Isidro Fabela
Isidro Fabela
Isidro Fabela
MIGUEL A . MARN,
de Naciones
Unidas
MIGUEL A.
152
MARN
/'/
V-2
c i n a m e n a , salpicada en ocasiones c o n u n si es o n o es de
a m a b l e irona.
D e energa inagotable, era agradable verle atravesar c o n
paso l i g e r o l a Sala de l a A s a m b l e a d e l P a l a c i o de las N a c i o n e s
p a r a d i r i g i r s e a l a t r i b u n a , y or su voz fuerte y enrgica en
a q u e l l a decadente atmsfera.
P r o n t o me acostumbr a verle a c o m p a a d o de su g e n t i l esposa, d o a Josefina, m e n u d a , b e l l a , de tez finsima, m u y a t i l d a d a siempre, de u n a s u a v i d a d de trato p o c o comn, u n i d a
a u n a f i r m e z a de carcter t a m p o c o n a d a corriente.
Ambos
f u e r o n m u y p r o n t o figuras f a m i l i a r e s e n el a m b i e n t e g i n e b r i no.
I s i d r o F a b e l a c o m b a t e desde su j u v e n t u d hasta su
le
Oci-Dic
64
ISIDRO F A B E L A
153
MIGUEL
154
A . MARN
F I
V - S
(xxvi Legislatura). C u a n -
d o el g o l p e de estado d e l general V i c t o r i a n o H u e r t a , y el
asesinato, e l 22 de febrero de 1913, d e l Presidente M a d e r o y
d e l V i c e p r e s i d e n t e P i n o Surez e n l a D e c e n a T r g i c a ,
don
Oct-Dic
ISIDRO F A B E L A
64
155
Estas p a l a b r a s las p r o n u n c i a d o n I s i d r o e l p r i m e r o de m a y o
d e 1913. P r o n t o se encontrar e n Piedras N e g r a s ( C o a h u i l a )
y se i n c o r p o r a a l m o v i m i e n t o c o n s t i t u c i o n a l i s t a de d o n V e n u s t i a n o C a r r a n z a q u e combate a l general V i c t o r i a n o H u e r t a .
E l p r i m e r cargo p b l i c o q u e desempe f u e e l de O f i c i a l
M a y o r y Secretario de G o b i e r n o de S o n o r a . P o c o t i e m p o l o
o c u p pues d o n V e n u s t i a n o C a r r a n z a , e l m i s m o a o , l o enc a r g de l a Secretara de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s , pasando a
ser e l consejero ms i n m e d i a t o d e l P r i m e r Jefe y e l ejecutor
d e sus decisiones e n e l terreno de l a poltica i n t e r n a c i o n a l e n
q u e se m o v a l a revolucin c o n s t i t u c i o n a l i s t a . C o m o t a l colab o r a d o r f u e r e q u e r i d o p o r d o n V e n u s t i a n o p a r a q u e e n su
d a escribiera l a h i s t o r i a de las relaciones i n t e r n a c i o n a l e s de
l a r e v o l u c i n . L a s distintas obras q u e d o n I s i d r o escribi
sobre l a m a t e r i a y las q u e tena e n p r e p a r a c i n a c r e d i t a n su
l e a l t a d y s u s e n t i d o d e l c u m p l i m i e n t o d e l deber. S o n obras
relevantes y de i m p o r t a n c i a s u m a n o solamente p o r q u e d o n
I s i d r o fue a c t o r p r i n c i p a l e n los hechos s i n o p o r e l v a l o r de
los d o c u m e n t o s q u e a p o r t a procedentes d e su a r c h i v o particular.
1
v i n o d o n I s i d r o constituy u n a c o y u n t u r a histrica e n l a q u e
156
MIGUEL
A . MARN
F I
V-2
Oct-Dic
64
ISIDRO F A B E L A
157
E l C o n s e j o y a h a b a p e r d i d o b u e n a p a r t e de su p r e s t i g i o ,
tras su fracaso a l tratar el p r o b l e m a de M a n c h u r i a , p o r e l
temor de ofender y a fuera a C h i n a o a l J a p n .
