Ley 1883

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883

(Texto actualizado a noviembre de 2019)

LEY N° 1883
DE 25 DE JUNIO DE 1998

LEY DE SEGUROS
DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA

Actualizada a noviembre de 2019

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

ÍNDICE
Índice
Control Normativo

LEY Nº 1883
LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA

TITULO I
DISPOSICIONES GENERALES

CAPITULO I: ÁMBITO DE APLICACIÓN


Artículo 1.- Ámbito de aplicación. .......................................................................................................... 5
Artículo 2.- Prohibición........................................................................................................................... 5
Artículo 3.- Obligatoriedad de la contratación de Seguros y de retenciones en Bolivia ......................... 5
Artículo 4.- Objetivos.............................................................................................................................. 5
Artículo 5.- Definiciones ......................................................................................................................... 6
Artículo 6.- Modalidades de Seguro ....................................................................................................... 8

TITULO II
DE LA ACTIVIDAD ASEGURADORA

CAPITULO I: ENTIDADES ASEGURADORAS Y REASEGURADORAS


Artículo 7.- Disposiciones generales ....................................................................................................... 9
Artículo 8.- Requisitos para la Constitución de Entidades Aseguradoras y Reaseguradoras.................. 9
Artículo 9.- Limitaciones a la participación societaria............................................................................ 10
Artículo 10.- Requisitos para obtener Autorización de Funcionamiento ................................................ 10
Artículo 11.- Objeto social único de las Entidades Aseguradoras y Reaseguradoras ............................. 10
Artículo 12.- Obligaciones de las Entidades Aseguradoras y Reaseguradoras ....................................... 11
Artículo 13.- Actividades permitidas a las Entidades Aseguradoras ...................................................... 11
Artículo 14.- Prohibiciones a las Entidades Aseguradoras ..................................................................... 12
Artículo 15.- Actividades permitidas a las Entidades Reaseguradoras ................................................... 12
Artículo 16.- Prohibiciones a las Entidades de Reaseguros .................................................................... 12
Artículo 17.- Auditorías .......................................................................................................................... 13
Artículo 18.- Actuarios............................................................................................................................ 13

CAPITULO II: DE LOS INTERMEDIARIOS DEL SEGURO Y DEL REASEGURO


Artículo 19.- Intermediarios .................................................................................................................... 13
Artículo 20.- Agentes de seguros ............................................................................................................ 14
Artículo 21.- Corredores de Seguros y Reaseguros. Requisitos para la
Constitución y Funcionamiento. ...................................................................................... 14
Artículo 22.- Objeto social único ............................................................................................................ 15
Artículo 23.- Obligaciones de los corredores de seguros y reaseguros ................................................... 15
Artículo 24.- Prohibición......................................................................................................................... 15

CAPITULO III: DE LOS AUXILIARES DEL SEGURO


Artículo 25.- Auxiliares del Seguro ........................................................................................................ 16
Artículo 26.- Prohibiciones e incompatibilidades para los auxiliares del seguro.................................... 16

CAPITULO IV: DE LAS ENTIDADES DE PREPAGO


Artículo 27.- Entidades de prepago ......................................................................................................... 16

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

TITULO III
DE LOS REQUERIMIENTOS DE SOLVENCIA ECONÓMICA FINANCIERA

CAPITULO I: DEL PATRIMONIO Y MÁRGENES DE SOLVENCIA


Artículo 28.- Disposiciones generales ..................................................................................................... 16
Artículo 29.- Capital mínimo................................................................................................................... 16
Artículo 30.- Reservas técnicas ............................................................................................................... 17
Artículo 31.- Fondo de garantía............................................................................................................... 17
Artículo 32.- Márgenes de solvencia para Seguros de Largo Plazo ........................................................ 18
Artículo 33.- Margen de solvencia para los Seguros de Corto Plazo ...................................................... 18

CAPITULO II: DEL RÉGIMEN DE INVERSIONES


Artículo 34.- Disposiciones generales ..................................................................................................... 18
Artículo 35.- Límites de inversión........................................................................................................... 19

TITULO IV
DE LOS SEGUROS OBLIGATORIOS

CAPITULO ÚNICO
Artículo 36.- Seguros obligatorios........................................................................................................... 20
Artículo 37.- Establecimiento del Seguro Obligatorio de Accidentes de Tránsito .................................. 21

TITULO V
DE LA PROTECCIÓN A LOS ASEGURADOS, TOMADORES
Y BENEFICIARIOS DEL SEGURO

CAPITULO ÚNICO
Artículo 38.- Disposiciones generales ..................................................................................................... 22
Artículo 39.- Arbitraje ............................................................................................................................. 22

TITULO VI
DEL CONTROL Y FISCALIZACIÓN

CAPITULO I: AUTORIDAD DE FISCALIZACIÓN Y CONTROL DE PENSIONES Y SEGUROS

Artículo 40.- Jurisdicción y domicilio ..................................................................................................... 23


Artículo 41.- Funciones y objetivos ........................................................................................................ 23
Artículo 42.- Financiamiento de la Superintendencia ............................................................................. 23
Artículo 43.- Atribuciones de la Autoridad de Fiscalización y Control de
Pensiones y Seguros ......................................................................................................... 24
Artículo 44.- Atribuciones sobre contratos suscritos con Corredores y
Reaseguradores extranjeros .............................................................................................. 24
Artículo 45.- Atribuciones sobre los Corredores de Seguro y de Reaseguros......................................... 25
Artículo 46.- Superintendente de Pensiones, Valores y Seguros............................................................. 25

CAPITULO II: REGULARIZACIÓN DE ENTIDADES ASEGURADORAS Y


REASEGURADORAS. PROCEDIMIENTOS Y RECURSOS
Artículo 47.- Medidas precautorias y liquidación voluntaria .................................................................. 25
Artículo 48.- Causales de intervención para la liquidación forzosa ........................................................ 25
Artículo 49.- Intervención, revocatoria de licencia y traspaso de cartera................................................ 26
Artículo 50.- Disolución .......................................................................................................................... 26
Artículo 51.- Medidas jurisdiccionales .................................................................................................... 27
Artículo 52.- Infracciones y sanciones .................................................................................................... 27

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

Artículo 53.- Procedimientos y recursos ................................................................................................. 28

TITULO VII
DISPOSICIONES FINALES Y TRANSITORIAS

Artículo 54.- Exención tributaria ............................................................................................................ 28


Artículo 55.- Adecuación a la presente Ley ............................................................................................ 28
Artículo 56.- Categorías y equivalencias ................................................................................................ 28
Artículo 57.- Reglamentación ................................................................................................................. 29
Artículo 58.- Modificaciones, aclaraciones, abrogaciones y derogatorias .............................................. 29

Se aclara que el texto contenido en la presente


Publicación, tiene el fin de comunicar y
socializar la Normativa de Seguros, reservándose
la fidelidad del mismo.
Para cualquier referencia de orden legal,
los lectores deben remitirse a las
publicaciones oficiales realizadas por la
Gaceta Oficial del Estado Plurinacional de Bolivia.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

CONTROL NORMATIVO
LEY DE SEGUROS DEL ESTADO
PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
Artículo / MODIFICACIONES, INCORPORACIONES,
LEY Nº DE FECHA
Disposición DEROGACIONES
Incorpora texto al final del primer párrafo del Artículo 36
2064 03/04/2000 Artículo 30
Incorpora párrafos al final del Artículo 49
Deroga el último párrafo del Artículo 36
65 10/12/2010 Artículo 198
Deroga el segundo párrafo del Artículo 6
Modifica la definición de Seguro de Caución establecida en el
Artículo 5

Modifica la definición de Seguro de Crédito establecida en el


Artículo 5
Incorpora párrafo último al Artículo 18
Disposición
Adicional Primera Modifica Artículo 24
Incorpora párrafo sobre el último párrafo del Artículo 30
365 23/04/2013 Incorpora a continuación del último párrafo al Artículo 34
Incorpora a continuación del último párrafo del Artículo 35
Incorpora a continuación del último párrafo del Artículo 39
Incorpora incisos v) y w) al Artículo 43
Remplaza en todo el texto de la Ley:
- “Superintendencia de Pensiones Valores y Seguros” por
Disposición Final “Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y
Seguros”
- sigla “SPVS” por “APS”
Disposición Remplaza párrafo segundo del Artículo 34
455 11/12/2013
Adicional Séptima Remplaza párrafo sexto del Artículo 34
Artículo Único Modifica el Artículo 37

737 21/09/2015 Disposiciones Sustituye en todo el texto de la Ley la denominación


Finales “República de Bolivia” o “República”, por “Estado
Artículo 2 Plurinacional de Bolivia”
Disposición
856 28/11/2016 Modifica párrafo décimo del Artículo 35
Adicional Quinta

SENTENCIA
CONSTITUCIONAL FECHA INCONSTITUCIONALIDAD
PLURINACIONAL
Declara la inconstitucionalidad del Artículo 52 de la Ley de
Seguros, en las frases: “incumplimiento, no enmendable o
subsanable de las normas legales”; “infracciones
SCP Nº 0394/2014 25/02/2014
insubsanables”; y “Las sanciones administrativas se aplicarán
en los rangos o límites inferiores o superiores que se
establezcan por reglamento”

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

LEY N° 1883
LEY DE 25 DE JUNIO DE 1998
Por cuanto, el Honorable Congreso Nacional, ha sancionado la siguiente Ley:

EL HONORABLE CONGRESO NACIONAL,

D E C R E T A:

LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA


(Titulo modificado por Disposición Final Segunda de la Ley Nº 737 de 21/09/2015)

TITULO I
DISPOSICIONES GENERALES

CAPITULO I
ÁMBITO DE APLICACIÓN

ARTÍCULO 1.- ÁMBITO DE APLICACIÓN.- El ámbito de aplicación de la presente Ley comprende


las actividades de asumir riesgos de terceros y conceder coberturas, la contratación de seguros en general,
el prepago de servicios de índole similar al seguro, así como los servicios de intermediación y auxiliares
de dichas actividades, por sociedades anónimas expresamente constituidas y autorizadas a tales efectos,
por la Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros.
(Modificado por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

También norma el funcionamiento y fiscalización de las entidades que realizan las actividades señaladas
anteriormente, la protección a los asegurados, tomadores y beneficiarios de seguros y las atribuciones de
la Superintendencia.

Las normas referidas al seguro, se entienden igualmente aplicables a cualquier modalidad de la actividad
aseguradora y reaseguradora.

ARTÍCULO 2.- PROHIBICIÓN. Ninguna persona, natural o jurídica podrá realizar las actividades
señaladas en el artículo anterior, sin previa autorización de constitución y de funcionamiento otorgadas
por la Superintendencia, con las formalidades y requisitos establecidos por la presente Ley, sus
reglamentos y sin perjuicio de lo señalado en el artículo 55.

ARTÍCULO 3.- OBLIGATORIEDAD DE LA CONTRATACIÓN DE SEGUROS Y DE


RETENCIONES EN BOLIVIA.- Las personas naturales o jurídicas que contraten seguros, domiciliadas
en Bolivia se encuentran obligadas a tomar seguros en el país con entidades aseguradoras constituidas y
autorizadas para operar en el territorio del Estado Plurinacional de Bolivia.
(Modificado por Disposición Final Segunda de la Ley Nº 737 de 21/09/2015)

Asimismo, las entidades aseguradoras, deberán realizar la retención de máximo un quince por ciento
(15%) del margen de solvencia por riesgo individual y de mínimo un treinta por ciento (30%) sobre el
total de primas suscritas.

