Eu ando pelo mundo: PARIS
De Zeca Camargo
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Sobre este e-book
Zeca dá dicas muito pessoais de restaurantes, museus, passeios e atividades culturais que nem sempre aparecem nos guias tradicionais. Há ainda mapas, links e playlists montadas especialmente para o ritmo de cada caminhada.
Um guia para ser lido como uma saborosa narrativa de viagem. Além de ótimas dicas para quem pretende ir a Paris, Zeca Camargo abre ao leitor a sua experiência pessoal ao caminhar por um dos destinos mais visitados do mundo.
Coma o melhor sushi de Paris. Visite uma charmosa papelaria à moda antiga. Conheça uma transada e futurista loja de equipamentos de som. E, principalmente, perca-se pela Cidade Luz.
Exclusivo em e-book. Baixe em seu smartphone, tablet ou e-reader. Fácil de consultar, acompanha você em suas viagens sem pesar na mala.
Outros destinos da coleção: Buenos Aires, Lisboa, Londres, Istambul, Madri, Bancoc, Marrakech, Nova York.
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Turismo na Europa para você
Conversação para viagem: Inglês Nota: 5 de 5 estrelas5/5Conversação para viagem: Francês Nota: 5 de 5 estrelas5/5Itália abaixo de zero: Uma investigação sobre o gelato artigianale, o melhor sorvete do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAprender Espanhol: Expressões idiomáticas ‒ Locuções cotidianas ‒ Provérbios Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConversação para viagem: Italiano Nota: 5 de 5 estrelas5/5Conversação para viagem: Alemão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCompostela: uma viagem para dentro de si Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGuia O Viajante: Introdução à Cultura Russa: Rússia, parte III Nota: 0 de 5 estrelas0 notas101 Easy Portuguese Conversations: Simple Portuguese Dialogues with Questions for Beginners Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
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Pré-visualização do livro
Eu ando pelo mundo - Zeca Camargo
Para a tia Beatriz, minha primeira anfitriã na Cidade Luz, que me ensinou o que significa conhecer Paris pela primeira vez.
Sumário
Eu ando pelo mundo
A primeira vez em Paris
Descobrindo o Louvre
Parlez-vous français?
Quando Des Halles era meu QG
O charme de uma rua discreta
Os grandes parques: Boulogne e Vincennes
A sedução da Champs-Élysées
Em torno da torre
Pausa pour l’amour
Île de Saint-Louis: pequena e infinita
Rue Bretagne
Novas aventuras gastronômicas
Avançando pelo novo bairro da moda – o 20e arrondissement
Paris dos piqueniques
Pausa para os doces
A Saint-Germain de Deneuve
Pausa para um mergulho
Queimando calorias pelo Sena
Meu rive gauche
Pausa para um adeus
A bastilha de Las Bouteilles
Segurança reforçada
A vista do Beaubourg
Outro mundo
O oriente no centro de Paris
Pausa para o café (com croissant)
Promenade pelo canal Saint-Martin
Pausa para a simplicidade
O segredo do Palais-Royal
Onde eu sempre volto na bastilha
Uma rua com rima: Bourg Tibourg
Pausa para o chá
Galerias escondidas em Saint-Paul
Cité – onde pago minha promessa
Roteiro espiritual: partiu Notre Dame
Seguindo os livros até Odéon
O jardim mais lindo do mundo: o Du Luxembourg
Pausa para as photos trouvées
Além do jardin Des Tuileries
Rumo ao Grand Palais à procura de arte
Perfumes
Ainda no Marais
Uma noite perfeita no Marais
Um canto para chamar de meu
Galeria de fotos
Consulta rápida – links
Sobre o autor
Créditos
Próximas paradas
PASSEIOS POR PARIS
1 - A primeira vez em Paris
2 - Descobrindo o Louvre
3 - Quando des Halles era meu QG
4 - Os grandes parques: Boulogne e Vincennes
5 - Île de Saint-Louis: pequena e infinita
6 - Avançando pelo novo bairro da moda – o 20e
7 - Queimando calorias pelo Sena
8 - Galerias escondidas em Saint-Paul
9 - Galeria de fotos
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SOM
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LINKS
Horário de funcionamento, preços e outros detalhes das principais atrações nos sites oficiais.
VÍDEOS
Assista vídeos selecionados pelo autor no YouTube.
