Trabalho Escrito Toxicologia Animais Peçonhentos
Trabalho Escrito Toxicologia Animais Peçonhentos
Trabalho Escrito Toxicologia Animais Peçonhentos
ANIMAIS PEÇONHENTOS
COMPONENTE: TOXICOLOGIA
ANIMAIS PEÇONHENTOS............................................................3
1- SERPENTES.........................................................................3
1.1- O VENENO....................................................................3
1.2- Bothrops..........................................................................4
1.3- Crotalus...........................................................................5
1.4- Lachesis..........................................................................5
1.5- Micrurus.........................................................................5
1.6- O VENENO PARTE II..................................................5
2- ESCORPIÕES.......................................................................6
2.1- O VENENO...................................................................6
2.2- Tityus serrulatus.............................................................7
2.3- Tityus bahiensis..............................................................7
2.4- Tityus trivittatus.............................................................7
3- ARANHAS...........................................................................7
3.1- Phoneutria……………………………………………..7
3.2- Loxosceles…………………………………..……..…..8
3.3- Latrodectus.....................................................................8
3.4- Lycosa…………………………………………………8
3.5- Caranguejeiras…………………………………..……8
3.6- O VENENO...................................................................8
4 – TATURANA.........................................................................9
DINÂMICA DO ENVENENAMENTO............................................9
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................11
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ANIMAIS PEÇONHENTOS
1 - SERPENTES
Começaremos falando sobre as cobras, existem no Brasil várias espécies de cobras, mas
tomaremos como base as cobras peçonhentas do cartaz do Ministério da Saúde com os
animais peçonhentos, de acordo, São quatro os tipos (gêneros) de serpentes peçonhentas no
Brasil: Bothrops (jararaca, jararacuçu, urutu); Crotalus (cascavel), Lachesis (surucucu-pico-
de-jaca) e Micrurus (corais-verdadeiras). De 2500 espécies conhecidas de serpentes no
mundo, 250 são conhecidas no Brasil, das quais 70 são consideradas peçonhentas sendo
responsáveis por cerca de 20 mil vítimas por ano.
1.1 – O Veneno
O veneno das cobras, ou peçonha, é uma secreção tóxica das parótidas – as glândulas de
veneno, que se situam abaixo e atrás dos olhos e estão em conexão com as presas
inoculadoras. É um líquido viscoso, branco (levemente turvo) ou amarelo, resultante de
uma mistura de muitos protídeos, uns tóxicos e outros inócuos, e de substâncias orgânicas e
inorgânicas micromoleculares.
Encontraremos então quatro tipos de ação específica: Proteolítica, Coagulante,
Neurotóxica e Hemolítica.
A- AÇÃO PROTEOLÍTICA
B- AÇÃO COAGULANTE
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Substâncias que, através da mordida, penetram na circulação sanguínea, coagulam o
fibrinogênio (substância que promove a coagulação do sangue), que se deposita em
microcoágulos principalmente nos pulmões. Assim, o restante do sangue fica incoagulável
por falta do fibrinogênio, sem que necessariamente haja hemorragia. Esta aparece quando
as paredes dos vasos sanguíneos menores são lesadas pela ação proteolítica.
C- AÇÃO NEUROTÓXICA
D- AÇÃO HEMOLÍTICA
1.2 – Bothrops
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entocadas, à beira dos rios ou dentro d´água. Apresentam tamanhos que variam, na vida
adulta, de 40 centímetros a 2 metros de comprimento. Essas cobras estão distribuídas em
todo o território nacional e são responsáveis por 88% dos acidentes ofídicos ocorridos no
país.
1.3 – Crotalus
1.4 – Lachesis
1.5 – Micrurus
Este grupo é formado pelas corais verdadeiras. É importante lembrar que as corais não
possuem fosseta loreal. Em virtude de apresentarem dentes pequenos e fixos, seus
inoculadores de veneno, e habitarem, preferencialmente, buracos, os acidentes são raros,
porém mais graves do que os causados pelos demais ofídios, devido a sua potencial
evolução para o bloqueio neuromuscular, paralisia respiratória e até mesmo óbito. A
prevalência de acidentes por Micrurus é baixíssima, representando menos de 0,5% do total
de acidentes ofídicos.
Como já vimos os venenos de serpentes não podem ser caracterizados como uma
mistura específica, mas, sim em uma mistura onde existem substâncias que provocam tal
efeitos de acordo com a espécie da serpente, mas também existem casos que vão além desta
definição, como na notícia a seguir, da globo.com:
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Serpente comum em ilhas japonesas armazena toxinas do anfíbio em
suas glândulas.
Peçonha do sapo fica no sangue do réptil e vira defesa contra predador.
