NBR 13896 - Aterros de Residuos Nao Perigosos - Criterios Pa

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NBR 13896 JUN 1997

Aterros de resíduos não perigosos -


Critérios para projeto, implantação e
ABNT-Associação
Brasileira de
operação
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto 01:603.06-006/1993
CEET - Comissão de Estudo Especial Temporária de Meio Ambiente
CE-01:603-06 - Comissão de Estudo de Tratamento de Resíduos Sólidos
Industriais
NBR 13896 - Solid wastes landfill - Project, instalation and operation criteria -
Procedure
Copyright © 1997, Descriptors: Landfill. Solid wastes (non hazardous)
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 30.07.1997
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Aterro. Resíduo sólido não perigoso 12 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 3 Definições
1 Objetivo
2 Documentos complementares Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão de-
3 Definições finidos em 3.1 a 3.16 e na NBR 10004.
4 Condições gerais
5 Condições específicas
ANEXO - Tabelas 3.1 Chuva de pico de cinco anos

1 Objetivo Chuva de maior intensidade que ocorre em um período


de recorrência de cinco anos.
Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para
projeto, implantação e operação de aterros de resíduos 3.2 Coeficiente de permeabilidade
não perigosos, de forma a proteger adequadamente as
coleções hídricas superficiais e subterrâneas próximas,
Relação entre a descarga específica e o gradiente hi-
bem como os operadores destas instalações e popula-
dráulico, conforme definido pela Lei de Darcy para meios
ções vizinhas.
porosos, utilizando-se água destilada no ensaio.
2 Documentos complementares
 descarga  x 
gradiente 
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:   
 específica = R  hidráulico
NBR 8419 - Apresentação de projetos de aterros sa-
nitários de resíduos sólidos urbanos - Procedimento Onde:

NBR 10004 - Resíduos sólidos - Classificação


R = coeficiente de permeabilidade
NBR 10007 - Amostragem de resíduos - Procedi-
mento 3.3 Impermeabilização

NBR 12988 - Líquidos livres - Verificação em amostra


de resíduos - Método de ensaio Deposição de camadas de materiais artificiais ou na-
turais, que impeça ou reduza substancialmente a infil-
NBR 13895 - Construção de poços de monitora- tração no solo dos líquidos percolados, através da massa
mento e amostragem - Procedimento de resíduos.
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3.4 Monitoramento dos gases 3.13 Sistema de monitoramento de águas subterrâneas

Operação realizada através da medição da concentração


e vazão dos gases gerados no aterro. Rede de poços que tem por finalidade permitir a avaliação
de possíveis influências do líquido percolado na qua-
3.5 Período de recorrência lidade das águas do lençol freático, conforme a
NBR 13895.
Tempo decorrido para a repetição de um evento hidro-
lógico.
3.14 Solo insaturado
3.6 Plano de emergência

Plano que define as ações que devem ser tomadas no Solo cujo volume de água intersticial é menor do que o
caso de emergência, como fogo, explosão, derrama- volume de vazios.
mentos e liberação de gases tóxicos, e descreve os equi-
pamentos de segurança a serem instalados, incluindo o 3.15 Núcleos populacionais
nome da pessoa responsável pela coordenação das
ações de emergência na instalação. Localidade sem a categoria de sede administrativa, mas
3.7 Plano de fechamento com moradias, geralmente em torno de igreja ou capela,
com pequeno comércio.
Descrição dos procedimentos a serem realizados por
ocasião do encerramento das atividades da instalação, 3.16 Áreas sensíveis
tais como:

a) medidas que devem promover a desativação; Áreas de recarga de aqüíferos, áreas de proteção de ma-
nanciais, mangues e habitat de espécies protegidas,
b) operações de manutenção que devem ser obser- áreas de preservação permanente conforme declaradas
vadas após o fechamento; pelo Código Florestal, ou áreas de proteção ambiental -
APA’s.
c) estimativas da qualidade e da quantidade dos
resíduos dispostos até a data do fechamento;
4 Condições gerais
d) usos do local após o término das operações.

3.8 Plano de inspeção e manutenção preventiva Para assegurar o projeto, instalação e operação adequa-
dos de um aterro de resíduos não perigosos são estabe-
Descrição das atividades rotineiras necessárias para pro- lecidas exigências relativas à localização, segregação e
mover uma manutenção adequada da instalação. análise de resíduos, monitoramento, inspeção, fecha-
mento da instalação e treinamento de pessoal.
3.9 Rede de drenagem subsuperficial

Sistema de captação e remoção do líquido que percola Notas: a) Os aterros projetados através de métodos diferentes
através do resíduo. dos estabelecidos nesta Norma devem assegurar os
mesmos níveis de proteção, segurança e eficiência.
3.10 Rede de drenagem superficial

Sistema de captação e desvio das águas de escoamento b) Toda a instalação deve ter seu projeto desenvolvido
superficial das áreas externa e interna do aterro. conforme a NBR 8419 e previamente analisado e
aprovado pelo OCA - Órgão de Controle Ambiental.
3.11 Registro das operações

Relato das ocorrências verificadas na instalação, o qual 4.1 Critérios para localização
deve incluir:
Um local para ser utilizado para aterros de resíduos não
a) origem, qualidade, quantidade e localização no perigosos deve ser tal que:
aterro dos resíduos recebidos;

b) dados de monitoramento da instalação; a) o impacto ambiental a ser causado pela instalação


do aterro seja minimizado;
c) incidentes verificados na instalação.

