Williams Grand Prix Engineering
Ficheiro:Williams-Martini-logo.png | |
Nome completo | Williams Martini Racing |
Sede | Grove, Inglaterra |
Chefe de equipe | Frank Williams Patrick Head |
Diretores | Pat Symonds |
Site oficial | www.williamsf1.com |
Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2014 | |
Pilotos | 19. Felipe Massa 77. Valtteri Bottas |
Pilotos de teste | 40. Felipe Nasr 41. Susie Wolff |
Chassis | FW36 |
Motor | Mercedes PU106A Hybrid V6 Turbo |
Pneus | Pirelli |
Combustível | Petrobras |
Histórico na Fórmula 1 | |
Estreia | GP da Argentina de 1978 |
Último GP | GP de Las Vegas de 2024 |
Grandes Prêmios | 641 |
Campeã de construtores | 9 (1980, 1981, 1986, 1987, 1992, 1993, 1994, 1996, 1997) |
Campeã de pilotos | 7 (1980, 1982, 1987, 1992, 1993, 1996, 1997) |
Vitórias | 114 |
Pole Position | 128 |
Voltas rápidas | 133 |
Pontos | 3.009 |
Posição no último campeonato (2013) |
9º (5 pontos) |
Williams Martini Racing, anteriormente Williams F1, é uma equipe de Fórmula 1 dirigida por Frank Williams e Patrick Head. A Williams foi fundada em 1977 e é uma das quatro grandes equipes de Fórmula 1, juntamente com a Ferrari, a McLaren e as flechas de prata da Mercedes, que voltaram a F1 em 2010
Williams fundou a equipe como ela é atualmente, em 1977, depois de duas tentativas sem sucesso de administrar equipes de Fórmula 1 de mesmo nome.
A equipe obteve muito sucesso durante os anos 80 e anos 90, sendo uma das três únicas equipes da Fórmula Um a ter em seu currículo mais de 100 vitórias. Por isso, a Williams é considerada um membro do "Big Three" da F1 (os outros dois, Ferrari e McLaren). A equipe é famosa por dar mais importância ao Campeonato de Construtores do que de Pilotos. Antes do início dos anos de ouro da Ferrari (entre 1999 e 2004), A Williams detinha o recorde de Campeonato de Construtores, ao todo nove, contra oito da Ferrari e oito da Mclaren até a Temporada de 1999, quando foi igualada pela escuderia italiana e 2000 quando o recorde foi superado.
História da equipe
Frank Williams já possuía sua própria equipe em 1977, somente depois, com Patrick Head, formou a equipe Williams Grand Prix Engineering, nome que volta a utilizar no campeonato de 2006 depois dos anos em que foi parceira da BMW. A equipe obteve a primeira vitória num carro próprio (com motores Ford) em 1979 no GP da Grã-Bretanha. O primeiro título mundial de pilotos veio em 1980 através do australiano Alan Jones.
