O Obstinado Amor de Deus - Brennan Manning
O Obstinado Amor de Deus - Brennan Manning
O Obstinado Amor de Deus - Brennan Manning
Fabiani S. Medeiros
Preparado por Amigo Annimo
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!ATEGORIA" ES#IRIT$A%IDADE !op&ri'(t ) 2**+ por Brennan Mannin' #ub,i-ado ori'ina,mente por Na.#ress/ !o,orado Sprin's/ E$A. Editora responsvel: Si,.ia 0ustino Reviso: T(e12i,o 3ieira Superviso de produo: %i,ian Me,o Colaborao: Miriam de Assis Capa: Dou',as %u-as A,'umas das (ist1rias i,ustrati.as a4ui in-,u5das s6o .er5di-as e 2oram reproduzidas -om a permiss6o das pessoas en.o,.idas. Todas as demais i,ustra78es s6o reunidas de situa78es reais/ e 4ua,4uer seme,(an7a -om pessoas .i.as ou mortas 9 mera -oin-id:n-ia. Os te;tos das re2er:n-ias b5b,i-as 2oram e;tra5dos da Nova Verso Internacional <N3I=/ da So-iedade B5b,i-a Interna-iona,/ sa,.o indi-a76o espe-52i-a.
Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Mannin'/ Brennan O obstinado amor de Deus > Brennan Mannin' ? traduzido por Fabiani Si,.eira Medeiros. @ S6o #au,o" Mundo !rist6o/ 2**A. T5tu,o ori'ina," T(e RabbiBs Ceartbeat. Bib,io'ra2ia. ISBN DAEFEGFA+2GFHDDF* I. 0esus !risto J #essoa e miss6o 2. 3ida -rist6 I. T5tu,o. *AFAGH+ [email protected] ndices ara cat!logo sistem!tico" I. Guias de .ida -rist6" !ristianismo 2HE.H 2. 3ida espiritua," !ristianismo 2HE.H 2. !rian7as" Re,a-ionamento -om Deus" Guias" 3ida !rist6 2HE.E2 Todos os direitos reser.ados e prote'idos pe,a %ei D.KI*/ de ID>*2>IDDE. L e;pressamente proibida a reprodu76o tota, ou par-ia, deste ,i.ro/ por 4uais4uer meios <e,etrMni-os/ me-Nni-os/ 2oto'rO2i-os/ 'ra.a76o e outros=/ sem pr9.ia autoriza76o/ por es-rito/ da editora. #ub,i-ado no Brasi, -om a de.ida autoriza76o e -om todos os direitos reser.ados pe,a" Editora Mundo !rist6o Rua AntMnio !ar,os Ta--oni/ AD/ S6o #au,o/ S#/ Brasi, @ !E# *HEI*F*2* Te,e2one" <II= 2I2A HIHA @ Come pa'e" PPP.mundo-ristao.-om.br Editora asso-iada a" Q Asso-ia76o Brasi,eira de Editores !rist6os Q !Nmara Brasi,eira do %i.ro Q E.an'e,i-a, !(ristian #ub,is(ers Asso-iation A IR edi76o 2oi pub,i-ada em outubro de 2**A.
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Sum!rio #r1,o'o.................................................................................... ...............................K Introdu76o..................................................................................... .........................A #RIMEIRA #ARTE" 3i.endo de 2orma .erdadeira................................................................................E !ap5tu,o I........................................................................................... ....................D Em se'uran7a.....................................................................................................D !ap5tu,o 2......................................................................................... ....................I2 Amado.................................................................................................. .............I2 !ap5tu,o + ........................................................................................ ....................IH #erdoado.................................................................................. .........................IH !ap5tu,o H......................................................................................... ....................IK M9di-os 2eridos.................................................................................................IK !ap5tu,o G......................................................................................... ....................ID O impostor........................................................................................................ .ID !ap5tu,o K......................................................................................... ....................2I Gente -omo a 'ente................................................................................. .........2I !ap5tu,o A......................................................................................... ....................2H So,itude........................................................................................ .....................2H SEG$NDA #ARTE" 3i.endo enraizado no amor................................................................................2K !ap5tu,o E......................................................................................... ....................2A Adotado................................................................................................. ............2A !ap5tu,o D......................................................................................... ....................2D Esti,o de 3ida Radi-a,........................................................................................2D !ap5tu,o I*....................................................................................... ....................+2 [H
#er2eito amor................................................................................................ .....+2 !ap5tu,o II....................................................................................... ....................+G Sobre sermos -omo -rian7as.............................................................................+G TER!EIRA #ARTE" 3i.endo sob a 'ra7a............................................................................................+E !ap5tu,o I2....................................................................................... ....................+D A F9 da ressurrei76o..........................................................................................+D !ap5tu,o I+....................................................................................... ....................HI A ,iberdade da Ressurrei76o..............................................................................HI !ap5tu,o IH....................................................................................... ....................HH Repartindo a S'ua da 3ida................................................................................HH !ap5tu,o IG....................................................................................... ....................HK Espin(os e abro,(os..........................................................................................HK T$ARTA #ARTE" 3i.endo pe,o !ora76o................................................................................. ..........HE !ap5tu,o IK....................................................................................... ....................HD Re-uperando a pai;6o.............................................................................. .........HD !ap5tu,o IA....................................................................................... ....................G2 Bus-ando apro.a76o.........................................................................................G2 !ap5tu,o IE....................................................................................... ....................GH Sendo e Fazendo...............................................................................................GH !ap5tu,o ID....................................................................................... ....................GK Morte e .ida......................................................................................................GK !ap5tu,o 2*....................................................................................... ....................GD Re-on-i,ia76o....................................................................................................GD
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Pr#logo
O Mestre n6o nos 4uer per2eitos/ apenas .erdadeiros. Ainda assim/ Us .ezes 9 t6o 'rande nosso es2or7o por a'radar a Deus e por impressionar as pessoas @ t6o de-ididos estamos a ser os -rist6os per2eitos @/ 4ue .emos nossa ener'ia su'ada e nos morti2i-amos em raz6o de nossa e;terioridade es-orre'adia e de nossa (ipo-risia interior. SentimoFnos peri'osamente 2rO'eis/ t6o inertes e in2rut52eros -omo a Or.ore no ri'or do so,sti-io de in.erno. #re-isamos de uma trans2us6o de ori'em di.ina. O -ora76o do Mestre bate por n1s/ n6o contra n1s. E,e sempre arran-arO o .erde 2a,si2i-ado e a esteri,idade de nossa (ipo-risia/ mas Vamais 4uebrarO o -ani7o ra-(ado <-2. Mt I2"2* e Is H2"+= de nossa .ida despeda7ada. Os ramos dei;ados ao ,on'o do -amin(o nun-a s6o arran-ados em -onse4W:n-ia de sua repu,sa/ mas sempre -onstituem parte de sua -uidadosa poda. #or isso/ .en(a e/ -om Brennan/ es-ute as batidas do -ora76o do Mestre. Apro;imeFse da rea,idade -O,ida da4ui,o 4ue sua en-arna76o e ressurrei76o podem si'ni2i-ar na rotina de sua .ida. Sinta a .ita,idade 4ue retorna U a,ma 4uando .o-: se a-eita/ re-ebe o amor do Mestre e se de,eita -om sua 'ra7a.
"Eu resseco a rvore verde e fao florescer a rvore seca." Ezequiel 17:24
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Introduo
"Vejam como grande o amor que o ai nos concedeu: sermos c!amados fil!os de "eus# o que de fa$o somos%" 1&o'o (:1
"Nenhum pensamento o pode conter; nenhum vocbulo o pode e primir Ele est al!m de tudo o "ue possamos racionali#ar ou ima$inar%" B$ %anning "Eu vim para "ue tenham a vida e a tenham em abund&ncia%" &oo '("'(, B&
O eni'ma sombrio da .ida 9 i,uminado em 0esus? o si'ni2i-ado/ o prop1sito e o a,.o de tudo o 4ue nos su-ede/ e -omo 2azer 4ue tudo .a,(a a pena s1 podem ser aprendidos -om o !amin(o/ a 3erdade e a 3ida. Nada 4ue e;ista pode e;istir 2ora dos ,imites de sua presen7a? ne,a nada 9 irre,e.ante/ tudo ad4uire importNn-ia. A tristeza de Deus reside em nosso medo de,e/ da .ida e de n1s mesmos. !omo o pai 4ue a-o,(e os 2i,(os nos bra7os ao 2im de um dia ,on'o e -ansati.o/ assim Deus anseia en.o,.erFnos em seu abra7o. Tua,4uer 4ue ten(a sido seu passado ou presente/ .en(a? re-,ineFse no abri'o do amor 4ue e,e o2ere-e e es-ute o pu,sar do -ora76o do Mestre. #ermita 4ue e,e ,(e ensine sobre a .ida/ sobre a morte e sobre a eternidade -omo 2i,(o 4uerido de Aba. Sem titubear/ en;er'ueFse -omo rea,mente 9. Ent6o obser.e 4uem .o-: estO destinado a ser U medida 4ue transita pe,a terra -omo 2i,(o de Deus nesta Vornada -(amada X.idaX.
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Ca 5tulo '
*m segurana
"/bandone de ve# suas pontua0es e renda1se com toda sua pecaminosidade ao 'eus "ue no leva em conta nem os pontos2 nem a"uele "ue os marca2 mas v) em voc) somente um *ilho2 remido por Cristo" ,6omas %erton "/ vida em torno do *also eu $era o dese3o compulsivo de apresentar ao p4blico uma ima$em per*eita2 de modo "ue todos nos admirem e nin$u!m nos conhea%" B$ %anning
Ad6o e E.a es-onderamFse/ e a-abaram tornandoFse nosso mode,o de -omportamento. Deus ent6o nos -on.ida a parar de nos es-onder e a -orrer ,i.remente para e,e. #or 4ue nos es-ondemosY Simon Tu'Pe,, assim e;p,i-a em seu ,i.ro 5he 6eatitudes 7/s bem1 aventuranas8: Ou 2u'imos da nossa rea,idade/ ou 2orVamos um 2a,so eu na maior parte admirO.e,/ sua.emente -ati.ante e super2i-ia,mente 2e,iz. #or trOs de a,'uma esp9-ie de apar:n-ia 4ue/ esperamos/ mostreF se mais a'radO.e,/ o-u,tamos o 4ue sabemos ser ou sentimos ser <a4ui,o 4ue ima'inamos ser ina-eitO.e, e n6oFamorO.e,=. O-u,tamoFnos por trOs de rostos bonitin(os/ 4ue .estimos em bene25-io do nosso pZb,i-o. E -om o tempo podemos at9 es4ue-er 4ue estamos nos es-ondendo/ -ome7ando a pensar 4ue o rostin(o bonito 4ue assumimos 9 -omo rea,mente somos per-ebidos.2 Deus 9 o pai 4ue -orreu ao 2i,(o pr1di'o 4uando este -(e'ou em -asa man4ueVando. Deus -(ora por n1s 4uando a .er'on(a e o 1dio de n1s pr1prios nos para,isam. Deus nos ama -omo rea,mente somos @ 4uer 'ostemos disso/ 4uer n6o @/ e nos -(ama/ -omo -(amou a Ad6o/ para sairmos de nosso es-onderiVo se'uro. Nen(uma 4uantidade de ma4uia'em espiritua, nos poderO tornar mais apresentO.eis diante de,e. X3en(a para mim a'oraX/ diz 0esus. XRe-on(e7a e a-eite o 4ue 4uero ser para .o-:" um Sa,.ador de -ompai;6o in2inita/ de pa-i:n-ia i,imitada/ de um perd6o di25-i, de a-eitar e de um amor 4ue n6o mant9m nen(um re'istro de erros.X A-onte-ia sempre de nun-a me sentir se'uro -omi'o/ a menos 4ue desempen(asse de modo per2eito. In-ons-ientemente/ eu (a.ia proVetado para Deus as sensa78es 4ue eu nutria sobre mim mesmo. SentiaFme se'uro -om e,e [D
apenas 4uando me a-(a.a nobre/ 'eneroso e amoroso/ sem -i-atrizes/ medos ou ,O'rimas. #er2eito[ Foi 4uando abandonei o es-onderiVo/ numa man(6 radiante/ num retiro bem nas Montan(as Ro-(osas do !o,orado. 0esus retirou de sobre mim a morta,(a do desempen(o per2e--ionista/ e eu/ a'ora perdoado e ,i.re/ -orri para -asa. Isso por4ue per-ebi 4ue A,'u9m espera.a por mim. Impa-tado nas pro2undezas da a,ma/ -om ,O'rimas ro,ando sobre -ada 2a-e/ interna,izei e por 2im senti todas as pa,a.ras 4ue um dia es-re.i e pro2eri sobre o Amor persistente/ inaba,O.e,. Na4ue,a man(6/ entendi 4ue pa,a.ras n6o passam de pa,(a se -omparadas U Rea,idade. Foi 4uando dei um sa,to/ dei;ando a -ondi76o de simp,es pro2essor do amor de Deus para me tornar o de,eite de Aba. DespediFme do sentimento de pa.or e disse shalom ao sentimento de se'uran7a. Tue si'ni2i-a sentirFse em um ,u'ar se'uroY Na4ue,a tarde re'istrei em meu diOrio" Sentir me se'uro 3 dei;ar de .i.er na mente/ des-er 2undo ao -ora76o e sentir 4ue sou 4uerido e a-eito... sem pre-isar mais me es-onder ou me distrair -om ,i.ros/ te,e.is6o/ 2i,mes/ sor.ete/ -on.ersas super2i-iais... permane-endo no presente sem es-apar para o passado/ nem me proVetar no 2uturo/ a,erta e atento ao a'ora... sentindoFme tran4Wi,o e n6o ner.oso ou tenso... sem ne-essidade a,'uma de impressionar ou des,umbrar as pessoas ou -(amar a aten76o para mim... Sem reser.as/ uma no.a maneira de estar -omi'o mesmo/ uma no.a maneira de me -onduzir no mundo... -a,mo/ sem temores/ nen(uma ansiedade sobre o 4ue a-onte-erO no momento se'uinte... amado e .a,orizado... simp,esmente -om tudo aVustado -omo um 2im em si mesmo.
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"... eu me gloriarei ainda mais alegremen$e em min!as fraquezas# )ara que o )oder de *ris$o re)ouse em mim." 2*or+n$ios 12:,
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Ca 5tulo 7
+mado
"%%% Estava 9 mesa2 ao lado de :esus2 um de seus disc.pulos2 a"uele "ue :esus amava% 7%%%; reclinando1se sobre o peito de :esus%" &oo '8"78,79, B& <%%%eu sabia haver somente um lu$ar para onde correr% 'esci at! o centro da alma2 a"uietei1me e ali parei para escutar as batidas do corao do =estre%" B$ %anning
Desde o primeiro instante de nossa e;ist:n-ia/ nosso mais pro2undo anseio 9 -umprir o prop1sito ori'ina, de nossa .ida/ -omo mostra o -Nnti-o atribu5do a Ri-ardo de !(i-ester/ do s9-u,o \III? X... mais -,aramente .erFte/ mais intensamente amarFte/ mais pro;imamente se'uirFte...X. Somos 2eitos para Deus/ e nada mais nos satis2arO de .erdade. O deseVo mais pro2undo do nosso -ora76o 9 unirFnos a e,e. #ro-ure um .erdadeiro -ontemp,ati.o @ n6o a,'u9m 4ue ou.e .ozes an'e,i-ais e tem .is8es estonteantes de 4uerubins/ mas a4ue,e 4ue en-ontra Deus -om -on2ian7a pura. O 4ue ,(e dirO essa pessoa, 3eVa o 4ue responde T(omas Merton" XEntre'ue sua pobreza ao Sen(or e re-on(e7a diante de,e sua nu,idade. Tuer .o-: entenda/ 4uer n6o/ Deus o ama/ estO presente em .o-:/ .i.e em .o-:/ (abita em .o-:/ -(amaFo/ sa,.aFo e o2ere-eF,(e uma -ompreens6o e uma -ompai;6o di2erentes de tudo o 4ue .o-: Vamais en-ontrou em a,'um ,i.ro ou ou.iu em a,'um serm6oX.+
[I2
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Ca 5tulo 8
Perdoado
">ue acontece "uando pecamos e *racassamos 7%%%; "uando a vida est caindo aos pedaos?" B$ %anning "@! ! a cora$em de aceitar ser aceito%" B$ %anning
$ma das -ontradi78es mais -(o-antes da i'reVa ameri-ana 9 a pro2unda a.ers6o 4ue muitos dis-5pu,os de 0esus nutrem por si mesmos. Est6o mais insatis2eitos -om as pr1prias 2a,(as do 4ue Vamais ima'inariam estar em re,a76o Us de 4ua,4uer outra pessoa. Nos meus oito anos de idade/ nas-eu em mim/ -omo 2orma de de2esa -ontra o so2rimento/ o impostor/ ou o 2a,so eu. O impostor 4ue .i.e em mim sussurra.a" XBrennan/ Vamais seVa 4uem .o-: de tato 9/ por4ue nin'u9m 'osta de .o-: -omo 9. In.ente um no.o eu a 4ue todos admirem e nin'u9m -on(e7aX. TorneiFme assim um bom menino" -ort:s/ edu-ado/ dis-reto e respeitoso. Estudei -om a2in-o/ tirei as me,(ores notas/ 'ranVeei uma bo,sa de estudos para o ensino m9dio/ e a -ada momento 2ui perse'uido pe,o pa.or do abandono e da sensa76o de n6o ter nin'u9m ao meu ,ado. Min(a mente e meu -ora76o/ di.or-iados um do outro/ arrastaramFse pro2undamente por todo o meu minist9rio. Durante dezoito anos pro-,amei as boas not5-ias do amor apai;onado e in-ondi-iona, de Deus @ -omp,etamente -on.i-to na mente/ mas sem sentiF,as no -ora76o. Nun-a me senti amado. #or 2im/ por9m/ ap1s um intenso retiro em 4ue bus4uei sondar o meu interior/ .im a per-eber 4ue era .erdadeiramente amado. No instante em 4ue apreendi essa .erdade monumenta,/ -ome-ei a prantear e a so,u7ar. Depois de es.aziar o -O,i-e da min(a dor/ a,'o notO.e, a-onte-eu" ou.i ao ,on'e som de mZsi-a e dan7a. Eu era a,i o 2i,(o pr1di'o .o,tando para -asa/ man-o? n6o um espe-tador/ mas um parti-ipante. O impostor des.ane-eu/ e entrei em -ontato -om o meu .erdadeiro eu/ -omo o 2i,(o de Deus 4ue (a.ia retornado. X3en(a para mim a'oraX/ diz 0esus. X#are de proVetar sobre mim o 4ue sente a seu respeito. Neste momento sua .ida 9 um -ani7o ra-(ado 4ue eu n6o 4uebrarei/ um pa.io 2ume'ante 4ue n6o apa'arei. 3o-: estO num ,u'ar se'uroX. 3o-: 9 amado.
