101 jogos para motricidade limitada e espaços reduzidos
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101 jogos para motricidade limitada e espaços reduzidos - Juan José Jurado
nós.
1 A, b, c
Número de jogadores: De 2 em diante.
Idade: De 8 a 13 anos.
Material: Nenhum (embora deva ser jogado em um lugar com muitas coisas ao redor).
Descrição
Os jogadores se distribuem pelo espaço como desejarem, definindo uma ordem de participação. O primeiro deve dizer o nome de um objeto, pessoa ou coisa que vê à sua volta e que contenha a letra A. O segundo faz o mesmo, mas com a letra B, e assim por diante, com a participação de todos, seguindo o alfabeto. Exemplo: Com o A, porta; B, mobília; C, Carlos… Aquele que não encontrar uma palavra dentro do prazo estabelecido perde um ponto e passa a vez para o próximo jogador, com a mesma letra.
Regras e penalidades
A critério do orientador do jogo podem ser excluídas algumas letras que comportem alguma dificuldade (K, W, Y…).
Deve-se também considerar a permissão ou não da repetição de palavras para letras diferentes, dependendo das possibilidades com relação aos objetos no espaço de jogo.
Variações
1) Com grupos numerosos, que se conheçam bem, e entre idosos, realizar a brincadeira limitando-a ao uso de nomes e sobrenomes dos participantes. Outra forma de dificultar o jogo é estabelecer a regra de que a palavra escolhida comece com a letra da vez.
2) Com um grupo pequeno, diante de um mapa geográfico, os jogadores devem procurar e assinalar as palavras que contenham a letra. Exemplo: A, Brasil; B, Nova Friburgo; C, Ancara… Pode-se utilizar também um esquema do corpo humano (sistema esquelético ou muscular).
APLICAÇÃO AO ENSINO
Etapa educacional: Do 3º ao 8º ano do Ensino Fundamental.
Habilidades desenvolvidas: Vocabulário, observação, memória e agilidade mental.
Interdisciplinaridade: Linguagem. Conhecimentos gerais na última variação.
2 Rua
Número de jogadores: De 10 em diante.
Idade: 10 anos ou mais.
Material: Nenhum.
Descrição
Todos os jogadores sentam-se em círculo no chão. O jogo começa quando o orientador diz a um dos participantes para iniciar a contagem: esse primeiro dirá Um!
, o seguinte à direita dirá Dois!
, e assim por diante: Três!
, Quatro!
… Até que um jogador, em vez de dizer o número que lhe cabe, por exemplo, seis, diz Rua!
Em seguida, os jogadores prosseguem com a série normal de números, ou seja, sete, oito… Ao chegar a sua vez, se o número de um jogador for um múltiplo de seis, ele terá que dizer Rua!
(12, 18, 24 etc.).
Regras e penalidades
Os jogadores poderão dizer Rua!
a qualquer momento, mas somente a partir do número dois.
O jogador que se equivocar deve ser contestado por todo o grupo com um Vai pra rua!
, e é eliminado do círculo; então, os demais começam novamente a partir do um
.
Se alguém disser Vai pra rua!
e não estiver correto, também será eliminado.
Ganha o jogador que ficar por último, ou seja, aquele que não cometeu nenhum erro.
Variações
O orientador do jogo, além de determinar quem começa a contagem, pode também indicar o primeiro a dizer Rua!
APLICAÇÃO AO ENSINO
Etapa educacional: Do 5º ano do Ensino Fundamental em diante.
Habilidades desenvolvidas: Agilidade mental e observação.
Interdisciplinaridade: Matemática.
3 Rouba pandeiro
Número de jogadores: De 6 a 25.
Idade: De 6 a 12 anos.
Material: Um pandeiro ou outro objeto que produza som com o movimento (sino, chocalho, guizo…). Um lenço para vendar os olhos.
Descrição
Os participantes se distribuem pelo espaço de jogo como desejarem. Um dos jogadores, previamente escolhido pelo orientador, fica sentado com os olhos vendados e o pandeiro a seus pés. O orientador faz sinal para alguém do grupo levantar-se silenciosamente, pegar o pandeiro e entregá-lo até ele, onde quer que esteja (o orientador deve ir mudando de posição).
O jogador com a venda vai tentar ouvir o som do pandeiro e indicar o lugar onde o instrumento musical está. Enquanto isso, o aluno que rouba o pandeiro tentará movê-lo sem fazê-lo soar. Dos dois envolvidos (o participante vendado e o que rouba o pandeiro), ganha um ponto aquele que cumprir o seu objetivo.
Regras e penalidades
Todos devem fazer completo silêncio para que se possa ouvir o som do instrumento de forma clara.
Variações
1) Haverá mais de um instrumento musical envolvido no jogo.
2) A brincadeira pode ser feita com dois pandeiros iguais e duas crianças envolvidas no roubo. Nesse caso, os pontos são dados a quem entregar primeiro o instrumento ao orientador ou ao que ouviu o som do pandeiro ao ser roubado.
APLICAÇÃO AO ENSINO
Etapa educacional: Do 1º ao 7º ano do Ensino Fundamental.
