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Espiritismo (termo): diferenças entre revisões

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== Ver também ==
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* [[Cronologia do espiritismo]]
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* [[Lista de religiões reencarnacionistas]]
* [[Espiritualismo universalista]]
* [[Espiritualismo universalista]]
* [[Vida após a morte]]
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Revisão das 10h58min de 7 de fevereiro de 2020

Primeira aparição do termo "Espiritismo" na literatura francesa. O Livro dos Espíritos, p. 1, abril de 1857.

O termo "Espiritismo" (em francês: Spiritisme) surgiu como um neologismo criado pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (conhecido por Allan Kardec) para nomear especificamente o corpo de ideias por ele sistematizadas em "O Livro dos Espíritos" (1857).[1][2][3][4] Em virtude da existência de vários pontos em comum, os termos "espiritismo" e "espiritualismo" têm sido muitas vezes usados inapropriadamente como sinônimos.

O termo "kardecista" e "'Kardecismo'", são equivocados, porque o sufixo "'ismo'" significa posse, criação. Como a Doutrina foi organizada ( codificada ) por Allan Kardec, ele não é o criador ou fundador do Espiritismo ( espírito+ismo ) e sim o codificador. O Espiritismo é Universal, assim como são os espíritos, logo esses termos são equivocados quando se referem a Doutrina Espírita. Quem segue a Doutrina Espírita, é denominado "'Espírita '" e sua prática é denominado "'Espiritismo'".[5] Assim, ao seguirem os ensinamentos codificados por Allan Kardec nas obras Fundamentais denominam-se simplesmente "espíritas", sem o complemento "kardecista" ou "Kardecismo".

As expressões nasceram da necessidade de alguns em distinguir o "espiritismo" (como originalmente definido por Kardec) dos cultos afro-brasileiros, como a Umbanda. Estes últimos, discriminados e perseguidos em vários momentos da história recente do Brasil, passaram a se auto-intitular espíritas (em determinado momento com o apoio da Federação Espírita Brasileira),[6] num anseio por legitimar e consolidar este movimento religioso, devido à proximidade existente entre certos conceitos e práticas destas doutrinas. Seguidores mais ortodoxos de Kardec, entretanto, não gostaram de ver a sua prática associada aos cultos afro-brasileiros, surgindo assim o termo "espírita kardecista" para distingui-los dos que passaram a ser denominados como "espíritas umbandistas", o que é completamente equivocado porque espírita é quem segue a codificação espírita, orquestra não ocorre com a Umbandanda que possui sua doutrina própria.

Acepções do termo no senso comum

Espiritismo

Allan Kardec.
Ver artigo principal: Espiritismo

O termo é mais comumente empregado ao Espiritismo (também chamado de Doutrina Espírita ou, popularmente, de Kardecismo), um conjunto de princípios e leis codificados por Allan Kardec em meados do século XIX.[7] Refere-se a uma doutrina que trata da "natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal e as consequências morais que dela dimanam"[8] e fundamenta-se nas manifestações e nos ensinamentos dos Espíritos.[9] A Codificação Espirita está sistematizada nas seguintes obras publicadas pelo pedagogo francês Hippolyte León Denizard Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec: O Livro dos Espíritos de 1857, O Livro dos Médiuns de 1861, O Evangelho Segundo o Espiritismo de 1864, O Céu e o Inferno de 1865 e A Gênese de 1868.[10] O Espiritismo também é compreendido como uma doutrina de cunho científico-filosófico-religioso voltada para o aperfeiçoamento moral do homem, que acredita na possibilidade de comunicação com os espíritos através de médiuns.[11] Trata-se, portanto, de um ramo do espiritualismo com características e identidade próprias. Por consequência, todos os adeptos do espiritismo são espiritualistas. Mas nem todos os espiritualistas são espíritas.

Espiritualismo

Ver artigo principal: Espiritualismo

Várias doutrinas filosóficas e/ou religiosas que têm como fundamento básico a afirmação da existência do espírito (ou alma) como elemento primordial da realidade,[12] bem como sua autonomia, independência e primazia sobre a matéria,[13] referindo-se às doutrinas que são contrárias ao materialismo e que datam de milhares de anos.