[IH
"-'o que.rar o canio rac!ado# n'o a)agar o )avio fumegan$e# a$ que leve / vi$0ria a jus$ia." 1a$eus 12:22 3cf. 4s 42:(5
[IG
Ca 5tulo :
%3dicos .eridos
"/"uilo "ue nos recusados a entre$ar no pode ser curado%" B$ %anning "/ servio do /mor apenas soldados *eridos podem en$a3ar1 se%" ,6ornton 0ilder
Na pe7a T(e An'e, T(at Troub,ed t(e ]aters[O anVo 4ue a'ita.a as O'uas / baseada em 0o6o G/ T(ornton ]i,der dramatiza o poder do tan4ue de Betesda de -urar as pessoas toda .ez 4ue um anVo a'itasse suas O'uas. $m m9di-o en2ermo imp,ora por aVuda/ mas um anVo insiste em dizer 4ue essa -ura n6o 9 para e,e. O anVo diz" XSem suas 2eridas/ onde estaria seu poderY [... A ser.i7o do Amor apenas so,dados 2eridos podem en'aVarFseX. -s -rist6os 4ue permane-em no es-onderiVo -ontinuam a .i.er uma mentira. Ne'amos a rea,idade do nosso pe-ado. Numa tentati.a inZti, de apa'ar o passado/ pri.amos a -omunidade de nosso dom -urador. Se o-u,tamos nossas 2eridas/ por temor ou .er'on(a/ nossa es-urid6o interior n6o pode ser nem i,uminada/ nem tornarFse uma ,uz para os outros. Tuando/ por9m/ ousamos .i.er -omo (omens e mu,(eres perdoados/ unimoFnos aos m9di-os 2eridos e apro;imamoFnos de 0esus. Tuando ,idamos -om nosso e'o5smo e nossa estupidez/ 2azemos as pazes -om o impostor e a-eitamos o 2ato de estar empobre-idos e di,a-erados/ per-ebendo 4ue/ se assim n6o 2ora/ ser5amos Deus. A arte da 'enti,eza para -om n1s mesmos nos ,e.a a ser 'entis -om os outros @ e 9 um pr9Fre4uisito natura, para nosso a-esso a Deus em ora76o. Em seu ,i.ro 5he Aounded Bealer 7- m!dico *erido;2 Cenri NouPen mostra 4ue a 'ra7a e a -ura s6o transmitidas pe,a .u,nerabi,idade de (omens e mu,(eres 4ue 2oram 2raturados pe,a .ida e por e,a ti.eram o -ora76o partido. Os A,-o1,i-os AnMnimos <AA= s6o uma -omunidade de m9di-os 2eridos. Assim es-re.eu o psi4uiatra 0ames ^ni'(t" #ara essas pessoas/ o a,-oo,ismo o seus -onse4Wentes ma,e25-ios ,(es dei;aram a .ida tota,mente despro.ida e as empurraram para a beira da destrui76o. Tuando essas pessoas ressur'em das -inzas in2ernais do -ati.eiro 4ue .i-ia/ passam a ter entendimento/ sensibi,idade e a boa .ontade de ter e manter en-ontros -uradores -om seus -ompan(eiros a,-o1,atras. Nesse en-ontro/ n6o podem e n6o se permitir6o es4ue-er seu di,a-eramento e .u,nerabi,idade. Suas 2eridas s6o re-on(e-idas/ a-eitas e mantidas U mostra. Mais ainda/ suas 2eridas s6o usadas para iluminar e para estabi,izar sua .ida/ en4uanto ,utam por trazer a -ura da sobriedade a seus irm6os e irm6s a,-o1,atras/ e Us .ezes a seus 2i,(os e suas 2i,(as. A e2i-O-ia dos membros dos AA no -uidado e no tratamento de seus -ompan(eiros a,-o1,atras 9 uma das maiores (ist1rias de :;ito de [IK
nossos tempos/ e i,ustra de modo .5.ido o poder das 2eridas/ 4uando usadas -riati.amente para a,i.iar o peso da dor e do so2rimento <'ri2o do autor=.H Rainer Maria Ri,_e/ em Cetters to a Doun$ Eoet 7Cartas a um 3ovem poeta;2 e;p,i-a a e2i-O-ia de seu dom" XN6o a-redite 4ue 4uem pro-ura -on2ortOF,o .i.e serenamente entre as pa,a.ras simp,es e tran4Wi,as 4ue Us .ezes 2azem bem a .o-:. A .ida de,e tem muita di2i-u,dade e tristeza/ e permane-e bem atrOs da 4ue .o-: ,e.a. N6o 2osse assim/ e,e Vamais teria -onse'uido en-ontrar essas pa,a.rasX.G As pr1prias Feridas de dor e de tristeza -ienti2i-aram Ri,_e de sua pobreza interior e -riaram um .azio 4ue se tornou o espa7o .a'o em 4ue !risto podia despeVar seu poder -urador. A4ui (a.ia um e-o do 'rito de #au,o" X... tomei -om a,e'ria a de-is6o de me or'u,(ar de min(as 2ra4uezas/ pois e,as si'ni2i-am uma e;peri:n-ia mais pro2unda do poder de !ristoX <2!o I2"D/ B0=. A de-is6o de sair do es-onderiVo 9 nosso rito de ini-ia76o no minist9rio -urador de 0esus !risto. Traz a pr1pria re-ompensa. #ermane-emos na .erdade 4ue nos ,iberta e .i.emos a partir da Rea,idade 4ue nos torna inteiros.
"'eus tem uma lon$a tradio de usar o insi$ni*icante para con"uistar o imposs.vel%" )ic6ard *2le4 "=ea sua vida pelas perdas e no pelos $anhos; no pelo vinho consumido2 mas pelo vinho o*erecido2 pois a *ora do amor se p0e em sacri*.cio do amor2 e o
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Ca 5tulo 9
; im ostor
"=iservel homem "ue eu souF" )omanos <"7: "Cada um de n,s ! eclipsado por uma pessoa ilus,ria: um *also eu%" ,6omas %erton "Nisto consiste o amor: no *omos n,s "ue amamos a 'eus2 mas *oi ele "uem nos amou e enviou1nos o seu @ilho como v.tima de e piao pelos nossos pecados%" '&oo :"'(, B&
O -on-eito de pe-ado de T(omas Merton n6o se -entra em atos pe-aminosos iso,ados/ mas 2undamenta,mente no ato de optarmos por uma .ida de 2in'imento. A .ida em torno do 2a,so eu 'era o deseVo -ompu,si.o de apresentar ao pZb,i-o uma ima'em per2eita/ de modo 4ue todos nos admirem e nin'u9m nos -on(e7a. XS1 pode (a.er dois amores 2undamentaisX/ es-re.eu A'ostin(o/ Xo amor a Deus/ numa ne',i':n-ia do meu eu/ ou o amor do eu/ numa ne',i':n-ia de Deus.X Merton disse 4ue a .ida dedi-ada U sombra 9 uma .ida de pe-ado. #e4uei em min(a re-usa -o.arde @ por temer ser reVeitado @ de pensar/ de sentir/ de a'ir/ de responder e de .i.er a partir do meu eu aut:nti-o. Re-usamos ser nosso .erdadeiro eu at9 mesmo -om Deus @ e depois nos per'untamos por 4ue nos 2a,ta intimidade -om e,e. O 1dio pe,o impostor 9 na .erdade o 1dio de si mesmo. O impostor e eu -onstitu5mos uma s1 pessoa. O desprezo pe,o 2a,so eu dO .az6o U (osti,idade/ o 4ue se mani2esta -omo irritabi,idade 'era, @ irrita76o pe,as mesmas 2a,tas nos outros 4ue odiamos em n1s mesmos. O 1dio pr1prio sempre redunda em a,'uma 2orma de -omportamento autodestruti.o. A-eitar a rea,idade da nossa pe-aminosidade si'ni2i-a a-eitar o nosso eu aut:nti-o. 0udas n6o -onse'uiu en-arar sua sombra? #edro -onse'uiu. Este 2ez as pazes -om o impostor interior? a4ue,e se ,e.antou -ontra e,e. Tuando a-eitamos a .erdade do 4ue rea,mente somos e a rendemos a 0esus !risto/ somos en.o,tos em paz/ 4uer nos sintamos em paz/ 4uer n6o. Tuero dizer -om isso 4ue a paz 4ue u,trapassa o entendimento n6o 9 uma sensa76o subVeti.a de paz? se estamos em !risto/ estamos em paz/ mesmo 4uando n6o sentimos nen(uma paz. O Mestre nos diz" XTueime as .e,(as 2itas 4ue ,(e 'iram na -abe7a? e,as o atam e o aprisionam/ reduzindoFo a um estere1tipo auto-entrado. Es-ute a no.a -an76o de sa,.a76o es-rita para os 4ue se sabem pobres. Abra m6o do medo 4ue sente do #ai e do desa'rado 4ue sente por si mesmo. O #ai das Mentiras tor-e a .erdade e deturpa a rea,idade. E,e 9 o autor da inse'uran7a e do -eti-ismo/ da des-on2ian7a e do desespero/ do pensamento doentio e do 1dio pr1prio. Eu sou o [ID
Fi,(o da !ompai;6o. 3o-: perten-e a mim/ e nin'u9m o arran-arO de min(a m6oX. 0esus re.e,a os .erdadeiros sentimentos de Deus em re,a76o a n1s. Ao .irarmos as pO'inas dos e.an'e,(os/ des-obrimos 4ue as pessoas 4ue 0esus ,O en-ontra s6o .o-: e eu. O entendimento e a -ompai;6o 4ue e,e o2ere-e a e,as/ e,e tamb9m estende a .o-: e a mim. Ao 2ina, da4ue,e retiro espe-ia, no !o,orado/ es-re.i uma -arta para mim mesmo/ para o meu impostor. En-errei a -arta es-re.endo" XTuanto maior o tempo na presen7a de 0esus/ mais .o-: 2i-arO a-ostumado -om sua 2a-e e de menos adu,a76o ne-essitarO/ por4ue terO des-oberto por si mesmo 4ue e,e 9 su2i-iente. E/ nessa #resen7a/ .o-: se en-antarO -om a des-oberta do 4ue si'ni2i-a .i.er pe,a 'ra7a e n6o pe,o desempen(oX.
