F-16 como ‘tampão’? As lições que o Mirage 2000 deixou para a FAB
por Guilherme Poggio
O ano de 2003 foi um ano para a FAB – Força Aérea Brasileira – esquecer. Além da suspensão do Programa F-X (que previa a aquisição de um novo caça para o Brasil), houve a explosão do terceiro protótipo do VLS-1 e o programa de modernização dos F-5 apresentava problemas sérios de integração.
Naquela época o 1º GDA (Grupo de Defesa Aérea), unidade responsável pela defesa aérea do Planalto Central, era equipado com os obsoletos Mirage IIIEBR. A programação da FAB previa a aposentadoria dos mesmos no ano de 2005. E assim se sucedeu. Ao final daquele ano os últimos F-103 (como o Mirage III era oficialmente designado na FAB) se despediram do serviço ativo.
Antes mesmo que os Mirage III fossem aposentados, o governo na ocasião já tinha um “plano B” para evitar o “apagão” na defesa aérea do Planalto Central. O plano também tinha como propósito dar fôlego até que um novo programa de aquisição de caças fosse redigido.
Concretizado durante a viagem da comitiva do presidente Lula para acompanhar as comemorações da Queda da Bastilha em Paris, o então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, assinou um acordo em 15 de julho de 2005 para a aquisição de 12 caças Mirage 2000 usados. As aeronaves foram adquiridas por 60 milhões de euros, e outros 20 milhões foram gastos para a compra de peças de reposição, ferramental, documentação, capacitação de pilotos e mecânicos e deslocamento dos aviões da França para o Brasil. No pacote constavam 10 caças monopostos do modelo C e 2 bipostos do modelo B. Posteriormente, foi adquirido um pacote de armas exclusivo para os Mirages que incluía uma quantidade ínfima de mísseis obsoletos (dez Matra Super 530D e 22 Matra Magic 2). Apenas o custo do armamento ficou em 6,8 milhões de euros.
Os “novos” Mirage 2000 foram retirados aos poucos do esquadrão de conversão operacional EC 2/5 “Ile de France” da Força Aérea Francesa e dos estoques da França, para serem submetidos a uma revisão geral e padronização, antes de seguirem para o Brasil.
Os dois primeiros Mirage 2000 da FAB (um biposto e um monoposto) pousaram na Base Aérea de Anápolis no dia 4 de setembro de 2006. Três dias depois eles sobrevoaram a Esplanada dos Ministérios, em comemoração ao Dia da Independência. No desfile militar, o primeiro voo aconteceu em conjunto com quatro caças da Força Aérea Francesa.
Ainda naquele ano a FAB recebeu mais dois caças Mirage 2000, seguidos por lotes anuais de quatro aeronaves, sendo quatro durante 2007 e mais quatro em 2008. No dia 27 de agosto de 2008, quase dois anos após a chegada dos primeiros exemplares, a FAB recebeu os seus dois últimos F-2000, como ficou designado pela FAB o Mirage 2000.
Pelo histórico mostrado acima, observa-se que entre o momento da assinatura do acordo até a entrega de todas as aeronaves passaram-se pouco mais de três anos. Tomando-se como base este mesmo cronograma para uma eventual aquisição de F-16 usados e partindo-se do princípio de que o eventual acordo seja assinado no final deste ano, os caças só seriam totalmente entregues no começo do ano de 2028. Um cálculo bastante conservador, levando-se em consideração que a FAB ventilou a possibilidade de adquirir 24 F-16 (o dobro do número de Mirages).
Ora, o cronograma mais recente de incorporações do Gripen E pela FAB (imagem abaixo – leia o texto original aqui) mostra que todas as 36 aeronaves inicialmente contratadas serão entregues até 2027. Sendo assim, o atual é de decisão para o que virá depois disso, pois a partir do momento em que se faz uma encomenda a produção do caça novo leva cerca de três anos para ficar pronto. Se a FAB firmar um acordo ainda no final deste ano para novos Gripens, oa caças deste segundo lote (ou extensão do primeiro) só serão recebidos por volta de 2028. Conclui-se portanto que o recebimento de mais caças, sejam usados (no caso o F-16) ou novos, não ocorrerá antes de 2028.
CUSTOS
Voltando ao Mirage 2000, convertendo o montante desembolsado inicialmente (sem o pacote de armas) para a aquisição dos mesmos em dólares, teríamos o equivalente a 96,33 milhões. Considerando a inflação norte-americana (CPI) no período, hoje esse valor seria equivalente a 154,83 milhões de dólares. Curiosamente, o montante é muito parecido com o valor unitário recentemente acordado entre a Dinamarca e a Argentina pela aquisição de 24 caças F-16 usados. No pacote aprovado pelo governo argentino, cada F-16 sairá por 12,54 milhões de dólares e o Brasil pagou 12,86 milhões para cada F-2000, segundo valores atualizados.
O que ainda não sabemos (e os argentinos tão pouco) são os valores dos contratos para manter a frota em atividade, pois não foram firmados novos acordos ainda neste segmento. Mais uma vez recorreremos ao histórico do Mirage 2000 adquirido como caça tampão pela FAB.
Para manter a frota de 12 F-2000 em atividade foram contratados junto aos diferentes fornecedores e prestadores de serviço a assistência técnico-logística e os serviços de manutenção e reparo nível parque. As empresas francesas Dassault (célula e sistemas gerais da aeronave), SNECMA (motores) e Thales (radar e outros sistemas) foram agraciadas com contratos da ordem de 46,7 milhões de euros ao longo do ano de 2008 (contratos mais antigos em março de 2008 e os mais recentes em novembro do mesmo ano). E para esticar a vida operacional dos F-2000 por mais um ano a FAB adquiriu um pacote de peças de manutenção no valor de quatro milhões de euros junto ao Ministério da Defesa francês (contrato governo a governo) em setembro de 2012.
Em resumo, o Brasil gastou pelo menos (não foram computados gastos não recorrentes) 50,7 milhões de euros para manter os F-2000 entre meados de 2008 até dezembro de 2013. Utilizando o mesmo processo de conversão de moedas empregado anteriormente, 50,7 milhões de euros em 2008 seriam equivalentes a 114,95 milhões de dólares em valores atuais. A conta pode ser colocada dessa maneira: foram desembolsados 9,58 milhões de dólares por aeronave ao longo de quatro anos e meio.
O QUE OS NÚMEROS MOSTRAM?
Várias informações podem ser extraídas dos valores apresentados acima, mas aquela que mais chama a atenção é o alto custo de manutenção frente ao valor de aquisição. Gastou-se 154,3 milhões de dólares para adquirir os F-2000 e depois foram gastos mais 114,95 milhões (considerando sempre valores corrigidos e convertidos) apenas para fornecer a manutenção necessária aos caças durante o período em que estiveram em atividade. Ou seja, gastou-se algo próximo de 75% do valor de aquisição para manter os aviões por míseros 4,5 anos.
E caça velho precisa de mais manutenção (leia-se mais gastos e menor disponibilidade). A FAB deixou de voar o F2000 não porque ele era uma aeronave ruim (veja ao redor do mundo quantas forças aéreas ainda empregam o Mirage 2000), mas porque ele absorvia uma quantia significativa em manutenção e necessitava de uma bela modernização (o motor tinha menos potência, os caças não eram capazes de lançar mísseis MICA e possuíam uma versão bem antiquada do radar, entre outros fatores). Se a FAB quisesse manter o F2000 o céu era o limite para os gastos. Apenas a revisão geral de um único motor dele na França não sairia por menos de um milhão de dólares e os motores dos nossos Mirages já estavam precisando de uma.
Os números só mostram aquilo que qualquer projetista de caça atual já sabe e foi muito bem demonstrado ainda na década de 1950 pelo engenheiro norte-americano Tom Jones. Jones trabalhou na Northrop e definiu o “custo de ciclo de vida” de uma aeronave, destacando três pontos principais: pesquisa e desenvolvimento, aquisição inicial e manutenção/operação. Destes, o mais significativo é o último. Não é de surpreender que Jones foi uma das pessoas responsáveis pelo desenvolvimento do F-5, um dos caças mais baratos de se manter.
A aquisição de um caça usado no curto prazo pode até dar a impressão de que o montante a ser gasto é pequeno e o recebimento será para breve. Porém, no médio/longo prazo os valores serão bastante altos ou forçará o lançamento de um novo programa de aquisição de caças. A história do Mirage 2000 no Brasil é um ótimo exemplo.