ARTÍCULO 4.- OBJETIVOS. La presente Ley y sus reglamentos tienen por objetivo regular la
actividad aseguradora, reaseguradora, de intermediarios, auxiliares y entidades de prepago para que
cuenten con la suficiente credibilidad, solvencia y transparencia, garantizando un mercado competitivo.
Asimismo, determina los derechos y deberes de las entidades aseguradoras y establece los principios de
equidad y seguridad jurídica para la protección a los asegurados, tomadores y beneficiarios del seguro.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

ARTÍCULO 5.- DEFINICIONES.- Para los efectos de la presente Ley, se establecen las siguientes
definiciones con carácter enunciativo y no limitativo:

ACTIVIDAD ASEGURADORA: Comprende la otorgación de coberturas y la asunción de riesgos de


personas naturales o jurídicas, incluyendo las propias entidades aseguradoras y de todo otro servicio que
implique cubrir riesgos y el prepago de servicios de índole similar al seguro.

ACCIDENTE: Acto o hecho que deriva de una causa violenta, súbita, externa e involuntaria, que produce
daños en las personas o en las cosas.

AGENTE DE SEGUROS: Es la persona natural vinculada a una entidad aseguradora, mediante un


contrato, que se dedica a la intermediación y a la gestión comercial de contratos de seguros.

CAPITAL DE RIESGO: Es la suma de los montos asegurados directamente en vida, mas los montos de
reaseguros aceptados por este mismo concepto, menos las reservas matemáticas respectivas.

CORREDOR DE SEGUROS: Es la persona jurídica que realiza la actividad comercial de intermediar en


seguros privados sin mantener vínculo contractual con ninguna entidad aseguradora.

CORREDOR DE REASEGUROS: Es la persona jurídica que actúa como intermediario en la


contratación de coberturas de reaseguros sin mantener vínculo contractual con ninguna entidad
aseguradora o reaseguradora.

ENTIDAD ASEGURADORA: Es la Sociedad Anónima de giro exclusivo en la administración de


seguros, autorizada por la Superintendencia. Comprende las entidades aseguradoras directas, las
reaseguradoras y las entidades de prepago.

ENTIDAD REASEGURADORA: Es la entidad que acepta de otra entidad aseguradora riesgos o un


conjunto de ellos, asumiendo responsabilidad ante la cedente por los mismos.

ENTIDAD DE PREPAGO: Es la entidad que compromete la prestación de un servicio a favor de


personas que aleatoriamente puedan requerirlo, contra el pago de una tarifa anticipada.

FACTOR DE CALCULO: Es el índice numérico proveniente de una estimación del nivel de riesgo de
las entidades aseguradoras, que limita dicho nivel de riesgo a efectos de los incrementos patrimoniales.

MARGEN DE SOLVENCIA: Es el patrimonio de la Entidad Aseguradora calculado para los seguros de


largo plazo en relación a las reservas matemáticas y capitales en riesgo y para los seguros de corto plazo,
en relación al volumen anual de primas o de la cobertura de siniestros.

MARGEN DE SOLVENCIA BASADO EN LAS RESERVAS MATEMÁTICAS: Es el resultado de


multiplicar el factor de cálculo de las reservas matemáticas por la reserva matemática total, por el factor de
retención matemática.

MARGEN DE SOLVENCIA BASADO EN EL CAPITAL DE RIESGO: Es el resultado de


multiplicar el factor de cálculo de capital de riesgo, por el capital de riesgo, por el factor de retención del
capital de riesgo.

PÓLIZA DE SEGURO: Documento que instrumenta el contrato de seguro, en el que se establecen las
normas que de manera general y particular, regulan las relaciones contractuales entre el asegurado y
asegurador, de acuerdo a lo determinado en el Código de Comercio.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

PROMEDIO DE LOS SINIESTROS TOTALES: Suma del valor de los siniestros incurridos por
seguros directos, más el valor de siniestros incurridos por reaseguros aceptados de los últimos tres (3) años
de una entidad aseguradora, dividido entre tres (3).

REASEGURO: Instrumento técnico financiero del que se vale una entidad aseguradora para diversificar
los riesgos de su cartera de bienes asegurados, mediante la cesión de parte o la totalidad de ellos a otra u
otras entidades aseguradoras o reaseguradoras, a través de un contrato regulado por los Arts. 1015 y 1016
del Código de Comercio.

RECURSOS PARA INVERSIÓN: Son los recursos representativos de las reservas técnicas, de los
márgenes de solvencia y de las retenciones a reaseguradores.

RESERVA MATEMÁTICA TOTAL: Es la suma de las reservas matemáticas de los seguros directos,
más las reservas matemáticas de reaseguros aceptados de una entidad aseguradora.

RESERVAS TÉCNICAS: Es el valor correspondiente a pasivos emergentes de las operaciones del


seguro y del reaseguro que las entidades se encuentran obligadas a constituir y mantener permanentemente
mediante procedimientos de cálculos preestablecidos.

SEGURO: Es el contrato por el cual el asegurador se obliga a indemnizar un daño o a cumplir la


prestación convenida, al producirse la eventualidad prevista, y el asegurado o tomador a pagar la prima.

SEGUROS DIRECTOS: Son los convenidos por una entidad aseguradora con una persona, natural o
jurídica.

SEGUROS DE ACCIDENTES: Es el que protege a las personas naturales contra los riesgos que afectan
su integridad física, emergentes de hechos fortuitos, súbitos y violentos y que no comprenden los
provenientes de enfermedades.

SEGURO DE CAUCIÓN: Es aquel por el que el asegurador se obliga, en caso de incumplimiento por el
tomador del seguro (afianzado) de sus obligaciones legales o contractuales a indemnizar al beneficiario a
titulo de resarcimiento o penalidad, los daños patrimoniales sufridos dentro de los límites establecidos en
la Ley o en el contrato. Todo pago hecho por el asegurador debe serle reembolsado por el tomador del
seguro a cuyo efecto dicho asegurador deberá obtener las contragarantías suficientes. Los Seguros de
caución garantizan obligaciones contractuales caracterizadas por hacer, realizar, construir, suministrar o
prestar un servicio.
(Modificado por el parágrafo I de la Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

SEGURO DE CRÉDITO: Es aquel por el que, el asegurador se obliga a pagar al acreedor una
indemnización por las pérdidas netas definitivas que sufra como consecuencia de la insolvencia del deudor
(afianzado), cuyas características se definen en los Artículos 1106 al 1108 del Código de Comercio. Todo
pago hecho por el asegurador le otorga el derecho de repetición contra el deudor. Los seguros de crédito
garantizan obligaciones contractuales de pago y/o financieras en general por parle del afianzado.
(Modificado por el parágrafo II de la Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

SEGUROS DE CORTO PLAZO: Se entienden como tales a los seguros concertados por un período
concreto de tiempo. A los efectos de la presente Ley, son los seguros de accidentes personales, seguros
generales, seguros de salud y seguros de fianzas.

SEGUROS DE LARGO PLAZO: A los efectos de la presente Ley, son los seguros de vida en general.

SEGUROS DE PERSONAS: Son aquellos que tienen por objeto asegurado a la persona natural,
haciéndose depender el pago de la prestación convenida de su existencia, su salud o su integridad. A los

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(Texto actualizado a noviembre de 2019)

efectos de la presente Ley, se entienden por tales los seguros de vida, las rentas vitalicias, los de
accidentes y los de salud.

SEGUROS DE SALUD: Son aquellos que cubren los servicios médicos, quirúrgicos, farmacéuticos y de
internación en centros de salud.

SEGUROS DE VIDA: Son aquellos que amparan los riesgos que afectan la existencia de las personas
naturales.

SEGUROS GENERALES: Son aquellos que amparan los riesgos que directa o indirectamente afecten a
los bienes o al patrimonio de las personas naturales o jurídicas. Se entiende por tales, todos aquellos que
no sean seguros de personas o de fianzas.

SEGUROS OBLIGATORIOS: Son aquellos establecidos por el Estado mediante disposiciones legales,
con carácter obligatorio.

SEGUROS PREVISIONALES: A los efectos de la presente Ley, se entiende por tales al seguro de
rentas vitalicias, seguro de invalidez y muerte por riesgo común y profesional, establecidos por la Ley
1732 de 29 de noviembre de 1996 (Seguro Social Obligatorio).

SEGUROS VOLUNTARIOS: Son aquellos contratados por decisión voluntaria de las personas naturales
o jurídicas.

SINIESTRO: Se produce cuando sucede la eventualidad prevista y cubierta por el contrato de seguros y
que da lugar a la indemnización, obligando a la entidad aseguradora a satisfacer total o parcialmente, al
asegurado o a sus beneficiarios, el capital garantizado en el contrato.

SOLVENCIA BASADA EN PRIMAS: Es el resultado de multiplicar el factor de cálculo de primas por


el total de primas suscritas por una entidad aseguradora y este resultado por el factor de retención.

SOLVENCIA BASADA EN SINIESTROS: Es el resultado de multiplicar el factor de cálculo basado en


siniestros por el promedio de los siniestros totales de una entidad aseguradora, por el factor de retención.

SUPERINTENDENCIA: La Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros del Estado


Plurinacional de Bolivia de Bolivia.
(Modificado por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013 y Disposición Final
Segunda de la Ley Nº 737 de 21/09/2015)

TASA TÉCNICA: Es la prima suficiente para la cobertura de los siniestros esperados.

TOTAL DE PRIMAS: Es la suma de las primas suscritas en forma directa por una entidad de seguros o
reaseguros, más las primas suscritas por reaseguros aceptados en los últimos doce (12) meses

ARTÍCULO 6.- MODALIDADES DE SEGURO.- Las modalidades de seguro permitidas por la


presente Ley, son tres: los Seguros de Personas, los Seguros Generales y los Seguros de Fianzas. La
operación de los Seguros de Personas es excluyente con respecto a los Seguros Generales y de Fianzas.
Las Entidades Aseguradoras con la modalidad de seguros generales podrán administrar seguros de salud, y
accidentes.

Los Seguros Previsionales serán administrados exclusivamente por entidades aseguradoras que
administren Seguros de personas.
(Derogado expresamente por inciso b), parágrafo II del Artículo 198 de la Ley Nº 065 de 10/12/2010)

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

Las entidades de prepago solamente podrán realizar los servicios establecidos por la presente Ley para
esta actividad, previa autorización de la Superintendencia. Este servicio podrá ser operado por las
entidades aseguradoras de seguros de personas o por sociedades anónimas constituidas con este objeto
exclusivo.

Los Seguros de Fianzas podrán ser administrados por entidades que administren Seguros Generales, o por
entidades creadas con ese único objeto. Los seguros de fianzas estarán sujetos a una reglamentación
especial en cuanto a su mecanismo operativo.

Los seguros de fianza se dividen en seguro de caución y seguro de crédito. Las garantías exigidas por
instituciones públicas o privadas para el cumplimiento de las obligaciones emergentes de sus operaciones,
podrán instrumentarlas a través del seguro de fianza. Las entidades aseguradoras tendrán como única
limitación para la suscripción de este tipo de seguros, el contar con las garantías suficientes y el adecuado
respaldo de reaseguro.

TITULO II
DE LA ACTIVIDAD ASEGURADORA

CAPITULO I
ENTIDADES ASEGURADORAS Y REASEGURADORAS

ARTÍCULO 7.- DISPOSICIONES GENERALES.- La actividad aseguradora y reaseguradora, de


acuerdo a lo establecido por la presente Ley, solo puede ser realizada por sociedades anónimas
constituidas y reguladas de acuerdo a lo determinado en el Capítulo V, Título III, Libro Primero del
Código de Comercio.

