Geometría Analítica Moderna - Marco Antonio Valencia Arvizu
Geometría Analítica Moderna - Marco Antonio Valencia Arvizu
Geometría Analítica Moderna - Marco Antonio Valencia Arvizu
Geometría analítica
MODERNA
Geometría analítica
MODERNA
PEARSON
P R IM E R A E D IC IÓ N , 2013
D .R . © 2013 p o r U niversidad d e S o n o ra
Av. R osales y B lvd. E n cin as s / n
Col. C e n tro
83000. H erm osillo, S onora
w w w .uson.m x
El préstam o, alquiler o cualquier o tra forma d e cesión de uso de este ejem plar requerirá
tam bién la autorización de los editores o de sus representantes.
ISBN: 978-607-32-2131-3
ISB N U N ISO N : 978-607-518-034-2
I n tr o d u c c ió n 9
1 La g e o m e tr ía e u c lid ia n a 13
1.1 N acim iento de la geom etría ................................................................ 13
1.2 La escuela p it a g ó r ic a ............................................................................. 15
1.3 Los Elem entos de E u c lid e s ................................................................... 19
1.4 El m étodo sintético de la g e o m e tr ía .................................................. 23
2 L as c ó n ic a s s in c o o r d e n a d a s 25
2.1 D escubrim iento de las c ó n i c a s ............................................................ 25
2.2 Las cónicas de A p o l o n i o ...................................................................... 27
2.3 Las cónicas como lugares g e o m é tric o s.............................................. 29
2.4 C onstrucción de las cónicas ................................................................ 33
2.5 P ropiedades de las c ó n i c a s ................................................................... 37
2.6 E xcentricidad de las c ó n i c a s ................................................................ 42
3 M é to d o d e c o o r d e n a d a s 45
3.1 M étodo de D e s c a r te s ............................................................................. 45
3.2 Localización de puntos en la re c ta y en el p l a n o .......................... 46
3.3 Localización de puntos en el e s p a c io .................................................. 51
3.4 D istancia en tre p u n t o s .......................................................................... 53
3.5 División de un segm ento en u n a razón d a d a ................................. 56
3.6 Inclinación y pendiente de rectas en el p l a n o ................................. 58
3.7 Angulo en tre dos rectas en el p l a n o .................................................. 60
3.8 Dirección de rectas en el e s p a c io ......................................................... 63
3.9 Ángulo form ado p o r dos rectas y p o r dos p l a n o s ......................... 65
4 R e c ta s e n el p la n o 69
4.1 Formas de la ecuación de la recta en el p la n o ................................. 69
4.2 Forma norm al de la ecuación de la r e c t a ........................................ 75
4.3 D istancia de un punto a una recta en el p l a n o ............................. 77
4.4 Familias de rectas en el p l a n o ............................................................ 82
4.5 R ectas y puntos notables del t r i á n g u l o ........................................... 83
5
6 Contenido
4.6 M étodo gráfico de la program ación l i n e a l ........................................ 88
4.7 Los dos problem as fundam entales de la geom etría analítica . . 92
5 P la n o s y r e c ta s e n el e s p a c io 101
5.1 Form as de la ecuación del p l a n o ........................................................ 101
5.2 D istancia de un p u n to a un p l a n o ..................................................... 105
5.3 Posiciones relativas de p l a n o s ............................................................ 108
5.4 Formas de las ecuaciones de la r e c t a .................................................. 110
5.5 Posiciones relativas de rectas y p la n o s .............................................. 114
5.6 D istancia de un p u n to a una recta y en tre dos r e c t a s ................ 116
6 V e c to re s e n e l e s p a c io 119
6.1 Definición e interpretación g eo m étric a .............................................. 119
6.2 Sum a y m ultiplicación por un e s c a l a r .............................................. 120
6.3 Base c a n ó n ic a ........................................................................................... 121
6.4 Norm a de un vector; d istan cia en tre v e c to r e s ................................. 123
6.5 Definición de producto p unto ............................................................ 125
6.6 Ángulo en tre dos v e c t o r e s ................................................................... 126
6.7 Relaciones en tre la norm a y el producto p u n t o ............................. 128
6.8 Proyección de un vector sobre o t r o .................................................. 129
6.9 Definición y propiedades del producto c r u z .................................... 130
6.10 Ecuación vectorial de rectas y p l a n o s .............................................. 135
6.11 Uso de vectores p ara calcular d is ta n c ia s ........................................... 136
7 S e c c io n e s c ó n ic a s : c ir c u n f e r e n c ia y p a r á b o l a 139
7.1 Isom etrías en el p la n o ............................................................................. 139
7.2 Ecuación de la circunferencia ............................................................ 147
7.3 Propiedades de la c irc u n fe re n c ia ......................................................... 148
7.4 Tangentes a una circu n feren cia............................................................ 153
7.5 Ecuación de la p a r á b o l a ...................................................................... 156
7.6 Descripción de una p a r á b o la ................................................................ 159
7.7 Propiedades de la p a r á b o la ................................................................... 162
8 S e c c io n e s c ó n ic a s : e lip s e e h ip é r b o la 165
8.1 Descripción de una e lip s e ...................................................................... 165
8.2 Ecuación de la e l i p s e ............................................................................. 166
8.3 Propiedades de la e l i p s e ...................................................................... 171
8.4 Descripción de u n a hipérbola ............................................................ 174
8.5 Ecuación de la h ip é r b o l a ........................ 174
8.6 Propiedades de la h ip e 'r b o la ................................................................ 179
Contenido 7
9 S u p e rfic ie s 187
9.1 ¿Q ué es u n a su p e rfic ie ? ......................................................................... 187
9.2 R epresentación de su p erficies............................................................... 189
9.3 Gráficas de s u p e r f ic i e s ......................................................................... 191
9.4 Superficies de re v o lu c ió n ..................................................................... 196
9.5 Superficies c u a d r á tic a s ......................................................................... 200
9.6 Superficies r e g la d a s ................................................................................ 205
9.7 La ecuación general de segundo g r a d o ............................................. 213
10 C u r v a s 219
10.1 Representación de c u r v a s ...................................................................... 219
10.2 Cilindros p r o y e c t a n t e s ......................................................................... 222
10.3 Curvas planas de grado s u p e r io r ........................................................ 225
11 O tr o s s is te m a s d e c o o r d e n a d a s 233
11.1 Sistem a de coordenadas p o l a r e s ........................................................ 233
11.2 Conversión de c o o rd e n a d a s .................................................................. 235
11.3 Gráficas en coordenadas p o l a r e s ........................................................ 238
11.4 Las cónicas en coordenadas p o l a r e s ................................................. 241
11.5 M ás curvas de grado s u p e r i o r ........................................................... 245
11.6 Sistem a de coordenadas cilindricas ................................................. 247
11.7 Sistem a de coordenadas esfe'ricas .................................................... 249
A p é n d ic e s 251
Apéndice A: Resumen sobre las c ó n ic a s .................................................... 252
Apéndice B: Resumen de la ecuación general de segundo grado . . . 253
Apéndice C: A lfabeto g r i e g o ......................................................................... 253
Apéndice D: Identidades trig o n o m é tric a s ................................................. 254
S o lu c io n e s y s u g e r e n c ia s 255
R e f e r e n c ia s 277
I n d ic e a lf a b é tic o 279
ín d ic e o n o m á s tic o 284
In tro d u cció n
F3 capítulo 11, el últim o del libro, m uestra que hay diversas form as de
escoger un sistem a de coordenadas, según se necesite, y desarrolla brevem ente
tres de ellos: el sistem a de coordenadas polares, para el plano, y los sistem as
de coordenadas cilindricas y de coordenadas esféricas, p ara el espacio. Las
coordenadas polares perm iten p lan tear algunos ejem plos interesantes m ás de
curvas planas de grado superior.
Como apoyo tecnológico p ara el desarrollo del curso recom endam os el
uso del softw are m atem ático interactivo libre GeoGebra, fácil de descargar
desde la red, ligero, am igable y versátil. Su uso contribuye a m ejorar la com
prensión de los problem as y hace am ena la búsqueda de su solución; el carácter
dinám ico que se obtiene con la opción de deslizar puntos, rectas y figuras, y
de variar parám etros, ay u d a a ten er una visión más am plia de las conform a
ciones geom étricas, lo que convierte a GeoGebra en una excelente herram ienta
de investigación y experim entación.
En lo que se refiere al estilo de redacción de este trab ajo , p ara alejarnos
del esquem a tradicional de teorem as y dem ostraciones, quisimos p resen tar los
resultados de m anera m ás coloquial, sin renunciar a la precisión en el lenguaje,
con el ánim o de que así fuera más sencilla y atra ctiv a su lectura. Tam bién p ro
curam os proporcionar muchos ejemplos, escribir n o tas p ara destacar aspectos
im portantes, y proponer muchos ejercicios. E l enfoque general de la obra
se debe principalm ente a M arco A ntonio Valencia Arvizu; la formación del
texto y las ilustraciones fueron procesadas en BT^Xpor M artín G ildardo G arcía
Alvarado. pero am bos com partim os la responsabilidad to ta l de este libro.
Agradecemos al d o cto r Rubén Flores Espinoza y al d o cto r Jorge R up erto
Vargas C astro la lectura del tex to original y sus valiosos com entarios. Asi
mismo agradecem os a R aúl O. Leyva por la conversión del form ato P D F de
este tex to al form ato InDesign p ara su im presión; a E ditorial G arab ato s por
la edición inicial de e sta obra, en diciem bre de 2010; a Pearson Educación
de México, por interesarse en publicar e s ta nueva versión corregida, y a la
Universidad de Sonora, por su invaluable apoyo en am bas ocasiones.
1.1 N a c im ie n to d e la g e o m e tr ía
El nom bre geom etría es de origen griego y significa
;imedición de la T ierra” ; proviene de las palab ras geós
(7 £o<í), T ierra, y m etrón (/i£rpoi/), m edida. Según
H eródoto de H alicarnaso (c.484-c.423 a. C.), conocido
como 4;E1 padre de la historia” , la G eom etría nació en
Egipto, como consecuencia de las inundaciones anuales
que sufrían por las crecientes del río Nilo, lo cual los
obligaba a m edir con frecuencia sus tierras p ara su co
rrecta delim itación y el pago de im puestos. Es posible
que ya desde inicios del cu arto milenio an tes de la e ra Heródoto
cristiana, observaran y u tilizaran propiedades de las rec- de Haikarnaso
tas. los ángulos, los círculos y algunos polígonos.
Es un hecho notorio que los m esopotám icos, h ab itan tes del te rrito rio ac
tualm en te ocupado por Irak, desarrollaron más los aspectos num éricos gracias
al sistem a de num eración posicional que adoptaron, en ta n to que los egip
cios tuvieron mayor inclinación hacia la geom etría. Ya h a d a 1850 an tes de la
era cristiana, los egipcios poseían conocim ientos geom étricos no elem entales;
por ejemplo, sabían calcular el volum en de una pirám ide truncada, como lo
m uestra el papiro de Moscú, y es muy posible que dichos conocim ientos se
rem ontaran a muchos siglos atrás, d ad a la lenta evolución de la m atem ática
egipcia y la costum bre de copiar de docum entos antiguos.
Sin em bargo, este conocim iento se lim itab a a una serie de reglas para
obtener resultados determ inados, com o áreas, volúmenes, p artes de un to d o
en una repartición, en tre otros. Fue la civilización griega la que descubrió
13
14 La geometría eucl¡diana
E je rc ic io s y p r o b le m a s
1 .1 . 1 Demuestre que cuando dos rectas se intersectan, los ángulos opuestos por el
vértice son iguales.
1.2 La escuela pitagórica 15
1 .1.2 Demuestre que cuando dos rectas paralelas son cortadas por una transversal,
los ángulos correspondientes, los ángulos alternos internos y los ángulos alternos
externos son iguales.
1.1.4 Demuestre que dos triángulos son congruentes si tienen dos ángulos y un lado
iguales, colocados de m anera semejante.
1.1.5 Demuestre que los ángulos que forman los lados iguales de un triángulo
isósceles con el tercer lado son iguales.
l.l.G Demuestre el teorem a de Tales: si una fam ilia de rectas paralelas cortan a
dos rectas transversales, los segmentos que determ inan en ellas son proporcionales.
1.1.7 Demuestre que los ángulos inscritos en una circunferencia con un diám etro
como uno de sus lados, miden la m itad del arco de circunferencia que éstos deter
minan.
1.1.8 Demuestre que los triángulos inscritos en un círculo que tienen un diám etro
como uno de sus lados, son rectángulos.
1.1.9 Demuestre que los ángulos inscritos en un círculo m iden la m itad del arco de
circunferencia que comprenden sus lados.
l . l . l 1 Demuestre que cualquier diám etro divide al círculo en dos partes iguales.
1.2 L a e sc u e la p ita g ó r ic a
Casi contem poráneo de Tales fue P itág o ras de Sam os (c.569-c.475 a. C.), quien
formó en C rotona, al su r de la península itálica, una escuela o tradición fi
losófica y religiosa que ejerció una enorm e influencia en el desarrollo de la
d encia griega y, en p articu lar, de las m atem áticas.
P ara los griegos de esa época, el cero era desconocido y el uno e ra con
siderado com o la unidad, así que los “núm eros” eran los que representaban la
16 La geometría eucl¡diana
P itágoras d e Sainos
am bos, es decir, que cabe un núm ero exacto de veces en am bos segmentos;
en este caso, decimos que los segm entos son conmensurables, pues se pueden
m edir exactam ente con u n a m ism a unidad de m edida.
Se atrib u y e a Hipaso de M etaponto el descubrim iento de que en el sím bolo
representativo de los pitagóricos, que es un pentágono regular con una estrella
de cinco p u n tas in scrita en el. la diagonal d y el lado l son inconm ensurables;
lo m ás probable es que Hipaso haya obtenido su dem ostración m ediante una
reducción al absurdo, suponiendo que dichos segm entos sí fueran conm ensu
rables y llegando a una contradicción.
De m anera sem ejante, se puede
dem ostrar que el lado y la diago
nal de un cuadrado son inconm en
surables. Si usamos nuestros cono
cim ientos m odernos de los núm eros
y los procedim ientos algebraicos, por
el teorem a de P itág o ras encontram os
que en un cuadrado de lado unitario, Figura 1.4 Diagonal y lado
la diagonal m ide \ / 2 ; si am bos seg del cuadrado
mentos son inconm ensurables, v/2 no
se puede escribir como el cociente o razón d e dos números enteros, pues en
tal caso, el lado y la diagonal serían conm ensurables: en o tra s palabras, y/2
no es un núm ero racional, sino irracional. Recíprocam ente, si dem ostram os
que >J2 es un núm ero irracional, estarem os dem ostrando que en un cuadrado
cualquiera la diagonal y el lado son inconm ensurables; e sta dem ostración es
fácil de realizar, como veremos a continuación, siguiendo la dem ostración in
dicada p o r A ristóteles (384-322 a. C.).
P ara d em o strar que s/2 es irracional, supongam os lo contrario: que se
puede escribir en la form a \/2 = p /q . donde p y q son enteros y prim os relativos,
o sea. que la fracción ya fue sim plificada p ara que p y q no tengan factores
comunes. Entonces, 2 = pP/q2 y se tien e que p 2 = 2q2, por lo que p 2 tiene
que ser un núm ero par, lo mism o que p. Podem os entonces escribir p = 2 r
18 La geometría eucl¡diana
E je rc ic io s y p r o b le m a s
1. 2.1 Existen más de 300 demostraciones del teorema de Pitágoras; localice y re
produzca dos demostraciones diferentes.
1. 2.2 TVes números a. b, c forman una tema pitagórica si a 2 + 62 = c2. Por ejemplo,
3,4 y 5. Dé dos ejemplos más de tem as pitagóricas que no sean múltiplos de ésta.
1 . 2.7 Usando los resultados de los dos ejercicios precedentes, demuestre que el lado
y la diagonal de un pentágono no son conmensurables. Para ello suponga que si l\
y di son conmensurables, entonces h y ¿2 son conmensurables con la misma unidad
de medición que l\ y di; prosiguiendo sucesivamente con la cadena de pentágonos
inscritos, llegue a una contradicción.
1.3 L os E le m e n to s d e E u c lid e s
Aristóteles de E stag ira (384-322 a. C.) es un personaje
clave en el desarrollo de las m atem áticas y de la ciencia en
general; se le considera el iniciador d e las ciencias como
cam pos del conocim iento independientes de la filosofía.
A ristóteles desarrolló la lógica, que perm itió profundizar
ifc
i*
el conocim iento acerca de la validez del razonam iento y
los m étodos de dem ostración y llevó a la construcción Aristóteles de
de sistem as axiom áticos, donde a p a rtir de un núm ero augtra
reducido de conceptos no definidos y de propiedades no
20 La geometría euclidiana
S u m a de ángulos in tern o s:
2
( n - 2)180°
n
Figura 1.7 Descomposición de un polígono convexo en triángulos
Como los ángulos internos de un trián g u lo sum an 180°, los ángulos internos
de un polígono regular d e n lados sum an (n —2)180°, cantidad que h ab ría que
dividir en tre n para d eterm inar lo que m ide cada ángulo interno del polígono
regular. Así, en un triángulo equilátero, miden 60°; en un cuadrado, 90°; en un
pentágono, 108°, y en un hexágono. 120°. Ahora bien, p ara form ar un ángulo
poliedro con el fin de co n stru ir poliedros regulares, se necesitan al menos tres
caras. Procederem os considerando los tipos de cara posibles:
Si pegam os tres triángulos equiláteros en cada vértice, obtenem os el te tra e
dro. Si pegam os cuatro, se obtiene el octaedro, y si pegam os cinco en cada
vértice, llegamos al icosaedro. Si querem os pegar seis triángulos, ya no pode
mos form ar el ángulo poliedro porque sum arían 360° y quedarían en un plano,
y si tom am os más de seis, los triángulos se traslap arían y tam poco podríam os
form ar ángulos poliedros. Por ta n to , sólo existen tres poliedros regulares con
caras triangulares.
Pasem os ahora a pegar cuadrados. Si pegam os tres p o r vértice, obtene
mos el cubo. Si querem os pegar cuatro, como sus ángulos sum arían 360°,
no podrían form ar un ángulo poliedro, y si intentam os pegar m ás de cua
tro se traslap arían , p o r lo que el cubo es el único poliedro regular con caras
cuadradas.
Si pegam os tre s pentágonos regulares, la su m a de sus ángulos será 324°, por
lo que se form a un ángulo poliedro que perm ite construir el dodecaedro regular.
22 La geometría eucl¡diana
E je rc ic io s y p r o b le m a s
1.3.1 Reproduzca la dem ostración del teorem a de Pitágoras dada por Euclides en
la Proposición 47 del Libro prim ero de Los Elementos.
1.3.4 Si sobre los lados de un triángulo rectángulo trazam os semicírculos que tienen
al lado como diám etro, ¿es el área del semicírculo mayor igual a la sum a de las áreas
de los dos menores?
1.3.8 Encuentre la fórm ula para obtener el área de un polígono regular de n lados.
1.3.9 Escriba las fórmulas para obtener (a) el área de un círculo y (6) la longitud
de una circunferencia.
1.3.10 Escriba las fórmulas para obtener el volumen de: (o) prismas y (6) pirámi
des.
1.3.11 Escriba las fórmulas para obtener el área y el volumen de: (a) cilindros. ( b)
conos y (c) esferas.
1.4 El método sintético de la geometría 23
1.4 E l m é to d o s in té tic o d e la g e o m e tr ía
E je rc ic io s y p r o b le m a s
1.4.1 Se dice que el cubo y el octaedro son duales, lo mismo que el dodecaedro y
el icosaedro, y que el tetraedro es dual de sí mismo.
l .4.2 Encuentre una fórmula que relacione el número de caras, vértices y aristas de
los poliedros regulares. Esta fórmula se conoce como fórmula de Eider, en honor a
Ixionhard Eulcr (1707-1783), quien la demostró, y es válida para todos los poliedros
convexos, aunque no sean regulares. Se sabe que esta fórmula ya era conocida por
Hené Descartes.
L eonhard E u le r
L A S CÓ N ICAS SIN CO O R D EN AD A S
2.1 D e s c u b r im ie n to d e las có n ic a s
25
26 Las cónicas sin coordenadas
• Duplicar el cubo: dado un cubo cualquiera, construir o tro cubo que con
tenga el doble del volumen del primero.
Estos problem as deben resolverse utilizando únicam ente regla y com pás, donde
se debe entender por regla una regla no graduada, es decir, que sirva p a ra traz ar
rectas, pero no p ara m edir distancias.
Menecmo logró resolver el problem a de la duplicación del cubo m ediante
la obtención de dos m edias proporcionales en tre a y 2a, o sea, a p a rtir de la
construcción de la doble proporción
o a x y
a :x :: x : y :: y : ¿a. es decir. - = - = — .
x y 2a
perdió. Con e sta obra ocurrió lo mism o que con los dem ás
Elementos, o sea, las síntesis de las m atem áticas griegas
elem entales que habían com puesto otros m atem áticos an
teriores a Euclides: Apolonio de Perga (c.262-c.l90 a. C.)
escribió la o b ra Los Cónicas. un tra ta d o que p o r su am
plitud y profundidad hizo que cayeran en desuso to d a s las
obras anteriores sobre el tem a, incluida la de Euclides.
Apolonio d e Pcrga
E je rc ic io s y p r o b le m a s
2 . 1.1 Cuadrar una figura consiste en construir el cuadrado que tenga la misma área
que la figura original. Dado un rectángulo de lados o y 6, construya el cuadrado de
lado x que tiene la misma área.
2 .2 Las c ó n ic a s d e A p o lo n io
Las Cónicas, de Apolonio, es una o b ra que consiste en ocho libros, de los cuales
solam ente los prim eros cu atro se conservaron en griego; sin em bargo, los siete
prim eros se conservaron en su traducción al árabe, de m odo que sólo el octavo
se perdió.
De inicio, Apolonio cam bia la m anera de generar las cónicas, pues en lugar
de modificar el cono, fija éste y lo que cam bia es la m anera com o el plano
lo corta: si el plano es perpendicular al eje del cono, la sección es una cir
cunferencia; si a p a rtir de ah í vamos inclinando el plano con respecto al eje,
obtenem os una elipse: si continuam os inclinándolo h a sta que quede paralelo a
una generatriz, se rom pe la elipse y se tien e u n a parábola; y si a p a rtir de ese
punto seguimos inclinando el plano, tendrem os que la sección es una hipérbola.
Apolonio considera las dos ram as del cono, de m odo que la hipérbola consta
tam bién de dos ram as.
Los nom bres de las secciones cónicas se deben a A polonio. Considerem os
el caso de la parábola, que proviene de la palab ra parabolé (napafioXTi), que
significa aplicado. Que se pueda “aplicar" una figura sobre o tra quiere decir
que tienen la m ism a área porque una de ellas puede descom ponerse en partes,
reacom odarse y hacerse coincidir con la o tra. En este caso, el rectángulo
formado por el lado recto y la abscisa “se aplica" sobre el cuadrado construido
sobre la ordenada, com o se m u estra en la figura 2.4.
28 Las cónicas sin coordenadas
Hipérbola
Ai = A?
y2 = rx
F: foco
r : lado recto
x : abscisa
y : ordenada
A i < A-2
y2 < rx
F: foco
r : lado recto
x : abscisa
y : ordenada
Ai > A 2
y3 > rx
F: foco
r : lado recto
x : abscisa
y : ordenada
E je rc ic io s y p r o b le m a s
2.2.1 Usando un foco luminoso y un anillo delgado, genere las cónicas con la sombra
del anillo: (a) moviendo el anillo y (b) moviendo el plano de proyección.
2.2.2 Com pare los métodos para generar las cónicas propuestos en el ejercicio 2.2.1
con el utilizado por Apolonio.
2.2.3 ¿Qud curva resulta al cortar con un plano un cilindro circular recto?
2 .3 L as có n ic a s c o m o lu g a res g e o m é tr ic o s
Un lugar geométrico es el conjunto de todos los puntos del plano o del espacio
que satisfacen una o varias condiciones geom étricas. Por ejemplo, una circun
ferencia es el lugar geom étrico de todos los puntos de un plano que equidistan
de un p u n to fijo C. Al p u n to fijo C se le llam a centro de la circunferencia y a la
distancia fija r que hay de los puntos de la circunferencia al centro, se le llam a
radio de la circunferencia. De igual m anera, una esfera es el lugar geom étrico
de todos los puntos del espacio que equidistan, a una d istan cia r, de un p unto
fijo C . El p unto fijo es el centro de la esfera y la d istan cia fija r es su radio.
Vamos ahora a obtener las propiedades que definen a las secciones cónicas
como lugares geométricos. P ara ello cortam os un cono con un plano n para
obtener u n a elipse y colocam os en el interior del cono, de cada lado del plano,
una esfera ta n g en te a ambos, como se m u estra en la figura 2.7. E stas esferas
reciben el nom bre de esferas de Dandelin por el m atem ático belga G erm inal
Pierre Dandelin (1794-1847), quien ju n to con su co m p atrio ta L am bert A dolphe
Jacques Q uetelet (1796-1874), las descubrió y utilizó en 1822.
30 Las cónicas sin coordenadas
Del hecho de que las longitudes de las dos tangentes que se pueden traz ar
desde un p u n to exterior a una circunferencia son iguales, se sigue que las
longitudes de las tangentes trazad as desde un p unto exterior a una esfera son
iguales. Es fácil entonces observar que los puntos de tangencia de las esferas
de Dandelin con el cono son dos circunferencias cuyos centros están sobre el
eje del cono y cuyos puntos equidistan del vértice del cono, que la d istan cia
entre dos puntos A y B de las dos circunferencias de tangencia q u e están sobre
la m ism a generatriz es constante, y que cada esfera to c a en un solo p u n to F\
o F2 al plano tt. com o se m uestra en la figura 2.7. De aquí se deduce que para
PFi + PF2 = A P + P R = A B
F igura 2.7 La elipse como lugar geome'trico
Dicho con palabras, “la elipse es el lugar geom étrico de los puntos del plano
cuya sum a de d istan cias a dos puntos fijos es una co n stan te” . Recíprocam ente,
sólo los p untos de la elipse satisfacen e sta condición, p o r lo que la condición
define el lugar geom étrico llam ado elipse. A estos puntos fijos se les llam a
focos de la elipse. Nótese que la circunferencia se puede considerar un caso
especial de la elipse, cuando los focos coinciden.
Considerem os el caso de la parábola: ahora solam ente podem os aju sta r
una esfera de Dandelin, que toca al cono en una circunferencia y al plano tt
en un p u n to F, como se m uestra en la figura 2.8.
puntos F\ y F2, com o se observa en la figura 2.9. Nótese que ir no necesita ser
32 Las cónicas sin coordenadas
Los puntos fijos F\, F2 son los focos de la hipérbola. A polonio tra b a jó
con los focos de la elipse y de la hipérbola, aunque el nom bre de foco se
debe a Johannes K epler (1571-1630). Fue P ap o de A lejandría (c.290-c.350)
quien tra b a jó con el foco de la parábola y con su directriz, así com o con
las directrices de la eÜpse y de la hipérbola. En estos dos últim os casos, las
directrices corresponden a las rectas donde se intersecta el plano secante ?r
con los planos ni y ir2 que contienen a las circunferencias de tangencia de las
esferas de Dandelin con el cono, situación que se ilu stra en la figura 2.10, y
que dem ostrarem os en la sección 2 . 6 .
E je rc ic io s y p r o b le m a s
2.3.4 Demuestre que las tangentes trazadas a una circunferencia desde un punto
externo tienen la misma longitud.
2.3.5 Demuestre que las tangentes trazadas desde un punto externo a una esfera
tienen la m ism a longitud.
2.3.6 Demuestre que los puntos donde las tangentes trazadas desde un punto fijo
externo a una esfera tocan a ésta. forman una circunferencia.
2.3.7 Demuestre que los segmentos determ inados por la intersección de dos planos
paralelos con dos rectas transversales paralelas, son de la m ism a longitud.
V\ V-i = 2 a eje m ay o r
B \ B i = 26 eje m en o r
FxF -2 = 2c d is ta n d a in terfo cal
C c e n tro
•Vi
P F \ + PF2 = 2a = L
a2 = 62 -» c2
circunferencia C ' cualquiera que sea tan g en te a C \ el cen tro P de C ' satisface
la condición PF^ 4- PF2 = 2 a y, por tan to , se en cuentra sobre la elipse que se
quería construir. E ste caso se ilu stra en la figura 2.13. P ara tra z a r C se fija
prim ero el p u n to de tangencia G\ el cen tro P estará en el segm ento F2G y en
la m ediatriz de F\G.
radio d e C = 2 a
P F X+ P F 2 = P F 2 + P G
= F2G = 2a
radio de C — 2a
P F , - PF 2 = P F X - P G
= G F \ = 2a
Con centro en uno de los focos, digam os F\. construim os una circunferencia
C de radio 2a. Tom amos ahora cualquier radio de C cuya prolongación exterior
a C quede hacia el lado donde está el o tro foco y lo prolongam os así; sea G
en C el extrem o de ese radio. Entonces, la m ediatriz de F2G intersecta a la
prolongación del radio en un p unto P, que es el centro de la circunferencia
C ' que pasa p o r F 2 y es tan g en te a C en G; luego, el cen tro de C ' está sobre
la hipérbola que se buscaba construir. P ara obtener la o tra ram a, b a sta con
intercam biar el papel de los focos. E sta situación se m uestra en la figura 2.16.
2.5 Propiedades de las cónicas 37
E je rc ic io s y p r o b le m a s
2.4.1 Demuestre que si dos círculos son tangentes, la recta d e sus centros pasa por
el punto de tangencia. Considere los dos casos posibles.
