Os Atos Criativos de Deus
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Os Atos Criativos de Deus - IGNACIO E. FERREIRA
INTRODUÇÃO
Para falar de Deus, devemos saber quem Ele é. A diversidade de argumentos que comprovam sua existência e seus atributos certamente seriam, como impedir qualquer tentativa nesse sentido. Conhecidos argumentos ontológicos, cosmológicos, teológicos e morais a favor de sua existência, precisamente adicionariam infinitamente mais possibilidades para encontrá-lo. Escrever sobre Deus requer, antes de tudo, conhecimento experimental. No entanto, esse objetivo é a especificidade do ato criativo, focaremos apenas na questão de sua existência quando estruturado para apoiar o contexto de sua criação. Sua criação é a melhor explicação para tudo o que está envolvido em todos os argumentos, argumentos e, contra-argumentos, ou apenas considerado na totalidade, mesmo que não consigamos chegar a uma conclusão racional. Isso porque a carta aos Hebreus ensina que os mundos foram formados pela palavra de Deus, e devemos aceitar essa recompensa primeiramente pela fé. Como a ciência ainda depende do que vê e tem que explicar, é impossível apresentar esse ensaio, teologia de mãos dadas com conteúdo científico. Na igreja moderna, seguindo o ensinamento bíblico, acreditamos que a fé é dada pelo próprio Deus, que confere dessa forma, certeza de sua existência, e será inteiramente parte do teste externo. Romanos 1.20, sugere haver evidências físicas e racionais sobre a existência de Deus, através de suas obras na criação. Algumas pessoas curiosas foram rápidas em dizer que os argumentos construídos em torno desses fundamentos são ultrapassados ou inúteis. No entanto, eles permanecem de pé independentemente de suas modificações, quanto à forma, sendo essencialmente válida e valiosa para confirmar e explicar a fé em Deus, o que é tão natural para o coração humano. Lembre-se que a natureza, o homem e a história, em geral, dão revelações sobre Deus. Estudar o ato criativo sobre temas científicos não só produz evidências da existência do divino, mas um vasto conhecimento de seu caráter. O objetivo disso é delinear, portanto, a validade da evidência através da matéria de que a ciência dá traços da mão de Deus em nosso mundo real, tanto em aspecto subjetivo em uma práxis
individual, quanto o pensamento comum preso pelos parâmetros do método científico em laços de criação.
PARTE I
A CRIAÇÃO PRECEDENTE
O Senhor me criou no início de sua atividade, antes de todo o seu trabalho, mesmo assim. Desde a eternidade fui constituído, desde o início, desde o início da Terra. Quando os abismos não existiam, eu estava gerado; quando ainda não havia nascentes cheias de água; antes que as bases das montanhas fossem fixadas, antes das colinas, eu era gerado. Quando ele ainda não tinha feito a terra e os campos, nem o princípio do pó do mundo
(Provérbios 8.22-26)
––––––––
Deus é o criador por excelência e não há mais ninguém. Só podemos mudar a matéria, mas não a criar. Não há dúvida de que o poder pertence a Deus e só Ele tem domínio sobre todas as coisas. Não é possível explicar suas obras, seus caminhos são muitos, e seus pensamentos inumeráveis. Quem sabe podemos entender algumas de suas obras para entender menos sobre como Deus é, e como são suas ações para podermos admirá-lo ainda mais e glorificar seu nome. Deus é eterno antes e por trás, ou seja, não há começo mesmo fim e na eternidade passada ele criou tantas coisas das quais somos uma de suas criaturas. O tempo não existe para Deus, foi criado pela administração humana, mas, Deus não está sujeito ao relógio. Em primeiro lugar, mesmo antes do início, quando não tinha ninguém além de Deus em sua eternidade, Deus criou algumas coisas, sobre as quais falaremos aqui pelo menos de sete:
––––––––
I- A Palavra
––––––––
Esta é, sem dúvida, a primeira criação de Deus. A palavra de que falamos não é a palavra falada, mas sim, a palavra é a adesão de leis que regulam o reino de Deus ensinando seus filhos a viver em santidade. Geralmente, os indivíduos humanos diferem de outras criaturas ou seres vivos também porque são dotados de fala e também disciplinados pela palavra de Deus. O apóstolo João viu um anjo que tinha o evangelho eterno (Ap 14:6). O Evangelho eterno
indica que ele já existia na eternidade passada.
Então eu vi outro anjo voando em meio ao céu trazendo o evangelho eterno para ser proclamado aos habitantes da terra e a cada nação, raça, língua e povo.
(Apocalipse 14.6)
––––––––
Os judeus então acreditam que a Torá é a sabedoria divina e que Deus olhou para a Torá para criar. Além disso, a palavra divina também é transmitida aos profetas, incluindo os patriarcas judeus, como fonte de verdade: a exegese judaica acredita que toda a Torá escrita, e, toda a Torá oral, foram transmitidas por Deus a Moisés, que então a transmitiu novamente ao povo de Israel. Muitas vezes um anjo relata as mensagens da palavra de Deus dirigidas ao profeta, caso contrário, muito poderosa para sua grandeza. Mesmo com os profetas seguindo Moisés e graças aos rabinos do Talmude, o processo de transmissão oral foi mantido até a destruição do Templo em Jerusalém, quando a profecia terminou que, em alguns casos, retorna apenas com o Messias.
––––––––
A palavra divina é eterna e duradoura porque é dada por Deus, não sujeita a erros ou mudanças em relação às bênçãos e promessas ao povo de Israel. Durante a revelação dos dez mandamentos dados por Deus ao povo judeu no Monte Sinai, todos os judeus viram as vozes, viram a palavra de Deus: de acordo com esta expressão, entende-se que o evento do dom da Torá foi espiritualmente terrível e grandioso o suficiente para nos permitir ver o que normalmente é ouvido, a palavra. A Bíblia é comumente chamada de Palavra de Deus porque acreditamos que os livros nela foram inspirados por Deus e, portanto, podem justamente ser chamados assim. Além disso, Jesus Cristo é apresentado como a revelação completa de Deus e, portanto, é chamado com a palavra grega Logos
, que significa precisamente Palavra, Palavra de Deus.
II- Arrependimento
––––––––
João Batista começou suas homilias pregando sobre a necessidade de se purificar através do arrependimento (Mateus 3.2-6). Isto era uma novidade para o seu público naquela época pois, os judeus tinham uma maneira muito particular de se libertar
dos pecados. Uma vez por ano, na época da Páscoa, eles simbolicamente transferiam seus pecados para cordeiros. Então eles matavam esses cordeiros pecaminosos
como uma oferta a Deus
e os comiam. Cristo Jesus ofereceu a si mesmo uma vez para nos livrar de nossos pecados, mas devemos lançar nossa fraqueza sobre Ele com arrependimento. Não é mais possível perceber o pecado pessoal devido à mudança nos