Tribunal de Contas Do Estado de Minas Gerais Concurso Público para Provimento de Vagas Do Cargo de Analista de Controle Externo

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS DO CARGO DE ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

Aplicação: 18/11/2018
CONHECIMENTOS GERAIS PARA TODOS OS CARGOS

0
GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES
0
418_TCEMG_CG1_01
Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gabarito E B B B A C E A C B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS DO CARGO DE ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

Aplicação: 18/11/2018
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA OS CARGOS 1, 2, 4, 5 E 7

0
GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES
0
418_TCEMG_001_01
Questão 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Gabarito C B B B B D D D B C E E B C E C D A E A

Questão 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Gabarito A A B B C B C C E C C C C E E A D B D C

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS DO CARGO DE ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

Aplicação: 18/11/2018
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA O CARGO 3

0
GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES
0
418_TCEMG_003_01
Questão 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Gabarito D A E C C A B B D D D A C C E C E E C D

Questão 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Gabarito E A D D B A B B D D D A C C A A D B D D

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS DO CARGO DE ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

Aplicação: 18/11/2018
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA O CARGO 6

0
GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES
0
418_TCEMG_006_01
Questão 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Gabarito D D A E C D E A C C E A C A D E A B C D

Questão 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Gabarito E E D B B A C D B B A E D A E B E B C C

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS DO CARGO DE ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

Aplicação: 18/11/2018
Cargo 1: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO

0
GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES
0
418_TCEMG_C_ESPEC_001_01
Questão 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Gabarito E A D D D C A D E E A D C B D D A B A B

Questão 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito B B B B E C E A B C E D B A D E C B E E

Questão 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gabarito D D A A E E A D E E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS DO CARGO DE ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

Aplicação: 18/11/2018
Cargo 2: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS ATUARIAIS

0
GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES
0
418_TCEMG_C_ESPEC_002_01
Questão 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Gabarito C C D B C C C E A C B D B C B A C B B A

Questão 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito A D D A B A E A E D A A D E D C C B D A

Questão 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gabarito A D A E E A E A B E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS DO CARGO DE ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

Aplicação: 18/11/2018
Cargo 3: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

0
GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES
0
418_TCEMG_C_ESPEC_003_01
Questão 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Gabarito E D E A A D E B E E C B C E A D C B A B

Questão 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito E E E B D C A C E D D B C A D C A C C E

Questão 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gabarito D D A A A D A D B E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Aplicação: 18/11/2018
Cargo 4: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: CIÊNCIA DA
COMPUTAÇÃO

0
GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES
0
418_TCEMG_C_ESPEC_004_01
Questão 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Gabarito D A D B E B A B B B C A A A C C E C D D

Questão 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito B B C E E D C E D E D A D D D C C D C E

Questão 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gabarito B E A A E A D E C E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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Aplicação: 18/11/2018
Cargo 5: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS

0
GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES
0
418_TCEMG_C_ESPEC_005_01
Questão 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Gabarito C E D D E A C B D E A D A B C E B D B C

Questão 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito B A E D C C E E A A D A D D B C A C B B

Questão 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gabarito B C A A A A B C C E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Aplicação: 18/11/2018
Cargo 6: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE:DIREITO

0
GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES
0
418_TCEMG_C_ESPEC_006_01
Questão 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Gabarito C B D C C D A E C B E C C E A D C A E A

Questão 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito B C A C E A A B C E A E A D B B E B D C

Questão 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gabarito A E A A E E A D B E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS DO CARGO DE ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

Aplicação: 18/11/2018
Cargo 7: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE:ENGENHARIA

0
GABARITOS OFICIAIS PRELIMINARES
0
418_TCEMG_C_ESPEC_007_01
Questão 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Gabarito B E B B D D A E D D B A C C A D C C B B

Questão 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito E C E E E C C A A A A E D C E E E B E A

Questão 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Gabarito D C A E A D A D E E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TODOS OS CARGOS)

PROVA DISCURSIVA – QUESTÃO 1


Aplicação: 18/11/2018

PADRÃO DE RESPOSTA
1 Competências constitucionais privativas do Tribunal de Contas da União (TCU)

As competências constitucionais privativas do TCU constam dos arts. 71 a 74 e 161 da Constituição Federal de
1988 (CF), conforme descrito adiante: 1. apreciar as contas anuais do presidente da República; 2. julgar as contas dos
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos; 3. apreciar a legalidade dos atos de admissão de
pessoal e de concessão de aposentadorias, reformas e pensões civis e militares; 4. realizar inspeções e auditorias por iniciativa
própria ou por solicitação do Congresso Nacional; 5. fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais; 6. fiscalizar a
aplicação de recursos da União repassados a estados, ao Distrito Federal e a municípios; 7. prestar informações ao Congresso
Nacional sobre fiscalizações realizadas; 8. aplicar sanções e determinar a correção de ilegalidades e irregularidades em atos e
contratos; 9. sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao
Senado Federal; 10. emitir pronunciamento conclusivo, por solicitação da Comissão Mista Permanente de Senadores e
Deputados, sobre despesas realizadas sem autorização; 11. apurar denúncias apresentadas por qualquer cidadão, partido
político, associação ou sindicato sobre irregularidades ou ilegalidades na aplicação de recursos federais; 12. fixar os
coeficientes dos fundos de participação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios; e 13. fiscalizar a entrega dos
recursos aos governos estaduais e às prefeituras municipais.

