Manual de Biologia Volume 1

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SUMRIO

Apresentao ..................................................................................................................................................... 3 Estrutura de um relatrio para as atividades prticas ................................................................................. 4 Normas Bsicas para o Trabalho em Laboratrio de Biologia .................................................................... 6 Roteiro das Aulas Experimentais para o 1 Ano do Ensino Mdio Prtica 01: Pesquisando gua nos Alimentos ................................................................................................ 7 Prtica 02: Aprendendo com as Observaes ................................................................................................ 9 Prtica 03: Investigando a Ao da Catalase ............................................................................................... 12 Prtica 04: Diversidade Celular .................................................................................................................... 14 Prtica 05: Investigando a Ao da Catalase ............................................................................................... 16 Prtica 06: Plasmlise Macroscpica ............................................................................................................ 18 Prtica 07: Identificao do Amido .............................................................................................................. 20 Prtica 08: Vida e Diabetes Teste para Glicose ........................................................................................ 22 Prtica 09: Identificao e Digesto do Amido ............................................................................................ 23 Prtica 10: Pesquisa de Vitamina C .............................................................................................................. 25 Prtica 11: Demonstrando a Osmose em Ovos de Codorna ....................................................................... 27 Prtica 12: Observao de Clulas do Epitlio Bucal ................................................................................. 29 Prtica 13: Condies Necessrias para a Fotossntese............................................................................... 31 Prtica 14: A Importncia da Luz Solar para a Sntese de Clorofila ........................................................ 32 Prtica 15: Osmmetro Construo e Uso ................................................................................................ 33 Prtica 16: Identificao de Protenas .......................................................................................................... 35 Prtica 17: Observando Fungos .................................................................................................................... 37 Prtica 18: Identificao de Lpideos............................................................................................................ 38 Prtica 19: Verificao do Crescimento Microbiano .................................................................................. 39 Prtica 20: Sistema Locomotor, Estrutura e Movimento ........................................................................... 41

APRESENTAO

O presente manual foi elaborado a partir de uma coletnea de atividades prticas, instrumentais disponibilizados disciplina de Biologia, com base em diversas bibliografias, nas propostas curriculares do Plano de Ao do docente e dentro da realidade do Laboratrio Interdisciplinar de Cincias da Escola Estadual de Educao Profissional Adriano Nobre. Os experimentos propostos possuem um nvel didtico, com o objetivo de facilitar a compreenso da parte terica na referida disciplina, aprimorando o conhecimento e, consequentemente, melhorando o aprendizado, tornando-o mais significativo. Alm do vnculo pedaggico, tambm acentuamos a importncia da vivncia no ambiente laboratorial para a aquisio de novos saberes, j que os avanos das cincias so colocados nossa disposio. Enfim, atravs da interao com esse ambiente de aprendizagem e a partir da fundamentao bsica, que se pode despertar para o mundo da pesquisa cientfica. Portanto, este manual dar suporte pedaggico, orientando o docente na complementao de sua prtica e no cumprimento da carga horria exigida pelo Sistema Estadual de Educao.

ESTRUTURA DE UM RELATRIO PARA AS ATIVIDADES PRTICAS

1- CAPA 2- FOLHA DE ROSTO (opcional) 3- SUMRIO OU NDICE (opcional) 4- INTRODUO/APRESENTAO 5- OBJETIVOS 6- MATERIAIS UTILIZADOS 7- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 8- RESULTADOS E DISCUSSO 9- CONCLUSO 10- ANEXOS (opcional) 11- BIBLIOGRAFIA ITENS NECESSRIOS 1- CAPA a identificao do relatrio e do(s) autores. Deve conter: Nome da escola; disciplina; srie; turma; turno; nome/equipe; ttulo; local; data. Deve ser padronizado e formal. Escola Disciplina Professor Turma e Turno TTULO DA PRTICA Nome/Equipe ITAPAJ MARO-2012

2. INTRODUO/APRESENTAO a sntese do contedo pesquisado e da prtica realizada, de forma ampla e objetiva. o convite a leitura do relatrio.

3. OBJETIVO(S) o motivo/intuito da realizao da prtica que pode ser fornecido ou no para os alunos. Pode servir de feed-back ao professor que deseja saber se os alunos captaram os objetivos da prtica. 4. MATERIAIS UTILIZADOS a listagem de todos os equipamentos, vidrarias, reagentes, materiais etc. utilizados durante a realizao da prtica. muito importante para que o aluno saiba identificar e associar a funo dos materiais utilizados. 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Devem ser fornecidos pelo professor para a realizao da prtica, de forma objetiva e clara, com intuito de facilitar o entendimento e ao dos alunos durante a realizao da prtica. No relatrio, cobrado o procedimento fornecido pelo professor acrescido de um embasamento terico (pesquisa) para reforar o experimento realizado, os mtodos e tcnicas usadas no trabalho experimental. 6. RESULTADOS E DISCUSSO uma das partes mais importantes do relatrio, pois onde o aluno expe os resultados obtidos da prtica realizada, questiona o experimento e relata as facilidades e dificuldades enfrentadas. onde o professor detecta as expectativas dos resultados versus resultados adquiridos. 7. CONCLUSO As concluses so feitas com base nos resultados obtidos; so dedues originadas da discusso destes. So afirmativas que envolvem a ideia principal do trabalho. 8. ANEXOS a parte onde esto anexados: questionrio proposto, esquemas, gravuras, tabelas, grficos, fotocpias, recortes de jornais, revistas etc. onde se colocam aditivos que enriquecem o relatrio, mas que no so essenciais. 9. BIBLIOGRAFIA A bibliografia consultada deve ser citada. A citao dos livros ou trabalhos consultados deve conter nome do autor, ttulo da obra, nmero da edio, local da publicao, editora, ano da publicao e as pginas: Autor. Ttulo e subttulo; Edio (nmero); local: Editora. Data. Pgina. Exemplo: GONDIM, Maria Eunice R.; GOMES, Rickardo Lo Ramos. Prticas de Biologia; Fortaleza: Edies Demcrito Rocha. 2004.1-122p. REGRAS BSICAS PARA FORMATAO Papel A4 branco, impresso em preto (exceto as ilustraes); Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12; Espaamento entrelinhas duplo; Alinhamento justificado; Margens superior e esquerda de 3 cm; Margens inferior e direita de 2 cm; Numerao das pginas a partir da introduo.
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NORMAS BSICAS PARA O TRABALHO NO LABORATRIO DE BIOLOGIA

Habitualmente os trabalhos realizados em laboratrio so efetuados em equipe. Para que o trabalho seja satisfatrio, necessrio que estejamos aptos a utilizar com tcnica e correo todo equipamento e material de laboratrio, que todos conheam normas de funcionamento que visam a facilitar as atividades e preveno de acidentes. No laboratrio devemos estar sempre trajados de bata, pois a mesma nos protege de acidentes mais graves. No retire frascos de reagentes do lugar onde se encontram. Leve seu recipiente ao lugar dos reativos e retire o que precisar. Manter o ambiente limpo, colocar resduos slidos e papis na lixeira e lquidos na pia; no caso de lquidos corrosivos, como cidos ou bases e de corantes, manter a torneira aberta por algum tempo para evitar danos na pia. Manter cada equipamento ou vidraria no lugar adequado e todo frasco de reagente etiquetado. S usar um equipamento quando realmente souber manej-lo corretamente. Verificar se o equipamento a ser usado est em perfeita ordem. Ter cuidado com as tomadas e interruptores; estes no devem ficar expostos umidade. Estar atento para no colocar as mos nos olhos ou na boca, enquanto estiver trabalhando, e lav-las antes de sair. Pores de reativos no utilizados, no devem voltar ao frasco original. Aprender nomes e a utilizao da vidraria. Ler sempre o rtulo de cada frasco antes de usar. No usar vidraria suja, nem pipetas de um frasco de reagente para outro. Lavar o material usado com detergente e gua da torneira, enxaguar com gua destilada (se possvel) e deixar sobre a bancada para secar (de preferncia sobre o suporte plstico). Lavar lminas e lamnulas com detergente e gua, e guard-las imersas em lcool em frascos separados. No desmontar lminas ou descartar culturas sem perguntar antes ao instrutor. Nunca usar substncias inflamveis, como lcool, ter, acetona, etc., para aquecer em chama, estas substncias podem ser aquecidas com cuidado em chapas aquecedoras. Anotar sempre os dados principais do procedimento da prtica, bem como os resultados precisos. Quando realizar observao microscpica (ou no monitor acoplado ao microscpio), desenhar as estruturas e anotar ao aumento da objetiva. No expor estudantes a agentes patognicos, como esporos de fungos, gua contaminada com protozorios, etc. Manter fechados os frascos de culturas e terrrios em ambiente com ar condicionado. Qualquer dvida pergunte ao professor.
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PRTICA 01: PESQUISANDO GUA NOS ALIMENTOS


INTRODUO A substncia em maior quantidade nos seres vivos a gua, ela to essencial para o corpo humano que constitui cerca de 70% do nosso peso. At os nossos ossos tm gua, e tudo aquilo que comemos, dos animais aos vegetais. Verduras e legumes so ricos em gua e sais minerais. Na gua, encontramos alguns sais minerais, que tambm so encontrados em uma srie de alimentos, desde carnes at vegetais. Os sais minerais so necessrios para o funcionamento de nossas clulas, e participam ativamente do nosso metabolismo. OBJETIVOS

Perceber a importncia da gua e dos sais minerais na nossa alimentao; Determinar a porcentagem de gua presente em diferentes alimentos.
FUNDAMENTAO TERICA A gua e os sais minerais formam os componentes inorgnicos da clula e devem estar em quantidades balanceadas para manter o equilbrio do organismo. A gua atua como solvente dos ons minerais e de substncias orgnicas celulares, funciona como meio onde ocorrem as reaes qumica (respirao, digesto e excreo, entre outros), indispensvel realizao da fotossntese, considerado o solvente universal, exerce o papel de lubrificante nas articulaes sseas, diminuindo as reas de atritos, participa como reagente qumico, decompondo macromolculas em molculas menores (reaes de hidrlise), mantm a temperatura dos animais homeotrmicos (aves e mamferos); Os sais minerais so denominados substncias reguladoras do metabolismo celular. So necessrios para a formao da hemoglobina, apresentam um papel relevante na ativao da glndula tireide, participam do tecido sseo, conjuntivo e na formao da molcula de clorofila. Possuem ativa participao na transmisso dos impulsos nervosos atravs dos neurnios, atuam na contrao das fibras musculares, no mecanismo de coagulao sangunea e integram as molculas de cidos nuclicos. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Alimentos (batata, chuchu, tomate, cenoura, ma...) Vidraria e Instrumental Tubo de ensaio Pina de madeira Balana Rolha para tubo de ensaio Bico de Bunsen Vidro de relgio Suporte com garra

PROCEDIMENTO

Pese o tubo de ensaio vazio e anote a massa na tabela abaixo. Pese um pedao de batata, e anote a massa. Em seguida, coloque-o no tubo de ensaio pesado anteriormente. Prenda o tubo, contendo a batata, na garra de um suporte. Aquea o tubo, segurando um vidro de relgio a 5 mm da boca do tubo. Continue aquecendo o tubo at eliminar do tubo todo o vapor de gua produzido. Feche o tubo com uma rolha e deixe esfriar. Tire a rolha, pese o conjunto novamente e anote a massa. Repita o mesmo procedimento para o chuchu.

PS-LABORATRIO

Complete a tabela com os fatos observados:


ALIMENTO BATATA CHUCHU Tubo vazio (g) Massa alimento (g) Tubo com resduo aps aquecimento (g) Massa de gua (g)

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PRTICA 02: APRENDENDO COM AS OBSERVAES


INTRODUO Os olhos humanos, assim como muitos instrumentos pticos construdos pelo ser humano, tm seu funcionamento relacionado s propriedades das lentes. Portanto, uma lente humana ou artificial usada para projetar ou visualizar imagens de objetos, pois tanto a imagem projetada quanto a imagem visualizada podem ser maiores ou menores do que o objeto. OBJETIVOS

Constatar que uma lente pode ser usada para projetar e visualizar imagens ampliadas ou reduzidas, direitas
ou invertidas;

Construir uma lente e investigar seu poder de ampliao de imagens.


FUNDAMENTAO TERICA Em nosso campo de viso sempre existiro objetos que se encontram a diferentes distncias de nossos olhos. A associao conveniente de lentes a um olho de viso normal ou corrigida pode permitir que vejamos detalhes que a olho nu no seria possvel, por esses objetos estarem muito distantes ou por serem muito pequenos. Assim, pode-se citar como exemplo de lentes: 1. O olho humano: atua como se fosse instrumento ptico. Se fosse fazer uma analogia o seu funcionamento poderia ser comparado ao da mquina fotogrfica onde a luz entra por um pequeno orifcio, a pupila, e projeta uma imagem na parte de trs do olho, chamado retina. Na parte dianteira do olho, existe um conjunto formado pela crnea e pelo cristalino, que atua como uma lente e "focaliza" a imagem na retina. 2. O microscpio simples (lupa): usado para observar objetos prximos, pois fornece uma imagem ampliada desse objeto. 3. O microscpio ptico: podem-se encontrar vrios tipos de microscpio ptico com diferentes capacidades de ampliao. Essas capacidades podem variar de cem a duas mil vezes. 4. O microscpio eletrnico comum: utiliza feixe de eltrons que, acelerados por uma diferena de potencial de 60.000 volts, tem um comprimento de ondas de 0,005 nm, passam por uma primeira lente magntica (chamada de condensador que dirige os eltrons em feixe uniforme na direo do objeto). Aps atravessar o objeto, onde muitos eltrons so desviados (esses no contribuem para formao de imagem), o feixe de eltrons passa pela segunda lente magntica, que corresponde objetiva do microscpio ptico. Por fim, esse feixe de eltron passa por uma terceira lente magntica que o projeta. 5. O microscpio eletrnico de varredura: tambm usa feixe de eltrons. No entanto, no microscpio de varredura, o trajeto do feixe de eltrons ao atingir o objeto examinado causa diversos efeitos, entre os quais a emisso de eltrons pelo prprio objeto examinado. Este feixe de eltrons colhido por um coletor e passa por uma ampliao e transformada em pontos de maior ou menor luminosidade, numa tela semelhante a um televisor. Esse coletor provocar os movimentos do feixe de eltrons sobre o objeto examinado permitindo assim, a formao da imagem atravs da coleta de eltrons do objeto examinado, no exato momento em que esses eltrons so produzidos. Em relao s micrografias, so obtidas pela fotografia da imagem na tela e no pela ao dos prprios eltrons sobre o filme fotogrfico, como acontece no microscpio eletrnico comum. 6. A luneta astronmica: um instrumento ptico usado para ampliar corpos celestes. O seu princpio de funcionamento o mesmo do microscpio ptico. Porm, ao contrrio dele, o objeto observado no est perto da objetiva, mas bastante distante. Por isso, as lentes usadas na construo das lunetas astronmicas so apropriadas para fornecer uma imagem ntida de objetos observados distantes da objetiva. No entanto, a luneta astronmica fornece uma imagem invertida do objeto observado. Isso no representa problema quando se observa corpos celestes distantes que aparecem como pontinhos luminosos, mas quando se observa corpo terrestre, no se deve enxerg-los invertidos, pois atrapalharia bastante. 7. A luneta terrestre e o binculo: so utilizados para visualizar objetos terrestres, so adaptaes da luneta astronmicas. Esses instrumentos so construdos de modo que forneam uma imagem no invertida dos objetos. 8. O telescpio: assim como a luneta terrestre e o binculo aprimoramento da luneta astronmica, no qual se utiliza tambm um espelho especial, que auxilia na obteno de uma imagem melhor dos corpos celestes.
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9. A mquina fotogrfica e a filmadora de cinema: o interior da mquina fotogrfica totalmente preto e fechado, onde fica protegido o filme contra a claridade. O filme fotogrfico feito de um metal sensvel luz. Apenas no instante de fotografar que um pequeno orifcio se abre e deixa a luz entrar por uma frao de segundos. Nesse momento, uma lente, ou um conjunto de lentes, projeta uma imagem da cena observada sobre o filme fotogrfico. Essa imagem fica registrada no filme. Somente quando ele revelado, tal registro se torna visvel, formando o que se chama de negativo fotogrfico. Esse negativo pode ser usado para fazer cpias da cena fotografa em um papel especial, o papel fotogrfico. A filmadora de cinema se baseia no mesmo princpio da mquina fotogrfica, s que em vez de obter uma nica foto de uma cena, obtm um nmero bem significante de fotografias a cada segundo. A projeo dessa sequncia de fotos d ao olho humano a sensao de que h movimento na cena. 10. O projetor de slides e projetor de cinema: um slide uma fotografia feita em material plstico transparente. A imagem contida em slide pode ser projetada sobre uma tela ou parede com auxlio do projetor de slides. Dentro do projetor de slides, existe uma lmpada bem forte e uma lente ou um conjunto de lentes. A luz da lmpada passa pelo slide e pelas lentes e chega at a superfcie onde a imagem aparece projetada. O projetor de cinema usa o mesmo princpio do projetor de slides, s que ele projeta 24 imagens, como se fossem 24 slides, a cada segundo. Cada uma das imagens um pouco diferente da anterior e, para o olho humano, isso d iluso de movimento. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Vidraria e Instrumental Microscpio Lmina e lamnula Jornal ou revista Tesoura Rgua milimetrada transparente Pina Lupa Fita mtrica Pipeta Papel toalha Garrafa plstica de refrigerante com tampa

gua

PROCEDIMENTO PARTE I Preparao de material para exame ao microscpio

Recorte um pedao de jornal contendo algumas letras minsculas e, de preferncia com o verso em branco. Coloque o pedao de jornal sobre uma lmina de vidro e pingue sobre ele trs gotas de gua. Ponha uma lamnula por cima do material (papel) a ser observado. Coloque a lmina preparada na mesa ou platina do microscpio, fixando-a pelas presilhas ou charriot e mantendo o papel sobre a abertura de luz. Gire o revlver colocando a objetiva de menor aumento em posio de uso. Olhando por fora, gire o parafuso macromtrico e abaixe o canho at quase tocar a lamnula. Olhando pela ocular, gire o parafuso macromtrico e levante o canho at observar alguma imagem. Gire o parafuso micromtrico para obter uma imagem bem ntida. Desloque a lmina para encontrar um grupo de letras para serem observadas.

PARTE II Cuidados com o microscpio

Ao terminar as observaes, retire a preparao, limpe a platina e vire o revlver, encaixando a objetiva de
menor aumento.
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Levante o tubo para que a extremidade da objetiva fique aproximadamente 1cm acima da platina, desligue
a luz e cubra-o com capa protetora. PARTE III Exame de material com outros tipos de lentes

Encha completamente a garrafa com gua. Feche bem e enxugue-a com a toalha. Coloque a garrafa deitada sobre a folha de jornal. Se houver bolhas de ar, porque voc no encheu a
garrafa completamente. Nesse caso, repita o item 1.

Coloque o jornal sobre a mesa e a lupa sobre ele. Feche um dos olhos. Posicione o olho aberto 30
centmetros acima da lupa. Levante-a devagar e depois a abaixe devagar.

A seguir, pea a algum do grupo que segure o jornal na sua frente, a 2 metros. Segure a lupa e estenda o
brao. Feche um dos olhos e olhe o jornal atravs da lupa. Se a imagem no estiver ntida, estique o brao at que fique ntida. PS-LABORATRIO 1. Aps algum treinamento, voc pode se familiarizar com o manuseio de um relgio, de uma calculadora, de um system, CD player, etc. Ser que adquirir prtica de microscopia exige mais coordenao e preparo para o seu manuseio? Justifique sua resposta. 2. Compare as letras do jornal quando vistas diretamente a olho nu ou quando vistas atravs da garrafa com gua. 3. Em qual das duas situaes a imagem das palavras do jornal fica maior? Em qual delas as palavras parecem estar de cabea para baixo? 4. Uma lente pode ser usada para projetar e visualizar imagens ampliadas ou reduzidas, direitas ou invertidas? Justifique. 5. possvel construir uma lente e investigar seu poder de ampliao de imagens? Justifique.