Há pessimistas no jogo.Mas a FAB tem muita experiência no métier e desenrolará o processo com galhardia. Daqui a alguns anos estaremos lamentando, aqui mesmo nessas colunas, a partida dos F-16 devido a conclusão do seu ciclo aqui no Brasil.
Nem vou conseguir dormir com a partida dessas velharias kkkj zzzzzzzz
As Forças Armadas, aparentemente do mundo todo (do Brasil não seria diferente), são especialistas em jogar dinheiro fora…
“Várias informações podem ser extraídas dos valores apresentados acima, mas aquela que mais chama a atenção é o alto custo de manutenção frente ao valor de aquisição. Gastou-se 154,3 milhões de dólares para adquirir os F-2000 e depois foram gastos mais 114,95 milhões (considerando sempre valores corrigidos e convertidos) apenas para fornecer a manutenção necessária aos caças durante o período em que estiveram em atividade. Ou seja, gastou-se algo próximo de 75% do valor de aquisição para manter os aviões por míseros 4,5 anos.” Tem matéria no PN sobre custo de operação de navios. Ao longo da vida útil o navio… Read more »
Eu só acho que a comparação não procede…
Um é o VW GOL dos caças… Com mais de 4600 fabricados… Que ate tem versão japonesa e inúmeras possibilidades de atualizacoes…
E o outro é “Peugeot 206″… Onde um eixo traseiro problemático é mais caro que o modelo.
(E também acho que sem os dados de conservação, atualização e preço… Não da pra julgar nada)
Scorpene e Meko são meios atuais. O poder de fogo depende do tamanho do bolso.
Peugeot 206 foi ótimo!
Foi sim
Para as oficinas e concessionárias, rs.
meu caro… esse “VW Gol dos caças” seria um alvo lindo para o “Peugeot 206” com Meteor.. uma sucata voadora igualzinho é um gol hoje… o piloto do “Gol” não sentiria nem dor… só ia ver um clarão e R.I.P
Como já falado em outros posts: se for pra ter usado que compre Gripen C/D… NÃO… não precisa nem comprar, faça leasing como outros países, mas a FAB quer entubar o F-16 tampão em quem paga imposto.
Ou será que o governo disse?: “nao temos mais recurso. Tirar mordomia ou cancela projeto” e os comandantes falaram “aposentadoria e mordomias não podemos perder, melhor cancelar os projetos”
Qual “outro país” oferece leasing de aviões de combate? O problema com a SAAB é que não é fornecedora militar para aviões com grande volume. Aliás…não é top 10.
Essencialmente todos os que dispõe dessa tecnologia, EUA, França, Reino Unido, Suécia, Japão, Coreia do Sul, Itália, Rússia, China l, Índia e até o Brasil, todos têm inventários de aviões na reserva, aviões usados, retirados do serviço ativo, em geral devido à aquisição de plataforma mais modernas, mas como esses aviões ainda estão condições de uso, e por isso postos em armazenamento de médio ou longo prazo, servem tanto para casos de necessidade de uso imediato, seja parabcanibalizacao de peças ou para poderem voltar ao serviço ativo como, por exemplo, um esquadrão ainda operado a aeronave antiga sofre uma baixa,… Read more »
Essa conversinha sobre aposentadoria&pensão não contribui. E já deu.
Não adianta, os pseudos questionadores de teclado se sentem mais intelectualizados e politicamente despertos debatendo esse tipo de futilidade.
Também concordo com a inadequação do comentário do Tales, conforme colocado pelo Esteves: é fora de lugar, não agrega ao debate e já se tornou cansativa. Só não dá pra afirmar que se trata de uma “futilidade” a questão dos recursos gastos com previdência militar e gorduras anacrônicas nas FFAA.
Qual o destino mais provável destes Gripen D, com tão poucas vendas… E que nem autonomia para um país continental possuem ?
Ser um Mirage no museu ou ser um F-5 usado “Highlander” que nos protege ate hoje? E o F-16 com peças a venda ate em padaria japonesa, israelense, etc?
Sera mesmo que os 99% de países que preferem o F-16, mesmo novo… São tão burr ? Eu não vi os americanos reclamarem da nossa compra !
Ou estamos sendo “argentinos”… Julgando a tal compra com “orgulho”.. Já que nem sabemos dos parâmetros conservação, atualização e preço ?
O mais engraçado é que esquecem que até q Venezuela consegue manter seus F-16… a Venezuela, com todo contexto político… É lógico que o Brasil terá capacidade de manter 24 F-16C…
Nem sabemos que F-16 serão estes, muito menos se estão conservados ou o preço… E já estão julgando !
É evidente que esse pessoal esta sendo movido por sentimento anti-americano, não por análise séria !
Mas isto é óbvio, uns são amantes da China/Russia/Marx, outros acham que os EUA tem que ser bonzinho a troco de nada, nos passar altas tecnologias e ajudar a gente a ser uma grande potência rsrs, doravante são malvados.
Se forem 24 F-16 só para substituir os Amx e ficarem em serviço até 2035, sem prejudicar a meta de 66 Gripen não sei pq o panico. A FAB reduziu de 108 para 70, e então 66 , nem esperava que viesse algum complemento, talvez os M346FA novos mas não são baratos tb.
Rapaz, acho que ninguém em sã consciência diria que o F-16V Viper é um avião ruim, dá mesma forma O Gripen C/D estão longe de ser ruins, mesmo sendo inferiores aos Gripen E/F, mas são comparáveis aos F-16C/D. E sim, ele não tem combustível interno pra dar conta de atravessar o país inteiro, mas pra isso existe tanques externos e reabastecimento em voo. Logo se tivéssemos feito o leasing de alguns isso não seria um problema enorme. O Japão não usa o F-16, ele pegaram e criaram uma versão diferente da original, o Mitsubishi F-2, que muito maior que um… Read more »
“O problema é que qie no F-X2, os EUA não ofereceram o F-16 pra gente, eles não nos considerava aliados fortes o suficiente pra isso. Eles ofereceram o F-18 Super Hornet, acreditando que conseguiria a venda casada pra Aeronáutica e pra Marinha, mas não ofereceram transferência tecnológica, só o pacote fechado de produtos e serviços pras aeronaves.” Só um aparte: os EUA ofereceram sim o F-16 no programa F-X2. Foram ofertados o F/A-18 E/F pela Boeing e o F-16 C/D pela Lockheed Martin. Porém a proposta do F-16 não chegou à short list, sendo descartada como a oferta do Eurofighter… Read more »
Olá Nunão.. sem prejuízo do seu comentário, mas apenas para complementar a discussão, a LM também ofereceu o F35 para a FAB fora do Fx2 para compra direta e sem ToT.
Não foram divulgados oficialmente os motivos para o descarte das ofertas de F-16, Eurofighter e Super Hornet. Muitas especulações foram feitas à época e vazou aqui e ali alguma coisa, mas sinceramente nem me lembro mais.
O que me lembro é de ver, na época, contratos de F-16 mais avançados (por exemplo, Block 60 para os Emirados) e que faziam a oferta da Lockheed Martin à FAB parecer um tanto modesta.
O Super Hornet passou para a short list. O que foi descartado junto com Eurofighter e F-16 foi o Su-35.
Me confundi. Pensei num e escrevi outro. Tanto que o comentário anterior, mais pra cima, está correto.
Muito comentário pra ler e coisas pra escrever dá nisso.
👍👍
Bem, para ser um pouco mais direto sem fornecer motivos diretos, é porque a proposta simplesmente não era competitiva ou não cumpria todos os requisitos impostos pela FAB.
Sim. Não é público
Olá Beto… a FAB avaliou todas as propostas, inclusive visitando as todas as linhas de montagem. Acho que eram mais de 200 pontos avaliados, desde o desempenho, financeiro e econômico, ToT e offset.
As propostas do Rafale, F18 e Gripen foram superiores. Segundo o Brig.Saito, todos os três aviões selecionados atendiam aos requisotos de desempenho definidos pela FAB.
Nada foi divulgado sobre as propostas descartadas.
A FAB só divulgou os três selecionados que foram convidados a submeter uma nova proposta, revisada e final (a tal BAFO).
