Reporte Tecnologico

REPORTE DE INTELIGENCIA
TECNOLÓGICA
USOS DIRECTOS DEL CALOR GEOTÉRMICO
CONTENIDO
INTRODUCCIÓN ..................................................................................................... 9
1.1 Objetivo ................................................................................................................ 10
1.2 Alcance ................................................................................................................ 10
1.3 Metodología general para la realización del estudio ................................... 10
GENERALIDADES DE LOS USOS DIRECTOS DE CALOR GEOTÉRMICO ................ 13
2.1 Clasificación de los recursos geotérmicos ...................................................... 13
2.2 Aplicaciones de los usos directos (diversos) ................................................... 15
2.3 Etapas típicas de un proyecto de usos directos de calor geotérmico ...... 21
PANORAMA INTERNACIONAL DE LOS USOS DIRECTOS DE CALOR .................. 24
3.1 Capacidad instalada mundial.......................................................................... 24
3.2 Tendencias tecnológicas ........................................................................................ 32
3.3 Políticas de incentivos a nivel internacional ........................................................ 34
3.4 Aspectos relacionados con costos de inversión de los proyectos de UDCG . 38
ENTORNO NACIONAL.......................................................................................... 44
4.1 Potencial de aprovechamiento ............................................................................ 45
4.2 Capacidad instalada .............................................................................................. 47
4.3 Proyectos piloto y proyectos de investigación .................................................... 48
MARCO REGULATORIO PARA LOS USOS DIRECTOS DE CALOR GEOTÉRMICO. 51
ANEXOS .......................................................................................................................... 54
Anexo 1. Estado actual de actividad en investigación y desarrollo ...................... 54
Usos directos de calor (general) .............................................................................. 54
Aplicaciones en cascada ......................................................................................... 58
Aplicación: calentamiento ....................................................................................... 62
Bombas de calor ........................................................................................................ 66
Nacional....................................................................................................................... 72
Análisis de patentes ................................................................................................... 76
Anexo 2. Capacidad instalada y consumo máximo de energía geotérmica a
través de usos directos en México por localidad...................................................... 79
REFERENCIAS .................................................................................................................. 81
2
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. Proceso metodológico para realizar el Reporte de Inteligencia
Tecnológica ........................................................................................................................ 10
Figura 2. Configuración de un sistema típico de uso directo de calor geotérmico

.............................................................................................................................................. 17
Figura 3. Ejemplo de sistema cascada que combina calor y electricidad .............. 19
Figura 4. Flasheo de vapor (25 o 50 MW) de plantas geotérmicas convencionales

.............................................................................................................................................. 20
Figura 5. Esquema de bombas de calor geotérmicas para enfriamiento y

calefacción ........................................................................................................................ 20
Figura 6. Actividades típicas en la implementación de un proyecto geotérmico.

.............................................................................................................................................. 21
Figura 7. Crecimiento de la capacidad instalada y aprovechamiento de energía

geotérmica a través de Usos directos del calor (1995-2015) ...................................... 25
Figura 8 Capacidad instalada de las diferentes aplicaciones de UDCG (1995-

2015) ..................................................................................................................................... 26
Figura 9 Uso anual de energía en aplicaciones de UDCG (1995-2015) .................... 26
Figura 10 Distribución de la capacidad instalada de las diferentes aplicaciones

de usos directos del calor geotérmico, 2015 ................................................................. 27
Figura 11 Distribución del uso de las diferentes aplicaciones de UDCG durante

2015 ...................................................................................................................................... 27
Figura 12. Progreso anual sobre las publicaciones relacionadas con el tema de
usos directos de calor ....................................................................................................... 55
Figura 13. Fuentes con mayor número de publicaciones relacionadas con el

tema de usos directos de calor ....................................................................................... 55
Figura 14. Autores con mayor número de publicaciones relacionadas con el

Figura 15. Organizaciones con mayor número de publicaciones relacionadas

con el tema de usos directos de calor ........................................................................... 56
Figura 16. Tipo de publicaciones relacionadas con el tema de usos directos de

calor ..................................................................................................................................... 57
Figura 17. Países con mayor número de publicaciones relacionadas con el tema
de usos directos de calor.................................................................................................. 58
3
aplicaciones en cascada ................................................................................................ 59

tema de aplicaciones en cascada ................................................................................ 59

tema de aplicaciones en cascada ................................................................................ 60

con el tema de aplicaciones en cascada .................................................................... 60
Figura 22. Tipo de publicaciones relacionadas con el tema de aplicaciones en

cascada .............................................................................................................................. 61
de aplicaciones en cascada .......................................................................................... 62
calentamiento .................................................................................................................... 63

tema de calentamiento ................................................................................................... 63

tema de calentamiento ................................................................................................... 64

con el tema de calentamiento ....................................................................................... 65
Figura 28. Tipo de publicaciones relacionadas con el tema de calentamiento .... 65
de calentamiento .............................................................................................................. 66
Figura 30. Progreso anual de publicaciones sobre el tema de bombas de calor

geotérmico (groud source heat pumps) ....................................................................... 67
Figura 31. Fuentes con mayor número de documentos publicados relacionados

con el tema bombas de calor geotérmico (ground source heat pump) ................ 68

tema de bombas de calor geotérmico (ground source heat pump) ...................... 69
Figura 33. Organizaciones con mayor número de publicaciones del tema

bombas de calor geotérmico (ground source heat pump) ....................................... 70
Figura 34. Publicaciones relacionadas con el tema de bombas de calor

clasificadas por tipo de documento .............................................................................. 71
4
Figura 35. Países con mayor número de publicaciones relacionadas con las
bombas de calor geotérmico (ground souce heat pumps) ...................................... 71
Figura 36. Progreso anual nacional sobre las publicaciones relacionadas con el
Figura 37. Fuentes con mayor número a nivel nacional de publicaciones

relacionadas con el tema de usos directos de calor .................................................. 73
Figura 38. Autores nacionales con mayor número de publicaciones relacionadas

con el tema de usos directos de calor ........................................................................... 73
Figura 39. Organizaciones con mayor porcentaje en número de publicaciones

relacionadas con el tema de usos directos de calor .................................................. 74
Figura 40. Tipo de publicaciones nacionales relacionadas con el tema de usos

directos de calor ................................................................................................................ 75
Figura 41. Progreso anual de las patentes publicadas sobre usos directos de calor
geotérmico ......................................................................................................................... 76
Figura 42. Principales organizaciones con patentes .................................................... 77
Figura 43. Países con mayor número de patentes publicadas sobre usos directos
de calor geotérmico ......................................................................................................... 77
5
ÍNDICE DE TABLAS
Tabla 1. Clasificación de los recursos geotérmicos ...................................................... 14
Tabla 2 Resumen de varias aplicaciones de usos directos de calor geotérmico a

nivel mundial durante el periodo 1995-2015. ................................................................. 28
Tabla 3. Aspectos a considerar en la estimación de costos de los proyectos de

UDCG ................................................................................................................................... 39
Tabla 4. Centrales geotérmicas localizadas en México .............................................. 45
Tabla 5. Recursos geotérmicos identificados en el territorio mexicano .................... 46
Tabla 6. Principales estudios publicados enfocados en la identificación de

recursos geotérmicos ........................................................................................................ 46
Tabla 7. Capacidad instalada a nivel nacional de usos directos del calor

geotérmico, 2013 ............................................................................................................... 48
Tabla 8 Proyectos piloto y demostrativos realizados por la CFE ................................. 49
Tabla 9. Proyectos del CEMIE-Geo relacionados con los usos directos del calor
geotérmico ......................................................................................................................... 50
Tabla 10. Leyes y reglamentos relacionados con los usos directos del calor
geotérmico ......................................................................................................................... 51
6
ABREVIATURAS Y ACRÓNIMOS
AZEL Atlas Nacional de Zonas con Alto Potencial de Energías Limpias
BCG Bomba de Calor Geotérmico
CEMIE-Geo Centro Mexicano de Innovación en Energía Geotérmica
CFE Comisión Federal de Electricidad
CONACYT Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología
IEA International Energy Agency (Agencia Internacional de Energía)

International Geothermal Association (Asociación Geotérmica
IGA
Internacional)
INEL Inventario Nacional de Energías Limpias
INEEL Instituto Nacional de Electricidad y Energías Limpias
LEG Ley de Energía Geotérmica
SENER Secretaría de Energía
UDCG Usos Directos del Calor Geotérmico
7
1. INTRODUCCIÓN
8
INTRODUCCIÓN
La Secretaría de Energía (SENER) y el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología

(CONACYT) apoyaron la creación de los Centros Mexicanos de Innovación en
Energía (CEMIES) a través del Fondo Sectorial CONACYT-SENER-Sustentabilidad
Energética (CONACYT, 2014). La justificación de esta iniciativa se fundamenta en
la Ley de Transición Energética y la Estrategia Nacional de Energía 2013-2027.
De esta manera se creó el CEMIE-Geo para establecer alianzas que coadyuven en

el abatimiento de las barreras y retos científicos y tecnológicos que enfrenta el país
para el aprovechamiento sustentable de la energía geotérmica. El Centro ha
establecido cuatro temas de investigación principales, uno de ellos enfocado a los
usos directos del calor geotérmico1.
Otra iniciativa patrocinada por el Fondo de Sustentabilidad Energética (FSE) está

relacionada con la generación de mapas de ruta tecnológica para las diferentes
energías renovables. Al respecto, en 2017 se publicó el Mapa de Ruta en Geotermia
(SENER, 2017), cuyo enfoque principal fue la identificación de los retos técnicos que
enfrenta la industria para incrementar el aprovechamiento de la geotermia en la
generación de electricidad, por lo que se recomendó realizar un ejercicio
específico para Usos Directos del Calor Geotérmico en virtud de esta vertiente de
aprovechamiento de energía tiene problemáticas y perspectivas diferentes.
De esta forma, el presente reporte forma parte de los entregables asociados al

proyecto para la realización del Mapa de Ruta Tecnológica de Usos Directos del
Calor Geotérmico que el Instituto Mexicano del Petróleo (IMP) llevó a cabo para el
FSE. Este documento incluye un panorama del entorno, tecnologías, retos,
oportunidades y tendencias relacionadas con la utilización de los usos directos de
calor geotérmico.
1Las otras áreas de investigación son: evaluación de los recursos geotérmicos nacionales,
desarrollo e innovación de técnicas de exploración y desarrollos tecnológicos para
explotación.
9
1.1 Objetivo
El objetivo de este documento es identificar las tecnologías y tendencias asociadas

a la aplicación de los usos directos de calor geotérmico y servirá como insumo de
información para diseñar y definir los alcances del mapa de ruta tecnológica de
usos directos de calor geotérmico.
1.2 Alcance
El presente documento presenta el estado que guarda la tecnología disponible

para el aprovechamiento de la energía geotérmica a través de los usos directos
de calor, las diferentes aplicaciones empleadas, las etapas típicas de un proyecto
de usos directos, los costos asociados así como el contexto de la industria en
México. Cabe señalar que el contenido que se presenta no comprende un
inventario de las capacidades nacionales relacionadas con los usos directos de
calor geotérmico, sino una base para establecer el enfoque y alcance del mapa
de ruta tecnológica.
1.3 Metodología general para la realización del estudio
La elaboración de este documento se llevó acabo en diferentes etapas. La ¡Error! N

o se encuentra el origen de la referencia. resume las actividades realizadas para la
elaboración del reporte de inteligencia tecnológica.
Figura 1. Proceso metodológico para realizar el Reporte de Inteligencia