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PRTICA 03: CONHECENDO A ESTRUTURA BSICA DE UM MICROSCPIO

INTRODUO Para progredir cada vez mais na investigao da natureza, o homem construiu instrumentos capazes de estender os limites impostos por seus rgos sensoriais. Assim como o telescpio abriu as portas do infinitamente grande, o microscpio permitiu a realizao de estudos e anlise de estruturas com dimenses nfimas, como a clula, base da vida, e at tomos. OBJETIVOS

Conhecer as tcnicas bsicas para utilizao e para elaborao da funo de cada parte do microscpio
ptico e os cuidados requeridos para o seu uso;

Treinar a focalizao com lminas preparadas.


FUNDAMENTAO TERICA O microscpio um aparelho destinado a ampliar a imagem das microestruturas observadas, utilizando para isso, a luz. Em geral, os microscpios so constitudos basicamente de duas partes: uma parte mecnica, que serve de suporte e uma parte ptica. A parte mecnica constituda por: tubo com oculares, revlver com objetivas, dispositivo micromtrico e macromtrico, charriot, mesa ou platina, base ou p e estativa ou brao. Ocular, objetivas, condensador, lentes colimadoras com lmpada embutida e controlador lateral de luminosidade constituem a parte ptica. PARTES DO MICROSCPIO BASE ou ESTATIVA: suporte basal, que sustenta o microscpio e permite manter a estabilidade do aparelho. CORPO ou BRAO: parte do microscpio unida base, que sustenta o sistema de lentes. MESA ou PLATINA: plataforma horizontal, unida parte inferior do brao, com um orifcio no centro. A lmina a ser observada deve ser colocada sobre a platina, e o centro da preparao deve coincidir com o centro do orifcio da platina ou mesa. CHARRIOT: sistema de dois parafusos, que permitem a movimentao da lmina no sentido horizontal e vertical. PARAFUSO MACROMTRICO ou MACRMETRO: disco mvel maior, que serve para ajuste grosseiro do foco (grandes mudanas de foco). PARAFUSO MICROMTRICO ou MICRMETRO: o disco mvel menor, que serve para ajuste fino do foco (pequenas mudanas de foco). OCULARES: sistema de lentes superior, prximo ao olho do observador. CANHO ou TUBO: tubo atravs do qual a luz passa da estrutura observada at as oculares. OBJETIVAS: sistema de lentes, prximo da lmina examinada, de aumentos diferentes (4x, 10x, 40x e 100x). A menor objetiva a de menor aumento, e a maior, a que amplia mais a imagem. Esta objetiva (100x) s deve ser usada com leo de imerso. REVLVER: pea mvel, que sustenta as objetivas, e permite mudar por rotao a posio destas em relao ao orifcio da platina. FONTE DE LUZ: lmpada, situada na base do microscpio; fonte de feixe luminoso que atravessar a preparao. CONDENSADOR: sistema de lentes, entre a fonte de luz e a platina, que condensa o feixe luminoso. Pode ser movimentado para cima e para baixo, por um parafuso (do lado direito do condensador), regulando a intensidade de luz. DIAFRAGMA ou RIS: dispositivo unido ao condensador, usado para regular o feixe luminoso que atravessa a lmina. Funciona movido por uma pequena haste, que controla a abertura de passagem da luz.

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MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Vidraria e Instrumental Microscpio Lminas prontas Lmina e lamnula Jornal ou revista Tesoura Pipeta Papel toalha

gua

PROCEDIMENTO 1. Ligue o estabilizador de voltagem (se houver) 2. Ligue o interruptor da fonte na base do microscpio. 3. Ajuste a intensidade de luz no regulador de luminosidade (tambm na base do microscpio) 4. Coloque a lmina na platina, com a preparao no centro do orifcio. Mova o Charriot se for necessrio, para centralizar a preparao. 5. Abaixe a objetiva de menor aumento (4x) com o parafuso macromtrico, aproximando-o ao mximo da lmina. 6. Olhe pelas oculares e ajuste a distncia entre estas. Esta distncia varia de observador para observador. 7. Regule a intensidade de luz mais cmoda vista. Podem ser usados o regulador de luminosidade, o condensador ou o diagrama. 8. Olhando pelas oculares gire lentamente o parafuso macromtrico no sentido contrrio (afastando a objetiva da lmina), at que seja obtida uma focalizao grosseira. 9. Em seguida gire o parafuso micromtrico para ajustar o foco fino. 10. Aps a focalizao na objetiva menor, faa um movimento de rotao no revlver (movimento de acordo com a direo dos ponteiros de um relgio) at certificar-se de que encaixou a objetiva seguinte (10%). 11. Ajuste a centralizao da estrutura e corrija o foco fino com o parafuso micromtrico. 12. O mesmo procedimento (item 10 e 11) deve ser seguido quando transferir para a objetiva seguinte (40x), geralmente um pequeno movimento no parafuso micromtrico e ajuste na iluminao suficiente. No use a objetiva de 100x para qualquer preparao, porque para esta faz-se necessrio a utilizao de leo de imerso. 13. Coloque duas gotas dgua numa lmina limpa e uma letra recortada de um jornal. Cubra com lamnula e observe ao microscpio. PS-LABORATRIO 1. Como as letras lhe parecem, vistas atravs do microscpio? Por que isso acontece? 2. Qual a funo de cada pea do microscpio? 3. Esquematize as lminas visualizadas. Atente para as sensveis diferenas de detalhes.

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PRTICA 04: DIVERSIDADE CELULAR

INTRODUO A diversidade celular de fundamental importncia para a constituio, manuteno e regulao de todo organismo, sejam por vias metablicas diferenciadas, estruturas celulares distintas ou localizaes especficas, a verdade uma s: sem tal diversificao, as espcies de vida no seriam como a que conhecemos hoje. As clulas, apesar de muito pequenas, so extremamente complexas e essenciais para o desenvolvimento da cincia e da sade, j que proporcionam ambientes biolgicos completamente diferenciados para pesquisas e estudos. No interior do corpo humano, encontramos uma diversidade de micro-organismos vivos, uni e pluricelulares, em simbiose com o organismo. Um bom exemplo est na flora intestinal, as bactrias que naturalmente habitam o intestino do homem, auxiliam na digesto e controlam o crescimento de outros microorganismos patgenos. OBJETIVOS

Entender sobre o significado dos termos como clulas procariotas e eucariotas; Diferenciar clulas animais e vegetais; Promover uma viso global sobre a grande diversidade celular que constitui o mundo vivo.
FUNDAMENTAO TERICA Os antigos filsofos e naturalistas chegaram concluso de que "todos os animais e vegetais, por mais complicados que fossem, eram constitudos por uns poucos elementos que se repetiam em cada um deles". Referiam-se s estruturas macroscpicas de um organismo, tais como as razes, os caules ou os segmentos de rgos que se repetem no mundo animal. Muitos sculos mais tarde, graas ao invento e posterior aperfeioamento dos microscpios, foi descoberto que por detrs desta estrutura macroscpica, existe tambm um mundo de dimenses microscpicas. As clulas so as unidades estruturais e funcionais dos seres vivos. Apesar da grande diversidade existente entre os seres vivos consideram-se apenas dois tipos celulares bsicos: as clulas procariotas e as eucariotas. As clulas procariotas apresentam menores dimenses e caracterizam-se por no possurem um sistema de membranas que divida a clula em compartimentos funcionais. Nestas o genoma est em contato direto com a poro plasmtica. As clulas eucariotas apresentam-se divididas em compartimentos funcionais graas presena de um complexo sistema de membranas. Os principais componentes destas clulas so o ncleo, o invlucro nuclear, o retculo endoplasmtico, o aparelho de Golgi, os lisossomas, as mitocndrias e, nas clulas vegetais, os cloroplastos. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Azul de metileno Iogurte Infuso de palha gua Caule Cebola Vidraria e Instrumental Microscpio Lmina e lamnula Pina Bisturi Pipeta Vareta de vidro Papel toalha Bico de Bunsen leo de imerso

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PROCEDIMENTO PARTE I - Observao de clulas da epiderme do bulbo da cebola (Allium cepa L.) 1. Retire com uma pina, uma poro da epiderme interna de uma escama do bulbo da cebola. 2. Coloque-a sobre uma lmina com uma gota de gua. 3. Cubra com lamnula. 4. Observe ao microscpio e registre. 5. Deite uma ou duas gotas de azul de metileno ao longo de uma das bordas da lamnula. Com papel de filtro, aspire na margem oposta at infiltrao do corante. 6. Observe ao microscpio e registre. PARTE II - Observao de clulas da epiderme do caule de Tradescantia sp. 1. Corte um fragmento de caule com cerca de 3 cm. 2. Com a ajuda de uma pina retire uma poro da pelcula epidrmica. 3. Coloque-a sobre uma lmina com cuidado para no dobrar. 4. Adicione uma gota de gua. 5. Coloque a lamnula. 6. Observe e registre. PARTE III - Observao de clulas do epitlio bucal 1. Desinfete o dedo indicador com lcool. 2. Raspe a parte interna da bochecha com a ponta do dedo. 3. Esfregue a ponta do dedo numa lmina e cubra-a com a lamnula. 4. Observe ao microscpio. 5. Deite uma ou duas gotas de azul de metileno ao longo de uma das bordas da lamnula. Com papel de filtro, aspire na margem oposta at infiltrao do corante. 6. Observe ao microscpio e registe. PARTE IV - Observao de bactrias do iogurte 1. Coloque um pouco de iogurte sobre uma lmina com o auxlio de uma vareta de vidro. 2. Passe a lmina trs ou quatro vezes sobre a chama da lamparina. Deixe arrefecer. 3. Deite uma ou duas gotas de azul de metileno e deixe atuar durante alguns minutos. 4. Lave a lmina com gua destilada e deixe secar. 5. Coloque uma gota de leo de imerso e cubra com lamnula. 6. Observe e registe (utilize a objetiva de imerso - 100 X - colocando uma gota de leo de imerso sobre a lamnula). PS-LABORATRIO 1. Esquematize as imagens observadas, informando semelhanas e diferenas entre elas. 2. Relacione as caractersticas existentes em clulas procariticas e eucariticas.