Las entidades aseguradoras y reaseguradoras deberán tener objeto social único y específico los Seguros de
Personas o los Seguros Generales y cumplir con los requisitos de solvencia y de inversiones establecidos
en la presente Ley y sus reglamentos.

La transformación, fusión y liquidación de las entidades aseguradoras y reaseguradoras, así como la


cesión de cartera y su aceptación, requiere de autorización expresa de la Superintendencia.

ARTÍCULO 8.- REQUISITOS PARA LA CONSTITUCIÓN DE ENTIDADES ASEGURADORAS


Y REASEGURADORAS.- Las personas jurídicas, nacionales o extranjeras que deseen constituir una
entidad aseguradora o reaseguradora, deberán presentar a la Superintendencia los siguientes requisitos
mínimos:

a) Estudio de factibilidad técnico económico y financiero, o plan de negocios.


b) Proyecto de escritura de constitución de sociedad anónima y estatutos.
c) Documento de antecedentes personales emitidos por autoridad pública, nacional o extranjera, cuando
corresponda, que certifiquen la solvencia fiscal y declaración patrimonial de bienes.
d) Documentos públicos de constitución social, inscripción en el registro de comercio o correspondientes,
balance auditado de apertura, nómina de su directorio u órgano de dirección equivalente de las
personas jurídicas intervinientes, las cuales además deberán sujetarse a lo dispuesto en el Título III,
Capítulo V del Código de Comercio y disposiciones reglamentarias.
e) Contratos individuales de suscripción de acciones.
f) Las empresas extranjeras podrán constituir entidades aseguradoras en el territorio nacional, debiendo
cumplir los mismos requisitos que las entidades nacionales, así como también lo dispuesto en los
artículos 413 al 423 del Código de Comercio.

La forma de presentación de los requisitos anteriores será establecida por la Superintendencia, mediante
normativa expresa.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

La Superintendencia podrá aprobar o rechazar la solicitud de constitución mediante resolución fundada en


un plazo no mayor a noventa (90) días, contados a partir de la fecha de la presentación de todos los
requisitos a los que se refiere el presente artículo, debiendo obligatoriamente publicar en un diario de
circulación nacional la solicitud de constitución durante al menos tres días discontinuos, otorgando un
plazo de treinta (30) días para presentar oposiciones si es que las hubiere.

ARTÍCULO 9.- LIMITACIONES A LA PARTICIPACIÓN SOCIETARIA.- No podrán ser socios de


entidades aseguradoras o reaseguradoras, las personas naturales que:

a) Se encuentren inhabilitadas de acuerdo al Código de Comercio, para ejercer actividades comerciales.


b) Tengan sentencia condenatoria ejecutoriada por la comisión de delitos.
c) Hubieran sido halladas responsables de quiebras por culpa o dolo.
d) Se desempeñen como directores o administradores de entidades financieras estatales.
e) Hubieran tenido vinculación como accionistas en empresas contempladas en la presente Ley y que
hayan sido forzosamente liquidados por la Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y
Seguros.
(Modificado por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

ARTÍCULO 10.- REQUISITOS PARA OBTENER AUTORIZACIÓN DE FUNCIONAMIENTO.-


Una vez emitida la Resolución de Autorización de Constitución, para obtener la autorización de
funcionamiento, la sociedad anónima deberá cumplir con los siguientes requisitos:

a) Suscribir y pagar en moneda de curso legal el cien por cien (100%) del capital mínimo.
b) Protocolizar los documentos de constitución y estatutos ante notario de fe pública.
c) Inscribir la sociedad en el Registro de Comercio.
d) Presentar los manuales operativos.
e) Señalar local apropiado.

La Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros, deberá emitir su pronunciamiento


concediendo, postergando o negando la autorización de funcionamiento en un plazo no mayor a sesenta
(60) días, contados a partir de la fecha de la presentación de la solicitud de funcionamiento. (Modificado
por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

Si el pronunciamiento fuera por la postergación, la Superintendencia fijará un plazo para que se subsanen
las deficiencias observadas.

Previo pronunciamiento, la Superintendencia podrá ordenar las inspecciones que considere pertinentes y
en su caso podrá determinar las restricciones operativas que considere prudentes.

En cualquier caso, la Superintendencia podrá ordenar las inspecciones que considere pertinentes.

La autorización de funcionamiento caducará automáticamente si la entidad no inicia sus operaciones en el


término de ciento veinte (120) días de haber sido notificada con la resolución respectiva.

ARTÍCULO 11.- OBJETO SOCIAL ÚNICO DE LAS ENTIDADES ASEGURADORAS Y


REASEGURADORAS.- De acuerdo a la presente Ley, las entidades aseguradoras y reaseguradoras
deberán tener como objeto social único uno de los siguientes:

a) Otorgar cobertura de riesgo exclusivamente en Seguros Generales.


b) Otorgar cobertura de riesgos exclusivamente en Seguros de Personas y Servicios prepagados de índole
similar al Seguro.
c) Otorgar en forma exclusiva servicios prepagados de índole similar al Seguro.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

Las entidades especializadas en seguros de personas, podrán otorgar servicios de ahorro y capitalización
de acuerdo al Título VIII del libro Tercero del Código de Comercio.

Las entidades aseguradoras especializadas en Seguros Generales que así lo deseen, podrán dedicarse
exclusivamente a los seguros de fianzas.

ARTÍCULO 12.- OBLIGACIONES DE LAS ENTIDADES ASEGURADORAS Y


REASEGURADORAS.- Las entidades aseguradoras y reaseguradoras deberán cumplir con las siguientes
obligaciones, de acuerdo a la modalidad de seguros que administren:

a) Indemnizar los daños y pérdidas o cumplir la prestación convenida al producirse la eventualidad


prevista.
b) Otorgar los servicios prepagados de índole similar al seguro, cuando corresponda.
c) Mantener el capital mínimo y constituir y mantener las reservas técnicas.
d) Mantener los márgenes de solvencia que establece la presente Ley.
e) Establecer una política de inversiones e invertir sus recursos de acuerdo a la presente Ley.
f) Registrar ante la Superintendencia todo servicio, seguro o plan de seguros.
g) Emitir pólizas de seguro, certificados o notas de cobertura, claras y fácilmente legibles.
h) Pagar el aporte de supervisión a favor de la Superintendencia.
i) Abstenerse de efectuar actos que generen conflictos de interés o competencia desleal.
j) Presentar a la Superintendencia a requerimiento fundamentado de la misma, toda información que sea
solicitada por esta institución, sin restricción de ninguna naturaleza en Bolivia y en el extranjero.
k) Presentar estados financieros mensual y anualmente. Estos últimos con dictamen de auditor
independiente; adicionalmente, las entidades especializadas en Seguros de Vida deberán acompañar
dictamen de actuario matemático independiente. Ambos dictámenes deberán ser emitidos por personas
registradas en la Superintendencia.
l) Comunicar a la Superintendencia, dentro de las 48 horas hábiles siguientes, toda transferencia de
acciones efectuadas por los accionistas, así como cualquier otra situación que altere su propiedad,
naturaleza u obligaciones sociales.
m) Llevar y mantener permanentemente cuentas, contabilidad, capital y activos de cada seguro obligatorio
separado de las cuentas, contabilidad, capital y activos de los otros seguros que administren.
n) Cumplir con otras obligaciones y actividades establecidas por la presente Ley o por sus reglamentos.

Las entidades aseguradoras serán responsables de los contratos realizados en su nombre por los
intermediarios del seguro con los asegurados, tomadores y beneficiarios de los mismos.

ARTÍCULO 13.- ACTIVIDADES PERMITIDAS A LAS ENTIDADES ASEGURADORAS.- Las


Entidades Aseguradoras podrán:

a) Determinar libremente sus tarifas, debiendo cumplir con sus bases técnicas.
b) Exigir el cumplimiento del pago de primas en los plazos y condiciones establecidos contractualmente.
c) Requerir pruebas que razonablemente puedan ser proporcionadas para la verificación de la ocurrencia y
circunstancias del siniestro, de acuerdo al Código de Comercio.
d) Contratar libremente reaseguros en Bolivia o en el extranjero, de acuerdo a normas reglamentarias.
e) Emitir bonos obligatoriamente convertibles en acciones representativos del capital de la entidad, previa
aprobación de la Superintendencia.
f) Establecer o suprimir sucursales, agencias u oficinas en el territorio nacional, previa autorización de la
Superintendencia, de acuerdo a Reglamento.
g) Establecer filiales o sucursales en el exterior.
h) Realizar préstamos a los asegurados de los seguros de vida voluntarios que no excedan el valor de
rescate de las reservas individuales.

11
LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

i) Registrarse en el Registro del Mercado de Valores y realizar operaciones bursátiles, en los términos y
condiciones establecidos en la presente Ley y la Ley del Mercado de Valores.
j) Contratar a las entidades del mercado de valores y del sector financiero bancario y no bancario para la
administración de las inversiones permitidas.
k) Otras actividades que sean necesarias para el cumplimiento de su actividad social, siempre que se
encuentre dentro de su giro social y no estén prohibidas expresamente en la presente Ley.

ARTÍCULO 14.- PROHIBICIONES A LAS ENTIDADES ASEGURADORAS.- Las Entidades


Aseguradoras quedan prohibidas de:

a) Publicitar y entregar información inexacta o falsa que induzca a error sobre la situación de la entidad y
de sus productos, o de las condiciones de comercialización de los mismos.
b) Invertir los recursos que determine el Título III de la presente Ley en entidades sin fines de lucro,
cualquiera sea su régimen legal o en valores de deuda o capital emitidos por la misma entidad
aseguradora.
c) Constituir gravámenes de cualquier naturaleza sobre los recursos que determinan los Títulos III y IV de
la presente Ley.
d) Emitir bonos o deventures distintos a los autorizados por la presente Ley.
e) Tener vinculación patrimonial o de administración con las Administradoras de Fondos de Pensiones a
las cuales presten servicios de seguros en el Seguro Social Obligatorio.
f) Realizar operaciones de administración de seguros en general con sus directores o personas
remuneradas por la propia entidad aseguradora.
g) Invertir en otras entidades aseguradoras que administren la misma modalidad de seguros.
h) Realizar actividades distintas a su giro.

ARTÍCULO 15.- ACTIVIDADES PERMITIDAS A LAS ENTIDADES REASEGURADORAS.- Las


Entidades Reaseguradoras podrán:

a) Determinar libremente sus tarifas, debiendo cumplir con sus bases técnicas.
b) Exigir el cumplimiento del pago de primas en los plazos y condiciones establecidos contractualmente.
c) Requerir pruebas que razonablemente puedan ser proporcionadas para la verificación de la ocurrencia y
circunstancias del siniestro, de acuerdo al Código de Comercio.
d) Asegurar riesgos asumidos por entidades aseguradoras nacionales o extranjeras, de acuerdo a normas
reglamentarias.
e) Emitir bonos obligatoriamente convertibles en acciones representativos del capital de la entidad, previa
aprobación de la Superintendencia.
f) Establecer o suprimir sucursales, agencias u oficinas en el territorio nacional, previa autorización de la
Superintendencia, de acuerdo a Reglamento.
g) Establecer filiales o sucursales en el exterior.
h) Registrarse en el Registro del Mercado de Valores y realizar operaciones bursátiles, en los términos y
condiciones establecidos en la presente Ley y la Ley del Mercado de Valores.
i) Contratar a las entidades del mercado de valores y del sector financiero bancario y no bancario para la
administración de las inversiones permitidas.
j) Otras actividades que sean necesarias para el cumplimiento de su actividad social, siempre que se
encuentre dentro de su giro social y no estén prohibidas expresamente en la presente Ley.