Tecnológica
10
1. Identificación de la fuente de datos. Las fuentes de información primarias
consultadas forman parte de las bases de datos con las que cuenta el Instituto
Mexicano del Petróleo como son Scopus y Derwent Innovation. La búsqueda se
realizó a través de palabras clave a lo largo de las publicaciones realizadas en
el periodo 2000-2018. Adicionalmente se consultaron artículos y reportes de
carácter técnico y publicaciones de asociaciones especializadas en
geotermia.
2. Colecta de información. A partir de las fuentes consultadas se recuperaron

datos e información que fue organizada de manera temática para facilitar su
posterior procesamiento y análisis, así como su integración en el reporte.
3. Análisis de la información. El análisis de la información se dividió en 2 grandes

aspectos: identificación de la situación actual de los usos del calor geotérmico
y avances en el desarrollo de alternativas tecnológicas para las tecnologías
asociadas. En el segundo caso, se utilizaron técnicas bibliométricas para
explorar la evolución de la intensidad de las actividades de investigación
desarrollo.
4. Elaboración del reporte. A partir de la información, datos y análisis de los mismos,

se procedió a elaborar el reporte cuyo detalle se encuentra descrito en el
presente documento.
Una vez obtenida la información, procedió a un análisis y selección de la

información, considerando los objetivos y alcances del documento, así como su
aportación al mapa de ruta de usos directos del calor geotérmico.
Finalmente, se elaboró se integró el reporte con la información seleccionada.
11
2. GENERALIDADES DE LOS
USOS DIRECTOS DEL CALOR
GEOTÉRMICO
12
GENERALIDADES DE LOS USOS DIRECTOS DE CALOR GEOTÉRMICO
La energía geotérmica se define como la energía contenida en forma de calor en

el interior de la Tierra. El origen de este calor es el resultado del colapso gravitatorio
que formó a la tierra y de la desintegración radiactiva de diferentes elementos
entre los que se encuentran isotopos de uranio, torio y potasio, los cuales están
presentes en la corteza.
El aprovechamiento directo de los recursos geotérmicos es una de las formas más

antiguas y versátiles de utilizar la energía (Dickson & Fanelli, 2003). Los usos directos
del calor geotérmico pueden definirse como el uso térmico de la energía sin ser
transformada, por ejemplo, en electricidad (Jóhannesson & Chatenay, 2014a).
Considerando su alto potencial de aprovechamiento2 y su contribución a la

mitigación de los problemas de cambio climático, efecto invernadero y el
calentamiento global de la tierra, resulta relevante impulsar su aprovechamiento
(Fridleifsson, et al., Fridleifsson, G. et al., 2008).
En esta sección se presenta un resumen de la clasificación de los recursos

geotérmicos, las aplicaciones más utilizadas y las etapas típicas de un proyecto de
usos directos.
2.1 Clasificación de los recursos geotérmicos
Los recursos geotérmicos pueden clasificarse considerando diferentes criterios. Por

su temperatura se clasifican en sistemas de baja media y alta entalpía (Lee, 1996;
Williams & Anderson, 2011; Dickson & Fanelli, 2003). En este sentido se han
identificado las aplicaciones más propicias para cada tipo de sistema y
actualmente se considera que los de media y alta entalpía son adecuados para la
generación de electricidad, mientras que los de baja entalpía son adecuados para
el aprovechamiento directo de energía térmica.
Otro criterio de clasificación de los recursos geotérmicos es por su ubicación,

pudiendo ser de dos tipos: continentales o submarinos. Por otra parte,
considerando la presencia de fluidos los sistemas pueden ser hidrotermales o de
roca seca caliente (Santoyo et al., 2015).
2Se estima que el calor total de la tierra es del orden del os 12.6 billones de exajoules (12 x
10 12 EJ), y el que se encuentra hasta una profundidad media de 50 km, en la capa
conocida como litósfera, se podría estimar en 5 mil 400 millones de exajoules (5.4 x 10 9 EJ).
Este calor se disipa anualmente en la superficie terrestre a un ritmo de 1,388 exajoules
(Dickson & Fanelli, 2003).
13
Los recursos geotérmicos de tipo hidrotermal están constituidos por una fuente de
calor que puede ser fluido (líquido o vapor) y roca, en donde se almacena el fluido
geotérmico, (yacimiento o reservorio). La fuente de calor calienta el fluido
acumulado alcanzando temperaturas de hasta 500°C (Santoyo & Torres , 2010).
Este tipo de sistemas son los que se explotan comercialmente en la actualidad. Y
pueden clasificarse a su vez en vapor dominante o liquido dominante.
Por otro lado, los recursos geotérmicos también pueden clasificarse por tipo de
yacimiento, dentro de esta clasificación se encuentran los denominados de roca
seca caliente, que se caracterizan por la disponibilidad de una fuente de calor
(roca caliente) y la ausencia de fluidos debido a las características geológicas
propias de estos sistemas, generalmente rocas cristalinas y no permeables. En la
actualidad, este tipo de yacimientos son poco explotados (Tester et al., 2007). En la
Tabla 1 se presenta un resumen de las clasificaciones mencionadas.
Tabla 1. Clasificación de los recursos geotérmicos
(a) Muffler & Cataldi, 1978; (b) Hochstein, 1990; (c) Benderitter & Cormy, 1990; (d) Haenel et al., 1988.
FUENTE: Elaboración propia a partir de (Lee, 1996; Santoyo et al., 2014)
De acuerdo con Santoyo & Torres (2010) se han identificado nueve tipos de
yacimientos en total, por lo que además de los mencionados, están los siguientes:
supercríticos, sistemas radiogénicos, magmático, geopresurizados, asociados a
cuencas sedimentarias y finalmente, sistemas de agua caliente asociados a
yacimientos de petróleo y gas.
14
2.2 Aplicaciones de los usos directos (diversos)
Como se mencionó, es posible aprovechar el calor geotérmico directamente a

través de diferentes aplicaciones y durante las últimas décadas se ha
incrementado su aprovechamiento y en consecuencia, la capacidad instalada en
el mundo. Muchos procesos y equipos, que requieren calor pueden usar este tipo
de energía, entre los usos más comunes se encuentran acondicionamiento de
edificios (calentamiento y enfriamiento), acondicionamiento de invernaderos,
secado de cultivos, piscicultura, deshielo, uso sanitario, actividades con fines
terapéuticos y procesos industriales.
En el ámbito nacional, el artículo 2 del Reglamento de la Ley de Energía

Geotérmica (DOF, 2014), define como usos directos o diversos a aquellos usos en
los que se puede aprovechar la energía geotérmica diferente a la generación de
energía eléctrica, entre los que se encuentran, la calefacción urbana o de
invernaderos, elaboración de conservas, secado de productos agrícolas o
industriales, deshielo, lavado de lana y tintes, refrigeración por absorción con
amoníaco, extracción de sustancias químicas, destilación de agua dulce,
recuperación de metales, evaporación de soluciones concentradas y fabricación
de pulpa de papel.
A continuación se presenta una breve descripción de las aplicaciones de usos

directos del calor geotérmico más utilizadas.
Agricultura y agroindustria
En la agricultura y la agroindustria se pueden identificar cuatro aplicaciones
principales (Popovski, 2009):
 Acondicionamiento de invernaderos
 Acondicionamiento de estanques para piscicultura y producción de algas
 Procesos agroindustriales
Estas aplicaciones utilizan fuentes geotérmicas de baja y media entalpia

(temperatura), así como el calor residual y el agua remanente proveniente de las
plantas geotérmicas electricidad (sistemas en cascada) (Nguyen, et al., 2015).
15
Usos Industriales
Los procesos industriales convencionales que utilizan calor a partir de combustibles
fósiles, en muchos casos, pueden adaptarse para emplear calor geotérmico,
manteniendo la eficiencia técnica y con factibilidad económica (Jóhannesson &
Chatenay, 2014b).
Los procesos típicos relacionados con los usos industriales del calor geotérmico son
los siguientes ( (Lindal, 1992)
 Secado: el proceso de secado puede realizarse utilizando aire precalentado

con un fluido geotérmico a través de un intercambiador de calor o por
contacto directo. Este proceso es comúnmente utilizado para el secado de
cultivos y pescado.
 Evaporación: El proceso de evaporación es utilizado para la concentración
de soluciones por ejemplo para obtener sal. El proceso también es utilizado
para la desalación de agua en cualquier proceso que requiera la
vaporización de un soluto.
 Destilación: la destilación es un proceso de separación de mezclas, basado
en la diferencia de volatilidad de los componentes en una mezcla liquida
hirviente. La destilación es un proceso comúnmente utilizado en la industria
de los licores e hidrocarburos.
 Refrigeración: Las bombas de calor por absorción utilizan litio o bromuro y
son ampliamente conocidas por ser un equipo adecuado para enfriamiento
industrial o congelamiento con calor geotérmico.
 Procesos de calentamiento: El proceso de calentamiento puede llevarse a
cabo a través del precalentado de agua en una caldera con
calentamiento directo.
 Acondicionamiento de espacios industriales: Puede ser un elemento
específico durante un proceso industrial que requiera mantener una
temperatura específica.
 Otros procesos como extracción, lavado y secado, horneado, etc.
Los beneficios de la utilización de calor geotérmico, depende de las características

del recurso geotérmico y la aplicación industrial, pueden superar los costos de las
adaptaciones requeridas para la utilización de esta fuente (Jóhannesson &
Chatenay, 2014b).
16
Climatización de espacios
La calefacción de espacios individuales, residenciales y distritales a través del
bombeo de fluido de pozos o con intercambiadores subterráneos, es la forma más
simple de calefacción por medio de usos directos. En el primer caso, el fluido
geotérmico es bombeado del pozo hacia la estructura donde un intercambiador
de calor transfiere la energía de la fuente geotérmica hacia el sistema de
calefacción del edificio. El fluido geotérmico se regresa al acuífero por inyección
del pozo o es dispuesto en la superficie (Bloomquist, 2003).
Cuando el fluido geotérmico con temperaturas elevadas se encuentra a poca

profundidad (20-200 metros) se puede emplear un intercambiador de calor
subterráneo, ver Figura 2, esto elimina la necesidad de bombeo del fluido
geotérmico del yacimiento hacia el sistema de disposición.
Figura 2. Configuración de un sistema típico de uso directo de calor geotérmico
Fuente: (Lund et al., 2010).
17
Spas, balneología, albercas
El fluido geotérmico o agua geotérmica se ha utilizado desde tiempos antiguos
como tratamiento para diferentes afecciones en la salud humana. Existen registros
de su utilización en diferentes culturas entre las que se encuentran los egipcios, los
judíos, griegos, turcos y romanos (Lund J. , 1996). Estas prácticas se han
modernizado y actualmente, existen centros de salud, que bajo supervisión
médica, utilizan el agua geotérmica y los minerales como parte de tratamientos
para la cura de diversas enfermedades así como en terapias preventivas. Estos
centros, se han establecido en diversos países alrededor del mundo; sin embargo
han cobrado un mayor auge en Europa y Japón.
El diseño de los spas y balnearios es muy variable, esto depende de la cultura local,
las características únicas del lugar así como objetivos del desarrollador en términos
del clima, tipo de servicios y usuarios. No obstante, cualquier diseño debe
considerar las siguientes variables: control de humedad, requerimientos de
ventilación para contar con aire de calidad, diseño de ductos, composición del
agua de las albercas y rangos de evaporación.
18
Usos en cascada o usos combinados
El uso en cascada del calor geotérmico, se caracteriza por contar con varias
aplicaciones organizadas en forma secuencial para usar el mismo recurso en
temperaturas variables.
Las aplicaciones de los usos directos, de manera individual, no siempre prometen

retornos de la inversión atractivos, principalmente por los altos costos de capital
inicial. La implementación de diferentes aplicaciones en configuraciones de
sistemas en cascada resulta benéfico debido a que además de que se aprovecha
el fluido remanente aún caliente para otra aplicación en serie, los costos de
inversión también pueden ser distribuidos entre las diferentes aplicaciones
haciendo los proyectos más rentables (CanGEA, 2014).
Generalmente, el fluido geotérmico residual proveniente de plantas

geotermoeléctricas es aprovechado en aplicaciones de usos directos por medio
de configuraciones de sistemas en cascada, teniendo la ventaja de disminuir los
costos iniciales de exploración. Figura 5 se presenta un ejemplo de este tipo de
sistemas.
Figura 3. Ejemplo de sistema cascada que combina calor y electricidad
Fuente: Adaptado de (CanGEA, 2014).
Cuando el fluido geotérmico proviene de las plantas geotermoeléctricas, este se

encuentra en dos fases (líquido y vapor) y alta temperatura (más de 200° C). El
vapor una vez separado se conduce hacia turbinas de generación (figura 4),
mientras que el agua, dependiendo de su temperatura, es reutilizada en diversas
aplicaciones antes de regresarla al subsuelo para recargar el sistema y evitar
problemas de contaminación del medio ambiente.
19
Figura 4. Flasheo de vapor (25 o 50 MW) de plantas geotérmicas convencionales
Fuente: (Santoyo & Barragán, 2010)
Bombas de calor geotérmico

Las bombas de calor geotérmico (BCG) mejor conocidas internacionalmente
como Geothermal Heat Pumps (GHP) o Ground Source Heat Pumps (GSHP), son
máquinas térmicas que utilizan el gradiente de temperatura entre el subsuelo o el
agua subterránea y el ambiente para acondicionar espacios (calefacción,
enfriamiento, aire acondicionado). Una BCG es capaz de transportar el calor en
dos direcciones, de manera que en invierno se usa el modo de calentamiento, es
decir, el calor se extrae del suelo y se libera en el espacio a acondicionar, mientras
que en verano el calor se extrae del espacio a acondicionar y se libera en el suelo,
siendo este modo de operación de tipo aire acondicionado.
Figura 5. Esquema de bombas de calor geotérmicas para enfriamiento y

calefacción
Fuente: (Barragan et al., 2011).
20
2.3 Etapas típicas de un proyecto de usos directos de calor
geotérmico
El proceso de implementación de un proyecto de usos directos de calor puede

dividirse en cuatro grandes fases: a) Identificación, b) exploración c) diseño y
construcción y d) operación y mantenimiento. Cada una de estas etapas
considera diferentes actividades (Chatenay & Jóhannesson, 2014), en cada una se
observan actividades clave para el proyecto. En la figura 6 se muestran las etapas
y las actividades que típicamente se llevan a cabo para la realización de un
proyecto para el aprovechamiento de calor geotérmico a través de usos directos.
Figura 6. Actividades típicas en la implementación de un proyecto geotérmico.
Fuente: Chatenay and Jóhannesson, 2014.
Identificación
La primera fase de desarrollo se refiere a la identificación del recurso geotérmico y

su exploración.
La fase de identificación de recursos incluye la recopilación y revisión de

información geotérmica y otra información disponible, incluidos datos sobre
geología, geofísica y geoquímica del presunto recurso. Una vez que el recurso ha
sido identificado correctamente, el desarrollador del proyecto decide si continuar
con el proyecto o no (Chatenay & Jóhannesson, 2014).
21
Exploración
Durante la fase de exploración, generalmente se lleva a cabo un estudio de

prefactibilidad. El informe de prefactibilidad se basa en la exploración de
superficie. Si el resultado del informe de pre-factibilidad es que el proyecto es
viable, la siguiente fase será la perforación de pozos de exploración que
posteriormente se convertirán en pozos de producción, si la perforación es exitosa.
Cuando la exploración ha demostrado que la capacidad del campo geotérmico
es suficiente para un instalar una planta pequeña y económica de energía
eléctrica u otra aplicación, se realiza un informe de factibilidad. Sobre esta base,
se toma la decisión de la continuación del proyecto.
Esta etapa también puede incluir una revisión preliminar del impacto ambiental y
diversas actividades relacionadas con el arrendamiento y los permisos.
Diseño y construcción
El diseño preliminar y conceptual de un proyecto podría comenzar durante la fase

de evaluación del yacimiento; sin embargo, esto depende de los temas asociados
al riesgo del proyecto y el financiamiento, por lo que en algunos casos, el diseño
debe esperar hasta concluir la caracterización del yacimiento (Lund J. , 2009).
Durante el diseño y selección del equipo especialmente bombas, ductos,

intercambiadores de calor y equipo de calefacción de espacios se deben tomar
precauciones adicionales al considerar dentro del costo de estos equipos,
aspectos relacionados a la corrosión y descamación, con el objetivo de hacer que
el proyecto sea viable (Lund J. , 2009)
Operación y mantenimiento
Durante la etapa de operación y mantenimiento se deben realizar diversas tareas

que en conjunto, garanticen el adecuado desempeño de las instalaciones. Las
principales actividades a realizar en esta etapa son:
 Monitoreo del sistema geotérmico.

 Administración del recurso geotérmico.
 Cambios y/o acondicionamiento de equipo e instalaciones.
 Protección y seguridad.
 Mantenimiento de instalaciones.
 Pruebas, diagnósticos y mediciones.
 Inspección de instalaciones y equipos.
22
3. PANORAMA
INTERNACIONAL DE LOS
USOS DIRECTOS DEL CALOR
GEOTÉRMICO
23
PANORAMA INTERNACIONAL DE LOS USOS DIRECTOS DE CALOR
En esta sección se presenta un resumen de la recopilación de información sobre el

panorama de la capacidad instalada y el nivel de utilización de las diferentes
aplicaciones de los usos directos del calor geotérmico a nivel mundial. También se
presenta una revisión sobre las tendencias en temas de investigación y desarrollo
tecnológico sobre el tema, y algunos aspectos relacionados con incentivos y
cuestiones regulatorias para impulsar las aplicaciones de UDCG en diferentes
países.
3.1 Capacidad instalada mundial
La Asociación Geotérmica Internacional (IGA) realiza un inventario cada cinco

años para estimar el nivel de la capacidad instalada y consumo mundial de las
diferentes aplicaciones de usos directos del calor geotérmico (Lund & Boyd, 2015).
De acuerdo con tal inventario, hacia 2015 la capacidad total instalada a nivel
mundial de UDCG era de 70,329 MWt, lo que representó un incremento de 45% con
respecto a 2010, lo que a su vez indica a un crecimiento anual medio de 7.7%.
En términos de energía térmica generada, se estima que en ese mismo año de 2015
se generaron 587,786 TJ (equivalentes a 163,287 GWh térmicos), lo cual indica un
crecimiento de 38.7% con respecto a 2010, o un incremento anual de 6.8%. Sin
embargo, el factor de capacidad mundial promedio reveló una tendencia a la
baja desde el año 2000, cuando este era de 0.4, reduciéndose a 0.31 en 2005, 0.28
en 2010 y de 0.26 en 2015. Es decir, en 2015 los más de 70 mil megawatts térmicos
instalados en el mundo sólo operaron 2321 horas, en promedio, de las 8760 horas
del año.
La disminución del factor de capacidad y del índice de crecimiento anual del

consumo de usos directos de calor, se debe al aumento del número de
instalaciones de bombas de calor geotérmico, que tienen un factor de capacidad
menor a 0.21 a nivel mundial. La evolución en el crecimiento de la capacidad
instalada y el consumo de la energía a través de usos directos durante el periodo
de 1995 a 2015 se muestra en la Figura 7.
24
Figura 7. Crecimiento de la capacidad instalada y aprovechamiento de energía
geotérmica a través de Usos directos del calor (1995-2015)
Fuente: (Lund & Boyd, 2015).
Las figuras 8 y 9 ilustran el incremento de capacidad instalada en MWt y del uso de

energía en TJ/año para cada una de las diferentes aplicaciones de UDCG. Nótese
en ambas el extraordinario crecimiento de las bombas de calor geotérmico, sobre
todo a partir de 2000, mientras los demás usos directos han tenido un incremento
mucho más modesto (balneología y acondicionamiento de espacios) o se han
mantenido prácticamente estables.
Por su parte, la Figura 10 presenta la distribución de la capacidad instalada de

cada una de las aplicaciones de los UDCG en 2015, y la Figura 11 indica la
generación efectiva de calor de cada aplicación de UDCG para ese mismo año,
expresada en porcentaje del total.
25
Figura 8 Capacidad instalada de las diferentes aplicaciones de UDCG (1995-2015)
FUENTE: Basado en (Lund & Boyd, 2015)
Figura 9 Uso anual de energía en aplicaciones de UDCG (1995-2015)
26
Figura 10 Distribución de la capacidad instalada de las diferentes aplicaciones de usos
directos del calor geotérmico, 2015
Figura 11 Distribución del uso de las diferentes aplicaciones de UDCG durante 2015
27
Por otra parte, en la tabla 2 se presentan los datos de 1995, 2000, 2005, 2010 y 2015
en los diversos usos en términos de capacidad, uso de energía y factor de
capacidad.
Tabla 2 Resumen de varias aplicaciones de usos directos de calor geotérmico a

nivel mundial durante el periodo 1995-2015.
a) Capacidad instalada, MWt
28
b) Utilización, TJ/año
c) Factor de capacidad
Fuente: (Lund & Boyd, 2015)
29
Bombas de calor
Las bombas de calor son la aplicación más utilizada de la energía geotérmica a

nivel mundial, con una capacidad instalada del 70.95% y el 55.3% del uso anual de
esta energía. La capacidad instalada es de 49,898 MWt y el uso de energía anual
es de 325,028 TJ/año, con un factor de capacidad de 0.21 (en modo de
calentamiento).Aunque la mayoría de las instalaciones se encuentran en EE UU AA,
Europa y China, el número de países con instalaciones se incrementó de 26 en el
año 2000 a 33 en 2005, 43 en 2010 y a 48 en 2015. El número equivalente de
unidades instaladas de 12 kW (típicamente en residencias de EEUUAA y Europa
Occidental) es de aproximadamente 4.16 millones. Esto indica un incremento del
51% del número de unidades instaladas en 2010 y casi tres veces más que las
unidades reportadas en 2005. El tamaño de las unidades individuales está en el
rango de los 5.5. kW, mientras que unidades más grandes de 150 kW se instalan en
comercios e instituciones.
Los líderes en instalaciones de bombas de calor son EE UU AA, China, Suecia,

Alemania y Francia.
Calefacción de espacios
El uso de energía geotérmica para calefacción de espacios se incrementó en 44%

de 2010 a 2015. Los líderes en el uso de este tipo de energía para calefacción
urbana en términos de uso anual son China, Islandia, Turquía, Francia y Alemania,
mientras que Turquía, EE UU AA, Italia, Eslovaquia y Rusia son los principales usuarios
de esta energía para calentamiento de espacios (de un total de 28 países).
Invernaderos y calefacción de terrenos cubiertos
En este rubro la capacidad instalada se ha incrementado en el periodo en un

rango de 19% en la capacidad instalada y 16% en el consumo anual de energía
entre 201 y 2015. La capacidad total instalada es de 1,830 MWt y el consumo de
26,662 TJ/año. Los países líderes en este rubro son Turquía, Rusia, Hungría, China y
Holanda. La mayoría de los países no hace distinción entre invernaderos cubiertos
vs calentamiento de terrenos descubiertos, y solamente pocos reportan el área real
de calentamiento. Las principales cosechas son vegetales y flores; sin embargo en
EE UU AA se ha aplicado para plantas productoras de semillas y en Islandia para
plantíos de plátanos.
30
Acuicultura
La energía geotérmica para usos en acuicultura se ha incrementado con respecto

a 2010 en un orden de 6.7% en cuanto a capacidad instalada y 2.7% en cuanto
consumo anual. En 2015 la capacidad instalada era de 695 MWt mientras que el
consumo suma los 11,958 TJ/año. De 21 países que utilizan la energía térmica para
este sector, los líderes son EE UU AA, China, Islandia, Italia e Israel. Las principales
especies cultivadas son tilapia, salmón y trucha aunque también se han utilizado
para pescados tropicales, langostas y camarón. Las instalaciones son de uso
intensivo y requieren personal altamente capacitado. El consumo de energía anual
en 2015 alcanzó los 11,958 TJ/año, lo que representa un equivalente a 49.413
toneladas de producción, 2.7% más que en 2010.
Secado agrícola
Durante 2015, 15 países reportaron utilizar energía geotérmica para el secado de

diferentes cosechas entre las que se encuentran una variedad de granos,
vegetales y frutas. Los países que lideran esta práctica son Islandia (algas marinas),
EE UU AA (cebolla), Serbia (trigo y otros cereales), El Salvador, Guatemala y México
(fruta), Filipinas (carne de coco), Nueva Zelanda, Rumania y México (madera). Los
países líderes son China, EE UU AA y Hungría. La capacidad instalada mundial en
2015 alcanzó los 161 MWt mientras que el consumo se estimó en los 2,030 TJ/año,
representando un incremento del 28.8% y 24.2% con respecto a 2010.
Procesos de calentamiento a nivel industrial
En esta categoría se incluyen operaciones industriales que tienden a tener un gran

consumo de energía, a menudo operan durante todo el año. Algunos ejemplos son
“curado” de concreto (Guatemala y Eslovenia), embotellamiento de agua y
bebidas carbonatadas (Serbia y Eslovenia), extracción química (Bulgaria, Polonia y
Rusia), extracción de CO2 (Islandia y Turquía) procesamiento de pulpa y papel
(Nueva Zelanda), extracción de sales y ioduro (Vietnam), producción de borato y
ácido bórico (Italia).La capacidad instalada mundial en 2015 era de 610 MWt y el
uso de energía anual alcanzó en ese año los 10,453 TJ/año, representando un
incremento del 18 % y disminución del 12% respectivamente comparado con 2010.
Fusión de nieve y enfriamiento de espacios
En este rubro hay aplicaciones muy limitadas, los países donde se encuentra la
mayor capacidad instalad son Islandia, Argentina, Japón y EE UU AA y es limitado
en Polonia y Eslovenia. Durante 2015, la capacidad instalada fue de 360 MWt y el
consumo anual de 2600 TJ/año. Las modalidades de bombas de calor y
enfriamiento no se consideran en esta categoría.
31
Balnearios
En esta categoría los datos son más difíciles de colectar. Casi todos los países tienen
spas y resorts que tienen albercas con calentamiento a base de energía
geotérmica (incluyendo balneología y tratamientos terapéuticos) pero muchos de
estos proyectos permiten que el agua fluya continuamente, independientemente
de su uso (que puede incluir actividades nocturnas cuando los balnearios están
cerrados). Por este motivo, el uso real y la capacidad instalada pueden ser mayores
a las que se reportan.
En resumen, dentro de los 70 países que reportan tener balnearios y piscinas que
utilizan energía geotérmica se incluyen países en desarrollo como Malasia,
Mozambique, Singapur, y Zambia. La capacidad instalada reportada a nivel
mundial en 2015 es de 9,140 MWt, mientras que el uso alcanza los 119,381 TJ/año
para ese mismo año, es decir 36.4% y 9.1 % de incremento con respecto a 2010.
También se incluyen los balnearios japoneses (onsens) que utilizan aguan caliente
en primavera para los balnearios. Los países con mayor capacidad instalada son
China, Japón, Turquía, Brasil y México.
Otros usos
En esta categoría la capacidad instalada alcanza los 79 MWt y el uso es de

