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Carla Zambelli: diferenças entre revisões

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'''Carla Zambelli Salgado de Oliveira''' ([[Ribeirão Preto]], [[3 de julho]] de [[1980]])<ref>{{Citar web |url=https://www.camara.leg.br/deputados/204507 |titulo=Deputada Federal Carla Zambelli |acessodata=2022-03-07 |website=Portal da Câmara dos Deputados}}</ref> é uma política brasileira. Foi uma das fundadoras do movimento [[Movimento Nas Ruas|Nas Ruas]]<ref>{{citar web|url=http://brasilnasruas.com.br|titulo=Nas Ruas|data=2017|acessodata=25/03/2018|publicado=Nas Ruas|ultimo=Nas Ruas|primeiro=Associação Brasil}}</ref>, tendo obtido notoriedade por integrar o grupo feminista [[FEMEN|Femen]] no início dos anos 2010 e depois ter se atrelado ao movimento ultraconservador e de [[extrema-direita]] no Brasil.<ref>{{Citar web|ultimo=terra|url=https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/ato-do-femen-na-avenida-paulista-e-recebido-com-indiferenca,1320dc840f0da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html|titulo=Ato do Femen na avenida Paulista é recebido com indiferença|acessodata=2022-11-07|website=Terra|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2022/10/30/imprensa-internacional-destaca-que-episodio-de-zambelli-nao-e-isolado-na-direita.htm|titulo=Imprensa internacional destaca que episódio de Zambelli não é isolado na direita|acessodata=2022-11-07|website=noticias.uol.com.br|lingua=pt-br}}</ref> Nas eleições de 2018, elegeu-se [[deputada federal]] por [[São Paulo (estado)|São Paulo]], pelo [[Partido Social Liberal]] (PSL).<ref name="camara"/> Filiada ao [[Partido Liberal (2006)|Partido Liberal]] (PL) em 2022, foi eleita novamente deputada federal pelo referido estado.<ref>{{Citar web|url=https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-acompanha-filiacao-de-deputados-aliados-ao-pl/|titulo=Bolsonaro acompanha filiação de deputados aliados ao PL|data=2022-03-12|acessodata=2022-03-12|website=Poder360}}</ref>
'''Carla Zambelli Salgado de Oliveira''' ([[Ribeirão Preto]], [[3 de julho]] de [[1980]])<ref>{{Citar web |url=https://www.camara.leg.br/deputados/204507 |titulo=Deputada Federal Carla Zambelli |acessodata=2022-03-07 |website=Portal da Câmara dos Deputados}}</ref> é uma gerente de projetos, ativista e política brasileira. Fundadora do movimento Nas Ruas, ganhou notoriedade pelo ativismo implacável contra a corrupção e pela atuação no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Nas eleições de 2018, elegeu-se [[deputada federal]] por [[São Paulo (estado)|São Paulo]], pelo [[Partido Social Liberal]] (PSL).<ref name="camara">{{citar web|url=http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/564255-CARLA-ZAMBELLI-DEFENDE-COMBATE-A-CORRUPCAO-E-CRITICA-ATUACAO-DA-BANCADA-FEMININA.html|título=Carla Zambelli defende combate à corrupção e critica atuação da bancada feminina|data=15 de outubro de 2018|acessodata=17 de outubro de 2018|publicado=Câmara dos Deputados}}</ref> Filiada ao [[Partido Liberal (2006)|Partido Liberal]] (PL) em 2022, foi eleita novamente deputada federal pelo referido estado.<ref>{{Citar web|url=https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-acompanha-filiacao-de-deputados-aliados-ao-pl/|titulo=Bolsonaro acompanha filiação de deputados aliados ao PL|data=2022-03-12|acessodata=2022-03-12|website=Poder360}}</ref> A parlamentar é irmã do deputado estadual, recém-eleito por São Paulo, Bruno Zambelli (PL/SP)


== Biografia ==
== Biografia ==
Carla Zambelli iniciou sua atuação na política em 2011, quando criou o movimento NasRuas que, ao longo dos anos, realizou diversos protestos a favor de pautas explicitamente contrárias à corrupção e à impunidade. Zambelli foi também uma das protagonistas do ativismo na luta pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff, acusada de crime de responsabilidade.  
Carla alega não ter, atualmente, nenhuma ligação alguma com o grupo [[FEMEN|Femen]]<ref>{{Citar web|titulo=Carla Zambelli: "Eu nunca fui do Femen". Assista a entrevista completa do PSL Mulher|url=https://politicaedireito.org/br/2018/07/16/carla-zambelli-eu-nunca-fui-do-femen-assista-a-entrevista-completa-do-psl-mulher/|acessodata=2019-04-26}}</ref>, embora tenha participado de protestos do grupo<ref>{{Citar web|titulo=Deputada Carla Zambelli processa Sara Winter, assistente de Damares, por ser acusada de aborto|url=https://www.diariodocentrodomundo.com.br/deputada-carla-zambelli-processa-sara-winter-assistente-de-damares-por-ser-acusada-de-aborto/|obra=Diário do Centro do Mundo|data=2019-09-28|acessodata=2020-02-17|primeiro=Vinicius|ultimo=Segalla}}</ref> e sido identificada como fundadora e porta-voz do coletivo em reportagem da época<ref>{{Citar web|titulo=Ato do Femen na avenida Paulista é recebido com indiferença|url=https://web.archive.org/web/20191205175732/https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/ato-do-femen-na-avenida-paulista-e-recebido-com-indiferenca,1320dc840f0da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html|obra=[[Portal Terra]]|data=2019-12-05|acessodata=2020-02-17|publicado=Terra|ultimo=|primeiro=}}</ref>, ou mesmo ser feminista, inclusive explicando que a confusão se deve ao fato [[Sara Winter|Sara Giromini]], com quem ali ela protestava ser do grupo e não ter esclarecido os pontos que o movimento radical defendia, causando um rompimento das partes, que só viria a ser restabelecida quando Sara passasse a defender pautas mais conservadoras e da direita.
Começou a trabalhar como gerente de projetos na empresa KPMG Consultoria em 2015, ano em que o movimento Nas Ruas ganhou notoriedade por causa dos protestos contra a presidente Dilma Rousseff, tornando-se conhecida do grande público a partir das redes sociais e passando a transitar mais pela Câmara dos Deputados.<ref>{{Citar web |ultimo=Brasil |primeiro=CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do |url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/carla-zambelli-salgado |titulo=Carla Zambelli Salgado |acessodata=2021-09-03 |website=CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil |lingua=pt-br}}</ref>


