Pascual Madoz e Ibáñez. Diccionario Geográfico-Estadístico-Histórico de España y Sus Posesiones de Ultramar. Volum 33
Pascual Madoz e Ibáñez. Diccionario Geográfico-Estadístico-Histórico de España y Sus Posesiones de Ultramar. Volum 33
Pascual Madoz e Ibáñez. Diccionario Geográfico-Estadístico-Histórico de España y Sus Posesiones de Ultramar. Volum 33
ISBN 979-10-90696-70-9
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
Ensenhador
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Errata........................................................................................................................................................11858
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i/a Bañobarez.
i 61/2 Bogajo.
11/2 Cerralbo.
10 i 51/2 Freseneda.
41/2 2 1/2 Guadramiro.
ii 13 13 121/2 17 1Ü lo 16 14 15 16 u 13 12 Salamanca.
27 32 30 29 29 281/2 33 32 31 32 30 31 32 30 Valladolid.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VITORIA: c. con ayunt. ( ' ) , cap. de la prov. ( " ) , ¡uten- so. Los vientos reinantes son el N . , SE. y rara vez el N O . y
deocia y com. g . de Álava, del part. j u d . y vicaria de su N E . ; y las enfermedades mas comunes las catarrales , p u l -
n o m b r e , y de la c. g. de las Provincias Vascongadas (***), m o n a l e s , agudas y crónicas, afecciones reumáticas y las
aud. t e i r . de Burgos (15 leg.), dióc. de Calahorra (17) y su gástricas. Aparte de esto y no obstante su clima húmedo y
arcipreslazgo de A r m e n l i a , admistracion principal de c o r - desigual, es Vitoria pobi. muy sana, viviendo las gentes
reos y loterías y residencia de las diputaciones toral y p r o - hasta una edad avanzada.
vincial. I n t e r i o r de l a p o b l a c i ó n . La c. de Vitoria marca á los
S i t u a c i ó n . Se halla Vitoria á los 42»20'41" de l a t i t u d , ojos del viajero , y al solo golpe de vista , clara y d i s t i n t a -
1° 0'5b" al E. del meridiano de M a d r i d , 1790 pies elevada m e n t e , las 3 diferentes épocas de su construcción. La a n t i -
sobre el nivel del m a r , y es la reina de la prov. por su p i n - quísima Vitoria se encuentra en la parte mas elevada, en lo
toresca situación; pues colocada sobre un pequeño cerro, aue ahora se llama Campillo ó V i í i a - s t t s o , y está rodeada
domina toda la llanada de Álava, y los muchísimos 1. tjue de murallas, baluartes y torreones, aunque derruidos en su
se ven á sus alrededores, todos con sus montecillos y bonitas mayor p a i t e ; es hoy la vecindad menos poblada, y solo e n -
t o r r e s , le dan un aspecto risueño y agradable. No es menor cierra unas cuantas casas con grandes huertas y plazuelas;
el que contribuyen á darla sus magnificas carreteras, que atribuyéndose su despoblación á un grande incendio ocurri-
arrancando de "las puertas de Castilla , Barreras, el Rey, do en 1202 (*"') La Vitoria a n l i i j u a s a compone de las 6 calles
Urbina y A r r i a g a , se ostienden por la prov. dividiéndose que se formaron al rededor de Villasuso y como á sus pies.
en diferentes ramales, que parecen otros tantos grandes Tratando D. Alfonso V I I I de Castilla de engrandecer la pobl.
brazos, con los cuales no solo abarca Vitoria todos los pue- hizo construir las calles de la Correría, Zapatería y Herre-
blos alaveses, si no también algunos otros de las provincias r í a , cercándolas con murallas que las unían con Villasuso,
limítrofes. al propio tiempo que daban al campo por medio de 3 puer-
C l i m a . Es f r i ó , húmedo y nebuloso, aunque no tanto t a s , que aun se conservan, asi como los 4 portales (San
como en otros pueblos de Álava; el invierno dura de 7 á 8 Roque , San Pedro, Oscuro y Aldave) , que abrían c o m u n i -
meses, en los cuales llueve muchísimo, y algunas veces cación á los 4 cantones que cruzaban las referidas calles de
caen grandes nevadas; la primavera puede decirse que no arriba á abajo D. Alonso el Sabio dio aun mas ensanche á la
e x i s t e , porque suele hacer generalmente un tiempo lluvioso pobl. hacía el año 1250, edificando al E. de las tres citadas
y frió en esta estación; el verano es templado y benigno , y calles, otras tres nuevas , bajo el mismo sistema que aque-
por grande calor que haga , son siempre frescas las noches llas en su d i r e c c i ó n , portales y murallas, y consiguió r e -
y las mañanas; el otoño suele ser templado, seco y delicio- gularizar y rodear completamente con dobles fortificaciones
C) Esta c. tiene ayunt. propio para si sola desde el año 1841 , en que se le segregaron los 4 3 pueblos de su ant. jurisd., formán-
dose con ellos otras dos municipalidades nuevas. Pero en real orden de 4 de enero de 4 849 , se agregaron las ald. siguientee de su an-
tigua juiisdicion. Del ayunl. de A l i , Armenlia, Arriaga, Abechuco , Berrosteguieta, Oispijana, Gomecha, Subijana , Zuaio y
Zumehu. Del ajunl. de Klorriaga , Junquitu , Malauco, Mendiola , Orcitia, Ullibarri y Olleros.
Por real orden de 4 de junio del mismo año , se agregaron también á esta c . , segregándose del referido ayunt. de E l o r r i a g a , los 1.
de Argandoña, Cerio , Lubiano , Monasterioguren y Villafranca.
(**) Asi se la llama generalmente, pero según el tuero no hay en esta prov. capital alguna, siendo Vitoria nada mas que resi-
dencia de las autoridades superiores.
('**) Las c. g. de las Provincias Vascongadas y Navarra , se han puesto bajo el mando de un solo gefe militar , pero conservan dos
oficinas, dos segundos cabos y dos puntos de residencia , Vitoria y Pamplona.
('*" D. Sancho el Sabio, rey de Navarra , fue el que pobló en 1181 el actual CuntíHÍÍo , convirtiendo en v. fortificada con el título
de Vicloria, á la pobre ald. , conocida hasta entonces con el nombre de Gaztheiz. Constaba la v. de 3 calles principales en dirección
de S. á N . , y de dos subalternas, que cruzaban á las primeras de E. á O.: las principales tenían una sola puerta ó entrada al S.,
titulada de San Bartolomé, y otra que llamaban de Sta. Maria al N . , las cuales han desaparecido, quedando abierto el Campillo
por ambos puntos, y en completa comunicación con el resto de la c.; las calles cruceras remataban en cuatro portales denominados
la Soledad, San Francisco Javier, Sta. Ana y las Carnicerías , de los que se conservan algunos, asi como el de San Marcos al E,
Las dos tortaleías ó castillos, sil, al N, y S . , ocupaban el terreno qne atóralas parroquias de Santa Maria y San Vicente.
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francés, trataron de impedir su fatal viage con tan acen- talla puso fin á la guerra de la Independencia española: por
drado patriotismo, que á pesar de estar ocupada la c. por tan señalada victoria obtuvo de su gobierno el lord Welling-
una guarnición francesa de 4 á 5,000 hombres, se declara- ton el cargo de feld-maríscal: el parlamento británico dio un
ron en tumulto el 19 , cortando los tiros del coche en que voto de gracias á los ejércitos aliados; lo mismo hicieron
e\ rey debia partir, no sin haber antes suplicádole desistie- las Cortes del reino, concediendo ademas , por decreto de
se de su proyecto. Apesar de los nobles esfuerzos de este 22 de julio, á Wellington el sitio y posesión real en la vega
vecindario, Fernando verificó su salida para Francia, como de Granada, conocido por el Soto de Boma, para si, sus he-
igualmente Carlos IV, Maria Luisa, la reina de Etruria y rederos y sucesores: por decreto de 3 do julio acordaron las
sus hijos, y los infantesD. Antonio y D. Francisco de Pau- mismas [a erección de un monumento en los campos de Vi-
l a , que llegaron también á Vitoria pocos dias después. No toria , que perpetuase la memoria de tan fausto aconteci-
tardaron en realizarse los presentimientos de estos fieles miento para la causa nacional. También el ayunt. de esta
hab. -. declarada la falaz conducta de Bonaparte , se dio c. regaló á nombre del vecindario al general I). Miguel Ri-
contra ella el solemne grito de guerra en toda la nación, por cardo de Álava una espada de oro, en que estaban esculpi-
un alzamiento tan glorioso, como espontáneo y general. El cas las armas de su casa y las de la c. de Vitoria, de donde
9 de julio del mismo año hizo su entrada en esta c. el intru- era natural; mandando al mismo tiempo grabar un cuadro
so rey José Bonaparte , que ss dirigía á Madrid , y volvió á que representase la entrada en ella de este militar benemé-
elia en noviembre á recibir á su hermano el emperador Na- rito al frente de un regimiento de caballería. Testimonio de
poleón, que entró el día 8. Ocupada por el ejército francés reconocimiento muy grato al general, que consiguió con su
toda la Península, ningún acontecimiento notable ocurrió celo preservar á sus compatriotas de todo daño y tropelías,
en Vitoria. El 9 de mayo de 1811 pasó por ella para Fran- después de la batalla dada casi á sus puertas. Abolido en
cia José Bonaparte , y regresó el 27 de junio. Mas en 1813, 1823 el sistema constitucional, con el auxilio de cien mil
hostilizados los franceses en el térr. español en todas d i - bayonetas francesas que penetraron en el terr. español al
recciones , y cuando la guerra tocaba á su término, tuvo ma'ndo del duque de Angulema , pasaron por Vitoria estas
lugar eu los campos de esta c. la célebre batalla que tomó tropas el 18 de abril del citado año, y dejaron la compe-
su nombre. Hallábanse reconcentradas por el mes de junio tente guarnición á la plaza, siguiendo su marcha hacia la
las mayores y mas escogidas fuerzas del ejército francés, corte.
con el intruso rey á su frente, ocupando á Vitoria, y cu- En 1828 visitó esta c. Fernasdo VII con su esposa Maria
briendo las carreteras de Madrid, Laguardia, Bilbao y Josefa Amalla de Sajonia, permaneciendo en ella desde el
Francia en una estension de 3 leg.: el ejercito aliado man- 25 al 30 de junio.
dado por Welligton se presentó en las alturas de Nanclares En 1830 recibieron en Vitoria á los reyes de Sicilia, pa-
de la Oca, y al rayar la aurora del día 21 se trabó el com- dres de Doña Maria Cristina de Borbon, á su paso para Fran-
bate, rompiendo el fuego la división espaSola que mandaba cia ; y en julio y agosto del mismo año se hospedó en esta
D. Pablo Morillo: muy luego se generalizó la encarnizada c. la familia del infante D. Francisco de Paula Antonio,
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VIV
VIV 355
monte Castillarejo por la parte de Torralba, que natural-
mente forma un cast., siguiendo luego una cord. hasta el males que se aplica con buen éxito á las enfermedades d e l
llamado Peña Redonda, que se halla' al frente de Campos; estómago; otra de agua salina en Cirat, inutilizada por dis-
posición del Gobierno, y otra de igual naturaleza en Begis,
la loma denominada del Rey, sit. sobre la v. de la Puebla de que también se halla en el mismo estado. En todos los pue-
Arenoso; el monte de Pina , inmediato á la pohl. de este blos del part., hay fuentes de aguas potables y de buena c a -
n o m b r e , (jue es una altura muy elevada cubierta de pinos, lidad suficientes para atender ¡í sus necesidades.
en cuya cúspide está edificada a ermita de Sta. Bárbara; la Caminos. Son por lo común locales y do herradura , á
sierra"denominada de Toro, la B M i d a , Peña J u l i a n a , Pe- escepcion de la carretera que dirige desde Valencia á Ara-
ñ a Escabia, monte de la M u d a , Cerro T o r r e c i l l a y Colla- gón y pasa por los pueblos de Jéiica, Vivel y Barracas, y
do Royo, sit. en los confines del t é r m . de la o. de Segorbe. una hijuela desde Jéricaá Caudiel, construida en 1Si3••el
estado de estas dos últimas es bueno, y en la de Aragón se
También se encuentran en el interior del part. algunas a l - encuentran algunas ventas
turas dignas da mencionarse , como s o n , el Pino del Rey,
que es una continuación de montes elevados, sit. en el térm.
general de Jérica ; el Cerro Pablo en el de Pina ; el monte
llamado de Herragudo , en cuya cúspide se ve la torre de
este nombre , y los montes de Cerdana , en los que se e n -
cuentra la cueva de su nombre, admirable por el modo con
que la naturaleza la ha construido; ó inmediato á dicho pun-
to hay varias y profundas hendiduras en unos peñascos, lla-
madas las Carcomas de Cerdaña, á las que se puede pene-
trar por otro punto mas bajo del espresa l o monte, con el
que tienen comunicación dichas hendiduras : generalmente
todas las montañas del part. son calizas. En el térm. de Pa-
vías cerca del de Torralba, existe una mina de cobalto, que
aunque se benefició por algún tiempo sin guardar las reglas
del arte, se halla en el dia obstruida y abandonada, aunque
muy abundante en sus principios: otra mina hay de mercurio
iSi^i
en el t é r m . de Torralba inmediata al camino'que dirige á V i v e l ' l ü ^ ^ Gaibiel. ^ " ^ e^n Jéric^'y sábado e^
Fuentes de Ayodar, sin csplotar por ser muy costosa su ela-
boración. Los arbolados existentes en el part. son , el car- e l a ñ J í s í i 1 ^ C l " ™ . Los acusados en este part. iud. en
rascal de Jérica cerca del térm. de Teresa; los pinares de
la sierra del Toro; otro en el térm. de Pina; el llamado Pino
del Rey, en el térm. general de Jérica, y otro en el de Tor- a o de? r ' l ™ ^ ' ^ h en, otro M * ^ i con él i ter-
ralba , con arbolado de robles , en Pina : no sirven mas que
para carboneo y combustible, y algo también para las obras
S^-fo^te^^^e^X^!
c ibir Í ' T J u 3 . ^ 8 0 1 1 6 ^ 3 f ' • Casad03 25; ^ b ¡ a n leer y e™-
de edificios.
Desde el declive del alto llamado de Herragudo hasta el aHesm'ecLfctr 1Sn0raba la mSt[UCC,0n ^ lo3 48 eJer™»
del Collado Royo forma el terreno del part. dos cañadas; la En el mismo periodo se perpetraron 13 delitos de h o m i c i -
una comprende la der. é izq. de la carretera de Aragón, que dio y de heridas con 4 armas í e fuego de uso ilícito 4 a m a s
pasa por las v. de Vivel y Jérica, y la deslinda por una par-
te la cordillera de los montes de Benabal y la Muela , y por d nrefv'r^33'
uenies y un instrumento T or medio
* ^ ignorado.
6 ¡-"~osco™
la otra el monte de la ermita de Vivel y la cordillera con-
tinuada de este por la ermita de San Antonio de Jérica y
alturas de las masias de Paredes hasta descender al r. P a -
lancia por el término de Novaliches. La otra cañada situa-
da al E. de la anterior comprende las huertas y viñedos
de los pueblos de Caudiel, Benafér, Novaliches y parte
de las de J é r i c a , v se halla formada por la linea antes
trazada de las ermitas do Vivel y San Antonio de Jérica de
una parte , y de otra por el t é r m . de Gaibiel y faldas de a l -
gunas montañas del de Caudiel, como son las del collado de
Moliner y cerro Mojón, que es continuación de la Sierra Es-
pina. Sobre la de Herragudo, hacia el N . del p a r t . , se halla
un terreno llano y espacioso comprensivo de 1 leg. en cua-
dro, denominado el Llano de B a r r a c a s , que corresponde al
pueblo de su nombre, al de Toro y Pina: solo se colectan en
él las cosechas de trigo y cebada por ser tierra secana y su
clima frió para otras producciones; sin embargóos bueno
para la cria de ganados lanar y cabrio.
Ríos y f u e n t e s . El r. M / a m entra en este part. por
el t é r m . de la Puebla de Arenoso, sigue en su curso bañan-
do á Campos Montanejos, Arañuel y Cirat, introduciéndose
luego en el de Lucena.- durante su curso se le agregan las
aguas del barranco de Montan y riach. de la Rema en las
inmediaciones de Montanejos; sus corrientes se aprovechan
para el riego de algunos campos y movimiento de ciertos
molinos harineros construidos en Montanejos y Cirat. El r.
P a l a n c i a , denominado también después de Seyorbe, nace
dentro de este part. en el térm. Je Begis, sigue luego por
los de Toras, Teresa, Vivel, Jérica y Novaliches, y muere
en el de Segorbe por el de Navajas; en su curso se le a g r e -
gan las aguas del riach. llamado de Gaihieí que nace en el
térm. de Malet, báñalos de Gaibiel y Novaliches hasta i n -
troducirse en el r. Palancia-. las aguas de aquel se a p r o v e -
eban para el riego de los campos de Gaibiel y para mov er 3 o» 152.123
molinos harineros, y con las del P a l a n c i a se benefician las w :*¡
huertas de los pueblos que baña, moviendo también 3 mo l i -
nos de papel y 3 harineros en Begis, Teresa y Jérica. A 1/4
hora de Montanejos hacia el N. hay una fuente de aguas t e r -
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O - ^ ÍM ^ t - 00
IJ_ p limpias: 4 de las principales están baldosadas de piedra de
sillería y se piensa seguir otra mejora en las demás: las
bClU|V o (?» r - -* íO - o casas eri lo general son de un solo piso , si bien las hay de
CO -«r O t- 00 ^
^ «* - * X) SO O dos y aun de t r e s , mas todas con pocas comodidades en su
O • * - * 00TO-e- distribución i n t e r i o r : hay 3 plazas; la de la Constitución es
EB CO CM ^ - * t ^ (W
C •sonioa^v O 00 00 C- •»- -r- un cuadrilátero perfecto de 2,397 varas, está embaldosada
í O P o-
de cantería y hermoseada con las casas que la r o d e a n , e n -
•iiopuajduioD C^ O0 «3 O 1> (H tre las que se encuentran la del a y u n t . , cuya corporación
mb • n e i 9p oaoumn tiene el t i t u l o de m u y Noble y m u y L e a l ; y la llamada
uaoauousd snb v -qo | 'oaaüoaNow Casa-Real, que antes habitaban los corregidores, se encuen-
tra bastante destrozada, y en ella está la campana del con-
cejo y la cárcel con su oratorio ó capilla: en el frontis de
la de ayunt. están las armas de la v . , ó sea un león sobre
un puente: la plaza de Quiroga es un cuadrilátero de 480
S"2 varas, y la de Maldonado es de la misma figura y de 354
varas cuadradas. La instrucción pública cuenta con una
escuela elemental completa, frecuentada por mas de 200
niños, cuyo maestro tiene 4,000 rs. de renta y un ayudante
con 1,500; tres escuelas privadas y la de niñas que en el
fc £ 2 -s j « siglo pasado fundó doña Maria Tubias, sin otra dotación
s « que los bienes legados por la f u n d a d o r a , cuyos p r o d . a s -
cenderán á 700 rs, anuales. En la casa que hoy so hallan
•
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-9 361
V1V V1V
Artículo!* q u e h a n s a l i d o de este p u e r t o p a r a o t r o s P o r el comercio de c a b o t a j e .
d e l r e i n o e n los dos «ños de 1 9 4 4 y I 9 4 S , s e g ú n
los datos oüclales de l a m i s m a a d u a n a . SALIDA.
ENTRADA.
AÑO. AÑO.
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VIZCAYA. 363
de San Sebastian, térra, do Pasagcs , á cuya v . se i n c o r p o - tienen el cíelo sereno son el NE. que llaman la b r i s a , que
ró en 1770 , habiéndose separado de Lezo , de cuya j u n s d . refresca la atmósfera en los días de verano , y el t e r r a l ó
dependió antiguamente. SE. que suele sentirse en las noches de la misma estación,
VIZCAYA : prov. marítima en la costa cantábrica (su y á veces por los meses de setiembre y febrero. Braman
cap. (') Bilbao) y una de las 3 que se conocen bajo el n o m - también de vez en cuando recios huracanes que , despren-
bre de Vascongadas, con titulo de Señorío: en lo civil y diéndose de las cumbres del Pirineo levantan con su ame-
administrativo es de tercera clase: en lo judicial correspon- nazadora voz terribles tempestades en el Océano.
de á la aud. t e r r . de Burgos: en lo militar forma una de las l ü l í A GENERAL DE LOS PUEBLOS T SUS ED1P1CIOS. L a s V.
comandancias generales en que está dividida la c. g. de son generalmente bien formadas , y aunque en lo a n t i g u -
las Provincias Vascongadas y Navarra: en lo eclesiástico estuvieron cercadas de murallas, como en nuestros días h e -
depende de las dióc. de Calahorra y Santander: en lo m a - mos aun visto en Bilbao , Bermeo, Valmaseda , Durango y
rítimo pertenece al departamento del F e r r o l , tercio naval otras, inclusa la c. de Orduña, han desaparecido ya t o t c l -
de las Provincias Vascongadas, prov. de Bilbao; usa b a n - m e n t e , siendo todos pueblos abiertos: sus calles son por lo
dera blanca con dado rojo superior cuadrado j u n t o á la común rectas, y todas empedradas, unas con calzada real y
vaina y su lado de la mitad de esta : comprende los part. otras de piedra menuda, pero en todas hay aceras y cinterías
j u d . de Bilbao, Durango, Guernica, Marquina y Valmaseda, de baldosas. Las casas son en lo general buenas; muchas de
que reúnen \ c. (la de O r d u ñ a , que en lo judicial pertene- piedra sillar, otras hasta el primer p i s o , y lo demás del edifi-
ce al part. de A m u r r i o , prov. de Álava), 20 v . , 88 antei- cio de manipostería; siéndolos cas., que constituyen la m a -
glesias, 5 valles (") y 12 concejos, con multitud de 1 . , bar- yor parte de la pobl., casi todos de esta última materia. Ea
rios , felig. y caseríos que componen 123 ayunt.; siendo las los pueblos se goza de las mayores comodidades, hallándose
dist. entre las cab. de p a r t . , prov., aud. t e r r . y otras d e - sus principales casas con habitaciones empapeladas , c h i -
pendencias las que manifiesta el siguiente estado. meneas, muebles de lujo y otros accesorios que disfrutan
BILBAO: (Vizcaya), cap. de prov. y las personas mas ricas y acaudaladas de la corte : en todos
se ha introducido el alumbrado de por la noche, siendo n o -
b Durango. table el de Bilbao, que es ya de gas, y mereciendo espresa
mención elj de otros puntos que lo tienen con faroles de r e -
5 Guernica. Partidos judiciales. verbero. Las demás pobl. llamadas valles, concejos y antei-
glesias están diseminadas en c a s . , no faltando parr. ó c o -
Marquina. fradías, 1 . , y varias barriadas de 5 y 6 casas, en donde
comunmente se hallan las i g l . , casas cúrales y otras de a l -
12 Valmaseda, guna importancia , todas de mamposteria en lo general. Los
edificios públicos, á saber , los templos, casas consistoria-
23 29 30 30 Calahorra. les y juegos de pelota son magníficos, y entre los segundos
Diócesis. se cuentan algunos de arquitectura moderna: de los p r i m e -
i i II Santander. ros podemos citar como mas suntuosos el de Santiago de
Bilbao, embellecido en el siglo X H I , Sta. María de Lequei-
30 22 Burgos, aud. terr. tio , del a n t e r i o r , y los de N t r a . Sra. de Begoña , P o r t u g a -
l e t e , Durango , Guernica , E l o r r i o , Jemein de M a r q u i n a , la
I I 12 20 V i t o r i a , c. g . (Álava). Antigua de Bermeo, Orduña y Valmaseda , todos de los s i -
glos XV y X V I ; ademas de la i g l . de San Pedro de Munguia,
8:20 consagrada el año 1082, la muy bonita gótica de Ondarroa
15 Tolosa (Guipúzcoa).,
y otras de las anleigl. del señorío, que seria largo d e s c r i -
bir. Como no existen monumentos a n t . , escepto las torres
71 67 70 W 6 4 78 72 42 62 T i \ M a d r i d .
de las casas de los bandos gambotno y o ñ e c i n o ^ y la hoy
S i t u a c i ó n . Se halla sit. esta prov. en la costa cantábri- ermita de San Juan de Gaztelugache con algunas otras que
ca entre los 42° 59' 40" y 43» 28' 0" de l a t . , siendo su l i m . pudiéramos c i t a r , nos limitaremos á indicar las ruinas que
N . el cabo Machichaco, y el del S. el estremo meridional aun existen de los palacios que tuvo D. Munso López en
del térm. de la c. de Orduña; y entre el 1» 16' 19" y 0» 0 ' Axpé de Busturía, siendo señor de Vizcaya, asi como unas
l 8 " d e l o n g . E. del meridiano de M a d r i d , sirviendo de lí- lápidas con letras desconocidas y el sitio en que existió en
mite E. el punto mas oriental de la j u r i s d . de la a n l e i g l . de Meacaur de Morga la famosa torre de Isasí, destruida h a -
Berriatua y puerto de Ondarroa en la costa, y por O. el es- cía los años de 1772.
tremo mas occidental del t é r m . de La-Nestosa.
C l i m a . Como el plano de Vizcaya se halla mucho mas Dos sistemas municipales se conocían desde muy antiguo
bajo que el de Álava , y en las encañadas y valles reverbera en Vizcaya, el uno procedente de ordenanzas dadas ó a p r o -
el sol sus rayos con mucha fuerza en el verano, la rarefac- badas por la corona ó por el corregidor, y el otro de la c o s -
ción del aire establece una corriente de ascensión, arras- t u m b r e , pues el fuero nada absolutamente dispone sobre
trando consigo gran cantidad de agua en estado de vapor organización de ayunt.: la c. y las 20 v . , los valles y conc.
que se eleva de l a multitud de r. y arroyos que cruzan la délas Encartaciones y las anteigl. de Abando, Begoña,
prov. Cuando llegan estos vapores á las regiones elevadas, Deusto , Amorevieta y Dima se hallaban en el primero de los
sea que el frío los reduce al estado l í q u i d o , ó bien que la 3 espresados casos; las de Ceanuri, Ubídea y Baracaldo e s -
electricidad ocasiona una descomposición del a i r e , el resul- taban en el segundo, es d e c i r , tenían ordenanzas aproba-
tado es, que se repiten con frecuencia los nublados en las h o - das por el corregidor en representación de la corona; y las
ras de mediodia con copiosas lluvias. A s i , pues, tenemos demás anteigl. se constituían por costumbre, siendo esta
que la temperatura es generalmente húmeda , aun en los sumamente diversa; en unas se elegía el magistrado m u n i -
meses de v e r a n o ; lloviendo ademas casi sin cesar en los cipal por insaculación, en otras por los salientes, y en a l -
días de otoño y primavera, en cuyas épocas reinan los gunas por aclamación; en otras radicaba el derecho de ejer-
vientos del N . , NO. y SO.: en el invierno suele encapotar- cicio ó elección en la casa de un propietario , que alternaba
se la atmósfera con la neblina, tan frecuente en la costa anualmente con los de su clase ó nombraba por si mismo al
cantábrica. En cambio de esto, y como para compensación, magistrado municipal, cuando él se hallaba ausente. Las o r -
el Criador ha dado á este país una temperatura igual y sua- denanzas de las v. y c. eran en todo semejantes á lasque
ve , pues rara vez sufre el termómetro centígrado mas a l - tenían las pobl. de alguna importancia en la monarquía; sus
teración que la de 4 á 26°: también disfruta de una s a l u b r i - ayunt. se elegían con rara escepcion de entre los vec. p u -
dad á toda prueba, pues comunmente no se padecen mas dientes, por "los que salían y por insaculación, y se compo-
enfermedades que las estacionales, y los habitantes llegan nían de un ale., que ejercía la real jurisd. o r d i n a r i a , de 5,
a edades muy avanzadas. Los vientos periódicos que m a n - 7 ó 12 regidores y de un sindico procurador g e n e r a l , a d e -
(*) Según el Fuero, no hay cap. en Viicaya , sino que todos los pueblos son iguales.
(**) No comprendemos los valles de Llodio y Oquendo , aunque corresponden al part. jud. de Valmaseda, porque en lo eco-
nómico y gubernativo son de la prov. de Álava.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
364 VIZCAYA.
mas del persouero y diputados del común elegidos por todo Otra división, muy parecida á la anterior y cuyo origen
el vecindario, según el auto acordado de 1706 y siguientes desconocemos, hemos hallado en una publie ación reciente
reales resoluciones que sobre la materia se dieron. Los v a - donde aparece la prov. con 9 m e r i n d . y cada una con el n ú -
lles y conc. de las Encartaciones elegían también casi por el mero de pueblos que se espresan á continuación, siendo el
mismo método su ale., regidores y sindico, y aunque el p r i - límite de aquellas como el de las del estado anterior el se-
mero ejercía como los de las v. y c. la real jurlsd. ordinaria, ñalado en sus art. ( V . ) .
el ayunt. le componían sin embargo todos los v e c , del m i s -
mo modo que sucedía en las antelgl , donde para presidirle
y entenderse con las autoridades superiores se nombraban
uno ó dos magistrados con la denominación de fieles r e g i -
dores sia la j u r l s d . real ordinaria, que tenían los a l e . , des- NOMBRES.
conocidos por su nombre y atribuciones en las antelgl. En de las merindades.
la actualidad todos los ayunt. de la prov. son elegidos con
arreglo á la ley que para toda la nación se promulgó en el
año 1845.
Término y c o n f i n e s . En lo ant. fue la estension de V i z - Uribe 37
caya mucho mas considerable que lo es actualmente ; pues Busturla 25
según consta de la escritura de los votos del conde Fernán Arratla y Bedia. 9
González, otorgada el año 938, llegaba el sen. hasta la ria Marquina 2
de Deva, cuyas orillas le servían de limite con Guipúzcoa. Zoruoza 4
Alterada muy luego en 1027, esta línea d i v i s o r i a , á conse- Villas y Ciudad. . 20
cuencia de señalarse en dicho año los térm. que habla de Encartaciones. . 11
tener el ob de Pamplona, sufrió alguna desmembración de Durango H
t e r r . , y de aquí tal vez proceden los confines que por esta Orozco
parte han fijado vicisitudes posteriores. Y no fue esta la
única pérdida en los pasados tiempos, pues ademas del va- Totales. 20 12
lle de Aramayona que se incorporó á la prov. de Álava en
H 9 9 , se hablan segregado también á últimos del siglo X los
valles de Llodio y Oquendo con la tierra de Ayala, uniéndose
posteriormente a l a misma prov., aunque reservándose unos Mayor y de mas graves trascendencias fue la división de
y otros el goce de los fueros, franquezas y libertades de l e r r . , resultado de la general de España en departamentos 1
Vizcaya, en cuya pérdida no quisieron consentir de modo prefecturas, que tuvo lugar en 1809 y 1810. Por el p r y
alguno. El valle de Mena, las v. de Castro-Urdiales y L i m - mer decreto, que lo dio el rey intruso José, se c o m p r e n d i -
pias y otros pueblos de las montañas de Santander se sepa- esta prov. dentro de uno de los deparlamentos que se c r e a ,
raron igualmente, aunque mas tarde, del cuerpo general del han, titulado(/eí caboMachichaco, su cap. Vitoria ó Bilbao-
sen., si hemos de creer al padre Henao en sus A v e r i í j u a c i o - confinaba N. con el Océano; E. con el departamento de
nes de las antigüedades de Ca;itaí>rift. Después de todas Vidasoa; y sus l í m . el r. O r i a desde su embocadura en el
estas pérdidas ha venido á q u e d a r e l t e r r talcomo hoy exis- mar hasta su nacimiento en la sierra de San A d r i á n , siguien-
te, habiendo sin embargo sufrido alternativamente varias do desde aquí la línea de demarcación por Albeniz, Ibarguen
divisiones, en particular en la parte administrativa, que a l - y Urabaln, y confundiéndose luego hasta el E b r u coa los
guna vez trastornaron por completo todos los confines de la t é r m . que separan la prov. de Álava de la de Navarra ; S.
p r o v . La primera división que nos ocupa, la hemos encon- con los departamentos del A r l a n z o n y Z a r a g o z a , su l í m . e l
trado en los trabajos estadísticos que de orden del señor r. E b r o , y O. el departamento del Cabo Mayor y sus c o n f i -
conde de Floridablanca se hicieron en el año 1789, y los nes el r. Samano, desde su embocadura hasta su nacimien-
cuales ofrecen el resultado que manlliesta el siguiente to, continuando por la sierra entre Montellano y Romana,
estado. Buen Suceso, monte Ai cántala y línea de las montañas que
Gstmlo que manlflcKta las Jurisdicciones de esta separan la prov. de Santander déla de Vizcaya por las c u m -
p r o v . sejgii» l a d i v i s i ó n p r a c t i e a d a e n «s««». c o n bres entre Traslaviña y P a n d o , monte Ordunle , la Nava,
espreslon de las v., a n t e l g l . y valles que com- M a l t r a n a , Medianas, el M o r r o , peña y puerto de ¡gañas,
prendía cada merindad. puerto y peña de Ángulo, y desde aquí el r Gelba hasta su
embocadura en el E b r o . El decreto que publicó la regencia
en Sevilla el 17 de abril de 1810, al dividir la España en
NOMBRE prefecturas, designó á cada una de estas los mismos l í m .
de las merindades. señalados anteriormente á los departamentos: asi es, que la
p r e f e c t u r a de V i t o r i a comprendió el mismo l e r r . que tenia
el departamento del Cabo Machichaco, pero subdividido
Arratla. . en 3 supiefecturas, que se denominaron de V i t o r i a , Bilbao
Bedia. . . y A z c o i t i a . Por el decreto de 30 de enero de 1822 tomó
Busturla. Vizcaya el nombre de p r o v i n c i a de B i l b a o , y confinaba por
Marquina. N . con el Océano cantábrico; por E. con la de San Sebas-
Uribe. . . 3Í t i a n ; por S. con la de Vitoria, y por O. con la de Santander;
Zornoz. . 4 siendo los lím. por E. y S. los mismos que separaban á V i z -
Durango. 11 caya de Guipúzcoa y Álava, á escepcion de Orduña y su
Orozco. . j u r i s d . que pasaron á la prov. de Vitoria, y por O. los que
dividían ala prov. de Santander de la que describimos, que-
Totales. I 87 I dando el valle de Carranza para esta prov., y el de Mena con
Tudela para aquella. El decreto de 30 de noviembre de 1833
Se cüñíábanadeináscomo separadas la c. de Orduñii y las
que es el vigente sobre división l e r r . le dio el nombre de
v. de B e r m e o , B i l b a o , Durango , E l o n i o , Guernica , Guer-
p r o v i n c i a de V i z c a y a , señalando porcap. la v. de Bilbao:
r i c a l z , Ermua , Lanestosa , Larrabezua, Lequeltio, Mirava-
en virtud del mismo confina al N. con el Océano Cantábrico;
l l e s , Mungula, Ochandiano, Ondarroa , Plencia, P o r t u g a -
al E. con Guipúzcoa; a l S . con Álava, y al O. con Santan-
lete , R i g o i l i a , Valmaseda y Y i l l a r o : lo propio sucedía con
der; sin diferenciarse su línea divisoria'de la que lenia ante-
los 13 c o r e , llamadosno6/es de las Encartaciones, en los
riormente, y corre al E. por los montes Goroztola, Max,
cuales se ejercía la j u r l s d . ordinaria por ale. ordinarios;
Orco, Pagaza y Udalach, siendo en Guipúzcoa sus pueblos
siendo sus nombres Sopuerta, Galdames , Z a l l a , Gueñes,
fronterizos M o t r i c o , Elgoybar, Eybar, Elgueta y Mondra-
Gordejuela, Arcentales, Carranza, Trucios, San Julián de
gon; al S. por los montes Besaidé, A m b o l o , Gorbeya y los
Muzquiz, Sla. Juliana do Muzquiz, San Pedro de Abanto,
valles de Baramblo , Ayala y Oquendo, estando en Álava,
San Román de Clervana, San Jorge de Santurce, San Salva-
por cuya prov. forman l í m . las j u r l s d . de Aramayona, Villa-
dor del YaU« y Sla. María de Sestao.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. 365
rcal,Elosu, Marqiiina de Zuya, Barambio, Llodio, Oqucndo, cho r. se halla muy próxima al cabo de la Peña Mayor ó de
Santa Coloma y Arcioiega, y cootinuandoluego por los mon- Sta. Clara, y tiene 14 pies de agua en baja mar, en la cual
tes de Ordunte tiene por térra, con la prov. de Burgos los tocan un pequeño bajo las lanchas que se aproximan dema-
délos pueblos de Orruntla, Berron, Burceña y el Prado, siado á la espresada peña. A 1,200 varas hacia el interior de
que á esta misma pertenecen; finalmente al O. sirven de l í - la barra, se encuentra la ribera ó muelle , donde amarran las
mite con la de Santander las alturas de Ramales, Poudra, lanchas, pero el fondo del canal disminuye debajo del mis-
Buen Suceso, Labarrieta y Montellano y los confines de la v. mo ó de la escollera construida para encajonar el r., si bien
de Ramales, Gibaja, Otañez y Onton. en la parte inferior cuenta lo menos con 11 pies de agua en
Por la circunferencia que acabamos de señalar á esta pleamar, y con "i en baja marea. La entrada de la barra es
prov., y la cual es de 50 leg. próximamente, se observa que siempre de NE. á SO., y pasa como una de las mejores,
su figura es sumamente irregular, sobre todo hacia los con- sino la mejor , de esta costa, porque no rompen en ella las
fines del O. y S., pues á la vez que su terr. se introduce olas.
por la prov. de Santander, formando las Encartaciones, Siguiendo la costa hacia el O. se presenta el desembarsa-
esta por su parte se esliendo por la costa, abrazándola has- dero de Sta. Clara, con 8 pies de agua, Cigar-Esquina y
ta cerca de Somorroslro y poseyendo el valle de Villaverde, Perú, ambos con 5, y Cargadero con 6; después de cuyo
?|iie se halla enclavado entre Trucios , Carranza y Arcenta- )unto está la ensenada de Sausalen, á donde penetran los
es. Del mismo modo la prov. de Álava llega casi á las in- )uques, y en ella Portuchiqui con 6 pies de agua, y Por-
mediaciones de la cap, de Vizcaya , como sucede en lá ven- tuandí con 4. La ensenada , con su fondo de arena , tiene
ta de Zartuña junto á la Cuadra, y en Arrancudiaga en la muchos pies de aguas hasta tocar la tierra, y por consi-
carretera de Orduña, mientras que' Vizcaya posee el terr. guiente es de mucho abrigo. Al N. 31» O. hay vanos embar-
aislado de esta c. y la v. de Ochandiano con la anteigl. de caderos que se aprovechan en pleamar para conducción de
TTbidea, traspuestas á las cord. de Urquiola y Gorbeya en el leña y "otros art. en lanchas menores: tales son el de Barur-
plano superior que forma la prov. de Álava. Por último, do, el de Chanterreca y la ensenada de Endaidi, aunque
aunque los lira, con Guipúzcoa son mas regulares, sin em- menor que la ya citada, pero de mucho fondo hasta cerca
bargo, es notable el apéndice de su terr. en el térm. de la de la costa. Entre esta ensenada y la isla de San Nicolás,
v. deEybar, parr. deAguinaga, que se entromete en el que cierra el puerto de Lequeitio, hay un fondeadero de
valle del r. Ondarroa, salvando las montañas de Ureo y 100 pies de agua, algo separado de la costa, en el cual an-
Max. Asi, pues, creemos que los lím. de Vizcaya podrían cló, durante la guerra de la Independencia, la escuadra de
rectificarse con ventaja de las prov. confinantes, valiéndose Sir Home Poffan, compuesta de 3 navios, 5 fragatas y 3 ber-
de los accidentes naturales y dejándola casi el mismo terr. gantines, y existe ademas un desembarcadero, que se utili-
con la demarcación siguiente : la linea divisoria de Vizcaya zó en la misma fecha de 20 de junio de 1812, para echar á
y Santander se formaría partiendo del promontorio Insua y tierra cañones de á 24: uno y otro tienen el fondo de arena.
pasando por la cresta del monte Cerredo y dirección de las La dist. de Ondarroa á la isla de San Nicolás, que la for-
vertientes del Agüera y Mioño, confín actual con los valles ma costa alta y escarpada, es de 5 1/2 millas al N. 31» O. La
de Sopuerta y Villaverde, cresta del monte Tejeda hasta isla no pasa de una mediana altura, y antiguamente la unia
San Sebastian de Colisa, siguiendo el lira, actual hasta to- en baja mar un arenal con la costa oriental; mas con poste-
car con la prov. de Álava: en virtud de esta corrección, la rioridad se construyó un arrecife en la orilla izq. del r. Le-
prov. de Santander cedería á la de Vizcaya 41,250 pies queiiio, á fin de darle su embocadura por el E. de la isla,
cuadrados con la v. de Castro; apropiándose en cambio y mejorar por este medio la barra del boquete del O. Esta
69,002 con los valles de Trucios y Carranza y la v. de La- obra produjo un efecto favorable por algún tiempo; pero
nestosa. La separación de Álava y Vizcaya quedaría marcada desde entonces el caprichoso r. ha destruido los diques y se
por el actual lira, basta Sta. Coloma, y por una linea que dirige ahora por O. de la isla, formando la variable barra que
abrazase para la segunda prov. los térm. de Amurrio y ba- algunas veces en mareas de novilunio y plenilunio, alcanza
rambio hasta el alto deAltube, siguiendo las crestas de 24 y 30 pies de fondo. La v. de Lequeitio, con su bonito
Gorbeya, Saldropo, Urquiola y Amboto; á la vez que la muelle, queda al O. de la playa.
misma se desprendería de la v. de Ochandiado , anteigl. de
Ubídea y c. de Orduña, adquiriendo la mayor parte del Si continuamos en la misma dirección O., se encuentran
valle de Oquendo y el I. de Barambio. En los confines con desde la barra de la mencionada v. hasta el promontorio de
Guipúzcoa no habría mas variación sino la de formar el lím. Sta. Catalina, unos 50 pies de fondo de peña á 40 de la cos-
entre los térm. de Eybar y Marquina por las vertientes ó ta, y poco mas afuera el fondeadero donde ancló el Como-
crestas de Urco y Max, cediendo dicha prov á la de Vizca- doro" inglés, que cala "iO pies de agua. En dicho promonto-
ya el pequeño terr. de Aguinaga. Con estas alteraciones, la rio están la ermita y atalaya del mismo nombre y de me-
prov. de que nos ocupamos se acercarla bastante en su figu- diana altura, á 1 milla larga de la v., sobre roca de color
ra á la de una elipse poco escéntrica. Mas prescindiendo negro cortada á pico, que pueden servir de reconocimiento
ahora de todo y limitándonos á su actual estado, basta á de esta parte de la costa. Para el mismo objeto y con mayor
nuestro propósito añadir á lo manifestado al principio de ventaja se ofrece la montaña deOtoyo, sil. al S. T M S ' O.
este párrafo , que el térm. de Vizcaya en su mayor long. de de la ermita distante 1 milla , y la cual es alta, irregular y
E. á O. comprende 16 1/3 leg. por el aire y sobre 19 3/4 si- terminada su cumbre por un picacho romo, distinguiéndose
de todas las demás á cualquier rumbo que se mire.
fuiendo la carretera desde Ondarroa por Durango y Bilbao Desde el promontorio de Sta. Catalina hasta la punta
Zalla, y la calzada de aquí á Lanestosa; siendo su mayor ApiquelódeEa, continúa la costa háciaelN. ü7"43'0. dist.
anchura de N. á S. de 9 ee. por el aire, y de 10 1/2 á 11 de 2 1/2 millas, y al N. 20» O. de Oloyo, se halla el primer
por la carretera de Arratia a Lemona , de aquí á Amorovie- embarcadero, pudiéndolos buques mayores arrimarse has-
ta , carretera de Sugastieta y Guernica hasta Bermeo, y por ta tierra, por haber mucha agua en toda esta parte. Sigue
último el camino escabroso del caboMachichaco, en cuya es- luego el seno de Oguella, cuyo fondo es de piedra, y toda
tension se prescinde del terr. de Orduña. La costa marít. la costa desde Sausalen, limpia sin bajos ni arrecifes, sepa-
tiene de 14 á 15 leg., y en ella se encuentran los puertos rándose 80 pies de ella ; pero no asi la punta E. del cabo
de Ondarroa, Lequeitio, Ea, Elanchove, Mundaca, Bermeo, Apíquel ,i en que hay arrecifes y poca agua.
Plencia, Algorta , Portugalete, Santurce (los 3 últimos en la Al S. 81° O. de dicho cabo y disiancía de 1 milla,se ofrece
abra de Portugalete), y finalmente, Pobeña , según se verá el r. y puebla de Ea, pobre el primero y de poco fondo,
minuciosamente en la descripción que de la misma varaos frecuentado solamente por barcos pescadores. Poco antes
á hacer. al NE. de su barra, se encuentra un bajo denominado Ca-
Costa. Al N. 66° 30' O., 2 millas de Motrico, está la em- llaarrijaga, y navegando al O. se ve muy luego la punta de
bocadura del r. Ondarroa, que termina en una ancha ense- Ermicho , y á su NO. el fondeadero abrigado de los vientos
nada , cerrada en sus dos costados por series de pedruscos: del segundo cuadrante, que tiene sobre 14 brazas de agua.
la punta del E. se llama Saturraran,y la del O. Santa Cia- Viene después el promontorio Ogoño, sil. al N. 63» O. 5 m "
r a , y su dlst. intermedia es de unas 640 varas, sirviendo millas de la punta de Sta. Catalina, y entre el cual y el
de confin con Guipúzcoa el pico mas alto de Saturraran, lla- puerto de Elanchove á su E., existen otros dos fondeade-
mado Eyquilanchach. La barra ó entrada del canal de d i - ros llamados Ortucha y Mayor, abrigados del tercero y
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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cuarto cuadrante, y de 14 á 16 brazas de agua. El dicho del SO. por el S. hasta el E. ,y sirve de reconocimiento para
puerto, con su dársena de sólidos muelles, es una cala de- no confundirse con otros inmediatos. En el punto mas sa-
fendida por el promontorio Ogoño. Este sirve de buen punto liente de este cabo ha mandado el Gobierno de S. M., con
de reconocimiento por su aspecto alto , romo , tallado a pico aprobación de las Cortes, por decreto de 13 de setiembre
y de color rojo. A la parte occidental del mismo hay una de 1847, el establecer un faro de primer orden, que será de
Í)laya de arena , que llaman de Lara, y la cual aprovechan luz fija, variada con destellos brillantes de 4 en 4 minutos;
os contrabandistas en tiempos bonancibles. Desde aqui y á el parage elegido para su erección está 206 píes sobre el n i -
dist. de 2/3 de milla del cabo Ogoño están las puntas de An- vel del mar; de modo, que calculándose la altura del edifi-
sora y Ozarri, por cuyo arrecife y punta OS. de la isla de cio de 65 á 70 pies, la luz alcanzará una altura do 271 á 276.
Izaro tiene paso cualquier buque, tomándose siempre el Nos consta, que los planos, presupuesto y condiciones para
cuidado de aproximarse mas al arrecife que á la isla, para su construcción han sido aprobados por real orden de 5 de
evitar las restingas de la costa. En el paso se cuentan 12 setiembre de 1849.
brazas de fondo. A la punta de Ansora sigue al O. 1/3 de mi- Doblando el cabo á dist. de 2/3 de milla al S. 72» 20' O.
lla una playa de arena, y á su eslremo las casas de Laida y se encuentra el islote de Aqueche, alto, grueso, y tan escar-
r. Mundaca, siendo aquella impracticable por sus muchas Eado, que se hace inaccesible á los hombres, lo cual contri-
rompientes. uye á que sea frecuentado por nubes de aves acuáticas,
Ld isla de Izaro, sit. al N. 74°30' O., 2 millas de Ogoño,cuyo escrementro allí depositado forma capas espesas que
y tendida de ONO. á ESE. , es de mediana altura, presen- podrían aprovecharse para el cultivo á la manera del huano.
tando por SE. su configuración mas elevada: tiene al NE. Al S. 67» 15' O. 1/4 milla del mismo cabo hay otra isla unida
y dist. de una cable una islita redonda llamada Arriederra, con la costa por un puente, y en su cumbre tiene una ermi-
que enfilada con la ermita de Sta. Catalina , señala el punto ta dedicada a San Juan de la Peña; las tierras que están por
del fondeadero principal de Machichaco, de 14 brazas de la espalda son altas y escabrosas.
agua. Al S. de la isla y 3/4 de milla, está la pobl. de Mun- Al S. 80» 30' O. 6 1/2 millas de cabo Machichaco se en-
daca, de la cual sale mucha gente á navegar en alto bordo, cuentra cabo Villano, que es alto, grueso y escarpado. En este
y en donde con dos muelles se ha formado un puertec/to intermedio hace la costa ensenada de tierras altas, con 2 pla-
para lanchas y pataches: la entrada en su barra es por la yuelas y 2 pequeñas pobl. de pescadores, nombradas la pri-
punta de Sta. Catalina de Mundaca, aproximándose mucho mera Baquio y la segunda Armenta. Como por la medianía
á la peña en dirección S., y dejando el pueblo á la parte de los 2 cabos se eleva una montaña puntiaguda que llaman
SO. á dist. como de dos cables; hallándose también á la el alto de Plencia, y es la mas alta de este frontón; por lo
misma desde la última citada punta , una peña redonda que que servirá para conocimiento de los cabos Machichaco y
llaman Buryon, sit. al NO.-, tiene una ensenadita, que solo Villano cuando se esté á mucha dist. de la costa.
sirve á las lanchas cuando las rompientes de la barra impi- Al O. de cabo Villano, 1/2 milla, hay un islote próximo al
den atravesarla con grande mar, y también para aguardar frontón del mismo cabo; es bajo, y su estremo N. corre con
á la pleamar. Desde este paraje á la punta de Lamiaran, cabo Machichaco N. 82» 40' E., y al contrarío, dist. 6 3/4
en que existe un bajo próximo á tierra, que se descubre en millas. Inmediata á dicho islote por su parte SO. se halla
baja mar, corre hacia el NO. 1/4 de milla, una costa con una punta, desde la cual corre la costa al S., no tan alta
pedruscos á su pie, pero con buena mar navegable en sus como la anterior, pero igualmente escarpada; y á una milla
inmediaciones: sigue luego al O. hasta el feno que forma escasa de la punta está la embocadura del r. Plencia, que
en el puente de la Hosa, y por último á 1/4 de milla de La- tiene su boca al NO. formada por 2 puntas altas y abarran-
miarán se presenta el puerto mayor de Bermeo, en donde cadas de color rojo; desde ellas para adentro hay playa, y se
anclan los buques hasta la media marea, en que pasan al forma la barra que es variable.
puerto menor cercado de sólidos muelles, y en el cual ade- Al S. 46° O., 5 2/3 millas del islote de cabo Villano, se en-
mas de las lanchas pescadoras del puerto , pueden abrigarse cuentra la punta de la Galea; siendo desde Plencia hasta
unos 20 buques menores de 200 toneladas. Este puerto se ella costa medianamente alta, pareja y escarpada, de color
halla á 1 1/4 millas de la isla de Izaro y es una cala, cuya blanco, que de alguna dist. parece arenal, y por toda su
entrada yace al E., N., E.; formándola dos puntas distan- proximidad tiene piedras. Esta punta de la Galea es la orien-
tes entre sí un cable, mas para entrar hay que aproximarse tal de la concha de Bilbao, y la occidental es la de Luzuero,
á la punta SE. evitando la del NO., pues que en su inme- que corre una con otra S. 81° O., y al contrario, distancia 3
diación y dirección al EN. á 1 1/2 cables del muelle de Sta. millas.
Clara, existen unos islotes pequeños, que llaman Laisoas,
y al NO. otro denominado Sa\ve-ach, distante de la atalaya Desde la punta de la Galea sigue la costa escarpada y de
dos cables, estando finalmente al N. 20» O. del último, y 2 color blanco al S. 34° E. la dist. de 1 1/2 milla, hasta la punta
cables de dist. el islote de Uguerraiz. de figura redonda. y batería de San Ignacio; la punta es de color rojo, y de ella
Sigue mas adelante la ensenada de Gíbela, en dist. de 3/4 nacen una porción de islotes y piedras ocultas con dirección
de milla, y en su medianía la playa de Aríchachu , en la al NO., dist. 2 cables largos; y al N. 45° 30' O. la de 1/2
cual hicieron un desembarco los ingleses en la guerra de la milla: á cable y medio de la costa hay un bajo que en baja-
Independencia, y solo puede servir para alijos de contra- mar descubre como una boya y nombran la piedra del Pilo-
bando: la costa es tajada y limpia. to. En el intermedio de las 2 puntas y lo alto del escarpado
está el cast. de la Galea.
Corre esta desde la punta de Guibela N. 1/4 NO. 2 m i - Al S. 20» E., 8 1/2 décimos de milla de la punta de San
llas hasta la punta de Machichaco, elevada y pedregosa, t e - Ignacio, se halla la de Begoña con batería; entre ellas forma
niendo en su medianía 3 arrecifes á dist. de un cable, y á ensenada, y por su medianía está la pobl. de Argota, con un
la de 1 /2 y próximo al cabo de Machichaco la isleta llamada muelle para faluchos.
Potorroarri; el fondeadero de Machichaco está comprendido Desde la punta anterior principia la playa, que corre al S.
entre esta isleta y el castillo de Valdes, seno que proporcio- 22» 55' O., 8 1/2 décimos de milla hasta la boca del r. de
na de 7 á 14 brazas y bastante seguridad á los buques, y del Bilbao, la cual está formada por 2 muelles que siguen r.
cual se habló anteriormente. adentro hasta dicha v . , dist. 3 leg. de la embocadura de;
Al N. 62» O. 5 1/2 millas de cabo Ogoño, y al N. 53» 30' mismo rio.
O. 3 1/2 millas de la isla de Izaro está el cabo Machichaco á Al S. 26° 43' E. de la citada embocadura y á dist. de ella
los 43» 28' de lat. y 52' 29" de long. oriental del meridiano 3 1/2 décimos de milla, está la v. de Portugalete spbre la r i -
de Madrid. Desde este cabo demora la boca del puerto de bera occidental. Este parage es el mas cómodo fondeadero
Pasages al S. 77» E. dist. de 34 millas, la farola de San Se- de las embarcaciones de algún porte por ser lo mas ondable
bastian alS. 74° E. dist. de 31, y San Antonio de Guetaria del r. y tener hacia todas partes la proporción de muelles y
al S. 67° 45' E. dist. de 24. El cabo Machichaco no es muy cañones clavados para amarrarse, asi como pronta salida
alto en su cstremo, pero tiene escarpa y pedruscos á su píe; cuando les cuadre el viento y la marea. Sí esta es grande,
va ascendiendo coa cierta inclinación hasta la cumbre de un llegan algunos buques hasta los muelles de Bilbao; pero lo
monte alto, grueso y verdoso. Como por la mitad de su al- mas común es quedarse en Olabeaga que dista una milla, y
tura se nota un resalto que se distingue siempre al demorar donde hacen sus cargas y descargas.
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Desde la boca del r. sigue costa alta v con pedruscos Illunzar, el cual es un compuesto de calizas compactas, y
próximos, al N. 09» 20'O. 1/^ milla) donde está la pobl. de térm. de otra serie que , partiendo del mismo origen común
Santurce , con un pequeño muelle, que á 2/3 de marea va- se prolonga por Gasliburu, de arcilla pizarrosa, hasta el
ciante queda en seco, y su fondo es de piedra. En dicha indicado punto , del que parten los dos ramales de Guizabu-
pobl. habitan el piloto mayor de la barra y todos los prác- ruaga y Otoyo al E. y de San Miguel de Ereño, San Pedro
ticos. Acherre y promontorio Ogoño al O. Si continuando en la
Aqui sigue la costa igualmente alta al N. 41» O. 4 1/2 dé- misma dirección , so cruza el r. y canal de Mundaca , se
cimos de milla, hasta uua balería que llaman del Campillo, tropieza en la costa con la gran cresta mamelonuda , gra-
desde cuyo punto continua al N. 56» 30' O. 3 millas, donde nitico-micácea, de Soíue óSollube, que se bifurca en San
está la punta de puerto de Sevallo: á distancia de 4 1/2 dé- Pelayo , formando el cabo Machichaco al E. y el monte Jala
cimos de milla de la batería citada está la de las Cuartas, y al O., al mismo tiempo que es el fin de otra serie del Oiz,
á doble distancia la de Xebiles, y á la de 2 millas la pobl. que corre por el Bizcargui y Grandota. Desde el penúltimo
de Giervana , metida en una cañada , con una pequeña ca- de estos montes parte otra ramificación que dirigiéndose al
la donde se abrigan algunos barcos Je pesca. NO., forma el Achispe, Derio, Sta. Marina de Urduliz y Ar-
Desde la punta de puerto Sevallo se dirige la costa al N. chanda, viniendo á terminar en el monte de Cabras ó Ban-
82° O. 4 décimos de milla hasta la de Luzuero, y desde ella va deras, que os el ramal último y mas occidental del manojo
del O. para el S. formando arco y un gran frontón de tierra de radios, que cual un abanico se estienden desde Oiz hasta
alta, árida, con islotillos próximos, y termina en una mon- los cabos y promontorios de este lado de la costa de Viz-
taña aguda que llaman monte Luzuero. Entre Giervana y caya.
Santurce también se eleva otro monte llamado el Pico de Después de este trazado, que constituye un sistema com-
Serantes, que tiene 1,437 pies sobre el nivel del mar. pleto y comprensivo desde la embocadura del Nervion al
La entrada del r. de Bilbao ó del Nervion es de barra va- confín oriental de la prov., al cual podríamos apellidar sis-
riable, que principia desde el frente de Santurce; en la ac- tema de la sierra Oiz ú Oriental; sigue no apartándose del
tualidad tiene 7 pies de fondo en la baja mar; en invierno litoral el pico de Serantes, que viene á ser la terminación de
es muy peligrosa por la mucha mar que se introduce en la la rama mas oriental de otro sistema diferente, cuyo núcleo
concha, y la cual á veces impide la salida del práctico. es la sierra arcillo-pizarrosa de Ordunte , sit. en el lim. S.
El reconocimiento de la concha es fácil, si se viene cos- de las Encartaciones, junto á la prov. de Burgos. Esta cord.
teando, ya por el terreno blanco de la punta de la Galea ó se compone de la citada sierra, Saldoja, Ereña y Sta. Águe-
por la misma ensenada que forma la concha. Estando sobre da al E., y Triano con Serantes al O. Desde el mism, Or-
Santoña, se conocerá dicha concha por tres montañas pun- dunte se desprenden también la cord. de Tejeda al otro lado
tiagudas que se presentan á la vista"; la mas N. es la de Lu- del r. de Somorrosíro, que concluye en el monte Cerredo, y
zuero ; la de enmedio que es la mas alta , es de Serantes , y otra rama mas occidental llamada El Buen Suceso. Por últi-
la mas S. aparenta estar aislada ; pero en dirigiéndose á la mo , la estribación que dentro de la prov. acaba este siste-
primera se irá ala punta de Luzuero. Viniendo de mar afuera, ma , es la de los montes de Ramales , puesto que el monte
también es fácil dicho reconocimiento, porque las tierras Cabrio t e halla ya fuera de ella. Asi sucedo que los dos sis-
al E. y O. de la concha son altas , de modo que esta presen- temas oriental y occidental abrazan por el N. toda la costa,
ta una grande obra y ensenada , y en acercándose á ella se y al S. todo el terr. hasta las márgenes de los r. confluentes
verá la tierra blanca de la punta de la Galea, que no hay Ibaizabal y Cadagua.
con que equivocarla. El tercer sistema, algo mas complicado por componerse
Al SO. y próxima á la punta de Luzuero está la ensenada de articulaciones interpuestas entre las vertientes que sur-
y barra de Somorrostro , que solo es propia para pataches, ten los grandes cauces de los anteriores, trataremos de re-
y la frecuentan los traficantes en la vena de hierro por ha- ducirlo á proporciones que lo hagan fácilmente inteligible.
llarse muy inmediatas las minas. Su en rada es atracando La vértebra principal es la cord. pirenaica que, después de
á la costa occidental, donde hay una batería y una ermita separar la prov. de Guipúzca de las de Navarra y Álava, for-
dedicada á Ntra. Sra. del Socorro: en la oriental existe un ma el límite natural de Vizcaya con esta última; siendo su
grande playazo que empieza á verse de 5 á 6 leg. de distan- núcleo mas notable la sierra ó monte Gorbeya, el mas ele-
cia, y sirve para su reconocimiento. vado de los que constituyen dicha cord : la serie de articu-
Desde Somorrostro sigue la costa alta y brava, y al S. 84° laciones al E. hasta el confín de Guipúzcoa se compone del
O. de la punta do Luzuero se encuentra la pobl. y pequeña citado monte y los de Saldropo ó Barasa, Iguongana , Am-
ensenada de Onton, que es toda de piedra, por lo que ni boto , Besaide y Udalach ; todos de rocas calcáreas compac-
aun para lanchas sirve. Próximo á su parte oriental termina tas , formando grandes resquebrajaduras y escarpas verti-
la prov. de Vizcaya y comienza la de Santander, corres- cales por la parte N. Otra cord., procedente del mismo ori-
pondiendo á esta el dicho pueblo de Onton. gen y segregándose de la anterior en fguengana, forma dos
T e r r i t o r i o , montes í sus accidentes. El terr. de Viz- ramas, de las que baja la una al E. por Ugacha hasta Ara-
caya es montuoso en lo general, sin embargo de que se pue- motz , entre Yurre y Zornoza ; y la otra termina en Lamin-
de encontrar bastante diferencia de su hermana la prov. de dano al O. La tercera cord. que parte del citado centro co-
Guipúzcoa, en la mayor ampliación que en la primera ad- mún , se bifurca al E. en el monte Lecanda por los de Man-
quieren las riberas y vegas de los r., especialmente en las doya y Arraño , y al O. por Unzueta. Otras ramificaciones
márg. del Nervion ó ¡baizabal, Plencia y Mundaca: las de la misma procedencia seria fácil esponer; pero como sa-
partes mas escabrosas se hallan en los confines occidental, len del circuito de esta prov. introduciéndose en Álava, nos
meridional y oriental. El monte Arno, según se dijo en el parece conveniente omitirlas, porque no cumplen á nuestro
art. Guipúzcoa, es el mas notable en el eslremo de su fron- propósito.
tera con la prov. que describimos; mas si queremos consi- Fáltanos solamente hablar de una pequeña porción de terr.,
derar los montes de Vizcaya sistemáticamente, hay que cuyas montañas escluidas de los sistemas Oizico , Ordun-
convenir por fuerza en que aquel constituye el último es- teico y Gorbeico , aunque encerradas entre ellos , pertene-
labón de la cord. que saliendo de un núcleo común , que es cen á otro cuyo núcleo y ramificaciones principales están
Oiz, forma la sene granítioa-litográfica de Oiz, Mendivil sit. fuera del Señorío: tales son los cerros psamíticos de Pa-
y Urco y la óphitioa de Max y Arnó: este mismo alto se b i - gasarri, Miravalles y Zoilo , que según las sabias obst rva-
furca en dos estribaciones interiores, una al E. que es La- cíones de D. Garlos Collette , á quien debemos también las
ranga, y otra calcárea psamitica aló.llamada Sta. Cruz. Al noticias geológicas de la prov., fueron formados por un crá-
avanzar por el litoral hacia el O., salvando el valle del On- ter de levantamiento, cuya cúspide establece entre los dos
darroa , se encuentra el pináculo calcáreo compacto de Sta. últimos puntos. De aqui resulta, que esta serie tendría su
Eufemia, que forma también el térm. de la cadena de mon- origen en la famosa peña calcárea parda de Salvada, que
tañas , cuyos nombres son Oiz, Molrollu y Sta. Eufemia-, da nacimiento al r. Nervion. En resumen, si esceptuamos
desde este punto arranca otra bifarcacion secundaria , are- el grupo de Pagasarri, todos los demás de las montañas de
nisca calcarifera , denominada Ituino y Asterica al E. y co- Vizcaya pertenecen á los tres mencionados sistemas, cuyos
lina de Amoroto al O. Pasado el valle de Lequeitio, si) ofre- confines son en el 4.» la costa cantábrica al N., r. Devj, al
ce al espectador el monte esférico de Navarniz , titulado E. y r. Ibaizabal al S. y O.; en el 2.* la misma costa por
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N . , los de la prov. de Santander por O., los de la de B u r - reccion de los bancos es poco mas ó menos la de O. 20° N .
gos y origen del r. Cadagua al S. y el mismo r. con el /6a¿- á E. 20° S . , y su estratificación discordante respecto á la
zabal hasta su embocadura al E. Lo restante del terr. cons- de las rocas del terr. de c r e t a ; lo cual induce á creer que
tituye el sistema gorbeico ó meridional. pertenecen á la parle superior del t e r r . básico. En otro es-
Entre laa mencionadas montanas hay algunas compues- tremo de la prov. se encuentran también algunas calizas
t a s , esto es, cerros sobre cerros, como la de Gorbeya, arcillosas, correspondientes al lias, formando un semicír-
para subir á la cual se gastan 4 l e g . , y en cuya cima se've culo al rededor de Bermeo y desarrollándose con fuerza e n -
una gran llanura fértil de pastos, donde se mantienen a l - tre esta v. y la anteigl, de Mundaoa, de modo que consti-
gunos meses del año ganados de Vizcaya y Álava. Las hay tuyen toda "aquella parte de la costa: pertenecen á las p a -
también de \ ¡ i y 1 leg. de largo coronadas de crestas ó W í a s los pocos fósiles que aquí e x i s t e n ; pero en cambio
hay un levantamiento ofitico en medio de las mismas c a -
picos desnudos, cuyas faldas se estienden con bastante sua-
lizas á 1/4 de legua al SO. de Bermeo. Terbe.no c r e t á -
vidad para ser pobladas y cultivadas; y existen en fin,
ceo. Ocupa este casi toda la superficie de la p r o v i n -
otras bajas y redondas con capas de tierra y con varias ca-
c i a , á escepcion de las dos pequeñas porciones que aca-
serías hasta la cima. Todas ellas cubiertas en otros t i e m - bamos de clasificar. Su eslratilicacion está con frecuen-
pos de espesas selvas y bosques, han variado ya de aspec- cia trastornada, bien sea por fallas numerosas, cuya causa
t o ; quebrantados muchos para entrarlos A c u l t i v o , han no es posible reconocer, bien sea por los muchos levanta-
sido destruidos otros á consecuencia de las guerras tan r e - mientos ofilicos situados principalmente en la parle del N . ;
petidas; no dejando de haber en gran parte contribuido á mas apesar de las dificultades que naluralmente resultan
dicho resultado el consumo de carbón para la elaboración del espresado trastorno en la estralificacion, y que impiden
del fierro, y las talas continuas en estos últimos años por ó hacen incierta la superposición de las capas, se espondrá
el mucho incremento que ha tomado la construcción naval, con claridad el terr. de c r e t a , dividiéndolo en 7 grupos, que
asi como por la reparación de edificios incendiados y der- describiremos sucesivamente según el orden cronológico.
ruidos durante la ultima campaña; en términos que la es- 1 . " Grupo de V l l l a r o . Las rocas que le c o n s t i t u y e n , están
casez y carestía de los carbones vegetales van haciendo muy desarrolladas en las cercanias de Y i l l a r o . y forman,
desaparecer las utilidades que daban las ferrerias; con lo por decirlo asi, todo el valle de A r r a l i a , que se halla sin
que sufre y sufrirá este ramo de i n d . Cierto es que á i m - embargo cruzado por las calizas compactas del grupo de
pulso de providencias adoptadas por las juntas generales Ereño: esta división se reparte en dos fajas, una de las cua-
del p a i s , se ha repoblado ya mucho; pero los largos años les s i l . en el centro de la p r o v . , la atraviesa del N O . al SE.,
que la naturaleza exige para el completo desarrollo de los y la otra ocupa las cercanías de Ea y Ondarroa; cortando á
árboles, hace temer que la época de la reparación llegue esta última en dos trozos (') las calizas fosiliferas compactas,
tardía. El buen roble albar, que crece mucho, la carrasca (;ue forman una especie de promontorio en la proximidad
y madroño llamado b o r t o , que son naturales, obtienen la (¡e Lequeitio: la primera faja tiene por limite en su parte
preferencia entre el arbolado de bosque. N . una línea casi recia que pasa al S. de Bilbao y por las
minas de hierro de Somorrostro, ó sea en dirección NO. al
La constitución geológica del terr. ha sido tratada con
SE ; y concluye en su parle SO. por una línea paralela á la
sumo conocimiento é ilustración por D. Carlos Collette, c u -
p r i m e r a , que atraviesa por La-Baluga y sigue la misma mar-
yas ideas, como mas exactas, adoptaremos en esta descrip- cha hasta cerca de Miravalles, donde'forma un codo para
ción con tanto mayor m o t i v o , cuanto que está conforme continuar de nuevo su dirección primitiva al N. de Arela,
en los puntos cardinales de su Memoria con las ligeras i n - cuyo cambio de dirección debe atribuirse á un cráter de l e -
dicaciones que hicimos en el a i t . M a r q u i n a , part. j u d . vantamiento, que existe en las inmediaciones de Mirava-
Hay en V i z c a y a , dice el citado autor, dos terrenos de se- l l e s : la segunda faja se halla entre la costa y una línea que
dimento, ó al menos, dos partes de aquellos terrenos se- cruza por Ibarranguelua, á 1/4 de leg. a\ S. d e E a y B e d a r o -
cundarios que han recibido los nombres de terreno liásico n a , y cerca de Ondarroa, al E. de una línea que pasa por
y de terreno de creta. Ambos, y en particular el de creta, Mendeja y Berrialua. Este grupo, que debe considerarse
están atravesados en varios puntos por un levantamiento como el nías ant. del terr. cretáceo de Vizcaya y que está
t r a i / u i t i c o y por algunos otros de pórfido v e r d e , ó sea de en varias parles cubierto de calizas que pertenecen al de
o f i t a . A s i , pues, se divide en dos parles la descripción E r e ñ o , se compone de bancos de psamilas azules micáceas,
geológica de dicha p r o v . : p r i m e r a , los terrenos de s e d i - en las cualessenan observado muchas n u m u l i n a s , asi como
mento que comprenden el liásico de las cercanias de B i l - algunos otros fósiles de las familias myacidas y telenidas.
bao y Bermeo, y el de creta que ocupa la mayor parle de 2.° Grupo de Ereño. Las calizas de este grupo foriuan dos
la superficie del señorío: y segunda, los terrenos p l u t ó n i - fajas, una de las cuales (la central) cubre en parte las rocas
coft, que abrazan el levantamiento t r a q u i t i c o constitutivo del de Villaro, siguiendo la misma dirección general, y hasía
del monte de A x p é , y los varios levantamientos porfídicos se encuentra rechazada del propio modo que ellas sobre las;
esparramados principalmente en la parle setentrional del faldas opuestas del cráter de levantamieulo de Miravalles
p a i s , ó mas b i e n , como esplica nuestro ilustrado correspon- y la otra paralela á la primera ocupa la parte N E . de la p r o -
sal y apreciable amigo D. Viclor Munive, á quien somos en v i n c i a , siendo continuación de la misma en el valle de T r u -
gran parle deudores de las noticias de este a r l . , una línea cios hasta Ramales. La porción central de la p r o v . , que la
que se dirige desde Malzaga por M a x , Barinaga, Iruzubiela, constituyen en gran parte las rocas de Villaro y que, como
A r r a z u a , Cosnoaga, Arríela y Fruniz de SO. á NE. Terreno se ha d i c h o , se dirigen de NO. á S E . , se encuentra cubier-
liaslco. Sumamente pequeña es la parle de la prov. ocupa- ta y completada por las calizas del grupo que describimos:
da por este t e r r . , y su forma es la de una especie de pa- estas son las que forman los montes de Udala, Amboto, M a -
ralelógramo irregular, que concluye en punta cerca de las naría , y que prolongadas en dos ramales, el uno hacia Z o r -
minas de Somorrostro, y por el lado opuesto en el puente noza (Aramotz) y el otro por el monte Iguengana , vienen á
deGaldácano: sus lim. parecen ser, por su costado N E . , cercar con sus escarpadas alturas el reducido valle de Dima:
una línea nacida en el punto últimamente nombrado y que estas son también las calizas de San Roque, al SO. de B i l -
bao , que rechazadas por el cráter de Miravalles, vuelven á
se dirige casi como la cima del monte de Archanda, a t r a -
presentarse en A r e l a , formando una faja angosta: estas son
vesanao el r. N e r v l o n en la proximidad de Luchana ; y por
asi mismo, las que componen los montes s i l . a¡ NE. de Gal-
su costado SO. otra línea que corre poco mas ó menos en
dames y que parecen guererse ligar con las de San Roque
dirección NO. á S E . , pasando algo al S. de Bilbao. Compó- por medio de la pequeña masa calcárea que se halla al N.
nese este terr. en toda su estension de bancos de calizas de la Cuadra ; y ellas son finalmente las que en las cercanias
arcillosas, mas ó menos compactas, mas ó menos cargadas de Bilbao se ofrecen alguna que otra vez en el limite de las
de hojitas de mica , y que se asemejan muy poco , escepto rocas pertenecientes al terr. liásico, que acompañan á los
en el color, al terr. liásico del N. de Europa. Dichas calizas minerales de hierro de Miravilla, del Morro y de Ollargan,
pueden considerarse como la composición del c e m e n t o -
límite superior; son pocos los fósiles que en ella se encuen-
tran, y estos de los géneros t e r c b r a t u l a y amonltes; la d i -
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Y que un último téimino se muestran en contacto v e n c i - , una dirección L de
, . O. 20 v, 3 8 » N . á E. 20 y 38» S. En este
ma de las ricas minas de Somorrostro (*). La faja del grupo se han hecho innumerables tentativas en busca de
N E . , esceptuando las dos masas de poca consideraciou combustible mineral, á consecuencia de algunos indicios
que se observan entie B j q u i o y San Pelayo la u n a , v carboníferos que se habían manifo-lado ; lo cual dio margen
en el cabo Villano la otra , tiene las calizas concentra- á las catas en M a r u r i , M u r u e l a , Arteaaa , Zornoza, Vidcina-
das en una masa grande que ocupa casi todo el territorio e n -
c u l a t a y o t r o s puntos, sin que el éxito hava sido muy satis-
cerrado entre Mundaca , LequeiUo y Atarquina; concluyen-
factorio: otro tanto ha sucedido con la inina de plomo en
do en su parle SO. poruña linea que atraviesa Mundaca, A r -
Galdacano y las de cobre en Axpé-Arrazola. 4°. Crupo de
teaga, Aulestia yMarquina, y ensuparte N. por otra que pasa
por Elanchove, en donde forma el cabo Ogoño, describiendo un M u n g u i a . Las rocas que lo constituyen, forman una faja
semicírculo que se dirijo por N.deEreñoy por Ispasler, para bastante ancha que corre en término 'medio del O. 30» N
venir á parar al O. de Lequeitio : otro rainal de la propia al E. 30» S. , y está comprendida entre la central de Galda-
masa forma una sierra estrecha y prolongada, que corre ca- cano , que la sirve de limite por su costado SO. y las rocas
si paralela al trozo de! camino real que media entre Munda- de este último grupo que ocupan la parte NE. de la prov
ca y Guernica. Estas calizas son generalmente de color par- Atraviésanla en varios puntos levantamientosplutóii¡cos,co-
do-azulado , muy duras, de fractura subcoucoide, de testu- aio en las cercanías de Lcjona, al S. de Elorrio, al SE*, de
ra en estremo compacta, y están atravesadas por vetillas y Marquina y en las inmediaciones de Arrieta v Kigoitia ; y se
filones do caliza cristalizada de color blanco, que corren prolonga hasta la prov. de Guipúzcoa , en la q'ue aparece e n -
por ellas en todos sentidos: también encierran rinones y ni - tre San Sebast ian y Hernani ('*****), en una posicíongeológíca
dos de caliza blanca y aun pequeños cristales de pirita de enteramente idéntica á la que en Vizcaya tiene. Componese
hierro. Frecuentemente contienen fúsiles en crecido núme- generalmente de calizas arcillosas de color pardo , aunque
r o , cuya concha se ha trasformado en caliza cristalina n e - a veces se convierte en rojo algo parecido al de la hez del
g r a , y son en lo general terebratulas, c y d a r i s , n u m u l i n a s , v i n o , que producen en crecido número cales hidráulicas
c a p r i m i d a s y diceratas. En este grupo se han intentado cementos y también piedras litográlicas, de las cuales p o -
esnlotaralgunas minas úa galena (•'•, zinc carbonatado:*") y dría sacarse muy buen partido. Merced á un tránsito geoló-
sobre lodo de fierro digisto(***•), siderosa, hematites y limo- gico, transfórmanse con frecuencia estas calizas en arcillas
nita de hierro(*••••). 3.» Crupo de Galdacano. Las rocas de amarillas , dispuestas en peouefias capas, que se distinguen
esto g r u p o , que consideramos como colocadas inmediata- con suma facilidad por los diferentes matices que ofrece el
mente sobre las calizas del anterior, rodean completamente color amarillo. Solo se encuentran fósiles en las cercanías de
a las calizas margosas del de Munguia : forman principal- l'ortugalete á Pobeña , é indicios de antracita hacia las a n -
jnente ¿fajas, una de las cuales que ocupa casi el centro de teiglesias de Fruniz y L u n o . o». Grupo de Sopuerta. Como
la provincia , puede ser considérala como limite al S. y O. se dirá en el grupo de Valmaseda, nótase comunmente en el
de las calizas arcillosas del grupo de Munguia, y la otra sit. S de la p r o v . , que las rocas del mismo vienen a ponerse en
en la parte NE. de aquella, como limite al N. y NE. de las inmediato contacto con las calizas del de Ereño ó con las
misma-. La faja central constituye otra continua que a t r a - psamitas del de Villaro; no sucediendo asi en su parte o c -
viesa toda la provincia casi en linea r e c t a , siguiendo poco cidental , pues las rocas de las cercanías de Valma.-eda des-
mas ó menos la dirección NO. á S E . : es por lo'general muy causan inmediatamente sobre un sistema de calizas squísto-
estrecha , y adquiere su mayor anchura en los contornos dé sas, al cual se ha dado el nombre de grupo de Sopuerta, que
fclorrio, siendo la menor en la proximidad del puente de
naturalmente está comprendido entre os de Villaro y Val-
Luchana y de las minas de Soaiorrostro , y formando desde
maseda. Las rocas de aquel grupo, constitutivas de una g i a a
•jaldacano hasta las mismas una faja sumamente angosta que
parle del suelo de las Encartaciones, ocupan un espacio a n -
l i v i d e las rocas clasificadas como pcileaecientes al t e r r i t o -
ri9 ' ' « i c o , á t las que componen el citado grupode Munguia, guloso que en su costado N E . concluye por una linea l i r a d a
mentras que desde Zorooza hasta Elorrlo establece la se- desde la Baluga hasta Sodupe, y en él del S. por otra que
jaracion entre las calizas de Ereño y Munguia. Oivideseal presentando varias curbas, pasa por el S. de este último l '
de Durango la misma faja central en dos ramales , uno de por Avellaneda v Beci, por N. de San Pedro de Villaverdo"
¡os que sigue en linea recta hacia Elorrio , y el otro va á por N t r a . S r j . del Buen Suceso, á 1/2 leg. al S. de C o n c h a '
lormar la pUrcion principal del monte Muniqueta, porción cerca de San Esteban, y finalmente por E. del Prado. L a
dirección de sus capas varia entre NO. y O. 13.» N. oi SE.
^^ y E. 13° S. La composición mineralógica de estas rocas es
^ rinoipal del monte Muniqi ^ ^ ^ ^ ^ ^
déla muy cooslanle , como que apenas ofrecece cambio dlsuno:
sierra de Oiz ', y concluye casi en punta al N."deMa-
llavia Se encuentra también al N. de la prov. una esten- encuénlranse principalmente en ellas calizas arcillosasfmujr
sion bastante grande de terreno , cubierto por las rocas del duras, de color azul oscuro y uniforme , atravesadas de vefz
fciupo de que hablamos : estas forman el cabo Machichaco, en cuando por vetillas muy delgadas de caliza blanca c r i s t a -
que es la punta mas saliente de Vizcaya en el mar Cantá- lizada , siendo su testura subgranuda y muy comprimida-
Di ico , y las separa de las calizas margosas de Munguia encierran ríñones ó piritas que se descomponen á la acción
una linea que pasa entre Baquio y Lemoniz, al S. de M a r u - admosfórica; alternando estas capas calcáreas con bancos
n Y algo al N. de Munguia ; viéndose en seguida á las de naturaleza mas pizarrosa. Hay pocos fósiles, y sus " e n e -
rocas del grupo de Galdacano formar una cintura casi c o n - ros principales pertenecen á las numulinas , terebratulas
tinua y estrecha al rededor de las calizas que circuyen á pectenes y pólipos: también existe en Sóbano una mina dé
L r e u o , Lequeitio y Marquina. En fin, cerca de Algorla, Be- galena y zinc carbonatado. G.° G r u p o d e Valmaseda. O c u -
rango (Jrduliz y Zugastieta se hallan areniscas , esploladas ja toda la parle de la prov. s i l . al S. de los grupos que se
casi todas para construcciones, que vienen áformar colinas ian descrito; concluyendo solo en su parte meridional por
o masas que parecen intercaladas en medio de las calizas las rocas del de Orduña , que principian cerca de A m u r r i o
margosas de Munguia y que deben clasificarse como pertene- y se estienden al SO. de una linea paralela á la dirección
cientes al grupo que describimos. Cornpónese este general- del levantamiento de los Pirineos que ha fijado M. Elie de
mente de areniscas , mas ó menos arcillosas, mas ó menos Beaumonl. En su parte seteiitrional, desde Sodupe á L a n e s -
lerruginosas, alternando con arcillas pardas micáceas y p ¡ - tosa, está en contacto con las rocas del gi upo anterior"
Z.ulr0sas' I116 encierran suerosa y limonita en ríñones d en desde el vílle de Gordejuela hasta la proximidad del dé
chapas {plaques) de estructura celular: tienen sus bancos K e l í a linda con las calizas del grupo de E r e ñ o , y luego
(*) A esta faja pudiera referirse el territorio que tiene su vértice al NE, de Trucios y va enaancUáiulose hacia Ramales y el valle
de Soba.
(*') En Ereuo, Amboto, Escubara, cabo Villano, Aguirre.
( ' " ) Manaría, Videmaculata y San Roque.
("**) Somorrostro.
(*'*") Miravalles y el Morro.
(**'*") Se cenliima en el litoral por Irueta , Aiiarnaiabal , Oiquina hasta San Sebastian, seguu digimos en el wtículo Cuípi»«,
coa (V.).
TOMO X V I . 24
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
370 VIZCAYA.
jnas hacia el E . , con las psamitas del de Villaro, para en- F r u n i z , Barinaga, Iruzubieta, A r r a z u a , de entre E l o r r i o y
contrai-se de nuevo al N . de Ochandiano eo contacto con Elgueta y otros puntos de menos estension. Algunas veces
las calizas de Mañaria. Su oomposiciün tiene alguna analo- las ofitas se convierten en basaltos variolíticos, y hacia
gia con la del grupo de Galdacano, si bien se notan algunas Forua, Muruela y Busturia se encuentra el kaolín muy l i -
diferencias, especialmente en la predominancia de los esquis- gado á las rocas plutónica?. Este desorden de la c o n s t i t u -
tos y en la existencia de ciertas psammitas micáceas , en ción geológica ofrece el aspecto , y quizás sea el resultado;
Jas cuales se encuentran con frecuencia fósiles numerosos de algún inmenso desquiciamiento físico, del cual por su r e -
del terr. cretáceo. Sus rocas son principalmente esquistos motísima antigüedad no conservan los hombres me.noria n i
micáceos, pardos ó azules, que contienen numerosos r í ñ o - confusa siquiera. En efecto, esas montañas altísimas, cuyas
nes ferruginosos; pequeños bancos accesorios de arenisca peladas crestas amenazan llegar al cielo; esas rocas quebra-
gris micácea, y psamitas micáceas, compactas , que llegan das al parecer con violencia; esos pequeños torrentes que
a ser á veces ferruginosas, y tienen fósiles en abundancia, se precipitan entre endiduras de m a r m o l , ó sobre un fondo
¡articularmente micrasteres, helióceras, pectones, o r b i l u -
de fierro; esas cuevas misteriosas, como la del monte | c h i -
' ites , n u m u l i n a s , grifeas , spatanyues ele. 7.» Grupo de
n a , cuyos profundos senos á nadie ha sido dado escudriñar;
O r d u ñ a . Las rocas de que se compone, ocupan muy p r o -
esas tierras amarillentas ó rogizas impregnadas de sustan-
bablemente una gran parte de las prov. de Álava y Burgos,
y son de calizas arcillosas, mas ó menos compactas, mez- cias minerales, que conservan en apariencia las huellas de
cladas siempre con pequeños puntos brillantes de caliza una irrupción de fuego, ¿son por ventura restos volcaniza-
cristalina: contienen algunos fósiles spatangue, belemnita dos de algún gran trastorno de la naturaleza, ó salieron c o -
y f o r a m i n i f e r o s . Al pie de la Peña de Orduña se observan mo hoy los vemos de las manos de Dios el día de la creación?
indicios de pirita de hierro con accidentes de galena y b l e n - Aqui concluímos esta descripción, remitiendo á nuestros
d a ; y cerca de Tartanga se está esplotando una masa de lectores á la citada obra de C o l l e t l e , dondo hallarán t a m -
yeso que se halla en contacto con un levantamiento otitico. bién un catálogo de las rocas de sedimento y otro de las r o -
T e r b e n o s rLOTÓNicos. Escepto elúllimo, queacabamosde cas plutóoicas, con espresion de su naturaleza y punto e n
mencionar, los demás están repartidos en a mitad de la que existen, con mas la lista de los principales fósiles encon-
prov. sit. al NE. de una linea que pasa por B i l b a o , y cuya trados en Vizcaya: solo creemos de alguna utilidad i n s e r -
dirección media es de N O . á S E . ; presentándose aun mas tar á continuación el cuadro estadístico de varias calizas,
particularmente en los limites de la superficie ocupada por con el análisis de las mismas; que al tiempo de e n t r a r e n
el grupo de Munguia. El oiden que adopta Gollete en su )reosa este a r l . , acaba de publicar el ingeniero D. P. C.
descripción , escomo sigue: lerreoo (raquítico del monte íspíno-sa en sus curiosas é instructivas observaciones sobre
Axpé cerca de Lejona, ofita acompañada do yeso ó terreno las cales y cementos de Vizcaya : felicitamos por este p r e -
porfídico de Baqu'io y Tartanga, donde se esplota una c a n - cioso trabajo al Sr. Espinosa, distinguido ingeniero de
lera de yeso; otila ó pórfido verde de R i g o i l i a , A r r í e l a , minas.
C U A D R O e s t a d í s t i c o de v a r i a s c a l i z a s d e l a provincia de V i z c a y a .
-i "•"
PROPIEDADES FÍSICAS.
jurisdicción Clasificación
donde se Sitios ó canteras. aproximada á que Observaciones.
jencuenltan. Testara y ^ ^ ^ H pertenecen.
dureza. " ^ ^ ^ ^ ^ ^ "
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. 371
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
372 VIZCAYA.
PROPIEDADES ISICAS.
Jurisdicción Clasificación
donde se Sitios ó canteras. aproximada á que Observacione»,
encuentran. Taslura y pertenecen.
, ' Color,
dureza.
Clasificación aproximada
Sitios de eslraccion de las Color y testura de la w oí "
de la cal que puede producir onsF-nvAciONF.s.
muestras. piedra. - ^ _ t-
la muestra
sirs. e w
J= na t^.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. 373
Concluye el cxtado nntcrlor.
—fTK
¿5 •"
Clasifícacion aproximada
Sitios de fslraccion (le las Color y leslura de la t/3 (5 C
Ohs'-rvaciones.
fc- < de la cal que puede producir
muestras. piedra. í q ^ -a
t ; — os — la muestra.
£ ^ ^ -.
^ CJ5 —
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
374 VIZCAYA.
le por der. el arroyo de Echano y otros dos de Autzagana de ellos, á saber; Ondarroa, Lequeitio y Mundaea al E.
y Bizcargui, y corriendo por úllinoo hasta Lemona, en cuya del cabo Machichaco, y el 4.» ó sea el Piencia, al O. de di-
jurisd. y punto de Chirigueta se le incorpora el r. Arratia. cho promontorio. El 1.°, del que por equivocación se dice
Este r. que recorre una región mas occidental y se consi- que forma el lim. con la prov. de Guipúzcoa, puesto que su
dera como otro de los grandes ramales del Ibaizabal, tiene curso y aun su embocadura se hallan dentro del sen., tiene
su origen de los arroyos que nacen en los montes de Sal- su curso en dirección SO. á NE. y termina casi en la de O.
dropo y Gorbeya, los cuales reunidos 400 metros mas abajo á E., siendo el oías oriental de la prov. Procede su origen
de la parr. de Ipiiia , van por encañadas tortuosas á Geonu- mas lejano de los montes Oiz y Mendivil, á corta dist. del
r i , cuya parr. queda á la oer.: desciende luego á Villaro , yalto de Donagarai, en el camino real de Marquina á Duran-
después de recorrer 3 miriametros deja esta v. á su izq., al go, y de 2 ó 3 arroyos que dejan á su izq. la parr. de Gue-
propio tiempo que recibe por el mismo lado otro riach. pro- rena; sigue su curso hacia Iruzubieta, pero 11/2 miriame-
cedente de la sierra de Lecanda. Desde Villaro sigue el r, tros mas arriba se le agrega por su izq. otro arroyo que des-
uniéndosele por izq. otro arroyo que baja del monte Mendi- ciende también por opuesto lado á las inmediaciones de la
gana, y mas adelante á 65 miriametros de Yurre , que tam- citada parr. En Iruzubieta recibe por izq. al r. de Boíibar,
bién baña, se le agrega por der. el r. Dima, llegando por el cual se forma en esta puebla de 3 arroyos que bajan de
último á Lemona y descargando en Chirigueta en el citado Garindoaga, Longarte ó Mojonarriaga y Unzagarai; conti-
Ibaizabal. En seguida continua este su curso, dejando la nuando luego á Marquina, no sin incorporársele antes un
parr. Lemona á la der. , hacia la colación de Bedia , pasada arroyo que nace en Leconiz, y recibiendo por su der. en-
cuya parr. á la der. , se le introducen á poco por izq. el ar- frente de la notable ermita de Arrechinaga el r. de Barasi-
royo de Ucharain y el de Uquina que tienen su nacimien- bar, que tiene su origen en los montes Ürco, Max y Mendi-
to en los montes de Mandoya , Upo y Zaratamo. En Urgoi- bil de 2 arroyos que se reúnen en Barinaga; deja después
tia, empalme de la carretera de Duraogo y Arratia, se le in- la anteigl. de Marquina-Echevarria, donde se le agregan
corpora por der. otro, formado de las vertientes de Areclia- otros 2 dimanantes de Max y Orizate, y corre por hermosas
valaaana, Bizcargui y Gomucio, y pasa porLarrabezua, des- vegas, rindiéndole su caudal por izq. al llegar á Marquina
cendiendo por campo mas abierto al palacio de Aguerribay el arroyo de Munibe, que viene del palacio de su nombre.
en Echavarri y confundiéndose enfrente de aquel con el De este modo la v. de Marquina queda entre los 2 r., que
A c m o n , que se le junta por su izq. y presta á veces su reunidos siguen su curso por encañadas tortuosas hasta Ola-
nombre al r. principal, del que es , según nuestra descrip- zarra, donde se les introauce por der. el r. Amalloa, pro-
ción, el tercer brazo. cedente de los montes Oñastegui y Gorrostola; pasa en fin
Ocupa el Nervion yalles mas occidentales aun que el Ar- por Berriatua, toma por der. el arroyo de Gorocica y des-
ratia y sit. al S. de la prov., y se forma de los arroyos que, emboca por la izq. del puerto de Ondarroa en una espacio-
procediendo de los altos peñascales de Nervina y Salvada, sa ensenada, en la cual se echa también por E. y en terr.
se unen 200 metros mas arriba de la c. de Orduña, á la cual de Guipúzcoa el arroyo de Mijoa.
dejan por izq.: sigue el curso á Saracho, Amurrio y Llodio, El r. Lequeitio, que está inmediato al O. del Ondarroa,
que alternativamente quedan á der. é izq. , bajando á reu- nace igualmente en las faldas de Oiz, y reunido á varios ar-
nirse en Areta con el r. de Orozco , que confluye por der. á royos que bajan de las encañadas de Gorcolea , Chaargara-
16 1/2 miriametros do Orduña. Engrosado y a , continua el te, Aldape y Artibay, sigue á Guerricaiz y Munitibar, quo
r. desde el espresado punto, dejando la parr. de Aracaldo á deja á izq. y der., agregándose por este lado 2 arroyos, que
la der. y la de Zoilo á la izq. , para bajar á Arrancudiaga y vienen de los barrios de Totorica y Guerrica, y por el opues-
cruzar el puente de Zubiguechita, en donde recibe por izq. to otros 2 que dimanan del monte Gambiribil: continúa á
un arroyo que viene del monte Belunte . desciende después Murelaga, y se le incorporan varias regatas, que descienden
al puente de Arecliandia, y alli admite por der. al r. Ceberio; por der. del monte Montrellu y Leconiz, y por izq. de Gaz-
pasa por Miravallei. y á muy poca distancia aumenta su tiburu é Illunzar: baja á la puebla de Aulestia y á Guizabu-
caudal por izq. el arroyo que trae su origen do los montes ruaga, sit. á la izq., y llegando al puente de Cerella se
de Zoilo; corre á Arrigorriaga que está al mismo lado , y a estiende hasta Amerólo, dist. 2 miriametros, donde recibe
Zaratamo en el opuesto, y siguiendo á Basauri, desagua por por der. un r. que nace en los montes de Ituino y Sta. Eu-
fin en el Ibaizabal en el punto antes indicado. Respetable femia, cuyas aguas se juntan en loaran con las procedentes
este r. con tantas aguas , deja la igl. de Echavarri 300 me- de Asterríca, entrando todas confundidas en el Océano por
tros á la der., y llega á Bilbao siendo ya navegable y dando la der. del puerto y v. de Lequeitio.
movimiento á muchas fáb.; divide la pobl. de esta v . , que- El r. Mundaca, que se encuentra después del anterior
dando su mayor parte á la der., asi como las anteigl. de caminando al O., tiene su origen debajo de las calzadas de
Abando, Begoña y Deusto y su barrio de Olabeaga , princi- Astoaga y ventas de Muniqueta, descendiendo por Ibarruri
pal fondeadero de los buques mayores , y reuniéndose poco á Oca , donde poco antes se le agrega por izq. un arroyo
mas abajo , en Zorroza , con el r. Cadagua , que entra por procedente de Bizcargui y Gorocica: continúa á Zubieta,
su izquierda. donde recibe otro que viene de la parte de Muiica, ademas
Este r. que constituye la cuarta de las grandes arterias del que muy luogoen Arabietase le introduce dimanante de
del Ibaizabal, forma los valles de las regiones sit. mas al O. Albiz : corre por la fértil vega de Guernica, dejando esta v.
de la prov., que comprenden el sistema montuoso ordun- á la izq. y Ajanguiz á la der., incorporándosele por este lado
teico, y sirve de lim. al pirenaico cantábrico : nace princi- el r. que se forma en las faldas de Gaztiburu y Oiz, y tiene
palmente en ios peñascales del Cadagua en el valle de Mena, su curso por Mendata y Arrazua. Desde aqui es ya navega-
fuera del terr.de Vizcaya, según se dijo en la descripción ble, y aumenta su caudal por der. antes de Arteaga con i
particular que en el art. de su nombre y en el de Valma- arroyos que , naciendo hacia Navarniz y Ereño, desapare-
seda se ha hecho y á la cual remitimos á nuestros lectores. cen y vuelven á salir para echarse en el Mundaca, quedan-
Desde Zorroza y Burceña es el Ibaizabal un brazo de mar do á su izq. Forua y Murueta, á la vez que recibe otro ar-
que recorre las deliciosas vegas de Baracaldo, y por junto á royo formado de las'vertientes de Sollube, Grandota y Cos-
la memorable torre de Luchana recibe á su der. a\ r. Asua, noaga A corta dist. llega á San Cristóbal de Busturia, don
que viene del monte Ibarburu, cerca de Larrabezua ; reci- de admite en su seno otro arroyo, pasa á Pedernales, que
ñiendo en su curso el arroyo de Derio, y en el cual junto á está como el anterior, á la i z q . , y desemboca en el mar,
Sondica, donde se le incorporan otros 2, so hace sentir el ensanchándose considerablemente y dejando «1 puerto de
flujo del mar. El r. principal deja á la parr. de Baracaldo su nombre en la última citada orilla.
833 me'ros á la izq., agregándosele entre esta y Sestao el Sobre el r. Piencia, que es el único de los del sistema oi-
r. Galindo, que baja de San Salvador del Valle , y circun- zico, que desemboca al O. del cabo Machichaco y lleva su
dando la bonita posesión del Desierto, sigue hasta Portuga- curso de SE. á NO., cuando los 3 mencionados van diver-
lete, que lo deja á la izq. Desde aqui empieza la obra de San- giendo al NE. en la costa oriental, hemos dicho lo bastante
turce, quedando este conc. á la izq., y enfrente , á la der., en su particular art. (V.).
Algorta. iíios que tienen su origen en el sistema ordunteico. Es-
Ríos que nacen en los montes del sistema oizico. Estos tos r., sit. al O. de la embocadura del Ibaizabal, y de los
r., de un orden muy interior, desembocan en el Océano 3 cuales uno solamente, el Somorrostro, pertenece en su to-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA, 37B
talidad al t e r r . vizcaíno, desde su origen hasta su entrada tajas que la realización del proyecto del Sr Peñaflorida
en el mar, se hallan muy próximos en su nacimiento, como reportaría á los pueblos en general.
los que acabamos de describir, y son divergentes hacia su Los manantiales de aguas ferruginosas son tan comunes
desemboca lura, siendo su dirección mas ó menos al N. 25° y multiplicados, que bastará indicar que en algunos valles
E. Los otros 2, ó sea el A g ü e r a y el C a r r a n z a , t r i b u t a r i o c o m o , por ejemplo, en el de A r r a t i a , abundan mas estos
del A s o n , nacen en la p r o v . , si bien muy luego pasan á la que las fuentes no ferruginosas, no gastándose tampoco
de Santander, por cuya costa se echan en'el Océano. Todos otras para beber.
ellos quedan descritos en sus art. especiales y en e¡ de V a l - Las playas de Santurce y Portugalete eran frecuentadas
maseda part. j u d . ; por lo que nos abstenemos ahora de ha- hace tiempo por las muchas familias que visitan durante el
cerlo, procurando evitar inútiles repeticiones. verano la prov.; mas en los últimos años se ha estendido la
Aguas m i n e i u l e s . Desde hace muy pocos años se v a n afición á las de Bermeo, Mundaca y en particular Lequeitio
dando á conocer en esta prov., á imitación de su vec. la de en donde los bañistas encuentran el conjunto de c i r c u n s -
Guipúzcoa, multitud de aguas minerales, ya termales, ya tan cías necesarias para hacer su mansión encantadora como
hidro-sulfurosas, ya salinas, qué bien sea en b e b i d a , bien son playa espaciosa y firme, bellos paseos, escogida socie-
administradas en baños, producen por sus propiedades m e - dad y pueblo de mas recursos en general que los otros
dicinales efectos sumamente prodigiosos en la curación de puertos.
varias dolencias; habiéndose en muchas de ellas fabricado Caminos. Con razón se dijo por los ilustrados redactores
para mayor comodidad costosos edificios con bañeras y del Viage pintoresco por las Provincias Vascongadas, que
cuartos para hospedar á los enfermos. Entre las termales se wcos países ó ninguno habrá que pueda contar tantos y t a n
cuentan las del M o l i n a r en el valle de Carranza, que según )uenos caminos, como los que en todas direcciones cruzan
análisis químico contienen en 16 onzas 22 granos de muria- el reducido terr. vizcaíno; habiendo sus hijos luchado c o n -
to de cal y 9 de sulfato de lo mismo. Otras 2 fuentes se c o - tra las infinitas dificultades que la naturaleza les oponía, y
nocen pertenecientes á la misma clase, y de las cuales no logrado también triunfar de ellas abriendo cómodas carre-
se hace uso, ni consta su composición; ambaséstan sit. en teras por medio de montes y peñascos, que hacían i m p o s i -
el valle del Ondarroa; la primera en la anleigl. de Jemein y ble toda vía de comunicación. Basta para convencernos de
punto llamado Uberoaga, y la segunda en la anteigl. de Ber- ello , hacer una breve reseña de las líneas abiertas nueva-
riatua y punto de Berriatueche; la primera alcanza 24° del m e n t e , asi como de las establecidas hace muchos años, si
termómetro Centígrado, y la otra solamente 2 1 . De las sulfu- bien ninguna es anterior al si^lo pasado, hasta cuyos fines
rosas existen varios establecimientos, á saber; los Bonos no se construyó la primera o sea la de Bilbao á Pancorvo,
nuevos de E l o r r i o con magnífico edificio, con hermosas y aunque su proyecto era muy antiguo. En efecto, desda e l
lindas bañeras para tomarlos, y con buen servicio de c r i a - reinado del emperador Carlos V había el sen. de Vizcaya
dos y dependientes; se surten de un manantial abundante trabajado constantemente para que se abriese el camino que
de aguas claras, pero muy fétidas, siendo su temperatura desde Bilbao comunica con Castilla por la peña de Orduña;
la de la atmósfera, y su composición de gas hidrógeno s u l - pero oposiciones fuertes que le suscitaron sus 2 p r o v . her-
furado, gas ácido carbónico, sulfates de sosa y c a í , h i d r o - manas de Álava y Guipúzcoa y aun el reino de Navarra , por
cloratos de sosa y cal, carbonates de cal, magnesia y hier- la convicción en que estaban, de que abierta esta comunica-
ro, y betún con sílice: se recomiendan muy empecía mente ción para el puerto de Bilbao, todo el comercio acudiría á
para las erupciones herpéticas. Otro de los establecimien- este p u n t o , impidieron su realización. De resultas de esto se
tos es el de los Baños viejos de E l o r r i o , llamados asi no espidió por el mismo rey en 17 de mayo de 1553, la real
obstante de haberse ejecutado nuevamente grandes obras pragmática mandando suspender la apertura de dicho c a m i -
para el depósito, bañeras y cuartos do hospedaje: sus aguas no. Posteriormente, en virtud de nueva instancia del sen.,
son como as anteriores, y los 2 baños se hallan situados á presentada en 1686, se permitió ensanchar el paso d é l a
las inmediaciones de la carretera de Bilnao á Vergara. Peña Vieja ó Godecho de Orduña, habiéndose repuesto des-
Los baños de V i l l a r o son muy concurridos por la circuns- de dicho año al de 1690 los caminos de herradura por Ollar-
tancia feliz de estar sít. en la carretera de Bildao á V i - gan á Bilbao. En 1725 volvió á suplicar el sen. se le p e r m i -
toria , según se dijo en su correspondiente art. ( V . ) : los tiese realizar la construcción de un camino r e a l , ó insistien-
de C o r t e z u b i , cerca también de la carretera nuevamente do en su oposición la prov. de Álava, así como la Diputación
construida de Guernica álos puertos de Ea y Elanchove, no del reino de Navarra, pasaron muchos años sin realizarse
son otra cosa que un manantial de aguas claras y fétidas, los ustos deseos de V i z c a y a , h i s l a que en 1763 envió á
cuya temperatura es de 15° de Reamur, y las cuales han Madrid en calidad de diputado en Cortes á D Domingo del
aprovechando á muchas personas, especialmente en las en- Barco, quien obtuvo la real aprobación; y habiéndose dado
fermedades del estómago, siendo para algunos males análo- cuenta de la facultad concedida por el Consejo de Castilla en
gas á las deCestona, y aunque no han sido sometidas á un las Juntas generales de Guernica de 20 de julio de 1768 y 18
examen escrupuloso, se sabe que contienen ácidos sulfúri- de mayo de 1770, so relacionaron tambienen las mismas los
co y carbónico , sulfates de cal y de sosa, hidroclorato de convenios celebrados con el ayunt. y consulado de Bilbao
bases también alcalinas y carbonato de hierro. Los de Z a l - para abrir dicho camino que clebia costearse por terceras
dua o Z a l d i v a r son una anomalía en las combinaciones partes entre el sen. y las citadas corporaciones. Principióse
químicas, pues que siendo sus aguas salíno-sulfurosas, pues la construcción'del camino de Bilbao á Pancorvo en
obran tan enérgicamente por efecto de los principios sali- 1770 y se concluyó en el año de 1775, bajo la dirección del
nos como por el de los bídro-sulfurosos; así es, que difieren ingeniero D. Marcos d e B i e r n a ; habiendo costado la canti-
poco de los de Arechavaleta en la cantidad de ácido hídro- dad de 4.500,000 rs. lomados á r é d i t o , y para cuyo pago y
sulfúrico, escediéndoles mucho en las sales magnesíanas, el del capital se hipotecaron los prod del peage del mismo
y particularmente en el cloruro de magnesia, qué entra en camino y otros arbitrios sobre e vino y aguardiente^ que
catidad triple en las aguas de Zaldua, según puede verse en acabaron de cubrir la suma de aquella prestación el año de
el resultado que de su análisis, hecho con toda escrupulosi- 1823 ó 2 4 : tiene esta carretera 30 pies en linea de ancho y
dad, insertamos en el art. Z a l d i v a r ó Z a l d u a ( V ) . El p r o - 14 leg. (*) de l a r g o , y es notable entre otras cosas por lo h á -
pietario de este precioso cuanto estraño manantial, el señor bil y ventajosamente que han sido vencidas las desigupldades
conde de Peñaflorida, después de haber construido grandes y asperezas de la gran peña de Orduña , por la cual a t r a v i e -
depósitos, casas de baños y sobre lodo una magnífica f o n - sa aquella escitando justamente el asombro de cuantos la
da posada , ha destinado una eslension grande_ de terreno examinan; los pueblos por donde pasa saliendo de Bilbao
para la formación de paseos, jardines y pequeños bosques: son: Basauri, Arrigorriaga, Miravalles , Arrancudiaga, L l o -
solo una cosa se echa de menos en este hermoso estab e c i - d i o , Luyando, Amurrlo y O r d u ñ a , después de cuya c. y su
m í e n t o , y es la carretera que dista de él 1/4 de leg. y por famosa peña termina el camino en la v. de Pancorbo , e m -
cuya construcción ha luchado el conde infructuosamente palmando poco antes con la carretera general de Madrid á
con la junta de la merindad de Durango, que no ha querido Francia. Desde Bilbao parle otro camino real, que conduce
ó no ha sabido apreciar en su justo valor las grandes v e n - á Durango; so empezó en 1808, y suspendido por la guerra
(') Las i * leg, »on de 8,000 varas cada una, pues de las actuales de 20,000 pies se cuentan 17.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
376 VIZCAYA.
de la Independencia se concluyó en 1817; habiendo sido con dicha carretera; y después de atravesar también por el
costeado por el s e n . , traspasando el mismo impuesto que se alto de Muniquela, donde se comunica con el que desde
aprobó para el de Pancorbo, después de cubiertas casi t o - este punto hasta Lequeitio por Aulestia y Guerricaiz se ha
dos sus compromisos: tiene 5 leg. de estension. En Durango terminado en 184-5 por otra compañia que abonó el coste
se continúa dicho camino, pero en distintas direcciones, de las 5 leg. que t i e n e : desde Guernica hay otro camino
debidas también á épocas diferentes. El ramal mas antiguo de 2 1/2 leg. que dirige á ios puertos de Ea y Elanchove; se
va á la prov. de Álava por los puntos de Izurza , Manaría, principió en 1827 y ha sido concluido en 18if) por la D i p u -
Urquíola, Ochundiano y venta de Gomilaz, donde se i n t r o - tación. En 1827 fue abierto un nuevo camino directo de
duce en la citada prov. y reune con otro abierto al público Bilbao á V i t o r i a , el cual separándose en Areta de la c a r r e -
en 1827 que sigue hasta su onp.: fue principiado aquel en tera de Panoorbo, pasa por Orozco y entra en Álava por el
4 782 en virtud ilc tres reales facultades, y concluido en 1787 I. de Baiambio y montañas de A l t u b o , después de correr
bajo la dirección del arquitecto D. Francisco Antonio de 3 leg.-. otro construido en igual d i r e c c i ó n , en 18Vt), por
Echonove y del brigadier ingeniero de caminos D. José una compañia de accionistas, y el cual es el mejor de toda
Santos Calderón; está dividido en 36 trozos, que cuentan la p r o v . , se aparta del camino'de Bilbao á Durango en el
56,000 píes en línea de t i r a d a , cuyo coste total satisfacieron punto de U r g o i t i , cruza por el pintoresco valle de Arratia
los 14 pueblos de la merínd. de Dtírango. Otro ramal que a r - y alto de Barazar, introduciéndose en la prov. de Álava,
ranca oe esta v. y dirige á la de Eybar en Guipúzcoa, pasan- después de prolongarse en una estension de 5 1/2 leg. por
do por Verriz y ílt-rmua , fue abierto del mismo modo y por la de Vizcaya. De Bilbao parte por u l t i m o , otro camino
el mismo tiempo bajóla dirección del mencionado arquitec- principal que conduce á Va maseda y tiene 5 y 3/4 de leg.;
t o , en virtud de real facultad de 26 de febrero de 1782, con- se dio principio á su construcción en 1822 y ha quedado
cedida al efecto; tiene 20 pies de ancho y 48,020 lineales en terminado en 1847 por una empresa particular: los demás
27 trozos, que costaron 704,784 rs. (*¡: desde esta linea y caminos de este part. j u d . quedan ya espresados en su ar-
punto de Verriz nace otro camino de 4 3/4 leg. de ostensión, ticulo (V.). A s í , pues, terminaremos este trabajo presen-
construido en 1843, y el cual pasando por Marquina termina tando en el siguiente estado el resumen de las carreteras
en Ondarroa. El tercer ramal comunica también con G u i - de la prov., con espresion de las leg. y pies lineales que
púzcoa por Elorrio y alto do Elgueta, donde empalma con el cada una comprende.
Camino real de Versara: se le llama en el país Camino de
C r i s t i n a , atendiendo á la época de su construcción, que lo K B T A D O d e m o s t r a t i v o de los c a m i n o s de V i z c a y a
fue en 1832 y por una sociedad de accionistas; corre por y de l a l o n g i t u d d e c a d a u n o .
terr. de Vizcaya 3 1/2 leg.: de Elorrio sale para el confio de
Guipúzcoa otro trozo de camino de una leg. Algunas de estas
carreteras, como gran parte de las lineas de que vamos á
ocuparnos se decretaron en junta general celebrada en
1818 ( " ) , contando con los 8 y 17 mrs. que sobre la cántara
MI
Nombre del camino.
de vino y verga de aguardiente se pagaba en todas partes
desde el impuesto para el camino de Pancorbo, escepto en
la merind. ae Durango, que tenia sos arbitrios especiales
para caminos: mas á consecuencia del acuerdo de la junta y
no bastando el espresado arbitrio de 8 y 17 mrs , se formaron Camino de Pancorbo 310,000
asociaciones de los pueblo sinteresados en las líneas con la o b l i - Id. de la merindad de Durango 1/4 104,0201
gación de pagar los que estaban en ruta 56 mrs, porcántara de I d . de Bilbao á Durango 100,000
vino, 28 en cántara de chacolí y 08 porverga de aguardiente y la
cuarta parte délos que estaban fuera de ella; aumentándose
I d . de Bormeo á Bilbao
I d . de Orozco á Barambio
m 105,000'
60,000,
estos arbitrios ó dando los pueblos una cantidad alzada, I d . de Beimeo á Durango 1/2 130,000
donde la construcción era costosa por desmontes ú ocupa- Id. de Durango á Elgueta 1/2 70,000
ciones de terrenos particulares, y hioiéndose todo por j u n - Id, de Arratia á Ubidea 1/2 110,000
tas directivas nombradas por los mismos pueblos y ausilia- Id. de Bilbao á Valmascda 3/4 115,000
das por arquitectos del país en la parte facultativa. Sin e m - Empalme de Guernica á E a , etc 50,000'
bargo, á pesar del buen orden que observaron la mayor par- I d . de Sugastieta a Zornoza 2,000
te de estas empresas, se hallan con gran deuda por el c o n - Uuta de Lequeitio á Muniqueta 100,000
siderable interés del dinero que tomaron á préstamo. (***) Id. de Oudarroa á Verriz 3/4 95,000,
Id. de Portugalete á La-Baluaa. . . • . 70,000
De Bilbao parte otro camino de 5 1/4 leg. que conduce á
Id. de Valmaseda al confín de Vizcaya
Bermeo, pasando por la v. de Munguia, fue construido en
(costeado por la junta de Burdos). .' . 60,000
los años 1825 y 1826 por una compañia que emitió accio-
Id. de Elorrio al confín de Guipúzcoa. . 20,000
nes de 2,000 rs. cada u n a : enlaza con otro de 6 1/2 l e g .
que se abrió en 1824, y el cual saliendo de Bermeo va á
empalmar en Durango con la carretera de Bilbao, después
de cruzar por Guernica, desdo cuyo camino por junto á
Totales. 77 1/2 1.549,020,
Gorocica se aparta un ramal de 2 1/2 leg. hecho por la D i -
putación en 1846, que viene á parar á Zornoza juntándose
(') El orden cronológico exigía que se colocara en este lugar la descripción hecha anteriormente del camino de Bilbao á Durango;
pero hemos preferido el orden que guardamos, para que se comprendan mejor todas las ramificaciones de los caminos , partiendo desde
la cap. de la prov., sin distinguirlos por razón de su remola ó próxima construcción. Por lo demás, quede manifestado que dichos dos
ramales debieron su origen á la resistencia que opuso la merind. de Durango á contribuir al camino de Pancorbo; por lo cual empren-
dió estas dos rutas con solo sus propios recursos.
(**) En efecto, en las juntas generales del año 1818 se decretó que fuesen declarados camino» de eicala, es decir, caminos cos-
teados por la prov. y ejecutados según el orden en que se anotaron, los siguientes : carretera d« Bermeo á Durango ; empalme de Guer-
nica álos puertos de Ea y Elanchove; id. de Lequeitio á Muniqueta; id. de Ondarroa á V e r r i i ; id. de Bilbao a Valmaseda; id. em-
palme con Portugalete; id. de Lrgoitia á Ubidea ¡ id. de Plencia á Bilbao, la cual no se ha construido todavía : todas las demás carre-
teras son do empresa particular ó por cuenta de los pueblos del tránsito,
(***) Algunos pueblos empresarios, si bien pocos, se han gravado espontánea y temporalmente con arbitrios algo mayores que se r e -
ducirán de un modo gradual; otros se opusieron al impuesto sobre el chacolí, y encontraron una protección en el Gobierno deS. M , ,
que retrasó largo tiempo la adopción en todas sus partes del plan de Iguala; pero allanadas de una manera armoniosa las dificultades y
complicaciones que surgían de esta oposición y de aquellas diferencias , hijas de la libertad é independencia, con que se gobiernan los
pueblos de este noble solar, ha logrado la Diputación tomar á su cargo la administración y cuidado por medio de convenios, con las em-
presas respeclivas de las siguientes carreteras, recaudando todos sus pcages para conservarlas y reponerlas; é hipotecando los demás ar-
bitrios de las mismas, á saber-el d? Bilbao á Durango, que tiene una deuda de rs, vn. 1.552,426, cuyos intereses anuales importan
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. . 377
De! anterior estado resulla que esta prov. tiene 77 t, 2 leg. sarte á I r a e t a , sin contar la conveniencia que proporciona
de caminos reales que la atraviesan en distintas direccio- al establecimiento naciente de baños súlfuro-salinos de
nes, formando un sistema casi completo de comunicacio- Zaldua. El núm. 7.° abre una linea directa de Bilbao á N a -
nes; en términos que el seiiorio se halla por esta red c r u - varra por Oñate. La r u t a , núm. 8.», proporcionará á los
zado de tal manera, que el espacio mayor incomunicado, puertos de Bermeo, Mundaca, Ea y Elanchove, la salida
cuol es entre la carretera de Castro y la de Ramales, no mas natural para llevar su pesca al mercado de Haro y
pasa de 8 leg. cuadradas, mientras que hay puntos, como otros de Castilla. Y por ú l t i m o , el núm. $ ° , sí coadyuva-
el triángulo formado por las rutas de Sugastiela á Zornoza, sen las prov. de Álava y Burgos, formaría la línea de c o -
de aqui'á Durango, y de esta v. á aquella f e r r e r i a , cuya municación mas conveniente^ corta entre esta última cap.
superficie no escede de 1 leg. cuadrada. Esto hace el m a - y Bilbao.
yor honor á las autoridades y asociaciones particulares que, En estos trabajos de carreteras han adquirido los vizcaí-
venciendo todo género de obstáculos y no escuchando mas nos una suma tal de conocimientos y esperiencía, y es tan-
oue la voz de su propio celo y la del común p r o v e c h o , han ta la afición que á aquellos han cobrado, que lodos los años
dotado á un pais tan fragoso, de un henelicio que otras e m i g r a n , en no escaso número, á lomar parle en los demás
prov. mas llanas y que pueden disponer de mayores recur- caminos que se llevan á efecto en otras prov. de la nación;
sos, están todavía esperando, no obstante los auxilios que volviendo en seguida á depositar en sus humildes hogares
las ha suministrado el Gobierno, con grave perjuicio de su el fruto de sus penosas tareas.
riqueza agrícola y fabril. Pero á medida de las grandes Aunque los caminos se reconocen como pertenecientes á
conveniencias que una sabia adm. proporciona á un pais, la Diputación, la propiedad es de los accionistas empresa-
parece que reconoce este nuevas necesidades que aun p o - ríos, hasta la total amortización de las acciones, cuyes ré-
drían satí-f irersc para completar este cúmulo de bienestar: ditos se pagan tan religiosamente que casi todas se nego-
tan cierto y seguro e s , que nunca se llena la ambición del cian á la par. En las épocas prefijadas se decapitan lodos
hombre ni la de los pueblos. Bajo esto supuesto , á fin de los años varias acciones, por las diferentes compañías que
que surta todos sus buenos efectos este sistema de comu- están a la cabeza de las empresas.
nicaciones, se ha pensado cuan beneficioso seria para el La conservación, enmienda y reparación de los espresa-
pais, completarlo por medio de un establecimiento de c a - dos caminos, y fomento de los que puedan construirse, es-
minos de enlace ó de segundo o r d e n , que corrigiesen el tan á cargo de una junta especialmente nombrada al efecto,
desvio y aislamiento que padecen algunas de las carreteras presidida por la Diputación general, que se titula Dirección
actuales. general de caminos de V i z c a y a , y la cual tiene para lle-
El plan que comprende el número de caminos de enlace nar mejor sus interesantes atribuciones uno ó dos a r q u i -
es el siguiente: tectos asalariados, y particularmente encargados de lodo lo
concerniente i caminos. Hay ademas directores p a r t i c u l a -
res en cada uno de los caminos comprendidos en el plan
de Iguala; y como subalternos del director existen los ce-
Caminos proyectados. Leguas, Pie». ladores y peones camineros. Las atribuciones y deberes
tanto de la susodicha dirección general como de todos los
dependientes de la misma, pueden leerse en el reglamento
Ruta de Guernica á Elgoibar en G u i - general y en el de de p o l i c í a de los caminos de Vizcaya,
púzcoa i 1/2 90,000 aprobados y publicados por la Diputación del señorío. Por
2." Id. de Plencia á Bilbao 3 1/2 70,000 orden de la'misma, do 1 . " de enero de 1817 , se halla t a m -
3.» Id. de Zalla á Ramales 80,000 bién vigente y en completa observancia el siguiente aran-
i." I d . de Lequeitio á Marquina. . . . 2 40,000 cel de peages.
Id. de Urrechu á SugaslieU. . . . 3/i 15,000
Id. reforma del de Durango á Ermua A r a x c e l de peages que deoen c o b r a r s e en cada u x a
por Zuldua i V* 25,000 dk l a s b a r r e r a s e s t a b l e c i d a s en l o s caminos r e a l e s
I d . reforma del de Elorrio á Cam- d e l señoiiio de v i z c a y a , comprendidos en e l p l a n dk
panzar 1/2 10,000 IGUALA.
Id. de Zornoza á Lemona 1 20,000
Id. de Sodune al confín de Álava. . 2 1/2 50,000 Capitulo 1.° Los cohes, galeras, birlochos y berlinas de
cuatro ruedas, y carromatos de dos, como también los car-
ros volantes de cubo tirados por 5 caballerías, pagarán en
Totales. 20 400,000 cada barrera fi rs. vn , vayan cargados ó de v a c i o , y por
cada caballería que llevaren de mas ó menos se subirá ó
bajará medio real.
Para hacer comprender las ventajas que resultarían de I.» Las calesas y calesines ú otros carruajes de esta cla-
este p l a n , diremos que la r u t a , núm. 1.°, abre una comu- se (llámense como se quiera) de 2 ruedas , tirados por 2 c a -
nicación directa entre toda la costa oriental de Vizcaya ballerías, pagarán en cada barrera 2 rs. de v n . , subiendo
desde Bermeo al confín con la prov. de Guipúzcoa, Navarra por cada bestia que llevase de mas , medio r e a l , y bajando
y F r a n c i a , con ahorro de una cuarta parte de su d i s t . ; ade- igualmente si solo fuese conducido por una.
mas pone en contacto las relaciones de dos cap de distr. 3.* Los carros volantes tirados por una vunta de bueyes
j u d . , Guernica y Marquina, y abre el mercado de las fáb. vayan cargados ó de vacio, pagarán encadabarrera 2 rs.de
de armas al fierro que labran las muchas ferrerías del río v n . , y por cada pareja de mas que llevasen se aumenlará
Ondarroa. La ruta de Plencia es de escala y muy esencial un real.
por las relaciones entre el comercio de Bilbao y un puerto 4.» El carro del pais, ó á su estilo tirado por una y u n l a
que proporciona la mayor paite de los hombres' de mar de de bueyes y cuyas ruedas sean de llanta micha y clavo e m -
su matrícula. La ruta núm. 3.u, abrirá una comunicación butido , pagará en cada barrera uno y medio reales sea car-
directa entre Bilbao y Santander, y tal vez con las prov. gado ó de vacio.
occidentales. La ruta núm. 1.°, proporciona á la pesca de o.° En caso de que el carro del pais condujese frutos de
Lequeitio la salida á los mercados de Guipúzcoa, Álava y é l , que no sean para estraer , pagará un real solamente do
Rioja asi como á Castilla , y con la apertura de la ruta n ú - ida y otro de v u e l t a , ó vice-versa cargado ó de vacío, pero
mero o." se le completan las comunicaciones con Bilbao. La en inteligencia de que sí hubiesu estraído frutos ó efectos
reforma, n ú m . 6 0, proporcionará la comunicación mas f á - sean ó no del pais, pagará real y medio como se declara en
cil á Bilbao y San Sebastian, y completará el proyecto que el art. precedente, venga ó no cargado aun con Frutos del
la prov. de Guipúzcoa concibe abriendo el enlace de L a - pais tanto de ida como de vuelta.
7t,9S9 rs. 27 mrs.; el de Durando á Bermeo cuya deuda asciende á 3.033,000 y sus réditos anuos á 131,790 rs.; el de Bilbao á Bermeo
cuya deuda imporu rs. vn. 3.238.01 I y los réditos anuales de la misma i )30,000 rs.; el de Arratia sobre el que pesan 2.470,226 rs.
de rap. y 120,006 rs. de intereses; el de lequeitia ron una deuda de 982.499 rs. y los intereses de ella 47,499 : el de Bilbao á Valma-
seda, con sus ramales de Portugalete , Somorrostro y Galdaraes, no concluidos todavía, tiene deuda que reducida en virtud de solemnn
transacción, asciende á rs, vn. 5.000,000 y sus intereses importarán 236,400 rs.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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6.» Si ocurriese que 2 carros del pais, ó á su estilo fue- para su exacción citará al contraventot ó contraventores an-
ren tirados por 2 yuntps de bueyes, se pagará el duplo, y te la justicia de la jurisd. donde ocurriese el caso, siendo
si por una yunta tanto y medio. asi [mismo estensiva esta condición al ganado lanar y de
7.* El carro cuyas ruedas son de madera sin llanta de cerda; mas también se previene que no deben ser compren-
fierro tirado por una yunta de bueyes, pagará un real en didos en dicha imposición ni exacción de mullas aquellos
cada barrera, sea cargado ó de vacio; y si fuese tirado vecinos que pudiesen dirigirse á sus respectivas moradas ó
por 2 caballerías, pagará 2 rs. de vn. cargado ó de vacio, residencias dejando la carretera antes de tocar con el pea-
subiendo medio real por cada caballeria que llevase de mas. ge y sin necesidad de volver á ella , pasado el punto de d i -
8." Toda caballería mayor, vaya cargada ó de vacio, cho peage.
aunque sea cerril, pagará 8 mrs. en cada cadena, y la me- 13. Quedan esceptuados del pago de los portazgos los
nor 4. carruages y caballerías que se ocupen en el servicio militar
9.» El ganado vacuno que transite suelto, pagará 4 mrs. de cualquier clase que sean, siempre que fuere hecho el
vn, por cabeza , y el de cerda, lanar y pelo 2. servicio en concepto de bagages: se esceptuan igualmente
Notas. Primera. El peage señalado en la precedente del pago de portazgo la artillería, cureñas, furgones, co-
tarifa á los cocbes, galeras, carromatos y volantes , se en- ches , berlinas y toda otra clase de carruages propíos de
tiende en el supuesto de que tengan llanta de 3 pulgadas y militares, siempre que viagen en comisión del servicio na-
clavo embutido; y por eso los que tuviesen llanta mas es- cional : como asi mismo l o í individuos de la diputación ge-
trecha ó clavazón prominente, pagarán á mas, hasta nueva neral y sus dependencias cuando lo verifiquen por asuntos
orden ¡ á saber, los coches y galeras de 4 ruedas y los car- que interesen al pais, y los señores directores, intervento-
romatos de 2, un aumento dé 4 rs. cada vez que transitaren, res y arquitectos-directores.
y los volantes y calesas de 2 ruedas tiradas por 2 ó 3 caba- 14. Serán exentos del peage por una sola caballeria de
llerías , real y medio mas. silla los médicos y cirujanos asalariados de los pueblos em-
2." No se exigirá peage alguno á los carros que condu- presarios de la carretera , siempre que no hayan salido de
cen estiércol ó cales para abonos y productos de heredades la jurisd. de ellos, pero sí hubiesen salido con cualquier mo-
de los pueblos que están contiguos al camino real, y lo tivo deberán pagar como los demás.
mismo se entenderá con las caballerías que conducen las 15. Gozará de igual esencion cualquiera délos señores
mismas especies á las casas de los referidos pueblos. curas ó beneficiados de los pueblos empresarios, cuando
3.a Estando concluido ó próximos á concluir todos los tengan que atravesar la cadena á caballo para administrar
caminos acordados en la escala en las juntas generales de los santos Sacramentos de Eucaristía y Extremaunción, lo
1818; la diputación general ha resuelto que quede pronibi- mismo que cuando vayan á agonizar, pero no en otro caso
do en los mismos el paso de carros de llanta estrecha. alguno.
4.a Se esceptuan sin embargo do la regla general los 16. Si algún vecino de los pueblos contratantes por sí ó
carros del pais que se ocupen en la conducción de cal, pie- por operarios tuviese que pasar por los puntos donde están
dra para hacerla , abonos, cosechas y demás correspondien- establecidas las cadenas, conduciendo materiales ú otros
te á la agricultura dentro de la jurisd. de sus respectivos efectos que sean del mismo pueblo y se empleen en obras
pueblos, asi como los que conduzcan carbones y leña de de é l , serán exentos del peage , y en caso de contravención
los montes de la propia jurisd. , bien sea en carros ó caba- ó de eludir injustamente el portazgo, tendrá el contraven-
llerías, siempre que no lleven los carros mas que 7 cargas tor que pagar cuatro ducados de multa por cada vez á fa-
menores de carbón ó 3 y 1/2 mayores, y se consuman en vor del rematante de la cadena.
las respectivas casas ó fáb. de fierro. 17. Siempre que la citada diputación general , para
5.a Cualquiera que tire á sustraerse del pago del peage, atender á sus grandes obligaciones quisiere aumentar el de-
pasando por sendas y veredas eslraviadas , pagará 2 duca- recho del peage, el rematante no podrá impedirlo, ni me-
dos aplicados al peagero. nos reclamar perjuicios, pues quedará el tal aumento á be-
6." Estarán sujetos al pago de estos peages todos los neficio de la misma.
que no exhiban privilegio legítimo para su esencion, solo 18. En caso de resistencia al pa"o del peage que va se-
serán esentos los correos de gabinete, los ordinarios con- ñalado, el rematante pedirá auxilio a las justicias del pueblo
ductores de correos, bagages y militares que vayan en ser- para obligar á la satisfacción de la doble cantidad de la que
vicio nacional, pero no los que transitaren por propia con- corresponda, y en el caso de insulto se le reserva su derecho
ven! encia, ni los particulares que corren posta por su gus- para que le use ante el juez competente.
to , ó por asuntos propios. 19. En toda reclamación y cuestión que se of-ezca sobre
7.a No se permitirá conducir maderas á rastras aunque el uso del camino y pago del'peage, tanto por los vec. del
sean para obras nacionales, ni menos abrir canteras, cale- pueblo donde existia la cadena, como por los de otros cua-
ros ni hoyos de consideración á la proximidad del camino: lesquiera pueblos |habrá de sujetarse el rematante á lo que
se prohibe igualmente que se arrojen á el abonos , escom- resolviese la diputación sin reclamación alguna ulterior.
bros y cualesquiera embarazos de ésta clase. 20. Tendrá obligación el rematante de poner en la pa-
8." No se exigirá peage de los carros que se emplean red de la caseta de'peage un farol de cristal que deberá te-
en conducir piedra , cal, arena , cascajo y demás necesario nerlo encendido, desde que empieza á anochecer hasta que
para la reposición, construcción y conservación do caminos, amanezca, para asi evitar cualquiera desgracia, bajo la
sea que estén antes ó 'después de la cadena. multa de 20 rs. por cada vez que falte á esta conJicion,
í'.a Los rematantes deberán poner fijado el arancel en aplicados á la caja de este camino, y deberá entregar todos
una tabla por la parte esterior de cada caseta durante el dia los enseres de cadenas y demás á la conclusión del remate
y recogerle de noche, pena de 10 ducados de multa por cada en los mismos términos y estado que los hubiere recibido.
vez que se esperimente la falta. 21. El rematante cuidará de tener retirada siempre la
10. Cuando la Diputación gfnoral camine en cuerpo de cadena de dia, bajo la multa de G rs. por cada contraven-
comunidad, no pagará peage alguno. ción.
' < . El ganado suelto de que habla el capítulo 9.° del Correos t diligencias. Tiene esta prov. una adm. prin-
arancel inserto en la condición 1 . ' estará libre del pago del cipal de correos establecida en Bilbao y servida por emplea-
peage cuando do los cas. inmediatos á la cadena vaya á los dos con sueldo fijo; 3 adm. de segunda clase, sit. en Val-
pastos bebederos y vuelva de ellos. maseda, Durango y Orduña, á las cuales se abona el 15 por
12. Habiéndose observado que muchos carreteros y ar- 100 de los productos de la renta, y 23 carterías en otros
rieros usan de caminos ó veredas estraviadas, con el ,fin de tantos pueblos, que son Algorlas, Arrancudíaga , Arrigor-
eludir el justo pago del peage , se previene para la debida riaga, Bermeo, Bedia, Busturia , Castillo y Ele)abeitia, Ce-
claridad y por ampliación de lo que se dispone en la nota berío, Ceanuri, Dima , Erandío, Galdacano , Gordejuela,
4.' del arancel, que cualquiera de los tales que habiendo en- Guernica, Lemona, Munguia, Orozco, Plencia, Porlugale-
trado ya en la carretera ó camino real en un punto , sea te, Somorrostro, Villaro, Yurre y Zornoza. La cartería de
cual fuese antes de la cadena, saliese de él para volver á en- Amurrio pertenece á la adm. de Orduña; mas para que re-
trar en dicha carretera después del peage , incurrirá en la ciba su correspondencia con alguna anticipación , se le re-
inulta de 80 rs. aplicados en su totolidad al rematante, quien mite desde Bilbao, dejándola á su paso el conductor de
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los hab. y hay que suplirla con la procedente do otras p r o -
aquella c . ; el cual lleva también una baliia para el valle de
vincias ; la del m a í z , capaz va de esportacion de sobrantes,
Ayala , que corresponde á la adm. de Vatmaseda. la de batatas, habas , j u d i a s , verduras y pastos de ganado,
No pasa por el territorio de Vizcaya ninguna linea t e l e - sufragan otras faltas; de tal manera, que jamas ocurre una
gráfica. ,. , . . leve inquietud do que amenace semejante calamidad, no
El servicio de diligencias está bastante bien montado. La obstante las guerras continuas que en el periodo de este siglo
compañiade Postas-Generales lo tiene establecido, alternan- aumentaron tanto el número de consumidores, y después
do entre Bilbao y Tolosa, en combinación en este ultimo de ellas han proporcionado cargamentos de entidad para a l i -
punto con la diligencia que va á Zaragoza y desde Madrid a viar la aflicción de Irlanda.
Jayona : corre también en la misma l i n e a , y con servicio Para comprender mejor tan asombrosos resultados , y po-
alternado, una diligencia perteneciente á la Sociedad >er- der observar mas atentamente asi la variedad de las prod.
garesa: de modo que como salen de Bilbao en días opues- como el método que se emplea en la labranza, por I9 g e -
t o s , hay coche diario entre dichas pobl. Las Postas-Gene- neral muy bien entendido con aplicación á las exigencias de
rales han montado una hijuela entre Bilbao y Vitoria , con la localidad, consideraremos el sistema agricultor, según los
servicio alternado, saliendo del primer punto los días impa- diferentes cantones y zonas en que hemos dividido el t e r r . ;
res á las 10 de la mañana ; y la cual hace el viaje por D u - podiendo desde luego asegurar, que en nada se parece el
rango, pasando el puerto de Urquiola: las dos anteriores de aboreo de tierras que se hace en la parte o r i e n t a l , c o m -
Tolosa cruzan por Vergara, donde hay ¡ademas establecida prensiva de los valles de E l o r r i o , Zaldua , Hermua , Marqui-
diligencia por una compañía francesa. Finalmente, existe q u i n a , Ondarroa , Aulestia y Lequeilio , al que se p r a c t i c -
otra montada por Valmaseda para Burgos, la que esta rela- en el O. en los valles de las Encartaciones. Asi mismo difie-
cionada con la de Santander en Encinillas. El coche-correo ren en estremolas prod. de los valles meridionales, a n i -
que va por el camino de A r r a t i a , tiene 6 asientos para v i a - mados á las faldas del Pirineo cantábrico, cuales son M a -
jeros. Para estos y llevar carga hay varios carros-tartanas naría, Arratia y Orozco, de las de la costa y parle h ü . La
que conducen á los pueblos de Durango, Guermca, B u s l u - región traspirenaica sit. en el plano elevado de Á l a v a , y la
r i a , Marquina, Orduña y Valmaseda, los que hacen por se- cual por lo que á nuestro objeto i n t e r e s a , constituyen los
mana dos viajes de ida y v u e l t a ; no faltando tampoco m e n - pueblos de Ochandiano y Ubidea , en nada se diterencia en
sageriaspara M a d r i d , Valladolid, Burgos, Zaragoza, Vitoria sa a f e c t o agrícola del de dicha prov. En la primera d i v i -
y otros puntos importantes. sión enunciada, confinante con Guipúzcoa, la cultura es
T e r r e n o y sus producciones. El terreno de esta prov., b i e n a l , empezando el primer suelo por trigo que se siem-
sumamente quebrado con montañas de diferentes alturas que bra en noviembre, después de preparar la tierra con la laya
dejan entre si algunos estrechos valles y vegas de corta es- que levanta terrones en grandes dimensiones de 4 pies de
tension, es sin disputa uno de los menos agraciados en toda itirgo v 1 1/2 de anchoólos cuales reducen con la azada y
la Península por los dones de la naturaleza, y en el cual solo desmenuzan con la rastra do 20 púas; y si el f e m p o esta
el constante y asiduo trabajo de los hab. ha conseguido á seco, con un cilindro de piedra se transforma en polvo la
fuerza de continuos gastos y penalidades trasformar su i n - superficie de la t i e r r a : sucede al trigo el nabo, que se s i e m -
grata aridez en la permanente fructificación y verdor, que bra por agosto, v en algunas pequeñas parles el maíz para
admiran cuantos la visitan. Las montañas calcáreas, esp o - forrage, ?l cual nace á veces a los 8 días de efectuada la
tadas y calcinadas, han prestado al labrador el abono para siega: también entre el nabo acostumbra sembrarse un p r a -
fertilizar un suelo que á primera vista aparece incapaz de do artificial de trébol encarnado, alholva u otro forrage,
p r o d . , y el esfuerzo y fatiga do sus brazos y piernas con la que cubre el campo cuando se saca aquella cosecha: estas
íai/o (*)" han suplido el uso del arado que por las circuns- 2 prod. son substituidas por el m a i z , que forma el segundo
tancias locales no era de aplicación. A si la necesidad m i s - suelo, y el cual se siembra aun con mas esmero que ei t r i -
ma ha precisado al vizcaíno á escogitar recursos agrícolas g o , después de bien cavadas las piezas de labor: nada mas
que ausiliasen su constancia en el trabajo ; siguiéndose de admirable que el afán que pone el labrador en proporcio-
esto, que el suelo acaso menos fértil de España produzca narse este poderoso agente que o b r a , bien como estimulan-
generalmente 3 cosechas de especies alternadas en el espa- te , para que la tierra se apropie los abonos, bien mecánica
cio de cada 2 años. Contribuye también en gran parte á este y físicamente por su calidad higrométrica y su aumento de
resultado la manera con que se halla distribuida por todo volumen después de mojado. El maiz no tiene ninguna c o -
el territorio la pobl. agrícola: cada cas. tiene á su alrededor secha íntercalaria basta el trigo , con el cual se completa ya
sus tierras y pertenencias, cultivándose algunas por sus la rotación. Una pequeña parle de estas tierras se destinan
propietarios, y las restantes por colonos ó arrendatarios, á l i n o , y en ellas se mezc a también la haba con el t r i g o ;
que las trasmiten de padres á hijos. De este modo la cons- así como al arrimo de las cañas de maiz se siembra la ludia
tancia del hombre favorecida por las leyes y costumbres y ó habichuela. No faltan tampoco porciones pequeñas de
ayudada del amor al t r a b a j o , ha vencido todos los obstácu- campo destinadas á prados perennes, cuya duración llega á
los que opusiera la naturaleza. Verdad e s , sin embargo, que G ó 7 años; siendo los mas usuales de trébol flor globular
Dios envió á estos páramos salvajes una raza de hombres llamado en el pais sécula v e d a r r a , y rara vez de altalta. El
duros , fieros, de ánimo fuerte y tenaz, de corazón esforza- ganado vacuno, que es la especie mas abundante , se m a n -
do , cuyos bríos crecían al arreciar las dificultades ó los pe - tiene al establo , dando así grandes productos en fiemo, l e -
l i g r o s , y para quienes nada había imposible; en tales t é r - che y cebones. Los bosques han decaído aquí mucho mas
minos que solo ellos eran capaces de acometer la empresa que en el resto de la p r o v . , á causa de la libertad que da el
y darle gloriosa cima. Efecto de sus trrbajos gigantescos ha derecho de pasto, y á la fatal costumbre de usar como t o r -
sido el que hayan logrado reducir á cultivo las peñas mis- rare la hoia fresca de los árboles durante e verano.
mas, en cuyas grietas crecían antes á duras penas malezas
y matorrales; y efecto de ellos es también el ver á esta t i e r - En la segunda división, formada por los valles del M u n d a -
ra poco menos que infecunda, cambiada hoy enteramente c a , P l e n c i a y curso inferior del JVemon , es un método
T cubierta en su mayor parte de granos, f r u t a s , árboles y enteramente distinto el que se observa escepto en las cer-
legumbres, que nada tienen que envidiar á los de otras pro- canías de B i l b a o , donde se ded.can á la jardinería La co-
vincias mas afortunadas. Apesar de e s t o , las leyes ferales secha principal es de maiz, y po_r consiguiente no hay a l t e r -
del sen. manifiestan los temores que en tiempos antiguos nativa anual, sino en una pequeña parte del suelo, y la suce-
infundía la penuria de subsistencias; masen el dia aunque sión se verifica de este modo : después de bien preparada la
la cosecha del trigo no alcanza con mucho á la necesidad de tierra con la l a y a , se siembra en mayo el m a í z , y entre es-
{*) Vamos á describir aquí este instrumento y su uso , toda vez que no lo hicimos en á * l - ° % P * ™ * ^ Z l ^ ™ Z ar-
que hemos hablado de su aplicación á la agfieritura. Es la laya un gran tenedor que fene ^ l ' " " ' ^ ^ 6 / ' " ™ ^ " ^ - ^ y per_
go, paralelamente colocadas á medio pie de dist. y unidas por su parle superior á una barret.Ua | . ^ " " a . t S X ^ V p u e s -
pendicular á una de las puntas, está colocado el mango que es de madera. Reúnense vanos ^ r a d ™ * ' d ' " ^
tos en fila con una laya en cada mano. las clavan delante de s i , y acábanlas de hmcar en la tierra y é n d o s e s0»r« a b a r r 9 ^ a ^
la parte opuesta al mango; muévcnlas en seguida con fuerza hacia adelante y haca ^ s ' . ^ W ^ T S a J
terrón que echan al frente, volviéndolo de abajo arriba, y siguen asi sucesivamente rompiendo toda la nereaaa.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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tas plantas se esparce la semilla de nabo por agosto, y en los cuales se ocupan en el trasporte de carbón, v e n a , gra-
algunas porciones la de alholva y pipirigallo que se recoge no y otros artículos de comercio. La cria de ovejas es difícil,
en mayo para volver á sembrar el maiz • en el 2". año se pues su lana se enreda en los argonales y zarzales , de que
destina á trigo una parle mas ó menos considerable , suce- están poblados los montes, en los que tienen que apacen-
diéndole el nabo ; con lo cual se concluye la rotación. La vid tarse por precisión; las cabras que por ellos trepan , solo
es bástanle frecuente, y el cultivo do la plañía asi como la sirven para acabar con el arbolado, como que las autorida-
confección del vino se tratan por procedimienlos bastante des se han visto precisadas varias veces á tomar severasdis-
recomendables. El ganado se mantiene una gran parle del posiciones contra ellas, con arreglo á una de las leyes del
año al pasío común , y en las riberas del Mundaca se dedi- fuero. Apesarde la falta de encinales , se cria bastante gana-
can á cebar el vacuno'montañés ,que lo compran en las fe- do de cerda , que en general se ceba con harina de maiz,
rias de Basurto , La-Encina y otras , para venderlo á las aba- patatas y salvado.
cerías de Bilbao , Vitoria y San Sebastian, después de e n - Respecto de la caza , sucede en esla prov. lo mismo que
gordarlo en los juncales." Los bosques de esta división se dijimos de la de Guipúzcoa. Diseminada en los cas. gran
bailan en mejor estado que los de la primera, aventajándoles parte de la p o b l . , y siendo cscesiva la afición de los n a t u -
todavía los de la tercera que son los mas respetados de todo rales , apenas queda á la caza abrigo alguno contra la per-
el territorio vizc ino y se mantiene por lo mismo con todo secución diaria del hombre; con todo no'deja de haber bas-
vigor y lozanía con que se ostentaban en otros tiempos los tantes perdices, sabrosísimas codornices , algunos ánades,
montazgos del pais. El método que se sigue en esta última gabiolas y chuchas: hay ademas machas palomas torcaces y
división, compuesta de los valles recostados en las faldas de otras aves de m o n t e , muy buenas, y liebres en mediana
los Pirineos Cantábricos , es bastante análogo al de la ante- abundancia. Los lobos son muy raros, y mas raro es todavía
r i o r , sin mas diferencia que el maiz, que casi es la cosecba el dejarse ver algún oso, no obstante de ser tan comunes on
esclusiva, se cultiva con particular esmero, siendo por lo lasjnonlañas de León y Asturias; poro sí se encuentran gar-
tanto asombrosa. Por ú l t i m o , en la cuarta división que la duñas y raposas.
forma el territorio s i l . al O. del N e r v i o n y denominado las Pesca. L o s h a b . de la costa se ocupan mucho de la pes-
Encartaciones , el propietario y noelarrendutario como en ca , que es muy abundante y esquisila, como toda la del
las anteriores, maneja por si en lo general sus bienes, cuya Océano sobre la del Mediterráneo: preferencia indudable-
mayor parte consisto en viñedos, borlales y frutales, con mente debida á las mareas, pues llevando mar adentro dos
alguna otra de maiz : el ganado de trabajo os menos a b u n - veces cada dia las inmundicias de los lugares y otras mate-
dante, y en mayor número los rebaños y piaras, que andan rias de las orillas, se engordan los pescados y toman gusto
al pasto común.' mas sabroso ; sin embargo , son inferiores á los de la costa
En medio de la diversidad que se nota de cultivo en las de Galicia, donde se crian de mas tamaño y diversidad. No
regiones ya citadas, Vizcaya ha hecho gandes progresos en dejan de correrse en la pesca gravísimos peligros, pues que
la mejora de sus productos agrícolas. Entre otros distritos metidos los marineros en reducidas lanchas ó boles, hasta
mencionaremos el de Baracaldo, cuyo campo que parece por perder muchas veces de vista la costa, se esponeu á que
el esmero de su cultivo un jardin , surte casi esclusivamento una de esas tempestades repentinas, que tan frecuentes son
de pimientos, espárragos y otras producciones jardineras en ella , los sepulte para siempre en el Océano, sin poder
jas plazas de Bilbao, Vitoria , Durango e t c . ; el de Gorde- oponerle resi tencia alguna El ejercicio de la pesca es libre
juela por sus ricas f r u t a s , sobre lodo de hueso, entre las como en la prov, de Guipúzcoa, v se practica del mismo
que son notables y abundan los abrideros llamados p a v í a s , modo que digimos en su particular a i l . ( V . ) , esto es , con
sumamente delicados, y de los cuales descienden los do anzuelos ó redes. Los pescados mas comunes son el besugo,
A r a n j u e z , si bien nunca están tan dulces ni jugosos; el de l a merluza , el atún y bonito, la sardina, el rodaballo, la.i
Busturia por sus guindas y cerezas ; el de Ansora por sus cabras, el congrio , los chícharos, el salmón, las ostras y
buenos higos y brevas que algunos prefieren á los deBaquio; otros mariscos, sin contar una infinidad de pescados p e -
el de Barinagá por la escelencia de su t r i g o ; el de Dcuslo por queños. Los r. producen barbos, loinas, truchas , anguilas
sus tiernas verduras y legumbres , y el do Navarniz por sus y angulas, zarbos y cangrejos. De la cantidad de pescados
sabrosos nabitos , con algunos otros que seria largo enume- que se saca del m a r , podrá formarse una idea, siquiera
rar. La cosecha de nuez y castaña es abundante, y suele aproximada , por los datos que ofrece la siguiente tabla,
hacerse de ella alguna esportacion para Alemania é Ingla- aunque solo comprende 0 de los puertos pescadores; no h a -
terra ; no lo es menos la de la man¿ana, que en los tiempos biendo podido adquirirlos de los 3 reslanles , que son A l -
antiguos servia para hacer sidra , única bebida entonces del gorla , Poi tugalete y Santurce. Se ocupan sobre 2,000 h o m -
pueblo, pero que ha ido desapareciendo á medida del i n c r e - bres, cuyo número aumenta ó disminuye con los marineros
mento que ha tomado el cultivo de la vid, la cual produce |uu que salen á navegar ó vuelven de sus viajes. Los producios
vino ligero llamado chacolí, muy apreciado por los naturales pueden calcularse en 2.000,000 de rs. al a ñ o , siendo los
V capaz de algunas mejoras. Donde no hay bosques , ni t r a - puertos que mas sacan Bermeo , Lequeílio, Ondarroa y M u n -
baja el labrador, y sin embargo la tierra tiene algiin fundo, daca. De algún tiempo á esta parte se han dedicado á salar
se crian matas impenetrables de argoma, del brezo ó erica y prensar la sardina, cuya índ. naciente dará muy buenos
cantábrica mirlifolio , y del brezo fino , en lo mas alto d o n - resultados. En el dia son'tSlas f á b . , establecimientos ó d o -
de el fondo es superficial. posilos de pescado para beneficiarlo, ya sea en salazón ya
en escabeche, y se hallan i en Santurce, I en Porlugalete,
Los bueyes y vacas son pequeños de cuerpo , pero de m u -
0 en Bermeo, i'en Man laca , 2 en Elanchove , 3 en Loque i-
mueba fuerza , y prestan serviciosinaprecialiles á los labra-
lio y 2 en Ondarroa.
dores, dueños casi lodos de una yunta y 1 ó -2 carros , con
E S T . t M » q u e i n a n i U e H t n l a c n n t l i l a i l q u e hc c o ^ p d e «lnii»<>'< PCHCinluH f r e s c o s , y l,i d e s t l i i i u l n » encahc-
chex e n los O p u e r t o s «le V i z c a y a q u e se e s | » r e s i i n .
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VIZCAYA. 381
f.VDüSTRiA. Ademas de la agricultura y pesca, de que machos de fierro, de 133 libras cada uno; si bien añade, que
acabamoí de hablar, y aparte también de los magníficos as- unos 20 años antes de imprimir su obra , se contaban 14-2,
tilleros para la construcción naval, que serán objeto de este que trabajaban de 90 á 100,000 q q . machos: sobre los mar-
art. al ocuparnos del comercio y n a v e g a c i ó n , los naturales tinetes añade, que en 179() habia 12 , y habían quedado r e -
de esta prov. se dedican á todas las artes y oficios de p r i - ducidos á 4 , que labraban entre todos unos 2,000 q q . m a -
mera necesidad y' aun á muchas que pueden llamarse de chos; y por ú l t i m o , menciona sin contar otras de varios
lujo, pero que son ya comunes en las grandes publ. Bajo pueblos de la prov. , 50 fraguas existentes en Ochandiano,
este punto de vista,'nada escasea en Vizcaya : las muchas V i l l a r o , Larrauezua y Ubidea , que consumían anualmente
panaderías, fáb. de chocolate , de sombreros, de jabón , de de 13 á 16,000 qq. machos de hierro , y elaboraban sobre
velas de sebo, de curtidos ; la inumerable m u l t i t u d de t e l a - 33,000 a. de herraduras y 10,000 de clavos de h e r r a r . En el
res de lienzos caseros, y sus 021 molinos (') de harina respon- día, según las noticias que hemos recibido del Gobierno P o -
den exactamente , sin'mencionar los bien montados talleres lítico de Vizcaya, trabajan en esta prov. 99 ferrerias, á sa-
de algunos artesanos , de cuanto pudiéramos decir sobre ber, 10 en el part. j u d . de Bilbao, 46 en el de Durango, G en
este particular. Las fáb. de jarcias y de p a p e l , los telares el de Guernica , 12 en el de Marquina v 23 en el de Valma-
de lonas para buques , las altarerias de Zornoza , Abadiano, seda; pero las de nuestros corresponsales hacen ascender su
Durango y Guernica , y otras pequeñas industrias del mis- número á 123, que en junto no labrarán 70,000 q q . de fier-
mo género, merecen bastante consideración. Mas especial, ro en cada año: de ellas, unas labran en bruto ó bajo la de-
sin embargo • la requieren los famosos establecimientos i n - nominación de planchuela y cuadrado ; otras son de chapa,
dustriales que se han planteado no hace muchos años, lo ó las que sacan la chapa batida, y otras sarteneras, que dan
mismo que en Guipúzcoa, á consecuencia de la traslación la primera mano á dicha chapa con objeto de reducirla á
de las aduanas á la frontera: entre ellos citaremos la fáb. de sartenes y calderas de hierro: los martinetes reducen á b a -
fierro, titulada de S t a . Ana de Bolueta, la de la misma c l a - rillas la obra de las ferrerias mayores. Sobre el número de
se para elaboración de anclas y demás útiles de navegación, qq. de fierro que se emplean en la manufactura de herrage
y la de tejidos de lienzo, llamada del Montón, en la anteigl. que so fabrica en los pueblos de Ochandiano, Ceanuri , U I j i -
de Begoña ; también han adquirido ya gran importancia la dea y Villaro , no nos ha sido posible adquirir noticias
fábrica de cristales denominada N t r a . S r a , de l a Piedad exactas.
de ¡ b a i z a b a l , la de fundición do fierro junto al astillero deMinas. Ademas de las minas de hierro de Somorrostro
¡ t i p a , cuyo nombre toma, la de alhambre, tachuelas y p u n -y de otras varias de que se habló en el art. de este nombre,
tas de Paris, y la de refino de azúcar, existentes todas en y especialmente en el de Valmaseda, part. j u d . (V.), se
j u r i s d . de Abando: en el mismo punto y bajo el titulo de l apresentan algunas mas de diferentes clases en el suelo de
Pena, hay otra de papel, montada á la antigua; y reciente- Vizcaya, en las cuales con la brevedad posible fijaremos
mente se ha establecido otra de la misma clase , la cual se nuestra atención , principiando, como en otra parte hemos
llama de A r t u n d u a g a , en San Miguel de Basauíi: la i e h a -
hecho, por los criaderos de la mena de hierro. Encuéntranse
rinas, sit. en Pozo-hondo, del térm. de Abando, es aun mas estos en M i r a v i l l a , el M o r r o , ( M a r g a n , J t u r r i g o r r i , LV-
notable que el gran molino de 5 muelas , de que hicimos r t t g u i , A x p é - A r r a z o l a , O r d u n a y R i g o i l i a ; formando las 3
particular mención en el art. Valmaseda: también la fábri- primeras minas en los alrededores de Bilbao, tres colinas
ca de loza fina de San Mames de Busturia, merece la prefe- que siguen una línea , cuya dirección prolongándose iría á
rencia sobre la de igual clase montada hace muy poco tiem- encontrarse con las de Somorrostro, pues corren de un m o -
po en la casa de Misericordia de Bilbao, donde antes se tra- do casi paralelo á la faja calcárea de San Roque, y las m i -
bajaba solamente loza o r d i n a r i a , con lo demás que se dijo
nas que en ellas existen están en relación también con las
en el art. Bilbao ; á lo cual debe añadirse la fáb. de cestos, calizas de caprinidas y con las psammitas del grupo de V i -
canastillos , cunas y otros objetos de mimbre : en fin, son llaro: en el monte de Miravilla se ofrece la mena de hierro
dignas de atención la fáb. de alfileres, que está en Bilbao la en bancos, por decirlo asi, verticales y con cierto aspecto
V i e j a , y la de aserrar chapas de caoba establecida dentro de estratificación; está en contacto inmediato con psammi-
de la cap. de la provincia. tas azules micáceas y con calizas, en las que existen c a p r i -
B e r b e r í a s . Como en el art. Viihnascda{S-), hemos ma- nidas, como sucede al N. y NO. del citado monte , al O. del
nifestado con bástanle estensíon el origen y vicisitudes que Morro y al N . de Ollargan, siendo por lo tanto do suponerse
lian tenido las feí rerias y martinetes de Vizcaya, nos abs- que ocupan la misma posición geológica que la de Somorros-
tendremos ahora de repetir aquellos pormenores y datos t r o , ácuya mena es análoga por punto general la que dees-
curiosísimos, que entonces publicamos sobre esta antiquísi- tos tres criaderos se estrae, aunque se observa al pie de M i -
ma ind. y varias maneras de ejercerla. Bástenos aqui c o n - ravilla, que contiene numerosas piritas de hierro y hasta c o -
signar brevemente , lo desarrollada que estuvo en otros brizas, y en el Morro, cerca del edificio llamado el M o n t ó n ,
tiempos , según algunos historiadores , y el estado que p r e - el peróxido de hierro se convierte en hierro espático. Las
senta en la actualidad. Los datos que tenemos á la vista y minas de I t u r r i g o r r i , al parece-, fueron esplotadas en t i e m -
á los cuales no damos entera fe , nos ofrecen en último r e - pos antiguos; pero en el día nadie se acuerda de ellas, por-
sultado 300 ferrerias existentes el año <5o0 en Vizcaya y que la mena que se saca, es menos pura que la de Somor-
Guipúzcoa, las cuales labraban 300,000 q q . de fierro anual- rostro: forman una faja que corre paralelamente á las c a l i -
mente ; esto es , Í.OOO q q . al año cada una. En iCiV habia zas de San Boque, sit. entre estas y lasminasdeMiraizlla.La
solo en Vizcaya \'ói ferrerias ; en 1038 se trabajaba en 107 d o U r r a g u i es una pequeña masa rodeada porlas calizas que
mayores y *0 menores, llegando con las que estaban cerra- coronan los montes del valle de Dima; produce hierro espá-
das á 200, cuyo producto total podía calcularse en 100,000 tico rubio, en hojas cristalinas, que por descomposición se
q q . : en 1787 se conocían lo2 , con inclusión de 7 sartene- pone r o j o ; contiene por lo común pequeños hilos de piritas
ras. Al publicarse el Diccionario de l a Academia, á princi- que amenguan mucho su bondad ; mas sin embargo , hace
pios de este siglo, existían, según sus autores, 180 ferrerias todavía pocos años, durante la guerra ¡civil que terminó en
en que se labraban mas de 80,000 qq. de fierro; sobre 30 los campos de Vergara, fue esplotada y tratada su mena en
sarteneras, algunos martinetes y fraguas de clavazón y her- las ferrerias del país. La mina de Axpe-Arrazola se encuen-
rages. Muy disminuido aparece el número anterior en el tra sit. á corta aist. de la anteigl. de Arrazola y de la peña
Diccionario del Sr. Míñano, que supone en laboreo 117 fer- de Amboto, en medio de las arcillas pizarrosas micáceas que
rerias solamente, en las que se trabajaban sobre 43,000 q q . , que
por lo general predominan en la proximidad del contacto de
(*) Los primeros molinos que hubo en Vizcaya, según Juan Iniguez de Ibarguen, fueron en Braees , y sin duda antes que entrase
el uso de las máquinas hidráulicas molerían el grano seco de castaña, encina , centeno, mijo , y panizo en morteros de piedra, á modo
que muelen al presente el maiz los indios de América ; después que se introdujeron las máquinas , fabricaron unos molinos pequeños
llamados aceñas y en lengua vulgar holuac y holinchoi, los cuales eran de una piedra molar, que se circulaba con el ausilio de una
rueda crecida de madera, y esta con el peso de la agua que bajaba precipitadamente desde lo alto por un canal también de madera. A l -
guna de eslas aceñas todavía existen en arroyos de poca agua , y los nombres de otras permanecen en varias casas y molinos de dos
y tres ruedas que se han erigido con anteparas de piedra sillar , coloma y cubos de 12 y 14 varas de largo , como son Bnlumar , BO'»
lumbarri, Bolumbficar, Bolunalde , Bolinibar , Bolunate , Bolumburu , Bolungaray , Bolinaga , Bolueta, Bolincbo ele.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
382 VIZCAYA.
las rocas del grupo deGaldacanocon las calizas del de Ereño; obra por una galería horizontal casi á la misma altura de las
fue esplotada antiguamente, y los trabajos practicados pa- olas, no presentando á otra mayor ninguna ventaja la es-
recen consistir en un pozo inclinado que sigue la misma in- plotacion, y siendo probable que hubiera sido de todo punto
clinación del filón beneficiado, y en comunicación con va- imposible proseguirla debajo de aquel nivel, enmedio de
rias galenas abiertas al tenor de su dirección: el mineral, unas calizas tan llenas de grietas y de hendiduras, como las
de M / 2 * 2 pies de un espesor bastante regular, se compo- que constituyen el cabo Villano. LaS.» se hallaba entre Zor-
ne de siderosa rubia, comunmente cristalina, que se enro- noza y Lemona en un sitio llamado Aguirre, que la dio nom-
Í'ece á veces por descomposición y contiene cristales y veti- bre, y en el cual se abrió un pozo de algunas varas de pro-
las de pirita de hierro y cobriza; mas estas no son bastante fundidad, en unas calizas que tenían galena mezclada con
abundantes para que pueda ser esplotado el criadero como blenda, y cuya ganga se componía de fluorina y de espato
mina de cobre, si bien lo son demasiado para serlo como de calcáreo; pero los trabajos fueron abandonados a muy luego
hierro. En las inmediaciones de esta mina se observan algu- de haberse principiado, por la falta casi completa de galena.
nas otras escavaoiones, mucho mas reducidas, en que el Respecto de las minas de cobre hablamos ya en el espi c-
mineral que se presenta es de la misma naturaleza ; casi lo sado art. Valmaseda, donde se hizo mención de las que
mismo acontece cerca de Rigoitia, donde entre las rocas existen en Sopuerta junto al 1. de Mercadillo y Labaluga, en
porfídicas se han encontrado algunos fragmentos de peróxi- Labarrieta y algún otro punto; asi es que ahora solo nos
do de hierro arcilloso, y también una roca porosa, parda ocuparemos de los restantes que se conocen en los otros
que contiene cobre carbonatado. Finalmente, en Orduña, al part. iud. de la prov. A esta clase pertenecen 2 minas que
pie de la peña, se han hecho trabajos indagatorios en la hay al SO. de Bilbao, procedentes del mismo filón, en la
mina llamada la Saturnina, que produjeron el reconoci- faja calcárea que pasa por San Roque y al pie de l'agazarri4
miento de un filón ó masa de pirita de hierro de bastante las cuales se están esplotando en la actualidad; llámase la
Eolencia, en el cual se hallaba accidentalmente galena y Verdeona la primera que empezó los trabajos, y San Felipe
lenda; pero como estos minerales no eran mas que acci- la otra. Aquella es un filón de pirita de hierro que contiene
dentes, hubo que abandonarse la empresa. vetillas y ríñones de pirita de cobre, y cuya ganga se com-
De las minas de galena también se dijo algo en el citado pone de cuarzo y siderosa; ocupando parte del filón, cerca
art. de Valmaseda; fáltanos, pues, completar este trabajo de la superficie, materias arcillosas y óxido férrico. Este
describiéndolas de Amboto, Mañaria, Galdacano, cabo criadero, que ne lejos de su asomo llega á tener una gran
Villano y Aguirre. Está sit. la \." en el monte de su nom- pcitencia , ofrece en la parte superior una veta de pirita do
bre al SO. de la v. de Elorrio, y aunque esplotada en otro niorro y cobriza de 2 á 4 pies, en su potencia ordinaria, y en
tiempo, según manifiestan las escavawones ant. en el mismo una long. de 100 á 120 pies según su dirección, y de 80 poco
sitio practicadas, las indagaciones modernas han tenido que mas ó menos según su inclinación; pues en ambas ha sido
abandonarse en vista de la pobreza de los filones y de su reconocida. El filón corre en punto mrdio del O. 34'', N. al
escasa importancia; se estraia galena, generalmente hojosa, E. 8t«, S. con inclinación al S. 30» O. que varia de 45 á 54».
cuya ganga era de espato calizo y mezclada con blenda de La mina de San Felipe ha establecido sus trabajos en la d i -
color oscuro. La 2." empezóse á esplotar bajo el nombre de rección misma del filón que acabamos de describir y que
la Poderosa, en las cercanías de Manarla, en la cumbre atraviesa sin duda alguna el terr. de su concesión; aquellos
misma del monte Escubara; era una pequeña masa delgada no son, sin embargo, hasta ahora de gran consideración;
y casi vertical de galena en hojas, cuyo mineral se encon- pero los dueños se han cerciorado, por medio de una galería
traba enmedio de una masa de fluorina, por lo común blan- horizontal poco profunda, de la existencia de la parte supe-
ca, á veces morada ó verde y mezclada con espato calizo, rior del filón, y han procurado abrir un pozo vertical que
que no solo proseguía á la profundidad de 10 ó \6 varas de irá á cortarlo á una profundidad de 150 á 180 pies; falta sa-
la superficie, sino que al parecer adquiría potencia á medida ber á qué atenerse acerca del filón en una profundidad ma-
que ina introduciéndose en las entrañas del monte; pero la yor, y como se habrá de vencer el grande obstáculo que las
aguas ofrezcan á la esplotacion; quizás una sola galería con
taleña, que jamás llegó á presentarse en gran cantidad, 2 ramales seria suficiente para conseguir un resultado satis-
esapareció muy pronto y completamente, lo cual determi- factorio. Otra mina de igual clase de metal se ha encontrado
nó el consiguiente abandono de la mina. La 3.a está sit. en en la misma cord. de las calizas de Ereño, en un sitio llama-
las rocas del grupo á que Galdacano da nombre, á 1 /4 de do Buya, al SO. del barrio de la Peña; pero el cobre es tan
leg. O de su anteigl., en un pequeño monte que se liga á poco abundante, que ha sido preciso abandonar las labores.
la cord. principal de Sta. Marina y se halla entre 2 valles
reducidos y angostos, que así como él se dirigen poco mas ó Los minerales de zinc se encuentran al NO. de Manaría y
menos de N. á S., y en el cual se encuentran vanas galerías en el monte Vídemaculata: en el primer punto se abrió, bajo
6 pozos inclinados que atraviesan sus faldas en distintos el nombre de Juanita, una galena en busca de zinc carbo-
sentidos, atestiguando la existencia de trabajos ant., hechos natado, del que habla en la superficie una masa concrecio-
sin duda con onieto de estraer mena de plomo. No há mu- nada , de unos 20 ó 30 pies de long. sobre algunos pocos de
chos años que a\ renovar uno de dichos trabajos se logró espesor, que disminuía concluyendo á una profundidad muy
descubrir un filón irregular de galena, cuya esplotacion no corta en un filón pequeño , de muy pocas lineas de grueso;
produjo gran resultado; se dirige de NE. a SO. con una i n - por cuya causa quedó la mina abandonada , aunque jos tra-
clinación aproximada de 65° en término medio hacía SE.; bajos hubieran podido continuarse quizás con éxito; no
los trabajos ejecutados, según su dirección é inclinación , lo siendo eslraño que dicha primera masa de mineral fuera
han reconocido en unalong. de 100 varas poco mas ó menos, parte de una serie de otras muchas dispuestas en forma de
según la 1.% y sobre otras tantas según la 2.a; el cuerpo del rosario y con la dirección de aquella, como sucede con fre-
filón se compone de galena mezclada con cuarzo, y á veces cuencia en las minas de zinc; mas sin duda se renunció á
con una piedra arenisca dura, gris y muy compacta, que la empresa por lo muy costosa que seria la continuación.
forma su ganga, presentando no pocas irregularidades. De En la cima del Vídemaculata se hicieron varias indagaciones
numerosos ensayos que se han hecho, resulta como término con esperanza de encontrar algún criadero de galena, pero
medio, que 22 qq. de mineral contenían 13 onzas, 3 adar- como no era esta mas que accidental, y como el mineral
mes y 16 granos de plata. La 4.a se comenzó á esplotar en principal era blenda, sulfuro de zinc, se siguen los traba-
el cabo Villano, bajo el nombre de Virgen del Mar , obte- jos de esplotacion sobre este último, que es una masa larga
niéndose un filón sumamente escaso, irregular, y cuya mar- ó filón embutido entre calizas, que presenta un porvenir
cha ni siquiera estaba positivamente determinada, en razón bueno; la mina se denomina Soledad.
al poco desarrollo que llegaron á tener los trabujos con aquel
objeto emprendidos; encontrábase solo con algunos centí- Las tentativas para encontrar combustible mineral han
metros de espesor una galena sacaroide compacta, produ- sido casi innumerables en Vizcaya: habiéndose hecho prin-
ciendo hermosas muestras que bastaron para que algunas cipalmente en las rocas que al grupo de Galdacano perte-
personas trataran de beneficiarla, si bien estaba mezclada necen , las cuales recuerdan bastante la composición del
con blenda y pirita de hierro ; el filón no llegaba á la cima terr. carbonífero; cuya circunstancia, unida á la de hallar
del monte, y se encontraba encerrado en una masa calcárea en varios sitios rocas fuertemente cargadas de materias
de muy poca elevación sobre el nivel del mar. Empezóse la combustibles, en un pais de composición geológica desco-
nocida, esplica el tenaz empeño con que algunas personas
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. 383
trataron de descubrir criaderos de carbón de piedra. Por lo
demás, la mayor parte de estos trabajos indagatorios, he- Especie mineral. Punto en que se
Observaciones.
chos en v i r t u d de indicios sumamente inciertos y consis- encuentra.
tentes por lo general en la aparición en la superficie de a l -
gunas psammitas negras carboníferas, han sido abandona- Galena laminar. Orduña (mina l a Estado habitual
dos al poco tiempo de principiados , porque las rocas, a c - Pirita cristalizada Saturnina. del mineral.
cidentalmente ennegrecidas, volvían á tomar á muy corta Espato calizo. .
d i s l . su color h a b i t u a l ; sin embargo, como es un hecho Pirita de hierro.
Blenda roja. id.
geológico bastante curioso el de la presencia de ciertos c a -
racteres del l e r r . hornaguero en rocas muy posteriores á la Espato calizo. .
formación carbonífera propiamente d i c h a , haremos una re- Galena laminar con su j Pobeña (mina la
lación de los puntos en que por enceirarse algunos indicios ganga caliza. i Juncosa.)
de carbón de piedra, se trabajó en su busca, si bien luego ¡Amboto (varios
se ha desistido en vista de la ninguna esperanza de feliz filones peque- i Composición g e -
éxito. Las indagaciones que ofrecieron meior resultado, se ños.) I ñera del mineral
hicieron en un monle que puede ser considerado como uno I d . laminar con espa- ¡j Acompaña al m i - '
de los estribos del de J a l a , al N . , NO. de Munguia , cerca to calizo. . . . ñera anterior.
de la anteigl. de M a r u r i , donde se abrieron 2 galerías, sit. ¡ Muestras elegi
Blenda parda con i d . id.j
Í)robablemeote en la misma capa de psamralta' carbonífera, das.
a que fue seguida en una loog. de 90 a 100 pies. También se Esperguisa ó pirita j Yurre (en las ca-
)!anca ' lizas.) id.
han reconocido al O. de la anleig. de Muruela dos pequeñas
masas do antracita, una de las cuales era en su centro de Siderosa rubia lami- Axpé-Arrazola Muestra o r d i n a -
< 4/2 a 2 P'es d6 espesor, llegando apenas su long. á 2 ó 3 nar (mina antigua.)
varas: la segunda tenia casi la propia forma que la a n t e - Siderosa rubia m e z - '
r i o r , de la cual distaba por N . unos 2,000 metros. Al NE. de ciada con pirita c o - id.
Arteaga se hizo otra escavacion entre areniscas micáceas briza
frágiles, en contacto con arcillas negras, en las que habla Siderosa roja (por a l - id. Muestra elegida
fragmentos carbonosos y piritas de h i e r r o : al N E . de Z o r - teración). . . .
noza, en el sitio llamado Urechavaleta , sucedió lo mismo Pirita cobriza. . . id.
en unas rocas del grupo de Galdacano, apesar de algunas Siderosa rubia altera-
sustancias carboníferas, pero sin consistencia, que se pre- da solo en la super- , id.
sentaron; habiéndose por esta razón abandonado los traba- ficie i
jos en la falda setentnonal del Videmaculata. Otros sitios Siderosa rubia con p i - ) Muestra ordina-
rita cobriza. . .) id.
en que se pensó encontrar ú l l a , como por ejemplo , en ria.
Izurza, entre Manarla y Durango ; en I g u r t a , al E. de Elor- Pirita cobriza con su Buya (monte A n -
rio ; en P u l l a , cercanías de la misma v . ; al lado del c a m i - ganga cuarzosa. sola.) Muestra elegida
no real al pie del monte de Elgueta; y por último en varios Pirita cobriza con gan-
puntos délas calizas del grupo de Munguia , especialmente ga ferruginosa y cris id. id.
entre esta v. y la anteigl, de F r u n i z , y en las Inmediaciones tales de malaquita.
de L u n o , cerca de Guernica, produjeron el m i s m o , s i n o Galena laminar con Lanestosa (mina Estado habitual]
mayores desengaños y pérdidas. Concluimos finalmente esta ganga terrosa. . . el Sábano.) del mineral.
descripción, insertando una nota de todos los minerales I d . id. con ganga cuar-
procedentes de las minas esploladas en la p r o v . , según el zosa id. id.
orden y numeración que tienen en las muestras que existen I d . granuda con r í ñ o -
en el Museo provincial de la misma. nes , ^ ^ ^ ^i d^. ^ ^ ^ _ id.
I d . laminar con r i ñ o - ¡^
nes id.
Clases de m i n e r a l e s e s p l o t a d o s ejí V i z c a y a . Pirita cobriza con p i - i San Roque ( m i -
rita de hierro y gan- ( n a la Verdeona,
ga cuarzosa. . . (cerca de Bilbao.) id.
ecie mineral. Punto en que se Pirita cobriza con gan-
encuentra. Observaciones.
ga cuarzosa y c r i s - id.
tales de malaquita. Muestra elegida.
Galena en hojas. Mina de Galda- Siderosa que acompa-
cano. Estado habitual.
ña y en que está
ídem granuda con embutido e mineral id.
,.ganga. . . . id.
anterior
Ídem sacarolde (ace- i Preséntase acci-
rada). . . . . id.
í dentalmente. Oliglsto granudo. , . j Minas de Somor- Mineral de prime
Id. en hojas pura. rostro. ra calidad.
id. Muestra elegida. Oligisto pardo n e g r u z - ,
Blenda parda crista Preséntase pocas co ' . .j id.
lina. . . , id. id.
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ I veces. I d . compacto algo l a - ,
Galena cúbica. Zornoza (monte l Acompaña á la minar j id. id.
Videmaculata.) i blenda. I d . con geoda llena de 1
Galena laminar con Mañaria (mina I , , . . , ... , cristales romboé-' id. id.
fluorina. . . l a Poderosa.) \ Estado hab,tuaL drices de oligisto. . j
Oligisto algo laminar í
Fluorina blanca y mo-1 •j | Ganga del m l n e - con puntos de arci- ( Mineral de segun-
rada. . . . . , j * ral de plomo. lia b anca. • . . í da calidad.
Espato calizo, fluorina' I Oligisto blando con
id. | » id. id.
Y .galena. . . . ^ ^ ^ ^ ^ ^ algo de arcilla. .
Esmitsomta concre- Mañaria (mina I d . compacto y l i m o - ¡
id. id.
7.ci0nada la Juanita.) nita concoide. . . '
¿ m e , principalmente Limonita mamelonada j
zinc carbonatado. . ld- {hemalite parda.) . |
id. I id-
Galena sacaroide. ! Gor''z,(mina V i r i Mineral de cali-
•!7^rZr.)iMineralel^do- Oligisto arcilloso. . i id.
1 dad inferior.
Blenda con galena.
I id. Estado habitual.
Blenda cristalizada.
Mina de Galda- í Cristalizacioa ha-
cano. { Hada en el filón]
\ de g a l e n a .
