TCC To Imobiliario Tti 2010
TCC To Imobiliario Tti 2010
TCC To Imobiliario Tti 2010
com menção____________________
Professor _________________________
Professor _________________________
Portanto, devemos:
Fazer da interrupção, um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...
Fernando Sabino
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 10
2. OBJETIVOS ................................................................................................. 11
2.1- Objetivo Geral ....................................................................................... 11
2.2- Objetivo Específico ............................................................................... 11
3. METODOLOGIA .......................................................................................... 12
3.1-CRONOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DO TCC ........................... 13
3.2-FLUXOGRAMA: ..................................................................................... 14
4. HISTÓRIA DO FINANCIAMENTO ............................................................... 15
4.1. Como surgiu o financiamento imobiliário............................................... 15
4.2. Financiamento Imobiliário no Brasil. ..................................................... 16
5. A ORIGEM DO SFH – SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO ............. 20
6. MINHA CASA MINHA VIDA ........................................................................ 23
6.1. Particularidades para famílias com renda até R$ 1.395,00: .................. 23
6.2. Particularidades para famílias com renda até R$4.900,00: ................... 25
6.3. Quem pode contratar? .......................................................................... 27
6.4. Como contratar ..................................................................................... 27
7. SISTEMA DE FINANCIAMENTO IMOBILIARIO ......................................... 29
7.1. Como funciona e quais as diferenças para os outros sistemas ............ 30
7.2. Alienação Fiduciária: ............................................................................. 31
7.3. Hipoteca: ............................................................................................... 31
8. TAXA DE JUROS ........................................................................................ 33
8.1. Taxa de juros no Brasil, esta entre as mais altas do mundo ................. 33
8.2. Sistema Alternativo de Crédito .............................................................. 34
8.3. Financiamento a longo prazo ................................................................ 35
8.4. Indices Econômicos........................................... ....................................37
9. SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO .................................................................... 46
9.1. O que é sistema de amortização do financiamento? ............................ 47
9.2. Sistemas de amortizações e suas modalidades: .................................. 47
10. PROCESSOS QUE ENVOLVEM O FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO ..... 50
11. FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO E A PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR 52
11
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
31/08 07/09 14/09 21/09 28/09 05/10 12/10 19/10 26/10 02/11 09/11 16/11
Atividades: 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª
Reunião para X
decisão do tema
Levantamento de X X
informação
Levantamento de X
dados específicos
Redigir texto X X
Elaboração e X X X
montagem do TCC
Revisão do texto X X
Entrega ao X
orientador
14
3.2-FLUXOGRAMA:
INÍCIO
Todos Cientes
Levantamento de
dados sobre
financiamento
imobiliario.
Elaboração do TCC.
Correção e últimos
ajustes
Entrega do TCC
15
4. HISTÓRIA DO FINANCIAMENTO
No ano de 1964, o país sofre com o inicio do regime militar, o atual presidente da
republica Marechal Humberto Castello Branco, abraçou a questão habitacional como
o elemento crucial de seu discurso da “nova ordem”, com o objetivo de demonstrar
que era capaz de resolver os problemas sociais. Sancionando a Lei Federal nº
4.380, que instituiu a Correção Monetária nos Contratos Imobiliários de Interesse
Social, com o intuito de melhorar a política habitacional, planejamento territorial e o
financiamento da casa própria. Assim o Sistema financeiro para a aquisição da casa
própria criou também o Banco Nacional da Habitação (BNH), a Sociedade de Credito
Imobiliário, as Letras Imobiliárias e o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo
(Serfhau), também a previdência social transformou o IAP (Instituto de Aposentados
e Pensões) no atual Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), com as
atribuições das carteiras prediais dos IAP transferidas para o BNH.
Destes programas, o que mais ganharia destaque ao longo do tempo seria o
atual extinto BNH, responsável pelas funções de órgão central do Sistema
Financeiro de Habitação e de Saneamento (SFH), promovendo a construção e
aquisição de casa própria para a população de baixa renda, que no Brasil era muito
17
Com o fim do BNH, em 1988, a Caixa Econômica Federal (CEF) assumiu o SFH
e aumentou as opções de financiamento, criando o programa de cartas de crédito.