Em outubro de 2015, Carla descobriu um tumor no cérebro e precisou se afastar da empresa onde trabalhava, a KPMG. Em dezembro, submeteu-se a uma arriscada cirurgia e foi preparada para o tudo ou nada. Para isso, gravou depoimentos para a criação de um documentário a respeito de tudo o que já havia vivido no ativismo político nos últimos anos, como relata em seu livro “Não foi Golpe”, lançado em agosto de 2018 e que também relata os bastidores da luta pelo impeachment.
Ao longo de sua militância, se envolveu em alguns momentos conturbados.


Mesmo sabendo do que estava por vir, Carla Zambelli seguiu trabalhando. Dias antes de sua cirurgia, coordenou o “Algemados pelo Impeachment” no Salão Verde da Câmara dos Deputados, ato que durou nove dias e ficou conhecido em todo o Brasil. O objetivo era chamar a atenção da imprensa e do presidente da Câmara, o então deputado Eduardo Cunha, sobre a necessidade de abrir o processo contra Dilma.
Em julho de 2016, o ministro do Supremo [[Ricardo Lewandowski]] se irritou com um boneco inflável gigante que fazia referência a ele, durante protesto organizado pelo grupo [[Movimento Nas Ruas|Nas Ruas]]. O [[Supremo Tribunal Federal]] enviou ofício ao diretor-geral da Polícia Federal, [[Leandro Daiello Coimbra|Leandro Daiello]], pedindo que providências fossem tomadas contra os responsáveis pelo ato, citando Carla como suposta líder da manifestação.<ref>{{Citar periódico|data=2016-07-06|titulo=STF quer que PF investigue manifestantes que levaram boneco de Lewandowski a manifestação|url=https://oglobo.globo.com/brasil/stf-quer-que-pf-investigue-manifestantes-que-levaram-boneco-de-lewandowski-manifestacao-19658371|jornal=O Globo}}</ref>


Passada a operação e vencido a morte, a hoje deputada continuou lutando pelo país. Depois de dar 'start' em vários protestos ao redor da nação em 2011; brigar contra a construção do “Memorial da Democracia”, que abrigaria acervos do ex-presidente Lula por meio de dinheiro público; enfatizar apoio ao povo venezuelano contra o ditador Nicolás Maduro; defender o julgamento do Mensalão; participar das grandes manifestações de 2013, e outros atos, Carla começou a dar coro ao pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ainda em 2014, após a reeleição da petista, devido aos vários escândalos de corrupção que já se tornavam públicos por meio da operação Lava-Jato, coordenada pelo então juiz Sérgio Moro.
Em junho de 2017, Carla se envolveu em um conflito com [[Paulo Pimenta]] (PT-RS) ao acusá-lo de roubo. O vídeo em que o petista lhe dá voz de prisão foi publicado nas redes pela própria ativista, que chegou a ser encaminhada para a delegacia do Congresso.<ref>{{Citar periódico|titulo=Deputado do PT dá voz de prisão a militante do movimento "Nas Ruas"|url=http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/deputado-do-pt-da-voz-de-prisao-a-militante-do-movimento-%E2%80%9Cnas-ruas%E2%80%9D/|jornal=Congresso em Foco}}</ref><ref>{{Citar periódico|data=2017-11-30|titulo=Petista manda deter ativista na CPI da JBS - O Antagonista|url=https://www.oantagonista.com/brasil/petista-manda-deter-ativista-na-cpi-da-jbs/|jornal=O Antagonista}}</ref> O deputado petista, contudo, não formalizou nenhuma queixa contra ela.<ref>{{Citar periódico|data=2017-12-05|titulo=Deputado deu voz de prisão, mas não formalizou queixa contra líder do Nas Ruas - A Protagonista|url=http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/a-protagonista/2017/12/05/deputado-deu-voz-de-prisao-mas-nao-formalizou-queixa-contra-lider-nas-ruas/|jornal=A Protagonista}}</ref>