67e algum confessa )u.licamen$e que &esus o 8il!o de "eus# "eus )ermanece nele# e ele em "eus. 9ssim con!ecemos o amor que "eus $em )or n0s e confiamos nesse amor." 1&o'o 4:1:;1< (:
[2*
Ca 5tulo =
>ente como a gente
"Eor"ue 'eus tanto amou o mundo "ue deu o seu @ilho Gni$)nito2 para "ue todo o "ue nele crer no perea2 mas tenha a vida eterna%" &oo 8"'= "'e*ina1se radicalmente como al$u!m amado por 'eus%" &o6n *agan
0o(n Ea'an/ 4ue morreu em IDEA/ era um (omem -omum. #ro2essor de ensino m9dio pou-o a-,amado/ 'astou trinta anos ministrando U Vu.entude. Nun-a es-re.eu um ,i.ro/ nun-a apare-eu na te,e.is6o/ nun-a -on.erteu as massas/ nem Vamais -onstruiu uma reputa76o de santidade. !omia/ dormia/ bebia/ per-orria os Estados $nidos de bi-i-,eta/ perambu,a.a pe,as 2,orestas/ da.a au,a e ora.a. E,e mantin(a um diOrio/ 4ue 2oi pub,i-ado pou-o depois de sua morte. E a (ist1ria de um (omem -omum/ -uVa a,ma 2oi seduzida e pro2undamente mar-ada por 0esus !risto. Assim se ,: na introdu76o do ,i.ro" XO diOrio de 0o(n Ea'an mostra 4ue n1s mesmos somos os maiores entra.es U nobreza da nossa a,ma @ 4ue 9 o si'ni2i-ado de `santidade`. !onsideramoFnos ser.os indi'nos. E esse Vu5zo tornaF se pro2e-ia auto-umprida. !onsideramoFnos t6o sem importNn-ia/ 4ue di2i-i,mente -remos poder ser usados mesmo por um Deus -apaz de 2azer mi,a'res -om nada mais 4ue barro e sa,i.a. E assim nossa 2a,sa (umi,dade a-orrenta um Deus 4ue de.eria ser onipotenteX.K Ea'an/ um (omem imper2eito/ -om de2eitos de -arOter e 2ra4uezas ine'O.eis/ aprendeu 4ue esse di,a-eramento -ondiz -om a -ondi76o (umana/ 4ue pre-isamos perdoar a n1s mesmos por n6o sermos amorosos/ por sermos in-oerentes/ in-ompetentes/ irritO.eis e indis-ip,inados. E,e sabia 4ue seus pe-ados n6o podiam a2astOF,o de Deus. Todos tin(am sido redimidos pe,o san'ue de !risto. Em seu arrependimento/ e,e ,e.ou para a -ruz o seu eu sombrio e ousou .i.er -omo um (omem perdoado. %utando para en-o,(er o eu i,us1rio/ Ea'an bus-ou ,e.ar uma .ida de ora76o -ontemp,ati.a -om 2ide,idade imp,a-O.e,. Durante um de seus retiros diri'idos e si,en-iosos de oito dias/ 4ue -ostuma.a 2azer todos os anos/ .isitou seu -onse,(eiro espiritua," [O -onse,(eiro de-,ara a,'o 4ue ponderarei por muitos anos? e,e o de-,ara de 2orma muito re2,etida. #e7o 4ue o repita para 4ue eu possa anotar. X0o(n/ o -entro de tudo 9 isto" 2azer do Sen(or e de seu imenso amor por .o-: o seu .a,or pessoa,. 'e*ina1se radicalmente como al$u!m amado por 'eus% O amor de Deus por .o-: e o 2ato de e,e o (a.er es-o,(ido -onstituem o .a,or 4ue .o-: det9m. A-eite esse 2ato e dei;e 4ue passe a ser o 4ue (O de mais importante em sua .ida.X [2I
Ent6o debatemos sobre o 4ue me disse. A base do meu .a,or pessoa, n6o s6o min(as posses/ meus ta,entos/ a estima 4ue eu re-eba de outros/ a reputa76o [... / o e,o'io e a apre-ia76o de pais ou 2i,(os/ o ap,auso/ muito menos todos dizendoF,(e -omo .o-: 9 importante para a4ue,e ,u'ar [... . Estou a'ora an-orado no Deus diante de 4uem permane7o nu/ esse Deus 4ue me diz" X3o-: 9 meu 2i,(o/ meu amadoX <'ri2o do autor=.A O eu -omum 9 o eu e;traordinOrio @ a4ue,e nin'u9m desper-ebido 4ue treme no 2rio do in.erno e transpira no -a,or do .er6o/ 4ue desperta para o no.o dia pre-isando ser re-on-i,iado/ 4ue se senta diante de uma pi,(a de pan4ue-as/ zi'ueza'ueia no trNnsito/ 2az arrua7as no por6o/ 2az -ompras no supermer-ado/ arran-a as er.as danin(as e tira as 2o,(as -om o rasteio/ 2az amor e bo,as de ne.e/ so,ta pipa e es-uta o som da -(u.a no te,(ado. O impostor e;trai sua identidade das -on4uistas do passado e da adu,a76o das pessoas? VO o .erdadeiro eu rei.indi-a sua identidade -om base no 2ato de ser amado. En-ontramos Deus no -orri4ueiro da .ida" n6o na bus-a por pi-os espirituais e por e;peri:n-ias m5sti-as e;traordinOrias/ mas simp,esmente no 2ato de e;istirmos. Deus -riouFnos para a uni6o -om e,e. Esse 9 o prop1sito ori'ina, de nossa e;ist:n-ia. E Deus 9 de2inido -omo amor <I0o H"IK=. 3i.er -om a per-ep76o de 4uanto somos amados 9 o ei;o em torno do 4ua, 'ira a .ida -rist6. Ser amados 9 a nossa identidade/ o Nma'o da nossa e;ist:n-ia. N6o se trata apenas de um pensamento 4ue re2,ete nosso senso de 'randeza. L o nome pe,o 4ua, Deus nos -on(e-e/ e o meio de e,e se re,a-ionar -onos-o <Ap 2"IA=. Tuando pre-iso bus-ar uma identidade e;terna a mim/ sou ent6o atra5do pe,o a-Zmu,o de ri4uezas/ poder e (onra. #osso tamb9m en-ontrar meu -entro 'ra.ita-iona, nos re,a-ionamentos. Tuando e;traio .ida e si'ni2i-ado de 4ua,4uer outra 2onte 4ue n6o o 2ato de eu ser amado/ estou espiritua,mente morto. Tuando Deus 9 re,e'ado a se'undo p,ano/ por trOs de 4ua,4uer badu,a4ue ou bu'i'an'a/ tro4uei a p9ro,a de 'rande pre7o por 2ra'mentos -o,orizados de .idro. XTuem sou euYX/ per'untou T(omas Merton/ ao 4ue e,e mesmo respondeu" XSou a,'u9m amado por !ristoX.E Mi_e aa-one,,i/ -oF2undador do aout( Spe-ia,ties [Espe-ia,idades para a 0u.entude / -onta sobre a 9po-a em 4ue/ abatido e desmora,izado/ 2ez um retiro de -in-o dias numa -omunidade re,i'iosa para pessoas -om ,imita78es 25si-as e mentais/ sob a pre'a76o de Cenri NouPen. aa-one,,i re,ata assim sua (ist1ria" #or 2im a-eitei meu di,a-era mento [... . Sabia 4ue esta.a destro7ado. Sabia 4ue era um pe-ador. Sabia 4ue de-ep-iona.a a Deus -ontinuamente/ mas nun-a tin(a podido a-eitar essa parte de mim. E,a me en.er'on(a.a. 3ez ap1s .ez eu sentia a ne-essidade de me des-u,par/ de 2u'ir de min(as 2ra4uezas/ de ne'ar 4uem eu era e de me -on-entrar em 4uem de.eria sei. Esta.a di,a-erado/ sim/ mas sempre tentando Vamais .o,tar a 2i-ar destro7ado @ ou ao menos -(e'ar ao ponto em 4ue muito raramente eu estaria 4uebrado [... . Em %`Ar-(e/ 2i-ou muito -,aro para mim 4ue eu simp,esmente (a.ia -ompreendido de 2orma e4ui.o-ada a 29 -rist6. 3im per-eber 4ue era em meu di,a-eramento/ em min(a impot:n-ia/ em min(a 2ra4ueza 4ue 0esus se 2azia 2orte. Era na a-eita76o da min(a 2a,ta de 29 4ue Deus poderia -on-ederFme 29. Era na a-eita76o do meu di,a-eramento 4ue eu poderia me identi2i-ar -om o di,a-eramento dos outros. Meu pape, era me identi2i-ar -om a dor dos outros/ n6o miti'OF,a. Minist9rio era -omparti,(ar/ n6o dominar? entender/ n6o teo,o'izar? -uidar/ n6o -onsertar. [22
CO um ante'ozo/ uma e,etri-idade em torno da presen7a de Deus em min(a .ida 4ue eu nun-a e;perimentara antes. S1 sei dizer 4ue pe,a primeira .ez em min(a .ida posso ou.ir 0esus sussurrarF me todos os dias" XMi-(ae,/ eu te amo. 3o-: 9 amadoX. E/ por a,'uma estran(a raz6o/ isso pare-e bastar.I* N6o estamos a4ui -ontemp,ando um 'i'ante espiritua, da tradi76o -rist6/ mas um e.an'9,i-o -omum 4ue en-ontrou o Deus de pessoas -omuns. O Deus 4ue a'arra r9probos e ma,trapi,(os pe,o pes-o7o e os er'ue para assentOF,os -om os pr5n-ipes e as prin-esas de seu po.o. Esse mi,a're 9 su2i-iente para 4ua,4uer pessoa, Ou serO 4ue o tro.6o de XDeus tanto amou o mundoX 2oi t6o aba2ado pe,o ru'ido da ret1ri-a re,i'iosa 4ue n6o -onse'uimos ou.ir a .erdade de 4ue Deus pode nutrir sentimentos ternos por n1sY De2inaFse radi-a,mente -omo a,'u9m amado por Deus. Esse 9 o .erdadeiro eu. Tua,4uer outra identidade n6o passa de i,us6o. "9rre)enda;se e creia no evangel!o# diz &esus. Vol$e;se e creia que as .oas;novas de que somos amados s'o mel!ores do que jamais ousar+amos son!ar# e crer nessa .oa no$+cia# viver a )ar$ir dela e em dire'o a ela# alm de a)ai=onar;se )or ela# s'o a maior de $odas as alegrias des$e mundo. 9mm. E ven!a. 7en!or &esus." 8rederic> ?uec!ner
[2+
Ca 5tulo <
Solitude
"/ solitude silenciosa *a# nascer o verdadeiro discurso%" B$ %anning "No reconhecer o valor de estar simplesmente com 'eus2 como o amado2 sem nada *a#er2 ! arrancar o &ma$o do cristianismo%" *d?ard Sc6@lebeecA2
O si,:n-io n6o 9 a simp,es aus:n-ia de ru5dos ou a interrup76o da -omuni-a76o -om o mundo e;terior/ mas o pro-esso de atin'ir um estado de tran4Wi,idade. A so,itude si,en-iosa 2az nas-er o .erdadeiro dis-urso. N6o 2a,o de iso,amento 25si-o? so,itude a4ui si'ni2i-a estar sozin(o -om o S1/ e;perimentando o Outro trans-endente e -res-endo na per-ep76o da pr1pria identidade -omo a,'u9m amado. L imposs5.e, -on(e-er outra pessoa intimamente sem passar um tempo -om e,a. O si,:n-io 2az dessa so,itude uma rea,idade. 0O se disse" XO si,:n-io 9 a so,itude em a76oX. Asseme,(aFse muito U (ist1ria de um e;e-uti.o a2,ito 4ue pro-urou um pai do deserto para se 4uei;ar sobre uma 2rustra76o 4ue e;perimenta.a ao orar. sobre sua .irtude de2eituosa e sobre re,a-ionamentos 2ra-assados. O ermit6o entrou em sua -a.erna e saiu -om uma ba-ia e um Varro de O'ua. Ao despeVar a O'ua na .asi,(a/ a O'ua -aiu respin'ando e a'itada. #or 2im -ome7ou a se a-a,mar e 2i-ou p,O-ida e sua.e. XL o 4ue a-onte-e 4uando se .i.e -onstantemente no meio dos outrosX/ disse o eremita. X3o-: n6o se .: -omo rea,mente 9 por -ausa de toda a -on2us6o e perturba76o. 3o-: n6o -onse'ue re-on(e-er a presen7a di.ina em sua .ida/ e a -ons-i:n-ia de 4ue 9 amado ,entamente se es.aiX. %e.a tempo para a O'ua se a-a,mar. !(e'ar U tran4Wi,idade interior re4uer um tempo de espera. Tua,4uer tentati.a de apressar o pro-esso s1 2az a'itar a O'ua outra .ez. Os sentimentos de -u,pa podem ser sus-itados imediatamente. O eu sombrio insinua 4ue .o-: 9 e'o5sta/ 4ue estO perdendo tempo e 2u'indo das responsabi,idades da 2am5,ia/ da -arreira/ do minist9rio e da -omunidade. Mas a so,itude si,en-iosa torna poss5.e, e pessoa, o .erdadeiro dis-urso. Se n6o estou em -ontato -om o 2ato de eu ser amado/ ent6o n6o posso to-ar a santidade dos outros. Se estou a,ienado de mim mesmo/ sou da mesma 2orma um estran(o para os outros. A e;peri:n-ia ensinouFme 4ue me -one-to me,(or -om as pessoas 4uando me -one-to -om meu Nma'o. Tuando permito 4ue Deus me ,iberte de uma depend:n-ia pou-o saudO.e, das pessoas/ es-uto mais atentamente/ amo mais a,truistamente e sou mais -ompassi.o e brin-a,(6o. %e.oFme menos a s9rio/ per-ebo me,(or a respira76o do #ai no meu rosto e .eVo 4ue meu semb,ante se i,umina -om o riso no meio de uma a.entura 4ue eu apre-io tota,mente. [2H
XGastarX um tempo -om Deus inten-iona,mente -apa-itaFme a 2a,ar e a a'ir a partir de uma 2or7a maior/ a perdoarem .ez de a,imentar o Z,timo 2erimento ap,i-ado -ontra meu e'o ma-(u-ado/ a me entre'ar U ma'nanimidade nos momentos mes4uin(os da .ida. !apa-itaFme a me perder/ ao menos temporariamente/ -ontra um pano de 2undo maior 4ue o -enOrio dos meus temores e inse'uran7as/ a simp,esmente me a4uietar e saber 4ue Deus 9 Deus. !omo bene25-io -o,atera,/ prati-ar a so,itude si,en-iosa -apa-itaFnos a dormir menos e a sentir mais ener'ia. A ener'ia despendida na bus-a e;austi.a do impostor por uma 2e,i-idade i,us1ria estO a'ora dispon5.e, para ser 2o-ada nas -oisas 4ue rea,mente importam" amor/ amizade e intimidade -om Deus. A X.oz -a,ma e sua.eX <,Rs ID"I2/ B%C= 9 o 4ue .o-: pre-isa ou.ir.
" edi )alavras% 9 vida dirigiu;me a uma flores$a# )@s;me na soli$ude# em que o discurso suave e a sa.edoria se a)ro=ima )or meio da ora'o." *!es$er ?. Emerson
"Auvindo o que !avia ocorrido# &esus re$irou;se de .arco# em )ar$icular# )ara um lugar deser$o." 1a$eus 14:1(
[2G
[2K
Ca 5tulo E
+dotado
"Eensem no amor incr.vel "ue 'eus demonstrou para conosco ao permitir "ue se3amos chamados (*ilhos de 'eus( H e no somos apenas chamados assim2 mas de *ato somos *ilhos de 'eus%" '&oo 8"', C/