alrededor de 1452 TJ/año; 88 y 52% más que en 2010. Estos valores son reportados
en 13 países e incluyen actividades como cría de animales de granja, cultivos de
espirulina, desalado y esterilización de botellas. El país que reporta mayor consumo
es Nueva Zelanda, donde la energía geotérmica se utiliza en la irrigación,
protección de escarchas y parques turísticos geotérmicos.
3.2 Tendencias tecnológicas
La tecnología empleada en las distintas aplicaciones de los UDCG, se considera

madura, probada y disponible a nivel comercial. No obstante, se identifican
algunas áreas de oportunidad para reducir costos y mejorar la eficiencia de los
equipos involucrados en el intercambio de calor que se emplean en las distintas
aplicaciones. Entre las oportunidades que se encuentran están el desarrollo de
materiales que mejoren la conductividad térmica, la formulación de agentes
anticongelantes que sean ambientalmente amigables, fluidos con menor punto de
congelación y menor viscosidad, así como el diseño de estructuras y geometrías
de los colectores.
Adicionalmente, existen otros retos técnicos que corresponden a las etapas de

identificación del recurso geotérmico y su exploración, entre los que se encuentran
el desarrollo de nuevas herramientas, metodologías, procesos y equipos para hacer
más eficientes y menos costosas las actividades de exploración y perforación. Al
32
respecto es relevante mencionar que no todos los proyectos de UDCG incluyen
estas etapas.
En cuanto a las tecnologías que se vislumbran en desarrollo para aplicaciones de

usos directos de calor, destacan aquellas que promueven el aprovechamiento de
los sistemas convectivos hidrotermales con fluidos de mediana temperatura y el uso
de plantas de ciclo binario más eficientes. También, a mediano plazo, se busca el
desarrollo de tecnologías más confiables para empezar a explotar los sistemas de
roca seca caliente, lo cual sin duda alguna, multiplicará los recursos disponibles y
la capacidad instalada geotermoeléctrica así como la de los usos directos de calor
(Santoyo-Gutierrez & Torres-Alvarado, Octubre 2010).
Derivado de la revisión de varios documentos sobre las tendencias tecnológicas

para usos directos de calor geotérmico (DOE-US, 2004; IEA, 2011; European
Technology Platform, 2013 y GEOTech, 2016), se identificaron los siguientes temas
de investigación y desarrollo: (cabe mencionar que los referentes a exploración,
perforación y explotación son aplicables solo a los proyectos de usos directos que
incluyen estas fases).
Herramientas de exploración
 Recopilación de datos del suelo para diseño de sistemas cerrados y

abiertos en bases de datos geográficos de fácil acceso.
 Desarrollo y/o mejora de nuevos métodos de exploración para sistemas

hidrotermales y de roca seca caliente.
 Tecnologías de exploración y evaluación de yacimientos geotérmicos.
Reducción de costos de perforación y explotación
 Sistemas de perforación de barrena seca.
 Nuevos conceptos de perforación: horizontal, multi-pozos, sistemas en

circuito cerrado.
 Desarrollo de instrumentación de fondo de pozo para el censado confiable

de propiedades termodinámicas, geoquímicas y geológicas de los
yacimientos, incluyendo la producción.
 Desarrollo y explotación de la geotermia somera.
33
Mejora de la eficiencia, confiabilidad y costo de la generación de calor.
 Mejores métodos de la construcción y terminación de pozos, control de

inyección de pozos, tratamiento de agua.
 Mejora de materiales para bombas de calor: Nuevos plásticos que mejoren

la conductividad térmica.
 Mejores agentes anticongelantes: Ambientalmente amigables, fluidos con

menor punto de congelación, menor viscosidad y alta capacidad
específica.
 Mejoras en diseño y construcción de bombas de calor.
 Mejora en materiales de construcción (colado de techos, conductividad

térmica).
 Nuevos tipos y geometrías de colectores.
 Nuevas estructuras de ingeniería civil.
Temas transversales:
 Desarrollo y utilización de la geotermia somera. Herramientas de

integración de diseño y modelado.
 Sistemas de almacenamiento de energía térmica del subsuelo.
 Estudios de impacto ambiental y de salud de los proyectos, incluidos riesgos

asociados a la sismicidad inducida por los proyectos de explotación de los
sistemas geotérmicos mejorados.
3.3 Políticas de incentivos a nivel internacional
Las barreras que enfrentan los diferentes proyectos geotérmicos a nivel mundial, se
centran en aspectos de tipo económico, de mercado, e indefiniciones regulatorias.
En varios países europeos se han establecido diferentes esquemas de incentivos y
mecanismos regulatorios con el fin de apoyar el crecimiento del uso de la energía
geotérmica. La siguiente lista muestra regulaciones e incentivos para el desarrollo
de energía renovable en general, que aplican para proyectos geotérmicos
incluidos los correspondientes a usos directos del calor (ESMAP, 2012). Las
condiciones legales y regulatorias de estos incentivos incluyen los siguientes
aspectos:
34
 Incentivos fiscales o subsidios gubernamentales para las fases de exploración y
explotación (p. ej. Seguros de mitigación).
 Préstamos con bajo o cero interés
 Concesiones de las plantas de generación.
 Incentivos en tarifas.
 Esquemas de seguros para mitigar riesgos de perforación y otros esquemas de

incentivos para disminuir los riesgos geológicos.
 Portafolio de estándares de energías renovables.
 Políticas y leyes de energías renovables, dando prioridad al desarrollo del

recurso geotérmico y sitios específicos privilegiados.
 Diferentes tipos y definiciones claras de autorizaciones y permisos (ej. Permisos

de exploración, concesiones a largo plazo), reglas, procesos,
costos/rentas/tarifas, expectativas de desarrollo, guías y mecanismo de
mercado.
 Definición de las áreas superficiales de exploración y explotación, definiciones

en uso de yacimientos compartidos y uso de suelo.
Como parte de un análisis sobre el marco regulatorio de proyectos de usos directos

de calor geotérmico en diferentes países europeos (Sander, Abril 2015), se señala
que el rol de los gobiernos es decisivo para el desarrollo de la geotermia, debido a
que el gobierno establece las condiciones legales y el marco financiero para el
mercado, además de los mecanismos necesarios para involucra al sector privado,
a los institutos de investigación, instituciones políticas, y promueve el desarrollo de
las capacidades recursos humanos para impulsar la geotermia. Los cambios en los
esquemas de subsidios y condiciones de mercado como son “Fonds Chaleur” de
Francia y el Programa de Incentivos del Mercado en Alemania demuestran que el
estado es decisivo para crear y desarrollar el mercado y venta de productos de
tecnologías de energías renovables, incluyendo las que están asociadas a UDCG.
En Suecia, esquemas de soporte como el Ground Source Heat Pumps (GSHP por sus
siglas en inglés) lograron que durante las décadas de 1980´s y 1990´s tanto casas
individuales como multifamiliares tuvieran los medios e instrumentos fiscales para
abastecer su energía a partir de la instalación de bombas de calor.
Por otro lado, los esquemas de subsidios y aplicables en la construcción de casas,

instituciones públicas, edificios de oficinas y sistemas de calentamiento distrital, han
sido directamente influenciados por la comercialización de sistemas
almacenamiento de energía térmica como el UTES (Underground Thermal Energy
Storage), BTES (Borehole Thermal Energy Stotrage) o el ATES (Aquifer Thermal Energy
35
Storage). La crisis del petróleo también ha influido en el crecimiento del mercado
de UDCG en varios países europeos.
En el caso de Estados Unidos, la Ley de Recuperación y Reinversión Americana de

2009 (ARRA) proporcionó miles de millones de dólares en fondos para la industria
de energía renovable en forma de créditos fiscales, donaciones federales y
préstamos. Para las actividades geotérmicas solo en el DOE, ARRA asignó unos $400
millones en fondos de estímulo. Así mismo, otros esquemas como son el Crédito de
Impuesto a la Producción Federal (PTC), el Crédito Tributario Federal de Inversiones
(ITC) y las Renewable Energy Grant otorgado por el Departamento de Tesorería de
los E.E. U.U han llamado la atención de los desarrolladores de proyectos
geotérmicos porque proporcionan a las compañías importantes incentivos
financieros (Jeenejohn, 2009).
Otros incentivos federales adicionales al PTC e ITC están disponibles para el

desarrollo de recursos geotérmicos domésticos en ese país, así como subvenciones
en efectivo. En una revisión realizada por la Asociación de Energía Geotérmica
(GEA, por sus siglas en inglés) se identificaron al menos 12 tipos de incentivos
federales para la producción de la energía geotérmica. Todos estos incentivos
federales son aplicables para el producción de electricidad a partir de recursos
geotérmicos y 4 de ellos aplican para el desarrollo de proyectos geotérmicos de
uso directo de calor. Si bien, algunos de los incentivos federales existen desde hace
algún tiempo (el PTC se promulgó en 1992) muchos de estos incentivos se han
implementado en los últimos seis años o se han aplicado a energía geotérmica solo
recientemente. Además, los incentivos más antiguos han sido modificados por
legislación más reciente, como es el caso del ITC o el PTC.
Si bien, las políticas financieras federales pueden ser catalizadores valiosos para el
desarrollo de proyectos geotérmicos, también hay incentivos significativos
provenientes de los gobiernos estatales. De hecho, muchas políticas estatales
proporcionan incentivos sustanciales para el desarrollo de la geotermia.
En cuanto a las políticas energéticas de los estados que cuentan con recursos
geotérmicos (Alaska, Arizona, California, Colorado, Hawai, Idaho, Montana,
Nevada, Nuevo México, Oregón, Utah y Washington), la GEA identificó al menos 38
incentivos para promover el desarrollo de recursos geotérmicos.
Otra serie de incentivos menos específicos en cuanto el tipo de las tecnología de

energía renovable también están disponibles a nivel estatal y / o local.
Ejemplos de incentivos para el desarrollo de energías renovables, entre las que se

incluyen algunas que son específicas para el caso de energía geotérmica que se
han promovido en Estados Unidos se encuentran los siguientes:
36
Concesiones
 Solicitud de Información: Agencia de Proyectos de Investigación Avanzada -

Energía (Ronda II) ($ 400 M).
 Programa de Tecnologías Geotérmicas: Bombas de calor de origen terrestre ($

50 M).
 Investigación y desarrollo / análisis de componentes de sistemas geotérmicos

mejorados ($ 56 M).
 Programa de Tecnologías Geotérmicas: Validación de Tecnologías de

Exploración Innovadoras; Producción de energía geotérmica; Desarrollo,
recopilación y mantenimiento de datos geotérmicos ($ 170 M).
 Demostraciones mejoradas de sistemas geotérmicos ($ 90 M).
 Agencia de Proyectos de Investigación Avanzada - Energía ($ 400 M).
 Science: Small Business Innovation Research Phase I ($ 37 M).
Garantías de Préstamos
 Garantía Federal de Préstamo para Proyectos de Energía Renovable de