Em julho de 2016, o ministro do Supremo [[Ricardo Lewandowski]] se irritou com um boneco inflável gigante que fazia referência a ele, durante protesto organizado pelo grupo [[Movimento Nas Ruas|Nas Ruas]]. O [[Supremo Tribunal Federal]] enviou ofício ao diretor-geral da Polícia Federal, [[Leandro Daiello Coimbra|Leandro Daiello]], pedindo que providências fossem tomadas contra os responsáveis pelo ato, citando Carla como suposta líder da manifestação.<ref>{{Citar periódico |url=https://oglobo.globo.com/brasil/stf-quer-que-pf-investigue-manifestantes-que-levaram-boneco-de-lewandowski-manifestacao-19658371 |titulo=STF quer que PF investigue manifestantes que levaram boneco de Lewandowski a manifestação |data=2016-07-06 |jornal=O Globo}}</ref>
Zambelli tem um perfil alinhado à direita, sendo [[liberalismo econômico|liberal]] na economia e [[Conservadorismo no Brasil|conservadora]] nos costumes.<ref>https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,partidos-conservadores-avancam-na-camara,70002539799</ref> Em 2017 se declarou [[Monarquia|monarquista]], após conversas com membros da [[Família imperial brasileira|família imperial]].<ref>{{Citar periódico|ultimo=Viegas|primeiro=Nonato|data=16/11/2017|titulo=Líder de movimento que pediu impeachment de Dilma agora é monarquista|url=https://epoca.globo.com/politica/expresso/noticia/2017/11/lider-de-movimento-que-pediu-impeachment-de-dilma-agora-e-monarquista.html|jornal=ÉPOCA|acessodata=15/11/2018}}</ref> É contra a política de [[Cotas universitárias|cotas]], exceto para pessoas com deficiência.<ref name="camara">{{citar web|url=http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/564255-CARLA-ZAMBELLI-DEFENDE-COMBATE-A-CORRUPCAO-E-CRITICA-ATUACAO-DA-BANCADA-FEMININA.html|publicado=Câmara dos Deputados|título=Carla Zambelli defende combate à corrupção e critica atuação da bancada feminina|data=15 de outubro de 2018|acessodata=17 de outubro de 2018}}</ref>


Em junho de 2017, Carla se envolveu em um conflito com [[Paulo Pimenta]] (PT-RS) ao acusá-lo de roubo. O vídeo em que o petista lhe dá voz de prisão foi publicado nas redes pela própria ativista, que chegou a ser encaminhada para a delegacia do Congresso.<ref>{{Citar periódico |url=http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/deputado-do-pt-da-voz-de-prisao-a-militante-do-movimento-%E2%80%9Cnas-ruas%E2%80%9D/ |titulo=Deputado do PT dá voz de prisão a militante do movimento "Nas Ruas" |jornal=Congresso em Foco}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://www.oantagonista.com/brasil/petista-manda-deter-ativista-na-cpi-da-jbs/ |titulo=Petista manda deter ativista na CPI da JBS - O Antagonista |data=2017-11-30 |jornal=O Antagonista}}</ref> O deputado petista, contudo, não formalizou nenhuma queixa contra ela.<ref>{{Citar periódico |url=http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/a-protagonista/2017/12/05/deputado-deu-voz-de-prisao-mas-nao-formalizou-queixa-contra-lider-nas-ruas/ |titulo=Deputado deu voz de prisão, mas não formalizou queixa contra líder do Nas Ruas - A Protagonista |data=2017-12-05 |jornal=A Protagonista}}</ref>
=== Deputada federal ===

Zambelli tem um perfil alinhado à direita, sendo [[liberalismo econômico|liberal]] na economia e [[Conservadorismo no Brasil|conservadora]] nos costumes.<ref>https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,partidos-conservadores-avancam-na-camara,70002539799</ref> Em 2017 se declarou [[Monarquia|monarquista]], após conversas com membros da [[Família imperial brasileira|família imperial]].<ref>{{Citar periódico |url=https://epoca.globo.com/politica/expresso/noticia/2017/11/lider-de-movimento-que-pediu-impeachment-de-dilma-agora-e-monarquista.html |titulo=Líder de movimento que pediu impeachment de Dilma agora é monarquista |data=16/11/2017 |acessodata=15/11/2018 |jornal=ÉPOCA |ultimo=Viegas |primeiro=Nonato}}</ref> É contra a política de [[Cotas universitárias|cotas]], exceto para pessoas com deficiência.<ref name="camara" />

== Fake News envolvendo o movimento feminista 'Femen' ==
Apesar da insistência de perfis de esquerda (tanto nas redes sociais, quanto em veículos de comunicação) em fazer reiteradas disseminações de fake news sobre o tema, Carla jamais teve qualquer ligação com o grupo [[FEMEN|Femen]]<ref>{{Citar web|titulo=Carla Zambelli: "Eu nunca fui do Femen". Assista a entrevista completa do PSL Mulher|url=https://politicaedireito.org/br/2018/07/16/carla-zambelli-eu-nunca-fui-do-femen-assista-a-entrevista-completa-do-psl-mulher/|acessodata=2019-04-26}}</ref>. Suaaparição ao lado de lideranças desse movimento ocorreu em um evento específico, em que posa, ao lado de [[Sara Winter|Sara Giromini]] (ex-membro do grupo). Na data, o Femen realizava um ato na avenida Paulista e a deputada esclareceu, em um depoimento ao jornal O Globo: <blockquote>'''''“Nunca fui feminista, mas apoiei uma manifestação do movimento, da qual há uma foto em que ela está com a camiseta do movimento NasRuas e eu do Femen, como uma cortesia institucional. O movimento em 2012 defendia 2 pautas, contra o turismo sexual e a prostituição infantil".'''''</blockquote>

