E.E. Cummings - Selección de Poemas

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E D W A R D E S T L I N C U M M I N G S

SELECCION
Cttrtirni n g s . Poemas C

a c o n n o t a t i o n cf i n f i n i t y
s n arpens the temporal sp l e n d o r of this night

when souls that have forgot frivolity


in I n w l i n e s s , n o t i n g t h e f a t a l f l i g h t
of w o r l d s w h e r e t o t h i s e a r t h ’ s a hurled dream

dov;n e a g e r a v e n u e s o f l i f e l e s s n e s s
c o n s i d e r for how much t h e m selves shall gleam,
s the p o i s e d r a d j a n e e of p e r p e t u a l n e s s .
W h e n w h a t ' s in v e l v e t b e y o n d d o o m e d t h o u g h t

is i i k e a w o m a n a m o r o u s t o b e k n o w n ;
a n d m a n , w h o s e h e r e is a l w a y s w o r s e t h a n naught,
íeels the trmendous yonder for his own-

on s u e n a night. t h e sea through her blind miles

of c r u m b l j n g silence seriously smiles

una connotación de infinito ' ......... ’


—*
a g u d i z a el e s p l e n d o r t e m p o r a l de esta noche

c u a n d o l a s a l m a s q u e h a n o l v i d a d o la f r i v o l i d a d
e n l a b a j e z a , n o t a n d o la h u i d a f a t a l
d e l o s m u n d o s h a c i a l o s q u e el d e e s t a t i e r r a e s u n sueño arrojado

p o r a n s i o s a s a v e n i d a s d e C a - v i t alidad^)
considera por cuánto más ellos brillarán,
en la s e r e n a i r r a d i a c i ó n de p e r p e t u a l i d a d .
C u a n d o lo q u e v i s t e t e r c i o p e l o m á s a l l á d e l pensamiento condenado

dfeba c o m o u n a m u j e r a m o r o s a s e r c o n o c i d a ;
y: el h o m b r e , c u y o a q u f e s s i e m p r e p e o r q u e n a d a ,
s i e n t e el t r e m e n d o m á s a l l á c o m o p r o p i o -

en n o c h e tal el m a r a. t r a v é s d e s u s m i l l a s c i e g a s
de s i l e n c i o s que se d e s m o r o n a n s o n r í e s e r i a m e n t e

('*) L A N U M E R A C I O N DE LOS P O E M A S CORRESPONDE A LOS Collected Poems


( Harcourt, Brace and World, 1 959 ) ^ A N T O L O G I A HECHA POR EL P R O P I O CIM"U NG

LAS TRADUCCIONES, SALVO A C L A R A C I O N FN CONTRARIO SON DE LAURA CERRATO.


29

estaba considerando cómo

d e n t r o de la b o l s a floja

de la n o c h e un a estrella

está mordisqueando in-


29
fin
i w a s c o n ^ id e rin g h o w
-i - w ith in n ig h t’s lo o se
sackj/a s ta r ’s
tes-
n ib b lin g jin -

i fin
-i-
-mal -
te s-
mente devora i
-m al-
])^/devours
la oscuridad l a ------------- - d a r k n e ss th e ----------------
hungry star
hambrienta estrella
w h ich

que •w ill/e

-v e n
ru-
aJ

¿ y )’
Bgle
-ven th e b ait oi
l
d a w n an d b e je r k e d
tu-
i in to
al
i. e te m ity . w h en o v e r m y h ead a
sh o o tin g
-mente moverá
I
siax
el s e ñ u e l o del
Bur

alba y será lanzada


(t
in to a stale sh rick
lik e an a la r m -c lo c k )

la e t e r n i d a d , cuando s o b r e mi cabeza una

estrella

erráti1

Expío t


en u n a u l l i d o r a n c i o
como un despertador
" k i t t y ”. d i e c i s e i s , 5 pies 1 pulgada, blanca, prostituta,

e s q u i v a n d o s i e m p r e el toque de debes y harás,


cuyo resbaloso cuerpo e s el más pequeño compañero de la M u e r t e

hábil en v i v a z suavidad. No espontáneo, listo.

eJ perfume señal de c u y a desreputación


se e n f o c a en Jos importantemente banales ojos,sin fondo

en d u l c e s lentos animales, -......... ..... .

Kitty. una puta. Dieciseis


so b e s t i a inconciente
que se d i v i e r t e de tanto en tanto con ingeniosas bufonadas
que tímidamente siguen guardando su flor dominguera.
La r a m e r a conpechosdebebé "kitty’
' dos veces ocho

-nada de cerveza, la d a m a t o m a r á vin v ^ h i s k y - s o u r -

mva sonrisa menos asombrosa es el más grande


común divisor de almas desiguales.

“ k it t y ” . sixteen , j ' i " , w h ite , p ro stitu tc .

d u c k in g a lw a y s the to u c h o f m u st and shall,


w h o se slip p e ry b o d y is D e a t h ’s littlest pal,

sk illed in q u ic k so ftn ess. U n sp o n ta n e o u s. cu te.

th e sign a! p e rfu m e o f w h o se u n rep u te


fo c u sse s in th e sw e e t slo w anim al
b o tto m le ss ey e s im p o rta n tiy banal,

K it t y . a w h o re. S ixteen
y o u c o rk in g b ru te
am u sed fro m tim e to tim e b y c lev e r d rolls
fe a rso m e ly w h o d o k e e p th eir su n d ay flo w e r.
T h e b a b y b re a ste d b ro ad " k i t t y ” tw ic e eigh t

b e e r n o th in g , the la d y ’ll h av e a w h isk e y -so u r—

•whose least a m az in g sm ile is th e m o st g re at


c o m m o n d iv iso r o f u n eq u al souls.
tuya es la.música para ningún instrumento
t u y o el absurdo color no percibido

- m í o el n o c o m p r a d o desdeñoso intento
basta que esta n u e s t r a carne sea meramente superada
por una flor que habla
(si y o h i c e canciones
no le i m p o r t a m a y o r m e n t e al sol,
ni le i m p o r t a r á a la lluvia
que cautamente prolonga
---- ----- u n - cr ep ú s c u ] o n o s e r i o )—1 - a s - s o m b r a s . - C o m i e n z a n _______________________
el ausano del pelo, enorme, en éxtasis, tempranamente florecido
f ri rn&MeJ
tuyos son los po e m a s que no escribo.

En esto por lo m e n o s le s a c a m o s ventaja a la m u e r t e ,


al s i l e n c i o y a la a g u d a m e n t e m u s i c a l luz

de súbita nada... la b o c c a m i a "el


besó todo tembloroso"

o por lo m e n o s así lo c r e y ó la d a m a .
y o u r s is the m u sic fo r no in stru m en t
y o u r s the p re p o ste ro u s c o lo u r u nbeh eld : '

—m ine the u n b o u g h t co n te m p tu o u s in ten t


till this our fiesh m crely shall be e.xcelled ' ~
1 . I '
b y sp e ak in g flo w e r i .
• - ( if i have m ad e so n g s j

it d oes n o t g re a tly m a tte r to th e sun, j ' .....................- .....-


ñ o r w ill rain care i

c a u tio u sly w h o p ro lo n g s j
u n seriou s tw ilig lu ) sh ad o w s h av e b e g u n i
». j . •: ‘
í ‘ ’
th e h air’s w o rm h u g e, e c static , ra d ie . . . . j
i
y o u r s are the p o e m s i d o n o t w rite. j
i
In tliis a t least w e h ave g o t a .b u lg e on d eath ,. !.
silence, and the k een ly m u sical lig h t ^

o f su d d en n o th in g . . . . la b o c c a m ia "h e
kissed w h o lly tre m b lin g ”

o r so th o u g h t the la d y .
La p r i m a v e r a es co m o u n a tal vez mano * <J>'.
|*gue s u r g e c u i d a d o s a m e n t e , vjf Vtí^y, ^

de N i n g u n a p a r t e ) a r r e g l a n d o Y ofc>,4uí*J> t a n d ío íQ
f ñ v f i '¿±,1
una v i t r i n a , e n la q u e la g e n t e observa(mientras
<-jr
> la g e n t e m i r a fijo
arreglando y cambiando colocando ___________ ________
cuidadosamente allí una cosa
extraña y una cosa conocida aguí)v ° : ~~

cambiando todo cuidadosamente


t-
75
La p r i m a v e r a es co m o una tal vez S p r in g is lik c a p e rh ap s h an d

Hano en una vitrina ^ (w h ic h c o m e s c a re fu lly


o u t o f N o w h e r e )a r r a n g in g
(cuidadosamente mudando
a w in d o w ,in to w h ich p c o p lc lo o k (w h ile
de aquí para allá cosas Nuevas y p e o p le starc
Viejas,mientras arra n g in g and c h a n g in g p la c in g

la g e n t e m i r a fijo cuidadosamente c a re fu lly th ere a st:range


th in g and a kn ow ri th in g h e re )a n d
moviendo una tal vez
fracción de flor aquí colocando c h a n g in g e v e ry th in g c a r e fu lly

una pulgada de a i r e allá)y sp rin g is like a p e rh ap s


H a n d in a w in d o w
(c a r e fu lly to
sin r o m p e r nada.
an d fr o m o v in g N e w an d
O íd th in gs.w h ile
€ t p e o p le stare c a re fu lly
m o v in g a p e rh ap s
" O O fra c tio n o f flo w e r h ere p la c in g — —--------
j v an inch o f air th e rc )a n d

to'i C «Mrv~ ¿a> m o s~~Crr>plt$ <4?rp '¡vm c o i


w ith o u t b re a k in g an y th in g .
YV»0 n V s
Coy >
uí.a'oV» C
ts'r» U »i■ n kir A
■lw\ C w i i o í m 'í
A P o Hí c.
U|cJ. I V. \\
1. - ¿e co-yn e m ¡í / 1 r>f

vwo do. ywumt

lAí ( óbf* r* 'é j

fe a r
/ r*
257

la m a y o r í a ( d e la g e n t e ■2 -57
simplemente m o s t ( p e o p lc

no puede) s im p ly

no q u i e r e ( l a mayoría de la c a n ’t )
gente padres no debe \v o n ’t ( m o s t

no d e b e r í a ) l a mayoría no se atreve p a re n t p e o p le m u stn ’t

(gente como bueno s h o u ld n ’t ) m o s t d a re n ’t

ustedessaben dequéclase) ( s o r t o f p e o p le w ell


no tiene - y o u k n o w k i n d o f ) ----- -
ain t

ev en
in c l u s o (n o c h a v in g
(no h a b i e n d o m o st e v e r lived

mayormente nunca vivido p e o p le a l\ v a y s ) d o n ’t

d ie (b e c o m in g in o st
la g e n t e s i e m p r e ) n o b u rie d u n b e c o m in g ly
very
m u e r e (t o r n á n d o s e m a y o r m e n t e
by
enterrada indecorosamente
1 m o s t ) p e o p le
muy

por

la m a y o r í a de)la gente
r

SC ■(¿Vr) | o V. • >»>■
c *U3 Cí T O
C o n o r r ú n &> >»e A ^
-A
T~
(.^ ^ x r^é> VC Vvv<-^1 v 6o \-f|u ^ Ka> Uí
ÍW r v - v i^ V n tk O iw » O w *"V C»~* OuC . ^ U íW ^ i / i y íá>
276

s-t-o-n-m-e-a-t-l-s-a

qui e n

a )1 m ( i r a ) r

arri b a a h o r a r e c o

NTESOAMSLTA

qj e n d ( o

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!t:

11

(e

-sAsElTaNmOt)
aAnDo

se

r e a (s e ) r r e g l a (v u e l ) d a ( v e ) m e n t e
276
.s a l t a m o n t e s ;
r-p -o -p -h -e -s-s-a-g -r
w ho
a ) s w ( e lo o ) k
<4e \ • u p n o w g a th
Tinr-o/^in T-1r>i ce

^ ^ e rin g in t(o -
a T h e ) :l
eA

¡p :

r lv I n G •g R r E a P s P h O s )
' 2
to
rea ( b e ) rran ( c o m ) gi ( e) n g ly
,g ra ssh o p p e r;
28 o

S p r in g (s id e

w a lk s a r e )is
La p r i m a v e r a (las v e r e m o st(\v in d o \v s w h ere b laze

das son) es n aLO V E m e


sumamente (ventanas donde las llamaradas c ra z ily
sh ip s

vamosAMAme b u lg e h earts b y
'“
s locamente d a r ts p ie r c ed laz ily w r ith e __
lu rch fa c e fio w e rs stu tte r
los b a r c o s
tre e b o d ie s w o b b ly -
./'“
N
in g th in g
jnflan corazones por
-b ird s) sin g -
dardos traspasados con desidia se r etuercen 11
se m e c e n e n f r e n t.anflores tartamudean (cicics are h o u ses

cuerpos de árbol tambaleante- p e o p le are ílies w h o .

b u z z o n )- la r (\v ¡n d o w s called sidew ;


mente aves o f h ou ses called c itie s)sp rin g
m osc sin g u lar-
-cosasjsing-
ly (c it ie s are h ou ses a r e ) is ( a r e ow n e
u
SO by a m- by
(las c i u d a d e s son casas
(jtJ* í o
a -n b y a
las gentes son m o s c a s que
' A -00-

is oíd as
van zumbando)- lar(ventanas llamadas veredas!
th e je w s are a m oon is
de casas llamadas ciudadesjla primavera
j as ro u n d a s ) D e a d i
............ muy singular-
«
•/ mente(las ciudades son casas son)es(tienen dueño
i

i. Ck>m C<Jo •> ^«


poco a poco wn v e i f í / p e * rru/ (
i'Ȓ>^ k
1 y a p o c o un • í e v r r o o í i d 4 o y

-0 0 -

es v i e j o c o m o
los judíos lo s o n una luna es

tan redonda c o m o ) la M u e r t e

i. - G & n i b u c c i z ’k o J C t '^ ^ 1
'^ «ai oPu'tvuorv> n * «c
\fc\ rVví f o « %>J y W Kci'<sv5 m,s’ 'K o ^
e\ rr\i(jO (fe Ce I i

'rr\\ \<c. ¡Jry^ ^\>0

/^vv S r K O c\J
What if a much of a which of a wind

what if a much of a which of a wind


gives the truth to s u m m e r ’
s lie;
Bloodies with dizzying leaves the sun
and yanks immortal stars away?
Blow king to b e g g a r and queen to s e e m
(blow friend to fiend: blow space to time)
-when skies are hanged and oceans drowned,
the single secret will still be man

what if a k e e n of a lean wind flays


screaming hills with sleet and snow:
strangles valleys by ropes of thing
and stifles forests in w h i t e ago?
Blow hope to t e r r o r ; blow seeing to blind
( b l o w p i t y to e n v y and soul to mind)
-whose hearts are mountains, roots are trees
i t ’s t h e y s h a l l cry helio to the spring

what if a d a w n o f a doom of a dream


bites this universe in tw o,
peels forever out of his grave
and sprinkles nowhere with me and you?
B l o w s o o n to n e v e r a n d n e v é r ”t o t w i c e
(blow life to i s n ’
t: b l o w d e a t h to was)
-all n o t h i n g ’s o n l y our hugest home;
the m o s t who die, the more we 1 ive
* / £r ■(^ t^ \
qu ,e si un m u c h o de un cual de un vi e n t o

¿qué si U ñ ~ m u c h o de un''eual“de"un~~viento------- -----------


da u n a ver dad a la m e n t i r a del verano;
sangra con h o j a s d e s v a n e c i e n t e s el sol
e,
y tironea o b l i c u a m e n t e las inm ort a^s e s t r e l l a s ?
Sopla al rey en m e n d i g o y a la r e i n a en p a r e c e r
(sopla al a m i g o en furia: sopla al e s p a c i o en tiempo)
-c uando se c u e l g u e n los c ielos y se a h p g u e n los océ ano s
el úni co sec ret o será todavía el h ombre

¿qué si un agu do de un vie nto p o b r e de sue lla


Jos cerros c h i l l o n e s con c e l l i s c a y nieve:
es tra ngu la va l l e s con cue rda s de cosa
y sofoca bos que s en b lan co ya fue?
Sopla la es per a n z a en terror; so pla v i e n t o en c i e g o
(sopla piedad en env i d i a y alma en mente)
-cuyos cor az one s son montes, r a . i c e s son árboles,
son ellos qu ien es g r i t a r á n hola a la p r i m a v e r a

¿qué si una au rora de una ruina de un s ueñ o


mu e r d e en dos este universo,
palea fuera de su tumba a para sie mpr e
y a mí y a ti nos e s p a r c e por n i n g u n a pa rte?
Sopla pronto a nun ca y n u n c a a dos veces
(sopla la vida a no es; sopla la mu e r t e a era)
-toda la nada es nue str a casa más grande;
cu ántos más los que mueren, más v iv i m o s n o s o t r o s

Tr a d . d e María Raquel B e n g o l e a
e.e. cummings

B IB L IO G R A F IA

FRiedman, .Norman, e.e. cummings; The A r t of his P o e t r y . Baltimore,


Johns Hopkins Press, 1960. '
Id. e. e. c u m m i n g s : the Gr owth of a W r i t e r . C arbondale, Sou the rn
Illinois U n i v e r s i t y Press, 1964.
ld.(ed.). e.e.cummings: A C o l l e c t i o n of Critical E s s a y s . New Jersey,
P r e n t i c e - H a l 1 , 1966.
Grossman, D. Jon. e . e . c u m m i n g s . París. Seghers, 1966 (Poetes d ’
Aujour
d'hui 142)
Jones, Peter. An I n t r o d u c t i o n to F i f t y A m e r i c a n P o e t s . London, Pan
Books, 1979.
Rjding, Laura and Graves, Robert. A S ur v e y of M o d e r n i s t P o e t r y .
Edinburgh, The F o l c r o f t Press, 1971.
Sutton, Walter. A m e r i c a n Free Verse; T he M o d e r n R e v o l u t i o n in P o e t r y .
New York. N e w Directions, 1973.
Tat.e, Alien (ed.)- Six A m e r i c a n P o e t s . U n i v e r s i t y of M i n n e s o t a Press,
1965.
Von Abele, Rudolph. ”0nl y to Grow: C h a n g e in the P oe t r y oí" e.e.
cummings". In: PMLA, 70 (Dec.1955).
W e g n e r , Robert. The P o e t r v and P r o s e of e . e . c u m m i n g s . New York.
Harcourt, B r a c e and World, 1965.
Poetas
Norteamericanos
Contemporáneos

E stu d io prelim inar, selección,


traducción y notas
E. L. R evol

j
i

E D IC IO N E S LIB R ER IA S: FA U STO
• Buenos Aires j
< P o e fe
3 io l< S C < i« ^ C

\ iVOVjd'Yl a tí. ÉV* ^


C ^C ^ortfef^.
C * 'tr te v ^ o 'i-e i
V'i *^c_
•^ r m ' W * 7
-v w ^ C v r v ^ r ^
; >' ' ■
( V ^ f c - 4* ^ ^
^fríVvlA ^ < V '

C^vÍCV ^ '•'-
'íflo
C ^
V tc<tí Ac to
ijryv V y ^ \
C o r i 'W y ; , ^ e-w o? «*e U , v - .- .,:, y .

u •,
I
EDWARD E3TLIN" CUM M INGS i 79 :

/^o4alo ^
Q U E MI C O R A Z Ó N . . .
I
que mi corazón esté siem pre abierto a
pajaritos q u e son los secretos del vivir
canten lo q ue canten es m ejor que saber
y si los hom bres no los oyen los hom bres son viejos

que mi m ente se pasee ham brienta por ahí


e intrépida y sedienta y ilexible
y hasta si es dom ingo que pueda equivocarm e
pues siem pre q ue losTTom bréstienen razón no son jóvenes
r-A ,i i
y que yo p u ed a no hacer cosa alguna eficazm ente
1 y am arte a ti asi m ás que verdaderam ente
jam ás ha habido un tonto tan grande que no acertara
a sacudirse todo el cielo sobre su cabeza con u n a sonrisa
' j
l Iw w -íW t*
f éeX O
Qx?< ¡s