Tecnología Comercial ($750M).
 Eficiencia Energética Innovadora, Energía Renovable y Tecnologías Avanzadas

de Transmisión y Distribución (2009) ($ 8500 M).
 Programa de Asociación de Instituciones Financieras (FIPP) ($ 750 M).
Cabe mencionar que la experiencia de varios países indica que tanto el marco
legal y regulatorio necesitan ser conducidos tomando en cuenta todos los aspectos
que estén involucrados en el desarrollo del mercado de los UDCG de forma clara
y consistente, y deben contribuir a resolver las brechas, confusiones y dificultades
que pueden presentarse cuando el marco legal se contrapone con aspectos
técnicos y de mercado.
37
3.4 Aspectos relacionados con costos de inversión de los proyectos
de UDCG
Los proyectos geotérmicos en general, tienen mayor riesgo que los proyectos de
energías renovables convencionales, no solamente por la incertidumbre de
cuantificar el recurso geotérmico, sino también porque involucran altos costos de
inversión para poder contar con el recurso del subsuelo.
En gran parte de los casos, la factibilidad de los proyectos de usos directos del calor
es altamente dependiente de las características del recurso geotérmico y de que
su aplicación conlleve a un uso económicamente competitivo. Aunque las
instalaciones representan altos costos de inversión, sus costos de operación son
significativamente menores comparados con los proyectos de energías renovables
convencionales, además de que existen configuraciones de sistemas de UDCG
que tienen retornos de inversión atractivos que aumentan la rentabilidad de los
proyectos, como es el caso de los sistemas en cascada, en el que los costos de
inversión se distribuyen en las diferentes aplicaciones. De esta forma, los parámetros
que impactan el caso de negocio de las instalaciones de UDCG, incluyen
características poco comunes que no se consideran en proyectos de otras energías
renovables convencionales (Jóhannesson & Chatenay, 2014a).
En este sentido, es necesario identificar todos los aspectos que deberán incluirse
como parte del estudio de factibilidad de un proyecto; así como la estimación de
costos que involucra la ejecución de cada etapa del proyecto de UDCG. A
manera de resumen, en la siguiente tabla se indican los elementos que se
consideran medulares en cada una de las etapas de la cadena de valor de los
proyectos de UDCG, para estimar el costo del proyecto:
38
Tabla 3. Aspectos a considerar en la estimación de costos de los proyectos de
UDCG
Etapa del proyecto Elementos considerados en la estimación de costos

 Evaluación del recurso
Desarrollo de campos:  Diseño preliminar para el uso del recurso geotérmico
Identificación y  Costos estimados de inversión, operación y
exploración mantenimiento
 Plan de desarrollo
Costos indirectos:
Costos directos:
 Ductos de conexión y  Ingeniería,
de reinyección. supervisión y
 Equipo mecánico y de comisionamiento.
control para manejo y
 Contingencias de
control del fluido
Diseño y construcción los proyectos.
geotérmico.
 Equipo mecánico y de  Partes de repuesto.
control directamente  Concesiones y
involucrado con las costos de terrenos.
aplicaciones.  Permisos oficiales.
 Instalaciones y servicios.  Seguros
 Personal
 Consumibles y partes de repuesto
Operación y
 Mantenimiento
mantenimiento
 Licencias, impuestos y seguros
 Pozos de reemplazo
Fuente: Elaboración propia a partir de (Johannesson & Chatenay, 2014)
Gastos de capital típicos
El desarrollo de un campo puede durar desde la fase de exploración y

generalmente continúa en paralelo con las actividades relacionadas con la
instalación (downstream). Este desarrollo incluye la perforación de los pozos de
producción y de reinyección además de las pruebas y preparación de las
conexiones de los componentes de las instalaciones para las diferentes
aplicaciones.
El desarrollo de campos se conduce de acuerdo con la estrategia establecida en

las primeras etapas y regularmente se revisa en las etapas siguientes por medio
pruebas en tiempo real de la simulación de yacimientos que se va ajustando por
iteraciones en donde se va obteniendo mayor información con el fin de obtener
una foto real del yacimiento y del recurso geotérmico así como su capacidad a
largo plazo.
39
El desarrollo de campos es muy importante para el proyecto ya que permite la
verificación de la evaluación preliminar del recurso. También, parte del riesgo del
proyecto en términos de inversión involucrada y la incertidumbre pueden estimarse
en esta etapa.
El tiempo y la inversión requerida para el desarrollo completo de un campo

geotérmico varían considerablemente de un campo a otro dependiendo de los
parámetros tales como la profundidad de los pozos, el recurso geológico y la
disponibilidad y capacidad de los equipos de perforación.
Para proyectos que requieren perforación, el estudio de factibilidad bancable está

basada en la primera exploración del pozo y toma en cuenta los resultados de las
pruebas de pozo.
Los costos directos de inversión involucrados en estas etapas conciernen

principalmente a los siguientes aspectos:
 Infraestructura: caminos, trayectoria de pozos, etc.

 Perforación y pruebas de pozo.
 Equipo requerido para los pozos y su conexión con las instalaciones
downstream.
Instalación downstream
La instalación downstream (aguas abajo) abarca el diseño,

construcción/instalación y comisionamiento de todo el equipo, instalaciones y
servicios requeridos para la explotación del recurso geotérmico de acuerdo al
objetivo del proyecto.
Los componentes requeridos para las diferentes aplicaciones de usos directos

varían dependiendo de la aplicación y pueden considerar los siguientes aspectos:
 Tuberías de conexión y reinyección incluyendo componentes mecánicos y

de control de equipo para manejar y controlar el fluido geotérmico: válvulas,
bombas, filtros, etc.
 Equipo mecánico y de control directamente involucrado con el manejo de
calor:
o Intercambiadores de calor, tanques, calderas de carga máxima,
ductos de transporte y distribución y conexiones.
 Equipo mecánico y de control directamente involucrado con la aplicación:
o Intercambiadores de calor, bombas, control de temperaturas.
40
El diseño conceptual se plantea desde que los pozos de prueba están siendo
perforados. Los procedimientos pueden variar de un proyecto a otro dependiendo
de las especificaciones. Los servicios generalmente se licitan como ya sea como
servicios de Procura y Construcción (PC) o Ingeniería-Procura-Construcción (IPC).
Los costos directos de inversión involucrados en esta etapa están relacionados

principalmente con la procura y construcción/instalación de:
 Ductos de conexión y de reinyección.

 Equipo mecánico y de control para manejo y control del fluido geotérmico.
 Equipo mecánico y de control directamente involucrado con las
aplicaciones.
 Instalaciones y servicios.
 Costos indirectos
Los costos indirectos más importantes incluyen:
 Ingeniería, supervisión y comisionamiento.

 Contingencias de los proyectos.
 Partes de repuesto.
 Concesiones y costos de terrenos.
 Permisos oficiales.
 Seguros
 Etc.
Gastos de operación y mantenimiento
Los costos de operación y mantenimiento de las aplicaciones de usos directos

de calor son altamente dependientes del tipo de aplicación, su tamaño y
características. Los componentes principales se mencionan a continuación:
 Personal
 Consumibles y partes de repuesto
 Mantenimiento
 Licencias, impuestos y seguros
 Pozos de reemplazo
41
Beneficios
Los aspectos que generan dividendos en los proyectos de recursos geotérmicos

varían dependiendo de la naturaleza de la aplicación. En algunos casos, la
energía o el agua se venden directamente a usuarios finales mientras que en
otros casos, los recursos geotérmicos contribuyen a una parte del proceso de
producción de un producto final completamente diferente. Los usos en
cascada son una buena opción para aumentar la rentabilidad de los proyectos
bajo la consideración de que la estimación de costos tanto de inversión como
de operación es más complicada que para los proyectos que involucran una
sola aplicación.
Los productos finales, o el producto de venta para el desarrollador del proyecto

después de haber utilizado los recursos geotérmicos en un proceso, pude ser
(no exhaustivo):
 Energía para calentamiento espacial, derretimiento de nieve,

aplicaciones industriales, entre otras.
 Agua caliente o fluido geotérmico para balnearios, acuacultura,
agricultura, aplicaciones industriales y también para calentamiento de
espacios dependiendo del método de medición de tarifas.
 Productos agrícolas: vegetales, frutas, plantas de ornamento y secado
de comida o bienes.
 Productos de pesca.
 Sales y minerales.
 Productos finales de varias industrias en las que los recursos geotérmicos
pueden ser parte de sus procesos.
En resumen, las ganancias de las distintas aplicaciones de usos directos de calor

geotérmico están directamente vinculadas con el producto final por aplicación
y de las características del yacimiento y del recurso geotérmico.
42
4. ENTORNO NACIONAL
43
ENTORNO NACIONAL
México dispone de un gran potencial de recursos geotérmicos que pueden ser

aprovechados a través de las distintas aplicaciones de los UDCG; sin embargo,
aunque el empleo de estas aplicaciones se considera factible, su desarrollo es
incipiente.
En México, la energía geotérmica se utiliza en casi su totalidad para la generación

de electricidad. Los usos directos de calor están en desarrollo y actualmente se
concentran en instalaciones como balnearios (baños y albercas) (Gutiérrez Negrín
et al, 2015).
Aunque México ocupa a nivel mundial el cuarto lugar en capacidad instalada

para generación de electricidad con energía geotérmica los usos directos en el
país son marginales (156 MWt) y representan el 0.2% de la capacidad instalada
mundial, y una fracción muy pequeña de los recursos geotérmicos nacionales de
baja y mediana temperatura (Torres Luna et al, 2016).
Casi todos los resorts y albercas han sido desarrollados y son operados por
inversionistas privados. Hay algunas instalaciones que son operadas por el gobierno
federal, estatal o municipal, a través de la secretaría de turismo o, en algunos casos,
a través de instituciones federales como el IMSS.
La CFE ha desarrollado algunas aplicaciones de usos directos en el campo Los

Azufres, incluyendo secado de madera, deshidratación de frutas y vegetales,
climatización para invernaderos y sistemas de calentamiento para sus oficinas e
instalaciones en dicho campo, aunque la mayoría de estos proyectos han sido
descontinuados.
Actualmente, el uso de bombas de calor es nulo pero se están sentando las bases
para la introducción de esta tecnología en el país, a través de proyectos
demostrativos a cargo del CEMIE- Geo (Torres Luna et al, 2016).
En esta sección se presenta un resumen del potencial de aprovechamiento de los

usos directos, la capacidad instalada actual y la legislación relacionada con los
usos directos.
44
4.1 Potencial de aprovechamiento
Actualmente, no se dispone de datos oficiales actualizados del potencial

geotérmico específico para usos directos en México, pero existe información que
puede ser utilizada para estimar los recursos existentes, entre esta se encuentra la
siguiente:
 Inventario Nacional de Energías Limpias (INEL).

 Atlas Nacional de Zonas con Alto Potencial de Energías Limpias (AZEL).
 Estimaciones y estudios realizados por diferentes autores sobre el potencial
geotérmico en México.
Por otro lado, el flujo residual de las centrales geotermoeléctricas puede ser
reutilizado a través de aplicaciones de usos directos de calor en cascada, lo cual
disminuye los costos asociados a la exploración del recurso geotérmico. En México,
existen cinco campos geotérmicos cuyo fluido residual puede ser aprovechado. A
continuación se presenta la información referente a la localización de las plantas y
capacidad instalada actual.
Tabla 4. Centrales geotérmicas localizadas en México
Capacidad
Generación
Estado Municipio Nombre Productor Unidades instalada
(GWh/a)
(MW)
Central Cerro
Baja California Mexicali CFE 9 570 3,739.30
Prieto
Puebla Chignautla Los Humeros CFE 9 80.4 478.34
Michoacán Cd. Hidalgo Los Azufres CFE 14 225 1806.72
Baja California
Mulegé Las Tres Vírgenes CFE 2 10 53.70
Sur
San Pedro Geotérmica para

