Contos de Orgulho

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Nele você encontra um sumário rápido dos passos necessários para a conclusão.

Contos de Orgulho é um minievento lançado em junho de 2022 em celebração ao Mês do Orgulho LGBTQIA. É uma série de contos que desenvolvem algumas histórias de personagens LGBTQIA+ do RuneScape. As missões foram escritas por Moderadores da Jagex que fazem parte da comunidade.

As recompensas incluem o objeto estético Estandarte do Orgulho e os calçados Jacs do orgulho.

Passo a Passo[editar | editar código-fonte]

O evento pode ser iniciado falando com O Curador, em Burthorpe, logo ao sul do banco. O jogador deve coletar as histórias ao redor de Guilenor para concluir o minievento.

Ao desbloquear uma nova história, a mensagem Você descobriu uma nova história para o Curador. é exibida.

Localização do Curador

Ás da antropologia[editar | editar código-fonte]

Localização do Diário de Vicendithas
"O sangue é frio, mas o coração, nem tanto. Na terra dos lagartos gigantes, um diário jaz esquecido do lado de fora de um covil vulcânico."

Para jogadores membros:

Para jogadores gratuitos:

Esta história relata os estudos de Vicendithas, um personagem assexual, sobre os relacionamentos e métodos de acasalamento dos Ilujanka. Também conta a visão de amor do dragonkin e sobre uma vez que um ilujanka flertou com ele.

O seguinte texto é transcrito de Transcrição:Diário de Vicendithas.

Os ilujanka fazem o tipo gregário. Apesar de serem poucos, seus ânimos são elevados. Adoram conversar, tagarelar e conviver uns cons os outros - na verdade, com todos os que cruzam seu caminho. Confesso que acho desconcertante.

Eles têm rituais para todas essas interações. Desde como se deve tomar o chá da manhã, até a diferença de se despedir de um parente em relação a de despedir de um amigo. Mas, de todos os rituais - nenhum dos quais eu sequer compreendo - os mais estranhos dizem respeito ao romance.

Não entendo o que há de atrativo em ligar a existência de um à outro. Uma costura bizarra de sentimentos e pensamentos, como se os próprios fossem insuficientes. Qual é o sentido? Não sinto o desejo de compartilhar meu eu mais íntimo com os outros, ou pelo menos não mais do que o necessário. Digo o que penso e sempre falo a sério. Não preciso da validação de outra pessoa. No entanto, o esforço que esses ilujanka fazem implica que esses pares românticos devem ser o maior dos prêmios, eles o procuram com um zelo tão grande que deve ser de extrema importância para eles.

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Começa de forma bastante simples. Um ilujanka traz algum tipo de presente para o sujeito de sua afeição. Algo simples, normalmente comida que eles mesmos prepararam. O pretendido pode então aceitar o presente, sinalizando assim que está disposto a avançar o ritual rumo ao próximo estágio, ou educadamente (ou indelicadamente, em alguns casos) recusar o gesto, fazendo com que o pretendente se retire com desconforto, triste e constrangido. Uma vez que o presente é aceito, cabe ao destinatário iniciar a próxima etapa do ritual. Então, deve-se preparar uma surpresa para o outro ilujanka. Algo que provoque um choque genuíno. Pode ser algo simples, como pular de um arbusto gritando seu nome, ou um gesto mais sutil. Ao que parece, a diferença na abordagem se dá pela duração pretendida do relacionamento.

Caso a surpresa baste para o outro ilujanka, os dois (ou mais - e são ainda mais complexos os rituais que envolvem múltiplos parceiros) seguem para a próxima etapa do ritual, que envolve caminhar juntos sob o céu noturno. Em Iaia, isso seria feito à luz das três luas, mas, em Guilenor, os ritualistas parecem satisfeitos com a luz das estrelas. Sob o céu noturno, é proibido guardar segredos, e os ilujanka participam de uma brincadeira peculiar na qual trocam perguntas que devem ser respondidas com total sinceridade. Se um deles não se sente à vontade para responder a essas perguntas, o ritual se encerra imediatamente, e os ritualistas deixam a companhia um do outro. Isso parece criar certa competição, e os envolvidos se esforçam para desnudar as almas uns aos outros com uma intimidade cada vez maior.

Naturalmente, o conteúdo das perguntas varia de acordo com a complexidade desejada do relacionamento. É evidente que existem vários níveis de companheirismo, desde o noivado desejado até o simples flerte acordado.

