Departamento Oficial de Propaganda
O Departamento Oficial de Propaganda (DOP) foi um órgão da administração pública especialmente devotado à propaganda estatal no governo de Getúlio Vargas, criado em 1931 para elaborar e sistematizar o que foi chamado na época de “um discurso legitimador através da propaganda e, sobretudo, da necessidade de eficácia e abrangência dos canais de difusão”.[1]
Os métodos
[editar | editar código-fonte]Os métodos de difusão da propaganda importados da Alemanha nazista eram aplicados de maneira sistemática e por saturação da população. Estas "informações" deveriam ser absorvidas na sua realização utilizando todas as possibilidades oferecidas pelos novos instrumentos utilizados e pelas novas técnicas de persuasão.
Os meios de propaganda
[editar | editar código-fonte]Entre os meios de propaganda para utilização pelo governo central, estavam a imprensa, o cinema, a radiotelegrafia, a radiodifusão e todos os processos técnicos como instrumentos de difusão.
A sistematização da publicidade
[editar | editar código-fonte]A sistematização da propaganda há muito já era valorizada, porém, as forças políticas dos primeiros anos do governo Vargas e sua disparidade de pensamentos dificultaram no início a formulação de um projeto publicitário por parte do governo. Desta forma, a criação do Dop facilitou a implantação dos sistemas de controle do pensamento por Vargas e seus colaboradores.
A criação do Departamento de Propaganda e Difusão Cultural
[editar | editar código-fonte]Em 1934 o DOP foi reestruturado e transformado no Departamento de Propaganda e Difusão Cultural (DPDC), seguindo as diretrizes do DOP. A estrutura então, começou a ficar obsoleta, obrigando o governo a ampliar sua abrangência.
A criação do DIP
[editar | editar código-fonte]Em 1939, a estrutura do DOP, então renomeado de Departamento de Propaganda e Difusão Cultural foi substituindo pelo DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda. A abrangência do DIP era maior do que a do DOP. Seu poder de penetração na sociedade também. A mudança de nome e funções, com a centralização da informação, o controle e a função de censor de todas as manifestações culturais do Brasil, lhe davam superpoderes. O DIP então, passou a ser o controlador do pensamento da população brasileira.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP)». Exposição Virtual - CPDOC. 25 de julho de 2018. Consultado em 2 de maio de 2024