3.12 Sistema de detecção de vazamentos b) a aceitação da instalação pela população seja


maximizada;
Sistema drenante colocado sob as camadas impermeabi-
lizantes, que objetiva detectar eventuais falhas na imper-
c) esteja de acordo com o zoneamento da região;
meabilização.
Nota: Este sistema deve ser construído de forma a coletar e d) possa ser utilizado por um longo espaço de tempo,
conduzir os líquidos vazados até um ponto de observação,
necessitando apenas de um mínimo de obras para
que não deve ser um meio de entrada de águas pluviais
início da operação.
na área do aterro.
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4.1.1 Para a avaliação da adequabilidade de um local 4.1.2 Em qualquer caso, obrigatoriamente, os seguintes
aos critérios descritos em 4.1, diversas considerações critérios devem ser observados:
técnicas devem ser feitas:
a) o aterro não deve ser executado em áreas sujeitas
a inundações, em períodos de recorrência de
a) topografia - esta característica é fator determinante
100 anos;
na escolha do método construtivo e nas obras de
terraplenagem para a construção da instalação. b) entre a superfície inferior do aterro e o mais alto
Recomendam-se locais com declividade superior nível do lençol freático deve haver uma camada
a 1% e inferior a 30%; natural de espessura mínima de 1,50 m de solo
insaturado. O nível do lençol freático deve ser me-
Nota: Locais com declividades maiores que 30% podem dido durante a época de maior precipitação plu-
ser utilizados a critério do OCA. viométrica da região;

b) geologia e tipos de solos existentes - tais indica- c) o aterro deve ser executado em áreas onde haja
ções são importantes na determinação da capa- predominância no subsolo de material com coefi-
cidade de depuração do solo e da velocidade de ciente de permeabilidade inferior a 5 x 10-5 cm/s;
infiltração. Considera-se desejável a existência,
Nota: Um subsolo com coeficiente de permeabilidade
no local, de um depósito natural extenso e homo-
superior a 5 x 10-5 cm/s pode vir a ser aceito pelo
gêneo de materiais com coeficiente de permeabi-
OCA, a seu critério, dependendo do tipo de re-
lidade inferior a 10-6 cm/s e uma zona não saturada
síduo a ser disposto e das demais condições hi-
com espessura superior a 3,0 m;
drogeológicas do local do aterro, desde que este
valor não exceda 10-4 cm/s.
c) recursos hídricos - deve ser avaliada a possível
influência do aterro na qualidade e no uso das d) os aterros só podem ser construídos em áreas de
águas superficiais e subterrâneas próximas. uso conforme legislação local de uso do solo.
O aterro deve ser localizado a uma distância
mínima de 200 m de qualquer coleção hídrica ou 4.2 Isolamento e sinalização
curso de água;
Um aterro que recebe resíduos não perigosos deve
possuir:
Nota: A critério do OCA essa distância pode ser alterada.
a) cerca que circunde completamente a área em
d) vegetação - o estudo macroscópico da vegetação operação, construída de forma a impedir o acesso
é importante, uma vez que ela pode atuar favora- de pessoas estranhas e animais;
velmente na escolha de uma área quanto aos as-
b) portão junto ao qual seja estabelecida uma forma
pectos de redução do fenômeno de erosão, da
de controle de acesso ao local;
formação de poeira e transporte de odores;
c) sinalização na(s) entrada(s) e na(s) cerca(s) com
e) acessos - fator de evidente importância em um tabuletas contendo os dizeres “PERIGO - NÃO
projeto de aterro, uma vez que são utilizados du- ENTRE”;
rante toda a sua operação;
d) cerca viva arbustiva ou arbórea ao redor da
instalação, quando os aspectos relativos à vizi-
f) tamanho disponível e vida útil - em um projeto,
nhança, ventos dominantes e estética assim o
estes fatores encontram-se inter-relacionados e
exigirem;
recomenda-se a construção de aterros com vida
útil mínima de 10 anos; e) faixa de proteção sanitária non-aedificant de no
mínimo 10 m de largura.
g) custos - os custos de um aterro têm grande variabi-
lidade conforme o seu tamanho e o seu método 4.3 Acessos
construtivo. A elaboração de um cronograma físico-
financeiro é necessária para permitir a análise de Os acessos internos e externos devem ser protegidos,
viabilidade econômica do empreendimento; executados e mantidos de maneira a permitir sua utili-
zação sob quaisquer condições climáticas.

h) distância mínima a núcleos populacionais - deve 4.4 Iluminação e força


ser avaliada a distância do limite da área útil do
aterro a núcleos populacionais, recomendando-
O local do aterro deve ter iluminação e força de modo a
se que esta distância seja superior a 500 m.
permitir uma ação de emergência mesmo à noite, além
de possibilitar o uso imediato dos diversos equipamentos
Nota: A critério do OCA essa distância pode ser alterada. (bombas, compressores, etc.).
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4.5 Comunicação 4.6.3.4 Incompatibilidade com outros resíduos: indicar se


o resíduo, quando manipulado na instalação, apresenta
O local deve possuir sistema de comunicação interno e incompatibilidade com outros, especificando-os.
externo, para pelo menos permitir o seu uso em ações de
4.7 Treinamento
emergência.
4.7.1 O correto funcionamento de um aterro é fundamental
4.6 Análise de resíduos na minimização de possíveis efeitos danosos ao meio
ambiente. Desta forma, a capacitação do operador é um
4.6.1 Nenhuma instalação pode iniciar o recebimento de fator primordial e os responsáveis pelos locais de dispo-
um resíduo sem que este tenha sido previamente ana- sição devem fornecer treinamento adequado aos seus
lisado para determinação de suas propriedades físicas e funcionários.
químicas, uma vez que disso depende seu correto
4.7.2 Este treinamento deve incluir:
manuseio e disposição.
a) forma de operação da instalação, dando-se ênfase
4.6.2 Um local de disposição deve possuir um plano ro- à atividade específica a ser desenvolvida pelo in-
tineiro de amostragem e análise de resíduos, para mo- divíduo;
nitoramento da qualidade dos resíduos que chegam. Este
plano deve descrever: b) procedimentos a serem tomados em casos de
emergência.
a) os parâmetros que devem ser analisados em cada
4.7.3 Deve ser feito um registro contendo uma descrição
resíduo, justificando-se cada um;
do programa de treinamento realizado por cada indivíduo
na instalação.
b) o método de amostragem utilizado, de acordo com
a NBR 10007; 5 Condições específicas

5.1 Proteção das águas subterrâneas e superficiais


c) os métodos de análise e ensaios a serem utili-
zados; 5.1.1 Monitoramento de águas subterrâneas

d) a freqüência de análise; 5.1.1.1 Aplicação

Todas as instalações que tratem, estoquem ou depositem


e) a incompatibilidade com outros resíduos. resíduos não perigosos devem possuir sistema de mo-
nitoramento de águas subterrâneas, podendo este sis-
4.6.3 Com o objetivo de facilitar a elaboração deste plano, tema, em alguns casos, ser dispensado a critério do
é apresentada em 4.6.3.1 a 4.6.3.4 uma sugestão dos OCA.
tópicos a serem enfocados.
5.1.1.2 Padrões de proteção das águas subterrâneas

4.6.3.1 Descrição sucinta do resíduo quanto ao seu as-


Um aterro deve ser construído e operado de forma a
pecto geral e processo gerador. manter a qualidade das águas subterrâneas. Tendo em
vista o seu uso para o abastecimento público, esta Norma
4.6.3.2 Procedimento de amostragem: considera que a qualidade das águas subterrâneas, na
área da instalação, deve atender aos padrões de potabi-
a) descrição do local onde a amostra deve ser co- lidade estabelecidos na legislação vigente.
letada;
Nota: Nos casos em que o aqüífero apresentar naturalmente
qualquer um dos parâmetros listados na legislação vigente,
b) indicação dos métodos de amostragem utilizados em concentrações superiores aos limites recomendados,
(NBR 10007 ou outro método a especificar e jus- ou ainda quando o(s) poluente(s) principal(is) contido(s)
tificar). no resíduo não estiver(em) citado(s) nesta legislação, o
OCA pode estabelecer padrões para cada caso, levando
em conta:
4.6.3.3 Procedimentos de análise:
a) a concentração do constituinte;
a) determinações (parâmetros) a serem efetuadas;
b) os usos atuais e futuros do lençol freático;

b) justificativa da escolha dos parâmetros; c) os constituintes perigosos existentes nos resíduos;

d) a detectabilidade destes constituintes;