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
384 VIZCAYA.
comercio: la pesca de la ballena , cuya apancron en los m a -
Punto en que se res de Cantabria era muy frecuente , distinguió tanto a los
Especie mineral. encuentra. Observaciones. vizcaínos , era tan importante para ellos esta ocupación,
que la mayor parte de los pueblos de su costa pusieron al
|l>iiita cobriza con gan cetáceo en el escudo de armas, cual se ve en los de Ondar-
En la Peña (cer- Muestra elegida,
ga cuarzosa. . . roa , Lequeitio y Bermeo , que lodos tienen una chalupa tras
Id. id ca de Bilbao.) id. de una ballena. Aguerridos los vizcainos con la pesca y f a t i -
id. gas que su ejercicio t r a e , figuraron ya en el sitio de Sevilla,
Siderosa alterada. . aprestándose en sus puertos la escuadra que al mando del
Miravilla (cerca
de Bilbao). a mirante Bonifaz, contribuvó á la loma de aquella c ; el
Ilematite parda. . . santo rey D. Fernando llamó á Bamon Bonifaz y después de
El Morro (cerca
Limonila en fragmen- de i d . haber tratado con él «mandó luego tornar á presa e que fue-
tos rodados. . . »se guisar naves é galeras á Vizcaya é la mayor f r o t a , que
id. 1 Muestra ordina- «podie.se ó mejor guisada é que se viniese con ella para Se-
Carbón anlracitoso. . j ¡ ria. «villa» palabras que transcribimos para n o t a r , que desde
,. ., I J a l a b i (Maruri) i id. aquel tiempo eran ya de gran valia los servicios que V izca-
W. id | .\ va prestaba á la corona de Castilla.
|Psammita carbonífe-
' Fue tal la eslension que los vascongados dieron a su c o -
ra- i id.
mercio, tal el poder adquirido por su marina, que algún rey
\iitracita. . . Í B u s l u r i a (cerca de Inglaterra tembló en su t r o n o ; y no satisfecho con p r e -
de Murueta. Muestra elegida. pararse á rechazar sus hostilidades, interpuso las oraciones
aleña cúbica. ' 1 Mina de Baram- de la iglesia para conseguir la protección D i v i n a , que por
Id. granuda. . bio. id. desgracia una vez le fue propicia cerca de Vmchelle el día
Id. lamina . • id. id. -29 ele octubre de 1350, de donde los vascongados, inferrores
Zornoza (monte ) id. en número, tuvieron que retirarse, atacados por fuerzas i n -
tienda en hojas. glesas muy superiores, hiilláiulose en la batal a Eduardo 11
Cenauri (mina , y sus dos hijos. Los hab. de Bayona y B i a r r i t z , sujetos al
üdarosa r u b i a . .( de Urragui. rey de Inglaterra, tuvieron que romper las treguas con sus
I d . alterada. . ant. hermanos los vascongados, en cumplimiento de una o r -
den del mismo r e y , en la que les prevenía aue peleasen i n -
cesantemente contra ellos con las mayores uerzas posimes,
Comercio y xAVEGACtox. Cantabria, Vasconia y Vizcaya porque amenazaban acabar con sus escuadras «et sic d o m i -
han sido los nombres generales, con que en épocas antiguas mwffl m n n s a d M t r a h e r e * ; señaló subsidio para la guerra,
se distinguió toda la costa marítima desde las Montañas de y conminó á los que no cumpliesen sus mandatos; detnos-
Santander hasta Bayona de Francia; y hacemos esta obser- trando a s i , que los vascongados tenian fuerzas respetables
vación para que donde quiera que se encueiAreo escritas las para hostilizar á los ingleses, que al fin se vieron en la n e -
memorables empresas, que por mar llevaron á cabo los cán- cesidad de transigir y terminar tan cruda guerra para a n i -
tabros ó vascones en las edades antigua y media, se e n t i e n - mar su comercio casi arruinado; pasaron, pues, á Londres
da que allí tuvieron, como siempre, su parte honrosa los as- Juan López de Salcedo, Diego Sánchez de Lupard y Martín
cendientes de los vizcaínos, de los que hoy ocupan lo que se Pérez de Saritano, representantes de las marinas de Santan-
llama el sen. de Vizcaya: el tiempo vino luego á separar de la d e r , Vizcaya v Guipúzcoa, conferenciaron con Roberto de
a n l . Cantabria varios pueblos de las costas de Santander y de I l c r l e , Andrés Osford, Enrique Picard y Juan Visenham,
Francia, quedando con elnombrede vascongados ó vizcaínos nombrados por el rey de Inglaterra, y convinieron en hacer
solamente los que habitan en lasprov. de Vizcaya y Guipúz- un tratado de treguas por SO años, que se firmo en 1.» de
coa contundiéndoseambasen épocasno muy remotas, y dando agosto de 1351. Establecieron la mutua rndemnizaciou de
a l a historia páginas heroicas los hombres de mar, que salían los daños causados por una y otra parte desde la p n m i y e r a
de ellas. En el art. de Guipúzcoa, que por orden alfabético del año anterior; durante las treguas quedaron a cubierto
ha precedido á este, hablamos largamente de los hechos de todo riesgo las naves inglesas y vascongadas, y en liber-
raaritimos de los vascongados é indistintamente de vizcaí- tad los moradores de los pueblos contratantes para comer-
nos y guipuzcoanos: porque donde estaban unos, alli apa- cinr donde quisieren; pudiendo los vascongados pescar en
recían los otros: asi es, que ahora omitiremos relaciones que las costas de Inglaterra y Bretaña, pagando los derechos l i -
en aquel se escribieron, ó tendremos que repetirlas, c u a n - jados anteriormente. Y estrpularon finalmente, que si algún
do sean necesarias para el mejor conocimiento del comer- ' . , cast. ó buque de la corona de Castilla viniere a poder de
cio y navegación de Vizcaya. Francia é Inglaterra, v en él se hallasen efectos de los vas-
Lástima y grande, que Vizcaya no haya tenido cronistas; congados, les fueran "devueltos inmediatamente; so n o m -
pero si bien es muy sensible esta falla, nunca debe atribuir- braron jueces que cuidasen de la observancia de este t i a l a -
se á que la historia no pudiera consignar en los primeros d o , y pusieron sus sellos los reyes de Francia e I n g » " * "
tiempos las hazañas de los vizcaínos ¡ Vizcaya fue un pueblo y los ya citados procuradores; hé aquí el poder m a n t . de os
de tradiciones, que gobernándose por sus usos y costumbres vascongados, poder independiente, que trataba de Jgua a
y que no teniendo legislación escrita, tampoco' se curó de igual con los reyes, sin ausilio ni intervención del de Castilla.
En el siglo X I V descubrieron los vascongados las W » » ™ !
escribir sus hechos. Y sin embargo esos hechos, que pasa-
y dieron principio á su conquista, armándose el ano de lásw
ban en la memoria de padres á hijos, y que estos no cuida-
varios buques en Sevilla á espensas de los vizcaínos y g u i -
ron e s c r i b i r , hallaron autores estraños que los fueron apun-
puzcoanos alli residentes; se embarcaron gentes de guerra
t a n d o , aunque de una manera incompleta é i n c i d e n t a l : p o -
con caballos, armas y toda clase de pertrechos, y llegada la
cos son en verdad los autores y documentos á que podemos espedicion al archipiélago de las Cananas, desembarcaron en
referirnos, pero bastarán en nuestro concepto para redac- Lanzaroto; vencieron y prendieron al reyezuelo de la is a, y
tar este art. y llenar sus condiciones: no queremos subir á la se hicieron dueños de ella en muy poco tiempo Por la misma
remota antigüedad, pues aunque en ella encontramos ya i época descubrieron también los vascongados la isla de l e í
los cántabros poblando la Irlanda y haciendo atrevidas es- r a n o v a , siendo los primeros europeos que atravesaron ei
pediciones á otros p u n t o s , el vacío que la historia tiene des- Océano Atlántico Boreal, después ¿e los noruegos y dañe
de entonces hasta el siglo X I I I , nos obliga á tomarle por ses, que en mayor lat. hallaron la Groenlandia; el descumi
punto de partida. miento de Terranova les proporciono la pesca del bacallao,
El vt.lor siempre reconocido de los vizcainos, su genio art. de comercio que en mas de tres siglos produjo a vizcaí
activo y emprendedor, la situación de sus puertos y la abun- nos y guipuzcoanos sumas cuantiosas; pesca que empezó
dante madera de construcción que sus montes producían, desapaíecer desde el tratado de U t r e c h , en q u e P o d e , ; 0 S ^
les dieron fama en la m a r ; los pnvilegios que de antiguo t e - la Inglaterra y valida de una cesión, que sin derecho W " '
nian por su constancia en sostenerlos, su i n d u s t r i a , su la- el rey Cristiauisirpo, principió á mQnopolizarla. En el a r i .
boriosidad y la buena fé conque religiosamente cumplían los
contratos, contribuyeron á la prosperidad y eslension de su
I
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. 385
de aquel tratado dice S. M. B . : que instándose por parte de nanzas, que ya t e n i a n , erigiéndolas en cédula real y dando
España «sobre que á los vizcaínos y otros subditos de S. M. C. jurisdicción á la célebre universidad y casa de contratación
«les pertenece cierto derecho de pescar en la isla de T e r r a - de aquella v . , consulado ilustre entonces y mas ilustrado
«nova, consiente y conviene S. M. B., que á los vizcaínos y después por el gran nombre que en el mundo comercial ad-
«otros pueblos de España se les conserven ilesos todos los quirió : el consulado de Bilbao ha desaparecido por reformas
«privilegios, que pueden con derecho pretender» ; mas h a - que no calificamos, pero sus ordenanzas sobreviven, se c o n -
biéndose presentado los vascongados á ejercer ese mismo sultan todavía en lispaña y están vigentes en toda la A m é -
derecho, que como primeros descubridores de la isla y por rica del Sur. En la real cédula, que de la reina Doña Juana
su larga posesión t e m a n , se opuso el gobernador inglés. Va hemos citado , no solamente se dice , que de inmemorial se
los vascongados no eran tan temibles, ni la Inglaterra tan comerciaba, si no que los mercaderes de Bilbao tenían
justa como en tiempo de Eduardo I V , que les concedió a n - criados y factores en Flandes, Inglaterra , Bretaña y otras
dar por sus estados á pie ó á caballo y nabitar en eüus. partes, y era tal su importancia y representación, que'á fines
Seria muy prolijo referir minuciosamente las hazañas de doí siglo XV tenían en el monasterio de San Francisco de la
los vascongados en la larga y porfiada guerra marít. que se c. de Brujas , una capilla con las armas del señorío de V i z -
sostuvo contra los turcos; en' ella figura el célebre vizcaíno c a y a : privilegio que muestra la estimación , que de los v i z -
y denodado capitán Machio de Munguia contra el corsario caínos se hacía, y el respeto que se les profesaba.
Barbarroja, cuyo nombre envidiaba el mismo Andrea Doria; Ninguna prov. d i lispaña puede presentar comprobantes
y lugar tan preeminente como el primero ocupan también mas ínconteslableri que Vizcaya, de su ant. valor marítimo
l os capitanes Mendinchaga i Siisúnaga, contribuyendo con y comercial; privilegiada desde inmemorial por sus fueros,
su pericia y valor á q u e j ) . iieniai-diao de Mendoza, general presenta también en los códigos nacionales la iurisd. de su
de las galeras de España, venciera y prendiese al temible consulado y el tratamiento que á esta corporación ilústrese
corsario turco Caramani. Para la escuadra que se reunió la concedió |)or el legislador; pero lo que aun puede enva-
contra los turcos en 1181 annaron voluntariamente los viz- necerla mas, es la mención especial que de ella se hizo en
cainos y guipuzcoanos 50 naves; porque según la crónica de los tratados de Madrid en l ü t i ó , y de ülrech en I T I U e n l r e
los revés Católicos, «los que moraban en el cond. de Vizcaya España é Inglaterra , estipulándose que el comercio de Viz-
«y en la prov. de Guipúzcoa son gente sabia en el arte ele caya debia entenderse esceptuado de las reglas generales,
«navegar y esforzados en las batallas marinas, y tenían na- establecidas par¡i las demás prov. Hasta en la úidenanza
«ves y aparejos para ello, y en estas tres cosas... eran mas de S. M. para el buen régimen y gobierno de las matrículas
«instructos que ninguna otra nación del mundo...» Las cró- de m a r , hay titulo particular para las Provincias Vasconga-
nicas de los reyes de España contienen pasages q u e , como das , titulo que las hace privilegiadas, y es una prueba mas
este, denotan la aventajada opinión que de los vascongados de los grandes servicios que siempre han prestado á la c o -
se tuvo siempre, y consignan servicios constantes á la coro- rona ; esta no podía menos de recompensar y mirar con pre-
na en tiempos de mayor tribulación y apremio. dilección á provincias que tantos marinos ilustres produje-
En el siglo de que vamos hablando, las mejores naves r o n ; cada puerto de Vizcaya ha dado en todas las guerras
que habla en España eran de vizcaínos y guipuzcoanos,- no marítimas sus esforzados h i j o s , y de ellos han salido muchos
hubo empresa, por atrevida que fuese, ni espedicion arries- generales de tas Armadas españolas.
gada , en que no lomaran p a r t e : el descubrimiento del nue- Por desgracia la guerra de sucesión , (ras de las c o n t i -
vo mundo se debió á una nave arrebatada por un temporal nuas que sostuvo la dinastía austríaca ; la decadencia de la
en las costas occidentales del África y llevada al entonces marina militar española y el ascendiente de la de Inglaterra
desconocido continente americano. Iba tripulada por vas- y otros reinos, paralizaron los progiesos de la marina vas-
congados, y su capitán so llamaba Andalouza: murió en la congada, que ya desde el siglo X V l l l no se muestra con n a -
isla' de la Madera á poco tiempo de su llegada, y habiéndole ves propias en las cuestiones maritiinas ; otro sistema s e -
asistido Colon, le legó en recompensa las noticias y observa- guido por la Nación Española en la formación de sus arma-
ciones que después sirvieron al célebre almirante de las I n - das, hizo, que todos los buques llevasen el nombre r e a l , y
dias , para descubrir formal y deliberadamente lo que por á Vizcaya desde entonces no se pidieron sino hombres, que
acaso se habla hallado. confundidos con los demás españoles sostuvieron el pabellón
Fuera nunca acabar, si tratáramos de contar todas las nacional: pero si los vizcaínos no tenían ya que surtírde n a -
espediciones en que los vizcaínos han tenido p a r t e ; en el ves á las armadas españolas , ni ausíliar como provincia á la
descubrimiento del nuevo mundo, en la conquista desús nación , continuaron defendiendo siempre sus costas sin s o -
diversos lugares , en la vuelta de la tierra por el guipuzcoa- corro estrañoy levantaron pacíficamente su comercio almas
no Juan Sebastian de Eloano, en la conquista de Filipinas alto grado de prosperidad. Todavía en este siglo puede r e -
y en cuantas guerras marítimas ha sostenido la España, se cordarse la importancia comercial de Bilbao, que era el de-
hallan nombres ilustres de Vizcaya; ábrase la historia en pósito á donde concurrían el reino de N a v a r r a , las Castillas,
cualquiera de esos sucesos, y se verá confirmada nuestra la Mancha y otras provincias de España ; la esportacíon dé
aserción. Gran nombradla adquirió la nación vascongada lana, trigo y harina era sumamente considerable y la i m p o r -
hasta la decadencia de la marina y comercio español; y or- tación de géneros estranjeros no menos: pero el ramo de las
gullosos con justicia , se mostraban los vizcaínos cuando en lanas mermas merece particular mención , porque su desa-
la ciudad de Brujas, para recibir í Felipe I I , príncipe aun, parición ha contribuido en gran parte a l a postración, que
erigieron dos magníficos arcos de ti íunfo, decorándolos con agovia á Bilbao.
arrogantes y no contestadas inscripciones , que no t r a n s c r i - Desde tiempos muy remotos venían á esta villa casi todas
bimos por haberse escrito ya en el artículo de la prov. de las del r e i n o , ascendiendo anualmente las que por ella se
Guipúzcoa , hermana predilecta de Vizcaya. esportaban, á 30,000 sacas do 8 a. cada una ; interesadas
Tanto los fueros de los vizcaínos, como las cartas de p o - muchas y poderosas casas del comercio de Bilbao en la c o m -
blación de s u s v . , denotan que el comercio era de muy an- pra de lanas por su cuenta, corriendo las mismas con el l a -
tiguo una de las materias á que se dedicaban; el primitivo vaje y traída al puerto, resultaba un movimiento mercantil
fuero confirmado en mitad del siglo X I V , el que existe hov estraordínario y benéfico á todas las clases, porque desde
desde el siglo X V I y las fundaciones de las v. establecen la el ganadero, que en Castilla ó Estremadura vendía las lanas
franquicia de los vizcaínos y su libertad para comprar y ven- con todas las personas intermedias hasta el jornalero i n f e -
der mercaderías en tierra ó mar t en el siglo X I V era ya l í z , que se ocupaba en la estiba y embarque, todos a d q u i -
considerable el comercio vizcaíno, y sus naves hacían es- rían su parte en los muchos millones de reales que aquel
cala en todos los puertos de España, y en los de Portugal, ramo ponía en circulación : atraía un considerable número
Francia, Países-Bajos é Inglaterra. Desde que en el año de de barcos al puerto y le daban vida y animación, sostenien-
1300 se erigió Bilbao en v . , se trasladaron á ella los merca- do familias enteras. En el día solo queda el recuerdo de este
deres de Bermeo, y se instituyeron en la primera un fiel y ramo de comercio; desapareció hace algunos años y ya no
diputados de comercio , componiendo parte de su ayunt., y vienen lanas á B i l b a o : la imprudencia, con que nuestro Go
entendiendo en todo lo m e r c a n t i l ; en 1499 celebraban los bienio permitió en varias ocasiones la esportacíon de los
mercaderes de Bilbao una concordia con el consulado de mejores carneros y ovejas para el estraojéro y especialmen-
Burgos, y en 1511 les confirmó la reina Doña Juana o r d e - te para la Alemania, estimuló á aquellos habitantes á d e d i -
TOMO X V I , 25
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386 VIZCAYA.
carse á la cria del ganado merino , logrando su intento en portadores, y el establecimiento de las aduanas quitó á estos
demasía, puesto, que en Sajonia produgeron lana merina y á los importadores el aliciente de la franquicia, déla exen-
mucho mas fina que la de España, y llevadaá Inglateira, ción, que desde inmemorial tenia el comercio vizcaíno: verdad
conseguía salida con precios mas elevados que las nuestras. esquelas mismasaduanashandadoalgundesarrolloal comer-
Estendióse la cria al Austria , Prusia y Hungría , producien- cio con las colonias y con las que fueron nuestras posesiones
do cantidades mucho mayores, que las que en mejores t i e m - en América, pero tampoco puede negarse que estas espedi-
pos dio España; y empeñados por fin los ingleses en aclima- ciones solo son para las casas mas poderosas y que las adua-
tar el ganado merino en sus vastas colonias de la Nueva Ho- nas han destruido las innumerables tiendas de Bilbao , que
landa y Vandiemen, lo consiguieron, enviando allá carne- abundantemente surtidas y en mucha mayor escala que las
ros y ovejas elegidas en España y Alemania: el resultado ha de otros pueblos, sostenían en gran parte el comercio de
esce'dido todas sus esperanzas , ha prevalecido en aquellos Vizcaya, que ha quedado sin vida propia ni representación
climas superahundantemente la cria del ganado merino, p r o - desde que á la real Junta de Comercio se han quitado sus
duciendo esta lana fina y barata en tan enorme cantidad, primitivas atribuciones, y que desaparecería completamen-
que en el remate del último julio en Londres se vendieron t e , sí el Gobierno que percibe todos los rendimientos, no
46,000 sacasde 12 a. cada una. Esta acumulación i m p í d e l a atendiese á la mejora de la ría y puerto de Bilbao.
venta de las lanas de España en Inglaterra y nadie se atreve Concluiremos esta reseña, haciendo mérito de una indus-
á hacer envíos de e l l a : he aqui la causa de hallarse arruina- tria que es parte integrante del comercio y navegación. Diez
dos una porción de los que antes se dedicaban con tanto i n - astilleros cuenta V i z c a y a , siendo los mas de ellos i m p r o v i -
terés á la cria del ganado merino: las lanas no tienen hoy sados y solamente en la ría de Bilbao se ven casi constan-
mas salida , que á las fábricas del reino y en corta cantidad temente de 9 á 10 buques en construcción: su propiedad
á Francia. Y Bilbao, que podia llamarse el emporio de tan corresponde en su mavor parte á comerciantes de la misma
importante r a m o , le perdió para no recobrarle ; y se resien- villa y desde el año dé 1830 hasta el de 184(1 serán lo m e -
te naturalmente délos inmensos perjuicios, que le ha traído nos 360 buques los que se han construido en Vizcaya: 240 de
la desaparición de lo que en tan aíto grado contribuía á su ellos son decruz; y puede calcularse, que los 360 tendrán de
prosperidad. 35 á 40,000 toneladas, que representan un gran capital i n -
Calamidades sin cuento han caído en nuestros días sobre vertido y circulado entre todas las clases, que á esta indus-
el comercio de V i z c a y a ; no era bastante sin duda haber tria se dedican. Por los estados que siguen , se verá el n ú -
perdido por las faltas de nuestra administración el ramo de mero de barcos existentes en este año y el movimiento c o -
que hemos hablado,porque vínola guerra c i v i l , y no satis- mercial de Vizcaya en los 4 años desde 1 8 4 5 h a s l a e l ú l l i m o
fecha con destruir considerables fortunas, ahuyentó á los e s - de 1848.
AÑOS.
Buques. Toneladas Tripulación. Buques, Toneladas Tripulación.' Entrada . Salida. Entrada. Salida
Total.., 1,488 40,560 9,800 1,553 33,463 9,740 1,488 1,543 496 514
D e m o s t r a c i ó n d e l v a l o r t o t a l de l a s m e r c a d e r í a s q u e h a n e n t r a d o e n los p u e r t o s d e V i z c a y a y s a l i d o de
e l l o s e n los t r e s años d e s d e « 8 4 6 & « 8 4 8 .
MERCADERÍAS.
fe
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VIZCAYA. 387
E x i s t e n e t a de b u q u e s e n l a p r o v , d e V i z c a y a e n e l m e s d e J u l i o d e If*lo.
Duques Toneladas Buque s Toneladas Buques Toneladas Buques Toneladas Buques Toneladas Buques Toneladas
2828 15 4220 132 19709 235 7902 115 1342 S23 35901 135
ANOS.
Total
NOMENCLATURA. Año común. Bandera
1845 1846 1847 1848 de los 4 años.
D e m o s t r a c i ó n de los a r t í c u l o s despachados p o r l a a d u a n a de B i l b a o , p r i n c i p a l de V i z c a y a , p a r a A m é r l e a ,
e n los c u a t r o a ñ o s d e s d e 1 8 4 5 á f ( * 4 S .
NOMENCLATURA. PESO DE
ANO COMÚN,
Ó MEDIDA. 1845. 1846. 1847. 1848. LOS 4 AÑOS.
Valor t o t a l de estos artículos. Reales vellón. 2.018,363 1.202,282 1.995,271 1.976,803 7.192,721 1.798,180
NOTA. Todos los arlículos anotados arriba se han esportado en bandera nacional, advirtiendose que la mayor parlo do
las armas de fuego y todas las prendas militares han sido para la guctrnicion de Cuba.
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388 VIZCAYA.
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VJZCAYA. 389
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
390 VIZCAYA.
UNIDAD,
AÑOS. TOTAL ANO
NOMENCLATUIU. PESO Ó
DE
COMÚN.
MEDIDA . 1845. 18ÍG. 1847. 1848. LOS 4 AÑOS
Valor t o t a l de las mercaderias. Reales vellón. 8.969,815 6.222,716 4.756,114 12.488,547 32,437,221 8.109,306
Derechos que han pagado. Reales vellón 1.434,929 973,568 599,279 1.975,892 4.983,668 1.215,911
NOTA. Todos los géneros apuntados se han introducido en bandera nacional á escepcion de unos pocos cuyo valor no
llega á 100,000 rs.
Por complemento y como terminación de los datos a n t e - y otros art. los jueves y domingos; en Guernica, de gana-
r i o r e s , que debemos á la infatigable laboriosidad de nuestro do vacuno, los lunes; en Valmaseda , los miércoles y sobre
ilustrado corresponsal y apreciabilisimo amigo D. José A n - todo los sábados, de cabritos, frutos y granos del país; y
tonio de O l a d u i , insertaremos h s disposiciones de la real en Portugalete, los domingos, martes y jueves, de trigo y
orden de 30 de diciembre de 1849, relativas á las aduanas maíz.
do esta prov. Según aquella quedan habilitadas en Vizcaya BeneiicengiA p ú b l i c a . Sobre este ramo importante, que
4 aduanas marítimas; á saber, la de Bilbao para el comercio la filantropía y la caridad cristiana han procurado siempre
universal de importación, esportacion y cabotage, y las de fomentar aquí como en otras p r o v . , no nos es dable ofrecer
Plcncia , Bermeo y Lequeitio para solo el cabotage y espor- á nuestros lectores noticias tan minuciosas, como las que
tacion al estranjero. hemos presentado en otros art. Careciendo el Gobierno s u -
F e r i a s r mercados. Muchas eran las ferias que se cele- premo de datos estadísticos relativos á la beneficencia de
braban en los pueblos de Vizcaya, no escaseanao tampoco V i z c a y a , y reusando por otra paite los ayunt. y juntas b e -
los mercados semanales. En el d i a , unos y otras han dismi- néficas de los pueblos el entregarlos en el Gobierno Político
nuido y decaído algún tanto del considerable tráfico á que de dicha p r o v . , solo constan en sus oficinas los anteceden-
daban l u g i r ; asi es que solo mencionaremos los que aun t i e - tos que en resumen arrojan los 2 estados que insertamos á
nen alguna importancia. Entre las ferias son bastante n o t a - continuación, debidos á uno de nuestros mas celosos y ac-
bles las que se celebran el i de junio en Ochandiano, el 13 tivos corresponsales. Pero ademas de lo que se manifiesta
de i d . en Abadiano, el 25 do i d . en Abando, el 8 de agosto en los mismos, hay otros establecimientos, como el h o s p i -
en Arrigorriaga, el 28 de i d . en lianicaldo, el 2 de setiem- tal de Liodio fundado en 1784 por D. Leonardo de Uria y
bre en Orozco, el 29 de i d . y el domingo siguiente en Zalla, O r u e t a , que le dejó la renta en censos sobre el mismo pue-
el 30 de i d . en Ochandiano , el 27 de octubre en B e c i , el 8 blo ; el hospital de Valmaseda que existia ya en el siglo X V ;
de diciem'iro en las inmediaciones de Guernica, y en los m e - y las obras pías fiara dotar doncellas, que aun se conservan
ses de e n e r o , noviembre y diciembre en Valmaseda: se c o - en algunos pueblos. En donde no hay establecimientos de
mercia por lo general en ganado vacuno y de cerda , aun- Beneficencia, los pobres son socorridos, bien por las juntas
que no faltan en algunas el lanar y cabrío, asi como los ce- municipales, creadas al efecto, con los productos de las l i -
reales , ropería y quincalla. Los mercados se verifican en mosnas que las mismas recaudan y con las cantidades que
Marquina, donde ademas de uno de ganados que se celebra incluyen los ayunt. en los presupuestos; bien permitiéndose
los segundos sábados de cada m e s , liay otro de comestibles la postulación en ciertos días de la semana.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
392 VIZCAYA.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. 395
Valor de
P a t r o n a t o s t>v. V i z c a y a . Ya hemos dicho antes, gue los diez-
en las parr. de esta prov. existían varios patronatos divise- mos en
Iglesias, Pairónos.
ros de diezmos. Su origen y la razón de pertenecerles estos mrs.
últimos puede leerse en la Crónica de Juan I , donde larga-
mente so refiere la disputa que ante dicho rey pasó en as
Cortes de Guadalajara de 1390 entre los ob. de Calahorra y
Burgos, y los patronatos llevadores de diezmos de Vizcaya, Jemein y Marquína. Fernando de Ugarte y M a r -
tínez Ruiz de Barroeta. . 40000
que con otros les negaban el derecho á ellos. Carecemos de
una copia de cuanto pudo ocurrir entonces; pero en cambio Bolibar La Abadía de Cenarruza. .
Echevarría y Elorrio. Juan Martínez de Ibarra. . 21000
vamos á trascribir la nómina de las i g l . p a r r o q u i a l e s da
Amorebieta. . . . Su iglesia y Leyba. . . . 34000
las anteigl. y a l d . de V i z c a y a , gue r e s u l t a r o n ser divise-
Ibarruri Alfonso do Mujica. . . . 8000
r a s y realengas, con el v a l o r de sus décimas , según la
Begoña y Bilbao. . Gonzalo Gómez la m i t a d . . 120000
pesquisa que el año i 487 mandaron hacer los reyes Católi-
cos D. Fernando y Doña Isabel. Esta n o t i c i a , en estremo Derio Ordeño de Zamudio y Rodri-
curiosa, fue sacada de Simancas por su archivero Antonio go de Jauregui. . . . 1500
de A y a l a , en 26 de agosto de 1605. Zaratamo Juan de Azurdiaga. . . . 4000
Meacaur M a r t i n Saenz de_Anuncíbai. 13000
Arrigorriaga. . . . Pedro de Abendaño. 20000
Iglesias diversas.
Valor de Galdacano Dicho Pedro 37000
Dima. . . ídem. 15000
los diez-
Ceanuri. . 12000
Iglesias. Pairónos. mos , 'ca
mrs. Larrabezua . . Martínez Iniguez y Zuasti y
Fortun Fernandez de B i t e n 20000
Gorliz La casa de Mujica y Sancho
López do Arnzuhiaga 18000
Mundaca.". . . . FortunGarcia do Arteaga. . 8000 4000
Forua Las casas de Arteaga y Albiz. 4000 Lemoniz Dicha casa de Mujica.
Barrica Dicha casa de Mujica. 13000
Arrazua Las de Arteaga y Meceta. . 5000 5000
Cortezubi Las de Abendañoy Villela. . 12500 Basigo de Baquio. . Dicha casa de Mujica.
Ibarranguelua. . . Munguia Los pobladores de la villa de
Mooguia 30000
y Nachitua.. . . L a s d e Y a r z a y Arteaga. . . 30000 3500
Arrieta Varios diviseros 8500 Fruniz Juan Alonso de Mujica.
Gamiz Juan Saenz de Meceta. 8000
Berriatua Martin Ruiz de Aranabia. . 10000
Guerrioaiz El bachiller Careaga mitad Lemona Sancho Oitiz de Bedia.
Yurre Pedro do Abendaño. 4000
por divisero
Murelaga i Las casas de Mujica, Arteaga Olabarrieta. . . . Dicho Pedro 6,000 mrs y el
resto de los vecinos. 4C000
Nabarn'iz i y Aulestia 40000 30000
Deusto Los diviseros dieron á su igl. Verriz Juan López de Berriz.
Arrazola Sancho de Leyba. . 6000
Sondica Ochoa de Susunaga y Diego 18000
de Asua 13500 Mallabia Fernando de Zaldibar.
Abadiano Juan Alfonso de Mujica 35000
Sopelana Gonzalo de Sopelana. . •. 8000
Lujua Martin de Asua 13500 Manaría DichoMujíca. . . . •
Yurreta Fernando de Zaldivar. . 13500
Baracaldo Variosdiviseros 20000
Guecho Diego Pérez de M a r t i a r t u . . Zaldua Dicho Fernando por 350 mrs
Urduliz La casa de Echevarría dos que tiene situados en cuen
tercias partes como divise- t a d e su t i e r r a , coge por
ras y la otra tercia de la menudo . . . • •
igl. por donación real. . Albiz El pobre clérigo todo lo ne
Marquínaechebarria. M a r t i n Ruiz de Barroeta. . 1G00O
Cenarruza La colegiata y Ahadia de Ce- San Juan de la Peña ' Rodrigo de Sagarminaga y
narruza. .' con San Pelayo de ( valen sus décimas de 15 á
Arrancudiaga.. Pedro de Abendaño. . . . 4000 Baquio y Alboniga 10,000 mrs 16000
Aranzazu. . . . . Los diviseros empeñaron á sus sufragáneas. .
Abendaño, y este vendió
Bandos Gamhoixo y OSecino. En la t i e r r a de Álava y
á Diego de Anuncibai en
Guipúzcoa tenían sus hab. la costumbre de reunirse una
42,000 mrs
vez en cada a ñ o , siendo generalmente el dia 1.° de mayo,
Zamudio Ordoño de Zamudio. . . . 20000 á hacer sus cofradías, en las que llevaban á la i g l . donde
Lezama Variosdiviseros se celebraba esta función, grandes candelas de cera de á
Maruri Rodrigo de Madariaga. . . 35000 3 qq. cada u n a , las que conducían en andas por no poderlo
Berango con L a u - \ hacer de otra manera, á causa de su escesivo peso : hacían
quiniz, su s u f r a g a - ¡ L a casa de Mujica. . . . 2200 decir misas, y en la ofrenda presentaban las candelas, con-
nea ) cluyéndose la función con una romería, en la que se daba
Castillo Sancho Martínez de Castillo. de comer á todos los asistentes. En uno de los anos, r e u n i -
dos los cofrades para llevar la candela en procesión, q u i -
IGLESIAS REALENGAS.
sieron unos poner las andas en hombros, que se dice en
vascuence Gamboia (por lo alto) y otros querían llevarlas
Pedernales. . . . La casa de Sagarminaga por
por bajo, abarrando las andas con las manos, üiciendo en
meced real 6000
vascuence Oñez (á píe ó somero); y tanto creció la disputa
Busturia. . . ¡Rodrigo de Albiz. 20000 de los unos, diciendo G a m b o i a , ó e n h o m b r o s , y de los
Murueta. . j ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ — otros Oñez, ó d p i e , que vinieron á las manos; en cuya r e -
Mendata Casa de Ugarte de Jemein i d . 15000
friega murieron muchas personas. Siendo los principales
Mujica Alfonso de Mujica. . . i d . 8000
autores de esta reyerta hab. de un punto llamado U r i b a r i ,
Idoybalzaga. . . . Rodrigo de Madariaga. . i d . 10000
junto en donde se reunía la cofradía en tierra do Á l a v a , y
Bedarona Francisco Adán do Yarza. id. 7000
os contrarios del de M u r u a en Guipúzcoa, quedó desdé
Guizaburuaga. . . Dicho Yarza id. 4300 entonces por nombre á estos pueblos U l i b a r r i - G u m b o a y
Hereño ídem id. 19000 M u r u a de Oñez. Hé aquí el origen verdadero de los dos
Amoroto ídem id. 18000 bandos que tantos días de l u t o , desolación y llanto habían
Ispaster ídem id. 17000 de dar al pais vascongado. Con el tiempo se estendíó esta
Arbacegui. . . . El bachiller Careaga. . i d . 8000
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
396 VIZCAYA.
división en el tei'r. de las tres Provincias Vascongadas; no rido la carrera de las armas y milicia de á p i e , que ha cons-
quedando v . , t o r r e , ald. ni anteigl. que no se decidiese y tituido la principal fuerza de sus ejércitos, se la dio el n o m -
sostuviese á una ú otra banderia; haciéndose cruda guerra bre de i n f a n t e r í a , para lo cual se escogía gente briosa y de
asolando las propiedades, por cualquier pretcsto que tuvie- buena presencia; guardando siempre etimología con hanz,
sen. Después de mil desastres quedaron ae gefes y cabezas o n a , efe buena mano ó desemboltura. Asi que i n d a g o h a n z -
de bando las casas siguientes; ona significa, dadme buena presencia, desemboltura , maña
y a r d i d : pues de i n d a z u se toma el i n - a n z h o n a , infanzona;
Del bando Gamboino el Sr. de la de modo que la palabra infanzón es de los tiempos p r i m i t i -
casa de Guevara , hoy condes vos. Y como primera pobladora, es justamente Vizcaya la
En tierra de Álava. de Oñate. tierra infanzonazgo; por cuya causa las casas infanzonas de
Del bando Oñecino el Sr. de la Vizcaya tuvieron su troncahdad de solar n o b l e , l i b r e ; l l a -
casa de Hurtado de Mendoza. mándose bienes alodiales, que son libres por naturaleza y
El Sr de la casa de Luzcano, del origen, y de hidalgos conocidos, que vinieron á poblar en
bando Oñecino. estas tierras, por lo que su libertad es de derecho natural
En tierra de Guipúzcoa.
El Sr. de la casa de Olaso, del primitivo.
Gamboino. Las casas infanzonas de Vizcaya, por orden alfabético,
El Sr. de la casa de M u j i c a , del son las siguientes, según el Nobiliario del Padre Llano,
En tierra de V i z c a y a . . . Oñecino. impreso en 1653.
E l Sr. de la casa de Urquiza de Avellaneda.=Avendaño.=Alceda.=Alfonso d e M u x i c a . =
\ Aveodaño, del Gamboino. Amechezurra. = Á n g u l o . = Anuncibay.=Arellano. = A r a r i s -
bia.=Arbolancha.=Artiega.= Aramayona.=Aranguren.=
No eran nuevos en el mundo estos bandos ó parcialida- Arangutia de S a l c e d o . = A s u a . = A y a l a . = A y a n g u i z . = A y m e -
des, pues que particularmente en Italia se suscitaron va- riques.=Barrueta.=Basuito.=Balmaseda.= Balza.=Baso-
rios. Entre oí que han adquirido mas nombradla, se cuenta yabal.=Baracal(lo.=Baños.=:Belasco de Bijueces.==Be80-
el de los Güelfos y Gihelinos, creado por dos hermanos pro- ñ a . = B i l l e l a . = B u t r o n . = C a m p o s . = C a 5 n p i l l o . = Conojales.=:
movedores de esta infernal sedición: losGuelfos, de color Gamboa.=Gautiquiz.=Garecu. = Gordejuela.= G o r t a z a r . =
negro, y por lo que en Vizcaya y en España vienen los ne- Gómez. = Guevara. :=Gustios. = H a r a n a . = H u r t a d o de la
(¡rotes ó sean Oñecinos; y el Gibel que significa color Puente.= Ibargiien.=Idlaquez.=La Marta.=La Cuadra.=
Wafico, de loque, vienen tes Gam'<oinos. Estos bandos t o - La R i n a g a . = L e q u i z a m o n . = L e c a n d a n o . = Lezama. = Loiza-
maron parte en el aña de 1300, en los pleitos y guerras g a . = L u y a n d o . = r M a r r o q u i z . = M a r t i a r t e . = M e n d o z a de A r -
que se suscitaron entre Doña M a r i a , señora de Vizcaya, v lcaga.=Mendoza.=Mecela.=Moxica.=Moxicay Butrón.=
el infante D. J u a n ; favoreciendo los Oñecinos á Doña Mari'a Molí¡nedo.=Muñatones.=Murga.=Nograro.=Ocaranza.=
y los Gamboinos á D. Juan. Se hallaban algo amortiguadas Olaso. = Ojarguiti. —Ortusaustesui.=Olañez. = P u e n t e . =
las pasiones de ambas banderías, cuando en los anos de Salazar.=Lope Garda de Salazar.=: Salcedo.= Salcedo.=
1370 se suscitó la guerra entre D. Pedro I de Castilla y su Salcedo.=San M a r t i n . = S a n M a r t i n . = T r a s l a v i r i a . = V a l l e j o .
hermano bastardo D. Henrique, conde de Trastamara; d i - = l ' g i r t a . =llrdaybay. =tj'rquizu.=:Urrutia. = Zamudio.=
vidiéndose las parcialidades en favor do ambos hermanos: Zarate.=Zúñiga.=Zorrilla.=Zurbano.=Zuibaran.
los Oñecinos por el conde de Trastamara, y los Gamboinos Pero se llama también infanzonado y lo constituyen , se-
)or el rey D. Pedro, quien habiendo sido muerto por su gún los autores del Viaje pintoresco por las Provincias
lermano y posesionado del reino, los Avendaños, Salaza- Vascongadas, las anteigl. que forman la parte mayor del
res, Vélaseos, y otros principales señores, perseguidos por señorío, sobre lo cual nada añaden; limitándose á esplicar
sus contrarios, privados de sus honores y cargos, sufrieron la etimología de la palabra a n t e i g l e s i a , que deriva su o r i -
mucho en sus bienes, con los q u e , habiendo pasado á sus gen desde la mas remota antigüedad de la costumbre en que
contrarios, se hicieron estos fuertes y poderosos. En el año de estaban los naturales, y aun se conserva en algunos pueb os
1501 los reyes Católicos D. Fernando y Dona Isabel proveveron no obstante de haberse construido casas concejiles, de reu-
su Carta Real para las Encartaciones de Vizcaya, mandando nirse en el soportal ó cementerio sit. al frontis de las i g l .
que de alli en adelante y para siempre jamas, no se n o m - parroquiales, para tratar de los asuntos pertenecientes á sus
brasen parentelas ni parcialidades, por via de bando en las intereses y los del común, asi como para otorgar escrituras,
Encartaciones ni su t i e r r a ; mandándoles hacer juramento en las cuales ponían por exordio : ante las p u e r t a s , ó ante
da asi lo guardar, y de cjue ni pública ni secretamente ayu- iglesia de. t a l etc.
daran por via de bando a caballeros ni escuderos, c. ni v.,
ni que por bandos se acudiesen á misas nuevas, ni á bodas, A l a b d e dk VizcvvA. Con arreglo á la ley del Fuero, es-
so pena de perder por ellos la cuarta parte de sus bienes, tan obligados sus naturales á armarse en defensa de su t e r -
v cualquier oficio que por merced del rey t e n d r í a n ; y por ritorio por mandato de su señor, siendo obligatorio á todos,
la primera vez que fallasen los condenaban á dos años de sin escepcion de edad ni clase. Para dar una idea del modo
destierro de las Encartaciones; por la segunda del reino, y con que se hacia este llamamiento, se ve en el acuerdo de
por la tercera pena de muerte; estendiéñdose esta ley des- la junta general de Guernica, celebrada el 26 de mayo de
pues_al reino de Galicia, Principado de Asturias, Condado 1582, que en vista do una Cédula real de S. M. manda que
y Señorío de Vizcaya, v. y tiei-ra llana de las de Álava y en el sen.. Encartaciones y merindad de Durango, todoslos
Guipúzcoa, y m e r i n d . de Trasmiera. v. v c. de las costas vec. y moradores que tensan edad para poder traer y ejer-
del mar. En la guerra de las comunidades de Castilla q u i - cer armas, se provean délas suficientes y.de provecho pa-
sieron revivir algún tanto las parcialidades, pero no se es- ra la g u e r r a , y las tengan y conserven sin poderlas vender
tendieron como en las pasadas épocas. Después que se r o - ni disponer de ellas, para asistir á la parte y necesidad que
busteció el poder r e a l , fueron debilitándose estas, hasta so ofrezca, cuyas armas hayan de ser arcabuces con sus
quedar reducidas á la nada , y ya solo se conocen por t r a - frascos é aparejos, ó b a l l e s t a s , ó picas l a r g a s , contán-
d i c i ó n , conservándose los nombres en las juntas generales dose ademas l a e s p a d a , mandándose también que en el
de_ Guernica, que se hallan divididas en los dos bandos primer domingo después de San Juan de junio se haga una
Oñecino y Gamboino. reseña y alarde general de lodo el pais, para ver si se halla-
ba cumplido este mandato, compeliendo á los alcaldes y
Infanzonazgo é iNFANzoNAno. La palabra I n f a n z ó n , se- jueces para ( ue si hallasen algunos vecinos morosos, los
gún el estrado de un manuscrito del siglo X I V , que se ha obliguen en e acto, y si no hay otro remedio vendan parte
servido remitirnos el Sr. D. Uraulio de Z u b i a , persona s u - de su hacienda p a r a ' a r m a r l o s ' s i n ningún pretesto. En se-
mamente instruida y particular amigo nuestro, á quien so- guida copiando el alarde que hicieron los vec. de la anteigl-
mos deudores de muchas noticias y antigüedades curiosas, do Cortezubi en 27 de lebrero de 1591 se lee , que estando
relativas al pais vascongado; la p a l a b r a ' i n / a n r . o í i , r e p e t i - ajuntados sus veo. á repique de campana, según uso y cos-
mos, es del lenguaje v i z c a í n o , y se compone de 3 diccio- t u m b r e , digeroa seles habia comunicado un mándalo de la
nes i n d a z u , h a n z , ona\ esto és, tierra de los primeros diputación del sen., para hacer alarde y reseña cada uno con
pobladores. También como la gente de esta prov. ha prefe- sus armas , por cuanto la armada de Inglaterra habia salido
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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á la mar para hacer todo mal y daño : y las personas que asi manas, que consigue en mas ó menos corto plazo alterar sus
hicieron su alarde con sus armas, jurando en forma que eran costumbres, modificar su fisonomía, dar un giro nuevo á sus
suyas propias , y no prestadas ni agenas, van nombrándose ideas y cambiar radicalmente las bases mismas de su exis-
todas; con su espada, arcabuz, mechas é balas, frasco y tencia'. Sin embargo, esta verdad general no puede aplicar-
frasquillo y pólvora, notándose entre las personas que se se al pueblo vascongado , único quizas que con asombro de
presentan á Magdalena de Amasa, viuda con su arcabuz é todos los filósofos y observadores casi en nada ha cedido á
todo su aparejo, á Magdalena de Larraescaldi, doncella, la ley común , puesto que conserva fresco, intacto, puro to-
por su casa de Larraescaldi, con su arcabuz, etc. y al Ba- davía , el sello virginal do su constitución primitiva; pudien-
chiller Iturrieta, clérigo; nombrando en el acto sus cabos, do en el día fácilmente reconocerse cuan grande, cuáu evi-
y mandando depositarla pólvora en la ígl. hasta la orden de dente es la semejanza que existe entre el carácter y cos-
salir todos sus vec. en la defensa común y del Señor. tumbres de sus actuales moradores, y lo que refiere Estra-
A fines del siglo pasado, cuando invadieron los ejércitos bón en su pintura de los cántabros, sus abuelos. En efecto
de la república francesa el pais vascongado, se armaron del el pueblo vascongado de hoy presenta en el fondo, salvas al-
mismo modo todos sus vec. v naturales, saliendo á campaña gunas modificaciones, hijas de la diversidad de los tiempos
y siguiéndose la misma ley de fuero, sin escepciun de per- no menos que de los progresos de la civilización , el mismo
sonas ni edad, como ha sucedido en varias épocas y suce- tipo, la misma fisonomía, los mismos caracteres distintivos
dería si fuese necesario. y habla la misma lengua que aquella esforzada raza, que tan
claro renombre supo granjearse, luchando sola y con sin
Juntas de Vizcaya. Bastantes noticias se dieron de las igual tesón, contra el inmenso poder de la soberbia Roma.
Juntas generales de Vizcaya en el art. Guernica, bajo cuyo El amor á su patria, á la independencia, á su religión, á
nombre son conocidas mas comunmente. Asi pues, con obje- sus antiquísimas leyes, y aun a sus tradiciones, de que ta'n-
to de no cansar con repeticiones inútiles, remitimos á nues- ta y tan buena muestra dieron los primeros habitadores de
tros lectores al precitado art. que enconti aran en el tomo 8," esta tierra; esa pasión heroicamente nacional que recibió
de nuestra obra. Pero hay ademas otra clase de Juntas, de de sus contrarios el significativo nombre de locura cantá-
que entonces hubiera sido impertinente ocuparnos, y ahora brica, y que es el mas firme baluarte do la independencia
vamos á hacerlo por creerlo conducente á la idea general que de los pueblos, se ha perpetuado hasta nuestros Jias, pro-
estamos dando de la prov. Entre estas son dignas de notar- fundamente arraigada en todos los corazones, y manifestándo-
se las Juntas de república ó concejo y las Juntas de merin- se en ciertas luchas,con la mism a bizarría, con el mismo tesón
dad -. en las primeras se reúnen todos los vec. de una an- y perseverancia, y empleando los mismos ardides. Por lo de-
teial., v., conc.,elc., para tratar asuntos del común, acerca mas el vizcaino es sobrio, duro, robusto, ágil, poco sen-
de lo cual tienen lodos voz y voto. En las de merindad, que sible á las privaciones v á los rigores de la intemperie, te-
suelen convocarse eslraordinariamente para la sacristía de naz en sus propósitos, fcreve en sus razones, dócil sí se le
la igl. parr. de Sta.Mariade Begoña,y para mayor comodi- lleva por bien , pero inflexible y aun díscolo sí se le maltra-
dad' de los vocales trasladarse después de la primera acta á ta; por eso sin duda, según refiere Zurita, decía el Gran Ca-
la inmediata v. de Bilbao, tiene un voto cada v. y lo mis- pitán que quería mucho mas ser leonero, que tener cargo de
mo el valle de Orozco, asi como en las generales ; pues so- vizcaínos; valiente para el mar, cuanto en la tierra esforzado
lo se considera otro á cada una de las mermdades y á las altivo, alegre, honrado, hospitalario, y religioso, trabajador
Encartaciones, y tanto por esto como porque las mismas incansable, diligente en lo que á sus intereses cuadra , y
merindades son muy desiguales en estension , pobl. y r i - emprendedor, aunque poco afecto á novedades. La ociosi-
queza , es muy desproporcionada la representación. dad es desconocida en esta prov., y habituado el vizcaíno
Monedas. Las que corren y se usan en Vizcaya son las desde su infancia al trabajo, mira de mal ojo al holgazán y
mismas que en Castilla, sin variación alguna; no obstante juzga afrentado al que es vagamundo ó perdido. No menos
que en los censos, arriendos de fincas y algún otro contrato fuertes y violentos que sus ocupaciones habituales, son los
esté admitida la moneda imaginaria que llaman ducado, juegos con que distraen estos duros montañeses la ociosi-
equivalente á 41 rs. y 2 mrs. También se conocen en el trá- dad de los días festivos, de esos días de descanso que la re-
fico las navarras y catalanas, si bien solo se las da el valor de ligión ha cansagrado, y que otros pueblos de costumbres
la moneda castellana de ochavo, cuarto y dos cuartos. En mas sedentarias y afeminadas suelen dedicar á un indolen-
Bilbao, no como pais vascongado, sino como plaza mercan- te reposo, cuando no á la satisfacción de enervadores v i -
til, corre en el comercio cualquiera moneda de otra nación, cios. Entonces reunidos cerca del cementerio de su igl. los
con arreglo á los cambios respectivos; fuera de esto se su- robustos jóvenes del pais, echada sobre el hombro la parda
jetan á las ordenanzas generales que rigen sobre la ma- chaqueta , negligememente caída sobre una sien la colora-
teria. da boina, y apoyados en un largo palo, que fácilmente con-
Pesos t medidas. La gran variedad que en Vizcaya se vierten sus manos en arma terrible, cada uno de ellos es-
observa respecto délos pesos y medidas, se espuso muy de- pera que le toque el turno do probar sus fuerzas , lanzando
talladamente en el art. Valmaseda (V.); así que, tenemos á larga distancia una pesada barra de hierro. Otros juegan
muy poco que añadir sobre el particular. El quintal macho á los bolos, ejercitando así la resistencia poderosa de su pe-
de que se sirven en la prov. para pesar el hierro, tiene 14(> cho y el brio de su pujante brazo con globos sólidos de con-
lib. de 47 onzas en Bilbao, que eauivalen á 155 1/8 libras siderable peso. En las plazas se ven otros no menos afiles
castellanas de Ití onzas. La libra ae Bilbao consta de 17 on- que diestros, corriendo en direcciones distintas y despidien-
zas castellanas, que hacen 9,792 granos; de modo que 100 do por los aires la veloz pelota, que las palmas de sus ma-
libras de 17 onzas hacen 10G 1/i libras castellanas, y 100 l i - nos endurecidas reciben para rechazarla á sus adversarios.
bras de estas hacen 94 2/17 libras de Bilbao. La fanega de El son del tamboril los hace correr al baile, á enlazarse con
Bilbao , que se compone de 12 celemines ó 48 cuartillos, es las muchachas, que se distinguen tanto por la regularidad
*> por 100 mayor que la de Castilla; por lo cual 100 fanegas de sus facciones y hermosa frescura de su tez, cuanto por
de Bilbao hacen 100 castellanas, y 100 de estas correspon- el aseo de sus trages: su baile es tan vivo, tan agitado, tan
den á 94 1/3 de las primeras. Las medidas para líquidos y violento, que á duras penas se concibe el placer que en él
'ejidos son las mismas que en Madrid. encuentran. Admiración, y no poca, causa también el ver
los durísimos trabajos que ejecutan las vizcaínas; acompa-
Idioma. Se conocen dos dialectos el éuscara ó vascuen- ñando á los hombres en las labores del campo, cultivánoolo
ce) que es el general en la proT., y el castellano que se habla por sí solas durante la ausencia de sus mardos ó hermanos-
en las Encartaciones ; notándose que en los pueblos de la conduciendo sobre sus cabezas cargas que parecen superio-
costa ó inmediatos ha perdido mucho de su pureza el prime- res á sus fuerzas, y no descuidando por eso los tiernos des-
ro con el trato y comunicación frecuentes que sus hab. tie- velos, los graves deberes que como á esposas y madres les
nen con los estraños al pais. impuso la naturaleza.
CakActer, usos ycostumihies. Es un hecho histórico,
que la acción de los siglos, lenta sí se quiere, pero inevita- Los datos de población, riqueza, contribución y demás
ble, trayendo en pos de sí mudanzas y vicisitudes, obra de circunstancias estadísticas , los demostramos en el sigiuente
una manera tan eficaz como segura sobre las sociedades hu- cuadro sinóptico. D
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VIZCAYA.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
400 VIZCAYA.
El estado núm. \.» contiene en su primera parte el nume-
ro de acusados, el de absuellos de la instancia y libremente,
ti*?2 -r; •« -S -n -rt -« »«S los penados presentes y los contumaces, los reinciaenles
l - O 00 CO 00 O CO en el mismo delito y en otros diferentes, la e d a d , sexo e s -
3> 9* *P £0 «« 9« £* t a d o , inslrucciou y ejercicio de los procesados, y en la se-
«US* o o ó o o o o gunda parte presenta la relación en que la p o b l . , los a n -
sueltos y los penados se hallan con los acusados, los contu-
•« «cd -s; 'ío -cü -ro
maces con los reos presentes, los penados con los r e i n c i -
:0 O ^ 00 ro <=> =C denles , las edades entre s i , las mujeres con los hombres,
los solteros con los casados, el grado de instrucción de los
procesados y la relación en que los profesores de ciencias y
artes liberales se hallan con los que ejercen arles mecam-
nicas. La primera observación que el estado suministra es
a g a s a a a que en una pobl. de 112,263 hab. el número de acusados
sube á 373, resullüiulo la proporción de estos con el numero
de a i m . , de 1 á Í ' J O ' S ' I , lo que coloca á la prov. de Vizca-
ya en el 23 lugar de la escala comparativa de la criminalidad
entre las prov. de la monarquía. Se observa después que
entre los absueltos y los penados hay la razón de \ a b, sien-
do una tercera parte los absueltos de la instancia y las otras
dos terceras partes libremente; que los contumaces son a
los reos presentes como 1 á 21 , y los reincidenles a os acu-
sados como l á 41 , sin que se sepa el número de los que
reincidieron en el mismo delito ó en otro diferente; que cas'
la cuarta parte del número de los procesados cuentan de 10
á 20 años de edad, que no alcanzan á las tres quintas par-
tes los de 20 á 40 v que componen una quinta parte los de
-C5 -ce -fl -rt 40 en adelante; que las mujeres v los hombres están en pro-
:0 00 O O O porción de 1 á 7 , no llegando á lá mitad los solteros y esce-
í?» 00 -^ O O
t - o ro ¡o -•* diendo de ella los casados; que casi dos tercios de los a c u -
sados saben leer y escribir, ignorándose del resto el grado
de instrucción que poseían, y por último que entre los p r o -
>cfl -73 -r- -r3 -rt -rt -id fesores de ciencias y artes liberales y los que ejercen artes
^r- yO 00 -•r' SO O ÍM mecánicas existe la relación de 1 á 9.
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Pasando de las consideraciones generales al examen com-
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parativo entre los partidos, se halla el máximo de los acusa-
dos en el de Marquina, que da la proporción entre estos y
•rt -ca - « - « -cd -íí la pobl. de 1 á 1 8 4 ' y i l , y el mínimo en el de Valmaseda l a
t^ o r^- ira o ín
o o « ro g^ o oo 573'423; el de Bermeo no llega al término medio, 1 a 202,O*J,
«* no *" f * *•• • • CO
ao Vo bo ó Ora f - )asa de este en 77 unidades el de Bilbao , 1 a 370. Los d1»
lO t^ -*• O C '-O Durango y Orduña se hallan en relación mas ventajosa que
estos últimos, 1 á 432 y 450. .
•sopcsajdsa -í. o oí « c- :« «o El estado núm. 2.» se contrae á los delitos de homicidio y
Í'ou soipaui o soi
|-uaumiisui s o í i q
heridas, y á las armas empleadas en su comisión. No llega
• •saniapuní
uoo s o i u d i u n j i s u j
¡O «5 a ío sí5 ro •
á la mitad el número de delitos de sangre, sin embargo, la
proporción que resulta es todavía menos favorable á la prov.
que la de los acusados. Los crímenes de sangre suben a 400
S
y siendo la p o b l . , como se ha dicho, 112,263, la relación de
esta con aquellos es 704*644 á 1 , y por tanto la prov. de
I oiioil! aa Vizcaya se halla colocada en el 16 lugar de la escala de la
criminalidad estimada por los delitos contra las personas.
ñ ir* a ^- g-i ©^ «*
Tiene sin embargo en su favor el corto número de armas
i-ijosnoa ocupadas , que forman el décimo de los delitos , circuns-
tancia que resalta tanto mas cuanto solo llegan á 2 las
armas prohibidas. De los partidos, el mas propenso a Ips d e -
a a a « a s litos de sangre es el de Bermeo, en el cual la proporción es
i oipu! aa 1 á 533'407 h a b . , y el menos el deDurango; 1 á 1118 U ' ,
á este sigue el de Marquina, 1 á 1040,125. En el partido de
•0110 a a a a a a ro Bermeo no se hizo uso de ninguna arma, y en el de D u r a n -
l-i|osn8a go tan solo de una blanca de uso lícito.
H i s t o r i a . Poco nos queda que decir de la historia de
•SO} esta p r o v . , que no se haya espuesto ya en los art. de A ava
y Guipúzcoa, como perteneciente en común á todas ellas;
•sopeaoj interesándole por consiguiente ambas relaciones, la hecha
bajóla palabra Cantabria, y muy particularmente la dada
sopesnoy bajo la de Vasconia. El nombre Vizcaya asoma por primera
z vez en el cronicón salmalicense, donde se espresa que los
o hab. de este terr. no sucumbieron al yugo sarracénico; y en
•seiu[B Cí afí SO «í" O O
CU efecto no cabe decir que los musulmanes dominasen estas
W Oí Cí ^ G^ eO ^ í Oí
- 1 ap •uiyN ^ o t T "- -cTío'so • * regiones; pues momentáneos rendimientos o instables inva-
-í- (M ©1 -í- -^ -^
siones, que es cuanto se les podrá a t r i b u i r , no constituyen
una verdadera dominación: ¿deque modo constituirla, si
ni esaseverableque llegasen á obtenerla los mismos godos.
(V. Vasconia). Los apadrinadores de la monarquía mientras
se han esforzado en presentarla organizada y despejada en
— 3 aj c 3 1 - 2 Navarra desde los primeros tiempos de la invasión (V. N a -
VAnnA), han puesto el mayor cuidado también por someter
la Vizcaya á un duque godo y por medio de un enlace perc-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. 401
p i n o en la historia, á los reyes de Asturias. Gobernada por caya el corregimiento , que ha legado hasta nuestros dias;
ios jaunas o señores que ella misma se daba, y que la con- formando el siguiente:
sultaban congregada para someterse á las decisiones nacio-
nales, se presentan estos á veces mirados como iguales por C ú t a l o ^ » de Ioh c a b a l l e r o . » r o r r e j c l d o r e s d e V i z c a y a .
ios l e y e s , temidos otras, v han formado pactos y alianzas
con ellos muy notables. También fue arrollada en repelidas Años de su
ocasiones esta independencia por la preponderancia de los ingreso.
m J efSUS vecinos • Y otras le obligó á aparentes cuanto m o -
inemaneosiendimientos; pero nada de esto menoscaba su i 370 D. Juan Alfonso de Castro Donato.
01 igmana nacionalidad é independencia. Poco conforme es 1394 El Doctor Gonzalo Moro.
tjpn esta opimon la esforzada por el erudito autor del art. 1427 D. Juan Martínez de Burgos.
>izcayaen el Diccionario de la Academia d é l a Hisioria; 1427 Pero González.
mas nada de cuanto alega aquel distinguido literato conven- 1442 Gonzalo Muñoz de Castañeda.
r n / U i P1'1"01?31 propósito. Entre tanto hallamos muy r a -
..., Pero González deSto. Domingo,también fue
r e ' 1 v- escius,OÜ d6 la enmarañada dinastía de los seño-
'*** en 1452.
e» de Vizcaya; y como él fechamos las primeras noticias
1463 Lope de Mendoza.
duienticas de estos en tiempo de Sancho e Mayor de Navar-
4 468 Pero García de Sto. Domingo.
ra^con un lingo López, que sin embargo viene titulado ya
1470 Pedro de Guzman.
o. seuor de Vizcaya entre los historiadores. Iñigo López
•I 470 El Doctor Andrés de Villalon.
con irmo actas desde el año 1020, con el titulo de vizcayen-
1480 El Doctor Huiz González de Puebla.
»»» isandova ); pero sin espresar que fuese señor ni otra
1481 Lope Rodríguez de Logroño.
oignidad de la provincia.
1484 El Doctor Pedro Arias.
anÜ'1-'10^ ?o.nrirmaba un D. Lope , que dicen fue hijo del 1487 El Licenciado Garci Pardo.
anterior U. lingo , con el dictado de conde de Vizcaya. Este 1489 El Licenciado Diego de Astudillo.
iuvo un lujo llamado D. Diego, que no obtuvo el litiilo y fi- 1495 El Licenciado Antonio Cornejo.
gura sirviendo al rey de Castilla. Lo mismo sucede con 1498 Cristóbal Albarez de Cueto.
JJ- Lope Díaz, a quien sin embargo se considera general- 1503 Francisco Pérez de Bargas.
mente como e noveno de los señores de Vizcaya. Tampoco 1506 Cristóbal Vázquez de Acuña.
asoma con el dictado el célebre D. Diego López de Haro, en ,„„„ El Licenciado Vela Nuñez de Avila, corregidor
ios monumentos de su edad. Pero este hombre , grande por y juez de residencia.
cierto .protegido á la vez por el rey de Castilla y por la for- 4512 Garci Pérez de Bargas.
a n a , liego a dominar en Vizcaya, consiguiendo engrande- 4513 Diego Ruiz de Lugo.
cer su familia en t é r m i n o s , que el sen. de la prov. vino á 1519 Diego Ramírez de Villaescusa.
contarse como de su herencia. Este señor dio ya á la prov. 4521 D. Diego de Bargas.
vanos tueros y leyes para su gobierno : tan menoscavada 1525 Pedro Girón de Loaysa.
venia a quedar la antigua digmdad de Vizcaya bajo el des- 1326 El Licenciado Gerónimo de ülloa.
arrollo de la nobleza favorecida por la corona de Castilla, 1532 Antonio de Saavedra.
^ucedieron a D. Diego, su hijo D. Lope , D. Diego López, 1536 Iñigo Arguello.
pñ ¿ w t n ^ / J " 6 lleSÓ á un poder admirable y fue muerto 1338 Alonso Suarez Sedeño.
e n i z i j s . p. Diego L ó p e z , que murió en Aragón el mismo 4542 Agustín Fernandez.
dno,sutriendo grandes revueltas y daños el'pais, que se 1344 Alonso Fernandez Soria.
acrecentaron desoues entre los aspirantes á la sucesión, 1545 Juan Serrano de Vigil.
nasia que se posesionó de la prov. D. Diego López, tío del 1548 Juan Zapata do Cárdenas.
anterior, en 1294; continuando igualmente los trastornos. 1532 Agustín de Tapia.
infan» n , ' e r o n D9ña Maria Dlaz ^ Haro y su marido el 1533 Alonso Pérez de Arteaga.
lame D. Juan , quien no mas pacifico que sus precesores, 1558 El Licenciado Egas Venega».
'nuno desgraciadamente en 26 de julio de 13<9. La viuda 1560 Juan de Aguílar.
renuncio el sen. en su hijo D. Juan de Haro, apellidado el 1563 Lope Montenegro Sarmiento.
i n e r t o , cuya muerte fue también desastrosa. Después ob- 1565 Lope Sánchez.
tuvo e s_en. su hija Doña Maria , y por ella su marido Don 1366 Lope García Barela.
Juan Nuuez de L a r a , cuyo gran poder fue el móvil de la a d - 1567 Pero López de Lugo.
quisición. El rey D.Alonso, á pretesto de su enemistad con 1369 Juan Doballe de Villena.
e^te señor, entró en Vizcaya el año 1334, y obligó al c o n - 1572 Francisco Pérez de Aliñaran.
greso de Guernica á reconocerle por señor y prestarle j u r a - 1575 GinesdePerea.
mento. Algunas fortalezas se mantuvieron por Doña M a r i a , 4 576 El Doctor Gutiérrez Gómez del Prado.
Y siguieron grandes desgracias, hasta que concertado A l - 1577 El Licenciado Esquivel.
n m0 S011 e' de Lara , ;le devolvió el sen. Sucedió en este 1578 Antonio García Monlalvo.
• .•Uno.3 slenc|omuy n i ñ o , en 19 de agosto de 1312, y fue 1581 Diego Alvarez de Solorzano.
v ictima de la persecución del rey D. Pedro de Castilla, quien 1383 El Licenciado Francisco de Escobar.
retuvo en su poder dos hermanas de D. Ñuño con el señorío. 1386 El Licenciado Duarte de Acuña.
iJna de estas, llamada Doña Juana , casó con D. Tello , her- 1392 El Licenciado Gómez de la Puerta.
mano del r e y , y entró á gobernar el Estado de Vizcaya; 1595 El Doctor Mandojana Zarate.
>ero enemistados luego los dos hermanos, D. Pedro casó
1597 El Licenciado Juan Pardo.
d nennana He Dnña Juana nnña IüqKoI ™.> a\ infante Don
4599 Garci Pérez de Casillas.
de Vizcava 1601 Francisco de Berastegui.
„ ^ ^ por las Encartaciones y la caballería por 1603 El Licenciado Villabe'la y Montoya.
Aiava, negó hasta Ochandiano, pero fue derrotado. En 1358 1603 Diego de Solo.
*oivio a entrar D. Juan acompañado del rey D. Pedro, y h u - 4609 Pedro Basquez Marín.
yendo D. Tello, D.Pedro retuvo el s e n . , cuya posesión se 1614 Hernando de Salcedo y Avendaño.
scusó de dar á D. J u a n , hasta que fue vencido por D. E n - 1617 Francisco de la Puente Agüero.
' ' q u e . Entonces volvió á posesionarse de él D. Tello. Re- 1621 Licenciado Juan González de Salazar.
cin681? D.' Pedro tín Castü'a , 'o ofreció á su auxiliar el p r í n - 1623 El mismo Francisco de la Puente Agüero.
tpn • ua'es ' maslos vizcaínos lograron rechazar esta pre- 1627 Fernando de Sobremazas.
de n 0 t m a la muerle de aquel rey , que facilitó la vuelta 4628 El Licenciado D. Fernando de Lierrao.
h L ^ . 1 - ' y Por muerte de este , ocurrida en 15 de o c t u - 1630 Juan Calderón de la Barca.
" r e d e l 3 / 0 , D . Enrique lo dio á su hijo el infante D. Juan, 1636 Alonso de Uría y Tobar.
spues rey de Castilla, con cuya corona se incorporó por 1639 Gerónimo de Quijada y Solorzano.
í^te medio para siempre. Entonces estableció esta en V i z - 4645 Bernardo deCerbera y Lasarte.
TOMO X V I . 26
[11583]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
402 VIZCAYA.
Años de «u ta obra proyectada por el señorío afectaba los intereses de
ingreso. los propietarios y comerciantes de Bilbao que formaron una
oposición vigorosa, valiéndose de cuantos medios estaban
4üVd Juan de Torres y A r m e n d a r i i . á sus alcances; esparcieron voces de que aquella medida
1654 Fernando Salazar y Velasco. traia envuelta la supresión de los fueros, y la insurrección
1658 Juan de Lazarraga. se manifestó de un modo imponente , atentando contra las
1661 Luis del Valle y Pineda. autoridades, y contra algunas personas respetables, cuyas
1664 Miguel López del Castillo. vidas corrierron grave riesgo. La sedición al fin fue sofoca-
1669 Luis de Salcedo y Arbizu. da , y castigados su autores.
1672 Juan de Laiseca Albarado. Vizcaya no miró indiferente la suerte de la Península en
1674 Manuel Morales Calderón. 1808; también verificó su alzamiento contra Napoleón , pe-
1677 Estéhan Fermin de Juarichalar. ro invadida toda la prov. por las numerosas y aguerridas
1679 Juan González de Lara y Eguia. huestes)de aquel caudillo, hubo de sucumbir á su domina-
1682 D. Gutierre Laso de la Vega. ción , no sin haber demostrado los vizcaínos su valor y p a -
1686 Fernando Mier. triotismo en varios encuentros con los enemigos, y muy
1691 Juan Juaris de Echalaz. particularmente en las obstinadas defensas de Bilbao y V a l -
1694 Juan Manuel de Isla. maseda.
1696 Juan Crisóstomo de la Pradilla. En la época constitucional de 1820 á 1823, encontraron
1699 Franoisco Uiomol y Quiroga. apoyo en Vizcaya los gefes realistas que se alzaron contra
1702 Bernardo Ignacio de Pasueugo». aquel sistema, y tuvieron lugar varios hechos de armas
1704 Alonso Lainez de Cárdenas. entre estos y las tropas del ejército que el Gobierno d e s t i -
1707 Juan de Balcarcel Dato. nó á su persecución.
1712 Fernando de la Mata Linares. También Vizcaya, como todo el territorio vascongado,
1715 Fernando Ventura de la Mata. fue la cuna y teatro déla guerra civil que estalló en España
1717 Carlos de Saracois Ayala. en 1833, después de la muerte de Fernando V i l . La rebelión
1719 Francisco Buedo y Girón. encontró en este territorio el apoyo que en otras prov. le
1722 Luis Fernando de Isla. hubiera faltado, por el influjo que ejerce sobre estos n a t u r a -
1726 Joaquín Antonio de Bazan y Meló. les de proverbial y sencilla honradez, el entusiasmo por
1730 Felipe Ignacio de Molina. sus ant.fueros , privilegios y exenciones , que forman el es-
1735 Domingo Nicolás de Escolano. píritu del pais. La sangro de sus hijos se derramó con a b u n -
1739 Manuel de Navarrete. dancia en mil combales en ominosa lucha , cuyos horrores
1744 Luis del Valle Salazar. asolaron el suelo de esta p r o v . , sumergiendo en la mise-
1747 Pedro Samaniego. ria á sus habitantes. Bilbao, Guernica, Valmaseda, el puen-
1750 Andrés de Maraber y Bera. te de Arguijas y otros puntos fueron testigos del rigor y
1755 Manuel de Aspilcueta. crudeza de esta guerra fralicida que tuvo término por el
1760 Francisco de Villapecellin. célebre convenio de Vergara.
1763 José de Contreras. VIZCAYA: intendencia de nueva creación, al menos en la
1765 José Ignacio Pizarro. organización que actualmepte tiene, compuesta do las villas,
1769 Juan Domingo del Junco. anleigl., valles, concejos, barrios, feligresías y cas. de que
1772 Manuel Joaquín de Salcedo. habla el art. prov. ó gefatura política, hoy gobierno civil.
1776 Gonzalo Galiano. Vizcaya ha tenido siempre territorio p r o p i o , adm. propia,
1779 Juan Antonio Paz y Merino. organización propia formando una de lastres Provincias Vas-
1782 José Colon de Larreategui. congadas. No hay pues necesidad de agregar, ni segregar,
1786 Antonio Fernandez Calderón. ni terrenos, ni pueblos, n i hab., cuando se examinen datos
1789 Juan Ortiz de Azoren. antiguos, y esta circunstancia nos permite pasar desde l u e -
1792 Gabriel de Amando y Salido. go á tratar de la
1798 Luis Marcelino de Pereira. P o b l a c i ó n . Los datos oficiales y p a r t i c u l a r e s , ant. y
1806 D. Matias Herrero Prieto. modernos que hemos podido examinar dan el resultado que
Presidió la Junta que se celebró en la i g l . de aparece en el siguiente estado:
San Nicolás de Bari en Bilbao el Exorno. Se- Años. Habitantes.
1312 ñor D. Gabriel de Mendizabal, general en
gefe del 7.° ejército. 1.'. 1704 56,145
1814 D. Fermin Fernandez de la Cuesta. 2.». 1787 116,042
1815 D. Antonio de Apellaniz. 3.>. 1797 111,436
1823 D. Tiburcio de Eguiluz. 4.'. 1822 112,802
1825 D. Vicente Tormo y Pont. 5.». 1826 144,875
1827 D. Eladio Alonso Valdenebro. 6.«. 1826 132,001
1831 D. Vicente Sanahuja y Mey. 7.». 1831 113,487
1833 D. Juan Modesto de la Mota. 1832 113,598
1834 D. Antonio Maria de Barcena. 9.". 1833 112,263
1839 D. Gregorio de Lezama Leguizamon. 10. 1836 113.079
D. Pedro Gómez de la Serna. 1i. 1837 111,436
D. Salvador de Reina Rodríguez. 12. 1810 112,518
D. Miguel Rodríguez Ferrer. 13. 1842 96,755
1841 El mismo Gómez de la Serna volvió á desem- 14. 1843 143,012
peñar. 15. 18t4 92,115
D. Francisco González Ferro. 16. 1846 118,598
1842 D. Julián de Luna. 17. 4847 120,626
D. Laureano Maria de Muñoz. 18. » 152,752
D. Dionisio de Echegaray. 19. 1850 150,000
1843
D. Juan de la Tejera.
1f44 D. Antonio de la Escosura y Hevia. P r i m e r a p o b l a c i ó n . El censo de pobl. del siglo X V I ,
1846 D. Manuel de la Cuesta. formado por el S r . D . Tomas González, . _ , .después
_. de ..registrar
- ..
1847 D. Rafael de Navascues. detenidamente el archivo de Simancas, presenta en su pa0-
158 un estado que tiene el siguiente encabezamiento, « f o -
Esta prov. fue ocupada militarmente en 1804 de orden del »°iieraclon ó relación de las casas de los pueblos de este
Gobierno, con motivo del alboroto ocurrido en ella , por 1 »M. N. y M . L . Señorío formada en el año 4704 , graduando
construcción de un nuevo puerto mas abajo de Bilbao. Es «según su respectiva clase á las casas en enteras, medias,
[11584]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. 403
«tercias y cuartas fogueras.» Comprende el estado 143 pue- T e r c e r a POBLACiox. Es el censo de 1797 , la prov, de
blos, con un total de fogueras de 11,238 " I , . . Las pobl. de Vizcaya figuraba con los hab. que aparecen del siguiente
mas importancia, seguri el número de fogueras , son las s i - estado.
guentes:
CASADOS. VIUDOS. TOTAL
Bilbao. . ,300
Carranza. , 336 1/2
Abando ('). 317 1/2 EDADES. de
Orozco. 3121/4
Durango 240 edades.
Lequeitio 234
Gordejuela 190
Elorrio 189 3/4
143 Hasta 7 años. 964' 9340 18993.
Marquina
141 D e 7 á 16 9740 9050 25 18855
Munguia
De 16 á 2 5 . . . . O'ÜO 7804 908 1310 19 48 10899
De 25 á 40.... 2735 3602 7891 8432 230 61 o; 23300'
A l fin del estado se leen las palabras siguientes. «Por co~
De 40 á 50.... 593 990 5401 5378 354 979 13755'
pia conforme.=E1 secretario del gobierno del Señorío d ^
De 50 á 60....
Vizcaya.=Lorenzo de Soloeta B a I z ó l a . = ( " ) Es c o p i a . = E s t i i
De 60 i 7 0 . . .
rubricado.» En este estado no se pone mas que el número
De 70 a 80...,
de fogueras; pero en la pág. 387 de esta obra, al presentar el 773 1342 0308 566' 1660 3024 19374ll
De 80 á 9 0 . . . .
resumen rectificado de la pobl. de la corona de Custilla por
De 90 á 100...
Erov. y part. en el año de 1594 se leen en una nota las pala- De 100 arriba
ras que á continuación estampamos. « N o t a . Deben a ñ a -
« d i n e las Provincias yrascoiiyadasen l a f o r m a siguiente,
Total. 30244 32200 20653 20815 220315201 111430
«según r e s u l t a a l f o l i o 158 hasta el 170.
Total de esta-
«Vizcaya 56,145 dos 72o4
62,444 41,468
«Guipúzcoa. . . , 09,665
«Álava 60,690 Total general, 111,436
Se ve pues que la prov. de Vizcaya por el censo del S r .
Gonzálezcontaua 56,145 individuos. C u a r t a p o b l a c i ó n . En la d i v i s i o n t e r r . d e 1822, de la
Seüunda población. Los trabajos del señor conde de F l o - que ya hemos hablado en el a r t . anterior , Vizcaya figuraba
ridablanca relativos al año de 1787, dan el resultado que con 112,802 hab.
aparece del siguiente cuadro ¡ Q u i n t a p o b l a c i ó n . Los datos de la policía relativos al
año de 1826, dieron en esta prov. el mismo resultado que
en las demás de España, á saber, un aumento muy conside-
rable de pobl. Asi figuran en este trabajo 144,873 i n d i -
SOLTEROS. CASADOS. viduos.
S e s t a p o b l a c i ó n . Con refereocia_á datos del mismo
TOTAL año de 1826 , publicaba el estadista Miñano un censo en su
EDADES. J2 apreciable Diccionario , y en él aparece la prov. de V i z c a -
ya con 132,001 habitantes.
K Sétima p o b l a c i ó n . En el año de 1831 sucedía en Vizca-
ya lo que en las demás p r o v . , á saber: que la policía iba
Hasta 7 años 10171 10107 » » 20338
destruyendo su propio ó interesante trabajo de 1826. Asi
D e 7 á 16.... 9922 9033 10 10 » » 19377
en Vizcaya no aparecen mas que 113,487 individuos. ¿Había
De 16 á 23... 7252 83001 1101 1447; 25 60 18231
ocurrido algún suceso notable que desde el año de 1826 has-
De 25 á 40... 2300 3179¡ 8789 9411 197 515 24391
ta 1831, según los datos de unas mismas oficinas, pudiera
De 40 á 5 0 . . . 384 737 5628 5647 349 946 13691
aparecer rebajada la pobl. en 30,388 a l m . , ó sea un 20'98
De 50 arriba.. 481 9741 6199 5473 1442 4046 18013
por 100? No había ocurrido ciertamente y aun creemos que
Personas que si el trabajo se hubiese fiscalizado en 1831, como se fisca-
viven en co- lizó en 1826, hubieran sido mayores los resultados.
munidades ,
O c t a v a p o b l a c i ó n . La misma policía en 1832 , publico
hospicios, etc otro dato tan insignificante como el de 1831, en el que V i z -
sin ser pro caya aparece con 113,598 individuos.
fesas 404
Novena p o b l a c i ó n . Es la de la división terr. de 1833, en-
Religiosos.... 330
cuyo censo tenia Vizcaya 112,263 hab.
Belisiosas.... 383
Décima p o b l a c i ó n . En la Guia del Ministerio de la G o -
bernación correspondiente al año de 1836 se señalan á esta
Total general. 30310 33058 21727 21988 2013 550' 110042
prov. 28,000 vec. y 113,079 hab. y se fija este número, c o n -
formándose con un censo del año de 1810 que formó la D i -
Segun se ha visto la fogueracion se referia al año de putación.
1704, y con este dato se fijó la pobl. en 50,143 individuos. Undécima p o b l a c i ó n . Es la de la ley electoral de 1837
Desde el añ) 1704 hasta el de 1787, es decir en el transcur- que señaló d esta prov. 111,436 hab. i p e es precisamente
so de 83 años, ¿pudieron aumentarse 59,897 individuosó sea el mismo número que había fijado 40 anos atrás el trabajo
el lOO'OS por 100? No lo c r é e m e , y sobre, esto debemos r e - del conde de Floridablanca. Poco había adelantado c i e r t a -
ferirnos á lo que hemos dicho en el art. Guipúzcoa, pág. 121 mente nuestra administración en las investigaciones de la
del tomo 9.», y en la? pág. 117, 118 y 119 del tomo 12, art. verdadera pobl. de esta prov.
de Navarra. Duodécima p o b l a c i ó n . Tenemos á la vista un estado
(*) H»y en el estado una localidad que llarnin Cuaíro Concejos y contaba 346 fogueras. También hay otra titulada T i t t Cun
cejoicon206 fogueras.
(*') Como tenemos en nuestro poder un documento de que hablaremos mas adelante, firmado en I.» de julio de 1823 por D. L o -
renzo de Soloeta Balzola, hay motivo para creer, que el estado de fogueracion á que nos referimos no estuviera en el archivo de si
mancas, y que el Sr. D. Tomás Gomalej le recibiera de la Diputación general de Vizcaya, con referencia á sus libros de 1704. Consi-
deramos necesaria esta esplicacion.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
404 VIZCAYA.
que comprende el censo de pobl. de Vizcaya formado eu hab. en la matricula catastral de 1842, Vizcaya contaba
4840 por la Diputación general, adoptando el término m e - 92,115 individuos en 1844.
dio de los ceosos de 4797 , 4810 y 1826 , que señala á V i z - Décima s e s t a p o b l a c i ó n . Para mejor apreciar la poca
caya 22,367 vec. y 112,548 hab. importancia de los datos de 1842 y de 1844, deberemos de-
Décima t f . b c i a población. La matrícula catastral de 1842 c i r , que en el año de 1846 el gobierno político de Vizcaya
que suscribe D. Juüan de L u n a , se limita a decir, que V i z - formó un censo de pobl. que dio por resultado 23,498 vec.
caya en 1842 contaba 22,399 vec. y 96,755 alm. De desear y 118,596 hab. (')
hubiera sido que el Sr. Luna nos hubiese dicho de dónde Décima s é t i m a p o b l a c i ó n . Continuando sus trabajos el
tomó este dalo de p o b l . , que es el menor de cuantos hasla gobierno polí'ico, pudo ya en el año de 1847 presentar otro
ahora hemos presentado, si seesceptuael de 1704. ¿No exis- dato que también tenemos á la vista con 23,719 vecinos y
tían en las dependencias, ya de la intendencia, ya del g o - 120,620 hab.
bierno político los pormenores de los trabajos de la policía Décima o c t a v a p o b l a c i ó n . Tenemos en esta prov. el
en 1826 y oíros, que aunque de distinta naturaleza, presen- dato de los jóvenes de 18 años en número de 1,199, los
taban mayor número de hab. que los que fija el documento cuales suponen una pobl. de 152,752 individuos.
oficial de 1842? Nada mas decimos sobre este punto. Décima novena p o b l a c i ó n . También poseemos datos
Décima c u a r t a podlaciom. Admitida la proporción de particulares de diferentes localidades de la prov. de V i z -
aumento que señaló el Sr. Mayans, al presentar á S. M. el caya , y según ellos, no dudamos asegurar que la pobl. pasa
resultado de los trabajos sobre estadística criminal á 1843 de (50,000 hab. El día que se baga una estadíslica de pobl.
correspondientes, Vizcaya, lenia 143,012 hab. con la fiscalización conveniente, estamos seguros que r e -
Decima q u i n t a p o b l a c i ó n . La estadística municipal de sultará todavía mayor número de individuos. Presentados
1844 no presenta , según saben nuestros lectores, el núme- cuantos datos de pobl. nos ha sido posible reunir , solo nos
r o de h a b . , y si el de v e c , s i e n d o los de esta prov. 21,323: resta publicar el siguiente
adoptando la proporción en que se hallan los vec. con los I
E S T A D O d e m o s t r a t i v a d e l a p o b l a c i ó n q u e c o r r e s p o n d e ú c a d a u n o d e l o » 3 p a r t i d o s e u q u e se d i v i d e
e s t a p r o v i n c i a , c a l c u l a d a s o b r e e l n ú m e r o d e J ó v e n e s q u e e n t r a r o n e n e l a l i s t a m i e n t o d e •»* » * p a r a e l
r e e m p l a z o d e l e j é r c i t o y c o m p a r a d a con l a q u e r e s u l t a : p r i m e r o , de los t r a b a j o s oSclales de i h í í r e u -
n i d o s e n e l M i n i s t e r i o de H a c i e n d a : s e g u n d o , de l a e s t a d í s t i c a J u d i c i a l de I H •» f o r m a d a por el M l n l s ~
t e r l o de G r a c i a y J u s t i c i a : t e r c e r o , del r e g i s t r o m u n i c i p a l de 1 8 4 4 ; c u a r t o y ú l t i m o , de las I m p o r t a n t e s
n o t i c i a s q u e l a r e d a c c i ó n posee.
POBLACIÓN Datos oficiales Estadística judi- Registro muni- Datos que po-
[que corresponde al
mini. de alistados de 1812. cial de 1843. cipal de 1811. see la redacción
Totales. 1199 152752 22399 96753 112263 143012 21323 92115 33059 150000
Riqueza. A l examinar los datos a n t . , no hay necesidad I o r i g e n , la procedencia, el método, las ventajas, los vicios
Di de agregaciones, n i segregaciones. Pasaremos pues, sin de este t r a b a j o , puesto que seria ya una repetición enta-
otra esplicacion á ocuparnos desde luego del dosa , pasamos á presentar el siguiente
Censo de 1799. Como no creemos necesario ya decir el |
E s i T A U O d e l a p o b l . y d e l v a l o r t o t a l de l o s p r o d u c t o s t e r r i t o r i a l e s y f a b r i l e s d e l a p r o v i n c i a d e V l a c a y a ,
s e g ú n e l censo de i sw».
población. VALOR t o t a l de l o s p r o d u c t o s .
Total
PROVINCIA.
Familias, Habitantes. Reino vegetal. Reino animal. Fábricas. de la riqueza.
Entrando en mas pormenores sobre este estado, debere- de 66.859,483 reales, correspondiendo á cada legua cuadrada
mos decir, que la estension de esta prov. era según dato 1,05r28 hab. y 630,749 rs. 30 mrs. del t o t a l valor de sus
oficial de 106 leg. cuadradas; su pobl. 111.436 personas, ó prod. y á cada familia 2,999 rs. 31 mrs. del mismo t o t a l .
sean 22,287 familias y su riqueza raoviliaria t e r r . é industrial
') Del mismo año la Diputación general formó un censo de 22,590 vec. y 112,«61 individuos.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. 405
El consumo de granos de las 22,287 familias ora de 668,010 En la v. de Valmaseda y su jurisd. habia 4 martinetes para
f a n . ; la cosecha , incluso el maiz , ascendía á 472,497 f a n . , tirar cobre , en los cuales y en las fraguas para vaciar c a l -
y descontada la simiente quedaban para el consumo 400,880, deras y otras manufaoturas iguales se empleaban d i a r i a -
resultando faltar 267,730 fan. Todos los demás productos se mente 70 hombres. También habia 3 terrerías de sartenes,
consumían en la p r o v . , esoepto las castañas, cuvo sobrante de corto rendimiento por falta do agua suficiente para man-
se estraia fuera de la misma. Ascendía el valor de lo manu- tener la elaboración en todo el año. En Vizcaya se fabricaba
facturado en esta prov. á 21.758,000 r s . , y el de los prod. el herrage y la clavazón, y habia fábricas en donde se for-
naturales á 43.101,483 , estando los primeros á los segun- jaban Instrumentos de hierro para la agricultura. En la v.
dos -.. i : 2'07. El número de operarios en los tres reinos era de Ochandiano tnbia muchas fáb. de clavos y horrages, cal-
de 404, los cuales si se suponían familias, estarían á la pobl. culándose en 40 q q . el hierro que se empleaba cada dia. En
- I : b 3 ' 1 6 ; p e r o si se contaban por individuos .-: I : 27o'83. Elorrio se trabajaba con mucha perfección y hermosura el
Trabajábase en esta prov. con mucho primor la jarcia de hierro, y lo mismo en otras anteig. de la merlndad de D u -
todas clases, inclusa la de buques mayores , no sucediendo rango.
asi con las tenerlas, que estaban en una decadencia consi- Continuaron según tantas veces hemos dicho, los t r a b a -
derable. La abundancia y preciosidad de la mena que se e n - jos estadísticos , por el Departamento del Fomento general
cierra en las entrañas del famoso monte de Somorrostro, del Reino y Balanza del Comercio , dando el resultado que
hace que el fierro sea la producción mas rica de esta prov. aparece del siguiente
K a t a d o coiupurntlTO de r i q u e z a e n 1 3 0 0 y I S O t .
RS. VN. R S . V.N. Rs. mrs. Rs. mrá. Rs. mrs. Rs. mrs
Se ve por estos trabajos que la riqueza por hab. al año importantes deducciones, operación indispensable para c o -
en 1799 era 599 rs. 33 m r s . , y en 1802 de. 612 rs. 8 m r s . , ó nocer el verdadero beneficio, la verdadera materia i m p .
lo queeslomismounautilidad'diariade I r e a l 2 m r s . y 03/100. Deseando presentar con mas pormenores el resultado de las
y 1 real 23'03 mrs. respectivamente. Pero es de advertir investigaciones del trabajo que por ahora nos ocupa , p u b l i -
que esta utilidad no es liquida , representando únicamente camos el siguiente
el valor de los prod. obtenidos, sin hacer ninguna de las
« e a ú m e n d e l a r i q u e z a t e r r i t o r i a l y f a b r i l d e l a p r o v . de l l z e a y a , s c g t m e l c e n s o d e 4 3 0 0 .
Fábricas.
Reino vegetal Valor, 1.800,000 1.800,000
animal id. 3,638,000 3.658,000
'mineral id. 16,300,000 16.300,000
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
406 VIZCAYA.
D i e z m o , m e d i o d i e z m o , r e n t a l i q u i d a de l a p r o p i e - hemos publicado anteriormente, representan, ñ o l a riqueza
d a d t e r r i t o r i a l y u t i l i d a d e H de I n i n d u s t r i a a s n - t e r r i t o r i a l , no la materia imp. por concepto r ú s t i c o , sino
eóla s e g n n e l censo de < 9 » 0 . simplemente el valor de las producciones obtenidas: cuar-
Producios del reino vegetal, todos sujetos al ta , la deducción que hacemos en este a r t . , como no h e -
diezmo. . . , Rs. v n . 4o.101,483 mos hecho en los anteriores, reducida simplemente á un 40
por 100 por anticipaciones y toda clase de gastos debe aqui
Diezmo 4.510,148 á no dudarlo ser mayor, no solo por el esmerado trabajo de
la t i e r r a , sino porque las producciones se obtienen á fuerza
Medio diezmo 2.255,0^4
de grandes sacrificios y dispendios: quinta y ú l t i m a , noso-
Renta líquida de la propiedad territorial , re-
tros estamos intimamente convencidos que las contestacio-
gulada en las 2/5 partes del producto total. 18.040,593
nes dadas á los interrogatorios que se remitieron para for-
Utilidades de la industria agrícola en la m i t a d
mar el censo de 1799, contienen , como en las demás prov.,
de la renta 9.020,297
grandes ocultaciones. Ya hemos visto que en los trabajos de
S e g ú n los p r e c i o s d o l d í a . 1802 resultó aumentada la riqueza de esta prov. á la suma
Producto bruto del reino vegetal 26.764,344 de 68.225,883 r s . , esto es, 1.366,400 rs. mas , ó sea el 2'04
por 100.
Diezmo 2.676,131 La diputación general de Vizcaya, compuesta d e D . T i -
Medio diezmo 1.338,217 burcio de Eguiluz, D. JuanClimaco de Aldania, D. M a r t i n
Renta liquida de la propiedad t e r i i t o r i a l . . . 10.705,737 de Jáureaui, D. José Maria de ürtengoecbea , siendo su se-
Utilidades de la industria agrícola 5.352,868 cretario habilitado de gobierno D. Lorenzo ¡de Soloeta B a l -
Desde luego se observa una falta muy importante en este zola, publicó en 1 .• de j u l i o de 1823 un estado, cuya cabeza
t r a b a j o , á saber: su riqueza pecuaria , ó sea el estado que y totales son los siguientes:
presentan las domas pruv., inclusa la de Guipúzcoa y Navar- «Estadística del producto territorial de este M . N . y M. L .
ra, con el e|iigraFe de nEiNO a n i m a l . Como mas adelante hemos «Señorío de Vizcaya y reparto de un 10 por 100, formados
de hablar de este trabajo, el orden invariable que seguimos, «por su Diputación general en cumplimiento de los decretos
y no teniendo el dato de 1841 , exige que ahora nos ocupe- «délas ¡untas generales celebradas en 18 y 19 de mayo ú l -
mos de los »timo (1823), con rebaja de la sétima parte con que debo
D a t o s 0FtciAt.ES de 181-2 o s é a l a m a t r í c u l a c a t a s - «contribuir el consulado de Bilbao con arreglo al capítulo
t r a l . En el examen de este dato no podemos seguir el »12, art. 4.° de la Escritura de conciliación de 5 de marzo
orden adoptado en los demás art. de intendencia, escepto «de 18 lo.»
«n los de Álava y Guipúzcoa, porque tratándose de un país, Pueblos : . , 122
que no paga sus impuestos por el método o r d i n a r i o , por el Producto en renta de propiedades p a r t i c u -
sistema general, ni pueden formarse los estados, ni pueden lares . . . . . . . . . . . . . . . 5.381,161
señalarse las c o n t r . , ni pueden deducirse los p r o d . líquidos Descuentos por réditos de los censos á que
en un cuadro, que venga á formar el resumen délas obliga- se hallan afectas 742,186
ciones y de la materia imp. El intendente de la prov., D. J u - Id. del 10 por 100 de administración. . . . 463,905 20
lián de L u n a , principió su memoria lamentando la falta de Total de descuentos 1.206,091 20
datos que se observaba en las oficinas de rentas , haciendo Renta líquida que resulta 4.175,069 14
mérito de un dato de 1824 , de que hemos de hablar mas Liquido que corresponde á cada pueblo con
adelante. Laméntase el Sr. Luna de no haber podido encon- rebaja de la sétima parte del consulado
trar dalo alguno utilizable al consultar el Diccionario geo-
de Bilbao 357,863
gráfico, estadístico, histórico de España , dado á luz por la
Al consulado de Bilbao por la sétima par-
Academia de la Historia , y ciertamente tenia razón el Sr.
l e que le corresponde en la t o t a l i d i d de
Luna , porque en los artículos de Guipúzcoa y de Álava de 59,643 30
417,506 rs. 30 mrs. del 10 por 100
algo nos han servido para apreciar la riqueza las noticias
que presentó la Academia. Pero en Vizcaya se puso mucho 417,506 30
Total. Rs. v n .
cuidado en no publicar dato que pudiera servir para apre-
ciar , para conocer las utilidades de la tierra , de la casa,
del ganado , de la ind. y del comercio. A pesar de esta falta Por este trabajo se ve que la renta líquida de la prov. de
de noticias , el autor de la matrícula, si se quiere, la i n t e n - Vizcaya, procedente de propiedades particulares era de
dencia de Vizcaya, ó el intendente Sr. Luna, señalaron por 4.175,069 rs. 14 mrs. Los datos de pobl. mas aproximados
todos conceptos una materia imp. por la suma de 36.680,488 al año de 1823 son los de 1822 y 1826 : en 1822 según se ha
reales, suma de bastante consideración , atendido el corto visto, la pobl. era de 112,802 hab. (documento oficial): d i s -
t e r r . , cuyo examen nos ocupa en este momento. Dividiendo tribuidos los 4.175,069 rs. 14 m r s . , renta liquida entre este
este total de utilidades entre los hab., según el trabajo o f i - n ú m e r o , la materia imp. por concepto rústico do cada hab.
cial de 1842, corresponden á cada uno al año 585 rs. 27 mrs. al año era de 37 r s . , l a l dia 3'44 mrs. En 1826, dato también
y al dia 1 real20'57 m r s . , y aplicado este resultado á la oficial y muy recomendable por c i e r t o , la población era de
total pobl. de España , que las 49 matriculas catastrales 144,875 individuos: en este caso cada individuo al año ten-
presentan , las utilidades por todos conceptos ascenderían dría 28 rs. 27 mrs., al dia 2'68 mrs. Adelantemos mas la
á la importante suma de 6,862 820,021 rs. v n . La pobl. , á d i s t r i b u c i ó n : la pobl. que nosotros hemos señalado es de
no dudarlo , está disminuida de una manera estraordinaria 150,000 hab. y entonces la utilidad de cada uno de ellos es
y sorprendente , y por eso si se aceptara la que nosotros al año de 27 rs. 28 mrs. y al dia de 2'59 m r s . , figurando la
hemos señalado , entonces la utilidad de cada hab. al año total materia imp. por la suma de 325.964,138. Fácilmente
set ia de 377 rs. 29 mrs. y al dia de 1 real 1'19 mrs. , y la puede conocerse que el dato de 1823 que examinamos no
España tendría 4,126.703,259 rs. de utilidad líquida. Sin representa la verdadera riqueza de la prov. de Vizcaya, n i
ntcesidad de mas esplicaciones, pasemos ya á examinar se puede por otra parte admitir la que aplicando este resul-
cada una de las riquezas del país, principiando por Id tado habría detener la nación española.
Riqueza t e r i u t o r i A l ó p r o d u c t o de l a s f i n c a s r ú s t i - En la memoria manuscrita y original de 9 de diciembre
cas. Ya hemos visto que según el censo de 1799 y los v a - de 1842, al hablar del producto de la t i e r r a , se leen las s i -
lores que entonces tenían las especies, las producciones de guientes palabras i
todas clases del reino vegetal representaban una riqueza de «De las 102 leg. cuadradas que el suelo de Vizcaya c o m -
45.101,483 rs.: sobre esta importante partida haremos a l - «prende, pueden rebajarse las d o s , como cercenadas á la
gunas observaciones: primera, siendo hoy dia , mas r e d u c í - «producción de las plantas por estar ocupadas con los c a m i -
aos los precios de las especies cosechadas, la riqueza t e r r i - «nos y rios. De las 100 que quedan l i b r e s , las 35 muy
torial es, según se ha visto, de 26.764,344 r s . : segunda, el «aproximadamente se hallan incultas y despobladas de toda
reino vejeta! produce en ia prov. do Vizcaya especies que no «clase de arbolado, puesto que solo están cubiertas por lo
figuran en el censo de 1799: t e r c e r a , los 45.101,483 (precio «general, de argoma (especie de aliaga , que tierna aprove-
antiguo), los 26.764,344 r s . (precio moderno) del estado que «vechan los ganados mayores y menores , y que dura, sirve
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. | 4-07
«para estiércol vegetal, y para los hornos de pan y los de
«teja y ladrillo), y en parajes lo están de otros varios arbus- «bos ó alholvas que se arrancan y recogen en la primavera
«tos , dominando entre ellos el brezo , el rehollo y el madro- «siguiente al ir á layar el terreno para sembrar el maiz.
«nero, que llaman borto. Las 20 leg. vienen á estar pobladas «Concediendo exención á estas dos producciones interme-
«de árboies incultos, que forman bosques , ya de robles y «dias, no solo en compensación de los abonos que se echan
«hayas con algún encino, sauce y otros árboles, que aquí »á las tierras, sino por destinarse al mantenimiento délas
«solo se aprecian por su madera, y ya de castaños, cuyo «yuntas de labor, y porque es un premio debido á la labo-
«truto constituye un gran recurso para el alimento de las «riosidad fijase el aprecio sobre el trigo y el maiz como pro-
«personas, y aun de él se esportan anualmente sobre 10,000 «ductos principales; trocando también en estas especies las
» an. para Inglaterra y Holanda. Últimamente las 43 leg. «hortalizas y legumbres, que si á veces producen mas g a -
«restantes se hallan destinadas al cultivo ya de la vid y ya «nancias, es á costa de muy mayores gastos que para el
«de cereales, legumbres y hortalizas promiscuamente, h a - «cultivo de aquellos cereales; cuanto mas que fallan y se
«biendo en muchas de ellas variedad de manzanos, ciruelos, «malogran con bastante frecuencia. Aun las frutas de los
«perales, higueras, guindos y cerezos, abundando también «árboles deben quedar en cambio de lo que dejan de p r o -
» os nogales, de cuyo fruto se ostrae alguna parte para el «ducir las tierras inferiores que no pueden soportar c o n t i -
«estranjero. Las 35 eg. cuadradas de terreno inculto y sin «nuo la no bien pensada alternativa de las dos menciona-
«árboles, contienen 533,714 peonadas, y como a l a peonada «das especies de cereales. Simplificado asi tan variado c o n -
«se le dan 100 estados cuadrados (') y cada estado de aquel «junto y espresado en el prod. del maiz y del trigo, puédese
«terreno suelo tener de precio en venta medio r e a l , viene «ya entrar con desembarazo i primero á calcular este pro-
»á resultar en 50 rs. el valor de la peonada. Por otra parte, «ducto, y deduciendo después los gastos, sacar en limpio la
»á este capital se le regula en renta un 2 por 100, de mudo «ganancia que deja. Una peonada de tierra sembrada de
"que cada peonada producirá 1 r e a l , y el total de ellas con- «maiz y juntamente de alubias produce de ordinario 1 1/2
«tenidas en las 35 leg. cuadradas que se hallan sin cultivo «fan. de aquel y 1/2 fan. de estas. El precio medio del maiz,
«ni arbolado , producirán anualmente en renta 535,714 rs. «según los estados semanales que envian las cab. de part.,
«De las otras 20 l e g . , también incultas, pero pobladas de «es 35 rs. la fan., y el de las alubias 39; de donde se infiere,
«árboles, las 1(5 próximamente lo están de robles, hayas y «aue el prod. de la peonada el año que le toca sembrarse
«otros, para cuya tasación solo se tiene en cuenta sü ma- «de maiz es 54 1/2 rs. En el que está sembrada de trigo pro-
« d e r a , y tus 4 do castaños, en los que se atiende principal- «duce de ordinario la misma peonada una fan., cuyo precio
«mente al fruto. En las primeras se evalúa aparte el suelo , y «medio es el de 40 rs. Y tomando ahora el medio término
«siendo 244,838 las peonadas que las 16 leg. abrazan, osean «de los dos p r o d . . resultan ser 47 1/4 rs. unos años con
«24.489,800 estados ; y fijánaose á cada estado el precio «otros el prod. de la peonada, y como estas sean 535,714,
«en venta de ocho y medio m r s . , será el total valor del suelo «ascenderá el total prod. á 23.3(2,480 1/2 rs. Mas para c o n -
«0.122,430 rs. : y regulando á este capital el 1 por 100 en «seguir este prod. se necesita hacer gastos -. veamos cuáles
« r e n t a , será esta anualmente (31,224 rs. Graduando por «son estos. El año que de maiz y alubias se siembra la peo-
«otro lado á cada peonada de terreno 23 árboles, habrá en «nada de t i e r r a , se le da primero una labor profunda con
«las 16 leg. 6.120,930 árboles, que á razón de un cuartillo «la l a y a , y otra mas ligera con el arado; abónase la tierra
»de real cada uno de utilidad al año , producirán todos ellos «con cal ó estiércol; ábrense después los hoyos someros,
«1.530,237 1/2 rs. (") Por lo que hace á las 4 leg. cubiertas «donde se siembran los granos de maiz con alguno de a l u -
«bias. y después do nacidas las plantas se les dan á sus
«debidos tiempos otras dos ligeras labores de azada. El
«de castaños , regúlanse á cada peonada 20 do olios, y como ncosto de todo esto, inclusa la semilla , regúlase en 30 r s . ,
«las peonadas sean 61,2241 / 2 , el número de castaños serán «pues el de la recolección está sobradamente compensado
»1.224,490, y graduando á cada uno de estos juntamente «con la paja de maiz, que es muy útil y apreciada. Mucho
«con los cinco estados de suelo que ocupa el producto anual nmenor es el gasto el siguiente año en que se siembra de
«de 2 r s . , será el total renta 2.448,980 rs. (*") Tomando por «trigo y juntamente algunas habas, puesto que reducién-
«último en consideración las 43 leg. cuadradas de terrenos »dose las labores á matar con la azada la yerba nacida en
«sujetos á cultivo , y que por lo común se hallan cercados «el rastrojo del maiz y á cubrir con una vuelta de arado la
«con seto v i v o , y algunos de pared con vallado de tierra, «semilla sin mas preparación alli arrojada , el costo de esta
«habrá do deducirse ante todo una l e g . , como ocupada por «labores y el de la recolección no pasa do 10 rs., y cuando
«las casas , asi reunidas como desparramadas, las cuales con «algo escediera, para eso la paja recogida vale mas que la
«leve diferencia, salen á razón de peonada jpor casa. Y c o n - «semilla gastada. Sumando ahora el costo de ambos años
«cediendo 9 leg. al terreno que está de v i ñ e d o , quedan 35 »y tomando el medio t é r m i n o , será el de cada año 20 rs.
«por peonada de tierra, y siendo el total de estas 535,714,
«para el cultivo del maiz , trigo, alubias, liabas , alholvas y
«subirá el total costo á 10.714,280 rs., que deducidos de
«varias hortalizas, sin perjuicio de varios árboles frutales. «los 25.312,486, prod. a n u a l , dejarán libres 14.598,206
«Las 9 leg. cuadradas ele viñedo comprenden 137,754 peo- «reales.»
«nadas, cada una de las cuales produce anualmente por
«un término medio, 105 azumbres de chacolí, ó sea media
«pipa. De consiguiente se cogen en toda la ostensión de aquel
Como hemos examinado la memoria que fue dirigida al
«viñedo l4.4G4,170azumbres ( " " ^ q u e al precio de 18cuar-
Gobierno y la que publicó el Sr. L u n a , hemos podido obser-
«toscada u n a , importan 30.606,477 rs. 22 mrs. Mas debe
var alguna diferencia que aparece primero en las partidas
«rebajarse de esta cantidad el gasto que ocasiona, primero
parciales, y segundo en el resumen, como puede verse en
«el podar , cabar, rozar ó cabar olra vez á mata y e r b a , y
las notas anteriormente puestas y en el cuadro siguiente:
«emparrar la v i n a , según en el pais se acostumbra, y des-
«pues el de la vendimia, elaboración , embaso y venta del
«vino , todo lo cual se gradúa en 34 rs. por peonada, y sien- Memoria Memoria
RIQUEZAS. manuscrita. impresa.
«do el total de estas 137,754, será la suma del costo 4.683,636
« r s . , los cuales sustraídos del total producto del viñedo,
Industria agricultora. 50.496,135 48.904,448
«quedará este liquido 25.922,841 reales 22 maravedises.
Industria fabril 3.185,253 3.245,253'
«Restan las 33 leg. cuadradas, donde se cultivan cereales,
Industria mercantil... 2.760,000 2.760,00o
«legumbres, hortalizas y árboles frutales, y cuyo espacio
Industria inmaterial.. 229,100 229,100
«comprende 333,714 peonadas. Acostúmbrase el sembrarlas
«alternativamente u n año de maiz y otro de t r i g o , y aun
Total. 56.670,488 55.138,801
«sobro el rastrojo de este siémbranse muy comunmente n a - _ _
(') Cada estado es de 7 pies de largo, y por consiguiente de í 9 cuadrados; de manera que los 100 estados comprenden 4,900
pies cuadrados. {Nota de la Intendencia.)
(**) En la Memoria impresa se designan 16 árboles por peonada, diciéndose que en las 16 leg, habría 3.672,570 árboles, eon un
producto de 918,142 1/2 rs. {IS'ota de la Redacción.)
(*") En el Impreso son 12 árboles por peonada; las peonadas las mismas, el número de castaños 734,694, la graduación do cada
uno de estos con ocho, un tercio estados de suelo, la misma y .a total renta 1.469,388 rs. (JV. de l a R.)
(****) La uva que se consume en comer, está comprendida como si de ella se hiciera chacolí, y d« pensar es que tenga mas cuenta
el darla aquel destino cuando no se la da este otro. (iV. de la I.)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
408 VIZCAYA
En los 50.496,135 rs., la riqueza especial que ahora nos I «pital á réditos del 3 por 100, produciráliquídos 218,736 rs.
ocupa figura por la suma de 45.097,202 rs. 22 mrs., com- • «No se rebajan los gastos de manutención como no se en-
prendiendo de la memoria del Sr. Luna las partidas si- »tran en cuenta los aprovechamientos de la leche y crias,
guientes: «Cuanto mas que para el sustento de estos animales queda-
Primera 835,714 »ron destinadas las alholvas, nabos y patatas menudas y
Segunda 61,224 «desperdicios de berzas. No son muchos los cerdos que se
Tercera 1.530,237 «engordan en esta prov., y son rarísimos los que en ella
Cuarta 2.448,980 «se crian. Lo común es comprarlos de algunos meses en
Quinta 25.922,841 22 «las ferias, adonde vienen á venderse de las prov. vecinas,
Sesta 14.598,206 «en especial de Guipúzcoa y Navarra, y suelen costar do
«6 á 8 ducados cada uno. Después de cebados suelen pesar
Total 45.097,202 22 «10 a. en canal por un término medio, y véndese la libra
«á 14 cuartos, mas bien mas, que menos. Viene, pues, á
«valer cada cerdo 411 rs., 26 mrs.; mas rebajando las tres
Muy sensible nos es haber de decir, que este trabajo pue- «quintas partes por razón de su costo que son 247 rs. y
de considerarse como un cálculo de escritorio, como un ras- «2 mrs., quedan libres 164 con 24. Y como esto se repite
go de imaginación, mas bien que el resultado de un examen «todos los años, y el número de cerdos puede calcularse
detenido de diferentes hechos que contribuyen á formar la «en 14,4(3, resultará de utilidad total 2.374,753 rs. El ga-
verdadera estadística, al menos aproximadamente de la r i - «nado lanar, todo basto, que en este pais se cria es insig-
queza del pais. Y no pensamos al esplicarnos asi, ofender ai «nificante. Quizás no pasarán de 5,000 cab. Quedando su
Sr. Luna, cuyo celo, cuya ilustración somos los primeros «leche, sus crias y su carne en compensación de sus cos-
en reconocer: al Sr.Luna por parte del Gobierno se le ha- «tos; el prod. anual apreciable es la lana. Y dado que cada
bla impuesto una obligación terrible, á saber, decir la r i - «6 vellones hacen 1 a , serán estas 833, que al precio de
queza déla prov. que administraba, careciendo de todo da- «52 rs. importan 43,316. Prohibidas las cabras en Vizcaya
to , y no hallando en el pais apoyo de ninguna clase, para «con muy fundada razón , puesto que plantíos y cabras son
poder apreciar debidamente las utilidades. Debia parece- «cosas inavenibles, y hasta los cerramientos destruyen es-
ai Sr. Luna y parecíale bien seguramente que el trabajo de «tos animales, como destruyen los montes con el fuego los
1799 comprendía graves ocultaciones: era pues preciso «pastores que las guardan: apenas habrá 300 que andan
abandona le: buscó en vano el apoyo del Diccionario de la «como furtivamente, y por lo mismo no mas pueden ser
Academia; sus autores ocultaron con mucho estudio todo «objeto de imposición que los corzos y gamos á quien todo
cuanto pudiera contribuir á conocer la riqueza del pais. El «cazador tiene derecho á matar. En punto á Destias de
trabajo de la Diputación general de 1.° de julio de 1823, mas «carga no hay utilidades que graduar, porque las cargas
que un dato estadístico formal, debia ser mirado como una «pesadas se trasportan en carros de bueyes ó en buques y
prueba constante de ocultaciones á que se prestaban , triste «las leves son conducidas por las mujeres. Solo hay algún
es haberlo de decir, personas de gran consideración é in- «caballo de regalo y un corto número de jacas y mulos de
fluencia. Esta breve reseña justifica al Sr. Luna, y si pue- «muy corta talla, que algunos particulares usan en su per-
de haber algún error, al consignar la riqueza de Vizcaya, no «sonal servicio : y como quiera que si proporcionan como-
es culpa de su celoso intendente; culpa es y culpa grave de «didad, no dan material producto, no puede este apreciar-
los que le abandonaron en tan ardua tarea y no le facilita- «se jomo la demás riqueza terr.; asi como tampoco perte-
ron tos medios de presentar, aproximada siquiera, con ocul- «necen al distr. de esta las caballerías de los alquiladores
taciones cohoneslables, la riqueza del territorio. ¿Podrán «y traginantes.»
quejarse los hombres ilustrados de Vizcaya, sí el Gobierno Mucha dificultad tenemos para aceptar esta riqueza, por-
hoy, en estos momentos (escribimos el 12 de abril de 1850 que como tiene su base, no en un dato estadístico, sino en
después de. nuestro viage á Cataluña) tiene en cuenta los palabras vagas, cuales son «pueden graduarse, pueden
trabajos estadísticos del Sr. Luna? Entre una diputación calcularse» y otras de esta clase, es muy peligroso, sin
general, foral, provincial ó como so Mamey un agente del Go- mas conocimiento designar una utilidad. El pais, á no d u -
bierno que habla, que dice su parecer, que consigna por escri- darlo, tiene riqueza pecuaria; no en grandes rebaños, sino
to su opinión, que señala bajo su responsabilidad una riqueza, es en hatos muy pequeños dentro de la casa y lérm de la-
nosotros no vacilaríamos en optar por el alto funcionario bor, á la vista y cuidado del propietario y del colono: el
investido con la confianza de la Reina y del Miüslerío para cerdo es en este"pais materia imp. por este concepto, por-
un importante destino. Podrá decirse y decí'se en nuestro que este animal, de nada, absolutamente de nada sirve á
juicio con razón, que los árboles no pueden presentar una la agricultura: el ganado vacuno tiene tres usos; sirve, unas
materia imponible de tanta importancia; podrá creerse es- veces para el labrado de la tierra, y debe entonces consi-
cesiva la utilidad liquida del viñedo; pero siempre encon- derarse como instrumento de labranza , sin tenerle en tal
traremos plausible el celo del Sr. Luna. Y es de advertir que caso como materia imp. Pero al propio tiempo el labrador
lo que al Sr. Luna sucedió nos sucede á nosolros. Hemos utiliza la leche , el labrador utiliza la cria, y en estas ope-
ebtenido muchos datos de nuestros apreciabilísimos corres- raciones obtiene utilidades por concepto pecuario. Sirve
ponsales relativos á otros puntos; pero sobre riqueza nin- también el ganado para la matanza y en uaas el buey, la
guno, absolutamente ninguno. Mas teniendo presente el vaca, el ternero constituyen materia imp. pecuario, si no
censo de 1799, el trabajo del Sr. Luna, la calidad del ter- se le quiere sujetar al impuesto do consumos. Después de
reno de Vizcaya, la variedad de sus cosechas, no tenemos estas esplicacíones, nosotros creemos que no podemos cal-
inconveniente alguno en asegurar que el producto de fincas cular la riqueza pecuaria por ahora, mientras no tengamos
rústicas,que las utilidades de la tierra en sus muchas com- otras noticias, en mas suma que la de 1.000,000 de rs.
binaciones , en mas número todavía f]ue las que aparecen en
los trabajos de que hemos hecho mérito, no bajan de la su- Riqdbza urbana. El número de casas nue contaba la
ma de 22.000,000 de rs. prov. do Vizcaya en el año de 1797 , según documento ofi-
cial, es de 16.391, reducidas á 15,973 por el trabajo del
Riqueza pecuaria. El censo de 1799, nada dijo, abso- Sr. D. Julián Luna. La memoria que este intendente formó
lutamente nada sobre esta riqueza. El Sr. Luna la evalúa en en 1842, dice lo siguiente:
2.636,805 rs., diciendo en la memoria lo siguiente: v¥A prin- «Ya se ha dicho que el número de casas de Vizcaya vie-
«cipal ganado de Vizcaya, asi por su número es el vacuno. «ne á ser el de 15,973; de las cuales 5,847 forman pueblos
«Entre vacas y bueyes. sin contar las crias de aquellas pue- «reunidos y las 10,120 se hallan diseminadas. Graduando
»den graduarse en 7,575 parejas de bueyes. «á las primeras el alquiler anual de 400 rs. (*) cada una, será
»EI precio en venta de cada pareja es por un término «la renta de todas 2.338,800 rs. y deduciendo de esta can-
«medio de 960 rs., y de consiguiente el de todas será «tidad la quinta parte por razón de reparos y del cap. anti-
«7.291,200 rs. Y considerando esta cantidad como un ca- «cipado al edificarlas quedarán en liquido 1.871,040 rs. Y
(') Lómanos que puede regularse de alquiler a las 8 U casas de Bilbao, es 2,000 rs. cada una. (Y. de la 1.'
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. 409
«regulando á los caseríos diseminados 10 ducados de renta culamos que la materia imp. por este concepto no b a j a r á
»aiiual (*) por cada u n a , importará la de todas 1.113,860 de 3.300,000 rs.
« r s . , de donde rebajando la quinta parte restan 891,088 Riqueza i n d u s t r i a l . El autor de la memoria de 1842 la
«reales». divide en riqueza procedente de la i n d . fabril , y la p r o -
En nuestro entender es mayor el número de casas de la cedente de ind. i n m a t e r i a l , y dice sobre ambas lo siguiente;
prov. de Vizcaya y mayor riqueza que la que marca el señor « I n d u s t r i a f a b r i l . El ramo fabril dominante en Vizca-
Luna. Los edificios habitables, formando pueblos reunidos »ya es el del fierro: contábanse el año de 1190 en las m e -
ó diseminados, en cas., no bajarán ciertamente de 18,000, «rindades 146 ferrerias, y en las Eiicartaciones24, que ela-
si bien nosotros, según tantas veces hemos d i c h o , no a d - «boraban de 90 á 100,000 qq. de fierro, siendo el q . de 155
mitimos como materia i m p . la finca esclusivamente destina- «libras castellanas. Los estragos causados por la guerra de
da á la labranza. Pero la legislación a c t u a l , que nosotros «la Independenoia alcanzaron á las terrenas en términos,
tenemos obligación de respetar, aplicando en este caso sus «que el año de 1819 solo existían 117 que producían de 30 á
mandatos, quiere que toda finca esté sujeta á la imposición «53,000 q q . de hierro labrado. En el dia aun son en menor
de inmuebles. Deben pues considerarse todas las utilidades «número por efecto de la última guerra , pues están r e d u -
por este concepto sin examinar el destino del edificio. Pres- «cidos á relabrar el hierro, dándole varias formas, y t a m -
cindiendo de nuestra opinión sobre el número de casas y «bien está comprendida la fábrica de fundición llamada de
aceptando el dato del Sr. L u n a , veamos qué resultado apa- «Ortunduaga en el término de San Miguel de Basauri. Solo
rece por el cálculo de la venta de bienes nacionales. «hay ademas en Valmaseda 4 fáb. donde se funde y bale el
«cobre, y otra en Abando. Lábranse en las ferrerias 80,000
Número de casas vendidas. 104 «quintales machos aproximadamente ( " ) . De ellos los 47,800
I d . de las por vender. . . . 48 «son de c i a r r o h , bergajon, t i r a d e r a , planchuelas y otros
«labrados, que por un término medio de sus precios resul-
Total 132 «tan con el de 113 r s . Los 3,800 son de cuadrillo, reja y
Valor en tasación de las vendidas 3.786,970 «llanta que sale cada q . á 154 r s . ; y los 26,400 restantes son
I d . i d . de las por vender. 677,010 «de fierro relabrado en herraduras, clavos y sartenes; de
•cuyos precios , tomado el medio término , sale el de 243
Total 4.463,980 «reales. El total importe de los 80,000 q q . machos á los
Valor en venta de cada casa 29,499 «precios espresados asciende á 12.702,000 rs. Pero los gas-
Renta al 3 por 100 déla tasación en las vendidas. 113,609 «tos de elaboración son muy crecidos, subiendo á 81 r s .
I d . i d . de las por vender 20,310 «25mrs.(*") lo que cuesta fabricar cada q . de hierro del p e r -
«teneciente á la partida 47,800; á 147 r s . el relabrado en los
Total. . . . 133,919 «8 martinetes de fierro de donde proceden los 3,800 q q . ; y
Valor en renta de cada casa. 884 «á 192 el costo de cada q. del hierro trabajado para h e r r a -
»ge y sartenes que ya se ha dicho ser 26^400 q q . El total
Por este cálculo, valdrían en venta los 15,973 edificios «costo de los 80,000 q q . monta 9.828,347 rs. que d e d u c i -
471.187,527 rs. y en renta 14.133,623 rs. Pero si nos c o n - «dos del total producto dejan á salvo la utilidad de 2.934,253.
cretamos solamente al número de casas vendidas que «En las 5 fáb. de cobre lábranse anualmente unas 200,000
fueron 104 «libras que al precio de 8 1/4 r s . importan 1.630,000 r s .
Valor en tasación 3.786,970 «Mas de aqui deben deducirse lóseoslos, y cierto son tales
I d . i d . de cada casa 36,413 «que apenas dejan 1/2 real de utilidad en cada libra. Por
Renta al 3 por 100 d é l a tasación 113,609 «consiguiente las 200,000 solo dejarán 100,000 rs. ( " " ) .
I d . de cada casa 1,092 «Hay también en Vizcaya unos 320 molinos harineros,
«cuya renta anual unos con otros puede regularse en 500 r s .
entonces el cap. productor de los mismos 15,973 edificios «cada uno; y deduciendo la tercera parte por razón del c a -
seria de 581.624,849 rs. y su cap. imp. de 17.448,745 rs. • pital anticipado, y de los costosos reparos que su conser-
Fácil es presumir que no admitiremos ni uno ni otro resultado, «vacion exige, pues los gastos cotidianos del molinero y a
si bien conociendo la importancia de algunas poblaciones, «se descontaron, quedan líquidos de renta 332 rs. 22 m r s .
las buenas casas de parte de la costa, y aun de algunos pue- «y la de todos los molinos será 172,970. Después do las f e r -
blos del i n t e r i o r , los mayores valores de los edificios por la «rerias, lo que hay do mas importancia en le parte fabril es
circunstancia de concurrir en verano gente forastera. c a l - «la construcoioi) de buques. Desde enero de 1839 hasta fin
(*) Muchos son los inquilinos á quienes los dueños de los cas. nada exigen en concepto de alquiler de la casa , pero va embebido
en la renta de las tierras adyacentes que los mismos inquilinos pagan. (.V. de la / . )
(**) El labrarse ahora en 106 ferrerias 80,000 q q . , mientras que en 117 que habla en el año de 1819 solo se labraban 53,000,
consiste principalmente en los adelantamientos de la industria. (JV. de la I.)
("*) Costo al pie de fáb. de un q. de fierro de 155 libras castellanas.
Seis cargas de carbón á 9 1/2 rs 57
300 libras de vena, tostarla y conducirla \o g
Operarios 117
Aguas y edificio * 1 7
Adeala \
Mechas , mangas etc „ 17
Interés del dinero 4
("") Coste al pie de fab. de una libra de cobre elaborada en caldera , bateria de cocina , y pieías mayores y menores para fábri-
cas de jabón , aceite, paños etc.
C»bre en bruto procedente de Riotinlo ó de piezas viejas i 17
Merinas • 17
Operarios j
Carbón » 17
Desmérito de herramientas » 17
Edificio é interés del dinero anticipado » 23 1/2
Total 7 23 1/2
El cobre en bruto cuesta en Sevilla 115 rs. el q. y con el Hete y seguro viene á salir en Viícaya á í rs. 18 mrs. (JV. de la I.)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
410 VIZCAYA,
"de octubre del presente año (18i2) se han botado al agua Suma anterior. 1,376
" e n la ria de Bilbao dos fragatas, una de 420 toneladas y
" o t r a de 330; 4 corbetas de mas de 200, llegando una de Arquitectos 16
"ellas hasta 526; 40 bergantines y goletas desde 90 hasta Maestros de obras 13
,M94 toneladas, y 31 entre quechemarines, balandras , laa- Agrimensores II
"chas, polaoras y lugres desde 6 hasta 16 toneladas. Todos Médicos 26
"estos buques son producción de 4 directores de la cons- Cirujanos 93
"truccion establecidos en Albia dos de ellos, uno enOlavea- Farmacéuticos 41
"ga y otro en Plencia, y de unos 100 operarios subalter- Albéitares 88
"nos. Mas aunque el valor de tales productos industriales Barberos 145
"sea considerable, la ganancia de loa productores es i n s i g - Labradores 10,726
"nificante; puesto que los operarios no pasan de meros j o r - Jornaleros de labranza 2,230
"naleros, y á tres de los directores solo se les regulan, como Mareantes 2,460
"de salario, escasos 50 rs. diarios, no llegando á la cuarta Ebanistas y carpinteros 426
" p á r t e l o que el de Plencia gana. Y considerando por otro Porrones y sus dependientes en las ferrerías. . . 524
"lado, que aquellos buques mercantes, si bien constituyen Herreros, armeros, hojalateros y relojeros. . . 145
"una estimable riqueza, no son sino medios, ó sean máqui- Sastres y sus oficiales. 200
"nasde trasporte, y una parte del cap. que prod. las u t i l i d a - Zapateros y sus oficiales 416
"des de los comerciantes á quienes pertenecen, habrá de Albañiles y sus oficiales 113
"deducirse que las utilidades de los buques deben resultar Canteros y trabajadores en los caminos. . . . 504
"comprendidas en las del comercio ; y que respecto á su Cordeleros, veleros, cordoneros y paragüeros. . 55
"construcción solo son de apreciar sus costos , en verdad Molineros 820
"harto crecidos, puesto que cada tonelada de los buques Fondistas, cafeteros, posaderos y taberneros. . 477
"menores, viene a salir, incluso el aparejo, á 1,000 r s . d e Comerciantes, mercaderes y plateros 263
"costo; a=i como en los bergantines, goletas y lugres salo á Corredores del comercio y de buques 27
"1,200; y en las corbetas y fragatas á 1,300 rs. Hállanse pues Embaladores y cargadores 220
"los que á la construcción naval se dedican en igual caso Celadores para la cobranza de impuestos p r o v i n -
"que los demás carpinteros del pais, todos los cuales, i n c l u - ciales 43
i o s 90 ebanistas, y los pobres maestros que en Mundaca, Salvaguardias 83
" L e q u e i t i o , Kea y Ondarroa fabrican lanchas pescadoras, Oficiales del convenio de Vergara 200
"componen el número de unos 426, trabajosamente puedo Propietarios ricos 55
"graduarse de utilidad imp. anual la cantidad de 23,000 rs.
" A 113 albañiles y 204 canteros, que entre maestros j o f i - Total 21,698
c i a l e s habrá e n l o d a la prov., apenas puedo regulárseles
" d e utilidad anual por razón de talos oficios, y prescindien- « N o t a . La corta diferencia que resulta entre la suma de
" d o d e ser también labradores los canteros 10,000 rs. A los «individuos de las diferentes clases comprendidas en el p r é -
"sastres que son unos 200, comerciando en géneros de ves- nsente censo, y el número de vec. que en la memoria apare-
" t i r algunos de los maetros, bien se les puede calcular »ce, y asciende á 22,399, prjeede de estar en este compren-
"40,000 rs. de ganancia liquida anualmente, asi comoá 416 «didas las viudas que en aquella se hallan incluidas. »
"zapateros se les puede regular unos 22,000, cuyas dos p a r - «Es de advertir también que en los trabajos del campo se
"tidas suman 62,000. Las utilidades liquidas que pueden re- «ocupan á lo menos otras tantas mujeres como hombres, y
"gularse anualmente á unos 132herreros,3armerosy T hoja- «hasta trabajan algunas en las fraguas donde so relabra el
wl'ateros que hav en toda la prov., apenas pueden graduar- «fierro.»
»so en 6,000 rs.Lasde 20 cordeleros, 26veleros (*),6 cordo- Siempre el mismo resultado: en todas las p r o v . el mismo
nnerosy 3 paragüeros, graduanse en 3,000 rs. Y por ú l t i - desengaño, la clase sujeta al pago del impuesto por sub-
»mo las de 2,400 mareantes inclusos 130 capitanes y 330 p i - sidio industrial y de comercio, en todas partes sale benefi-
«lotos, solo pueden actualmente, regularse en 43,000 rs. ciada. Ya hemos visto en el articulo anterior el desarrollo
«Industria inmalcrial. Para complemento habrá de que ha tenido la i n d . en esto pais después de haber escrito
«hacerse mérito de aquellos hombres cuya ind. consiste en el Sr. Luna su memoria. Imparciales siempre, deberemos
nía aplicación de sus conocimientos cienlificos, y que no decir que en nuestro j u i c i o , las utilidades p o r f e r r e r i a s h a n
»pueden egercer su profesión sin previo examen y compe- disminuido, si bien én otros establecimientos fabriles la
ntente título,tales son los abogados, escribanos, arquitec- materia i m p . por este concepto ha aumentado. Las artes y
«tos, agrimensores, médicos, cirujanos , farmacéuticos y a l - los oficios aparecen con cuotas muy reducidas en el trabajo
«beitares, á los cuales pueden agregarse los procuradores. del Sr. Luna y sobre lo que se llama industria inmaterial
«El número délos que hay de cada clase en Vizcaya, sees- haremos una observación. En el estado que hemos publica-
«presa en el adjunto censo, mas sus utilidades son tan even- do el personal de loa que son ó deberían ser contribuyentes
»tuales y volublesque no hay por donde sujetarlas al cálculo. pur este concepto figuran con el número de 415 , á los cua-
«Pero en la precisión de haber de graduarlas prudencial- les la memoria de 1842 supone una materia i m p . de
«mente, se regularán en 229,100 rs.vn.»Consideramos t a m - 229,100 rs., ó lo que es lo mismo cada uno de estos hab. tie-
bién conveniente publicar el estado que se acompaña á la ne al año 332 r s . , al dia 1 rs. 17'42 mrs. de utilidad líquida
matricula sobre la clasificación de los vec. ó materia i m p . Y es de advertir que estos contribuyentes en
su casi totalidad son padres de familia que no podrían cier-
C e n s o de p o b l a c i ó n . tamente atender á sus necesidades con tan escasos benefi-
Empleados del Gobierno inclusos 3 jueces de par- cios. Consideramos pues que las utilidades por este concep-
tido y otros tantos promotores fiscales. . . . 43 t o , tomándola palabra industria en su sentido lato son en
Curas, beneficiados y capellanes 494 la prov. de Vizcaya de 4.000,000 de rs.
Esclaustrados 2i8 Riqueza c o m e r c i a l . Sobre ella dice la memoria del Sr.
Sacristanes 226 Luna lo que sigue :
Abogados 74 «Mientras que en general los habitantes de Vizcaya, i n -
Escribanos 63 «clusas las mujeres, se dedican al cultivo del campo , y, <;n
Procuradores 19 «particular algunos se ocupan en las ferrerias ó por vivir
Escribientes de oficio inclusos los del comercio. . 200 «en pueblos de la costa se invierten en la pesca y marinería,
Maestros de primeras letras 142 «Bilbao capital de la prov. y constituida en puerto por medio
Secretarios de a y u n t . que no son escribanos. . . 97 «de su r i a , aunque dista2 leg. del m a r , debe á su activo
«comercio toda su importancia y vida. Aunque su pobl. no
1,376 «pasa de 2187 v e c , cuéntanse 42 capitalistas á quien se
(*) Las 2 i son mujeres que se ooupan en coser las velas para los buques. (JV. de la I.)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
VIZCAYA. 411
«regulan 31.600,000 rs.; Ti comerciantes por mayor con Suma anterior. 966,962 22
»io.8l6,000 rs. de capital, y 120 comerciantes por menor,
«cuyo capital j u n t o con el de otros 20 mercaderes y con el Por las pensiones concedidas por las juntas
»de 10 plateros de los pueblos subalternos se gradúan en generales y de gobierno á las viudas y
»11.684,000 rs..- total 02.000,000. Graduando un 3 por 100 huérfanos de los que han sido víctimas de
»de utilidad liquida á todo este capital anualmente, resulta las disensiones civiles, cesantías y j u b i l a -
»la cantidad de 2.'760,000. Es de observar que el comercio ciones de antiguos empleados en el país. . 50,i69
»de Bilbao con las naciones estrañas, consiste esencial y Por gastos de oficinas ordinarios . . . . 17,000
«casi esclusivamente en la importación de tejidos de cáña- Por impresión de circulares, actas de juntas
» m o , l i n o , lana y seda y en bacalao, y la esportacion se etc ' . . 7,700
«reduce á trigo de Castilla, alguna r u b i a , y lana y unas Por suscricion á papeles públicos , Boletín
«10,000 fan. dé castañas del p a i s , notándose que el valor oficial, Gacela y diarios de Corles. . . . 3,200
«de los artículos ingresados es doble del en que se regulan Por el porte y franqueo de la corresponden-
«los estraidos: no asi sucede con la importación y esporla- cia 3,600
«taciou respectivas á nuestras posesiones de América; pues Por la partida de migueletes 350,000
»el cacao y azúcar que de allí recibe equivale á las harinas Por la venta de almacenes de depósito de t a -
«que con algunos artículos de hierro y chacolí de Vizcaya baco y aguardiente 43,900
nallá se envían (•). Porque no parezca olvido, haremos aqui Por obras en la casa diputación , almacenes
«mención de los traginanles; pues en cuanto á utilidades cct.' 5,600
«son estas tan nimias y despreciables, como corto es el Por gastos menudos de fiel contraste , agui-
«número de caballerías que en el tráfico se hallan invertidas. naldo, estaciones de Semana Santa etc. . 1,500
«Apenas ascenderán las ganancias, deducidos los gastosa Por gastos de juntas generales que se cele-
«10,000 rs. anuales.» bran una vez cada dos años 32,000
Por las razones que hemos espuesto en el articulo anterior Por i d . eventuales de todas clases. . . . 35,000
no nos atreveremos á aumentar esta materia i m p . que reco- Por los '.establesimientos de espósitos. . . 340,000
nocemos admisible en las circunstancias actuales. Por premios por aprensión de malhechores,
con arreglo á lo dispuesto por las juntas
Resumen de l a r i q u e z a . generales . . . 4,000
Riqueza territorial 22.000,000 Por la conservación y reposición de los c a -
ídem pecuaria 1.000,000 minos que corren a cargo de la diputación
ídem Urbana 3.900,000 y de capitalización de acciones. . . . 526,000
ídem industrial 4.000,000 Por 500,000 rs. qué por ahora deberían apli-
ídem comerciaU 2.760,000 carse al pago de capitales impuestos sobre
las cajas del señorío y al de las deudas l i -
Total 33.260,000 quidadas y reconocidas , procedentes dé
los servicios hechos por Vizcaya al Estado,
de los cuales solo se satisfacen con p u n -
Francamente decimos que no la consideramos exagerada; tualidad los 300,000 próximamente en cada
pero francamente confesamos t a m b i é n , que es esta la prov- añol, que por ¡su naturaleza se consideran
en cuyo examen y en cuya apreciación hemos encontrado preferentes 500,000
mas dificultades. Somos como los que mas, apasionados de Importan los gastos 2.486,531 22
este pais: hemos abogado por él mas de una vez en el I d . los ingresos 2.329,553
parlamento; pero no nos impide d e c i r , que el Gobierno
español no puede continuar con tal carencia de datos, Déficit 156,978 22
desarmado completamente y á merced de quien quiera por
favor especial facilitarle alguna noticia. Creemos indispen- La diputación podría cubrir este déficit que cada día es
sable esta esplicacion para salvar nuestra responsabilidad, menor y los demás gastos imprevistos y legítimos que ocur-
advirtiendo, que no rehuimos la discusión, la contradicción ran, imponiendo á los bienes raices y á los capitales , con
y el combate. ¡ O j a l a , y lo decimos con la mas profunda arreglo á lá estadística vigente y las facultades que le están
convicción, se provocase una contienda l i t e r a r i a ! Podría- conferidas por los representantes de Vizcaya hasta un 10
mos perder nuestra reputación como escritores, pero g a - por 100 de contribución sobre las rentas o utilidades que
naría el pais á no dudarlo. reportan sus poseedores, y sustituyendoen v i r t u d de la a u -
C o n t r i b u c i o n e s . Por fuero se halla exenta esta prov. torización que le concedió el Gobierno, al suprimido a r b i -
de toda contribución directa, y solo en un caso estraordi- trio sobre el mineral de hierro, que daba un rendimiento de
nario, las juntas generales determinan la cantidad que debe 180 rs., otro equivalente, pero lo primero no lo ha ejecuta-
exigirse y el moclo de recaudarse. Los arbitrios de que la do sino una sola vez y á medias desde la conclusión en V e r -
diputación general dispone para cubrir sus atenciones, se gara de la guerra c i v i l , en razón á que la propiedad t e r r i t o -
calculan en un quinquenio, inclusos los productos de los rial nada produjo á sus dueños durante aquel periodo largo
peages en 2.329,953 rs. sobre el vino común , el generoso, y desgraciado, ya que ademas generalmente, hablando, se ha
la sal, aceite, vinagre y tabaco. comprometido voluntariamente á responder de una parte
Gastos. Las obligaciones corrientes ]que tiene la p r o - de las deudas locales ó particulares, que los pueblos, por
vincia s o n : redimirse de incendios y vejaciones contrajeron en la m i s -
Por sueldos anuales de_todos los empleados ma época; y lo último tampoco ha encontrado sin duda m e -
en las oficinas del señorío y en la v i g i l a n - dios de realizar por no aumentar inconsideradamente los
cia y recaudación do los arbitrios sobre el gravámenes provinciales, municipales y de caminos que p e -
tabaco y aguardiente que se administran san sobre los art. de consumo con perjuicio de los colonos
por la diputación 328,000 y jornaleros. El tiempo y las economías que se ha propues-
Por gastos de cárceles y presos 155,000 to hacer y sigue hacieimo con perseverancia, le p e r m i t i r á n
Por i d . del instituto de segunda enseñanza y sin duda satisfacer en breve con desahogo , todas las o b l i -
colegio de Vizcaya 80,662 22 gaciones menos perentorias y urgentes que ha dejado algo
Por sueldo del encargado de la insoeccion de atrasadas.
minas de hierro ". . . . 3,300 Las atenciones del culto y clero de Vizcaya sé cubren
¡ocalmente, con arreglo á las bases acordadas por la j u n t a
566,902 22 general en sesión de 3 de agosto de> <844, L a * dotaciones se
(') Derivanse estas observaciones de la razón que se lleva en los libros de la aduana. (JV. de la L )
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
412 VIZCAYA.
habian arreglado hacia mas de 20 años por medio de una Los hechos á las tropas de D. Garlos , se están actual-
concordia en los pueblos de este sen., correspondientes á la mente liquidando.
dióc. de Calahorra, que es la que generalmente rige para C u o t a s e ñ a l a d a en v a r i o s impuestos. Por el estado
ello. Algunos de dichos pueblos sin embargo y los que per- siguiente veían nuestros lectores las cantidades que en d i -
tenecen a la de Santander las satisfacen , según los conve- ferentes épocas se han exigido, aunque no ha pagado esta
nios particulares posteriormente celebrados entre sus c a - prov., y el tanto por 100 en que están con las demás de
bildos ecl. y ayunt. Los vecinos de unos y otros están auto- España.
rizados á pagar las cuotas de cada uno en frutos ó en dinero
á su elección, y la diputación á decidir con arreglo á aquellas o a
bases las cuestiones que algunas veces se suscitan. Cantidad
S.a .
Hay en Vizcaya 518 beneficiados (comprendidos los 5 c a - ÉPOCA Cantidad total w « ca
señalada i la o « G.
nónigos de la colegiala de Cenarruza), casi todos ellos c u -
ras de almas y sus asignaciones importan anualmente en de la publicación
junto 1.765,796 12 del importe. provincia de
Las de las fáb. de sus 209 i g l . ascienden á. . 45t,4G4 21 de las leyes.
— t- o
Viicaya. ra c t-
í - O. O.
Total 2.219,960 33
Ley de 3 de noviembre de
De suerte que la dotación media de cada beneficiado es 1837'• contribución es-
de 3,342 r s . (*) traordinaria de guerra. 603.986,284 5.468,808 0*91
Deuda. En la liquidación general de 51.654,377 rs. y 4 Ley de 30 de j u l i o de
m r s . , valor de suministros hechos por los pueblos del sen. 1840: contribución es-|
de Vizcaya á las tropas españolas y francesas durante la traordinaria de. . . .] 180.000,000 2.523,715 r40
guerra de la Independencia, á las tropas constitucionales y Ley de 14 de agosto de
partidas realistas en la luchado 1820 á 1823, practicada por 1841: contribución de
acuerdo de la junta general de 16 de julio de 1827 , salieron culto y clero ¡ 73.406,412 889,537 1'18
acreedores 64 pueblos por esceso de servicios hechos sobre L e y de 23 de mayo de
las cuotos que les correspondían, en la cantidad de 7.036,047 1845: contribución d i -
rs. 20 mrs. v n . , para cuyo pago acordó la junta general en cha de inmuebles , cul-
12 de j u l i o de 1827 aplicar del producto de medio real en t i v o y ganadería del nue i
verga de aguardiente, y se les ha satisfecho ya hasta el cor- vo sistema tributario. .1 300.000,000 3.438,000 ris
respondiente al año de 1848 inclusive, la cantidad de
1.408,172 rs. y 28 mrs. v n . También acordaron las mismas Totales '1,159.392,696 12.320,060 1'06;
juntas aplicar ala caja general la suma de 150,000 rs. anua-
les para satisfacer á los pueblos y particulares interesados
Por la ley de 3 de noviembre de 1837 se señalaron por
en la plata labrada remitida á la casa-moneda de Madrid
territorial y pecuaria 3.005,090 rs. ó sea el 0'84 por 100 de
en tiempo de la ant. república francesa, y á los particulares
los 353.986,284 pedidos por este concepto á toda España;
que prestaron servicios en la guerra de la Independencia;
por i u d . y comercial se exigieron 1.498,575 r s . ó sea e l
pero las circunstancies graves que han pesado sobre el pais
r 4 9 por 100 del total de 100.000,000 y por consumos
y devorado el importe de sus arbitrios después de aquel d e -
965,1+3 rs. el 0'64 por 100 de 130.000,000. En la ley de 30
c r e t o , y la absoluta necesidad por lo tanto de cubrir aten-
de julio de 1840, también llamada contribución estraordi-
ciones mas urgentes, no solo na impedido hasta ahora el
naria de guerra se impusieron á la prov. de Vizcaya, las
puntual cumplimiento de aquella disposición, sino también
cantidades siguientes:
el aplicar algunos recursos al pago de las deudas ya liquida-
das y reconocidas que arriba se han mencionado.! Por t e r r . y sobre un
Al terminar la guerra c i v i l se practicó una liquidación de pecuaria. 1723713 rs. total de 130000000 ó sea el r 3 2 p %
cuentas con las nodrizas, que laclaban los espósitos de Viz- Por i n d . y
caya , la cual ascendió á 1.750,018 rs. Desde entonces has- comercial 800000 s o b r e i d . d e 50000000 ó el 1'60
ta eldia no solo se han ido pagando por la diputación con
toda exactitud y religiosidad las obligaciones corrientes del Total. 2323715 180000000 1'40
espresado establecimiento modelo de los de su clase, sino
que , merced á legados y donativos de vizcaínos caritativos En el repartimiento hecho á consecuencia de la ley de 14
v á la predilección que á esta preferente y sagrada deuda, de agosto de 1841, se señalaron á Vizcaya
na aplicado cuantos recursos ha podido, se na minorado
hasta la cantidad de 619,869 rs. Debemos advertir que los Por terr, y sobre un
pecuaria. 711629 total de 60325130 riSpVo
no cortos productos de los patronatos pertenecientes á la
corona que se cedieron á beneficio de este establecimiento Por i n d . y
comercial 177908 id. 15081282 1'18 pV.
y administraba la diputación, han desaparecido con la su-
presión del diezmo , y que las sumas del comisario general
de cruzada remitía también para sostenerle, se han reducido Total.... 889537 73406412 1'I8 i d .
mucho á pesar de que la venta de la bula en ninguna par-
te de la monarquía española, produce proporcionalmente Nuevo sistema t r i b u t a r i o . Señaláronse en la ley de 23
t a n t o , ni con mucho como en las Provincias Vascongadas. de mayo de 1845 por t e r r . y pecuaria 3.438,000 rs, rebaja-
El importe de los gastos hechos por el seño- dos á 2.868,000 por la reforma hecha en tiempo del Sr. Pe-
río en la guerra de la república francesa ña y Aguayo. En 1849 el cupo fue de 3.371,000, habiéndo-
en 1793asciende A rs. v n . 46.798,327 2 se aumentado 300.000,000 rs. la cuota para toda España.
El de plata labrada entregada por pueblos y Aduanas. Los ingresos obtenidos por este concepto en
particulares en aquella'época que se acu- elaño 1846, según los datos remitidos á la dirección, fueron
ñó para defender la causa nacional.. . 2.696,020 30 de 16.992,866 r s . 21 mrs. reducidos á 14.515,146 rs. 14
Por gastos de la guerra de la Indepen- mrs. en 1847. L a cuarta parte de los valores procedentes de
dencia 32.605,482 28 géneros comisados, fue en el primer año de 78,691 rs. 28
P o r i d . d e la de 1820 á 1823 • . . 3.017,430 4 mrs., y en el segundo de 44,003 rs. 21 mrs.
Por suministros á las tropas de la reina en Bienes dei. c l e r o , A continuación verán nuestros lecto-
la última guerra civil desde 1833 á 1839, res el estado de los bienes que el clero secular y regular de
no cobrado del Gobierno 32.000,000 ambos sexos poseía en esta prov.
(') Estas son nuestras noticias particulares, que si? diferencian algún lanío Jde las oficiales que hemos publicado en el articulo
¡mterior.
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VIZCAYA. 413
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22,000 ,
1 2.» gefe 16,000
1 Capitán 12,000
3 Tenientes 24,000
6 Subtenientes 36,000
^ H ^^M 11 Sargento primero. 3,650 684,775
Resguardo \ l 0 i d . segundos. . . 32,850/
10 Cabos primeros. . 29,200
20 id. segundos. 51,100
210 Carabineros 459,900
111 raciones para caballos. 20,073
1 Gefe político 30,000 1
Gobierno político. 1 Secretario 16,000 95,300 i
Id. de la Goberna- 16 Oficiales 46,000
ción del Reino. 1 Portero BPOO' 103,000
Protección y seguridad pú- 1 Comisario 8,000 8,000
blica
BESUMEW.
Ministerio de Gracia y Justicia 89,300 i
Id. de Hacienda 968,27 5 1.160,875
Id. de la Gobernación del Reino. . . . 103,300 j
VIZCOTAS : masia de la prov. de Valencia, part. jud. de ces, p o b l : 23 vec, 68 alm. cap. PttOD.: 23,800 rs. imp.
CheWa lórm. jud. de 42pu«n(e pobl.; 16 vecinos, 60 alm. 1,244. contr.: 1,799 rs., 11 mrs.
VIZO'ORTI. 'barrio en la prov. de Vizcaya, part. jud. de VIZMANOS: 1. con ayunt. en la prov. de Soria (51/2 leg.),
Bilbao, térm. jurisd. de Olarte: 32 vec, 160 a m. part. jud. de Agreda (7), aud. terr. y e . g. de Burgos (27).
YIZMALO: v. con ayunt. en la prov., aud terr., c. g. y dióc. de Calahorra (10). s i t . en llano entre dos barrancos,
dióc. de Burgos (7 leg.), part. jud. de Castrojenz (5 1/4). á la falda de la sierra de Alba ; su clima es frío, y las en-
sit en terreno llano, con buena ventilación y clima frío, fermedades mas comunes , pulmonías , dolores de costado,
ner'o saludable; aunque afecto á fiebres intermitentes. Tie- y reumas ; tiene 40 casas ; la consistorial, escuela de ins-
ne 50 casas, un palacio y castillo ant., escuela de instruc- trucción primaria, frecuentada poi 20 alumnos, á cargo de
ción primaria, dotada con 1,100 rs. va., unaigl. parr. (Sta. un maestro dotado con 100 rs. y 10 fan. de centeno; una
Eulalia de Mérida), servida por un cura párroco El teum. fuente de esquisitas aguas; una igl. (San Martin), aneja de
confina N. los Vahases; E. Villodngo; á. Revilla, Valleje- la de San Pedro de Yanguas; confina el térm. con los de
ra v O VaUeiera. El terreno es de buena calidad; su mon- Bretun, Gallinero, Ledrado y Verguizas; dentro de él so
te está poblado de encinas. Los caminos son locales. El encuentran varias fuentes de buenas aguas, y una ermita
correo se recibe de Pampliega los jueves y domingos, y se (Ntra. Sra. de Val de Ayuso); el terreno bañado por el r.
despacha los lunes y jueves, pbod.-. cereales, legumbres y Cidacos, es de mediana calidad; comprende una dehesa bo-
vino ; cria ganado lanar, caza de liebres , conejos y peí d i - yal poblada de roble y cercada de pared, caminos: los lo-
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XAV XER
XABERRI: 1. del ayunt. y valle do Longuida, en la prov. tarros. Tiene 17 c a s a s ; cárcel on un palacio del duque de
y c g. de Navarra, part. j u d . de Aoiz (una l e g . ) , aud. ten-, Granada; igl. parr. de entrada (la Asunción) servida por un
y dióc. de Pamplona (5). s i t . en una suave cuesta con vien- vicario; cementerio contiguo á la i g l . ; una capilla dentro de
tos al S.; c l i m a templado; reinan los vientos N. y S. y se dicho palacio, acerca de la cual se dijo lo bastante en el a r t .
padecen inflamaciones catarrales. Tiene 5 c a s a s ; i g l . pair. Pamplona, dioc. ( V . ) ; varias fuentes en sus inmediaciones.
de entrada (San Julián) servida por un abad de provisión de El t é r m . se estiende de N. á S. 3/4 de leg. y 1/2 de E. á O.,
los vec. ; cementerio, y para el surtido del vecindario una y confina N. Yesa, promediando el conv. de' L e v r e ; E. U n -
fuente en las inmediaciones. El TÍ:nM. confina N. Zariqueta; dues (Aragón); S. el mismo, y O. Sangüesa ; comprendiendo
E. Laregui; S. Uli bajo, y O. Meoz; comprendiendo dentro dentro de su circunferencia 2 montes poblados de encinas,
de su circunferencia el cas. llamado U n o z g o i t i , 2 montes robles, bojes, coscojos y otros aibustos, y canteras de p i e -
poblados de robles, pinos, encinas y arbustos y algunos pra- dra. El t e r r e n o es ile mediana calidad; participa de secano
dos de pastos para los ganados. El t e r r e n o es secano y p i - y regadío, que se obtiene por un arroyo que baña el pueblo;
zarroso; le baña un arroyo que nace de una fuente, el cual también corre por el t é r m . y a 1/1 do leg. de la v. el r. A r a -
en dirección S. va á reunirse al r. I r a t i . Los caminos son y o n , caminos: los locales y medianos: él c o r r e o se recibe
locales y medianos : el c o r r e o se recibe de la cab. del part. do Sangüesa. PRon.: trigo , cebada , avena y v i n o ; cria de
p r o d . : t r i g o , avena, habas, patatas y v i n o ; cria de ganado ganado vacuno ; caza do perdices, codornices y conejos;
l a n a r , cabrio y vacuno; caza de perdices y liebres, pohi..: pesca de truchas, barbos y anguilas, poní,. • 17 v e c , 98 a l -
6 v e c , 32 alm. r i q u e z a : con el valle (V.). mas, riqueza : con el valle (Y.).
XABROEUA: 1. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Naron, XELSA (V. J e l s a ) .
felig. de San Vicente de Plácente (V.). XENDAMEDIO: 1. on la prov. de Orense, ayunt. de Bola
XACEBANES: I. en la prov. de Orense, ayunt. de Q u í n - y felig. de Sta. Maria de Pódenles (V.).
tela v felig de San Pedro de Leirado (V.). XEM DE ABAJO: 1. en la prov. de Orense, ayunt. de B o -
XAMIRAS: I. en la prov. de Orense, ayunt. y felig. de San la v felií;. de Sta. Maria Podenlcn (V.).
Jorge de Acebedo ( V . j . X E N D E ARRIBA ; I. en la prov. de Orense , ayunt. de
X A N F E R O : I. en la prov. de la Coruña, ayunt. de Moe- Merca y felig. de Sla. Maria de Olus (V.).
che, felig. de Santiago ae Abad (V.). XERA : ant. c de España , mencionada por Esteban de
XATABE : anteig.'de Vizcaya (V. M a r u r i J a t a b f . \ Bizancio, con referencia al mordaz Tlieopompo. Luis N u -
XAVIER ó JAVIER : v. del valle de A i b a r , prov. y c. g . ñez creyó que era la actual Jerez de la Fiontera. Cortés so
de Navarra, part. j u d . de Aoiz (5 l e g ) , aud. l e r r . y dióc. de inclina á fijarla mejor en un desp. entre Medina Sidonia y
Pamplona ( 7 ) ; forma ayunt. con Pena y Rocaforte. s i t . e n - Jerez, llamado S e r a , en el cual colocó el M. Florez la a n l .
tre 2 cord. en una pequeña altura á la márg. del r. A r a g ó n ; Ceret.
c l i m a templado; reinan todos los vientos y se padecen c a -
YAB YAB
YABAGO: térra, déla isla de Lanzarote, prov. de Canarias, corzos y lobos; pesca de truchas y anguilas, i n d . : un molino
part. j u d . d e T e g u i s e , t é r m . j u r i s d . de Arrecife, de quien harinero con dos piedras, p o b l . : 58 v e c , 360 alm. r i q u e z a -
depende. con el valle (V.).
YABAR: l. del ayunt. y valle de A r a q u i l , en la prov. y c. YABEN : 1. del ayunt. y valle de Basaburua mayor, en la
g. de Navarra, part. j u d , , aud. t e r r . y dióc. de Pamplona prov. y c. g . de Navarra , part. j u d . , aud. t e r r . y dióc. de
(4 leg.)-. s i t . en llano y márg. der. del r. ^ r o ^ n ü ; c l i m a Pamplona (1 1/2 leg.)-. s i t . en una vega rodeada de montes;
f r i ó : reinan los vientos NE. y NO. , y se padecen tercianas. c l i m a frío y húmedo; reinan los vientos N . , NO. y E., y se
Tiene 60 casas en dos calles empedradas y desplazas; casa padecen pulmonías. Tiene 21 casas ; la consistorial; cárcel;
consistorial, c á r c e l , escuela de primera educación para a m - escuela de primera educación para ambos sexos , frecuenta-
bos sexos, y frecuentada por 36 ó 40 alumnos; igl. parr. de da por 20 alumnos, y dolada con 2,900 r s . ; i g l . pan-, de
entrada (San Esteban) servida por un abad de provisión de entrada (La Natividad de Ntra. Sra ) servida por un abad de
los vec. y de S. M . , y por un beneficiado de la de S. M. y provisión de los v e c ; cementerio en paraje v e m i l a d o , y
el abad; cementerio contiguo á la i g l . , y 2 fuentes en las para los usos domésticos y abrevadero de gauados una f u e n -
cercanías. El t é r m . se estiende de N. á S. 3/4 de leg , y de te dentro y otra fuera de la pobl. El t é r m . se estionde de
E. á O. 1/2 , y confina N . Madoz; E. Yillanueva ; S. Zuazu, N. áS. 1/2 h o r a , y d e E . á O. 21 minutos, y confina N. J a u n -
y O. Murguindueta; coraprediendo en su jurisdicción un savas ; E. Echaíecu; S. Boramondi, y O. Ichazo; c o m p r e n -
monte de robles, encinas y arbustos, y 2 prados destinados diendo dentro de su jurisdicción varios trozos de monte p o -
para pasto. El t e r r e n o es bastante f é r t i l , de regadío y seca- blado de robles, h a y a s , encinas, castaños y arbustos, a l -
n o ; le atraviesa d e E . á O. e l r . A r a q u i l , con un puente de gunas deh. y un prado destinado para pastos. El t e r r e n o
buena arquitectura, y al cual se incorpora un arroyo, cami- es secano, moutuoso y un tanto estéril; le atraviesa un r.
nos el de Pamplona á Vitoria en buen estado, y algunas que tiene el nombre del valle y procede de düí arroyos qué
travesías de pueblo á pueblo. El c o r r e o so recibe do Huarte- nacen en las montañas de Vuzubiela y Arraras. Los caminos
araquil por el balíjero del valle, p r o d . : t r i g o , cebada, ave- son de herradura, el mas principal es el que desde Pamplo-
n a , m a í z , lino , frutas y legumbres; cria áe ganado lanar. na conduce á Guipúzcoa, en buen estado: el cohiieo se r e -
cibe de la cab. del part. por balijero, phod.-. t r i g o , maiz
vacuno, caballar y de c e r d a ; caza de perdices, liebres,
TOMO X V I . Mí
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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YAT YÉ 427
cuentran varias fuentes de buenas aguas: el tebrexo baña- so; una ermita, San Sebastian, patrón del pueblo, situado á la
do por el r. Cidacos, cuyo paso facilita un puente, es de salida del mismo para Yegen; y cementerio. Los vecinos se
buena calidad, caminos-, los locales y los que dirigen á Ar- surten del agua que prod. un corte subterráneo hecho en la
nedo y Calahorra, cobreo : se recibe y despacha en la adm. ramblo del r.á la entrada del camino de Mecina-Buen-Baron
de Soria por un balijero. prod. : trigo, cebada, avena, la cual viene encañada una corla disl. hasta la inmediación
centeno , legumbres, hortalizas y yerbas de pasto con las de las casas y sitio que llaman el Caz. El térm. que com-
prende fuera de la pobl. un solo cortijo, linda por el N con
que se mantiene ganado lanar fino y churro; hay caza me- el de Mecina-Buen-Baron; E. con el de Ugijar; S.Jorairala v
nor y en el Cidacos se crian algunos barbos y anguilas, ind.: O. Xanla. El espresador. de Yator procedente de los térm.
la agrícola, 5 molinos harineros, un lavadero de lanas, y de Mecina y Yegen, corre por entre las montañas que r o -
algunos de los oficios y artes mecánicas mas indispensables. dean el pueblo, prestando tal verdura á sus márg.,que pre-
comercio : esportaciondel sobrante de frutos , ganado y la- sentan una perspectiva muy pintoresca, y después unidocon
na, é importación de los artículos que fallan; en lude ju- el de Ugijar, van á parara! r. Adra que desagua en el Me-
lio se celebra anualmente una feria, cuyo principal tráfico diterráneo. El t e r r e n o , aunque quebrado y' pobre para el
lo constituyen los ganados lanares, caballar y mular, pobi,.: producto de cereales, es riquísimo para el de higueras, pro-
duciendo los mejores higos de pasa, llamados de costal, que
428 v e c , 450 alm. cap. imp. : 8l,0i9 rs. 6 mrs. hay en la Península. Loscaminos queson de herradura y ma-
YANO y BOYLES: aldeas unidas en lasprov. de Oviedo, los, á escepcion de los de Cadiar y Ugijar algo mejores.con-
ayunt. de Ponga y felig. de San Pedro Sobrefos (V.). ducen á Yegen , Mecina-Buen-Baron, Jorairata yNarila. La
YARNOZ: 1. del ayunt. y valle de Elorz, en la prov. y c. correspondencia se recibe de Ugijar por baligero tros ve-
g. de Navarra, part. jud. de Aoiz{ileg.), aud. terr. ydióc. ces ala semana, prod.: el aceite es la mas abundante, des-
de Pamplona (21/2): sit. entrosierras; clima frió; reinan jues los higos y otras frutas esquisitas, vino, algunos cerea-
los vientos N. y S., y se padecen fiebres catarrales y cóli- e s j semil as y una corta cantidad de seda; hay algunos re-
cos nerviosos. Tienen 8 casas; igl. parr. de entrada (La baños y se crían varias yerbas medicinales, ind.: la ocupa-
Natividad de Ntra. Sra.) servida por un abad de provisión ción de los vec. después de las faenas de su escasa agricul-
d e l o s v e c ; cementerio junto á la igl., y para el surtido tura, es el laboreo de las minas de Sierra de Gador.^Hay 3
del 1. C fuentes en sus inmediaciones , de aguas saludables. molinos de aceite y 2 harineros, pobl.: 102 vec, 464 alm.
El térm. se estiende de N. á S. S/i y de E. á O. 20 minu- Cap. prod.: 1.177,916 rs. imp.: 47,417. contr.: 4,421 rs.
tos , y confina N. Elorz; E. Moorsal; S. sierra de Alaiz, y
O. Otano; comprendiendo dentro de su circunferencia un YATOVA:l.con ayunt. de la prov., aud. terr., c g y
pequeño monte robledal, un soto con fresnos y muchos ála- dióc de Valencia (7 1/2 lee.), part. jud. de Chiva (2 3/4).
mos. El terreno por la parte S. escabroso , y por el N. de sit. en una suave pendiente, á la marg. der. del r. Juanes;
buena calidad para trigo y legumbres; lo atraviesa un riach. reinan los vientos del N.; su clima es algún tanto frío y sa-
formado de fuentes que nacen en el mismo térm. Loscami- ludable. Tiene 247 casas, inclusas las del ayunt. y cárcel;
nos son locales y malos : el correo se recibe de Monreal escuela de niños ala que concurren 30, dotada con 1,500 rs.j
por balijero. prod.: trigo, avena, maiz, habas, garbanzos otra de niñas con 25 de asistencia y 750 rs. de dotación; igl.
y vino; cria de ganado lanar y cabrío; caza de liebres, cor- parr. (Los Stos. Reyes) de primer ascenso , servida por un
zos, codornices; pesca de barbos y madrillas. pobl. : 8 ve- cura de patronato del Sr. conde de Buñol y un beneficiado,
cinos, 49 alm. riqueza : con el valle (V). y una fuente llamada de la Alborea fuera de la pobl., de cu-
YARTE: granja de la cendea de Iza, en la prov. de Na- yas aguas se surte el vecindario. Confina el térm. por N con
varra , part. jud. de Pamplona (2 leg.), térm. de Lele. s i t . el de Buñol; E. Alboraehe y Macastre; S. Coi tes y Desaguas,
en llano sobre la ribera izq. do los r. Llarraun y Araquil, y O. otra vez Buñol y Requena (este déla prov. de Cuenca)'
con clima frió y húmedo, pero sano. Tiene una casa de su ostensión de N. á S. es de 2 leg. y 3 de E. á O. En su ra-
buena construcción y comodidades , con igl. (Ntra. Sra. de dio se encuentran varios corrales de ganado y casitas para
Yaiie) y fuente, aunque también se surten de las aguas del refugiarse los labradores que van á trabajar sus tierras; va-
r. Larraun. El térm. se estiende 1/2 cuarto de N. á S. y rios montes entre los que descuellan Motraton y Malaeara
1/4 de E. á O.; le cruzan los citados nos, y hay monte de y hacia el O. tiene su origen el riach. Mijares, que desem-
robles y encinas, con dehesas y yerbas do pasto para el boca luego en el r. Juanes, que también nace en su term.
ganado lanar, vacuno y de cerda. El terreno es secano y El terreno es escabroso en su mayor parte y bastante es-
poco fértil, prod. : trigo , cebada, maiz y otros menuzales, téril; sin embargo al rededor de lapobl. hay una huertecila
vino y legumbres; caza de perdices, liebres y palomas; y algunos olivares, algarrobos y viñedos. Los caminos son
pesca de truchas y anguilas, ind. : un molino harinero. Fue de herradura, menos el que dirige á Alboraehe que es de car-
propiedad de losmonges de Irache,que nombraban un prior ros. El correo serecibedeBuñolpor Baligero tres veces á la
j varios dependientes, hasta el número de 25 alm. que se- semana, prod.: trigo , cebada, avena, maiz , vino, aceite
ñala la matricula catastral: en el día hay un vec., 6 almas. algarrobas, patatas, poca seda, legumbres y algunas verdu-
riqueza: con i:a(V.). ras; mantiene ganado lanar y cabrio, y hay caza de cabras
YARZA: casa solar y armera en Lequeitio, prov. de Viz- monteses, corzos, liebres, conejos, perdices , lobos y zor-
caya , part. jud. de Marquina. ras, ind.: la agrícola, 2 telares de lienzos comunes, 2 tab.de
YARZA: barrio en la prov. de Guipúzcoa, part. jud. de jabón blando, 2 de aguardiente, 2 hornos de pan cocer, 4
Tolosa , térm. de Beasain (1/8 de leg. por S.). Ademas de molinos harineros y 8 prensas para el aceite. El comercio
los ca». de labranza hav una ferrena. se reduce á la estraccion de algún vino y trigo, importán-
YARRITU: cas. en la'prov. de Álava,part. jud. de Amur- dose viandas, arroz, sopas y otros art. de que se carece.
rio, ayunt. y térm. de Lezama. pobl.: 339 vec, 1,110 alm. cap. pro».: 1.755,605 rs. imp.-
YASO; ald. en la prov., part. jud. y dióc. de Huesca 77,575. contr.: 11.976.
(4 leg.), aud. terr. y c. g. de Zaragoza (16): corresponde á En 1609 era ald. de Buñol con el nombre Safoya. La es-
Morrano en cuyo artículo pueden verse sus pormenores, julsion de los moriscos la dejó desierta, y su repoblación
pues le son comunes, pobl.; 5 vec. de catastro, 48 almas. ue sumamente tarda; volviendo á menoscabar la guerra de
Contr. : 1,594 rs. 9 mrs. principios del reinado de Felipe V las familias que en ella
YATÜR: r. en la prov. de Granada (V. Yaíor 1.). se habían ido estableciendo.
YATOR: 1. con ayunt. en la prov., dióc, aud. terr. y c. g. YrCOD-ALTO: pago en la isla y dióc. de Tenerife, prov.
de Granada (141eg.), part. jud. de Ugijar (2). s i t . en la fal- de Canarias, part. jud. de laOrotava, térm. jurisd. de Rea-
da meridional de Sierra Nevada al pie de los cerros Cerra- lejo de Abajo.
dura y Montenegro, y en la ribera del r. de Yotor; el clima YÉ: térm. de la isla de Lanzarote, prov. de Canarias, part.
es benigno, reina por lo general el viento O , padeciéndose jud. de Teguise, térm. jurisd. de Haría, sit. sobre la cord*
únicamente algunas disenterias y calenturas catarrales, si 'de Famara al N. de la montaña Corona. Consta de unas 500
bien se pasan grandes temporadas sinque haya un enfermo. fan. de tierra de pan llevar, en las que se encuentran 4 pe-
Lapobl. dividida en 3 barrios, tiene 110 casas, inclusa la queños, cortijos donde habitan otras tantas familias mi-era-
del ayunt. y cárcel que son bastante mezquinas; escuela de bles que las cultivan. En añoj de lluvias producen pocos
instrucion primaria concurrida por 60 niños y dotada con I pero los precisos cereales. '•'
•1,100 rs.; igl. parr. (la Concepción) curato de primer aseen-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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V l t VKIA DE TESTE.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
b r a s , C a l a r d e P i n c o r t o y c u m b r e d e H u e b r a s , q u e se i n - SE
t r o d u c e n en los p a r í , de Huesear y C a r a v a o a ; al N . el C a l a r O
O •0)U81UiBlUnÍB í*-COiOOO-s*^'OCí
d e l A l c o n , p u e r t o V e n t o s o , p u e r t o d e l P i n o y a l t u r a s d e la . I - ' í * í-0 O ¡O CS 30
JOd
N o g u e r a , y a l E . c e r r ó n d e H i j a r y Cabeza d e H i e r r e ; d e
estas m o n t a ñ a s se d e s p r e n d e n d i l e r e n t e s r a m i f i c a c i o n e s q u e . -^ t ^ «* - * ^ O t -
p e n e t r a n p o r el p a r t . e n d i f e r e n t e s d i r e c c i o n e s , f o r m a n d o C -^ so --D 00 - * CS fM
> L r C1 — - + '-O "O
-- CS O fO O SO O
p u n t o s mas ó menos elevados y varias cañadas y valles, con . -O : 0 -*• CS -r- O O
'« -s- -O ^ -;- «*• ©•• 20
algunos llanos en los i n t e r m e d i o s : en m u c h o s sitios como
e n N e r p i o , O m b r i a de M o r ó t e y Y e s t e se c r i a n p i n o s ú t i l e s « es
- o o o o o o o
•|BIOJ*UIOO
para c o n s t r u c c i ó n n a v a l , encinas y r o b l e s , no f a l t a n s a b i - W O O O O O O O
O > o o o o o o o
n a s , c o f n i c a b r a s , e n e b r o s , lentiscos, espinos, retamas y — IKi.nsnpuj
• O O O - * ÍO o o
t e j o s , con infinidad de yerbas aromáticas y m e d i c i n a l e s , y v o* & ~*< rt* n g* &
• o o o o o o o
a b u n d a n t e s y e s q u i s i l o s p a s t o s c o n los q u e se m a n t i e n e n g a - c - o o o o o o o
nados l a n a r , c a b r i o y vacuno y algunas c o l m e n a s : en los -4 Bucqil ^ o o o o o - ^ o
¡SJ • --* SO SO O f?» '-^ ^
v a l l e s , c a ñ a d a s y l l a n o s , e l t e r r e n o es f u e r t e , d e b a s t a n t e i 5» -? -!• í í - * (?» -•i'
PS
m i g a y f e r a z , d i s f r u t a n d o m u c h a p a r t e d e él d e l b e n e f i c i o — • -* l- -* -* — O (-
a-^-so^oo-^eso^
d e l r i e g o : en l a j u r i s d . d e Y e s t e , h a y m i n a s d e h i e r r o , l i g - 3 •BIJBIlOod
a
:> i - -c- es - - --í- -i-» &
o --í- =o es 30 es oo
n i t i s , zinc y algunas cristalizaciones, p r i n c i p a l m e n t e en . tíí -O so fO ^O so so
los sitios de Fuensanta y J u a n Q u i l e z ; y en el l é r m . de N e r - 5 IBijoiujax t«^sO-^->r!Xl — t-
—
p i o las h a y d e c o b r e : e n e l de E l c h e h a y c a n t e r a s de j a s p e
•sajqiuoq OOO'SS
y t e r r e r a s de k a o l i u , q u e s i r v e para l i m p i a r l a p l a t a ; t a m - «í- o es -^ - - ^ - —
op B)Uinb aun ua i b c- o? ^ 5o co fo
b i é n se e n c u e n t r a n o t r a s d e u n a p i e d r a b l a n c a q u e p a r e c e O sopepios Dp o d r r )
e s t u c o n a t u r a l , se t r a b a j a c o n m a s f a c i l i d a d q u e la m a d e r a , H
y espuesta á la a c c i ó n a t m o s f é r i c a a d q u i e r o m u c h a c o n s i s - •(BlOl
ca
t e n c i a y s o l i d e z . B a ñ a n el p a r t . el r. S e g u r a c o n e l q u e se
r i e g a n los t e r r e n o s d e Casas d e l R i o , H i j a r , A l c a n t a r i l l a d e
• l o v e r , t é r m . d e F e r e z y Casa d e l R i o : e l M u n d o , q u e i m -
p u l s a v a r i o s m o l i n o s h a r i n e r o s y b a t a n e s : el T u s q u e b r o t a I
Q
e n e l t é r m . de S e g u r a , y c o r r e c o n la d e n o m i n a c i ó n de / í o -
i/o ¿ I n c í r e s , h a s t a l l e g a r al c o r t . d e T u s , d o n d e t o m a e s t e
I
n o m b r e ; r e c i b e varios a r r o y o s , y después de a l i m e n t a r 9
m o l i n o s h a r i n e r o s y u n b a t a n , d e s a g u a e n el S e g u r a p o r e l —
s i t i o d e G a r c i M a r t i n : e l T a i v i l l a q u e se f o r m a d e v a r i a s
f u e n t e s q u e n a c e n en e l t é r m . d e N e r p i o , y c o r r e d e S . á [d
N O . f o r m a n d o los l i m i t e s d e L e t u r , Y e s t e y N e r p i o : i n f i n i - •«
dad de fuentes y m a n a n t i a l e s , mas ó menos abundantes, is
b r o t a n e n t o d a s d i r e c c i o n e s , c o n los q u e a n d a n v a r i o s m o -
a. .
l i n o s h a r i n e r o s y b a t a n e s , y se r i e g a n h e r m o s o s t r o z o s d e s s / •soau?p,)d - a i v |
v e g a y m u c h o s h u e r t o s : e n S o c o b o s y Z a c a t í n las h a y s a l i - - « 215
CC t - w O t ^ SO c -
n o s a s , q u e d a n o r i g e n á unas s a l i n a s b e n e f i c i a d a s p o r c u e n -
il sjiuaidiis JJS
t a d e l G o b i e r n o ; e n A i n a h a y t a m b i é n u n m a n a n t i a l de a g u a s
s a l i n o s a s , y e n T u s se e n c u e n t r a o t r o d e a g u a s m e d i c i n a l e s
•soaipuis 1^
m u y e f i c a c e s p a r a la c u r a c i ó n d e l h i s t é r i c o , h e r p e s y g o t a . Sí sajopisaH
SJ 00 O ÍO OC SO 00
É l ú n i c o c a m i n o , f r e c u e n t a d o de c a r r u a g e s y r e c u a s , q u e
h a y e n e l p a r t . , es e l q u e d e s d e H e l l i n c o n d u c e á E l c h e d e
íi 55
saiuaiuax
•sapiBaiy
1^
la S i e r r a y f á b . d e l a t ó n e n R i o p a r , e n c u y o p u n t o se d i v i d e
e n dos r a m a l e s , q u e d i r i g e n e l u n o á l a s A n d a l u c í a s y e l i'
.1 -a! •saiqigai^
fO t ^ iO ^o ^ -•* so
oo -^ r ' ro «r- o ío
o t r o á la M a n c h a b a j a ; nállanse otros de menos t r á n s i t o ,
t a n t o p a r a f u e r a d e l p a r t . y p r o v . , c o m o p a r a la c o m u n i c a - «J O
22 •mol
•<r PO <v (H CO (N * *
r- so ro ^ - * os ~
oo ro oo ío :^ o co
c i ó n de los p u e b l o s , a l d . , c o r t . y cas. e n t r e s i ; el estado 8| 5 •"e* fO - ^ (M ÍO S1* -<*'
d e unos y o t r o s e n l o g e n e r a l , es d e p l o r a b l e ; y a p o r la c a - • <
2 ípepuede^
u
h
l i d a d d e l t e r r e n o y y a p o r el a b a n d o n o c o n q u e se m i r a n .
o ro -^- «£> -+ --o o
Las puod. s o n : cereales, l e g u m b r e s , vino , aceite, pata- SI 00 ro OO M :o o oo
-«r fO -«!• t?í iTO G^ - *
t a s , m a i z , frutas, m i e l , c e r a , azafrán, c á ñ a m o , maderas
de construcción civil y n a v a l , leñas decombustit)le y c a r - iC - * ro o oo t-- íW
b o n e o , y r i c o s p a s t o s c o n l o s q u e se c r i a g a n a d o l a n a r y •seiu[y t - O ¡T! - * M íO 00
ü
-<r ro -^ G^ ro -«r sft
c a b r i o , v a c u n o y m u l a r : e n los b o s q u e s a b u n d a la c a z a m a -
y o r y m e n o r , y e n los r. l a pesca d e d i f e r e n t e s c l a s e s . o - * 10 oo ro ^t o
ooo-^t^ooro _,.
•soupdA
L a i n o . p r i n c i p a l la c o n s t i t u y e la a g r i c u l t u r a y la a r r i e r í a ;
h a y muchos molinos harineros, aceiteros y batanes, telares
•ujooudi-iod onb r - q o | o S ü f l U B s a p u a p j o Á op8|Ox|
de e s t a m e ñ a s , b a y e t a s , p a ñ e t e s , colchas, mantelerías y
a. v
l i e n z o s d e b u e n a c a l i d a d ; a l g u n o s se d e d i c a n al c o l m e n e o , '9 3
si b i e n este r a m o h a d e c a í d o d e a l g u n o s años á esta p a r t e .
E l c o m e u c i o se r e d u c e á la e s p o r t a c i o n d e g a n a d o s , s e d a ,
c á ñ a m o , a c e i t e , a z a f r á n , m i e l , c e r a y p r o d u c t o s d e la í n d .
y á la i m p o r t a c i ó n d e a r r o z , a g r i o s , ' g é n e r o s u l t r a m a r i n o s tí .TS
h
y c o l o n i a l e s , ropas y algunos oíros a r t . que n o p r o d . e l pais:
n o se c e l e b r a e n t o d o e l p a r t . f e r i a a l g u n a , n i m a s m e r c a -
>>i¿ £ oS aj o as
d o s q u e u n o s e m a n a l e n E l c h e , c u y a g r a c i a l e fue c o n c e d i -
•< M fe. a Z r/j > ,
d a p o r r e a l o r d e n de 2 de n o v i e m b r e o e 1844.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAB ZAB
ZABAL: 1. del ayunt. y valle de Yerri, en la prov. y c. g. ZABALA : barrio en la prov. de Vizcaya, part. jud.de
de Navarra, part. jud. de Estella (1 leg.). aud. terr. y dióc. Bilbao, térm. de Galdacano. - J
de Pamplona (7). s i t . al O. del valle en una llanura , entre ZABALA: barrio en la prov. de Vizcaya, part. jud de
dos riach. clima benigno y reinan los vientos N. y O. Tiene Marquina y térm. de Nabarniz.
<3 casas; igl. parr. de entrada (San Clemente) servida por ZABALA: cas. de Navarra, part. jud. de Estella, valle do
un abad de provisión de los vec., escepto en los meses de Maneru, térm. de Artazu y dependiente do Orrendain. sit
febrero y noviembre |que lo es de S. M ; dos ermitas (Ntra. en llano á la der. del r. Arga que baña el térm. de3E. á s!
Sra. de Monondoa y San Cristóbal), y varias fuentes de que Hay un monte poblado de pinos, y el terreno es de buena
se surten los habitantes , asi como de los mencionados ar- calidad, aunque secano: produce trigo, maiz, patatas y vi -
royos. El tébm. confina N. Abarzuza; E. Montalban ; S. Zu- no; cria ganado lanar, vacuno y cabrio; caza de perdices;
rucuain, y O. Murugarreu; comprendiendo dentro de su cir- pesca de barbos y anguilas, pobl.: 1 casa , 2 vec, 9 almas.
cunferencia una alameda en las márg. de uno de los arroyos, ZABALA-BEGOA : cas. en la prov. de Vizcaya, part. iud
canteras de piedra, y algunos prados para pastos. El t e r - de Bilbao y term.de Ceberio.
ehno es llano y de buena calidad , participando de regadío ZABALA-GOIGOA: barrio en la prov. de Vizcaya, part
y secano : le fertilizan los í citados arroyos, uno en direc- jud. de Bilbao, ayunt. y térm. del valle de Ceberio. pobl.-
ción de N. y S. y otro de N. á E. y juntos van á confundirse 4 vec, 15 alm.
con elr. Ega. caminos: los locales: el correo se recibe de ZABALAGA NUEVO : cas. del barrio de Galvona , en la
Estella por el baligero del valle, prod.: trigo, cebada, cen- prov. de Guipúzcoa, part. jud. de Vergara y térm. de
teno, avena, habas, alubias, garbanzos , arvejas , lentejas, Métrico.
lino, cáñamo, maiz, patatas, vino, hortalizas y legumbres; ZABALAGA VIEJO: cas. del barrio de Galvona, en la
cria de ganado vacuno, de cerda, cabrio y lanar ; caza de prov. de Guipúzcoa , part. jud. de Vergara y térra, de Mo-
perdices, liebres y conejos; pescado truchas y anguilas. trico.
pobl.: 5 vec, 64 alm. riqueza: con el valle (V.).
ZABALAIN: cas. del barrio de Sta. Águeda, prov. de Gui-
ZABALA 1.°: cas. de la anteigl. de Zarimuz, en la púzcoa , part. jud. de Vergara y térra, de Mondragon.
prov. de Guipúzcoa , part. jud. de Vergara y térm. de Es- ZABALARRA: barrio en la prov. de Vizcaya, part. jud. y
coria za. térm. de Durango.
ZABALA 2 , ° : cas. de la anteigl. de Zarimuz, en la ZABALDIA: cas. del barrio de Goyauso, prov. de Gui-
prov. de Guipúzcoa, part. jud. de Vergara y térm. de Es- púzcoa, part. jud. y térra, de Vergara.
conaza. ZABALDICA: I. del ayunt. y valle de Esteribar, en la
ZABALA: cas. del barrio de Uzarraga, en la prov. de prov., c. g. de Navarra , part. jud. de Aoiz (4 leg.), aud.
Guipúzcoa, part. jud. de Vergara, térm. de Anzuola. terr. y dióc de Pamplona (1 1/2). s i t . en llano á la márg.
ZABALA: cas. de la anteigl. de Marin, en la prov. de der. del r. Arga; clima frió, y reina el viento N. Tiene 1S
Guipúzcoa , part. jud. de Vergara y térm. de Escoriaza. CASAS divididas en dos barrios; igl. parr. de entrada (San
ZABALA: barrio en la prov. de Vizcaya, part. jud. de Esteban) servida por un abad de provisión de la casa de Ollo-
Bilbao, térra, jurisd. de Lujua: consta de 25 gasas, pobl. : qui, en el pueblo de este nombre; una ermita (Ntra. Sra. de
30 vec, 454 almas. Ermin), y una fuente de aguas saludables. El t é r m . confina
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
TOMO X V I , 28
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAFRA,cab. del p a r t .
1 Alconera.
Feria.
I Lapa.
20 21 20 48 20 20 21 20 19 20 14 Cáceres, aud. t e r r .
04 64 64 64 65 64 63 64 49 67 Madrid
[11617]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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[11618]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAF ZAF 44 i
con | ( s ; el 4 . ° , las calles de la Iglesia , Maestranza, San varas de altura, que recibiendo todas las aguas en el mismo
José, Badajoz, Pozo y Nava, con ItH; el 3.°, las de Cestería, sitio del Conejal, las conduce subterráneamente hasta fue-
Garrotera, Matadero, Monjas y Campo del Rosario, con 160; ra de la pobl , de modo que desde que se hizo esta obra,
el 6.° las del Almendro, Mártires y Campo de Marín, con que hace honor á sus autores, no han vuelto á repetirse las
115; el 1.° las de Tinajeros, Fontanilla, Ccrrudo y Campo inundaciones; Sta. Teresa , Carmelitas descalzas; se fundó
en el año 1736, á espensas deDoña María Serrano, natu-
de Sevilla, con 69; y el 8.° las de San Francisco, Cabezo ral de esla v., por el limo. Sr. D. Amador Merino y Mala-
Leal, Ancha y huerlecillos déla cera, con t2o ; compo- guilla, obispo de Badajoz ; otros tres suprimidos ; la Cruz,
niendo un total de 40 localidades y 1,033 edificios, de los fundado por María de la Cruz, profesa de la tercera orden,
cuales hay habitables mil, y el resto están hechos solares: con otras beatas naturales de Zafra por los años 1536: el
las casas de los cuatro cuarteles primeros tienen dos y tres edificio actual fue comprado por las monjas en el año 1600;
pisos, y II varas de altura; las demás con muy ligeras es- su igl. se conserva con culto, parte del conv. enagenado y
cepciones son de dos pisos, y guardan cierto orden do ali- el resto cedido al pueblo en el año 1842 para los estableci-
neación ; esceden á todas en hermosura y elegancia, el al- mientos de enseñanza; Sta. Marina, fundado en una ant.
ermita de esta advocación; siendo primero beaterío, se eri-
cázar de los duques, cuyo patio os un cuadro perfecto de gió en conv. el año 1521, y ha tenido varias ampliaciones
36) varas cuadradas ; sus columnas son de mármol; las del y mejoras ; Regina Celí, fundado en 1537 por fray Domingo
Í)iso bajo áticas, y las de la galería, redondas; y la casa de Baltasar, dominico, en la casa núm. 41 de la calle de San
os señores Daza, cuadrada, con patio y galerías,sostenidas Ildefonso: eran beatas sin clausura, y en el año 1607 se
por columnas de mármol; su arquitectura participa del or- trasladaron al edificio actual, haciéndose profesas; al tiem-
den dórico, corintio y jónico; la plaza de la Constitución es po de la esclaustracion se refundieron las monjas de este
llana, cuadrilonga , circundada de soportales ¡guales , de 4 conv. con las del Carmen; los otros dos con las de Santa
varas de ancho; y como las casas están á nivel, sonde bue- Clara : otros tres de frailes también suprimidos; la Encar-
na arquitectura, y sus espaciosos balcones y ventanas están nación y Mina, dominicos; fundado en 1328 por doña Ma-
poblados de macetas de llores, ofrécese un buen punto de ría Manuela Suarez y Figueroa , condesa de Medellín, que
reunión: la plaza de Isabel I I , sit. al O. de la anterior que cedió á la orden sus bienes y rentas con este objeto, y fue
se comunican por un soportal abierto en uno de sus ángu- enterrada en la igl. antes de concluirse. La arquitectura
los, es mas pequeña , de igual figura, con soportales en tres del templo es de orden dórico, cuyas columnas y bóvedas
lados, cerrando el cuadro la casa consistorial; la-: calles en merecen la admiración de los inteligentes; San FVancisco, ó
lo general son rectas, espaciosas y medianamente empedra- San Benito, fundado en 1480 por D. Gómez Suarez de F i -
das ; su policía es bastante regular, porque casi todas es- gueroa, segundo conde de Feria, está en completa ruina
tán minadas do cloacas, que reciben desde las casas por desde el año 1809 en que los frailes se trasladaron á su en-
medio de caños cubiertos, las aguas sucias, y las dirigen á fermería , sít. en la calle Ancha; ha sido enagenada y con-
puntos dados llamados caños generales, que desembocan tinua abierta su igl. con consentimiento del propietario; San
fuera del pueblo en donde no se perjudica á la salud. Estas Onofre , fundado por D. Lorenzo Suarez de Figueroa eu
buenas disposiciones, el bonilo aspecto general de la pobl., 1447 ; esto conv. se halla en el arrabal de la Lapa, dist. 2
sus establecimientos, sus relaciones y su actividad le adqui- leg. de esta v., que habiéndose emancipado hace poco tiem-
rieron el sobrenombre de Sevilla la chica : ahora examina- po formando ayunt. separado, se le ha concedido el conv.
remos sí aun puede conservar este epíteto. Hay casa de destinando su igl. para parr., y el resto del edificio para ca-
ayunt., concluida en 1730 , cárcel á su inmediación que se sas de ayunt. y cárcel pública; una ermita, San José , des-
comunica interiormente; dos escuelas dirigidas por maestros tinada á ayuda de parr.; las tres igl. de los hospitales ; las
de profesión á las que asisten 120 niños, otras dos de niñas capillas de la Aurora, Amparo y Caridad, colocadas sobre
al car^o de maestras examinadas en las que se educan 66; las puertas de la v. llamadas de Sevilla, de los Santos y de
sostenidas todas por las retribuciones de los alumnos pro- Jerez ; el oratorio de la cárcel pública; los de Nuestra Se-
porcionalmente; otra escuela gratuita al cargo de un pasan- ñora del Carmen, Ntra. Sra. del Buen Suceso y Ntra. Sra.
te dotado con 900 rs. anuales á la que concurren 112 n i - do (¡uadalupe, de propiedad particular, y por último la i n -
ños pobres; tres hospitales; el de Santiago, de la propie- signe igl. colegial (Sta. María de la Candelaria), que al mis-
dad del Sr. duque de Feria , tiene 13,000 rs. de renta pró- mo tiempo es la única parr. de la "..fue erigida por bula
ximamente, que se emplean en medicinas y alimentos para de Paulo V en 6 de diciembre de 1609 á solicitud efe D. Gó-
48 pobres, poco mas ó menos que recibe al año, y en los mez Suarez de Figueroa, duque de Feria, creándose un
sueldos de administrador, capellán, médico, sangrador y abad mitrado, con uso de pontificales; tres dignidades, t i -
enfermero; el do San Miguel, del que es patrono un ve- tuladas, arcediano de Feria, chantre y tesorero; 12 canó-
cino de la v. está destinado para enfermedades venéreas; nigos, entre ellos un magistral y un doctoral, 8 racioneros
fiero no cumple el patrono con su oh eto, por ser cortas y 8 capellanes; el patronato perpetuo de la colegial y la
as rentas con que se halla dotado, y el de San Ildefonso, presentación de la abadía , dignidades y demás piezas ecl.,
fundado para la convalecencia de los dos mencionados, con- se concedió por la misma bula á los señores duques y al ca-
tinúa cumpliendo su institución; hay también una fundación bildo, con aprobación del nuncio de Su Santidad en estos
llamada la Caridad , cuyas rentas consisten en 14,000 rs. reinos; pero como hace muchos años no se hacen provisio-
do censos, los cuales se'invierten en socorrer á pobres en- nes con molivo del pleito seguido en la real cámara, y que
fermos, naturales y vec. de esta v.. asistiéndolos en sus ca- está paralizado; está reducido el clero en el día aun canónigo,
sas de médico, sangrador y medicinas; tres conv. do mon- un racionero y un capellán, sosteniéndose sin embargo el
jas, en los que subsisten las religiosas , á saben Sla. Cla- culto con el lujo y esplendor que ha tenido siempre, pues el
ra, del orden de San Francisco, fundado en el año 1428 por cabildo tiene nombrados paráoste efecto capellanessuplen-
el Sr. D. Gómez Suarez de Figuoroa y su nuijei Doña El- tes que llenan el número de los asignados: por estas ra-
vira Laso do Mendoza, progenitores de los señores duques zones el limo. ob. de Badajoz, remitió al Ministerio de Gra-
citados: al abrir los cimientos de esto conv. se encontró cia y Justicia, con esposícion de 20 de junio de 1836, dos
una imagen de piedra blanca, con un rótulo, que decía: copias del auto provehido en 11 del mismo mes , para la re-
«Sfa. María del Valle, ora pro »o/m'i>, por cuya razón se ducción de esla colegial, á su ant. estado depura parr. y
dio al conv. esta advocación; Sla. Catalina, del orden de nada se ha resuelto: la cura de almas se ejerce por un canó-
Sto. Domingo, fundado, según se cree, en los años 1300 por nigo y dos racianeros con aprobación episcopal, hallándose
Doña Inés de Santa Paula/'aunque no puede asegurarse por considerada como curato de término. El edificio se conclu-
haber desaparecido los archivos en las inundaciones á que yó en 1543, á espensas de D. Pedro Figueroa, conde de Fe-
estaba espuesto; sil. este edificio en el centro y punto mas ria, con motivo de haberse arruinado la igl. ant. que se ha-
hondo de la pobl., una gran parte de las aguas que vierto la llaba donde hoy es plaza de la Constitución ; fue consagra-
sierra de San Cristóbal, entraban en el pueblo por el cer- do en 24 de marzo de 1346, por el limo. Sr. Trujillo, ob.
cado y sitio llamado el Conejal; las que aumentadas con- de Badajoz, y al día siguiente se colocó el Smo. Sacramen-
siderablemente con otras del térm. y calles de los costados, to -. la arquitectura del templo es de orden gótico; su por-
contluian y pasaban por el edificio, causando en él_y en las tada principal de orden dórico y do mármo\; la torre está
casas inmediatas deplorables estragos, hasta el año 1792,
que por disposición del ayunt. se hizo una alcantarilla do 2
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ZAMORA. 455
lia (271. sit. al E. de la cab. del part.; reinan los vientos del ZAMOIROS: 1. en la prov. do Orense, ayunt. de Cea y
NO.; el clima es frió y sujeto á calenturas intermitentes. felia. do Sta. María de Osera (V.).
Tiene 213 casas diseminadas contando algunas chozas y ZAMOLA: barrio en la prov. de Vizcaya, part. jud. de
varias cuevas; una igl. (Ntra. Sra. de Gracia) aneja de la Duraiigo , térm. de Dima.
parr. de Rute , la cual está servida por un cura d i presen- ZAMORA: casa solar de Vizcaya, part. jud. y v. de Mar-
tación del señor conde de Altamira, y 2 ermitas sit. la una quina.
en el part. de Granadilla, y la otra en la cañada de Zam- ZAMORA: cas. del barrio Olaberria en la prov. de Gui-
bra; 2 cementerios, v varias fuentes de esquisitas aguas púzcoa, part. jud. de San Sebastian, térm. de Irun.
para el surtido del vecindario. Conlina el térm. N. Cabra; ZAMORA (cortijo de): en la prov., part. jud. do Almería
E. Garcabuey y Priego; S. Rute, y O. Lucena. Se halla d i - y térm. jurisd. de Vicar (V.).
vidido en varios part. de campo, cuyos nombres son: Cor- ZAMORA: prov. fronteriza con Portugal, de tercera clase
tijuelos. Cerrillo, Vado de Cabra, Prado, Portugal, Naci- en lo civil, y una de las que formaban el ant. reino de León:
miento, Molares, Cañada de Marqués, Losilla, Llanos de en lo judicial y militar corresponde á la aud. terr. de Valla-
D. JuanCampullas, Arroyo de las Tigeras, Fuente de las dolid, c. g. de Castilla la Vieja : en lo ecl. á las diferentes
Cañas, Granadilla y Cibico. El terreno es pedregoso y are- dio;, que a continuación se espresan
noso en lo general, habiendo mucha parte de regadío por Núm. de pueblos que
la abundancia de sus aguas; casi todo él se encuentra^po- Diócesis. á cada una corres-
blado de olivares , viñas, encinas y monte bajo: lo baña el ponden.
r. llamado Anzul que nace en la referida cañada de Zam-
bra; en sus orillas hay algunas alamedas de álamos blancos Zamora 163
y negros de propiedad particular. Los caminos son locales Astorga 196
y malos, y la correspondencia la reciben en Lucena ó Ra- Oviedo s 8
le los mismos interesados, prod.: cereales y mucho vino, León 17
aceite y bellotas; cria ganado vacuno y de cerda; caza de Santiago 73
algunos conejos y liebres, y pesca de peces. En e! térm. se Encomienda de San Juan de Jerusalen. 21
encuentra una cantera de piedra jaspe y varias de cal y Id. de Benavente y Rubiales
yeso, habieudo ademas una mina de hierro denunciada, pe- Priorato de San Marcos de León, or-
ro sin esplotar.iND.: la agrícola, 18 molinos harineros, 7 den de Santiago. 4
de aceite y varios lagares para beneliciar los vinos, comer- Orense 12
cio: esportacion de vinos y aceite, pobl. : 273 vec., 1,41>0
alm. contii. con el ayunt. Valladolid 9
ZAMBRANA: v. con ayunt. en la prov. de Álava (á Vito- Total 498
ria 5 leg.), part. jud. de Anana (4), aud. terr. de Burgos Situación y clima. Se baila hacia el N. NO. déla Pe-
(16), dióc. de Calahorra (16 1/2), c. g. de las Provincias Vas- nínsula, entre los 41»7'10" y 42°14'44" de lat. N. y los
congadas, sit. en el estremo izq. de la gran llanura que 103l'38" y 3°20'18"de long. occidental del meridiano de
baña el Ebro, al S. de una altura bastante elevadada; el Madrid. Su estension es de unas 22 leg. de E. á O. y 20 de
clima es templado y muy sano. Tiene 80 casas; la munici- N. á S., aunque rigurosamente hablando no es del todo
pal ; cárcel; escuela de ambos sexos concurrida por 50 alum- exacta esta dimensión, atendida la irregularidad de su pe-
nos y dotada con 1,200 rs.; igl. parr. Sta. Lucia) servida por rímetro, por cuya razón hay desigualdad en sus lineas lon-
5 beneficiados, 3 de entera ración y 2 de media, hijos natu- gitudinales y de lat.: do modo que vendrá á comprender
rales y patrimoniales de ella; cementerio en parage bien sit.; unas 222 leg. cuadradas. El estado atmosférico generalmente
)aseo con arbolado de chopos en el camino de Miranda de es despejado, si bien en los meses de diciembre , enero y
íbro; un panteón de piedra sillería con una columna en su febrero cargan nieblas pesadas, con especialidad en la linea
centro y en su cúspide una cruz, también en el mismo ca- de los r. Duero y Esío. El clima sin embargo es benigno,
mino. Para beber y demás usos domésticos, abrevadero de salvo en alguno que otro punto de tierra de Sanabria, en quo
ganados y riego de casi todas las huertas se aprovechan las suelen cargar las nieves, y en los días que reinan los vien-
aguas de un arroyo que pasa por medio de la pobl. El téum. tos del N. y NE., que no hallando grandes bosques ni otros
se estiende 1/2 leg. de N. á S. y lo mismo de E. áO., y con- temperantes en su marcha, suelen llegar á las lanuras bas-
fina: N. Berantevüla y Portilla; E. Sta. Cruz del Fierro; S. tante trios, como procedentes de la cord. set. que atraviesa
Ocio y r. Ebro, y O. este r. y (AZadorra; dentro de su cir- la Península. Los vientos mas frecuentes son el E. y NE.,
cunferencia, hacia el E., se halla el desp. La Torre, de cuya pesar de que en los meses de marzo y abril soplan con bas
igl. aun quedan vestigios. El terreno es de buena calidad;
le baña el r. Yugalez ademas de los otros citados r. y arro-
yo; hay un pequeño monte con carrascos, caminos: condu-
tante
u
nte continuación los del O. NO., y en las canículas el S
^^^^
Las enfermedades mas comunes son las intermitentes
niguas en prinwvera y estío, alguna nerviosa y pútrida en
cen á Haro y Armiñon, en buen estado. El correo se recibe el otoño, y catarros en el invie'rno. El frió viene á ser de 7
de Miranda de Ebro. prod.: trigo, centeno, cebada, avena, á 9 grados bajo cero del termómetro de Reaumur, y el calor
habas, arvejas, maíz, patatas ricas, yeros, alubias, lino, cá- de 17 á 21 sobre cero del mismo. La estación tria dura 6
ñamo, vino y toda clase do frutas; cria ganado lanar, vacu- meses, la templada 4 y la verdaderamente calurosa 2.
no y caballar; caza de perdices, codornices y ánades; pesca Los part. jud. de que consta la prov., asi como la catego-
de truchas, anguilas y barbos, ind. y comercio : un molino ría de cada uno y el número de pobl. y desp. que compren-
harinero, 2 tiendas de abacería y varios géneros, y estraccion de , se demuestran á continuación. ^^^^^
de cereales, pobl.: 51 vec, 247 alm. riqueza y oonir.: (V.
Á l a v a , intendencia).
Partidos judiciales. S 5r§
ZAMBRONGINOS: 1. en la prov. de León, part. jud. de la
Bañeza, dióc. de Astorga, aud. terr. y c. g. de Valladolid,
U A
2
ayunt. de Zotes, sit. en terreno desigual; su clima es frió,
pero sano. Tiene 50 casas; escuela de primeras letras; igl. Alcauices entrada, 107
parr. (Sto. Tomás) servida por un cura de ingreso y libre Benavente ascenso, 115 29
provisión, y buenas aguas potables. Confina con Sta. Cristi- Bermillo de Sayago entrada. 57 15
na del Páramo y San Pedro de Dueñas. El t e r r e n o es de Fuenlesauco id. 24 5
mediana calidad. Los caminos son locales. Recibe la corres- id. 120 1
pondencia de la cab. del part. prod. : granos, legumbres y Puebla de Sanabria.
Toro ascenso, 28 7
pastos; cria ganados y alguna caza, pobl.: 50 v e c , 210 término. 47 15
alm. contr.: con el ayuntamiento. Zamora
ZAMOCINO: desp. en la prov. de Salamanca, part. j u d . Total. O 498 G0
de Ledesma, térm. muncipal de Zamayon.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
456 ZAMORA.
Estos part. eligen 9 diputados de prov., cada uno el suyo, A continuación insertamos la división de los part. en dis-
esceplo Benavenle y Toro que eligen 2 y 5 diputados ú tritos municipales, Formada en virtud de lo prevenido en real
Cortes. orden de 2o de enero de 1815.
V e c i n d a r i o i l c lux d i s l r i t o s i i i i m i c l i i a l r * n t i r T u n i r n t e f a r i i i a i l » * .
Distritos munici-
PAItTIDOS J U D I C I A L E S . pales de 30 á 100 I d . de 101 i 200. De 201 á 300, De 301 á 1 0 0 . De 401 arriba. Total de distritos.
vecinos.
Alcañices 9 20
Benavente 12 15
Bermillo de Sayago. '. 11
Fuente-sauco. . . . í 1
Puebla de Sanabria. 8 12 21
Toro
Zamora
Totales. 37 30 72
V e c l n d n r i o d o l o s pueblo.» q u e c o n o e r v a n p o r s i hoIoh a v w i i t n i u i e i i t o s .
Alcañices 18 3 23
Benavente 46 16 72
Bermillo de Sayago. 24 3 30
Fuente-sauco. . . . 11 7 23
Puebla de Sanabria. 12 2 16
Toro 9 11 28
Zamora 23 9 37
V e c i n d a r i o d e l a s m u i i l c I p a l i d a d e N d e Ion r e N p e c t l v O M p a r t i d o » .
Total de m u -
Municipalida- De De Df De nicipalidades
PARTIDOS J U D I C I A L E S . des que tienen según la ACLARACIÓN.
de 30 á 100 101 i 200. 201 á 300. 301 á 400, 401 a r r i b a , nueva divi-
vecinos. sión.
Alcañices 27 12 43
Benavente 57 18 87
Bermillo de Sayago. 28 10 41
Fuente-sauco. . . . 11 7 23 300
Puebla de Sanabria. 20 14 37
28 | Ayunt. que se
Toro
Zamora
9 11
9 41 suprimen..
\m
Totales. 179 81 26 300 Total. 49t
(*) E n este partido se hallan incluidos los siete pueblos de Cotanes, Prado, Qjintanilla del Monte, Quintanilla del Olmo, V i l l a m a -
yor de Campos, \iU»lpando y Villar de Eallabcs, qu« «n lo judicial corresponden i la prov, de YíUadolid y en lo administrativo áesta do
Zamora.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 457
Las distancias de las cab. de part. entre s i , y de ellas á las dirtc., prov. limítrofes , c. g . y c o r t e , se demuestran e n e !
estado que sigue:
ALCA53IZES
Benavente.
8 17 Bermillo de Sayago.
13 H 8 G 20 Toro.
8 10 18 fi (5 Zamora, cap. de p r o v .
17 10 23 28 10 20 20 Astorga
Diócesis.
60 32 58 48 35 42 42 28 Oviedo . . . ,
18 10 25 26 14 21 21 ti 22 León..
19 22 I I 27 12 12 32 44 33 Salamanca.
>prov. limítrofes.
33 38 40 40 25 19 40 32 64 37 Orense.
21 iti 24 14 20 10 15 20 44 22 54 I V a l l a d o l i d , c . g . . .
(8 47 43 33 50 35 40 57 80 58 33 87 ' 36 I Madrid.
C o n f i n e s . Empezaremos haciéndonos cargo de la d i v i - blo y Herreros, entre la Torre del Valle y Paladinos del V a -
sión de España por prov. , según el ilustre conde de Florida- lle, y al N. de Malilla do Arzón y do San Miguel de Esla, por
blanca en 1789. Entonces aparece ya la provincia que nos cuya inmediación cortaba el r. de este último n o m b r e , v e r i -
o c u p a , compuesta de I c. y 5 arrabales, 54 v. , 146 I., 52 ficándolo también con el Cea por debajo de Villaobispo; s e -
a l d . , 34 desp. y 81 cotos ó d e h . , distribuido todo en la for- guía luego al E. para pasar al N. de Castroverde; S. de Bar-
ma siguiente: en el coi regimiento de Z a m o r a , la c. y los c i a ! , entre Villanueva de Campo y Barrio de Otero, t e r m i -
5 arrabales: en el p a r t i d o de los l . del P a n , 22 I . , 13 desp. nando al O. de Villamayor antes de llegar á este pueblo. El
y 10 cotos -. en el de los l . del Vino , 18de aquellos, 9 desp. lím. oriental principiaba en el punto últimamente nombrado,
y 8 cotos: en el de los l. de Sayago , 1 v . , 50 I . , 3 desp. donde terminaba también el N . ; pasaba por el E. de Barrio
y 42 cotos: en el de las v. doí P a n , 8 v. y 2 cotos: en ia de Otero, Prado, Quintanilla del Olmo; O. do Villalpando;
j u r i s d . de A l i j a de los Melones, 1 v . , 3 1. y 3 d e s p . : en la E. do Villardigo y Cañizo, y dirigiéndose á cortar el r. Se-
de Ayoó , 1 v. y 2 1 . : en l a de San Cebrian de Castro, 3 v., q u i l l o entre Belber y San Pedro del Ataree ó do la Tarce;
3 1. y 5 desp : en l a de San Pedro de l a N a u e i v. y 5. ald.: continuaba por el O. de Villabellid, Pobladora, Castromem-
en ia de V i l l a ( a f i l a , 1 v . , 2 I. y 2 cotos: en el p a r t . de las bíbre, Benafarces, y E. de Villalonso; cortaba el arroyo B a -
v . del V i n o , 10 v . : en la j u r i s d . de Gema, 1 v. y 3 I.: en dajoz al N. de Morales, cuya der. seguía hasta San Boman
ías v . del p a r t . de S a y a g o , 7 v. y 8 cotos: en l a j u r i s d . de de la O r n i j a , yendo á cortar también el Duero en su c o n -
Fermoselie, 1 v . , 2 ald. y 1 coto -. en el p a r t . de Alcañices, fluencia con dicho a r r o y o , desde cuyo p u n t o , con dirección
1 v . , 11 I. y 42 a l d . : en el de C a r b a j a l e s , 1 v., 14 1. y 1 S., se dirigía á pasar el Gwareña al E. del Olmo, y concluía
coto: en el de M o m b u e y , 10 v . , 6 1. y 1 desp.: en el de f a - en la confluencia de sus dos brazos. El lím. meridional e m -
v a r a , \ v., 12 1. y 7 cotos: en ¡as cinco v . de Allende- pezaba en esta confluencia, y por la orilla izq. del brazo der.
l a g u a , de este número , y últimamente, en la j u r i s d . de continuaba como 1 1/2 leg. separándose hacia el N . á pasar
San Vicente del B a r c o , 1 v., 3 ald. y un desp. al S. de Cañizal por el N. do Parada de Bubiales, Aldeanue-
En 1809, al hacerse la nueva división de España por de- va de Figueroa, San Cristóbal del Monte y S a n t i d , y c o n -
partamentos, quedó disuelta la de Zamora, ó por mejor tinuando por la sierra, se dirigía hacía el E de Azmeznal;
d e c i r , refundida en la de Salamanca, ó sea departamento del S. d e S a n t a i é n ; N . de la Sagra; E. de la Baldína, y N . de
Termes, en la cual siguió en 1810 al cambiarse la denomina- Zonta á buscar el r. Tormes por encima de Villasequillo de
ción de departamentos en p r e f e c t u r a s ; pues en este arré- A b a j o ; seguía por la orilla der. de este r. y terminaba en
elo, encontramos á Salamanca como cap de la prefectura la división del reino de Portugal con España.
de su nombre, siendo Zamora y Toro residencia de los sub- La última división terr. de 30 de noviembre de 1833 d e -
prefectos. signó á Zamora los mismos lím. que hemos espresado en la
En 1822 ya Zamora habia recuperado su ant. categoría, que antecede, con solo algunas variaciones de pueblos que
siendo sus confines: N . las prov. de León y Villafranea; E. le fueron agregados y separados , cuyo pormenor manifes-
la de Valladolid; S. la de Salamanca, y O. la de Orense y tamos después. Los confines de esta prov. son actualmente
reino de Portugal. El lím. por esta parte empezaba en la con- los siguientes: N . la prov. de León ; E. la de Valladolid; S.
fluencia del formes con el Duero , continuando por la línea la de Salamanca, y O. la de Orense y el reino de Portugal. El
divisoria de Portugal hasta el r. que nace al S. de Pedralva, límite N. empieza entre San Miguel del Valle y Bótanos,
y pasa por entre Montecino y Sotelo de los Montes, pueblos donde termina el del E.; se dirige á cortar el E s l a entre
de Portugal, para seguir por entre Riohonor y Calabor, desde Barrines y San Miguel de Esla; pasa al S. de Lordemauos,
donde se dínaia al NO. a pasar al E. é inmediato á Pador- N. de Malilla de Arzón y Poblaaura del Valle; se dirige á
nelo, torciendo al N. con dirección al puerto de este n o m - cruzar el Orbigo por el N . de Maire y de Coomonte, cor-
bre, Sierra Segundera y cabeceras de los arroyos que forman tando el r. E r í a por el de Arrabalde; continua después por
la laguna de Uivalago, donde terminaba. El lím. set. seguía el N. de A y o ó , Cubo y el Justel, comprendiendo á sus b a r -
hacia el E. por todas las vertientes de las aguas al T e r o , rios de Quintanilla y Villaverde hasta llegar á la laguna de
pasando al N. de San Ciprian, Escudero, Monterrubio y Vega la Baña. El lím. E. empieza al N. de Tarazona, cuyo pueblo
delCastillo siguiendo a c o r t a r e l r . £ s í a p o r el S . d e S . Esteban corresponde á Salamanca; se dirige hacía el r. Guareña
de Nogales, si bien pasaba antes al S. de Calzada; cortaba el siguiendo su curso hasta la confrontación del Olmo, que q u e -
Orbigo por frente efe Maire, comeado luego entre este pue- do eu 1833 para Zamora, asi como igualmente el desp. de la
TOMO X Y I , 29
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
458 ZAMORA.
Carrera. Desde este punto va á cortar el Duero en su c o n - NOTA. Los 7 pueblos que llevan esta señal (*) correspon-
fluencia con el H u r m j a , cuya orilla izq. sigue hasta San den al part. j u d . de Rioseco, á escepcion de Villar de Fallaves
Román de ideen, que fue agregado á Valladolid; atraviesa el que pertenece al de Villalon, aunque todos son de Zamora
r. H o r n i j a ú O r m j a , y coutmúa á buscar el arroyo Badajoz, en sus relaciones administrativas.
que corta en el puente de Morales de T o r o ; pasa luego por
el ü . de Arion ; E. de Villaloiiso; O. de Benafarces, Castro- P u e b l o s d e l a p r o v . de V a l l a d o l i d , q u e & c o n s e c u e n -
membribe y Pobladura, y E. de Bez de Marban; corta el r. c i a de l a ú l t i m a d i v i s i ó n t e r r i t o r i a l , h a n p a s a d o
Sequillo entre Velber ó Belber y San Pedro del Ataree, y va á l a de Z a m o r a .
por entre V illardiga y Cotanes a encontrar el Valderaauey
al S. de Villalpaudo; sigue luego al N . por la márg. izq. de AGREGADOS A L PARTIDO D E
este r. hasta que le cruza por San Miguel del Valle y Bola- Contribucione s
ALCAÑICES.
ños, donde concluye el l i m . de León con Zamora, quedando según Miñano.
en esta prov. Villanueva del Campo, Castroverde, San M i -
guel del \ alie , \ aldescorriel, Fuentes de Rupel, Villaobi>po Rs.
y Vega de \ illalobos. El lim. S. empieza en la márg. der. del n 12 64
Boya
í'oi iiícs , en la coutluencia del Duero , siguiendo la linea d i - 3,914 87 396
5 Ferrerasde abajo. . .
visoria de baiamanca hasta Tarazona. El limite O. principia 1,742 33 108
20 Figueruela de abajo .
en la laguna de la Baña, y sigue la linea divisoria de Galicia, 82 342
793 16 Friera de Valverde. .
pasauüu por la purlilla de la Canda hasta la raya de P o r t u - 60 250
1,609 15 Navianos de Valverde
gal , que sigue hasta el Duero frente á la confluencia con el 48 226
1,288 7 S. Pedro de Zamudia
i o n i m s . A consecuencia de esta última división, recibió Z a - 43 170
1,497 21 Sta. Maria de Valverde
mora un aumento de mas de 200 pueblos, algunos p r o c e - 21 96
153 3 Veea de Nuez . . . .
dentes üe L e ó n , y el mayor número de Valladolid, adonde
pasaion 28 de Zamora á fin de que los l i m . quedasen mas
1,096 » Villanueva de las Peras 46 184
627 18 Villanueva de Valrojo. 18 83
regularizados^ Los pueblos que aumentaron son los que f o r - 44 136
5,396 Villaveza de Valverde
maban el ant. part. de Benavente en Valladolid y los c o m -
prendidos en el radio de 4 leg. hasta la Puebla de Sanabria,
18,118 494 2,045
inclusive, y pueblos confinan!es con Orense, habiendo con
ello resultado la ventaja de no estralimitarse la prov. de V a -
lladolid, sallando por las de León y Zamora nada menos que
AGREGADOS AL PARTIDO D E
46 leg. para funcionar en Benavente, y 27 hasta el corre-
BENAVENTE.
gimiento de Sanabria. Para mayor claridad en esta parte he-
mos creído oportuno insertar á continuación el pormenor de 220
los pueblos agregados y separados de la prov. en la época 1,574 14 Abraveses 55
693 19 Aguilar de Tera 31 143
meuciouada. 456
1,422 29 Alcubilla de Nogales. . . 113
1,030 29 Arcos de la Polvorosa . . 60 246
P u e b l o s que de l a p r o v i n c i a de Z a m o r a p a s a r o n A 1,950 Arrabalde 165 684
l a de V a l l a d o l i d á c o n s e c u e n c i a d e l a ú l t i m a d i - 2,052 Barcia! del Barco 44 172
visión territorial. 276,561 20 Benavente 619 2,386
766 9 Bercianos de Valverde . . 31 130
1,891 24 Bercianos de Vidríales. . 36 154
Conlvibuciones Pueblos. 2,316 2 Breto 76 291
tegua Miñano. a 1,493 8 Bretocino 58 232
3,260 19 Brime y Sog 61 246
Rs. 1,719 9 Brime de Urz 38 159
mrs.
61,039 Alaejos 842 3,977 2,330 2 Burgánes 53 212
12 65
2,4o9 4 Almaráz 38 133 843 14 Cabanas de Benavente. . 16
44 176
3,734 » Benafarces 110 394 1,792 15 Calzada de Tera
50 210
8,ü3(j 11 Cásasela 167 564 1,072 24 Calzadilla de Tera . . . .
495 2,133 » Camarzana d e T e r a . . . . 51 216
4,539 24 Castrejon 107
388 10,172 24 Castrogonzalo 242 852
2,777 4 Castromembibre 92
1,062 37 135
-12,042 12 Castronuño 468 1,735 12 Casiropepe
226
1,945 6 (') Cotanes 80 360 2,083 » Colinas de Trasmonte . . 65
234
7,481 22 Fresno el Viejo 264 1,006 1,354 28 Cunquilla de Vidríales. , 56
2,377 69 165
Morales 214 813 31 Cubo de Benavente. . . .
1,789 44 179
3,604 Marzales 83 329 22 Fresno de la Polvorosa. •
449
Matilla 78 235 » » Granja (la) de Moreruela. 90
296
6,094 8 Pedrosa del Rey 203 615 2,094 31 Granucillo 78
36 178
2,314 26 Pobladura de Sotiedra. . 74 314 597 16 Grijalba de Vidríales. . . 184
811 2 (*) Prado 31 124 1,536 2 Junquera 46
764 10 (•) Quintanilla del Monte. 43 178 3,892 Manganeses de la Polvo-
1,000 18 53 196 rosa 166 655
(•) Quintanilla del Olmo.
16 348 1,218 1,864 Melgar deTera. . . . 46 188
6,234 S. Pedro del Ataree. . .
56 224
10,087 » S. Román de la Hornija, 168 269 2.155 5 Micereces de Tera. .
296
17,335 5 Tiedra 504 2,023 3,313 » Milles de la Polvorosa, 74
102 349 1,008 22 Milla (la) de Tera. . . 16 63
7,089 29 Torrecilla de la Abadesa,
3,908 » Morales de Rey. . . . 105 396
51,502 » Torrecilla de la Orden. , 406 1,315
37 148
2,884 30 Villafranca.. . . ' . . • . , . 48 198 932 25 Moratones
206 641 3,417 22 Mózar 41 170
9,495 31 Villalar 216
Villaesper. . . . . . . . . 4 13 1,726 2 Olmillos de Valverde. 54
305 1,118 6 Olleros de Tera. . . . 34 170
7,538 16 Villarbarba. . . . . . . . 126
2,732 1,029 3 Otero de Bodas.. . . 30 112
35,420 27 (') Vi lalpando 683
632 7 Paladinos del Valle, , 19 67
627 32 Villamayor de Campos y 45 177
603 2,415 4,128 24 Pozuelo de Vidríales .
su barrio de Otero. . . 50 236
162 502 1,255 2ti Pueblica deVaherde.
2,894 18 Villamuriel de Campos. , 46 186
69 276 1,429 5 Pumarejo de Tera , .
(*) Villar de Fallabes. . . 56 230
103 500 912 30 Quintanilla de U r z . .
Villaveliid
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 459
Contribuciones AGREGADOS AL PARTIDO DÉ Contribuciones AGREGADOS AL PARTIDO D E
según Miñano. BENAVENTE. según Miñano. L A PUEBLA DE SANABRIA.
s I
5;
Rs. mrs. Rs. mrs.
349,696 9 Sumas anteriores. 1,813 /,852 23,612 2 Sumas anteriores. 636 2,473
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
460 ZAMORA.
r o r i z a r s e , cuando se acerca á sus orillas. No obstante, la
AOnEOADOSALPATTIDODE estrechez de est as riveras, que se conocen en el pais con el
Contribuciones nombre de o r r i b e s , facilita el contrabando, que traspasan
LA PUEBLA DE SANABHIA.
según Miñano. | de un lado (ó vecino reino de Portugal) á o l i o , con cuerdas
aseguradas con estacas en los ribazos. Desde Manganesos
Rs. mrs. de la Polvorosa , se eleva en dirección N. á S . , una dilata-
95,931 26 Sumas ant-enores. 3,023 12,036 da montaña de 13 leg. que corre hasta la entrada de P o r t u -
g a l , cubierta de arbolado de encina, r o b l e , f r e s n o , brezo
704 16 Uogilde 30 112 y carrascos, con algunos intersticios mas ó menos d i l a t a -
233 14 Utrera 14 56 dos. Del mismo p u n t o , y en dirección E. a O . , corre la c a -
118 23 \aldespina 33 144 dena de los montes Cervilla y Carbajosa , hasta una long. de
374 28 Valleluengo 23 90 6 l e g . , la cual sirve de barrera al r. E s l a . Entrando en el
311 1 Vega del Caslillo. . . 45 160 part. de Alcañices, ya es mas despejado el t e r r e n o ; pero
1,856 12 Vigo 58 203 en pisando el de Sayago, se presenta mas montuoso, pues
7,131 26 Viriardeciervos. . . . 286 931 son muy comunes los montes cubiertos de robustas e n c i -
703 3 Villarejo de la Sierra. 20 83 nas. Marchando desde este part. agua arriba del Duero , se
663 19 Villar de los Pisones. 19 83 ven ocupadas las riberas der. é izq. de dicho r. por varios
285 Villarinode Sanabria. 16 montes, como igualmente sucede en el de Zamora, si bien
403 33 Vime 22 mas ó menos próximos. Los de esla p a r i e s e n : Congosla.
montes de la Barba y Vegas, Aldea Rodrigo , y San Julián,
3,589 14,068 Entrando en el t é r m . de T o r o , por el mismo r u m b o , se
408,721 31
notan también los de San M a r t i n de las Encinas, Reina y
San Andrés de Busianos, que forman cadena, mirando al
S. del D u e r o ; y á la parle opuesta, los de Yaldeosende, San
P u e b l o s d e l a p r o v i n c i a d e L e ó n <|ae p a s a r o n ú l a
Miguel y Castrillo, que también forman c?dena. Por sus
de Zamora en v i r t u d de l a ú l t i m a d i v i s i ó n t e r -
circunstancias y acontecimientos, no olvidaremos los mon-
ritorial.
tes del C u b o , guarida común de la memorable cuadrilla de
AGBEGADOS AL PAETIDO DB BENAVENTE.
ladrones de Chafandin , Valparaíso y San Cristóbal. Mere-
Ayóo. (*) cen poca ó ninguna a t e n c i ó n , los de Guarrate, Palomares,
Carracedo. Casaseca de las Chañas, Caslronuevo, Belber, y los del va-
Castroverde de Campos. lle de Castroverde, Barcial del Barco y Villaveza , por su
Congosla. pequenez y puntos de ninguna importancia, que ocupan;
Coomonte. empero , los de la T o r r e , San Esteban, Escorriel de F r a -
Fuentes de Ropel. des y Rubiales, son de observar , por la cordillera que f o r -
Malilla de Arzón. man , y cadena que hacen á la vista del r. Cea, terminando
Maire de Castroponce. en el desp. de Morales de las Cuevas y r. £ s ¡ a ; asi como
Pobiadura del Valle. los de la Granja de Moreruela y Riego , paralelos á la Cer-
Tapióles. villa y Carbajosa, por cuyo intermedio corre encajonado el
Una de Quintana. mencionado í í s i a . El t e u b e n o salvo el del part. de Sana-
Valdescorriel. bria que casi lodo es peñascoso, en lo general es f é r t i l y le
Vega de Villalobos. hermosean espaciosas vegas con pastos abundantes y n u -
Villalobos. tritivos, p r o d . : crecidas cosechas de t r i g o candeal y mor-
Villanueva del Campo. cajo, centeno, cebada, l i n o , legumbres, plantas tintóreas
AOHFGADOS AL PAKTIDO BE LA PUEBLA DE SANABBIA. y tuberosas, esquisito v i n o , y delicadas frutas. Es desgra-
Justel y su barrio de Quintanilla. cia que enlos parases donde la naturaleza es pródiga, sea co-
Villalverde. mún la incuria y olganza-. de aqui nace, y de no haber tenido
caminos espedilos, que los habitantes no se hayan dedicado
T e b b i t o r i o La prov. de Zamora participa de dos cías es á dar fomento á la agricultura -. nadie se ha esmerado en
de terrenos enteramente diversos, y separados el uno del utilizar los continuos raudales de agua que cruzan descui-
otro por el r. E s / o , que bajando de León , la atraviesa y d i - dados en todas direcciones, objeto de la mas alia impor-
vide casi por m i t a d . La parte de la orilla izq. es l l a n a , en tancia , por la poderosa iotluencia que ejerce este elemen-
los part. de Zamora , T o r o , Fuentesauco y el lado oriental to en la industria agrícola y f a b r i l , bajo cualquier aspecto
del de Benavente. El part. de Bermillo de Sayago, aunque que se m i r e .
también á la misma margen de aquel r. es ya pais montuo-
so y quebrado como la otra mitad de la prov. que compren- Son tan comunes las canteras, casi como la t i e r r a : en
de la parlo occidental del part. de Benavente, con los de la los partidos de Sanabria y Alcañices abunda el pizarral de
Puebla de Sanabria y Alcauicesá la margen der. Esto no oja vasta, y también se ve la de un grano sólido seme-
obstante le cortan en varias direcciones, cadenas de cerros jante á pedernal algún lauto jaspeado; las de Sayago, Z a -
Í ' c o l i n a s de corta elevación, que determinan el curso de mora, Fuenlesauco y Toro, son de calidad suave , blanca y
as aguas, ya de N . á S . , ya de S. á N . Hacia el N . O. se arenisca , pero compacta y susceptible á toda elaboración,
v e n ramales de montañas, que son descendencias de la Se- siendo piedra muy apropósilo para ostentar lujo en las f a -
gundera y de la Culebra , que corre al N . del part. ó t e r r i - chadas ae los edificios: en la parte de Campos correspon-
torio de Tavara de O. á E En Alcubillas, Arraualde, M o r a - diente al part. de Benavente, no se conoce otra que la b e r -
les de Rev y Villaferrueña, hay un peñascal de suave acce- roqueña, encontrándose eu esta v. la de jaspe basto. Las
so , de 2 leg. de long. y 1 /2 de lat. d e E . á O. Eo B i i m e de minas basta ahora conocidas en la p r o v . , son las del Ce-
S o g , Cubo de Benavente y Uña de Quintana, se ven cerros rezal, Carbajosa y Lozario; las dos primeras de eslaño , y
aislados, ó berruecos, según llaman en el pais. La sierra la última de plata; eo Sayago la de Villadepera en el pago
que separa á Portugal de Zamora, si bien no es elevada, de Sta. Clotilde, también de eslaño, y en el part. de Zamo-
tiene al menos, una lat. de 20 leg. partiendo de N . á S. ra en el pueblo de San Pedro de la N a v e , un mineral de
desde el pueblo de P o r t o , colindante con la prov. de Oren- hierro con fábrica para su elaboración.
se, hasta el de Fermoselle, que raya con la de Salamanca, Ríos y a r r o y o s . Los que de aquellos cruzan la prov. por
cuyo limite por este punto forma el Duero , separando á diversas parles, son en primer lugar, el Duero y E s l a ; en se-
España ¿e Portugal. En este mismo pueblo de Fermoselle, gundo el Orbigo, Cea, ¿ r í a y Tera, y en tercero el Üuarena
se estiende de O. á E. por espacio de 4 leg. la garganta que y Faideraduey: los arroyos de mas importancia son el . 4 / -
forman las estrechas riberas del Duero, que corre encajo- m u c c r a , Castrón y Salado, aunque también pueden consi-
nado por un álveo tan profundo y estrecho, con enormes derarse como tales" los dos que circundan á Alcañices, y los
peñascos y murallones de rocas escarpadas á los lados, que que corren por Peleas de Arriba, Cubo del Vino, Guarrate y
el espectador, lleno de asombro, no puede dejar de hor- Bóveda de Toro. El Duero marcha de E. 4 O. y comien-
(*) Lapobl. y conlr. de estos pueblos se espresan en el art, de León ptov tomo 10 pág. 137,
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z a á regar la provincia en el término de Toro; siaue á Za- l i m . de la prov. de L e e n , y la del mencionado Benavente á
mora y sale de ella en Fermoselle; se cuentan en él 27 ace- Toro. Tanto estos caminos como los demás , que con igual
ñas, 3 pisones, y un canal para coger pesca, facilitando su denominación de cañadas dirigen de Zamora á Cubo de t i e r -
Jaso el puente de Toro ó Zamora, de piedra sültria, y las ra del Vino hasta el confín de la prov. deSalamanca y alas
Jareas de Vülalazan, Villalcampo, Carbaiosa, P i n o , Puente v. de Tavara en dirección á la Puebla de Sanabria y límite
de Urz y Fermoselle; confluyen en él el G u a r e n o , e l a r r o - de la prov. de Orense, ofrecen alguna dificultad en su t r á n -
y o A d a l i a , Valderaduey y Salado ya reunidos, y el E s l a , sito , especialmente en tiempo de lluvias.
después de haber recibido el Orbigo, E r i a , Tera y Cea. El En los caminos principales de la parte de la prov. sit. á la
E s l a , también caudaloso, entra en la prov..por elpuebleci- márg. der. del Esía y part. de Bermillo de Sayago , se e n -
l o de San Miguel de Esla, part. de Benavente, haciendo su cuentran iguales obstáculos, pues la naturaleza del terreno,
curso de N. á S. y recibiendo las aguas de los mencionados sus montes, pedregales y arroyos, los hacen penosos. Las
r. en Breto y Bretocino; desde este puntohasta su unión con veredas de Benavente á la Puebla, y de esta á Villar de
el Cuero, marcha encajonado y con precipitada corriente Ciervos, Tavara, Montamarta y Zamora, son las que en m e -
entre las dos cord. que forman por E. la Carbajosa, y por jor estado se encuentran respecto do las enunciadas. Los
O. la que sigue desde Villaveza del Agua hasta el t é r m . de part. de Bermillo y Alcañices carecen de comunicaciones f á -
Villalcampo^ cruzan á este r. el puente de Castrogonzalo de ciles y espeditas, no siendo mejores las de los pueblos entre
27 ojos de piedra, escepto 3 que son de madera, por haber- sí de una y otra parte de la prov. Sentida esta falta se e m -
los volado los ingleses en la guerra de la Independencia; el pezó hace algunos años á pensar en su remedio. Al efecto se
nuevo de Ricobayo que facilita el paso de la calzada de Ma- proyectó en 4834 abrir una carretera , que partiendo del
d r i d á Vigo, por Zamora, y las barcas de Sta. Colomba del puerto de Vigo y pasando por las prov. de Orense, Zamora,
Azuaque (vulgo de las Monjas) Breto, Granja de Moreruela, Salamanca y Avila pusiera en comunicación á esta parte de
Misleo,San Pelavo, San V i c e n t e , Manzanal y San Pedro la Castilla con Galicia Pero este proyecto no principió á r e a l i -
Nave. El Tera corre entre O. y N. hacia el S . , desaguando lizarse en la prov. de que tratamos hasta el año 1841 , cos-
en el citado Esla por junto á Bretocino; tiene diversos p u n - teándose las obras por fondos provinciales. Las obras e j e -
tos de comunicocion, á saber: el puente de piedra j u n t o á cutadas existen desde Zamora al ant. puente de Ricobayo,
la puebla de Sanabria, elde madera enAbrabeses, ylas bar- construido en tiempos remotos, y notable por su gran l o n g .
cas de Mozar, Aguilar de Tera y Valparaiso. E l Ceo entra y elevación sobre las aguas del rio. Hallábase cortado , y ha
en la prov. por San Miguel del Valle y confluye con el E s l a sido reedificado por medio de u n pensamiento atrevido,
en Castrogonzalo y sitió que llaman Garrancha ; camina de construyéndose encima un segundo orden de arcos con el
E.á O. y tiene 3 puentes, el de Castrogonzalo y Fuentes de fin de disminuir la gran bajada que ofrece el trazado de la
Ropel, ambos de piedra, v o t r o de madera en aquel punto. carretera y lo escarpado de las márg. del r. La continuación
El Orbigo marcha d e N . á'S.; entra en la prov. por Mairede de esta carretera hacia Galicia se trazó en u n principio apro-
Castroponce, y confluye con el Esta en Breto, contando en ximándose demasiado á la cercana frontera de Portugal: pero
su corla carrera los puentes de madera de Maganeses de la conocida la conveniencia y aun necesidad de internar la
Polvorosa y Sta. Cristina de i d . , y las barcas de Pobladora t r a z a , se ha adoptado la dirección do Morabuey y la Puebla
del Valle v'Mllles. El J í r i a corre también d e N . á S. coflu- de Sanabria hasta las Portillas de Padornelo, que son el
yendo con el Orím/o al pie de Maganeses. El Valderaduey punto preciso para que por dicha parto pase la carretera á
se introduce en la prnv. por Castroverde de Campos, ha- Galicia. La consideración de plaza fuerte que goza la Puebla
ciendo su carrera de N. á S. igualmente. Los arroyos / l ( m a - de Sanabria, y las que son inseparables do la defensa del
cera y Castrón que bañan los valles de Vidríales y Valver- territorio en puntos tan próximos á la frontera portuguesa,
de aumentan el caudal del Tera muy cerca de Mozar. Los han obligado á proceder en la adopción definitiva de la d i -
demás indicados van á unirse con el Guareña sobre el p u n - rercion mencionada con acuerdo de los ingenieros civiles y
to de Villabuena, y este entrando en el pueblo de Vallcza militares. Sin perjuicio do esto, deben plantearse p r ó x i m a -
se confunde con el Duero. mente los trabajos de rompimiento en las Portillas. L a otra
porción de la misma carretera, que se dirige desdo Zamora
Aguas minerai.es. Solo se conocen las de Abrabeses, á Salamanca, se halla ya en trabajos, mediante la aplicación
Melgar de Tera v Benavente, á cuyo partido corresponden quo han tenido á ellos las brigadas de presidiarios que han
estos pueblos: la'de los dos primeros se halla en el estado terminado el canal de Castilla.
natural, pero no hay duda que son ferruginoso a c i d u l a s ,
como las del último", las cuales están en el mejor grado de Se ha aprobado el proyecto do una carretera de sumo i n -
limpieza, solo se toman bebidas, aunque según la opinión de terés para la prov. , la cual debo partir do Benavente hasta
inteligentes convendría aplicarlas en baños: la esperiencía empalmar en Requejo con la ya mencionada de Vigo. Sena
constante de muchos años demuestra los benéficos resulta- de desear que la prov. ó el Gobierno encontrasen los r e c u r -
dos producidos por su uso: á unos impelen abundantemente sos necesarios para su ejecución, on la que se puede consi-
el curso de la orina, á otros hacen desaparecer las obstruc- derar inlerosaaa á la prov. de Valladolid y o t r a s , porque
ciones, mueven con facilidad el sudor, corrigen las acedías, con un corto ramal de Villalpando á Riosecb proporcionaría
indigestiones, vómitos v dolor de estómago; lacihtan á las otra carretera directa desde el centro de Castilla á la parte
mugeresel curso de su"revolución periódica, disipando el meridional de Galicia. También debe prolongarse por Toro
cansancio , dolores y fiebre lenta que suele acompañarlas hasta Zamora la carretera comenzada en la prov. de V a l l a -
cuando padecen atraso en su natural evacuación: también dolid en dirección do Simancas y Tordesillas. Con todas estas
hav casos en quo han hecho fórtiles á mujeres estériles; en reformas, con la recomposición de los puentes de Castro-
íinJdisipan los flatos v abren el apetito (acerca de su análi- gonzalo y do Toro, con los caminos vecinales ya designados
sis V. el art. de Benavente v.). En Villarrin de Campos y V i - por la diputación, y con la prolongación del canal do R i o -
llafafila hay estensas lagunas salitrosas desuperior calidad, seco á Zamora (V. sobre este punto el art. de V a l l a d o l i d
de donde se estraia escelente salitre en los reinados de Car- p r o v . , tomo 1 3 , pág. 517), quedará la prov. con las c o m u -
los III y Carlos IV en las fáb.que habia al efecto; hoy se ha- nicaciones suficientes para dar salida á los abundantes frutos
llan absolutamente abandonadas. quo enellase cosechan, recibiendo la índ. y o l comercio aque-
lla animación y vida que tanto reclaman los intereses del
Caminos. La prov. de Zamora participa, según hemos pais y los adelantos de la época, mayormente si á lo e n u n -
visto, de dos clases do terrenos enteramente diversos y se- ciado so añadiese la construcción de algunos puentes en los
parados el uno del otro por el r. Esía. De esta diversidad en rios E s í a , Tera y C a s t r ó n , y la formación do u n canal de
el terreno nace también la del estado de sus caminos. Hasta riego en el primero do ellos desde Bardal del Barco, donde
hace algún t i e m p o , unos dos años, muy poco se debía al el mismo r. parece quiere abrirse paso por el pie de las lomas
arte ; casi todo estaba en el estado natural. Hay unas que se sobre que está sit el pueblo. E l Duero tiene igualmente
llaman cañadas ó caminos reales, de 96 varas de anchas, puntos muy á propósito para ser sangrado y beneficiar con
según instrucción de 1796 del ramo de Mesta. De estas , las sus aguas porción considerable de terreno.
mas notables s o n : la de Zamora á Toro hasta el limite de la
prov. de Valladolid, con pasos difíciles, especialmente en Corkeos. Felizmente la calzada de Madrid á la Coruña
tiempo de lluvias; las dos de dicha cap. á Benavente , una ofrece , segura y pronta comunicación á los correos. 20 h o -
hacia Villalpando y pueblos de Campos, y la otra hasta el ras ocupa en 47 l e g . que hay á la caja general de Benaven-
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t e , de donde sale otra sillaaldia siguiente, para la Coruña. ha resultado que todos los gastos hayan Quedado inútiles.
A las dos horas dellegada la correspondencia a Beoavenle, Desde 1841 hay una inspección especial del ramo , la cual
se despacha en caballos la de León , Asturias y Zamora, tiene su asiento en Zamora y comprende las prov. deValla-
comprendiendo esta la de los partidos de Toro, Bermillo, dolid. Salamanca y León. Ahora parece tomará esta índ.
Fuentesauco, y prov. de Salamanca, con incorporación de nuevo impulso en vista del considerable número de denun-
la que procede de Galicia, Asturias y Puebla de Sanabria. cias hechas en el Vierzo, prov. de León.
Antes de este arreglo, toda esta correspondencia pasaba Industuia y comekcio. Aquella puede decirse que es
de Benavente á Medina del Campo , sufriendo un retraso de casi nula en la prov.; todo es inacción , paralización y aban-
algunos días. So recibe en Benavente la correspondencia dono: sus moradores han adelantado muy poco á sus ante-
general, los domingos ,miércoles y viernes, y sale los jue- pasados en ideas y conocimientos, estancándose en los ber-
ves, martes y sábados ; la de los demás puntos indicados el rendos , alforjas, sayales, mantas y algunos lienzos bastos,
dia siguiente al de su entrada. Con motivo do reparar y ha - todo de mala calidad que se fabrican en Almeida , Róelos,
cer de nuevo algunos trozos de calzada, se ha suspendido Fresnadilloy Villalcampo: en Fuentesauco, Fuente la Peña,
hace 4 años la circulación de diligencias. y otros puntos se fabrica aguardiente de superior calidad,
Produlciones. Abunda la prov. en deh. y montes por de que se surten muchos pueblos de Castilla , especialmen-
cuya razón se halla surtida de toda clase de caza de pluma te la provincia de Salamanca. El comercio bien entendido,
y pelo, y no pocas veces se tropieza en los montes con lo- es insignificante ; pues está reducido á unas pocas tiendas,
bos , jabalíes, corzos y venados: en las deh. se ven pastu- surtidas de los artículos mas necesarios al pais : por lo de-
rando muchos y numerosos rebaños de ganado lanar y ca- mas el principal movimiento mercantil se verifica en las
brio, crecidas baquerias, yeguas, muías y piaras de cer- Ferias y mercados. Estos en la cap. tienen lugar los
dos : tampoco es estéril en pesca de agua dulce como an- domingos , martes y viernes, hallándose provistos de trigo,
guilas, tencas, truchas y barbos. Las frutas que produce, y demás cereales, legumbres y ganado de cerda ; en Fuen-
especialmente en el part. de Toro, son muchas, variadas te Saúco el sábado, con los mismos artículos : en Bena-
y delicadas: los vinos que en abundancia se cosechan son vente los jueves con mas surtido de cereales y lino -. en la
vigorosos , pero superabundan los cereales y codiciados Puebla de Sanabria algo de centeno, poco trigo , mucho li-
garbanzos de Fuentesauco, Toro, y Zamora ; siendo tam- no, lienzo ordinario del pais, y poco ganado mular, y en
bién articulo de importancia el lino que se cria en los va- Toro los martes, reducidos á cereales en abundancia. La
lles de Tera , Vidríales, Valverde y riveras del Eria (part. feria deBoligero que se celebra en Zamora la2.^ y 3.'sema-
de Benavente), sin que desmerezcan los de Sanabria y Sa- na de cuaresma, esde mucha importancia,tanto por lomuy
yago. El arbolado no es escaso, pues ya se ha dicho que la concurrida de ganados mular, caoallar, vacuno y de cerda,
mitad de la prov. es pais montuoso : en él abundan el ro- como por los muchos comercios de paños , telas de lana, l i -
ble , la encina, el tresno , el álamo blanco , el negrillo, el n o , seda, quincalla, relogenas, platerías, calzado fino y
chopo y vanos arbustos. Hay también algunos pinos en el basto y sombreros, que concurren de Madrid , Bilbao, Vito-
Íiart. de Toro. En el mismo y á una leg. déla c , se ve una ria, Salamanca, Valladolid y otras parles: muchos de estos
inca propia de D. Manuel Villachica , en donde este señor surten á los tenderos del pais al fiado, plazo pagadero en la
ha puesto muchas acacias, plátanos, sóforas del japón, mo- feria de San Miguel de Valladolid. En Toro la de San Pedro
reras, castaños de indias y otras plantas no comunes. La y San Bartolomé; la primera so reduce á útiles para la la-
parte de Campos carece enteramente de arbolado , y son branza, ganado de cerda, mular, y algún vacuno ; la do
vanos los esfuerzos que se hacen con los pueblos para que San Bartolomé, á ganados de la misma especie pero mas
los tengan. El pais sin embargo, no produce toda la made- concurrida , con buenos comercios de Valladolid y Salaman-
ra de construcción que se consume , la cual en gran parte ca. En Fuentesauco se celebra el 1.» de noviembre, limita-
viene de Soria. No sucede asi con el combustible , pues se da á ganado de cerda y boyal en mucha abundancia. En la
esporta una cantidad considerable de leña y carbón. Los Puebla de Sanabria, la nay de toda clase de lienzos, gana-
montes de particulares, están en lo general bien cuidados; do boyal y mular, el último sábado de cada mes; son cre-
los del común ó propios suelen estar en bastante abando- cidos los pedidos que se hacen de lienzos estrayéndoles pa-
no, ó mejor dicho, pocomenosque perdidos. También abun- ra las prov. de Castilla, Estremadura y Andalucía. En Be-
dan los árboles frutales pues ademas de losde Toro y Fermose- navente se verifican tres llamadas de las Candelas, Asun-
lle,son pocos los pueblos donde no hay huertos con arbo- ción y Corpus, muy concurridas de ganado vacuno, comer-
lado. cios ae telas y platerías; las dos primeras duran los tres
días siguientes en que dan principio, pero la del Corpus si-
Minas. Los part. de Bermillo , Alcañices y algo el de gue todos los jueves basta el último del mes de setiembre.
Zamora, son los únicos que han alimentado, no en íaprov.,
sino en la cap. el espíritu minero. Este empezó á desarro- Obseuvagiones. Si efectivamente se halla surtida la
llarse con furor, en 1841 , pero ha tenido muy corta vida. prov. de cuanto ha menes er por sus propias producciones
En el dia ya nadie habla de minas sino para compadecer á no hay duda que sí la índ. se nubíere desarrollado en ella,
los que ó se han arruinado ó malgastado su dinero en ellas. seria una de las mas ricas, y aun almacén donde acudirían
De todas las denunciadas ó registradas , que han sido mu- otras á surtirse de paños y telas esquisitas de hilo, que pu-
chas, especialmente desde el año 1814 al 40 , solo quedan diera elaborar con notoria ventaja sobre las demás de Cas-
en labores la Marte y la Ctara en tórm. del pueblo de Losa- tilla. En el part. de la Puebla de Sanabria, valle deTera, V i -
do para Alcañices ; la primera de rico antimonio, pero de dríales, Valverde y riberas del Eria y Orbigo, ofrece la na-
muy dilicil elaboración y según tenemos entendido, abun- turaleza todos los elementos que pueden desearse para la
dante cual ninguna, pe'-o de escasos productos, por mas maquinaría; abundantes y constantes raudales de agua,
que esto parezca paradójico. La Clara es de plomo argentí- canteras sin fin para construir edificios, leña y carbón 'mas
fero, la cual fascinó en 184G y 47. Sus acciones llegaron á que suficiente para los efectos necesarios, lino esquisitoen
valer 3 y 4,000 duros, üicese que es abundante y de rico abundancia, lanas y pelo de cabra, sin escasearse el trigo
mineral,pero también se afírmalo contrario; porque esta por la proximidad de Campos, que sin intermisión daría mo-
mina apesar de llevar el nombre de Clara, es la mas mis- vimiento á maquinas harineras: tolas estas importantes
teriosa que hay, pues todos sus trabajos se hacen con su- cualidades y la de ser puntos de próxima comunicación con
mas precauciones. Créese, que si pudiera esplotarse con las Asturias, Portugal y Galicia produciría un inmenso be-
máquina, hasta á los socios seles negarla la entrada en sus neficio al pais. La especialidad y abundancia del lino que se
subterráneos. Así nos lo han manifestado, sugetos de proví- cosecha y estrae para otras provincias de estos abandona-
dad y crédito de la prov. dos campos, debería alentar al laborioso é inteligente espe-
culador, á esteblecer fábricas de lencería , que poniendo en
De estaño ha habido algunas minas en Sayago. El mate- uso los métodos modernos, podrían competir sus productos
rial ha sido muy ponderado por su escelencia ; pero como con los mas finos del estranjero.
de lo bueno poco , ha sido necesario abandonarlas. Se han
anunciado algunas de cobre; de hierro hay una en el part. ÍNSTuiicciON pública. Triste imagen presenta esta par-
de Zamora. Es buena; mas aun no han podido sacarse favo- te tan esencial en la moral y progresos de los pueblos en
rables resultados. Después de haber gastado mucho en ha- la prov. que nos ocupa; pues si bien en algunos puntos se
cerla fábrica ó herrería, se vio que las aguas que habían hallan maestros dotados de suficiencia, es doloroso fijarla
de mover la máquina, no tenían suficiente caída. De aquí vista en los que por desgracia desempeñan en varios pueblos
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[11639]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
466 ZAMORA.
fas de l a r g o : concurren en grupos á las solanas y con mas
recuencia á la taberna á mojar la hebra como ellos d i - •B1SUOD O ^
cen , ocupándose las mujeres en labores del campo sin que
obste á impedirlo el hallarse criando; en este caso llevan la
criatura colocada en un banasto entre la» astas de los bue- b l-noatu S9iJe 3(1
y e s : por la noche unos y otros concurren á una casa d e t e r - b, i • s a i ü . i a q i i s s t
m i n a d a , que generalmente suele ser la del c u r a , á hilar • - * - * . ÍO -*. fO íO •*.
1 JG 9 s i ; p u 3 i o , > ( J
hasta las oijce de la noche sin cesar de cantar, contando
en los intermedios cuentos de brujas y apariciones de d i - 'E1SUOD O ^
funtos: á esto llaman en el pais e\ f i l a n g u e i r o . Es también
de notar que en sus bailes son las mujeres las que tañen. En •JiqiJOSO[U
Benavente es inmemorial correr la víspera del Corpus un
toro con cuerda por las calles.
E s t a d í s t i c a c r i m i n a l . N i la situación topográfica de la S / •Jiquosa X 1331
p r o v . de Zamora, ni su c l i m a , ni demás accidentes geográ-
ficos, ni en la circunstancias civiles y morales se encuentra •laj] ajqcs ^ oa ^
la esplicacion de la criminalidad. Con sobrado fundamento •EJSUOO 0)J
dijo la junta de gobierno del tribunal especial del territorio,
que no se conocían causas especiales que dieran razón
artos « artesa
C"" O '.O O -M iT» ;rt - * I
•4 •sopese^)
acerca de la propensión á los delitos que en esta prov. se
advierte. Pero como quiera que sea, lo cierto es que bien se
aprecie por el número de acusados, bien por los crímenes •sojanog
de sangre, precede á la mayor parte de las prov. de la m o -
narquía, como lo demuestran los estados n ú m . 1.° y í." •soaarnflí OStDtHíC'-* -""CO-*
El estado m i m . 1 .«trata de las personas y sus circunstancias
respectivas en la proporción que guardan entre sí; lo primero ÍO l CD
*S3JquiO0
que se advierte es que siendo la pobl. -159,425 alm. y el n ú -
mero de acusados 616, la relación de estos con aquellas es
1 á 258'806, resultado que coloca á la prov. de Zamora en i í í O s * Sí-OCíft
s • e i s u o o oj£
el 16.° lugar de la escala comparativa de la criminalidad. S
s
So observa también que los absueltos están con los procesa-
--I
i. •ajuejape
E
dos en razón de i á 7 , siendo dos terceras partes los absuel- • U3 Qt 3(1
tos de la instancia y los demás libremente; que los contuma- i
ces guardan con los reos presentes la relación de 1 á 2 2 , y g \ 'Ot e oz aQ
los reincidentes con los acusados la de 1 á 1 7 ; habiendo r e -
incidido en el mismo delito dos terceras partes y la otra t e r - •soue
cera en otro diferente; que una sétima parte de los encau-
a OCO-í.Ortl^t-©í
•3 C E ? O» 80
sados cuenta de 10 á 20 anos de e d a d , tres quintos de20 á H
V)
40 y una quinta parte de 40 en adelante; que entre las m u - •8 O
3
jeres y los hombres hay la razón de 1 á 1 1 : siendo dos q u i n - •9 . uí m . 2
tas parles solteros y los restantes casados; que apenas dos i *
"8
car la proporción comparativa entre los p a r t . , veremos que
los que concurren con mayor número á la masa total do
procesados son los de Toro y Fuente del Saúco, presentando
el primero la relación de 172'338 a 1 , y el segundo l a d o
9 •aiuoa
-ajip ojio nji
srt a « at?^-* a
hi,
p . jíí rt so a go 'M a
173'494 á 1 : el mínimo de los acusados lo da el part. de la ouisiui i* ug
Puebla de Sanabria 53o'824 á 1 , y los de Benavente, B e r m i -
llo de Savago y Alcaüices aparecen con una proporción casi
i g u a l , el primero 394'067 a 1 , el segundo 355'390 á 1 y el
a •S33BIU 11)1103 a a rt c» a
[11640]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 467
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[11641]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
468 ZAMORA.
C n a d r o .«liióptlro por p a r t i d o s , J u d l e l a l c s d e lo c o n c e r n i e n t e á l a p o b l a c i ó n de d i c h a p r o v i n c i a , s u esta
q u e se
ELECTORES.
PARTIDOS JUDICIALES.
,P3
Alcanices 101 4354 17331 2478 493 2971 2247 101 •27 209 101 333
Benavente 114 9550 38030 6036 375 6411 5483 114 51 308 114 432
BermillodeSáyago.. S6 43G9 17470 2955 100 305o 2546 56 32 137 56 211
Fuente Saúco 24 3488 14530 2123 85 2208 1799 24 SO 82 24 109
Puebla de Sanabria. 117 4173 16659 2045 226 2271 1678 117 9 238 117 305
Toro 28 «ira 22394 3083 243 3326 2476 28 •25 119 28 140
Zamora 47 5089 22466 3313 264 3677 2925 47 27 135 47 187
Totales. 487 37599 148880 22033 1786 23819 19154 487 191 1228 487 1717
NOTA. La matrícula catrastral de esta prov. hace de la riqueza la siguiente clasificación. Riqueza t e r r i t o r i a l .
Urbana. . . . . .
Industrial y comercial.
Culto y ciero •
Derecho de puertas en Zamora según la memoria de la matricula.
Relación de cada una de estas conlr. con la riqueza sobre que mas directamente recae, con la total y
Las rentas p r o v i n c i a l e s son el 21'56 por 100 de la riqueza tota y salen á razón de 60 rs. 32 mrs. por v e c . , . l o rs. 13
La de p a j a y utensilios es el 11*86 por 100 de la riquera territorial y pecuaria , y el 9,02 por 100 de la t o t a l ; 25 rs. 17
Los f r u t o s civilessoü el 12'54por 100 de la riqueza urbana, v el l ' 9 l por 100 de la t o t a l ; 5 rs. 17 mrs. por v e c , i
El subsidio i n d u s t r i a l y de comercio ef el 12'01 por 100 de la riqueza de su nombre , y el VOl de la t o t a l ; 2 rs. 29 mrs.
La de culto y clero es el 7'63 por 100 de la riqueza t o t a l ; 21 rs. 20 mrs. por v e c . , 5 rs. 15 mrs. por habitante.
El Derecho de p u e r t a s es el 11 f l 4 por 100 de la riqueza t o t a l de la c. de Zamora , donde esclusivamente se cobra , y
El total de c o n t r . , inclusa la de culto i/ clero y derecho de puertas , es el 47'03 por 100 de la t o t a l riqueza, y sale a
ZAMORA: intendencia de ant. creación compuesta de las ciones vamos á entrar en el examen de cada uno de los ele-
c , v., 1. ald. y desp. de que hemos hecho una ligera relación mentos que constituyen la riqueza del p a i s , principiando
en el anterior a r t . , correspondientes á las ant. divisiones por el mas importante de ellos que es el de
administrativas de su propio nombre. T o r o , Vailadolid y P o b l a c i ó n . Según los datos oficiales y particulares que
León. No estamos pues al tratar de esta prov. en condición tenemos á la vista," ant. y modernos, la pobl. que contaban
tan ventajosa, aplicando datos ant. como al hablar de la de tos pueblos que forman la actual prov. de Zamora en la épo-
Vizcaya, porque aqui es necesario hacer agregaciones y se- ca á que los mismos se refieren, es la que aparece del s i -
gregaciones de territorios a n t . , advirtiendo que variando guiente estado.
con frecuencia los l i m . de las divisiones administrativas que
hemosindicado,aparecen grandesobstá«ulos para encontrar
las proporciones, y mas todavía para aplicarlas con s e g u r i - Aíios. Habitantes. Habitantes.
dad de acierto. Nosotros al buscar las proporciones mas
admisibles que resultan del mayor número de documentos 159 4 153.944 104.226
a n t . , obtenemos el resultado siguiente. Zamora 85,22 por 1787 144,851 132,205
100, Vailadolid 19'34, Toro 3o'98 y León 3'96 por 100 Pero 1797 141,617 133,873
¿podemos ofrecer á nuestros lectores la seguridad de que en 1822 142,385 148.107
determinados censos, estas mismas proporciones no han de 5.a. 1826 182,603 179,760
falsear el resultado, presentando un número total'de i n d i - 1826 177,362 173,964
6.'.
viduos , una suma total de riqueza que contenga una m a r - 1831 170.751 142.337
7.».
cada exageración por mas ó por menos? Grande pretensión 1832 17 i , 138 141,719
seria por nuestra parte , el sostener, que nuestras propor- 1833 159,425 153,695
9.».
ciones en todas circunstancias marcan resultados exactos. 1836 151,826 149,865
10 .
Mas esto noimpideque tengamos la confianza, t.^de ofre-cer 1841 151,595
11 .
en muchas ocasiones proporciones exactas, 2 . " , de presen- 1842 148,880 148,786
12.
tar en otras aproximaciones admisibles. Con estas esplica- 1843 203,091
13,
[11642]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMOUA. 469
d Í M t l e a m u n i c i p a l y l a q u e «e r e f l e r e a l r e e m p l a z o d e l e j é r c i t o , s i l r i q u e z a I m p o n i b l e y l a s c o n t r i b u c i o n e s
pagan.
235 202 222 188 150 119 1368 40 658841 68680 2350G 751027 308091 70 26 17 26
ól(i 520 484 400 224 185 2911 86 1706293 433548 238869 2378710' 954873 79 24 20 »
2 3 i 244 211 158 112 6 1292 41 1386746 82444 73116 1542306 415898 95 7123 27
ili 474 158 150 104 82 1043 33 683919 267934 62622 1014475 368931 105 26 25 13
302 246 257 260! 187 185 1750 38 698650 99334 147328 945312 306229 73 13 18 13
256 255 242 1901 145 91 1504 50 2186991 375274 121275 2683540 656195 109 33 29 10 24'45
307 247 246 162 149 106 1594 53 763015 320795 231308 1315118 554888 97 16 24 23'49,80
2319 2021 1888 1820 1508 1071 835 11462 341 8084455 1648009 898024 10630488 3565105 94 28 23 3 2' 33'54
con la población.
mrs. por habitante.
mrs. por v e o . , 6 rs. 15 mrs. por habitante.
real 13 mrs. por habitante.
p o r v e c . , y 24 mrs. por habitante.
grava en 291 rs. 44 mrs. á cada v e c . , 69 rs. 33 mrs. á cada hab. de la misma.
432 r». 31 mrs. por v e c , 33 rs. 19 mrs. por habitante.
Años. Habitantes. Habitantes.
Número .Número
:de almas Proporción de de alm. Total.
44, 4844 141,416 »
Provincias a n t . que con- la segregación segre-
45. . . » 295.427 »
taban. gadas.
46 . . 4850 480,000 »
PniMEitA p o b l a c i ó n . Es la del siglo X V I , es el trabajo del Zamora.. . 401,565 !8D22por 100 86,553
ilustrado Sr. D. Tomás González, trabajo hecho, según hemos Valladolid.. 200,120 |19'34 i d . 38,703
dicho, en nuestros d i a s , después de reconocer aquel respe- Toro. . . . 4 53,944
53,120 135'98 i d . 49,442
table eclesiástico , los dalos mas importantes del archivo de León. . . . 41.820 3'96 i d . 9,576
Simancas. Hablemos con separación de cada una de las cua-
t r o provincias que han contribuido á formar la que ahora e x a - Con aquella tranqueza de que hemos daüo inequívocas
minamos con los términos que tiene , con el territorio que pruebas en la redacción de nuestra obra, deberemos decir,
hov cuenta. , , . que la primera aplicación de las proporciones que nosotros
hemos a d m i t i d o , no da resultado en este t r a b a j o , porque l a
P r o v i n c i a de Zamora. ( V . l a columna 2.» de la p a g i -
ant. prov. de Zamora, que es la que mas contribuye a f o r -
na 534 tomo 45). mar la actual (85'22 por 400) tenia en el siglo X V I mas t e r -
P r o v i n c i a de V a l l a d o l i d . (V. pag. 549 , tomo 42). ritorio y por consiguiente mayor número de hab. que el que
P r o v i n c i a de T o r o . (V. la columna 4 . ' , página 548, representa en época p o s t e r i o r , cuando la pobl. o f i c i a l , se-
tomo 42). , . • ..i gún veremos , era mas crecida , era mas i m p o r t a n t e . Pero
P r o v i n c i a de L e ó n . (V. columna 4.» , pagina 4 5 4 , t o - encontramos luego el correctivo buscando en datos ant.
mo 40). , , , y modernos la proporción de los hab. de los pueblos que
En todas estas referencias encontrarán nuestros lectores forman la prov. actual de Zamora con el resto de España,
cuanto pudiéramos decir en este art. para conocer la impor- yhallamoi ser esta el 4'27 por 100. Y aplicando este r e s u l t a -
tancia cíe estas 4 divisiones administrativas en el siglo X V I , d o , en vez de 153,944 i n d i v i d u o s , aparecen únicamente
y para mejor apreciar el resultado que aparece del siguien- 404,226 sobre una pobl. de 8.206,794 individuos.
te cuadro.
[11643]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
470 ZAMORA.
Segunda población. Nos referimos al censo del señor
conde de Floridablanca que corresponde al año de 1187 Provincias. Población Id. según
cuyos pormenores aparecen del siguiente trabajo: según la policía. Miñano.
Pnov. de Zamora.
[11644]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA, 471
Undécima p o b l a c i ó n (*). En 24 do junio de \ S U se r e u - fijó el número de veo. en 35,354 ; y adoptada entre estos
nieron en Zamora el gefe político é intendente , los d i p u t a - las almas la proporción de 4 á 1 , termino medio de la Junta
dos provinciales, los comisionados de p a r t i d o , los represen- de 1841 y de la matrícula catastral de 1842, asciende á
tantes de la Sociedad Económica y del comercio, y declara- 141,416 el número de habitantes.
ron una pobl. de 151,595 hab. Ni en el resumen déla Junta, Décima q u i n t a p o b l a c i ó n . Poseemos también de esta
ni en las observaciones de la intendencia que se acompañan, p r o v . el dato correspondiente al número de jóvenes varones
se dice una sola palabra en justificación de este número. A l de 18 años, que era de 2,319 : las almas que á ellos corres-
combatir este trabajo , como le combatiremos en el examen p o n d e n , según las reglas por nosotros establecidas, son
de la riqueza del p a i s , podrá conocerse la proporción de 295,427: el resultado es aquí como en otras provincias, m u y
ocultaciones, asi en la materia imp. como en el número de considerable: no le admitimos nosotros, según tantas veces
individuos. hemos dicho; pero entregamos este número al examen y al
Duodécima población. La matrícula catastral de 1842, estudio, no so o de los empleados del Gobierno , sino de t o -
en un estado de que hablaremos mas adelante, presenta dos los hombres que se ocupan en reunir noticias estadísti-
148,880 h a b . , sin decir n i una sola palabra de la proceden- cas , persuadidos de que hay grandes ocultaciones en el s e -
cia del dato, y con una circunstancia muy notable, ú saber: ñalamiento de la pobl. sin distinción de localidades.
que contra lo observado en las demás prov. , la intendencia Décima s e s t a población. No son ciertamente reducidos
nja una pobl. menor que la Junta de 1841 y muchísimo m e - los datos que tenemos sobre la pobl. de Zamora, que pode-
nor que la que la j e f a t u r a política declaró en la Guia á 1836 mos llamar particulares. De muchos pueblos ciertamente p u -
correspondiente. La pobl. total de España era de 11.715,413 diéramos decir sin equivocarnos la verdadera p o b l . , y este
hab., cuyo V i l por 100 era de 148,186 individuos. conocimiento nos permite manifestar, sin temor de ser des-
Décima t e r c e r a p o b l a c i ó n . En la proporción de a u - mentidos, que no baja de 180,000 el número de hab. de la
mento que fijó el Ministro de Gracia y Justicia , Sr. M a - prov. de Zamora. Presentados cuantos datos hemos podido
y a n s , en la esposicion dirigida á S. M. al presentar los r e - r e u n i r , oficiales y particulares, antiguos y modernos sobre
sultados de la estadística criminal de 1843, la provincia de la pobl. de esta p r o v . , concluiremos este trabajo publicando
Zamora debe tener 203,091 habitantes. el siguiente
Décima c c a r t a p o b l a c i ó n . El registro municipal de 1844
E S T A D O d e m o s t r a t i v o d e l a p o b l a c i ó n q n e c o r r e s p o n d e á c a d a u n o d e l o s 7 p a r t i d o s e n q u e se d i v i d e
e s t a p r o v i n c i a , c a l c u l a d a s o b r e e l n ú m e r o d e Jóvenes q u e e n t r a r o n e n e l a l i s t a m i e n t o d e I 8 4 S y c o m -
p a r a d a c o n l a q u e r e s u l t a i p r i m e r o , d e los t r a b a j o s h e c h o s p o r l a J u n t a d e 1 9 4 1 ; s e g u n d o , d e los d a t o s
oflclales de 1 8 1 * ; t e r c e r o , de la e s t a d í s t i c a J u d i c i a l de 1 8 1 3 ; c u a r t o , d e l r e g i s t r o m u n i c i p a l de Í S 1 4 -
q u i n t o y u l t i m o , de l a s I m p o r t a n t e s n o t i c i a s q u e l a r e d a c c i ó n posee.
POBLACIÓN [Trabajos de la Datos oficiales Estadística judi- Registro muni. Datos que po
que corresponde al de 1842.
núm. de alistados Juntado 1841 cial de 1843. ¡cipal de 1844 see la redacción]
PARTIDOS JUDICIALES.
i'I a
a a E
SSreS < SI
Alcañices 252 32102 4354 17364 4354 17331 6141 23326| 4055 16220'! SI 69 20616
Benavente 582 74146 9482 37928 9550 38030 11735 43181 9048 36192 11257 45036
Bermillo de Sayago. 266 33883 4256 18098 4369 17470 6024 23553 4194 16776 5053 21487
Fuente-Saúco.'. . . 204 23987 3467 14535, 3488 14530 4842 19672 3368 13472 4116 17257
Puebla de Sanabria. 313 39873 4104 16316! 4173 16659 5791 23207 3034 12136 4872 19372
Toro 325 41407' 5931 23852 5976 22394 8443 33809 5804 23216 7065 28319
Zamora 377 48029' 5899 23502 5689] 224661 8341 34141 3851 23404; 7704 27913
Totales II 2319 29S427II37513 1515951137599114888011 61317 20309l||35354' 141416! 1452361180000l
Riqueza. Para apreciar la de los dalos ant., se hace p r e - mento la procedencia do este d a t o , la historia de su form a -
ciso examinar las de las cuatro divisiones administrativas cion y los vicios de que adolece: trabajo es este que hemos
que han contribuido á formar la que hoy dia se conoce con desempeñado en otros art. de la misma naturaleza , v ñor
el nombre de prov. de Zamora'• principiaremos esta opera- consiguiente ni podemos n i debemos repetirlo en este m o -
ción por el m e n t o : presentaremos, pues, el siguiente
Censo de 1799. Enfadoso seria manifestar en este m o -
(') La pobl. de la ley electoral de 1837 era de 15»,425 hab., la misma que la de 1832,
[11645]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
472 ZAMORA.
Estas cuatro prov. , según se v e , contaban 119,194 fami- Provincia de V a l l a d o l i d . (V. la página 352 y 553 del
lias , 593,973 individuos, y un total de riqueza, ó mas bien mismo tomo.)
dicho , un valor de productos obtenidos sin deducción de Provincia de Zamora. (V. la pág. 537 del tomo 15.)
ninguna clase, elevado á la suma de 334.937,001 rs. Entra- Continuando los trabajos estadísticos por el Departamento
remos en mas detalles sobre la significación de todos estos de Fomento General del Reino y Balanza de Comercio , se
números. reunieron los relativos al año de 1802, cuyos resultados en
Provincia de León. (V. la pág. 159 y 160 del tomo 10.) las prov. que ahora nos ocupan son los que aparecen en el
rROvixcu pe Toro. (V. la pág. 532 del tomo 12.) siguiente
Rs. ms. Rs. ms. Rs. ms. Rs. ms. Rs. ms. Rs. ms.
Leen. . . 47,902 239,812 120.223,352 120.423,352 2,506 22 2,510 28 501 11 302 i
Toro.. . . lí',474 97,370 78.238,972 420.632,547 ¡ 4,017 21 21,600 23 803 18 4,320 „
Valladolid. 37,478 187,390 105.781,629 108.660,127 2,822 17 2,89910 564 17 379 29
Zamora. . 14,280 71,401 30.693,048 107.163,187 12,149 13 7,30419 429 30 1,300 31
[11646]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 473
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[11647]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
47* ZAMORA
Como mas adelante y mas de ana vez hemos de referirnos vinciales, comisionados de distrito, representantes de la So-
á este resultado, nada mas decimos ahora, entrando desde ciedad económica y del Comercio de esta prov. y después
luego en el examen de los de examinar los datos reunidos en las cabezas de d i s l n l o ,
T r a r a i o s de l a j u n t a de 1 8 H . Ya hemos dicho que en publicaron el siguiente:
24 de j u m o se leunierun las autoridades, los diputados p r o -
i m s i W U \ de l a pebl. y utilliluiic-w ile la p r o v de Z a m o r a , f o r m a d o p o r su J u n t a .
PARTIÜDSr
Total de dominio particular. 746223 1349983 699766 755461 4220048 826330 1255865 6853676
I d . del Clero. . 2478 109472 37623 11554 93172 65418 229556 609273
I d . del Estado 1299 186927 34253 32985 66152 8252 81679 411547,
Total general. 750000 1706382 771642 800000 1379372 900000 1567100 7874496
El mleiidenie cumplieu Jo cuu lo prevenido en el a i l . 3ü »De modo que siendo las utilidades de toda la provincia
de la real orden de 7 de febrero de 1841, pasó este resumen 7.874,496 rs. y los productos de las rentas 6.946,976 rs., 24
& informe de la contaduría y de la adm. de rent. de la prov. mrs., quedarán para la manutención de los 151,593 hab de
Cuyos gefes digeron lo siguiente: la p r o v . , 927,519 r s . , 10 mrs. , ó en otro caso tienen que
«Cumpliendo con lo prevenido en el art. 30 de la real ó r - «gastar de los capitales, y si es asi, en muy corto número do
»den de 7 de febrero último, hemos examinado los trabajos «años desaparecerán estos y por consecuencia la población.
«estadislicos que VS. se sirvió pasarnos con su decreto de «Es cierto que en esta p i o v . es in-ignilicante el r o m m i o
»9 del c o n i e n l e , que ¡legó á nuestras manos el 10. En ellos «•y la i n d . ; pero también lo es que la mayoría de sus hab.
»se da por utilidades de toda especie en la p r o v . , la c a n t i - «son agricultores; y si bien es verdad que el precio de los
»dad de 7.874,496 rs. , cuya suma nos parece muy limitada «frutos, y especialmente el de cereales y vino es Í n f i m o , no
»y por consecuencia creemos que no ha habido toda la es- «lo es menos que las cosechas en los últimos tres años han
scrupulosidad que era de desear por parte de los i n d i v i - «sido en lo general abundantes, y en cierto modo queda
oduos, por la de los ayuntamientos de los pueblos y por las «compensada la baratura con la mayor cantidad de frutos.
«juntas de partido, como asi bien por la de prov., y nos fun «En el cálculo anterior no hemos tomado en cuenta el 4 por
«damos en las siguientes observaciones Las contri ribuciunes «100 pagado en el año último por el sostenimiento del culto
»de cuota fija producen anualmente las cantidades s i - «y clero que también debe salir de las útil dades de toda la
»guientes: «riqueza, sujeta al pago de esta atención , y si se toma en
Rs. vn. «cuenta , habria que añadir á los 6.946.976 rs. 24 mrs., lo
«menos otros tres millones, que por un cálculo aproximado han
oAlcañices y su partido judicial 316,949 14 «valido los arriendos de los pueblos de la provincia , sujetos
sBí'navente 814,364 21 «al obispado de esta cap., al de Oviedo, Astorga , l.eoa y
429,357 33 «Orense; de suerte que tomada en cuenta esta cantidad,
«Bermillo
«resultará que no alcanzando las utilidades á cubrir las con-
«Fuente el Saúco. . . 383,271 21
«tribuciones y resultando un déficit de 2.072,300 r s . , y
«Puebla de Sanabria. 309,066 20
«ademas de esta diferencia que tendría que suplirse de los
«Toro 481,193 10
«capitales, tundriamos la manutención y demás gastos de los
«Zamora 550,424 32
«hab. que gravitarían sobre dichos capitales, y estos des-
«aparecerian muy pronto.
3.286,628 13
«Manda pia forzosa 4,000 «Por lo dicho creemos que no está con toda la fuerza la
«20 por 100 de propios 9.561 «estadística que es de desear y que tanto necesita el Go-
«Provinciales administradas ¡de Toro. . 441.108 8 «bierno de S. M. para qi.e las Cortes hagan el derrame de
»5 por 100 de arbitrios 66.928 43 «las contribuciones en justa proporción entre las prov. del
«Provinciales arrendadas de Bena^ente. 183,696 28 «reino, estando persuadido que trabajo tan grandroso solo
«puede hacerlo una Junta creada en cada cap. de provincia,
3.693,922 30 «compuesta desugetos, que á su patriotismo y desinterés
«Productos totales de estancadas 2.632,052 28 «reúnan los conocimientos necesarios d é l a p r o v . , su riqueza
•Derechos de puertas en Zamora: pi oductos « t e r r i t o r i a l , pecuaria, industrial y de comercio, cosa á
«lolalei en arriendo 621,000 «nuestro entender no muy d i f í c i l , porque en todas partes se
«hallan sugetos adornados de aquellas circunstancias.
6.946,976 24 «Uno de los motivos que nos persuadimos han influido é
[11648]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA.
« i n f l u i r á n siempre en que no aparezcan las verdaderas u t i - n i q n e z a territorial.
»\idades, es la desconfianza de que se hallan poseídos unos Vecindario . Rs. v n . 2.648,803
«individuos con o t r o s , creyendo cada veo. que el suyo no Forasteros. 1.616,195 4.264,698 80'93 p»/.
»dice la verdad : los pueblos tienen también esta descon- Urbana.
«fianza y la tienen las prov. entre sí. Una de las razones Vecindario 905,590
»que se alegaron en la j u n t a p r o v i n c i a l , á que asistió uno Forasteros. . . . • . 99,468
»ae los firmantes de este informe, fue que en la contribución 1.005,058 19'0T i d .
«eslraordinaria de guerra de 1839, se impusieron á esta
«prov. 900,000 rs. por razón de subsidio de comercio é i n - 5.269,766 100
«dustria , mientras que á la vecina de Valladolid solo se le
«cargaron 400,000 r s . , siendo público que una ó dos casas Itlqnesa territorial.
»de comercio de aquella c. tienen mas cap. que todos los Vecindario. , . . Rs. v n . 2 648,503
«tenderos de esta prov. á que está reducido su comercio, Forasteros 1.616,195
«porque no hay un solo almacén en toda ella. Acaso habrá Clero : 80'93 por 100 de
«quien crea no debe tomarse en cuenta y como contribución 609,273 493,085
«el producto de rentas estancadas; pero bien convencidos Estado: i d , i d . de 411,547. 333,065 5.090,848 tí4'65 p»/°
«nosotros de que sale de los bolsillos de los hüh. de la prov., Urbana.
«y de que son rentas del Estado, no hemos dudado uu m o - Vecindario , . , , . . . . 905.590
«mento en incluirlas en la demostración anterior para p r o - Forasteros 99,468
»bar que ascienden á mayor suma las contribuciones de Clero : 19'07 por 100 do
«todas las especies que las utilidades que se estampan en la 609,273 116,188
«estadística. No queremos molestar mas la atención de V. S. Estado : i d . i d . de 411,547 78,482 1.199,728 18'23 i d .
«con reflexiones que pudiéramos sacar de los amillaramientos Pecuaria.
«de los pueblos al repartir las contribuciones que llevan mar- Vecindario 767,168
«cadas en los pliegos do cargo , porque creemos que lo d i - Forasteros 11,205 78,373 9 ' 8 9 í d .
«cho es suficiente para persuadir á V. S. y cuantos mediten Industrial.
«un poco, que la estadística está muy distante de las v e r - Vecindario 572,477
«daderas utilidades de la prov., y por consiguiente de los 621,816 7 ' 9 0 i d .
Forasteros 49,339
«deseos de S. M. para mejorar el sistema tributario.»
Comercial.
Sucriben este dictamen D. Antonio Rodríguez Sotíllo, Don Vecindario 182,931
Isaac Pedro San Martin y D. José Sánchez Navarro. El i n - Forasteros 800
tendente D. Mariano de Briones dijo lo siguiente : 183,731 2 ' 3 3 i d .
«Son tan exactas las observaciones que hacen los Señores
«gefes de rentas , como que estriban en una demostración Total 7.874,496 100
«matemática: por t a n t o , las tengo por muy razonables, y PROPORCIO.tlES.
«abundando en sus mismas ideas, no puedo menos de a d - ( : la urbana:: 152 i 647 ó 23'49p<>/o
«herirme á su parecer, sentando que la operación carece de : pecuaria :: 99 : 647 ó 15'30 i d .
Con la riqueza terr.
«aquella exactitud á que podrían aproximarse mas las j u n - i n d u s t r i a l : : 79 : 647 ó 12'21 i d .
«tas que proponen dichos gefes.» •.comercial: 23 : 647 ó 3'55 i d .
Hemos publicado los nombres de estos altos funcionarios : pecuaria : 99 : 152 ó 65'13 i d .
porque cumplieron su deber, refutando victoriosamente el C«n la urbana.. : i n d u s t r i a l : 79 : 152 ó 51'97 i d .
trabajo de la J u n t a , y no asociándose ellos, representantes : comercial:: 23 : 152 ó 1513 i d .
del Gobierno, como se asociaron en otras muchas prov., á n , • ( : i n d u s t r i a l : : 79 i 99 ó 79,,S0 i d .
caprichosas y escandalosas ocultaciones. Ya que hemos d e - Con la pecuaria.. . } :COmercial:: S3 : 99 ó 23'23 i d .
bido ser severos al hablar de otros empleados, permítase- La riqueza comercial : á l a i n d . : : 23 : 79 ó 29'll id.
nos la satisfacción que nos resulta, no encontrando en esta Según este dato la p r o v . de Zamora solo obtenía como
ocasión motivo de censura y si de merecidos elogios. Vea- producto de las fincas rústicas, tratándose de un país esen-
mos ahora en qué proporción aparecen las cinco riquezas cial, ya que no se diga esclusivamente agrícola, la suma de
que comprende el trabajo que tenemos á la vista. 5.090,848 rs. También hablaremos mas adelante de este re-
sultado, pasando ahora á presentar el siguiente
E S T A D O q u e d e m u e s t r a l a d i s t r i b u c i ó n de l a s u t i l i d a d e s q u e señaló á l a prov. de K u m o r a l a J u n t a d e « 8 4 1
e n t r e l a pobl. que l a m i s m a d e s i g n ó , l a q u e c o r r e s p o n d e a l a l i s t a m i e n t o p a r a e l r e e m p l a z o d e l e j é r -
e l t o , l a de los d a t o s o Q c l a l e s de « 8 4 » , y l a q u e a p a r e c e de los que l a r e d a c c i ó n p o s e e .
POBLACIÓN
POBLACIÓN correspondiente al alis-1 POBLACIÓN POBLACIÓN
según la misma. tamientopara elreem- según los datos oficiales según los datos que la
redacción posee.
[Utilidades plazo del ejército. de 1842.
PARTIDOS
Utilidades Utilidades Utilidades Utilidades
que señala
Num. por habitante Num. por habitante Número por habitante Número por habitante
JUDICIALES,
la Junta. de
de de de
almas. almas. almas. almas. 3
Si a
Rs. v n R. m. M . C. R. m. Me. R. m. M. c R. m. M. c
[11649]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
476 ZAMORA.
Se observa, examinando ligeramente este estado, que a d - Se ve por estos números que los comisionados presenta-
mitiendo lapobl. que la misma Junta señala, cada hab. c o n - ban en los 10 pueblos referidos una diferencia de 65,654 r s .
taba al dia i'83 m i i . , y de ellos habia que deducir la cuota sobre la que fijaron la adm. y contaduria, ó sea un 33'60
por contr. general, la cuota por contr. p r o v i n c i a l , la cuota por 100. Siguiendo esta proporción, el trabajo de los c o m i -
por contr. municipal y después habia de quedar alguna par- sionados hubiese dado una materia imp. reducida á la suma
le para las inmensas obligaciones, para las variadas nece- de 7.058,645 rs. No necesitamos mas para reducir ásti v e r -
sidades de la vida humana. Y cuidado que si se sumasen, dadero valor, ó mas bien d i c h o , á su verdadera nulidad un
como digeron perfectamente los gefes de la contaduría y trabajo de esta naturaleza.
a d m . , si se sumasen, repetimos, las cantidades satisfechas Dato segundo. La memoria que suscriben el contador y
por los pueblos, precisamente en el año de 1841, como v e - administrador, es un trabajo, sensible es haberlo de decir, de
remos mas adelante, todas las utilidades designadas, y mas escaso mérito. Habla mucho de contr. y solo hemos visto u t i -
todavía que las utilidades designadas, iban á las arcas del lizablesa nuestro propósito dos líneas, masadelantelas copia-
Tesoro p ú b l i c o . Ahora bien ¿puede concebirse siquiera que remos. El contador y administrador manifiestan que desde un
el prurito de ocultar llegue hasta el punto de señalarse en principio propusieronálaintendenciaque pasara un comisio-
4841 una riqueza inferior á los ingresos obtenidos en las c a - nado a cadapart. j u d . d e la prov., para que con arreglo á los
jas del tiobierno, no solo en aquel mismo año sino en los de modelos que al efecto so les diesen, formara cada uno l a
1837, 1838, 183U y 1840? Mas diremos todavía: año hay matricula de su respectivo t e r r . ; quedado cuenta alGobierno
entre los que hemos c i t a d o , en que los ingresos , coi. una aprobó la medida propuesta; pero que como la cuestión era
diferencia de corlo número de reales, fueron dobles de la de t i e m p o , no se tes ocultó que el que podían emplear los-
materia imp. señalada. Por eso hemos dicho muchas veces comisionados era el de mes y medio poco mas o m e n o s ,
que \a exageración en materia de ocultaciones perjudica á tiempo que necesitaban para hacer la estadística en cuatro
los pueblos. Veamos ahora cuál seria la riqueza de toda Es- ó seis pueblos, cuyos t é r m . alcabalatoríos no fueran de m u -
paña si los hab. de todas las prov. tuvieran la misma m a t e - cha eslension. En tal estado manifiestan los autores de la
ria imp. que aparece en este trabajo, adoptando la pobl. de memoria , procuraron reunir cuantos datos estuvieron á su
1842. Sena la de 619.538,605 rs. No debe sorprender este alcance para formar la matrícula lo mejor posible, r e s u l -
resultado, y si lo hemos presentado ha sido únicamente para tando un aumento de riqueza de mucha consideración,
reducir m á s a l a nulidad el célebre documento de 1841. comparada con las relaciones presentadas por los pueblos.
Aparece de estos números: p r i m e r o , que la España p r o d u - Laméolanse el contador y administrador de que apenas
ce la mitad de lo que paga, puesto que las utilidades l i q u i - encontraban en el archivo de aquellas oficinas ningún d o -
das vienen á ser próximamente el 50 por 100 del presupuesto cumento que pudiera servirles de guia para la formación de
que se recauda; segundo, que la España viene á ser un m e - la matrícula , porque vanos partidos pagaban las c o n t r i b u -
d i a n o , ya que no digamos un pequeño departamento de ciones por medio de los que llafuaban Procuradores de l a
F r a n c i a , por la riqueza que cuenta; tercero y ú l t i m o , que t i e r r a , teniendo cada uno de los partidos ó merindades un
los autores del trabajo de 1841 suponen la posibilidad de solo pliego de cargo que comprendía 3 0 , 40 y mas pueblos:;
existir indefinidamente los pueblos, entregando al Gobier- que se juntaban los alcaldes en un dia dado con los P r o c « -
no todos los prod. líquidos y consumiendo una gran parte radores de la t i e r r a , y que allí convenían en lo que cada
del cap. para las atenciones generales, provinciales, m u n i - pueblo debia pagar en el año. Atribuyen á esto los autores
cipales y casi todas las particulares. Esto y algo mas que de la memoria la completa ignorancia en que se e n c o n t r a -
esto, quiere decir el resumen de la Junta que tenemos a la ban las oficinas,acerca de la riqueza t e r r i t o r i a l , urbana, i n -
vista. Pasemos ahora al examen de los dustrial y comercial de los pueblos, puesto que estos no
D a t o s dk 1 8 4 2 , ó sea. l a m a t r í c u l a c a t a s t u a l . La presentaban amíllaramiento a la aprobación de la intenden-
matricula catastral de la prov. de Zamora contiene: p r i m e - cia. Después de este que podemos llamar preámbulo, e n -
r o , 6 estados ó relaciones que formaron las oficinas, se- tra la memoria á hablar de las rectas provinciales, de los
gundo , una memoria de fecha 29 octubre del m i s m o , que frutos civiles , de la paja y utensilios, del subsidio indus-
firman D. Antonio Rodríguez Botillo y D. Isaac San M a r t i n , trial , del 20 por 100 do propios, del derecho de puertas,
contador y administrador de rentas de la prov.; tercero, el re- de lanzas, de manda pía forzosa, de penas de Cámara , y
súmendela Juntade1841; c u b r i ó , un estado, pueblo por pue- después se lee el notable párrafo siguiente:
b l o , d e t o d a s l a s c o n t r . ; ( / m n t o y ú l t i m o , el eslado de riqueza. «Sí como el Gobierno tiene intención , llegase á cambiar
D a t o p r i m e r o . H u b i e r o n , según después veremos, de »el sistema t r i b u t a r i o , reduciéndolo á la única contribución
salir de Zamora varios comisionados para recoger en los «territorial, urbana y consumos, nos persuadimos que la p r i -
pueblos noticias de su riqueza, y remitieron á la contaduria «mera ofrecerá sus dificultades por la falta de veracidad de'
y adm. algunos trabajos; pero estos se refieren á escaso «los ayunt. y de las relaciones de los propietarios , y no nos
número de pueblos, y aun en ellos aparecen de tal manera «queda duda de que esta y la urbana en esta p r o v i n c i a , «y
disminuidas las utilidades, que bien podemos d e c i r , que si «o lo menos u n doble mas de lo que aparece, siendo una-
se hubiesen reunido las relaciones de todos los a y u n t . , h a - »de las razones que hay para tales ocultaciones , la que de--
bría resultado una materia i m p . menor que la de 1841. Pon- «jamos indicada , á saber , que los pueblos desconfian unos^
d r e m o s algunos ejemplos comparando dos datos, el de los »de otros, los partidos les sucede lo m i s m o , y á la vez te—
comisionados y el estado de la matncula catastral, que solo »men las prov. decir la v e r d a d , creyendo que las otras fal—
fija por toda riqueza 10.630,488 r s . , ó sea 2.755,992 rs. mas «tan á e l l a , y recaíganlas contribuciones sobre las que h a -
que la señalada por la Junta de 1841. «yan declarado su verdadera riqueza.»
Se ocupa después del diezmo , pero sin decir mas que el!
Total riq.
producto del arriendo en 1837 en el ob. de Zamora y las v i -
imp. según Id. id.
carias de Alba y Aliste fue de 2.562,836 r s . , y aquí t e r m i n a
PUEBLOS. los datos de según la Diferencia. este trabajo.
loscomisio matrícula.
Como puede conocerse, de nada, absolutamente de oada
nados.
nos sirve todo cuanto en la memoria se d i c e ; p o w t i e no
hay, como hemos en un principio manifestado, mp^s pala-
Peleagonzalo 32,644 38,105 5,461 bras que puedan utilizarse, que las que dicen que «es á l o
Muelas del Pan 9,359 15,787 6,428 menos un doble mas la riqueza.» Pero este mas no sabemos
Hiniesta 14,651 23,557 8,906 si se refiere á las noticias de los ayunt. y propietarios que
Moreruela d^i Infanzones, 10,809 15,411 4,542 acababan de dar á los comisionados de p a r t i d o , ó á las s u -
Cerecinos de Carrizal. , 9.697 19,614 9.917 mas q u e á cada pueblo señalaban la administración y c o n -
Almendra 2,598 6,008 3,410 taduría en el estado de riqueza de que hablaremos luego.
Arquillinos 11,103 20,234 9,131
12,420 Dato tercero. E s , según hemos dicho , el resumen de la
ISta. Clara de Avedillo. . 35,716 48,136 Junta de 1841 , y como sobre este curioso documento heiMS
Castro de Sanabria. . . . 1,427 4,295 2,868
2,571 manifestado lo bastante , pasamos á ocuparnos del
Cabreros. 4,684 4,255 Daío c u a r t o . Es el estado de contribuciones, cayo r e -
sumen general por part. j u d . aparecí de los números si»
129,748 195,402 65,654
[11650]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 477
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[11651]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
478 ZAMORA,
Sobre el haremos ligeras observaciones: p r i m e r a , siendo a r t . estancados no son verdadera c o n l r . , y que para el g r a -
40 030,488 i's. i a riqueza i m p . , corresponde a cada hab. vamen debe únicamente tomarse en cuenta los 4.997,501 rs.
1 i rs. H mrs. por término m e d i o : s e y u n d a , pagando el que importaban los impuestos que se exigían en 1842. Aun
año de 184-2, cada individuo uno con otro 33 r s . 19 mrs. así pagarían los h a b . de Zamora el 47'0I por 100 de su m a -
de impuesto , quedaban á cada individuo 3T rs. 29 mrs. de teria imp. Mas adelante, al examinar el resumen de impues-
utilidad diaria , con U notable circunstancia de que la c o n - tos y r e n t a s , haciendo las deducciones correspondientes
dición del hab. de Zamora era tan t r i s t e , era tan misera- para presentar el verdadero gravamen, verán nuestros lec-
b l e , que únicamente contaba 20 mrs. de beneficio al año, tores que el contribuyente lleva al Tesoro 8.999,7 23 r s .
ó sea O'OS de maravedí, ó la vigésima parte do un maravedí 14 m r s . , y admitiendo la riqueza de la matrícula catastral
al dia. Esto n i siquiera puedo" concebirse; esta supuesta saldría gravada en un 84'00 por 100: c u a r t a , los autores
materia imp. se destruye por lo absurdo: t e r c e r a , D. A n - de la matricula, siendo como eran empleados en la prov.
tonio Rodríguez Solillo y D. Isaac Pedro San Martin en su de Zamora en 1841 , pudieron ver en la nota de ingresas
informe de 14 de julio de 1841 , destruyeron el trabajo j l e do aquel año, en aquel mismo año, una suma de 9.418,117 r s .
la Junta reunida en Zamora en 24 de j u n i o del mismo año, 20 m r s . . suma que no puede realizarse n u n c a en ningún
diciendo que el gravamen que sufría la provincia era de país donde solo hay 10.030,488 rs. de utilidades.
6.946,970 rs 24 m r s . , y que esta suma no podía pagarse La materia i m p . de la matricula se d i v i d e , según hemos
con una materia i m p . de T.874,490 rs. Efectívamoute, v i s t o , en las cantidades y proporciones siguientes:
¿cómo suponer que un país puede existir p a g a n d o , ó sí la
palabra p a g a r parece fuerte, desembolsando el 88'22 por Territorial 0.539,868 61'51 por 100
100 de las ulilioades líquidas? Y poniendo frente á frente Urbana 1.048,009 15'50 id.
á los Síes. Solillo y San M a r t i n , autores del informe de 14 Pecuaria 1.544,587 14*54 i d .
de j u l i o de 1841 , con los Sres. San M a r t i n y S o l i l l o , a u t o - Industrial y c o m e r c i a l . . 898,024 8'45 id.
res de la memoria y del estado de 29 de octubre de 1842,
les preguntaremos": ¿es posible que pueda suponerse un Total 10.630,488 100
país que tiene 10.630,488 r s . , gravado según el informe
referido con la suma de 0.940,976 rs. ó sea un 0o'35 por 100 Estas proporciones, según se ve, son distintas de las que
del prod. líquido? Podrían decir los Sres. Solillo y San figuran en el trabajo do la Junta de 1 8 4 1 , por cuyo motivo
M a r t í n , pero oara ello nosotros les negaríamos el derecho hemos creído conveniente presentar el siguiente cuadro :
en vista de lo que manifestaron en su i n f o r m e , que los
„ !„ 'Término medio
Proporciones Suma que cor- Proporcioncs| Suma que cor- . . Cantidad que
del dalo de la responde áestas déla malricula respondeáeslas corresponde al
RIQUEZAS. . , ' cíones de am-
junta de 18-11. proporciones. catastral. proporc.ones. bos dalos_ término medio
Territorial. 64'65 p.»/« 6.872,610 6r51 p.«/„ 0 539,868 63'08 p.'/o 6.706,239
Urbana. . . l a 23 id. 1.619,023 15'50 id. 1.648.009 1o'30 id. 1.632,516
Pecuaria. . 9-89 id. 1.051,335 14 54 id. 1.544,587 12'23 id. 1.297,971
Industrial. , 7,90 id. 839,809
8'45 898,024 9'33 id. 992,762
Comercial.. id. 247,691
Veamos ahora cuál seria la riqueza imp. de toda España seguiremos suplir la falla que se observa en el trabajo o f i -
si se aceptase y se generalizase á las demás prov. la que cial de 1842.
señala la matrícula catastral do Zamora. Sería la de Dicho nuestro parecer acerca de la matrícula catastral,
836.018,316 r s . , suma bien reducida por c i e r t o , menor vamos á ocuparnos del trabajo de 1799. Por real orden do
que la que ingresa en el Tesoro desde el bolsillo del c o n t r i - 2 de febrero de 1787 ya se previno á los intendentes que r e -
buyente, y muchísimo menor de la que paga por todos con- mitiesen todos los años al Ministerio de Hacienda una razón
ceptos. Una nación que liene un presupuesto de 1,200 m i - circunstanciada de la cantidad, precio y consumo de los
llones de rs. y que solo cuenta 830.018,316 rs. de riqueza frutos y manufacturas de sus prov. Los pueblos resistieron
i m p . no se concibe siquiera. Pues esta es la nación que han entonces, como resisten a h o r a , la presentación de estas
trazado los autores de la memoria , retocando un poco, noticias. Repitiéronse las órdenes y por fin se obtuvieron los
muy poco el cuadro triste y desconsolador de la Junta de datos relativos al año de 1799. Nosotros que hemos visto los
1841. Como hemos dicho tanto y tantas veces lo que sería interrogatorios, dando como damos, mucha importancia á
la nación española, si tales relaciones fueran ciertas, no este censo, como punto de partida , creemos que al pedir
insistimos sobre este punto, pasando desde luego al examen las noticias no hubo toda la habilidad que es necesaria en
de cada una de las riquezas principiando por la casos de esta especie y que los pueblos al contestar, oculta-
Riqueza TfiumTomAL ó rnonuCTO de l a s f i x c a s n ú s - ron, según tienen de costumbre, su riqueza. E l Gobierno lo
t i g a s . Ya saben nuestros lectores que la memoria de la conoció asi, lo declaró francamente y obrando con grande
matrícula catastral no contiene pormenor alguno ni sobre tino encomendó á personas muy inteligentes la rectificación
esta ni sobre ninguna de las otras cuatro riquezas. De m a - de los errores y la continuación de esta tarea. Sí este cami-
nera que podemos decir, que el documento oficial de 1842, no no se hubiese abandonado, ya que no pudiéramos tener
de nada, absolutamente de nada nos sirve. Sí al menos el la estadística parcelaria, la tendríamos al menos por grupos
contador y administrador con datos que podían y debían te- de cultivo, las tierras estarían clasificadas, y los prod. por un
ner á la v i s t a , hubieran manifestado cuál había sido el pro- quinquenio serían conocidos, si bien seria siempre indispen-
ducto decimal en los años de 1837 y 1838 en todos los pue- sable seguir y estudiar las alteraciones que imprescindible-
blos de la p r o v . , podríamos utilizar este dato, como lo h e - mente tiene en su valor capital y en su rema toda finca r ú s -
mos hecho en la mayor parle de los art. de intendencia. tica. Pero volvamos al censo de 1799, que es el que en esto
Pero ya lo hemos d i c h o ; los 2.562,836 r s . , prod. del diezmo momento debe ocuparnos. En el resumen que hemos presen-
en 1837, fueron del ob. de Zamora y de las vicarías de tado de la riqueza t e r r i t o r i a l , pecuaria y f a b r i l , que corres-
Alba y Aliste (V. pág. 2 3 9 , t o m . I ) . Sobre este p u n t o , mas ponde á los pueblos que forman la actual p r o v . de Zamora,
adelante entraremos en curiosos pormenores, y acaso c o n - 1 segregados de las 3 a n l . de L e ó n , T o r o , Valladolid y la de
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 479
su n o m b r e , el t r i g o , el centeno, la cebada, el m a i z , la ave- mos fundar nuestra opinión. Desde luego el censo de 1799
na , los garbanzos, las legumbres, las frutas, el l i n o , el c á - se revela contra este n ú m e r o : aun no comprendiendo las
ñamo, el vino y otras producciones varias insignificantes, respuestas do todos los interrogatorios, todas las riquezas,
representaban, según los precios de aquella época y por d e - aun ocultando como ocultaron los ayunt. las cantidades dé
claraciones que habían dado, nótese bien esta circunstancia, las especies obtenidas, aparece m a y o r , mucho mayor la r i -
las mismas municipalidades, la suma de b G . I W ^ e e rs., r e - queza por este concepto. Y aun prescindiendo del dato de
ducidos á 38.426,743 según los precios del dia. Sobre este 1799 y examinando detenidamente los trabajos de nuestros
dato solo presentaremos dos observaciones: p r i m e r a , en dias, es d e c i r , desde la tercera época constitucional que
las cantidades que declararon los ayunt., h u b o , según ya principia en 1834, encontraremos que el prod. liquido de
hemos dicho, no pocas ocultaciones: segunda, no figuran en las fincas rústicas, es mayor que el que aparece en la m a -
e s t e e s t a d o l o s p r o d . d e las deb. que constituyen riqueza tricula. Seremos todavía mas esplicilos: el mismo contador
imp. por concepto rústico. y el mismo administrador de la prov. de Zamora nos s u m i -
El departamento del Fomento General del Reino y Balan- nistran, concretándonos á este punto, datos bastantes para
za de Comercio, aumentó considerablemente la riqueza de destruir su propio trabajo. En la memoria se lee un párrafo
algunas de estas cuatro prov. i entraremos en este examen. muy interesante que copiamos integro. Dice a s i :
Las diferencias que aparecen del estado comparativo que «El diezmo de 1837 fue arrendado en este obispado y v i -
hemos publicado anteriormente, y las proporciones que del «carias de Alba y Aliste en 2.562,836 r s . , cuya mitad se
mismo resultan figuran en el siguiente cuadro : «abonó á los pueblos; pero como esta prov. tiene muchos en
«losob. de Astorga, Oviedo, León y Orense, se les liquidó
«en las certificaciones que presentaron de los administra-
adores de decimales, las que se les entregaban originales y
Tanto p.0/<,
Riqueza ídem »á los que presentaron las tazmías y recibos de los causan-
PROVINCIAS. Diferencia, de la
en <799. en 1802. »tes con los requisitos de la ley, se les liquidó por ellos: pe-
diferencia.
»ro el poco tiempo que ha mediado desde el 1 7 , que V. S.
«trasladó á estas oficinas la real orden de 1 1 , no ha sido su-
«ficiente para reconocer las liquidaciones de 500 pueblos do
«que se compone esta p r o v . , y ademas la ocupación de r e -
León 120223352 120423352 200000 0'17p.°/, «unir los datos necesarios para formar la matricula catas-
Toro 78238972 420Go2o47 3tó4436')6 437'65 i d . «Iral, redactarla, sacar en limpio el ejemplar que acompa-
Valladolid.. 105781629 IÜ8660I27 2878498 2*72 i d . «ñamos, ha quitado el poderse dedicar á la liquidación i n -
Zamora 30693048 107165187 76472039 240'15 i d . «dioada, pues como á V. S. consta, se ha trabajado diaria-
«mente no solo las horas de oficina para el despacho de los
Totales... 334937001 7S69012I3 421904112 I25,98 i d . «negocios comunes, sino que se han dedicado las tardes y
«noches ha^ta las diez y mas de ellas para este trabajo es-
«traordioario.»
Ahora bien ; aplicando las proporciones de aumento á De este párrafo deducimos dos hechos: p r i m e r o , el o*},
las sumas que rcpreseolan el p r o d . de fincas rústicas, se- de Zamora y las vicarias de Alba y Aliste prudugerun eo
gún el censo de 1799, se obtiene el resultado siguiente: a r r i e n d o , como valor del diezmo de 1837, la suma de
2.562,830 r s . : segundo, considerable número de pueblos da
Cantidad qu la prov. de Zamora, no figuran ni en el oh. de Zamora, ni
Proporción de en las vicarias de Alba y Aliste. Este dalo estadístico es do
Cantidad que corresponde
aumento por el mucha importancia para que no nos detengamos ea su
corresponde por la propor-
trabajo del De- examen.
por el censo ción de au-
partamento de
de 1799. mento del da- El obispado de Zamora y las vicarias de Alba y Aliste
1802.
to de 1802. cuentan pueblos 166
Los pueblos de la p r o v . , según el estado eclesiástico,
Segregación de la son 498
prov. de León. 2.930,114 0'17 2.935,095
I d . de la de Toro. 17.984,428 437'65 1ÍA 96.693,277 No figuraban pues en el arriendo (*) 23í
Jd. do la de Valla-
Ahora bien, si 266 pueblos del oh. de Zamora y las vicarias
dolid 13.591,623 2,72 id. 13.961,315
de Alba y Alista, dieron en arriendo un diezmo (le 2.562,836
[d. de la de Za-
rs. ¿qué cantidad hubieran dado los 498 pueblos que forman
mora. . . . 21.636,801 249'15 id. 75.544,891
toda la prov. de Zamora? Algún tanto dificíl es averiguarlo;
pero si fuera igual la importancia uno con otro los pueblos
56.142,966 189.134,658 incluidos en el arriendo y los que en él no figuran, los refe-
ridos 2.562,836 rs. subirían á 4.798,141 rs. Éu apoyo de es-
te número tenemos que presentar dos datos: p r i m e r o , la
Ya ven nuestros lectores el resultado estremo, ya que eslinguida comisión de estadística formada en 1843 esten-
no digamos absurdo, que presenta la aplicación de las p r o - dió, cuando el que estas líneas escribe no tenia el honor de
porciones de aumento que aparecen en el trabajo del d e - presidirla, un estado en el cual figura el diezmo de la prov.
partamento del Fomento General del Reino. Fácil es cono- de Zamora por la suma de 5.125,672 rs.: nos parece que la
cer que nosotros no admitimos como prod. de las fincas rús- comisión anduvo equivocada al presentar este dato como
ticas la suma de 189.134,658 r s . Aun aplicando el 12b'98 diezmo entero, habiendo tomado el medio diezmo ó sean los
por 100, proporción de aumento de la riqueza total de las 2.562,836 rs. de la matrícula catastral. Mas es de observar
cuatro prov. de L e ó n , T o r o , Valladolid y Zamora en 1802, que la memoria no presentó el medio diezmo-, habló bien cla-
sobre la total también que señaló el censo de 1799, e n - ramente del diezmo entero en arriendo, no de la prov. de
contramos una cantidad que no admitimos, á saber, de Zamora, sino del ob. de su nombre y de las vicarias de Alba
126.871,874 rs. v n . y Aliste-, segundo, la intendencia de Zamora formó en 2o de
Forma ciertamente contraste con este resultado la c a n t i - julio de 1846 un estado del diezmo que habían satisfecho los
dad de 5.090,848 r s . , que señaló la Junta de 1841 á la r i - pueblos de la prov. de Zamora en el año común del q u i n q u e -
queza territorial perteneciente á vec. terratenientes, á f o - nio de 1829 á 1833, y ascendía á 4.418,491 rs, Vóa-e pues,
rasteros, a' clero y al Estado. La matrícula catastral p r e - cuan en armonía está el trabajo de la intendencia de Z a m o -
senta una riqueza ímp. de 6.539,868 rs , cantidad que nos- ra y el cálculo que nosotros hemos presentado sobre el i n -
otros no podemos admitir por concepto alguno -. procurare- greso probable en 1837 de lodo e l t e r r i t o r i o que ahora e x a -
(*) E l número de los que no figuraban realmente eran 262, porque del ob. d» Zamora p»rt8necen 30 pmblos i las prov, de Sala-
manta y Valladolid. Mas para nuastros cáloulos es iudiUrsnl».
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
480 ZAMORA
miuamos sobre el valor del arriendo en el ob. y vicarias de su descrédito, para de este modo calcular la proporción de
Alba y Aliste. Adoptemos para obrar con mas acierto e l t e r - las ocultaciones? No necesitamos seguramente emprender
rnino medio de uno y otro resultado, que arroja una suma este trabajo; nuestros lectores le habrán visto mas de una
de 4.008,310 rs. ¿Y qué significación tiene esta suma de vez, acaso considerando la repetición enfadosa. En prueba
producto decimal, bien sea en el quinquenio de 1829 á 1833 de lo que disminuían en España las prestaciones en fruto?,
ó en el año de 1837 solamente? ¿Presentaremos aquí como presentaremos en un sencillo cuadro el importe del noveno
lo tenemos hecho otras veces la historia de las vicisitudes en tres épocas distintasen las? dióc. á que corresponden los
de la prestación decimal con su prestigio, su estancación y . pueblos de la prov. de Zamora.
DIÓCESIS DE
AÑOS.
Por este cuadro se ve que las prestaciones en el último cosas: p r i m e r a , que el diezmo no entraba integro en poder
trienio representan menos que el primero en la dióc. de Z a - del clero, y segunda que el personal del clero con l i g e r i s i -
mora, el 62'13 por 100; en la de Astorga el 67'46 por 100; en mas escepciones estaba mejor dotado que ahora, y los t e m -
la de Oviedo el 63'08; en la de León el SO'Oi, en la de San- plos estaban también mas lujosamente sostenidos que en el
tiago el 42'10; en la de Orense el 44'89 y en la de Vallado- dia. Y es do advertir que en el estado que hemos publicado
lid el 75'34 por 100. Si aplicamos estas proporciones de r e - no figura el haber del ob., sin duda porque no le habia c u a n -
baja á los 4.608,316 rs , t é r m . medio del producto decimal, do se reunieron los datos. Pues bien, el ob. según el estado
obtenido en el año común del quinquenio de 1829 a 1833 y oficial de 28 de julio de 1802, firmado por D. Pedro Joaquín
el cálculo formado por nosotros, los resultados nos favore- de Murcia, deque hemos hablado varías veces, muy p a r t i c u -
cen estraordinariamente como lo demuestran los números larmente en el art. de Valencia, pág. 330 y 331 del tomo 15,
siguientes. el ob. de Zamora, repetimos, tenia 750,000 r s . de renta, que
bien subirla á 1.000,000 seguramente , no en vacaníe, sino
ocupada l a s i l l a . Véase pues, si comparando loque hoy t i e -
Sobre el 62'13pov100 de disminución queapa- de el clero en esta prov. con la renta que tenia en otra épo-
rece en la dióc. de Zamora, el diezmo de la ca, puede bien calcularse sí sería mas importantelel produc-
prov. que describamos seria, de 12.168,776 to decimal. Apesar de esto al señalar nosotros la riqueza
Por el 67'46 por 100 en la de Astorga, de 14.162,004 por producto de fincas rústicas, no nos desviaremos mucho
Por el 63'08por 100 en la de Oviedo, de 12 752,752 del producto bruto que representan las dos sumas de
Por el 80'04 por 100 en la de León, de 20.087,755 4.418,491 rs. y 4.798,141 rs. que anteriormente hemos p r e -
Por el 42'10 por 100 en la de Santiago , d e . . . 7.939,096 sentado, y cuyo término medio ha servido de base á nues-
Por el 4i'89 por 100 en la de Orense , de 8 362.032 tros últimos cálculos.
Por el 7b'34 por 100 en la de Valladolid , d e . . 18,687,413 También tenemos de esta prov. un estado pueblo por pue •
Por el t é r m . medio de estas 7 partidas 13.454,261 blo de la riqueza por concepto | t e i r i t o r i a l íijadada á cada
uno de ellos , sin otra reclamación que la de Villar de Cier-
Es claro que tampoco admitimos estos resultados que v i e - vos que figura con una riqueza ímp. de 47,590 rs. y con un
nen á justificar dos cosas: las ocultaciones que campean en impuesto de 14,632 r s . , 4 mrs. En este trabajo la materia
los trabajos de 1799, 18U y 1842 y la rebaja que esperimen- imp. sujeta a la contribución de inmuebles, cultivo y g a n a -
tó toda prestación en frutos. dería es de 29.140,930 rs. v n . Es sensible que todavía la a d -
Todavía en apoyo de nuestra opinión viene otro dato, no ministración no haya conseguido y ya es tiempo , nos p a r e -
de poca importancia. En el articulo anterior, al presentar o l ce de haberlo hecho, que en la materia i m p . figure separa-
cuadro del estado eclesiástico, hemos visto que los haberes damente lo que paga la tierra , lo que paga la casa , lo que
del clero , culto y reparación de templos importan hoy paga el ganado. Distribuyamos estos 29.140,930 r s . en las
4.190,866 rs. v n . Pues si esto es lo que percibe el clero hoy, tres riquezas por la proporción que fijó el dato de 1841 : e l
¿cuánto percibirla en el quinquenio de 1829 á 1833 y en 1837 resultado le hallarán nuestros lectores en los números s i -
que son los años que hemos citado? Porque son de notar dos suientes:
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 481
Número de casas vendidas. 295
I d . de las por vender. . . . 399
Proporciones
RIQUEZAS. de la Ks. vn. Total 695
Junta de 1 8 Í I . Valor en tasación délas vendidas 3 353,940
I d . i d . de las por vender 3,330,660
Total 6.684,600
Territorial. 72-02 por 100 20.987,298
Valor en venta de cada casa 9,906
Pecuaria... ll'Oi id. 3.208,416
Renta al3por 100 délatasacionenlasvendídas. 100,618
Urbana... WW id. 4.945,210
I d . i d . de las por vender 99,920
Total. 100 29.140.930
Total 200,538
Valor en renta de cada casa 297
Francamente confesamos, que no podemos aceptar como En este 'caso los 35,000 edificios valdrían en venta
materia imp. por concepto rústico , la [suma de 20.987,298 346 710,000 rs. y en renta 10.401,300 rs.; pero si nos c o n -
rs. que señala la proporción de la Junta de 1841. Nosotros, cretamos solamente al número de casas vendidas que
teniendo en cuenta el censo de 1799, los productos decima- fueron 296
les y sin hacer mérito , nótese bien esta circunstancia, de Valor en tasación 3.353,940
las ocultaciones en uno y otro dato, en una y otra época, t e - i d . i d . de cada casa. 11,331
nemos la íntima convicción de que la riqueza imp. como p r o - Renta al 3 por 100 d é l a tasación 100,618
ducto de fincas rústicas no baja de la suma de 28.000,000 de rs. I d . de cada casa 340
Riqueza p e c u a r i a . Examinados los trabajos de 1799, f i -
guran las utilidades por este concepto en 17.593,841 rs., Entonces el cap. prod. seria de 396.583,000 rs. y la m a -
según los precios de aquella época, y en 16.090,489 rs., se- teria imp. de 11.897,550 rs. No podemos admitir este r e -
gún los precios del d a . Pero la riqueza de aquel documento sultado porque le consideramos escesivo y debía resultar
es la de tasación, como tantas veces hemos dicho del gana- así forzosamente, en atencióná que las fincas del clero v e n -
do existente , no la materia imp. que este representaba. Do didas y por vender, son generalmente hablando, de las m e -
todos modos aparece, que la ganadería en este país da algún jores y de las medianas del país : todo lo mas que nosotros
beneficio y que no puede considerarse esta prov. como otras, podemos señalar por concepto urbano es 3.000,000 de rs.
en que hemos visto que la utilidad pecuaria era de escasísima después de haber clasificado en 4 seríes las casas. Con e s -
importancia. La Junta de 1841 , fijó esta riqueza en la suma ta riqueza, una con o t r a , las fincas urbanas de Zamora v a l -
de 778,373 rs. y la matricula catastral la elevó á la de drían en renta al año 85 rs., 24 mrs. Sabidas son nuestras
1.544,587 rs. Ya hemos visto que la proporción de la Junta opiniones respecto á las utilidades urbanas, y por eso nadie
de 1841, señala á esta riqueza la suma do 3.208,416 vs, so- deberá estrañarque sí aumentamos otras riquezas en doble,
bre los 29.140,930 rs. que representa la materia imp. por triplo y mas que triple que la fijada en documentos oficia-
inmuebles, cultivo y ganadería. Pero hay que advertir que les, no sigamos esta proporción al tratar de las casas.
la administración de contribuciones directas de Zamora en Riqueza i n d u s t r i a l . Nada sobre ella dice el trabajo de
11 de diciembre de 1849 ha manifestado oficialmente, que el 1799: la Junta de 1841 b fija en 621,816 r s . : la matrícula
producto líquido que resultaba en los repartimientos de catastral la presenta englohada con la comercial por la s u -
aquel año por ganadería ascendía á 2.111,230 r s . Ya hemos ma de 898,024 rs. Nos vemos pues en el caso de hacer la
dicho en el art". anterior el estado de la riqueza pecuaria en aplicación de las proporciones de la J u n t a , en el cuadro si-
esta prov., v en vista de todo consideramos que las u t i l i d a - guiente.
des por este concepto son cuando menos do 3.000,000 de
reales.
_. Sumaquecorrespon-
Riqueza u r b a n a . El censo de 1799 nada absolutamente Proporciones . i . . , -
RIQUEZAS. de por la total scua-
dice de esta riqueza : habló sí del número de edificios e l de la Junta.
lada en la matrícula,
censo de 1797 y por las relaciones que dieron los ayunt.
Ímra completar este trabajo se ve que los pueblos, qué hoy Industrial.. 77M8 693,095
orman la prov.de Zamora contaban sobre 30,000 fincas ur- Comercial. 22'82 204,929
banas ó agrupadas formando población, ó diseminadas en
caseríos de pura labranza. Pero en este trabajo no se fijó Total. 100 898,024
l a renta, no se marcaron las utilidades. La materia i m -
ponible por concepto urbano, según la Junta de 1841, era de
1.199,728 r s . L a matricula catastral la elevó a l a de 1.648,009 Ya ven nuestros lectores que la matrícula con corta d i -
rs., y estas son las únicas noticias que tenemos sobre tau ferencia (71,279 rs.) presentó la rcisma riqueza que fijó la
interesante materia. Sensible es ciertamente que después de Junta de 1841 y no nos estraña ni nos sorprende este r e -
tantos años de paz no se conozca ni el número de fincas u r - sultado , porque en todas partes los contribuyentes por sub-
banas ni su clasificación por sus valores en renta ó arrien- sidio tienen el agradable privilegio de ocultar la materia
do, á fin de deducir las utilidades imp. Nosotros tenemos imp. Ya participaban de esta opinión el contador y a d m i -
noticias de corlas, muy cortas poblaciones ; pero estudian- nistrador de la prov. de Zamora, puesto que en la memoria
do la relación de vecinos y casas en pueblos grandes, m e - se lee el párrafo siguiente.
díanos y pequeños, n i un momento dudamos en que el n ú - «El subsidio industrial y comercial produce en esta p r o v .
mero dé edificios habitables y habitados llega en esta prov. »107,817 rs. 15 m r s . : sin duda es susceptible de mucho a u -
á 33,000. ¿Qué utilidad representa cada uno do ellos? D i r i - "menlo, á pesar del escaso comercio é m d . de esta p r o v . ;
eil seria decirlo con seguridad de acierto , no existiendo »decimos que sin duda es susceplible de mucho aumento,
como no existe dividida la materia imp. que correspondo á «porque la esperiencia nos ha enseñado que muchos a y u n t .
la t i e r r a , que corresponde al ganado , que corresponde á «al remitir sus matrículas hacen ocultaciones, y otros r e -
la casa. No desconocemos que hay pobl. importantes como »mítenuncerlificado, enol que aseguran no haber sobre que
Zamora , Toro, Fuentesauco, Fermoselle, Benavente y V í - «recaiga este impuesto, y luego han averiguado las oficinas
llalpando , donde las casas tienen alguna importancia, a l - «que tenían taberna, herrero y a r r i e r o s ; mas como la p r í n -
gún valor; poro tampoco debe perderse de vista que hay «cipal base de este impuesto son las espresadas matrículas,
pequeños lugares, como Flechas, San M a m e d , Gemecína, «las mas veces tienen las oficinas que pasar por lo que e s -
Sta. A n a s , Cabanas de Alisto, y Campo Grande, donde los «presan ellas; así es que convenaria que los oficíales del
edificios tienen escasísimo valor. Veamos el resultado que «cuerpo de carabineros investigaran y dieran parte á la i n -
ofrecerían las tasaciones y ventas procedentes da fincas de «tendencia de cuanto averiguaran, para confrontar con las
bienes nacionales. «matrículas y aumentar en ellas las ocultaciones que des-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
482 ZAMORA.
en nuestro poder, los ingresos fueron de 53.143,770 32
«cubrieran en los pueblos de las respectivas demarcaciones
Existencia en 1.» de enero de 1837. . . . 520,531 6
»de los destacamentos que mandasen.»
Ingresos efectivos del quinquenio 52.623,239 26
Y á la verdad si tanta dificultad habia ofiecido el a v e r i -
Cuentas interiores del Tesoro 4.946,139 26
guar la riqueza terr. por la manera con que se repartian los
impuestos interviniendo los Procuradores de l a t i e r r a , Productos que constituyen las rentas del
juntándose 3 0 , 40 y mas alcaldes, distribuyendo y pagando Estado 47.677,100
exactamente la c u o t a , pero sin decir la materia i m p . , no Rentas del Estado 45.464,700
es estraño que tan atrasada estuviera la adm. en la a v e r i - Participes 2.212,400
guación de la riqueza i n d . Léase el largo catálogo de los
contribuyentes por subsidio; véase los que pagan ó l o ; que Total rs. vn. . . . Í7.6'i7,100
deben pagar por su ind , por su a r t e , por su profesión, es- Año común. . . . 9.535,420
cepto el comercio, y dígase de buena fé si puede ser tan Lósanos de mavores ingresos fueron los de 1837, 1839 y
reducido el prod. líquido por este concepto. 1841 , elevados en el primero á 10.140,689 r s . , 30 mrs., en
La prov. no cuenta hoy ventajosas condiciones para la el segundo á 15.724,688 r s . , 4 mrs. y en el tercero á
i n d . , aunque si tiene , según hemos dicho , porvenir indus- 9 . 4 t 8 , l 1 7 r s . , 2 0 mrs.; figurando ios principales ingresos por
t r i a l . Pero prescindiendo de los escasos é Ínfimos prod. fa- las sumas siguientes-.
briles ¿qué utilidades representan los médicos, cirujanos, f «3». i»»w. 1«»4«.
boticarios y albéitares, los abogados, escribanos, p r o c u -
radores y agentes, los que ejercen oficios y a r t e s , que no
bajarán seguro, de 4,000, según diremos mas adelante?
Por estraordí-
pues con solo suponer uno con otro 4 rs. de u t i l i d a d , la ma-
naria de guer
teria i m p . subiría a 5.840,000 rs. No admitimos esta suma, 5.470,681 18 1.760,138 32,
ra 238,101 21
pero hemos querido presentar este resultado: creemos sin
Por derecho:
embargo, que la materia i m p . por este concepto, puede cal- 018,279 14 629,625 12¡
de puertas. 541,918 10
cularse en 2.000,000 de rs.
Por provincia-
Riqueza c o m e b c i a l . La Junta de 1841 la fijó en 183,731 les 1.872,400 25 2.281,379 21 2.076,796 1
r s . ; la matricula catastral en 204,929 rs. No pueden ser mas Por paja y uten
reducidos los números, y nosotros francamente reconoce- sillos 695,436 10 893,052 28 939,947
m o s , que no tiene grande animación el comercio de esta Frutos civiles. 134,929 180,747 31 166,347 1(
p r o v . , pero no debe ocultarse tampoco que solo para v e n -
der los productos, que solo para comprar los artículos de Totales. . 3.482,785 Sj 9.444,141 10 5.572,855
)r¡mera necesidad, existen pequeñas, pobres tiendas en
os pueblos de corto vecindario, ademas de las que hay de Artículos estancados.
•1
mayor ó menor importancia en las pobl. crecidas. Fiscalí- 1.123,800 221 1.257,617 26! 1.344,705 33
Por tabacos. .
cese esta riqueza y se verá el resultado. ¿No se apura hasta 983,934 3 1.123,193 22 1.003,680 32
Sal
en un maravedí la rentado un propietario de fincas r ú s t i - 158,410 14 171,488 20 175,988 23
Papel sellado..
cas? ¿No se hace con todo rigor el análisis de los gastos del
cultivo para averiguar el producto liquido? ¿No se traen á 2.266,145 2.554,300_»! 2.524,375 20,
Totales
cuenta os jornales empleados, las yuntas invertidas, el i m -
)orte de los abonos y otras minuciosidades de la labranza? Ya en el trienio de 4843 á 1844, los ingresos luerou
^or qué pues, el comerciante, desde el que vendo vinagre ñores, según se ve por los siguientes n ú m e r o s :
en la mas pequeña a l d . , hasta el que vende objetos de lujo Años. Ingresos.
en Zamora, Beuavente, Fuentesauco y T o r o , no ha de con-
t r i b u i r en proporción de las utilidades que obtiene? Con 1842 7.102,241
esta fiscalización estamos seguros que la riqueza i m p . por 1843 6.538,602 7
concepto comercial no bajará de la suma de 1.000,000 1844 7.751,463 21
de rs.
Podrá parecer escesiva la designación de 3.000,000 de r s . Total 21.392,306 28
riqueza industrial y comercial; nosotros no lo creemos asi, Año c o m ú n . . . . 7.130,772 9
si bien calculamos que la adm. en bastante tiempo no cono- Los'artículos principales aparecen en el cuadro que á
cerá estas utilidades. Según veremos mas adelante, el n ú - continuación pnblicamus.
mero de contribuyentes'al subsidio en el año común del
trienio de 1845 á 1847, era de 4 , 4 9 1 , \ distribuyendo entre isi-í. 1843. *»**.
ellos los 3.000,000 de utilidades que hemos señalado, cor- 13,840 21 7,908 31
Aduanas 27,819 17
responde a cada uno 068 rs. al año, y 1 real 3 r 5 1 mrs.
al dia. Arbitrios de
amortiza-
No hacemos mérito de los datos que tenemos de 1849 y ción 51,722 27 107,864 12 86,932 3
1850 , porque dan casi el mismo resultado: en 1849 los con- D e r e c h o de
tribuyentes eran 4,&42, en 1830 son 4.348. No nos p a - puertas 620,167 31 439,700 24 66,618 31
rece exagerada la utilidad que se supone á un c o n t r i b u - Frutos civiles. 132,050 29 183,965 32 180,048 22|
yente por industria y comercio, puesto que no llega á 2 rs. Manda pía for-
diarios. zosa 6,920 14 1,909 33
8,843 »
Resumen de l a r i q u e z a . Papel sellado
y documen-
Rs. v n . tos de giro.. 107,682 30 70,200 3 32 »
Riqueza territorial 28.000,000 Paja y utensi-
ídem pecuaria 3 000,000 lios 1,042,319 24 898,639 1.131,072 24
ídem urbana 3.000,000 Provinciales. 2.294,489 33 2.177,736 2.591,808 3
ídem industrial 2.000,000 Penas de Cá-
ídem comercial 1.000,000 mara... 528 » 149 » 190 19 i1
Subsidio in-
Total 37.000,000 dustrial y de
comercio 103,864 17 84,677 10 130,541 31
Después de haber examinado todos los datos que hemos Sal 3-864 1,492 »
podido adquirir relativos á riqueza y señalada la materia i m - Salitre, azufre
ponible de esta prov., vamos á ocuparnos de los ingresos y pólvora... 45,298 51,377 26 34,645 »
habidos en diferenles épocas. En el quinquenio de 1837 á Tabacos 1.412,653 20 1.266,658 26 11.300,911 ;
1841, según resulta de b s actas de arqueo, cuya copia o b r a
[11656]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 483
N o t a b e l e s t a d o a n t e r i o r . Las rentas de sal y papel Por t e r r i -
sellado estuvieron arrendadas la 1.» desde 1 . ' de diciembre torial y pe- sobre un
de 1841 hasta 30 de noviembre de 1846, y la í.» desde 1.» cuaria 648,947 total de 60.325,130 ó el V07 p.
de enero de 184í hasta íiu de diciembre "de 1844, é i n g r e - Industrial
saban sus productos en la Tesorería de Rentas de M a d r i d . y comer-
Solo se recaudaban en las provincias algunos débitos i n s i g - cial 162,237 sobre i d . 45.081,282 ó el 1'07 p.?
nificantes, anteriores á las contratas, razan porq ,e los i n -
gresos que aparecen en el anterior estado por dichos c o n - Totales. 811,184 73.406,412 4'07
ceptos son de tan poca importancia. Nuevo sistema t r i b u t a r i o . En 23 de mayo de 4 845 se
C u o t a señalada e n v a r i o s impuestos. Siguiendo nues- publicó esta ley, asi llamada y por ella se exijieron á la p r o -
tra costumbre publicamos el estado de las diferentes cuotas vincia de Zamora, las cantidades que con su tanto por 4 00
exigidas á esta prov. en distintas egocas, y el tanto por 100 en proporción, aparecen de los números siguientes:
en que están con las demás de España.
Total Parcial
o «
Cantidad RIQUEZAS. de España. de Zamora.
ÉPOCA Canlidid total a'a%
señalada i la g Ü S-
de la publicación ~ o*3
del importe. provincia de o.c-o Territorial y pecuaria 300.000,000 4.473,000 1'49
de las leyes. o.2 . 234.816 25|0'62
Industrial y comercial 40.000,000
Zamora. O C í-
Consumos 480.000,000 2.297,403 b . V i l
I
Total, 320.000,000 6.725,219 30i1'29
Ley de 3 de noviembre de
1837 ••contribución es-
traordinaria de guerra. 603.986,284 7.203,026 1'18
Ley de 30 de j u l i o de Pero en dos distintas épocas fue variada la cuota sobre
1840: contribución es- bienes inmuebles, cultivo y ganadería, la primera en t i e m -
traordinaria de. . . . 180.000,000 1.936,885 1'09 po del Sr. Peña v Aguayo que la redujo á 230.000,000 y la
Ley de 14 de agosto de seiíunda por las Corles en 40 de julio de 4849, siendo m i -
1841: contribución de nistro el Sr. Mon. Según estas variaciones, las cantidades
culto y clero 75.406,412 811,184 l'OT que se han señalado á Zamora son
Ley do 23 de mayo de
1845: contribución d i -
Reforma del Ídem de las
cha de inmuebles , cul-
RIQUEZAS. señor Peña Cortes.
tivo y ganadería. . . . 300.000,000 4.173,000 1'49
y Aguayo.
Totales -1,159.392,696 14.124,095 1'22
[11657]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
484 ZAMORA.
Consumos. El cargo hecho á la prov. de Zamora en el ciendo , hecna esta deducción, un beneficio liquido para la
ano de Í84S, fue de 2.297,403 rs. 5 mrs., el de 1846 , de Hacienda , de 1.252,154 rs. vn.
1.738,586 rs. 24 mrs., que forman un total de 4.135,989 rs. Papel sellado y documentos de giro. A continuación
29 mrs., de los que ingresaron 4.086,990 rs. 24 mrs. quedan- ponemos los ingresos habidos en 3 años por este concepto
do pendiente de cobro hasta fin de 1846 , la suma de 48,999 años. ingresos.
rs. 5 mrs. El cupo señalado para 1847, fuedejl.477,418 rs.,
que debieron realizarse por trimestres, 925,744 y 551,674 1845 257,161 26
rs. por mensualidades. 1846 . . . . . . 258,806 19
Debecho de puertas. Los ingresos obtenidos por este 1847 250,277 4
concepto en el año 1846, fueron de 541,378 rs. 31 mrs., y
los de 1847 de 435,633 rs. 3 mrs., ó sea un total de 977,012 Total. 766,245 14
rs., y un año común de 488,506 rs. Año común . 255,415 4
Hipotecas. El resultado de esta renta aparece de los nú-
meros siguientes. Si de los 250,277 rs. 4 mrs. deducimos el H'iO por 100
por los gastos de fabricación, portes, etc., que ocasiona
este art., la utilidad para el Gobierno es de 222,246 rs. vn.
P r i m e r semes- Resumen de Impuestos y rentas.
OBJETOS. Año de 1 8 1 6 . Por inmuebles, cultivo y ganadería, cuota
t r e de 1 8 4 7 . señalada para el año de 1847 (*). . . . 3.450,000
Industrial y comercial id. id 250,601 3
Consumos {") 1.477,418
Capitales líquidos por trasla- Derechos de puertas -. cantidad recaudada
ción de dominio 4.710,960 7 2.566,113 24 en 1847 435,633 3
Importe de los arrendamien- Hipotecas; ingresos en 1847; suma calcu-
tos 2.614,859 12 1.915,854 6 lada sobre la base del primer semestre. 174,521 8
Tabacos: beneficio liquido del Gobierno en
Valores del derecho por tras- los ingresos de 1847, hecha la deducción
lación de dominio 133,882 12 74,739 33 del 47'07 por 100 692,357
Id. por arriendos y subar- Sal: id. id. el 32'31 por 100. . . . . . 1.252,164
riendos 6,591 22 4,797 20 Papel sellado y documentos de giro: id el
Multas 2,035 11 7,723 2 11'20por 100 222,246
(') Ya han visto nuestros leelores que la cuota sefialada por la r e f o r m a de las Corles en (O de j u l i o de 1 8 1 9 , fue de 4 . í 2 8 , 0 0 0 r s . v n
Año d e 1 S 4 S .
(") I m p o r t e total del encabezamiento. . 1.516,618 Diferencias de mas con los de los antiguos e n -
cabezamientos 361,511 33
A'alores rectificados de las especies en el vino 1.187,178 30,616 25
I d . de menos
I d . en el aguardiente
1 6 0 , 0 1 1 26 j j g j j g por los dos meses y medio que no r i g e n
I d . en el aceite
.B,•5,9 i0 ¡osaumenlos 76,143 22
I d . en las carnes
I d . de las que se aumentan en el v i n a g r e . . 382,18 17 ^ u m e n t o s por los dos meses y medio que no r i -
1,598 i9 gen las bajas 4 , 2 3 2 21
I d . en el j a b ó n duro
37^68'i <7 Líquidos valores para 1818 1 . 7 8 8 , 6 0 1 30
Total 1.860,512 31
Año do 1 S 4 9 .
Notas. 1.» No se ha estampado en este estado la casilla de consumos de nieve por no llegar ninguno do los pueblos de esta p r o v
al vecindario de los en que están señalados derechos á aquella especie.
2.» Se ha aumentado la anleponíiltima casilla que no figuraba en el m o d e l o , en razón á que los pueblos de Benavcnlc , V i l l a l p a n -
d o , F e r m o s e l l e , Fuente del Saúco y Vezdemarban correspondían antes a l a segunda escala de la antigua t a r i f a , y habiendo pasado í
la p r i m e r a de la unida al real decreto de 25 do febrero ú l t i m o ( 1 8 4 8 ) , han bajado sus respectivos encabezamientos .
[11658]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 485
;7 Jueces 57,900)
) 7 Promotores 27,b00(
Ministerio de Gracia y Justicia. Juzgados. .117 Alguaciles 21,700 í 111,200 111,200
[ Asignaciones para gastos. . 4,600)
i i Intendente 30,000 \
11 Secretario 8.000 I
| i Oficial 5.0001
Administración común 4 Asesor, 1fiscaly un escribano 4,000^ 74,000 \
todas las rentas < Gefe de contabilidad 12,000
12 Oficiales 11,000
' 1 Portero y I mozo 4,000 '
1 Administrador 16,000 j
'2 Inspectores 18,000
Id. de Directas.. . 13 Oficiales 15,000 1,5200
' i Portero 2,200
4 Administrador 16,000 1
, 2 Inspectotores 18,000i
3 Oficiales 15,000
11 Visitador 6,000
Id. de Indirectas. , 1 Cabo y í aventajado 5,555^ 151,6151
24 Dependientes 52,560/
3 Fieles 15,000
3 Interventores 13,000'
Ministerio de Ha-y I 3 Mozos y 1 portero 7,900
cienda. . . . 1.750,625
1S Administradores 66,000'
I 3 Interventores vistas 20,0001
I I Guarda-almacén 8,000
Id. de Estancadas, 4 Agentes visitadores 17,000 135,5001
j 1 Fiel del alfolí 4,0001
(6 Verederos 15,500 |
1 Pesador y 2 mozos de almacén 5,000
, 1 Administrador 12,000 i
12 Inspectores 16,000
Id. de fincas del Estado. 12 Oficiales.. 9,000 40,000
f 1 Portero. 3,000
1 Primer gefe 20,000'
1 Capitán 12,000]
I 3 Tenientes 24,000i
1 5 Subtenientes 30,000(
Resguardo. ,3 Sargentos prim.y 46 segundos 62,510, 1.298,910 i
19 Cabos prim. y 32 segundos. 137,160
366 Carabineros 801,5401
HG Gratificaciones para caballos 211,700 ¡
1 Gefe político 30,000 i
i Secretario 16,000
Id.delaGoberna-) Gobierno político, 6 Oficidles 46,000 95,000
cioa del Reino. \ Portero 3,300) 103,000
[Protección y seguridad pú- Comisario. 8,000 8,0001
blica.
Aduanas. Los ingresos obtenidos por este concepto en cleros, fueron tasadas en 50 845,190 rs. v n . , y su remate
el año de 1846 fueron de 99,762 rs. 2 mrs. y en 1847 de produjo para la estincion de la deuda del Estado un valor de
104,336 rs. 12 mrs. La cuarta parte de comisos que corres- rs. vn. 90.667,860.
pondió á la Hacienda en el primer año fue de 50,061 rs. 3.* La renta anual de las fincas que pertenecieron á am-
13 mrs. y en el segundo de 73,749 rs. 5. mrs. bos cleros, calculada al 3 por 100 de su valor capital en t a -
Bienes d e l c l e r o . Las fincas rústicas, urbanas, foros y sación , ascendía á rs. vn. 2 336,941; la que corresponde en
censos que el clero secular y regular de ambos sexos poseía el día á las no vendidas es de 811,585 rs. v n . ; cuya canti-
en esta prov.. aparecen del estado que á continuación pu- dad, unida á los rs. vn. 552,017 de líquido producto de los
blicamos, del cual se desprenden las consecuencias siguientes foros y censos, rebajadas cargas, forma un total de rs. v n .
1.« El número de fincas rústicas y urbanas que poseía el 1 363,602, de que puede disponer el Gobierno para hacer
clero regular de ambos sexos en esta prov. era Qe 2,645 , de frente á las atenciones del culto , cualquiera que sea la de-
las cuales se han vendido 1,655; las que poseía el clero se- terminación que se adopte respecto á la devolución de los
cular eran 5,179, y de ellas se han vendido 3.,092. bienes al clero.
2." Las 4,747 fincas vendidas, procedentes de ambos
[11659]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
486 ZAMORA;
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[11660]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA, 487
ZAMORA:part.jud.detém¡no enlaprov.de su mismonom- San Pedro la Nave y Valdeperdices, correspondían á los
bre, aud. terr. y c. g. de Valladolid: Consta de 42 pobl., cuya VI'. benedictinos de la c., y Cubillos tiene una parr. per-
mayor parte corresponden á la dióc. de la cap., a escepoion teneciente á la dióc. de Zamora, y otra á la orden de San
de Arguillinos, Piedrahita de Caslrotorafo, San Cebrian de Juan. Lasdist. de las principales pobl. entre sí, de ellas á
idem y Fontanillas, que corresponden á San Marcos de la cap. de part., de prov. y dióc, o. g. y corte, se demues-
León, orden de, Santiago; Peleas de Abajo á la de San Juan tran en el siguiente estado:
ZAMORA, cab. del part. jud., cap. de prov. y dióc.
Almaráz
3 51/2 Benegiles
I 4 Coreses
[11661]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
488 M ZAMORA.
la labranza y algunos paños: los mercados son semanales, miento de la ilustración no le ha enseñado el del gusto. S o -
y se celebran en alguno que otro pueblo del part. reducién- briedad en sus goces, candor en su trato , aplicación al t r a -
dose á solo art. de primera necesidad. b a j o , honradez y buena fé en sus negocios, obediencia casi
ciega á las autoridades, diversiones inocentes y escasas,
Usos y costumbres. Nada ofrecen de notable las délos
sinceridad en las creencias religiosas y moderación en todo;
hab. de este part.: un pais agrícola ofrece por lo general, á
he aqui el cuadro que nos presentan los hab. de este p a r -
la vista del observador sencillez en t o d o , porque el refina-
CL'ADttO sinóiittco por a y u n t a m i e n t o s de lo c o n c e r n i e n t e á l a p o b l a c i ó n de
s u rlquesna I m p o n i b l e y l a s
AYUNTAMIENTOS
perlenecen.
Algodre
Almaráz
Almendra Zamora
Andavias
Arcenillas
San Marcos de
Arquillino: León , orden de
Santiago
Bamba
Benegiles
Carrascal ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
Casaseca de Campean
Casaseca de las Chañas Zamora
Cazurra ^ ^ ^ ^ ^
Cerecillos de Carrizal
Coreses
Corrales
Orden de S.Juan
Cubillos y Zamora.
Enillas (las) Zamora. j
Éntrala
San Míreos de
Fontanillas León , orden de
Sanliazo
Hiniesta (lá
Madridanos
Molacillos
Monfarracinos
Montamarta,
Moraleja del Vino Zamora.
Morales del V i o ^ ^ ^ ^ ^ ^
Moreruela de los Infanzones
Muelas
Pajares
Palacios
Peleas de Abajo Orden de S.Juan
Zamora. 13G 135
Perdigón (el)
San Marcos de
Piedrahita León , orden de
Santiago. j
Pontejos Zamora
Reales ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
San Marcos de
San Cebrian de Castrotorafe León , orden de
Santiago
San Marcial
San Pedro de la Nave
Tardobispo
Torres,
Tuda (la
Valcabado Zamora.
Valdeperdices
Villanueva de Campean
Villaralbo
Villaseco 747 602
Zamora
5689l25!46G;,3313 264 3577 2925 47
Totales
'por hab. y 9 59 por 100 de la
ÍOO d» 1« n -
^ ^ ^ ^ V ^ m Z , l « i ^ « l h ^ ' í ^ e t ^ a l ^ u : OVU C, «1 m ' 4 6 por
[11662]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 489
tido en sus usos y costumbres, inclinaciones y carácter. sados 34; sabian solo leer 5, leer y escribir 15 , no sabian24,
E s t a d í s t i c a c i u m i n a l . Losacusadoseneste p a r t . j u d . en 1 ejercía ciencias ó artes liberales y 43 artes mecánicas.
el año de 1843 fueron 4 1 , de los que resultaron absueltosde En el mismo período se cometieron 40 delitos de homicidio
la instancia 2 , libremente 1 , penados presentes 4 1 ; de los y heridas con 2 armas de fuego de uso l í c i t o , 1 de ilícito , 1 5
procesados 2 contaban de 10 á 20 años, 31 de 20 á40 y 11 de armas blancas p e r m i t i d a s , 4 prohibidas y 14 instrumentos
40 en adelante; eran hombres 40 y 4 mujeres; solteros 10, ca- contundentes.
d l c h o p a r t i d o , s u e s t a d í s t i c a m u n t e l p a l y l a q u e «e r e f i e r e a l r e e m p l a z o d e l « j c r e l t o
c o n t r l b u c l o n e a q u e se p a g a n .
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Tiqueií^Tuií!entes(^áünl)Ierenieren!^!?Tu^
qu«»a, proporcio
proporción que demuestra las inmensa» ocuUsciones ¿e la mas» ii"?- ^ l* misma,
TOMO' XYI 3i
[11663]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
490 ZAMORA.
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[11664]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 491
se duraderas y espesas por las evaporaciones del D u e r o .
o 1/ -^
=^ ^ iNTERion y a f u e r a s . Circunda la c. una muralla en lo
O « 03 general de p i e d r a sillería y de figura irregular p o r los m u -
chos ángulos ó rincones que f o r m a : es ele poco espesor y
tiene trozos de m u y aot. construcción. En la estremidad
SO. de ía pobl. hay u n cast. ó mas bien cindadela de tercer
B orden que hacen insostenible tres cerros que la dominan al
s « O. y N O . : en el dia forman parle de esta fortaleza la cated.
y el palacio episcopal. Le guarnece una compañía de a r t i -
llería. Tiene 8 piezas montadas de diferentes calibres , con
el suficiente repuesto de municiones. El almacén de pólvo-
ra se halla en la parte mas elevada del torreón principal.
^3t3 <n ü . 2 , Facilita la entrada de esta fortaleza un puente levadizo, al
.2 « = « "
i > o t. <n-a que precede el glasis y un foso semicircular. En el glasis
S _'^ «s ,, a pueden evolucionar 2,000 infantes. Es obra del año 36, asi
fe - - S í a 2
como la agregación ó fortificación de la catedral y palacio
•O* '^á
l S ."" -
'« « '/: episcopal, que dan vista al S. aguas vertientes al Duero, d o -
-O O * O ®
minando la entrada del puente. La muralla fue reparada en
CJ =3
("C en
el mismo añu con buena aspillera en su torno y dos batei-ias
sobre los cubos laterales de la puerta de Sta. Clara. Siete
puertas y dos p ortillos lacilitan la entrada á la c : aquellas se
S llaman la de S t a . Clara, s i l . al N E ; la del Puente al S.; la de
s. « 2 " H 0
la Feria y las del Pescado y del Obispo al O., y la Nueva y
de San Pablo al E . : las tres primeras son principales con sus
correspondientes r e g i s t r o s , y se hallan fortificadas por unos
'ouinuai
pequeños reductos aspillerados. Los portillos se denominan
o de San Martin y Sun Torcuato s i l . hacia el N . y NO.
Consta la pobl. de 1,T04 casas, 83 calles, una plaza y 30 p l a -
zuelas , con S arrabales que s o n , el de San Lázaro al O. con
14 calles, 4 plazuelas y 299 casas, v los del Espíritu Santo,
-na ag Olivares, Cabañales y San F r o n t i s a! S.: el primero tiene 42
•SBinbojacd casas y una sola calle : el segundo 140 distribuidas en 6 c a -
se] 5 sopcSoaSc lles y 3 plazuelas; el tercero 12 con 3 calles, y el cuarto 144
•8
sopBiqodsop 9 de las primeras, repartidas en 4 calles. La principal de estas
5 de la c. es la de Sta. C l a r a , tanto por su a n c h u r a , como
a por su limpieza y s i t . ; unida con la de la Renova, la de la
'soaiiqad sou Rúa , plazuela de las Descalzas y Rúa de los Leones , forman
3 -oibjo n suiíuua una via recta de 1/2 cuarto de log. de estonsion quo atravie-
a sa la c. de N E . á S. ó sea desde la puerta de Sta. Clara has-
•serjuy ta el portillo del Obispo: las do San Torcuato , la Costanilla,
§ y la de Balborraz, son también de las mas principales y
8" •S3| transitadas.
|ía -embojje,]
E o i f i c i o s mas n o t a b l e s de l a c i u d a d . Carece Zamora de
t. "BIDUlAOjd edificios ant. y modernos que puedan llamarla atención de los
a. tpea op sopj viageros: sin embargo descuellan sobre los demás lacatedral;
- a n d ap ojoiuusj el hospital de hombres, colocado en el centro de la c. con una
anleplazuela que lleva su n o m b r e : el edificio es de piedra
sillería, pero de arquitectura sencilla con espaciosas y ventila-
das salas, capilla y cuanto pueda necesitarse para el objeto á
que está destinado: frente a él se halla el Hospicio, edificio
también sólido y capaz, si bien de no tan bellas formas c o -
mo el a n t e r i o r ; nada le falta tampoco de cuanto pueda n e c e -
5 •<
•s sitarse para su instituto. E l Seminario conciliar, conv. que
I -«!
ca
fue de la Compañía de Jesús, con todas sus fachadas de pie-
dra sillería y con hermosas vistas al SE., es también e d i f i -
i•
k n
o •< cio notable, como igualmente los cuarteles de caballería é
H infantería, sit. á la parte N. y E. de la pobl., y el palacio
e la episcopal á la del S. La cárcel es obra moderna, sólida , c ó -
§ § « moda y capaz aunque nada elegante. Por su mucha c a p a c i -
co co íw dad merece notarse la casa en que están las oficinas de H a -
1S1C/3?»- cienda ; este edificio se halla en lo mas céntrico de la c , en
una plazuela que algunos llaman de la Yerba . siendo curioso
el origen que dan á este nombre : cuenta la tradición que
en la actual casa de las referidas oficinas vivía una familia
ZAMORA: c. coa ayunt., cap. de la prov. y part. j u d . de
de la mas distinguida nobleza, y otra no menos ilustre ocu-
su n o m b r e , silla episcopal sufragánea de Santiago , coman-
paba otra de e n ñ e n t e , que aun hoy conserva un elevado
dancia militar en ía aud. terr. y c. g . de V a l l a d o l i d , i n t e n -
torreón ; se refiere que estas dos familias llegaron á enemis-
dencia, adm. de rent. y subalterna de correos de la de M e -
tarse de tal manera, que andaban á tiros las mas de las v e -
dina del Campo.
ces, por cuyo motivo dejó de transitar la calle el resto de
S i t u a c i ó n y c l i m a . Se halla al N O . de la Península á los los vec. en términos de criar yerba su piso, dándole desde
41° 30' 20" lat. y los 2° 2' 30" long. O. de M a d r i d , sobre la entonces este nombre i hoy se llama plazuela de la I n t e n -
meseta do una pequeña cuesta , en su mayor p a r t e , y á la dencia Renova porque precede á esta calle y plazuela de la
orilla der. del D u e r o , cuyas aguas sirven de murallas por la Y e r b a , sin duda por venderse en ella todos los forrages.
parle d e l S . ; su clima es mas bien benigno que riguroso; sin
embargo el invierno dura mas que ninguna otra estación, P a r t e m u n i c i p a l . Hay un ayunt. compuesto de un a l -
pues puede decirse que no hay primavera á causa de los calde corregidor dotado con 16,000 rs. de los fondos muni-
vientos NO. que reinan la mayor parte de los meses de mar- cipales , tres tenientes de alcalde y 14 regidores con su se-
z o , abril y mayo. Las nieblas cargan demasiado, haciéndo- cretario de ayunt. E l presupuesto municipal es como sigue-.
[11665]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
46^ ZAMORA.
PRESUPUESTO DE INGRESOS. I eos ecl. dan la enseñanza de filosofia y teología, dotados
los primeros
pnmeros con 150 ducados vy con 200 los segu segundos , y
Rs. vn ademas casa, manutención y asistencia unos y otros. En el
año de 1847 se matricularon 77 alumnos, de los cuales los 20
Por el producto de un monte titu- fueron internosylos57 estemos; los primeros debieran pagar
lado del Concejo, arrendados sus al seminario 6 rs. diarios, según las instituciones del estable-
pastos solamente 12,000 cimiento; pero ninguno paga esta pensión por entero sino
| Por el de 5 heredades de tierra de dos terceras partes, una mitad ó una tercera parte, no fal-
labor 7,933 tando algunos que están gratis. Un rector sin cátedra diri-
Propios. , Por el de 5 casas y otros edificios. 19,240 ge y gobierna la escuela en la parte literia, económica y
j Por el de 49 foros sobre tierras y disciplinal; su sueldo es de 6,000 rs. con casa, manutención
casas, á metálico unos y á gra- y asistencia, todo en el mismo seminaric
nos otros 5,001 41 ESTABLF-CIMIEXTOS DE BENEFICENCIA. Hay UD hospital
Por el de 1 censos 4,627 1.! para hombres sil. en el centro de la c , cuyo edificio, se-
gún hemos dicho , es uno de los mejores de ella: puede'
Total de propios 48,807 admitir cómodamente 300 enfermos: fundóse en 10 de fe-
Id. de los arbitrios 141,815 brero de 1629 por disposición testamentaria de los Señores
D. Isidoro y D. Pedro Moran. Para mujeres existe otrotam-
Ascienden los ingresos en ambos conceptos. 190,623 25 bian bueno y capaz, si bien el edificio carece de las beUas-
formas que el anterior. Ambos están gobernados con saje'-
GASTOS. cion al reglamento vigente por la Junta de Beneficencia^Sus
presupuestos son como sigue:
Importa el personal 52,805 Ingresos del de hombres 79,374 rs. 33 mrs.
Id. el material 196,549 •29 Gastos de id 107,096 20
Total de gastos 249,354 29 Déficit 27,721 21
Resulta según lo demostrado un déficit de 58,731 4
Instrucción pública. Primaria. Hay una escuela nor- Ingresos del de mujeres 33,116
mal seminario de maestros, arreglada en un todo al plan Gastos de id 42,586 20
vigente : su personal y sueldos son los que se espresan á
continuación: Déficit. 9,470 20
Sueldos.
Los ingresos son procedentes de rentas propias •- el défi-
Un director 7,000 cit se cubre del presupuesto municipal. El hospicio se halla
Un segundo maestro 6,000 también en el centro de la pobl. y sujeto en su gobierno al
Un regente de escuela práctica 5,000 mismo reglamento y leyes vigentes: tiene algunos talleres
Un eclesiástico 2,000 de tejidos, que por faltar fondos gara surtirlos de primeras
Un portero 1,100 materias nada producen : se ensena á los niños, ademas de
Secretario . . , : 300 todo lo coi cerniente á instrucción primarla, algunos oficios
mecánicos: su presupuesto es el siguiente:
Total 21,400 De ingresos 68,533 rs.
De gastos 366,834
Concurren á la escuela práctica 114 niños, siendo los as-
pirantes á maestros de 15 á 16. Déficit 298,300
Hay ademas dos escuelas públicas, una en el arrabal de
San Lázaro y otra en el de San Frontis: la primera se baila El déficit, se cubre del fondo provincial. Hay aderaran va-
servida por un profesor con 2,200 rs. de dotación , á la cual rias memorias pias, cuyos productosde 55,070 rs. se aptican
asisten de 45 á 50 niños; la secunda frecuentada solo por á los hospitales y hospicio.
unos20 discípulos, tiene un profesor con 2,000 rs. de suel- Parte eclesiástica. El principal templo es la catedral,
do. De niñas bay dos escuelas públicas, á que asisten de 00 dedicada á la Transfiguración, y sit. al estremo S. de la c :
á 80 alumnos. Escuelas privadas: se cuentan 5 de niños, es obra elegante y sencilla, pero sólida: tiene á la entrada
frecuentadas por unos 350 discípulos, y 3 de niñas, á las un arco de especial mérito en opinión de los inteligentes.
cuales concurren de 85 á 70. El retablo es un cuadro magnifico de alabastro , digno de
Instrucción secundaiua. Lo es el Instituto de primera admiración: representa la Asunción de Maria SSma. Sobre
clase creado por real orden de 12 de junio de 1846, y sit. el mismo retablo en la parte superior se ostenta la efigie del
en el centro de la c., en parte del edificio que fue conv. de Redentor, también de alabastro , en la espresiva acción de
monjas de la Concepción, en el cual se han necbo obras por recibir entre sus salvadores brazos á su tierna madre y á
valor de 37,000 rs. Tanto por la capacidad del estableci- todo el género humano. Las columnas que le decoran son de
miento como por su sit., no cede en nada á ninguno de los un jaspe rojizo bien pulimentado. El coro es de nogal oscu-
mejores de España: contiene ademas el Museo y Biblioteca ro perfectamente tallado. Aparecen en el respaldo de cada
provinciales; el primero con 114 cuadros que se ban recogí- sillón las imágenes de los patriarcas, apóstoles, evangelis-
do de los muchos que había en los conv. de la prov., y la tas y demás PP. de la igl., y en torno de cada uno la ins-
segunda con mas de 7,000 volúmenes, también de los mis- cripción alegórica adecuada, sacada de la Sagrada Escritu-
mos , pero en su mayor parte obras de teología: mas como ra. Son diversas las capillas que contiene, aunque sin mérito*
anualmente se deslina en el presupuesto del Instituto una arlislico, pero se admira en la titulada de San Pablo la'
cantidad de 2,000 rs. para adquisición de obras con destino imagen penitente de este santo en el trance de su caída. Em
á la Biblioteca , muy en breve podrá contar con obras de lo esta misma capilla se halla custodiada la momia hallada eiv
mas selecto. Hay hasta 12 profesores á cuyo cargo están las el monast. de Moreruela en el año 1830, tan entera y de
diferentes cátedras de filosofía, historia," física etc. El nú- apariencia carnal como si fuera viva: se supone fuese la1
mero de matriculados en el^curso de 1847 al 48 fue de 117, fundadora del monast. El carro triunfal es también digno de-
comprendiendo solo los 4 años primeros. Asciende el presu- elogio por su mérito artístico, todo de plata filigranada,
puesto de ingresos á 22,000 rs. y el de gastos á 112,000. ejecutada con primor, elegancia y esmerada inteligencia:
Las dotaciones de los maestros están arregladas á la planti- en los remates de las columnas ostenbn preciosas figuras
lla del reglamento vigente. Otro establecimiento de instruc- de oro, alusivas á la idea , y finos remates del mismo metal!
ción secundaría es el Seminario conciliar sostenido con fon- sobre la cúpula. Todo lo demás correspondiente á esta-
dos del Estado y algunas rentas propias; cuatro catedráti- parte se espresa en el estado que sigue,-
[11666]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 493
E S T A D O d e m o s t r a t i v o d e l n ú m e r o de templos e x i s t e n t e s e n Z a m o r a , c o n e s p r e s l o n de los c u r a s q u e
loo s i r v e n , « u c a t e g o r í a , e t c . , e t c .
Núm. de sa-
Advocación Clase Núm. de clérigos en cadaigl. cristanes y
Anteiglesias, {elígresias, ermitas ú ora- de con espresion de quien los otros depen- Observaciones.
de las
torios públicos. nombra ó présenla. dientes.
gl. parr. curatos.
[11667]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
494 ZAMORA.
Advocación
de las
Anteiglesias , feligresias , ermitas ü ora-
torios públicos.
Clase
de
Núm. de clérigos en eada igl,
con espresion de quien los
Núm. de sa-
cristanes y
otros depen-
Observaciones.
I
igl. parr. curatos. nombra ó presenta.
dientes.
Ademas de lo que se espresa en este estado, existe en Zamora el conv. de las Dueñas con su i g l . abierta al c u l t o , y las
ermitas tituladas el Caño y Santiago el Viejo.
El cabildo ecl. se compone de 7 dignidades, que s o n : d e á n , c h a n t r e , arcediano t i t u l a r , arcediano de T o r o , i d . de la
Fuente , p r i o r y abad de Santi S p i r i t u s , 13 canónigos, 7 racioneros, 8 capellanes de número y 2 del c a r d e n a l , con todo el
demás servicio correspondiente.
Las prevendas son de provisión de S. M . en los 8 meses apostólicos, y en los 4 ordinarios del cabildo con esclusion del
ob. Las capellanías del cardenal las presenta el vizconde de Garcigrande.
Paseos : hay 2 llamados San Martin y de Yalorio; el p r i - de Villagodio, se eleva una columna de una vara en cuadro
mero se halla clentro de la pobl.; es corto en estremo, f o r - de ancha, construida en 1813, la cual tiene por objeto e t e r -
mando u n cuadro de poco mas de 80 varas; para formarlo nizar la memoria del arrojo con que los zamoranos se o p u -
fue necesario terraplenar el sitio donde está, pues era una sieron en 6 de enero de 1808 al paso del ejército francés que
cuesta. Hoy es un pequeño j a r d i n con varias carreras de á r - se dirigiá hacia la ciudad,
boles que forman 7 calles con una doble ancha que las d e - T e h u i t o b i o : en lo general es l l a n o , de 1 , " y 2," clase
mos en el centro. El otro se halla fuera de la c. en un valle, m u y á propósito para Viñedo, trigo y centeno, A l E . , entre
por el cual corre un claro arroyo que lleva el nombre del la pobl, y Monfarracinos, se ven unos cerros de 220 pies de
paseo ; le precede una calzada con arboles á los lados, cons- elevación poco mas ó menos, cuyo terreno es en parte calizo
tituyéndole una especie de bosque de álamos blancos y n e - y en parte gredoso. Atraviesa e l ' t é r m , de E. á O. el r, D u e -
grillos; hay una fuente en medio de un pequeño salón ó r o , sobre el cual y al S. de la c, está el hermoso puente de
carrera que forma el paseo, desde donde arranca una peque- Zamora, todo de piedra sillería con 16 arcos, 12 grandes y 4
ña senda que conduce al interior del bosque; la mencionada pequeños en las estremidades. Las aguas de este r, corren
f u e n t e , que corre pocas veces, recibe sus aguas, por medio perdidas para la producción, pues n i una insignificante san-
de una cañería, de las inmediaciones del pueblo de la H i - gría se le nace en parte alguna ; lástima grande por cierto,
niesta sit. en una altura á una leg. de la c. Estos paseos son cuando no es imposible, sino bastante f á c i l , hacer un canal
poco á propósito para la estación de i n v i e r n o , sirviendo e n - de riego que desde Toro á Zamora hiciese de este pais un
tonces como tal el camino que conduce á las aceñas l l a m a - amenísimo j a r d í n con grande aumento de la riqueza pública.
das de .lijon, por estar resguardado de los vientos del N. y Corre también por el t é r m , de esta c. el r, Valderaduey en
Íior bañarle el sol á la caida de la tarde. Otro paseo poco dirección de N . á S,, desembocando en el Duero. Queriendo
recuenlado en el d i a , pero mucho en tiempo de las c o m u - aprovechar las aguas de este r. se construyó un canal de
nidades religiosas, es el denominado de las Pallas á orillas r i e g o , que aun e x i s t e , con 4 puentes de piedra sillería en
del Duero; consiste en una calle de árboles bastante ancha, u n a pradera ó posesión de la marquesa de Villagodio; pero
teniendo por una parte el r. y por otra la cerca de una huerta n i n g ú n resultado ha t e n i d o , y las obras se han perdido. El
que fue de los benedictinos. Este paseo, sit. al SE. solo p o - puente de Villagodio ya c i t a d o , y tan estrecho que apenas
dia servir para en tiempo de primavera ó v e r a n o , pues la puede pasar una galera mcnsage'iía, está sobre las aguas de
mayor parte del invierno está inundado por el Duero. este r,, que suspende su curso en v e r a n o , dejando solo a l -
gunos pozos de agua estancada. Recorren igualmente este
T é r m i n o . Confina: N. Reales y Valcabado á una hora; t é r m . las aguas de un arroyo que viene de NO, á S. á des-
HE, Monfarracinos; E. Yillaralbo y Coreses; S. Morales, A r - embocar en el Duei o y pasa por el bosque y paseo de V a l e -
oenillas y Pontejos; O, el Carrascal, y NO. la Hiniesta, D e n - r i o ; tampoco se aprovechan sus aguas.
tro de su demarcación se encuentran los desp, de Villago-
dto y Sta, Cristina, Penadillo , San Julián , Aldea Rodrigo y P r o d u c c i o n e s : lo son v i n o , centeno, cebada, garbanzos,
V a h c r d e , y los cas. de Puerto, Valbueno, Valdelaloba, V a l - muelas, alubias y otras legumbres, siendo las principales
derrey y los de los mencionados desp. de Penadillo y Valver- cosechas las del vino y t r i g o . Los alrededores de la c, son
de. Por \a parte del E. y á unos 30 pasos del puente llamado huertas de esquisítas verduras de todas clases y en mucha
r
[11668]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 495
abundancia, pues do solo los pueblos limítrofes, sino también En el dia 3 de abril de! presento año (18S0) se constituyó
Salamanca, consumen muchas de ellas. Las aguas para el la diputación provincial bajo la presidencia del Sr. Gober-
beneficio se estraen por medio de aceñas. Hay ademas m u - nador, la componen los Sres. D. Manuel Diez, D. Matias
chos colmenares, cuyo prod. no deja de ser de conside- Rubio, D. José Hidalgo, D. N . Muñiz Calderón de la Barca
ración. y D. Ramón Ruiz de Cacho), personas todas de probidad y
IríDüSTWA T comer cío-- se ejercen en la c. la mayor parte honradez conocidas. Entre las cosas que con mas empeño
de las artes mecánicas. Hay fábricas de aguardientes, l i c o - han tratado, parece que ha sido la de pedir al Gobierno que
res y cerveza; de sombreros, de curtidos, tintorerias y taho- vuelva á conferir á esta provincia el carácter de tercera clase
nas. En el ejercicio de las artes no se emplea la maquinaria; que antes tenia La nueva puerta del Pescado que se estaba
todo se hace á fuerza de brazos y con los instrumentos c o - construyendo sobre la carretera de Vigo camina á su t é r -
munes á cada u n a ; el principal comercio es el del vino, que mino. Hay cerca de 900 presidiarios ocupados en las obras
se cstrae para diversos puntos de la prov. y de-la de León. de la enunciada carretera, cu\a vía de comunicación ha de
También con los granos se trafica bastante; por lo demás, reportar tantos beneficios al pais. Lo que sobre todo ansia
el comercio de telas, paños y quincalleria es insignificante, este e s , que cuanto antes se decrete la construcción de la
estando reducido al de paños bastos, estameñas y lienzos obra de prolongación del canal de Rioseco á Zamora , con lo
del pais. Contribuye mucho á este abatimiento en que se cual recibirán un gran impulso el comercio y la industria tan
halla el comercio, según ya hemos dicho, la falla de c o m u - paralizados hasta aqui por falta de comunicaciones.
nicaciones, pues esta c. ninguna tiene con punto alguno i m - Corbeos y d i l i g e n c i a s . A continuación ponemos la e n -
portante de la Península. La comenzada carretera de Vigo, trada y salida de correos en la cap. con los demás pormeno-
aunque de mucha u t i l i d a d , no remedia del todo estos males. res á esta parte referentes.