Até eu já recebi presentes de alguns dos ilujanka mais... podemos chamá-los de 'aventureiros'. Eles sentem que nossas espécies são compatíveis. Um me trouxe uma flor particularmente rara de que eu precisava para os meus experimentos. Isso me deixou radiante, pois eu acreditava que essa poderia ser a chave para avançar a elucidação a respeito da condição dos ilujanka. Como seria de se esperar, esse foi considerado o 'presente' perfeito pelo aventureiro ilujanka supracitado. Infelizmente, isso não me ocorreu na época, e agora me encontro em uma situação embaraçosa de ter que dispensá-lo após o ocorrido. Por que fazem isso a si próprios e aos outros? Sé pensar nisso já me esgota as forças.

Em defesa deles, meus estudos sobre os rituais de acasalamento de outras raças são igualmente cansativos. Talvez Kerapac tivesse razão com seu método de gerar prole. Certamente é mais simples.

Carta de amor[editar | editar código-fonte]

Localização da Carta cheia de afeto
"O amor perdura, muito depois que um coração é quebrado pelo luto. No ponto mais alto estão as últimas palavras de um bom homem."

Ao sul de Faladore e a oeste do Acampamento dos Clãs, suba a Torre de Armadyl duas vezes até chegar ao topo. Perto do centro, no chão, está Uma carta cheia de afeto. Pegue do chão e leia para adicionar a história ao seu diário.

Esta história é uma carta escrita por Obi, um dos maridos do deus Armadyl, um personagem gay, escrita após sua saíde da Abbinah. É uma carta de amor onde Obi relata estar com saudades e seus planos para a família dos dois e a história da casa deles. Conversando com Armadyl é possível descobrir que futuramente os dois adotariam mais um filho e construiriam tal família antes do fim de seu planeta natal.

O seguinte texto é transcrito de Transcrição:Uma carta cheia de afeto..

Meu amor,

Tenho pensado muito em você recentemente e não o vejo há algum tempo, então pensei em escrever uma carta. Sei que deve estar ocupado com as muitas coisas inescrutáveis que fazem os deuses, mas eu sinto a sua falta.

O jardim anda bem durante a sua ausência, embora, a bem da verdade, talvez seja exatamente esse o motivo. Você nunca teve o dedo verde; sempre esteve mais para uma garra tóxica. Nunca conheci ninguém com tamanha habilidade para matar plantas acidentalmente. Se tem algo que jamais vou entender é como pode alguém que foi escolhido pelos espíritos ser tão desajeitado para jardinagem. Armadyl: senhor da revoada e flagelo das begônias. Ainda assim, "apesar do crescimento abundante, o jardim não é a mesmo sem você Nunca é.

Lembro-me de quando construímos esta casinha. Dos nossos vizinhos, confusos e sem entender por que o poderoso Armadyl construiria “uma cabaninha qualquer para morar com um fazendeiro rechonchudo. Pior ainda, morar com um dos Bo'Ugdan! Sei que você gostou de ver aqueles rostos chocados tanto quanto eu.

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Você nunca riu abertamente de como eram bobos, mas sempre teve aquele cintilar sombrio de malícia que eu tanto amo em você. Você esconde bem, mas não de mim. Não se preocupe, não vou contar a ninguém. Lembro-me de quando finalmente terminamos de construir esta casa e nós dois caímos no tapete; parecia até que nunca mais fôssemos conseguir nos mexer. Você podia ter usado seus poderes para construir tudo em um instante, sem precisar mover um dedo, mas decidiu não fazer isso. Construímos a cabana juntos, com nosso suor e nossas lágrimas, e valeu a pena. Este lugar vai durar nossas vidas inteiras juntos. É um ótimo lar, e ele sente muito a sua falta.

Sabia que você fala muito sobre sua antiga casa? Sobre seus filhos. Você sempre abre um sorriso. Ver que você fica tão feliz pensando neles também me deixa feliz. O prazer de recontar as histórias que Ra'ath costumava contar. A alegria ao falar sobre os mistérios que ela desvendou e os quebra-cabeças que ela criou para você. Aquele brilho de malícia em seus olhos enquanto falava sobre Tepras e suas piadas. O orgulho em seu rosto ao falar sobre ele se tornar um líder tribal e, sim, a tristeza e a raiva ao se lembrar do assassinato dele. Você foi um excelente pai. Está no seu sangue. Você se importa profundamente, ama fortemente e compartilha esse amor prontamente com sua família.

Você deveria ser pai novamente. Achei que deveríamos conversar sobre a possibilidade de adoção.

Eu sei, esta é uma questão que vai muito além de uma carta, e precisamos falar sobre isso cara a cara. Mas eu queria semear a ideia com você agora. Com a guerra, ainda chocarão muitos ovos de pais que sucumbiram em batalha. Poderíamos acolhê-los e criá-los como nossos. Você pode ensiná-los sobre justiça verdade e diplomacia, e eu posso ensiná-los todas as coisas em que você é terrível, como jardinagem, dança e culinária. Qualquer coisa prática na verdade. Como foi que eu vim parar nesse casamento, mesmo?