c) realização das análises - citar método e sua
origem;
e) o potencial de efeito adverso na qualidade des-
tas águas e corpos de água superficial, conecta-
d) freqüência de análise. dos hidraulicamente com o lençol freático.
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5.1.1.3 Localização dos poços de monitoramento 5.1.1.5.4 Para se avaliarem possíveis variações nos
valores naturais nos poços a jusante, seguir o critério da
Os poços de monitoramento devem ser em número su- comparação de duas médias (estatística t de Student)
ficiente, instalados adequadamente, de forma que as conforme descrição a seguir:
amostras retiradas representem a qualidade da água
a) a estatística t para todos os parâmetros, com ex-
existente no aqüífero mais alto, na área do aterro,
ceção do pH, é definida por:
devendo ser observados os seguintes itens:

a) o sistema de poços de monitoramento deve ser Xm - X b


t* =
constituído de no mínimo quatro poços, sendo um Sm2 Sb2
a montante e três a jusante no sentido do fluxo de +
Nm Nb
escoamento preferencial do lençol freático;

Onde:
b) os poços devem ter diâmetro mínimo de
101,6 mm (4 pol.) e ser revestidos e tampados na
parte superior para evitar contaminação das Xm = média aritmética dos valores do parâmetro
amostras. no poço a ser comparado

5.1.1.4 Período de monitoramento Xb = média aritmética dos valores naturais (obtidos


nos poços de montante)
A instalação deve ser monitorada durante a sua vida útil,
incluindo o tempo de pós-fechamento. Sm2 = variância dos valores do parâmetro no poço
a ser comparado
Nota: Caso o padrão estabelecido em 5.1.1.2 seja excedido, o
proprietário da instalação é obrigado a recuperar a S2b = variância dos valores naturais (obtidos nos
qualidade do aqüífero contaminado. Para tanto, deve apre-
sentar um plano de correção do problema ao OCA. poços de montante)

N m = número de observações do parâmetro no


5.1.1.5 Programa de monitoramento
poço a ser comparado

O programa de monitoramento do aterro deve atender N b = número de observações dos valores naturais
ao prescrito em 5.1.1.5.1 a 5.1.1.5.6. (obtidos nos poços de montante)

b) o t crítico é calculado por:


5.1.1.5.1 Indicar os parâmetros a serem monitorados,
considerando os seguintes aspectos:
Wb tb + Wmtm
tc =
Wb + Wm
a) os tipos, quantidades e concentrações dos cons-
tituintes dos resíduos a serem dispostos;
Onde:

b) a mobilidade, a estabilidade e a persistência


desses constituintes;
tb = valor tabelado de t (monocaudal) para
(Nb - 1) graus de liberdade e 0,05 de nível de
c) o limite de detecção do método de análise e
significância (ver Tabela 1 do Anexo)
possíveis produtos de reações que ocorrem no
aqüífero; tm = valor tabelado de t (monocaudal) para
(Nm - 1) graus de liberdade e 0,05 de nível de
d) parâmetros traçadores que indiquem a presença significância (ver Tabela 1 do Anexo)
da pluma de contaminação.
Sb2
5.1.1.5.2 Estabelecer e citar os procedimentos para coleta, Wb =
Nb
preservação e análise das amostras.

5.1.1.5.3 Estabelecer valores naturais para todos os pa- Sm2


Wm = N
râmetros do programa. Estes valores podem ser definidos m

pela tomada de amostras em poços situados a montante


da instalação após o início de operação e, preferivelmen- Notas: a) Se t* for igual ou maior que tc, então é possível concluir
te, pela amostragem do lençol antes deste início. Por que houve aumento significativo no parâmetro.
uma questão de representatividade estatística, o valor
natural deve ser estabelecido a partir de pelo menos b) Para o parâmetro pH o teste é bicaudal; t* é tomado
quatro amostragens realizadas em intervalos de três me- em seu valor absoluto e tc calculado para t bicaudal. A
ses. comparação é feita da mesma maneira que a anterior.
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5.1.1.5.5 Prever uma análise de todos os parâmetros a b) ter efluentes monitorados pelo menos qua-
serem monitorados, pelo menos quatro vezes ao ano, tro vezes ao ano.
em cada poço, durante o período de vida ativa da ins-
talação. Nota: O proprietário da instalação pode ser dispensado da
construção das obras referidas em 5.2.1 a 5.2.3, caso
5.1.1.5.6 Registrar o nível do lençol freático a cada coleta apresente um projeto alternativo e demonstre para o OCA
realizada e determinar a velocidade e a direção do que este projeto, aliado às características locais, propicia
escoamento do lençol freático. uma contenção, reação ou diluição do líquido percolado,
de forma que não haja liberação de constituintes perigosos
para as águas subterrâneas ou corpos d’água próximos,
5.2 Impermeabilização do aterro, drenagem e atingindo níveis acima do aceitável, em qualquer época
tratamento do líquido percolado ou tempo futuro. Para tanto, o OCA deve considerar:

5.2.1 Sempre que as condições hidrogeológicas do local a) a natureza e a quantidade dos resíduos;
escolhido para a implantação do aterro não atenderem
às especificações de 4.1.1-b) deve ser implantada uma
camada impermeabilizante da superfície inferior con- b) a hidrogeologia do local, incluindo a capacidade de
forme: atenuação e a espessura das camadas do solo presen-
te entre o aterro e o aqüífero ou corpos d’água super-
ficiais;
a) ser construída com materiais de propriedades
químicas compatíveis com o resíduo, com sufi-
ciente espessura e resistência, de modo a evitar c) o projeto alternativo proposto.
rupturas devido a pressões hidrostáticas e
hidrogeológicas, contato físico com o líquido per- 5.2.4 O responsável pelo aterro deve projetar, construir,
colado ou resíduo, condições climáticas e tensões operar e manter um sistema de desvio de águas su-
da instalação da impermeabilização ou aquelas perficiais da área do aterro capaz de suportar uma chuva
originárias da operação diária; de pico de cinco anos.

b) ser colocada sobre uma base ou fundação capaz


5.2.5 O sistema de drenagem de água não contaminada
de suportá-la, bem como resistir aos gradientes
deve ser inspecionado regular e obrigatoriamente após
de pressão acima e abaixo da impermeabilização,
as tempestades, com a finalidade de manter, repor, de-
de forma a evitar sua ruptura por assentamento,
sassorear e esgotar as bacias de contenção e de dissi-
compressão ou levantamento do aterro;
pação de energia, a fim de manter o sistema em operação.

c) ser instalada de forma a cobrir toda a área, de


5.2.6 Sob o sistema artificial de impermeabilização inferior
modo que o resíduo ou o líquido percolado não
entre em contato com o solo natural. deve haver um sistema de detecção de vazamento de
líquido percolado.
5.2.2 O sistema de drenagem para a coleta e a remoção
de líquido percolado do aterro deve ser: Nota: Se houver aparecimento de líquido no sistema de
detecção, o responsável deve:

a) instalado imediatamente acima da impermeabi-


lização; a) notificar ao OCA dentro de sete dias o apareci-
mento do problema;
b) dimensionado de forma a evitar a formação de
uma lâmina de líquido percolado superior a b) analisar a qualidade deste efluente;
30 cm sobre a impermeabilização;
c) remover, tratar, se for o caso, e dispor o líquido
c) construído de material quimicamente resistente acumulado;
ao resíduo e ao líquido percolado, e suficiente-
mente resistente a pressões originárias da es-
d) diminuir a níveis aceitáveis o fluxo de líquido per-
trutura total do aterro e dos equipamentos utili-
colado, através da recuperação da impermeabili-
zados em sua operação;
zação ou de outras medidas equivalentes.

d) projetado e operado de forma a não sofrer obstru-


ções durante o período de vida útil e pós-fecha- 5.2.7 Todo o sistema de impermeabilização artificial deve
mento do aterro. ser testado quanto ao seu desempenho e durante a vida
útil do aterro.
5.2.3 O sistema de tratamento do líquido percolado do
aterro deve: 5.3 Emissões gasosas

a) ser projetado, construído e operado de forma que Todo aterro deve ser projetado de maneira a minimizar
seus efluentes atendam aos padrões de emissão as emissões gasosas e promover a captação e tratamento
e garantam a qualidade do corpo receptor; adequado das eventuais emanações.
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5.4 Segurança do aterro 5.4.5.1 Indicar os equipamentos, aparelhos e métodos


utilizados no aterro para:
Um aterro deve ser operado e mantido de forma a mini-
mizar a possibilidade de fogo, explosão ou derramamento/ a) alarme e comunicação interna;
vazamento de resíduos que possam constituir ameaça a
saúde humana ou ao meio ambiente. b) comunicação externa;

5.4.1 Segregação c) controle de emergência:

Resíduos ou substâncias que ao se misturarem provocam - equipamento para controle de incêndio;


efeitos indesejáveis, tais como fogo e liberação de gases
tóxicos, ou, ainda, facilitam a lixiviação das substâncias - equipamento para controle de derramamento;
tóxicas não devem ser colocados em contato. A Tabela 2
do Anexo mostra os prováveis efeitos indesejáveis re-
- equipamento de descontaminação;
sultantes da mistura desses resíduos.
- outros (especificar).
5.4.2 Plano de emergência

5.4.5.2 Órgãos contatáveis em casos de emergência, com


Em caso de acidentes devem ser tomadas, coordena-
damente, medidas que minimizem ou restrinjam os endereços e telefones que devem constar em um quadro
possíveis efeitos danosos decorrentes. Tal seqüência de em local visível. Estes órgãos são:
procedimentos deve estar discriminada no chamado
Plano de Emergência, que deve conter: a) corpo de bombeiros;

a) informações de possíveis incidentes e das ações b) órgão de controle do meio ambiente;


a serem tomadas;
c) pronto-socorro/médicos;
b) indicação da(s) pessoa(s) que deve(m) atuar como
coordenador(es) das ações de emergência, in- d) defesa civil/polícia;
dicando seu(s) telefone(s) e endereço(s); esta lista
deve estar sempre atualizada; e) órgão de serviços urbanos da Prefeitura local.