Amigo… Cada um defende seu peixe, como pode… Até nós fazemos isso ! Pra SAAB.. O Gripen derruba ate SU-57 ! Eu mesmo sempre defendi a ideia de que é melhor não ter… Do que ter algo pintado com o desenho de um alvo. Como foi a ideia de ter um porta-avioes com A4. Ou seja, é melhor ter qualidade. Mas o problema do Brasil é financeiro ! Nosso Gripen nem é o mesmo que o deles. E a FAB está apenas dizendo que não esta podendo esperar a gente ate desenvolver um caça nacional. E creio que eles sabem… Read more »
Não há diferenças relevantes entre o nosso F-39 e o deles, isso é lenda!
Onde tem grana envolvida não tem lição aprendida.
Eu vou dizer o que acho e que pouca gente, quase ninguém abordou:
Hoje, diferente da Argentina que conseguiu os F-16, o Brasil tem uma posição pró-Rússia (sim é isso mesmo, podem espernear) e pro-china. Portanto, a FAB vai tomar uma negativa bem grande…. Ou o governo apoia a OTAN repassando armamento para a Ucrânia e ficando do lado da Ucrânia em organismos internacionais em troca dos F-16, ou capaz de não ter nem Gripens mais (vamos lembrar de todas as peças não suecas presentes nele)
“PT” saudações…
Você SABE que a Rússia é hoje um país de DIREITA, certo? E que o Trump é amigão do Putin, né? Só pra você reavaliar a sua “opinião” aí de cima…
A sim claro, como a China, Coreia do Norte, Cuba e Venezuela. Tudo de direita confia… É cada um que vou te contar…
Hoje em dia no campo internacional a coisa vai além de esquerda ou direita. Temos os globalistas e os antiglobalistas. Os primeiros muitas vezes financiam pautas esquerdistas mas o objetivo final é outro: Um mundo sem fronteiras, multicultural , e dominado por autoridades supranacionais que serão controladas nos bastidores pelos grandes globalistas.
E assim temos a nossa dose de humor semanal.
confia kkk
Tales… correndo o risco de tomar uma bronca do Nunão (sempre ele…). o Brasil tem uma posição pelo imediato cessar fogo e pela resolução pacífica do conflito, como determina a CF88. Isso era assim no governo anterior e continua assim no atual governo. É muto importante assistir o pronunciamento do ex-presidente na ONU em outubro de 2022 sobre a crise na Ucrânia. Sobre a resistência do Brasil (e da China, por exemplo) em apoiar um plano de paz elaborado em a presença da Rússia é correta. O tratado de Versalhes foi elaborado em uma convenção diplomática na qual participaram todos… Read more »
Por favor senhor, se abstenha de fazer comentários geopolíticos. Sua visão de como os EUA interpreta a sua relação com o Brasil não poderia ser mais distante da realidade e é completamente descolada da realidade. Brasil e EUA têm uma relação de 200 anos que já passaram por inúmeras flutuações de governos, é uma relação de estado e não de governos, como primaristas intelectuais como o senhor supõe. Presidentes vem e vão, no que toca às posições fundamentais do Brasil, ele nunca se moveu 1 milímetro sequer em direção à qlq ruptura com o bloco Ocidental. E os EUA ainda… Read more »
Seis linhas de bobagens.
Argentinizar…para o Esteves ficou evidente que a história sobre aquisição de F16 usados veio a galope da mesma decisão que os argentinos tomaram.
O tal do equilíbrio regional.
Milenizarsm a FAB
Vade retro.
Talvez seja o caso promover o Conan para brigadeiro do ar e indicar uma sensitiva para um cargo de confiança no MInDef
Tenho pra mim que a oferta partiu exatamente do gov americano. Equilibraria, para eles, o quantitativos de aeronaves.
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Se.melar o F39, para eles é lucro.
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Sendo eles e deles, errados não estão.
Provavelmente tenha lido isso em um algum sítio de quinta qualidade, em que uma pessoa, na falta de uma ocupação, resolveu inventar uma besteirada para preencher a lacuna do ego existencial dela.
E aí você leu e acreditou que isso existiu realmente.
E está aqui, vários anos depois, replicando uma história sobre uma história que não existiu.
Jovem,
Não li não. Li aqui o comentário de Esteves. Concatenei com histórico Estadunidense e pontuei.
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É isso.
Não tem nada a ver uma coisa com a outra.
Gostei da ideia dos Argentinos comprando o F-35. Se for seguir a ideia que nossos comandantes fazem Copy & Paste teríamos alguns F-35 graças aos hermanos rsrsr
A Argentina opera A-4 desde o final dos anos 70, creio. Afinal, tinham uma boa dotação já na Guerra de 82, tanto FAA quanto a marinha.
Desde meados da década de 1960.
Então, à partir da leitura do texto, pode-se também inferir que a demora na conclusão do programa FX-2 gerou situações delicadas. Esse cenário complexo que estamos vivendo não foi imaginado pelos estrategistas? Qualquer grupo de estudos com um mínimo de bom senso e ciente das condições da aviação de caça brasileira deveria ter previsto a necessidade de um caça provisório. De como futuros caças provisórios impactariam até mesmo a escolha de um vetor novo ou no andamento do programa de aquisição em caso de ele já ter sido iniciado. Situação semelhante à essa que está acontecendo no momento. Onde a… Read more »
“Então, à partir da leitura do texto, pode-se também inferir que a demora na conclusão do programa FX-2 gerou situações delicadas. Esse cenário complexo que estamos vivendo não foi imaginado pelos estrategistas?” * O país Estava contaminado pelo fator pré-sal. O óleo transformaria o Brasil em potência mundial. Qualquer grupo de estudos com um mínimo de bom senso e ciente das condições da aviação de caça brasileira deveria ter previsto a necessidade de um caça provisório. * Tal previsão não existiu em razão do que Está mencionado na matéria. Avião usado gasta mais que avião novo. De como futuros caças… Read more »
É impossível planejar no Brasil quando o poder político entra na equação. O governo federal protelou a decisão do FX-2. Simples assim.
Rinaldo… o governo é um conjunto muito maior que as forças armadas.. e as forças armadas é apenas uma parte da estrutura do poder executivo.
Existem demandas em todas as áreas. Sociais, educacionais, saúde, infraestrtura… com exceção da infraestrutura que pode ser financiada (perceba que o Fx2, ProSub e de certa forma o FCT seguiram esta direção), os gastos públicos são custeados por recursos tributários (isso no Brasil por força da lei de responsabilidade fiscal).
Então não joguem a culpa no planejamento da FAB.
Olá Rinaldo… é preciso algumas considerações; 1) o planejamento da FAB, assim como de qualquer órgão público precisa estar inserido no contexto geral das contas públicas. Isso serve para a FAB, para a MB, para as universidades, para a PF, Ibama…. 2) o macroplanejamento da FAB demanda ajustar os gastos de pessoal, custeio e aquisições considerando as limitações orçamentárias quanto as atividades. Este balanço entre demandas e recursos vai definir as prioridades Se os recursos destinados para a FAB são insuficientes, é preciso 1) aumentar os recursos, 2) replanejar os gastos ou 3) fazer as duas coisas, Há anos afirmo… Read more »
Corroborou o que falei: a decisão final de comprar ou não (liberar o dinheiro) é do Poder político. A FAB não tem ingerência nisso. Se vão comprar espadas ou enxadas não entra em planejamento militar.
EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.
Você está trolando demais. Dá para entender, porque além de passar notícias falsas você não tem base de argumentação alguma para o que está postando. E em forma de ‘spam’ diga-se de passagem.
“O governo federal protelou a decisão do FX-2.”
Onde essa afirmação do Rinaldo é falsa? Quem cancelou o F-X e protelou o F-X2 por anos??
Eu me lembro que o FX começou ainda no governo FHC, mas este não decidiu nada e deixou para o governo Lula decidir. O Lula assumiu em 01/01/2003 e uma das primeiras decisões que tomou – acho que foi na primeira semana de governo – foi o de matar o programa FX dizendo que o valor da época (US$ 1 bilhão) seria mais bem empregado no combate à fome…
Dá pra manter um planejamento assim?
Olá RInaldo… esta dificuldades de planejamento acontecem na FAB, nas universidades, nas padarias do bairro, nas grandes empresas…
a conjuntura muda… por isso os todo ano os planos são revisados.
