Áustria-Hungria ou Império Austro-Húngaro, (em alemão: Österreich-Ungarn; em húngaro: Osztrák-Magyar Monarchia; em tcheco/checo: Rakousko-Uhersko; em polonês/polaco: Austro-Węgry; em ucraniano: Австро-Угорщина; em romeno: Austro-Ungaria; em croata: Austro-Ugarska; em eslovaco: Rakúsko-Uhorsko; em sérvio: Аустро-Угарска; em esloveno: Avstro-Ogrska; em italiano: Austria-Ungheria), também conhecido como a Monarquia Dual, foi um vasto e importante Estado europeu, sucessor do Império Austríaco que existiu por 51 anos (1867-1918) na Europa Central. Resultou de um compromisso entre as nobrezas austríaca e húngara em 1867, e foi dissolvido em 1918, após a derrota na Primeira Guerra Mundial, conforme as exigências do Tratado de Versalhes implementadas pelos tratados de Saint-Germain e Trianon.
Como um império multi-nacional em uma época de despertar nacional, encontrou a sua vida política dominada por disputas entre os onze principais grupos nacionais. A sua vida econômica e social foi marcada por um rápido crescimento econômico através da era da industrialização e da modernização social através de muitas reformas liberais e democráticas. A dinastia dos Habsburgos governaram como imperadores da Áustria sobre a metade oeste e norte do país e como Reis da Hungria sobre o Reino da Hungria, que gozava de um certo grau de auto-governo e de representação nos assuntos comuns (principalmente as relações exteriores e defesa).
Na altura da sua dissolução, o império tinha uma superfície total de 677.546 km². Sua população, antes do início da Primeira Guerra Mundial era estimada em 52,5 milhões de habitantes. O que resta deste antigo Estado encontra-se dividido entre treze países atuais: Áustria, Hungria, República Checa, Eslováquia, Eslovénia, Croácia, Bósnia e Herzegovina e as regiões da Voivodina, na Sérvia, Bocas de Kotor, no Montenegro, Trentino-Alto Ádige e Trieste, na Itália, Transilvânia e parte do Banato, na Roménia, Galícia, na Polónia e Ruténia (região Subcarpática), na Ucrânia.
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