ARTÍCULO 16.- PROHIBICIONES A LAS ENTIDADES DE REASEGUROS.- Las Entidades


Reaseguradoras quedan prohibidas de:

a) Publicitar y entregar información inexacta o falsa que induzca a error sobre la situación de la entidad y
de sus productos, o de las condiciones de comercialización de los mismos.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

b) Invertir los recursos que determine el Título III de la presente Ley en entidades sin fines de lucro,
cualquiera sea su régimen legal o en valores de deuda o capital emitidos por la misma entidad
aseguradora.
c) Constituir gravámenes de cualquier naturaleza sobre los recursos que determinan los Títulos III y IV de
la presente Ley.
d) Emitir bonos o deventures distintos a los autorizados por la presente Ley.
e) Emitir pólizas de seguros y contratar seguros directos.
f) Invertir en otras entidades reaseguradoras que administren la misma modalidad de reaseguro.
g) Realizar operaciones distintas de las de su giro.
h) Tener vinculación patrimonial directa o indirecta o de administración con administradoras de fondos de
pensiones a las cuales presten servicios de seguros en el Seguro Social Obligatorio.

ARTÍCULO 17.- AUDITORIAS.- Las entidades aseguradoras y reaseguradoras, por intermedio de su


directorio, deberán contratar servicios de auditoría externa independiente, a través de personas naturales o
jurídicas registradas en la Superintendencia, bajo las siguientes condiciones mínimas:

a) Su período de servicios no será mayor a tres (3) años continuos, ni menor a la gestión de un (1) año.
b) La realización del dictamen será imperativa y adjuntará comentarios sobre el cumplimiento por la
entidad aseguradora de los requerimientos normativos.
c) El dictamen se comunicará simultáneamente a la Superintendencia y a la Junta General de Accionistas.

Todo cambio o rescisión del contrato de servicios de auditoría deberá ser comunicado a la
Superintendencia con al menos (30) días de antelación a la efectividad de dicho cambio o rescisión.

La Superintendencia podrá ordenar fundadamente lo siguiente:

i La remoción de cualquier auditor o persona involucrada con la auditoría, así como establecer el
nombramiento de otra persona en reemplazo de la observada.
ii La complementación del alcance de la auditoría, debidamente justificada.

Dichas órdenes deberán ser cumplidas indeclinablemente por la entidad aseguradora o reaseguradora.

ARTÍCULO 18.- ACTUARIOS.- Las entidades aseguradoras que administren Seguros de Vida de Largo
Plazo deberán contratar servicios de un Actuario matemático de la nómina de personas naturales o
jurídicas debidamente registradas ante la Superintendencia.

El actuario deberá realizar un informe sobre el cálculo de las reservas matemáticas que acompañará a cada
estado financiero. El informe deberá establecer con exactitud si las reservas matemáticas y las primas que
se reciban en el futuro son suficientes para el pago de los beneficios comprometidos sin reducción ni
deducción al vencimiento.

La Superintendencia tendrá acceso directo y en todo momento a los documentos de trabajo de los
auditores y actuarios, sin restricción alguna.

Se autoriza el registro de Empresas de Actuaría Matemática Extranjera, de reconocida trayectoria


internacional, de acuerdo a reglamento.
(Incorporado por parágrafo III de la Disposición Adicional Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

CAPITULO II
DE LOS INTERMEDIARIOS DEL SEGURO Y DEL REASEGURO

ARTÍCULO 19.- INTERMEDIARIOS.- Son intermediarios exclusivamente las siguientes personas


naturales o jurídicas:

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

a) Los agentes de seguros.


b) Los corredores de seguros.
c) Los corredores de reaseguros.

Las personas naturales o jurídicas interesadas para operar como intermediarios del seguro deberán ser
autorizadas por la Superintendencia en solo una de las actividades establecidas en los incisos anteriores y
cumplirá con las obligaciones que establezcan las normas reglamentarias.

Los corredores de Reaseguros deberán constituirse como Sociedades Anónimas diferentes e


independientes de los corredores de seguros.

Los corredores podrán actuar alternativamente como asesores en seguros.

Las personas naturales para prestar estos servicios, excepto los agentes, deberán constituirse como
empresas unipersonales y declarar un patrimonio separado a estos efectos.

ARTÍCULO 20.- AGENTES DE SEGUROS.- Podrá desempeñarse como agente de seguros, cualquier
persona natural no impedida para ejercer el comercio, quien gestionará habitualmente colocaciones de
seguros para la entidad aseguradora con quien tenga relación contractual, ha cambio de una comisión.

La entidad aseguradora será responsable por los actos de sus agentes en el marco de las facultades
otorgadas en los contratos que suscriban con ellos.

No podrán actuar como agentes:

a) Los directores, administradores, gerentes, funcionarios y empleados de instituciones bancarias,


entidades financieras o auxiliares de éstas.
b) Los funcionarios públicos y empleados de empresas y entidades descentralizadas dependientes del
Estado o sus organismos.
c) Los Directores, administradores y ejecutivos de las entidades aseguradoras, así como los empleados a
sueldo de las mismas que no tengan calidad de agentes.
d) Los auxiliares del seguro.
e) Los extranjeros que no tengan residencia definitiva en el país.
f) En general, cualquier otra persona que por su posición o cargo pueda ejercer presión, influencia o
coacción en el asegurado o reasegurador.

Los agentes de seguros están prohibidos de asumir riesgos por cuenta propia o cobrar primas de seguros,
salvo autorización expresa de la entidad aseguradora con quien está contratada.

Los agentes de seguros no podrán suscribir contrato con más de una entidad de seguros. El
incumplimiento de esta prohibición dará lugar a su inhabilitación definitiva como agentes.

ARTÍCULO 21.- CORREDORES DE SEGUROS Y REASEGUROS. REQUISITOS PARA LA


CONSTITUCIÓN Y FUNCIONAMIENTO.- La actividad del corretaje de seguros y reaseguros, es la
intermediación realizada en la contratación de seguros y reaseguros, a cambio de una contraprestación
consistente en una comisión.

Las personas jurídicas, nacionales o extranjeras que deseen constituir una entidad dedicada
exclusivamente al corretaje de seguros o reaseguros, deberán constituirse como sociedades anónimas o de
responsabilidad limitada en el caso de corredores de seguros y exclusivamente como sociedad anónima
para los corredores de reaseguros, debiendo cumplir con todos los requisitos establecidos para la
constitución, funcionamiento y limitación a la participación societaria de las entidades aseguradoras y
reaseguradoras previstos en la presente Ley.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

Además, deberán contar con una póliza de seguro de "errores y omisiones" que respalde sus operaciones,
la que deberá ser depositada en la Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros.
(Modificado por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

ARTÍCULO 22.- OBJETO SOCIAL ÚNICO.- Los corredores de seguros deberán tener objeto social
único consistente en la realización de intermediación en seguros privados sin mantener contrato de
agencia o vínculo que suponga afección con ninguna entidad aseguradora.

Los corredores de seguros podrán ser también asesores en seguros, pero no podrán detentar ambas
calidades en una misma operación.

Los corredores de reaseguros deberán tener objeto social único consistente en la intermediación entre la
entidad aseguradora y los reaseguradores aceptantes, sin mantener contrato de agencia o vínculo que
suponga afección con ninguna entidad aseguradora o reaseguradora.

ARTÍCULO 23.- OBLIGACIONES DE LOS CORREDORES DE SEGUROS Y REASEGUROS.-

1. Son obligaciones de los corredores de seguros:

a) Informar a la entidad aseguradora acerca de las condiciones en que se encuentre el riesgo y asesorar al
asegurado o tomador del seguro, a los fines de contratar la cobertura más adecuada a sus intereses.
b) Informar a la entidad aseguradora sobre la idoneidad de las personas naturales o jurídicas que contraten
por su intermedio.
c) Ilustrar al asegurado o tomador del seguro de manera detallada y precisa sobre las cláusulas del
contrato de seguro, su interpretación y su extensión, verificando que la póliza contenga las
estipulaciones y condiciones bajo las cuales se contrató el seguro.
d) Comunicar a la entidad aseguradora cualquier modificación del riesgo de que hubiese tenido
conocimiento o información, dentro las 24 horas siguientes.
e) Asesorar al asegurado durante la vigencia del contrato de seguro acerca de sus derechos y obligaciones,
en particular en materia de siniestros y pago de primas.
f) Guardar la mayor reserva profesional sobre las negociaciones en las que intervenga, siendo responsable
civil y en su caso, penalmente, de los daños que ocasione.

2. Son obligaciones del corredor de reaseguros:

a) Informar a la entidad aseguradora sobre la solvencia y capacidad de los reaseguradores con los cuales
intermediará el reaseguro.
b) Ilustrar a la cedente de manera detallada y precisa sobre las cláusulas del contrato de reaseguro, su
interpretación y su extensión, verificando que la nota de cobertura contenga las estipulaciones y
condiciones bajo las cuales se contrató el reaseguro.
c) Comunicar a la entidad reaseguradora cualquier modificación del riesgo de que hubiese tenido
conocimiento o información, dentro las 24 horas siguientes.
d) Comunicar a la Superintendencia cualquier evento que pudiera modificar las condiciones de su
autorización de funcionamiento.
e) Guardar la mayor reserva profesional sobre las negociaciones en las que intervenga, siendo responsable
civil y en su caso, penalmente, de los daños que ocasione.
f) Acreditar ante la Superintendencia solvencia moral y profesional.

ARTÍCULO 24.- PROHIBICIÓN.- Los corredores de seguros y reaseguros están prohibidos de asumir
riesgos por cuenta propia o cobrar primas. Podrán cobrar primas solamente cuando se encuentren
autorizados mediante disposición expresa del asegurador o del reasegurador en su caso. (Modificado por
parágrafo IV de la Disposición Adicional Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

CAPITULO III
DE LOS AUXILIARES DEL SEGURO

ARTÍCULO 25.- AUXILIARES DEL SEGURO.- A efectos de la actividad aseguradora, se entenderán


por auxiliares del seguro las siguientes categorías de personas naturales o jurídicas, en este último caso
constituidas como sociedades anónimas o de responsabilidad limitada.

a) Los ajustadores y liquidadores de reclamos.


b) Los inspectores de averías.
c) Los investigadores de siniestros.
d) Los asesores en seguros.

Las personas naturales o jurídicas, para operar como auxiliares del seguro, deberán ser autorizadas por la
Superintendencia, en una o más de las actividades establecidas en los incisos anteriores y cumplirán con
las obligaciones que establezcan las normas reglamentarias.

Los auxiliares del seguro señalados en los incisos a), b) y c) no podrán actuar como intermediarios del
seguro.

Los asesores de seguros no podrán ser corredores en seguros.

ARTÍCULO 26.- PROHIBICIONES E INCOMPATIBILIDADES PARA LOS AUXILIARES DEL


SEGURO.- Los auxiliares del seguro quedan prohibidos de:

a) Asumir riesgos y otorgar coberturas.


b) Realizar aquellas actividades que les prohíba expresamente la presente Ley y el reglamento.

Los auxiliares del seguro no podrán ser directores ni empleados de entidades aseguradoras, reaseguradoras
o corredores de seguros y reaseguros.

CAPITULO IV
DE LAS ENTIDADES DE PREPAGO

ARTÍCULO 27.- ENTIDADES DE PREPAGO.- Las entidades aseguradoras especializadas en seguros


de personas o cualquier otra sociedad anónima constituida con este objeto exclusivo, podrán prestar
servicios similares al seguro, cobrando una tarifa anticipada, debiendo ser autorizados expresamente por la
Superintendencia para tal fin.

