Iluminação em Sancas Pladur
Iluminação em Sancas Pladur
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janeiro/2013
Resumo
O propsito deste estudo evidenciar formas de aplicao da iluminao indireta em
Projetos Residenciais, atravs do uso de sancas e mobilirio que possam abrigar sistemas
de luz adequados a vrias situaes. Este tema foi motivado pelo grande potencial que o
sistema indireto possui frente ao conforto visual, qualidade de luz e s possibilidades de
inovao. No entanto, nota-se que estas caractersticas no so to exploradas quanto
poderiam em Projetos de Iluminao Residenciais. Com a pesquisa bibliogrfica, foram
expostas as principais caractersticas, materiais e equipamentos disponveis para a
composio das propostas. Para a demonstrao da variedade de usos desses princpios,
listaram-se situaes cotidianas de uma casa padro atual, que pudessem ser atendidas
satisfatoriamente pela iluminao indireta. A partir disso, revelaram-se as propostas para
cada situao, indicando os efeitos desejados e as lmpadas adequadas para tal. O
arremate deste estudo indica que a iluminao indireta pode suprir necessidades tanto
funcionais quanto emocionais de uma residncia, atravs de solues que dependem do
detalhamento das instalaes, da especificao dos equipamentos e das vises tcnica e
artstica do Lighting Designer.
Palavras-Chave: Iluminao Indireta; Sancas; Aplicaes.
1. Introduo
A evoluo dos sistemas e produtos voltados para a Arquitetura fez evoluir tambm a
percepo dos clientes. O que antes servia para todos e era reproduzido sem
questionamentos, hoje no atende o comprador que conhece suas necessidades e sabe que
sua casa pode atend-las.
Exigncias em torno de inovao e qualidade instigam os profissionais do ramo a buscar
formas de reinventar antigas solues, aprimorando-as. Hoje, as possibilidades so
mltiplas, seja atravs da tecnologia e dos materiais que se desenvolveram, seja pela
criatividade e adaptaes de uso que so mais aceitos do que no passado. Assim, tanto o
cliente quanto o profissional procuram por solues que atendam os anseios particulares de
um projeto, mesmo que estas sadas estejam fora do velho padro.
Entre os novos desejos de uma residncia, est a iluminao adequada. Pessoas que
passaram anos contentando-se com um simples ponto central para cada ambiente, hoje
reconhecem o valor funcional e esttico que um Projeto de Iluminao tem a oferecer.
A necessidade do mercado consumidor estimulou o desenvolvimento do setor, que
atualmente conta com grande variedade de luminrias e lmpadas, automao, uso de
forros rebaixados e uma infinidade de efeitos, resultantes da combinao destes itens.
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O aumento da largura e profundidade destas molduras - que passam a se chamar sancas , possibilita a implantao de luminrias embutidas no gesso (Figura 2). Como as molduras
esto associadas ao permetro do espao, as luminrias, a princpio, seguiram este partido.
Se as sancas forem rebaixadas e abertas, criando um espao entre o gesso e a laje,
lmpadas podem ser acomodadas (Figura 3). Nesse caso, o efeito da luz central, gerando
um grande plano iluminado, em que a prpria laje funciona como refletor.
Ao utilizar o forro de gesso rebaixado, este se estende por toda a rea do teto. As sancas,
antes perimetrais, neste caso so invertidas: se antes direcionavam a luz ao centro do
cmodo, agora passaram a contornar o espao com luminosidade (Figura 4).
A evoluo dessas aplicaes, sempre relacionadas ao formato do ambiente, deu-se quando
as sancas passaram a valorizar a diferenciao de planos em alturas diferentes no forro,
libertando-se assim da imitao da planta arquitetnica. Estes planos ganharam
independncia, com aparente soltura do teto devido aos efeitos da luz indireta. E j que o
verbo era soltar, as superfcies desprenderam-se dos forros e transportaram-se tambm
para as paredes, sempre aplicando iluminao embutida nas sancas.
Os conceitos aplicados para o funcionamento das sancas no teto e nas paredes podem ser
conduzidos para o mobilirio de uma residncia. Para isso, as peas devem ser detalhadas
pelo profissional responsvel e executadas sob medida, com as devidas cavas destinadas
aos equipamentos especificados. H muito potencial, e sua realizao varia de acordo com
os efeitos desejados pelo profissional de iluminao, sua criatividade e planejamento.