Onde a CEF analisa a renda do candidato a compra, e de acordo com a avaliação,
fornece uma carta de determinado valor. De posse da carta, o candidato teria um
prazo para encontrar um imóvel que estivesse dentro do valor estipulado pelo
financiamento. O SFH financia apenas imóveis urbanos com o valor máximo de 500
mil reais.
Características e Objetivo:
Aquisição de empreendimentos na planta, para famílias com renda bruta de até
R$1.395,00, pelo FAR– Fundo de Arrendamento Residencial, em parceria com o
Poder Público (Estado e Municípios).
Abrangência:
Como Funciona:
• União aloca recursos por área do território nacional com base no déficit
habitacional no Brasil 2000 – Fundação João Pinheiro/ cidades, contagem
populacional 2007 – IBGE.
• Estados e municípios realizam, gratuitamente, o cadastramento das famílias,
enquadram nos critérios de priorização definidos para o programa e indicam as
famílias à CAIXA para validação utilizando as informações do cadastro único,
CADÚNICO e outros cadastros.
• Construtoras apresentam projetos às superintendências regionais da CAIXA,
podendo fazê-los em parceria com estados, municípios.
• Após análise simplificada, a CAIXA contrata a operação, acompanha a
execução da obra pela construtora, libera recursos conforme cronograma e,
24
Condições:
As famílias com renda de até R$2.790,00 serão beneficiadas com subsídio nos
financiamentos com recursos do FGTS. Aquelas com renda acima de R$2.790,00 e
até R$4.900,00 contarão com redução dos custos de seguro e acesso ao Fundo
Garantidor da Habitação.
Objetivo:
Abrangência:
Território Nacional.
Como Funciona:
• União e FGTS alocam recursos.
• Construtor - incorporadoras apresentam projetos de empreendimentos às
superintendências regionais da CAIXA.
• A CAIXA realiza pré-análise e autoriza o lançamento e comercialização.
• Após conclusão da análise e comprovação da comercialização mínima exigida,
é assinado o Contrato de Financiamento à Produção.
26
O programa Minha Casa, Minha Vida pode ser contratado por indivíduos cuja
renda familiar seja de até dez salários mínimos. As famílias que recebem de zero a
três salários mínimos são as mais beneficiadas: elas recebem subsídio integral dos
custos do seguro habitacional, necessário para a contratação de financiamentos,
além da isenção dos custos de cartório para registro de imóveis.
As famílias com renda entre três e seis salários mínimos, por sua vez, podem
comprometer até 20% da renda com a prestação - já a isenção dos custos de
cartório é de 90%.
Quem tem renda familiar entre seis e dez salários mínimos também pode aderir
ao Minha Casa, Minha Vida. Porém, a redução dos custos do cartório cai para 80% e
o refinanciamento em caso de desemprego é de 24 prestações (5 a 8 salários
mínimos) ou 12 prestações (8 a 10 salários mínimos).
Garantia por Tempo de Serviço) nos financiamentos do SFI, tanto como entrada
quanto para amortizar ou quitar o saldo devedor. Nesse caso, o contrato seguirá às
regras dos SFH (juro máximo de 12% ao ano, valor máximo do imóvel adquirido em
R$ 300 mil e limite de financiamento de R$ 150 mil). Se o mutuário resolver não
utilizar o FGTS, as partes estão então livres para estipular de juros e valores.
Quando na faixa livre de contratação o juro nesta linha se aproxima dos da
carteira hipotecária (entre 14% e 16% ao ano), normalmente utilizada para imóveis
com valor superior a R$ 500 mil. E a correção monetária é feita pelo índice de
correção da caderneta de poupança (atualmente, TR - Taxa Referencial).
7.3. Hipoteca:
Nunca foi tão fácil para os brasileiros ter acesso ao financiamento para a casa
própria; segundo o Banco Central, o mês de setembro de 2010 fechou com um novo
recorde de liberação de créditos, por meio das instituições bancárias. Segundo a
instituição em setembro, foi liberado R$1,6 trilhões para financiamentos e
empréstimos. O volume de credito é 1,8% maior que o montante liberado em agosto,
quando foram liberados R$1,58 trilhões, ate então tinha sido considerado como
recorde.