Entre 1979 e 1984, quando os pilotos da equipe conquistavam vitórias comemoravam com uma garrafa de água, porque a equipe inglesa era patrocinada pela Saudia Airlines, uma empresa árabe e que segue as leis islâmicas e que não permitia que os seus patrocinados bebessem bebidas alcoólicas no pódio.[1]
Canon-Tactel 1985-1990
Em 1985 a equipe Williams fechou acordo de patrocínio com a fabricante de câmeras fotográficas japonesa Canon, a empresa de tecidos Tactel e a gigante química britânica ICI, marcando o ingresso do piloto Nigel Mansell e a última temporada de Keke Rosberg. Esse período ficou marcado pela disputa do domínio interno na equipe entre os pilotos Nigel Mansell e Nelson Piquet nas temporadas de 1986, culminando na perda do título para o piloto Alain Prost com a conquista somente do título de construtores, e 1987, com título para Nelson Piquet juntamente com de construtores. Em 1988, a equipe passa a perder o apoio dos motores Honda ,fechando um acordo com a fabricante Judd, e Nelson Piquet transfere-se para equipe Lotus, sendo que em seu lugar, ingressa o italiano Riccardo Patrese. Comparada a temporada anterior, a equipe decaí seu rendimento devido aos motores Judd terem um péssimo performance, ficando em 7º colocação nos construtores.[carece de fontes]
A partir de 1989, Nigel Mansell transfere-se para equipe Ferrari e em seu lugar ingressa o belga Thierry Boutsen. A temporada se mostra muito mais equilibrada, graças ao apoio da fabricante Renault no fornecimento de propulsores, com uma pole-position de Riccardo Patrese no Grande Prêmio da Hungria e o vice-campeonato de construtores. Para 1990 a equipe de pilotos é mantida. Com o crescimento das equipes Benetton e Ferrari a equipe decai seu rendimento finalizando a temporada com um 4º lugar nos construtores.[carece de fontes]
Canon-Camel 1991-1993
A partir de 1991 a equipe Williams passa a fechar o contrato de patrocínio com a fabricante de cigarros Camel, marcando também o retorno de Nigel Mansell. A temporada de 1991 se mostra uma evolução comparada a de 1990 visto o pesado investimento em recursos eletrônicos para os seus carros, conjuntamente com a evolução dos propulsores Renault. A disputa acirrada entre Nigel Mansell e Ayrton Senna marca essa temporada, sendo que um erro, contudo, cometido pelo britânico no Grande Prêmio do Japão lhe privou do título de pilotos consagrando a equipe vice-campeã de pilotos e vice-campeã de construtores. Entretanto, a temporada de 1992 marca o retorno do domínio da equipe com uma larga margem de vitórias do britânico Nigel Mansell, com domínio da suspensão ativa e dos motores Renault, garantindo finalmente seu título de campeão de pilotos de forma antecipada e o vice-campeonato para Riccardo Patrese, além do título de construtores. Em 1993 Nigel Mansell sai da equipe para ingressar na categoria CART e Riccardo Patrese anuncia sua ida para equipe Benetton. Nos respectivos lugares ingressam o frances Alain Prost e o britânico Damon Hill. A temporada é novamente marcada pelo domínio da equipe Williams, havendo contudo uma disputa acirrada entre os pilotos Ayrton Senna e Alain Prost, além da disputa de construtores com as equipes McLaren e Benetton. Alain Prost, contudo, sagra-se tetra-campeão, anunciando sua saída definitiva da categoria. A equipe finaliza campeã de pilotos e construtores e encerra o patrocínio com a Canon e a Camel.[carece de fontes]
Rothmans 1994-1997
O ano de 1994 ficou marcado pela contratação de Ayrton Senna e sua morte no GP de San Marino, ao volante de um carro da Williams. Frank Williams, Patrick Head e Adrian Newey (os dois últimos projetaram o carro) foram processados, mas não foram condenados. Nesse ano, a equipe ganhou o campeonato de construtores, mas Damon Hill ficou a um ponto de Michael Schumacher, da Benetton. Nessa mesma temporada, a equipe chamou Nigel Mansell para as última 3 corridas, sendo que o britânico ainda ganhou a última.
A fase mais vitoriosa da Williams acabou em 1997, em grande parte pela perda dos motores Renault, que saíram da Fórmula 1. Nas temporadas de 1998 e 1999 com os motores não-oficiais da Renault, Mecachrome e Supertec respectivamente, a Williams conquistou 3° e 5° lugares nos construtores, sem chances de alguma vitória.
Década de 2000
Motores BMW
Em 2000 a equipe muda de fornecedora de motores, que a partir de então passa a ser a BMW. Neste ano a Williams faz uma temporada regular conquistando 36 pontos e o 3° lugar nos construtores.
Para 2001 com o carro mais desenvolvido junto com o motor BMW, a equipe quebra um jejum de 4 anos sem vitórias na F1, com a vitória de Ralf Schumacher no GP de San Marino, faz 80 pontos e repete o 3° lugar da temporada anterior.
