Teoria monetária moderna
A teoria monetária moderna (TMM; em inglês: Modern Monetary Theory, MMT) é uma teoria macroeconômica heterodoxa que descreve a moeda como um monopólio público e o desemprego como uma evidência de que um monopolista da moeda está restringindo excessivamente a oferta de ativos financeiros necessários para o pagamento de impostos e satisfazer os desejos de poupança.[1][2] Segundo a TMM, governos criam dinheiro usando a política fiscal e que o principal risco quando uma economia atinge pleno emprego é a inflação, sendo o aumento da carga tributária uma alternativa para reduzir a capacidade de gasto do setor privado. Além disso, a TMM propõe que o gasto público antecede a taxação.[3] Este conceito está fortemente ligado a ideia de demanda agregada, inflação, desemprego e política monetária.[4][3]
A MMT é uma alternativa à teoria econômica neoclássica. Aderentes do mainstream econômico criticam a teoria, mas seus defensores sugerem que ela pode descrever de modo mais eficaz a economia global nos anos seguintes à Grande Recessão.[5][6]
Referências
- ↑ Mosler, Warren (19 de março de 2014). «ME/MMT: The Currency as a Public Monopoly» (PDF). University of Bergamo, DAEMQ Department, Lectures of International Monetary Economics. Consultado em 20 de junho de 2020
- ↑ Chohan, Usman W. (6 de abril de 2020). «Modern Monetary Theory (MMT): A General Introduction». Rochester, NY (em inglês)
- ↑ a b https://docs.google.com/document/d/1gvDcMU_ko1h5TeVjQL8UMJW9gmKY1x0zcqKIRTZQDAQ/edit
- ↑ MMT for You and Me (consolidated), consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Goldmark, Alex (26 de setembro de 2018). «Episode 866: Modern Monetary Theory». NPR. Washington DC. Consultado em 26 de setembro de 2019
- ↑ Cohen, Patricia (5 de abril de 2019). «Modern Monetary Theory Finds an Embrace in an Unexpected Place: Wall Street». New York Times. New York. Consultado em 5 de abril de 2019