2.3. Lmpadas para Iluminao Indireta
Quando as sancas comearam a aparecer nos Projetos de Interiores, as lmpadas utilizadas
limitavam-se s fluorescentes tubulares, modelo disponvel na poca e que atendia bem as
necessidades. Ainda hoje este padro bastante empregado, porm, houve evoluo no
desempenho do produto ao longo dos anos. Com isso, ele continua satisfazendo as
condicionantes mais atuais, de boa reproduo de cores - fator largamente desejado - e alto
fluxo luminoso em alguns casos.
A luz indicada deve vir preferencialmente das laterais, para evitar o efeito de
sombreamento no rosto. (...) A preferncia deve ser por luz fluorescente
sempre com boa reproduo de cores, porque luz fria e, como sabemos, o calor
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inimigo dos produtos de beleza. Uma boa dica usar fluorescentes de grande
luminosidade, como as T-5 de 28 ou 54 w atrs do espelho, no permetro mesmo,
fazendo com que a luz saia de trs do espelho, reflita na parede e venha de forma
suave para o rosto e para o corpo das pessoas. (SILVA, 2009:96)
O progresso das florescentes tubulares vem buscando diminuir seu dimetro, ao passo que
aumenta o fluxo luminoso. Para iluminao indireta, estes avanos so de extremo valor:
as cavas que alojam as lmpadas podem ser menores, o que amplia seu aproveitamento em
mobilirios.
Mas, alm das tradicionais fluorescentes tubulares, o mercado atual oferece outras opes
de lmpadas que tambm podem ser aplicadas em sancas e mobilirio, com alguns
diferenciais em relao s pioneiras.
Iluminao por sancas cada vez mais utilizada por dar uma luz indireta
importante, que valoriza o ambiente. Conforme a lmpada que colocarmos na
sanca, podemos fazer a variao de luminosidade chegar at aos nveis de
ambiente de festas e reduzi-la at baixas iluminncias que geram conforto e
aconchego. Podemos ainda variar a cor da luz com a utilizao do Sistema RGB,
com ou sem o uso do Sistema DALI, ou seja, troca de cores simples manual
ou sofisticada e automtica DALI. (SILVA, 2009:97)
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Hall de Entrada
Sala de Estar
Sala de Jantar
Sala de TV
Escritrio
Circulao
Dormitrio
Closet
Banheiro
Lavabo
Lavanderia
Cozinha
Situao 1
Destaque de Escadas
Descanso
Refeies Dirias e Festivas
Assistir filmes
Trabalho/Lazer
Destaque da Linearidade
Relaxamento antes do sono
Valorizao dos Armrios
Maquiagem
Destaque da Bancada
Luz Geral
Luz Geral
Situao 2
Luz como Arte
Valorizao de Objetos
Destaque de Revestimento
Destaque das Cortinas
Valorizao de Silhuetas
Quebra da Linearidade
Acordar Durante A Noite
Luz Geral
Iluminao de Nicho
Destaque Revestimento
Bancada de Servio
Bancada Gourmet
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Pensando em efeitos especiais, o hall de entrada um ambiente que permite trabalhar com
impacto visual atravs da luz. O uso de luminrias nas paredes situao com alto
potencial, mas pouco explorada capaz de criar efeitos surpreendentes. Uma parede de
gesso acartonado pode transformar-se em arte luminosa atravs de fendas harmonicamente
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dispostas, completadas com lmpadas embutidas (Figura 6). O efeito se enriquece com a
especificao de lmpadas de catodo frio, coloridas, ou fitas LED RGB e suas variaes de
cores programveis. A gama de tonalidades pode ser, por exemplo, uma aluso s
aplicadas na residncia, ou a uma ocasio especial, ou mesmo ao estado de esprito dos
moradores.
4.2. Sala de Estar
Num ambiente de estar, uma das principais atividades a do descanso. Este momento
favorecido por uma luz suave, obtida com a utilizao de mangueira luminosa ou lmpada
de catodo frio, na cor mbar, como contorno de sancas invertidas (Figura 7). Uma variao
desta idia substituir a mangueira por fita LED, na cor mbar ou branco morno, que pode
ser dimerizada para oferecer maior ou menor fluxo luminoso, conforme a ocasio solicitar.