Ah, sim. Foi porque eu me apaixonei por um enorme pássaro pateta que não sabe dançar e pensou que, ninguém estava vendo quando ele tentou. Mas eu vi Eu sempre te vejo.

Enfim, não quero atrapalhar. Só queria que você soubesse que sinto sua falta e que eu te amo. Sem você, a casa fica vazia, mas ela estã aqui esperando pelo momento em que você poderá voltar para mim.

Estou ansioso para dançar sob as estrelas novamente e investi em calçados bem resistentes para proteger os meus pês dos seus. Todo o poder dos céus, mas toda a graça de uma pedra.

Sinto sua falta.

Volte logo para mim.

Sempre seu, Obi

Assuntos de família[editar | editar código-fonte]

Caelyn e Anette Roberval
"Este casal já roubou corações, mas nenhum coração bandido é imune à dor."

Vá até Fronteiriça, na casa logo ao norte do banco. Suba as escadas no centro e fale com Caelyn Roberval (Chat 2)

para desbloquear a história.

Este conto retrata o os problemas do relacionamento lésbico e a vida no crime delas com a família de Anette.


O que há num nome?[editar | editar código-fonte]

"Uma visita de outro mundo espera perto do portão de onde veio."
Localização de Angof e da Lista de nomes

Vá até nordeste do Portal dos mundos (clique aqui para abrir o mapa) e pegue o livro, que pode ser encontrado ao lado de Angof. Pegue do chão e leia ou fale com Angof para desbloquear a história.

A lista contém opções de nomes que Angof estava escolhendo quando fez sua transição. É possível obter uma breve descrição de alguns nomes falando com ela.

Eu sempre gostei de como 'Carys' soava, mas não era para mim. 'Heledd' era pomposo demais. Mas de 'Anwen' eu gostei bastante.
 
Angof
O seguinte texto é transcrito de Transcrição:Lista de nomes.

Carys

Heledd

Rhian

Anwen ?

Atgof ?

Angof 

Bons meninos[editar | editar código-fonte]

Localização do Diário do Greg
"Próximo a um solar encoberto pela noite eterna, jaz um diário."

Para desbloquear a história, pegue o Diário do Greg do chão na parte leste do Solar de Draynor. Leia para desbloquear o conto.

A história conta o primeiro encontro entre Greg e Ed, dois lobisomens gays.

O seguinte texto é transcrito de Transcrição:Diário do Greg.

Querido diário,

Hoje, Ed e eu tivemos o nosso primeiro encontro.

Foi UM HORROR!

Depois de um més tentando fazer o Ed tomar a iniciativa pela primeira vez na vida (e atestando que até cachorro no auge da vida adulta já não aprende truques novos), eu aceitei a derrota e sugeri reque fizéssemos um piquenique noturno no pantano perto do Solar de Draynor. Romântico, né?

Até preparei umas guloseimas para a ocasião. Nada de mais: uma sopa de tubarão, uns montões de bacon e um bolo de chocolate de dois andares... Coisinha pouca, para não exagerar logo no primeiro encontro.

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Eis que, no que cheguei à clareira, dei de cara com Ed atolado de lama até o ombro enquanto matava alguma fera do pântano. A imagem dele se erguendo lentamente, com água e sangue gotejando dos emaranhados de pelo, não era tão ruim... até que ele ficou de quatro e se balançou “ inteiro para se secar. A toalha, a comida, minha pelagem recém-escovada... Ficou TUDO encharcado com aquele futum de água de pântano e entranha de monstro.

Ele pediu desculpas. Aos montes. Força do hábito, imagino. A culpa deve ter sido tanta que ele insistiu em comer tudo que eu tinha preparado, apesar do gosto suspeito que deixava na boca.

Até aquele bolo...

O que eu tinha na cabeça para fazer bolo de CHOCOLATE? Ele é um lobisomem. EU sou um lobisomem. lobisomem. Faz mal pra gente!

Não foi nem só um teco; ELE COMEU O BOLO INTEIRO!

Para aliviar a tensão, sugeri que déssemos uma caminhada. Quem não adora uma boa caminhada? Só que aí começou a chover. Muito, mas muito mesmo. Deu trovão, relâmpago... Enfim, cum horror. A gente acabou precisando buscar abrigo em um barraco abandonado.

Enquanto eu tentava acender uma fogueira, o Ed não parava de andar para lá e para cã. Parecia um lobo em missão, rosnando e fazendo de tudo para evitar contato visual comigo. Qual era o problema? Será que era eu?