2 Finalidades e objetivos da fiscalização financeira e orçamentária da União e das entidades da administração direta e
indireta

A fiscalização e o controle orçamentário servem para coibir abusos do poder público no que se refere ao dinheiro
público e sua destinação. Essa fiscalização das contas públicas é competência do Congresso Nacional, mediante controle
externo, com auxílio do TCU, e pelo controle interno de cada poder, conforme o art. 70 da CF. Nesse controle, que abrange os
âmbitos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, devem ser observadas a legalidade, a legitimidade e a economicidade
dos atos administrativos relativos à despesa pública da fazenda pública como um todo, nas esferas federal, estadual e
municipal.
Na fiscalização financeira, verifica-se a entrada e saída de dinheiro; enquanto na orçamentária se fiscaliza a correta
execução do orçamento.
Com relação à legalidade, a despesa deve estar de acordo com as normas previstas na CF e na Lei de
Responsabilidade Fiscal. Assim, o agente público deve ser fiel seguidor da lei, devendo verificar todos os requisitos legais para
a realização da despesa. A legitimidade, por sua vez, é verificada pela eficiência dos gastos no atendimento às necessidades
públicas, averiguando-se se a despesa atingiu o bem jurídico valorado pela norma ao autorizá-la. Por fim, a economicidade se
refere à verificação do objetivo da despesa com o menor custo possível, ou seja, saber se o ente ou órgão utilizou da melhor
relação custo-benefício para alcançar a finalidade pretendida.

Quesito 2.1
As competências constitucionais privativas do TCU
0 – Não indicou competências.
1 – Atribuiu ao TCU competências que não lhe cabem.
2 – Indicou competências que não são privativas do TCU OU que não são previstas na CF.
3 – Indicou e descreveu corretamente as competências constitucionais privativas do TCU.

Quesito 2.2
Finalidades e objetivos da fiscalização financeira e orçamentária da União e das entidades da administração direta e indireta
0 – Não discorreu sobre o assunto.
1 – Discorreu sobre a fiscalização financeira e orçamentária, sem apresentar as finalidades e os objetivos.
2 – Discorreu sobre a fiscalização financeira e orçamentária, apresentando suas finalidades, mas não seus objetivos.
3 – Discorreu sobre a fiscalização financeira e orçamentária, apresentando suas finalidades e seus objetivos.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CARGO 1: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO


ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO

PROVA DISCURSIVA – QUESTÃO 2


Aplicação: 18/11/2018

PADRÃO DE RESPOSTA
1 A Suricato é uma iniciativa que mostra como tribunais de contas estaduais geram inovação em termos de gestão. A
partir da Reforma do Aparelho de Estado, iniciada na década de 90 do século passado, houve uma reorientação do Estado
brasileiro com o intuito de superar o modelo burocrático e patrimonialista, e começar a implementação do modelo gerencial.
Entre as principais alterações promovidas nesse sentido estão a mudança do foco de processos para resultados, de controle para
delegação, de inputs para outputs, tornando, em tese, a administração pública mais dinâmica, direcionada por oportunidades e
fundamentada em parcerias, e também promovendo uma maior efetividade das atividades de controle, tornando o Estado mais
republicano e menos susceptível a práticas patrimonialistas. Com isso gerou-se um território fértil para a emergência de
práticas de gestão inovadoras com potencial adaptação e replicação, como, por exemplo, a Suricato.

2 No centro desse processo de reforma gerencial, houve a adoção de uma série de princípios de gestão no que se
convencionou chamar de gestão por resultados. Como o próprio nome diz, a gestão por resultados desloca o foco dos processos
burocráticos para os resultados finalísticos, de forma a garantir que o gasto público tenha maior efetividade e se possa fazer
mais com menos, caracterizando-se, assim, seu alinhamento com o estado gerencial.
No âmbito dos tribunais de contas, também foram promovidas mudanças orientadas pelo modelo de estado gerencial,
com a implementação de atividades orientadas pela gestão por resultados: o foco da Suricato no acompanhamento de
resultados é um bom exemplo desse tipo de mudança que, além de tudo, está alinhada com a reforma gerencial do aparelho de
Estado e seu foco na gestão por resultados.

3 Dessa forma, o TCE/MG passa a ter atividades complementares ao controle e à fiscalização financeira propriamente
ditos e, assim, muda-se o paradigma de atuação dos organismos locais de controle externo que, para além de fiscalizar a
legalidade da atuação do setor público nos estados, e sua gestão financeiro-orçamentária, começam a se preocupar também
com a eficiência, a eficácia e a efetividade das políticas públicas, realizando atividade de monitoramento e avaliação de
resultados ou impactos, com óbvios desdobramentos em termos da qualidade do gasto do orçamento público.

4 Em específico, ao acompanhar o atingimento de resultados, por meio de atividades de monitoramento e avaliação, a


Suricato pode auxiliar o TCE/MG a gerar conhecimento específico sobre a eficiência, a eficácia e a efetividade das políticas
cujos resultados estão sendo acompanhados. Geralmente, no âmbito da gestão por resultados, é comum que atividades de
monitoramento e avaliação permitam a sistematização de conhecimento, de forma a destacar achados e produzir
recomendações com potencial de promover o aprimoramento das políticas públicas sob análise, assim como de forma a
qualificar o desenvolvimento de intervenções futuras, que poderão utilizar esse conhecimento para corrigir erros e problemas
de desenho e formulação, aprimorando práticas de planejamento no âmbito do estado.

5 Ou seja, ao acompanhar o atingimento de resultados, a Suricato pode ajudar na identificação e sistematização de


lições aprendidas e boas práticas que, disseminadas entre os jurisdicionados do TCE/MG, podem ter um efeito de escala na
implementação de políticas públicas efetivamente orientadas por resultados e com maior probabilidade de sucesso.

******************************************************

2.1 Citação e desenvolvimento do tema da reforma gerencial e suas características.


0 – Não abordou o tema.
1 – Citou a reforma gerencial.
2 – Citou a reforma gerencial e suas características (mudança do foco de processos para resultados, de controle para delegação,
de inputs para outputs).

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3 – Citou a reforma gerencial e suas características e seus efeitos na superação do estado burocrático (administração pública
mais dinâmica, direcionada por oportunidades e fundamentada em parcerias).
4 – Citou a reforma gerencial, suas características e seus efeitos na superação do estado burocrático e patrimonialista (Estado
mais republicano e menos susceptível a práticas patrimonialistas).