2.4.2 D ada una circunferencia, localice su centro usando solam ente regla y compás.
2.4.3 D ada una elipse, localice su centro usando solamente regla y compás.
2.5 P r o p ie d a d e s d e las có n ic a s
Ya hem os m encionado cómo Menecmo. el descubridor de
las cónicas, las utilizó p ara resolver uno de los problem as
clásicos griegos: la duplicación del cubo. Uno de los m ás
grandes m atem áticos de la antigüedad fue A rquím edes de
Siracusa (282-212 a. C.), quien estudió sus propiedades y
las utilizó. U na propiedad que conocía muy bien es la
siguiente: en to d o p u n to P de una parábola, la p aralela
al eje de la p arábola y el segm ento que lo une al foco F
form an ángulos iguales con la tangente a la p arábola en Arquíinedas de
P. En el capítulo 7 dem ostrarem os esta propiedad usando sracusa
las técnicas de la geom etría analítica; aquí lo harem os
utilizando el m étodo sintético.
38 Las cónicas sin coordenadas
• Prim era ley: los planetas giran alrededor del Sol siguiendo ó rb itas elíp
ticas en las que éste ocupa uno de los focos.
• Segunda ley: el radio vector que une un plan eta con el Sol b arre áreas
iguales en tiem pos iguales.
• Tercera ley: el cuadrado del periodo de revolución es directam ente pro
porcional al cubo del semieje m ayor de la ó rb ita.
Leyes de la mecánica
E je rc ic io s y p r o b le m a s
2.5.3 Explique la m anera en que una lupa puede concentrar los rayos del sol y
encender un fuego.
2.5.4 Explique cómo se pueden utilizar espejos para producir energía eléctrica y
calor.
2.6 E x c e n tr ic id a d d e las có n ic a s
62 \ \7 /
T "
o PC
008 = ~PD
PB
PF\ _ P B _ P B /P C _ cos£
PD PD P D /P C eos a
E je rc ic io s y p r o b le m a s
2.6.2 Tom ando un punto cualquiera como foco y una recta cualquiera como direc
triz, trace a partir de ellos u n a hipérbola de excentricidad 2.
2.6.3 Tom ando un punto cualquiera como foco y una recta cualquiera como direc
triz, trace a partir de ellos una elipse de excentricidad 1/2.
METODO D E CO O RD ENAD AS
3.1 M é to d o d e D e s c a r te s
René D escartes (1596-1650) fue un m atem ático y filósofo de origen francés que
publicó en 1637 un tra ta d o que llam ó D iscurso del m étodo -para conducir bien
su razón y buscar la verdad en las ciencias, al que se le conoce po p u larm en te
como Discurso del método. Este tra b a jo contenía tre s apéndices a m anera
de ejemplos de aplicación de dicho método: L a dióptrica, Los m eteoros y
La geom etría. La d ió p trica es un tra ta d o sobre óptica, Los m eteoros es un
intento de poner el estudio del clim a sobre una base científica y La geometría
plan tea una nueva m anera de estu d iar esta ram a de las m atem áticas, y que
hoy conocemos como geom etría analítica.
La geom etría analítica se basa en representar puntos p o r m edio de núm eros
y lugares geom étricos p o r medio de ecuaciones, de tal m anera que un problem a
geom étrico se puede convertir en uno algebraico. E ste aspecto de la geom etría
analítica fue enfatizado por Descartes.
Pierre de F erm at (1601-1665), otro m atem ático francés, trab a jó indepen
dientem ente en el problem a de estu d iar de m anera geom étrica las ecuaciones.
Así, aunque con d istin to s énfasis, am bos iniciaron el estudio de la geom e
tría analítica, el crédito se le atrib u y e usualm ente a D escartes porque su
planteam iento fue más general y visionario.
45
46 Método de coordenadas
1 2 3 4 5 6
A A
B B
C X C
D D
E E
1 2 3 4 5 6
Si en lugar de usar le tras usam os núm eros solam ente, podem os seguir lo
calizando el rectángulo donde está el lugar que buscamos, siem pre que dis
tingam os cuál núm ero se refiere a la fila y cuál a la colum na donde está el
rectángulo buscado. E sta distinción la podem os hacer, por ejemplo, escribien
do la pareja de núm eros en la form a (m ,n ), y que el prim er núm ero, la m , se
refiera a la colum na, y el segundo, la n, se refiera a la fila; así, en lugar de
5C, escribiríam os (5,3). Es claro que en tre más pequeños sean los rectángulos,
mayor será la precisión con que el plano p erm itirá localizar el lugar que bus
camos. Si nos vamos al extrem o, los lados de los rectángulos se convertirían en
puntos y la identificación sería precisa si a cada p u n to de la recta pudiéram os
asignarle un núm ero. Por fortuna, esto es posible, como veremos enseguida.
P ara em pezar, recordemos que los números que utilizam os se llam an nú
m eros redes, los cuales podem os dividir en números rociondes y en números
3.2 Localización de puntos en la recta y en el plano 47
irracionales. Son núm eros racionales los que se pueden escribir com o el co
ciente o razón de dos enteros y números irracionales los q u e no se pueden
representar así. Por ejemplo, son racionales 2. 5 /4 , 3.287. y son irracionales
\/2 , \/3 , tí. A unque hay una can tid ad infinita de núm eros de cada clase, se
puede asegurar que son muchos más los irracionales que los racionales. U na
característica de los núm eros racionales es que su expansión decim al es finita
o infinita periódica, es decir, un núm ero finito de dígitos se rep ite indefinida
m ente en el m ism o orden. P or ejemplo, 5 /4 es 1.25 y 1 /3 es 0 .3 3 3 3 ... Los
núm eros irracionales tienen expansiones decim ales infinitas aperiódicas.
Considerem os ahora una recta, que p o r facilidad representarem os horizon
talm ente, y supongam os, com o nos dice n uestra intuición, que no le faltan
puntos, o sea. que no tie n e hoyos, que es continua. Sobre la recta señalam os
un punto, al que llam arem os 0 u origen, y distinguim os un sentido, al que
llam am os sentido positivo, y que tom arem os hacia la derecha. Fijam os u n a
unidad m ediante un p u n to en la dirección positiva, y lo denotam os 1. A u n a
recta con estas características la llam am os recta num érica porque a cada
núm ero real le podem os asignar un p u n to de la recta y a cad a p u n to d e la
recta, un núm ero real, de la m anera que m ostrarem os enseguida.
T om ando la unidad de m edida y avanzando hacia la derecha, localizam os
los puntos que corresponden a los enteros positivos. T om ando la unidad de
m edida y avanzando hacia la izquierda a p a rtir de 0 , localizamos los enteros
negativos. E sto se m uestra en la figura 3.2.
22
3
\
»»»♦ >
0 7 8
Figura 3.4 Localización del p u n to que corresponde a 22/3
E¿i el caso general, tom am os la expansión decim al del núm ero irracional y
consideramos sus expansiones tru n cad as. Si el núm ero es positivo, las expan
siones tru n cad as son núm eros racionales, a los que les corresponden puntos
sobre la recta num érica cad a vez m ás a la derecha, pero cada vez m ás ju n
tos; al mism o tiem po, estas expansiones tru n cad as van determ inando cotas
superiores p ara el resto de p untos cada vez m ás a la izquierda, de m odo que
los puntos que siguen quedan contenidos en intervalos cuya longitud tiende a
cero. E s claro que entonces sólo pueden acercarse a un punto, ese p unto es el
que corresponde al núm ero irracional. La justificación de este procedim iento
corresponde al análisis m atem ático, y no abundarem os en él. P or ejemplo,
3.2 Localización de puntos en la recta y en el plano 49
Recíprocam ente, si dam os una p areja ordenada de núm eros reales (a, 6 ),
identificamos el p u n to A que corresponde a a en el eje de las abscisas y el p unto
D que corresponde a b en el eje de las ordenadas. Desde A y B trazam os
paralelas al o tro eje de coordenadas, y donde éstas se corten tendrem os el
punto Q que corresponde a la pareja de coordenadas (a. b), lo cual se ilu stra
en la figura 3.8.
y
E jercicio s y p ro b lem a s
3 .2.2 Calcule las expresiones decimales que corresponden a las fracciones comunes
siguientes:
(a) 327/12, (b) 1/15, (c) -1 1 /3 , (d) 185/17.
3 .3 L o ca liza ció n d e p u n to s en el e sp a c io
P ara localizar puntos en el espacio, agregare
mos un tercer eje de coordenadas, p erpendi
cular a los dos que ya tenem os, de tal m ane
ra que su origen coincida con el de los otros
dos. El problem a aquí consiste en que tene
mos que representar en dos dim ensiones lo
que sucede en tres. P ara ello, dibujarem os
Figura 3.10 S istem a
los ejes de coordenadas com o se m uestra en
de coordenadas cartesianas
la figura 3.10, pues é sta es la m anera m ás
en el espacio
común de representarlos.
P ara d a r la sensación de profundidad, el eje de las x se ha dibujado for
m ando un ángulo de 135° tan to con el eje de las y como con el eje de las z ,
adem ás, en el eje de las x la unidad se aco rta a x/2 / 2 , que es aproxim ada
m ente 0.7, ya que si giram os 45° en dirección a nosotros un segm ento u n itario
perpendicular a n u estra línea de vista, lo verem os de esa longitud, com o se
observa en la figura 3.11.
52 Método de coordenadas
Ix>s dos m étodos anteriores nos perm iten el proceso inverso: dadas las co
ordenadas (a, 6 , c) de un p unto Q en el espacio, localizar éste, como se m uestra
en la figura 3.14.
3.4 Distancia entre puntos 53
z z
X X
E jercicios y p ro b lem a s
3 .4 D is ta n c ia e n tr e p u n to s
Los conceptos más prim itivos de la geom etría euclidiana son los de punto, recta
y plano; por o tra p arte, las relaciones m ás básicas que podem os establecer en tre
estos conceptos son las de d istan cia y de ángulo. En las secciones anteriores
logramos representar los puntos por m edio de números, en e sta sección y las
54 Método de coordenadas
1 1
_J__________ 1___ ►x
x, x2
d(Pi, P¿) = y / ( x 2 ~ x i ) 2 + ( y 2 - y i p
Figura 3.16 D istancia en tre dos puntos en el plano
P ara m edir la d istan cia e n tre dos puntos P i(x i, y\. z i) y P 2(x 2, í/2-, 22) en el
espacio, construim os un paralelepípedo con planos paralelos a los de coorde
nadas que tenga a esos puntos en vértices opuestos, entonces, la longitud de su
diagonal será la distancia en tre los puntos y se puede calcular a p a rtir de las
coordenadas de los puntos usando el teorem a de P itágoras, com o se m uestra
en la figura 3.17.
d(P1, C ) = d ( A P )
E jercicio s y p ro b lem a s
3 .4.1 Calcule la distancia entre los dos puntos del plano o del espacio indicados en
cada uno de los casos siguientes:
(a) (3.3) y (7,6); (b) (1 /2,5) y ( - 3 , -3 /2 ); (c) (0,0) y (o /2 ,a/2 );
(d) (6 , - 2 ,4 ) y (5, - 4 ,2 ) ; (e) ( - 2 ,1 , - 2 ) y (3, - 3 ,3 ) .
3 .4.2 Calculando las distancias entre los puntos, decida si las tem as de puntos
siguientes forman un triángulo o son colineales. En caso de formar un triángulo,
decida si éste es equilátero, isósceles, escaleno o rectángulo. En todos los casos, haga
una gráfica.
(a) ( - 4 ,3 ) , (2, - 5 ) , (3,2); (b) (4,0), ( - 4 ,0 ) , ( - 4 , >/§);
(c) (2,3), (-4 ,1 ), (6 ,2); (d) (2, - 1 ,0 ) , (4,0, 3), (0, - 2 . -3 );
(c) (2 ,1 ,4 ) ,( 1 ,- 1 ,2 ) ,( - 1 ,2 ,0 ).
3.4.4 Si la distancia entre los puntos ( 6 .2) y (3, A:) es 5, encuentre el valor de k.
Ilustre la situación con una figura. (Dos soluciones.)
3 .4.0 Encuentre los puntos (h, k) que equidistan de los ejes coordenados y también
equidistan de los puntos ^ (4 ,0 ) y Q ( - 2 ,l) . Muestre la situación en una gráfica.
(Dos soluciones.)
3 .4.7 (a) Encuentre una ecuación que represente la mediatriz del segmento que une
los puntos ( -2 ,1 ) y (3 ,-1 ), es decir, del lugar geométrico de los puntos P ( x , y ) del
plano que equidistan de dichos puntos. (6) ¿Qué figura geométrica representa esta
ecuación? (c) ¿Cómo reinterpreta la solución de los problemas 3.4.5 y 3.4.6 a partir
de este resultado?
3.4.8 (a) Encuentre una ecuación que represente el lugar geométrico de todos lo6
puntos P(x, y , z) del espacio que equidistan de los puntos (1, - 2 .3 ) y (- 2 ,4 ,1 ) . (6)
¿Qué figura geométrica representa esta ecuación?
3.5 D iv is ió n d e u n s e g m e n to
en u n a ra zó n d a d a
Consideremos el segm ento que une los puntos P \ ( x \ , y \ , Z \ ) y P2(x2, lh- z2).
D enotarem os m ediante P\ P2 al segm ento que va en la dirección de P\ a P2
y direm os que es un segmento dirigido. Podemos su m ar segm entos dirigidos
de modo que P\P2 + P 2 P 3 = P 1P 3, y si denotam os el segm ento P P = 0
para cualquier p u n to P, obtenem os que P\ P2 = - P 2P\. Con la notación PXP2
denotarem os ta n to el segm ento dirigido como su longitud con signo, tom ando
signos contrarios cuando dos segm entos sobre una m ism a recta tengan sentidos
contrarios; el co ntexto ev itará cualquier confusión.
Tom emos ahora un p u n to P (x, y, z) sobre la recta que contiene al segm ento
P iP 2; direm os que P divide al segm ento P\P2 en la razón r = PXP / P P 2. Si
el pu n to P está en el segm ento Px P2, los dos segm entos estarán en el mism o
sentido y r será positiva, y si está fuera del segmento, r será negativa. Si P
está en el interior del segm ento PXP2, en tre más cerca se encuentre de Pu más
se acercará el valor de r a cero, y a m edida que P se acerque a P2, r crecerá
indefinidam ente, m anteniéndose positiva, de m odo que p ara P en el segm ento
P iP 2, se tiene que 0 < r < 00. Procediendo de m anera sem ejante se puede
observar que si P e stá fuera de PXP2, del lado de Px, entonces —1 < r < 0, y
que si P está fuera d e P xP2, del lado de P 2, entonces —00 < r < —1.
P ara introducir coordenadas, hagam os prim ero nuestro planteam iento en
el plano, como se m uestra en la figura 3.18.
E jercicios y p ro b lem a s
3 .5.1 Encuentre el punto medio del segmento cuyos extremos son los puntos indi
cados:
(a) (7,4) y (3,2); (b) ( - 5 ,1 ) y (3 ,-5 );
(c) (2 ,-1 ,3 ) y ( - 4 ,3 ,- 1 ) ; (d) ( - 3 /8 ,- 5 /8 ,1 / 8 ) y (3 /4 ,-1 /2 ,1 /4 ).
3 .5.3 Encuentre los puntos de trisección de cada uno de los segmentos A B dados,
(a) j4(—1 ,2 ) ,£ ( —10, —1): (b) A (ll, 6 ), B (2 ,3);
(c) A (7 ,8 ),tf(l,-6 ); (d) A ( - l,2 ,3 ) ,B ( - 1 0 ,- 1 ,3 ) ;
(e) A (1 ,1 ,6 ),B (2 ,3 ,-1 ).
58 Método de coordenadas
3 . 5.4 Si uno de los puntos extremos del segmento A B es >1(4,6 .2) y su punto medio
es M (5,2,1), encuentre las coordenadas del extremo B.
3 . 5.7 (a) Compruebe que los puntos >1(2, - 4 ) , B (5,2) y £(3, - 2 ) son colineales,
y (6) encuentre las coordenadas del punto Q que divide externamente a A £ en la
misma razón (pero de signo contrario) en que P lo divide internamente.
3.6 In c lin a c ió n y p e n d ie n te
d e r e c ta s en el p la n o
P ara m edir la inclinación de una recta, tom arem os el ángulo <p que form a con
la p a rte positiva del eje de las x , siguiendo la convención de que es positivo si
se describe en sentido co n trario al m ovim iento de las manecillas de un reloj.
A 0 se le llam a ángulo de inclinación de la recta, y aunque es claro que b asta
con tom arlo e n tre —90° y 90° para describir la inclinación de cualquier recta,
esto no im pide que podam os to m ar cualquier ángulo.
Hay que recordar que existe o tra m anera de m edir ángulos: p o r medio de
radianes. Un radián es el ángulo que subtiende un arco de longitud igual al
radio de la circunferencia. Com o el radio cabe en la circunferencia 27r veces,
2ir radianes equivalen a 360° y entonces n son 180°, 7t/2 son 90°, 7r/3 son 60°,
7r/4 son 45°, etc. En particular, un radián es igual a 180/7T » 57.295 grados
ss 57°17/46//. R ecíprocam ente, un grado es igual a 7r/180 % 0.017453 radianes.
La ventaja de los radianes es que son núm eros que no necesitan acom pañarse
3.6 Inclinación y pendiente de rectas en el plano 59
m =
y a-y i = v~ v\
X*j Xj X *“ X j
E jercicios y p ro b lem a s
3 .6 . i Calcule la pendiente de cada uno de los lados del triángulo cuyos vértices son
>1(4, - 1 ) , B ( - 3,2), C ( - 2 , 6 ).
3.6.5 Encuentre el valor de k para que el ángulo de inclinación de la recta que pasa
por el origen y el punto (3.k ) sea el doble del ángulo de inclinación a de la recta
que pasa por los puntos (3, —1) y (6.1).
*
3 .7 A n g u lo e n tr e d o s r e c ta s en el p la n o
Considerem os dos rectas Ai y A2 y supongam os que sus pendientes son m \ y
m 2, y sus ángulos de inclinación <f>\ y <fa, respectivam ente. Calcularem os los
ángulos 0\ y 02 que form an Ai y A2; p ara ello nos referiremos a la figura 3.22.
Com o <p2 = <¡>\ + 0i por ser fa externo al triángulo, se tiene que 0\ = & — <p\ y
por la fórmula p ara la tan g en te de la diferencia de dos ángulos, si m \m 2 —1 ,
tendrem os:
ta n 9 , = t a n ^ ~ ta n i»' = m , - m , ,
1 + ta n 0 i tan 1 -I- m ^m 2
3.7 Ángulo entre dos rectas en el plano 61
De (3.1) y (3.2) se tiene que ta n 6V = - tan 02, lo que concuerda con el hecho
de que 0j y 02 son ángulos suplem entarios. De am bos resultados, obtenem os
la regla siguiente: “p ara obtener la ta n g en te del ángulo que forman dos rectas,
a la pendiente de la recta final le restam os la pendiente de la recta inicial y
dividimos en tre la unidad más el producto de las dos pendientes” .
A p a rtir de la fórmula (3.1) podem os observar que dos rectas son paralelas
(es decir, 0 = 0 ) si y solam ente si tienen la m ism a pendiente, y que son
perpendiculares (es decir, 0 = 7r / 2) si y sólo si el pro d u cto d e sus pendientes
es —1. Una m anera equivalente de decir lo m ism o es: una condición necesaria y
suficiente p ara que dos rectas sean paralelas es que tengan la m ism a pendiente;
y una condición necesaria y suficiente p ara que dos rectas sean perpendiculares
es que el pro d u cto de sus pendientes sea - 1.
E jercicios y p ro b lem a s
3 . 7.1 Demuestre que la recta que pasa por los puntos ( 4 ,- 2 ) y (2,3) es paralela a
la recta que pasa por los puntos (10,3) y ( 12 , - 2 ).
3 . 7.4 Si un círculo es tangente a la recta que pasa por los puntos ( - 2 ,5 ) y (4,3),
encuentre la pendiente del radio en el punto de contacto.
3 . 7.5 Calculando pendientes, demuestre que los puntos A(0, - 1 ) , B (3. - 4 ) , C (2,1)
y D(5, —2) son los vértices de un rectángulo.
3.7.6 (o) Encuentre las tangentes de los ángulos interiores del triángulo con vértices
A (2,1), £ ( - 1 , - 2 ) y C ( - 3,3), y (6) muestre que es isósceles.
3 . 7.8 Si el ángulo de la recta A a la recta que pasa por los puntos (1,3) y (2, - 2 )
es de 45°, calcule la pendiente de A.
3.8 Dirección de rectas en el espacio 63
x
Figura 3.24 Ángulos directores de una recta
Así como en el plano, en lugar de usar ángulos usarem os núm eros p ara
indicar la dirección de u n a recta, p ero a cam bio de la tan g en te del ángulo
de inclinación, usarem os los cosenos de los ángulos directores, y los llam am os
cosenos directores de la recta. Sus expresiones, que se deducen de la figura
3.25, son:
En ocasiones resu lta más conveniente usar tre s núm eros que sean propor
cionales a los cosenos directores, los denotarem os [a, 6 , c] y los llam arem os
núm eros directores de la recta. Los núm eros directores tienen un significado
geométrico: si p artim o s de un p u n to P sobre la recta y avanzam os a unidades
en la dirección del eje x , b unidades en la dirección del eje y y c unidades en la
dirección del eje z, llegaremos a un p u n to Q que tam bién está sobre la recta.
Por su definición, es claro que los números directores no son únicos, pues si
[a, 6, c] son núm eros directores de una recta, entonces [ka, kb, kc] tam bién son
núm eros directores de la recta p ara to d a k ± 0. pero la ecuación (3.4) im plica
que los cosenos directores sí son únicos, excepto por el signo, según la recta
esté dirigida en un sentido o en otro.
D ada una te rn a [a, 6 , c] de núm eros directores, podem os calcular sus cosenos
directores, pues
a = Arcosa, b = k cos/3, c = k eos 7 ;
elevando al cu ad rad o y sum ando, tenemos:
a 2 4 -1? + c2 = k2(eos 2 4- eos 2 0 4- eos 2 7 ) = k 2
y, p or tan to ,
cosa = —± a..A......... o
eos p = i. ------ e o s 7 = .. .. ...... K± c /0 cN
(3.5)
s /a i + P + c 2 y s /a i + P + c* ' v / ? + F + ?
E jem p lo 3 .2 Calcule los cosenos directores p ara la recta que pasa p o r los
puntos A ( 0 , 6 , 8 ) y P 2( - 3 ,2 ,4 ) .
E je rc ic io s y p r o b le m a s
3.8.1 Encuentre números directores y cosenos directores para las rectas que unen
los pares de puntos siguientes:
(a) (4 ,2 ,- 2 ) y (6 ,- 4 ,1 ) ; (b) ( 2 ,- 5 ,1 ) y (2,7.6); (c) (3,2,4) y (-3 ,5 ,6 ).
3 .8.2 Demuestre que los números 0.2, - 1 . 0.4 no pueden ser los cosenos directores
de una recta.
3.8.3 Si dos cosenos directores de una recta son 1/2 y 1/3, encuentre el tercero.
(Dos soluciones.)
3.9 Ángulo formado por dos rectas y por dos planos 65
3.8.4 Demuestre que los puntos j4(3, —1,0), B (4,0,2), C (2 ,1,4) y D (1.0,2) son
los vértices de un paralelogramo.
3.8.5 Usando números directores, muestre que los puntos .4 ( - 4 ,1,4), fí{ —2,4, —1)
y C (0 ,7, - 6 ) son colineales.
3.8.6 Los números directores de una recta son [5,—1.2]. Encuentre sus cosenos
directores y sus ángulos directores. (Dos soluciones.)
3.8.7 Encuentre el punto donde la recta A que pasa por los puntos (1,2,3) y
(4 ,—5,6) corta al plano X Y .
*
3 .9 A n g u lo fo rm a d o p o r d o s r e c ta s
y p o r d o s p la n o s
d2 = (x2 - x i ) 2 + ( j f c - í / i ) 2 + ( 3 2 - * i ) 2,
d? = *? + í¿ + 2? y
= A + Ú + &
66 Método de coordenadas
A2
Finalm ente, si Ai y A2 tienen núm eros directores [a i,6 i,c i] y [02 , 62, 02],
respectivam ente. sustituyendo en (3.7) las ecuaciones (3.5), obtenem os:
O] 02 + 6162 4- Ci C2
cos 0 = ± (3.8)
>/o‘f + b\ + c\ \JC&2 + 4- C j
E jem p lo 3 .3 Calcule el ángulo form ado por la recta Ai, que pasa p o r los
puntos P i( —1,1, —3) y Q \( 2 ,—3 ,2 ), con la recta A2 , que contiene a los puntos
P2( 0 , l , 4 ) y Q 2( 3 , l , l ) .
S olu ción : una te rn a de núm eros directores p ara Ai será [3, - 4 ,5 ] , y una p ara
A2 , [3,0, —3]. Usando la fórmula (3.8), obtenem os:
9 + 0 -1 5 -6
cos 0 — ± — _ , = ±
V § 0 \/1 8 (5s/2)(3s/2) 5
3.9 Ángulo formado por dos rectas y por dos planos 67
E je rc ic io s y p r o b le m a s
3 .9.1 (a) Demuestre que los puntos A(2, -1 ,3 ) , B (3,1,5) y C (0 ,2 ,1) son los vér
tices de un triángulo rectángulo, y (6) encuentre su área.
3.9.3 Encuentre los ángulos agudos del triángulo del problema 3.9.1.
3.9.4 Si el plano tí\ tiene una normal con números directores [2, —1,2] y el plano
7r2 tiene una normal con números directores [-1 ,2 ,2 ], encuentre el ángulo agudo
formado por los dos planos.
3.9.5 Si el plano tí tiene una normal con números directores [2, -1 .2 ], encuentre el
ángulo agudo que forma con una recta A de números directores [0,3, -3 ].
RECTAS E N EL PLANO
4.1 F o rm a s d e la e c u a c ió n d e la r e c ta
en el p la n o
En el capítulo anterior observam os que podem os caracterizar la recta en el
plano com o un lugar geom étrico de puntos que, tom ados p o r pares, tienen
pendiente constante; por tan to , si una recta contiene a los puntos P i(x i,X 2),
P 2(^ 2 : ífc) y P ( x ,y ) y tiene pendiente m , entonces:
2/2 —2/i 2/ “ 2/1
n i = ---------- = -----------.
'£2 — X\ x — X\
A nalizando la ecuación —— — = - — — , llegamos a la conclusión de que esta
X 2 — X\ x — X\
igualdad es una condición necesaria y suficiente p ara que elp u n to P esté sobre
la recta d eterm in ad a p o r P, y P2. En o tras palabras, e sta ecuación representa
a la recta en el sentido de que un p u n to P está en la recta si y solam ente si sus
coordenadas (x, y) satisfacen la ecuación; es decir, p ara que el p u n to P esté
en la recta, es condición necesaria y suficiente que sus coordenadas satisfagan
esa ecuación. U sualm ente representam os esta ecuación en la forma
y - y \ = —— — ( x - x i ) (4.1)
x 2 - X\
y decim os que es la ecuación de la recta dados dos puntosr o form a bip u n tu al.
La ecuación de la recta tam bién la podem os escribir en la form a
y - yi = m (x - x1) (4.2)
69
70 Rectas en el plano
y = m x 4- 6, (4.3)
a x 4- by 4- c = 0, (4.4)
E je m p lo 4.1 Calcule las c u atro form as hasta aquí señaladas p ara la ecuación
de la recta que pasa p o r los p untos P i ( - 2 ,3 ) , P2(5, - 1 ) .
—1 —3
y — 3 = -—— — (x 4- 2);
S o lu c ió n : form a bipuntual:
o 4“ 2
-4 -4
forma punto-pendiente: y — 3 = — (x + 2), o y + 1 = — (a: — 5);
, • -4 13
forma pendiente-ordenada en el origen: y = — x + — ;
forma general: 4x 4- 7y — 13 = 0. <3
E sta recta pasa por los puntos (a. 0) y (0,6), es decir, a es la abscisa en el
origen y 6 es la ordenada en el origen. P ara poder representar una re c ta en
esta forma, se necesita que a y b sean d istin ta s de 0.
S o lu c ió n : en este caso,
x y
4- = i. <3
13/4 * 13/7
Con el fin de m o strar o tra form a de escribir la ecuación de una recta,
calcularem os el área de un triángulo a p a rtir de las coordenadas de sus vértices.
Considerem os el trián g u lo P i( x i,y i) , ^ 2(^ 211/2) y ^ 3(^ 3, 3/3), en el que hemos
num erado los vértices siguiendo el sentido positivo, como se m uestra en la
figura 4.2. Si lo inscribim os en un rectángulo de área A r y lados paralelos a
los ejes de coordenadas, entonces el área A del triángulo será igual al área A r
del rectángulo menos las áreas A 2, A 3 de los tres triángulos delim itados
p or el rectángulo y el triángulo inicial:
A = A r — A i — A 2 — A 2.
PÁX:\i V*)
Entonces:
A = (x3 - x 2)(yi ^ X i / i - í/2) - ¿ f e - x 2)(y2 - y s )
y de aquí:
2,4 = 2x3yi - 2x3y3 - 2x2yi + 2x2y3 - x iy i 4- x iy 2 4- x2yi - x 2y2
- x 3y2 + z 3y3 + x 2y2 - x 2yz - x 3yi 4- x 3y3 4- x iy i - x iy 3
= x 1y2 - x i y 3 - x 2y i + x 2y3 + x 3y i - x 3y2
= x \ ( y 2 - y 2) + x 2(ya - yi) 4- x 3(yi - y2).
E sta expresión es la m ism a que se obtiene al desarrollar el d eterm in an te
x\ yi 1
x2 y2 1 = *iy2(l) 4 -x2y*(l) 4-x3y i(l) - xjy3(l) - x2y i(l) - x 3y2(l)
£3 Vz 1
72 Rectas en el plano
y, p or consecuencia.