Los requisitos de constitución y funcionamiento, serán establecidos mediante reglamento.

TITULO III
DE LOS REQUERIMIENTOS DE SOLVENCIA ECONÓMICA FINANCIERA

CAPITULO I
DEL PATRIMONIO Y MÁRGENES DE SOLVENCIA

ARTÍCULO 28.- DISPOSICIONES GENERALES.- Toda entidad aseguradora, reaseguradora o de


servicios de prepago, deberá constituir y mantener el capital mínimo al que se refiere la presente Ley, o
los márgenes de solvencia y las reservas técnicas establecidos en el presente Título, que correspondan a la
modalidad de Seguros de Personas o Generales que administre.

ARTÍCULO 29.- CAPITAL MÍNIMO.- Toda entidad aseguradora, reaseguradora o de servicios de


prepago debe constituir y mantener un capital social mínimo suscrito y pagado de, al menos, el

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

equivalente a setecientos cincuenta mil Derechos Especiales de Giro. (750.000 D.E.G.), el cual deberá
estar acreditado en todo momento.

El capital mínimo solo podrá ser aportado en efectivo y en moneda de curso legal, excepto para las
entidades de servicios de prepago de índole similar al seguro, las cuales podrán también hacer aportes de
bienes inmuebles y equipos y maquinarias valuados, no gravados, ni otorgados en prenda o en alquiler y
hasta un límite establecido por reglamento y que correspondan a la naturaleza del servicio prestado.

Los corredores de seguro deben constituir y mantener un capital mínimo suscrito y pagado de, al menos, el
equivalente al dos y medio por ciento (2.5%) del capital social mínimo establecido para entidades
aseguradoras.

Los corredores de reaseguros deben constituir y mantener un capital mínimo suscrito y pagado de, al
menos, el equivalente al cinco por ciento (5%) del capital social mínimo establecido para entidades
reaseguradoras.

ARTÍCULO 30.- RESERVAS TÉCNICAS.- Las entidades aseguradoras y reaseguradoras deberán


constituir y mantener permanentemente, al menos, las siguientes reservas:

a) Reserva Matemática exclusivamente para los Seguros de Vida a largo plazo.


La tabla de mortalidad utilizada para el cálculo de dicha reserva, será aprobada por la
Superintendencia.
La tasa de interés técnico utilizada para el cálculo de dicha reserva no podrá ser mayor al interés de
Mercado de los Valores del Tesoro Nacional de Bolivia de mayor largo plazo, menos dos puntos
porcentuales (2%).
b) Reserva para riesgos en curso.
c) Reserva para siniestros pendientes.
d) Reserva para primas por cobrar

Las reservas mencionadas se determinarán reglamentariamente y los parámetros de cálculo serán


establecidos por la Superintendencia.

Las reservas de cualquier Póliza de Seguro de Vida no pueden ser negativas, sino cuando menos
equivalentes al valor de rescate de la cobertura de la póliza.

Se establece la Reserva Técnica Especial por riesgo de tasa técnica, a ser constituida por las entidades
aseguradoras que administran los seguros previsionales, equivalente al ocho por ciento (8%) del capital
invertido en construcción de vivienda y financiada por las utilidades provenientes de dichas inversiones.
Esta reserva técnica deberá ser invertida en títulos valores de oferta pública, será de carácter permanente
hasta la extinción de la cartera previsional, acumulativa y excepcionalmente podrá ser liberada en parte
con autorización expresa de la Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros, cuando el
riesgo por el cual se constituye presente desviaciones materiales.
(Incorporado mediante parágrafo V de la Disposición Adicional Primera de la Ley Nº 365 de
23/04/2013)

La Superintendencia podrá establecer, mediante reglamento, la constitución de reservas para riesgos


catastróficos o extraordinarios cuando la experiencia siniestral en determinado tipo de riesgos así lo
aconseje.

ARTÍCULO 31.- FONDO DE GARANTÍA.- Cada entidad aseguradora o reaseguradora, deberá


mantener un Fondo de Garantía correspondiente al 30% del Margen de Solvencia, el cual deberá estar en
depósito en una entidad financiera autorizada. Este margen de solvencia no podrá ser inferior al capital
mínimo establecido en el art. 29 del presente cuerpo normativo.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

ARTÍCULO 32.- MÁRGENES DE SOLVENCIA PARA SEGUROS DE LARGO PLAZO.- Las


entidades aseguradoras o reaseguradoras que administran Seguros de Largo Plazo, Riesgo Profesional y
Riesgo Común, deberán acreditar y mantener en todo momento, un margen de solvencia que será el monto
que resulte mayor, entre:

1. La suma del Margen de Solvencia Basado en las Reservas Matemáticas y el Margen de Solvencia
Basado en el Capital de Riesgo.

El factor de cálculo de las reservas matemáticas será el establecido en el reglamento de la presente Ley
y no excederá del siete por ciento (7%).

El factor de retención promedio matemático, es el resultado de dividir las reservas matemáticas


retenidas entre las reservas matemáticas totales y no podrá ser menor a cero punto ochenta y cinco
(0.85%)

El factor de cálculo para capital de riesgo será de cero coma tres por ciento (0.3%).

El factor de retención de capital en riesgo, es el resultado de dividir el capital en riesgo detenido entre
el capital en riesgo total y no podrá ser menor a cero punto cinco (0.5%).

2. El capital social mínimo pagado establecido en la presente Ley

ARTÍCULO 33.- MARGEN DE SOLVENCIA PARA LOS SEGUROS DE CORTO PLAZO.- Las
entidades aseguradoras y reaseguradoras que administran Seguros de Corto Plazo, deberán acreditar y
mantener en todo momento, un margen de solvencia que corresponderá al monto mayor entre la Solvencia
Basada en Primas, la Solvencia Basada en Siniestros y el Capital Social Mínimo.

El factor de cálculo de primas para el margen de solvencia basado en primas, será establecido por
reglamento y no excederá del treinta por ciento (30%).

El factor de cálculo para siniestros será establecido reglamentariamente y no excederá del cuarenta y
nueve por ciento (49%).

El factor de retención es el resultado de dividir el valor de siniestros incurridos netos de reaseguros


cedidos de los últimos doce (12) meses, entre el valor de los siniestros incurridos totales de los últimos
doce (12) meses y no podrá ser menor a cero punto cinco (0.5).

Las entidades aseguradoras y reaseguradoras de seguros de personas que operen con seguros de accidentes
personales, con seguros de asistencia médica y con seguros complementarios de vida, cuyo cálculo de
primas no requieran de cálculo actuarial, deberán calcular para estos seguros, el margen de solvencia de
corto plazo. En este caso el margen de solvencia corresponderá a la suma del margen de solvencia de corto
plazo y del margen de solvencia de largo plazo.

CAPITULO II
DEL RÉGIMEN DE INVERSIONES

ARTÍCULO 34.- DISPOSICIONES GENERALES.- Las inversiones a las que se refiere el presente
Capítulo, son aquellas provenientes de la totalidad de las reservas técnicas, del margen de solvencia y de
las retenciones a los reaseguradores. Deberán ser invertidas buscando un equilibrio entre la rentabilidad,
liquidez y seguridad.

Los recursos para inversión deben ser invertidos mediante mecanismos bursátiles, en valores de oferta
pública y otros bienes que permite la presente Ley. Para casos de inversión en valores del TGN y BCB,

18
LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

también podrá efectuarse de manera directa a través del mercado primario extrabursátil. También podrán
ser invertidos de manera directa en depósitos a plazo fijo en entidades financieras autorizadas por la
Autoridad de Supervisión del Sistema Financiero - ASFI.
(Remplazado mediante parágrafo I de la Disposición Adicional Séptima de la Ley Nº 455 de
11/12/2013)

Las inversiones en valores de oferta pública se encuentran sujetas a límites por tipo genérico de inversión,
a límites por emisor y a límites por categorías de riesgo.

La totalidad de los valores de oferta pública invertidos deben ser calificados por entidades calificadoras de
riesgo, antes de su adquisición, de acuerdo a lo determinado por la Ley del Mercado de Valores.

Las categorías y sus equivalencias en las clasificaciones internacionales para la calificación de los valores,
serán las establecidas en el reglamento de calificación de riesgo de la Ley de Mercado de Valores.

Las transacciones en valores de oferta pública correspondientes a los recursos para inversión, deben ser
realizadas en mercados bursátiles primarios o secundarios locales o extranjeros, autorizados por la
Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros - APS o la institución supervisora extranjera
del mercado de valores correspondiente. Las transacciones de valores del TGN y BCB también podrán ser
realizadas en mercados primarios extrabursátiles de manera directa.
(Remplazado mediante parágrafo II de la Disposición Adicional Séptima de la Ley Nº 455 de
11/12/2013)

Todos los valores que conformen los recursos para inversión deben mantenerse en entidades de depósitos
de valores nacionales o extranjeros que cumplan con lo establecido en la Ley del Mercado de Valores o en
las normas específicas del mercado de valores del país que corresponda.

La valuación de las inversiones financieras establecidas en el presente Capítulo se realizará


periódicamente, de acuerdo a lo dispuesto por la Superintendencia, considerando la totalidad de los
activos que los componen a precios de mercado.

El porcentaje de las reservas técnicas que puede ser invertido en bienes raíces, se limitará a inmuebles de
renta y uso propio no gravados ni sometidos a restricciones de ninguna índole y que no pueden ser
viviendas, ni destinados a vivienda.

Las entidades aseguradoras podrán invertir en préstamos sobre Pólizas de Seguros de Vida Voluntarios
conforme a los valores aprobados en los planes técnicos.

Las entidades de prepago de índole similar al seguro, también podrán invertir en equipos y maquinarias
que correspondan exclusivamente a la naturaleza del servicio prestado.

Para la adquisición y venta de bienes raíces y equipos y maquinaria, deberán intervenir entidades
especializadas en valuación de dichos bienes, registradas en la Superintendencia.

Las inversiones a las que se refiere el presente Capitulo, provenientes del margen de solvencia, reservas
técnicas y retención a los reaseguradores, son inembargables, salvo que fueran a requerimiento de la
Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros, en aplicación de lo dispuesto en los
Artículos 47, 48, 49, 50 y 51 de la presente Ley.
(Incorporado mediante parágrafo VI de la Disposición Adicional Primera de la Ley Nº 365 de
23/04/2013)

ARTÍCULO 35.- LÍMITES DE INVERSIÓN.- Las inversiones en valores de oferta pública señalados
en el artículo anterior estarán sujetas a los siguientes límites.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

a) No más del cinco por ciento (5%) en valores de emisores vinculados con entidad aseguradora o su
matriz.
b) No más del diez por ciento (10%) en valores de renta fija de una empresa o de un grupo de empresas
vinculadas entre sí pero no vinculadas con la entidad aseguradora o su matriz.
c) No más del veinte por ciento (20%) de las inversiones en un solo emisor.
d) No más de un veinte por ciento (20%) del Patrimonio de un mismo Emisor

La inversión en valores de corto y largo plazo emitidos por el Tesoro General de la Nación o el Banco
Central de Bolivia, no estará sujeta a los límites establecidos en la presente Ley.

El Banco Central de Bolivia fijará periódicamente el límite máximo para inversiones en valores de
emisores constituidos en el extranjero, el cual no podrá ser mayor al cincuenta por ciento (50%) de los
recursos para inversión.

Se permite la inversión en valores no representativos de deuda, de acuerdo a reglamento y previa


autorización de la Superintendencia.

Los límites máximos de inversión por tipo genérico de valores, dentro de los rangos de inversión
establecidos por el reglamento de las presente Ley, serán fijados por el Superintendente de Pensiones,
Valores y Seguros.