Moderno Espiritualismo

Ver artigo principal: Moderno Espiritualismo

Nos Estados Unidos e no Reino Unido, assim como no resto do mundo anglófono, o termo espiritismo tem sido comumente denominado sinônimo de Moderno Espiritualismo.

Durante o século XIX, antes do advento da Doutrina Espírita, uma diversidade de manifestações de entidades incorpóreas espalharam-se por todo o mundo. Segundo os modernos espiritualistas, tais fenômenos psíquicos são tão antigos quanto o próprio homem.[14] Contudo a publicidade mediúnica que crescia desesperadamente naquele século, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, provocava a atenção de inúmeros investigadores da época, este movimento ficou conhecido como Moderno Espiritualismo. O Espiritismo está inteiramente ligado a este movimento, pois foi ele que atraiu a atenção de diversos pesquisadores, dos quais destacou-se o pedagogo francês Hippolyte León Denizard Rivail, sua tentativa foi a de sistematizar as práticas moderno-espiritualistas em um sistema filosófico consistente, visto que, o movimento estava desorganizado.[15] Contudo alguns pontos em relação ao significado é necessário destacar. O Espiritismo surgiu em 1857, com a publicação de O Livro dos Espíritos, trata-se de uma doutrina sistematizada e estruturada. O Moderno Espiritualismo não apresenta uma data especifica para o seu surgimento, por tratar-se de um movimento, diversos nomes são tidos como os seus idealizadores.[16][17][18][19] Nos Estados Unidos, desde os primórdios de seu aparecimento, o Espiritismo tem sido mais comumente denominado sinônimo de Moderno Espiritualismo.[20]

Moderno Espiritualismo Anglo-Saxão

No mundo anglófono, é bastante conhecida também uma divergência entre o que se convencionou chamar de "Espiritismo Latino" e "Espiritismo Anglo-Saxão" (este último, particularmente, era integrado pelos ingleses e estadunidenses).

Essa divisão do termo Espiritismo surgiu como consequência do número de pessoas que passaram a utilizar a denominação de "espíritas", pois havia em ambos os grupos divergências em relação à reencarnação.

Allan Kardec trata da questão, na Revista Espírita de 1864, no capítulo "A Escola Espírita Americana"[21]:

Arthur Conan Doyle, que abordou a questão em seu livro "A História do Espiritualismo – De Swedenborg ao início do século XX"[22], publicado em Londres em 1926, foi Presidente de Honra da Federação Espiritualista Internacional, Presidente da Aliança Espírita de Londres e Presidente do Colégio Britânico de Ciências Psíquicas, nos séculos XIX e XX, era britânico e reencarnacionista:

Outro exemplo é ilustrado pelo V Congresso Internacional de Barcelona, 1934, onde ficou estabelecido que:

Entretanto, na França, o "Espiritismo Anglo-Saxão" é comumente chamado de —Moderno Espiritualismo Anglo-Saxão— (em francês: Spiritualisme Moderne Anglo-Saxon). Essa substituição encontra respaldo na realidade, visto que, o Espiritismo foi um termo cunhado por Allan Kardec e baseado em cinco obras básicas, nas quais a ideia reencarnacionista está presente.[24][25][26] Enquanto que, o Moderno Espiritualismo especifica o conjunto de manifestações mediúnicas que se difundiram no século XIX, mas em alguns casos, com identidade própria. Esta foi a causa para o surgimento da designação Moderno Espiritualismo Anglo-Saxão.[27] A palavra composta "Anglo-Saxão" foi adicionada para especificar certas crenças adotadas pelos modernos espiritualistas dos países de língua inglesa.[28]

Religiões afro-brasileiras

No Brasil, o termo "Espiritismo" é historicamente utilizado como designação por algumas casas e associações das religiões afro-brasileiras, e seus membros e frequentadores definem-se como "espíritas", nomeadamente a Umbanda, como por exemplo a atual Congregação Espírita Umbandista do Brasil, com sede no estado do Rio de Janeiro.[29] Os umbandistas, discriminados e perseguidos em vários momentos da história recente do Brasil, passaram a se auto-intitular espíritas (em determinado momento com o apoio da Federação Espírita Brasileira[6]), num anseio por legitimar e consolidar este movimento religioso, devido à proximidade existente entre certos conceitos e práticas destas doutrinas. Seguidores mais ortodoxos de Kardec, entretanto, não gostaram de ver a sua prática associada aos cultos afro-brasileiros, surgindo assim o termo "espírita kardecista" para distingui-los dos que passaram a ser denominados como "espíritas umbandistas".