Ele deve ter adivinhado o que eu estava pensando, porque se virou para mim e abriu a boca para falar alguma coisa. Deu meia-volta logo depois, mas deu para ver que as bochechas dele estavam tão grandes que ele parecia uma chinchompa guardando comida. Foi aí que a coisa virou um inferno na terra. Era vômito na parede, no chão e até no teto. Foi MAIS DE UM MINUTO com gorfo jorrando da boca «do coitado. Eu achei que ele fosse morrer!

Quando até que enfim aquele pandemônio acabou, o Ed veio até mim cambaleando, aos ganidos, com o rabo entre as pernas. Passou-se um minuto de silêncio constrangedor até ele pedir desculpas por ter arruinado nosso primeiro encontro. Disse que tinha ficado nervoso.

Eu disse que não tinha problema. Ah, o encontro foi um desastre completo, mas não é todo mundo que tem as manhas de ficar suave quando a coisa fica tensa, né?

Por algum motivo, ele riu dessa última parte.

E aí ele me beijou.

ELE ME BEIJOU! ME BEIJOU DE VERDADE!

Não fui muito fá do gostinho de bolo regurgitado, mas, fora isso...

Foi maravilhoso.

Para um primeiro encontro, até que não foi dos piores.

Borboletas[editar | editar código-fonte]

"É incrível o que se encontra num porão. Especialmente no de uma cozinha."
Localização do Diário de Zanik

Este conto é sobre Zanik, que é bissexual. Para desbloqueá-la, vá até o porão do Castelo de Lumbridge e colete o Diário de Zanik no chão logo a norte da escada.

O seguinte texto é transcrito de Transcrição:Diário de Zanik.

24 de pentembro.

Estou me acostumando a andar na superfície. Ainda há muitos membros do HCM e habitantes da superfície rudes, mas a maioria das pessoas que encontro aqui são bem gentis.

O mestre-cuca não parava de tentar me fazer buscar ingredientes, e eu finalmente decidi concordar. Ele até me deu uma provinha do bolo que ele fez.

à Estava INCRÍVEL!

Tão doce, tão fofinho, tão delicioso. Quero mais. Preciso de mais. Eu bem que podia tentar fazer um, agora que sei como arranjar tudo... Fora que serviria como pretexto para falar com Millie novamente. Ela era bem legal e muito bonita. Até me ensinou a fazer farinha puxando essas alavancas.

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Achei que o aventureiro seria a única pessoa da superfície que eu acharia atraente. Gente aventureira tem um charme especial. Fazem coisas, exploram lugares, dão lugar à paz... Eu quero fazer isso também. As vezes & difícil saber se você quer namorar a pessoa ou ser ela. Na maioria das vezes, acho que

são as duas coisas. Já com o Dorgan... não era assim. Ele sempre foi da opinião de que o seguro morreu de velho, e só foi se aventurar comigo porque eu já tinha enfiado na cabeça que ia com ou sem ele. Mas eu gostava dele. Ainda me lembro de como meu estômago ficou todo embrulhado, mas de uma forma boa, quando ele me deu aquele colar. Mille disse que os habitantes da superfície chamam isso de friozinho na barriga.

Eu tive o mesmo friozinho com Mille e com aquela pessoa aventureira. Não acho que seja apenas o fascínio de estar aqui em cima. São tantas pessoas... Todas fascinantes, todas tão lindas de tantas maneiras diferentes.

Estou começando a sentir que faço parte das cavernas e da superfície, que pertenço igualmente aos dois mundos. As cavernas são o meu lar: escuras, aconchegantes e seguras. A superfície é brilhante e assustadora, mas empolgante - tem muita coisa para ver. Eu amo os dois lugares por todas essas diferenças.

Nossa, ficou meio profundo. Acho que vou tentar fazer um bolo. O cozinheiro disse até que podia me ensinar e me colocar de assistente de cozinha. Além disso, eu gostaria de ver a Millie de novo.

Um presente atencioso[editar | editar código-fonte]

Runestax e Achietties
"Estes dois espíritos evitam assobios indesejados conversando reservadamente no andar de cima."

Este conto pode ser desbloqueado falando com Runestax ou Achietties no andar de cima da loja de Pikkupstix na entrada leste de Taverley. O conto é uma série de diálogos retratando o relacionamento das duas e o medo de serem vistas juntas.

Finalizando[editar | editar código-fonte]

Após coletar todas as histórias, fale novamente com O Curador para concluir o evento e receber as recompensas.

Parabéns, evento concluído!

Recompensas[editar | editar código-fonte]

Transcrição[editar | editar código-fonte]

Histórico de Atualizações[editar | editar código-fonte]

O projeto do histórico de atualizações é um trabalho em andamento. Para mais informações clique aqui.