Sardoal
Sardoal | |
O Sardoal visto à distância
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Gentílico | Sardoalense |
Área | 92,15 km² |
População | 3 939 hab. (2011) |
Densidade populacional | 42,7 hab./km² |
N.º de freguesias | 4 |
Presidente da câmara municipal |
António Miguel Borges (PSD) |
Fundação do município (ou foral) |
1532 |
Região (NUTS II) | Centro |
Sub-região (NUTS III) | Médio Tejo |
Distrito | Santarém |
Província | Ribatejo |
Orago | São Tiago e São Mateus |
Feriado municipal | 22 de setembro |
Código postal | 2230-222 |
Sítio oficial | http://www.cm-sardoal.pt |
Município de Portugal |
O Sardoal é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, região Centro e sub-região do Médio Tejo, com menos de 2 000 habitantes.[1] Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo.
É sede de um pequeno município com 92,15 km² de área[2] e 3 939 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município de Vila de Rei, a leste por Mação e a sul e oeste por Abrantes.
História
Perdem-se, na bruma do tempo, as origens da Vila de Sardoal e não são conhecidas memórias que, por escrito ou tradição, possam informar dos seus princípios.
O documento mais antigo existente no Arquivo Municipal é uma Carta da Rainha Santa Isabel, de 1313 e é tradição que o Sardoal teve o seu primeiro foral, dado por esta Soberana, no mesmo ano de 1313. Tal facto não está confirmado. (certo e seguro, é que em 22 de Setembro de 1531, D. João III, elevou a povoação de Sardoal à categoria de Vila e demarcou, por carta de 10 de Agosto de 1532, os seus limites territoriais de então).
População
Número de habitantes [6] | ||||||||||||||
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1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
4 708 | 4 922 | 5 219 | 5 804 | 6 401 | 6 463 | 6 863 | 7 163 | 7 073 | 6 854 | 5 550 | 5 022 | 4 430 | 4 104 | 3 939 |
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [7] | ||||||||||||
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1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | |
0-14 Anos | 2 056 | 2 132 | 2 167 | 2 206 | 2 270 | 1 898 | 1 778 | 1 270 | 1 006 | 749 | 568 | 481 |
15-24 Anos | 922 | 1 033 | 1 080 | 1 282 | 1 184 | 1 189 | 1 070 | 795 | 768 | 550 | 511 | 391 |
25-64 Anos | 2 380 | 2 453 | 2 621 | 2 762 | 2 771 | 3 018 | 3 151 | 2 500 | 2 211 | 2 036 | 1 889 | 1 994 |
= ou > 65 Anos | 415 | 501 | 509 | 606 | 669 | 709 | 855 | 985 | 1 037 | 1 095 | 1 136 | 1 073 |
> Id. desconh | 7 | 9 | 2 | 7 | 8 |
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Freguesias
O concelho do Sardoal está dividido em 4 freguesias:
Património
O Sardoal possui um centro histórico que o envolve e cativa ao primeiro olhar, onde na Primavera você poderá assistir a um verdadeiro espectáculo de beleza e de cor, dado pelas flores que profusamente pendem dos muros e das varandas, legitimando o título de Vila Jardim, que ostenta há várias décadas.
Na Igreja da Misericórdia, o Portal Renascentista bem como o revestimento cerâmico no seu interior, do final do século XVII; na Igreja de Santa Maria da Caridade, a harmoniosa simplicidade do seu Claustro Franciscano e a sua Sacristia; e, na Igreja Matriz, o “ex-libris” do Sardoal, o notável políptico constituído pelos sete quadros do Mestre de Sardoal, óleos sobre madeira de carvalho, documentando a melhor pintura portuguesa do Período Manuelino (na transição do Séc. XV par o Séc. XVII), reveladores da forte personalidade do artista no tratamento das figuras, nas dobragens dos panejamentos e nas intenções fisionómicas.
Ainda na Igreja Matriz, merecem a atenção, o Altar-Mor e os painéis cerâmicos, da autoria de Gabriel D’El Barco, datados de 1701. Para completar a sua visita, pode ainda visitar, o Convento de Santa Maria da Caridade. Foi ampliado e reedificado em 1676, por iniciativa de D. Gaspar Barata de Mendonça, que foi o primeiro Arcebispo da Baía e Primaz do Brasil. Para finalizar percorra as ruas e os largos empedrados, cheios de encanto que lhe conferem as suas simples mas belas casas tradicionais.
Equipamentos
- Centro Cultural Gil Vicente
Referências
- ↑ INE (2013). Anuário Estatístico da Região Centro 2012. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 31. ISBN 978-989-25-0217-5. ISSN 0872-5055. Consultado em 5 de maio de 2014
- ↑ Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013» (XLS-ZIP). Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013
- ↑ INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 120. ISBN 978-989-25-0184-0. ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
- ↑ INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP). Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
- ↑ Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros