E.E. Cummings - Selección de Poemas
E.E. Cummings - Selección de Poemas
E.E. Cummings - Selección de Poemas
SELECCION
Cttrtirni n g s . Poemas C
a c o n n o t a t i o n cf i n f i n i t y
s n arpens the temporal sp l e n d o r of this night
dov;n e a g e r a v e n u e s o f l i f e l e s s n e s s
c o n s i d e r for how much t h e m selves shall gleam,
s the p o i s e d r a d j a n e e of p e r p e t u a l n e s s .
W h e n w h a t ' s in v e l v e t b e y o n d d o o m e d t h o u g h t
is i i k e a w o m a n a m o r o u s t o b e k n o w n ;
a n d m a n , w h o s e h e r e is a l w a y s w o r s e t h a n naught,
íeels the trmendous yonder for his own-
c u a n d o l a s a l m a s q u e h a n o l v i d a d o la f r i v o l i d a d
e n l a b a j e z a , n o t a n d o la h u i d a f a t a l
d e l o s m u n d o s h a c i a l o s q u e el d e e s t a t i e r r a e s u n sueño arrojado
p o r a n s i o s a s a v e n i d a s d e C a - v i t alidad^)
considera por cuánto más ellos brillarán,
en la s e r e n a i r r a d i a c i ó n de p e r p e t u a l i d a d .
C u a n d o lo q u e v i s t e t e r c i o p e l o m á s a l l á d e l pensamiento condenado
dfeba c o m o u n a m u j e r a m o r o s a s e r c o n o c i d a ;
y: el h o m b r e , c u y o a q u f e s s i e m p r e p e o r q u e n a d a ,
s i e n t e el t r e m e n d o m á s a l l á c o m o p r o p i o -
en n o c h e tal el m a r a. t r a v é s d e s u s m i l l a s c i e g a s
de s i l e n c i o s que se d e s m o r o n a n s o n r í e s e r i a m e n t e
d e n t r o de la b o l s a floja
de la n o c h e un a estrella
i fin
-i-
-mal -
te s-
mente devora i
-m al-
])^/devours
la oscuridad l a ------------- - d a r k n e ss th e ----------------
hungry star
hambrienta estrella
w h ich
que •w ill/e
-v e n
ru-
aJ
¿ y )’
Bgle
-ven th e b ait oi
l
d a w n an d b e je r k e d
tu-
i in to
al
i. e te m ity . w h en o v e r m y h ead a
sh o o tin g
-mente moverá
I
siax
el s e ñ u e l o del
Bur
estrella
erráti1
Expío t
(ó
en u n a u l l i d o r a n c i o
como un despertador
" k i t t y ”. d i e c i s e i s , 5 pies 1 pulgada, blanca, prostituta,
K it t y . a w h o re. S ixteen
y o u c o rk in g b ru te
am u sed fro m tim e to tim e b y c lev e r d rolls
fe a rso m e ly w h o d o k e e p th eir su n d ay flo w e r.
T h e b a b y b re a ste d b ro ad " k i t t y ” tw ic e eigh t
- m í o el n o c o m p r a d o desdeñoso intento
basta que esta n u e s t r a carne sea meramente superada
por una flor que habla
(si y o h i c e canciones
no le i m p o r t a m a y o r m e n t e al sol,
ni le i m p o r t a r á a la lluvia
que cautamente prolonga
---- ----- u n - cr ep ú s c u ] o n o s e r i o )—1 - a s - s o m b r a s . - C o m i e n z a n _______________________
el ausano del pelo, enorme, en éxtasis, tempranamente florecido
f ri rn&MeJ
tuyos son los po e m a s que no escribo.
o por lo m e n o s así lo c r e y ó la d a m a .
y o u r s is the m u sic fo r no in stru m en t
y o u r s the p re p o ste ro u s c o lo u r u nbeh eld : '
c a u tio u sly w h o p ro lo n g s j
u n seriou s tw ilig lu ) sh ad o w s h av e b e g u n i
». j . •: ‘
í ‘ ’
th e h air’s w o rm h u g e, e c static , ra d ie . . . . j
i
y o u r s are the p o e m s i d o n o t w rite. j
i
In tliis a t least w e h ave g o t a .b u lg e on d eath ,. !.
silence, and the k een ly m u sical lig h t ^
o f su d d en n o th in g . . . . la b o c c a m ia "h e
kissed w h o lly tre m b lin g ”
o r so th o u g h t the la d y .