Xi y1 i
X2 V2 i (4.6)
^ 2
X3 y* i
N o t a i m p o r t a n t e . E sta fórmula se puede extender a cualquier polígono
convexo d e n vértices, si num eram os ¡os vértices siguiendo un sen tid o p o sitivo :
x y 1
x , j/i 1 =0. (4.7)
*2 V2 1
Podem os p lan tear algebraicam ente e sta condición p ara la colinealidad de los
tres puntos P ( x ,y ) , P \(x x,y i) y p 2 {x2, y 2 ) de este modo: el sistem a de ecua
ciones lineales en las incógnitas a . b y c :
a x + by + c = 0.
ax\ + by\ -I- c = 0,
a x 2 + by2 4- c = 0
tiene solución no trivial (es decir, con alguna de las incógnitas diferente de cero)
si y solam ente si el d eterm in an te del sistem a se anula, o sea, si y solam ente si
se cum ple la ecuación (4.7).
O tra m anera más de rep resen tar una recta se obtiene escribiendo las coor
denadas (x, y) de un punto arb itrario sobre la recta en cuestión en térm inos
de un p arám etro t , de tal form a que p ara cad a valor de t corresponda un valor
único de x y un valor único de y :
x — at + b. y = ct; + d. (4.8)
E je rc ic io s y p r o b le m a s
4.1.1 En cada uno de los casos siguientes, dibuje la recta que tiene las propiedades
indicadas y encuentre la ecuación.
(a) La pendiente es 5 y la intersección con el eje y es 7;
(b) la intersección con cada eje coordenado es 10;
(c) la pendiente es 4 y la recta pasa por el punto (0, -6 );
(d) contiene al punto (6,3) y la intersección con el eje y es 8;
(c) pasa por los puntos (4,2) y (0 ,-2 );
(f) las intersecciones con los ejes x y y son - 5 y 3, respectivamente;
(g) pasa por el punto (2.0) y la ordenada disminuye dos unidades por cada tres
que aumenta la abscisa.
4.1.5 Encuentre las intersecciones con los ejes y la pendiente de cada una de las
rectas siguientes.
(a) 6x + 5 y - 30; (b)2y-f-7x = - 9 : (c) 4x - 18 - 3y;
(d) x - 3y - 8 = 0; (e) 3x = 4y; (f) 2y - 4 5x = 0.
4.1.7 En cada uno de los casos siguientes, encuentre la ecuación de la recta que
tiene las propiedades descritas y dibuje la recta correspondiente.
74 Rectas en el plano
4.1.9 Encuentre la ecuación de la recta que pasa por el punto (4, - 2 ) y que forma
con los ejes un triángulo de 2 unidades cuadradas de área. (Dos soluciones.)
4.1.12 Encuentre el área del cuadrilátero de vértices (4,5), (2 ,-3 ), (0,7) y (9,2).
4.1.14 Considere los puntos A(—1,—14),¿?(3,—2),C (4,1). (a) Suponiendo que for
man un triángulo, calcule su área. (6) ¿Qué puede concluir sobre estos puntos?
4 .2 F orm a n o rm a l d e la e c u a c ió n d e la r e c ta
Existe una form a más de representar la ecuación de una recta, m uy d istin ta
de las anteriores, y es la fo rm a norm al de la ecuación de la recta.
V
A
A(x i,ja)
xcosu + y seno; - p = 0
p/
3 4 B „
Hz - gy - 5 = 0 . <
Ia recta que obtuvim os en el ejemplo 4.4 puede escribirse en la form a
general 3a; — 4»/ - 25 = 0. En general, cualquier recta la podem os co n v ertir de
su form a norm al a su form a general y viceversa, p ara ello, b a sta com parar las
ecuaciones
o x 4- by + c = 0
y
a: eos u + y s e n u —p = 0.
Si estas ecuaciones representan la m ism a recta, sus coeficientes son p ropor
cionales, y entonces:
coso; = ka,
senw = kb, ^ (4.10)
—p = kc.
De las prim eras dos ecuaciones obtenem os
1 = cos2u; + sen2 w = k2(a2 + fe2),
de donde podem os despejar k :
x + ■ / - t = 0. (4.11)
±y/a2 4- fe2 ± \ / a 2 -f- fe2 ± v ^ a 2 + fe2
E sta expresión nos será de gran utilidad p ara calcular la d istan cia de un
punto a una recta.
N ota N ótese que en la ecuación (4.11) tenem os que escoger
im p o r t a n t e .
el signo del denom inador r = ±y/a'¿ + fe5, (i) Si c ^ 0. r será de signo contrario
4.3 Distancia de un punto a una recta en el plano 77
E je rc ic io s y p r o b le m a s
4.2.2 Encuentre la distancia del origen (0,0) a cada una de las rectas siguientes:
(a) 5j/ = 12x - 91; (b) y = 7x - 3;
(c) | + ! = 1; (d) y = m x + 6;
(e) y - 2 = m (x - 5); (f) £ = m.
4.2.3 Encuentre el valor de k tal que la distancia de la recta dada al origen sea la
que se especifica. (Dos soluciones en cada caso.)
(a) y = k x 4- 9, p = 6; (b) y 4-1 = k(x - 3), p = 2.
4.2.4 Encuentre las ecuaciones de las rectas sujetas a las condiciones siguientes:
(a) pendiente —3, distancia al origen 5 unidades;
(b) pasa por (2. - 5 ) y dista dos unidades del origen;
(c) es paralela a la recta 3x - i y - 30 = 0, pero su distancia al origen es el doble;
(d) dista 3 unidades del origen e intercepta al eje x en - 8 .
(Dos soluciones en (a), (c) y (d).)
4 .3 D is ta n c ia d e u n p u n to a u n a r e c ta
en el p la n o
A \v y
A'
/V
-* ,A A'
x ~
&
ax j + byi + c
d = |xi cosa; + y\ sen a; - p | = (4.12)
S o lu c ió n :
2 — 2(5) + 1 -7 7
d =
-V i+ 4 - v /5 VE
Nótese que en este caso el p unto y el origen están de lados contrarios de la
recta, como se observa en la figura 4.9. «
S o lu c ió n :
-2(4)+ 3(1)-1 -6 6
d =
-P\/4 + 9 + n/Í 3 y i3 *
En este ejem plo el p u n to y el origen están de mism o lado que la recta, como
se puede ver en la figura 4.10. <3
80 Rectas en el plano
E je rc ic io s y p r o b le m a s
4.3.3 Considere el triángulo cuyos vértices son (4,1), (8, - 2 ) y (1. - 3 ) . (o) Encuen
tre las ecuaciones de las alturas. (6) ¿Cómo es el triángulo?
4.3.4 Encuentre las longitudes de las alturas del triángulo cuyos lados son
3x = 4y, 6x 4- 8y —5 = 0 y 5x —12y — 17 = 0.
(a) tiene intercepciones idénticas con los ejes y dista 4 \/2 unidades de (5. -2 );
(b) pasa por el punto (3,4) y dista 3 unidades del punto (6,5);
4.3.11 Encuentre las ecuaciones de las rectas que equidistan de los puntos dados:
(a) (2, —1), (6,1) y (—3,4); (b) (4,1), (8,2) y (5 .-3 ).
(Tres soluciones en cada caso.)
4.3.13 Encuentre la ecuación del lugar geométrico que describe un punto que se
mueve de tal manera que su distancia a la recta 6x -+ 2y = 13 es siempre el doble de
su distancia a la recta y - 3x — 8.
82 Rectas en el plano
4 .4 F a m ilia s d e r e c ta s en e l p la n o
Consideremos una recta y = m x -I- b. Todas las rectas paralelas a ella deben
tener la m ism a pendiente y, p o r tan to , deben ser de la form a y = m x 4* fc;
en este caso, decimos que k es un parámetro que genera la familia de rectas
paralelas a y = m x 4- b. Si la recta inicial la expresam os en su form a general
ax 4- by 4- c = 0, como su pendiente es m = —a/b, entonces a x 4- by 4- k = 0
representa la fam ilia de rectas paralelas a ella.
De m anera sem ejante, la fam ilia de rectas perpendiculares a y = m x 4- b
está d ad a por:
y = - —a; 4- k , m ^ 0,
m
o si la recta e stá d ad a en su form a general a x 4- by 4- c = 0, entonces la fam ilia
de rectas perpendiculares a ella es bx - ay 4- k = 0.
O tro tip o de familia de rectas es el haz de rectas que pasa por un p unto fijo
(a?i, y \) dado. En este caso, la pendiente es la que cam bia, y podem os describir
esta familia de rectas con la fórmula y — y\ = k ( x - xi), donde el parám etro
k es la pendiente; la única recta de la fam ilia que no q u ed a representada es la
recta vertical x = x \ .
Consideremos ahora dos rectas:
Ai : a i x 4 - f r i y 4 - c i = 0 y A2 : a 2x 4- biy 4- = 0,
y la com binación lineal A3 : k \( a ix 4- biy 4- Ci) 4- fc2(a2x 4- ¿^y 4- c2) = 0. Es
fácil com probar que A3 tam bién es una recta y que (i) si Ai y A2 son paralelas,
entonces A3 es paralela a ellas y (¿i) si Ai y A2 son concurrentes, A.3 pasa por
su punto de intersección. Así, la com binación lineal
k](a ¡x 4- 6iy 4- Ci) 4- k 2(o 2 X 4- b?y 4- c2) = 0
representa a to d a la familia de rectas paralelas a Ai y A2, o concurrentes con
ellas, según sea el caso. Con el propósito de sim plificar el lenguaje se conviene
en suponer que las rectas paralelas concurren en el infinito.
Por o tra p arte, una de las propiedades de los d eterm in an tes establece que
un determ inante se anula si y solam ente si uno de sus renglones se puede
escribir como com binación lineal de los otros. U sando e sta propiedad y la
conclusión anterior, podem os entonces afirm ar que una condición necesaria y
suficiente p ara que las rectas Ai : a \x 4- W y 4- ci = 0, A2 : a2x 4- b?y + c2 = 0
y A3 : a3x 4* 6sy 4- c3 = 0 sean concurrentes (o paralelas) es que:
«i b{ ci
a2 Cj = 0. (4.13)
03 ¿3 c3
4.5 Rectas y puntos notables del triángulo 83
E je rc ic io s y p r o b le m a s
4.4.3 Para la familia de rectas del ejercicio 4.4.2, dibuje las rectas correspondientes
a los valores k — —5, - 4 , —3 ,- 2 , -1 ,0 ,1 ,2 ,3 ,4 ,5 .
4.4.5 Demuestre que todas las rectas de la familia (A*+/i)x-f (fc-/z)y = 10\/h 2 4- k?,
dependiente de dos parámetros, equidistan del origen.
4.5 R e c ta s y p u n to s n o ta b le s d e l tr iá n g u lo
En un trián g u lo cualquiera, las m ediatrices de los lados son concurrentes en un
punto llam ado circuncentro, ya que es el centro de la circunferencia circunscrita
al triángulo. Recuérdese que la m ediatriz de un segm ento es el lugar geom étrico
de los p untos que equidistan a los extrem os del segmento; por consiguiente,
las m ediatrices de dos de los lados concurren en un punto eq u id istan te de los
tres vértices y que, por ta n to , está sobre la tercera m ediatriz.
Ai : 2x + \2y + 17 = 0
P2(3 ,- 5 )
Figura 4.11 M ediatrices y circuncentro del triángulo del ejem plo 4.7
S o lu c ió n : usando los vértices, obtenem os prim ero las ecuaciones de los lados
del triángulo:
—17 4- 3
Ai : y 4-3 = + y ( i 4 2), o s e a , 7 x 4- 17y 4- 65 = 0,
4.5 Rectas y puntos notables del triángulo 85
A2 : y + 17 = ■ (x ~ 32)> o s e a > x + y - X 5 = O,
Aa : y 4- 3 = + 2)> 08€ai 7 * - y + 11 = 0.
A hora obtendrem os las ecuaciones de las bisectrices igualando d istan cias a los
lados del triángulo. Podem os observar que el origen está en el interior del
triángulo y, p o r ta n to , en to d o s los casos el origen y los p untos de la bisectriz
estarán del mismo lado con respecto a los lados del triángulo. T om ando esto
en cuenta, escogeremos los signos adecuados según la observación a la ecuación
(4.11). Así. las bisectrices son:
7 x + 17y + 65 x + y-15 ^ 2 x + 3 y _ 13 = 0^
-1 3 v /2 v/2 ’
7 x + 17y + 65 7x — y + 11
o s e a , 4x — 7y - 13 = 0,
-1 3 \/2 -5 v /2
x + y — 15 7 x — y + 11
o sea, 3x + y - 16 = 0.
v/2 - 5 v /2 ’
Al resolver dos de ellas sim ultáneam ente, obtenem os el incentro / ( 5 , 1), lo que
se m uestra en la figura 4.12. <
2x + 13 = 0
Figura 4.12 Bisectrices e incentro del triángulo del ejem plo 4.8
Las alturas de un triángulo son las rectas bajad as perpendicularm ente desde
cada vértice al lado opuesto. Las altu ras de un trián g u lo son concurrentes
en un p u n to llam ado ortocentro. D em ostrar la concurrencia de las altu ras
no resulta inm ediato p o r m edio del m étodo sintético, pero sí p o r m edio del
m étodo analítico, pues b a sta dem o strar que se cum ple la condición (4.13). Sin
pérdida de generalidad, p ara facilitar los cálculos, tom em os el triángulo d e
vértices P i(0 ,0 ), P2(a ,0 ), P3 (b,c); entonces, las ecuaciones de las altu ras son:
86 Rectas en el plano
h\ : x — b = O,
/12 : bx 4- cy — ab = 0.
h3 : (a - b)x - cy = O,
las cuales cum plen la condición (4.13).
6
y 4- 5 = 2 (x — 3), osea, 2x —y — 1 1 = 0 ,
7 ,
y - l = — (x-4), osea, 7x - l()y - 1 8 = 0.
Resolviendo sim ultáneam ente dos de estas ecuaciones, obtenem os el ortocentro
2x —y - 11 = 0
7x - 10y - 18 = 0
x + 6y - 26 = 0
■x
F igura 4.13 A lturas y orto cen tro del triángulo del ejem plo 4.9
Las medianas de un triángulo son las rectas trazad as desde cad a vértice
al p u n to m edio del lado opuesto. Las m edianas se intersectan en un p unto
llam ado gravicentro o centro de gravedad. P ara dem o strar la concurrencia de
las m edianas, se puede usar de nuevo la condición (4.13) o alguno de los dos
hechos siguientes:
(i) El gravicentro divide al segm ento que va del vértice a la m itad del lado
opuesto en la razón r = 2.
4.5 Rectas y puntos notables del triángulo 87
(ii) En térm inos de las coordenadas de los vértices, las coordenadas del gra-
/ x x + x 2 + x 3 y¡ + j/2 + y s \
vicentro G son
\ 3 1 3 ) '
,( *'3 ±+ í4=- 55 ±+ ! ) =
A/2
m 3 ,( ± ± 1 , A 0 ),
E je rc ic io s y p r o b le m a s
4.5.1 Encuentre las ecuaciones de las alturas del triángulo cuyos vértices son:
(a) (4,1), ( 8 ,- 3 ) , ( 1 ,-3 ); (b) (5 ,-1 ), (5,5/4), (-8 ,1 1 ).
4.5.2 Encuentre las ecuaciones de las alturas del triángulo cuyos lados son:
(a) Sy -f x + 34 = 0, x —y —2 = 0 .2x + y —7 = 0:
(b) 3x = 4y, 6x + 8p - 5 = 0, 5x - 12y - 17 = 0.
4.5.4 Verifique que los puntos G ,O r y C del ejercicio 4.5.3: (o) están en una recta,
llamada recta de Eider, y (6) cumplen que OrG : G C = 2 : 1 .
un mism o tip o que producen una utilidad de $450.00 por unidad, y la línea
B puede producir h a s ta 30 bicicletas d iarias de o tro tip o que producen una
utilidad de $600.00 por unidad. Por o tra p arte, la línea A requiere de 2 horas-
hombre p ara la elaboración de cada bicicleta y la línea B , de 3. La to talid ad
disponible de horas-hom bre p o r d ía es de 120. Bajo estas restricciones, ¿cuál
debe ser la producción d iaria de cada tip o de bicicletas p ara que la utilidad
sea m áxim a?
S o lu c ió n : denotem os con x el núm ero de bicicletas diarias producidas por
la línea A y con y el núm ero de bicicletas producidas por la línea B. Entonces,
lo que querem os m axim izar es la utilidad d ia ria U = 450x-fi600?/. Observemos
que p ara cad a valor de U. la expresión se convierte en la ecuación d e una recta;
por ejemplo, si U = 1800, sustituyendo y sim plificando la expresión, resulta
3 x + 4y = 12, que representa las posibles com binaciones de x y y que producen
una u tilidad de 1800.
Por o tra parte, p ara que u n a pareja (x, y) sea una solución factible del p ro
blem a, es necesario que se cum plan las restricciones que im ponen la capacidad
de las líneas de producción y la capacidad de m ano de obra. C onsiderando
esto, determ inarem os el conjunto de soluciones factibles.
De inicio, p o r la propia definición de x , ?/, se d ebe ten er que:
x ^ 0, y ^ 0,
lo que restringe las soluciones factibles al prim er cuadrante. Las restricciones
que im ponen las líneas de producción son:
x ^ 50, y ^ 30,
por lo que ah o ra las soluciones factibles quedan lim itad as a un rectángulo, y
finalmente, la restricción en el núm ero de horas hom bre la escribim os en la
forma:
2x + 3 y ^ 120.
E sta última desigualdad se cum ple para todos los puntos (x, y) sobre la
recta 2x + 3y = 120 y todos los que están del m ism o lado de la recta q u e el
origen; es decir, se tr a t a de un sem iplano que incluye la orilla. Todas estas
restricciones determ inan el conjunto de soluciones factibles q u e se m uestra en
la figura 4.15. O bsérvese que el conjunto de soluciones factibles, por ser u n a
intersección de sem iplanos. será siem pre un polígono convexo.
Si ahora, sobre el mism o plano donde localizamos el conjunto de soluciones
factibles, trazam os las rectas correspondientes a varias utilidades posibles, ob
servarem os que estas rectas son paralelas y que a m edida que se acercan al ori
gen dism inuye la utilidad. Por consiguiente, la utilidad será m áxim a cuando la
recta se encuentre lo más alejada posible del origen, pero to can d o el conjunto
de soluciones factibles. Así, la recta de la utilidad, a la que llam arem os función
90 Rectas en el plano
120
o 10 20 30 40 SO 60
Figura 4.16 Solución al problem a 1 de program ación lineal
E je rc ic io s y p r o b le m a s
$60, (a) ¿cuántas unidades de cada juguete deben fabricarse para m aximizar las
utilidades?, y (6) ¿cuál 9erá la utilidad máxima?
4 .7 L os d o s p r o b le m a s fu n d a m e n ta le s
d e la g e o m e tr ía a n a lític a
En los capítulos previos hemos señalado que el m étodo de la geom etría analítica
perm ite convertir problem as geom étricos en algebraicos y viceversa. E sto nos
lleva a plantear com o dos problem as fundam entales de la geom etría analítica
b s siguientes.
• P rim er problema: dada una ecuación, in terp reta rla geom étricam ente, es
decir, tra z a r su gráfica.
1. Intersecciones con los ejes. Buscar los puntos que estén sobre la gráfica
y sobre los ejes de coordenadas. P ara esto, hacem os x = 0 y los valores
de y nos darán los puntos de intersección de la gráfica con el eje de las
4.7 Los dos problemas fundamentales de la geometría analítica 93
2. Sim etrías. P ara ver si hay sim etría respecto al eje de las x, b a sta ver
que si el p u n to (x, y) está en la gráfica, entonces, (x, - y ) tam bién lo
está. La sim etría con respecto al eje de las y ocurre si ( - x , y) está en
la gráfica cuando (x, y) lo está. Tendrem os sim etría respecto al origen si
para cad a p u n to (x, y) en la gráfica, tam bién ( - x , - y ) está en la gráfica.
Esto se com prueba sustituyendo en la ecuación x p o r - x , y por - y . o
ambas, y viendo que la ecuación no se altera. Si hay sim etría respecto a
los dos ejes, tam bién hay sim etría respecto al origen, pero la afirmación
recíproca no es válida.
4. Asíntotas. Se llama asín to ta de una curva a una recta tal que, al alejarnos
del origen, la distancia de los puntos sobre la curva a la asíntota se va
acercando a cero sin llegar a serlo, es decir, sin que la c u n a llegue a
to car a la asíntota. Existen asín to tas horizontales o verticales cuando
al despejar la x o la y, respectivam ente, aparece un denom inador que se
acerca a cero.
5. Trazo de puntos. Ya que se han cubierto los cu atro pasos señalados, con
la inform ación generada se procede a calcular algunos puntee escogidos
sobre la gráfica, sea dando valores a la x para calcular la y o viceversa,
de modo que faciliten el trazo final de la gráfica.
x = - l í y / 9 + ( 4 /y ) ; (4 1 5 )
mt
0 -4 1 3 1 3
X -2 -3 2 4 2 1 2 3 4
i i 1 i 4 16 4 1 •1 i i
y 2 4 10 18 5 ~TT 9 2 “ 5 i 10
T abla 4.1
(4 1 6 )
T abla 4.2
x2 =
-y3 (4.17)
y -f 8 ’
de donde se concluye, con respecto a la variable y, b siguiente:
(a) no puede to m ar el valor - 8 , pues se anularía el denom inador;
(b) no puede ser positiva ni m enor que - 8 , pues de lo co n trario el lado
derecho de (4.17) sen a negativo, m ientras que su lado izquierdo es no negativo.
Entonces, la variable y sólo puede e s ta r en el intervalo ( - 8 ,0 ] .
Por su parte, la variable x puede to m ar cualquier valor porque al acercarse
y a 0 (con valores negativos) el valor de x 2 se aproxim a a cero, y cuando el
valor de y se aproxim a a - 8 (con valores mayores que - 8 ) el valor de x 2 se
puede hacer ta n grande com o se quiera.
(4) A síntotas: Por lo anterior, y = - 8 es u n a asíntota.
(5) Trazo de puntos: para encontrar las coordenadas de algunos puntos de
la gráfica dam os a y valores e n tre 0 y - 8 , y calculam os los respectivos valores
de x m ediante la relación x = ± \ / - y 3/ ( y 4-8). En la tab la 4.3 se m uestran
las coordenadas de algunos puntos en el c u arto cuadrante.
IjOs puntos de la ta b la 4.3, así com o la gráfica de la ecuación se m uestran
en la figura 4.20. <
4.7 Los dos problemas fundamentales de la geometría analítica 97
y 0 -0.1 -0.5 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7
X 0 0.011 0.129 0.377 1.154 2.323 4 d454 10.392 18.520
T abla 4.3
E jem p lo 4 .1 5 E ncuentre la ecuación del lugar geom étrico de los p untos tales
que la sum a de los cuadrados de sus distancias a los puntos ( - 1 , 0 ) y (1,0) sea
igual a 20. La situación se ilustra en la figura 4.21.
y y
Figura 4.21 Lugar geom étrico F igura 4.22 Lugar geom étrico
del ejemplo 4.15 del ejem plo 4.16
S olu ción : a p a rtir de la figura 4.23. p o r triángulos sem ejantes obtenem os que
>/4 — x 2 y
2 “ I*
Elevando al cu ad rad o obtenem os x 2 + 4 y 2 — 4, que es la ecuación de una elipse
con centro en el origen y semiejes de longitudes 2 y 1. <
E jercicio s y p ro b lem a s
4.7.1 Encuentre la ecuación del lugar geométrico del punto P del plano que se
mueve según cada una de las condiciones siguientes.
(a) La suma de los cuadrados de las distancias de P a (3.0) y a ( - 3 ,0 ) es100.
(b) La distancia de P al punto (0.6) es igual a la distancia al eje x.
(c) La distancia de P al punto (8,2) es el doble de la distancia al punto (4,3).
(d) La distancia de P al punto (—1,0) es una unidad menor que la distancia al
eje x.
(c) La distancia a (1,0) es igual a la distancia a la recta x = 4.
(f) El área del triángulo A P B es igual al área del triángulo P Q R donde A es
(2,5), B es (2,1), Q es (3,0), y R es (5,3).
(g) La diferencia de distancias de P a (5,0) y ( - 5 ,0 ) es 8.
(h) El producto de las distancias de P a los ejes es 10.
(i) El ángulo A P B es de 45°, donde A es el punto (4,1) y B es el punto (-2 ,3 ).
4.7.2 Examine las siguientes ecuaciones en lo que respecta a intersecciones con los
ejes, simetrías, intervalos de x para los que y es real, intervalos de x para los que y
es imaginaria y dibuje la gráfica correspondiente.
(a) y2 - 2x2 4 l 2 x = 10; (b) y2 4 8* 4 16 = 0:
(c) 4y2 - 9x2 = 27a: - 90; (d) 4a:2 + 9y2 - 36 = 0;
(c) 4a:2 - 9y2 - 36 = 0; (f) 9a:2 4 4y2 - .'16 = 0;
(g) 3x = 6 - 4y2; (h) y2 4 9a:2 - 9 = 0;
(i) x 2 4 4y2 - 6a; - 16 = 0; (j) Zx2 - 56a: 4 240 = y2;
(k) Sx2 - y 2 - 8 = 0; (1) x 2 4 9y2 = 9;
(m) y2 - x 2 - 8 = 0: (n) (y - 5)2 = x2 - x - 12;
(0) 8y2 - x3 = 0; (p) y2 = (x - l)(x - 2)(x - 3);
(q) y2 = 2a;3 4 lOx2 - 28a;; (r) y2 = (x - l)(x - 3)3.
4.7.3 Examine las siguientes ecuaciones en lo que respecta a intersecciones con los
ejes, simetrías, intervalos de x para los que y es real, intervalos de x para los que y
es imaginaria, asíntotas horizontales y verticales y dibuje la gráfica.
(a) xy = 6; (b) 3x y = 6y 4 x;
(c) 2y 4 16 = xy; (d) xy - 2y = x2 - 16;
(e) 3x2 - xy - 4x 4 y = 7; (f) - = 4;
9 1
(g) y = í 2 4 T " í 2T 4 ; (h) x2y + y = lQ:
(1) (x2 4 y 2) ( x 4 4) = 12x2; (j) V2(x + 5) = “ * 3;
(k) y2(x 4 3 ) = x 2 ( 3 - x); (1) x2(y 4 8) 4 y3 = 0;
, . 2 9(x2 —2x —8) . . x —4
(m) y 6s + 5 ! (B) y = ^ - 7x - 4 '
100 Rectas en el plano
4.7.4 Un rectángulo está inscrito en un círculo de radio 12. Si un lado del rectángulo
es 2x , encuentre el área A del rectángulo en térm inos de x . dibuje la gráfica de la
ecuación en A y x. y calcule el valor de x para el que se tiene el valor mayor de A.
A 10 B P
12/(A P )2 y por B con una fuerza F2 igual a 18/( B P ) 2. Sea x = AP. (a) Exprese
en térm inos de x la sum a F de las dos fuerzas, y (6) dibuje una gráfica que m uestre
los valores de F para todo valor de x.
P L A N O S Y R E C T A S E N EL ESPACIO
5.1 F o rm a s d e la e c u a c ió n d el p la n o
101
102 Planos y rectas en el espacio
x y z 1
x\ V\ Zi 1
= 0. (5.4)
x2 y2 Z2 1
X 3 !/3 ¿3 1
y\ Z\ 1 Xj Zi 1 Xl V\ 1 X\ yi Zi
V2 Z2 1 x — x 2 Z2 1 y + x 2 V2 1 z — X 2 2/2 Z2 = 0. (5.5)
V2 z3 1 X 3 z3 1 x 3 y3 1 X 3 ya 23
61 C\ «1 Cl ai 61
a= , b1 = - , c= (5.7)
b? C2 a 2 c2 a 2 62
Así, las fórmulas (5.7) nos dan números directores de la dirección perpen
dicular a las dos direcciones dadas.
E je rc ic io s y p r o b le m a s
5.1.1 En cada caso, encuentre la ecuación delplano que tiene las características
descritas. Utilice la forma de la ecuación que más convenga; sino es la forma general,
también encuentre ésta.
(a) Es paralelo al plano Ax - 2 y — z — 12 y pasa por el origen.
(b) Intersecta la parte positiva de cada uno de los ejes a dos unidades del origen.
(c) Pasa por el punto ( 1 , - 2 , 0 ) y es perpendicular a la recta que pasa por los
puntos ( 2 ,- 4 , 2 ) y (-1 ,3 ,7 ).
(d) Su punto más cercano al origen es (1 ,-2 ,2 ).
5.1.2 Dados los puntos j4(2, 1, —1), B ( - 2,2,4) y C (3 ,2 ,- 2 ) , encuentre en cada
inciso la forma general de la ecuación del plano que satisface las condiciones que se
indican:
(a) Pasa por A, D y C.
(b) Pasa por B y es perpendicular a AC.
(c) Es perpendicular a AB en A.
(d) Pasa por A y las intersecciones con los ejes son iguales.
(e) Pasa por B y C y es paralelo al eje z.
(f) Contiene a la recta A B y al punto (3,1,0).
5.1.3 Muestre que los puntos (4,1,3), (1,5, —1), (3,0,1) y ( 0 ,4 ,- 3 ) son coplanares.
5.2 D is ta n c ia d e u n p u n to a u n p la n o
Adem ás de las form as señaladas en la sección anterior, existe la llam ada forma
normal de la ecuación del plano. P ara deducirla, consideremos un plano que no
pase p o r el origen O y desde el origen tracem os el segm ento O P j, perpendicular
al plano y cuyos ángulos directores son a , y 7 . Si la longitud de O P\ es p
y tom am os cualquier o tro punto P (x, y , z) en el plano, tendrem os la situación
planteada en la figura 5.2.