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PRTICA 05: INVESTIGANDO A AO DA CATALASE


INTRODUO A catalase uma enzima produzida pelos animais e vegetais, portanto de ocorrncia geral, que degrada o perxido de hidrognio. A ao dessa enzima extremamente rpida. Uma molcula de catalase capaz de degradar at 42.000 molculas de perxido de hidrognio por segundo, dependendo da concentrao do perxido. produzida no retculo endoplasmtico dos seres vivos e sua importncia tambm reside no fato de seu mau funcionamento ou falta estar ligada a doenas como o vitiligo, onde a baixa atividade da catalase e o acmulo de perxido hidrogenado na pele dos pacientes resultam no acmulo de radicais livres txicos que danificam os melancitos, uma vez danificados, os melancitos no sintetizam mais a melanina, causando as manchas caractersticas do vitiligo. OBJETIVOS

Observar o efeito da enzima catalase sobre o perxido do hidrognio; Conhecer a funo dos peroxissomos.
FUNDAMENTAO TERICA A catalase largamente distribuda na natureza, estando presente em tecidos animais, vegetais e em bactrias. A concentrao alta no fgado de mamferos, nesse rgo a catalase est confinada aos peroxissomos e, secundariamente, nas mitocndrias. Os peroxissomos so organelas citoplasmticas que foram observadas em rins e fgado de roedores, no incio da dcada de 1950, quando a microscopia eletrnica estava no seu incio. No interior dos peroxissomos encontramos vrias enzimas que produzem perxido de hidrognio (H2O2 = gua oxigenada), como uratoxidase, por exemplo. Sintetizam tambm a catalase que decompem o H 2O2. O perxido de hidrognio uma molcula altamente reativa, capaz de danificar componentes celulares. O papel da catalase transformar o H2O2 em O2 e H2O. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues gua oxigenada Batata crua e cozida Folha de alface Pedacinhos de carne crua PROCEDIMENTO Vidraria e Instrumental Tubo de ensaio Estante para tubo de ensaio Pincel marcador de vidro

Com o pincel identifique os tubos de ensaio. Coloque os diferentes materiais (batata crua, cozida, folha de alface, carne crua) um tipo de cada, dentro
dos tubos de ensaio.

Adicione gua oxigenada at cobrir cada amostra. Observe. Complete a tabela com os resultados obtidos.
MATERIAL BATATA CRUA BATATA COZIDA FOLHA DE ALFACE CARNE CRUA REAO COM GS REAO SEM GS

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PS-LABORATRIO 1. Baseado nos resultados, o que podemos dizer a respeito da produo da catalase pelos materiais experimentados? 2. Como voc interpreta o resultado obtido com a batata cozida? 3. Qual a relao entre o experimento e a reao da gua oxigenada usada num ferimento? 4. Faa a reao da decomposio da gua oxigenada na presena da catalase. 5. Qual a causa do fenmeno da decomposio da gua oxigenada colocada na presena de tecido animal cru? 6. Por que no houve reao com o alimento cozido?

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PRTICA 06: PLAMLISE MACROSCPICA

INTRODUO Um dos primeiros indcios da existncia da membrana celular decorreu da observao de que as clulas se comportam com pequenos osmmetros, modificando seu volume de acordo com a concentrao das solues em que so colocadas. A membrana plasmtica seletivamente permevel. Essa caracterstica muito importante, pois permite clula manter uma determinada composio interna, independente do meio em que se encontre. Se colocarmos duas solues de concentraes diferentes em duas partes de um recipiente separadas por uma membrana permevel, isto , atravs da qual as molculas de soluto e de solvente passam livremente, observamos o fenmeno da Difuso. Se colocarmos duas solues de concentraes diferentes em duas partes de um recipiente separadas por uma membrana semipermevel, isto , uma membrana permevel ao solvente e impermevel ao soluto, observamos o fenmeno da Osmose. OBJETIVO

Observar o fenmeno da plasmlise.


FUNDAMENTAO TERICA A plasmlise a retrao do volume das clulas por perda de gua. Este fenmeno se d quando a clula colocada em meio hipertnico, ou seja, quando o meio exterior mais concentrado que o citoplasma e a clula perde gua por osmose. A sada da gua contida no seu vacolo provoca uma diminuio do volume celular e, consequentemente, o afastamento da membrana plasmtica. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Batata Cloreto de sdio Acar Glicerina Vidraria e Instrumental Prego Placa de Petri Tubo de ensaio Suporte para tubo de ensaio Rgua Gilete Caneta marcadora

PROCEDIMENTO

Prepare 6 cubos de batata de 2 cm de lado. Coloque trs cubos em cada placa de Petri. Identifique com caneta marcadora as placas A e B. Na placa A, cubra os cubos com NaCl e na placa B, com acar. Aps 15 minutos, retire os cubos e registre suas medidas. Corte um cilindro de batata medindo 4 cm de altura e dimetro menor que o do tubo de ensaio. No centro, introduza um prego.

Coloque o conjunto em um tubo de ensaio. Adicione glicerina e marque seu nvel no tubo. Aps 15 minutos, retire o tablete do tubo d ensaio e force a sada do prego.

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PS-LABORATRIO 1. O que ocorreu com os cubos e o cilindro de batata? 2. Saiu alguma substncia da clula? Qual a evidncia que confirma a sua concluso? 3. Qual o sentido do deslocamento do solvente? 4. Existe alguma diferena entre o resultado obtido com cloreto de sdio, acar e glicerina? 5. Como esses resultados podem ser utilizados para orientar a aplicao de fertilizantes na agricultura, jardins ou em vasos com planta? 6. Como voc relaciona esse fato com a produo de frutas cristalizadas? Procure saber como se realiza esse processo.

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PRTICA 07: IDENTIFICAO DO AMIDO


INTRODUO Os polissacardeos so carboidratos formados pela reunio de muitos monossacardeos, que assumem as formas lineares ou ramificadas como os glicognios, o amido, a celulose, a quitina e a heparina. O glicognio acumula-se no citoplasma das clulas do fgado e dos msculos, funcionando como reserva energtica nos animais. Quando a taxa de glicose diminui no sangue, o glicognio heptico desdobrado em muitas molculas de glicose que, liberadas, corrigem a deficincia de glicose sangunea. O amido a reserva energtica das plantas que resulta da associao de muitas molculas de glicose obtidas durante a fotossntese. A celulose o mais importante polissacardeo estrutural dos vegetais, formando a parede celular das plantas e das algas. Por causa da maneira como as molculas de glicose esto associadas para formar a celulose, este polissacardeo no digerido no organismo humano, que carece de enzima celulase. A quitina, outro polissacardeo estrutural, forma o exoesqueleto dos artrpodes, que substitudo durante a metamorfose. A quitina compe tambm a parede celular dos fungos. A heparina um polissacardeo de importncia biolgica que funciona como poderoso inibidor da coagulao sangunea. OBJETIVOS Identificao do amido e do amiloplastos na clula de batata inglesa; Conhecer as principais caractersticas estruturais e qumicas das substncias orgnicas, atribuir-lhes as respectivas funes desempenhadas nos seres vivos e perceber a sua importncia. FUNDAMENTAO TERICA Amido ou amilo encontrado no interior do caule, mas se concentra principalmente em razes e tubrculos (batata, mandioca etc.), cereais (arroz, milho, trigo etc.) e sementes. Sua frmula (C 6H10O5)n e tem massa molecular ente 60.000 u e 1.000.000 u. O amido a principal fonte de energia em nossa alimentao, sua digesto feita pela enzima amilase, resultando em molculas de maltose, que, depois, so quebradas em glicose. Em contato com o iodo, o amido produz uma colorao violeta-escura e por isso usado como indicador do iodo. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Farinha de trigo Amido de milho Soluo de iodo ou lugol Batata Clara de ovo Leite gua Vidraria e Instrumental Microscpio Lminas e lamnulas Estilete Vidro de relgio Tubos de ensaio Estante para tubos de ensaio Pipeta Bquer

PROCEDIMENTO Quebre o ovo cuidadosamente, coloque a clara no bquer e acrescente um pouco de gua. Misture bem. Transfira 1 mL dessa mistura para um dos tubos de ensaio. Nos outros tubos coloque o leite, o amido de milho, a farinha de trigo, todos dissolvidos em gua, um pedao de batata crua e outro cozido em um vidro de relgio. Em cada uma das amostras adicione 3 gotas de lugol. Anote todos os resultados na tabela abaixo. Colocar em uma lmina uma fatia delgada de batata, corando-a com iodo. Observar ao microscpio os gros de amido (amiloplastos) corado de azul nas clulas de batata.

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ALIMENTO

LEITE

CLARA DE OVO

FARINHA DE TRIGO

BATATA CRUA

BATATA COZIDA

AMIDO

COLORAO

PS-LABORATRIO 1. Que substncia existe nos alimentos que ao reagir com a soluo de iodo obteve o resultado que voc observou? 2. Essa substncia pode ser facilmente identificada? A qual classificao ela pertence? 3. Para identific-la e fazer sua classificao que procedimentos devem ser realizados? Por qu?

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PRTICA 08: VIDA E DIABETES TESTE PARA GLICOSE


INTRODUO O diabetes uma doena provocada pela deficincia de produo e/ou de ao da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicaes crnicas caractersticas. O distrbio envolve metabolismo da glicose, das gorduras e das protenas e tem graves consequncias tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de sade pblica pelo nmero de pessoas que apresentam a doena, principalmente no Brasil. OBJETIVO Comprovar a presena de acar na urina. FUNDAMENTAO TERICA O pncreas o rgo responsvel pela produo do hormnio denominado insulina, o qual regula o nvel de glicose no sangue. Para que as clulas das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo de respirao aerbia, necessrio que a glicose esteja presente na clula. Visando manter a glicemia constante, o pncreas tambm produz outro hormnio antagnico insulina, denominado glucagon. Assim, quando a glicemia cai, uma maior quantidade de glucagon secretada visando reestabelecer o nvel de glicose na circulao. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Amostras de urina gua Reagente de Benedict Soluo de glicose Vidraria e Instrumental Tubos de ensaio Suporte para tubos de ensaio Pipeta Caneta marcadora Pina de madeira Bico de Bunsen

PROCEDIMENTO PARTE I - TESTE CONTROLE Separe dois tubos de ensaio e a cada um adicione 1 mL do reagente de Benedict. A um dos tubos acrescente 1 mL de gua e ao outro tubo 1 mL da soluo de glicose. Leve a chama para aquecer. Observe e registre o ocorrido. PARTE II - ATIVIDADE PRTICA Registre nos dois tubos restantes marcaes para diferenciar as amostras de urina, essas amostras devem estar filtradas. Ex: amostra 1 (A1), amostra 2 (A2). A cada um desses tubos de ensaio, adicione 1 mL do reagente de Benedict. Agora, acrescente 1mL das amostras de urina. Aquea e observe. Deixe esfriar e verifique a colorao final da amostra. A reao negativa quando a amostra permanece azul. A reao positiva quando a cor da amostra fica verde, verde-amarelado, amarelo alaranjado ou vermelho-tijolo (mais de 1g de glicose), dependendo da quantidade de glicose presente na urina. PS-LABORATRIO 1. Como voc faria para determinar a relao entre as diferenas de cores resultantes e a concentrao de glicose? 2. Que outro processo utilizado atualmente para determinar rapidamente a presena de glicose na urina? 3. Pesquise sobre os tipos de diabetes, os tratamentos utilizados e os meios para evit-la. 4. Identifique os hormnios envolvidos no controle do acar do sangue, explicando suas funes. 5. Quais os fatores de risco para o Diabetes Mellitus?
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PRTICA 09: IDENTIFICAO E DIGESTO DO AMIDO


INTRODUO No difcil nos darmos conta da importncia do amido, entre outros carboidratos, na alimentao do ser humano. O amido uma substncia com alto teor energtico, o que a torna fundamental para realizar as diversas atividades de nosso dia a dia. Quando cozinhamos uma batata, evidenciam-se as diferenas entre a amilose e a amilopectina. A amilose extrada durante a fervura, dando aspecto esbranquiado gua, enquanto a amilopectina permanece na raiz, servindo de alimento para ns. OBJETIVOS Identificar alimentos constitudos por amido; Verificar a ao da amilase na digesto do amido. FUNDAMENTAO TERICA O amido um polissacardeo de frmula (C6H10O5)n, sendo considerado uma macromolcula. Pouco solvel e de elevado peso molecular que se forma nos cloroplastos das plantas como amido de assimilao, nos leucoplastos como amido de reserva e sob a forma de pequenos grnulos redondos ou ovais em razes, tubrculos, sementes e frutos. A molcula de amido pode ser descrita como uma grande cadeia de molculas de glicose interligadas, por isso considerada um polissacardeo. H dois tipos de amido: a amilose e a amilopectina. Esse dois polissacardeos distinguem-se pelo tipo de ligao que ocorre entre as molculas de glicose. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Cloreto de sdio Amido de trigo ou po desfeito em gua Soluo de lugol lcool Alimentos (acar, po, arroz cozido, frutas, sebo) Maisena Vidraria e Instrumental Placa de Petri Suporte para tubos de ensaio Pipeta Caneta marcadora Pina de madeira Bico de Bunsen Bquer Basto de vidro Colher de plstico

PROCEDIMENTO PARTE I: IDENTIFICANDO A PRESENA DO AMIDO Coloque amido em duas extremidades da placa de Petri e nas outras duas, coloque sal. Pingue uma gota da soluo de lugol sobre uma amostra com amido e uma sobre a amostra com sal. Faa a mesma coisa com o lcool para as outras amostras da placa. Observe se ocorreu a formao de alguma cor diferente e preencha os dados na tabela. SUBSTNCIA ADICIONADA IODO LCOOL COR COM AMIDO COR COM SAL

PARTE II: IDENTIFICAO DA PRESENA DE AMIDO EM DIVERSAS SUBSTNCIAS Disponha nas placas de Petri amostras de alimentos. Teste cada amostra com uma gota de lugol.

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PARTE III: DIGESTO DO AMIDO Em meio bquer com gua, misture meia colher de maisena e mexa com o basto at formar uma suspenso de amido. Use como medida a colher e coloque uma poro da suspenso de amido em duas placas de Petri. Ao contedo de uma das placas adicione uma colher de saliva e misture. Ao contedo da outra placa, acrescente igual quantidade de gua. Misture com o basto limpo. Aps meia hora, coloque algumas gotas de tintura de iodo em cada placa e mexa. PS-LABORATRIO 1. Qual a colorao assumida quando o amido misturado ao lugol? 2. De acordo com os resultados dos testes da Parte II, o lugol pode ser usado para identificar a presena de acares e gorduras nos alimentos? 3. Como voc explica os resultados obtidos na Parte III? 4. Qual a enzima presente na saliva? 5. Planeje um experimento para verificar se essa enzima degradada com o calor. 6. Quais alimentos que voc ingere diariamente e que apresenta amido na sua constituio? 7. Amido em excesso pode engordar?

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PRTICA 10: PESQUISA DE VITAMINA C


INTRODUO A vitamina C ajuda as clulas do organismo, incluindo os ossos, os dentes, as gengivas os ligamentos e os vasos sanguneos, a crescer e permanecer sadias. Tambm ajuda o organismo a responder infeco e ao estresse, alm de auxiliar a utilizao eficiente de ferro. Se o seu organismo no receber quantidades dirias suficientes de vitamina C, voc ficar mais propenso a apresentar esquimoses na pele, sangramento nas gengivas, m cicatrizao das feridas, perda de dentes, dores nas articulaes e infeces. Algumas pessoas tomam grandes quantidades de suplementos vitamnicos porque acreditam que podem evitar algumas doenas, como resfriados. Entretanto, essas suposies no foram comprovadas. Ingerir quantidades excessivas de vitamina C (mais do que 100mg por dia, aproximadamente) pode causar nuseas, clicas estomacais, diarria e, possivelmente, clculos renais. OBJETIVOS Identificar qualitativamente a presena de vitamina C nos alimentos; Identificar alimentos ricos e pobres em vitaminas; Orientar a importncia de uma alimentao balanceada. FUNDAMENTAO TERICA O cido ascrbico (Vitamina C) um slido cristalino, de cor branca, hidrossolvel. O cido ascrbico presente em frutas e legumes destrudo por temperaturas altas por um perodo prolongado. Tambm, sofre oxidao irreversvel, perdendo a sua atividade biolgica, em alimentos frescos guardados por longos perodos. A carncia desta vitamina provoca a avitaminose designada por escorbuto. importante observar que a vitamina C (cido ascrbico) extremamente instvel. Ela reage com o oxignio do ar, com a luz e at mesmo com a gua. Assim que exposta tm-se incio reaes qumicas que a destroem, da o surgimento do gosto ruim no suco pronto. Estima-se que, em uma hora, quase que a totalidade do contedo vitamnico j reagiu e desapareceu, por isso importante consumir as frutas ou o suco fresco feito na hora, deste modo, temos certeza que o teor de vitaminas est garantido. tambm usado na sntese de algumas molculas que servem como hormnios ou neurotransmissores. Em gneros alimentcios referido pelo nmero INS 300. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Fontes de vitamina C: sucos de frutas ou comprimidos efervescentes. Lugol ou soluo de iodo gua destilada Farinha de trigo Vidraria e Instrumental Tubos de ensaio Suporte para tubos de ensaio Pipeta Bquer Colher (medida de caf)

PROCEDIMENTO Dissolva uma colher de farinha de trigo em cerca de 15 mL de gua destilada. Se necessrio aquea um pouco a mistura para facilitar a dissoluo. No deixe ferver. Acrescente mistura trs gotas de lugol. Voc dever obter uma colorao escura que caracterstica da reao de amido-lugol. Adicione dez gotas da mistura em tubos de ensaio distintos. Acrescente a esses tubos de ensaio dez gotas das amostras a serem testadas. A descolorao da mistura indica a presena de vitamina C.

Este teste pode ser feito com outros alimentos para que possam ser comparados os resultados obtidos.
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PS-LABORATRIO 1. Qual a importncia da vitamina C na alimentao? 2. As avitaminoses mais frequentes na carncia de vitamina C? 3. Quais so os alimentos ricos em vitamina C? 4. Como a vitamina C pode evitar os radicais livres?