2- ESCORPIÕES
2.1 - O VENENO
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denominou tityustoxina. Demonstrando que as substâncias presentes nas peçonhas dos
animais ainda não é totalmente conhecida devido principalmente a variabilidade que ocorre
devido a alimentação destes animais e o meio em que se encontram.
3 - ARANHAS
3.1- Phoneutria
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abdome. Após a picada, ocorre dor intensa e imediata no local e, em casos mais graves,
suor e vômitos. A espécie Phoneutria keyserling é amplamente distribuída nas regiões Sul e
Sudeste, com pequeno número de acidentes registrados.
3.2- Loxosceles
Conhecida como aranha marrom, é encontrada com facilidade nas residências, atrás
de quadros, armários, no meio de livros, caixas de papelão e outros objetos pouco
remexidos.
No ambiente externo podem proliferar-se em telhas ou materiais de construção
empilhados, folhas secas, em casca de árvores, paredes de galinheiros, muros velhos e
outros.
São animais pequenos, atingindo 4 cm de diâmetro quando adultas, com coloração
que varia de marrom-claro a marrom-escuro, possuem abdome em forma de caroço de
azeitona e pernas longas e finas. Não são agressivas.
3.3- Latrodectus
3.4- Lycosa
3.5- Caranguejeiras
3.6- O VENENO
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peçonha de P. bistriata, quando injetada por via intracerebroventricular (i.c.v.),
desencadeava crises convulsivas em ratos, um indício da existência de neurotoxinas pró-
convulsivantes na peçonha dessa aranha.” Mais um exemplo de como os estudos sobre as
peçonhas estão se desenvolvendo.
4 - TATURANA
As lagartas venenosas são a fase larval das borboletas ou mariposas. Possuem pelos
ou espículos simples ou arborecentes por onde secretam veneno (que são substâncias
alergenas) que causa coceira, provoca queimaduras e dor.
As lagartas do gênero Lonomia, também conhecidas como Taturana, são lagartas de
cor marrom-claro-esverdeado, com manchas amarelo-escuro. Apresentam listras de
coloração castanho escuro ao longo do corpo e espinhos ao longo do dorso. Não
ultrapassam 6 a 7 centímetros. A reação imediata ao contato é de ardência e edema local.
Hemorragia pode ocorrer precocemente (antes de 72 horas) quando o contato é maciço, ou
tardiamente (após 72 horas) quando o contato é superficial. Pode haver insuficiência renal.
DINÂMICA DO ENVENENAMENTO
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assim os resultados podem incluir lesões nos nervos causando paralisia dos músculos, e em
casos mais graves uma futura amputação dos membros.
Outra técnica do senso comum diz respeito a realizar cortes e comprimir o local do
acidente, em um primeiro momento pode parecer uma atitude a favor da vitima, mas no
local do acidente não se tem as condições idéias de assepsia para a realização de um
procedimento deste caráter, assim o que acontece usualmente é o uso de facas de caça,
previamente usadas, e o local do acidente também encontra-se muitas vezes já sujo com
terra, etc. ocasionando assim uma lesão secundária ao acidente podendo esta causar maiores
prejuízos para a vítima.
A atitude mais cabível é fazer o possível para que o veneno concentrado nos tecidos
se dilua pela corrente sanguínea e tenha seus efeitos muito diminuídos. Assim enquanto a
vitima for levada para a prestação de socorro e tratamento com soro adequado o corpo deve
permanecer na maior parte do tempo deitado e o membro atingido em posição elevada.
Esta dinâmica é claro faz parte da maioria dos acidentes considerando-se um
individuo adulto e que o animal causador não seja muito fora do comum, como por
exemplo o acidente do malasiano Ali Khan Samsuddin que morava com 6000 cobras e
escorpiões e foi mordido na mão por uma cobra rei de sete metros.
O terceiro momento do envenenamento ocorre após a prestação do socorro e a
forma como ele este se desenvolveu, se os fatores favoráveis a vitima foram maiores, ela
sobrevive, como: tipo e quantidade de animais que ocasionaram o acidente, estado de saúde
anterior da vítima, forma de socorro, proximidade e eficiência do socorro médico, ou se os
fatores desfavoráveis prevalecerem poderá ocorrer o óbito.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.geocities.com/~esabio/escorpiao/veneno.htm
http://www.saude.rj.gov.br/animaispeconhentos/escorpcaracteristicas.html
http://www.google.com.br/search?q=subst%C3%A2ncia+pe%C3%A7onha+cobra&hl=pt-
BR&start=10&sa=N
http://www.universia.com.br/html/materia/materia_ceid.html
www.midiaindepentente.org.br
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