O Anhanguera PDF
O Anhanguera PDF
.-~< ~-
\:; ~«
·~
ea li ~
- ~ orta ( , ;:; elínal
•~~-a'., a'.,
r-
~:
O .Anhanguera
1 1 1 00008262
11
v, 1
Quadrimestral
t. Polícia M ilitar • Periódico.
2
Estado de <3oiás
ACADEMIA DE POLICIA MIUT.t.k
BIBLIOTECA
(62) 3201-1614
O Anhanguera
Colaboradores:
Major PM Balthazar Donizete de Souza
Capitão PM André Luiz Gomes Schrõder
Tenente PM Donizete Alves Pinto
Goiânia
1999
A~radeci mentos
6
Estado de Goiás
ACADEMIA OE POLICIA MILITt.R
BIBLIOTECA
, . . (62) 3201·1614
S umano
Editorial , .. 11
7
t, '
O Estado-Maior 78
Quartel do Comando Geral 80
6~ Batalhão de Polícia Militar 81
1~ Batalhão de Polícia Militar 84
. " Batalhão de Polícia Militar 87
~ Batalhão de Polícia Militar 91
A Educação na Força Policial 93
erviço de Comun icação 108
1 O. Diretorias 143
Diretoria de Pessoal 143
Diretoria de Finanças 145
Diretoria de Apoio Logístico 146
Diretoria de Ensino. Instrução e Pesquisa 147
Diretoria de Saúde 149
8
- Estado de Goiás
ACADEMIA OE POLICIA MILITAH
BIBLlOTECA
(62) 3201-1614
•
12~ Batalhão de Polícia Militar 157
14~ Batalhão de Polícia Militar 158
Companhia de Polícia Militar Feminina - CPFern 160
9
15. Banda de Música 207
10
ditorial
,
comum se ouvir, nas mais variadas escalas de conversação
E que "um povo sem passado é um povo sem história".
Foi pensando em resgatar a verdadeira história da mais que
centenária Polícia Militar de Goiás que um grupo de pesquisadores
ousou debruçar-se sobre fatos, relatos e escritos esparsos para
levantar e sistematizar a trajetória de uma Instituição que, desde o
seu nascer, sempre se confundiu com a história de seu próprio
Estado.
De há muito que este pesquisador sonhara em investigar, a
fundo, a história da Polícia do Anhanguera, colocando-a à
disposição de seus integrantes e de tantos quantos por ela se
interessassem. Todavia, sem respaldo e apoio para suas aspirações,
só agora encontrados no Comando do Cel PM Eurípedes José
Marques, atual Comandante Geral da PMGO. Num assomo de
coragem e espírito empreendedor, que só os grandes homens detêm,
o comandante encarregou essa árdua e, ao mesmo tempo.
gratificante tarefa a uma Equipe de Pesquisas Históricas, que devia
pesquisar, cientificamente, a verdadeira origem de nossa
Instituição, o seu evoluir, até chegar aos dias atuais.
A preocupação deste pesquisador e daquele grande
Comandante tinha razão de ser, porquanto, oficialmente nossa
Corporação estava prestes a completar cento e quarenta anos de
existência e, praticamente, quase nada se sabia dessa longa história.
Foi assim que, no dia 21 de abril de 1998. o Comnndant
Eurípedes, sensibilizado com nossa proposta e percebendo a lacuna
existente na história da PMGO e a ausência de um veículo d
li
comunicação que pudesse aglutinar as idéias, as pesquisas e as
potencialidades intelectuais e profissionais de nossos bravos
milicianos. além de resgatar a nossa própria história, resolveu,
através da Portaria de nc:> 0121-PM/98-GAB .. instituir. na Polícia
Iilitar de Goiás. o periódico O Anhanguera,
Para levar a termo essa difícil. mas compensadora
mpreitada. o mesmo Comandante Geral, por intermédio da
Portaria n~ O 126-PM/98-GAB., de 21 de abril de 1998, designou
uma equipe de profissionais. civis e militares, para editar o primeiro
número do recém-criado periódico. que na sua primeira edição
leria por incumbência levantar, resgatar e narrar a história de nossa
Corporação, de 1726 até nossos dias, evidenciando o nascer
insipiente da Força Policial do Estado, o seu crescer e evoluir, a
ua lenta e gradual estruturação, até chegar à presente data como
uma das melhores e mais preparadas corporações policiais militares
do país.
A Equipe então foi composta pelo Maj PM Balthazar
Donizete de Souza, pela professora-historiadora Cibeli de Souza,
pelo Cap PM André Luiz Gomes Schrõder e pela então Aspirante-
a-oficial PM Donizete Alves Pinto.
O Cel PM Euripedes, sem saber, não percebera que, com
esse ato histórico e despretensioso, acabava de inscrever seu nome
na própria história, que. a partir de então, começava a ser contada.
O grupo de pesquisadores de imediato, cônscio de suas
obrigações e responsabilidades, diante do exíguo tempo que
dispunha, lançou-se ao trabalho, com a determinação e a
persistência próprios daqueles que fazem história cm busca de
novos fatos, ao mesmo tempo em que vão registrando o passado.
Inicialmente, por uma questão de oportunidade, antes mesmo
de iniciar a elaboração do presente periódico, a Equipe, de abril a
setembro de 1998, editou duas revistas, de nº 38 e 39,
comemorativas, respectivamente, dos 140 anos da PMGO e dos
176 da Independência do Brasil, que, de forma resumida, trouxe
alguns dados da história contada por este primeiro número do
12
Estado de Ool~s
ACADEMIA OE POLICIA MILITAR
B1BLIOTECA
(62) 3201-1614
L
Homenagem
17
pela hospitalidade e otimismo desse povo goiano. Após percorrer todos
os caminhos e galgar todos os degraus da hierarquia militar, eis que se
chega ao raiar do dia 23 de setembro de 1997, quando nascia um
novo tempo para a Polícia Militar de Goiás. pois naquela histórica
manhã ensolarada, com muita galhardia, o agora Cel PM Eurípedcs
José Marques abatia a espada de Salomão para receber, altaneiro e
com muita galhardia. o Comando Geral da nossa centenária
orporação.
Lembramos que os primeiros dias de seu comando foram
ocupados com uma profunda e criteriosa avaliação da estrutura,
do funcionamento e das reais condições de trabalho de nossos
bravos e abnegados milicianos.
os dias e meses seguintes, aquele destemido Comandante
arregaçou as mangas e foi à luta. De imediato, percebeu que os
nossos recursos humanos passavam por uma profunda crise de auto-
estima e, para reverter esse angustiante quadro, procurou fazer o
elementar: valorizar os nossos policiais, instituindo o conhecido
"abraço fraterno".
Observou-se que pela primeira vez se teve notícia, na PMGO,
de que um Comandante Geral se sentava à mesa com seus soldados,
visitando cada Destacamento PM.
Listar todos os feitos relevantes desse destacado Comandante,
com toda certeza. não é tarefa fácil, pois, apesar de ter exercido o
honroso cargo de Comandante Geral da PMGO por pouco mais de
quinze meses. deixou como marcas indeléveis. conquistas históricas
e inéditas, não realizadas por outros Comandantes que exerceram
o mesmo posto por períodos bem mais duradouros.
Talvez o maior feito deixado pelo Comandante Eurípedcs
tenha sido valorizar, promover a união e resgatar a auto-estima
dos nossos recursos humanos, legando-nos uma Instituição altiva
e altaneira, capaz de penetrar no terceiro milênio com a convicção
de que cumprirá os desígnios tanto esperados por nossa sociedade,
ávida por mais e melhor segurança.
18
Ccl l'M l'.11ripcdcs José Marques. Cornandamc Geral da l'i\lliO ( 1997-1998)
19
dentre elas podemos ressaltar medidas de aumento da infra-
trutura, tais como: aumento de 12% da frota de veículos; aquisição
de rádios, armamentos, munições, coletes protetores e outros
equipamentos necessários ao serviço PM; habilitação de sete
freqüências junto ao Dentei para operação do CPM; conclusão e
inauguração da 7~ CIPM (Mineiros-00); construção do Quartel
da 9!! CJPM (Trindade -GO); conclusão e inauguração do Ginásio
de Esportes da Academia de Polícia Militar; construção de diversas
asas funcionais. além da ampliação e reforma de diversas
instalações das OPMs, como a ampliação da praça de esportes do
CF AP e a reforma do refeitório e a construção de uma capela na
APM.
e a infra-estrutura recebeu uma dinamização acentuada em
apenas pouco mais de um ano de comando, os recursos humanos
receberam uma atenção especial. Assim foi implementado e
realizado o Natal em família, com distribuição de diversos prêmios,
inclusive automóveis O km; o abraço fraterno passou a aquecer o
cumprimentos entre os Policiais Militares; buscando valorizar o
trabalho do PM, foi criado e concedido o Diploma Policial
Destaque, além de eleger dez servidores como Policial Militar do
no, que foram premiados com viagens de férias com a família,
além de serem condecorados com a Medalha do Mérito Policial
Militar; concedeu-se o Crachá do Destaque Anhanguera a 58 PM·
cabos e soldados receberam o uniforme de passeio. que, até
então. era privilégio de oficiais e graduados a partir de 3~ Sargento.
Durante todo o período de comando desenvolveram-se visitas
às OPMs do interior, inclusive nas de menor efetivo, promovendo
um almoço com os componentes dos Destacamentos PM, mesmo
os mais distantes. Os Batalhões e Companhias Independentes
receberam no mínimo duas visitas, no curto prazo de um ano e trê
meses. Em tais visitas e em todas as ocasiões, o Comandante Cel
Eurípedes sempre buscou estimular e dar exemplo de humanização
do tratamento para com os Policiais Militares, sem, jamais, ferir a
hierarquia e disciplina.
No campo da administração policial militar, muitos também
foram os feitos. Houve um enxugamento na administração
burocrática, reduzindo ou condensando os documentos
diariamente confeccionados, diminuindo assim as atividades
administrativas e possibilitando o emprego do homem na
atividade-rim da Corporação. Para implementar a segurança
pública em Goiás, diversas ações foram desencadeadas, assim as
fileiras da PMGO receberam um reforço de mais de 800 policiais
militares; diversos cursos de readaptação, reciclagem e
atualização PM foram realizados; operações tipo Quartel na Praça,
PM da Administração na Operacionalidade. Operação Fecha
Cidade, Combate ao Assalto de Caminhões de Carga. Operação
"Paz no Trânsito", além de inúmeras outras às vésperas de cada
grande evento (Natal, Ano Novo, Carnaval. Semana Santa,
Pecuária, Festa de Trindade e outros), foram desenvolvidas
visando _garantir a segurança da sociedade. segundo as
necessidades de cada setor da comunidade.
O apoio à cultura não foi diferente. Em sua gestão. o Cel
Eurípedes possibilitou a edição de dois volumes da revista O
Anhanguera, com uma tiragem de 13.000 exemplares com a melhor
qualidade gráfica existente no Centro-Oeste brasileiro. Possibilitou
a criação deste periódico e a edição de seu primeiro volume,
marcando sensivelmente a cultura policial militar goiana. Para
imortalizar seus feitos nesta área, criou e implantou o Museu da
Polícia Militar de Goiás, instalado na Academia de Polícia Militar
e inaugurado com uma considerável exposição da história de uma
orporução que conta. oficialmente. com 140 anos de luta.
Ressalta-se ainda o grande marco que foi a instalação do Colégio
da Polícia Militar de Goiás Cel Cícero Bueno Brandão, que
comprovou a credibilidade que a administração PM goza perante
a sociedade goiana. Iace ao grande interesse demonstrado em
ingressar em seus quadros.
orno o objetivo principal deste periódico é enaltecer e
registrar os feitos dos vultos que fizeram a longa história de nossa
_1
Corporação, por um dever de justiça, não poderíamos concluir esta
primeira edição, sem furtar-nos de prestar urna pequena homenagem
àquele que foi o responsável direto e principal por todas as conquistas
apontadas nesta matéria.
Assim, à guisa.de encerramento, a Equipe de Pesquisas Históricas,
em nome de todos os milicianos goianos, agradece ao Comandante
Eurípedes, registrando seus esforços em prol de toda a sociedade
goiana, inscrevendo seu nome ao lado de tantos outros heróis que
fazem parte da antologia da Polícia Militar de Goiás.
22
01
25
Destacamento diamantífero- 1 Capitão, 1 Alferes, 1 Furriel e
13 Soldados;
ontrole de entradas - 6 Soldados:
Capitalização - 8 Soldado
Guarda da Intendência - 2 Soldados·
Guarda do Governador - 2 Soldados·
Condução dos quintos - 6 Soldados.
26
segurança das minas, das autoridades e das principais vilas da
Província a cargo da referida Companhia.
Os Dragões foram substituídos paulatinamente a partir de 1770,
pois, distantes da Pátria e sem grandes incentivos, foram se tomando
inoperantes para as missões a eles confiadas. Para substituir os Dragões
foram criados os Regimentos Regulares de Cavalaria Auxiliar, que,
com a vinda da Família Real para o Brasil em 1808, formaram o embrião
do Exército Brasileiro.
Sob pressão constante da metrópole, novas Companhias de
Ordenanças, de homens brancos e pretos, de Cavalaria. de Infantaria
e de Henriques, foram criadas nas províncias.
Em Goiás, havia na época em exercício, segundo Palacín,
"26 Companhias de Cavalaria, 30 Companhias de Infantaria. 27
Ordenanças e 11 Companhias de Henriques" ( O século do ouro
em Goiás, p. 127), número inflacionado na certa, pois a Capitania
não comportava tal contingente.
Tl
02
DECRETO
30
semelhança daquella, que tão reconhecidas
vantagens Estabeleci em Lisboa, a qual se orga-
nizará na conformidade do Plano, que com este
baixa, assinado pelo Conde de Linhares, do Meu
Conselho de Estado, Ministro, e Secretário de
Estado dos Negócios Estrangeiros, e da Guerra. O
Conselho Supremo Militar o tenha assim enten-
dido, e o faça executar na parte, que lhe toca.
Palácio do Rio de Janeiro em treze de Maio de mil
oitocentos e nove.
Com a Rubrica do PRÍNCIPE REGENTE N.S.
Regíst.
Na Impressão Régia.
A Guarda Nacional
32
Tal aconteci menta assinala o nascimento das Corporações nas
Províncias brasileiras, que, tendo uma Polícia específica, passaram a
ser organizadas militarmente.
A organização inicial em moldes militares, em unidades de
Cavalaria e lnfantaria, segundo a tradição lusitana, a estrutura
hierárquica em postos e graduações, os princípios disciplinares. o
ensino e a instrução semelhantes aos da Força Terrestre se
constituíram cm um conjunto de fatores que acentuariam, no
decorrer do tempo, o componente militar das Polícias Militares
que predominam até os dias atuais.
As crescentes necessidades de defesa do imenso território
nacional, as passagens registradas na história sobre o empenho
heróico dos Corpos de Polícia diante do inimigo externo fizeram
com que fossem transformadas em Batalhões de voluntários da
Pátria, dando-lhes a prerrogativa de usufruir da isenção do serviço
militar, o que predeterminaria, nas Polícias Militares provinciais,
uma mentalidade militar. O governo da União sentiu-se obrigado
a adotar medidas drásticas para corrigir as distorções emergentes
e, assim, por ato do Governo Federal, as Policias Provinciais se
viram proibidas de dispor de artilharia e de carros de combate.
Suas dotações de munição foram reduzidas e a organização do
Batalhões e Regimentos foi limitada a um máximo de quatro
Companhias. Além de se vincularem ao Exército, subordinando-
se a inspeções na administração e na instrução, suas atribuiçõe
foram delegadas às Regiões Militares.
O comando das Polícias Provinciais é feito pelos grandes
proprietários de terras e de escravos, os "coronéis", cuja
"oficialidade" é dada pelo Presidente da Província e pelo Juiz de
Paz. Sua função maior é fazer escolta de presos e condenados,
socorrer municípios ameaçados de sedição, insurreição e rebelião,
além de prender ladrões e malfeitores.
Mais do que nunca, o comando policial local consolida a
cidadania, segundo a ética da classe dominante, ou seja. do
"coronéis".
,j
..
Regulamento n" 120, de 31 de janeiro de 1842, no quesito
"Disposições Policiais", Capítulo J, "Da Polícia cm Geral",
determina:
ORGANOGRAMA DE COMANDO
Ministro e Secretário d'Estado dos Negócios da Justiça -
Administrador
Presidentes das Províncias - Inspeção
Chefes de Polícia - Comando provincial
Delegados e Subdelegados - Comando local
Juízes Municipais (Bacharel cm Direito) - Comando local
Juízes de Paz (homens bons) - Comando local
Inspetores de Quarteirão - Membros da Guarda Nacional
34
âmaras Municipais e seus fiscais -(homens bons)
Carcereiros (contratados)
36
desta província a faça imprimir, publicar e correr.
Palácio do Governo de Goyaz, aos vinte e oito dias
de julho de mil oitocentos e cincoenta e oito,
trigésimo sétimo da Independência e do Imperio.
L.S.
Francisco Januário da Gama Cerqueira
Carta de Lei, pela qual v. ex" manda executar
a resolução da Assembléa legislativa prov ín-
cial,creando uma força policial. como acima se
declara.
Para v. ex!' vêr
Aurelio Caetano Silveira Pinto a fez
Sellada e publicada nesta Secretaria do
Governo da Província de Goyaz em 31 de julho de
1858.
Secretario
O
Francisco Ferreira dos Santos Azevedo.
Registrada a fl. 24v do livro de leis e
resoluções da Assembléa Legislativa provincial.
Secretaria do Governo de Goyaz 3 de agosto
de 1858
Basílio Martins Braga Serradourada.
