APOSTILA HidApl
APOSTILA HidApl
APOSTILA HidApl
75
. .
= . Considerar =1000 kgf/m
3
(peso especfico da gua).
PB obtido em cv (cavalo-vapor)
Determinar o rendimento do motor eltrico (qM) com base na Tabela 2 e calcular a potncia da bomba
(PMB=PB/qM). O valor de PMB obtido em cv (cavalo-vapor)
Tabela 2 Rendimento de motores eltricos em funo da potncia
HP 0,5 0,75 1 1,5 2 3 5 10 20 30 50 > 100
qM 0,64 0,67 0,72 0,73 0,75 0,77 0,81 0,84 0,86 0,87 0,88 0,90
Obter a folga do motor com base na Tabela 3 e calcular a potncia instalada [PM=PMB(1+acrscimo/100)].
Com o valor obtido para PM, especificar a potncia comercial do motor baseando-se na Tabela 4.
Tabela 3 Acrscimos recomentveis para os motores em funo da potncia das bombas
Bomba At 2 HP 2 a 5 HP 6 a 10 HP 11 a 20 HP > 21 HP
Acrscimo 50% 30% 20% 15% 10%
Tabela 4 Potncias usuais de motores eltricos fabricados no Brasil (HP)
, 1/3, , , 1, 1 , 2, 3, 5, 6, 7 , 10, 12, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 60, 80, 100, 125, 150, 200 e 250
Calcular o consumo anual de energia eltrica (CAE) em kWh/ano
CAE=(0,736xPMB)(TF/k1) h/dia x 365 dias/ano
Em que: TF: tempo de funcionamento da bomba durante o dia (em horas)
Nota: 1 cv = 0,736 kW
EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO
- Projeto de um sistema de recalque
- Dados:
1- Cota do nvel da gua na captao = 96m
2- Cota do nvel da gua no Reservatrio = 134m
3- Altitude da casa de bombas = 500m
4- Cota no eixo da bomba = 100m
5- Comprimento da tubulao de suco = 10m
6- Comprimento da tubulao de recalque = 300m
7- Vazo a ser bombeada = 35m3/h
8- Acessrio:
- Suco: 1 Vlvula de p com crivo, 1 Reduo e 1 Curva 90
- Recalque: 1 Ampliao, 1 Vlvula de reteno, 1 Registro de gaveta e 3 Curvas 90
- Passos:
1 - Dimetro de Recalque
2 - Hf no recalque
3 - Altura manomtrica de recalque
4 - Dimetro da suco
5 - Hf na Suco
6 - NPSH disponvel
7 - Altura manomtrica de suco
8 - Altura manomtrica total
9 - Escolha da bomba
10 - Escolha do motor
11 - Lista de Materiais
Recalque
Adotar V = 1,5 m/s
UNIDADE 5 GOLPE DE ARETE
5.1 - INTRODUO
No momento em que se modifica brutalmente a velocidade de um fluido em movimento numa
canalizao, acontece uma violenta variao de presso. Este fenmeno, transitrio, chamado
de golpe de ariete e aparece geralmente no momento de uma interveno em um aparelho da rede
(bombas, vlvulas... ). Ondas de sobrepresso e de subpresso se propagam ao longo da canalizao a
uma velocidade a, chamada velocidade de onda ou celeridade.
Podemos destacar as quatros principais causas do golpe de ariete:
- a parada de bombas;
- o fechamento de vlvulas, aparelhos de incndio ou de lavagem;
- a presena de ar;
- a m utilizao dos aparelhos de proteo.
As sobrepresses podem acarretar, nos casos crticos, a ruptura de certas canalizaes que no
apresentam coeficientes de segurana suficientes (canalizaes em plstico). As subpresses podem
originar cavitaes perigosas para as canalizaes, aparelhos e vlvulas, como tambm o colapso
(canalizaes em ao ou plstico).