'
MAY MY IIEART ALWAYS BE OPEN TO LITTLE

may my heart always be open to little / birds who are the secrets of
living / whatever they sing is better than to know / and if mcn should
not hear them men are oíd
may my mind stroü about hungry / and fearless and thirsty and
supplo / and even if it’s sunday may i be wrong / for whenever men
are right they are not young ¡ ••
and may myself do ¡nothinp; usefully / and love yourself so more
than truly / there’s n e v e r b e e n quite such a fool who could fail / pülling
all the sky over him with one smile i

V<i\ tJ f 2 i
t * 'W & o 'r \tA i f i. f fn
\h>r {jo \ Vc,C ,
SO I'OETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORÁNEOS.

D E TODAS LAS B E N D IC IO N E S ...


|.
do todas las bendiciones que al hom bre
el buen progreso siem pre im parte
una hay suprem a m e refiero al an
iinal sin corazón.

Enorm e esta seudobestia colectiva


(sans pena o alegría)
nada hace salvo preexistir
su hoi en su polloi

y si a veces lo picanean 7j
p ara que ejerza el voto ele ella 'j
(o le hacen con am enazas de algo digno
ue la m uerte cam biar la chaqueta de ellos
1
cual algo como nunca adivinaréis
en cincuenta mil años !
es igual a la entre comillas pérd id a ¡
de libertad,queridos m íos—
¡

o incluso es obligado a com batirse I


a sí mismo de dócil a fósil)

OF ALL THE BLESSINGS 'SVIIICII TO MAN


j
of all tho blessings whlch to man / kind progress doth impart / one
stands supreme i mean the an / imal without a heart. ;
H uge this collective pseudobeast / (sans either pain or joy) / does
nothlng exeept preexist / its hoi in its pollo!
and if sometimes he’s prodded forth / to e.xercise her vote / (or made
Vj°rí>(L ' by threats of sometliing \vorjh / tlmn dcath to cliange their coat
¡ — w hlch sometiiing as you'll never guess / in fifty thousand years /
: equaJs the quote and unquote loss / of liberty my dears —
■ or oven is cxirnpelled to fight / itself from tame to teem ) / still doth
EDWXnfi-' ESltLN eu.MNiixci 81 '•

aún así nuestro héroe contem pla


en raptos d e sinsueño

esa estrictam ente (y cóm o) cientí


fica tierra d e su p ern o d
donde la lib ertad es obligatoria
y sólo el hom bre es dios.

Sin corazón el anim al


es m uy m uy gentil
tan gentil q u e no le gustaría un alm a
y no p o d ría usar u n a m ente

our hero contémplate / in raptures of undream " ¡


■ that strictly (and h ow ) scientí / fie tand o f supernod / wh«ra
freedom is compulsory / and only man is god. ~~~~ " í
W ithout a heart the animal / is very very kind / so kind it wouldn’t
Iike a soul / and couldn’t use a mind
82 POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS

A R B O L IT O .. .

arbolito
silencioso arbolito de N avidad
eres ta n chico
más bien eres como una flor

q u ién te halló en el bosque verde


y te hizo sufrir m ucho tener q u e partir?
m ira voy a consolarte
p o rq u e hueles tan bien

voy a b esar tu fresca corteza


y te ab razaré fu erte p ara protegerte,
ju stam ente com o lo haría tu m am á,
p ero p o r favor no tengas m iedo

m ira las lentejuelas


q u e du erm en el año entero en u n a caja oscura
soñando con q u e las saquen y las d ejen brillar,
los globos las g uardas rojas y doradas las cintas sedosas,

levanta tus bracitos


y todo eso te doy p ara que lo sostengas

LITTLE TREE

little tree / little silent Christmas tree / you are so little / you are more
like a flower
who found you in the green forest / and w ere you very sorry to coma
a\vay? / see i w ill comfort you / because you sm ell so sweetly
i w ill kiss your cool bark / and hug you safe and tightr / just as
your mother would, / only don’t be afraid
look the spangles / that sleep all the year in a dárk box / dreamirig
ó f b e in g takén' out and allowed to shine, / the balls the chains red and
gold the fluffy threads,
• ---p u t up your little arms / and i’ll give them all to you to hold / every
ED'YA'RR ‘ ESTLIN CU M M IN CS 83

cada dedo ten d rá su anillo


y no h a de h ab e r un solo lugar som brío o desgraciado
¡
luego cuando ya estés perfectam ente vestido 1
te levantarás a la ventana p ara que todos te v e a n :;;." ¿ 7 .
¡y cómo te van a mirar!
oh q u e vas a sentirte m uy orgulloso

y m i h erm anita y yo nos tomaremos de las manos


y levantando la vista hacia nuestro hermoso árbol ■ .
bailarem os y cantarem os
“Noel Noel"

. . ...................... ; . . .e >:■
- .

fingen shall ha ve- its. ring /.. and. .tliere. won’t be a single p la ce dark..-or-
unhappy If.- í~.T*
then .w h en -y ó u ’re quite dressed / . you’ll stand inl:the; w indow for
overyone to see / and bow they'll stare! / oh but you’ll be very proud
and my little sister and i w ill take hands / and looking up at-our,
beautiful tree / we'll dance and sing / ‘Noel Noel’
Sí. POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORÁNEOS

tai**
M E GUSTA M I C U E R P O ...

m e gusta mi cuerpo cuando está con tu


cuerpo.Es así una cosa tan totalm ente nueva.
M ejores músculos y nervios más.
m e gusta tu cuerpo.m e gusta lo q u e hace,

me gustan sus cornos, me gusta sentir la colum na


de tu cuerpo y sus huesos y la tem blorosa
firm e-suave idad y lo que he de
una y otra y otra vez

besar, m e gusta besar osto y aquello de ti.


m e gusta, acariciando lentam ente la,pelusa sacudida
de tu piel eléctrica,y lo-que-sea aparece
sobre la carne que se a b r e . . .Y los ojos grandes m igajas de amor,

y posiblem ente me gusta la em oción


de bajo mí tú tan totalm ente nueva

I LIKE MY BODY W IIEN IT IS W1TII YOUR

i liíce my body when it is with your / body. It is so quite new a ihing. /


M usdes bettcr and nervcs moro. / i like your body. 1 like what it
does, .....................
i like its hows, i like to feel the spine / of your body and its bones,
and the trembling / — firm-smooth ness and which i w ill / again and
again and ngain
kiss, i like kissing this and that of you, / I like, slowly stroktng the,
shocking fuzz / of your electric fur, and what-is-it comes / over parting
f l c s h ... And oyes big love-crumbs,
and possibly i like the thrill / of under me you so quite ncw
___- .«xmAuMsoE, i-

JEDWABD ESTLIN. CUM M ING S ■ ;; : . 85

H U M A N ID A D T E A M O ...