Si proyectam os el punto Pi sobre los ejes de coordenadas, obtenem os
triángulos rectángulos que nos perm iten calcular las coordenadas de P\\
xj = p c o s Q , y \= p c o s ( 3 . Z\ = p eo s 7 .
106 Planos y rectas en el espacio
d (0 . Pi) = p
Siguiendo los m ism os pasos que dim os p ara el caso de la recta en el plano,
se obtiene que la distancia del p u n to P i(x i, y \,Z \) al plano d ado p o r (5.8) es:
d = |x 1 c o sq 4* y i c o s # 4- 21 cos 7 - p | ,
es decir, p ara calcular la d istan cia de un p u n to a un plano, b a s ta con su stitu ir
las coordenadas del punto en la expresión d ad a por la form a norm al de la
ecuación del plano y to m ar el valor absoluto.
Ahora bien, si tenem os la ecuación en forma general a x 4- by 4- cz 4- d = 0 ,
tam bién siguiendo un procedim iento paralelo al caso de la recta en el plano,
se puede convertir esta forma general a la form a normal dividiendo en tre
± y /a 2 4- V2 4- c2, donde el signo lo tom arem os co n trario al de d, si d 0;
igual al de c si d = 0 ; igual al de b, si c = d = 0 , o igual al de a, si
b = c = d = 0 . Así, la fórmula p ara obtener la d istan cia del p u n to P \( x \.y \,Z \)
al plano a x 4- by 4- cz 4- d = 0, es
u x\ 4- byi 4- C2i 4- d
d = (5.9)
E je rc ic io s y p r o b le m a s
5 . 2.1 Encuentre la forma normal de la ecuación del plano en cada uno de los casos
siguientes: (Dos soluciones en (a) y (b).)
(a) Es paralelo al plano 2x —3y + 6 z = 17 y dista 9 unidades del origen.
(b) Es paralelo al plano 2x - 3y + 62 = 21 y dista 3 unidades más del origen que
éste.
(c) El segmento que va del origen al punto (2,1,2) es normal al plano, y el plano
contiene al punto (2 , 1, 2).
(d) Es simétrico del plano 2 x —2y — z = 6 con respecto al origen.
5 .2.2 En cada caso, calcule la distancia del punto al plano que se indica:
(a) Del punto (3, - 2 , 3) al plano 6x - 3y -f 2z = 8 .
(b) Del origen al plano que pasa por los puntos (1.0,0), (0,2,0), (0,0,3).
(c) Del punto ( -3 ,4 , 2 ) al plano que contiene al eje z y cuyos puntos equidistan
de los planos de coordenadas x = 0 y y = 0. (Dos soluciones.)
5.2.4 El vértice de una pirámide es el punto (2,7, - 2 ) y la pirámide tiene una base
de 32 unidades cuadradas, que está sobre el plano 2x —5y 4- z —12 = 0. Calcule el
volumen de la pirámide.
5 .2.0 Calcule el volumen del tetraedro formado por los planos de coordenadas y el
plano &r 4- 7y 4-14z - 42 = 0.
108 Planos y rectas en el espacio
5.2.7 Calcule el volumen del tetraedro formado por los planos de coordenadas y el
plano ax + by + cz + d = 0.
5 . 2.8 Construya y encuentre el volumen del prisma formado por los planos coor
denados y los planos j / - f 3 z - 6 = 0 y a : - 7 = 0.
5.2.9 Demuestre que los cosenos directores de una recta perpendicular a un plano
son proporcionales a los recíprocos de las intersecciones del plano con los ejes.
5.2.10 Encuentre la ecuación del lugar geométrico de los puntos del espacio que
equidistan del origen y del plano 6z + 3y - 2z = 8.
5.3 P o s ic io n e s r e la tiv a s d e p la n o s
E je rc ic io s y p r o b le m a s
5 .3.2 Encuentre la ecuación del plano que contiene a la recta de intersección de los
planos x + y + 2 + 4 = 0 y ; r - 2 y + 2 - 4 = 0, y pasa por el origen.
5 .3.5 Hallar la ecuación del plano que pasa por el punto (4, - 2 ,1 ) y es perpendi
cular a cada uno de los planos x — 3y + 42 - 9 = 0 y 2x + 2y - z + 11 = 0 .
5.3.6 Hallar las ecuaciones de los planos biscctorcs de los ángulos diedros formados
por los planos x - 4y + 82 - 9 = 0 y 2x 4 y - 2z + 6 = 0. (Dos soluciones.)
5.3.7 Encuentre la ecuación del plano que pasa por la recta de intersección de los
planos 3x + y - 2 2 + 2 = 0 y x - 3y - 2 + 3 = 0 y e s perpendicular al plano xy.
5 .3.8 Encuentre la ecuación del plano que pasa por el punto ( 1 .6 ,- 2 ) y tiene la
misma traza sobre el plano xy que el plano 3x - y - 82 + 7 = 0.
110 Planos y rectas en el espacio
5.3.10 (a) Demostrar que los cuatro planos 4 x+ 3 y—4 z—8 —0, 2 x -8 j/-f 7z+5 — 0,
x —3 y —2 z —3 — 0 y 3 x - f y + z - 2 = 0 pertenecen a una misma radiación de planos,
es decir, tienen un solo punto en común. (6) Encuentre su punto de intersección.
5 .4 F o rm a s d e las e c u a c io n e s d e la r e c ta
Una recta en el espacio se obtiene al intersectar dos planos, por lo que la forma
general de las ecuaciones de la recta es:
Nótese que hablam os de las ecuaciones, pues se necesitan dos p ara d eterm in ar
una recta en el espacio.
Dos puntos Pi(xi,yi, Z\) y P2(x2, 1/2,2fc) tambie'n determ inan una recta en
el espacio. Si P(x, y , z) está sobre la recta, entonces los núm eros directores
[x —x i , y — y i, z —Zi] y [x2 — ari, 2/2 —y i , ^2 —Z\\ son proporcionales. P or tan to ,
= y - * =
*2 - *i y2 - y i 22 - Z\
siem pre que x \ ^ x2l y\ ^ y2, Z\ 22- É sta es la forma simétrica bipuntual
o forma bipuntual de las ecuaciones de la recta. En caso de que uno de los
denom inadores se anule, se escribe en o tra ecuación por separado. P or ejemplo,
si yi = entonces escribimos
X ~ X 1 2 Z\
= ---------- 1 y = y i-
x2 —X\ 22 — Z\
x -x , = y-y, =
a b e
donde a, b y c son d istin to s de cero; si uno de ellos es nulo, se procede como
en la forma bipuntual. Por ejemplo, si c = 0, escribimos:
5.4 Formas de las ecuaciones de la recta 111
x — X\
a
Si en las ecuaciones (5.12) igualam os a un p arám etro t todos los cocientes
y despejam os, tendrem os la forma paramétrica de las ecuaciones de la recta:
x = x\ + fa, y = yi + tb, z = Z\ + te. (5.13)
La v en taja que tien e la form a p aram étrica (5.13) es que no hay casos es
peciales com o en las dos form as anteriores, es decir, se sigue aplicando aun
cuando uno o dos de los núm eros directores de la recta se anulen. Si los tres
se anulan, ya no tenem os una recta, sino un punto.
y de aquí,
3x — y — 7 = 0, 4 x + z — 11 = 0.
Nótese que estos dos planos contienen a la recta y son perpendiculares a los
planos de coordenadas. En ese sentido, proyectan la recta sobre los planos d e
coordenadas, p o r eso se denom inan planos proyectantes de la recta. El tercer
plano proyectante es:
y + 1 _ 2 -3
o sea, 4y + 32 — 5 = 0.
3 “ -4
Los tre s planos proyectantes se m uestran en la figura 5.5. <j
S o lu c ió n : todo lo que tenem os que hacer es elim inar una a una las incógnitas
en la ecuación del haz de planos que contienen a la recta:
k \(2 x — y + 2 — 3) + x + y - 32 + 2)
= (2k\ + k$)x + (—k,\ + ta )y + (k\ — 3 ^ 2)2 — 3 k\ + 2&2 = 0.
112 Planos y rectas en el espacio
-1 1 2 1 2 -1
1 -3 i 1 -3 1 1
5.5 Posiciones relativas de rectas y planos 113
E je rc ic io s y p r o b le m a s
5.4.1 Describa el plano o la recta que representan o íd a uno de los grupos de ecua
ciones siguientes:
(a) x = 4. y = 6; (b) y — 2, z — 1; (c) x = 0. z = 3;
(d) x — 1 + t , y — t; (e) x = 2 - t , z = 2 + t, (f) x = 1 + t , y = 1 -f t , z = t .
5.4.3 Escriba en forma simétrica y en forma general las ecuaciones de las rectas
dadas por:
(a) * = 2 4- 4t, y = t —4, z = 7 - 8i; (b) x - 2t, y = —t + 1, z =* 3;
(c) x = 2, y = 2 t,z = 1 —21: (d) x = 1 - 2 t.y = 2t, z = 1 - 2t.
x-f-3 y —5 z 7
5.4.0 Demuestre que la recta —— = = —— está contenida en el plano
x —2y —3z —8 = 0.
Dados una recta y un plano, puede suceder lo siguiente: (i) la recta está
contenida en el plano, (ü ) la recta es p aralela al plano, o (iii) la recta co rta al
plano. Ve'ase la figura 5.6.
En los prim eros dos casos, la norm al al plano y la dirección de la recta son
perpendiculares. En los casos (i) y (it), tiene sentido calcular la d istan cia de
la recta al plano, para ello es suficiente to m ar un punto de la re c ta y m edir
su d istancia al plano; si la d istan cia es cero, la recta está en el plano y si es
positiva, es paralela a él.
x —2 y + 1 z —3
E je m p lo 5 .9 E ncuentre la d istan cia de la recta al
-4
plano x — 2y — z — 1 = 0.
Si la recta co rta al plano, nos puede interesar calcular el ángulo agudo que
forman y el punto de intersección. El prim ero es el com plem ento del ángulo
que form a la recta con la norm al al plano y el p unto de intersección se puede
encontrar sustituyendo la form a param e'trica de las ecuaciones de la recta en
la ecuación del plano.
E je m p lo 5 .1 0 Calcule el p u n to de intersección y el ángulo que forman la
recta
x —2 y + 1 z —3
-4
y el plano x - 2 y + z — l = Q .
5.5 Posiciones relativas de rectas y planos 115
E je rc ic io s y p r o b le m a s
x —1 y 2z + 3
5 .5.5 Encuentre el ángulo agudo formado por las rectas —— = - = — -— y
7 3 4
X + 5 y - 8 z + 9
3 “ -2 ~ —4 *
5.6 D is ta n c ia d e un p u n to a u n a r e c ta
y e n tr e d o s r e c ta s
P ara obtener la d istan cia en tre dos rectas, prim ero encontram os un plano
que contenga a una recta y sea paralelo a la o tra; p a ra ello usam os el hecho
de que la dirección norm al al plano debe ser perpendicular a las direcciones
de las dos rectas, y luego obtenem os la distancia de la segunda re c ta al plano
y ésa es la d istan cia buscada.
E je rc ic io s y p r o b le m a s
6.1 D e fin ic ió n e in te r p r e ta c ió n g e o m é tr ic a
119
120 Vectores en el espacio
Dados dos vectores p = (p i,p 2 ,P 3) y Q = (71, 72, 73), definimos su sum a como
el vector
p 4- q = (pi + gi,P 2 + <72, P3 + 73),
y la m ultiplicación de p por un escalar (o sea. un núm ero real) a, m ediante
a p = (api,ap2,ap3>-
Rstas operaciones tienen una interpretación geom étrica: m ultiplicar por un
escalar equivale a extender o contraer el vector, conservando o invirtiendo su
dirección. La sum a es el vector que resulta al colocar uno de los vectores en el
extrem o del o tro y u n ir el origen con el ex trem o del últim o; ésta es la llam ada
“regla del paralelogram o p ara la sum a” . E stas operaciones se m uestran en la
figura 6.2.
z z
Finalm ente, de m anera co n ju n ta las dos operaciones satisfacen las llam adas
propiedades distributivas:
(D I) (a + b)p = ap -\-b p :
(D2) a (p 4- q) = ap 4- aq.
Decimos que los vectores, con sus operaciones de su m a y m ultiplicación
por escalar, p o r cum plir con las nueve propiedades mencionadas, forman un
espacio vectorial.
E je rc ic io s y p r o b le m a s
6. 2.1 Dem uestre que los vectores, con la su m a y la m ultiplicación por escalar for
m an un espacio vectorial, es decir, cum plen to d as las propiedades señ alad as en esta
sección.
1.2.2 Dem uestre que las m atrices 3 x 3 con las operaciones de su m a y m ultiplicación
guientes, form an un espacio vectorial:
<*11 <*12 <*13\ (b n b\2 /<*11 + bn <*12 + &12 <*13 + bu
<*21 <*22 <*23 1 + &21 b¿2 1 <*21+ *>21 <*22 + &22 <*23 + &23
<*31 <*32 <*33/ \&31 &32 \<*31 + &31 <*32 + &32 033 4- 633
«11 <*12 «13 can caí 2 <**13\
021 <*22 <*23 <**21 <**22 <**23 1
<<*31 <*32 <*33 ,<**31 <**32 <**33/
0 .2 .3 D ado un punto P distinto del origen y su vector de posición p. dem uestre que
el conjunto {ap | a es un núm ero real] representa a la recta que p asa por el origen
y por P, en el sentido de que su s elem entos son los vectores de posición de todos los
puntos sobre esa recta.
6.3 B a s e c a n ó n ic a
D ado un vector p ^ 0. el conjunto de vectores de la form a ap. donde a es un
núm ero real, cubre la recta generada por OP. Si tom am os un vector q que no
sea colineal con p . entonces las combinaciones lineales a p + b q generan el plano
que contiene los segm entos O P y OQ; finalmente, si tom am os un vector r que
no sea coplanar con p y q. entonces las com binaciones lineales ap 4- bq 4- cr
generan todo el espacio, es decir, cualquier o tro vector se puede expresar como
com binación lineal de ellos.
Tres vectores son linealmente independientes si no son colineales ni co-
planares; esto equivale a decir que ninguno de ellos se puede expresar como
com binación lineal de los otros, o sea, que la única m anera de rep resen tar el
122 Vectores en el espacio
E je rc ic io s y p r o b le m a s
6 .3.2 Demuestre que dados dos vectores no colineales p y q. cualquier otro vector
r del plano que los contiene se puede escribir en la forma r = ap + bq.
6 .3.3 Demuestre que dados tres vectores no copian ares p, q y r, cualquier otro
vector s se puede escribir en la forma s = ap 4- bq 4- cr.
6 .3.8 Demuestre que al unir con un segmento los puntos medios de lados conse
cutivos de un cuadrilátero se forma un paralelogramo. Use la figura 6.3 como guía
para la demostración.
6.4 Norma de un vector; distancia entre vectores 123
0.3.9 Sea O un punto interior del triángulo A B C , y sean P, Q. R. los puntos medios
de los lados AB , B C y C A , respectivamente. Demuestre que O A + O B + OC =
O P + OQ + O R. Nótese que se suman los vectores y no sus longitudes.
6.3.10 Demuestre que las medianas de un triángulo, o sea, los segmentos que unen
los vórtices de un triángulo con el punto medio del lado opuesto, se intcrsectan en
el gravicentro G, que las divide en la razón 2 : 1 . Use la figura 6.4 como guía para
la demostración.
6 .4 N o r m a d e un v ecto r;
d is ta n c ia e n tr e v e c to r e s
Llam arem os norma de u n vector a su longitud. U sando en dos ocasiones el
teorem a de Pitágoras, en la figura 6.5 se puede observar que la norm a del
vector p = es:
IIpII = y jñ + ñ + ñ - (61)
x
Figura 6.5 N orm a de un vector
E je rc ic io s y p r o b le m a s
0 .4.1 Demuestre que la norma de vectores satisface las propiedades (¿) a (iv) y (vi)
enunciadas en el texto.
6.5 Definición de producto punto 125
6 .4.3 Ilustre, con dos ejemplos, los dos casos de la desigualdad del triángulo, tanto
para la norma como para la distancia.
6 .5 D e fin ic ió n d e p r o d u c to p u n to
Usando la ley de los cosenos, en el capítulo 3, fórmula (3.6), dem ostram os que
si P \( x \,y \,Z \) y P2 (X2 , V2 ,Z 2 ) son puntos sobre dos rectas que pasan p o r el
origen, entonces el ángulo 6 que form an las rectas está d ado p o r la ecuación
E je rc ic io s y p r o b le m a s
*
6 .6 A n g u lo e n tr e d o s v e c to r e s
(i) Si «i, e2, e 3 es una base ortonorm al, cualquier vector p se puede escribir
en la forma
p = (p • ei)ei + (p • e2)e2 + (p • e3)e3. (6.6)
La expresión (6 .6 )se llam a desarrollo ortonorm al de p.
3 \/2 n/2
De m anera sem ejante, obtenem os que q = — — c i + - r - e 2 4- 3e3.
z z
A unque este procedim iento es general, d ado que en este caso la base e j , e 2,
e 3 es ortonorm al, resu lta más sencillo utilizar el desarrollo ortonorm al ( 6 . 6 )
de los vectores:
5^2 Vi
P - e , = — , p e 2 = — Y ' P - e 3 = - 1,
3 \/2 >/2
Q 'ei = 2 ~, q • ¿2 = — , q - e 3 = ó.
- = ( ¥ ) ( - ¥ M - í ) ( í ) ♦<-■>«
, lL .
2 2
E je rc ic io s y p r o b le m a s
6 .6.2 Calcule los cosenos de los ángulos internos del triángulo generado por los
vectores p - (7,4, - 4 ) y q - (3 , 6 ,2).
6 .6.3 Partiendo del vector unitario e = (2, —1 ,2)/3, complete una base ortonormal.
6 .6.4 Encuentre los cosenos de los ángulos que forma el vector p — (2, 6 , - 3 ) con
la parte positiva de los ejes de coordenadas.
6 .7 R e la c io n e s e n tr e la n o rm a
y el p r o d u c to p u n to
E je rc ic io s y p r o b le m a s
fl.7.1 Demuestre las relaciones (¿) y (i i) entre el producto punto y la norm a indi
cadas en el texto.
6.7.2 I)<5 dos ejemplos que ilustren los dos casos posibles de la desigualdad de
Schwarz.
6.8 P r o y e c c ió n d e un v e c to r so b re o tr o
„ _ PQ
(6-8)
Pq Ikll
130 Vectores en el espacio
p q q
Pq = (6.9)
IN I MI'
E stas proyecciones nos servirán p ara calcular distancias. N ótese en el
subíndice la diferencia en la notación de am bas proyecciones.
E je rc ic io s y p r o b le m a s
6.8.1 Encuentre: (a) la proyección escalar y (6) la proyección vectorial del vector
p = (2,2,1) sobre el vector q = (4, - 4 ,7 ) .
6 .8.2 Encuentre: (a) la proyección escalar y (6) la proyección vectorial del vector
r — (4 ,—3.1) sobre la recta que pasa por los puntos P (2 ,3 ,- 1 ) y Q{—2 .-4 .3 ) .
6.9 D e fin ic ió n y p r o p ie d a d e s
d e l p r o d u c to cru z
i j k
P2 P3 Pl P3 P\ P2
p x q = P\ P2 P3 i — j + ( 6 . 10)
92 93 9i 93 91 92
91 92 93
(ii) p x p = 0 .
P i P2 p3
(iv) p • (q x r ) = 9l 92 93 ( triple producto escalar).
r\ r2 r3
Demostración:
i j k
p - ( q x r ) = (p l l p2,p 3) 9i 92 93
n r2 r3
Pl P2 PS
<72 93 <7i 93 <7i 92
= P\ “ P2 + P3 </l 92 <73 . <
T2 r3 r3 n T2
T\ 1*2 /’3
(v) p • (q x r ) = (p x q ) • r .
Demostración:
Pl P2 P3 n r2 r3
P ’ (q x r ) = 91 92 93 = pi P2 P3 = r ( p x q) = ( p x q ) r. <
n r2 r3 9i 92 93
i j k
px(qxr) = P\ P2 P3
92* 3 ~ 93T2 — 911*3 + 93> l 9 ^ 2 ~ 92**1
= (P 29\r 2 + P 39\^3 - P2<72H - PZ93T\ )i
+ (p i9 2 H + P392r 3 - P \9 \r 2 - P3?3r2)j
+ ( p i 9 s n +p2<bT2 - P\9\T3 - P 2 ^ r 3)k
= (P2 T2 + P3T$)9\ i + (p\T\ + p 3r 3)(/2j + (P ir i + í>2r 2)g3k
-[ÍP291 + P s9 s)n i + (p iíi - t - p ^ r ú + (p\9\ + P 2<?2) r 3k].
px(qxr) = ( p - r ) g j i + ( p - r ) ^ 2j + [ p - r ) q 3k
- [ ( p • flf)ni + (p • <7) ^ 4- (p • <7) 7-3k]
= ( p - r ) g - ( p - < 7) r . <j
Demostración:
IIP X g ||2 = (p X 9 ) • (p X <7) = (p . p ) ( q ■q) - (p • <7)(<7 *p)
= (p - p )( q - q ) - ( p - q )2-<
(ix) ||p x <71|= ||p || ||q ||se n 0 = área del paralelogram o generado p o r p y q.
donde 0 es el ángulo que forman p y q.
Demostración:
E jercicio s y p ro b lem a s
0 .9.3 Si p - ( 3 .- 2 ,1 ) y q - (1 ,- 3 ,2 ) , calcule:
(a)pxg; (b)gxp; (c) (p + q) x (p - q).
6 .9.6 Usando las operaciones vectoriales, construya una base ortonormal a partir
del vector p — (2 , - 2 , 1).
6.9.10 Halle (o) el área del paralelogramo generado por los vectores p = (3 ,-2 ,1 )
y q — (1 ,-3 ,5 ); (6) el área del triángulo que generan los mismos vectores.
6.9.13 Muestre que el volumen del tetraedro generado por los vectores p. q y r es
V = - |p • <7 x r |.
6.9.14 Demuestre que si (x i,y i,z i) , (* 2, 1/2?22), (* 3, 1/3, 23) y (* 4, 1/4, 24) son los
vértices de un tetraedro, entonces su volumen V está dado por el determinante
j *i - *4 Vi - 1 / 4 z\ - *4
V = ± - X 2 - X 4 1 /2 -1 /4 3 2 - 2 4 .
*3 ~ *4 1/3 ~ 1/4 23 ~ 24
6 .1 0 E cu a ció n v e c to r ia l d e r e c ta s y p la n o s
La ecuación de una recta que pasa p o r p y tiene dirección v la podem os
representar en la form a param e'trica vectorial
r = p-M v. ( 6 . 11)
n • ( r —p ) = 0 , (612)
donde r es el vector de posición de los puntos del plano; esta ecuación equivale
a la form a punto-norm al de la ecuación del plano.
E je rc ic io s y p r o b le m a s
6 . 10.2 (o) Encuentre los puntos de trisección de las medianas, y (6) el centro de
gravedad del triángulo con vórtices P ( - 3 ,5 ,0 ) , Q (5 ,—3 ,—4) y R( 1,4,1).
136 Vectores en el espacio
Nótese que si n = (o, b. c), p = (xo, yo,Zo) y q = (xi, y i,Z \). entonces
, _ a (x t - x0) -f b j y i - y 0) + c(z\ - Zp)
± \ / d 2 + ó2 + c2
que es equivalente a la órm ula que ya teníam os.
Tom emos ahora un plano n • ( r — p ) = 0 y una recta r = q + tv . Si
n • v = 0 , la recta es paralela al plano y podem os calcular la distancia en tre
ambos. P ara ello, b a sta to m ar cualquier p u n to Q de la recta con vector de
posición q. y obtener la d istan cia del m odo en que lo acabam os de hacer. El
mismo procedim iento se aplica cuando tenem os dos planos paralelos.
6.11 Uso de vectores para calcular distancias 137
Es claro que si las rectas concurren, entonces la d istan cia será cero.
E je rc ic io s y p r o b le m a s
(d) de P ( —2 ,2,3) a ^
SE C C IO N E S CO NICAS:
CIR CU N FER EN CIA Y PARÁBO LA
7.1 Iso m e tr ía s en el p la n o
(x — h )2 4- (y — k )2 = r 2. (7.2)
139
140 Secciones cónicas: circunferencia y parábola
o equivalentem ente,
x ' = x - h, y ' = y - k. (7.3)
*P(x,v),P(*', i/)
•i
X* = xco sO + ysenO ,
(7.4)
y ' = —xsen O -f- ycosO.
Para hacer una rotación alrededor de cualquier o tro punto, podem os prim e
ro tran slad ar ese p u n to al origen, hacer la rotación respecto al origen, y luego
devolver el cen tro de rotación a la posición original m ediante la translación
inversa.
Si al aplicarle una reflexión r(x , y ) — (x'. y') a una figura é s ta no cam bia,
decimos que la figura tiene sim etría con respecto al eje de la reflexión, el cual
también se denom ina, en este caso, eje de sim etría; por tanto, una figura es
sim étrica con respecto al eje de reflexión si al su stitu ir en su ecuación x p o r x /
y y po r y ' la ecuación no se altera.
Por ejem plo, si r (x , y) = (x', í/ ) = (x , —y), entonces se tr a ta de una re
flexión con respecto al eje de las abscisas, y si r ( x ,y ) = (x/, y /) = (—x , y ) ,
tenemos una reflexión con respecto al eje de las ordenadas; en el prim er caso,
existe sim etría si la ecuación del lugar geom étrico no se altera al su stitu ir y
por —y, y en el segundo, si la ecuación no se altera al su stitu ir x p o r —x. Esto
fue precisam ente lo que aplicam os al estu d iar la sim etría de las gráficas con
respecto a los ejes de coordenadas.
Así como lo hicim os con las translaciones y con las rotaciones, podem os
encontrar u n a expresión analítica p ara las reflexiones. A ntes de pasar al caso
general, considerarem os o tro caso especial: el de una reflexión con respecto a
la recta vertical x — xo, caso que se ilustra en la figura 7.6, donde podem os
observar que y' = y y que xo = (x + x /) /2 por ser p unto medio, por lo que
xf — —x 4- 2xo y entonces, p ara una reflexión respecto a la recta x = xo,
7.1 Isometrías en el plano 143
tenem os que
r ( x , y ) = ( - x + 2 x0,y ) . (7.5)
S o lu c ió n : p ara que la gráfica sea sim étrica con respecto a la recta vertical
x = 1/ 2 . la ecuación no debe alterarse al cam biar x por - x + 2 ( 1/ 2 ) = —x + 1.
En efecto, así sucede, pues:
{ - x + 1)2y - ( - x + l)y - 2y - 1 = (x 2 - 2x + l)y + xy - y - 2y - 1
= x 2y - xy - 2y - \ = 0 :
por ta n to , la gráfica es sim étrica con respecto a la recta x = 1/ 2 . <
Pasem os ahora al caso de una reflexión con respecto a la recta y = m x , que
pasa p o r el origen. E sto resuelve el problem a general, pues si la recta no p asara
por el origen, la trasladaríam os p ara que p asara por éste, haríam os la reflexión
y luego aplicaríam os la translación en el sentido inverso. P a ra en co n trar la
expresión analítica del caso que nos ocupa, seguirem os la figura 7.7.
Como (xo, yo) está en am bas rectas y es el punto m edio del segm ento que
une a (x ,y ) con (x '. y '). tenemos que:
144 Secciones cónicas: circunferencia y parábola
0) yo-y = (x 0 - x ) ,
m
(ii) yo = m ío y
... x+x' y + yf
(ui) x 0 = — ^— i yo = — 2~ -
De (?') obtenem os my 0 - m y = —xo 4- x , y de aquí, xo = x - myo 4- my;
sustituim os e sta expresión en (¿i) p ara obtener yo = m ( x — myo 4* m y) =
m i — m 2yo 4- m 2y; despejando, se tiene
m x 4- m 2jy
(>v) =
1 4- m 2
. 2- '
„ _ _ ( m x 4- m 2y \
Por o tra parte, com o x q = x - myo 4- m y, xo = x —m — 5— I 4- my,
\ 1 4- m r /
expresión que se simplifica a
. x 4- m y
(v)
Finalm ente, de (iii) y (u) resulta que
„ - n f z + v iy \ _ (1 - m 2)x 4- 2m y
— 2 xo x — 2 1 _ 1 x — _ ,
\ 1 4- m 2 / 1 4- m 2
y de (iii) y (tu),
0 _ _ f m x 4- m 2y \ _ _ 2m x — (1 — m 2)y
y ' - 2y o - y = \ - T + ^ - ) - y = 1 4- m 2
Eh resum en, la reflexión con respecto a la recta y = m x está d ad a por
( \ ( i * ~ m ) x + 2m y 2m x - (1 - m 2)y ^
r ( x ’v ) = ( — ÍT rf— '— f w — J- (7 6 >
Tercero: toda isom etría del plano es una reflexión o una composición de
dos o tres reflexiones.
D em ostración: d ad a u n a isom etría / , tom am os tre s puntos no alineados .4, £ , C
y sus im ágenes f ( A ) , / ( £ ) , f ( C ) : p o r el paso segundo, la isom etría es única.
Tbmamos la reflexión n con respecto a la m ediatriz d e A y f ( A ), que lleva
a A en f { A ) , o sea, n ( y i) = f { A ) . Véase la figura 7.8. Si n ( B ) = / ( £ ) y
r i ( C) = f ( C ) , r\ = / y / es una reflexión.
Si r¡( B) ^ / ( £ ) , tom am os la reflexión r 2 con respecto a la m ediatriz de
r i(/?) y / ( £ ) , que m an d a r i ( B ) en / ( £ ) , es decir, r 2( r i ( £ ) ) = / ( £ ) . Como
d ( Í ( A \ m ) = d ( 4 R ) = d í n W . n C f l ) ) = d ( / ( / t ) , r , (/?)),
entonces f ( A ) está en la m ediatriz de ri(7?) y / ( £ ) , luego, es invariante bajo la
reflexión r 2, o se a , que r2( r i ( f ( A ) ) ) = r2( f ( A ) ) = f ( A ) . Si a d e m á s r 2( r i ( C ) ) =
/ ( C ) , entonces r 2(ri) = / y / es una composición de dos reflexiones.
Por últim o, si /^ ( r ^ C ) ) ^ f ( C ) , tom am os una tercera reflexión r 3 respecto
a la m ediatriz de estos dos p untos q u e dejará invariantes a f ( A ) y / ( £ ) , y
de esta m anera, con a lo más tres reflexiones llevamos A , £ , C, puntos no
colineales, en f ( A ) , f ( B ) , f ( C ) . Por el paso segundo, r 3(r 2(ri)) = / . es decir,
/ es la composición de a lo m ás tres reflexiones. <3
146 Secciones cónicas: circunferencia y parábola
E je rc ic io s y p r o b le m a s
7.1.1 Transforme cada una de las ecuaciones siguientes por medio de una translación
de modo que (h, A:) sea el nuevo origen de coordenadas.
7.1.2 TVansforme cada una de las ecuaciones siguientes por medio de una rotación
de ejes en un ángulo 6, como se indica.
(a) Demuestre que no hay translación alguna que elimine los dos términos de
primer grado.
(b) Encuentre una translación que elimine dos de los términos de la ecuación.
7.1.6 En los casos siguientes, encuentre la ecuación que resulta de la ecuación dada
al hacer una reflexión con respecto a la recta que se indica.
(a) ar2 + j/2 = 4, x = 1;(b) (x - 2)2 - y2 = 1, x = y:
( c ) x 2 + p2 = 4 , y = 2x;(d) x 4 + (y - l )4 = 1, y = 2 .
7.2 E c u a c ió n d e la c ir c u n fe r e n c ia
Como observam os en la sección anterior, la ecuación de una circunferencia con
centro en (h . k) y radio r se puede escribir en la forma
(x — h)2 + (y — k )2 = r 2. (7.7)
Diremos que é sta es la fo rm a ordinaria de la ecuación de la circunferencia;
si adem ás h = k = 0, direm os que la ecuación está en form a canónica. Si
elevamos al cuadrado y reacom odam os térm inos en la form a ordinaria, obten
drem os
x 2 + li2 — 2h x — 2k y 4- h2 4* k3 — r 2 = 0,
que tiene la form a
x 2 4- y 2 4- D x + E y + F = 0, (7.8)
la cual es un caso particu lar de la ecuación general de segundo grado
A x 2 4- B x y 4- C y 2 + D x 4- E y 4- F — 0 ,
con A = C y B = 0. P ara referencia posterior, obsérvese que entonces, p ara
la circunferencia, / = B2 — 4A C < 0.
C uando escribim os la ecuación de una circunferencia en la form a (7.8),
decimos que e stá en la fo rm a general de la ecuación de la circunferencia. Es
claro que no to d a ecuación de la forma (7.8) representa una circunferencia, pues
es necesario que al co m p letar cuadrados p ara escribirla en su form a ordinaria
el térm ino a la derecha de la ecuación quede positivo p o r tra ta rse del cuadrado
del radio, de lo contrario, puede tra ta rs e de un solo p u n to o de ningún lugar
geom étrico.
E je rc ic io s y p r o b le m a s
7.3 P r o p ie d a d e s d e la c ir c u n fe r e n c ia
Tres puntos determ inan una circunferencia. De hecho, ya vim os que las me-
diatrices de un triángulo concurren en el circuncentro, que es el cen tro de la
circunferencia circunscrita al triángulo. P or consiguiente, dados tres puntos,
usando las m ediatrices de los segm entos que determ inan podem os en co n trar la
ecuación de la circunferencia que p asa p o r ellos, com o en el ejem plo 4.7. Un
procedim iento altern ativ o sería el de to m ar la form a general de la ecuación de
la circunferencia (7.8) y su stitu ir en ella las coordenadas de los puntos p ara
obtener tre s ecuaciones con tres incógnitas.
en dos puntos, el eje radical y la circunferencia C tam bién pasan por esos
puntos, lo que im plica que los centros de las circunferencias de la fam ilia (7.9)
están sobre la recta que une los centros de C\ y de C2, y que el eje radical es
perpendicular a la línea de estos centros. Si las circunferencias C¡ y C2 son
tangentes, entonces tam bién son tangentes en ese punto el eje radical y las
circunferencias de la fam ilia (7.9); com o en el caso anterior, sus centros están
alineados y el eje radical es perpendicular a esa línea.
¿Qué sucederá si las circunferencias C\ y C 2 no se intersectan? Los centros
de las tres circunferencias son:
?-D l -E i\ 7 —D2 - E 2 \ ( - D 1 - k D 2 - E l - k E 2\
l 2 ’ 2 j ’ ^ 2 ’ 2 7 ’ V 2( f c + l) ’ 2{k + 1) ) '
y la recta que une a los dos prim eros es
2( E i - E 2)x - 2 ( D x - D2)y -f D 2E \ - D , / ^ = 0. (7.11)
Es fácil com probar que las coordenadas del tercer centro satisfacen e sta
ecuación y, p o r tan to , los centros de to d as las circunferencias de la fam ilia
(7.9) son colineales.
Si t\ = t2, entonces:
x 2 4- y2 4- D \X 4- Fj\ y 4- F\ = x 2 4- y2 4- P 2x 4- F2y 4- F2\
consecuentem ente,
(D i - D2)x 4- (D i - E ^ y 4- (F i - F2) = 0
y P está en el eje radical.
Recíprocam ente, si P está en el eje radical, regresándose en el argum ento
se tiene que ti = t.2, con lo que queda d em o strad a la afirm ación.
E je rc ic io s y p r o b le m a s
7.3.2 Fin cada caso, determine el lugar geométrico que representa la ecuación, y si
se trata de una circunferencia, encuentre su centro y su radio.
(a) x2 4- y2 —6x —8y = 0; (b) x 2 4- y2 - 8x 4 2y 4 21 = 0 ;
(c) x 2 4 y2 4 12x 4 lOy - 3 = 0; (d) 2x 2 4 2J/2 4 2x 4 2y 4 1 = 0 .
(a) Pasa por el origen y por los puntos comunes a las circunferencias x2 4 y2 = 25
y x 2 4 y 2 - 4 x 4 2y = 15.
(b) E stá inscrita en el triángulo formado por las rectas 4x - 3y = 12, 4x 4 3y = 24
y el eje y.
(c) Es tangente a las rectas 4x - 3y = 12 y 4x + 3y = 24, y tiene radio 10.
(d) Pasa por el origen y corta una cuerda de 5y/2 unidades de cada una de las
rectas x - y = 0, x 4 y = 0.
7.4 Tangentes a una circunferencia 153
A + Vi XI
y\ 1
A + i& x 2 V2 1
A + v l xz í/3 1
7.4 T a n g e n te s a u n a c ir c u n fe r e n c ia
D ados un p u n to P y una circunferencia C, puede ocurrir una de las situaciones
siguientes:
(iii) P está fuera d e C y entonces hay dos tan g en tes a C que pasan p o r P.
6= 0
cunferencia x 2 4- y2 4- 2 x — 6y - 6 = 0.
nemos:
F igura 7.13 Las rectas
x 2 4- (2 x 4- k ) 2 4- 2x - 6(2x 4- k) - 6 = 0
tangentes del
y ejemplo 7.11
5X2 4- (4Jfc - 10)x 4- (k2 - 6 k - 6 ) = 0.
7.4 Tangentes a una circunferencia 155
E je rc ic io s y p r o b le m a s
7 .4.1 En cada uno de los casos siguientes, muestre que el punto P está sobre la
circunferencia dada y encuentre las ecuaciones de las rectas tangente y normal a la
circunferencia en P.
(a) x 2 4- y2 = 25, P (3,4); (b) x 2 + y2 = 34, P ( - 5 ,3 ) ;
(c) x 2 + y2 - 6x + 2y = 0, P(2,2); (d) x 2 A y 2 + 4x - 7y - 11= 0, P(3,2).
7 .4.5 Encuentre el ángulo agudo formado por las tangentes trazadas desde el punto
( - 5 ,4 ) a la circunferencia x 2 + y2 - 10x + 7 = 0.
7.5 E c u a c ió n d e la p a rá b o la
Sabem os que una parábola es el lugar
geome'trico de los puntos cuya d istan cia a un
punto fijo F, llam ado foco, es igual a su dis y 2 - 4px
tancia a una recta fija 6, llam ada directriz. F(p , o)
Supongam os que F tiene coordenadas (p, 0)
y q u e ó tiene ecuación x = - p . Entonces,
para cualquier p u n to P( x , y) de la parábola,
y / ( x - p )2 + (y - 0)2 = |x + p|,
situación que se m uestra en la figura 7.14. Figura 7.14 Ecuación de u n a
Si elevamos al cuadrado y simplificamos, parábola
obtenem os y 2 = 4p x.
De igual m anera, si F = (0 ,p ) y 6 es y = —p, obtenem os la ecuación
y /( x - O)2 + (y - p )2 = |y + p |,
la cual se reduce a i 2 = 4py. En am bos casos, la parábola pasa por el origen,
que es su vértice V. Si, m ediante una translación, colocamos el ve'rtice en el
punto (h, k), entonces las ecuaciones son:
(y - k f = 4p(x - h) y (x - h )2 = 4p(y - k). (7.12)
Diremos que la ecuación de la parábola e stá en fo rm a ordinaria si se escribe
en la form a (7.12) y en fo rm a canónica si adem ás h = k = 0. La prim era
ecuación corresponde a una parábola horizontal que se abre hacia la p arte
positiva del eje de las x cuando p > 0 y hacia la p a rte negativa de éste cuando
p < 0 ; la segunda ecuación rep resen ta una p arábola vertical que se ab re hacia
la p arte positiva del eje y cuando p > 0 y hacia su p arte negativa cuando
p < 0. En la figura 7.15 se ilustran estas posiciones.
S f ( p , 0)
, , \l r j¿ ¡
F { 0 ,p ) 1
K / \
Cy2 + D x + F y + F = 0 y A x 2 + D x + E y + F = 0. (7.13)
7.5 Ecuación de la parábola 157
24y —9 = 0
/
Figura 7.16 P arábola del ejem plo 7.12
E je rc ic io s y p r o b le m a s
7.5.1 En cada uno de los casos siguientes, encuentre la ecuación de la parábola que
satisface las condiciones que se señalan.
(a) Su focoes F (0,5) y su vórtice, el origen;
(b) su focoes F (—3,0) y su directriz, x = 3;
(c) su focoes F (0 ,0) y su directriz, Ax - 3y + 5 = 0;
(d) su focoes F (3,0) y su directriz, y = 4;
(e) su focoes F (0, - 2 ) y su directriz, y = 4;
(f) su focoes F ( —2,3) y su directriz, 4a: 4 3y 4 12 = 0.
7 . 5.4 Encuentre el vértice V de cada una de las parábolas siguientes; dibuje nuevos
ejes que pasen por V y que sean paralelos a los originales; encuentre la nueva ecuación
y dibuje la parábola.
(a) i/2 - 6 x - Ay 4- 10 = 0; (b) 2x2 -I- 12x + 3y + 3 = 0;
(c) Sy2 + 12y 4-16 = Ax; (d) y2 = 3x 4- 2y + 5;
(e) y = 2x2 - 6 a; + 3; (f) 5x 2 —5x = Ay.
7.6 Descripción de una parábola 159
7.5.5 En cada caso, dibuje las gráficas del par de ecuaciones dadas y encuentre los
puntos comunes.
(a) y2 — 9x, 3x — 7y + 30 = 0; (b) x 2 + y2 - 4x = 4. x = y2;
(c) x 2 = y, x = y2; (d) x 2 = y, x 2 = y2.
7.6 D e sc r ip c ió n d e u n a p a rá b o la
E je rc ic io s y p r o b le m a s
7.6.1 Dibqjc cada una de las parábolas siguientes, encuentre su ancho focal, las
coordenadas del foco y la ecuación de la directriz.
7.6 Descripción de una parábola 1G1
(a) x — 2y2\ ( b ) 6 x = -y * \ (c) x 2 - -9 y :
( d)2x2 =9y, (e) 3X2 - 6x = 4y - 11; (f) 2 ^ = 8y + 3z + 1.
7 .6.2 Dibuje la parábola y2 = 6 x y las cuerdas determinadas por las rectas paralelas
y — x, y — x — 8/3, y — x — 9/2. Demuestre que los puntos medios de esascuerdas
son col inca les.
7.6.4 En cada una de las parábolas siguientes, demuestre que el punto P está sobre
la curva y encuentre las ecuaciones de la tangente y de la normal a la curva en P.
(a) y2 = Sx, P( 2,4); ( b ) x = - y 2, P ( - l , l ) ;
( c ) 9 ^ - x = 0, P ( 9 , - l ) ; (d) y = 9x? , P ( - l , 9 ) .
7 .6.5 Encuentre los puntos de la parábola dada que se encuentran a 9 unidades del
punto dado.
(a) La parábola y2 - 12x y su foco: (b) la parábola y 2 —-24a: y su vértice.
7 .6.9 A partir de las conclusiones del ejercicio 7.6.8. diseñe un procedimiento para
trazar la tangente a una parábola cualquiera en cualquiera de sus puntos.
7.6.12 Demuestre que las tangentes a cualquier parábola en los extremos del lado
recto, se intcrsectan perpendicularmente sobre la directriz.
162 Secciones cónicas: circunferencia y parábola
7.7 P r o p ie d a d e s d e la p a rá b o la
En la sección 2.5 dem ostram os la propiedad focal de la parábola que afirm a
que, en cad a uno de sus p untos P , la recta A paralela al eje de la parábola
y el radio focal p forman el m ism o ángulo con la tangente, y por ta n to , con
la norm al v en el punto, usando p ara ello una dem ostración in directa por
reducción al absurdo; ahora dem ostrarem os esa m ism a propiedad haciendo
uso de coordenadas. En lo que sigue nos referirem os a la p aráb o la y 2 = 4p x y
la notación de la figura 7.19.
ta n ¡3 = ° - ( ;=?)
(-2xA yi
l+o|
K í/i )
Eista propiedad de la p arábola se aplica en la fabricación de lentes y de
antenas parabólicas p ara la captación de señales. Si dirigim os la an ten a hacia
la fuente, las ondas electrom agnéticas llegarán prácticam ente paralelas al eje,
7.7 Propiedades de la parábola 163
7 . 7.2 Un reflector parabólico se obtiene haciendo girar una parábola sobre su eje.
Si el foco está a 6 cm del vértice y la profundidad del reflector es de 16 cm, ¿cuál es
la abertura del reflector?
7.7.4 Se planea construir un arco parabólico de modo que sus puntos de apoyo
estén separados 30 m y que su foco se encuentre a 8 m de altura. ¿C uál será la
altu ra del arco?
7.7.5 Se tiene una cerca de m alla de 120 m con la que se va a cercar un lote de
terreno rectangular. Si los lados m iden x m y 60—x m, exprese el área y en térm inos
de x y encuentre el valor de x que maximice y.
7.7.0 Demuestre que si una recta A que pasa por el vértice de una parábola in-
tersecta de nuevo a la parábola en otro punto P y si la perpendicular a A en P
intersecta al eje de la parábola en Q. entonces la proyección de P Q sobre el eje de
la parábola es constante.
7.7.7 Encuentre el lugar geométrico de los puntos medios de los radios focales de
la parábola y2 —Apx.
7.7.8 Demuestre que cualquier circunferencia que tenga como diám etro a un radio
focal de la parábola y 2 = 4p x es tangente al eje y.
7.7.9 Demuestre que todas las parábolas son semejantes. Es decir, una parábola
se puede hacer coincidir con cualquier o tra m ediante un cambio de escala adecuado.
7.7. 1 0 Dibuje una parábola y2 = 4p x y desde cualquier punto Q sobre su lado recto
A B dibuje las perpendiculares Q R y Q S a las tangentes en A y B. respectivamente.
Encuentre las coordenadas de R y S y dem uestre que R S es tangente a la parábola.
7.7.12 Dem uestre que cualquier circunferencia que tenga como diám etro a una
cuerda focal de la parábola y2 = Apx es tangente a la directriz.
C apítulo
SE C C IO N E S CÓ NICAS:
E L IP SE E H IPÉRBO LA
8.1 D e sc r ip c ió n d e u n a e lip se
165
166 Secciones cónicas: elipse e hipérbola
8.2 E c u a c ió n d e la e lip se
P ara la elipse de la figura 8.1, p o r la propiedad de las distancias de los puntos
de la elipse a los focos, se tiene que d (P , F j) + d (P , P2) = 2a, o sea,
\ / { x — c )2 + y2 + y / ( x + c )2 -f y2 = 2a,
de donde
( x - c)2 + y2 = (2a - \ / ( x 4- c )2 4- y2)2,
y entonces
x 2 — 2cx -f c2 -f y 2 = 4a 2 + i 2 + 2cx + c2 + y 2 — 4a y /(x + c)2 + y2,
por lo que
cx + a? = a y /(x + c )2 +
Elevando de nuevo al cuadrado y sim plificando, obtenem os:
(a 2 - c?)x 2 + a 2?/2 = «2(«2 - c2),
de m odo que
tí*x2 -f a2y 2 = a2b2.
E sta ecuación se puede escribir en la forma
y j x 1 + (y — c)2 + \J x 2 + (y + c)2 = 2 a,
y, simplificando como en el caso anterior, la fo rm a canónica para la ecuación
de una elipse vertical es
í + ¿-. . <M>
Como a > b para la elipse, resu lta fácil distinguir cuándo una elipse es
horizontal y cuándo es vertical.
U tilizando la ecuación (8.1), podem os com probar que cu an d o x = c, en
tonces y = ± lP/a. por lo que el ancho focal es /r = 2 b2/a .
Si colocamos el cen tro de la elipse en el p u n to (h, k), tendrem os las ecua
ciones ordinarias
( x - h )2 + (y - k )2 = L y (x - h )2 + (y - A:)2 = J
(8.3)
b2
E je rc ic io s y p r o b le m a s
8 . 2.2 Para cada una de las ecuaciones siguientes, dibuje la elipse y encuentre los
focos, el ancho focal, la excentricidad, el área y las directrices.
(a) 4x 2 + 25y2 = 100: (b) 9x 2 + 4y2 = 36; (c) &r2 + 4y2 = 12;
(d) 6x2 + 9y2 = 30; (e) 25Z2 + 9 ^ = 225; (f) 8x 2 + 5y2 = 20.
8 . 2.3 Encuentre la ecuación de la elipse que tiene sus ejes paralelos a los ejes de
coordenadas y que satisface las propiedades que se señalan en cada caso.
8.2.4 Para las siguientes elipses, encuentre el centro, la excentricidad, los focos y
las directrices, y dibuje la gráfica correspondiente.
(a) x 2 + 4y2 — 6x — 24y +41 = 0 ; (b) Ax2+ 9J/2 + 16x —18y — 11 = 0 :
(c) 4x2 + 25y2 - 8a; - lOOy + 4 = 0; (d) 2X2 + fiy2 - 16x + 20y + 42 = 0;
(e) 25X2 + Ay2 + 50x - 8 y - 171 = 0; (f) 2x2 + 3y2 + 12x - 12y - 6 = 0;
(g) 9x 2 + y2 —Ay — 5 = 0; (h) 9x* + 16y2 - 12x + 16y —64 = 0.
8.2.5 Las distancias mínima y máxima de la Tierra al Sol son 147 y 152 millones
de kilómetros, aproximadamente. Se sabe que la órbita terrestre es elíptica y que
el Sol ocupa uno de los focos de la elipse, (o) ¿Cuál es la distancia entre los focos?
(6) ¿Cuál es la longitud de los ejes?
8.2.7 Un auditorio tiene una base elíptica de 20 metros de largo por 16 metros de
anchura. ¿A quó distancia se encuentran los focos de los extremos (o) del eje mayor,
(6) del eje menor?
8.2.9 La siguiente figura representa un arco formado por menos de la mitad de una
elipse. La cuerda A B mide 20 m de largo y está separada 4 m del punto más alto
E. La cuerda C D mide 16 m de largo y está separada 2 m de E. Ambas cuerdas son
paralelas al eje mayor. Encuentre la altura del arco a intervalos de 5 m a lo largo
de AB.
______ ----------
8 . 2.12 Encuentre la razón entre los ejes de una elipse si el segmento que une al
centro y un foco divide al eje mayor en cuatro partes iguales.
170 Secciones cónicas: elipse e hipérbola
8.2.13 Demuestre que el ancho focal de la elipse x 2/a 2 -f y2¡tí2 = 1 es 2bVl - é2.
8.2 .16 Dem uestre que todos los puntos de una escalera que resbala sobre una pared
y el piso siguen una trayectoria elíptica.
8.2.17 Demuestre que si la distancia que separa al foco de una elipse con la directriz
correspondiente es 2p, entonces, la longitud de su eje mayor es 4 p e /(l - e2).
8.2 .18 Dem uestre que para la elipse x 2/a 2 4 y 2¡tí2 = 1 las longitudes de los radios
focales de un punto P(x, y) sobre la elipse son a ± ex.
8.2.19 Demuestre que la longitud del semieje m enor de una elipse es m edia pro
porcional entre los dos segmentos del eje mayor determ inados por uno de los focos.
8.2.20 Demuestre que la longitud del eje m enor de una elipse es m edia proporcional
entre las longitudes de su eje mayor y su lado recto.
8.2 .2 1 Sean P, Q los extrem os de un diám etro de una elipse. Demuestre que la
suma de los radios focales F P y F Q es igual a la longitud del eje mayor.
8.2.22 Sea O el centro de una elipse cuyos semiejes mayor y m enor son a y 6,
respectivam ente, y sea Q el pie de la perpendicular bajada desde cualquier punto P
de la elipse a su eje focal. Entonces, OQ2f a2 + PQ 2fí? — 1.
8.2.23 (a) Demuestre que si una elipse tiene sus ejes paralelos a los de coordenadas,
bastan las coordenadas de cuatro de sus puntos para determ inarla, (b) ¿Cuántos
puntos son necesarios si el centro está en el origen?
8.2.24 Demuestre que todas las elipses con la misma excentricidad son semejantes.
Es decir, si dos elipses tienen la misma excentricidad, mediante un cambio de escala
adecuado se puede hacer coincidir una de ellas con la otra.
8.3 Propiedades de la elipse 171
8.2.25 Dados los ejes mayor y m enor de una elipse, trazar con escuadra y compás
puntos de ella.
8.2.26 Hallar e identificar el lugar geométrico del centro de una circunferencia que
se m antiene tangente a las circunferencias x 2 + y2 - Ay - 12 = 0 y x 1 4 y2 = 1.
8.3 P r o p ie d a d e s d e la e lip se
En la sección 2.5 señalam os que los plan etas describen ó rbitas elípticas en las
que el Sol ocupa uno de los focos; en el caso de nuestro sistem a solar, estas
elipses tienen una excentricidad muy pequeña, m enor que 0.25, por lo que
parecen circunferencias; la T ierra, p o r ejemplo, tiene una ó rb ita casi circular,
con una excentricidad e = 0.0167; su d istan cia m ínim a al Sol (perihelio), en
núm eros redondos, es de 147 millones de kilóm etros y su d istan cia m áxim a
(afelio), de 152 millones de kilómetros, por lo q u e su eje m ayor es de unos 299
millones de kilóm etros. Como e2 = c2/ d ¿ = 1 — fc2/ a 2, al despejar y su stitu ir
el valor de la excentricidad, obtenem os que b/a = 0.99986, lo que im plica
que los semiejes son casi iguales. Los com etas que se acercan periódicam ente
al Sol también tienen ó rb itas elípticas, pero de excentricidad m uy grande;
por ejemplo, el com eta Ilalley tiene un periodo o rb ital de casi 76 años y una
excentricidad o rb ital e = 0.967.
Tam bién mencionam os en la sección 2.5 la propiedad focal de la elipse
y dimos una dem ostración sintética usando las esferas de D andelin. A hora
presentarem os una dem ostración analítica de e sta propiedad, que asegura que
en cada p u n to P de la elipse los radios focales form an ángulos iguales con la
recta norm al a la eÜpse en el punto; p ara ello nos referirem os a la figura 8.3,
donde v denota la recta norm al a la elipse en el p u n to P y p \ , p 2 los radios
focales.
P rim eram ente, p ara calcular la
pendiente de la recta tan g en te a la
elipse en el p unto P( x \ , y\), tom am os
la familia// = y \ + m ( x - x i ) de rectas
que pasa por P y su stitu im o s y en la
forma canónica de la ecuación,
. Figura 8.3 P ropiedad focal
a2 "r I? ~ ’ de la elipse: a = 0
lo que nos produce una ecuación de
segundo g rado en x :
(tí2 4- a 2m 2) x 2+ 2a2m ( y \ — m x \ ) x + a 2 (y\ — m x \ 4- b) (y\ — m x \ - 6) = 0;
172 Secciones cónicas: elipse e hipérbola
* \y \ *\ Vi X. * (* - í ) 6**,
m =
x? - » 3 V i 02 ( j g _ i ) » * * ( $ - 1) “V
Como é sta es la pendiente de la recta tangente, la pendiente de la recta norm al
a 2yi
I/es”v = ^ -
Calculam os ahora las tangentes de a y /? :
3/i _ <?V\
. _ si - c b?xi _ (fe2 - a 2)s iy i + a2cyi _ cy±
fe) (Si)
a " ' b ^xi(xi — c) + a2y 2 fe2 ’
1+
E je rc ic io s y p r o b le m a s
8 .3.1 En cada uno de los casos siguientes muestre que P está sobre la elipse, en
cuentre las ecuaciones de la tangente y de la normal en P y dibqje la figura.
(a) 3s 2 4- 8 y2 = 35, P ( l, 2) ; (b) 9x 2 + y 2 = 25, P ( - l , - 4 ) ;
(c) x 2 + 4y2 = 25, P( 3. - 2 ) ; (d) 6s 2 + 1 ly 2 = 98, P(3, -2 ).
8 .3.2 Calcule de nuevo las ecuaciones de las tangentes del ejercicio anterior usando
el procedimiento siguiente: primero traslade los ejes de coordenadas al punto dado
para que la tangente sea de la forma y = mx, calcule la tangente y luego haga la
translación inversa para expresar las tangentes respecto al sistema de coordenadas
original.
8 .3.3 (o) Encuentre las ecuaciones de las tangentes a la elipse I x 1 + 3J/2 = 28 que
tienen pendiente 2/3 y (b) encuentre el punto de tangencia. (Dos soluciones.)
8.3 Propiedades de la elipse 173
8.3.4 Dibuje la elipse x 2 4- 4y2 = 25, la tangente A en P (3,2), y otras dos tangentes
perpendiculares a A. Encuentre las ecuaciones de estas dos tangentes.
8.3.13 (o) Demuestre que las tangentes a una elipse trazadas en los extremos de un
diámetro son paralelas entre sí. ( 6) Recíprocamente, dos rectas paralelas tangentes
a una elipse la tocan en los extremos de un diámetro.
8.3.14 Demuestre que el lugar geométrico de los puntos medios de cualquier sistema
de cuerdas paralelas de pendiente m de la elipse tí2! 2 4- a2y2 = a 2^2 es la recta
y = - b 2x /a 2m.
8.3.15 Con base en el ejercicio 8.3.14, encuentre un método para localizar gráficar
mente el centro de una elipse dada.
174 Secciones cónicas: elipse e hipérbola
8.4 D e sc r ip c ió n d e u n a h ip é r b o la
8.5 E c u a c ió n d e la h ip é r b o la
(x - h )2 (y - k )2 _ {y ~ k )2 _ (x - h f _
~~ 1 y -o ~ (8.6)
Finalm ente, las ecuaciones de las asín to tas son y - k — ± - ( x - h), o sea,
5 a
y + 2 = ± ^ ( x — 1). La hipérbola en cuestión se m uestra en la figura 8.6. <3
E je rc ic io s y p r o b le m a s
8.5.2 Encuentre los focos, la excentricidad, el ancho focal, las directrices y las
asíntotas de cada una de las hipérbolas siguientes. Haga un bosquejo de cada gráfica.
(a) 4x2 —25y2 = 100: (b) 9a;2 - 4y2 = 36; (c) 4a;2 - 9y 2 = 36;
(d) x2 - y 2 = 64; (e) x2 - y 2 = -6 4 : (f) x 2 - 4y 2 — —4.
8.5.3 Encuentre la ecuación de la hipérbola de ejes paralelos a los de coorde
nadas que satisface las condiciones dadas en cada caso. Dibuje una gráfica de cada
hipérbola. (Dos soluciones en (e).)
(a) Sus focos son (4,0) y (10,0) y uno de sus vértices es (6,0);
(b) tiene focos en (3,5) y (13,5) y la excentricidad es 13/4;
(c) tiene sus vértices en ( - 1 , - 6 ) y ( - 1 ,8 ) y su excentricidad es \ f 2 \
(d) sus directrices son x = - 2 y x = 4 y uno de sus focos es F (1 6 /3 ,6);
(e) su centro es (4,1), su excentricidad es v/13/2 y pasa por elpunto (8,4).
8.5.4 Para cada una de las hipérbolas siguientes, encuentre los focos, la excentri
cidad. el ancho focal y las directrices y trace un bosquejo de la gráfica.
(a) i x 2 - 9V2 - 16x + 18y - 29 = 0; (b) 9x 2 - y 2 + 36x + 6 y -I-18 = 0;
(c) 3x2 - 2y 2 - 18x - 8y + 1 = 0; (d) 2x2 - 5y 2 - 20x + 18 = 0;
(e) y 2 — 2X2 - 12x - 34 = 0; (f)4y 2 — x2 4- 2x + 16y - 1 = 0;
(g) & - y 2 - 8y - 48 = 0; (h) x2 - y 2 - 8 y = 0.
