Small Book Semana 4
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2018
Semana 04
05______0 9
mar
Bio. 1
05/ 09
Glicídios
mar
RESUM O
Os glicídios ou carboidratos são compostos que tem a função de fornecer energia e compor estruturas. Elas
são classificadas em função do tamanho em:
• Monossacarídeos: são absorvidos diretamente pela célula. Todos seguem a fórmula C n(H2O)n . Ex.:
hexoses (frutose, glicose, galactose) e pentose (ribose e desoxirribose)
Bio. 1
3. Sabemos que o amido é uma importante substância de reserva encontrada em plantas e algumas algas.
Marque a alternativa correta a respeito do amido.
a) O amido não é um carboidrato.
b) O amido é um dissacarídeo, assim como a frutose.
c) O amido é um monossacarídeo, assim como a glicose.
d) O amido é um polissacarídeo, assim como o glicogênio e a celulose.
e) O amido é um plurissacarídeo, presente na membrana celular
4. As substâncias que se destinam a fornecer energia, além de serem responsáveis pela rigidez de certos
tecidos, sendo mais abundantes nos vegetais, são os ______________ sintetizados no processo de
________________.
a) lipídios, fotossíntese.
b) ácidos nucleicos, autoduplicação.
c) ácidos nucleicos, fotossíntese.
d) álcoois, fermentação.
Bio. 1
e) carboidratos, fotossíntese.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. Os animais retiram dos alimentos os nutrientes necessários para a sua sobrevivência. Cada nutriente
apresenta uma determinada finalidade, e, aos glicídios, pode ser atribuída a função de:
a) produzir anticorpos.
b) participar da composição de hormônios sexuais.
c) funcionar como isolante térmico.
d) fornecer energia às células.
e) proteger nosso corpo contra impactos.
3. Os dissacarídeos são glicídios formados pela junção de dois monossacarídeos. A lactose, por exemplo,
é formada pela união de:
a) duas moléculas de glicose.
b) uma molécula de frutose e outra de galactose.
c) uma molécula de glicose e outra de galactose.
d) uma molécula de maltose e outra de galactose.
e) uma molécula de pentose e outra de glicose.
8. O papel comum é formado, basicamente, pelo polissacarídio mais abundante no planeta. Este
carboidrato, nas células vegetais, tem a seguinte função:
a) revestir as organelas.
b) formar a membrana plasmática.
c) compor a estrutura da parede celular.
d) acumular reserva energética no hialoplasma.
Bio. 1
e) formar organelas
COLUNA I
1. Monossacarídeo
2. Oligossacarídeo
3. Polissacarídeo
COLUNA II
( ) sacarose
( ) desoxirribose
( ) amido
( ) quitina
( ) galactose
( ) maltose
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) 2 - 3 - 1 - 1 - 3 - 2.
b) 2 - 1 - 2 - 2 - 3 - 1.
c) 3 - 1 - 3 - 2 - 2 - 1.
d) 2 1 3 3 1 - 2.
e) 1 - 2 - 2 - 3 - 1 - 3.
QUESTÃO CONTEXTO
Observe a imagem:
Esta piada faz referência à um tipo de dieta bastante conhecida atualmente: A low carb (baixo consumo de
carboidrato) e a no carb (sem nenhum consumo de carboidrato). Sabendo da atuação do carboidrato no
nosso organismo, diga como uma redução drástica no consumo deste afeta nosso organismo.
Bio. 1
GABARI TO
Exercícios de aula
1. b
Os carboidratos são moléculas orgânicas formadas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio.
2. e
A sacarose (glicose + frutose) e a lactose (glicose + galactose) são dissacarídeos.
3. d
O amido é um polissacarídeo com função energética.
4. e
Durante a fotossíntese, temos a formação de glicose, que é um monossacarídeo importante na respiração
celular. Além disso, os vegetais possuem parece celular de celulose, que é um polissacarídeo.
5. b
O glicogênio é o polissacarídeo de reserva animal, enquanto o amido, reserva vegetal.
6. a
Os monossacarídeos são utilizados no processo de respiração celular e formação de ATP, dando energia
para o metabolismo.
Exercícios de casa
1. d
A principal função dos carboidratos é fornecer energia.
2. e
A celulose é um polissacarídeo presente nas células vegetais, e é formado pela união de várias
moléculas de glicose.
Bio. 1
3. c
A lactose é formada pela junção de glicose com galactose.
4. d
Ambas as estruturas representadas são hexoses, ou seja, monossacarídeos que possuem 6 carbo nos.
5. d
A celulose é rica em fibras, e por não ser digerida, auxilia na formação do bolo fecal, facilitando a
eliminação das fezes.
6. c
As afirmativas I e III estão corretas. II está incorreta pois a diferença entre estas moléculas são que no
amido temos ligações tipo alfa e em forma de hélice, e na celulose temos ligações tipo beta e forma
linear. IV está incorreto pois a glicose fica armazenada na forma de amido nos vegetais.
7. c
Glicogênio e amido (função energética) e celulose (função estrutural) são glicídios do tipo
polissacarídeos.
8. c
O papel, de origem vegetal, possui o carboidrato celulose, que tem função estrutural na formação da
parede celular.
9. d
Monossacarídeos: desoxirribose e galactose
Oligossacarídeos: sacarose e maltose
Polissacarídeo: amido e quitina
Questão Contexto
A principal função do carboidrato no organismo humano é a função energética, onde utilizamos glicose para
gerar ATP, e armazenamos esta glicose na forma de glicogênio. Se não houve carboidrato na dieta, as
reservas de glicogênio serão utilizadas, quebrando e formando glicose, até acabar. A partir disso, outras
fontes de energia para o organismo serão utilizadas.
Bio.
05/ 09
Relações ecológicas harmônicas
mar
RESUM O
Sociedade (+, +)
Colônia (+, +)
Relações
harmônicas Mutualismo (+, +)
Interespecíficas
Protocooperação (+, +)
Comensalismo (+, 0)
EXERCÍ CI OS DE AULA
1. Os itens abaixo contêm exemplos de diversas relações ecológicas entre os seres vivos:
I A associação entre certos fungos e algas clorofíceas ou cianobactérias costuma ser tão íntima
que ambos formam um novo tipo de organismo, o líquen;
II Várias espécies de abelhas formam agrupamentos altamente organizados, nas quais, de modo
instintivo, cada indivíduo coloca a sobrevivência da colméia acima de sua própria;
III Entre alguns insetos da mesma espécie, os animais mais fracos ou doentes são devorados pelos
sadios;
IV A caravela é um cnidário que vive flutuando no mar e é formada por um conjunto de indivíduos
Bio. 2
da mesma espécie que vivem fisicamente juntos, dividindo o trabalho.
As relações ecológicas que estão descritas nos itens acima são classificadas, respectivamente, como:
a) Sociedade, colônia, canibalismo e mutualismo.
b) Mutualismo, sociedade, canibalismo e colônia.
c) Comensalismo, sociedade, predatismo e colônia.
d) Mutualismo, colônia, canibalismo e sociedade.
e) Protocooperação, colônia, predatismo e sociedade.
2. Uma colônia de formigas inicia-se com uma rainha jovem que, após ser fecundada pelo macho, voa e
escolhe um lugar para cavar um buraco no chão. Ali dará origem a milhares de formigas, constituindo
uma nova colônia. As fêmeas geradas poderão ser operárias, vivendo cerca de um ano, ou novas
rainhas. Os machos provém de óvulos não fertilizados e vivem aproximadamente uma semana. As
operárias se dividem nos trabalhos do formigueiro. Há formigas forrageadoras que se encarregam da
busca por alimentos, formigas operárias que retiram dejetos da colônia e são responsáveis pela
manutenção ou que lidam com o alimento e alimentam as larvas, e as formigas patrulheiras. Uma
colônia de formigas pode durar anos e dificilmente uma formiga social consegue sobreviver sozinha.
MELO, A. Como funciona uma sociedade de formigas?
Disponível em: http:/ / www.cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 21 fev. 2009 (adaptado).
Uma característica que contribui diretamente para o sucesso da organização social dos formigueiros
é
a) a divisão de tarefas entre as formigas e a organização funcional da colônia.
b) o fato de as formigas machos serem provenientes de óvulos não fertilizados.
c) a alta taxa de mortalidade das formigas solitárias ou das que se afastam da colônia.
d) a existência de patrulheiras, que protegem o formigueiro do ataque de herbívoros.
e) o fato de as rainhas serem fecundadas antes do estabelecimento de um novo formigueiro.
3. As esponjas desempenham papéis importantes em muitos habitat marinhos. A natureza porosa das
esponjas as torna uma habitação ideal para vários crustáceos, equinodermos e vermes marinhos. Além
disso, alguns caramujos e crustáceos têm, tipicamente, esponjas grudadas em suas conchas e
carapaças, tornando-os imperceptíveis aos predadores. Nesse caso, a esponja se beneficia por se nutrir
de partículas de alimento liberadas durante a alimentação de seu hospedeiro. As relações ecológicas
presentes no texto são
a) protocooperação e competição.
b) inquilinismo e protocooperação.
c) inquilinismo e parasitismo.
d) competição e predação.
e) parasitismo e predação.
4. Algumas relações ecológicas causam benefício para apenas uma espécie, não prejudicando nem
beneficiando a outra. Um exemplo clássico ocorre entre a rêmora e o tubarão. Nesse caso, a rêmora
prende-se ao corpo do tubarão e alimenta-se dos restos de suas presas.
