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Estação Antártica Comandante Ferraz

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Estação Antártica Comandante Ferraz
Vista aérea da Estação Antártica Comandante Ferraz e arredores
Vista aérea da Estação Antártica Comandante Ferraz e arredores
Vista aérea da Estação Antártica Comandante Ferraz e arredores
Localização
Mapa da área com a localização da estação e dos refúgios brasileiros.
Mapa da área com a localização da estação e dos refúgios brasileiros.
Mapa da área com a localização da estação e dos refúgios brasileiros.
Estação Antártica Comandante Ferraz está localizado em: Antártida
Estação Antártica Comandante Ferraz
Mapa da área com a localização da estação e dos refúgios brasileiros.
Coordenadas 62° 05′ 06″ S, 58° 23′ 29″ O
País Brasil Brasil
Território Antártida
História
Estabelecida 6 de fevereiro de 1984
Características geográficas
População total 101 hab.
Densidade 0,01 hab./km²
Horário de verão BRT (UTC-3)
Código postal 20091-971
www.mar.mil.br

Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) é uma base antártica pertencente ao Brasil localizada na ilha do Rei George, a 130 quilômetros da Península Antártica, na baía do Almirantado, na Antártida. O nome da estação homenageia Luís Antônio de Carvalho Ferraz, hidrógrafo, oceanógrafo e comandante da Marinha Brasileira que visitou o continente antártico por duas vezes a bordo de navios britânicos e desempenhou importante papel na criação do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).

A estação começou a operar em 6 de fevereiro de 1984, levada à Antártida, em módulos, pelo navio oceanográfico NApOc Barão de Teffé (H-42) e diversos outros navios da Marinha do Brasil. Ela foi parcialmente destruída por um incêndio no dia 25 de fevereiro de 2012, com sua reconstrução terminada em 2020 após um investimento de cerca de 100 milhões de dólares.

Ocupando uma área de 4.500 metros quadrados, a estação pode abrigar 64 pessoas.[1] A estrutura é composta por heliponto, auditório, alojamentos, laboratórios, depósitos, oficinas, biblioteca, salas de lazer e estar, enfermaria, sala de comunicações, ginásio de esportes, cozinha e refeitório.

A estação está adaptada para receber pesquisadores das áreas de oceanografia, glaciologia e meteorologia e cientistas da Fiocruz têm um laboratório exclusivo de microbiologia para pesquisar fungos locais.[1] Nos arredores da EACF, também existem módulos isolados voltados para várias atividades, como meteorologia e telecomunicações, além de geradores de energia eólica e solar.

História

Ver artigo principal: Programa Antártico Brasileiro
A estação antártica brasileira Comandante Ferraz antes do incêndio.

Primeira estação (1984-2012)

O Brasil aderiu ao Tratado Antártico em 1975 e realizou a Operação Antártica I (OPERANTAR I) em dezembro de 1982, marcando sua presença na Antártida. A operação enfrentou desafios logísticos e climáticos para planejar uma estação científica. O sucesso da OPERANTAR I levou o Brasil a se tornar Parte Consultiva do Tratado. Em 6 de fevereiro de 1984, durante a OPERANTAR II, foi inaugurada a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), que cresceu ao longo das operações subsequentes para suportar equipes durante o inverno antártico.[2] A estação foi nomeada em homenagem ao comandante da Marinha Luís Antônio de Carvalho Ferraz, um hidrógrafo e oceanógrafo que visitou duas vezes Antártica a bordo dos navios britânicos. Ele foi fundamental em persuadir o governo desenvolver o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e morreu subitamente em 1982, enquanto representava o Brasil em uma conferência oceanográfica em Halifax, Canadá.[3]

A estação foi construída no mesmo local da antiga "Base de G" britânica[4] e as ruínas de madeira da base antiga fazem um forte contraste com as estruturas de metal verdes e alaranjadas brilhantes da estação brasileira, que teve o primeiro conjunto formado em 6 de fevereiro de 1984. Acima do local da base há um pequeno cemitério, com cinco cruzes: três delas são os túmulos de membros do British Antarctic Survey (BAS); o quarto homenageia um líder da base do BAS que se perdeu no mar e a quinta cruz é o túmulo de um sargento brasileiro operador de rádio, que morreu de um ataque cardíaco em 1990.[3]