40
Resolução Provincial Nº 520 de 1874
A Reestruturação da Força Policial
CORREIO OFFICIAL
Sabbado 1 de Agosto de 1874 ns 32
Governo Provincial
Resolução ns 520 de 10 de julho de 1874
Crea nesta província uma Força Policial
Antero Cicero de Assis, Presidente da
Província de Goyaz: Faço saber à todos os seus
habitantes que a Asserribléa Legislativa Provincial
decretou e eu sancionei a resolução seguinte:
Art. lº - Fica creada nesta província uma
Força Policial, que no armo financeiro de 1874 à
1875 será composta a saber de:
Capitão Commandante
Tenente
Alferes
lº Sargento
2ºª Ditos
Furriel
Cabos
Cornetas
Soldados
Art. 2º - Os vencimentos dos officiaes e
praças de pret, bem como as despezas com esta
força, serão regulados pela Tabella annexa.
Art. 32 - Os officiaes serão de lívre nomeação
do presidente da Província, que os poderá demitir,
quando fôr conveniente ao serviço público.
Art. 4º - O presidente da Província fica
autorizado não só a lançar mão, desde já, dos meios
necessários para a creacão da Força aproveitando
dos favores da lei geral, como augmental-a nas
mesmas condições até o completo de duas compa-
nhias, formando um corpo, logo que seja possível.
Art. 5 2- O presidente da Província dará o
regulamento necessário para esta força.
Art. 52 - Ficão revogadas as disposic;:ões em
contrário. Mando, por tanto, à todas as auto-
ridades, à quem o conhecimento e execução desta
resolução pertencer, que a cumprào e fação
cumprir tão inteiramente como nella se contêm. O
Secretário desta província a faça imprimir
publicar e correr. Palácio do Governo de Goyaz,
aos dez de julho de mil oitocentos setenta e quatro,
quinquagesimo terceiro da Independência e do
Império.
(L.S.)
42
Art. l.Q - A Companhia Policial da Província
de Goyaz se comporá do número de Off'ícrats e
praças constantes do plano annexo à lei provincial
nQ 595 de 30 de outubro de 1878, ou do que for
estabelecido na respectiva lei annual.
Art. · 2º - Esta Força, que fica sob as ordens
do presidente da província, é destinada a auxiliar
as autoridades policiais, manter a ordem, segu-
rança e tranquilidade pública na província, e
desempenhar, em geral as comissões do serviço
público que forem directa ou indirectamente
ordenadas pelo presidente da província.
[Os demais capttutos são idênticos aos
propostos no regulamento da Força Policial de
1858.J
,H
Dr. Camíllo Augusto Maria de Brito presidente
da. província de Goyaz: Faço saber a todos os seus
habitantes que a assembléa legislativa provincial
decretou e eu sanccíoneí a lei seguinte
Art. 19· - A Força Policial para os exercícios
de 1884 -1886 e de 1885 a 1886 é fixada nos
seguintes termos da lei n2 697 de 19 de julho de
1884:
Capitão Comandante l
Tenente l
Alferes 2
lº Sgt 1
2ºSgt 2
Furriel 1
Cabos 6
Cornetas 2
Soldados 80
44
Abreu e os AI feres Achilcs Cardoso de Almeida e Antônio Chavier
Nunes da Silva.
Eram Oficiais de honra: Coronel Joaquim da Gama Lobo d' Eça
Tenente José da Costa Brandão, Alferes Felipe José Correia de Melo,
Dr. Francisco de Paula Alvéolos, Padre Capelão Tenente Joaquim
Cornélio Brom e Padre Inácio Francisco de Souza. Os Oficiais
Honorários eram Capitão Antônio Fleury Curado, Augustinho Ribeiro
da Fontoura, Cincinato da Mota Pedreira, João Crisóstomo Moreira,
Tenentes Luiz Macedo de Carvalho Júnior, Manoel José Pinto e Alferes
Ayres Emídio Dias, Francisco d' Abadia Velasco e Antônio José do
V ale Heitor.
A Resolução Provincial n!? 520 acabou com os bate-paus,
que tantos serviços prestaram ao nosso governo e ao nosso povo.
Em 1893, foi criada a Banda de Música, no comando do
Major Honorário do Exército João Maria Berquó e sob a direção
do Alferes da Guarda Nacional, Joaquim Santana Marques, seu
primeiro regente, que comandava uma banda formada, em grande
parte, por integrantes da antiga Banda de Música da Guarda
acional e por músicos de cidades vizinhas como Jaraguá,
Pirenópolis e Corumbá. Por volta de 1898, a direção da Banda de
Música passou para o Mestre Braz de Arruda. substituído algum
tempo depois por seu discípulo João Rodrigues de Araújo. o Mestre
Araújo, que permaneceu no cargo até 1933.
A Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889.
inicia uma nova fase política que dá maior autonomia aos Estado
e, conseqüentemente, às Polícias, que tiveram de se amoldar à
necessidades impostas pelo novo regime e pela nova Constituição,
5
46
I
03
47
1 Corneteiro-Mor
Duas Companhias com o pessoal seguinte,
cada uma:
1 Capitão
1 Tenente
3 Alferes
l 1 !!. Sargento
3 22 Sargentos
1 Furriel
8 Cabos de Esquadra
80 Soldados
3 Corneteiros
48
Artigo 82 - Revogam-se as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todas as autoridades a quem a
cumpram e façam cumprir tão inteiramente como
nella se contém.
O diretor Chefe da d1rector1a do Interior,
Justiça e Segurança Pública do Estado a faça
imprimir, publicar e correr.
Governo do Estado de Goyaz, 23 de junho de
1896, 8º- da República.
(L.S.)
Francisco Leopoldo Rodrigues Jardim
José Xavier de Almeida
Sellada e publicada nesta Diretoria do
Interior, Justiça e Segurança Pública do Estado de
Goyaz, aos 23 dejulho de 1896.
O Chefe da Secção
José Bernardino Rodrigues de Moraes
49
ecessano se faz reestruturar também a política, para melhor
atender à nova conjuntura político-econômica vigente.
Lei n~ 5. de 12 de julho de 1892. cria o Corpo de Polícia
de Goyaz, fixada em 21 Oficiais e 379 Praças de Pré ( corpo de
voluntários sem estabilidade assegurada). Esta Lei cria também o
Estado-Maior, composto de um Tenente-Coronel, um Major-Fiscal,
um Alferes-Ajudante. um dito Secretário e um dito Quartel-Mestre.
O Estado-Menor é composto por um Sargento-Ajudante, um
argento Quartel-Mestre. um Sargento Corneteiro-Mor. Há
também quatro Companhias, sendo cada uma composta de um
Capitão Comandante. um Tenente. dois Segundos-Sargentos, um
Furriel, oito Cabos, oitenta Soldados e dois Corneteiros, com uma
erba estimada em 203.400$000.
A mesma lei garantia, no seu artigo 8!!, o direito de reforma
ao Oficial ou Praça de Pré. que por ventura ficasse inválido, com
vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. E no seu artigo
1 o~ determinava que haveria promoção tanto por merecimento
quanto por antigüidade.
este período houve uma oscilação constante no efetivo do
'orpo de Polícia de Goyaz, que variou entre 400, em 1893, e 159
componentes em 1896.
A Lei n~ 49. de 19 de agosto de 1893, cria um Piquete de
Cavalaria, para atender as diligências violentas, sendo estabelecida
urna verba fixa, para suprir todas as suas necessidades.
A desorganização interna e, principalmente, a oscilação do
efetivo fizeram com que o Governo através da Lei 112 84, de 18 de
julho de 1895, permitisse que os civis fosse nomeados Oficiais,
recompensando antigos membros da Guarda Nacional. Este golpe
político privilegiava cabos eleitorais com garantias e estabilidade,
contrariando aqueles que vestiam a farda oficialmente. Comple-
mentando a participação de civis no Corpo de Polícia de Goyaz, a
Lei n" 162, de 8 de julho de 1898, no seu artigo 3~, cria o quadro de
voluntários, que serviriam por quatro anos, e o de sorteados, por
seis anos.
50
Essa questão de sorteados para a Polícia nunca passou de uma
pilhéria, pois aos Estados não cabia legislar sobre o assunto;
exclusivamente pela Constituição da República, afeto era o
Governo da Nação na formação do Exército. (Couro, Luiz do.
Almanaque da Polícia Militar do Estado de Golas, 193 8).
52
que proporei onou a aceitação da Banda pela sociedade, sob a direção
dos seguintes mestres: Joaquim Santana Marques - Alferes, João da
Mata Leite - Quartel-Mestre, Braz de Arruda- Mestre, João Rodrigues
de Araújo - Mestre.
A Lei n!! 624, de julho de 1918, determinou que o efetivo do
Batalhão passasse a ser de 27 Oficiais e 514 Praças de Pré, ficando
o Exército autorizado a aceitar o acordo proposto, pelo Ministério
da Guerra, de modificar o regulamento do Batalhão. Era o início
da militarização da Polícia. Ficaram estabelecidas também a tabela
de fardamento, a concessão de um adicional de 10%, 15% e 20%
aos Oficiais que contassem com mais de l O, 15 e 26 anos de serviço,
bem como a regulamentação das férias a todos os integrantes da
Polícia.
A Lei n!! 64 7, de 30 de julho de 1919, que regulamentava a
licença dos Oficiais, estabeleceu também que a Praça, presa ou à
disposição do Fórum Comum, receberia a etapa e a indenização
do soldo quando fosse absolvida. Essa mesma lei determinou qu
os 2~ Tenentes, Secretário e Intendente, além de seus vencimentos.
perceberiam a gratificação de l!! Tenente, e ainda regulamentou as
substituições remuneradas.
No ano de 1922 houve modificação no Quadro de Oficiais e
Praças. A Lei 11!! 733, de 11 de agosto, autorizou a militarização
por contrato e determinou que os Oficiais poderiam ser demitidos
ad nutum.
Em l 924, foi criada a Escola Regimental pelo então Major
Oscar Alvéolos, destinada à alfabetização da tropa, sendo nomead
professores os Tenentes do Batalhão.
54
pela Superintendência de Administração e Finanças e pela
Superintendência Especial de Segurança.
As diversas reformas administrativas feitas pelos últimos
governos aumentaram as atribuições do Gabinete Militar, entre as
quais se destacam: a assistência ao governador do Estado nos
assuntos referentes a audiências e comunicações; a responsa-
bilidade pela segurança do Governador e do Vice-Governador, de
suas respectivas famílias, do Palácio Governamental e das
residências oficiais; a coordenação da participação do Governo do
Estado em cerimônias civis e militares; a administração dos meios
de transporte terrestre e aéreo do Governo; e coibição do uso
indevido de viaturas pertencentes ao Estado.
Cabe também ao Gabinete Militar facilitar o acesso do
cidadão goiano à administração pública através do Sistema Goiás
Linha Direta (fone 1513), que é um instrumento de apoio ao
Governo, à disposição da comunidade, para o gerenciamento da
máquina administrativa estadual.
Em cooperação com as Secretarias da Educação e de
Segurança Pública, foi criado o Programa Educacional de
Resistência às Drogas (PROERD-GO), devendo tornar-se item do
Cronograma Educacional e Curricular na rede estadual de educação.
sob a coordenação do Gabinete Militar da Governadoria Estadual.
Integram ainda a estrutura organizacional do Gabinete as
seções administrativas assim estruturadas: Departamento Especial
de Segurança Pública, Departamento de Guarda, Departamento
de Inteligência, Departamento de Relações Públicas, Departamento
de Material e Patrimônio, Departamento de Pessoal. Secretaria
Geral, Sistema Goiás Linha Direta, Brigada de Incêndio e
Ajudância de Ordens do Governador. e também o Escritório de
Representação em Brasília- DF, para atender autoridades goiana
que para lá se dirigem.
Galeria de Ex-Chefe
ap PM Régulo de Macedo Carvalho ( 1926-1929): Cel PM
5
Benedito de Albuquerque Mel lo e Cunha ( 1929-1932; 1952-1955
e t 959-1961 ); Cap PM Agenor Francisco Santiago ( 1932); Ten
el PM Benedito da Silva Albuquerque ( 1932-194 7 e 1951-1952):
Maj PM Getulino Artiaga ( 1946); Maj PM Walfredo Campos
'faia ( 194 7-195 l ): Cel PM Waldemar Bittencourt e Sousa ( 1955-
1956); Maj PM Sebastião dos Santos Botelho ( 1956): Maj PM
Ricardo Pires de Castro (1956); Cel PM Jeremias Martins de
ouza ( 1956-1959); Maj PM João Rodrigues Pinheiro ( 1959 e
1961 ); Cel PM Clementina Gomes ( 1961-1964): TC PM Alberto
Maria F de Campos Curado ( 1964-1967); Cel PM Antônio Pereira
da Silva ( 1967-1968); Cap PM Éber Martin i ( l 968- l 969);Cel PM
Holmes de Albuquerque Frazão ( 1968-1969); Maj PM Eduardo
Correia Barbosa ( 1969-1971 ): Cap PM Jessé Vieira Gri llo ( 1971 );
Cel PM Euwaldo Vaz (1971; 1975 e 1983); Cel PM Agnaldo
Denizart Soares ( 1971-1975): TC PM José Chaves de Matos
1975-1979): Cel PM José de Souza e Silva ( 1979-1983); Cel
PM Uzimael Gonçalves Pereira ( 1983); Cel PM Geraldo de
Carvalho (1983-1987); Cel PM Emanuel Barbosa da Silva ( 1987-
1990); Cel PM Ruy Carlos da Silva ( 1990); Cel PM Renato Carlos
da Silva (1990-1991); Cel PM Paulo Afonso Sanches (1991-
1994); Cel PM Henrique Chagas de Oliveira (1994-1995); Cel
PM Joneval Gomes de Carvalho ( 1995-1996); Cel PM Henrique
de Souza Lima ( 1996-1997); Cel PM Eurípedes José Marques
( 1997); Cel PM Marizil de Oliveira (atual Chefe).
56
de Cavalaria Independente de São Borja, do Capitão Juarez Távora
que toma o 5° Regimento de Cavalaria Independente de
Uruguaiana, do Tenente João Pedro Gay, que toma o 32 Regimento
de Cavalaria Independente de São Luiz de Gonzaga, em apoio à
revolução iniciada em São Paulo. O motivo da rebelião era o
descontentamento com os rumos tomados pela República brasileira
e pelo governo do Presidente Artur Bernardes. Os revolucionários
defendiam também a modernização das Forças Armadas e eleições
livres.
Sob o comando de Luiz Carlos Prestes, foram reunidos· 3
mil homens, entre soldados e civis, sempre cercados pelas tropas
legalistas do Governo Federal e pelos pelotões patrióticos,
comandados pelos fazendeiros e comerciantes do interior.
O Comando Revolucionário de São Paulo uniu-se ao do SuL
tentando estabelecer um território livre na fronteira com o Mato
Grosso.
As decisões eram tomadas por Prestes, mas o comando,
exercido de maneira coletiva, era dividido em quatro destaca-
mentos: o 12 Destacamento, sob o comando de Osvaldo Cordeiro
de Farias; o 22 Destacamento, sob o comando de João Alberto; o
3<2 Destacamento, sob o comando de Siqueira Campos; e o 42
Destacamento, sob o comando do Major Djalma Outra.
A Coluna Prestes percorreu em três anos mais de 25 mil
quilômetros, fugindo do cerco dos legalistas, tentando chegar ao
Rio de Janeiro. Considerada a mais longa marcha militar da história
da humanidade, a Coluna fazia contato com políticos oposicionistas
e com exilados, levava a propaganda da revolução armada pelo
interior do País e tentava promover novos levantes armados sob
forma de guerrilha ou movimento - princípio estratégico qu
norteou toda sua marcha.
A caçada à Coluna pelas tropas legalistas comandada pel
Major Berto Ido Klinger, que. à frente das forças estaduais de Mina
Ierais e São Paulo, segue a Coluna até o Estado de Goiás. Aqui
57
Roteiro da
Coluna Prestes
em Goiás (1925)
~4- -
58
chega, em junho de 1925, trava combates em Mineiros, na fazenda
Zeca Lopes, em Anápolis e em Posse.
Aliado poderoso do Major Klinger e inimigo da Coluna, o
Senador Antônio Ramos Caiado, o Totó Caiado, membro de família
oligárquica poderosa no Estado, comandou uma força de 800
provisórios, que compunham um pelotão patriótico, formado de
civis e policiais militares.
61
Actos do Poder Executivo
Decreto nº 750, de 26 de Fevereiro de 1931.
O Interventor Federal no Estado de Goyaz
resolve:
Considerando que a militarização da Força
Pública é imprescindível a seu preparo technico e
não traz nenhum augmento de despeza;
Considerando que a Força Pública se acha
reorganizada pelo Decreto n11. 395 de 19 de
Dezembro de 1930, já obedecendo às exigências
Federaes.
Resolve:
Art. 12 - Entrar em vigor, nesta data, o
accordo assígnado entre o Sr. Ministro da Guerra
e o governo do Estado, para que a Força Pública
fique considerada auxiliar do Exército de lª linha.
Art. 22 - Revogam-se as disposições em
contrário.
O Secretário do Estado dos Negócios da
Segurança e Assistência Pública assim o entenda
e faça executar.
Palácio da Presidência do Estado de Goyaz,
26 de fevereiro de 1931, 432 da República.
Dr. Pedro Ludovico Teixeira
Domingos Neto de Vellasco
62
04
64
o
:[
1
66
05
67
a Casa das Ordens, eram confeccionados o Boletim Diário
anteriormente chamado Detalhe), a escala de serviços, a expedição
de ofícios, os planos de instrução, a escala de destacamentos para
o interior etc.
O Pelotão de Metralhadoras Pesadas foi transformado em
Companhia de Metralhadoras Mistas e o Pelotão Extranumerário
passou a compor em seu quadro a Banda de Música, sob a direção
do Mestre 2~ Ten PM Laurinda Marques de Bastos, chegando a ter
50 músicos e Praças Artífices, como enfermeiros, padioleiros,
telefonistas. radiotclegrafistas, barbeiros. eletricistas, engraxates
etc.
Em 11 de junho de 1934. através do Decreto n~ 4.710,
assinado pelo T en Cel Salomão Clementino de Faria, é criada a
Caixa Beneficente da Força Pública Militar de Goyaz, cuja
finalidade maior é prestar auxílio financeiro através do pecúlio
aos herdeiros dos sócios que falecerem, de empréstimos e de
assistência jurídica ao policial militar.