Rapaz, o primeiro problema é que os EUA nunca nos ofereceram a opção de comprar o F-16 no programa FX-2, só ofereceram o F-18 Super Hornet, sem ToT significativa, e opções armamentos e munições limitadas e sem podermos adicionar ao caça armamentos e munições nacionais. Também não se esperava que tivesse tanta turbulência no governo Dilma e nos governos seguintes, o que levou a vários cortes no orçamento da Aeronáutica que optou por manter o inveatimento no Gripen mesmo, que por causa disso fizesse investimentos menores em outras áreas. O período final e após o governo Dilma, legou a tantos… Read more »
Nicholas, a Lockheed Martin ofertou o F-16 no F-X2:
https://www.aereo.jor.br/2008/08/27/lockheed-oferece-f-16br-no-lugar-do-f-35/
O fato dele ter sido ofertado aparece em nota oficial da FAB sobre a divulgação dos que avançaram para a short list e os que foram desclassificados:
https://www.aereo.jor.br/2008/10/01/comando-da-aeronautica-pre-seleciona-candidatos-do-projeto-f-x2/
Político faz obra para 3/4 anos. Para receber louros e votos na reeleição. Brigadeiros e Almirantes tem seguido o mesmo caminho. Faz a fama de assinar o contrato e…a conta da manutenção fica para os próximos.
Não está sendo fácil.
Então… Na beira da aposentadoria dos AMX e F-5… Deveremos ser um pais de dimensões continentais com 36 caças… Ignorando que até seriam alvos fáceis num ataque inimigo descentralizado. Ja que mal estamos conseguindo pagar esse 1o lote… Imagine um 2o… Que não por acaso, até hoje é só sonho. Parece a história do Etanol… 50 anos depois, ainda é o sonho do governo. Daqui 30 anos, o mundo estará voando com seus carros abastecidos com painéis solares no telhado… E nós colhendo cana e cobrando taxas destes painéis… Estarão voando na 7a geração dos caças.. E nós, terminando nossos… Read more »
Como brasileiro não aprende… Não duvido que aconteça.
Rapaz, eu assisti na live do Caiafa com o ministro da Defesa, José Mucio e outros ex-ministros da pasta, na qual o Caiafa deixou escapar que os últimos avioes dos 36 encomendados só serão entregues em 2029. Ou seja: Se a FAB realmente tá querendo esses caças é porque mais problemas além do cancelamento da produção do Gripen F tem, ou então é uma forma velada de pressionar os suecos a reverem alguma decisão contrária aos interesses brasileiros ou de acelerar as entregas dos caças.
Tá estranha essa historia.
Brasileiro cismou com isso, de que as entregas é problema da Saab, quando foi falta de orçamento, fizeram previsões no Ploa que não se concretizaram, coisa normal, e teve redução de Aeronaves, tbm foi expandido as entregas.
A compra de caças F16 para a Força Aérea Brasileira não faz sentido algum. Fiquei surpreso ao ler a notícia em alguns sites. Tal aquisição traria pouquíssimo benefício a FAB, sendo que talvez nem poderia ser considerado como um caça tampão, pois até a sua integração, compatibilidade com o que há hoje, seriam extremamente custosos a nossa força aérea. Embora o custo inicial seja menor, os F16 usados podem exigir investimentos significativos em atualizações, modernizações e adaptação aos requisitos específicos da FAB. Idade e condições são pontos a se pensar. A condição dos caças usados pode variar, exigindo uma análise… Read more »
Porque seria “extremamente custoso” para a FAB?
Tem países muito menores como Chile, Venezuela com sanções e tudo, Portugal etc, usando numa boa.
Não sou favorável a essa ideia, mas acho que já estão problematizando demais isso.
Tem uma outra opção. A SAAB ofereceu para as Filipinas(sem resposta ainda), 14 Airframes novos, do Gripen C/D, que estão armazenados. O Custo total de venda, se especulou em 1.2 bilhões de dolares, pelos 14 aviões prontos, e com a atualização MS20 Block 2 incluída. Ou seja, seria um avião novo, com tecnologia similar a um F16 CD Block 50, por cerca de 85 milhões de dolares, com tudo, inclusive armas, treinamento, simuladores, e peças de reposição. Só que tem o porém, se esses aviões viessem para o Brasil, armas, treinamento, e simuladores, não precisaríamos, porque estaria no pacote nos… Read more »
O Mirage III era um dos aviões mais lindos que já voaram.
Tres possibilidades também devem ser colocadas. 1- Talvez a FAB tenha percebido que a entrada da Suécia na OTAN (F-35) tenha realmente levado ao não desenvolvimento futuro do F-39 ou 2- O desempenho real do Gripen (agora testado em condições reais de operação) ficou abaixo do esperado e se busca um vetor para mitigar suas deficiências ou ainda 3- A FAB está fazendo charme para conseguir desconto em um segundo lote.
Wilson, tomara que seja a opção 3!
2
opção 3
Acredito que a opção 3 seja a mais provável.
Nenhuma das duas primeiras opções é justificativa válida para abandonar o programa depois de gastar bilhões de dólares em transferência de tecnologia, treinamento de engenheiros brasileiros e a construção de uma fábrica no Brasil. A USAF não vai vender os modelos top de linha e dificilmente vai participar de uma parceria para modernização e integração de armamentos de última geração por causa da histórica “simpatia” que o atual governo tem pela Rússia e a China. E tampouco vai fornecer F-16 de seus estoques de emergência, já que os ucranianos são a prioridade. O que e restaria ao Brasil seriam aviões… Read more »
Força aérea sueca ja confirmou continuidade do Gripem E e ainda trouxe mais novidades, o desenvolvimento do caça de 6. geração pela SAAB vai utilizar o Gripen E como base de construção, a Suécia na OTAN nao muda nada, eles não abrem mão de ter independencia mesmo com toda pressão dos EUA.
Pelo que sei o governo sueco pediu apenas um estudo para a SAAB para um possível futuro caça de 6a geração. Nada de desenvolvimento.
Eu ainda quero acreditar que a FAB não vai cometer de novo o mesmo erro, que vai ser responsável e que não vai comprar F-16 sucateado.
Anuncia logo a compra de um novo lote de 40 Gripens e já vai guardando dinheiro para adquirir, pelo menos um esquadrão, de aeronaves de quinta ou sexta geração por volta de 2035/2040.
Torcendo para o sonho se tornar realidade e que seja comprovado que tenha gente capacitada e responsável para tomar boas decisões na Força Aérea Brasileira. 🤞
Quais são os F-16 que interessam a FAB?
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Qual o dispositivo legal para que a FAB faça uma “caixinha” para a aquisição de um caça de quinta/sexta geração, quando ela simplesmente não recebe de volta nem o que economiza/deixa de gastar no orçamento vigente?
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Como a FAB vai anunciar a compra de outros 40 caças, se isto vai muito além da questão da expansão do contrato em 25%, sendo ainda que não é a FAB “quem assina” isso aí?
Boa pergunta. É pouco provável que os americanos vendam caças “avançados” de seus estoques para um governo que nitidamente é simpático á Rússia e China. Sem falar que a Ucrânia teria prioridade na aquisição dessas aeronaves em melhor estado. Teria que ser algo fora da OTAN. Aí vem outro problema: qual seria o estado dessas aeronaves? Do mesmo lugar que veio o dinheiro para fazer a aquisição de todas as outras aeronaves, ué? Governo federal. Não existe nada que impeça uma parceria com os suecos no desenvolvimento de um projeto conjunto em moldes parecidos do que foi feito no AMX… Read more »
Como sempre alguem ganha nisso, não é o Brasil e muito menos a FAB…Ja disse anteriormente o menos ruim seria os F-39 C/D, ou melhor ainda um novo contrato de F-39E para que a industria nacional de defesa não seja destruida novamente… Os KC-390A eram 28 se fosse pelo governo chegariamos nuns 10… O missil A-Darte foi paralisado (para mim foi cancelado) O missil MAR-1 cancelado. Os ASTROS II só conseguimos algumas unidades que não chegam a 100. No passado foi o AMX de 91 para pouco mais de 50. O caso mais triste, o Osorio assim como o Tamoyo.… Read more »
.Mirage sem dúvida alguma uma excelente aeronave, porém como todo produto francês, caro, complexo e caro de operar…..vide os helicópteros Super Puma apelidados de Super Panes pelos mecânicos e pilotos……..Essa compra, assim como dos 50 Caracal é ultra suspeita de irregularidades, cada Caracal custou eur$ 50 milhões ! Preço de um Chinock ch47d ou de 2 Mi-17 helicópteros muito mais capazes………Já o F16 é outra história, além dos Argentinos comprarem 24 F16 pelo preço de um único Gripen.