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O plano de fundo para a mesa de jantar muitas vezes uma parede com um revestimento
especial, painis de madeira ou papel de parede. Estes itens podem ser mais apreciados
junto ao efeito wall washer de iluminao (Figura 10). uma lavagem de luz no plano
vertical, atravs de sanca com iluminao fluorescente tubular, neste caso, representando
fielmente as cores originais do material, com timo IRC (ndice de Reproduo de Cores).
4.4. Sala de TV
Assistir televiso pede um nvel de iluminncia baixo, para que o contraste com a tela
no seja to alto a ponto de causar fadiga visual. Para isso, apropriado o uso de uma luz
suave nas laterais da TV, porm, atrs do plano da tela, para evitar o ofuscamento. Essa
tcnica pode ser utilizada em conjunto com painis ou mobilirio que permitam a
incorporao de lmpadas fluorescentes tubulares T5 (mais finas) com reatores
dimerizveis (Figura 11).
Figura 11 Painel TV
Fonte: do Autor
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4.5. Escritrio
Em residncias, os escritrios acabam divididos entre usos profissionais e de lazer. Basta
pensar em Internet, redes sociais e jogos dos mais variados. Dessa forma, o ambiente deve
estar preparado para estimular a concentrao e produtividade, mas tambm para promover
um cenrio relaxante.
O forro de gesso um aliado ao possibilitar o detalhe de planos em alturas diferentes, com
iluminao embutida em cada nvel (Figura 13). Nesse caso, poderiam ser usadas lmpadas
fluorescentes tubulares, em temperaturas de cor diferentes: 5000K para o trabalho; e
3000K para a diverso. O acendimento individual responsvel pela versatilidade.
Estantes recheadas com livros e objetos esto presentes em escritrios, mesmo nos
residenciais. Este mobilirio ganha em charme se os nichos forem iluminados pelo fundo,
com a fixao de lmpadas de catodo frio ou fitas LED nos limites posteriores das
prateleiras, o que valoriza a silhueta dos artefatos (Figura 14).
4.6. Circulao
A linearidade de corredores pode ser exaltada ao traarmos uma sanca central no forro de
gesso, contnua, seguindo toda a sua extenso (Figura 15). Essa linha horizontal numa
situao j alongada cria a iluso da distncia ainda maior. As lmpadas empregadas
poderiam ser as fluorescentes tubulares ou catodo frio numa colorao inesperada, caso o
Lighting Designer queira adicionar dramaticidade ao trajeto.
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Se, pelo contrrio, o desejo do profissional de iluminao for quebrar o ritmo longilneo de
um corredor, podem ser trabalhados rasgos na parede, no sentido vertical (Figura 16). Estes
elementos oferecem cadncia ao andar, diminuindo a monotonia do usurio. A iluminao
fica por conta de fluorescentes tubulares ou fitas LED RGB, novamente para permitir
variao de cores, o que causaria pontos visuais atraentes ao caminhar.
4.7. Dormitrio
Sabe-se que hbito saudvel manter os nveis de luminncia baixos prximo ao horrio
de dormir. A cabeceira, com lmpadas embutidas numa cava superior, uma proposta
vivel para incentivar este hbito, j que proporciona luz suave ao mesmo tempo em que
cria um efeito visual encantador, principalmente quando h um revestimento especial na
parede iluminada (Figura 17). A lmpada mais indicada a fluorescente tubular, para que a
luminosidade seja tambm luz funcional.
Ao acordar durante a noite para ir ao banheiro, por exemplo, os olhos sofrem um choque se
atingidos por uma luminosidade muito intensa, de repente. Para evitar esse desconforto, a
proposta embutir lmpadas fluorescentes tubulares embaixo de armrios, que podem ser
cmodas, criados, ou mesmo o guarda-roupas, com a frente suspensa (Figura 18). A
iluminao embutida nestes elementos utiliza o piso como refletor, iluminando-o, o que
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permite orientar-se no espao sem agredir os olhos nem incomodar a esposa ou o marido
que permanece dormindo.
4.8. Closet
Tambm possvel gerar iluminao indireta embutindo lmpadas fluorescentes acima dos
armrios, desde que haja espao suficiente entre o topo e o teto, para que a luz tenha
espao de reflexo (Figura 19). Essa luz consegue ampliar o p-direito e funciona como
uma sanca, porm, no se basta para a iluminao funcional j que a rea interna dos
armrios ficar sombreada, o que pode ser corrigido associando luz interna ao mobilirio.