P o r o t r a parte, l a satisfaccin de tener i n s t a l a d a l a Soc i e d a d de N a c i o n e s en u n e d i f i c i o d i g n o de las esperanzas en
e l l a depositadas, se vea e m p a a d a p o r l a crisis d e E t i o p a ,
del R h i n y de Espaa. E l contraste era irnico. D u r a n t e , a l
menos, diez d e los diecisis aos de su existencia, l a L i g a
h a b a d a d o fe de su prestigio y de las esperanzas e n e l l a depositadas a c t u a n d o e n el viejo P a l a c i o d e l " Q u a i W i l s o n " ,
en d o n d e , m a l acomodados, los A d a t c i , B r i a n d , A u s t i n C h a m
b e r l a i n , S c i a l o j a y Stresseman, entre otros, h a b a n dejado or
su voz e n l a L i g a . P o r el c o n t r a r i o , l a i n a u g u r a c i n d e l
m a g n f i c o P a l a c i o de las N a c i o n e s coincida c o n el empeoram i e n t o de l a situacin i n t e r n a c i o n a l q u e prcticamente se
i n i c i a en 1932-1933 c o n l a g u e r r a en el L e j a n o O r i e n t e , l a
f a l l i d a C o n f e r e n c i a d e l Desarme, l a r e t i r a d a de A l e m a n i a y
d e l J a p n de l a L i g a , poco antes o simultneamente a l a i n a u g u r a c i n d e l P a l a c i o , el C o n f l i c t o de A b i s i n i a , e de Espaa,
los casos de A u s t r i a y C h e c o s l o v a q u i a , M u n i c h y l a segunda
guerra m u n d i a l .
M a s , si e n el f o n d o l a situacin se haca cada vez ms
angustiosa, e x t e r n a m e n t e l a v i d a de l a L i g a c o n t i n u a b a a l
m i s m o r i t m o q u e a n t a o . Asistan a sus r e u n i o n e s los m i nistros de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s de l a m a y o r parte de los
pases. E n las d e l C o n s e j o y l a A s a m b l e a , c o i n c i d a n e n G i n e b r a los p r i n c i p a l e s estadistas de E u r o p a y los ms d i s t i n g u i dos representantes de los Estados M i e m b r o s remotos. Si e n
el terreno p o l t i c o l a L i g a h a b a i d o debilitndose, n o as
en el s o c i a l y e c o n m i c o , e n el c u a l su t r a b a j o c o n t i n u a b a
realizndose e n f o r m a competente y eficaz. A pesar de l a
p r d i d a d e c o n f i a n z a en l a L i g a , todos, los m i e m b r o s de l a
m i s m a c o n s i d e r a b a n q u e era preciso m a n t e n e r l a en p i e . A u n
ms, l a m a y o r p a r t e de los m i e m b r o s se o p o n a a c u a l q u i e r
m o d i f i c a c i n d e l P a c t o . L a s i n s t i t u c i o n e s polticas de l a L i g a
c o n t i n u a b a n s i e n d o necesarias, n o obstante q u e las c o n t r a d i c ciones de l a p o l t i c a de las grandes potencias q u e b r a n t a b a n
su p o d e r m o r a l . Se haca necesario i n y e c t a r l e u n a n u e v a v i d a ,
MIGUEL A . MARN
158
F I
V - 2
apli-
cado c o n d i a b l i c a eficacia p o r las fuerzas d e l E j e , d e b i l i t a n d o a las l l a m a d a s democracias, hacindoles perder l a confianza entre ellas y s e m b r a n d o l a s e m i l l a de l a d i s c o r d i a en
su orden interno.
C u a n d o l a U n i n Sovitica ingres en l a L i g a , solamente
u n a voz se alz en c o n t r a de su entrada, desde el p u n t o de
vista ideolgico, l a de S u i z a ; mas n o tard M u s s o l i n i en desc u b r i r el m a g n f i c o uso q u e p a r a sus fines p o d r a tener el
miedo al comunismo.
de los elementos
principales del
acuerdo
M u y p r o n t o l a c a m p a a c o n t i n u , n o slo
c o n t r a l a i n f l u e n c i a p o s i b l e de R u s i a y d e l C o m i n t e r n en l a
Sociedad de las N a c i o n e s , s i n o , i n c l u s o , c o n t r a l a Secretara d e
la Liga.
Esta campaa
tom f o r m a d e f i n i t i v a c u a n d o ,
en
o c t u b r e de 1936, H i t l e r y M u s s o l i n i l l e g a r o n a u n a serie de
acuerdos q u e f o r m a b a n , segn el D u c e , u n eje a l c u a l
otros estados europeos p o d a n
los
en el deseo de s u b v e r t i r el o r d e n existente e n
entonces.
aquel
P e r o era m u c h o ms elegante el e n c u b r i r l o c o n e l
rusa.
