Conceito de Fotografia Publicitária
Conceito de Fotografia Publicitária
Conceito de Fotografia Publicitária
BRUNO PIMENTEL
DANIELLE LOSCHIAVO
DÉBORA PARREIRAS
DIONE PETTERSON
GABRIELA BARBOSA
LORRAN COELHO
MARKELLEN BONATO
PEDRO GODOY
Belo Horizonte
2011
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BRUNO PIMENTEL
DANIELLE LOSCHIAVO
DÉBORA PARREIRAS
DIONE PETTERSON
GABRIELA BARBOSA
LORRAN COELHO
MARKELLEN BONATO
PEDRO GODOY
Belo Horizonte
2011
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SUMÁRIO
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1. O CONCEITO DA FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA
2. FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA
Se para um bom resultado é preciso seguir tais caminhos mencionados acima, qual
a diferença de um ótimo e um bom trabalho? Para tal pergunta há inúmeras
respostas e discussões.
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2.1. O BOM E O ÓTIMO TRABALHO DE FOTOGRAFIA
PUBLICITÁRIA
Bom para dicionário Houaiss (2008) quer dizer, “aquilo que apresenta as qualidades
esperadas.” Ou seja, fazer o que se pede. Produzir somente o que foi relatado pela
empresa, para que a agência produza. Podendo usar dos melhores recursos,
suportes, câmeras, estruturas, artistas, etc. Mas se esquecendo da criatividade e
dos approach emocionais. Os exemplos que seguem apresentam peças que
possuem boas estruturas, mas não podem ser considerados perfeitos e excelentes.
Segundo o site Dicas de fotografia (2009) “um equipamento bom só vai dar mais
recursos para quem está fotografando. A composição e o momento certo só podem
ser percebidos por quem está o operando.” Não se pode pensar pequeno, as boas
fotos são produzidas com pouca criatividade, e preciso estar sempre atento com as
mudanças do mundo.
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A foto é boa, a mensagem passada é legal, mas falta algo. A foto boa é complica de
definir por isso, os atributos técnicos são bons, mas é algo que poderia ser melhor
trabalhado. A criatividade é um forte atributo para se produzir um ótimo trabalho e
neste caso fez falta.
FIGURA 2: AACD
Fonte: <http://adsoftheworld.com/taxonomy/country/brazil?. Acesso em 16 de mar. de 2011. Ás
17:33h.>
A foto é bonita, é um belo trabalho, mas não contribui para a mensagem principal:
“Você não pode imaginar o quão maravilhoso subir alguns degraus pode ser para
alguém que possa voltar a andar.” Ela não surpreende. E para essa campanha
poderia ter abusado do approach emocional.
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Em relação ao ótimo trabalho fotográfico, o dicionário Houaiss (2008) explica que
ótimo significa: “o que é melhor possível; excelente, que tem aprovação”. Aquilo que
pode surpreender, ir além do esperado. Buscar caminhos que o senso comum não
buscaria. RIBEIRO (2009) afirma que:
Por tanto para se ter um ótimo trabalho não pode ficar preso a convenções, a
padrões pré-estabelecidos. Como explica PERSICHETTI (2002) que uma boa
fotografia publicitária é simplesmente seguir o briefing. Assim possivelmente você
estará fazendo releitura de releituras, repetição de imagens já presentes no
imaginário do público. Produzir cópia da cópia não significa produz uma ótima foto.
Ela pode até ser boa, corresponder ao esperado, mas não será ótima, não irá além
do se pede. Veja este exemplo de um ótimo trabalho de fotografia publicitária.
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FIGURA 3: Itaú
Fonte: < DBZ, agência. Revista VEJA . Editora Abril .Edição 2.205 – ano 44 nº8. 23 de fev. de
2011.>
FIGURA 4: UNIMED
Fonte: <http://adsoftheworld.com/taxonomy/country/brazil?. Acesso em 16 de mar. de 2011. as
17:16h.>
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A ótima foto pode ser qualquer fotografia utilizada no lugar e na hora certa. O
trabalho busca um forte apelo emocional, e para falar de um assunto que vem sendo
discutido há vários anos. Para não cair no óbvio, e passar despercebido aos olhos
do público, a opção foi “causar”.