5.2 - AVALIAO SIMPLIFICADA
Segundo Allievi, a velocidade (ou celeridade) da onda elstica pode ser determinada pela seguinte
frmula:
em que:
a= celeridade da propagao da onda de presso (m/s)
D - dimetro interno do tubo (m)
e= espessura da parede do tubo (m)
k = 1010/E
E= mdulo de elasticidade do material de que feito o tubo (kg/m2)
Tabela 1 - Valores do coeficiente K em funo do material da tubulao
Se a manobra de fechamento rpida, o valor mximo do golpe de arete, em metros de gua,
pode ser dado pela seguinte expresso:
Se a manobra de fechamento lenta, o clculo do golpe de arete deve ser feito com base na
frmula de Michaud:
Nestas frmulas, os smbolos tm o significado que a seguir se apresenta:
p - valor mximo da sobrepresso ou subpresso (m)
L - comprimento da adutora (m)
vo - velocidade de escoamento, em regime permanente (m/s)
a - celeridade da onda (m/s)
g - acelerao da gravidade (m/s)
t - tempo de fecho (s)
Exemplo: Calcular a celeridade e valores de sobrepresso e subpresso na canalizao DN 200, FFK7
flangeada, comprimento 1 000 m, recalcando a 1,5 m/s, nos seguintes casos:
- caso n 1: parada brusca de uma bomba (perdas de carga desprezveis, nenhuma proteo anti-golpe
de ariete).
- caso n 2: fechamento de uma vlvula (tempo eficaz de trs segundos).
5.3 - PREVENO
Com objetivo de limitar o golpe de arete nas instalaes de recalque , podem ser tomadas a seguintes
medidas de proteo :
1- Instalao de vlvulas de reteno ou vlvulas especiais , de fechamento controlado , de qualidade
comprovada ;
2- Emprego de tubulaes capazes de resistir presso mxima prevista
3-Adoo de aparelhos limitadores de golpe , tais como vlvulas Blondelet , aparelhos de descarga
(purga ou alvio ) , etc .
4 - Em locais com vlvulas j instaladas, procure antes verificar se possvel regula-las para que fechem
lentamente. Caso no seja possvel, opte pela troca desta vlvula.
TUBOS COM FLANGES *SAINT-GOBAIN
DN
Dimenses e Massas
Tubo Cilndrico Bolsa JGS Flange
Comprimento
Mximo
L
Dimetro
Externo
DE
Espessura
Nominal
e
Massas
com
Cimento
Massas
Massas
PN 10 PN 16 PN 25
m mm mm kg/m kg kg kg kg
80 5,8 98 6,0 13,98 3,4 4,0
100 5,8 118 6,1 17,29 4,3 4,8 4,8
150 5,8 170 6,3 26,08 7,1 6,5 6,8
200 5,8 222 6,4 34,96 10,3 9,6 11,1
250 5,8 274 6,8 45,64 14,2 13,6 17,5
300 5,8 326 7,2 57,32 18,6 19,3 24,8
350 5,8 378 7,7 75,79 23,7 24,7 24,7 24,7
400 5,8 429 8,1 89,85 29,3 25,9 36,1 47,0
450 5,8 480 8,6 105,90 35,6 34,5 42,0 53,5
500 5,8 532 9,0 122,19 42,8 34,8 52,2 85,8
600 5,8 635 9,9 158,53 59,3 49,9 99,5 87,2
700 6,8/2 (*) 738 14,4/16,8 260,73/268,4 (**) 79,1 75,4 89 143,5
800
6,8
842
15,6 319,72
102,6
106,7 - -
2 (*) 18,2 332,0 (**) - 125,9 125,9
900
6,8
945
16,8 383,87
129,9
129,5 - -
2 (*) 19,6 402,0 (**) - 129,5 205,05
1000
6,8
1048
18,0 453,32
161,3
192 - -
2 (*) 21,0 478,0 (**) - 192,0 270,0
1200
6,8
1255
20,4 609,07
237,7
220,0 - -
2 (*) 23,8 648,0 (**) - 284,0 384,0
1400
7,4
1462
17,1 641,6
388,0
256,0 - -
3 (*) 22,8 726,8 (**) - 209,8 339,3
1500 3 (*) 1565 22,8 819,1 (**) 454,8 283,0 383,0 503,0
1600 2,59 (*) 1668 25,2 916,9 (**) 519,3 356,1 440,2 587,7
1800 3 (*) 1875 27,6 1129,3 (**) 644,2 384,3 478,4 675,7
2000 3 (*) 2082 30,0 1363,4 (**) 747,3 573,3 703,3 1063,3
PRESSES DE SERVIO ADMISSVEIS - PEAS COM FLANGES
DN
PN 10 PN 16 PN 25
PSA PMS PTA PSA PMS PTA PSA PMS PTA
MPa MPa MPa MPa MPa MPa MPa MPa MPa
150 1,6 2,0 2,5 1,6 2,0 2,5 2,5 3,0 3,5
200 300 1,0 1,2 1,7 1,6 2,0 2,5 2,5 3,0 3,5
350 1200 1,0 1,2 1,7 1,6 2,0 2,5 2,5 3,0 3,5
- PSA - Presso de servio admissvel
Presso interna, excluindo o golpe de ariete, que um componente pode
suportar com total segurana, de forma contnua, em regime hidrulico
permanente.