2.2 Citação e desenvolvimento do tema da gestão por resultados.


0 – Não abordou o tema.
1 – Citou a gestão por resultados.
2 – Citou a gestão por resultados e suas características (foco passa dos processos burocráticos para os resultados finalísticos,
maior efetividade do gasto público, de forma que possa se fazer mais com menos).
3 – Citou a gestão por resultados, suas características, sua relação de alinhamento com a reforma gerencial (implementação de
atividades orientadas pela gestão por resultados).
4 – Citou a gestão por resultados, suas características, sua relação de alinhamento com a reforma gerencial, e sua apropriação
interna por parte de órgãos de controle externo (órgãos de controle começam a realizar atividades de monitoramento e
avaliação).

2.3 Citação e desenvolvimento do tema da incorporação de análise de resultados ou efetividade em órgãos de controle externo
para além da atividade fiscalizadora.
0 – Não abordou o tema.
1 – Citou o conceito de análise de resultados ou efetividade.
2 – Citou o conceito de análise de resultados ou efetividade como atividade de órgãos de controle externo.
3 – Citou o conceito de análise de resultados ou efetividade como atividade de órgãos de controle externo e deu um exemplo
prático de atuação de órgãos de controle.
4 – Citou o conceito de análise de resultados ou efetividade como atividade de órgãos de controle externo, deu um exemplo
prático de atuação de órgãos de controle, e citou o conceito de avaliação de resultados ou de impacto.

2.4 Citação e desenvolvimento do tema do papel do monitoramento e da avaliação na geração de conhecimento.


0 – Não abordou o tema.
1 – Citou o conceito de monitoramento.
2 – Citou o conceito de monitoramento e o de avaliação.
3 – Citou o conceito de monitoramento, o de avaliação e formas como esses processos auxiliam na geração de conhecimento.
4 – Citou o conceito de monitoramento e o de avaliação, formas como esses processos auxiliam na geração de conhecimento
na implementação ou formulação e desenho de novas atividades.

2.5 Citação e desenvolvimento do tema sobre como o conhecimento gerado pelo acompanhamento de resultados pode ser
usado para o aprimoramento das políticas sob análise e intervenções futuras.
0 – Não abordou o tema.
1 – Citou o conceito de acompanhamento ou avaliação de resultados, o modo como esse processo pode gerar informações com
potencial de melhorar políticas públicas, programas ou projetos em termos de sua implementação.
2 – Citou o conceito de acompanhamento ou avaliação de resultados, o modo como esse processo pode gerar informações com
potencial de melhorar políticas públicas, programas ou projetos em termos de sua implementação e formulação e desenho de
atividades futuras.
3 – Citou o conceito de lições aprendidas ou boas práticas como elementos que podem facilitar a implementação de políticas
públicas orientadas por resultados com maior probabilidade de sucesso.

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CARGO 2: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO


ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS ATUARIAIS

PROVA DISCURSIVA – QUESTÃO 2


Aplicação: 18/11/2018

PADRÃO DE RESPOSTA
Um plano de previdência pode seguir três regimes financeiros, conforme apresentado no relatório em questão.

1 O regime 1 corresponde ao regime de repartição simples. As receitas arrecadadas em determinado período devem ser
suficientes para pagar toda a despesa ocorrida nesse mesmo período, ou seja, as despesas esperadas para um exercício devem
ser financiadas no mesmo exercício. Não há formação de reservas. Para o plano de previdência, é interessante usar esse regime
para as despesas administrativas, uma vez que elas têm caráter contínuo e recorrente, podendo ser financiadas pelas receitas do
período em que ocorrem.

2 O regime 2 corresponde ao regime de repartição de capitais de cobertura. Possui uma estrutura em que as
contribuições pagas por todos os participantes em determinado período deverão ser suficientes para constituir integralmente as
reservas matemáticas de benefícios concedidos, decorrentes dos eventos ocorridos nesse período. Esse é o único momento em
que as reservas serão constituídas. Os benefícios cobertos por esse regime (aposentadoria por invalidez e pensão por morte de
ativo) são classificados como benefícios de risco, e não programados, de modo que a coletivização dessa despesa faz sentido.
Vale destacar que o benefício da aposentadoria por invalidez deve ser pago pela quantidade de meses previstos de sobrevida de
acordo com a tábua de mortalidade adotada pelo plano para essa coorte.

3 O regime 3, por fim, corresponde ao regime de capitalização e consiste em determinar as contribuições necessárias e
suficientes a ser recebidas ao longo do período ativo do segurado para custear os seus próprios benefícios. Pela própria
natureza, pressupõe a formação de reservas, pois as contribuições são antecipadas no tempo em relação ao pagamento do
benefício. A aposentadoria por idade e tempo de contribuição cabe nesse regime por definição, uma vez que seus benefícios
serão pagos com recursos da reserva constituída pelo participante enquanto foi ativo. O mesmo se aplica para a pensão por
morte do participante inativo (ou assistido). Interessante destacar que a aposentadoria por invalidez aparece também nesse
regime, o que indica que os benefícios deverão ser pagos com recursos da reserva individual do participante. Em geral, a
primeira fonte de recursos é tal reserva, passando a ser coberta pelo regime de repartição apenas quando a reserva individual se
esgota.

Quesito 2.1
0 a 3 – Um conceito para cada item (regime, relação entre receitas e despesas, descrição das reservas) apresentado
corretamente.
+1 – Ao explicar corretamente a atribuição pelo relatório desse regime ao tipo de despesa.

Quesito 2.2
0 a 3 – Um conceito para cada item (regime, relação entre receitas e despesas, descrição das reservas) apresentado
corretamente.
+2 – Ao explicar corretamente a atribuição pelo relatório desse regime a cada tipo de benefício apresentado.