== Deputada federal ==
[[Ficheiro:08 10 2022 Romaria Fluvial do Círio de Nossa Senhora de Nazaré (52413422920).jpg|miniaturadaimagem|Zambelli ao lado do presidente [[Jair Bolsonaro]] em outubro de 2022.]]
[[Ficheiro:08 10 2022 Romaria Fluvial do Círio de Nossa Senhora de Nazaré (52413422920).jpg|miniaturadaimagem|Zambelli ao lado do presidente [[Jair Bolsonaro]] em outubro de 2022.]]
Nas eleições de 2018, foi eleita deputada federal pelo [[Partido Social Liberal|PSL]].<ref>{{Citar periódico|data=2018-03-05|titulo=Zambelli no PSL - O Antagonista|url=https://www.oantagonista.com/brasil/zambelli-no-psl/|jornal=O Antagonista}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2018/10/08/interna_politica,710990/deputados-e-senadores-campeoes-de-votos.shtml|publicado=Correio Braziliense|titulo=Conheça os deputados e senadores campeões de votos nas eleições de 2018|data=8 de outubro de 2018|acessodata=17 de outubro de 2018}}</ref> Afirmou que sua linha de atuação na Câmara dos Deputados continuaria sendo o combate à [[corrupção no Brasil|corrupção]]. De acordo com Zambelli, isso seria feito por meio de três pilares: "menos Estado, mais justiça e educação de verdade".<ref name="camara"/>
Nas eleições de 2018, foi eleita deputada federal pelo [[Partido Social Liberal|PSL]].<ref>{{Citar periódico|data=2018-03-05|titulo=Zambelli no PSL - O Antagonista|url=https://www.oantagonista.com/brasil/zambelli-no-psl/|jornal=O Antagonista}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2018/10/08/interna_politica,710990/deputados-e-senadores-campeoes-de-votos.shtml|publicado=Correio Braziliense|titulo=Conheça os deputados e senadores campeões de votos nas eleições de 2018|data=8 de outubro de 2018|acessodata=17 de outubro de 2018}}</ref> Afirmou que sua linha de atuação na Câmara dos Deputados continuaria sendo o combate à [[corrupção no Brasil|corrupção]]. De acordo com Zambelli, isso seria feito por meio de três pilares: "menos Estado, mais justiça e educação de verdade".<ref name="camara"/>
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Em 2 de outubro de 2022, foi reeleita deputada federal, sendo a segunda mais votada do estado de São Paulo e a terceira mais votada do país.<ref>{{Citar web|url=https://www.jota.info/eleicoes/quem-sao-20-deputados-federais-mais-votados-eleicoes-2022-veja-lista-03102022|publicado=Jota|titulo=Quem são os 20 candidatos a deputado federal mais votados nas eleições 2022|data=3 de outubro de 2022|acessodata=4 de outubro de 2022|autor=Juliana Matias}}</ref>
Em 2 de outubro de 2022, foi reeleita deputada federal, sendo a segunda mais votada do estado de São Paulo e a terceira mais votada do país.<ref>{{Citar web|url=https://www.jota.info/eleicoes/quem-sao-20-deputados-federais-mais-votados-eleicoes-2022-veja-lista-03102022|publicado=Jota|titulo=Quem são os 20 candidatos a deputado federal mais votados nas eleições 2022|data=3 de outubro de 2022|acessodata=4 de outubro de 2022|autor=Juliana Matias}}</ref>

== Medalhas e honrarias:   ==

* Medalha Patriótica Brasileira em 2016 e 2017 (Movimentos Brasil e Patriotas), e 2019 (Movimento Brasil, pelo Instituto Patriotas e pela Organização Nacional dos Movimentos);
* Prêmio do Palácio Anchieta, no Dia Internacional da Mulher de 2017, por sua contribuição como cidadã ao desenvolvimento da sociedade brasileira;
* Pedro de Toledo (concedida pela Sociedade Veteranos de 32 em maio de 2018);
* Título de Embaixadora da Paz (Universal Peace Federation em julho de 2018);
* Título de cidadã paulistana, pela Câmara Municipal de São Paulo, com o prêmio Mulheres em Ação (ocorreu em Sorocaba em 2018);
* Homenageada pela Associação Nacional Maçônica no Brasil (ANMB) pelo trabalho no combate à corrupção por meio de seu ativismo no movimento NasRuas (março de 2019);
* Medalhas de Honra do Exército (abril de 2019);
* Medalha de Honra ao Mérito do SINDEPOL (Sindicato dos Delegados de Polícia Federal) – abril de 2019;
* Nedakha 9 de Julho (concedida pela Sociedade de Veteranos de São Paulo em julho de 2019);
* Com a medalha do Pacificador (entregue pelo Exército brasileiro em agosto de 2019);
* Prêmio no Ranking dos Políticos em 2019 e 2020, devido à contribuição ao  desenvolvimento do país por meio do mandato parlamentar;
* Grau de Grande Oficial (concedido pelo Conselho da Ordem de Rio Branco em outubro de 2020);
* Diploma de Honra ao mérito da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família, em reconhecimento das diversas e valorosas ações em prol da defesa da família e do fortalecimento dos vínculos familiares (dezembro de 2020);
* Medalha da Ordem do Mérito Judiciário Militar grau Alta Distinção, por ter se destacado e sido credora de homenagem pela Justiça Militar. (setembro 2021).
* Medalha de “Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes” – grau de Chanceler, concedida pela Sociedade Brasileira de Artes Cultura e Ensino (setembro 2021).
* Medalha Mérito Tamandaré, através do Conselho da Ordem do Mérito Naval. (dezembro 2021).
* Troféu Bom Parlamentar, do Ranking dos Políticos (dezembro de 2021).
* Medalha Mérito Tamandaré – Conselho da Ordem do Mérito Naval (dezembro 2021).
* Medalha Dom Ives Gandra da Silva Martins (fevereiro 2022).



