Luto Quotes

Quotes tagged as "luto" Showing 1-28 of 28
Günter Grass
“Mamá sabía ser alegre. Mamá sabía ser temerosa. Mamá sabía olvidar fácilmente. Y, sin embargo tenía buena memoria. Mamá me daba con la puerta en la narices, y sin embargo, me admitía en su baño. A veces mamá se me perdía, pero su instinto me encontraba. Cuando yo rompía vidrios, mamá ponía la masilla. A veces se instalaba en el error, aunque a su alrededor hubiera sillas suficientes. Aun cuando se encerraba en sí misma, para mí siempre estaba abierta. Temía las corrientes de aire y sin embargo no paraba de levantar el viento. Gastaba, y no le gustaba pagar impuestos. Yo era el revés de su medalla. Cuando mamá jugaba corazones ganaba siempre. ”
Günter Grass, El Tambor De Hojalata

Judith Viorst
“Levamos para o casamento uma infinidade de expectativas ro- mânticas. As vezes, também visões de míticos êxtases sexuais. E impomos à nossa vida sexual muitas outras expectativas, muitos outros "devia ser", que o ato quotidiano do amor não consegue realizar. A terra devia tremer. Nossos ossos deviam cantar. Fogos de artifício deviam explodir. O ser consciente — o eu — devia ser queimado na pira do amor. Devíamos alcançar o paraíso, ou um fac-símile razoável. Nós nos desapontamos.”
Judith Viorst, Necessary Losses: The Loves, Illusions, Dependencies, and Impossible Expectations That All of Us Have To Give Up in Order To Grow

Benito Taibo
“Cada quien debe guardar luto por los amores perdidos a su manera y a su modo, gritando o en el más absoluto silencio.”
Benito Taibo

Fernanda Nia
“É difícil lidar com a perda em palavras, quando a morte só fala a linguagem da dor. Não existe tradução fiel em português para o sentimento de devastação quando alguém que nós amamos é arrancado brutalmente dos nossos braços.”
Fernanda Nia, Mensageira da Sorte

Carol Rifka Brunt
“— O Finn nem parecia se importar de estar morrendo – comentei.
E era verdade. Finn estava calmo como sempre até a última vez em que o vi.
— Você não sabe? Esse é o segredo. Se você sempre garantir que é exatamente a pessoa que esperava ser, se sempre garantir que conhece apenas as melhores pessoas, então não vai se importar de morrer amanhã.
— Isso não faz nenhum sentindo. Se você fosse tão feliz, então iria querer ficar vivo, não iria? Iria querer ficar vivo para sempre, para continuar sendo feliz.
— Não, não. São as pessoas mais infelizes que querem ficar vivas, por que acham que não fizeram tudo o que querem fazer. Acham que não tiveram tempo suficiente. Acham que ganharam menos do que mereciam.”
Carol Rifka Brunt, Tell the Wolves I'm Home

Sigmund Freud
“Em que consiste o trabalho realizado pelo luto? Não me parece descabido expor esse trabalho da forma seguinte. O exame da realidade mostrou que o objeto amado não mais existe, e então exige que toda a libido seja retirada de suas conexões com esse objeto. Isso desperta uma compreensível oposição - observa-se geralmente que o ser humano não gosta de abandonar uma posição libidinal, mesmo quando um substituto já se anuncia. Essa posição pode ser tão intensa que se produz um afastamento da realidade e um apego ao objeto mediante uma psicose de desejo alucinatório. O normal é que vença o respeito à realidade. Mas a solicitação desta não pode ser atendida imediatamente. É cumprida aos poucos, com grande aplicação de tempo e energia de investimento, e enquanto isso a existência do objeto perdido se prolonga na psique. Cada uma das lembranças e expectativa em que a libido se achava ligada ao objeto é enfocada e superinvestida, e em cada uma sucede o desligamento da libido. Não é fácil fundamentar economicamente porque é tão dolorosa essa operação de compromisso em que o mandamento da realidade pouco a pouco se efetiva. É curioso que esse doloroso desprazer nos pareça natural. Mas o fato é que após a consumação do trabalho do luto, o Eu fica novamente livre e desimpedido" (FREUD, Sigmundo. Luto e Melancolia, In _____. Introdução ao Narcisismo, Ensaios de metapsicologia e outros ensaios [1914-1916]. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. (vol. 12). p. 173.”
Sigmund Freud
tags: freud, luto