No Brasil Império a Constituição de 1824 estabelecia expressamente que a religião oficial do Estado era o Catolicismo.[nota 2] No último quartel do século XIX, com a difusão das ideias e práticas espíritas no país, registraram-se choques não apenas na imprensa, mas também a nível jurídico-policial, nomeadamente em 1881, quando uma comissão de personalidades ligadas à Federação Espírita Brasileira reuniu-se com o Chefe de Polícia da Corte e, subsequentemente, com o próprio Imperador D. Pedro II, e após a Proclamação da República Brasileira, agora em função do Código Penal de 1890, quando Bezerra de Menezes oficiou ao então presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca, em defesa dos direitos e da liberdade dos espíritas.[nota 3] Outros momentos de tensão registrar-se-iam durante o Estado Novo nomeadamente em 1937 e em 1941, o que levou a que a prática dos cultos afro-brasileiros conhecesse uma espécie de sincretismo sob a designação "espiritismo", como em época colonial o fizera com o Catolicismo.[nota 4]

Com relação à Umbanda, surgida em 1908 no estado do Rio de Janeiro, a postura da Federação Espírita Brasileira ao longo da história foi ambígua:

Como exemplo, a decisão do Conselho Federativo da Federação Espírita Brasileira, em outubro de 1926, conclui:

Essa postura mudou na década de 1940, nomeadamente a partir do reconhecimento da Umbanda como religião pelo Congresso Nacional em 1945:

Nesse período, a aceitação social da crença é cada vez mais ampla, o que é demonstrado quando da promulgação das alterações ao Código Penal brasileiro, em 1949, quando o termo "espiritismo" foi excluído, permanecendo apenas, como delito grave, a prática do "curandeirismo" e do "charlatanismo".[30]

A FEB chegou a publicar, em 1953, em seu órgão oficial, que os umbandistas poderiam ser considerados "espíritas", com o seguinte argumento: "Baseados em Kardec, é-nos lícito dizer: todo aquele que crê nas manifestações dos espíritos é espírita; ora, o umbandista nelas crê, logo, o umbandista é espírita."[31] Esse raciocínio causou polêmica à época. Anos mais tarde, em 1958, o Segundo Congresso Brasileiro de Jornalismo e Escritores Espíritas opôs-se considerar os umbandistas como espíritas. Duas décadas mais tarde, em fevereiro de 1978 o mesmo Reformador publicou que a designação de "espíritas" pelos umbandistas é "imprópria, abusiva e ilegítima".

Na prática, sinteticamente, as semelhanças entre a prática Umbanda e a Doutrina Espírita são: a comunicação entre os vivos e os mortos, admitindo ambas, por conseguinte, a sobrevivência à morte do chamado "espírito"; a evolução do espírito através de vidas sucessivas (reencarnação); o resgate, podendo ser pela dor e sofrimento, das faltas cometidas em anteriores existências; a prática da caridade.[32]

Adeptos do Candomblé.

Por outro lado, as principais diferenças são a admissão pela Umbanda: de cerimônias litúrgicas como o batismo e o matrimônio; a presença de imagens em seus cultos; o emprego de plantas em seus cultos; a música dos pontos cantados para as entidades.[33] Em suma, qualquer ritual ou culto exterior difere do espiritismo, que não os tem. Os cultos afro-brasileiros são, portanto, correntes diversas do espiritualismo.[34]

De todas as religiões afro-brasileiras, a mais próxima da Doutrina Espírita é um segmento (linha) da Umbanda denominado de "Umbanda branca", que guarda pouca ligação com o Candomblé, o Xambá, o Xangô do Recife, o Tambor de Mina ou o Batuque.