- PMS - Presso mxima de servio
Presso interna mxima, incluindo o golpe de ariete, que um
componente pode suportar em servio.
- PTA - Presso de teste admissvel
Presso hidrosttica mxima, que pode ser aplicada no teste de campo, a
um componente de uma canalizao recm-instalada.
Obs:
1 m.c.a. = 10 000 Pa
1Pa = 10
-6
MPa
UNIDADE 6: CONDUTOS LIVRES
6.1 INTRODUO
O escoamento de gua em um conduto livre, tem como caracterstica principal o fato de apresentar
uma superfcie livre, sobre a qual atua a presso atmosfrica. Rios, canais, calhas e drenos so exemplos
de condutos livres de seo aberta, enquanto que os tubos operam como condutos livres quando
funcionam parcialmente cheios, como o caso das galerias pluviais e dos bueiros.
Os canais so construdos com uma certa declividade, suficiente para superar as perdas de
carga e manter uma velocidade de escoamento constante.
Os conceitos relativos linha piezomtrica e a linha de energia so aplicados aos condutos
livres de maneira similar aos condutos forados.
6.2 ELEMENTOS GEOMTRICOS DE UM CANAL
B largura da superfcie livre de gua;
b largura do fundo do canal;
h altura de gua;
Talude do canal 1:m (vert:horiz)
Quadro 1: Elementos geomtricos de um canal
Exemplo: Calcular a seo, o permetro molhado e o raio hidrulico para o canal esquematizado a
seguir (talude = 1 : 0,58)
Exerccio: Calcular a seo, o permetro molhado e o raio hidrulico para o canal de terra com as
seguintes caractersticas: Largura do fundo = 0,3 m; inclinao do talude - 1:2; e profundidade de
escoamento = 0,4 m.
6.3 - FRMULA PARA DIMENSIONAMENTO DE CANAIS (FRMULA DE MANNING)
A frmula de Manning de uso muito difundido, pois alia simplicidade de aplicao com excelentes
resultados prticos. Devido a sua intensa utilizao, esto disponveis na literatura valores para o seu
fator de rugosidade que cobrem a maioria das situaes encontradas na prtica.
Em que:
Q vazo transportada pelo canal (m3/s);
R raio hidrulico (m);
i declividade do canal (m/m);
n coeficiente de manning
Tabela 1 : Coeficientes de rugosidade de Manning
Exemplo: Determinar a velocidade de escoamento e a vazo de um canal trapezoidal com as seguintes
caractersticas: inclinao do talude 1:1,5; declividade do canal 0,00067 m/m, largura do fundo = 3,5 m
e profundidade de escoamento = 1,2 m. Considera um canal com paredes de terra, reto e uniforme.
6.3.1 - Frmula de Manning para condutos circulares parcialmente cheios
A frmula de Manning tambm bastante utilizada para o dimensionamento de drenos e bueiros. Neste
caso utiliza-se a equao abaixo:
Tabela 2: Valores de K
Sendo que:
Exerccio: Dimensionar dreno subterrneo, supondo Q = 0,73L/s, i = 0,002 m/m, tubo de PVC corrugado
n = 0,016 e h/D = 0,6.
6.4 - VELOCIDADE DE ESCOAMENTO EM CANAIS
O custo de um canal diretamente proporcional as suas dimenses e ser tanto menor quanto maior
for a velocidade de escoamento.