O Tenente-Coronel Salomão Clementina de Faria foi
comissionado no cargo de Diretor Geral da Segurança Pública no
dia 6 de agosto de 1934. conforme Decreto n~ 4.849, de 4 de agosto
de 1934. Para o posto de Comandante da Força Pública Militar de
Goiaz, foi comissionado o Capitão Arnaldo de Morais Sarmento,
que na época exercia o cargo de Delegado Especial de Polícia da
Capital.
Atendendo às novas mudanças propostas pelo governo do
stado, o Decreto n~ 399, de 1 ~ de julho de 1935, dá uma nova
denominação à Força Pública Militar, criando a Polícia Militar de
Goiaz, preparando sua transferência para a nova Capital. Goiânia
já era realidade.
Uma nova reestruturação foi efetuada na Polícia Militar de
Goiaz, com o objetivo de preparar sua mudança para a nova Capital.
68
cm construção, não dispunha de quartel para alojamento da tropa
e essa mudança acarretaria enormes dispêndios para locomoção
de volumoso material, dos militares e suas famílias, além de
exigir acomodações para as dependências do Batalhão. ainda
moradia para os seus componentes e a cidade de Campinas, onde
o mesmo ficaria acantonado, por tempo indeterminado, não tinha
condições de atender às necessidades precípuas da Unidade.
(PASSOS, Lindolpho Emiliano dos. Goiás de ontem: memórias
militares e políticas).
70
Profa. Goiaudiru /\) rcs du l ouro (ao centro). primeira proíessoru l.J\ 11
da Polícia Militar de Goiús
71
O Comando Geral
72
Verde, composto de duas companhias de Infantaria,
uma de metralhadoras mistas e um pelotão
extranumerário, os dois últimos sem efetivo e mais
uma companhia isolada com sede na cidade de
Pedro Afonso, tudo de acordo com os quadros
anexos.
§ 12 - A essas companhias incumbe, mediante
ordem da Diretoria Geral da Segurança Pública, o
provimento dos elementos necessários ao policia-
mento dos municípios compreendidos naquela
região.
§ 22 - O Poder Executivo poderá designar para
qualquer das companhias do segundo batalhão
outra cidade do Estado para sua sede, quando
assim o exigirem os interesses da administração.
Art. 22 - A Polícia Militar terá muares
necessários às sub-unidades e os cavalos para a
montaria dos oficiais.
Art. 32 - As sub-unidades, com exceção da
companhia de metralhadoras mistas, terão uma
viatura de duas rodas, tipo requisição, a dois
animais.
Art. 42 - Em caso de necessidade poderá o
Poder Executivo aumentar o número de praças de
pré em qualquer ou em todas as companhias da
Policia Militar, devendo, porém, os elementos que
constituírem o aumento ser licenciados, cessados
os motivos que determinarem a medida.
Parágrafo Único - para ocorrer ao pagamento
das despesas oriundas desse aumento poderá o
Poder Executivo abrir o necessário crédito.
Art. 52 • A Polícia Militar é armada a fuzil
"Mauser", modelo 1908, fuzil metralhador e
metralhadoras pesadas e leves hothek.iss de acordo
com a dotação regular das unidades similares do
Exército.
Art. 52 - Os vencimentos dos oficiais são os
constantes da tabela l.
73
Art. 72 - Os aspirantes, quando exercerem
funções de oficiais subalternos, terão direito às
vantagens a estes atribuídos.
Art. 8Q - Os oficiais que já concorreram para
o Montepio Federal ficam dispensados do Estadual.
Art. 92 - As praças de pré perceberão os
vencimentos constantes da tabela 2.
Parágrafo Único - A etapa diária das praças
de pré será de 3$500 - três mil e quinhentos réis -
com exceção dos soldados que servem na com-
panhia do norte do Estado, que terão 2$500 - dois
mil e quínhentos réis.
Art. 1 O - Dentro da atual tabela de venci-
mentos da Policia Militar já estão incorporadas as
vantagens das letras "a" e "b" do artigo 12, da lei
n2 1 7, de 09 de novembro de 1935 e que o § 22 do
mesmo artigo da Lei lhe concede.
Art. 11 - Com o funeral dos oficiais poderá o
Poder Executivo despender até 300$000 e com o
das praças de pré até 150$000.
Art. 12 - O fardamento das praças será
abonado de acordo com a tabela n2 3.
Art. 13 - Em tudo mais que disser respeito a
abono de vencimentos e vantagem aos oficiais e
praças da Polícia Militar, serão observadas as
normas estabelecidas pela Lei n2 23, de 19 de
novembro de 1935.
Art. 14 - Os vencimentos de aspirantes a
oficial serão constituídos de soldo e gratificação,
devendo a etapa ser incorporada ao soldo e a
gratificação, de conformidade com o parágrafo
único do art. 12, da Lei n2 23, de 19 de novembro
de 1935.
Art. 15 - Uma das companhias do 2Q Batalhão
de Infantaria será destacada numa das cidades do
norte do Estado.
Parágrafo Único - Essa cidade bem como os
municípios que constituirão as circunscrições de
cada batalhão, ou companhia serão indicados pela
Diretoria Geral da Segurnaça Pública.
74
Art. 16 - Este Decreto-Lei entrará em vigor
na data de sua publicação revogada as disposições
em contrário. Palácio da Interventoria Federal, em
Goiânia, 17 de janeiro de 1938, 50!! da República.
76
ra" ( 1726); Cap PM João Flcury Alves de Amorim - Primeiro
omandantc ( 1884-189 I ); Maj Hon Ex João Maria Berquó ( 1891-
1892); Cap PM Luiz de Macedo C. Júnior ( J 892); Ten Ccl Ref Ex
Joaquim José das Neves Seixas ( 1892-1895); Maj I [on Ex Joaquim
Maria Santana ( 1895-1896); Cap PM Luiz de Macedo Carvalho
Júnior ( 1896); Maj PM Ref Ex Luiz Alves Pinto ( 1896-1898): Cap
PM Luiz Macedo C. Júnior ( 1898); Maj Ex Francisco Lourenço
de Souza Rego ( 1898-1901 ); Maj Rcf Ex Tomaz dos Santos
Almeida ( 1901-1909); Cap PM Joaquim Artiaga ( 1909): Ten PM
Melquíades Ferreira dos Santos Azevedo ( 1909); Cap Rcf Ex
Tertuliano J. de Azevedo ( 1909-1912); Maj PM Joaquim Artiaga
( 1912-191 5); Maj PM Joaquim de Albuquerque Pereira ( 1915-
1920); Maj PM José Gonçalves Pacheco ( 1920-1922); Maj PM
Joaquim Rodrigues Pinto (1922-1923); Maj PM Altino Perilo
(1923-1924); Maj PM Oscar Alvéolos (1924-1925); Ten Cel Ref
Ex Manoel Augusto da Silva Brandão ( 1925-1926): Ten Cel Ref
Ex Antônio Bastos Paes Lemes ( 1926-1930); Ten Ccl Ex Anfrísio
da Rocha Lima ( 1930-1931 ); Maj PM Benedito Quirino de Souza
( 1931 ); Ten Cel PM Agenor Francisco Santiago ( 1931-1932): Ten
Cel PM Salomão Clementino de Faria ( 1932-1933); Tcn Cel PM
Lindolfo Emiliano dos Passos ( 1933-1934); Ten Cel PM Arnaldo
de Moraes Sarmento (1934-1937); Ten Cel PM Benedito da Silva
Albuquerque ( 1937-1939); Cel PM Langlebcrto Pinheiro Soure
( 1939-194 l ); Cel PM Of Ex Heródoto Batista Cavalcante ( 1941-
1942); Ccl PM Agcnor Francisco Santiago ( 1942-1946); Cel PM
Francisco Ferraz de Lima ( 1946-1947); Ccl PM or Ex Octaviano
de Paiva ( 1947-1951 ): Ccl PM Waldcmar Bittencourt de Souza
( 1951-1955): Ccl PM Of Ex Oyarna Olinto de Almeida ( 1955-
1956): Cel PM Demerval de Moraes Brito ( 1956-1961 ): Ccl PM
Rui Barbosa de Moura ( 1961 ); Cel Ex José Joel Marcos ( I 961-
1964 ): Ccl PM Of Ex Dirceu Bittencourt de Sú ( 1964-1965): Ccl
PM or Ex Eurides Curvo ( 1965-1966): Cel PM OI' Ex Odim
Barroso de Albuquerque Lima ( 1966-1967): Cel Ex Renato Pitanga
Maia (1967-1970): Ccl Ex Israel Cóppio Filho (1970-1972): Ccl
Tl
Ex José Ernesto Jucá (J 972-1975): Ccl Ex Nelson Ivan Pientzcnauer
Pacheco ( 1975-1978): Cel Ex Aníbal de Carvalho Coutinho ( 1978-
1983): Ccl PM José de Souza e Silva ( 1983): Cel PM Álvaro Alves
Júnior ( 1983-1987): Cel PM Waltervan Luiz Vieira ( 1987-1989); Ccl
PM Cícero de Camargo Prado ( 1989-1990): Cel PM Luiz Carlos
Valadares Veras (1990-J 991 ): Cel PM Joneval Gomes de Carvalho
( 199 I-1995): Cel PM José .Jorge Vieira (1995-1997): Cel PM
Henrique de Souza Lima ( 1997): e Cel PM Eurípedes José Marques
(aluai Comandantejj'
O Estado-Maior
78
4.173, de 1 O de fevereiro, a 7~ Seção - PM/7 - 1 nformática foi incluída
como mais uma seção do Estado-Maior.
Apesar da criação do Estado-Maior em 1892, o primeiro
chefe foi efetivamente designado em 1940, com o desmembra-
mento da Polícia Militar em Batalhões, logo após a transferência
da capital para Goiânia.
Galeria de Ex-Chefes
81
umprida. O policiamento continuava sendo feito pela tropa de linha
com graves inconvenientes, pois se de w11 lado estava diretamente ligado
ao Governo Central, por outro tinha que cumprir ordens das autoridades
da Província. Os choques e atritos de poderes, como se torna fácil
ntender, eram freqüentes.
O centenário prédio, que ora obriga o 6.!! BPM, foi adquirido
pela Fazenda Provincial em julho de 1863, sendo o primeiro imóvel
da Polícia Militar do Estado de Goiás. Localiza-se na Rua Professor
Alcides Jubé, s/n, Goiás-GO.
Em 1874, com a Resolução Provincial de n.!! 520, de I.!! de
julho, a Corporação passou a existir de fato. Teve várias
denominações, sempre com o comando ocupando esse Quartel.
Com a mudança da capital do Estado de Goiás para a cidade
de Goiânia, a PMGO sofreu uma reestruturação. O Comando
mudou-se para a nova capital, criando o J .!! Batalhão de Infantaria,
82
.a em Goiânia, o 2º Batalhão de Infantaria cm Rio Verde. instalado cm
o Pedro Afonso e uma Companhia Isolada (1~ CJA) na antiga capital. A
s 1 ª CIA ficou encarregada do policiamento da cidade de Goiás-GO. e
u das cidades mais próximas. com a denominação de Companhia
Araguaia.
o Através do Decreto n" 85, de 5 de maio de 1972. deu-se a
:l criação do 6" BPM, Batalhão Vila Boa. estruturado com três
r Companhias e um Pelotão de Comando e Serviços.
• Companhias: Goiás, Mozarlândia, Sanererlândia.
e
• Pelotões: Goiás, Aruanã, Faina. ltaberaí. Jussara.
s
I tapuranga.
• Destacamentos: Araguapaz, Britânia, Buriti, Córrego do
Ouro, Guaraíta, Heitoraí, Itaguari, Itapirapuã, ltaguaru,
Itauçu, Matrinchã, Morro Agudo. Mossâmedes, Novo
Brasil. Santa Fé, Santa Rosa, Taquaral.
• Subdestacamentos: Águas de São João. Betânia. Caiçara.
Calcilândia, Cibele, Colônia de Uvá, Diolândia, Fartura.
Lua Nova.
Galeria de Ex-Comandantes
88
2º BPM •.. Batalhüo Gam a Cerqueira"
91
om a criação do Estado do Tocantins em 1988, o 3° Batalhão
foi instalado na cidade de Porangatu, que passa a fazer divisa com o
lado recém-criado.
riação do Estado do Tocantins fez com que a Companhia
isolada em Porangatu fosse incorporada à Companhia f ndcpendente
da cidade de Uruaçu. Ao ser implantado na cidade de Porangatu,
em 14 de novembro de 1989, o 3~ Batalhão recebe o nome de
Batalhão Javaés.
.ua área circunscricional hoje corresponde a 34.893 km2,
contemplando 16 municípios e 2 distritos, com características
ócio-econômicas diversas, em que predominam as atividades
agropecuárias, a produção de energia elétrica (Usina Hidrelétrica
de Serra da Mesa) e a extração de minérios.
Hoje o BataJhão Javaés conta, em sua infra-estrutura, com a
1 !! Companhia Operacional, na sede, a 2!! Companhia Operacional,
Galeria de Ex-Comandantes
Ten Cel PM Henrique de Souza Lima ( 1989-1992); Ten Cel PM
Arn i Pereira Conceição ( 1992-1993); Ten Cel PM Eurípedes José
Marques ( 1993-1994); Ten Cel PM José Dai mo Ferreira da Silva
( 1994- 1995); Ten Cel PM Sebastião de Brito Nogueira ( 1995-
1996); Ten Cel PM Osemar Nazareno Ribeiro ( 1996-1998); Ten
Cel PM Francisco de Assis Sérvulo (1998); Ten Cel PM José
Solon de Araújo (atual Comandante).
9:
direção do referido curso ficaram a cargo do Major Cícero Bueno de
Brandão. As aulas iniciaram-se em 18 de setembro de 1939 ,..
terminaram no dia 28 de fevereiro de 19-W.
lunos matriculados - 56
Alunos desligados - 5
Iunos alfabetizados - 41
Alunos analfabetos - 10 ( 1 Sargento. 4 Cabos e 5 Soldados)
Alunos aprovados - 34
Alunos reprovados - 17 (sendo 9 analfabetos)
(SOARES, Langleberto Pinheiro. Relatório apresentado ao Dr.
Pedro Ludovico Teixeira. alusivo ao período de J 1/07/1939 a
10/11/1940).
Praças matriculadas - 63
Monitores - 21
Oficiais - 2
95
DECRETOS QUE APROVAM O FUNCIONAMENTO E
REGULAMENTO DO DEPARTAMENTO DE
TRUÇií.O MILITAR
CAPÍTULO I
Organização Geral
Art. l !! - A Força Policial do Estado de Goiaz é
uma Força armada, reserva do Exército destinada
a manutenção da ordem e da segurança pública do
Estado.
Ela constituir-se-á de:
a) Comando
b) Tropa
c) Serviços.
§ l º - O Comando será exercido em comissão,
por um Oficial Superior ou Capitão do serviço ativo
do Exército, ou por um Oficial da própria Cor-
poração, auxiliado por um Estado Maior.
§ 2º · A tropa constará de 2 Batalhões de
Infantaria e 1 Cia Isolada, com efetivos e arma-
mento análogos aos previstos para as Unidades do
Exército.
§ 39. - Os serviços que ficam diretamente
subordinados ao comando, serão:
a) O de Intendência
b) O de Saúde
c) O de Justiça.
§ 49. - Fica subordinado diretamente ao
Comando, o Departamento de Instrução Militar ... "
97
REG
M
R
TÍTULO I
Do Departamento de Instrução Militar e seus fins
CAPÍTULO ÚNICO
Art. lQ - O Departamento de Instrução Militar,
com atribuições técnicas profissionais, tem por
finalidade organizar, orientar e fiscalizar a
Instrução militar-policial dos vários Cursos e
Escola, tendo em vista a Formação e aperfeiçoa-
mento dos quadros de formação de soldados
convenientemente instruídos e disciplinados para
o desempenho cabal de suas funções.
Art. 2Q - o Departamento de Instrução Militar
subordina-se ao Comando Geral no que diz respeito
às questões de ensino e instrução dos Cursos e
Escola.
98
Decreto Lei nº 3.394, de 15 de julho de 1940
"Cria uma Escola Especial para as Praças e
Oficiais da Força Policial do Estado, anexa ao 12
BI.
O Interventor Federal neste Estado, de
conformidade com o disposto no art. 52, n IV do
Decreto-Lei ns 1.202 de 8 de abril de 1939, e
Considerando a representação do Sr. Coronel
Comandante Geral da Força Policial do Estado de
Goyaz, propondo a criação de uma Escola Especial
para praças e officiaes daquela corporação;
Considerando que tal proposta obteve pare-
cer favorável da Diretoria Geral de Educação;
Considerando, ainda, que a medida em
apreço vem ao encontro da preocupação dos
poderes públicos em dar maior incremento à
instrução no país;
DECRETA:
Art. 1 º - Fica criada uma Escola Especial
anexa ao 1 Q BI da Força Policial do Estado, com o
fim de ministrar instrução elementar às praças e
secundária aos oficiais que se acham matriculados
no Curso de Emergência para Officiaes, da referida
Corporação, regida por um professor que percebe-
rá os vencimentos mensais de 250$000 (duzentos
e cíncoenta mil réis).
Art. 2Q - O provimento do cargo de professor
que ora fica criado será feito de acôrdo com as leis
estaduais de ensino.
Art. 32 - Para as despesas decorrentes da
execução deste Decreto-Lei, que entrará em vigor
na data da sua publicação, fica aberto, no corrente
exercício, o crédito especial de um conto e
quinhentos mil réis e 1: 500$000).
Art. 4Q · o presente Decreto-Lei entrará em
vigor na data de sua publicação, revogando-se as
em contrário.
Palácio da Interventoria Federal no Estado
de Goiaz, em Goiânia, 15 de Julho de 1940, 52.!! da
República.
Dr. PEDRO LUDOVICO TEIXEIRA
Fo~ 1 r: Correio OJJicial. 20 de julho de 1940. sábbado. Arquivo
Público Estadual.