178 Secciones cónicas: elipse e hipérbola
8.5.5 Sea O el centro de una hipérbola cuyos semiejes transverso y conjugado son
o y 6, respectivamente, y Q es el pie de la perpendicular bajada desde cualquier
punto P de la elipse a su eje focal, entonces
OQ2 P Q 2
o* tí2
8.5.6 Los extremos de la base de un triángulo son (0,0) y (4,0). Encuentre e
identifique el lugar geométrico del tercer vértice si uno de los ángulos de la base
se mantiene siempre igual al doble del otro.
8 . 5.7 Demostrar que el lugar geométrico de los puntos donde se ove al mismo
tiempo el estampido de un rifle y el impacto de la bala sobre el objetivo es una
hipérbola.
8 . 5.8 Demuestre que para toda hipérbola equilátera (es decir, a = 6 ): (a) su ex
centricidad es y/2, y (6) su ancho focal coincide con las longitudes de sus ejes.
8 . 5.9 Demuestre que las asíntotas de toda hipérbola equilátera son perpendiculares.
8 . 5.10 Demuestre que el ancho focal de la hipérbola x 2/a 2- y 2/b2 = 1 es 2bVe2 - 1.
8 . 5.11 Demuestre que s i a ^ > X j > 0 , í ^ > í / i > 0 y x \ $ - x \y 2 / 0, entonces
x 2 y2 1
x \ y? 1 = 0
x\ $ 1
es la ecuación cartesiana de una hipérbola que pasa por los puntos Q (x \,y \) y
tf(x 2.í/ 2).
8 . 5.12 Demuestre que para cualquier punto sobre una hipérbola el producto de sus
distancias a las asíntotas se mantiene constante cuando el punto se mueve sobre la
hipérbola.
8.5.13 Demuestre que si la distancia que separa al foco de una hipérbola de la
directriz correspondiente es 2p, entonces su eje transverso mide 4pe/(e 2 - 1).
8.5.14 Si 0 es el ángulo entre las asíntotas de una hipérbola, dem uestre que
„ 2V é^l
ta n # = — s—.
2 - e2
Consecuentemente, el ángulo que forman las asíntotas es el mismo para todas las
hipérbolas con la misma excentricidad.
8.5.15 Demuestre que la elipse x 2 + 2y2 = 10 y la hipérbola 4 y2 - x 2 = 4 son
homofoedes (es decir, tienen los mismos focos) y se cortan ortogonalmente.
8.5.16 Demuestre que para la hipérbola x 2/a 2 - y2/b 2 = 1 las longitudes de los
radios focales de un punto P (x ,y ) sobre la elipse son \ex ± a|.
8.5.17 Demuestre que todas las hipérbolas con la misma excentricidad son seme
jantes.
8.6 Propiedades de la hipérbola 179
8.6 P r o p ie d a d e s d e la h ip é r b o la
E je rc ic io s y p r o b le m a s
8 .6.1 En cada uno de los casos siguientes, verifique que el punto P está sobre la
hipe'rbola dada, encuentre las ecuaciones de las rectas tangente y normal en P.
(a) 4*2 —v 2 = 64, J>(5,6); (b) x2 - &J/2 = 25, P { - 13,4);
(c) y2 - 1 2 = 16, P (3 ,5); (d) 2*2 - V = 50, P{7, - 4 ) .
8.6.2 Calcule de nuevo las ecuaciones de las tangentes del ejercicio 8.6.1 usando
el procedimiento siguiente: primero traslade los ejes de coordenadas al punto dado
para que la tangente sea de la forma y = m x, calcule la tangente y luego haga la
translación inversa para expresar las tangentes respecto al sistema de coordenadas
original.
8.6.5 Dos hipérbolas son conjugadas si tienen las mismas asíntotas y sus ejes focales
son ortogonales. Demuestre que ninguna tangente a una hipérbola es tangente a su
hipérbola conjugada.
8.6.6 Halle las ecuaciones de las rectas tangentes a la hipérbola 16x2 —25y2 = 400
y paralelas a la recta 2x —2y = 7.
8.6.10 Demuestre que desde un punto arbitrario del plano se pueden trazar dos,
una o ninguna tangente a una hipérbola dada.
8.6.11 Demuestre que si e y e ' son las excentricidades de dos hipérbolas conjugadas,
entonces - z 4- -rz = 1.
e2 e1
8.6 .12 Si el punto (x i, yi) está sobre la hipérbola x2 - y2 — 7, encuentre x i y y\
para que la normal a la hipérbola en ese punto pase tam bién por el punto (0,6).
(Dos soluciones.)
8.6.16 D em ostrar que el triángulo formado por una tangente cualquiera a una
hipérbola y sus asíntotas tiene un área constante.
8.6.17 Encuentre la condición para que la recta x / a i -1- y/b\ = 1 sea tangente a la
hipérbola x 2/a 2 - y2/b2 = 1.
8.6.23 Demuestre que el lugar geométrico de los puntos medios de cualquier sistema
de cuerdas paralelas de pendiente m de la hipérbola b2x* - a 2!/2 = a2b2 es la recta
y = tr2x /a 2m.
8.6.24 Con base en el ejercicio 8.6.23. encuentre un método para localizar gráficar
mente el centro de una hipérbola dada.
8 .7 La e c u a c ió n g e n e r a l d e se g u n d o g ra d o
La ecuación general de segundo grado en el plano es
A x 2 + D x y 4- C y 2 + D x 4- E y + F = 0. (8.7)
En los capítulos 7 y 8 hem os v isto cómo to d as las cónicas nos llevan a
ecuaciones de la form a (8.7); lo m ism o o cu rre con los que se conocen como
casos lím ite de las cónicas: dos rectas, que pueden ser concurrentes, paralelas o
coincidentes, nos llevan a una ecuación de la forma (8.7) factorizable; tam bién
puede darse el caso de que la ecuación (8.7) represente un solo punto o no
represente lugar geom étrico alguno, es decir, puede suceder que ningún p unto
del plano ten g a coordenadas que satisfagan la ecuación. Tam bién observam os
que si las cónicas tienen su eje focal paralelo a uno de los ejes de coordenadas,
entonces B = 0, y que si éste es el caso, p ara u n a p arábola se tien e que
/ = R 2- 4 A C = 0 ; p ara una elipse, I = R 2—4 A C < 0, y p ara una hipérbola,
í = R 2 - 4 A C > 0.
Lo anterior nos lleva a preguntam os: ¿existen o tro s tip o s de lugares geom é
tricos cuya ecuación sea de la forma (8.7)? Si la cónica está inclinada, ¿cómo
se com porta el indicador / = R 2 — 4A C 7
La respuesta a la prim era pregunta es en el sentido negativo; p ara ello
dem ostrarem os que m ediante una rotación de ejes de coordenadas podem os eli
m inar el térm ino en x y de la ecuación, obteniendo una ecuación que representa
alguna de las opciones ya analizadas y m encionadas en el párrafo anterior;
como las rotaciones son isom etrías, no alteran la forma del lugar geom étrico,
y entonces la ecuación (8.7) sólo puede representar los lugares geom étricos
señalados.
P ara responder a la segunda pregunta, dem ostrarem os que el indicador de
la ecuación. I = R 2 — 4A C es un invariante a n te translaciones, rotaciones
y reflexiones, lo que nos perm itirá identificar d irectam en te de la ecuación el
tip o de lugar geom étrico que representa. Si / = B 2 - 4 A C = 0, decimos
182 Secciones cónicas: elipse e hipérbola
ta n 2 0 =
D ' = C cosO + E se n 0 = 9 / I - 2 7 = 0,
H2 x"2
U
4 9
= 1.
ecuación que corresponde a una hipérbola vertical, respecto al sistem a de co
ordenadas x", y", la cual se m uestra en la figura 8.9. <
Cuando se va a sim plificar una ecuación m ediante
N o ta im p o rta n te .
rotaciones y translaciones, es im p o rta n te realizar prim ero la rotación, p o rq u e
al girar pueden eliminarse o aparecer térm inos en x o en y.
E je r c ic io s y p r o b l e m a s
8.7.2 En cada uno de los casos siguientes, identifique el tipo de ecuación, elimi
ne el término en x y mediante una rotación y luego, cuando sea posible, elimine
los términos de primer grado con una translación. En cada caso, trace la gráfica
mostrando los tres sistemas de coordenadas.
(a) 3x 2 4 10x y 4 3y2 — 2 x — 14y - 5 = 0;
(b) 4x2 4 4x y 4- y 2 - 24x 4 38y - 139 = 0;
(c) x2 — \/3xy 4 2 \/3 x — 3y — 3 — 0:
(d) 3xy - Ay2 4 x - 2y 4 1 = 0;
(e) x 2 4 2 xy 4 y 2 4 2 x - 4 y 4 5 = 0;
(f) 2x 2 - 5xy 4 2 ^ —7x 4 8 y - 32 = 0:
(g) 4x2 - 2Sxy + 25y2 + 4y - 4 = 0;
(h) x 2 + 2xy + y2 4 2x - 2y - 1 = 0.
9.1 ¿ Q u é es u n a su p e rficie?
Cuando estudiam os la recta, no dim os una definición de ella, sino que partim os
de la idea que todos tenem os en el sentido de que los puntos de la recta
siguen una m ism a dirección, idea que hicimos o p erativ a observando que dos
puntos cualesquiera de una recta determ inan una m ism a pendiente. T am poco
definimos lo que es un plano, pero nuestra idea de lo que es un plano la con
cretam os en la propiedad de q u e dos puntos cualesquiera del plano determ inan
una recta to talm ente co n tenida en él y en que existe una única dirección que
es norm al a to d as estas rectas.
De igual m anera, apelarem os a la noción de superficie que todos tenem os
en el sentido de que es un plano o pedazo de plano o se puede obtener flexio-
nando un plano o un pedazo de plano. E n tre los ejem plos m ás elem entales
de superficies tenem os, adem ás de los planos, las esféricas, las cilindricas y las
cónicas; en este cap ítu lo darem os más ejemplos. Es claro que nuestra noción
intuitiva de superficie incluye flexiones o deform aciones bruscas del plano,
como lo que ocurre, por ejemplo, con las aristas y vórtices de la superficie de
una caja o paralelepípedo, o el vértice de un cono. E n ocasiones es necesario
ev itar esos casos, p ara lo cual sólo se perm ite que flexionemos “suavem ente”
los planos p ara obtener superficies, lo que es equivalente a que las superficies
tengan en cad a p u n to un plano tan g en te único; éste es el p u n to de v ista que
se ad o p ta cu an d o se va a hacer uso del cálculo diferencial en el estudio de la
geom etría de las superficies, te m a que corresponde a la geom etría diferencial.
187
188 Superficies
En nuestro caso, por com odidad y p o r apegarnos más a n u estra idea in
tuitiva, llam arem os superficie al conjunto de puntos del espacio tridim ensional
cuyas coordenadas satisfacen una ecuación de la form a F (x , y, z) = 0, aunque
ocasionalm ente este conjunto pueda resu ltar vacío o co n star de un solo punto,
como verem os más adelante. P or ejemplo, un plano se representa con una
ecuación a x 4 by 4 cz + d = 0, y una esfera de cen tro (h , k , /) y radio r, m edian
te (x — h)2 + (y - k )2 4- (z - l )2 = r 2, o reacom odando térm inos, en la form a
general x 2 4 y 2 4 z 2 4 G x 4 I I y + I z 4 J = 0. Al final de este capítulo, después
de los muchos ejem plos que se estudiarán, se com prenderá la conveniencia de
esta definición de superficie.
Por o tra p arte, llam arem os curva en el espacio a la intersección de dos
superficies y, así com o representam os las rectas m ediante dos planos escri
biendo las ecuaciones de éstos separadas por una coma, representarem os las
curvas m ediante la intersección de dos superficies cuyas ecuaciones estarán
separadas por u n a com a. E sta representación no es única; por ejemplo, la
curva x 2 4 y2 + z 2 = 25, y = 4, coincide con la curva x 2 4- z 2 = 9, y = 4; en
ambos casos, se tr a ta de una circunferencia con centro en (0 ,4 ,0 ), radio r = 3,
situada en un plano perp en d icu lar al eje y: en el prim er caso se expresa como
la intersección de una esfera con un plano y en el segundo, com o la intersección
de un cilindro circular recto con un plano, como se m uestra en la figura 9.1
z
E je r c ic io s y p r o b l e m a s
9.1.1 Encuentre la ecuación de la esfera que en cada caso cumpla con las condiciones
señaladas.
(a) Centro el origen y radio 5;
(b) centro en (2, - 3 ,1 ) y radio 4;
(c) centro en el origen y tangente al plano x - 2y 4 2z = 9;
(d) centro en (3, —6 . 6 ) y tangente al plano x —2y + 2z = 9;
(e) pasa por los puntos (2 ,1 ,-3 ), (1,2,0), (0 ,2 ,-2 ) y (0,0,3).
9.2 Representación de superficies 189
9.1.3 Encuentre la ecuación del plano tangente a la esfera dada en el punto dado.
(a) x 2 4- y2 -4 z 2 — 169 en (-1 2 .3 ,4 ):
(b) x 2 4 y 2 4 z2 4 2x - Ay - 2z - 15 = 0 en (3,0,2).
9.1.4 Encuentre la ecuación del plano radical (es decir, el plano que contiene a la
intersección) de las superficies esfe'ricas x 2 4 - y2 4- z2 - 2x 4 - 4y - 6z + 10 = 0 y
x 2 + y2 + z2 + 8x - 2y + 4z -f 12 = 0 .
9 . 1.5 Hallar la ecuación de la esfera que pasa por el punto (-2 .4 ,0 ) y por la
circunferencia de intersección de las esferas x3 + y 2 + z 2 - 2 x + 2 y - 4 z + 2 =0 y
x 2 4- y2 + z2 — 4x —2y - 6z + 10 = 0.
9.2 R e p r e s e n ta c ió n d e su p e r fic ie s
lo cual corresponde a la idea de que las curvas son unidim ensionales. Por
ejemplo, la circunferencia x2 + y2 = r 2, z = 0 puede param etrizarse en la
forma:
x (í) = ( x ( t) ,y ( t) :0) = ( r c o s í.r s e n £, 0 ),
donde 0 ^ t ^ 2 tt; p ara com probarlo, b asta elim inar el p arám etro t haciendo
x 2 -f y2 — ( r e o s *)2 + ( r s e n í )2 = r 2.
También podem os p aram etrizar un plano usando dos p arám etro s u y v en
la forma:
x (u , y) = (oí + b\u + civ, «2 + 62U + C2V, (13 + 63U + C3U);
por ejemplo, x (u , v) = (u + 3v + 1 , - 2 u + v — 2, u — 4 v + 3), - 0 0 < u, v < 0 0 ,
representa el plano cuya ecuación cartesian a es x + y + z — 2 = 0. De modo
sim ilar, tam bién podem os representar una superficie en form a p aram étrica
poniendo cad a una de las coordenadas en función de dos parám etros:
x ( u ,v ) = ( x ( u ,u ) ,y (u ,u ),z (u ,t/)),
donde u y v son los parám etros. C ada p areja de valores de los parám etros
(u<), t’o) d eterm in a un p unto
(xot í/o, -2o) = x(uo, Vo) = (x(tio, v0), y(uo, t’o), ¿(lio, Vo))
de la superficie, lo que concuerda con n u estra idea de que las superficies son
bidimensionales.
S o lu c ió n : para elim inar los parám etros, observam os prim ero que v = z; en
tonces u 2 = x + y = x + z, u = y — 2v = y - 2z. Por ta n to , x + z =
(y - 2z )2: al sim plificar y pasar a la form a general, obtenem os la ecuación
y2 + 4z 2 - 4y z — x — z = 0. E sta ecuación representa un cilindro parabólico
inclinado, como verem os más adelante, en la sección 9.6. «
Las representaciones param étricas de c u n a s y superficies son muy im por
tan tes p or sus aplicaciones y p o r su uso en el cálculo y la geom etría diferencial.
E je rc ic io s y p r o b le m a s
9 . 2.1 Represente en forma cartesiana las curvas planas siguientes, dadas en forma
paramótrica.
(a) x(t) = (3 co sí,3 scn t,0 ); (b) x(t) = (2 scn í,0 ,3 co st);
(c) x(t) = (0 ,3 co sí,sen t); (d) x(i) = (3 sen í,0 ,co sí);
(e) í ( í ) = (coshí,scnhí,0); (f) £(í) = (0,3coshí,3senh í).
9.3 Gráficas de superficies 191
9.2.2 Represente en forma cartesiana los planos siguientes, dados en forma para-
métrica.
(a) x(u, v) = (ti + 1, v - 2, ti 4 -v):
(b) x (u , t>) = (2u — v, 2v -f 3, u + 2v)\
(c) x ( v ,v ) = (ti - 2v + 3, u + 2v - l,v );
(d) 2(ti, v) = (u -f v + 1 , 2u —v. 3ti 4- 2v 4- 1).
9.2.3 Represente en forma cartesiana cada una de las superficies siguientes, dadas
en forma par amé trica.
(a) 2 (ti,v) = (2 t>sen u, veosti, v2);
(b) T (u ,v) = (2 se n ti, 2 eo stisen v , 2 eosu eosv);
(c) £(u, v ) = (sen ti sen v. 2 eos u, - 2 sen ti eos v);
(d) x ( u ,v ) = (senhtisenv, 2coshti, 3senhticosv).
9 .2.4 Represente en forma cartesiana cada una de las superficies siguientes, dadas
en forma par amé trica.
(a) x(u, v) = (ti + v, ti - v, v2); (b) x(u, v) = (ti + v, ti - v, tiv);
(c) 2 (ti, v) = (u + v, ti - v, y/üv); (d) 2 (ti, v) = (u + v, ti - v, ti2+ v2);
(e) 2 (ti, v) = (ti + v, ti - v, ti2).
9 .3 G ráficas d e su p e r fic ie s
C uando se va a tra z a r la gráfica de una superficie, es conveniente seguir una
serie de pasos que nos ayuden a entender el com portam iento global de la figura,
antes que proceder al trazo de puntos concretos, de m anera sem ejante a como
lo hicimos p ara el caso de gráficas de curvas en el plano. Se recom iendan los
pasos siguientes:
1. Intersecciones con los ejes. Buscar los puntos que se encuentren sobre la
gráfica y sobre los ejes de coordenadas igualando dos de las tres variables
a cero p ara hallar las intersecciones de la gráfica con el eje de la tercera
variable. Así. haciendo x = y = 0 en la ecuación, obtenem os las in ter
secciones con el eje z\ haciendo x — z — 0 , obtenem os las intersecciones
con el eje y, y haciendo y — z — 0 , obtenem os las intersecciones con el
eje x.
2. Trazos sobre los planos de coordenadas. Buscar las curvas en que los
planos de coordenadas co rtan a la gráfica igualando a cero una de las
variables p ara obtener u n a curva en el plano coordenado de las o tras dos.
Así. haciendo x = 0 en la ecuación, obtenem os la tra z a de la superficie
sobre el plano yz\ haciendo y = 0 , la tra z a sobre el plano x z , y haciendo
z = 0 , la traz a sobre el plano xy.
192 Superficies
3. Sim etrías, (a) Buscar las sim etrías con los planos de coordenadas cam
biando una variable p o r su negativa y observando si la ecuación se altera
o no. Así, si al cam biar x p o r —x la ecuación no se altera, la superficie es
sim étrica con respecto al plano yz; si al cam biar y p o r - y la ecuación no
se altera, la superficie es sim étrica con respecto al plano x z , y si al cam
b iar z por —z la ecuación no se altera, la superficie es sime'trica respecto
al plano xy.
( 6) Buscar las sim etrías con respecto a los ejes de coordenadas cam biando
dos de las variables por sus negativas y observando si se altera o no la
ecuación. Así, si al cam biar x por —x y y por —y la ecuación no se
altera, hay sim etría con respecto al eje 2 ; si la ecuación no se a lte ra al
cam biar x p o r —x y z p o r - 2 . la superficie es sim étrica respecto al eje y ,
y si al cam biar y por —y y 2 por —2 la ecuación no se altera, la gráfica
será sim étrica con respecto al eje x.
(c) Buscar la sim etría con respecto al origen cam biando las tre s variables
y observando si la ecuación se a lte ra o no. Si la ecuación no se altera, la
superficie es sim étrica con respecto al origen.
(3) La superficie es sim étrica con respecto a cada uno de los planos de
coordenadas, con respecto a cada eje de coordenadas y con respecto al origen.
(4) Si cortam os la superficie con planos z = k, paralelos al plano xy,
obtenem os las circunferencias de radio k. x* 4- y 2 = k?, x = k , cuyo radio crece
cuando nos alejam os del origen, como se ilu stra en la figura 9.2.
z
(a) (b)
(3) La superficie es sim étrica con respecto a los tres planos de coordenadas,
los tres ejes de coordenadas y el origen.
(4) Si cortam os la superficie con planos paralelos al plano xy, obtenem os las
circunferencias x 2 + y 2 = 1 + k2, z = k, cuyo radio crece cuando nos alejam os
del origen, com o se ve en la figura 9.8.
E je rc ic io s y p r o b le m a s
9.4 S u p erficies d e r e v o lu c ió n
E je m p lo s d e s u p e r f ic ie s d e re v o lu c ió n
la giram os alrededor del eje z, tom ando v en [—tt, 7t] obtenem os la param etri-
zación de la esfera
(-W/2.JT (*/2.ir)
Meridiano 0
x(u,0)
E cuador
( - * / 2 ,- x ) ( w /2 ,- w ) *(o,«0
Figura 9.12 Param etrización de una esfera
El toro es una superficie que tien e form a d e dona; su nom bre proviene de la
palabra la tin a torus, que significa precisam ente una superficie con esa forma;
sin em bargo, la traducción al español es equívoca, pues la palab ra toro, referida
al anim al de ese nombre, viene del latín taurus, de modo que la superficie no
tiene en realidad nada que ver con ese anim al.
P ara generar un to ro o dona, tom am os una circunferencia que no to q u e a
la directriz y giram os. La generatriz la podem os param etrizar en la form a
9.4 Superficies de revolución 199
z
d ire c triz S
(«,o,o) |
E je rc ic io s y p r o b le m a s
E je m p lo s d e s u p e r f ic ie s c u a d r á tic a s
E je m p lo 9 .9 Elipsoide de revolución
x2 z2
Tomemos la elipse — = l,w = 0, que puede param etrizarse en la form a
a &
7 (u) = (a c o 6 « , 0 ,c s e n ti); si a = c, se tr a ta de una circunferencia, si a > c, se
tra ta de una elipse horizontal, y si a < c, se tien e una elipse vertical. Si giram os
la m itad de esta elipse alrededor del eje z , obtenem os una superficie, llam ada
elipsoide de revolución, cuyas ecuaciones, en form a param etrica y cartesiana,
son:
x ( u ,v ) = (a c o s u c o s v , a c o s u s e n v, e s e n u ), u € [—7r / 2 , t t / 2 ] , v € [0 , 27t] ;
x2 u2 z2
— + - + - = 1.
o2 a2 c2
Si a = c, se tr a ta de u n a esfera; si a > c, el elipsoide de revolución se dice
achatado; si a < c, el elipsoide de revolución se dice alargado. A m bos casos se
ilustran en la figura 9.14. <i
9.5 Superficies cuadráticas 201
z d irec triz
E je m p lo 9 .1 0 E l elipsoide
a2 a2 c2
E sta superficie se encuentra ilu strad a en la figura 9.15. <
a2 W c2
E je m p lo 9.13 Hiperboloide de revolución de dos hojas
z 2 x2
•fll —
Si tom am os ahora como generatriz la hipérbola vertical o — - = 1Ty = 0,
c2 a
cuya representación param étrica es
7 («) = (osenhu, 0 . ocoshu), u € R.
y la giram os alrededor del eje z, obtendrem os una superficie como la m o strad a
en la figura 9.16, que se llam a hiperboloide de revolución de dos hojas, la cual
podem os represen tar param étrica y cartesianam ente en la forma
x ( u ,v ) = (osenhu eosu, asen h u sen v,ccoshu), u € R. v € (0 , tt],
_ ^ _ e ! + í! = 1 «
a2 a2 c2
z
a2 b2 c2
E je m p lo 9 .1 5 Paraboloide de revolución
x2
Tom arem os ahora como generatriz la p arábola z — -= , y — 0. cuya repre-
a£
sentación p aram étrica es 7 (u) = (au, 0. u 2) ,u € R . Al g irarla con respecto al
eje z , obtenem os el paraboloide de revolución
x (u . v) = (au eos v, au sen y, ^^2), u e R. v € [0,2ir],
cuya ecuación cartesian a es
* = -2 + ^ 2 ’
a¿ a¿
y se en cuentra representado en la figura 9.17. <3
z
E je m p lo 9 .1 6 Paraboloide elíptico
E je m p lo 9 .1 7 Paraboloide hiperbólico
x ( u ,v ) = (au co sh v, ¿msenh v, v 2) ,u e R, v e R,
que nos lleva a la ecuación
_ x2
y2
Z— A .o -
b2
A parentem ente obtuvim os una param e-
trización de la superficie llam ada paraboloide
hiperbólico, d ad a por e sta ecuación c arte
siana, pero una observación cuidadosa nos
perm ite ver que esta param etrización sólo ad
m ite puntos con z ^ 0 ; p ara 2 ^ 0 podem os
tom ar
x (u , v) = (au sen h v, ¿mcosh o, —u2),
u e R . v e R . F igura 9.18 P araboloide
param etrización que nos lleva a la m ism a hiperbólico
ecuación cartesiana. P a ra no u tilizar para-
m etrizaciones parciales de esta superficie, recurrim os a la siguiente p aram etri
zación, que cubre to d o el paraboloide hiperbólico:
x (u , v) = (a(u 4- v), b(u — v ) ,4 u v ) t u € R. v € R.
Este paraboloide hiperbólico se encuentra representado en la figura 9.18. <
Los elipsoides y los hiperboloides son superficies cuadráticas con centro y
los paraboloides son superficies cuadráticas sin centro. M ás adelante veremos
los casos límite de estas superficies.
E je rc ic io s y p r o b le m a s
9 . 5.1 Identifique y trace una gráfica de cada una de las superficies cuadráticas
siguientes.
(a) 36X2 4-9J/2 + Az* = 36: ( b ) - x 2 4- 4y 2 4- Az2 = 0:
(c) Ay2 4- z 2 4- 2x = 0: ( d ) - x 2 4-y2 - z = 0;
9 . 5.2 Identifique y trace una gráfica de cada una de las superficies cuadráticas
siguientes.
(a) 2x* 4 y2 - Az2 - 6y 4 Az - 2 = 0; (b) y2 - x 2 - 4z2 = 2x 4- 8 z;
(c) x 2 - Ay2 4 2x - z 4- 8y - 3 = 0; (d) x 2 4- z 2 - Ax - y - 5 = 0;
(e) Ax2 4- y2 4- z* 4- Sx - 2z - 3 = 0; (f) x 2 - y2 4- 3x - y 4- 2 = 0.
9 .6 S u p erficies reg la d a s
Una superficie reglada es aquella que se puede generar m ediante una recta,
llam ada regla, rayo o generatriz, que se mueve a lo largo de u n a curva, llam ada
directriz. Param étricam ente, las superficies regladas se pueden representar en
la form a
x(u, v) = ¿(ti) + v fi(u ) o x (u . v) = ó(v) + ufi(v),
donde 6 y fi son curvas. De hecho, la curva 6 es la directriz de la superficie y
la curva proporciona la dirección de la generatriz en cada p u n to de la direc
triz. E n tre las superficies regladas destacan las cilindricas y las cónicas, que
estudiarem os adelante, pero tam bién se encuentran o tras que parecen m enos
'p la n a s” , más “redondeadas” , com o p o r ejemplo, el hiperboloide elíptico y el
paraboloide hiperbólico.
E je m p lo s d e s u p e r f ic ie s re g la d a s
la param etrización
' - * ( ; + » ■ M ; - S *
y o tra.
D hiperboloide elíptico de una hoja tam bién es doblem ente reglado, pues
podem os escribir la ecuación
a2 b2 c2
en la forma
— _ — - _
a2 c2 ~ fe2 ’
o sea,
(H )(H )= K )0-D
y entonces las familias de ravos que generan la superficie son
9.6 Superficies regladas 207
o bien,
x
Figura 9.20 El hiperboloide elíptico de una h o ja
es doblem ente reglado
donde q es una dirección o vector fijo. E sta situación está ilu strad a en la
figura 9.21. Si la directriz está en un plano y q es perpendicular a dicho plano,
decimos que el cilindro es recto; el tip o de directriz d a nom bre al cilindro, pues,
por ejemplo, si la directriz es una parábola, se tiene un cilindro parabólico. <
208 Superficies
Una superficie cónica o cono es la generada por una recta, llam ada rayo,
regla o generatriz, que se desplaza a lo largo de una curva fija 6 llam ada
directriz, m anteniendo un p u n to fijo p, llam ado vértice. La superficie cónica
tiene entonces una param etrización de alguna de las form as siguientes:
© ’ * (!)’ - ’ ’ ■ ( !) ’ ■ í 4 - ? - o -
210 Superficies
E je rc ic io s y p r o b le m a s
9.0.2 Encuentre las dos familias de rectas que generan el hiperboloide de una hoja
1.
9 16 4
9 .6.3 Encuentre las dos familias de rectas que generan el paraboloide hiperbólico
- í! + £ = ,
9 16
9.0.4 En cada caso encuentre la ecuación de la superficie cilindrica de la que se
proporcionan las ecuaciones de su directriz y los números directores de sus genera
trices.