Las inversiones en bienes raíces no podrán exceder el treinta por ciento (30%) del total de las inversiones
en entidades que administran seguros generales así como en las de seguros de personas. Además, dichas
inversiones no podrán concentrarse en un solo bien o grupos de bienes, de acuerdo a reglamento.
(Modificado mediante Disposición Adicional Quinta de la Ley Nº 856 de 28/11/2016)

Las entidades que administran seguros generales y seguros de personas deberán adecuar sus inversiones a
lo preceptuado en el párrafo anterior en un plazo no mayor a cinco (5) años, contados a partir de la fecha
de promulgación de la presente Ley.

Las inversiones que representan las reservas matemáticas de los seguros previsionales son inembargables.

Los reaseguros contratados en el extranjero no se descontarán de las reservas en los seguros de renta
vitalicia del Seguro Social Obligatorio.

Se autoriza a las entidades aseguradoras de seguros de personas que administran los seguros previsionales,
invertir en construcción de vivienda no suntuaria hasta un máximo equivalente al veinticinco por ciento
(25%) del valor de sus reservas técnicas constituidas para estos riesgos.
(Incorporado mediante parágrafo VII de la Disposición Adicional Primera de la Ley Nº 365 de
23/04/2013)
TITULO IV
DE LOS SEGUROS OBLIGATORIOS

CAPITULO ÚNICO

ARTÍCULO 36.- SEGUROS OBLIGATORIOS.- Los seguros obligatorios solo pueden ser establecidos
por Ley. Deberán ser administrados en fondos separados, sus pólizas serán uniformes y las variaciones en
los montos de las primas deberán ser autorizadas expresamente por la Superintendencia, considerando las
condiciones y términos de los contratos que las establecieron. Solo para efectos de aplicación del Seguro
Obligatorio de Accidentes de Tránsito, las variaciones en los montos de las primas quedan exentas de
autorización por parte de la Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros.
(Texto incorporado mediante punto 1 del Artículo 30 de la Ley Nº 2064 de 03/04/2000)

20
LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

(Modificado por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

La defensa del capital humano protegiendo la salud de la población, la continuidad de sus medios de
subsistencia y la rehabilitación de las personas inutilizadas, se realiza por el Estado mediante el
establecimiento de seguros obligatorios que conforman regímenes de seguridad social.

Asimismo, la garantía de la función social de la propiedad privada, del aprovechamiento de los recursos
naturales para el desarrollo del país y de la procura del bienestar del pueblo boliviano se concreta
mediante el establecimiento de seguros obligatorios.

La actividad aseguradora establecida en la Ley 1732 de 29 de noviembre de 1996 se regula por la presente
Ley y sus reglamentos.
(Derogado expresamente por inciso a), parágrafo II del Artículo 198 de la Ley Nº 065 de 10/12/2010)

ARTÍCULO 37.- ESTABLECIMIENTO DEL SEGURO OBLIGATORIO DE ACCIDENTES DE


TRANSITO.- Se establece como obligatorio, que todo propietario de vehículo automotor en el territorio
del Estado Plurinacional de Bolivia, sea cual fuere su tipo, cuente con el Seguro Obligatorio de Accidentes
de Tránsito - SOAT. Dicho seguro será indisputable, irreversible y su acción será directa contra la entidad
aseguradora.

El Seguro Obligatorio de Accidentes de Tránsito - SOAT tiene como objetivo, otorgar una cobertura de
gastos médicos por accidentes y la indemnización por muerte o incapacidad total permanente a cualquier
persona individual que sufra un accidente provocado por vehículo automotor en el territorio del Estado
Plurinacional de Bolivia.

El capital asegurado para gastos médicos, será hasta la suma Bs.24.000.- (Veinticuatro mil 00/100
Bolivianos) por persona afectada por cada evento, sin que exista límite de personas cubiertas.
Adicionalmente el capital asegurado para las eventualidades de muerte y/o incapacidad total permanente,
será de Bs.22.000.- (Veintidós mil 00/100 Bolivianos) por persona afectada por evento y sin que exista
límite de personas cubiertas por el mismo. Estos montos serán revisados por lo menos una vez cada tres
(3) años por el Órgano Ejecutivo del nivel central del Estado, pudiendo éste modificar los mismos
mediante Decreto Supremo.

La calificación del grado de invalidez, deberá realizarse con el mismo Manual Único de Calificación de
Invalidez y Muerte, y normas complementarias.

El Seguro Obligatorio de Accidentes de Tránsito - SOAT, será comercializado por entidades aseguradoras
que administran Seguros Generales y Seguros de Personas, legalmente establecidas en el país y habilitadas
mediante autorización expresa de la Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros - APS.

El Seguro Obligatorio de Accidentes de Tránsito - SOAT, podrá ser contratado o comercializado a


distancia a través de medios electrónicos y teleinformática, utilizando documentos y firmas digitales, los
cuales, para que tengan validez jurídica y probatoria, y produzcan todos los efectos previstos por el
ordenamiento jurídico, deberán cumplir los requisitos establecidos en la Ley Nº 164 de 8 de agosto de
2011, Ley General de Telecomunicaciones, Tecnologías de Información y Comunicación.
(Artículo modificado mediante Artículo Único de la Ley Nº 737 de 21/09/2015)

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

TITULO V
DE LA PROTECCIÓN A LOS ASEGURADOS, TOMADORES
Y BENEFICIARIOS DEL SEGURO
CAPITULO ÚNICO
ARTÍCULO 38.- DISPOSICIONES GENERALES.- La equidad en las relaciones entre los asegurados,
tomadores y beneficiarios de seguros y las entidades aseguradoras, se concretará en la regulación del
contrato de seguro por la Superintendencia, siendo nulas las cláusulas o estipulaciones que:
a) Limiten o supongan renuncia al ejercicio de los derechos sinalagmáticos que los tomadores y
beneficiarios del seguro tienen reconocidos por los códigos Civil, de Comercio, procesales y las leyes
del Estado Plurinacional de Bolivia.
b) Permitan modificar unilateralmente el precio o condiciones de cobertura de las pólizas, contratos o
planes de seguros por la entidad aseguradora.
c) Impongan condiciones discriminatorias o que provoquen la indefensión del asegurado, tomador o
beneficiario del seguro.
La protección jurídica a los asegurados, tomadores y beneficiarios del seguro, se concretará en los
siguientes aspectos:
a) La oferta de productos y servicios se ajustará a la naturaleza, condiciones, precio y modalidades que se
publiciten, ya sean en las dependencias de la entidad aseguradora o a través de anuncios, prospectos,
circulares o cualquier medio de comunicación.
b) El alcance del contrato de seguros, en caso de discrepancia, ambigüedad o duda será interpretado
siempre del modo más favorable para el asegurado, tomador o beneficiario.
c) Las cláusulas que subordinen la efectividad del pago o del servicio a la aceptación de otras
prestaciones o servicios suplementarios por la misma u otra entidad aseguradora, son ineficaces.

Todo asegurado, tomador o beneficiario de seguros, tiene derecho a una información clara, veraz y
suficiente sobre los productos y servicios ofertados por las entidades aseguradoras.
La publicidad de los productos ofertados por las entidades aseguradoras, no podrá inducir a confusión o
engaño y resaltará las características del seguro o plan ofertado de manera fácilmente comprensible para el
público en general.
Las entidades aseguradoras deberán promover el desarrollo de una mayor capacidad, racionalidad y
transparencia en las decisiones para la compra de seguros y planes de seguros por el público en general,
facilitando la elección fundada en el precio y la calidad de los productos.
Difundirán el conocimiento de las normas, acciones y procedimientos e instituciones del sector y
precautelarán los riesgos derivados de la oferta de productos que puedan perjudicar a los asegurados,
tomadores y beneficiarios del seguro.
Los asegurados, tomadores de seguros de vida y sus beneficiarios gozan del carácter de acreedores con
privilegio y se pagarán con preferencia a otros acreedores.
ARTÍCULO 39.- ARBITRAJE.- Las controversias de hecho sobre las características técnicas de un
seguro, serán resueltas a través del peritaje, de acuerdo a lo establecido en la póliza de seguro. Si por esta
vía no se llegara a un acuerdo sobre dichas controversias, éstas deberán definirse por la vía del arbitraje.
Las controversias de derecho suscitadas entre las partes sobre la naturaleza y alcance del contrato de
seguro, reaseguro o planes de seguro, serán resueltas en única e inapelable instancia, por la vía del
arbitraje, de acuerdo a lo previsto en la Ley 1770 (Ley de Conciliación y Arbitraje).

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

(NOTA.- Por disposiciones Abrogatoria y Derogatoria Única de la Ley Nº 708 de Conciliación y


Arbitraje de 25 de junio de 2015, se abrogó la Ley Nº 1770 de 10 de marzo de 1997 de Arbitraje y
Conciliación.)

La Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros podrá fungir como instancia de


conciliación para todo siniestro cuya cuantía no supere el monto de UFV100.000.00.- (Cien Mil 00/100
Unidades de Fomento de Vivienda). Si por esta vía no existiera un acuerdo, la Autoridad de Fiscalización
y Control de Pensiones y Seguros, podrá conocer y resolver la controversia por resolución administrativa
debidamente motivada.
(Incorporado mediante parágrafo VIII de la Disposición Adicional Primera de la Ley Nº 365 de
23/04/2013)

TITULO VI
DEL CONTROL Y FISCALIZACIÓN

CAPITULO I
AUTORIDAD DE FISCALIZACIÓN Y CONTROL DE PENSIONES Y SEGUROS
(Modificado por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

ARTÍCULO 40.- JURISDICCIÓN Y DOMICILIO.- La Autoridad de Fiscalización y Control de


Pensiones y Seguros, es una institución autárquica de derecho público, de duración indefinida con
jurisdicción nacional y competencia privativa e indelegable que forma parte del Sistema de Regulación
Financiera (SIREFI). Tiene domicilio principal en la ciudad de La Paz, pudiendo establecer oficinas o
Intendencias en otros lugares del territorio nacional. Se rige por las disposiciones de la presente Ley y sus
reglamentos.
(Modificado por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

Quedan sujetas a la jurisdicción de la Superintendencia las personas y entidades que realicen las
actividades normadas en la presente Ley.

ARTÍCULO 41.- FUNCIONES Y OBJETIVOS.- La Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones


y Seguros, como órgano que fiscaliza y controla las personas, entidades y actividades del sector de
seguros del Estado Plurinacional de Bolivia, tiene los siguientes objetivos:
(Modificado por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

a) Velar por la seguridad, solvencia y liquidez de las entidades aseguradoras, reaseguradoras, entidades de
prepago, intermediarios y auxiliares del seguro.
b) Informar periódicamente a la opinión pública sobre las actividades del sector y de la propia
Superintendencia.
c) Proteger a los asegurados, tomadores y beneficiarios de seguros.
d) Velar por la publicidad adecuada y la transparencia de las operaciones en el mercado de seguros.
e) Cumplir y hacer cumplir la presente Ley y sus reglamentos, asegurando la correcta aplicación de sus
principios, políticas y objetivos.

ARTÍCULO 42.- FINANCIAMIENTO DE LA SUPERINTENDENCIA.- Las actividades de la


Superintendencia se financiarán mediante una aportación que deberá ser deducida del monto total de las
primas brutas producidas por las entidades aseguradoras o de los ingresos brutos de las personas sujetas a
supervisión. El presupuesto anual deberá ser aprobado de acuerdo a Reglamento.