100
E5TílD0 DE 601ílZ ~UQ50 IDJ;
POL/Clíl MILIT~Q FOQMílCOD
D./. M. D~ OFIClíl15
IOI
Os Instrutores do referido Curso eram o Maj Cícero Bueno
Brandão que ministrava: Instrução Física, Ordem Unida,
ancabilidnde, Organização do Terreno, Topografia, Organi-
zação da Instrução. Instrução Tática. Armamento Material, Tiro
e Instrução Policial.
O lº Ten Dianary da Silva Taguatinga, habilitado no Curso de
Aperfeiçoamento da Polícia Militar do Distrito Federal, foi
indicado para auxiliar do Maj Cícero cabendo-lhe lecionar:
Armamento Material e Tiro. Ordem Unida, Maneabilidade e
l nstrução Física.
(SOARES, Langleberto Pinheiro. Relatório alusivo ao período de
11 de julho de 1939 a I O de novembro de 1940)
102
do DIM se dedicasse prioritariamente à formação de Soldados. Os
Cursos de Oficiais e Graduados ficaram suspensos até o ano de 1952,
funcionando a partir daí regularmente até 1955, quando foram
enviados para participar do CFO. na Academia de Polícia Militar de
São Paulo, os Alunos-Oficiais PM Euwaldo Vaz e João Estevão de
Souza Rocha.
De 1956 a 1965, funcionaram regularmente os Cursos de
Formação de Oficiais. mas os Oficiais passaram a ser encaminhados
para os cursos ministrados nas Polícias Militares de Minas Gerais,
São Paulo, Guanabara e Rio Grande do Sul, devido à falta de
estrutura administrativa. Cabia ao DIM formar e aperfeiçoar
graduados e cuidar da formação de Soldados.
Em 1966, agora com a denominação de Departamento de
Instrução (DI), a Unidade-Escola da Polícia Militar permuta com
o Batalhão Anhanguera o prédio à Rua 252, no Setor Universitário,
onde passaria a funcionar. As novas instalações proporcionaram
urna melhoria nos Cursos de Formação de Oficiais com duração
de três anos. Em 1968, funcionou pela primeira vez o Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais, a nível de Estado-Maior. curso este
que só voltou a funcionar regularmente em 1988.
O Decreto-Lei n~ 145, de 11 junho de 1971. determina que o
Departamento de Instrução (DI) passe a ser denominado Centro
de Formação e Aperfeiçoamento (CF A). A partir dai houve um
crescimento da Unidade Educacional da Polícia Militar do Estado
de Goiás. Seu Curso de Formação e Oficiais é reconhecido como
de 3!! grau e equiparado aos demais cursos da esfera civil, atravé
do Parecer n~ 93, de 9 de março de 1983, pelo Conselho Federal d
Educação. A Unidade-Escola passa então a designar-se Academia
de Polícia Militar (APM). por força do Decreto n~ 2.593, de 15 d
maio de 1985.
Com a nova designação, a APM passou a ministrar Curso
de Formação de Oficiais e Sargentos, enquanto os Cursos <l
Formação de Cabos e Soldados foram distribuídos para as outras
Unidades, principalmente para o 1 o I3PM.
103
Em l 986, a Academia de Polícia Militar do Estado de Goiás
ministra o primeiro Curso de Monitor de Educação Física. dirigido à
especialização de Sargentos da Corporação; cm 1987 funciona o
primeiro Curso de Técnica de Ensino. com a participação de l 8
Oficiais da Corporação. curso este estendido mais tarde aos
argentos.
O Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais foi reativado cm 1988,
cndo abertas vagas para Goiás e outras co-irmãs, visando à união e à
troca de experiências. Neste ano o Curso de Formação de Sargentos
funcionou no Instituto Libertas. no Setor Aeroporto, subordinado
porém, pedagogicamente à APM.
Em 1989 foi firmado um convênio entre a Polícia Militar de
Goiás. através de sua Academia. e a Faculdade Anhanguera de
Ciências Humanas (F ACH). com duração de quatro anos. O
convênio estabelecia a conclusão do curso de Direito como pré-
requisito para a declaração de Aspirante. Dois anos depois este
convênio foi rescindido devido à desmotivação dos ai unas causada
pelos constantes deslocamentos entre a Academia e a Faculdade
Anhanguera.
Em 1990 foi criado um CFO especial com duração de dois
anos, exclusivo para alunos portadores do diploma de Bacharel
em Direito. Além do aproveitamento da grade curricular da
Faculdade, seria feita uma reciclagem do ensino jurídico,
complementado, obviamente. com as disciplinas específicas.
Devido à rescisão do convênio com a Faculdade Anhanguera
em 1991, as turmas de 1989 e 1990. consideradas especiais, foram
reestruturadas, retornando às normas da APM. Houve, por isso,
uma grande desmotivação por parte dos alunos. acompanhada de
uma evasão paulatina no curso. As duas turmas formaram juntas
em l 992. A partir de então, o CFO, com duração de três anos,
volta a ser ministrado dentro das normas anteriormente estipuladas.
A reformulação do Quadro de Organização e Distribuição
(QOD) da Polícia Militar de Goiás, cm 1990, pelo Decreto n~ 3.483,
de 3 de julho, cria o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de
104
,
Praças (CFAP), previsto como Unidade independente. Instalado nas
dependências da APM cm 7 de fevereiro de 1991, através da
Portaria 112 077-PM/PM 1, o CF AP ali funcionou até maio de 1991 .
A partir de 12 de junho de 1991, por determinação do Comando
Geral da Corporação, o CF A P mudou para as instalações cedidas
pelo 1" BPM, voltando às suas origens. Segundo os Capitães Biano
e Baracho,
106
•••••
Ary Vitcrbo S. Leite ( 1962-1963); Maj PM Carlos Costa (J 964-
1965); Tcn Cel PM Agripino Dionízio Gualberto ( 1965-1966); Maj
PM Carlos Costa ( 1966); Ten Cel PM Hozanah de A. Almeida
( 1966- J 967); Ten Cel PM Manuel de A. Pires ( 1967-1968); Ten
Cel PM Hozanah de Almeida (1968); Ten Cel PM Luís Jacinto
Duarte (1968); Cel PM Euwaldo Vaz(l968-1969); Ten Cel P
Francisco de S. Pires ( 1969-1970); Ten Cel PM Dalton Rosa de
Freitas (1970); Ten Cel PM Francisco de S. Pires (1970-1973):
Cel PM Euwaldo Vaz (1973-1975); Cel PM Geraldo Antônio de
Freitas ( 1975-1976); Cel PM Uzimael Gonçalves Pereira ( 1976-
1977); Cel PM Sebastião de Oliveira e Souza (1977-1979); Cel
PM Álvaro Alves Júnior (J 979-1982); Cel PM Valdir Martins de
Morais ( 1982-1983); Cel PM Rubens de Oliveira Machado ( 1983-
1985); Cel PM Lúcio Borges ( 1985-1987): Cel PM Paulo Alves
da Silva ( 1987-1988); Cel PM Joneval Gomes de Carvalho ( 1988);
Ten Cel PM José Silveira Lima ( 1988-1989); Ten Cel PM Protásio
Araújo (1989-1991); Ten Cel PM Hercílio Alves Dias (1991-
1992); Ten Cel PM Hudson Silva Valente ( 1992-1994); Maj PM
Durval ino Câmara dos Santos ( 1994-1995); Cel PM Sebastião
Gonçalves Rezende ( 1995); Cel PM Eurípedes Barsanulfo Lima
(1995-1996); Ten Cel PM Carlos Félix do Nascimento (atual
Comandante).
107
erviço de Comunicação
Serviço de Comunicação
108
•
Policiais Militares e para funcionários da CELG. No início de sua
íltl-11'\ÇãO o SCOM teve como chefes o Cel José Viana Neto e o Ten
Ç~l Plínio Juvenal de Assunção.
Quando da construção de Brasília, foi implantada no local uma
base de comunicação que integrava todo o Planalto Central, controlado
pelo SCOM, em Ooiânia.
O Serviço de Comunicação foi extinto em 1976 e seu efetivo
transferido para o Centro de Comunicações do Interior (CCI),
encarregado de interligar as Unidades do interior através de rádios
sw.
109
06
111
as Policias Militares desde o seu surgimento. que, por isso, relegaram.
muitas vezes. a segundo plano. o cumprimento de suas missões de
responsável peJa ordem e tranqüilidade pública.
onstituição de 1946 estabeleceu pela primeira vez que a
missão das Polícias Militares era '·a segurança interna e a
manutenção da ordem pública nos Estados, Territórios e Distrito
ederal". Missão essa que posteriormente foi alterada pela
Constituição de 1969. Art. 13. § 4~. suprimindo-lhe a responsabi-
lidade pela segurança interna.
partir de 1946 a Força Policial de Goiaz passa a ser
denominada Polícia Militar do Estado de Goiás (PMEGO).
O Decreto-Lei n!:! 9.208, de 29 de abril de 1946, institui o
Dia das Polícias Militares e Civis, que será comemorado a 21 de
abril.
O Presidente da República,
Considerando que entre os grandes homens
da história pátria que mais se empenharam pela
manutenção da Ordem interna, avulta a figura
heróica do Alferes JOAQUIM JOSÉ DA SILVA
XAVIER (Tiradentes), o qual, anteriormente aos
acontecimentos, que foram base de nossa Inde-
pendência, prestara à Segurança Pública, quer na
esfera militar quer na segurança civil, patrióticos
e serviços assinalados em documentos do tempo e
de indubitável autenticidade;
Considerando que a ação do indômito pro-
tomártir da Independência, como soldado da lei e
da ordem, deve constituir uma paradígma para os
que hoje exercem funções de defesa da segurança
pública, como sejam as Polícias Civis e Militares,
às quais incumbe a manutenção da ordem e
resguardo das inst1tU1ções;
Usando da atribU1çào que lhe confere o art.
130 da Constituição,
DECRETA:
Art. 12 - Fica instituído o Dia das Policias Civis
e Militares, que será comemorado todos os anos a
21 de abril, data em que as referidas Corporações
em todo o Pais realizarão comemorações cívicas que
terão como patrono o grande vulto da Inconfidência
Mineira.
Rio de Janeiro, 29 de abril de 1946, 1252 da
Independência e 582 da República.
Comissão de Promoção
11
A Comissão de Promoção efetua seu trabalho, a principio cm
caráter reservado, consigna cm atas e. depois. publica em B0lcti111
Reservado. A composição é composta por: presidente. membros natos.
membros efetivos e um secretário. total izando sete membros. além do
suplente . ...
Compete à Comissão de Promoção organizar e submeter o.
processos para promoção ou nomeação dos militares; providenciar
quadros de acesso: fiscalizar a ação dos candidatos: emitir parecer
obre atos de bravura: estudar e solucionar requerimentos: atualizar
os Almanaques dos Oficiais. Subtcnentes e Sargentos da ativa:
apurar o número de vagas a serem preenchidas: solicitar
informações dos candidatos nas respectivas Unidades e
Corregedoria: providenciar documentos para a elaboração dos
quadros de acesso; encaminhar pareceres convenientes aos
requerimentos de recursos: apresentar proposta de promoção à
autoridade competente: organizar fichas de promoção dos referidos
candidatos: emitir conceitos para candidatos: providenciar que o
candidatos sejam encaminhados à Junta Policial Militar Central
de Saúde (JPMCS): declarar o policial moralmente incapaz,
publicando, em Boletim Reservado (Oficiais) ou Geral (Praças),
os motivos que determinaram a declaração; e tornar público o
decreto referente à promoção.
O Secretário é responsável ainda pelos trabalhos da
Comissão Permanente de Medalhas (CPM) e da Comissão de
Placas e Crachás (CPC).
A Secretaria teve ao longo de sua existência os seguintes
ecretários: Maj PM Vicente de Assis Rocha, Cap PM Ozemar
azareno Ribeiro, Cap PM Durvalino Câmara dos Santos, Cap
PM Valdivino Esmeralda Soares, Cap PM Anjo Divino Braz, Cap
PM Sérgio Mendes. Cap PM Elói Bezerra de Castro Neto, Ten
PM Massatoshi Sérgio Katayama, Cap PM José Lino de Oliveira,
Maj PM Sebastião Vilas-Bôas da Silva. Atualmente está a frente
da Secretaria o Maj PM Juraí Alves de Souza.
1.14
r,
Corpo de Bombeiros
li
n
• 1 !! Grupamento de Incêndio 9 OT), S~Piftdp m~s instalações
do então 5!! BPM - Corpo de Bombelros;
• I :! Seção de Combate a Incêndio ( I :! SCI), com sede no
Aeroporto Santa Genoveva;
116
Galeria de Ex-Comandantes
Maj PM Ilídio MonteirodeGodoy(l959-1960c 1961-1968); Ten
Luiz Jacinto Duarte ( 1960-1961 ); Maj PM Euwafdo Vaz ( 1968);
Ten Cel PM Agnaldo Denizart Soares ( 1968-1971 ); Ten Cel PM
Waldemar Morais da Silva (1971-1976); Maj PM Éber Martini
( 1976-1978); Teu Cel PM Gottfried Paulo Victor Schwaner ( 1978-
1979); Maj PM Hélio Batista Vaz Sobrinho ( 1979-1980); Ten Cel
PM Alberto Sardinha da Costa ( 1980-1981 ): Ten Ccl PM Pedro
Francisco da Silva ( 1981-1983); Cel PM Valdemar Morais da
Silva ( 1982-1984); Ten Cel PM Alberto Sardinha da Costa ( 1984-
1985); Cel PM Pedro Dei Duqui ( 1985-1987); Cel PM Raimundo
Jácome de Brito ( 1987); Cel PM João Batista de OI ivei ra ( 1987);
Ten Cel PM Pedro Francisco da Silva ( 1987-1988); Cel PM Rui
Francisco de Castro ( 1988): Cel PM João Franco de Souza ( 1988-
1989); Cel PM Pedro Francisco da Silva ( 1989).
l 17
17
llQ
Decreto-Leinv 317 - de 13
de março de 1967
Reorganiza as Policias e os Corpos de Bom-
beiros Militares dos Estados, dos Territórios e do
Distrito Federal e dá outras providências.
O Presidente da República, tendo em vista o
art. 8Q letra "v", do inciso XVII, da Constituição
promulgada em 24 de janeiro de 1967, e no uso
das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 30
do Ato Institucional nº 2, de 27 de outubro de 1965,
combinado com o art. 9Q do Ato Institucional nº 4,
de 7 de dezembro de 1966, resolve baixar o
seguinte decreto-lei:
Art. lº - As Polícias Militares, consideradas
forças auxiliares, reserva do Exército, serão
organizadas na conformidade deste decreto- lei.
Art. Sº - O Comando das Polícias Militares
será exercido por oficial superior combatente, do
serviço ativo do Exército, preferencialmente do
posto de Tenente-Coronel ou Coronel, proposto ao
Ministro da Guerra pelos Governadores de Esta-
dos, e de Territórios ou pelo Prefeito do Distrito
Federal.
Capitulo IV
Instrução e Armamento
120
Capítulo V
Justiça e Disciplina
Capítulo VI
Da Inspetoria Geral das Policias Militares
H. Castello Branco
Carlos Medeiros Silva
Adernar de Queiroz
FONTE: Duoui, Pedro Dei - Maj PM. Legislação f,\IECiO. Vol, 11.
l::!I
ial na Polícia Militar d oiás
124
DPMRv - 00 174 - Montividiu
DPMRv - GO 237 - Uruaçu
DPMRv - GO 206 - Cachoeira Alta
DPMRv- GO 164 - Mundo Novo
DPMRv - GO 060 - Piranhas
Morrinhos-00 - J!). CIPMRv
DPMRv- 00 213 - Morrínhos
DPMRv - GO 213 - Caldas Novas
DPMRv- GO 139 - Corumbaíba
DPMRv - 00 330 - Catalão
DPMRv - GO 330 - Pires do Rio
DPMRv - GO 206 - Gouverlândia
125
42 Batalhão de Polícia Militar
126
O policiamento ostensivo conta com dois grandes aliados, a
Polícia Montada e o Posto Policial Militar de Trânsito, que trazem
grandes benefícios na manutenção da ordem, beneficiando a
comunidade.
'-
Esta Companhia zelava pela segurança pública dos seguintes municípios:
Palmeio, Santa Cruz. Urutaí, Cristianópolis, São Miguel do Passa
Quatro. Ipamcri, Caldas Novas, Marzagão. Corurnbaíba, Catalão,
Davinópolis, Campo Alegre. Goiandira, Três Ranchos, Ouvidor.
Cumari, Anhanguera. Buriti Alegre, Itumbiara, Morrinhos. Luziânia
ristalina, Bela Vista. Silvânia. Bonfinópolis, Leopoldo de Bulhões,
ianópolis e Orizona.
cm o desenvolvimento sócio-econômico da região, logo o
efetivo destinado ao policiamento tornou-se insuficiente. Como a
idéia de um BPM estava ligada ao aumento de efetivo, em 1 O de
ternbro de I 988 a J!! Companhia foi transformada em Batalhão
pela Portaria n'' 4 7 /PM-003/PM/1. com a denominação de I J 2
Batalhão de Polícia Militar, Batalhão Corumbá, sob o comando
do Maj PM Hudson Silva Valente. Na mesma data foi inaugurado
o pavilhão onde hoje funciona a sua administração, que teve na
pessoa do Ten Cel PM Antônio Barbosa Filho seu maior
idealizador, que não mediu esforços para que a companhia fosse
transformada em Batalhão.
O Batalhão Corumbá congrega as cidades ao longo da estrada
de ferro, que são os Destacamentos de Palmeio, Santa Cruz de
Goiás. Urutaí, São Miguel do Passa Quatro, Cristianópolis,
Corurnbaíba, Marzagão, Vianópolis, Orizona, Leopoldo de
Bulhões, bem como os Subdestacamentos de Gameleira, Egcrincu
Teixeira, Buritizinho. Montes Claros e as Companhias de Caldas
ovas. Silvânia e o pelotão de Ipamerí. Estas cidades se
caracterizam por serem grandes pólos econômicos do Estado.
