Areia
Aspeto
Areia é um material de origem mineral finamente dividido em grânulos, composta basicamente de dióxido de silício, com 0,063 a 2 mm. Forma-se à superfície da Terra pela fragmentação das rochas por erosão, por ação do vento ou da água. Através de processos de sedimentação pode ser transformada em arenito. É utilizada nas obras de engenharia civil em aterros, execução de argamassas e concretos e também no fabrico de vidro. O tamanho de seus grãos tem importância nas características dos materiais que a utilizam como componente.
- "Ver um mundo em um grão de areia/ e um céu numa flor selvagem/ é ter o infinito na palma da mão/ e a eternidade em uma hora".
- "... Os dois abanavam o rabinho e olhavam as pessoas entrando no mar, nadando, tomando banho de sol, surfando, fazendo castelos de areia. Estavam fascinados..."
- - Clarice Pacheco. Um Amor de Cãozinho II - Floquinho e Pluminha. Porto Alegre, AGE Editora, 2004.
- “Tive de abrir mão da cervejinha antes dos shows, das noites em claro e do futebol de areia”
- - Paulinho da Viola sobre as suas limitações físicas ao completar 60 anos; Fonte: Revista ISTO É, Edição 1726.
- Ó meu Deus, isto é a minha alma:
- qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e precário,
- como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e inúmera...
- - Cecília Meireles
- "Quanto mais areia escorreu no relógio de nossa vida, mais claramente deveríamos ver através do vidro."
- "Simplicidade, simplicidade, simplicidade! Tenha dois ou três afazeres e não cem ou mil; em vez de um milhão, conte meia dúzia... No meio desse mar agitado da vida civilizada há tantas nuvens, tempestades, areias movediças e mil e um itens a considerar, que o ser humano tem que se orientar - se ele não afundar e definitivamente acabar não fazendo sua parte - por uma técnica simples de previsão, além de ser um grande calculista para ter sucesso. Simplifique, simplifique."
- "Já pedi muito, todo Natal eu peço, e ninguém me dá. Quero uma ilha. Mas não uma ilhazinha com mato. Quero com areia, água quente, golfinho nadando, segurança. Não sou de pedir muito (risos)".
- - Xuxa; Fonte: Revista ISTO É Gente, Edição 371.
- Cantiga para Djanira
- - homenagem pelo poeta Paulo Mendes Campos
- O vento é o aprendiz das horas lentas,
- Traz suas invisíveis ferramentas,
- Suas lixas, seus pentes-finos,
- Cinzela seus castelos pequeninos,
- Onde não cabem gigantes contrafeitos,
- E, sem emendar jamais os seus defeitos,
- Já rosna descontente e guaia
- De aflição e dispara à outra praia,
- Onde talvez possa assentar
- Seu monumento de areia – e descansar.
- O vento é o aprendiz das horas lentas,