E l 25 de
O c t - D i c 64
ISIDRO
159
FABELA
i6o
M I G U E L A.
i. C o n f l i c t o
F I V-3-
MARN
talo-etope
C o m o consecuencia de l a invasin de E t i o p a p o r I t a l i a ,
el C o n s e j o de l a L i g a declar el 3 de o c t u b r e de 1935
que
I t a l i a " h a b a r e c u r r i d o a l a g u e r r a en c o n t r a v e n c i n de sus
o b l i g a c i o n e s bajo el artculo 12".
E l 11 de o c t u b r e de
1935
aplicacin
de
dichas
a Italia.
E l g o b i e r n o m e x i c a n o , consecuente
c o n su
1937, se q u i s o e l i m i n a r a E t i o p a c o m o estado m i e m -
M u y p r o n t o i b a a conocer en l a
su vez, l a D e l e g a c i n de M x i c o en G i n e b r a , a cuya
Oct-Dic
64
ISIDRO F A B E L A
161
de E t i o p a c o m o E s t a d o M i e m b r o dirigi u n a protesta a l
Secretario G e n e r a l de l a S o c i e d a d de las N a c i o n e s , p o r c o n siderar q u e d i c h a omisin era u n paso ms h a c i a el r e c o n o c i m i e n t o de l a supresin de ese pas c o m o E s t a d o M i e m b r o ,
supresin q u e slo p o d a decretar l a A s a m b l e a , de a c u e r d o
c o n el P a c t o .
2. C o n f l i c t o
chino-japons
(20
de
M x i c o , e x p r e s l o siguiente:
P o d r a m o s p e r m a n e c e r i m p a s i b l e s ante el s u f r i m i e n to de las vctimas inocentes q u e cada da caen e n los
campos y ciudades de C h i n a ?
E l G o b i e r n o M e x i c a n o , frente a este estado de cosas,
v s i n p r e j u z g a r sobre el o r i g e n y las causas d e t e r m i n a n tes d e l c o n f l i c t o , c o n s i d e r a q u e n o se trata de u n i n c i dente l o c a l s i n o de u n a g u e r r a e x t e r i o r que afecta l a
paz d e l m u n d o y que, adems, p o n e e n p e l i g r o a u n
m i e m b r o de l a S o c i e d a d , p o r l o q u e los rganos de e l l a
d e b e n t o m a r las m e d i d a s adecuadas p a r a c u m p l i r sus
deberes c o n f o r m e a l P a c t o .
162
MIGUEL
A.
MARN
FI
V-8
3. G u e r r a e n Espaa
E l d a 17 de j u l i o de 1936 se i n i c i a e n l a z o n a d e l P r o tectorado de Espaa e n M a r r u e c o s u n m o v i m i e n t o que, a l
parecer, revesta a l p r i n c i p i o las caractersticas de u n p r o n u n c i a m i e n t o , p e r o q u e p o r su extensin y circunstancias
p e c u l i a r e s , t o m r p i d a m e n t e el aspecto de l o q u e certeram e n t e h a b a de c a l i f i c a r e l Presidente de l a R e p b l i c a M e x i cana, g e n e r a l d o n M a n u e l v i l a C a m a c h o , c o m o " g o l p e de
estado i n t e r n a c i o n a l " .
N o c o r r e s p o n d e en este l u g a r e n t r a r e n detalles sobre
a q u e l c o n f l i c t o . L o q u e interesa es dejar c o n s t a n c i a de q u e
M x i c o , a travs de su representante e n G i n e b r a , d o n I s i d r o
F a b e l a , estuvo siempre a l l a d o de los derechos de l a R e p b l i c a E s p a o l a , desconocidos, s o l a p a d a o abiertamente, p o r l a
m a y o r a de los Estados que i n t e g r a b a n l a L i g a ; y a n ms,
e n m u c h o s casos sobrepas a l p r o p i o G o b i e r n o de l a R e p b l i c a e n l a defensa de los derechos de l a m i s m a en t o d a su
i n t e g r i d a d , c u a n d o algunas veces los delegados de l a Espaa
r e p u b l i c a n a a c a l l a d o s seguramente c o n e l seuelo de p r o mesas p a r a u n f u t u r o p r x i m o si n o p r o v o c a b a n situaciones
de las q u e ciertas potencias n o p o d a n s a l i r a i r o s a s se
c e a n a protestas f o r m u l a r i a s en espera d e l c u m p l i m i e n t o ,
p o r los Estados, de sus obligaciones c o n l a R e p b l i c a E s p a o l a y c o n los preceptos de l a L i g a .