ENTRADAS. SALIDAS.
Í Lunes i Martes j
Jueves | A l a s b d e la mañana. Jueves j A las 6 de la tards.
Sábado Sábado '
El correo general ó de Madrid comprende también el de es el que principalmente hace la feria, pues se presentan de
Salamanca que antes del \ .0 de enero de este año (1850) era 800 á 1,000 muías y mulos, llevándose lo mas selecto los
independiente. Desde Madrid viene á Medina del Campo, á manchegos que concurren á comprar. También se presen-
la N a v a , Siete Iglesias, Castronuño , T o r o , Fresno de la R i - tan buenos garañones de las vegas de Toral (prov de León),
vera y Zamora. que son los mejores que se conocen. Concluida la feria de
El de Benavente comprende la correspondencia de A s t u - muías empiézala del ganado vacuno que dura todo el resto
rias y Galicia, y atraviesa desde Benavente los pueblos s i - de la tercer semana y principios de la cuarta : el martes de
guientes ; Villanueva de Azuague, Barcial del Barco, Villa- esta entra la venta del ganado de cerda que dura tres dias,
beza del Agua, Santovenia, Granja de Moreruela, Riego del haciéndose de todo muchas compras. Durante esta tempo-
Camino, Piedrahita, Cubillos y Zamora. rada concurre á la c. lo mejor del comercio de paños, sedas
El correo de Madrid será diario dentro de pocos días, pues y quincalla de Salamanca y Valladolid , viniendo de Toledo
al efecto se subastó este servicio el dia 24 de marzo último, igualmente algunos comerciantes con géneros de sedería.
y se establecerá á los 15 dias de aprobada la subasta por la La concurrencia es en estos dias mucha y lucida, pues aflu-
dirección general. ye á la cap. lo mejor de la prov. y aun de otros puntos, no
Por esta cap. no pasa diligencia alguna. La de Madrid á obstante lo malo déla estación, que por lo regular es s i e m -
Salamanca tiene establecida una tartana que llega desde pre fría y lluviosa. La callo en que se verifica la feria es la
esta última c. los viernes y sale los sábados de todas las se- peor de la c. por lo estrecha, pendiente y lóbrega: llámase
manas; llega al anochecer y sale al abrir las puertas. Hay la calle de Valborraz. La razón de celebrarse en ella, es por-
una mensageiia que va y viene de Madrid; pero no tiene dias que sobre ser la mas céntrica, tiene mas portales desocupa-
fijos de entrada n i salida. En su espedicion tarda de 15 á dos que alguna otra, yendo á desembocar á la plazuela d o n -
16 dias. de se ponen las muías, que es el punto de mas c o n c u r r e n -
Las carterías para los pueblos inmediatos á esta cap. e n - cia. Otra feria, casi únicamente de ganado vacuno, se cele-
tran y salen los martes y sábados de nueve á una de la bra 8 dias antes del Corpus , terminando precisamente en
mañana. la víspera de esta festividad; el punto de reunión de los ga-
Febias t mercados. Se celebran tres mercados semana- nados es en la cima de una cuesta llamada de los Molinos de
les, los domingos , martes y viernes, á los que concurren viento, en cuya falda está en su mayor parte sit. el arrabal
los labradores de 5 ó 6 leg. en contorno con los productos de de San Lorenzo. El dia de este santo hay otra feria a que
sus cosechas: en estos diasse surte la pob!. de la caza, pes- concurren la mayor parte de los labradores del part. y de
ca y otros art. de que carece en los demás. La feria mayor, algún otro punto, á abastecerse de aperos parala labranza y
tanto por su duración como por los objetos del tráfico, es la otros útiles de madera. Los criados y criadas de servicio se
de Boligero, asi llamada, según la tradición cuenta, por ha- ponen también este dia de manifiesto, colocándose en unas
berse empezado vendiendo en ella botijos ó cacharros del gradas que hay en el consistorio á donde concurren los que
pais. Principia en la segunda semana de cuaresma y dura tienen necesidad de ellos. El principal objeto de esta feria
nasta la mitad de la cuarta que se llama semana ó domingo es la venta de maderas y de ajos, si se quiere, pues se ven de
del b a r a t U l o ; son objetos del tráfico, desdeel viernes d e d i - estos en tanto número como de aquellas.
cha segunda semana hasta el miércoles de la t e r c e r a , toda P o b l . : según los datos oficiales 2,131 veo., 8,877 alna.
clase de ganado mular, caballar y asnal; las muías son por CAP. pbod.: 7.272,900 rs. IMP.: 538,757. CONTB.; 96,778 r s .
lo regular cerriles de 3 años ó de silla montadas y domadas; 6 mrs.
los caballos en lo general de montar, si bien se presentan A continuación insertamos el estado demostrativo de lo»
algunos potros del país y andaluces. El ganado mular cerril artículos consumidos en esta ciudad.
[11669]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
496 ZAMORA.
E o t a d o de los e f e c t o » , g é n e r o s y f r u t o s de t o d a s c l a s e s , c o n s u m i d o s e n d i c h a c i u d a d , «,»r<,n*c'f1,#,|"l.'l"
q u e n i o d e I S S S á 3 » , e n u n a ñ o c o m ú n , y d e l a p r o p o r c i ó n d e l c o n s u m o y pago de c a d a h a b i t a n t e ,
c o n c s p r e s l o u d e l a s s u m a s d e v e n g a d a s A s u e n t r a d a , t a n t o por d e r e c h o d e p u e r t a s , como por a r n i -
trlos municipales.
Y
PESO 0
Puartaa- ' Arbitrios Durante Puerta \ilntri06 ToLil
CLASIFICACIÓN D E LOS E F E C T O S . el quinquen
S1ED1UA
cerdos 0,I92
ciervos 1173b
2 17
corderos
0-096 zr.úns
machos
novillos cois 13<l(i0 13960
0-002
ovejas
0'008
terneras 203410 203Í10
vendidas en ferias 3085250 1017050 1U'571
Cobre O'OOO?
10 17
35838 3;ín:!s
Combustibles. Carbón 11523 r298
0 330
vaqueta
[11670]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 497
- S Í -
[11671]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
498 ZAMORA.
CANTIDADES
CUOTA entregadas al coninmo SUMAS DEVENGADAS o;
NOMENCLATURA UNIDAD, de loi derecho! en el quinquenio por derecho!. S i
C- i
Y PESO Ó Durante el Año
quinquenio común.
C L A S I F I C A C I O N D E LOS E F E C T O S MEDIDA,
i az ° Arbitrio! Total SI
c !
u
v-
[11672]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA
Y PESO ü
Puertas Vrbitnos Ihimnli'
el q u i D q e m o
clasiQcacion de los efectos. MI.UIDA
GÉNEROS COLONIALES.
Azúcar blanca Arrobas. 30511 38813
49672 1 33,78
terciada. . . . id. 38187
Cacao caracas . . . id 59587 73746
O'líg 17647
guayaquil. id 2 21 13671
Café . . ! . . . . . id 0'0006 215 292
Libras 0'003 436 48 J
Canela
Valor 0'097 239 259
Drogas
id. 0'336 S93 1125
Efectos varios. . . i 7. P%
Arrobas. O'OOl 113 163
Palo campeche. . . 10
113906 38295 182201
GÉNEROS E S T R A N J E R O S .
Acero en barras Libras 0'02
Alambre 0'016
Quintales D'IO 17300 14809 62309 1 13'73
Bacalao
Libras. COI 6 1199 327
Canela > • • •
Clavillo y pimienta. . . . id. 0'038 343 roí
Drogas Valor. 0'181 171
id. 108020 2'43 10802 61 (OSOO 8'32
Efectos varios
Hierro en clavazón . . . . Arrobas.
chapas Quintales
Hojadelala charolada, Libras.
—ordinaria . . . . id. » 12
Lencería. Brabante . Varas.
-cotí. . .
-colonia .
-cotral. . 0,072 i) 1'95
-crea. . .
-creguela
-platilla .
-retorta .
-terliz. .
[11673]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
500 ZAMORA.
TESO Ü
DnranCe el Año
Iclasificacion de los efectos. MEDtDA. quinquenio. común.
« u - í i n i ; \ d e L i s « i n * M deveiíc;a».%«.
O b j e t o s de consumo i n m e d i a t o .
Géneros del reino y coloniales, cuyos derechos se consideran ser el 6
por 100 al tiempo de su introducción Derechos Rs. v n . 2.214,115 Valor. Rs. v n . 36.901,917
ídem i d . . . . e l 4 por 100 i d . . . 292,268 7.306,700
Ídem estranjeros el 10 id. . . 72,508 725,080
48.003,151
Aumento del 10 por 100 en la venta 4.800,315
82.803,466
M a t e r i a s p r i m e r a s de los objetos f a b r i c a d o s dentro del pueblo.
5.574,293
Aumento de 20 por 100 en la fabricación y venta. 1.114,859 6.689,152
[11674]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZAMORA. 501
Auo común H.898,524
Corresponde á cada habitante un gasto anual de Rs. vn. 1,340 13]
Relación de la contribución anual que corresponde á cada habitante con su gasto respectivo.
Por derecho de puertas. Rs. vn 64 30'35 mrs. ó sean 4 17/20 por 100
Por arbitrios municipales 11 2b'80 » 9/10 id.
Total. Rs. vn. 76 aa'lb mrs. ó sean S 3/4 por 100
PAN FABRICADO CON LOS GUANOS ALIMENTICIOS K HARINAS ANUALMENTE CONSUMIDOS , Y CONSUMO DIARIO QUE CORRESPONDE
A CADA H A B I T A N T E .
Las 72,276 fanegas de granos consumidas en un año común, á razón de 125
libras de pan por fanega, dan 9.034,500 libras.
Las 8 arrobas de harinas id.á razón de 40 id. id. por arroba 320 id.
Total. 9.034,820 libras ó sean 24,753 lib. diarias.
Corresponde á cada habitante un consumo diario de 2'79 libras de pan.
Todos estos cálculos se refieren á la población oficial de 8,877 habitantes que señala la matrícula catastral, formadaen
1842 de orden del Gobierno ; pero si se toma por base lague según las tablas generales de mortalidad y probabilidad de la
•vida humana , corresponde al número de jóvenes de 18 anos alistados en igual fecha para el reemplazo del ejército, vere-
mos que, siendo dicho número de 141 , les corresponde una población de 17,963 almas, en cuyo casólos resultados que
anteceden deben modificarse del modo siguiente ;
Gasto anual que corresponde á cada habitante respecto á los rs. vn. 11.898,524, valor total de
los consumos en un año común Rs vn. 662 13 mrs.
Contribución anual que resulla para cada individuo y relación de la misma, con su gasto respectivo.
Por derecho de puertas.. . ' . . Rs. vn. 32 2'34 mrs. o sea 4 17/20 por 100
Por arbitrios municipales 5 27'57 » » 9/10 id.
[11675]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
[11676]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
[11677]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
[11678]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 505
ZARAGOZA: aud. l e r r . de la Península, compuesta de la viera el gobierno militar, político, económico y gubernativo;
prov. de su nombre, y de las de Huesca y Teruel, ó sea del una aud. con dos salas, una para lo civil y otra para lo c r i -
ant. reino de A r a g ó n , con las pequeñas variantes que en m i n a l , un fiscal para ambas y un regente ptira su régimen;
sus l i m . con las prov. del reino de Valencia y principado de y añadía ser su voluntad que la aud. se compusiese de per-
Cataluña introdujo la división terr. de 1834. sonas á su arbitrio, sin restricción de p r o v . , pais ni n a t u -
So b i l l a sit. al N E . entre los 39° ti I ' 30", 42» 54' SCMat.^y raleza , eutondiéndose que en la sala del crimen se bobían
los r 3 0 ' 12", 4» 3 1 ' 2" long. E. del meridiano de Madrid, y de juzgar y determinar los procesos según la costumbre y
confina por el N. con el Pirineo; al E. con la aud. de Bar- leyes de Castilla, aplicándose las penas pecuniarias á la t e -
celona y su prov. de L é r i d a , y la de Valencia por su prov. sorería d é l a guerra, sin mezclarse ni oponerse á los b a n -
de Castellón de la Plana; al S. también con la de Valencia dos militares, ni disputar ni contradecir la ejecución do
por la prov. de su nombro; al O. con la de Albacete y su ellos, y que la sala civil habia do juzgnr los pleitos civiles
prov. de Cuenca, con la de Burgos por su prov. do Soria y según las leyes municipales de A r a g u n , salvo en los casos
con la de Pamplona. Se estiende 1,233 leg. cuadradas dis- en que se tratase de contratos y dependencias en que el rey
tribuidas en los part. i u d . con los a y u n t . , c , v . , 1 . , ald. y inleí viniere, pues entonces debia enjuiciarse y {aliarse por
desp. que resultan del estado que sique. las leyes de Castilla.
Posteriormente por real decreto de 14 de setiembre del
mismo ano ordeno el oumento de una sala mas para lo c i -
v i l , y que se manejase en los mismos términos que la de Se-
Partidos
villa. Después de esta época la aud. de Zaragoza ba seguido
judiciales.
las mismas vicisitudes que las otras aud. de la Península,
siendo en el dia su personal y el do los part j u d . , asi como
pnoviNcus. el presupuesto ordinario y estraordinano de ella, el que r e -
sulta del estado que va á continuación.
s
•3
Haber anual Su
Total
Huesca 214,87 3 57 5G8 89 600 CLASES. de importe.
Teruel 214,988 1 172 I I I 285 general.
Zaragoza.. 304,823 97 209 331 E g cada uno. lis.
TOMOXVI. 32
[11679]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
506 ZARAGOZA.
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[11680]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. )07
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[11681]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
50^ ZARAGOZA.
E l estado número 3 t r a t a de las persfiñítsí esto es, de los
acusados, absuoltos, penados presentes y contumaces, r e i n -
cidentes con el intervalo que medió desde la reincidencia al
delito anterior, y de las diferentes circunstancias que c o n -
curren en los procesados; y en la segunda da razón de las
proporciones en que resultan. Según el mismo, los acusados
de 10 á 20 años están en relación con los de 20 á 40 do
0'20a á 4 , y estos con los del último período de 3M03 á 1 ;
los hombres á las mujeres como tO'oO'J á 1; los solteros á los
casados como 0-G3i a 1 ; los que saben leer y escribir á los
que no saben como 0"/78 á 1 , y los que ejercen profesión
científica y arte liberal con los dedicados á artes mecánicas,
como 0'03l3 á i : consta igualmente que los absueltos eslau
con los acusados en razón de 0')78 á 1 ; los penados t a m -
bién con los acusados en la de 0'822 á 1 ; los contumaces-con
los presentes en la de O'IOO á 1 ; los reincidentes con los p e -
a nados en la de 0'095 á I ; y por último , que entre la p o b L
a
y los acusados hay la relación do 338'72l á l . Resulta por
X
t a n t o , que la aud. de Zaragoza en la escala comparativa con
s las otras aud., por el número do procesados, ocupa el novem>
— lugar. Conviene tener presente este dato para cuando se
presenten las retlexiones que surgen de la reunión de todos;
a
e los antecedentes de este territorio.
u •^ (M X
e U»'ao ®
•8 o Por el espresado dato entraremos á inquirir la proporción
s • con que cada una de las prov. que comprende la jurisd. de
s
« la aud. ha concurrido á la masa total de acusados, y la l e -
lacion en que se hallan con las otras p r o v . de la monarquía.
En la de Huesca, sit. al N . , el número de procesados subió
j a >• S B
á 542; y calculándose la pobl. en 214,874 a l m . , la razón, de
o 2 E oí V estas con aquellos es de 3!)(i',i7 2 á 1. Tanto cu Cataluña co.-
•s mo en otros terr. hemos observado, que en los estreñios m o n -
s •
s tañosos, ya por la sencillez de las costumbres, ya porque la
íO o ^ S misma pobreza del pais no da lugar al desemolvimieuto del
:=a e lujo, del juego y de otras pasiones que con facilidad se desarro-
— — 3C
lian en las tierras bajas y mas próximas á las grandes \ ias do
'SÍ m ¡¡32
ÍO (M •»> c comunicación, el número de acusados era m h n i t a m e n t e m e -
00 •s
s n o r ; y en la prov. de Huesca, si bien aparece alguna d i f e -
S S renciá comparada con la cap. del antiguo r e i n o , no es l a u t a
o
•Mi
V ^ a» o como debía esperarse , y mucho menos habiendo sido el
eo i j í t " punto en que menos se dejó sentir la guerra c i v i l . Por e l
« A M O
contrario, en la prov. de T e r u e l , continuamente desvastada-
e
S> por los partidarios de D. Carlos y dominada por ellos cu gran
a o parte, donde si bien hay terrenos montuosos predominan
v f tas tierras llanas, la proporción entre el número de hab. y
s
•s los acusados es mueno mas ventajosa, á saber -. 509'450 á 1 ,
s diferencia H 4 unidades. La prov. de Zaragoza dio mayor
o
u número de acusados que las otras dos reunidas, 1,205 , por
fa
9 lo que considerándosele 304,823. a ! m . , la proporción es d&
Si 252'9(i5 á 1. Que t a l sea el achaque de las grandes p o b l . , lo
e
hemos comprobado en casi la totalidad de los art. de a u d . ,
y lo comprueba la esperiencia-. por otra parte es menester
también tener presente, que la época á que los datos estadís-
s a
o S ticos que nos ocupan se refieren fue una de las mas d i f í c i -
I e les para la cap. de A r a g ó n , porque apenas repuestos los e s -
i s. píritus de los padecimientos ocasionados por la guerra c i v i l ,
8
¡ o
•9
las pasiones políticas se desbordaron , produciéndose por las
diferentes ideas, nuevas conculcaciones , y nuevos agravios
que vengar, y nueva serie de delitos. La prov. de Zaragoza
s e
s ocupa en la escala general do las p r o v . , sacada del número
& G de procesados, e H 3 lugar; la de Huesca el 30 , y la de T e -
E
f9 I --CC '{O 'íS O
a
ruel el 40.
a e
E
El estado número 4 se contrae á los delitos de homicidio y
de heridas, y á las armas é instrumentos emplead9s en su
comisión. Por el se vé que los delitos de sangre ascienden á
458; y siendo la población 734,085, la relación es de
B U n BpBO
3 P o'UIIIM
1604'116 á 1. No era en verdad de esperar tan ventajoso r e -
sultado después de la pintura y de las anécdotas que del c a -
rácter y de las costumbres de los aragoneses hacen los e s -
tranjeros y no pocos nacionales; después de la idea de terror
que al trabuco y puñal aragonés se difundió por todo el
m u n d o ; en ese pais en que se creía y aun se cree que entre
las palabras y las obras median pocos instantes, que so
•a ejecutaba un homicidio por la menor disputa, y aun á
las veces por simple diversión, el número de atentados de
este género es menor comparativamente que en 5 aud. , á
saber-. Albacete, Cáceres, Granada , Pamplona y Valencia,
y menor que en 10 el número total de delito* de s a n g r e , á
[11682]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. i09
saber: Albacete, Burdos, Cáceres , Coruiia, Granada , M a - De la precedente demostración resulta que el delito de
d r i d , Pamplona, Sevdla, Valencia y Valladolid. contrabando ha sido menos frecuente en la aud. t e r r . de
Tampoco se advierte en el terr. de la aud. de Zaragoza, Zaragoza que en las de Canarias, Coruiia, Mallorca, Pamplo-
como sucede en otros muchos, particular encarnizamiento na y Sevilla.
en la perpetración de los delitos, deducida esta consecuen- Conlinuando en el examen del estado número 5 se encuen-
cia por el número de armas: todas las aprehendidas en el tra (jue los procesados por blasfemia, estupro , inmoralidad,
i e m t a r i o ascienden, las de fuego, á 7 4 ; esto es, 54 de escándalo y vigamia, fueron 56, recayendo fallo absolutorio
Jiso lícito y 20 de ¡licito, y á 160 las blancas, 125 permiti- en 2 y condenatorio en 54 del modo siguiente; presidio en
das y 35 prohibidas Si so esceptúan las aud. de Barcelona, África 2 , peninsular 5 , correccional 5 , confinamiento uno,
Canarias, Mallorca y Oviedo , quizás en ninguna otra se e n - cárcel! 4, multas 18, redención pecuniaria 8 y apercibimiento
cuentra menor número de armas que en la de Zaragoza, 3, Por aprehensión de armas, vagancia y mala conducta apa-
tanto de las permitidas, como de las prohibidas de ambas es- recen 96 acusados, de los que resultan absueltos 30 y por
pecies. Llama laatencion el número de casos en que se aplicó tanto reducido el número de penados á 6 6 , condenados H
el veneno como instrumento del d e l i t o , poco comprensible á presidio peninsular, 18 á corrección , 6 confinados, 8 á
•con el carácter noble y franco que se atribuye á los arago- c á r c e l , 4 a prisión sufrida, 10 á m u l t a , 10 á redención p e -
neses. La misma graduación que al hablar de los acusados, cuniaria y 4 á aparcibímiento.
se observa en el número de delitos de homicidio y de h e r i - Hemos venido á parar naturalmente al examen de los aten-
das con que cada una de las prov. ha contribuido ; la de tados que mas directamente afectan á las personas y a las
Huesca presenta 16 delitos mas que la de T e r u e l , y la de cosas. Desgraciadamente vemos prevalecer en el terr. de la
Zaragoza 80 mas que las otras dos reunidas. En la escala aud. la propensión á los delitos conlra la vida y seguridad
•comparativa de las prov. por el número de delitos de san- de los ciudadanos con la notable diferencia de 393 unidades
•gre, la prov. de Zaragoza ocupa el lugar 33, la de Huesca el sobre los atentados contra las cosas, y lo que es mas sensi-
44 y la de Teruel el 42. ble, que si se atiendeá las penas impuestas, los delitos c o n -
El estado números contiene los acusados por losdelitris de sumados de homicidio, comparado con el número de los que
l o d o género perpetrados en el t e r r . , divididos en 6 series, por él fueron acusados, presenta pocos ejemplos en el curso
según la mayor ó menor analogía de unos crímenes con otros, de nuestra o b r a , de los 949 procesados por toda clase de
el número de los absueltos y las penas impuestas á los decla- delitos conlra las personas , fueron absueltos 106, quedando
rados culpables. Por conspiración, rebelión, pasquines, re- penados 8 4 3 , con 16 penas de m u e r t e , 18 en África con r e -
sistencia y motin fueron procesados 253, declarados absueltos tención, 24 sin esta circunstancia agravante, 44 á presidio
7 2 , y culpables 181; de los cuales fueron condenados á pena peninsular , 52 á correccional, 88 á cárcel, uno á i n h a b i l i -
de muerte u n o , á presidio en África u n o , á peninsular 3 y tación ó privación de empleo, 44 á prisión sufrida, 74 á
á corrección 6 ; á continamicnlo uno , á cárcel 51-, á prisión m u l t a s , 383 á redención pecuniaria y 100 á apercibimiento.
sufrida 1 0 , á multa 6 8 . á redención pecuniaria 21 y a aper- No podemos menos de lamentar tan aciago resultado, pero
eibimicnlo 16. Los acusados por contrabando, falsificación recordamos lo que no ha mucho d i j i m o s , que el t e r r . , en la
y faltas de empleados subieron á 2 6 1 ; resultando absueltos época á que los antecedentes se refieren, se hallaba afectado
• 8 . quedaron pues como culpables 206 á quienes se i m p u - por circunstancias estraordinarias que indudablemente d e -
sieron 17 penas de presidio peninsular, 11 de correccional, bieron de influir mucho en la sustanciacion de causas de
uno do África con retención , otro de confinamiento, 12 de homicidio, y en el rigor de las penas impuestas. A l ocupar-
c á r c e l , uno de inhadilitacion, 4 de prisión sufrida , 128 de nos de esta especie de delitos en otros t e r r . , hemos sentado
mullas, 10 de redención pecuniaria y 23 de apercibimiento. como doctrina práctica , que la última pena y la inmediata
Siompre hemos fijado la atención en el contrabando, porque pocas veces se imponían por el simple homicidio, y que mas
ó bien sea por defecto de nuestra legislación, bien por otros l i i e n , eran la condena de la alevosía ó de la premeditación
motivos, este es, en casi todos los t e r r . , uno de los delitos probados, ó con indicios j u r i s et de j u r e . Conocidos es de t o -
mas frecuentes, aunque castigado con blandura y perdona- dos el carácter franco del aragonés, su valor y decisión; po-
do con facilidad, sin considerar que es la fuente ú origen de cas veces, pudiera casi asegurarse, que nunca, es la traición
otros crímenes de mas consideración, como son el homicidio consecuencia de sus resentimientos personales,
y el robo: los procesados por este delito fueron en todo el L a s a u d . d e Barcelona, Cananas, Granada, Mallorca y
t e r r . 176, número escaso, y al cual apenas podemos dar cré- Oviedo presentan menos delitos contra la propiedad que la
dito, considerando la propensión que al fraude prestan los de Zaragoza; las restantes le esceden considerablemente,
cstensos límites de Aragón con el vecino reino de Francia, y como puede verse en sus respectivos artículos; se observa
á que esta especulación constituye el modo de vivir de m u l - sin embargo, que el número de penas de muerte impuestas
l i l u d de montañeses; reconocemos sin embargo la facilidad en este terr. por esta clase de crímenes, es mayor c o m p a -
con que pueden eludir la vigilaníia del resguardo y su per- rativamente que en ninguna o t r a ; y esto nos induce á creer
secución, y por lo mismo que no es eslraño no sea mayor que han sido en mayor número en ella los robos en que
el número de procesados. Para dar á conocer la relación lian concurrido circunstancias agravantes. A 556 sube el
comparativa del terr. con los otros terr. por este genero de número de los procesados por incendios, robos, hurtos,
alenladn. presentamos el siguiente cuadro: estafas y tala de montes, el cual queda reducido á 437 por
haber sido declarados absueltos 126; y las penas que se
impusieron son 7 de m u e r t e , 7 inmediatas, 12 de presidio
Acusa
en Á f r i c a , 33 peninsular, 75 correccional, 86 de cárcel,
AUD1ÜNCIAS. Población, dos por Proporción, 46 de prisión s u f r i d a , 59 de m u l t a , 1 de redención p e c u -
rontra niaria y 98 de apercibimiento.
haildu
El estado n ú m . 6 » comprende dos partes; la primera
Albacete. . 986,236 8,888'0I trata de la proporción de la p o b l . , los acusados y los p e n a -
Barcelona, 1.OH.216 7,332'51 dos con cada una de las penas; y la segunda de la relación
Burgos. . 996,513 6,193'78 que con los mismos dalos guardan las penas mayo-es y tas
Cáceres.. 547,420 menores: procederemos por su orden al oportuno examen.
(i/iion
Canarias. 199,930 Las penas de muerte están en razón de la pobl. de 1 á
3,9Í0'99
Coruña. . 30611'87, en los acusados 1 á 9 0 ' 3 7 , y en los penados 1 á
1.471,982 2 465'(i3
Granada . 74'50, mínimo que tan solo se encuentra en las aud. de
1.211,124 14',249'69
Madrid. . Granada, Pamplona, Sevilla y Valencia: la pena inmediata
1.0-!2.67i 13,28r48
Mallorca. es á la pobl. como 1 á 28257'12, á los acusados 1 á 83'42,
229,1'.) 3,420'83
Oviedo . y á los penados 1 á 68'76, mas ventajosa que en las a u d .
43V.63o 5,572'24
Pamplona. de Albacete, Cáceres, P a m p l o n a , Sevilla y V a l e n c i a ; las
235,874 2,069'07
Sevilla. . penas de presidio en África guardan la razón con los hab.
4.1*0,935 2,657'I9
Valencia. de 1 á 18838'07 , con los acusados de 1 á 55'61 , y con los
956,940 5,200-76
penados de 1 á 4 3 ' 8 i , en la cual resulta mas favorecida que
Valladolid 970,315 4,875'95
las aud. de Albacete, Barcelona y Valencia. Lo espuesto da
Zaragoza | 734,685 i,m'3s una idea bastante luminosa para apreciar la relación cora--
[11683]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
510 ZARAGOZA.
paraliva entre las penas y la p o b l . , los acusados y penados demás prov. Sin mas objeto ostensible que el de un galanteo
en el t e r r . , y con los resultados de los demás territorios. inocente , ó el de un inofensivo pasatiempo, dan margen sin
Las penas mayores impuestas por la aud. t e r r , fueron 306 embargólas rondallas á m i l lances desagradables, porque
y las menores 1,780; por tanto la relación de estas c o n frecuente es que se encuentran dos rondallas con el mismo
aquellas es de 8 ' 6 i á 1 , y de las primeras ó sean mayores fin , y por este solo hecho se consideran provocados los que
con la pobl. 1 á 3366'48, y las menores 1 á.449'69: entre los las componen á sostener una pelea, cuyo último resultado
acusados y las penas mayores la razón es \(>'5i á 1 , y con viene á ser las heridas ó la muerte de algún ciudadano h o n -
las penas menores V i i á 1 ; y la proporción de los penados rado en los años mejores de su vida. Es también costumbre
con aquellas es 8'G8 á 1 , y en las segundas l'Ül á \ . en Aragón que los jóvenes dedicados á la agricultura, al
Si buscamos la relación "de las ponas mayores y las meno- terminar el trabajo del dia se reúnan en las casas donde se
res en las demás audiencias para comparar con la de Zara- espende el vino y aguardiente, y beben de uno y otro con
goza, hallaremos que aventaja en los resultados de las p r i - la mayor intemperancia, originándose reyertas, que si al
meras á las de Albacete , Cáceres , Granada, M a d r i d , Pam- pronto' no ocasionan escenas sangrientas, encienden odios
plona , Sevilla, Valencia y Valladolid; y en los de las segun- y rencores, que tarde ó temprano se llegan á satisfacer.
das, á las de Albacete, Burgos, Cáceres, Coruña , Granada, Otras causas no menos directas é importantes contrihuyen
M a d r i d , Pamplona, Sevilla y Valladolid, á que los delitos se repitan con frecuencia: entre estas debe
Hemos examinado sucesivamente lodos los datos y a n t e - contarse la impunidad que muchas veces logran los d e l i n -
cedentes que hacen relación á la esladistica criminal del cuentes por la dificultad que hay para encontrar quien ates-
t e r r . de la aud. de Zaragoza, bien hubiéramos querido tigüe la verdad de los hechos , y por la lenidad con que se
Poseer noticias que nos hicieran conocer la progresión as- castiga generalmente la ocultación y aun el perjurio. T a m -
cendente ó descendente, comparando con los del año 43 los bién el estado lastimoso de las cárceles y presidios es causa
acusados, los penados y los delitos, que en años anteriores de la relajación de los condenados, y por ú l t i m o , la p r o d i -
y posteriores se contaran, pero nohemoshallado documento galidad con que se hizo uso en los últimos años de la p r e r o -
que á ello nos condujese-, tenemos las memorias ó discursos galiva del indulto; de donde emana la inclinación estraordi-
leídos por los Sres. regentes de la espresada aud. con m o t i - naria á cometer ciertos delitos en hombres poco propensos á
vo de la apertura del tribunal el dia i de enero; pero en los acatar las leyes y á respetar la propiedad y la seguridad de
discur.-os de 8 años que hemos examinado no se da esplica- los ciudadanos.
oion alguna sobre estos datos, ni se hallan mas estados que liemos llenado nuestro primer propósito, á saber: trazar
un lijero resumen de las causas falladas y ejecutoriadas en la estadística criminal del terr. de la aud. de Zaragoza ; p a -
el año con reos presentes, de las falladas contra reos ausen- samos ahora á dar una rápida ojeada sobre la general de t o -
tes , de las que paran en poder del relator y de las pendien- da España, reasumiendo, por decirlo a s i , cuanto llevamos
tes de sustauciacion. dicho en los artículos de audiencia.
A pesar de lo poco esplícitode este dato, en materia que Con sobrado fundamento manifestó el Sr. ministro de Gra-
las demostraciones deben ser cuan palpables pudieran c o n - cia y Justicia en la estadística criminal de 1843, que no
seguirse, nos servirla de mucho si en la estadística p u b l i - exisiian cálculos seguros por donde comparar los diversos
cada por el Gobierno se hiciera mención de esta noticia; objetos que la constituyen. Cierto es que los regentes de
mas no es a s i , y por tanto nuestros esfuerzos quedan ineti- las aud. en sus discursos de aperturas de los tribunales
caces para presentar á nuestros lectores mayores espli- acompañaban Citados del número de los procesos y de
cariones y comparaciones que las que en art. dejamos los diferentes delitos que hablan promovido estos; pero
hechas. no guardaron una regla fija en su formación ni aun en
Réstanos manifestar las causas de la criminalidad en los procedentes de un mismo t r i b u n a l ; y asi es, que no
el terr., y en materia tan delicada , á pasar por la censura aprovechan para las comparaciones, porque el dato que com-
de apasionados, preferimos seguir el dictamen de la j u n t a de prenden los unos falta en los o t r o s , y ni pueden hacerse
gobierno de aquella aud., que dice a s i : «Las causas genera- ubservacionis por términos semejantes, n i aducirse conse-
les que influyen eficazmenle en la frecuencia de los delitos cuencias análogas. Una reunión de ilustrados jurisconsultos
perpetrados en el terr. de Aragón, no son todas de carác- hizo ensayos muy felices en el año 1839 sobre la esta-
ter peculiar al p a i s , sino que puede considerarse, por los dislica criminal bajo las intluencias del actual Señor m i -
d j t u s examinados, que ejercen tan poderoso influjo alli como nistro de (iracia y Justicia, contrayendo las noticias al
en los demás terr. La educación es uno de los ramos que año 1837. Mucho hicieron y mucho díebió la ciencia a t a n
mas se resiente de los trastornos y revueltas que de muchos apresiables sugetos, pero tropezaron con las dificultades que
años conmueven nuestra sociedad; y aunque soba conse- llevaban consigo los procedimientos judiciales, en los cuales
guido introducir ventajosas y continuas reformas, no han se daba muy poca importancia á circunstancias que c o n s t i -
bastado aun á estirpar el m a l , porque es empresa arto ar- tuyen el sólido fundamento de una estadística c r i m i n a l ; y
dua el disminuirlo. Al lado de esta causa inmediata puede las cuales es preciso conozca el legislador para aplicar los
colocarse otra no menos poderosa , á saber , la desmoraliza- remedios que el estravio de las pasiones reclama. Poca
ción consiguiente á la última guerra c i v i l ; porque las h e r i - atención se prestó antes de los últimos años de nuestra r e -
das que dejó abiertas han cuidado poco de cicatrizarlas, por generación política á la instrucción y profesión del procesa-
medio de un generoso olvido, aun aquellos que por su posi- do , al dia de la perpetración del crimen y á las causas que
ción debieran haber sido los primeros en procurarlo. Si de le produjeran , y por tanto faltaba por decirlo asi uno de los
aqui se pasa á recorrer las causas que casi esclusivamente principales elementos para apreciar la gravedad i elativa de
imperan sobre ios naturales de estas prov., vendrá á demos- los delitos y la justa proporción de la pena que se les
trarse mas la necesidad de moralizar á sus súbitos, y espe- aplicaba. Persuadidos estábamos que el Sr. Arrazola vuelto
cialmente á los de las clases menos acomodadas. Desde lue- al ministerio , viendo dado un paso agigantado en el impor-
go el carácter libre é independiente de los aragoneses no se tante trabajo que él habia, puede decirse a s i , iniciado el
presta como el de los naturales de otras prov., a reconocer y p r i m e r o , se esforzarla en continuar la publicación de la es-
respetar cierta superioridad en hombres á quienes conside- ladist ica criminal de los años posteriores al 43. Nos inducían
ran nada mas que como á sus iguales; y la feracidaldel sue- á creerlo asi los trabajos que bajo su dirección se hablan
l o , la cünstancia del c u m a y el recuerdo do las glorias y hecho, y los muy brillantes que nuestro apreciable amigo el
conquistas de sus antepasados, dan tal robustez y vigor á Sr. D. Pascual Fernandez Baeza tenia preparados por lo r e -
los naturales, y les infunden tal brio y resolución en sus lalivo á la aud. do M a d r i d ; pero ignoramos las causas que á
empresas, que apenas reconocen superior en lo que hace ellohavan contribuido y aunque las respetamos, no podemos
relación á hechos de denuedo, de generosidad y de firmeza menos de lamentar, que'despues déla publicación delSr. M a -
Por eso fian la decisión de sus diferencias al valor personal, yans no se haya dado á luz otra estadística c r i m i n a l . ¡Que
antes que al j u i c i o del magistrado, y rara vez se observa diferente fuera el resumen que vamos á presentar! H u b i é -
que se dañen con alevosía. De estos males es también oca- ramos hecho un trabajo propio en lugar de vernos limita-
sión muy próxima el uso escesivo de las armas blancas, con dos á seguir lo que ya carece de interés, por la época r e -
resultados los mas funestos, señaladamente en las rondallas mota á que se contrae, y porque ya vio antes la luz pública.
nocturnas, que es una costumbre casi desconocida en las No es dado pues en el estado de las cosas asegurar con c e r -
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 511
teza si la criminalidad se ha aumentado ó disminuido, por- Siguiendo las cbservaciones generales se vo que los a b -
que fallan autecbdenles para los años que precedieron y los sueltos están á los acusados como 1 á 6 ; los reo» c o n t u m a -
que siguen al 43 ; si las causas que mas han influido en ces con los presentes de 1 á 8, y los reincidentes con la t o -
la perpetración de los delitos son las mismas ó diversas; si talidad de los procesados de 1 á 12. La sesta parte de los
han sido mas ó menos asiduas las tareas de los tribunales; acusados cuenta de 10 á 20 años de e d a d , esceden de las 4
si se han verificado mas ó menos casos de impunidad; si se sétimas paites los de 20 á 40, y no llegan á un quinto los de
han aplicado en mayor ó menor número determinadas p e - 50 años en adelante. Las mujeres están en relación con los
nas , y si se ha usado con templanza ó en demasía de la alta hombres de 1 á 10.
prerogativa del indulto. No podrá, p u e s , culpársenos de No puede presentarse un cálculo, ni aun aproximado, so-
estos varios y por el contrario se nos deberá agradecer que bre la instrucción de los procesados , porque en diferentes
generalicemos las noticias que existen. aud. no se hace mención de los que saben solo leer y en
Dando principio por las tareas que han ocupado al t r i b u - otras no se anotaron mas que los que sabían juntamente leer
nal Supremo de Justicia, se observará es muy reducido el y escribir; pero por desgracia so deja conocer bien, que mas
número de causas falladas; mas sabido es de todo?, que á es- de las 2 terceras partes de los acusados carecían de toda
te tribunal solo se someten las personas constituidas en instrucción, resultado funesto, puesto que tanto influye en
cierta dignidad; por tanto el número de delitos es muy cor- la desmoralización.
t o , y el de las causas criminales falladas ; llegan estas á En 2,385 unidades escede el número de casados al do sol-
21 , en las cuales fueron juzgados 1 obispo, B magistrados teros , y esto indica que la pobreza ha sido frecuente causa
í-gefes supremos de hacienda, 11 gefes políticos y 5 i n t e n - de los delitos. Ealta en esta parto de la estadística una c i r -
dentes. Do todos ellos 5 fueron procesados por abuso de au- cunstancia que hubiese convenido mucho para apreciar la
toridad , 4 por connivencia en defraudación del Erario , uno influencia que el estado de las personas tiene en la crimina-
por desfalco y dilapidación , 11 por escesos en el ejercicio lidad, á saber, distinguir los procesados en solteros , casa-
de cargos públicos y 5 por faltas ó defectos en la administra- dos con hijos y sin hijos, y en viudos con hijos y sin hijos.
ción de justicia. Por lo que hace á la ocupación ó ejercicio do los acusa-
De los procesados fueron absueltos 13 , y se sobreseyó la dos, resulta que los profesores de ciencias y artes liberales
causa de unopor muei te del acusado; habiendo sido impuestas son á los que ejercen artes mecánicas como 1 á 15. T a m -
á los restantes 30 penas, á saber: 1 de presidio peninsular, bién hubiera sido muy del caso que se limitase bien, lo que
1 de p r i s i ó n , 3 de inhabilitación perpetua ó t e m p o r a l , 1 de se había de entender por profesores de ciencias y artes libe-
suspensión, I ? de condenación de costas y 12 de apercibi- rales, pues en el particular, por los datos dirigidos d é l o s
m i e n t o , y aunque los procesados fueron solo U>, no debo part. j u d . se observa muy poca u n i f o r m i d a d , y esto hace
estrañarse la diferencia numérica que en las penas resulta, cambiar mucho el térm medio de la comparación.
porque a algunos de los reos se impusieron á la vez 2 ó 3 Hechas las observaciones acerca del número de acusados,
condenas. debemos examinar el número de penas do cada clase i m -
En las aud. el número de acusados por toda clase de deli- puestas á los culpables.
tos sube á 38,020, que comparado con la pohl. que figura á Se ha fijado el número de penados en 31,752, y las penas
la España el censo ó sea el decreto de división territorial de han sido 28,875, á saber:
1834, reducida á 12.119,159 hab., resulta como termino
proporcional 1 acusado por 314 alm. Pero si el cómputo so 6,533 do cárcel.
nace por la verdadera población que en el espresado año 6,162 de aperoibimienlo.
podía calcularse como mas probable , y sin exageración, 4,374 de redención pecuniaria y multa.
el término proporcional será 1 acusado por cada 466 hab.: 3,833 do presidio coreccioual.
y este resultado seria muy diferente si al recogerse los ante- 3,218 de prisión sufrida.
cedentes para la estadística c r i m i n a l , nuestros códigos de 2,670 de presidio peninsular.
procedimientos hicieran distinción entre delitos y faltas gra- 484 de i d . en África.
ves y de policía, como lo hacen el código francés y de otras 477 de i d . en i d . con retención.
naciones de Europa, y en este caso veríamos , que lejos de 251 de vigilancia.
perder nuestro pais en la comparación con los estranjeros, 227 de muerte.
que se reputan como mas morigerados, ganaríamos, tanto 221 de inabilitacíon ó privación de empleo.
por el término proporcional de los acusados, como por el do 217 de destierro y confinamionto.
los delitos y por la gravedad de estos. 4 de ostrañamieoto.
Del total'de los procesados resultaron absueltos de la i n s - Los condenados á pena de muerte resultan en proporción
tancia 3,618 y libremente 3,220, quedando por tanto l i m i - de 1 a 170 ; las de presidio correccional de 1 á 10; los de
tado el número de penados á 31,7b2, de los cuales 3,43o son peninsular de 1 á 14; los de África de I á 80, y los de r e t e n -
prófugos ó contumaces. En el siguiente cuadro presentamos ción do 1 á 8 1 . Las penas de eslrañamiento fueron 4, y por
el número de acusados y la cantidad en que resulta la p r o - tanto su relación con los encausados es de 1 ú 9,634: los c o n -
porción en cada uno de los t e r r i t o r i o s . denados á destierro oslan en razón de 1 á 6; los i n h a b i l i t a -
dos de I á 175; la pena de prisión sufrida de 1 á 12; las
multas de 1 á 6; la redención pecuniaria do 1 á 8; la pona do
vigilancia d e l á 134, y la de apercibimiento de 1 á 6.
El número de delitos juzgados en todo el año do 1843 f u e -
AUDIENCIAS. Almas. Acusados. Proporción. ron 14,003, de los cuales, en los de sangre o contra las per-
s o n a s t e ocuparon 1,490 armas de fuego, 578 do uso ilícito
Pamplona. 230,925 1,201 á 192 y 912 de lícito; 1,297 armas blancas prohibidas y 2,755
Madrid. . 1.022,074 6,149 á 199 permitidas; 3,184 instrumentos contundentes, llegando á
Cáceres. 547,420 2,219 á 217 1,180 los instrumentos de ejecución ó medios ignorados. E l
Albacete. 980,236 3,332 á Í66 veneno solo se usó en 20 casos, idea satisfactoria y que pue-
('•ranada. 1.211,124 4,484 á 270 de presentarse por modelo á las naciones mas cultas.
liúrgos. . 966,543 3,549 á 272
Réstanos dar razón de los acusados por cada especie de
Sevilla. . 1.140,935 4,094 á 279
delitos.
Valladolid. 965,315 3,236 á 296
Los acusados por delitos políticos son 600, comprendien-
Zaragoza. 734,683 2,169 á 339
do en esta clase los de conspiración, sedición, ospresiones y
Valencia. 956,930 2,928 á 363
gritos snbersivos, propalacion do noticias alarmantes, i n f i -
Coruña. , 1.471,982 3,903 á 377
dencia ó inteligencia con los enemigos del estado y otros
Canarias. 199,930 279 á 717
análogos.
Mallorca. 229,197 301 á 761
á 82o Por delitos contra la religión se procedió contra 200, c a -
Barcelona. 1.041,202 1,662 lificando como tales, los do blasfemia', inhumación de c a d á -
Oviedo. . 434,635 484 á 898
veres, perjurio, sacrilegio ó irreverencia.
Gomo perturbadores de la tranquilidad , e l orden y la l e -
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
512 ZABAGOZA.
calidad fueron encausados 5,620, comprendiendo en ellos proporción un acusado por 172 h a b . ; en España , población
ios que lo tueron por abaso de autoridad , esceso y faltas en 12.119,759; acusados 38,620 ; proporción , un acusado por
el desempeño de su destino ó c a r g o , uso de armas p r o h i h i - cada 314 hab.; diferencia en favor del país 142.
das, asonada , molin y tumulto sin objeto politico, desaca- Mas no se crea buscamos por este medio halagar el amor
to é injurias á las autoridades y eclesiásticos , desobedien- propio, n o , por el contrario diremos y diremos alto , que es
cia simple á las autoridades ó á la justicia , fuga simple ó vergonzoso el estado de nuestra criminalidad y que debe
con violencia y escalamiento do cárcel y presidio, juegos apelarse ú todos los medios para disminuirla.
prohibidos, pasquines, resistencia simple á la justicia, r e - ZARAGOZA (pnov. d e ) : una de lastres en que se e n -
ceptación Je rebeldes y criminales, soborno y cobecho en cuentra dividido en la actualidad el ant. reino de Aragón:
funcionarios, que no son del orden j u d i c i a l , vagancia y mala en lo civil y administrativo es de primera clase ; en lo j u -
conducta , venta de pasaportes y violación ó allanamiento dicial depende de la aud. t e r r . de Zaragoza; en lo militar
de domicilio. corresponde á la c. g . denominada de Aragón, c o n s t i t u y e n -
Kl número de reos pugados por delitos contra la Hacien- do también una de las comandancias generales que compo-
d a , á saber; contrabando , defraudación y otros del mismo nen este distrito ; y finalmente en lo eclesiástico pertenece
género, suben á 2 , ó l 8 . Por contravenir é infringir los r e - á las dióc. de Zaragoza, Huesca , Jaca, Lérida , Siguenza y
glamentos de la ciencia de curar han sido acusados 35. Tarazona.
Sensible es el crecido número de procesados por delitos S i t u a c i ó n y c u m a . La prov. de que nos ocupamos se
contra las personas, la seguridad individual y el honor halla entre los 41° 4' 15" 42» 4 7 ' 20" de lat. N . , y 1» 30' 12"
17,688. Mucho debe estudiar el Gobierno las causas de esta 3* 58' 53" de long. E. de Madrid. Su estension de N . á S. es
feroz propensión al derramamiento de sangre , y cuales- de 22 1/2 leg. de ¡8 al grado, y de 25 de E. á O., formando
quiera que ellas sean dictar las medidas convenientes para una superficie de 440 leg. cuadradas, en cuyo espacio c o m -
contenerla, porque preciso es confesarlo, nos obliga á apa- prende 5 c , 97 v., 209 1., 28 ald. y 7 cotos redondos, cuyos
recer entre los estrangeros como cafres. pueblos forman 331 ayunt.; habiendo ademas porción consi-
¿Qué importa que los suicidios hayan sido solo 24-, derable de casas de cainpo, cas. y desp. Para la a d m . j u d . está
que los desafíos también en corto número, que sea ca- dividida en 12 part. (*), que son: Ateca, Belcbite, liorja, Ca-
si desconocido entre nosotros el parricidio y el envene- latayud, Caspe, Daroca, Ejea de los Caballeros, la Almunia,
namiento , si presenta nuestra estadística H . 1 Í 3 acusados Pina , Sos, Tarazona y Zaragoza ; siendo las dist. aue me-
por heridas , y 3,048 homicidios? Cierto es que el clima dian entre estas pobl. las que de ellas hay á la aud. t e r r . ,
enardece nuestras pasiones y que nos precipita con frecuen- c. g. y d i ó c , á las cap. de las prov. confinantes y á la corte,
cia en tan lamentables escesos sin deliberación, pero esto no las que aparecen en la escala de distancias que incluimos al
puede escusarnos ante el mundo civilizado , y cuando no, final de este articulo
por otro motivo, por el honor nacional debemos privarnos de El viento que en ella reina con mas frecuencia es el N O .
todas aquellas cosas que pueden contribuir a exacerbar llamado cierzo por los naturales; á este sigue el bochorno ó
nuestras pasiones, ya que las consecuencias de esto estado SE.; el fagueño ó S., y también alguna que otra vez el N . ó
acaban por sangre i'destiérrese de entre nosotros el uso or- g u a r a , procedente do la sierra de este nombre. El primero
dinario de todo género de armas, para evitar de este modo y último siempre son frios en invierno y frescos en el estio;
la fusión de sangre en nuestras contiendas ; hagamos con el segundo y tercero casi nunca dejan de ser calorosos, h a -
nosotros lo que se hace con un niño á quien no se le per- ciendo por consiguiente muy desigual y aun desagradable
mite use de ningún instrumento punzante ó c o r l a n t e , por- en muchas épocas el clima atmosférico. Las enfermedades
que no reflexionando acerca de su u s o , puede con facilidad que mas comunmente padecen sus hab., suelen ser t e r c i a -
emplearlo en daño propio ó de un tercero. nas ó sean calenturas intermitentes.
Menos numerosos son en España los acusados por delitos TÉn.Mi.NO r coxpines. Habiendo visto ya en el artículo
contra la propiedad 10,425, efecto do que nuestro suelo de A r a g ó n (reino de] la estension y limites que tenia la a n -
rico y feraz,por lo general proporciona con abundancia todo tigua prov. de Zaragoza, y los partidos en que se hallaba
género do producciones; y sin duda alguna aun seria menor dividida cuando en unión con las actuales de Huesca y T e -
aquel número sin la holgazanería tan común entre nosotros, ruel, constituía por si sola el citado reino, vamos á ocupar-
efecto de la misma fertilidad del suelo , y si la propieda 1 so nos ahora únicamente de las diversas modificaciones porque
hallase mas convenientemente repartida. ha pasado en lo que va del presente siglo. Por el proyecto,
Los procesados por delitos contra la administración de pues, de división t e r r . d é l a Penínsuía en departamentos
justicia han sido 67, pero ninguno por los feos delitos do co- presentado, en virtud de la constitución dada en Bayona por
hecho y prevaricato. el intruso rey D. José Bonapatte, en el año de 1809, se desig-
Los acusados por falsificación de moneda . falsedad y de- nó á Zaragoza como cap. del departamento de su mismo
nuncia calumniosa, falsilicacion de firmas y otros documen- nombre. Sus limites eran iguales a los que después se le se-
tos tanto públicos como privados , espendicion de moneda ñalaron en la nueva división del terr. español c n p r e f e c t u r a s
falsa y usurpación de funciones y cargos suben á 5 5 i ; los de con arreglo al decreto de 17 de abril de 1810, que como se
incontinencia y contra las buenas costumbres á S G í y á l j los ve, no hizo mas que cambiar sus denominaciones. La p r e -
procesados por delitos de imprenta. fectura de Zaragoza, con subprefectos en la misma ciudad,
Tal es el cuadro de nuestra estadística criminal por el año en Calatayudy en Hijar, abrazaba una ostensión de 580 leg.
de 1843, lúgubre, preciso es decirlo, porque abunda en san- cuadradas de 20 al g r a d o , confinando por el N . y N E . con
gre , pero no tanto como quieren hacerlo persuadir los es- las prefecturas de Pamplona y de Huesca, y cuyos limites
trangeros. eran el r. E b r o . Por el SE. y S. confinaba con las de T a r r a -
Cierto es que la culta Francia no nos presenta 17,688 acu- gona y T e r u e l , siendo sus límites el r. Guadalope desde su
sados por delitos contra las personas, pero en cambio cuan- embocadura en el Ebro , subiendo hacia su nacimiento has-
to horror causarla en nuestros corazones la premeditación, ta el punto en que confluye con el Calanda ; seguia
la ferocidad con que se revisten muchos de sus crímenes. la dirección de este r i o , que después toma el nombre
de E.rulbe, y pasaba al S. del lugar de la misma denomina-
Por otro lado si sus dalos estadislicos arrojan mas favora-
ción; deede el nacimiento de dicho r. continuaba la linea de
ble término de comparación que los nuestros, es porque los
demarcación hacia el O., y se unta con el r. M a r t i n , pasan-
datos comparables noson idénticos: reúnanse ensu estadísti-
do antes al S. de Estercuel; desde alli iba en la dirección de
ca los delitos comunes, á las faltas y delitos correccionales y
este último r. basta su origen en Cervera; marchaba dejando
de la policía , y se verá en este caso que su término medio
á Cervera v Pancrudo dentro de la prefectura de Teruel;
es mucho mas desfavorable que el nuestro: para j u s t i f i -
pasaba al NO. de Lidon , Argente , Rrea y Torre la Cárcel,
carlo nos basta presentar el siguiente resumen de la esta-
que quedaban igualmente comprendidos en dicha prefectu-
tadística criminal francesa por el año 1842. Población,
r a ; seguia por entre Pozohondon y Monterde , quedando los
3'i-.230,178 ; acusados en las Cours d'Assises 6.953; en los
lugares de A l b a , Pozohondon y Orihuela dentro da la p r e -
tribunales correccionales 192,529; total deacusados199,482;
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 313
feclura de Zaragoza; pasaba por entre los nacimientos délos la linea divisoria de la prov. de Teruel, descrita ya en su
r. Molina y Guadalaviar, y concluía en Ntra. Sra. del Tre- respectivo a r t . , hasta encontrar el lím. de Aragón en el
medal, que quedaba también dentro de los limites de esta territorio de Molina al S. de Pozucl. El lim. O. lo forma la
úllima prefectura. Por el SO. confinaba con la prefectura de línea divisoria de Aragón con las prov. de Guadalajara,So-
Guadalajara, determinando sus limites la línea de demarca-
ción que partía de Ntra. Sra. del Tremedal; pasaba al SO. ria y Navarra , hasta las inmediaciones del valle del Boncal.
de Checa, Traid , Otilia , Torrecuadrada y Mulina de Ara- El lím. N. es el del valle del Roncal, perteneciente á Na-
Son, quedando todos estos lugares comprendidos en la pre- varra. SI lim. E. principia en la ant. linea divisoria de Ara-
fectura de Zaragoza; continuaba por el O. de Rillo y Turru- gón y Navarra entre Burguí y Fago, siguiendo por entre Asso
bia, terminando entre este último pueblo y Tartanedo; los y Berdum, E. de Bagues , Longas , Biel y Fuencalderas , á
lugares de Taravilla, Megina, Pinilla, Ten aza,Caslellote, Ser- buscar el r. Gallego por elN. deMurillo; continua el curso
na, Herrería y Pardos, quedaban dentro de la prefectura de I de este r. hasta mas arriba de Zuera, y apartándose de
Guadalajara. Por el O. y NO. confinaba con las prefecturas ' aqui se dirige por el NE. de San Mateo , Leciñena y Ntra.
de Soria y Burgos, dirigiéndose la linea que demarcaba sus Sra. de Magallon, S. de Alcubierre y O. de Ntra. Sra. de las
limites unpocoal N.de Torrubia hacia este mismo punto car-
dinal; de aba áTartanedo,Hinojosa yMilmarcosal O. dentro Fuentes á atravesar el camino real de Zaragoza a Barcelo-
déla prefectura de Soria, y al E. Kuenlelsaz y Campillo en la na , entre Bujaraloz y la venta de Sta. Lucia , terminando
de Zaragoza; desde olli iba á encontrar el r. Jalurx cerca, y al por último en la orilla izquierda del Ebro, mas abajo de
K. de Ariza, corlaba e\Deza entre Cihuela y Embid, quedan- Alborge.
do el primer pueblo dentro de la misma prefectura de Soria, Teuriiorio. Aunque la prov. de Zaragoza es la menos
y el segundo en la de Zaragoza; pasaba por entre Ciña y montañosa de las tres de que se componía el antiguo reino
Malanquilla al O. de Pomer y Purujosa; dejaba al E. la sierra de Aragón, no por eso dejan de elevarse y cruzar por ella
de Moncayo , dirigíase por el E. de la Cueva , Aldehuela algunos montes ó sierras, de cuya descripción vamos á
de Agreda, Vozmediano, Casas, Valverde y venta delPortaz- ocuparnos con el posible detenimiento. El principal pues,
guillo, y encontrando después el punto en que se unen los es el monte llamado el Moncayo, sit. al O. de la prov. en sus
r, Añamaxa y Alhama, seguía desde allí el curso de este confines con las de Soria y Navarra, en cuya cima se con-
r. hasta su confluencia con el Ehro al O. de Alfaro. serva la nieve de 8 á 10 meses, y en algunas ondulaciones
En la división de España en provincias decretada en 30 se halla constanlemenle : está compuesto de puro cuarzo,
de enero del año de I8Í2, pero que cayó en desuso con mo- raso y pelado en su capole, pero vestido en la falda de ga-
tivo de los acontecimientos políticos del de I8Í3, volviendo yuba, brezo, espinos, hayas, colulea, sorbos doméstica,
Por consiguiente las cosas á su antiguo estado, se dieron á spartineum purgans , robus" idíeus ó chordones y otros ar-
la prov. de Zaragoza los siguientes limites. Por el N. y NE, bustos , entre los cuales se ven también muchas yerbas me-
confinaba con la prov. de Huesca; por el E. con las de Lé- dicinales, ínulas, orchí, potentilas, solidago, doronico,
rida y Tarragona; por el S. y SO. con las de Castellón, Te- onopordum y otras, descollando entre ellas la salvia, es-
ruel y Calatayud, y por el O. con las de Soria, Logroño y quísita en su género , y la nunca bien ponderada manzani-
Pamplona. Su limite N. y NE. principiaba entre Lorves y lla, buscada con gran cuidado por farmacéuticos naturales
Fago al S. de Roncal; y venia por el O. de Berdum á cortar y estranjeros. Tiene sobre 2 leg. de elevación y mas de 3
el r. Arnijon; pasaba alE.de Bagues á buscar el nacímientodel de largo , albergándose en su espesura algunos animales da-
Onsella, y de aqui seguía por Biel y Fuencalderas, y por en- ñinos: existen'en él minas de lápiz , de piedra de afilar y
tre Sta. Olaría y sierra de los Blaoos á encontrar elr. Galle- de varios metales, que todavía se hallan sin esplotar, á es-
go en su confluencia con «', Dodiello; iba por el Gúllego cepcion de la mina llamada Val de la Plata , en el térm. de
hasta que se une con el Seton, desde donde venia en direc- Calcena, que benefician diferentes empresas desde el año
ción al SE. atravesando los llanosde Violada á buscar el es- de 18iG. Ramifican desde Añon hasta Tierga , y enlazando
tremo N. de la sierra de Alcubierre, la que continuaba has- el térm. del primero con el de Purujosa, forma garganta,
ta la cenfluencia del Alcanadre con el Cinca. Deaquiseguia presentando fácil acceso por dicho monte, y paso á la prov.
en dirección del E. á encontrare! limiteantiguo deCataluña de Soria por el collado de las Estacas, aunque bastante pe-
al E. deZaidin;porel E. el anliguo limite también de Cataluña ligroso en atención á la espesura y sinuosidad que le pre-
con Aragón hasta el mojón que dividía á Citaluña, Aragón y cede.
Valencia;por el SE. el limite actual de Aragón con Valencia La sierra de Vicor ó de Morata del Conde, es el primer
desde dicho mojón hasta cerca de Zorita. Desdo este punióse ramal de montañas, que destacando del Moncayo, se enca-
dirigía el límite S. por Ntra. Sra. do la Carrasca, la de Monte mina de NO á SE, y una de las canteras metalíferas que se-
Santo, y por los montes que dan origen al r. Calanda; atra- ñala por muchos puntos aquel enorme promontorio; des-
vesaba el r. ilíarímen dirección al NO. cerca de Torre las prendiéndose de ella alguna que otra, que participa déla
Arcas; pasaba por encima de la Hoz do la Vieja , Anadón, misma naturaleza; pero suficientes á llenar de desigualda-
Hudilla y Fuenfria, á buscar la divisoria de aguas al N. de des el terreno de los part. de Tarazona , Borja , Calatayud,
Ntra. Sra. de Pelarda; seguia por entre Piedrahita y Boa, la Almunia y alguna parte del de Caroca, donde desaparece
Lagueruela y Badenas, y por el O. de Lmzuela y Fueubue- ó se confunde con la sierra de Gudar. Aventurado será lijar
na, á atravesar el r. Glkoar entro Villareal y Cerveruela, con exactitud su mayor altura , pero desde su base frente
desde donde en dirección casi al N. iba á encontrar el puer- de Belmente, que es en donde presenta mas elevación, has-
to de San Martín. Desde aquí continuaba por el O. de Agua- ta la cúspide denominada del Bayo, al O. de Viver de Vicor,
ron entre Almonacidde la Sierra y Cosuenda, por el E de so gradúa aproximadamente 1 1/1 leg. Facilitan el paso de
Alpartil y la Almunia á cortar el r. Jalan en su continencia esta montaña varios puertos, siendo los mas notables el de
con el Crio; dirigíase por el S. de Biela á tomar los montes Cavero ó de Calatayud, el del Frasno y el de la Condesa,
que vierten al r. Hijuela, los que no abandonaba basta el que se hallan á la der del r. Jalón , en la carretera real que
Moncayo. El límite O., que era el antiguo con Soria hasta conduce de Madrid á Zaragoza, cercándolos grandes si-
el Queiles, empezaba en la sierra de Moncayo entre Monto- nuosidades y derrumbaderos, aunque defendidos con las
agudo y Novallas, desde donde seguia por elO. de Tulebras, obras de construcción de la espresada carretera. En casi
Urzante, Fontíllas y el Bocal á cruzar el Ebro; y continuan- todos los pueblos- á que pertenece alguna parte de esta sier-
do por est.; r. hasta cerca de Novillas, tomaba el límite occi- ra, se registran canteras de rocas primitivas graníticas,
dental antiguo de Aragón con Navarra hasta las inmediacio- guaridas, espáticas , gueisicas , anfibólicas , micáceas, p i -
nes do Fago, que fue el punto de partida. zarras y esquistas ; en algunos puntos se han observado
también lavas volcánicas y muchas cristalizaciones ígneas;
Finalmente, según la última división terr. establecida por se encuentian asi mismo muchos parajes donde se conoce
real decreto de 30 de noviembre de 1833, que es la que hoy que en lo antiguo se beneficiaban minas; mas habiéndose
rige, con muy ligeras variaciones en algunas prov. , confina reconocido en la actualidad algunos de estos sitios , se han
la de Zaragoza por el N. con Navarra; por el E. con la prov. abandonado, como también otros nuevos , sin duda alguna
de Huesca : por el S. con la de Teruel, y por el O. con las de por falta de conocimientos mineralógicos, por la escasez do
Soria, Logroño y Navarra. El lím. S. 'empieza en la márg. combustible ó por falta de capitales.'Asi es que solo se halla
izq. del Ebro, al E. de Alborge , atravesando dicho r.; sigue en lo.; términos de Sta. Cruz de Tovei una mina de galena
argentífera, beneficiada aun después de la ospulsioa de los
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
514- ZARAGOZA.
árabes , sin embargo de que abundan los minerales de hier- cubierta do pinos de construcción y para carboneo, a b u n -
ro y los terrenos de azufre. La sierra de que hablamos no dando en yerbas de pasto para ganado lanar y vacuno. Por
permite en su grande elevación vejetar otras plantas que el SO. de la prov. se introduce la sierra de M o l i n a , qua
algunas pertenecientes á la temperatura frigida , como el tiene su origen en la de Guadalajara, estendiéndose en d i -
aulojanlo, tejo, redodendron , tomillo rastrero y otras: pero ferentes direcciones, y llenando de desigualdades el part.
su descenso se encuentra por lo general poblado de chapar- de A t e c a , donde se enlaza con otras que no merecen p a r t i -
ros y rebollos, útiles solo para el carboneo , con muy po- cular mención. No se halla muy poblada de árboles ni a r -
cas escepciones, de espinos, enebros, r e t a m a s , romeros, bustos, pero en cambio abunda en canteras de precinsos
aliagas, tomillos , Falvia, espliego y agedrea, asi como do jaspes y mármoles, en piedras para cal y yeso, y en deh.
diferentes yerbas medicinales , y abundantísimas de pasto. de escelentes yerbas de pasto, asi como en plantas aromáti-
La sierra de /.a Muela destaca igualmente del Moncayo, cas y medicinales.
perdiéndose en las llanuras de Zaragoza , y aunque no de A I SE. de la misma prov. se alzan las montañas de Afoca-
tanta ostensión como la anterior, participa de la misma n a - tero, Vizcuerno y Sierra de Mequinenza, formando una m e -
turaleza; abundando en ella las ricas yerbas de pasto. y en diana cadena de poca elevación. Están pobladas de sabinas,
ambas las principales canteras de la p r o v . ; de modo que en enebros , lentiscos, romeros y aliagas, y la de Mequinenza
la linea que forma el r. Jalón desde la v. de Epila hasta el de olivos silvestres. También son ricas en verbas de pasto
puerto de Frasno, se encuentra el almendrón, piedra c o m - para ganado lanar y cabrio , y en infinidad de flores que
puesta do guijarros, do tal manera unidos, que la hacen su- fomentan un número considerable de colmenas i contenien-
mamente dura y muy ú t i l para obras hidráulicas, empleán- do ademas muchas canteras de arena y piedra para yeso.
dose también para piedras de molinos harineros. En la m i s - La sierra de Alcuhierre principia en el estrerao oriental de
ma linea so halla la piedra conocida con el nombre de m á r - los llanos de Peñaflor al E. de Zaragoza , y se prolonga en la
mol de Calalorao, que es de grano homogéneo y color negro, misma dirección hasta introducirse en la prov. de Huesca, la
la cual se emplea generalmente en obras civiles y sepulcra- atraviesa el camino que va de Zaragoza áBarbastro, c r u z a n -
les. También se encuentra otra p i e d r a , grano de arena y do la población de su nombre. Es de poca a l t u r a , y no e x i s -
muy compacta, casi igual á la que produce el monte de ten en ella canteras ni minas de ninguna clase; pero en al-
Monjuieh en Barcelona, que merece mucha aceptación para gunos parages no escasean las ricas yerbas de pasto. F i n a l -
los cilindros y ruejos de molinos de a c e i t e , asi como la p i e - mente, otras cordilleras de cerros cruzan y nacen e n l a p r o v .
dra llamada campanil ó de cal en tamaño do sillares para d i - de Zaragoza de menos consideración y que por lo mismo
ferentes usos da los edificios. no merecen nos detengamos en su descripción , si se escep-
Las sierras de Oudar y de M a n e r a , que tienen su o r i g e n túa el monte del Castellar que forma la margen izq. del
en la prov. de T e r u e l , se introducen en la de Zaragoza por Ebro desde frente á Gallur hasta J u s l i b o l , y de cuyas céle-
la p u t o del S . , viniendo á confundirse con la de Vicor ó bres minas de sal nos ocuparemos en el tratado de i n d , m i -
Morata del Conde, después de haber llenado de desigualda- nera.
des el part. de Daroca. Forman los puertos do San Martin C a l i d a d d e l t e r r e n o . Fuera do la parte montañosa do
ó do Cariñena , que se encuentran en la carretera que c o n - que hemos hablado, lo demás de esta prov. o s e n general
duce desde Zaragoza á Valencia, cuya penosa subida nece- bastante l l a n o , y sus tierras muy susceplibles de producir
sita sobré hora y media , y otro tanto la bajada, y los de prodigiosamente , esceptuando las que no pueden recibir el
l ' s e d , C o d o s y A g u a i o n , penosos también en sus subidas beneficio del r i e g o ; pues como el clima es bastante seco,
por carecer absolutamente de obras de construcción. En t o - desde que se ha mirado con tanta indiferencia el descuage y
das estas sierras, asi como en las demás cord. que se las tala de los montes , en algunos años escasean las lluvias , y
desprenden , antes pobladas de carrascales y pinares, ape- por consecuencia precisa se pierden las cosechas. Desgra-
nas se encuentra en el dia leña útil solo para el carboneo; ciadamente , de los 346 pueblos de que se compone la p r o v . ,
pero en cambio abundan en ellasescelentes yerbando pasto. solo 190 son los que disfrutan de aquel beneficio , sin e m -
Generalmente se las cree muy ricas de m i n a s , siendo sin bargo de que la bañan m u l t i t u d de considerables rios y a r -
embargo , muy pocas las que se esplotan con buen éxito, r o y o s ; consistiendo esto sin duda en la montuosidad del
si se esceptúa la denominada de San Vicente, sita en los terreno por donde pasan , en su r a p i d e z , profundidad de
términos de Fombuena, que consiste en plomo de galena , y cauce , y poca ind. ó falta de fondos para utilizar sus aguas
es propia de una sociedad establecida en Zaragoza. Las v e - por medio de presas ó azudes. No obstante , todas las m á r -
tas y aun agrupamientos de piedras calizas es lo mas fie genes de los rios que pueden recibir este beneficio desple-
cuente en ellas, encontrándose por lo tanto muchas cante- gan la mas activa y lozana vegetación : las riberas del Ebro
ras de cal y yeso; también existen minas de alabastro y aun y del J a l ó n , son de las mas ricas que se conocen ; las huer-
de azabache, siendo de lo mas superior que se conoce e"l que tas y valles de la Almunia , Borja , Ateca , Calatayud, Daro-
se encuentra á las inmediaciones de Daroca. ca y Tarazoua , llaman la atención por su fertilidad . h e r m o -
Por el N . de la prov. se introduce igualmente otra sierra sura y variado de sus producciones. Otras semejantes se
llamada de Sto. Domingo , la cual se desprende de los P i r i - encuentran en diferentes puntos, pero ninguna de ellas p u e -
neos por los valles de Hecho y A n s ó , y después de cruzar de compararse con las fértiles campiñas que rodean la cap.:
los part. j u d . de Sos y Ejea dé los Caballeros, se divide en la abundancia de riego que rinden á su escelente suelo tres
este en dos ramales , dirigiéndose el uno por Biel hasta lle- rios y un canal le hacen producir á competencia frutos de
gar á Marracos, donde m u e r e , y el olro por Luesia hasta todas especies y toda clase de granos, pagando con usura
desaparecer en Anesa, formando desde este punto una con- el trabajo y diligencia del ngricultor. No es tampoco menos
tinuación de cerros de muy poca elevación. Comunmente productiva la llanura de Caspe que por la benignidad de su
son do piedra caliza v algunos areniscos, y todos aliundan clima , se ve cubierta en todas las estaciones del año de las
en yerbas de pasto y bosques de pinos. También se les cree mas sabrosas hortalizas y legumbres; al paso que sus p i n -
no escasos en minerales , pero en la actualidad no so bene- gues olivares, diversidad'de árboles frutales y plantaciones
ficia mas que una mina de cobre en el t é r m . de Biel. En la de moreras , la ponen en el caso de ser la mas abundante y
misma dirección del N. de la prov. y jurisd. de Salvatierra, rica entro las de Plasenoia , Fuentes do Ebro y Alfamen,
se eleva la sierra de Bclbun , que campea sobre todas las que son las mas notables que existen en la prov.
de sus inmediaciones; so encuentra vestida de hayas, p i - Ríos y a r r o y o s . El caudaloso Ebro es el r. de mas c o n -
nos , encinas, robles y otros diferentes árboles y arbustos; sideración que baña esta prov. , y en el que pierden su n o m -
abrigando en su espesura osos, jabalíes, lobos y algunos bre todos los domas que la fertilizan por discurrir la linea
otros animales dañinos. mas baja de su t e r r i t o r i o . Tiene su origen en el término de
Al N. de Tauste principia otra serie de cerros de poca a l - Fonlibre al pie E. de una sierra, una leg. al O. de Rcino-
tura , que se dirige de NO. á S E . , formando una cadena has- sa, prov. do Santander, y entra en la de Zaragoza por los
la llegar á confundirse en el t é r m . de Zuera con otra que confines de Navarra, t é r m . de Cortes. El primer pueblo que
tiene origen en el desp. de Sora , j u r i s d . de Ejea, y que s i - fertiliza con sus aguas es el de Novillas part. j u d . de Borja,
guiendo casi paralelamente á la anterior, concluye al O. de donde se le une , pasando por debajo del canal I m p e r i a l , el
aquella v . Participan ambas de la misma naturaleza de t e r - r. H u e c h a , que se formado diferentes manantiales que des-
reno que las anteriores, si bien esta última se halla bastante cienden del Moncayo á las inmediaciones de Añon , después
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ZARAGOZA. SI 5
de dar movimiento a u n molino hai-inoro y proporcionap U t e b o , Zaragoza , Pina , Gelsa, V e l i l l a , Cinco Olivas,Sás-
riego á los pueblos de Alcalá de Monoayo , A m b e l , Ribas, tago , Escatron y Caspe.
A i n i o n , Bureta , A l b e r i l e , Bisimbre y Mallen que deja á su El r. Gálleyo, que tiene su nacimiento en el valle de T e -
derecha, y al monasterio de Ntra. Sra. de Veruelj , B u l - na , prov. de Huesca , se introduce en la de Zaragoza por el
buente, M a l c j a i i , l i o r j a , Albeta , Magallon, A^on y Fres- térm. de Riglos. El primer pueblo que baña en la última es
cano que quedan a su izq. Continua su curso de NO. á SE. el de Murillo de Gallego que queda á su d e r . , cruzándole un
pasando por las inmediaciones de Gallur, que so encuentra puente á la parte del S. de dicha p o b l . , y uniéndosele á c o r -
á su mársen d e r . , confluyendo á su frente por la izq. el r. ta dist. el r. S u b i e n , que tiene origen en el estremo o r i e n -
Riquel ó del Rayo , que reúne ¡as aguas de las Arbas d e L u e - tal del t é r m . de Fuencalderas. Continúa su curso de N. á S.,
sia y de Biel , y el r. Ores del que sa bablará mas adelante. bañando por su der. los pueblos do Moran , Sta. O l a r i a , A r -
Aumentado su caudal con el tributo que estos le rinden, s i - disa, donde da impulso á un molino harinero, Puendeluna,
gúela misma dirección dejan.loá su izq.loslugaresde Pradi- Piedralajada y Marracos; y por la izq. fórmalos confines
l l a . Remolinos, Castillo de Pola, el Castellar y casas de las de la prov, de"Huesca, aumentando su caudal con el r. B a -
Salinas, y á su derecha los de Boquiñeni, L u c e n i , Alcalá de diello que pierde su nombre j u n t o á Ardísa y el Scíon poco
E b r o , Cafcañas , Alagon y Torres de Berrellen , en cuyo tér- mas abajo de Gurrea de Gallego de la espreaáda prov. Desde
mino y una hora antes de llegar á él pierde su nombre el r. este punto entra en el term. de Zuera llevando la misma d i -
Jaíon después de haber pasado por sus admirables obras rección , y es también cuando sus aguas principian á dar el
construidas debajo del canal Imperial. Sirviéndole de m a r - tributo de que son susceptibles, fertilizando toda la parto
gen izq. el monte del Castellar á donde se encuentran muy set. y la mas hermosa de Zaragoza y los pueblos que se ha-
inmediatos los pueblos de Alfocea y Juslibol y dejando á su llan á uno y otro lado de su ribera. Para conseguir este o b -
der. los de L a Joyosa , Sobradiel, Utebo, Monzalbarba y jeto , en el espresado t é r m . de Zuera y como á unas 8 horas
Ntra. Sra. de la Sagrada , atraviesa los muros N. de Zara- de la cap. se encuentra el primer azud ó presa denominada
goza á cuyo frente y próximo a l a puerta denominada del de la Camarera, construida de piedra sillería con una s o l i -
Ángel se halla un magnifico puente de piedra , aunque bas- dez admirable-. es de 400 varas de long. y 22 de l a t . , te-
tante deteriorado , que da paso al arrabal de Altabas y á la niendo en ambos lados sus respectivas casas de compuertas
carretera que conduce á Barcelona. A muy poca dist. del también de piedra y colocadas con grande maestría; de modo
anterior se ven todavía los cimientos de otro puente de que en todo tiempo toma agua abundantísima para mantener
tablas que también lo cruzaba antes de la guerra de la I n d e - 2 hermosas acequias. La de la der. llamada de Candebania,
pendencia, y algo mas abajo se le une por la der. el r. ademas de dar movimiento á un molino harinero en Z u e r a ,
í l u e r v a , é inmediatamente por su izq. el Gálleíjo. Sigue su fertiliza parte de su térm. y el de Villanueva de Gallego,
curso en la misma dirección, dejando á la der. ía cartuja de donde se encuentran 3 lab. de papel blanco; y la de la i z q . t i -
la Concepción, el lugar del Burgo, el santuario de N t r a . Sra. tulada de Candeclaus, beneficia igualmente la p a i t o de t e r -
de Zaragoza la Vieja y la villa deFuentes, junto ala cual se le reno que tiene en ette lado la misma v. de Zuera ; el t é r m .
incorpora el r. Roden ó Ginel, que tiene su nacimiento en un de San Mateo, en donde hay un martinete de a l a m b r e , u n
llano media hora al S. deMediana, después de dar riego á su t i n t e , un balan y un molino harinero; los de Peñaflor y V i -
hermosa huerta y á parte del terreno de la citada v i l l a ; y llamayor, en cuyos 2 pueDlos muevo las ruedas de otros 2
á su izq. Pastriz, N u e z , Villafranca de E b r o , Osera , Agui- molinos harineros, y todo el t é r m . llamado de Mamblas de
lar y Pina. Continua hacia el mismo p u n t o , y llegando á la l a c . d e Zaragoza. Sigue desde el espresado azud de la Ca-
villa de Quinto que se halla á su margen d e r . , se encuentra marera la misma disección hasta derembocar con grande i m -
uno de los grandes precipicios ó barrancos que tiene este petuosidad en el E ' j r o , poco mas abajo de dicha cap., d e -
r. , y que á veces pone en peligro la vida de los pobres na- jando a l a der. á Zuera y Villanueva de Gallego y á su izq.
vegantes. Entra luego en los términos de Gelsa y Velilla de San Mateo, Peñallor y Villamayor, después de haber s u m i -
Ebro que deja á la i z q . , y a l N . de La Zaida que se encuen- nistrado riego por medio de fas presas denominadas do la
tra á su margen der. se lo une el r. Aguas ó A l m o n a c i d , que Urdana y del Rabal á todo el terreno restante de la parte
tiene origen en la sierra de Pilarda, pror. de T e r u e l , y so set. de Zaragoza, y dado movimiento á diferentes molinos
interna en la de Zaragoza por el térm. de Moneva que está harineros. Le cruza una barca de paso j u n t o á Zuera en el
á su izq., después de haber aumentadosu caudal por el mis- camino que conduce á Huesca y Jaca; un pontón en Peña-
mo lado con algunos arroyos do poca consideración, y haber flor para comunicarse con Villanueva, y un puente colgante
fertilizado los t é r m . de Samper del Salz , ó sea Samperico, llamado de Santa Isabel, mas abajo del santuario de Nues-
Almonacid de la Cuba, l i e l c h i l e , donde le cruza un hermo- tra Sra. de Cogullada, sobre la carretera que dirige á B a r -
so puente de piedra, Romana y la Zaida; y por la der. L a - celona , el cual se está reedificando en la actualidad, h a b i e n -
gata , l.etux , Binaceite y Azaila. Poco mas abajo forma una do ademas pur bajo de este uno de madera de pobre c o n s -
pequeña curvatura hacia el E . , bañando por su i z q . , por trucción.
medio de presas y norias, los pueblos de Alforque , Alborge
y N t r a . Sra. de Rueda; y por la der. los de Cinco Olivas, El t i Jalón nace en la sierra de Místra cerca de Esteras,
Sástago y Escatron , en cuyas inmediaciones desagua el r. prov, de Soria; siendo el primer pueblo que fertiliza con sus
M a r í i n , que tiene su nacimiento en una hondonada entre aguas en la de Zaragoza el de Monreal de A r í z a , que deja á
horribles peñascosen el pueblo de Segura, prov. de Teruel, su izq., y en cuyas inmediaciones aumenta su caudal por
y se introduce en la que nos ocupa por el t é r m . de aquella el mismo lado con'elr. L a g u n a , que tiene origen en el t é r m .
v i l l a , fertilizando sus tierras. Desde este punto principia á de Blescos, de la citada prov. de Soria, proporcionando a n -
serpentear describiendo varias curvas hasta que llega á tes riego á Pozuel de Ariza, que es el único pueblo por donde
Mequinenza, donde los estribos del bajo Pirineo , que ter- pasa hasta perder su nombre. Continúa su curso hacia Ariza
minan en su márg. izq. , lo hacen cambiar de dirección. que queda á su izq , cruzándole un puente, y á la der, el p u e -
En este espacio do terreno deja á la der. la venta y villa de blo de Cetina hasta llegar á Contamina, en que se le une pop
Chipi-ana y la de Gaspe, en donde pierde su nombre el r. su izq. el r. Dezaaae, entra en la prov. delZaragoza por el l é t m .
Ouadalope, que entra en esta prov. por el térm. de aquella de Cihuela de la do Soria , fertilizando antes por la izq. el de
población, y tiene su origen en lo mas alto de una sierra Efflbid de Ariza. Desde este punto empieza á formar una
cerca de Villarroya de los Pinares p r o v . de T e r u e l ; v por curvatura hacia el N. pasando muy próximo á Alhama y B u -
su izq. quedan la'venta de la Magdalena y dicha villa v bierca que dejaá su i z q . , dando movimiento á un molino
fuerte de Mequinenza , último pueblo de la prov. de Z a r a - harinero en cada pueblo, y suministrando riego al t é r m .
goza. Sin embargo do ser este rio tan caudaloso , es vadea- del segundo. Sigue lamiendo por su izq. la calzada de M a -
ble por algunos puntos que estiende su cauce, y muy par- drid á Zaragoza hasta llegar á las inmediaciones de Ateca,
ticularmente en la estación de verano frente al pueblo do donde confluye con él por la der. el r. P i e d r a , que reúne
ü t e b o , á media hora poco mas ó menos antes de llegar á las aguas délos de Mesa y Osiig y enfrente por su izq. e l r.
Zaragoza, y frente al edificio de la Inquisición,queen el dia Maiiuhles. Robustecido con el tributo que estos le han p r e s -
sirve de cárcel de la misma ciudad. Tiene barca de paso en tado, pasa por l a d e r . d e Ateca después de haberle cruzado un
Novillas, puente de barcas en Gallur, y barcas también de puente y beneficiar su hermosa h u e r t a ; continuando hacia
paso en Remolinos , Qabañas, Alagon, Torres de Berrellen, Calatayud y dejando á su izq. e l l , de T e i T e r , y á l a d e r . el de
Vallorres.A \ /4 de leg. antes de llegar á Calatayud confluye
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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también con él por su der. el r.Giloca, y después de cruzarle nace en la falda de la misma sierra á tres horas de dist. al
otro puente de piedra frente á dicha c. y proporcionar riego a N . de Luesia, aumentando su caudal con las aguas del bar-
mucha parle de su t é r m . , se le une por la der. á dist. de una ranco de Lucientes , y otros que proceden de los montes de
t j i leg. el r. Hiedes ó Peregil. Continúa su curso nacía L o b e r a ; y después de regar varios pedazos de tierra por
Huérmeda que deja á su der. y á la d i s l . de 1/i de leg. mas ambas márg. y pasar á corta dist. de la espresada v., c r u -
abajo pierde su nombre el r. Clares que nace en el l e r m . zándole un puente de madera sobre pilastras de piedra,
de Ma anquilla , después de fertilizar por la der. con sus es- llega al térm. de Uncastillo que deja á su der., siguiendo su
casas aguas las pequeñas huertas de los pueblos de Clares, curso hacia el S. hasta introducirse en el de Ejea de los
Villarioya, Cerveiuela , Veray Torralva. Inmediatamente se Caballeros, donde confluye con el A r b a de B i e l , no sin h a -
encuentra á su izq. el santuario de N t r a . Sra. deCijuela, y ber fertilizado antes por su izq. los pueblos de Biota y Ribas:
á unos 3/4 de leg. Embid de la Ribera , hasta llegar á las y finalmente del r. Ores que tiene su nacimiento en una
cercanías deSestrica, que aun cuando no lo beneficia con montaña al E. de la v. del mismo n o m b r e , y corre de N . a
sus aguas, confluye con él un arroyo que no tiene nombre S. hasta llegar á unirse con los anteriores en j u r i s d . de Ejea
conocido y que nace al O. del santuario de N t r a . Sra. de la de los Caballeros. Reunidas las aguas de estos tres r., sale
Sierra; quedando á su der. en este espacio de terreno los del t é r m . de la misma con la denominación que se ha dicho
pueblos de Embid délos Santos, Paracuellos de la Ribera, al principio, continuando su curso hacia el S. hasta desem-
Saviñany Mores. Desde este punto empieza á pronunciar su bocar por debajo del canal de Tausle en el Ebro frente a
dirección al E. para formar otra curvatura hacia el N E . , de- Gallar, después de haber dejado y fertilizado por su izq. el
jando por su der. á Purroy y Morata de Jalón, y por la i z q . desp. de Añesa y la v. de Tauste , y de habérsele incorpora-
áVillanueva de Jalón y C h o d e s ; marchando después, pero do por la der. á'uuos 3/4 de leg. antes de llegar al cot. red.
mas robustecido con las aguas que le rinden los r. A r a m i a y de Escoron el r. Itiquel ó del Rayo, que tiene origen al pie de
Crio cerca del último pueblo y de la v. de Riela hasta desa- unas sierras al S. de Lobera y que sigue la dirección de N .
guar por debajo del Canal Imperial en el Ebro, á las i n m e - á S . , dejando á su i z q . los t é r m . de Uncastillo y desp. de
diaciones de f o r r e s de Berrellen , habiendo fertilizado antes Cambrón y del Rayo, y por la der. los de Sádaba y desp. de
por su der. por medio de azudes y acequias los t é r m . de R i - Puilampa.
ela, La Almunia, Calatorao, L u c e n i , Berbedel, Epila, Rue- El r. Oncella tiene su nacimiento en el térm. de Longas,
da y venta de Perarnan; y por la izq. Sábilas, partida de corriendo en dirección de E. á O.: deja en su márg. izq. los
Mafeca , L u m p i a q u e , Pleitas, Grisen y Alagon. pueblos de Lobera y Gordues, y á la der. los de Isuerre,
El r. Giloca tiene su nacimiento en el t é r m . de Celia, G o r d u n , Urries y N a v a r d u n , y sale de la prov. de Zarago-
p r o v . d e T e r u e l , introduciéndose en la de Zaragozapor el za para internarse en la de Navarra y desaguar en el r.
de Villanueva, que es el primer pueblo que en ella bana; de- A r a q o n junto á Sangüesa.
jándolo á su izq. Sigue su curso de S. á NO. hacia Daroca Ei r. Rigal nace en unas montañas al O. de Longas y
que queda á la der , después de cruzarle un puente y de hacer marcha en dirección de S. á N . , quedando á su marg. der.
producir á su deliciosa huerta las frutas mas delicadas y aro- los pueblos de Pintano, Undues Pintano y Ruesta, en cuyas
máticas y las legumbres y verduras mas sustanciosas. Con- inmediaciones se incorpora con el r. A r a g ó n .
tinúa en la misma dirección produciendo siempre los mis- El r. Quedes , el Kalibs celebrado de Pimío por la v i r t u d
mos efectos v dejando á su der. los pueblos de Manchones, de dar buen temple al h i e r r o , tiene origen al S. de V o z -
M u r e r c V i l l á Y e l i c h e , M o n t ó n , Mochales, Fuentes de Gilo- mediano prov. de S o r i a , y se introduce en la de Zaragoza
ca , Velilla v Paracuellos de Giloca, y á la izq. Morata de G i - por el t é r m . de los Fayos que deja á su der.: lleva su curso
loca , hasta' que pierde su nombre en el r. J a l ó n , 4/4 de de S. á N. hasta salir de esta prov. para entrar en la de
leg. antes de llegar á Calatavud. Navarra y confundirse con el Ebro cerca de Tudela , des-
El r . / / u e r u a nace en el t é r m . de Fonfna , p r o v . d e Te- pués de babor fertilizado por su der. los pueblos de Santa
ruel , siendo el primer pueblo que baña en la de Zaragoza e! Cruz, Vierlas y Malón, y por la izq. los de Torrel.as, T a r a -
de Romanos , que se halla á su izq., á cuyo frente y en su zona , Tortoles y Novabas.
márg. der. sitúa también el 1. de Badules, que fertiliza igual- El r. Piedra nace en los confines del son. de Molina, prov.
mente , ademas de dar impulso á las ruedas de un molino ha- de Guadalajara , aumentando considerablemente su caudal
rinero. Desde este punto continúa por las inmediaciones de unas fuentes que brotan en un prado inmediato al pueblo de
Villadoz, Mainar y Villarreal que deja á su i z q . ; y después Cimballa de la prov. de Zaragoza. Corro en dirección de S .
de haberle cruzad') un puente de piedra entre los i últimos á NO. entre colinas do piedra toba, donde hay también bas-
meblos, toma la dirección del NE. Sin abandonarla pasa por tantes incrustaciones calizas, y forma hermosas cascadas
as cercanías de Cerveruela , Vistabella y Aladren que deja hasta de (!0 ó mas pies de altura. El primer pueblo por donde
á su i z q . , hasta llegar á Tosos y Villanueva de la Huerya qiie pa»o ca el de Aldehuela de Liestos que deja á sii der , asi
baña por el mismo lado, cruzándole otro puente de piedra. como también el espresado de Cimballa; y después de b e -
Sigue hacia Mezalocha y Muel que también quedan á su izq., neficiar con sus aguas las deliciosas huertas de las granjas
en donde se le une un manantial abundantísimo llamado de de Llumes y Lugar-nuevo, del monast. de Piedra , la g r a n -
la V i r g e n , continuando por Mozota, Botorrita , M a r i a , C a - ja de Cocos y la v. de Nuevalos, se le une por su márg. der.
drete y Cuarte que se hallan á su der. hasta que pasando un el r. O r ü g procedente de unas sierras sit. al N. de Cuhell,
puente por debajo del Canal Imperial va á confundirse con dejando y fertilizando antes por su i z q . el térm. de M o n t e r -
el Ebro 1/4 de hora mas abajo de Zaragoza, después de h a - de. Sigue su carrera conservando siempre su primitivo
berlecruzado alfrente de la misma c. 2 puentes de madera, n o m b r e , y riega por la der. las huertas de Munébrega, Ca-
dedominados de Santa Engracia y San José. renas, Lavilueña y Castejon de las A r m a s , hasta que por
último muere cerca de Ateca en el J a l ó n , después de haber
El r. A r a q o n dimana de dos copiosas fuentes sit. en el aumentado su caudal poco mas abajo de la pardina de Somed
valle de Canfranc, prov. de Huesca, entrando en la de Z a - con el r. Mesa, que nace igualmente en el sen. de Molina y
ragoza por el t é r m . de Míanos, el cual es el primer pueblo entra en la prov. de Zaragoza por el t é r m . de Galmarza que
que baña en su carrera. Sigue en dirección de E. á O. hasta deja á su der., fertilizando por la izq. los de Jarava y Ibdes.
salir de esta p^ov. por jurisd. de Tiermas para introducirse El r. Miedes tiene su nacimiento en unos copiosos manan-
en la de Navarra y desaguar en el E b r o ; dejando á su i z q . tiales que brotan en jurisd. del pueblo do su nombre : lleva
los pueblos de Míanos, Ártieda v Ruesta, á cuyas i n m e d i a - su curso de SE. á N O . hasta confluir con el Jalón cerca de '
ciones se le incorpora el r. Rerjal, y por la der. el E n a , Calatayud, habiendo dejado antes á su der. á Miedes, Rues-
que nace en el valle de Roncal, fertilizando por ú l t i m o , por ca , Orera, Viver de Vicor y Sediles, y á la izq. Villarroya,
su izq. la v. de Salvatierra. Castejoncillo, M a r á , Belmente, Villalba y Torres.
El r. A r b a se forma del A r b a de B i e í , que tiene origen al
El r. Crio nace en el t é r m . de Codos de una hermosa
pie de una sierra llamada de Sto. D o m i n g o , al N. de Bicl. y
fuente que brota á la dist. de dos horas al S. de dicho pue-
tomando la dirección del S. pasa por las cercanías de esta
blo -. corre hacia el N. uniéndosele varios manantiales hasta
misma v. fertilizando algunos trozos de t i e r r a , asi como
llegar á é l , y después de fertilizar sus tierras y dar impulso
también el t é r m . de Praga que deja á su i z q . , y por la der.
a u n m o l i n o ' h a r i n e r o , continúala misma dirección hasta
los de Luna, Erla, donde cambia su dirección al O., c o t . r e d .
perder su nombre eo el Jalón al S. de Riela, habiéndole an -
do S m l i a y E j e i do los C i i n U e r o ; : d ; l A ' b i d i L'.ivúa q ue
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ZARAGOZA. 517
tos cruzado un puente de piedra silleria en el citado pueblo, ratura natural. Sus aguas tomadas en bebida son muy l a c -
y dejado á su der. e l l . de Alparlir y la Almunia de Doña santes, surtiendo maravillosos resultados en las enfermeda-
Godina, y por la izq. el santuario de N t r a . Sra. de Toved, des sifilíticas y dolores de estómago.
Slra. Cruz de T o v e d , Inogós v el sautu¡irio de N t r a . Sra. de Las de Fuentes de Ebro por ú l t i m o , que aun cuando t o -
los Palacios. davía no se ha hecho el análisis de sus aguas, se p r e o p i m n
El r. Manubles tiene origen en las sierras de Toranzo y sin embargo con buen éxito en las afecciones de estómago,
Tablado p r o v . d e Soria, entrando en la de Zaragoza por reumas, fluxiones de ojos y plétoras sanguíneas.
el t é r m . de Torrelapaja que deja á su izq., y cuyas tierras Cuéntase también en la prov. de Zaragoza varias lagunas
beneficia , asi como también las pequeñas riveras de Ber- y fuentes salínosas situadas en Gallocanta, entre Agón y
dejo y Bijuesca, donde aumenta considerablemente su cau- G a l l u r , enSástago y Bujaraloz; pero la que mas se distingue
dal con las aguas de una fuente de 22 caños. Sigue por los entre ellas es la riquísima mina de sal gema del monte del
t é r m . de T o r r i j o , Villalengua y Moros hasta unirse con el Castellar, de la que hablaremos en su lugar oportuno. B a -
Jalón antes de llegar á la v. de Ateca , habiendo fertilizado ñando ademas su delicioso t e r r . , como ya hemos visto, con-
por su izq. las hermosas huertas de los citados pueblos , y siderable número de ríos y arroyos, y hermoseándolo i n f i -
dado movimiento á 10 molinos harineros y varios batanes. nidad de fuentes continuas y algunas intermitentes, no d e -
Crúzanle un puente do piedra de un arco en Berdejo, otro j a n de abundar en ella las aguas potables; si bien no son
en Bijuesca , otro en T o r r i j o y otro de madera con basa- muy gratas en el estio las de la línea del E b r o inferior al
mento de piedra en j u r i s d . de A t e c a , en la calzada que citado monte, por percibirse las partículas salinas que toma
conduce de Madrid á Zaragoza. del mismo al pasar por sus inmediaciones.
Finalmente el r. A r a n d a se forma de una caudalosa fuen- Caminos g e n e r a l e s , p r o v i n c i a l e s y v e c i n a l e s . Los
te sit. en la v. del mismo nombre. Fertiliza por su izq. las caminos generales y provinciales que cruzan esta prov. son
huertas de dicho pueblo y las de Gotor, Illueca y Brea; y lan solo el de Madrid á Barcelona, que entra en la misma por
por la der. las de Jai que y Arandiga, en cuyas inmediaciones el térm. deAriza, llevando la dirececion de SO.á E. aunque
se le une por su izq. el r. Hisuela que nace j u n t o á un molino formando algunas curvaturas hacia varios puntos, y pasando
harinero en el pueblo de Purujosa, después de haber bene- por aquel pueblo, y por los de Cetina, Alhama, Bubierca, Ca-
ficiado con sus aguas los térra, de Trasobares, Tierga, M e - latayud, El Frasno,La Almunia,La Muela, Zaragoza, La Pue-
sones y Nigüella que quedan á su i z q . Sigue su curso hacia bla de Alfinden, Altajarin, Osera, hasta que por Bujaraloz sale
el S. conservando su nombre primitivo hasta desaguar en el por el SE. á la de Huesca; y el que de Zaragoza conduce a P a m -
Jalón cerca de Chodes , part. j u d . de la Almunia. plona, dirigiéndose de SE. á N O , pasando por Alagon, Pe-
Ademas de los r. de que nos hemos ocupado, cruzan la d r o l a , Gallur y M a l l e n ; pues aun cuando también se encuen-
prov. de Zaragoza multitud de arroyos de mas ó menos con- tran otros que dirigen á Francia, Huesca, Barbastro, A l c a -
sideración , y los dos magníficos canales de Tausle é Impe- ñiz y T e r u e l , se hallan en lo general en tal mal estado, que
rial , los cuales tienen origen en la prov. de N a v a r r a , y t o - no so le puede dar tal nombre , y mucho menos careciendo,
man sus aguas del r. Ebro. El primero es solo de riego con como carecen, de obras de construcción. Lo mismo sucede
una estension de 7 i ¡ i leg., fertilizando en la prov. "de Za- con los vecinales, tanto carreteros como de herradura que
ragoza los térm. d e T a u s t e , Padilla y Kemolinos. El segundo existen en la m i s m a , para la comunicación de las pobl.
ó sea el I m p e r i a l , es de navegación y de riego (remitimos á entre s i , solo están transitables en tiempo que escasean las
nuestros lectores á su respectivo a r t . , pág. 375 del tomo 2.°). lluvias, y aun en este caso , con algún peligro y bastante
Pasa sobre los r. Jalón y Hueroa y beneficia con sus aguas incomodidad. Esto unido al interés que tienen los naturales
en la prov. de que hacemos mención los t é r m . de Novillas, en que haya buenas comunicaciones para estraer con f a c i -
M a l l e n , Gallur, Boquiñeni, L u c e n i , Alagon, Torres de Ber- lidad y economía la abundancia de frutos que les sobran,
rellen , Pinseque, Sobradiel, La Joyosa , U t e b o , Monzal- hace que sean muchos los proyectos de nuevos caminos : el
b a r b a , el Burgo y Zaragoza. Tiene en su línea 4 molinos de F r a n c i a , que desde la c a p . d e p r o v . se dirija á aquel
harineros pertenecientes al establecimiento , y en la bajada reino, por las vias de Huesca ó do Barbastro; el de V a l e n -
de Torrero frente á dicha cap , una fáb. de harinas de p r o - cia que por el puerto de Cariñena debe pasar por la p r o v .
piedad particular. do T e r u e l , y otros infinitos que se están proyectando c o n -
Aguas m i n e r a l e s . También existen en la prov. de Z a - tinuamente, pero sin que hasta ahora haya llegado el m o -
ragoza aguas termales y minerales en los pueblos de A l b a - mento de poner en ejecución ninguno de ellos. Sin embargo,
n i a , T i e r m a s , Paracuellos de Giloca , Quinto y Fuentes de observamos con mucho gusto que hoy se agitan cuestiones
Ebro. Las de Alhama brotan en las inmediaciones de esta que pueden influir poderosamente en el porvenir que desea-
p o b l . , y se hallan divididas en dos establecimientos, el p r i - mos á esta prov. Hablase al parecer con alguna formalidad
mero al SO. de la misma conocido con el nombre de Baño de hacer navegable el Ebro , comunicación de grande í n t e -
viejo , y el segundo al O. llamado Baño nuevo. Sus aguas res para la prov. de Zaragoza, y de grande vida para la c.
salen á la temperatura de 29° del termómetro de Reamour, incomparable. También hemos visto algunos escritos sobre
Í' se aplican con mucha aceptación en las enfermedades de la conveniencia de unir el Océano con el Mediterráneo,
as vías urinarias, en los desarreglos menstruales, en las considerando como centro de transacción y comunicaciones
afecciones reumáticas y gotosas, un las parálisis, en las as- mercantiles á la c. de Zaragoza. Un joven muy recomenda-
mas é hidropesías. También son útilísimas en las enferme- ble, que con noble ardimiento trata estas cuestiones, (nues-
dades cutáneas, en las obstruciones del bajo vientre, híga- tro particular amigo D. Nicolás Malo), procura ilustrar la
do y bazo, dolores de estómago , flatos y accedoa ; son por opinión en este p u n t o , y solo con ello hace un gran s e r v i -
último muy provechosas para destruir el humor escrufuloso, cio á su país. Las grandes cuestiones de interés m a t e r i a l ,
para la g o t a , infartos, escirros y aun para las enfermedades los proyectos atrevidos como el de que ahora nos ocupamos
venéreas. deben recordarse con frecuencia. El señor Malo en estos
momentos agita en la prensa otro p i o y e c t o , que en otros
Las de Tiermas se encuentran á corta dist. del pueblo de
tiempos hubiese parecido fabuloso: se trata nada menos
su n o m b r e , y salen de varios manantiales á la temperatura
que unir á Madrid con Paris por un camino de h i e r r o , que
desde '21 á 32° del termómetro de Reamour. Aplicanse ge-
pasando por Zaragoza , cruzo el Pirineo por el punto, que no
neralmente con muy buen éxito en las parálisis y dolores
ha fijado, mas transitable de la prov. de Huesca. Para o c u -
reumáticos, y en la mayor parte de las enfermedades que
parse de este proyecto se necesita todo el c e l o , todo el e n -
las anteriores, obrandotodavia con mas actividad.
tusiasmo , toda la juventud del señor Malo. Cuando haya-
Las de Paracuellos de Giloca están situadas al SO. de este mos descansado de nuestras fatigas literarias, diremos algo
mismo p u e b l o , y sus aguas salen á la temperatura de 14° de este proyecto, en desacuerdo, mas de una v e z , con
del termómetro de Reamour; usándose por lo regular en be- nuestro respetable amigo.
bida , aunque son de un olor fétido, y de un sabor azufroso
y desagradable. Producen muy buenos efectos en los dolo- El Gobierno conociendo la importancia del ramo de c a -
res de estómago, y muy particularmente en las enferme- minos, tiene para la conservación de los que existen en e l
dades de la piel. día, y dirección de los que puedan ejecutarse, los emplea-
t,as de Quinto brotan á poca dist. de esta v. á la tempe- dos siguientes:
[11691]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
818 ZARAGOZA.
Un ingeniero gefe de distrito con. . , • ^OOO corte, como para Barcelona, Pamplona, Provincias Vas-
Dos en Zarag'oza con 9,000 18,000 congadas y todas sus carreras; para el resto de ella, asi
Uno en Huesca 12,000 como para los demás puntos, tres veces á la semana, á es-
Uno en Teruel 12,000 cepcion del de Belchite y su carrera que únicamente sale
Tres celadores con 9,000 rs 27,000 dos dias en cada una. Para este servicio hay una adminis-
Un pagador 5,856 tración de primera clase en Zaragoza, cuyo personal y suel-
Un delineante 4,000 dos designaremos en el articulo de esta c. , y de ella depen-
Un escribiente 3,29i den las administraciones subalternas de Huesca, Teruel,
Otro id 2,196 Barbastro , Alcaiiiz, Daroca y Jaca.
Seis sobrestantes con 4, J80 26,280 Guardia c i v i l . Los estados que ponemo s á continua-
ción manifiestan, 1.":los puntos que ha ocupado en los me-
Total. Us. vn. 128,626 ses que en el mismo se espresan, 2.°; la fuerza que de este
cuerpo ha pertenecido por meses á la prov. de Zaragoza en
el año último de 1849, y 3.°; las aprenonsiones verificadas
ConnEOs. Esta prov. es una de las del reino que disfruta por sus individuos durante el citado año de 49.
del recibo y la espedicion diaria de correos, tanto para la
INFANTERÍA. CVBALLEaiA
La Muela
I La Almunia. .
IFrasno. . . .
De Madrid. Calatayud
j Ateca
| Albania
^nero . i Ariza
Febrero
De Huesca. Villanueva
Marzo . ! Zuera
Abril. . [ Alagon
Mayo. , De Navarra. . . ,
I Maílen
'De Barcelona. . . Bujaraloz
De Valencia . . . I Mariá
1 Longares
El resto de la fuer-
Zarogoza
za en.
La Muela
Almunia
Frasno
De Madrid. Calatayud
Ateca
Alhama
Ariza
Mariá
Longares
De Valencia . Mainar,
Daroca
Junio. . . La Puebla
Julio. . . Osera
Agosto. . (De Barcelona. Venta Sta. Lucia
[Setiembre Bujaraloz,
Octubre . Caspe
Noviembre Leciñena
Diciembre I De Huesca , Villanueva
Zuera
|Partido de Cinco Vi- ¡Ejea
! Sos. .
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Tauste
' Alagon
iMallen
De Navarra. | Borja
, Tarazona
! El resto de la fuer-
za en Zaragoza
[11692]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA, 519
F u o r z a tolnl. las labores del campo y para el consumo de los traginantes.
Por fin, y para que se vea comprobado que nada escasea
Meses. Infantería. Caballería. Total. en esta fértil prov., sino lo que la naturaleza no puede ha-
cer sin auxilio de la ind. y cuidado del hombre, abundan
Enero . . . . U6 62 208 igualmente sus montes en caza de liebres, conejos y per-
Febrero. . . 64 203 dices; y sus rios y arroyos en pesca de cangrejos, angui-
Marzo. . . . no 64 204 las, barbos y truchas; no sucediendo lo mismo con el ar-
Abril uo 63 205 bolado, que apenas se encuentra en sus montes que pueda
Mayo . . . . 139 64 203 servir para construcción, sino útil solo para el carboneo, y
i|Jiinio . . . . 139 64 203 aun este con bastante escasez.
Julio 159 68 227 Industria. En esta prov,, esencialmente agrícola, el
Agosto. . . . 157 62 219 ramo de la ind. fabril y manufacturera puede decirse que
Setiembre. . 157 78 235 se halla totalmente abandonado y aun en notable decaden-
Octubre. . . 158 80 238 cia, desde la última guerra con la Francia, y con especia-
Noviembre . 158 83 241 lidad los artefactos de sedería que casi han desaparecido
¡Diciembre. . 157 80 237 en la cap., sin duda por no poder competir con los que de
igual clase se fabrican en Va encia y Gataluña. No obstante,
A p r e h c n s l o a e A h e c h a s por l a m i « n i a . en Zaragoza ademas de estarse ya ensayando esta ind. en
el hospicio de Misericordia, existe una fáb. de pañuelos de
Delin- Reos Deserto- seda imitados á los de la India , de escelente calidad, aun-
Ladrones »et<!ni-Contra-
cuentes prófugos res del que no se les ha dado todavía la perfección debida en su
aprehen- dosPor i bandos Total.
|aprehen. aprehen- ejército faltas colorido; 4 telares de cintas y 2 demedias; y en Gaspe
didos. cogidos
Uidos. didos. aprehen- leves. 1 fáb. de filaturas de este género con 10 tornos, y una cal-
didos.
dera de vapor de fuerza de 4 caballos, que su propietario
83 26 12 22 363 506 D. Manuel Gortés, con un celo digno de imitarse, lleva á la
perfección, ocupando é instruyendo en la mayor parte del
PiiODUcIíioÑES. Las principales en esta prov. son el t u - año 20 y mas jornaleras. También se está ensayando en la
go, centeno, cebada y avena, que se cosechan en grande cap. de la prov. la ind. algodonera en una fáb. con unos
abundancia en todo su terr., y también el maiz en la parte 40 telares , pero hasta ahora no se han visto en ella gran-
que disfruta del beneficio de riego; pero mas particular- des adelantos ni resultados.
mente el trigo, que ademas de cogerse lo necesario para el Con respecto al ramo de lanas, existen fabricantes con
consumo de la misma, puede calcularse un sobrante de m u - uno ó mas telares en algunos pueblos de la misma, parti-
chísima consideración. También se cosecha bastante lino, cularmente en Tarazona y Tauste; concretándose sus labo-
especialmente en los pait. de Borja, Galalayud, Tarazona, res en lo general á panos comunes, bayetas, cordellates,
Cinco Villas y Zaragoza, siendo de la mejor calidad por la estameñas, hiladillos y otros art. de igual naturaleza, si
finura de su pelo,el de los tres primeros partidos. El cáña- bien carecen de la perfección á que han llegado los de las
mo produce mas porque sin duda necesita menos cuidado fáb. de Gataluña, Alooy y otras de la Península, si se es-
en su cultivo, abundando en los partidos de Ateca, Borja, ceptuan las escelentes mantas de cama que construyen en
Calatavud y la Almunia; y siendo el mas fuerte y robusto la espresada casa-hospicio de Misericordia de la cap., muy
el que se coge en la huerta de Calatayud. Las moreras y la apreciadas por su tupidez y hermosura. Por esta misma ra-
cria de gusanos de seda se va reanimando muchísimo, par- zón todos aquellos artefactos se destinan y son de fácil y
ticularmente en los part. de Gaspe, Borja y aun el de Zara- :ronla venta, por su módico precio, para os consumos de
toza. El cultivo del aceite es asimismo de bastante consi- a clase agricultora y jornalera que componen la mayor
eracion, con especialidad en e) part. de Gaspe y terr. re- parte de su pobl., y por consecuencia precisa falta el estí-
gantes por los r. Ebro y Jalón, y por el canal Imperial. El mulo para mejorar su calidad. Lo mismo sucede con las ma-
vino es otro de los artículos sumamente abundantes en mu- nufacturas ó tejidos de lino y cáñamo, que como produc-
chos pueblos de la parle del S. de la prov., principalmente ción del pais y sin adelantos en su finura y perfección , se
en los part. de Daroca, Galatayud y Zaragoza, siendo en lo fabrican en casi lodos los pueblos para el consumo de sus
general de esceleote calidad y mucho cuerpo, y por lo tan- hab.; pero descollando, si asi puede decirse, en esta ind.
to muy propio para la esporlacion; pero se halla en el dia como en todas las demás, como es muy natural y regular,
tan bajo su precio, á causa sin duda de la poca salida por la cap. de la prov., donde se encuentran dedicados á ella
falta de medios de comunicación, que si sigue ea tal estado 140 telares, sin contar los que existen en el ya citado hos-
los cosecheros tendrán que abandonar el cultivo de la vid, picio de Misericordia.
sino quieren perjudicar estraordinar, emente sus intereses.
También produce barrilla, regaliz y otras plantas de las que El ramo del jabón, que en otro tiempo se elaboraba en
podria sacar mucho partido la ind., y bastantes legumbres esta prov. con tanta utilidad, actualmente se halla en bas-
de guisantes, habas, garbanzos y judias, no pudiendo me- tante decadencia, á causa sin duda de haberse establecido
nos de hacer particular mención da las que de este úlliino también fáb. en las prov. de Guadalajara, Soria, Navarra,
artículo se cosechan en los pueblos limítrofes al Moncayo, Guipúzcoa y Vizcaya, que es para donde se estraia en su
por su suavidad y gusto esquisito. El azafrán es otra pro- mayor parte: sin embargo, hay algunas fáb. de este art.
ducción del pais, aunque reducido su cultivo á algunos pue- en varios pueblos y 16 en Zaragoza, en que se elabora de
blos del part. de Daroca, de modo que puede decirse que escelente calidad. Existen igualmente algunas de curtidos,
se coge únicamente lo que se necesita para el consumo de con especialidad ea Brea, y 13 en la cap.; una de fundi-
la prov.; pero en cambio abundan en ella las verduras y ción de metales; otra de estrado de regaliz en Tauste; d i -
frutas de todas clases, y las mas esquisitas en las riberas ferentes de papel común y una de continuo; 12 de sombre-
do los rios y arroyos que las fertilizan, particularmente en ros en Zaragoza y varias en los demás pueblos de la prov.;
las huertas de los part. de Ateca, Galatayud, Daroca, Borja, algunos batanes y tintes; muchas fáb. de aguardiente, prin-
Gaspe, la Almunia y Zaragoza, siendo de lo mas hermoso y cipalmente en el Campo de Cariñena; bastantes molinos
rico que se conoce en su clase los melocotones de Gampiel. olearios y harineros, y 3 hermosas fáb. de harinas en la c i -
(Y. pág. 352 tomo 5.'). tada c., que han acelerado la estraccion del trigo en mas
de un 25 por 100, por la sencilla razón de que han dismi-
Si delicioso y productivo es el terreno que recibe el b e - nuido su volumen, evitando ai propio tiempo que los cose-
neficio del riego, no lo es menos el que no puede partici- cheros se entretengan en porgarlo; y también porque como
)ar de é l , pues las escelentes yerbas de pasto de que se generalmente aquella se verificaba por el Ebro, el trigo en
lalla cubierto lodo su suelo, incluyendo tsmbien sus mon- su travesía se humedecía ó mojaba, y por consiguiente
tes, sostiene un número considerable de cab. de ganado )erdia el color desmereciendo en su estimación, al paso que
lanar, cabrio y vacuno; bastante de cerda, y alguno caba- as harinas no pueden sufrir esta adulteración, y son apre-
llar y mular en los pueblos de ribera; pero que por un cál- ciados siempre aunque no tengan la blancura de las de
culo aproximado solo alcanza á la mitad del necesario para Castilla.
[11693]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
520 ZARAGOZA.
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[11694]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 521
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TOMO XVI. 33
[11695]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
524 ZARAGOZA.
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[11698]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 825
halla en sus tres cuartas partes bastante deteriorado. Las
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cierra y sirve de custodia una casa construida en su misma
boca, desde cuyo punto se va por una bóveda de cañón
tí ._ "oslo ^ - ^ c o r r i d o , de no poca l o n g . , á las galerías donde se pica la
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sal, hallándose estas en el mejor estado y esplotándose en
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í tí o - 5 0 " ^ !" c.-S"3 2 S-s-Q decirse lo mismo de otra que existe en la citada cord. ó
— SP'-" o-a o. tí monte de Castellar, á 4 leg. 0 . de Zaragoza, cerca de la
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marg. izq. del E b r o , frente al pueblo de Torres de Berre-
CJ — f/] V) t -3 CD tf} O Í - l l e n ; porque hace mas de 17 años q u e , acaso por la mala
u. -. o S ^ cp
dirección que se dio á los trabajos de esplotacion , se e n -
o v> a ; X cuentra inundada de agua hasta la dist. de unas 150 varas
o i > tí ^ co 1 Í
o i; — ^ t- de su entrada, sin que haya llegado a poderse averiguar si
es efecto de haberse abierto comunicaciones subterráneas
^3 t. o es r* *- rn con el E h r o , como es muy verosímil, atendiendo á que el
§-« suelo de estas minas es bastante bajo y muy inmediato á
IS aquel, ó sí ocultamente acuden barrancos ó comunicacio-
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nes de otras aguas. No obstante, en un reconocimiento que
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ción de la empresa de la s a l , por los arquitectos de Z a r a -
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2 m " ü " 3 O O 3 tidad de 14,659 rs. v n . Finalmente, como complemento á
este artículo y para dar una idea del estado general de las
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^ -J ¿¿ o i- o a ca yj co demás minas que existen en el terr. de esta p r o v . , creemos
muy conveniente estampar á continuación el siguiente r e -
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sumen estadístico, dado al Gobierno por la inspección del
" tí ry) O mismo distr. en fin del último tercio de 1848.
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en compendio, la esportacion de los art. sobrantes en la
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[11699]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
526 ZAHAGOZA.
da de San L u i s , provista de modelos , d i b u j o s é i n s t r u m e n -
Cantidad que se es- Sus prc tos para las nobles arles de p i n t u r a , escultura y arquitec-
Artículos Puntos á donde se trae por cálculo cios en t u r a ; con un colegio de segunda enseñanza en Calalayud;
que se conducen general- aproximada, en peso tres de PP. Escolapios, uno en Sos, otro en Daroca, y otro
un ano
esportan. mente. j medida del pais. común. en Zaragoza, y con una biblioteca pública en esta c , c o m -
puesta de laque dejó al ^Seminario sacerdotal D. Manuel de
Roda, secretario de Gracia y Justicia de Carlos 111, de la
que estableció el marqués de la Compuesta en el conv. de
Cataluña, Valen- San Ildefonso, y de los libros que pudieron reunirse de las
62,000 a. 54 rs.
t cía y Francia.. . esiínguidas comunidades religiosas; constando en la actua-
Lino. . . Castilla yNavarra. 3,000 i d . 59 i d . lidad de unos 23,000 volúmenes, sin incluir 12,000 de o t r a
Cáñamo. Castilla y Navarra. 8,000 i d . 35 i d . que igualmente existe en la espresada universidad literaria.
Es tanta la abun- Sin embargo, abundando nosotros en las mismas ideas que
dancia de este ar- dejamos consignadas al principiar este párrafo, no será e s -
ticulo , que n o | trauo que manifestemos nuestro deseo de que la instrucción
i Castilla , Navarra p r i m a r i a ; fundamento de todas las ciencias, llegue á la a l -
VlQO. puede calcularse 31/2id.
' i y Teruel tura qu'j es de desear y que reclaman las necesidades de la
el número de cán-
taros que se es- época; porque si es una verdad inconcusa que la buena e d u -
trae. cación morigera las costumbres, forma buenos padres de f a -
Aceite. Cataluña y Francia S00,')00 a. 40 i d m i l i a , buenos amigos y buenos ciudadanos, todos cuantos
Trino . Cataluña 200.000 cahíces (00 id sacrificios se h a g a n , ya por el Gobierno, ya por los h o m -
bres influyentes para llegar á tal perfección, serán compen-
sados con solo la idea de haber contribuido á tan útil y n o -
F e r i a s y p i u n c i p a l e s mercados. A posar de ser poco ble empresa. No con esto queremos significar que la ins-
activo el tráfico mercantil de esta p r o v . , como se deduce trucción pública se halle en esta provincia en el oslado de
de lo manifestado antes, se celebran en la misma las ferias abandono que en otras de la Península, pero sí diremos que
siguientes: en Alagon el dia 1.» de setiembre; en Borja el dista mucho del apogeo en que quisiéramos verla colocada:
8 y 21 del mismo; en Calalayud el 8 del citado mes; en Cas- por lo cual no debemos escusarnos de indicar nuestra justa
pe el I . " y 25 de abril y el 2 de noviembre; en Cariñena el ambición en esta m a t e r i a , á fuer de españoles amantes, c o -
12 de setiembre; en Daroca el 1.° de j u n i o y 30 de noviera^ mo el que m a s , de nuestra p a t r i a , para que esta ocupe el
b r e ; en Ejea de los Caballeros el 30 de abril y 28 de o c t u - lugar que la corresponde entre las naciones cultas. Senta-
b r e ; en Placenoia de Jalón el 14 de setiembre; enSadabael dos estos precedentes, pasaremos á examinar el resultado
I . " de m a y o ; en Sos el 20 de dicbo mes; en Tarazona el 28 que arrojan los estados números 1.» y 2.•, de iustruc&ion
de setiembre; en Villarroya el 26 del m i s m o , y en Zarago- pública, que insertamos seguidamente, basados en la pobl.
za todos los jueves del año y desde el 21 de setiembre basta que presupone el Boletín oficial del ministerio del r a m o , y
12 de o c t u b r e ; constituyendo generalmente el tráfico el g a - corresponden'al año 1848. Concediendo , p u e s , que la pobl.
nado lanar, vacuno, nv.ilar, caballar, asnal y de cerda; ape- sea de 263,683 almas, sobre lo cual hablaremos después,
ros de labranza, hierros, quincalla ordinaria , telas de a l - deberían estar los concurrentes á las escuelas en relación de
godón , paños y lienzos bastos, y otros gdneros de poco v a - I á 1 4 , y se hallan en la de 1 á 16 en la t o t a l i d a d ; mas en
lor y consideración. También se celebran mercados p ú b l i - algunos partidos como los de Borja, Calatayud, Caspe y T a -
cos: en Daroca todos los viernes; en Caspe una vez cada razona están en la de 1 á 2 2 , 1 á 1 8 , 1 á 20 y 1 á 2 4 , h a -
m e s , y en Calatayud y Zaragoza todos los dias del año , t e - llándose solo en la ventajosa proporción de 1 á 10 y de 1 á
niendo por objeto faoililar la importación y esportacion do 12 el part. de Sos y el de la cap., en cuya proporción d e -
los a r t . que faltan ó sobran á sus hab. seariamos siquiera encontrar toda la p r o v . , y cada uno do
los parí. j u d . Mas al tratar de la que ahora es objeto de
Monedas , rasos y medidas. Las monedas imaginarias nuestras investigaciones, no podemos prescindir de ser c o n -
son la libra jaquesa, que se compone de 10 rs. ó 20 sueldos secuentes con el deber que nos hemos impuesto, elogiando
d e a 16 dineros, y su equivalencia con la moneda gene- ó censurando con imparcialidad ybuena fe. Si en repetidas
ral es: ocasiones hemos estimulado al Gobierno, y aun juzgado con
Una libra jaquesa compone . . . . 18 r s . 28 mrs. v n . severidad su conducta en la importante materia do que ha-
Un real equivale á 1 rs. 30 mrs. v n . blamos ; hoy debemos publicar las mejoras que promueve.
Un sueldo á 32 i d . i d . Por el estado número 3 de instrucción pública de 1849, si
U n dinero á 2 id. id. bien resultan mecos que el año anterior, 22 escuelas p ú -
La arroba aragonesa tiene 36 l i b . de 12 onzas v equivale blicas de n i ñ o s , elementales incompletas; se encuentran
á 2 6 1 i b . , 10 onzas, 10 adarmes y 43/63. aumentadas 6 de las superiores, 14 elementales completas,
L a vara de iong. es un dozavo mas corta que la castellana. 15 de igual clase para n i ñ a s , y 10 para este mismo sexo de
las incompletas, sin contar el aumento de 15 escuelas p r i -
L a medida de los granos es un cahiz, que consiste en 8
vadas , 9 de niños y 6 de niñas. Por estas mejoras se a d -
f a n . , y cada una se compone de 12 almudes: el total del
vierte sin duda algún progreso en la proporción de los c o n -
cahiz equivale á 40 celemines castellanos.
currentes, resultando esta en su totalidad de 1 por cada 15
El cántaro de líquidos es de 28 l i b . , equivalentes á 21 l i b . almas, y por consiguiente aventajada también en los p a r t i -
castellanas escasas ó 16 cuartillos. dos que hemos antes citado con mas atraso, pero nonos es
I n s t r u c c i ó n p ú b l i c a . La educación de la j u v e n t u d ha dado atinar con las causas que producen la desventaja del
sido considerada por todos los Gobiernos ilustrados como part. de la cap., que se halla en relación de 1 á 1 6 , estando
uno de sus primeros deberes y como el fundamento de la en la de 1 á 12 en el año anterior. Apesar de esto no satis-
prosperidad y buen nombre de las naciones. Los atenienses face nuestros deseos el estado de instrucción pública de Z a -
no alcanzaron tanta reputación y gloria por la dominación ragoza , y nos atrevemos por último á emitir nuestra h u m i l -
de su estenso t e r r i t o r i o , como por el celo con que llevaron de opinión. Esta materia tan delicada, y que tan incalcula-
las ciencias y las artes al mas alto grado de perfección. Los bles ventajas produce es el mas importante y p r i n c i p a l
romanos miraban con sumo interés la instrucción pública, y negocio p ú b l i c o , como dice aquella máxima de Platón; el
si llegaron á ser dueños del mundo por sus v i c t o r i a s , t a m - Gobierno para mejorarla debe adoptar cuantos medios estén
bién fueron su admiración y su modelo por la escelencia de á su alcance; no calificariamos de tiránicas ninguna de las
sus obras. providencias que tendiesen á conseguir este objeto; pues en
En la prov. que nos ocupa existen suficientes elementos nuestro concepto debería obligarse á los padres de familia
para enriquecerse con la mayor parte de los conocimientos bajo severas penas, á que enviasen sus hijos á las escue-
las lodo el tiempo necesario para perfeccionar su educa-
científicos, literarios y artísticos. Cuenta en su c a p . con
c i ó n , y en el que por su tierna edad les son inútiles, ó les
una universidad literaria en la que pueden adquirirse, con
pueden servir de muy poco en cualquiera otra ocupación á
arreglo al nuevo plan de esludios, las facultades de filosofía,
teología y jurisprudencia; con una sociedad de amigos del
país, que sostiene cátedras de matemáticas, economía p o -
lítica , química y a g r i c u l t u r a ; con una academia denomina-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 527
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[11701]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 529
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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[11704]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 531
El estado n ú m . i . " se refiere al número de acusados absuel- en su comisión. El número de los atentados contra la vida
tos de la instancia y libremente, penados presentes y c o n - de los ciudadanos sube á 264, y por consiguiente se hallan
tumaces, reincidentes en el mismo delito y en otro diferen- con los hab. en razón de 1 á 1,1b4'633, resultado que coloca
te, la edad, sexo, estado, instrucción y ejercicio de los p r o - á la prov. de Zaragoza en el lugar 33 de la escala compara-
cesados , y presenta las proporciones en que unos y otros se tiva formada por los delitos de sangre. No será fuera de
hallan entre si. Entre los diferentes medios á que falta do nuestro propósito el hacer notar la grande diferencia que se
antecedentes mas exactos hay que apelar para apreciar la advierte entre los dos términos de comparación; el de a c u -
criminalidad, dos son los mas seguros en la comparación de sados presenta á la prov. en una situación la mas desventa-
los acusados con los h a b . , y de estos últimos en los delitos; josa; el de los delitos contra las personas la eleva casi al
del primero da razón el estado que nos ocupa. En efecto, la nivel de las menos criminales. Una consecuencia surge de
pobl. que para las comparaciones tenemos adoptada en la esta demostración, y es que la prov. de Zaragoza , á la que
estadística c r i m i n a l , scnala á la prov. do Zaragoza 304,823 la opinión pública ha designado siempre como peligrosa por
a l m . ; y la primera casilla del estado manifiesta que el n ú - los asesinatos y homicidios que falsamente so le atribuían,
mero de acusados sube á 1,205; comparando, pues, los pro- pintándola poco menos que como una sociedad de caribes,
cesados con los hab., veremos que están en proporción ae I es menos propensa á este género de atentados que 32 p r o v .
á 252'965, y por tanto ocupando la prov. de Zaragoza el 13.° de la monarquía, entre las cuales se cuentan la culta Cádiz,
lugar en la escala general comparativa de la criminalidad. las morigeradas prov. de Álava y Vizcaya y otras infinitas,
Ademas do esta noticia nos deja conocer el estado, que los en las que los asesinatos, los homicidios y domas delitos de
absueltos son á los acusados como 1 á 6 , y quo fueron a b - sangre se han considerado siempre como accidentes fortuir
sueltos de la instancia cerca de tres sétimas partes y mas de t o s , y que es menor en ella la propensión á los delitos c o n -
cuatro libremente; que los contumaces guardan con los reos tra las personas que á los delitos contra las cosas, circuns-
presentes la relación de 1 á H , y los reincidentes con los tancias que por desgracia se encuentran en pocos terr. de la
procesados la de 1 á 12, habiendío reincidido en el mismo monarquía. Tampoco las casillas que manifiestan el número
delito pocos menos do la m i t a d , y algunos mas en otro d i f e - de armas ocupadas confirman la opinión vulgarmente csten-
rente ; que mas de la octava parte de los acusados cuentan dida del trabuco y el p u ñ a l ; en este particular, como lo h e -
de 10 á 20 años de edad; mas de cinco de 20 á 40, y que no mos demostrado en el a r t . a u d . , aventájala prov. de Zaragoza
llegan á una cuarta parte los de 40 en adelante; que las m u - á m u l t i t u d de prov ; por de pronto diremos, que por los 264
jeres y los hombres están en proporción de 1 á I I , siendo delitos solo se ocuparon 131 armas, y de estas una cuarta
solteros pocos mas de las tres octavas partes, y los restantes parte prohibidas, a saber: 13 de fuego y 20 blancas. Entre
casados; que los que saben leer y escribir llegan apenas á los part. los mas propensos á los delitos de sangre son Borja
tres décimas partes; que pocos mas carecen de toda instruc- y la Almunia, en los cuales la relación con el número de h a -
c i ó n , ignorándose de los demás si tenian alguna; que los bitantes es eu el primero 1 á 0 8 r 5 6 8 , y en el segundo 1 á
profesores de ciencias y artes liberales son á los que ejercen 736,568; los menos propensos el de Belchite 1 á 2,618'714 y
artes mecánicas como 1 á 4 7 ; y por ú l t i m o , nos demuestra el de Caspe 1 á 2,23 r667 ; no llegan al término medio de la
el número en que cada uno de los part. concurre á la forma- proporción los do Sos 1 á 1,033'412; Daroca 1 á 1,04r296,
ción de la masa t o t a l de acusados y la proporción en quo se y e l de Ateca I á 1,060'383; esceden del espresado término,
hallan unos con otros. Resulta, pues, que los part. en que aunque por pocas unidades, los de la cap. I á 1,161'604 ; Ejea
se advierte mas propensión á delinquir son por su orden de de los Caballeros 1 á 1,178,063 , y Pina 1 á 1,286'630, y en
proporción, el de Sos i acusado por 136450 hab.; el dePina mayor escala los do Tarazona 1 a 1,871'604, y Calatayud 1
1 á I 9 f 2 5 7 , y el de Borja 1 á 193'985; que no llegan a l t é r - á 1,808'176.
mino medio los de Ejea de los Caballeros 1 á 200'o21, y D a -
roca 1 á 205'219; que esceden , aunque en pocas unidades, Refiéranse de la prov. de Zaragoza las anécdotas que se
del espresado término el de Zaragoza I á 2oo'76G, y el de la quieran; píntese como se quiera el carácter y las costum-
Almunia 1 á 262'048; que aventajan á estos en mucho los de bres do los hab.; para los hombres pensadores, para los que
Calatayud 1 á 495,790; Belchite 1 á 366,620, y el de Ateca dan mas crédito á los hechos que á las palabras, la p r o v . de
•1 á 353'449; y que el mínimo de los acusados y de la p r o - Zaragoza y su cap. será siempre una de las mas obedientes
porción lo dan los part. de Tarazona 1 á 69o'229, y el de al Gobierno, de las mas sumisas á las leyes, de las mas hos-
Caspe 1 á 647'903. pitalarias; si circunstancias especíales la han colocado á las
veces en una senda poco análoga á las mismas virtudes do
El estado n ú m . 2.° se refiere esclusivamente á los delitos sus b a l ) . , téngase presente, que por los nuevos accidentes
de homicidio y de heridas y á los instrumentos empleados no se puede deducir el carácter ordinario de un pueblo.
n 22 Belchite.
44 18 Borja.
20 10 Calatayud.
27 32 13 32 30 Caspe. Partidos judiciales.
9 13 16 26 Daroca.
14 20 21 10 18 23 Ejea de los Caballeros
18 W 7 22 16 19 Pina.
23 30 18 27 32 Sos.
10 I: 21 41 33 18 12 25 18 Tarazona i
21 T o | 21 23 27 21 28 14 14 26 Huasca . . . .
2 (i 2o 39 21 26 Té 34 _3H 21 18 33 Logroño.
29 31 42 22 31 56 38 "36" 11 20 30 16 Pamplona
>Prov. conf.
1? 13 3o 17 46 23 27 37 33 13 37 13 "26" I Soria.
30 26 26 22 33 26 17 49 36 42 53 58 38 Teruel. . . ,
57 48 39 57 32 42 70 44 71 52 68 33 64 38 55 | Madrid.
[11705]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
532 ZARAGOZA.
C u a d r o s i n ó p t i c o por p a r t i d o s J u d i c i a l e s d e 1 o c o n c e r n i e n t e á l a p o b l a c i ó n d e d i c h a p r o v i n c i a , s u e s t a
qnc se
ELECTOHES.
PARTIDOS JUDICIALES.
v E
J o -o
Totales. 331 48794 ¡231577 |,31012 889 34901 [32138 331 |259 |1150 |332 1492 9
NOTA. En la matrícula catastral de esta prov. solo se hace de las contr. la siguiente clasificación.
La contr. de culto y clero es el V S l por 100 de la riqueza i m p . y sale á razón de 34 rs. 28 mrs. por v e c , 7 t i . 11 mrs.
ZARAGOZA; intendencia d e a n t . creación, compuesta de las épocas á que los mismos so r e f i e r e n , los pueblos que
de las c , v . , 1., ald. y cot. red. de que habla el a r l . ante- forman la prov. de Zaragoza tenian el número de hab. que
r i o r , pobl. todas pertenecientes al t e r r . antes conocido con aparece del siguiente estado:
el nombre de reino de A r a g ó n . A l acabar de escribir el a r t .
de Zamora, donde ha sido necesario estudiar tanta segre- Años. Habilanles. Habitantes.
gación, y buscar tantas proporciones, sirve de gran con-
suelo y de estraordinario desahogo entrar en el examen de 1594 164.683 204,349
1.».
una p r o v . , cuyos pueblos todos, sin escepcion alguna, a n - 1787 289,214 259,206
2.'.
tiguamente pertenecían á una misma división administrati- 1797 305,023 262,496
3.'.
va. N i siquiera necesitamos fijar las proporciones, hacer de 1826 397,286 352,443
4.'.
ellas aplicación y consignar el resultado al examinar datos 1826 356,105 341,080
5».
ant., ya de pobl., ya de riqueza. Hecho está todo en el a r t .
de Huesca, pág, 328, 329, 3 3 0 , 331 y 3 3 í del tomo 9. Las
fi.>. 1831 296,295 279,070
7.». 1832 290,653 277,858
proporciones admitidas allí y aplicadas ya en el art. de T e - 1833 304,823 301,338
8.».
ruel pág. 722, 723 y 724 del tomo 1 4 , son las siguientes: 1842 231,577 291,713
O.*.
10. 1843 388,314 »
Huesca 28'16 p.*/0 II . 1844 277,461
Teruel 25,44 i d . 12. 1848 263,683
Zaragoza 46'40 i d . 13. » 431,753
14 . 1850 350,800
100
P r i m e r a , segunda , t e r c e r a , c u a r t a , q u i n t a , s e s t a y
siítima población. Véase lo que hemos dicho en las pág.
Examinando en documentos ant. y modernos la p r o - 328 y 329 del lomo 9 , art, de Huesca.
porción de los hab. de los pueblos de esta prov. con los O c t a v a población (*). El decreto de división t e r r i t o r i a l
del resto de España, resulta ser el 2'49 por 100. Sin de 30 de noviembre de 1833, dividiendo la España por p r o -
mas esplicaciones vamos á entrar en el examen de los v i n c i a s ; la real orden de21 de a b r i l 1834, dividiendo la Es-
diferentes elemento; que constituyen la fuerza y el p o - paña por partidos, fijaron á la de Zaragoza 304,823 hab.
der de las naciones, principiando por el dato mas i m p o r - con los limitas que la hemos descrito anteriormente y_tal c o -
tante y sin duda el mas descuidado, el mas abandonado, mo hoy es conocida; y siendo la pobl. total de España, se-
que.es el de gún el trabajo de 1833 de 12.101,952 , la prov. actual debia
Población. Tenemos á la vista varios documentos ant. tener por el 2M9 301,338 individuos.
y modernos, oficiales y particulares, según los que, y en Novena p o b l a c i ó n . (') Los autores de la matricula ca-
(*) Ya han visto nuestros lectores que la prov. de 1822 no es la misma que la de 1833 ; nos limitaremos , pues, á manifestar
que le fueron señalados 315,111 hab.
(*) No hacemos mérito del dato de la Gobernación de 1836, ni déla del censo de 1837, porque presentan la misma pobl. que el
decreto de 1833.
[11706]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 533
d í s t i c a n i i i u i c l p a l y l a q u e uc r e f i e r e a l r e e m p l a z o d e l e j e r c i t o , s u r i q u e z a l i n p o n l b l c y l a s c o n t r i b u c i o n e s
pagan.
1
660 376 476 393 476 316 257 2956 114'» 5948760 702 148 » 8U204 99 14 20 32 U'U
3389 2752 2825 2342 2259 1693 1247 16707 631'» 351008191719 12 131 19 6981035 143 2 30 5 ig-so
por h a b . : quedando reducidas las demás á 108 rs. 8 mrs. por v e c . , 22 rs. 28 mrs. por h a b . , y 15'05 por 100 de la r i q .
tastral de que hablaremos mas adelante presentaron una Décima p o b l a c i ó n . Según la proporción de aumento
pobl. reducida á 231,377 individuos. Nada nos dicen de las que admitió el Sr. I). Luis Mayans en el año de 1844 al p r e -
causas que pudieron y debieron producir una diminución sentar á S. M. los trabajos de estadística criminal de 1843,
tan considerable en la pobl. de esta prov. Comparemos este la población de la provincia de Zaragoza debia ser de
dato con el de 1836, dado por el gobierno civil para formar 388,314 h a b i t a n t e s .
la Guia del Ministero de la Gobernación. Ignoramos el nom-
Undécima p o b l a c i ó n . La estadística municipal de 1844
bre del Gobernador c i v i l : no consta en la Guia, pero era se-
señaló 58,462 v e c , de suerte que los mismos ayuntamien-
cretario una persona muy entendida, un hombre muy i l u s -
tos en sus relaciones al Gobierno c i v i l presentaron 9,668 v e -
trado, que ha muerto, después de haber hecho grandes sa-
cinos mas que los autores de la matrícula ; de manera, que
crificios por la causa de la libertad , después de haber per-
podía decirse que desde el año de 1842 á 1844, habia a u -
manecido muchos años en penosa emigración, después de
mentado el vecindario en 19'81 por 100. Aplicada al dato de
haber servido á su país con lucimiento y prestigio en la
1844 la proporción entre vec. y alm. que fija la matrícula
carrera administrativa , después de haber representado en
catastral (4'74 á 1) el número de individuosdel registro m u -
el Congreso con laudable independencia la prov. que le vio
nicipal debeser de 277,461.
nacer,'la prov. que describimos ahora: era secretario Don
Joaquín Pérez Arrieta. Pues b i e n ; este honrado aragonés Duodécima p o b l a c i ó n . En el estado de instrucción c o r -
que no querría perjudicar á su prov., que amaba entraña- respondiente al año de 1848 figura esta prov. con 263,683
blemente, dijo que la pobl. era de 304,823 individuos, c o n - almas , sin que sepamos de donde se ha tomado el dato, ni
formándose con el número de hab. que hablan señalado los quien le haya facilitado.
que prepararon concienzuda y minuciosamente los traba- Décima t e r c i a p o b l a c i ó n . También tenemos de esta
jos, que originales hemos visto para la división de España prov. el dato del número de jóvenes varones de 18 años, que
por prov. Se ve pues, que en el año de 1842 habia dismi- son 5,389, y suponen una pobl. de 431,733 individuos. R e -
duido la pobl.73,246 almas,ósea el 2l,02 por 100. Bien c o - pelimos aqui por última vez que consignamos el número sin
nocemos, que una parte,no muy considerable de la prov. de admitir el resultado; pero suplicando á la administración
Zaragoza habia sido teatro de la guerra c i v i l , y que muchos fije su atención en este p u n t o , haga de él un detenido estu-
de sus habitantes hablan sucumbido víctimas de una desas- dio v reconozca la imperiosa necesidad de adquirir un c e n -
trosa contienda entre hijos de una misma madre. Pero ni so de población mas exacto.
esta circunstancia justifica una diminución tan importante,
Décima c u a r t a p o b l a c i ó n . Son muchos los datos p a r t i c u -
deduciendo nosotros que los autores de la matrícula, e m -
lares que tenemos sobre la pobl. de varios pueblos de esta
pleados de Hacienda, no dieron como no se ha dado nunca
p r o v . , donde como en los demás de España , se oculta el
en las oficinas de las Intendencias la menor importancia al
número de hab. de una manera sorprendente , y nosotros
censo de la pobl., á este gran trabajo que es el auxiliar mas
)odenios decir sin perjudicar al país que describimos, que
poderoso de toda buena administración, no solo para el i m -
a prov. de Zaragoza pasa de 360,000 alm. Presentados t o -
puesto de consumos, sino para el de la riqueza t e r r i t o r i a l ;
dos los datos de pobl. que nos ha sido posible r e u n i r , a n t i -
el de la industrial y mercantil. La pobl. de 1842, según las
guos y modernos, según hemos d i c h o , oficiales y particula-
matrículas, era en toda España de 11.713,413 almas, cuyo
r e s , solo nos falta para concluir esta parte d ^ nuestro a r t . ,
2'49 por 100 es de 291,713 individuos.
presentar el siguientet
[11707]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
S34 ZARAGOZA.
E S T A D O d e m o s t r a t i v o d e l a p o b l a c i ó n q u e c o r r e s p o n d e A c a d a m í o d e l o s t e p a r t . J a d . e n «(lie se d i v i d e
e s t a p r o v i n c i a , c a l c u l a d a s o h r e e l n ú m e r o d e Jóvenes q u e e n t r a r o n e n e l a l i s t a m i e n t o d e 1 8 4 t y c o m -
p a r a d a c o n l a q u e r e s n l t a i p r i m e r o , de los t r a b a j o s hechos por las I n t e n d e n c i a s en I S A * , r e u n i d o s en e l
M i n i s t e r i o d e H a c i e n d a : s e g u n d o , de l a e s t a d í s t i c a J u d i c i a l d e 1 8 4 3 , f o r m a d a p o r e l M i n i s t e r i o d e
( • r a d a y J u s t i c i a ; t e r c e r o , d e l r e g i s t r o m u n i c i p a l de 1 8 4 4 ; c u a r t o y ú l t i m o , de las I m p o r t a n t e s n o t i -
c i a s q u e l a r e d a c c i ó n posee. lJ_^.
POBLACIÓN Datos oficiales de Estadística judicial Registro munici Datos que posee
que corresponde al 1842. de 1843.
num. de alistados pal de 1844. la redacción.
PARTIDOS JUDICIALES.
'Sí- a a a
H es w
Almunia (la) 331 4,2168 4,932 23,451 9,038 34,917 6,170 29,283 8,832 33,414
Ateca 316 4,0259 4,664 22,073 7,699 31,068 5,509 26,146 8,728 33,361
Belchite 213 2,7137 3,068 14,595 6,624 23,352 3,711 17,612 4,350 22,058
Borja 259 3,2999 3,776 17,895 7,659 32,125 4,457 21,153 5,431 27,046
Calatayud 332 4,2297 4,997 23,672 9,308 39,158 5,907 28,035 8,902 35,777
Caspe 245 3,1212 3,639 17,288 6,109 25,586 4,364 20,712 6,041 20,129
Daroca 258 3,2866! 4,146 19,650 9,203 35,815 4,923 23,374 6,742 29,699
Ejea de los Caballeros 194 2,4715! 2,648 12,578 5,608 24,011 3,207 15,220 3,960 19,010
Pina 179 2,2804| 3,004 14,292 4,363 18,029 3,623 17,195 4,661 21,600
Sos 223 2,8409, 2,868 13,560 5,608 22,423 3,380 16,041 3,900 20,493
Tarazona 179 2,2804! 2,595 12,332 6,228 30,997 3,090 14,665 4,195 18,636
Zaragoza 660 8,4083 8,463 40,191' 17,814 70,833 10,119 48,025 13,623 60,745
Totales. 3,389 431,753 48,794 231,577|| 94,938 388,314 58,462 277,461 79,365 330,000
l ü o ü É z A ^ l í í n a s ^ a g m a s 330 , 331 y 332 del tomo 9.» menlo General del Uemo y Balanza de Comercio. Nos l i m i t a -
hemos dicho todo cuanto pudiéramosaquimanilestar respec- remospues,siendoesteelúllimo art. de Intendencia de las 49
to al censo de 1799, y á los trabajos del Departamento delFo- prov. de España, á presentar bajo un golpe de vista el siguiente:
E 8 T A U O que comprende e l n ú m e r o de f a m i l i a s q u e e l censo de t 7 B B s e ñ a l a ú las 3 3 p r o v i n c i a s a n t i g u a s
c o n e s p r e s l o n d e l a r l q u e x a A j a d a e n e l m i s m o d o c u m e n t o p o r e l o r d e n g r a d u a l de m e n o r á m a y o r se
g n u la c a n t i d a d que corresponde á cada f a m i l i a .
Suma que corres-
PROVINCIAS. Familias. Riqueza en 1799. ponde á cada
familia.
[11708]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. ^ ^ ^ ^ L 535
Veamos ahora y con la salvedad que contienen las 22 ú l - de 1799, trabajo que hallarán nuestros lectores en el s i -
timas lineas de la pag. 332 del tomo 9.», la parte que cor- guíente i
responde á los pueblos de la prov. de Zaragoza en el censo
R E H W M E W d e l a r i q u e z a t c r r i t o r l n l , p e c u a r i a , m i n e r a l y f a b r i l q n c c o r r e s p o n d e A l a a c t u a l p r o v i n c i a de
Z a r a g o z a , p r o p o r c i o n a l m e n t e A s u población . enacl t o t a l q u e por e l c e n s o «lo I S O » , s e d a b a A l a a n t i g u a
p r o v i n c i a de A r a g ó n .
r-
nelno vegetal.
Reino animal.
Reino mineral.
Fábricas.
R e s u m e n de l o s v a l o r e s t o t a l e s .
[11709]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
S36 ZARAGOZA.
Diezmo, molió diezmo , renta liquida de la propie- Dalo primero Es una memoria histórica que comprende
dad territorial y utilidades de la ludnstria agrí- pos ae
los cupos de contnDuciones
contribuciones detallados en distintas épocas
cola Mcgun el m i s o de t7BO. del siglo pasado y del presente, del ant. reino de Aragón y
de la actual prov. de Zaragoza con las vicisitudes ocurri-
Productos del reino vegetal, todos das hasta el ano de 1842. Curioso, muy curioso es este tra-
sujetos al diezmo Rs. vn. 175.089,766 bajo , y en su mayor parte vamos á publicarlo. Dice asi:
Id. del reino animal sujetos á la «Memoria ó relación histórica que comprende el orden y
misma prestación. Lana 6.U4,885 «cupos de contribuciones, detallados en diferentes épocas
Seda 2.248,100 »de siglo pasado y presente, á toda la prov. de Aragón,
Cera 674,370 «y vicisitudes que ha experimentado hasta el presente año
9.067,355 »de 1842.
[11710]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 537
Rs. mis. Rs. mrs.
[11711]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
538 ZARAGOZA.
Rs. mrs. Rs. mrs.
[11712]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 539
Rs. mrs. Rs. mrs.
[11713]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
540 ZARAGOZA.
Rs. van. Rs. mrs.
[11714]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 541
Rs. mrs. Its. mrs.
, (*) Véase sobre este punto lo que hemos dicho en la columna 2.» de la pig 33* del tomo IX. Es indudable que los aragoneses
contestaron á los interrogatorios con mas exactitud que algunos castellanos y desde luego que los andaluces, particularmente los del
reino de Sevilla. Pero nunca admitiremos que se exageraron por cantidad de mas los productos del suelo. Y es de notar también que el
censo de España de 1799 lleva un nombre aragonés; el del Sr. Polo y Catalina, y no es de creer tampoco que quisiera exagerar la n -
queía de la prov. que le vio nacer.
[11715]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
542 ZARAGOZA,
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[11716]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 543
Este cuadro y el sinóptico que hemos puesto al fia del ar- ha aumentado en nuestro siglo por razones , que sobre es-
ticulo gefaturapolilicaóprovincia, prcsentaunfuerte ar- tar al alcance de la comprensión de nuestros lectores, he-
gumentocontra losSres.Carrascosay López. El cap. délas fin- mos manitestado muchas veces. Y es de observar, que se-
cas rústicas y urbanas aparece englobado; y el mismo vicio
presenta el déla ind. y el de la comercial. Pero esto nada signi- gún hemos dicho en el art. anterior, las esporlaciones de
ncaria si no resultaran confundidas y en una sola casilla las trigo para Cataluña ascienden á 200,000 cahíces, y n o á
utilidades por todos conceptos. Lascinco utilidades fueron gra- 100,000 , según digeron los Sres. López y Carrascosa , apo-
duadas por un mismo tipo. ¿La tierra, la casa, el ganado, la yándonos para fijar este dato en autoiídades respetabilísi-
ind. y el comercio producen el mismo O'OI por 100, que es mas. D. Mariano Nogués, nuestro ant. amigo y una de las
la proporción que representan los 35.100,819 rs. de utilida- personas mas estimables y mas estimadas de Zaragoza, en
des sobre los 506.782,797 rs. de cap. prod ? Vea el Sr. Car- una memoria [que publicó en el año de 1848, fijaba eu
rascosa , vea nuestro amigo el Sr. López el primero y mas 200,000 cahíces aragoneses, la esportacion por el Ebro, y
trascendental defecto que hallamos en la matricula. Debió,
"" en nuestro entender pudo marcarse la proporción de los 10,000 cahíces la que en carros y caballerías se verificaba
l eneficios. ¿Y no hay mas cap. prod., y no hay mas mate-
ria imp. en la prov. de Zaragoza? Veamos cuánto y cuánta
con destino á los mercados fronterizos de Cataluña. Nuestro
apreciable amigo, el Sr. Malo, de quien ya hemos hablado
tendria toda la nación aplicando á todos los españoles el en el art. anterior, considera reducido el cálculo del Sr. No-
mismo valor en venta, el mismo valor en renta, tomando gués, y nosotros participamos de su opinión. Podrá decirse
por tipo dos pobl. la de la matrícula catastral, la de la di- que la propoicion de 46'40 por 100 .que hemos adoptado es
visión terr. ó sea de los años 1833 y 1842. Seria la que apa- exagerada. No lo creemos tampoco. De muy ant. venia figu-
rece de los números siguientes: rando Aragón con 44,696 vec. útiles, advirtiendo como muy
oportunamente indican los Sres. López y Carrascosa, que
Tod»España se- Id. id. según la un vec. en Aragón, con relación al pago de las contr., era
CAPITALES. gún la población de I8i2. un labrador con un par de muías ó dos bueyes para la labor.
de m s . Prescindíase por la administración del vecindario que pu-
Capital productor.. 20,119.851,142 25,637.803,066 blicaban los censos , que iban á buscar únicamente el nú-
Capital imponible... 1,397.063,576 1,775.574,211 mero de hab., eliminando las oficinas de Hacienda las dos
El término medio que resulta es el siguiente: terceras partes, que eran jornaleros, pastores, peones,
Capital productor 22,878.827,104 criados, que no reprentaban materia imp. En la junta de
Materia imponible. . . . 1,586.318,893 repartimiento y estadística establecida á consecuencia del
decreto de 30 de mayo de 1817, se indicó la necesidad de
resultando que las utilidades de toda España vienen á ser alterar este método de repartimiento por vecinos útiles,
con muy corta diferencia el importe del presupuesto espa- según hasta entonces; pero se abandonó la idea por las d i -
ñol y una cantidad desde luego inferior á la que satisfacen
los pueblos por todos conceptos para cumplir con las aten- ficultades y peligros que ofrecía cualquiera alteración, sos-
ciones generales, provinciales y municipales. Esto no es po- teniéndose siempre el mismo númeio de 44,696 vec. útiles.
sible, y por eso no vacilamos en asegurar, que aparece muy Llegó la época de 1837, el Aragón en vez de una tuvo tros
reducida en la matrícula de Zaragoza la materia imp. En- intendencias, Huesca , Teruel y Zaragoza, y á esta última
tremos ahora en mas pormenores examinando cada una do provincia le correspondieron 18,205 vecinos útiles con i n -
las cinco riquezas, principiando por la clusión de los 1,577 detallados á la capital. Según esta
Riqueza t e r r i t o r i a l ó producto de l a s fincas r ú s t i - distribución , la provincia de Zaragoza representaba el
cas. Hemos presentado anteriormente un cuadro que con- 40'73 por 100 de vec., y puede decirse el 40'73 por 100
tiene la cantidad en especies y en valores del proa, de las de utilidades. Pero hay un esceso, podrá decirse, entre una
fincas rústicas de los pueblos de la prov. de Zaragoza, can-
tidad tomada según la proporción que hemos adoptado de la y otra proporción , de 5'67 por 100; y nosotros contestare-
total riqueza que figura en el censo de 1799. Sabido es que mos, que la condición del contribuyente de la prov. de Za-
la intendencia en virtud de real orden dirigió á los pueblos ragoza , es mucho mas ventajosa que la del contribuyente
un minucioso interrogatorio; que los ayunt. contestaron lle- en la prov. de Teruel, y sobre todo, que la del contribu-
nando las casillas de las circulares, y que según lo que ellos yente en la prov. de Huesca : circunstancia que nos permite
dijeron, se formó el censo de riqueza. aceptar la primitiva proposición sin alterarla ni en un cen-
Y es de notar que si bien el Gobierno reconoció, que ge- tesimo.
neralmente hablando, campeaban las ocultaciones , no por Después de estas esplicaciones adquiere, á no dudarlo,
oso dejó de combinar, de publicar y hasta de imprimir el re- mucha importancia el resumen de la riqueza terr. que an-
sultado que habían dado las contestaciones de los ayunt. Re- teriormente hemos publicado, si bien debemos decir, que
sultaba de ellas, por lo que hace relación al territorio que en el trabajo de 1799 sus autores se limitaron á presentar
ahora nos ocupa, al ant. reino de Aragón un producto, solo el valor de las especies obtenidas , sin deducción de ningu-
del reino vegetal, elevado á la suma de 378.318,508 rs. na clase, y nosotros no vacilaríamos en aceptar la materia
¿Era exagerado este dato, es decir, habían declarado los imp. que se desprende, según los precios del día, del indi-
ayuntamientos mayores productos que los que ofrecía el cado resumen, esto es, 93.893,898 rs., sí tuviéramos se-
suelo al terminar el siglo XIX? No lo creemos seguramente guridad de dos cosas: primera, de que se mantuvieran en
y podemos creerlo menos, al observar que los ilustrados in- el mercado público los valores señalados á las especies co-
dividuos del Departamento del Fomento General del Reino sechadas: segunda, de que el labrador vendiera á precios
y Balanza de Comercio, no solo confirmaron la riqueza del regulares en el mismo año, lo que en el mismo año cosa-
censo, sino que la aumentaron , según ya hemos visto, en cha. Pero no es desgraciadamente esta la condición del hab.
4.431,398 rs. No debe tampoco perderse de vista, para de- de la prov. de Zaragoza, que ve con frecuencia estancados
mostrar la ostensión del dominio agrícola, y para probar sus productos y abatidos hasta el último punto sus frutos.
que en la actualidad (1842) los productos son mayores que La matrícula catastral presenta sumamente reducidos los
en el año de 1799, que siendo menor que hoy la pobl. que valores de la tierra, cuando al cap. prod. de fincas rústicas
Aragón contaba, fallaban para el consumo 665,739 fan., y urbanas lo valúa en 456.795,430 rs. En un curioso trabajo
cuando según es bien sabido y según reconocen los Sres. que presentaremos mas adelante veremos, que clasíficadade
López y Carrascosa, ya en 1841, sé consideraba un sobran- crecido número de pueblos la riqueza rústica, urbana y pe-
te de 100.000 cahíces de trigo, centeno y cebada , solo en cuaria, resulta que el prod. de las fincas rústicas represen-
la actual prov. de Zaragoza, ó lo que es lo mismo, 331,200 ta el 84'79 por 100 de su materia imp. englobada con la de
fan. castellanas. Queremos demostrar con esto: primero, las casas. Aceptada esta proposición , los 456.795,430 rs. de
que la cantidad de pioductos del reino vegetal era ya muy la riqueza rústica y urbana de la matrícula se dividirían del
importante al terminar el siglo XVIII: segundo , quela can- modo siguiente: Total 456.795,430
údadde productos del reino vegetal, lejos de disminuir se Cap. prod. de las tierras. . . . 387.316,845
Id. id. de las casas 69.478,585
[11717]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
544 ZARAGOZA.
Ya ven nuestros lectores, como por el trabajo oficial de de 4.941,000 rs. A l Sr. Reinóse hubieron de f a c i l i t a r l e datos
1842, el valor en venta de todas las fincas rusticas de la equivocados, puesto que tenemos á la v i s t a , pueblo por
p r o v . de Zaragoza es de 387.3l6,8i5 r s . pueblo, la nota de las cantidades satisfechas en uno y otro
¿ Y cuál seria el valor en renta ? Pongamos los cuatro casos año. Conviene advertir, que unos pueblos no pagaron porque
probables: estaban constantemente ocupados por los partidarios de
3 por 100 11.019,303 D. Carlos, y otros porque oponían abierta resistencia al pa-
4 por 100 18.192,674 go de este impuesto.
5 por 100 19.365,842 En la pág. 7 3 0 , tomo 1 4 , hemos esplicado la historia de
6 por 100 23,239,010 la oposición de los labradores á pagar el diezmo en el arz.
de Zaragoza, y ahora solo podemos a ñ a d i r , concretándonos
Ln matrícula catastral va en este punto mas adelante que á los años 1837 y 1838, que combatida la institución decimal
nosotros: supone un 6'91 por 100 ó 26.763,594. Los Sres. fuertemente por los hombres que ejercían influencia en Z a -
López y Carrascosa permitirán que les digamos no acepta- ragoza y en todos los pueblos de la prov. no ocupados por las
mos esta materia imp. como prod. liquido de las fincas rús- fuerzas de Cabrera, eran inútiles toda clase de esfuerzos
t i c a s , y que son mayores, mucho mayores, las utilidades para obtener ingresos por este concepto. Volvamos mas
por este concepto en la prov. de Zaragoza. En otras ocasio- atrás: dejemos la época del gobierno constitucional y fijó-
nes hemos procurado utilizar el dato procedente del medio monos en la monarquía absoluta de Fernando V I I con los
diezmo de 1837 y 1838. Ya en la memoria histórica que he- crecidos batallones y escuadrones de voluntarios realistas.
mos presentado anteriormente han podido ver nuestros lec- La influencia del clero desde 1823 á 1833 era m a y o r , m u -
tores que el prod. del medio diezmo de cho mayor seguramente, que la que ejercía en los años 1836
y 1837. En el quinquenio de 1828 á 1833 el diezmo produjo
1837 fue de 976,419 rs. 19 mrs. en los pueblos de esta prov. correspondientes á 6 d i o c . , se-
y el de 1838 de. . . 584,716 12 gún hemos v i s t o , la suma de 5 373,037 rs. 5 mrs. Y era
ósea un año común. 780,567 aquella precisamente la época de lucha entre la clase labra-
dora v el cabildo ; en suspenso la ejecución de una senten-
Estas cantidades suponen en el año de cia de revista y haciéndose en algunas localidades alarde
por los ds unas y otras opiniones, liberales y realistas , de
1837 un diezmo de 1.932,839 4 pagar por diezmo la menor cantidad posible.
el de 1838 de 1.169,432 24 Aceptado este número y antes de presentar nuevas obser-
y en el año común 1.361,134 vaciones, vamos á publicar el siguiente cuadro tme marca
las ocultaciones por las prestacianes en frutos en la especial
El laborioso é ilustrado Sr. Reinóse fija por término medio del noveno.
del diezmo en la prov. de Zaragoza en 1837 y 1838 la suma
DIÓCESIS DE
AÑOS.
Por estos números se ve, que los ingresos en el año común de Huesca, el diezmo de la prov. de Zarago-
del último trienio, fueron menores que en el primero en las za deberla ser de 11.924,228
proporciones siguientes: en la dióc. de Huesca el 34'94 por Por el 56'90 por 100 de i d . de Jaca, de 12.466,466
100; en la de Jaca el 56'90; en la de Lérida el 30'34 ; en !a Por el 3Ü'o4 de i d . en la de Lérida, de 7.738,468
de Sigüenza el 6 i ' o l ; en la de Tarazona el 38'43 y en la de Por el 63'51 por 100 i d . en la de Sigüenza, de. 18,477,986
Zaragoza el 52'68 por 100. Y si aplicamos estas mismas p r o - Por el 38,43 por 100 de i d . en la de Tarazona,
porciones de diminución á los 5 373,037 rs. 3 mrs., que pro- de 8.726,742
dujo el diezmo de la prov., cuyo examen nos ocupa, en el Por el 52'68 por 100 de i d . en la de Zaragoza,
quinquenio de 1829 á 1833 los resultados son los siguientes: de 11.334,939
Por el 5V94 por 100 de diminución en la dióc. Por el término medio de las 0 cantidades. . . 11,780,971
[11718]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 545
Ya ven nuestros lectores el resultado que ofrece el t r a - padrones de riqueza remitidos por las mismas juntas p e r i -
bajo que hemos ereido conveniente hacer para demostrar la ciales ¿es e x a c t a , es verdadera? Contestaremos con o t r o
importancia de las especies cosechadas del reino vegetal. dato que tiene también la fecha del 16 de marzo. El estado
En el articulo anterior han visto nuestros lectores que el comprende 316 pueblos: de este número habían contestado
presupuesto actual del culto y clero en la prov. de Zaragoza de conformidad 194: estos figuraban por la suma de 31.316,026
asciende á 4.592,794 rs. Prescindiendo de la mayor ó menor rs. en el estado de los 80.945,458 r s . , y en el segundo, quo
importancia que pudieran tener las fincas rústicas y urba- ahora examinamos figuran por 31.155,46? r s . , ó lo que es
nas, cuyos productos, ó cuya renta anual acaso no c o m - lo mismo á 194 pueblos se les había hecho en vista de sus
pensaría el gravamen que tenia el diezmo destinado á obje- indicaciones la rebaja de 160,558 rs. ó sea el C o l por 100.
tos estraños al personal del clero, al culto y reparación de Se ve por estos números que la disminución no llegaba á 1
templos, dígase de buena fé si con un diezmo reducido ó por 100, puesto que solo es de 0'5l por 10ó. En el estado rec-
de escasos rendimientos hubiera podido sostenerse el ser- tificado figuran Belchite, Calatorao, Fuentes de E b r o , Gel-
vicio eclesiástico, ya en el personal, ya en las iglesias, con s a . La A l m o l d a , Mediana, Ríela , Sabiñan , Tarazona ; pero
la decencia, con el fausto, con el lujo con que le hemos v i s - dejan de figurar A l a y o n , Ateca, Calatayud, Caspe,Ejea de
to en esta prov. los que en ella hemos vivido. Solo el per- los Caballeros, La A l m u n i a , Maella, Pina, Taustc y Za-
sonal del arzobispado y obispado, dignidades, canónigos y ragoza.
racioneros de las iglesias de Zaragoza y Tarazona figuran Los 31.155,468 rs.'riqueza imp. de los 194 pueblos, se
por la suma de 7.648,000 rs. en el estado de 28 de junio de distribuveu del modo siguiente :
1802, estendido según tantas veces hemos dicho por D. P e -
dro Joaquín do Murcia, formado por el de las últimas vacan-
tes de mitras en la administración general de espolies y
vacantes. Rectoría conocemos nosotros en esta prov., RIQUEZAS. Proporciones, Rs. vn.
cuyo rector que hoy acaso tendrá 7,000 rs., contaba cuan-
do nosotros estudiábamos en Zaragoza mas 4e 7,000 duros
solo de diezmos, en su mayor parte de aceite. Véase, pues,
sí el diezmo debió tener importancia en su día , y véase Territorial. 78'61por100 24.490,131 33
también cuan considerables son los valores de las especies Pecuaria... 7'32 i d . 2.280,839 30
cosechadas leí reino vegetal. Urbana... 14'07 i d . 4 384,496 5
Hemos podido procurarnos de la prov. de Zaragoza datos
muy importantes sobre las tres riquezas de la t i e r r a , de la
casa y del ganado sujetas á la contribución de inmuebles,
cultivo y ganadería. A l a vista tenemos un estado que nos ha Total. 100 31.155,468
sido facilitado por D. José Cabello y Goytía, gefe de la comi-
sión de estadística de esta prov., persona entendida y labo-
riosa, que trabaja con una fé viva que nunca deja de dar Si admitiéramos estas mismas proporciones para aplicar-
resultados. Encuentra el Sr. Cabello una prov. sobre la que las á los 80.945,458 rs., las tres riquezas figurarían de la m a -
hay muy escasos datos que puedan ilustrar á la adminis- nera siguiente -.
tración. Falseado el antiguo catastro; perdidos muchos de
les papeles en las vicisitudes de aquella siempre heroica Riqueza territorial 63.631,224
capital , resistiendo los pueblos tenazmente como han Id. pecuaria 5.925,218
resistido en otras provincias la remisión de las noticias Id. urbana 11.389,016
que les han sido pedidas, en nuestro j u i c i o el Sr. Cabello
ha hecho bastante con los resultados ODtenidos, siendo de Total rs. v n . . . . . 80.945,458
esperar, que los pueblos, sabiendo que esta operación se
practica en todas las prov. de España, contribuirán por su
parte á que las cuotas sean proporcionadas á la riqueza que Después del examen de todos los documentos que hemos
se posee. El estado que tenemos á la vista y que nos ha s i - podido reunir para apreciar la riqueza por concepto t e r r . ,
do facilitado con otros por el Sr. Cabello, á quien con este teniendo presente el trabajo de 1799 y los resultados q u e
motivo manifestamos nuestro sincero reconocimiento, dice arrojan las contestaciones de los a y u n l . á los i n t e r r o g a t o -
asi: rios que les fueron enviados; recordando que lejos de d i s -
"Demostración del cap. de riqueza liquida imp. que r e - m i n u i r , aumentó el Departamento del Fomento General del
»sulta á los pueblos de la prov. por utilidades de fincas rús- Reino y Balanza de comercio, las utilidades del reino de
»ticas, urbanas y ganadería , según la evaluación practica- de Aragón, aunque en suma pequeña c i e r t a m e n t e ; obser-
oda por la espresada comisión con vista de los padrones de vando el producto del diezmo, las atenciones del clero en
«riqueza remitidos por las juntas periciales, á tenor de las todos sus conceptos, las relaciones de las municipalida-
«instrucciones que les fueron comunicadas y aparecen en des de los años 1849 y 1850 , creemes que las utilidades
«el Boletín oficial adjunto para graduar la producción de las por producto de fincas rústicas no bajan de la suma de
«tierras, según sus calidades y cultivos á que están aplicadas, 62.000,000 de rs.
«en cuyos datos y previas las rectificaciones oportunas se Riqueza PEcuAniA. El censo de 1799, al hablar del reino
«basó la derrama'de contribución de inmuebles para el año a n i m a l , señala á los pueblos de la actual prov. de Zaragoza,
«de 1850.» como valor de sus productos por este concepto y á los p r e -
Pueblo por pueblo después presenta totalizada la materia cios del día la suma de 62.067,640. No necesitamos decir,
imp. que figura por la suma de 80.945,458 rs. v n . A conti- que no aceptamos esta materia ¡ m p , , porque el trabajo del
nuación de este estado se hacen observaciones curiosas que reinado de Garlos IV viene á ser el valor dado á todas las
en último resultado demuestran la confianza que tiene la especies del reino animal, sin distinguir el uso á que estaban
adm. de que las operaciones sucesivas, de q u e j a corres- destinadas y sin hacer por adelantos, gastos y eventualida-
pondencia con las municipalidades y de que las conferencias des, deducción alguna. En buenos principios de la ciencia
que se tengan entre los agentes del Gobierno y los repre • económica, debe desde luego hacerse la clasificación de
sentantes de los pueblos darán por resultado el admitir los la materia imp. de las 942,954 cabezas de ganado mular,
80.945,458 r s . m a t e r i a i m p . d e la t i e r r a , de la casa y del vacuno, lanar , cabrio y cordal, que figuran como corres-
ganado. Nosotros tenemos esa misma opinión , si bien cree- pondientes á la actual prov. de Zaragoza en el resumen de
mos que el Sr. Cabello encontrará en el sucesivo examen de la riqueza t e r r . , pecuaria, mineral y fabril de 1799. Y e n
las riquezas de determinadas localidades , que las sumas se- nuestra opinión debía hacerse separación del ganado ads-
ñaladas á los pueblos no guardan una exacta proporción con crípto á la t i e r r a , trabajando la t i e r r a , beneficiando la
su respectjva riqueza, ó lo que es lo mismo, que encontra- t i e r r a , para no considerarle materia i m p . , sino en la r e n t a
rá en el señalamiento de loscupos municipales gravadas unas d é l a t i e r r a misma: después buscaríamos el ganado que
p o b l . , beneficiadas otras. Pero esa riqueza de 80.945,458 | pastando en la t i e r r a y sin objeto de beneficiar ia finca r ú s -
rs. señalada por la comisión de estadística en vista de los t i c a , produce una materia imp. por concepto pecuario, o h -
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
546 ZARAGOZA,
teniendo una utilidad mayor como criador ó recriador de las viviendo en estas últimas ó criados, ó colonos , ó arrenda-
cabezas de ganado , que la que pueda ofrecer el prado con tarios. Hagamos primero el cálculo del valor que tendrían ea
el consumo de la yerba , y por fin averiguariamos las utili- renta y venta estos edificios por el que han tenido las fincas
dades del que, comprando el ganado para recriarle y lle- procedentes del clero.
varle después á la feria, obtiene un beneficio que iiO figura
en el subsidio industrial. Pero la legislación actual consigna Número decasasvendidas. 1,606
otra doctrina, queriendo que todo el ganado, salvas muy Y de las por vender. . . 442
ligeras escepciones, contribuya por los 300.000,000 de in-
muebles, cultivo y ganadería. Es en nuestro juicio error, y Total. 2,048
error muy grave, que el gañido que so mueve, que el gana-
do que va de unas á otras prov. figure en la misma cuota y Valor en tasación de las vendidas. 24.680,600
puede decirse con casi las mismas reglas que la tierra y que Id. id. de las por vender. . . 2.441,090
la casa, que son riquezas de tan diversa condición y natu-
raleza. No fijaremos pues (la materia imp. según nuestras 27.121,690
doctrinas, sino la materia imp. según la legislación vigente. Valor en venta de cada casa. . 13,243
La matrícula catastral de 1842 presenta por este concepto Renta al 3 por 100 de la tasación
un cap. prod. de 39.302,166 rs. y al 6'9I por 100 , propor- en las vendidas 740,418
ción de este dato, las utilidades deberían ser de 2.719,926 Id. id. de las por vender. . . 7?,233
rs. En los 31.155,468 rs. riqueza imp. consentida de los 194
pueblos de que hemos hablado, la riqueza pecuaria figura 813,661
por 2.280,839 rs. 30 mrs. elevados á la suma de 5.925,218 Valor en renta de cada casa. . 397
reales , adoptando la misma proporción para distribuir los Por este cálculo las 62,000 casas, que
80.945,458 rs. total riqueza de la prov., señalados según nosotroshemos fijado valdrían en ven-
datos remitidos por las juntas periciales. Nosotros que cree- la 821.066,000 reales, y en renta
mos apenas repuesta la prov. de Zaragoza de los estragos 24.631,980 rs.; pero concretándonos
que en ella produjo la guerra civil, durante la que tanto su- á solo el número de casas vendidas
frió la ganadería, no admitimos el resultado de la propor- que fueron 1,606
ción y opinamos que las utilidades por este concepto no pue- Valor en tasación 24 680,600
den pasar de 4.000,000 de rs. Valor de cada casa 15,368
Riqueza urbana. El censo de 1799, nada, absoluta- Renta al 3 por 100 de la tasación. . 740,418
mente nada dice sobre esta riqueza. En la matricula catas- Renta de cada casa 461
tral figura englobada con el producto de las fincas rústicas
en el valor capital y con todas las demás riquezas en la ma- Se elevaría el cap. prod. á 952.716,000 rs. y la materia
teria imp. El cap. prod. rústico y urbano, era según hemos imp. á 28.581,480 rs.
visto, de 456.795,430 rs. y en la proporción en que aparece No admitimos, como pueden fácilmente conocer nues-
una con otra riqueza en las relaciones dadas por 194 pue- tros lectores , este resultado, pero consideramos siempre
blos, la urbana representa el15'21 por 100.Según eltraha- conveniente consignarle, según hemos hecho en los demás
jo de los Sres. López y Carrascosa, el valor cap. de las fin- artículos. Hemos hecho un trabajo muy detenido y aun p u -
cas urbanas era solamente de 69.478,585 rs. y su renta en diéramos llamar muy concienzudo sobre el estado que com-
valor liquido , según las diferentes proporciones de benefi- prendo separadamente la riqueza por concepto rústico, ur-
cios que hemos presentado al hablar de las fincas rústicas, bano y pecuario de los 194 pueblos, y este trabajo, nos per-
es la que aparece del siguiente trabajo: mite clasificar la renta do cada casa del modo siguiente:
Poi el 3 por 100 2.084,357 31,000 edificios ó el 50 por 100 á 70 rs. cada uno.
Por el 4 id 2.779,143 21,700 id. ó el 35 id. á 260 id. id.
Por el 5 id 3.473,929 9,300 id. ó el 15 id. á 380 id. id.
Por el 6 id 4.168,714
Por el 6' 91 id. que es el cálculo Diromos á nuestros lectores la operación que hemos prac-
que hace la matricula. . . . 4.800,970 ticado : hemos buscado la materia imp. de los pueblos de
mas reducido vecindario ; y la venta década casa fluctúa
En el articulo de Zaragoza, ciudad, verán nuestros lecto- entre 33 rs. y 107 rs. í menos que 33 rs. no puede redituar
res, curiosas é interesantes noticias sobre las fincas urba- una casa por mala que sea, y notess, porque no nos can-
nas de la cap. y aun cuando hoy no consten las utilidades samos de repetirlo, que esta casa es materia imp. de la le-
de aquella importantísima pobl., porque se están hacién- gislación, no materia imp. de nuestras creencias económi-
dolas comprobaciones y reconocimientos por medio de pe- cas. Esta misma operación hemos practicado en las otras
ritos, podemos sin embargo, decir á los Sres. López y Car- dos clases y hemos podido aceptar estos tipos t se harán en
rascosa , que las utilidades que por este concepto señalan su dia los trabajos estadísticos y tal vez el resultado de-
á toda la prov. acaso se encuentran en la capital y en su muestre que no nos hemos equivocado. La materia imp. de
término , haciéndose las valuaciones no como nosotros las nuestras proporciones y el valor en arriendo es la que apare-
haríamos, según nuestros principios, que no reconocen co- ce de los números siguientes:
mo materia imp. la casa del labrador, sino según los manda-
tos de la legislación vigente, que considera como producto 31.000 edificios á 70 rs. 2.170,000
imp. el valor en arriendo de la casa , cualesquiera que sea 21,700 id. á 260 . 5.642,600
el que la habite , cualesquiera que sea el uso á que se des- 9,300 id. á 380 . 3.534,000
tine ¿Y podrá eslrañarse que los Sres, López y Carrascosa
no hallaran materia imp. por concepto urbano en el año de 62,000 Rs. vn. . 11.346,600
1812 después de lo que por aquellos tiempos pasaba en Ma-
drid , según hemos dicho en su respectivo artículo de inten-
dencia? La administración no sabia entonces, y desgra- Nuestros lectores recordaran, loque anteriormente he-
ciadamente no sabe tampoco ahora , sino en escaso número mos dicho, que admitida para todos los pueblos de la prov.
de capitales, el número de fincas urbanas y mucho menos de Zaragozala proporción do 14' 07 por 100 , en que figura
sus clases y categorías por el diferente tipo de sus ar- la riqueza urbana, sobre los 31.155,468 rs. que ya consin-
riendos. tieron los 194 ayuntamientos, las utilidades urbanas serian
Con los escasos datos oficiales que hemos podido reunir y 11.389,016 rs., esto es 42,416 rs. mas que los que nosotros
con las muchas noticias que de determinadas localidades hemos fijado y que definitivamente admitimos. Pero conste
tenemos nosotros, podemos fijar en 62,000 el número de ca- una circunslancia.que no puede perderse de vista á saber:
sas de habitación ordinaria, comprendiendo las que forman que la riqueza urbana délos pueblos que no habían remiti-
grupo de pobl. y las aisladas que son de labor ó de recreo, do todavía su asentimiento á la señalada, son de mas im-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 547
portancia que las de los que habían remitido su c o n f o r m i - céntrico de las operaciones mercantiles; pero hoy t i e n e ,
dad, si se esceptuan Tarazona y Belchite. Ateca, Calatayud, sensible es que nosotros lo hayamos de decir, muy escasa
Caspe, Daroca, Ejea, La A l m u n i a , P i n a , Sos, Tauste y importancia comercial. ¿Mas, diremos por eso que su cap.