H u m an id ad te amo
p o rq u e preferirías lu strarle las botas del
éxito antes q u e in d ag ar el alm a de qu ién cjielgci de *u
cadena de reloj lo cual sería em barazoso póxa :am bas

partes y p o rq u e tú
infaliblem ente aplaudes todo
canto que contenga las palabras país hogar y ycx.
m ad re cuando se los canta en el viejo how ard

H u m an id ad te am o p orque
cuando andas en la m ala em peñas tu
inteligencia p ara p ag arte u n a copa y cuando
estás con p lata el orgullo te im pide

ir al m ontepío
p o rq u e constantem ente estás com etiendo
p orquerías pero más
p articularm ente en tu propia casa

HUM ANITY I LOVE YOU

Humanity i love you / because you would ratber black tho bootí of /
success than enquire w hose soul dangles from his / watch-chain which
w ould be embarrassing for both
parties and because you / unflinchingly applaud afl / songs con-
taining the words country homo and / mother w hen sung at the oíd
howard . ~ “
^ "TTumanity i love you because / when you’re hard up you paw n your /
intelligence to buy a drink and when / you’re flush pride koep*
you from the pawn shop and / because you are contínually com-
mitting / nuisances but more / especmlly in your ow n houíe-
POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORÁNEOS

H u m an id ad te am o p orque
p erp etu am en te m etes el secreto de
la vida en tus pantalones y olvidas
q u e ah í está y te sientas
¡
; sobre é l ■• - :
^ £ o ií} ü e estás ' ' W
¡ p o r siem pre jam ás haciendo poem as en la falda ’j
de la m u erte H um an id ad '

! yo te odio

Humanity i love you because you / are perpetually putting the


secret of / life in your pants and forgetting / it’s there and sitting down
on it- / 3nd because you are / forever making poems in the lap / of
death'.Humañity ■ . ' ' ' " •! ■
i hate you ' •• V • “ ' \ ■" • V '/‘ .:
EDWARD ESTL1N CU.M.M1NCS 87

¿Q U IÉ N SABE SI LA L U N A ...

¿quién sabe si la luna


no es un globo, q u e sale de una ciudad llena-de-vida intensa
que hay en el cielo, lleno de gente linda?
(y si tú y yo nos

m etiéram os en él, si ellos


nos llevaran y te llevaran en su globo,
pero si entonces
llegaríam os m ás alto con toda la gente linda

q u e las casas los cam panarios y las nubes:


iríam os navegando
a lo lejos y a lo lejos navegando hasta una
ciudad Uena-de-vida que nadie visitó jam ás,donde
J
es
siem pre
P rim avera) y todo el m undo está
enam orado y las flores se cortan a sí mismas

W IIO KNOWS IF TH E MOON'S

w ho knows if the m oon’s / a balloon, coming out of a keen eity / in the


sky — filled with pretty people? / (and if you and i should
get into it, if they / should take me and take you into their balloon, /
w hy then / we'd go up higher with all the pretty people
than houses and steeples and clouds: / go sailing / away and away
sailing into a keen / city w hich nobody’s ever visited, where :
always / it’s / Spring) and everyone’s / in love and flowérs pick
themselves !
83 POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS

PU ESTO Q U E E L S E N T IM IE N T O ...

puesto que el sentim iento está prim ero


quien presta alguna atención
a la sintaxis de las cosas
jam ás te besará del todo;

m ientras la Prim avera está en el m undo

mi sangre aprueba
y los besos son un destino m ejor .
q u e la sab id u ría
señora lo juro por todas las flores.No llores
el m ejor gesto de mis sesos vale m enos q u e
tu parpadeo que dice

qu e somos uno p a ra otro;ríe


pues,echándote hacia atrás entre mis brazos
porque la vida no es un p árrafo

y la m uerte creo no es paréntesis

SINCE FEELING IS FIRST

since foeling is first / who pays any attention / to the syntax of things /
w ill never w bolly kiss you; - • . •
wholly to be a fool / while Spring is in the workl •
my bíood approves, / and kisses are a better fate / than wisdom /
lady i swear by all flowers. Don’t cry / •—the best gesture of my brain
is less than / your eyelids’ flutter w hich says :
w e are for each otheri tlien / laugh, leaning back in my arms / for
life’s not a paragraph
• EDWARD ESTLI.V CUM M ING S; 89

lo' d ÍC^.
Í 6 r y |f t c h v i •'irikrTrvC 4 a c<¿. (^ T P t.^ W ) P <<aU£.]
P U E D O T O C A R ...

pu ed o tocar dijo él
(voy a g rita r dijo ella
sólo u n a vez dijo él)
es lindo dijo ella
« ,-» . - :
(p u e d o p a lp a r dijo él
cuánto dijo ella
— r 4 ^ un m ontón dijo él)
t ; por q u é no dijo ella
#>*,» 1 1- (.
tsriU y (vám onos dijo él
no dem asiado lejos dijo ella
| q u é es dem asiado lejos dijo él
donde estás dijo ella)

pu ed o q u ed a rm e dijo él
(e n q u é sentido dijo ella
así dijo él
si besas dijo ella

pu ed o m overm e dijo él
es esto am or dijo ella)

MAY I F E E L SAID HE
may i 'feel said he / (i’Il squeal said she / just oace said he) / it’s fun
said she
(may i touch said lie / how much said she / a lot said he) / why
not said she
(let’s go said he / not too far said she / what’s loo far said he /
where you are said she)
may i stay said he / (wliich way said she / like this said he / if you
kiss said she
may i move said he / is it love said she) / if you Ve willing said

fK c M Vu* ^ c ‘/ w -
VA 4
O ií ^A ü 1 t ycost f \_ cVOí*r>i©^
i. »jur«o U n -k *■*: . .1 \ . . .. i •
90 POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS

si estás dispuesta dijo él


(p ero m e estás m atando dijo ella

pero es la vida dijo él


pero tu m ujer dijo ella
ahora dijo él)
ay dijo ella

( de prim era dijo él


no pares- dijo ella
oh no dijo él)
m ás despacio dijo ella

( ¿teeerm inaaaste? dijo él


ayayay dijo ella)
¡eres u n a maravilla! dijo él
(eres M ío dijo ella)
i •' • •
i
i

l i é ' / (bút you’re killing said she


but it’s life said he / but your wife said she / now said h e) / ow
said sh e - '
(tiptop said he / don’t. stop said she / oh no said he)- / go slow
s a id 's h e '' i • . . . •. .... . ;
(cccom e? said he / ummm said she) / you’re divine! said he / ’. (you
áre Mine said she) | • ’ •; - •- .
EDWARD ESTLIN CUM M INCS 91