Nas temporadas de 2002 e 2003 conquista o vice-campeonato de construtores. Em 2004, Patrick Head faz um projeto revolucionário, mas o carro não se mostra competitivo e frustra as expectativas de título da equipe que pelo menos encerra a temporada com uma vitória de Juan Pablo Montoya no GP do Brasil, e essa foi a última temporada da dupla Montoya e Ralf pela equipe. Para 2005 Mark Webber e Nick Heidfeld são contratados, fazem uma temporada regular, mas a Williams e a BMW rompem.[carece de fontes]
Motores Cosworth
Com o rompimento da Williams com a BMW, em 2006 a Cosworth vira a nova fornecedora de motores. A equipe faz uma péssima temporada conquistando apenas 11 pontos e o 8° lugar no construtores. A dupla de pilotos é Mark Webber e o estreante Nico Rosberg.
Motores Toyota
Em 2007 fecha acordo para ter os motores Toyota pelo menos até 2009. Com a parceria com a Toyota, a equipe se reergueu do fracasso de 2006, formando uma nova dupla de pilotos com Alexander Wurz substituindo Webber, que foi para a RBR, e mantendo o alemão Nico Rosberg. O ano foi bom, com a equipe fazendo um pódio com Wurz, no acidentado GP do Canadá, e um total de 33 pontos e o quarto lugar no campeonato de construtores, após a desclassificação da McLaren. No último GP do ano, o do Brasil, o japonês Kazuki Nakajima assumiu a vaga de piloto titular deixado por Wurz, que havia anunciado sua aposentadoria no GP anterior.
Após a consistente temporada de 2007, a Williams entra em 2008 apontada como quinta força da categoria, atrás de Ferrari, McLaren, BMW Sauber e Renault. O início foi promissor, com Nico fazendo logo na estréia da temporada um pódio, e Nakajima chegando em sexto. Porém já na segunda etapa a equipe vai muito mal com Nico em 12° e Nakajima em 15°. Nas corridas seguintes a equipe perdeu posições para Renault e Toyota e até para STR e RBR no campeonato, e continuou decepcionando ao ter o seu melhor resultado dois sétimos lugares e chegar na maioria das vezes abaixo da décima colocação. No entanto a equipe conquistou um pódio novamente com Nico em 2º e Nakajima em 8º no histórico primeiro GP noturno de Cingapura. Ao término da temporada, a equipe ficou na oitava colocação do campeonato de contrutores com 26 pontos, 17 de Nico e 9 de Nakajima.
Em 2009 manteve os pilotos Rosberg e Nakajima; e como pilotos de testes o alemão Nicolas Hülkenberg também foi mantido, sendo contratado o jovem angolano Ricardo Teixeira. Foi uma temporada consistente e ligeiramente melhor que 2008. Com 34.5 pontos, a equipe terminou em sétimo lugar, embora as boas corridas de Rosberg se contrapunham com as fracas atuações de Nakajima, que não marcou nenhum ponto.
Em 20 de novembro a equipe anunciou a venda de parte minoritária da equipe a uma companhia de investimentos austríaca liderada por Toto Wolff.[2][3]
Década de 2010
Para a temporada de 2010 a equipe contratou Rubens Barrichello, de 37 anos, para pilotar o novo carro com o motor Cosworth, juntamente com o novato piloto alemão Nico Hülkenberg, de 22 anos, campeão da GP2 em 2009 e até então piloto de testes. Para piloto de testes, o finlandês Valtteri Bottas foi confirmado na equipe em 29 de janeiro de 2010.[4] A equipe terminou o mundial em sexto lugar no campeonato de construtores e Frank Williams chegou a afirmar que a equipe não ficou satisfeita com o desempenho do modelo FW32.[5]
Em 2011 a equipe confirmou Rubens Barrichello[6] e Pastor Maldonado[6] como pilotos titulares e a manutenção de Valtteri Bottas como piloto de teste.[4] A temporada de 2011 foi a pior da história da Williams, a equipe terminou o campeonato atrás de todas as equipes competitivas da categoria, ficando a frente apenas das pequenas Hispania, Virgin e Caterham.