Em sua Vornada (umana/ 0esus e;perimentou Deus -omo nen(um pro2eta de Israe, Vamais (a.ia son(ado nem ousado e;perimentar. 0esus era (abitado pe,o Esp5rito do #ai e re-ebeu um nome para -(amar a Deus 4ue es-anda,izaria tanto a teo,o'ia -omo a opini6o pZb,i-a de Israe,/ o nome 4ue es-apou da bo-a do -arpinteiro nazareno" bAbbac As -rian7as Vudias usa.am essa 2orma 5ntima e -o,o4uia, de e;press6o 4uando se diri'iam aos pais. !omo termo re2erente U di.indade/ no entanto/ seu uso era sem pre-edentes/ n6o s1 no Vuda5smo/ mas em 4ua,4uer outra das 'randes re,i'i8es do mundo. 0oa-(im 0eremias es-re.eu" XAba/ -omo 2orma de se diri'ir a Deus/ 9 ipsissima vo 2 ou seVa/ e;press6o ori'ina, e aut:nti-a de 0esus. Somos -on2rontados -om a,'o no.o e estonteante. A5 reside a 'rande no.idade do e.an'e,(oX.I 0esus/ o Fi,(o Amado/ n6o 'uarda essa e;peri:n-ia para si mesmo. E,e nos -(ama e -on.ida para -omparti,(ar do mesmo re,a-ionamento 5ntimo e ,ibertador. #au,o es-re.eu" X... por4ue todos os 4ue s6o 'uiados pe,o Esp5rito de Deus s6o 2i,(os de Deus. #ois .o-:s n6o re-eberam um esp5rito 4ue os es-ra.ize para no.amente temerem/ mas re-eberam o Esp5rito 4ue os adota -omo 2i,(os/ por meio do 4ua, -,amamos" `Aba/ #ai`. O pr1prio Esp5rito testemun(a ao nosso esp5rito 4ue somos 2i,(os de DeusX <Rm E"IHFIK=. 0o6o/ o dis-5pu,o Xa 4uem 0esus ama.aX/ e;-,ama" X#ensem no amor in-r5.e, 4ue Deus demonstrou para -onos-o ao permitir 4ue seVamos -(amados `2i,(os de Deus` @ e n6o somos apenas -(amados assim/ mas de 2ato somos 2i,(os de DeusX <I0o +"I/ !C=. O maior presente 4ue Vamais re-ebi de 0esus !risto 2oi a e;peri:n-ia -om Aba. Min(a di'nidade -omo 2i,(o de Aba 9 a per-ep76o mais -oerente 4ue ten(o de mim mesmo. Anos atrOs/ -ontei a (ist1ria de um sa-erdote de Detroit -(amado EdPard Farre,,/ 4ue .isitou seu tio na Ir,anda 4uando este -omp,eta.a oitenta anos. No 'rande dia/ ,e.antaramFse antes do a,.ore-er/ sa5ram para -amin(ar em si,:n-io ao ,on'o das mar'ens do ,a'o ^i,,ame& e pararam para obser.ar o nas-er do so,. Depois de um tempo ,ado a ,ado/ 2itando Vuntos o so, 4ue se er'uia no (orizonte/ de repente o tio se .ira e -ome7a a pu,ar estrada abai;o. Esta.a radiante/ 2u,'urante/ sorrindo de ore,(a a ore,(a. Seu sobrin(o disse" Tio Seamus/ .o-: pare-e t6o 2e,iz. Estou mesmo/ rapaz. Tuer me -ontar por 4u:Y [2A
Seu tio de oitenta anos respondeu" @ !,aro... .eVa s1... meu Aba 'osta muito de mim. !omo .o-: responderia se eu ,(e 2izesse essa per'untai 3o-: (onestamente -r: 4ue Deus 'osta de .o-:/ n6o apenas o ama por4ue teo,o'i-amente tem de amOF,oY 0esus/ por4ue ne,e X(abita -orpora,mente toda a p,enitude da di.indadeX <!, 2"D=/ -ompreende -omo nin'u9m a ternura e a -ompai;6o do -ora76o do #ai. #or 4ue 0esus ama.a pe-adores/ ma,trapi,(os e a turba 4ue nada sabia da ,eiY !omo seu Aba os ama.a/ e,e nada 2azia por -onta pr1pria/ mas apenas o 4ue seu Aba ,(e manda.a 2azer. Ao -omparti,(ar re2ei78es -om as pessoas/ pre'ar/ ensinar e -urar/ 0esus demonstrou seu entendimento do amor indis-riminado do #ai @ amor 4ue 2az raiar seu so, sobre bons e maus e derrama a -(u.a sobre Vustos e inVustos <Mt G"HG=. !omo o so, 4ue bri,(a e a -(u.a 4ue se derrama s6o -on-edidos tanto aos 4ue amam a Deus 4uanto aos 4ue o reVeitam/ a -ompai;6o do Fi,(o abra7a os 4ue ainda .i.em em pe-ado. O 2ariseu ,atente dentro de todos n1s e.ita os pe-adores. 0esus .o,taFse para e,es -om bondade 'ra-iosa. Mant9mFse atento a e,es por toda a .ida para 4ue se -on.ertam/ Xo 4ue 9 sempre poss5.e, at9 o Z,timo momentoX.2
"... a $odos que o rece.eram deu o )oder de se $ornarem fil!os de "eus..." &o'o 1:12# ?&
[2E
Ca 5tulo F
*stilo de -ida )adical
"Gm novo mandamento lhes dou: /mem1se uns aos outros% Como eu os amei2 voc)s devem amar1 se uns aos outros% Com isso todos sabero "ue voc)s so meus disc.pulos2 se voc)s se amarem uns aos outros%" &oo '8"8:189 "/mem2 por!m2 os seus inimi$os2 *aam1lhes o bem 7%%%; e voc)s sero *ilhos do /lt.ssimo2 por"ue ele ! bondoso para com os in$ratos e maus%" Lucas ="89 "Como voc) se porta com as pessoas todos os dias2 independentemente da posio ou condio delas2 ! a verdadeira prova de *!%" B$ %anning
Deus -(ama seus 2i,(os a um esti,o de .ida 4ue se'ue na -ontram6o da -u,tura/ perdoando num mundo 4ue e;i'e o,(o por o,(o @ 4uando n6o pior. Se amar a Deus/ no entanto/ 9 o primeiro mandamento/ se amar o pr1;imo pro.a nosso amor por Deus e se 9 2O-i, amar os 4ue nos amam/ ent6o amar nossos inimi'os de.e ser o distinti.o 2i,ia, 4ue nos identi2i-a -omo 2i,(os de Aba. O -(amado para .i.er -omo 2i,(os perdoados e perdoadores simp,esmente n6o dei;a nin'u9m de 2ora. As e;i':n-ias de perd6o s6o t6o amedrontadoras 4ue pare-em (umanamente imposs5.eis. Est6o simp,esmente a,9m da -apa-idade da .ontade (umana 4ue n6o e;perimenta a 'ra7a. Apenas a -on2ian7a ousada numa Fonte maior 4ue n1s pode nos -apa-itar a perdoar as 2eridas -ausadas pe,os outros. Em momentos ,im5tro2es -omo esses/ (O somente um ,u'ar para o 4ua, de.emos -orrer" o !a,.Orio. #ermane7a a,i bastante tempo e assista ao Fi,(o $ni':nito de Aba morrer tota,mente s1 em san'renta desonra. Obser.e -omo e,e respira perd6o sobre seus torturadores no momento da maior -rue,dade e 2a,ta de miseri-1rdia por parte de,es. Nesse monte so,itOrio/ 2ora dos muros da .e,(a 0erusa,9m/ .o-: e;perimentarO o poder -urador do Sen(or moribundo. Da perspe-ti.a da e;peri:n-ia/ a -ura interior do -ora76o raramente se -onstitui em -atarse repentina ou ,iberta76o instantNnea da amar'ura/ da rai.a/ do ressentimento e do 1dio. !onsiste mais 2re4Wentemente num -res-er sua.e em unidade -om o !ru-i2i-ado/ 4ue a,-an7ou nossa paz pe,o seu san'ue na -ruz. Isso pode demorar muito/ por4ue as ,embran7as s6o ainda muito .5.idas e a [2D
2erida ainda muito pro2unda. Mas acontecer% O !risto -ru-i2i-ado n6o 9 meramente um e;emp,o (er1i-o para a i'reVa" e,e 9 o poder e a sabedoria de Deus/ uma 2or7a .i.a em seu atua, estado ressurreto/ trans2ormando nossa .ida e nos -apa-itando a estender a m6o da re-on-i,ia76o aos nossos inimi'os. O entendimento desen-adeia a -ompai;6o/ 4ue torna poss5.e, o perd6o. O autor Step(en !o.e& re,embra um epis1dio ao tomar o metrM num domin'o. Numa tran4Wi,a .o,ta pe,a -idade de No.a aor_/ um (omem e seus 2i,(os entram abruptamente no trem. As -rian7as -orriam desen2readas/ 'rita.am/ berra.am e se a'arra.am numa ,uta -orpo a -orpo sem 4ue o pai 2izesse nada para impediF ,as. #or 2im/ !o.e& .irouFse para o pai e disse" Sen(or/ ta,.ez o sen(or pudesse restaurar a ordem a4ui/ pedindo a seus 2i,(os 4ue parassem e se sentassem. Eu sei 4ue de.eria 2azer a,'uma -oisa @ rep,i-ou o (omem. @ A-abamos de .ir do (ospita,. A m6e de,es morreu 2az uma (ora. Simp,esmente n6o sei o 4ue 2azer.+ Nosso -ora76o de pedra tornaFse -ora76o de -arne 4uando 2i-amos sabendo em 4ue a,tura as pessoas -(oram. Os 2i,(os e as 2i,(as de Aba de.em ser as pessoas menos Vu,'adoras. De.em ter a 2ama de se darem bem -om pe-adores. %embraFse da passa'em de Mateus em 4ue 0esus diz" X... seVam per2eitos -omo per2eito 9 o #ai -e,estia, de .o-:sX <G"HE=Y Em %u-as/ o mesmo .ers5-u,o 9 traduzido" XSeVam miseri-ordiosos/ assim -omo o #ai de .o-:s 9 miseri-ordiosoX <K"+K=. Estudiosos da B5b,ia a2irmam 4ue as duas pa,a.ras/ per*eito e misericordioso2 podem ser reduzidas U mesma rea,idade. !on-,us6o" se'uir 0esus em seu minist9rio de -ompai;6o pre-isamente de2ine o si'ni2i-ado b5b,i-o de ser per2eito -omo o #ai -e,estia, 9 per2eito. Min(a identidade -omo 2i,(o de Aba n6o 9 uma abstra76o/ nem um ma,abarismo de re,i'iosidade. L a .erdade -entra, da min(a e;ist:n-ia. 3i.er na sabedoria 4ue de-orre da ternura de ser a-eito pro2undamente in2,ui na min(a per-ep76o da rea,idade/ no modo em 4ue respondo Us pessoas e Us situa78es da .ida de,as. !omo trato meus irm6os e irm6s dia ap1s dia/ seVam e,es arianos/ a2ri-anos/ asiOti-os ou ,atinos? -omo reaVo aos b:bados semFteto nas nossas ruas/ -i-atrizados pe,o pe-ado? -omo respondo Us interrup78es das pessoas -om 4uem antipatizo? -omo ,ido -om pessoas -omuns em sua in-redu,idade -omum/ num dia -omum/ 2a,arO a .erdade de 4uem sou mais pun'entemente do 4ue o r1tu,o pr1F.ida no pOraF-(o4ue do meu -arro. A .ida miseri-ordiosa n6o 9 nem uma boa .ontade sem esmero para -om o mundo/ nem a pra'a 4ue Robert ]i-_s -(amou de Xsimpatia -rMni-aX. O -amin(o da ternura e.ita o 2anatismo -e'o. Em .ez disso/ pro-ura en;er'ar -om -,areza penetrante. A -ompai;6o de Deus em nossos -ora78es nos abre os o,(os para o .a,or sin'u,ar de -ada pessoa. XO outro 9 tamb9m o nosso `n1s`? e de.emos amar a esse `n1s` em seu pe-ado -omo 2omos amados em nosso pe-ado.XH Essa 9 a ,uta in-essante de toda a .ida. L o pro-esso ,on'o e do,oroso de me tornar -omo !risto no modo em 4ue es-o,(o pensar/ 2a,ar e .i.er a -ada dia. XO amor de Deus n6o 9 um amor -ondi-iona,? 9 um entre'arFse de -ora76o aberto/ 'eneroso/ 4ue Deus o2ere-e aos (omens. Tuem se dedi-a a ,imitar a opera76o do amor de Deus... n6o entendeu nadaX.G
[+*
"1as eu digo a vocBs que es$'o me ouvindo: 9mem os seus inimigos# faam o .em aos que os odeiam# a.enoem os que os amaldioam# orem )or aqueles que os mal$ra$am C...D -'o julguem# e vocBs n'o ser'o julgados. -'o condenem# e n'o ser'o condenados. erdoem# e ser'o )erdoados. "Bem# e l!es ser dado: uma .oa medida# calcada# sacudida e $rans.ordan$e ser dada a vocBs. ois a medida que usarem $am.m ser usada )ara medir vocBs." Eucas <:27#(7#(F
[+I
Ca 5tulo '(
Per.eito amor
"No tema2 pois eu o res$atei; eu o chamei pelo nome; voc) ! meu%" Isa5as :8"' "'eus ! "uem nos chamou pelo nome% - 'eus ao lado de cu3a bele#a o Irand CanJon no passa de uma sombra nos chamou de amados%" B$ %anning "Como o Eai me amou2 assim eu os amei; permaneam no meu amor%" &oo '9"F
Ima'ine por um instante 4ue numa 2a'u,(a de per-ep76o .o-: des-obrisse 4ue todas as suas moti.a78es para o minist9rio s6o essen-ia,mente e'o-:ntri-as/ ou di'amos 4ue ontem U noite .o-: 2i-ou b:bado e -ometeu adu,t9rio/ ou ima'ine ainda 4ue .o-: dei;ou de atender um 'rito de so-orro e o ne-essitado a-abou se sui-idando. O 4ue .o-: 2ariaY A -u,pa/ a auto-ondena76o e o 1dio de si mesmo o -onsumiriam/ ou .o-: mer'u,(aria na O'ua e nadaria a toda .e,o-idade em dire76o a 0esusY Assombrado por sentimentos de indi'nidade/ .o-: permitiria 4ue a es-urid6o o sobrepuVasse/ ou dei;aria 0esus ser 4uem e,e 9 @Sa,.ador de -ompai;6o i,imitada e pa-i:n-ia in2inita/ Amante 4ue n6o mant9m nen(um re'istro de nossos errosY Muitos de n1s podem se ,embrar de um momento de todo impre.is5.e, em 4ue 2omos pro2undamente to-ados por um en-ontro -om 0esus !risto @uma e;peri:n-ia de pi-o 4ue trou;e imensa -onso,a76o e a,e'ria -ordia,. Fomos tomados por mara.i,(amento e amor. Muito simp,esmente/ 2i-amos 2as-inados por 0esus/ em amor -om amor. #ara mim/ a e;peri:n-ia durou no.e anos. Depois disso/ pou-o tempo ap1s a ordena76o/ 2ui a-orrentado pe,o su-esso. O ap,auso e a a-,ama76o no minist9rio aba2aram a .oz do Amado. Eu esta.a sob demanda. Tue sentimento inebriante era ter min(a pessoa admirada e min(a presen7a e;i'ida[ A medida 4ue aumenta.a min(a disponibi,idade in-ondi-iona, e diminu5a min(a intimidade -om !risto/ ra-iona,izei 4ue esse era o pre7o a ser pa'o por um ser.i7o 'eneroso aos empreendimentos do Reino. Anos mais tarde/ a 2ama des.ane-eu/ e min(a popu,aridade en2ra4ue-euFse. Tuando a reVei76o e o 2ra-asso pe,a primeira .ez 2izeram sua apari76o n6oF deseVada/ eu esta.a espiritua,mente despreparado para o arraso interior. A so,id6o e a tristeza in.adiram min(a a,ma. d pro-ura de uma e;peri:n-ia 4ue [+2
mudasse meus sentimentos/ -ome-ei a Xen-(er a -araX. !om min(a predisposi76o para o a,-oo,ismo/ em dezoito meses eu era um a,-o1,atra in.eterado. Abandonei o tesouro e 2u'i da santidade simp,es da min(a .ida. #or Z,timo/ 2ui para Caze,den/ no Minnesota/ em bus-a de tratamento. Tuando passou o ne.oeiro do a,-oo,ismo/ eu sabia (a.er somente um ,u'ar para onde -orrer. Des-i at9 o -entro da a,ma/ a4uieteiFme e a,i parei para es-utar as batidas do -ora76o do Mestre. Tua, 9 o prop1sito dessa re.e,a76oY #ara 4ua,4uer pessoa a-orrentada pe,a opress6o de pensar 4ue Deus somente traba,(a por meio de santos/ ta, des-oberta o2ere-e uma pa,a.ra de est5mu,o. #ara 4uem -umpriu as pa,a.ras pro29ti-as de 0esus a #edro/ X... antes 4ue o 'a,o -ante (oVe/ tr:s .ezes .o-: ne'arO 4ue me -on(e-eX <%- 22"+H=/ e,a o2ere-e uma pa,a.ra de ,iberta76o. #ara 4uem -aiu na armadi,(a da des-ren7a/ da indi2eren7a ou do desespero/ e,a o2ere-e uma pa,a.ra de esperan7a. 0esus 9 o mesmo ontem/ (oVe e para sempre <Cb I+"E=. O modo 4ue e,e se re,a-ionou -om #edro 9 -omo se re,a-iona -onos-o. A re-upera76o da pai;6o -ome7a -om um ree;ame do .a,or do tesouro/ -ontinua pe,a permiss6o de 4ue o 'rande Mestre nos se'ure -ontra seu -ora76o e -umpreFse p,enamente numa trans2orma76o pessoa, da 4ua, nem se4uer teremos -ons-i:n-ia.