Uma variao das sancas invertidas pode ser aplicada com sucesso em closets. O plano do
teto ganha continuidade e desce pela parede, formando um painel. Todo o permetro deste
elemento, iluminado com fluorescentes tubulares, resulta em iluminao suave e sem
sombras, ideal para boa visualizao das roupas e maquiagem, por exemplo (Figura 20).
Nesse caso, o painel de gesso ideal para receber um espelho colado, que ficaria sem
ofuscamento nem contrastes.
4.9. Banheiro
A iluminao ideal de espelho, para que no haja sombreamento nem ofuscamento no
usurio, realizada com luz indireta. necessria uma base em madeira com certa
profundidade, frente da qual o espelho colado. A princpio, cavas laterais com
lmpadas fluorescente tubulares j do bom resultado. Melhor ainda se forem
acrescentadas lmpadas tambm em cavas superiores e inferiores (Figura 21).
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Nichos so comuns em banheiros, seja para expor cosmticos ou enfeites, seja para guardar
toalhas limpas. A iluminao interna a eles, neste caso, pode ser feita pela frente,
permitindo melhor identificao dos produtos (Figura 22). Pelas dimenses reduzidas, o
ideal neste caso o uso de fitas LED.
4.10. Lavabo
O lavabo, ambiente que atende aos visitantes da casa, usualmente tem instalados
revestimentos de destaque. A iluminao de espelho vista no item anterior pode ser
adaptada para continuar o funcional, mas tambm valorizar o revestimento da mesma
parede. Considerando esse material acima e abaixo da base de madeira, as cavas com
fluorescentes tubulares ficam resumidas de cima e de baixo (Figura 23).
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Buscando ampliar as condies visuais nas bancadas, uma soluo embutir lmpadas
fluorescentes tubulares ou fitas LED abaixo dos armrios superiores, fazendo uso da
parede de fundo como refletor para ampliar a luminosidade no espao de trabalho (Figura
26).
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4.12. Cozinha
O mtodo j conhecido da sanca central tem sucesso quando aplicado em cozinhas,
principalmente com lmpadas fluorescentes em temperatura de cor 5000K. A abertura no
centro gera um grande plano iluminado que atende bem esse ambiente como luz geral
(Figura 27).
5. Anlise
J no incio da pesquisa ficou claro que, ao se trabalhar com iluminao embutida em
sancas e mobilirio, certamente haver destaque para um conceito geomtrico: a linha. As
caractersticas marcantes desse sistema de iluminao homogeneidade e suavidade so
inerentes ao formato das lmpadas aplicadas, que seguem o padro linear.
Ao permitirem a continuidade da luz ao longo de seu comprimento, as sancas destacam
essa grandeza nos ambientes, o que se torna um recurso nas mos do profissional de
iluminao. Essa ferramenta capaz de intensificar formas j longilneas, ou suaviz-las. E
o mesmo para a situao oposta, quando se tratam de elementos comprimidos.
Seja como forem as linhas, retilneas ou curvilneas, h lmpadas disponveis no mercado
para valoriz-las com sancas. A maioria das aplicaes sugeridas neste estudo pode ser
adaptada para formas orgnicas, principalmente quando se trata de superfcies no forro e
nas paredes.
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5.1. Condicionantes
H algumas condies para o bom aproveitamento da iluminao proposta no estudo, e
elas referem-se de um lado ao local de instalao; de outro, aos equipamentos que sero
instalados.
Para a escolha dos equipamentos, sobretudo das lmpadas, o efeito luminotcnico desejado
deve estar muito bem definido. A partir da, a especificao dos produtos ter relao com
os modelos que atendero os efeitos, a disponibilidade no mercado, os custos, as
dimenses, etc.
Quando se trata de mangueiras, fitas LED ou catodo frio, no h preocupao com
continuidade, j que estes materiais ou so vendidos por metro ou possuem encaixes
desenvolvidos para evitar o realce das emendas. Mas, no caso de lmpadas fluorescentes
tubulares, muito comum haver sombreamentos no plano iluminado, devido instalao
inadequada. A menos que sejam desejados fachos escuros marcando o encontro de duas
lmpadas, elas devem ser intercaladas para que as pontas no criem o defeito.