Durante as OPERANTAR III, IV e seguintes, a EACF foi expandida e melhorada, permitindo a permanência de equipes durante o inverno. A partir da OPERANTAR VIII, foram introduzidos módulos de pesquisa avançados, e lançamentos de carga por paraquedas foram realizados para apoiar a Estação durante o inverno. Durante a OPERANTAR XVI, um novo sistema de comunicação foi estabelecido.[2] Em 2001, um diagnóstico estrutural levou ao planejamento de revitalização da EACF, iniciado durante a OPERANTAR XXII, com melhorias em eficiência e sustentabilidade. Durante a OPERANTAR XXIII, um sistema de telecomunicações nacional foi instalado, seguido por obras de modernização e revitalização nas OPERANTAR XXIV e XXV, incluindo expansões, melhorias em infraestrutura e instalação de novos equipamentos financiados pela Petrobras.[2]

Incêndio em 2012

Fotografia do incêndio que destruiu parte da estação em 2012.

Na madrugada do dia 25 de fevereiro de 2012, com 60 pessoas na base, ocorreu um incêndio iniciado por uma explosão sem causa estimada na praça das máquinas, onde ficam os geradores de energia da estação. Por ser anexa ao restante das instalações, o fogo se alastrou. Um suboficial (Carlos Alberto Vieira Figueredo) e um primeiro-sargento (Roberto Lopes dos Santos) morreram porque não conseguiram deixar a Praça das Máquinas e um sargento foi ferido, mas levado com vida para a estação polonesa onde recebeu primeiros socorros e posterior transferência para uma base chilena. O militar seria mais tarde transportado para o Hospital das Forças Armadas do Chile, em Punta Arenas.[5] Para a base antártica do Chile foram transportados também todos os civis, encaminhados então também para a cidade de Punta Arenas, no Chile, e por fim de volta ao Brasil, em um avião da Força Aérea Brasileira.[6][7]

Velório no Rio de Janeiro dos dois militares mortos durante o incêndio na EACF

O combate ao incêndio seguiu pelo dia com o grupo de 12 militares que se manteve na base até que a Marinha decidiu interromper o trabalho devido às condições climáticas adversas, características da Antártida. Junto a um navio da Armada Chilena, planejou voltar ao local para avaliação dos danos.[8] e estimou destruição de 70% da base. O prédio principal, que incluía os alojamentos e alguns laboratórios, foi completamente destruído. As unidades que ficavam isoladas da instalação central salvaram-se: laboratórios de meteorologia, química e estudo da alta atmosfera, além de contêineres com material de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.[5][9]

Os militares Carlos Alberto Vieira Figueredo e Roberto Lopes dos Santos, mortos no incêndio, receberam postumamente o grau de comendador da Ordem do Mérito da Defesa e a Medalha Naval de Serviços Distintos da Marinha.[10] Em dezembro de 2014 foi publicada a lei 13 065/14 que concedeu auxílio especial e bolsa especial de educação aos dependentes dos militares da Marinha falecidos neste acidente.[11]

Reconstrução (2012-2020)

Prédio principal da EACF
Interior do novo prédio da estação

O governo federal anunciou dias depois do incêndio de 2012 um programa para a reconstrução da base antártica, com projeto mais moderno, com prazo de conclusão de 2 anos.[9][12] A Marinha abriu um processo de licitação, exclusivo para empresas nacionais, para a obra de reconstrução da estação no fim de 2013 e que terminou no fim de fevereiro de 2014. No entanto, nenhuma empresa demonstrou interesse em participar.[13]

Em março de 2014, as pesquisas na estação foram retomadas após a instalação de módulos emergenciais.[14] Em julho, a Marinha divulgou o novo edital para a reconstrução da estação, com obras estimadas em cerca de 110,5 milhões de dólares e aberto a empresas brasileiras ou estrangeiras.[15] Três empresas apresentaram proposta na licitação e foi escolhida a empresa ou consórcio que ofereceu o menor preço. Apresentaram propostas a empresa chinesa CEIEC, a finlandesa FCR Finland e o consórcio formado pela brasileira Ferreira Guedes e a chilena Tecno Fast, divulgou o Ministério da Defesa.[16]

Em maio de 2015 foi anunciado que a empresa CEIEC (Corporação Chinesa de Importações e Exportações Eletrônicas) foi a vencedora da licitação para construir a nova base brasileira no continente antártico. O custo da obra foi de 99,7 milhões de dólares e a previsão inicial era a de que fosse concluída em 2016.[17] A reconstrução teve anúncio oficial feito pelo governo somente em março de 2016, com previsão inicial de conclusão para 2018.[18] Porém, atrasos adiaram a previsão de conclusão das obras para o verão de 2019 e a entrega era prevista para funcionamento completo em até março de 2020.[19]