129
130
08
132
l'runeira Sede do 3e BPM cm Xarnbioá
134
09
Os Grandes Comandos
136
IRAPUAN COSTA JÚNIOR
Nelson Ivan Pientzenauer Pacheco
FoNTE: FF.RREJRA, A vi lrnar Santos - Cap PM. Coletânea de
Leis da Polícia Militar do Estado de Goiás. Gráfica e
Editora Mérito.
t•....
- SEDEOPM
À. CIA DESTACAD
e PEL. OPERACIONAL
137
Diretoria de Policiamento Militar do Interior controlava ampla
área de policiamento. coordenando todos os Destacamentos Policiais
Militares do interior de Goiás.
Para estabelecer a comunicação entre as OPMs foi criado o
Centro de Comunicação do Interior (CCI), composto de uma rede
de rádios SW interligando as Unidades do interior ao Grande
Comando, tornando-se a principal fonte de recebimento e
transmissão de mensagens atinentes ao policiamento do interior e
ao Governo. O efetivo do CCI foi composto por praças especialistas
recrutados pelo Serviço de Comunicação da Polícia Militar
(SCOM).
Os rádios transceptores foram doados pelo Exército
brasileiro, funcionando exclusivamente no sistema de telegrafia e
mais tarde implantando o de fonia, dando voz às comunicações
das OPMs com a Diretoria de Polícia Militar do Interior.
O Decreto-Lei n~ 1.211, de 23 de novembro de 1977, deu
nova denominação ao DPMI, que passa a se chamar Comando do
Policiamento do Interior (CPI), que foi criado em decorrência das
necessídades operacionais e administrativas de integrar todas as
OPMs do interior do Estado de Goiás a um Grande Comando.
A partir de então, sua missão específica, através de seu
Estado-Maior, seria o planejamento, coordenação, execução e
fiscalização da atividade-fim na região de sua competência, além
da missão geral da preservação da ordem pública. O Comando do
Policiamento do Interior (CPI) funciona nas dependências do
Quartel da Ajudância Geral da Polícia Militar.
Com o avanço da tecnologia, as OPMs foram adquirindo
linhas telefônicas e com o surgimento do fax, elas passaram a
comunicar-se com o Comando do Policiamento do Interior
diretamente, ficando a função de radiofonia ultrapassada. Em
meados de 1996, o Centro de Comunicação do Interior (CCI) foi
extinto, ficando seu funcionamento restrito às OPMs como meio
alternativo de comunicação.
138
la Ao Comando do Policiamento do Interior são subordinadas vinte
IS Unidades Operacionais, sendo onze Batalhões de Polícia Mi I itar (2Q
BPM ' 32 BPM ' 4Q B PM ' 52 BPM ' 6!! BPM ' 1 Q2 l3PM ' 11 !! 8PM , 12Q
o 8PM, 14!! BPM, BPMRv e BPMFlo) e nove Companhias
le Independentes de Polícia Militar (1 !! ClPM, 2!! CIPM, J!! CIPM, 4!!
le CJPM, 5!! CIPM, 6!! C!PM, 7'.!. CIPM, 1 Oª CIPM, 11 a CIPM). Fazem
e parte destas Unidades o Batalhão de Polícia Militar Rodoviário e o
e Batalhão de Polícia Militar Florestal, ambos com funções específicas
IS que os diferenciam das demais unidades.
u
Galeria dos Ex-Comandantes
D Cel PM Geraldo Antônio de Freitas ( 1978); Cel PM Jorge Correia
e ( 1978-1980); Cel PM Desidério da S. Campo ( 1980); Cel PM
s Vivaldo L. de Andrade ( 1980-1982); Cel PM Walter B. de Souza
(1982); Cel PM Rivadávia de P. Rodrigues (1982-1983); Cel PM
l Sebastião de Oliveira e Souza ( 1983); Cel PM Benvindo de Souza
eto ( 1983-1984); Cel PM José de S. e Silva ( 1984-1985): Cel
PM Benvindo de Souza Neto ( 1985-1987); Cel PM Solon R.
Cardoso (1987); Ccl PM Luiz Carlos Valadares Veras (1987-
1988); Cel PM Luiz Patrício de Alencar (1988-1989): Cel PM
José Soares Neto ( 1989); Cel PM Renato Carlos da Silva ( 1989):
Ccl PM João Franco de Souza ( 1989-1992): Cel PM Aylton
Benevides de Souza ( 1992-1994); Cel PM Omildo Ananias Neto
(1994-1995); Cel PM Elias Nunes da Silva ( l 995-1996); Cel PM
ebastião Batista ( 1996-1997); Cel PM Antônio Alves da Silva
( 1997-1998); Cel PM Lourenides Alves de Souza (atual
Comandante).
13()
xecutar o policiamento ostensivo preventivo e/ou repressivo na
região da grande Goiânia, sob o comando do Cel PM Domingos
Inácio da Silva.
Com o crescimento populacional e geográfico de nossa Capital,
bem como das cidades que compõem seu entorno, necessário se fez
modernizar e rearticular o CPC, mna vez que os problemas de segurança
pública extrapolavam os limites da Capital, exigindo uma ação efetiva
na grande Goiânia e em toda sua região metropolitana, que abrange
cerca de 20 municípios. Com isso, através da Portaria n~ 407-PM/
025-PM/1, datada de 20 de julho de 1990, no comando geral do Cel
PM Luiz Carlos Valadares Veras, implantou-se o Comando do
Policiamento Metropolitano (CPM).
O Comando do Policiamento Metropolitano conta hoje com
dez unidades operacionais a ele subordinadas, que realizam o
policiamento ostensivo normal, assim dividido: 12 BPM - região
sul de Goiânia; 72 BPM - região oeste de Goiânia; 82 BPM -
Aparecida de Goiânia; 92 BPM - região norte de Goiânia; e a 9!
ClPM, responsável por parte do entorno de Goiânia, localizado na
área oeste.
O Comando do Policiamento Metropolitano conta ainda com
três batalhões especializados que atuam em toda região
metropolitana: o BPMTrân, responsável pelo atendimento na área
de trânsito; o BPMChoque, que atua em operações especiais,
possuindo pessoal treinado e equipamentos específicos; e o
RPMon, realizando sua missão precípua.
As cidades de Araçu, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis,
I3razabrantes, Caldazinha, Caturaí, Goianira, Inhumas, Nerópolis,
Nova Veneza e Santo Antônio de Goiás são subordinadas ao 132
BPM - sediado no Setor Norte Ferroviário - que, além de efetuar
o policiamento preventivo nas escolas da Grande Goiânia,
responsabiliza-se pela preservação da ordem pública nas cidades
circunvizinhas que fazem limite com Goiânia.
Eventualmente o CPM é apoiado por unidades adminis-
trativas, destacando-se a Academia de Polícia Militar (APM) e o
Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CF AP).
ta
Presentes nos grandes eventos, eles complementam o efetivo
1$
exigido, além de cumprir o estágio operacional previsto nos
currículos dos vários cursos da Corporação. É ainda o CFAP o
1,
responsável operacionalmente pelo policiamento no município de
z
Senador Canedo, através de um pelotão destacado especialmente
a
a para esse fim.
e
/
l
Galeria de Ex-Comandante
141
( 1986-1987): Ccl PM Rubens de Oliveira Machado ( 1987-1988):
cl PM Luís Carlos Valadares Veras ( 1988-1989): Cel PM João
Franco de Souza ( 1989); Cel PM Joneval Gomes de Carvalho
( 1989-1990); Cel Pf\1 Paulo Alves Vieira ( 1990-1994 ): Cel PM
Florisval Barbosa de Araújo ( 1994-1995): Cel PM Leopoldo Silva
Freire ( 1996-1997 e 1997-1998): Cel PM Joaquim Antônio
obrinho ( 1995-1996); Cel PM Eurípcdes José Marques ( 1996-
1997): Cel PM José Enos dos Santos Pereira ( 1997): Cel PM
Milson José Campos Salgado (1998): Cel PM Antônio Alves da
Silva (atual Comandante).
1; 10
)
1
Diretorias
Diretoria de Pessoal - DP
144
Diretoria de Finanças - lJFin
o
a
l,
A Diretoria de Finanças organiza e estrutura toda a Polícia Militar.
s sendo definida como órgão de direção setorial do sistema de
administração financeira, de contabilidade e auditoria, que
s ''supervisionará as atividades financeiras de todos os órgãos da
~ Corporação e fará a distribuição de recursos aos respectivos
s responsáveis pelas despesas, de acordo com planejamento prévio"
(Art. 18 da Lei n~ 8.125/76).
A Diretoria de Finanças da Polícia Militar de Goiás (DFin),
quando de sua criação, funcionou nas dependências do Quartel do
Comando Geral, sendo transferida para suas atuais instalações na
Diretoria de Apoio Logístico (DAL) em 1992. Anexa a essa
Diretoria funciona wna Delegacia do Tribunal de Contas do Estado
responsável pela fiscalização e liberação de recursos.
No ano de 1988, acompanhando a evolução natural da
informatização, o processamento da folha de pagamento e os
empenhos passaram a ser efetuados pela EMCIDEC, .corn
alterações feitas em terminais instalados na DFin, agilizando assim
os procedimentos realizados por essa Diretoria.
No ano de 1996, acelerando os procedimentos e adequando
as atividades ao crescimento da Corporação, à expansão do efetivo
e ao aumento do número de fornecedores, a DFin passou a operar
diretamente com o Banco do Estado de Goiás, via Home-BEG,
passando também a trabalhar com o crédito em conta corrente.
facilitando, sobremaneira, a vida dos integrantes dessa Corporação.
147
quais pruticipam ativamente do processo e do planejru11ento educacional
da Instituição.
Em 1995 foi implantado junto a esta Diretoria um novo
Departamento, com a responsabilidade de promover as atividades de
pesquisa na Corporação. passando a Diretoria de Ensino a ter nova
denominação. ou seja. Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP). Esta
conquista foi feita através de um trabalho conjunto idealizado pelo Cel
PM Augusto Barbosa de Sousa. pelo Maj PM Francisco de Assi
érvulo e pelo Maj PM Balthazar Donizetc de Souza.
área de pesquisa hoje recebe atenção especial, com a
nomeação de uma comissão para estudar e propor normas para o
funcionamento do periódico O Anhanguera que se destinará à
publicação de trabalhos científicos de interesse da Corporação e
da comunidade. além de resgatar a história da Polícia Militar de
Goiás.
a área de instrução já se encontra em ação o primeiro estágio
operacional para Praças, que tem como ponto de partida o ensino
de Relações Humanas.
preocupação com o conhecimento e com o aperfeiçoa-
mento fez com que o DEP criasse um ciclo de palestras e painéis,
para a atualização de oficiais subalternos que são elementos-chave
na multiplicação do conhecimento, já que estão em contato direto
com a tropa na linha de comando.
A partir de 1998, municiada pelos projetos de instrução e
pesquisa. esta Diretoria recebeu nova designação Direção de
Ensino. Instrução e Pesquisa (DEf P).
148
Diretoria de Saúde - D
15l
aéreo. Na nova era, o Regimento de Policia Montada foi comandado
por 17 oficiais, cresceu, aprimorou o efetivo hipo, adquirindo, em
1982, uma remonta de 80. cm Santana do Livramento (RS), uma
de 40, em 1984, e mais outra de 40, criteriosamente escolhidos,
.m 1993. Investiu-se também no material humano, especializando
etc Oficiais e três Praças - destes, somente três Oficiais e três
Praças estão no RPMon.
Desde sua criação o RPMon dedicou-se ao policiamento
montado, a pé e radiornotorizado, porém, desde janeiro de 1996,
após tornar-se unidade exclusivamente voltada para o hipomóvcl,
vem desenvolvendo suas atividades de policiamento montado com
muito maior eficiência num dueto primordial para total
profissionalização de sua tropa. Seu fim único é o de melhor atender
a população goiana e goianiense, tendo uma participação decisiva
em operações policiais militares de grande porte, tais como
reintegração de posse das fazendas Floresta e Santa Rosa, nos
municípios de Itaguari, Itaberaí; operações-bloqueios, que
frustraram invasão do Parque de Exposições de Nova Vila, durante
a 53~ Exposição Agropecuária de Goiás; Operação Cavalo de Tróia,
destinada à cobertura de eventos religiosos em todo território goiano
as Festas de Trindade e a do Rosário, em Jaraguá) etc.
Atualmente, o Regimento de Polícia Montada conta com um
efetivo de I O Oficiais, 161 Praças e 131 solípcdes, desenvolvendo
suas atividades distribuídas em dois Esquadrões, o 1 !! e o 22 EPM.
O l!! EPM é responsável por todo o policiamento montado e
o 2!! EPM se destina à parte de apoio e administração dessa Unidade
de Cavalaria.
Além das atividades tipicamente policiais militares, o RPMon
desenvolve outras de cunho social de extrema importância, como
o Núcleo de Equoterapia; o abrigo de menores de rua através de
parceria com a FUNCAD, onde atualmente 20 menores são
assistidos; a Cavalaria Ecológica, que desenvolve a consciência
de preservação ambiental na comunidade; e a Escolinha de
quitação, que atualmente conta com mais de 80 alunos. Todos
estes projetos incrementam R frequência de civis nesta Unidade
152
Eqüestrc, proporcionam uma interação benéfica entre a Polícia Militar
e a sociedade, além de caracterizar o R PMon como uma unidade de
relações públicas da Corporação.
Galeria de Ex-Comandantes
Ten Cel PM João Franco de Souza ( 1980-1982 e 1987-1988):
Ten Ccl PM Eber Martini ( 1982-1983): Ten Cel PM l lerculano
Wagner ( 1983); Ten Cel PM João Batista de Oliveira ( 1983- J 984);
Ten Ccl PM Lúcio Borges ( 1984-1985); Tcn Cel PM Luiz Patrício
de Alencar ( l 985-1986): Ten Cc I PM Francisco Osvaldo Mende
Mota ( 1986-1987); Maj PM Antônio Alves da Silva ( 1988); Ten
Cel PM Vicente Riomar Pimentel ( 1988-1989): Ten Cel PM José
Granja ( 1989- 1990): Ten Cel PM José Ribeiro da Silva ( J 990):
Teu Cel PM Jaime Carlos Flôrcs B. Silva (1990-1992 e 1994-
1995); Ten Cel PM Sebastião Gonçalves Rezende ( J 992-1994 ):
Tcn Cc I PM G i Ivan Pinto de Melo ( 1995- 1996): Ten Cel PM
Brasil Vicente Ferreira ( 1996); Ten Cel PM Hélio Divino de
Barcelos (atual Comandante).
15
passou a exigir um efetivo mais expressivo,
Policia Militar local, que
apaz de manter a tranqüilidade e a paz social.
Em 1975 o Destacamento Policial Militar de Iturnbiara
passou a pertencer à 3i! Cia de Pires do Rio, comandada pelo Maj
PM Benedito Alves da Silva.
Em 1976 foi implantado o Pelotão de ltumbiara, comandado
pelo 2~ Tcn PM Geraldo Gomes Guimarães cm substituição ao
Destacamento que teve como primeiro comandante o )!.! Sgt PM
Davi Silva de Souza. pertencente ao 2!! 8PM. localizado em Rio
erdc.
O crescimento econômico e populacional da região fez com
que, em 1983, fosse criada a 4!! CIPM, tendo como primeiro
comandante o Cap PM Henrique de Souza Lima, que prestaria um
melhor atendimento policial militar, minimizando os problemas
causadores da inquietação e da perturbação da harmonia social da
região sul do Estado.
O destacamento, o pelotão e a 4ª CIPM funcionaram nas
dependências do velho prédio da Casa de Prisão Provisória local,
situada à Avenida Severiano de Paula. Com o surgimento da 4l!
CTP!\t as instalações mostraram-se precárias e sem condições de
funcionamento, exigindo a busca de um local mais adequado.
Providências foram tomadas para que o prédio do extinto
Educandário Nacional fosse adequado e preparado para abrigar a
Corporação, sediando posteriormente o Batalhão, que surgiria no
dia 7 de novembro de 1989, sob o comando do Ten Ccl PM João
Ribeiro da Silva.
Os~ BPM, Batalhão Tiradentes como é chamado, conta hoje
com uma moderna sede construída com todas as dependências e
equipamentos necessários para oferecer aos seus integrantes maior
conforto e comodidade. Situada à Rua Goíás, nº 111 - Centro, sua
área de abrangência está assim constituída: três Companhias, dois
Pelotões, cinco Destacamentos e quatro Subdcstacarncntos.
'ornpanhias:
Itumbiara, Cachoeira Dourada e Goiatuba.
154
• Pelotões:
Porteirão e Buriti Alegre.
• Destacamentos:
Água Limpa, Inaciolândia, Panamá, Bom Jardim e Nilópolis.
• Subdestacamentos:
Marcianópolis, Almerindonópolis e Distrito Santa Rosa Meia
Ponte
Galeria de Ex-Comandantes
32 Sgt PM Davi Silva de Souza ( 1961) - Dst PM de Itumbiara; 2l
Ten PM Geraldo Gomes Guimarães ( 1976) - Pelotão PM; 2~ Ten
PM Francisco dos Passos Sobrinho ( 1976-1978)- Pelotão PM: 2.!'
Ten PM César Augusto de Andrade ( 1978-1983) - Pelotão PM;
Maj PM Alcides Moreno Barbosa (1983) - 4! CIPM: Cap PM
Henrique de Souza Lima ( 1983-1985 e 1985-1987) - 4! CTPM;
Cap PM João Ribeiro da Silva ( 1985), como Maj PM (1987-1989)
-4~ CIPM, e como Ten Cel PM (1989-1995)- 5!! BPM; Ten Cel
PM Jaezer Costa Araújo (l 995-1998); Ten Cel PM lvanor Antônio'
Rodrigues (atual Comandante).