La p r i m a v e r a es co m o u n a tal vez mano * <J>'.
|*gue s u r g e c u i d a d o s a m e n t e , vjf Vtí^y, ^
de N i n g u n a p a r t e ) a r r e g l a n d o Y ofc>,4uí*J> t a n d ío íQ
f ñ v f i '¿±,1
una v i t r i n a , e n la q u e la g e n t e observa(mientras
<-jr
> la g e n t e m i r a fijo
arreglando y cambiando colocando ___________ ________
cuidadosamente allí una cosa
extraña y una cosa conocida aguí)v ° : ~~
fe a r
/ r*
257
la m a y o r í a ( d e la g e n t e ■2 -57
simplemente m o s t ( p e o p lc
no puede) s im p ly
no q u i e r e ( l a mayoría de la c a n ’t )
gente padres no debe \v o n ’t ( m o s t
ev en
in c l u s o (n o c h a v in g
(no h a b i e n d o m o st e v e r lived
d ie (b e c o m in g in o st
la g e n t e s i e m p r e ) n o b u rie d u n b e c o m in g ly
very
m u e r e (t o r n á n d o s e m a y o r m e n t e
by
enterrada indecorosamente
1 m o s t ) p e o p le
muy
por
la m a y o r í a de)la gente
r
SC ■(¿Vr) | o V. • >»>■
c *U3 Cí T O
C o n o r r ú n &> >»e A ^
-A
T~
(.^ ^ x r^é> VC Vvv<-^1 v 6o \-f|u ^ Ka> Uí
ÍW r v - v i^ V n tk O iw » O w *"V C»~* OuC . ^ U íW ^ i / i y íá>
276
s-t-o-n-m-e-a-t-l-s-a
qui e n
a )1 m ( i r a ) r
arri b a a h o r a r e c o
NTESOAMSLTA
qj e n d ( o
aL
!t:
11
(e
-sAsElTaNmOt)
aAnDo
se
r e a (s e ) r r e g l a (v u e l ) d a ( v e ) m e n t e
276
.s a l t a m o n t e s ;
r-p -o -p -h -e -s-s-a-g -r
w ho
a ) s w ( e lo o ) k
<4e \ • u p n o w g a th
Tinr-o/^in T-1r>i ce
^ ^ e rin g in t(o -
a T h e ) :l
eA
¡p :
r lv I n G •g R r E a P s P h O s )
' 2
to
rea ( b e ) rran ( c o m ) gi ( e) n g ly
,g ra ssh o p p e r;
28 o
S p r in g (s id e
w a lk s a r e )is
La p r i m a v e r a (las v e r e m o st(\v in d o \v s w h ere b laze
vamosAMAme b u lg e h earts b y
'“
s locamente d a r ts p ie r c ed laz ily w r ith e __
lu rch fa c e fio w e rs stu tte r
los b a r c o s
tre e b o d ie s w o b b ly -
./'“
N
in g th in g
jnflan corazones por
-b ird s) sin g -
dardos traspasados con desidia se r etuercen 11
se m e c e n e n f r e n t.anflores tartamudean (cicics are h o u ses
is oíd as
van zumbando)- lar(ventanas llamadas veredas!
th e je w s are a m oon is
de casas llamadas ciudadesjla primavera
j as ro u n d a s ) D e a d i
............ muy singular-
«
•/ mente(las ciudades son casas son)es(tienen dueño
i
-0 0 -
es v i e j o c o m o
los judíos lo s o n una luna es
tan redonda c o m o ) la M u e r t e
i. - G & n i b u c c i z ’k o J C t '^ ^ 1
'^ «ai oPu'tvuorv> n * «c
\fc\ rVví f o « %>J y W Kci'<sv5 m,s’ 'K o ^
e\ rr\i(jO (fe Ce I i
/^vv S r K O c\J
What if a much of a which of a wind
Tr a d . d e María Raquel B e n g o l e a
e.e. cummings
B IB L IO G R A F IA
j
i
E D IC IO N E S LIB R ER IA S: FA U STO
• Buenos Aires j
< P o e fe
3 io l< S C < i« ^ C
C^vÍCV ^ '•'-
'íflo
C ^
V tc<tí Ac to
ijryv V y ^ \
C o r i 'W y ; , ^ e-w o? «*e U , v - .- .,:, y .
u •,
I
EDWARD E3TLIN" CUM M INGS i 79 :
/^o4alo ^
Q U E MI C O R A Z Ó N . . .