Quesito 2.3
0 a 3 – Um conceito para cada item (regime, relação entre receitas e despesas, descrição das reservas) apresentado
corretamente.
+3 – Ao explicar corretamente a atribuição pelo relatório desse regime a cada tipo de benefício apresentado.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CARGO 3: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO


ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PROVA DISCURSIVA – QUESTÃO 2


Aplicação: 18/11/2018

PADRÃO DE RESPOSTA
1 O orçamento-programa resulta da evolução e modernização das orientações relativas ao desenvolvimento do
orçamento. O orçamento tradicional tem como características: o processo orçamentário dissociado dos processos de
planejamento; a alocação de recursos com vistas à aquisição de meios; as decisões orçamentárias tomadas tendo em vista as
necessidades das unidades administrativas; a estrutura do orçamento com ênfase em aspectos contábeis; as unidades
administrativas como principais critérios de classificação; inexistência de sistemas de medição de resultados; controle voltado
à avaliação da honestidade dos agentes governamentais; e legalidade no cumprimento do orçamento. O orçamento-programa
apresenta outra perspectiva, representando o elo entre planejamento e funções executivas; a alocação de recursos com vistas ao
alcance de metas e objetivos definidos; as decisões orçamentárias tomadas com base em avaliação de alternativas possíveis; a
definição dos custos dos programas; a estrutura orçamentária voltada aos aspectos administrativos e de planejamento; a
estrutura do orçamento em classificação programática; a utilização de indicadores de medição dos resultados; e o controle
direcionado à avaliação da eficiência, eficácia e efetividade das ações governamentais.

2 A Constituição Federal de 1988 (CF) trouxe relevantes mudanças na forma de orientação do processo orçamentário,
especialmente na vinculação do orçamento público ao planejamento. Além de estimar receitas e despesas, o orçamento público
passou a ser um instrumento de controle das finanças de governo, de correção de distorções e de concretização de objetivos
programados, para um período determinado. O art. 165 da CF estabelece a criação de três instrumentos de planejamento: o
plano plurianual (PPA), a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e a lei orçamentária anual (LOA).
O PPA estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para aquelas referentes a programas de duração continuada. Ele possibilita o
planejamento das ações governamentais com a finalidade de atingir objetivos e metas, define as políticas públicas do governo
na construção de um Brasil melhor, com base nos compromissos firmados na eleição. Representa um plano de médio prazo
elaborado no primeiro ano de mandato do presidente eleito, para execução nos quatro anos seguintes.
A LOA concretiza as ações previstas no PPA, transformando-as em realidade, mas observando as especificações
previstas na LDO, à qual é subordinada. O orçamento para o exercício é previsto na LOA e desenvolvido a partir dos três
orçamentos: o fiscal, o de investimento e o de seguridade social.
Já a LDO tem a finalidade de orientar a elaboração da LOA. Representa o elo entre a LOA e as metas da
administração pública estabelecidas no PPA. De acordo com a CF, a LDO é o instrumento por meio do qual o governo
estabelece as metas e prioridades da administração pública, como as obras e os serviços mais importantes a serem realizados,
incluindo as despesas para o exercício financeiro subsequente. Ela também dispõe sobre as alterações na legislação tributária e
define a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento. Essa lei registra ainda as projeções
macroeconômicas do governo para o exercício seguinte, tais como as metas inflacionária e de resultado primário, a expectativa
de crescimento do produto interno bruto e a projeção de valor do salário mínimo.

3 Os benefícios das leis orçamentárias são vários, especialmente em relação ao fato de que elas representam o
planejamento relacionado ao processo de orçamentação, a programação para a implementação de políticas públicas, a definição
de estratégias da ação governamental, o estabelecimento prévio de resultados (financeiros, sociais, econômicos) a serem
alcançados, bem como a adoção de indicadores para a medição da efetividade da aplicação de recursos em prol da sociedade.
As leis orçamentárias contribuem ainda para o processo de transparência relativamente à organização da ação
governamental, o que permite à sociedade o acompanhamento da execução dos compromissos firmados e da aplicação de
recursos.

OBS: O candidato poderá elencar outros benefícios, desde que relacionados aos anteriormente citados.

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FONTE:
James Giacomoni. Orçamento público. São Paulo: Atlas, 2012.
Portal Ministério do Planejamento. Internet: <www.planejamento.gov.br>.
Tesouro Nacional. Internet: <www.tesouro.fazenda.gov.br>.

Quesito 2.1
0 – Não tratou do tema do quesito ou apenas o tangenciou ou repetiu, sem apresentar nenhuma característica válida para ambos
os tipos orçamentários.
1 – Apresentou uma característica válida (para um ou outro tipo orçamentário).
2 – Apresentou duas características válidas (independentemente de qual tipo orçamentário).
3 – Apresentou três características válidas (independentemente de qual tipo orçamentário).
4 – Apresentou quatro características válidas (independentemente da distribuição quantitativa para cada tipo orçamentário).
5 – Apresentou cinco características válidas (independentemente da distribuição quantitativa para cada tipo orçamentário).
6 – Apresentou seis características válidas (independentemente da distribuição quantitativa para cada tipo orçamentário). 

Quesito 2.2
0 – Não tratou do tema do quesito ou apenas o tangenciou ou repetiu.
1 – Tratou do tema do quesito, mas não apresentou a característica de nenhuma das leis orçamentárias.
2 – Apresentou corretamente as características de pelo menos uma lei orçamentária.
3 – Apresentou corretamente as características de pelo menos duas leis orçamentárias.
4 – Apresentou corretamente as características de todas as três leis orçamentárias.

Quesito 2.3
0 – Não tratou do tema do quesito ou apenas o tangenciou ou o repetiu, sem descrever nenhum benefício decorrente da
evolução orçamentária.
1 – Tratou do tema do quesito, mas não descreveu corretamente nenhum benefício à sociedade decorrente da evolução
orçamentária.
2 – Apresentou um benefício válido.
3 – Apresentou dois benefícios válidos.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CARGO 4: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO


ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

PROVA DISCURSIVA – QUESTÃO 2


Aplicação: 18/11/2018

PADRÃO DE RESPOSTA
1 O manifesto ágil tem doze princípios:

i. A prioridade máxima é satisfazer o cliente por meio da entrega antecipada e contínua de software com valor.
ii. Abraçar as mudanças de requisitos, mesmo quando o desenvolvimento já está avançado. Os processos ágeis usam as
mudanças para trazer vantagens competitivas ao cliente.
iii. Entregar software funcional frequentemente (de semanas a meses), com preferência para a escala de tempo mais curta.
iv. Pessoas ligadas ao negócio e ao desenvolvimento devem trabalhar juntas diariamente, ao longo do projeto.
v. Construir projetos em torno de indivíduos motivados. Dê a eles o ambiente e suporte necessários e confie que eles
realizarão o trabalho.
vi. Conversar pessoalmente é o método mais eficiente e efetivo de transmitir informações para e dentro de uma equipe de
desenvolvimento.
vii. Software funcional é a primeira medida de progresso.
viii. Processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Os patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser
capazes de manter um ritmo constante indefinidamente.
ix. Atenção contínua à excelência técnica e um bom projeto melhoram a agilidade.
x. É essencial simplicidade — a habilidade de maximizar a quantidade de trabalho que não precise ser realizado.
xi. As melhores arquiteturas, os melhores requisitos e os melhores projetos emergem de equipes auto-organizáveis.
xii. A intervalos regulares, a equipe reflete sobre como tornar-se mais efetiva, então se alinha e ajusta seu comportamento de
acordo com essa resolução.

2 As sete qualidades de um product owner são:

i. Saber como gerenciar com sucesso as expectativas dos stakeholders e suas prioridades, por vezes conflitantes.
ii. Ter visão clara e conhecimento do produto.
iii. Saber como coletar requisitos, para transformar a visão de produto em um bom backlog de produto.
iv. Estar completamente disponível para se engajar ativamente com a equipe, não apenas durante o sprint, mas também
durante o planejamento de releases e de sprints.
v. Ser um organizador que consiga manusear múltiplas atividades enquanto mantém a situação em perspectiva, além de
manter a compostura.
vi. Saber como comunicar a visão do produto, não apenas para a equipe, mas também para a empresa, para que a confiança na
equipe mantenha-se intacta durante a vida do projeto.
vii. Ser um bom líder, capaz de guiar, treinar e dar suporte à equipe conforme necessário, certificando-se de que o negócio
receberá o valor esperado do setor de TI.

3 As sete qualidades que um Scrum master deve ter são:

i. Conhecimento aprofundado, na teoria e na prática, sobre o Scrum na vida real.


ii. Excelente habilidade de líder-servidor.
iii. Fortes habilidades organizacionais.
iv. Ótimas habilidades de comunicação.
v. Ótimas habilidades de apresentação.

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vi. Habilidades de resolução de conflitos.
vii. Habilidades excelentes de desenvolvimento humano.

4 Descrição da técnica de planning poker

Planning poker é uma técnica de planejamento baseada no consenso entre as pessoas para determinar o tamanho de
cada item do product backlog. Basicamente, cada membro do time recebe um conjunto de cartas, com os valores seguindo a
sequência de Fibonacci; em seguida, para cada história de usuário analisada, cada membro da equipe joga uma carta com a
face para baixo sobre a mesa, na qual estará contido o valor numérico em story points que ele considera necessário para que a
história seja concluída. Caso haja grande diferença entre as cartas jogadas, os membros que jogaram as cartas de maior e
menor valor explicarão suas razões, e, então, com base em suas explicações, as cartas são jogadas novamente. O time pode
ficar jogando até que um consenso seja encontrado, pode tirar as médias dos pontos apresentados por todos e definir a
estimativa com base na média ou, em uma abordagem mais conservadora, sempre considerar o valor da maior carta
apresentada.

5 Descrição de todos os estágios do modelo GROW para melhoria de desempenho

Uma técnica bem conhecida de treinamento, e uma das preferidas dos líderes-servidores, usada para melhorar o
desempenho de membros da equipe, é o modelo GROW (acrônimo de objetivo [goal], realidade [reality], opções [options] e
vontade [will]). É conhecida por fornecer uma abordagem bem estruturada e eficaz para que empregados e gerentes
estabeleçam objetivos e identifiquem maneiras de trabalhar rumo a sua realização. Os estágios do modelo GROW são descritos
a seguir.

i. Estabelecimento de objetivo: primeiro, deve-se ajudar os membros da equipe a definirem seus objetivos; para isso, pode-se
usar a técnica SMART (específico, mensurável, alcançável, realista e baseado em tempo) para que o objetivo seja
alcançado dentro de certo intervalo de tempo.
ii. Examinar a realidade: em seguida, deve-se pedir ao membro da equipe para descrever sua realidade, ou seja, a realidade
atual em que ele vive. Esse é um passo muito importante. É muito comum que as pessoas tentem resolver os problemas
sem considerar completamente os pontos de partida delas e, portanto, costumam perder parte da informação necessária
para resolver efetivamente o problema.
iii. Explorar as opções: uma vez que estabelecidos os objetivos e explorada a realidade, chega-se no momento de explorar o
que é possível, ou seja, todas as opções possíveis de se resolver o problema.
iv. Estabeleça a vontade: ao examinar a realidade e explorar as opções, o membro da equipe terá, agora, uma boa ideia de
como poderá alcançar o objetivo. Isso é ótimo, mas não basta. O passo final deve ser fazer o membro da equipe se
comprometer a tomar ações específicas; assim, o membro da equipe terá vontade e motivação para melhorar.

Quesito 2.1
0 – Não descreveu nenhum princípio ou os princípios descritos estavam incorretos.
1 – Descreveu corretamente um ou dois princípios.
2 – Descreveu corretamente três princípios.
3 – Descreveu corretamente quatro ou cinco princípios.
4 – Descreveu corretamente seis princípios.

Quesito 2.2
0 – Não citou nenhuma qualidade ou as qualidades citadas estavam incorretas.
1 – Citou corretamente uma qualidade.
2 – Citou corretamente duas qualidades.
3 – Citou corretamente três qualidades.
4 – Citou corretamente quatro qualidades.

Quesito 2.3
0 – Não citou nenhuma qualidade ou as qualidades citadas estavam incorretas.
1 – Citou corretamente uma qualidade.
2 – Citou corretamente duas qualidades.
3 – Citou corretamente três qualidades.
4 – Citou corretamente quatro qualidades.