O aumento na oferta de crédito esta relacionada á redução dos juros que,
segundo o Banco Central, saiu do patamar de 39,9% para 39,4% ao ano, a menor
taxa desde julho de 1994. Desta forma os juros tiveram uma queda de 2,9% ao mês.
34
Como contra partida a esse sistema, onde os juros são altíssimos, e todo o
processo burocrático, que envolve o financiamento no Brasil. Para isso foi criado
uma ONG, são os chamados Sistemas Alternativos de Créditos. Onde não são
35
Cerca de 7 milhões de famílias hoje não têm a sua própria casa, mas antes de
fechar o negócio é preciso avaliar o valor final do imóvel que depende do período de
financiamento que pode se feito em até 360 meses, a prestação menor é um
36
Financiar o mínimo possível foi o que fez o funcionário público de São José dos
Campos, Sergio Marchetti, para ele “quanto mais cedo, pode liquidar a divida
melhor”. Ele fez os cálculos e constatou que o valor total do imóvel adquirido chega
a ter um aumento de 35%.
A família de Sergio tem uma renda de 3.500, pretende financiar apenas 75 mil
do apartamento de 130 mil, com a taxa de juros de 8,64% mais correção monetária.
Se optar pelo pagamento em 20 anos, a primeira prestação será de R$ 892,00, o
valor total do financiamento seria de 189 mil. Agora se opta se pelo plano de 30
anos, sua primeira prestação seria de R$ 788,00, (13%menor se comparada com a
primeira proposta) mas no final do financiamento teria desembolsado 255 mil, ou
seja, 35% mais caro.
8.4. ÍNDICES ECONÔMICOS
CUB Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulado
(Sinduscon)
2008 0,07 0,38 0,2 0,41 2,72 2,14 0,6 1,36 0,74 1,69 0,21 -0,04 10,96
2009 0,21 0,42 -0,1 -0,12 1,54 1,04 0,37 -0,11 0,16 -0,02 0,11 0 3,57
2010 0,15 0,14 0,19 0,17 2,43 2,05 0,53 0,13 -0,15 -0,12 - - 5,74
POUPANÇA
POUPANCA Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulado
2008 0,601 0,5244 0,5411 0,596 0,574 0,6152 0,6924 0,6582 0,698 0,7519 0,6626 0,716 7,90
5
2009 0,684 0,5453 0,6445 0,5456 0,5451 0,5659 0,6056 0,5198 0,5 0,5 0,5 0,5536 6,93
9
2010 0,5 0,5 0,5796 0,5 0,5513 0,5592 0,6157 0,5914 0,5706 0,5474 0,5338 - 6,80
37
ICV – Índice de Custo de Vida
ICV Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulado
(Dieese)
2000 1,19 -0,2 0,77 0,29 -0,2 0,15 2,13 1,31 0,41 0 0,34 0,82 7,21
2001 0,83 0,23 0,48 0,39 0,22 1,53 2,12 0,65 0,6 1,2 0,98 -0,16 9,43
2002 1,06 0,13 0,23 0,74 0,1 0,6 1,34 0,4 0,95 1,13 3,2 2,39 12,93
2003 2,92 1,35 1,06 1,39 0,24 -0,27 0,35 -0,15 1,26 0,47 0,26 0,32 9,55
2004 1,46 -0,18 0,47 0,06 0,43 1,12 1,21 0,69 0,29 0,53 0,83 0,54 7,70
2005 0,91 0,32 0,81 0,5 0,39 -0,17 -0,17 0 0,72 0,57 0,38 0,19 2,56