A reconstrução é de acordo com projeto de arquitetura vencedor de concurso público apresentando pelo escritório curitibano Estúdio 41.[20] O projeto previa uma área total de 4 500 , com capacidade de abrigar 64 pessoas.[19] A base foi inaugurada no dia 15 de janeiro de 2020 com a presença do vice-presidente do Brasil na época, Hamilton Mourão.[21]

Geografia

Vista aérea da estação
Arredorres da Estação Comandante Ferraz após uma nevasca

Ilha do Rei George

Ilha do Rei George (Argentina: Isla 25 de Mayo, Chile: Isla Rey Jorge, nome histórico Russo - Vaterlo (Waterloo)) é a maior das Ilhas Shetland do Sul, situado na coordenada a 120 km da Península Antártica e 849 quilômetros do sul do Cabo Horn, no Sul da América do Sul. A ilha recebeu este nome em homenagem ao Rei George III.[22]

A ilha foi reclamada pela Grã-Bretanha em 16 de outubro de 1819, formalmente anexada como parte das Ilhas Falkland e dependências,[23] em 1908, e agora como parte separada do Território Antártico Britânico. Foi reivindicada pelo Chile em 1940, agora como parte do Território Antártico Chileno, e pela Argentina, em 1943, como parte da província argentina de Terra do Fogo, Antártida e Ilhas do Atlântico Sul, chamada pelos argentinos Isla Veinticinco de Mayo, em honra do seu dia nacional. Os Estados Unidos e a Rússia não reconhecem esses créditos e formalmente reservaram o direito de reivindicar território antártico.[24][25]

Clima

No verão, naturalmente em condições menos adversas, a população na estação aumenta, o que se traduz em maior nível de atividade.[26] É nesta época que são executados os serviços de manutenção, ampliação, reabastecimento e apoio aos projetos científicos, tecnológicos e pesquisas de maior vulto. As condições de locomoção e transporte se dão com maior facilidade, há menos gelo a dificultar as atividades dos habitantes. Os ventos são mais fracos, e a temperatura também é menos fria, chegando aos 5 °C.[27]

Dados climatológicos para Estação Antártica Comandante Ferraz
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima média (°C) 4,3 4,2 3,3 1,0 −0,5 −2,5 −3,3 −2,5 −1,0 0,2 2,1 3,4 0,7
Temperatura média (°C) 2,2 2,2 1,1 −1,5 −3,1 −5,4 −6,4 −5,3 −3,7 −2,0 −0,2 1,2 −1,7
Temperatura mínima média (°C) 0,4 0,4 −1,0 −3,7 −5,6 −8,1 −9,7 −8,2 −6,5 −4,1 −2,1 −0,6 −4,0
Fonte: CPTEC/INPE[28]

Estrutura

Janelas do edifício principal da estação
Módulo isolado de meteorologia/ozônio
Módulo isolado de telecomunicações da estação
Turbinas eólicas nos arredores da EACF

A estação dispõe de todas as instalações necessárias como se fosse uma pequena cidade. O total atual de módulos é de 62 unidades. A Estação também passou a contar com um heliponto, construído de acordo com as normas internacionais.[29] A estrutura é composta por depósitos, oficinas, biblioteca, salas de lazer e estar, enfermaria, sala de comunicações, ginásio de esportes, cozinha e refeitório.[30]

O edifício principal da EACF é composta por três blocos:[31]

  • Bloco Leste: onde estão localizados 14 laboratórios, refeitórios, cozinha, setor de saúde, sala de secagem e oficinas;[31]
  • Bloco Oeste: no andar superior, estão localizados 32 alojamentos, biblioteca, academia de ginástica e sala de vídeo/auditório, enquanto no andar inferior estão paióis de mantimentos e tanques de aguada e de combate a incêndio;[31]
  • Bloco Técnico: abriga a garagem e a praça de máquinas, onde estão geradores, quadros elétricos, caldeiras, estação de tratamento de água e esgoto, incinerador, entre outros equipamentos.[31]