“além dos Argentinos comprarem 24 F16 pelo preço de um único Gripen.””
Ricardo, onde vocês encontrou esses valores? Compartilhe conosco.
Olá Nunão…. talvez o Ricardo estava distraído quanto leu aquela duzia de vezes que eu expliquei as contas…
Mas afinal,o custo de 1 Gripen E é 110,120 ou 150 milhões de dólares?
Então….. o pacote assinado no Fx2 é da ordem de US$ 4,3 bilhões dependendo do câmbio entre as coroas suecas e o dolar. O financiamento foi de SEK$ 39 bilhões, US$ 200 milões e Libra$ 185 milhões (confiando na memória). Este pacote inclui: 36 aviões, armas (Meteor e Iris), desenvolvimento do Gripen E e F, treinamento dos pilotos, treinamento dos mecânicos, desenvolvimento do WAD, linha de montagem na Embraer, treinamento dos engenheiros da Embraer, desenvolvimneto dos simuladores. e outra coisinhas. Vou chamar isso de valor cheio. Isso valoe US$ 120 milhões por aeronave. Seria possível comprar um segundo lote de… Read more »
Pois é, eu também coloquei essa conta em algumas dúzias de comentários desde as declarações do CEO da Saab que, para o aditivo ao contrato (que já sabemos que pode atingir até 25% de acréscimo ao valor original de aproximadamente 39 bilhões de coroas suecas), a negociação com o Brasil envolve de 12 a 15 caças: https://www.aereo.jor.br/2023/11/24/gripen-no-programa-ww-ceo-da-saab-afirma-que-fab-negocia-de-12-a-15-cacas-adicionais/ Ou seja, até novembro do ano passado especulávamos, pela lógica, que a “conta de padaria” de um aditivo teria um valor unitário procavelmente menor que o contrato original, pois este inclui todo o custo de implantação da aeronave, linha de montagem aqui, milhares… Read more »
Exato. Este números coincidem com as minhas estimativas.. e olha que eu fiz estas contas lá quando entendi o tamanho do Fx2…
Isso mostra que as considerações feitas por mim para fazer a estimativa estavam bem realistas.
tempos atras , muito especularam valores estranho de padaria que nao fecha e hoje a realidade esta mostrando
O que a realidade está mostrando? Isso não ficou claro no seu comentário.
E tem colega defendendo a compra de Gripen C/D por 85 milhões
O preço de cada helicóptero foi maior por estar incluída a ampliação das instalações da Avibras, pacote logístico etc , nenhum contrato abrange só o custo do equipamento em si
Você quis dizer Helibras, não?
O Caso do Mirage 2000 foi um exemplo clássico de governos se menteno no planejamento das FAAs… outro exemplo foram os MI35…
e isso não é exclusivo do Brasil, a argentina também levou uma com os super etendart da França! alias os franceses são campeões em vender seus matérias obsoletos e quebrar o orçamento do comprador vide o NAE São Paulo… a melhor definição de material francês é a Peugeot hehe
De verdade acho que o negocio dos F16 pode dar certo, mas tem que partir da FAB e ela conduzir a compra.
Caro .. forças armadas fazem parte do governo… São as pessoas eleitas que possuem o poder e a prerrogativa de decisão.
Quem administra o orçamento são os ministérios econômicos.. quem aprova o orçamento é o poder legislativo por meio dos parlamentares eleitos..
No máximo, a FAB apresenta demandas que precisam ser justificadas
Bem…Coronel Nery não vai gostar mas, nossa (sociedade civil) relação com os militares ainda é tensa. Qual lado aproveita melhor essa realidade não sei dizer.
Você se engana. Não traduza esquerda por sociedade civil. A maioria da nossa população é conservadora.
Não traduza a direita e a extrema-direita como sociedade civil.
Sou de direita e não vejo problemas com isso. Inclusive eu acho que somos bem variados e que a grande maioria da população sinceramente não está nem aí para orientação política, mas é seguro dizer que temos gente que varia da extrema esquerda até a extrema direita. Faz parte. Só não gosto dos extremos.
E contanto que respeitem as diferenças eu também não ligo a mínima.
O Resumo é que pelo lado financeiro não Compensa adquirir caças usados!, Mais se eles não vierem o que nossos pilotos irão voar ?? Não sei se é viável, por que tem a questão do tempo de fabricação e entrega também mas uma saida não seria a aquisição de mais alguns A-29 Super tucanos novos e atualizados da Embraer para equipar os esquadrões a medida que os F5 e A1 derem baixa, como já disse só não sei o prazo também p/ a Embraer fabricar e entregar…Mas teria a vantagem de ficarmos com aviões novos até que as entrega do… Read more »
Podíamos comprar uns MIG e outros caças modernos diferentes e atuais. E chegarmos a 5 ou 6 gerações!! Vamos comprar da china e Turquia. Para variar um pouco.
Se tem dinheiro, então è para comprar mais Gripen… Se não tem dinheiro, nem Gripen nem avisou vrlho
Pois é. Chegou o dia. Nem um nem outro.
melhor treinar num simulador de ultima geração do que voar um caça dos anos 80 analógico, com painel pior que o F5 atual.
Meu caro, dá uma pesquisada no painel de um F16 mlu (e a aviônica associada) e depois me diz se é inferior a de um F5 modernizado. Ab
a comparação deve ser feita entre o F16 e o Gripen
Foi ele que comparou F16 e F5, não eu. Esse comentário não faz sentido, pelo menos pra mim.
Eu também acho que a comparação entre o F5M e o F16 também não faze sentido no contexto desta discussão… a questão principal é entre comprar Gripen novos ou aviões desafados.
Exatamente, meu caro. Ab
#tamojunto
Péssimo negócio, vai conseguir enterrar o programa kc30 e vc gripem, pra alegria dos EUA.
O que o KC tem com isso e…o que os norte-americanos tem com isso?
Segundo outro site especializado apontou que, no estudo, a aquisição possível do F-16 está associada com a compra de algumas unidades do KC-135, e a não conversão dos KC-30.
Os Mirage, embora tenham se mostrado um mal negócio, pra época em que eles foram adquiridos, ainda fazia sentido, considerando-se a conjuntura dos eventos da época.
Mas os F-16, hoje, já se mostram um mal negócio, e não há desculpas que justifiquem isso.
E sobre os custos de manutenção de aeronaves usadas…algo me diz que, em breve, veremos os F-16 argentinos cada vez mais nos hangares…
Creio que o cronograma de entrega dos Mirage 2000 não foi esse. Foi mais acelerado. Em 2007 creio que todos os 12 já estavam em Anápolis. Em 2008 com certeza. Eu comandei o 2°/6° nesses anos. E voei no Mirage 2000 em 2008. Já havia voado no Mirage III em 2004 (T-25 supersônico).
Rinaldo,
Pelo que tenho registrado aqui em revistas Força Aérea de 2006-2008, que publicaram as chegadas ao Brasil conforme foram ocorrendo, as entregas foram bem espaçadas.
No último trimestre de 2006 chegaram os 4 primeiros, em dois grupos de dois. Depois disso, só no último trimestre de 2007 chegaram mais 4 (dois em setembro e dois em outubro). O total de 12 só foi alcançado em 2008.
Não tenho certeza, mas em 2008 já havia 12. E com disponibilidade altíssima. O pátio ficava em frente à minha sala. Em 2007 Barbacovi e eu fizemos a passagem de liderança em vôo. Arnaldo não fez no 1° GDA porque não tinha o curso do avião, nem o Isaías. Depois que assumiu foi pra França. Mas já havia mais de seis Mirage 2000.
Sim, últimas entregas em 2008. Antes delas o site Poder Aéreo ainda não existia, mas já tinha alguns meses no ar para registrar a chegada dos dois últimos, em agosto de 2008:
https://www.aereo.jor.br/2008/08/28/ultimos-f-2000-sao-recebidos/
Ou seja, as entregas do primeiro ao último dos 12 caças Mirage 2000 da FAB ocorreram ao longo de quase 24 meses / dois anos, de setembro de 2006 a agosto de 2008.