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PRTICA 11: DEMONSTRANDO A OSMOSE EM OVOS DE CODORNA


INTRODUO O processo de Osmose pode ser observada em nosso cotidiano em diversas situaes como quando, por exemplo, temperamos uma salada com sal. Neste caso, adicionado ao meio extracelular, ou seja, fora das clulas que compem os vegetais, uma quantidade de soluto, o sal, o que o torna o meio hipertnico. Com isso, o meio intracelular se torna hipotnico com relao ao meio extracelular e a gua encontrada dentro das clulas dos vegetais atravessa a membrana plasmtica para tornar o meio extracelular isotnico ao meio intracelular. por isso que aps um tempo do preparo da salada notamos que h o acmulo de gua no recipiente e que os vegetais ficam murchos. OBJETIVOS Identificar o processo e o conceito de osmose; Reconhecer que a osmose aplicada para equilibrar a concentrao entre os meios. FUNDAMENTAO TERICA Osmose o nome dado ao movimento do solvente entre meios com concentraes diferentes de solutos, separados por uma membrana semipermevel. um processo fsico-qumico importante na sobrevivncia das clulas. A osmose pode ser vista como um tipo especial de difuso em seres vivos. O solvente movimenta-se sempre de um meio hipotnico (menos concentrado em soluto) para um meio hipertnico (mais concentrado em soluto) com o objetivo de se atingir a mesma concentrao em ambos os meios (isotnicos) atravs de uma membrana semipermevel, ou seja, uma membrana cujos poros permitem a passagem de molculas de gua, mas impedem a passagem de soluto. Este tipo de transporte no apresenta gastos de energia por parte da clula, por isso considerado um tipo de transporte passivo. Esse processo est relacionado com a presso de vapor dos lquidos envolvidos que regulada pela quantidade de soluto no solvente. Assim, a osmose pode ajudar a controlar o gradiente de concentrao de sais nas clulas. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues 4 ovos de codorna gua filtrada Vinagre branco Sacarose (acar) Vidraria e Instrumental Recipiente mdio Recipientes de vidro Etiquetas

PROCEDIMENTO

Coloque o vinagre no recipiente e mergulhe os ovos, de modo a cobri-los completamente. Deixe-os assim
por cerca de 24 horas ou at a total remoo da casca calcria. Lave-os bem sob gua corrente. Coloque gua em dois recipientes de vidro, at cerca da metade da capacidade. Em um deles dissolva a mxima quantidade possvel de acar (5 ou 6 colheres de sopa), preparando uma soluo altamente concentrada, viscosa como calda de doce. O outro copo ficar apenas com gua. Etiquete os copos, identificando as solues que eles contm. Coloque dois ovos com a casca calcria removida em cada soluo. Observe a forma e a consistncia deles a cada 2 horas. Anote os resultados. murchos da soluo de acar para o copo de gua filtrada, e um dos ovos inchados da gua filtrada para a soluo aucarada. Esse procedimento confirma os resultados.

Depois de observar o que ocorre nessa demonstrao de osmose, interessante transferir um dos ovos

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PS-LABORATRIO 1. Com relao ao aspecto fsico, qual a diferena de um milho verde cozido em gua com sal de outro cozido somente em gua? Justifique. 2. Como voc pode usar o fenmeno da osmose para a conservao de alimentos? 3. Voc acha que peixe de gua doce sobrevive em gua do mar e vice-versa? Justifique. 4. Do ponto de vista biolgico, por que a membrana do ovo tem que ser permevel? 5. Voc observou que o ovo sem casca ficou submerso na soluo de vinagre e flutuou na soluo saturada de acar. Explique o porqu. 6. Informe a reao qumica para a remoo da casca calcria presente nos ovos de codorna.

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PRTICA 12: OBSERVAO DE CLULAS DO EPITLIO BUCAL


INTRODUO possvel que voc j tenha ouvido falar que a clula a unidade fundamental da vida. Isso significa dizer que para um "ser vivo" possuir vida, no mnimo, ele dever ser formado por uma clula. No corpo humano h diferentes tipos de clulas, e cada tipo, desempenha uma funo especfica visando a manuteno da vida no organismo. Quase todas as clulas possuem caractersticas comuns em relao a sua forma, tais como: membrana plasmtica, citoplasma e ncleo. Vale lembrar que estas caractersticas esto presentes tanto na clula animal quanto na vegetal. As clulas so geralmente muito pequenas e, dificilmente visualizadas a olho nu. Por isso, a observao de uma clula s foi possvel depois da inveno do microscpio. OBJETIVOS

Observar e classificar as clulas do epitlio animal; Identificar as estruturas constituintes da clula animal.
FUNDAMENTAO TERICA A observao de clulas vivas, que permite a observao dos movimentos celulares, s possvel ao microscpio ptico. Para obter boa visualizao das pequenas estruturas celulares, necessrio tratar a clula com corantes (colorao), porm nem todas as estruturas so coradas pelos mesmos corantes, preciso que haja uma afinidade. Apenas alguns corantes como o azul de metileno no matam a clula (corantes vitais). Na maioria dos casos, porm, trabalha-se com clulas mortas. Para evitar que a clula tenha suas estruturas alteradas quando mortas, promove-se sua Fixao. Os fixadores matam a clula rapidamente, estabilizando suas estruturas. Para tal, usam-se agentes qumicos como lcool, formol e cido actico. O material a ser observado deve ser suficientemente fino para que seja atravessado pela luz ou pelo eltron. Um tecido compacto, como se apresenta o material depois de fixado, deve ser colocado em parafina (ou outra resina) e fatiado em um aparelho chamado de micrtomo. Logo aps, preparado em lmina de vidro para microscopia. O estudo da organizao celular permite que as clulas sejam classificadas em dois tipos reconhecveis: procariticas e eucariticas. Somente as bactrias e algas cianofceas so clulas procariticas, enquanto todos os demais reinos esto formados por organismos compostos por clulas eucariticas. A principal diferena entre ambos os tipos celulares que as clulas procariticas (do grego karyon, ncleo) no possuem envoltrio nuclear, atravs do qual ocorrem os intercmbios nucleocitoplasmticos. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Azul de metileno gua Vidraria e Instrumental Microscpio Lmina Lamnula Esptula de madeira

PROCEDIMENTO Com a esptula de madeira, raspe a parte interna da bochecha. Esfregue o material colhido no centro da lmina. Pingue uma gota de gua sobre o material. Cubra o material com uma lamnula e coloque a lmina no microscpio. Observe primeiro o material com a objetiva de menor aumento, regulando o foco com o boto do macromtrico e o boto do micromtrico. Para observar em maior aumento, muda para a objetiva de aumento subsequentemente maior e ajuste o foco apenas com o boto do micromtrico. Anote os resultados. Repita o mesmo procedimento substituindo a gua por azul de metileno.
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Desenhe as clulas observadas e identifique suas partes.


PS-LABORATRIO 1. Existe diferena na facilidade de observao da clula com corante? Explique. 2. De acordo com sua observao, voc classifica a sua clula como eucarionte ou procarionte? Explique. 3. Por que no conseguimos observar todos os componentes celulares? 4. Qual a razo do ncleo ficar mais corado que o citoplasma? 5. possvel observar a membrana citoplasmtica? Justifique sua resposta. 6. Qual a importncia prtica de estudamos as caractersticas celulares?

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PRTICA 13: CONDIES NECESSRIAS PARA A FOTOSSNTESE


INTRODUO A gua e os sais minerais so indispensveis vida da planta. A clorofila essencial, pois responsvel por captar energia luminosa, sem a qual a fotossntese no ocorreria. Mas existe ainda um outro fator necessrio realizao da fotossntese - o dixido de carbono. A fotossntese das plantas dividida em etapas, uma vez que estamos falando de um processo bastante complexo, e durante essas etapas existem condies que interferem, prejudicando ou potencializando o processo fotossintetizante. OBJETIVOS

Compreender porque as plantas precisam de gua e luz do sol para viver; Conhecer os fatores necessrios para que as plantas fabriquem seus alimentos.
FUNDAMENTAO TERICA Fotossntese basicamente um processo celular pelo qual a maioria dos seres auttrofos produz seu prprio alimento (substncias orgnicas) a partir de elementos inorgnicos. A energia para a realizao desse processo vem da luz, tendo como principal fonte o prprio Sol. A energia luminosa solar fica armazenada nas molculas de glicdios, e passa a ser utilizada como reserva de nutrientes, fonte de alimento, de energia e de matriaprima para a formao de novas estruturas e compostos. Para se realizar a fotossntese, a maioria dos seres auttrofos, como as plantas, utilizam como reagente o gs carbnico, a gua na presena de uma substncia de cor verde conhecida como clorofila, que tem a capacidade de absorver a energia luminosa presente na luz solar produzindo oxignio e glicdios. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Azul de bromotimol Trs plantas verdes aquticas (agrio) Cogumelos (reino dos fungos, sem clorofila) gua fervida gua gaseificada Azeite Vidraria e Instrumental Tubos de ensaio Suporte para tubos de ensaio Caixa de papelo

PROCEDIMENTO Identifique os tubos de ensaio por A, B, C e D. Coloque no tubo A uma planta e gua fervida; no tubo B e D uma planta e gua gaseificada e no tubo C os cogumelos e gua gaseificada, sempre de modo a que a gua cubra totalmente as plantas e os cogumelos. Adicione aos quatros tubos 5 gotas de bromotimol e cubra cada um deles com um pouco de azeite, para isolar o contedo dos tubos do ar. Coloque os tubos A, C e D luz e o tubo B s escuras, dentro da caixa de papelo. Aguarde 48 horas e compare os resultados entre as diferentes montagens. PS-LABORATRIO 1. O que aconteceu quando foi adicionado as gotas de bromotimol a todas os experimentos? 2. Que concluses possvel relatar sobre o experimento em cada tubo de ensaio? 3. Por que apenas no tubo D houve alterao de cor? 4. Quais os fatores necessrios para que uma planta possa realizar fotossntese?

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PRTICA 14: A IMPORTNCIA DA LUZ SOLAR PARA A SNTESE DE CLOROFILA


INTRODUO Toda vida na Terra mantida por um fluxo de energia proveniente do sol e que passa pela biosfera. Por meio do processo fotossinttico, a energia radiante fixada em energia qumica potencial, utilizada por todos os componentes da cadeia alimentar para realizar os processos vitais. A radiao tambm a fonte primria de energia para a reposio da matria orgnica consumida na cadeia alimentar, regulando o balano hdrico e o balano de energia na Terra favorvel para a vida dos organismos. OBJETIVO

Provar a relao da presena de luz e a formao de cloroplastos em organismos vegetais.