I
que mi corazón esté siem pre abierto a
pajaritos q u e son los secretos del vivir
canten lo q ue canten es m ejor que saber
y si los hom bres no los oyen los hom bres son viejos
'
MAY MY IIEART ALWAYS BE OPEN TO LITTLE
may my heart always be open to little / birds who are the secrets of
living / whatever they sing is better than to know / and if mcn should
not hear them men are oíd
may my mind stroü about hungry / and fearless and thirsty and
supplo / and even if it’s sunday may i be wrong / for whenever men
are right they are not young ¡ ••
and may myself do ¡nothinp; usefully / and love yourself so more
than truly / there’s n e v e r b e e n quite such a fool who could fail / pülling
all the sky over him with one smile i
V<i\ tJ f 2 i
t * 'W & o 'r \tA i f i. f fn
\h>r {jo \ Vc,C ,
SO I'OETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORÁNEOS.
y si a veces lo picanean 7j
p ara que ejerza el voto ele ella 'j
(o le hacen con am enazas de algo digno
ue la m uerte cam biar la chaqueta de ellos
1
cual algo como nunca adivinaréis
en cincuenta mil años !
es igual a la entre comillas pérd id a ¡
de libertad,queridos m íos—
¡
A R B O L IT O .. .
arbolito
silencioso arbolito de N avidad
eres ta n chico
más bien eres como una flor
LITTLE TREE
little tree / little silent Christmas tree / you are so little / you are more
like a flower
who found you in the green forest / and w ere you very sorry to coma
a\vay? / see i w ill comfort you / because you sm ell so sweetly
i w ill kiss your cool bark / and hug you safe and tightr / just as
your mother would, / only don’t be afraid
look the spangles / that sleep all the year in a dárk box / dreamirig
ó f b e in g takén' out and allowed to shine, / the balls the chains red and
gold the fluffy threads,
• ---p u t up your little arms / and i’ll give them all to you to hold / every
ED'YA'RR ‘ ESTLIN CU M M IN CS 83
. . ...................... ; . . .e >:■
- .
fingen shall ha ve- its. ring /.. and. .tliere. won’t be a single p la ce dark..-or-
unhappy If.- í~.T*
then .w h en -y ó u ’re quite dressed / . you’ll stand inl:the; w indow for
overyone to see / and bow they'll stare! / oh but you’ll be very proud
and my little sister and i w ill take hands / and looking up at-our,
beautiful tree / we'll dance and sing / ‘Noel Noel’
Sí. POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORÁNEOS
tai**
M E GUSTA M I C U E R P O ...
H U M A N ID A D T E A M O ...
H u m an id ad te amo
p o rq u e preferirías lu strarle las botas del
éxito antes q u e in d ag ar el alm a de qu ién cjielgci de *u
cadena de reloj lo cual sería em barazoso póxa :am bas
partes y p o rq u e tú
infaliblem ente aplaudes todo
canto que contenga las palabras país hogar y ycx.