c) lista de todo equipamento de segurança existente, 5.4.5.3 Coordenadores em casos de emergência (listar
incluindo localização, descrição do tipo e capa- todos os indivíduos qualificados a atuar nesta posição
cidade. em ordem de prioridade):

5.4.3 Coordenador de emergência a) nome e ocupação;

5.4.3.1 Para cada aterro de resíduos deve ser designado b) endereço;


um funcionário que, lotado na própria instalação ou em
local de rápido acesso, tenha a responsabilidade de c) telefones (residência e escritório).
coordenar todas as medidas necessárias para o controle
de casos de emergência. 5.4.5.4 Listar todos os equipamentos de emergência da
instalação e sua localização, e fazer a descrição de cada
5.4.3.2 Este coordenador deve estar familiarizado com o item.
plano de emergência, com as operações existentes nas
instalações e a localização e características dos resíduos 5.4.5.5 Procedimento de emergência:
manuseados, assim como deve ter autoridade para liberar
os recursos materiais e financeiros, necessários para a a) indicar situações de emergência prováveis:
consecução de tal plano.
- incêndio;
5.4.4 Equipamento de segurança

- explosão;
A instalação deve ser equipada e manter adequadamente
todos os equipamentos de segurança necessários aos
tipos de emergências possíveis de ocorrer (por exemplo: - liberação de gases;
equipamentos de combate a incêndio onde houver possi-
bilidade de fogo). Além disso, um sistema de comunicação - vazamentos de líquidos;
com a polícia e/ou corpo de bombeiros deve obriga-
toriamente existir na instalação. - outros;

5.4.5 Apresentação do plano de emergência b) apresentar o manual de procedimentos a serem


seguidos em cada emergência;
Com o objetivo de facilitar a elaboração deste plano é
apresentada em 5.4.5.1 a 5.4.5.5 uma sugestão de sua c) indicar mecanismos de liberação dos recursos fi-
forma de apresentação. nanceiros e materiais.
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5.4.6 Acesso ao plano de emergência 5.6.2 Conteúdo do registro

A instalação deve manter uma cópia do plano de emer- O registro deve conter as seguintes informações:
gência em local de fácil acesso e garantir que todos os
seus funcionários tenham conhecimento do seu conteúdo.
a) descrição e quantidade de cada resíduo recebido
5.5 Inspeção e manutenção e a data de sua disposição;

5.5.1 Obrigação da inspeção, manutenção e correção de b) indicação do local onde o resíduo foi disposto,
eventual problema bem como sua quantidade e o respectivo número
de manifesto, se houver;
O proprietário ou encarregado da operação deve ins-
pecionar a instalação de modo a identificar e corrigir
c) registro das análises efetuadas nos resíduos;
eventuais problemas, que possam provocar a ocorrência
de acidentes prejudiciais ao meio ambiente ou à saúde
humana. d) registro das inspeções realizadas e dos incidentes
ocorridos e respectivas datas;
5.5.2 Plano de inspeção e manutenção
e) dados referentes ao monitoramento das águas
A instalação deve possuir um plano de inspeção para superficiais e subterrâneas e, se for o caso, de
verificar a integridade de seus componentes, tais como efluentes gasosos gerados.
de monitoramento das águas superficiais e subterrâneas,
de segurança e daqueles responsáveis pela operação e
Nota: Qualquer que seja a utilização da área do aterro e mesmo
estrutura do aterro (drenos, diques, bermas e bombas). no caso de qualquer transação (venda total ou parcial da
Este plano deve incluir: área) o proprietário ou responsável pela área deve manter
este registro.
a) problemas que devem ser observados durante a
inspeção, tais como bombas inoperantes ou va-
5.6.3 Relatório anual
zando, erosão nos diques, drenos entupidos, etc.;

b) freqüência da inspeção, que deve levar em conta Deve ser preparado um relatório anual contendo:
a probabilidade de falha do equipamento;
a) a descrição do tipo e da quantidade recebida (no
c) revisar o plano de emergência. ano e acumulada) de cada resíduo não perigoso,
por gerador;
Exemplo de apresentação de um plano de inspeção.
b) os dados relativos ao monitoramento das águas
Componente superficiais e subterrâneas e, se for o caso, de
e/ou estrutura efluentes gasosos gerados.
Possível Sugestões
da instalação, Freqüência para ações
sistema ou falha ou
de inspeção corretivas
peça de deterioração 5.7 Condições gerais de operação
equipamento
5.7.1 Recebimento de resíduos no aterro

Não devem ser aceitos, no aterro, resíduos inflamáveis,


reativos ou que contenham líquidos livres (nos termos da
NBR 12988). A disposição de embalagens em aterro deve
obedecer às seguintes condições:

a) vazias e reduzidas a um volume mínimo possível;

b) íntegras, com resíduos até 90% de sua capaci-


dade, desde que estes resíduos não contenham
5.6 Procedimentos para registro da operação líquidos livres.