5. Com relação às interações que ocorrem entre os organismos de uma comunidade, podemos
considerar, corretamente, que:
a) Na cooperação intra-específica, indivíduos da mesma espécie vivem disputando dentro da
colônia por recursos naturais.
b) Sociedades são grupos de organismos de mesma espécie em que os indivíduos apresentam
algum grau de cooperação, comunicação e divisão de trabalho, conservando relativa
independência e mobilidade.
c) Do ponto de vista ecológico, a predação é uma relação entre organismos da mesma espécie, que
Bio. 2
altera a densidade populacional de presas e predadores, causando graves desequilíbrios
ambientais.
d) Para que sejam considerados parasitas os organismos devem viver, necessariamente, no interior
do corpo dos hospedeiros.
6. Abelhas apresentam três castas sociais: as operárias, fêmeas estéreis que realizam o trabalho da
colmeia, a rainha e o zangão, encarregados da reprodução. Essa divisão de trabalho caracteriza:
a) Sociedade isomorfa com relações intraespecíficas harmônicas;
b) Sociedade heteromorfa com relações intraespecíficas harmônicas;
c) Colônia heteromorfa com relações interespecíficas harmônicas;
d) Colônia isomorfa com relações interespecíficas harmônicas;
e) Colônia heteromorfa com relações intraespecíficas harmônicas.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. Na aula em que se discutia o assunto relações interespecíficas, a professora apresentou aos alunos, em
2003). Nessas cenas, um casal de peixes-palhaço (Amphiprion ocellaris) protege seus ovos em uma
cavidade na rocha, sobre a qual há inúmeras anêmonas (classe Anthozoa). Contudo, uma barracuda
(Sphyraena barracuda) ataca o casal, devorando a fêmea e seus ovos. Apenas um ovo sobrevive, que
o pai batiza de Nemo. Nemo e seu pai, Marlin, vivem protegidos por entre os tentáculos da anêmona
que, segundo a explicação da professora, se beneficia dessa relação aproveitando os restos
alimentares de pai e filho. Em ecologia, as relações interespecíficas entre o peixe-palhaço e a anêmona,
e entre a barracuda e o peixe-palhaço são chamadas, respectivamente, de:
a) Mutualismo e parasitismo.
b) Protocooperação e predação.
c) Comensalismo e predação.
d) inquilinismo e parasitismo.
e) Parasitismo e predação.
2. Os líquens são formados pela associação de certas espécies de algas e um fungo. Ambas as espécies
são beneficiadas nessa relação, sendo que uma espécie não é capaz de viver isoladamente naquele
local. Nesse caso, há uma relação chamada de:
a) Comensalismo.
b) Inquilinismo.
c) Mutualismo.
d) Protocooperação.
3. Quando temos organismos da mesma espécie que trabalham unidos para o bem do grupo, temos um
tipo de relação intraespecífica harmônica. Os agrupamentos que se caracterizam por possuírem divisão
de trabalho, sistema de classes e indivíduos que apresentam relativa independência e mobilidade
recebem o nome de:
a) colônia.
b) sociedade.
c) mutualismo.
d) protocooperação.
Bio. 2
encontrados entre seus dentes. Assim, o pássaro obtém o seu alimento e livra o crocodilo de seus
a) protocoperação.
b) comensalismo.
c) inquilinismo.
d) mutualismo.
e) predativismo.
7. Leia as definições a seguir, referentes a tipos de interações ecológicas que ocorrem entre os
organismos em uma comunidade.
I. Sociedade: associação anatômica entre indivíduos da mesma espécie que passam a formar uma
unidade estrutural e funcional.
II. Colônia: interação entre indivíduos de uma mesma espécie em que há divisão de tabalho.
III. Protocooperação: associação facultativa entre indivíduos de espécies diferentes, em que ambos se
beneficiam.
8. Na natureza, as hienas acompanham a distância os leões e alimentam-se dos restos da caça desses
9. As mamangavas são insetos que se alimentam do néctar de flores de maracujá. Ao visitar uma flor, a
mamangava esbarra na estrutura masculina responsável pela produção de grãos de pólen, que ficam
Bio. 2
presos ao seu corpo. Ao visitar outra flor, os grãos de pólen podem se soltar do corpo, cair sobre a
estrutura feminina e fecundar os seus óvulos. Como se classifica o tipo de interação existente entre a
mamangava e o maracujá, cujas flores lhe fornecem alimento?
a) Comensalismo
b) Predatismo
c) Mutualismo
d) Parasitismo
e) Inquilinismo
QUESTÃO CONTEXTO
A tirinha acima apresenta uma relação ecológica diferente da normalmente esperada entre jacarés e pássaro
palito. Descreva qual é esta relação esperada e qual a relação que está sendo demonstrada na tirinha.
Bio. 2
GABARI TO
Exercícios de aula
1. b
relação benéfica entre fungos e algas com dependência de ambas se chama mutualismo. A relação das
abelhas com divisão do trabalho é sociedade. Um indivíduo comer um ser da mesma espécie se chama
canibal e a relação de vários indivíduos que podem formar uma grande estrutura se chama colônia.
2. a
a sociedade presente nas formigas beneficiam umas as outras com a divisão de tarefas.
3. b
neste inquilinismo, a esponja abriga o crust áceo, e, quando está aderido a conchas, ele protege o
crustáceo o tornando imperceptível ao predadores e a esponja se alimenta dos restos alimentares do
crustáceo, ou seja, uma relação positiva para ambos.
4. d
no comensalismo, a rêmora não afeta o tubarão e se beneficia dos restos alimentares deste.
5. b
na sociedade existe a divisão de tarefas em prol da população ali existente.
6. b
nesta relação há divisão de trabalho ou funções dentro da população.
Exercícios de casa
1. b
o peixe-palhaço e a anêmona se beneficiam um do outro, porém não há uma relação de obrigatoriedade,
ou seja, é uma protocooperação. A barracuda como se alimenta dos ovos do peixe palhaço, é uma
relação de predação
Bio. 2
2. c
os líquens são associações benéficas entre fungos e algas, porém t em que haver obrigatoriedade, pois
um não consegue viver separadamente do outro.
3. b
a relação harmônica que preconiza a divisão de trabalho na população é a sociedade.
4. a
tanto o pássaro-palito quanto o jacaré se beneficiam um do outro, porém, eles conseguem viver sem a
presença de ambos, ou seja, não há obrigatoriedade, sendo assim protocooperação.
5. b
as bactérias necessitam do abrigo no estômago dos ruminantes, enquanto que os ruminantes necessitam
da digestão da celulose feita por bactérias para que ele consiga os nutrientes dos vegetais.
6. c
as bactérias presentes no estômago desses seres vivos permitem a eles sua sobrevivência, enquanto
oferecenm abrigo dentro do seu subo digestório, em uma relação de dependência um do outro.
7. b
a afirmativa I está errada porque a Sociedade é uma interação entre indivíduos de uma mesma espécie
em que há divisão de tabalho. A Afirmativa II está errada porque a colônia é uma associação anatômica
entre indivíduos da mesma espécie que passam a formar uma unidade estrutural e funcional.
8. d
quando as hienas se alimentam de restos alimentares dos leões, é uma relação onde só a hiena se
beneficia e para os leões é indiferente, se tratando de comensalismo.
9. c
os mamangavas eles dependem das plantas para alimentação e as plantas dependem dos mamangavas
para a polinização, trazendo uma relação que ambos saem beneficiados e é obrigatória para a
sobrevivência de ambos.
Questão Contexto
A relação esperada é a de protocooperação, onde o pássaro palito se alimenta de restos de comida da boca
do jacaré, deixando-a limpa. Porém nesta tirinha vemos uma relação de parasitismo, onde o pássaro rouba
um recurso do jacaré (no caso, o dente de ouro) sem causar a morte deste.
Bio. 2
Fil.
Professor: Larissa Rocha
Monitor: Leidiane Oliveira
Fil.
09
Metafísica de Aristóteles
mar
RESUM O
Um dos maiores pensadores de todos os tempos, Aristóteles foi, durante a juventude, o mais brilhante
discípulo de Platão, pensador com o qual estudou durante o período de vinte anos. Sua filosofia, entretanto,
pode ser considerada essencialmente um anti-platonismo. De fato, não obstante manter até sua morte uma
profunda admiração pelo mestre, Aristóteles considerava que as bases do pensamento platônico, em
especial a Teoria das Ideias, estavam profundamente equivocadas. Daí, aliás, a célebre frase que lhe é
Como se sabe, para Platão, a realidade está dividida em dois níveis: o mundo das Ideias ou mundo
inteligível, onde se encontram as essências imutáveis das coisas; e o mundo sensível, onde se encontram as
coisas concretas e materiais, reflexos imperfeitos de suas essências. Em outras palavras, toda a filosofia de
Platão repousava sobre a separação entre, de um lado, as coisas, e, de outro, suas essências. Ora, para
essência é aquilo que faz com que uma coisa seja o que ela é e não outra. Ou seja, a essência de uma coisa
é a sua característica primordial, aquilo que a define, aquilo que a faz ser o que ela é e que, portanto, caso
ela perca, ela deixará de ser o que é. Pois bem, se as essências fossem separadas das coisas, isto significaria
que as características primordiais das coisas não estariam nas próprias coisas, mas fora delas. Isso faz algum
sentido? Segundo Aristóteles, não. Daí que o ponto de partida de seu pensamento não é a defesa da
separação da realidade em dois níveis, tal como propunha Platão, mas sim a afirmação da unidade inseparável
entre essência e coisa. Não há dois mundos, um de essências e outro de coisas. O que há é uma única
realidade, onde as coisas e suas essências se encontram juntas. Esta tese central da ontologia aristotélica,
conhecida como teoria da substância, é o ponto a partir do qual podemos compreender toda a ontologia
aristotélica.