== Controvérsias ==
== Controvérsias ==

Revisão das 20h20min de 12 de junho de 2023

Carla Zambelli
Carla Zambelli
Deputada federal por São Paulo
Período 1º de fevereiro de 2019
até a atualidade
Legislatura 56ª (2019–2023)
57ª (2023–2027)
Dados pessoais
Nome completo Carla Zambelli Salgado de Oliveira
Nascimento 3 de julho de 1980 (44 anos)
Ribeirão Preto, SP
Nacionalidade brasileira
Prêmio(s) Medalha do Pacificador[1]
Partido PEN (2016-2017)
NOVO (2017-2018)
PSL (2018-2022)
UNIÃO (2022)
PL (2022-presente)
Ocupação política
Website https://www.carlazambelli.com.br/

Carla Zambelli Salgado de Oliveira (Ribeirão Preto, 3 de julho de 1980)[2] é uma gerente de projetos, ativista e política brasileira. Fundadora do movimento Nas Ruas, ganhou notoriedade pelo ativismo implacável contra a corrupção e pela atuação no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Nas eleições de 2018, elegeu-se deputada federal por São Paulo, pelo Partido Social Liberal (PSL).[3] Filiada ao Partido Liberal (PL) em 2022, foi eleita novamente deputada federal pelo referido estado.[4] A parlamentar é irmã do deputado estadual, recém-eleito por São Paulo, Bruno Zambelli (PL/SP)

Biografia

Carla Zambelli iniciou sua atuação na política em 2011, quando criou o movimento NasRuas que, ao longo dos anos, realizou diversos protestos a favor de pautas explicitamente contrárias à corrupção e à impunidade. Zambelli foi também uma das protagonistas do ativismo na luta pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff, acusada de crime de responsabilidade.  

Em outubro de 2015, Carla descobriu um tumor no cérebro e precisou se afastar da empresa onde trabalhava, a KPMG. Em dezembro, submeteu-se a uma arriscada cirurgia e foi preparada para o tudo ou nada. Para isso, gravou depoimentos para a criação de um documentário a respeito de tudo o que já havia vivido no ativismo político nos últimos anos, como relata em seu livro “Não foi Golpe”, lançado em agosto de 2018 e que também relata os bastidores da luta pelo impeachment.

Mesmo sabendo do que estava por vir, Carla Zambelli seguiu trabalhando. Dias antes de sua cirurgia, coordenou o “Algemados pelo Impeachment” no Salão Verde da Câmara dos Deputados, ato que durou nove dias e ficou conhecido em todo o Brasil. O objetivo era chamar a atenção da imprensa e do presidente da Câmara, o então deputado Eduardo Cunha, sobre a necessidade de abrir o processo contra Dilma.

Passada a operação e vencido a morte, a hoje deputada continuou lutando pelo país. Depois de dar 'start' em vários protestos ao redor da nação em 2011; brigar contra a construção do “Memorial da Democracia”, que abrigaria acervos do ex-presidente Lula por meio de dinheiro público; enfatizar apoio ao povo venezuelano contra o ditador Nicolás Maduro; defender o julgamento do Mensalão; participar das grandes manifestações de 2013, e outros atos, Carla começou a dar coro ao pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ainda em 2014, após a reeleição da petista, devido aos vários escândalos de corrupção que já se tornavam públicos por meio da operação Lava-Jato, coordenada pelo então juiz Sérgio Moro.

Em julho de 2016, o ministro do Supremo Ricardo Lewandowski se irritou com um boneco inflável gigante que fazia referência a ele, durante protesto organizado pelo grupo Nas Ruas. O Supremo Tribunal Federal enviou ofício ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, pedindo que providências fossem tomadas contra os responsáveis pelo ato, citando Carla como suposta líder da manifestação.[5]

Em junho de 2017, Carla se envolveu em um conflito com Paulo Pimenta (PT-RS) ao acusá-lo de roubo. O vídeo em que o petista lhe dá voz de prisão foi publicado nas redes pela própria ativista, que chegou a ser encaminhada para a delegacia do Congresso.[6][7] O deputado petista, contudo, não formalizou nenhuma queixa contra ela.[8]

Zambelli tem um perfil alinhado à direita, sendo liberal na economia e conservadora nos costumes.[9] Em 2017 se declarou monarquista, após conversas com membros da família imperial.[10] É contra a política de cotas, exceto para pessoas com deficiência.[3]

Fake News envolvendo o movimento feminista 'Femen'

Apesar da insistência de perfis de esquerda (tanto nas redes sociais, quanto em veículos de comunicação) em fazer reiteradas disseminações de fake news sobre o tema, Carla jamais teve qualquer ligação com o grupo Femen[11]. Suaaparição ao lado de lideranças desse movimento ocorreu em um evento específico, em que posa, ao lado de Sara Giromini (ex-membro do grupo). Na data, o Femen realizava um ato na avenida Paulista e a deputada esclareceu, em um depoimento ao jornal O Globo:

“Nunca fui feminista, mas apoiei uma manifestação do movimento, da qual há uma foto em que ela está com a camiseta do movimento NasRuas e eu do Femen, como uma cortesia institucional. O movimento em 2012 defendia 2 pautas, contra o turismo sexual e a prostituição infantil".

Deputada federal

Zambelli ao lado do presidente Jair Bolsonaro em outubro de 2022.