Zaragoza tienen proporcionalmenle hablando mas riqueza productor sea únicamente el de 3.7i8,820 rs. ? Supondría
urbana que la casi totalidad de los pueblos que representan esta suma los siguientes beneficios.
31.155,468 rs. de materia imp. por concepto territorial en
sentido lato y 4.384,496 rs. de utilidades urbanas. 3 por 100 111,564
Riqueza i n d u s t r i a l . En el art. anterior hemos p r e - 4 por 100 148,752
sentado el cuadro, bastante triste por c i e r t o , de la ind. de 5 por 100 185,941
e s t a p r o v . ; pero no es solo en los objetos manufacturados 6 por 100 223,129
donde nosotros buscamos la materia i m p . por concepto El 6'91 por 100 de la matricula 256,970
industrial. Nosotros consideramos y lo repetimos por ú l t i -
ma vez, que constituye la materia i m p . por concepto i n - ¿Cómo hemos de admitir nosotros por utilidades de todos
dustrial todo aquello que el hombre gana fuera del prod. de los que se dedican al comercio desde los almacenes mas i m -
la tierra, de la casa, del ganado, y del beneficio que ofrezca portantes de Zaragoza , hasta la tienda de la mas pobre a l -
la especulación mercantil. Estas palabras demuestran, que dea , cuyo capital escaso no llega á 1,000 rs. v n . , cómo h e -
son en gran número los individuos que obtienen beneficios, mos de admitir repetimos las utilidades que presentan los
sujetos al impuesto de i n d . , independiente y segregado del SS. López y Carrascosa ? Según estos señores el 6lyi por
de comercio. En el art. de Zaragoza publicamos la relación 100 de ambas riquezas, da el resultado siguiente:
de los contribuyentes por subsidio industrial y mercantil, y
alli verán nuestros lectores el crecido número do personas Industrial 477,230
y la variedad de clases que pagan ademas de los comer- Comercial 250,970
ciantes. Viéndolas cuotas impuestas apersonas que ejer-
cen i n d . es decir que no conocían en el sentido simple de Total 734,200
comprar y vender, la ind. figura por el 49 y el comercio por
el 51 por 100. Mas el cálculo de la capital no puede ser a p l i -
cable al resto de la prov., porque fuera de Zaragoza la m a - Para destruir este número presentaremos otro concluyen-
nufactura, el a r t e , el oficio y la profesión tienen mas i m - te. La ciudad de Zaragoza , según verán nuestros lectores,
portancia que la especulación mercantil, y asi la esperien- paga por subsidio industrial "y de comercio , la suma de
cia nos ha demostrado, que un terr. délas condiciones del 648,515 rs. Supongamos que la materia imp. por concepto
de la prov. de Zaragoza representa en i n d . el 65 por lOO, ind. y mercantil, sufra en la capital el gravamen de 12 por
en comercio el 33 por 100. Y es bien seguro que si tuviéra- 100 que es el que se cree espenmenta la riqueza territorial.
mos todos los datos de los pueblos de la p r o v . como tene- En tal caso los ti 18,516 rs. representan un beneficio de
mos el de Zaragoza, resultarla que no nos equivocábamos 5.404,291 rs. solo en Zaragoza, y los señores López y Car-
al fijar esta proporción. El cap. prod. d é l a ind. y el comer- rascosa suponen 734,200. Creemos que no hay necesidad de
cio, según los Sres. López y Carrascosa, es de 10.625,201 decir mas para dejar sin ningún valor la riqueza que fija la
rs. Apurado so verla el ingenio de estos señores que forma- matricula catastral. Nosotros consideramos que las u t i l i d a -
ron la matricula si hubieran de señalar el cap. prod. d o l a r - des por este concepto no bajiín de 3.500,000 r s . , es decir
te, del oficio y de la profesión, leduciéndolo á rs. y mrs , y que ponemos con corta diferencia por materia imp.. la suma
mas apurados todavía si pretendieran demostrar que en que lijaron los señores López y Carrascosa como cap. prod.
buenos principios de adm. cabe confundir el cap. prod. de ¿Si se equivocarían estos señores y pondrían sus amanuenses
la inteligencia que crea esta parto de la riqueza i n d . , con por cap. p r o d . lo que declaraban ser utilicíodes? Lo desea-
el cap. prod. de la tierra y de la casa, de bien distinta n a - ríamos por honra suya.
turaleza ciertamente. Pero en fin, hagamos aplicación al
Veamos los 10.000.000 de rs. que nosotros fijamos por
cálculo de la matricula catastral y resultará la división s i -
concepto industrial y m e r c a n t i l , qué utilidades suponen á
guiente:
cada uno de los contribuyentes en dos épocas. Época 1.a:
65 por 100 por concepto industrial 6.900,381 año común del trienio de 1845 á 1847: el número de c o n -
35 por 100 por i d . comercial 3.718,820 tribuyentes según adelante veremos con mas pormenores,
fue (año común repetimos) el de 10,018: distribuidos los
Total 10.625,201 10.000,000 de utilidades entre estos contribuyentes cada uno
tiene al año 998 rs. 6 m r s . , al dia 2 rs. 27'72 mrs. Época 2.«t
Los 0.906,381 r s . , darían en los diferentes casos qne h e - año común del trienio de 1849 á 1850.
mos establecido para las demás riquezas la materia i m p . s i -
guiente : Año de 1849 10,665
Año de 1850 10,232
3 por 100 207,191
4 por 100 276,255 Total 20,897
5 por 100 345,319 Año común 10,449
6 por 100 414,382
E l 6'91 por 100 , que es el tipo adoptado por Distribuyanse los 10.000.000 de rs. entre los 10,449 c o n -
los autores de la matricula 477,230 tribuyentes y corresponderá á cada uno de ellos un bene-
ficio líquido al año de 957 r s . , un beneficio al d i a , de 2 r s .
Sobre estos números nos reservamos hacer alguna obser- 2 r 4 2 mrs. No creemos que se considerará escesíva esta
vación en la riqueza comercial, observación que convence á materia imp. al contribuyente por subsidio industrial y de
los hombres mas preocupados, á los hombres mas incrédu- comercio , teniendo en cuenta que se trata en su mayor
los. Lejos pues de admitir esta |riqueza, teniendo presente parte de padres de familia ¡ cuyas obligaciones son mucho
la relación de Zaragoza, que publicaremos mas adelante, r e - mayores que las de cualquiera otro.
cordando la estension del t e r r e n o , la clase de sus poblacio-
nes , el ;número considerable de personas que ejercen d e - Resumen de l a r i q u e z a .
terminado o f i c i o , arte ó profesión , indispensable á la vida
humana en las 'necesidades que la misma civilización ha Riqueza territorial 62.000,000
creado , creemos que la materia imp. por este concepto no I d . pecuaria , . 4.000,000
baja de 6.500,000 rs. I d . urbana 11.346,600
Riqueza c o m e r c i a l . Principiamos diciendo que no es I d . industrial 6.500,000
de importancia el comercio de esta p r o v . : lo será un dia Jd. comercial 3.500,000
cuando se faciliten sus comunicaciones, cuando se haga na-
vegable el E b r o , sobre lo cual ya hemos hablado, cuando si Total. . . 87.346,600
un dia se ponen en comunicación los dos mares sea el punto
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
848 ZARAGOZA.
Puede observarse que nosotros no fijamos por concepto
territorial una riqueza tan considerable como la que apare-
ce en la relación formada por la comisión de estadística de
1842 1843 4844
Zaragoza: diremos el motivo. Poblaciones muy importantes
no habian manilestado la conformidad á la riqueza que les
habia sido señalada : se estaban haciendo investigacio-
nes de mucho interés y nosotros deseamos conocer el r e - Aduanas 75475 15 75024 25 20394
sultado de estos nuevos trabajos, antes de aceptar toda Arbitriosdeamor-
la suma de 80.9i5,458 rs. Al concluir esta obra, haremos tizacion 57362 44 153464 27 444747 30
una salvedad aplicable á todas las prov., á saber, que ahora Derecho de puertas 301710 17 561761 16
que concluimos el Diccionario, empezaremos á estudiar con Papel sellado y do-
toda detención la riqueza de todas ellas y en su dia m a n i - cumentos de giro 495380 28 144180 31 43448 9
festaremos resueltamente nuestra opinión. Paja y utensilios.. 1219515 13 354148 10 4515482 46
Equivalente, catas
Publicado el resumen de riqueza de la prov. de Zaragoza,
vamos a ocuparnos de los ingresos habidos en diterentes
t r o y talla. . . . 4184661 31 1716631 22 6460473 24
Penas "de Cámara.. 583984 13 394595 19 264612 6
épocas, principiando por el quinquenio de 4837 á 18i1 , c u -
Subsidio industrial
yo total fue de 99.322,436 4
y de comercio. . 85270 3 45810 21 4175291 18
Existencia en 4.» de enero de 4837 68,032 15
Sal 9330 12 » 977 4
S a l i t r e , azufre y
Ingresos efectivos del quinquenio. 99.254.403
pólvora. . . 96254 5 60410 17 49844 4 3
Cuentas interiores del Tesoro. . 16.786,303
Tabacos. . . . 2508705 22 2206721 33 2169282 4
Productos que constituyen las rentas del
Estado 82.468,100
Rentas del Estado 81.630,700 NOTA. Las rentas de sal y papelselladoesluvieron a r r e n -
Partícipes 837,400 dadas , la primera desde 1.»'de diciembre de 4844 hasta 30
de noviembre de 4846 y la 2.• desde 4,° de enero de 4842
Total 82.468,100 hasta fin de diciembre "de 4844, é ingresaban sus productos
Año común 16.493,620 en la Tesorería, de rentas de Madrid. Solo se recaudaban en
las provincias algunos débitos insignificantes anteriores á
las contratas , razón porque los ingresos que aparecen en el
Los años de mavores ingresos fueron los de 1837 , eleva- anterior estado por dichos cooeptos son de tan poca i m p o r -
dos á 35,844,062rs. 1 6 m r s . ; d e 1839á 15 863,403 rs. 2 m r s . , tancia.
y 1840 á 16.638,351 rs. 10 m r s . , figurando los art. p r i n c i - C u o t a s e ñ a l a d a en v a r i o s impuestos. Siguiendo nues-
pales por las sumas siguientes: tro método publicamos el cuadro de las diferentes cantida-
des pedidas á esta prov. en distintas épocas, y el tanto por
ciento de la proporción en que están con el resto de España.
1839. «839. 1841.
Años. Ingresos.
Por la ley
1 de 3 de noviembre de 1837, se pidieron, según
4842 40.337,604 44 se ve en el
l . .cuadro anterior, 13.894,323 rs., de los que cor-
4843 7.084,841 26 respondieron á la riqueza territorial 7.364,091 r s . , que es el
4844 46.641,705 27 2'08 p»/o de 130.000,000, exigidos á toda España por este
concepto; a l a i n d . v comercial 2.170,000 rs., ó sea el 2'17
Total 34.064,151 33 por 100 de los 100.000.000, cuota total, y . á los consumos
Año común. . 11.353,717 11 4.300,232 rs. ó sea el 2 9 1 por 100 de 150.000,000. En el r e -
partimiento hecho á consecuencia de la ley de 30 de julio
de 1840 llamada contribución estraordinaria de g u e r r a , se
Los art, mas principales figuran por las sumas siguientes: señalaron las sumas siguientes:
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA o49
Por ter- Pero el impuesto sobre inmuebles, cultivo y ganadería ha
ritorial sufrido dos alteraciones, una de ellas reduciendo la cuota á
Y pe- 250.000,000, y la otra elevándola á los mismos 300.000,000
cuaria. 330t329 sobre un t o t a l de 130000000óseael 2 ' o 4 p . § de rs.-. á Zaragoza le han correspondido
Por i n -
dustrial
y co-
mercial 750000 sobre i d . 50000000 ó el V50 i d .
Según la refor-
405í32'.l ma hecha por el Según la de las
180000000 2'24
RIQUEZAS. señor Peña Cortes en 1849
y Aguayo en siendo ministro
Las proporciones de las 2 sumas fijadas á Zaragoza son
1846. el Sr. Mon
las siguientes:
Por el primer concepto. . . . 81'50 por 400
Por el segundo id 18*50 id.
Por territorial y pecuaria. . 7.020,000 8.754,000
100
I d . industrial y comercial. . 1.108,155 3 1.108,155 3
La ley de 14 de agosto de 1 8 4 1 , cuyas cuotas afectaron á
las mismas riquezas que la anterior, exigió
Por ter- I d . consumos 2.574,580 2.574,580
ritorial
y pe-
cuaria.. 1358901 sobre un total de 60325130 ó s e a e l 2 ' 2 5 p . §
Porind. Totales. 10.702,735 3 12.436,735 3
y co-
mercial 339725 i d . id. 15081282 2'25 i d .
Territorial y pecuaria, 300.000,000 8.425,000 2,84 Débitos en 1 ."> de enero de 1848. 629,063 6
Industrial y comercial, 40.000,000 1.108,155 2*77
Consumos 180.000,000 2.574,580 r43
Consumos. El cargo hecho á la prov. de Zaragoza en el 1 2.574,580 r s . , que debieron pagarse por trimestres 1.854,580
año de 1845, fue de 2.574,580 r s . , y la misma suma en el | r s . , y por mensualidades 720,000.
de 1846, que forman un total de 5.149,160 r s . , habiéndose | Hipotecas. El registro de esta renta da el resultado s i -
cobrado 4.975,813 rs. 21 m r s . , y apareciendo un déficit de guíente :
163,346 r s . 13 mrs. El cupo de 1,847, fue también de |
[11723]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
550 ZARAGOZA.
n o s i i n i c i i de i m p n e s t o s y r e n t a s .
Primer semes- Por inmuebles, cultivo y ganadería, cuota
Año de ÍS16. señalada para el año de 1847 (*). . . . 7.170,000
OBJETOS.
tre de 1847. Industrial y comercial i d . id 1.212,098 11
Ccmsumos (") 2.574,380
Hipotecas; ingresos en 1847; suma calcu-
Capitales líquidos por trasla- lada sobre la base del primer semestre. 596,428 10
Tabacos: beneficio liquido del Gobierno en
ción de dominio 13.297,95212 8.741,934 13
los ingresos de 1847. hecha la deducción
Importe de los arrendamien
del 47'07 por 100 por todo gasto. . . 1.376,753
tos 3.472,413 2.123,287
Sal: i d . i d . el 32'31 por 100 1.075,499
Papel sellado y documentos de g i r o : i d el
Valores del derecho por tras-
11'20 por 100 864,391
lación de dominio. . . . 372,030 26 267,780 8
Id. por arriendos y subar
riendos Total 14.869,749 21
8,780 18 3,389 30
Mullas 4,283 9 25,044 1
Si á esta suma se añade lo que la prov. paga por p r o t e c -
ción y seguridad pública (en 184G la suma de 413,331 r s .
Valores totales. 383,064 19 298,214 3
14 m r s . , y en 1847 la de 330,029); por el 20 por 100 de
propios (219,034 rs. 23 mrs. en el primer año y 166,878 r s .
6 mrs. en el segundo); por la renta del azufre y pólvora
Tabacos. En 1846 produjo lesta renta un ingreso de (66,246 rs. 17 mrs. y 83,686 respectivamente), las cargas
2.484,926 rs. 2 m r s . , v e n 1847 de 2,601,082rs. 11 m r s ; de provinciales, las municipales, bagajes y otras gavelas, se
cuya suma hay que rebajar el 47'07 por 100, que represen- conocerá con exactitud los sacrificios pecuniarios que h a -
tan los gastos de este art., y el beneficio liquido para la Ha- cen los hab. de Zaragoza.
cienda resulta ser 1.376,753 rs. bienes d e l c l e r o . Publicamos á continuación el esta-
S a l . Los ingresos obtenidos por este concepto en 1847, do de los bienes que el clero regular y secular de esta prov.
fueron de 1.588,839 rs. 4 mrs., y rebajando de esta cantidad poseía, sus foros y censos, poniendo antes las consecuen-
el 32'31 por 100 por gastos, las utilidades para la Hacienda, cias que se desprenden del mismo.
son de 1.075,499 rs. 1 . " El número de fincas rústicas y urbanas que poseía el
P a p e l s e l l a d o y documentos de g i r o . Los ingresos h a - clero regular de ambos sexos en esta prov. era de 4,877, de
bidos por esta renta en un trienio son los siguientes: las cuales se han vendido 4,520; las que poseía el clero se-
cular eran 4,820, y de ellas se han vendido 2,110.
ANOS. INGRESOS. 2.* Las 6,630 fincas vendidas, procedentes de ambos
cleros, fueron tasadas en rs. v n . 58 022,920, y su remate
1845 426,181 10 produjo para la estincion de la deuda del Estado un valor de
1846 876,273 29 rs. v n . 128.775,140.
1847 . 635,376 10 3.> La renta anual de las fincas que pertenecieron á a m -
bos cleros, calculada al 3 por 100 de su valor capital en t a -
Total. 1.638,031 13 sación , ascendía á rs. v n . 2 064,91 0; la que corresponde en
Año común . 846,010 16 el dia á las no vendidas es de rs. v n . 324,223 ; cuya canti-
d a d , unida á los rs. vn.2.833,800 de líquido producto de los
foros y censos, rebajadas cargas, forma un total de rs. v n .
Concretándonos á los 633,376 r s . 10 m r s . , si de ellos se 2.860,023, de que puede disponer el Gobierno para hacer
deduce el 11'20 por 100, que es lo que se ha calculado por frente á las atenciones del culto , cualquiera que sea la d e -
nosotros, ocasiona este a r t . , el beneficio líquido del G o - terminación que se adopte respecto á la devolución de los
bierno es de 564,391 rs. bienes al clero.
(*) Suplicamos á nuestros lectores no olviden lo que tenemos dicho respecto á las alteraciones que ha sufrido esta cuota.
Año de < 8 4 S .
(") Importe total del encabezamiento. 2.476,922 Diferencias de mas con los de los antiguos e n -
cabezamientos 453,426 30
I d . de menos 671 26
Bajas por los dos meses y medio que no rigen
Valores recliRcados de las especies en el vino. 1.439,039
los aumentos 94,462 24
Id. en el aguardiente 339,263 17
Líquidos valores para 1848 2,835,354 14
I d . en el aceite 505,365
Id. en las carnes 549,024 19
Id, de las que se aumentan en el vinagre, . . 7,452
Id. en el jabón duro y blanda 89,533
Total, 2.929,677 4
Año de I « I » .
[11724]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. B51
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[11725]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
552 ZARAGOZA.
empleados de i a Administración. Concluimos este ar- I mero de los que tiene esta prov., ministerios de quienes de-
liculo publicando el siguiente estado que comprende el nú- | penden y sneldos que disfrutan.
Intendente. 40,000-
Secretario. 12,0001
Oficial. 8,000
Administración común á
iN.m^.a^uu cmi.ul. a ^ Ases01. 4i flscal
fiscal yv 41 eescribano 40,000 412,500
todas las rentas , Gefe d'e conlabliidad 46,000]
Oficiales. 21,0001
Portero y 1 mozo. 5,500
Administrador . . 24.000 :
, , , „ . . 12 Inspectores . 30.0001 81,000j
Id. de Directas 4 Oficiales.. . . 24,0001
' 4 Portero. . . . 3,000'
/ 1 Administrador. 20,000
2 Inspectores 22,000 I 60,5001
Id. de Indirectas. 3 Oficiales 46,000 i
Ministerio de Ha-J 1 Portero 2,500'
cienda.. . . 15 Administradores. . 67,000:
5 Agentes visitadores. 608,920
23,000
4 Gefe de fábricas.. . 42,000,
1 Guarda-almacén.. . 40,000]
i Fiel 4,000/
, , „ . . i 2 Oficiales inspectores 8,0001 282,9201
Id. de Estancadas < . Tercenista. v, 2,500
1 Capellán y 1 escribiente. . . 5,200 j
14 Pesadores y 1 mozo de alma-
cén 44,500|
2 Comand. del resguardo de sales 43,000'
5 Cabos y 52 dependientes id. 422,720 ;
j 1 Administrador 20,000]
12 Inspectores 24,000 72,000)
Id. de fincas del Estado. 14 Oficiales 23,000 j
[ 4 Portero y 4 Mozo 5,000)
4 Gefe político 40,000 i
14 Secretario 24,000
Gobierno político. 55,0001 422,600]
d. de la Goberna- ' j 6 Oficidles
' 4 Portero 3,600] 446,000
cion del Reino.
(Protección y seguridad pú- j 2 Comisarios 24,000 24,000
blica
nesvMEN.
ZARAGOZA (pabt. jüd. de): está dividido en 2 juzgados mayor, Villanueva de Gallego, Zuera y el barrio de San Juan
de 4.» instancia de térm., denominados del Pilar y de San de Mozarrifal. El segundo juzgado, ó sea el dístr. de San Pa-
Pablo. El primero empieza desde el pretil de la ribera del blo, comprende el resto de la c. de Zaragoza, con las Tene-
Ebro frente á la puerta de San Ildefonso en linea recta, y rías, Torrero, Casablanca, otra porción de torres de recreo y
entrando por ella en la c. sigue sin perder la izq. por las cas., y los pueblos de la der. del Ebro, que son: Cadrete, Él
calles de la Tripería, plaza del Mercado, Cedacería, Coso, Hurgo, La Joyosa, Las Casetas, María, Marlofa, Monzalbar-
Piedras del Coso, plaza de la Magdalena y calle de la Puer- ba, Cuaite,Sobradiel, Torrecilla de Valmadrid, Torres de
ta del Sol, saliendo por esta á concluir en la bajada del Ebro. Berrellen y Utebo. Todas las citadas poblaciones forman 25
Comprende este cuartel ó dislr. jud. todas las calles que es- ayunt., y las dist. que entre ellas median y las que de las
tan dentro de la indicada demercacion, el arrabal de Alta- mismas hay á la cap. de prov. y ala corte; así como los da-
bas estramuros, multitud de torres de recreo y cas., y los tos de población , riqueza , contribución y demás pormeno-
pueblos de la izq. del Ebro, que son-. Alíajarin, Alfocea, res estadísticos, aparecen en los estados que á continuación
Cerdan, Juslibol, Las Casas de La Paul, Leciñena, Pastriz, se espresan.
Peñaílor, Perdiguera, Puebla de Alfinden, San Mateo, Villa-
(*) No podemos los que dependen del Ministerio de Gracia y Justicia , porque ya figuran en et arl. de aud. terr.
[11726]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 553
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[11727]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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[11728]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 565
El part. jud. de Zaragoza está dividido por el Ebro en 2 curtidos y botones; alguno que otro telar de lienzos ordi-
porciones casi iguales: su clima es muy desigual, pudiendo narios; diferentes molinos harineros y de aceite; fundición
decirse que no se conocen realmente en él mas que las dos de hierro, y considerable número de fáb. de jabón, yeso,
estaciones de invierno y verano, y aun en esta se nota bas- teja, ladrillo y mal vidrio para el consumo público. El gomeb-
tante frió cuando reina'el cierzo: los vientos que lo comba- cio se reduce a la esportacion de chocolate, turrones, acei-
ten con mas frecuencia son el NE. y el E., llamados vulgar- t e , vino, harinas, papel, sombreros, botones, jabón, lana
mente Cierzo y Bochorno, y las enfermedades mas comunes y sedas teñidas, y á la importación de trigo, garbanzos,
suelen ser catarros y tercianas, ó sean calenturas intermi- habichuelas, arroz, efectos coloniales, bacalao, hierro en
tentes. barras, labrado y fundido, maderas de construcción, alum
Su térm. jurisd. se estiende 9 leg. de N. á S. y 8 de E. a y demás objetos tintóreos, toda clase de paños y telas de
O., confinando por el N. con la prov. de Huesca ; por el E. seda, lino, lana y algodón, quincalla y otros muchos artí-
con el part. jud. de Pina; por el S. con los de la Almunia y culos de lujo.
Belchite, y por el O. con el de Ejea de los Caballeros. DI En eslo part. jud. no hay mas ferias quelaque se celebra
terr. que comprende el part, de que nos ocupamos participa anualmente en Zaragoza desde el dia 20 de setiembre hasta
de llano y montuoso: sus montes mas notables son los de la el 2 i del mismo; si bien suele prolongarse hasta pagadas las
v. de Zuera, los cuales están poblados dehermosos y corpu- fiestas de Ntra. Sra. del Pilar, que son el 12 de octubre. En
lentos pinos, algunas encinas y leñas menudas de fogaril. la misma c. tiene lugar un mercado público todos los jueves
Descuella asi mismo, aunque desnudo en el dia del mucho ar- del año.
bolado que tuvo en lo ant,, el monte del Castellar, cuya per- Estadística criminal. Los acusados en este part. jud.
tenencia fue del duque de Villahermosa; pero después de en el año do 1843 fueron 218, de los que resultaron absuel-
muchas diferencias y cuestiones litigiosas, se ha iiecho ú l - tos de la instancia 1ü, libremente 13, penados presentes
timamente por el consejo provincial una distribución por 173, contumaces 17 , reincidentes en el mismo delito 14, en
f)artes con intervención de sus porcionistas, el pueblo de otro diferente 11 con el intervalo de 3 á 34 meses: de los
a Muela , Alagon, Torres de Berrellen ó duque de Villaher- procesados 19 contaban de 10 á 20 años, 137 de 20 á 40 y
mosa, Villanueva de Gallego y la c. de Zaragoza. El monte 44 de 40 en adelante; eran hombres 189, mujeres 29; sol-
de Torrero, notable también por el gran múmero de árboles teros 8 1 , casados 120; sabían leer y escribir 84; 10 ejer-
de que estuvo cubierto en otro tiempo, abunda, asi como los cían ciencias ó artes liberales y lilí'artes mecánicas; de 18
demás de que hemos hablado, de ricos pastos para ganado procesados se Ignoraba la edad, de 17 el estado, de 104 la
lanar y de multitud de yerbas aromáticas y medicinales, instrucción , de 40 el ejercicio.
entre las que se distinguen el espliego, la salvia, el regaliz, En el mismo periodo se perpetraron 48 delitos de homici-
la escorzonera, el saúco, la sanguinaria, el malvabisco, la dio y de heridas con 4 armas de fuego de uso ilícito, 2 de
parietaria, el romero, la manzanilla, el beleño, la siempre- ilícito, 11 armas blancas permitidas, 4 prohibidas, 25 ins-
viva , el orégano, la matricaria y la estrella de mar. Los os- trumentos contundentes y 2 instrumentos ó medios igno-
f)resados montes no forman cord. alguna de consideración; rados.
as llanuras mas á propósito para poblar son las de San Gre- ZARAGOZA (arzobispado de) : tiene por sufragáneos los
gorio hasta los confines del part. jud. de Ejea de los Caba- ob. de Huesca , Barbastro, Jaca, Tarazona , Albarracín y
lleros, y las canteras mas abundantes son las de piedra de Teruel. Confina al N. con las dlóo. de Pamplona y Jaca ; al
yeso. E. con las de Huesca, Lérida y Tortosa; al S. con las de
Los rios que bañan el partido do Zaragoza son: el Ebro, Valencia, Teruel y Albarracín, y al O. con las de Sigüen-
que pasa lamiendo los muros de dicha capital por la par- za Tarazona y Osma. No tiene parte alguna suya enclavada
te del NE. , encontrándose ademas en su mareen de- en otras dióc., aunque hace un gran ángulo saliente bacía
recha los pueblos de Torres de Berrellen, Sobradiel, Teruel; pero dentro de su territorio hay los siguientes en-
Utebo, Monzalbarba, el Burgo, la cartuja de la Concepción clavados : la parr. de Sta. Engracia de Zaragoza que es del
y Fuentes, y en la izq. Alfocea, Juslibol y Pastriz; el Ga- ob. de Huesca-, la del pueblo de Pradilla que es el de Jaca;
llego , que corriendo en la misma dirección, esto es de NO. la de Oseja que es del de Tarazona ; 13 parr. pertenecien-
á SE., desemboca en el Ebro á la dist de 4/2 leg. por bajo tes á la orden de San Juan; y las igl. de San Junn de los
de Zaragoza; con sus aguas da movimiento á 3 fab. de pa- Pañetes y del Temple en la cap., que son esentas. Esta
pel, una de paños, 10 molinos harineros y ^lavaderos de la- dióc. , restaurada porD. Alonso I de Aragón en 1,117, com-
nas , hallándose en su márg. der. Las Casas de La Paul, Zue- prende 303 pueblos, que corresponden á 4 prov. civiles en
ra , Villanueva, Cogullada y San Juan de Mozarrifal, y en la esta forma-, 183 á la de Zaragoza; 178 á la de Teruel; el
izq. San Mateo, Penaflor, la cartuja de Aula Dei y Monta- de Cortes á la de Navarra , y el de Olocau á la de Castellón
ñana; El Huerva que marcha en dirección de SO. á NE.. de la Plana. Hay un vicario general para todo el arz., por
pasa á las inmediaciones de Zaragoza por la parte del SE., lo cual no se conocen en él mas que los 3 oficlalatos forá-
y se incorpora también junto á esta c. con el r. Ebro, ha- neos de Daroca, Alcañiz y Puerto-Mingalvo. Consta de 2
biendo regado antes el térm. de la Almolilla, que contiene igl. catedrales, que son el Salvador y el Pilar dentro de
sobre 179 calces de tierra. Fertilizan por último su terr. el Zaragoza; 2 colegiales en Daroca y Alcañiz; 370 parr. ma-
canal Imperial, de riego y navegación, y un número consi- trices y 14 anejas, que forman un total de 384 iglesias. El
derable de abundantísimas acequias y arroyuelos, que ser- cabildo metropolitano se compone, según la matricula ecle-
pentean en distintas direcciones. siástica, de 13 dignidades y 31 canongias inclusa la de la
Los gamí.vos que cruzan este part. jud. son: el general estinguida Inquisición, cuyo cuerpo canonical se divide en
de Madrid á Barcelona , que atraviesa por medio de Zara- dos residencias, launa en la igl. del Salvador, y la otra
goza; el provincial que desde esta ciudad conduce á Na- en la de Ntra. Sra. del Pilar, con igual número de dignida-
varra ; los que de esta misma clase hay para Alcañiz , Hues- des y canónigos en cada una : el deán desde el 1.« deabril
ca y Barbastro, y algunos otros de herradura que por via de cada año en que se mudan las residencias del uno al otro
de atajos dirigen también á las mencionadas y otras pobl. templo, permanece <> meces en el del Salvador; y desde el
El estado en que se encuentra el primero es bastante bueno 1.» de oetubre por otros 0 meses en el del Pilar, celebrán-
y el de los demás solamente mediano. dose en la igl. donde reside aquel, los cabildos, procesiones,
y demás funciones generales capitulares. Hay ademas en
Las principales producciones de este part. consisten en el templo del Salvador 49 racioneros, 8 medios racioneros,
trigo, cebada, uva aunque no en mucha cantidad, aceite, 9 benefirlados y 18 capellanes de altar y coro ; y en el del
batatas, maiz y hortalizas; la caza y pesca es poco abundan- Pilar 35 racioneros, 8 capellanías, 28 beneficios y otros
t e , y en cuanto á la cria de ganados hay la suficiente para tantos capellanes de cora y altar. En la cap. se encuentran
los abastos públicos. El terreno es fértilísimo , pero se ha- los dos únicos seminarios de la dióc. que son; el sacerdotal
lla en lo general bastante abandonado por falta de medios de SanCárlos, y el conciliar dn San Valero y San Braulio,
paia cultivarlo. fundado en 1788 con cátedra de geografía.
La ind. dominante es la agricultura, pues la fabril se en-
cuentra en un estado tal de abatimienio, que bien puede de- El estado que tenia el culto de esta dióc. en el año de
cirse que no existe. Guéotanse sin embargo algunas fáb. de 1833, según los datos remitidos al Gobierno en el de 1846,
papel, entre ellas una de continuo; varías de sombreros, aparecen reasuenidosen el siguiente cuadro.
[11729]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
556 ZARAGOZA.
n i ó r c s l * de Zaragoza.
PARROQUIAS CATEGORÍA
DE LOS CURATOS.
PROVINCIAS
- .2
Totales. 363 3701 14 90l 4611 374 41 207 806175 129 13 631
[11730]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 357
mero fue el que comprendió la ant. Salduba, cuya primi- centro un cuerpo ático, coronado de un escudo de armas
tiva pobl. parece haber sido muy reducida; algunos sin em- reales con trofeos militares. Las puertas colaterales, ya
bargo, la han querido estender hasta Zaragoza la Vieja en constiuidas, son mas angostas que la del centro, estando
Jas inmediaciones del Burgo, pero esto no ofrece verosimi- sin embargo las impostas de los tres arcos en una misma
litud alguna, atendida la larga dist. de 2 leg. en que dicho línea horizontal: estas dos puertas se hallarán adornadas
pueblo se halla. El segundo recinto era el llamado de Cesar de pilastras disminuidas, con entrepaños almohadillados,
Augusto, colonia inmune de su conv. jurídico, el cual mus teniendo por remate grupos de trofeos romanos: en los es-
bien que fundado fue ampliado por el emperador Octaviano pacios de los intercolumnios del cuerpo del centro deben
Augusto. Consérvanse aun restos de las 2 murallas que lo colocarse dos estatuas en el frente esterior, que representa-
circundaban, la primera de las cuales era de piedra y ar- rán la agricultura^ navegación, y otras dos en el interior
gamasa con torreones y 7 almenas, y en ella habia 4 puer- que figurarán el comercio y la/eíictdad púfeííca; y final-
tas para el ingreso á la c., mirando á los 4 puntos cardi- mente, sobre ellas y en los targetooes del cuerpo ático, ins-
nales. Al E. se hallaba la del llamado Arco de Valencia; al cripciones alusivas á la heroica defensa de Zaragoza. Encar-
N. la del Puente, hoy del Ángel; al O. la de Toledo, en el gado el ayunt. constitucional de esta c. por decreto de las
dia Arco del mismo nombre, y al S. la de Cineja ó Cinera- Cortes, sancionado por S M. en 27 de julio de 1838, de la
ria. Abrazaba, pues, este recinto todo lo comprendido en continuación de la obra de que nos ocupamos, y adjudica-
el circulo elíptico que forman dichas 4 puertas, ó lo que dos al mismo los productos destinados á dicho objeto, nada
es lo mismo, desde la puerta de Valencia ó plaza de la Mag- ha podido adelantarse en ella por efecto acaso de las cir-
dalena en dirección al monast. del Sepulcro, siguiendo al cunstancias de la última guerra civil; pero es muy probable
Ebro hasta la puerta del Ángel; desde este punto conti- que esta corporación atienda en lo sucesivo con el ce'o que
Duaba la línea ae demarcación por la capilla de San Agustín la distingue, á tan importante mejora de ornato público,
del Pilar hasta San Juan de los Pañetes ó palacio de la porque seria una lástima que Jespues de haberse invertido en
Azuda, inmediato al Arco de Toledo, y dirigiéndose des- ella 672,175 rs. 8 mrs. hasta el mayo de 183b, en que se
pués por el Mercado, calle de la Albarderia, Coso (antes suspendió su continuación, no se viese por fin completado
Corso ó Carrera esterior) hasta el Arco de Cineja, iba á tan glorioso recuerdo para los defensores de la ant. César
encontrar por último la referida puerta de Valencia; de Augusta, en sus dos memorables asedios por los ejércitos
suerte que la ant. c. apenas era una mitad de lo que es en del vencedor de Austerliz y Jena, tanto mas cuando puede
el dia. La segunda muralla, que corría por los lím. que hoy asegurarse, que está ya hecho el mayor gasto de la obra, y
marca la pobl. moderna, era de ladrillo, como se ve por hay grandes acopios cíe piedra, empezada á labrar para su
algunos torreones que todavía se observan desde la puerta concTusion.
•del Sol hasta la espalda del que fue conv. de San Agustín, Puerta del Ángel. So halla al NE. de la cap. en la
y cuya construcción solidísima, de un ladrillo y trabazón plaza de La Seo, dando frente al puente de piedra sobre el
particular, revelan sino la época de Augusto, á lo menos la r. Ebro, y á las carreteras generales de Cataluña y Francia
de los emperadores posteriores, antes de apoderarse los Por el mal aspecto que presentaba, puesto que solo se com-
godos de Cesar Augusta. El tercer recinto se compuso con ponía de una entrada mezquina , por su diformidad y por en-
la parte de c. agregada desde el monast. del Sepulcro, que contrarse ruinosa , se derribó hace pocos años; pero segun
se estiende por el Oriente , hasta la puerta del Carmen, se- se nos ha asegurado, están ya construidos mucha parte de
gún lo indica la segunda muralla con torreones, cuya ma- los cimientos para la nueva puerta, cuvo plano hemos te-
yor parte se conservan, y cuyo aumento parece ser del nido ocasión de ver y examinar personalmente. Consta de 3
tiempo de la dominación de los godos. El cuarto recinto entradas , una en el centro para carruages de arco de medio
por último, comprende todo lo que medía desde la calle de punto de 16 píes de luz y 32 de altura , y dos postigos cola-
Sta. Fé y Mercado, hasta el Portillo que abraza la estensa terales de arcos adintelados de 10 pies de luz y 20 de eleva-
parr. de San Pablo, unida al resto de toda la actual c , i n - ción , estando coronadas con la imposta del arco del centro
cluso ¡o edificado por los moros. La líuea de demarcación y con dos medallones de colgadas talladas: sobre las pilas-
de este recinto, en el cual existen actualmente 8 puertas, tras generales que se levantan en un zócalo de 4 pies de al-
empieza en la llamada de Sta. Engracia, siguiendo la cor- tura , corre un cornisamento dórico coronado por un ban-
riente del r. Huerva hasta llegar a la puerta Quemada; quillo, en el cual y á peso de las puertas colaterales, des-
desde aquí continúa por la del Sol y la del Ángel, dejando cansan dos competentes grupos de escultura, representando
al frente de la primera el barrio estramuros de las Tene- ^as armas de Aragón entrelazadas con geroglíficos de agri-
rías; dirígese en seguida, siguiendo ya la linea del £6ro, cultura , artes y comercio. Sobre dicho banquillo y portada
por la puerta de la tripería ó sea de San Ildefonso y la de del centro se eleva un cuerpo ático con su medallón para una
Sancho, y pasando finalmente por las del Portillo y el Car- larga inscripción , coronando toda la obra un escudo de es-
men, va "a buscar de nuevo la puerta de Sta. Engracia, cultura con las armas de la cap. El todo de este edificio
punto de donde había partido. compone 06 píes de long., 13 de lat. ó espesor, y sobre 76 de
Puertas. De Sta. Engracia. Con el objeto de honrar y altura.
dejar á la posteridad una memoria de los terribles asedios Puerta Quemada. Se halla al SE. de la pobl. y no con-
que sufrió Zaragoza durante la guerra de la Independencia, tiene mérito alguno artístico. La etimología de su nombre
se sirvió disponer el rey, por real orden de 3 de julio de procede de que en aquel sitio se quemaban los cadáveres de
1819, que los productos de los derechos de 2 rs. vn. im- los que eran decapitados en lo antiguo por el tribunal de la
puestos sobre cada a. do azúcar y cacao á su entrada en di- Inquisición. Fue destruida enteramente en la guerra de la
cha c., se destinasen á la construcción de una puerta deco- Independencia, de manera que en la actualidad esta entrada
rosa en el sitio llamado de Sta. Engracia, que testificara en se asemeja mucho á la puerta de una cochera.
las ruinas del mismo punto, la fidelidad y constancia de sus Puerta del Sol. Sil. al NE. de la c.; consta de un solo
hab.; determinando al mismo tiempo que el sobrante de arco de piedra sillería de bastante elevación; hallándose
aquellos productos , concluida que fuese la puerta, se apli- acribillado de infinidad de balas recibidas en la guerra de la
cara á la creación de una cátedra de mineralogía en la Real Independencia , sin que tenga ningún otro mérito par-
Sociedad Aragonesa. Comenzada en efecto su construcción ticular.
en el año de i 830, continuó con bastante lentitud á conse- Puerta de la Tripería. Se encuentra al N. de la pobl.;
cuencia de las vicisitudes políticas , que obligaron á em- es de un aolo arco sin mérito alguno, mas que su antigüe-
plear estos fondos en otros objetos de mayor urgencia; por dad. Contiguo á esta puerta está el palacio de San Juan de
manera que en el de 183o quedó enteramente suspendida los Pañetes ó sea el ant. llamado de la Azuda, sobre el cual
esta obra, cuya forma, segun el plano presentado para su se elevan algunos torreones; siendo tradicional que todavía
construcción, es la siguiente. Tres ingresos en los centros se conserva el en que firmó la capitulación el rey moro con
de otras tantas calles de árbjles , que desde la del Coso si- D. Alonso el Batallador, en 18 de diciembre de 1118.
guen paralelas hasta la misma puerta : sobre un zócalo de 6 Puerta del Portillo. Sit. al O. de la c.: es de un solo
palmos, deberán elevarse columnas de 43 de orden dórico arco de ladrillo, bastante elevado y de un mérito regular.
con su correspondiente cornisamento en toda su estension, Fue construida después de la guerra de la Independencia,
que es de 160 palmos, y sobre la cornisa y banquillo del por haber sido totalmente destruida durante la misma , la
[11731]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
53S ZARAGOZA.
que habia anteriormente. Frente á esta puerta ocurrió, se- Coso, Mercado, Mayor, San Gil, Cuchillería, San Pablo, San.
gún piadosa creencia, la aparición de la Virgen del Portillo Blas, Armas y Predicadores; siendo de notar que todavía
en el año de 1119. conservan sus propíos nombres , las calles que componían
Puerta del Carmen. Se halla al SO. de la pobl., habién- los ant. barr. ocupados por los moros en las de la Meca,
dose denominado en lo antiguo do Baltax. Consta de un ar- Azoque, Alfóndiga y Morería Cerrada ; y el de los judíos que
co de piedra de bastante altura, con algunas molduras y principiaba en la parr. de San Salvador y se dirigía ala de
adornos. También padeció mucho en la guerra de la Inde- San Gil, calle y plaza de la Verónica, terminando en lo que
pendencia, por lo cual está acribillada por un considerable son ahora graneros llamados de la Ciudad. Gonsérvanse asi-
número de balas. mismo algunas vías ó comunicaciones subterráneas, ejecu-
Puerta de Sancho. Se encuentra al NO. déla c , y no tadas en tiempo de la persecución de los cristianos, y algu-
tiene mérito alguno artístico. Ademas de las puertas de que nos han querido designar un gran número de calles de es-
hemos hecho mención , hay dos postigos, el uno llamado de ta clase, asegurando que por el rey llamado Abenalfaje , á
Süucal, que comunica al Éhro por la calle de Predicadores, quien se atribuye la construcción de la mezquita mayor,
y el otro titulado del Ángel junto á la puerta de este nom- hoy templo de La Seo, se hizo practicar un subterráneo que
bre, que está cerrado hace ya algunos años. En lo ant. tuvo conducía desde el castillo de la Aljaferia hasta la referida
también otro junto á San Felipe, que salla al nuevo de César mezquita, y atravesaba á lo largo la mayor parte de la po-
Augusto, y por último la puerta de Monserrale, sit. al E. de blación, dirigiéndose por la calle de la Cuchillería, donde
la c , que se halla tapiada en el dia. todavía se distinguen alguuos vestigios. Lo cierto es , que
desde la capilla de Ntra. Sra. de las Nieves en la citada igl.
Casas. Esta c , apesar de las transformaciones que ha de la Seo corre una bóveda subterránea por debajo de la
sufrido, conserva aun la forma elíptica que á lo largo del puerta de la Pabostría en dirección de la plaza de Sta. Mar-
Ebro le dieron los romanos. El aspecto esterior de las casas ta; tres mas que paran en el comonterío ae los Mártires, y
ha continuado en el mismo estado que tenían desde su pri- olías tantas que deben terminar en la capilla de Ntra. Sra.
mitiva fundación, debiendo esceptuarso sin embargo muchas del Pilar; siendo con especialidad muy notable el subterrá-
de las casas derruidas por el plomo enemigo en la guerra de neo que se encuentia en la casa núm. 91 del Coso, propia
la Independencia,que después se han reedificado con mejor de la familia de Asencio, el cual en la eslension de 13 pa-
gusto y mayores comodidades. Comprueba esta ve^ad la sos regulares de long. con 10 de lat., se cuentan 10 colum-
hermosa calle del Coso, que es donde mayor número de edi- nas que forman como un templete rectangular: las seis son
ficios nuevos se advierte; la del paseo de Sta. Engracia; la de redondas y las cuatro cuadradas, viniendo á ser su altura
San Miguel y la de la Soledad ; distinguiéndose en la prime- desde el suelo de unos 9 palmos y medio ; sus capiteles son
ra muy particularmente las casas de D. Gerónimo Martín, muy toscos y sin adorno alguno, y á no ser porque en la
D. Agustín Quinto, D. Pascual Liñan, D. Vicente Ibañez, parto superior terminan en cuadro, podrían considerarse
D. Antonio Ballesteros , D. José Marracó , D. Antonio L u - como unos conos truncados; atribuyéndose por último toda
zan, D. Juan Bruil, marqués de Navianos, conde de Fuen- la obra, según el remate de dichas columnas, al tiempo de
tes y la titulada de Tarazona : en la segunda las de D. Joa- la dominación agarena.
quín Mairal, Doña Margarita Franchiñi, D. Felipe Almée y Plazas. Cuéntanse en Zaragoza 38 plazas, entre las cua-
la que llaman de Doña Toribia, y en las de San Miguel y la les es la principal la de! Mercado, llamada en lo ant. Plaza
Soledad todas generalmente, hallándose estas ademas ador- del Lino: su forma es cuadrilonga, y si bien los edificios de
nadas de hermosas azoteas y bonitos jardines. La mayor que se compone denotan una antigüedad tan estraordioaria
parte de las casas que componen la pobl. son de tres pisos, que parecen amenazar una próxima ruina , tiene no obstan-
las hay también de cuatro y aun de mayor número, y por lo te comenzado un porche nuevo con arcos de medio punto
regular contienen habitaciones cómodas y espaciosos, sien- de piedra sillar, bajo cuyo modelo ha de continuar todo el
do sus portadas y patios desahogados y anchurosos. Seria resto; y aquí no podemos menos de invitar al ayunt. para
muy conveniente por último que la Academia de Nobles y que por todos los medios que estén á su alcance , ponga fin
Bellas Artes de San Luis de acuerdo con la municipalidad cuanto antes á tan grandioso y útil proyecto. Esta plaza es
establecieran un plan uniforme y severo, á fin de que en lo la que mas surtida se halla de mercaderías de todas clases,
sucesivo no se advirtiese la desigualdad que presenta en el de caza, trotas y hortalizas, en tales términos que puede
dia el esterior de las fachadas en las nuevas casas que en cons íderarse coríio una de las mas abundantes que se cono-
adelante se vayan edificando, siendo también una de las cen. También merecen particular mención la plaza del Pi-
mejoras que debieran adoptarse, la de no permitir bajo con- lar, de figura cuadrilonga y la mas estensa de la c., estan-
cento alguno se coloquen en los rafes de los tejados las ca- do destinada principalmente para la venta de pescados sa-
nales de metal en la forma que se verifica en la actualidad lados y corderos; la de Sta. Marta en que también se ven-
sustituyendo esta parle con conductos interiores, como se den frutas y hortalizas; las de la Magdalena y San Felipe
hace en Madrid y otras poblaciones, aventajadas en cultura dedicadas á la venta de carbón ; la de Sto. Domingo á la de
y civilización. cabal/erias, y la de San Fernando ó sea la de la Constitu-
C a l l e s . El número de calles de que consta es de 313,las ción, que es el punto de recreo mas concurrido de la cap.
cuales forman una cruz perfecta dividida á manera de diá- Al hablar de esta plaza debemos aconsejar igualmente al
metros por dos largas carreras que atraviesan toda la o.i la ayunt., coloque la lápida que simboliza las libertades espa-
primera empieza en la puerta de San Ildefonso sit. en la ñolas en otro punto, ó cuando menos de una manera mas
parte del N., desde donde sigue por la calle de la Tripería conforme y decorosa, porque no parece muy digno de la c.
al Mercado y Albarderia, y continuando por el Coso y Pie- de César Augusto y de tantos héroes aragoneses, se mire
dras del mismo, termina en la puerta del Sol que mira al con tanta indiferencia el emblema de su libertad. La limpie-
NE.i la segunda parte do la puerta de Sancho al NO., y se za de las calles y plazas está á cargo del presidio peninsu-
dirige por la calle de Predicadores al antiguo arco de Tole- lar mediante contrata, y para cuyo objeto tiene el ayunt.
do ; desde aqui sigue por las de la Platería, Sta. Cruz y consignados en su presupuesto de 1850 la cantidad de 12,000
Mayor, concluyendo en el arco de Valencia que da frente al rs. Corresponde ahora presentar un dato curioso , una rela-
ción por orden alfabético de todas las calles y plazas con es-
E. Aunque la mayor parte de dichas calles son angostas presion del número de edificios tanto productivos como im-
y tortuosas, revelando con ello su antigua época, existen productivos.
sin embargo algunas bastante r egulares como son : las del
[11732]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 659
L e t r a A.
L e t r a C.
NOMBRES
NOMBRES
DE LAS CALLES.
DE LAS CALLES.
S
3 3 S
K
I Aduana v i e j a . . , 3
i Agua 18 19
Caballo. . . . . 12 12
3 Aguadores. . . , 57 57 33
Cadena 33
2o
i Agugeros. . . ,
Agustines. . . ,
-2 o
4 í
Callizo-ancho. 1 1
B Campana 16 171
Aguslinicosó Agus Campo del Toro. 7 11
tinos 27 Candil • 8 8
Albarderia. . . . 55 53
Cantarerías. . . 19 19
Alcalá 44 11
Canlarranas (arra-
9 Alcober 17 19 12
bal). . . . . . 11
10 Algeceros. . . . 14 16 8
Caraza 8
11 Altado San Pedro 43|Carmen. . . . 14 16
12 Amargura. . . . 44 Castellana. . . 141 145
13 Ancha de b a r r i o - 45 Cedacería. . , 33 54
curio 20 20 41
46 China 4
1i Añon 22 24
Cingulo 3
Arcadas 14 18
13
16 Arcedianos
Arco de los C a r t u -
13 13
Clavel
Clavos
Colchoneros. . . 6
l
jos 3 3 3
Coma
Arco Cineja. . . . 28 28 24
Concepción. . . 24
19 Arco del D e a n . . . 3 3 9, 9
Constantino. . .
•20 Armas 144 143 Contamina. . . . 42
41
•>1 Azogue 37 37 Conlraelperche.. 20
527 341
Convalecientes..
Corporales. . . .
Xj 6
11
11
Correo-viejo. . . 13 13
Cortesías. . . , 4 6
Coso 145 131
L e t r a II. Cruz del Pilar. . 3
Cuatro-esquinas. 5
Cuchillería. . . 31 32
Culebra 3
NOMBRES
DE LAS CALLES.
L e t r a 0.
3 i
1 22 Baineros
23 Baja de San Pedro. NOMBRES
21 Bajada de la A l -
barderia 17
2o Bajada de Laston 9 DE L A S CALLES S ._
2(i Bajada de La Tri- 3 B
nidad 3 4
27 Ballcstar 13 13
28 B a r r i o - c u r t o . . . •17 47
20 Barrio-verde.. . 19 23
30 Beruela 3 4 65 Dama. lo
31 Bonaire 41 42 66 Danzas. 33
32 Botigas-Ondas. . 21 21 67 Desengaño. 2
33 Botoneros. . . . 16 16 4 68 Doncellas. 9
212 » 223 59 » 59
[11733]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
660 ZARAGOZA.
Letra E. Letra n.
NOMBRES
NOMBRES
DE LAS CALLES,
DE L A S CALLES.
S B
Z S 3 S
Enmedio (arrabal). 19
87 HerasdeS. Agustín II
Enseñanza 9
9 88 Herasde las Teñe'
Escobar [
6 rias
Escopetería. . . ,
Escuela de Cristo 13 89 Horno (arrabal). 18
Estébanes. . . 5 90 HornodeSta.Cruz. 14
Ezmir. . . . 3
M 3 1 00
58 64
L e t r a I.
Letra F.
NOMBRES NOMBRES
19 49 148 150,
L e t r a G. Letra J.
NOMBRES
NOMBRES
DE LAS CALLES, 1
S £ DE LAS CALLES
2 I
tí> - 3 S
Garro. . . 21
2 83 Gavin. . . 1S 13 97 Jesús, arrabal.. 9 » 13
3 84 Gigantes. . 13 13 98 Juan de Araaon. 24 26
4 83 Golondrina. 5 5 99 Juego de Pelota. II 12
5 86 Graneros.. 5 3 100 Juslibol, arrabal. 22 22
39 59 66 73
[11734]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 561
L e t r a IV.
Letra L .
I,
NOMBRES
DE L A S C A L t E S .
NOMBRES
DE
105 Luna. . . 17 17
NOMBRES
DE LASCAI-I-ES.
50 58 e
se
w 8 H -o
1 130 Obispo 5 5
Letra n . 2 131 Obrejuelas. . . 20 20,
3 132 Olivo 3 3
41133 Once esquinas. 3 3
5 134 Órgano 4
~\ 3o I
L e t r a I*.
NOMBRES
DE L A S CALLES
NOMBRES
3 e «5 O
DE LAS C A L L E S .
2 a
100 Mayor 220 223
107 Mayor, en las Te-
nerías 32 10 45
108 Mayoral 25 25 138 Pabostre. . . . 24 34
100 Maíempedrada. . 27 28 136 Paboslria.. . , 7 7
110 Mantería 18 18 137 Paja 44 45
111 Meca 12 13 138 Palomar. . . , 43 50
112 Medio de la M a g - 139 Pallaruelo 3
dalena 27 31 I Í0 Paraiso 8
113 Media del Arrabal 18 18 141 Parra 21 21
9 11 i Miguel de Ara. . 31 31 PaseodeSla. E n -
10 115 Monjas, arrabal.. 42 47 112 gracia 10 12
I I 116 Monserrate. . . . 17 17 143 Paso de Urries. . 2 2
12 117 Montera 4 4 144 Pelegrin I 2
13 118 Morata 9 14! Peso. 22 22
I I 119 Morera de agua- 146 Picadero 0 6|
dores 147 Pilar 27 281
15 120 MoreradelaCam- 148 Portillo 129 132i
pana 4 4 149 Predicadores. . . 131 132|
10 121 Morería cerrada.. 9 9 150 Príncipe 10' io:
17 122 Moscas
18 123 Mosen Francisco.
19 121 Muela
7
II
7
7
II
7
151
152
153
Postigo Sorrial. .
Bozo
Puerta del Sol. .
8
24
13
J
14
154 Puerta-quemada. 51
54
528 11 6 5 »1 555
5841 151 » 616
[11735]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
562 ZARAGOZA.
Letra K.
NOMBRES
NOMBRES
DE L A S C A L L E S .
DE LAS C A L L E S .
w s
s e ra v
737 49 13 13 793
496 Subida de Anton-
155
456
Reboleria.
Recoeidas.
13
8
44
6
trillo
197 Subida del Gato
42
8 'l
157 27 27 Subida de San I l -
198 defonso. . . 20 22
158 Reyna 9 44
159 39 40 Subida de San
Ribera del Ebro. 4 99 M a r t i n . . . 6
160 HincoD 9 9 6
Kil 8 9 Subida de la T r i -
Rio 200 4
102 28 29 nidad 3
Rosario, arrabal.
163 18 48 Subida de la \ e
Rufas 201 5
roñica. . . . 4
456 Ifiti
790 20 43l 40 I «I H42
l.cU-n » .
Letra T.
NOMBRES NOMBRES
DE L A S C A L L E S . DE L A S C A L L E S .
•a tj
3 s
£ £
S u
'i
iSan Agustín. 28 38 206 Torrellas 5
169.San Andrés. . 42 44 20 Torrenueva. . . . 49
San Blas . . 405 406 208 Torresecas. . . . 4
San Cristóbal de 209 Trenque 44 14'
la Magdalena.. 240 Tripería 28 28,
9 472 San Cristóbal del
Mecado
10 473 SanCristóbaldela
48 ts
244 Turco
4 38
43
3143
Verónica. . . . 4
San Diego. . . . 4
San Gerónimo. . 8¡ L e t r a W.
San Gil 24 28
San Juan de los
l^anetes 43 13
San Juan el Viejo. 9 44 NOMBRES gj
San Lorenzo. . . 87 87
San Miguel. . . . 4(i 58
— c
18:481 San Pablo 170 477 DE L A S CALL1ÍS.
.a
[491482 San Pedro Nolas- sI
co
483 San Vicente. . .
4 8 i Sta. Bárbara. . .
42
44
4
42
45
4
li
Sta. Catalina. . . 6 6 212 Vacas 16 47
Santa Fé 49 49 213 Verónica 33 34
Sta. Maria la Ma- Vicario , 1 i
24 4
yor 3 3 Viejos II 14
248
Santiago 22 24 Virgen 7
246
Sardina. 3 3 Virgen del Rosa-
247
Sartén 4 4 rio 4
Señales. . . . 49 20 Vírgenes. . . . (8
248
Sepulcro. . . 88 64 249 Villalobos . . . 7
Serón 6 7 220 Vitoria 46
Soledad.. . . o 7 224 Urreas
32 195 Sombrerería. 24 24
4 72
737 49 143 43 ' » 793
[11736]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 563
l.otrn 1 . U F . S l MK^Í d e c a l l e s , p l a z a s y c a s a s q u e e x i s t e n e n
Zaragoza y p a r r o q u i a s situadas en su d e m a r c a -
c i ó n J u r i s d i c c i o n a l de S a n J u a n de M o z a r r l -
f a l j T o r r e c i l l a de V a l u i a d r l d , con las T o r r e s
ó l i n c a s r u r a l e s q u e e x i s t e n e n e l t é r m i n o de l a
N0MB1VES. misma.
DE LAS CALLES.
LETRAS.
i U Zaporta , de La
Seo 3 S
223 Zaporta, de San as
1edro
224 Zurradores. . . .
2i i\ 21 A. 527 o'il
12 B. 212 223
31 C. 658 686
4 D. 59 59
7 E. 58 64
6 F. 49 49
5 G. 59 59
NOMBRES 4 II. 54 60
6 I. 148 150
4 J. 66 73
DE L A S PLAZAS. 5 L. 56 58
19 II. 528 11 555
s e
5 N. 68 70
5 O. 35 35
20 P. 584 616
9 R. 156 166
I Aduana vieja. . . 2 3 27 S. 790 842
i Alfondiga 4 4 10 T. 138 143
3 Balsa S 5 10 V. 172 176
Carbón II •12 3 z. 24 24
Carmen 15
Cebada u 5 213 Calles, 4441 25 60 46491
Constitución.. . . 38 Plazas . 408 4 33
Cruz de San I l d e -
fonso. , 14 14 Totales en Zaragoza. 4849 26 93 5126
9 13
10
Eccehomo
Estrevedes
13
12 12 San Juan de Mozarrifal.
3
1i35
11 Fontena 11 11 Torrecilla de Valmadrid
12 Justicia 3 4 Torres casas de recreo
13 La Muela 5 5 y de labor » 507
La Seo S 9
15 Leña 2 4 2U 93 :85 73 56901
Ifi Liñan 5 5
17 Magdalena 23 27
18 Mantería 2 2
NOTA. En las afueras de Zaragoza y dentro de sus l é r m .
19 Mercado 70 90
se h a l l a n ; una fábrica de papel de estraza; seis lavaderos
20 Pilar 35 45
de ropas; 4 ventorrillos; 19 ventas posadas, 2 fábricas de
21 Portillo 9 13
yeso; 4 de teja y l a d r i l l o ; 2 de s a l i t r e s , una casa de baños,
22 Refugio 5 5
y 3 monasterios, de los que dos eran de cartujos y uno de
23 Reino b 6
bernardos que fueron vendidos á varios particulares por el
2i San Antón 12 12 actual Gobierno constitucional.
23 San Bruno . . . . 4 4
26 Acehas y empedrados. Hace pocos años que empezó á
San Felipe 12 13
27 mejorarse en Zaragoza su empedrado y aceras, y aunque
San Lorenzo.. . . 6 7
28 el primero es todavía bastante fatal, no obstante de h a l l a r -
San M a r t i n . . . . 3 3 se consignada para este ramo en el presupuesto municipal
29 San Miguel 21 29
30 de 1850 la cantidad de 24,000 rs. anuale=,Jas aceras han
San Pedro Nolasco 2 3 esperimentado una ventaja notable. En el año último se dio
31 Santa Marta. . . . U 19
32 principio á enlosar la acera que comienza en el palacio de la
Santo Domingo. . ií 28 and. terr. sit. en el Coso , hasta la esquina de la calle d e l
33 Santo Dominguito. 13
13 Refugio, y la que parle en el mismo Coso frente á la casa
34 Segovia 2
2 llamada de las Monas hasta terminar en la plaza de San F e r -
3o Seminario 6
5 nando, teniendo cada una de ellas unas dos varas de a n -
36 Sirena 2
37 9 chura próximamente. También se halla enlosada la travesía
Tenerías 14 14 de la calle de la China, y las dos aceras de la de San G i l , si
38
Verónica 8 bien estas son mas angostas por no p e r m i t i r otra cosa e l
terreno. En la actualidad se está enlosando la acera que
408 1 33 10 19 477 principia en la casa de Tarazona sit. en la citada calle del
Coso, y según tenemos entendido se continuará en él hasta
[11737]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
564 ZARAGOZA.
su conclusión, asi como en las demás calles que sea posible, San Andrés. del mismo, Torres de este bar-
verificándolo igualmente en todo el Mercado. Cuchillería. Parroquia de San rio.
A l u m b r a d o y serenos. El alubrado público se ha mejo- San Lorenzo. Juan de Mozar- Torres del barrio
rado también notablemente, colocándose farolas sobre p i - Graneros. rifal. del Portillo.
lastras de madera en la calle del Coso , y de hierro colado en Magdalena. I d . de Montañana. Torres de Carapi-
la plaza de San Fernando y paseo de Sta. Engracia. Hay Sepulcro. I d . Mobera. nillos y M i r a l -
519 farolas dentro de la c , 15 faroles en el barrio estramu- Señales. Tenerlas. bueno.
r o s d e l a s Tenerlas, y 26 en el arrabal de Altabas, para Arrabal y torres Torrero.
cuyo cuidado hay 2 celadores con 1,095 rs. anuales cada
uno : el suministro del aceite se halla contratado por 126,500 Da principio en la puerta del Ángel y plaza de la Seo; s i -
rs. a l a n o , teniendo ademas el ayunt. consignados en su gue por la cuchillería, y n o r i a acera i z q . á la Virgen del
presupuesto de 1850 para gastos estraordinarios de este Rosario, parr. de San Pedro y á la calle del Coso: continúa
servicio la cantidad de 10,000 r s , que unida á la anterior por esta sobre la ruisma acera á la plaza de la Magdalena, la
forman un total de 138,690 r s . anuales, cuya suma nos p a - Universidad y puerta del S o l ; y desde esta por la subida de
rece mas que suficiente para que este ramo de interés y la Trinidad y calle del Sepulcro á la misma plaza de La Seo;
utilidad pública estuviera mejor s e r v i d o ; y decimos esto, y comprende también el arrabal de la parte de allá del r.
porque hace pocos días que hemos tenido ocasión de ver Ebro con las casas que se encuentran estramuros y entre
personalmente, que á las 11 de la noche , hora que no cree- los dos puenles desde la puerta del Sol á la del Ángel. E l
mos muy descompasada por c i e r t o , apenas se encuentra un cuartel de San Pa6/o incluye los barrios del Mercado, Slo.
farol encendido en toda la c. Los serenos son 4 con el haber Domingo, San Blas, Barrio C u r t o , Escolapios, P o r t i l l o , V i -
de 2,920 rs. cada u n o , y 15 con el de 2,190, que con 1,000 toria y San Ildefonso: comienza en la puerta de la Tripería
rs. consignados también en dicho presupuesto para la con- ó de San Ildefonso, subiendo al Mercado por la der., calle de
servación y reparación de capotes , componen la suma de la Cedacería , de Sta. Fé hasta la plaza y puei ta del Carmen,
46,530 r s . , total coste de este servicio. siempre á la der.: sigue por Convalecientes y el hospital de
Divrsiox m u n i c i p a l . Para el mejor orden y desempeño la Misericordia á la puerta del Portillo: continúa por Sta.
de las disposiciones municipales de policía urbana y demás Inés á la puerta de Sancho y plaza de Sto. Domingo, y por
ramos que lo conciernen, está dividida la c. en cuatro c u a r - toda la calle de Predicadores hasta volver á la calle y puer-
teles nombrados del P i i a r , L a Seo, San Pablo y San M i - ta de la Tripería. El cuartel de San M i g u e l contiene los
0uel i de cuyas demarcaciones haremos una ligera reseña. barrios de Sta. Catalina, Urréas, Piedras del Coso, Mónicas,
El del P t / a r comprendo los barrios de Mesón del Obispo, Puerta Quemada y San Agustín: empieza en la plaza de la
Sombrerería , Contamina, Botigas Ondas, Torrenueva , San Constitución en el T r i n q u e t e ; sigue en el salón de Sta. E n -
Gil, Azoque y Carmen: principia desde la puerta del Ángel gracia por la acera i z q . hasta la puerta de este nombre;
y plaza de La Seo; sube por la Guchilleria á la derecha, a la vuelve por la calle de Balleslar á la do San M i g u e l , puerta
Virgen del Rosario, plazuela de San M a r t i n , San Pedro y Quemada, lleras de San A g u s t í n , basta la puerta del Sol.
calle de San Gil á la del Coso: atraviesa esta al esquinazo de con inclusión de las Tenerlas, y desde dicha puerta sube
la plaza de la Constitución y paseo inmediato por la d e r e - l o r i a izq. la plaza de la Magdalena, Piedras del Coso y todo
cha hasta la puerta de Sta. Engracia y la del Carmen: v u e l - o restante de e?ta calle por la misma acera izq. hasta la
ve por la calle de Sta. Fé, sobre la derecha á la plazuela de plaza de la Constitución y el citado Trinquete,
las Estrévedes y casa de las Monas; sigue por la acera izq. El ramo de protección y seguridad pública se halla á car-
de la Audiencia hasta la puerta C i n e j a , y por la der. hasta go de los comisarios y celadores, cuyo personal y sueldos se
la plaza de la Constitución, y desde dicha casa de las M o - demuestran en el estado que insertamos á continuación; d e -
nas por la Cedacería á la der., á las tres botigas del Merca- biendo advertir que para este objeto no hay mas diferencia
d o , calle y puerta de la Tr poria también sobre la derecha, de la división m u n i c i p a l , sino que el barrio de las Tenerlas,
y desde dicha puerta hasta la del Á n g e l , y á la calle y plaza pertenece al del Arrabal.
del Pilar. El cuartel de La Seo comprende los barrios de I ^B^H ^^^^^^^m^^^^m
K i t t a d o d e l p e r s o n a l d e l a s c o m i s a r í a n y c e l a d u r í a s d e P . y H. V . d e e s t a c a p i t a l , c o n e s p r e s l o n d e los s u e l -
dos y c u a r t e l e s á q u e e s t á n d e s t i n a d o s .
Sueldos que|
COMISARIAS. Cúrteles que tienen señalados los celadores. disfrutan
anualmente!
[11738]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 56o
cenes de efectos, se hallan establecidos en el convento del por la escuadría que forma en su ángulo entrante á las 22
Carmen y en el cast. de la Aljaferia. Un gran almacén de varas de su long., todo lo cual es en globo la ignografía del
pólvora y un pequeño repuesto del mismo art. se halla tam- edificio habitalile. Remontándonos á las épocas de su arqui-
bién á cargo del cuerpo , sit. en Torrero á 3/4 de leg. de la tectura , encontramos 4 clases de fáb. distinta, que denotan
c La fáb. de salitres, aue por muchos años la ha tenido la las principales alteraciones que ha sufrido, ya por reparos,
Hacienda nacional, cedida á empresas particulares, lo ha
sido á últimos del anterior M849) al cuerpo de artillería, ya por modificaciones, ya finalmente por aumentos hechos
formando hoy otra de sus dependencias en este segundo en é l , llevando cada uña marcado el sello de la época en
departamento del arma. De ella nos ocuparemos en lañar- que se verificó. La mas ant. correspondo á la dominación
te referente á ind. Pasemos ya á lo respectivo ó forti ica- sarracena, y se advierte en un local que indudablemente fue
ciones. mezquita ú oratorio de sus soberanos, y en los restos de 3
Las que existen de las construidas en la auerra de la I n - arcos que se conservan en la parte del S. del patio llamado
dependencia y en la última civil, son el aspillerado para fu- de Sta. Isabel. A la época que medió desde que los reyes de
sil construido en la tapia que cierra la c., unida en algunos Aragón se apoderaron de este alcázar hasta os reyes "Cató-
larajes á los restos que aun se descubren do la ant. mura- licos, debe pertenecer lo que ocupa el cuerpo de artillería
la: subsisten aunque deterioradas las baterías de Sla. En-
gracia, San Lázaro y la del Molino de Aceite, en que murió en el patio de Sta. Isabel para almacenes, y las columnas ó
gloriosamente el cé ebre ingeniero D. Antonio San Genis, pilares ochavados que se hallan en el lado del Norte.
comandante de la plaza cu los heroicos sitios de 1808 y 1809. Al reinado de los reyes Católicos D. Fernando y Doña Isa-
Las demás fortificaciones tanto de la una como de la otra bel corresponden la escalera de la habitación regia, su en-
;uerra que se han citado, se demolieron por orden del Go- trada , los salones artesonados y demás dependencias. El res-
)ierno, quedando solo alguno que otro vestigio y á conse- to del edificio se advierte ser del tiempo de Felipe V en ade-
cuencia de los sucesos politices ocurridos desde el año 40 lante, cuyo reinado estarnas espresivamente marcado en
al 43. Como puestos avanzados tuvo fortificados en ambas los trofeos militares de alto relieve, que se dejan ver sobre
épocas los ex-conv. de San José, Capuchinos, Trinitarios, la entrada de la parte baja del almacén de artilleria nú-
Agustinos Descalzos (quo ya no existe), Jesús y algunas ba- mero 4 , descendiendo desde aquí hasta la grande reno-
terías en el arrabal del puente y embarcadero de Torrero; vación que fue sufriendo sucesivamente, y que se com-
de que aun quedan algunos restos, como testimonio de sus pletó en 1772, de cuya época son todos los ornatos del
épocas. La Aljaferia sirvió entonces como ha servido des- esterior, los pabellones del lado del E., la sale de armas y
pués y sirve hoy, no solo de punto avanzado , sino de cuar- los cuarteles de O., N. y S. La torre ó campanario pa-
tel y fuerte declarado permanente; tiene la dotación de un rece ser aun mas moderna y á la iglesia no se le puede
comandante gobernador, un alcaide, un capellán párroco asignar época fija por participar de caracteres diferentes.
y una sección de artillería, acuartelándose en él comunmente Los limites de este edificio en lo ant. debieron ser menos
uu regimiento de infantería. De él pues vamos á ocuparnos estensos que en el día , y el aumento que recibió última-
con la detención que su importancia exige, para lo cual se- mente en la renovación 'de 1772 fue , según parece por el
guiremos en lo posible las huellas de U bien formada descrip- lado del B. el fondo de los pabellones, por el O., N. y S. los
ción de esta fort. por el entendido é ilustrado Dr. D. Maria- cuarteles de estos tres lados; y asi nos lo hace presumir
no Nougues Secall, de quien hemos hablado anteriormente, con sobrado fundamento un muro de bastante espesor, que
cuya memoria abraza cuanto pudiera decirse sobre el parti- corre generalmente por el interior en la longitud d'e los
cular, con la precisión y tino propios de la elevada pluma de mencionados cuarteles, con un torreón circular de alto en
su autor, nuestro apreciable amigo. Nosotros, atendida la bajo del edificio en el del N., otro en el del O., otro en el
índole de nuestra obra, deberemos reseñar solamente mu- de S. y otro en el ángulo que forma el del N. con el del O
chas de las partes en que mas se detiene el Sr. Nougues, quedando todos cuatro ocu tos en el interior del edificio. Su
recomendando á aquellos de nuestros lectores que deseen fábrica es de ladrillo, á cara vista en sus paredes exterio-
mayor estension de datos, la mencionada obra. res, y aun en muchas délas de adentro , aunque en el inte-
rior se notan también algunas de tierra y grava , que de-
AuafebiA. Este cast. que no puede llamarse cindadela, muestran las diversas épocas de la construcción de este al-
ni por su posición, ni por sus fortificaciones, se halla sit. á cázar: su arquitectura es sencillísima, pues la decoración
la parte occidental de Zaragoza, á la der. del £6ro, entre general consiste en fajas perpendicularesá imitación de pi-
este r. y la concurrencia de los caminos reales de Madrid y lastras entre sus vanos, interrumpidas horizontalmente por
Pamplona. Casi al nivel del foso y al pie del terraplén que lo otras estrechas, ó sean listeles que corren todo el ediiicio
forma por la fachada , se estiende a vega hasta el Ebro, manifestando la división desús pisos. Las ventanas son de
que corre á dist. de 800 á 900 varas próximamente y en d i - una proporción seria, y no llevan otro adorno que un mar-
rección paralela. Por el E dista como unas 250 de la puerta co sencillo sin moldura alguna á escepcion de la fachada
llamada del Portillo, enfilándola el baluarte ó ángulo del S. principal, en cuya crugia se hallan distribuidos los pabe-
de dicha fachada. La planta de este edificio-fortaleza es un llones de gefes y oficiales c&n balcones adornados de mar-
cuadrilátero de 140 varas de largo y de 130 de ancho con cos con molduras y frontispicios, cuya arquitectura puede
chaflanes ó ángulos ochavados mas irregular de lo que apa- corresponder al siglo X V I I I , y seguramente será en el últi-
renta, sobre cuyas bases paralelas se levantan las fachadas mo atendida la renovación que se hizo en este edificio en
de N. y S.: la primera de 113 varas de long. y de 114 la se- 1772, según se ha manifestado, en cuyo año se le dio la plan-
gunda. La fachada de Occidente se eleva sobre el lado per- ta que hoy conserva, habiendo quedado muy poco del tiem-
pendicular, en long. de 100 varas: la principal apoya en po de los moros y del de los reyes de Aragón. Su vista es
todo el oblicuo restante hacia el E., formando con la del elegante y graciosa por la parte de la ciudad y no deja de
S. un ángulo de 97». Cinco patios descubiertos y difeientes realzarla estraordioariamente la torre de la igl. Su fortifi-
patinejos sin sixetria en su colocación prestan luz á toda cación actual seria insignifioante sino le defendiese su gran
su distribución interior. El primero se halla entrando por la foso, pues solo consiste en sus cuatro cortinas construidas á
puerta del Principal, á las 25 varas de la misma; es el de la barbeta sobre el muro de la escarpa, que avanza del edifi-
igl. y forma un cuadrado de 18 varas de lado. El segundo, cio cinco varas, formando un camino cubierto y paseo que
que es el del centro ó de Sla. Isabel, es un rectángulo de corre por todo el perímetro. Los baluartes de los cuatro án-
18 varas de E. á O. por 32 de N. á S. Tiene comunica- gulos fueron destruidos en 1813 y 14: el queda frente al
ción con el anterior enfilando con la puerta de O. Este ó cuartel de caballería, se voló en 1813 cuando el ejército es-
sea el de la Maestranza designa un trapecio prolongado de pañol sitiaba este castillo, en el que el general París había
N. á S. de 56 varas de long\ proporcional por 28 de lat. ó dejado una corta guarnición: uu comandante francés de
altura. Este gran patio da entrada á otro sil. al S., que es artilleria, disparó un pistoletazo sobre las municiones v
un rectángulo de 16 varas de long. de E. á O. por 8 de lat. salto echo trozos aquel rebellín : los restantes fueron des-
El último se halla comprendido entre las crujías dobles del hechos y terraplenado parte del foso por una orden que esni"
ángulo obtuso, ósea e que forman las fachadas del S. y E.: dio el general Wellington para que se destruyesen los fuer"
es un rectángulo de 32 varas de long. de N. á á. por 18 de tes que ocuparon los franceses.
Jat., aumentando su lado del S. hasta 25 varas hacia el O. Su entrada única era antes un puente de ladrillo v en Ti
actualidad otro fijo de madera, La cabeza cerrada'por un
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
566 ZARAGOZA.
rastrillo se halla defendida por un rediente aspillero para fu- nació Sta. Isabel. En la parle del Occidente, pero con la di-
silería , donde hay un cuerpo de guardia para una avanza- rección al Oriente se vé un nicho ó hueco á la que presta
dilla , y á der. ó izq. dos rastillos en las dos rampas suaves entrada el arco do herradura cubierto con una concha, en
que en latitud de cinco varas conducen al foso. Este es bue- donde se supone que existía la pila bautismal; pero aunque
no y tiene do anchura de veninte y seis á veinte y siete va- pudo colocarse en tiempo de la restauración, parece indu-
ras en toda la circunferencia, escepto en la fachada princi- dable que este era el sitio en que hacían oración los reyes
pal que cuenta unas veinte y ocho i su profundidad es de moros, pues allí estaba un oratorio ó mezquita particular.
unas ocho varas próximamente: perpendiculares la escarpa Tiene una semejanza especial con el que existe en la igle-
y contra escarpa; la primera de buena fábrica de ladrillo y sia metropolitana de Tarragona empotrado en la cortina do
mamposteria, y la segunda revestida y revocada ha muy la pared del lado de Poniente. Es do un mérito incuestionable
pocos años. La construcción del foso no data sino de la épo- y digno por lo tanto do llamar la atención de los inteli-
ca del Sr. D. Felipe V que convirtió este edificio en tortale- gentes.
za. De contalo esta defensa no existía en tiempo de Feli- La iglesia, dice el Sr. Nougués, se halla actualmente situa-
pe II aun cuando existiese muro del que se encuentran ves- da en un ángulo á la der. de la entrada de este patio asi lla-
tigios, como se ha manifestado, pues cuando se alborotó el mado, frente á dicho real aposento. Su planta es próxima-
pueblo de Zaragoza con motivo de la traslaDÍon de Antonio mente cuadrada, pues la constituye un rectángulo de 90
Pérez desde la cárcel de Manifestados al castillo de la Aljafe- palmos de latitud por 84- de fondo," con 3 naves en cruz de
ría, le puesieron fuego por todas partes, rodeándolo mas de 2(i y •! /2 palmos. Los pilares ó machones que las dividen son
3,000 hombres que gritaban, que allí morirían abrasados los sencillos, revestidos de pilastras dóricas sin pioporcion,
inquisidores. Mr.Mignet de la academia francesa, en la his- basas ni zócalos: los capiteles corren por todos sus mem-
toria que ha publicado recientemente de Antonio Pérez y bretes, y sobre ellos un pequeño arquitrabe sirvo de im-
Felipe II no espresa la circunstancia de que se hubiese in- posta á las bóvedas apuntadas por aristas con una sencilla
cendiado el castillo, refiriendo tan solo que D. Pedro Seso moldura en sus arcos, y en cada uno de los 9 vértices en un
h-ibia hecho conducir muchas carretadas de leña con el in- florón dorado de 3 palmos de diámetro se ven las barras de
tento de pegar fuego á la Aliaferia. Tampoco Lupercio Aragón. El atrio colocado en la nave del centro y enfilado en
Leonardo de Argensola en su información sobre estos suce- el altar mayor tiene una verja de madera que concluye en
sos hace mérito de esta particularidad. Por un cálculo nos semicírculo. El altar mayor sit. en la nave del centro al
parece (nótese quo nos referimos siempre al trabajodel dis- frente de la puerta bajo el arco que forma una modesta ca-
tinguido escritor Sr. Nousués),que este edificio podrá con- pilla es un retablo de orden corintio, de arquitectura y cons-
tener ó alojar unas 3,000 personas. trucción antigua en madera dorada. En su nicho está San
Siguiendo la descripción de las partes de este edificio di- Martin titular de esta parr. castrense, de escultura moder-
remos, que el paso que sirve de vestíbulo desde la puerta na, á caballo en trage romano, representando la acción de
principal al primer patío se halla cubierto de bóveda con un dividir con la espada su manto para dárselo á un pordiosero.
platillo elíptico; el tímpano del arco toral menor que da La figura de este es bastante regular, y la de San Martin
frente á la entrada, está adornado con las armas reales de seria completa, sisu actitud fuese mas animada, y en el cor-
España: á la izq. de esta entrada se halla situado el cuerpo cel se imitase mas la arrogancia de un caballo de batalla. A
de guardia del principal del castillo , y sobre él en el piso la izq. del retablo se vé de cuerpo entero á San Pió V, y á la
entresuelo al mismo desembarco de la escalera, que condu- der. al beato Benedicto X , ambas estatuas del tamaño na-
ce á los pabellones destinados hace algunos años para ar- tural y bastante buenas.
restos, está el aposento del gefe ó gefes de la guardia: tie- Hay ademas del altar parr. otros 6 en sus respectivas ca-
ne rejas que miran al recinto de la ciudady otra quo da al pillas por el orden siguiente. A la der. del altar mayor, el de
patio sobre la puerta del cuerpo de guardia para comunicar San Gerónimo de columnas pareadas salomcnicas, de orden
á esta las órdenes con oportunidad. A la derecha de la en- corintio; el fuste de las columnas, la imposta del arco y el
trada principal hay un palinel, á donde dan las rejas de al- cornisamento son de mármol negro: sus basas, capiteles y
gunas prisiones. la guarnición del arco son de piedra alabastrina. A la izq.
La fachada del patio de la iglesia representa una cons- del altar mayor el de Ntra. Sra. de la Correa, en un retablo
trucción variada ó de diferentes épocas, si bien todas de al- de madera dorada, estilo antiguo y de orden corintio. En la
guna antigüedad: la fachada sobre el arco que da paso al nave de la der. y capilla del cent' o está Santa Isabel pintada
patío del centro ó de Santa Isabel, aparenta ser mas moder- al óleo en el nicho del retablo, cuya arquitectura y estilo es
na, y se advierten algunas rectificaciones, particularmente como el anterior con el aumento de una urnila que contiene
en los huecos de los balcones del real aposento, rectifica- el niño Jesús. El altar que sigue es de igual construcción y
ciones con las que se han destrozado los elegantes adornos arquitectura, y en su centro se venera á la Virgen del Rosa-
que existían anteriormente, y de los que solo se conservan rio pintada al óleo. Frente a este altar y en la nave de la
algunos fracmentos de armas y escudos. izq. está la pila bautismal, sobre la que hay unretablito con
Debajo del real aposento se halla situada una estancia de un crucifijo. A los costados están los beatos Simón de Rojas
planta octógona de 26 palmos de diámetro, y sobre sus ocho Juan Bautista de la Concepción de tamaño medio natural.
lados se elevan otros tantos arcos formando diferentes ángu- A continuación de la pila está el altar del Redentor crucifi-
los rectilíneos, á escepcion do uno que es de forma de her- cado en un retablo como los anteriores.
radura. Todos estaban sostenidos de dos columnas de már- A la der. ó izq. del atrio están sobre cartelas á la altura
mol de nueve palmos de altura, de las que aun existe la ma- de 6 palmos Sta. Engracia y Sta. Maria Magdalena, estatuas
yor parte, pero mutiladas y maltratadas: el mármol blan- del tamaño natural bastante regulares. En Tos lienzos conti-
queado en la actualidad, según los reconocimientos que se guos al pórtico hay dos grandes cuadros al óleo, mal ejecu-
han hecho, parece ser de las canteras de Alcañiz. Los entre tados; el de la der. representa la venida de Ntra. Sra. del
paños y lienzos de sus paredes están adornados por el estilo Pilar, y el de la izq. Ntra. Sra. del Rosario y Sto. Domingo.
de los de la Alhambra, con trepados y calados arabescos de En la sacristía está San Nicolás de Tolentino con varios gru-
mérito y detenida ejecución: apesar de los muchos siglos pos de ángeles, de escultura mediana , en un retablo anti-
que han trascurrido y de lo que han padecido por las vicisi- guo. El pavimento de la igl. está embaldosado.
tudes que son consiguientes, se deja ver en ellas gusto , r i - Patio de Sta. Isabel. La obra de este patío es moder-
queza y hermosura á la par que delicadeza y esmero en el na; las paredes esteriores de la galería que forma su períme-
trabajo. A diez y ocho palmos de elevación corre un techo tro rectangular son de ladrillo sentado a cara vista, sus ven-
con el que mutilaron la altura de esta estancia, pues que so- tanas rectángulas de buena proporción. En la parte del lado
bre él continúe la misma con un friso corrido adornado de la del S. aparecen restos de tres arcos que se conoce ser de los
misma talla, coronado de otro cuerpo mas sencillo en el que primitivos que formaron el contorno en este patio, y corres-
descansan columnitas de cuatro palmos ymedio de altura, ponden á la misma época que la mezquita. Son do forma
sosteniendo arcos apuntados formados de listones semicircu- apuntada en ondas semicirculares, adornados de arabescos
lares, terminando los restos de esta mezquita á 14 palmos del iguales á los de la mezquita y á uno de ellos le sostienen dos
mencionado piso, por el que lo es del real aposento, donde columnas de 11 palmos de altura, que aunque malt-atadas y
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ZARAGOZA. 567
eDnegrecidas, manifiestan ser de mármol de Albalate: los tivo de la visita, que so supone haría S. M. Doña Isabel I I ,
restos de una de sus bases acreditan haber sido de alabastro á este alcázar en 1844 y que por fin verificó la tarde del 27
de Escatron. de julio de 1845.
Junto á estos arcos está el almacén de artillería que con- No podemos al hacer esta relación, dejar de copiarlas
siste en un salón de 30 varas de long. con 9 de anchura, y elocuentes palabras, que al hablar de las bellezas artísticas
según manifiesta debió tener en su origen 60 palmos de ele- de este monumento, se leen en una publicación estimable.
vación, cubierto de bóvedas por arista de rosca de ladrillo, «Del salón deSla. Isabel por ejemplo, de este magnifico
adornadas en los arcos y aristas con fustes agrupados á 3: resto de la grandeza del antiguo reino de Aragón; de esta
en el dia está subdividicla su elevación total por un piso i n - joya arqueológica, que la heroica Zaragoza ha conservado
termedio, á la altura de 32 palmos del piso terreno , y á 8 en medio de las ruinas de sus modernos edificios ¿qué po-
palmos debajo del arranque de los arcos que rompen sobre dremos decir que no hayamos ya escrito al describir otros
ménsulas. muchos monumentos de la misma época de los reyes Cató-
También hay restos de esta misma fábrica con el mismo licos, esto es, del siglo XV?»
adorno y elevación á la espalda del lado del E. del mismo «Verdad es que el tal salón recuerda la grandeza caracte-
pitio, divididos igualmente por un piso intermedio á la mis- rística de la monarquía española, que lleva impreso el sollu
ma altura, los que en el dia corresponden desde el piso i n - de la elevación ostentosa, que es casi probervial en la Pe-
termedio para arriba , al distrito de la habitación regia con nínsula , y que como todos los edificios de su tiempo parece
divisiones que dejan porción de los arcos á un lado y por- que da testimonio de la robustez moral que el trono iba ad-
ción á otro. quiriendo, merced á sus continuos triunfos y á espensas del
Una de las crugias de este patio da paso al tercero, y for- poder de una aristocracia, mas turbulenta acaso en Aragón
ma un entrepilastras de sillería delgadas y airosas. Al termi- que en otro ninguno de los estados españoles; pero las r e -
nar ese tránsito se halla á la izq., y contigua á la entrada flexiones á que considero el edificio bajo ese punto de vista,
del tercer palio la grande escalera, que en dos tramos com- prescindiendo de que no son para tratadas ligera é inci-
ponentes 32 gradas, conduce á la galería y pabellón ó sala dentalmente, salen por otra parte de la artística esfera en
de Sta. Isabel. La puerta de esta escalera concluye con un que debemos encerrarnos.»
semicírculo cuyos radios de madera forman una reja senci- Indica pues, la belleza del artesonado, que es uno de los
lla. El pasamano ,barandilla y paredes en tas mesetas, están mejores de aquel buen tiempo paralas artes españolas; lla-
adornados con relieves arabescos; el techo presenta en sus mar la atención sobre la graciosa galería, que circuye el
bovedillas pintados haces de flechas, é intercalada la ins- tercio superior del salón; señalar la elegancia, y por ultimo
cripción de Tanto monta. decir que aun en medio del abandono y desnudez actual del
Al desembarco de la escalera principian á correr lasgale- salón de Sta. Isabel, transpira, por decirlo asi, como en un
rias destinadas en la actualidad para acuartelamiento de varón eminente que sucumbe á los rigores de la fortuna,
tropas, escepto la que corresponde á la entrada del salón de cierto aire de grandeza y magestad, que la miseria no acierta
Sta. Isabel : en el enmaderado de esta entrada se ve tam- á desconocer, y que el alma generosa contempla respetuo-
bién pintada á trechos la inscripción del Tanto monta, y samente; es todo lo que en resumen eremos oportuno en la
en el ángulo al frente hay indicios de una antigua puerta de ocasión presente. Es asi mismo muy digno de notarse, per-
comunicación con el interior de la servidumbre: existe to- tenece por su estilo á lo mejor del renacimiento de las artes,
davía el remate de esta puerta con un adorno que manifiesta cuando en el resto de España no había en su tiempo sino
una grande antigüedad, y que es el de dos leones, que sos- muy pocos edificios de aquel eénero. Saliendo de este mag-
tienen un rollo de pergamino con unas letras antiquísimas nifico salón, que debía ser el del trono ó de embajadores,
en su centro. En los cuartos inmediatos se advierte todavía se encuentra á U ízq. el gabinete ó sala de Sta. Isabel con
la montea de grandes arcos, que tiene su arranque en la par- una alcoba, en cuya estancia se dice que nació esta reina;
te inferior. tiene un balcón que cae perpendicular sobre la ant. mezqui-
Sobre el dintel de la puerta de Sta. Isabel se halla el es- ta ú oratorio árabe que hemos descrito anteriormente. Tie-
cudo de las armas reales sostenido por otros dos leones: á ne esta sala por techo un artesonado de poco relieve, pero de
los lados de esta puerta dos ojos circulares equidistantes dan mucho gusto y complicación. Se compone de casetones,
una mediana luz al salón. Este ofrece un aspecto magestuo- cuya figura general es un cuadrado, pero trazados y enla-
so; recientemente blanqueado, y algún tanto limpios los ador- zados de modo que forman dieziseiságonos separados entre
nos; aunque sin restauración de los deterioros que han su- si por los cuadrados que resultan de su enlace. En el centro
frido, ostenta su galería ó tribuna pública sobre el suelo de se echa de menos el escudo de las armas reales que debía
la cornisa, arquitrabada con Inscripciones góticas que cor- existir anteriormente: en los cuatro que corresponden á sus
ren por ¡os cuatro lados del rectángulo. Las dimensiones de lados se ven dos yugos y entre ambos la inscripción de t a n
esta tribuna parecen poco capaces para su objeto, aunque t o monta-, en los restantes tan solo un yugo.
llenan cuanto permiten los limites en que esta construida. La antesala que comunica el salón con el gabinete d
El techo de este antiguo salón es de una decoración hermo-
sa y grave , que reúne la circunstancia de la solidez. Es un
Sta. Isabel, no tiene digno de atención sino el techo qu'
también es de casetones, en figura de rombo con su pina
iia
armado de maderas formando casetones octógonos perfecta- en el centro y molduras también doradas. Esta sala tiene
mente moldurados y en su centro una plña dorada, asi como así mismo un balcón que dá sobre el patio de la iglesia.
lo están todas las molduras del salón. Enelfrisose ha- A seguida caminando á la derecha hay otra sala cuyo te-
lla dos veces en relieve la inscripción siguiente, que en uno cho está adornado por el mismo estilo que los anteriores, en
de sus lados no se encuentra completa por los destrozos que cuyo medio hay un escudo de armas circundado de un ca-
ha sufrido aquel artesonado en las épocas aciagas de nues- setón dieziseiságono, desde el cual se estienden las moldu-
tras guerras. Ferdinandus Hispaniarum, Sictíice, Sardi- ras formando pentágonos Irregulares, pero iguales y seme-
niee, Corsicm, Balearumque Rex, Principum Optimus, jantes, alternando con cuadros que forman el conjunto de
Prudens, Strenuus, Pius, Constan, Justus, Félix-. Elisa- los casetones. Desde allí se pasa á otras estancias espacio-
beth Regina Religione et animi magnitudine supra mulie- sas con su gran chimenea, que conservan un enmaderado
rum insigni, conjuges auxiliante Christo Victoriosissimi, particular, como lo observará cualquiera que las visite. En
post liberatam d mauris Bceticam, pulso veteri feroque el friso del artesonado de las tres salas de afuera que acaba-
noste, hoc opus construendum curarunt anno salutis mos de describir , se halla repetido el letrero latino que antes
MCCCCXCII. hemos trasladado literalmente.
La riqueza de estos artesonados tiene un recuerdo histó- Varios son los escritores antiguos de nota que se han
rico aue aumenta la gloria de los aragoneses, por hallarse ocupado de este alcázar, sí bien es verdaderamente dolo-
dorados, según pretenden nuestros historiadores, con el pri- roso no lo hayan hecho con la detención que de sí exige
mer oro que se trajo de América. monumento de tal importancia. Nosotros, terminada ya
Toda la parte correspondiente á la sala de Sta. Isabel, ga- su descripción, solo daremos una rápida ojeada sobre su
lerías, antesala y gabinete real, está recientemente blan- historia, tanto porque no nos permite estender mas los es-
queado y pintada su carpintería, lo cual se eje cuto con mo- trechos límites á quo nos hemos reducido! cuanto porque
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568 ZARAGOZA,
hallándose ligada su historia con la de la c., al tratar de entregado de orden del santo tribunal al rector D. Francisco
aquella lo haremos también de la de su castillo. Su construc- Ferrer y Berges, y haberse quedado en el archivo del citado
ción es del tiempo de los moros, los cuales ocuparon á Za- tribunal por justas causas, el tomo anterior que comenzaba
ragoza el año 714, según unos, y el 716 según otros. Apode- en 1587. Pero lo que mas engrandece á este palacio es el na-
rados de ella ejecutaron las obras necesarias para su defensa cimiento de la infanta de Aragón y después reina de Portugal
y recreo, y ademas del palacio de la Azuda, que se supone Sla. Isabel, que le suponen muchos en este mismo palacio:
y no solamente es memorable la Aljaferia por esta circuns-
existia donde ahora está San Juan de los Pañetes, y en el tancia , sino por haber estado primitivamente en aquel re-
que se hospedó el rey D. Alonso el Batallador á su entrada cinto la Inquisición, como también por las muchas fiestas
en Zaragoza, construyeron el de la Aljaferia, que estaba que en el se celebraron con motivo de las coronaciones de
próximo al segundo muro de la c , el cual al propio tiempo diversos reyes y reinas. Pero si estas brillantes solemnida-
que era un sitio de recreo de los reyes moros, era un punto des hicieron memorable á la Aljaferia, no lo hicieron menos
de defensa en aquel tiempo en que no se conocía la arlilleria. los personages que estuvieron presos en él y acontecimien-
Asi es, qus en este alcázar se hospedó, según refiere Conde, tos funestos que recuerda.
Abderrahman Anasir, rey de Córdoba, cuando por los años Al terminar la descripción é historia del antiquísimo alcá-
917 llegó á Zaragoza. Esta obra se atribuye á Abenaltage, zar de la Aljaferia , no podemos menos de añadir una noti-
que según algunos historiadores reinó por los años S64 hasta cia, que debe inspirar un sentimiento de gratitud hacia
nuestra Reina la señora doña Isabel I I , y de aprecio ácuan-
889, si bien no resulta en el católogo de los reyes moros que tos inclinaron su real ánimo á ejecutar el acto de tan bien
pone Conde en su historia, ni en el del erudito Masdeu: pero entendida munificencia, de que vamos á dar cuenta.
esto no debe ser un motivo para que nosotros reputemos por
El Sr. Don Fernando de Norzagaray, actual capitán gene-
fabuloso un personage, cuya memoria se conserva desde la ral, y nuestro particular amigo, á quienes hemos debido
mas remota antigüedad en un edificio que lleva su nombre. delicadas atenciones en el destino que hoy ejerce, entera-
Asi es que Baitolomé Leonardo de Argensola, dice que los do por el opúsculo de Nougués délas bellezas y antigüedades
moros lo llamaron Alfajeria y no Aljaferia como ahora. Otra que contenía aquel castillo, hizo, apena? se encargó del man-
época no menos memorable para este castillo principia desde do, una inspección escrupulosa, y considerando el interés que
la reconquista: de modo que ya eu junio de 1118 babia en había en la conservación de tan gloriosos monumentos, re-
él una capilla, ó por mejor deciV, un templo con una parr. de- currió áS. M. solicitando por conducto del marqués de Mí-
dicada á San Martin, en la cual se podian conferir todos los ratlores, Gobernador entonces de Palacio, que se dignase
deslinar á la restauración de dichos monumentos el pro-
sacramentos, y que tenia derecho á percibir los diezmos y ducto del Real Patrimonio en Zaragoza , que consistía en la
primicias de las tierras correspondientes al castillo, que sin renta de algunas tierras inmediatas al Castillo , y S. M. la
duda eran las huertas que pertenecían á los reyes moros, y Reina por Real orden de I." de setiembre de 1848, se dignó
que pasaron después al patrimonio de los monarcas arago- acceder a esta súplica , ampliando su concesión al producto
neses. En tiempo deD. Jaime II todavía parece que los mon- de los edificios y predios rústicos y urbanos contiguos. Con
ges del monasterio de Crason, dióc. de Carcasona, conser- el fin sin duda de que esta feliz idea no dependiese de una
vaban derecho á la capellanía del casi., pues según un des- sola persona y se malograse por la ausencia del actual cagi-
pacho, dado en Valencia en las nonas de agosto de 1308, tan general, por otra Real orden de 14 del mismo mes y ano
manifiesta este monorca, que sus progenitores de feliz me- dispuso la formación de una Junta, compuesta del capitán
general de este distrito como vice-presidente, del intenden-
moria, habían establecido en su Alfajeria de Zaragoza á te de Rentas, como subdelegado del Real Patrimonio, del Di-
honra del bien aventurado San Martin, confesor, que debía rector de Ingenieros, del Presidente do la Academia de San
servirse por el abad ó rector de Grasen, ó por el que comi- Luis, del Gobernador del Castillo y del doctor D. Mariano
sionase el mismo, por lo que mandó este monarca al merino Nougués Secall, que desempeñaría las funciones de secre-
y oficiales de Zaragoza, que tuviesen por prior á Fr. Jaime tario, cuya junta debia proponer á S. M. los medios prácti-
Jlerenguer, á quien Augerio abad había conferido el prio- ticos de realizar el pensamiento indicado por el general Nor-
rato de la Aljaferia, removiendo á Fr. ArnaldoFruncí. Otros zagaray en su comunicación de l ^ d e mayo de 1848.
documentos pudiéramos citar de privilegios hechos por los A pesar de que hasta ahora no se ha cobrado un marave-
reyes de Aragón, en todos los cuales se demuestra la impor- dí de los fondos asignados por S. M.; en razón de estar con-
tancia que siempre mereciera á todos el cast.; entre ellos donada la renta que había de percibirse, la Junta se ha ocu-
sobresalen, uno de D. Jaime 11, disponiendo fuese presbí- pado en los objetos de su cometido, y el Sr. D. Fernando de
tero el que cuidase de la cindadela, á fin de que pudiese ce- Norzagaray con su notorio celo y actividad no solo ha encon-
lebrar misa y cumplir los divinos oficios en su capilla, reci- trado medios con el auxilio del cuerpo de Ingenieros para
biendo los 1-2 dineros diarios y los 70 sueldos jaqueses anua- arrancar el techo que mutilaba la mezquita , sino que se
han formado ya los dibujos para su restauración y los presu-
les que estaban otorgados á Domingo Juan, encargado en- puestos que ascienden á mas de 41,000 rs. Con una renta
tonces de la Aljaferia; los que debia recibir durante su vida, de 3,000 rs. que luego va á percibirse por primera vez, va á
y después de su muerte su hijo Domingo, que era presbí- emprenderse esta obra , y no obstante la cortedad de los
tero, y su hermano Pedro, con encargo ambos de la custo- recursos, es de esperar que muy lueyo este local aparezca
dia de la cindadela: previniendo que por muerte de Domin- con reparaciones notables á los ojos de los que se compla-
go, si sobreviviese Pedro, debiese dar alimentos á un pres- cen en contemplar en un mismo paraje los restos de la domi-
bítero para que celebrase en la capilla; y que por muerte de cion de los árabes y del memorable reinado de los Reyes
todos volviera esta pensión al rey ó á los suyos, mandando Católicos.
al bailio que la pagara de los rendimientos del almud! de sal Como prueba del aprecio que dispensa el general Norza-
de Zaragoza. En 1347 D. Pedro III espidió un título de pre- garay á estas antigüedades que se hallan protegidas contra
sentación de uno de los presbiterados de la Aljaferia en fa- la devastación en un edificio militar, puede citarse el haber
vor de Francisco Fábrica, y en este documento se hace re- traido, con la debida autorización, desde el cementerio al
lación de la disposición testamentaria de su esposa Doña templo de la Aljaferia el cadáver de una hija suya, que murió
á los pocos dias de su nacimiento, y que fué la primera
Mana, mandando instituir 6 capellanías ó presbiterados, dos prenda de su matrimonio. Dado por este general tal ejem-
para la capilla del palacio de Barcelona, dos para la Aljaferia plo , quizás algunos militares de graduación elevada elegirán
y dos para la capilla real de Valencia. Nadie, pues, podrá como Panteón el templo do la Aljaferia, lo que podrá dar
negar a la igl. del cast. el haber sido la primera capilla real mavor importancia al Castillo en lo sucesivo.
délos reyes aragoneses. D. Felipe II en 15 de noviembre de Ál concluir esta descripción cumple á nuestra gratitud fe-
1597 mandó que de las rentas de la bailía general de Aragón licitar al Sr. Nougués por la brillante descripción de la Alja-
se diesen cada año al rector 436 sueldos, y D. Felipe IV en 6 feria , y por su bondad en permitirnos copiar los párrafos quq
de abril de 1664 ordenó á los inquisidores del tribunal de creyéramos convenientes al plan de nuestra obra.
Zaragoza contriüuyescn con 50 escudos de la renta del hor-
no. En la actualidad goza el rector de 300 rs. mensuales.
Como es parr. lá Aljaferia, tiene libros parroquiales. los que
hoy existen principian en la partida de bautismo de José
Pedro León Guiralt, en 29 de junio de 1687: pero al primer
folio
de Rojas,
de este
secretario
libro hayde
una
la certificación
Inquisición, de
en que
D. Simón
dice haberlo
Cenon
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^ ^ ^ ^ ^ ^ ZARAGOZA. 569
F u e n t e on I s a b e l l í . Parece. „1UoD iacreible
.u^.0..;lc 4UOque unauui¡ ciudad
umuau , pulos en las riberas del Eliro , acompañada de coros de a n -
que se halla rodeada do lantaí y tan buenas aguas, no haya éeles r_. aild.„., . . „ > .su
Irninn . „ „ eaamAa
uw t , „ l „imiaax,
, uwmpaadua
*, ....« ««l Ut, coros ae a n -
tenido hasta el año de 1815 una sola fuente para poder sui geles que traían su sagrada imagen y una columna de jaspe
tirse los vec. de un articulo tan necesario á a economia do- y mando al santo apóstol que en aquel mismo lugai edifica-
méstica. Un objeto tantas veces deseado y jamas cumplido, ra y dedicase una capilla en honor s u v o , colocando en la
estaba sin duda reservado á la época del ayuntamiento del misma su efigie sobre la columna , cuva'perpetuidad durarla
año 1833, con la erección de una fuente pública , que lle- por todos los siglos , prometiéndole ademas protección para
vando el nombre de nuestra reina Doña Isabel 11, fuera la Zaragoza y toda España. Entre las tradiciones eclesiásticas
base de las que debieran con el tiempo establecerse en otros que no pertenecen al dogma, apenas tiene la Iglesia otra
puntos de la ciudad. Con los productos de una suscricion mas uniformemente admitida en todo el orbe católico que la
voluntaria entre los vec. y de los arbitrios cuya aprobación de Zaragoza. Aseguránlu mas de 'JO autores m l r a n a e r o j v
solicitó él mismo, se dio principioá la o b r a , b'ibiéndose co- cerca de 400 españoles , todos clásicos, cuyas obras no pue-
locado su primera piedra en el dia I í de octubre de dicho den merecer la nota do apócrifas. También la leslilican las
año de 1833. Tiene su asiento en la gran plaza de la Cons- repotidas bulas pontificias y diplomas regios; la coniestan
titución ó sea de San Fernando, sit. en la calle del Coso y las muchas iglesias y capillas erigidas en todo el mundo c r i s -
en la embocadura del paseo interior que dirige á la nueva tiano bajo su advocación, y la veneración constante de na-
)uerta de Santa Engracia. Con arreglo á los planos y rnuJe- cionales y eslrangeros en una misma piadosa creencia. La^
os ideados para su construcción, se levantó en el centro de pruebas en que estriba, la colocan en la primera geiarquia
un pilón circular de 41 palmos de d i á m e t r o , con su antepe- de las tradiciones eclesiásticas no dogmáticas , pues que
cho y grada en toda su circunferencia; una pirámide t r u n - ninguna de ella-ha sido generalmente recibida, ni tienen
cada'cuadrangular de mas de 20 palmos de a l t u r a , cuyos tantos, tan graves testigos, y tan cercanos al primer siglo
ángulos ocupan cuatro delfines arrojando agua por la boca, Se erigió pues, en un p r i n c i p i o , en el inmortal sitio de la
ademas de I i caños distribuidos en su c o n t o r n o , correspon- aparición una modesta capilla de 10 pies de longitud por 8
diendo 3 á cada frente. Sobre la parte superior, adornada de l a t i t u d , primera de tantas y tan grandiosas basílicas que
de una pequeña cornisa , descansa un trozo de columna dó- posteriormente, y con el discurso do los años hablan de c o n -
rica con su base correspondiente que sirve de repisa á la sagrarse á la madre del E t e r n o , bautizándola con el n o m -
estatua de Neptuno con el tridente en la mano izq , y en bre de Sta. Maria la M a y o r ; pobre v humilde en su p r i n c i -
actitud de mandar á las aguas. Ademas de los delfines hay p i o , casi oscurecida durante las persecuciones del Imperio
en los centros 4 lápidas bien adornodas con las inscripcio- Romano, creciente en riqueza y nombradla desde la paz
nes siguientes. dada por el gran Constantino á la Iglesia católica, y abatida
En la que mira al antiguo arco de Cineja se l e e : algún tanto posteriormente, aunque nunca aniquilada por
el yugo sarraceno , durante el cual se conservó el culto ca-
La sangre derramada tólico constantemente, y en algunas ocasiones tuvo obispo
Por Religión y Patria en este sitio Esta igl. catedral desde el primer momento conserva la m e -
De mártires sin cuento moria de sus santos ob. Atanasio, Braulio y otros que hubo
La base riega de este monumento. en e l l a , según se colige de una decisión de la Rota, donde
se leen estas palabras : «Wts ergo firmaiis exquibus cons-
En la que mira al paseo de Sta. Engracia se lee : t a t BeaíumJacobum p r i m o construxisse i n honorem M a -
r i o ; Virginia Ecclesiam de P i í a r i s e c u n d o deslinasse A t h a -
Para eternizar n a s i u m d i s c i p u l u m suum i n episcopum Casar a u g u s t a n u m -
El primer acto de fidelidad utique sequilar cum Ecclesiam de P i l a r i fuisse c a t e d r a -
A Doña Isabel Segunda. l e m ; q u i a dalo episco ) o , el Ecckssie r a l i o n e c o n u u u i i
Zaragoza 1833. s p i r i t u a l i s d r i t u r caledralitas.a J
Igualada después con \a de La Seo en metropolitana
En la que mira á las calles de la Albardona y Cedacería en 167o, se terminaron por este medio las diferencias y l i t i -
se lee:
gios suscitados basta entonces; desde cuya época se conci-
Se principió en 1833.
bió sin duda la idea de engrandecerla en una forma corres-
Llegó el agua en 24 de julio de 1845
pondiente á su nuevo destino, y en 1686 , dia de Santia"o
Gobernando como Reina
se colocó la primera piedra del vasto edificio que hov se
La que habia sido jurada Princesa. contempla, con arreglo á los planos y diseños de D. F r a n -
cisco Hei reía, l i l o b . D. Pedro de Librana, que la habitó a n -
Todas con molduras talladas y orlas pendientes de bocas teriormente con sus canónigos después de la reconquista de
de león que guarnecen el trozo de columna. Toda su eleva- los moros, proveyó sin duda á su restauración de acuerdo
ción , inclusa la e s t a t u a , es de 39 palmos. Dicha fuente con D. Gastón, vizconde de Bearne, á quien se habia cedido
quedó concluida y servible en 24 de julio del año 1845, h a - toda la parr. ocupada por los mozárabes, y el cual á su muer-
biéndose debido su conclusión al celo infatigable del a y u n - t e , ocurrida en 1130 en una desgraciada batalla contra los
tamiento constitucional de esta S. H. ciudad. moros, encontró sepultura honorífica en tan sagrado recinto
Monumentos y e d i f i c i o s piuncipai.hs, i-úblicos y p a u t i - Desde dicha época data el L á b a r o , que aunque renovado'
c u l a r e s . Habiendo hecho la reseña del casco de la c. de sella todavía el moderno esterior de a q u e l ; pero las obras'
Zaragoza , para comprender su importancia, vamos á ocu- emprendidas no serían de consideración, porque á últimos
parnos de la descripción particular de sus edificios y m o n u - del siglo X I I I cuatro ob. escitaron consecutivamente la piedad
mentos , clasificándolos según el orden que hemos procura- de los fieles para prevenir por medio de limosnas la ruina del
do seguir en nuestra obra; empezando por los dedicados al ant. edificio. Con estas y las ofrendas de numerosos peregri-
c u l t o , siguiendo los edificios públicos en sus diversos desti- i nos atraídos de todas p a r t e s , se levantó sin duda el templo
n o s , y por último los de particulares, y los establecimientos ¡ que permaneció basta fines del siglo X V I I , el cual formaba
de recreo y diversión. Mas los edificios que tengan íntima | una sola y no muy estensa nave, enriquecida mas tarde con
relación con su objeto y uso, los describiremos en el lugar | las dos preciosas joyas que legó al actual; el retablo mayor
que consliluye su importancia, como colegios, hospitales, | de Damián Forment y la sillería del coro. Ocupaba la santa
museos, universidades, etc. capilla el centro de u n claustro tan vasto casi como la i g l . y
I g l e s i a m e t r o p o l i t a n a de N t r a . S r a . d e l P i l a r . Este rodeado también de capillas con 76 lámparas de plata que
suntuoso templo está sit. en la plaza de su nombre. Por una ardían perennemente ante la efigie veneranda.
piadosa tradición tan constante como antigua, recibida y Antes que desapareciese aquei edificio para ser reempla-
contestada no solamente en Zaragoza y en España , sino e,i zado por el actual, se tuvo la curiosidad de estender en 1.»
toda Europa y fuera de ella, se halla consignado y concedi- de octubre de 1668 un instrumento auténtico, que p u d i e r a
do que en el año 40 de Cristo, imperando eñ Roma Cayo Ca- demostrar á la posteridad la disposición y estructura del r e -
l i g u l a , á la sazón que el apóstol Santiago, el mayor, predi- cinto donde habían orado al pie del sagrado Pilar las g e n e -
caba el santo Evangelio en esta ciudad augusta, se le apare- raciones de cuatí-o siglos. Dicho documento conservado eñ
ció la Madre de Dios en carne mortal á la media noche del el archivo de esta i g l . , entre otras cosas dice: «í,o i o ¡ m a
dia 2 de enero, en ocasión que estaba orando con sus disci- yor tiene de largo 258 p a l m o s ; de ancho de p a r e d d p a r e d
TOMO X V I .
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
870 ZARAGOZA.
p o r f u e r a de las capillas 67 palmos y de alto 104 píes; ó suntuosa de Damián Forraent; ocupa el centro del edificio
l a parte superior de esta nave en su mismo ámbito se l e - sobre un ancho presbiterio , empotrado entre 4 pilares mas
v a n t a el presbiterio sobre dos g r a d a s ; tiene de largo 58 gruesos que los 8 restantes ; su basamento ostenta 7 r e l i e -
p a l m o s , y de ancho por el fondo del crucero de p a r e d d ves partidos por pilastras afiligranadas con imágenes , r e -
p a r e d 134 p i e s ; su a l t u r a , que es m a y o r que l a del resto cordando los Desposorios de la V i r g e n , la Anunciación , la
de l a i g l , tiene 123 palmos. E n el presbiterio se levanta Visitación , el Nacimiento del Señor , la Adoración de los
el a l t a r mayor sobre 4 g r a d a s , y debajo de su a r a está Reyes , la Muerte del Salvador y su Resurrección. Figuras
colocado el cuerpo de San B r a u l i o . » Continúa la descrip. de magnifica grandeza , esculpidas con admirable resolu-
de varias capillas y bellezas artísticas, que forman una gran ción, representan en el centro del cuerpo principal la Asun-
parte del templo que hoy existe. Su figura es un paraleló- ción de la V i r g e n , y á los lados el Nacimiento de Jesús , y
gramo rectángulo de 500 pies de long. con 3 naves espacio- su Presentación en el templo; los remates de las 4 pilastras
sísimas. E l rey Fernando VI envió el año 1753 al arquitecto que flanquean estos pasages , y los pináculo? de crestería,
D. Ventura Uodriguez con el objeto de construir una nueva sobrepuestos á las innumerables efigies que esmaltan los 3
y suntuosa capilla, donde estuviese con la correspondiente grandes doseles, destacan formando hermosos grupos de
magnificencia el portentoso simulacro de N t r a . Sra. Este t a - pirámides sobre las trabajadas pulseras. Dos grandes e s t a -
bernáculo de figura elíptica por el interior, con tres ingresos, tuas de Santiago y San Braulio guardan los dos lados del
presenta un hermoso templecito aislado de orden corintio, pedestal. Dicho altar mayor es en su rnajor parte de alabas-
formado bajo la gran cúpula del principal, pintada al fresco tro sacado de las inmediaciones de la villa de Escatron;fue
por D. Antonio Velazquez, y cuya materia es principalmente ajustado en elaño1509 con el mencionadoFormenten precio
mármoles preciosos y esquisitos jaspes. En el centro del r e - de 9,000 escudos de oro, equivalentes á 18,000 ducados de á
tablo mayor de la santa capilla está la imagen de la Virgen 22 ro. v n . , según D. José M a r t í n e z , pintor de cámara de
indicando con el dedo á Santiago, y á la derecha los 7 con- Felipe IV. Se concluyó en el año 1515 , y fue costeado por
vertidos ó discípulos de este santo, obra de D. José Ramí- el cabildo, y por los donativos de algunas personas reales
rez. A la izq. se halla el altar donde, bajo magnífico dosel y de particulares, entre otros los reyes D. Felipe y Doña
de plata y sobre fondo oscuro sembrado de brillantes, resalta Juana, y Doña Beatriz de Lanuza y Pimentel , vireina de
Ja efigie de Ntra. Sra. con el Niño Jesús en los brazos. Las Sicilia. El coro principal se halla separado del presbiterio
medallas ó medio-i relieves de la N a t i v i d a d , Purificación y por el espacio de una arcada; contiene 3 órdenes de sille-
Desposorios de la Virgen los hizo D. Manuel Alvarez, director ría con 115 asientos de roble de Flandes. No es posible des-
entonces de la Academia de San Fernando, como algunas de las cribir minuciosamente el mérito de esta sillería : columnas
estáluasde estucode ángeles y santos. D. Juan de León y don de entorno, brazos y respaldos de sillas y cornisamento,
León Lozano trabajaron varios adornos de estuco. La baran- todo se halla esculpido ó embutido. En los respaldos de las
dilla de plata que cruza por delante de los 3 altares de la sillas altas se representan por un lado en bajos relieves,
santa capilla la construyo D. Domingo Estrada. Dos óvalos asuntos del Señor y de la vida de la Virgen ; se advierten
desiguales cruzados forman el interior de la capilla ó t e m - ademas mil preciosidades; de modo que es preciso c o n v e -
plete, ocupando los huecos pequeñas estancias, á que dan nir en que toda la obra del coro es un esfuerzo singularí-
paso varias puertas interiores y esteriores adornadas encima simo de la habilidad artística : el basamento es de m á r m o -
con medallones de relieve, hechos también por D. José Ra- les de mezcla , obra de Guillen Salban , cantero mallorquín.
mírez. Columnas corintias de hermoso jaspe, sobre cuyas Una hermosa veija de bronce, trabajada por Juan Tomas
cornisas ondean 17 banderas, ganadas unas á los moros, otras de Celina , desde el año de 1574 al 1579, y coronada con
del estinguido cuerpo de carabineros reales, y todas objeto imágenes , cierra este magnífico coro. La sillería costó
de venerandas memorias, sostienen el ancho friso y frontón 62,000 sueldos; su basamento 20,000 y el enverjado 23,000.
t r i a n g u l a r , del cual arranca la cúpula, rematando en una El órgano lo hizo Guillaume de L u p e , hijo de Tarazona, por
linterna caprichosa. Ademas circuyen el ático 8 buenas es- 15,000 sueldos. Este t e m p l o , ademas de los altares m a y o -
tatuas de los Gerónimo, Isidoro, Braulio, Julián, Beda, Beato res y del tabernáculo, contiene en su nave de la derecha
de Liénaua, Antonino de Florencia y Tomás de Villanueva. 5 altares menores con 3 capillas, un oratorio y un altar
La obra en general acredita el buen gusto del célebre Rodrí- esterior, á saber: el primero con su capilla bajo la i n v o -
guez y la liberaliJad del arz. D. Francisco Ignacio de Añoa cación de San Joaquín , propiedad del duque de Montemar,
que la costeó, y en la que gastó mas de 100,000 pesos, la donde se halla el sepulcro del duque D. José Carrillo de
mayor parte durante su v i d a , y lo restante después de su A l b o r n o z , mandado erigir por el rey Carlos III. Este se-
fallecimientT ocurrido en '20 de febrero de 1764. pulcro consiste en un obelisco sobre el pedestal, con 2 fi-
guras de mármol que representan la justicia y el valor -. en
A uno y otro lado del templete h j y lustrosas balaustra- su centro se lee la inscripción siguiente :
das de jaspe que rodean las escaleras que conducen al p a n -
teón subterráneo , donde yacen varios prebendados y arzo-
bispos , en especial del último siglo, y donde también repo- Josepho C a r r i l l o de Albornoz Duci de M o n t e m a r , F o r t i s -
sa el inquielocorazondeD. Juan de Austria,horinaiiodeCar- s i m o , feiicissimoque ¡ m p e r a t o r i . Obiit die J u n i i X X V I
los U; la infanta Doña MariaTeresa de Ballabriga,esposa del an. MÜCCLVU. CarolualllHispaniarumRexob utrius-
infante de España D. Luis de Borbon, y el célebre aragonés que Sicilia; l i e y n u m , s¡6¿ o l i m H i s p a n i a r u m ¡ n f a n t i h i s -
D. Ramón de Pignatellí. Frente á la capilla se halla un r e - p a n i q u e e x e r c i l u * a u s p i c i , p u l s i , v i c t i s , ubique O e r m a -
ducido coro con dos órganos , cuyo fondo ocupa el nombre nis praelio demun B í t u n t i n o captis , q u a m r a p i d i s s i m e
de María , formado de e s t u c o , adornándolo un fresco de ab ú l o p a r t u m hoc m o n u m e n t u m a d i l l i u s r e r u m gesta-
D. Francisco Goya. A la espalda del altar mayor de dicha r u m y l o r i a m s u a m ingentis r n ^ r i t i y r a t i a m , posteris e a -
capilla se halla el magnifico medallón de mármol blanco, en que testandam s t a t u i j u n i i a n . M D C C L X V .
que su autor D. Carlos Salas reprodujo la Asunción con b e -
lleza y dignidad asombrosas. En el gran cimborrio que do- El segundo es el oratorio del Santo Cristo de la Agonía,
mina al tabernáculo, representó D. Antonio Velazquez con llamado de la Oración, donde se ven algunos buenoscuadros
diestro pincel la venida de la V i r g e n , cercada de gloria; pintados en lienzos. El tercero esterior dedicado a N t r a . Se-
las 4 bóvedas correspondientes á las estremidades Fueron ñora del Rosario, propiedad del cabildo, llama la atención
pintadas por D. Ramón Bayeu; de las 4 cúpulas menores, tanto por el orden de su arquitectura, como por sus p i n t u -
3 pintó su hermano D. Francisco, y la que se halla j u n t o á ras bl, tablas- consta de dos cuerpos, el 1.° con dos c o l u m -
la capilla de San Joaquín, su cuñado D. Francisco Goya. El nas dóricas y dos jónicas; el í > y sus pinturas de estilo f l a -
vistoso colorido de estos frescos , especialmente de los del menco. El cuarto con capilla dedicado a San Lorenzo m á r -
ú l t i m o , la multitud de cúpulas allí agrupadas, la mayor t i r , cuyo altar fue ejecutado p o r D . Ventura Rodríguez, y en
profusión de mármoles y artesonados, el mejor gusto g r e - su sacristía se halla el magnifico cuadro del martirio del San-
co-romano de las cornisas, y de los capiteles de las pilas- to titular, obra del famoso Espanoleto Ribera. Ademas c o n -
tras , todo dá á esta parte del t e m p l o , aneja á la Sta. Ca- tiene pinturas de algún mérito coma son el Cristo tomado de
pilla m a y o r , hermosura y elegancia; en su cuadrilonga Sebastian del Piombo, y San Pedro Arbues. El quinto con
circuufei encía se hallan pendientes en la parte esterior de su capilla, dedicado á este santo , y propiedad del cabildo:
sus capillas 28 lámparas de plata. E l retablo mayor es obra no se celebra misa en ella, y se halla destinada para vestua-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 571
no de los residentes. En la nave de la izq. hay 5 altares con testero el escudo de armas del arz. Añoa. La bóveda fue
4 capillas y una eslerior; el primero con capilla tiene la i n - pintada por D. Joaquín Inza. Contiene un hermoso joyero
vocación de Sta. Ana , y pertenece también al cabildo ; bay donde se conservan diferentes riquísimas alhajas de todas
6n su zócalo tres tablas pintadas dignas de observación. El clases, consagradas á María Santísima por varios reyes, prin-
segundo con capilla , dedicado á San José, propiedad de los
condes de ViUaverde y Argillo, tiene unos lienzos muy bue- cipes y potentados, á pesar del considerable despojo que su-
nos. El tercero, estenor", dedicado á la Anunciación de frió en tiempo de la invasión francesa. Obligada esta inmor-
Ntra. Sra., está todo lleno de figuras de madera primorosa- tal c. á capitular con el ejército francés en'febrero de 1809,
mente trabajadas, y pertenece al cabildo. El cuarto, con ca- después de haber sufrido dos crueles asedios en el espacio
pilla construida en 1387 á esponsas del DoñaElfade Egerica, de 8 meses , y una desoladora epidemia que le arrebató
esposa de D. Pedro Martínez de Luna, tiene por titular á 30,000 hab., nombró para su gobierno, y para dar cumpli-
San Antonio; es propiedad de los duques de Medinaceli y de miento á los pactos de la capitulación, una junta que se vio
los marqueses de Aitona: esta capilla es notable por su cons- en la necesidad de hacer una espresion y regalo forzoso al
trucción, y por los seis entrepaños de metal dorado á fuego, mariscal Lannes y oficiales do su estado mayor i con este fin
colocados en las basas del pórtico, todos de relieve bastan-
te alzado. El quinto, con capilla, dedicado á San Braulio; en se dirigió al cabildo manifestándole que para salir de aquel
ella están depositados los restos del arzobispo D. Bernardo grave apuro, y á falta de otros medios y arbitrios, permi-
Francés Caballero con una inscripción que aice: tiera eslraer del joyero de la Virgen las alhajas suficientes
á llenar el objeto urgente y perentorio-, á pesar de que el
Illums ac Rmus. D. D. Bernardus Francés Caballero Ar- cabildo tuvo la virtud y valor bastante para escusarso de
chiep. Coesaraug. Obiit Burdigalae in Gallia Dio X í l í De- poder acceder á dicha propuesta, sin embargo accedió á ella
cem atino MDCCCXLIÍI deposiiusque fuit sub hoo lapide por evitar mayores males, y se presentaron'á los jefes fran-
die X I I Nobem. amo MDCCCXLV doñee túmulo reponalur ceses las alhajas y joyas que se llevaron , y no se han podi-
condigno. do recobrar, cuya descripción y valor resulta de los inven-
It. I . P. Pesos fuertes.
tarios que á continuación copiamos:
En esta capilla esta proyectado construir un magnifico al- '1.a Unajoyacon 1,900 diamantes brillan-
tar de mármoles, bajo la invocación de San Braulio obispo tes en forma de corazón, figurando en el cen-
de Zaragoza, cuya obra está comenzada á ejecutar en Roma, tro un cisne con las alas tendidas, descan-
en la que deberá erigirse un magnifico sepulcro , donde se sando en el tronco con unpollueloácada lado.
trasladarán los restos del santo; todo á espensas del canó- La dejó á Ntra. Sra. del Pilar, la reina de
nigo de esta Sta. Iglesia D. Luis María Dalp residente en España doña María Bárbara de Portugal; y
Francia. En el crucero que mira á la Sta. Capilla se halla la estaba valorada en 80,000
de San Juan Bautista, cuya estatua es obrado Don Gregorio 2.1 Una corona do oro guarnecida de dia-
Mesa; y también está en ella colocado el sepulcro del arzo- mantes, rubíes y topacios brillantes; tenia en
bispo D. Tomás Crespo de Agüero con la inscripción si- la circunferencia i i atributos de la Virgen
guiente: «Hac sub Gelidajacet urna Thomas Crispas de formados de brillantes; en el centro un trián-
Agüero, villoe de Rucandio Diócesis Burgensis Majoris gulo de diamantes del que se desprendía una
lldefnnsi Colegii Alumnus. Gadicencis et Hispalensis Lec- palomita, y en lo alto un pectoral de finísimos
toralis Canonicus Septemsis Episcopus. Demun hujus F.c- topacios. La mandó hacer para la Virgen en
clesice Archiepiscopus obiit I I I Marthij ann. MDCCXLII ill'-'í el arzobispo de Zaragoza D. Juan Saenz
R. I . P. de Buruaga ; y costó 30,000
3.a Otra coronita que para el niño hizo la-
En el crucero del trascorose hallan la capilla de San Agus- brar el mismo prelado; toda de oro guarneci-
tín, propiedad del cabildo, destinada para parroquia, y la de do de diamantes y rubíes brillantes; tenia por
Santiago apóstol donde está la pila bautismal Detrás del al- remate una cruz, y en su pie un círculo de
tar mayor hay otro con un grande crucifijo de escultura bas- oro con un diamante tostado; costó. . . . 5,000
tante bien roncluido. Este retablo de marmoles de mezcla, 4.a Un retrato del emperador de Alemania
es obra de D. Joaquín Arali, y costeado por D. Martin Goi- Francisco I,y otro de su esposa Maria Teresa
cochea. En el trascoro se hallan los altares de la Oración del de Austria, que por su último testamento dejó
huerto; el de las once mil vírgenes, propiedad del conde de vinculados para la Virgen D. Antonio Azlor;
Berbedel, y el de Ntra. Sra. de la Espectacion, cuya pintura en ambos guarnecidos de brillantes , y valora-
lienzo es de un mérito particular. En la colateral derecha dos en 16,000
del mismo trascoro se encuentran las capillitas de San Pablo 5.a Un clavel jaspeado,comuesto de chis-
en el acto de su conversión , y de San Bartolomé apóstol, pas de diamantes y rubíes brillantes, sobre
cuya pintura en lienzo, representando el martirio del santo, un pie de esmeralaas orientales puestas en
es de bastante mérito. En la colateral izquierda están las ca- oro, con dos capullos uno cerrado y otro á me-
pillitas de Sta. Cristina virgen, propiedad del mismo conde dio abrir, con su garfio largo de oro; colocado
citado, y la de Sta. Cita de la pertenencia de la marquesa en una cagita de zapa verde con su charnela
de Bélgida. Eíta igl. tiene dos sacristías, la una llamada la de plata. Lo regaló en 1778 doña Maria Teresa
Mayor , adornada de pinturas, entre las cuales es muy no- de Ballabriga esposa del infante de España
table el cuadro del Eoce-homo, obra de Ticiano , y un me- D. Luis de Borbon; y estaba apreciado en. . 7,000
dalloncito de plata con otra efigie igual, de estraordi- 6.a Una cruz de la orden de Santiago con
nario mérito, Y cuyo autor se ignora. También posee una 68 diamantes rosas montados en oro por dos
riqueza considerable de alhajas de oro y plata, entre otras caras; valorado en 8,418
el magnifico altar aislado que se coloca sobre el ara mayor 7.l, Una venera de oro de la orden de Ga-
en las grandes festividades, cuya gradería , bustos , y está- latrava, esmaltada con 52 diamantes rosas,
tuasde varios santos, es todo de plata primorosamente labrada; dádiva del conde do Baños; en 3,943
y de la misma materia otro altar y trono suntuosísimo 8.a Una joya con 106 diamantes rosas de
que se usa en la octava de Corpus, llamando en particular la esquisita limpieza, blancura y precioso esmal-
atención un precioso cáliz de inestimable valor y de cons- ve: donativo de D. Juan de Austria en 1669;
trucción moaerna, hecho en Zaragoza, todo lleno de brillan- valorado en 6,891 1/2
tes, algunos de gran tamaño, y esquisitos rubíes, topacios, 9.a Un par de pendientes con 28 diaman-
safiros y esmeraldas. Igualmente posee muchos y ricos or- tes rosas montados en oro, que dejó vincula-
namentos. dos en 1713 doña Maria Ignacia Azlor; valo-
La otra sacristía destinada para la santa capilla, cuya por- rados sin hechuras 1,855
tada se halla decorada con dos columnas de mármol de Ca-
latorao, tiene dos puertas con primorosos relieves, y en su 129,107
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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ánma anterior. 129.to- las estatuas del Salvador, San Pedro y San Pablo dentro dd
10. Un corazón de un aljófar grande y sus nichos, obra de bastante mérito de D. Manuel Guiral.
bello con algunos rubíes , esmeraldas y dia- La ejecución de su portada estuvo á cargo deD. Julián Yar-
mantes; en ne za. A su lado se ostenta su elevada torre, cuyo primer cuer-
11. Una jova con corona de oro y 64 dia- po almohadillado se lanza á la altura de las naves coronado
mantes; valorada en 128 por una robusta balaustrada, y en su centro se lee la siguien-
12. Otra deoro con 39 diamante; en. . . 60 te inscripción:
D. O. M.
Total. ps. f3. 129,411 1/2 Ttmpli Servatoris Turrim.
Ad Popul. Christianum.
Ad lielig. Solemnia Perayenda,
El eslerior do esto edificio presenta su prolongado y des- Convocandum Erectam.
nudo flanco á la espaciosa plaza de su nombre; y de la"s cua- A Joan fíapt. Contini Homae
tro torres concebidas para flanquear sus ángulos, solo exis- Ingenióse Inventam.
ten tres cuerpos de la una, dos cuadrados, y uno octógono, CC. Q. VV. Carolo Rainaldi S. P. Q. i?.
y cualquiera que fuese su caprichoso remate, su presencia Caro/o ítem Fontan. Sac. Palat. Apost.
nace scnlirel vacio délas restantes En ella se halla colocado Architectis. Vehementer. Probatam.
un reloj público, señalando su esfera de la parte esterior las A Pet. Cuein Gasp. Serrano. Jacobo fíorbonio.
horas y los cuartos. En la misma tone se halla la famosa Ilispanis. An Din. MDUCXXVÍ.
campana que en tiempos mas remotos y de mayor gloria para Affabre Estructam
Aragón, sirvió para convocar las Cortes en la casa de la ant. A Joach. Demum Arali Coesaraugust.
Diputación del reino, sit. en la plaza de La Seo. Statuis Hagnifice Exornalam
En la actualidad contiene el templo dos puertas que dan Colleg. Canonicor. Ca;saraugustanum.
salida á la plaza de su nombre; en la que da paso á la Santa An. Din MfíCCLXXXX.
Capilla se ha construido en el año último un precioso cancel Pió VI. Pontífice Máximo.
casi todo de nogal, con muchos relieves representando mis- Carolo IV. liorbon. ílisp. Rege.
terios sagrados, obra del profesor de escultura D. José Ale- Agustino de Lezo Anlist.
gre, cuyo importe tenemos entendido asciende á 60,000 rs. Reliy. Ergo
Hay otras dos puertas que dan salida á la ribera del rio
Ebro.
Del servicio do esta ig\.,y su arreglo particular, asi como De alli se levantan en proporcionada disminución 3 cuer-
de las dignidades, canongías y capellanías de su coro, y pos mas; el segundo con pilastras y esquinas convexas, os-
otros pormenores , daremos noticia al hablar de La Seo tenta hacia la plaza la muestra del reloj sostenida por las
en el párrafo siguiente, por lo cual omitimos hacerlo en este. figuras alegóricas del tiempo y la vigilancia; el tercero de
Iglesia metropolitana del Salvador ó de La Seo. Se forma octógona y de columnas'coriniias, oponiendo cónca-
halla sit. en la plaza de su nombre, y contigua al palacio ar- vos los lados correspondientes á las esquinas del de abajo,
zobispal. Es una de las dos catedrales que hay en esta c ; da asiento á 4 colosales estatuas de las virtudes cardinales,
denomínase de La Seo ó Seu desde muy antiguo, cuya pala- y en sus 8 ventanas están colocadas las campanas; el cuar-
bra significa en idioma lemosin Sede ó Silla; fue sede episco- to siguiendo el orden del tercero adornado con flameros al pie
?al hasta el año 1318 en que la erigió en metropolitana el papa de sus pilastras sostiene el capitel, que tomando la forma de
uan XXU, y se unió posteriormente ata del Pilaren 1615. Su cúpula remata en pirámide octógona. Esta obra fue concebida
cabildo se compone de ondean, 12dignidadesy 31 canongías, en Boma por Juan Bautista Contini en el año 1683, arqui-
de las cuales 5 son de oficio, á saber: 2 doctorales, 2 peni- tecto del hospital de Monserrat, que en la cap. del Orbe ca-
tenciarias, y una magistral; se divide por mitad en las dos tólico, sostenía la corona de Aragón. Ejecutáronla al año s i -
igl., cambiando todos los años su residencia el 31 de marzo guiente Pedro Cuyen, Gaspar Serrano y Jaime Borbon, se-
por la tardo, y el deán reside seis meses en cada una de ellas gún la gran inscripción que dejamoscitada; y en 1790 labró
del modo siguiente: en La Seo desde primero de marzo al 30 fas estatuas de mas de 20 palmos de altura, él escultor zara-
de setiembre, y en el l'ilar desde primero de octubre hasta gozano D. Joaquín Arali. La torre de la Seo, nueva en su
el 30 de abril. Tiene ademas instituidas 34 raciones, 27 be- género, es una prueba de lo que puede el genio, y esligerí-
neficios y 18 capcllanias de coro y altar, según el arreglo hecho siina á pesar de sus dimensiones y de su macizo estilo. G i -
en I S n ; correspondiendo la provisión del deanato, arcedia- rando por fuera en torno de este vasto edificio, en vano s«
nato de Aliaga, arciprestazgo de Sta Mana y dos canongías á buscará otra fachada, aunque meno? principal, que revele sh
S. M.; las canongías de oficio al arz.y cabildo mediante opo- antigüedad veneranda. La de la puerta que mira al E. ó sea
sición; los arciprestazgos de Daroca y Betchite á S.S.,según á la plaza de la Aduana vieja donde se halla el palacio del
el concordato de 1"53; y las demás dignidades y canongías á marqués de Lazan, no tiene mérito alguno particular, y es,
S. M., arz. y cabildo en sus respectivos meses; la de las ra- obra del siglo XVI, cuyo frontis con su atrio de. elegante
raciones y beneficios á S. M . , arz. y cabildo y otros patro- gótico y numerosas ventanas en sus esterior corresponden á
nos, según las respectivas instrucciones de su institución, y la sacristía mayor, sala capitular, oficinas y dependencias
las capcllanias de coro y aliar al cabildo. Tiene ademas los de la iglesia. Tan solo conserva algo de su primitivo ser la
sirvientes que corresponden á la categoria de una igl. metro- testera del templo que avanza hacia fuera, dentro del arco
politana, y un espacioso y buen archivo donde se custodian del palacio arzobispal, bordado el apside déla capilla mayor
documentos muy útiles y curiosos. de menudas labores, con ventana bizantina en lo bajo y
otras góticas mas arriba, dominado por el cimborio, al cual
Este templo es suntuosísimo, de los mas célebres y ant. hace presumir de remota fecha, sin serlo en demasía, su
de España ; pues consta que San Valerio ocupó la silla"epis- contraste con otras tantas obras mas recientes. Ensanchado
copal por los años 290: fue convertido en mezquita durante este edificio en siglos no muy remotos por los lados y pies,
la dominación árabe, de cuyo poder lo reconquistó el 18 de presenta en la puerta llamada de la Pabostna, sit. en la calle
diciembre de H18 D. Alonso el Batallador; después de ha- de este nombre, un lindo y sencillo frontis, obra del si-
berlo purificado, lo consagró como templo cristiano el obis- glo XVI, con un ático ó lonja anchurosa que contiene un
po D. Pedro de Librana en 6 de enero de 1119, y obtuvo bonito cancel de buena escultura. Encima de esta puerta se
de nuevo la institución déla sede episcopal por mandado de halla una estatua de piedra de San Agustín ejecutada por
dicho rey. Se han celebrado en este templo varios concilios
provinciales, y en él se ungían y coronaban los reyes de D. Joaquín Arali.
Aragón. Algo difusos pareceremos en esta descripción, peroseanos
Antes de internarse en el magnífico edificio que nos ocu- permitido en obsequio á la persona que tan estensas noti-
pa, que tantos monumentos insignes encierra para las arles, cias nos ha proporcionado para poderla hacer con la exacti-
Y recuerdos gloriosos para los católicos, se presenta desde
l uego su principal fachada greco-romana adornada de co-
lumnas corintias en el primer cuepo, y en el segundo, con
tud que merece el mérito y antigüedad del edificio.
Antes de penetrar en el interior de este templo, conviene
trazar la historia de su fáb., y la progresión que ha tenida
1
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 573
renovándose y creciendo con el discurso de los anos bajo un tad superior á la de su época. El pavimento con los dibujos
)lan bastante uniforme. La pobreza y largo olvido en que y colores de sus mármoles, intenta reproducir las labores
labia yacido durante la época en que resonaron las preces de la bóveda, como si reflejaran en un bruñido espejo. Ea
al Alcorán en este t e m p l o , conmovieron á Alfonso V [ I de este vasto cuadrilongo, cuya long. solo lleva una arcada de
Castilla, titulado dueño de Zaragoza, á confirmar en 20 do esceso á su anchura, seri i difícil distinguir su altar mayor,
diciembre de 1434 los donativos hechos á San Salvador por sino coronara su presbiterio el alto cimborrio que derraman-
Alfonso I y Ramiro I I ; mas á pesar do esto poco mejoró la do suave luz por todas partes, contrasta con la oscuridad de
suerte de esta basílica, pues que el ob. Pedro de Tarroja y las naves. El pontífice fundador D. Pedro de Luna le dio la
muchos de los canónigos aplicaron á su reedilicacion cuan- figura de liara al par que grandiosa elevación, y el testero
tiosos bienes para preservarla de la inminente ruina que délos arcos laterales que lososlienen, conservan aun e s c u l -
amenazaba su antigüedad , confirmando la donación el papa lidas, entre varios relieves, las insignias déla dignidad y los
Clemente III en H 8 8 , con terribles anatemas contra los que Masones de su distinguida familia. Reedificado un siglo des-
frustraran su objeto. Ruinosa y en su vetusta forma oscura pués tomó una forma ochavada, y se adoptó el estilo p l a t e -
y baja continuaba todavia á principios del siglo XIV, cuan- resco en su cornisa, y en los nichos de las 8 estatuas de san-
do se erigió la nave actual del centro hasta el trascoro, j u n - tos colocadas en medio de cada lado, al paso que comenzó e l
to con 2 colaterales de menor elevación, con el importe de gótico en las rasgadas ventanas de 3 arcos abiertas mas
la primera annata de todos los beneficios, y con los frutos arriba. Divide los nichos de estas ventanas un friso que en
de las prebendas vacantes en el término de 10 años, que caracteres lemosinos reúne la historia del cimborio, y del
en 1130 y 1138 se aplicaron á la fáb. El célebre Pedro de cual arrancan los estribos déla hermosa estrellado la b ó v e -
T.unn, reconocido en Aragón por Pontiíice, la hizo gracia da, tachonada con 10 florones dorados. Abierta en el c e n -
del 5.° decimal en 1VI2, asi para las reparaciones nesesa- tro, permite estenderla vista al segundo cuerpo ó l i n t e r n a ,
rias, como para la conclusión de las suntuosas obras e m - también octógona, alumbrada por claraboyas y sostenida
prendidas á su costa, entre las cuales descollaba la del mag- por una bellisima clave dorada. La inscripción del friso del
nifico cimborio. Kn U 3 2 se colosaba y ensanchaba la igl. cimborio dice a s i : u C i m b o r i u m quod i n h o c loen, lienedic-
por el maestro Muza: dióse principio en aquellos tiempos á a'us P a p a X l l l h i t p a n u s p a t r i a Arago qente N n v i l i L u n a
dos monumentos preciosos, como son el retablo mayor y el » e x t r n c x e r a t velustate coünpsum m a t j n r i i m p c n s a e r e x i t
coro; y conforme adelantaba este, se trabajaba en las "na- v a m p l i ú m u s , i l l n s l r i s q u e Sicüice regís filiu<í q u i g l o r i a
ves que lo cubrían ; en el portal de la Pahostria, sit. enton- n f i n a t u r , anno 1320.» La elegancia de su retablo mayor de
ces mas arriba, y en el refectorio contenido aun dentro del alabastro, y del mas puro estiló gótico , suple la falta de e s -
recinto actual del t e m p l o ; obras todas que en l i l ? se con- plendidez y desahogo que en él se observa, á pesar de la r i -
trataron por 23.000 sueldos con el maestro moro Alí Ranú, ca cruceiia del techo: se levantan del mismo suelo pilastras
En el mismo año se comenzó á abrir el fosal delante de la afiligranadas que dividen el basamento ó primer cuerpo ea
Pabostria, y á bajar el terreno que cercaba la igl. hasta la sietecomparliciones; lastres menos anchas destinadasá
puerta mayor, preparándose de esta suerte el vasto ensan- lumbreras para las piezas interiores, y ocupadas por hermo-
che que recibió en 1490, por la munificencia del arz. Don sos follages á manera de reja de piedra, y las cuatro restan-
Alonso de Aragón , con la subida de las dos naves laterales tes por primorosos relieves. Son dignos de atención por la
á la altura de ¡a p r i n c i p a l , y con la fáb. de otras dos mas. gracia y animación de las figuras y prolijas labores de los
El hundimiento de uno de los pilares que soslenian el gran tragos, el martirio da San Lorenzo, la sepultura de San V i -
cimborio, ocurrido en 7 de febrero de 1 i 9 8 , estremeció t o - cente, la presentación de San Valero al Tirano, y la c u r a -
do el edificio; y aunque á los 9 dias se hallaba ya remedia- ción del endemoniado que señaló la traslación de la cabeza
do el daño visible, contribuyendo por su parte lá ciudad con del Santo ob. desde Roda á Zaragoza en 1109. Las puertas
32,000 sueldos, á fin de reparar el maltratado coro, t u v i e - de madera sit. á cada lado reproducen de cuerpo entero las
ron que reunirse los mas famosos arquitectos de aquella épo- efigies de San Valero y San Vicente. Tres grandes cuadros
ca, Enrique Egas de Toledo, Juan Font de Barcelona, Mosen de relieve e n t e r o , representando otros tantos triunfos del
Carlos de Moñtearagon, y maestre conde de Valencia, lla- Salvador, forman el cuerpo principal: la Adoración délos
mados Jo distintos puntos por el arz. y cabildo, para d e l i - Reyes en el centro, y la Transfiguración y Ascensión del
berar acerca del medio de robustecer la quebrantada fáb., Señor á los lados. Sobre el pasage del centro sostienen 6 á n -
igualmente débil de cimientos. Opinóse por reconstruir v geles unas bien imitadas cortina's, dejando patente la l u m -
rebajar el altísimo cimborio, dejándole en su forma actual; brera que comunica con el sagrario; 4 pilastras con lindas
mas no por haber durado esta empresa hasta 1320 , dejó de estatuas y guarda-polvos, dividen los tres cuadros, y otras
continuar con diligencia la ampliación del t e m p l o , conte- menores del mismo género subdividen los grandes p i n á c u -
niendo en su espacioso claustro habitaciones, capillas par- los que los coronan, formando 9 calados y pirámides que re-
ticulares y demás recuerdos de la vida reglar de los canó- matan eu un bellisimo y bien concluido florón. Pere Johan
nigos de San Sa'vador. Mas adelar.le el esclarecido arz. Don de Tarragona aparece como el primer autor de este colosal
Fernando de Aragón , observando la desmedida latitud del monumento Con l a m u e r l e d e l artífice catalán se suspendie-
templo comparada con su l o n g i t u d , convocó al cabildo en ron los trabajos, segunel vacio que resulta en su fáb., hasta
23 de enero de 1 3 i t í , y prometió construir otras dos naves que en lósanos do 4473 á 1477, se prosiguieron con ardor
detras del coro, ó mas'bien añadir dos arcadas á cada una bajo ia dirección del maestro Aus, y en 1480 se emprendió
de las b naves, solo con que se lo suministrasen los uten- el dorado del retablo y de las pulseras; apesar del iníendio
silios y pertrechos para la obra, y se le cediera la capilla de ocurrido en 1481 que" todo lo chamuscó, caminaba la obra
N l r a . Sra. de la Blanca para sii sepultura. Compradas al con presteza á su t e r n i . El maestro Gorabao, el mismo quizá
efecto muchas casas, so bendigeron los cimientos tle la fáb. á quien inmortalizó mas tarde la construcción do la T o r r e -
en 10 de mayo de 1547, y en 20 de febrero de 1330 tuvo su nueva, acababa las puertas del retablo, especie do mampa-
generoso fundador el placer de verla concluida por 27,000 ra de dos hojas que girando sobre sus goznes cubría ea
sueldos. Debajo de sus bóvedas se han refundido perfecta- aquellos tiempos os altares de arriba y abajo: el maestro
mente los estilos de los siglos X I V , XV y X V I ; las 20 co- Gaspar labraba las ventanas góticas que á la altura del s a -
lumnas que á 5 por fila sostienen sus 5 naves, aunque se grario rodean el apside por afuera, y el imaginero Gil M o r -
componen de un grupo de 8 columnitas divididas por medias ían esculpía el tabernáculo y los ángeles del sagrario. A p r i n -
cañas cóncavas, y la mitad con aristas , no conservan sino cipios del siglo XVf se habia dado cima al retablo, y la cos-
un destello del g ó t i c o ; sus bases de mármol amarillo des- tumbre de limpiarlo tres veces al año demuestra el esmero
cansan sobre modernos pedestales do la misma materia. que se empleaba en su conservación. Contribuyo muy e f i -
caz y poderosamente para esta obra el arz. D. Dalmacio de
La aguda ojiva de los arcos pertenece á los mejores t i e m - Mur. Una plateresca silla de dos asientos ocupa el lado de l a
pos; iguales son entre si las columnas, igual la crucería de Epístola en aquel presbiterio donde se levantó tantas veces
las arcadas, aunque con alguna mayor sencillez en las a n t i - el regio solio, y donde revestidos con la dalmática de d i á c o -
guas, iguales también las naves, v apenas la del centro es- no se "postraron tantos reyes para ser ungidos por el a r z .
cede á sus compañeras en imperceptible ventaja de anchu- De la cornisa do piedra eseulturada , de la cual arrancan los
ra y de altura. No solo engrandecido , sino reformado todo arcos do la capilla, cuelgan cortinas rojas con las armas del
el templo en la primera mitad del siglo X V I , óslenla magos-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
574 lARAGOZA.
cabildo bordadas en el centro , hasta^ ^ tocar
^ ^ ^ con
^ ^ ^los
^ ^mármoles
^ ^ ^ ^ ^, 6 columnas salomónicas de mármol negro ,_cobija en mitad
que revisten el basamento. Tras de los paños del lado del del trascoro un devoto y escelento crucifijo, ante el cual
Evangelio se oculta e\ atahud de madera que contiene los arden 3 lámparas de plata ; y á sus pies, en el lado derecho,
huesos, y lleva en su cubierta la efigie de Maria bija de don cst; postrada la estatua del canónigo Funes, mas tarde oh.
Jaime cl"Conquistador, y la menor de las habidas con su de Albarracin. En los muros laterajes de dicho trascoro se
segunda esposa Doña Violante, muerta en Zaragoza en 1267 hallan 4 capillitas en cada u n o , de u n mérito regular , d e -
También so halla cu este sitio el sepulcro de mármol del ar- dicadas á Nuestra Señora de la Merced, San Leonardo,
zobispo D. Juan de Aragón, primero de este nombre y h e r - San Felipe N e r i . Santa Orosia , Santa Marta , Santa T e -
mano del rey Católico , que murió en 1475 ; sobre la urna, cla , San Juan IJaulista y Santo Tomas de Villanueva.
adornada con estatuas y nichos , en que el gusto plateresca Dos altares colaterales al mayor se hallan dedicados , el
domina al gótico , yace la estatua del difunto; y la madre del lado del Evangelio á Ntra Sra. de la Blanca, y el opues-
afligida con el Redentor en los brazos, rodeada de San Ge- to á San Pedro y San Pablo. El primero fue comun sepultu-
r ó n i m o , San Martin , San Francisco y otros santos , parece ra de los arzobispos que no la elegían en otra p a r l e : enlosan
velar su eterno sueño y consagrar el lecho de la muerte. su pavimento 6 lápidas con efigies en relieve de varios pre •
Bajo el presbiterio descansan, uno al lado de otro , 2 arzo- lados y con los nombres de D. Andrés Santos, D. Alonso
bispos también infantes, padre é h i j o , D. Alonso y D. Juan, Gregorio , D. Juan Guzman y D. Pedro Apaolaza; de las dos
el uno hijo natural y el otro nieto de Fernando Y , y la losa iiKciipcionesrestantes que aparecen borradas, la una era
que los cubre es u n bomenage de filial respeto y fraternal sin duda do D. Diego de Castríllo. Cinco capillas en cada
cariño de otro arzobispo infante. Unos conceptuosos disticos última nave do las laterales, adornan este magnífico templo,
señalan el sitio que encierra el corazón de Baltasar Carlos, ceirándolo las que se hallan á los pies del mismo. La p r i m e -
primogénito de Felipe I V , arrebatado por la enfermedad de ra de dichas capillas entrando por la puerta p r i n c i p a l , está
viruelas á los 17 años de su edad en el de 1646. Pocos r e - dedicada á Santiago; tiene un bonito tabernáculo aislado,
cintos han presenciado mas solemnes pompas y mas grandio- y el historiado sepulcro del arzobispo D. Francisco Ibanez
sos y variados espectáculos que el presbiterio de San Salva- de la Riba Herrera su fundador. En ella se ven tres grandes
dor , como armaduras de caballeros, unciones de prelados, cuadros de Kaviella pintor de batallas, que lo hizo en uno
coronaciones de reyes, bautismos y exequias reales, reunio- de ellos de la famosa de Clavijo. Sigue á esta capilla la d e -
nes y disoluciones de Cortes. Las inscripciones de los sepul- dicada por los racioneros de mensa á San V i c e n t e : esta
cros indicados dicen asi i contiene una hermosa estatua del santo t i t u l a r , obra del
insigne escultor D. Carlos Salas. Continua la de las Santas
Primera. Justa y Rufina propiedad del duque de Villahermosa: c o n -
tiene he-mosas pinturas en su retablo, en sus muros latera-
¡ l i m o o.c Revino D. D. Alfonso A r a g ó n Catolici Rea. F- les, y al fresco en su cúpula, debidas todas á la mano de
Cesaraugustm Archiepiscopo anno M D X X defuncto I l l m u s Juan Calvan: la portada es de bastante buen gusto. Sigue á
D. Fernandus A r a n tjusdem eclesim Archiep. poneré j u - esta la del Nacimiento, única que en esta nave conserva su
' siit anno M D L V I I I . primitiva bóveda sin admitir cúpula, y notable por sus p i n -
turas sobre tabla, de minuciosa ejecución, y de b r i l l a n t i s i -
Segunda. mo y bien conservado colorido. Termina esta nave con la
D. D. Joanni A r a g o n i w C a r o l i V Coesani P a t r u e l i Cesar capilla de San Marcos adornada á los dos lados con cuadros
augusta; Archiepiscopo q u i obiit anno M D X X X . I l l u s t r i s de Raviella. Algo menores en dimensiones las capillas de los
D. Ferdinandus e t j u s germanus ejusdem eclesiae Archiep. pies de la i g l . , abundan menos en gigantescas portadas. En
m a n d a v i t anno MOL V I I I . la primera que se halla dedicada á San Benito, sostienen los
arranques de suí arcos 4 bustos góticos de ángeles La de
El arzobispo D. Alonso no se ordenó de sacerdote hasta San Bernardo debe su retablo de alabastro lleno de figuras y
1 5 0 1 , después de haber tenido en Doña Ana de Gurrea á sus medallones al arzobispo D. Fernando de Aragón , que e n -
dos hijos D. Juan y D. Fernando, que le sucedieron en la frente de su madre ¿escansa allí en sepulcro plateresco;
dignidad. obra del célebre artífice Merlanes, como todo lo restante de
El arzobispo Cebrian, ni trasladar el cadáver del principe la capilla. La estatua de este magnánimo prelado, que dejó
D. Baltasar al Escorial, reservó el corazón para la igl. de tantos y tan buenos monumentos, se halla tendida sobre la
Zaragoza, y se le puso el siguiente epitafio: urna cubierta de labores y alegóricas personificaciones, for-
mando de su mausoleo un retablo la Crucifixión del Señor, la
í t e m accidit spes u n a tuis Hispania regnis escena del juicio final é imágenes y relieves de varios santos
B a l t a s a r Carolus; cor l a p i i iste tegit espuestos al parecer á su contemnlacion. Representaciones
O h ! f a l l o r ; spolia hcec, mors ingeniosa r e l i n q u i s ; menos severas, y entre ellas la déla Sacra Familia, adornan
Augnstce celemos ó m i n o r inde dies. el inmediato sepulcro d é l a ilustre Doña Ana de Gurrea m a -
Ac cubat v r b i c o r d i l a c h r i g n i i s augusta lacua dre de dos arzobispos, cuya hermosa estatua se ve en a c t i -
Queis u l t a m p r o l i faenerat ore leo. tud de apacible reposo
A s t r a beautanimun , corpus casteUa, at Iberus
Cor vitce i m p e r i u m salduba et ecter habeat. Lóense en dichos sepulcros las inscripciones siguientes:
D. Ferdinandus ab. A r a g o n i a a l m w huyus E c c l . A r -
En el magestuoso coro que cierra una moderna r e j a , se chiep. genere, d o c t r i n a , m o r i b u s i l l u s t r i s q u i eam nec so-
encuentran nuevos recuerdos de la magnificencia del arzo- l a m a m p l i f i c a v i t a>dificiis, locupletavit donis exemplis
bispo M u r , sepultado en el centro de su obra; se distinguen m i r i f i c e i l l u s t r a v i t Duae annee G u r r e m n o b i l i piotque m o -
sus armas en la silla arzobispal, cubierta toda de figuras, y t r i fiíius i l l u s t r i s ac p r e i z t i i F e r d i n . A r a g o . Cnesaraug
coronada como las dos inmediatas por doseletes de crestería. A r c h i e p . Anno M D L l l . Sigue la capilla de Ntra. Sra. de
La restante sillería, de roble de Flandes, apenas presenta las Nieves donde descansa el arzobispo D. Fr. Pedro de
en sus dos órdenes mas adorno que unos medallones con Manrique de nobilísima familia, fenecido en 1C15. C o n t i -
figuras en cada brazo; pero circuyen el alto respaldo bajos núa la de San Valero muy distinta en forma y sitio de la
relieves con ligeros arabescos y columnitas góticas. En 1413 que en el siglo X I I se presentaba tan imponente á los l i t i -
se labró su magnífico facistol, y por esta iípoca el pie del gantes de mala fe emplazados con frecuencia á j u r a r con
órgano y sus bellísimas labores. El arte plateresco, que cam- solemne aparato sobre la cabeza del santo obispo. S i -
pea en los muros esteriores del coro, rivaliza con los primo- guiendo la derecha de la i g l . so encuentra primero la capi-
res del gótico rmo encierra dentro. Sobre un moderno basa- lla de Sta. Elena, de propiedad del marqués de Armo: tiene
mento de mármoles se levantan á lo largo las obras i n m o r - columnas salomónicas, y varias pinturas de mérito alusivas
tales de Tudelilla do Tarazona. Las acabadas estatuas de á la invención de la Sta. Cruz, y atribuidas á Lupicino de
San Lorenzo y San Vicente, los 4 espresivos relieves que Florencia. Continúa la de San Gabriel, propiedad de la casa
rapresentan el martirio de los dos ilustres diáconos , y los de Zaporta, y modelo en un todo del género plateresco. Su
rejado de bro'nce y su portada de mármol abundan en menu-
trabajos de San Valero; las 12 columnas abalaustradas que
das y primorosas labores; el techo conserva su elegante c r u -
los d i v i d e n , y las labores del cornisamento coronado por
cería , y el altar consagrado á los tres arcángeles y otros
medias pechinas y grupos de ángeles. U n tabernáculo con
)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 575
santos, es conlemporáneo y rival en ipérito del adüi-no este- cruz patriarcal que usan los arz. de esta m e t r ó p o l i ; cuya
n o r : la fundó para su sepultura D. Gabriel Zaporta que m u - divisa se atribuye á diversas causas, aunque parece lo mas
rió en \ 379; el mismo tal vez que labró para su habitación el verosímil que su significado so debe á la memoria de las 2
magnífico patio conocido con el nombre de la Infanta. Sigue cruces roja y blanca que aparecieron para la erección del
la de Sto. Dominguito de Val, que guarda los restos del t i e r - reino aragonés á sus dos primeros reyes Garcí Giménez ó
no infante crucificado por los judies hacia los años de l í b O ; Iñigo Arista. En el archivo de la parr. del Pilar de esta c ,
y sus muros laterales perpetúan en lienzos la memoria de según refiere el analista D. Gerónimo Blancas , consta que
un milagro ocurrido según piadosa tradición, por los años de el sello mayor con que autorizaba Zaragoza sus decretos se
1127. Sigue la capilla de San Agustín existente ya en 1207; componía de un escudo de armas, en cuya parte inferior se
p e r n a l retablo-antiguo de Bonanato O r t i g a s , ha sucedido veía el león rampante y coronado blasón que le dio César
otro mas reciente, y á los adornos góticos su actual portada Augusto; en el centro una gran muralla fortificada con cua-
de diferente género. Concluye con la capilla de San Pedro tro robustos baluartes, y sobre esta una cruz patriarcal,
Arbues, cuyos muros cubren tres grandes cuadros de F r a n - indicio de que la i g l . concurrióá su composición, mostran-
cisco Giménez de Tarazona; en su aislado altar figura sobre do por orla en su circunferencia t i principio del cántico de
nubes la efigie del santo, obra de D. José Ramírez, digna de Zacarías Benedictus Dominus Dens I s r r a e l .
mejor tabernáculo que el churigueresco que la cabria. La Para complemento de la descripción de este suntuoso t e m -
urna donde está el cuerpo del santo, debajo del altar con p l o , réstanos solo citar la fatal ocurrencia acaecida en estos
verjas de bronce, y es obra también del mencionado Gimé- días , que le ha privado de una parte interesante del ornato
nez de Tarazona. Delante de esta capilla arden cinco lámpa- de que hemos hecho mérito. El 7 del presente mes y año
ras de plata. (abril de 1850) á las 7 de la mañana, cayó un rayo sobre la
La puerta con arcos en degradación que da entra á la sa- cúspide de su hermosa torre , ó intreduciéndose en ella,
cristía, recuerda la forma bizantina que acaso tuvo un t i e m - vino á salir por la esfera del reloj sit. en el segundo cuerpo,
po , disfrazada ahora con caprichos arquitectónicos. Pene- y por el punto precisamente en que señalaba la hora de
trando en lo interior de esta suntuosa sacristía, donde el las 7 ; siendo de notar la rarísima coincidencia de que el
lujo y la magnificencia recuerdan épocas ya pasadas, se número 7 fuese el signo fatal del día y hora del estrago , y
presenta el famoso cuadro del Samariíano, que se cree el que marcase el curso y salida del fuego eléctrico A las
obra de Guercino, con otros varios que adornan y embelle- pocas horas se advirtió el incendio en la cúspide de la torre,
cen tan respetable recinto; entre ellos el de San Juan Evan- y á las 12 del citado día ya estaba pulverizado su precioso
gelista, Sta. R i t a , San Francisco en el desierto, la venida c a p i t e l , uno de los que mas embellecían la perspectiva de
del Espíritu Santo , y la Magdalena. Es muy digno de con- e s t a c , y cuya reparación costará de 100 á 200,000 rs. pró-
sideración en este lugar el retablito ó especie de oratorio simamente, caso de que llegue á verificarse en nuestros
con sus puertas, pintado con tanta ó aun mayor diligencia días. Observamos bastante actividad y la mejor disposición
de la que se nota en las obras de Alberto D u r e r o , y cuya para reparar esta lamentable pérdida. Personas piadosas de
conservación es admirable: en el medio se ven representa- Zaragoza , han hecho importantes ofrecimientos, y el señor
das la oración de Cristo en el h u e r t o , y la crucifixión ; y en arzobispo D. Manuel Gómez de las Ribas, sacerdote de
las hojas de los lados la Resureccioo y Ascensión , con una ejemplar conducta, modelo de desprendimiento y patriotis-
figura de San Bernardo. A la der. de la entrada de esta sa- mo , que goza en el país de una alta reputación por sus v i r -
cristía se halla la elegante sala capitular adornada con p i n - tudes, y á quien nosotros somos deudores de muchas de las
turas en cuadros de lienzo, representando á los doctores de noticias que en la parte eclesiástica publicamos, ha prome-
la i g l . , debidas á la mano, según se cree del Españólete Ri- t i d o , en medio de los apuros que le aquejan, una mensua-
bera. Circuyen esta gran sala preciosos asientos de caoba, lidad de su reducida asignación. La conducta de prelados de
y á la der. de su ingreso se encuentra el precioso altar en estas circunstancias hacen mas en favor de la religión que
que está representado San Juan Bautista en el desierto, el fausto y la pompa con que en otros tiempos , y en época
oora toda ejecutada y concluida en el año de 1822. no muy lejana por c i e r t o , so han presentado otros obispos
Las preciosas alhajas que pose esta i g l . son muy dignas y arzobispos.
de observación ; y entre ellas merecen atención particular P a r r o q u i a de L a Seo. En la igl. metropolitana de La Seo
la cruz gótica de oro con perlas y pedrería sobre la cual j u - ó del Salvador, á la izq. de su puerta p r i n c i p a l , se halla se-
raban los fueros los reyes de Aragón: se distinguen en el parada una capilla de una n a v e , que sirve de parr. bajo la
precioso relicario los bustos de plata de los santos Valero, invocación de San Miguel A r c á n g e l , servida por un cura de
Lorenzo y V i c e n t e ; todo regalo del papa y arz. ü . Lope do t é r m i n o , de provisión reai y ordinaria, el cual tiene aneja
Luna desde Aviñon en 1405. La custodia de plata de tres una ración de las llamadas de Mensa en dicha i g l . Fue f u n -
cuerpos , de estilo plateresco , que se lleva en la procesión dada en el año 1381 por el arz. D. Lope Fernandez de L u n a .
dol Corpus, con su magnifico viril de oro cubierto de b r i - La techumbre del interior de esta capilla, donde está reser-
llantes , obra ejecutada en 1537 á espensas del arz. D. A l o n - vado el Sacramento, se encuentra hermosamente labrada
so de Aragón. Los dos altares de plata labrada que en la con muchos lazos dorados de diversas molduras que la e m -
octava de Corpus y en otras grandes festividades, se colo- bellecen. Las puertas llevan las imágenes de San Miguel y
can sobre el ara mayor. Esta igl. posee ademas otras i n f i - San Benito. Tiene pila bautismal, donde fue bautizado D M i -
nitas alhajas de oro y plata , y ricos ornamentos entre los guel, hijo del rey D. Manuel de Portugal y de la reina Doña Isa-
que descuella el terno negro con casulla de pedrería y per- bel , en 4 de setiembre de 1498. En la misma se halla el s e -
l a s , que se usa el día de Viernes Santo : dos ternes blancos, pulcro de su fundador, todo de alabastro, obra sin igual en
el uno bordado de oro sobre damasco de plata , y el otro r e - Aragón. No debe acercarse á contemplar esta perla del arte
presentando con s'ídas de colores personages y pasos de la gótico el que no sepa gozar en la pureza de los detalles y en
sagrada escritura ; y finalmente el terno de D. Fernando de la belleza y animación de las figuras que lo adornan ; una
Aragón , bordado también de sedas con mas perfección si por una deben admirarse las 12 que llenan otros tantos n i -
no con tanta brillantez. chos calados en la delantera de la urna y en las 6 de medio
En el presbiterio de esta igl. han sido ungidos y corona- relieve que ocupan cada uno de los lados en diferentes a c t i -
dos los reyes D Pedro I I I llamado de los franceses , nieto tudes y con diversos tragos y armaduras, representando
de D. Pedro el Católico é hijo de D. Jaime el Conquistador, todas tristeza y pesar: en los ángulos y en el centro de la
Don Alonso I I I llamado el F r a n c o , D. Jaime I I el Justo, urna descuellan 3 figuras algo mayores, la una truncada,
Don Alonso IV el Benigno , Don Pedro IV el Ceremonio- las otras con coronas en la cabeza. Rodean el nicho á la a l -
s o , Don Juan I el Amador de la gentileza, D. Martín I y tura de la urna bajo un corrido guardapolvo 28 pequeñas
D. Fernando I. el Honesto: también han sido ungidas y c o - estatuas de diferentes religiosos, y otra mas arriba de un
ronadas las reinas Doña Constanza, esposa del rey D. Pe- franciscano en actitud de leer sobre un l i b r o , distinguién-
dro el do los Franceses, Doña Sibila , esposa del rey D. P e - dose en medio un prelado con 2 figuras que sostienen el
dro el Ceremonioso , Doña María de L u n a , esposa del rey gremial. Sobre dicha urna descansa la efigie de D. L o p e ,
D. Martín , y Doña L e o n o r , esposa del rey D. Fernando el mayor que del n a t u r a l , perfectísimamente representado.
Honesto. Lasarraas de Luna bordan la almohada sobre que reclina la
Merece particular mención la distinguida insignia de la cabeza; delicadas labores adornan su báculo y a los pies v e -
(
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lan 2 perros, usual insignia de la nobleza. Dentro del nicho P a r r o q u i a de San G i l Abad. Sit. en la calle de su nom -
se lee en caracléres modernos esta inscripción: Hic j a c e t bre : consta de una nave cuya arquitectura es de orden com-
l l m u s . Dr. D. Lupus Fernandez de L u n a Vicensis epus puesto; tiene un altar mayor dedicado á San G i l , 6 c a p i -
Caesaraufiustana; ecclesia; q u a r t u s metropolitanus A n l i s - llas y pila bautismal. Sus pinturas,esceptolasdela sacristía,
tes, P a t r i a r c h a Jerowhjmitanus q u i i n honorem S t i . M i - que es una de las mejores de todas las parroquias, son de
chaelis a r c h a n g e l i hanc aedieularh s t r u x i t undecim p o r - mucho mérito. La torre cuadrada se infiere que es de c o n s -
tiones d o t a v i t , tmnulumque sihi e r e x i t : obiit décimo trucción árabe por sus labores de ladrillo. Esta igl. está ser-
q u i n t o Kalendas M a r t i a s anuo D n i . M C C C L X X X I I . Pos- vida por un cura párroco do provisión ordinaria, 17 benefi-
teriormente se halla renovada esta capilla p o i e l a r z . D. Fran- ciados de patronato particular , un sacristán m a y o r , un se-
cisco Ignacio de Añoa y Busto. gundo , un organista y un campanero. Se ignora su f u n d a -
Parroquia de N t r a . S r a . del P i l a r . En el final de la dor , aunque es tradicional haberse fundado poco después de
nave izq. de la igl. metropolitana de este nombre está sit. la la llamada de las Stas. Masas, ó sea á mediados del siglo IV.
capilla parroquial de ia misma, b a j ó l a invocación de San Su fundación primitiva se debió á la piedad de los feligreses
Agustín, donde se halla reservado el Sacramento. Está ser- que solicitaron para su mayor culto el establecimiento de
vida por un cura de término de provisión del cabildo, y t i e - una comunidad de religiosas benedictinas llamadas guitas,
ne aneja una ración de las llamadas de Mensa en esta i g l . que permanecieron por espacio de 4 siglos; hasta que au-
Fue fundada por D. Jaime Cunchillos oh. de Lérida , habién- mentada la feligresía, seengrandeció también la i g l . , l o m a n -
dole concluido en el año 1530. Antes de su fundación se h a - do para ello la mayor parte del local del convento , y des-
llaba la parr. en la anl. i g l . de Sta. Maria la Mayor, donde de esta época data la fundación de beneficios, cuyos posee-
todavía existe la pila bautismal, y hoy es capilla de San- dores con el párroco quedaron encargados del culto. En el
tiago. año 1118 D. Alonso el Batallador cedió al obispo y c a n ó n i -
P a r r o q u i a de San Miquel de los N a v a r r o s . Sit. en la gos de Huesca esta i g l . en atención á los méritos y servicios
plaza de su nombre y dedicada á San Miguel Arcángel: se (jue hablan prestado para la conquista, cuya cesión fue c o n -
halla servida por un rector encargado de la cura de almas firmada por D. Pedro Librana, obispo de Zaragoza. Mas ha-
con un capitulo de 10 beneficiados y S sirvientes. Contiene biéndose después suscitado algunos pleitos entre Bernardo
una sola nave con 3 capillas y 16 altares: el mayor de estos obispo de esta última y Dodon'obispode Huesca , se t r a n s i -
es muy notable por ser todo de figuras de talla; consta de b gieron al fin, y quedó adjudicada la i g l . de San Gil m e d i a n -
cuerpos, y es obra muy estimable por los tableros que hay te concordia otorgada en Soria en 22 de noviembre de 1145.
él con bajos relieves de la pasión de Cristo, y otras obras de P a r r o q u i a de San Pedro y San J u a n . Sit. en la calle
particular mérito; asi como igualmente las pequeñas estatuas de San Pedro: consta de una nave con 7 altares en sus c a -
que están repartidas en el mismo altar. Tiene detras del sagra- pillas correspondientes y sin pila bautismal: el altar mayor,
rio una capilla suntuosa, aunque reducida. Esta capilla tiene dedicado á San Pedro A p ó s t o l , tiene la efigie de este santo
pila bautismal, y sobro lapuerta la estatua del Sto. Arcángel, en el primer cuerpo, y en el segundo la de San Juan. Está
obra de Gerónimo Mesa. Aunque se ignora la época fija de su servida por un cura párroco, un sacristán y dos m o n a g u i -
fundación , se cree es debida á D. Alonso 1 el Batallador (*), llos. Se ignora la época de su fundación, aunque se presu-
el cual teniendo cercada á Zaragoza para librarla del d o m i - me con algún fundamento que debió erigirse siendo obispo
nio de los árabes, encomendó a u n tercio ele navarros el Ciríaco por los años 592 á 599; pues habiendo regresado
asalto de la c. por donde se ve edificado este templo. Estan- de Roma dicho ob. en este último año citado, con el objeto
do estos valientes en el mayor calor de la pelea, se les apa- de traer de la cap. del orbe cristiano una reliquia del após-
reció el arcángel San M i g u e l , en manifestación devenir en tol San P e d r o , por encargo de San Leandro ob. de Sevilla,
auxilio del ejército cristiano, según cuenta una tradición se sabe que á su llegada á esta c . , noticioso de la muerte
piadosa , y este entró triunfante en Zaragoza en el mes de de San Leandro, resolvió dejar la santa reliquia en Zara-
diciembre de 1118. Para perpetuar la memoria de tan i m - goza, mencionándose en la escritura que refiere este suce-
portante acontecimiento se cree que el rey D. Alonso mandó s o , que durante su ausencia se habla edificado la i g l . de
poco después erigir este templo bajo la advocación de San San Pedro. Su arquitectura y elevada torro cuadrana d e -
Miguel de los Navarros. muestran por lo menos un origen antiquísimo. A esta i g l .
se agregó en el año 1809 la parr. llamada de San Juan el
P a r - o q u i a de Sta. Cruz. Está sit. en la calle de su
V i e j o , fundada en tiempo de San Valero Obispo, de la que
nombre; servida por un rector ó cura párroco de patronato
se conserva un beneficio, habiendo caducado los demás por
particular, 12 benoíioiados, de cuyas plazas hay en la ac-
haberse vendido los bienes en que estribaba su congrua
tualidad 7 vacantes, un sacristán , un campanero , un or-
sustentación.
ganista y 2 monaguillos seculares. Esta i g l . no tiene pila
bautismal; su figura es de cruz griega , con pilastras c o r i n - P a r r o q u i a de S a n t i a g o . Sit. en la calle de su nombre y
t i a s , algunas pintoras modernas, y 9 altares con el mayor; en la de la Guchilleria. Consta de una nave con un altar m a -
uno de ellos está dedicado á losStos. Voto y Félix p r i m e - yor y 8 colaterales; el mayor es de escultura, todo dorado;
ros héroes déla independencia aragonesa. Su fundación d a - en su centróse ve la imagen del santo titular en a c t i t u d p e -
ta de los primeros siglos del cristianismo. Un historiador n i t e n t e ; y un medallón pintado al fresco en que con esquisi-
ant. dice, que este templo debió ser de los que fabricaron los lo gusto se representa al mismo apóstol Santiaeo á caballo,
fieles después del privilegio concedido por Constantino M a - aparecido en la batalla de Clavijo, acuchillando á los m o -
g n o , como lo acredita la fábrica a n t . , que por fuera descu- r o s , y dando al rey D. Ramiro 1 la victoria. Este templo
bre tener la cruz sobre el pórtico de la igl. , signo que , se- ofrece monumentos que escitan la piedad al parque llaman
gún San Paulino obispo de Ñola , se ponia en los templos particularmente la atención. Tal es entro otros el altar que
antiguos. Ademas comprueba también su época el lábaro ocupa lugar al estremo de la derecha de la i g l . ; todo el do-
que se ve en la esquina que hace esta i g l . , donde se venera rado representa la venida de N t r a . Sra. del Pilar á Zaragoza;
la cruz de la Redención, emblema de la cristiandad. Fue cúbrele por la espalda y costados un pabellón en cuya cús-
ampliada en el año de 1 i'J'J á espensas de los Sres. de Ose- pide descarta una águila i m p e r i a l : en el centro la reina do
ra. Renovada después en I I S O , por la liberalidad de Doña lo> cielos en ademan de entregar por medio de angeles la
Maria Ana Urries, marquesa de Estepa, cuyo retrato se h a - imagen y columna al a p ó s t o l , á cuyo alrededor asoman 7
lla colocado en la sacristin; se ve en su testero pintada v i - convertidos. Este altar , según tradición constante, ocu-
vamente la batalla de las Navas de Tolosa. pa el local que fue solar y casilla de uno de ellos , en la que
P a r r o q u i a de San Andrés Apóstol. Sit. en la calle de se albergó el patrón de España en su venida y permanencia
su nombre : consta de una sola nave con un altar mayor en Zaragoza. En corroboración de esta tradición se eleva á
dedicado á su santo t i t u l a r , dos colaterales y 8 capillas ; no espaldas de la i g l . , sobre un nicho la estatua del apóstol en
tiene pila bautismal: la sirve un cura párroco de provisión actitud de predicar al pueblo: y un poco mas hacia su izq.
ordinaria y un sacristán. Se ignora la época de su fundación, en la esquina de la i g l . se baila todavía una columna de p i e -
pero demuestra bastante antigüedad su arquitectura. dra sillería de la a l t a r * de un h o m b r e , y sobro ella un z ó -
(')
i / L»s
i*os historiadores
nisiortaaores Z
/ .uurni tt aa ,, Blancas,
mancas, Baronía
aaronio yy Mariana
Mariana afirman
a¡irnian que
que Zaragoza
Aaiayv~* fue
/w° conquistada por D.
