Dhammananda Bhikkhuni
Dhammananda Bhikkhuni | |
---|---|
Nome completo | Chatsumarn Kabilsingh |
Nascimento | 06 de outubro de 1944 (80 anos) Bangkok, Tailândia |
Residência | Bangkok |
Nacionalidade | Tailandesa |
Progenitores | Mãe: Voramai Kabilsingh |
Ocupação | Monge budista teravada Escritora |
Religião | Budismo |
Chatsumarn Kabilsingh (Bangkok, 6 de outubro de 1944), nome de ordenação Dhammananda Bhikkhuni, é a primeira mulher a se tornar monge budista teravada ordenada da Tailândia. Também é escritora e ativista feminista que promove a igualdade religiosa para bhikkhunis (monjas budistas) no país. É a abadessa do wat Songdhammakalyani, o primeiro templo budista para mulheres e o único templo no país onde as monjas são totalmente ordenadas. Foi classificada como uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo, pela BBC 100 Women, no ano de 2019.[1][2][3][4][5][6]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Dhammananda nasceu na cidade de Bangkok, na Tailândia, no dia 6 de outubro de 1944, como Chatsumarn Kabilsingh. É filha de Voramai Kabilsingh, neta de Mae Che Somcheen e mãe de 3 filhos. Quando tinha 10 anos, sua mãe fez a ordenação inferior e transformou sua casa no primeiro templo budista para mulheres, o wat Songdhammakalyani, na província de Nakhon Pathom.[1][2][4]
Fez bacharelado em filosofia pela Visva Bharati University; mestrado em religião na Universidade McMaster, no Canadá̃; e doutorado em estudos budistas pela Universidade Maghda, na Índia. Foi professora na Universidade Maha Chula Sangha e na Universidade Thammasat, na Tailândia, onde lecionou Religião e Filosofia.[2][3][4][6]
Em fevereiro de 2001, viajou para Sri Lanka para se ordenar como Bhikkhuni (monjas budistas), pois na Tailândia é proibido, desde 1928, mulheres se ordenarem como monjas. Dhammananda foi ordenada em 2003 e retornou para a Tailandia. É muito criticada por líderes budistas tailandeses. Em 2017 foi impedida, pelo Conselho de Anciãos Sangharaja tailandês, de prestar homenagens ao falecido rei Bhumibol no Grande Palácio, pois o Conselho não reconhece monges mulheres. Atualmente, Dhammananda é abadessa do wat Songdhammakalyani e é chamada por seus seguidores de Luang Mae (Mãe Reverenciada).[1][2][3][4][7]
Dhammananda também escreveu 40 livros sobre mulheres e o budismo, e possuía seu próprio Talk Show em rede nacional, o Dharma Talk.[4][5]
Obras
[editar | editar código-fonte]- 1991 - Thai Women in Buddhism.[4]
- 2004 - Bhikkhuni: The Reflection of Gender in Thai Society.[4]
- 2004 - Happiness in the Making.[4]
Referências
- ↑ a b c «BBC 100 Women 2019: Who is on the list this year?». BBC News (em inglês). 15 de outubro de 2019. Consultado em 11 de maio de 2023
- ↑ a b c d Sara, Sally (28 de março de 2013). «From TV to temple: Female monk walks a pioneering path». ABC News (em inglês). Consultado em 29 de maio de 2023
- ↑ a b c «Dhammanandā Chatsumarn Kabilsingh: "The Resistance Against Theravāda Bhikkhunī Ordination"». The Ho Center for Buddhist Studies. Stanford University. (em inglês). Consultado em 29 de maio de 2023
- ↑ a b c d e f g h Dhammananda Bhikkuni. Religions in Southeast Asia: An Encyclopedia of Faiths and Cultures. (pp.20-21), ABC-CLIO. Editors: Jesudas M. Athyal
- ↑ a b Russeau, Simba (20 de dezembro de 2013). «Buddha ordained women». DW - Deutsche Welle (em inglês). Consultado em 29 de maio de 2023
- ↑ a b «The Venerable Dhammananda Bhikkhuni, a buddhist nun seeking equality.». Hua Hin News - Royal Coast Review (em inglês). 15 de março de 2021. Consultado em 29 de maio de 2023
- ↑ Jansuttipan, Monruedee (2 de março de 2017). «It's 2017 and Thailand's female monks are still fighting for acceptance». BK Asia (em inglês). Consultado em 29 de maio de 2023