EU ANDO PELO MUNDO
Bem-vindo, bem-vinda a Paris. Ou talvez fosse melhor eu dizer... à minha
Paris! Sim, porque esta é uma cidade da qual cada um conta sua história, onde toda experiência é única e onde cada turista é feliz de um jeito diferente. Digo isso logo no início para explicar que o que você vai encontrar nesta obra não é um guia completo da cidade que é o destino dos sonhos de viajantes pelo mundo todo. O que você encontra aqui é sim um relato muito particular dos meus passeios pela capital francesa: histórias pessoais, lembranças atemporais, roteiros por vezes até inusitados – tudo misturado com informações e dicas que podem iluminar o passeio de quem visita Paris pela primeira vez ou mesmo de quem já conhece bem essas ruas, mas nunca reparou numa certa portinha, naquela esquina onde uma senhora de óculos vende os melhores croissants não só de toda a França como de toda a Europa.
Em conversas informais, eu sempre brinco que uma das perguntas que mais temo, enquanto viajante, é aquela do tipo: você pode me recomendar um bom restaurante em...?
. Claro que posso! Não só em Paris, como em Buenos Aires, Nova York, Londres ou Lisboa – isso para a gente ficar só nas cinco primeiras cidades que vou explorar com esta série de guias, a coleção Eu ando pelo mundo. Mas, mesmo que eu recomende um lugar que seja uma unanimidade, sempre me pergunto: será que a experiência da pessoa para quem estou fazendo uma indicação vai ser a mesma que a minha? As lembranças que você traz de uma viagem dependem de tanta coisa – dos lugares que visita, da companhia, do seu estado de espírito num determinado dia e até do humor do chef que prepara sua comida num jantar, – que eu sempre faço uma listinha de dicas para amigos com o seguinte aviso: vá, mas crie sua própria experiência por lá.
E é com esse espírito que preparei este guia para você – e ele também é, em grande parte, uma história pessoal. Dos primeiros encontros com Paris – onde este ainda mochileiro mal dormia num albergue – em quarto que dividia com vários desconhecidos, de tanta vontade de absorver tudo o que via, aos prazeres de poder oferecer uma surpresa romântica à meia-noite, passeando em volta da Torre Eiffel. Cada momento que descrevo aqui tem um significado especial para mim.
Paris é certamente a cidade – fora do Brasil – para onde eu mais viajei no mundo, desde que, há mais de quarenta anos, meus pais me empurraram
para fora de casa, estimulando que eu conhecesse outras culturas, não como uma extravagância, mas como uma verdadeira forma de aprendizado. Essa alma de viajante
que eu sempre brinco que tenho – e que você, só de estar lendo este texto, já sei que também divide comigo – foi um dos maiores presentes que ganhei do meu pai Saul e de minha mãe Maria Inez. Com essa lição simples – que muitas vezes depende mais de uma vontade de se aventurar do que de uma carteira recheada – eu e meus irmãos nos atiramos pelos quatro cantos do planeta e descobrimos coisas que muitas vezes têm mais valor do que mil lições formais. E, ao longo desse caminho, fomos acumulando experiências e fazendo amigos. Que é, diga-se, o objetivo mais importante de toda viagem: conhecer pessoas. Mas, para isso, é preciso uma imersão na cidade que você visita – e é isto que quero te inspirar a fazer com este guia. Minha bússola, admito, não é das mais convencionais – nem poderia ser, uma vez que me propus a ser guiado não por um mapa, mas pela memória, pela emoção. Esta é a Paris por onde eu circulo – onde talvez falte, por exemplo, um pouquinho mais de Montmartre, mas que certamente tem uma boa dose de Saint-Germain... Não é um guia totalmente equilibrado, mas se tenho a honestidade de escrever isso é para te estimular a fazer o mesmo: descobrir uma cidade que é só sua, com as suas histórias, suas dicas, suas fotos, as coisas que você aprendeu aqui – e até as roubadas
em que entrou (e acredite: eu também já entrei em várias...).
Roseval – um dos mais importantes da minha história na cidade. Hoje, no mesmo endereço, um amigo do antigo chef do Roseval abriu o Dilia - que ainda não conferi, mas já está sendo bem falado). Ele foi um dos melhores de Paris em 2012, mas infelizmente fechou suas portas em 2015. Fiquei muito amigo do chef Tondo, o novo lugar que eles abriram no 12e arrondissement! Foi, claro, uma refeição maravilhosa, que eu tinha que dividir com você – e vou sempre continuar a fazer isso, neste e nos guias das outras cidades que virão a seguir. Em cada um deles, você pode simplesmente ler minhas histórias como um diário de viagem – aliás, de várias viagens. Ou pode sim usá-lo como um guia mais formal, anotando e marcando coisas que eu conferi e te provoquei
a fazer o mesmo. Acima de tudo, que este relato seja uma inspiração! Porque viagem serve para isso: para nos