m ad re cuando se los canta en el viejo how ard
H u m an id ad te am o p orque
cuando andas en la m ala em peñas tu
inteligencia p ara p ag arte u n a copa y cuando
estás con p lata el orgullo te im pide
ir al m ontepío
p o rq u e constantem ente estás com etiendo
p orquerías pero más
p articularm ente en tu propia casa
Humanity i love you / because you would ratber black tho bootí of /
success than enquire w hose soul dangles from his / watch-chain which
w ould be embarrassing for both
parties and because you / unflinchingly applaud afl / songs con-
taining the words country homo and / mother w hen sung at the oíd
howard . ~ “
^ "TTumanity i love you because / when you’re hard up you paw n your /
intelligence to buy a drink and when / you’re flush pride koep*
you from the pawn shop and / because you are contínually com-
mitting / nuisances but more / especmlly in your ow n houíe-
POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORÁNEOS
H u m an id ad te am o p orque
p erp etu am en te m etes el secreto de
la vida en tus pantalones y olvidas
q u e ah í está y te sientas
¡
; sobre é l ■• - :
^ £ o ií} ü e estás ' ' W
¡ p o r siem pre jam ás haciendo poem as en la falda ’j
de la m u erte H um an id ad '
! yo te odio
¿Q U IÉ N SABE SI LA L U N A ...
PU ESTO Q U E E L S E N T IM IE N T O ...
mi sangre aprueba
y los besos son un destino m ejor .
q u e la sab id u ría
señora lo juro por todas las flores.No llores
el m ejor gesto de mis sesos vale m enos q u e
tu parpadeo que dice
since foeling is first / who pays any attention / to the syntax of things /
w ill never w bolly kiss you; - • . •
wholly to be a fool / while Spring is in the workl •
my bíood approves, / and kisses are a better fate / than wisdom /
lady i swear by all flowers. Don’t cry / •—the best gesture of my brain
is less than / your eyelids’ flutter w hich says :
w e are for each otheri tlien / laugh, leaning back in my arms / for
life’s not a paragraph
• EDWARD ESTLI.V CUM M ING S; 89
lo' d ÍC^.
Í 6 r y |f t c h v i •'irikrTrvC 4 a c<¿. (^ T P t.^ W ) P <<aU£.]
P U E D O T O C A R ...
pu ed o tocar dijo él
(voy a g rita r dijo ella
sólo u n a vez dijo él)
es lindo dijo ella
« ,-» . - :
(p u e d o p a lp a r dijo él
cuánto dijo ella
— r 4 ^ un m ontón dijo él)
t ; por q u é no dijo ella
#>*,» 1 1- (.
tsriU y (vám onos dijo él
no dem asiado lejos dijo ella
| q u é es dem asiado lejos dijo él
donde estás dijo ella)
pu ed o q u ed a rm e dijo él
(e n q u é sentido dijo ella
así dijo él
si besas dijo ella
pu ed o m overm e dijo él
es esto am or dijo ella)
MAY I F E E L SAID HE
may i 'feel said he / (i’Il squeal said she / just oace said he) / it’s fun
said she
(may i touch said lie / how much said she / a lot said he) / why
not said she
(let’s go said he / not too far said she / what’s loo far said he /
where you are said she)
may i stay said he / (wliich way said she / like this said he / if you
kiss said she
may i move said he / is it love said she) / if you Ve willing said
fK c M Vu* ^ c ‘/ w -
VA 4
O ií ^A ü 1 t ycost f \_ cVOí*r>i©^
i. »jur«o U n -k *■*: . .1 \ . . .. i •
90 POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS
EN A LG Ú N L U G A R ..-
o si es tu deseo cerrarm e, yo y
m i vida nos cerrarem os m uy bellam ente, súbitam ente,
com o cuando el corazón de esta flor im agina
la nieve cayendo esm eradam ente en todas partes;
(i do not know what it is about you that closes / nnd opens; only
something in m e understands / the voice of your eyes is deeper than all
roses) / nobody, not even the rain, has such sm sll hands
E0 \VARD 'E ST LIN 'CUM M INGS' i 93'
M EM 0R A B 1LIA
Ii
p a re m ire & ;
oh cocodrillo:
MEMORABILIA
stop look & 1
listen Venezia: incline thine / ear you glassworks / of Murano; /
pause / elevator nel / mezzo del eammin’ that means half — / way up
the Campanile, believe i
thou me cocodrillo ~ !
mine eyes have seen / the glory of
the coming of / the Americans particularly the / brand of marriageablo
nymph w hich is / armed with large legs rancid / voices Baedeker*
W , POETAS N ORTE A i 1ERICAí»' OS." CO >TXEi ÍPOKANE OS
G rand y Royal
D anielli su núm ero
yo signore •
afirm o que toda gondola signore
el día bajo m í gondola signore gondola
y sobre mi cabeza p asa ruidosam ente y gondola '.