^v^quisiuaupor u . Alonso
.non el B a l a -
llador en 1118; mas el abad de San Juan de la Peña dice que lo fue por ¡). Jaime el Conquistador en el año 1 H 5 .
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 577
calo de la misma p i e d r a , en cuyo diámetro se ve un grupo aunque se ignora el año fijo, desde luego el lábaro de Cons-
de 7 cuerposdela misma materia, que representan los 7 con- tantino que se halla en el pórtico de esta p a r r . , demuestra,
v e r t i d o s , en testimonio deque fueron 7 , y habitaron todos cuando menos, que su fundación data de la época dicha.
esta casa. Pocos años há que una mano i m p i a , sin duda á Únicamente consta de una manera positiva que el ob. don
los golpes de un p i c o , hizo desaparecer las cabezas de estos Pedro de Librana en los años siguientes al de 1121 consa-
bustos, destruyendo un monumento de importante recuer- gróla i g l . de San Nicolás, fundada p o r L o p . A r c e c r i c o - h o m -
do. Esta igl. posee el báculo que se creetrajoel apóstol de bre de Aragón y su esposa Doña Mayor, en dicho cast. de
apoyo en su p e r e g r i n a c i o n e s una pértiga de hierro como D. Teobaldo, dónde estaba cu tiempo de los romanos y go-
de 12 palmos, forrada en plata con su contera del mismo dos, el oratorio para decir misa, y administrar el pasto es-
metal. En su t o r r e , q u e , agoviada por el trascurso de los piritual a l a tropa. Su Igl. es de una nave, renovada des-
años se ha salido algún tanto de su n i v e l , se halla una cam- pués de la guerra de la Independencia: carece de pila b a u -
pana de í-8 arrobas qo metal, llamada la campana goda, por tismal y de mérito arlislico. Consta de siete altares, incluso
haber sido fabricada durante la dominación de los godos en el mayor dedicado á San Nicolás de Bari. Está servida por
España. Por lo demás, restos bizantinos rodean la pequeña un cura párroco de provisión de las religiosas del monast.
igl. de Santiago, que ya en M21 cedió Alfonso el Batalla- del Sepulcro, un sacristán y 2 monaguillos.
dor al monast. de San Pedro de Ciresa , de lo que se colige P a r r o q u i a de San Lorenzo M á r t i r . Sit. en la plaza de
que la antigüedad debe contarse cuando menos desde el su nombre. Se ignora su fundación. Su i g l . de una nave c i r -
tiempo de los romanos ó godos, porque no es verosímil que cundada de tribunas, tiene un altar mayor dedicado al
permitiesen los árabes á los cristianos labrar templos nue- santo t i t u l a r , y siete laterales, y carece de pila bautismal.
vos durante su dominación. En su anl. ápside se abre al La sirve un cura párroco, 2 beneficiados, un sacristán , u n
presente la p u e r t a , y los arcos aun diseñados en el muro, campanero, un organista y 2 monaguillos.
trasladan la fantasía á aquellos siglos en que á la sombra del P a r r o q u i a de San Pablo Apóstol. Sit. entre la calle de
pórtico de Santiago, (que se halla ahora tapiado el mas an- su nombre y la de San Blas. El primitivo origen de esta par-
cho de los 3 de medio punto que están al S.) se administra- roquia se pierde en la oscuridad de los siglos: únicamente se
ba j u s t i c i a , y se congregaba el consejo d i Zaragoza , cuya sabe de una manera auténtica que en 1239 se señalaron los
noticia se conserva por tradiccion comprobada con las pala- limites de esta parr. , siendo obispo de esta ciudad D. A r -
bras de un instrumento del año H o l donde se lee«ííHÍo naldo de Peralta, segun resulta de la escritura de demarca-
ostium aancti Jacobi venerunt a d pacis concurdinm» y ción autorizada por el citado obispo. Se presume con bas-
segun otro documento del año 1260 el consejo general y los tante fundamento que la parr. que nos ocupa, fue en su p r i -
jurados se reunian en la misma i g l . . opinándose también mer origen una pequeña i g l . , bajo la advocación de San Blas
que por la particular veneración con que era mirada en la obispo y mártir, s i l . estramuros de la c , en las inmediacio-
edad media , se celebraron concilios, y se jancionaron cá- nes del cast. de Aljaferia y puerta llamada de Sancho; y que
nones para el régimen del pueblo cristiano , cuando sobre á medida que iba aumentando el vecindario , fue necesario
este pesaba el yugo mahometano. engrandecerla, hasta eme por fin marcados sus limites en la
El clero de esta parr. hasta la reducción general verifica- citada época, se trasladó al sitio en que hoy se h a l l a , h a -
da el año 1803 , se componía de un cura presidente; 16 be- biéndose ido ampliando en proporción al aumento de p o b l . ,
neficiados con cargos de sochantre ; organista y sacristán. con el producto de limosnas y liberalidades de sus feligre-
Desde dicha época quedaron solamente 8 beneficiados y un ses, viniendo á ser uno de los templos mas capaces de esta
cura p á r r o c o , de los cuales , uno tiene el cargo de sochan- c. desde los dos últimos siglos. Esta parr. levanta en medio
tre y sacristán mayor. En el dia solo la sirven i beneficiados de su vasta felig. su torre octógona con reloj público, a d o r -
incluso el cura párroco que es de provisión real y ordinaria. nada con ogivas , y ceñida de resaltados arabescos , r e m a -
No tiene pila bautismal. tando en una aguda veleta sobre dos galerías mas recientes.
P a r r o q u i a de A l t a b a s . Se hallaba sit. la ant. i g l . , c o n - De las cuatro puertas que dan entrada al templo , la una l a -
tigua al conv. de religiosas franciscas de N t r a . Sra. de A l - teral al S., que es la mas concurrida , perdió su ant. forma
iabas, en el arrabal de esta c . , pasado el puente de piedra con la última restauración: la otra al N. conserva todavia
V á la izq. del r. E b r o ; la cual fue derruida en la guerra do sus molduras góticas, y sus respetuosas estatuas bajo cince-
la Independencia. Posteriormente se habilitó en su lugar un lados guarda-polvos.
oratorio en la callo de Juslibol, sita en el mismo a r r a b a l ; y El interior ue esto templo, aunque no contiene una gran-
por último el Gobierno concedió en el año 1851 la i g l . de d i - de magnificencia, ni mucho menos la regularidad correspon-
chas religiosas para establecer la parroquia que nos ocupa. diente , sin embargo presenta su desnuda arquiteclura el
Esta i g l . , moderna en su a r q u i t e c t u r a , no tiene mérito a l - carácter m o n u m e n t a l , y mucho misterio y respeto su o p a -
guno particular: consta de cuatro altares, y el mayor bajo co recinto. La nave principal alumbrada por rasgadas ven-
la advocación de N t r a . Sra. de la Candelaria. Tiene pila t a n a s , y colgada de antiguas tapicerías, eccede notable-
bautismal. Dentro de su demarcación hay una e r m i t a , á una mente á las dos laterales, que reuniéndose en el ápside y en
leg. dist. de la c . , á la izq. de la carretera que conduce á el trascoro la encierran por todas partes á manera de c o r r e -
la de Huesca, con un edificio contiguo, bastante capaz, d o n - dor: la nave izq. por su mayor estrechez á causa de la a g u -
de concurren muchas gentes en romería. da ogiva de su bóveda, es oscura y contieae los cuadros de
P a r r o g u i a de Sta. M a r í a Magdalena. Sit. cerca del cinco retablos góticos que deben mas mérito al arte que á la
arco llamado do Valencia , que fue una do las cuatro puertas antigüedad. La capilla de San Miguel con su cúpula y c u a -
que dio César Augusto á esta unidad. Su origen debo ser d r o s , todo pintado por Gerónimo Secano, encierra un bollo
muy antiguo, según lo indican las labores de ladrillo que sepulcro con figuras y adornos donde se halla enterrado Don
dibujan el esterior de su t o r r e , terminando esta con un cor- Diego de Monreal, obispo de Huesca, muerto en 1007, segun
pulento gallo colocado en la aguja, y sobre la cruz que marca indica su inscripción. El retablo mayor lleno de labores so-
os v i e n t o s , en lugar de las veletas que se ven en otros bre madera dorada, con profusión de imágenes, doseleles y
Icampanarlos. Su igl. es espaciosa, de una nave, y con pila trabajadas pulseras, se quiere atribuir al célebre artista D a -
bautismal: el retablo mayor dedicado á la santa titular, está mián F o r m e n t ; pero si se compara con el gran retablo m a -
aislado, decorado con cuatro columnas corintias y algunas yor del templo del Pilar, que es efectivamente obra suya, se
estatuas hechas por el escultor Ramírez: hay 13 altares i n - encontrarán tan grandes diferencias, que en manera alguna
cluso el mayor: su portada es bastante b u e n a ; tiene dos podrá sostenerse aquella idea. Su basamento lleva seis r e -
columnas de mármol negro y encima la imagen de la santa. lieves de la Pasión, cuatro en el cuerpo principal á los lados
El capitulo eclesiástico constaba en lo antiguo, y hasta ahora de la efigie de San Pablo , representando acciones del s a n -
pocos años, de mayor número de beneficiados que en la ac- t o , y otros cuatro en el segundo cuerpo, teiminando con la
t u a l i d a d , que solo hay i | y el cura párroco, un sacristán, imagen del Crucificado. La igl. contiene 29 altares ó capillas
un organista, un campanero v i monaguillos seculares. y el mayor dedicado al apóstol t i t u l a r , representado en el
acto de su conversión. Tiene pila bautisraal. Está servida
P a r r o q u i a de San Nicold.i de B a r i . Sit al estremo de
por un vicario, dos curas c o n j u n t o s , tres penitenciarios de
la calle del Sepulcro, y en una parte del cast. oriental l l a -
provisión real y del capitulo eclesiástico , dos capiscoles de
mado del rey Teobaldo: su fundación se atribuye á Clemen-
patronato del mismo c a p i t u l o , y se proveen por oposición y
te oh. de Zaragoza por los años 320 al 317 en que murió;
(
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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ejercicio de voz ante la misma residencia, un sacristán pres- tras hay estatuas de los Apóstoles, bien pintadas y de b u e -
bítero nombrado por S. M . y 33 beneficiados de libre pre- na escultura. La arquitectura es j ó n i c a , pero sus propor-
sentación de particulares, iuminero y obreros de la parr., y ciones son del orden corintio ; los capiteles son de capricho,
del vicario que unas veces presenta por s í , y en otras en las bóvedas de medio punto , y toda la igl. es bastante h e r -
unión con dichos Iuminero y obreros , según la alternativa mosa y de buena simetría. Tiene 12 altares , el mayor dedi-
establecida en el plan aprobado por S. M . en el año 1797. cado á los apóstoles San Pedro y Santiago, está sostenido
El vicario y conjuntos fueron instituidos en 1284. Los sir- con 4 columnas salomónicas á manera de tabernáculo, sobre
vientes son tesorero , organista , macero , campanero y se- las cuales descansa la cubierta dorada de mucho mérito con
pultureros establecidos de inmemorial. ocho estatuas , concluyendo en figura piramidal. Este altar
Esta igl. se distingue en las procesiones generales á que aislado tiene á su espalda un coro , sobre el cual está el ó r -
concurre su capítulo de beneficiados en unión con los de- gano, todo muy decente. Tiene pila bautismal de bonita
más de la c , en dos cosas muy estrañas al par que nota- piedra y diestramanle labrada. Ademas tiene otro coro so-
bles. Una de ellas es que al salir dicho capítulo con su cura bre el p ó r t i c o , que es bastante anchuroso. La residencia de
presidente, macero y demás sirvientes de la igl. para incor- esta igl. se compone de un cura párroco y capítulo eclesiás-
porarse en las metropolitanas del Pilar ó de la Seo, se retira t i c o , creado en el siglo X I I I : el número de beneficiados, i n -
el citado cura con los sirvientes al llegar al antiguo arco de cluso í u vicario presidente , llegó á ser de 2 5 , cuyas rentas
Toledo, y continua el capítulo con su cruz levantada al pun- principales consistían y consisten en fincas rústicas y u r b a -
to de reunión general. Yarias son las versiones que se ha- nas que les legaron sus fundadores. En el año 1804 se r e -
cen acerca de esta singularidad ; pero la que parece mas dujo con la competente autorización á solos 16 capitulares,
probable es, que terminando en dicho arco de Toledo la d e - incluso su párroco, entre los que hay tres penitenciarios,
marcación de la parr. por aquel punto occidentdl, cesa la un beneficiado regente, dos sochantres , un organista, dos
j n r i s f l . de este p á r r o c o , en razón de que el Arcediano m a - sacristanes, dos monaguillos y un campanero; siendo do
yor del Salvador, se considera presidente nato de dicho ca- observar, que esta corporación siempre se ha distinguido
pítulo; de tal suerte que esta dignidad es la que tiene el de- de otras igl. én la solemnidad y decoro en el canto de las
recho de patronato para la presentación de^cura , dentro horas canónicas, imitando en lo posible á las metropolitanas,
del termino señalado en la jurisprudencia canónica , y por como aparece en el 13." de sus estatutos capitulares, \ o
j w e devoluto el metropolitano o su gobernador en sede v a - que ha ocasionado en todo tiempo , que los fieles hayan v e -
cante, como se verificó en la última proviiion. La segunda nerado esta i g l . con particular atención.
cosa notable que tiene esta igl. es el uso en todas las pro- En ella se venera con singular piedad la milagrosa i m a -
cesiones y demás actos á que concurren todos los capítulos gen del Sto. Ecce-Homo, cuyo rostro inspira ternura y
eclesiásticos reunidos con las residencias del Pilar y de la compunción; hay cofradía para su mayor c u l t o , instituida
Seo , del famoso (¡ancho (le San Pablo , que consiste en un por el papa Inocencio X I , con muchas indulgencias y otros
palo largo forrado de plata basta su final, que termina en un indultos y gracias concedidas posteriormente por los roma
gancho bastante grande de otro metal. Esta rara insignia nos pontífices y reverendos obispos. Su fiesta principal es el
ocupa su lugar delante de todas las cruces de las parr. Va- día 10 de mavo , en que la referida igl. reza el oficio de 1 a
rias son también las versiones que quieren darse al citado corona del Señor, con el rito de segunda clase , con octava
gancho; pero entre todas las que se refieren , ninguna ofre- por privilegio , y es una de las imágenes á que el cabildo
ce mas verosimilitud que la de atribuirse ú que después de metropolitano y ayunt. de esta c a p , , concurren procesio-
la traslación de la parr. desde la igl. de San Blas al punto nalmenle á implorar el auxilio divino en las públicas c a -
que ocupa la actual de San Pablo , continuó la devoción de lamidades.
ir en procesión la parr. todos los años el día de San Blas,
hasta su igl. sit. estramuros , según hemos indicado ; y se Distingue también á este i g l . entre todas las parr. de la
supone que el camino estaba lleno de malezas que obstiuian c a p i t a l , el establecimiento de la M i n e r v a , el mas grande y
el paso , y para facilitarlo se estacleció sin duda el famoso augusto por la santidad del objeto á que se dirige. El papa
gancho, á fin de ir cortándolas, de lo cual proviene en el Paulo IV en 5 de enero de 1357 concedió á esta parr. la bula
sentido general su origen y conservación hasta nuestros de elección de dicha cofradía.
dias. Posteriormente en el año 1574 el papa Gregorio X I I I la
agregó con el título de Minerva, ala cofradía fundada en Bo-
Hasta la supresión del diezmo , el culto de la parr. do San ma , en la i g l . de Sta. María la Mayor de la M i n e r v a , en el
Pablo, se sufragaba con la primicia y detechos de sepultu- conv. de Predicadores. En su v i r t u d lodos los terceros do-
ra en los entierros. En la actualidad depende de estos emo- mingos de cada mes, se celebra misa solemne con sermón del
lumentos por las defunciones, y de una asignación muy mó- Smo. Sacramento , que está espuesto en e l l a , y sus siguien-
dica que le tiene hecha el Gobierno. El personal de benefi- tes misas rezadas hasta las 12 y 3 / 4 , como también por
ciados se sostiene con el producto de sus bienes propios, la tarde en vísperas , completas y procesión claustral, cuyo
administrados por el mismo capitulo eclesiástico. culto es imponente y magestuoso. Una .de las gracias sin-
Tiene esta parr. dentro de sus l i m . dos e r m i t a s , una de- gulares que disfruta esta cofradía desde su i n s t i t u c i ó n , es la
dicada á San Miguel A r c á n g e l , conocida comunmento con solemne procesión que celebra todos los años en el viernes
el nombre de San Miguel del T e r c i o , dist. í/2 l e g . de la c. inmediato á la festividad del Corpus , discurriendo por las
á la parte del O. , y la otra de Sta. Bárbara , sit. también al calles princi-pales de la c. con el mayor l u c i m i e n t o , llevando
O. y á igual d i s t . : arabas se bailan en deplorable estado. el Sacrameclo en una custodia de peana , presidida por su
También existe dentro de su demarcación una capilla ú capítulo y v i c a r i o , y con asistencia de la junta de parro-
oratorio en la llamada Casa Blanca , con un altar dedicado quia. En esta cofradía, enriquecida con infinitas indulgen-
á N t r a . Sra. del Pilar, donde se celebra misa todos los dias cias, se halla inscrita la clase principal de esta c. , y es la
festivos. primera confraternidad , que con título de Santísimo Sacra-
P a r r o q u i a de San Felipe y Santiago. Sit. en la plaza mento, se ha conocido en ella.
de su nombre , y erigida en tiempo del grande emperador Los intereses de esta i g l . son a d m i n i t r a d o s por la j u n t a
Constantino por lósanos 314 al 336. Después délas iglesias de parroquia, y tiene los ornamentos y utensilios compe-
metropolitanas del Pilar y La Seo, y de la parr. de San Pa- tentes.
b l o , la cruz procesional de esta parr. ocupa el lugar mas P a r r o q u i a de S t a . E n g r a c i a . Sit. en el paseo y c o n t i -
preferente entre las restantes. Esta i g l . , ya renovada y e s - gua á la puerta de su n o m b r e , perteneciente á la dióo. de
tendida , tiene en la fachada de su puerta principal dos c o - huesea (según manifestamos en la descripción del monast.
lumnas negras salomónicas en los dos costados laterales, so- de Sta. Engracia é igl. de las Santas Masas), tiene un altar
bro su testera el Lábaro de Constantino en su primer en esta última destinado para p a r r . , asistida por un cura
cuerpo , y en el centro del segundo, que también es de pie- párroco y los sirvientes necesarios. En la guerra de la I n d e -
dra , la custodia del Smo. Sacramento, y á sus lados las pendencia, destruido casi totalmente este edificio, se t r a s -
imágenes de San Felipe y Santiago; su interior consta de ladó su culto parr. á la i g l . de las religiosas descalzas de
tres naves romanas, las dos colaterales mas bajas que la San José y Capuchinas, sit. sus respectivos conv. dentro de
p r i n c i p a l ; esta tiene 60 palmos do diámetro , y en las pilas- la demarcación de la dióc. de Huesca, hasta que r e b a b i l i -
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tado aquel, se restituyó á su ant. local. Eíta igl. está s e r v i - Es pobre la urna de madera que, entre otras arrimadas
da por un cura párroco, de provisión del ob. de Huesca, y á los muros laterales, contiene los cráneos de San Lamberto,
varios dependientes. Tiene pila bautismal. de Sta. Engracia y de San Lupercio, uno de los 18 ciudada-
P a r r o q u i a de San M a r t i n . Sit. en el castillo de la A l j a - nos precursores de la matanza. Los demás sepulcros consis-
feria, servida por un cura párroco castrense : data su f u n - ten en un arco de piedra de dos cuerpos llenos hasta arriba
dación, cuando menos, del año 1118, bajo la advocación de de despojos de santos; pero n i un adorno los cubre , ni un
San M a r t i n . En esta parr. nació Sta. Isabel, infanta de Es- nombre los designa. Uno tan solo se distingue por sus relie-
paña (después reina de Portugal) en 4 de junio de 1271, hija ves, semejantes á los del Ara. A un lado figuran Adán y Eva
de D. Pedro I I I de Aragón y de la reina doña Constanza. con la serpiente en torno del á r b o l , y en el frente 16 i m á -
Esta igl. y p a r r . , de que hablamos también al describir el genes, parecen representar los mártires alli sepultados, se-
cast. de la Aljaferia, según un documento que se dice o t o r - gún los nombres de carácter latino que todavía se loen:
gado á 26 de setiembre del año de 1399, se supone que el J n o r a t i a , P e t r u s , F l o r i a , A u l u s , A c ó , M a r t a . En medio
rey D. M a r t i n , deseando adquirir para su capilla el cáliz de del templo se ve el brocal de un pozo nunca abierto sino
piedra en que Jesucristo consagró la noche de la cena, a d - con solemnidad ante los grandes de la t i e r r a , de donde es
quirido por San Lorenzo del Sto. ponlifice Sisto , de quien fama se estrageron tantas insignes reliquias, y donde tal
era diácono y discípulo, el cual habia ido á parar al monast. vez yacen confundidas otras muchas. Una oscuridad i n d i v i -
de San Juan de la Peña por medio de Antonio arz. de A t e - dual y un renombre solidario nivela al par los revueltos hue-
n a s , hizo esta petición á los monges , los cuales lo entrega- sos de los I n n u m e r a b l e s , y por un singular destino, el culto
r o n , y después de haberlo recibiáo el rey en sus manos, les que se les rinde después de 10 siglos, es todavía parecido
regaló en agradecimiento otro de oro de b marcos de peso al de las catacumbas, fervoroso en la piedad, humilde y
de Zarazoza, cuyos esmaltes y figuras se particularizan en desnudo en el aparato.
el mismo instrumento. Este cáliz estuvo, pues, en la c a p i - Dan ingreso á esta igl. 5 verjas de h i e r r o , en cuyo este-
lla de la Aljaferia hasta que el rey D. J u a n , gobernador de rior hay un claustro de moderna construcción, al que se
jos reinos de A r a g ó n , lo dio en 18 de marzo de 1437 á la baja por una escalinata anchurosa, aunque nada ofrece de
igl. do Valencia. El cura párroco es nombrado y pagado por mérito artístico, y que tiene su principio por una puerta que
el gobierno. Esta igl. tiene pila bautismal. sale á las ruinas de la igl. del ant. monasterio de Sta. E n -
Parroquias anejas de Moverá, San Juan de M o z a r r i f a l gracia. En el referido claustro y frente á las verjas descritas,
y San Juan de M o n t a ñ a n a . Estas 3 parr. sit. extramuros existe el coro donde se cantan los divinos oficios do la parr.
de la c. en la demarcación de los térm. de la misma en las de Sta. Engracia, aneja á esta i g l . , y donde lo verificaron
riberas der. ó izq. del r. Gállelo y descritas en sus lugares igualmente los antiguos monges hasta su supresión en el
correspondientes á sus respectivas letras, tienen pila bau- ano 1835.
tismal , son de provisión del ordinario y son anejos do esta M o n a s t e r i o s — S f a . E n g r a c i a . Sobre la igl. de las San-
ciudad. tas Masas, y á pocos años de la paz de Constantino, se per-
mitió erigir en templo el cementerio de los Mártires. Hasta
S a n t a E n g r a c i a . M o n a s t e r i o , P a r r o q u i a é i g l k s i a de el siglo \ ' I no se confió su custoria á monges, que unos supo-
l a s S a n t a s Masas ó sea de l o s Innumeiubles M á r t i - nen gerónimos, y otros benedictinos; y no falta quien a t r i -
r e s de Z a r a g o z a . buye su fundación á San Paulino durante su peregrinación á
Zaragoza en 392. Lo cierto es que este monasterio fiorecia
P a r r o q u i a é iglesia de las Santas Masas. En el ant. ya en el siglo V I I , pues salieron de él dos ilustres prelados:
muro de tierra de esta c. y á la parte S . , se halla sit. la i g l . Juan para la igl. de Zaragoza y Eugenio para la de Toledo;
subterránea de las Santas Masasas, correspondiente á la San Braulio, hijo de Zaragoza, hermano y sucesor del p r i -
dióc. de Huesca, llamada asi en lo a n t . , y hoy los Innume- mero en la silla episcopal, lo ensanchó y protegió de tal
rables Mártires de Zaragoza, por estar alli depositadas las suerte, que los historiadores lo quieren hacer pasar por su
cenizas de infinitos santos y mártires, entre otros Sla. E n - fundador. Sobreviviendo á la ruina del imperio godo, c o n t i -
gracia, San L a m b e r t o , San Lupercio y demás compañeros nuó habitado por monges bajo la dominación agarena-. sir-
sacrificados en el año 3 0 3 , época de la décima persecución viendo de asilo á la oprimida cristiandad á par de la igl. de
do la Igl. Se duda la época fija de su costruccion, y sola- Sta. María la Mayor, sí bien el fanatismo de las t u r b a s , el
mente se asegura que fue la primera i g l . que se edificó en capricho de los valles y el incesante estrépito de combates
Zaragoza después de la del Pilar, en la cual se conservó el y revoluciones, amenazaban cada día su asolamiento. Las
culto cristiano durante la dominación de los moros. Esta catacumbas volvieron á su ant. destino durante la nueva per-
bonita igl. arruinada en la guerra do la Independencia, fue secución; los fíeles abrazados al sepulcro de sus mártires
reedificada en el año 1819 por el celo de los monges Geró- buscaban esfuerzo para i m i t a r l o s , y la sangre ya resecada
nimos y piedad de los fieles; habiéndose restablecido su cul- de aquel suelo se refrescó mas de una vez con la de los
to en 7 de julio del mismo a ñ o , bajo la dirección de una constantes religiosos que lo custodiaban. En el concilio de
j u n t a creada al efecto, gastó esta en su reedificación 37,869 Jaca, celebrado en el ano de 1063, siendo Paterno ob. de Z a -
reales 30 mrs. A pesar de lo reciente y humilde de su arqui- ragoza, con espreso consentimiento de su clero, se cedió
tectura , habla vivamente al corazón el recuerdo de las ca- al ob. de Huesca el monasterio y parr. de Sta Engracia y
tacumbas, y al resplandor de las lámparas misteriosas,que Santas Masas, donación reiterada en 1121 por bula del p o n -
se dice nunca ennegrecen la bóveda, y al través de las p i - tífice Gregorio V i l después de la conquista de la capital; pero
lastras, que á 6 por fila dividen el reducido santuario eu 5 la comunidad sin duda habría sido estinguida tiempo antes,
naves, infunde místico temor la contemplación de los sepul- pues que la catedral de Huesca, á quien pertenecía como
cros de mártires, repartidos á uno y otro lado, tan unidos parr. aquella i g l . , tuvo en ella por espacio de cuatro siglos
según el a r t e , tan ricos de gloria para el cielo y de venera- un prior que mas tarde tomó el nombre de arcediano. Una
ción en la tierra. De estos sepulcros uno sirve de ara sobre escabacion fortuita descubrió en 1389 los cuerpos de Santa
el presbiterio ; su frente esculpido con un relieve presenta Engracia y de San Lupercio, en dos nichos dentro de un t ú -
27 figuras, la mayor parte sin cabeza , notándose en el cen- mulo de piedra con sus nombres inscrito», que t a l vez el t e -
tro la de una mujer, que se supone es la de Sta. Engracia. mor de los mozárabes habia encomendado nuevamente á la
Sobre el altar descuella la efigie de la hermosa virgen entre tierra. Creció con esto la devoción á la noble Virgen zara-
sus 10 compañeros, conservándose ala entrada del templo gozana, y la gratitud del rey Juan I I , que creyó deber al
la columna donde fue despedazada: á cada lado del altar milagroso clavo del martirio la curación de sus cataratas,
mayor se eleva una u r n a ; dos sencillos exámetros indican legó á su hijo Fernando la obligación de restablecer el m o -
el objeto contenido en cada una á saber: nasterio con la advocación de Sta. Engracia.
Cumplió el voto con magnificencia el rey Católico en 1493,
Hic ossa, hic c i n e r u m s a n c t o r u m sanguine massee. día de Sta. Engracia, en que los monges tomaron posesión,
M a r t i r h hac n o s t r i l a m h e r i i truncus i n u r n a . y en 6 de agosto del mismo año se celebraron los divinos
{Quiere decir-. A q u i los huesos, las cenizas amasadas con oficios en presencia de los reyes Católicos D. Fernando y
sangre b i e n a v e n t u r a d a . — E n esta u r n a el tronco de nues- Doña Isabel. El a i q u i t e t t o vizcaíno Juan Moríanos dirigió
t r o m á r t i r Lamberto.) esta obra. Con el discurso del tiempo, gran parte de la cons-
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truccion gótica fue renovada, pero lo primitivo y lo moder- ^ fueron cultivando tierras en las llanura de I os pueblos de Ca-
n o , pereció todo en la noche del 14 de agosto de 1808 á drete y Coarte, donde bahía unos ant. cast. y algunas paredes
consecuencia de la terrible esplosion con que se despidieron de edificios destruidos,'quefueron el primer fundamento de
de la invicta Zaragoza las huestes de Napoleón al levantar el estos dos pueblos; trasladándose desde aquel sitio al que
segundo sitio. Uno de los monumentos mis célebres de esta ocupaban últimamente en el año de 1833], cuando fueron
igi. era el retablo y capilla del vice-canciller do Aragón Don suprimidas las comunidades , donde construyeron una i g l .
Antonio Agustín, padre del doctísimo arz. de Tarragona del b a j a , cuyas paredes aun subsisten, hasta que en el de l i l i
mismo nombre, cuya o b r a , como también el sepulcro de d i - poco mas ó menos, edificaron la i g l . nueva, por el orden de
cho señor, fue ejecutada con el mayor esmero por el famoso una catedral, con sillas altas y bajas de nogal del mayor
Berruguete. Colateral á este sepulcro estaba el del célebre primor en el coro, asi como igualmente las puertas de la
escritor y analista Gerónimo dt- Z u r i t a , cuyo epitafio d e - sacristía. Los pueblos de Coarte y Cadrete fueron separa-
cía a s i : dos por los mongos cuando se establecieron en el t é r m . lla-
mado de las Almunias, donde existe este monasterio , d a n -
Hieronimo ¿ u r i t m Michaelis F. Gabrielis N . c e s a r m i - do á los vec. las tierras y casas con la obligación de pagar
gustano Historia; Aragoniw diligentissimo ac electo cada uno un quiñón en trigo por cada cahíz de t i e r r a , y por
s e r ü o r i , P a t r i B. M. Hieroninius F. Posuit. V i x i t las casas de 40 á G0 rs. anuales. Dichos monges tenían el
annos L X V l l Menses X I o b i i l Ccegar Auyustoe I I I non. privilegio de nombrar los alcaMes y ayuntamientos de los
Novemb. M D L X X . mencionados pueblos hasta el año 1808, como señores de
aquel territorio ; teniendo también dos coches para el abad
El claustro presentaba un conjunto portentoso de bellezas cillerero con tres pares de muías para el t i i o de los mismos,
artísticas : la grandiosa galeria formada de menudas colum- y otro par de muías de paso y con silla para bajar y subir
nas de m á r m o l , fue obra mandada hacer por el emperador de Zaragoza v otros puntos que les convenia. Rechazados
Carlos V. al célebre Tudelilla ; se veia muy adornada de es- los franceses de Zaragoza en 1808, se retiró la caballeria al
culturas y pinturas de profesores del mayor mérito: aquí se monast. de que se habla , en el que entraron y mataron al
hallaba el sepulcro del cronista de A r a g ó n , Gerónimo de abad, al cillerero y á dos ó tres monges mas, saqueándoles
Blancas, que murió en 11 de diciembre de 1390. El cuadro todo lo que tenian, no obstante de haber salido el abad á la
del aliar mayor y otras pinturas de la igl eran de D. F r a n - portería con las llaves del edificio y una porción de dinero.
cisco Bayeti. Tan solo queda en pie la célebre portada de En 1814 volvieron los monges á tomar posesión del monast.,
mármol y alabastro, cuyo estilo plateresco nos convence ser y se reiulegiaron de las fincas secuestradas por los france-
obra de Diego Moríanos, hijo del Juan , y continuador do la ses, hasta que en el año de 1820 fueron vendidas en su ma-
fábrica. Un aliar y abalaustradas columnas con estatuas de yor p a r t e , como bienes nacionales, de que fueron despoja-
los cuatro doctores de la iglesia en los intermedios, flan- dos sus compradores en 1823, y restituidos á su posesión
quean clareo del ingreso, orlado con bohío lila de serafines, en 1 8 3 ) , en virtud de la supresión general de las órdenes
y en el segundo cuerpo los reyes fundadores dentro de dos monacales y religiosas.
nichos laterales, orao de rodillas ante la V i r g e n , que con el Cabtoíos.—¿Vira. Sea. de ¡a Concepción. Este monast.
niño en los brazos ocupa el centro , rematando la obra en un sit. á una hora de dist. de Zaragoza en la orilla der. d e l
crucifijo entre San Juan y la atlgida madre. Esta especie do E b r o , fue fundado por doña Cerónimí Zaporla, viuda de Don
retablo de riquísima escultura y t a l l a , pues tal la c o n s t i l u - Alfonso Villalpan'lo, según resulla d é l a escritura oto-gada
ye su forma (por lo que se refiere que cuando Felipe IV fue por la misma en 20 dc'agosto de 1034. El artista menos se-
á visitar esla i g l . , paróse admirado diciendo, que se hablan vero, tiene que llorar anticipadamente por sus inmensos
dejado el altar mayor á la puerta) no destaca ya sobre el claustros, y por su risueña y adornada i g l . , que renovaron
gótico frontispicio indicado por Ponz, si no que se ve como los monges en el año 1~81, y que en el dia se halla en el mas
incrustado en un lienzo de ladrillo , donde únicamente su- completo abandono. E n uno de dichos claustros está p i n t a -
bresale un pobre campanario moderno. da la vida de Sao Bruno, obra del pintor do cámara D. F r a n -
Últimamente, esta i g l . ha tenido la honra de ser visitada cisco Bayeu. Este magnifico edificio é i g l . se hallaban casi
por vanos reyes y príncipes, y también por el papa Adria- totalmente reparados de los estragos causados por la i n v a -
no VI en abril de 1522, quien celebró en dicha igl. de pon- sión francesa, cuando fue suprimido el monast. en el año
tifical e n l o d a la semana santa, habiendo visitado el cuerpo 1833, habiendo sido vendido posteriormente como finca na-
de San L a m b e r l o , de quien era muy d e v o t o , y llevándose cional.
una reliquia del mismo en una arquita do plata preciosa- C a r t u j o s — . l u í a Dei. Monast. sit. á 2 leg. de dist. de
mente labrada, que le tenia dispuesta la ciudad para el Zaragoza en la márg izq. del Gallego (V. su art. en el t o -
objeto. mo 3.°, pág. 108, columna 3.')
Pocos años antes de suprimirse este convento en el año C.iiiióNiMos.—Sía. E n g r a c i a . (V. el art. de la igl. de las
1835, se reedilicó una parte de él por los mongos g e r ó n i - Slas. Masas).
mos, donde se trasladaron de la casa hospicio del monaste- T r i n i t a r i o s onsunvANTiís.—San L a m b e r l o . Conv. sit.
rio de Sta. F é , contigua al mismo, en la que existieron des- á 1/2 leg. de Zaragoza en el camino de Navarra, el cual fue
de que se restableció el Gobierno de Fernando Vil después derruido en la guerra de la Independencia. Su igl. era de
de la retiradi del ejército francés en el año 1813. Durante la una nave, de arquitectura gótica y de un mérito sin igual
última guerra civil se estableció en el mismo el colegio m i l i - en su clase. Restituido en el año 1814 el Gobierno legitimo,
tar de distinguidos, que tan buenos oficiales produjo para los religiosos tuvieron que albergarse en la casa Hospicio
el ejército nacional, y posteriormente ha servido v sirve de que teñían dentro de la c , sit. al final de la calle llamada
cuartel para las trepas. Castellana en dirección á la plaza del Portillo, donde abrie-
B e m a u d o s . — S a n i a Fé. Este monast. de la orden cister- ron un pequeño oratorio para el culto, y en ella permane-
ciense fundado en 1341 por Miguel Pérez Zapata (donde aliñes cieron hasta la supresión general en el año 1833. Este c o n v .
del siglo XV ejercia su elocuente pluma en la crónica de los fue fundado en el año de 1322, según se coligo de las letras
reyes de A r a g ó n , el monge Gouberto Fabricio de Vagad) se dadas por el emperador Carlos V en Valladolid á 28 de no-
halla s i l . en la ribera izq. del r. H u e r t a , á 1 Icg. S. de Z a - viembre del misino año. En el dia se halla vendida por la
ragoza, en una hermosa y fértil llanura. Su edificio es vas- nación la casa Hospicio que habitaron los religiosos hasta su
tísimo , y dista como 1/4 de leg. de los pueblos de Coarte y estincion.
Cadrete, que caen hacia el E . : las tierras anejas á este mo- T r i n i t a r i o s o b s e b v A x t e s . — L a TViiUíiad.—Colegio do
nasterio producen toda clase de f r u t o s , y en el dia lo h a b i - la misma orden sit. en la calle de su nombre, contiguo á la
tan unas familias que dependen de la agricultura ó cultivo universidad literaria: su fundación tuvo lugar en el año de
de las mismas. La arquitectura de la nueva i g l . , es de orden 1370 con el producto de las limosnas do los fieles, y p r i n c i -
c o r i n t i o , construida con riqueza y muy buen gusto. L á s t i - palmente con lo que ayudó al efecto el conv. de San L a m -
ma causa que un edificio de esta naturaleza se halle en un berto. Este colegio se ha agregado por orden del Gobierno á
estado de casi total abandona. Los primitivos mongos t r a - dicha universidad con el objeto de ampliarla y engrande-
bajaban espuertas, cestos y demás efectos de mimbre , que cerla.
recogían en la ribera del H u e r v a , hasta que paulatinamente Tki.nitabios descalzos. Conv. sit. estramuros de Zara-
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goza en el paseo del Carmen. Fue enteramente derruido en j los fondos lo iban permitiendo, hasta que suprimida la co
la guerra con los franceses, y reedificado por los religiosos munidad en 1833, se trasladó íinalmenle a l a universidad
posteriormente, al cual se trasladaron en el año de I8:!2, 'iteraría.
desde la casa é igl. llamada de San Juan el Viejo, sit. en la Durante la última guerra c i v i l , su magnifico templo s i r -
calle de este noniore. Durante la última guerra civil estuvo j vio de almacenes, con cuyo motivo ha quedado en un esta-
fortificado como puesto avanzad», y en el dia sirve de do deplorable, hasta que finalmente por real orden de 10 de
cuartel. octubre de 1848 se concedió al capitán general de este r e i -
O r d e n de preoicadores.—S(o. Domingo. Conv. sit. en no y á instancia suya para establecer en él la parr. castren-
la plaza de este nombre próximo á la puerta de Sancho; h a - se. Desde dicha ópooa comenzóse á reparar todo lo mas ur-
biendo sido fundado en el año 1219 por los mismos r e l i g i o - gente y en breve se espera ver restablecido el culto p ú o l i -
sos. Tiene una suntuosa igl. de 3 naves, y un soberbio r e - co en dicha i g l . , si como hasta aqui continúa su reparación
tablo mayor ejecutado en mármoles, y adornado con esce- con el celo y actividad que honran y distinguen al actual c a -
lentes obras de escultura de la misma materia: es de orden pitán general de este reinoD. Fernando Norzagaray, á quien
dórico con 4 columnas en el primer cuerpo y 2 en el segun- se debe tan feliz pensamiento, sin el cual se hubiera visto
d o , quedando enteramente aislado. Lo mandó construir en por un derruido uno de los templos que mas embellecen á
Genova el arz. de Valencia D. Fr. Isidro de Aliaga para se- esta ciudad. Últimamente parece se ha concebido también
pulcro de su hermano D. Luis, consegero de Estado é i n q u i - la idea de colocar en uno de los torreones que terminan la
sidor general, y habiéndose destinado para retablo, se c o n - fachada de esta igl. uno de los lelágraíos que deben estable-
siguió un doble objeto, pues al pie del mismo por la parte cerse en esta capital.
del coro que se halla detras, fue sepultado el inquisidor. Preuic.vdorks — S a n Vicente. Colegio de la misma o r -
Las venerables memorias del edificio que nos ocupa no le den , s i l . en la callo de este n o m b r e , y fundado en 23 de
salvaron en época antigua de una lamentable restauración octubre de 1 o 8 i , por D. Cerónimo Terrer y Doña Ana C l a -
en el csterior de la i g l . , ni le han salvado en nuestros dia? vero. Este conv., sin ningún mérito p a r t i c u l a r , durante la
de la Irasfurmacion mas completa, que á tal equivale el uso última guerra civil fue cuartel de carabineros, hallándose
de presidio á que se halló destinado en años muy recientes. cerrado en la actualidad.
Solo en el conv. aparecen monumentos de la primitiva cons- C a r m e l i t a s o b s e r v a n t e s . — N u i S t r a S r a . del Carmen,
t r u c c i ó n , aunque no todos entre si contemporáneos: el claus- Convento sit. en la calle de este nombre, en dirección á la
t r o con su lecho de crucería y con sus arcos suhdividos en puerta del mismo. Fue fundado por los mismos religiosos
3 menores por delgadas columnitas, pertenece al género en 17 de junio de 1290. Este edificio grandioso con una e s -
plateresco; al paso que ostentan las pirámides, calados y paciosa igl. derruida en tiempo de los s i t i o s , fue habilitado
colgadizos del gótico un nicho de sepulcro abierto en sus | en p a r t e , concluida la guerra de la Independencia. La a n l .
paredes, donde yace el cardenal de la orden D. Fr. Geróni- j igl. contenia un retablo mayor de los mejores que había en
mo Javierre. Elevadas bóvedas de esbelta ojiva, cubren un ! esta c , obra del célebre escultor Damián Forment. En el
salón prolongado á manera de corredor, que debió servir de : claustro de dicho conv. se veia pintada la vida de San Elias,
sala capitular, y el vasto refectorio partido en 2 naves por por el acreditado profesor Francisco Giménez. En este conv.
4 columnas. Contiguo á la igl. y con puerta sepurada á la se celebraron Cortes en 2 de octubre de 1 Í 4 1 , á que asis-
cal'.e, se halla una pequeña igl. llamada la capilla del M i l a - tió la reina Doña M a r i a , mujer del rey D. Alonso V ; y en
gro, que tenia comunicación al interior de la igl. principal, ellas fueron ordenados los dos célebres fueros en favor del
y en el dia se halla cerrada y sin culto. De esta suerte sin Justicia de A r a g ó n , relativos á no poder ser depuesto del
cambios de imperios, instituciones ni creencias, el criminal oficio por sola la voluntad del r e y , ni preso por causa c i v i l
arrastró su cadena en el sitio mismo que vio desfilar tantas sino por mandamiento del rey y de la corte. En el mismo
celebridades para las letras ó para la religión, y que mas de conv. que reemplazó á la ant. ermita de Sta. Elena fue i n -
una vez oyó legislar á la nación aragonesa reunida en Cortes molado misteriosamente en 7 de febrero de 1429 el célebre
con su monarca. Esle conv. ha producido varones insignes arz. D Fr. Alonso de Argiiells, cuya muerte no fue notifica-
y célebres para la República literaria y para el buen gobier- da al cabildo hasta 7 de noviembre del mismo año, atribuida
no de la i g l . ; ademas de muchos oradores eminentes, cuen- á diferentes causas. En nuestros dias descubriendo unas
ta también al citado cardenal Javierre, á Fr. Iñigo de la bóvedas en los claustros de dicho c o n v . , se halló el cadá-
Almuuia, oh. de Zaragoza; Fr. Juan García, oh. de Mallor- ver de un hombre desnudo, que algunos infirieron podria
ca; Fr. Miguel de Epila, obispo de Urgel, y Fr. Julián Car- ser el del arz. infortunado. Fue suprimido como todos en
ees, oh. del Nuevo Mundo, y Lascallá en tiempos antiguos; el año de 1835, y destinado en la actualidad para parque
y en nuestros dias á D. F r . José Talayero, oh. de A l b a r r a - de artilleria.
c í n ; D. Fr. Joaquín Briz, oh. de Segovia, y D. Fr. Vicente C a r m e l i t a s o b s e r v a n t k s . — San José. Colegio de la
O r t i z , actual oh. de Tarazóos. En la actualidad se halla en misma orden, inmediato al de N t r a . Sra. del Carinen , sit.
el mayor abandono creíble este hermoso edificio, pues mas contiguo á la puerta de este nombre; fue destinado en t i e m -
que otra cosí parece una posada pública. po de la invasión francesa para hospital m i l i t a r , y restable-
Predicadores.—San Ildefonso. Conv. s i l . en la plaza cido el Gobierno legitimo en el año 1814, fue nuevamente
de este nombre, el cual debe su fundación á D. Alfonso de arreglado y reparada su i g l . , sirviendo como antes para el
Villalpando en 26 de setiembre de 1604, quien se halla se- objeto de su fundación. En el retablo principal habia un
pultado en el presbiterio, según se deja ver por la lápida buen cuadro de la Sta. F a m i l i a , obra de D. Juan Galvan.
que ei'el mismo aparece. Esun edificio grandioso y su igl.de Suprimida esta comunidad como todas en el año 1835, se
nna nave espaciosísima: su bóveda y cornisa están labradas destinó últimamente para inclusa de los niños espósitos,
con delicado gusto, siendo de notar los diversos signos geo- que antes se hallaba en el hospital general de Ntra. Señora
métricos que resaltan en dicha bóveda. Tiene un magnífico de Gracia, y está á cargo de la junta de beneficencia. En
retablo mayor dedicado á San Ildelonso, cuya imagen se el dia se han trasladado á la casa de Misericordia.
halla en actitud de orar, postrado ante la reina de los A n - C a r m e l i t a s descalzos.—San José. Hermoso convento
geles. bellamente sit. al otro lado del segundo puente sobre el
Su gran cúpula de estraordinaría elevación, puede asegu- r. H u e r v a , y fundado en el año de 1394. Fue derruido por
rarse que es de las mayores que se conocen en las i g l . de los franceses, que lo convirtieron en un fuerte con sus bas-
España. Padeció mucho en la guerra de los franceses, siendo tiones coronados de artilleria. Una parte de este conv. se
una de las pérdidas mas considerables la de su famosa biblio- reedificó, y su i g l . se hallaba magníficamente acabada á la
teca pública, que constaba de unos 20,000 volúmenes entre supresión de este conv. en el año de 1835, habiéndose des-
librosy manuscritos. Toda esta riqueza desapareció enpque- tinado para cuartel del presidio Peninsular.
11a aciaga época, y su local sirve desde entonces para hospital Agustinos o b s e r v a n t e s . — San A g u s t í n . Conv. g r a n -
militar, como se verá en su lugar correspondiente. El m a r - dioso fundado en 1286, y continuado en 1313 sobre el local
qués de la Compuesta fundó dicha biblioteca, y la puso al abandonado de los religiosos franciscanos. Está sit. j u n t o
cuidado de los PP. Dominicos que habilitaran después de la al muro de la c. al E. Tenia una hermosa i g l . , que con la
guerra de la Independencia un edificio contiguo al conv. con mayor parte del edificio fue derruida en los asedios de los
el objeto de restaurarlo, y lo iban verificando á medida que franceses. Los religiosos habilitaron , después de restable-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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cido el Gobierno legítimo, una porción del ant. claustro sión francesa. Su igl. era magnífica, y de una sola nave de
para igl., donde permanecieron hasta el año 1833 en que 246 pies de long. por l o de lat. Hasta pocos üños hace, se
fueron suprimidas todas las órdenes religiosas. Este conv. ha conservado el famoso arco del trascoro que los franceses
ha servido de cuartel en la última guerra civil, y en el dejaron por muestra de lo que allí habia habido, y el suntuo-
dia no tiene destino conocido. so salón interior del conv., donde los religiosos habilitaron
Agustinos observantes.— Sfo. Tomas de Villanueva. igl. para el culto, después de haberse concluido aquella guer-
Colegio sit. en la plaza de la Manteria á la espalda de la ra desastrosa. En el aia no queda mas que una pequeña par-
calle del Coso, pasado el arco llamado de San Roque. Tiene te destinada á cuartel de la guardia civil Esta magnifica
una bonita igl. con su cimborio y paredes pintadas al fres- igl. contenia mas de un recuerdo histórico, mas de un ilus-
co por el célebre Claudio Coello , venido de la corte al ob- tre sepulcro: alli descansaba el generoso fundador del edi-
jeto por disposición del arz. de esta, c. y religioso de la ficio, D. Pedro, hermanodel rey I). Jaimell, fenecido prema-
misma orden D. Fr. Francisco de Gamiar en 1(183. En la turamente en 1296 dentro de tierras de Castilla , que en au-
cúpula pintó la SSma. Trinidad con gloria de Angeles, y en silio del infante de La-Cerda habia invadido; alli yacía la
las paredes varios ornatos. En las de los arcos que forman madre de Pedro IV Doña Teresa de Entenza al lado de sus
el crucero, representó los Stos. Simplicio, Fulgencio Alipio dos hijos menores Isabel y Sancho. Esta princesa murió en
y Patricio: al lado de la Epístola se retrató el mismo Coello. 1327 al dará luz á D. Sancho, y fue sepui'.ada á un lado del
La capilla del santo titular la pintó D. Sebastian Muñoz , y presbiterio en un mausoleo de mármol sostenido por seis leo-
los 4 ángulos del claustro D Sebastian Martínez. En el dia nes, con su efigie en trage de religiosa y con figuras lloran-
esta igl. está destinada para parr. castrense hasta tanto do en derredor del sepulcro. La de sus hijos estaba pinta-
que concluyade habilitarse la de San Ildefonso, concedida da sobre tabla; Isabel vestida de Clarisa, y Sancho con
para el mismo objeto. En su conv. se halla establecida la guirnalda y cabello desceñido, y abajo se leian los versos si-
casa de corrección de mujeres, con el nombre de Real Casa guientes:
de San Ignacio, como se verá en el lugar correspondiente.
Agustinos descalzos. — Confenfo sit. estramuros de la Hoc sepulcro tumulantur dúo geniti regales,
c. y fundado en el año de 1G02, frente á la puerta del Por- Qni dúo evo procreantur per párenles coeguales.
tillo. Fue arruinado totalmente en la guerra contra los fran- Alter frater Santius vucaliter nuncxipatur,
ceses, y los religiosos al establecerse concluida esta, ocuparon Qui velut constantius i n e.ccelsis collocatur:
una casa á la entrada de la calle de San Blas, donde abrieron Elisabet infantissa sóror ejusnuncupatur
unoratorio público para el culto; en el que permanecieron has- Queut ClaraMinorissaeterne congratulatur. Amen. Amen.
ta su estincion en el año de 1833. En el dia está habitada esta
casa, y la igl. sirve de almacén para granos y otros efectos Alli desde el cadalso plantado bajo el arco de Toledo fue-
comerciales. La sacristía de la ant. igl. tenia dos buenos ron trasladados con mas de dos siglos de intervalo jos trun-
cuadros del Nacimiento y Crucifixión del Señor. Las pintu- cados cadáveres de D. Bernardo de Cabrera , y de D. Juan
ras del crucero de Ntra. Señora y del bautismo de Cristo de Lanuza, escarmiento aquel de validos, y este de patricios.
en dicha i g l . , eran de Antonio Orfelin , y la cupulilla de la No era menor recomendación de aquella fábrica las circuns-
capilla de los Remedios, de Bartolomé Vicente. tancias de su propia fundación. En 1219, once años después
Agustinos descalzos.—Del Ptíar. Colegio sit. detrás de la del establecimiento de su orden, entraron en Zaragoza los
igl. del Pilar y llamada casa del marqués de Aytona. Fue discípulos de San Francisco, ocupando al principio la que
fundado en 1605. Estuvo corriente hasta el año 1833 en después fue casa de agustinos; en 1280 se trasladaron á su
que fue suprimido, y posteriormente vendido como finca nueva mansión empezada bajo los auspicios de un infante, y
nacional. concluida en 1337 con la protección del rey Pedro IV que
Mebcenaiuos.—San Lázaro. Conv. suntuosísimo sit. les cedió su huerta, habiendo '-ontribuido no poco á levan-
en el arrabal de Altabas en una posición amenosísima junto tarla el bienhechor de los religiosos D. Pedro Cornel. Últi-
á la corriente del r. Ebro, á un estremo del puente de pie- mamente se ha destinado por el gobierno este local para
dra. Fue fundado en el año 1224 por el rey D. Jaime el Con- construir en él un palacio para la Diputación y Consejo Pro-
quistador, y lo renovó el arz. de Tarragona D. Fr. José L i - vincial con todas las dependencias del gobierno de prov.,
nas, general que fue de esta orden. Su perspectiva era impo- cuya obra se halla ya comenzada, y de cuyos detalles nos
nente; tenia una magnifica escalera dividida desde la primer ocupamos en su lugar correspondiente.
meseta en dos ramales, cuyos peldaños eran de mármol ne- Franciscanos.—iVtra. Sra. de Jesús. Conv. de la mis-
gro , y 4 columnas de orden dórico al pie de ella, con otras ma orden, sit. en el arrabal de Altabas próximo al de San
4 en su remate; todo lo cual contribuía á hacerla suntuosa, Lázaro. Fue fundado por los religiosos en el año de 1447, y
asi como también las varias estatuas de santos de la orden también arruinado en la guerra de la Independencia con su
colocados en sus nichos. La sacristía contenia pinturas de hermosa igl., de la que se hallaba ya cubierta y habilitada
particular mérito y valor, aunque eran copias de originales una parte del edificio con su oratorio para el culto. La ant.
de Carlos Marati; pero su igl. y lo interior del edificio donde igl. tenia en el tras sagrario una capillita de muy buen gusto
todo era magnífico, fue en su mayor parte derruido durante con pinturas de estilo flamenco , fundado por D. Francisco
los sitios que sufrió esta c , y únicamente repararon los re- Herbas allí sepultado. En el crucero habia un retablo bueno
ligiosos lo mas necesario para poder vivir en él con una pe- y sencillo de dos columnas con una pintura muy regular del
queña igl. que ocuparon hasta su estincion en el año 1833. entierro de Cristo. En este conv. permanecieron los religio-
En el dia está concluyendo de desmoronarse. sos hasta su estincion en el año 1833. Fue vendido posterior-
Mebcenaiuos.—San Pedro Nolasco. Colegio sit. en la mente como finca nacional, y en el díase ha construido en
plaza de este nombre, con una bonita igl. que tiene un fron- el mismo una lab. de harinas
tis muy espacioso y de muy buena construcción. Suprimido Franciscanos.—Son Diego. Colegio de la misma orden
este conv. en 1835, fue vendido posteriormente come finca sit. junto á la casa de baños, en el paseo de Sta. Engracia.
nacional, siendo una lástima que no se haya utilizado su igl. Fue fundado en 1601 por D. Juan Carlos Fernandez Je He-
para el culto público, la cual sirve de almacén de leñas y redia, conde de Fuentes, y derruido enteramente en la guer-
utensilios para las tropas. ra de la Independencia. Los religiosos habilitaron unas ca-
Mínimos. San Francisco de Paula.—Conocido vulgar- sas de su pertenencia contiguasá dicho conv. abriendo un
mente con el nombre de la Victoria. Este conv. sit. en la oratorio para el culto, donde permanecieron hasta su estin-
plaza de su nombre, fue fundado en 27 de enero de 1516. Su cion en 1833. Dichas casas fueron vendidas posteriormente
igl. de una nave y muy capaz, contenia buenos altares, par- como fincas nacionales, y en el dia se hallan habitadas por
ticularmente el retablo del mayor. Suprimido en 1833, ha particulares.
servido de cuartel, en el que se halla hoy la artillería mon- Capuchinos. Conv. sit. estramuros de la puerta del Car-
tada. men, y fundado en 1602 por Juan de Morales de esta c , el
Franciscanos.—San Francisco. Este conv. sit. en la cual se retiró á dicho conv. y murió en él año de 1604. Fue
plaza de San Fernando, fue fundado por el infante D. Pedro derruido enteramente en la guerra de la Independencia-, res-
eael año de 1219, y casi enteramente derruido en la inva- tablecido el Gobierno legitimo, los religiosos ocuparon pro-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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visionalmente una casa de la pertenencia del duque de Hijar lo verificó la aud. Tiene una hermosa i g l . con u n magnífico
en la plaza de San Pablo, frente á la i g l . de este nombre, don- retablo mayor aislado, de mármoles de mezcla , y 10 altares
de construyeron una reducida i g l . Posteriormente con el bastante regulares. Su fachada es pesada y churrigueresca,
ausilio de algunos bienhechores, reedificaron su ant. conv., pero grandiosa. La casa fue modernamente reedificada por
al que setrasladaion en el año 1830, siendo el nuevo e d i f i - muy buen estilo con el producto del impuesto que pagan en
cio uno de los que mas embellecen las inmediaciones de esta su ingreso algunos géneros coloniales, el cual fue concedido
c. por su hermosa perspectiva. En este conv. permanecieron por S. M. para dicho objeto; y habiéndose cumplido fue ad-
los religiosos hasta su estincion en 1833. Durante la última judicado posteriormente al hospital general. En esta i g l . se
guerra civil estuvo fortificado como puesto avanzado, y en halla eslamecida la antiquísima herm. de la Sangre de Cristo,
el dia sirve de cuartel. de que se habla en su lugar correspondiente , y de la misma
Capuchinos.—JVíra. S r a . de Cogullada. Convento de sale el suntuoso entierro de Cristo el Viernes Santo, habién-
la misma o r d e n , estramuros, á 1/2 leg. de la c . , en la izq. dose aumentado considerablemente de pocos años á esta
de la carretera de Barcelona y márg. der. del G á l k i ) o , en parte el número de pasos de la Pasión , que son de los mas
un terreno frondosísimo, rodeado de vegas bien cultivadas voluminosos que se conocen. En el dia se hallan estableci-
y de sombrías y frescas arboledas, que si no alcanza á p r e - das en ella todas las oficinas de la Hacienda nacional.
sentar la variada perspectiva del campo de Sarria á igual Padres A g o n i z a n t e s . — San Camilo. Casa pobre con
dist. de Barcelona , ofrece por lo menos en la primavera t o - una pequeña igl. y corto número de individuos que atendían,
dos los encantos y entretenimientos ¡nocentes y deliciosos según su instituto, al consuelo espiritual de los fieles en el
de la campiña, y un recreo continuo á los hab. de Zaragoza. último trance de la vida. Esta casa é i g l . , sit. en la entrada
En tiempos que gobernaba la Iglesia César Augustana el oh. de la calle llamada de Morería Cerrada, se halla ocupada por
San Braulio, se supone la aparición de la imagen de la V i r - familias particulares que habitan en ella.
gen de Cogullada, debido su descubrimiento á una milagrosa Colegio de J e s u í t a s . — L a Compañía; sit. en la plaza de
avecilla, en cuyo sagrado punto edificó la basílica, donde este nombre. Fue fundado en el año de 1558 en unas casas
se espuso á la pública veneración en el año de 637 , y en el que existían donde está hoy constituido dicho edificio , y en
mismo punto fundaron los capuchinos su convento en 1657. el que los religiosos comenzaron á ejercer su ministerio, ha-
Habiéndose suprimido en el año 1835 su i g l . actual , cons- biendo sufrido las contradicciones y vicisitudes porque tuvo
truida á espensas de la cofradía de la referida Virgen , ha que pasar esta religión antes y después de su establecimiento
quedado bajo su cuidado y dirección, la que celebra todos los en España, según es bien público y sabido. Asegurados los
años su festividad el dia segundo de Pascua de Pentecostés; religiosos ya en su colegio, quisieron ampliar la i g l . en el
y aumentada la concurrencia con tal motivo , sus frondosas año siguiente de 1559, y al efecto compraron una casa c o n -
arboledas, fecundadas por el Gallego, prestan aliciente á tigua a la sala donde estaba el Sacramento; y habiendo co-
solitarios paseos y bulliciosas romerías. La mayor parte de menzado la o b r a , desde luego encontraron u n patio ó g r a -
las familias de Zaragoza pasaban en este sitio dias de c a m - nero , el cual había sido sinagoga de los judíos. E l edificio era
po. En la cocina del convento daban unas tortillas muy es- á manera de templo de 3 naves , aunque pequeñas , con sus
peciales, con variedad de yerbas. Tenia grande reputación columnas; las dos colaterales algo mas bajas que ja de en
y nombradla esta comida, y en las funciones que se prepa- medio, y la techumbre con muchas labores, y en algunas
raban se decía: A comer u n a t o r t i l l a á C o g u l l a d a . Todavía partes dorada. En el estremo de ella bahía como un altar en
recordamos con el mas vivo placer las fiestas á que hemos medio de la p a r e d , labrada de labores mosaicas. A la parte
concurrido en este delicioso sitio, con nuestros mas íntimos set. estaba pintado u n candelero grande con 7 espigas , y
amigos de la época en que vivimos en esta c . , siguiendo la encima un pulpito pequeño para leer sus lecciones. Tenia á
carrera de cánones y leyes. los dos lados ó puertas pequeñas por donde se entraba á la
R f l i u i o n M i l i t a r de San A n t ó n Abad.—Convento l l a - sinagoga para ejercer otras ceremonias judaicas , y ademas
mado de Antonianos , sít. en la plaza de aquel nombre, había otra puerta grande. En lo alto de las paredes , donde
contigua al titulado arco de Toledo. La fundación de esta hacia asiento la techumbre , corría en contorno á manera de
orden militar data de época muy remota en Asia, África y friso una inscripción de letras hebraicas azules, y colocadas
América; de manera que en la Etiopia se instituyó en el año como se acostumbran poner en nuestras iglesias. Los r e l i -
370, reinando el emperador llamado Juan el Santo , el cual giosos consagraron esta sinagoga en templo , con título de
viendo la persecución de los arríanos contra la Iglesia , d e - N t r a . Sra. de B e t h l e m , y en la misma pusieron el Sacra-
terminó fundar una orden militar de caballeros , cuyo i n s t i - mento , asistiendo á todo y haciendo las ceremonias religio-
tuto fuese pelear contra los hereges ; y aprobada esta idea sas D. Pedro A g u s t í n , ob. de Huesca. Después de algunos
por San Braulio, le dio las constituciones que los mongos y años, siendo incapaz aquella i g l . , tuvieron que derribar la
caballeros militares habían de guardar con el apellido de San sinagoga, erigiendo en su lugar un templo comenzado en el
A n t ó n Abad. Esta religión, introducida posteriormente en año de 1564, habiendo puesto su primera piedra y dado su
E u r o p a , y sujeta al abad de San Antón de Yíena , erigido bendición el ob. de Utica D. Antonio García, siendo arz. de
por el Papa Bonifacio V I I I , obtuvo de los reyes de España esta c. D. Hernando de Aragón.
varios é infinitos privilegios, particularmente desde los r e í - Su i g l . es bastante buena, muy adornada de buenos estu-
nados de D. Jaime I hasta el de D. Felipe I I . En esta ciudad, cos, que sirven de friso ó rodapié á toda ella. Es muy bueno
pues, tuvieron los antonianos su igl. y convento en el punto el altar de San Lupercio compuesto de 2 columnas corintias
descrito, y se cree era de las mas ant. de España , porque v una elegante pintura del martirio del santo. Se ve de r o d i -
siendo también uno de sus institutos principales la hospita- llas en este cuadro el retrato d e D . F r . Juan Lupercio M a n -
lidad , acostumbraban fundar sus conventos fuera de las rique (allí sepultado) que lo mandó construir. El altar da San
puertas de las pobl. , de lo que se deduce que , habiéndose Francisco deBorjaes de Españólete. Su altar mayor es de
edificado j u n t o al titulado Arco de Toledo , que fue una de la advocación de la Purísima Concepción de María. En el dia
las 4 puertas por donde se entraba á la ant. c. de Augusto, se halla destinado este colegio para seminario sacerdotal de
es consiguiente que quizá no estaría todavía fundada toda San Carlos Borromeo , á cuyo objeto fue cedido por el Go-
su pobl. En esta c. permaneció hasta algunos años antes de bierno, después de la espulsion de los jesuítas , como se verá
las guerras con Francia, en que se estinguió y demolió por en su lugar correspondiente; tiene en la torre de las campa-
el Gobierno el convento que nos ocupa, nabiéndose a d j u d i - nas su reloj público.
cado sus fincas y rentas al hospital general de N t r a . Sra. de . Colegio de escuelas pias Sit. en la calle de la Cedacería,
Gracia , y formado la plaza que hoy existe con la columna y fundado para la enseñanza pública de la j u v e n t u d , por el
que en su final ostenta la cruz de T a u , que érala divisa que arz. D. Tomás Crespo de Agüero, quien erigió á sus espen-
llevaban los individuos de esta orden sobre el h á b i t o , único sas la fáb. del colegio ó igl. que ocuparon tos PP. escolapios
recuerdo que queda ya de ella. en 1733, aunque ya residían en Zaragoza desde el 27 de oc-
C l é r i g o s r e g l a r e s de San Cayetano.—Reaí casa de tubre de 1731; el decreto del arz. para la fundación no fue
Santa Isabel. En Cortes generales de Aragón, verificadas espedido hasta el 25 de julio de 1733. La fachada de la i g l . ,
en 1678, se decretó la construcción del templo de Santa que es de orden compuesto, se hermosea con 2 torres, y con
Isabel. Fue construido á espensas de la Diputación del Reino, las estatuas de Sto. Tomás de Aquino, su t i t u l a r , y de Sto.
que concurría á su igl. en algunas festividades, y después Tomás de Gautuariense y de Villanueva. Su elevación es de
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420 palmos y su lat. entre ambas torres de 80. El interior es tiguas que han habilitado para conv. Tiene 11 religiosas.
de mía nave bastante capaz, con 2 capillas y 7 altares, de Ci.aiusas.—Sta. Catalina. Este conv. sit. al final de la
los cuales el mayor está dedicado áSto. Tomás de Aquino. calle de su nombre, fue fundado en el año 123i por Doña Her-
De la institución de este colegio, de sus escuelas y profeso- menesemla do las Celias, tía de la célebre Teresa Gil de Y i -
res nos ocuparemos en el párrafo correspondiente de ins- daure, esposa de D. Jaime el Conquistador, medíanle breve
trucción pública. despachado en Roma á 1S) de abril de 123't; habiéndose lla-
mado en su principio monjas de San Damián y no de Santa
Conventos de rellslosas. Clara, porque aun vivia esta, y el primer conv. donde fundo
su orden se llamóSan Damián. El arz. de Zaragoza D. Her-
Berxaiibas.—S(a. Lucia. Monast. sit, en la plaza de nando de Aragón contribuyó mucho para la fáb. de este con-
Sto. Domingo, cuya fundación ó mas bien traslación del de vento. Su igl. padeció muchísimo en los sitios de esta c.
Cambrón, se hizoenelauode 1b88. Tenia una esoelente igl. asi como el conv., pero se halla casi todo reedificado. Tiene
con un retablo mayor, y otros de muy buena arquitedura, 14 religiosas.
y diferentes pinturas y esculturas de mucho mérito, que Clarisas.—Jerusalen. Este conv. sit. en el salón inte-
todo pereció en los asedios. El retablo mayor era muy bue- rior del paseo de Sta. Engránela, fue fundado por D. Juan
no, asi comolas pinturas que representaban la Asunción y Coloma, secretario de los Reyes Católicos, mediante licen-
Coronación de la Virgen, á las cuales embellecía la buena cia y facultad que obtuvo del Papa Inocencio V I H , que go-
escultura de la Crucificacion. En el basamento se veía el bernó la Iglesia por los años del Señor de IÍ84, paraerigirloen
martirio de la Santa, y encima su estatua bastante bien eje- conv. de la tercera orden de San Francisco; pero posterior-
culada. Los retablos deSla. Águeda y de San Benito, y los mente á instanc'a del mismo Coloma, y por intercesión de
cuadros en ellos contenidos, eran también bastante buenos. los lleyes Católicos, obtuvo del Papa Alejandro VI, mediante
En dicha igl. habia una serie de retratos de ob. y arz.de su breve de 14 de julio do 1496, se erigiese nuevamente co-
Zaragoza. Las religiosas habilitaron para su habitación unas mo de la primera orden de Sta. Clara. Este conv. y su igl.
casas contiguas con un pequeño oratorio, habiendo dejado fueron completamente derruidos en los sitios de esta c , pe-
cubierta la igl. ant. al trasladarse durante la última guerra ro se hallan reedificados uno y otra. En el día tiene una igl.
civil, al conv. de clarisas de Jerusalen, donde han permane- bastante bonita, y su altar mayor está pintado por el acre-
cido hasta el presente en que parece haberse dispuesto su ditado académico lionorario, D. Mariano Pescador. Esta igl.
restitución al ant. local, donde se habia establecido un al- goza de varios privilegios, y entre otros el de tener expuesto
mudi público por cuenta del ayunt. En la actualidad tiene el Santísimo Sacramento día y noche toda la octava del Cor-
8 religiosas. pus. Tiene 11 religiosas.
Comendadoras.—Eí Santo Sepulcro Monast. sit. en la Franciscas.—Afra. Sra de Altabas. Este conv. de la
calle de su nombre, contiguo á la igl. de San Nicolás de Bari, orden tercera de San Francisco de Asis, sit. en la plaza de
con vistas á la ribera del Ebro. Lo fundó Doña Margueza de Altabas, ala izq. del E6ro, fue fundado por Doña Juana de
Rada, viuda de D. Pedro Fernandez, hija del rey de Navar- Reus en 1517, y reformado en 2 de julio de 4657. Fue ar-
ra D. Teobaldo I I , recogiéndose alli con otras ilustres da- ruinado con su igl. en los sitios que sufrió esta cap.; pero
mas en el año de 1276. Este monast. todavía conserva par- se reedificó uno y otra, y en él habitaron las religiosas hasta
te de los muros ant. de César Augusto , únicos restos que el tiempo de la ultima guerra civil, en que fueron traslada-
quedan en esta c. de aquella época: tuecast. del mismo rey das al conv. de clarisas de Jerusalen, donde permanecen
D. Teobaldo. Tiene \ \ religiosas, y su reducida igl., 3 alta- todavía. Su igl. está destinada para parr. de Altabas, como
res délos cuales el mayor está dedicado en el centro á la Be- se ve en su lugar correspondiente, y el conv. fue vendido
surreccion de Cristo y debajo el Sepulcro. por el Gobierno, habiéndose construido en él dos hermosas
Carmelitas obskrvamtes.—La Encarnación. Este con- posadas, que son bastante concurridas de los forasteros de
vento sit. junio á la puerta llamada del Carmen, fue fundado los pueblos limítrofes á la c , en la izq. del r. Ebro. Tiene 10
en 11 de junio de 1615, habiendo contribuido en grao parte religiosas.
á los gastos déla fáb. del mismo Doña Ana Carrillo, donando Carmelitas descalzas.—Fficetas. Este conv. sit. junto
toda su hacienda, y tomando el hábito en el referido conv. á la puerta de Sancho, fue fundado en 6 de julio de 1623
Su igl. está corriente , y no tiene ninguna belleza artística por Diego Fecet, notario del número de Zaragoza. Tiene
digna de mencionarse. Tiene 13 monjas. una escelente igl. de muy buena arquitectura de orden dó-
Dominicas.—S(a. Inés. Conv. sit. á un estremo déla c. rico; pero los hermosos retablos y pinturas de mérito que lo
cerca de la plaza del Portillo: fue fundado por la reina Doña adornaban, perecieron en tiempo de la guerra contra Na-
Blanca de Ñápeles, esposa de Jayme II enjel año 1295, quien poleón. Tiene 13 religiosas.
puso la primera piedra, habiéndose establecido las religio- Carmelitas descalzas.—San José. Este conv. sit. jun-
sas en 15 de agosto de 1300. Tiene una igl. bonita que se ha- to á la nueva puerta de Sta, Engracia, fue fundado en 1588,
lla habilitada, no obstante haber padecido mucho en los ase- y trasladíido al punto descrito, en 11 de julio delüOS. Las re-
dios de esta c. Tiene 12 religiosas. ligiosas , durante la última guerra civil, fueron trasladadas
Dominicas.—S(o. Fé. Éste conv. sit. en la calle de su al conv. de las Fecetas de su misma orden, donde perma-
nombre fue fundado en 13 de diciembre de 1553, habiendo necen todavía. Parte de la huerta y conv., es hoy dia paseo
sido antes casa de mujeres recogidas, fundada por D. Iñigo esterior de Sta. Engracia. Lo restante ha sido habilitado pa-
d i Bolea. Su igl. padeció bastante en los sitios de esta c , ra cuartel de ingenieros. Tiene 7 religiosas.
pero se hallaba habitada y corriente al trasladarse las reli- Capuchinas. Este conv. sit. en el paseo interior de San-
giosas en tiempo de la última guerra civil al conv. de Santa ta Engracia , fue fundado en 1615, y derruido en los sitios
loes donde permanecen todavía. La igl. contenia un retablo que ha sufrido esta c. Las religiosas hablan reedificado una
mayor de mucho mérito. Este conv. se halla destinado en el parte de su antiguo conv., y construido una nueva y bonita
día para museo de pinturas, como se verá en su lugar corres- igl. cuando fueron trasladadas, durante la última guerra ci-
pondiente. Tiene 10 religiosas. v i l , al conv. de clarisas de Sta. Catalina, donde permane-
Dominicas.—Sta. Rosa. Sit. en la calle de su nombre y cen. El conv. é igl. fue vendido todo por el Gojiierno, y en
próximo ala plaza llamada del Carmen. Tiene una bonita él se halla en el dia una hermosa casa de baños, como se
igl. de moderna arquitectura. Padeció mucho en los asedios verá en su lugar correspondiente. Tiene 13 religiosas.
de esta c , pero se halla enteramente reparado á espensas Colegio de las Vírgenes. Este colegio sit. en la calle de
del Sr. arz. de la misma D. Manuel Martínez. Hay escuela.; pu- su nombre, fue fundado por D. Juan González de Villasim-
blicas para la enseñanza de las niñas y tiene un colegio para pliz, secretario de S. M. y comendador del real patrimonio
educandas internas. Concurren bastantes niñas á dichas es- del reino de Aragón, mediante bula de Clemente VH en 13
cuelas. Tiene en la actualidad 21 religiosas. de noviembre de 1531. Este colegio estaba dedicado á admi-
Agustinas observantes.—Sta Mánica. Sit. el fin de la tir solteras hidalgas y viudas de buena fama que querían v i -
calle de Palomar. Fue derruido en la guerra de la Indepen- vir en é l , sin obligación de voto alguno, y pudiendo salir
dencia. Su igl. era muy bonita, adornada con pilastras de cuando les pareciera. Entre los muchos privilegios de que
orden dórico y coa un buen retablo mayor. Se halla reedi- gozaba este colegio , uno muy notable; era el no poder usar
ficada en el día, y las religiosas habitan qh unas casas con- del fuero de la manifestación con ninguna soltera que eslu-
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ZARAGOZA. 585
viese recogida en é l . Su i g l . era muy buena y contenia a l - contiguo á la llamada puerta de la Tripería , ó sea de San
gunas antigüedades. Durante la última guerra c i v i l , quedó Ildefonso , donde so tiene por acto tradicional que se firmó
suprimido y fue vendido todo por el Gobierno. la referida capitulación por el rey moro y el valiente Don
Enseñanza.—Convento. Sit. en la calle de este nombre Alonso.
con muy buena ¡gl. bien adornada de mármoles y pilastras Iijtesia del Temple. Situada en la calle de su nombre
corintias, dirigidas por el arquitecto D. Julián Zarza, y cos- donde permanecieron los templarios basta su esLincion , y
teada por el arz. D. Francisco de Añoa . que dotó completa- despue-s se adjudicó á la orden de San Juan. Su fáb. es de
mente esta casa para la mejor educación de las niñas. Tiene ladrillo, octógona por fuera y circulai por dentro, de forma
escuelas públicas para su instrucción, á la que concurren ciertamente bien estraña para los primeros años del s i -
muchas alumnas, y colegio do educandas internas, con cier- glo X I I I , en que la construyeron los poderosos templarios con
to número de plazas para bijas de militares destinadas por su adjunto cementerio. Su portada aunque pequeña y con 2
S. M . Tiene en la actualidad 16 religiosas. columnas, lodo de piedra, se remonta á la mas i emola a n t i -
Colef/io de ¡tecoyidas. Este colegio sit. en la plaza del güedad. Esta igl. aunque conserva sus formas respetables,
Carmen, lúe fundado por ü . A r t a l de Alagon, conde de Sásta- se ve degradada sin embargo de su rango, pues en el dia no
go y viiey del reino. Su patronato corresponde al ayunt. de es mas que un abyecto almacén de granos desde que se
esta c. Tiene una i g l . bastante regular. Tiene 8 recogidas. cerró para el culto en años recientes a título de amenazar
I g l e s i a s p a b t i C c l a n b s — S a n t u a r i o de N l r a . S r a . del ruina.
P o r t i l l o . Es memorable y se halla contiguo á la puerta del Iglesia de San J u a n del Puente. Esta i g l . de una nave,
mismo nombre: su hermosa ig!. de 3 naves primorosamente estaba sit. j u n t o á la puerta llamada del Á n g e l , y el puente
decorada , fue derruida en tiempo de la guerra de la I n d e - de piedra , de donde proviene su nombre de Sun Juan del
fiendencia: se ha reparado una de las naves donde ha sido co- Puente. Estaban allí enterrados unos ciudadanos antiguos
ocada la santa imagen Su reedificación bajo el cuidado del llamados los Herbases. Esta i g l . subsistió , aunque sin c u l -
a y u n t . , costeada con las limosnas de los Heles, continúa con to, basta que se verificó el derribo de la antigua puerta del
bastante lentitud: el culto se halla á cargo de su capitulo de Ángel que quedó beclia calle : ofrece recuerdos bislóricos
beneficiados. Dicha igl. tenia un retablo mayor aislado, con memorables, y conserva el lábaro de Conslantino. (V. la
4 columnas corintias en el primer cuerpo; y en el segundo descripción de la casa que fue antigua diputación del reino).
2 compuestas , siendo lo mas notable un bajo relieve de la Iglesia de San Juan el Viejo. Situada en la calle de su
Anunciación de N t r a . Sia , el cual era de madera, imitando nombre, y fundada en tiempo del obispo San Valero, fue an-
al mármol. Había también otras imágenes hechas por el tiguamente p a r r . , basta que se agregó á la do San Pedro
escultor Hamirez, mereciendo alguna consideración la capi- Apóstol en el año 1809. Posteriormente siguió abierta para
lla del Sepulcro de Cristo y el retablo de San José. El lecho el culto , y la ocuparon los religiosos Uinilanos descalzos
de la ante sacristía y sacristía estaba pintado al temple por hasta el año 1S32 , en que se trasladaron á su conv. c s l i a -
D. Francisco Plano.'El Sr. D. Carlos I I , después de haber muros de la c. Solo consta de una nave.
contribuido con copiosas limosnas para Id fábrica de este Iglesia ile N l r a . S r a . de U r u c i a . En el hospital de este
temp'o , mandó por su cédula de 34 de octubre de 1677, n o m b r e , sit. en las inmediaciones de la puerta del Car-
asistiesen sus tribunales el día 8 de setiembre á la fiesta de men, hay una bonita i g l . que fue del antiguo hospital de
la Natividad de N t r a . S r a . , y asi lo verificó la audiencia; Convalecientes , á donde se trasladó el de Gracia , después
también el cabildo metropolitano y ayuntamiento , concur- de la guerra de la Independencia, en que fue todo reunido, y
ren proccsionalmente á celebiar la festividad de la A n u n - estaba sit. en las casas que hay ahora en la derecha de la
ciación el día 25 de marzo. Es fama tradicional que la apa- entrada del paseo de Sla. Engracia. Dicha i g l . fue fundada
rición de esta Virgen, fue en el año M i 9 , siguiente al de la por D. Diego Castrillo, auditor que fue de la Ilota en Roma,
conquista de esta ciudad. y después arzobispo de esta c. por los años de 1077 al de
Iglesia ds San Juan de los Paneles. Esta ¡gl. s i l . en lo t086. Consta de una sola n a v e ; tiene en los machones 4
interior de la plaza de San Antón , dentro de ios patios del buenos cuadros que representan á San Juan, la Magdalena.
fialacio antiguo de la Azuda, perteneciente después á los r e - San Gerónimo y un Crucifijo; pintados en Roma por Jacinto
igiosos de San Juan , y en la actualidad de la propiedad del Brandí, pintor (le mérito á fines del siglo X V I I . El cuadro
infante D. Francisco de Paula, es muy linda y se halla ador- del altar mayor, que es mas moderno, lo hizo D José L o z a -
nada de retablos arreglados que hizo D. Joaquín Arali. Su no. La mayor parte de estas pinturas las mandó traer de
primitivo origen se remonta á los tiempos de Constantino, Italia su fundador. Esta igl. tiene 8 altares incluso el mayor
según se colige de una inscripción que hay en el friso, y y pila bautismal para los niños espósitos, y para los de las
signo del lábaro que se ve tan usado en los templos de los madres de legítimo matrimonio , que por falta de medios se
siglos X I y XII, como una contraseña de las fundaciones del acogen al establecimiento para el paito. Está servida por
emperador. Esta i g l . de una nave está al cargo y cuidado un cura, 3 pasioneros, un sacristán y un sepulturero, n o m -
de un sacerdote pagado por dicho infante D. Francisco. En brados por la j u n t a de dicho establecimiento.
el referido palacio , conocido con el nombre de Azuda , uno Descritos ya los edificios pertenecientes al culto con la
de los cast. de Augusto donado á los templarios , y después estension qué nos ha sido posible, réstanos, pues, para c o m -
de su eslincion á la religión de San Juan , se otorgó la capi- pletar la parte eclesiástica de este art. , presentar una n o -
tulación con los moros por el rey D. Alonso el Batallador, ticia délas hermandades ó cofradías de institución religiosa
en diciembre del año 1118. Todavía se conserva algún tor- que existen en esta c , con espresion de las iglesias en que
reón en el muro que tiene este palacio á la rivera del Ebro radican sus fundaciones , como lo hacemos en el siguiente:
ESTABLECIDAS
HERMANDADES. SU FUNDACIÓN.
EN LA ACTUAUDAn.
TOMO X V I . 37
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886 ZARAGOZA.
ESTABLECIDAS
HERMANDADES. SU FUNDACIÓN.
ES LA ACTUALIDAD.
L a de la Virgen del Amor Hermoso, ó sean Las /lores de M a y o , establecida en el año 1848 en la iglesia del Seminario
de San Carlos Borromeo, que es de las mas numerosas de toda la ciudad.
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ZARAGOZA S87
Cementkiuo. Se halla sit. al O. de Monte Torrero : fue Por cada mayor
construido en 4 8 3 i , desde cuya época sirve de mansión del Por caila menor
silencio. Es un rectángulo de 400 pies de frente y 477 de RS. VN. MBS.
costado: en su perímetro interior se hallan colocados los RS. VN.
nichos y panteones de personas distinguidas, dividido todo San Pablo, Sta. Engracia y
en espacios destinados á las diferentes parr. de la ciudad: Altabas 10
la construcción de estos ha sido desatendida y mezquina: Pilar y La Seo 17 30
contiguo á los mismos, y frente á la entrada, se halla una San O i l , Magdalena , San
pequeña capilla sin decoración alguna de a r q u i t e c t u r a , con M i g u e l , San Pedro, S a n -
un Crucifijo sobre su altar. En el campo del cementerio hay
tiago, Sta. Cruz, San A n -
un cenotafio compuesto de una pirámide con su basamento,
d r é s , San Lorenzo y San
que sirve de asilo á los restos del general Founiás. Unido á
Nicolás 12
la pared del E. hay otro panteón propio de la familia de los
Sres. Nougués y Secall. En el centro se levanta otra p i r á - San Felipe 8
mide que lemata en una cruz de metal. En 1844 se cons-
truyeron 4 osarios , uno en cada ángulo de este edificio, Los sepultureros de San Pablo, Pilar, La Seo, Magdalena,
de 29 pies de profundidad, cerrados y cubiertos con tejado. San Lorenzo y San M i g u e l , no perciben estipitndio alguno
A continuación insertamos una noticia estadística del orden por los que se entierran de limosna; los demás di?fiutan de
y pormenores de este cementerio. his oúsmas cantidades que de los de paga. Para estos t r a -
bajos de abrir las sepulturas y enterrar los cadáveres son 8
los destinados por las parroquias.
Los carruages de conducción y sus precios .-,on :
n s . RS. MRS.
Los pobres mayores y menores son conducidos sin e s t i -
pendio.
San Pablo 54ü 240 El contratista percibo todo el prod. de la conducción con
Pilar 293 240
153 30 la obligación de mantener 6 caballerías, tener corrientes los
La Seo 92 240
153 30 carruages espresados y dar al capellán del cementerio (en
San Gil 296 » 96240 retribución del parte semanal que este entrega á aquel) un
Sta. María Magdalena. H8 » 96240 real v n . diario, que con los 5 rs. vn. diarios pagados de los
San Miguel 181 » 96240 fondos municipales, forman el sueldo del espresado cape-
San Felipe 168 -12 96240 llán.
Aliabas 40 11! 96240 E d i f i c i o s n o t a b l e s d e l E s t a d o t de p a u t i c u l a r e s . —
Sta. Engracia. . . . 32 12_ 106240 Palacio arzobispal. Sit. en la plaza de La Seo, contiguo
San Pedro 50 441 96240 al templo de este nombre. Este edificio fue en lo ant. mora-
Sta. Cruz 77 8 96240 da de varios reyes de A r a g ó n : su fachada principal contie-
San Lorenzo". . . . 26 12 96243 ne dos puertas, la una dentro de dicha plaza y la otra en la
San Nicolás II 16 96240 parte esterior pasado el arco que comunica al templo me-
Santiago 47 81 96240 tropolitano, ambas con dos columnas dóricas, en cuyos tes-
San Andrés: . . . . M 16 96240 teros se hallan los escudos de armas del arzobispado. En su
primer cuerpo se ven 17 ventanas rasgadas con verjas de
Corpornctones. hierro preciosamente labradas, y en el segundo otras 17 con
sus correspondientes persianas. Sobre las dos referidas puer-
Illmo. cabildo. 9 11 20 153 30 tas hay dos bonitas balaustradas de piedra. En lo interior se
Real Acuerdo. 25 31 106 encuentran dos grandes patios con varios balcones á los mis-
Escuela Pia. . 28 80 mos y dos escalas á der. é i z q . , la una de un ramo y la otra
de dos, bastante elegante y suntuosa. Penetrando en lo i n -
terior de sus habitaciones se encuentran dos grandes ante-
salas cuadradas y adornadas con los retratos de medio cuer-
po de los ob. conocidos en esta c . , y pasadas dichas a n t e -
Los nichos que se citan ocupados, lo han sido desde el 2 salas se halla el vasto y prolongado salón, donde se celebran
de julio de 1834. órdenes, y donde tantas veceslos reyes aragoneses han r e -
Las parr. tienen también sus cuadros para sepulturas; las cibido en corte á la grandeza y autoridades. Dicho salón
destinadas para los que se entierran en ataúd tienen 4 pies tiene unas vistas amenas y deliciosas por los multiplicados
y 8 pulgadas de profundidad y las demás 3 pies y 6 pulga- balcones que dan á la ribera der. del E b r o , y se halla ador-
das; no enterrándose mas en'cada u n a , que un adulto ó 2 do con los retratos de cuerpo entero de todos los arz. h a -
menores; los derechos son los siguientes : bidos hasta el d í a , lo cual contribuye no poco á su h e r m o -
sura y suntuosidad. Lo restante de este palacio, reedificado
en la época del señor arz. D. Agustín de Lezo y Palomeque,
RS. VN.
bajo la dirección del ilustre aragonés D. Ramón de Pigna-
Mayores con ataúd, por cada uno. t e l i , se halla destinado para habitaciones del arz. y familia-
80
Menores id. id. . . res, de su provisor vicario general, dependencias cíe su se-
40
Mayores sin i d . id. . . cretaria de cámara y curia eclesiástica. La majestad de este
30
Menores id. id. . . Íialacio, la solidez de su construcción, la grandeza del e d í -
15
icio, la hermosura de sus salas y otros aposentos para v e -
rano é invierno, la frescura de sus cuartos bajos, la t e m -
planza en los entresuelos, la comodidad de los cuartos altos,
A los pobres, asi mayores como menores , so les da se-
la riqueza de las techumbres tan artificiosamente labradas
pultura g r a t i s .
y adornadas de trabajados artesones, lo hacen tan grandioso
El gasto de las sepulturas es el siguiente :
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
888 ZAHAGOZA.
que sin ponderación puede decirse que es uno de los mojo- do Franciscos de esta ciudad fue cedido por real orden para
res que habita prelado alguno de lispaña. Y nada lieus construir en él la casa p r o v i n c i a l , y habiéndose consliluido
esto do entraño cuando ha sido mansión de tantos hijos y en aquel en 1836, ejecutando las obras necesarias al efecto.
nietos de reyes como ha habido arz. de esta i g l . , nrescin- Poro la Diputación provincial dispuso en el año pasa-
diendo Je su primitivo y real origen. Contigua al palacio do (4849) la construcción de una nueva casa ó palacio pro-
existe la cárcel doilinada para ios presos por su tribunal vincial , en el solar que corresponde á la plaza de la Consti-
eclesiástico. tución , contiguo á la casa denominada de Ibañez, enlazando
Casas c a h t i ' l m i k s ó de ayuxtamikn'to. Sit. al N. de esta obra con la igl. que era de religiosos franciscos, en la
la c. en la plaza de La Seo, contiguas á la puerta del Ángel, que debia hacerse el salón de sesiones públicas: este p r o -
con vistas á la ribera der. del r. l i b r o . Su planta en general yecto fue cometido al arquitecto de la corporación, á cuyo
es un rectángulo de 150 pies de l o n g . por 100 de lat. En la efecto formó el plano, y se está edificando bajo el siguiente
actualidad se está ejecutando una grande reparación en este trazado. La fachada piincipal corresponde a la antedicha
edificio en cuanto lo permite el aprovechamiento de los p i - plaza , cuya linea c j de 131 pies castellanos: confronta con
sos y paredes principales que por econotnia se conservan. la casa denominada de Ibañez y con el ángulo que forma
aquella: en su centro avanza un cuerpo de 6 columnas ais-
La fachada principal que da á la plaza de La Seo consta ladas , de orden dórico griego, de 3 pies * 1/2 pulgadas de
en su piso bajo de 4- puertas, que 3 de ellas comunican á las diámetro, y 23 1/2 de altura: anterior á este cuerpo se halla
oficinas de atención , recaudación y de impuestos, y cuerpo una escalinata con 9 peldaños que conduce al pavimento del
de guardia. La puerta principal que da entrada al odilicio palio interior, que está al nivel del barómetro g e n e r a l , y
consta de 9 pies de diámetro en su luz y 1'J de a l t u r a , d e - sirve do zócalo á todo el edificio: á esta altura se halla el i n -
corada con i columnas dóricas aisladas", de mármol negro, greso, que lo forman los tres intercolumnios del centro,
que se elevan sobre un zócalo de 3 pies de altura. Estas c o - quedando los de los costados para la colocación de 2 esta-
lumnas sostienen en cuerpo avanzado su cornisamento del tuas que representan los reyes de Aragón : sobre dicho z ó -
propio orden, sobre el cual se han de colocar las armas d é l a calo sientan las G columnas d é l a fachada , y 4 mas en la d i -
cap. Sobre los vanos de dichas 4 puertas hay 4 balcones en rección de las dos columnas del centro; de suerte que son
el piso principal decorados compelentementé , y otros 4 en 10el número t o t a l , todas ellas de piedra de una sola pieza,
el segundo p i s o ; unos y otros con sus repisas de cantería, de un grano fino , compacto y homogéneo , teniendo el fuste
coronando la fachada el correspondiente cornisamento de de estas columnas seis diámetros y medio del sumoscapo , y
modillones. La fachada que da á la ribera del E b r u consta un tercio el capitel, compuesto de plinto echino y tres a n i -
de 10 espaciosas rejas en el piso bajo, y de igual número de llos: sobre este sienta el alquitrabe , cuya altura es un mó-
balcones en cada uno de los pisos principal y segundo. La dulo y tercio incluso el cimacio y gotas: la latitud inferior
nueva distribución interior consiste: en el piso bajo do un de este es igual al sumoscapo de la columna; sobre dicho
espacioso patio entarimado; al frente de la puerta principal alquitrabe se hallan los triglifos de módulo y medio de alto,
una grandiosa escalera con í columnas de mármol negro que sobreponiendo en el friso la cornisa y banquillo que corona
sube en un anchuroso tiro hasta la mitad do su altura, d i v i - el edificio, en cuyo centro se halla este mas elevado para
diéndose después en 2 ramos a der. é izq. á desembarazar en contener una inscripción y servir de apoyo al escudo de la
el piso principal en una dilatada estancia. Las pizas de las prov. Los cuerpos laterales de la fachada son formados de
gradas frentccillas y mo-iillas son de madera de nogal de la ladrillo y y e s o , debiéndose trabajar con tal esmero, que
mejor calidad, y lo mismo la solera y pasamano de la baran- ii|jarezcan inperceptibles los tendeles; contienen dos venta-
dilla que es de "hierro de dibujo. Desde el referido patio á la nas con sus guarniciones y guarda polvos correspondientes,
izq. se entra al edificio de la lonja y al oratorio; á la der. á labrados de piedra campanil. En el ingreso del palio se halla
diferentes estancias de desahogo y á una sala espaciosa que la portería y cuerpo de guardia á cada costado con las armas
sirve para celebrar reuniones y capítulos de varias corpora- de Aragón sobre sus puertas, y se pasa á un patio cubierto
ciones de la c. El piso principal consta de diferentes antesa- con cristales, sentado sobre guarniciones de hierro ácuatro
vertientes; en dicho palio continua el mismo orden de a r -
las, de una sala de ayunt. de 48 pies de long. y 24 de lat.
quitectura que en la fachada; los costados laterales de osle
para sesiones particulares, secretaria y sección de catastro,
contienen 2 puertas y 4 ventanas, y en la pared paralela á
gabinetes de comisiones, a r c h i v o , depositaría, etc., están-
la entrada se hallan 3 vanos concéntricos á los i n t e r c o l u m -
dose construyendo un salón de bóveda para sesiones p ú b l i - nios referidos ; sobre dichos vanos están colocados los m e -
cas de 150 pies de long. y 2* de lat. con igual altura. Dos dallones de armas de la prov. y lápidas de inscripción. La
escaleras colaterales, escusadas y separadas, comunican á puerta de la derecha da entrada á la secretaria general de
los pisos superiores, que se distribuyen en habitaciones del las dos corporaciones y del Gobierno de la p r o v . , al salón
secretario y otras dependencias de ía corporación. En estas de sesiones ordinarias de la Diputación, á los sótanos del
casas existe el archivo del colegio do notarios del número y edificio, y á la hahitacion del conserge ó portero situada
caja do la c , donde se custodian los protocolos de 584 n o - sobre la dicha secretaría: la puerta de la izquierda da j n -
tarios del número y 113 reales, existiendo entre ellos d o c u - gresu al salón de sesiones del Consejo, despacho del señor
mentos antiquísimos y do la mayor curiosidad. Este archivo Cobernador y salón de sesiones públicas, cuyo ingreso es una
se halla á cargo de uno de los nolarios del número nombrado rotonda jónica con 8 columnas aisladas que sirve de amesa-
por el ayunt. á propuesta en terna del mismo colegio. A r r u i - lon , y este es de forma y arquitectura gótica con varios
nado el edificio en la guerra de la Independencia, y resta- ornatos de este género en la entrada y tribunas , habiendo
blecido mezquinamente por la escasez de fondos y escesivas colocado las armas de la prov. y sus cuarteles con mucha
atenciones que pesan sobre el a y u n t . , son objeto"de glorio- oportunidad ; la long. de este salones de 110 pies, y su lat.
sos recuerdos históricos. En estas casas se reunia el ant. de 3 5 ; á la der. de este , y en el pabellón que corresponde
consistorio de j u r a d o s , que eran los padres, por decirse asi, á la huerta, se halla la depositaría y archivo general. En el
de la c . ; se componía en un principio de i l j u r a d o s , cuya ángulo que corresponde á la plaza y paseo público posee la
elección se verificaba por las p a r r . ; mas en el año 1414 el Diputación lodo el terreno que confronta cem este, y e n e l
rey D. Hernando el I los redujo á 5 , dándoles sus ordenan- espresado ángulo se ha proyectado construir la casa del Go-
zas para que por ellas so gobernase la c. En tiempo de este bernador v demás dependencias de la p r o v . , disponiendo el
rey dieron los jurados y el conseio su consentimiento para restante solar en edificios particulares, arreglados á un plan
que pudiese nombrar jurados , habiéndolo verificado por que aparente ser un edificio de primera clase, en el que d e -
ausencia del rey el infante D, Alonso su h i j o , para lo cual berán construirse unos pórticos de 10 pies de latitud. En
fue personalmente á las casas consistoriales, aonde habla este proyecto solo se han efectuado las escavaciones de las
mandado juntar consejo el día 22 de diciembre de dicho paredes esleriores correspondientes á dicho ángulo, y o n
año 1414. Muchos fueron los honores que recibieron los j u - el precedente se halla todo cimentado con dos hiladas de s i -
rados en toda aquella época, entro otros la insignia de la llería en la fachada, y construido el antedicho salón gótico
banda encarnada con q u e , si bien algo modificada , todavía con la rotonda que le antecede. Esta obra se ejecuta con el
se presentan en los actos de oficio muchos actuales i n d i v i - ausilio del presioio, y todos los materiales se elaboran igual-
mente por cuenta de la corporación con dichos confinados,
duos del ayunt. en que so ha refundido el ant. consistorio
de jurados.
Poíacio de la Diputación p r o v i n c i a l . El solar y conv.
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ZARAGOZA. 589
de suerte que resulta tal economia, que puede decirse cos- hiera conservarse á toda costa, se halla enteramente a b a n -
tará una tercera parte de su valor físico donado , sirviendo en el día para depósito de carruajes, que
Casa del Comercio. En la calle de Sta. Maiia la Mayor, lo van destruyendo con notable daño y descrédito de su due-
n u m . 188, se halla la ant. casa de Torrellas, llamada ahora ño y general sentimiento de los amanles de las bellas artes.
del Comercio,de la pertenencia del señor marqués de Aver- En esta casa célebre murió en el año 1793 el inmortal Don
o e , cuyo patio no deja de ser de un grande mérito y d e l i - Ramón de Pignatelli. En la misma casa se estableció y t e r -
cado gusto. Su forma es cuadrilonga ; su ámbito no muy minó el Liceo Artístico y Literiario de esta c. en los años
basto; su estilo entre gótico y plateresco; su estructura 1830 y MÍO respectivos.'En el día ocupa los pisos bajos de
original y gentilísima. Ligeros capiteles de esfinges y grifos esta casa el acreditado director del Colegio de Internos de
coronan las 6 columnas del piso b a j o , y reciben Tas grandes Filosofía de la Universidad, D. Mariano Ponzano, hallándose
V labradas impostas que apean la galería superior: en torno una fábrica de fundición de hierro y otra de aguardiente y
del fuste de las dos columnas del centro suben molduras licores.
espirales, que entrelazadas con cordones perpendiculares, Casa Lonja ó Banco. En la entrada de la puerta llamada
Í¡reducen un efecto vistoso y singular. Sobre cinceladas c o - del Ángel y contigua á la casa de ayunl. se halla sit. la l l a -
umnas góticas arrancan los arcos de la esbelta galería, f a l - mada Lonja de esta c . , construida por D. Hernando de A r a -
tos en sus caprichosa? líneas de pureza de estilo, aunque g ó n , arz. de Zaragoza, sobre los años de t o i l y 1531 , cuya
no de gracia : ni rechazan de sus enjutas ni del antepecho fachada por sus dos lados es de gótica distribución sin u n
por heterogéneas las u r n a s , las cornicopias y otros r e l i e - detalle de este género y de semicirculares aberturas, no d e -
ves greco romanos, tan sólidos, que parecen calados á p r i - hiendo nada por esto al plateresco ni al greco romano. F l a n -
mera vista. Aparece nuevamente el gótico en los arcos de quean la redonda puerta dos ventanas de igual forma y d i -
las ventanas superiores, encerrados por cuadradas moldu- mensión ; asiéntanse 3 muy espaciosas en el segundo cuerpo
ras q u e , cruzándose abajo á manera de c i n t a s , forman un sobre una ancha foja entallada de cuadrados ca-etones, y
rombo ocupado por hermosos arabeícos, harto deteriorados otras muchas coronan el edificio á mado de galería , s u b d i -
al presente. Los artesonados do madera conslituyon otra de vidida en dos cada ventana como por un tabique interior. A l
las riquezas del patio; el de la escalera que des'de abajo se pie de ellas, en el hueco de los arcos y par toda la fachada
divisa por entre los 3 arcos que en la galería desembocan, vénse caprichosamente sembradas pequeñas caras de r e l i e -
ofrece en el centro una estrella y rosetón durado, conser- v e ; despréndense do los ángulos l airosas torrecillas. Sin
vando en .su viveza los colores; él de la galería forma octó- embargo, el esterior dista aun de prometer la suntuosidad
gonos casetones, ocupados por un pintado llorón ; bellos del vasto salón cuadrilongo que encierra, y que como otras
colgadizos tachonan el de la sala principal dividido en coaf lonjas conservadas en las principales c. de la corona de A r a -
uros. Distingue á esta habitación , entre las muchas que con gón atestigua lo adelantado de las artes y lo pujante del c o -
la galería comunican , una puerta gótica que adorna una mercio en aquellas plazas. Dividenlo en 3 naves á lo largo
bordada cinta , dando vueltas al rededor de un follago ; í i - y b á lo ancho, 21 elegantes columnas dóricas inclusas las
guran en el escudo do armas un Icón sobre fa|as doradas y IG enclavadas en los muros, siendo su longitud 192 palmos,
encarnadas y las tres torrecillas de ios T o r r e l l a s , y en tor- 120 su l a t i t u d , 1G0 su altura y GG la de dichas columnas, t o -
no de la sala' y de la galería léese repetida su benéfica d i v i - das ceñidas á un tercio de la misma por un collarín ó doble
sa nada ¡mpreioiada del bélico orgullo de esta clase de le- anillo esculpido con hermosos follages de sus jónicos c a p i -
mas: ómnibus didiei prodesse, nocere nemini. teles adornados con volutas arrancan IG arcos, que des-
Casa de Z a p a r l a . Esta casa situada en la calle alta de plegándose en todas direcciones y entrelazándose en la b ó -
San Pedro y demarcada con el número 7 7 , que pertenece veda prendidos por dorados rosetones, forman uno de aque-
ahora al barón de Torrefiel. construida en el año de looO, llos estrellados techos, á los cuales su vulgarización en el
es una obra punuiosisima. Conocida mas bien bajo el n o m - pais n.ida hace perder de su encanto. Coronan los capiteles
bro í/p ¡a i n f a n t a . fue ocupada á fines del siglo pasado por y circuyen los arcos en su arranque í escudos blasonados
Dona María Teresa de liallabriga, esposa del Infante I). con el león rampante de Zaragoza, interpolados con ángeles
Luis de Borbon, hermano de D. Carlos I I I , quien por ó con grifos que los sostienen; y encima de la puerta y en
su desigual enlace fue desterrado á Zaragoza. Rodean el el centro de los muros laterales campean las armas de España
cuadrado recinto de su piso bajo, 8 columnas istriadas en de dorado relieve sostenidas por 2 leones. A cada arco d e l
s j parte inferior y formadas desde el anillo arriba por g r u - muro corresponde una ventana semicircular con su alféizar
pos de 3 figuras cómo ríe sátiros y de ninfas, que enlazadas platerescainentc labrado; de las cuales solo 10 dan luz al sa-
por los brazos y cubiertos de la cintura abajo con paños y l ó n , tapiadas las otras 6 , y por debajo de ellas corre á la
guirnaldas sostienen en sus cabezas el capitel. Sobro este altura de los capiteles un friso, donde engrueses caracteres
descansan dos mascarones de hombres, mujeres y anima- góticos s j lee prolijamente la fecha de la construcción j u n t o
les, sirviendo de impostas para aguantar el f r i s o , delicada- con los buenos deseos de sus fundadores—He aquí la i n s -
mente esculpido con una greca de follagcs. móuslruos y cripción en la cual es de notar el cuidado con que se c o n -
medallones. De una dentellada cornisa arranca la galería s u - serva el nombro de reina á Doña .luana la Loca hasta en sus
perior presentando G arcadas por lado, y profusión, varie- postreros años, recordando las dificultades que halló en A r a -
dad y primor de relieves por todas partes-, los pedestales de gón su hijo I ) . Carlos para ser jurado ley en vida de su m a -
s j s ligeras abalaustradas columnas llevan esculpido un mas- d r e : nAnyo del nacimiento de Nuestro Senyor Jesucristo
c a r o n ; adornan el antepecho medallones con bustos de gran de 1531 conregnantes Donya Juana i/ ü o n Carlos su hijo
tamaño, cuales revestidos de armadura, cuales con el ti age Reyes y Emperadores nuestros Senyores y j u r a d o D o n F e -
del siglo X V I , y todos con espada desenvainada: el a r q u i - lips, hijo de diclio Emperador por ñey en este nuestro
balto de los redondos arcos, se ve artesonado, sus enjutas lieyno y lieynos de. E s p a n y a , siendo j u r a d o s de esta C i u -
o'.upadas por pequeños grupos do figuras y animales, su cor- i l ' i i l Carlos Tarreñas, Jerónimo ('apata. Juan llucie y N e -
nisa sostenida por ménsulas y prolijamente labiada. No des- t e l m . Juan Campi y Juan de Robres: se acabó esta L o n j a ,
dice del patio la escalera, cuyo pasamano reproduce los bus- y a q u a l y Ciudad tenya Dios de su mano p a r a que s i e m -
tos del ante-pecho, tan usuales en aquel género de a r q u i - pre se empichen en j u s t i c i a , paz y buen gobierno della.»
t T t u r a y producto de la inventiva , á lo que creemos, mas Este gran salón se comunica á la casa de a y u n t . , y en el
bien que" retratos o alusiones; ¡guales los ofrece en derredor mismo se han celebrado y celebran sesiones á las veces.
s n o con varias ligaras mitológicas en las pechinas , su c ú - Aqui hubo también un banco que cambiaba con las p r i n -
p ila de madera artesooada coa varios cuadros; y ios 4 arcos cipales plazas, admitía depósitos, y socorrió al ayunt. de
q ic le dan salida á la galeria son idénticos á los ya descri- Zaragoza en la epidemia de 1fio2. En 1681 se hizo ver á la
tos. Con relieves, medallones y follages nada inferiores á c. que el encargado anual del libro mayor defraudaba los i n -
a [uellos se envanecen algunas puertas y ventanas del piso tereses del banco y se cerró. D. Felipe V volvió á abrirlo en
ba o , y nada por desear dejaría el bellísimo conjunto, si dos en 1729, cerrándose nuevamente en 1733.
la los de la galería destinados posteriormente á habitaciones
Aduana vik.iv Sit. en la plaza de este nombre. Esta c a -
no presentaran sus arcos lastimosamente tapiados Esta obra
sa fue en tiempos muy r e m o l o s , de la Diputación del r e i n o ,
es debida en su mayor parle al célebre Berruguele, pero
y en la actualidad del ayunt. En ella estuvo muchos años
por desgracia este inestimable documento artístico que de-
U aduana y aun residió el intendente de rentas. En algunas
[11763]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA.
590 3.»
ocaciones ha servido de cuartel para los carabineros del
resguardo y para otros cuerpos, pero en el dia están alqui-
Carolus A u s t r i a c u s M a x i m u s , el F o r t i s s m u s M a x i m i -
iadas algunas do sus habitaciones, y toda ella en un estado
l i a n i Imperatoris ex Philippo filio Catolici autem Regís
deplorable. Es una lástima que un edificio que data su arqui-
ex Joanua filia Nepos, A r a g o n u m Rex X X V I . Romanorum
tectura interior del tiempo de los emperadores romanos, no
I m p e r a t o r V Augustus prcustans , et i n v i c i u s . Hispama
esté mejor conservado ; principalmente so palio con una
obtenía pasi repressum T u r c a m , C a p t w u m F r a n c u m ,
luna cuadrada y sostenida por 8 columnas de piedra con
Captum S a x o n e m , Domilos ítalos , Devictos A f r o s , C o n -
molduras del mas delicado gusto, y sobre las cuales cruza
victos haereses , Punitos Gandavos, Subactos l u d o s : cum
una espaciosa galería distribuida con 20 arcos de buen gus-
j a m denum. Plus Ultra q u a m Hercules Ule nomims sui
to v con dos cabezas de relieve en cada una de los cuatro
i/loriamdilatasset-.huncipsumfugiensSplendorem.Regna
ángulos , con esquisitos calados en sus frisos y cornisas; lo
o m n i a dejiciens i n S a n t i Justi H i e r o m m i j n u m m o n a s -
cual presenta una vista agradable al mismo tiempo que ma-
t e r i u m secessit at r e l i g u a m sibi religiosa! transigendam
gestuosa v reverente, líl interior de sus habitaciones contie-
v i t a m , i l l a m q u e p e r t r i e n n i u m laudalissime a c l a m ; mors
ne multiplicadas salas muy espaciosas, pero entre ellas se dis-
e t i a m qloriosce q i m comdem ipsam v i t a m e x o r n a v i t
I inguen algunas por sus ricos y preciosos artesonados. Eleste-
consecuia est. A. D. X L . K a l . Octobr. anno flomwu
rior de este edificio contiene'dos puertas, la una que da sa-
D L V J I I . V i x i t annos L V I I I . Menses V I . Dies X X I I X .
lida ;i la mencionada plaza d é l a Aduana y la otra ala llamada
del Reino , ambas con 2 columnas de píedra, y en sus t e s -
teras se ven los escudos de armas de los reyes de Sobrarbe. Ademas de los edificios mencionados, son muy notables,
Palacio do la a n t . Diputación del reino. Entre las la casa del conde de Atares en la calle de Contamina , pol-
los calados góticos que contiene su portal de medio punto:
grandes pérdidas que sufrió Zaragoza, en sus dos asedios de
la del marqués de Aitona en la plaza del P i l a r , por los cala-
ía guerra d é l a Independencia, ocupa u n lugar muy p r i n -
dos que se ven en su p o r t a d a ; a del conde de Sástago y c o n -
cipal el edificio de que tratamos. Fue fundado por D. A l -
de de Fuentes por la estension de sus patios y edificios con
fonso V , en 1437 concluyéndose la obra en 1450. Las bellezas
<le arquitectura y escultura que encerraba, eran dignas sus correspondientes jardines ; las del conde de Torresecas,
del aprecio de los inteligentes. Toda esta magnifica obradonde se halla el gobierno de prov. , y la del ant. palacio
llamado del General ó de los Lunas en la calle del Coso, por
fue consumida por las llamas en el segundo sitio que sufrió
la c. en la guerra de la Independencia , como también el sus dos torreones y gigantones, que están como en custo-
famoso aichivo del reino, cuya pérdida irreparable, fue de dia de la puerta principal : en ella vivió el papa Benedic-
to XIU de la familia de los L u n a s , señores de la casa-pala-
la mayor consideración. En el sitio ó solar que este edificio
cio. Con el fin de obsequiar al papa los Lunas en su entra-
ocapaba, se está edificando , y hay ya parte, habitable , el
nuevo Seminario conciliar de San Yaíerio y San Braulio, deda á la p o b l . , hicieron de modo que verificase esta por a
puerta del S o l , recorriendo asila anchurosa y singular calle
que nos ocupamos en la parte de instrucción pública. A n t e -
del Coso; y en memoria de esta carrera semilriunfal, so
rior al palacio de la diputación y en el mismo solar, e x i s -
levantó el arco de la p u e r t a , dejando esculpido y gravado
tió la casa histórica de la Pítente, á donde tomaban su acuer-
do las autoridades y se congregaban los magnates y ciuda- en bajo relieve el aparato y acompañamiento con la custodia
danos , enartolando en dias de agitación ú ocasiones de de las dos gigantescas estatuas que están de perpetua cen-
tinela y que se conservan en muy buen estado, no o b s l a " -
g u e r r a , el pendón de la ciudad: entonces se tocaba una
campana que habia fija y pendiente del rafe del tejado, late las viciciludes de los tiempos que han visto correr; la del
marqués de Averve en la calle del Pilar; la del marques de
cualse conserva todavía en la torre de la igl. del P i l a r . S e r -
Lazan en la plaza de la Aduana Vieja ; la llamada de T a r a -
via á este edificio de capilla una i g l . titulada de San Juan del
Puente. zona en la calle del Coso, habitada por el capitán general,
y la de Oria en la calle de Zaporta, son también de las p r i n -
Finalmente en él se leían las inscripciones que siguen, cipales de la pobl. No hacemos mérito de la c a t e d r a l , el Pi-
compuestas por Gerónimo de Blancas. lar, la Universidad y otros edificios de primer o r d e n , por-
que de ellos nos ocupamos en la parto relativa al instituto
1.« a que pertenecen , según hemos indicado ya.
Monumextos públicos : Torre nueva : sit. en la plaza de
Alfonsus V sapiens et magnaninms F e r d i n a n d i 1. F. A r a -
San Felipe: es uno de los monumentos artísticos que e n -
gonum Rex X X I I I . Neapolitanis o m n i laude c u m u l a t i s s i -
nublecen la c. y llama la atención de todos los v i a j e -
mus Princeps. Sic c l a r a ü v i r t u t e , et d o c t r i n a , u t cum i n
ros tanto nacionales como estranjeros. Se construyó á v i r t u d
n t r a q u e ¡om/e prcestaret, u l r a sibi ipse p r w s t i t e r i t i n c e r -
de una proposición presentada eu el capítulo ó concejo del
t u i m sit P r l m u m i n hac A u l a , Joanue f r a t r e i l l i u s vicem
dia -22 de agosto delaño de 1 5 0 i , siendo jurados de la c . D o n
gerente, c o m i l i a celebravit: N a m et si d i u I t a l i c i s rebus
Ramón Cerdan , Micer T n s t a n de la Porta , D. Pedro Pérez
oceupatus , ab Urbe ausens f i t i t , eam tándem o r n a n d a m
do Escamilla, D. Juan Román y D. Mateo de Soria cou el
c u r a v i t , et m a g n i f i c e n t i a h a r u m E d i u m , et i n m e n s a p o n -
objeto de que hubiera un reloj que se oyera desde toda la
tis lapidei oedificatione, et regiw per hospitalis domus a d
p o b l . , colocado en una torre tan a l t a , adornada y raagniti-
p a u p e r u m C h r i s t i curationem s i r u c t u r a . Demgue d o m i
ca que distinguiese á Zaragoza como cabeza y metrópoli de
m i h t i w , t é r r a , masique clarus annos natus L X V . legitima
la corona, de las aemasv. y c. del reino. Consultados sobre el
¡trole caí ens v i t a m deseruit A . D . I V . K a l , J u l . anno Dom.
plan de la torre y sitio todos los maestros de la c ú t a n l o
C C C C I V I I I = R e g n a v i t annos X X X X I I Dies X X V I .
moros como cristianos, en 31 de agosto del mismo a ñ o , so
resolvió fabricarla separada de todo edificio en la plaza de
S a u F e l i p e , frente á a igl. de este n o m b r e , á unas 1 0 0 v a -
ras de donde está el centro de la ciudad, en el plano que
Ferdinandus I I . Catholicus Joannis I I . F r a t e r A r a g o n u m comprende los edificios dentro de la muralla que es el ter-
l í e x X X V . Isabellam Reginam Castellw c l a r i s s i m a m U x o - cio de la calle, que de la plaza del Carbón llega a la del L o -
r e m durxns , commune u t r i u s q u e I m p e r i u m r n a x i m i , ac so llamada la del Tronque. A este efecto se nombraron
p r w s l a n l i s i m i s rebus i l h i s t r a v i t . Sic autem de A r a g o n e n - comisarios para la dirección de la fábrica de cuya resolución
si Ilepub. de o p t i m a t i b u s , de domesticis , de c i v i b u s , de se dio cuentaalrev, quo era entonces de Aragón ü . F e r n a n -
cuitcHs denique henemeritus f u t í , u t q u i I l l i b e r i t a n u s , do I I llamado el Católico y a l a r z . D. Alfonso de Aragón h i -
A f r i c a n u s . I m l i c u s , N e a p o l i t a n u s , C a n t a b r i c u s : idem i p - jo del rey D. Fernando, que se hallaba de lugar teniente ge-
se á nobis et possit, et debeat pater p a t r i a v i g i l a n t i s s i - n e r a l , el cual se sirvió asistir con los pirados comisarios y
mus, beniqnissimus, prudens, o p t i m u s , a t que a m a n t i s s i - ciudadanos. AprovaJo por el rey el pensamiento y sitio
mus a p p e i l a r i . Yam vero sine prole m a s c u l a , Carolo e x de la fábrica conforme e dísono presentado por los ar dices,
Juanua F i l i a Nepote i n s t i t í i t o haerede m o r t u s est, p u b l i c o S M en 28 de setiembre del mismo a ñ o , consigno al a r z . ,
l u c l u , et d i u t t t r n i s l a c h r i m u s honestatus. A. D. X . K a l . cómo lugar teniente general, el producto de sisas p a r a
Febr. JEtatis snm anno L X I I I I N a t a l i s D o m i n i . D X V I . atender a los gastos de la fábrica,
Regnavit annos X X X V I I . dies I I I I .
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. b91
Asistieron á delinear la torre los maestros de obras Ga- i obras en el año de 1741 resultó ser de 9 pies y medio de Cas-
b i i e l Gombao y Juau Sariñena cristianos, Inca de Gali he- tilla, cuya inclinación, segun opinión de muchos profesores
breo y Ezmel Ballabar y Maestre Momferriz moros ; de los de adquirida reputación, se la dio al tiempo de fabricarla p a -
cuales el primero fue nombrado director principal de dicha ra hacerse mas célebre su constructor Gabriel Gombao ; no
fábrica, habiéndose convenido en edificar la torre, seguu el siendo admisible la proposición de aquellos que d i c e n , que
diseño que debia tener sobre un cimiento de 50 pies de es un defecto motivado por la desigualdad del terreno en
protuudidad, una elevación de 297 desde el pavimento has- que se fabricaron los cimientos, porque la inclinación de la
ta la cruz. Se contrató al mismo tiempo con Maese Jaime torre solo se advierte á unas tres varas encima del pavimen-
Fetrer vecino de la ciudad de Lérida !a fundición de dos to y sigue inclinaJa hasta poco mas de los dos tercios de su
campanas, una para señalar las horas y otra para los cuar- total altura desde donde, continuando en linea recta, conclu-
t o s , debiendo dar corrientes lasdos por •100 florines , equi- ye el tercio siguiente sin ninguna inclinadan. La torre n u e -
balenle» á 1,600 sueldos. va tiene recuerdos en la historia de nuestra independencia,
que jamás podrán olvidar los buenos españoles, y que e t e r -
Toda la obra quedó concluida en i o meses, pero habiéndo-
namente serán agradables á los habitantes de esta S. H. c.
le notado algunos defectos en el capitel, armazón del reloj,
En los dos sitios que sufrió Zaragoza en la guerra de la Inde-
y defoimidad de las campanas, para corregirlos y añadir
pendencia la campana mayor de la Torre nueva daba uno ó
varios adornos que se consideraron piecisoscontinuó la obra dos golpes para cada granuda ó b o m b a , que disparaban los
hasta todo el año de 1312. Les campanas se hablan coloca- enemigos, y esta era la señal de esconderse cada uno, y por
do ya en 13 de noviembre de 1508: el sonido de la grande, consiguiente de librarse de la furia del ejército sitiador.
el tenor llegaba a 14 puntes, y el contra á 11; y como le no-
tasen algunos otros defectos, para su perfección se volvió á En la última guerra civil colocada una guardia de bombe-
fundir de nuevo en 1510, entrando 230 quintales de metal, ros de la Milicia Nacional en los balcones de la Torre desde
que costó 1,333 libras jnquesas; su fundición 250 libras, y el donde se descubre una circunferencia de 16, y tal vez de 20
gasto de subirla y colocarla se ajustó en Ti- libras 12 suel-* leg. agradable, hermosa y piotopesoa, observaba los movi-
dos, incluyendo él valor de las maromas; de manera que se- mientos que los carlistas pudieran hacer hacia la pohl.
gún las noticias y cuentas halladas en el archivo de esta c. se Habiéndose formado en 8 de enero do 18'i-7 un espediente
calcula que debió importar la fábrica de toda la torro y cam- á instancia de varios vecinos de esta c . , y habitantes en sus
panas 4,668 libras jaquesas y 10 sueldos; siendo bien cierto inmediaciones sobre la necesidad del derribo de dicha tor-
que con esta cantidad apenas se podría hacer ahora la obra re por el riesgo que suponían amenazaba, se resolvió
de su f ,ndamento para el que fue preciso cerca de 3,000 va- su reparación, previos los dictámenes facultativos délos ar-
ras cúbicas de escavacion y las mismas de mamposleria pa- quitectos de la c. Don Joaquín Jíronza y D. José Y a r -
ra su sólido. En el año 1680 se renovó el reloj. La figura de za; de los del Gobierno Político D. Joaquín Jordán y D. Juan
la torre es octógona, su diámetro mayor tiene 45 pies, su Jimeiio, del Ingeniero gefe de caminos del distrito D M a -
muro interior 7 , y paralelo á este otro de 3 pies , entre los nuel de los Villares Amor y del comandante del cuerpo m i l i -
cuales sube la escalera muy suave de 4 pies y 2 tercios de tar de Ingenieros D. Podro Ortíz de Pinedo, de todos los
l a l i t u d , toda sargueada en lo i n t e r i o r ; o por mejor decir el cuales resulta no hallarse en ínmítente peligro su desplome.
espesor de la muralla es de ' 4 pies y 2/3, y por dentro de El importe de las obras ascendió próximamenle á doscíen-
ella corre su escalera que forma un espiral con suficiente tosmil reales, los cuales han ae cubrirse con el v a -
luz, comunicada por ventanas que atraviesan los 7 pies de la lor de laenagenacion de una dehesa llamada de los ganade-
muralla. Es de ladrillo y en suesterior con diferentes labo- ros, de la pertenencia de esta c . , que ha sido concedida por
res; en realces y fondos se eleva en 8 lados hasta los 2/3 de real orden de 12 de marzo de I83i). Esperamos con sobrado
su total altura, siguiendo después enlOlados que estuvieron fundmiento ver ejecutada esta reparación de tanta grave-
divididos de los 8 inferiores, con 8 escudos de armas de la dad é importancia, á fin de calmar la ansiedad y justos te-
c , donde se vela de relieve un león rampanle coronado, que mores que afligen por de pronto á los habitantes de las i n -
ya no existe : sirven de repisa en su lugar ocho piedras l a - mediaciones de este manumento , recuerdo tan venerando,
bradas sobre las que cargan ocho torrecillas que siguen for- que no quisiéramos desapareciera bajo conceuto alguno.
mando otros tantos ángulos hasta el plano superior desde el
Cruz del Coso. En el llamado Coso, donde en la edad
que al cabo de 260 gradas con adornos esteriores de ladri-
media se celebraban las grandes carreras do caballos, en
llo y con mezcla de arquitectura gótica y árabe vuelan 8 bal-
medio de la calle de este nombre, se elevó en el siglo X V un
cones de hierro, que estuvieron adornados con unas bolas
suntuoso humilladero ó templete de dos cuerpos, todo de
doradas en los ocho lados de la primera planta referida, te-
piedra en forma redonda, con sus columnas muy bien l a -
niendo su salida por ventanas de hermosas arcos de h e r r a -
bradas puestas en el contorno de trecho en t r e c h o , y en su
dura sobre los que corona la fábrica de ladrillo una robusta
centro una gran cruz de piedra dorada : el objeto propuesto
y magnifica cornisa. La torre terminó primeramenle desde
por los autores de este monumento, fue eternizar la m e -
esta altura con pirámides y bolas de piedra con sus 16 á n g u -
moria de muchos de los innumerables mártires de esta c.
los y cubierta de un capitel que formaba dos faldones de m a -
que en aquel lugar fueron pasados á cuchillo y quemados
dera, emplomados uno sobre otro remataba con una cruz
(luíante la persecución de Dacíano , cuyas cenizas fueron
veleta, una bola dorada y la campana para los cuartos.
trasladadas después ala ígl. délas Santas Masas; por cuyo
En el año de 1709 se rompió la campana mayor y se fundió motivo una de las puertas mas antiguas de la c , que se ha-
por segunda vez la que existe en el dia, en 1712, cuyo peso llaba allí delante, se denominaba la Puerta Cineja, tomando
es de 200 quintales, habiéndola bautizado el Sr. obispo de sin duda este nombre de dichas cenizas, y así parecía i n -
Huesca, poniéndola los nombres de Maria del Pilar, San V a - dicarlo una inscripción en caracteres góticos que h;ibía en el
lero y Sta. Bárbara. Asi duió hasta el año de 1749, en que arco que se renovó en 1492 para solemnizar el recibimiento
habiendo reconocido que la cubierta estaba muy espuesta á y fiesta de los reyes Católicos , cuando vinieron de la c o n -
destruirse,se trató de derribarla, proyectando un diferente quista de r.ranaáa; se conserva aun una calle que dirige
capitel para lo cual se aprobó y ejecutó, entre los muchos desde dicha puerta, con el nombre de Arco de Cine/a, hasta
planos graciosos que se presentaron, el que existe en la ac- la misma casa donde habitó y tuvo su tribunal el cruel D a -
tualidad que es una cubierta de 3 cuerpos emplomada, con- cíano, demarcada con el número 42, frente á la puerta escu-
cluyendo con la espiga en que está colocada la campana pa- sada de la igl. parr. de San Gil A b a d , perteneciente hoy al
ra los cuartos que tiene 4 palmos y medio de diámetro y seis señor marqués de la Vilueña. Este monumento magnifico fue
y medio de altura ; una bola y un arpón dorados, y luego la ampliado en 1592 por la Diputación del Reino de Aragón, y
cruz; resultando de esta mutación habérsele aumentado 15 \n
a ^reedificó
. « . l l f i ^ A lla
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misma enn u
ell oaño
™ ,1 íí Q 9 D.
1682. H Fernando
Pop.A Q n rl AVVI I rey
r O lde
íHa
pies de altura á la torre siendo ahora 312 pies castellanos España reparó su cúpula en el año 1749, y el rey D. Car-
el total de su elevación. Los )ornales pasaban en esta época los 111 le aumentó esplendor y h e r m o s i n a e n el año 1767.
á cuatro sueldos jaqueses. EÍ reloj actual locoloco Andrés Dicha Diputación celebraba todos los años una fiesta á este
Ester zaragozano, y dio la primera hora el dia do S. Miguel divino simulacro en el dia 3 de noviembre hasta que D. F e -
de 1827. lipe V abolió las leyes de Aragón y estableció las de Castilla,
A primera vista se nota una grande inclinación en la t o r - con cuva novedad se suspendió esta as! como también la de
re por la parle del S. y que examinada por los maestros de N t r a . Nra. de la Natividad en la i g l . del Portillo y la de Sta.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
392 ZARAGOZA.
Isabel, reiua de Portugal é infanta de Aragón,en la igl. de perficie 81 pies superficiales, siendo por consiguiente dobles
San Cayetano, á cuyas festividades asistia el virey de este r e i - los de 2 pilas; todos los baños tienen revestido su suelo y
no con su antigua Audiencia. Noticioso de esto el Sr. D. Fe- paredes de piedra llamada campanil; de la misma son las
lipe V, y no queriendo privar á los zaragozanos de tan p i a - pilas, ovaladas y de una bonita figura de barco: la cañería
dosas memorias, por rpal orden de 13 de febrero de 1*12, para el agua friá y caliente va encaminada por fuera del edi-
comunicada por su ministio el ob. de Gironda, mandó se ficio, no descubriéndose dentro de los baños mas que los 2
continuasen las mismas fiestas pagándolas de su real erario, grifos de bronce en figura de serpientes, no faltando en c a -
y que todas las noebes se enceudiora el farol de la Cruz del da baño su correspondiente mesa t o c a d o r , sillas, campani-
Coso, comunicando al propio tiempo las órdenes convenien- lla y domas comodidades, asi como en lo esterior la caldera
tes á Ja Intendencia y Contaduría del Reino , para que sa- y un abundante depósito de agua clara. La entrada de este
tisfacieran á la Audiencia del mismo la suma que graduasen establecimiento es por el paseo principal de dentro de la
necesaria para ocurrir á los gastos de estas fiestas sin de- p o b l . , inmediato á la puerta de Sta. Engracia; de ella se
clinación de la decencia, como también el importe de las pasa al salón de descanso, que lo forma un cuadrado de 800
ejecutadas hasta aquel dia. Posteriormeiite y basta el año pies superficiales y su correspondiente elevación, pintado y
de 1808, en que pereció este célebre monumento en los s i - adornado con el mayor l u j o , asi en mesas de pieora como
tios de esta c , fueron satisfechos á la espresada Audiencia en cortinaje, sillería y r e l o j ; de este salón se pasa al j a r d í n
por la Tesorería de ejército 2,183 rs., 18 mrs. v n . anuales y baños, desde cuya puerta semicircular se descubren todos
para dicha fiesta. Restituido el Gobierno legitimo, se creó ellos y el jardín al primer golpe de vista. Sobre el referido
una j u n l a encargada de su reedificación y aprobados los salón y comprendiendo algo mas de t e r r e n o , hay c o n s t r u i -
planos, se dio principio á la obra sin mas fondos que las l i - da una bonita casa de dos pisos para el d u e ñ o , con tres bal-
mosnas de los líeles, con los cuales se construyó un zócalo y cones en cada uno al paseo referido y otro al j a r d í n , desde
escalinata con una cruz sencilla, todo de piedra sillería y los cuales se descubre el monte Torrero y gran parle de las
circundado de unas primorosas verjas de hierro traídas de huertas y paseos, formando el cuadro mas pintoresco que
Vizcaya, en cuya puerta se hallaba el escudo de armas de presenta la capital. Fnmediato á los baños se halla un l a v a -
esta c ó s e a su león rampante todo dorado. En este mo- dero de ropas, cuya pila en alto ademas de estar á cubierto,
numento se cclebió una misa todos los años el referido dia presenta la comodidad de lavar en p i e ; una acequia p r i n c i -
3 de noviembre, por disposición delayunt. d é l a c , hasta pal atraviesa esta posesión, la cual proporciona agua c o r -
que durante la última guerra c i v i l se consideró convenien- riente á toda la dist. de la pila en diferentes direcciones,
te su d e r r i b o , habiéndose destinado el valor de sus frac- desaguando por un espacioso conducto al r. Huerva por la
menlos para la compra de los útiles y herramientas de la alcantarilla de la fuente de la Princesa; como la pila está en
compañía de bomberos de la milicia nacional. a l t o , el grueso de sus costados proporciona á los dos lados
Casas de Baños-—Bímo.st/sí/fuect'o. Este edificio cons- de ella el sitio de los bancos que son de jaspe negro muy bien
truido en 1889, se halla sit. extramuros de la c.á la izquier- unidos, no faltando un anchuroso espacio para tender las r o -
da del r i o , cuya denominación lleva, entre las puertas l l a - pas, y la correspondiente casa en esta p a r t e , y otras en la
madas de Sta' Engracia y Quemada, lindante por el frente confrontación del patio de t e n d e r , todas del niismo dueño.
enn el paseo conocido con el nombre de las «Tapias», por Ademas de los enunciados existen los del Sr. A l l u e , cuya
donde tiene su entrada principal, y pot la espalda con dicho casa se reedificó en 1823, constando de 2G pilas.
r. que pasa junto á un pequeño soto á orillas del mismo, y Diversiones p ú b l i c a s . — T e a t r o . En el dia 12 de n o -
perteneciente á la misma posesión. Su arquiteclura, aunque viembre de 1178, representándose por una compañía de ¡tá-
sencilla, es bonita y liene un golpe de vista agradable, es- lanos la Jura de Arlagergcs, ópera de Metastasio, al c o n -
pecialmente marctiándo desde la referida puerta de Sta. E n - cluirse el í.» acto , y cuando se preparaba la decoración de
gracia. En su recinto se encuentran 2't lindos cuartos, p r e - jardín para el baile de las estatuas animadas, empezó á a r -
sentando en su local, de anchura 11 palmos las paredes de der una fuente que había en el c e n t r o ; el público, creyén-
)a puerta y la de enfrente, y 13 las laterales. Los doce ba- dolo efecto delpasage, permaneció inmóvil hasta que alar-
ños que dan el frente á la entrada , se hallan cubiertos por mado por las voces de f o c o , f o c o , del primer a c t o r , y vien-
una espaciosa galería formada con ocho columnas , las cua- do tomaban incremento las llamas , se agrupó para salir con
les sostienen encima un magnífico terrado, descubriéndo- la precipitación propia de semejantes casos; algunos se a r -
se desde allí parte de la c. moderna y la parr. de San M i - rojaron por las ventanas, habiendo sido el resultado de esta
guel. Todos los cuartos están pintados con variedad, ha- catástrofe haber perecido en aquella misma noche (10 perso-
llándose al (rente do ellos un ameno y delicioso jardín pol- n a s , y 17 en los días subsiguientes, incluso entre ellas el
la variedad de flores que en él se encuentran, y por su mag- capitán general D. Antonio Manso: el número de heridos
nifico emparrado de hierro. Tanto las bañeras como el t e r - ascendió á 32 El teatro quedó reducido á cenizas: p e r t e n e -
rado se hallan forradas de zinc. Desde dicho terrado se cía al hospital general de Gracia, y se hallaba sit. donde
descubre el depósito general de agua : el medio que so e m - actualmente aparecen las casas llamadas Amarillas en la c a -
plea para eslraerla, es una bomba con dos cuerpos de las lle del Coso. Frente á sus ruinas se construyó por el ayunt.
llamadas aspirantes é impelenles; toda ella está cubierta de la c . , desde el 2ii de mayo al 7 do octubre de 1779, el
por un armario de hierro. Para mayor comodidad de los ba- que boy existe, habiéndose suplido en todo el intervalo del
ñistas, el dueño del establecimiento tiene destinados al salón de la casa Lonja para las representaciones. La long.
efecto dos carruages que por un precio módico, conducen y de su planta es de 19 1/3 varas castellanas; su lat. mayor
retornan á los concurrentes. Todos los cuartos ademas de l o 1/2; la long. de la embocadura 12 4/6 ; la del palco escé-
ser espaciosos tienen sus correspondientes respiraderos. nico 12 1/2; el fondo de los palcos 3 , la lat. do los pasillos
Junto al mismo local el propietario ha establecido un la- 2 1/3. El teatro contiene dos lineas de palcos de á 17 cada
vadero de ropas con las mayores comodidades que se pue- u n a , habiendo 4 en la primera y o en la segunda, d i s t r i -
den apetecer. En el mismo edificio hay bonita huerta. El buidos por asientos llamados t e r t u l i a : los asientos de p a l -
agua destinada para bañarse se toma del Huerva por el me- cos son 10 primeros y 32 segundos; los de tertulia son
dio va indicado, y la destinada para el lavadero se loma del 21 primeros y 48 segundos; hay ademas 100 lunetas p r i n -
tana I. cipales. 0! de grada y 78 de cazuela. La actual empresa ha
Los precios de los baños son: construido en ambos estremos de la grada 2 espaciosos pal-
cos llamados de p / a í e a ; ha sustituido con otras las antiguas
lunetas, ha mejorado la disposición del patio, ha cubierto
Por uno con ropa 4 rs.
de papel v de dorados el interior del teatro, ha mejorado el
Por i d . sin ella 3 rs.
alumbrado, ha pintado un nuevo telón de boca y muchas be-
Poruña novena de los primeros. . . 311/2
llas decoraciones debidas al reconocido talento del académico
Por una i d . de los segundos 221/2
honorario D. Mariano Pescador, ha variado en fin de aspecto
e l a n t . descuidado coliseo auxiliado en parle por el a y u n t . ,
Baños de D. Fermin Z a c a r í a s Iñigo. Ocupan los dos dueño de esta finca para el mismo improductiva. F i n a l m e n -
costados de un jardín de 240 pies de lóng. y 200 do lat., mi- t e , es capaz de 1,000 personas, y tan bajo el precio de e n -
rando una fachada y puertas al E. y otra al N. : son en nú- trada, que la do patio y cazuela es de 2 r s . , la general 3 ,
xnero de 28, habiendo 4 de 2 pilas;'cada baño tiene de su-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 393
las lanetas principales 4 , las demás i , los palcos primeros 20 ta de director, vico d i r e c t o r , tesorero , contador y secreta-
y los segiindos 16. rio. Este local que por si solo es grandioso, está lujosamen-
Plaza de Toros. S i l . á las inmediaciones de la Real Ca- te decorado especialmente el salón de conversación, en don-
sa de Misericordia y cuartel de caballeria en la plaza lla- de existen 4 espejos de mucho gusto y m a g n i t u d , especial-
mada del Portillo: su construcción comenzó en junio de mente los que están colocados sobre las dos elegantes c h i -
i l G i y concluyó en 8 de setiembre, en que tuvo lugar la meneas que hay en ol mismo. En otra de las salas hay uua
primera corrida. Esta obra fue dirigida por el célebre D. Ra- mesa de billar y en otra estancia juegos de recreo. Hay asi
món de Pignatelü: su coste ascendró á 31,000 libras jaque- mismo un gabinete de lectura que contiene todos los pe-
sas: tiene 80 varas de diámetro; el tendido es capaz de 4,700 riódicos que se publican en España , y ademas varios , t a n -
personas; la grada cubierta de 2,000: los palcos de 1,218; to de política como literarios, del eslranjcro. En una de las
cuyas partidas unidas á la de I 40 soldados que comunmente antesalas está colocado el portero-, los sirvientes de esta
dan la guardia, producen el resultado de 8,688 personas, sociedad visten de corto. Para ser admitido socio se satis-
aunque son muchas mas las que algunas veces se han aco- facen 80 rs. y se contribuye m;'nsualmente con (0. La a c -
modado. La? reformas verificadas modernamente son el ha- tual junta directiva tiene en proyecto, que va á realizar , la
ber construido de ladrillo los tendidos que antes eran de formación de una biblioteca para la cual ya cuenta con un
madera; haber habilitado 10 palcos al sol (del 60 al 70) para número considerable de volúmenes. Esta sociedad la c o m -
asientos de t e r t u l i a ; haberse colocado por la empresa á c u - ponen las personas mas escogidas de la pobl., y en ella se
yo cargo se halla en el d i a , 32 cómodas lunetas sobre el t o - disfruta de los placeres que proporciona el carácter bollo y
r i l , y haberse construido barreras para la división de la franco de los hijos de la capital de Aragón.
plaza. Kl número de palcos es de 104, inclusos el de la pre- Cuerpos golegím-es.—Colegio de abogados. Habién-
sidencia v el de la sitiada. Suelen celebrarse corridas de t o - dose distinguido Aragón por la sabiduría de sus fueros, y
ros en las dos épocas del Corpus v del Pilar; siendo sus pre- habiendo sido Zaragoza la cap. de un reino glorioso en que
cios 8 rs. el tendido, 12 la grada", 4 la entrada general, 160 residía el tribunal del Justiciado Aragón , el de la audiencia,
los palcos de sol por prueba y c o r r i d a , y 200 los de sombra. el del talmcdinado, equivalente al de primera instancia y los
La plaza es propiedad del Hospicio de Misericordia, al cual tribunales eclesiásticos, preciso es reconocer que habia j u -
se ha pagado de arriendo en cada un año 100,000 r s . , si risconsultos profundos, pudiendo citar en comprobaciun,
bien en el dia no produce mas que 03,000 r s . , y es de espe. nombres célebres que conserva la historia do este pais. Sin
rar no ascienda á tanteen lo sucesivo en v i r t u d de que ol embargo, del espíritu ó tendencia á los gremios que d o m i -
Teatro K-nnñol cobra el o por 100 del ingreso total por las naba en los tiempos antiguos, no se conservan en el archivo
corridas y' el 10 por los domas espectáculos que en esta pla- del Colegio de abogados de Zaragoza papeles , que corres-
za son funciones de gigantes, equitación, máscara), tue- pondan mas alia del año I5M5, en el cual consta que la c o -
gos, etc. fradia del Sr. San Ibo adquirió un censo contra la v . de Erla.
Fuera del teatro público y de la plaza de toros ya no hay Este documento descubre que la cofradía contaba muchos
ningún pnrage destinado á diversiones públicas que merez- mas años y tal vez siglos de ex;stencia, y que la religión que
ca cüarse ; sin embargo, son concurridos de las clases me- presidia á todos lo-i actos de nuestros progenitores, fue el
nos acomodadas el salón de O r i e n t e , el del Fenis, el del primer lazo que unió á los profesores de jurisprudencia. Con
Recreo Zaragozano, el Circo Olimpico , el de la Estrella y efecto, asi como en Aragón los caballeros belicosos se i n s -
algún otro de tan pomposo nombre. En el circo que fu'e cribían en la cofradía do San Jorge, los que militaban bajo
eoiistruido en 1 8 H se han dado lunciones gimnásticas muy las banderas de Justiniano, se alistaban en la de San Ibo,
concurridas, pues es capaz de 800 personas. Eos bailes fijos observándose que á esta cofradía pertenecían el oficial ecle-
son en el teatro público con una suntuosidad estraordina; iu; siástico del arzobispado, el regente de la Chancilleria, el
en la plaza de Toros con una concurrencia y animación muy auditor, algunos consegeros, asesores y lugartenientes del
grandes; en la Tertulia del comercio y en el Recreo Zara- Justicia. En el año 1509 ya se impuso á los cofrades la o b l i -
gozano. El ^eñor conde de Sobradiel da en algunas tempo- gación de ir á los entierros de los compañeros: en 1578 se
radas del año bailes periódicos de etiqueta, y el capitán g e - nicieron varias ordenaciones, y entre ellas una para (pie al
neral los da igualmente alguna vez, aunque con menos fre- mismo tiempo que se nombrasen los mayordomos, se hiciese
cuencia. nominación de dos cofrades que estuviesen obligados á abo-
C í r c u l o s dk bbgbko r MKRCASTlLESí—Terfuíio del Co- g a r , patrocinar y defender á cualesquiera personas pobres
mercio. Participa de ambas acepciones. Está en la plaza en causas chiles y criminales, ya fuesen los necesitados de
de San Felipe , y en la misma casa donde se baila colocada este a u x i l i o , vecinos de Zaragoza, ya de fuera, encargándo-
la titulada caja de descuentos zaragozanos: debe su origen les sus conciencias. Ea festividad de San Ibo se celebraba
á varios comerciantes reunidos al efecto en 1839. Su p r i n - con la mayor pompa en el conv. de San A g u s t í n , pues ade-
cipal institución es de objeto mercantil. Tiene su j u n t a de mas de llevar la capilla de la Seo, los ministriles, trompetas
gobierno, denominada Coinisioii Gubernativa compuesta de y atabales de la c. y de entoldar la i g l . , se advierte en las
un presidente, un secretario y 7 socios nombrados del seno cuentas, que se gastaba una cantidad considerable para
de los mismos á pluralidad absoluta do voto-. Como el ob- aquellos tiempos, en pastillas, pebetes, algalia, almizclo y
j e t o primordial de esta sociedad es el facilitar é impulsar aguado olor para las fuentes y ramos; habiendo años que
los negocios del comercio en general. se halla destinado ex- e4os últimos subieron á doce docenas, llevándose el lujo
clusivamente un salón para tratar de asuntos del mismo que también, al punto de dorar los cabás de dichos ramos Las
que so den imina Salón de Sociedad. Para amenizar las reu- fuentes con agua de olor so colocaban antiguamente en un
niones de los socios que no tuviesen asuntos mercantiles bufete cubierto, y después se dispuso que dos congregantes
míe t r a t a r , hay salas de l e c t u r a , do b i l l a r . juegos de age- estuviesen en las puertas de las i g l . , y las diesen a los que
u r e z , damas , dominó y de naipes permitidos, y ademas la entrasen. Antes del nuevo gobierno ó sea de Felipe V , en
de lectura do toda clase de periódicos. También se dan bai- esta festividad ocupaban la der. la real audiencia civil y c r i -
les en su salón principal por el precio que se estipula y con- minal, presidiendo el regente y á veces los vireyes, y á m a -
sidera necesario. El ingreso en esta sociedad costó en su no izq. los lugartenientes del Justicia do Aragón y los abo-
principio 200 rs. v e n el dia 40. E i cantidad mensual asig- gados presididos por el mayordomo de la congregación. En
nada en su principio á cada socio fue la do 20 rs. y en la ac- la fiesta que se celebro en el año do 1811 , primera después
tualidad ha quedado reducida á 12 E4a tertulia ó sociedad del nuevo gobierno se formó un semicírculo con los bancos
tiene ademas su competente depositario. Los cargos son to- de la audiencia, y á la der. se colocaron el regente, m i n i s -
dos gratuitos. Últimamente tiene los dependientes consig- tros délas salas civiles yeriminal y fiscal de S. M . , y á c o n t i -
nados en sus estatutos, pagador de los fondos do la socie- nuación de estos los abogados y demás congregantes, for-
dad. Cuenta en el dia un número de mas de 100 individuos, mando todos un cuerpo. El colegio se reorganizó en 1743,
y es indeterminado el que se consigna en su reglamento. en que previo informe de la audiencia de Aragón , se apro-
baron sus nuevos estatutos, oído el Consejo de Castilla, por
Casixo. Se estableció en el año 1843 ; ocupa hoy el l o - D. Felipe V é incorporación con el de M a d r i d . Esta es la
cal de la casa del conde da Sáslago en la calle del Coso, historia de un cuerpo que en la actualidad consta de 151 i n -
cuarto principal. Hay en la actualidad 160 socios presentes. dividuos, y que en todos tiempos se gloria de haber contado
Tiene para su régimen interior una junta directiva compues-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
o94 ZARAGOZA,
Piltro sus miembros personas distinguidas por su pureza é capaces para acuartelarse los soldados y caballos; tiene 2
instrucción. patios bastante estensos para desahogo de la tropa un
Colegio de N o t a r i o s llamado d°. San Juan B u a n g e - pozo de agua dulce con pilas de sillería , que pueden
l i s l a . Tuvo principio este colegio á fines de la centuria abrevar á la vez 40 caballos, ademas de otro que está sin
de 1300 con el nombre de congregación establecida por uso por la mala calidad de sus aguas, y un pabellón que r e -
cierto número de escribanos reales que se unieron con gularmente lo ocupa uno de los ayudantes empleado en la
los oficiales ó subalternos de los tribuíales de la c . , y policía del cuartel y tropa. Su capacidad es para 559 hom-
en el año de -1600 formaron unas ordenanzas pertene- bres y 559 cadallos.
cientes solamente á lo espiritual; si bien después hicieron C u a r t e l de Conüalecientes. Este cuartel, de la propie-
otras para lo temporal y mejor manejo de sus oficios. Por dad del ayunt. de la c. y costeado su entretenimiento por
el virey y c. g., que hubo en Aragón á fines de la centuria cuenta del mismo, se halla sit. en la calle que dirige desde
pasada, con las facultades que tenia por su d i g n i d a d , se le el hospital de Gracia á la Casa de Misericordia y muy p r ó -
concedió el derecho privativo y prohibitivo de poner en ege- ximo al descrito de Caballería; consta de 4 pisos; tiene en
cucion las provisiones que dimanasen de la real audiencia y su interior 2 patios con un pozo de agua dulce y todas las
demás tribunales del r e m o , con tal de que las diligencias no oficinas necesarias para el servicio de la tropa. Su capaci-
las practicasen los escribanos originarios, cuyo privilegio dad es para 1,030 hombres.
estuvo como estinguido á principios de este siglo y muchos
Ademas de los cuarteles que se dejan descritos , s i r -
años después, á causa sin duda de la guerra que en aquellos
ven para este objeto en casos necesarios , como sucede
tiempos hubo en Aragón.
en la actualidad, los conventos suprimidos , según se ve en
En vista del recurso que se hizo al Consejo por los mayor- las descripciones de estos.
domos é individuos del referido colegio de San Juan E v a n - Instruccio.x p ú b l i c a . Este epígrafe manifiesta que v a -
gelista, solicitando la observancia de sus privilegios y orde- mosá ocuparnosabora de una materia acaso la mas importan-
nanzas y de lo que en el asunto informó la real audiencia te que encierra este art. En efecto, la instrucción es la base
de Aragón y espuso el fiscal, mandó el consejo en auto de 27 principal en que se apoya la felicidad de las naciones, de
de j unió de 1774, y real provisión en su v i r t u d espediduen 9 de Us ciudades, hasta de las mas pequeñas aldeas; y aunque
julio del mismo, se observase y guardase al citado colegio y la capital de que tratamos no se halla en este concepto al
sus individuos el derecho privativoy prohibitivo de poner en nivel de otras de la Península, nos detendremos, sin embar-
ejecución las provisiones dimanadas de la real audiencia, go, en reseñar con la ostensión que nos sea posible los esta-
corregimiento y alcaldes mayores de Zaragoza no p r a c t i - Btecimientos literarios y escuelas de educación primaría que
cándolas por sí los escribanos originarios; sin que otro a l g u - existen en dicha ciudad: empezaremos, pues, por la
no , sino estos y los del colegio pudiesen poner en ejecución Universidad l i t e r a r i a é i n s t i t u t o de 2." enseñanza. E l
dichas provisiones y actos judiciales: al propio tiempo se edificio en que se encuentra este establecimiento científico,
probivia el ejercicio de escribanos en la c. á persona alguna se halla en la calle de la Trinidad j u n t o al conv. de este
que no fuese del número del citado colegio por ser suficiente nombre. Tiene un palio cuadrilongo de 178 palmos de l o n g .
para cuantos asuntos puedan ocurrircerrespondieatés á este y 148 de lat., el cual está rodeado de un claustro cuyo t e -
ejercicio. El número de individuos, según dichas ordenanzas, cho lo sostienen 18 columnas colocadas á proporcionadas
debe ser el de 40, y para su admisión en él se necesita la d ¡ 4 . En esto clau-tro se encuentran las clases ó aulas, la sa-
calidad de escribano r e a l , cuyo titulo debe presentar el la capitular ó claustrillo, la capilla, el teatro y las dos puer-
pretendiente á los mayordomos para que por estos llegue tas de entrada. Dicho teatro es de los mayores de España,
la pretensión á notiria" del colegio: al siguiente capitulo se siendo también de forma cuadrilonga con 180 palmos de lar-
le debe admitir al mayor número de v o t o s , y los individuos go, 80 de ancho y otros tantos de'altura: tiene 3 gradas de
particulares tienen la facultad de informarse de la calidad, 2 12 palmos, que corren toda su circunferencia, i n t e r r u m -
prendas, suficiencia y costumbres del pretendiente: por el piéndose solamente por la puerta que á él da entrada, y en
ingreso se paga 164 rs. v u . contribuyendo ademas al colegio la testera por un espacio elevado al nivel de las gradas que
en cada un ano con 12 rs. Cuando muere alguno de los i n d i - rodean unas barandillas para que los actuantes puedan p o -
viduos tiene obligación el mayordomo y secretario del colegio nerse á la eipeclacion pública. Sobre la tercera grada sigue
de recoger los procesos y escrituras y hacer inventaiio de ellas, un corredor de 9 palmos de ancho, también con barandillas
entregándole después al hijo ó nieto del difunto con tal que que circundando todo el teatro, termina en la puerta por
sea notario y no verificándose esta circunstancia, se solicita ambos lados. Finalmente, en los costados existen 9 tribunas
por el mayordomo nombre comisario de los espresados p a - espaciosas, y sobre la puerta una dilatada galería que ocupa
peles. En el dia ha quedado reducido al número de 19 i n d i - el f í e n l e , todo lo cual con su bóveda de un solo cañón, lo
\iduos. hace sumamente suntuoso.
Colegio de procuradores causídicos. Data su fundación, Los historiadores aragoneses remontan el origen de la
desde 1390, constituyéndose en el ant. conv. de Predicado- Universidad de Zaragoza al año 727 de la fundación de
res. Entonces se formaron también las ordenanzas, en que Roma cuando Octaviano Augusto el emperador reedificó y
se acordaban las circunstancias que debían concurrir en ios amplió la ciudad f a c i é n d o l a cabeza de convento jurídico
colegiales de naturaleza, y las funciones y obras pias cu que ó cliancilleria de aquellos tiempos, y estableciendo un G i m -
debían ejercitarse; estableciéndose entre otras cosas el n ú - nasio de la Colonia inmune. Piueban que en el año 185 de
mero de 40 colegiales. Estos se redujeron á 25 en el año 1687, Cristo se erigió en colegio público, y para demostrar lo ade-
habiendo sufrido en diferentes épocas alteraciones de mas ó lantadas que estaban aquellas escuelas en letras humanas y
menos valor, tanto en el número cuanto en las cualidades filosofía, citan entre sus discípulos á San Lorenzo y San V i -
que debieran reunir los colegiales. Actualmente consta de cente por los años 260, y por los de 3!)0 la honorífica m e n -
18 individuos que gozan de las consideraciones y preemi- ción que de la celebridad de ella hizo San Gerónimo. Con-
nencias concedidas por decretos muy ant. y disposiciones vienen en que los españoles godos las cursaron : algunos
vigentes á este instituto. aseguran que conlinuaron durante la dominación de los
C u a r t e l e s m i u t a k e s . — C u a r t e l del castillo de la A l j a - sarracenos hasta el tiempo de haber sido la ciudad restau-
f r r i a . Este cuartel se halla sit. dentro del castillo de su rada en 1118 por D. Alonso I , y aunque la oscuridad c o n -
propio nombre á 280 varas de la pueita llamada del P o r l i - siguiente á tiempos tan remotos no presente los hechos con
l!ü: consta de 3 pisos; su estado es de buen servicio; tiene claridad, no pueden dudarse dos verdades. Primera, que en
todas las oficinas necesarias para la g u a r n i c i ó n , con pozos 1471 habia en Zaragoza desde una muy remota antigüedad es-
de agua buena, y ademas pabellones para el ayudante del cuelas públicas donde se enseñaban artesy filosofía; y segun-
castillo, capellán del m i s m o , oficial del ministerio de a r t i - da, que habían producido hombres eminentes: asi lo prueba
l l e r í a , comandante del presidio (cuando lo había), y otro el privilegio que el Sr. D. Fernando el Católico, cuando t o -
que ocupan los oficiales de su guarnición. También tiene va- davía e r í principe de Aragón, obtuvo en aquel año de la
rios almacenes y 2 salas para el presidio (cuando lo había). Santidad d's Sisto IV, confirmado después en 1477 por el se-
ñor D. Juan I I , y por cuyo privilegio el estudio ant. fue ele-
Cuartel de Caballería. Este cuartel se halla sit. en un vado á universidad de artes y filosofía, facultándola para
cstremo de la c. contiguo á la Gasa-hospicio de Misericor- confeiír grados de bacliiller, licenciado y doctor, con los
dia en la plaza del Portillo. Dicho cuartel consta de 2 pisos
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ZARAGOZA. 395
privilegios, gracias, inmunidades y libertades de la univer- dad concordia con el mismo ayunt., y de conformidad con
sidad de París, haciendo canciller al arz. de Zaragoza con lo concordado se arreglaren los nuevos estatuios por c o m i -
)oder para sustituir un rector ó maestro mayor con el n o m - sionados de ambas corporaciones y fijando las mismas ense-
jre de vice-canciller; son sus palabras: Cum ab antiijuis uanzas y cátedras ya espresadas, que elevados á la aproba-
tcmporibus i n dicta c i v i t a t r . m g t a t s t u d i u m in a r t i b u s ción de'Fernando V I se dignó confirmarlos mediante real
imbigne leyentes i n d i c l i s ómnibus j u y i t e s e x i s t i n t p e r i t i , cédula de 19 do agosto de 1733, mandando su observancia,
ei ¡dures evadant docti el e r u d i l i i n hujus i i n o d i a r t i u m que todavía la tienen en la parte no derogada por las leyes
f a c ú l t a t e , etc. posteilores.
En 5 de setiembre de 1516 la santidad de León X espidió Los ant. privilegios de la Universidad fueron confirmados
bula plumbea para que en ningún monast. de la ciudad >ino en 1646, I 6 8 i , \ i i l , respectivamente por Felipe I V , Car-
en su Universidad se diera la enseñanza de artes á estudian- los II y Felipe V, estendiendo sus gracias este monarca , no
tes seculares, y en 10 de setiembre de 13i2, Carlos V cele- solo á la confirmación de los privilegios, sino que en 30 de
brando Cortes en Monzón, concedió privilegio erigiéndola noviembre do 1708 espidió real cédula, revalidando á c o n -
en universidad y estudio general de teología, cánones, leyes, secuencia de una concesión pontificia la renta de 11,630 rs.
medicina, artes, filosofía y en todas las ciencias lícitas y de á 16 c u a r t o s , que hacen 21,929 rs. v n . , conocido con e l
aprobadas con los privilegios de que gozaban las universi- nombre de cargo ordinario para la dotación de los catedrá-
dades de Salamanca, Vaíladolid y otra cualquiera de K<pa- ticos, y en 31 de agosto de 1721 espidió también otra real
iía; gracia que le concedió iguatia Santidad de Julio I I I , y cédula para que losdoctores de cánones y leyes de Zarago-
por haber muerto antes de espedir la bula, la despachó su za pudieran ejercer la ilustre profesión de la abogacía, sin
sucesor Paulo IV en 26 de mayo de 1b53. otro examen que el de la Universidad. Felipe l l ' e n 1o!i9,
Fernando V I I en 29 de mayo de 1828 y otros monarcas de
Estos privilegios se pusieron desde luego en ejecución,
España han honrado la Universidad asistiendo á grados aca-
pero no tan cumplidamente como en 2i- de mayo de 1883,
démicos, conferidos en obsequio suyo ante sus reales per-
ep queso dio la posesión de fundador de la Universidad al se-
sonas.
ñor O. Pedro Cervuna, prior entonces de la santa i g l . m e -
tropolitana del Salvador, y después oh. de Tarazona. D u - Las cátedras desde la fundación hasta el año 1736 fueron
rante los restantes años de su vida hasta el 5 de marzo de provistas do varias nnneras : unas por cinco regidores y c i n -
1397 en que murió en Galatayud, no cesó de dar pruebas de co doctores sorteados: algunas por el claustro de rector,
sus deseos por el engrandecimiento de la Universidad, invir- consiliarios y ciitedrálk-os;"la de círujia por las cátedras y
tiendo mas de 30,000 libras en el suntuoso edificio que en el doctores de la facultad , y por fin otras inclusas las de filo-
mismo sitio que el a n t . , y por no ser este capaz para con- sofía por los mismos estudiantes, hasta que por los inconve-
tener tantos estudiantes como concurrian, principió en 1389 nientes de esta diversidad, Felipe V en aquel mismo año de
y ocupa actualmente aquella, nombrandocatediáticos, vetan- 173i> determinó que todas las cátedras se proveyesen por
do las cátedras con las rentas de censales, cuyo-: r é d i - S. M. á consulta del real Consejo, tomando á la Universidad,
tos al efecto les aplicó , y arreglando para su gobierno bajo su real protección, que no solo se la dispensó, sino que
los estatutos , que escribió todos de su ma.io por h a - también continuaron dispensándosela sus augustos suce-
berlo todo dejado á su cuidado el ayunt., á cuya confian- sores.
za correspondió tan dignamente, que jamas serán olvidadas En el siglo XVII ocupó la silla archíepiscopal do Zaragoza
ni sus virtudes, ni su nombre por la Universidad mientras D. Pedro Apao'aza, uno de los hijos mas esclarecidos de la
subsista. Universidad, y le dio pruebas tan repetidas del amor que le
profesaba, que aumentó sus rentas con 7,300 rs. de plata;
Desde tjsta época quedaron determinadas las respectivas por manera, que reunido su cap. al de los censales que i m -
enseñanzas y las cátedras en que habia de darse a saber, puso el lllmo. Cervecera . resultó un total de 49,156 libras,
seis de teología con las denominaciones de prima víspera 13 sueldos, 2 dineros, que hacen 925,301 rs. 26 mrs., y c u -
(estas dos por las horas en que en ellas se leia) B i b l i a , D u - yos réditos cobrados de los fondos de censualistas cnando
r a n d o , Sto. Tomas, Escoto: cuatro de cánones con los nom- los h a y , con los 21,929 rs. anuales del cargo ordinario, son
bres de P r i m a , Vísperas, Decreto y Sesto: cuatro de leyes los que constituyen la renta fija de la Universidad.
con los de Prima , Vísperas, Código é Institutos, y aun'so
En el mismo siglo X V I I se suscitaron pleitos ante el cole-
conoció después quinto con el nombre de eslraordinaria,
gio de médicos y cirujanos y la Universidad, sosteniendo es-
llamada de Bachilleres: siete médico-quirúrgicas llamadas de
tos sus privilegios de conferir grados en medicina y cirujia
Prima , Víspera , Tercia y Cuarta (estas dos han sido cono-
desde su fundación, y aquel, que los graduados por la U n i -
cidas también con los nombres de primera y segunda de
versidad no pudiesen visitar en la c. sin ser individuos del
curso) aforismos, anatomía, y círujia y tres de filosofía,
colegio, y para su admisión cumplir con los requisitos de
distinguidas con los nombres de p r i m e r a , segunda y t e r c e -
fuero, pleitos que se terminaron por una escritura pública de
r a , aunque el fundador aumento otra cuarta, pues en el
concordia, otorgada por ambas partes en 16 de setiembre
año 1383, ademas de los doctores D. Juan Sancho, Fr. Ge-
de 1677 ante el notario Diego Gerónimo Montaner, y que fue
rónimo Borja , y Pedro López de Chaley, paralas tres de f i -
observada hasta que, concedida la libertad de ejercer la pro-
losofía , nombró al maestro Jaime Lubona , que después fue
fesión médico-quirúrgica, la Universidad ha obrado ya con
suprimida.
entera independencia en el conferimiento de los grados aca-
Por la muerte del Sr. Cerbuna volvió el Capítulo e n t o n - démicos.
ces, y ahora ayunt. de Zaragoza, á entender en el gobierno Continuó la Universidad desde su fundación, puede decir-
de la Universidad, con aquel celo con que desde la r e s l a u - se, facilitando la enseñanza pública con sujeción únicamente
i ación de la c. por el Sr. D. Alonso en 1118, sostuvo la e n - á sus estatutos, que seguramente los de Fernando V I son
señanza pública, y postericrnenle por sus jurados y síndi- una obra perfecta en su clase y un verdadero plan de e s t u -
cos, consiguió los primordiales que los Sumos Pontífices y dios, hasta que en 1786 se le comunicó la real cédula de 2 de
S.S. Reyes dispensaron ; con la misma generosidad conque enero do aquel año relativa al que habia de seguir para t o -
cedió el fundador el edificio ant., y le consignó todo el g o - das las universidedes del reino, basado sobre el de 1771 ; ya
bierno de la Universidad para que sin ningún obstáculo p u - desde entonces sus relaciones con el Gobierno fueron mas
diera perfeccionar la grandiosa obra de la fundación ; con directas, supliendo los estatutos y una estensa instrucción
aquellos deseos por el engrandecimiento de la Universidad que la Universidad formó en 6 de o c t u b r o j i e 1786 para la
con que constantemente se le lia visto dispensarle p r o t e c - mas completa ejecución del plan de aquel año, las necesida-
ción , sí alguna vez se ha sospechado que pudiera ser supri- des que el mismo plan por sí solo no satisfacía.
mida en su totalidad ó en algunas de sus enseñanzas; y así Su observancia rigió nasta que en 1801 se le comunicó el
fue que conociendo el mismo ayunt. la necesidad de a d i c i o - de 12 de j u l i o , y para mejor cumplirlo arregló también la
nar los estatutos de la fundación formó otros nuevos que pu- Universidad otra instrucción que mereció la aprobación del
blicó en 7 de diciembre d j 1398. Gobierno, y al mismo tiempo que se la comunicó el marqués
Estos estatutos sufrieron variaciones, según las circuns- Caballero en 21 de octubre de aquel año, lo hizo también de
tancias lo e x i g í a n , y lo acreditan los publicados por el la resolución de S. M. para que se aumentasen los fondos de
ayunt. en 1618, 1626 y 1640. En 16Í6 celebró la Universi- la Universidad en 200,000 rs, anuales sobre la tercera parte
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
596 ZARAGOZA.
pensionable de las mitras de Zaragoza , Taiazona y Jaca, hacerse efectivas, sin embargo de las repetidas instancias
porque aunque también fue comprendida la de Teruel, res- de la Universidad y órdenes de la cámara , porque desen-
pecto de ella no pudo después tener efecto alguno la r e f e r i - tendiéndose siempre de su pago los arzobispos de Zaragoza
da gracia. y obispo de Tarazona , nunca las satisfacieron , á diferencia
La Universidad se puso en aquel tiempo en u n estado flo- del de Jaca que cubrió las de aquella mitra mientras le fue
reciente; su teatro mayor estaba decorado con mas de 30 posible.
retratos de varones ilustres, que habian tenido con ella rela- Comunicada la real resolución de 27 de octubre de 1818,
ciones particulares, ó por haberla favorecido, ó por haber derogando el p'an de 1807 y mandando que se observara el
sido sus hijos y honrádola con su ciencia y virtudes; ocupa- de 1771 le puso en ejecución la Universidad; asi como t a m -
ba el lugar preferente el único que quedó y todavía lo ocupa bién mas tarde el reglamento de instrucción pública, decre-
el Sr. 1). Carlos V , y otro lugar distinguido ocupa también el tado por las Cortes en 29 de junio de 1821; dePrnismo modo
Illmo. Cervecera. Sus armas que fueron un ciervo y un c o r - que lo hizo con el plan de 14- de octubre de 1824 luego que
dero estaban en las puertas para recordar su buena memo- le fue comunicado, pero de una manera que exige algunas
ria , pues aunque en vida impidió que la Universidad las observaciones, entre ellas la de que como aquel plan r e m o -
usase para i m i t a r , según dijo, que por ellas alguno pudieravió la diferencia odiosa basta emonces conocida en las c á -
sustraerse de favorecerla, no obstante, la Universidad des- tedras de la Universidad denominadas unas de creación an-
pués de muerto quiso darle aquella prueba de gratitud. Los tigua ó doladas , y las otras de nueva ó indotadas , depen-
patios, las cátedras, las oficinas, todo se hallaba concluido, diendo otras únicamenle de los fondos eventuales, como ma-
y para complemento de sus espaciosos salones que baciaii triculas , grados y demás ingresos denominados de redota-
parte del edificio componian la hermosa biblioteca para que cion , y aquellas de lo qué ademas que les correspondia
sirviera de mejor ilustración á los cursantes; pero tanta respectivamente por redutacion les estaba designado de
grandeza desapareció en el segundo memorable sitio que su- antiguo por cargo ordinario y rentas establecidas por los
I rió Zaragoza en los años 1808 y 1809. El edificio, que por
su solidez ofrecia un punto de fortificación ventajoso, lo d e -
Tilmos. Cervecera y Apaolaza , fueron unas y otras coloca-
das únicamenle bajo las respectivas categorías de la ley,
fendieron los zaragozanos con valor y constancia; los ene- haciéndose una sola masa de fondos p i r a cubrir, según la
migos formaron empeño de tomarlo, y no pudiendo conse- indicada ley, las asignaciones de los catedráticos y las o b l i -
guirlo, n i por el cañón ni la fuerza, se valieron del rastrero gaciones de la escuela ; y segunda que por una inleligenoia
medio de la zapa hasta volarlo en gran parte desde sus c i - quizá equivocada de la ley , que el pai» deplora desMe e n -
mientos; bajo sus ruinas quedaron sepu tados los cadáveres tonces por sus tristes efectos, se limitó la enseñanza del
de aquellos valientes, los muchos miles de pesos y los ince- arle de curar á la paite médica , sin estonderla á la q u i r ú r -
santes trabajos acumulados durante tres siglos para elevar gica, sin embargo que desde la fundación y por espacio del
aquel edificio á la altura de que en pocos minutos cayo; la siglos enteros la habia d a l o la Universidad, confiriendo gra-
Universidad perdió por la voracidad de las llamas y entre los dos en medicina y cirugía , y suministrando una enseñanza
escombros del edificio su archivo, su primoroso gabinete de médico-quirúrgica que produjo escelentes profesores. Des-
física , sus riquezas, en fin, lo perdió t o d o , no quedándolo pués de esta época , se ha dado en la Universidad la ense-
sino la gloria de haberlo sacrificado por la patria, y la espe- ñanza completa de medicina hasta el año 1843 , en que la
ranza de que la historia hacia justicia para no olvidar que la antigua facultad fue reemplazada por el colegio de p r a c t i -
universidad de Zaragoza, ademas de las ventajas que ofrece cón en el arte d'i c u r a r , el cual subsistió hasta 1843 en que
>or su posición topográfica y circunstancias locales para dar fue suprimido, como algunos otros de la Península, á conse-
a instrucción púb roa á la mayor parte de las provincias se- cuencia de la reforma que en aquel año sufrieron los e s t u -
tentrionales de la Península, presenta un monumento que a dios públicos. Esta escuela médica era ile las mas concur-
ennoblece, honra á la España t o d a , é inmortaliza la cap. de ridas do España: la escelenle posición topográfica de la c ,
Aragón. hacia que vinieran á buscar su instrucción todos los jóvenes
de las 3 prov. de A r a g ó n , los de la Rioja , Navarra , P r o -
Ocupada la c. por los enemigos , destruido el edificio de vincias Vascongadas y parte de Calaluna. Agregábase á
la Universidad casi en su totalidad , por no haber quedada esta ventaja el hallarse la enseñanza al nivel de las escue-
sino el centro de é l , v ese quebrantado por las bombas; las las mejor inonladas de España , llamando muy particular-
esplosiones subterráneas de la zapa y las llamas; muertos mente la atención la enseñanza de las clínicas que se daba
algunos de sus hijos durante los asedios , prisioneros oíros, con un esmero sin igual, contribuyendo á ello no poco , la
espatriados muchos por n i sufrir la dominación eslrangera, circunstancia de ser este hospital de los mas vastos y c o n -
y ocupada la imaginación de lodos en los medios de lanzar curridos , y de tener á su frente dichos esludios , una per-
á los enemigos del suelo p a t r i o , nada pudieron hacer los sona tan entendida y celosa como el dignisirao profesor
pocos que sobrevivieron á tantas desgracias en favor de la Dr. D. Ensebio Lera (hoy rector de la Universidad).
Universidad, hasta que espulsados los franceses de la c. por
las tropas españolas , quedaron en libertad , y con ella en Gabinetes. Existen en este establecimiento literario g a -
disposición de reparar tamaños males; en efecto, no perdie- binetes de historia n a t u r a l , de física y de química, perfecta-
ron tiempo, porque si en 10 de julio de 1813 entraron en la mente provistos de máquinas y de instrumentoi con que el
c las tropas españolas, en el i'í de agosto inmediato, ya se Gobierno les hadolado últimamente. El gabinete de historia
reunieron en claustro los pocos que "pudieron sobrevivir á natural aunque hace pocos años que se empezó á formar
tantos infortunios, v acordaron providencias eficaces para cuenta ya un número considerable de objetos, y de dia en
que hubiera curso en el escolar que iba á principiar en el dia va aumentándose.
próximo de octubre: efectivamente lo hubo conforme al plan Lo que ahora hay en estos tres gabinetes sirve cumplida-
de 1807 con sus asignaturas sin escluir las medico-quirúr- mente para dar de una manera ventajosa la enseñanza, no
gicas. solamente de lo-; elementos, sino de la ampliación de estas
En C de abril de 181 i al regresar de Francia F e r n a n - ciencias,cuyo estudio se hace en las clises que correspon-
do V i l , hizo su entrada triunfal en Zaragoza por la puerta den á la facultad de filosofía. .
denominada del Sol, contigua al edificio , y fue tal sin duda enseñanzas de l a nnioersidad. Están establecidas en
la impresión que le hizo aquella montaña de ruinas, r e p r e - e4a escuela las de la facultad de jurisprudencia, las de teo-
sentándole el valor de Zaragoza. que luego que llegó á la logía y filosofía v en todas ellas se confieren grados hasta el
corte hizo activar la ascención de las bulas necesarias para de licenciado inclusive. (El de doctor solamente en la univer-
que tuvieran efecto las pensiones concedidas sobro mitras sidad de Madrid). Euel mismo edificio de la IJmvcrsidad aun-
por su aogusU padre en 1807 , como en efecto fueron espe- que en diferente local se halla establecido el Instituto de
didas sin gasto alguno por la santidad de Pió V i l , las do segunda enseñanza , el cual está adjunto á la escuela s u -
Jaca v TaVazona en 10 v 30 de julio de I S t o y la do Zarago- perior y es como una de la facultades que la constituyen,
za m i l de julio de 18Í7 , v obtuvieron después la aproba- llevando hasta el nombre de U n i o e r s i t a n u . Hay 37 profeso-
ción de la ciimara , respecto á la de Jaca en su totalidad de res para dar la instrucción en las cuatro secciones enuncia-
30,000 rs. v n . , v únicamente en 20,3CI rs. , y 37,219 res- das , y puede decirse que se da ba¡o sólidas bases y con muy
peclivamemc las'de Tarazona y Zaragoza que no pudieron provechosos resultados de la j u v e n t u d aragonesa. La suma
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA 697
total de los sueldos que aquellos disfrutan asciende á 502,250 que el rector de la Universidad comisiona á un profesor para
reales anuales, v las asignaturas que desempeñan son las que vaya á presidir aquellos y autorice el acto seguu está
siguientes: prevenido. También incorporan sus estudios á la U n i v e r s i -
dad el seminario conciliar de San Carlos establecido en
Zaragoza, el de San Gaudioso de Tarazona y el de igual
rrolegómenosdel derecho r o - Sagrada escritura.
clase de Teruel. Para la va idacion de los estudios que se
mano. Filosofía y su historia.
hacen en los seminarios se observan las reglas y prevencio-
Continuación del derecho r o - Química general. nes de los art. 187 y siguientes del reglamento de Estudios
mano. Hebreo. de 1847. Dependen igualmente del rector de la Universidad
Historia y elementos del d e - Historia natural. las escuelas .-lormales de instrucción primaria establecidas
recho c i v i l , comercial, etc. Griego. en el d i s t r i t o , á consecuencia de la organización que dio á
Historia y elementos del de- Economía política y adm. estas casas de enseñanza el real decreto de 30 de marzo de
recho canónico. Literatura latiría. 1840.
Historia y disciplina general Literatura española.
de la Iglesia etc. Fi<ica esperimental.
Elocuencia forense. Religión y moral. K s t a d o de l o * a l u u i n o H n i a t r i c n I a d o . < i e n e s t a B n l -
Códigos españoles. Lógica. v n - M l d a d , en las l u x t i t u t o H , r a l c g l o s y H e m i n u -
Teoría de ¡os procedimientos, Retórica y poética. rio.i del d l x t r i t o u n l v e m U a r i o en el curso a c a d é -
práctica forense. Matemáticas elementales. mico d e i h i » A í H i O .
Fundamentos de religión. Id. id.
I d . i d . parte práctica. Francés.
Teología moral. Historia general.
Historia y elementos de dere- Geografía.
cho canónico. Latín y castellano.
Oratoria sagrada.
ESTABLECIMIENTOS.