Nayarit Privado 3 35 95.42
Lagunillas el Desarrollo
Total 920.4 6,173.48
Fuente: INERE con datos de 2015.
Por otro lado, el Inventario Nacional de Energías Renovables (INERE) reporta 267
sitios geotérmicos con potencial probable para la generación de electricidad los
cuales 255 son de media y baja entalpía, y por lo tanto susceptibles de ser
aprovechados mediante los usos directos de calor geotérmico. En la tabla siguiente
se presenta esta información
45
Tabla 5. Recursos geotérmicos identificados en el territorio mexicano
Tipo de recurso Sitio identificado Capacidad instalable (MW)
Alta Entalpía 2 60.01
Media entalpía 44 291.47
Baja entalpía 211 888.17
Estudios 10 3983.38
Total 267 5223.03
Fuente: INERE con datos de 2015.
De acuerdo con el INERE, en el país existen vastos recursos geotérmicos de

mediana y baja entalpia que pueden ser aprovechados a través de los usos
directos. Estos datos son congruentes con estudios realizados previamente por
diferentes investigadores en el área. En la Tabla 6 se presenta el resumen de estos.
Tabla 6. Principales estudios publicados enfocados en la identificación de

recursos geotérmicos
Capacidad
Total de
Autor Año instalada Principales premisas y bases de la estimación
(MW)
(MW)
Se asumió un potencial de 500 MW en Cerro Prieto,
100 MW en diversas zonas estudiadas y 75 MW en
Alonso, H. 1975 75 4,000
cada una de las zonas descubiertas hasta esa
fecha.
Método volumétrico con base en características
Mercado, S. 1976 75 geoquímicas de las manifestaciones conocidas en 13,110
esa fecha.
Estimación geológica. Estimó Reservas probadas
Alonso, H. 1985 170 1340 MW, probables 4600 MW y posibles de 6000 11,940
MW.
Método volumétrico estimando recursos de
Mercado et temperaturas intermedias (125- 135°C) en dos
1985 170 2 45,815
al. zonas del país: centro 3600 km y 2 km de espesor)
2
y sur (2000 km y 1.5 km de espesor).
Estimación calor almacenado a 3 km método
Iglesias & volumétrico y Montecarlo para el 21% de las 1310 77-86 (EJ
2009 958
Torres manifestaciones reportadas (1993) de temperatura térmicos)
baja a intermedia en 20 estados.
Método volumétrico sobre 1300 localidades de
Ordaz et al. 2011 958 baja a alta temperatura. Reservas probadas: 186 9,686
MW, probables: 2077 MW, posibles: 7423 MW.
Fuente: (Hiriat, 2011)
46
De acuerdo con Hiriart (2011), México cuenta con más de 1300 sitios que la CFE
exploró entre 1960 y 1990, representando un potencial geotérmico superior a los 10
mil MWe. Adicionalmente, se identificaron dos estudios que hacen referencia al
potencial de recursos, uno de ellos corresponde al publicado por Vicente Torres en
los años noventas (Torres et al; 1993), en donde se estimaron los recursos de media
y baja temperatura (< 200°C) disponibles en el país. En este documento se reporta
un potencial aprovechable para UDCG. Adicionalmente, existe un inventario de
focos termales con recursos de temperaturas mayores a 28°C que incluye el censo
de ~2,332 manifestaciones geotérmicas, distribuidas en 27 estados de la república.
Por otra parte, de acuerdo con Iglesias & Torres (2003) en México han sido
realizadas evaluaciones preliminares de reservas geotérmicas en 276
manifestaciones hidrotermales. A partir de estos estudios se estimó que las reservas
de estos sitios están en el intervalo de 7.7x1016 y 8.6x1016 kJ. La distribución de
temperaturas asociadas en estos sitios está entre 60 °C y 180 °C. Se estima que las
cantidades de energía recuperables estén entre 3.08 x 1017 y 3.45 x 1017 kJ (esto es,
de 8.56 x 1010 a 9.58 x 1010 MWt).
4.2 Capacidad instalada
Como se ha mencionado, en México el aprovechamiento de los recursos

geotérmicos a través de los usos directos es marginal y casi en su totalidad es
destinado a balneología. De acuerdo con Gutiérrez-Negrín et al (2015), la
capacidad instalada es de 156MWt, mientras que el uso anual de la energía es de
4171.004 TJ/año.
A continuación, en la tabla 7 se presenta la capacidad instalada y consumo anual

de las diferentes aplicaciones directas de calor geotérmico (Gutiérrez-Negrín,
Maya-González, & Quijano-León, 2015).
47
Tabla 7. Capacidad instalada a nivel nacional de usos directos del calor
geotérmico, 2013
Capacidad Consumo anual de
instalada energía Factor de
Uso
Capacidad
(MWt) (TJ/año)
Calefacción de espacios
0.460 4.397 0.303
individuales 1
Acondicionamiento de
0.004 0.028 0.210
Invernaderos
Secado de cultivos2 0.007 0.067 0.300
Balnearios y albercas3 155.347 4166.512 0.850
TOTAL 155.819 4171.004 0.849
1Diferente a bombas de calor

2Incluye secado y deshidratación de granos, frutas y vegetales
Fuente: Adaptado de (Gutiérrez Negrín et al; 2015).
De acuerdo con la información indicada en la tabla anterior, la capacidad

instalada a diciembre de 2013 era de 156 MWt, de la cual, la mayor parte
correspondía a aplicaciones de balneología (resorts, baños y albercas.
Existen aplicaciones de UDCG que no han sido implementadas en el país como

son: procesos industriales, piscicultura, granjas de animales, derretimiento de nieve,
aire acondicionado y las bombas de calor geotérmico (Gutiérrez-Negrín et al;
2015). El uso de bombas de calor es mínimo y poco desarrollado, además no existe
información disponible.
4.3 Proyectos piloto y proyectos de investigación
Los usos directos de calor han sido poco explotados en México, y se han utilizado
en la balneología principalmente. Sin embargo, se han identificado proyectos
piloto dirigidos a la agroindustria y la calefacción de espacios. A la fecha no se
dispone de información oficial y consolidada sobre la capacidad instalada de los
usos directos en el país. A continuación se presenta la información identificada.
Proyectos de CFE
Durante la década de los 80 y 90, la CFE implementó diversos proyectos piloto y

demostrativos de usos directos de calor geotérmico. El objetivo principal de su
desarrollo, fue atraer inversionistas nacionales y extranjeros así como demostrar la
rentabilidad de los usos directos de la energía geotérmica (Sánchez & Casimiro,
1995).
48
Estos proyectos se desarrollaron en tres campos geotérmicos: los Azufres, Los
Humeros y Maguarichic. En tabla siguiente se presenta el resumen de los proyectos:
Tabla 8 Proyectos piloto y demostrativos realizados por la CFE
Campo geotérmico Aplicaciones Fuente del recurso

geotérmico
Campo geotérmico los  Horno de secado de A partir del fluido residual
Azufres madera de las plantas
 Invernadero geotérmicas
 Deshidratador de
frutas
 Calefacción de
espacios
A partir del fluido residual
Campo Geotérmico Los Planta productora de
de las plantas
Humeros Hongos
geotérmicas
Campo geotérmico Aguas terapéuticas y A partir de pozos
Maguarichic balneología abandonados
Fuente: Elaboración propia a partir de (Sánchez & Casimiro, 1995), (Rangel, 1998), (SENER, 2017b)
Proyectos del CEMIE Geo
Con relación a las capacidades tecnológicas de soporte existentes en el país, el

Gobierno Federal, creó en febrero de 2014, el Centro Mexicano de Innovación en
Energía Geotérmica (CEMIE-Geo), que es un consorcio integrado por 22
instituciones académicas y empresas privadas. El CEMIE-Geo es liderado por el
CICESE y su objetivo es impulsar a nivel nacional la investigación el desarrollo
tecnológico y la innovación en geotermia mediante la realización de proyectos
específicos, en temas relacionados con la exploración, caracterización y
explotación de sistemas geotérmicos de alta, media y baja entalpía para
generación de electricidad y usos directos.
El CEMIE-Geo incorpora a una gran parte de las instituciones de educación superior

y centros de investigación relacionados con la geotermia en México. Posee
infraestructura relevante de laboratorios de vanguardia para la realización de
análisis especializados, tanto para actividades de investigación y desarrollo de los
miembros del consorcio, como para la industria.
49
Actualmente, el Centro está desarrollado treinta proyectos, los cuales están
orientados hacia cuatro temas principales:
 Evaluación de los recursos geotérmicos nacionales

 Desarrollo e innovación en técnicas de exploración
 Desarrollos tecnológicos para la explotación
 Usos directos del calor geotérmico
Respecto a los usos directos, el CEMIE Geo se encuentra desarrollado los siguientes
proyectos:
Tabla 9. Proyectos del CEMIE-Geo relacionados con los usos directos del calor
geotérmico
Clave Nombre del proyecto
Proyectos correspondientes a la línea estratégica “Exploración y mapeo del recurso geotérmico”
P01 Mapas de gradiente geotérmico y flujo de calor para la República Mexicana

P02 Mapa de provincias geotérmicas de México a partir de la geoquímica de fluidos y distribución de
acuíferos herramienta para la exploración y desarrollo de recursos geotérmicos convencionales.
P08 Desarrollo, implementación y aplicación de metodologías analíticas de procesos de interacción
agua/roca en reservorios geotérmicos de baja y alta entalpía: aplicación en campos mexicanos
P09 Desarrollo y Aplicación de Nuevos Métodos Avanzados en Geoquímica de Fluidos y Alteración
Hidrotermal para la Exploración de Sistemas Geotérmicos
Proyectos correspondientes a la línea estratégica “Uso directo del calor geotérmico”
P10 Análisis de factibilidad y desarrollo de un prototipo de proyecto demostrativo del uso de energía
geotérmica para climatización de invernaderos
P11 Desarrollo tecnológico para el aprovechamiento de la geotermia de baja entalpía
P13 Análisis de factibilidad, comparación de tecnologías, estudio de mercado y desarrollo de un
proyecto demostrativo de bombas de calor geotérmicas para acondicionamiento de espacios
habitacionales y comerciales en las regiones centro y norte de México
P16 Integración de una planta de poli-generación mediante el uso en cascada de la energía
geotérmica
P22 Diseño de sistema modular para el acondicionamiento de espacios habitacionales mediante el
aprovechamiento de la energía geotérmica
P27 Diseño, desarrollo y caracterización a detalle de un sistema de deshidratación de alimentos, con
la calidad requerida por la industria alimentaria, con calor residual de campos geotérmicos
P30 Desarrollo de un sistema para la generación de clima controlado a partir del intercambio de calor
con el subsuelo y el aprovechamiento de la inercia térmica de la corteza terrestre, con
aplicaciones en complejos industriales, comerciales, públicos y domésticos
Proyectos específicos para formación de recursos humanos
P00RH Formación de recursos humanos de alto nivel especializado en geotermia, diplomados, maestría y
doctorado
Fuente: (CEMIE-Geo, 2013)
50
Finalmente, con base a una búsqueda realizada en bases de datos
especializadas3, se observa que las instituciones mexicanas con mayor número de
publicaciones en revistas científicas arbitradas, en el tema de UDCG, incluyendo
aplicaciones en cascada y bombas de calor, son: la Universidad Nacional
Autónoma de México, la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo, la
Universidad de Guanajuato y el Instituto Nacional de Electricidad y Energías Limpias
(INEEL).
MARCO REGULATORIO PARA LOS USOS DIRECTOS DE CALOR

GEOTÉRMICO
Actualmente, en México el aprovechamiento de la energía geotérmica se

encuentra regulado por la Ley de Energía Geotérmica y su Reglamento, publicados
en el Diario Oficial de la Federación el 11 de Agosto y 31 de Octubre del 2014
respectivamente. El objeto de estos ordenamientos es establecer los requisitos,
procedimientos y demás actos que permitan la realización de las actividades de
Reconocimiento, Exploración y Explotación de Recursos Geotérmicos, para el
aprovechamiento de la energía térmica del subsuelo dentro de los límites del
territorio nacional, con el fin de generar energía eléctrica o destinarla a usos
diversos(directos).
A continuación se presentan algunas leyes y reglamentos relacionados con los usos

directos del calor geotérmico.
Tabla 10. Leyes y reglamentos relacionados con los usos directos del calor
geotérmico
Documento Objetivo Publicación
Ley de Esta ley tiene por objetivo regular las actividades

Energía de reconocimiento, exploración y explotación de 11/agosto/2014
Geotérmica recursos geotérmicos.
Ordenamiento que tiene por objeto establecer
Reglamento los requisitos, procedimientos y demás actos que
de La ley permitan la realización de las actividades de
31/octubre/2014
de Energía Reconocimiento, Exploración y Explotación de
Geotérmica recursos geotérmicos previstas en la Ley de
Energía Geotérmica.
3Con base en una búsqueda realizada en junio de 2018, en Scopus, que es una base de datos especializada en publicaciones
científicas y tecnológicas.
51
Documento Objetivo Publicación
Ley que tiene por objeto regular el
aprovechamiento sustentable de la energía así
Ley de como las obligaciones en materia de Energías
Transición Limpias y de reducción de emisiones 24/12/2015
Energética contaminantes de la Industria Eléctrica,
manteniendo la competitividad de los sectores
productivos.
Esta ley tiene por objeto regular la explotación,

Ley de uso o aprovechamiento de las aguas nacionales,
Última reforma
Aguas su distribución y control, así como la preservación
24/03/2016
Nacionales de su cantidad y calidad para lograr su desarrollo
integral sustentable.
Tiene como objetivo regular, fomentar y posibilitar