Ainda em julho de de 2011, a equipe anunciou que voltaria a utilizar motores Renault para a temporada de 2012.[7][8]
Em 17 de Janeiro de 2012, o piloto brasileiro Bruno Senna foi anunciado como titular para a temporada 2012, assumindo a vaga de Rubens Barrichello.[9] A equipe obtém melhores resultados no início da temporada e volta a conquistar uma pole position e vitória, com o venezuelano Pastor Maldonado no GP da Espanha.
A temporada de 2013 foi uma das piores da história da equipe, marcando apenas 5 pontos, com o Finlandês Valtteri Bottas sendo responsável por 4 deles no Grande Prêmio dos Estados Unidos ao chegar em 8º lugar. O FW35 se mostrou pouco competitivo, no final da temporada o Venezuelano Pastor Maldonado foi dispensado e rumou para a equipe Lotus
Em 11 de Novembro de 2013, o piloto brasileiro Felipe Massa foi anunciado como titular para a temporada de 2014. A Williams utiliza motores Mercedes-Benz, e tem Valtteri Bottas novamente em seu segundo carro.
Além da nova dupla, foi confirmada a manutenção de Susie Wolff como piloto de desenvolvimento, a contratação do brasileiro Felipe Nasr como piloto reserva, além de um patrocínio master junto com a fábrica de bebidas Martini, conhecida na Fórmula 1 por patrocinar Brabham e Lotus na década de 70.
Na temporada de 2014, Massa e Bottas se sairam muito bem e já conquistaram pole position (Felipe Massa na Áustria) e pódio (Valtteri Bottas na Áustria e Bélgica e Felipe Massa na Itália e no Brasil).
Pilotos
Pela equipe Williams passaram vários pilotos famosos na F1, como Alain Prost, Nigel Mansell, Nelson Piquet, Keke Rosberg, Ayrton Senna e Damon Hill.
O último piloto a conquistar um título de pilotos, pela equipe, foi o canadense Jacques Villeneuve em 1997.
Em 1983, Ayrton Senna testou um carro da Williams, mas Frank Williams não pôde contratá-lo porque já tinha um acordo firmado com os pilotos titulares para 1984.[10]
Títulos Mundiais de Pilotos
Campeonatos | Pilotos | Temporadas |
---|---|---|
1 | Alan Jones | 1980 |
Keke Rosberg | 1982 | |
Nelson Piquet | 1987 | |
Nigel Mansell | 1992 | |
Alain Prost | 1993 | |
Damon Hill | 1996 | |
Jacques Villeneuve | 1997 |
Títulos Mundiais de Construtores
Campeonatos | Pilotos | Temporadas |
---|---|---|
4 | Nigel Mansell | 1986, 1987, 1992, 1994 |
3 | Damon Hill | 1993, 1994, 1996 |
2 | Alan Jones | 1980, 1981 |
Carlos Reutemann | 1980, 1981 | |
Nelson Piquet | 1986, 1987 | |
Jacques Villeneuve | 1996, 1997 | |
1 | Ricardo Patrese | 1992 |
Alain Prost | 1993 | |
Ayrton Senna | 1994 | |
David Coulthard | 1994 | |
Heinz-Harald Frentzen | 1997 |
Pilotos
↑1 Em andamento
Resultados da equipe na temporada de 20141
Negrito = Pole Position. Itálico = Volta Mais Rápida Ret = Não completou a prova. - = Classificado pois completou 90% ou mais da prova. ½ = Foram dados a metade dos pontos. A corrida foi interrompida pelo mau tempo. Desc = Desclassificado da prova. Referências
Ligações externas
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