2006 0,72 0,12 0,52 -0,06 -0,37 -0,21 -0,14 0,32 0,39 0,27 0,33 0,65 0,65
2007 0,95 0,21 0,25 0,41 0,63 0,15 -0,3 0,4 0,3 0,33 0,28 1,09 4,79
2008 0,88 -0,03 0,45 0,42 0,87 0,97 0,87 0,32 0,14 0,43 0,53 0,1 6,11
2009 0,69 0,02 0,4 0,31 0,23 0,05 0,49 0,3 0,27 0,53 0,6 0,08 4,05
2010 1,72 0,59 0,47 0,22 0,15 0,02 0,14 0,25 0,53 0,93 - - 5,85
38
IGP-DI – Índice Geral de Preços de Disponibilidade Interna
IGP-DI Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulado
(FGV)
2000 1,02 0,19 0,18 0,13 0,67 0,93 2,26 1,82 0,69 0,37 0,39 0,76 9,80
2001 0,49 0,34 0,8 1,13 0,44 1,46 1,62 0,9 0,38 1,45 0,76 0,18 10,40
2002 0,19 0,18 0,11 0,7 1,11 1,74 2,05 2,36 2,64 4,21 5,84 2,7 26,41
2003 2,17 1,59 1,66 0,41 -0,67 -0,7 -0,2 0,62 1,05 0,44 0,48 0,6 7,66
2004 0,8 1,08 0,93 1,15 1,46 1,29 1,14 1,31 0,48 0,53 0,82 0,52 12,13
2005 0,33 0,4 0,99 0,51 -0,25 -0,45 -0,4 -0,79 -0,13 0,63 0,33 0,07 1,23
2006 0,72 -0,06 -0,45 0,02 0,38 0,67 0,17 0,41 0,24 0,81 0,57 0,26 3,80
2007 0,43 0,23 0,22 0,14 0,16 0,26 0,37 1,39 1,17 0,75 1,05 1,47 7,90
2008 0,99 0,38 0,7 1,12 1,88 1,89 1,12 -0,38 0,36 1,09 0,07 -0,44 9,10
2009 0,01 -0,13 -0,84 0,04 0,18 -0,32 -0,64 0,09 0,25 -0,04 0,07 -0,11 -1,43
2010 1,01 1,09 0,63 0,72 1,57 0,34 0,22 1,1 1,1 - - - 7,95
39
IGP-M – Índice Geral de Preços do Mercado
IGP-M Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulado
(FGV)
2000 1,24 0,35 0,15 0,23 0,31 0,85 1,57 2,39 1,16 0,38 0,29 0,63 9,80
2001 0,62 0,23 0,56 1 0,86 0,98 1,48 1,38 0,31 1,18 1,1 0,22 10,40
2002 0,36 0,06 0,09 0,56 0,83 1,54 1,95 2,32 2,4 3,87 5,19 3,75 25,30
2003 2,33 2,28 1,53 0,92 -0,26 -1 -0,42 0,38 1,18 0,38 0,49 0,61 8,69
2004 0,88 0,69 1,13 1,21 1,31 1,38 1,31 1,22 0,69 0,39 0,82 0,74 12,13
2005 0,39 0,3 0,85 0,86 -0,22 -0,44 -0,34 -0,65 -0,53 0,6 0,4 -0,01 1,20
2006 0,92 0,01 -0,23 -0,42 0,38 0,75 0,18 0,37 0,29 0,47 0,75 0,32 3,85
2007 0,5 0,27 0,34 0,04 0,04 0,26 0,28 0,98 1,29 1,05 0,69 1,76 7,75
2008 1,09 0,53 0,74 0,69 1,61 1,98 1,76 -0,32 0,11 0,98 0,38 -0,13 9,81
2009 -0,44 0,26 -0,74 -0,15 -0,07 -0,1 -0,43 -0,36 0,42 0,05 0,1 -0,26 -1,72
2010 0,63 1,18 0,94 0,77 1,19 0,85 0,15 0,77 1,15 1,01 - - 8,81
40
INCC – Índice Nacional de Custo da Construção
INCC Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulado
(FGV)
2000 1,07 0,77 0,56 0,6 1,35 0,73 0,3 0,39 0,26 0,33 0,41 0,64 7,66
2001 0,6 0,34 0,27 0,36 2,11 1,16 0,52 0,62 0,55 0,93 0,7 0,3 8,85
2002 0,36 0,58 0,55 0,33 2,53 0,57 0,29 1 0,71 1,13 2,45 1,7 12,87
2003 1,51 1,39 1,38 0,9 2,84 1,05 0,99 1,44 0,22 0,65 1,04 0,16 14,42
2004 0,33 1 1,16 0,59 1,83 0,7 1,12 0,81 0,58 1,19 0,71 0,51 11,04