Sandra Barneda
“Pocos presagian la muerte y muchos viven de espalda a ello, como si nunca fuera llamar a su puerta y a sacudirles el alma.”
Sandra Barneda, Un océano para llegar a ti
tags: luto

Louisa May Alcott
“El triste eclipse de un alma serena, la dura lucha de una vida joven con la muerte; pero ambos fueron misericordiosamente breves y, una vez vencida la rebeldía natural, la paz volvió con más belleza que nunca.”
Louisa May Alcott, Mujercitas

Susana Amaro Velho
“«Fixou o céu, procurou por um pássaro, qualquer sinal de vida. No silêncio só quebrado pelo restolhar das folhas, um balé clássico ao sabor da brisa de junho, Laura fechou os olhos, viu o rosto pequenino da irmã Juca, a mão de dedos finos estendida que lhe pedia uma ameixa. A recordação que marcava o fim da sua infância.»”
Susana Amaro Velho

Patricia Morais
“Existem dois tipos de pessoas neste mundo: aqueles a quem desgraças acontecem e seguem em frente, e aqueles que não conseguem. Eu sempre considerei fazer parte dos que seguem em frente, mas existem coisas que são simplesmente impossíveis de esquecer.
Aquela noite foi uma delas.”
Patricia Morais, Sombras

Patricia Morais
“Alguém me disse que existem cinco estados de luto.
Eu não sei. Nunca precisei de saber. Bem… pelo menos até agora. Um modelo qualquer, inventado por alguém, que não tinha mais nada que fazer a não ser atirar-nos à cara com o que estamos ou vamos sentir. Como se já não bastasse a negação, raiva e depressão, ainda podemos juntar antecipação à mistura; aquele sentimento de êxtase que sentimos ao descobrir que depois de te sentires mal, ainda vais continuar a sentir-te pior.”
Patricia Morais, Sombras

Patricia Morais
“Caminhei por entre as árvores gigantescas, a sentir o peso da minha pequenez. Por momentos senti-me aliviada; se o mundo era tão grande, não devia importar o que uma pessoa tão pequena como eu sentia, podia simplesmente deixar-me ir, largar tudo.”
Patricia Morais, Sombras

Patricia Morais
“– Qual é o teu preferido o pôr-do-sol ou o nascer? – perguntou.
– O pôr-do-sol – respondi.
– O meu é o nascer-do-sol. Existe tanta promessa num novo dia, a esperança de que hoje será melhor que o dia de ontem.”
Patricia Morais, Sombras

Patricia Morais
“Para mim um novo dia apenas trazia mais dor, mais um dia que eu estava viva e eles não. Eu queria argumentar que ele estava errado, mas quem era eu para destruir a esperança de outros só porque não tinha nenhuma?”
Patricia Morais, Sombras

Ana Claudia Antunes
“Só a ausência de luz nas trevas
deixa o futuro bem presente:
Que é a vida que a gente leva
e é a morte que leva a gente.”
Ana Claudia Antunes, O Diario Real

John Verdon
“...o luto não é uma experiência que se vivencia uma vez e depois se segue em frente. A verdade é que o luto passa por uma pessoa em diferentes ondas separadas por períodos de entorpecimento, de esquecimento, de vida cotidiana.”
John Verdon, Shut Your Eyes Tight

Rodrigo Guedes de Carvalho
“As pessoas precisam de uma despedida, mesmo as que dizem que não, que nem pensar, que não irão ao velório nem ao cemitério. Sobretudo essas. Precisam do adeus para poderem continuar.”
Rodrigo Guedes de Carvalho, Margarida Espantada
tags: luto

“Hubiese querido llevar luto esos meses, pero el luto ya no se lleva. Vestirme de un color distintivo, de amarillo canario, de naranja butano, de un tono deslumbrante que me marcase de lejos, que la gente dijese a mi paso: ¡cuidado! ahí viene una sufriente, ahí viene alguien que ha perdido un cachito de sí. Y que se hicieron para mí una alfombra de silencio solemne, una quietud compasiva. Hubiese querido llevar una letra escarlata que dijese al mundo que debía parar... porque a mí el mundo se me había parado.”
Brigitte Vasallo, Pensamiento monógamo, terror poliamoroso