Segundo Aristóteles, toda coisa é uma substância, ou seja, é uma realidade que subsiste em si mesma.
Isto, inclusive, é o que diferencia as coisas de suas características. Enquanto a característica subsiste apenas
na coisa, a coisa subsiste por si mesma. Por exemplo, Pedro subsiste em si mesmo, mas a sua cor de pele só
subsiste através dele e não em si mesma. Toda a filosofia de Aristóteles parte da análise que ele faz dos
elementos que constituem as substâncias.
Dentre as características que compõem uma substância, podemos distinguir dois tipos: a essência
(ou form a) e os acidentes. A essência de uma coisa, como vimos, é a sua característica primordial, aquilo que
a define, que a faz ser o que é. Por sua vez, os acidentes são todas as características de uma coisa que não
lhe são essenciais, ou seja, são as características secundárias, aquelas que a substância pode perder ou ganhar
sem deixar de ser o que é. Assim, por exemplo, na substância João, que é um ser humano, a essência é
racionalidade e os acidentes são todas as demais características de João, tais como sua altura, corte de
cabelo, cor de pele, etc. Fil.
Depois de analisar as partes componentes da substância, Aristóteles procura compreender como elas
se transformam. Aristóteles define a mudança como uma passagem da potência ao ato . No linguajar
aristotélico, potência é uma possibilidade de ser que a substância tem, mas que ela não está realizando em
dado momento. Por outro lado, ato é aquilo que a substância realmente é em dado momento. Por exemplo,
quando Maria vai de casa para o colégio, ela realizou uma mudança, pois modificou o lugar onde estava
presente. Tal mudança se deu quando aquilo que era mera potência, possibilidade (estar no colégio) se
tornou ato, realidade. O ser em potência é aquele que é apenas enquanto possibilidade; o ser em ato é aquele
que é como realidade, efetivamente. Mudar é transferir algo do domínio do possível para o domínio do
real. Com sua teoria do ato e potência, Aristóteles procurou explicar que mudar não é simplesmente se
tornar algo diferente do que se é (tal como pensavam os pré-socráticos). Mais que isso, mudar é se tornar
algo diferente do que se é, mas que é possível, que é compatível com a própria natureza.
Por fim, para explicar como se dá a mudança das substâncias e como ela subsistem, é preciso saber
quais são os elementos que fazem com que algo passe de potência a ato. Os princípios responsáveis pela
existência das substâncias e que realizam suas mudanças são chamados por Aristóteles de causas. Segundo
o filósofo, há ao todo quatro causas:
- Causa formal : é a característica primordial da substância, a sua forma. Por exemplo, no caso de uma
cadeira, a causa formal é a essência da cadeira.
- Causa material : é a matéria da substância, aquilo que de que ela é feita. No caso da cadeira, por
exemplo, é a madeira.
- Causa eficiente: é aquilo que produz a substância, que a põe no ser, que a faz existir. No caso do
exemplo da cadeira, é o carpinteiro.
- Causa final : é a finalidade da substância, aquilo para que ela foi feita, o seu propósito. No caso da
cadeira, a causa final é servir como assento.
De modo didático, podemos dizer que as quatro causas respondem a quatro perguntas: O que é?
De que foi feito? Quem fez? Para que serve?
EXERCÍ CI OS DE AULA
1. "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer. Sinal disso é o prazer que nos proporcionam os
nossos sentidos; pois, ainda que não levemos em conta a sua utilidade, são estimados por si mesmos;
e, acima de todos os outros, o sentido da visão". Mais adiante, Aristóteles afirma: "Por outro lado, não
identificamos nenhum dos sentidos com a Sabedoria, se bem que eles nos proporcionem o
conhecimento mais fidedigno do particular. Não nos dizem, contudo, o porquê de coisa alguma".
Fonte: ARISTÓTELES, Metafísica. Tradução de Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969, p. 36 e 38.
Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a metafísica de Aristóteles, considere as
afirmativas a seguir.
I. Para Aristóteles, o desejo de conhecer é inato ao homem.
II. O desejo de adquirir sabedoria em sentido pleno representa a busca do conhecimento em mais alto
grau.
III. O grau mais alto de conhecimento manifesta-se no prazer que sentimos em utilizar nossos sentidos.
IV. Para Aristóteles, a sabedoria é a ciência das causas particulares que produzem os eventos.
2. Aristóteles rejeitou a dicotomia estabelecida por Platão entre mundo sensível e mundo inteligível. No Fil.
entanto, acabou fundindo os dois conceitos em um só. Esse conceito é
a) a forma, aquilo que faz com que algo seja o que é. É o princípio de inteligibilidade das coisas.
b) a matéria, enquanto princípio indeterminado de que o mundo físico é composto, e aquilo de que
algo é feito.
c) a substância, enquanto aquilo que é em si mesmo e enquanto é suporte dos atributos.
d) o Ato Puro ou Primeiro Motor Imóvel, causa incausada e causa primeira e necessária de todas as
coisas.
4. -se dois
modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da
potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência é
não-ser-em-
Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.
A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de Aristóteles,
assinale a alternativa correta.
a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele
mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-potência).
b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo
sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber
uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma).
c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento
verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel.
d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se
encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto.
emos
cada coisa somente quando julgamos conhecer a sua primeira causa); ora, causa diz-se em quatro
-se pois
); a segunda causa é a matéria e o sujeito; a
Fil.
Adaptado de: ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. De Vincenzo Cocco. São Paulo: Abril S. A. Cultural, 1984. p.16. (Coleção Os
Pensadores.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, corretamente,
a ordem em que Aristóteles apresentou as causas primeiras.
a) Causa final, causa eficiente, causa material e causa formal.
b) Causa formal, causa material, causa final e causa eficiente.
c) Causa formal, causa material, causa eficiente e causa final.
d) Causa material, causa formal, causa eficiente e causa final.
e) Causa material, causa formal, causa final e causa eficiente
6. Elaborando a teoria das quatro causas e a distinção entre ato e potência, Aristóteles busca explicar a
realidade do devir e da mudança a que estão submetidas as coisas causadas. Assinale o que for correto.
(01) Para Aristóteles, a mudança implica uma passagem da potência ao ato; o ato é o estado de plena
realização de uma coisa; a potência, a capacidade que algo tem para assumir uma determinação.
(02) Segundo Aristóteles, tudo o que acontece tem suas causas, essas são a explicação ou o porquê
de certa coisa ser o que é.
(04) Causa material, causa formal, causa eficiente e causa final são os quatros sentidos que Aristóteles
distingue no termo causa.
(08) Segundo Aristóteles, a causa material e a causa formal de uma coisa são, respectivamente, aquilo
de que essa coisa é feita e aquilo que ela essencialmente é.
(16) Segundo Aristóteles, a causa eficiente e a causa final de uma coisa são, respectivamente, o agente
que atua sobre essa coisa e o fim a que ela se destina.
SOMA: ( )
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. -se viver sem ciência, pode-se adotar crenças sem querer justificá-las racionalmente, pode-se
desprezar as evidências empíricas. No entanto, depois de Platão e Aristóteles, nenhum homem honesto
pode ignorar que uma outra atitude intelectual foi experimentada, a de adotar crenças com base em
2. A filosofia de Aristóteles representou uma nova interpretação sobre o problema do ser. Nesse sentido,
Aristóteles define a ciência como
a) conhecimento verdadeiro, isto é, conhecimento que se fundamenta apenas na compreensão do
mundo inteligível porque as ideias, enquanto entidades metafísicas, não mudam.
b) conhecimento verdadeiro, isto é, conhecimento pelas causas, capaz de compreender a natureza
do devir e superar os enganos da opinião.
c) conhecimento relativo porque o ser é mobilidade, eterno fluxo e a verdade não pode, portanto, ser
absoluta.
d) conhecimento relativo porque a ciência, enquanto produção do homem, é determinada pelo
Fil.
desenvolvimento histórico.
3. -se mostrar, em
"Logo, o que é primeiramente, isto é, não em sentido determinado, mas sem determinações, deve ser
a substância. Ora, em vários sentidos se diz que uma coisa é primeira, e em todos eles o é a substância:
na definição, na ordem de conhecimento, no tempo."
ARISTÓTELES. METAFÍSICA. (1028830-35). TRADUÇÃO DE LEONEL VALLANDRO. PORTO ALEGRE. GLOBO. 1969. P.147-148.
Para explicar a mobilidade do ser, Aristóteles utilizou dois conceitos ontológicos, que foram
a) a essência e a existência.
b) a substância e o acidente.
c) o ato e a potência.
d) o universal e o particular.
Fil.
d) Apenas I e II.
7. Quatro tipos de causas podem ser objeto da ciência para Aristóteles: causa eficiente, final, formal e
material. Assinale a alternativa correta em que as perguntas correspondem às causas citadas.
a) Por que foi gerado? Do que é feito? O que é? Quem gerou?
b) O que é? Do que é feito? Por que foi gerado? Quem gerou?
c) Do que é feito? O que é? Quem gerou? Por que foi gerado?
d) Por que foi gerado? Quem gerou? O que é? De que é feito?
e) Quem gerou? Por que foi gerado? O que é? Do que é feito?
