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Áquila (comuna italiana)

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 Nota: Se procura a província italiana do mesmo nome, veja Província do Áquila.


Itália Áquila 
  Comuna  
Símbolos
Brasão de armas de Áquila
Brasão de armas
Localização
Áquila está localizado em: Itália
Áquila
Localização de Áquila na Itália
Coordenadas 42° 21′ 14″ N, 13° 23′ 31″ L
País Itália
Província Áquila
Características geográficas
Área total 466 km²
População total 63,121 hab.
Densidade 0,1 hab./km²
Altitude 721 m
Outros dados
Comunas limítrofes Antrodoco (RI), Barete, Barisciano, Borgorose (RI), Cagnano Amiterno, Campotosto, Capitignano, Crognaleto (TE), Fano Adriano (TE), Fossa, Isola del Gran Sasso d'Italia (TE), Lucoli, Magliano de' Marsi, Ocre, Pietracamela (TE), Pizzoli, Rocca di Cambio, Rocca di Mezzo, Santo Stefano di Sessanio, Scoppito, Tornimparte
Código ISTAT 066049
Código cadastral A345
Código postal 67100
Prefixo telefônico 0862
Padroeiro San Massimo
Sítio www.comune.laquila.it

Áquila (em italiano, L'Aquila: /ˈlaːkwila/) é uma comuna italiana da região do Abruzzo, província do Áquila, com cerca de 72.919 habitantes. Estende-se por uma área de 466 km2, tendo uma densidade populacional de 135 hab/km2. Faz fronteira com Antrodoco (RI), Barete, Barisciano, Borgorose (RI), Cagnano Amiterno, Campotosto, Capitignano, Crognaleto (TE), Fano Adriano (TE), Fossa, Isola del Gran Sasso d'Italia (TE), Lucoli, Magliano de' Marsi, Ocre, Pietracamela (TE), Pizzoli, Rocca di Cambio, Rocca di Mezzo, Santo Stefano di Sessanio, Scoppito, Tornimparte.

A fundação da cidade

Fundada por projeto do imperador Frederico II, em torno de 1230, com o nome de Áquila, tornou-se Aquila degli Abruzzi em 1861 e L'Aquila em 1939.

Para alguns pesquisadores, Áquila deveria ter sido, nas intenções do seu fundador Frederico II, a nova Jerusalém, e, segundo uma teoria recente (atribuída a Luca Ceccarelli), os edifícios mais importantes da cidade foram construídos de maneira que se repetisse o formato da constelação da Águia.

Áquila é uma cidade peculiar, nascida não por uma casualidade, mas por um projeto segundo um formato anterior que não encontra precedentes na história do urbanismo (um caso similar, em 1703, foi a fundação de São Petersburgo). Foi constituída a partir da união de muitos vilarejos da região (99, segundo a tradição local), cada um constituído de um quarteirão que permaneceu ligado ao vilarejo-mãe, do qual foi considerado parte durante cerca de um século.

História

O primeiro conselho de cidadãos foi composto pelos prefeitos dos vários vilarejos e a cidade não teve propriamente uma existência jurídica reconhecida até o reino de Carlos II de Nápoles, que nomeou um camerlengo como responsável pelos impostos, que, dali em diante, passaram a ser pagos pela cidade enquanto tal - e não mais pelos vilarejos, individualmente, cada um deles correspondendo a um dos bairros da cidade.

Sucessivamente, o camerlengo adquiriu também poder político, tornando-se presidente do conselho de cidadãos (que teve vários nomes e composições no curso dos séculos). A cidade, autônoma - embora inicialmente sob a soberania do Reino da Sicília e, posteriormente, sob o Reino de Nápoles, além de um curto período em que pertenceu aos Estados Pontifícios - era governada por dois poderes: o conselho de cidadãos e o capitão régio; a estes se juntou, no século XIV, o conde Pietro Camponeschi, dito Lalle, ficando assim constituído um triunvirato.

Antes disso, a cidade fora quase uma senhoria de Niccolò dell'Isola, nomeado Cavaleiro do Povo - muito amado pelos aquilanos, segundo relato do cronista aquilano Buccio di Ranallo (c. 12941363). Posteriormente, quando seu poder começou a crescer demais, Niccolò foi envenenado, a mando de Carlos II.

Também Camponeschi, Grande Chanceler do Reino de Nápoles, conde feudal de Montorio al Vomano e quase "senhor" de Áquila, terminou assassinado, mas desta vez, por ordem de Luís de Taranto, (c. 13201362), Príncipe de Taranto e rei consorte de Nápoles, neto de Carlos II.

O terceiro e último senhor da cidade foi Ludovico Franchi, que desafiou até os papas, hospedando Afonso I d'Este, expulso de Ferrara, e os filhos de Giampaolo Baglioni, o último senhor de Perúgia. Todavia, quando o seu poder começou a se tornar muito grande, os aquilanos, sempre ciosos da sua liberdade, queixaram-se ao rei de Nápoles, que depôs e aprisionou Ludovico Franchi.

A cidade, que era a segunda do reino em potência e riqueza, começou a decair no século XVI, quando o vice-rei espanhol Filiberto d'Orange, depois de tê-la devastado, separou-a do seu condado, ali introduzindo o feudalismo espanhol e privando-a de sua autonomia.

Geologia

Sismos

Ver artigo principal: Sismo de Áquila de 2009

O sismo de Áquila de 2009 foi um sismo de 6,3 graus na escala sismológica de magnitude de momento segundo o United States Geological Survey[1] (6.7 graus na escala de Richter)[2] registado em 6 de abril de 2009 na zona central da península Itálica.[3] Áquila foi o epicentro, e em Roma a sua magnitude foi de 4,6 graus Richter.[2] O sismo deixou pelo menos 292 mortos, cerca de 1000 feridos, 15 desaparecidos e centenas de edificações total ou parcialmente destruídas, sobretudo no centro de Áquila mas também em outras localidades próximas.[4]


Geografia

Lugares de interesse

Áquila. Piazza del Duomo.

Nos dias de hoje, a cidade é um centro turístico, que tem diversos lugares de interesse histórico:

L'Aquila, encontrando-se circundada de vários montes, entre os quais também o Gran Sasso, nos Apeninos, soube desfrutar desta posição, seja no verão, para atrair os turistas amantes do excursionismo ou somente em busca de um pouco de ar fresco, ou seja no inverno, graças a alguns locais para a prática de esqui mais famosos do centro-sul da Itália.

Referências

Commons
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