Ley General la instrumentación de la política nacional de
de Cambio cambio climático e incorporar acciones de 06/06/2012
Climático adaptación y mitigación con un enfoque de
largo plazo.
Fuente: elaboración propia con información de (SENER, 2017b)
52
ANEXOS
53
ANEXOS
Anexo 1. Estado actual de actividad en investigación y desarrollo
En esta sección se presentan los resultados de la bibliometría y análisis de patentes

correspondiente a las áreas tecnológicas relacionadas con los usos directos del
calor geotérmico.
La bibliometría es la aplicación del análisis cuantitativo y estadístico a

publicaciones para evaluar el desempeño de la investigación (Thomson Reuters,
2008). Por ello, efectuar una bibliometría permite identificar información relevante
sobre un tema (autores, instituciones, países, etc.) para entender el pasado,
predecir el futuro y apoyar el proceso de toma de decisiones. Similarmente, el
estudio de patentes es valioso para el análisis competitivo y de tendencias de la
tecnología (Daim, Rueda, Martin, & Gerdsri, 2006).
La bibliometría de este reporte se realizó usando Scopus, la base de datos de

resúmenes y citas que contiene publicaciones como revistas científicas, libros y
registros de conferencias (Elsevier, 2016). Mientras que para el análisis de patentes
se usó el portal de búsqueda de patentes Derwent Innovation que cubre más de
100 oficinas de propiedad intelectual.
El periodo de búsqueda para publicaciones y patentes se definió de 2000 a la

fecha. Se probó una variedad de estrategias de búsqueda para obtener las
publicaciones y patentes más relevantes sobre los temas. Finalmente, se analizaron
los titulares para las patentes y los documentos por año, fuentes, autores,
instituciones, países y tipo de documentos para las publicaciones.
Usos directos de calor (general)

La Figura 12 muestra el progreso en las publicaciones en el periodo 2000-2018.
Durante el periodo indicado se publicaron 1,340 documentos. En los primeros
cuatro años se observa un incremento en el número de publicaciones hasta
alcanzar un pico de 64 publicaciones en el año 2003, posteriormente se mantiene
un nivel de 40 a 60 publicaciones hasta el año 2010, a partir de este año se
incrementan las publicaciones hasta alcanzar un pico de 96 documentos en el año
2012. A partir de 2014 se presenta un nuevo incremento hasta alcanzar 161
publicaciones en 2017. Al primer semestre del 2018 se identificaron 55
publicaciones, lo que representa un 34% con respecto al año anterior. De acuerdo
a esto, se espera que la cantidad de publicaciones se mantenga estable o
disminuya ligeramente con respecto al año anterior.
54
usos directos de calor
Fuente: Estudio bibliométrico, Junio 2018.
En la Figura 13 se presentan las 10 principales fuentes de publicación.
Figura 13. Fuentes con mayor número de publicaciones relacionadas con el tema
de usos directos de calor
La revista Transactions Geothermal Resources Council registra el mayor número de

publicaciones (247) seguida por Geothermics (71). Las publicaciones Renewable
an Sustainable Energy Reviews y Journal of Volcanology and Geothermal Reseach
les siguen con 35 y 28 publicaciones respectivamente. El resto de las fuentes reporta
menos de 20 publicaciones.
55
La Figura 14 sugiere a los autores más activos en el tema. Lund J. W. es el autor que
tiene mayor número de publicaciones (17), seguido de Hepbasli A. (11). Los autores
Dinter I., Li K., Manzella A., Omer A.M. tienen 8 publicaciones. Los autores restantes
poseen un número menor de publicaciones.
Figura 14. Autores con mayor número de publicaciones relacionadas con el tema
Fuente: Estudio bibliométrico, Julio 2018.
La Figura 15 presenta las 10 instituciones más importantes con base en el número

de publicaciones registrado en los últimos 18 años.
Figura 15. Organizaciones con mayor número de publicaciones relacionadas con

el tema de usos directos de calor
56
La Chinese Academy of Sciences en China ocupa la primera posición con 23
publicaciones seguida del Istituto Nazionale Di Geofisica E Vulcanologia de Italia y
GNS Science de Nueva Zelanda con 21 publicaciones cada una. El Oregon Institute
of Technology cuenta con 19 publicaciones, mientras que el Consiglio Nazionale
delle Ricerche tiene 18 publicaciones.
La Figura 16 indica que de las 1,340 publicaciones registradas en el periodo 2000-

2018, el 53% (706) corresponden a artículos científicos. El segundo tipo de
publicación son documentos de conferencias con 38% (513). En una menor
cantidad la información se presenta en artículos de revisión (58) y libros y capítulos
de libros (51). El resto de las publicaciones (12) corresponden a varios tipos de
documentos incluyendo notas, editoriales, erratas, entre otros.
Figura 16. Tipo de publicaciones relacionadas con el tema de usos directos de

calor
La Figura 17 muestra los 10 países con el mayor número de publicaciones en los

últimos 18 años. Estados Unidos, China, Alemania e Italia encabezan la lista con 377,
108, 96 y 95 publicaciones, respectivamente. Con menor número de publicaciones
les siguen Reino Unido con 74, Canadá con 65, Australia con 58, Japón con 57,
Nueva Zelanda con 50 y Turquía con 48. México ocupa el onceavo lugar con 46
publicaciones.
57
377
274
65
74 96
Canadá
Reino Alemania
Estados Unidos 48 108
Unido 57
95 Turquía
46 Japón
Italia China
México
58
58
Australia 50
Nueva
Zelanda
Aplicaciones en cascada
Durante el periodo indicado se publicaron 129 documentos. En los primeros tres
años se observa un incremento en el número de publicaciones hasta alcanzar un
pico de 8 publicaciones en el año 2003, posteriormente se mantiene un nivel de 3
a 7 publicaciones hasta el año 2013 donde se alcanza un pico de 12 publicaciones.
En el 2014 solo se reportan 6 publicaciones pero en 2015 se alcanza el mayor
número de publicaciones en el periodo analizado (19). En el siguiente año
nuevamente disminuyen las publicaciones a 11. Al primer semestre del 2018 se
identificaron 10 publicaciones, lo que representa un 77% con respecto al año
anterior (13). De acuerdo a esto, se espera que la cantidad de publicaciones se
incrementen con respecto al año anterior.
58
aplicaciones en cascada
de aplicaciones en cascada

publicaciones (25) seguida por Journal Of Volcanology andGeothermal Research
59
(6), Aplied Thermal Engineering (5), Geothermics (4) e Iop Conference Series Earth
and Environmental Science (4). El resto de las fuentes reporta dos publicaciones
La Figura 20 sugiere a los autores más activos en el tema. Dell R. es el autor que
tiene mayor número de publicaciones (17), seguido de Wei C.S. (11). Los autores
Mariner R.H., Rubio Maya C., Unnthorsson R. y Foley W. tienen 8 publicaciones. Los
autores restantes poseen un número menor de publicaciones.


el tema de aplicaciones en cascada
60
La United States Geological Survey Western Region ocupa la primera posición con
10 publicaciones seguida de la Universidad de Tiajin con 8 publicaciones y la
Universidad de Islandia con 7 publicaciones. El resto de instituciones cuenta con 5
o menos publicaciones.
La Figura 22 indica que de las 129 publicaciones registradas en el periodo 2000-

publicación son documentos de conferencias con 40% (52). En una menor
cantidad la información se presenta en artículos de revisión (5) y libros y capítulos
de libros (1).
Figura 22. Tipo de publicaciones relacionadas con el tema de aplicaciones en

cascada
61
La Figura 23 muestra los 10 países con el mayor número de publicaciones en los
últimos 18 años.
53
7
4 Polonia
Islandia7
4 3
4
Estados Unidos Francia Hungría Irán 16
4
6 Turquía
China
México 4
India
58
Estados Unidos, China, Islandia y México encabezan la lista con 53, 17, 7 y 6
publicaciones, respectivamente. Con menor número de publicaciones les siguen
Francia, India, Irán, Polonia y Turquía con 4 y finalmente Hungría con 3.
Aplicación: calentamiento
Durante el periodo indicado se publicaron 114 documentos, observándose tres
comportamientos abruptos, con picos de aumento en las publicaciones; el primero
en 2006, el segundo en 2008 y el tercero en 2015. El máximo número de
publicaciones se presenta en el año 2015 con 23 unidades. Al primer semestre del
2018 se identificaron 3 publicaciones, lo que representa un 25% con respecto al año
anterior. Por lo tanto, se espera que la cantidad de publicaciones se mantenga o
continúe en aumento.
62
calentamiento
de calentamiento
63
publicaciones (20) seguida por Geothermics (14). Las revistas Applied Energy y
Renewable And Sustainable Energy Reviews les preceden con 4 cada una. El resto
de las fuentes reporta menos de 3 publicaciones.
La Figura 26 sugiere a los autores más activos en el tema. Lund J. W. es el autor que
tiene mayor número de publicaciones (8), seguido de Boyd, T.L. y Omer, A.M. con
4 publicaciones cada uno. Los autores restantes poseen menos de 3 publicaciones.
de calentamiento

64
el tema de calentamiento
El Instituto de Tecnología de Oregón en Estados Unidos ocupa la primera posición

con 8 publicaciones seguida del Instituto de Investigación en Energía ERI con 4
publicaciones. La Universidad de Chile, el Instituto Federal de Tecnología de Zurich
y la organización ENEL cuentan con 3 publicaciones. Las demás organizaciones
han publicado menos de dos documentos.
La Figura 28 indica que de las 114 publicaciones registradas en el periodo 2003-

publicación son documentos de conferencias con 43 registros.
Figura 28. Tipo de publicaciones relacionadas con el tema de calentamiento

65
En la Figura 29 se presentan los países con mayor número de publicaciones en los
últimos 10 años. Estados Unidos, China y Turquía encabezan la lista con 24, 11 y 9
publicaciones, respectivamente. Con menor número de publicaciones les siguen
Alemania con 8 y Reino Unido con 7. Holanda, Italia y Japón cuentan con 5
publicaciones.
24 5 Suecia
7
Reino Unido 11
8
5
7 Holanda Alemania 9
Canadá 5
Italia Turquía 5
Estados Unidos 47
China Japón
de calentamiento
Bombas de calor
La tecnología utilizada en los sistemas de bombas de calor es madura y en los

últimos años se ha expandido su utilización en diversos países: Esta situación se
refleja en el incremento del número de publicaciones como se muestra en la Figura
30.
66
Figura 30. Progreso anual de publicaciones sobre el tema de bombas de calor
geotérmico (groud source heat pumps)
En el periodo de años analizados, se observa que del 2000 al 2005 la divulgación

relacionada con las bombas de calor geotérmico se mantuvo por debajo de las
cincuenta publicaciones por año. A partir del 2006, en el que se contaba con
alrededor de sesenta publicaciones, se inicia un crecimiento significativo, el cual
llega a su punto máximo en 2014 cuando se reportan 321 publicaciones. En años
posteriores se observa una ligera tendencia a la baja.
La Figura 31 muestra las 10 fuentes que publicaron más documentos relacionados

con las bombas de calor geotérmico de 2000 a 2018.
67
Figura 31. Fuentes con mayor número de documentos publicados relacionados
con el tema bombas de calor geotérmico (ground source heat pump)
En el periodo de análisis, la revista que publica más documentos es Energy and

Buildings con 178 publicaciones, seguida por Applied Thermal Engineering (140) y
Advanced Materials Research (110). Los registros siguientes pertenecen a
Taiyangneng Xuebao Acta Energiae Solaris Sinica (107), Applied Energy (94),
Renewable Energy (91), Energy (78). Finalmente, las últimas tres fuentes son Applied
Mechanics and Materials con 76 documentos y Enegy Procedia y ASHRAE
Transactions, estas últimas con 71 publicaciones cada una.
En la Figura 32 se presentan los diez autores con mayor número de publicaciones

relacionadas con el tema de bombas de calor geotérmico.
68
de bombas de calor geotérmico (ground source heat pump)
Los autores Spitler, JD. y Fang, Z se localizan en la primera posición de la lista con 35
publicaciones cada uno, seguidos de Hepbasli, A. con 30 publicaciones y Zarrella,
A. con 27. Los siguientes registros corresponden a Gao, Q. (26), De Carli, M.(25),
Blum, P. (22), Hu, P.(21), Nagano, K.(20), y Cui. P. (19).
La Figura 33 muestra las diez organizaciones con mayor número de publicaciones

relacionadas con las bombas de calor geotérmicos.
69
Figura 33. Organizaciones con mayor número de publicaciones del tema bombas
de calor geotérmico (ground source heat pump)
De acuerdo con los resultados obtenidos, el Ministerio de Educación de China

ocupa la primera posición con 102 publicaciones seguida por la Universidad de
Tianjin (China) con 76 publicaciones y la Universidad de Southeast (China) con 56.
Los siguientes registros corresponden a la Universidad de Shandong Jianzhu (55), la
Universidad de Padua (Italia, 49), la Universidad de Tongji (47), el Instituto de
Tecnología de Harbin (47), la Universidad de Jilin (44), la Universidad de Tsinghua
(43) y la Universidad de Ciencia y Tecnología de Huazhong con 41 publicaciones.
El análisis muestra que las instituciones son congruentes con los datos obtenidos por
país, puesto que la mayoría de las instituciones nombradas se localizan en China.
El último parámetro analizado se refiere al tipo de documento publicado