E n todas sus intervenciones d o n I s i d r o F a b e l a h i z o resaltar l a posicin de M x i c o de apego estricto a l derecho de
gentes. Se r e q u e r i r a todo u n v o l u m e n p a r a p o n e r de relieve
esa a c t u a c i n . Baste m e n c i o n a r l a s i g u i e n t e :
E n l a sesin p l e n a r i a de l a X V I I I A s a m b l e a de la L i g a (20
s e p t i e m b r e 1937) el representante de M x i c o , d o n I s i d r o F a b e l a , p r o n u n c i u n discurso p r o f t i c o en el c u a l , entre otras
cosas, d i j o :
R e s p e c t o a l c o n f l i c t o espaol, m i G o b i e r n o , basndose e n l a e x p e r i e n c i a de este a o , c o n s i d e r a c o m o pel i g r o s a l a poltica de sustraer a l a j u r i s d i c c i n de l a L i g a
los p r o b l e m a s f u n d a m e n t a l e s d e l a paz, t r a t a n d o de
O c t - D i c 64
ISIDRO
FABELA
163
o c u l t a r l a r e a l i d a d p o r m e d i o d e ficciones, e n vez
de a f r o n t a r l a v a l i e n t e m e n t e . Q u e r e m o s creer q u e e l esp r i t u q u e g u i l a creacin de organismos extraos a l a
S o c i e d a d de las N a c i o n e s , fue i n s p i r a d o en el deseo de
evitar u n a conflagracin m u n d i a l q u e p u d o h a b e r desencadenado, segn se a f i r m a , si se h u b i e r a a p l i c a d o r i gurosamente el P a c t o .
E s t a p r e o c u p a c i n de s a l v a g u a r d a r l a paz, es perfectamente c o m p r e n s i b l e y merece nuestro ms alto respeto.
P e r o . . . en p r i m e r l u g a r , creemos que, si a l i n i c i a r s e l a
intervencin e x t r a n j e r a e n Espaa, e n vez de ignorarse
las realidades, se a c e p t a n aplicndoles e l P a c t o r i g u r o samente, esa intervencin h a b r a cesado, y l a S o c i e d a d
de las N a c i o n e s , d e f e n d i e n d o los p r i n c i p i o s d e l Derecho de Gentes, h a b r a a l c a n z a d o u n resonante t r i u n f o .
E n segundo l u g a r , e n vez de d e c i r q u e se h a evitado l a
g u e r r a , no sera ms j u s t o decir q u e se p r o l o n g e n
Espaa y se aplaz e n E u r o p a ? . . .
E n estas circunstancias el G o b i e r n o de M x i c o estim a , q u e c o n f o r m e a l P a c t o q u e nos r i g e , n o cabe o t r o
p r o c e d i m i e n t o i n t e r n a c i o n a l q u e t r a t a r el c o n f l i c t o de
E s p a a d e n t r o d e l sistema de l a S o c i e d a d de las N a c i o nes, d o n d e d e b i haberse t r a t a d o desde el p r i n c i p i o c o n
l a exclusin de c u a l q u i e r o t r o o r g a n i s m o . . . D e l o cont r a r i o , si despus de las confesiones pblicas respecto a
l a v i o l a c i n de l a soberana espaola y a las intenciones
expresadas p o r ciertos gobiernos de atacar el derecho
f u n d a m e n t a l de los p u e b l o s de r e g i r c o m o les cuadre sus
p r o p i o s destinos; s, despus de los c o n t i n u a d o s e i m p u nes actos de p i r a t e r a cometidos e n el M e d i t e r r n e o e n
vsperas de l a r e u n i n de esta A s a m b l e a , c u a n d o el m u n d o entero espera u n a reaccin v i g o r o s a de los Estados
m i e m b r o s de l a S o c i e d a d de las N a c i o n e s , stos c o n t i n a n
s i n r e a l i z a r n i n g u n a accin l e g a l de las q u e nos ofrece
el P a c t o , entonces q u i z se realizar l a certera y triste
p r e d i c c i n d e l i l u s t r e estadista P a u l B o n c o u r q u i e n ,
hace pocos das d i j o : " C o n l a s e g u r i d a d colectiva n o se
transige. L o s grandes pases l i b r e s de los que E u r o p a
espera l a i n i c i a t i v a , estn p a g a n d o y pagarn ms cruelm e n t e a n l a f a l t a de h a b e r dejado d e b i l i t a r en las conciencias l a n o c i n de l a s e g u r i d a d colectiva. T e m o m u y
seriamente q u e a l g n d a su a b a n d o n o , los o b l i g u e , e n
c o n d i c i o n e s ms difciles, a e m p l e a r esa fuerza a l a q u e
tanto temieron r e c u r r i r . . .
i6
MIGUEL
A.