Agosto de 2008 foi o mês do Exop Centro Oeste, em Anápolis. Preparação para a CRUZEX. Foi quando voei no Mirage 2000 com o Arnaldo. Combate BVR 4 Mirage 2000 vs 2 F-5M.
Deve ter sido bem legal esse voo.
Nessa época então a dotação estava recém-completada.
A passagem de comando à qual você se referiu, em 2007, foi em qual mês?
Em geral é no início do ano, certo?
A minha foi no dia 05 de Janeiro. Arnaldo assumiu depois, em Janeiro também. Passamos o comando no mesmo dia, 16 de Janeiro de 2009. Escolhi a data pela proximidade com o aniversário de 10 anos do Esquadrão. Como mais antigo que o Arnaldo tive a precedência na escolha da data. Fizemos a passagem de liderança em vôo no dia anterior. Eu com 06 E/R-99 e o Arnaldo com 08 Mirage.
Ok!
Então provavelmente quando vc assumiu o comando do 2º/6º em janeiro de 2007 só havia 4 caças Mirage 2000 no 1º GDA, subindo para 8 em setembro / outubro daquele ano.
Já quando passou o comando, em 2009, a dotação de Mirage 2000 do 1º GDA estava completa desde agosto de 2008.
Pois é. Tenho a impressão que havia mais que 4, mas não posso afirmar.
Poggio, comentário meio nada a ver com o tema, mas aquela foto do Mirage IIIEBR foi tirada na Dassault ainda, certo? À julgar pelo antigo Land Rover e o que parece ser um Mirage V e um Jaguar no hangar…
Os argentinos que preparem o bolso. Acredito ser mais provável terem em breve uma bela frota de F-16 aterrados, para exposição em Bases Aéreas. Que o caso dos assentos ejetáveis dos Super Etendard nos digam…
Riso.. a FAB quer comprar os caças que iriam para a Argentina, deixando-os sem alternativa para reequipar a força aérea deles…
Xadrez 5D
Não contavam com a astúcida da FAB
ConcorrÊncia predatória! rssss…
Isso mesmo.. riso
A matéria do blog é boa e deslinda um problema que é comum a todo armamento usado e antigo. Porém, ressalve-se que é provável que a menutenção do F16, mesmo dos mais antigos, seja muito mais barata que a dos Mirage 2000.
O que o assento do Super Etendard tem a ver com o F-16?
Quem já trabalhou em indústria conhece bem a situação em que é necessário comprar algum equipamento, mas o caixa da empresa não consegue pagar um novo. Assim, compra-se um usado, que vai dar mais custo de manutenção. Troca-se o menor custo de aquisição e aceita-se o maior custo de manutenção que (se espera) será mais diluído no tempo.
OU….. busca-se um financiamento com um banco de fomento público. O novo equipamento começa a produzir e gerar receita para a empresa, que é suficiente para pagar o financiamento, cobrir os custos e, eventualmente, gerar uma margem de lucro,
Quando o financiamento for quitado, o valor da margem cresce.
O problema é conseguir as CND´s né? Porque o bizarro dos bancos de fomento é o seguinte: quem consegue obter as CND´s é porque está bem, e o banco de fomento é um crédito de pai para filho (para quem não precisa). Quem está em uma situação difícil, não consegue a CND, e acaba tendo de ir para linhas de créditos muito mais onerosas. No final, você tem empresas como a JBS obtendo caminhões de dinheiro do Banco de Fomento, e a boleira da esquina financiando seus bolos no cartão de crédito.
Então.. agora a discussão mudou. Antes, era como uma indústria ou uma padaria iria renovar o seu parque industrial. Se uma empresa está renovando a sua infraestrutura é porque ela está bem das pernas, está vendendo e tem perspectiva de aumentar a sua participação no mercado. Outra coisa é uma startup de alta tecnologia que possui acesso a financiamento a fundo perdido das agências de fomento. Uma empresa destas pode sobreviver por anos assim, até que esteja consolidada. Já dei muita consultoria para este tipo de empresa. Algumas dão certo.. outras não. Agora, se a empresa está mal das pernas,… Read more »
Não Camargoer, uma indústria renova sua infraestrutura porque maquinário mecânico desgasta e tem vida útil, que pode ser maior ou menor, a depender da qualidade e manutenção, mas que sempre acaba. Não existe maquinário eterno, de tempo em tempos será necessário investir em substituição (ou fechar), em geral em dólar ou euro. Aviões, aliás são assim. A vida útil deles acaba e ai, ou você compra outros, ou… fica sem. A FAB está claramente trabalhando a hipótese de não haver dotação orçamentária para o 2º e 3º lote de Gripens e aí vai ter de fazer a escolha entre alguma… Read more »
Depende… Tem empresas que precisa renovar o parque industrial porque ele está velho, caro de mater e começa a comprometer a produtividade. Tem empresas que decidem ampliar a produção e para isso precisam de investir em novos equipamentos e sistemas. Tem empresas que decidem diversificar a produção, o que demanda novos equipamentos.
Existem inúmeras situações, seja uma empresa pequena como uma padaria ou uma gigante como uma montadora.
mas agora você está falando de outra coisa… começou a falar de Gripens.. percebeu que estaria saindo do tema?
O problema nessa lógica é que custos de operação e manutenção não são diluídos no tempo. Ao contrário…crescem.
A lógica é sobreviver ao momento. Não adianta ter a solução ideal (Gripen) e não ter o capital (dotação orçamentária) para adquirir esta solução… O que sobra é a opção entre quebrar (FAB deixar de cumprir sua função institucional) ou comprar o maquinário usado (F16 ou outro tampão) ainda que a longo prazo o custo seja maior. Lembre-se: a aquisição do F-16 ou de mais Gripens é, em última instância, uma decisão política. Não basta a FAB querer mais Gripens, é necessário que isso vá para o Orçamento da União Federal.
Pior ainda, caro JACINTO: o maior prejuízo não refere-se a um punhado de dólares arcados na compra de um sistema digital. Um equipamento obsoleto por si só, em estado decrépito após anos de uso e, depois, anos, de armazenmento em desertos da vida, irá performar adequadamente? Já os temos em uma pífia quantidade..perder um devido a componentes de segunda é o pior prejuízo. Talvez seja esse o objetivo.
Mas existe opção? A solução ideal (+ Gripen) não tem a necessária dotação orçamentária e na situação fiscal do país vai ser difícil ter a curto prazo.
As empresas compensam isso com a regra de depreciação. Mas não existe depreciação de custo de bem público, especialmente armamento…
Eu era partidário do Rafale, na época do programa FX
Vamos lá…. o que motivou esta ideia? 1) limites orçamentários para adquirir mais Gripen. 2) baixa dos A1. 3) baixa dos F5M. 1) aqui temos o dilema aristotélico, ou como disse um colega, o dolar de Schrodinger. Se existe dinheiro para comprar e operar F16 de segunda mão, com desempenho inferior ao Gripen, então existe dinheiro para comprar e operar Gripens (em menor número). Se não tem dinheiro para comprar e operar o Gripen, não tem dinheiro para comprar e operar aviões velhos. 2) a FAB tem um esquadrão de A1M, ou 12 aeronaves. Então, qual a necessidade de 24… Read more »
Salve Professor,
Penso que para o item 1, existem obstáculos não previstos como gargalos de montagem no Brasil, gargalos de fornecimento na Suécia, guerra na Europa, variação cambial e nosso orçamento.
2. O cronograma do Gripen ainda é longo. Até lá (36 ou mais) a Argentina resolveu o problema dela com o F16.
Gargalos e surpresas.
“ 2) a FAB tem um esquadrão de A1M, ou 12 aeronaves. Então, qual a necessidade de 24 aviões velhos?”
Se tu te informasse antes de escrever, saberia que em Santa Maria tem 2 esquadrões (e não 1) que hoje operam os 9 A-1M disponíveis, de forma compartilhada, mas esses mesmos 2 esquadrões operaram 21 A-1A/B. Então, a necessidade de 20 ou 24 dos discutidos F-16, existe.