La aportación no podrá exceder al dos por ciento (2%) de las primas netas producidas para Ramos
Generales y el uno por ciento (1%). Los seguros obligatorios, los previsionales y los de vida, porcentajes
calculados sobre las primas netas producidas.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

ARTÍCULO 43.- ATRIBUCIONES DE LA AUTORIDAD DE FISCALIZACIÓN Y CONTROL DE


PENSIONES Y SEGUROS.-
(Modificado por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)
La Superintendencia tiene las siguientes atribuciones:
a) Otorgar, modificar y revocar las autorizaciones de funcionamiento y los registros de las personas
sujetas a su jurisdicción, de acuerdo a la presente Ley y sus reglamentos.
b) Autorizar el funcionamiento, fusión y modificación de estatutos de las entidades bajo su jurisdicción.
c) Supervisar, inspeccionar y sancionar a las entidades bajo su jurisdicción.
d) Supervisar las actividades, pólizas de seguros y los contratos en general realizados por las entidades
bajo su jurisdicción.
e) Supervisar la conformación de los márgenes de solvencia y reservas técnicas, así como la aplicación de
las normas de inversión que establece la presente Ley.
f) Ordenar restricciones a la emisión de pólizas o renovación de las anteriores, cuando no se haya
cumplido con los incrementos destinados a los márgenes de solvencia o con el mantenimiento de las
reservas técnicas.
g) Establecer y actualizar métodos de cálculo de los factores y parámetros técnicos de los seguros.
h) Ordenar la conciliación periódica de las cuentas de reaseguros.
i) Establecer el registro de corredores y reaseguradores que operen en el mercado nacional.
j) Determinar normas contables y establecer planes únicos de cuentas para las entidades aseguradoras y
reaseguradoras por cada modalidad y para las personas intermediarias y auxiliares del seguro.
k) Ordenar inspecciones o auditorías, a las entidades y personas bajo su jurisdicción.
l) En caso necesario, disponer la intervención y disolución de las entidades bajo su jurisdicción y en caso
necesario, fiscalizar la liquidación voluntaria o forzosa de las mismas.
m) Autorizar la cesión de cartera voluntaria entre entidades aseguradoras y reaseguradoras y disponerla
cuando fuere obligatoria.
n) Elaborar las estadísticas técnicas y las biométricas y exigir su publicación.
o) Autorizar a las empresas de auditoría habilitadas para el mercado de seguros, así como fijar sus
términos de referencia.
p) Llevar una central de riesgos, vinculada con la Asociación Sectorial y la Central de Riesgos del
Sistema Bancario.
q) Publicar mensualmente los estados financieros de las entidades bajo su jurisdicción.
r) Proponer normas al Poder Ejecutivo.
s) Emitir disposiciones operativas para el cumplimiento de la presente Ley y de sus reglamentos.
t) Todas aquellas atribuciones que sean necesarias para el cumplimiento de sus funciones.
u) Aplicar las sanciones contenidas en la presente Ley.
v) Actuar como ente de conciliación en siniestros no superiores a UFV100.000,00.- (Cien Mil 00/100
Unidades de Fomento de Vivienda), y en su caso, resolver la controversia mediante resolución
administrativa motivada.
w) Mediante orden judicial y en su caso con auxilio de la fuerza pública, tomar posesión física y precintar
todas las instalaciones de las personas naturales o jurídicas que incurran en la prohibición del Artículo
2 de la presente Ley.
(Incisos v) y w) incorporados mediante parágrafo IX de la Disposición Adicional Primera de la Ley Nº
365 de 23/04/2013)

ARTÍCULO 44.- ATRIBUCIONES SOBRE CONTRATOS SUSCRITOS CON CORREDORES Y


REASEGURADORES EXTRANJEROS.- La Superintendencia deberá prohibir la aceptación de
entidades reaseguradoras en el mercado, cuando:

a) La Entidad Reaseguradora no cumpla con un nivel de calificación de riesgo mínimo por reglamento,
basada en la capacidad de pago de siniestro, de acuerdo a calificación internacional realizada por
entidad calificadora de riesgo.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

b) No se encuentre supervisada adecuadamente por la institución supervisora que corresponda a su


jurisdicción, de acuerdo a criterios de supervisión.
c) Cuando existan antecedentes de incumplimiento de la Entidad de Reaseguro.

ARTÍCULO 45.- ATRIBUCIONES SOBRE LOS CORREDORES DE SEGURO Y DE


REASEGUROS.- La Superintendencia no autorizará la operación de Entidades Corredoras de Seguro y
Reaseguro cuando:

a) Cuando cualquiera de ellas tenga antecedentes de incumplimiento y/o inconducta profesional.


b) Cuando no acrediten ante la Autoridad de Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros, cualquiera
de las normas exigidas por la presente Ley y una póliza de seguros de Errores y Omisiones, de acuerdo
a términos, condiciones y límites establecidos por reglamento.
(Modificado por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

ARTÍCULO 46.- SUPERINTENDENTE DE PENSIONES, VALORES Y SEGUROS.- La


Superintendencia de Pensiones, Valores y Seguros, estará dirigida, organizada y representada de
conformidad al Capítulo II de la Ley de Propiedad y Crédito Popular.

El Intendente de Seguros, deberá tener nacionalidad boliviana, poseer título universitario en provisión
nacional y tener por lo menos diez (10) años de experiencia profesional, de los cuales debe acreditar al
menos cinco (5) años de experiencia en el ámbito asegurador.
(Derogado expresamente por Disposición Derogatoria Única de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

CAPITULO II
REGULARIZACIÓN DE ENTIDADES ASEGURADORAS Y REASEGURADORAS.
PROCEDIMIENTOS Y RECURSOS

ARTÍCULO 47.- MEDIDAS PRECAUTORIAS Y LIQUIDACIÓN VOLUNTARIA.- Cuando


cualquier entidad aseguradora o reaseguradora no cumpliera con alguna de las obligaciones establecidas
en el artículo 12 de la presente Ley, para prevenir la agravación del daño económico o perjuicio causado,
la Superintendencia se encuentra facultada a determinar:

a) La suspensión de la emisión y la renovación de pólizas y la aceptación de riesgo.


b) La sesión de cartera a otra entidad aseguradora o reaseguradora en forma definitiva o temporal,
comprendiendo dicha sesión la transferencia de la totalidad o parte de los contratos de seguros o
reaseguros que integran la cartera de la entidad cedente. Para esos efectos, la entidad cesionaria, se
subroga automáticamente todas las obligaciones y derechos emergentes de los contratos vigentes a la
fecha de la obligación.
c) Ordenar al Directorio de la entidad, el registro contable de las pérdidas, castigos, previsiones y otros
ajustes contra el patrimonio y reservas, para proceder al canje y resellado de acciones de acuerdo al
valor patrimonial proporcional residual.
d) Registrar preventivamente los valores, bienes raíces y otros activos ante las autoridades pertinentes.

La liquidación voluntaria de las entidades aseguradoras se regulará por el art. 116 de la Ley de Bancos y
Entidades Financieras, sustituyéndose sin embargo las actuaciones previstas para el Superintendente de
Bancos en la mencionada Ley, por la intervención del Superintendente de Pensiones, Valores y Seguros.

ARTÍCULO 48.- CAUSALES DE INTERVENCIÓN PARA LA LIQUIDACIÓN FORZOSA. La


Superintendencia podrá intervenir para liquidar a una entidad aseguradora o reaseguradora cuanto ésta
incurra en una de las siguientes causales:

a) Se evidencie el incumplimiento insubsanable de alguna de las obligaciones establecidas en el art. 12 y


de acuerdo a lo estipulado en el Art. 53 de la presente Ley.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

b) Incurra en alguna de las causales de presunción de quiebra previstas en el artículo 1489 del Código de
Comercio.
c) Mantenga un capital inferior al mínimo legal, no realice los incrementos patrimoniales destinados al
margen de solvencia o las reservas técnicas fueran insuficientes por un plazo que exceda a noventa (90)
días calendario, contados desde la fecha en que se produjo dicha carencia.
d) Incumpla las normas sobre inversiones establecidas en la presente Ley y sus reglamentos, de acuerdo a
lo estipulado en los Arts. 34 y 35.
e) No preste sus servicios durante diez (10) días calendario continuos, salvo causales de fuerza mayor.

ARTÍCULO 49.- INTERVENCIÓN, REVOCATORIA DE LICENCIA Y TRASPASO DE


CARTERA.- La intervención de una entidad aseguradora o reaseguradora procederá mediante resolución
administrativa de la Superintendencia, debidamente fundamentada. La interposición de recursos en contra
de la resolución administrativa de intervención, no impedirá que la medida sea ejecutada.

Durante la intervención, la Superintendencia asume las facultades de la Junta General de Accionistas y del
Directorio y designará interventor con facultades de administración para la liquidación, que serán
especificadas en su designación.

En cualquier momento, el Superintendente podrá revocar la autorización de funcionamiento de la entidad


aseguradora. En tal caso, el Superintendente dispondrá la sesión de cartera de la entidad intervenida a otra
u otras entidades y, cuando corresponda, la suspensión de coberturas en seguros generales. La
interposición de recursos en contra de la resolución administrativa de revocatoria de licencia no
suspenderá dicha sesión de cartera.

En todo momento, la Superintendencia también podrá disponer el cumplimiento de tareas específicas por
los empleados y ejecutivos de la entidad aseguradora intervenida o cuya autorización de funcionamiento
hubiera sido revocada.

La intervención o revocación de la autorización de funcionamiento de la entidad no interrumpe las


obligaciones y derechos contraídos por la entidad en la administración de seguros y reaseguros y no afecta
la vigencia de las pólizas contratadas.

La cesión de la cartera de la entidad intervenida para liquidación forzosa a otra entidad, comprenderá la
cesión de las obligaciones generadas en la cartera y la transferencia de los activos que la respaldan,
mediante mecanismos de mercado y de acuerdo a reglamentación especial de la Autoridad de
Fiscalización y Control de Pensiones y Seguros.
(Modificado por Disposición Final Primera de la Ley Nº 365 de 23/04/2013)

La Superintendencia, en los casos de intervención para liquidación forzosa, en forma alternativa al


mecanismo de cesión de cartera descrito en el párrafo precedente, podrá disponer la transferencia de la
totalidad de los activos y pasivos de la entidad intervenida, a una entidad aseguradora u otra entidad
constituida como sociedad accidental conforme a las previsiones del Código de Comercio, para que dichos
activos y pasivos sean administrados por la entidad receptora, por el tiempo que estipule el
correspondiente contrato de administración.

El contrato de transferencia de cartera en administración podrá estipular la opción de compra de la cartera,


en caso de que la administradora sea una entidad aseguradora
(Párrafos ultimo, penúltimo y antepenúltimo incorporados mediante punto 2 del Artículo 30 de la Ley
Nº 2064 de 03/04/2000)

ARTÍCULO 50.- DISOLUCIÓN.- La disolución de una entidad aseguradora o reaseguradora solo


procederá previa autorización de la Superintendencia, por las causales establecidas en el Código de
Comercio para sociedades anónimas.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

En caso necesario, la resolución administrativa de la Superintendencia dispondrá la revocatoria de


autorización de funcionamiento y la sesión de cartera de acuerdo a lo establecido por la presente Ley, o la
integración de carteras administradas por entidades que se fusionen.

ARTÍCULO 51.- MEDIDAS JURISDICCIONALES.- Constituye competencia de los jueces en materia


administrativa y tributaria, otorgar las medidas jurisdiccionales que la Superintendencia solicite para la
debida aplicación de las normas del presente Capítulo, incluyendo medidas preparatorias de demanda y
medidas precautorias de todo tipo. Las medidas jurisdiccionales solicitadas por la Superintendencia no
precisan de requerimiento fiscal previo ni de contracautela.