Quesito 2.4
0 – Não descreveu a técnica de planning poker ou a descrição apresentada está incorreta.
1 – Descreveu a técnica de planning poker, citando um dos seguintes fatores: a sequência de Fibonacci, a apresentação da carta
com a estimativa de esforço e os critérios para se chegar à solução.
2 – Descreveu a técnica de planning poker, citando dois dos seguintes fatores: a sequência de Fibonacci, a apresentação da
carta com a estimativa de esforço e os critérios para se chegar à solução.
3 – Descreveu a técnica de planning poker, citando os três seguintes fatores: a sequência de Fibonacci, a apresentação da carta
com a estimativa de esforço e os critérios para se chegar à solução.

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Quesito 2.5
0 – Não descreveu nenhum estágio ou os estágios descritos estão incorretos.
1 – Descreveu corretamente um estágio.
2 – Descreveu corretamente dois estágios.
3 – Descreveu corretamente três estágios.
4 – Descreveu corretamente os quatro estágios.

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CONCURSO PÚBLICO
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CARGO 5: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO


ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

PROVA DISCURSIVA – QUESTÃO 2


Aplicação: 18/11/2018

PADRÃO DE RESPOSTA
Quanto ao desenvolvimento do tema, o candidato deve dissertar sobre a questão estabelecida, abordando
necessariamente todos os aspectos propostos, de maneira clara e coerente, empregando os mecanismos de coesão textual. A
abordagem dada ao tema pode variar, mas o candidato deve demonstrar conhecer as questões da atualidade relacionadas a cada
um dos aspectos propostos.
Com relação ao primeiro aspecto, o candidato deve identificar o aumento das despesas com benefícios previdenciários
como proporção do PIB, no seu aspecto qualitativo. Quanto aos determinantes dessa expansão, no período recente, deve o
candidato mencionar o crescimento real do salário mínimo, a transição demográfica brasileira e as regras pouco rígidas de
concessão de aposentadorias e pensões, ilustrando algumas das seguintes características: a ausência de idade mínima para
aposentadoria, e sua implicação sobre o contingente de aposentados jovens no Brasil em relação aos padrões mundiais; as
regras de aposentadoria por tempo de contribuição, as regras de aposentadoria por idade, e suas diferenças entre homens e
mulheres e trabalhadores urbanos e rurais; e a integralidade do benefício de pensão para o cônjuge herdeiro. No que se refere
às perspectivas dessa despesa para o futuro, o candidato deve mencionar o envelhecimento da população brasileira e a redução
da taxa de fertilidade, bem como os impactos esperados dessa transição demográfica sobre despesa previdenciária (expansão).
Com relação ao segundo aspecto, o candidato deve ser capaz de explicar, de forma sintética, que o novo regime fiscal
impõe teto de gastos para cada exercício financeiro equivalente ao gasto do ano anterior acrescido da inflação acumulada em
12 meses. É necessário ainda que o candidato especifique que o propósito da medida é conter a expansão da despesa primária
do Governo Central, de forma gradual, e que o novo regime vigora por 20 anos. A propósito das implicações em caso de
descumprimento, ilustrar com alguns dos seguintes exemplos: vedação à concessão de vantagens, aumento ou reajustes para o
funcionalismo, vedação à criação de cargo emprego ou função, vedação à realização de concursos e à criação de despesa
obrigatória etc.
No que toca ao último aspecto, o candidato deve identificar que a expansão das despesas previdenciárias tende a
consumir parcela significativa do espaço fiscal estabelecido pelo novo regime fiscal, comprimindo as demais despesas
primárias ou inviabilizando o cumprimento do teto de gastos, com os consequentes efeitos negativos sobre o investimento e
programas sociais, que haverão de ser reduzidos. O candidato deve conectar em sua resposta os três aspectos propostos,
identificando a relação de dependência entre o modelo de equilíbrio das contas públicas proposto pelo novo regime fiscal e a
necessidade da implementação de reformas na Previdência Social brasileira que desacelerem o crescimento das despesas
previdenciárias.

Quesito 2.1 – Os principais determinantes do aumento da despesa previdenciária no período recente e as perspectivas de futuro
para esse componente do gasto público.

0 – Não abordou o crescimento real da despesa previdenciária como proporção do PIB; não indicou corretamente nenhum dos
determinantes desse crescimento; não abordou corretamente ou não abordou as perspectivas para essa despesa.
1 – Abordou o crescimento da despesa previdenciária no período recente, embora sem mencionar nenhuma dos seus
componentes específicos; abordou corretamente ao menos um dos determinantes desse crescimento; mencionou a tendência de
aumento da participação dessa despesa como proporção do PIB, mas sem abordar as razões ou abordando-as de forma
incompleta ou equivocada.
2 – Abordou o crescimento da despesa previdenciária no período recente, mencionando algum dos seus componentes
específicos; abordou corretamente ao menos dois dos determinantes desse crescimento; mencionou a tendência de aumento da
participação dessa despesa como proporção do PIB, abordando corretamente as razões.
3 – Abordou o crescimento da despesa previdenciária no período recente, mencionando algum dos seus componentes
específicos; abordou corretamente três dos determinantes desse crescimento, desenvolvendo ao menos uma das características
do sistema previdenciário brasileiro, indicando como ela contribui para o crescimento da despesa; mencionou a tendência de
aumento da participação dessa despesa como proporção do PIB, abordando corretamente as razões.

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4 – Abordou o crescimento da despesa previdenciária no período recente, mencionando algum dos seus componentes
específicos; abordou corretamente três dos determinantes desse crescimento, desenvolvendo ao menos duas das características
das regras previdenciárias brasileiras, indicando como elas contribuem para o crescimento da despesa; mencionou a tendência
de aumento da participação dessa despesa como proporção do PIB, abordando corretamente as razões.

Quesito 2.2 – No que consiste o Novo Regime Fiscal estabelecido pela Emenda Constitucional n.º 95, de 2016? Considerar seu
objetivo, sua vigência, o limite sobre os gastos por ele imposto e algumas das implicações do seu descumprimento,
apresentando ao menos dois exemplos.