4. L a Anexin
MARN
FI
V-2
de Austria
O c t - D i c 64
ISIDRO
FABELA
165
i66
MIGUEL A .
MARN
FI
V-2
Oct-Dic
ISIDRO F A B E L A
64
167
1. N e u t r a l i d a d
Don
tos histrico, j u r d i c o y p o l t i c o
La
en su o b r a
base d e l estudio l a c o n s t i t u y e n a m p l i o s
Neutralidad*
memorndums
q u e su a u t o r p r e p a r p a r a l a D e l e g a c i n m e x i c a n a a l a " C o n ferencia de l a
Consolidacin
de l a P a z " de B u e n o s A i r e s
a l a S o c i e d a d de las N a c i o n e s a f i r m a q u e
bros de l a L i g a f u e r o n de t a l n a t u r a l e z a q u e en r e a l i d a d
d i s m i n u y e r o n a i m p o r t a n c i a terica de l a n o c i n de n e u t r a -
i68
MIGUEL
A.
MARN
F I
V-g
E n u n c a p t u l o de l a edicin francesa el a u t o r c o n s i d e r a
l a N e u t r a l i d a d y l a C a r t a de las N a c i o n e s U n i d a s . A f i r m a
q u e desde el p u n t o de vista j u r d i c o u n E s t a d o que se a d h i e r e
a l a C a r t a de las N a c i o n e s U n i d a s n o puede ser n e u t r a l de
acuerdo c o n los p r i n c i p i o s y f i n a l i d a d e s de l a C a r t a en relacin con el p r o c e d i m i e n t o establecido en el C a p t u l o V I I ,
" A c c i n e n Caso de A m e n a z a s a l a Paz, q u e b r a n t a m i e n t o de
l a P a z o actos de A g r e s i n " , y q u e c o n s t i t u y e n l a base de l a
s e g u r i d a d colectiva. C o n s i d e r a l a s e g u r i d a d colectiva c o m o
u n a expresin m o d e r n a " q u i v i s e l ' a b s e n c e d e d a n g e r i n d i v i d u e l p o u r u n tat, grce l a q u e l l e i l p e u t v i v r e e n p a i x e t
prosprer; scurit q u i d e v i e n t c o l l e c t i v e q u a n d e l l e se rfre
a l ' u n i o n d e s E t a t s , u n i o n d o n t l e b u t suprme e s t V u n i v e r s a -
Oct-Dic
lit".
ISIDRO F A B E L A
64
169
Se p r e g u n t a s i l a s e g u r i d a d c o l e c t i v a es u n a n o r m a
p o l t i c a o u n p r i n c i p i o d e l D e r e c h o de Gentes.
A su j u i c i o
modificndose
M a s si
a. Intervencin
En
*>
esta o b r a d o n I s i d r o F a b e l a e x a m i n a diferentes
opi-
el caso d e C o r f
en l a C o r t e
I n t e r n a c i o n a l de
Justicia.
al respecto e n C u a d e r n o s
Americanos^
Este e x a m e n demuestra, a su j u i c i o , q u e e l p r i n c i p i o de
la
i n t e r v e n c i n h a s u f r i d o lentas, p e r o p r o f u n d a s
transfor-
constantes
q u e c i t a , las conferencias y r e u n i o n e s q u e expresa y los hechos q u e m e n c i o n a . A travs de esos c o m e n t a r i o s puede estimarse q u e d o n I s i d r o F a b e l a m a n t i e n e los p u n t o s de vista
siguientes sobre l a intervencin:
MIGUEL
170
A . MARN
F I
V-S
7. C o m e n t a n d o l a o p i n i n de T . J . L a w r e n c e de q u e slo
en pocos casos de necesidad y j u s t i c i a debe acudirse a l a
i n t e r v e n c i n d o n I s i d r o F a b e l a se p r e g u n t a cules son esos
casos de n e c e s i d a d y de j u s t i c i a . Q u i n los c a l i f i c a c o m o
necesarios y justos? Sera lcito que fuera el p r o p i o E s t a d o ,
c o n s t i t u i d o en J u e z y parte, el q u e c a l i f i c a r a p o r s y ante
Oct-Dic
64
ISIDRO F A B E L A
171
172
MIGUEL A . MARN
F I
V-2
M e n c i o n a d o n I s i d r o el i n f o r m e presentado a l C o n s e j o de
l a O r g a n i z a c i n de los Estados A m e r i c a n o s p o r d o n A l b e r t o
L l e r a s C a m a r g o c u a n d o era Secretario G e n e r a l de l a o r g a n i zacin e n el q u e se refiere a " l a no-intervencin". Segn
nuestro a u t o r este i n f o r m e constituye l a ms c l a r a crtica de
los preceptos establecidos acerca de l a no-intervencin, t a n t o
en l a C a r t a de B o g o t c u a n t o en el T r a t a d o de R o . Es evidente, a a d e , q u e tales pactos m u l t i l a t e r a l e s se c o m p l e m e n tan si se i n t e r p r e t a n y a p l i c a n de b u e n a fe; pero es t a m b i n
evidente q u e l a intervencin colectiva p u e d e c o n s t i t u i r u n
gravsimo p e l i g r o p a r a los Estados dbiles de A m r i c a , c u a n do esos dos tratados n o se i n t e r p r e t e n n i a p l i q u e n c o n l a just i c i a estricta q u e los cre n i c o n l a p r o b i d a d poltica q u e
d e b e n ser ejecutados a l aplicarse.
