William Unek
William Unek | |
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Data de nascimento | c. 1929 |
Data de morte | 21 de fevereiro de 1957 (28 anos) |
Local de morte | Malampaka, Território de Tanganica |
Causa da morte | Queimaduras severas causadas por bombas de fumaça da polícia |
Ocupação | Condestável |
Crime(s) | Assassinatos em série |
Situação | Morto |
Assassinatos | |
Vítimas | 57 |
Período em atividade | 1954 – 1957 |
País | Congo Belga e Tanganica |
William Unek (1929–21 de Fevereiro de 1957) foi um policial africano e spree killer que matou um total de 57 pessoas em duas chacinas separadas.
Assassinatos
[editar | editar código-fonte]William trabalhou como um agente de polícia ou também como soldado no Congo Belga. Seu primeiro ato de massacre aconteceu em Mahagi, Congo Belga em 1 de Janeiro de 1954, aonde ele trucidou 21 pessoas e feriu muitas outras com um machado em menos de uma hora e meia, antes de escapar e acabar no Território de Tanganica britânico, aonde ele assumiu uma falsa identidade, teve um trabalho e começou uma nova vida.[1]
No dia 11 de Fevereiro de 1957, depois de ter uma briga com o seu chefe,[2] William embarcou em outro massacre que começou nas primeiras horas de 11 de Fevereiro de 1957. Armado de uma rifle do tipo Lee-Enfield, 50 rodadas de munição e um machado, começou a trucidar pessoas na área de Malampaka, uma aldeia a cerca de 40 milhas a sudeste de Mwanza. Ele arrombou várias casas e saiu atirando em quem ele avistava.
Em doze horas, William atirou fatalmente em dez homens, oito mulheres e oito crianças, assassinou mais cinco homens com o seu machado, esfaqueou outro, queimou dois homens e uma criança prendendo-os em suas casas e ateando fogo nelas, e estrangulou uma garota de quinze anos. Deixando um saldo de 36 pessoas mortas.[3][4][5] Terminando o morticínio, ele trocou seu uniforme de policial para umas das roupas roubadas de suas vítimas e então escapou. Junto aos mortos estava aparentemente sua própia esposa, o qual ele matou em sua cabana antes de atear a casa em fogo,[6] bem como a esposa de um sargento policial.[7]
Caçada e morte
[editar | editar código-fonte]Durante nove dias, William foi procurado pelas tribos de Wasukuma, policiais, e eventualmente a companhia de King's African Rifles em umas das maiores caçadas a homem de Tanganica durante este tempo.[3][8]
Apesar de uma extensa operação de caçada, incluindo cachorros e aeronaves,[9] e uma publicada recompensa de $350,[10] William conseguiu eludir seus capturadores até que finalmente ele apareceu na casa de Iyumbu ben Ikumbu, que vivia em uma casa apenas duas milhas de distância de Malampaka, em busca de comida. Quando Iyumbu denunciou o incidente para a policia, ele foi perguntado para manter William com ele e notificá-los, que o assassino fosse denovo na casa dele. William, ainda armado, apareceu a 1:00 da manhã do dia seguinte. Iyumbu, mandando sua esposa para a polícia, deu comida para William e conversou com ele durante duas horas até que a ajuda chegou. Neste ponto Iyumbu correu de sua casa o qual um Superintendente da Polícia jogou uma bomba de fumaça, ateando a sua casa ao fogo. William, gravemente queimado quando tentava evitar sua captura, morreu de seus ferimentos no hospital.[4][11] Iyumbu recebeu uma recompensa financeira de £125,[12] como também ganhou uma Medalha do Império Britânico por sua bravura levando à captura do agente policial assassino.[13][14]
Resultado
[editar | editar código-fonte]Em uma resposta para os assassinatos, um financiamento foi criado para ajudar os descendentes dos mortos,[15] e clínica de maternidade foi construída como um memorial para as vítimas de William.[16]
Seu assassinato em massa é lembrado até hoje como umas das maiores matanças cometidas por apenas uma pessoa.
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Woo Bum-kon, policial coreano que matou 56 pessoas em Uiryeong após sua namorada alegadamente ter lhe acordado com um mata-moscas em 1982 na Coreia do Sul. (página em inglês)
Referências
- ↑ The Times (28 de Março, 1957)
- ↑ Madulu, Ndalahwa F.: Changing Lifestyles in Farming Societies of Sukumaland: Kwimba District, Tanzani, Afrika-Studiecentrum Leiden (1998) (pág. 25)
- ↑ a b African killer still at large, The Times (16 de Fevereiro de 1957)
- ↑ a b Supplement to the London Gazette, London Gazette (4 de Outubro de 1957)
- ↑ Berserk Slayer of 36 Sought, The New York Times (17 de Fevereiro de 1957)
- ↑ A place where no vulture fly, The Singapore Free Press (1 de Março de 1957)
- ↑ 32nd Slaying Ottawa Citizen (14 de Fevereiro de 1957)
- ↑ Mass Killer Caught, The Straits Times (21 de Fevereiro de 1957)
- ↑ Constable Runs Amok In Africa, Kills 32, Corpus Christi Caller-Times (14 de Fevereiro de 1957)
- ↑ Murders 32, Greensburg Daily News (13 de Fevereiro de 1957)
- ↑ Greatest Murderer In Criminal History, Lethbridge Herald (30 de Março de 1957)
- ↑ Reward for Courage, East Africa and Rhodesia, Volume 33; London (21 de Março de 1957)
- ↑ George Medal for African Constable, East Africa and Rhodesia, Volume 34; London (24 de Outubro de 1957)
- ↑ A Royal Reward, Jet (9 de Janeiro de 1958)
- ↑ News Items in Brief, East Africa and Rhodesia, Volume 33; London (25 de Abril de 1957)
- ↑ Annual Report of the Provincial Commissioners for the year 1958, Government Printer (1959.)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Hunt Crazed Killer of 36, The Windsor Star (16 de Fevereiro de 1957)
- Other parts – Dar Es Salaam, Calgary Herald (19 de Fevereiro de 1957)
- Said Greatest Murderer In Criminal History, Saskatoon Star-Phoenix (28 de Março de 1957)
- Public Order, Colonial, Issues 339-342 (1958)
- Council Debates: Official Report (1957)
- Report by His Majesty's Government in the United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland to the General Assembly of the United Nations on the Administration of Tanganyika (1957)