O complexo da EACF também inclui módulos isolados de telecomunicações, de meteorologia/ozônio, de Very Low Frequency (VLF), lavagem de sedimentos, de mergulho e paiol de resíduos perigosos. Para diminuir o impacto ambiental, o projeto inclui sistemas para geração de energia limpa, tais como eólica e solar.[31] O calor produzido pelos geradores de energia também é canalizado e utilizado para aquecer a usina, o que dispensa a utilização de diesel para alimentar o sistema de climatização.[1]

Todas as unidades da base possuem portas corta-fogo, além de detectores de fumaça e alarmes de incêndio. Os compartimentos das máquinas e geradore são feitos de material ultrarresistente que conseguem suportar o fogo durante duas horas e não permite que ele se espalhe.[1]

Refúgios

Próximo a estação estão localizadas várias pequenas estruturas que dependem administrativamente e logisticamente da base principal:

Pesquisas científicas

Laboratório da ala "Professor Doutor Rocha Campos"

Os programas de pesquisas permitiram estudar o impacto das mudanças ambientais globais na Antártida e suas consequências para as Américas inclusive a Amazônia.[36] Assim, todas as alterações detectadas pela Estação Antártica Comandante Ferraz mostram claramente a interação entre os hemisférios e sua interferência nas mudanças globais. Entretanto, sua atuação não se resume à monitoração climática: em 2020, haviam dezenove projetos em andamento na Estação, desde pesquisas geológicas, até a coleta de DNAs ambientais e desenvolvimento de biotecnologias bem como projetos para o desenvolvimento da agricultura no local. Também havia um projeto da UFMG no local para provar a chegada do homem no continente antes do século XIX, mas a iniciativa foi cortada.[37][38][39]

No inverno, os pesquisadores são em pequena quantidade, pois dependem do solo exposto e de mar aberto para efetuar a coleta de amostras cujos dados serão compilados e enviados às instituições-sede. Nessa época, o transporte depende da Força Aérea Brasileira, pois não se consegue chegar à base através do mar utilizando o NApOc Ary Rongel (H-44). São realizados sete voos anuais com aeronaves C-130 Hercules. Antes do incêndio, as instalações da base eram capazes de abrigar 46 pessoas.[40]

Impacto cultural

A Estação Antártica Comandante Ferraz serviu de inspiração para o design da estação de pesquisa fictícia do filme The Midnight Sky (2020). Chamado de “Observatório de Barbeau”, as instalações contam com um grande telescópio CGI posicionado ao lado dos módulos da estação brasileira. As cenas internas foram gravadas em um estúdio no Reino Unido.[41]