Rodrigo Éker
“Los románticos del XIX idealizaban el suicidio. Lo pintaban con rubores en las mejillas de Ofelia, lo escribían con heroísmo en Werther, lo enfundaban en vestidos blancos y lo dibujaban con una mano sobre la frente y unos ojos cerrados, plácidos, soñadores, bellos. Lo que Hernán se había hecho destruía toda idealización. Era un acto de salvajismo,, de desesperación, de inexplicable brutalidad. Una vez imaginado, Federico no pudo desprenderse de ese cuadro horripilante que lo llenaba de dolor. No podía darle validez ni descartarlo, porque nadie le permitió ver el cuerpo. Nadie le permitió conocer su apariencia durante el funeral. La impotencia de no poder hacer nada, la fantasía de miles de cosas que habría hecho de hallarse en el lugar exacto y en el momento justo, se colaron en su pecho junto a la opresión de saber que el chico que lo había acompañado desde la infancia, a quien él mismo se había jurado proteger, había sucumbido de la peor manera ante una muerte horrible. Y no había sido capaz de evitarlo.”
Rodrigo Éker, Melodías Sepultadas

Marta Orriols
“Els records són mal·leables i és fàcil corregir-los, un pot retallar-ne les engrunes i posar-hi un altre fons, sucumbir als vicis dels nostres temps i retocar-los, jugar amb filtres que els embelleixin i fer-se un passat a mida per encarar un present de carn i ossos on no cal ser tan intransigent perquè ningú es colarà dins la nostra soledat per recordar-nos que aquella ombra no hi era i que aquell racó estava més il·luminat.”
Marta Orriols, Aprendre a parlar amb les plantes

Adalyn  Grace
“El duelo es algo extraño, Percy, ya que no hay dos personas que lo vivan de la misma manera.”
Adalyn Grace

Adalyn  Grace
“Se había pasado años viendo cómo todos aquellos a los que quería se convertían en fantasmas, incluso los que seguían con vida.”
Adalyn Grace

“Poner en pausa la felicidad, porque los días soleados, las flores desplegando los pétalos y las calles repletas de personas no ayudaban a que esos días, los de luto y dolor, recibiesen el nombre oficial de tristes.”
Alexandra Roma, Ojalá siempre
tags: dolor, luto

Mark Cardoso
“—Tá na hora de incendiar esse palco... onde foi encenado esse conto de amor.
—Como um funeral viking!”
Mark Cardoso, Posta-Restante

Mark Cardoso
“A gente não deixa ninguém partir levando a gente de nós”
Mark Cardoso, Posta-Restante

Chimamanda Ngozi Adichie
“Grief is a cruel kind of education. You learn how ungentle mourning can be, how full of anger. You learn how glib condolences can feel. You learn how much grief is about language, the failure of language and the grasping for language. Why are my sides so sore and achy? It’s from crying, I’m told. I did not know that we cry with our muscles. The pain is not surprising, but itsphysicality is: my tongue unbearably bitter, as though I ate a loathed meal and forgot to clean my teeth; on my chest, a heavy, awful weight; and inside my body, a sensation of eternal dissolving. My heart - my actual physical heart, nothing figurative here - is running away from me, has become its own separate thing, beating too fast, its rhytms at odds with mine. This is an affliction not merely of the spirit but of the body, of aches and lagging strength. Flesh, muscles, organs are all compromised. No physical position is comfortable. For weeks, my stomach is in turmoil, tense and tight with foreboding, the ever-present certainty that somebody else will die, that more will be lost. One morning, Okey calls me a little earlier than usual and I think, Just tell me, tell me immediately, who has died now. Is it Mummy?”
Chimamanda Ngozi Adichie, Notes on Grief

Levi Galaio
“A dor dos que ficam é a forma mais intensa e mais verdadeira de perpetuar uma vida. É claro que sempre lembraremos Shakespeare ou Mozart, mas a dor, a dor dos que ficam, é uma centelha da vida dos que foram, e é uma magia muito mais poderosa que a poesia ou a música.”
Levi Galaio

Mariana Salomão Carrara
“Como somos imbecis tentando aplicar a lógica patética dos vivos aos que não conseguem mais, qual a importância de um brigadeiro numa língua inteira amarga num estômago dobrado de desgosto.”
Mariana Salomão Carrara, Não fossem as sílabas do sábado
tags: luto, morte