A Segmento Comunicação para falar de um tema que está em alta, sendo discutido
ao todo momento, preservação do meio ambiente. Representou da melhor maneira
possível a ligação do homem e da natureza. Sem grandes efeitos. Foi do simples
para chamar a atenção de um público que esta sendo bombardeado com
informações de preservação. Para não ser mais um no meio de vários anúncios.
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A diferença entre ÓTIMO e BOM é que o primeiro surpreende e outro corresponde.
A ótima foto pode ser qualquer fotografia utilizada no lugar e na hora certa. Além de
utilizar de fotografias que talvez não pudesse esta ali naquele momento, mas esta e
cumpre o seu papel, atinge o público e o envolve. Ela extrapola os limites do
esperado, da linguagem visual.
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cenário não encaixam bem para determinada peça, a foto não vai passar a
mensagem correta do produto, portanto não contribuirá para o raciocínio do
consumidor.
Contudo, é importante frisar, que por fatores como estes, ocorrerão erros para que
essa fotografia publicitária seja um péssimo exemplo. O referencial fundamentado é
todo um conjunto e a harmonia com que a imagem vai ser representada, fazendo
com que o entendimento aconteça entre a direção do fotógrafo, o desempenho da
modelo, e a competência da produção. O produto ou serviço que está sendo
anunciado deve agir como estimulante para levar o consumidor a consumir.
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FIGURA 6: Via Marte
Fonte: <http://adsoftheworld.com/taxonomy/country/brazil?. Acesso em 16 de mar. de 2011. as
17:26h.>
Segundo (Rosely, 2001) A fotografia boa em qualquer situação não é apenas uma
boa foto. Ela vai ser uma daquelas imagens-ícones do nosso acervo de referências,
sobre a qual ninguém mais pergunta onde, quando e como foi feita. Ela passa a ser
uma excelente imagem. Então, ela “extrapola a própria fotografia como instrumento
de linguagem”.
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ou pela mídia, mas isso só pode ser considerado como boa fotografia se causar um
impacto positivo.
FIGURA 7: ABRAMET
Fonte: <http://adsoftheworld.com/media/print/abramet_drinking_and_driving_2>. Acesso em 28 de
fev. de 2011. as 17h17m.>
Um leigo no assunto, por exemplo, poderia questionar o fato de a foto da peça acima
apresentar somente a cintura da modelo e não seu rosto. Há os que partem do
princípio de que uma boa foto não pode “cortar” a cabeça da pessoa a ser
fotografada.
Mas, para o conceito da peça que tem por frase-tema “Estilo de vida sedentário: Um
problema Solúvel” basta apenas mostrar a imagem de uma cintura esbelta. Expor o
rosto da modelo seria inútil para a aplicação do contexto da peça, que visa mostrar a
parte que realmente interessa para sustentar a campanha.
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Outro exemplo ocorre com a propaganda abaixo. Apesar de a foto estar bem
iluminada e enquadrada, há quem questione o fato de estar aparecendo apenas o
braço do primeiro chef à esquerda e não o mesmo de corpo todo.
Se não tivesse apenas o braço do chef, remeteria a ideia de que há apenas três
pessoas inseridas no festival de gastronomia. Ou se ele estivesse de corpo inteiro,
quatro pessoas. A proposta de aparecer apenas uma parte do corpo, faz com o
receptor pense em um número muito maior de pessoas no festival. Nem três, nem
quatro... O objetivo da foto na peça é demonstrar infinidade.