Em relao aos compartimentos que abrigaro as lmpadas, algumas dimenses devem ser
muito bem planejadas. H de se considerar as necessidades do projeto em clculos e
simulaes de softwares especializados para determinar, por exemplo, a largura, altura e
profundidade de uma sanca cujo desejo destacar uma parede repleta de quadros. Estes
espaamentos modificam-se de projeto para projeto, j que as intenes de luz tambm so
variadas.
de extrema valia ressaltar que o trabalho de um bom Lighting Designer faz toda a
diferena nesses casos. As situaes onde as sancas tm potencial para bons efeitos e os
modelos de aplicao podem ser reproduzidos por qualquer pessoa. Porm, no h medidas
padronizadas. Para obter resultados de sucesso necessrio conhecimento sobre o
comportamento da luz e dos equipamentos, para que as especificaes sejam condizentes
com o desempenho luminotcnico aspirado.
Outro ponto relacionado a dimenses: a manuteno dos equipamentos. O eletricista ou o
prprio usurio precisar de certo espao para manusear as peas, s vezes at utilizando
alguma ferramenta. Prever essa questo antecipa bons detalhamentos, evitando assim
adaptaes que podem no funcionar plenamente.
Alm das dimenses das sancas propriamente ditas, imprescindvel considerar a altura do
p-direito do ambiente onde se pretende inserir este elemento. O rebaixamento de um ou
mais planos iluminados tem influncia direta na sensao de amplitude ou compresso
dentro de um cmodo. Novamente, cabe ao profissional responsvel pelo Projeto
considerar estas caractersticas ao traar seu plano de iluminao indireta.
5.2. Custo x Benefcio
Numa anlise inicial, a iluminao indireta em sancas e mobilirios aparenta ter baixo
custo. Em alguns casos realmente tem, uma vez que no h compra de luminrias, em geral
o item mais oneroso do sistema. No entanto, ao optar por sancas, os custos de gesso
aumentam. Ao especificar as lmpadas e equipamentos auxiliares, a variao de custo
percorre extremos - claro, de acordo com a tecnologia empregada.
Quatro elementos mantm uma relao complexa: o profissional, os benefcios, o cliente e
os custos. Mais ainda nesse caso, quando se trata de iluminao residencial, em que o valor
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6. Concluso
Algumas solues de iluminao presentes nas propostas so bem especficas para as
situaes em que se apresentaram. A maioria dos efeitos, entretanto, pode e deve ser
aplicada em outras ocasies, ajustando-se quando necessrio. Essa possibilidade de
inovao abre muitos caminhos para o Lighting Designer, visto que h uma pluralidade de
efeitos a serem explorados.
Algumas regras, por exemplo, existem para serem quebradas. Na literatura especializada
encontra-se a orientao de que o elemento refletor da luz deve ser o mais claro e polido
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7. Referncias
BIGONI, Silvia. Iluminao de Interiores Residencial. Material de Apoio Ps
Graduao em Iluminao. IPOG, Instituto de Ps-Graduao. Paran, 2011.
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GOBI, Erlei. Lojas Exclusivas. Artigo publicado na Revista Lume Arquitetura, Edio 47.
So Paulo: De Maio Comunicao e Editora, 2010.
SILVA, Mauri Luiz. Iluminao, Simplificando o Projeto. Rio de Janeiro: Cincia
Moderna, 2009.
Iluminao: Conceitos e Projetos. Material de Apoio ao Curso de Graduao de
Arquitetura
e
Urbanismo.
FAU-USP.
So
Paulo.
Disponvel
em:
<http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0262/Af_Apostila
_Conceitos_e_Projetos.pdf> Acesso em 01 de outubro de 2011.
7.1. Sites Consultados
<http://www.lighting.philips.com.br/pwc_li/br_pt/connect/Assets/pdf/GuiaBolso_Sistema_
09_final.pdf> Acesso em 20 de setembro de 2011.
<http://www.osram.com.br/osram_br/Profissional/Iluminacao_Geral/Lampadas_Fluoresce
ntes_Tubulares_e_Circulares/A_luz_economica/index.html> Acesso em 20 de setembro de
2011.
<http://ventanaluminosos.com.br/novidades.html> Acesso em 12 de outubro de 2011.