"-o amor n'o ! medoG ao con$rrio o )erfei$o amor e=)ulsa o medo# )orque o medo su)He cas$igo. 9quele que $em medo n'o es$ a)erfeioado no amor." 1&o'o 4:1F
[++
[+H
Ca 5tulo ''
Sobre sermos como crianas
"%%% e disse: (Eu lhes asse$uro "ue2 a no ser "ue voc)s se convertam e se tornem como crianas2 3amais entraro no Reino dos c!us% Eortanto2 "uem se *a# humilde como esta criana2 este ! o maior no Reino dos c!us% (>uem recebe uma destas crianas em meu nome2 est me recebendo(%" %ateus 'E"819 "Nossa criana interior no ! um *im em si mesma2 mas o limiar das pro*unde#as de nossa unio com nosso 'eus2 "ue habita em n,s% + tamb!m um apro*undar1se na plenitude da e peri)ncia com /ba2 bem como na percepo n.tida de "ue essa minha criana interior ! a criana de /ba2 bem se$ura nele2 tanto na lu# "uanto na sombra%" B$ %anning
Em n5tido -ontraste -om a per-ep76o 2arisai-a de Deus e da re,i'i6o/ a per-ep76o b5b,i-a do e.an'e,(o da 'ra7a 9 a de uma -rian7a 4ue Vamais e;perimentou -oisa a,'uma a n6o ser o amor/ de uma -rian7a 4ue tenta 2azer seu me,(or por ser amada. Tuando -omete erros/ sabe 4ue esses erros n6o p8em em ris-o o amor de seus pais. A possibi,idade de seus pais pararem de amOF,a se e,a n6o arrumar seu 4uarto nun-a nem se4uer ,(e passa pe,a mente. E,es podem desapro.ar seu -omportamento/ mas o amor de,es n6o depende do desempen(o de,a. #ara o 2ariseu/ a :n2ase 9 sempre no es2or7o pessoa, e na rea,iza76o. O e.an'e,(o da 'ra7a rea,7a a primazia do amor de Deus. O 2ariseu de,i-iaFse -om a -onduta impe-O.e,? o 2i,(o de,eitaFse na ternura ine;orO.e, de Deus. Teresa de %isieu;/ em resposta U per'unta 2eita por sua irm6 sobre o 4ue e,a tin(a 4uerido dizer 4uando 2a,ou sobre Xpermane-er -omo uma -rian-in(a diante do bom DeusX/ a2irmou" Si'ni2i-a re-on(e-er a pr1pria insi'ni2i-Nn-ia/ esperando tudo das m6os do bom Deus/ assim -omo uma -rian-in(a espera tudo de seu pai? si'ni2i-a n6o 2i-ar ansioso de -oisa a,'uma/ n6o tentar asse'urar o pr1prio su-esso [... Ser pe4ueno 9 tamb9m n6o [+G
atribuir a si mesmo as .irtudes 4ue se prati-a/ -omo se nos a-reditOssemos -apazes de a,-an7ar a,'uma -oisa/ mas re-on(e-er 4ue o bom Deus p8e esse tesouro nas m6os de suas -rian-in(as para 4ue o pr1prio tesouro 2a7a uso de si mesmo sempre 4ue ne-essitar? 9/ por9m/ sempre/ o tesouro do bom Deus. #or 2im/ nun-a si'ni2i-a Vamais nos desa-or7oar pe,as pr1prias 2a,(as/ por4ue as -rian7as 2re4Wentemente -aem/ mas s6o t6o pe4uenas/ 4ue s6o in-apazes e,as mesmas de -ausar taman(o dano.K Os pais amam um 2i,(o antes mesmo de e,e dei;ar sua mar-a no mundo. As rea,iza78es 2uturas na .ida do 2i,(o -on2iante n6o s6o o es2or7o por 'ranVear a-eita76o e apro.a76o/ mas o e;tra.asar abundante 4ue resu,ta do sentirFse amado. A -rian7a espontaneamente mani2esta emo78es? o 2ariseu -uidadosamente as reprime. AbrirFse para outra pessoa... 9 um sina, da presen7a ati.a do Esp5rito Santo. Des-onsiderar/ reprimir ou abandonar nossos sentimentos 9 n6o -onse'uir es-utar o to4ue do Esp5rito dentro da dimens6o emo-iona, da nossa e;ist:n-ia. 0esus es-utou as pessoas 4ue so2riam/ -(orou por e,as/ sentiuFse 2rustrado/ 2i-ou irado -om raz6o e sentiu tristeza por e,as. Espa,(amos tantas -inzas sobre o 0esus (ist1ri-o 4ue ma, sentimos mais uma .ez o bri,(o de sua presen7a. E,e 9 um (omem de uma maneira 4ue es4ue-emos serem os (omens -apazes de ser" sin-ero/ 2ran-o/ emoti.o/ n6oFmanipu,ador/ sens5.e,/ -ompassi.o @ sua -rian7a interior t6o ,iberada 4ue e,e n6o sentia ser pou-o mas-u,ino -(orar. E,e se en-ontra.a -om as pessoas de -abe7a er'uida e se re-usa.a a entrar em 4ua,4uer a-ordo 4ue -omprometesse sua inte'ridade. O retrato apresentado pe,o e.an'e,(o da !rian7a amada de Aba 9 o de um (omem in-ri.e,mente a2inado -om suas emo78es e sem .er'on(a de e;pressOF,as. O Fi,(o do Comem usa.a os sentimentos -omo antenas emoti.as de a,ta sensibi,idade Us 4uais ou.ia -om -uidado e por meio das 4uais per-ebia a .ontade do #ai. O rosto 4ue a -rian7a apresenta 9 seu pr1prio rosto/ e e,a n6o o,(a para o mundo apertando os o,(os e 2or7ando a .is6o para -onse'uir en;er'ar os r1tu,os das pessoas. O 2ariseu interior 'asta a maior parte do tempo rea'indo a r1tu,os/ seus e dos outros. As 4ua,idades positi.as da -rian7a @ 2ran4ueza/ depend:n-ia -on2iante/ esp5rito ,Zdi-o/ simp,i-idade/ sensibi,idade aos sentimentos @ impedemFnos de nos 2e-(ar para as no.as id9ias/ para as surpresas do Esp5rito e para as oportunidades arris-adas de -res-imento. Min(a -rian7a interior 9 2i,(o de Aba/ bem 2irme em seus bra7os/ tanto na ,uz 4uanto na sombra. !onsidere as pa,a.ras de Frederi-_ Bue-(ner" Somos -rian7as/ ta,.ez/ no e;ato momento em 4ue sabemos 4ue 9 na 4ua,idade de -rian7as 4ue Deus nos ama @n6o por4ue ten(amos mere-ido seu amor/ nem apesar de nossa indi'nidade? n6o por4ue ten(amos tentado/ nem por4ue re-on(e-emos a inuti,idade das nossas tentati.as? mas simp,esmente por4ue e,e es-o,(eu nos amar. Somos -rian7as por4ue e,e 9 nosso #ai? e todos os nossos es2or7os/ 2rut52eros e in2rut52eros/ de 2azer o bem/ de 2a,ar a .erdade/ de entender/ s6o os es2or7os de -rian7as 4ue/ mesmo -om toda a pre-o-idade/ s6o ainda -rian7as/ uma .ez 4ue/ antes de o amarmos/ e,e nos amou/ -omo 2i,(os/ por meio de 0esus !risto/ nosso Sen(or.A
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Ca 5tulo '7
+ G3 da ressurreio
"5udo o "ue dese3o ! conhecer a Cristo2 e e perimentar o poder "ue *oi mani*esto "uando Ele ressuscitou dos mortos%" Gili enses 8"'(, C,GL "/ Escritura apresenta somente duas alternativas: ou voc) cr) na ressurreio e cr) em :esus de Na#ar!2 ou no cr) na ressurreio nem cr) em :esus de Na#ar!%" B$ %anning
O 4ue -on2ere poder ao ensino de 0esusY O 4ue o distin'ue dos ensinos do A,-or6o/ de Buda/ de !on2Z-ioY O !risto ressurreto. #or e;emp,o" se 0esus n6o ressus-itou/ podemos -om se'uran7a e,o'iar o Serm6o do Monte -omo um tratado e;traordinOrio de 9ti-a. Se/ por9m/ ressus-itou/ ta, e,o'io n6o 2az a menor di2eren7a. O serm6o tornaFse o retrato de nosso destino 2ina,. O poder trans2ormador da #a,a.ra reside no Sen(or ressurreto/ 4ue sustenta esse poder. #ermitaFme dizer outra .ez" o poder dinNmi-o do e.an'e,(o 2,ui da ressurrei76o. Tuando pe,a 29 a-eitamos p,enamente 4ue 0esus 9 4uem a2irma ser/ e;perimentamos o !risto ressurreto. A Es-ritura apresenta somente duas a,ternati.as" ou .o-: -r: na ressurrei76o e -r: em 0esus de Nazar9/ ou n6o -r: na ressurrei76o nem -r: em 0esus de Nazar9. #ara mim/ a e;i':n-ia mais radi-a, da 29 -rist6 reside em -riar -ora'em para dizer XsimX ao -arOter ressurreto de 0esus !risto. Sou -rist6o por 4uase -in4Wenta anos. 3i.i tempo su2i-iente para saber 4ue o -ristianismo 9 .i.ido mais no .a,e 4ue nos pi-os/ 4ue a 29 Vamais 9 ,i.re de dZ.idas e 4ue/ embora Deus se ten(a re.e,ado na -ria76o e na (ist1ria/ o meio mais se'uro de -on(e-er a Deus 9/ nas pa,a.ras de TomOs de A4uino/ -on(e-:F,o -omo tam"uam i$notum2 -omo tota,mente in-o'nos-5.e,. Nen(um pensamento pode -ont:F,o/ nen(uma pa,a.ra pode e;pressOF,o. E,e estO a,9m de tudo o 4ue possamos ra-iona,izar ou ima'inar. Meu XsimX para a p,enitude da di.indade -orpori2i-ada no atua, estado ressurreto de !risto 9 assustador por ser t6o pessoa,. Sim 9 uma pa,a.ra ousada 4ue n6o pode ser tomada ,e.ianamente nem pro2erida 2ri.o,amente. Esse XsimX 9 um ato de 29/ uma resposta de-isi.a e sin-era de todo o meu ser ao 0esus ressurreto/ presente ao meu ,ado/ diante de mim/ ao meu redor e dentro de mim? um 'rito de -on2ian7a de 4ue min(a 29 em 0esus 2orne-e se'uran7a n6o somente na morte/ mas diante de uma amea7a pior/ a da min(a pr1pria ma,i'nidade? uma pa,a.ra 4ue de.e ser repetida mi,(ares de .ezes no -enOrio em -onstante trans2orma76o da min(a .ida.
[+D
"A evangel!o )roclama um )oder ocul$o no mundo: a )resena viva do *ris$o ressurre$o." ?. 1anning
[H*
Ca 5tulo '8
+ liberdade da )essurreio
"-ra2 o Senhor ! o Esp.rito e2 onde est o Esp.rito do Senhor2 ali h liberdade%" 7Cor5ntios 8"'< "/ *! no atual estado ressurreto de :esus carre$a consi$o implica0es trans*ormadoras para a dura e spera rotina da vida diria%" B$ %anning
O Esp5rito 9 o presente de #Os-oa de 0esus/ o !risto. I XAo -air da tarde da4ue,e primeiro dia da semana [... 0esus entrou/ pMsFse no meio de,es e disse" `#az seVa -om .o-:s[` [... E -om isso/ soprou sobre e,es e disse" `Re-ebam o Esp5rito Santo`X <0o 2*"ID/22=. Nas tradu78es mais anti'as de 2!or5ntios +"IA/ o pr1prio 0esus ressurreto 9 -(amado pneuma2 XEsp5ritoX" XOra/ o Sen(or 9 o Esp5rito e/ onde estO o Esp5rito do Sen(or/ a,i (O ,iberdadeX. O atua, -arOter ressurreto de 0esus -omo XEsp5rito 4ue dO .idaX si'ni2i-a 4ue posso en2rentar 4ua,4uer -oisa. N6o estou sozin(o. XOro tamb9m para 4ue [... .o-:s -on(e7am [... a in-omparO.e, 'randeza do seu poder para -onos-o...X <E2 I"IEFID=. !ontando/ n6o -om min(as reser.as ,imitadas/ mas -om o poder i,imitado do !risto ressurreto/ posso en-arar n6o apenas o impostor e o 2ariseu/ mas mesmo a possibi,idade da min(a morte iminente. Nossa esperan7a estO insepara.e,mente re,a-ionada -om a per-ep76o -ons-iente do atua, estado ressurreto. Como o Esp.rito do Senhor ressurreto2 "ue d vida2 mani*esta1se em "dias di*.ceis"? Em nossa disposi76o de permane-er 2irmes/ em nossa re-usa de 2u'ir e nos es-onder num -omportamento autodestruti.o. O poder da ressurrei76o -apa-itaFnos a entrar num -on2ronto se,.a'em -om emo78es indomadas/ a a-eitar a dor... por mais atroz 4ue possa ser. E/ durante esse pro-esso/ des-obrimos 4ue n6o estamos s1s/ 4ue podemos permane-er 2irmes na -ons-i:n-ia do atua, estado ressurreto e assim nos tornarmos dis-5pu,os mais p,enos/ mais pro2undos/ mais ri-os. XEste mist9rio/ [... !risto em .o-:s/ [9 a esperan7a da ',1riaX <!, I"2A=. A esperan7a sabe 4ue/ se 2orem e.itadas as 'randes pro.a78es/ 'randes 2eitos permane-em por 2azer e abortaFse a possibi,idade de a a,ma ser 'rande. O pessimismo e a derrota Vamais s6o 2ruto do Esp5rito 4ue dO .ida/ mas antes re.e,am 4ue n6o estamos -ons-ientes do atua, estado ressurreto. Tuando a tra'9dia 2az sua apari76o n6oFdeseVada/ e 2i-amos surdos para tudo/ a n6o ser para o 'run(ido de nossa pr1pria a'onia/ 4uando a -ora'em sai pe,a Vane,a e o mundo pare-e (osti, e amea7ador/ 9 a (ora de nosso pr1prio Gets:mani. Nen(uma pa,a.ra/ por mais sin-era 4ue seVa/ o2ere-e -on2orto nem -onso,a76o. A noite 9 mO. Nossa mente estO entorpe-ida/ nosso -ora76o .azio/ [HI
nossos ner.os es2a-e,ados. !omo sobre.i.eremos U noiteY O Deus de nossa .ia'em so,itOria n6o dO uma pa,a.ra. Ainda assim/ nessas 4ue s6o as mais desesperadoras pro.a78es de nossa e;ist:n-ia (umana/ pode a-onte-er de sentirmos/ u,trapassando toda e;p,i-a76o ,1'i-a/ uma m6o -om mar-as de pre'os se'urando a nossa. !onse'uimos/ -omo es-re.eu Ett& Ci,,esun/ a Vudia (o,andesa 4ue morreu em Aus-(Pitz em IDH+/ Xsa,.a'uardar a4ue,e pe4ueno 2ra'mento de Deus dentro de n1sX2 e n6o dar ,u'ar ao desespero. Sobre.i.emos U noite/ e a es-urid6o abre -amin(o para a ,uz da man(6. A tra'9dia a,tera radi-a,mente a dire76o de nossa .ida/ mas/ em nossa .u,nerabi,idade e in-apa-idade de nos de2ender/ e;perimentamos o poder de 0esus em seu atua, estado ressurreto. Sem o !risto ressurreto/ .i.emos num mundo sem si'ni2i-ado/ um mundo de 2enMmenos em muta76o/ um mundo de morte/ peri'os e es-urid6o. $m mundo de uma inuti,idade ine;p,i-O.e,. Nada 9 inter,i'ado. Nada .a,e a pena 2azer/ pois nada perdura. L tudo som e 2Zria sem uma importNn-ia 2undamenta,.+ O eni'ma sombrio da .ida 9 i,uminado em 0esus? o si'ni2i-ado/ o prop1sito e o a,.o de tudo o 4ue nos su-ede/ e o modo de 2azer 4ue tudo .a,(a a pena s1 podem ser aprendidos -om o !amin(o/ a 3erdade e a 3ida. 3i.er -ons-iente do !risto ressurreto n6o 9 uma bus-a 2Zti, para o entediado e so,itOrio/ nem um me-anismo de de2esa -apa-itandoFnos a en2rentar a tens6o e a tristeza da .ida. L a -(a.e 4ue destran-a a porta da per-ep76o do si'ni2i-ado da e;ist:n-ia. Todos os dias/ o dia todo/ estamos sendo re2ormados se'undo a ima'em de !risto. Tudo o 4ue nos a-onte-e 9 proVetado para esse 2im. Nada 4ue e;ista pode e;istir 2ora dos ,imites de sua presen7a <X... todas as -oisas 2oram -riadas por e,e e para e,eX/ !, I"IK=? ne,a nada 9 irre,e.ante/ tudo ad4uire importNn-ia. Tudo o 4ue 9 passa a e;istir no !risto ressurreto. Todas as -oisas @'randes/ pe4uenas/ importantes/ sem importNn-ia/ distantes e pr1;imas@ t:m seu ,u'ar/ seu si'ni2i-ado e seu .a,or. #or meio de uma uni6o -om e,e/ nada 9 desperdi7ado. Nun-a (O um momento 4ue n6o -arre'ue importNn-ia eterna @nen(uma a76o 4ue seVa est9ri,/ nen(um amor 4ue n6o seVa e;perimentado e nen(uma ora76o 4ue n6o seVa ou.ida.
[H2
"E n0s sa.emos que "eus coo)era em $udo )ara o .em daqueles que o amam..." Iomanos F:2F# ?&
"Gm novo mandamento lhes dou: /mem1se uns aos outros% Como eu os amei2 voc)s devem amar1 se uns aos outros%" &oo '8"8: "Em cada encontro2 ou damos vida2 ou a su$amos% No h interc&mbios neutros%" B$ %anning
[H+
Ca 5tulo ':
)e artindo a Hgua da -ida
O atua, estado ressurreto 9 o impu,so para o minist9rio. XAo .er as mu,tid8es/ te.e -ompai;6o de,as/ por4ue esta.am a2,itas e desamparadas/ -omo o.e,(as sem pastorX <Mt D"+K=. Essa passa'em de e;traordinOria ternura o2ere-e um .is,umbre no interior da a,ma (umana de 0esus. Mostra -omo e,e se sente 4uanto aos seres (umanos. Re.e,a seu modo de o,(ar para o mundo/ sua atitude n6oF Vu,'adora para -om a4ue,es 4ue pro-ura.am amor nos ,u'ares errados e se'uiam a 2e,i-idade em bus-as e4ui.o-adas. E,a 9 uma re.e,a76o simp,es de 4ue o -ora76o de 0esus bate da mesma 2orma ontem/ (oVe e para sempre. !ada .ez 4ue os e.an'e,(os men-ionam 4ue 0esus 2oi mo.ido de pro2unda -ompai;6o pe,as pessoas/ e,es mostram 4ue isso o ,e.a.a a 2azer a,'uma -oisa @ -ura 25si-a ou interior/ ,iberta76o ou e;or-ismo/ a,imento Us mu,tid8es 2amintas ou ora76o inter-ess1ria. A-ima de tudo/ mo.iaFo a dissipar as ima'ens deturpadas a respeito de 4uem e,e era e de 4uem Deus era/ a2astando as pessoas das tre.as para a ,uz. A -ompai;6o de 0esus mo.iaFo a -ontar a (ist1ria do amor do Deus. Nosso impu,so de -ontar a (ist1ria da sa,.a76o nas-e de es-utarmos as batidas do -ora76o do 0esus ressurreto dentro de n1s. Narrar a (ist1ria n6o e;i'e 4ue nos tornemos ministros ordenados/ nem pre'adores espa,(a2atosos de rua/ nem e;i'e 4ue tentemos -on.erter as pessoas por -on-uss6o/ -om uma marretada da B5b,ia na -abe7a ap1s outra. Simp,esmente si'ni2i-a 4ue -omparti,(amos -om as pessoas o 4ue nossa .ida -ostuma.a ser/ o 4ue a-onte-eu 4uando en-ontramos 0esus e -omo 9 nossa .ida a'ora. O impostor en-o,(eFse diante da possibi,idade de -ontar essa (ist1ria por4ue teme ser reVeitado. L tenso e ansioso por4ue pre-isa -ontar -onsi'o mesmo? seu poder 9 ,imitado por seus re-ursos irris1rios. Teme o 2ra-asso. O .erdadeiro eu n6o se intimida. Animado e -onduzido por um poder maior 4ue o seu pr1prio/ o .erdadeiro eu en-ontra se'uran7a basi-amente na per-ep76o do atua, estado ressurreto de 0esus !risto. 0esus/ e n6o o meu eu/ 9 sempre o Nma'o indispensO.e, do minist9rio. X... sem mim .o-:s n6o podem 2azer -oisa a,'umaX <0o IG"G=. No momento em 4ue nos re-on(e-emos impotentes/ entramos na es2era ,ibertadora do Ressurreto e somos ,ibertos da ansiedade em re,a76o aos resu,tados. Tuando se 2e-(ar a Z,tima -ortina/ ta,.ez .o-: terO -ontado a (ist1ria a somente uma pessoa. Deus promete 4ue 4ua,4uer ;5-ara de O'ua .i.a e;tra5da da 2onte e passada a outra pessoa n6o 2i-arO sem re-ompensa.