rápidam ente naturales d e O m aha A ltoono o
lo que sea cohortes entusiastas de D u lu th sólo Dios
gondola sabe C incingondolanati yo gondola no
—las sustanciosas vírgenes portadoras de dólares
I
Mothers and kodaks / — by night upon the Riva Schiavoni or in / the
felicitous vicinity of the de l’Europe
Grand and Royal / Danielli their numbers
are like unto the stars of H e a v e n ...
i d o signore / áffirm that all gondola signore /:d a y below m e gondola
signore- gondola / and above me pass ,loud!y;and gondola / rapidly
denizens of Omaha AJtoona or what / not enthusiastic.cohorts from Duluth
C od only, / gondola knows Cincigondolanati i - gondola . don’í the
substantial dollarbringing virgins I -• . '. •••.- • ..
•'from'.the Loggia where / are w e an gelsib y O yes / beautiful w e
n o w pass through the look / girls in the.style of that’s the / foliage what
EDWARD ESTLIN. CUM M INGS aS-
—O h Educación: Oh
thos cook & son '
(O h ser u n a m etopa
ahora q u e el triglifo está aq u í)
¿ . i t didn’t Rusldn / say* about you got the havén’t \jarjon e •/ isn’t*)his
wellcurb simply darling’. ■. . . ... ; .^ ;i ; ;c.¡¿,v í
— O Education: O / thos cook & son \ • . . . . . ■. j .... ¡ v ..¿;
(O to be a metope / now tliat triglyph’s here)j I . , .':
96' r o e r as n o r t e a m e r ic á n o s c o n t é 'ü tro n A S íE ó s "
“next to of course god américa i / love you land of the pilgrims, and
so forth oh / say can you see by the dawn’s early my / country ’tis of
centuries come and go / and are no more what of it w e should worry /
in every language even deafanddum b / thy sons acclaim your glorious
ñame by g o n y / by jingo by gee by gosh by gum / why talk of beauty
what could be more beaut- / iful than these heroic happy dead / who
rushed like lions to tho roaring slaughter / they did not stop to thínk
they died instead / then shall the voice of liberty l>e mute?’’
He spoke. And drank rapidly a glass of water
i.1¡-
I
k¿uÜ"
!
N IN G Ü N H O M B R E ...
n ingún hom bre, si los hom bres son dioses; m as si los dioses deben
ser hom bres, el a veces único hom bre es este
(d e lo m ás com ún, pues cada angustia es su pesar;
y, com o su alegría es m ás que alegría, sum am ente escaso)
u n dem onio, si los dem onios dicen la verdad; si los ángeles arden
|
SI NO PO D ÉS C O M ER T E N É S ...
vam os a dorm ir
si no podes fum ar tenes
q u e can tar y no tenem os
q ue soñar y no tenem os
n ad a q u e so ñ ar(term in ala piba
vamos a dorm ir)
S U P O N ...
supon
Que la vida es un viejo que lleva flores sobre la cabeza.
surrosE
suppose / L ife is an oíd man earrying flowers on his head.
young death sits in a café / smiling, a piece of money held between /
his thumb and first finger
(i say ‘will he buy flowers’ to you / and 'Death is young / life wears
velour trousers / life totters, life lias a beard' i
say to you who are silent. — ‘Do you seo / Life? he Is there and
here, / or that, or this / or nothing or an oíd man 3 thirds / asleep, on
his head / flowers, always crying / lo nobody something about les / roses
J.
k jj w a iid e s t l i n c u m m in c s 101
sí,
¿com prará Ella?
Les belles bottes —oh escucha
,pas chércs” )
I
y mi am or lentam ente respondió creo q u e sí. Pero
yo creo ver a alguien más
]
i
i
iI
i
Ies bluets / yes, / w ill He buy? / Les belles bottes — oh hear / , pas
chéres’)
• and m y love slowly answered 1 think so. But / I think I see someone
else
there is a lady, whose ñame is Aíterwards / she is sitting beside
young death, is slender; / likes flowers.^ .