2005 0,75 0,44 0,67 0,72 2,09 0,76 0,11 0,02 0,24 0,19 0,28 0,37 6,83
2006 0,34 0,19 0,2 0,36 1,32 0,9 0,47 0,24 0,11 0,21 0,23 0,36 5,04
2007 0,45 0,21 0,27 0,45 1,15 0,92 0,31 0,26 0,51 0,51 0,36 0,59 6,16
2008 0,38 0,4 0,66 0,87 2,02 1,92 1,46 1,18 0,95 0,77 0,5 0,17 11,87
2009 0,33 0,27 -0,25 -0,04 1,39 0,7 0,26 -0,05 0,15 0,06 0,29 0,1 3,25
2010 0,64 0,36 0,75 0,84 1,81 1,09 0,44 0,14 0,21 - - - 6,94
41
INPC – Índice nacional de Preços da Construção
INPC Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulado
(IBGE)
2000 0,61 0,05 0,13 0,09 -0,05 0,3 1,39 1,21 0,43 0,16 0,29 0,55 5,27
2001 0,77 0,49 0,48 0,84 0,57 0,6 1,11 0,79 0,44 0,94 1,29 0,74 9,44
2002 1,07 0,31 0,62 0,68 0,09 0,61 1,15 0,86 0,83 1,57 3,39 2,7 14,74
2003 2,47 1,46 1,37 1,38 0,99 -0,06 0,04 0,18 0,82 0,39 0,37 0,54 10,38
2004 0,83 0,39 0,57 0,41 0,4 0,5 0,73 0,5 0,17 0,17 0,44 0,86 6,13
2005 0,57 0,44 0,73 0,91 0,7 -0,11 0,03 0 0,15 0,58 0,54 0,4 5,05
2006 0,38 0,23 0,27 0,12 0,13 -0,07 0,11 -0,02 0,16 0,43 0,42 0,62 2,81
2007 0,49 0,42 0,44 0,26 0,26 0,31 0,32 0,59 0,25 0,3 0,43 0,97 5,16
2008 0,69 0,48 0,51 0,64 0,96 0,91 0,58 0,21 0,15 0,5 0,38 0,29 6,48
2009 0,64 0,31 0,2 0,55 0,6 0,42 0,23 0,08 0,16 0,24 0,37 0,24 4,11
2010 0,88 0,7 0,71 0,73 0,43 0,11 -0,07 -0,07 0,54 0,92 - - 5,39
42
IPC – Índice de Preços e Custos
IPC Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulado
(FIPE)
2000 0,57 -0,23 0,23 0,09 0,03 0,18 1,4 1,55 0,27 0,01 -0,05 0,26 4,38
2001 0,38 0,11 0,51 0,61 0,17 0,85 1,21 1,15 0,32 0,74 0,61 0,25 7,13
2002 0,57 0,26 0,07 0,06 0,06 0,31 0,67 1,01 0,76 1,28 2,65 1,83 9,92
2003 2,19 1,61 0,67 0,57 0,31 -0,16 -0,08 0,63 0,84 0,63 0,27 0,42 8,17
2004 0,65 0,19 0,12 0,29 0,57 0,92 0,59 0,99 0,21 0,62 0,56 0,67 6,57
2005 0,56 0,36 0,79 0,83 0,35 -0,2 0,3 -0,2 0,44 0,63 0,29 0,29 4,53
2006 0,5 -0,03 0,14 0,01 -0,22 -0,31 0,21 0,12 0,25 0,39 0,42 1,04 2,54
2007 0,66 0,33 0,11 0,33 0,36 0,55 0,27 0,07 0,24 0,08 0,47 0,82 4,37
2008 0,52 0,19 0,31 0,54 1,23 0,96 0,45 0,38 0,38 0,5 0,39 0,16 6,16
2009 0,46 0,27 0,4 0,31 0,33 0,13 0,33 0,48 0,16 0,25 0,29 0,18 3,65
2010 1,34 0,74 0,34 0,39 0,22 0,04 0,17 0,17 0,53 1,04 - - 5,56
43
IPC-A – Índice de Preços ao Consumidor Amplo
IPC-A Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulado
(IBGE)
2000 0,62 0,13 0,22 0,42 0,01 0,23 1,61 1,31 0,23 0,14 0,32 0,59 5,97
2001 0,57 0,46 0,38 0,58 0,41 0,52 1,33 0,7 0,28 0,83 0,71 0,65 7,67
2002 0,52 0,36 0,6 0,8 0,21 0,42 1,19 0,65 0,72 1,31 3,02 2,1 12,53
2003 2,25 1,57 1,23 0,97 0,61 -0,15 0,2 0,34 0,78 0,29 0,34 0,52 9,30
2004 0,76 0,61 0,47 0,37 0,51 0,71 0,91 0,69 0,33 0,44 0,69 0,86 7,60
