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Árvores de Merkle

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Uma árvore de Merkle binária

Na criptografia e ciência da computação, árvores de dispersão ou árvores de Merkle são um tipo de estrutura de dados que contém uma árvore de informações resumidas sobre um pedaço maior de dados - por exemplo, um arquivo - usado para verificar seu conteúdo. Árvores de Merkle são uma extensão das listas de dispersão, que por sua vez são uma extensão de Hash. Árvores de Merkle nas quais a função de dispersão subjacente é Tiger são freqüentemente chamadas de árvores de Tiger ou árvores de dispersão de Tiger.

Usos

Árvores de Merkle podem ser usadas para proteger qualquer tipo de dados armazenados, manuseados e transferidos dentro e entre computadores. Atualmente, o principal uso de árvores de Merkle é para certificar-se que blocos de dados recebidos de outros pares em uma rede ponto-a-ponto são recebidos intactos e inalterados, e até mesmo para verificar se os outros pares não mentem e enviam blocos falsos. Sugestões foram feitas para o uso de árvores de Merkle em sistemas de computação confiável. Sun Microsystems tem usado árvores de dispersão no sistema de arquivos ZFS.[1] Árvores de Merkle são usadas ​​no protocolo Google Wave[2], sistema de controle de versão distribuído Git e em sistema de backup tarsnap.


Referências

  1. Jeff Bonwick's Blog ZFS End-to-End Data Integrity
  2. Google Wave Federation Protocol Wave Protocol Verification Paper