155
de 15 de abril de 1983. recebendo a estrutura organizacional de
comando e Estado-Maior a partir de 1986.
primeiro comandante daquele que veio a se chamar
Batalhão Triunfo foi o ex-Comandante Geral da PMGO, o então
en Ccl PM Cícero de Carnargo Prado, tendo por principal missão
a solidificação das transformações executadas. Destacou-se
também a atuação do Ccl PM José Silveira Lima, baluarte desta
OPM.
Constituído inicialmente por três Companhias Incorporada
Operacionais e um Pelotão de Comando e Serviços, o 79. BPM
(Batalhão Triunfo) tinha como finalidade promover policiamento
ostensivo a pé normal, policiamento radiomotorizado e
policiamento de trânsito. na área preestabelecida pela Diretriz de
Comando n() 03/83.
Portaria n!! 14/83-PM/3. datada de agosto de 83, aumentou
a área operacional do 7'1 BPM. atribuindo-lhe a responsabilidade
pelos Destacamentos Policiais Militares de Trindade, Inhumas
Caturaí. Campestre. Goianira e Santa Bárbara de Goiás.
A atuação do Batalhão se modificou de acordo com as
necessidades surgidas com o passar do tempo, de modo a
acompanhar esta evolução. Foi implantado na Unidade o sistema
de Policiamento Comunitário, que veio somar à qualidade do
serviço prestado a parceria direta da comunidade, elevando o bom
nome da Corporação.
O 7~ 8PM conta atualmente com um efetivo no total de 451
policiais militares.
156
Maj PM Omildo Ananias Neto (1982-1983). 7" Bl'M: Ten Cel
PM Cícero de Camargo Prado ( 1983-1984 ); Ten Cel PM José
ilveira Lima ( 1984-1987); Ten Cel PM Paulo Alves Vieira (1987-
1988); Ten Cel PM João Franco de Souza ( 1988); Ten Cel PM
Ai lton Benevides de Souza ( 1988-1989); Ten Ccl PM Joneval
Gomes de Carvalho ( 1989); Maj PM Jovelino Lourenço Pereira
( 1989); Ten Cel PM Juarez Ferreira de Albuquerque (1989-1991 );
Ten Cel PM Florisval Barbosa de Araújo (1991-1994); Ten Cel
PM Gercy Joaquim Camelo (1994-1995); Ten Cel PM Eurípede
Barsanulfo Lima (1995); Ten Cel PM José Dalmo Ferreira da
Silva ( 1995-1996); Ten Cel PM Marizil de Oliveira (1996-1997);
Ten Cel PM Vicente Brasil Ferreira (atual Comandante).
157
fctivo que correspondesse aos anseios da população, para manutenção
da ordem pública, em razão do alto índice de criminalidade e,
onseqüentemente, para o bem-estar social.
área de atuação do J 2!! BPM compreende as Companhias
de Iporá e São Luís de Montes Belos. os destacamentos de
rnorinópolis, Arenópolis, Aurilândia, Baliza, Bom Jardim de
Goiás, Cachoeira de Goiás. Diorama, Dovcrlândia, Fazenda Nova,
Firminópolis, Israclândia, I volândia, Jaupaci, Moiporá, Montes
Claros, Palestina de Goiás. Turvânia, os Subdestacamcntos de
Campos Verdes, Goiaporá, Missianópolis, Ponte Alta do Araguaia,
Registro do Araguaia, Serra Dourada, Silvolândia, além dos
pelotões em Aragarças, Caiapônia, Piranhas.
158
Em 1982 o Pelotão foi transformado em 2:1. Companhia
Destacada do 4!:! BPM, ficando ampliada sua área de atuação com
0 I!! Pelotão em Uruaçu-GO, o 2!! Pelotão cm Ceres-GO, e o )!!
Pelotão em Jaraguá-GO.
A Companhia Destacada de Uruaçu foi transformada em 6~
CJPM, em 1986, passando a ser ligada diretamente ao Comando
do Policiamento do Interior.
O 14!! 8PM foi criado em 1995 e sua área de atuação
operacional está constituída de 25 municípios e I O distritos. Parte
de sua área é constituída de uma região garimpeira nos municípios
de Crixás, Alto Horizonte, Pilar de Goiás, Guarinos e Campos
Verdes, com várias firmas mineradoras instaladas nestes
municípios, exigindo do efetivo uma ação preventiva efetiva e
constante.
Além do policiamento ostensivo normal, ocorrem na área
festas tradicionais que envolvem o emprego de maiores efetivos,
tais como a Romaria do Muq uérn, a Romaria de Guarinos, a Festa
da Melancia em Uruana, e várias outras festas agropecuárias. Com
a formação do Lago de Serra da Mesa. exigiu-se maior participação
da Polícia Militar em razão do turismo nos municípios de
Campinorte, Uruaçu, NiqueJândia e Colinas do Sul.
Instalou-se, então, o 1~ BPM, que ficou constituído de trê
Companhias e um Pelotão de Comando e Serviços. A Companhia
instalada no Batalhão é encarregada das atividades policiai
militares no município de Uruaçu e nas cidades circunvizinhas. O
Pelotão de Comando e Serviços, também na sede, reforça a 1~
Companhia. Há outros pelotões com sede nas cidades de Uruaçu.
iquclândia e Campinorte.
A 2ª Companhia Destacada está instalada na cidade de Santa
Terezinha de Goiás, com sede própria, com boas instalações, com
os pelotões nas cidades de Santa Tcrezinha de Goiás, Itapaci
Crixás.
A J!! Companhia Destacada está provisoriamente instalada
em u111a residência, alugada pela Prefeitura Municipal, na cidad
de Ceres, ficando os pelotões instalados nas cidades de Leres,
Uruana e Rialma.
Batalhão Auriverde abrange uma região gco-econômica rica
e próspera, fato este que exige de seu efetivo eficiência. amor, coragem
e dedicação, para levar à sociedade um clima de paz e harmonia.
Galeria do -Cornandante
aj PM Aylton Benevides de Souza ( 1986-1987); Maj PM Joaquim
Antônio Sobrinho ( 1987-1989): Maj PM João Rodrigues de Souza
( l 989-1992): Maj PM Osemar Nazareno Ribeiro ( 1992-1993);
Maj PM Adailton Vieira de Lima ( 1993-1995); Ten Cel PM
Geraldo Gomes Guimarães (atual Comandante).
160
segmentos que integram o sistema de segurança pública, começaram
sua árdua caminhada para garantia da ordem.
Empregadas cm várias frentes de serviço, elas se destacaram
mais no policiamento escolar/trânsito, atividade amplamente
elogiada pelos diversos segmentos da sociedade.
a tentativa de melhorar o rendimento da Cia. PM Fem,
abriram-se concursos para Oficiais, Sargentos, Cabos e Soldados
femininos, sendo q uc duas alunas foram enviadas para o Curso de
Oficiais na PMMG, duas para a PMPR e seis alunas para se
formarem Sargentos na PMMG.
Com o aumento da população e com a necessidade de maior
utilização do potencial feminino nas frentes de trabalho, a
Companhia PM Fem foi elevada à categoria de Companhia
Independente de Polícia Militar em 8 de novembro de 1991, o que
muito impulsionou o crescimento e o melhoramento das atividades
desenvolvidas por essas policiais. A Companhia já tinha em seu
quadro Oficiais, Sargentos, cabos e soldados que desempenhavam
com grande responsabilidade suas funções, servindo de incentivo
e orgulho para toda a Companhia.
Com o evoluir dos tempos não mais se admitia a separação
da Companhia de Polícia Feminina, a integração se fazia urgente e
necessária. No dia 8 de dezembro de 1994, a CIPMFem foi extinta
e, através da Lei nQ 12.608, de 17 de abril de 1995, foi unificado o
Quadro de Organização e Distribuição. criando o 13!! Batalhão de
Polícia Militar, que passou a ocupar as instalações e congregar o
efetivo feminino.
om a extinção dos quadros de policiais femininos. seu
eletivo foi distribuído nas OPMs e passou-se adotar o critério de
destinarem-se l 0% das vagas nos concursos existentes para
inclusão e acesso aos diversos postos e graduações da PMGO.
Hoje, há Policiais Militares Femininos espalhados por todo
o Estado e, cm todos os lugares, sua presença tem sido um fator de
humanização, de extrema importância no trabalho de segurança
pública.
161
ateria dos Ex-Comandant
162
12
Redemocratização
163
mbora esses governos não tenham conseguido superar a maioria
das carências da população, contribuíram efetivamente para sua
redução, com investimentos significativos em políticas sociais,
notadamente nas áreas de saúde, saneamento básico, elelrificação
rural, pavimentação asfáltica e agroindustrialização da economia.
(SouZA. Cibel i, Retrospectiva histórica de Goiás. 1996, p 104).
164
Comércio, Transporte, Meio Ambiente, Comunicação Social, Ação
Comunitária, Desenvolvimento Social, Defesa Civil e Polícia
Militar), para dar total cobertura aos trabalhos da Comissão de
Energia Nuclear, órgão responsável pela prevenção de acidentes
dentro da política nuclear brasileira.
O Césio é um metal pesado. Em sua forma utilizada na
medicina (pastilhas), ele não emana vapores nem gases. Como é
do conhecimento de todos, o acidente aconteceu, quando uma
cápsula contendo Césio 13 7, antes utilizada em radioterapia, foi
roubada e levada a um ferro-velho e rompida a marretadas.
Pequenas q uantidadcs de Césio, na forma de cloreto. foram
manipuladas e espalhadas, provocando a contaminação.
Ficaram impregnadas de radioatividade, imediatamente,
pessoas de uma mesma família ou ligadas por laços de amizade, o
que restringiu o acidente a proporções menores.
165
A contaminação por Césio se dá através de contato direto entre
pessoas ou animais e a fonte irradiante. Uma exposição demorada à
radiação também causa lesões a curto, médio e longo prazos.
Por isso mesmo, o trabaJho inicial dos técnicos envolvidos nessa
peração foi o isolamento completo dos lugares onde, possivelmente,
houvesse depósitos radioativos ou onde pessoas contaminadas, mais
intensamente, tivessem transitado.
s números até 30 de outubro de 1987 diziam que, de
milhares de pessoas examinadas, 244 foram encaminhadas a
cuidados médicos por se encontrarem impregnadas com
radioatividade.
hamada a intervir, a PMGO mais uma vez mostrou o seu
poder de mobilização, para fazer a segurança dos focos radioativos,
em caráter de emergência.
A Polícia Militar foi acionada assim que se notou algo
uspeito no episódio. E, a partir daí, suas atividades não cessaram,
em prol de minorar as conseqüências e diminuir-o sofrimento da
.população. Ser cidadão de Goiânia naquela época era sofrer
discriminação onde quer que fosse.
Feita a descontaminação do local afetado, foi escolhida a
cidade de Abadia de Goiás para receber os rejeitos radioativos.
Era necessário um grupamento que fizesse face à 1 !! segurança do
então DRR (Depósito de Rejeites Radioativos). Assim, por força
do Decreto n~ 2.846, de 19 de outubro de 1987, foi criada a
Companhia Independente de Policiamentos Especiais (CIPOLES),
responsável pela vigilância e proteção da área que abriga os rejeitas
radioativos, sob o comando do Maj PM Luiz Carlos Machado.
Em 1989 a Constituição Estadual, no seu Artigo 124,
Parágrafo Único, previu a criação de uma unidade policial militar
especializada em policiamento florestal para proteção da natureza
em todo o Estado de Goiás. O Decreto n!! 3 .44 l, de 05 de junho de
1990, criou o Batalhão de Polícia Militar Florestal, instalado
oficialmente em 28 de julho de 1990 como integrante da
166
Organização Básica da Polícia Militar do Estado de Goiás, sob o
comando do Ten Cel PM Jovelino Lourenço Pereira.
orno entidade integralmente voltada para a defesa do meio
ambiente, o Batalhão Florestal, através de seu efetivo, passa para
0 povo goiano o amor às coisas da terra, através da preservação da
natureza. Sua área de atuação abrange todo o Estado de Goiás
com uma ação efetiva na temporada do Rio Araguaia, impedindo
caça e pesca predatórias, desmatamentos, entre outras.
167
O l Oe 8PM. Batalhão Alvorada - assim chamado por ter o
privilégio de ser o primeiro local a receber os raios de sol em virtude
de sua localização geográfica, a Leste do Estado, região de grande
altitude -, teve sua primeira sede na Escola Municipal Eugênia
mpos Coelho, no centro de Luziânia. Suas atuais instalações
concluídas em 1990, ocupam uma área privilegiada.
A unidade conta com o apoio operacional de três Com-
panhias, com responsabilidade de policiamento ostensivo geral,
assim distribuídas: Companhia de Operações Especiais em Cidade
Jardim-Valparaíso , Companhia Operacional em Cristalina,
Valparaíso II, Novo Gama, Destacamentos de Jardim Zuleika
(Luziânia), Parque Sol Nascente e São Bartolomeu (Cristalina), e
os Pelotões em Jardim Céu Azul, Parque Alvorada, Parque Estrela
D'alva IX e Parque Nova Friburgo/Cidade Ocidental, um Pelotão
de Comando e Serviços e um Comando de Operações Especiais
com efetivo de 45 policiais com sede na cidade de Valparaíso e
uma banda sinfônica, iniciada em janeiro de 1989, em parceria
com a escola de música, atendendo a população local e vizinhanças.
168
Em 30 de agosto de 1989, essa Companhia tornou-se
independente, sendo criada a 3!! CIPM - COE, que na época contava
com um efetivo previsto de 420 PMs. Nos anos 80 foi criada a
ROTAM, que teve por seu 12 Comandante o Ten Cel PM Antônio
Marrno, um Pelotão GAS (Grupo Anti-Seqüestro), um Pelotão
Canil e um Pelotão SAPM '(Serviço Aéreo PM), hoje GRAer
(Grupo de Radiopatrulha Aérea), ficando a Companhia subordinada
diretamente ao CPC, hoje CPM.
Considerando que a problemática de combate a assaltos,
seqüestros e outros de competência da Corporação exigiam
especialização e aperfeiçoamento do homem, no dia 30 de julho
de 1990, o Decreto Estadual n2 3483, aprovou o novo QOD da
PMGO, criando então o Batalhão de Polícia Militar de Choque,
no Comando do Cel PM Luiz Carlos Valadares Veras, tendo como
,~ Comandante o Maj PM Alquino Gomes da Silva.
Atualmente o Batalhão de Choque, localizado à Alameda
Sebastião Fleury, esquina com Rua 1.142 - Setor Marista, está
estruturado em três Companhias, num total de 272 PMs, sendo a
l~Cia-ROTAM (Rondas Táticas Metropolitanas), a 2~ Cia-COE
(Companhia de Operações Especiais), que conta com o GA TE, e a
3~ Cia - GRAer e o Canil.
A 1 ~ Cia - ROTAM destina-se especialmente ao combate do
crime em nossa capital e interior. Seus componentes são treinado
diariamente contra a prática de roubos, extorsão mediant
seqüestro, furtos qualificados de formas organizadas e violentas
tráfico de drogas, estupros e outros delitos que, pela sua natureza
violenta, causem temor e intranqüilidade à população. A ROTAM
também é responsável pela tropa de controle de distúrbio e ainda
pelo Serviço de Policiamento Ostensivo Bancário.
A ROTAM tem um alto nível de serviço, comparado com a
melhores tropas de pronta-reação no cenário nacional. possuindo
atualmente um efetivo de 126 PMv.
er um policial da ROTAM consiste na competência,
honradez, coragem e persistência no cumprimento da missão,
169
mesmo com o sacrifício da própria vida em benefício da sociedade
iana,
emprega um reduzido efetivo especializado de
homens que seguem consecutivos treinamentos, para que, cada vez
mais, se aprimorem no serviço que desempenham, haja vista as
atribuições do COE serem de natureza di ferenciada, tais como roubo
orn refém, operações anti-seqüestro e anti-bomba. Atualmente conta
com um efetivo de 25 PMs funcionando através do GA TE (Grupo de
Ações Táticas Especiais).
J!! Cia. o Canil, foi criado em meados de 1973 e conta hoje
om um efetivo de 24 PMs e mais de 120 metros quadrados de
área construída, onde foram edificadas sala de recepção, sala do
comando, enfermaria, alojamento, vestiário e mais 33 boxes para
implantação do curso de cinotecnia e estágios para policiais de
outras unidades e co-irrnãs.
Quanto à operacionalidade, a missão principal do BPM-
Choque é estar em permanentes condições de adestramento, para
atuar preventivamente e/ou repressivamente, isolado ou em
conjunto com outras forças legais em áreas onde ocorra ou haja
iminência de perturbação da ordem. São de sua competência
específica ações nas operações de controle de distúrbios civis,
contra guerrilha urbana e rural, ocupação, defesa e/ou retomada
de pontos sensíveis.
A atividade especializada do BPMChoque é uma modalidade
especial e perigosa de policiamento, o que requer uma espccia-
lização diferenciada e um constante treinamento e apcrfeiçoamento,
para que o nosso PM possa agir com segurança e energia, sempre
dentro dos preceitos da moral e da legalidade.
Para tanto, a instrução é a melhor maneira para manter o
Policial Militar esclarecido, bem orientado e seguro em suas ações
de Polícia. Vejamos alguns dos trabalhos do BPMChoque:
educação física (diariamente), tiro policial (atividade realizada
dentro da realidade da nossa Corporação, porém da forma mais
próxima da realidade da rua), palestras (sobre temas variados).
170
Vale ressaltar também os cursos de especialização feitos por
integrantes do BMPChoque: Curso de Operações Especiais na SWA T
(em Hollywood, nos Estados Unidos, realizado de 9 a 19 de março de
\998, pelos Ten Cel PM Anjo Divino Braz, J!! Ten PM Victor
Rodrigues da Paixão e 12 Ten PM Célio Pereira Bueno); Curso de
Tecnologia e Manuseio de Armas, Direção Defensiva e Abordagens
Motorizadas (realizado na Academia de Polícia Civil em Goiás, de 11/
03 a 8/04 de 1998 pelo 22 Ten PM Leonardo Rezende Reis); Estágio
Operacional (no 12 BPM/CHOQUE daPM de São Paulo, realizado
de 1/06 a 15/06 de 1998, pelos 1 !! Ten PM Rocha, 2Q Sgt PM Teixeira
e Sd PM Jayme ).