2005 0,58 0,59 0,61 0,87 0,49 -0,02 0,25 0,17 0,35 0,75 0,55 0,36 5,69
2006 0,59 0,41 0,43 0,21 0,1 -0,21 0,19 0,05 0,21 0,33 0,31 0,48 3,14
2007 0,44 0,44 0,37 0,25 0,28 0,28 0,24 0,47 0,18 0,3 0,38 0,74 4,46
2008 0,54 0,49 0,48 0,55 0,79 0,74 0,53 0,28 0,26 0,45 0,36 0,28 5,90
2009 0,48 0,55 0,2 0,48 0,47 0,36 0,24 0,15 0,24 0,28 0,41 0,37 4,31
2010 0,75 0,78 0,52 0,57 0,43 0 0,01 0,04 0,45 0,75 - - 5,20
44
TJLP
TJLP Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulado
(BNDES)
2000 0,95 0,95 0,95 0,87 0,87 0,87 0,82 0,82 0,82 0,78 0,78 0,78 10,76
2001 0,74 0,74 0,74 0,74 0,74 0,74 0,76 0,76 0,76 0,8 0,8 0,8 9,51
2002 0,8 0,8 0,8 0,76 0,76 0,76 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 9,90
2003 0,87 0,87 0,87 0,9488 0,9488 0,9488 0,9488 0,9488 0,9488 0,8734 0,8734 0,8734 11,49
2004 0,7974 0,7974 0,7974 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 9,81
2005 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 0,7783 9,75
2006 0,7207 0,7207 0,7207 0,655 0,655 0,655 0,6045 0,6045 0,6045 0,5536 0,5536 0,5536 7,87
2007 0,5262 0,5262 0,5262 0,5262 0,5262 0,5262 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 6,38
2008 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 6,25
2009 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,5065 0,4868 0,4868 0,4868 0,4868 0,4868 0,4868 6,13
2010 0,4868 0,4868 0,4868 0,4868 0,4868 0,4868 0,4868 0,4868 0,4868 0,4868 0,4868 - 6,00
45
46
Taxa de Referência
A TR foi criada no Plano Collor II para ser o principal índice brasileiro – uma taxa
básica referencial dos juros a serem praticados no mês vigente e que não
refletissem a inflação do mês anterior. Apesar de definida pelo governo federal como
indexadora dos contratos com prazo superior a 90 (noventa) dias;
A TR também corrige os saldos mensais da caderneta de poupança. “É admitida
a utilização da Taxa Referencial - TR como base de remuneração de contratos
somente quando tenham prazo ou período de repactuação igual ou superior a três
meses”. art. 11 da Lei nº. 8.177/91, de 01 de março de 1991.
O cálculo da TR é constituído pelas trinta (30) maiores instituições financeiras do
país, assim consideradas em função do volume de captação de Certificado e Recibo
de Depósito Bancário (CDB/RDB), dentre os bancos múltiplos com carteira comercial
ou de investimento, bancos comerciais e de investimentos e caixas econômicas.
9. Sistema de Amortização
É uma formula aplicada sobre o valor sobre o qual toma emprestado do banco,
para apurar qual o valor a ser pago mensalmente para quitar este empréstimo dentro
do prazo contratual.