FUNDAMENTAO TERICA Os cloroplastos so estruturas celulares presentes apenas nos vegetais e responsveis pela realizao da fotossntese. Nas clulas vegetais existem dois tipos de plastdeos: amiloplastos e cromoplastos. Os amiloplastos so responsveis pela reserva de amido fabricados pela planta e os cromoplastos so responsveis pela colorao nos vegetais como folhas, flores e frutos. Os cloroplastos originam-se de estruturas denominadas proplastdeos. Essas, para se diferenciarem e se manterem ativas, necessitam da presena de luz. Na falta desta a sntese de clorofila fica prejudicada e as folhas se tornam plidas e esbranquiadas. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Vaso com gernio Vidraria e Instrumental Cartolina preta ou papel alumnio Fita adesiva Tesoura

PROCEDIMENTO

Com a tesoura, corte oito quadrados de cartolina maiores que as folhas de gernio. Recorte uma figura no centro de um dos papis. Por exemplo, um corao. Coloque o papel cortado com a figura no lado superior da folha e no lado de baixo, o outro papel, deixando
a folha no meio dos dois.

Prenda as bordas dos papis com fita adesiva. Repita o procedimento para as outras trs folhas. Coloque a planta em rea ensolarada. Aps sete dias, remova com cuidado os papis, sem danificar as folhas. Compare a rea da folha que ficou coberta com papel com a outra, no coberta.

PS-LABORATRIO 1. Explique o que voc observou. 2. Qual resultado voc espera obter se fizer o teste do amido nestas folhas? 3. Estabelea uma hiptese considerando que o mesmo teste fosse realizado na presena de uma lmpada? 4. Todas as plantas necessitam da mesma quantidade de luz para sobreviver?

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PRTICA 15: OSMMETRO CONSTRUO E USO.


INTRODUO A osmose ocorre em vrios sistemas da natureza. Os seres vivos depararam-se com a osmose desde sua origem, uma vez que tudo indica que eles surgiram em meio aquoso como sistemas isolados do ambiente por uma membrana semipermevel. Durante o processo evolutivo os seres vivos desenvolveram no s maneiras de evitar problemas causados pela osmose (inchao ou dessecamento), como tambm processos que aproveitam a dinmica osmtica nos fenmenos biolgicos. Nas clulas do corpo humano, a osmose um processo de extrema importncia. A concentrao de sais nas clulas, por exemplo, controlada pelo sistema de osmose. Como no ocorre gasto de energia, a osmose considerada um tipo de transporte passivo. OBJETIVOS

Entender o mecanismo de transporte de substncias; Construir um osmmetro caseiro e realizar avaliaes quantitativas sobre a osmose.
FUNDAMENTAO TERICA Denomina-se osmose passagem de solvente atravs de uma membrana semipermevel de uma soluo mais concentrada para uma de menor concentrao ou de um solvente puro para uma soluo. A osmose ocorre, portanto a favor do gradiente de concentrao do solvente, isto , do compartimento no qual o solvente est em maior concentrao para aquela em que a concentrao do mesmo menor. Por outro lado, em relao ao soluto, a osmose ocorre do meio menos para o meio mais concentrado, ou seja, contra o gradiente de concentrao do soluto. Se colocarmos uma soluo em um recipiente constitudo por uma membrana semipermevel, submergindo-a em um outro recipiente que contem solvente puro, cuidando para que as superfcies dos lquidos estejam no mesmo nvel, ocorre uma passagem do solvente para o interior da soluo, chamado fluxo osmtico. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Acar Azul de metileno gua Vidraria e Instrumental Papel celofane Pipeta de 10 mL Elstico Bquer de 250 mL Tesoura Suporte universal Garra

PROCEDIMENTO

Umedea o papel celofane por 30 minutos. Arrume-o em forma de saquinho e coloque gua, acar e algumas gotas de azul de metileno Amarre a boca do saquinho pipeta com o elstico. Coloque o sistema verticalmente, mergulhando o saquinho dentro do bquer com gua. Prenda a pipeta na garra do suporte. Observe o nvel da soluo na pipeta no incio e a cada 5 minutos. Anote os valores na tabela.

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TEMPO Inicial Aps 5 min Aps 10 min Aps 15 min Aps 20 min Aps 25 min Aps 30 min

NVEL

PS-LABORATRIO 1. Que alteraes ocorreram no nvel do lquido da pipeta durante a experincia? 2. medida que ocorre o experimento, o que acontece com a presso osmtica? 3. O que aconteceria ao nvel do lquido da pipeta se a soluo estivesse no bquer e a gua no saquinho? 4. Por que depois de um certo tempo no se observa mais alterao do experimento? 5. Esse mecanismo serve para explicar o transporte de gua nos vegetais?

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PRTICA 16: IDENTIFICAO DE PROTENAS


INTRODUO No nosso dia a dia ouvimos falar com frequncia em algumas classes de protenas. o caso das enzimas que aceleram determinadas reaes qumicas, dos anticorpos aos quais cabe a tarefa de identificar e eliminar os agentes invasores (vrus e bactrias) e ainda das hormonais que asseguram a transmisso de informao entre clulas. As protenas desempenham papel na manuteno, no reparo e no crescimento dos tecidos corporais, podendo inclusive ser fonte de energia alimentar. Quando as reservas de glicognio esto reduzidas, a produo de glicose comea a ser realizada a partir da protena. Isto acontece muito no exerccio prolongado e de resistncia. Consequentemente h uma reduo temporria nas "reservas" corporais de protena muscular e em condies extremas, pode causar uma reduo significativa no tecido magro (perda de massa muscular). OBJETIVOS Identificar qualitativamente a quantidade de protena nos alimentos; Identificar alimentos ricos e pobres em protenas; Orientar a importncia de uma alimentao balanceada; Comparar a identificao de protenas nas clulas. FUNDAMENTAO TERICA As protenas so estruturas compostas pela unio de diversas molculas de aminocidos atravs de ligaes peptdicas. Todas as protenas iniciam sua existncia no ribossomo como uma sequncia linear de resduos de aminocidos. Esse polipeptdeo deve enovelar-se durante e em seguida sntese, fim de atingir a sua conformao nativa. Pequenas alteraes no meio em que se localiza a protena podem resultar em alteraes estruturais, que poder levar uma deficincia no seu funcionamento. As protenas podem ter quatro tipos de estrutura dependendo do tipo de aminocidos que possui, do tamanho da cadeia e da configurao espacial da cadeia polipeptdica. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Clara de ovo Soluo de hidrxido de sdio Soluo de sulfato de cobre a 10% gua Leite Amido de milho Farinha de trigo Vidraria e Instrumental Tubo de ensaio Suporte para tubo de ensaio Bquer Pipeta Basto de vidro

PROCEDIMENTO Quebre o ovo cuidadosamente, coloque a clara no bquer e acrescente um pouco de gua. Misture bem. Transfira 1mL dessa mistura para um dos tubos de ensaio. No outro tubo coloque o leite, o amido de milho, a farinha de trigo dissolvidos em gua; Em cada um dos tubos adicione algumas gotas de hidrxido de sdio e misture. Em seguida, coloque algumas gotas de sulfato de cobre, misturando novamente; Se o alimento contiver protena vai ocorrer uma reao que PIGMENTA a soluo de lils (pouca protena) a roxo (muita protena). Esta reao entre protena + hidrxido de sdio + sulfato de cobre chamada BIURETO.

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ALIMENTO LEITE AMIDO DE MILHO FARINHA DE TRIGO CLARA DE OVO

OCORREU REAO

COLORAO

PS-LABORATRIO 1. O que um aminocido? 2. As funes das protenas? 3. O que uma ligao peptdica? Como ocorre? 4. Importncia das protenas na alimentao? 5. Cite alguns alimentos ricos em protenas.

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PRTICA 17: OBSERVANDO FUNGOS


INTRODUO Proteja-se das micoses! Pois , quem ainda no sofreu com aquela coceirinha oportunista que surge na pele, nas unhas e at nos cabelos, causando infeces incmodas e resistentes? Pode parecer estranho, mas esses seres vivos muito comuns e ao mesmo tempo desconhecidos, apresentam diferenas fundamentais para a ecologia do planeta. H aqueles que so extremamente prejudicais para a sade do homem, provocando inmeras doenas, existem os que parasitam vegetais e animais mortos, os que servem para alimento e at aqueles dos quais se pode extrair medicamentos importantes para o homem, como a penicilina. OBJETIVOS Reconhecer as diferentes estruturas corporais de um fungo, bem como sua importncia na alimentao, na produo de medicamentos e os que causam doenas. Observar a presena de fungos, em alimentos mantidos em ambientes quentes. FUNDAMENTAO TERICA Tambm conhecidos como bolores, mofos, leveduras, cogumelos, os fungos contribuem para o ciclo nos ecossistemas. So heterotrficos e nutrem-se de matria orgnica morta (fungos saprofticos), ou viva (fungos parasitrios). Podem ser unicelulares ou pluricelulares. Alguns so causadores de doenas, venenosos, outros so comestveis e utilizados na indstria de alimentos. Alguns vivem em associaes de mutualismo. No sintetizam clorofila, sua parede celular formada por quitina. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Fermento biolgico Exemplares de fungos (mofos) gua com acar Fatia de po Laranja Vidraria e Instrumental Microscpio Lupa Lminas e Lamnulas Saco plstico transparente Pipeta Papel absorvente Basto de vidro

PROCEDIMENTO PARTE I PREPARAO DAS SOLUES Soluo de gua com acar (100 g de acar + 1 L de gua) Prepare o fermento biolgico (50 g) em gua com acar (um dia antes), para que os fungos possam se desenvolver. PARTE II PARTE EXPERIMENTAL Prepare lminas com amostras do fermento biolgico preparado e observe ao microscpio. Prepare lminas com os fungos presentes na laranja e no po (ponha a laranja dentro do saco plstico e lacre. Umedea a fatia de po, coloque-a no saco plstico e amarre-o). Observe as modificaes ocorridas. Com um basto de vidro colha um pouco de mofo desses materiais e espalhe sobre lminas de vidro. Pingue uma gota de gua sobre a amostra e cubra-a com uma lamnula. Observe-a ao microscpio. PS-LABORATRIO 1. Para cada material, desenhe o que voc viu e tente identificar as partes do mofo. 2. Desenhe o que observou na lmina do fermento e identifique se o fungo unicelular ou pluricelular.
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PRTICA 18: IDENTIFICAO DOS LPIDEOS