No queremos concluir esta pate del artículo sin manifestar
que hemos hecho nuestros estudios en esta universidad;
aprovechando esta ocasión para consignar nuestro agrade-
cimiento áalguno de nuestros maestros", dequienes en época
triste y azarosa recibimos toda clase de atenciones y de fa-
Universidad 246 8(i 34' 739
vores. Los nombres de D. Juan Nogueras, apreciabílísimo ecle-
Colegios incorporados á la misma. lo) 151
siástico en todos conceptos, que murió canónigo de Sau F e -
Instituto de Huesca y colegios que
lipe de J á t i v a ; D. Felipe Caviedes, eclesiástico respetable;
en él incorporan 138 1G0|
D. Juan López A r r u e g o , hoy canónigo do Zaragoza de vasta
ídem de Teruel. 35 a-;
y amena instrucción; el P. Faustino Garroverea, muerto de
ídem de Pamplona Ul
.simple maestroeo uno de los pueblos de la Alcarria, retirado 165
ídem de Tudela 34
allí desde la supresión de las órdenes religiosas, á pesar de 3
sus grandes talentos y de sus profundos conocimientos que Seminario conciliar de Sau Car-
no cesaremos de reconocer y admirar; deD. Manuel Laredo, j o - los, de Zaragoza
ven de mérito indisputable ,áquien desearíamos ver ocupando ídem ídem de San Gaudioso , de
la misma cátedra en que hubimos de reconocer su aplicación Tarazona 10 II
y saber; d e D . Pedro Orliz de L'rbina, abogado de gran crédito ídem Ídem de Teruel 18 20
en Zaragoza; de L) Mariano Español, á quien no se le podia
escuchar sin admiración y entusiasmo, muerto en hora men- Total 809 32 80 113 347 1387
guada para la patria, para las letras y para la amistad; de
D. Ramón Santooildes, de una aplicación estraordinaria d i - Matriculados en esta escuela nor-
funto también después de graves disgustos. Los nombres, mal superior 0C
repetimos, de estos catedráticos de cañones y de leyes, son ídem en la normal elemental de
para nosolroí del mas grato recuerdo. Reciban los que viven Huesca 20
este testimonio de nuestro aprecio y de nuestra gratitud, ídem en la de Pamplona.. . . . . 19
como la han recibido en esta misma obra nuestros maestros ídem en esta escuela de veterina-
ria
desde la niñez por los beneficios que nos han dispensado,
y por las molestias que naturalmente hemos debido c a u - ídem en este hospital c i v i l , para
S8rles. sangradores
ídem en el de Pamplona
D i s l r i l o u n i u e r s i t a r l o . El distrito de Zaragoza compren-
de las tres prov. de Aragón y de Navarra: todos los esta-
Totales 809 32 8G 113 347 135
blecimientos de enseñanza pública que existen en cualquie-
ra deJos pueblos comprendidos en las 4 prov., dependen en
todo ó en parte de esta Universidad. El rector es el gefe del n e w ú m e n de m a t r i c n l a H .
distrito y á este funcionario remiten las listas de matrícula
y aprobaciones de curso los establecimientos que incorpo- En la Universidad 789
ran sus estudios á la escuela superior. En la cap. del dis- En los colegios 151
t r i t o existen ademas, el colegio de las Escuelas-Pías en don- En los institutos 394
de se estudian 3 años de la segunda enseñanza; y el cole- En los seminarios. . ,. . . 83
t i o llamado de D. Mariano Franco en donde se cursan 4. En las escuelas normales. 99
stos establecimientos tienen el carácter de p r i v a d o s y pa- En la de veterinaria.. . . 45
ra hacer válidos los estudios que en ellos se hacen , tienen En los hospitales 20
necesidad de presentar á sus alumnos á fin de curso para
que sean examinados ante una comisión de profesores de la Total de matriculas 1551
Universidad. Con el mismo carácter de p r i v a d o s hay cole-
gios de segunda enseñanza en Calatayud (por empresa del
a y u n t . ) , y en las Escuelas-Pías de Alcañiz y Sos. Para hacer En el curso próximo pasado de 1848 á 1849 se han c o n -
académicos los estudios de los jóvenes que concurren á es- lerído en esta Universidad 53 grados de bachiller en filoso-
tos 3 colegios, hay que practicar lo mismo que en los a n t e - l i a , 10 en teología y 55 en jurisprudencia, 2 de licenciado
r i o r e s , con solo la diferencia de que en razón á la dist. del en teología y 28 en jurisprudencia, y 13 de regente de se-
Ja c a p . , no vienen los alumnos á sufrir los exámenes , sino gunda clase.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
598 ZARAGOZA.
ESTADO de los empleados y dependientes de esta De la facultad de Teología 4,027
•Jnltersidad y su I n s t i t u t o , con espreslon del suel- De la de Jurisprudencia, 3,191
do que d i s f r u t a n . De la de Medicina 547
De la de Filosofía 4,532
Varios 66
12,363
DESTINOS. Reales.
s-a Los restantes 13,224 volúmenes de libros no se han colo-
cado para servir al público, porque no existe todavía sitio
Secretario general 10,000 suficiente, y son en su mayor parte obras descabaladas ó
Oficial de secretaria 6,000 de las que ya existen otros ejemplares triplicados en la bi-
Escribiente de id 3,000 blioteca ; mas en el momento que se concluya uno de los
Portero de id 3,000 espaciosos salones que se halla ya bastante adelantado , po-
Depositario 8,000 drá aumentarse algún tanto la liiblioteca con varios de esos
Bibliotecarios, uno con 8 v otro con 0,000 rs. 14,000 volúmenes de libros.
Ayudantes de la biblioteca, uno con 4 y otro Formada la nueva biblioteca con los pocos volúmenes
con 3,000 rs 7,000 que se salvaron de la antigua , con los que se cedieron de
Preparador disecador de historia natural. . 6,000 espolies, con varias donaciones de profesores del siglo ante-
Ayudante de física y química 4,000 rior, y los que se trajeron délos conventos suprimidos, que
Conserge 6,000 componían parte de la pública, abundaban comees natural,
Bedeles, el 1.» con 5 y los tres restantes las obras magistrales de las facultades de Teología, Juris-
con 4,000 rs 17,000 prudencia y Filosolia de aquella época, pero fallaban en su
Escribientes de facultad 6,000 totalidad las de ciencias naturales y exactas, las de medici-
Mozos, el uno como mozo y portero con na, cirugía y demás del arte do curar, y casi todas las pu-
3,000 y el otro con 2,000 5,000 blicadas en este siglo de todas las ciencias, notándose es-
Jardinero del botánico 2,920 pecialmente este vacio en las obras señaladas para testo do
las esplícaciones, y las que debían servir de consulta para
21 97,920 los señores profesores. Tan pronto como esto se puso en co-
nocimiento del Gobierno de S. M., facilitó lo necesario, con
lo que se han adquirido y van pronto á aumentar la biblio-
teca las mas precisas de todas las facultades, esperándose
Biblioteca. La de la Universidad de Zaragoza fue des- ademas, que conforme á los deseos manifestados en real or-
truida junto con su edificio en la invasión délas tropas fran- den de 24 de diciembre último, se mejore complelamente
cesas , que sufrió parte de esta c. el dia 4 de agosto de 1808. este medio de instrucción, proveyéndose esta biblioteca de
Terminada la guerra de la Independencia pensó el claustro las obras que le faltan.
de la misma en atender á las necesidades mas peren- La biblioteca está abierta al público desde las 8 de la ma-
torias. Estaba derruido casi todo el edificio, y fue su prime- ñana hasta la una de la tarde, todos los días, escepto los
ra atención el reedificarlo. No podía pensarse en adquirir festivos y los demás en que según reglamento y plan v i -
libros cuando faltaba local para colocarlos y basta para dar gente de estudios, no debe abrirse la Universidad.
la enseñanza. Mas en el año 1828, reedificadas algunas cá- Jardín botánico correspondiente á la Universidad. Por
tedras, so volvió la atención hacia la Biblioteca ; se creó una real orden de 30 de diciembre de 1842 se adjudicó á esta
junta compuesta de vocales de real nombramiento, laque Universidad el jardin botánico que antes fue del convento
trabajó con el mayor celo y los mas felices resultados; asi de Sta. Catalina, del cual tomó aquella posesión desde luego
que empezó la reedificación del local, reunió los pocos vo- con las formalidades acostumbradas. El jardin contiene como
lúmenes que se sacaron de la antigua biblioteca, obtuvo de una cahizada de tierra aproximadamente; se riega con las
9. M. la cesión de los libros de espolies, y con su ejemplo aguas del canal, y es bastante fértil: tiene un jardinero pa-
escitó la beneficencia de los hijos de la escuela , que légasea gado por el Gobierno como pertenencia de la Universidad , y
áeste establecimiento sus libros particulares. Asi lohicieron la parte directiva se halla confiada al ayudante de las cáted.
sucesivamente desde el espresado año hasta el de 1837 el Sr. do física y química, profesor de farmacia D. Pascual Santos
D. Juan Francisco Martínez, ob. que fue de Falencia, el Dr. Alvarez. Como los alumnos de quinto año tienen que estu-
D. Vicente Lisa, magistrado jubilado de la audiencia de Va- diar la historia natural, y por consiguiente la botánica , se
lencia, el Dr. D. Juan Sánchez Muñoz, presbítero beneficiado encuentran en dicho jardin para la enseñpnza de esta ciencia
de la parr. de San Pablo, y los doctores D. Pedro y D. Ma- como unas 500 plantas entre árboles , arbustos y yerbas i n -
nuel Berue, abobado el primero y canónigo de esta santa igl. dígenas. Cada año se mejora muy notablemente tanto en la
el segundo, profesores todos de esta Universidad. Con pos- plantación como en el local; dentro del mismo hay una ca-
terioridad por una real orden de 22 de setiembre de 1838, sita para el jardinero y un invernáculo bastante reducido que
y otra del gobierno político de esta prov. de 28 de setiem- se trata de ensanchar para la conservación de las plantas
bre de 1840, se dispuso que la Universidad se incorporase muy jugosas. Se halla en la calle de San Miguel , núm. 30,
de los libros que formaban la biblioteca pública de esta c. contiguo al de las monjas de Sta. Catalina y huerta de Sta.
existentes en el seminario sacerdotal; mas como todavía no Engracia; está sit. á la parte del mediodía, con vistas muy
se hablan concluido los salones donde debían colocarse los agradables por dominar la parte del r. Huerva, paseos y el
libros de la Universidad, continuaron aquellos en los del se- monte de Torrero.
minario hasta el 24 de agosto de 1846, en que se verificó la Escuelas pías. Se hallan establecidas en el colegio de
traslación al sitio que ahora ocupan, que es una espaciosa PP. escolapios, de que hemos hecho mérito, y de su igl.,
«ala y un dilatado salón adornado de estantes sólidos y ele- en la parte ecl. de este art. Fueron fundadas al par del edi-
gantes con sus correspondientes cristales, donde libres del ficio por el arz. D. Tomas Crespo de Agüero en 1733 , aun-
polvo , se descubren perfectamente los títulos de las obras, que el decreto de fundación no se dio hasta el 1733 , y fue
sus autores, encuademaciones, etc.; en ellos se colocaron admitido por la c. en 24 de enero de 1736. El mismo señor
las obras selectas de las dos bibliotecas de la Universidad y Agüero confirió y donó al referido colegio 3 posesiones para
de la pública, que se acaba de incorporar; de modo que con su dotación, que si bien entonces eran unos eriales cubier-
los 23,587 volúmenes d-i libros que se reunieron, se formó una tos de cambroneras, artos y maleza, con el trascurso de los
nueva, que participa del carácter de pública , según la or- años fueron pagando el fruto debido á los continuos sudores
ganización que se la dio por real orden de 2 de marzo de de operarios constantes é inteligentes. Los plantíos de viñas,
1849, en la que desde el 11 de abril del mismo año se sir- olivos y frutales, granos menudos y gruesos con las hortali-
ven al público con sus correspondientes Índices , el número zas , fueron paulatinamente aliviando la demasiada escasez
de volúmenes siguiente: con que vivieran los primeros habitadores. Tal vez, á no
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 599
haber muerto tan pronto el ilustre fundador, según eran sus llero tan luego como se halló instalado en la silla de Zarago-
generosas intenciones, las necesidades no hubieran sido tan za, meditó el grandioso proyecto de levantar un monumen-
apuradas. No las ignoraba ciertamente el ayunt. de Zara- to digno del objetoáque se destinaba, proponiéndose cons-
goza, á quien se hizo saber la estrechez con que vivían, truir de planta junto al palacio arzobispal un suntuosísimo
cuando permitió condicionalmente en aquellos tiempos salir edificio capaz de contener hasta 90 seminaristas y 13 supe-
un limosnero con la alforja al hombro para auxiliar á los i n - riores, con localidad bastante para cátedras y demás con-
fatigables ayos de la tierna infancia. Hay establecidas en este veniente.
colegio 10 escuelas públicas con 1,300 alumnos, 5 internas En el mes de noviembre de 1830 se dio principio á la
para colegiales en el seminario que en el dia son 51 , y 4 obra del nuevo seminario y continuó sin interrupción hasta
mas también internas , donde los jóvenes escolapios apren- el 3 de abril de 1835 que se paralizó por la emigración del
den á hacerse buenos maestros públicos, imponiéndose en el prelado que la costeaba. Hasta dicha época ascendían los
estenso ramo de las humanidades, en las matemáticas, filo- gastos de la obra á dos millones de reales, poco mas ó me-
sofía y teología dogmática, sin omitir la moral concluidos los nos. En 1847 y 1848 se habilitó una pequeña parle del edi-
cuatro primeros cursos. A los alumnos internos , ademas de ficio para la traslación del seminario que se verificó el 3 de
la doctrina cristiana y santo temor de Dios , objeto primario octubre de 1848, cuya obra con la escalera y oficinas indis-
de este instituto, se les enseña la práctica y máximas de po- peniables ha importado 120,000 rs. Hay 23 alumnos inter-
lítica y urbanidad proporcionadas á la edad de un joven bien nos con 6 catedráticos, inclusos el rector y více rector, y
nacido, y después de esto las primeras letras, leer, escri- los sirvientes indispensables; tratándose en el dia por todos
bir, aritmética, gramática castellana y latina, retórica, poe- los medios posibles de habilitar alguna pequeña porción del
sía, elementos de historia, geografía, lengua francesa y edificio para admitir nuevos alumnos. Para la conclusión de
dibujo, y á los matriculados lo correspondiente según el plan la obra se necesitan, según cálculo prudente, unos (i00,000
del Gobierno á cada uno de los tres años de filosofía á que rs.: concluida sería sin duda uno de los mejores seminarios
por ahora se ha comprometido. En las 6 escuelas públicas de España. La renta anual del rector, 150 libras jaquesas,
correspondientes á la instrucción primaria se enseña todo lo více rector , 100 libras., catedráticos 80 libras.
que el plan del Gobierno prescribe á las elementales com- Este establecimiento literario se halla en la plaza de La
pletas , dándoles ademas mayores nociones de aritmética y Seo contiguo al palacio arzobispal; y sobre su puerta deba-
elementos de geografía y de historia , particularmente de jo del escudo de las armas reales , se lee la siguiente ins-
España; y en las 4 públicas de latinidad, ademas de los ele- cripción en letras doradas.
mentos de ambos idiomas, latín y castellano, exacta orto-
grafía , régimen y colocación acertada de las palabras, aná- D. O. M.
lisis etimológico y sintáctico; se ejercita á los alumnos en la
composición y traducción de clásicos latinos, con las noti- Veteri Seminario Conciliari
cias históricas, mitológicas y geográficas que en ellos se Napoleónico furore directo
ofrecen, y también se estíende su enseñanza á los preceptos Hoc no"um
y ejercicio de retórica y poética en los alumnos que gustan Clericali militicB presidium
detenerse el tiempo necesario para ello. Eclesiasticis diaciplinis domicilium
p f P C i, U ?/l
Los individuos que actualmente residen en este colegio Anno Domini MDCCCXXXXVIII.
son 18 sacerdotes , 10 jóvenes profesos que se instruyen en
filosofía, teología y matemáticas, y el número correspon- Seminario Sacerdotal de San Carlos Borromeo. Sít.
diente de operarios novicios y profesos para su servicio. A en la plaza llamada del Seminario. Fue erigido después de
pesar de todas las vicisitudes porque han pasado los hijos de la supresión de la Compañía do Jesús, en el local que esta
Calasanz en el largo discurso de años que cuentan de exis- ocupaba, cedido por el rey Carlos III para este objeto, ha-
tencia pública, restablecidos recientemente por el Gobierno biéndole asignado la dotación competente para la subsisten-
y por las Cortes en el libre ejercicio de sus antiguas consti- cia de los directores y sirvientes. Su instituto es perfecio-
tuciones, es de esperar produzcan sus escuelas, como en nar á los eclesiásticos, hacer misiones y otros ejercicios es-
todos tiempos , jóvenes eminentes, que ilustren su patria y pirituales. Depende del arz. de esta dioc. Su igl. como per-
contribuyan á su engrandecimiento y prosperidad. Al frente teneciente al ex-colegío de jesuítas, hemos hecho mérito
de esta escuela y de toda la prov. se halla nuestro aprecia- de ella en el párrafo de convenios. En este seminario se ha-
ble amigo P. Cosme Valles, nuestro maestro de latinidad, á lla la preciosa biblioteca de D. Manuel de Roda, ministro
quien profesamos entrañable cariño. que fue de Gracia y Justicia , que la legó en su disposición
Seminario Conciliar de San Valero y San Braulio. testamentaria á este establecimiento. Consta de unos 16,000
Fue fundado en n88 por D. Agustín de Lezo y Palomeque volúmenes, cuyas publicaciones solo alcanzan hasta el año
en el ant. colegio de jesuítas, llamado del Padre Eterno, 1790, y puede llamarse un tesoro escondido en vista de la
que le fue cedido por S. M. Este edificio necesitaba de con- misteriosa reserva con que se franquea á las pocas perso-
siderables obras,las que costeó el Sr. Lezo habilitándolo á nas que por relaciones particulares con los directores se
sus espensas para habitación de 70 seminaristas y los cor- les permite la entrada. En la actualidad tiene este semina-
respondientes profesores , con las demás piezas y oficinas rio 9 sacerdotes.
indispensables en un seminario conciliar. A la sombra del Subdelegaciones y colegio de Veterinaria. En esta c.
venerable fundador y de sus dignos sucesores floreció aquel hay dos subdelegaciones de veterinaria correspondientes á
establecimiento, basta que en 1808 sufrió una catástrofe los distritos de San Pablo y del Pilar, desempeñadas por
horrible que paralizó su marcha por algunos años. Princi- dos profesores. Antiguamente los albéitares cursaban sos
piábase entonces la guerra de la Independencia, y Zaragoza estudios teóricos y prácticos al lado de maestros examina-
se preparaba á la resistencia con aquel entusiasmo, que un dos , y eran aprobados y revalidados como tales, en virtud
poco mas tarde en memorables sitios había de inmortalizar de certificaciones de estos. De muy remolos tiempos data
su nombre. Con mas ardor que prudencia se habia colocado el establecimiento de una cofradía ó hermandad bajo la i n -
en el seminario el depósito de la pólvora , que por un acci- vocación de San Eloy , en la que tenían entrada los herre-
dente imprevisto hizo una esplosion terrible, envolviendo ros , herradores y albéitares , conocidos entonces estos ú l -
en las ruinas del seminario á varios profesores y seminaris- timos con el nombre de menescales , y los que deseaban
tas. Esta desgracia y los acontecimientos posteriores hicie- revalidarse de maestros en cualquiera de estas tres arles,
ron que estuviese paralizada la enseñanza hasta 1817 , en eran examinados por algunos de los hermanos de esta co-
que el lllmo. D. Manuel Vicente Martínez obtuvo una real fradía, hasta que en 22 de octubre de 1696 el Justicia de
orden que le cedía interinamente para seminario conciliar Aragón permitió á los albéitares formar gremio , gobernar-
una parle del seminario sacerdotal de San Carlos. Fue i n - se por sí mismos y tener sus juntas que se celebraban en
mediatamente habilitada esta parte y en el mes de octubre el convento de San Francisco. Posteriormente les concedió
del mismo año 1»17 dieron principio á sus tareas literarias Felipe V ejecutoria de nobleza en 18 de febrero de 1740,
de 40 á 50 alumnos. Pero era insuficiente el edificio para el que confirmó Fernando VI en 9 de julio de 1754. En 1740
objeto apetecido. Por esto elarz.D. Bernardo Francés Caba- solicitó el gremio la aprobación de sus ordenanzas para su
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
600 ZARAGOZA.
régimen y gobierno, y les fueron concedidas en 1748 , no maestros que pagan 80 rs. cada curso , y retribuciones m e n -
sin algunas oposiciones y litigios. Con arreglo á ellas se suales de los niños que satisfacen según las fortunas de sus
instaló una j u n l a facultativa examinadora y de gobierno, padres de 4 á I i rs. mensuales cada uno. Los profesores p r i -
compuesta de un mayordomo 1 . " , otro 1 . " , dos consejeros, mero , segundo y tercero del seminario, son nombrados por
dos contadores , un secretario y un luminero , la cual d e - el Gobierno en v i r t u d de real orden , asi como el eclesiástico
pendía del Real Acuerdo. Bajo estas ordenanzas quedó es- profesor de religión y m o r a l , el regente y ayudante de la
tablecido el colegio de albéilares, del cual se separó á los escuela práctica, por el ayunt. de la cap.
que trabajaban en la fragua , sin permitirles tener esta á la I i i f i l r u c c i i m p r i m a r i a . ' Ademas de las escuelas pías de
vista. Disgustos y rencillas entre los individuos de este padres escolapios, existen en Zaragoza las siguientes , con
cuerpo colegiado, atrajeron su disolución, hasta que se o r - espresion del número de alumnos que á ellas concurren,
ganizó y estableció de nuevo en 1841 con arreglo al nuevo tanto de uno como de otro sexo.
plan de estudios , un colegio de veterinaria con dos cate-
dráticos , uno de ellos con el cargo de d i r e c t o r , un agrega- Se da la enseñanza á 700 niños de 5 a 12
do y un oficial de fragua , en el cual cursan sus años de años en 12 escuelas particulares elementales,
estudios , alumnos estemos solamente. El local en que se y sus maestros se sostienen con el prod. de
halla establecido el colegio no permite tener salas de d i -
sección , de clínica , ni otras oficinas necesarias ; pero se Escuelas par- las retribuciones mensuales, cuyo importe
varia desde 6 á 24 rs. v n . por cada n i ñ o ; á
proyecta establecerlo en el suprimido conv. de San José, de ticulares de escepcion de 170 que componen la escuela
I a orden de carmelitas calzados, próximo á la puerta lla-
mada del Carmen, donde va á colocarse también el depósi-
de la casa Hospicio de Misericordia; la ense-
ñanza que se da en estas escuelas, es la ele-
t o de caballos padres por cuenta del Gobierno. mental completa con alguna ampliación en
Colegio de N t r a . S r a . del Torrejon. S i l . en la calle Ma- 4 de ellas.
yor , contiguo á las llamadas cuatro esquinas , y fundado Se da la enseñanza gratuitamente a 309
en el año 1606 por D. Francisco Fernandez Rajo , y Doña niñas de 5 á 12 años, instruyeiulolas en las
Escuelas g r a -
Úrsula B e l t r a u , su esposa. El objeto de su inslituólon fue labores de su sexo y doctrina cristiana, t e -
proporcionar esclusivamente á sus parientes algún auxilio tuitas de las,
niendo un colegio ó pensión de educandas
para seguir la carrera literaria en la Universidad de Zara- madres déla
completísimo, donde se les ensena también
goza , á donde concurrian los colegiales á recibir la ense- Enseñanza.
lectura, escritura y aritmética, y música á
ninza en sus respectivas facultades , pues que en dicho las que lo desean.
colegio jamas hubo catedráticos. Las rentas de este esta- Se da la enseñanza á 207 ninas de 5 a 12
blecimiento han llegado ya al mas triste estado de decaden- años, instruyéndolas en las labores de su
cia , por cuya causa y la de haberse suprimido su vincula- Escuelas pú-
sexo y doctrüid cristiana, teniendo un cole-
ción , en v i r t u d de la ley de H de octubre de 1829 , hace blicas domi-,
gio ó pensión de educandas completísimo,
muchos años que no hay colegiales por falta de fondus; nicasdeSla.
donde se les enseña también lectura , escri-
únicamente existe en el mismo un sacerdote , pariente del Rosa.
tura y aritmética, y música á las que lo d e -
fundador, q u j se halla en posesión de las insignificantes sean. „ .
rentas que se conservan. Se da la enseñanza á 150 ninas recogidas
Ademas de los antedichos colegios , se conocieron en lo Hermanas de en la casa Hospicio de la Misericordia, ins-
antiguo , el llamado de San Juan Bautista, sit. frente á la la Caridad. truyéndolas en todas las clases do labores,
Universidad literaria; el de los Montañeses, sit. en la calle lectura, escritura y aritmética.
de San Lorenzo; el de los Navarros , y el de San Pedro A r - Se da la enseñanza á 533 niñas de 5 á 12
bues, como lo demuestran en algunos los escudos de armas años, instruyéndolas en las labores de su
y las inscripciones que í-e leen en sus orlas. Estos colegios sexo, doctrina cristiana y las que sus i n t e -
tenían por objeto reunirse para conferencias morales los resados lo desean en lectura , escritura, a r i t -
que se dedicaban á la carrera eclesiástica. En el día han Escuelas par- mética, etc. En 16 escuelas particulares d i -
desaparecido, y no queda ma- que su memoria. ticulares de i rigidas por maestras con t í t u l o , de las cuales
Escuela n o r m a l . En este establecimiento so da la e n - solo 3 p.'rcibcn una gratificación anual de
señanza á 00 jóvenes aspirantes á maestros de escuela ele- 640 r s . , pagados por la j u n t a de Caridad y
mental y superior, de los que 8 son internos pensionados las restantes se sostienen con el p r o d . de las
or las prov. de Zaragoza, Huesca , Navarra y T e r u e l , y retribuciones mensuales de las niñas, cuyo
los
c restantes estemos. Los ramos que comprende la i n s - importe varia desde 4 rs. á 28 por cada una.
trucción teórica y práctica que reciben los aspirantes á
maestros s o n ; r e l i g i ó n , moral é historia sagrada , lectura, El número de escuelas particulares de niños en la cap., es
caligrafía, aritmética, gramática y ortografía castellanas, el de 17 y concurren á ellas 2,118.
pedagogía ó sean sistemas ó métodos de enseñanza ele- Escuelas de niñas 22, y concurren á ellas 1,199.
mental de geometría, dibujo lineal, física, química é his- Sociedad abagonksa y academia de sohi.bs y b e l l a s
toria n a t u r a l , agricultura , geografía é historia , con alguna A k t e s . Bajo la promesa que los reyes D. Fernando \ I y
mas ampliación en lo correspondiente á España. Esta es- D. Carlos 111 tenian hecha de fundar una academia de bellas
cuela está servida por un director primer maestro con el artes en Zaragoza, la sociedad económica de Amigos del País,
sueldo de 10,000 rs. anuales, un segundo maestro con 8,000, auxiliada por el distinguido celo y recursos pecuniarios de
un tercero con 7,000 , un eclesiástico profesor de religión su socio el Sr. D. Juan Martin de Goicoechea, estableció una
y moral con 2,000, un maestro regente de la escuela prác- escuela de dibujo de f i g u r a , escultura y arquitectura en el
tica de niños y su sección superior con 6,666 , un segundo año de 1784, y en 19 de octubre del mismo se abrió al p u -
ó ayudante encargado de la sección de niños elemental con blico en una casa particular en que se hablan reunido los
3,333, un portero con 4,000 , habiendo ademas los s i r v i e n - modelos, estatuas y demás necesario para la enseñanza de
tes necesarios para el colegio de internos, todo bajo la d e - las tres clases, debiéndose esto en su mayor parte ?' se'J01'
pendencia del rector de la Universidad literaria. A la es- Goicoechea. Posteriormente, habiendo debido la sociedad al
cuela práctica de niños dividida en dos secciones, superior rey Carlos IV que la hiciese donación del edificio en que h a -
y elemental, concurren 110 alumnos de 6 á 12 años de bía estado el seminario sacerdotal de San Carlos, ya para
edad , existiendo también una sección de párvulos separa- sus escuelas y trabajos, y ya para establecer en la misma
d a , que consta de 4 0 : la enseñanza que reciben unos y la de bellas artes, se fijaron ambos institutos en aquel local,
otros comprende todas las materias de escuela elemental y que es el que ocupan en el día, mereciendo el que S. M. c o n -
superior prevenidas por reglamento. cediese en 30 de noviembre de 1790, la dotación de 30,000
Los gastos de la escuela y seminario de maestros, y sueldo reales anuales, que debía producir la carga de 10 mrs. que
de los profesores y demás dependientes, se cubren con las se impuso por cada 100 rs. en todos los propios de Aragón,
consignaciones del presupuesto general del Estado, de las siendo esta la única renta que disfrutó la escuela de bellas
prov. de Zaragoza, Huesca, Teruel y Navarra, del m u n i c i - artes, y que percibió sin quiebra alguna hasta el año de 1808,
pal de la cap. y de los ingresos de matriculas de los alumnos en que por la invasión de las tropas francesas, vino á r e d u -
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA.
cirse á la nada, á causa de hacerse solo efectivas muy cortas Piums
cantidades. Por ú l t i m o , por real cédula de 18 de noviembre N i
de 1792 fue elevada aquella escuela á real academia de b e - planos.
llas artes, confiriendo su patronato á la Sociedad aragonesa.
Esta fue creada en el año de 1716, contando en el día 10 13 Teatro de Marcelo y esplicacion; D. Juan Men-
socios de m é r i t o , 56 residentes y 36 corresponsales: los aca- doza, mayor 4
démicos ascienden al número de 8 8 , 30 de estos de mérito. 14 Monumento en sustitución de la antigua cruz
Desde su fundación tuvo dos cátedras de matemáticas, una del Coso ; ü . Antonio Vicente ^
do química, otra de botánica, otra de economía política y 15 Panteón; D. Mnnuel Vicente. . . . • . 3
otra de agricultura ; pero cesaron al ponerse en práctica el 16 Retrato de Doña Isabel de Braganza por L ó -
nuevo plan de estudios, por haberse declarado que aquellos pez ; grabado por Ameller 4
no tenían validez académica, ni sus profesores ó catedráti- 17 Entierro en Roma de Doña Maria Luisa do
cos consideración alguna en la nómina y escalafón de la cla- Borbon 2
se. Con posterioridad á dicho año de 1808 no han disfrutado 18 Sarcófago ejecutado en San Francisco de Ma-
sueldo alguno ni los catedráticos ni el secretario; y habiendo drid para Doña Isabel de Braganza |
cesado aquellos, como ya se ha manifestado, este continúa 19 La Sta. capilla del P i a r , copiado del original
gratuitamente los trabajos de la secretaría. de Velazquez por Vicente 2
La academia de bellas artes, cuenta 383 alumnos en las 20 Retrato de Fernando V i l por López ; grabado
clases de dibujo de figura, flores, adorno a n t i g u o , modelo por Ameller 1
v i v o , colorido, escultura, matemáticas elementales y subli- 23 Casas consistoriales; Delcaso 3
mes, y dibujo lineal y lavado. Para el material le están asig- 25 Peso real; D. Cristóbal Sales 2
nados 14,700 rs. anuales , para cada profesor 4,000, y para 26 Academia de nobles a r l e s ; D. Joaquín Giron-
los tenientes 1,500, pagado todo por el Gobierno de los fon- za, mayor 2
dos de instrucción publica. 27 San Francisco de Egea y sus inmediaciones;
La sociedad aragonesa ha tenido siempre la satisfacción D. Ignacio Basurte 2
de que de sus escuelas hayan salido discípulos aventajados Iglesia colegial de Sariñena; D. Antonio V i -
en todas las clases de enseñanza, especialmente en la de cente 2
matemáticas sublimes, cuyos estudios se prodigaban gratui- 29 Cruz cubierta; por Serra 1
tameute á la j u v e n t u d . La academia de bellas artes se halla 30 Iglesia de San Bartolomé de Darmos i d . . . 2
en igual caso, y en el día tiene la complacencia de que uno 31 Iglesia rotunda; D. Manuel Barta 2
de los estatuarios mas acreditados de Europa, que lo es don 32 Hospital general; D. Segundo Diaz. . . . 3
Poncíano Panzano, sea hijo de esta escuela, no menos que 33 Iglesia de San Andrés de Llobregal; por Serra. 4
los directores de la academia de San Fernando, D. Atilmo 34 Plano topográfico do Valencia y sus cercanius;
Sanz y D. Matías L a v i ñ a ; y que D. Bernardino Montañés, D. Francisco Ferrcr i
pensionado en la actualidad por el Gobierno en Roma, haya 35 Paseo en Valencia; D. Cristóbal Sales,. . , t
debido su primitiva enseñanza en dibujo y pintura á esta 36 Camposanto; D Juan Mendoza, mayor. , . 2
academia. 37 Universidad; D. Joaquín Glionza y Jorge. . 3
El siguiente catálogo manifiesta las pinturas existentes en 38 Monumento cristiano ; D, Pedro Serra. . . 1
el Museo de dicha academia, y las pertenecientes á la socie- 39 Id. id 1
dad aragonesa. 40 id. id 1
41 Panteón circunscrito á la pirámide de Celso;
S a l a dé j u n t a s . — S o c i e d a d . D. Nicasio López n
Núms. 42 Monumento construido por Canova para se-
pulcro de Clemente X I I I 1
Retrato de medio cuerpo de Fernando V i l al óleo al 43 Cruz del Coso; por ü . Antonio Vicente. , . 1
natural; por D. Narciso Lalana. 44 Puente de tablas en el Ebro ; D. José Yarza. i
4 De Carlos 111 i d . i d . , por D. Andrés Mercleín. 45 Cenotafio para las exequias de Maria Isabel de
21 De D. Juan Antonio Hernández de L a r r e a , de cuer- Braganza en Roma 4
po entero; por D. Buenaventura Salesa. 46 Altar mayor de Alcañiz, copiado del original
22 De D. Juan Martin de Goicoechea, i d . i d . i d . d e D . Francisco Rohoa; p o r D . Tiburcio D e l -
24 Diseño de una máquina para aserrar p i e d r a , i n v e n - caso 3
tada por D. Antonio Rejas y premiada por la s o - 47 Cruz del Coso, grabada por Lafuente . . . 4
ciedad. 48 Casas consistoriales ; por D. Juan Mendoza,
53 Retrato de D. Antonio Arias, Mon y Velarde, medio mayor 2
cuerpo al natural; por D. Andrés Merclein. 49 Puente con Pilas de piedra en F r a g a ; D. A n -
tonio Vicente 2
De l a Academia. 50 Altar mavor de un conv. de Carmelitas; Serra
Núms, y Bosch 4
Núms. de 51 Cinco sarcófagos; por i d . . . . : . . . 4
planos. 52 Retrato d e D . Cristóbal Sales; por D F r a n -
cisco Parra, al natural, de medio cuerpo al
Retrato grabado de S. M. Doña Isabel I I , cris- óleo
tal y marco dorado.
Otro de D. Carlos I V , medio cuerpo al n a t u - Secretaria de l a sociedad.
ral, copiado al óleo del original de Goya por
D. Ignacio Uranga. La venida de N t r a . Sra. del Pilar; por D. Juan L u z a n .
Scenografia de un monumento dedicado á la La caza del león al óleo; A. D.
c. de Zaragoza, iluminado é inventado por Batalla contra indios que parece ser la de Alejandro; A . D.
D. Matias Laviña y presentado por él á la Dos cuadros con cristal de bustos del a n t i g u o ; dibujados
Academia. . . . " 1 por D. Ponciano Ponzano.
Plano de un trono r e a l ; por D. Pedro Sierra y
Bosch i De la Academia.
7 Campo santo; por D. Alilano Sanz. . . . 2
8 Las lochas de Rafael. 19 La Virgen de los Dolores.
9 Templo al estilo antiguo; D. Matias Sanz. . 5 Jad matando a Sisara.
10 Teatro; D. Ambrosio Lanzaco 7 Retrato de medio cuerpo del l i m o . Sr. D. Francisco F a -
11 Monumento cristiano ; por Serra 1 bián y Fuero.
12 Puerta de Sta. Engracia; D. Tiburcio del Caso. 1 La T r i n i d a d .
TOMO X V I . 38
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
602 ZARAGOZA.
Sagrada familia. Núms.
Júpiter y Venus.
Cabeza del Salvador. Santiago durmiendo.
Martirio de San Erasmo. La Anunciación; por Mitelli.
Relíalo de D. Juan Vergara. 28 Un pais.
La Virgen y S. Felipe Neri. 29 Gloria de ángeles.
La Virgen. 30 Martirio de Sta. Catalina.
San Felipe Neri. 31 Sta. Isabel de Portugal; por Bertuzi.
Santiago. 32 Medio punto alegoría de Sto. Tomás y la heregía.
Nue.-slra Señora de las Angustias. 33 San Francisco de Asis y San Francisco Javier; Ber-
San Luis Beltran coronando á su hermano. tuzi.
Jesucristo apareciéndose á San Martin. 34 San Francisco Javier predicando en la India.
Jesucristo acompañado de San Francisco, y Sto. Domin- 35 Dos cabezas; por Antonio Flamigio.
go dando el santo Viático a San Pedro Nolasco. Dos academias.
Las moscas de San Narciso. 36 Una cabeza; por Francisco Viani de Siena.
San Andrés. 37 Un grupo de varias mujeres; por el Dominiquino.
San Agustín. Una academia.
San Pascual Bailón. 38 La Asunción.
San Francisco de Sales. 39 Cristo y los fariseos de pluma.
San Bartolomé. Un grupo.
San Mateo. Cabeza de un obispo; escuela de Guido Reni.
San Andrés; por D. Juan Vergara, director de pintura de Un ángel que saca un alma del purgatorio; por
40 Rollí.
la Academia de San Carlos.
Cabezas de estudio; por Donato Creti.
Museo.—Saío <.•
Cuadros ai óleo.
El retrato del Excmo. Sr. marqués de Ayerye; D. Pedro Núms.
Ignacio de Urries, al óleo, regalados por el mismo á ambas
corporaciones. 1 El bautismo de Jesucristo; A. D.
Cuarenta cuadros con cristal de dibujos de célebres pro- 2 Cain y Abel; prueba para hacerse académico Don
fesores , regalados por el abate Pignaleli, que los trajo de Bernardo García.
Italia y son los siguientes i 3 El Samaritano; oposición de D. Felipe Abas.
4 Tobías; oposición de D. Pablo Dordal.
Númi. 6 Id. id. de D. Marcos Juste.
6 Samaritano ; D. Ramón Urquiza.
I Cabeza dibujada por Canuti. 7 San Juan y el niño Jesús; copiado por D. Gaspar
Medio cuerpo id.; Guercino. Salesa.
Cabeza de la escuela de Graciani. 8 Retrato de medio cuerpo de D. Martin Goicoechea;
Dos medios cuerpos. por D. Francisco Goya.
Cuatro cabezas. 9 Noli me tanjere ; parece copia del Yandk. A. D.
La Virgen apareciéndose á San Francisco JaTier; por 10 SanPedro; A.D.
Nicolás Bertuzi. 11 Sta. Teresa; A. D.
I
Pais de pluma con dos pastores. 12 Las lavanderas; copiado por D. Ignacio Vilademunt.
Unos genios; por Benito dal Disiene de Breña. 13 Boceto del techo de la sacristía de Jaca; por F. Ma-
B Sao Pablo y San Pacomio. nuel Bayeu.
6 Altar de Venus; por Luis Susdiglia Salla. 14 El tránsito de San José; A. D.
7 La Virgen con dos ángeles; Carlos Marata. 15 San Lorenzo, copia de Morillo; A. D.
8 La Trinidad, varios santos y las almas. 16 La caridad romana; por D. Mariano Ponzano.
9 El hijo pródigo; Bertuzi. 17 Cabeza de la Venus de Mediéis; D. Bernardo Costa.
10 Martirio de San Lorenzo; Ticiano. 18 Ecce-Homo; A. D.
11 Aparición de la Virgen y San Juan de la Cruz. 19 Pais al incausto escuela italiana A. D.
12 La Virgen de pluma. 20 Un hombre desnudo; copia de Maella por D. Ramón
13 Dos cabezas; por Giovani de SanGiovani. Urquizu.
La Virgen, San Francisco y una Santa. 21 San Felipe Neri; A. D.
14 La Ascensión. i De los cuadros de Rafael deUr- 22 Descanso en Egipto de la sagrada familia; A. D.
15 La Resurrección, i bino. 23 Adán; copia del que posee la academia, por D. Ma-
16 San Juan Nepomuceno, Sto. Domingo, San Fran- riano Dordal.
cisco , San Agustín, San Sebastian. 24 Martirio de Sta. Cristina; A. D.
San Blas; Carlos Marata. 25 Retrato de D. Caliste Rivas.
18 Martirio de dos santos. 26 Lot. y sus hijos; aprobación de D. Luís Muñoz.
19 San Carlos Borromeo descubriendo el sepulcro de San 27 La Virgen con el niño; D. Ignacio Salesa.
Ambrosio. 28 Cabeza de San Felipe Neri; A. D.
50 La Virgen y un Sto. Obispo. 29 La Virgen del Pilar ; A. D.
21 San Huberto al que se le aparece un ciervo, pais en 30 Retrato al pastel de D. Ramón Pignateli; por Don
papel dorado. Ponciano Ponzano.
22 San Bernardo fundando los monges y monja» de Ya- 31 Boceto alegoría de los Dioses; por Don Francisco
nini. Bayeu.
Cabeza; por Bonafore. 32 Boceto de la caída de los gigantes techo del salón de
Cinco cabezas. embajadores; por id.
Siete cabezas. 33 Boceto del triunfo de las artes; id.
33 34 Alegoría de las artes al incausto Fray Manuel Bayeu.
La Candad.
La Virgen. 35 Cabeza de una bacante; dibujada por Doña Mana
Retrato de medio cuerpo. Voto de Urries. ,.. . , r. - r t n
íi Nueve cabezas. 36 Cabeza de Diana; dibujada por Dona Josefa Gre-
28 Sta. Clara; por Bertuzi. gorio.
26 Cristo lavando los pies á San Pedro. 37 Retrato grabado; de D. Francisco Bayeu.
Una figura. 38 Cabeza de mujer al pastel; por D. Fernando Urries.
27 Cristo bajado al sepulcro; por Tempesta. 39 Cabeza dibujada; por id.
[11776]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 603
Núms. • Núms.
40 Cabeza de un anciano; por D. Calisto Rivas. 20 Ascensión del Señor; boceto de Luís Caracci.
41 Retrata al lápiz; copia de Rivera por D. Mariano La- 21 Boceto , original de claro oscuro ; A. D.
tasa. 22 Retrato de D. Francisco Bayeu; hecho por el mismo.
42 Cabeza dibujada por Doña Francisca La justicia.
43 San Agustín; dibujado por el Excmo. Señor D. Joa-
23
24
Cabeza; id.
Cabeza de Menipo , copia do Velazquez ; D. Francis-
r
quín Fernandez de Córdoba, conde de Sástago. co Goya.
44 San Francisco ; dibujado por D. Francisco Perpiña, 25 Cabeza de Esopo ; id., id. i
barón de Latorre. 26 Nacimiento; de Jacobo Cavedone.
45 Retrato grabado de Rafael Mengs. 27 Porcia tinta china; D. Joaquín F. Córdoba, conde
40 Cinco muestras de sellos grabados; por Don Gabriel de Sástago.
Lafuente. 28 La Circuncisión ; boceto del Cavedone.
29 Nacimiento; boceto de Lamberto Lombardo.
Esculturas 30 Jesús en el Jordán ; boceto de Albano.
Núms. 31 Huida á Egipto; A. D.
32 Adoración de los pastores; boceto del Cavedone.
Niño con un pajarito. 33 Los santos protectores de Bolonia; copia de Guido
Niño con un gato. Reñí, por uno de sus discípulos.
Ceres. 34 La Caridad; Carlos Cígnani, dísdípulo de Albano.
Venus afrodisa. 35 Cabeza del Apóstol, escuela italiana; A. D.
Niño con un perrito. 30 San Francisco; boceto de Francisco Barbieri, el
La Anunciación bajo relieve ; aprobación de D. Joa- Guercino.
quín Ejarque. 37 Borrón ; Goya.
Mercurio del herculano ; bajo relieve de D. Diego 38 D. Cabezas; D. Francisco Bayeu.
Vidrela 2.» premio de 4802. 39 Id., id.
Venus de la concba; por D. Manuel Espada 2.° pre- 40 Retrato de Bembenuto; garrofallo, pintor de Ferra-
mio da 4792. ra , y al reverso el de su mujer.
9 Id. por D. Sisto López, primer premio de 1797. 41 La Anunciación ; A. D.
10 Venus del pomo; aprobación ae D. Pelegrín Gasion. 42 Retrato de Pedro Pablo; Rubens.
I I El gladiador; bajo relieve de D. Matías Ayerdi, pre- 43 Sta. Cecilia; A. D.
mio de 4848. 44 San Bruno ; A. D.
42 45
13 Apolino de Mediéis; aprobación de Fray Ignacio de 46 Bodega; por José Maza.
Jesús -.carmelita descalzo. 47 La Virgen, cuadro de Escayola; A. D.
44 Cabeza moderna del tamaño natural; A. D. 48 San Luís Gonzaga ; id., id.
15 Jauno; aprobación de D. Matías Ayerdi. 49 Boceto de Sta. Justina; Pablo Callisari, llamado el
40 Antoníno; bajo relieve, aprobación de D.Gregorio Veronós.
Mesa. 50 Bautismo; Jacobo Ponte, llamado el Basan.
47 Venus; bajo relieve de D. Joaquín Ejarque. 51 País con figuras ; de Pertus.
48 Apolino; bajo relieve, primer premio de 1802 por Don 52 Niño Dios, medio cuerpo; el Guercino.
Domingo Estrada. 53 Descendimiento; A. D.; algunos le creen de Andrea
49 Minerva presentando á Sertorio el plan de la Univer- del Sarto.
sidad de Huesca, bajo relieve; aprobación de Don 64 San Juan Bautista; niño del Guercino.
Luis Muñoz. 85 País ; de Pertus.
20 Sta. Teresa recibiendo la comunión; bajo relieve, 50 Cabeza, copia de Mengs; D. Ramón Bayeu.
aprobación de D. Francisco López. 57 Adán; Julio Pipi.
24 SanCárlos Borromeo; bajo relieve de id. 58 Eva; id.
22 Copia de la medalla dada por la sociedad de Valencia 59 Cabeza; D. Ramón Bayeu.
á D. Cristóbal Sales. 00 La Virginidad; boceto para una pechina; D. Francis-
23 Estudio en cera de una pilastra para la pila bautisma* co Bayeu.
de La Seo; por D. Joaquín Arali. 01 La Modestia; id.
02 Cabeza de estudio , de la Concepción; id.
Sala segunda. 03 Coro de Angeles, claro oscuro ; de Passinelli.
Núms. 64 Muerte de Priamo y Tisbe; D. Matilde Galvez.
05 Martirio de San Lorenzo; copia del Tíciano.
San Joaquín , al que se le aparece un ángel; A. D. 66 Muerte de Abel; D, Francisco Rodríguez.
Cabeza de Apóstol,original de escuela italiana; A. D. 07 Jesucristo crucificado , en la agonía ; copia de Goya;
Retrato de medio cuerpo de un religioso francisco; por D. Felipe Abas.
A. D. 08 Muerte de Eli; D. Narciso Lalana.
Cabeza; deD. Francisco Bayeu. 09 La venida de N. S. del Pilar ; A. D.
Batalla; de Francisco Raviella, aragonés. 70 País; A. D.
El nacimiento; F. Manuel Bayeu. 71 Cabeza; D. Francisco Bayeu.
Batalla de Clavijo ; Rabiella. 72 Id.; id.
Cabeza; de D. Francisco Bayeu. 73 Id.; id.
9 San Pablo ; escuela italiana; A. D. 74 Id.; id.
40 Retrato en bosquejo; de D. Francisco Bayeu. 75 Muerte de Olofernes ; A. D.
41 País con figuras; Pertus, aragonés. 76 Retrato de un cardenal de la casa de Médicis; Justo
12 Cabeza; D. Ramón Bayeu. Escolar de Vandik.
13 Retrato , copia de Mengs ; D. Ramón Bayeu. 77 Susana, escuela veneciana; A. D.
14 Cabeza de Pastor;A. D. 78 San Benito ; boceto del Bononi.
15 Retrato de D. Ramón Bayeu; hecho por el mismo. 79 Noli me tangere; boceto de Albano.
40 Ecce-Homo; copia de Mateo Cerezo, por D. Ignacio 80 San Pelegrín; boceto de Domingo Brani.
Uranga. 81 Cabeza de Apóstol; D. José Rivera, llamado el Es-
17 Retrato de Mengs;copia del mismo D.Ramón Bayeu. pañólelo.
18 País; Salvador Rosa. 82 Id.; id.
49 Faetonte solicitando de Apolo el carro de sol; Anto- 83 Id.; id.
nio Francesquini. 84 Id.; id.
[11777]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
604 ZARAGOZA.
Nums. Núms.
6 Un cuadro de varias medallas, grabado por D. Tomás Veinte y seis marcos con vistas de los edificios de Roma;
Rocafort, vaciadas en cera y lacre. de la colección de Piranesi.
7 Medallas; grabadas por D. FélixSagau, vaciadas en Veinte y dos cuadros con cristal, de pla.itas y fachadas,
cera y lacre. inventadas por Cicerone.
8 Bacaoúl; B. R. id. Veinte y un cuadritos con cristal, de molduras, frisos y
18 Sacrificio de Isac, medio relieve de barro ; D. Tomás
Llobet. adornos grabados. ,
11 Cabeza de Apóstol; B. R. vaciado en yeso. Un cuadro grande con un capitel jónico, dibujado por
12 Id. id. D. Manuel Baria.
13 Medalla; con la inscripción Divus Augustus Pa- por Salas•proyecto de una cárcel para la villa de Balbona;
ter; id. dos fachadas y corte de unas carnicerías para Va-
14 Cabeza del Apostolado; B. R. lencia; por id
[11778]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 605
Cuatro, los tres sin cristal, planos, fachada y vistas de ) 54 Gladiador. 76 Joven romano.
un macelo para Valencia; id. 55 Hija de Niobe. 77 Caracalla.
"Dos de un cementerio para Valencia ; por id. 56 La Comedia. 78 Joven.
Uno de un puente sobre una acequia camino de Porta- 57 Venus de Médicis. 79 Retrato de Rafael de Ur-
3et; por id. 38 Sixto V de cardenal. bino.
Proyecto de algunas variaciones en el hospital de Valen- 59 Mosquio. 80 Mujer.
cia; por id. 60 Apolo. 81 Retrato de mujer.
-para desecar los saladares próximos á Elche; 61 Bruto. 82 Antígena.
por id. 62 Anteo. 83 Niño.
Plan de un observatorio en una casa particular; de id. 63 Apolo. 84 ídem.
— de un lazareto para Valencia; de id. 64 Sócrates. 83 Niño del Flamenco.
Fachada de una puerta al mercado de carbón proyectado 65 Nerón. 86 Mujer.
para Valencia; por id. 66 Mercurio. 87 Baco de joven.
Capitel y pedestal corintio; por id. 67 Antinoo. 88 Gladiador.
Casa particular; id. 68 Hija de Niobe. 89 Hija de Niobe.
intercolumnio y cornisamento dórico; de D. Atilano Sanz. 69 Palas. 90 Retrato de un cardenal.
Planta grabada del teatro de Madrid, llamado de Oriente. 70 Mujer antigua. 91 La Asunción; de D. Car-
71 Hija de Niobe. los Salas.
Salas 1 . ' , 2.», 3.a y 4.» 72 Joven. 92 Emperador romano,
73 ídem. 93 Mujer antigua,
Los dibujos son de Salesa, Camarón, Ramos, Masuchi. 74 Retrato de hombre. 94 Rio Tiber,
Espinosa, los dos Bayeu, Uranga y Lalasa. 75 ídem.
jos grabados de las colecciones de Mengs, Volpato é im-
perial , los de adorno de la cartilla de ¡Barcelona y una Medallones.
rancesa.
1 Julio César.
Soía del académico de semana. 2 Marco Bruto. 8 César Augusto.
3 Emperador. 9
Boceto del cuadro de fieles zaragozanos, por D. Ramón 4 ídem. 10
ürquizu. 5 ídem. 11 César, pretor de España.
La Virgen, por D. Ignacio Salesa. 6 Marco Antonio.
Depósito de yesos situado actualmente en su sala.
Academia juridico-práctica aragonesa. Esta academia
Tamaño natural. sit. en elex-conv.de religiosas de Sta. Fé, y calle de su
nombre, fue creada en 1733, bajo la advocación de Ntra.
1 Venus en el baño. 6 Mercurio de Juan de Bo- Sra. del Pilar y San Ibo abogado, por el dignísimo fiscal de
2 Anatomía de Udon. lonia. la aud. terr. de Zaragoza y después del consejo de Hacien-
3 Fauno de losalbojes. 7 Fauno de la Cabra. da D. Manuel José de Gaspar y Segovia, con el objeto de que
4 Venus de Médicis. 8 Anatomía. los jóvenes pudieran ejercitarse en el derecho real y patrio
5 Apolino. 9 Flora. de Aragón y adquirir conocimientos sólidos en toda la j u -
10 Mercurio de Herculano. risprudencia española. El real acuerdo de la audiencia de
Aragón por decreto de 21 de agosto del mismo año, no solo
Tamaño medio. aprobó sus estatutos, sino que admitió á la academia bajo su
protección. Igualmente obtuvo la del Sr. D. Carlos III, quien
1 Ninfa con una jarra. 4 Niño sentado. se sirvió condecorarla con el título de Real, por cédula es-
2 Santa Cristina, D. Isidro 5 Rl Gladiador. pedida al intento en 5 de julio de 1772.
Carnicero. 6 Hércules. En 1768 solicitó su incorporación con la real academia de
3 El Soldado de la Espina. derecho patrio y público de Sta. Bárbara de Madrid, cuyo
sabio y esclarecido cuerpo , convino gustoso en verificar
Cabezas. este enlace, que fue autorizado por el Consejo Supremo de'
Castilla, quien dio su aprobación en real provisión de 21
4 Alejandro. 27 Antinoo. de mayo de 1770. Desdo dicha época ambas corporaciones
9 San Pablo. 28 Cómodo. conspiraron unánimes al fin de su formación, que era ad-
3 Homero. 29 Joven. quirir sus individuos una completa instrucción en la juris-
Plutarco. 30 Mercurio. prudencia práctica.
Venus de Médicis. 31 Hijo de Laoconte. Penetrado el supremo consejo déla utilidad de esta insti-
La Gitanilla. 32 Niño del Flamenco. tución y de lo interesante de sus tareas, trató do mantener
Poesía. 33 Mujer. su esplendor y fomentarla concurrencia á sus ejercicios, y
Niobe. 34 Cicerón. con este objeto mandó en su real provisión do 14 de agosto
Mujer. 33 El silencio. de 1781 que cuantos hubiesen de nacer la práctica de abo-
10 Bruto. 36 Niño del Flamenco. gados en la c. de Zaragoza, tuviesen que presentar como
11 Hombre. 37 ídem. requisitos indispensable para recibirse de tales en su real
12 Caracalla. 38 Hija de Niobe. audiencia, una certificación de la Academia que acreditase
13 Vestal. 39 Caridad del Bernini. su asistencia á la misma por espacio de dos años. Con tan
14 Horacio, 40 Roma. felices auspicios y poderosos incentivosseacrecentaba y en-
lo Cicerón. 41 Minerva. grandecía por momentos este instituto científico, de cuyo
10 Mujer. 42 San Pedro. seno sallan todos los individuos del ilustre colegio de esta c.
17 Júpiter. 43 Niño del Flamenco. y otros letrados eminentes, cuando vino á fracasar ante el
18 La poesía. 44 Santa Cristina. atronador estrépito de la guerra de la Independencia, des-
19 Rea Silvia. 4o Hija de Niobe. de cuya época quedó suspendida y cerrada la academia, to-
20 Juno. 46 Aureliano. cando ya el térm. de su existencia , hasta queá escitacion
21 San Pedro, barro, D. Car- 47 Séneca. de algunos antiguos individuos de su seno fue reinstalada en
los Salas. 48 sesión estraord'inaría de 14 de febrero de 1841, después de
22 Emperador romano. 49 Hija de Niobe. 33 años de suspensión, bajóla presidencia del académico
23 Laoconle. 30 Indio negro delBernim. mas antiguo el Dr.D. Lorenzo Español, decano entonces en
24 Séneca. 51 Hija de ííiobe. la Universidad de la facultad dejurisprudencia.
2o La pintura. 52 Retrato de un niño. Reanimado el espiritude la juventud estudiosa y con el efi-
26 Joven. 53 Id. de un hombre. caz recuerdo délos timbres del instituto, se prepararon y
[11779]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
60G ZARAGOZA.
llevaron á cumplida eiecucion trabajos importantes, especu- la misma. Unos y otros disfrutan de vanos privilegios y
lativos y prácticos; sé renovaron felizmente la incorpora- condecoraciones que, aparecen de su reglamento. Los f o n -
ción y el enlace de esta Academia con la Matritense , en la dos consignados en dicho reglamento para atender á los
cual se halla refundida la ant. de Sta. Bárbara , y se consi- gastos de la academia eran 500 r s . por cada reválida de mé-
guió por fin del Gobierno de S. M . , que ademas de ofrecerla Qico-cirujano ; 250 por la de médico; 100 por la de cirujano
su franca y decidida protección , aprobase desde luego los sangrador; otros 100 por la de cirujanos romancistas; 20
nuevos estatutos redactados para su régimen y manifestase por cada grado de baeniller en filosofía, medicina y cirujia;
por conducto del ministro de la Gobernación en comunica- 60 por cada grado de doctor en cirujia médica, y 80 por el
ción de 2 de setiembre de 1 8 Í 1 , cuan grato lo habia sido el de médico-cirujano, cuyas cantidades tenían que deposi-
restablecimiento de una institución que tan buenos hijos ha tarse en los colegios al hacer la consignación para las r e v á -
dado á su patria. lidas enunciadas. Formaban ademas parte de dichos fondos
E l Liceo ai tistico y literario de la cap. cedió en su edificio los productos de las adiciones hechas ó por hacer por las
local competente á este instituto; mas a la estiucion de aquel nuevas ó antiguas academias; el de la venta del reglamen-
la academia estuvo á pique de disolverse. Por mediación del t o ; los 45,000 rs. anuales impuestos sobre el 1 por 100 que
D r . D. Mariano Nougués Secall, á quien esta corporación cobra la do Sevilla; de la plata procedente de Indias en v i r -
está acreditando de una manera ostensible el reconoci- t u d de real orden de 17 de enero de 1783; los 20,000 rs.
miento á que por su infatigable celo se ha hecho merecedor, concecidos á la de Barcelona por real decreto de 9 de fe-
nombrándole para el honroso cargo de presidente por espa- brero de 1797; por la inspección de epidemia de todo el
cio de 8 años consecutivos, la sociedad Aragonesa le presto principado de Cataluña , pagados de los propios del mismo;
gratuitamente un asilo, y después por los mismos medios y todos los fondos, asignaciones y rentas fijas de los cuer-
se ha procurado el local en que actualmente reside. Duran- pos mencionados, refundidos en las nuevas academias.
te la presidencia del mismo Sr. Nougués, se han adquiri- Asi continuó regida esta academia como las demás del
do todos los cuadros y la mayor parle de las obras y ense- reino hasta el real decreto de 17 de marzo de 1847 , en v i r -
res que posee la academia, consiguiendo con su acertada d i - t u d del cual fueron suprimidas todas sus atribuciones, q u e -
rección y auxiliado de varios otros individuos de su seno dando reducida á un cuerpo consultivo de gobierno de las
elevarla al estado mas floreciente. autoridades, corporaciones y tribunales en cuanto se esti-
En la actualidad se celebran ordinariamente dos sesiones me justo oir su dictamen, particularmente en los casos m é -
semanales, dedicada la una á la esplicacion del derecho ara- dico-legales. Sus rentas han sido reducidas á la consigna-
gonés, de la cual se han encargado gratuitamente los Sres. ción de 18,000 rs. anuales que cobra por el presupuesto del
D. Luis Franco y D. Felipe Guillen académicos de mérito y ministerio de la Gobernación, y por conducto del gobierno
autores de una obra publicada pocos años há sobre aquella de esta provincia.
materia, y la otra á la sustanciacion de casos prácticos, y á Las subdelcgnciones de medicina y cirujia han variado de
la discusión de interesantes cuestiones de legislación y j u - formas, titulándose de sanidad, y sus atribuciones son m u -
risprudencia, en las cuales toman parte jurisconsultos de la cho mayores, según el reglamento especial publicado en 24
mayor nota y aun magistrados de la mas reconocida ilustra- de julio de 1848, dependiendo esclusivamenle de los gober-
ción; de manera que si aun siendo un instituto de una asis- nadores de provincia que nombra por s i , los subdelegados,
tencia meramente voluntaria, sigue en un estado brillante oyendo el parecer de las juntas provinciales de Sanidad.
y presta á los jóvenes abogados beneficios considerables, es En el dia cuenta 76 individuos la subdelegacion de Sani-
íacil suponer el impulso que recibiera, y la util'dad que p r o - dad del distrito del P i l a r , y 54 la del de ¿an Pablo: total
ducirla al pais, si hiciera necesaria su asistencia para el c o m - 130. De estos hay seis profesores destinados encada distrito
íuto de los años de práctica, restableciendo en cierto modo para el servicio sanitario en los casos fortuitos.
fe o dispuesto en la citada real provisión do H de agosto
de 1784.
Subdelegacion de sanidad d e l p a r t i d o de Z a r a g o z a . —
F a r m a c i a . El colegio de boticarios de Zaragoza se instaló
Esta academia tiene su junta do gobierno con un presiden- en 15 de marzo de 1391 , mediante privilegio concedido por
t e , un vice-presideute, un censor, un tesorero, 2 revisores y 2 D. Juan I de A r a g ó n , poniéndolo bajo la advocación de San
secretarios con arreglo á sus estatutos. Los fondos de ella con- Miguel y San Amador. Este privilegio fue confirmado por el
sisten en el caudal de libros, muebles y demás efectos que se Justicia mayor de Aragón, y ampliado por los reyes en esta
recaben de los que en 1808 pertenecían ala misma, en e l p r o - forma: D. Juan I I , por su real carta dada en Estella en 10
ductode los derechos de ingreso que son 20 r s . y en lasmen- de agosto de 1476; D. Fernando el Católico, por su decreto
sualidades al respecto de 4 rs.; en el producto délas certifica- espedido en Barcelona en 22 de agosto de 1506; D. Felipe I I ,
ciones que por la misma se establecen, y en el importe de las desde el lugar de Castellón en el condado de Bibagorza á 24
multas que se exigen. En el dia cuenta esta academia 63 de octubre de 1548; D. Felipe I V , en las Cortes de Monzón
académicos profesores residentes en Zaragoza, S4 académi- en 1626; D. Carlos I I , en las Cortes de Zaragoza en 1678,
cos profesores corresponsales, 57 académicos numerarios para mejor cumplir lo establecido en las del año 1592 por
residentes en la c , 80 i d . ausentes , 2 adictos numerarios, D. Felipe I I , se sirvió confirmar los privilegios anteriores,
10 adictos residentes en la c. y 36 i d . ausentes. aumentando en 25 de enero de 1690, que hubiera en Za-
Academia de Medicina y C i r u j i a . Aprobado el regla- ragoza solas ocho boticas, y esto mismo confirmó D. Feli-
mento general para el régimen interior y literario de estos pe V en su cédula espedida en Madrid á 28 de setiembre
establecimientos en 28 de agosto de 1830, la Junta superior de 1715.
gubernativa comunicó á la subdelegacion de exámenes de Las ordenanzas ó estatutos de este colegio, trataban p r i -
medicina de Zaragoza, en 9 de diciembre del mismo año, meramente de las prácticas religiosas, y después del arreglo
las órdenes oportunas para la instalación de la nueva acade- de la profesión; de manera que eran un verdadero código,
mia y nombramiento délos cargos correspondientes, la que al que debían sujetarse en la práctica, no solamente los pro-
fue instalada en 12 de febrero de 1831. Esta academia se fesores de Zaragoza, sino también todos los demás del reino.
compuso de un presidente, un vicepresidente, dos secreta- Cuando fueron adquiriendo mas vigor las ideas suministra-
rios y un bibliotecario archivero, siendo gratuitos todos los das por la filosofía, fue adicionándose la 2.a p a r t e , y refor-
referidos cargos. Se compone de tres clases de socios á s a - mándose la primera de dichas ordenanzas, de modo que úl-
b e r : numerarios, agregados y corresponsales; las vacantes timamente hasta se hablan suprimido los sufragios por los
de socio numerario se proveen por la academia á oposición colegiales difuntos, de que estaban encargados los religiosos
en la forma que previene su reglamento. Los subdelegados de de San Francisco, mediante la franquicia de las medicinas
medicina y cirugía de esta academia que habia antes en to- que necesitaban. De este modo llegó el colegio de farmacia
dos los partidos judiciales de las tres provincias, compo- a ser una verdadera corporación científica , donde si bien se
nentes el antiguo reino de A r a g ó n , eran socios agregados á dedicaban sus individuos á los intereses materiales de su
la m i s m a , y socios natos de los profesores de sus distritos. profesión, no por eso descuidaban en lo mas minimo su ins-
Los socios correspondientes para ser incorporados como trucción. Entre los beneficios que reportó á la ciencia, se
tales en la academia, necesitan presentar una memoria ó cuenta el haber tomado una parte muy activa en el pleito se-
disertación que ofrezca algún mérito particular á juicio de guido con las comunidades religiosas por tener boticas
[11780]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 607
abiertas al público en sus respectivos conv., elcual duró 150 tanto en el orden interior como en sus relaciones este-
años, habiendo tenido que terminarse en Roma, ante la sa- riores.
grada congregación de cardenales intérpretes del Slo. Con- Con arreglo á dicho reglamento se elige la junta directiva
cilio de T r e n t e , cuya resolución fue favorable á dicho cole- compuesta de un presidente, un v ice-presidente, un conta-
gio, habiendo conseguido que la:; visitas de boticas, labora- d o r , un tesorero y un secretario de gobierno y correspon-
torios y recetarios, no se hiciesen por los pnjlo-médicos, y dencia, cuyos cargos se relevan anualmente en su mitad.
sí por los colegiales, y haber eximido á estos del pago de Todos los socios de número se reúnen en ]unta general
contr. de utensilio, alojamiento y alcabala, y haber publi- todos los meses por una sola v e z , y se discuten cuantos ob-
cado la Farmacopea Cesaraugusta. En su seno brillaron jetos tienen relación con el gobierno de la academia.
profesores que han ennoblecido la ciencia. D. José Asin y Su objeto principal se dirige á fomentar los progresos de
Palacios de Ongoz, autor del f íoriíoflio teórico p r á c t i c o nue- la ciencia en general y de cada individuo en p a r t i c u l a r ; al
vo curso químico. D. Pedro Montañana, autor del E x a m e n efecto mantiene relaciones con un grande número de profe-
de u n p r a c t i c a n t e boticario. D. Francisco Otano, primer ca- sores, que con sus observaciones, casos prácticos y t e ó r i -
tedrático de química de la sociedad Aragonesa amigos del cos , la proporcionan frecuentes é interesantes discusiones,
Pais,donde la esplicaba gratuitamente, y muy dedicado al y contribuye á aumentar la colección de memorias c i e n t í f i -
estudio de la botánica; habiendo merecido que en el S i n o p - cas que se está formando en la corporación, á la par que u n
sis S t i r p i u m i n d ú j e n a r u m Aragonice de C. A. R. f M a n i - precioso gabinete de piezas patológicas.
l i w 1779) se le dedicara la L y s i m a c h i a O t a n i : poniendo esta Sus relaciones son con las academias quirúrgicas M a t r i -
nota Lissimachiam O t a i n apellare p l a c u i t quod F r a n c i s - tense y Mallorquína, con la de Esculapio y Emulación de
cus Otano hanc r a r i s s i m a m stirpem p r i m u s i n agro Cesa- Santiago, con la de Medicina y Cirugía de Barcelona, con
raugustano detexerit. D. Pedro Gregorio Echandia p r i - el Instituto Palentino, con la academia de Medicina y C i r u -
mer catedrático de botánica, de la sociedad Aragonesa ami- gía de Zaragoza, y con la de Ciencias Médicas de Lisboa y
gos del País, donde del mismo modo la esplicaba gratuita- de otros puntos.
mente, habiendosidoelintroductor y propagador del cultivo Esta academia cuenta en la actualidad 27 socios de n ú -
de la patata en Zaragoza. Herborizó mucho y á su falleci- número, 73 de mérito y 224 corresponsales, comprendidos
miento se ocupaba de una flor ccesaraugustana que se ha en los primeros los profesores de cirugía residentes en Z a -
Serdido. Sus raros conocimientos botánicos le valieron que ragoza, en los segundos el mayor número de notabilidades
'. Casimiro Gómez Ortega le dedicase un género de plantas medicas de España, y en los terceros los cirujanos que es-
que es la E c h a n d i a t e m i j l o r a con esta nota. Genui d i c a t u m tablecidos fuera de Zaragoza desean formar parte de la so-
O. Gregorio Echandiac clarísimo h o r l i botanici c x s a r a u - ciedad.
g u s t a n i profesori. También fue el que instituyó el Jardín Todos los profesores de cirugía pueden ingresar en esta
Botánico de Zaragoza. academia, siendo la cuota que se paga por "entrada 24 rs.
Este colegio subsistió hasta el 25 de junio de 1831. Su d u - para los socios corresponsales y 20 para los de número, abo-
ración fue la de 440 años, y á no haber sido por la obstina- nando ademas 3 rs. por el reglamento que se les entrega á
ción de sus individuos en querer sostener sus privilegios, que todos, y 4 rs. mensuales los de número de Zaragoza.
se hallaban en abierta oposición con los principios que r e - Gabinete l i t e r a r i o de Medicina , C i r u g í a y F a r m a c i a .
gían, y le obligaban á estar en un continuo pleito con profe- Sit. en la calle del Coso, número 3, contiguo al Teatro. Fue
sores y autoridades, aun podía subsistir como los de Barce- inaugurado en 1.° de abril de 1848. Su objeto ó institución
lona, M a d r i d , Sevilla y algún otro. En la tabla cronológica es el de proporcionar por un fácil medio el progreso de las
de los colegios de farmacéuticos ocupa el tercer lugar entre ciencias en beneficio público, facilitar entre los profesores
los de España; y como los de esta nación son los primeros sus relaciones, estrechar su amistad y promover asi cuestio-
de la Europa culta, resulta que Zaragoza es uno de los p u n - nes científicas. Tan luego como estas ideas se espusieron á
tos donde primeramente se reglamentaron los boticarios y la consideración de los profesores, y aprobado su reglamento
se ocuparon del engrandecimiento de su profesión. por la autoridad superior de la p r o v . , seinscribió en esta
Suprimido el colegio quedó la farmacia bajo el gobierno y asociación un crecido número de individuos, ya catedráti-
dirección de una subdelegacion principal que residía en Z a - cos de la Universidad , y ya también médicos directores de
ragoza y tenia subalternas en todos los partidos, la cual se baños, asi como igualmente socios de las academias Médica
instaló cuando lo verificaron todas las demás de España. A l y Quirúrgica Cesar-Augustana, subdelegados de Farmacia,
instalarse en Madrid la Junta Suprema de Sanidad del Reino, médicos de los hospitales Civil y Militar, y todos los profe-
se reformó también la subdelegacion , cuyo cargo desempe- sores del cuerpo de Sanidad Militar residente en Aragón,
ñaban gratuitamente los profesores nombrados por dicha formando un número de mas de 50 profesores de conocido
Junta Suprema, y posteriormente por el gefe político dé la mt-rito y reputación. No siendo posible la permanencia en la
prov. A la publicación del nuevo reglamento de 24 de julio capital de todos los socios, conservan el derecho de tales
de 1848 se disolvieron estas subdeíegaciones, instalándose ínterin se hallan ausentes, sin pagar cuota alguna, reducida
en su lugar las de sanidad, en cada una de las cuales hay un en el día á 6 rs. mensuales, sin abono de cantidad alguna por
vocal farmacéutico, nombrado por el gobernador de prov., el ingreso, que antes era 20 r s . , atendido á no ser necesario
con arreglo á lo dispuesto en el citado icglamento. Todos en la actualidad.
estos cargos son gratuitos. Hay en Zaragoza "20 boticas d i s - Esta sociedad tiene ademas los periódicos científicos n a -
tribuidas en la forma siguiente. En el partido ó cuartel del cionales y estranjeros de diferentes doctrinas, tanto do me-
Pilar 1 4 , y en el de San Pablo 6 , habiendo una en el hospi- d i c i n a , como de cirugía y farmacia; el Diario de la capital
tal civil á cargo de un profesor nombrado mediante oposición, y dos periódicos políticos á fin de amenizar la lectura.
Y otra en el hospital militar. Ademas de estos 22 profesores, En la actualidad so está ocupando de formar una biblio-
hay uno perteneciente al cuerpo de sanidad m i l i t a r , y cuatro teca con los periódicos científicos que ya existen en su a r -
que no ejercen la facultad. c h i v o , así como con la adquisición de obras do conocida
Academia Q u i r ú r g i c a Cesar-Augustana. Se halla es- ilustración.
tablecida en casa del conde de A r g i l l o , plaza de San Felipe. Colegio de n o t a r i o s d e l número y c a j a de Z a r a g o z a .
Los profesores de cirugía de Zaragoza, deseando imitar á los Trae su origen de una concesión con fuerza de fuero h e -
de la corte formando un centro, por el que con facilidad p u - cha en Cortes á instancias de la misma en el año 1283 por
dieran comunicarse las observaciones y conocimientos de el rey D. Pedro I I I de Aragón , confirmada por un estatuto
sus comprofesores, previo el competente permiso de la au- hecho por los j u r a d o s , capítulo y concello de Zarogoza en
toridad superior da la p r o v . , se reunieron en principios del 1295 , en el cual arreglaron el referido colegio , reduciendo
año 1846, y en la j u n t a general celebrada en 30 de.abril del su número y estableciendo las calidades que debían tener
mismo año se nombró la comisión que había de redactar sus sus individuos. Esta corporación tiene el privilegio p r i v a t i -
estatutos, la cual compuesta de 4 de sus individuosjpresentó vo , esclusivo y prohibitivo de testificar en Zaragoza y sus
sus trabajos en la general de 26 de mayo de dicho año. Estos barrios, toda clase de contratos sin mezclarse en manera
trabajos que S. M . se dignó aprobar en 3 de noviembre del alguna en las atribuciones judiciales propias del escribano;
citado a ñ o , se reducen al reglamento que la rige y gobierna le fue concedida esta facultad por privilegios del rey Don
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
608 ZARAGOZA.
Jaime 11, en 1302 y en 1320 ; y en el año 1328 hicieron es- nista aragonés Gerónimo de Blancas, el protonotario del rey
tos notarios su carta de hermandad y primeras ordinacio- D. Fernando el Católico Antón Salaberl, el distinguido c i u -
nes para su gobierno, las que fueron aprobadas en el mismo dadano Diego Fecet tan conocido en Zaragoza, asi por su
año por D. Alonso IV .- después el rey D. Pedro IV , decidió ilustración y caballerosidad, como perlas cuantiosas funda-
en 1336 y 1367 , que los nolarios reales no pudiesen testifi- ciones piadosas y filantrópicas con que enriqueció esta c ,
car en Zaragoza y sus barrios ninguna clase de contratos <& y otros altos funcionarios que seria largo enumerar. Los i n -
escepcion de poderes) y que dicha atribución fuese pecu- dividuos de este colegio han merecido siempre las mayores
liar solamente de los notarios del número , creados por sus consideraciones á la nobl. y desempeñado cargos de d i s t i n -
jurados o ayunt. ; estos privilegios fueron ratificados , au- c i ó n , entro ellos el de jurado in Cap, funcionario que o c u -
menlados y ampliados sucesivamente por otros concedidos paba uno de los costados j u n t o al rey en las funciones p ú -
por D. Alonso V en 1428, por D. Juan II en U i 6 y U 6 i , en blicas de este antiguo r e i n o , y tanto en tiempo de los ayunt.
el que dio á esto colegio el dictado de insigne y notable perpetuos como en los electivos han desempeñado varios el
miembro de ciudadanos de Zaragoza; por D. Fernando el cargo de regidores. La confianza del pueblo en estos n o t a -
Católico en 1510, por sentencias obtenidas en juicio c o n - rios ha sido t a l , que muchas veces las partes otorgantes
tradictorio, una de ellas en el supremo Consejo de Castilla voluntariamente firman en blanco en sus protocolos al ha-
contra los escribanos reales del colegio de esta c ; y última- cerse los contratos, sin haber ejemplar que ningún i n d i v i -
mente en 1833 S. M. la reina regente Doña Maria Cristina duo de este colegio haya abusado de tan escesiva muestra
de Borbon, á nombre de su augusta hija Doña Isabel I I , se de confianza.
dignó confirmar las atribuciones de dicho colegio , determi- BENEFiCENcrA p ú b l i g a . No es Zaragoza de las pobl. en
nación que ha sido sostenida y apoyada por otra real orden que menos se deja ver la filantropia de nuestros antepasa-
de 6 de junio de 1846. El número de individuos de este co- dos , la prosperidad también de aquellos tiempos. Multitud
legio asrendió en tiempos antiguos á 4 0 . en razón de que de instituciones á cual mas benéficas nos descubren el des-
en aquella época los contratos mas insignificantes se hacian prendimiento de los ciudadanos por sus legados y el apoyo
mediante e s c r i t u r a , porque entonces no se gastaba papel de los monarcas por sus donaciones, por sus privilegios.
sellado ni pagaba impuesto alguno por este concepto. Asi es Basta repasar la historia de aquellos tiempos para esperi-
que su número fue disminuyendo considerablemente , pues mentar una dulce á la par que triste emoción por nuestras
desde el siglo último ya no pasó de 14 , y en el dia ú pesar pasadas glorias, representadas á cada paso en los m o n u -
de haber quedado reducido á 6 , no se esperimenta falta en mentos, en las instituciones de nuestros padres. Véase el
el servicio público, lo que prueba la disminución que ha s u - lema adoptado desde la instalación del hospital de Nuestra
frido esta clase de negocios. Los notarios de este colegio Señora de Gracia, y desde luego se conocerá lo grandioso
han sido lodos creados , hasta de ahora, por los jurados ó del pensamiento al ponerle por divisa Urhis et Orbis domus
ayunt. de esta capital con arreglo á fuero, y para ello se- i n f i r m o r u m . Allí se abrió un albergue para cuantos enfer-
gún sus estatutos deben ser antes examinados y aprobados mos se presentasen , fuese cual fuese su procedencia, fuese
por el colegio y asesores de ayunt., justificando antes tener cual fuese su enfermedad; todos eran admitidos con cari-
25 años y haber cursado 3 años de práctica escrituraria con dad cristiana; todos eran asistidos con edificante solici-
uno de los notarios colegiales, y 2 años de procedimien- t u d y cuidado, sin que las hambres y pestes que de t i e m -
tos judiciales de escribano de audiencia ó juzgado o r d i - po en tiempo afligieron á la comarca causasen alteración en
nario de Zaragoza ; y las ordinaciones previenen que ade- el escrupuloso cumplimiento de tan filantrópica institución.
mas de las especiales calidades y lustre de,familia, deba Y si bien es verdad que han desaparecido la mayor p a r -
reunir el pretendiente la de poseer desde un año antes de te de aquellos legados con que nuestros mayores quisie-
su pretensión un patrimonio de 80,000 sueldos jaquesesen ron darnos una irrefutable prueba de su desinterés y de sus
fincas, cuya propiedad y valuación justifiquen debidamen- sentimientos humanitarios, cúlpese á las vicisitudes de los
t e , y depositar á su ingreso en el colegio 300 libras jaque- tiempos porque hemos pasado, vicisitudes que en parte a l -
sas, con otras condiciones especiales que prueben ser per- guna se han dejado sentir mas que en la siempre heroica c.
sona de probidad-de costumbres y de responsabilidad. El que nos ocupa. Solo asi se concibe cómo haya podido l l e -
presidente de este colegio está autorizado por sus fueros y garse á desvirtuar un ramo de tanto interés social, que por
ordinaciones para visitar anualmente los protocolos de sus efecto de su propia institución debia resentirse mas y mas
individuos, vigilar su conducta , corregirlos y hasta suspen- de las alteraciones políticas, de la falta de recursos que siem-
derlos en el ejercicio de su facultad, si para ello encontrase pre trae consigo la calamitosa guerra. Efecto de esto fue la
causa. El archivo del colegio que existe en las casas consis- pérdida de 2b.000,000 lo menos que sufriera el hospital r e -
toriales y está á cargo de uno de sus individuos nombrado ferido cuando fue incendiado su estenso edificio en 4 de
por el ayunt. á propuesta en terna del mismo colegio, es agosto de 1808 por las tropas de Napoleón , donde pereció
una sala espaciosísima, y en él se custodian en el dia los su archivo con todos los documentos de su fundación. De
protocolos correspondientes á 585- notarios del número y ella, bajo el sentido en que nos la presentan algunos histo-
113 notarios reales, existiendo entre ellos documentos a n - riadores, vamos á ocuparnos ya, como igualmente de su es-
tiquísimos y de la mayor curiosidad. Ha sido tan celoso este tado actual.
colegio en observar sus estatutos, que habiendo el rey Don
Hospital de N l r a . S r a . de G r a c i a . A principios del s i -
Felipe III mandado en 1648 mediante su abogado fiscal á los
glo X V se concibió el proyecto por varias personas de la c.
notarios del número y caja de esta c . , admitiesen en su seno
do fundar un hospital, en el que fueran asistidos competen-
sin mas formalidad á Melchor Felipe de Chauz, y conside-
temente cuantos aquejados de alguna dolencia careciesen
rando la corporación que el real mandato atropellaba sus
de los medios necesarios para atender á su curación, cuales-
fueros y ordinaciones, lo resistió acudiendo á la Corte del
quiera que fuera su enfermedad y el pueblo ó reino de su
Justicia de Aragón , pidiéndose revocase y anulase, como
naturaleza. La obra se principió bajo los auspicios de los j u -
asi se verificó mediante sentencia definitiva pronunciada
rados de la c. en el reinado de D. Alonso el V , quien dispen-
por la misma Corte en 10 de diciembre de 1618.
só su protección, enriqueciéndole con donaciones y creando
Por todo ello este colegio puede considerarse como un para su gobierno una j u n t a , cuyo nombramiento so reservó,
monumento de las antiguas libertades aragonesas, y muy como también el derecho de visitar el hospital, concediendo
notable tanto porque en las ordinaciones con que se gobier- igual preeminencia al cabildo metropolitano, ob. y jurados
na , y datan de algunos siglos, se ven ya consignadas la m a - de la c. Se halla contiguo el conv. de religiosas de la Encar-
yor parte de las ideas y principios que la moderna civiliza- nación en dirección a l a salida de la puerta del Carmen. Su
ción ha adoptado en esta clase de funcionarios, como p o r - dirección y gobierno se halla á cargo de la j u n t a provincial
que á consecuencia de estas previsoras instituciones ha sido de beneficencia con arreglo á la ley. Por lo demás, los esta-
mirado siempre con las mayores consideraciones, habiendo dos puestos á continuación creemos bastarán á hacer formar
ptrtenecido á él los hijos de las primeras y mas distinguidas á nuestros lectores una idea hasta cierto punto completa de
familias de la población; contando entre sus individuos, hom- sus gastos é ingresos, de la entrada y salida de enfermos, do
bres de la mayor nota en el pais, como son el célebre c r o - su régimen interior, etc., etc.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 609
E S T A D O de l a * r e n t a s y g a s t o s «le e s t e h o s p i t a l de 1 H 4 0 .
Fijas. Eventuales. Total Enfermos. Dementes. Espósitos. Total. La ciudad. La provincia. Total.
379,879 248,099 627,978 450,569 258,028 201,600 910,197 120,204 162,015 282,219
NOTA. No tiene el departamento de dementes rentas fijas, y las eventuales procedentes de estancias , se incluyen en
los ingresos generales del hospital.
E S T A D O de l o s espósitos de a m b o s s e x o s e n t r a d o s , s a l i d o s y m u e r t o s e n todo e l a ñ o de I S I S , y de l o s
q u e q u e d a r o n e x i s t e n t e s e n 3 i de d i c i e m b r e d e l m i s m o .
Los 911 espósitos que quedaron existentes en 31 de d i - y cumplidos estos, se trasladan á la casa hospicio de M i s e r L
ciembre de 1849, lo fueron 40 en la inclusa y 863 en amas cordia los que no son prohijados.
del establecimiento. Las 14,993 estancias las han devengado 8,274 las n o d r i -
La inclusa no tiene rentas fijas ni eventuales , pues los zas internas y 6,719 los espósitos destetados que han estado
gastos que ocasiona se pagan de las rentas generales del á ración.
hospital, que sostiene los espósitos hasta la edad de 5 años;
hesumeh ui:\i',i;ai..
Existencia
Existencia Ingresaron Estancias
!n 31 de di-
CLASES. en Total. Salidos. Muertos. Total. ciembre de causadas en
fin de 1848, en 1849. 1849. dicho año.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
610 ZARAGOZA.
Los 248 dementes que quedaron existentes en fin de 1849 ausililiarlas en el aseo, limpieza y demás que ocurre, sin que
son naturales de las provincias siguientes: deje por esto el enfermero mayor que es un facultativo, de
inspeccionarlo concerniente á las medicinas que se adminis-
tran por 4 practicantes.
Distritos de dementes. La dirección y cuidado de los
mismos se halla á cargo de los tres médicos del estableci-
a Total. miento. El mayordomo de él tiene también encomendado este
PROVINCIAS. objeto habiendo ademas un inspector que es uno de los em-
s
pleados de la casa que presencia las comidas y cela para que
se asista á estos desgraciados como exige su triste situación:
el distrito de los hombres está encargado á cuatro que se
llaman padres, con los asistentes ó mozos necesarios. El de
Zaragoza. 50 46 96 las mujeres se halla encomendado á una hermana de la ca-
Huesca... 13 15 28 ridad con las sirvientas indispensables al efecto.
Teruel... 8 14 22
Vizcaya.. 4 3 7 Inclusa ó distrito de espositos. La inclusa al inmediato
Logroño . 2 6 cuidado de dos hermanas de la Caridad con las nodrizas y
8 sirvientas necesarias, está hace 14 años bajo la vigilancia
Oviedo... 2 5 7
León 1 » de una asociación de señoras que visitan diariamente el es-
1 tablecimiento y prodigan á los niños de lactancia y destete,
Burgos 5 6 11
4 3 los cuidados de su caridad; pero habiéndose observado que
Guadalajara. 7 á pesar del esmero de estas señoras y de la preferencia con
Toledo 1 1 2
18 7 que se ha procurado por la junta atender á las necesi-
Navarra...., 25 dades de esta parte del hospital, el número de los niños que
Álava 1 » 1 hablan fallecido escedia proporcionalmente del de otros
Soria 4 1 5
3 2 años, lo cual entre otras muchas causas, podría atribuirse
Santander .. 5 al local que les estaba destinado y al desarrollo de algunas
Segovia 1 1 2
6 enfermedades propias de la niñez; se está habilitando un
Guipúzcoa... nuevo departamento, que si bien por la escasez do recursos
Zamora 2
1 con que siempre luchan esta clase de establecimientos, no
Coruña tendrá todas aquellas comodidades que la junta apetecerla;
Valencia . . . . 1
1 sin embargo será suficiente á su objeto por su ventilación
Granada y anchuroso desahogo de sus salas, patio , jardín y demás
Madrid 1
dependencias.
Barcelona... Saía de enfermos de Uña. Se halla bajo la dirección de
Pontevedra., los profesores de cirujia y para el cuidado y buen óiden i n -
terior, hay un encargado. Las enfermas de esta misma cla-
Totales. 131 117 248 se, están bajó el cuidado de una hermanado la Caridad.
Distrito de parturientas reservadas. Tiene para su
cuidado una hermana de la Caridad, una comadre o parte-
ra para su asistencia y una sirvienta. En este distrito no en-
En el departamento secreto de parturientas de cuyas entra- tra persona alguna si no es para la administración de los
das no se lleva razón en los libros y por consiguiente no es- auxilios espirituales y temporales de que necesiten las aco-
tan comprendidas en el resumen anterior han entrado en gidas, en cuyo caso se verifica con las precauciones conve-
1849 199 mujeres con inclusión de 18 que quedaron existen- nientes á que puedan conservar el mas riguroso incógnito;
tes en 31 de diciembre do 1848, habiendo causado las mismas siendo este asilo secreto, no se toma razón alguna de lasque
durante el año 1849 6,205 estancias. entran en el mismo.
Convalecencia. En el año 1836 y en virtud de orden Parte facultativa. Se halla á cargo de tres médicos de
superior se incorporó el hospital de los bienes, rentas y la c. y dos denominados de entrada, que sirven el estable-
obligaciones que desempeñaba el hospicio de convalecientes, cimiento y délos que el uno está continuamente de vigilan-
al cual eran trasladados por disposion de los facultativos los cia. La cirujia se desempeña por dos médico-cirujanos de
que se hallaban en este caso. En el dia hay dos espaciosas la c. y por seis profesores do la misma facultad, que turnan
salas dentro del edificio del hospital con la separación nece- diariamente en las guardias para el servicio de los enfermos,
saria, una para hombres y otra para mujeres en las que se después de practicada mañana y tarde la cura con asisten-
reciben \á los que dichos profesores disponen permanezcan cia de todos.
en ellas prestándose la asistencia competente. Botica. Hay una completamente surtida, á cargo de un
El hospital tiene para el despacho de sus asuntos, cuidado boticario mayor, llamado regente, cuya plaza se confiere por
de su archivo y de la cuenta y razón de todos los ramos de oposición, teniendo para auxiliarle en la elaboración y des-
la casa, recaudación de rentas, arbitrios y limosnas, y pago pacho de medicamentos, 5 practicantes y un mozo ó sir-
de sus obligaciones, un secretario archivero, un contador y viente.
un oficial agente de pleitos, un receptor ó depositario y dos Comisaria de entrada de enfermos. Tiene un empleado
escribientes. para anotar las de todas clases que llegan al hospital, sus sa-
La junta tiene nombrados abogados y procuradores para lidas ó muertes y un portero para acompañar los enfermos
dirigir con suconseio los pleitos que se ofrecen en la casa, á las salas, y hacer el demás servicio que ocurre en la oficina.
y un notario, que desempeñan estos cargos por caridad y Dispensa. Está á cargo de otro empleado con un mozo,
graciosamente. Para la asistencia espiritual y culto de su en cuya oficina se despachan las raciones de todas clases y
igl. hav un vicario, 3 pasioneros, un sacristán y un sepultu- los líquidos, para el alimento do los acogidos y dependien-
rero. IÍ1 gobierno económico de la casa, administración de tes que disfrutan de este beneficio.
fincas, obras, ganados, ropas, muebles y demás ramos está Guarda-ropa mayor. Para el despacho de esta oficina
á cargo de un mayordomo ó administrador, un veedor ó hay un dependiente y una hermana de la Caridad, y bajo la
inspector y guardarropa mayor, los que también celan por el dirección y cuidado de esta , se ocupan ademas de las cos-
mejor servicio y asistencia de los pobres enfermos. tureras indispensables, algunas dementes, durante los ratos
Distriios de .os enfermos. El de los hombres, su cuida- que pueden disponer de sus sentidos para esta clase de tra-
do , distribución de alimentos y medicinas, está á cargo del bajos. , , . , >,
enfermero mayor con cuatro hermanas déla Caridad, 12 Colchonería. Se halla a cargo de una hermana de la Ca-
practicantes v 10 mozos de sala ó asistentes. El de las muje- ridad con dos muchachos para la construcción de colchones
res se halla aí inmediato cuidado de la madre presidenta de y gergones. .
)a caridad con las hermanas é igual número de criadas para
Lavadero. Está dirigido por otra hermana con las de-
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 611
pendientes necesarias para el aseo y limpieza déla ropa. Limosnas en efectos.
Dentro del establecimiento hay un horno de pan cocer, bajo
la inmediata inspección del veedor. De la testamentaria de D. Antonio Solsona y
Cocina mayor. En ella se hace el guiso para todos los Doña Teresa Moya, un cahiz de trigo. . . . 96
enfermos y dementes, hallándose al cargo inmediato de una De la Sra. viuda de D. Rafael Lafarga, 3 ane-
hermana de la Caridad con 3 sirvientas y dos mozos para gas, 4 almudes de id 43 12
los trabajos pesados. De un bienhechor en harina 4 id., 6 almudes de
Macelo. En el que hay dentro del recinto del hospital, id 58 17
se desacen las reses necesarias para su consumo, por dos De dos hermanos 3 id. de id
operarios asalariados, que habitan dentro del mismo. Los Del Sr. regidor D. José Hacha, 30 libras de 42
sueldos que disfrutan los diferentes empleados y dependien- pan
tes de este hospital, do los que se ha hecho mérito anterior- Del Sr. regidor D. Rudesindo Gea , 199 libras 10 20
mente, son los mas módicos. de id
La igl. que existe en dicho establecimiento consta de un Del Sr. regidor D. Gregorio Alvira, 34 libras 70 8
altar mayor y 7 pequeños. En la misma hay pila bautismal, de id
f)ara administrar este sacramento á los niños espósitos y á Del Sr. regidor D. Alejandio Bicsa, 26 libras de 12
os de legitimo matrimonio , cuyas madres por faltT de me- id 9 6
dios se acogen para el parto en esta casa de Caridad. El De otro Sr. regidor, 39 libras de id 13 26
cura es nombrado por la junta y releva su autoridad de la De la hermana mayor de siervas de esta congre-
silla apostólica. gación, 14 libras de id 4 32
Las hermanas de la Caridad, de que hemos hablado , no De varios bienhechores y hermanos, 354 libras
pertenecen á la congregación de San Vicente de Paul, tan de id 124 32
conocida en España y Francia ; es un instituto particular de De D. Francisco Parrilla, hermanojubilado, una
mujeres piadosas, que sin estar ligadas con ningún voto per- arroba de aceite 40
Eerpetuo se congregan al servicio de los enfermos en varios De Doña Pascuala Pastor, hermana de esta con-
ospitales de Cataluña y Aragón, asistiendo en este santo y gregación, 18 libras de id 20
general hospital desde el año 1804, y héchose notar en tan De un bienhechor, una onza y 1/4 de azafrán
dilatado tiempo por su ferviente caridad nunca desmentida, tostado 5
á pesar de los rudos trabajos que han tenido que sufrir en De D. Juan Amorós, 2 libras de chocolate. . . 10
los asedios y epidemias que ha esperimentado esta cap.; De varios bienhechores y hermanos, 29 libras,
para su manejo interior .nombran una superiora , habiendo 3 onzas de id 146 8
estado siempre baio la dirección de un eclesiástico vocal De D. Manuel Gariu , 31 docenas y 1/2 de jica-
de la junta de gobierno de este hospital. ras 41 te
En esta casa hay una hermandad titulada de Seglares De dos hermanas, 7 docenas , 8 cucharas.. . . 7 21
Siervos, instituida para alivio y consuelo de los enfermos De un hermano, 4 libras , 4 onzas de manteca
en 1731 , cuyos individuos se ocupan en hacer las camas para las cenas 10 8
todos los domingos y dias calendos, en la limpieza de los De dos hermanos, 3 cántaros y 1/2 de vinagre
enfermos y en servirles el desayuno ; habiendo igualmente para el lavatorio de los hermanos 14
otra de siervaspara el mismo íín en las de su sexo. Son 72
los individuos de número y muchos los supernumerarios Suman las limosnas en efectos. 783 5
que se dedican á ejercer estos actos sublimes de caridad
cristiana. Esta venerable congregación tuvo principio en el NOTA. De Doña Joaquina Saladon, un bienhechor y v a-
año de 1779, sin otros fondos que su esperanza en la piedad rioshermanos, un crucifijo, una toalla, 7 libras, 3 onzas de
de los fieles, y á poco tiempo principió á dar á los enfermos cera en velas, y una alfombra para el oratorio; de un her-
desayuno de chocolate y sopa de aceite a juicio de los mé- mano un grifo de bronce para la jarra del lavatorio de los
dicos. Asi ha continuado sin intermisión , suministrando hermanos ; de un bienhechor y dos hermanos, 8 cubillos,
igualmente a los que salen convalecientes , las prendas de un cajón para poner los que se emplean en el corte de sopa
vestuarie que necesitan á conocimiento de un hermano se- y una aceitera de hoja de lata; de una hermana v un herma-
manero. Tiene la congregación sus constituciones particu- no , una sartén con rasera y 6 abanicos ordinarios para el
lares para su gobierno, que es totalmente independiente del servicio de las cenas de los enfermos.
hospital. OTRA. En el tiempo que comprende este estado se han
El estado puesto á continuación demuestra las limosnas distribuido en las salas de hombres, 45,505 raciones de sopa
que han dado los fieles para el desayuno de chocolate y y en las de mujeres, con inclusión de amas, desvezos y t i -
sopa, y su inversión en beneficio de los pobres enfermos de nosos, 75,84l raciones , que al todo hacen 121,346 racio-
ambos sexos, desde Pascua de Pentecostés de 1848 , hasta nes de sopa de aceite ; y asimismo se han distribuido á los
igual festividad de 1849, incluyente la sopa de la tarde que hombres que han estado á sustento ó dieta, 8,992 raciones
dio principio en 1.» de diciembre de 1848. ó jicaras de chocolate, y para las mujeres, 7,200, que al
todo hacen 16,192 raciones ó jicaras de chocolate , ademas
Existencias en efectos del año anterior. han suministrado las hermanas congregantes á las mujeres,
con separación 3,904 raciones ó jicaras do chocolate de l i -
mosnas que les han ingresado.
Rs. vn. mrs.
Limosnas en dinero.
Por 17 cahíces, 6 anegas. almudes de trigo. 2,479 Rs. vn. mrs.
Por 24 arrobas de aceite, 960
Por 3 libras, 9 onzas, 3/4 de azafrán tostado 222 De la testamentaria de D. Miguel Lardies y Do-
Por 8 arrobas de sal molida 93 ña María Capdevita 200
Por 23 libras de chocolate , 115 De la de Doña Miguela Colaina 160
Poi 6 docenas de jicaras 8 De la de D. Francisco Zabala y Doña Maria
Por una docena de cucharas 1 Martelos 400
Por 7 cántaros de vinagre 28 Do la del hermano D. Mariano Blasco 558 32
Por 4 libras de manteca De la de Doña Juana Bellido 20,025 6
Por una arroba de carbón De la de D. Ramón Mingtiez 1,280
De la de D. Tomás Serrano 333 40
De la de Doña Antonia Moreno de Lapuyade. . 320
Total valor de los efectos existentes. 3,919 24
Total 29,875 14
[11785]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
612 ^ ZARAGOZA.
Rs. vn. mrs. Suma anterior 19,719 15
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 613
Data por gastos que ha tenido el «estuario. consiste por a parte administrativa en un comisario de
guerra inspector , un contralor y comisario de entradas; t e -
Por valor de las prendas de vestuario existen- niendo por la facultativa un gefe local y 5 profesores del
cia del año anterior 721 33 cuerpo de sanidad m i l i t a r , y un primer ayudante de farma-
Por 34 y 1/2 varas de paño negro comprado. . 400 macia del mismo con un capellán. Los demás dependientes,
Por 25 canas de cotón r e t o r , compradas para como despensero, guarda-almacén , cabos de sala, practi-
16 camisas, y una pieza de trenzadura para cantes y enfermeros corresponden á la empresa. Él precio
las mismas 101 17 de cada estancia por la clase de tropa está marcado por
Por 12 pares de alpargatas de h o m b r e , c o m - contrata en 4 rs. 19 mrs., y un tercio de haber lo que so
pradas 42 abona á los oficiales; siendo su alimentación de los artículos
Por 24 pares de medias de lana para hombre i d . 104 de la mejor calidad y aquellos que los profesores designan,
Por costuras de 8 chaquetas, 8 pares de calzo- según el estado del paciente lo exije.
nes y una vara de cotón retor para forros. . 34 Hospital de Convalecientes. Estuvo sit. en la plaza del
Por contribuciones 289 Carmen después que el de este nombre se aplicó para hos-
Por entregados á la hermana mayor de siervas pital general de N t r a . Sra. de Gracia, concluida la guerra
de esta congregación para vestuario á las de la Independencia, durante la cual fue d e s t r u i d o , según
mujeres convalecientes 500 hemos indicado y a , el ant. general que se hallaba en lo que
Por importe de limosnas de alpargatas y costu- hoy es paseo interior de Sla. Engracia. Fue fundado por
ras efe las camisas 98 17 D. Diego Castrillo, auditor de la Rota en Roma y después
arz. de Zaragoza. Su instituto era sostener en la convale-
Total data 2,290 33 cencia á los enfermos que salen del general de Gracia, y
(jue destituidos de todo auxilio perecerían probablemente
o cuando menos se harían gravosos al público. En el dia se
Resumen. halla refundido en el hospital g e n e r a l , como se manifiesta
en su descripción.
Importa el cargo 15,852 18
Hospitalito de H u é r f a n a s . Se hallaba sit. en la plaza de
Ídem la dala 2,290 33
la Magdalena, en la esquina llamada calle de Palomar. Tuvo
su principio en el año 1543, mediante el celo de algunos
Alcance á favor del vestuario. . 13,561 19
ciudadanos, que conociendo la necesidad de recoger los
niños que andaban abandonados por las calles, trataron de
E x i s t e n c i a de vestuario p a r a el año siguiente. reunírlos en un hospicio, donde se les diese la educación
correspondiente , y al efecto acordaron hacerlo saber al
En 30 varas de paño negro. . 345 virey conde de Morala, y á los jurados , consejo y capítulo
En 3 chaquetas de hombre. . 54 de Zaragoza, quienes autorizaron los primeros estatutos
En 4 pares de calzones de i d . 76 publicados en 20 de octubre de dicho a ñ o , que compren-
En 6 camisas 42 den varios artículos concernientes al orden y forma que de-
En un par de medias 4 bían observarse en proveer á los niños de alimento, vestido
En 19 pares de alpargatas. . . 66 j maestros que les enseñaran á leer y e s c r i b i r , y á las n i -
En 59 gruesas de botones. . . 121 nas á hilar y coser, hasta que tuviesen la edad competente
para destinarlos á algún oficio. Este piadoso instituto se
Valor total de las existencias. 709 dividió en su principio en dos casas de recogimiento, des-
tinando para los niños el ant. hospital de enfermos de la
parr. de la Magdalena, y para las niñas el llamado de Santa
NOTA. Se han distribuido en el tiempo de este estado e é , que estuvo sit. en la parr. de San Gil y calle del Peco,
á los pobres que salieron á convalecientes, 10 camisas, 17 trasladándose las niñas al hospital de la Magdalena en el
chaquetas, 16 pares de calzones, 23 i d . de medias, y 12 i d . año 1547, donde se colocaron en habitación separada. En
de alpargatas. Ademas han distribuido las hermanas c o n - este establecimiento se admiten los niños de ambos sexos
gregantes á las mujeres con separación, 26 camisas, 30 que pueden sostenerse con las rentas del mismo y algunas
sayas de l a n a , y 160 pañuelos para el cuello, cuyo suminis- limosnas, enseñándoles á l e e r , escribir y labores propias
tro se ha llenado con los 500 rs. datados en esta cuenta y de cada clase; esto hasta cierta edad en que los niños s a -
limosnas que les han ingresado por caridad de las mismas y len á dedicarse á algún oficio y las niñas á servir. Con el
de bienhechores. trascurso del tiempo se ha mejorado el método de educa-
Hospital M i l i t a r . Se halla sit. en el ex-conv. de d o m i - c i ó n , ocupando á l o s huérfanos en las obras de l a n a , con
nicos denominado de San Ildefonso, á cuyo edificio fue tras- bastante utilidad del establecimiento y provecho de los m u -
ladado desde la casa de Misericordia de dicha c , en el mes chachos que desde luego adquieren amor al t r a b a j o , y s a -
de mayo de 1816, sin perjuicio de ocuparla mitad del local len mas bien preparados para ejercitarse en alguna p r o f e -
la comunidad de religiosos á que pertenecía. Con la estin- sión. Este hospicio fue incendiado en la guerra de la Inde -
cion de esta en 1833 y la aglomeración de heridos y enfer- pendencia: habilítalo después de concluida esta c o n t i n u a -
mos que produjo la guerra civil en los años siguientes, se ron en él los huérfanos, hasta que durante la última guerra
cedió el todo del referido edificio al objeto que hoy tiene, civil se incorporó al Hospicio de Misericordia, donde p e r -
y en el que después de muchas mejoras consiguientes al manecen en el estado floreciente que aparece de la descrip-
arreglo que exigía tan diversa aplicación, se encuentra en ción que se hace de aquel establecimiento.
la actualidad en disposición de contener hasta el número de Hospital de Peregrinos. Sit. en la plaza del Carmen. Su
700 camas cómodamente. Las demás dependencias corres- instituto era el acoger por 3 noches a los peregrino» que
ponden igualmente, hallándose sit. en la planta baja del venían á la c . , dándoles lo necesario; pero habiéndose des-
edificio, en cuyo centro y circundado de un magnífico tinado después de la guerra de la Independencia para h o s -
claustro cuadrado, hay un bonito j a r d í n , conteniendo ade- pital de convalecientes, á causa de haberse aplicado el de
mas otros dos de menor consideración, pero muy suficientes este nombre para general de N t r a . Sra. de G r a c i a ; mas
á proporcionar las ventajas que necesitan tales estableci- refundido últimamente aquel en este ha quedado cerrado
mientos. La capilla, despensa, b o t i c a , almacenes de ropas y sin uso alguno el de Peregrinos.
y demás son notables, así por su posición como por lo pro- Ademas de los hospitales que se dejan descritos se c o n o -
pio de sus locales. cieron también en lo ant. el llamado de L a S e o , fundado
Su adm. está á cargo de una empresa en v i r t u d de con- en el año 1152, en un patio delante de la i g l . que dejó para
trata celebrada con el Gobierno por 4 años á contar desde este fin Doña Hodierna, viuda de Pedro Lafuente; el de
1.» de enero de 1849. El número ae estancias es el relativo San Bartolomé, que ocupó el sitio que después fue conv.
á la eventualidad que produce la existencia de enfermos. En de las religiosas cíe Altabas, según aparece de una e s c r i -
la actualidad el termino medio son 300. El personal c o n - tura del año 1191, en que el canildo de La Seo cedió para
si5Dado por ?1 Gobierno al mencionado establecimiento, beneficio de los pobres de este hospital un barcQ et\ ef riQ
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
614 ZARAGOZA.
Ebro, con el cargo de dar 100 sueldos anuales al procura- f cargo de la Junta provincial de beneficencia en virtud de
dor del puente de Tablas; el de San Pablo, según se deduce real orden de 20 de junio de 1849 , de la que es presidente
del testamento de Doña Oria en 1217, dejando varios le- el Gobernador civil de la prov. El edificio es un cuadro per-
gados de camas y dinero para este hospital; el llamado de fecto, de '2,800 palmos de Aragón , que divididos con igual-
los Leprosos, sit. donde después estuvo el conv. de San Lá- dad entre frente , espalda y costados, corresponden 700 pal-
zaro, según se deja ver del testamento de dicha Doña Oria, mos de estension á cada una de dichas partes. El interior de
donde se hace mención de los maíauíos de San Lázaro, y este cuadro contiene 3 patios de 480 palmos cada uno de
del de D. Bernardo Almenara en 1219 que dejó un legado long. y los 2 que forman las habitaciones de los pobres, tie-
de 5 sueldos para dichos leprosos; el de San Julián, sit. nen cada uno 180 palmos de lat. Se compone de 3 cuerpos
junto al conv. de religiosas de Sta. Lucía, según se deduce de 30 palmos cada uno de elevación sobre la tierra. El del
del testamento otorgado en 1251 por D. Martin Jiménez, frente, y costado esterior á la izq. del de mujeres tiene
destinando algunas ropas blancas para los pobres de este subterráneos ó sótanos, y el esterior á la izq. los tiene á su
hospital; el de San Blas, el del Carmen fundado en 1466 espalda bajo el refectorio. Los sótanos sirven para almace-
en una casa de los religiosos carmelitas calzados, llamada nes y oficinas de tornos. En el primer cuerpo se hallan t o -
la ermita de Sta. Helena, después conv. de los mismos, mas dos los talleres; en el segundo los dormitorios, y en el ter-
tarde de la iluminación del cuerpo de Cristo, y posterior- tercero los guarda-ropas. El pútio de hombres tendrá 10
mente de Stas. Justa y Rufina; el de las Stas. Masas; el salas para dormitorios y 7 para talleres.
de Sta. Maria la Mayor; el de San Gil, donde estuvieron Fábrica de paños. Esta fáb., la mas ant. del esta-
las huérfanas hasta su traslación al de la Magdalena; el de blecimiento, está dividida casi en tantas oficinas, cuan-
este nombre; el de San Felipe; el del Portillo, y el de tas son las operaciones que exige la lana, su primera mate-
Sta. Marta. Todos los cuales quedaron refundidos en el ge- ria. Consta pues de un lavadero con su tendedero y rama;
neral de Ntra. Sra. de Gracia al instalarse este en el año de una sala de desmote ; de dos para los hilados, la una con
de 1425. 30 tornos y la otra con 24 ; de otra para los cardados, es-
Hospicio ó casa de Misericordia. Este establecimiento traccion de estambres , y para los telares necesarios. Se fa-
fue fundado por los hermanos de la Santa Escuela de Cristo brican paños y bayetas para el vestuario de los pobres , pa-
en el año de 1666, quienes ausiliados por el ayunt. de la c , ños veinticuatrenos, veintidosenos y veintenos, que se oes-
que les cedió para el efecto un molino de aceite , edificaron pachan en su lonja, y mantas de muy buena calidad que se
en él con limosnas de varios particulares, y especialmente venden en la misma. Se ocupan en estas oficinas 86 á 90
del arzobispo de ¡a dióc, una casa que podia proporcionar hospicianos. Tundidores -. esta oficina , adición de la ante-
albergue á 400 pobres , cuya recolección se hizo por fin el rior , ocupa los brazos necesarios para dar las tigeras cor-
dia 8 de setiembre de 1669, quedando al mismo tiempo respondientes á la calidad de los paños que se elaboran en
nombrados para su dirección 5 consiliarios de la misma her- aquella. Hay sin embargo en ella una prensa para darles lus-
mandad, en la cual continuaron; pero variando en cada un tre , pero que se emplea también en mantelerías , toballas ó
año las personas hasta el de 1683, en que el señor ar- paños de manos, lienzos finos, mantones y velos mantos de
zobispo de esta c , de acuerdo con el ayunt. de la misma, señora. Se ocupan en ella 4 hospicianos. Alpargatería: esta
establecieron una junta que intitularon Sitiada , compues- oficina surte de calzado á todos los pobres de ambos sexos
ta de 3 prevendados, 3 caballeros regidores y 3 nobles de que abriga el establecimiento, y se elaboran en ella alpar-
la cofradía de San Jorge. Posteriormente D. Felipe Vse dig- gatas finas de todas clases, que se venden en la Lonja. Se
nó recibir este establecimiento bajo su real patronato y pro- emplean en ella 20 hospicianos. Tejedores de lienzos: esta
tección, mandando al marqués de Caclus para que en su oficina planteada en un principio para tejerlos hilos de cá-
nombre tomase posesión de esta casa y presidiese la junta. ñamo y estopa que consumían los pobres en camisas, sába-
En esta presidencia siguieron sus sucesores sin variar cosa nas, gergones, vestuario de verano y forros del invierno,
alguna , hasta que por real cédula de 6 de octubre de 1724 ha tomado en estos últimos años un estraordinario vuelo
se previno, que la referida presidencia pasase á los arzobis- con sus nuevas operaciones. Se tejen hoy, ademas de lo i n -
pos; y en 1752 se reservó S. M. la colación délos títulos dicado , lienzos finos de la anchura de cuatro á doce palmos,
regidores, dejando á los cuerpos de donde habían de nom- mantelerías finas con cuantas labores se piden, é igualmen-
brarse, la propuesta respectiva de sus personas para cada te adamascadas, y pañuelos finos de hilo y seda. Consta de
vacante , pero todo sin alterar sus atribuciones y forma de 73 telares, de los cuales 7 son para el tejido de mantelerías
gobierno. Mas cuando el establecimiento adquirió la gran- de ocho á doce palmos de ancho, 28 para servilletas y t o -
deza , hermosura y elegancia que brilla en su edificio , y ballas, y los restantes para lienzos lisos de todas clases. Se
cuando la educación industrial dio el mayor impulso á los ocupan en ella 70 hospicianos. Sastrerio : atiende esta ofi-
talleres , fue cuando tuvo la dicha de contar en el número cina principalmente al cosido del vestuario de los pobres de
de sus directores al arzobispo D. Agustín de Lezo y Palo- ambos sexos , y al remiendo del mismo; y secundariamente
meque y á D. Ramón de Pignateli y Moncayo, que con sus da salida á las costuras que se encargan por los de fuera de
vastos conocimientos este , y aquel con sus capitales, prin- la casa. Da ocupación á 40 hospicianos. Zapatería: este
cipiaron y llevaron á cabo la obra de regeneración que se taller há pocos años que se planteó con el onjeto de pro-
hania propuesto, elevando el hospicio á una altura en todos porcionar á los hospicianos otro oficio de algún provecho.
conceptos digna de admiración. Aun en el dia se conservan, Como hasta ahora son pocos los muchachos que trabajan en
si no todos, la mayor parte de los edificios creados por tan ella , y todos aprendices, es poco lo que hasta el día ha pro-
insignes varones -. ademas de las diferentes oficinas que con ducido. Se ocupan en ella 14 hospicianos. Albañileria: se
oportunidad ha sido preciso establecer, con arreglo á las emplean en las obras del establecimiento y fuera de él 20
costumbres actuales, los fundadores la dieron un estatuto hospicianos. Carpintería: atiende este taller á todas las
ú ordenaciones, las cuales variadas en el año 1805, y apro- obras de la casa, y se trabaja también para fuera de la mis-
badas por Garlos IV, rigen en el dia con aquellas mejoras ma. Se ocupan en ella 16 hospicianos. Tahona de yeso : dos
que han exigido las variaciones de los tiempos en unión con son los hornos de yeso que tiene el establecimiento, con sus
el reglamento general de Beneficencia, sancionado porS. M. cilindros y molino correspondiente. Se quema en ellos todo
en 6 de febrero de 1822, y restablecido por decreto de 8 de lo necesario para las fáb. de la casa, y vende mucha porción
setiembre de 1836. El objeto de su instituto, después de la para las obras de fuera de ella. Se hallan ocupados en su
instrucción cristiana y moral, ha sido desde su estableci- elaboración 22 hospicianos.
miento la educación de niños para hacerlos útiles á las ar-
tes, y de niñas para proporcionarlas el servicio de criadas. Horno de pan cocer. En un estremo del edificio se halla
En el número de niños y niñas se comprenden los de la I n - el horn o de pan cocer con su masaderia, con agua viva y
clusa, á quienes, terminado el tiempo de su lactancia , ad- dos graneros alto y bajo. Se emplean en él 3 hospicianos.
mite con preferencia el establecimiento con este objeto. El Departamento de mujeres. En este departamento se ha-
intento de estinguir la mendicidad ha dado ostensión á re- ce la ropa de los pobres semanalmente y se blanquean lien-
coger los ancianos, ancianas, inválidos, y otras personas zos y mantelerías para fuera de la casa. Se emplean en
que por falta de medios y salud no pueden mantenerse á sí este 8 hospicianas.
mismas. La dirección y administración de la casa se halla á Sala primera. Bordados de seda, cañamazo, oro y pla-
t a , alio mbras, se bordan pañuelos de Nipís, puntillas da
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 615
hilo, bolsillos, guantes de malla y de cabretilla, magníficos institución es la de aliviar en sus necesidades á los encarce-
encages para albas, mesas de altar etc. y flores artificiales lados pobres, á cuyo efecto habilitó un espacioso salón, en
de todas clases. Se ocupan en ella 40 hospicianas. donde los presos se ejercitaban en varias manufacturas,
Saía segunda. Se hilan linos finos de Flandes, del pais, que se espendian en un almacén por cuenta de la Asocia-
cáñamos y estopas, ocupándose algunas niñas de corta edad c i ó n ^ sus productos se invertían en beneficio de aquellos,
en hacer medias para las mismas hospicianas cuyo número
asciende en esta sala á 25. librándolos asi de las consecuencias fatales del ocio; tam-
Sala tercera. Es donde se debana la seda de la cosecha bién se les daba alguna instrucción religiosa por medio de
de la casa y el devanado que traen vatios particulares. Se pláticas morales los domingos, de la cual carece la mayor
ocupan en ella 30 hospicianas. parte de los presos. La dirección de esta asociación se com-
Cocino general. La cocina es una magnifica dependen- ponía de un presidente , que lo era el capitán general de la
cia con todo lo necesario á su instituto y un buen jardin; prov., tres consiliarios eclesiásticos, tres seculares, un se-
tiene agua viva con un hogar económico de nueva cons- cretario y un tesorero. Desde que se trasladaron las cárceles
trucción. á la de la estinguida Inquisición, no pueden cumplir los con-
Empicados. gregantes con la citada parte de sus estatutos, en la forma
que lo practicaban. Mas cuidan como antes de la limpieza
Destinos 6 encargos. Sueldos diarios.
de los vestidos y aseo de los presos, del suministro de ger-
gones, mantas y la ropa que permiten los recursos con que
Vicario -11 rs. 32 mrs. -1/2. cuentan: continúa la instrucción religiosa, desempeñada
Mayordomo 18 rs. por la sección eclesiástica de su junta; se administra el sa-
Maestro de primera educación 5 cramento de la Penitencia al que lo pide sin perjuicio del
Cirujano 8 cumplimiento pascual en el segundo domingo inmediato al
Celador . 1.» 8 de pascua de Resurrección , de donde ha tomado el nombro
Celador 2.» 6 en Zaragoza de domingo del Buen Pastor. En el dia su d i -
Portero de la junta 2 y ración. rección económica esta á cargo de una junta de gobierno,
Otro principal 2 y ración.
Maestro albañil \o que se nombra anualmente, con arreglo á los nuevos esta-
Maestro carpintero 12 tutos aprobados por S. M . , debiendo recaer la elección en-
Fabricante de paños 10 tre los mismos asociados: y hallándose sus fondos involu-
Maestro tundidor 8 crados en el presupuesto de productos y gastos municipales
ídem alpargatero 9 de esta c , depende principalmente de la junta municipal
ídem sastre 6 de beneficencia. Con arreglo al referido presupuesto , apro-
ídem zapatero 4 Productos.
bado para el presente año (1850), los productos yRs. vn. de
gastos
ídem tejedor 1.» 5 esta asociación deben ser los siguientes:
ídem tejedor 2.» 3 Productos de fincas 3,300
ídem tejedor 3.° 3 Id. de manufacturas 10,000
Id. de donaciones y legados 500
Ingreaos en el año l S I » .
Total , 13,800
Fijos 184,844,
310,974
Gastos.
Eventuales.. . . ; . 156,130 j
323,009 Por reposición de camas, ropas y su limpieza. 1,000
Gastos causados en el año 1849. . . . Id. de construcción de vestuario 800
12,035 Barbero 480
Déficit Portero 1,000
El interior de este establecimiento está á cargo de 10 h i - Compra de artículos para manufacturas. . . 7,000
jas de la Caridad, mantenidas por el mismo con 40 rs. de Sueldos de los maestros 6,096
honorarios ademas para su vestuario; se hallan distribuidas Jornales ó remuneración de trabajos. . . , 4,500
del modo siguiente : una en cada oficina de mujeres del de- Compra de herramientas etc 3,000
partamento; dos en la de bordados; igual número en la co- Contribuciones 1,581
cina, una en la enfermería y otra en cada uno de los depar- Funciones de iglesia etc 300
tamentos de colado y guarda ropas. Reparación de fincas.. 2,000
Gastos imprevistos 400
Clasificación par edades de l a existencia de hospi-
cianos que habla en t." de enero de ««SO. Total. 27,857
Rbsümen.
Productos 13,800
Gastos 27,837
Déficit. 14,087
00 61 426 120 32 23 20 14 19 25 23 530 El déficit délos 14,057 rs. que aparece del antecedente
estado, se cubre con los fondos destinados para el déficit
general del presupuesto municipal, en razón de que figuran
en el mismo los productos y gastos de dicha asociación.
Resumen. Junta de Caridad. Fue fundada por la_sociedad ara-
gonesa con aprobación de S. M. en el año 1782, con
Varones,, I 530 el objeto de dar ocupaciones útiles á los muchachos po-
Hembras. bres de ambos sexos, evitando por este medio la vagan-
Asociación del Buen Pastor. Instalada en una casa de cia y ociosidad, y haciendo que los niños pobres, que no
su pertenencia, contigua á la ant. cárcel, y sit. en la calle se aplicaban á oficio alguno, tuviesen una escuela donde
de Botoneros. Fue fundada en 2 de octubre de 1803 coa aprendieran á hilar lana, y se les educase para varios ofi-
real aprobación de 24 de setiembre de 1801. Su laudable cios, y las niñas tuviesen sus escuelas de varias labores
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
616 ZARAGOZA,
propias del sexo. Esta junta tuvo antes bajo su protec- dad está en unión con la de Madrid, y se fundó en 2 de oc-
ción seis escuelas de número , y dos supernumerarias; las tubre del año 1642, aprobando su institución el Sr. D. Pe-
seis establecidas en la ciudad , una en el barrio de las Te- dro Apaolaza, arz. de Zaragoza. En su principio el ayunt.
nerías y una en el arrabal de Altabas. En el dia tiene única- de la misma le cedió en 1665 una casa que poseía en la plaza
mente dos en la c. con su maestra y ayudanta cada una, del Refugio; después se trasladó á la calle de la Escuela de
en las que bajo su cuidado se enseñan á las niñas las corres- Cristo en el año de l'/OO, donde continúa este estableci-
pondientes labores; de estas escuelas son comisarios natos miento, con una magnífica sala para las juntas ordinarias
é individuos de la junta dos socios nombrados por el cuerpo que celebra los primeros sábados del mes; tienen en él ha-
patriótico, y como tales concurren á las sesiones de la mis- bitación el capellán y el criado, con la obligación este de re-
ma, dando cuenta á la sociedad de sus progresos y adelan- cibir á los pobres, y aquel de rezar el rosario todas las no-
tamientos. La junta invierte sus fondos en el pago de sala- ches. Se recibe á toda clase de pobres, tan solo por la noche
rios de las maestras y en la compra de varias materias y por el tiempo de 3 días; se albergan en 2 salas muy asea-
que manda elaborar, dando al mismo tiempo ocupación útil das para ambos sexos, con sus correspondientes camas. To-
á muchos fabricantes de tejidos , tintoreros, hiladoras etc., dos los meses salen los hermanos á pedir por las calles y
y teniendo un alTiacen sit. en la casa de su pertenencia nú- casas, única renta que posee el establecimiento; socorren a
mero 89 de la calle de la Cuchilleria, donde se venden de las pobres paridas con 10 rs. vn. por una vez, y á los enfer-
su cuenta los efectos elaborados. Dependiente en el dia esta mos con 12 rs. por igual tiempo, como se hallen en sus casas
junta de la municipal de beneficencia, figuran sus productos sacramentados; está autorizado el hermano limosnero para
y gastos en el presupuesto municipal, los que con arreglo dar aquella limosna que le pareciere á los pobres veigonzan-
al aprobado por S. M. para el año de 1830, son los que se tes; finalmente, en los 6 meses del año se da una sopa á los
espresan en el estado siguiente : pobres por la noche, en cuyo reparto están presentes 2 de
los hermanos.
Pkoductos Rs. vn. Monte de Piedad. Se creó en el año de 1751 por la pie-
dad de la Congregación de los pobres enfermos del Santo
Productos de manufacturas y fincas. 130,300 Hospital de Ntra. Sra. de Gracia, vulgo d* la Sopa, con las
limosmas que pudieron recogerse, mereciendo la aproba-
Gastos. ción de S. M. que se dignó acogerlo bajo su real patronato.
Su objeto es prestar dineros á los que tuvieren precisión
Sueldos del contador, guarda-almacén y dos para salir de los apuros, y con el objeto de evitar usuras ó
subalternos 1,600 que malvendan sus haciendas, dejando en prendas alhajas
Id. del encargado de la venta de géneros y de oro, planta, diamantes y lienzos sin estrenar, por el tiem-
compra de primeras materias 3,600 po de 6 meses , pudiéndolo prorogar por otros 6; concluido
Id. de dos maestras y ayudantas para ense- este tiempo, si no han acudido, se les vende de lo empeñaoo
ñanza de niñas pobres 1,400 lo preciso para reintegrarse el establecimiento de la canti-
Compra de artículos para manufacturas, á sa- dad que ha desembolsado, entregando lo restante de esta,
ber: 300 a. de lino á 60 rs 18,000 como de las alajas, al dueño. Por este favor no se exige
Jornales ó remuneración de trabajos artísticos. 111,400 cantidad alguna por razón de rédito, sino la limosna que
Compra de 100 a. de cáñamo á 56 rs. . . , 5,600 voluntariamente quieren dar al tiempo de prorogarlo ó de
Gastos de tintes 1,000 desempeñarlo. El gobierno del Monte de Piedad está á cargo
Contribuciones 180 de una junta compuesta del hermano mayor de la Congre-
Jubilación de una encargada de la venta de gación , presidente, del coadjutor y consiliario primeros, del
géneros 640 contador, tesorero y secretario. Sus empleados son estos
Reparación de fincas 800 tres últimos, un tasador de alhajas y otro de lienzos y un
Gastos imprevistos 400 portero, teniendo todos una corta remuneración. También
tiene cada destino para las ausencias y enfermedades de los
Tota! 144,620 propietarios, sus respectivos sustitutos que hacen las veces
de los propietarios en su caso, pero sin estipendio alguno.
Resumen. Para la oficina y despacho posee su casa propia, en la que
habitan el tesorero y portero; sin que pueda adquirir otra
Productos 136,360 finca, y en caso que alguno se la dejase, debe venderse y
Gastos 144,620 aumentarse con su producto el fondo del Monte. Este fondo
se compone de las limosnas que personas piadosas han da-
Déficit. 8,260 do, del capital de la novena misión que se hace todos los
años á cargo de la espresada Congregación, y de cantida-
des prestadas con un módico rédito. El producto de las l i -
Nota. El déficit de los 8,260 rs. que aparece del estado mosnas que dejan los que desempeñan, sirven para pago de
anterior, se cubre del modo indicado en el establecimiento los empleados, los réditos, el sostenimienso de la casa y de-
anterior. mas gastos precisos; y si resulta sobrante se hace de él 4
Hermandad de la sangre de Cristo. Esta hermandad partes; las 2 para aumento del fondo de empréstitos, la ter-
fundada en lo ant. en el conv. de San Francisco, existe en el cera para sufragios de las benditas almas del purgatorio, y
dia en la igl. de la real Casa de Sta. Isabel, ó sea de San Ca- la cuarta para compra de vestuario de los pobres que salen
yetano, en la plaza llamada del Justicia, donde se ha arregla- del hospital. La oficina se halla abierta las tardes de los l u -
do una capilla. El objeto de su caritativo instituto es recoger nes y jueves de cada semana, si no son festivos, y en su
los cadáveres que se encuentran abandonados, muertos á caso, los que siguen. Este establecimiento tiene el privile-
manos violentas ó por otros accidentes; acompañar á los gio particular para que los depósitos judiciales se hagan en
reos al cadalso, y después de ejecutada la sentencia darles su archivo, dejando el interés del 1/2 por 100 sino llega á
sepultura, á cuyo efecto por espacio de tres días los cues- estar un año, y si llega el 1 , y no mas, aunque esté mu-
tores salen por las calles á recoger limosnas, que invier- chos. El producto del 1/2 y 1 por 100 sirve también para
ten en la manutención de los reos y en sufragios para los aumento del fondo de empréstitos. En el año 1849 fueron las
mismos. En tiempo de la güera de la Independencia sufrió personas socorridas 1,455 y la cantidad distribuida 203,844
esta hermandad pérdidas considerables en los grupos y es- reales vellón.
tatuas que servían para representar los pasos de la Pasión i»/onte-Pto de labradores. La sociedad aragonesa no se
de Cristo en la procesión del Viernes Santo; pero en el dia limita á fomentar con cátedras la agricultura, sino que idea
se ha construido la mayor parte, espendíendo en ello cuan- el medio de proporcionar recurso a los labradores para que
tiosas sumas. puedan ejercitarse en sus labores. Con este objeto solicitó
Reol hermandad del Refugio y Piedad de Zaragoza. Cor. en 1198, que de la vacante de la mitra se le dieran 20,000
este titulo hay en esta c. una asociación de ecl. y seculares, duros para establecer un monte-pio, y S. M. accedió á este
cuyo objeto primario es socorrer al indigente. Esta herman- solicitud en 25 de enero de 1800. El objeto de este monte
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 617
Hulado de ¿obradores del arzobispado de Z a r a r / o z a , e r a dividendos que de seis en seis meses se reparten entre los
proporcionar caballerías á los labradores, ó bien dinero para socios sobre sus respectivos capitales.
comprarlas, pudiendo también hacerles préstamos para la Todos los cargos ú oficios en la sociedad son gratuitos y
recolección de las cosechas. Estos préstamos se haoian á obligatorios porcierto número de años, no teniendo la socie-
cuatro plazos de seis meses cada u n o , do suerte que en dos dad otro ni mas sueldo que satisfacer, que una corta g r a -
años debia volverse la cantidad aumentada con el interés tificación para el avisador, ni mas gastos (si se esoeptúa el
del 6 por 100, el cual debia también ir disminuyendo á p r o - pago de pensiones) que los do escritorio y correo, y el de i m -
porción de la entrega de los plazos. presiones puramente necesarias.
Para la dirección de los fondos de este Monte-Pio hay una Esta asociación es aragonesa y únicamente estiende su
j u n t a compuesta del director de la sociedad, del censor y círculo al radio de Aragón.
secretario de la misma, de dos prebendados, de un abogado La sociedad se constituyó con 95 socios.
y dos seculares, sin mas requisitos que el de socios, y de un
Sociedad médica general de socorros m ú t u o i . Fue i n s -
rector que no debe ser socio.
talada el 18 de mayo de 1833. Su gobierno en esta prov. e s -
Los caudales de este Monte-Pio perecieron en la guerra tá conferido á una comisión provincial que consta de d i r e c -
de la Independencia, no quedando mas que los débitos, con t o r , vioe d i r e c t o r , contador, tesorero, secretario y dos
los que so volvió otra vez á reorganizar; pero al pasar las vocales. Corresponden á esta comisión las prov. de Zarago-
tropas del general Ballesteros en 1823, se echó mano de za y Teruel. El número de socios es el de 456. Importa cada
nuevo de estos fondos, y reducido el establecimiento á acción de la primera clase de ordinarias 90 rs. de los que se
débitos sumamente antiguos, cuenta con un caudal insig- pagaal ingreso la cuarta parte y las 3/4 restantes las paga
nificante que sin embargo, en lo que puede hacer efectivo, el pensionista al cobrar la primera pensión. El dividendo se
destina la j u n t a al socorro de las necesidades do los labra- exige con arreglo á las acciones y probabilidad de vida d e l
dores que recurren en busca de este ausilio. Las ordenanzas socio, habiendo correspondido pagar en el año actual (1850)
de este Monte que recapitulan lo mejor que tenian las de los á razón do 16 rs. 2't mrs. por cada acción de la primera cla-
Montes-Pios de las v. Cosuenda y Consuegra, contienen dis- se ordinarias y 44 rs. 18 mrs. por cada una de la l.1 estraor-
posiciones muy recomendables. dinarias, pero no es fija su cuota. La cantidad á que ascen-
Sociedad de socorros mutuos de A r a g ó n . Con este t í - dieron las 23 pensiones en el último trimestre ha sido de
tulo se ha constituido en esta cap., en el ano 1849 próximo pa- 31,8*0 rs. Cada acción da derecha, á 2 rs. diarios de pensión
sado, una asociación de socorros m u t u o s , cuyo instituto es al socio imposibilitado ó á su familia. En el día se esta t r a b a -
socorrer con pensiones á las viudas, huérfanos ó padres a n - jando para leformar la sociedad, y reducir la cantidad á que
cianos de los asociados, y aun á los socios mismos en el caso dan derecho las acciones, dejándolo á 1 real en lugar de i ,
de imposibilitarse físicamenre para el ejercicio do su profe- rebajando al propio tiempo el número de acciones que p u e -
sión, a r t e , empleo ú oficio. da tomar cada socio, dificultando mucho el acceso á pensio-
Las principales bases de esta sociedad, son, que los socios nes crecidas.
mediante una obligación, retengan en su poder los capitales Sociedad f a r m a c é u t i c a de socorros mutuos. Fue insta-
que representan para entregarlos á la sociedad cuanoo l l e - lada en Madrid en 20 de abril de 4849 , habiendo sido apro-
guen á causar pensión, que deberán descontarse en el pago bados sus estatutos en 27 de marzodel mismo año. Las c u o -
de la misma pensión y en cantidades moderadas para que tas son proporcionadas á la edad de los socios , que pueden
sea casi insensible al pensionista; ó cuando intentare sepa- interesarse por acciones hasta el número de 1 2 , q u e d a n
rarse de la sociedad, o esta por causas que dssiguan los es- derecho á otros tantos reales. Solo pueden ingresar en ella
tatutos , tuviera motivo para espulsar al socio obligado. los profesores de farmacia , que no hayan cumplido 40 años.
La reciprocidad de esta obligación del socio respecto de la Cuenta hoy con mas de 700 socios y sostiene 20 pensionis-
sociedad, tiene aquel la garantía de que nunca puede e x i - tas. Su gobierno está confiado á una comisión fiscal n o m -
gírsele ni aun en circunstancias estraordinarias de aumento brada por las juntas directivas de las provincias, á una D i -
3e pensiones por peste, guerra, etc., mayor dividendo que rección g e n e r a l , nombrada por la comisión fiscal, y á una
el de un 16 por 100 anual sobre el capital que representa, junta directiva en cada prov. nombrada por los socios. Solo
pues si aquellas circunstancias llegasen, se reducirían las hay aun tresjuntas directivas, una en Barcelona, á que per-
pensiones en la justa proporción que alcanzase el rendimien- tenecen los socios de las cuatro prov. de Cataluña; otra en
to de aquella s u m a , hasta que esas circunstancias desapa- Zaragoza, á que pertenecen los de las tres de Aragón, y otra
reciesen. en Madrid de la que dependen los del resto de España. La
El capital lo representan los socios por acciones con a r r e - junta directiva de Zaragoza se instaló en 23 de setiembre de
glo á la tabla siguiente: 1849 , habiendo representado para este acto á la Dirección
general los dos subdelegados de farmacia , que ambos son
Núm. de acciones socios fundadores. Se compone esta junta de un presidente,
ANOS. Valor
que se pueden TOTAL. contador, tesorero, secretario I . " y secretario 2." Se nagan
tomar. por acciones.
cada año dos dividendos, habiendo sido el del 2.» semestre
de 1849 , que es el primero que ha tenido que cubrir la s o -
20 á 25 10 bO 500 ciedad á razón de 9 rs. 3,6S mrs. por 100 del capital. A c -
25 á 28 10 70 700 tualmente trata de reformar sus estatutos poniendo por b a -
28 á 31 9 90 810 se la efectividad de vida de modo que la pensión mayor sea
31 á 34 8 120 960 10 r s . , para lo que hay que pertenecerá la sociedad 30 años.
34 á 37 7 160 1,120 Los trabajos en las juntas directivas eslanmuy adelantados,
37 á 40 6 200 1,200 habiéndose ya discutido el proyecto en todas ellas, y solo
falta sea sancionado por los cuerpos superiores de lasociedad.
Cada acción da derecho á un real de v n . diario de pensión. Introducidas en su organización dichas reformas promete
Al ingresar en la sociedad se entrega como cuota de e n - una larga duración.
trada la décima parte del capital que se representa, cuya Sociedad de socorros mutuos de veterinarios. Fue i n s -
cantidad se rebaja al formalizar la obligación. talada en abril de 1842. El capital que representa es n o m i -
La sociedad está representada por una comisión directiva, nal, y lo conservan en su poder los socios, pagando los d i -
nombrada entre los mismos socios, á cuyo cargo se halla el videndos con proporción á las obligaciones que hay que c u -
fomento de la asociación, su parte reglamentaria y la obser- b r i r , y también los pagan los que reciben pensiones. Los
vancia de los estatutos; pero en todas aquellas cuestiones socios imposibilitados física ó moralmente , y las viudas do
capitales para la sociedad, cuales son terminar los d i v i d e n - los que fallecen, tienen derecho desdejuego á una pensión
dos anuales que deben repartirse con arreglo al presupuesto de 4 rs. diarios; á la de 6 rs. á los 0 años y un día de e x i s -
de obligaciones, y demás que en los estatutos se espresan, tencia en la sociedad; á la de 8 rs. á los 12 años y un dia; y
se reserva el acuerdo para as juntas generales de socios en al máximun de 10 rs. , cumplidos los 20 años de existencia
las cuales tienen estos el derecho de iniciativa y petición en en la misma. ¿Para ello es preciso acreditar competente-
la forma que los estatutos establecen. mente todos los requisitos que previenen los estatutos.
La sociedad atiende al pago de sus pensione» y gastos por San Homo-Bono. Esta cofradía antigua fue fundada por
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618 ZARAGOZA.
los oficiales sastres de esta c.: le haoian su fiesta principal En el primer piso está la sala de visita, cuartos para de-
todos los aaos el dia domingo de la Sma. Trinidad en la igl. claraciones, reconocimientos de presos y careos, el orato-
del couv. de la Vitoria donde estaba fundada: tenia algunos rio donde se celebra la misa que oyen todos los presos que
aniversarios entre año. Misa rezada todos los cuartos do- se hallan en comunicación, con su tribuna separada para las
mujeres, y cinco salas con sus verjas para que los presos
mingos de mes, á la que asistiantodoslosseñoresde la junta, puestos en comunicación puedan conversar con sus familias
y asistían (como al presente se hace) con 8 hachas y ei paño en las horas señaladas por reglamento. En el piso segundo
del santo a los entierros de los hermanos ó cofrades difun- se halla la cocina y 2 salas para mujeres en comunicación.
tos. Para estos gastos pagaba cada cofrade 4 rs. vn. anua- En el tercero 17 celdas de incomunicados con buenas luces,
les : al presente pagan i , y se celebra la fiesta el domingo y sol en muchas de ellas; las 9 primeras miran al N. sobre la
después del infraoclavo del Corpus. El año 1820 se reunie- libera del Ebro y las 8 restantes al O. ó interior del
ron en la sala capitular de dicho ex-conv. sobre 70 cofrades edificio. Ademas tiene un gran patio para desahogo de los
con el fin de fundar una obra pia de socorros mutuos; el ma- presos, donde da el sol, con un algibe en medio, al que
yordomo les dijo eran reunidos á aquel capitulo á lin de lle- bajan á comer, lavarse y pasar las horas que previene el
reglamento interior de las cárceles.
var adelante la obra piadosa que tantas veces se les habla
anunciado, cuyo objeto era el socorrer las necesidades mas El número de presos que existían en esta en fin de diciem-
bre de 1849, era de 92 hombres y 7 mujeres, pudiendo con-
apremiantes en la desgraciada situación de muchos en el tener hasta el número de 200.
ane , cuando los asalta una enfermedad que por carecer de Los fondos con que se cubren los gastos de dicha cárcel
medios necesarios para soportar los gastos que en tan triste son: el importe de las raciones por el ayunt., para lo cual
situación se originan , se ven en la precisión de tener que tiene consignados en su presupuesto municipal del año de
acogerse al santo hospital, teniendo que salir precisamente 1850 la cantidad de 32,452 rs., pagándose su personal y ma-
del seno amable de su familia, cuando mas necesario es su terial por el Ministerio de la Gobernación. Ademas presta
cariño. Enlererados todos los circunstantes de todas las or- algunos socorros, según queda ya indicado, la sociedad del
dmaciones y capítulos do la obra pía , las aprobaron y fir- Buen Pastor. Esta cárcel se halla bajo la inmediata inspec-
maron , para que se practicasen todas las diligencias nece- ción y dirección del gobernador de la prov. y su junta de
Cárceles. Tiene un alcaide propietario de este destino, un
sarias para su aprobación ; estas ordinaciones compuestas fiel de llaves y 2 demandaderos. Sobre la puerta de este edi-
de 18 artículos , fueron aprobados por el provisor y vicario ficio y debajo del escudo de armas real, se lee una inscrip-
general de Zaragoza en 1827. ción en caracteres de oro, que dice:
Para sostener esta obra pia pagan cada individuo 3 rs.
va. mensuales , y son socorridos con 4 rs. diarios por espa-
cio de un mes, y lo restante de su enfermedad se les socor- Se habilitaron por acuerdo del Excmo. Ayuntamiento
re con i rs. vn. diarios •. ademas tienen médico-cirujano y Constitucional de esta Siempre Heroica Capital de 30 de
botica gratis. La junta se compone, de un presidente , i octubre de 1841. Se dio principio á la obra en 12 de no-
contadores , 6 enfermeros ó visitadores , un cagero , un re- viembre del mismo año, quedando concluida en 13 de
caudador y secretario. Los enfermeros están de ejercicio 2 mayo de 1842.
meses cada uno ; estos tienen obligación de visitar los her-
manos enfermos cada 3 dias , en cuyas visitas les llevan el Los sueldos de los dependientes ó empleados de la cárcel
Bocorro adelantado, hasta que el médico de dicha obra pia de que hemos hablado, son los siguientes: •
les da de alta. Cada dos meses se celebra junta particular,
y presenta el enfermero los recibos de los pacientes socor- Un alcaide 7,432 rs.
ridos , y entra de servicio el hermano que corresponde por Un fiel de llaves 3,000
su turno ; todos trabajan gratis hasta el secretario , escepto Un demandadero. . . . . . . . . 2,100
el recaudador, que se le abona una pequeña retribución Un ídem segundo 2,160
anual por los trabajos de recoger las limosnas mensuales, Un médico 4,000
entregándolas al cagero todos los meses , siendo responsa- Su material 4,051
ble a los perjuicios de la moneda. Al cabo del año se forma
la cuenta general y se da un manifiesto impreso de todos los Total 23,403
gastos ocasionados y su resultado.
Bajo los mismos estatutos que la que antecede de San CotmECcioNALBs.—Presidio de Zaragoza. Refundidos en
Homo-bono , ,estan fundadas también 3 asociaciones, deno- este los correccionales de Pamplona y Huesca, á consecuen-
minadas las i primeras de San Salvador de Horta y del Pa- cia del reglamento de 10 de marzo de 1844, se procedió á
trocinio de San José, y la tercera anónima: una de San Fran- su establecimiento en el edificio de San Ignacio, ant. galera
cisco en 1831 por los mancebos zapateros, otra por los ofi- de mujeres. La capacidad del presidio es solo para 300
ciales carpinteros en 184(1, y la última por los molenderos de hombres, debiendo estar estos con la anchura y ventilación
chocolate en 1849; todas con aprobación de la autoridad indispensable en su establecimiento penal, y tener para ta-
suprema de la provincia. lleres el local necesario. Forma un cuadro dividido en dos
Cárcel Pública. Se hallaba sit. antes en el ant. arco de partes, en cada una de las cuales se halla un palio bastante
Toledo en la plaza del Mercado. Se componía de dos depar- pequeño con un pozo en medio. El piso bajo está ocupado
tamentos, uno el sit. en el espresado arco, y otro en la por los talleres, capilla, cocina y calabozo; en el piso prin-
ant. cárcel llamada de los manilestados, durante la época cipal se hallan la escuela, el departamento de jóvenes, el
del Justicia: derívase aquel nombre, de los que usando del dormitorio de los deportados á África y sentenciador á lar-
fuero de manifestación, se refugiaban allí al considerarse gas condenas, y el de los penados peninsulares. En el piso
agraviados por alguna injusticia. Este edificio fue el palacio segundo está el dormitorio de los penados correccionales y
del ant. Justicia ü. Juan de Lanuza, de donde salió para almacén. Por falta de local no existe enfermería. La escue -
el cadalso el día 20 de diciembre del año 1591. la de primera educación está al cuidado y bajo la dirección
Concedido el palacio de la ant. Inquisición, sit. á mitad del capellán del presidio. En ella se hallan todas los confi-
de la calle de Predicadores, para establecer en él las cár- nados que componen la sección de jóvenes , y cuya edad no
celes nacionales, y en virtud do acuerdo del ayunt. de 3o pasa de 19 años; ademas de una educación religiosa bas-
de octubre de 1841, se concedió su habilitación en 12 de tante completa, se les enseña á leer, escribir, contar, y los
noviembre del mismo año, quedando corriente en 12 de primeros elementos de geografía. La capilla del estableci-
mayo de 1842, dia en que se verificó k traslación de los pre- miento, adornada por los mismos empleados, está dedicada
sos á su nuevo local. Este tiene á la derecha de su entrada ala Purísima Concepción, patrona de los presidiarios. Los
la habitación del alcaide, á su izquierda el cuerpo de guar- talleres que existen en el presidio son los siguientes; tejidos
dia, y siguiendo todo el cuadro que forma el edificio, se de algodón ó hilo; herrería y cerrageria; carpintería; zapa-
hallan en el mismo piso las habitaciones de los dependien- tería, alpargatería y sastrería. Eslosdos últimos son esclusi-
tesá la parte del N. sobre la ribera der. del r.£6ro, la capilla vamentepara proveerálas necesidades del establecimiento.
páralos reos que han de ejecutarse, con su oratorio, y el De los productos de los mismos percibe cada penado emplea-
dormitorio para los sacerdotes que concurren á prestarles
los auxilios espirituales.
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ZARAGOZA. 619
do en ellos 24 mrs. diarios en la forma siguiente: 16 en mano tanto escita la concurrencia de las gentes, convidando a l
y los 8 restantes se depositan en caja, y forman el fondo p r i - solaz y recreo eu las tardes y noches apacibles. Cómodos y
vativo del confinado, cuyo importe integróse entrega el dia bonitos canapés de piedra m á r m o l , con sus respaldos de
del cumplimiento de su condena. Lo restante de los p r o - hierro labrados, adornan la circunferencia de este sitio d e -
ductos pasa al Erario. La fuerza numérica del presidio consta licioso, en el cual nuestro malogrado amigo D. Joaquín A l -
en la actualidad de 593 hombres, 40 de los cuales no pasan c o n s a . director entonces de estos canales , concibió en el
de 20 años; 433 tienen de 20 á 50, y 120 pasan de 50 ; 3 i o ano 1840 la patriótica idea de erigir en su centro , v sobre
son solteros y 223 casados. La mayor parte son jornaleros un estanque de agua un monumento que recordase á las
del campo, y casi todos los que se hallan empleados en los edades venideras la memoria célebre de los sitios de esta
talleres han aprendido en el establecimiento el oficio al capital en el año de 1808, asi como también la del memora-
cual se hallan dedicados. Los delitos por los cuales se h a - ble dia 5 de marzo del de 1838 , con varias inscripciones ale-
llan sentenciados son principalmente ios de r o b o , homicidio góricas. Al efecto en 19 de marzo de 1840 comunicó su
y heiidas; efectivamente se hallan en la actualidad en el pensamiento al ayunt. de esta c , acompañándole un plano
presidio, sentenciados por el primero , 205 hombres; por el del monumento proyectado, contando con su protección, el
segundo 92, y por el teicero 6 0 ; los 236 restantes pertene- cual debiera ser todo de piedra sillería : á tan laudable i n -
cen á deserción, vagancia, armas prohibidas, resistencia vitación correspondió satisfactoriamente el cuerpo m u n i c i -
a la j u s t i c i a , contrabando , violencia, bigamia, falsificación, pal en su comunicación del dia 20 del mismo mes y año. Con
incendiarios, conspiración y estupro, kl personal de e m - motivo del transito de SS. M M . por esta c. para la de Bar-
pleados se compone : de un comandante con 18,000 rs. de celona en junio de dicho a n o , vióse levantado el menciona-
sueldo; de un mayor con 12,000; de un ayudante con 6,000; do monumento provisionalmente de madera para que s i r -
de un furriel con 4,000; de un médico-cirujano con 4,400; viese de modelo al que dobla sucederlo de fáb. Debia constar
de un capellán con 3,300; de un capataz-escribiente coa de dos cuerpos; el primero ó sea su pedestal en forma cua-
3,000, v de un capataz de brigada por cada 100 confinados, drada de 16 palmos de elevación: la pirámide de 65 palmos
con 3,000 rs. de altura y 18 de l o n g i t u d , y el segundo cuerpo habria
de abrazar sobre el banquillo cuatro escudos, que desde l u e -
Los gastos ocasionados por la conservación y reparación go se pusieron en el citado modelo , dando frente á los cua-
del edificio, por el entretenimiento de los hierros, por los tro puntos cardinales, y en los cuales se leían las siguientes
objetos necesarios á la escuela y c u l l o , vestuario y lavado inscripciones.
de ropa se suplen por el E r a r i o , según las necesidades del
establecimiento.
Concluimos esta parte de nuestro articulo con algunas o b - E n el del Norte.
servaciones que creemos importantes. El edificio de San I g -
nacio , en el que según queda espresado se halla en la ac- A SS. M M .
tualidad el presidio de Zaragoza, no reúne ninguna de las DOÑ'A ISABEL II REINA
condiciones indispensables para su obejto. La poca capaci- DE LAS ESPAÑAS,
dad es un gran defecto, tanto mas si se considera que t e - Y
niendo entrada en el mismo los sentenciados por las audien- DOÑA MARÍA CRISTINA
cias de Zaragoza y Pamplona, su fuerza numérica debe ser SO AUGUSTA MADRE,
siempre bastante crecida. Resulta por consiguiente, que t e - GOBERNADORA DEL REINO,
niendo que destinar la mayor parte del local para dormito- RESTAURADORA DE L A
r i o s , el que queda para talleres es muy reducido. Ademas LIBERTAD ESPAÑOLA.
esta misma circunstancia hace necesaria la frecuente sali-
da de cuerdas, cuyos gastos se evitarían si el edificio t u - E n el del E s t e .
viese la capacidad necesaria. Por la misma falta absoluta
del local ha sido imposible el establecimiento de una e n - D. O. M .
fermeria en el interior del presidio: los penados enfermos A LOS HÉROES ZARAGOZANOS.
tienen que pasar al Hospital General, aun cuando sus e n - VICTIMAS DE SU VALOR
fermedades sean de poco cuidado. El edificio carece comple- Y CONSTANCIA CONTRA
tamente de agua, pues si bien es cierto que en los patios LAS HUESTES DE NAPOLEÓN
existen dos pozos, el análisis ha demostrado que la mala EN LOS SITIOS DE MDCCCVIII
calidad de sus aguas producirla funestas consecuencias en Y MDCCCIX.
la salud de los penados si las llegasen á usar i finalmente el H. M. D.
edificio se halla rodeado de varios h o r n o s , cuya peligrosa
proximidad pudiera dar lugar á alguna desgracia en caso de E n el del S u r ,
incendio. LA DIRECCIÓN DE
Real casa de San Ignacio : se estableció para que sirvie- LOS CANALES DE ARAGÓN
se de correccional á las mujeres criminales. El número actual A LOS SAGRADOS OBJETOS Y
de las penadas es de 68. El gasto anual de la casa (1849) es de GLORIAS DE ESTA S H. CIUDAD.
49,200 rs. 22 m r s . , en cuya cantidad van incluidos los suel- AÑO MDCCCXL.
dos de los empleados, en esta proporción; 10 rs. diarios al L. E. M.
capellán administrador; 8 al alcaide; 2 rs. y 18 onzas de pan
á la demandadera; 320 rs. anuales al cirujano, y la misma E n el del Oeste.
cantidad al médico.
Paseos. Hermosos y variados paseos, y en todas direc- D. O. M.
ciones circundan la c. de Augusto: casi todo su recinto ofre- A LOS HÉROES ZARAGOZANOS
ce la mas deliciosa y alhagüeña perspectiva por su mucho VICTIMAS DE SU VALOR
arbolado, sus caudalosas corrientes y sus magnificas é i n f i - EN DEFENSA DE LA LIBERTAD
nitas quintas ó casas de recreo, que reseñaremos al hablar CONTRA LA FACCIÓN
del t é r m . municipal de la c , concretándonos ahora á los p a - CARLISTA QUE LA TRAICIÓN
seos imeriores y esteriores. INTRODUJO EN ESTA S. H.
Desde la fuente de Isabel I I , sit. en la plaza de la C o n s t i - CIUDAD EN LA MADRUGADA
t u c i ó n , principia ya un hermoso paseo interior con un gran DEL DIA V DE MARZO
salón en el c e n t r o , y dos calles de árboles colaterales, en DE MDGCCXXXV1H.
lasque se encuentran dos casas de baños, y el espacioso c a -
fe Suizo, que ofrece buenas comodides, en dirección á la Este monumento fue destruido por la intemperie: el p r o -
nueva puerta de Sla. Engracia. De aqui parten diferentes yecto no se llevó á cabo, y quedó abandonada la noble idea
calles de árboles, marcando semicírculos, que conducen al de consagrar este recuerdo á las glorías y sacrificios de
derruido puente del mismo nombre sobre el r. H u e r v a , y la ciudad siempre heroica, que tanto orgullo debe inspiraír
en cuyo centro forman la ovalada y frondosa g l o r i e t a , que á los buenos zaragozanos.
[11793]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
620 ZARAGOZA.
Del citado paseo déla Glorieta parte otro llamado de Tor- rar. En compensación de esto, las cercanías del monast. de
rero, que se estiende 4/2 leg. hacia la playa del canal y su Ntra. Sra. de Cogullada ofrecen en la ribera del Gallego y
puerto de Miraflores, formando 3 calles con dos lineas de en sus vastos sotos y vistosas alamedas , sitios deliciosos y
árboles-, antes de llegar á la altura de su pendiente terreno, oportunos á las frecuentes romerías que en ellos se celebran;
empalma con otro corto paseo que nombran de los Ruiseño- siendo de notar los grandes edificios de fáb. de harinas de
res , que describiendo un semicírculo con su robusto y fron- los señores Villanoya y Castellano, ala salida del puente
doso arbolado, comunica por su der. con el mismo canal en colgante; la del señor Comín con su estensa huerta, y fren-
las inmediaciones del puente llamado de América ; y el pa- te á esta la cuadrilonga torre del Arzobispo.
seo de las Torres se dirige en descenso de aquel por su Término. Confina N. con los del ant. Castellar, Zuera y
izq. al puente de Sta. Engracia. Infinitas torres, como lla- San Mateo de Gallego; NE. con los de Leciñena y Perdi-
man en el pais, ó casas de recreo y sun de industria, cons- guera, E. con los de Alcubierre, Monegrillo y Farlete; SE.
tituyen este vasto espacio en el mas pintoresco panorama; con los de Mediana, Uoden, Fuentes de Ebro, la Puebla, la
distinguiéndose entre otras la que fue del general Fournal, Puebla de Alfinden y Alfajarm; S. con los de la Puebla de
ia de D. Eusebio Lera, la de la viuda de ü. Miguel Ponte, Alvorton y Belchite; O. cou los de Urrea de Jalón, Rueda
y la colosal fáb. de harinas de D. Felipe Almec. También de Jalón y Epila, y NO. con los de Sobradiel, Marlofa, La
parte del citado recinto de la Glorieta un paseo con 3 calles Joyosa, Pinseque, Alagon , Peraman, Barbóles y Bardallur.
y 2 filas de árboles hasta la puerta del Carmen , y desde Todo este térm. se subdivíde en otros varios en la forma
aquí comienza el llamado de las Tapias del Carmen en di- siguiente-, térm. de Mamblas, Malpica y el Saso; es el
rección á la puerta del Portillo. Desde la del Carmen sale mas dist. de la c ; linda con tierras de Villamayor, Puebla
otro denominado de Cosa blanca, á la que conduce su úni- de Alfinden, carretera de Barcelona y acequia de Uidana,
ca calle arbolada por ambos lados, que estendiéndose i / i proporcionando las aguas para su riego la titulada de Cama-
leg . concluye en las esclusas de San Carlos del canal im- rera que procede del r. Gallego. Comprende este térm.
perial. En la puerta del Portillo comienza otro paseo de una 1,542 cahíces, 2 a. y 1 cuartal de terreno de á 28cuartales
sola calle con 2 líneas de árboles, en que á muy pocos pasos cada cahíz. En él hay olivares, viñedos, tierras de labor v
empalma otro que se prolonga por la carretera de Navarra unos 83 cahíces, 2 a. y 6 cuartales de incultas. Térm. de
en una estension de 1/2 leg., continuando aquel, llamado í/rtZano incluso la Virreina y Jarandin: consta de 4,500
del puente de la Muela , por la carretera general de Madrid cahíces, 3 a. y 7 cuartales de á 16 cuartales cada cahíz,
hasta tocar al mismo puente, debajo del cual cruza el canal beneficiados por la acequia de su mismo nombre procedente
imperial por este punto , y se estiende una leg. desde la c i - del Gallego. Participa de los mismos laboreos que el anterior.
tada puerta del Portillo. En el estenso terreno que abrazan Térm. de ¡labal, inclusos Cascajo, Pasaderos y ¡as Navas
estos multiplicados paseos , se ven igualmente 1,000 casas tiene 5,801 cahíces, 1 cuartal y 2 almudes, de los cuales
de labor y de recreo , que contribuyen á la belleza y anima- los correspondientes á Uabal, son de 10 cuartales , y los de
ción de estos amenos sitios. El paseo nombrado de las Ta- Cascajo , Pasaderas y las Navas de á 24. La acequia de Ra-
pias de Puerta quemada sale por la izq, de la de Sta. En- bal , procedente también del Gallego, es la que tertilíza es-
gracia dividido en 3 calles cou arbolado, v se dirige también tos térm. Térm. de ^¡moiara ; seriegade la acequia de su
en semicírculo á la puerta que le da nombre, desde donde nombre, sacada del r. Jalón; abraza 2,522 cahíces, 2 a.,
sigue otro hasta el barrio de los Jesuítas, hermoseando sus
vistas la fértil y estensa huerta y vasto edificio , con parada 2 cuartales y 3 almudes, de á 10 cuartales el cahíz. Térm.
de caballos del Gobierno , de la propiedad de D. Francis- de la Almutilla ; tiene 287 cahíces, 1 cuartal y 2 almudes,
co Buil. Del mismo punto continúa otro paseo por el puente de á 20 cuartales cada cahíz, fertilizados por la acequia de
provisional de San José , que le da denominación ; su calle Cuarto derivada del r. Hnerva. Térm. de Alfdz: le riegan
de copudos árboles se prolonga 1/2 leg. hasta Monte Torre- las aguas de esle mismo r. y consta de 112 cahíces, 2 a.,
ro, siendo nolableseo este espacio las quintas de D.Manuel 3 cuartales v 3 almudes, de a 24 cuartales cada cahíz. Térm.
Marqués, D. Juan Toron , viuda de Quinto, la de los here- de Mozarrifal: también le fertilizan las aguas del Huerva;
deros de D. Miguel de Irazoqui, y la llamada de la Perfumis- tiene 60 cahíces, 1 a. y 2 cuartales de á 24 cuartales el cahiz
ta. Los paseos basta aqui descritos circuyen, digámoslo asi, Térm. de Miralbueno incluso el de Garrapinillos. se riega det
tal vez mas de la mitad del recinto de Zaragoza; pero si canal Imperial los 6,544 cahíces, 3 a., 2 cuartales y 1/2 al-
hermosa es su perspectiva por la parte que hemos recorrido, mud de 20 cuartales cada cahiz de que consta. Térm. de la
no es menos pintoresca la que ofrece la ribera izq. del Ebro Romarera: le benefician igualmente las aguas del canal I m -
y su magnifica alameda, titulada de Macanaz, distribuida r i r i a l , y tiene 539 cahíces, 3 a., 4 cuartales y 3 almudes de
en infinitas calles de árboles con espesos bosques de ála- 20 cuartales el cahiz. Térm. de las Fuentes y Adulas:
mos. Desde este sitio presenta toda su grandiosidad y her- riega del mismo canal 878 cahíces, 3 a., 2 cuartales y 2 a l -
mosas vistas la basílica del Pilar con sus verdes y amarillas mudes de á 20 cuartales el cahiz. Térm. del Plano de las
cúpulas y capiteles: desde aquí también se admiran deteni- Fuentes y Cartuja: también se riegan de las aguas del canal
damente los altos campanarios, y la elevada torre Nueva 1,943 cahíces, 1 a . , 1 cuartal y 3 almudes de á 20 cuartales
que descuella orgullosa sobre todas las demás , y se descu- el cahiz. Térm. de Miraflores y Adulas: le benefician igual-
bre en toda su estension la ribera y los antiguos muros de la mente las aguas del canal y tiene 753 cahíces y 1 almud de
ciudad Augusta. Un precioso paseó llamado del puente Ga- á 20 cuartales el cahiz. Térm. de Rabalete incluso el de C'a-
llego, que consta de una calle con 2 filas de árboles y aceras baldos: se riegan del canal 409 cahíces, 3 cuartales y 1 almud
de baldosas, sale del puente de piedra y del arrabal que el de á 20 cuartales cada cahiz. Ademas de estos térm. hay
Ebro separa de la c., dirigiéndose por la carretera de Bar- en el monte Torrero cultivados 0 cahíces de tierra de seca-
celona al puente colgante de Sta. Isabel, que dista 1/2 leg. no de á 20 cuartales el cahiz. Dan á la generalidad de este
A uno y otro lado de este dilatado paseo se conservan res- térm. una agradable perspectiva las muchas forres ó ca-
petables ruinas de caseríos devastados por el plomo asola- sas de recreo de que se halla cubierto, de las cuales nos ocu-
dor de los ejércitos franceses. Testigos de esta verdad son pamos en la parte de paseos, por cuanto pueden considerarse
el ametrallado conv. de Jesús , las torres de D. Pedro La- como un paseo continuado las afueras y aun la mayoría del
puyade, la de los Salvadores, que únicamente recuerda el térm. que nos ocupa. Concluímos esta parte con la inserción
escudo de sus armas sobre una desmoronada pared, el nom- del estado comprensivo de todos los térm. enunciados,
bre desús dueños, y otras varias que seria prolijo enume- puestos con mas minuciosidad, á fin de que nuestros lecto-
res puedan formar una idea mas cabal de ellos.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 621
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
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[11797]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
624 ZARAGOZA.
c u b r e ; los senos y manguardias de mamposteria ; los a n t e - jares, todos dentro del perímetro de un rectángulo de 581
Jechos de ladnilo agramilado sentado de rastillo ó canto; pies de lado mayor por 175 de lado menor. En la parle que
labiendo de trecho en trecho alguno que otro sillar que hacen mira á O separados de los edificios anteriores por medio
de burees, para que no se corra el rastillo. Tiene 2 rampas de de una calle de 35 pies de ancha, y aislado uno de otro por
ascenso y descenso, la que mira á Zaragoza de 350 pies de plazas de 105 pies de l a t . , se encuentran otros 3 pabello-
long. con un dieziseisavo de pendiente, y la opuesta 280 pies nes; los de los estremos de 175 pies de long. y 3o de lat., y
con igual pendiente. La fáo. de este puente está en buen el del centro de igual lat. y 56 pies de fondo. En el de la
estado aunque do promete una dilatada estabilidad, por r a - der. viven varios operarios del ramo de navegación, los peo-
zón de ser su arco estremadamente rebajado; de aquí resul- nes conservadores y diferentes particulares que pagan el
ta que la clave se ha aplanado un poco, no habiéndose r e - alquiler correspondiente. En el del centro hay una preciosa
senh'do los demás cuerpos, en razón del esmero con que bodega sin vaglllos, y sobre sus bóvedas hay dos pisos de
está trabajado, y la buena calidad de los materiales que lo habitaciones. Él de la izq. tiene el destino de graneros en to-
constituyen. A la entrada de este puente están los vestigios dos sus altos.
de una casa pontazgo de 24 pies de long. por 17 4/2 de lat., Hay también en este cas. una i g l . bajo la advocación de
en la que habitaba el arrendador, y á consecuencia de ha- San Fernando; es rotonda y decorada por lo i n t e r i o r , de o r -
berse inflamado cierta cantidad de pólvora que tenían en den corintio rigoroso. En los senos que resaltan entre la
un sótano de la misma, pereció con su familia y varias per- planta circular de la capilla y la rectangular del pabellón,
sonas de ambos sexos, siendo 12 el número de los desgra- está la habitación para el capellán en un lado, y en el o t r o
ciados; cuyo incidente tuvo lugar en la mañana del 8 d-; estuvo el estudio de delineacion y archivo de planos é i n s -
mayo de 1844. trumentos. El ornato esterior de este edificio corresponde
Desde el puente de América hasta la almenara Antonoir en las alturas á lo i n t e r i o r , y lo componen intercolumnios
comprende el canal lo que se llama playa de Torrero; en el del orden griego llamado jónico compuesto, viéndose en su
dia tiene esta en su mayor anchura 148 pies en la cara de centro un peristilo elegante, por cuyos costados se da e n -
aguas, 128 en la solera y 10 de altura. A la der. de esta p l a - trada á las espresadas habitaciones.
ya y muy próximo al puente se encuentran dos diques cubier- A uno y otro costado de la igl. hay dos pabellones der-
tos, el uno para tener los barcos coches y el otro para care- ruidos de tiempo de la guerra de la Independencia, que no
narlos: el primero ocupa un rectángulo de 70 piesde lado m a - se han vuelto a reedificar por no necesitarse para ninguno
yor por 5ó de menor; su altura 46 pies hasta el caballete de los usos que ocurren en el d í a : si se estenaiese el canal
del tejado que lo cubre: el segundo también es de planta podrían ser de utilidad para almacenes de efectos, ya s ó l i -
rectangular de 70 pies de lado mayor por 24 de lado menor, dos, ya líquidos, pues tienen la mejor proporción para bo-
su altura hasta el caballete 30 pies. Al primero lo circundan degas espaciosas.
robustas paredes de 4 pies de espesor de mamposteria con Caminando hacia E. y en la secucion del costado del
pilares y cadenas de ladrillo y yeso; su cubierta está armada recinto de los talleres hay un horno de pan cocer con dos
con tijeras, mazas y pendolones muy bien entendidas, con ollas; es edificio de planta rectangular de 91 pies de facha-
estribos de cantería empotrados en las paredes. Lo decora da por 42 de fondo; su altura 35 píes: se encuentran en él
una fachada por desgracia tan robusta que raya en tosca, con habitaciones cómodas, coa graneros y demás dependencias
jarrones y atributos á la i n d . , agricultura y comercio, sobre que puede necesitar un establecimiento de esta naturaleza:
un banquillo que corona la cornisa. El segundo dique está seguidamente hay otros edificios mas bajos y de formas
circundado todo al rededor de un muro de sosten de 6 pies mezquinas que hoy sirven de espendeduria de carnes, y de
de planta, 6 de altura y 4 de coronamento, sobre el que car- acomodo para los obligados al tiro de los barcos.
gan unos pilares de yeso y ladrillo, que suben á recibir los El recinto de Torrero por la parte del N. está cerrado por
puentes sobre que estriba el tejado ; este también es arma- la acequia que tiene su origen en la almenara de Sta. E n -
do de tijeras á tope, con tirantes de una sola pieza que lo gracia, cuyas aguas al caer de las vertientes del monte
atraviesan por su lat. En él se carenan y reparan los barcos T o r r e r o , d:in impulso á diferentes máquinas y estableci-
coches, pudiéndose dejar en seco , colocando unas robustas m i e n t o s , volviendo nuevamente á la acequia: el primero
piezas en los muros divisorios que tienen ya vaciados los que se encuentra es la tahona del y e s o , que está corriente
gárgaros al efecto. En la secucion de estos diques están las con notables ventajas. Este edificio tiene 189 pies de l o n g i -
casas pora los empleados calafates, edificios modernos de t u d y 42 de fondo, con 48 pies de elevación en su ma^or
jlanta rectangular de 77 pies de lado mayor por 31 1/2 de a l t u r a , pues está sit. en la vertiente del monte. En el piso
ado menor, su altura dividida en un solo piso, y el de des- bajo de él están todas las oficinas necesarias á deshacer y
vanes 24 pies. Dentro de este recinto hay tres habitaciones moler el yeso, y el superior sirve para habitaciones. Muy
cómodas que en el dia no se emplean. Adosado á los diques próximo á este pabellón hay dos cajas de horno de yeso,
hay un astillero para la composición de los barcos de carga, de que pueden contener de 500 á 550 cargas de dicho material,
315 pies de lado mayor por 231 de lado menor, en el quese e n - están aisladas y con su cubierta correspondiente.
cuentran unos talleres provisionales con almacenes para ú t i -
les y materiales de componer los buques. Este recinto está A corta dist. de la boquera por donde se toma el agua
circundado por dos lados con unas débiles tapias de t i e r r a , para la tahona del yeso , hay un molino harinero de 2 p i e -
accesibles por cualquiera punto: los otros dos ladoslos cier- dras de construcción ant., con graneros, cuadras, pajares y
ra el canal por uno, y los diques y edificio por otro. A dist. cuantas dependencias puede apetecer u n establecimiento de
de 252 pies, separado del astillero, está el pabellón de alma- esta clase. El edificio consta de 112 pies de fachada y 42 de
cén de materias combustibles, con pilas para tener el alqui- f o n d o ; su altura 35 pies; sus canales, almenara y carcabos,
trán y pez. Este edificio es de planta cuadrada de 17 1/2 pies son todos de sillería: se encuentra su maquinaria en el m e -
de lado, y su altura 15 pies por la parte interior. j o r estado.
Siguiendo el curso de la acequia, y á dist. de 100 pies de
A la izq. de la playa de Torrero está sit. el cas. del mismo dicho m o l i n o , se encuentra una sierra con su rueda corres-
nombre, que lo componen 3 pabellones de edificios que miran pondiente, movida por el agua, y un torno de atracción para
al Mediodía ó al canal; el primero llamado la Fonda de p l a n - trasladar la madera al carro de la sierra. Este edificio tiene
ta cuadrada de 56 pies de lado; su altura hasta el alero 35 84 lies de longitud y 24 de f o n d o ; su altura 2o pies: la r u e -
pies; el segundo ó del centro donde habitan los empleados, da lidráulica que da impulso á esta máquina es vertical, de
de planta rectangular, de 343 pies de lado mayor por 42 de 8 1/2 pies de diámetro y 7 de l a t i t u d .
lado menor, é igual altura que el anterior. En él están los Frente á este pabellón de la sierra, y en el lado opuesto
almacenes de útiles con locales separados para las diferen- de la acequia, hay u n molino aceitero de 3 prensas de p a -
tes clases que tiene el establecimiento. El tercero lo ocupan lanca, y con disposición para colocar o t r a : este edificio
los graneros, su long. es de 252pies por 42 de fondo, tenien- consta de 210 pies de fachada por 84 de fondo: su altura
do en el centro un resalto de 17 1/2 pies, y en la dist. de máxima 20 pies, mas el vertiente de su cubierta que tiene
140, que es lo que se reserva para granos, sirviendo lo res- el tercio de la t i r a d a : el ruejo de deshacer la oliva es m o -
tante do habitación á los emileados. A la espalda do este vido por el agua: atraviesan en todas direcciones canales,
pabellón están los almacenes de maderas, los talleres de car- ya para la limpieza del establecimiento como para los demás
pintería, carretería y herrería, cuadras para caballos y p a - usos de deshacer la aceituna.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 625
En la inmediación de dicho molino están los cuarteles para y caminos arbolados, conservados con el mayor esmero, que
el presidio, ahora sin uso: consta este pabellón de 126 pies con su frondosidad proporcionan una agradable sombra en
de fachada por 8 i de f o n d o ; su altura 20 pies: hay acomodo el rigor de la estación de v e r a n o , y de los cuales hacemos
para 600 confinados, y habitación para su comandante. mérito en el párrafo de paseos.
Esta pequeña pobl. contiene 22 casas, 48 vec. y 198 alm. En torno de este recinto se hallan varios terrenos p l a n t a -
de todas edades y sexos. dos de viveros y sotos, que hacen ameno y sorprendente el
Contiguo al horno de pan cocer se halla un lavadero de ant. monte Torrero. También se halla un lavadero de lanas
ropas, de forma circular, y de 21 pies de diámetro. y vanos jardines de propiedad particular.
Al E. de Torrero hay una tejeria con horno, de cabida de En la falda del monte que corresponde á los ante dichos
20,000 obras, y otro inutilizado que en tiempos coció loza barrancos de la M u e r t e , se hallan los almacenes de pólvora
de bastante buena calidad, fabricada con el limo ó acarreos de la Hacienda militar y gubernativa en dos edificios sepa-
de las aguas del canal. rados por una colina, en cuya cima está el cuerpo de guardia
Desde las puertas de la c , denominadas de Sta. Engracia que vigila dichos almacenes.
y Quemada, se dirigen á esta pobl. de Torrero varios paseos
E S T A D O q u e m a n l f l e s t a los b a q u e s q u e se e n t r e g a r o n » los a r r e n d a d o r e s de l a n a v e g a c i ó n d e l c a n a l e n
1 9 de a g o s t o d e <8<18 , á s a b e r :
Quedan para el servicio del establecimiento y á cargo del mismo los siguientes:
Isabel II 53 12 30 16,000
Nuestra Señora del Pilar 58 10 50 20,140
San Luis Gonzaga.. . . , 31 7 10 1,500
San Simón , 66 16 2 250 10,000
El Pilar 48 9 10 100 5,000
NOTA. Los buques llamados de San Carlos y San Francisco se hallan en el astillero para su reparación. Ademas de los
buques precedentes hay varias lanchas y pontones para el servicio de la navegación.