0 – Não respondeu à questão posta no aspecto ou a respondeu de forma incorreta.


1 – Respondeu de forma incompleta a questão, indicando de forma imprecisa todos os elementos indicados no aspecto.
2 – Respondeu de forma incompleta a questão, indicando corretamente ao menos dois dos elementos indicados no aspecto.
3 – Respondeu de forma incompleta a questão, indicando corretamente ao menos três dos elementos indicados no aspecto.
4 – Respondeu de forma completa a questão, indicando corretamente todos os elementos indicados no aspecto e ao menos dois
exemplos das implicações do descumprimento do teto de gastos.

Quesito 2.3 – Quais os desafios que a trajetória de expansão real do gasto previdenciário impõe em termos de alocação e
priorização de recursos públicos, notadamente quanto às dificuldades para a implantação de políticas públicas na ausência de
uma reforma do sistema previdenciário?

0 – Não respondeu à questão apresentada no aspecto ou a respondeu de forma incorreta.


1 – Respondeu de forma incompleta a questão, não indicando a relação entre o NRF e o aumento da despesa previdenciária.
2 – Respondeu de forma incompleta a questão, mencionando os efeitos negativos do aumento de despesa previdenciária sob a
vigência do NRF, mas sem identificar claramente de que forma esse aumento reduz o espaço fiscal para as demais políticas
públicas.
3 – Respondeu de forma incompleta a questão, mencionando os efeitos negativos do aumento de despesa previdenciária sob a
vigência do NRF, identificando claramente como esse aumento comprime o espaço fiscal para as demais políticas públicas,
mas sem abordar a questão da reforma da previdência, dando coesão aos três aspectos propostos.
4 – Respondeu de forma completa a questão, mencionando os efeitos negativos do aumento de despesa previdenciária sob a
vigência do NRF, identificando claramente como esse aumento comprime o espaço fiscal para as demais políticas públicas.
Deu coesão aos três aspectos propostos mostrando como a ausência de uma reforma previdenciária intensifica os efeitos
apresentados.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CARGO 6: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO


ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: DIREITO

PROVA DISCURSIVA – QUESTÃO 2


Aplicação: 18/11/2018

PADRÃO DE RESPOSTA
1 Quanto ao inciso I do art. 1.º da norma, o STF, ao interpretar a Constituição, entendeu que não se inclui na
competência constitucional do Tribunal de Contas (TC) a aptidão para examinar, previamente, a validade de contratos
administrativos celebrados pelo poder público. Tal atividade se insere no acervo de competência da função executiva, no seu
controle interno de legalidade, assim como prevê a Lei de Licitações, que dispõe que as minutas de contratos devem ser
previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da administração.
No que toca ao inciso II do art. 1.º da norma, os TCs podem sustar ato administrativo impugnado, mas tal atribuição
não se estende a eventuais contratos administrativos submetidos à sua apreciação. No caso de contrato, o ato de sustação será
adotado diretamente pelo Poder Legislativo, conforme previsão constitucional.

2 A Lei de Licitações prevê que os TCs poderão solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de
recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da administração
interessada à adoção de medidas corretivas pertinentes que lhes forem determinadas.
O STF tem entendimento firmado no sentido de que é indevida a exigência feita por atos normativos do TC sobre a
remessa prévia do edital sem nenhuma solicitação do órgão de controle. Tal solicitação implica a invasão da competência
legislativa distribuída pela CF, já exercida pela Lei Federal n.º 8.666/1993, que não contém essa exigência. Portanto, a remessa
dos editais depende de expressa solicitação motivada do TC.

3 O TC não é órgão do Poder Judiciário. Trata-se de tribunal administrativo e, portanto, a natureza jurídica de suas
decisões é administrativa, embora ele julgue contas. A decisão de que resulte imputação de débito ou multa tem forma de título
executivo extrajudicial. Não se trata de título executivo judicial, pois apenas as sentenças prolatadas pelo Poder Judiciário
possuem tal natureza. Portanto, o art. 3.º não possui pertinência nem adequação.

FONTE:

1 Cabimento de controle externo em relação ao exame e sustação dos contratos administrativos: STF, ADI 916, rel. min.
Joaquim Barbosa, j. 2/2/2009, P, DJE de 6/3/2009; ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João. Direito Administrativo. São Paulo:
Método, 2017, p. 710; PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 174-
5; e MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 861.

2 Obrigação de envio dos editais de licitação: STF, RE 547063, Relator(a): min. MENEZES DIREITO,
Julgamento: 7/10/2008, Primeira Turma; MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2015,
p. 863; e TORRES, Ronny Charles Lopes de. Leis de Licitações Públicas Comentadas. Salvador: JusPODIVM, 2014, p.
773-5.

3 Natureza jurídica das decisões do Tribunal de Contas e a espécie do título executivo: MARINELA, Fernanda. Direito
Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 1092-3; MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo:
Saraiva, 2015, p. 862; e PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 146
e 149.

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO:

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Aspecto 2.1 Cabimento de controle pelo TC em relação ao exame dos contratos

Conceito 0
Mencionou que cabe controle externo pelo TC em relação ao exame dos contratos administrativos.
Conceito 1
Mencionou que não é cabível o controle, mas não utilizou a fundamentação correta.
Conceito 2
Mencionou que não é cabível o controle porque não se insere na competência do TC o exame prévio da validade de contratos
administrativos celebrados pelo poder público, mas não explicou que tal atividade se insere na competência da função
executiva no seu controle interno de legalidade, assim como prevê a Lei de Licitações.
Conceito 3
Mencionou que não é cabível o controle porque não insere na competência do TC o exame prévio da validade de contratos
administrativos celebrados pelo poder público. Além disso, falou que tal atividade se insere na competência da função
executiva no seu controle interno de legalidade, assim como prevê a Lei de Licitações.