No tocante especificamente ao Candomblé, crê-se na sobrevivência da alma após a morte física (os Eguns) e na existência de espíritos ancestrais que, caso divinizados (os Orixás, cultuados coletivamente), não se materializam; caso não divinizados (os Egungun), materializam em vestes próprias para estarem em contacto com os seus descendentes (os vivos), cantando, falando, dando conselhos e auxiliando espiritualmente a sua comunidade. Observe-se que o conceito de "materialização"[35] no Candomblé, é diferente do de "incorporação" na Umbanda ou na Doutrina Espírita. Em princípio os Orixás só se apresentam nas festas e obrigações para dançar e serem homenageados. Não dão consulta ao público assistente, mas podem eventualmente falar com membros da família ou da casa para deixar algum recado para o filho. O normal é os Orixás se expressarem através do jogo de Ifá (oráculo).

No Candomblé, a função dos rituais durante as cerimônias de iniciação é a de afastar todo e qualquer espírito ou influência, recorrendo-se ao Ifá para monitorar a sua presença. A cerimônia só ocorre quando este confirma a ausência de Eguns no ambiente de recolhimento. Os espíritos são cultuados, nas casas de Candomblé, em uma casa em separado, sendo homenageados diariamente uma vez que, como Exú, são considerados protetores da comunidade.

Ver também

Notas

  1. A citação no tumulo de Allan Kardec, situado no Cemitério do Père Lachaise, consta também do livro publicado pelo mesmo -O que é o Espiritismo- “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei" - Allan Kardec
  2. Conforme o seu Art. 5, que estipulava: "A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Império. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do Templo." In: Constituição Política do Império do Brasil Consultada em 13 de Julho de 2008.
  3. Este Código foi promulgado pelo Decreto nº 22.213, de 14 de Dezembro de 1890, mas só entrou em vigor seis meses após a sua publicação. Os seus artigos nrs. 157 e 158 proibiam expressamente "praticar o Espiritismo" e "inculcar curas de moléstias curáveis ou incuráveis", o que afetava diretamente as atividades das sociedades espíritas, cuja prática de receituário mediúnico homeopático era muito difundida à época.
  4. "(...) hoje ainda se observa a tendência de as tendas de umbanda levarem em seu nome o termo 'espírita', denotando a aceitação social maior que gozavam os adeptos de Allan Kardec." (PINHEIRO, 2004:276).