Nas eleições de 2018, foi eleita deputada federal pelo PSL.[12][13] Afirmou que sua linha de atuação na Câmara dos Deputados continuaria sendo o combate à corrupção. De acordo com Zambelli, isso seria feito por meio de três pilares: "menos Estado, mais justiça e educação de verdade".[3]

Em 2019, foi convidada a viajar à China, a fim de conhecer o novo sistema de reconhecimento facial produzido pelos chineses.[14][15]

No dia 25 de agosto de 2022, foi eleita melhor deputada pelo público na categoria "Melhores na Câmara", no prêmio Congresso em Foco.[16]

Em 2 de outubro de 2022, foi reeleita deputada federal, sendo a segunda mais votada do estado de São Paulo e a terceira mais votada do país.[17]

Medalhas e honrarias:  

  • Medalha Patriótica Brasileira em 2016 e 2017 (Movimentos Brasil e Patriotas), e 2019 (Movimento Brasil, pelo Instituto Patriotas e pela Organização Nacional dos Movimentos);
  • Prêmio do Palácio Anchieta, no Dia Internacional da Mulher de 2017, por sua contribuição como cidadã ao desenvolvimento da sociedade brasileira;
  • Pedro de Toledo (concedida pela Sociedade Veteranos de 32 em maio de 2018);
  • Título de Embaixadora da Paz (Universal Peace Federation em julho de 2018);
  • Título de cidadã paulistana, pela Câmara Municipal de São Paulo, com o prêmio Mulheres em Ação (ocorreu em Sorocaba em 2018);
  • Homenageada pela Associação Nacional Maçônica no Brasil (ANMB) pelo trabalho no combate à corrupção por meio de seu ativismo no movimento NasRuas (março de 2019);
  • Medalhas de Honra do Exército (abril de 2019);
  • Medalha de Honra ao Mérito do SINDEPOL (Sindicato dos Delegados de Polícia Federal) – abril de 2019;
  • Nedakha 9 de Julho (concedida pela Sociedade de Veteranos de São Paulo em julho de 2019);
  • Com a medalha do Pacificador (entregue pelo Exército brasileiro em agosto de 2019);
  • Prêmio no Ranking dos Políticos em 2019 e 2020, devido à contribuição ao  desenvolvimento do país por meio do mandato parlamentar;
  • Grau de Grande Oficial (concedido pelo Conselho da Ordem de Rio Branco em outubro de 2020);
  • Diploma de Honra ao mérito da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família, em reconhecimento das diversas e valorosas ações em prol da defesa da família e do fortalecimento dos vínculos familiares (dezembro de 2020);
  • Medalha da Ordem do Mérito Judiciário Militar grau Alta Distinção, por ter se destacado e sido credora de homenagem pela Justiça Militar. (setembro 2021).
  • Medalha de “Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes” – grau de Chanceler, concedida pela Sociedade Brasileira de Artes Cultura e Ensino (setembro 2021).
  • Medalha Mérito Tamandaré, através do Conselho da Ordem do Mérito Naval. (dezembro 2021).
  • Troféu Bom Parlamentar, do Ranking dos Políticos (dezembro de 2021).
  • Medalha Mérito Tamandaré – Conselho da Ordem do Mérito Naval (dezembro 2021).
  • Medalha Dom Ives Gandra da Silva Martins (fevereiro 2022).


Controvérsias

Indenização a Jean Wylllys

Em 2018, a associação Brasil nas Ruas, presidida por Zambelli, foi processada por danos morais ao publicar Fake News insinuando que o Deputado Jean Wyllys cometia crime de pedofilia.[18] Após ser condenada a pagar R$ 40 mil reais, a deputada recém-eleita afirmou que o valor seria pago com crowdfunding de seus eleitores, pois ela já tinha destino para seu novo salário de deputada.[19]

Ingresso do filho em Colégio Militar

Em setembro de 2019, a revista Veja divulgou que o filho de Carla Zambelli foi matriculado no ensino fundamental do Colégio Militar de Brasília sem passar pelo processo tradicional da seleção de candidatos.[20] Nas redes sociais, a deputada negou irregularidades e relatou que seu filho de 11 anos vinha sofrendo ameaças em São Paulo e que ele estaria seguro ingressando em uma escola militarizada.[21]

Twite sobre a morte de Gustavo Bebianno

Após o ex-secretário-geral da Presidência Gustavo Bebianno morrer vítima de um infarto fulminante, Carla Zambelli publicou um tweet polêmico em alusão à sua morte. A parlamentar havia postado uma passagem bíblica.

O Senhor dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará.

Isaías 14:24.

Todos que se colocarem contra o projeto de Deus serão flechados e voltarão, naturalmente, às suas origens
— Carla Zambelli em seu Twitter, 14 de março de 2020

Após a repercussão, a deputada apagou o tweet e disse que foi mal interpretada. "Eu li que já estão fazendo conjecturas, ligando a morte dele (Bebianno) ao presidente Jair Bolsonaro. Eu só quis dizer que a morte foi natural", disse a parlamentar. Ela também confirmou que a publicação fazia mesmo referência à morte do ex-ministro.[22][23]

Acusações éticas

Carla Zambelli foi alvo de uma representação do PSL por quebra de decoro, o que poderia levar a sua cassação, por ter ofendido a deputada Joice Hasselmann ao publicar no Twitter a hashtag "#DeixedeSeguirAPepa", uma referência à personagem de desenho animado Peppa Pig. A defesa da deputada argumentou que "…um meme não será jamais motivo de falta de decoro ou ética com o colega, visto que a própria vítima neste caso, em suas publicações, e mais graves e sem apoio, já alegou de seu lado, contra a representada, sem provas que Carla Zambelli teria ‘abortado’, que seria 'prostituta'…". Em fevereiro de 2020, o Conselho de Ética arquivou a representação por 13 votos a 0. O relator da representação, Márcio Marinho (Republicanos) afirmou que os deputados têm imunidade parlamentar, o garante que eles não possam serem processados por emitirem suas opiniões.[24][25][26]