Ver também

Referências

  1. a b c d Maurício de Almeida (7 de novembro de 2019). «Estação Antártica Comandante Ferraz será reinaugurada em 2020». Consultado em 2 de fevereiro de 2024 
  2. a b c Programa Antártico Brasileiro (ed.). «Estação Antártica Comandante Ferraz». Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  3. a b «HOMENAGEM AOS BRAVOS MARINHEIROS». web.archive.org. 21 de dezembro de 2013. Consultado em 5 de dezembro de 2022 
  4. «History of Admiralty Bay (Station G)». British Antarctic Survey (em inglês). Consultado em 5 de dezembro de 2022 
  5. a b Fábio Fabrini (26 de fevereiro de 2012). «Incêndio destruiu 70% do centro de pesquisa, diz Marinha». O Estado de S. Paulo. Consultado em 27 de fevereiro de 2012 
  6. Sergio Torres (25 de fevereiro de 2012). «Incêndio em base brasileira na Antártida deixa dois mortos». O Estado de S. Paulo. Consultado em 25 de fevereiro de 2012 
  7. «Fogo em base brasileira na Antártida deixa dois mortos». Diário do Grande ABC. 25 de fevereiro de 2012. Consultado em 23 de outubro de 2016 
  8. «Marinha interrompe combate a incêndio na Antártida devido a mau tempo». O Estado de S. Paulo. 25 de fevereiro de 2012. Consultado em 25 de fevereiro de 2012 
  9. a b Roberto maltchik (27 de fevereiro de 2012). «Reconstruir base brasileira na Antártida deve levar dois anos». O Globo. Consultado em 28 de fevereiro de 2012 
  10. «ISTOÉ: Militares mortos em base na Antártida são condecorados no Rio». istoe.com.br. 2012. Consultado em 3 de maio de 2012 
  11. «LEI Nº 13.065, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2014.». Presidência da República. 30 de dezembro de 2014 
  12. Roberto Maltchik, Vivian Oswald (27 de fevereiro de 2012). «Dilma determina reconstrução da base brasileira na Antártida». O Globo. Consultado em 28 de fevereiro de 2012 
  13. G1, ed. (26 de fevereiro de 2014). «Licitação para base do Brasil na Antártica termina sem propostas». Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  14. Folha de S. Paulo, ed. (16 de março de 2014). «Brasileiros retomam pesquisa na estação antártica após incêndio em 2012». Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  15. G1, ed. (21 de julho de 2014). «Marinha lança novo edital para construir estação na Antártica». Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  16. Revista Exame, ed. (9 de outubro de 2014). «Reconstrução de base brasileira na Antártida atrai três». Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  17. Folha de S. Paulo, ed. (21 de maio de 2015). «Empresa chinesa ganha licitação para construir base brasileira na Antártida». Consultado em 22 de maio de 2015 
  18. «Projeto da nova base brasileira na Antártida começa a sair do papel». Estado de S. Paulo. Consultado em 27 de março de 2016 
  19. a b Souza, Jairo (21 de agosto de 2018). «Pesquisas geofísicas realizadas na Antártica e a Reconstrução da "Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF)"». E&P Brasil. Consultado em 23 de novembro de 2018 
  20. «Estúdio 41, de Curitiba, vence concurso de projetos para novas instalações da estação brasileira na Antártida.». IAB RJ. Consultado em 20 de julho de 2018 
  21. «Nova base brasileira na Antártica é inaugurada». G1. Consultado em 31 de julho de 2021 
  22. «Nupac». web.archive.org. 21 de março de 2005. Consultado em 4 de fevereiro de 2024 
  23. «HISTÓRIA». antartica.museuvirtual.unb.br. Consultado em 4 de fevereiro de 2024 
  24. «Folha de S.Paulo - A invenção de um continente - 13/01/2002». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 4 de fevereiro de 2024 
  25. «King George Island | Swoop Antarctica». www.swoop-antarctica.com (em inglês). Consultado em 4 de fevereiro de 2024 
  26. «Cientistas brasileiros na Antártida: Dez anos no gelo». Super. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  27. «Estação Antártica Comandante Ferraz». CIRM. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  28. «Ferraz Climatology»  Summary of meteorological data from the Antarctic Station Comandante Ferraz. Retrieved 29 February 2012
  29. «VEJA na Antártica: após atraso, estação é reinaugurada nesta quarta-feira»Subscrição paga é requerida. VEJA. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  30. Ventura, Felipe (26 de fevereiro de 2012). «Brasil tinha enorme estação de pesquisa na Antártida, mas ela foi destruída pelo fogo». Giz Brasil. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  31. a b c d e Marinha do Brasil, ed. (2019). «Nova Estação Antártica Comandante Ferraz». Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  32. «NAVIO POLAR "ALMIRANTE MAXIMIANO" APOIA PROJETO BRIOTECH EM COLETAS REALIZADAS NA ANTÁRTICA». Marinha.mil.br. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  33. «Pesquisa Brasileira na Antártica». CIRM. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  34. marinha.mil.br - pdf
  35. Câmara, Paulo Eduardo A. S.; Melo, Renato Batista de (2018). «BRASIL NA ANTÁRTICA, OS PRÓXIMOS 30 ANOS». Revista da Escola Superior de Guerra (68): 64–81. ISSN 2675-2174. doi:10.47240/revistadaesg.v33i68.982. Consultado em 7 de fevereiro de 2022 
  36. Rodrigues, Marcio (14 de abril de 2023). «Marinha coordena atividades na Estação Antártica Comandante Ferraz: conheça os veículos». Revista Sociedade Militar. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  37. «Estudo sobre a Antártica analisa as alterações no continente». Universidade Federal Fluminense. 16 de janeiro de 2024. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  38. «Saiba como é o trabalho na Estação Antártica Comandante Ferraz». web.archive.org. 6 de agosto de 2020. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  39. «O Brasil na Antártica: veja quais são as pesquisas desenvolvidas na Estação Comandante Ferraz». G1. 17 de janeiro de 2020. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  40. «A Estação Comandante Ferraz». Estação de Apoio Antártico FURG. Consultado em 30 de julho de 2009 
  41. «The Barbeau Observatory: Where was The Midnight Sky filmed?». Atlas of Wonders (em inglês). Consultado em 18 de janeiro de 2021 

Ligações externas

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