5.6.1 Controle da operação


5.7.2 Material carreado pelo vento

A instalação deve possuir um registro de sua operação, Em locais onde existe a possibilidade de carreamento
que deve ser mantido até o fim de sua vida útil, incluindo de materiais pelo vento, o aterro deve possuir dispositivos
o período de pós-fechamento. e ser operado de forma a eliminar este tipo de problema.
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5.8 Plano de encerramento e cuidados para f) monitoramento das águas após o término das
fechamento do aterro operações;

5.8.1 Objetivos do plano de encerramento g) atividades de manutenção da área;

Por ocasião do encerramento da operação do aterro, h) provisão dos recursos financeiros necessários
devem ser tomadas medidas de forma a: para a execução das tarefas previstas neste plano.

Nota: Todas as obras para o total encerramento da instalação


a) minimizar a necessidade de manutenção futura;
devem ser realizadas até no máximo seis meses após o
recebimento da última carga de resíduos.
b) minimizar ou evitar a liberação de líquido per-
colado contaminado e/ou gases para o lençol de 5.8.3 Atividade após o encerramento do aterro
águas subterrâneas, para os corpos d’água su-
perficiais ou para a atmosfera. 5.8.3.1 Monitoramento das águas subterrâneas, por um
período de 20 anos após o fechamento da instalação.
5.8.2 Plano de encerramento
Nota: Este período pode ser reduzido, uma vez constatado o
No plano de encerramento devem constar: término da geração de líquido percolado, ou então esten-
dido caso se acredite ser insuficiente.
a) os métodos e as etapas a serem seguidas no
5.8.3.2 Manutenção dos sistemas de drenagem e de de-
fechamento total ou parcial do aterro;
tecção de vazamento de líquido percolado até o término
da sua geração.
b) o projeto e construção da cobertura final, de forma
a minimizar a infiltração de água na célula, exigir 5.8.3.3 Manutenção da cobertura de modo a corrigir
pouca manutenção, não estar sujeita a erosão, rachaduras ou erosão.
acomodar assentamento sem fratura e possuir um
coeficiente de permeabilidade inferior ao solo 5.8.3.4 Manutenção do sistema de tratamento de líquido
natural da área do aterro; percolado, se existente, até o término da geração desse
líquido ou até que esse líquido (influente no sistema)
c) a data aproximada para o início das atividades de atenda aos padrões legais de emissão.
encerramento;
5.8.3.5 Manutenção do sistema de coleta de gases (se
d) uma estimativa dos tipos e da quantidade de existente) até que seja comprovado o término de sua ge-
resíduos que devem estar presentes no aterro, ração.
quando encerrado;
5.8.3.6 Pode ser exigido do responsável pela área a ma-
e) usos programados para a área do aterro após seu nutenção do isolamento do local, caso exista risco de
fechamento; acidente para pessoas ou animais com acesso a ela.

/ANEXO
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ANEXO - Tabelas

Tabela 1 - Distribuições t de Student - Valores de tγ,P


onde P = P (t γ > t γ,P)

ρ
0,10 0,45 0,025 0,01 0,005
γ

1 3,078 6,314 12,706 31,821 63,657


2 1,886 2,920 4,303 6,965 9,925
3 1,638 2,353 3,182 4,541 5,841
4 1,533 2,132 2,776 3,747 4,604
5 1,476 2,015 2,571 3,365 4,032
6 1,440 1,943 2,447 3,143 3,707
7 1,415 1,895 2,365 2,998 3,499
8 1,397 1,860 2,306 2,896 3,355
9 1,383 1,833 2,262 2,821 3,250
10 1,372 1,812 2,228 2,764 3,169
11 1,363 1,796 2,201 2,718 3,106
12 1,356 1,782 2,179 2,681 3,055
13 1,350 1,771 2,160 2,650 3,012
14 1,345 1,761 2,145 2,624 2,977
15 1,341 1,753 2,131 2,602 2,947
16 1,337 1,746 2,120 2,583 2,921
17 1,333 1,740 2,110 2,567 2,898
18 1,330 1,734 2,101 2,552 2,878
19 1,328 1,729 2,093 2,539 2,861
20 1,325 1,725 2,086 2,528 2,845
21 1,323 1,721 2,080 2,518 2,831
22 1,321 1,717 2,074 2,508 2,819
23 1,319 1,714 2,069 2,500 2,807
24 1,318 1,711 2,064 2,492 2,797
25 1,316 1,708 2,060 2,485 2,787
26 1,315 1,706 2,056 2,479 2,779
27 1,314 1,703 2,052 2,473 2,771
28 1,313 1,701 2,048 2,467 2,763
29 1,311 1,699 2,045 2,462 2,756