EN A LG Ú N L U G A R ..-

en algún lu g ar por donde nunca anduve, felizm ente m ás allá


de toda experiencia, tus ojos tienen ese silencio:
en tu gesto m ás frágil hay cosas q u e me abarcan
o q u e no p u ed o tocar p orque están dem asiado próximas

tu m ás leve m irada me ab rirá fácilm ente


au n q u e m e h aya cerrado com o dedos,
m e abres siem pre pétalo p o r pétalo como la Prim avera abre
(to can d o diestra y m isteriosam ente) su prim era rosa

o si es tu deseo cerrarm e, yo y
m i vida nos cerrarem os m uy bellam ente, súbitam ente,
com o cuando el corazón de esta flor im agina
la nieve cayendo esm eradam ente en todas partes;

n ad a que hayam os de percibir en este m undo iguala


la fuerza de tu intensa fragilidad, cuyo tejido
m e som ete con el color de sus países,
rindiendo m uerte y p ara siem pre con cada latido

SOM EW HERE I IIAVE NEVER TRAVELLED,

somewhero i have never travelled, gladly beyond / any cxperience, your


eyes have their silence: / in your most frail gesture are things which
en dose me, / or which i cannot touch because they are too near
your slightest look easiiy w ill uncióse me / though i have closed
m yself as fingcrs, / you open always petal by petal myself as Spring
opens / (touching skilfully, mysteriously) her first rose
or if your wish be to cióse me, i and / my Ufe will shut very beauti-
fully, suddenly, / as when the heart of tliis flower imagines / the snow
carefully everywhere descending;
- nothing w hich w e are to perceive in this world equals / the power
of your intense fragility: w hose texture / comp'els me with thei Colour' of
its countrics, / rcndcring death and forevcr with each breathing'
92 l’OETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS

(yo no sé qué hay en ti_que se cierra


y abre; sólo algo en m í entiende
la voz de tus ojos es más honda q u e todas las rosas)
nadie, ni siquiera la lluvia, tiene m anos tan pequeñas

(i do not know what it is about you that closes / nnd opens; only
something in m e understands / the voice of your eyes is deeper than all
roses) / nobody, not even the rain, has such sm sll hands
E0 \VARD 'E ST LIN 'CUM M INGS' i 93'

M EM 0R A B 1LIA
Ii
p a re m ire & ;

escuche V enezia; agacha tu


oreja oh vidrierías
de M urano;
haz u n a p au sa !
ascensor nel
m ezzo del cam m in’ eso significa a m itad
de cam ino C am panile arriba, créem e

oh cocodrillo:

mis ojos han visto


la gloria d e ; ,
i
la llegada de
los norteam ericanos en especial el
ru b ro ninfa casam entera q u e está
arm ad a de grandes piernas rancias
voces guías B aedeker M adres y kodaks;
i

MEMORABILIA
stop look & 1
listen Venezia: incline thine / ear you glassworks / of Murano; /
pause / elevator nel / mezzo del eammin’ that means half — / way up
the Campanile, believe i
thou me cocodrillo ~ !
mine eyes have seen / the glory of
the coming of / the Americans particularly the / brand of marriageablo
nymph w hich is / armed with large legs rancid / voices Baedeker*
W , POETAS N ORTE A i 1ERICAí»' OS." CO >TXEi ÍPOKANE OS

de noche a la Riva. Schiavoni o en


la placentera vecindad de los de l’E u ro p e

G rand y Royal
D anielli su núm ero

es como h asta las estrellas del C ielo . . .

yo signore •
afirm o que toda gondola signore
el día bajo m í gondola signore gondola
y sobre mi cabeza p asa ruidosam ente y gondola '.
rápidam ente naturales d e O m aha A ltoono o
lo que sea cohortes entusiastas de D u lu th sólo Dios
gondola sabe C incingondolanati yo gondola no
—las sustanciosas vírgenes portadoras de dólares

“desde la L oggia donde


somos ángeles por O h sí
bellos ahora pasam os a través del m iren
m uchachas en el estilo de eso es el
follaje qué es eso acaso Ruskin no

I
Mothers and kodaks / — by night upon the Riva Schiavoni or in / the
felicitous vicinity of the de l’Europe
Grand and Royal / Danielli their numbers
are like unto the stars of H e a v e n ...
i d o signore / áffirm that all gondola signore /:d a y below m e gondola
signore- gondola / and above me pass ,loud!y;and gondola / rapidly
denizens of Omaha AJtoona or what / not enthusiastic.cohorts from Duluth
C od only, / gondola knows Cincigondolanati i - gondola . don’í the
substantial dollarbringing virgins I -• . '. •••.- • ..
•'from'.the Loggia where / are w e an gelsib y O yes / beautiful w e
n o w pass through the look / girls in the.style of that’s the / foliage what
EDWARD ESTLIN. CUM M INGS aS-

dice sobre lo tienes el que no tiene M arjorie


no es este brocal sencillam ente am oroso”

—O h Educación: Oh
thos cook & son '
(O h ser u n a m etopa
ahora q u e el triglifo está aq u í)

¿ . i t didn’t Rusldn / say* about you got the havén’t \jarjon e •/ isn’t*)his
wellcurb simply darling’. ■. . . ... ; .^ ;i ; ;c.¡¿,v í
— O Education: O / thos cook & son \ • . . . . . ■. j .... ¡ v ..¿;
(O to be a metope / now tliat triglyph’s here)j I . , .':
96' r o e r as n o r t e a m e r ic á n o s c o n t é 'ü tro n A S íE ó s "

“D ESPU ÉS D E TOR C IE R T O ...

“después de por cierto dios am érica yo


te am o tierra de los peregrinos etcétera oh
decid si podéis ver a la luz de la aurora mi
país es de siglos vienen y van
y ya no están q u é decir debiéram os preocuparnos
en todas las lenguas hasta sordom udos
tus hijos aclam an tu nom bre glorioso con fuerza
p atrio ta así qué dem onio m ás duro
por qué h ab lar de belleza qué podría ser m ás b e ­
llo q u e estos heroicos m uertos tan felices
q u e se lanzaron como Icones a la rugiente m atanza
ellos no se detuvieron a pensar en cam bio m orían
¿entonces la voz de la lib ertad ha de estar m u d a?”