(a) x 2 + r 2 = 1, y = 0 ; [2 , 1, - 1]; (b) x 2 - y2 = 1, z = 0 ;[0 , 2 , - 1];
(c) y2 = 4 x -Y 4, z = 0; [1, - 1 , lj; (d) Ax2 4- z 2 + Az = 0, y = 0; [4,1,2].
9 .6.5 Para las superficies cilindricas siguientes, encuentre una directriz y los nú
meros directores de sus generatrices.
(a) x 2 4- y2 -4- 5z 2 -f 2x z -f 4yz - 4 = 0; (b) x z -Y 2yz — 1 = 0;
(c) \7 x 2 -12y2 -f z2 - 8xy - 6x z —2 = 0.
9.6.12 Identifique una directriz y el com portam iento de las generatrices en las
superficies regladas siguientes, dadas en form a param étrica.
(a) x(u, v) = (u eos v, u sen v, v), esta superficie se llama helicoide;
(b) %(v, v) = (u c o sv + 1,t>, usen v -f 1);
(c) x(u, v) = (u, u2 + 1; e o s s e n u ) :
(d) 2(v. v) = (u, - u 3 + uv, ií*v + v).
9.6.14 Encuentre la ecuación del lugar geométrico de los puntos del espacio tales
que su distancia del plano xy es igual al cuadrado de su distancia del eje y.
9.6.15 Encuentre la ecuación del lugar geométrico de los puntos del espacio tales
que su distancia al plano x y es igual a su distancia al eje y.
9.6.16 Encuentre la ecuación del lugar geométrico de los puntos del espacio tales
que la sum a de sus distancias a los planos coordenados es igual a su distancia al
origen. Identifique el lugar geométrico.
9.6.17 Halle la ecuación del hiperboloide de revolución de una hoja generado por
la rotación de la recta y = 2, z = x, alrededor del eje 2.
9.6.18 Encuentre la ecuación de la superficie reglada generada por una recta que se
mueve paralela al plano yz y se apoya en la recta x + z = 1. y = 0, y en la parábola
y2 = x, 2 = 0.
9.6.19 Halle la ecuación de la superficie reglada generada por una recta que se
mueve paralela al plano x z y se apoya en la recta x = 3, z = 0, y en la elipse
y2 +42^ = 4, x = 0.
9.7 La ecuación general de segundo grado 213
9 .7 La e c u a c ió n g e n e r a l d e se g u n d o g ra d o
Con tre s variables, la ecuación general de segundo grado se puede escribir en
la form a
A x 2 + fíy 2 + C z 2 4- D x y + E x z + F y z + G x -f- H y + I z + J = 0 . (9.4)
Como observamos en la sección 9.4. las superficies que se pueden representar
m ediante una ecuación de la form a (9.4) se llam an superficies cuadráticas o,
sim plem ente, cuádricos. Es claro que si hacem os constante una de las tres
variables, nos quedará una ecuación de segundo grado en dos variables, y por
la sección 8.7 sabem os que é sta representa u n a sección cónica o un caso lím ite
de sección cónica. G eom étricam ente, esto significa que al c o rta r una superficie
cuad rática con cualquier plano paralelo a uno de los planos de coordenadas,
obtendrem os u n a sección cónica o un caso lím ite de sección cónica.
Por o tra p arte, en los ejem plos de superficies que hem os analizado, adem ás
de los elipsoides, hiperboloides y paraboloides, encontram os tam bién que exis
ten cilindros cuádricos y conos cuádricos. Surge entonces la pregunta: ¿qué
otros tipos de superficies o casos lím ite pueden representarse con una ecuación
de segundo grado? La respuesta a e sta pregunta se deriva del hecho de que
m ediante translaciones y rotaciones adecuadas en el espacio tridim ensional, lo
cual no dem ostrarem os en este libro, la ecuación (9.4) se puede llegar a escribir
en la forma
A/x 2 + N y 2 + P z 2 = R , (9.5)
o en la form a
M x2 + N y 2 = S z, (9.6)
las cuales son fáciles de analizar. Las superficies cuadráticas del prim er tip o se
llam an superficies cuadráticas con centro, porque tienen un cen tro de sim etría,
en ta n to que las del segundo tip o son las superficies cuadráticas sin centro,
p or carecer de él.
Antes de proceder a este análisis, veamos el aspecto que presentan las
fórmulas de transform ación cuando realizam os una translación o una rotación
en el espacio.
Si el sistem a de coordenadas x , y , z f o transladam os al sistem a a/, y*, z ' con
origen en el p u n to (h. k, /), entonces las ecuaciones de transform ación son
x = x' + ht
y = y ' -\-k,
z — z! + /,
y las ecuaciones de transform ación de la translación inversa,
a/ = x - h, y' = y —k, z' = z - l . (9.7)
214 Superficies
cosenos directores cum plen tres ecuaciones y por el hecho de que los ejes son
perpendiculares, satisfacen o tra s tres.
Procediendo de m anera sem ejante, podem os deducir las ecuaciones p ara la
transform ación inversa de (9.8):
X' — X C O S Q i + 1 /C O S ^ i + 2 C 0 6 7 i ,
l/ = + y COS # 2 + ZCOSJ2,
X C O SQ 2 (9.9)
7! — arcosas 4- y c o s # j + ¿ c o s 73 .
En la figura 9.24 se m uestra una rotación.
z
Tam bién pueden deducirse las fórmulas de transform ación p ara una rotación
usando propiedades de los vectores, en particular, la fórmula p q = ||p|| \\q\\ cos 0.
donde 0 es el ángulo que form an p y q: si ei, e2, e$ son vectores u nitarios en la
dirección positiva de los ejes x , y , z y C j , e ^ , e n la dirección positiva de los
ejes x >, x/, zJ, entonces
p = x e 1 4- ye 2 + ze 3 = x!e\ 4- xje? + ^e'z
y
x = p • ei = (x'e\ 4- y'e? 4- • e\
= x!e\ • e i 4- y'e£ • t \ + z'efz • e\
= x ' cos a 1 -F y ' cos 02 4- A c o s a s .
De igual m anera se pueden obtener las dem ás ecuaciones p ara e sta rotación y
para su inversa.
216 Superficies
Con estas rotaciones podem os elim inar los térm inos cruzados de segundo
grado x y , x z , y z de las ecuaciones de segundo grado, y m ediante translaciones,
los térm inos de prim er grado, hasta llegar a una ecuación de uno de los dos
tipos siguientes: A/x 2 4- N y 2 4- P z 2 = R o A /x 2 4- Afy2 = 52.
I. C u á d r ic a s c o n c e n tr o : A/x 2 4- N y 2 4- P z2 = R
II. C u á d r ic a s s in c e n tr o : A/x 2 4- N y 2 = S z
Nótese que los tre s últim os casos de am bos grupos coinciden porque las
ecuaciones que resultan son iguales.
9.7 La ecuación general de segundo grado 217
E je rc ic io s y p r o b le m a s
9.7.5 Hallar la ecuación canónica de una superficie cuádrica con centro si la super
ficie contiene al punto (1,1, - 1 ) y a la curva Ay2 4- 2z2 = 3. x = 2.
C apítulo
CURVAS
10.1 R e p r e se n ta c ió n d e cu rvas
H asta el m om ento hem os tra b a ja d o con curvas planas, sea en el plano o en el
espacio. C uando u n a curva no está contenida en plano alguno, decim os que es
u n a curva alabeada.
Del m ism o m odo como consideram os que los planos son casos especiales
de superficies, consideram os las rectas com o casos especiales d e curvas, y así
como representam os u n a recta m ediante la intersección de dos planos, una
curva la representam os como la intersección de dos superficies. Tam bién pode
mos representar las curvas en form a param étrica; en este caso, se necesita un
parám etro solam ente, como en el caso de una recta.
219
220 Curvas
S o lu c ió n : la prim era ecuación representa una esfera de radio u n itario cen trad a
en el origen, y la segunda, un cono circular recto con eje sobre el eje y. Conse
cuentem ente, la intersección de am bas son las dos circunferencias x * + z2 = 1/ 2 ,
y = ± \ / 2 / 2 , como se observa en la figura 10 . 1. las cuales podem os param etrizar
en la form a
((t n i v.«\
( 0 ,1 / 4 ,0 )
(1/4,0,0)
F igura 10.1 La curva x 2 -f y 2 + z 2 = 1, x 2 - y 2 4- z2 = 0
La prim era de estas ecuaciones es una esfera de radio 2 cen trad a en el origen
y la segunda es un cilindro circular recto de radio u n itario cuyo eje es la recta
x = 0 , y = 1 . Su intersección es una curva alab ead a en form a de 8 , “recostada"
10.1 Representación de curvas 221
sobre la esfera, de tal modo que su punto más alto está en el polo norte, su
pu n to más bajo en el polo sur, y el p u n to de intersección de su trazo está en
el punto (0 , 2 . 0 ) de la esfera, tal como se m uestra en la figura 10 .2 . <
E je rc ic io s y p r o b le m a s
lü . 1.2 Trace la curva de intersección de los dos cilindros rectos que se dan.
(a) x 2 + z2 = 4, x 2 = y; (b) y2 + x = 3. x 2 + 2 = 9;
(c) y 2 + x = 4 , y2 - 42 = 0 ; (d) x 2 + 22 = 1,3a 2 + i/2 = 12;
(e) x 2 + y2 —4j/ = 0, y2 4- 9¿2 = 9: (f) y = x 3, 4y2 4- z 2 = 4.
10 .1.3 En cada uno de los casos siguientes, encuentre los puntos de intersección de
la c u n a con la superficie que se da.
10.2 C ilin d ro s p r o y e c ta n te s
Si tenem os una curva en el espacio d ad a por la intersección de dos superficies
^1 ( z , y , z ) = 0, F2( x ,y , z) = 0, entonces, p ara cada valor de k, la ecuación
F \(x. y, z ) 4 kF 2(x, y , z ) = 0 representa una superficie que contiene a la curva
de intersección d e am bas, puesto que los puntos que satisfacen las dos prim eras
ecuaciones tam bién satisfacen la tercera. De to d as estas superficies, nos intere
san especialm ente las que carecen de una de las tre s variables, pues representan
10.2 Cilindros proyectantes 223
E je rc ic io s y p r o b le m a s
10 .2.1 Para cada uno de los casos siguientes, encuentre e identifique la ecuación de
los cilindros proyectantes de la curva dada y trace un bosquejo de la curva.
10.3 C u rv a s p la n a s d e g ra d o su p e rio r
Como vimos, los cilindros proyectantes son im portantes p ara visualizar la ubi
cación de las curvas en el espacio, y p ara entender la form a d e los cilindros
proyectantes es necesario conocer la form a de la curva que el cilindro proyecta
en el plano de coordenadas correspondiente.
Si la curva se expresa m ediante una ecuación de la form a o x + by 4- c = 0,
sabemos que es una recta, y que se tr a ta de una cónica o un caso lím ite
de cónicas si se escribe en la form a A x 2 + B x y + C y 2 -f D x -1- E y + F = 0 .
Llam arem os curva plana de grado superior a to d a curva plana que no se pueda
representar m ediante una ecuación de uno de estos dos tipos. Existen varias
clases de curvas planas de grado superior que se estudian en otros cursos, y que
aquí abordarem os brevem ente, y existen tam bién muchas curvas p articulares
interesantes, cad a una con su propia historia; tam bién m encionarem os varias.
A lg u n o s tip o s d e c u r v a s p la n a s d e g r a d o s u p e r io r
E je m p lo 1 0 .8 Curvas de potencias
E je m p lo 1 0 .9 Curvas polinomiales
U na curva polinom ial de grado n se representa por una ecuación del tip o
y = aoxn 4- a jx ” -1 4- a^x " -2 H h f l n - i i + a», donde ao 0.
226 Curvas
E je m p lo 1 0 .1 1 Curvas logarítmicas
E je m p lo 1 0 .1 2 Curvas sinusoidales
cado anterior en su lengua. Como en el árab e y o tra s escritu ras del Medio
O riente no se escriben las vocales, el vocablo se escribió solam ente jb. Tres y
m edio siglos más tard e, en el siglo x i i , al trad u c ir del árab e al latín , com o el
trad u cto r desconocía el sánscrito y las m atem áticas indias y arábigas, in ter
pretó jb como jaib, u n a p alab ra com ún que significa lo m ism o que sinus, por
228 Curvas
A lg u n a s c u rv a s p la n a s d e g r a d o s u p e r io r e s p e c ia le s
y = e - ‘ a.
1 4- x 2/ 2
y =
y/2ñ
se llam a distribución norm al o curva norm al de frecuencias y actualm ente
ocupa un papel central en la probabilidad y en la estadística. Su gráfica se
m uestra en la figura 10 . 12 . <3
10.3 Curvas planas de grado superior 229
M k)
»-
-1 1
Figura 10.12 C am pana de G auss
E je m p lo 10.14 La catenaria
E je m p lo 10.1 6 La cicloide
para la cicloide tom ando com o parám etro el ángulo 0 señalado en la figura
10. 15 .
x = O A — O B - A B = a0 — P D — a 0 — osen 0,
y = A P = B D = B C — D C = a — aco&O.
P or consiguiente, podem os escribir las ecuaciones param étricas en la form a
x = a ( 0 — sen 0 ), y = a ( l —eos 0 ),
y de aquí, elim inando el parám etro, podem os llegar a la ecuación cartesian a
x = a árceos- — - ± y / 2 ay — y 2,
a
La cicloide es tambie'n la curva de m ás rápido descenso, o braquistócrona,
pues el recorrido de una p artícu la que cae en tre dos puntos fijos dados se realiza
en tiem p o mínimo cuando su trayectoria es p a rte de una cicloide invertida
respecto a la de la figura 10.15; esta propiedad ya e ra conocida por Johann
Bernoulli desde 1696. Tambie'n es una tantócrona, pues si desde cada lado de
la curva invertida dejam os rod ar dos p artículas desde diferentes altu ras, las
dos llegarán al mism o tiem p o al vértice o p u n to m ás b ajo de la cicloide; esta
propiedad fue descubierta por Iluygens en 1673, quien tra tó de aplicarla al
diseño de péndulos p ara relojes. «
En el cap ítu lo siguiente, en el te m a de coordenadas polares, verem os otros
ejemplos de curvas planas de grado superior.
E jercicio s y p ro b lem a s
10.3.1 Para cada uno de los casos siguientes, trace la gráfica de la curva potencia
dada.
(a) y = 2 r 3: (b) y = 3x4; (c) y = 2x2''3;
( d ) v = 2 x -3; (e )y = 3 x -4; (f) y = 2(x - 1)3;
(g) V — 3x4 + 2; ( h ) y = 2(x + 3)3/3; (i) y = 2(x —l ) -3 + 3 .
lü.3.2 Sea c > 0 una constante; para cada uno de los casos siguientes, describa el
efecto que produce sobre la gráfica de la curva plana y = f ( x ) la presencia de la
constante c.
232 Curvas
(a) y = f( x ) 4- c; (b) y - f( x ) - c; (c) y = f ( x 4- c); (d) y = f ( x - c);
(e) y = c/(x ); (f) y = - c f( x ) ; (g) y = /(ex ); ( h ) y = /( - c x ) .
10.3.9 Trace el lugar geométrico que corresponda a cada una de las curvas planas
de grado superior siguientes.
11.1 S is te m a d e c o o r d e n a d a s p o la re s
233
234 Otros sistemas de coordenadas
el eje a 9(F, que es la recta que pasa p o r el polo y es perpendicular al eje polar.
En la figura 11.1 se representa el sistem a de coordenadas polares.
En algunas ocasiones no es ta n im p o rtan te la correspondencia biunívoca
entre las parejas (r, 0 ) y los p untos del plano como la sim plicidad de las ecua
ciones y la com pletez de sus gráficas, y entonces se perm ite que r tom e valores
negativos y que 0 tenga cualquier valor. En ese caso. (—r , 0) = (r, 0 + 7r) y
(r. 0) = (r, 9 + 2n7r), donde el ángulo se m ide en radianes y n es cualquier
núm ero entero. A la p areja de coordenadas polares que cum ple con las condi
ciones r ^ O y O ^ 0 < 2 7 r s e l e llam a entonces par principal. A menos que se
especifique lo contrario, usarem os el sistem a de coordenadas polares extendi
das. E n la figura 11.2 se m uestran ejemplos de puntos representados m ediante
coordenadas polares extendidas.
90°
P(r.O) R(r,0 + 2n)
,0 + 2 *
Q i-r,9) Q(r,-0)
E je rc ic io s y p r o b le m a s
11. 1.2 En cada caso, exprese en coordenadas polares, de tres formas distintas, el
punto cuyas coordenadas cartesianas se dan.
(a) (O, - 4 ) ; (b) (\/3, - 1 ) ; (c) (-3 ,0 );
(d) ( - 4 . - 4 V 5 ) ; (c) (2 s/3 ,-2 ); (f) (3 ,-3 v /3 ).
11.1.5 Demuestre que el área de un triángulo cuyos vértices son el polo y los puntos
( n ,0 i ) y (r2.02) está dada por A = - | n r 2 sen(0i - fo ) |.
l l . l . c Encuentre el área del triángulo formado por el polo y los puntos que se dan.
(a) (2,30°) y (3,330°); (b) (1, tt/ 3) y (2, 2tt/3).
11.2 C o n v e r sió n de c o o r d e n a d a s
Procederem os ahora a com parar las coordenadas polares con las coordenadas
rectangulares: p ara ello harem os coincidir el polo con el origen y el sem ieje
polar con la p a rte positiva del eje de las abscisas. Bajo estas condiciones,
obtenem os fácilmente, a p a rtir de la figura 11.4, que
x = r eos 0 , y = r sen 0 , x? + y 2 = r 2 y ta n 0 = y / x . (1 1 1 )
Usando las ecuaciones (11.1), las fórm ulas de transform ación de coorde
nadas polares a cartesian as son
x = r eos 0 , y = r sen 0 , ( 11 .2 )
236 Otros sistemas de coordenadas
C uando uno transform a las coordenadas de puntos aislados, utiliza las ecua
ciones (11.2) y (11.3), pero cuando se tr a ta de tran sfo rm ar ecuaciones d e un
sistem a al otro, es conveniente usar tam bién las siguientes, que se derivan de
ellas:
u X
sen 0 = .............. eos 0 = , ........
E je rc ic io s y p r o b le m a s
11. 2.1 En cada caso, transforme la ecuación cartesiana en una ecuación polar,
(a) 3x 2 + 4y2 = 5; (b) x 2 - y2 = 16: (c) 3x - y2 = 0;
(d) x 2 + y2 - 2y = 0: (e) x + 3y = 2; (f) xy = 4.
238 Otros sistemas de coordenadas
^ r scn0 + co s0 ’ ^ r 5 -c o s0 ’ 4 + sc n 0 ’
(g) rcosO - 2 = 0; (h) r = 2sec2(0/2).
11.3 G ráficas en c o o r d e n a d a s p o la re s
En la sección 4.7 presentam os un procedim iento p ara traz ar sistem áticam ente
la gráfica de una ecuación, que consistía en encontrar sus intersecciones con
los ejes, sus sim etrías, su extensión, sus asíntotas y el trazo de algunos de sus
puntos, a p a rtir de lo cual procedíam os ya con cierta confianza a la construcción
de la gráfica.
En el caso de las coordenadas polares, se pueden seguir estos pasos:
1. D eterm inar las intersecciones con el eje polar y con el eje a 90°. P ara ello
dam os al ángulo p o lar los valores 0 = nir, donde n es cualquier entero,
para obtener las intersecciones con el eje polar, y hacem os 0 = rn r/ 2 ,
donde n es un núm ero im par cualquiera, p ara obtener las intersecciones
con el eje a 90°.
2. E xam inar las sim etrías. Respecto al eje polar, cam biam os 0 p o r —0, o
sustituim os 0 p o r 7r — 0 y r p o r —r; la sim etría existe si y solam ente
si la ecuación no se altera al hacer estos cambios. Del m ism o modo,
la sim etría respecto al eje a 90° se analiza cam biando 0 por n - 0. o
sustituyendo 0 p o r - 0 y r p o r - r . Finalm ente, la sim etría respecto al
origen la probam os cam biando 0 por 0 + ir o r p o r —r.
5. C onstruir la gráfica.
T abla 11.1
y, simplificando,
son 0 cos tí sen 0 cos (f>= 0,
de donde concluimos que (11.4) se satisface p a ra 0 = 0, por lo que, como ya
sabíamos, el eje po lar es un eje de sim etría, y tam bién p ara 0 = 7t/2, es decir, el
eje a 90° es o tro eje de sim etría. De aquí concluimos que la gráfica es sim e'trica
con respecto al polo.
Con respecto a la extensión, como —1 < cos 20 ^ 1, entonces —3 < r < 3,
de m odo que la gráfica e stá co n tenida en una circunferencia con cen tro en el
polo y radio 3.
Las coordenadas polares de algunos p untos de la gráfica se m uestran en la
tab la 11.2.
T abla 11.2
P ara una m ejor apreciación del com portam iento de r como valor que de
pende de 0 . en la figura 11.8 se m uestran las gráficas p ara d istin to s intervalos
de 0. E sta curva, p ara 0 ^ 0 ^ 2tt, se llam a cicloide de Ceva. <
.-i .........¡ r -
0 < 0 < * /3 0 < 0 < w/2 O U e < 2 jt/3 O< 0 < n
e p - e p - e p - e e
O < 0 < 4 w /3 0 < 0 < 3 w /2 O < 0 < S jr /3 O < 0 < 2jt
E je rc ic io s y p r o b le m a s
11.3. l Analice y trace la gráfica de cada una de las curvas polares dadas en el
ejercicio 11.2.2.
11.3.3 Obtenga los puntos de intersección (r, 0), donde r > O y O < 0 < 360°, para
cada par de curvas polares.
( a ) r c o s 0 = 4, rse n 0 = 4; ( b ) r = 4cos0, r = 2 ;
(c) r = 1 + sen 0, r = l + c o s 0 ; ( d ) r = cos0, r — scc0;
(e) r = 4 C06 20, r= sen 2 0 ; ( f ) r = T- J _ , r - r ¿ ¡ j¡
(g) r = sen 0, r = 1 + 2 sen 0; (h) r 2 — sen 20. r2 = eos 20.
11.4 Las c ó n ic a s en c o o r d e n a d a s p o la re s
En el ejem plo 11.1 vimos que la ecuación po lar 0 = 0O representa una recta
que pasa por el polo. P ara obtener la ecuación de una recta que no pasa por
el polo, acudirem os a su representación norm al, siguiendo la notación de la
figura 11.9. O bservam os que en el triángulo rectángulo O N P se tiene
r cos(0 —u;) = p,
y é sta es la ecuación polar de la recta. Después de todo, e sta ecuación nos
resulta fam iliar, pues al convertirla a coordenadas cartesianas obtenem os
r eos (a; - 0 ) = r eos 0 cosa; — r sen 0 sen l j = x eos uj — y sen u; = p,
que es la form a norm al de la ecuación de la recta.
=P
Tam bién en el ejem plo 11.1 observam os que la ecuación p o lar de u n a cir
cunferencia de radio r y cen tro en el polo es r = ro- P ara describir la ecuación
polar de los p untos P (r, 0) sobre una circunferencia de cen tro C (c, a ) y radio
a, recurrim os a la figura 11.10. que ilu stra la situación.
A plicando la ley de los cosenos, que y a utilizam os cuando calculam os el
ángulo formado p o r dos rectas, obtenemos:
a2 = r 2 - f e 2 — 2crcos(0 - a ).
Reacom odando los térm inos, llegamos a la ecuación polar de la circunfe
rencia:
r 2 — 2 cr cos(0 — a ) + c2 = u2.
P ara encontrar la ecuación general del resto de las cónicas en coordenadas
polares, colocam os uno de los focos en el polo y hacem os que el eje focal
242 Otros sistemas de coordenadas
- 2cr cos(0 - q) + c2 = o2
ep
1 — e eos 0 <U -5 >
Si en lugar de colocar la directriz a la izquierda del polo, la ubicamos a su
derecha, la ecuación resulta
ep
r =
1 + e co s0 '
de m odo que la ecuación polar de una cónica horizontal tiene la forma
r=z W
l i e eos 0
Procediendo de la misma m anera, si colocamos un foco en el polo y el eje
focal de la cónica sobre el eje a 90°, llegaremos a la ecuación polar de una
cónica vertical
r = ----- — -----
1 ± e sen 0
donde el signo es positivo si la directriz está a rrib a del polo, y negativo en caso
de que se encuentre debajo.
90°
E je m p lo 1 1 .8 Identifique la cónica r =
2 + 2sen0’
S o lu c ió n : por contener a sen 0. la cónica es vertical,
y por ser positivo el signo antepuesto al seno, tiene la
directriz arrib a del foco. Por o tra parte, dividiendo
entre dos, ta n to el num erador com o el denom inador,
llegamos a i
r =
_ 1 1 4 sen 0
l+ sen0’
y p or ta n to , e = 1, por lo que se tr a t a de una parábola cuya distancia del polo
a la directriz es p = 1. En la figura 11.13 se m u estra la gráfica. <
244 Otros sistemas de coordenadas
E je rc ic io s y p r o b le m a s
11.4.5 En cada caso, encuentre la ecuación polar de la cónica con foco en el polo
que cumple las condiciones dadas.
(a) Parábola con directriz x = - 4 ;
(b) parábola con directriz y = —2;
(c) elipse con excentricidad 3/4 y directriz correspondiente y = - 6 ;
(d) elipse con excentricidad 2 /3 y directriz correspondiente x = 4;
11.5 Más curvas de grado superior 245
11.5 M ás cu rv a s d e g ra d o su p e rio r
A continuación darem os varios ejem plos más de curvas interesantes de grado
superior que se expresan de m anera sencilla en coordenadas polares.
rS A
135 ° 45°
ecuación en coordenadas polares es
r 2 = a 2 eos 2 0 .
M ultiplicando por r 2 y descom poniendo el coseno,
se obtiene r 4 = a2r 2(eos2 0 - sen2 0 ) y usando las
fórmulas de transform ación, su ecuación cartesian a
resulta r a = 4 eo s '26
F igura 11.14
que es una ecuación de c u arto grado. Lem niscata de
La ecuación r 2 = a2 sen 20 representa tam bién Bernoulli
una lem niscata, sólo que en este caso es vertical. En
la figura 11.14 se m u estra la gráfica de la lem niscata
r 2 = 4cos20. <i
E je rc ic io s y p r o b le m a s
1 1.6 S is te m a d e c o o rd en a d a s cilin d r ic a s
i\b i
E je rc ic io s y p r o b le m a s
11 .6.1 Obtenga las coordenadas cilindricas de cada uno de los puntos siguientes,
dados en coordenadas cartesianas.
(a) (2,1,1); (b) ( - 1 , ^ 3 , - 4 ) ; ( c ) ( 3 ,3 ,- 3 ) ;
(d) (7§, 2, —4); (e) (7 3 ,-1 ,-1 ); (f) ( - 7 3 ,- 7 5 , -2y/2).
11.7 Sistema de coordenadas esféricas 249
11.6.2 Obtenga las coordenadas cartesianas para cada uno de los puntos siguientes,
dados en coordenadas cilindricas.
(a) (4, flr/2,1); (b) ( - 3 , » /3 ,4); (c) ( - 3 , tt/4 , -5 );
(d) (2, —ir/2,3); (c) (4 ,-4 5 * ,-3 ); (f) (-2,240*,4).
11.6.3 Obtenga una ecuación cartesiana para cada una de las superficies siguientes,
cuya ecuación se da en coordenadas cilindricas.
(a) r 2 = 4 - z2; (b) r = 2; (c) r = 9cos0:
(d) r 2 — z 2 = —4; ( e ) r 2 + * 2 = 9; ( f ) r c o s 0 = 2.
11.6.4 Obtenga una ecuación en coordenadas cilindricas para cada una de las su
perficies siguientes, dadas en forma cartesiana.
(a) x2 + y2 + z 2 = 9; (b) x 2 4- y 2 — 4z 2 = 16;(c) x2 + y 2 4- 9z 2 = 36:
(d) x2 4- y 2 = 9z; (c) y = 3; (f) y = 2x* + z.
11.7 S is te m a d e c o o r d e n a d a s esféric a s
E je rc ic io s y p r o b le m a s
11.7.1 Obtenga las coordenadas esféricas de los puntos cuyas coordenadas carte
sianas se dan en el ejercicio 11.6.1.
11.7.2 Obtenga las coordenadas cartesianas de los puntos siguientes, dados en co
ordenadas esféricas.
(a) (2, tt/2, »/6); (b) (2,* /2 , tt/2); ( c ) (5, 3ir/2, * /3 );
(d) (3,7r/3,37r/4); (e) (-4 ,3 0 M 2 0 °): (f) (3 ,120°.30°).
11.7.3 Obtenga una ecuación cartesiana de las superficies siguientes, cuya ecuación
se da en coordenadas esféricas.
(a)/? = 2; (b) p = 4sen0cos0: (c )p s e n 0 = l;
( d ) p c o s 0 = 4: (e) cos0 = cot0: (f)/> = 4sen0.
1 1.7.4 Obtenga una ecuación en coordenadas esféricas para cada una de las super
ficies siguientes, dadas en forma cartesiana.
(a) x 2 + í/2 -F z 2 = 9; (b) x 2 + y 2 - 4z 2 = 16; (c) x 2 4- y 2 + Qz2 = 36:
(d) y = 3; (e) x2 + y 2 = 9z; (f) y - 2x2 + z.
A P É N D IC E S
252 Apéndices
A p é n d ic e A
R e s u m e n s o b r e la s c ó n ic a s
a = semieje a = semieje
mayor tran verso
r = radio de la p = distancia del b = semieje 6 = semieje
Parámetros: circunferencia vértice al foco menor conjugado
(y a la directriz) c = distancia c = distancia d d
d d centro centro a cada
a cada foco foco
Eje focal E je focal
E je focal horizontal: horizontal:
horizontal:
Va = 4px É - É - i
o* + 6a a2 6a
Ecuación :0 xa + y2 m r2
Eje focal Eje focal Eje focal
vertical: vertical: vertical:
Xa = 4 py V2 * a .