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FIGURA 10: Verizon
Fonte: <http://adsoftheworld.com/media/print/verizon_domestic_violence>
Acesso em 14 de fev. de 2011. As 19h27m.>
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FIGURA 11: Magnum
Fonte: < http://adsoftheworld.com/media/print/magnum_sin>
Acesso em 14 de fev. de 2011. As 19h31m.>
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FIGURA 12: Skol
Fonte: < http://adsoftheworld.com/media/print/skol_fountain>
Acesso em 14 de fev. de 2011. As 19h35m.>
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2.6 Texto-Imagem
Sendo assim, há três maneiras de fazer essa relação TEXTO X IMAGEM. A primeira
relação denomina-se 1+1=1. É a associação mais simples entre as três: a imagem
apresenta a mesma mensagem trazida no texto e/ou título da peça. Portanto, essa
primeira relação tem como principal característica a redundância, o que de fato pode
tornar a peça até desinteressante, pela falta de originalidade. O leitor recebe duas
mensagens, mas absorve apenas um conteúdo.
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FIGURA 13: Guanabara
Fonte: MACIEIRA, Daniel. Aula Texto e Imagem. Belo Horizonte. Centro Universitário Newton Paiva,
2010. Apresentação do conteúdo da disciplina de Redação para Mídia Impressa. Informação verbal e
visual com apresentação de slides.>
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A segunda relação de TEXTO X IMAGEM é conhecida como 1+1=2 ou
Complementar, sendo que o título traz uma informação complementada pela
imagem. Textos e imagens apresentam conteúdos diferentes. É preciso ver os dois
modos para que se entendam as idéias principais. Assim, eles são percebidos como
partes de um todo. Em função dessa característica, o anúncio apresenta equilíbrio
entre originalidade e redundância, pois os apelos verbais e visuais interagem-se,
enriquecendo a ideia proposta. Ao contrário da primeira, essa é uma relação que
desperta o interesse do público.
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Por fim, a terceira e última relação TEXTO X IMAGEM, 1+1=3. Nela, o título traz
uma ideia, a imagem traz outra e a combinação das duas gera uma interpretação
coerente com a mensagem. Texto e imagem são componentes independentes na
peça, mas o entendimento só é obtido pela ação conjunta das duas. Quase não há
redundância nesse tipo de anúncio, uma vez que texto e imagem são itens
completamente diferentes, tornando a peça extremamente original, surpreendendo
os leitores.
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A partir desses conceitos, foi possível verificar nas peças analisadas que os
recursos mais utilizados foram o segundo e o terceiro. Grandes partes dos anúncios
publicitários apostam na segunda técnica: usar o texto como um complemento da
imagem para entendimento da peça, sendo um recurso bastante criativo, mas ainda
redundante em alguns aspectos. Outra parte dos anúncios publicitários arrisca, de
forma positiva, em ousar na composição de suas peças e utilizam a terceira técnica.
Apresentam texto e layout independentes, mas que apenas a combinação deles
gera a interpretação da mensagem, o que torna os anúncios ainda mais criativos,
despertando ainda mais a atenção dos leitores, e consequentemente o sucesso
daquilo que está sendo vendido ou apresentado na peça em questão. Porém,
algumas delas exigem certo raciocínio para entendimento; outras já se relacionam
com a cultura do seu público alvo em função da pouca redundância existente na
relação TEXTO X IMAGEM. Valem ressaltar que são essas peças as consideradas
“ótimas fotografias publicitárias”, em função da sua criatividade e ousadia na criação.
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moça está num clima quente com a bala. A agência entendeu que, para focar no
público jovem, o melhor é se utilizar da conotação sexual, por este ser um assunto
muito discutido e debatido nessa faixa etária.
FIGURA: Melissa
Fonte: < http://adsoftheworld.com/media/print/melissa_rapunzel>
Acesso em 17 de fev. de 2011. As 13h34m.>
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FIGURA: Fruittella
Fonte: < http://www.fruittella.com.br/fruittella/campanhas/campanhas.asp>
Acesso em 17 de fev. de 2011. As 13h57m.>
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3. REFERÊNCIAS
NEVES, Martas. Estética e Arte. Belo Horizonte. Centro Universitário Newton Paiva,
2010. Apresentação do conteúdo da matéria O Belo. Informação verbal e visual com
apresentação de slides.
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