As horas são euros atirados a um banco
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Sobre este e-book
Livro de Benarroch em Espanhol, com poemas curtos, alguns deles publicados directamente no Twitter nos últimos anos.
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Professores de segunda-feira
Em escolas profissionais
Com olhos matutinos
Avançam contra a corrente
E se oferecem de sacrificio
Aos reis magos
Querem o elixir da juventude
No leito da velhice
Querem a beira do mar
Quando a maré baixa
E sobe o canto matinal
Das catedrais primárias
Antes do Papa e sua existencia
Procuram por um erro no programa
Que manda as segundas-feiras
As luas
Uma por uma
No sistema solar dos dias eternos.
______________________________
Acontece que o planeta se tornou para mim
Mágico
Os amanheceres mágicos, cada árvore mágica,
Qualquer pássaro mágico,
Todo o planeta me parece um parque
E eu um menino que cada vez descobre algo novo
Até a dor me parece mágica
Estar vivo cada segundo, mágico
E o planeta está por todos lados
Mágico
E já nem necessito viajar
Porque onde estiver no planeta
Estou
Mágico.
_________________________________________
Subiu a escada
Para construir o suká
Essa cabana judia
Caiu e morreu
De Montevideu a Jerusalém
Até ser rabino em
Buenos Aires
Caiu e morreu
Não estava ali o outro
Para vê-lo
E ignorar a Deus.
Mois Benarroch
"MOIS BENARROCH es el mejor escritor sefardí mediterráneo de Israel." Haaretz, Prof. Habiba Pdaya.
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As horas são euros atirados a um banco - Mois Benarroch
As horas são euros atirados a um banco
Mois Benarroch
Não me toques por favor
Não resisto à tua pele na minha pele
Ouço trovões nesse palpar
Ouço vozes de mortos
Mortos jovens, sem deixar rasto
Mortos em mundos paralelos
Mundos que desaparecem com as suas mortes
E sua pele me recorda peles
Enterros em dias de tempestade
Desterros cada um pior
Mortes e ressuscitações
Lulas na sua tinta
Olhos negros que me vêem
E se vão
Numa noite negra e quente
Do eterno Verão.
No Verão da
tua vida
as frutas secas
já não davam
para mais
a mudança nunca
pôde chegar
em pior momento
Hoje estou cansado do mundo
Da sua beleza, das suas árvores
Da minha família, dos meus filhos
Dos meus irmãos, da minha mulher
Da minha falta de respeito
Estou farto das injustiças
E de ser un coxo
Farto das minha dores
Que não acabam
E que se põem
Em cada vez noutro membro
Já cansado de tanto estar cansado
Até dos meus poemas estou cansado
Os meus livros pesam-me
Hoje desejo morrer
Que todos me deixem em paz
Pessoas, livros e deuses.
O futuro foi nosso
agora outros
fizeram-se com ele
forraram-se
de peles humanas
com esse mesmo futuro
que tínhamos em nossas
mãos
Deixas-me despir-te