Dijo. Y rápidam ente se bebió un vaso de agua

“NEXT TO OF C O U nSE GOD AMERICA I

“next to of course god américa i / love you land of the pilgrims, and
so forth oh / say can you see by the dawn’s early my / country ’tis of
centuries come and go / and are no more what of it w e should worry /
in every language even deafanddum b / thy sons acclaim your glorious
ñame by g o n y / by jingo by gee by gosh by gum / why talk of beauty
what could be more beaut- / iful than these heroic happy dead / who
rushed like lions to tho roaring slaughter / they did not stop to thínk
they died instead / then shall the voice of liberty l>e mute?’’
He spoke. And drank rapidly a glass of water

i.1¡-
I
k¿uÜ"

EDWARD ESTLIN CUM M INGS " ! ' 97

LOS KUM RADS M U E R E N ...


I
los kum rads m ueren p o rq u e se lo m andan)
los kum rads m ueren antes de llegar a viejos
(los kum rads no le tem en a la m uerte
los kum rads no pueden
y los kum rads no quieren
creer en la v ida) y la m uerte sabe por quéééé
I
(a todos los buenos kum rads los podéis descubrir
po r su altru ista olor
m oscú toca los buenos kum rads bailan)
r<1 , 0 , lo iJcu m rad s abrigan
s.freud sab e por quéarT
la esperanza de que te ensucies los liones

todo ku m rad es una miga


de odio sin paliativo alguno
(a lo largo d e un fútil surco
dios sab e p o r q u é )
y yo tam bién
(p o rq u e le tienen m iedo al am or

KUMRADS D IE BECAUSE THEY’RE T O L D )


Í'
kumrads die because they’re tolri) / kumrads dio before they’re oíd /
(kumrads aren’t afraid to die / kumrads don’t / and kumrads won’t /
believe in life) and death knows wliio j
(all good kumrads you can tell / by their altruisticismell / moscow •
pipes good kumrads dance) / kumrads enjoy / s. freud knows vvhy / ‘
the hopa that you m ay mess your pance
every kumrad is a bit / of quite unmitigated hate / (travelling in a
futile groove / god knows w hy) / and so do i / (because they are afraid
to love
98 POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS

!
N IN G Ü N H O M B R E ...

n ingún hom bre, si los hom bres son dioses; m as si los dioses deben
ser hom bres, el a veces único hom bre es este
(d e lo m ás com ún, pues cada angustia es su pesar;
y, com o su alegría es m ás que alegría, sum am ente escaso)

u n dem onio, si los dem onios dicen la verdad; si los ángeles arden
|

p o r su pro p ia luz generosa com pletam ente,


u n ángel;o(com o diversos m undos rechazará
con tal de no perderse u n destino inconm ensurable)
cobarde,payaso,traidor,idiota,soñador,bestia —

así fu e u n poeta y h a de ser y es

—q u e resolverá las profundidades de espanto p ara d e fe n d e r;


la arq u ite ctu ra de u n rayo de sol con su vida;
y tallará inm ortales selvas de desesperación j
p a ra contener u n latido de m ontaña en su m ano i
•• i
i
j
I
N O MAN, IF M EN ARE GODS; BUT IF GODS MUST j
!
no man, if men are gods; but if gods must / be men, the sometimes on!y
man is this / (m ost common, for each anguish is bis grief; / and, for bis
joy is more than joy, most rare) i
a fiend, if fiends speak truth; if angels b um i
by their own generous com pletely light, / an ángel; or (as various
worlds he'll spum / rather than fail immeasurable fate) / coward, clown,
traitor, idiot, dreamer, b ea st— j
such was a poet and shall be and is
— w ho’ll solve the depths of horror to defend / a sunbeam’s archi-
tecture w ith his life: / and carve immortal jungles of despair / to hold
a m ountaw s heartbeat in his hand i
EDWARD. ESTLIN CUM M INCS 99

SI NO PO D ÉS C O M ER T E N É S ...

si no podes com er tenes

' q u e 'fu m a r'y no tenem os


n ad a q u e fum ar.-term inala piba

vam os a dorm ir
si no podes fum ar tenes
q u e can tar y no tenem os

n ad a que c a n ta n term in ala piba


vam os a dorm ir

si no podes cantar tenes


q u e m orirte y no tenem os

N ada q u e m o rir:term ínala piba


vam os a dorm ir
si no podes m orirte tenes

q ue soñar y no tenem os
n ad a q u e so ñ ar(term in ala piba
vamos a dorm ir)

IF YOU CAN'T EAT YOU COT TO


if you can’t eat you got to
smoke and w e aint got / nothing to smoke: come on kid
let’s go to sleep / if you can’t smoke you go to
. sing and w e aint got
nothing to sing; come on kid / let’s gJ to sleep
.. . if you .can’t sing you got to / dio and w e aint
nothing to die, come on kid . . .
. .let’s go to sleep / if. yóu can’t die you got to
dream and w e aint got / nothing to dream (com e on kid
let’s go to sleep)
100 rüICTAS N’
OKTEAMEniCÁNÓS' CONTEMrOHANEOS

S U P O N ...

supon
Que la vida es un viejo que lleva flores sobre la cabeza.

la joven m uerte está sentada en u n café


sonriente,con una m oneda entre
el pulgar y el índice

(te digo "irá a com prar flores”


y "la M uerte es joven
la vida usa pantalones de pana
la vida trastabilla, la vida tiene b a rb a ” yo

te digo a ti que te quedas en silencio.—"¿Ves


a la Vida? E stá aquí y allá,
o aquello o esto
o n ad a o u n viejo tres tercios
dorm ido, sobre su cabeza
flores, siem pre gritándole
a nadie algo sobre les
roses les bluets

surrosE
suppose / L ife is an oíd man earrying flowers on his head.
young death sits in a café / smiling, a piece of money held between /
his thumb and first finger
(i say ‘will he buy flowers’ to you / and 'Death is young / life wears
velour trousers / life totters, life lias a beard' i
say to you who are silent. — ‘Do you seo / Life? he Is there and
here, / or that, or this / or nothing or an oíd man 3 thirds / asleep, on
his head / flowers, always crying / lo nobody something about les / roses
J.

k jj w a iid e s t l i n c u m m in c s 101

sí,
¿com prará Ella?
Les belles bottes —oh escucha
,pas chércs” )
I
y mi am or lentam ente respondió creo q u e sí. Pero
yo creo ver a alguien más

ah í hay una señora, cuyo nom bre es D espués


está sen tad a al lado de la joven m uerte, es esbelta;
le g ustan las flores

]
i
i
iI
i

Ies bluets / yes, / w ill He buy? / Les belles bottes — oh hear / , pas
chéres’)
• and m y love slowly answered 1 think so. But / I think I see someone
else
there is a lady, whose ñame is Aíterwards / she is sitting beside
young death, is slender; / likes flowers.^ .
102 POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS

A PESAR D E C U A N T O .. .

a pesar de. cuanto


resp ira y se m ueve, puesto que el D estino • ' '•
( con las m anos blancas m ás largas
alisando toda arru g a)
ordenará perfectam ente nuestras m entes,

antes de salir de m i pieza


m e vuelvo y a través de la m añana ag achándom e) beso
esta alm ohada, querida
d onde nuestras cabezas vivieron y fueron

IN SPITE OF EVERYTIIING

in spite of everything / which breathes and moves, since Doom / (w ith


w hlte longest hands / neatcning each crease) / w ill smooth entirely our
minds i
• . — before leaving m y room / i turn, and ( stooping / through the
m om ing) kiss / this pillow, dear / where tur heads lived and were
I CJO 0 1 KMW *>'QWWI »VW y M
-s*W *•—' *• 't,
o o v n i f i Pj-fo o p ^ j^ o a U i S o n e ^ \c ^
5 ¿¿*rvojr
T

EDWARD ESTLIN CUM M INGS 103

SI H E H E C H O .. .
W ^-Vv'Sm X) / «V ^ l¿nÉ>W<3|£
f si he hecho, señora m ía, diversas
cosas im perfectas e intrincadas principalm ente que son injustas
con Vuestros ojos (m ás frágiles q u e la fragilidad de la m ayoría
de los sueños profundos)
canciones m enos firm es que la m ás blanca canción de vuestro
cuerpo — «vvjsic^ rio
p or mi m entejsi no he logrado a tra p a r ^ comXo Je. d e i \ ¡ ¡ a (&*
! la m irada dem asiado tím ida;si a través de mis labios cantores
! la misma d iestra rareza de tu sonrisa
el p en etran te silencio prim ordial de tu pelo

—q u e el m undo diga “su m úsica más sabia no robó


; n ad a a la m u erte”—
j vos sólo crearéis
| (vos,tan p erfectam ente viva) mi vergüenza,
señora a través de cuyos profundos y frágiles labios
! los suaves piececitos desm añados de Abril llegaron
i
i al prad o en desorden de mi alm a
jln r u i* &v poE^ v ^ h»
/ (a
IF I HAVE M ADE, MY LADY, INTRICATE

if i have made, my lady, intricate / imperfect various things chiefly


whích wrong / your eyes (frailer than most deep dreams are frail) / songs
less firm than~'your~bodys whitest song / upon my mind —¿f i Lave
Tailed to snare / the gíance too shy^TTThroiigti my'singing slips / the
very skilful strangeness of your smile / the keen primeval silence of
your hair
— let the world say ‘his most w ise music stole / nothing from
death’ — / you only will crcate / (w ho are so pcrfectly olive) my shame: /
lady through whose profound and fragile lips / the sweet small clumsy
feet of April carne -----------
into the ragged meadow óf my soul '
**> r lp l f I ^ r W h ^ --- ^

* H a .IC X . P © - V a f U & jS frr* tal "


I
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C>n 0 c ¿ *ik'v£ t* n a i &s c « y h ¿ ^ 4 é'AX i c i U r tC v ^ ic . , ¿ e 4t>4o e \ fro < e\o *kc c a r ^ r ^ c ^ u v fo

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104 POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS EDWAUD ESTL1N CUMM1NCS «C 105.

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PO Il SOBRE TODA S LAS C O S A S ... AM OR ES MAS E S P E S O . . .
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por sobre todas las cosas haz de ser joven y feliz. am or es m ás m ás espeso q u e olvido
P orque si eres joven,cualquier vida q u e lleves m ás ten u e q u e recuerdo
*4* , . r m ás ra ra vez q u e u n a ola está m ojada
se convertirá en ti;y si eres ieuz m ás frecuente q u e fracasar
todo cuanto vive se-c5n v?!*tfr a *en 't i .
L as chicaschicos no pu ed en necesitar n ad a m ás q u e los chicos- es m ás loco y lunarm ente
chicas: y menos ha de noser
yo puedo sólo am ar en teram ente q u e todo el m ar q u e sólo
i
es más hondo q u e el m ar
a aquella cuyo cualquier m isterio hace q u e d e cada hom bre
la carne le ponga encim a espacio;y su m ente desviste el tiem po
am or es m enos siem pre que g an ar
que todo lo q u e podrías pensar,plugue a dios pro h ib ir m enos nunca q u e viviente
y (en su m erced) a tu fiel am an te lib rar: m enos m ás g ran d e que el m ínim o com ienzo
r> fc« com f S
p orque en esa dirección se encuentra el conocim iento,la tum ba m enos m ás chico q u e perdono
4/ <-
fetal
llam ada progreso y el m uerto deshado de la negación. ‘ , es más cuerdo y solarm ente
ír 6 o c (\ cz Ajo
'njíobt<ií5>''njC> y m ás no p u ed e m orir
M ás ap rendería de un solo pájaro cóm o cantar q u e todo el cielo q u e sólo
que enseñarles a diez mil estrellas cóm o no danzar está m ás alto q u e el cielo
e i -&**=> f ^ n f l c b r i G
YOU SHALL ABOYE ALL THINGS BE CLAD A ND YOUNG.
you shall above all things be glad and young. / For if you’re young,
whatever life you wear
it w ill become you; and if you are glad / whatever’s living will LOVE IS MORE THICKER TIIAN FORGET
yourself become. / Girlboys may nothing more than boygirls need: / i can ¿ c ? V>Vr a, WUta Qdtl b m&W c t X - f ^ J ü w!
entirely her only love love is more thicker than forget / more thinner than recall / more seldom
whose any mystery makes cvery man’s / flcsh put space on; and than a w ave is w et / more frequent than to fail
his mind take off timo it is most matí and moonly / and less it shall unbe / than all the
that you should ever think, may god forbid / and (in his tnerey) sea w hich only / is deeper than the sea i-tej wlt. / r
your true lover spare: / for that w ay knowledge bes, the foetal grave / love is less always than to win / less never than alive / less bigger
called progress, and negation’s dead undoom. than the least begin / less littler than forgive
I d rather learn from one bird how to sing / than teach ten tbousand it is most sane and sunly / and more it cannot die / than all the sley
\K stars how not to dance . • w hich only / is higher than the sky

(ale ( . n i ■ a .o s ío ó 1 cQiC tc ¿ un
■M i ^ *C C X O O C , '
yvn 'pro u \>\<^ i ’i ¿ y *
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106 POETAS NORTEAMERICANOS CONTEMPORANEOS

UN PO LITIC O ...

u n político es u n culo sobre


el q u e cualquiera se h a sentado excepto u n hom bre

A POLITICIAN IS AN ARSE UPON


. !
a politician is an arse upon / which evcryone lias sat exccpt a man

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