Referências

  1. «Centre National de Ressources Textuelles et Lexicales - Etymologie du Spiritisme». Ministério Francês de Ensino Superior e Pesquisa. Consultado em 28 de setembro de 2012 
  2. «Spiritism/Kardecism». Universidade de Cumbria. Consultado em 29 de junho de 2012. Arquivado do original em 25 de novembro de 2010 
  3. Enciclopédia Eletrônica Barsa - versão 1.11 - CD - Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
  4. Moreira-Almeida, Alexander (2008).Allan Kardec and the development of a research program in psychic experiences. Proceedings of the Parapsychological Association & Society for Psychical Research Convention. Winchester, UK. p. 138.
  5. «Esclarecimentos sobre o que é o Espiritismo». ipepe.com.br. Consultado em 13 de abril de 2010. Arquivado do original em 14 de maio de 2010 
  6. a b Ver: Triste episódio ocorrido em 1953 Consultado em 14 de Junho de 2008.
  7. Enciclopédia Microsof Encarta, 1993-2001. Microsoft Corporation. Versão 11.0.0.0816
  8. KARDEC, A. O que é o Espiritismo. Rio de Janeiro-Brasil: FEB, 1859. ISBN 978-85-7328-113-2. Definição do próprio autor (Allan Kardec).
  9. «Dicionário Larousse - Verbete "Spiritisme. Consultado em 28 de setembro de 2012 
  10. -O Livro dos Espíritos- Publicado em 1857. -O Livro dos Médiuns- Publicado em 1861. -O Evangelho Segundo o Espiritismo Arquivado em 17 de abril de 2012, no Wayback Machine.- Publicado em 1864. -O Céu e o Inferno- Publicado em 1865. -A Gênese Arquivado em 22 de maio de 2012, no Wayback Machine.- Publicado em 1868
  11. Dicionário Eletrônico Houaiss de Língua Portuguesa 3.0. [S.l.]: Objetiva Ltda. 2009 .
  12. Merriam-Webster; Encyclopædia Britannica Company. «SPIRITUALISM, definition» (web) (em inglês). Consultado em 15 de dezembro de 2012. 1. the view that spirit is a prime element of reality; 2.(a) belief that spirits of the dead communicate with the living usually through a medium, 2.(b) a movement comprising religious organizations emphasizing spiritualism 
  13. Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa - CD - versão 1.0.5
  14. «Jarrow SNU Spiritualist Church: The History of Modern Spiritualism». Consultado em 15 de setembro de 2013. Arquivado do original em 29 de novembro de 2014 
  15. Federação Espírita Brasileira (FEB): História do Espiritismo
  16. «The Spiritualists' National Union». Consultado em 15 de setembro de 2013. Arquivado do original em 10 de outubro de 2013 
  17. «The Spiritualists' National Union: The Pioneers of Modern Spiritualism - The Fox Sisters». Consultado em 15 de setembro de 2013. Arquivado do original em 7 de dezembro de 2013 
  18. «The Spiritualists' National Union: The Pioneers of Modern Spiritualism - Emma Hardinge Britten». Consultado em 15 de setembro de 2013. Arquivado do original em 7 de dezembro de 2013 
  19. «The Spiritualists' National Union: The Pioneers of Modern Spiritualism - Andrew Jackson Davis». Consultado em 15 de setembro de 2013. Arquivado do original em 17 de agosto de 2012 
  20. IFRES - Institut Français De Recherche Et D'Experimentation Spirite: Le Spiritisme
  21. Revista Espírita de 1864
  22. A História do Espiritualismo - De Swedenborg ao início do século XX
  23. Arthur Conan Doyle - texto extraído do site da FEB
  24. A Reencarnação está presente em O Livro dos Espíritos, primeiro livro da Codificação Espirita; Capitulo 4 - Pluralidade das existências - Da parte segunda - Mundo espírita ou dos espíritos
  25. A Reencarnação está presente em O Evangelho Segundo o Espiritismo, terceiro livro da Codificação Espirita; Capitulo 4 - Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo
  26. No túmulo de Allan Kardec, em Paris, contem a inscrição que resume o pensamento espírita a respeito do assunto: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei (a citação consta também do livro -O que é o Espiritismo Arquivado em 27 de setembro de 2013, no Wayback Machine.- Publicado por Allan Kardec, em 1859)
  27. A propósito dos motivos da não adoção do princípio da reencarnação por vários espiritualistas estadunidenses, Allan Kardec escreveu um artigo na edição de maio de 1884 da sua Revista Espírita, intitulado "A Escola Espírita Americana"
  28. A Reencarnação faz parte dos preceitos básicos do Espiritismo, tanto que vários conceitos da doutrina espirita ficariam contraditórios. Veja -Obras de Allan Kardec- -Reencarnação- -Necessidade da Reencarnação- Estas referências tratam da visão espírita a respeito da reencarnação. (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010, questão 132, p.147)
  29. GIUMBELLI, Emerson. "Kardec nos Trópicos". in Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 3, nº 33, junho de 2008, p. 14-19. - "Mesmo congregando elementos católicos, africanos e do ocultismo, a umbanda se constituiu como uma modalidade de espiritismo. É o que indicam os primeiros livros que identificavam a nova religião. Seus mentores criam em 1939 a Federação Espírita de Umbanda, e em 1941 realizam o I Congresso Brasileiro de Espiritismo de Umbanda."
  30. GIUMBELLI, Emerson. "Kardec nos Trópicos". in Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 3, nº 33, junho de 2008, p. 14-19.
  31. Reformador, julho de 1953, p. 149.
  32. CARNEIRO, 1996:21.
  33. Op. cit., p. 21-22.
  34. «Espiritismo e Espiritualismo». Consultado em 18 de setembro de 2013. Arquivado do original em 15 de setembro de 2013 
  35. Materialização de Egungun Arquivado em 7 de setembro de 2011, no Wayback Machine. in Yorubana.com.br, Consultado em 2 nov 2011.