8.
E há quatro tipos de causa: a essência, as condições determinantes, a causa eficiente desencadeadora
b) A realidade, para Aristóteles, sendo constituída por seres singulares, concretos e mutáveis, pode
ser conhecida indutivamente pela observação e pela experimentação.
c) Para a compreensão das transformações e da mutabilidade dos seres, Aristóteles recorre ao
princípio da criação divina.
d) Na metafísica aristotélica, a compreensão do devir de todas as coisas está vinculada à
determinação da causa material e da causa formal sobre a causa final.
e) Para Aristóteles, todas as coisas tendem naturalmente para um fim (telos), sendo esta concepção
teleológica da realidade a que explica a natureza de todos os seres.
9.
condição. Essa passagem se daria pela ação de forças que se originam de diferentes motores, isto é,
coisas ou seres que promoveriam esta mudança. No entanto, se todo o Universo sofre transformações,
Com base em seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que contenha duas
características do primeiro motor.
a) O primeiro motor é imóvel, caso contrário, alguma causa deveria movê-lo e ele não seria mais o
primeiro motor; é imutável, porque é ato puro.
b) O primeiro motor é imóvel, mas não imutável, pois pode ocorrer de se transformar algum dia,
como tudo no Universo.
c) O primeiro motor é imutável, mas não imóvel, pois do seu movimento ele gera os demais
movimentos do Universo.
d) O primeiro motor não é imóvel, nem imutável, pois isto seria um absurdo teórico. Para Aristóteles,
o primeiro motor é móvel e mutável, como tudo.
QUESTÃO CONTEXTO
Quatro causas são responsáveis pela existência e transformação das substâncias. A causa formal é a forma ou
essência da substância. A causa material é a matéria de que a substância é feita. A causa eficiente é quem fez
ou produziu a substância. A causa final é o propósito, o objetivo, a finalidade da substância.
De acordo com as informações acima, identifique as quatro causas do pão.
Fil.
GABARI TO
Exercícios de aula
1. a
Para Aristóteles, a busca pelo conhecimento é algo que faz parte da própria natureza humana, iniciando -
se e manifestando-se primeiramente através dos sentidos, que captam as substâncias, realidades
particulares. A partir desta captação inicial dos sentidos, degrau primeiro do conhecimento, o homem
vai então, mediante o poder de abstração do seu intelecto, obtendo sabedoria, isto é, apreendendo os
princípios universais que regem a realidade.
2. c
Aristóteles criticou durante a metafísica do seu mestre Platão pois considerava o dualismo da Teoria das
Ideias algo inaceitável. De fato, como pode a essência de uma coisa estar separada da própria coisa? Foi
então que, superando o dualismo, Aristóteles propôs uma nova metafísica, na qual se compreende que
o mundo é constituído pelas substâncias, realidades particulares e autossuficientes, no interior das quais
se encontram as respectivas essências.
3. c
Segundo Aristóteles, em crítica à teoria das Ideias de Platão, toda coisa (realidade que subsiste por si
mesma) é uma substância. Por sua vez, no interior de cada substância, podem-se distinguir dois tipos de
características: a essência, característica primordial da substância, que a define (no caso do homem, por
exemplo, a racionalidade) e os acidentes, características secundárias, que compõem a substância, mas
que ela pode perder ou adquirir sem deixar de ser o que é. No caso da questão, a substância André é da
espécie humana pois sua essência é humana. Entretanto, André não deixaria de ser André caso sua pele
mudasse de cor ou caso começasse a andar pela rua: essas são características acidentais.
4. b
Para Aristóteles, toda mudança é sempre uma passagem da potência (possibilidade de ser, o que não
existe, mas que não é contraditório que exista, que pode existir) ao ato (aquilo que existe efetivamente).
Em outras palavras, para que algo mude e se torne real, primeiro necessitava ser possível.
5. c
A causa formal ou forma é a essência da substância, a característica primordial que a define. A causa
material ou matéria é de que a substância é feita, o que a compõe. A causa eficiente é quem ou o que
fez, produziu a substância. A causa final é o propósito, objetivo da substância.
6. Todas as opções estão corretas e, no seu conjunto, sintetizam perfeitamente a teoria aristotélica das
Fil.
quatro causas.
Exercícios de casa
1. e
Aristóteles, tal como Platão, é acima de tudo um exemplo de vida dedicada à filosofia, isto é, de alguém
que dedicou-se radicalmente à busca do conhecimento por meio da razão.
2. b
Assim como Platão, Aristóteles discordava dos sofistas e acreditava que é possível obter um
conhecimento objetivo e absolutamente seguro. Entretanto, diferente de seu mestre, Aristóteles não
pensava que para isso é necessário buscar alcançar uma realidade superior e inteligível, onde as essências
se encontram separadas das coisas. Ao contrário, na ontologia aristotélica, as essências se encontram no
interior das próprias coisas que participam do devir, isto é, da mudança.
3. c
Aristóteles criticou durante a metafísica do seu mestre Platão pois considerava o dualismo da Teoria das
Ideias algo inaceitável. De fato, como pode a essência de uma coisa estar separada da própria coisa? Foi
então que, superando o dualismo, Aristóteles propôs uma nova metafísica, ciência universal na qual se
compreende que o mundo é constituído pelas substâncias, realidades particulares e autossuficientes, no
interior das quais se encontram as respectivas essências.
4. d
Segundo Aristóteles, em crítica à teoria das Ideias de Platão, toda coisa (realidade que subsiste por si
mesma) é uma substância. Por sua vez, no interior de cada substância, podem-se distinguir dois tipos de
características: a essência, característica primordial da substância, que a define e que pode ser usada
como sinônima dela, e os acidentes, características secundárias, que compõem a substância, mas que
ela pode perder ou adquirir sem deixar de ser o que é, e que portanto não a definem.
5. c
Para Aristóteles, toda mudança é sempre uma passagem da potência (possibilidade de ser, o que não
existe, mas que não é contraditório que exista, que pode existir) ao ato (aquilo que existe efetivamente).
Em outras palavras, para que algo mude e se torne real, primeiro necessitava ser possível.
6. a
Para Aristóteles, conhecer cientificamente uma coisa significa conhecer as suas causas. As causas, por
sua vez, são os princípios que explicam a existência e a transformação das substâncias. Tal transformação
se dá, de modo universal, da seguinte maneira: toda substância tem em si uma forma/ essência/ causa
formal que a determina, define e identifica, bem como uma matéria/ causa material que a compõe.
Como, porém, nenhuma substância é plenamente tudo o que pode ser por sua essência, sempre há na
matéria potências ainda não atualizadas. A mudança se dá, pois, quando uma causa eficiente, movida por
certo objetivo, isto é, uma causa final, consciente ou não, extrai da matéria de uma substância certas
potências e as conduz ao ato.
7. e
A causa eficiente é quem ou o que fez, produziu a substância. A causa final é o propósito, o objetivo da
substância. A causa formal ou forma é a essência da substância, a característica primordial que a define.
A causa material ou matéria é do que a substância é feita, o que a compõe.
8. e
Para Aristóteles, toda substância tem necessariamente um telos, isto é, um propósito, uma finalidade, e
esta é sua causa final. Por sua vez, a finalidade de uma coisa está diretamente ligada à sua essência, existe
uma íntima ligação entre causa final e causa formal. Da mesma maneira, há uma íntima ligação entre a
causa eficiente e causa material, pois aquela extrai as potências desta. Como, porém, o ato (ligado à
forma) é superior à potência e a essência superior aos acidentes, as causas final e formal são superiores
Fil.
às eficiente e material.
9. a
Segundo Aristóteles, todas as coisas têm uma causa eficiente, de modo que tudo aquilo que é causa de
algo é também causado por outra substância. Esta sequência, porém, não pode ir ao infinito, pois se não
houvesse uma primeira causa, não haveriam as demais. Assim, há um Primeiro Motor que move todas as
coisas. Este, por sua vez, se move todas as coisas, não pode ser movido por nada e assim é imóvel. Se é
imóvel, é também imutável.
Fís.
Professor: Leonardo Gomes
Monitor: João Carlos
Fís.
05/ 07
Leis de Newton
mar
RESUM O
⃗⃗⃗⃗
�� = ��
⃗⃗⃗⃗ | = |�
|� ⃗⃗⃗⃗ |
Fís.
Peso
Força de interação entre qualquer corpo de massa m com um campo gravitacional e pode ser calculado
com a equação:
�⃗ = ��
Onde g é a aceleração da gravidade local. Note que, como a massa é sempre maior do que zero, P tem
sempre a mesma direção e sentido de g.
Normal
Força de interação de um corpo e uma superfície. A força normal será sempre perpendicular à superfície
e no sentido da superfície para o corpo.
Não existe uma equação específica para calcular a força normal, deverá ser feito uma análise das forças
aplicadas na direção da normal e, por um sistema linear, determinar seu valor.
Tração
Força que aparece sempre em cabos, fios e cordas quando esticados. Cada pedaço da corda sofre uma
tração, que pode ser representada por um par de forças iguais e contrárias que atuam no sentido do
alongamento da corda.
Dinamômetro: disposto que pode ser acoplado à corda para medir a intensidade da força de tração.
Fís.