A FAB fica presa ao número de aeronaves, quantidade de esquadrões e bases aéreas que devem ser mantidas para manter os cargos previstos nas suas planilhas e manter os sei lá quantos mil militares que possui. Se for pensar em capacidade de dissuasão e poderio bélico, se em 2028 tivermos 24 Gripens entregues e devidamente armados a FAB estará muito melhor do que esteve nas últimas décadas, com dezenas de F-5 “perna curta” e AMX sem radar (depois teve 11 com radar, mas daí o número total já havia caído) e com mísseis, israelenses e franceses, que não estavam no… Read more »
“A FAB fica presa ao número de aeronaves, quantidade de esquadrões e bases aéreas que devem ser mantidas para manter os cargos previstos nas suas planilhas e manter os sei lá quantos mil militares que possui.”
Tem alguma fonte que comprove isso, ou é só seu achismo somado a vontade incontrolável de escrever qualquer coisa?
Fonte é o orçamento da FAB. Nele consta a quantidade de bases, esquadrões e militares e o dinheiro que custa manter isso.
Acrescente-se o fato da FAB estar pesquisando o F-16 para possível compra conforme a própria FAB informou.
Relacionei os dois fatos. Se você não vê relação, paciência. Se acha que é imprescindível que a FAB tenha o GDA, Pacau, Jambock, Pif-Paf, Pampa, Poker e Centauro, paciência também e aceite o F-16 feliz da vida.
Não faz o menor sentido comprar caças F-16 obsoletos, melhor um novo pacote de 24 caças Gripe. O Brasil vai precisar também de caças para substituir os AM-X. Caças de ataque ao solo.
O Gripen (não Gripe, que você cura com vitamina C), também faz ataque ao solo.
Vão ferrar com a gente para não falar outra coisa.A escolha de mais lotes de Gripens sempre vai ser a correta no caso da “frota” ficar toda uniforme.Ainda tem muitos B.O’s negativos como saiu ontem na matéria do F16.
Não acho que uma eventual compra de F-16 usados da USAF seria semelhante ao que fizemos na compra dos M2000. Claro que serve de exemplo porque foi o último caça tampão que a FAB comprou, mas só durou menos de 5 anos porque a FAB não queria que o tampão atrasasse ainda mais a decisão do FX2 e porque foi escolhido um caça bem antiquado, precisando de modernização. Um F-16 C é bem mais moderno que um M2000 C. Outra coisa, agora a FAB deve estar olhando os F-16 usados como substitutos dos AMX. Diferente do M2000 que foi escolhido… Read more »
Rola muito dinheiro por fora. Sabem de nada inocentes
Ninguém ignora isso.
Esses F-16 se chegarem já com algumas atualizações que permitam usar as versões mais modernas das armas americanas e comprarem uma boa quantidade dessas armas, já que essas armas também podem ser usadas pelos Gripens, pode ser uma boa. Mas se não tiverem uma atualização mínima só uma revisão e tivermos que bancar as atualizações depois pode ser complicado.
Se não aprenderam no passado….não vão aprender no presente ou futuro….o BANANIL é uma piada mesmo.
O Brasil deveria começar a desenvolver seu próprio caça começar do zero para não ficar dependentes dos países ricos, não tem problema que seja ruim no começo mas todos um dia começaram.
Melhor comprar uma aeronave avançada de treinamento com capacidade secundária de caça do que gastar tempo, dinheiro e energia com unidades desgastadas.
Um ponto importante: a aquisição dos idosos e decrépitos F16 pode representar uma derrota muito significativa no emprego de recursos destinados à utilização do ToT do programa GRIPEN. Se não, vejamos: há gente, inclusive eu (desde que em conjunto com a SAAB), que defende que devamos desenvolver um novo vetor padrão quinta geração (ou, para os mais lunáticos, até de sexta geração); esse desenvolvimento poderia ser agraciado com os milhões de dólares dos F16…quem sabe se não é esse desvio de recursos o atual objetivo de alguns lesa-pátria dissiminados no meio? O simples abandono das instalações, treinamentos, dispensa de funcionários… Read more »
F-16? tudo isso por causa da possibilidade de Israel vetar a entrega ou uso da tecnologia embarcada no Gripen por causa da bela política externa que está,sendo feita?
Se fosse para substituir os F5 tudo bem,mas, como tampão? vale mais apena correr atrás dos F-50 ou o italiano A-M346, que além de servir como treino avançado pode ser usado para ouras finções, substituindo o AMX como caça bombardeiro
EM resumo: melhor comprar caças novos.
Dentro de um quadro assim, eu trasferiria os F39 que já estão operativos para Anápolis e compraria mais Super Tucanos para suprir o “gap”, até a chegada de mais F39(s)…
…mas eu entendo NADA de aviação, sou só um palpiteiro!
eu penso que é assim que os E.U.A ganham as guerras sem guerrear… entregam “caças de 1980 ” aos “países amigos”, que dão uma pintura e gastam mais dinheiro ainda em modernização e continuam sendo material bélico completamente defasado, que o próprio inimigo conhece todas as suas capacidades e fragilidades. eu espero e torço para que essas peças de museu, nunca voem por aqui, pois é uma estratégia de “distração” vindo do país amigo, logo ali acima
Eu leio os comentários aqui e vislumbro o anti-americanismo doentil de certa turma… O F-16 é o caça mais vendido e operado no mundo, o mais barato de manter, o de linha de produção mais longeva, o que tem uma cadeia de fornecimento de peças inigualável… mas não serve, é Yanke! Mas sempre digo: se o problema é ideológico, então quem sabe a China não forneça uns JF17 (que nem a Argentina quis novos) ou a Rússia entregue uns SU-24? A questão é (ou ao menos aparenta ser) que é preciso solucionar o “gap” entre a entrega dos F-39 e… Read more »
Para mim é muito simples. Se tem dinheiro para comprar avião velho, contrata-se mais F-39’s e aumenta a cadência de produção.
E se existe mesmo uma “parceria” (detesto este termo) entre Brasil e Suécia, financia a perder de vista e vai entregando. O Brasil não tem mais fama de mau-pagador externo, isso ficou lá nos anos 80…
Fala isso para o governo. Ele que libera a grana.
Justamente! O governo central é quem menos se preocupa com isso, apesar de, quando entregam gripens, todo mundo quer aparecer na cerimônia.
Creio que os governos municipais e estaduais se preocupam bem menos com as forças armadas que o goveno central
Fabio, eu não vejo como anti americanismo, tá mais para uma pitada de brasilianismo misturado com meudinheirismo exacerbado.
Mas num ponto concordo, é melhor a FAB ficar sem equipamentos suficientes até a entrada de novos F39.
Muita gente vai reclamar que estamos despreparados, sem defesa, que seja, cabe ao poder publico correr atras e resolver.
Temos que virar gente grande, agir como gente grande.
Quando desativaram os MIrageIII, até alguns Xavantes foram deslocados para Anápolis. Eu começo a pensar que o ideal seria substituir as aeronaves em baixa por Super Tucanos: (manteria a proficiência dos pilotos em aeronaves modernas, aguardando os novos caças, e teria uma plataforma que serve para várias funções, sem contar que a necessidade supersônica seria suprida pelos F39 que vão chegando).
Também penso assim. Uma vez que assinamos esse contrato e firmamos essa parceria, vamos até o fim. Vamos afundar abraçados, juntos, no navio. O gap da capacidade ar-solo, na minha humilde opinião, não é justificativa válida.
É por aí mesmo. E na minha opinião (em comentários desde lá atrás, quando esse tema ainda era uma imagem de F-16 num powerpoint), se quiser manter uns dois esquadrões voando por um tempo com uma solução temporária antes de novas entregas de Gripen, compre algo novo e útil por mais 30 anos no mínimo: encomenda um lote de Super Tucano no padrão mais moderno que irão implementar no MLU da frota atual. A Nigéria pagou, alguns anos atrás, cerca de 300 milhões de dólares por uma dúzia. Isso deve ter incluído outros custos que o Brasil não teria. Vamos… Read more »
Muito bom. Espero que alguém do EMAER leia.
Obrigado! Já fiz outro comentário agora mesmo aprimorando a ideia, com o Poker (acrescido de alguns pilotos do Centauro) mudando de Santa Maria para Anápolis e iniciando conversão para o Gripen (Suécia depois Brasil) em 2026. Completada a conversão, iniciam a doutrina ar-solo e Rec-Tat com o Gripen na virada de 2026-27. Centauro fica em Santa Maria com A-29 novos / modernizados. Não se perde doutrina, apenas ficaremos por alguns anos sem a capacidade real de emprego ar-solo do A-1M. Mas o pessoal com experiência ar-solo e Rec Tat com jatos de combate manteria doutrina e capacidades, iniciando essa doutrina… Read more »
Mais uma Unidade de combate em Anápolis?? E SM ficaria só com o Pantera e o Horus?