Aspecto 2.2 Cabimento de controle pelo TC em relação à sustação dos contratos

Conceito 0
Mencionou que cabe controle externo diretamente pelo TC em relação à sustação dos contratos.
Conceito 1
Mencionou que não é cabível o controle, mas não utilizou a fundamentação correta.
Conceito 2
Mencionou que não é cabível o controle porque, embora o TC possa sustar ato administrativo impugnado, tal poder não se
estende a eventuais contratos submetidos à sua apreciação, mas não falou que, no caso de contrato, o ato de sustação será
adotado diretamente pelo Poder Legislativo.
Conceito 3
Mencionou que não é cabível controle porque, embora o TC possa sustar ato administrativo impugnado, tal poder não se
estende a eventuais contratos administrativos submetidos à sua apreciação. Além disso, afirmou que, no caso de contrato, o ato
de sustação será adotado diretamente pelo Poder Legislativo.

Aspecto 2.3 Obrigatoriedade de encaminhamento dos editais de licitação

Conceito 0
Mencionou que é devida a exigência porque pode o TC exigir o encaminhamento dos editais.
Conceito 1
Mencionou que é indevida a exigência, mas não utilizou a fundamentação correta.
Conceito 2
Mencionou que é indevida a exigência, mas apenas citou a previsão legal na Lei de Licitações.
Conceito 3
Mencionou que a Lei de Licitações prevê que o TC pode solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de
recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado. Além disso, afirmou que o STF entende que é indevida a
exigência feita por ato do TC que impõe controle prévio, sem que haja solicitação para a remessa do edital, mas não disse que,
para a remessa ser validada, deve haver solicitação motivada, sob pena de invadir a competência legislativa distribuída pela CF
para normas gerais de licitação.
Conceito 4
Mencionou que a Lei de Licitações prevê que o TC pode solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de
recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado. Além disso, afirmou que o STF entende que é indevida a
exigência feita por ato do TC que impõe controle prévio, sem que haja solicitação para a remessa do edital, e que, para a
remessa ser validada, deve haver solicitação motivada, sob pena de invadir a competência legislativa distribuída pela CF para
normas gerais de licitação.

Aspecto 2.4 Natureza jurídica das decisões do TC e a espécie do título executivo

Conceito 0
Não mencionou a natureza administrativa e alegou que o art. 3.º é adequado.
Conceito 1
Mencionou que o TC não é órgão do Poder Judiciário e que se trata de um tribunal administrativo e, portanto, a natureza
jurídica de suas decisões é administrativa. Entretanto, argumentou que a sua decisão tem forma de título executivo judicial;
OU afirmou que a sua decisão tem forma de título executivo extrajudicial, mas não fez alusão à natureza administrativa das
decisões do TC.
Conceito 2
Mencionou que o TC não é órgão do Poder Judiciário e que se trata de um tribunal administrativo e, portanto, a natureza
jurídica de suas decisões é administrativa. Alegou, ainda, que o art. 3.º não possui pertinência nem adequação, uma vez que a
decisão constitui título executivo extrajudicial.

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CONCURSO PÚBLICO
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CARGO 7: ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO


ÁREA DE GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE: ENGENHARIA

PROVA DISCURSIVA – QUESTÃO 2


Aplicação: 18/11/2018

PADRÃO DE RESPOSTA
1 A fiscalização não deveria ter autorizado a execução de serviços não previstos em contrato, inclusive sem previsão
orçamentária; o acréscimo de mais R$ 1 milhão em serviços terá gerado um acréscimo de 30% do valor contratual, o que
infringe a legislação vigente, que prevê acréscimo máximo de 25%, e contraria a jurisprudência e a doutrina, que entendem que
as supressões (no caso 10%) não devem ser consideradas no cálculo desse percentual; a fiscalização deixou a vigência
contratual expirar, o que inviabiliza qualquer aditivo contratual.

2 A fiscalização deveria ter solicitado o aditivo durante a execução do contrato, preocupando-se com os limites de
acréscimos previstos em lei. No caso apresentado, se os serviços acrescidos foram imprescindíveis, ela deveria ter suprimido
outros serviços para garantir um acréscimo de, no máximo, 25%. Além disso, deveria ter mantido o contrato vigente durante
toda a execução, até concluir todas as possíveis alterações contratuais.

3 No caso do reajustamento previsto em contrato, não havia necessidade de aditivo contratual, bastando o
apostilamento. Contudo, apesar do reajuste não ser considerado no acréscimo máximo de 25%, o gestor deveria ter
considerado esse acréscimo na disponibilidade orçamentária, ao contrário do que foi feito.

4 Como a contratada foi autorizada formalmente a realizar os serviços adicionais, a administração deverá pagá-la pelo
que foi realizado a mais. Entretanto, não pode ser aditivado um contrato com vigência expirada, restando à administração
instaurar um processo de reconhecimento de dívida. Consequentemente, deverá ser instaurado um processo de apuração de
responsabilidade da fiscalização pelas irregularidades cometidas, e do ordenador de despesas, por omissão.

Quesito 2.1
0 – Não respondeu à pergunta.
1 – Indicou apenas uma das irregularidades mencionadas no padrão, sem apresentar embasamento na legislação.
2 – Indicou apenas duas das irregularidades mencionadas no padrão, sem apresentar embasamento na legislação.
3 – Indicou apenas três das irregularidades mencionadas no padrão, sem apresentar embasamento na legislação.
4 – Apresentou as irregularidades citadas no padrão, citando o embasamento na legislação.

Quesito 2.2
0 – Não respondeu à pergunta.
1 – Apresentou procedimento não condizente com a situação hipotética.
2 – Apresentou adequadamente os procedimentos que deveriam ter sido adotados quanto ao acréscimo final de serviços.

Quesito 2.3
0 – Não respondeu à pergunta.
1 – Apresentou procedimento não condizente com a situação hipotética.
2 – Apresentou adequadamente os procedimentos que deveriam ter sido adotados quanto ao reajustamento.

Quesito 2.4
0 – Não respondeu à pergunta.
1 – Apresentou medidas não cabíveis ao caso apresentado.
2 – Apresentou medidas cabíveis aos responsáveis pelas irregularidades, mas não fundamenta a resposta.
3 – Respondeu, de forma fundamentada, as medidas cabíveis aos responsáveis pelas irregularidades.

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