A utilizao de velocidades altas est limitada pela capacidade das paredes do canal resistirem a eroso.
Por outro lado, velocidades baixas implicam em canais de grandes dimenses e assoreamento pela
deposio do material suspenso na gua.
Tabela3 Limites de velocidade
6.5 DECLIVIDADES RECOMENDADAS PARA CANAIS
Quanto maior a declividade do canal maior ser a velocidade de escoamento, o que pode provocar
eroso dos canais. As declividades recomendadas seguem na tabela abaixo.
Tabela 4 Declividades recomendadas
6.6 - INCLINAES RECCOMENDADAS PARA OS TALUDES DOS CANAIS
A inclinao dos taludes depende principalmente da natureza das paredes.
Tabela 5 Inclinao dos taludes
6.7 - BORDA LIVRE PARA CANAIS
A borda de um canal corresponde distncia vertical entre o nvel mximo de gua no canal e o seu
topo. Esta distncia deve ser suficiente para acomodar as ondas e as oscilaes verificadas na superfcie
da gua, evitando o seu transbordamento.
Por medida de segurana recomenda-se uma folga de 20 30% ou 30 cm para pequenos canais e 60 a
120 cm para grandes canais.
6.8 - MEDIO DE VAZO EM CANAIS
6.8.1 Mtodo direto
Neste mtodo mede-se o tempo gasto para encher um recipiente de volume conhecido. A vazo
determinada dividindo-se o volume do recipiente pelo tempo requerido para o seu enchimento.
Recomenda-se que o tempo mnimo para o enchimento do recipiente seja de 20 segundos.
Este processo aplica-se a pequenas vazes, como as que ocorrem em riachos e canais de pequeno porte.
Na irrigao este mtodo utilizado para medir a vazo em sulcos, aspersores e gotejadores.
6.8.2 Mtodo da velocidade
Este mtodo envolve a determinao da velocidade e da seo transversal do canal cuja vazo se quer
medir.
Em que:
Q vazo;
A rea da seo do canal;
V velocidade da gua no canal.
a) Determinao da seo de escoamento
Em canais de grande porte e que apresentam seo irregular, rios por exemplo, a seo de fluxo
obtida dividindo-se a seo transversal em segmentos. A rea de cada segmento obtida multiplicando-
se sua largura pela profundidade mdia da seo. A soma das reas fornece a rea total da seo de
escoamento.
Figura 1 Determinao da seo do rio.
b) Determinao da velocidade de escoamento
A determinao da velocidade mdia de escoamento dificultosa, uma vez que ocorrem variaes
significativas na sua intensidade dentro da seo de escoamento.
O mtodo do flutuador utilizado para medir a velocidade de escoamento quando no se necessita de
grande preciso. Quando houver esta necessidade, a velocidade medida atravs de
molinetes.
b.1) Mtodo do flutuador
Este mtodo se aplica a trechos retilneos de canal e que tenham seo transversal uniforme. As
medidas devem ser feitas em dias sem vento, de forma a se evitar sua influncia no caminhamento do
flutuador.Para facilitar a medida, devem ser esticados fios no incio no meio e no final do trecho onde se
pretende medir a velocidade. O flutuador deve ser solto montante, a uma distncia suficiente para
adquirir a velocidade da corrente, antes dele cruzar a seo inicial do trecho de teste. Com a distncia
percorrida e o tempo, determina-se a velocidade mdia do flutuador
atravs da frmula:
Como existe uma variao vertical da velocidade da gua no canal, utiliza-se a tabela a seguir para
determinar a velocidade mdia da gua em todo o perfil (Vmdia = Vflutuador x K).
Exemplo: Pretende-se medir a vazo de um rio atravs do mtodo do flutuador. Para tanto, foi
delimitado um trecho de 15 m, que foi percorrido pelo flutuador em 30, 28 e 32 s. A seo transversal
representativa do trecho est na figura. Determine: a) a seo de escoamento; b) a velocidade mdia do
flutuador; c) a velocidade mdia do rio; d) a vazo do rio.
b.2) Para medir a velocidade em canais de grande porte, ou um rio, visando a obteno de informaes
mais precisas e rpidas, utilizam-se os molinetes. Quando o molinete imerso no canal, as suas hlices
adquirem uma velocidade que proporcional velocidade da gua. Esta ltima determinada
medindo-se o tempo gasto para um certo nmero de revolues e utilizando-se a curva de calibrao do
molinete, que relaciona a velocidade de rotao do molinete velocidade da gua no canal.