Boatos sobre o Ceará

Em entrevista a José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes, a deputada federal sugeriu que o estado do Ceará estaria inflando o número de mortos por COVID-19.[27]

No Ceará, tem caixão sendo enterrado vazio, tem uma foto de uma moça carregando caixão com os dedinhos.
— Carla Zambelli, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

O governo do estado do Ceará, administrado por Camilo Santana (PT), divulgou nota repudiando as declarações, chamando-as de um insulto aos profissionais de saúde cearenses e um desrespeito às famílias das vítimas, além de informar que entraria com uma ação por denunciação caluniosa por espalhar fake news.[28][28] O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) também anunciou que acionaria a Justiça contra a deputada Carla Zambelli por esse caso.[29]

Indicação de Sérgio Moro ao STF

Em mensagens reveladas no Jornal Nacional, fornecidas pelo ex-juiz Sergio Moro, a deputada federal aparece tentando manter Moro como Ministro da Justiça e Segurança Pública em troca de buscar convencer o Presidente da República Jair Bolsonaro a indicá-lo a uma vaga para o Supremo Tribunal Federal.[30] Diante do ocorrido, o PSOL protocolou um pedido de cassação da deputada federal, acusada pelo partido de abusar de suas prerrogativas, configurando quebra de decoro parlamentar, além de acusá-la de advocacia administrativa e prevaricação.[31] A executiva nacional do PT também entrou com uma notícia-crime no STF contra Carla Zambelli, por suspeita de tráfico de influência e de advocacia administrativa.[32]

Antecipação de operação da PF

No dia 25 de maio de 2020, em meio a polêmica sobre interferência da presidência na Polícia Federal e após a divulgação do vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro aparece se queixando de que a PF não o antecipava informações[33] e após o empresário Paulo Marinho revelar que a família Bolsonaro já recebera informações sigilosas de investigações da Polícia Federal no caso Queiroz,[34] a deputada, que é forte interlocutora do presidente Jair Bolsonaro, declarou que haveria uma operação da Polícia Federal contra governadores por investigações de corrupção e lavagem de dinheiro nas medidas de combate ao coronavírus.[35]

A gente já teve operações da Polícia Federal que estavam na agulha para sair, mas não saíam. E a gente deve ter nos próximos meses o que a gente vai chamar talvez de Covidão, ou de, não sei qual é o nome que eles vão dar, mas já tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal
— Carla Zambelli em entrevista à Rádio Gaúcha, em 25 de maio de 2020

No dia seguinte, em 26 de maio, a Polícia Federal deflagrou a Operação Placebo, no Rio de Janeiro, contra corrupção e lavagem de dinheiro em ações do governo estadual, em que foi realizadas ações de busca e apreensão contra o governador e rival político de Bolsonaro, Wilson Witzel e contra a primeira-dama do estado, Helena Witzel tanto nos endereços oficiais quanto no escritório de advocacia de Helena. Horas após a operação, Witzel declarou, em nota oficial, que era clara a intervenção da presidência no inquérito e sobre antecipação de informações por parte de deputados bolsonaristas.[36]

Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará. A interferência anunciada pelo presidente da República está devidamente oficializada.
— Wilson Witzel, 26 de maio de 2020

Incitação de ataques a deputado

Após o deputado Rogério Correia (PT) divulgar o envio ao ministro Alexandre de Moraes um pedido de retenção do passaporte de Abraham Weintraub, que sendo investigado, dava indícios de que queira deixar o Brasil, Carla Zambelli respondeu a uma publicação de Correia nas redes sociais:

Hoje vc vai sentir o tsunami Bolsonarista em suas redes. Seu ato é uma afronta ao povo brasileiro que votou em Bolsonaro e Vc não respeita o PROCESSO DEMOCRÁTICO! DITADORZINHO!

Após isso, o deputado começou a receber diversas ameças, e respondeu a Zambeli:

Não é possível. A deputada faz uma ameaça dessas e depois chegam até ameaças de morte. Recebi ameaças de morte horas depois. Vou pedir uma investigação à polícia e ao STF, para o gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Percebi muitos robôs, muitas mensagens, com muitos xingamentos e ódios. Isso só comprova como os bolsonaristas agem de fato

Procurada para comentar, Zambeli tentou minimizar o caso, dizendo que também recebe "ameaças petistas".[37]

Falsa infecção por COVID-19

Em 19 de agosto de 2020, Zambelli anunciou publicamente estar com COVID-19 e que faria uso da hidroxicloroquina, medicamento sem eficácia cientificamente comprovada para tratar a doença.[38]. Dois dias depois, ela escreveu na rede social Facebook que estava "sem conseguir dormir com dor no corpo" e pedia orações. A deputada deixou um comentário na mesma postagem desejando "força e muita força!" a si mesma, para concluir com o autoelogio "você é nossa representante". Posteriormente, Zambelli responsabilizou uma assessora pelo comentário deixado para si mesma[39][40]

