Salvador (Penamacor)
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Freguesia | ||||
Gentílico | salvadorenho, -a | |||
Localização | ||||
Localização no município de Penamacor | ||||
Localização de Salvador em Portugal | ||||
Coordenadas | 40° 05′ 18″ N, 7° 05′ 29″ O | |||
Região | Centro (Região das Beiras) | |||
Sub-região | Beira Interior Sul | |||
Província | Beira Baixa | |||
Município | Penamacor | |||
Código | 050711 | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 10,21 km² | |||
População total (2021[1]) | 320 hab. | |||
Densidade | 31,3 hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Orago | Nossa Senhora da Oliveira | |||
Sítio | www |
Salvador é uma povoação portuguesa sede da Freguesia de Salvador do Município de Penamacor, freguesia com 10,21 km² de área[2] e 320 habitantes (censo de 2021)[3], tendo, por isso, uma densidade populacional de 31,3 hab./km².
Perto desta aldeia encontram-se as localidades de Aranhas e de Monsanto. Situa-se a 12 km da sede do município e a 7 km da fronteira com a Espanha.
No seu largo principal é possível visitar a sua antiga igreja, cujo relógio foi restaurado na primeira metade da década de 2000. Possui um lagar, onde é possível comprar azeite preparado de forma totalmente artesanal. O artesanato local inclui adufes, bordados e rendas, entre outros objectos. Na gastronomia, destacam-se o queijo, os enchidos, o presunto, o pão caseiro e o pão-de-ló.
História
[editar | editar código-fonte]Os vestígios mais antigos do povoamento de Salvador encontram-se no chamado sítio dos Covões, onde foram encontrados restos de antigas habitações, uma pia baptismal, diversas moedas, objectos domésticos do dia-a-dia e sepulturas esculpidas em rochas.
A primeira referência administrativa de Salvador mencionava-a como um priorado, associado à casa de Belmonte. Os condes de Belmonte possuíam diversas propriedades em Salvador. Numa delas, a quinta do cercado, encontrava-se a antiga igreja matriz. A maior parte da população da zona era constituída por caseiros ou rendeiros dos condes. Até 1881, Salvador pertenceu à Diocese de Castelo Branco, altura em que esta foi extinta. A partir de então, passou a integrar a Diocese da Guarda.
Demografia
[editar | editar código-fonte]A população registada nos censos foi:[3]
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Distribuição da População por Grupos Etários[5][3] | ||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos |
2001 | 56 | 32 | 231 | 270 |
2011 | 24 | 49 | 182 | 221 |
2021 | 31 | 16 | 144 | 129 |
Brasão
[editar | editar código-fonte]Salvador fez parte do extinto concelho de Monsanto até meados do século XIX, altura em que passou a integrar o concelho (atual município) de Penamacor.
O brasão da freguesia de Salvador consiste num escudo de prata, com uma oliveira pintada de verde, com frutos negros. Possui ainda uma flor-de-lis de prata, com duas cabras em cor de púrpura, uma de cada lado. É encimada por uma coroa mural de prata, com três torres. Em baixo, encontra-se um listel branco, com o nome do local em letras maiúsculas pretas: "SALVADOR - PENAMACOR".
Património
[editar | editar código-fonte]- Capela de Sta Sofia
- Capela de N.ª S.ª de Fátima
- Fontes de mergulho
- Chafariz das Duas Bicas
Religião
[editar | editar código-fonte]A padroeira de Salvador é Nossa Senhora da Oliveira. Reza a lenda que numa concavidade de uma oliveira apareceu uma imagem sua, no sítio dos Covões, nascendo assim o seu culto. Terá no mesmo local existido um templo a ela dedicado, onde repousava a sua imagem. Ao ser este demolido, dada a sua antiguidade, a imagem foi transferida para a igreja matriz da Aldeia de João Pires durante alguns anos, por se recusarem os condes a construir uma nova igreja. Os fiéis viram-se obrigados a construir uma nova igreja, à sua custa, num novo local, onde hoje ainda se encontra. A imagem voltou então a Salvador. Posteriormente, o bispo da Guarda D. Rodrigo de Moura Teles, em visita à povoação, achou que a imagem se encontrava em tão mau estado de conservação que a mandou enterrar, para que fosse feita uma nova.
A aldeia encontra-se associada a três ermidas. São elas a antiga de Nossa Senhora da Oliveira, a de Santa Sofia, erigida pelo povo, como forma de reconhecimento pela povoação ter sido poupada à destruição por uma inundação, e a de Nossa Senhora de Fátima, de construção mais recente. Anualmente, Salvador celebra a 5 de Maio esta santa padroeira. No dia 12 de Maio, realiza-se uma procissão de velas, durante a qual se podem observar colchas artisticamente decoradas, arcos de flores e diversas lâmpadas acesas.
Referências
- ↑ {INE - Plataforma de divulgação dos Censos 2021
- ↑ «Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013». descarrega ficheiro zip/Excel. IGP Instituto Geográfico Português. Consultado em 5 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2013
- ↑ a b c Instituto Nacional de Estatística (23 de novembro de 2022). «Censos 2021 - resultados definitivos»
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ INE. «Censos 2011». Consultado em 11 de dezembro de 2022