En concordancia con el Art. 48 de la presente Ley, la Superintendencia tiene la facultad de tomar posesión
física y precintar todas las instalaciones de las entidades intervenidas, con auxilio de la fuerza pública. Las
acciones penales que inicie la Superintendencia se substanciarán ante las autoridades judiciales
competentes y con intervención de los fiscales en materia penal.

ARTÍCULO 52.- INFRACCIONES Y SANCIONES.- Se establecen los siguientes tipos de infracciones


y sanciones aplicables por la Superintendencia:

INFRACCIONES

INFRACCIONES LEVES. Corresponderán al incumplimiento enmendable o subsanable de las normas


legales como resultado de negligencia o imprudencia no imputable a los representantes legales de la
entidad y que no causen daño económico o perjuicio a la misma o a los asegurados, tomadores del seguro,
beneficiarios u otros terceros.

INFRACCIONES GRAVES. Corresponderán al incumplimiento enmendable o subsanable de las


normas legales como resultado de culpa o dolo imputable a los representantes legales de la entidad y que
causen daño económico o perjuicio a la misma o a los asegurados, tomadores del seguro, beneficiarios u
otros terceros.

INFRACCIONES INSUBSANABLES. Corresponderán al incumplimiento, no enmendable o subsanable


de las normas legales como resultado de culpa o dolo imputable a los representantes legales de la entidad
y que causen daño económico o perjuicio a la misma o a los asegurados, tomadores del seguro,
beneficiarios u otros terceros.
(Frases declaradas inconstitucionales de acuerdo a Sentencia Constitucional Plurinacional 0394/2014
de fecha 25 de febrero de 2014)

INFRACCIONES PENALES. Corresponden a las tipificadas en el Código Penal.

SANCIONES

De acuerdo a la naturaleza de la infracción y a las previsiones reglamentarias, la Superintendencia se


encuentra habilitada a aplicar las siguientes sanciones administrativas:

AMONESTACIÓN. Corresponderá a la comisión de una infracción leve.

MULTAS. Corresponderán a la comisión de una infracción leve o grave.

SUSPENSIÓN TEMPORAL DE REALIZAR DETERMINADAS ACTIVIDADES Y


OPERACIONES. Corresponderá a la comisión de una infracción grave.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

REVOCATORIA DE LA AUTORIZACIÓN DE FUNCIONAMIENTO. Corresponderá a la comisión


de infracciones insubsanables. Las sanciones administrativas se aplicarán en los rangos o límites inferiores
o superiores que se establezcan por reglamento.
(Frases declaradas inconstitucionales de acuerdo a Sentencia Constitucional Plurinacional 0394/2014
de fecha 25 de febrero de 2014)

ARTÍCULO 53.- PROCEDIMIENTOS Y RECURSOS.- Los procedimientos aplicables en el sector de


seguros son los establecidos para el sistema de regulación financiera.

TITULO VII
DISPOSICIONES FINALES Y TRANSITORIAS

ARTÍCULO 54.- EXENCIÓN TRIBUTARIA.- Las primas de seguros de vida, no constituyen hecho
generador de tributos. Las indemnizaciones por seguros de vida, quedan exentas de impuesto sucesorio.

ARTÍCULO 55.- ADECUACIÓN A LA PRESENTE LEY.- Las personas jurídicas, entidades o grupos
de personas, independientemente de su naturaleza o de la norma que las hubiera creado que se encuentren
operando en las actividades reguladas por la presente Ley, en el territorio boliviano, a la promulgación de
la misma, deberán adecuarse a los requisitos que se establecen, de acuerdo al siguiente procedimiento.

a) La conversión social de las entidades o personas especificadas, deberá efectuarse en un plazo de un (1)
año, contado a partir de la vigencia de la presente Ley, de conformidad a disposiciones estatutarias,
constitutivas o reglamentarias que le sean aplicables. Las cooperativas de Seguros deberán adecuarse a
los requisitos establecidos en la presente ley en un plazo no mayor a tres años.
b) La conversión no requerirá de autorización de constitución de la Superintendencia. Una vez constituida
la sociedad, se deberá solicitar la autorización de funcionamiento a la Superintendencia, la cual solo
será otorgada una vez que se hayan cumplido los requisitos establecidos por la presente Ley.
c) Será imprescindible la presentación de un compromiso de adecuación con un cronograma adjunto en el
plazo de noventa (90) días de promulgada la presente Ley.
d) La adecuación financiera y técnica tendrá un plazo máximo de un (1) año.

Si por razones de número, dispersión geográfica u otras dificultades de hecho, las entidades o personas
jurídicas no pueden cumplir con los requisitos legales o contractuales para acordar la conversión, sus
administradores quedan autorizados a efectuar una segunda convocatoria a Asamblea o reunión, cuyas
decisiones serán válidas con el número de socios o integrantes que se encuentren presentes.

Los impedimentos contractuales que existan para realizar la conversión deberán ser modificados,
recurriendo a mecanismos que aseguren la transparencia del proceso y los intereses de los socios o
integrantes.

Si por la naturaleza jurídica de las entidades o personas se requiere la intervención o asistencia de


autoridades o entidades públicas, éstas deberán prestar el concurso necesario, cumpliendo las
disposiciones que correspondan.

Mientras se efectúe la conversión y hasta la emisión de la autorización de funcionamiento, la


Superintendencia tendrá la facultad de autorizar provisionalmente la prestación de servicios. Las entidades
o personas especificadas, que no cumplan con la conversión en el plazo señalado, o con los requisitos
legales para obtener la autorización de funcionamiento en el plazo que especifique la Superintendencia,
serán intervenidas y sujetas a las medidas de disolución y liquidación previstas por la presente Ley.

ARTÍCULO 56.- CATEGORÍAS Y EQUIVALENCIAS.- Las categorías y equivalencias para la


calificación de valores será la establecida en el D.S. 24469 de 22 de enero de 1997, mientras no se emita el
reglamento correspondiente a la Ley de Mercado de Valores.

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

Las categorías y equivalencias para las entidades aseguradoras y reaseguradoras serán establecidas
reglamentariamente.

ARTÍCULO 57.- REGLAMENTACIÓN.- El Poder Ejecutivo reglamentará la presente Ley mediante


Decreto Supremo.

ARTÍCULO 58.- MODIFICACIONES, ACLARACIONES, ABROGACIONES Y


DEROGATORIAS.-

1. Se modifican los siguientes artículos del Código de Comercio:

a) Se elimina el último párrafo del artículo 979 que señala: "El presente título no es aplicable a los
regímenes del Seguro Social".

b) El texto del artículo 1006 se sustituye por el siguiente: "El contrato de seguro se prueba por escrito,
mediante la póliza de seguro. Sin embargo, se admiten los más medios, siempre que exista principio de
prueba por escrito. Se entiende por Póliza de seguro las Condiciones Generales, las Condiciones
Particulares y los Anexos. Deberá redactarse en idioma castellano en forma clara y fácilmente legible y
extenderse en los ejemplares que corresponda, debiendo entregarse el original al asegurado".

c) El texto del artículo 1017 del Código de Comercio se sustituye por el siguiente: "La prima es debida
desde el momento de la celebración del contrato, pero no es exigible sino con la entrega de la póliza o
certificado provisional de cobertura. Las primas sucesivas se pagarán a comienzo de cada periodo,
salvo que se estipule otra forma de pago, en cuyo caso se cargarán los intereses correspondientes de
acuerdo a su diferimiento".

d) El texto del artículo 1018 del Código de Comercio se sustituye por el siguiente:

"En los seguros de daños, si la entrega de la póliza o certificado provisional de cobertura se realiza si la
percepción de la prima, se presume la concesión de crédito con intereses por su importe.

Si el pago de la prima es parcial, se presume el otorgamiento de crédito por intereses por el saldo.

El incumplimiento en el pago de la prima más los intereses, dentro de los plazos fijados, suspende la
vigencia del contrato.

Suspendida la vigencia de la póliza, el asegurador tiene derecho con fuerza ejecutiva a la prima
correspondiente al período corrido, calculado a prorrata".

e) El texto del artículo 1024 del Código de Comercio se modifica de la siguiente manera:

"Si la rescisión fuera por voluntad del asegurador, éste devolverá a prorrata la parte de la prima de
seguro por el tiempo no corrido, salvo que durante la vigencia del seguro objeto de la rescisión, haya
pagado al asegurado, siniestros por un valor de cuando menos el ochenta y cinco por ciento (85%) del
monto de la prima neta anual pactada. Si fuera por voluntad del asegurado, el asegurador tendrá
derecho a la prima por el tiempo corrido, según la tarifa de plazos cortos".

f) El texto del artículo 1033 del Código de Comercio, se modifica de la siguiente manera:

"El plazo de treinta (30) días mencionado, fenece con la aceptación o rechazo del siniestro o con la
solicitud del asegurador al asegurado de que se complementen los requerimientos contemplados en el
artículo 1031 y no vuelve a correr hasta que el asegurado haya cumplido con tales requerimientos".

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LEY DE SEGUROS DEL ESTADO PLURINACIONAL DE BOLIVIA Nº 1883
(Texto actualizado a noviembre de 2019)

2. Se modifican los siguientes artículos de la Ley 1732 de 29 de diciembre de 1996 (Ley de Pensiones):

a) El primer párrafo del artículo 8 de la misma mencionada Ley, se modifica con el siguiente tenor: "La
prestación de invalidez por riesgo común consiste en una pensión que se paga al afiliado en caso de
sufrir incapacidad total y definitiva para efectuar un trabajo razonablemente remunerado, no
proveniente de riesgo profesional y a causa de enfermedad".

b) En el mismo artículo se incorpora el siguiente párrafo final: "Para las prestaciones de invalidez por
riesgo común, ocasionada por accidente, se aplican los requisitos establecidos en los incisos a), b) y c)
de este artículo".

c) En los artículos 37 y 38 de la señalada Ley 1732 se sustituye "Superintendencia de Pensiones" por


"Superintendencia de Pensiones, Valores y Seguros,".

d) Se deroga el inciso p) del artículo 49 de la Ley de Pensiones

3. Los contratos de seguros enumerados en el título III del D.S. 14379 de 25 de febrero de 1977, son
numerativos y no restringen la libertad de contratación por los tomadores de seguros y la de producción de
servicios por las entidades aseguradoras.

4. Se abroga la Ley de 27 de septiembre de 1904.

5. Se abroga el Decreto Ley 15516 de 2 de junio de 1978.

6. Se derogan todas las disposiciones contrarias a la presente Ley.

Pase al Poder Ejecutivo para fines constitucionales.

Es dada en la Sala de Sesiones del Honorable Congreso Nacional, a los veintitrés días del mes de junio de
mil novecientos noventa y ocho años.

Fdo. Wálter Guiteras Denis, Hormando Vaca Diez Vaca Diez, Gonzalo Molina Ossio, Edgar Lazo
Loayza, Guido Roca Villavicencio, Jhonny Plata Chalar.

Por tanto, la promulgo para que se tenga y cumpla como Ley del Estado Plurinacional de Bolivia.

Palacio de Gobierno de la ciudad de La Paz, a los veinticinco días del mes de junio de mil novecientos
noventa y ocho años.

FDO. HUGO BANZER SUAREZ, Carlos Iturralde Ballivián, Guido Nayar Parada, Edgar Millares
Ardaya, Jorge Pacheco Franco, MINISTRO INTERINO DE DESARROLLO ECONOMICO, Tonchy
Marinkovic Uzqueda.

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