Em 24 de agosto, a deputada foi internada no hospital particular DF Star, em Brasília, para supostamente se tratar de COVID-19.[41] Dois dias depois, ela postou no Twitter uma imagem em que afirmava estar curada da COVID-19 e ter se tratado com hidroxicloroquina, medicamento do qual fez propaganda diversas vezes enquanto estava dizia estar doente.[42] Contudo, em 28 de agosto, o hospital em que Zambelli havia sido internada divulgou uma nota para esclarecer que a parlamentar jamais havia sido infectada pelo vírus SARS-Cov-2, tendo sido internada para o tratamento de endometriose.[43] Zambelli defendeu-se dizendo que o diagnóstico inicial havia sido de falso positivo, informação não confirmada pelo hospital.[44]

Informações falsas e ataques ao STF

Segundo o levantamento do Aos Fatos de maio de 2020, Carla Zambeli e um grupo de sete deputados investigados no inquérito das fake news publicaram em média duas postagens por dia em rede social em um período de três meses, com desinformação ou mencionando o STF de forma crítica.[45]

Em maio de 2023, Nikolas Ferreira, Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro foram multados, em razão de disseminação de fake news durante as eleições de 2022. Segundo a decisão do TSE, os acusados compartilharam informações falsas em suas redes sociais com o intuito de prejudicar a candidatura do ex-presidente Lula. O vídeo, produzido por Ferreira e partilhado pelos parlamentares, associou o slogan "Faz o L" com o incentivo ao uso de drogas por crianças e adolescentes, a associação desses comportamentos à criminalidade e a proposta de censura de redes sociais.[46][47]

Processo de Xuxa Meneghel

A apresentadora Xuxa Meneghel entrou com um processo de danos morais negado contra Zambelli. A ação era movida contra a deputada federal após críticas ao livro "Maya", direcionado ao público infantil sobre uma menina que está no céu aguardando a família ideal para descer à Terra. Maya passa a ter uma família formada por duas mães e Xuxa mostra como as crianças nascem puras e livres de qualquer tipo de preconceito. A história, segundo a apresentadora, foi inspirada em um casal de amigas e a filha delas, que dá nome à obra, é afilhada de Xuxa.

Zambelli publicou nas redes sociais críticas ao livro, que nem havia sido publicado ainda. Em vídeo, ela alegou que poderia levar a "destruição de valores humanos das crianças". Xuxa pedia indenização por dano moral fixada em R$ 150 mil, mas a juíza Carolina Pereira de Castro da 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo julgou o pedido improcedente e extinguiu o processo.[48] Xuxa ainda foi obrigada a pagar pelas custas processuais.[49]

Processo contra a Wikimedia Foundation

No dia 6 de julho de 2022, foi noticiado que Zambelli processou a Wikimedia Foundation, fundação responsável por administrar a enciclopédia livre e colaborativa Wikipédia. Segundo a deputada, ela já "tentou argumentar com os gestores do site", e não obteve sucesso. Ela afirma "nunca ter integrado o movimento Femen Brazil", e questiona a informação sobre o uso de uma "vaquinha" on-line feita por eleitores para ajudá-la a pagar o ex-deputado Jean Wyllys, que a processou por danos morais. Zambelli quer que a Justiça obrigue a Wikipédia a retirar as duas informações de sua biografia, limite as edições das informações e identifique aqueles que buscam alterar dados.[50]

Perseguição armada a eleitor

Em 29 de outubro de 2022, após uma discussão com eleitores em uma rua situada no bairro dos Jardins, em São Paulo, Zambelli persegue um deles, apontando uma arma de fogo contra ele.[51] Ela alegou ter sido agredida fisicamente, acusando seus opositores de usarem "um homem negro para vir em cima de mim".[51] Porém, a alegação foi desmentida com a divulgação de vídeos que mostram o momento em que ela discute com os eleitores, tropeça sozinha e, armada, persegue um dos homens, acompanhada de seguranças.[51][52]

O caso ocorreu na véspera do segundo turno das eleições, data em que a legislação eleitoral proíbe o transporte de armas e munições.[52]

Após o ocorrido, diversos deputados anunciaram que pediriam a cassação da deputada.[53]

Proibição das redes sociais

No dia 2 de novembro de 2022, O juiz Marco Antonio Martins Vargas, do TSE, proibiu a deputada Carla Zambelli de utilizar ou criar novos perfis em redes sociais, até a posse do então presidente eleito: Lula (PT). Desde o final das eleições, o TSE suspendeu contas nas redes sociais que apoiam ou estão envolvidas na organização das manifestações golpistas que paralisaram ilegalmente estradas em protesto contra a derrota de Jair Bolsonaro (PL), apoiadas por Carla Zambelli nas redes sociais.[54]

Zambelli criou novas contas, que também foram derrubadas.[55] Então, disse que denunciaria o caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).[56] A rede social Gettr pediu ao STF acesso ao processo que determinava o bloqueio de Zambelli na plataforma.[57]

Condenações judiciais

No dia 19 de maio de 2023, Carla, Mara Gabrilli e Flávio Bolsonaro foram condenados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a pagar R$ 10 mil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por espalhar a notícia falsa que o petista pagou para não ser relacionado ao assassinato de Celso Daniel.[58]

No dia 25 do mesmo mês, Carla foi multada em R$ 30 mil por divulgar a notícia falsa sobre a manipulação de urnas eletrônicas, publicada nas redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.[59]

Desempenho eleitoral

Ano Eleição Partido Candidata a Votos % Resultado Ref
2018 Eleições estaduais em São Paulo PSL Deputada federal 76.306 0,36% Eleita [60]
2022 Eleições estaduais em São Paulo PL 946.244 3,99% Eleita [60]

Referências

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Ligações externas