£ + ^ - 1
a2 62 o2 62 "
Relación entre
los parámetros: - - a 2 = 62 -f- c2 a 2 + 62 = c2
A p é n d ic e B
R e s u m e n d e la e c u a c ió n g e n e r a l d e s e g u n d o g r a d o e n el p la n o
A r2 + B x y 4- C y 2 + D x + E y + F = 0
y 2 = k,k < 0 - + ¿ = - 1
a 2 + ó2
A p é n d ic e C
En m atem áticas es com ún u sar las letras del alfabeto griego p ara represen
ta r variables, objetos y m agnitudes geométricas. En la tab la siguiente aparecen
las letras griegas (m ayúsculas y m inúsculas) con sus nombres.
A lf a b e to g rie g o
A aalfa I l iota P ro
B £ beta K n kapa £ <*,<> sigma
r 7 gam m a A A lam bda T T tau
A 6 d elta M mu T V ípsilon
E €,£ épsilon N V nu 4> 4>,<P fi
Z c d seta £ ksi X X ji
II V e ta O o om icron * * psi
0 0 , d th e ta n 7T P» Q om ega
254 Apéndices
A p é n d ic e D
I d e n ti d a d e s tr ig o n o m é tr ic a s
1. I d e n tid a d e s r e c íp r o c a s 8. Id e n tid a d e s d e se m ¡á n g u lo s
2 „ 1 - cce 20
sen 20 = ----- ;
rni2ff
co í + c0820-;
6 0 - ----
cota=
•ccO - — cscO .
eos 9 sen9 1 + eos 20
2 . I d e n tid a d e s p ita g ó r ic a s 0 . Id e n tid a d e s d e p ro d u c to s a su m a s
scn2 0 -4- eos2 9 = 1;
sen ( 0 + ^ ) cob ( 0 - ^ ) = Ifcenfl + se n * );
1 + t a n 2 9 = se c 2 0 ;
I + cot2 9 = esc2 9.
( ^ T ^ ) 86,1 ( ^ 2 ^ ) = ¿(8en<?- 9en^)!
3 . Id e n tid a d e s c o c ie n te
se n 9 eos 0
tan 9 = cot 9 = ----
C06 9 sen 9 sen
4 . I d e n t i d a d e s d e c o - f u n c io n e s
10. I d e n tid a d e s d e su m a s a p ro d u c to s
sen ^ - d'j = coe0; cas ( ^ 0 j = 6cn0;
coe(0 - <£>) —eos(9 + ^ ) = 2 sen 0 sen 0;
tan ^ - 0^ = c o t0\ esc - 0j = soc9; cos (0 - ^ ) -|-cos (0 + ¿ ) = 2 eo s0 eos
C a p ítu lo 1
1 .1 .1 C a d a u no de loa do s ángulos, su m a d o s a un te rc ero , so n ¡guales a 180°. 1 .1 .2 P o r
igualdad de án gulos o p u esto s p o r el v értice y d e án g u lo s con la d o s p aralelo s. 1 .1 .3 P rolongue
un lado, tr a c e p o r el v értice u n a p a ra le la al lad o o p u es to , c identifique án g u lo s co rresp o n d ien
te s y a lte m o s in te rn o s. 1 .1 .4 A nalice la s d iferen tes configuraciones p o sib les. 1 .1 .5 Tbacc
un seg m en to del p u n to m edio del lad o desigual al v értice o p u esto . Se fo rm a n d o s triá n g u lo s
co n g ru en tes. 1 . 1 .0 Si las tran sv e rsale s so n p aralelas, el re su lta d o es o b v io . Si no lo so n ,
prokínguelas h a s ta que se u n an . Se fo rm a n así triá n g u lo s se m e ja n te s. 1 .1 .7 Del e x tre m o del
lado que no es d iám etro , se tr a x a un seg m en to qu e vaya a l ce n tro (ra d io ) d el círculo p a ra
fo rm ar un triá n g u lo isósceles. C om o los ángulos in te rn o s su m an 180°, la su m a d e los dos
áng u lo s ig uales es igual a l án g u lo e x te rn o (c e n tra l). 1 .1 .8 Es co n secu en cia in m e d ia ta del
re su lta d o de 1.1.7. 1 .1 .9 U tilice el re su lta d o de 1.1.7. 1 .1 .1 0 La ta n g e n te es p e rp e n d ic u la r
al d iá m e tro e n el p u n to de ta n g en c ia. C on e s te d iá m etro fo rm am o s u n án g u lo in sc rito q u e
es co m p lem en ta rio del que q u ere m o s m ed ir. 1 . 1 . 1 1 TVace u n a p erp e n d icu la r e n cu a lq u ie r
p u n to del d iá m e tro y d e m u e stre qu e los seg m en to s co m p ren d id o s e n tre la circ u n fe re n cia y
el d iá m etro son iguales, usando los re su lta d o s de 1.1.3 y d e 1.1.9. 1 .1 .1 2 Tbm e un p o s te de
a ltu r a co n o cid a, p o r ejem plo u n a u n id a d , y form e con su s o m b ra un triá n g u lo re c tá n g u lo ,
se m ejan te al fo rm ad o p o r la p irám id e y su so m b ra .
1 .2 .3 Con su c u e rd a fo rm an un triá n g u lo de lados 3 , 4 y 5 m e tro s. 1 .2 .4 Los seg m en to s
t \ y t i son co n m en su rab les si y sólo si e x is te u n a u n id a d d e m e d id a u ta l q ue t i = m u y
t i = n u . De a q u í se deriv an la s do s afirm aciones.
1 .3 .3 La ley d e los cosenos se e n c u e n tra e n el A p én d ice D. T o m e en ella un án g u lo d e 90a .
1 .3 .4 La re sp u e sta es sí. 1 .3 .5 La re sp u e sta es sí. 1 .3 .6 & to equivale a e n c o n tra r la m edia
pro p o rcio n al o m ed ia g e o m é tric a x d e a y b: a / x = x /b . o se a . x 2 = ab. P a r a o b te n e r x ,
c o n s tru y a u n a circu n feren cia c o n d iá m e tro a + 6. a ito n c e s , x se rá el seg m en to p e rp e n d ic u la r
al d iá m e tro q u e va del p u n to d e u nió n d e a y 6 a la circunferencia.
1 .4 .1 (a ) E l núm ero d e c a ra s d e un p o lied ro es ig u al a l n ú m e ro de v é rtic e s d e s u d u al.
( b) Si to m a m o s com o vértices los ce n tro s d e las c a ra s d e un p o lied ro re g u la r y los unim os,
o b ten em o s un p o lie d ro d u a l del p rim ero . 1 .4 .2 L a fó rm u la es: V — A + C — 2.
C a p ítu lo 2
2 .1 .1 C o n stru y a la m e d ia p roporcio n al com o en 1.3.6. 2 .1 .2 C o n s tru y a un re c tá n g u lo de
igual á re a y aplique 2.1.1. 2 .1 .3 L a re sp u e sta es sí. C o n s tru y a un triá n g u lo de igual á re a
con el p e rím e tro com o base y a p o te m a (d ista n c ia del p u n to m edio del lad o al c e n tro del
polígono) com o a ltu r a ; luego aplique 2 . 1 . 2 .
2 .2 .3 Si el c o rte es oblicuo, se o b tie n e n elipses; si el co rte es p e rp e n d ic u la r, u n a circu n fe
rencia, y si es lo n g itu d in al, u n a r e c ta o d o s re c ta s p aralelas.
255
256 Soluciones y sugerencias
(h) (i)
1 (n)
4 .7 .4 M áxim o e n x - 6y/2. 4 .7 .5 M áxim o si x — 6 \/2 . 4 .7 .0 C alcule p o r se p a ra d o F cu an d o
x < 0, 0 < x < 10 y x > 10.
C a p ítu lo 5
5 .1 .1 ( a ) \ x - 2 y - z = 0 (b) x + y + z - 2 — 0 (c) 3 x - 7 y - 5 z - 17 = 0 (d ) x - 2 y + 2 z - 9 = 0.
5 .1 .2 (a) 6 x - y + 5 z - 6 = 0 (b) x + y - z = 0 (c) 4 x - y - 5 z - 12 = 0 (d) x + y + z - 2 = 0
(e) y = 2 ( / ) x + 9y - z - 12 = 0. 5 .1 .3 Use la fo rm a d e d e te rm in a n te d e la ecu ació n del
plano.
5 .2 .1 (o ) 2 x /7 - 3 y /7 + 6 z / 7 ± 9 = 0 (b) 2 x /7 - 3 y /7 + 6 z / 7 ± 6 = 0 (c) 2 x /3 - y /3 +
2 z / 3 - 3 = 0 (d ) 2 x /3 - 2 y /3 - z / 3 + 2 = 0 . 5 .2 .2 (a ) 2 2 /3 (6) 6 /7 (c) 7 /v /2 , \ / y / 2 .
5 .2 .3 2 x + 3y - 6 z ± 19 = 0. 5 .2 .4 V = 16v/30. 5 .2 .5 k = - 1 4 ± 4v^6. 5 .2 .6 V' =
21. 5 .2 .7 V — - (P /6 a b c . 5 .2 .8 V — 42. 5 .2 .9 c o s a = f c /a ,e o s ^9 — k / b , c o s í — V c-
5 .2 .1 0 13x2 + 4 0y2 + 45z2 + 3 6 x y + 2 4 x « - 12yz + 96x - 48y - 3 2 z - 64 = 0. 5 .2 .1 1 d = 5.
5 .2 .1 2 O b te n g a la d is ta n c ia del p u n to ( 0 , 0 , —d i / c ) al se g u n d o p lan o .
5 .3 .1 6 = 90°. 5 .3 .2 2x — y + 2 z = 0 . 5 .3 .3 2 x + 3y - z + 7 /4 = 0. 5 .3 .4 0 = 35.26°.
5 .3 .5 —5 x + 9y + &z + 30 = 0. 5 .3 .6 5 x + 7y - 14s -f 27 = 0, 7x - y + 2 z + 9 = 0 .
5 .3 .7 x + 7y — 4 = 0. 5 .3 .8 3 x - y + 2 z + 7 = 0. 5 .3 .9 M o stra r q ue un p lan o e s tá en el haz
que form an los o tro s do s. 5 .3 .1 0 (a) E n c u e n tre el p u n to d e in tersecció n d e tr e s p lan o s y
m u e stre que e s tá ta m b ié n e n el o tro p lan o . (6) (1 ,0 , - 1 ) .
5 .4 .1 (a) Recta paralela al eje z (b) Recta paralela al eje x (c) Recta en el plano yz, paralela
al eje y (d) Plano paralelo al eje z (e) Plano paralelo al eje y (/) Recta contenida en los planos
x = y y x - 2 - 1 = 0. 5 .4 .2 (a) 4x - 3y - 25 = 0, 5x - 3y - 26 = 0 (6) - x - 2y f 4 = 0,
3x - 2z —6 = 0 (c) 3x - 2y - 5 = 0, y - z + 4 = 0 (d) x + 4y - 2 = 0. 7y —z = 0
(e) x - y - 5 = 0, y - z = 0 (/) x - 2 y + 13 = 0, 2y + z - 1 = 0 (y) x = A + 2 \f2 t . y = - 1 + t,
z = 4 + í ; x = 4 + 2 s/2t. y = - 1 + í, r = 4 - í. 5 .4 .3 (a) x - 4y - 18 = 0, 8y + z + 25 = 0
(6)x + 2y —2 = 0, z = 3 ( c ) x — 2, y + z — 1 — 0 ( d ) x + y —1 = 0 , y + z — 1 = 0.
260 Soluciones y sugerencias
ab ^ ° 6. 4. 6 (6) D em u e stre que ||p j| ^ ||p - q\\ + ||<7ll y q u e ||? || ^ \\q - p || + ||p ||.
6 .1 1 .3 (o) d = 3 2 /9 (6) d = 4 /y /2 6 . 6 .1 1 .4 (a) d = 4 /> /3 (¿>) d = 3 /> /Í5 5 (c) d = 10/> /474.
6 .1 1 .5 (a ) d = 2 /v /6 (6) d = 5 /v /3 0 (c) d = 2 8 /1 3 (d ) d = 9 /v /7 8 .
C a p ítu lo 7
7.1.1 (a) x2 - 2 y 2 = 10 (6) y2 - 4 x = 0 (c) x 2 - xy + y 2 + a x - a y = 0 (d) x2 - 6 z y + y2 = 0
(e) 3Z2 - 2 x y - y 2 = 1. 7 .1 .2 (a ) x y - - 2 (6) y2 - 2>j2x + 2 = 0 (c) l l x 2 - M y2 =
32 (d) 5 x 2 + 2 x y + 10y2 = 3. 7 .1 .3 (a ) E l coeficiente d e x no c a m b ia con tran slac io n es
(b) h = \ , k = 3. 7 .1 .5 TYansladc el e je x a y = yo, refleje y h a g a la tran slac ió n inversa.
7 .1 .6 (o ) (x - 2 )2 + y2 = 4 ( b) (y - 2 )2 - x 2 = 1 (c) x 2 + y2 = 4 (d) x 1 + (y 3 ) 1 = 1.
7 .1 .7 (o ) Sí es (6) N o es (c) S í es (d ) Sí es.
7 .2 .1 (a) (x + l ) 2 + (y - 2 )2 = 36 ( b) (x - 4 )2 + y2 = 16 (c) (x - 3)2 + (y - 4 )2 =
4 9 /4 (d) x 2 -f y2 — 4x + 8y = 0 (e) (x — 9 )2 + (y - l l ) 2 = 9 . (x - 9 )2 + (y - 5 )2 = 9
( / ) (x - 6 )2 + (y ± 8)2 = 100. 7 .2 .2 (a ) C (4 . - 2 ) , r = 5 (6) C ( 3 .0 ), r = 3 (c) C ( 6 , 1),
r — 7 (d ) C ( 3 . 0), r = 5 (e) C ( - 4 , - 3 ) , r = 5 ( / ) C (0 , - 4 ) , r - 4 (y ) E s el p u n to ( - 1 . 1 )
(h ) C ( 5 /4 ,0 ) , r = 5 /4 . 7 .2 .3 k = r = 2. 7 .2 .4 fc = r = |a |. 7 .2 .5 d ( C l, C 2 ) = n + n = 10.
7 .2 .6 L a d is ta n c ia del ce n tro a la r e c ta no es el rad io .
7 .3 .1 (a) ( x —8 )2 + ( y —3 1 /4 ) 2 = (1 0 2 5 /1 6 )2 (6) ( x + l ) 2 + ( y ± 4 ) 2 = 2 5 (c) ( x - 4 ) 2+ ( y - 4 ) 2 =
5 (d ) (x - 3 )2 + (y + 4 )2 = 25. (x - 4)2 + (y + 3 )2 = 25. 7 .3 .2 (a) (x - 3 )2 + (y - 4 )2 =
25 ( b) N ingún lu g a r geom étrico (c) (x + 6 )2 + (y + 5 )2 = 64 (d) El p u n to ( - 1 / 2 , - 1 / 2 ) .
7 .3 .3 (a ) (x - 6 )2 + (y ± 6)2 = 36 (6) ( x - 5)2 + (y - 5 )2 = 2 5 , (x - l ) 2 + (y - l ) 2 = 1
(c) ( x - 8 )2 + (y - 8 )2 = 4 (d) ( x + 5 )2 + (y - 2 5 /4 )2 = ( 2 5 /4 )2 (e) x 2 + (y + 4 )2 = 5,
(x + 2 ) 2 + y2 = 5 ( / ) (x - 6 )2 + (y - 6 )2 = 3 6 , ( x - 1 )2 + ( y - 1 )2 = 1, ( x - 2 )2 + ( y + 2 ) 2 = 4,
(a) (d)
Soluciones y sugerencias 265
Z Z z
2 *
266 Soluciones y sugerencias
9 .5 .2
9 .5 .3 (a) 4x2 —y2 = 4 z . p ara b o lo id e hiperbólico (6) 4X2 + z 2 — 4 (y — 1), p arab o lo id e e líp tic o
(c) 2 - 4 z 2 = 8 ( y - l ) , paraboloide h iperb ó lico (d ) ( x - l ) 2+ ( 2 + l ) 2 = y + 2 ,p a ra b o lo id e
(x -1 )
de revolución (e) 9 x 2 + 36y2 + 4 z2 — 36. elipsoide ( / ) 4 (x — 2 )2 + (y — l ) 2 + ( z + 3 )2 —
4, elipsoide de revolución a c h a ta d o (y ) —4 x 3 + y2 + Xz1 = 4, h ip erb o lo id e d e u n a h o ja
(h ) 9 x 2 + 36J/2 — 4z 2 = 36. h ip erb o lo id e d e u n a h o ja (j) - 4 ( x — l ) 2 —4 (y — l ) 2 + (z — 2)2 =
4, h iperboloide d e revolución de dos h o jas (j) —4 (x — l ) 2 + 3 6 (y + 2 ) 2 + 9(2 + l ) 2 —
36, hiperboloide de u n a h o ja . 9 .5 .4 x 2 + 2 2 - 2 c(y - c /2 ) , p arab o lo id e de revolución.
9 .5 .5 (a2 — + a 2!/2 + a 2z'J - a 2 (a2 — c2), elipsoide de rev o lu ció n . 9 .5 .0 V - 8 ít\/2 .
(d ) (e)
Soluciones y sugerencias 267
9 .6 .2 k(x/ 3 - z /2 ) = (1 - y /4 ) , ( x /3 + z/2) = k( 1 + y /4 ) ; * ( x /3 - z /2 ) = (1 + y /4 ) ,
( x /3 + z/2) = A:(l - y /4 ) . 9 .6 .3 fc(y/4 - x / 3 ) = z, y /4 + x / 3 = k ; fc(y/4 + x /3 ) = z , y / 4 -
x / 3 — k. 9 .6 .4 ( a ) x 2 + 5y2 + z 2 — 4 x y + 2 y z — 1 — O (6) x 2 — y2 — 4 z2 — 4 y z — 1 — O
(c) x 2 + z 2 + 2yz — 4x + 4z — 4 = O (d) 4x2 + 8y2 + z 2 — 3 2xy — 4yz — 8y + 4 z — 0.
9 .6 .5 (a ) x 2 + y 2 = 4 , z - 0 ;[ —1 ,—2,1) (6) xz = l . y - 0 : [ 2 , - 1 ,0 ] (c) 2 y2 + z 2 = 2 ,x -
0; [1 ,2 .3 ]. 9 .6 .6 (a ) C ilindro p ara b ó lico 3x2 + 4y2 + 1 2 ry — 16x — 4z — 5 — 0 (6) P la n o
x - y - 3 z + 8 = 0 (c) C ilindro p arab ó lico 2y2 + 8z2 - 8yz - x - y + z + 31 = 0 ( d ) C ilin d ro
elíp tico 4x2 + 5y2 + z 2 — 8 x y — 2y z — 2 4 x + 28y — 4 z + 40 — 0 (e) C ilin d ro h ip erb ó lico
x 1 — óy2 - 4 z2 - 4 x y - 12yz - 6x + 24y + 12z — 4 = 0 ( / ) C ilin d ro cú bico (x - 2y -
4 )3 _ 3 6 (—2 x + y + 2 ) + 2 7 z - 0. 9 .6 .7 (a ) x 2 - y2 + z 2 = 0 (6) 4 z2 - 8 y (x - 2) = 0
(c) 4 x 2 - 7y2 - 16z2 - 4 x y + 16yz + 12x + 2 6 y + 48z - 31 = 0 (d) 4x3 - y z2 = 0.
9 .6 .8
9.6.9 (a) 4x2 —y2 —4z2 = 0 (b) x2 —y2 —4z2 = 0 (c) 4x2 — z3 —2(y — l)z = 0
(d ) 2y2 - (x - 2)z = 0 (e) 25x2 + 25z2 - 10(y + 3)z = 0 (/) x2 + 4y2 - (z - l)2 = 0.
9 . 6 . 1 0 (o) C ilin d ro hiperbólico re c to x2 —Ay1 — 4 ( 6 ) C ono x y + x z + yz — 0 (c) P a ra b o lo id e
h ip erb ó lico x 2 —4 y 2 — z . 9 . 6 . 1 1 (a) C ono x 2 + ( y — l ) 2 —z 2 = 0 ( 6 ) P a r a b o b id e h ip erb ó lico
(x - l) ( y — 1 ) — z (c) H iperboloide d e u n a h o ja (x + l ) 2 — 4 y 2 + z2 — 5 (d) P a ra b o lo id e
h ip erb ó lico x 2 - (y - l ) 2 - z + 5 . 9 . 6 . 1 2 (o) D irectriz el eje z : ( 0 . 0 , v); si v = t>o, se tie n e la
re c ta (u c o su o , usen«o,tv>), y al a u m e n ta r vo, la r e c ta “sube" p o r el eje z y g ira co n rap id ez
oon stan tc. m a n ten ién d o se sie m p re p a ra le la al p lano x y (6) Es o tro helicoide co n eje en el
eje y y tra n sla d a d o del origen p o r ( 1 , 0 . 1 ) (c) L a d irec triz es la p a rá b o la x 2 = y. z = 0. y
la d irección d e la s g e n e ra tric e s e s tá d a d a p o r la circ u n fe re n c ia y2 + z 2 = l , x = 0 (d) L a
d irec triz es la c u n a y = - x 3 , z = 0, y la d irecció n de la g e n e ra triz e s tá d a d a p o r la p a rá b o la
y 2 = z — 1, x = 0. 9 . 6 . 1 3 V = 3 2 tt/3 . 9 . 6 . 1 4 x 2 + (z ± 1 / 2 )2 = 1 / 4 dos cilin d ro s p aralelo s
iguales que se to c a n so b re el eje y. 9 . 6 . 1 5 x 2 - 2 z 2 = 0 d o s planos q u e se c o rta n so b re el eje
y. 9 . 6 . 1 6 x 2 -f y 2 + z 2 = ((x| + |y | + |z |) 2, los ejes de c o o rd e n a d a s. 9 . 6 . 1 7 x 2 4-y2 - z 2 = 4 .
9 . 6 . 1 8 (x y - y - 2 X 2 )2 = x (x - l ) 2. 9 . 6 . 1 9 (x - 3)2(4 - y2) = 36Z2.
268 Soluciones y sugerencias
(c)
10.1.3 (a) (—2,5,1) (b) (0,4,6), (—4,3,3) (c) (±2.0.0) (<f) (1,1,1), (l+\/3,4+2>/3.6+6V^),
( 1 - v /3 ,4 -2 v /3 , 6 - 6 v/3).
10 .2.1
(a) 3 * * + y2 - 3 ( b) y 3 = - ( x - 4 ) (c) x2 + (y -2 )2 = 4
X2 + Xa = 4 x - x= 0 y2 - 9 x 2 = 9
- y 2 + 3 z2 = 9 y 2= —(x — 4)
10.2.2
(a) x = 2¿ (b) 2x2 = y + 1 (c) x = 2y
y= x2 x 2 + x2 = 1 y2 ± ( x - 1 /2 )2 = 1 /4
y = 4x2 2x2 = - ( y - 1) x 2 + 4 (x - 1 /2 ) 2 = 1 /4
270 Soluciones y sugerencias
(d) 2x 2 = y (/) 4 x 2 + y2 = 4
( x - l / 4 ) 2 = x + l/8 x = c o s (2 /3 )
8y2 + 4z 2 - fty z - y = 0 y = 2 se n ( í / 3 )
z
1 0 .3 .1
10.3.4
1
(d) (e) (/)
1 0 .3 .5
1 0 .3 .6
(a) .<*>
(c)
y
■1.92G9
*sT
5.435
272 Soluciones y sugerencias
1 0 .3 .7
1
i
U j l
i iD i ^ il/ t . » Y i /2. 1)
f ' U
* ,- í) (3w/2,—3)
' 1 I V
n n n í1
(/) D » ( \ 1 (h) (0
1 0 .3 .8
(«)
1 0 .3 .9
Soluciones y sugerencias 273
1
M 2/2 a )
J
n O " (*>
C a p í t u l o 11
1 1 .1 .1 (a) ( 4 ,- 3 1 5 ° ) , ( - 4 ,2 2 5 ° ) , ( - 4 , - 1 3 5 ° ) (b ) ( 2 ,- 2 2 5 ° ) , ( - 2 , 4 5 ° ) , ( - 2 ,3 1 5 ° )
(c) (3 , - íw r /4 ) , ( - 3 , - f f / 4 ) , ( - 3 , 7 jt/4 ) (d) (4 , - 5 j r / 6 ) , ( - 4 , w /6 )f ( - 4 , - 1 1 t t / 6 ) (c) (3, - 6 0 ° ) ,
(3 ,3 0 0 °), ( - 3 , - 2 4 0 ° ) (/) ( 2 ,- * r / 6 ) , ( 2 ,5 tt/6 ) , ( - 2 , - 7 * / 6 ) . 1 1 .1 .2 (a) ( 4 ,3 * /2 ) , (4, - t t / 2 ) ,
( - 4 , t t / 2 ) (6) ( 2 ,- 3 0 ° ) , (2 ,3 3 0 °), ( - 2 ,1 5 0 ° ) (c) (3,:br), ( - 3 , 0 ) (d ) (8 ,2 4 0 ° ), ( 8 ,- 1 2 0 ° ) ,
( - 8 , 6 0 ° ) (c) ( 4 , - i r / 6 ) , (4 ,1 1 tt/6 ), ( - 4 , 5 * /6 ) ( / ) (6, - a t / 3 ) , ( 6 ,5 * /3 ) , ( - 6 , 2 r / 3 ) .
1 1 .1 .3 Use la ley de lew cosenos. 1 1 .1 .4 (n) d = y/7 (6) d = 1. 1 1 .1 .5 Use la fó rm u la del
d e te rm in a n te co n los p u n to s (0 ,0 ) , ( n c o s 0 i , r i s e n ^ i) y ( n c o s ^ , r 2 sen Bi).
11.1.6 (a) A = 3 ^ 3 / 2 (6) A = V5/ 2 .
1 1 .2 .1 (a) r 2 = 5 /( 3 + se n 2 0) (6) r2 = 1 6 /o o s 2 0 (c) r = 3 c o s 0 / s e n 2 0 (d) r = 2 s e n 0
(e) r = 2 /( c o s 0 + 3 s e n 0 ) ( / ) r 2 — 8 / sen 26. 1 1 .2 .2 (a) x 2 4- y2 — 4 (6) x 2 + (y - 2)2 = 4
(c) ( x —4)2 + y 2 = 16 (d) x + y - 4 = 0 (e) 2 4 x 2 + 2 5 y 2 - 4 x - 4 = 0 ( / ) 16x2 + 1 5 y 2+ 8 y - 1 6 = 0
(y ) x = 2 {h) y 2 = - 8 ( x - 2).
1 1 .3 .1
1 1 .3 .3 (a) ( 4 \/2 ,7 r/4 ) (6) ( 2 ,ir /3 ) , ( 2 .5 jt/ 6) (c) (1 + > /5 /2 ,ir /4 ) , (1 - ^ 2 / 2 , 5 tt/ 4) (d ) (1 ,0 ° )
(e) ( 4 / > / Í 7 ,( s e n - , 4 / v / l 7 ) / 2 ) , ( 4 / ^ 1 7 , * - ( s e n " 1 4 /> /Í 7 ) /2 ) ( / ) (4 ,3 0 ° ), (4 .1 5 0 °) (g ) N o
hay (h ) ( 2 - ‘/ 4 , 2 2 .5 °), ( 2 - 1/ 4, 112.5°).
1 1 .4 .1
1 1 .4 .5 (a ) r = 4 / ( l - c o s 0 ) ( b) r = 2 / ( l - s c n 0 ) (c) r = 1 8 / ( 4 - 3 s c n 0 ) (d) r = 8 /( 3 + 2 c o s 0 )
(c) r = 8 /(1 - 2 co s 0) ( / ) r = 1 8 /(2 + 3 s c n 0).
1 1 .5 .1
Soluciones y sugerencias 275
B i b lio g r a f ía
S tc w a rt, Ian . H istoria de las M atem á tica s en los últim os 10,000 años.
C rítica. B arcelo n a, 2007.
277
278 Referencias
Sitios en In te rn et
http://www-groups.dc8.st-and.ac.uk
E ste sitio en le n g u a inglesa co n tien e num erosas, a m p lia s c in fo rm ad as biografías d e los
g la n d e s m a te m á tic o s de to d o s los tiem p o s, a s í com o la h isto ria d e alg u n o s te m a s d e
m a tem áticas. C o n tin u a m e n te rev isad o y enriquecido, e s te s itio es el m e jo r en su g ín c ro .
T iene su sed e e n la U niversidad de S an A ndrés, E sco cia, R e in o Unido.
http://www.matheurve.con
E ste es un sitio en le n g u a francesa, lla m a d o Enciclopedia de las fo r m a s m a tem á tica s n o ta
bles. que h a recib id o prem ios y reoonocim entos. C o n tien e un am plio re p e rto rio de c u n a s
planas y a la b e a d a s, superficies, frac ta les y p o lied ro s, en m uchos casos con an im acio n es.
F\ie c re a d o p o r R o b e rt F e n é o l, profesor d e liceo en P arís.
279
280 Indice alfabético
284
Este libro nos presenta la geometría analítica del plano y del espacio de una manera
coherente y progresiva dentro del marco histórico de la geometría. Está orientado prin
cipalmente a estudiantes y profesores de las áreas de ciencias e ingeniería. Con un
lenguaje sencillo pero preciso, los autores nos exponen los temas más importantes
presentados en cada uno de los capítulos que componen esta obra, hacen comen
tarios sobre los puntos más importantes de la teoría, los cuales vienen ilustrados con
múltiples ejemplos, aplicaciones y figuras cuidadosamente elaboradas.
V isítenos en:
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