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Usuário(a):Pedro C./sebastiaojosedeoliveira

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Sebastião José de Oliveira

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Sebastião José de Oliveira (Rio de Janeiro, 03 de novembro de 1918 - Rio de Janeiro, 6 de abril de 2005) foi um pesquisador e entomologista do Instituto Oswaldo Cruz que em sua trajetória científica, contribuiu fortemente para a catalogação e descrição entomoçógica das famílias de mosquitos Chironomidae - ao lado do pesquisador de:Ernst Josef Fittkau - e Culicidae, tendo descoberto novas espécies e tendo sido homenageado por outros pesquisadores no nome de outras. Entretanto especializou-se também na família Ephydridae (também da ordem Diptera) e na ordem Strepsitera, em conjunto com Marcos Kogan.[1]

Na Fiocruz contribuiu fortemente para a expansão e crescimento da Coleção Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz indo desde a coleta de espécimes nas excursões empreendidas por Lauro Travassos, ainda como bolsista do Instituto, até a curadoria da própria Coleção, cargo que exerceu de 1986 - da reintegração a Fiocruz - até sua morte em 2005.

Sebastião nasceu no dia 03 de novembro de 1918 em Cascadura, bairro operário do Rio de Janeiro. Filho de

Anos de Formação

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Gynmnasio Arte e Instrucção (direção, professores, momento de mudança educacional)/Tiros de Guerra/1º Regimento de Cavalaria de Guardas 1943 - citar BR RJ COC SO-FC-01-002 e OLIVEIRA, Sebastião José de. Sebastião José de Oliveira (Depoimento, 1987). Rio de Janeiro: Fiocruz/COC, 1987 - Escola Nacional de Medicina, atual UFRRJ.

Entomologista

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Gosto pela entomologia (Souza Lopes) Departamento Nacional de Doenças Parasitárias (DNER) - Governador Valadares, 1942. Trabalho na Geigy com DDT Bolsista-pesquisador do IOC. Colaborou com Marcos Kogan no estudo da ordem Strepsiptera, publicando seis artigos entre 1959 e 1966.

O Massacre de Manguinhos

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Em decreto de primeiro de abril de 1970 teve seus direitos políticos suspensos junto com outros 6 pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz através de dispositivos do Ato Institucional nº5. Em 03 de abril de 1970 outro decreto aposenta compulsoriamente Herman Lent, Moacyr Vaz de Andrade, Augusto Cid de Mello Perissé, Hugo de Souza Lopes, Sebastião José de Oliveira, Fernando Braga Ubatuba, Tito Arcoverde Cavalcanti de Albuquerque (que também foram atingidos pelo primeiro decreto) e o médico imunologista e especialista na área de Micologia Masao Goto e o parasitologista Domingos Arthur Machado Filho. Este processo de debilidade da pesquisa científica na Fiocruz pela perseguição política pela ditadura militar foi chamado de Massacre de Manguinhos por Herman Lent em seu livro homônimo de 1978 (ver mais no artigo do site da Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP)[2].

Sendo três pesquisadores da Coleção Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz, a Entomologia da instituição ficou severamente debilitada, com inúmeras perdas tanto do material, quanto a interrupção abrupta por mais de uma década e meia de um grande número de pesquisas. Um exemplo é o próprio Sebastião de Olivera que pesquisando a família Chironomidae (e sendo pioneiro no Brasil, ao começar a pesquisar sobre em 1944) fora chamado pelo entomólogo Ernst Josef Fittkau, que pesquisava chironomídios na Amazônia em um convênio entre o Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA) e o Instituto Max Planck, em 1966, para estudarem juntos o material coletado por ele. Fittkau ofereceu uma bolsa na Alemanha para realizar este estudo, mas, pela cassação, Sebastião de Oliveira não poderia mais trabalhar em nenhuma instituição pública não podendo aceitar o convite.[1] [Artigo de Messias] Apenas no XII Simpósio Internacional sobre Chironomidae, realizado em Canberra (Austrália) Sebastião de Oliveira retoma o contato com Fittkau, e realizam pesquisas conjuntas, com outros pesquisadores mais novos como Maria Conceição Messias.

Reintegração a Fiocruz

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Reintegração a Fiocruz: novo modelo de saúde (Arouca, COC, etc.) Retorno a pesquisa científica: Fittkau, XII, XIII e XIV International Symposium on Chironomidae.

Movimento Negro

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Contribuição científica

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Espécies descritas [3]

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Espécies e gêneros nomeados em sua homenagem

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Prêmios e homenagens

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  1. MESSIAS, Maria Conceição. «Sebastião José de Oliveira, uma vida dedicada ao Instituto Oswaldo Cruz». Entomología y Vectores, Rio de Janeiro: Universidade Gama Filho, v. 7 (3): pp. 239-253, jul-set/2000 
  2. TAVARES, Laís. «Um resgate do Massacre de Manguinhos». Consultado em 17 de fevereiro de 2017 
  3. OLIVEIRA, Sebastião José (8 de março de 2005). «Curriculo Lattes». Consultado em 16 de fevereiro de 2017