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Ca 5tulo '9
*s in6os e abrol6os
"/"uele "ue os chama ! *iel2 e *ar isso%" ',essalonicenses 9"7: "/ esperana sabe "ue2 se *orem evitadas as $randes prova0es2 $randes *eitos permanecem por *a#er e aborta1se a possibilidade de a alma ser $rande%" B$ %anning
ApoiarFnos na -ons-i:n-ia do atua, estado ressurreto de 0esus 9 uma de-is6o -ustosa 4ue e;i'e mais -ora'em 4ue inte,i':n-ia. Noto em mim uma tend:n-ia de me a2undar numa 2a,ta de per-ep76o/ de des2rutar sozin(o de a,'umas -oisas/ de e;-,uir !risto/ de se'urar no meu abra7o/ s1 para mim/ -ertas e;peri:n-ias e re,a-ionamentos. A'ra.ada por a4ui,o 4ue a,'u9m -(amou Xo a'nosti-ismo da 2a,ta de aten76oX @ 2a,ta de dis-ip,ina pessoa, em re,a76o ao bombardeio da m5dia/ ,eituras rasas/ -on.ersas est9reis/ ora76o super2i-ia, e uma suVei76o dos sentidos@/ a -ons-i:n-ia do !risto ressurreto 2i-a -ada .ez mais indistinta. Assim -omo a 2a,ta da aten76o nos re,a-ionamentos (umanos mina o amor/ a -on2ian7a e a -omun(6o/ assim tamb9m a 2a,ta de aten76o ao meu .erdadeiro eu/ o-u,to -om !risto em Deus/ obs-ure-e a per-ep76o do re,a-ionamento di.ino. !omo diz o .e,(o pro.9rbio" XEspin(os e -ardos su2o-am o -amin(o pou-o tri,(adoX. O -ora76o outrora .erdeVante tornaFse a'ora uma .in(a arrasada. Tuando dei;o 0esus de 2ora de min(a -ons-i:n-ia por des.iar o o,(ar/ o dedo pou-o ami'O.e, do a'nosti-ismo to-a em meu -ora76o. Meu a'nosti-ismo n6o -onsiste na ne'a76o de um Deus pessoa,? trataFse na .erdade de uma in-redu,idade -res-endo -omo ,54uen a partir da min(a desaten76o U presen7a sa'rada. O modo em 4ue 'asto meu tempo e meu din(eiro e o modo em 4ue reaVo diante das pessoas rotineiramente testi2i-a do 'rau da min(a -ons-i:n-ia ou 2a,ta[= de,a. Em 5he Road Cess 5raveled 7/ trilha menos percorrida;2 S-ott #e-_ es-re.e" XSem dis-ip,ina/ nada podemos reso,.er. !om apenas a,'uma dis-ip,ina/ podemos reso,.er a,'uns prob,emas. !om tota, dis-ip,ina/ podemos reso,.er todos os prob,emasX. !om o passar dos anos/ -on.en7oFme ainda mais de 4ue a dis-ip,ina da -ons-i:n-ia do atua, estado ressurreto de 0esus estO intimamente ,i'ada U re-upera76o da pai;6o.
[HK
"Jma vida sem consciBncia n'o vale a )ena ser vivida." 70cra$es
[HA
[HE
Ca 5tulo '=
)ecu erando a ai2o
Bouve ve#es em "ue pre*eri lascas baratas de vidro 9 p!rola de $rande preo%" B$ %anning "- Reino dos c!us ! como um tesouro escondido num campo% Certo homem2 tendo1o encontrado2 escondeu1o de novo e2 ento2 cheio de ale$ria2 *oi2 vendeu tudo o "ue tinha e comprou a"uele campo%" %ateus '8"::
O tesouro 9 0esus !risto. $ma -oisa 9 des-obrir o tesouro? outra/ tota,mente di2erente/ 9 de-,arar -om determina76o imp,a-O.e, e es2or7o tenaz 4ue e,e nos perten-e. A insi'ni2i-Nn-ia da nossa .ida de.eFse em 'rande medida ao nosso 2as-5nio pe,as 4uin4ui,(arias e pe,os tro29us do mundo irrea, 4ue estO se des2azendo. O se;o/ as dro'as/ a bebida a,-o1,i-a/ a bus-a por din(eiro/ prazer e poder/ mesmo um pou-o de re,i'i6o/ todos suprimem a -ons-i:n-ia do atua, estado ressurreto. Tua,4uer 4ue seVa o .5-io @ seVa e,e um re,a-ionamento su2o-ante/ uma depend:n-ia dis2un-iona, ou mera pre'ui7a @/ embotaFse nossa -apa-idade de ser to-ados por !risto. !ontaFse a (ist1ria de um Vo.em Vudeu -(amado Morde-ai 4ue tin(a sido dedi-ado ao Sen(or pe,os pais. Morde-ai -res-eu em idade/ em sabedoria e em 'ra7a/ mas era um arrua-eiro/ ama.a o mundo/ desperdi7ando os dias e son(ando pe,as noites. Seus pais 2izeramFno sentar e ,(e mostraram -omo a #a,a.ra de Deus era importante. Tuando/ por9m/ -(e'a.a a (ora de e,e ir U sina'o'a para aprender da #a,a.ra de Deus/ e,e se re-usa.a a dei;ar os ,a'os em 4ue ama.a nadar e as Or.ores em 4ue ama.a subir. Nada era -apaz de -on.en-:F,o. $m dia/ -ontudo/ o 'rande Mestre .isitou a a,deia e pediu para 2i-ar a s1s -om o rapaz. Dei;ar o 2i,(o a s1s -om a4ue,e ,e6o (orroriza.a os pais/ mas e,es o dei;aram. O Mestre ent6o tomou o rapaz e o abra7ou si,en-iosamente -ontra o seu -ora76o. No dia se'uinte/ o rapaz -ome7ou a ir U sina'o'a antes de ir para a 2,oresta/ para os ,a'os e para as Or.ores. E a #a,a.ra de Deus tornouFse uma -om as pa,a.ras de Morde-ai/ as Or.ores e o ,a'o. Morde-ai -res-eu e se tornou um 'rande (omem 4ue aVudou muitas pessoas. E/ 4uando .in(am a e,e/ e,e dizia" XAprendi da #a,a.ra de Deus pe,a primeira .ez 4uando o 'rande Mestre abra7ouFme em si,:n-io -ontra o seu -ora76oX.I O -ora76o 2a,ou ao -ora76o. Num re-ente retiro si,en-ioso de -in-o dias/ deti.eFme o tempo inteiro no e.an'e,(o de 0o6o. Sempre 4ue a,'uma 2rase 2azia meu -ora76o se a'itar/ eu a es-re.ia de pr1prio pun(o em meu diOrio. O primeiro de muitos re'istros era tamb9m o Z,timo" X... Esta.a U mesa/ ao ,ado de 0esus/ um de seus dis-5pu,os/ a4ue,e 4ue 0esus ama.a. [... re-,inandoFse sobre o peito de 0esusX <0o I+"2+/2G/ [HD
B0=. N6o podemos apressarFnos em dei;ar esta -ena em bus-a de re.e,a76o mais pro2unda/ -aso -ontrOrio perderemos um ,ampeVo ma'n52i-o. 0o6o deposita a -abe7a sobre o -ora76o de Deus/ sobre o peito do Comem 4ue o !onse,(o de Ni-9ia de2iniu -omo X'erado de seu #ai/ uni':nito/ isto 9/ da substNn-ia do #ai/ Deus de Deus/ ,uz de ,uz/ Deus .erdadeiro do .erdadeiro DeusX. Esse pode ser um en-ontro pessoa,/ in2,uen-iando radi-a,mente nosso entendimento de 4uem Deus 9 e o 4ue nosso re,a-ionamento -om 0esus de.e ser. Deus permite 4ue um Vudeu Vo.em/ re-,inandoFse nos trapos de seus .inte e tantos anos/ es-ute as batidas de seu -ora76o[ A,'uma .ez VO .imos o 0esus (umano mais pr1;imo de n,s? !,aramente/ 0o6o n6o se intimida.a -om 0esus. N6o tin(a medo de seu Sen(or e Mestre. 0o6o 2oi pro2undamente to-ado por esse Comem santo. Temendo perder de .ista a di.indade de 0esus/ distan-ieiFme de sua (umanidade/ -omo um anti'o adorador prote'endo os o,(os do %u'ar Sant5ssimo. Mas/ 4uando 0o6o re-ostaFse sobre o peito de 0esus e es-uta as batidas do -ora76o do 'rande Mestre/ e,e -(e'a a -on(e-:F,o de uma 2orma 4ue u,trapassa o mero -on(e-imento -o'niti.o. Tue tremenda di2eren7a reside entre saber sobre a,'u9m e conhec)1loF Num ,ampeVo de entendimento intuiti.o/ 0o6o e;perimenta 0esus -omo o rosto (umano do Deus 4ue 9 amor. Assim/ ao .ir saber 4uem 9 o 'rande Mestre/ 0o6o des-obre 4uem e,e mesmo 9 @ o dis-5pu,o 4ue 0esus ama.a. #ara 0o6o/ o -erne do -ristianismo n6o era uma doutrina (erdada/ mas uma mensa'em nas-ida em sua pr1pria e;peri:n-ia. E a mensa'em 4ue e,e de-,ara.a era" XDeus 9 amorX <I0o H"IK=. A re-upera76o da pai;6o -ome7a -om a re-upera76o do meu .erdadeiro eu -omo a,'u9m amado. Se en-ontro a !risto/ en-ontro a mim mesmo/ e/ se en-ontro o meu .erdadeiro eu/ en-ontro a e,e. Essa 9 a meta/ o prop1sito de nossa .ida. 0o6o n6o a-redita.a ser 0esus o mais importante? e,e -ria 4ue 0esus era o nico. Se per'untOssemos a 0o6o" XTua, 9 sua primeira identidade/ o senso mais -oerente 4ue .o-: tem de si mesmoYX/ e,e n6o responderia" XSou dis-5pu,o/ ap1sto,o/ e.an'e,istaX/ mas" XSou a4ue,e a 4uem 0esus amaX. %er 0o6o I+"2+F2G sem 29 9 ,er sem pro.eito. #ara arris-ar ,e.ar uma .ida de pai;6o/ pre-isamos ser Ximpa-tados porX 0esus da mesma maneira 4ue 0o6o? pre-isamos en.o,.erFnos numa e;peri:n-ia -om e,e -om a nossa .ida em .ez de -om as nossas ,embran7as. En4uanto eu n6o deitar a -abe7a no peito de 0esus/ n6o es-utar as batidas de seu -ora76o e pessoa,mente n6o me apropriar da e;peri:n-ia -om !risto 4ue 0o6o .i.en-iou de maneira -on-reta/ terei apenas uma espiritua,idade *ra$mentada% O !risto da 29 n6o 9 menos a-ess5.e, a n1s em seu atua, estado ressurreto do 4ue era para o dis-5pu,o amado o !risto da (ist1ria em -arne (umana. 3er 0esus em -arne e osso era um pri.i,9'io e;traordinOrio/ mas X... Fe,izes os 4ue n6o .iram e -reramX <0o 2*"2D=. En;er'ar 0esus pe,o prisma dos .a,ores de 0o6o o2ere-e um vislumbre incom ar!vel sobre as rioridades do disci ulado$ Nosso re,a-ionamento -om !risto er'ueFse -omo mais importante 4ue 4ua,4uer outra -onsidera76o. O 4ue estabe,e-e superioridade na -omunidade -rist6 n6o 9 o25-io/ t5tu,o ou Vurisdi76o/ dons -arismOti-os de ,5n'uas e -ura ou a pre'a76o inspirada/ mas somente nossa resposta U per'unta de 0esus" X3o-: me amaYX.
"Kue $odas as suas e=)ec$a$ivas se frus$rem# que $odos os seus )lanos fracassem# que $odos os [G*
seus desejos se murc!em e desa)aream# )ara que vocB e=)erimen$e a im)o$Bncia e a )o.reza de uma criana# e can$e# e dance no amor de "eus# que ai# 8il!o e Es)iri$o." EarrL Mein
[GI
Ca 5tulo '<
Buscando a rovao
"/caso busco eu a$ora a aprovao dos homens ou a de 'eus? -u estou tentando a$radar a homens? Se eu ainda estivesse procurando a$radar a homens2 no seria servo de Cristo%" >!latas '"'( "Sem uma consci)ncia viva da minha identidade essencial como *ilho de /ba2 ! relativamente *cil *icar escravi#ado 9 aprovao e 9 desaprovao das pessoas%" B$ %anning
Ant(on& DeMe,,o es-re.eu -om toda a 2ran4ueza em 5he AaJ to Cove 7caminho do amor;: E;amine sua .ida e .eVa -omo en-(eu o .azio -e,a -om pessoas. #or -onse'uinte/ estas e;er-em um tota, -ontro,e sobre .o-:. 3eVa -omo e,as -ontro,am seu -omportamento -om a apro.a76o ou a desapro.a76o 4ue ,(e esbo7am. E,as det:m o poder de miti'ar sua so,id6o -om a -ompan(ia 4ue o2ere-em/ de -atapu,tar seu mora, -om o e,o'io 4ue ,(e estendem/ de abat:F,o ate as pro2undezas -om -r5ti-a e reVei76o. Obser.e -omo .o-: 'asta 4uase -ada momento do dia ap,a-ando e a'radando as pessoas/ seVam e,as .i.as ou moitas.2 No e.an'e,(o de 0o6o/ os Vudeus s6o apresentados -omo in-apazes de -rer por4ue Xa-eitam a apro.a76o uns dos outrosX <0o G"HH/ B%C=. #are-e (a.er uma in-ompatibi,idade radi-a, entre respeito (umano e 29 aut:nti-a em !risto. Os a2a'os ou o desprezo de nossos seme,(antes tornamFse mais importantes 4ue a apro.a76o de 0esus. As opini8es dos outros e;er-em uma press6o suti, mas -ontro,adora sobre as pa,a.ras 4ue pro2iro e as 4ue reser.o? a tirania de meus seme,(antes -ontro,a as de-is8es 4ue tomo e as 4ue me re-uso a tomar. Ten(o medo do 4ue os outros possam dizer. #eter G. .an Breeman identi2i-ou o se'uinte temor" Esse medo do rid5-u,o para,isa mais poderosamente 4ue um ata4ue 2ronta, ou uma -r5ti-a Ospera e sem rebu7os. Tuanto bem dei;amos de prati-ar por -ausa do nosso medo da opini6o dos outros[ Fi-amos imobi,izados s1 de pensar" XO 4ue as pessoas .6o dizerYX. A ironia de tudo isso 9 4ue as opini8es 4ue mais tememos n6o s6o as de pessoas 4ue de 2ato respeitamos/ mas/ ainda sem [G2
nossa -onsidera76o/ essas pessoas in2,uen-iam nossa .ida mais do 4ue somos -apazes de admitir. Esse medo ener.ante de nossos seme,(antes pode -riar uma medio-ridade pa.orosa.+ Tuando ,i.remente -onsentimos -om o mist9rio de nossa -ondi76o de amados e a-eitamos nossa identidade essen-ia, -omo 2i,(os de Aba/ ,entamente nos tornamos independentes dos re,a-ionamentos -ontro,adores. TornamoFnos voltados para o interior e n6o mais determinados pelo e terior% As -ente,(as 2u'idias de prazer ou dor -ausadas pe,a a2irma76o ou pe,a pri.a76o das pessoas nun-a desapare-er6o inteiramente/ mas diminuirO seu poder de induzir a autotrai76o. #ossuir o meu eu sin'u,ar num mundo -(eio de .ozes -ontrOrias ao e.an'e,(o re4uer enorme 2or7a. Nesta era de muita -on.ersa re,i'iosa .azia e estudos b5b,i-os em pro2us6o/ de .6 -uriosidade inte,e-tua, e de de-,ara78es pretensiosas de importNn-ia/ a inte,i':n-ia sem -ora'em estO 2adada U ban-arrota. A .erdade da 29 tem pou-o .a,or 4uando n6o 9 tamb9m a .ida do -ora76o. AntMnio de #Odua/ te1,o'o do s9-u,o \III/ abria -ada au,a sua -om a 2rase" XDe 4ue .a,e o saber 4ue n6o se traduza em amorYX. Em nossa -u,tura/ as press8es da -on2ormidade re,i'iosa e do po,iti-amente -orreto p8emFnos 2a-e a 2a-e -om o 4ue 0o(annes Metz -(amou Xa pobreza da sin'u,aridadeX. A pobreza da sin'u,aridade 9 o -(amado de 0esus para 2i-armos tota,mente s1s 4uando a Zni-a a,ternati.a 4ue se nos apresenta 9 ne'o-iar nossa inte'ridade. L um so,itOrio XsimX aos sussurros do nosso .erdadeiro eu/ um a'arrarFnos U nossa identidade essen-ia, 4uando nos ne'am -ompan(ia e apoio -omunitOrio. L uma determina76o -oraVosa de tomar de-is8es n6oFpopu,ares 4ue e;pressem a .erdade de 4uem somos @ n6o de 4uem pensamos 4ue de.emos ser/ nem de 4uem outra pessoa 4uer 4ue seVamos. E -on2iar o bastante em 0esus para -ometer erros e -rer o su2i-iente para saber 4ue sua .ida ainda pu,sarO dentro de n1s. L o renderFse .is-era,/ espontNneo de nosso .erdadeiro eu U pobreza de nossa pr1pria persona,idade misteriosa e sin'u,ar. Em nome da prud:n-ia/ o impostor (orrorizado nos ,e.aria a trair nossa identidade e nossa miss6o/ 4ua,4uer 4ue 2osse e,a" permane-er ao ,ado de um ami'o nas 2ortes tempestades da .ida/ so,idariedade para -om o oprimido U -usta de zombaria/ re-usa de 2i-ar -a,ado em 2a-e da inVusti7a/ ,ea,dade inaba,O.e, a um -MnVu'e ou 4ua,4uer -(amado para um p,ant6o so,itOrio numa noite 2ria. Outras .ozes esbra.eVam" XN6o 4uestione nem se opon(a ao sistema. Di'a o 4ue todos os outros est6o dizendo e 2a7a o 4ue est6o 2azendo. Esti,ize sua -ons-i:n-ia para -ombinar -om a moda deste ano. Dan-e -on2orme a mZsi-a. Nem pense em ,e.antar as sobran-e,(as em sina, de surpresa/ e assim n6o serO e.itado -omo um e;-:ntri-o. Fa7a -on-ess8es e Xse 2a7aX. 3o-: teria de se submeter de 4ua,4uer maneiraX. Tua,4uer pessoa 4ue a,'uma .ez se ten(a posi-ionado pe,a .erdade da di'nidade (umana/ n6o importa 4uanto ten(a sido .io,ada/ e 4ue/ depois de se mani2estar/ .iu re-uarem os ami'os 4ue antes ,(e da.am todo o apoio ou at9 mesmo se oporem a e,a por sua ousadia/ sente a so,id6o da pobreza da sin'u,aridade.