EXERCÍ CI OS DE AULA
Fís.
a)
b)
c)
d)
3. Não é raro encontrarmos pessoas com os joelhos desalinhados no plano frontal de forma a ter os
joelhos juntos e pés afastados, denominado geno valgo ou joelhos afastados e pés juntos, chamado
geno varo. Nesses casos, forma-se um ângulo entre a coxa e a perna, para o primeiro com abertura
externa e para o segundo com abertura interna. A figura mostra a comparação dos genos valgo, normal
e varo. Em muitos casos a falta de correção dessas deformidades em crianças provoca dores na fase
adulta, pois a sobrecarga do peso da pessoa se dá de forma não simétrica na junção do osso da coxa
(fêmur) com o osso da perna (tíbia).
d) ponto C e ponto B.
4. O texto abaixo é um pequeno resumo do trabalho de Sir Isaac Newton (1643 1727) e refere-se à(s)
seguinte(s) questões de Física.
Fís.
5. Em uma torneira gotejante, as gotas caem quando o diâmetro atinge o valor limiar D. Nessa situação,
considerando que as gotas possuem forma esférica, o valor máximo da força devido à tensão
superficial, em N, que mantém a gota presa à torneira, é:
EXERCÍ CI OS DE CASA
Fís.
2. Ao cair de uma altura próxima à superfície da Terra, uma maçã de massa igual a 100 g causa no planeta
uma aceleração aproximadamente igual a
3. Para transportar os operários numa obra, a empresa construtora montou um elevador que consiste
numa plataforma ligada por fios ideais a um motor instalado no telhado do edifício em construção. A
figura mostra, fora de escala, um trabalhador sendo levado verticalmente para cima com velocidade
constante, pelo equipamento. Quando necessário, adote g = 10 m/ s².
4. O texto a seguir refere-se à(s) seguinte(s) questão(ões). Leia-o com atenção!
Fís.
5. Um corpo de 20 kg de massa cai em queda livre de uma altura de 2 m. Considerando a aceleração da
gravidade g = 10 m/ s², é correto afirmar que, durante a queda, o corpo atrai a Terra com:
6. Um objeto de 3,10 kg é liberado por um astronauta, a partir do repouso, e cai em direção à superfície
do planeta Marte. Calcule a força peso em Newtons sobre o objeto, expressando o resultado com o
número de algarismos significativos apropriado.
7. Um halterofilista segura, por um curto intervalo de tempo, um haltere em equilíbrio, conforme indica
a figura. As forças indicadas não estão necessariamente representadas em escala. Assim,
Fís.
QUESTÃO CONTEXTO
Fís.
GABARI TO
1. c
2. b
3. a
4. a
5. b
Fís.
Exercícios de casa
1. b
2. a
3. e
4. d
5. d
6. d
Fís.
Questão Contexto
a
Fís.
05/ 07
Principais forças da dinâmica
mar
RESUM O
Após o estudo das Leis de Newton, podemos definir as principais forças que usamos na Dinâmica: força peso,
força normal, força elástica, tração e força de atrito.
Para uma melhor análise, o estudo da força de atrito terá uma aula específica e não será considerada neste
material.
Peso
Força de interação entre qualquer corpo de massa m com um campo gravitacional e pode ser calculado com
a equação:
�⃗ = ��
Onde g é a aceleração da gravidade local. Note que, como a massa é sempre maior do que zero, P tem
sempre a mesma direção e sentido de g.
Normal
Força de interação de um corpo e uma superfície. A força normal será sempre perpendicular à superfície e
no sentido da superfície para o corpo.
Não existe uma equação específica para calcular a força normal, deverá ser feito uma anál ise das forças
aplicadas na direção da normal e, por um sistema linear, determinar seu valor.
Fís.
Tração
Força que aparece sempre em cabos, fios e cordas quando esticados. Cada pedaço da corda sofre uma
tração, que pode ser representada por um par de forças iguais e contrárias que atuam no sentido do
alongamento da corda.
Dinamômetro: disposto que pode ser acoplado à corda para medir a intensidade da força de tração.
Força elástica
Força que aparece durante a deformação de algum corpo com características elásticas, ou seja, que pode
ser deformado durante a aplicação de uma força e que tem a capacidade de voltar ao seu tamanho original
assim que a força for cessada. Corda de borracha, elást icos e molas são os exemplos mais comuns em
questões.
A força elástica é um vetor que tem mesma direção e sentido oposto à força aplicada para deformar a mola
em questão, sendo assim chamada de força de restituição. O módulo da força elástica pode ser calc ulado
pela equação:
� = −��
Onde K é o coeficiente de elasticidade (característica da mola) e x é a deformação sofrida pela mola.
Fís.
Associação de Molas
Em algumas situação temos mais de uma mola se deformando como, por exemplo, no colchão de mola,
onde as molas estão todas lado a lado e tem a mesma capacidade de se deformar, ou melhor, tem o mesmo
coeficiente de elasticidade K.
Ao fazer a associação de molas, podemos calcular o valor do coeficiente de elasticidade equivalente, ou seja,
no lugar das molas de k 1 e k 2, poderíamos simplesmente colocar uma mola de k eq.
EXERCÍ CI OS DE AULA
1. Um livro de peso igual a 4 N está apoiado, em repouso, na palma de sua mão. Complete as sentenças
abaixo:
2. Observe estes quatro sistemas de roldanas, em que objetos de mesma massa são mantidos suspensos,
em equilíbrio, por uma força aplicada na extremidade da corda.
Fís.
Sejam F1, F2, F3 e F4 as forças que atuam numa das extremidades das cordas em cada um desses
sistemas, como representado na figura. Observe que, em dois desses sistemas, a roldana é fixa e, nos
outros dois, ela é móvel. Considere que, em cada um desses sistemas, a roldana pode girar livremente
ao redor do seu eixo; que a corda é inextensível; e que a massa da roldana e a da corda são desprezíveis.
Considerando-se essas informações em relação aos módulos dessas quatro forças, é correto afirmar
que:
a) F1 = F2 e F3 = F4
b) F1 < F2 e F3 < F4
c) F1 = F2 e F3 < F4
d) F1 < F2 e F3 = F4
3. A mola varia seu comprimento de 10cm para 22cm quando penduramos em sua extremidade um corpo
de 4N.
Determine o comprimento total dessa mola, quando penduramos nela um corpo de 6N.
4. A mola da figura tem constante elástica 20 N/ m e encontra-se alongada de 20 cm sob a ação do corpo
A cujo peso é 5,0 N. Nessa situação de equilíbrio, determinar a indicação da balança, graduada em
Newtons.
5. Em uma obra, para permitir o transporte de objetos para cima, foi montada uma máquina constituída
por uma polia, fios e duas plataformas A e B horizontais, todos de massas desprezíveis, como mostra a
figura. Um objeto de massa m = 225 kg, colocado na platafo rma A, inicialmente em repouso no solo,
deve ser levado verticalmente para cima e atingir um ponto a 4,5 m de altura, em movimento
uniformemente acelerado, num intervalo de tempo de 3 s. A partir daí, um sistema de freios passa a
atuar, fazendo a plataforma A parar na posição onde o objeto será descarregado.
Fís.
1. A figura a seguir mostra uma corrente formada por três elos. A massa de cada elo é de 100g e uma força
vertical F puxa essa corrente para cima. A corrente sobe com uma aceleração de 3,0 m/ s².
2. Uma carga de 10 · 10³ kg é abaixada para o porão de um navio atracado. A velocidade de descida da
carga em função do tempo está representada no gráfico da figura:
3.
Fís.
No salvamento de um homem em alto-mar, uma boia é largada de um helicóptero e leva 2,0s para
atingir a superfície da água. Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/ s² e desprezando o
atrito com o ar, determine:
a) a velocidade da boia ao atingir a superfície da água;
b) a tração sobre o cabo usado para içar o homem, sabendo que a massa deste é igual a 120kg e que
a aceleração do conjunto é 0,5 m/ s².
4. Uma balança na portaria de um prédio indica que o peso de Chiquinho é de 600 N. A seguir, outra
pesagem é feita na mesma balança, no interior de um elevador, que sobe com aceleração de sentido
contrário ao da aceleração da gravidade e módulo a = g/ 10 em que g = 10m/ s². Nessa nova situação, o
ponteiro da balança aponta para o valor que está indicado corretamente na seguinte figura:
a) c)
b) d)
5. Nas cenas dos filmes e nas ilustrações gráficas do Homem-Aranha, a espessura do cabo de teia de
aranha que seria necessário para sustentá-lo é normalmente exagerada.
De fato, os fios de seda da teia de aranha são materiais extremamente resistentes e elásticos. Para
uma mola de constante elástica k dada pela fórmula (K=10 10 A/ L), onde L é o comprimento inicial e A é
a área da seção transversal do cabo. Para os cálculos abaixo, considere a massa do Homem -Aranha
M = 70 kg. Calcule a área A da seção transversal do cabo de teia de aranha que suportaria o peso do
Homem-Aranha com uma deformação de 1,0% do comprimento inicial do cabo. (g=10m/ s²).
Fís.
Considerando que a massa do bloco 1 é m 1 e que a massa do bloco 2 é m 2 = 3m 1, a opção que indica a
intensidade da força que atua entre blocos, nas situações I e II, é, respectivamente,
a) F/ 4 e F/ 4
b) F/ 4 e 3F/ 4
c) F/ 2 e F/ 2
d) 3F/ 4 e F/ 4
e) F e F
a) 1 kg b) 3 kg c) 4 kg d) 6 kg
QUESTÃO CONTEXTO
Dois blocos A e B, de massas M A = 2,0 kg e M B =3,0 kg estão acoplados através de uma corda inextensível e
de peso desprezível que passa por uma polia conforme figura.