3. D o c t r i n a
Monroe
O c t - D i c 64
A
ISIDRO
FABELA
!/3
E n e l l a se refiere a l o r i g e n ,
interpretacin y a p l i c a c i n de l a d o c t r i n a . E l 2 de d i c i e m b r e
de 1823 el entonces P r e s i d e n t e de los Estados U n i d o s , J a m e s
M o n r o e , ley ante el C o n g r e s o de l a U n i n , su mensaje a n u a l
en cuyos prrafos 7,
8 y 49 se s i e n t a n los p r i n c i p i o s de l a
l l a m a d a D o c t r i n a M o n r o e y q u e d o n I s i d r o resume as:
P r i m e r o : L o s Estados U n i d o s n o h a n i n t e r v e n i d o n i i n -
M I G U E L A.
i*74
MARN
F I
V-2
Oct-Dic
64
ISIDRO F A B E L A
175
Carranza
E n l a segunda parte de l a o b r a d o n I s i d r o trata l a D o c t r i n a D r a g o . C o m o es sabido e n 1902 V e n e z u e l a , a consec u e n c i a de las guerras c i v i l e s q u e h a b a s u f r i d o , se v i o o b l i g a d a a suspender el p a g o de su d e u d a p b l i c a , a dejar i n c u m p l i d o s algunos contratos celebrados c o n extranjeros y a s u f r i r
las reclamaciones p o r daos y p e r j u i c i o s ocasionados a residentes extranjeros d u r a n t e las l u c h a s . C o m o consecuencia de
e l l o A l e m a n i a , I n g l a t e r r a e I t a l i a , se a p o d e r a r o n de l a escuadra de V e n e z u e l a , b o m b a r d e a r o n los puertos de L a G u a y r a ,
P u e r t o C a b e l l o y M a r a c a i b o y establecieron u n b l o q u e o en
todas las costas venezolanas.
Con
este m o t i v o e l D r . L u i s M a r a D r a g o , M i n i s t r o de
R e l a c i o n e s de A r g e n t i n a d i r i g i a l representante de l a A r g e n t i n a e n W a s h i n g t o n u n a c a r t a q u e h a servido de base p a r a
f o r m u l a r l a d o c t r i n a c o n o c i d a c o n el n o m b r e de D r a g o . Segn el M i n i s t r o argentino:
E l desprestigio y e l descrdito de los Estados que dejan de satisfacer los derechos de sus legtimos acreedores
trae consigo d i f i c u l t a d e s de t a l m a g n i t u d q u e n o hay
MIGUEL A . MARN
176
F I
V-2
E n e n e l i n f o r m e r e n d i d o p o r e l P r e s i d e n t e de l a R e p b l i c a M e x i c a n a , d o n V e n u s t i a n o C a r r a n z a , a l Congreso de l a
U n i n e l a o 1918 expresa l o siguiente:
L a s ideas directrices de l a p o l t i c a i n t e r n a c i o n a l de
M x i c o son pocas, claras y sinceras. Se r e d u c e n a proclamar:
Q u e n i n g n pas debe i n t e r v e n i r e n n i n g u n a f o r m a
y p o r n i n g n m o t i v o e n los asuntos interiores de otros.