A Unidade dispõe de frações especializadas e adestradas para
ações de resgate de reféns, repressão e rebelião ou motins em
presídios e retomada de locais homizio de grupos criminosos.
Atua também em missões secundárias nas situações de
normalidade da ordem sem prejuízo do treinamento da tropa: 1)
em apoio às demais Unidades, recobrindo as vulnerabilidades do
policiamento ostensivo, particularmente na região metropolitana
através do desencadeamento de ações comandadas em locais ou
áreas de elevados índices de criminalidade, através da Rotam,
Rocan, destinadas ao combate da criminalidade violenta; 2) na
repressão a assaltos de estabelecimentos bancários e comerciais;
3) na escol ta de presos perigosos; 4) na escolta de valores de monta
incomum; 5) no policiamento ostensivo bancário.
Além da missão principal, o BPMChoque está preparado
para: 1) executar policiamentos especiais quando da realização de
eventos de excepcional envergadura, no campo das competiçõe
militares e culturais, concentrações religiosas ou político-
partidárias; 2) proporcionar segurança pessoal a altos dignitário
em situações excepcionais por ocasiões de visita; 3) atuar em
calamidades públicas; 4) efetuar buscas em áreas de palco de ato
de sabotagem ou terrorismo,
O Batalhão é hoje um dos segmentos mais especializado
da Polícia Militar, usando equipamentos de última geração,
171
procurando, a cada dia que passa.tormar uma reserva estratégica
dos comandantes e chefes. acionada em crises e em eventos
extraordinários, com a competência que se destaca nas fardas e boinas
pretas. com espírito de destemor que é o orgulho do Batalhão e com a
certeza de um bom servico prestado à sociedade.
172
Vôo (SRPV /DF), órgão do Ministério da Aeronáutica, com a finalidade
de propiciar a cobertura legal às operações aéreas da PMGO. finalmente,
em 14 de setembro de 1988, a aeronave foi recebida pela Corporação
em condições operacionais. A primeira missão ocorreu cm 16 de
setembro de 1988, cm apoio ao Corpo de Bombeiros no combate a um
incêndio florestal, ocorrido na reserva do Parque Ecológico de Goiânia.
A partir do ano de 1989, foi implantada a base operacional, com a
construção do hangar junto ao heliporto, estabelecendo-se uma condição
operacional de caráter constante. Em 30 de agosto de 1989, com a
criação da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE)
o GRAer foi encampado por esta unidade, passando a constituir o 4~
Pelotão. Já cm 17 de outubro de 1990, com a transformação da CIOE
em Batalhão de Polícia Militar de Choque (BPMChoque), o GRAer
passou a ser o 4~ Pelotão da 1 ~ Cia, para posteriormente, em 18 de
outubro de 1991, ser ativado como a 2ª Cia do BPMChoque. pela
Portaria nQ 693-PMG0/023-PM/I, comandada pelo então Cap QOPM
Jorge Alves Sobrinho, primeiro oficial da corporação a qualificar-se na
Força Aérea Brasileira (FAB) como piloto de helicóptero. tendo como
auxiliar o então 2~ Sgt PM Edgard Martin de Oliveira, primeiro mecânico
de helicóptero da Corporação. O período de 199 J a 1994 referencia o
marco de formação de pessoal próprio para as operações do GRAer,
sendo a primeira missão executada por uma guarnição de radiopatrulha
aérea constituída por uma tripulação só de policiais militares: Cap PM
Jorge Sobrinho (Comandante), Ten PM Jovànio (Operações), ST PM
Edgard (mecânico) e o Sd PM Wellington (tripulante). Esta operação
ocorreu em 8 de novembro de 1994, em apoio ao policiamento ostensivo
geral. No ano de 1997, o Maj QOPM Jairo Alves do Nascimento
qualificou-se como piloto de helicóptero e o Exmo Sr. Governador do
Estado, Dr. Maguito Vilela, autorizou a compra de mais um helicóptero,
o AS 355 N, biturbina, para a PMGO, entregue em 1998, data em que
ficou ligado diretamente ao Comandante do BPMChoque.
(Extraído do artigo de Sobrinho, Jorge Alves. O Grupo de Radiopatrulha
Aérea (GRAer) ganha os céus e a confiança nos seus vôos. O
Anhanguero, ano XVI. nº 38, julho de 1998).
173
omandante Geral para todos os fins. Seu efetivo atual é de 18 PMs,
endo 4 Oficiais. 4 Sargentos e l O Soldados. Seu atual e único
omandante é o Major PM Jorge Alves Sobrinho.
O helicóptero caracterizado como policial militar por suas
cores e inscrições, empregado isoladamente em patrulhamento
preventivo, atua como unidade de dissuasão de ilícitos, reforçando
a presença da Polícia Militar em sua missão básica, a prevenção,
nas vias principais de trânsito urbano e rodoviário; em lagos e
rios. em parques, florestas e matas, onde haja risco de incêncios e
de outros problemas ecológicos; em zonas industriais, refinarias
ou depósito de petróleo; na observação e localização de pistas de
pouso clandestinas; na cobertura ao transporte de numerários e na
escolta de dignitários e na execução de fotografias aéreas.
Em apoio ao policiamento ostensivo geral, atua essencial-
mente como plataforma de observação, ou unidade de transporte
rápido em averiguações policiais em andamento, em perseguições
de veículo, em ocorrências policiais envolvendo reféns, em grandes
· operações policiais, na remoção de feridos, no salvamento e resgate,
entre outras.
O Oficio n~ 500, de 8 de junho de 1998, do Gabinete do
Gov er . ..•.. dor, autoriza o Cel BMDF RR Paulo Sérgio Ramos a
prestar serviço ao GRAer como piloto de helicóptero, em apoio a
novos pilotos em formação.
À medida que os criminosos evoluem e sofisticam a sua
atuação delituosa, é preciso que a sociedade, através do Estado,
aperfeiçoe também, instrumentalizando sua Polícia e modernizando
seus métodos de prevenção e os meios de repressão.
O helicóptero representa um recurso de inegável valor e com
amplas possibilidades de emprego operacional cm ações e atos ou
sinistros que alterem a ordem pública.
174
2!! Companhia Independente de Polícia Militar
17
Tem-se noticia que a instalação do primeiro rádio de comunicnçãr,
na área do então destacamento de Posse-GO ocorreu no ano de
1976. A primeira viatura que serviu a essa região foi um jeep vermelho,
que chegou em 1978. Até então as diligências eram feitas a pé ou a
cavalo.
O nome Companhia Araras foi escolhido através de votação
ntre os componentes da OPM, fazendo referências específicas
aos traços gerais da região a que pertence.
ua área de atuação compreende os Destacamentos de
Buritinópolis. Damianópolis, Guarani de Goiás. laciara, Manbaí,
Monte Alegre. Nova Roma, Simolândia, Sítio D' Abadia e os
Pelotões de Posse, Alvorada do Norte, Campos Belos e São
Domingos.
176
que acampavam no local em barracas de couro que também eram
comercializadas.
A 1~ CIPM surgiu da necessidade de combater a crescente
onda de criminalidade que se verifica no entorno do Distrito
Federal, em decorrência do crescimento desordenado e acelerado.
A J ~ Companhia conta hoje com quatro pelotões operacionais
distribuídos em sua área de atuação. O 12 Pelotão, em Formosa,
conta também com o apoio do Grupo de Operações Especiais
(GOE), equipado com armamento específico e moderno,
cumprindo sua função maior que é o bem-estar da comunidade. O
2~ Pelotão, em Planaltina, conta com três Destacamentos (São
Gabriel, Água Fria e Mato Seco), para cobrir a área do entorno,
considerada uma das mais violentas por abrigar no periodo noturno
aqueles que dela se ausentam para o trabalho diurno. O 32 Pelotão,
em Alto Paraíso, conta com três Destacamentos (São João
D' Aliança, Cavalcante e Teresina de Goiás), para atender a região
local, sendo responsável pelo policiamento da Chapada dos
Veadeiros, um grande pólo turístico e ecológico do Estado. O 42
Pelotão, sediado em Cabeceiras, conta com três Destacamentos
(Flores de Goiás, Vila Boa e a Patrulha Rural) e três Subdesta-
camentos (Bezerra, JK e Aidarlândia).
l77
.orn o crescimento populacional da região sul do entorno
de Goiânia. atingindo uma população estimada cm 300.000
habitantes. espalhados por uma área de 390 km-, o comando da
Polícia Militar se viu obrigado a melhor articular o policiamento
na região metropolitana de Goiânia. quando então. através da
Portaria n~ 449/PM-022-PM-1. de 27 de outubro de 1989, foi
instalado, em Aparecida de Goiânia, o 8() Batalhão de Polícia
Militar.
nidadc jovem da PM, o 8º Batalhão, Batalhão Horizonte,
conta até hoje, em sua galeria de comandantes, com apenas cinco
nomes.
178
concluídas cm março de 1998, oferecendo conforto adequado às
exigências da população e da Polícia Militar.
Buscando o aprimoramento do serviço de segurança pública,
por força da Portaria nQ 009/96, criou-se o Grupo de Operações
Especiais (GOE), que foi estruturado no curto período de 22 a 28
de junho de 1996, dando início aos trabalhos do serviço operacional
com exclusividade ao serviço de ronda bancária e comercial ,
realizando relevantes serviços, como a apreensão de drogas e armas,
captura de fugitivos da justiça. além de impedir a instalação do
crime organizado em Jataí.
A Companhia é responsável pelo policiamento das áreas
dos Destacamentos de Aparecida do Rio Doce, Aporé, Itajá,
ltarumã, Serranópolis, dos Subdestacamentos de Olaria do Angico
e Termas do ltajá e do Pelotão de Caçu.
Em 20 de junho de l 997, o comando optou pela implantação
do programa de policiamento comunitário. nos moldes do programa
de tolerância zero, vigente na cidade de Nova lorque-EUA e
também em Guaçuí-ES.
O policiamento interativo ou comunitário, voltado para a
satisfação dos anseios da comunidade, no tocante a sua segurança
pública, tem no cidadão sua maior meta, pois é ele que opina,
denuncia e participa das ações desenvolvidas pela Polícia Militar,
defendendo-se contra o medo produzido pelo crime, "conspirando
com quem os protege".
O policiamento interativo resultou, em Jataí, em um dos
menores índices de ocorrências policiais dos últimos tempos. ao
mesmo tempo cm que também se verificou uma redução
significativa das infrações de trânsito.
179
Batalhão de Polícia Militar de Trânsito - BPMTrân
180
motocicletas CG/125 Titan, 2 Fiat Palio, 5 VW/Gol e4 VW/Santana
. com quatro portas.
Todas as aquisições contribuíram para que o BPMTrân possuísse
uma das maiores e uma das mais novas frotas da Polícia Militar, capaz
de dar cobertura segura a grandes eventos que necessitem de
policiamento de trânsito, como, por exemplo, jogos de futebol da
seleção brasileira e outros clubes da l!! divisão.
Com a entrada em vigor do Código de Trânsito Brasileiro, a
prioridade foi adequar e reciclar os policiais militares à nova
realidade, bem como contribuir para a elaboração do convênio com
a Secretaria Municipal de Trânsito, a li m de regulamentar a situação
da PM de acordo com as exigências do Código de Trânsito
Brasileiro.
181
nidade é estruturada em uma seção operacional e uma seção
administrativa, sendo a primeira composta de três Pelotões. O 1 s
Pelotão, sediado na cidade de Catalão, é responsável pelo
policiamento urbano local, bem como dos distritos de Pires Belo e
anto Antônio do Rio Verde. O 2~ Pelotão. sediado na cidade de
Três Ranchos. tem circunscrição nas cidades de Ouvidor, Campo
Alegre de Goiás e Davinópolis. O 3~ Pelotão, sediado na cidade de
Goiandira, tem circunscrição nas cidades de Nova Aurora, Cumari
Anhanguera.
isando atender cada vez mais com mais eficiência a população
catalana. foram construídos pela Prefeitura Municipal três postos
policiais denominados PACs (Posto de Atendimento ao Cidadão),
implantando a Polícia Militar Interativa, cuja finalidade é aproximar o
policial militar da comunidade, habilitando-o a atendê-la com maior
presteza. e urgência. provando que a interação é o melhor caminho
para uma parceria de sucesso.
182
de policiamento integrado da capital, delimitando as áreas
operacionais de atuação específica para cada uma das Unidades.
Desta forma, o 92 BPM deixou de ser Batalhão de Guardas, recebeu
a área operacional do RPMon e parte da área operacional do 7!!BPM,
rcsponsabi I izou-se pelo policiamento da região norte da cidade, que
tem se mostrado, ao longo do tempo, problemática e de dificil controle
pelo seu alto índice de criminalidade.
Provisoriamente, o 92 BPM foi instalado na sede da extinta
Caixego, onde cumpriu sua missão até o advento de suas novas
atividades, quando se transferiu para sua atual sede no Setor Goiânia
li. que foi adaptada de acordo com as necessidades reais do futuro
Batalhão.
Hoje, o 92 8PM é denominado Batalhão Getsêmani, nome
idealizado pelo então Ten Cel PM Joaquim Nogueira Ramos Neto,
numa alusão ao Monte das Oliveiras, local para onde Jesus se
retirava para orar sozinho ou com seus discípulos.
1º
João da Paraúna, Paraúna. Jandaia, Acreúna, Edéia, Edcalina,
icentinópolís, Aloândia, Joviânia. Cromínia, Pontalina e Mairipotaba)
dois distritos (Arantina e Palmeúna).
Mais tarde. cm 16 de julho de 97, o terceiro pelotão, co111
ircunscrição sobre seis municípios (Vicentinópolis, Aloândia,
Joviânia, Cromínia. Pontalina e Mairipotaba), e com sede em
Pontalina-GO, passou a integrar a região da recém-criada I Qi! CIPM.
Com esta modificação, o 3!! Pelotão transferiu sua sede para a cidade
de Acreúna-GO, permanecendo o 1~ Pelotão na sede da Companhia
cm Indiara e o 2!! Pelotão na cidade de Palmeiras de Goiás.
O policiamento ostensivo recebeu inovações pela 5!! CJPM,
a partir de 20 de outubro de 1993. De caráter preventivo teve a
finalidade específica de combater o furto de gado, recebendo a
denominação de Patrulhamento Rural, que tem alcançado sua
objetividade, pois a região é uma das mais prósperas do Estado
em produção agropecuária.
s~CIPM, Companhia Vale do Rio Turvo, foi a primeira
Unidade Militar do Estado a implantar o Conselho de Segurança
do Município, unindo Prefeitura, comunidade e Polícia Militar,
que, através de uma força conjunta, possibilitou uma maior ação
da Força Pública.
Os municípios que integram a área da Se CIPM são lndiara-
sede da Companhia. Varjão, Cesarina, Palmeiras de Goiás,
Palminópolis, São João da Paraúna, Paraúna, Jandaia, Acreúna,
déia e Edealina.
Com a criação da I Oª CIPM, a Companhia Vale do Rio Turvo
transferiu para aquela OPM a responsabilidade sobre os seguintes
municípios: Vicentinópolis, Aloândia, Joviânia, Cromínia.
Maíripotaba e Pontalina.
184
7!!. Companhia Independente de Polícia Militar
186
Após criação, o 13!?. BPM absorveu parte da área operacional
dos~ BM, compreendendo a área do entorno de Goiânia e o efetivo
da sede da Companhia Independente de Polícia Militar Feminina.
A partir do ano de 1996, começaram as reformas nas instalações
do Batalhão, que se encontravam deficientes e sem condições de
funcionamento adequadas.
Houve uma remodelação do planejamento operacional do
Batalhão, delimitando as áreas de atuação de cada Companhia,
bem como a implantação do policiamento escolar em toda a área
de atuação do Batalhão, de forma a abranger o maior espaço fisico
possível. Sua atuação eficaz e extremamente necessária serve de
exemplo às demais Unidades Operacionais.
Em 9 de janeiro de 1998, através da Lei n~ 13.238, o 13~
8PM passou a chamar-se Batalhão 1 !! Ten PM Daniel Martins da
Mata. Esta foi a forma que o corpo de Oficiais e Praças da OPM. a
sensibilidade do Comando da Corporação e o Governo do Estado
utilizaram para homenagear este membro tão estimado. que teve
sua vida ceifada em cumprimento ao valoroso serviço policial
militar.
188
três pelotões distintos, além de um efetivo de apoio para atividades
de escolta.
189
n Cia. Destacada, com sede cm Morrinhos-GO, estando sob sua
190
Com a criação do Comando de Policiamento Metropolitano
e a conseqüente divisão da área de atuação dos Batalhões deste
grande Comando, coube ao 82 Batalhão a missão de policiar o
entorno da capital, sendo todo efetivo, da então 4~ Companhia do
7~ Batalhão, transferida para o 8Q Batalhão, por interesse do serviço,
conforme publicação naquela época, contida no BJ n2 J 38, de J 5
de dezembro de 1989, do 72 BPM. Com a referida transferência,
Trindade recebeu a designação de 3! Companhia do 82 Batalhão, e
nessa condição permaneceu até 27 de dezembro de 1994, data em
que recebeu nova designação, passando a se chamar 2!! Companhia
do J 3!!. Batalhão, unidade esta que ficou responsável pela missão
de policiar o entorno da Capital.
A partir daí, houve grande crescimento demográfico do
município, fazendo com que a estrutura existente não atendesse a
nova realidade.
Diante de tal quadro, promoveram-se estudos para a criação
de uma unidade que atendesse as novas necessidades. chegando-
se à conclusão de que havia a necessidade de uma estrutura de
maior porte, como uma Unidade Independente. Esta foi instalada
no dia 18 de julho de 1997, com o nome Companhia Terra Santa,
em homenagem ao nome carinhoso dado à cidade de Trindade,
dinamizando o policiamento ostensivo e de trânsito, além de
melhorar a segurança na cidade de Trindade e nos destacamentos
pertencentes àquela recém-criada Unidade da Polícia Militar.