[G+
Ca 5tulo 'E
Sendo e GaDendo
"=as "uem ouve estas minhas palavras e no as pratica ! como um insensato "ue construiu a sua casa sobre a areia%" %ateus <"7= "/ *! $enu.na nos leva a conhecer o amor de 'eus2 a con*essar :esus como Senhor e a ser trans*ormados pelo "ue conhecemos%" B$ %anning
Nas Z,timas d9-adas/ tanto a psi-o,o'ia 4uanto a re,i'i6o t:m depositado 2orte :n2ase no ser em detrimento do 2azer. Nos -5r-u,os re,i'iosos/ rea'imos in-isi.amente -ontra a (eresia das obras e -ontra a preo-upa76o 2arisai-a -om o interminO.e, 2azer dos atos ritua,isti-os/ 4ue 9 o des2azer da re,i'i6o aut:nti-a. Fomos ad.ertidos a n6o nos identi2i-ar -om nossa -arreira ou minist9rio/ por4ue/ 4uando a mudan7a -(e'ar/ Vunto -om a .e,(i-e/ a doen7a ou a aposentadoria/ .amos nos sentir imprestO.eis e inZteis e sem a menor id9ia de 4uem somos. 3emos a5 uma sabedoria ine'O.e,. A tend:n-ia a uma autoFima'em baseada no desempen(o de atos re,i'iosos 2a-i,mente -onduz U i,us6o da au"oVusti7a. Tuando o senso de 4uem somos estO atado a 4ua,4uer tare2a em parti-u,ar @ -omo ser.ir num Xsop6oX ao ar ,i.re/ promo.er uma -ons-i:n-ia ambienta, ou dar instru76o espiritua, @/ adotamos uma perspe-ti.a 2un-iona, diante da .ida/ e o traba,(o tornaFse o .a,or -entra,? perdemos -ontato -om o .erdadeiro eu e -om a 2e,iz -ombina76o de di'nidade misteriosa e p1 pomposo 4ue na rea,idade somos. Ainda assim... Embora re-on(e7a a .erdade -ontida nos parO'ra2os pre-edentes/ 4uero a2irmar 4ue o 4ue 2azemos ta,.ez seVa muito mais de-isi.o e e;presse muito mais a .erdade essen-ia, a respeito de 4uem somos em !risto do 4ue 4ua,4uer outra -oisa. Dei;ar 4ue -on-eitos te1ri-os tomem o ,u'ar de atos de amor mant9m a .ida a -erta distNn-ia se'ura. Esse 9 o ,ado es-uro de se e,e.ar o ser em detrimento do 2azer. N6o 9 essa a a-usa76o 4ue 0esus ,an7ou -ontra a e,ite re,i'iosa de seus diasY O -ompromisso -rist6o n6o 9 uma abstra76o. L uma maneira -on-reta/ .is5.e,/ -oraVosa e inaba,O.e, de estar no mundo sendo 2orVado por es-o,(as diOrias 4ue seVam -oerentes -om a .erdade interior. N6o passa de i,us6o o -ompromisso 4ue n6o se mani2este em ser.i7o (umi,de/ em dis-ipu,ado so2redor e em amor -riati.o. 0esus !risto 9 impa-iente -om i,us8es/ e o mundo n6o tem nen(um interesse em abstra78es.X... 4uem ou.e estas min(as pa,a.ras e n6o as prati-a 9 -omo um insensato 4ue -onstruiu a sua -asa sobre a areiaX <Mt A"2K=. [GH
Se des-onsiderarmos essas pa,a.ras do 'rande Mestre/ a .ida espiritua, n6o passarO de 2antasia. A4ue,e 4ue 2a,a/ espe-ia,mente se 2a,a -om Deus/ pode e;er-er 'rande in2,u:n-ia/ mas o 4ue a'e rea,mente mostra a 4ue .eio e prende muito mais a nossa aten76o. Se 4uer saber em 4ue uma pessoa rea,mente a-redita/ n6o apenas es-ute o 4ue e,a di#2 mas obser.e o 4ue e,a *a#%K 0esus re2or7ou suas pa,a.ras -om 2eitos. N6o se intimida.a -om as autoridades. #are-ia n6o se in-omodar -om as 4uei;as da mu,tid6o de 4ue e,e trans'redia a ,ei ao ir U -asa de um pe-ador. 0esus 4uebrou a ,ei das tradi78es 4uando o amor pe,as pessoas assim o e;i'ia. Em outro momento de seu minist9rio terreno/ 0esus disse" X... o Fi,(o do (omem [... n6o .eio para ser ser.ido/ mas para ser.ir...X <Mt 2*"2E=. Na .9spera de sua morte/ 0esus tirou a -apa/ amarrou uma toa,(a na -intura/ despeVou O'ua numa ba-ia de -obre e ,a.ou os p9s dos dis-5pu,os. / 6.blia de :erusal!m -omenta 4ue a 2orma de .estir e a tare2a desempen(ada nesse epis1dio s6o t5pi-as de um es-ra.o. $m mist9rio pro2undo" Deus tornaFse es-ra.o. Isso espe-i2i-amente 4ue Deus 4uer ser -on(e-ido -omo ser.o. imp,i-a muito
0o6o/ o dis-5pu,o amado/ apresenta uma ima'em de Deus de dar n1 na mente/ dissipando todas as -on-ep78es pr9.ias de 4uem era o Messias e o 4ue si'ni2i-a.a o dis-ipu,ado. Tue in.ers6o es-anda,osa e sem pre-edentes dos .a,ores do mundo[ #re2erir ser o ser.o em .ez de o sen(or do ,ar 9 traVet1ria des-endente numa -u,tura de disposi78es as-endentes. eombar dos 5do,os do prest5'io/ da (onra e do re-on(e-imento/ re-usar a se ,e.ar a s9rio... dan7ar ao -ompasso de um per-ussionista di2erente e ,i.remente abra7ar o esti,o de .ida de ser.o @ s6o essas as atitudes 4ue -arre'am o se,o do dis-ipu,ado aut:nti-o. O rea,ismo -ru do retrato 4ue 0o6o tra7a de !risto n6o dO mar'em para um idea,ismo romantizado/ nem para um sentimenta,ismo pie'as. O esp5rito de ser.o n6o 9 uma emo76o/ nem uma disposi76o ou sentimento? 9 uma de-is6o de .i.er -omo 0esus. Em nada se re,a-iona -om o 4ue sentimos? tem tota, re,a76o/ -ontudo/ -om o 4ue 2azemos @ ser.i7o (umi,de. >uando o ser est dissociado do *a#er2 os pensamentos piedosos passam a ser um substituto satis*at,rio do ato de lavar p!s su3os% O -(amado ao esti,o de .ida de ser.o 9 tanto uma ad.ert:n-ia para 4ue n6o nos dei;emos seduzir pe,o padr6o se-u,ar da 'randiosidade (umana 4uanto uma -(amada U 29 -oraVosa. A medida 4ue tomamos parte na e;peri:n-ia do ,a.aFp9s/ 0esus trata diretamente -onos-o/ e;i'indo nossa tota, aten76o en4uanto nos o,(a bem nos o,(os e nos e;orta de modo irresist5.e," XSe 4ueres saber -omo Deus 9/ o,(a para mim. Se 4ueres aprender 4ue o teu Deus n6o .em 'o.ernar/ mas ser.ir/ obser.aFme. Se 4ueres 'arantia de 4ue n6o in.entaste a (ist1ria do amor de Deus/ es-uta as batidas do meu -ora76oX. "9 verdade da f $em )ouco valor quando n'o $am.m a vida do cora'o." ?. 1anning
[GG
Ca 5tulo 'F
%orte e vida
"=antenha a pr,pria morte diante de seus olhos todos os dias%" Bento de CJrcia "Eor essa ra#o2 torno a lembrar1 lhe "ue mantenha viva a chama do dom de 'eus "ue est em voc) 7%%%; Eois 'eus no nos deu esp.rito de covardia2 mas de poder2 de amor e de e"uil.brio%" 7,im#teo '"=1<
$ma -ara-ter5sti-a imponderO.e, da psi4ue (umana 9 sua -apa-idade de 2azer Vu5zos supraFra-ionais sobre in.estimentos (umanos .antaVosos ao mesmo tempo 4ue se re-usa a .er a .ida U ,uz da eternidade. SeVa o senso de 'randeza do .i-iado/ a autoFimportNn-ia do ob-e-ado pe,o traba,(o/ o interesse 4ue tem por si mesmo o ma'nata da indZstria -inemato'rO2i-a ou a autoFabsor76o da pessoa -omum em seus p,anos e proVetos @ tudo -o,abora para te-er a 2antasia da in.en-ibi,idade/ ou a4ui,o 4ue Ernest Be-_er -(ama "a ne'a76o da morteX. #ara muitos/ a separa76o de pessoas amadas 9 do,orosa demais para ser -on-ebida. Ta,.ez/ para a maioria de n1s/ o passo 2ren9ti-o da .ida e as rei.indi-a78es imediatas do momento presente n6o dei;am nen(um tempo/ U e;-e76o das 2u'idias re2,e;8es em 2unerais/ para -ontemp,armos -om seriedade de onde .iemos e para onde .amos. Bento de NZr-ia/ 2undador do monasti-ismo o-identa,/ brindaFnos -om a sobriedade de seu -onse,(o" XManten(a a pr1pria morte diante de seus o,(os todos os diasX. N6o 9 um -onse,(o para se entre'ar U morbidez/ mas um desa2io U 29 e U determina76o. En4uanto n6o entramos em a-ordo -om esse 2ato 2undamenta, da .ida/ -omo ressa,tou #ar_er #a,mer/ n6o pode (a.er nen(uma espiritua,idade 4ue .a,(a a pena se4uer men-ionar. Os-i,o para ,O e para -O/ entre um medo da morte e um senso .5.ido de,a. Ten(o mais medo da morte 4uando mais temo a .ida. Tuando estou -iente de 4ue sou amado e 4uando estou atento ao atua, estado ressurreto de 0esus/ posso en2rentar a morte -oraVosamente. Tomo para mim a4ui,o em 4ue #au,o se ',oria" 4ue a .ida/ natura,mente/ si'ni2i-a !risto/ e a morte 9 um pr:mio a ser -on4uistado <Fp I"2I=. Sem temores/ posso re-on(e-er 4ue a tens6o -rist6 aut:nti-a n6o se dO entre a .ida e a morte/ mas entre a .ida e a .ida. Fa7o 4uest6o de a2irmar as pa,a.ras do 'rande Mestre na .9spera de sua morte"X... #or4ue eu .i.o/ .o-:s tamb9m .i.er6oX <0o IH"ID=. A-ima de tudo/ 4uando e,e me se'ura si,en-iosamente -ontra o seu -ora76o/ posso at9 mesmo a-eitar o terror do abandono. Mas/ 4uando a noite 9 mais es-ura e o impostor -orre U so,ta/ e me pe'o pensando 4u6o bem desempen(ei/ e 4u6o ne-essOrio sou/ e 4u6o se'uro me [GK
sinto na a2irma76o dos outros/ e 4u6o notO.e, 9 4ue me ten(a tornado um Vo'ador nessa -oisa de re,i'i6o/ e 4u6o mere-edor sou de umas 29rias e;1ti-as/ e 4u6o or'u,(osa min(a 2am5,ia estO de mim/ e 4u6o ',orioso o 2uturo pare-e ser @ de repente/ -omo uma n9.oa a subir das -ampinas/ sou en.o,to em pensamentos de morte. Ent6o ten(o medo. Sei 4ue por trOs de todos os meus -(a.8es -rist6os e -on.ersas sobre a ressurrei76o estO ,atente um (omem muito assustado. Tuando ou.imos os passos do anVo da morte/ nossa per-ep76o da rea,idade muda drasti-amente. !om um tempo pre-ioso a des,izar -omo areia numa ampu,(eta/ rapidamente nos despedimos de tudo o 4ue seVa tri.ia, e irre,e.ante e nos -entramos somente em 4uest8es de interesse 5ntimo. !omo disse -erta .ez Samue, 0o(nson" `A perspe-ti.a de ser en2or-ado tem a mara.i,(osa -apa-idade de 2azer -on-entrar a mente de um (omemX. Embora um ata4ue de pNni-o ta,.ez seVa nossa resposta ini-ia,/ ,o'o per-ebemos 4ue so,u7ar 9 um desperd5-io de tempo. Em seu roman-e 5he Nice and the Iood 7-s bondosos e os bons;2 Iris Murdo-( retrata um (omem preso numa -a.erna 4uando o n5.e, da O'ua estO subindo. E,e pensa" XSe eu -onse'uir sair da4ui/ n6o Vu,'arei mais nin'u9m... n6o Vu,'arei/ n6o serei superior/ n6o e;er-erei poder/ n6o bus-arei/ bus-arei/ bus-arei. Amar/ e re-on-i,iar/ e perdoar @ s1 isso importa. Todo o poder 9 pe-ado/ e toda a ,ei 9 2ra'i,idade. O amor 9 a Zni-a Vusti7a. #erd6o/ re-on-i,ia76o/ n6o ,eiX.G A ne'a76o da morte n6o 9 uma op76o saudO.e, para um dis-5pu,o de !risto. Tampou-o o pessimismo diante dos prob,emas de (oVe. A mudan7a si'ni2i-ati.a nas prioridades 4ue .em por .i.er 2H (oras de -ada .ez n6o 9 mera resi'na76o diante do 4ue sabemos n6o pode ser mudado. Min(a .ida no -on2ronto -om pro.a78es e tribu,a78es n6o 9 uma passi.idade est1i-a. No 2im da min(a .ida/ meu Xn6oX ao desespero @ um Xn6oX 4ue desa2ia a morte @ e/ no meio da min(a .ida/ meu XsimX aos prob,emas aparentemente insuperO.eis @ um XsimX 4ue a2irma a .ida @ s6o ambos animados pe,a esperan7a no poder in.en-5.e, do 0esus !risto ressurreto e na Xin-omparO.e, 'randeza do seu poder para -onos-o/ os 4ue -remosX <E2 I"ID=. N6o somos a-o.ardados pe,a morte e pe,a .ida. !aso 2Mssemos 2or7ados a -ontar -om nossos pr1prios re-ursos rotos/ de 2ato ser5amos pessoas dep,orO.eis. Mas a -ons-i:n-ia do atua, estado ressurreto de !risto -on.en-eFnos de 4ue somos animados e -arre'ados por uma .ida maior 4ue a nossa. !risto dentro de n1s/ 4ue 9 nossa esperan7a de ',1ria/ n6o 9 uma 4uest6o de debate teo,1'i-o ou espe-u,a76o 2i,os12i-a. E,e n6o 9 um passatempo/ um proVeto de tempo par-ia,/ um bom tema para um ,i.ro ou um Z,timo re-urso 4uando todo es2or7o (umano 2ra-assa. E,e 9 nossa .ida/ o 2ato mais rea, a nosso respeito. E,e 9 o poder e a sabedoria de Deus (abitando dentro de n1s. O sObio pro2essor ]i,,iam 0o(nston es-re.eu a um Vo.em -o,e'a" XNun-a e,imine de sua -ons-i:n-ia o pensamento a respeito da morteX.K ds a,mas -oraVosas 4ue anseiam abandonar a 2antasia por uma .ida de determina76o/ eu a-res-entaria" XNun-a e,imine de,iberadamente a -ons-i:n-ia do atua, estado ressurreto... [mas por um momento es-ute as batidas do -ora76o do MestreX.