6.8.2 VERTEDORES
Os vertedores podem ser definidos como paredes, diques ou aberturas sobre as quais um lquido escoa.
O termo aplica-se tambm aos extravasores de represas.
6.8.2.1 - Terminologia
Crista ou soleira: a borda horizontal em que h contato com a lmina dgua.
Faces: constituem as bordas verticais do vertedor. Se o contato da lmina do lquido for limitado a
uma aresta biselada, ou seja um comprimento bastante curto (espessura de chapas metlicas), chama-
se o vertedor de parede delgada, mas se o contato do lquido com as bordas verticais do vertedor for
de um comprimento aprecivel, o vertedor chamado de parede espessa.
Cuidados na instalao do vertedor:
- a carga hidrulica (H) no deve ser inferior e nem superior a 60 cm;
- a carga hidrulica (H) deve ser medida a uma distncia do vertedor equivalente a 4H. Na
prtica adota-se uma distncia de 1,5 m;
- a distncia do fundo do canal soleira do vertedor deve ser no mnimo, 2H;
- o nvel de gua jusante deve ficar, no mnimo, 10 cm abaixo da soleira do vertedor.
a) Vertedor Retangular
Os vertedores retangulares so muito utilizados para medir e controlar a vazo de canais de
irrigao. Os vertedores podem ser divididos em duas categorias: sem e com contrao lateral.
Para a determinao da vazo atravs do vertedor retangular, sem contrao lateral, utiliza-se
a frmula a seguir:
Em que:
Q vazo (m3/s);
H carga hidrulica (m);
L largura da soleira (m).
Para a determinao da vazo atravs do vertedor retangular, com contrao lateral, utilizase
a frmula a seguir:
EXEMPLO: Determine a vazo do canal sabendo que a soleira do vertedor retangular (sem contrao
lateral) tem 2 m e a carga hidrulica de 35 cm.
EXEMPLO: Determine a vazo do canal sabendo que a soleira do vertedor retangular (com contrao
lateral) tem 2 m e a carga hidrulica de 35 cm.
b) Vertedor Triangular
Os vertedores triangulares so recomendados para medir pequenas vazes, pois permitem maior
preciso na leitura da altura H do que os de soleira plana. So usualmente construdos a partir de chapas
metlicas, com ngulo de 90.
Para a determinao da vazo atravs do vertedor triangular (=90), utiliza-se a frmula a seguir:
Em que:
Q vazo (m
3
/s);
H carga hidrulica (m);
EXEMPLO: Determine a vazo do canal sabendo que o vertedor triangular tem um ngulo de
90 e a carga hidrulica de 20 cm.
c) Vertedor Trapezoidal Ou Cipolletti
Para a determinao da vazo atravs do vertedor trapezoidal, utiliza-se a frmula a seguir:
Em que:
Q vazo (m3/s);
H carga hidrulica (m);
L largura da soleira (m).
EXEMPLO: Determine qual deve ser a largura da soleira em um vertedor trapezoidal para medir
uma vazo de 1700 L/s com uma carga hidrulica de 50 cm.
6.8.3 - Calhas
Uma calha um equipamento de medio, construdo ou instalado em um canal, que permite a
determinao da sua descarga atravs de uma relao cota-vazo. Ela apresenta uma seo inicial
convergente, que serve para direcionar o fluxo para uma seo contrada, que funciona como uma
transio entre o canal e a garganta. Aps a garganta, se inicia uma divergente, cuja funo retornar o
fluxo de gua ao canal. A garganta atua como uma seo de controle, onde ocorrem velocidade e altura
de escoamento crticas, que permitem a determinao da vazo com preciso com uma nica leitura do
nvel de gua na seo convergente da calha. Muitos so os tipos de calhas disponveis, porm, o tipo
mais utilizado a Parshall.