T o d o s deben someterse e x t r i c t a m e n t e y s i n excepciones,
a l p r i n c i p i o u n i v e r s a l d e no-intervencin;
Q u e n i n g n i n d i v i d u o debe p r e t e n d e r u n a situacin
m e j o r q u e l a de los c i u d a d a n o s d e l pas d o n d e v a a establecerse, n i hacer de su c a l i d a d d e extranjero u n ttulo
de proteccin y de p r i v i l e g i o . N a c i o n a l e s y extranjeros
d e b e n ser iguales ante l a S o b e r a n a d e l pas en q u e se
encuentran y finalmente:
D e este c o n j u n t o d e p r i n c i p i o s r e s u l t a m o d i f i c a d o
p r o f u n d a m e n t e el c o n c e p t o a c t u a l de l a d i p l o m a c i a . sta
n o debe servir p a r a l a proteccin de intereses de particulares, n i p a r a p o n e r a l servicio de stos l a fuerza y l a
m a j e s t a d de las N a c i o n e s .
T a m p o c o debe servir p a r a ejercer presin sobre los
g o b i e r n o s de pases dbiles, a f i n de obtener m o d i f i c a ciones a las leyes q u e n o c o n v e n g a n a los sbditos de
pases poderosos.
L a d i p l o m a c i a debe v e l a r p o r los intereses generales
de l a civilizacin y p o r el e s t a b l e c i m i e n t o de l a confraternidad universal.
D e s p u s de m e n c i o n a r el a r t c u l o 27 de l a Constitucin
Oct-Dic
ISIDRO F A B E L A
64
177
estableci l a sancin
5. B e l i c e
A raz de i n i c i a r s e l a segunda g u e r r a m u n d i a l los G o b i e r nos de las R e p b l i c a s A m e r i c a n a s a c o r d a r o n l l e v a r a cabo las
r e u n i o n e s de c o n s u l t a de los M i n i s t r o s de R e l a c i o n e s E x t e riores de las R e p b l i c a s A m e r i c a n a s previstas en l a D e c l a r a c i n de L i m a
(1938).
L a Primera
reunin
tuvo lugar en
MIGUEL
178
A . MARN
//
V-a
' C o m i s i n l n t e r a m e r i c a n a de A d m i n i s t r a c i n T e r r i t o r i a l '
y se c o m p o n d r de u n representante p o r cada u n o de
los Estados q u e r a t i f i q u e n esta C o n v e n c i n , y que ser el
o r g a n i s m o i n t e r n a c i o n a l a q u e e l l a se refiere. U n a vez
q u e entre e n v i g o r esta C o n v e n c i n c u a l q u i e r pas q u e
l a r a t i f i q u e podr c o n v o c a r l a p r i m e r a r e u n i n p r o p o n i e n d o l a c i u d a d e n q u e h a de celebrarse. L a comisin
eligir su Presidente, c o m p l e t a r su organizacin y fijar
su sede d e f i n i t i v a . D o s terceras partes de los m i e m b r o s
de l a C o m i s i n constituirn q u o r u m y dos terceras partes de los m i e m b r o s presentes p o d r n a d o p t a r acuerdos.
D o n I s i d r o F a b e l a , s i e m p r e alerta, percibi i n m e d i a t a m e n t e el alcance de esta C o n v e n c i n e i n m e d i a t a m e n t e se
p u s o a trabajar p a r a dejar b i e n sentados los derechos de M x i c o a cierta parte d e l t e r r i t o r i o c o n o c i d o p o r Blice o B r i tish-Honduras.
F r u t o de esta l a b o r fue s u o b r a B e l i c e u n estudio histr i c o y j u r d i c o e n defensa de los derechos de M x i c o . "
L a o b r a m u y b i e n d o c u m e n t a d a y r a z o n a d a tiene consider a b l e v a l o r . P o r e l l a se d a n a conocer los antecedentes histr i c o s de B e l i c e en sus relaciones c o n Espaa, M x i c o , G u a t e m a l a y l a G r a n B r e t a a , p a r a c o n c l u i r que, e n el supuesto de
q u e el s t a t u q u o de d i c h o t e r r i t o r i o se m o d i f i c a r a , su a d m i n i s tracin y soberana d e b e r a n pasar a M x i c o y a G u a t e m a l a ,
c o r r e s p o n d i e n d o a l a soberana m e x i c a n a l o que
histrica-
m e n t e perteneci a l a C a p i t a n a G e n e r a l de Y u c a t n ; y, a l a
R e p b l i c a de G u a t e m a l a , l o q u e histricamente perteneci a
l a A u d i e n c i a de G u a t e m a l a . E s u n alegato f o r m i d a b l e e n el
q u e se e x p o n e n las razones q u e c o n s t i t u y e n el derecho de Mx i c o a u n a parte de B l i c e y q u e s i n d u d a servir de base
p a r a c u a l q u i e r n e g o c i a c i n que, a su t i e m p o , tengan q u e llevar
torio.