102 POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS
A PESAR D E C U A N T O .. .
IN SPITE OF EVERYTIIING
SI H E H E C H O .. .
W ^-Vv'Sm X) / «V ^ l¿nÉ>W<3|£
f si he hecho, señora m ía, diversas
cosas im perfectas e intrincadas principalm ente que son injustas
con Vuestros ojos (m ás frágiles q u e la fragilidad de la m ayoría
de los sueños profundos)
canciones m enos firm es que la m ás blanca canción de vuestro
cuerpo — «vvjsic^ rio
p or mi m entejsi no he logrado a tra p a r ^ comXo Je. d e i \ ¡ ¡ a (&*
! la m irada dem asiado tím ida;si a través de mis labios cantores
! la misma d iestra rareza de tu sonrisa
el p en etran te silencio prim ordial de tu pelo
£\ lA
UüCo es e
- -V:
104 POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS EDWAUD ESTL1N CUMM1NCS «C 105.
por sobre todas las cosas haz de ser joven y feliz. am or es m ás m ás espeso q u e olvido
P orque si eres joven,cualquier vida q u e lleves m ás ten u e q u e recuerdo
*4* , . r m ás ra ra vez q u e u n a ola está m ojada
se convertirá en ti;y si eres ieuz m ás frecuente q u e fracasar
todo cuanto vive se-c5n v?!*tfr a *en 't i .
L as chicaschicos no pu ed en necesitar n ad a m ás q u e los chicos- es m ás loco y lunarm ente
chicas: y menos ha de noser
yo puedo sólo am ar en teram ente q u e todo el m ar q u e sólo
i
es más hondo q u e el m ar
a aquella cuyo cualquier m isterio hace q u e d e cada hom bre
la carne le ponga encim a espacio;y su m ente desviste el tiem po
am or es m enos siem pre que g an ar
que todo lo q u e podrías pensar,plugue a dios pro h ib ir m enos nunca q u e viviente
y (en su m erced) a tu fiel am an te lib rar: m enos m ás g ran d e que el m ínim o com ienzo
r> fc« com f S
p orque en esa dirección se encuentra el conocim iento,la tum ba m enos m ás chico q u e perdono
4/ <-
fetal
llam ada progreso y el m uerto deshado de la negación. ‘ , es más cuerdo y solarm ente
ír 6 o c (\ cz Ajo
'njíobt<ií5>''njC> y m ás no p u ed e m orir
M ás ap rendería de un solo pájaro cóm o cantar q u e todo el cielo q u e sólo
que enseñarles a diez mil estrellas cóm o no danzar está m ás alto q u e el cielo
e i -&**=> f ^ n f l c b r i G
YOU SHALL ABOYE ALL THINGS BE CLAD A ND YOUNG.
you shall above all things be glad and young. / For if you’re young,
whatever life you wear
it w ill become you; and if you are glad / whatever’s living will LOVE IS MORE THICKER TIIAN FORGET
yourself become. / Girlboys may nothing more than boygirls need: / i can ¿ c ? V>Vr a, WUta Qdtl b m&W c t X - f ^ J ü w!
entirely her only love love is more thicker than forget / more thinner than recall / more seldom
whose any mystery makes cvery man’s / flcsh put space on; and than a w ave is w et / more frequent than to fail
his mind take off timo it is most matí and moonly / and less it shall unbe / than all the
that you should ever think, may god forbid / and (in his tnerey) sea w hich only / is deeper than the sea i-tej wlt. / r
your true lover spare: / for that w ay knowledge bes, the foetal grave / love is less always than to win / less never than alive / less bigger
called progress, and negation’s dead undoom. than the least begin / less littler than forgive
I d rather learn from one bird how to sing / than teach ten tbousand it is most sane and sunly / and more it cannot die / than all the sley
\K stars how not to dance . • w hich only / is higher than the sky
(ale ( . n i ■ a .o s ío ó 1 cQiC tc ¿ un
■M i ^ *C C X O O C , '
yvn 'pro u \>\<^ i ’i ¿ y *
m ¿ i í X
VT7 G i {
106 POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS
UN PO LITIC O ...