Fís.
Esses blocos foram abandonados, e, após mover-se por 1,0 m, o bloco B encontrava-se a 3,0 m do solo
quando se soltou da corda. Desprezando-se a massa da polia e quaisquer formas de atrito, o tempo
necessário, em segundos, para que B chegue ao chão é igual a
a) 0,2
b) 0,4
c) 0,6
d) 0,8
GABARI TO
Exercícios de aula
1. e
A questão ressalta a lei ação e reação.
2. c
� = � = = ��
� �� � = � → � < �
3. L = 28 cm
� = ��
=� −
�= /
��
Calculando a deformação:
� = ��
= �
� = ��
Portanto, o comprimento é 18 + 10 (inicial) = 28 cm.
4. 1N
�� = � − �
�=
� = �� = . , =
�� = − =
5. a
Calculando o módulo da aceleração:
� ∆ . , �
∆ = →�= = =
Considerando desprezíveis as massas dos fios, a intensidade da resultante das forças externas sobre o
sistema formado pelos dois blocos é a diferença entre os módulos dos pesos.
� − �� = +� � → . − . = . + .
− = + . → = ��
Fís.
Exercícios de casa
1.
a) F P = ma F 3 = 0,3.3 F = 3,9 N.
b) Só sobre o elo do meio: FR = ma = 0,1 . 3 = 0,3 N.
c) Elo de baixo: T P = ma T 1 = 0,1 . 3 T = 1,3 N.
2.
a)
b) Para todos os casos, teremos, de maneira generalizada:
− � = ��
− . = .�
= .� +
Agora, aplicando para T1, T2 e T3, temos:
= . , + =
= . + =
= =
3. a) Queda livre:
� =� +�
�= + .
�
�=
b)
− � = ��
− �� = ��
− . = . ,
=
4. d
Elevador subindo:
− � = ��
�
= � + �� = + . =
5.
6. Em 2 F = kx 10 = k.5 k = 2 N/ m
Em 3 F = kx 25 = k.12,5 k = 2 N/ m
Sim, obedece à lei de Hooke, pois o k é constante. Fís.
7. d
Nos dois casos a aceleração tem o mesmo módulo:
�
� = � +� � →� = � + � � →� = � � →� =
�
Calculando as forças de contato:
� �
� =� �→� = � =
�
� �
� =� �→� =� =
�
8. b
no sentido anti-horário.
De acordo com o diagrama de forças acima, temos que:
�� = � � = � −
� = � −
� = ��
�� = � � = −�
� = − �
� = ��
� −� = − = ��
Questão Contexto
Inicialmente, os blocos têm a mesma aceleração e, portanto, podem ser considerados como um único bloco
de 5 kg, sendo acelerado por uma força resultante de FR = 30 20 = 10 N
FR = ma 10 = 5a a = 2 m/ s²
Fís.
Geo.
Terceira e Quarta Revolução 05/ 07
Industrial mar
RESUM O
Geo.
que, em geral, disponibilizam benefícios salariais menores e dificultam a capacidade de organização dos
trabalhadores.
▪ O Toyotismo e a flexibilização dos direitos trabalhistas.
▪ Mão de obra mecanizada (máquinas, sistemas automatizados, computadores e robôs industriais) e mão
de obra humana qualificada (técnicos e gestores).
O que se pode notar, dessa forma, é que as transformações tecnológicas não transformam somente as
indústrias e os meios de produção, mas também o próprio espaço geográfico e as relações humanas, sejam
em âmbito estrutural, sejam em âmbito cultural. Além do mais, pode-se dizer que a Revolução Técnico-
Científica Informacional é, sem dúvidas, o grande motor da Globalização na atualidad e.
Mas a evolução industrial não parou por aí. A indústria 4.0 , também conhecida como a Quarta
Revolução Industrial, tem início nos anos 2010, com o destaque principalmente da Alemanha, marcada pela
Internet da Coisas (IOT), impressão 3D, engenharia genética, inteligência artificial, veículos autônomos,
robótica e máquinas que aprendem. Ela tem início por conta da demanda crescente por produtos cada vez
mais personalizados e é marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e bio lógicas.
Outras características que podem ser destacadas são:
• A rastreabilidade dos produtos, o que permite que o consumidor tenha informações sobre o
ciclo de vida do produto;
• Visão artificial, utilizada no controle de qualidade da produção ou na assistência para a
fabricação;
• Cloud computing, conhecido como armazenamento em nuvem (exemplo: Google Drive) que
permite o armazenamento de informações;
• Cyber security, medidas de segurança usadas para proteger a infraestrutura cibernética de
ameaças, como os hackers;
• Realidade aumentada, possibilita o fornecimento de informações adaptadas ao contexto
mescladas ao campo de visão;
• Manufatura aditiva, que recria cópias tridimensionais de peças e protótipos;
• Robô colaborativo, utilizado na produção no mesmo espaço que os operadores;
Acredita-se que essas e outras inovações trarão ganhos de produtividade, manufatura enxuta,
personalização em escala sem precedentes, redução de custos, aumento da segurança, redução de erros e
economia de energia.
Por outro lado, alguns estudiosos apontam que as repercussões impactarão as mais diversas
esferas, em como somos e como nos relacionamos, chegará até os lugares mais distantes do planeta,
afetará o mercado de trabalho, o futuro do trabalho, impactarão a segurança geopolítica e também o que é
considerado ético.
Esses mesmos estudiosos defendem que não se trata de uma revolução marcada pela emergência
de novas tecnologias, mas sim pela evolução dos sistemas digitais da revolução anterior, a qual ocasionará
mudanças tão profundas que é considerada uma nova revolução industrial, sendo a mais perceptível delas a
automatização total das fábricas cuja a consequência é o fim de muitas vagas de empregos nos mais
diversos países. Surge assim a preocupação de que seja criado um "darwinismo tecnológico", onde aqueles
que não se adaptam não conseguirão sobreviver, acarretando o aumento das desigualdades e dilemas na
segurança geopolítica.
Cabe destacar que no Fórum Econômico Mundial, realizado em 2016 na cidade de Davos (Suíça), a
Quarta Revolução Industrial foi muito debatida, especialmente a abordagem sobre o fato de que após a
crise de 2008 iniciada nos EUA, muitos países adotaram políticas protecionistas muito fortes, o que vem
sendo uma barreira para a expansão desta Quarta Revolução.
EXERCÍ CI OS DE AULA
Geo.
pesquisadores.
b) o Vale do Silício localiza-se na Costa leste dos Estados Unidos no Estado da Califórnia. A
concentração industrial estrutura-se em torno da Baía de São Francisco onde foram instaladas
centenas de empresas dedicadas à produção de computadores e softwares de alta tecnologia.
c) a cidade de Boston, na Costa oeste dos Estados Unidos, não representa um tecnopolo do país.
Nessa região além da indústria bélica encontram-se diversas companhias que produzem tecnologia
de ponta.
d) no Japão, a ilha de Hokkaido, onde se encontram as cidades de Sapporo e Kushiro, não é
essencialmente uma área de desenvolvimento de alta tecnologia e sim ligada principalmente à
agricultura, turismo e indústrias primárias.
e) na Índia, Bangalore representa um tecnopolo especializado em baixa tecnologia e
telecomunicações e é classificada como uma das dez cidades mais empreendedoras do mundo.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. A chamada Terceira Revolução Industrial ou Revolução Técnico-Científica fez surgir novos processos
de produção e grandes mudanças nas relações de trabalho dentro das empresas capitalistas. A esse
respeito, marque a alternativa correta.
a) As novas tecnologias favoreceram a informatização do processo produtivo e a ampliação do
emprego de modo geral.
b) Surgiu o fordismo: conjunto de métodos para a produção em série, com os quais o operário produz
mais em menos tempo.
c) O sistema de trabalho repetitivo foi ampliado e a especialização do operário torna-se fundamental.
d) Um método mais ágil e flexível, foi desenvolvido, adaptado ao mercado, que prioriza o controle
de qualidade, conhecido por just-in-time.
e) A habilidade do trabalhador está restrita a uma única tarefa, favorecendo o aumento da
produtividade, método conhecido como "taylorismo".
2. Nas últimas décadas do século XX, a intensificação do uso de alta tecnologia induziu uma nova lógica
de localização industrial. Os atuais espaços industriais caracterizam-se pela capacidade
organizacional e tecnológica de distribuir o processo produtivo em diferentes localidades. A
espacialização do processo produtivo revela que
a) os atuais espaços industriais, espalhados pelo globo, utilizam muita força de trabalho qualificada e
poucos trabalhadores semiqualificados.
b) as novas indústrias foram instaladas considerando -se a abundância de mão-de-obra e a
proximidade do mercado consumidor.
c) as empresas instalaram unidades produtivas em alguns países de industrialização tardia,
incentivadas pela política de substituição de importações.
d) a criação de espaços industriais, nos países do Terceiro Mundo, foi promovida pelas políticas
estatais de incentivo ao consumo dos países centrais.
e) os novos espaços industriais organizam-se em torno de fluxos de informação que reúnem e
distribuem, ao mesmo tempo, as fases da produção.
3. O mundo vem assistindo a uma revolução no setor produtivo que tem sido chamada de Terceira
Revolução Industrial ou Revolução Técnico-Científica (Revolução Tecnológica). A plena inserção
brasileira nesse contexto enfrenta um sério obstáculo, que é
a) a grande extensão do território nacional, encarecendo a produção tecnológica.
b) o distanciamento geográfico do Brasil em relação aos principais centros tecnológicos.