[GA
[GE
Ca 5tulo 7(
)econciliao
"%%%eu os verei outra ve#2 e voc)s se ale$raro2 e nin$u!m lhes tirar essa ale$ria%" &oo '="77 "/ pa# prometida2 "ue o mundo no pode dar2 encontra1se num relacionamento correto com 'eus%" B$ %anning "- amor de 'eus no ! condicional% Nada podemos *a#er para merecer o amor de 'eus H ra#o por "ue ! chamado $raa; e no precisamos *a#er nada para $er1lo% : est l% >ual"uer amor2 para ser salv.*ico2 deve ser deste tipo: absolutamente incondicional e livre%" Beatrice Bruteau "Se "uis!ssemos uma palavra para descrever a misso e o minist!rio de :esus Cristo2 reconciliao no seria uma m escolha%" B$ %anning
O -ora76o into-ado 9 um dos mist9rios es-uros da e;ist:n-ia (umana. E,e pu,sa sem pai;6o nos seres (umanos -om mentes pre'ui7osas/ atitudes apOti-as/ ta,entos enterrados e esperan7as su2o-adas. Essas pessoas pare-em nun-a -onse'uir u,trapassar a super25-ie da .ida. Morrem antes de aprender a .i.er. !om anos desperdi7ados em .6os arrependimentos/ ener'ias dissipadas em re,a-ionamentos e proVetos -onduzidos a esmo/ emo78es embotadas/ passi.as diante de 4ua,4uer e;peri:n-ia 4ue o dia propor-ione/ essas pessoas s6o todas -omo dormentes ron-adores 4ue se ressentem de ter tido sua paz perturbada. A des-on2ian7a e;isten-ia, de,as em re,a76o a Deus/ ao mundo e mesmo a e,as pr1prias subVaz ne,as a in-apa-idade de assumir um -ompromisso apai;onado -om 4ua,4uer pessoa ou -om 4ua,4uer -oisa. [GD
O -ora76o into-ado dei;a um ,e'ado de 'randes apar:n-ias e pou-o -onteZdo/ a,9m de Xmuitas bo,as de 'o,2e perdidasX. A simp,es .a-uidade da .ida n6oF.i.ida 'arante 4ue Vamais se sentirO 2a,ta dessa pessoa. XEssas pessoas/ .i.endo de emo78es emprestadas/ trope7ando pe,os -orredores do tempo -omo os passa'eiros embria'ados de um -ruzeiro... nun-a saboreiam a .ida o su2i-iente para ser ou santos/ ou pe-adores.XA #au, !,aude, -erta .ez de-,arou 4ue o maior pe-ado 9 perder o senso do pe-ado. Se o pe-ado 9 apenas uma aberra76o -ausada por estruturas so-iais/ -ir-unstNn-ias/ ambientes/ temperamentos/ -ompu,s8es e edu-a76o opressi.os/ admitiremos a -ondi76o (umana pe-aminosa/ mas ne'aremos 4ue somos pe-adores. 3emoFnos basi-amente -omo pessoas a-eitO.eis/ bene.o,entes/ -om manias e neuroses de menor monta 4ue -omp8em a sorte -omum da (umanidade. Ra-iona,izamos e minimizamos nossa -apa-idade aterradora de 2azer as pazes -om o ma, e assim reVeitar tudo o 4ue em n1s n6o seVa a-eitO.e,. A ess:n-ia do pe-ado reside na enormidade de nosso e'o-entrismo/ 4ue ne'a a depend:n-ia e a impre.isibi,idade presentes no Nma'o do nosso ser e des,o-a a soberania de Deus -om a4ui,o 4ue A,an 0ones -(ama Xos dois por -ento su'antes -onstitu5dos pe,o nosso serX. Nosso 2as-5nio por poder/ prest5'io e posses Vusti2i-a a autoFa2irma76o irredut5.e,/ n6o importa o estra'o in2,i'ido sobre as pessoas. O impostor insiste em dizer 4ue sair em bus-a da "Eole Eosition" ! a Zni-a postura sensata num mundo em 4ue .en-e o mais 2orte. A menos e at9 4ue en2rentemos nossa -rue,dade santarr6/ n6o poderemos apreender o si'ni2i-ado da re-on-i,ia76o 4ue !risto e2etuou no monte !a,.Orio. N6o podemos re-eber o 4ue o Mestre -ru-i2i-ado tem para dar/ a menos 4ue admitamos nossa situa76o di25-i, e estendamos as m6os at9 4ue nossos bra7os doam. Se 4uis9ssemos uma pa,a.ra para des-re.er a miss6o e o minist9rio de 0esus !risto/ reconciliao n6o seria uma mO es-o,(a.X... ou seVa/ [... Deus em !risto esta.a re-on-i,iando -onsi'o o mundo/ n6o ,e.ando em -onta os pe-ados dos (omensX <2!o G"ID=. A .ida da4ue,es p,enamente empen(ados na ,uta (umana serO per2urada -om bura-os de ba,a. O 4ue 4uer 4ue ten(a a-onte-ido na .ida de 0esus .ai de a,'um modo a-onte-er -onos-o. As 2eridas s6o ne-essOrias. A a,ma pre-isa ser 2erida/ bem -omo o -orpo. L uma i,us6o pensar 4ue o estado natura, e -orreto das -oisas 9 .i.er sem 2eridas.E Os 4ue usam -o,etes U pro.a de ba,as para se prote'er do 2ra-asso/ do nau2rO'io e da mO'oa nun-a saber6o o 4ue 9 o amor. A .ida sem 2erimentos n6o tem nen(uma seme,(an7a -om o Mestre. #ou-o depois de entrar no seminOrio/ 2ui a um sa-erdote e ,(e -ontei meus inumerO.eis embates -om a embria'uez durante meus tr:s anos no -orpo de 2uzi,eiros e -omo ,amenta.a sobre o tempo desperdi7ado na autoFsatis2a76o. #ara min(a surpresa/ e,e sorriu e disse" XRe'oziVeFse e a,e'reFse. 3o-: terO um -ora76o -(eio de -ompai;6o por a4ue,es 4ue transitam por essa estrada so,itOria. Deus usarO seu di,a-eramento para aben7oar muitas pessoasX. N6o de.emos ser -omidos .i.os pe,a -u,pa. #odemos parar de mentir para n1s mesmos. O -ora76o re-on-i,iado a2irma 4ue tudo o 4ue me a-onte-eu tin(a de a-onte-er para tornarF me no 4ue sou @ sem e;-e76o. T(omas Moore a-res-enta esta per-ep76o" XNossas depress8es/ -iZmes/ nar-isismo e 2ra-assos n6o est6o na -ontram6o da nossa .ida espiritua,. Na rea,idade/ s6o essen-iais a e,a. Tuando a-o,(idos/ impedem 4ue o esp5rito a,-e .Mos estratos29ri-os rumo ao per2e--ionismo e ao or'u,(o espiritua,X.D Somente num re,a-ionamento da mais pro2unda intimidade permitimos 4ue nos -on(e7am -omo rea,mente somos. 0O 9 su2i-ientemente di25-i, .i.er -om a -ons-i:n-ia de nossa a.areza e super2i-ia,idade/ de nossas ansiedades e in2ide,idades. Re.e,ar nossos se'redos es-uros a outrem 9 into,era.e,mente arris-ado. O impostor n6o 4uer sair do es-onderiVo. E,e tomarO o estoVo de [K*
-osm9ti-os e os ap,i-arO sobre seu rostin(o bonito para se tornar XapresentO.e,X. !om 4uem posso me abrir? !om 4uem posso abrir o -ora76o? N6o posso admitir 4ue errei? n6o posso admitir 4ue -ometi um erro enorme/ e;-eto a a,'u9m 4ue/ sei/ me a-eitarO. Nossa sa,.a76o e 2or7a residem em -on2iarmos p,enamente no 'rande Mestre/ 4ue partiu o p6o -om o pOria da so-iedade -(amado ea4ueu. O 2ato de -omparti,(ar uma re2ei76o -om um pe-ador 2ami'erado n6o era meramente um 'esto de to,erNn-ia ,ibera, e de sentimento (umanitOrio. Esse ato in-orpora.a a miss6o e a mensa'em de,e" perd6o/ paz e re-on-i,ia76o para todos/ sem e;-e76o. A paz prometida/ 4ue o mundo n6o pode dar/ en-ontraFse num re,a-ionamento -orreto -om Deus. A autoFa-eita76o tornaFse poss5.e, somente por meio de uma -on2ian7a radi-a, na min(a a-eita76o por 0esus e;atamente -omo sou. E o si'ni2i-ado das pa,a.ras do Mestre @ X3eVa/ 2a7o no.as todas as -oisasX @ tornaFse ,uminosamente -,aro. Os 4ue abriram a porta para 0esus/ re-,inaramFse U mesa e es-utaram as batidas de seu -ora76o e;perimentar6o ao menos 4uatro ,i78es. #rimeira" es-utar as batidas do -ora76o do Mestre 9 imediatamente uma e;peri:n-ia trinitaria. O momento em 4ue .o-: pressiona o ou.ido -ontra o -ora76o de,e/ instantaneamente ou.e ao ,on'e as pe'adas de Aba. N6o sei -omo isso a-onte-e. A-onte-e simp,esmente. L um mo.imento simp,es 4ue parte da mera -o'ni76o inte,e-tua, U -ons-i:n-ia e;perien-ia, de 4ue 0esus e o #ai s6o um no Esp5rito Santo/ o .5n-u,o de ternura in2inita entre e,es. Se'unda" per-ebemos 4ue n6o estamos sozin(os na Estrada dos TiVo,os Amare,os.I* O trNnsito 9 intenso. Os -ompan(eiros de .ia'em est6o em toda parte. N6o 9 mais somente eu e 0esus. A estrada 9 ponti,(ada -om o mora, e o imora,/ o be,o e o repu,si.o... e a pa,a.ra do Mestre/ natura,mente/ 9 amar a -ada pessoa ao ,on'o do -amin(o. Ter-eira" 4uando nos re-,inamos U mesa -om 0esus/ aprendemos 4ue a re-upera76o da pai;6o estO intimamente ,i'ada U des-oberta da pai;6o de 0esus. $ma transa76o e;traordinOria a-onte-e entre 0esus e #edro na praia do Tiber5ades... na 2orma de uma per'unta de tra.ar o -ora76o. X3o-: me amaYX O 4ue estO a-onte-endo a4uiY O 0esus 4ue morreu uma morte san'renta/ abandonado por Deus/ para 4ue pud9ssemos .i.er/ estO per'untando se o amamos[ A .u,nerabi,idade de Deus em permitirFse ser a2etado por nossa resposta e a mO'oa de 0esus 4uando -(orou sobre 0erusa,9m por n6o re-eb:F,o s6o tota,mente estupe2antes. Tuando Deus .em Vorrando para dentro de nossa .ida no poder da sua #a,a.ra/ tudo o 4ue e,e pede 9 4ue 2i4uemos atordoados e surpreendidos/ bo4uiabertos e -om respira76o o2e'ante. Tuarta" o-orreFnos a per-ep76o de 4ue Deus 9 tota,mente Outro. Estamos na presen7a ma'istra, de Deus. A 29 se a'ita e nosso temor e tremor en-ontram e;press6o mais uma .ez. Em adora76o/ mo.emoFnos para a tremenda pobreza 4ue 9 a adora76o de Deus. MudamoFnos do !enO-u,o/ onde 0o6o (a.ia re-,inado a -abe7a sobre o peito de 0esus/ para o ,i.ro de Apo-a,ipse/ no 4ua, o dis-5pu,o amado -ai prostrado diante do !ordeiro de Deus. #ermita 4ue o 'rande Mestre o abra-e si,en-iosamente -ontra seu -ora76o. Ao aprender 4uem e,e 9/ des-obrirO 4uem .o-: 9" o 2i,(o de Aba em !risto/ nosso Sen(or. Moje# no )lane$a $erra# que vocB )ossa e=)erimen$ar a maravil!a e a .eleza de vocB mesmo como fil!o de [KI
9.a e $em)lo do Es)+ri$o 7an$o )or meio de &esus *ris$o# nosso 7en!or. 9mm." EarrL Mein
[K2
rimeira )ar$e: Vivendo de forma verdadeira O pequeno prncipe. Com aquarelas do autor. 48. ed. revista., 13. impr. Trad. Dom Marcos Barbosa. Rio de Ja eiro! "#$R, %&&4. '( p. 2 The Beatitudes: Soundings in Christian Tradition, )pri *+ield! Temple*ate, 1'8&, p. 13&. 3 The Hidden Ground of Love: Letters, ,e- .or/! 0arrar, )trauss, #irou1, 1'82, p. 14(. 4 James ". 3 i*4t, md, em 5illia Robi so , md, or*., Ps chiatr and !e"igion: #ver"apping Concerns, 6as4i *to ! "merica 7s8c4iatr8 7ress, 1'8(. 2 ,e- .or/! 6. 6. ,orto , 1'(%, cit. 3 i*4t, op. cit., p. 3(. 97ublicado em portu*u:s sob o t;tulo Cartas a u$ %ove$ poeta, 7orto "le*re! #lobo, 1'<8.= ( Jo4 >a*a , & Trave"er To'ard the (a'n, C4ica*o! 5o8ola, p. 1ii. < >a*a , p. 12&?121. 8 James 0i le8, )erton*s Pa"ace of +o'here, ,otre Dame, em "ve Maria 7ress, 1'<8, p. '(. ' 0u dado 4@ mais de tri ta a os, .out4 )pecialties A uma or*a iBaCDo comprometida em +or ecer recursos de qualidade, trei ame to e e coraEame to para quem trabal4a Eu to aos Eove s em i*reEas e em outras or*a iBaCFes que servem os Eove s os >stados G idos e pelo mu do a+ora. 9,. do T.= 1& T4e bac/ door, colu a em The (oor.
1
7egunda )ar$e: Vivendo enraizado no amor , The Para-"es of .esus, ,e- .or/! C4arles )crib er, 1'<&, p. 1%8. 97ublicado em portu*u:s sob o t;tulo "s par/-o"as de .esus, )Do 7aulo! 7auli as, 1'8&.= % Ha s 3I *, #n Being a Christian, ,e- .or/! Doubleda8, 1'<(, p. 33. 97ublicado em portu*u:s sob o t;tulo 0inte teses so-re o ser crist1o, 7etrJpolis! KoBes, 1'<'.= 3 Os < 4@bitos das pessoas altame te e+icaBes, semi @rio *ravado em @udio, 7rovo, GT. 4 Robert J. Wicks, Touc4i * t4e Hol8, ,otre Dame, in! "ve Maria 7ress, 1992, p. 87. 2 J. B. Phillips, ,e- Testame t C4ristia it8, 5o do ! Hodder L )tou*4to M ,e- .or/! Macmilla , s.d., s.p. ( Teresa de Lisieux, cit. )imo Tucwell, T4e Beatitudes! )oudi *s i C4ristia Traditio s, )pri *+ield! Temple*ate, 1980, p. 138. < 0rederic/ Buechner, T4e Ma* i+ice t De+eat, )a 0ra cisco! Harper a d Ro-, 1966, p. 135. [K+
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/ 6.blia de :erusal!m2 )IDEG/ So-iedade B5b,i-a !at1,i-a Interna-iona, e #au,us <Editora #au,us=. B%C / 6.blia Sa$rada: traduo na lin$ua$em de ho3e2 )IDEE/ de So-iedade B5b,i-a do Brasi, <So-iedade B5b,i-a do Brasi,=. !C Cartas para ho3e: uma par*rase das cartas do Novo 5estamento2 )IDK*/IDA2 de 0. B. #(i,,ips <Edi78es 3ida No.a=. NTF% Novo 5estamento: verso *cil de ler2 )IDDD/ de ]or,d Bib,e Trans,ation !enter <Editora 3ida !rist6=.
Diagramaco: SMnia #eti-o. Fonte: S-(n-id,er Grfica: Imprensa da F9 Papel: SPB)I>/, A*>' <mio,o= Papel: An #remium 2G*>'>m2 <-apa=
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