30 1,310 1,697 2,042 2,457 2,750

50 1,299 1,676 2,009 2,403 2,678

80 1,292 1,664 1,990 2,374 2,639

120 1,289 1,657 1,980 2,351 2,618

∞ 1,282 1,645 1,960 2,326 2,576


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Tabela 2 - Incompatibilidade de resíduos

Grupo 1-A Grupo 1-B

- Lama de acetileno - Lamas ácidas


- Líquidos fortemente alcalinos - Soluções ácidas
- Líquidos de limpeza alcalinos - Ácidos de bateria
- Líquidos alcalinos corrosivos - Líquidos diversos de limpeza
- Líquido alcalino de bateria - Eletrólitos ácidos
- Águas residuárias alcalinas - Líquidos utilizados para gravação em metais
- Lama de cal e outros álcalis corrosivos - Componentes de líquidos de limpeza
- Soluções de cal - Banhos de decapagem e outros ácidos corrosivos
- Soluções cáusticas gastas - Ácidos gastos
- Mistura de ácidos residuais
- Acido sulfúrico residual

Efeitos de mistura de resíduos do Grupo 1-A com os do Grupo 1-B - Geração de calor, reação violenta

Grupo 2-A Grupo 2-B

- Resíduos de asbestos - Solventes de limpeza de componentes eletrônicos


- Resíduos de berílio - Explosivos obsoletos
- Embalagens vazias contaminadas com pesticidas - Resíduos de petróleo
- Resíduos de pesticidas - Resíduos de refinaria
- Outras quaisquer substâncias tóxicas - Solventes em geral
- Resíduos de óleo e outros resíduos inflamáveis e
explosivos

Efeitos da mistura de resíduos do Grupo 2-A com os do Grupo 2-B - Geração de substâncias tóxicas em caso de fogo ou
explosão

Grupo 3-A Grupo 3-B

- Alumínio - Resíduos do Grupo 1-A ou 1-B


- Berílio
- Cálcio
- Lítio
- Magnésio
- Potássio
- Sódio
- Zinco em pó, outros metais reativos e hidretos metálicos

Efeitos da mistura de resíduos do Grupo 3-A com os do Grupo 3-B - Fogo ou explosão, geração de hidrogênio gasoso
inflamável

/continua
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/continuação

Grupo 4-A Grupo 4-B

- Álcoois - Resíduos concentrados dos Grupos 1-A ou 1-B

- Soluções aquosas em geral - Cálcio

- Lítio

- Hidretos metálicos

- Potássio

- Sódio

- SO2Cl2, SOCl2, NO3, CH2SiCl3 e outros resíduos


reativos com água

Efeitos da mistura de resíduos do Grupo 4-A com os do Grupo 4-B - Fogo, explosão ou geração de calor, geração de
gases inflamáveis ou tóxicos

Grupo 5-A Grupo 5-B

- Álcoois - Resíduos concentrados do Grupo 1-A ou 1-B


- Aldeídos - Resíduos do Grupo 3-A
- Hidrocarbonetos halogenados - Resíduos do Grupo 3-A
- Hidrocarbonetos nitrados e outros compostos
orgânicos reativos e solventes
- Hidrocarbonetos insaturados

Efeitos da mistura de resíduos do Grupo 5-A com os do Grupo 5-B - Fogo, explosão ou reação violenta

Grupo 6-A Grupo 6-B

- Soluções gastas de cianetos e sulfetos - Resíduos do Grupo 1-B

Efeitos da mistura de resíduos do Grupo 6-A com os do Grupo 6-B - Geração de gás cianídrico ou gás sulfídrico

Grupo 7-A Grupo 7-B

- Cloratos e outros oxidantes fortes - Ácido acético e outros ácidos orgânicos


- Cloro - Ácidos minerais concentrados
- Cloritos - Resíduos do Grupo 2-B
- Ácido crômico - Resíduos do Grupo 3-A
- Hipocloritos - Resíduos do Grupo 5-A e outros resíduos combustíveis
ou inflamáveis
- Nitratos
- Ácido nítrico fumegante
- Percloratos
- Permanganatos
- Peróxidos

Efeitos da mistura de resíduos do Grupo 7-A com os do Grupo 7-B - Fogo, explosão ou reação violenta

Nota: Fonte - U.S. Environmental Protection Agency, Federal Register Vol. 43 nº 243, pág. 59018, U.S.A. monday, december 18, 1978.

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