Geo.
c) a incompetência tecnológica nacional no setor agrário - exportador.
d) o exagerado crescimento brasileiro no setor da indústria de consumo.
e) a limitada capacitação técnico-científica da produção nacional.
4. A Terceira Revolução Industrial, que se iniciou desde a década de 1970, vem impulsionando alterações
no que se refere à espacialização de áreas fabris. No atual ciclo de inovações, configuram-se novas
regiões industriais que primam pela localização nas proximidades de
a) grandes aglomerações de força de trabalho.
b) áreas com recursos naturais abundantes.
c) amplos mercados consumidores.
d) universidades e institutos de pesquisa.
e) rodovias e estradas federais.
5.
Revolução Industrial
6. Para produzir modernamente, essas indústrias convocam outros atores para participar de suas ações
hegemônicas, levados, desse modo, a agir segundo uma lógica subordinada à da firma global.[...]
Nos lugares escolhidos, tudo é permeado por um discurso sobre desenvolvimento.[...] Nada se fala
sobre a robotização do setor e a drenagem dos cofres públicos para essa implantação industrial.
Milton Santos & M. Laura Silveira. O Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.p.
112
O texto apresenta estratégias de descentralização das indústrias
a) mecânicas.
b) de vestuário.
Geo.
c) siderúrgicas.
d) petroquímicas.
e) automobilísticas.
9.
Geo.
c) surgimento do Fordismo, conjunto de métodos para a produção em série, com os quais vários
operários produzem mais em menos tempo.
d) ausência completa de trabalhadores em todas as fases da produção, visto que as máquinas regul am
todo o processo produtivo.
e) trabalho manual auxiliado por maquinário industrial apenas na etapa final da produção de
automóveis.
QUESTÃO CONTEXTO
No final do século 17 foi a máquina a vapor. Desta vez, serão os robôs integrados em sistemas ciberfísicos
os responsáveis por uma transformação radical. E os economistas têm um nome para isso: a quarta
revolução industrial
Disponível em: http:/ / www.bbc.com. Acesso em: 22 de jan 2018.
Aponte e discorra sobre uma possível consequência da chamada indústria 4.0 para a esfera do trabalho.
GABARI TO
Exercícios de aula
1. d
A questão mostra uma imagem destacando as empresas encontradas no Vale do Silício (Tecnopolo
localizado na costa oeste dos EUA, na Califórnia) onde há a concentração de empresas de alta tecnologia
e centros de qualificação profissional. Mas a questão aborda os tecnopolos espalhados pelo mundo,
onde pede que seja identificada a opção correta sobre o tema. Essa opção correta é a letra D pois
Hokkaido, segunda maior ilha que compõem o arquipélago japonês, onde se encontram as cidades de
Sapporo e Kushiro, não é essencialmente uma área de desenvolvimento de alta tecnologia e sim ligada
principalmente à agricultura, turismo e indústrias primárias.
Exercícios de casa
1. d
Uma das características da Terceira Revolução Industrial foi a adoção do modelo Toyotista de produção,
também chamado de sistema flexível, cujas algumas das características estão destacadas na opção.
2. e
A localização das indústrias antes da Terceira Revolução Industrial priorizava a proximidade em relação
às fontes de energia e mercados consumidores, após a revolução a informação e a necessidade de uma
infraestrutura de comunicações passam a ocupar um papel importante.
3. e
A inserção do Brasil, assim como de muitos países emergentes e subdesenvolvidos, na Terceira Revolução
Industrial, se dá de maneira parcial, isso porque não são centros de produção de alta tecnologia, pois
estes são os países centrais, que historicamente possuem capacitação técnico -científica (qualificação
profissional e importantes centros de pesquisas).
4. d
Com a Terceira Revolução Industrial e avanço dos transportes e comunicações, as indústrias migraram
de áreas próximas aos mercados consumidores e fontes de energia para as áreas com boa infraestrutura
e próximas à centro de pesquisas (Tecnopolos).
Geo.
5. c
O advento da terceira revolução industrial e do toyotismo trouxe mudanças no perfil do trabalhador
industrial, saindo de um perfil especializado para um perfil cada vez mais qualificado e capaz de criar
novas informações, por tais características, o valor médio do salário desse perfil de trabalhador tende a
ser muito maior que períodos anteriores.
6. e
A indústria automobilística foi o símbolo da Segunda e se aprimorou na Terceira Revoluções Industriais,
onde os modelos produtivos Fordista-Taylorista e Toyotista foram implementados visando uma
ampliação da produtividade industrial. O último modelo citado tinha como uma de suas características a
robotização do processo produtivo, com a substituição da mão de obra humana por maquinário de alta
tecnologia. Além disso o setor automobilístico recebeu grandes investimentos estatais visto a grande
movimentação econômica que poderiam gerar.
7. b
Dentre as características mais importantes da Terceira Revolução Industrial a formação de tecnopolos,
ampliação das relações e trocas econômicas e evolução para o capitalismo financeiro se destacam como
pontos fundamentais de sustentação.
8. c
O trecho citado na questão aponta para uma produção de acordo com a procura, ou seja, a demanda
definindo a oferta, isso é chamado de just in time, uma das características do modelo produtivo industrial
toyotista que surge em um contexto de Terceira Revolução Industrial.
9. b
Na Terceira Revolução Industrial surge a demanda por uma mão de obra qualificada, porém, em
pequenas quantidades, isso porque o trabalho manual em sua maioria para a ser exercido pelas máquinas
e são necessários apenas poucos técnicos para realizar a manutenção e poucos indivíduos para a
concepção de novas máquinas.
Questão Contexto
Esta revolução aponta para uma transformação profunda na esfera do trabalho, isso porque, na Terceira
Revolução já se observava a ocorrência do chamado desemprego estrutural, ou seja, fim de postos de
trabalho devido à substituição da mão de obra humana por máquinas, a exemplo a figura do trocador de
ônibus, que foi substituída por máquinas de Bilhete Único, um quadro dificilmente reversível. Neste novo
processo evolutivo, é possível identificar que com suas características acabará intensificando o fim de postos
de trabalho, com a substituição total da mão de obra humana por tecnologias e robôs cada vez mais
autônomos, e aumentando a demanda por qualificação profissional, pois os postos de trabalho restantes
serão muito disputados e exigirão um conhecimento profundo sobre a esfera tecnológica.
Geo.
GEP
Slide de abertura
Treinamento intenso e relaxamento 08
profundo mar
O treinamento é a melhor forma de se preparar para uma situação que você irá enfrentar. Assim, fazer provas
anteriores do Enem ou resolver inúmeras questões sobre determinado tema significa pôr a prova seus co-
nhecimentos e sua preparação. É uma importante fonte de conhecimento, ao permitir mensurar seu desem-
penho sobre determinado assunto. Através do treinamento, é possível, por exemplo, identificar se você pre-
cisa melhorar seus conhecimentos sobre Membranas Plasmáticas ou se pode avançar seus estudos para Or-
ganelas e Estruturas Citoplasmáticas.
Deep Work
Cada vez mais, a tendência de hiperconectividade está prejudicando
nossa produtividade. De modo geral, as atividades superficiais na in-
ternet, como checar e-mails e ver as atualizações do Facebook, Twitter
ou WhatsApp, somam um tempo excessivamente grande em troca de
muito pouco. Nesse sentido, o cientista americano Cal Newport pro-
pôs o conceito de Deep Work. A ideia seria realizar nossas atividades
de estudos ou profissionais em um estado de total concentração, au-
mentando as capacidades cognitivas e produzindo mais conheci-
mento e resultado. Acesse a reportagem ao lado, da Folha de São
Paulo, e conheça as 4 Regras do Deep Work.
GEP
Folha de São Paulo. 10 de jan. 2017
Durma bem
Diversos estudos já demonstraram a importância do sono. Alguns apontam que o sono permite criar espaço
no seu cérebro para aprender mais. Se liga em algumas dicas para conseguir dormir bem!!
Jeff Iliff explica neste TED o papel do sono na restauração/ limpeza dos resíduos produzidos pelo cérebro e,
portanto, da importância do sono para um bom funcionamento dessa nossa máquina.
GEP
EXERCÍCIO
Use um dos aplicativos acima para mensurar seu sono. Selecione uma nova nota no seu bloco ou separe um
cantinho da sua agenda para anotar o fluxo e a qualidade das noites dormidas. O objetivo é acompanhar o
avanço na qualidade do sono. Após uma semana de dados, faça um levantamento do que você precisa me-
lhorar na sua noite de sono e indique como você pode fazer isso. Se quiser, pode compartilhar seus dados
no grupo do GEP.
His.
Professores: João Daniel
Renato Pellizzari
His.
05/ 07
A Expansão Marítima
mar
RESUM O
Motivações
Com o monopólio italiano (mais precisamente de Gênova e Veneza) sobre o comércio mediterrâneo
com o oriente, o principal produto eram as especiarias como a canela e a pimenta que vinham da Índia e os
artigos de luxo como a seda chinesa. Sendo que a rota mais curta para o oriente era o mediterrâneo os
Genoveses e Venezianos estes controlavam os preços dos produtos vendidos nas feiras da Europa.
Outro motivo era a escassez dos metais preciosos nas minas europeias, isso além de ser um motivo
para que os europeus se lançassem ao mar incentivou o mercantilismo, pois como não havia ouro e prata em
abundância o comércio vendendo especiarias era um meio das coroas arrecadarem ouro para seus cofres.