Price, Sac., Sacre, são todas modalidades do sistema de amortização do
financiamento. Em todas elas o saldo devedor é corrigido pela TR (Taxa Referencial
de juros) e renumeradas com juros que vão de 6 á 18% ao ano, dependendo da
origem do recurso e da classe social atendida.
Price:
Também chamado de sistema francês de amortização (SFA), cuja principal
característica é apresentar prestações (ou parcelas) iguais, e usadas normalmente
por construtoras, sua prestação contem a taxa de juros no mercado. A tabela Price é
caracterizada pela utilização de juros compostos e também pelo valor fixo da
parcela. É uma das mais conhecidas e utilizadas, embora seja a mais onerosa para
o consumidor; Devido ao valor fixo da parcela, o valor a ser abatido do saldo
devedor é muito baixo no começo do pagamento, já que os juros representam a
maior parte do valor pago.
Embora o financiamento por esta modalidade seja bem mais caro para o
consumidor no fim das contas, muita gente ainda a utiliza, pois suas prestações são
fixas e bem menores que as do sistema SAC.
Com alguns dados pessoais básicos como data de nascimento, renda familiar,
valor de FGTS (se não tiver este valor eu levanto na CAIXA), consegue-se levantar a
capacidade familiar para comprar um imóvel bem como valor das parcelas, do
subsídio que será liberado, dos juros etc. Sabendo o valor do imóvel fica mais fácil
garimpar e escolher o melhor imóvel dentro de sua capacidade familiar.
2° - Proposta de financiamento
Com base nos dados da sua proposta, o banco fará uma análise da sua
capacidade de pagamento, isto é, se você realmente tem condições de arcar com os
custos deste financiamento. Feito isso, pedirá à documentação que o seu corretor já
providenciou anteriormente como holerite, extrato bancário, comprovante de
residência, etc. Em alguns casos é também é exigida a declaração de imposto de
renda.
financiamento. A soma das rendas obtidas será usada para calcular o percentual de
comprometimento de renda. Vale lembrar que os bancos permitem a soma das
rendas, mas em geral exigem um mínimo individual. O Unibanco, por exemplo, exige
que pelo menos um dos proponentes ao financiamento tenha renda superior a R$
2.400,00.
4° - Avaliação do imóvel
6° - Análise jurídica
8° - Liberação de recursos
Concluídas as etapas acima você deverá enviar uma via do contrato registrado
para que o seu banco libere o financiamento ao vendedor. Em geral, isso é feito
através de depósito em conta corrente, ordem de pagamento ou DOC, em até três
dias úteis após o recebimento do contrato registrado.
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12.1. Qual a melhor opção, financiar direto com a construtora ou com o banco?
O sonho da casa própria faz parte da vida da maior parte dos brasileiros, mas
conseguir comprar um imóvel à vista é praticamente impossível. Então, um dos
caminhos mais utilizados para a realização desse sonho é o financiamento. Mas
quando se fala em crédito imobiliário, muitas dúvidas surgem, entre elas qual a
melhor opção. Financiar direto com a construtora ou com o banco?
De acordo com a superintendente executiva para pessoa jurídica do Santander, Alda
Lúcia Amaral Ayres Rosselli, disse:
____________________________
¹-INCC Índice Nacional de Custos da Construção, calculado entre o primeiro e o ultimo dia do mês
civil. E em outubro de 2010 fechou em 0,15%.
²-IGPM Índice Geral de Preços do Mercado, medido FGV tem o peso de 30% sobre o INCC, tem por
referencia o dia vinte e um do mês anterior ao dia vinte do mês de referencia. Fechou em outubro de
2010 em 1,01%.
56
CHAP CHAP, Romeu, O mercado imobiliario em face das novas regras para a
casa propria, Tecnol. Credito, 2001
CRESTANO, João, Perspectivas do setor de habitação, Coleção CIEE 113, São
Paulo,2010
GIUBRAN, Zarur, A nova estrutura do Sistema Financeiro Imobiliario-SFI, Editora
BCB, 1998.
OLIVEIRA, Celso Marcelo, Manual do credito imobiliario, Editora LZN.
PUBLICAÇÕES:
SITES
http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/financiamentos-imobiliarios.htm - acesso
em 10 de outubro, 2010.