Casa B l a n c a . A poca dist. del canal Imperial en la car- lla tiene los adornos correspondientes. En este punto se h a -
retera de Valencia y en su parte inferior, se halla una casa llan dos esclusas, con las que se bajan las aguas 20 pies,
llamada de San Carlos, vulgarmente la Casa B l a n c a , que aprovechando este descenso varios molinos y batanes i m -
en su principio sirvió de almacén y alojamiento álos depen- pulsados por estas. Las esclusas tienen de lat. 20 pies, en el
dientes, y en el dia está arrendada y sirve de parador para centro de sus balsas 30, con el dozavo en su escarpe , y de
los pasageros y para los que gustan ir á pasar un dia de cam- long. de puerta á puerta 108 pies. El descenso de cada uno
po. Tiene su capilla separada bajo la invocación de Nuestra de los saltos es 10 pies, su altura contando con estos 2 3 , y
Señora del P i l a r , y se celebra misa en los dias festivos, y á toda esta obra se compone de 58,611 pies de sillería y 600
corta dist. en la misma carretera, un pilón ó fuente llamada toesas, 170 pies cúbicos de manipostería con todas las p r o -
de los Incrédulos, según se deduce de la siguiente inscrip- porciones que prescribeu los mas acreditados autores. I n -
ción que en la misma se lee: D. O. M. ¡ n c r e d u l o r u m c o n - mediato á estas esclusas se encuentra una almenara de 3
v i c t i o n i et v i a t o r u m commodo. Anno M D C C L X X X V J . Fue bocas, que tiene de descenso los 20 pies que componen los
puesta á consecuencia de los rumores que circularon en Za- saltos de las mismas ; sus aguas vuelven al canal; las bocas
ragoza de que era imposible que llegasen jamás las aguas son de 5 pies, y el todo d é l a obra compone 9,806 pies c ú -
del canal á la c . ; y su protector D. Ramón de Pignalelli, bicos de sillería y 92 toesas 114 pies cúbicos de mampos-
para confundir á los émulos de sus glorias , solicitó que una teria. Unidos á dicha almenara se hallan un molino harinero
comisión de la Sociedad Aragonesa pasara á visitar las obras con 5 muelas y un batan con 8 pilas; esta obra tiene de long.
y á recibir las aguas. Dicha comisión compuesta de los se- 1 2 i p i e s y 17 de l a t . , y el todo compone 17,120 pies de sille-
ñores D. Juan Antonio Hernández de L a r r e a , D. Diego de ría, y 89 toesas 24 pies cúbicos de mamposteria, con una h a -
Torres, D. Miguel de Torres y los señores Canga y Ranea- bitación correspondiente á su servicio; y sobre ella un grane-
no, salieron de Zaragoza el 24 de octubre de 1782, dia en ro que tiene comunicación al puerto. Las aguas que i m p u l -
que llegaron las aguas á la misma, entrando por sus calles, san estos artefactos vuelven inmediatamente al canal por de-
y los barcos llegaron hasta el cerrado llamaclo del Carmen bajo de un puente de comunicación que sigue desde las es-
en medio del mayor júbilo y alegría de sus hab., que apenas clusas á unirse con la carretera general de Valencia; su largo
podian creer lo que por si mismos estaban viendo. A esto es de 30 pies, su ancho de 10 y su altura 2 0 ; todo compone
objeto hizo , pues , poner en el año 1786 la sencilla , pero 6,442 pies cúbicos de süleria, y 110 toesas 104 pies cúbicos
espresiva inscripción que dejamos referida. Dicha fuente de mamposteria. Junto á este se halla otro puente de paso
consta de 384 pies de silleria con 2 caños, y aunque senci- para la carretera general, que tiene en su centro un a c u e -
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
626 ZARAGOZA.
dudo para el riego llamado del Sábado, en el término de la zos que apetecen una tierra suelta y ligera. La partida de
Romarera; su ancho 2 pies y 6 pulgadas, y lo mismo su al- las Navas colocada en la parte alta de Cascaio consiste en
tura; el diámetro mayor del arco 40 pies, su altura sobre la una marga Que participa con esceso de la arcilla, por lo cual
solera del canal 20 y su ancho H ; todo él compone 13,660 está reputada por muy buena para viñas , y demasiado fuer-
pies de sillería, y 174 toesas cúbicas de mamposteria; ade- te para granos. Cascajo y Pasaderas son aptos para olivos
mas todo el recinto de la Casa Blanca se halla poblado de por ser tierra de almendrilla caliza mezclada con arena. Los
infinitos arbolados, solos y alamedas que la embellecen es- térm. de Gallego y Jarandin tienen buen suelo, poco infe-
traordinariamente. rior al del Rabal, pero su mucha dist. de la ciudad no per-
A 320 toesas de la carretera general hay una alcantarilla mite cultivarlos con el esmero conveniente, y esta quizá
llamada de la Romarera, cuyas aguas vuelven á tomar su n i - es la causa principal de que no manifiesten toda su fertili-
vel, que es á 8 pies, su ancüo 4 , y desde el canal á la altura dad. Las tierras del Rabal llevan la preeminencia entre to-
de 5 pies de la solera por una boca de 13 pulgadas en cua- das las de Zaragoza por los principios que las componen, y
dro, se da agua fija á aquel término. Esta misma acequia se porque su cercanía á la c. les proporciona todos los benefi-
introduce en Zaragoza por 5 boqueras distintas para regar cios del cultivo. Asi es que las destinadas para hortalizas no
varias huertas y jardines que están dentro de sus muros, y descansan, y las restantes suelen pagar las fatigas del la-
para llenar diferentes algibcs, desaguando por último en el brador con 10 ó 12 por uno, y doble cosecha cada año, pues
r. Huerva. Estas aguas cruzan la mitad de la c. por el cen- que es muy frecuente sembrar su campo de cebada ó trigo y
tro de la calle del Coso, y con la misma facilidad podria cor- levantada la cosecha poner en él maíz ó judias. El térm. de
rer casi todas las demás calles y mercados públicos. Hallán- las Fuentes se compone de 3 clases de tierra; una arcillosa
dose de long. desde la referida acequia hasta la llamada del de que se hace uso para tejas; la segunda de marga con
término délas Adulas, que está del otro lado de dicho rio mezcla de arena ; la tercera inmediata á los manantiales, y
81 toesas , se han construido 2 murallas por arabos lados, lagunas es en gran parte húmeda y cenagosa. El térm. de las
que en su planta tienen 13 pies. Fuentes no parece que fue cultivado en tiempo de los moros,
En su centro está construido el puente-acueducto para el pues en el archivo cíe La Seo se halla la escritura de tributa-
paso del canal; el diámetro mayor de su arco 40 pies, su al- cioa y repartimiento que en 1132 hizo el cabildo de aquel
tura desde la solera del r. 20, el ancho del canal 34, sus pre- terreno , llamado entonces el Soto de San Salvador , ubi
tiles ó andenes 9, ademas de sus manguardias, ó á lasque fonles oriuntur. Hay en él muy buenos campos de pan lle-
unen á los terrenos de las orillas de dicho r., cuya obra es var, y un viñedo bastante estenso, cuyo fruto por lo mismo
proporcionada al caudal de aguas. A la salida del puente, que es abundante, produce un víbo flojo, el cual mezclado
con la proporción que da el cauce del r., está construida con el de Miralbueno no sirve sino para alterar su buena ca-
una almenara de desagüe llamada de Ntra. Sra. del Pilar; lidad. El térm. de Rabalete es de una tierra pobre. El del
tiene 2 bocas de 4 pies de ancho, su altura 9 pies; su descen- Plano que se sigue á este , es de mas a 'enlajada calidad, y
so tiene de lat. en su salida 12 pies, y 17 en su térra.; su este se va mejorando notablemente á proporción que se
long. hasta el suelo del r. 220 pies dividida en 3 saltos, y acerca á la Cartuja baja , en cuyo distrito , v en el del Bur-
gradas que lo hacen mas suave. Este es el único desagüe en go domina una especie de marga muy fructífera. El térm. de
que estriba la seguridad del canal desde el r. Jalón hasta Miralflores en que se comprende el Monte Torrero, consis-
este punto, que comprende 13,274 toesas; se compone to- te en una tierra caliza, pedregosa y de muy poca sustancia.
da esta obra de 62,226 pies de sillería, y 1,400 toesas 112 El de las Adulas se divide en varias partidas que toman su
pies cúbicos de mamposteria. Al fin de las sobredichas mu- denominación de los días de la semana que á cada una le
rallas se halla la alcantarilla á cantimplora del término de esta señalado para regar. La del Jueves supera con esceso
Adulas, de iguales dimensiones y ciicunstancias que la de á las demás en la bondad de su terreno. En prueba de esto
la Romarera. se ve que las duraznillas trasladadas á algunos huer-
tos del Jueves se producen muy gustosas , y de gran
Todas las antedichas obras se hallan valuadas á saber; las tamaño, habiéndolas que pesan 8 , 9 y mas onzas. Las par-
esclusas de San Carlos y almenara de desagüe contigua á tidas del Martes y Miércoles se componen de una tierra ar-
las mismas, con sus puestas y máquinas correspondientes, cillosa, compacta y poco favorable para la vegetación, sino
en 1.827,000 rs.: el puente-canal de paso para la carrera de se la acude con copiosos abonos. Las restantes partidas que
Valencia y otro de comunicación á las esclusas, en 398,000 confrontan con el Alfaz son de mejor calidad , porque par-
rs.: los molinos, batanes, habitaciones y graneros, en 496,000 ticipan de la buena marga, y á estas son mey semejantes
rs.: el parador con todas sus dependencias en 325,000 rs.-. los térra, de la Romarera y Almolilla. El de Miralbueno
el oratorio y fuente en 62,000 rs. , y la almenara llamada consiste en una marga mezclada con cascajo, y en partes
del Pilar, con el puente-canal y todas sus obras contiguas, con arena, que es particularmente adecuada para viñas y
en 1.637,000 rs. Su valor total 4.743,000 rs. olivares. Almozara trae su origen del árabe que significa tier-
TEimiTonio. Su mayor parte consta de terrenos llanos ra de sembrados, porque su suelo estuvo antiguamente des-
con pequeñas cord. ó eminencias. En lo general las tierras tinado para los granos mas especíales ; y en efecto , es tan
son sumamente fértiles, debido indudablemente , á la fres- fecundo y proporcionado asi para trigo , como para viñas y
cura de los vientos reinantes, á ¡amarga, tierra vegetal y árboles frutales, que puede disputar \a primacía al del Ra-
arena etereogenea de que se compone una gran parte de su bal, sobre el cual tiene la ventaja de disfrutar del riego del
asuelo; al copioso riego que suministran 4 r. y un canal por Jalan , cuyas aguas lejos de estragar las tierras, como las
medio de diferentes cauces ó acequias que corren, mansas del Gallego , contribuyen eficazmente á conservar su fe-
unas, precipitadas otras por do quiera. Únicamente el ant. cundidad. Esta procede de una mezcla de marga, arena y
monte llamado el Castellar, es algo quebrado, conteniendo tierra vegetal, que es la que generalmente domina en todo
varias cord., entre ellas laque se halla al O. de Zaragoza, el distr., el cual se prolonga por las márgenes del Ebrodes-
pero que es muy abundante en pastos para ganado lanar de la c. hasta Utebo. Las estremidades de Aimozara están
cerca de la margen izq. del Ebro. Este monte se hallaba demasiado apartadas para que los labradores de Zaragoza
en lo ant. muy poblado de árboles, mas en el dia puede de- las den el cultivo correspondiente. La providencia de las
cirse que está enteramente raso , no habiendo quedado mas acequias para regar casi lodos los térra, mencionados fue
que lena llamada fornilla, únicamente útil para los hornos obra debida al cuidado é industria de los moros que supie-
de los algueros y de cal y yeso. Casi todos los térra, y part. ron sangrar los r. con acierto y repartir las aguas con eco-
de que se compone el terr., se hallan mencionados en las nomía, según se echa de ver particularmente en las tierras,
escrituras del siglo XII. El de Miralbueno parece mas moder- cuyo producto dependía del escaso riego del r. Huerva ; las
no porque no st menciona en los instrumentos ant., aunque cuales son las que en el dia lo disfrutan con mas abundan-
es regular que parle del mismo, estuviese agregado al de cia , y las que hasta de ahora han participado mas que otras
Almqzara, y que en lo sucesivo hecha la copiosa plantación de los beneficios del canal Imperial. Sin embargo del gran-
de viñedos que después se ha visto, quedase comprendido dísimo acrecentamiento que tuvo la agricultura en el sijlo
en el nuevo térra, de Miralbueno. El suelo de Mamblas y pasado á consecuencia de las infinitas plantaciones de vine-
Malpica no es délos mas sustanciosos para granos, pero si dos y olivos , como también por la mayor perfección en los
rnuy á propósito para frutales, y especialmente para cere-
[11800]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 627
abonos, y apesar del descubrimiento de la banilla que no se por medio de la acequia de la Romarora. Pasa á la unión del
conoció nasta mediados del m i s m o , y de otros aumentos mar ¡Cantábrico al Océano. Los proyectos que para esto
de menor cuantía, que ha ido recibiendo posteriormente, no existen son varios, vagos y poco conocidos, tratándose
por ello debe dejar de reconocerse que resta mucho que h a - de conducirlo hasta Santander, Laredo ó Limpias, por R a -
cer para elevarla al estado de vigor y pujanza que de j u s - males á O r í o , Santoña ó á Pasages ó San Sebastian. El plan
ticia exige la feracidad y estension de su suelo. Es verdad presentado en 24 de julio de 1833 por D. Felipe Conrad, á
que esto ha de ser obra del tiempo y del aumento de pobla- su nombre, y en el de Pervien, Mariñosa y compañía, es el
ción , y por lo tanto todo el empeño debe dirigirse á p r o - que adopta el Sr. Malo en cuanto ála dirección, combatiendo
mover la agricultura intensiva, que es la única que m u l t i - no obstante sus doctrinas. El Canal I m p e r i a l M a r í t i m o ,
plicando el trabajo, y aplicación de los mismos operarios, que así le llama el Sr. Conrad, naciendo en el puerto de San
y siguiendo en la práctica lo que repetidas esperiencias han Sebastian y siguiendo la ribera izq. de la Antigua ó r. ü r u -
dado á conocer ser mas adaptables á las circunstancias del mea hasta I l e r n a n l , debe entrar cerca deAndoaín en el v a -
terreno , podrá hacer que fructifique doble da lo que ahora lle de Oria para continuar á lo largo de su raárg. der. y ele-
rinde. varse á su c i m a , pasando por Tolosa é Idíazabal. Llegado
Ríos. Fertilizan el terr. de Zaragoza los r. E b r o , H u e r - al punto de Echegarate, línea divisoria de las aguas hacía
v a , Gallego y J a l ó n : el primero pasa lamiendo los muros el Océano y el Mediterráneo, el canal se desenvolverá al
N . de la cap. en dirección del NO. al SE., sirviéndola de otro lado de este monte para descender enfrente de Alsasua,
margen izq. el monte llamado el Castellar, desde donde en el valle d e l r . B o r u n d a ó A r a q u i l , seguirlo á mano izq.
continúa su curso hacia el mismo p u n t o , dejando á su der. hasta Ibero y pasarlo antes que se reúna al r. A r g a . En el
la cartuja de la Concepción y el santuario de Nlra. Sra. de valle de este último r. el canal continuará establecido so-
Zaragoza la Vieja: el segundo corre por la parte SE. de la bre la márg. der. hasta su unión con el r. A r a g ó n , y la
misma ciudad en dirección del SO. al H E . , confluyendo con confluencia de este con el E b r o , cerca do Milagro. Se de-
el Ebro á la distancia de 1/4 de hora por bajo de Zaragoza: berá construir una presa en este r. para atravesarlo , soste-
el tercero riega toda la parte set. y mas hermosa de esta ner sus aguas á la altura conveniente, y proporcionarlas
pobl., poco m^s abajo de la cual desemboca también en al que se abrirá y seguirá del otro lado hasta el Imperial de
el Ebro por su margen izq , verificándolo con una impe- Aragón. Esta línea de comunicación del Océano con el M e -
tuosidad estraordinaria: el c u a r t o , por ú l t i m o , pasa á no diterráneo, que se ha delineado, es poco mas ó menos la
poca dist. de la misma cap., introduciéndose igualmente del brigadier de ingenieros D. Carlos L e m a u r , y la compa-
eo el Ebro por las inmediaciones de Torres de Berrellen. ñía de Conrad, sflgun ella misma d i c e , no es acreedora mas
A demás de estos r. cruzan su terr. el hermoso canal Impe- que á la idea de eslenderlo á los buques de quilla : y en esto
rial de Aragón y gran número de acequias, con cuyas abun- es en lo que difiere el Sr. Mulo ( e p a r e c e r , porque si
dantísimas aguas se beneficia la mayor parte de su t i í r m . bien reconoce sería muy ventajoso este proyecto , conoce
también que sería demasiado costoso y casi imposible en
No dehemos pasar en silencio el proyecto de la unión de
las circunstancias actuales. Así, pues, opina debe darse la
los mares Mediterráneo, Cantábrico y A t l á n t i c o , por el
misma ostensión que á la parte baja , es d e c i r , la suficiente
E b r o y el Duero, el canal Imperial y el da Castilla , por
á pasar un solo barco. Después de este grandioso proyecto,
el doctor D. Nicolás Malo. La continuación baja del canal
forma el de unión del E b r o y canal Imperial con el de Cas-
Imperial estraclada por este autor con la precisión y tino
tilla y con el Duero : proyecto asi mismo colosal, y que si
que le son propios; después de reseñar los diferentes pro-
pudiéramos ver realizado, atraería sin dúdala regeneración
yectos sobre la m a t e r i a , después de tormar un examen de-
comercial á nuestra cara patria en unión de las líneas de
tenido de todos ellos, emite su opinión : en ella no admite
ferro-carril que debieran secundarle.
ei proyecto del ilustre Pignatelli por demasiado colosal ó i r -
realizable, por cuanto en él se unen los sistemas de canali- P u e n t e de P i e d r a . Este magnífico puente, sit. á la sali-
zación y de riego: el del Sr. Burriel jo considera desventa- da de la puerta del Ángel sobre el r. E b r o , sirve para la c o -
; oso por los cargos y descargos que deben ocasionar las d i - municación de la c. de Zaragoza con su arrabal lamado de
' erentes vias por agua y tierra : en el propuesto por el señor Altabas, cruzando por él la carretera general que conduce
O t e r o , en que desde luego separa la idea del riego á la do de Madrid á Cataluña. Fue construido en el año de 1437,
navegación, merece mas favorable acogida de parte del según una inscripción que en el mismo se encuentra, y r e -
Sr. M a l o , si bien no se adhiere á sus ideas en razón á no edificado en el de 1659 Da o la dirección del arquitecto F e l i -
considerar adecuada la prolongación á Quinto, que tenia que pe do Busiñat, natural de Rosellon , habiendo ascendido su
hacerse precisamente por terreno hinoso en una buena par- coste total á 937,232 sueldos, 4 dineros jaqueses. Consta de
te: el del Sr. délos Villares A m o r , actual gefe del canal I m - 7 arcos, de los cuales el mayor, que ocupa el c e n t r o , tiene
perial es el último que analiza, y en el que se halla mas con- 48 varas de diámetro y 122 pies de l o n g . , habiéndose r e p a -
forme el autor, y sobre el cual, sin adoptarlo absolutamente, rado ya el que fue volado por los franceses en su retirada de
funda sus opiniones. Según estas, el primer trabajo en que Zaragoza en la guerra d é l a Independencia. También hace
se debe pensar es el de la unión del canal con el E b r o por una porción de años que el ayuut. de esta c. tiene fija su
los llanos del Burgo: para esto se utilizarán todas las obras vista en la reparación de la parte de este puente que a m e -
existentes que convengan, no dando al canal mas lat. que naza r u i n a , en la cual lleva invertidas ya sumas bastante
la absolutamente necesaria para que un barco pueda nave- considerables, debiéndose indudablemente á lo costosísimo
jar por é l , bastando que de 200 o de 300 en 300 varas, se en que está calculada dicha o b r a , la lentitud con que tiene
e diese á un trozo suficiente del canal la amplitud necesa- que verificarse. Sin embargo, teniendo consignados en el
ria para poder cruzar dos barcos encontrados. Introducido presupuesto municipal de 1830 la cantidad de 120,000 r s .
el canal en el E b r o , deberla emprenderse la abertura de para atender á esta reparación, es de esperar que se activa-
otro canal perpendicular al r., que tomando desde delante rá todo lo posible.
del azud ó presa do Alforque , aprovechándola , corlase la
P u e n t e de T a b l a s . A poca dist. del puente de Piedra y
garganta de la vuelta de Sástaao. Con esto, d i c e , se econo-
frente al postigo de Monserrate estaba sit. sobre el mismo r.
mizará el paso de varios azudes con peligros consiguientes,
E b r o el puente de que se habla, denominado de Tablas por
y la navegación do un largo trecho equivalente á 2 dias en
ser de madera toda su construcción; servía do mucha como-
el ascenso los barcos; ventaja incalculable, tanto mas, cuan-
didad para los pasageros ademas de contribuir poderosamen-
to que el canal no tendría de largo sino de 700 á 800 toesas.
te á la conservación del de Piedra, habiéndose inutilizado á
Estas dos obras por sí solas deben impulsar la navegación,
impulsos de dos grandes avenidas del E b r o , ocurridas en
porque aseguran esta y la abrevian y abaratan. Regularizado
los años de 1798 y 9 9 , y desaparecido enteramente por su
el cauce hasta Alforque, debiera continuarse en la forma
propio peso en el último jueves de setiembre del de 1800,
propuesta desde los l é r m . de Sistago hasta Mequinenza y
no quedando mas que las estacas de los machones, único
Tortosa, en cuyo punto debía procederse á la limpia del
resto por el cual se conoce que allí hubo un p u e n t e , en su
canal que, con el fin de evitar la barra y embocaduras del
clase verdaderamente magnífico. A su entrada por la parte
E b r o ya en tiempos estuvo ejecutado e n l a Rápita. En otra
de la c. había una casa que fue destruida por la artillería
parte propone la unión de Zaragoza con el canal Imperial
francesa en los dos famosos sitios de Zaragoza, en cuyo piso
[11801]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
628 ZARAGOZA.
bajo, entre puerta y puerta del puente se leía cincelado el Entradas.
novilísimo distico latino que sigue, y que seria lástima se
perdiera, compuesto por D. Miguel Franco de Villalba, regi- días. PROCEDENCIAS. HORAS.
dor entonces de la ciudad.
Terrificat combusta ruens ea machina poniis; Diario. . Madrid y sus carreras. i A las 3 de la ma-
Jus natura negat, pascitur ignis aqua. | drugada.
Diario.. Barcelona id. id.!. i A las 3 de la tar-
Por bajo de este hermoso dístico se veia también la si- de.
guiente inscripción: Provincias Vascongadas,
Diario. Navarra, Rioja v A l a - l i d . id. id.
¿Quce sors huic ponti, quce tristia fata minanlur? gen ' . . .
Nunc fluctus quatiunt, nunc vorat ignis éter. Huesca, Barbastro, Mon-
Sed licet unda tumcus, ¡luctuque potentior ignis Lunes. zón , Benabarre, Bolta- A la una de id.
Swviat, et pons hic terque, quaterque cadat, ña , Aren y Benasque. .
Altius assurget molem superante senatu Valencia, Teruel, Albar-
Cui cedent fíuctus, flammaque victa fremet. racin, Daroca , Caiiñe-
Martes na, Alcolea, Sigena, Sa- A la una de la ma-
Puente colgante. A la dist. de 13,100 pies de Zaragoe riñena, Alcubierre y sus drugada.
za existe, sobre el r. Gallego, el puente colgado llamado d carreras
Sta. Isabel. El cauce ó álveo de este r. esta formado hasta Alcañiz, Belchite, Quin-
bastante profundidad por tierras de aluviones recientes de to , Pina , Huesca , Bar-
muy poca consistencia, corriendo el r. por su poca profun- bastro, Monzón , Bena-
didad tan pronto junto á un estribo como junto al otro. El Miércoles. barre , Boltaña , Aren, ) A la una de id.
referido puente es de 491 pies de long. por 25 do anchura; Benasque , Francia , Ja-
es de un solo tramo sostenido con soportes de hierro colado ca, Acerve, Egea de los
movibles en su base. La flecha de la parábola que forman Caballeros y Sos
los cables es de un décimo de la anchura; asi estos como las Valencia, Teruel, Albar-
péndolas son de alambre francés del núm. 18. El piso del racin , Daroca , Cariñe-
puente está formado por un doble entablado que insiste so- na , Alcañiz , Quinto,
bre viguetas de madera, las cuales están sostenidas en am- Huesca, Barbastro, Mon-
bos estremos por las péndolas que en su estremidad son de zón , Benabarre , Bolta-
Viernes y do- I =ña , Aren , Benasque, \ A la una de id
hierro y se hallan dobladas por la punta en forma de gan-
cho. La construcción de este puente fue encomendada al i n - Francia , Jaca , Ayerve,
geniero francés Mr. Luis de La Martiniere bajo la inmediata Zuera , Egea de los Ca-
inspección del ingeniero gefe del distr. de Zaragoza. En los balleros , Sos, Alcolea,
últimos dias ha sido reedificado, habiendo sufrido la prime- Sigena, Sariñena, Alcu-
ra prueba sin que haya esperimentado el mas leve menos- bierre y sus carreras. .
cabo en todo su aparato. En el dia 25 del mes anterior (abril)
á las cinco de la tarde se empezó á colocar la carga, y el 2 6 Salidas.
también por la tarde fue reconocido y examinado por dichos
ingenieros La Martiniere y gefe del distr., acompañados de DÍAS. PROCEDENCIA. HORAS.
otros de igual clase.
A las 5 de la tar-
Caminos. El único general que pasa por el térm. de Za- Diario Madrid y sus carreras. . ! de.
ragoza, es la carretera de Madrid á Barcelona, la cual cruza A las 4 de la ma-
por en medio de aquella cap., desde donde continua por su Diario Barcelona id. id. drugada.
puente de Piedra, dirigiéndose en seguida al r. Gallego, que
atraviesa por el puente colgante denominado de Sta. Isabel. Provincias Vascongadas,
Otro camino carretero arranca de Zaragoza para Pamplona, Diario. Navarra , Rioja y Ala- Id. id. id.
pasando por Alagon, Pedresa, Gallur y Mallen :_también los Son
hay provinciales'para Huesca, Barbastro , Alcañiz y Teruel, Alcañiz , Quinto , Belchi-
Wcuales se hallan por lo general en bastante mal estado, te, Pina, Francia , Jaca, A las 5 de la ma-
sucediendo lo mismo á los vecinales que existen para la Lunes. Ayerve, Zuera, Egea de
comunicación de unos pueblos con otros, tanto de herradu- los Caballeros, Sos, Ta- ñana.
ra como carreteros. razona y Borja
I Huesca, Barbastro , Mon-
Correos. Hay una adm. principal del ramo en esta c , zón , Benabarre , Bolta- A las 10 de id.
de la cual dependen las subalternas de Huesca, Teruel, Bar- ídem. . .
ña , Aren y Benasque. .
bastro , Alcañiz , Daroca y Jaca , con el personal y sueldos ¡Valencia, Teruel, Albar-
siguientes: racin , Daroca y Cari- Id. id.
Martes . .
ñena
Un administrador con 20,000 Alcolea, Sigena, Sariñe-
Un interventor 12,000 ídem. . . na, Alcubierre y su car- A las 12 do id.
Un oficial primero 12,000 rera
Otro segundo 9,000 Miércoles. Caspe A las 4 de id.
Id. tercero 8,000 Valencia, Teruel, Albar-
Id. cuarto 7,600 racin , Daroca , Cariñe-
Id. quinto 6,000 na, Alcañiz, Quinto, Bel-
Id. sesto 5,000 chite, Pina, Huesca, Bar-
Un meritorio primero 4,000 Miércoles bastro , Monzón, Bena- A las 5 de id.
Id. segundo 3,000 jueves. . . barre , Boltaña , Aren,
Un primer ayudante 4,500 Benasque , Francia , Ja-
Id. segundo 4,000 ca, Ayerve, Zuera, Egea
Ordenanza primero 1,500 de los Caballeros , Sos,
Id. segundo 1,500 Tarazona y Borja. . . .
Los mismos y los de A l -
Las horas de entradas y salidas de correos y los dias en Sábado. . colea, Sigena, Sariñena, Id. id.
que estos se verifican se demuestran por el adjunto estado. y Alcubierre
[11802]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
»' 4 1
ZARAGOZA. 629
D i l i c b n c i a s T Mensagerias. La empresa de diligencias vi ñedos, que ocupan los t é r m . espaciosos de las Navas,
postas generales tiene establecido coche diario desde esta como quien va á Huesca, el de San Juan de Mozarrifal,
c. á M a d r i d , Barcelona y sus carreras y vice-versa: para Malpica , del Escobar , camino de Barcelona , el del Plano,
el primer punto sale á las 12 de la noche, y llega de él e n - como quien se dirige á la tierra b a j a , y sobre todos por la
tre 5 y (i de la t a r d e ; para el segundo sale a' las 5 de la superioridad del vino en cantidad y calidad, los famosos de
mañana. Miraflores y de Miralbueno, que puede compararse con el
La titulada Empresa N a v a r r a despacha otro coche para del Campo de Cariñena en el color, en lo neto, en la sua-
la carrera de Francia, que sale á las 1 i de la mañana, para vidad y en el v i g o r : la uva llamada Miguel de arcos, la
Bayona, con intermitencia de un d i a , y regresa en igual negra , la valenciana , la blanca, el royal ó m o r a t e , la gar-
•forma entre i i y 12 de la mañana. nacha , el moscatel , todas juntas y separadas, como'ha-
La nombrada del Oriente de España lia establecido tam- cen algunos, no pueden menos dé dar un resultado sa-
bién carruages de diligencias para las carreras de M a d r i d , tisfactorio. En el cultivo y poda de la vid también son
Barcelona, Pamplona, Bilbao, San Sebastian, Santander, inteligentes estos labradores. Pasando á ocuparnos de los
Bayona, y vice-versa, y un coche ómnibus particular para frutales, los que mas abundan en estas huertas , cada uno
la carrera de Barcelona, cuyos asientos son de precios en su especie de apreoiable calidad y lucrativos para sus
muy módicos. dueños, son el cerezo, el melocotón, la ciruela de la que
La diligencia de Alcañiz sale los martes y viernes á las hay muchas castas, siendo las mas sobresalientes el cas-
11 de la noche, y entra de dicho punto entre 3 y 4 de la cabel y ciruela Claudia; la delicada y gruesa pera d o n -
tarde. guindo, angélica, de agua, cereraoña, hoja de r o b l e , aspe-
La mensageria de Huesca sale los miércoles y sábados, ríoga , y bergamota que no debe quedar i n n o m i n a d a , c o -
á las 6 de la mañana, y regresa los lunes y jueves entre 5 mo otras varias, que por haber sido trasadadas de las
y 6 de la tarde. Para Madrid sale otra mensageria los lunes, montañas de Jaea, no tienen otro nombre que de m o n -
miércoles y viernes, á las 9 de la mañana, que regresa á taña.
los ocho dias entre 8 y 10 de la mañana. Las granadas son émulas de las acreditadas de]Gaiidia, no
Pboducciones : son tan variadas y tan escelentes que siéndolo menos lastres calidades de higos, de r e y , blancos
bien pudiera decirse se d a n , desde las peculiares á los h e - y negros, de los de Fraga y Maella. No debemos pasar en
lados climas del N . , hasta las respectivas á las regiones silencio otro árbol mas útil aunque los enunciados , la m o -
meridionales. No es el terr. de Zaragoza de los que mas i n - rera , que si bien pereció toda la raza en la general destruc-
gratos se muestran á los afanes del laborioso labrador; no ción de arbolado en las pasadas luchas, ha sido otra vez r e -
es de los que mas dificultades presentan para la aclimata- generada , después que se dio al público la memoria de su
ción de toda clase de f r u t o s , es si de los mas fértiles, de cria y del ingenioso gusano que mantiene, por el inteligente
los mas adecuados para subvenir á las necesidades h u m a - é infatigable proveedor de todo género de plantas , nuestro
nas. Verdad es q u e , segun hemos indicado y a , lleva en querido amigo D. Francisco Monfort de Fraga: la clase que
esto una parte muy principal el artificioso sistema de r i e - se ha adoptado es la filipina , ó sea m u l l i c a u l i . La feliz sít.
gos á que se prestan la abundancia de aguas que recorren Í ' bondad de la t i e r r a , promovida con el sudor é industria de
su v e g a , siempre amena. Hasta los tejos ó tilos que pare- os que la t r a b a j a n , suíre que no se la de descanso, p r o d u -
ce solo gustan de heladas y descarnadas pendientes p i r e - ciendo en perpetuo círculo el t r i g o , la cebada, el haba y la
n a i c a s , liasta estas ateridas plantas se han visto gallardear p a t a t a , por cosechas mayores; luego entran el p a n i z o , las
en los paseos de Zaragoza, á la par que los frondosos y er- judias y otras legumbres, que se dan dos veces al a ñ o ; las
guidos olmos. En las tres cosechas de primera necesidad alfallas con sus siete ú ocho cortes en pocos meses; los m e -
de t r i g o , vino y aceite; las secundarias de grano grueso lones, los pimientos , las cebollas y toda clase de hortalizas
como el h a b a , el panizo ó m a i z , la judia e t c . ; las de r e - y verduras, á cual de mas delicado gusto. El mercado p r i n -
galo , cuales son las frutas de tantas y tan delicadas clases cipal tan capaz, el de Sta. M a r t a , la plaza de la Magdalena,
que se cogen; los emparrados de la hermosa y dulce uva casi una puerta sin otra en las calles de las parr. estremas
argelin a , de la quiebratinaja, de la isaga, tela de vaca, de San Pablo, de la Magdalena, de San M i g u e l , del A r r a -
albilla , San Gerónimo , moscatel romano ; las h o r t a l i - bal, están siempre rebosando y convidando con todas las
zas tan abundantes y delicadas; los arboles infructíferos producciones dichas. Terminaremos con algunos pormeno-
ó de adorno , todo se ve vegetar con la mayor loza- res respecto al arbolado de bosque. Considerándolo bajo
nía: del olivo se ven bosques en toda la corriente i z q . este punto de vista , no presenta el t é r m . de Zaragoza aque-
del canal Imperial , desde mas arriba de la Casa Blanca lla estension de monte alto y bajo para maderas de cons-
hasta la Cartuja llamada de la Concepción ó baja y el Bur- trucción y combustible que existía en otros tiempos , no
f o , como quien va de Fuentes á Zaragoza, y por encima muy remotos á la verdad. Pero si bien debe deplorarse esta
el canal ó á su der. la hermosa mata de añejos olivos que falla , consuela al menos verle cubierto de numerosas caba-
se riegan del H u e r v a . La mayor frondosidad y número de nas de ganado lanar, y parte de cabrio , que pastan sus sa-
olivares cae á la parte de la ribera der. del Gallego, p r i n - brosas yerbas. El caballar , mu!ar , asnal y vacuno, son de
cipalmente desde Peñaflor , Cartuja a l t a , V i l l a m a y o r , y poca e n t i d a d , sí bien es abundante la caza de perdices, co-
t é r m . que comprende el ángulo formado por el Gallego con nejos y liebres , y especialmente la de t o r d o s , que suelen
el E b r o , mirado hacia el Oriente. El último plantío (jue mas matarse á millares.
descuella y campea sobre los dichos, es el de los t e r m . del
Cascajo y del Arrabal. Mas de 30 molinos de aceite, el que
P r e c i o s á q u e «e h a v e n d i d o e l t r i g o y c e b a d a e n
menos de 2 prensas, de 3 algunos, los mas de 4 y alguno
que otro de 6 , que deshacen en 24 horas G pies de acei- Z a r a g o z a e n Ion a ñ o s q u e se m a r e a n á c o n t l u n a -
tuna cada u n a ; no bastan á deshacer la que de un año con
otro se recoge desde la Concepción á Mayo. Verdaderamen-
te que toda ponderación es poca para determinar la agra- Años. Trigo. Cebada.
dable perspectiva que forman la frondosidad de este árbol,
que sin duda es de los que mas tempranamente crecen y
fructifican en este suelo; circunstancia debida tanto á la
bondad de este, como á la inteligencia y esmero con que 1845 De 10 1/2 á 15 De á 7 rs.
rs.
es atendido desde la almasiga hasta su mayor edad, en el 1846 De 10 1/2 á 20 De á 9 id.
id.
t r a s p l a n t e , en el cultivo ulterior y en el modo con que se 1847 Do 16 á 24 De
id. á 12 i d .
verifican sus podas, operación que requiere el mayor tino 1848 De 11 1/2 á 23 id. De á 9 id.
y habilidad y que es de los mas importantes para m a n t e - 1849 De 12 1/4 á 19 1/4 i d . De 4 1/2 á 10 i d .
nerle sano, frondoso, fructiíicador y en estado siempre
j u v e n i l ; y por último el delicado modo de coger el fruto á
I n d u s t r i a . Vamos á ocuparnos de la i n d . manufacturera
m a n o , opuesto al que se usa en otros puntos de tirarle al
y m e r c a n t i l , toda vez que ya lo hemos hecho de la agríco-
suelo á palos. Con los olivares compiten y aun esceden los
la , que es la p r i n c i p a l , y puede decirse la dominante
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
630 ZARAGOZA.
de esta pobl. Ademas de las arles mecánicas correspondien- entre el edificio de la casa de Misericordia y el presidio cor-
tes á una c. de este o r d e n , y de que presentamos seguida- reccional, fíenle al campo del T o r o , calle ancha del P o r t i -
mente una noticia circunstanciada , existen en los afueras l l o , y la del Picadero por donde tiene su entrada principipal;
de Zaragoza las siguientes fáb. de harina. otras dos dan al citado campo y calle del P o r t i l l o , y todas
F á b r i c a de harinas de V i l l a r r o y a y Castellanos. S i l . anchas y cómodas para el paso de carruages. La figura de
al E de la c. en el empalme del camino de Peñailor con la esta fáb. en su totalidad es bastante regular aunque forma
carretera de Barcelona y próxima al puente colgante de Sta. dos cuerpos, semejantes á dos paralelógramos rectángulos
Isabel sobre el r. Gallego. Se construyó en el año de 1848 desiguales , cuyo intermedio ocupan talleres y almacenes:
y principio á funcionar en el de 1849. El edificio es un para- su longitud es de 340 pasos y de 100 su latitud. El primer
lelógramo rectángulo de 160 pies de long. y 40 de l a l . , d i - cuerpo de la fáb. es el mas pequeño, y por donde está la e n -
vidido en tres secciones, una en el centro y dos en los es- trada p r i n c i p a l ; forma una calle recta que deja ásus lados
treñios: estas son mas elevadas que aquella, y rematan en algunas servidumbres del establecimiento, hallándoseásu
terrados ó azoteas en su parte superior, cercadas de b a - frente los almacenes de salitre y efectos, y el taller llama-
randa ó balaustrada de h i e r r o , sobre el banquillo de la c o r - do el Cuajador en donde hay colocados en la actualidad 39
nisa que forma la coronación. Se distinguen ademas de la hotazos. A la derecha , y muy inmediato á este cuerpo de
del centro por unas fajas verticales de almohadillados en sus edificios está sit. el tinglado de cocción conb calderas g r a n -
ángulos: tanto estos cuerpos laterales como el del centro, des de capacidad de 500 a,, de liquido cada una de ellas , y
se hallan divididos horizonlalmente á la altura del primer otro con caldera también de menor cabida. Frente á estos
piso por una bonita imposta; dando al todo del edificio tinglados está el grande almacén de leña, y á espaldas de los
estos pequeños ¡adornos un aspecto agradable á pesar de mismos, el taller llamado de Arenillas. En el otro cuerpo de
las desproporciones á que está sujeto por la colocación de fáb. hay 5 bueno; tinglados colocados á distancias propor-
la máquina. A esta la impulsan las aguas de la caudalosa cionadas para recoger y conservar las tierras nitrosas ; y en
acequia de Urdana, procedente del r. Gálleyo. Las ocho medio de los dos mas grandes hay también una penueña
muelas con las máquinas que las dan movimiento y las que balsa, que sin contar con un abundante pozo que llene el p r i -
ejecutan la limpieza del trigo y cernido de harinas, se h a - mer cuerpo de la f á b . , se surte del canal c i n cuanta agua se
llan dispuestas de frente en una l i n e a , cuya disposición, necesita para las labores. Posee la fáb. fuera de su edificio,
agregada al gusto que se observa en las formas de todas las como á unos 50 pasos dist. de ella , un escelente cercado
piezas de la maquinaria, es sorprendente por la facilidad para tendidos, llamado del Berdugo , que consta de 105 á
que presenta para comprender lodos sus movimientos. Se 130 pasos de largo, y de 65 á 70 de ancho formando su figu-
calcula que esta fáb. elabora sobre 1,500 a. de harina dia- ra un paralelógramo rectángulo. Merece especial mención la
rias, y ocupa crecido número de personas y caballerías. estufa que ha construido recientemente el cuerpo de a r t i l l e -
r i a , (á cuyo cargo se halla este establecimiento), para sacar
F á b r i c a de h a r i n a s de ü . Felipe Almech , conocida t a m - las arenillas. A Ya sencillez y elegancia con que está cons-
bién por el nombre de la N o r m a . Sit. á la falda de Monte truido su pequeño edificio, reúne su ventajosa posición y la
T o r r e r o , a l a i z q . del camino de Zaragoza, junto al paseo inteligencia con que se ha dirigido la obra para resguardar
p r i n c i p a l , aprovechando el rápido descenso de las aguas del la fáb. de un incendio. Y en cuanto á la elaboración del sa-
canal que discurren por una acequia de r i e g o , cuyo a p r o - litre , y su afinamiento en arenillas, escede con mucho en
vechamiento le fue concedido al dueño de esta fáb. en j u - pureza y buenas cualidades á cuantos hasta ahora se hablan
nio de 1841, en cuyo año se empezó á construir, y se c o n - fabricado en ella.
cluyó en fin de 1843', mediante un canon de 1,000 rs. anua-
les. El edificio está rodeado de patios espaciosos, y dentro El salitre sencillo que anualmente puede elaborarse de los
de una gran cerca; su figura es un paralelógramo de 140 terrenos de la fáb. solamente, asciende á unas 3,000 a . , y á
pies castellanos de longitud y 60 de lalilud , con la altura 9,000 el que de la misma clase compra á los cosecheros p a r t i -
carrespondienle á los cinco pisos de que consta, y sobre culares de los 70 pueblos en que hay establecidas pequeñas
ellos una glorieta. Está dividido en cuatro n a v e s , sos- fáb. de este a r t í c u l o , de modo que puede calcularse en unas
tenidos los pisos con pilares de madera, y todos entarima- 6,500 á 7,000 a, de salitre en arenillas el rendimiento anual
dos para la debida limpieza en la fabricación. Tiene cuatro de esta fáb. en el estado que tiene en el día.
puertas de entrada y 118 ventanas distribuidas con regula- Para las labores hay un maestro primero con 12 rs. d i a -
ridad en todo el edificio; la mayor parle de ellas de mas de r i o s , uno segundo con 9 , que ambos habitan en la misma
8 palmos de luz. El cauce para la rueda h i d r á u l i c a , que es f á b . ; 16 operarios, incluso un carpintero, que disfrutanT r s .
de grandes dimensiones, y da movimiento á t o d i la m a q u i - los días de labores; 8 temporeros que ganan 6 rs. cada uno
naria , está situado en medio del edificio, y á un costado las de igual modo; 1 peón de confianza con 7 r s . diarios; y ade-
8 piedras traídas de Francia con picadura á la inglesa, mo- mas un sobrestante con otros 7 , un portero y un carrero
vidas por engranajes y árboles de hierro verticales, t r a s m i - conductor con 6 r s . cada cual.
tiendo uno de estos los movimientos al resto de la maquina-
Esta fáb. ha estado por muchos años, unas veces adminis-
ria , que consiste en cilindros verticales y orizontales, v e n -
trada por la Hacienda nacional, otras arrendada á empresas
tiladores y demás accesorios para la limpia, y cernido; bom-
particulares, como hasta el año próximo pasado de 1849.
ba que suministra el agua, y máquina para subir los sacos
Hoy se halla, como hemos d i c h o , á cargo del cuerpo de a r -
desde los carros al piso que conviene. También tiene regula-
t i l l e r í a ; su dirección la desempeña un teniente coronel de
dor que anuncia con campanas de diferente sonido la dema-
dicho cuerpo con el sueldo de su clase y habitación en la
sía ó escasez de aguas. En el primer patio hay taller cons-
f á b . , con mas una gratificación mensual de 250 rs. v n . ; un
tante de carpintería, y otro ae herrería á un costado del
capitán es el encargado del detall con el sueldo de su clase
edificio, para acudir á la composición de las piezas que se
y gratificación mensual de 150 r s . v n . ; un oficial primero
inutilizan de la maquinaria. En esta fáb. se pueden moler de
del ministerio de cuenta y r a z ó n , encargado de efectos, con
70 á 100 fan. de trigo diarias. Se ocupan un maestro m o l i -
sueldo de 750 rs. mensuales; y otro segundo, pagador, con
nero , 2 harineros, un aprendiz, un carpintero, un herrero,
el de 600.
y 8 ó 10 peones; todos habitan en el edificio, y están bajo
las órdenes de dos mayordomos 1.» y 2.° Próxima á la fáb. No hay todavía cantidad fija asignada para sus gastos , los
hay una bonita casa para los dueños con j a r d í n , gallinero y cuales incluyendo las compras, sueldos, jornales y demás,
palomar. pueden regularse ascendientes á 2,000 rs. v n . diarios.
Imprentas y l i t o g r a f í a s . Ambas arles se hallan bastante
F á b r i c a de h a r i n a s de D. M a n u e l A s c a r r a g a . Sit. á adelantadas en la c. que nos ocupa ; en los primeros tiempos
1/4 de leg. de la c . , camino de Cataluña en la acequia de la imprentase hicieron impresiones de una rigidez y cof-
nombrada de Sancho, hijuela de la del R a b a l : fue construi- reccion admirables. En 1796 publicó el conde de Sástago
da en 1845; tiene cuatro muelas á que da movimiento una una obra sobre el canal I m p e r i a l , que escedia á todo elogio
máquina francesa de igual clase que la a n t e r i o r , impulsada en la parle tipográfica y de grabados. Es de advertir que Za-
por las aguas de la mencionada acequia; elabora comun- ragoza y Barcelona recibieron y adoptaron la imprenta en
mente 80 fan. de harina d i a r i a s ; y sus operarios son 2 hari- 1475, y le han disputado la primacía en este ramo á V a l e n -
neros y cuatro peones, incluso un carretero. c i a , que pasa por la primera pobl. impresora. De todos m o -
F á b r i c a de S a í i t r e . Sit. al estremo occidental d e l a c , dos las tres cap. de las ant. prov. de la coronilla de Aragón,
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 631
han sido las primeras en aceptar la imprenta en España. R e l a c i ó n d e t o d o s loa g r e m i o s m a t r i c u l a d o s e n Z a -
También es una de las primeras pobl. que adoptaron la lito- r a g o z a , con espresion del n ú m e r o de i n d i v i d u o s
grafía, y en que se han hecho trabajos de esta clase de m u - d e q u e c a d a u n o nc c o m p o n e , y c u o t a t o t a l q u e se
cho mérito y corrección. les h a r e p a r t i d o p o r c o n t r i b u c i ó n d e s u b s i d i o i n -
Sociedad de seguros mutuos de incendios de casas. Fue d u s t r i a l y de c o m e r c i o , p a r a e l a ñ o d e 1 8 5 0 ,
establecida en H de marzo de 4843 bajo la protección del
a y u n l . de Zaragoza, componiéndola los propietarios de c a -
sas que se inscriben en la misma y que se hallan situadas
dentro de dicha pobl. El objeto de esta sociedad es que todo Tarifiu.—Clases. GREMIOS.
socio sea asegurador y asegurado para proporcionarse una
garantía mutua infalible, obligándose é hipotecando las fin-
cas aseguradas á los daños causados por incendios, é indem-
11
¡5 .S
nizándose reciprocamente, repartiendo su importe á prorata Rs. vn
del capital asegurado; pero se esceptúan los daños causados Tarifa
Ociase Almacenistas. G8 85000
por incendios procedentes de fuerza armada, terremotos y n.» I.»
esplosion de depósitos de pólvora. Para el gobierno econó- 2.a clase Mercaderes de tejidos. . 59 60180
mico y administrativo de esta sociedad, que según parece se Mercaderes de 9 7470
encuentra en el estado mas floreciente, hay dos directores, Cafés 4 3300'
un contador, un tesorero y un secretario. 3.a clase, i Fondas 3 1660
Mercaderes de géneros
Casa de ganaderos. La casa de Ganaderos de Zarago-
ultramarinos 64 53120
za , ó cofradía de San Simón y San Judas, es un cuerpo, cu-
Abasteoedoresde carnes. 19 11970
yo capitulo general se compone de todos los ganaderos, que
Almacenistas de aceite.. 7 4 410
verdaderamente son vecinos de Zaragoza, y'los de los doce
Casas de baños 3 1890
pueblos contiguos, conocidos por sus b a r r i o s , que tienen
Especuladores en granos. 32 2160
ganados propios de su dominio, por la razón los últimos de
4." clase.( Maestros de coches . . 3 1890
tener mancomunidad de pastos en los término»de Zaragoza.
Esta cofradía se fundó en San Andrés en el año 469 , siendo Mercaderes de relojes y
pontífice San Simplicio y rey de España TeoJorico t i , s é t i - relojeros 8 2840
mo de los godos, y duró hasta el 716 , en que los moros t o - Tiendas de ferretería.. . 3 2890
maron dicha ciudad. Tratantes en madera. . . 9 56701
/ Almacenistas de curtidos. 16 6080|
Reconquistada esta por el rey Don Alonso , hizo donación 1900
Almacenistas de papel. . 5
de todos sus montes y términos á los vecinos habitadores de 1520
Arquitectos 4
la misma, y otros que en lo sucesivo viniesen á poblarla , y 7220
Boticarios 19
habiendo después, en el año 1219, el rey Don Jaime el Con- 2620
quistador conlirinado la espresada cesión, fue elevada t a m - Destajistas (ó albañiles). 7
Impresores 10 3800!
bién á ley por el Sr. rey Don Pedro I I I ; como el territorio 2280
cedido en su mayor estension, es monte e s t é r i l , secano y Libreros 6
sin otro riego que el de las aguas pluviales, la necesidad de Lonjistas ó tenderos de
que solo podiaservir para la pastura de ganados, obligó á chocolate 61 22110
que so atendiese muy particularmente á la manutención, f o - Mercaderes de seda etc. 19 7220
mento y prosperidad de dicha clase de industria , que era la Posadas de carruajes.. . 18 6840'
5.a clase.
adecuada para el territorio donado, y de aquí por la misma Tiendas de loza, cristal,
necesidad debió tomar origen la casa "de Ganaderos, y de la etc 14 5320
otra mas imperiosa aun de reunirse los ganaderos para la Tenderos de aguardientes 128 48640
conservación de pastos y ganados, su distribución y f o - Tiendas de guantes . . . 4 1520'
mento. Id. de quincalla 33 12340'
Id. de abanicos. . . . 1 380'
Así se ve que con este último objeto en la época remota
I d . de paraguas y som-
de 1459 de acuerdo los jurados (que por la cesión arriba i n -
brillas 4 1520,
dicada solo tenían en los pastos la distribución para mayor
I d . de perfumería . . . 2 760
comodidad de los ganados) con los ganaderos, señalaron p a -
Tratantes en carbón. . 4 1520;
ra los primeros una porción de terreno bastante capaz e n -
I d . en lana 3 11401
tonces para laparizondelas orejas de vientre y lo adehesaron;
mas esto todavía no fue suficiente, porque lo adehesado por Abogados con ejercicio 78 13300
cuartos se sorteaba todos los años, y por una anualidad , el Agentes de negocios. . 19 4740
que era favorecido por la suelte, no quería formar parideras Botillerías 7 1750!
con cubiertos para librar las ovejas y d i a s q u e se desgracia- Confiteros 24 6000
ban por la crudeza de las intemperies de los tiempos ; se Corredores de frutos co-
adoptó el medio de las parideras y dehesas dándoles otra loniales 1 250
forma, y recibiendo después la competente y reiterada a p r o - Ebanistas 3250
Escribanos de cámara y 13
bación, formando una propiedad con ciertas y determinadas
condiciones, del modo que se conservan en el día. De la n a - juzgado 2750
Notarios de número y es- 15
sa de Ganaderos de Zaragoza , s« habla en los antiguos fue-
ros de Aragón, y antes de la guerra de la Independencia con- cribanos de San Juan. 4500
Establecimientos de e n - 18
taba con mas de 120,000 cabezas de ganado; ahora solo cuen- O.» clase.í
ta con 40,000 poco masó menos; el motivo de la diminución señanza 500
debe atribuirse á varias causas: 1.a la devastación de aquella Fábricas de cuerdas de
guerra de seis años, que dejó la cabana de la ciudad casi sin guitarra 3
ganado; 2.» la guerra civil del 1820 al 1823, que también Horneros 68 17000'
contribuyó mucho á acabar con lo poco que hasta entonces Mercaderes de rubia. . . 1
se había repuesto; 3 » la última de sucesión durante la que Maestros de obras. . . . 3
en una sola noche arrebataron las fuerzas de Cabrera lo m e - Médicos 4l 10230
nos la tercera parle de lo que entonces existía , y 4.a y ú l t i - Mercaderes de estampas. 3
m a , el que en los tiempos antiguos esta Casa Mesta por las Mesas de billar 6
concesiones de los reyes referidos, podia hacer uso con los Pastelerías 6
ganados de sus individuos de los montes blancos de otros Procuradores 15
pueblos del reino, ademas de los de esta c a p i t a l ; cuyo de- Relatores 6
recho no está abolido, sin e m b a r g o , por ninguna ley espe-
cial posterior. Total. 4531101
[11805]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
632 ZARAGOZA.
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZABAGOZA. 633
dos en dicha clase fi.a de la tarifa n ü m . 1.°, pagan solamen-
te 11 esceptuándose dos de cámara y dos del juzgado por
Tarifas.—Clases. ser de pobres.
GREMIOS.
ÍJ.» Los procuradores comprendidos en dicha 6.a clase y
I- tarifa núm. 1.», pagan solamente 1 1 , esceptuándose 4 por
ser de pobres.
Rs. v n . 6." Los relatores comprendidos en i d . i d . , pagan sola-
Suma anterior. . . mente 4, esceptuándose 2 por ser de pobres.
607782
tienen contratados t i - Comercio. No siendo suficiente la agricultura ni la i n d .
ros para correos, d i l i - de esta c. para cubrir en general sus necesidades, puede
gencias ele calcularse que recibe todos aquellos a r l . necesarios para su
23 4200
subsistencia y comodidad como son productos coloniales,
Tarifa n." 2." \ Molinos harineros . . . . 12
7920 trigo, garbanzos, arroz, habichuelas, bacalao, hierro en bar-
I Fabricas de harinas . . . 3
ras, labrado y fundido; maderas de construcción, alum y
Paradas de caballos. . . 2 800
demás efectos linlóeros; toda clase de paños y telas de seda,
<• Porteadores 33 568
l i n o , lana y algodón; seda, lino y cáñamo en bruto, quinca-
/ I n d u s t r i a lanera y es-
lla y otros muchos objetos de l u j o ; lodo lo cual se recibe de
tambrera.
Santander, San Sebastian , París, L y o n , y principalmente
Tundidores 40 de Cataluña, con quien tiene su comercio mas esteuso. Pero
I d . cañamera y Uñera.
aunque sus p r o d . tanto agrícolas como fabriles, no bastan
Tejedores de lienzos. . . 10G4
según ya heñios manifestado, á cubrir muchas de sus n e c e -
I d . algodonera.
sidades, tiene sin embargo, varias elaboraciones peculiares
Fabricante de tejidos de
y otras comunes, que le producen una espertacion de alguna
algodón 280 entidad. El chocolate, cuyo gusto es esquisilo, bien por la
I n d u s t r i a sedera.
buena graduación de los agentes de que se confecciona, ó
Torcedores de seda.. . . 138 porque en Zaragoza se verifica su moltura á fuerza de brazo
Fabricantes de medias. . 24 y no por medio de molinos artificiales, es uno de los ai t. de
Fábricas de tejidos de grande eslraccion, no obstante de que dicha c. absoí ve m u -
artefactos menores. cha parte de su total consumo. Hasta poco tiempo ha, la i m -
Tafeíanero 60 portación del papel era muy considerable, pero desde que
Fabricante de mantas. . 18 se ha construido la importante fáb. de papel continuo de
Tintes y blanqueos. los señores Canti y compañía, de que hemos hecho uso en
Tintoreros para lubricas. 720 las oficinas de la redacción de esta obra, esta importación
Fábrica de pintar con no solamente ha disminuido, sino que se hacen osliaccionea
molde á la mano. . . . de este art. en mucha mayor cantidad que la que antes se
Fábricas de p o d u c t o s 25
importaba. Otro de los objetos de esportacion es el de efec-
químicos. tos de hierro fundido que ya se elaboran con alguna perfec-
l i d . de aguas fuertes. . . ción en esta cap., si bien para estos artefactos tiene que sos-
W. de c u r t i d o s . 90
tenerse una competencia hasta ahora desventajosa con las
Tarifa n." 3.» \ l < i - de curtidos de pieles fundiciones de Barcelona, que presentan sus obras con m a -
de ganado lanar. . . . yor beneficio. Los ganados lanares de Zaragoza y sus cerca-
I d . de v i d r i o verde. 4680
nías producen finos vellones, que aunque no de tan buena
Id. de vidrio verde. . . . 816 calidad como los merinos, su lana es buscada con aprecio, y
Id. de basigeria 240 disputada por los comerciantes franceses y catalanes, c o n -
Otras f á b r i c a s . duciéndola lavada los primeros á su pais,"y comunmente en
Fábricas de almidón y sucio los segundos al suyo, siendo de todos modos un art. de
pastas finas , . 1650 segura esportacion. Las sedas tintadas se esportan igual-
I d . de sombreros U 4480 mente con mucha estima por la perfección de su colorido,
Fábricas de j a b ó n d u r o . superior al que se da en los demás tintes de España, con es-
Fábricas de jabón duro.. Ití 2890 pecialidad el negro. Otro de los art. de que se hacealgun c o -
Id. de aguardiente por mercio, es el de los afamados turrones de Zaragoza, que se
alambique , . M 1240 conducen en todas direcciones, y muy particularmente á
Id. de licores 160 M a d r i d , para donde en los próximos dias de N a t i v i d a d , se
I d . de cerveza 3 420 trasportan en cantidades considerables, no siendo tampoco
I d . de papel de estraza.. 90 escasas las que se despachan para otros puntos. Lo mismo
Id. de yeso, teja y la- puede decirse con respecto al ramo de sombreros, que des-
drillo 14 1820 pués de surtir el consumo de la pobl., queda todavía un g r a n -
I d . de botones de hueso de remanente que seesporta para fuera del p a r t j u d . y'de la
ó pasta 2 240 prov. El j a b ó n , compuesto de agentes que se reciben de
Id. de velas de sebo. . . 2 320 otros puntos, es elaborado y esportado en cantidades de m u -
I d . de naipes 1 400 cha consideración para los pueblos de la misma prov. y para
fuera de ella, constituyendo este art. una de las i n d . mas
Total. 648515 florecientes de la c , si bien preciso es confesar'o, no tan
importante como lo fue en dicho tiempo, según ya lo hemos
manifestado. La esportacion de los bolones es de mucha i m -
Observaciones. 1." Ademas de las cuotas marcadas á
portancia para toda la nación, presentándolos sus fab. t a n
cada tarifa y clase, se les ha recargado un 25 por 100 para
escelentes como los estraujeros, con los cuales compilan
t \ s t o s del presupuesto municipal; un 15 por 100 para idem
aun con ventaja. Pero el art. de mayor comercio de Zarago-
el presupuesto provincial, y 2 mrs. en real para gastos de
za, consiste en la esportacion de trigo á Cataluña de q u e y a
cobranza.
hemos hablado. Modernaineute puede añadirse á estos o b j e -
S.1 En los mercaderes de relojes y relojeros comprendi-
tos de esportacion otro nuevo procedente del t r i g o , cual es
dos en la clase 4.> de la tarifa n ú m . 1 . " , hay incluidos 4 que
las harinas que desde hace tres años se trasportan también
corresponden á la t:.« clase de dicha t a r i f a , y pagan por
para el mismo principado de Cataluña.
amalgamiento en la cla.'e de dicho gremio á 630 rs. cada
uno , y los restantes a 80 rs. Peso r e a l . Está s i l . en la plaza llamada del Carbón, y
3.* Los abogados con ejercicio comprendidos en la clase es pertenencia de la marquesa de Perales, por enagenacion
0.a de la tarifa núm. i . ' , pagan solamente 5 i y se hallan es- que do él le hizo el ayunt. de Zaragoza hace muchos años.
ceptuados del pago los otros 24 por ser defensores de pobi es. Almcdí p ú b l i c o . Se halla en la plaza del mercado, s i e n -
4.» Los escribanos de cámara y del ¡uzeado comprendi- do de propiedad de la marquesa de Perales, en v i r t u d dq
TOMO X V I . ' J s f 40
[11807]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
634 ZARAGOZA.
enagenacion hecha por el ayunt de Zaragoza hace ya bas- A los véante dias desde rs. 30,000 hasta la mayor can-
tidad.
Almudi del ayuntamiento. A consecuencia de un largo Abona 4 por 100 de interés al año, admitiendo y devol-
pleito seguido por dicha corporación con la marnuesa de Pe- viendo las imposiciones todos los dias del año. Las operacio-
rales , sobre derechos al Almudi público, estableció el mis- nes de la caja de ahorros han sido las siguientes:
mo ayuntamiento el suyo en el ex-convento de religiosas
de Santa Lucia, situado en la plaza de Santo Domingo:
en él ha permanecido hasta el presente año de 1850, en Rs. mrs.
que por real orden se ha concedido á aquellas su traslación
al citado conv. desde el de Jerusalen, en que se encontra- En el primer año sus imposciones se ele-
ban. Con este motivo , ha tenido la municipalidad que sacar varon á 1.397,821 21
el Almudi del local de Sta Lucia, y pasarlo interinamente al Sus devoluciones á 611,811 9
de Sto. Domingo, que se halla en la misma plaza, y en cuyo
punto no deja de ser muy conveniente un establecimiento Existencias para el segundo 786,010 12
de esta clase, ya por la comodidad que ofrece al público, ya En el segundóse aumentaron en 3.122,628 15
porque allí se celebran las ferias de caballerias todos los jue-
ves del año, siendo por ello un punto de bastante concurrencia. 3 908,638 27
Caja de descuentos Zaragozana. Principió sus opera-
ciones en agosto de1545,con un capital nominal de 7.000,000
de reales, de los cuales, sus accionistas desembolsaron el 50 Las devoluciones en el segundo ano fueron de 1.526,023 10
por 100, componiendo un capital efectivo de 3.500,000 rs.
Reconociéndose pequeño el capital para el vuelo que to- Resultaron impuestos en fin de setiembre
maban sus operaciones, en noviembre de 1846 se acordaron de 1847 2.382,615 17
varias reformas en sus estatutos y reglamentos, elevándose En el tercer año se aumentaron las imposi-
su capital á 11.000,000 de reales con el mismo desembolso ciones 3.048,082 33
de 50 por 100, y con motivo de la ley de sociedades anóni- 5.430,698 16
mas, tuvieron que convertirseen acciones nominales 1.000,000
de reales que existían al portador, redondeándose el capital
nominal en 12.000,000 de reales. Deseando la sociedad d i - Y con motivo de la crisis general las devolu-
latar mas los ramos de sus operaciones, solicitó de S. M. ciones importaron 3.744,669 19
autorización en 1849, para estenderla á seguros marítimos,
terrestres y de incendios, y S. M. tuvo á bien acordarlo en Reduciéndose las imposiciones en 30 de se-
29 de mayo de dicho año, aprobando un reglamento espe- tiembre de 1848 1.686,028 31
cial para este ramo, y disponiendo que el cap. social se ele-
vase á 20.000,000 de reales representado por 5,000 acciones Existencia en caja de ahorros en 30 de se-
de á 4,000 rs. Sus operaciones consisten principalmente en tiembre de 1848 1.696,028 31
descuentos de letras y pagarés, giro de letras sobre España Desde 1.» de octubre de 1848 á 30 de setiem-
y el estranjero, préstamos sobre géneros, frutos, alhajas, bre de 1849 se impusieron 2.613,118 22
metales y deuda del Estado; cobrar obligaciones corrientes,
llevar cuentas de la misma clase en la plaza, á quienes lo so- 4.299,147 19
licitan, y comisiones de banco, seguros marítimos, terres-
tres y de incendios; y por último, el establecimiento de una Y se devolvieron 1.977,702 30
caja de ahorros, que siempre ha sido muy bien aceptada por
el público, y que ha devuelto las imposiciones en el acto por Quedando impuestos al finar el cuarto año. 2.321,144 23
el solo descuento de los dias de respiro que para las devo-
luciones tiene consignados y son:
Cuya cantidad ha ido progresando hasta lle-
Bs. gar á contarse en 15 de marzo de 1850
impuestos en la caja de ahorros 2.543,586 10
En el acto de la solicitud si la cantidad reclamada
no escede de 500 (
A los dos dias sino escede de 1,000
A. los cinco dias sino escede de. . . . 5,000 Representados en 954 libretas de imponentes.
A los diez dias sino escede de 20,000 l,as principales operaciones de esta sociedad han sido la»
A los quince dias sino escede de 30,000 siguientes:
AÑOS SOCIALES.
Las utilidades repartidas á los accionistas son: hizo sentir en la Europa entera, los señores accionistas acor
Por dividendos del primer año 8 por 100. daron no se repartiese dividendo de las u t 1 1 1 ^ de aquel
Id. segundo 9 año, y que sirviesen para aumentar el fondo de re^rva que
Id. tercero 6 se elevo en 1.° de octubre de 1849 á la suma de 400,000 rs.
En el cuarto año coa motivo de la crisis comercial que se Este establecimiento, dedicado priacipalmeate a negocia-
[11808]
Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 635
ciernes de banco, es y ha sido constantemente un apoyo para F e r i a s t mercados. Hay en Zaragoza una feria l l a m a -
la agricultura, a r t e s , comercio y hasta del Estaao mismo, da La Grande, el jueves mas próximo al día 17 de s e t i e m -
por l a facilidad que en él han encontrado bajo un módico bre , la cual dura tres días, y se proroga por lo regular hasta
descuento de adquirir fondos; la agricultura, para recolec- mitad de octubre en que finalizan las fiestas del Pilar. T a m -
tar las cosechas; los pueblos, para anticipos para cubrir las bién se celebra todos los jueves del año una feria ó merca-
contr. en épocas que la falta de frutos y recursos hacían i m - do en la Plaza de Sto. Domingo, en la que se venden toda
posible cubrirlas los contribuyentes; las artes y el comercio, clase de útiles de labranza, y principalmente caballerías,
por la p r o n l i t u d y economía con que han podido atender á ganado vacuno y de cerda.
sus urgencias y operaciones por la eslension del crédito que J u n t a de caminos v e c i n a l e s . Fue establecida á c o n -
por si é indirectamente ha creado la caja de descuentos, y secuencia de la ley de 28 de abril de 1849,y so compone de
el Erario porque sus autoridades en la prov. han encon- un presidente, 9 vocales y un secretario.
trado constantemente en los recursos do la caja, medios para J u n t a de a g r i c u l t u r a . Fue erigida con arreglo á la
cubrir sus atenciones, ya con préstamos á reintegrar sobre ley vigente, por real orden de 4 de junio de 1849, estable-
productos de una r e n t a , como en el cobro de contr. por los ciéndose en su consecuencia la cria caballar: á este efecto
anticipos que el establecimiento hace á los pueblos para esta quedaron designados para pastos el soto de B e r b e l , los
atención. prados de Pinseque, t é r m . de Garrapinillos, el soto del J a -
TniDU.VAr. de comercio. Se hallaba en la calle del Co-reo Ion y los cajeros del canal, y para edificios donde debían es-
V i e j o , habiéndose establecido en Zaragoza, luego que fue tablecerse los depósitos del ganado caballar, la paridera de
publicado el código vigente de comercio en 30 do mayo do Berbel, la casa de Cortés , las cuadras del Bucal y cobertizo
1829. Por real decreto de primero de mayo del presente año de Gallino, la Canaleta, la casa de Jalón, la de San Pascual,
de 1850 ha sido suprimido este tribunal en unión de otros Casa Blanca y Torrero. El depósito de caballos padres se ha-
de igual clase de la Península. lla en Zaragoza en la torre llamada de D Juan B r u l , frente
Consulado. El ant. gobierno de Zaragoza, penetrado de á las tapias esteriores del suprimido convento de San Agus-
la necesidad de dar al comercio las franquicias y ensanches tín, y según tenemos entendido, so trata de trasladarlo al
que eran incompatibles con las formalidades de los t r i b u n a - que fue colegio de San José, inmediato á la puerta del Car-
les , erigió en la misma c. un consulado de comercio, liste men. Dicha junta se compone del gobernador de la p r o v . ,
mportante establecimiento parece anterior al año 130i-; pues como presidente, de 17 vocales y de un secretario.
en una cédula de D. Juan I en el año 1392sobre navegación F i e s t a s y bomeiuas. En Zaragoza se conocen las r o -
del E b r o , se inserta otra de D. Jaime I I , espedida en 1304, merías que hace la parroquia de San Miguel de los Navarros
en la que se hace mención de los 2 mayordomos de mercaderes á la Virgen llamada de Zaragoza la V i e j a , dist. 2 leg. de la
que tenían la inspección de este ramo ; lo que conviene con c , en el día de su principal festividad, que es el 3 de raavo,
l o q u e el mismo rey declara sobre el juzgado de mercaderes á donde coocurren muchas gentes de dicha parroquia y aun
en otra cédula de 1391 , diciendo: «que la cofradía de c o - de otras. También se conoce la romería que hace la cofra-
merciantes de Zaragoza bajo la invocación de Sta. María, t e - día de San Gregorio á la ermita do este santo en el día de
nía facultal de nombrar 3 mayordomos para conocer suma- su festividad que es el 9 de mayo, dísl. 1/2 leg. de la pobla-
riamente en las causas de mercaderes, y asi mismo que en ción, en la izq de la carretera de Huesca, con cuyo motivo
v i r t u d de reales privilegios se hallaba en posesión de reque- hay 3 días de fiestas y danzas en el arrabal de Altabas, á
rir y protestar á los que construían azudes en el r. E b r o , donde asisten infinitas gentes, de manera que en aquellos
desde Navarra hasta Tortosa,y obligarles á que los quitasen días es el paseo mas concurrido. En años recientes todavía
ó dispusiesen, de manera, que las barcas pudieran pasar l i - eran casi continuas las romerías á M i r a . Sra. de Cogolluda,
bremente , cometiendo el conocimiento de estos espedientes dist. 1/2 leg. de la c , en la izq. de la carretera de Barcelo-
á i mercaderes de dicha cofradía y á 2 arráleos ó peritos, n a , á las que principalmente en los domingos de cuaresma,
es decir, patrones de barcos.» y el segundo día de Pascua de Pentecostés iba una graa
Otra prueba de la antigüedad del consulado de Zaragoza se parte da la población. Eran muy celebradas, según ya h e -
deduce de una real provisión d e D . Pedro I V , dirigida en 1336 mos manifestado en otro lugar, las tortillas de yerbas que
á los mayordomos y jueces de mercaderes de la misma, G u i - nacían en dicho punto los PP. capuchinos, las cuales queda-
llelmo Quintana y Arnaldo do Cornillano, encargándoles ban muy bien satisfechas y remuneradas con las generosas
que hicieran justicia á Domingo Cavo, criado de Juan Corral limosnas de los concurrentes. También asistían durante el
y Domingo Peralta, mercaderes de paños, sobre cierta p r e - año varias familias á pasar un día de campo en aquel deli-
tensión que tenían contra sus amos. Por otra parte se sabe cioso y pintoresco recinto Después de la supresión del con-
que en 1461 se colocó e! tribunal del consulado en las casas vento de capuchinos de Cogolluda , se ha disminuido nota-
de la Diputación, aunque se ignora en que tiempo comen- blemente la concurrencia á dicho p u n t o , si bien se conser-
zó á decaer su autoridad, y estinguirse totalmente. Lo cierto va el edificio con su igl. que, como decimos en otra parte,
es que ya no existía mucho antes de 1678, en que Antonio pertenece á la cofiadía de esta Virgen. Ademas en Zaragoza
Cubero publicó su segundo papel que empieza: «Por hallar son muy frecuentes las romerías de las familias á los puntos
esperimentada» donde aconseja como cosa nueva la creación de la Casa Blanca, Puente de Gallego, y á las infinitas casas
de un consulado y prescribe la forma que debía dársele. de campo y recreo que circundan las afueras de la c.
El consulado de Zaragoza tenia la superintendencia del Las principales fiestas de esta población , después de las
E b r o como se deja ver por la citada cédula de 1391. Cons- de los santos patronos de las parroquias, son las del Pilar
ta de la misma que para el reparo de los pa>os peligro- en el mes de o c t u b r e , donde concurren infinitas familias
sos , y otras obras convenientes, cuando el río cambiaba de la provincia y de o t r a s , particularmente de Navarra,
de cauce cobraba 2 sueldos de cada cahíz de trigo y 3 por por su estraordinaria afición á las corridas do toros que se
cada carga de otras mercaderías que se embarcaban en el celebran en aquellos días, de suerte que en ninguna época
E b r o . El mismo rey D. Juan confirmó esta prerogativa del del año presenta Zaragoza mas animación que en esta, y es
ant. consulado, eximiéndolo también de la obligación de dar incalculable el número de forasteros que se reúnen. Son t a m -
cuentas al maestre racional de la cantidades invertidas en bién muy dignas de atención las festi-idades de las iglesias
las obras del rio ; y en la segunda cédula de 1392 aprueba en los días del Pilar, Corpus y Semana Santa.
las medidas tomadas por el consulado para componer el azud C a r á c t e r v costumbres. El carácter de los hab. de Z a -
de Q u i n t o , de manera que no perjudicase á la navegación. ragoza es generalmente franco, consecuente, y sus costum-
Después acá se ignora el estado posterior de este consulado, bres sencillas. Las mujeres de este país son bastante bien
así como su último finamiento. parecidas, tienen buen cuerpo, y rasgados ojos negros en su
J u n t a de comercio. Fue instalada en v i r t u d de real d e - mayor parte; el traje que usan es bastante elegante en la
creto de 7 de octubre de 1847, componiéndose de un presi- clase acomodada, y en la ordinaria muy decente, sencillo y
dente que lo es el gobernador civil ue la prov. y do 11 i n d i - sobre todo gracioso, principalmente en las solteras de ser-
viduos , de los cuales uno hace de secretario. Esta j u n t a es vicio. Generalmente usan todas un limpio y buen calzado,
puramente consultiva para los asuntos de comercio, si bien aunque sus píes no son pequeños como los de las festivas a n -
tiene también ación á esponer cuanto considere conveniente daluzas. De algunos años á esta parlo se ha introducido un
á lo» intereses del mismo. lujo eioe*ivo,laüloen las mujeres comoenlos hombres, do tal
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
636 ZARAGOZA.
suerte, que en Zaragoza se viste con tanta elegancia como G,316 v e o . , 30,000 almM CAP. imp.: 3.6S4,000 rs. c o j í t r . '
en la corte y ciudades mas principales de España. E l valor 549,468.
es innato eñ los hijos y hab. de Zaragoza, como lo tienen El aumento de hab. y utilidades puede calcularse por l o
constantemente acreditado en todas y variadas épocas. que hemos dicho en el árt. de Intendencia.
Población-, según la matricula catastral del año de 1812,
P r e a u p u r H t o n i i i n i c l p a l di* p r o i l y s u s t o s c o r r o i p o n t l l r n t r . i i» Ion n ñ o s q n r ú r o n t l n u a e i o n hc O K p r e s a n .
A5SOS. DIFERENCIAS.
OBSERVACIONES. Por real urden de 18 de mayo de 1849 se autorizó al ayunt. de esta ciudad para poder recargar i m '
117,608 26,839 10
24 1/2 por 100 en las contribuciones de la misma, importante todo 335.232 rs.', á fin de cubrir con esta cantidad el déficit
que resultaba en su presupuesto municipal del año 1849; y por otra real orden de 9 de noviembre del mismo año , so Iff
autorizó igualmente para recargar en dichas contribuciones u n 25 por 100 , importante 375,000 rs. , para cubrir el déficit
resultante en su presupuesto de 1850 , previniéndole lo conveniente para poder cubrir asimismo los 51,007 rs. 30 mrs. q u e
finalmente aparecían ¿e déficit.
HiSTonu. A n t i g ü e d a d de Z a r a g o z a . . . . «Su nombre | un establecimiento dedicado al Sol por los orientales, q<te s i -
indica su remotísima antigüedad.» Asi se espresa el erudito | guiendo el curso de este, poblaron el Occidente. ¿Conven-
Cortés, aludiendo al nombre de Salduba, con que asoma en 1 dremos ademas en que sea nombre hebreo? Nosotros, consi-
los primeros tiempos de nuestra historia; y es indudable la ! derando siempre lenguas oriundas de otra orienUl p r i m i t i -
exactitud de este aserto, atendida la terminación de aquel j va, el fenicio, el hebreo y el idioma de los primitivos espa—
n o m b r e , que es distintiva de nuestras c. originarias, m a - i ñoles, llamados con harta impropiedad ibero», por seguir ái
yormente cuando aparece en los nombres de pobl. internas ' los griegos, que les dieron este nombre, en razón de cuadran-
ó mediterráneas, como Zaragoza, donde no es probable os- j les ya cuando ellos escribían , nos limitamos á apreciar los
tente el origen púnico que puede tener en la Salduba áe los l significados de las voces análogas conservadas en aquellas
bdstulos, que eran fenicios; en el r. Salduba que corre por lenguas como meros ausiliares para conjeturar los de las
el O. de Marvclla; en Córdoba, etc. Samuel Bochart deduce nuestras; y lo mas razonado sera contentarse con hallar en
el nombre Salduba del hebreo, y lo esplica diciendo, que la terminación del nombre Salduba la antigüedad de la c.
vale tanto como decir su escudo es fíaal. El citado Cortés capaz de remontarse hasta aquella primilis'aipobl. de Espa-
asintiendo en la procedencia hebrea con Bochart, y llaman- ña, que en distintos artículos de esta obra, hemos dicho pro-
do al hebreo p r i m i l i v a lengua de los iberos, la interpreta ceder de Oriente, antes que el desprendimiento de las tribus
posesión ó p r o p i e d a d de T i m b a l Las mismas esplicaciones septentrionales trajese tal vez el primer cataclismo político
podrían dársele . acudiendo al fenicio; por lo que dijo con que esle país sufriera, y con él la r a z o n d e l n o m b r e I b e r i a ,
gran razón San Gerónimo, l i n g u a p ú n i c a v i c i n a e s t et c o n - que recibió mas tarde. Prescíndase de mas averiguaciones
t e r m i n a hebree. Ambas interpretaciones vienen á ser i d é n - que solo conducen á provar la mayor ó.menor erudición de
ticas, y ambas implican una razón misma: el nombre S a í í / u - quien las i n t e n t a , y no dan á la cuestión mas que nuevas
ba pue'de ser, según ellos, un testimonio conservado al t r a - arbitrariedades. Dejemos para Luis López la pretensión de
vés de tan larga progresión de siglos, de haber sido esta c. probar que el fundador de Zaragoza fue Thubal por los años
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA 637
•fle-ZW del Diluvio; y confesemos que uada so sabe de los Ebro á bajo hasta Calahorra, y por el ü . de Ariza á Alcalá.
¡primeros tiempos de esta c. sino es su espresado nombre, no Por S. desde Uclés y Cabeza de Griego á U l i e l , y hasta el
•asoma olra cosa hasta que por haber llamado la atención de T u r i a e n Domeño y L i r i a : dejaba á Segorve para Cartagena,
Augusto, vino á merecerla de todos los geógrafos é historia- y abraza áTeruel, a Mosqucruelay á Castelserás: para cerrar
dores, y á ser la mas célebre de la España tarraconense. en el E b r o , abrazaba á Hijar. En Tarragona se conservó una
«En la España tarraconense, las mas celebres c. han sido dedicatoria al Genio del conv. ccesaraugustano.
Pallantia y Numant ia; al presente lo es Cesaraugusta.u (Mela), Como c. engrandecida, cuando ya la España toda era una
No es estraño adquiriese este grado de esplendor, habiendo posesión pacífica del imperio, sin que antes hubiese sido
obtenido los beneficios del emperador del mundo entonces notable por su importancia , no ofreció en aquel tiempo á la
•conocido. historíalos hechos gloriosos de Pallantia y Numancia c ,
Z a r a g o z a en tiempo d u l a dominación homana. Augus- que hemos visto citadas por M e l a , en razón de su i m p o r t a n -
t o después de haber encumbrado á su apogeo el poder de cia superior entonces á la de la oscurecida Salduba , y quo
Roma, con la reducción de los cántabros y los a s t u r e s , ú l - después cedieron á la de César Augusta por medio do las ca-
timos pueblos que sufrieron el yugo estrangero (Horacio), tástrofes que les afligieron a e l l a s , y los beneficios que col-
fijó su vista en la antiquísima S a l d a b a , por su escelentc s i l . maron á esta. Mas estraño e s , que tampoco ofrezca á la
natural, y aun pulítica; pues ocupaba el punto á donde c o n - ciencia arqueológica aquellos monumentos artísticos de
currían los límites de tres importantes regiones de la Espa- circos, templos, acueductos, teatros e t c . , que ostentan las
ña p r i m i t i v a , cuales eran la C e ü i ü e r i a , la M c í a n i a y la c. de aquel t i e m p o : apenas se halla hoy en Zaragoza una l á -
Vasconia. Para premiar los veteranos de aquella sangrienta pida , un trozo de columna ó de estatua que tan frecuentes
7 trabajosa guerra contra los indómilos montañeses septen- son en todas las pobl. romanas. Luis López publicó una,
trionales de la Península, determinó darles heredamientos en contra cuya autenticidad conspiran el atribuirse en ella la
•este víntajoso suelo: el buey y la vaca tiraron el arado en potestad tribunicia á Augusto en el consulado 7 . ° , habién-
torno de la c. ant.; el ministro togado marcó el sulco, sobre dola recibido en el 11.°, y el titularlo pontífice máximo cu-
•que se habían de levantar los muros de una colonia roma- ya dignidad tampoco tenia entonces. Mas admisibles otra lá-
n a ; en el recinto determinado por esto sagrado sulco, se pida quo cita el mismo López, espresando que tenia las tres
avecindaron los soldados de las legiones i.'", 6.a y 10a; d i l a - letras T. F. R. cuyas letras interpreta Templum Fortuna:
tando la primitiva S a l d u b a , que desde entonces fue hecha fíeduce. «Si merece crédito esta interpretación, que tiene
Colonia i n m u n e ; y tomó el nombre de C a s a r A u y u s t a , en analogía con otras muchas, nos enterarían de haber tenido
honor de su engrandecedor. Esta c. batió medallas que per- esta divinidad un templo en Zaragoza. (Cortes).» También
petuasen aquellos memorables acontecimientos : unas pre- refiere López q u e , al abrir ciertos cimientos (para el colegio
sentaron el rito augusto de la santilicacion de su recinto , y de la Compañía de Jesús, según Cean) se halló una estatua
otras hicieron ostensión de las legiones, cuyos soldados emé- colosal de mármol blanco de Paros que representaba la diosa
ritos ó licenciados habían sido premiados por Augusto, y t o - Flora. «Tenia de altura 3 varas v un d o z a v o , y una vara y
maron domicilio y tierras en la hermosa y rica ribera del dos pulgadas de ancho. Tenia eñ la derecha una guirnalda
E b r o : place copiar esta medalla como ia ma's historial de las de flores, y en la siniestra una manzana. En el día dice
que se conservan de Zaragoza. Cean, se ignora su paradero; pero hizo de ella una copia
Pedro H u b e r t , grabándola en una lámina de cobre, cuyas
AUGUSTO. D1VI. F. estampas son muy raras. (Cortes).» Cabe decir que cuanto
LEG. IV. existe de las antigüedades romanas de esta c. se cifra en sus
LEG. V I . medallas: el sabio Florez las estampó y comentó con su
LEG. X . acostumbrado acierto Ellas recuerdan muchas do las f a m i -
P P A lias romanas que se avecindaron en Zaragoza , por los ape-
llidos de los Duumviros: aun hay familias q u e , ostentando
T i l ) . I'LAVIÓ PR.ÉF. GEUM.
apellidos de estos se creen descendientes de aquellos r o m a -
L. IVVENT. LVPERCO.
nos. Ademas de las 32 citadas , como dedicadas i Augusto;
I I VIR.
hay una que lo fue á J u l i a ; 22 á T i b e r i o : 5 á Germánico ; 2
á A g r i p a ; 3 á Agripina su esposa; M á Calígula: todas t i e -
En las tres iniciales C. C. A. que se ven en casi todaslas meda-
nen los bustos en los anversos con sus respectivos dictados.
llas de esta c , aparece perpetuadasu calidad d e C o / o n i a y s u
Los geógrafos del imperio liicieron las mas honoríficas m e n -
nomhrede C a s a r ^«.(/HSfn. Esmeróse aun en manifestar su
ciones de esta c , como hemos visto por Mela. Antes que él
g r a t i t u d á aquel emperador, acuñando en su obsequio gran nú
la nombró Estrabon, quien la adjudicó á los celtíberos: P t o -
mero de medallas expositivas délas gloriosas hazañas do A u -
lomeo la atribuyó á ios edetanos: pudo dar ocasión á esta
gusto: 32 de estas medallas ofrece la rica colección de Florez;
divergencia su posición entre aquelas regiones cuyos l i m i -
presentándolo unas con corona do laurel, en testimonio de sus
tes «no eran tan fijos, que no ofreciesen variedades con el
victorias terrestres sobre todos sus enemigos. En otras se au-
transcurso de los tiempos (Plolomeo).» También figura en el
menta el rostro de una nave, como símbolo de su-; victorias
Itinerario romano , como lugar do término unas veces, y
marítimas; en una se le cuenta entre los dioses. Por la v i c t o -
otras como de mansión, en ios caminos desde los Pirineos
ria de A c c i u m , obtenida contra Marco A n t o n i o , mandando
hasta León : en los de Mérida á Zaragoza, y en el de L a m i -
su armada Marco A g r i p a , se le declara vencedor de mar y
nio ó Daimiol á Zaragoza, y del de Astorga'á Tarragona: de
tierra. Sobre el sagrado sulco que circundó esta c . , se l e -
los de Astorga á Zaragoza , del de Tarazona á Zaragoza ; y
vantó un muro de piedra, robustecido con frecuentes torres.
uno salía de esta c. para el Bearno. En este gran monumen-
Aquellos que parece comprenden por la grandeza é i m p o r -
to geográfico y en Pto.orneo se lee algunas veces Ccnsarcea
tancia de una c. antigua la mayor estension de su recinto,
A u g u s t a ó Ciesarwaugusta. Si es preciso creer la a u t e n t i -
dicen que recibió entonces mayor estension de l a q u e ahora
cidad de los fastos eclesiásticos quo ostenta esta c. después
t i e n e , pero sus murallas atestiguan lo contrario: el referido
de combatidos ya en gran parte por el Rmo. P. Fr. Manuel
Luis López en los trofeos y antiyüedadcs de la i m p e r i a l c.
Risco, casi pertenece á la misma época del engrandeci-
de Z a r a g o z a , dice, que esta muralla iba por la hilera del
miento civil de Zaragoza la introducción del Evangelio en
Coso y las torres de l i s Graneros, puerta de Valencia, casti-
ella, y podría decirse que al mismo tiempo de labrarse las
llo de"D. Theobaido, Castillo de Amposta y el Mercado, según
mencionadas dedicatorias á la Fortuna y á Flora , el apóstol
lo indicado por los vestigios que del mismo muro examina-
Santiago ordenaba en olla á San Atanasio (por los años 38
ra. Tenia t puertas que han sido después la de Valencia,
do J. C.) y lo dejaba por ob. de esta c ; añadiendo ya en
la del Puente, la de Toledo y la de Cineja. De allí á fuera,
tan temprana época este honor de metrópoli eclesiástica á
espresó el mismo López haber sido todo t i e r r a s de labor y
los que en el orden civil había merecido poco antes á Augus-
arbolados de olivos.
to. Ya hemos visto en los art. do Tarragona, de Santiago y
Augusto la encumbró también ú la dignidad de conv. j u r í - o t r o s , lo que debe creerse do la predicación de este santo,
dico, y encabezó como tal 52 c. cap.^ó repúblicas, en un y de las sedes tan anticipadas. Sin embargo, no es nuestro
distrito que alcanzaba por E. hasta el Segre y toda la cor- objeto promover nuevamente la polémica á que hubo de la-
riente del N o g u i r a ; por N. toda la V a s c o n i a ; dejando los dearse el citado maestro Risco, ni contestar á los 9 v o l ú m c -
b i r d u l o s p a r a Clunia; por O. desde A r a q u i l , por Nágera,
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
638 ZARAGOZA.
n e s , que contra él escribió por este motivo el ilustrado P. quiado de su gobernador Ilanasch, y salió para recorrer
Fr. Lamberto de Zaragoza, tarea poco propia de este lugar; los puertos del Pirineo. Pronto espenmentó también Zara-
perteneciendo á obra muy distinta de la nuestra. Asegura- goza las rivalidades que desde luego agitaron á los conquis-
remos no obstante, que pocas c. de España podrán presen- tadores entre sí. En ella supo Abd el Malek la entrada en
tarse con mas nobleza y dignidad en glorias religiosas y Ceuta de los vencidos en Masfa, y les negó en España la
eclesiásticas, como puede verse por estenso en la citada acogida, que obtuvieron, á pesar del e m i r , á mediados de
obra apologética , en el tomo 30 de la España Sagrada etc. 743. Samaíl se apropió el gobierno de Zaragoza , con todo
Zaragoza ex Ef. señorío godo. Como c. enteramente el ámbito oriental de España , en 745. Poco después Yusuf
romana, que habia sido por tantos siglos, es de creer desde le dio el gobierno de Toledo, y encumbró un hijo del mis-
luego, que conservarla hasta el último término el numen mo Samad al de Zaragoza. La prov. de Zaragoza, según la
romano á que era deudora de su considerable gerarquia e n - división de Y u s u f , hecha en 7 4 7 , comprendía, como c.
tre las c. de la Península, cuando fue esta presa de las i n - principales , las de Zaragoza, T a r r a g o n a , Gerona, Rarce-
vasiones del N. y de las guerras c i v i l e s : Zaragoza seguirla lona , L é r i d a , T o r t o s a , Huesca , Tudela , Pamplona , Bar-
en toda aquella larga serie de acontecimientos deplorables, bastro , Jaca etc. Yusuf repuso la calzada que conduela de
la Suorle de su metrópoli Tarragona (V.). En 452 cayó en Zaragoza a Tarragona. A h m e r , declarado contra Yusuf y
poder de los suevos acaudillados porRequiario , habiendo s i - Samail, se apoderó de Zaragoza y desalojó de ella al hijo
do hasta entonces romana. En 46G se apoderaron de ella los del último en 754. Yasui vino contra este Ahmer y su h i j o ,
godos al mando de Eurico. Cuanto se dice de esta c. res- quienes fueron por fin desalojados. Abd el Rahman conce-
pecio del tiempo que permaneció en el señorío godo , re- dió este gobierno al esforzado Abd el Melek, hijo de Omar,
dúcese por lo mas á deducciones particulares, hechas de con potestad muy amplia ; y este gobernador es sin duda
acontecimientos generales. Ni antes de esta epóca , el famo- el famoso M a r s i í i o (nombre tal vez formado de Oinaris fi-
so cerco que se a'iirma haber sufrido de los francos Childe- lius) rey do Zaragoza, que figura en la historia y en los
berto y d o t a r l o , es debidamente histórico. Esta c. figura romances de Carlomagno. Este gobernador tuvo que enfre-
solo con gran celebridad en los fastos eclesiásticos de aquel nar una sedición , dirigida á declarar la c. por el califa de
tiempo. El geógrafo anónima de Ravena, indica la sit. de Oriente contra la autoridad de Córdoba (V. el art. de aque-
muchas c. de España por su relación con esta, como pobl. de lla c.) y decapitó á su caudillo Husein , con los demás p r i n -
grande importancia y muy conocida en su tiempo (siglo?.0) cipales en 774. En 777 desempeñaba este gobierno Solel-
San Isidoro afirma que era la mas ilustre y escelentede t o - man el A r a b l , quien ideó encumbrarse á emir de la Espa-
das las de España. ña o r i e n t a l , y para ello buscó el arrimo del emperador
Zaragoza en poper de l o s á r a b e s . No faltan asi las aquitano , mientras ostentaba cumplida sumisión á Abd el
memorias de su caida bajo el Islamismo; y ya no cesa de fi- Rhaman. Pasó á la G a l i a , y á consecuencia de sus proposi-
gurar su nombre en la h i s t o r i a ; tomando cada dia mayor ciones, Carlomagno, con todas las fuerzas de guerra quo
importancia, mientras que otras c. perdían su existencia. pudo allegar, montó el Pirineo y se presentó delante de
Los romanos, dominándolo todo, tenian su grande escala pe- Zaragoza en 778. Ni el mismo Soleiman habria pensado, ni
ninsular en Tarragona; y de aqui la primada civil de aque- mucho menos q u e r i d o , tener á las puertas de la c. un ejér-
lla c. sobre esta ¡"encabezando la prov. á que perteneció cito en ademan de emprender su conquista ; sino algunas
Ccc.sar A u g u s t a . fuerzas auxiliares que protegiesen el alzamiento , en caso
de necesidad : asi se negó la entrada á Carlomagno, quien
Los godos poseían también la Septimania , y esto les h i - vio malogrado su intento , y buho de regí osar precipitada-
zo conservar lo establecido por los romanos en el E. de la mente á sus dominios , dejando sepultada la retaguardia
Península. Pero los árabes , que no llegaron á afianzar su de su ejército en el famoso desfiladero de Roncesvailes (V.)
poder en la parle ultra pirenaica ; sufriendo por el c o n t r a - H u s e i n , hijo de Yahyah , quitó de enmedio á Soleiman , y
rio los asaltos de los francos, que desde luego amagaron encabezando á los abdaritas, que poblaban el valle del
sus posesiones cispirenaicas, debían apreciar en todo su va- Ebro , empezó á atrepellar sin distinción á españoles , go-
lor la posición militar del Ehro ; destinando el importantí- dos y árabes, que l i u i a n , sin n ú m e r o , á guarecerse de
simo ángulo que esta gran valla deja á su i z q . , para la l u - sus tropelías en las cañadas del Pirineo. Declaróse por fin
cha del poder peninsular y el ultrapirenaico , que si no se enemigo de Abd el R h a m a n , quien acudió contra él en
afianzaba en los riscos de las montañas, lo que era preciso persona ; la c. resistió cerca de dos años contra las armas
evitar á todo trance , habia de hallarse atajado por ellas omíades, y capituló en 780; entregando Husein sus h i j o s ,
cuando regresase batido sobro esta fuerte valla. lié aqui la en rehenes, al vencedor.
razón que mayormente encumbró á Zaragoza , y que n u n -
ca debe ser desatendida. Tarec la acometió con su división Zaragoza era el antemural de los musulmanes contra los
óeruííer, y la estrechó fuertemente: Ccenaraugusta (cuyo avances deloscristianos del Pirineo ydelamarcaiíspañola; y
nombre empezó á adulterarse desde entonces por los árabes, era a escala do las espediciones islamitas contra ellos. Desde
diciendo estos S a r c o s t a , para que terminase por fin en Zaragoza regresó el cuerpo que marchaba al socorro de
Zaragoza) era el último refugio de numerosos vecindarios, Barcelona, sitiada por aquellas; sabiendo que mediaba en el
que se hablan acogido á ella, huyendo de los invasores, y camino otro ejército franco, mandado por el duque Guiller-
oponía la mas vigorosa resistencia : pero fatigada por los mo y el porla-estandarte Hademaro, quienes revolvieron so-
continuos asaltos de sus sitiadores, vio llegar sohre ella bie la c. sitiada (801). Llegó luego el Hakem con su ejército
las fuerzas que acaudillaba el gefe de la conquista Muza , y á Zaragoza, como para acordar lo que debían hacer, y se d i -
no pudo menos de rendirse. Muza ademas de las condicio- rigió contra Pamplona, que habia encumbrado su indepen-
nes corrientes de la conquista, que se han esplicado en dencia para no hacer mas quo doblegarse á pasageras r e n d i -
otros artículos, impuso á Zaragoza una contr. estraordina- ciones: el espíritu de independencia del Pirineo y los avan-
ria de gueira , que se le dobla aprontar el dia mismo de su ces fi ancos lijaron la linea del poder de Córdoba en el E b r o ,
entrada ; llamándola contr. de sangre , como rescate do siendo su gran llave Zaragoza.
sus asaltos. Los zaragozanos juntaron todas sus preciosida-
En 806 fue confiado su gobierno por el Hakem á su
des y las de sus i g l . , con lo que completaron la enorme
hijo el joven Abd-el-Rahman que llegó á ella con un
suma exigida por el musulmán, q u i e n , para asegurarla,
cuerpo de caballería selecta. Este joven caudillo recha-
tomó á su alvedrio rehenes de la juventud mas distinguida
zó á Luis el Bondadoso en T o r t o s a , y se retiró á Cór-
de la c. Dejo luego una guarnición selecta al cargo do un
doba para recibir los Víctores merecidos. El inhumano
gobernador llamado Hanasch ben Abdalá el S e a a n i , quien
Amru , natural de Huesca , quo habia tiranizado á T o -
poco después edificó una mezquita magnifica y una a l d j e -
ledo, obtuvo este gobierno, y con él la ocasión de dar c u r -
ma aventajada. Muza y Tarec salieron luego de rendida
so á su ambición "desmesurada. El gobierno do Zaragoza
Zaragoza, para continuar la conquista de la parte oriental
abarcaba todo el valle del Ebro, Tudela, Huesca, ^Barbas-
de España, que encabezó el TKa/i con esta c . , como a n -
t r o , etc.: era uno de los deslinos preferentes del sen. de los
tes lo habia estado con Tarragona.
árabes. Amru entróá poseerloá mediadosde 809, y á últimos
No suena esta c. en la historia del tiempo del wali Abd del mismo, obtuvo también el gobierno de las plazascristia-
el Aziz. El sucesor Ayub la visitó en 715 ; permaneció en nasenriscadas entre el Aragón y el Ctnca, por medio de sus
ella algún tiempo administrando j u s t i c i a ; fue muy obse- amaños. Ofreció obediencia á Carlomagno, aparentándola
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 639
al mismo tiempo al emir de Córdoba. Llegaron á Zaragoza , vadir la Navarra y ser derrotado por su hermano Garcín
los enviados del emperador en 810, para tratar sobre !a rea- j u n t o á Tatulla.En 1039 Abu A y u b S o l e i m a n , w a l i d e L é r i d a , y
lización de las proposiciones del gobernador, que por estos cabeza de la dinastía de los Hudides ó Heny Hudes de Zara-
medios aspiraban a orillar de su autoridad todo predominio, gozano destronó por medio de una revolución sangrienta.
y supo ir conllevando el cumplimiento de sus palabras. Pero Los Beny Hudes de esta c. fueron hasta6 reyes por el orden
se traslucieron sus planes; regresó Abd-el-Rahman á Zara- siguiente:
goza, le obligó á retirarse á Huesca, y las plazas del Pirineo Soleiman, hijo de Mahamed, hijo de Hud, obtuvo el esta-
volvieron á su natural independeacia. Zaragoza continuó do en 1039, y ostentó el dictado de E l Mostain B i l l a . T a m -
siendo el grande antimural del poder de Córdoba, y el e s t r i - bién hizo cruda guerra á los cristianos de Navarra y Cata-
bo de las espediciones contra la España oriental y el Pirineo. luña, y murió coronado de laureles.
Obtuvo este gobierno el célebre Muza , oriundo de godos y Le sucedió su hijo Ahmed I en 1046 ó 1047, y se apellidó
se labró gran nombradla desde luego. En 852 fue derrotado el Moktadir Billa.
por Ordoño; se le acusó de coecho ante el emir, y fue apea- A este sucedió su hijo Yusuf, en 1081 , quien se tituló el
do por este como también su hijo Lopia ó Lupo, que tenia M u t h e m y n A b u Ahmer. No fue este menos esforzado mu-
el gobierno de Toledo. Pero estos se hermanaron con los sulmán que sus antecesores.
cristianos del Pirineo, y como ellos se desentendieron de la En 1085 sucedió á Yusuf, su hijo Ahmed I I apellidado el
autoridad de Córdoba. Zaragoza, Toledo y casi todas las c. Mostain B i l l a A b u D j a f a r , & n cuyo tiempo sufrió la ciudad
de sus gobiernos adoptaron sus banderas. Ya vimos en el un estrecho sitio puesto por Alfonso. Este le acometió en
art. Navarra de cuanta entidad fue este acontecimiento para el principio de su reinado y sitió la ciudad, levantando el
aquel pais. Muza sostuvo largo tiempo su independencia y cast. fortisimo de Castellar contra ella. Tampoco cedía Y u -
redondeó un poderoso estado: trasmontando el Pirineo hizo suf en esfuerzo á sus antepasados ; mas por entonces p a r e -
bambolear el trono de Carlos. A l salir de Zaragoza para au- cía que la causa de los musulmanes iba á ser arrollada en
siliar á su yerno el navarro, Garcia, dejó el gobierno de esta España por el destino. Alfonso abandonó el sitio de Zarago-
c. á su hijo Ismail, quien le acogió después de vencido y za al saber la llegada de Yusuf hen Tarchfyn á España (1086).
mal herido en Clavijo. Volvió Muza al mando de esta c , y Se equivocan los que afirman haberse apoderado Yusuf de
lo mantuvo con la independencia, aunque con menos es- Zaragoza ; por mas que puntualicen hasta el año en que s u -
plendor que antes, hasta el año 810, en que feneció dentro cediera (1087). En 1092á pesar de las continuas guerras que
de la misma c , sitiada por el Mondhir, á quien se rindió habian cercenado las fuerzas de este estado, aun abarcaba
poco después. No permaneció mucho Zaragoza en esta obe- pueblos de gran consideración, como Guadalajara, Medina-
diencia, pues se alzó nuevamente con ella el nombrado I s - c e l i , Rueda, Roda , Calatayud, Huesca, Tudéla , Barbastro,
mail, hijo de Muza. Vino contra esta su sobrino Abdalá, hijo Lérida y Fraga: comprendía por lo menos tres cuartas par-
de Lupo; las tropas de Zaragoza le salieron al enouentio, tes de Aragón , la Cataluña meiidional y porción de Navar-
vinieron á las manos, á í lei,. de l a c ; Ismail, un sobrino de ra y de Castilla. Dueño Abu Djatar del cauce inferior del
su mismo nombre y otros individuos de la familia quedaron Ebro , de Tortosa, del puerto de los Alfaques y de T a r r a -
prisioneros; y Abdalá entró victorioso en Zaragoza. Dio par- gona disfrutaba de un activo comercio marítimo: era el mas
te del suceso al emir, que le mandó entregarle la c. y los rico de los revés árabes de España. Abu Djafar era tan r e c -
prisioneros, pero lejos de ejecutarlo dio libertad á estos, to y tan benéfico, que se hacia amar de todos los suyos , y
con quienes se mancomunó, obteniendo de ellos la c. c o n - apoyado con este amor y la justicia de sus procedimientos
quiitada, y las plazas de Tudela, San Esteban y Salvatierra. era temible á sus enemigos: el mismo Yusuf (lejos de
Volvió el Mondhir sobre Zaragoza, mas no permaneció sino invadirle su corte) mandó á su lugarteniente Dawd ben Ais-
dos dias en el cerro. Kaleb, hijo de Hafsun, arrolló á los M u - c h a , evitase en cuanto le fuese posible todo rompimiento
zas y dominó esta c. en 886. Los parciales de Hafsun la con- con é l . Solo los cristianos le obligaron á guerrear con f r e -
servaron hasta que se presentó el califa Abd-el-Rahman á cuencia, y trabajaron de un modo aselador sus estados.
sus puertas, que le fueron abiertas por el pueblo (918). A b d -
cl-üahman se aposentó en el alcázar, donde permaneció a l - Abd el M e l e k , hijo de Ahmed , le sucedió en 1110, con
gunos dias providenciando sobre el gobierno de la c , cuyo los dictados de E m a d el D a u l a h A b u Mertoan. Los cristia-
aspecto le embelesaba. Hay quien pone á Zaragoza por los nos continuaron asaltando sin descanso sus dominios y el
años de 930 en manos de cierto A b e n h a y a , quien dicen, que hijo y sucesor de este Ahmed I I I apellidado Seif el D a u l a h
al ver que Ramiro de León se dirigía con su ejército a la A b u D j a f a r , fue destituido de su reino por Alfonso I de A r a -
conquista de la c , se declaró su vasallo el año 936; y que al gón, que conquistó la c. de Zaragoza en 1118, después de
año siguiente violó su juramento de fidelidad, y se declaró un costosísimo sitio.
á favor del califa de Córdoba , con quien acudió á la batalla Zaragoza cabeza y c o r t e d e l famoso r e i n o de A r a g ó n .
de Simancas, para quedar prisionero en ella. Pero nada de Alfonso I se aposentó en el palacio real que llamaban el
todo esto es cierto. Zaragoza sigue figurando en la obedien- Azuda , j u n t o á la puerta de Toledo y se tituló rey de
cia de los califas y la lucha de los musulmanes con los c r i s - Zaragoza, cuyo título conservaron los reyes sucesores. Pre-
tianos, no desciende aun por esta parte de los enriscados miando á los caballeros y ricos hombres que le habian
l i m . de sus respectivos dominios. En 964 su gobernador asistido en tan gloriosa empresa, dio á Gastón, vizconde
A t f i d j i b y , invadió la Navarra y derrotó á su rey Garcia por de Bearne , la paite de la c. que era habitada de cristianos
orden del Hakem. También derrotó al rey de Castilla. En bajo el dominio de los moros , y constituía ciertos barrios
9791a visitó el hadiel supremo Mohamed. Almanzor conce- de la parr. de Sta. María la Mayor. Túvola así en honor el
dió este gobierno én 981 al sabio Abdalá, hijo de Ibrahim el v i z c o n d e , con su mujer Doña Teresa y su hijo Cenlullo;
Omiade.Ylay quien ha apetecido averiguar quiénes eran r e - titulándose señor de Zaragoza, como era costumbre. Dio al
yes de Zaragoza por aquel tiempo sin embargo de constar que conde de Alperche otro barrio y parte de la c. entre la i g l .
no venia siendo sino un gobierno dependiente de Córdoba. Mayor y San Nicolás. Eepartió otras muchas posesiones y
Como tal la obtuvo el poderoso el Mondhir á quien Soleiman r e n t . , y concedió á los vec. y pobladores de la c. grandes
convidó con el diploma, á titulo hereditario, para su gobier- privilegios y esenciones; haciéndolos infanzones inmunes ó
no, sin mas gravamen que el de su reconocimento en lo es- esentoí de todo tributo etc. (V. Zurita, ann. de Aragón). El
piritual, y el pago de un escaso feudo si queria terciar á su conquistador de Zaragoza posefíonó de su igl. al prelado que
favor, enlos disturvios que despedazaban el califato de 0 ; de antemano tenía el titulo le ella. Asi Zaragoza concluyó
Así se echó el cimiento al reino musulmán de Zaragoza, y á de ser cabeza y corte del reino musulmán, que en una épo-
los demás que se encumbraron con el desplomamiento de ca hemos visto descollar entre los demás estados musulma-
la autoridad de Córdoba. nes de la Península ; y asi pasó á ser cabeza de otro reino
cristiano que preponderó también entre losdemas reinos, por
Reino musulmán de Zaragoza. Este reino fue f u n - losvastos dominios que llegó áobtenerconelvalordesusna-
dado en 1014, por el Mondhir Abu el Hakem A l m a n - turales, y por la sabiduría de sus leyes (V. Aracon). No fue
zor el T a d j i b i t a , que hizo sangrienla guerra á los cris- sin embargo corte permanente de este reino desde entonces;
tianos, obteniendo por esto el dictado de Almanzor. T a m - pues no hizo aun por algún tiempo mas que compartir este
bién terció en las guerras de los cristianos mismos, y fue el honor con Huesca. De este modo se ve que el rey D. Ramiro
r e y de Zaragoza que auxilió á Ramiro de Aragón para i n - el Monge, residiendo en aquella c , por los años de 1136,
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para continuar la guerra contra el rey de Navarra, con mas iracticó en 1S63 su hijo y sucesor Felipe I I , para quien fue
desembarazo, se confederó con el emperador D. Alonso de larto violento esto y no huyo de descuidar la coyuntura fa-
Castilla; ofreciéndole el reino de Zaragoza y las c. de Cala- vorable que se le rodara para remover de su autoridad el
tayud , Daroca y Tarazona, para que las defendiese ^Alfon- grave obstáculo que los sabios y preciosos fueros y privile-
so las recibió é hizo pleito homenage al rey D. Ramiro por gios aragoneses le oponían sobre estopáis. Aquella coyuntu-
ellas. D. Alonso volvió á D. Ramiro la c. de Zaragoza, en ra deseada so le presentó á favor de escenas bien deplorables
las vistas que tuvieron el dia de San Hartolomó del año 1137, y sangrientas, efe que fue teatro esta c. El desgraciado An-
en Alagon. Admira como han equivocado algunos estos tonio Pérez, que se presentó en ella fugitivo de Madrid (V.),
acontecimientos. Después se perpetuó la dignidad de corle en 1591 halló una favorable acogida en la generosidad de
en esta pobl.; y dified seria trazar aqui su historia, como los zaragozanos, y este acto les atrajo indecibles calamida-
tal corte, incapaz de reducirse á los estrechos límites de des y todo el rigor de Felipe. Pérez fue hecho también preso
un ait. de Diccionario. Asiento de sus reyes, donde toma- en esta c.: apeló al tribunal del Justicia; le soltaron déla
ban estos su auturidad de manosdel Justicia, que se les cou- cárcel; volvieron á prenderle: se escitaba al pueblo; pidiendo
feria á nombre del pueblo , cuyo numen era en contrapeso limosna para el pobre ,Antonio Pérez ; ocurrieron grandes
del monárquico; cuna de aquellas venerandas leyes que for- debates y dísturvios, y con ellos la muerte del conde de Al-
maban las numerosísimas cortes que en ella so reunían, menara, míe por la esperanza de obtener en propiedad el
constituidas por los graves prohombres aragoneses; centro vircinato de Aragón, estremaba su empeño contra el Pérez.
de aquel poder que arrojó tan á lo lejos su nombre y sus Este consiguió por último ponerse en salvo, fugándose á
conquistas, la historia de Aragón es la historia de Zarago- Francia. D. Juan de I.anuza, que desempeñaba la'autoridad
za , y mal podría reducirse á \a estrechez de nuestio propó- de Justicia mayor á la edad de 27 años, vio penetrar por
sito la gloria correspondiente á esta c. insigne, cuando Aragón un formidable ejército castellano, á las órdenes de
apenas cabe en las voluminosas obras de los analistas reg- D. Alonso de Vargas, hollando las leyes del país que lo
nícolas, los Zuritas, Sayas, Argensolas, Dormeresy Panzanos; irohibian: mandó levantar gente; muchos especialmente de
en las de los Blancas , Montemayores, Brices y tantos otros a grandeza, temiendo el enojo de Felipe , se desentendie-
eruditísimos escritores aragoneses Prescindamos puesde ta- ron de sus llamamientos: con las fuerzas que pudo ejecuti-
rea lan inmensa; dejándola para quien se dedique esclusiva- vamente allegar, salió al encuentro de Vargas, para defen-
menle á ella; como único medio de obtener un resultado dig- der las libertades del país. Pero fue batido y prisionero: la
no de se" ofrecido á la insigne Zazagoza ; veámosla sin dete- c. fue ocupada por las tropas invasoras; y el malogrado La-
nernos ser corte do 17 reyes aragoneses, que la elevaron nuza fue decapitado en la plaza de esta, pocos días después
al apogeo de su lustre en el espacio de casi 400 años desde de su derrota: Zaragoza hubo de cubrirse de luto por la
el de 1M8 en que fue verificada su conquista por Alfonso I, muerte del joven héroe, sacrificado, porque había sabido
hasta que paró en manos del sagaz político Fernando el Ca- aventurarlo todo en defensa de la patria, y vestirlo al mismo
tólico; y no nos detengamos basta la grande época formada tiempo por el malogro de la patria misma , que con esta oa-
)or este no solo para el Aragón, sino para España , para la táslrofe fue hollada y recibieron el golpe de muerte sus anti-
íuropa entera, desde cuya época quedó Zaragoza para ser quisimas y sabias leyes á cuyo abrigo nada mas había podido
perpetuamente considerada como la capital y corte del rei- erigirse un estado tan poderoso; y había podido pro lucirse
no de Aragón ; pero sus reyes dejaron de ser los reyes pro- un trono bastante poderoso para llegar á deprimirlas (V.
pios : fueron los de España , que sin mirarla corno su espe- Aragón). Ya no llegó á ver esta c. después mas que paro-
cial residencia, según lo habían hecho antes, dieron otro rum- dias de las antiguas libertad y dignidad aragonesas.
bo á la historia de esta c. Ya empezó esto enliempo del mismo
Fernando V. Este y la reina Doña Isabel su esposa llegaron El rey D. Felipe III entró en Zaragoza acompañado de la
en U 8 I á Zaragoza donde permaneció la reina, continuan- reina su esposa, en 12 de setiembre de 1599: hizo el jura-
do las Corles que los habían reconocido enCalatayud. y Fer- mento de ley en la igl. metropolitana.
nando salió para Barcelona. Se cita la admiración que eu El 13 de enero fue recibido con grandes fiestas D. Feli-
este tiempo causó á Isabel ver, que el celo de los aragoneses pe I V , que juró los fueros y privilegios del país. Las Cortes
contra las innovaciones de cualquier especie que fuesen, le de esta c. de 1643, juraron principe de Aragón al infante
obligó á obtener un actodeCórtes, para poder hacer un pa- D. Baltasar Carlos, que juró antes I j observancia de los fue-
sadizo desde las casas del arz. á las de la diputación, por ros y privilegios: este principe murió en Zaragoza al siguien-
donde pasar mas cómodamente. En 1487 recibieron nueva- te ano. Felipe IV mostró siempre grande aprecio á esta c ;
mente os zaragozanos ú sus reyes, á quienes acompañaban yno menos después el hijo natural de aquel monarcaD. Juan
el priocipe y las infantas: de aqui salieron para Valencia en de Austria, quien mandó en su testamento que su corazón
arincipios del año 1488. Volvieron en 1502 y obtuvieron que su fuese llevado á ella y colocado en la capilla de la Virgen del
lija Doña Juana, esposa del archiduque de Austria, Felipe, Pilar.
fuese jurada princesa y sucesora de Aragón: no dio ya mu- Por muerte de Carlos II la reina María Luisa Gabriela de
cho que hacer para esto al desarrollo de la potestad monár- Saboya convocó Cortes en Zaragoza y juró los fueros y pri-
quica que se había ido anunciando especialmente desde Pe- vilegios de Aragón Quiso la reina que presidiese aquellas
aro IV , la anl. oposición de los previsores aragoneses á ta- Cortes el duque de Montalto, presidente del consejo de Ara-
les reconocimientos: estos prohombres temían que los en- gón: opúsose el reino en razón de sus fueros; y la reina
laces de las reinas pudiesen traerles príncipes eslrangeros, prorogo las Corles y se fue á Madrid. Siguióse luego la fu-
que con su influjo de maridos sobre sus mujeres, menosca- nesta guerra de sucesión y con ella nuevas catástrofes para
basen los intereses de la república. Felipe y su esposa lle- esta c y todo el reino. Zaragoza reconoció por rey al archi-
garon también poco después á esta c. duque Carlos en 29 de junio de 170ti: en 23 do mayo de
•1707 se apoderó de ella el duque de Orleans con gran daño
Avisados por el rey los zaragozanos de la muerte de Isa- de la pob . En 1710 dio nombre á una de las mas sangrientas
bel, la celebraron pomposas exequias. En 14 de julio de ISOtí batallas de aquella guerra, por haber tenido lugar sotire ella.
recibieron á Fernando con su nueva esposa doña Germana. Halláronse los ejércitos de Felipe y del archiduque á la vista
Muerto el rey católico en13i6, su nieto Carlos I en 30 de enero del monte Torrero. El conde Guido de Staremberg, general
de 1ol8couvocóCórtes de Aragón para esta c ; diciendo que de las tropas de Carlos, posicionó su ejército en la noche
se debían celebrar para jurar los fueros, y ser jurado según del 19 de agosto: las tropas holandesas y la caballería cata-
la costumbre, y para otras co-;as del servicio do Dios, de de lana componían el ala izquierda al mando del conde de la
Ja reina y del rey y bien de sus reinos: los cuatro estados Atalaya. Cubrió la der. el general Stanop con los ingleses y
aragoneses resolvieron representar al rey. diciéndole: que, lalalinos: Staremberg se reservó el mando del centro. Las
viviendo su madre, la reina viuda, no podían jurarle si no ineas de Felipe se dispusieron, mandando ol centro el mar-
como príncipe; y que solo á ella pertenecía convocar las qués dejUay; el ala izq. D. José de Armendariz y la der.
Cortes. Estas diferencias fueron sin embargo, de poco mo- los generales Mahoní y Amezaga. Al amanecer del 20 recor-
mento; y Carlos entro en Zaragoza á mediados de mayo del ría Felipe sus lineas y se colocó en una eminencia desde
mismo año, con la reina viuda Doña Germana y Doña Leonor donde había de ver la batalla: el archiduque se situó en la
su hermana: el justicia Lanuza ]e tomó el juramento, que orilla del Ebro. Emprendióse el avance de los ejércitos j u -
prestó á nombré de ia reina su madre, /gual solemnidad gando la artillería; la alemana sobresalía por su acierto, y
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ZARAGOZA. 641
no tardó eu cercenar á sus enemigos el duque de Abré que fatigas: desde entonces se mezcló en Zaragoza el dolor con
cayó muerto de una bala de cañón El marqués de Bay, que el entusiasmo; y todo se apercibió para hacer los últimos es-
veia sufrir considerablemente á sus tropas de la artillería 'uerzos del civismo. Al dia siguiente , to de j u n i o , una d i -
contraria, mandó acometer: la der. desordenó la izq. enemi- visión francesa á las órdenes del general Lefevre se presen-
g a ; pero la izq. quedó deshecha por Stanop, que revolvió tó delante de la c , y atacó los puestos esteriores, sobre el
sobre el centro y en un instante quedó decidida la victoria canal, mientras que el cuerpo principal tentaba el asalto por
por el archiduque, ül marqués de Üay, ayudado por el b r i g a - la puerta llamada del Portillo. Pero los aragoneses , auxilia-
dier ü . Gerónimo de Solis, hizo los mayores esfuerzos por dos de un corto número de militares, lo defendieron todo tan
reponer el orden y contener los fujitivos; consiguieron que bizarramente que no cejaron á los e m b i t e s : la artillería era
se rehiciesen los regimientos de guardias, formando su linea-. servida por el primero q 10 liegaba; todos mandaban y o b e -
D. Pedro de V i c o , que recibió dos graves heridas, pudo decían alternativamente, y esto hizo mas admirable aque-
también reunir su regimiento de Sicilia: al mismo tiempo se lla resistencia. Una partida francesa penetró e n l a c . ; pero
ordenaban en los ribazos los mas valientes de los que nuian fue esterminada, y Lefevre, convencido de su debilidad, r e -
para resistir al ímpetu del vencedor; pero todo era en vano: la tiró sus tropas, y se posicionó fuera del alcance de la a r t i -
mortandad fue horrorosa; la artillería, las banderas, i,000 llería de la plaza ; dejando el campo lleno de cadáveres: el
soldados y 000 oficiales quedaron prisioneros de las tropas de entusiasmo zaragozano, en vista de este glorioso resultado,
Carlos, quien ocupó á Zarasoza y encontró espedito el cami- tocó al eslremo : D. Antonio Torres se distinguió entre los
no de Madrid (V.). que mas contribuyeron ala defensa do la c. en este memora-
En el mismo año (1710) regresó Carlos con 2,000 caballos ble dia que probó el heroísmi popular.
¿Zaragoza, de donde continuó para liarcelona. Staremberg Durante la noche t o f o fue preparativos de defensa; secu
vino también á Zaragoza, despuesde la batalla de Villavicío- brieron las puertas con baterías, se aspillaron las casas c o n -
sa para abandonarla al ejército de Felipe , que entró vence- tiguas á ellas; se hicieron cortaduras en varias calles, y un
dor en ella. Entonces se vio Zaragoza privada por el defen- cuerpo de 2,000 hombres al mando del coronel retirado V i a -
sor de sus fueros y privilegios: mas no pado esto vencer na se posicionó para defender el monte Torrero. Entre
igualmente el espíritu del país que prevalece á toda domina- tanto no era todo otra cosa mas que esfuerzos del valor c í -
ción y aunque solo se resta,iraron en parte y de cierto mo- vico de los zaragozanos; pues sin mas fortificaciones que dé-
do aquellas sabias leyes (V. Aragón). El carácter de indepen- biles tapias, sin artillería gruesa, sin e j é r c i t o , era preciso
dencia, que las habia producido y que ellas habían después que el pueblo defendiese las calles de la c. contra las fuer-
consolidado y dilatado, se perpetuó en toda su integridad. zas mas aguerridas, y esto no podía ser duradero. Conven-
Bien lo han acredita,lo en todos tiempos y en l o d i s ocasio- cido de ello Palafox, "salió de Zaragoza para j u n t a r algunos
nes los zaragozanos; y eternamente se admirarán los raros refuerzos y medios con que resistir un c e r c o , y á proveer
ejemplos que tienen dados con especialidad en el présenle lo necesario á la defensa del r e i n o , para el caso de llegar
siglo. á sucumbir la cap. En efecto, 1,400 hombres, que habían
Las debilidades de la corte do Carlos IV fueron recibidas escapado de M a d r i d , y una pequeña división de milicias fi-
con gran disgusto en esta cap.; y apenas se supo la abdica- jas de Calatayud pudieron introducirse, no sin muchas p e -
ción de aquel monarca en favor üe Eernan lo V i l , los e s t u - nas y gran "peligro. También acudieron de Cataluña un
diantes sacaron el retrato de Godoy , que eslaba en el teatro batallón de Guardias españolas, el segundo ligero de v o -
de la universidad, y sobre él acreditaron el poco afecto que luntarios de A r a g ó n , y un corto número de piezas de grue-
se profesaba á aquel privado. El^etrato deEernando lo r e e m - so calibre.
plazó en su sitio, donde fue colocado con gran regocijo. La con- Al mismo tiempo iban siendo igualmente reforzados los fran-
ducta que fueron observando los franceses en la Península les ceses, que ocuparon las planicies y olivares del contorno;
hizo penetrar pronto la doble intención que habían traído á pero la audacia y valor de los sitiados, lejos de amainar, no
ella, y esto produjo agitación suma : la noticia do los g l o r i o - cesaban de incomodarlos en todas sus operaciones; sin des-
sos cuanto deplorables acontecimientos de Madrid o c u r r i - cuidarse en d a r á la c. el mejor estado ele defensa. Las c o r -
dos el i de mayo, llevó aquella agitación fuera de los limites tinas de los baleónos sirvieron parasaco^, que llenosde are-
de todo miramiento. Guillelmi, que se hallaba do capitán ge- na, se colocaron en las puertas; cavaron un ancho foso
neral en esta c. hizo saber la disposición de la j u n t a supe- delante de cada u n a : levantaron almenas sobre el (laco m u -
r i o r , presidida por el infante D. Antonio, y después por r o , y abrieron troneras p a r a l a fusilería: fijaron algunas
M u r a t , para que no se alterase la tranquilidad; pero los za- piezas sobre posiciones ventajosas, y demolieron los edifi-
ragozanos empezaron á conmoverse: los labradores quisie- cios contiguos. En este estado se acordó tomar juramento
ron dar el mando al conde de Sástago ó al ex-ministro Don á todos los que se hallaban alistados , que lo prestaron con
Antonio Cornel; pero ambos se escusaron. En este estado se el mas vivo entusiasmo.
recibió orden para nombrar diputados que fuesen á Bayona y Los franceses estrechaban mas y mas el s i t i o , y apenas se
acabó de oscilar los ánimos: no se pensaba en dar c u m p l i - pasaba dia sin algún combate sangriento. La esplosiondel
miento á esta orden y Sástago ab-ia comunicaciones con los almacén de la pólvora, sit. en el estremo de la calle del Co-
generales de Cataluña y Navarra. Palafox llegó disfrazado á so , causó gran daño y trastorno por el pronto al vecinda-
la torre de Alfranca : el pueblo se agitó mas y mas; se a p o - rio , y aun á los defensores; mas no les inspiró la idea de
deró dd las armas; eligió gefes; y Palafox 'ue alzado por su rendirse: como muchos habian sido envueltos en los escom-
caudillo: este bizarro general no habia de defraudar los no- bros causados por la esplosion, estaban todos resueltos á su-
bles sentimientos y las esperanzas de los zaragozanos. Pala- cumbir bajo las ruinas de la c. El sitiador que no podía m e -
fox se ocupó desde luego en arreglar la fuerza popular y eli- nos de penetrar el fruto de este acontecimiento, empezó un
gió algunos gafes de entre ella, que ocupaba, con el mayor vivísimo fuego de artillería contra la c : habia recibido de Pam-
entusiasmo las plazas, las calles, ios paseos, los caminos, plona una considerable remesa de bombas, morteros, obuses y
y el pie de los cañones : la fuerza militar con que á la sazón piezas dea 12. En la mañana del I." de julio observaron los ha-
contaba Palafox no pasaba de 200 hombres; y los fondos p ú - bitantes el estrago del mortero, y causó tanto h o r r o r , que
blicos apenas llegaban á 2,000 rs. Navarra y" Cataluña esta- muchos abandonaron sus casas, y numerosas familias fijaron
ban dominadas por los franceses; sus ejércitos se disponian su habitación en los subterráneos; pero no duró esta hagita
á salir de Pamplona; pero nada arredró á los valientes y de- cion y pronto se miró el bombardeo con una serenidad admita-
cididos aragoneses, ni á s u digno general. Los aragoneses ble, y se anunció que el vigía situado en la torre nueva, m a n i -
iban acudiendo á su capital, v se iban organizando tercios festaría por un toque de campana, cuando saliera la bomba
y fusileros, y preparándose los medios de defensa para su dé- de la parte de T o r r e r o , y por d o s , de la Bernardona. El
bil casi, y las tapias que constituían la fortaleza de la o. ataque del sitiador parecía dirigirse en aquel dia al Portillo
Eu primeros de j u n i o , vio Palafox salir de Pamplona con y cast. próximo do la Aljaferia. Esta puerta se hallaba d e -
dirección á Zaragoza un cuerpo de 8,000 infantes y 900 ca- fendida por las ,piezas volantes, colocadas en el conv. de
ballos: salió á su encuentro , con las fuerzas disp nibles; Agustinos descalzos, y por el cast. Por esto Lefevre p r o -
mas solo para ser arrollado por las aguerridas y disciplinadas curó apoderarse de la puerta de Sancho, lo que tampoco
tropas francesas, eu Tudela, Mallen y A l a g o n ' l l i de junio), logró. El horroroso fuego de los sitiadores apenas dejaba
y uo consiguieron los zaragozanos llegar á su 0. sin grandes respirar álos defensores: las baterías de la parte d e l C o a e -
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jar y del Monte Torrero dirigían sus fuegos hacia las puer- ñones del puente; otros patriotas esforzados, entre ellos al-
tas del Carmen y de Sta. Engracia, y los morteros de la Ber- gunos e c l . , le imitaron secundando sus estuerzos. Pero ya
nardona, obraban sin cesar contra la del Portillo. La batería los franceses se habían apoderado de la parte de Sta. E n -
de esta puerta fue sostenida con tanto valor, que siendo gracia , calle del Carmen y la del Coso, tendiéndose á d e r .
destruida muchas veces, se vio otras tantas renovada bajo el e izq , y ya no fue posible á todo el valor de los defensores
fuego enemigo. En este sitio brilló el admirable ejemplo de conseguir mas que contener el avance de los enemigos y
valor dado por la lieroina que , cuando ya no quedaban t r o - obligarlesá parapetarse en la calle del Coso, quedando un
pas ai artilleros para defender la balería, trepó sobre los lado por los españoles y otro por los franceses. ¡Qué terrible
cadáveres, quitó á un soldado moribundo la mecha que t e - espectáculo el que ofrecía Zaragoza ! El combale á muerte
nia en la mano, y dando fuego á un canon de 24 reforzado, halua venido á encerrarse en su r e c i n t o , y cada cual de sus
logró con un disparo de metralla, desvaratar una columna defensores peleaba, dirigido solo por su valor al objeto de
enemiga que se aproximaba i ocupar la balería. Corrieron vencer ó m o r i r , sin arredrarle los montones de ruinas y de
delensores á este punto santificado por tanto heroísmo, y cadáveres , que ya eran sus parapetos ó ya en sus avances
su mantenedora j u r ó no desamparar el canon hasta perder la le interceptaban el paso. Con la noche se suspendió aquella
vida. singrientisima lucha y observando el francés cuan cara le
E l ataque enemigo no se limitóá esta puerta, y llegó á co- había sido y cuánta carnicería costara á ambos , se fortificó
locar sus cañones muy cerca de la Puerta Quemada; pero el en la parte de Sta. Engracia , principiando luego un fuego
fuego que hicieron los paisanos desde las casas inmediatas, horroroso de obús y m o r t e r o , de manera que sí bien cesó
lesobligóá retirarse con mas velocidad, que hablan avanzado. el choque no cesaron con él las fatigas. El dia a parecía todo
Los franceses se posesionaron del conv. JeSan José; sostuvie- perdido, pero todos siguieron el heroico ejemplo de Sangenís
ron algunas escaramuzas; mas no insistieron ; creyendo que á morir o vencer, y este sentimiento bastó siempre á arrancar
todaslasfuerzas defensoras sehabian agolpado á aquel punto; la victoria á los franceses, sin que nunca diesen sus esfuer-
y dirigieron sus ataques, con especialidad, hacia la casa de zos otro resultado que torrentes de sangre y humeantes r u i -
Misericordia y el cuartel de caballería; pero en todas partos nas. Tan tremenda situación se prolongó de un modo asom-
encontraban la mas briosa resistencia. A l anochecer de aquel broso; duró hasta el 13 de agosto, en que, sabiendo, los fran-
terrible d i a , llegó el general Palafox con unos t,300 h o m - ceses que tampoco habia sido la suerte propicia á sus t r o -
bres, en medio de los horrores del bombardeo. Al día s i - pas en otras empresas, cejaron al valor de los defensores
guiente { i de julín), se reprodujo el ataque por los mismos de Zaragoza. A las 12 do la noche sorprendió á la c. una e s -
puntos: el general acudió al conv. do San Francisco ; de allí plosion violentísima, y luego se supo que los franceses h a -
corrió á la Puerta Quemada como punto mas amagado, y bían volado el monast. de Sta. Engracia y se retiraban
tomando un fusil, lo disparó contra un francés de gradua- precipitadamente. A las 3 de la mañana del 14 salieron los
ción que cayó herido: con este ejemplo escitó el valor de los paisanos hacia Torrero y todo respiró aquella alegría que es
defensores. Luego principiaron á calmar las embestidas, te- propia de los vencedores á costa de tantos padecimientos,
niendo que retirarse en dispersión las columnas que habían de tantos sacrificios, de tantas y tan dolorosas é incalcula-
atacado las puertas del Purlíllo y del Carmen. bles pérdidas como las sufrí las por Zaragoza. Acibaraba ade-
mas la satisfacción del triunfo, la triste persuasión de que no
El general Vcrdier llegó con un gran refuerzo al campa-
habia de tener un resultado decisivo y que no tardaría en
mento enemigo; pero nada intimidaba á los vállenles de-
sufrir la c. nuevos embales. En efecto i cuánto mas terribles
fensores, que no dejaron de practicar sus salidas, y entre
aun la esperaban! En el segundo sitio habia de esperimen-
el fuego de los franceses cortaban los olivos que les servían
tar que en el primero no habia tenido mas que un mero en-
de resguardo. La línea izquierda del Ebro se hallaba algún
sayo del padecimiento, y que aun le faltaba dar las últimas
tanto defendida. En estos días entraron en la o. 320 volun-
pruebas del heroísmo que puede producir el amor p a t r i o .
tarios y una compañía de 100 hombres: complácenos con
esta ocasión el recuerdo de nuestro particular amigo el co- Los zaragozanos trabajaron activamente en las fortifica-
ronel D. Martin Panzano, que introdujo en la plaza la j u v e n - ciones , á lo que se ofrecieron todos los hab. de la c. y de
tud de los pueblos de Ballobar , Chalamera y Ontiñena , ar- las cercanías: las divisiones do Valencia y Murcia entraron
mada por la benemérita j u n t a de Barbastro. A l mismo tiem- en c'la : también llegaron varios cuerpos formados en Cala-
po, llegó, con la mayor oportunidad, una remesa de pólvora. t a y u d , y muchos militares de todas clases que se retiraron
Los franceses vadearon el Ebro por encima de la c , v l o - á esta c , á consecuencia de la batalla de Tudela. A estos
graron pasar toda su caballería á la otra parte del r., á p e - restos de aquel desastre siguieron las fuerzas francesas que
sar de los esfuerzos del pueblo; por este medio destruyeron vinieron sobre Zaragoza. La guarnición v los paisanos se h a -
todos los molinos que servían para el abasto de la c. Palafox llaban animados del mejor espíritu. El marqués do Lazan
hizo entonces construir atahonas, empleó á los religiosos salió con una división al socorro de los catalanes i su h e r -
en fabricar pólvora, bajo la dirección de maestros hábiles, mano D. Francisco salió con objeto de operar á retaguardia
reunió lodo el azufre que había en la c . , aprovechó la tierra del enemigo, interceptar sus convoyes, incomodar las o p e -
útil para el salitre, ó hizo carbón de las cañas de lino y c á - raciones del sitio y socorrer la plaza, si las circunstancias de
ñamo: de este modo consiguió formar una fábrica capaz de la guerra se lo permitían. D. Felipe de Saint M a r c q , que
dar por dia 13 a. de pólvora durante aquellas circunstan- llegó al frente de la división de Valencia , fue destín,ido a la
cias apuradas. defensa del monte Torrero , y de varías obras construidas
• En los dias 29 y 30 se sostuvieron también acciones de sobro el canal por aquella parte: el puente de la Muela es-
bastante empeño por der. ó izq. de la c . , y en ambos se vie- taba fortificado; y los suizos , al servicio de España , se h a -
ron los franceses confundidos por el valor y entusiasmo de llaban avanzados fuera del Arrabal en posiciones bastante
los paisanos. En 31 de julio se reprodujo el bombardeo que ventajosas.
continuó hasta el 4 de agosto, con tanta actividad que se des-
En 21 do diciembre apareció Moncey coronando las alturas
pidieron contra la pobl. mas de 600 granadas y bombas. Se que dominan á Torrero y Buenavista, con 16,000 hombres
observó que muchas de estas iban dirigidas al Hospital y se
escogidos de infantería y 2,000 de caballería. Después de u n
determinó desalojarlo, trasladando los enfermos, heridos yobstinado ataque , en que los defensores hicieron prodigios
dementes á la Lonja y á la Audiencia, para que no fue-en de v a l o r , se apoleró do las fortificaciones de ambos puntos.
víctimas de la esplosion: el Hospital fue volado. A l amane-
A l medio d i a , la división de Mortier cercaba el Arrabal por
cer del 4 de agosto rompieron los franceses un vivísimo fue-
la otra parte del E b r o ; y repartidos los franceses en 7 c o -
go por todas partes: 60 piezas batían la c. Avanzaron hacia
lumnas , acometieron al asalto mas obstinado y sangriento.
el c a s t . , pero fueron repelidos. Las puertas del Carmen y
Morlier vio la gran pérdida que sufrían los imperiales ; y sin
Sta. Engracia fueron los puntos mas cargados, y por fio con-
embargo avanzó con tal confianza, que parecía estar seguro
siguieron los franceses introducirse en la c . , donde se anun-
del t r i u n f o . Palafox , O NeiU y Saint Marcq recorrían las lilas
cio la confusión. Huían ya paisanos y soldados cuando Dony escuadrones animando al combate; y el enemigo , á pesar
Luciano Tornos logró con su espada hacer frente á aquel de su a r d o r , tuvo que ceder , dejando el campo lleno de
aturdimiento y reponer álos fugitivos, que volvieron cara al
cadáveres.
canon de la batería de San Lázaro y tomándola mecha ame Este día de gloria inmortal para Zaragoza y sus bravos
nazó á la muchedumbre; mandó hacer lo mismo con los ca- ' defensores , acreditó á Moncey la necesidad de formalizar el
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 643
sitio contra una c. que había considerado abierta, no a p r e - los morteros contra el eonv. de agustinos, que flanqueaba la
ciando en su valor la impenetrable muralla que formaban los brecha que en aquella parte so habia abierto.
pechos de sus defensores: Moncey dispuso que so empren- A l amanecer del dia siguiente se reprodujo en toda su d e -
diesen las operaciones. En la maiimia del i i envió un parla- sastrosa ostensión el cuadro sangriento del pasado: los f r a n -
mento al general Palafox intimándole la rendición; pero este ceses dominaron el conv. do las Mónicas venciendo la mas
bizarro general, en unión con el pueblo , respondió « que heroica resistencia de sus defensores, que siendo en corto
los aragoneses no se m u l l a n sino después de muertos.» Los número no cedieron su posición sino después de haber d e r -
sitiados ostentaron aun esta resolución, practicando d i f e r e n - ramado copiosa sangre do sus enemigos con la suya propia.
tes salidas, en las que cortaban olivos , destruían furtiíica- El estremecimiento de la esplosion era c o n t i n u o , obrando
ciones enemigas , y ocasionaban no pocas bajas á los s i - por todas parles. En los días 29 y 30 se dirigió el fuejo ha-
tiadores. cía la Puerta Quemada, y las casas se desplomaban sobre
A las seis y media de la mañana del dia 10 de enero v o l - los defensores. Siguió el ataque con igual ardimiento el 3 1 ,
vió á sufrir Zaragoza los horrores del bombardeo. Los r e - y afianzados y parapetados los soldados en las ruinas y los
ductos del Pilar y San José fueron tan recia y obstinada- edificios, resistían los ímpetus del enemigo: cedían unas
mente atacados, eme no pudieron resistir y fueron ocupados veces y lo rechazaban otras. ¿Quéotro caso ofrecerá la h i s -
por los franceses después de la mas heroica resistencia, que toria de una c. ocupada en gran parle por un enemigo tan
causó la muerte á algunos centenares de enemigos. Los ara- formidable, deborada, donde quiera por la epidemia, y que
goneses no desmayaban á vista de tanta pérdida, y lejos de nosolo no piense en rendirse y resista el combate general
cejar en la defensa, no cesaban de incomodar á los sitiado- que sufre en su seno, sino que aun dirija todo su esfuerzo á
res en sus trabajos: se fortificaban en todas partes y espe- la recuperación de las posiciones ocupadas por el enemigo,
raban siempre la victoria. Pero otro enemigo mas terrible y que permanezca en esta horrorosa lucha sin el menor des-
aun para illos que los fuegos franceses , vino á secundar los canso tanto tiempo? En la tarde del 31 atacaron los arago-
efectos destructores de éstos sobre la c . : ademas de los neses el conv. de trinitarios , donde se hallaban fortificados
horrores de la guerra so desarrollaron los de la epidemia, los franceses; pero, aposar de su intrepidez, y de haber
haciendo los mayores estragos. derruido mucha parle del conv., hubieron de desistir de la
Los franceses 'hahian formado ya su tercera paralela , y empresa. Los franceses conlínuaban sus avances en medio
amenazaban la destrucción de la c. por todas partes, cuando de indecible carnícoría: no fue pequeña la que les costó apo-
el mariscal Lannes llegó á Torrero , tomó el mando del ejér- derarse del conv. de San Agustín. El conv. de Jerusalen fue
cito y estableció su cuartel general en la Casa Blanca ( i i de también atacado con f u r o r ; y rompiendo el fuego las b a t e -
enero de 1809). Hizo alarde'de sus fuerzas para intimidar á rías francesas contra los arrabales, lograron ponerse casi á
los sitiados, y envió un parlamento á Palafox pintándole el un tiro de piedra del conv. de Jesús. Estas eran las opera-
mal estado do la c . , la ninguna esperanza que podia tener ciones principales , mientras que no cesaban las escenas
do socorro, y la grande ostensión do las fuerzas á que dobla sangrientas en los domas puntos de la c. E n la mañana del
resistir. Palafox desechó su intimación , contostándolo que 7 se pusieron 20 bocas de fuego contra el conv. de Jesusque
no intimidaban sus fuerzas á un pueblo que tantas veces las estaba aislado y par la noclie abrieron un camino oblicuo
habia arrollado. Entonces determinó Lannes tomar la c. á basta cerca del edificio : al cabo de pocas horas abrieron
toda costa, y dispuso que una columna do 10,000 hombres una brecha considerable y al mediodía del 8 dieron el asal-
la atacase por diferentes puntos, mientras él dirigía la fuer- to que lo puso en sus manos aunque no sin mucha sangre
za principal «obre la batería de Sla. Engracia, levantada que les costase sobreponerse al infatigable valor de sus de-
poco antes sobre las ruinas de la primera. Esto ataque tuvo fensores. Casi al misino tiempo intentaron atacar el reducto
lugar el dia 2G do enero: el enemigo avanzó y se precipitó de los i r m i l a r i ü s ; mas hubieron de desistir. El 9 p r i n c i p i a -
sobre todos los puntos fortificados con un Ímpetu que solo ron á obrar las balerías dirigiendo las bombas y granadas
podia ser resistido por los valientes y esforzados defensores sobre el palacio del arz. y principalmente sobre el templo de
de Zaragoza: 50 bocas de fuego arrojaban la destrucción y la X t r a . Sra. del Pilar. En el mismo dia lomaron los sitiadores
muerte sobre esta c. heroica y desgraciada, prosa al mismo de la olra parle de la o. 4 casas entre la calle del Coso y la
tiempo do la asoladora epidemia. En la linea de Sta. Engra- Quemada; aunque se les opuso muy briosa resistencia. Al
c i a , en la Puerta Quemada y en el convento de agustinos, mismo tiempo se oia el estruendo por la de Sla. Engracia y
fue horroroso el combate: los franceses llegaban con el m a - el empeño de los sitiadores se dirigió á San Francisco: á las
yor valor al pie de las baterías; espiraban en las bocas de 3 de la tarde del 10 volaron una gran parle de él y quedaron
los cañones; ocupaban los puestos fortificados, y tenían que sepultados en sus ruinas muchos padres de familia zarago-
cederlos pronto arrojados por el Ímpetu de los españoles zanos que estaban encargados de su defensa ('). En el j a r d í n
que revolvían aun sobre ellos para morir ó recobrarlos. Sin botánico, sedió también el mismo dia un horroroso ataque
embargo , era muy desigual esta encarnizada lucha ; y los en el cual perecieron muchos franceses. Posesionados estos
paisanos . que hasta entonces habían dejado la defensa á la de San Francisco y de San Diego, se estendieron hasta el
t r o p a , vieron que esta había sido arrollada en difeientes conv. de religiosas de Sta. Fé. Con igual furor seguía el ata-
p u n t o s , después de haber hecho prodigios de valor, volaron que por las puertas Quemada y del S o l ; ocupando y des-
en su auxilio formando numerosas cuadrillas, y quedó c o r - alojando las casas. Los paisanos haclan'un vivísimo fuego
tado el avance del enemigo. Apenas ocupaba este una casa, desde laJUnivorsidad: los franceses intentaron tomarla por
ruando se desplomaba sobre é l ; desde los miradores, las medio de la esplosion; mas la mina les produjo un efecto
ventanas y tejados so les hacia un fuego horroroso que no contrario, y perecieron muchos de ellos, sin conseguir la
le dejaba adelantar un paso sin una pérdida considerable. empresa. Los dias y las noches se pasaban en un fuego con-
Los franceses acudieron entonces á las m i n a s , y á cada mo- tinuo , y el recinto de la libertad patria acosada por los
mento se esperímentaban las esplosiones. A l anochecer u n franceses quedaba por momentos mas reducido. Los f r a n -
denso humo cubría la c . , y el tiroteo continuaba con l e n t i - ceses eran ya dueños de las Tenerías el 17; las esploclones
t u d . ¡Cuántos desastres habla sufrido Zaragoza en aquel continuaban , y los hornillos se hallaban dispuestos para vo -
tremendo dia! Aun le faltaba que lamentar otra pérdida con- lar la Universidad , al tiempo de asaltar el A r r a b a l . El es-
siderable , cual fue el suntuoso edificio de la audiencia , i n - truendo del cañón se oia sin cesar el 18 hacia esto punto , y
cendiado por una bomba. La posición de la c. había venido sus Uros hacían caer á pedazos el conv. de San L á z a r o : t o -
á ser ya muy critica : el enemigo, en el ataque do su der., do era en el Arrabal muerte y ruina: los valientes aragone-
so habia hecho dueño del molino do aceite de la c. y de a l - ses cedían á palmos sus edificios ; sin embargo , á las 3 do
gunas casas inmediatas: en el del centro se había apoderado la tarde, los franceses eran ya dueños do toda aquella p a r t e ;
de Sla. Engracia , torre del Pino, vagos inmediatos, un trozo y sus defensores pasaban el puente en confusión entre un
de la derecha de la puerta del Carmen y Trinilarios. Este diluvio de balas. Entonces la horrenda esplosion do la U n i -
fue el resultado do siete horas de asalto y de una pelea obs- versidad causó un espantoso eslremeclmionlo y abrió dos
tinada y sangrienta. Inmediatamente principiaron á obrar brechas muy considerables , por las q u e , á pesar de b t e -
(*) Habiendo descrito estos memorables sitios en el'diccionario Universal publicado en Barcelona , y no encontrando apenas cosa
gue deba aumentarse á la relación que hicimos en dicha obra , debemos advertir , que nos atenemos generalmente á ella. V*
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
644 ZARAGOZA,
naz resistencia , no dejo de penetrar el enemigo. En la calle del trono la de las libertades patrias. En el año 1838 demos-
de Arcadas, en Sta. Catalina, en Trinitarios y en mil otros tró Zaragoza que todavía conservaban sus hab. el noble a r -
puntos, se repetían iguales escenas, y lodos peleaban con d i m i e n t o , el genio guerrero y el esforzado carácter de los
desesperación. defensores de la guerra de la Independencia contra los i n -
La fiebre mas desarrollada por cada día , secundaba los vasores de Bonaparte. Un eefe carlista de una familia dis-
estragos de la guerra ; Palafox so hallaba también acometi- tinguida del pais, D. Juan Cabañero, hoy brigadier del e j é r -
do de la epidemia ; y viendo ya la ruina de la c . , parecía cito de la reina y altamente comprometido por el actual
dispuesto á capitular, a cuyo efecto , d i r i g i ó , con su ayu- orden de cosas, penetró en Zaragoza entre 3 y 4 de la ma-
dante , una carta á Lannes, que la recibió con desagrado, drugada del día o de marzo al frente de. 4 batallones de i n -
y contestó desde l a t r i n c h e r a abierta delante de '¿araijo- fantería y 400 caballos, sorprendiendo desde luego la guardia
~a, W de febrero de 1809. Entonces Palafox mandó reunir do Puerta Quemada. Como nohabíatcmordcquela pobl. fue-
la ¡ u n t a , depuso en ella el mando, y quedó postrado en se invadida por hallarse muy lejanas las fuerzas de D. Car-
el lecho del dolor. Esta se informó del estado de la c . ; y los , dormían tranquilos los valientes nacionales de Zaragoza
viendo que ya era imposible resistir un ataque general, en- y tranquilos también los escasos soldados del ejército. Asi
tró en contestaciones con Lannes. ¿Podía menos de mirar pudo Cabañero avanzar con el mayor orden y silencio o c u -
compasivo y aun interesado este insigue general, una c , pando varias calles: comoera natural, Cabañero dirigió par-
cuyo heroísmo le había dado ocasión de inmortalizarse? te de sus fuerzas al pnncipal con objeto de sorprender la
¿Una c. que hahia inmortalizado él mismo al tiempo de con- guardia ; pero osla se hizo fuerte, alnrmada por algunos t i -
vertirla en un cementerio? ¿Una c. que había probado al ros disparados por los pocos nacionales que en determina-
mundo entero cuanto era digna de la independencia nacio- dos puntos se habían apercibido de la invasión de los ene-
nal que había defendido? Lannes le prometió respetar vidas migos. Fue de corta duración la sorpresa, pues cundiendo
y haciendas; y el 20 por la tarde se firmó la capitulación en la alarma y locándose al fin generala, se esteodíó por todas
la casa Blanca por Lannes y los individuos de la j u n t a . El parles el fuego contra los carlistas desde los balcones, desde
21 al mediodía, la guarnición entregó las armas con deses- las ventanas^ desdólos tejados. Los nacionales herederos del
peración sum.i, y entraron los vencedores en la parte de la valor heroico de 1808, y héroes algunos de aquella época
c. que no habían regado antes con su propia sangre para memorable ; los patriotas comprometidos que no p e r t e n e -
dominarla; pero que estaba poco meno-arruinada y también cían á las filas de la M i l i c i a ; los oficiales del ejército y los
llena de cadáveres y cenizas. Lannes no pudo menos de sen- escasos soldados de la guai n í c i o n , todos tomaron las armas
t i r un respeluo-o sentimiento al penetrar en ella: hizo no- resueltos á morir ames que consentir que los carlistas se
tables esfuerzos por conservar el orden y afianzar el c u m - apoderaran y dominaran en Zaragoza Los nacionales y sol-
plimiento de los tratados á los rendidos; mas no bastó para dados de la causa constitucional estuvieron á la defeoaiva
que no se cometiesen algunos escesos, v se le censura por poco tiempo, saliendo á las calles y generalizándose el cora-
la muerte del presbítero Sas y del P. Basilio. Digna se hizo bate. Zaragoza presentaba un verdadero campo de batalla,
por cierto esta c. de unir su nombre á los mas insignes que particularmente en el Coso, en el Mercado y en la parr.,
presenta la historia , y digno el caudillo de su defensa del Ue San Pablo. La historia consignará siempre una pág. de
gran nombre que también por ella le ha cabido y del titulo gloria á los esfuerzos verdadei ámente heroicos de la inmor-
de duque de Z a r a g o z a , Cjue recibió mas tarde. El largo tal Zaragoza. Y es de notar que la imparcialidad exige que
tiempo que esta c. detuvo a su frente las numerosas fuerzas nosotros digamos que las tropas de Cabañero en su mayor
de Lannes tuvo ademas grande influencia no solo en los s u - parle aragonesas, no desmintieron el valor proverbial de
cesos generales de la Península , sino en los de la Europa aquellos privilegiados habitantes.
entera, cuva esposicíon corresponde á obra de otra natu-
raleza. Los valientes que en el Mercado recibieron honrosas h e -
ridas defendiendo la causa constitucional tenian frente do
Posesionados de Zaragoza los franceses, intimaron la l e n - si enemigos resueltos é intrépidos. Lástima grande que fue-
dícion y obediencia á todo el A r a g ó n ; y nombraron a u t o r i - ran hermanos los que en uno y otro campamento milílaban,
dades , de las personas que reconucíeion a José Bonaparte. y que aquel valor de los unos y de los otros no se empleara
En ella permanecieron hasta q u e , obligados por las circuns- para defender la independencia, para sostener la dignidad
tancias de la guerra, tuvieron que avandonarla, después de del pais contra estraños enemigos. Pronunciada desde lue-
un ligero choque; volando, para proteger su r e t i r a d a , el go la victoria por los defensores de Isabel, un batallón car-
último arco del puente de piedra. lista de 600 plazas, fue hostilizado de lal modo en su r e t i r a -
Fernando V I I fue recibido con júbilo en Zaragoza como da que se vio obligado á refugiarse en la i g l . de San Pablo,
en toda la monarquía cuando volvió de Francia en 1814: re- rindiéndose á los vállenles nacionales que los cercaron i n -
signándose después los zaragozanos con el cambio de i n s t i - mediatamente. Perdieron loscarlista-; mas de 1.000 hombres
tuciones políticas que produjo la venida del rey. En los p r i - entre muertos, heridos y prisioneros y un considerable n ú -
meros días de 1820 proclamó Zaragoza y su guarnición la mero de fusiles. Los defensores de la causa constitucional
Constioíon del año 12. Organizóse la milicia nacional: hubo tuvieron 13 muertos é igual número de heridos con algunos
algunas ligeras conmociones : los partidarios del gúbierno prisioneros que Cabañero hizo en el primer momento de la
absoluto atacaron la pobl. el 5 de enero de 1823 y rechaza- sorpresa y que después fueron caugeados por convenio fir-
dos por los milicianos nacionales y muy cortas partidas del mado el día 8 do marzo en el parador de la Casa Blanca. El
ejército, no ocurrió novedad alguna hasta que los franceses día tí de marzo fue muerto en tumulto el general E-;teller, os-
se apoderaron de la p o b l . , saliendo antes muchos zaragoza- cureciéndose asi la gloria de uno de los mas brillantes h e -
nos comproiiielidos por la causa constitucioaal, arrostrando chos de armas de un pueblo ardiente y entusiasta. Las Cor-
con noble decisión y entusiasmo toda clase de vicisitudes tes y el Gobierno dieron las gracias á la c. por su heroica
fieles al gobierno representativo que habían jura lo. Desde conducta observada en la inadnigada del día b, disponiendo
el año 1823 al de 1834 so'o ocurrieron dos hechos notables: este al propio tiempo que el tribunal correspondiente for-
p r i m e r o , la entrada á principios de 1828 de Fernando y su se causa en averiguación y castigo de los autores de la muer-
esposa viniendo de Cataluña, y segundo, una ligera c b n - te del citado general. La reina gobernadora concedió á la
mocíon que pudo traer funestas consecuencias sin la pruden- c. el titulo de ciudad s i e m / j r e / i « i ( i i c a , el aumento d é l a
cia de las autoridades por oponerse los labradores á pagar orla de laurel al escudo do sus armas y el uso de la corbata
el diezmo del verde que reclamaba el cabildo, apoyado en de la orden militar de San Fernando "en las banderas y es-
una sentencia ejecutoriada. Muerto el rey Fernando Vil y tandarte de la M. N . , recompensando ademas con especia-
proclamado el Estatuto, Zaragoza sostuvo con grandes es- les gracias á los que se hicieron acreedores á ellas. Zarago-
fuerzos la causa de Isabel I I constitucional: lamentables des- za celebró con mucho entusiasmo la conclusión de la guer-
gracias ocurrieron en el año 1835 con motivo de la espul- ra civil por el convenio de Vcrgara y desde entonces hasta
sion de los frailes , y sin acnnlecímiento notable proclama- nuestros días puede decirse que solo han ocurrido los he-
da la Constitución do 1812 en el de 183u , y admitida la r e - chos notables siguientes: Primero; el 4 de octubre de 1839
forma que en ella hicieron las Corles constituyentes en 1837. entró Espartero en Zarngoza siendo recibido el pacificador
Zaragoza seguía prestando siempre importantes servicios á de España con las aiayores demoslraciones de entusiasmo.
la causa que habia abrazado ; hennanando con la defensa L a entrada del ilustre caudillo fue verdaderaraenle t r i u n f a l .
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Diccionario geográfico-estadístico-historico de España - Volum 33 (Viso del Alcor-Zuzones)
ZARAGOZA. 645
El 5 del mismo mes de octubre publicó el duquo de la V i c - Obispos. Años.
toria una proclama dirigida á los aragoneses que militaban
á las órdenes de Cabrera. Pocos dias después á la cabeza ció martirio en la c. de Pentápohs á 20 de
de su grande ejército salió Espartero con dirección á T e - marzo de 7 1 , como refiere el martirologio
ruel. Segundo; ámediados dejunio de 1840 entraron en Za- romano 71
ragoza la reina doña IsabelII y su augusta madre doña Maria 4.° San Epiteclo ó Epitacio, sucedió á San Teodo-
Cristina de tránsito para Barcelona. Tercero; en los primeros ro; fue ob. 34años; padeció martirio en la r i -
de octubre de 1811 salieron de Zaragoza tres batallones de la bera del r. E b r o en el año de 103, en el dia
G. R. levantando bandera contra la regencia del duque de 23 de m a y o , como refiere el Martirologio
la Victoria, conducidos por el general Borso di Canninati, romano 105
quien, malograda la empresa y abandonado de sus soldados, No constan los nombres de los que sucedie-
fue preso y conducido a Zaragoza en cuya c. fue fusilado el ron á estos hasta el año de 255.
<l del mismo octubre. Cuarto; en el movimiento del año 5.° San Félix entró á ser ob. en el año de 253;
1843 que dio por resultado la salida de España del duque hace gran memoria de él San Cipriano, ob.
de la Victoria no tomó parte alguna Zaragoza y si el enton- cartaginense en una desús epístolas por es-
ces brigadier D. Narciso Ametlíer, nuestro particular a m i - tas palabras: F e í i x C a s a r a u g u s t a n u s E p i s -
go, cuyas desgracias y emigración sinceramente deplora- copus, Fidei c u l t o r , ac defensor v e r i t a t i s :
mos, entró en esta c.,'fu9 porque la causa que defendían los murió mártir y no consta el año 235
zaragozanos estaba ya perdida por acontecimientos i n - 0 ° San Valerio I sucedió á San F é l i x ; padeció
dependientes de su voluntad. Aun en estos tiempos lejos martirio en Ureña á 10 de enero cerca de
de censurar hallamos plausible el comportamiento de esta los años de 280 280
c. Alzada la bandera de junta central en algunos puntos de 7,° San Valerio 11 patrón de la c. y dióc. de Zara-
Cataluña secundó Zaragoza este movimiento en los dias 17 goza, cuyo diácono fue San Vicente. Suce-
y 18 de setiembre de 1843. Organizó nuevas fuerzas; n o m - dió á San Valerio I; gobernó esta i g l . mas de
bró una j u n t a y sostuvo su bandera por espacio de 42 dias, 35 años: murió desterrado en Aneto año
al cabo de los que abrió sus puertas al ejército sitiador que de 315 315
acaudillaba D. Manuel de la Concha. Desde entonces no ha 8.» Valerio I I I sucedió á San Valerio I I ; asistió y
ocurrido suceso notable digno de referirse. se suscribió en el concilio Hiberitano que so
H i s t o r i a e c l e s i á s t i c a . Atendida la grande importan- celebró el año de 324, y parece murió en
cia civil que obtuvo esta c. en tiempo de Augusto, siendo, este mismo año 324
como en su lugar se ha dicho, colonia inmune y conv. j u r í - 9." Clemente sucedió á Valerio I I I ; asistió y se sus-
dico, no hay duda que apenas alcanzó la Península la luz cribió en el concilio Arelatense que"se cele-
evangélica seria recibida en esta importante c. frecuentada bró el año de 326: no consta que año murió. 32fi
de nacionales y estranjeros, según lo exigiasu condición c i - 10 Costo ó Casto sucedió a Clemente; hallóse en
vil y la amenidad y riqueza de su suelo. Asi es que Zaragoza el concilio Sardicense que se celebró en el
se hsongea con la antiquísima tradición de haber recibido la año de 343 donde se halla firmado: Costus
fé de la predicación de Santiago el Mayor en ella, donde se Episcopus c i v i t a t i s Coesaraugustanne. . . 343
apareciera á aquel Sto. Apóstol la Santísima Virgen Maria 11 Valerio IV sucedió á Costo; fue de la familia
antes de su tránsito al cielo, y le dio su imagen preciosa consular de los Valerios: en su tiempo se
puesta sobre una columna con orden de edificaría una capilla tuvo el primer concilio Caesaraugustano con-
y la seguridad de que alli perseveraría inmobil hasta el fin tra los errores de Prisciliano cerca de los
del mundo, sin que nunca faltasen en esta c. fieles discípu- años de 380, 20 años antes que el primer
los de su Hijo. Santiago entonces fundó su Sta. I g l . , que fue concilio Toletano 380
la cuna de la religión cristiana y de la gerarquía eclesiásti- 12 Vincencio I sucedió á Valerio IV en el año
ca en España, siendo sus dos primeros ob. San Anastasio y de 412 4^2
San Teodoro. Poseyó el bra?o de San Pedro Apóstol. Su 13 Valeriano sucedió á Vincencio I cerca de los
clero sacrificó haciendas y vidas á la fé en las persecucio- años de 420 420
nes de los gentiles: sus prelados y cabilda han florecido 14 Pedro sucedió á Valeriana cerca de ios años 440. 440
siempre en virtud y sabiduría. «¡Ojalá (dice el ilustrado 15 Simplicio I sucedió á Pedro cerca de ¡os años
F r . Lamberto de Zaragoza) que asi como las apologías del de 454 4si
filósofo Aristides, del mártir San Justino y deplórente T e r t u - I f i Isidoro sucedió á Simplicio I. hállase una car-
liano consiguieron de la tiranía la tranquilidad de la iglesia, ta que anda impresa en el concilio Romano
logren estas de la severidad de la c r i t i c a , que nos deje v i v i r escrita por el Pontífice liarlo á Isidoro, •
en paz con nuestras tradiciones'.» No fallaremos nosotros á ob. de Zaragoza, el cual pasó á Galicia á
la exigencia de este piadoso y justo deseo, ni hacerlo seria convertir á los suevos que la dominaban, y
de la naturaleza de esta obra; con lo que podremos en obse- fue martirizado alli año de 463 465
quio de la brevedad, presentar el catálogo de los prela- 17 Juan I sucedió á Isidoro, en cuyo tiempo se
dos de esta insigne i g l . , cuyo catálogo es el comprobante de celebró la Sínodo Vaticana donde asistió. . 483
su antigüedad, y apuntaremos en él lo mas interesante per- 18 Vincencio I I sucedió á Juan I ; hallóse en el
teneciente á la misma i g l . concilio de Barcelona 502
19 Juan I I sucedió ó Vincencio I I 517
C a t á l o g o de lo» S r c s . obUpOM y araioblspos d e e s t a Eleuterio sucedió á Juan t i , á quien escribió
c i u d a d d e s d e q u e se e r i g i ó l a c a t e d r a d r a l l d a d 2e una epístola el Papa Vigilio 528
h a s t a l a f e c h a , c u y o s r e t r a t o » se l i a l i a u c o l o c a d o s Vincencio I I I sucedió á Eleuterio por los años
e n el salón y recibidores del palacio arzobispal. 21 de 544; vivió muchos años; hallóse en el
concilio Toletano que se celebró el año
Obispos Años. de 581 581
22 Simplicio I I sucedió á Vincencio I I I en el año
Santiago el mayor .- • 37 de 584; asistió en el concilio toletano que se
San Atanasio, discípulo de Santiago, grie- celebró á 8 de mayo de 590, en que se con-
go de nación á quien trajo el Sto. Apóstol denó y abjuró la beregia arriana 590
en su compañía, padeció martirio en el año 23 Manco Máximo Destro sucedió á Simplicio I I
de 59 á 1 .• de noviembre en la ribera del en el año de 596. Dice de él San Braulio, que
r. Ebro 59 fue santísimo y doctísimo: V i r Santissimus
3.' San Teodoro que fue también discípulo de San- et e x i m i a d o c t r i n a r u m cognitione c o n s p i -
tiago, sucedió á San Atanasio; pasó á predi- cuus, y lo mismo dice de él San Isidoro, y
car el Sto. Evangelio á Á f r i c a , donde pade- en diferentes partes de sus escritos refiere
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646 ZARAGOZA.
Obispos. ABos, Obispos. Años.
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ZARAGOZA. 647
rzobisp. Años. Arzobisp. Años.
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0J»mM
La figura de este edificio es un rectángulo con dos cuer- autor del Diccionario, siendo notable el dormitorio, p<)r él
pos salientes. La parte del N. y S. tiene U8 pies; la de E. hermoso papel dorado que cubre sus paredes, po r )a cornisa
y O. 8 1 , siendo de advertir que la fachada del N. présenla de la alcoba, que tiene 2 columnas góticas con b asas áticas y
3 pisos por el declive del terreno y la del Mediodía 2 sola- capiteles dorados. Hay ademas otras habitaciones amuebla-
mente. La entrada principal de la casa se halla en el hueco das con bastante gusto. En el piso bajo que tiene entrada
que dejan los 2 cuerpos salientes, donde hay una escalina- independiente por la parte del mar, se hallan todas las ofi-
ta circular de 7 eradas que conduce á un tránsito: este cruza cinas de cocina, comedor de criados, despensas y otras va-
todo el edificio do E. á O., habiendo á los dos lados bonitas rias con el mayor desahogo, habiendo tanebien un cuarto de
escaleras de piedra con barandillas de hierro colado, según baño. Tiene ademas la casa guardillas hahitablos, terminan-
se deja ver en la lámina. En este piso después de atravesar do con la glorieta, sobre la cual cumple á nuestra lealtad
el tránsito y un intercolumnio dórico , se halla una pequeña decir alguna cosa. Supone el arquitecto Belaunzarán, y con
y linda sala elíptica pintada al oleo, que ocupan 4 estatuas, el arquitecto suponen otros muchos que la glorieta hace mal
representando las 4 estaciones. A la der. se halla el come- efecto. Lo creemos asi arquitcctónicaoieate hablando, pero
dor y á la iza. el billar, teniendo las tres habitaciones o ven- observando nosotros las hermosas vistas que en aquella al*
tanas al mar'y 2 al jardín. Hay ademas en este piso, varias tura se disfrutaban cuando se hacia el tejado de la casa, dis-
habitaciones ó dormitorios modestamente amueblados. El pusimos la obra, aceptamos la responsabilidad y salvamos la
piso principal tiene un magnífico salón: á su der. el despa- de nuestro amigo, advirtiendo que cada vez estamos mas
cho y antedespacho; á la izq. la habitación de la esposa del contentos de haber hecho la glorieta, porque en la altura
O Tenemos un grande sentimiento de no poder presentar la lámina de la casa palacio de los marqueses de Narros; pero una des-
gracia sobrevenida al arquitecto Sr. Belaunzarán , no nos ha permitido recibir todavía el dibujo para hacer sobre él el correspon-
diente grabado.
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K
sus productos y la importación de algunos artículos de con- maiz, centeno, castañas, patatas, lino y pastos; hay ganado^
sumo diario, p o b l . : 22 v e c , 87 alm. cap. p r o d . : 563,ÜO rs. vacuno, de cerda , lanar y cabrio ; y alguna pesca de a n g u i -
imp..- 13,157. El presupuesto municipal asciende á580 rs. las y truchas, p o b l . : 130 v e c , 563 almas, c o n t h . : c
y se cubre con el producto de las fincas de propios. avunt. (V.). • "
ZOMAS ( p u e r t o de l a s ) : cordillera de difícil tránsito en ZORERA: 1. en la prov. de Oviedo, ayunt. de Navia y fe-X^
la prov., part. j u d . de Cuenca y terna, j u r i s d . del pueblo ligresia de Santiago de V i l l a y o n (V,). p o b l . : 7 v e c . , 31
que le da el nombre (V.). almas.
ZONSAMAS ( c a s t i l l o de): cortijo con buenas tierras de Z O R I T A : ald. dependiente del ayunt. de Pelilla , en la
)an llevar: s i t . en una colina, isla de Lanzarote, prov. de prov. de Salamanca, part. j u d . de Le'desma. Tiene 7 casas
Canarias, part. j u d . de Teguise. con igual número de vec. y 30 alm. Su t e r r e n o , p r o d . y
ZONSAMAS (vega y m o n t a ñ a de) : vega y montaña de demás circunstancias de esta localidad , son exactamente
la isla de Lanzarote, prov. de Canarias, part. j u d . de T e - iguales á las de su ayunt. (V.),
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Conv. cuyas
igl. están des- CATEGOnlA DE LOS
tinadas al CURATOS.
rARTIDO
PUEBLOS. pnovmcu.
JUDICIAL.
30 17 44 3!
ZORITA D É L A FRONTERA: I. con ayunt. en la prov. y ZORITA DE LOS MOLINOS: 1. con ayunt. de la prov.,
dióc. de Salamanca (8 lea.), part. iud.dePeñaranda de Bra- part. j u d . y dióc. de Avila (2 1/2 leg.), aud. terr. de Madrid
camonte (2), aud. t e r r . de Yalladolid (14) y c. g . de Castilla (18), c. g. 'de Castilla la Vieja (Valladolid 19). s i t . en las i n -
la Vieja, s i t . en terreno llano á la der. de un arroyo que es mediaciones del r. A d a i a , cerca de las cord. de las sierras
uno de ios brazos de que se forma e l r . G u a r e n a ; el c l i m a de Avila; reinan todos los vientos y su CLIMA es f r i ó . Tiene
es frió y desigual y se padecen fiebres en el verano y pleu- 19 casas de inferior construcción, y una i g l . parr. (San M i -
resías y catarros en el invierno Tiene i 1 o casas de mediana guel) con curato de entrada y de provisión ordinaria; en los
construcción; entre ellas la del ayunt. en el local que antes afueras la ermita de la Sta. Vera-Cruz , sostenida por los
sirvió de pósito; una escuela de instrucción primaria con- hermanos de la cofradía de este nombre. Confina el t é r m .
currida por 50 niños de ambos sexos; i g l . parr. (San Miguel) N . El Oso; E. Eotarrenduray, Gallegos do San Vicente; S.
servida por un cura de primer ascenso y de concurso y p r o - Peñalba , y O. Berlanas. Comprende 1,600 fan., 1,400 de
virion ordinaria, y un cementerio bien sit. Confina el téu.m. tierras cultivadas y 200 de incultas, y algún viñedo. El
por el N. con el de Palacios Rubios; E. Aldehuela de Flores; t e r r e n o es de mediana calidad, caminos: de herradura y
S. Aldeaseca de la Frontera, y O. Pedraza; pasa por él ar- vecinales: el c o r r e o se recibe en la cab. del part. por los
royo ya citado, y tiene en el término varios manantiales de mismos interesados, p r o d . : t r i g o , cebada, centeno, a l g a r r o -
escelentes aguas. El t e r r e n o participa de llano y monte d i - bas, vino y pastos; mantiene ganado lanar; cria caza menor.
vidido en trozos de buena, mediana é inferior calidad, cami - p o r l . : 10 v e c , 34 alm. cap. p r o d . : 340,650 rs. imp.: 13,626.
nos: la calzada que de Peñaranda va á Valladolid en buen i n d . : 4,800. c o n t r . : 3,317 rs., 31 mrs.
estado, y los vecinales. El c o r r e o se recibe de Peñaranda. ZORITA DEL PARAMO: 1. agregado al ayunt. de Herrera
p r o d . : t r i g o , centeno , cebada , garbanzos , muelas , titos y del Rio Pisuerga, en la prov. y dióc. do Palenoia (I i leg.),
toda clase do verdura; hay ganado lanar, vacuno y de cerda, part. jud. de Saldaña (6 1/2), aud. t e r r . y c. g. de Vallado-
y caza de liebres, conejos y perdices, i n ü . : la agrícola y a l - lid (20). s i t . en un punto elevado pero llano y á corta dist.
gunos telares de lienzos caseros, p o b l . : 102 v e c , 399 a l m . del r. Durejo: su c l i m a es templado, bien ventilado y p r o -
RIQUEZA p r o d . : 1.118,550 rs. 1MP.: 48,126. El PRESUPUESTO penso á enfermedades. Consta de 20 casas; escuela de a m -
municipal asciende á 2,500 rs. y se cubren por reparto v e - bos sexos por temporada; buenas aguas y una i g l . parr.
cinal. (San Lorenzo Mártir) servida por un beneficiado adeuran^
ZORITA DE L A LOMA; v. con ayunt. en la p r o r . , aud. a n i m a r u m . El t é r m . confina por N. con el de Villarbermu '
terr. y c. a. de Valladolid (13 leg.), part. j u d . de Villalon do; E. Herrera de Rio Pisuerga; S. Calahorra, y O. Villanei
(3), dióc. de León (10). s i t . en un alto con buena ventila- ceriel: su t e r r e n o es de buena calidad y disfruta de seca-
ción y c l i m a sano: tiene 20 casas; la consistorial; escuela no y regadío, aprovechando para este las aguas del citado
de instrucción primaria dotada con 20 fan. de t r i g o ; una igl. r. Burejo: los caminos son locales y regulares: el c o r r e o se
parr. (San Boal) servida por un cura y un sacristán: confina recibe de Herrera de Rio Pisuerga. p r o d : trigo y demás c e - ^
el t é r m . con los de Villaoreces, Villaila, Villacarralon y Mel- reales, legumbres, hortalizas y lino; se cria algún ganado l A
gar de Arriba: el t e r r e n o es de buena calidad, caminos: los nar; cazado liebres, perdices y otras aves, ind ; la agrícola.
locales, c o r r e o : se recibe y despacha en Villada. p r o d . : p o b l : 10 v e c , 52 alm. cap. p r o d . . 32,320 rs imp.: 2.212.
cereales, legumbres, vino y pastos, con los que se m a n t i e - ZORNIEL(San): barrio desaparecido en la p r o v . de S a n -
ne ganado lanar y mular; hay caza de liebres y perdices. tander, part. j u d . de Reinosa (V. Navamuel).
p o b l . : 8 v e c , 43 a l m . cap. p r o d . : 329,148 rs. imiv. ZORNIN: I. en la p r o v . de Oviedo, ayunt. de Garreñoy
26,152. felig. de Sta. Maria de Pie del Oro (V.).
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J-
^x de buena calidad y fértil; le baña el r. Urola, y son nota-
Nobles los cerramientos de los juncales, obra costosa y de las
mas atrevidas de la prov. caminos: locales y malos , á es-
de Guipúzcoa , part. jud. de Tolosa, térm. de A quiza.
ZUMITZETA y PORSETA: cas. del barrio de Arana , en
la prov. de Guípuz-oa, part. jud. de Tolosa , térm. de A l -
cepcion de la carretera , que parte de Azpeitia por Cesto-
na á este puerto , recientemente concluida. El correo se qUZUNZARREN: 1. del ayuot. y valle de Arriasgoiti en la
recibe de la cap. del part. prod.: trigo, maiz, manzana, v i - prov. y c. g. de Navarra , part. jud. de Aoiz (3 leg.), aud.
no chacolí, varias legumbres y frutas; cria ganado vacuno, err. y dióc de Pamplona (5): s i t . á la falda S. de una ele-
anar, caballar, mular, cabrio'y de cerda; caza de liebres. vada montaña; clima frió; reina el viento N., y se padecen
inüamaciones y catarros. Tiene 11 casas; escuela de ambos
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F I N V E L TOMO DECIA10»E«TO.
TOMO XVI. 43
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ADVERTENCIAS.
Concluido el Diccionario Geográfico Estadístico Histórico de España, voy á ocuparme sin des-
canso del examen detenido y profundo de los elementos que forman la materia imponible de
cada una de las provincias, porque es mi ánimo publicar todos los años un libro de mayor ó
menor estension sobre los datos estadísticos que haya adquirido. principiando por esponer la
bistoria de la ciencia de la estadística, los sistemas adoptados por otros gobiernos y los resul-
tados obtenidos. Oportunamente haré también el análisis de todos los trabajos reunidos en Es-
paña en diferentes épocas, principiando por las investigaciones del reinado de Felipe I I , espo-
niendo últimamente mi opinión sobre la marcha que debe adoptarse para obtener resultados
aceptables, en las dos hipótesis, de votar las Cortes una suma de consideración para esta clase
de trabajos, si el estado del Erario lo consiente, ó de no disponer de suma alguna por la penu-
ria del Tesoro Público.
En el entretanto cumple á mi lealtad declarar, que en la apreciación de la riqueza de cada
una de las provincias habré podido cometer, habré sin duda alguna cometido graves errores,
abandonado casi siempre h mis propios recursos. Digo casi siempre, porque mi imparcialidad no
puede desconocer, que de algún tiempo á esta parte han venido en mi auxilio datos oficiales
de alguna importencia. Asi, puede observarse, que los trabajos estadísticos de mi Diccionario,
han ido mejorando, á medida que ha ido avanzando la publicación de esta obra, contribuyendo
á este favorable resultado una circunstancia que no debe olvidarse: las personas empleadas en
la redacción de mi Diccionario que ha sido el albergue de la desgracia de hombres de mérito
de los partidos políticos vencidos, han adquirido, á fuerza de estudio, grandes conocimientos en
la ciencia de la estadística y en la apreciación de los diferentes trabajos estadísticos de España;
conocimientos que un dia podrá utilizar el Estado, cualesquiera que sea la opinión política que
el Ministro de Hacienda profese, puesto que una triste y dolorosa esperiencia enseña, que en
España faltan hombres especiales para estérame, si bien reconozco y lo he dicho con satisfacción
en mi obra, que hay en él algunos empleados muy celosos y muy entendidos. Si se quiere adelantar
en'esta parte importante de la administración pública, es necesario prescindir de las opiniones po-
líticas y buscar los hombres demérito y de saber, sin preguntarles el partidoá que corresponden.
Por mi parte, reconociendo que con esta clase de trabajos se presta un servicio al país, pro-
curaré siempre en cuanto mí dependa, sin tener presentes los nombres de los Ministros que
gobiernen, ilustrar esta materia tan delicada, y desde luego anuncio, que en mi primera publi-
cación fijaré definilivamente las utilidades de cada provincia, deseando que hasta entonces mi
opinión sobre la materia imponible señalada á cada provincia, no sirva de argumento, ya la in-
voque en su apoyo la administración, siquiera la adopten en su favor los pueblos.
Madrid I I de maijo de 1850.
PASCVAIi MADOZ.
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Muchos de mis amigos me han manifestado que debia publicar al fin del Diccionario la his-
toria de esta obra. Diré sobre ello breves palabras. Durante mi emigración de 1830 á 1832,
me dediqué en Paris y en Tours al estudio de la geografía y de la estadística: publicado el
decreto de amnistía, llegué á Barcelona y á principios de 1833 me puse al frente de las
oficinas del Diccionario Geográfico Universal que en aquella ciudad se publicaba. Entonces adi-
cioné é imprimí la obra titulada Estadística de España, que habia escrito en francés mi amigo
el Sr. Moreau de Jonnes. La buena acogida que tuvo este mi primer ensayo asi en Madrid como
en Barcelona, y la venta instantánea de los 2,000 ejemplares de aquella tirada, me decidieron
á emprender un Diccionario de España, mejorando, ó al menos pretendiendo mejorar la publi-
cación del Sr. Miñano, que habia prestado con su obra, y a pesar de los defectos que pueda
contener, un verdadero servicio a su patria.
La primera instrucción y circular dirigida después de un detenido examen sobre el plan de
mi obra y los medios de llevarla á término, tiene la fecha de 4 de junio de 1834; pero como la
guerra civil se estendia por muchas provincias, y yo mismo hube de tomar una parte muy activa
en ella, nombrado en el año de 1835 gobernador militar y juez de primera instancia del valle
de Aran, reuní muy pocas noticias, y acaso no pasaban de 20 los colaboradores que en aque-
lla época tenia yo en toda España. Desde las montañas de Cataluña vine á Madrid en el año
de 1836, diputado délas Cortes constituyentes por la provincia de Lérida. Estendí desde luego
mis relaciones, adquirí algunos datos, constando sin embargo el personal de la redacción de
solos dos escribientes. La noticia de los fusilamientos de Estella me hizo creer, al concluir el
mes de febrero de 1839, que estaba muy cercano el término de la guerra civil, y desde aquel
instante, y sin vacilar, monté ya en grande escala mis oficinas: busqué colaboradores en todos
los partidos de España, y los encontré tan entendidos como desinteresados. No soy yo el autor
del Diccionario Geográfico, Estadístico é Histórico: esta gloria corresponde á tantos y tan distin-
guidos colaboradores que he tenido en todas las provincias y á los buenos amigos que han tra-
bajado en las oficinas de mi redacción, cuyos nombres, los de aquellos y los de estos, figura-
rán con los de los corresponsales de Cuba , Puerto-Bico y Filipinas en lugar oportuno;
corresponde a todos los Gobiernos que se han sucedido desde 1856 hasta el dia, porque todos
sin distinción de colores políticos, han secundado noble y lealmente mis esfuerzos.
La impresión del Diccionario principió en 27 de mayo de 1845, y ha concluido en H del
mismo mes del año 1850. Acaso no haya ejemplar de una impresión tan rápida, de obra tan
voluminosa y de letra tan reducida; y reducida ha debido ser forzosamente, para poder utilizar
todos los materiales que habia reunido.
Hijo de humilde y pobre familia, sin mas bienes de fortuna que los que me ha proporcionado
mi aplicación, después de 15 años, 11 meses y 7 dias de trabajos literarios he conseguido dar
cima á una obra, que todos consideraban difícil, que mas de uno reputaba imposible. Miñano
trazo el camino que yo he seguido: toda mi ambición se reduce hoy á ver todavía otro trabajo
que oscurezca el mió, emprendido por algún joven estudioso, que haga conocer mejor que yo
todo lo que puede, todo lo que vale la muy noble, la muy generosa Nación Española.
Madrid i l de mayo de 1850.
P.»MCCA1. M W O Z .
En la página 846 columna 2.a del tomo 10, al hablar de la Armería Beal de Madrid , hice
honorífica mención del Sr. Sensi, por haber dado oportuna colocación á los objetos que e n -
cierra aquel precioso museo, y concluí espresando, que habia sido puesto «por fortuna á su
cuidado.» Estas palabras han herido la susceptivilidad del pundonoroso y apreciable Sr. don
Blas Zuluaga, gefe del referido establecimiento. Como nunca fue mi ánimo disminuir el mérito
del muy estimable Sr. Zuluaga, de este distinguido español, que con tanto celo y por espacio
de muchos años ha conservado la preciosa Armería, es deber mió manifestar, que solo me r e -
feria á la nueva colocación al consignar las palabras que han dado margen á esta rectificación,
que hago gustoso en obsequio de un tan recomendable anciano.
Madrid 11 de mayo de 1850.
PASCVAIi MADOZ.
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