191
pela & CIPM de Uruaçu, quando esta foi transformada em 14~
Batalhão.
Os principais fatos geradores dessa transformação foram o
aumento populacionaJ na região, registrado principalmente por abranger
uma vasta área turistica formada pelas cidades de Pircnópolis, Conun bá.
Cocalzinho, Jaraguá, Petrolina, entre outras, e sob o eficiente controle
de operações policiais oferecido pela 6~ CIPM de Goianésia. A região
conta também com duas usinas de álcool e é um grande pólo
agropecuário.
eu primeiro e atual comandante, o Major PM Alexandre
Freitas Elias. apesar da vasta extensão da sua área de atuação, tem
conseguido um quadro estatístico invejável, com um índice
baixíssimo em infrações graves e de trânsito.
A 6ª CIPM é dividida em quatro pelotões, sendo o primeiro
instalado na cidade de Goianésia, o segundo na Vila Propício,
abrangendo o distrito de Santa Rita e Novo Destino, o terceiro em
Pirenópolis com extensão a Corumbá e Cocalzinho e o quarto
pelotão. na eidade de Jaraguá, que faz cobertura nas cidades de
São Francisco, Petrolina e Jesúpolis.
A influência do entorno da Capital Federal no distrito de
Girassol, que tem uma população muito grande, está exigindo do
comando policial da região atenção especial em função dos
distúrbios internos populacionais e do alto índice de criminalidade,
o que influencia sobremaneira sua área de atuação.
l<n
ainda nos distritos/povoados/loteamentos de Cidade Eclética, Santo
André, Pontezinha, Café Bahia, Santa Rosa, Lagoinha, Parati, Jesuíta,
Alagados, Maracanã, Serra Dourada e Eldorado, estes encravados
no município de Santo Antônio do Descoberto. No município de Padre
Bernardo encontramos os povoados de Padre Lúcio, Monte Alto
Mariápolis (Taboquinha) e Trajanápolis.
A 11 ~ CIPM tem como primeiro e atual comandante o Maj PM
Adeval Pereira Nunes.
A Companhia está estruturada organizacionalmente em
Comando e Subcomando, Estado-Maior Geral e Especial, js e 2!!
Pelotões, instalados na sede, o 3!! Pelotão, sediado no município
de Águas Lindas de Goiás, e o 4.!! Pelotão, sediado no município
de Mimoso e distritos/povoados encravados em Padre Bernardo.
A unidade conta atualmente com efetivo de 139 Policiais, sendo
três Oficiais e 136 praças.
193
13
19:
unes da Silva ( 1996): Ccl PM Eurípedcs Barsanulfo Lima (1996)·
1 PM Sebastião Batista(l 996): Ccl PM Augusto Barbosa de Souza
(1996-1997): Cel PM Miguel Eustáquio de Almeida ( 1997); Cel
PM Miguel Gomes dos Santos ( 1997 a 1998): Ccl PM Jorge
Resende de Oliveira ( 1998). Cel PM Euripedes Barsanulfo Lima
( 1998). Atualmente responde pela Corregedoria e Subchefia do
Estado-Maior o Cel PM Vilmoncs Messias de Araújo.
1%
14
Assembléia Legislativa
197
atividades parlamentares, no século XVHl, a Polícia Militar está
presente. prestando segurança ao governo. As milícias formavam as
tropas de linha, que constituíam a Força Regular paga, a serviço dos
interesses da metrópole.
Desta forma ficou evidente que a Polícia Militar, desde o princípio
das atividades legislati vas de nosso Estado, procurou prestar segurança
aos representantes do povo goiano, quer de forma direta quer indireta.
Todavia, o primeiro oficial que se tem registro ter prestado serviço
junto ao Poder Legislativo foi o então Cap PM Aleixo Pereira Marinho,
colocado à disposição da Assembléia Legislativa para desempenhar a
função de Ajudante de Ordens da Presidência desta Casa de Leis,
conforme Decreto Administrativo de 2 de setembro de 1952, sendo
ubstituído pelo Cap PM Eliaquirn Vieira da Paixão, cm 26 de fevereiro
de 1953.
Portanto. a Assistência Militar prestada desde o início do
Poder Legislativo já conjugava uma assessoria ao Presidente do
poder através do serviço de Ajudância de Ordens, bem como de
um Destacamento Policial Militar encarregado da segurança e do
policiamento da sede da Assembléia Legislativa de Goiás.
Esta situação permaneceu durante vários anos, sendo os
Oficiais colocados à disposição do Poder Legislativo para o
exercício da atividade de Assistência ou Assessoria Policial Militar,
enquanto as Praças compunham uma guarda PM encarregada da
segurança institucional do Poder, bem como dos seus membros,
funcionários e pessoas que se dirigiam à mencionada Casa de Leis.
Cabe à Assistência Militar da Assembléia Legislativa
assegurar o funcionamento institucional do Poder Legislativo,
visando possibilitar aos deputados estaduais o exercício de seus
respectivos mandatos parlamentares, de forma soberana, sem
pressões e/ou quaisquer outros constrangimentos.
Paralelamente é desenvolvido também o serviço de segurança
e vigilância das instalações do Palácio Alfredo Nasser, que, apesar
198
de aberto à população como um todo, caracteriza-se como uma
instalação vital.já que abriga um poder do Estado, o Legislativo.
Outra atividade que vem sendo exercida pela chefia da Assistência
Militar é servir de elemento de ligação entre a Polícia Militar de Goiás
e a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, bem como entre a
mencionada Corporação e os deputados estaduais. Este serviço
procura dar o encaminhamento possível às solicitações dos
parlamentares, bem como trazer as reivindicações até estes.
Além dos aspectos gerais e programáticos, as atividades
desenvolvidas por esta Assistência estão direcionadas também à
manutenção da ordem e ao policiamento ostensivo nas imediações,
que abriga o Bosque dos Buritis, o Colégio Atheneu Dom Basco,
uma feira livre e bancos. A segurança dos deputados, funcionários,
visitantes e moradores vizinhos é responsabilidade da Corporação.
A partir do Decreto 2.928, de I O de maio de 1988, que
aprovou o novo Quadro de Organização da Polícia Militar de Goiás
prevendo as Assistências Policiais Militares, foram designados para
exercer especificamente a função de Assistente Policial Militar da
Assembléia, os seguintes Oficiais: Cel PM Sebastião Félix de
· Oliveira, Cel PM Henrique Chagas de Oliveira, Cel PM Paulo
Alves Vieira, Cel PM Hercílio Alves Dias e Cel PM Eurípedes
Barsanulfo Lima.
Assessoria Jurídica
199
dos pareceres administrativos e da elaboração de informações do
ornandante.junto às ações de mandado de segurança.
partir de 1979, quando o advogado de oficio da Justiça Militar,
Dr. Prestes Paranhos, iniciou seu processo de aposentadoria, o assessor
judiciário da PMGO assumiu, cumulativamente, as funções de advogado
de oficio. numa colaboração com a Justiça Militar Estadual até o ano
de 1982, quando a Auditoria foi transferida para a nova sede do Fórum
de Goiânia.
Após a promulgação da Emenda Constitucional 112. 07,
considerando que a maioria dos processos criminais, envolvendo
policiais militares, tinha sido direcionada à Justiça Militar Estadual,
vaziando assim a atuação dos advogados perante a Justiça
Comum. adotaram-se na Polícia Militar setores distintos e
autônomos para a Assistência Judiciária. A partir de então, passou
a atuar na Assessoria Jurídica do Comandante Geral o Dr. Celso
Gonçalves Benjamin.
O Dr. Celso Gonçalves Benjamin assumiu a Assessoria
Jurídica do Comando Geral em março de 1979, como parecerista,
encarregado da defesa do Comandante Geral em processos
jurídicos, na elaboração de informações sobre mandado de
segurança, estendendo também sua ação jurídica à defesa de
policiais militares na Justiça Comum.
Polícia Civil
200
natureza policial militar.junto à Polícia Civil; exerceras funções de
membro do Conselho Superior da Polícia Civil, coordenando a
atividades relacionadas com o emprego dos órgãos e de elementos da
Polícia Militar de Goiás junto aos diretores dos órgãos e delegados,
perante os quais exercerão suas funções; coordenar e harmonizar o
emprego dos órgãos e elementos da Corporação, quando em ação
integrada com os da Polícia Civi I e da Secretaria.
Em 1995, o Secretário de Segurança Pública do Estado de
Goiás, Cel PM Joneval Gomes de Carvalho, empreendeu gestão
no sentido de reestruturar a Secretaria de Segurança. incluindo nela
de fato a Assistência Policial Militar. A partir desta data, esta
Assistência foi exercida pelo Major PM Eduardo Rossi de Melo,
pelo Coronel PM Mi lson José Campos Salgado, estando à sua frente
atualmente o Major PM José Lino de Oliveira.
Junto à Diretoria Geral da Polícia Civil, existe a Assistência
Policial Militar e responde por ela o Ten Cel PM Sebastião Luís
Ribeiro.
Comandante Geral
-vi
consideravelmente, passando assim a exigir uma estrutura maior. Deu-
início à Assistência do Comandante Geral, criada em 18 de junho
de 1976, mediante a edição da Lei 8.125. com as mesmas incumbêncías
da Secretaria Geral, ficando, porém, a confecção do Boletim Geral e
do protocolo sob a responsabilidade da Ajudância Geral.
Paulatinamente, a assistência se fortaleceu e se firmou como o
braço forte do Comando. equiparando-se a uma Chefia de Gabinete
das Secretarias de Estado, o que exigiu uma estrutura ainda mais
arrojada principalmente quando tem a seu cargo a responsabilidade
de coordenar a utilização da frota de veículos à disposição do
Comando, a segurança pessoal do Comandante e de sua família, a
recepção e triagem das autoridades que tencionam despachar com o
Comandante Geral e Chefe do Estado-Maior, além de oferecer todo
apoio logístico, material e humano necessário ao exercício do Comando
da Corporação.
Ante a nova ordem constitucional de 1988, avolumou-se a
quantidade de requerimentos e pedidos de revisão de atos
administrati vos e até litígios judiciais, exigindo assim um
aprimoramento da Assistência nas causas eminentemente de Direito
Administrativo e Civil, além do desenvolvimento de estudos de
casos e emissão dos pareceres que antecedem a tomada de decisão
do Comandante Geral. Repousa também sobre os ombros desta
Assistência as atribuições de porta-voz do Comandante Geral,
através das ordens repassadas e das mensagens recebidas, além de
desempenhar as atividades próprias do cerimonial militar, por
ocasião das solenidades militares em que se faz presente o
Comandante Geral, inclusive sendo mensageira deste, na
preparação da Alocução do Comando, através das diversas Ordens
do Dia do Comandante.
A partir de setembro de 1997, o Boletim Geral passou a ser
parte integrante da Assistência, aproximando assim o órgão
divulgador das decisões daquele que as exara, possibilitando maior
agilidade nas publicações e validação dos atos administrativos.
202
Ocuparam o cargo de Assistente do Comandante Geral da
Corporação os seguintes oficiais: Cap PM I .úcio Borges, Maj PM
Osvaldo Mendes Mota, Maj PM Bento Monteiro de Souza, Maj
PM Vicente de Assis Rocha, TC PM Rubens de Oliveira Machado,
Maj PM Eurípedes Barsanulfo Lima, Tcn Ccl PM Jaime Carlos
Flores, Tcn Cel PM Hudson Silva Valente, Maj PM César Augusto
de Andrade, Maj PM Durvalino Câmara dos Santos e Maj PM
Geraldo Margcla da Silva. Atualmente essa assistência é exercida
pelo Major PM Balthazar Donizete de Souza.
Tribunal de Justiça
20:'
de acordo com as circunstâncias e a orientação do Presidente·
promove a segurança nas audiências realizadas no Tribunal do Júri e'
a segurança do Presidente do Tribunal de Justiça e família, assim
orno dos demais desembargadores.juízes e outras autoridades do
Tribunal e do Fórum desta Capital.
Passaram pela Assistência Policial Militar do Tribunal de
Justiça ao longo de sua existência os Oficiais Superiores Cel PM
Omildo Ananias Neto: Maj PM Henrique Chagas de Oliveira
(1987): Cel PM Vicente de Assis Rocha (1987-1991); Cel PM
Luiz Carlos Machado (1991-1995); Cel PM Juarez Francisco de
Albuquerque ( 1995-1996) e atualmente o Cel PM Newton
Cavalcante da Luz.
Tribunal de Contas
204
Câmara Municipal de Goiânia
206
15
Banda de Música
207
a década de 50, a Bunda de Música passou a animar as
solenidades de cunho cívico, militar e religioso. Sob a direção do
aj PM Desidério da Silva Campos, do Serviço de Comunicação
da PM, as Bandas do 22 e 3° Batalhões de Infantaria se uniram,
passando a apresentar-se cm uma rede de doze emissoras de rádio,
que transmitia suas apresentações para as mais distantes regiões
do país. Este trabalho teve a direção do Maestro Oscarlino Pereira
da Rocha. O sucesso alcançado gerou o primeiro disco, um
compacto duplo intitulado "Goiás é uma chama", etiqueta Embalo,
que vendeu mais de 1.600 unidades em apenas uma semana.
O sucesso do primeiro compacto foi tão expressivo que
posteriormente foram gravados dois long plays.
partir de 1958, a Banda de Música da Polícia Militar de
Goiás teve corno mestres: João Goncílio Pereira da Silva, Liberalino
V. Damásio, Oscarlino Pereira da Rocha, Ricardo Messina Borges,
José da Silva, Eurípedes Furtuoso, Raimundo Nonato Leite. Dirige-
a atualmente o Ten PM Aroldo Alves Soares.
208
A Banda de Música da Polícia Militar de Goiás conta hoje com
diversas pequenas bandas, assim di vididas: cm Goiânia, na Academia
de Polícia Militar e no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de
Praças; em I porá, no 12º 8PM; em Anápolís, no 4!"! B PM; em Goiás,
no 6° BPM; em l tum biara, no 511 8PM; em Pires do Rio, no 11 !! BPM.
Sua função maior hoje é levar o nome da Polícia Militar de
Goiás, em todo o território goiano, tendo como função maior fazer
relações públicas e marchar à frente da tropa, conduzindo-a.
16
PORTARIA N2 0593/98/PM-GAB.
212
civis, militares e eclesiásticas, deixando registradas na história
sua criação e sua instalação pelas mãos do Cel PM Eurípedes
José Marques, Comandante Geral, que muito contribuiu para a
concretização deste feito.
_I
17
Portaria ns 0604/98/PM-GAB.
Ativa o Colégio da Polícia Militar de Goiás e
dá outras providências.
216
visando a complementação do ensino fundamental
ou médio, funcionará esta no período noturno.
§ 22 - Para composição das turmas do CPMG,
terão prioridade na matrícula:
I - dependentes legais de Policiais Militares·
II - servidores e dependentes legais de
funcionários públicos.
Art. 4Q - O Comandante e Diretor do CPMG, a
ser designado, terá 30 (trinta) dias, a partir da
data de ativação do Colégio, para encaminhar ao
"DEIP" o seu Regimento Escolar, para estudo e
aprovação.
Art. 5Q - O Comandante e Diretor do CPMG,
deverá viabilizar os contatos legais com a Secreta-
ria de Educação e Conselho de Educação de Goiás,
com vistas à efetiva implantação do colégio ora
ativado.
Art. 6Q - O corpo docente do CPMG será
composta de Oficiais da ativa e da reserva da
PMGO, desde que habilitados para tal mister, e
professores da rede pública estadual, colocados à
disposição da Corporação.
Parágrafo Único - Caso não se complete o
quadro docente do CPMG, seu Comandante e
Diretor fica autorizado a contratar, mediante "pro-
labore", professores da rede privada de educação.
Art. 72. - A PM/ 1 deverá articular o QDD a
estrutura e o efetivo necessãrio e suficiente para
funcionamento do CPMG, de conformidade com o
seu Regimento Escolar.
Art. 82. - Esta Portaria entrará em vigor na
data de sua publicação.
Cumpra-se e Publique-se em Boletim Geral
Palácio Anhariguer-a, Quartel do Comando
Geral, aos 19 de novembro de 1998.
Eurípedes José Marques
Cel PM - comandante Geral
:m
Para compor o quadro administrativo, foram designados pel
omandante Geral Ccl PM Eurípcdcs José Marques o Cap PM
ndré Luiz Gomes Schrõder para Secretário Geral, o Cap PM
Geraldo de Castro para Assessor Administrativo e a Professora
Cibeli de Souza para Assessora Pedagógica (Boletim Geral 11!! 215,
de 19 de novembro de l 998).
O Colégio da Polícia Militar de Goiás (CPMG), devidamente
instalado nas dependências da APM, começou a funcionar
oficialmente com as inscrições para seleção de matrícula marcadas
para o período de 23 de novembro a 04 de dezembro de 1998. No
dia 30 de novembro de 1998. foi feita a instalação oficial do CPMG
e posse do Comandante e Diretor com solenidade na APM, onde
compareceram autoridades militares, civis, eclesiásticas, pais e
alunos, marcando o início de uma nova era para a Polícia Militar
de Goiás. através do ato assinado pelo empreendedor Comandante
Eurípcdes.
18
221
CUNHA FTO. Oscar. Rio Verde, Apontamentos para a sua História.
Ri erde: Graf. e Ed. Líder. 1993.
MARCO FILHO. Luiz de. Pe Ten Cel PM. História Militar da PMMG.
Belo Horizonte: Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, Academia
de Polícia Mi I itar, 1995.
Pxssos, Lindolpho Em ili ano do. Cel PM RR, Goiás de Ontem, Memórias
I' .
Militares e Pollticas. Norton de Camargo Passos (Ed.), Goiânia, 1987.
Po:-:r1FIC'IA Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de
História. A Guarda Nacional no Rio de Janeiro.
222
SotJ/A, Ba lthazar Don izetc de. A Prática Pedagógica da Polícia Militar
de Uoicí.,. Goiânia: UCG, 1991. (Monografia).