Ecrevi errado sobre o Centauro. Já corrigi. Este continuaria em Santa Maria, reequipado com A-29. O Poker, nesta sugestão, iria para Anápolis para operar Gripen com o Jaguar, ao invés de reativarem o Pacau para o mesmo fim. Posteriormente, após essa fase de otimizar custos implantando o Poker em Anápolis como segundo esquadrão de Gripen, ele poderia ir para outra base, até mesmo Santa Maria. Eu sugeriria Natal (explico mais abaixo) para o caso de conseguirmos, no futuro, reequipar 4 esquadrões com o Gripen, um no Sul, um no Sudeste, um no Centro-Oeste e outro no Nordeste. Levar o Poker… Read more »
Componentes do EMAER precisam ler comentários em um fórum de defesa frequentado por praticamente só civis leigos?
Pois é exatamente concordo, foi o que escrevi no meu comentario acima, POXA ! FAB vai de Super tucano Novos então, essa seria a solução temporária mais vantajosa. Porque esta história de F-16 usados? será que estão com inveja da Argentina ?
Gostaria de ter esse enfoque. Eu não sei de onde vocês tiram o otimismo para crer em 50, 60 ou 66 Gripen. E em 10 anos! É muita visão do copo meio cheio. Eu já penso que, se em 2030 a FAB já tiver os 36 Gripen entregues, será motivo de comemoração. Na boa, em 10/12 anos a FAB vi ter 36 Gripen operando em 2 ou 3 esquadrões e mais uns 60 e poucos A-29 que, talvez, já tenham iniciado a falada modernização de meia-vida. E pronto…nada mais.
Então que sejam 15 anos. Não é questão de ver o copo meio cheio, é uma forma alternativa de se resolver o problema do copo que está se esvaziando sem recorrer ao atraso que quase sempre é a compra de caças usados, e neste caso caças que não são operados aqui. No passado até foram justificadas as compras de Mirage III e F-5 usados, para recompletar esquadrões que já operavam os modelos, contribuindo para resolver problemas de falta de caças. Já a compra de Mirage 2000 usados, que não eram operados aqui, custou muito caro em relação aos benefícios, durando… Read more »
Te entendo plenamente e respeito totalmente teu enfoque do problema. Entretanto, mantenho meu ceticismo. Não aposto 1 moedinha de 1 real na hipótese de chegarmos a mais que 50 Gripen. E muito menos ainda na probabilidade de chegarmos a 60 ou mais F-39.
Ola RInaldo.. concordamos neste ponto.
É por ai.
A Argentina passou décadas sem equipamentos adequados e ninguém os atacou.
Obvio, o contexto geopolítico atual é outro, mas na minha humilde opinião, dá para o Brasil aguentar com 36 Gripen e os F-5 que restam, até que o GF ou o Congresso liberem dinheiro para um adendo ou um novo lote.
Usando uma definição meio xula, o GF/Congresso só vão tomar ciência dos riscos quando perceberem que estamos com as calças arriadas e a bunda de fora.
Minha opinião.
“ Vamos afundar abraçados, juntos, no navio.”
Barbaridade…”baita” opção…deixa tudo se acabar por conta de uma convicção.
Acredito que seja uma boa opção! Mas, para a MB! Em substituição dos VF-1 que estão em “abono permanência” (já deveriam estar aposentados). Podendo futuramente serem empregados em algum NAe.
F-16 operando em NAE? Essa é nova pra mim…
Porque nunca aconteceu.
Mas chegaram à propor. General Dynamics em conjunto com a Vought.
Vocês criaram um modelo de avião que será usado até na Suécia e o estão com eXpertos montando e finalizando na Embraer … E vcs preocupados com argentinos? Não misturem churrasco com assado.
Essa conversa de comprar F-16 usado é de tal modo estapafúrdia, que só pode ser notícia vazada para pressionar a Saab a baixar o preço
Porque se for verdade eu só posso supor que a FAB é governada por um bando de amadores, não é possível…..
Eu acho extremamente complicado comparar o recebimento de Aeronaves que não sabemos a versão , se estão operacionais ou estocadas com o programa Gripen. Achei o editor um pouco tendencioso (Por favor me perdoe pela crítica). Tal artigo, se baseia em uma fluidez de pagamentos no programa Gripen que não está ocorrendo. Compartilho o meu raciocínio abaixo: 1- Com atraso de pagamentos do Programa Gripen já ocorrendo , é muito difícil cravar que receberemos as 36 unidades em 2027, principalmente com o dispêndio necessário entre hoje até o fim de 2027.Dada a trajetória econômica, não vamos ter muito pra tirar… Read more »
Tem lógica, mas conhecendo o Brasil e a FAB acredito que não aconteceria assim. Infelizmente.
Deve ser por aí… . Vamos imaginar o melhor dos casos nesta questão: um punhado de F-16 C/D Block 42, via FMS. Por mais que custe algumas centenas de milhões de dólares, o que importa no tocante a compra, é o tamanho da parcela que deverá ser paga ao longo dos 12 anos do negócio com os americanos. Quanto a FAB pode pagar, dentro dado seu orçamento? . Em resumo, o objetivo da FAB seria adquirir muita capacidade no curto prazo e sanar assim seus problemas, pagando com pouco do que tem para manobrar no orçamento. . O MD não… Read more »
Exatamente por aí, Bardini. O pessoal não entende isso! Eles tem uma ingenuidade tremenda ao acreditar que a FAB, após encolher desativando as Unidades de A-1 e provavelmente mais alguma de F-5, vai conseguir se reequipar e reativá-las! Se forem desativadas, pode esquecer.” Ah, mas vão reativar o Pacau!”…isso é uma incógnita. Por que reativar um esquadrão, sendo que tem outros ativos que precisam, e muito, ser reequipados?? O que eu entendo, vendo e lendo tudo isso, é que a FAB não quer desativar mais nenhuma Unidade Aérea. Por isso, esses estudos em busca de aeronaves que possam ser recebidas… Read more »
Volto a dizer o que disse na outra matéria, mais de 50% dos equipamentos no chão por AIFP, e a FAB pensando, ao que parece, deixar mais equipamentos no chão comprando essas sucatas.
Outro excelente texto do Poggio, parabéns pela coragem de esfregar na cara da FAB o absurdo que seria essa compra.
Para quem está de fora e não tem conhecimento de todos estes números, vai com certeza tirar uma conclusão enganosa. Agora eu pergunto, culpa de quem então foi de ter comprado um caça bom e barato (para o caso), e só mais tarde descobrir que não teria dinheiro para sustentar? Pelo amor, todos os custos, principalmente de operação e manutenção tem de ser computados. Agora mudando um pouco de perspectiva, eu vejo (a depender do negócio claro) a compra de caças usados como alternativa interessante sim. Se pensarmos que o país não tem treta com ninguém, e em tese, estas… Read more »
Eu lembro do Brigadeiro Saito no Congresso falando sobre FX-2 e a desativação dos Mirage 2000. Ele foi muito claro sobre o porquê de não ser interessante estender mais ainda a vida do caça francês, seria apenas um avião com capacidade de voo, apenas para dizer que tem algo que voa, mas que os mísseis estavam completamente obsoletos e que modernizar sairia muito caro. No fundo a FAB também sabia que manter por mais tempo Mirage voando tornaria a decisão do FX-2 menos urgente
Será que em breve vamos ver esse tipo de cena nas bases da FAB:
Apesar de ser uma excelente aeronave o Mirage2000 não pode ser comparado com o F16. A indústria francesa é conhecida por produzir equipamentos complicados, caros e de manutenção dispendiosa, o Mirage não é mais produzido a décadas, já o F16 Block 70 esta em produção para várias nações, os F16 serão adquiridos via FMS e os norte-americanos têm a capacidade de colocar essas aeronaves em operação rapidamente, uma vez que a versão proposta não estão como estocadas e sim na reserva !!!
Vamos comprar essa sucata cara, vejam os pedidos que o governo americano fez para a Grippen. Aí tem corrupção, licitação, tecnologia e muita mais muita grana. Vejam os valores do Mirrage com gasto de manutenção. Vendem sucatas e depois vendem a solução para sua manutenção. Mesma coisa sempre.