Habilidades desenvolvidas: Audição.
Interdisciplinaridade: Música.
4 Mímica das profissões
Número de jogadores: De 2 em diante.
Idade: De 6 a 12 anos.
Material: Nenhum.
Descrição
Todos os jogadores sentam-se no chão, formando um semicírculo. O orientador do jogo escolhe alguém para que, na frente de seus colegas, comece a executar movimentos próprios da profissão em que está pensando. Por exemplo, no caso de ser um médico, o participante finge medir a pulsação, auscultar um paciente etc.; se for um guarda de trânsito, orienta a faixa de pedestres, para o trânsito etc. Quando um jogador achar que descobriu a profissão que está sendo imitada, levanta o braço, diz qual é e, se acertar, é a sua vez de imitar outra profissão. Se errar, o primeiro aluno continua a fazer sua mímica até que outro jogador levante a mão e adivinhe.
Regras e penalidades
O aluno que faz a mímica não pode falar. Pode ser combinado com antecedência se onomatopeias são permitidas.
Quem acerta ganha um ponto. Os erros, na tentativa de acertar a profissão, não contam. No fim do jogo, quem tiver o maior número de pontos é o vencedor. Não vale repetir profissões.
Passado um tempo previamente estipulado, se ninguém acertar, o aluno que faz a imitação pode dar uma pista, utilizando uma única palavra.
Variações
1) O sistema de pontuação pode ser realizado de outras maneiras, como, por exemplo, todos iniciarem o jogo com um determinado número de pontos, adicionando-se pontos por acertos e subtraindo-se por erros.
2) Dois jogadores são escolhidos para fazer mímica ao mesmo tempo, tendo eles que combinar entre si qual profissão irão imitar. Pode ser também que os dois jogadores executem ao mesmo tempo imitações de profissões diferentes, enquanto os demais participantes os observam e, quando alguém achar que sabe quais são as duas profissões, levanta a mão. Se acertar, ganha dois pontos e escolhe outro jogador para acompanhá-lo na mímica de outras duas profissões, e o jogo recomeça. Se ninguém conseguir adivinhar, ou adivinhar apenas uma das profissões, a rodada prossegue até que alguém adivinhe as duas.
3) Em vez de mímica de profissões, pode-se mudar os temas para as imitações: animais (cão, elefante, lagarta, águia…), alimentos (maçã, espaguete, banana, feijão…), brinquedos ou brincadeiras (pião, boneca, bambolê, esconde-esconde, pipa…), esportes (tênis, futebol, polo aquático, esqui…) etc.
4) Formam-se dois grupos, que se sentam de frente um para o outro, e realiza-se um sorteio para saber qual será a ordem de atuação. O primeiro grupo a se apresentar escolhe um de seus integrantes, que deve se aproximar dos colegas do outro grupo para que lhe digam baixinho, de forma que os integrantes de seu próprio grupo não ouçam, o nome de uma profissão. O aluno escolhido, por meio de mímica, tem de tentar fazer com que o seu grupo descubra a profissão que está representando.
Se, após um tempo predeterminado, ninguém acertar, os dois grupos invertem os papéis. Se, no entanto, acertarem, os dois grupos prosseguem como estavam, mudando apenas o jogador que faz a mímica nesse mesmo grupo, ao qual o outro grupo deverá indicar uma nova profissão para representar.
Os integrantes do grupo que adivinha podem tentar acertar dizendo quantos nomes de profissões quiserem.
Computam-se os pontos de acerto de cada grupo e ganha aquele que obtiver o maior número de vitórias.
APLICAÇÃO AO ENSINO
Etapa educacional: Do 1º ao 7º ano do Ensino Fundamental.
Habilidades desenvolvidas: Observação, atenção, memória e expressão corporal.
Interdisciplinaridade: Conhecimentos gerais.
Observações e sugestões: Se o número de participantes for superior a 10, podem ser formados grupos de 5 a 7 participantes, realizando-se o jogo em cada grupo separadamente, nos quais um dos integrantes desempenhará a função de orientador.
Esta brincadeira é uma boa forma de se trabalhar a expressão corporal. Também é útil para superar problemas de inibição e timidez.
5 Adivinhe qual é a palavra
Número de jogadores: De 9 a 30.
Idade: De 8 a 13 anos.
Material: Nenhum.
Descrição
O orientador do jogo escolhe um aluno para ser o adivinhador
, que terá de deixar por alguns instantes a sala de aula ou o local onde o jogo está sendo realizado. O grupo que fica tem de escolher uma palavra (camiseta
, p. ex.) e, conforme o número de sílabas que contenha (neste caso, quatro), é dividido em subgrupos de igual número, separados no espaço de jogo. São atribuídas a cada grupo uma sílaba (ca – mi – se – ta) e o adivinhador é chamado de volta. Ao sinal do orientador do jogo, todos os grupos gritam ao mesmo tempo a sílaba que lhes foi atribuída, três vezes. Então, o adivinhador deve acertar a palavra escolhida pelo grupo. Para fazer isso, ele primeiro precisa identificar as