relacionado con el tema de las bombas de calor geotérmico. En la Figura siguiente
se muestran los resultados.
70
Figura 34. Publicaciones relacionadas con el tema de bombas de calor
clasificadas por tipo de documento
Como se puede apreciar, los artículos especializados (1713) y los artículos de

conferencia (938) son las categorías con mayor número, seguidas de los artículos
de revisión con 67 registros. Las siguientes categorías corresponden capítulos de
libros (57), Revisión de conferencias (53), encuesta corta (16), artículos de prensa
(9), libros (8) y finalmente editorial y notas con 5 registros cada una.
En la Figura 35 se presentan los diez países con mayor número de publicaciones en

el tema de bombas de calor geotérmico (ground source heat pumps).
Figura 35. Países con mayor número de publicaciones relacionadas con las
bombas de calor geotérmico (ground souce heat pumps)
71
Como se puede apreciar, China lidera la lista con 1075 publicaciones, seguido de
Estados Unidos (333), y el Reino Unidos en tercer lugar con 2014 publicaciones. Los
siguientes registros corresponden a Italia (167), Canadá, Japón (127), Turquía (109),
Corea de Sur (103), Alemania (92) y Suecia (52).
Nacional
La Figura 36 muestra el progreso en las publicaciones en México en el periodo 2001-
2018. Durante el periodo indicado se publicaron 46 documentos, observándose
cuatro comportamientos abruptos, con picos de aumento en las publicaciones; el
primero en 2003, el segundo en 2006, el tercero en 2013 y el cuarto en 2016; siendo
los de 2003 y 2016 los más altos con un máximo número de publicaciones de 6
unidades. Al primer semestre del 2018 se identificó tan sólo 1 publicación, lo que
representa un 33% con respecto al año anterior. Por lo tanto, se espera que la
cantidad de publicaciones se mantenga o continúe en aumento.
Figura 36. Progreso anual nacional sobre las publicaciones relacionadas con el
tema de usos directos de calor
En la Figura 37 se presentan a nivel nacional las 10 principales fuentes de

publicación.
72
Figura 37. Fuentes con mayor número a nivel nacional de publicaciones
relacionadas con el tema de usos directos de calor

publicaciones (11) seguida por Geothermia (9). Las revistas Journal Of Volcanology
And Geothermal Research, Geothermics y Chemical Geology les preceden con 5,
3 y 2 publicaciones cada una respectivamente. El resto de las fuentes reporta
solamente 1 publicación.
La Figura 38 sugiere a los autores nacionales más activos en el tema.
Figura 38. Autores nacionales con mayor número de publicaciones relacionadas

con el tema de usos directos de calor
73
Iglesias, E. R. y Torres, R. J. son los autores que tienen mayor número de
publicaciones (6 cada uno), seguido de Barragán Reyes, R. M. con 4 publicaciones.
Los autores restantes poseen 3 y 2 publicaciones. Es importante mencionar que por
lo que respecta específicamente al tema de bombas de calor geotérmicas, en
México solo se tienen 3 publicaciones, 1 por cada autor.
La Figura 39 presenta las 4 instituciones más importantes con base en el número de

publicaciones nacionales registrado en los últimos 11 años (2007-2018).
Figura 39. Organizaciones con mayor porcentaje en número de publicaciones

relacionadas con el tema de usos directos de calor
La Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo ocupa la primera posición

con 40% de las publicaciones seguida del Instituto Nacional de Electricidad y
Energías Limpias (INEEL) con 25% de las publicaciones. La Universidad de
Guanajuato en conjunto con la Universidad Michoacana de San Nicolás de
Hidalgo cuentan con el 20% de publicaciones y la Universidad Nacional de México
(UNAM) ha publicado el 15%.
74
La Figura 40 indica que de las 46 publicaciones registradas en el periodo 2001-2018.
Figura 40. Tipo de publicaciones nacionales relacionadas con el tema de usos

directos de calor
El 59% (27) de las publicaciones corresponden a artículos científicos. El segundo tipo

de publicación son documentos de conferencias con 16 registros que constituyen
el 35%. Los artículos en revisión, capítulos de libros y notas temáticas entre otros
conforman el 6% restante (con 1 registro cada una).
75
Análisis de patentes
En el ejercicio realizado sobre identificación de patentes sobre el tema de usos
directos de calor geotérmico, se identificaron un total de 497 patentes publicadas
desde 1999 a la fecha. Los años de publicación de patentes se presentan en la
Figura 41.
Figura 41. Progreso anual de las patentes publicadas sobre usos directos de calor
geotérmico
De acuerdo al comportamiento de las publicaciones, se observa una tendencia a

la alza hasta el año 2014, posteriormente el número de publicaciones de patentes
disminuye hasta en un 40% para 2017. A 2018 se han publicado solamente 7
patentes.
La Figura 42 muestra las organizaciones con el mayor número de patentes

asignadas.
76
Empresas titulares de patentes
Patentes
Figura 42. Principales organizaciones con patentes
Fuente: Derwent, Junio 2018
Rehau AG & Co posee el mayor número de patentes (29) seguida por Tracto
Technik (24) y Greenfiel Master Ipco Ltd con 21 patentes.
Los países con mayor publicación de patentes se muestran en la figura siguiente:
Países con mayor número de patentes publicadas
Figura 43. Países con mayor número de patentes publicadas sobre usos directos
de calor geotérmico
Fuente: Derwent, Junio 2018.
77
La mayoría de las patentes están protegidas en varios países, ya sea ante las
oficinas nacionales o como patentes tipo europea y mundial.
Los temas más sobresalientes asociadas a las patentes publicadas son dispositivos
y diseños para bombas de calor, sistemas de calentamiento y enfriamiento para
diferentes aplicaciones, así como materiales para recubrimiento y construcción de
equipos.
78
Anexo 2. Capacidad instalada y consumo máximo de energía
geotérmica a través de usos directos en México por localidad
Consumo máximo
Temperatura Consumo máximo
(°C) Capacidad3
Localidad Tipo1 Rango
(MWt) Flujo
flujo Energía4 Factor de
Entrada Salida promedio
(TJ/año) capacidad
(kg/s)
Los Azufres, A 0.100 77.0 60.0 0.007 0.030 0.067 0.300
Mich.
Los Azufres, B 38.000 72.0 55.0 2.703 34.960 78.391 0.920
Mich.
Los Azufres, G 0.050 60.0 40.0 0.004 0.011 0.028 0.210
Mich.
Los Azufres, H 4.583 110.0 86.0 0.460 1.389 4.397 0.303
Mich.
La Primavera, B 63.000 48.0 31.0 4.481 58.650 131.511 0.931
Jal
Aguascalientes* B 265.000 43.0 30.0 14.414 194.139 332.89 0.732
Chiapas* B 1000.000 36.0 29.0 29.288 847.656 782.64 0.847
Chihuahua* B 38.000 39.3 25.0 2.274 29.680 55.982 0.781
Coahuila* B 56.000 32.0 25.0 1.640 33.390 30.829 0.596
Durango* B 34.000 52.5 38.0 2.630 15.975 30.553 0.470
Guanajuato* B 293.000 40.8 29.0 14.466 254.232 395.692 0.867
Hidalgo* B 271.000 41.5 32.0 10.772 250.800 314.265 0.925
Jalisco* B 368.000 37.8 30.0 12.010 316.350 325.467 0.859
México* B 103.000 35.1 25.0 4.353 95.424 127.123 0.926
Michoacán* B 161.000 44.5 33.0 7.747 152.785 231.752 0.949
Morelos* B 95.000 45.0 30.0 5.962 74.580 147.557 0.785
Nuevo León* B 295.000 38.0 30.0 9.874 250.700 264.539 0.850
Querétaro* B 770.000 31.8 26.5 17.075 697.174 487.373 0.905
79
Consumo máximo
Temperatura Consumo máximo
(°C) Capacidad3
Localidad Tipo1 Rango
(MWt) Flujo
flujo Energía4 Factor de
Entrada Salida promedio
(TJ/año) capacidad
(kg/s)
San Luis Potosí* B 292.000 36.8 31.0 7.086 233.888 178.929 0.801
Sinaloa* B 7.000 72.5 61.0 0.337 4.601 6.979 0.657
Tlaxcala* B 10.000 35.0 28.0 0.293 8.308 7.671 0.831
Veracruz* B 42.000 65.0 48.0 2.987 39.328 88.185 0.936
Zacatecas* B 163.000 36.6 28.5 5.524 138.700 148.186 0.851
TOTAL 4368.733 47.1 35.5 155.819 3,732.75 4,171.00 0.849
3Incluye balneología.
Fuente: (Gutiérrez-Negrín, Maya-González, & Quijano-León, 2015).
80
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83
84

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REPORTE DE INTELIGENCIA

Figura 2. Configuración de un sistema típico de uso directo de calor geotérmico

Figura 3. Ejemplo de sistema cascada que combina calor y electricidad .............. 19

Figura 4. Flasheo de vapor (25 o 50 MW) de plantas geotérmicas convencionales

Figura 5. Esquema de bombas de calor geotérmicas para enfriamiento y

Figura 6. Actividades típicas en la implementación de un proyecto geotérmico.

Figura 7. Crecimiento de la capacidad instalada y aprovechamiento de energía

Figura 8 Capacidad instalada de las diferentes aplicaciones de UDCG (1995-

Figura 9 Uso anual de energía en aplicaciones de UDCG (1995-2015) .................... 26

Figura 10 Distribución de la capacidad instalada de las diferentes aplicaciones

Figura 11 Distribución del uso de las diferentes aplicaciones de UDCG durante

Figura 13. Fuentes con mayor número de publicaciones relacionadas con el

Figura 14. Autores con mayor número de publicaciones relacionadas con el

Figura 15. Organizaciones con mayor número de publicaciones relacionadas

Figura 16. Tipo de publicaciones relacionadas con el tema de usos directos de

Figura 19. Fuentes con mayor número de publicaciones relacionadas con el

Figura 20. Autores con mayor número de publicaciones relacionadas con el

Figura 21. Organizaciones con mayor número de publicaciones relacionadas

Figura 22. Tipo de publicaciones relacionadas con el tema de aplicaciones en

Figura 25. Fuentes con mayor número de publicaciones relacionadas con el

Figura 26. Autores con mayor número de publicaciones relacionadas con el

Figura 27. Organizaciones con mayor número de publicaciones relacionadas

Figura 28. Tipo de publicaciones relacionadas con el tema de calentamiento .... 65

Figura 30. Progreso anual de publicaciones sobre el tema de bombas de calor

Figura 31. Fuentes con mayor número de documentos publicados relacionados

Figura 32. Autores con mayor número de publicaciones relacionadas con el

Figura 33. Organizaciones con mayor número de publicaciones del tema

Figura 34. Publicaciones relacionadas con el tema de bombas de calor

Figura 37. Fuentes con mayor número a nivel nacional de publicaciones

Figura 38. Autores nacionales con mayor número de publicaciones relacionadas

Figura 39. Organizaciones con mayor porcentaje en número de publicaciones

Figura 40. Tipo de publicaciones nacionales relacionadas con el tema de usos

Figura 42. Principales organizaciones con patentes .................................................... 77

Tabla 1. Clasificación de los recursos geotérmicos ...................................................... 14

Tabla 2 Resumen de varias aplicaciones de usos directos de calor geotérmico a

Tabla 3. Aspectos a considerar en la estimación de costos de los proyectos de

Tabla 4. Centrales geotérmicas localizadas en México .............................................. 45

Tabla 5. Recursos geotérmicos identificados en el territorio mexicano .................... 46

Tabla 6. Principales estudios publicados enfocados en la identificación de

Tabla 7. Capacidad instalada a nivel nacional de usos directos del calor

Tabla 8 Proyectos piloto y demostrativos realizados por la CFE ................................. 49

AZEL Atlas Nacional de Zonas con Alto Potencial de Energías Limpias

BCG Bomba de Calor Geotérmico

CEMIE-Geo Centro Mexicano de Innovación en Energía Geotérmica

CFE Comisión Federal de Electricidad

CONACYT Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología

IEA International Energy Agency (Agencia Internacional de Energía)

INEEL Instituto Nacional de Electricidad y Energías Limpias

LEG Ley de Energía Geotérmica

SENER Secretaría de Energía

UDCG Usos Directos del Calor Geotérmico

La Secretaría de Energía (SENER) y el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología

De esta manera se creó el CEMIE-Geo para establecer alianzas que coadyuven en

Otra iniciativa patrocinada por el Fondo de Sustentabilidad Energética (FSE) está

De esta forma, el presente reporte forma parte de los entregables asociados al

El objetivo de este documento es identificar las tecnologías y tendencias asociadas

El presente documento presenta el estado que guarda la tecnología disponible

1.3 Metodología general para la realización del estudio