INTRODUO Os leos e gorduras fazem parte de um grupo amplo de nutrientes chamado lipdeos. Como os lipdeos esto presentes em alimentos geralmente mais calricos, eles devem aparecer em menor quantidade na alimentao, especialmente na dos que buscam o emagrecimento. O consumo excessivo desses nutrientes um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento de vrias doenas crnicas, inclusive a obesidade. No entanto, quando consumidos na quantidade certa, os lipdeos no trazem prejuzos e ainda auxiliam no bom funcionamento do organismo. So facilmente armazenados e dificilmente consumidos. Isso significa que, quando ingeridos, os lipdeos so absorvidos e, se no houver gasto energtico, so armazenados no tecido adiposo contribuindo para a formao dos famosos "pneuzinhos" nas regies da cintura e do quadril. Para complicar a situao, durante a atividade fsica, os lipdeos so os ltimos a serem utilizados como fonte energtica. OBJETIVO Identificar a presena de lipdeos (gorduras) nos alimentos. FUNDAMENTAO TERICA Os lipdeos so compostos com estrutura molecular variada, formados por cidos graxos combinados ao glicerol. Servem de reserva energtica (fonte de energia para os animais hibernantes), atuam como isolante trmico (mamferos), alm de colaborar na composio da membrana plasmtica das clulas, por exemplo: glicerdeos (glicerol ligado a cidos graxos), correspondendo aos leos vegetais e gorduras animais; cerdeos (lcool de longa cadeia com cido graxos); fosfolipdeos (possuem cido fosfrico e uma molcula nitrogenada, alm de glicerol e cido graxo); esterides (lcool com vrias cadeias fechadas). So substncias cuja caracterstica principal a insolubilidade em solventes polares e a solubilidade em solventes orgnicos (apolares), apresentando natureza hidrofbica, ou seja, averso molcula de gua. Os lipdios podem ser classificados em leos (substncias insaturadas) e gorduras (substncias saturadas), encontrados nos alimentos, tanto de origem vegetal quanto animal. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Alimentos (toucinho, margarina, miolo de po, leite desnatado, leite integral, chocolate, alface, arroz cozido) Vidraria e Instrumental Esptula Pipeta Papel absorvente Lpis Rgua

PROCEDIMENTO

Usando a rgua e o lpis, quadricule a folha de papel sulfite em oito quadrados iguais.
Anote o nome de cada alimento a ser usado na parte superior de cada um dos quadrados. Esfregue, em cada quadrado, um dos alimentos pedidos. No caso do leite, pingue 5 gotas. Deixe o papel ao sol ou prximo de uma lmpada acesa, para secar.

Observe as manchas deixadas pelos vrios tipos de alimentos, mesmo depois de secas.
PS-LABORATRIO 1. Como voc identificaria a presena de lipdios (gorduras) nos alimentos utilizados neste experimento? Em quais deles a presena foi observada? 2. Qual a principal diferena entre o leite integral e o desnatado?

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PRTICA 19: VERIFICAO DO CRESCIMENTO MICROBIANO


INTRODUO As bactrias esto entre os menores e mais simples organismos e so, provavelmente, os mais abundantes do planeta, sendo encontradas em praticamente todos os meios: na terra, na gua e no ar, na superfcie ou no interior de organismos, em objetos e nos materiais em decomposio. Na correria do dia a dia, voc nem se d conta de que est em contato direto com esses organismos, no trabalho, na escola, no nibus e at mesmo em casa. Algumas delas so inofensivas, porm, outras podem causar gripes, diarreias ou doenas mais graves. Alguns cuidados de higiene podem evitar o problema. OBJETIVOS Reconhecer a morfologia bacteriana; Coletar bactrias de diferentes locais; Inocular em meio de cultura e observar o subsequente crescimento das colnias bacterianas. FUNDAMENTAO TERICA As bactrias so organismos muito pequenos, visveis somente ao microscpico, medindo em mdia cerca de 1m de dimetro; so unicelulares apresentando as seguintes formas: Cocos (bactrias que tem a forma redonda), bacilos (bactrias que tem a forma alongadas), espirilos (bactrias que tem a forma espiraladas) e vibries (bactrias que tem a forma parecendo com vrgulas). Os cocos e mais raramente os bacilos podem formar colnias, o que no acontece com os espirilos e os vibries. As colnias de cocos formam arranjos tpicos para espcies particulares de bactrias. Esses arranjos podem ser: Diplococo (dois cocos juntos), Estreptococo (vrios cocos dispostos em fileiras), Estafilococos (vrios cocos dispostos em arranjos semelhantes a cachos de uvas), Ttrade (quatro cocos formando um quadro) e Sarcina (vrios cocos dispostos em arranjos cbicos). Os bacilos so clulas isoladas, mas raramente em alguns casos podem ocorrer aos pares, formando diplobacilos (dois bacilos juntos) e Estreptobacilos (bacilos formando cadeias). Nas clulas bacterianas pode haver externamente parede celular, uma cpsula formada por substncias viscosas produzidas pela prpria clula. Essa cpsula atua como envoltrio protetor, alm de aumentar o poder infectante nas espcies patognicas. No citoplasma das bactrias esto presentes as seguintes organelas: os ribossomos e uma estrutura membranosa chamada mesossomo, que corresponde simplesmente a uma invaginao da membrana plasmtica. Os mesossomos aumentam a superfcie da membrana plasmtica e atuam como locais de concentrao de enzimas, principalmente daquelas relacionadas com respirao; alm disso, o DNA est, em geral, ligado ao mesossomo. O DNA bacteriano uma molcula circular e corresponde ao cromossomo; no existindo carioteca. Alm do DNA principal, h plasmdeos, que podem ser transferidos por conjugao para outras bactrias. A maioria das bactrias so hetertrofas, obtendo seus alimentos por absoro. Existem, no entanto, bactrias auttrofas, que produzem seus prprios alimentos por fotossntese (cianobactrias) ou por quimiossntese (bactrias nitrosas e ntricas). Quanto respirao, podem ser aerbias ou anaerbias (obrigatrias ou facultativas). As cianobactrias possuem clorofila e outros pigmentos responsveis pela fotossntese. A reproduo assexuada, ocorrendo tambm conjugao. Em algumas bactrias a formao de esporos ajuda a sobrevivncia em condies adversas. MATERIAL NECESSRIO Reagentes e Solues Tablete de caldo de carne Gelatina incolor gua Detergente gua clorada
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Vidraria e Instrumental Placa de Petri Etiqueta e Cotonete Basto de vidro Bquer Luva e Papel toalha Microscpio

PROCEDIMENTO Dissolva a gelatina incolor com gua e depois leve ao fogo para dissolver todos os grnulos. Em seguida misture o contedo da gelatina com o caldo de carne dissolvido em trs colheres de sopa de gua. Despeje o contedo na placa de Petri at ocupar todo o espao do fundo.

Passe o cotonete no material contaminado (material de bochecha e de tampa da bacia sanitria) de forma
zigue-zague na placa de Petri etiquetando-a. Coloque o material preparado na estufa com uma temperatura de 37C durante 24 horas e depois observar a morfologia das colnias.

PS-LABORATRIO 1. Explique por que as bactrias podem ser cultivadas em meios de cultura (lquidos ou pastas com material nutritivo) e os vrus no? 2. Se o caldo nutritivo que voc usou para fazer a anlise demonstrou conter bactrias, significa que voc teria ficado doente se o tivesse ingerido? Explique. 3. Desenhe a morfologia identificando as bactrias observadas. 4. Pesquise e descreva o ciclo reprodutivo das bactrias. 5. Pesquise a forma de preservao de alimentos e os aditivos qumicos utilizados para a conservao.

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PRTICA 20: SISTEMA LOCOMOTOR, ESTRUTURA E MOVIMENTO O ESQUELETO


INTRODUO Voc j se imaginou com alguma limitao, incapaz de andar ou usar suas mos? Uma dessas consequncias pode estar associada a problemas nos sistema locomotor. Esse aparelho formado pelos ossos, articulaes e msculos e o responsvel pela nossa mobilidade. O sistema esqueltico formado por um conjunto de ossos que podem ser de vrios tipos (longos, chatos, curtos e irregulares). Alm da sustentao do corpo, os ossos tambm produzem clulas do sangue e servem como reserva de clcio. Ligados aos msculos por meio de tendes realizam movimentos responsveis pela nossa locomoo. Na unio dos ossos existem cartilagens, que so responsveis por no deixarem que ocorra atrito e eventual desgaste sseo. Do esqueleto fazem parte tambm os ligamentos. Eles so encontrados nas articulaes e se prendem firmemente nos tecidos sseos. s vezes pode ocorrer ruptura desses ligamentos, em casos mais graves a interveno cirrgica pode ser necessria. OBJETIVOS Compreender a importncia do esqueleto humano na sustentao do corpo e proteo dos rgos; Identificar a organizao do esqueleto humano. FUNDAMENTAO TERICA Alm de dar sustentao ao corpo, o esqueleto protege os rgos internos e fornece pontos de apoio para a fixao dos msculos. Ele constitui-se de peas sseas (ao todo 208 ossos no indivduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos msculos. O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes: 1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torcica. 2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escpulas e clavculas; cintura plvica, formada pelos ossos ilacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores). MATERIAL NECESSRIO Instrumental Modelo anatmico do esqueleto humano Lmina histolgica contendo corte do tecido sseo Microscpio PROCEDIMENTO Observe a organizao do esqueleto humano

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PS-LABORATRIO 1. Identifique na figura acima, os principais ossos do esqueleto humano.

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Coordenao da Coleo Marcos Weyne Gomes Rocha Maria de Lourdes Eufrsio Lima Maria do Socorro Braga Silva Samid Jurandy Coelho Rocha

Capa Veruska Mesquita Sousa

Coordenao Laboratrio Interdisciplinar de Cincias Jos da Mota Silva Neto

ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAO PROFISSIONAL ADRIANO NOBRE Reconhecido pelo C.E.C. - Parecer 220/08 Rua Francisco Jos de Oliveira, S/N Santa Rita. CEP: 62.600-000 E-mail: [email protected]

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