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Revisão das 16h04min de 23 de março de 2023
Theodosina Rosário Ribeiro | |
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Deputada estadual de São Paulo | |
Período | 1971 a 1975 |
Deputada estadual de São Paulo | |
Período | 1975 a 1979 |
Deputada estadual de São Paulo | |
Período | 1979 a 1983 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Theodosina Rosário Ribeiro |
Nascimento | 29 de maio de 1930 Barretos, SP, Brasil |
Morte | 22 de abril de 2020 (89 anos) São Paulo, SP, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Progenitores | Mãe: Rosa Rosário Pai: José Ignácio do Rosário |
Alma mater | Universidade do Vale do Paraíba |
Partido | MDB |
Profissão | Advogada, professores e diretora de escola |
Theodosina Rosário Ribeiro (Barretos, 29 de maio de 1930 – São Paulo, 22 de abril de 2020) foi uma professora, advogada, diretora de escola, vereadora e deputada estadual brasileira.
Theodosina foi a primeira vereadora negra da Câmara Municipal de São Paulo e a primeira mulher negra a ocupar uma vaga de deputada estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Eleita pela primeira vez em 1974, destacou-se, ao longo de três mandatos, pela luta por direitos das pessoas negras. Seu primeiro cargo público foi como vereadora, em 1970, onde obteve a segunda maior votação para vereadora da Câmara Municipal de São Paulo.[1]
Biografia
Theodosina nasceu na cidade de Barretos, em 1930. Era filha do capitão da Força Pública, José Ignácio do Rosário, e da dona de casa, Rosa Rosário. A família se mudaria para Araraquara e Pirassununga, até se estabelecer na capital paulista. A influência para a política veio desde cedo. Seu pai era militar e bastante politizado, admirado de Getúlio Vargas (1882-1954) e do ex-governador de São Paulo, Ademar de Barros (1901-1969). Ele também apoiava a educação das filhas, tanto que a irmã de Theodosina, Maria de Lourdes, foi a primeira professora negra de Pirassununga.[1]
Morando na capital paulista, Theodosina estudou Letras na Universidade de Mogi das Cruzes e se tornou professora na capital, onde também se tornou diretora de escola. Lecionava todas as matérias no primário e depois passou a ensinar história no ensino médio. Depois de aprovada em concurso público, tornou-se diretora de escola, um cargo que Theodosina considerava político pela forma como os diretores lutavam pelos professores e pela educação.[1]
Carreira política
Formada também em direito pela FMU e com o apoio do empresário Adalberto Camargo, o primeiro deputado federal negro por São Paulo, Theodosina decidiu entrar na carreira política. Em 1968, com grande apoio do marido, ela se candidatou a vereadora pela capital, com 26.846 votos, a segunda mais votada do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição à ditadura militar.[2]
Em 1970, foi eleita para o Poder Legislativo estadual de São Paulo, também pelo MDB, tendo assumido o cargo de deputada estadual na Assembleia Legislativa (ALESP), onde ficou até 1983.[1][2]
Devido à repressão pelos militares os parlamentares tinham pouco poder e assim Theodosina lamentava-se por não poder fazer mais pela população. Porém, ela participou de diversas comissões, onde se preocupava com pautas sociais, principalmente sobre e para as mulheres negras.[1]
Democrata e engajada com as pautas sociais, Theodosina se candidatou novamente para deputada estadual em 1975 e 1979, mas não conseguiu se reeleger para um quarto mandato. Ainda que estivesse fora da ALESP, Theodosina não abandonou a vida pública. Ela fez parte da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, da qual se tornou membro consultora emérita.[1]
Em seus últimos anos, já viúva, dedicava-se a um livro de memórias, enquanto aguardava o nascimento de seu primeiro bisneto.[1]
Morte
Theodosina morreu em 22 de abril de 2020, em São Paulo, aos 89 anos.[3][4][5][6]
Legado
A Câmara Municipal de São Paulo, em 2004, homenageou Theodosina concedendo-lhe o Título de Cidadã Paulistana.[4]
Em 2014, a ALESP criou a medalha Theodosina Rosário Ribeiro, conferida a “mulheres ou entidades de mulheres que se destacarem na sociedade em razão de sua contribuição ao enfrentamento da discriminação racial e na defesa dos direitos das mulheres no Estado”, conforme a Resolução da Alesp.[4]
Referências
- ↑ a b c d e f g Rodrigo Garcia (ed.). «Conheça a trajetória de vida e política de Theodosina Rosário Ribeiro» (PDF). Assembleia Legislativa de São Paulo. Consultado em 3 de agosto de 2021
- ↑ a b «Theodosina Rosário Ribeiro». Observatório Negro. Consultado em 3 de agosto de 2021
- ↑ «Morre aos 89 anos Theodosina Ribeiro, primeira negra eleita vereadora na Câmara de SP». G1. Consultado em 3 de agosto de 2021
- ↑ a b c «Morre ex-deputada Theodosina Ribeiro». MAssembleia Legislativa de São Paulo. Consultado em 3 de agosto de 2021
- ↑ «Morre Theodosina Rosário Ribeiro, primeira mulher negra vereadora de SP». Revista Marie Claire. Consultado em 3 de agosto de 2021
- ↑ «Morre Theodosina Ribeiro, a primeira vereadora negra eleita em São Paulo». UOL. Consultado em 3 de agosto de 2021
- Nascidos em 1930
- Mortos em 2020
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