G u a t e m a l a y M x i c o h a n v e n i d o h a c i e n d o reserva de
O c t - D i c 64
ISIDRO F A B E L A
179.
NOTAS
1 A l f i n a l se da u n a lista de las obras de d o n Isidro.
2 D o n Isidro fue en el curso de los aos Profesor de Derecho Internacional Pblico en la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l de Mxico (1921), Comisionado M e x i c a n o en l a Comisin Italia-Mxico de Reclamaciones (1929
1938), Representante de Mxico en la Sociedad de las Naciones (1937
1940), Presidente de l a Delegacin M e x i c a n a a l a I I I Conferencia del
C a r i b e (1940), Gobernador del Estado de Mxico (1942-1945), Director y
F u n d a d o r de l a Revista M u n d o L i b r e de Mxico (1942-1947) Juez de l a
Corte Internacional de Justicia de l a H a y a (1946-1952) , etc., etc.
3 Sorprende observar como l a historia, se repite no solamente en loque d o n Isidro l l a m a "macartismo i n t e r n a c i o n a l " sino en los ataques en
los aos 1950 y siguientes a l a Secretara de las Naciones U n i d a s .
4 F u e en esta poca cuando d o n Isidro y doa Josefina, que no te-
i8o
MIGUEL
A .
MARN
FI
V-a
en el H o s p i t a l de P e r p i g n a n .
5 Algn da deber hacerse l a narracin completa de l a actuacin
Libre",
Mxico, nm. 32, septiembre, 1944) su memorndum en 1941 a l President e vila Camacho en relacin con los intentos de aproximacin a l rgimen
Affairs,
ternacionales actuales, I n d i a , siguiendo sus principios bsicos, h a adoptado la a c t i t u d de no alinearse o ser neutral respecto a los dos bloques,
el
Tambin
es digna de consideracin
Austraca de 5 de N o v i e m b r e de
Austria.
la L e y Federal C o n s t i t u c i o n a l
1955 proclamando l a n e u t r a l i d a d de
Vase,
(American
Journal
of I n t e r n a t i o n a l L a w , January, 1956,
p. 61).
10 Isidro F A B E L A , Intervencin,
FABELA, L a s d o c t r i n a s M o n r o e
y D r a g o , I m p r e n t a Universitaria, Mxico,
Edito-
Journal
ISIDRO F A B E L A
O c t - D i c 64
15 Isidro F A B E L A ,
La
181
d o c t r i n a s M o n r o e y D r a g o , Escuela N a c i o n a l de
Intervencin,
Hlice,
Defensa
d e los Derechos
d e Mxico,
Edito-
r i a l M u n d o L i b r e , Mxico, 1944.
OBRAS *
L a t r i s t e z a d e l a m o , Cuentos regionales, M a d r i d ,
Arengas
1915.
Los Estados
1916.
(Estudios de H i s t o r i a Diplomtica
precursores
de la diplomacia mexicana
(Del A r c h i v o Histrico D i -
1927.
Neutralidad,
Naciones y e l Continente Americano ante l a G u e r r a de 1939-1940, B i biblioteca de Estudios Internacionales, Mxico, 1940.
Neutralit,
Mundo
xico, 1942-1947.
Por
u n mundo
Pblica,
Mxico, 1943.
hlice,
xico, 1944.
M i gobierno e n el Estado
Votos
internacionales
d e Mxico,
T o l u c a , 1945.
doctrina Drago
Crdenas
1947.
1951.
Carranza
1
Don
95oQ u i j o t e , U n a Impresin
Conferencia
d e Caracas
y l a a c t i t u d a n t i c o m u n i s t a d e Mxico,
Sepa-
Estados
Ji/ntdos
y l a Anxcrica Latina
^iQ2i-iQ2Q^j Separata de C u a -
l82
MIGUEL A . MARN
F I
V-2
poltica
internacional d e l presidente
Crdenas
(Problemas Agrcolas
1955.
H i s t o r i a diplomtica
d e l a Revolucin
M e x i c a n a , F o n d o de C u l t u r a Eco-
y rgimen c o n s t i t u c i o n a l i s t a
( V o l . n i ) , F o n d o de C u l t u r a Eco-
n m k a , Mxico, 1962.
Revolucin
D.
y rgimen
F., 1964.
preparacin.
Homenaje
Sobre l a v i d a y
a Isidro Fabela,
U n i v e r s i d a d N a c i o n a l Autnoma de Mxico,