A Igreja tem o seu papel nas motivações, o clero perdeu muitos fiéis (principalmente os ricos) para o
protestantismo, esta visando recuperar os fiéis incentivou as aventuras para o além-mar, tanto que o Concilio
de Trento havia criado a Companhia de Jesus onde os missionários (chamados de Jesuítas) iriam para as
novas terras catequizar os nativos. Essa companhia foi muito atuante no Brasil, um dos mais famosos
missionários era o Padre Anchieta.
Pioneirismo Português
Principalmente pela sua geografia e localização, Portugal foi uma das primeiras nações a se lançarem
ao atlântico, sua costa favorável e a posição na ponta da península ibérica Portugal era o país mais a oeste da
Europa continental. Houve um grande interesse da burguesia comercial em boa parte formada por cristãos
novos (judeus convertidos ao cristianismo), que era forte e influente no reino, para que se conseguissem
novos produtos e rotas para sua atividade.
Assim os burgueses e a coroa patrocinaram as empreitadas marítimas construiu-se a Escola de Sagres,
que era uma escola de navegação para os portugueses formarem novos navegantes e aprimorarem as
técnicas de navegação. Vale ressaltar que a criação da escola nos moldes acadêmicos é controversa, muitos
historiadores defendem que os navegadores apenas encontravam-se em determinado lugar para trocar
informações.
Outros fatores que valem ser citados é a grande tradição pesqueira do país o que confere certa
experiência na navegação, outro fator é a grande influência deixada pela invasão árabe que dominou durante
His.
anos a península ibérica já que estes eram exímios navegadores. Podemos ainda
pioneirismo, sua controvérsia se constrói em não ter nenhum motivo concreto para esse espírito sendo que
em qualquer povo com tecnologia semelhante poderia surgir este espírito, sem contar que todos os povos
que se lançaram ao mar podem ser considerados aventureiros.
Consequências
Podemos apontar como principal consequência da expansão marítima certa unificação dos mercados,
isso não foi uma consequência imediata, foi sendo construída ao longo dos séculos sendo que essa unificação
se torna consolidada somente no fim do século XX com a globalização, mas com certeza seu começo foi
durante o século XV e XVI.
Outra consequência que perdurou até o século XX foi a hegemonia europeia sobre o mundo, antes
das navegações os maiores impérios do mundo se localizavam na África e Ásia. Porém com as grandes
navegações os países europeus tomaram a frente na hegemonia mundial, pois estes dominaram a América e
a África tendo mais terras para gerar renda das mais variadas maneiras, essa hegemonia somente veio terminar
com o fim da guerra fria, onde começa a hegemonia estadunidense.
Essa dominação teve o sistema colonial por base, onde as colônias soment e poderiam comerciar com
as suas metrópoles (países dominantes), gerando mais riquezas para o continente europeu e impedindo por
muito tempo sua independência. É infeliz ter que citar aqui a escravidão como consequência dessa expansão
marítima.
A escravidão e os outros tipos de trabalho compulsório foram uma das maiores vergonhas da
humanidade, destruindo a vida de milhões e deixando marcas na sociedade até hoje. É importante lembrar
que havia escravidão no mundo antigo europeu, africano e asiático, porém nunca antes em uma escala tão
grande e com um comércio que abrangia todos os países do atlântico (no caso dos negros), podemos dizer
que as descriminações raciais e a desvalorização dos trabalhos manuais no Brasil são consequência diretas
dos anos escravistas.
EXERCÍ CI OS DE AULA
2. A propósito da expansão marítima comercial europeia dos séculos XV e XVI pode-se afirmar que :
a) a igreja católica foi contrária à expansão e não participou da colonização das novas terras.
b) os altos custos das navegações empobreceram a burguesia mercantil dos países ibéricos.
c) a centralização política fortaleceu-se com o descobrimento das novas terras.
d) os europeus pretendiam absorver os princípios religiosos dos povos americanos.
e) os descobrimentos intensificaram o comércio de especiarias no mar Mediterrâneo
3. No extremo leste da Indonésia, na parte oriental de uma ilha, situa-se um dos membros da Comunidade
dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o Timor Leste, cuja autonomia só recentemente foi
assegurada, graças à importante presença de forças da ONU.
A existência de um país de língua portuguesa nessa região deve-se
a) à Companhia de Jesus, que disseminou o catolicismo na região e contribuiu para que seu povo
adotasse o idioma de Camões.
b) ao imperialismo neocolonialista do final do século XIX, que levou essa região do globo a ser
His.
partilhada pelos países europeus.
c) à ação humanitária dos portugueses, que intervieram na região para impedir que sua população
cristã fosse subjugada pela maioria budista.
d) aos conflitos originados da Guerra Fria, quando os EUA apoiaram a presença portuguesa na
região para defender os interesses ocidentais.
e) à expansão comercial e marítima dos séculos XV e XVI, que levaram as naus portuguesas a essa
região, então, incorporada ao império de Lisboa.
5. Referindo-se à expansão marítima dos séculos XV e XVI, o poeta português Fernando Pessoa escreveu,
Nestes versos identificamos uma comparação entre dois processos históricos. É válido afirmar que o
poema compara:
a) o sistema de colonização da Idade Moderna aos sistemas de colonização da Antiguidade Clássica:
a navegação oceânica tornou possível aos portugueses o tráfico de escravos para suas colônias,
enquanto gregos e romanos utilizavam servos presos à terra.
b) o alcance da expansão marítima portuguesa da Idade Moderna aos processos de colonização da
Antiguidade Clássica: enquanto o domínio grego e romano se limitava ao mar Mediterrâneo, o
domínio português expandiu-se pelos oceanos Atlântico e Índico.
c) a localização geográfica das possessões coloniais dos impérios antigos e modernos: as cidades-
estados gregas e depois o Império Romano se limitaram a expandir seus domínios pela Europa,
ao passo que Portugal fundou colônias na costa do norte da África.
d) a duração dos impérios antigos e modernos: enquanto o domínio de gregos e romanos sobre os
mares teve um fim com as guerras do Peloponeso e Púnicas, respectivamente, Portugal figurou
como a maior potência marítima até a independência de suas colônias.
6. O Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494 e confirmado nos seus termos pelo Papa
Júlio II em 1506, representou para o século XVI um marco importante nas dinâmicas europeias de
expansão marítima. O tratado visava:
a) demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos, tendo como elemento propulsor o
desenvolvimento da expansão comercial marítima.
b) estimular a consolidação do reino português, por meio da exploração das especiarias africanas e
da formação do exército nacional.
c) impor a reserva de mercado metropolitano espanhol, por meio da criação de um sistema de
monopólio que atingia todas as riquezas coloniais.
His.
d) reconhecer a transferência do eixo do comércio mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois
das expedições de Vasco da Gama às Índias.
e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a exploração colonial, após a destruição da
Invencível Armada de Filipe II, da Espanha.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. Dentre os fatores que geraram a expansão marítima, nos séculos XV e XVI, destacamos a(o):
a) transformação da sociedade estamental patriarcal em uma sociedade de castas.
b) necessidade de rompimento do monopólio comercial das cidades italianas.
c) progressivo esgotamento dos campos europeus produtores de cereais.
d) abandono do comércio com o oriente, em benefício das rotas da Europa do Norte.
e) fortalecimento da nobreza agrária com sua aliança à burguesia
2. Em 1994 comemoraram-se os 500 anos da assinatura do Tratado de Tordesilhas, assinado pelos
soberanos de Espanha e Portugal. Sobre o Tratado de Tordesilhas é correto afirmar que:
a) assegurou o monopólio português sobre as duas margens do Atlântico sul, na medida em que
-
posse seis anos depois.
b) foi assinado sob protestos generalizados do s reinos europeus, particularmente do Império
Germânico, que propôs a intervenção da Igreja Luterana.
c) teve o propósito de pacificar as relações entre Espanha e Portugal, já que a primeira insistia em
participar da rota africana - - para as Índias.
d) seria modificado no século seguinte quando, a partir da União ibérica (1580-1640), o território
brasileiro ganharia os contornos que tem atualmente.
e) alargou a representação do mundo conhecido para o que será o continente americano, embora
fosse conservada pelos europeus a concepção de uma Terra plana, delimitada a Oeste pelo novo
continente.
3. Acerca das pretensões iniciais da exploração e conquista do Brasil, assinale a alternativa correta.
a) Interesses antropológicos levaram os portugueses a fazer contato com outros povos, entre eles
os índios do Brasil.
b) O rei dom Manuel tinha-se proposto chegar às Índias navegando para o ocidente, antecipando -
se, assim, a Cristovão Colombo.
c) O interesse científico de descobrir e classificar novas espécies motivou cientistas portugueses
para lançarem-se à aventura marítima.
d) Os conquistadores estavam interessados em encontrar terras férteis para desenvolver a cultura
do trigo e, assim, dar solução às crises agrícolas que sofriam em Portugal.
e) Os portugueses estavam interessados nas riquezas que as novas terras descobertas podiam
conter, além de garantir a segurança da rota para as Índias.
4.
em si uma contínua e grande quantidade de moeda, e abundância de ouro e prata, que são em essência
todas as riquezas temporais desta vida, ou todas vêm resultar nelas... E o que destrói esta abundância
(Tomás de Mercado, séc. XVI. Apud Vilar, Pierre. Desenvolvimento econômico e análise histórica. Lisboa, Editorial Presença,
1982).
O trecho de Fernando Pessoa fala da expansão marítima portuguesa. Para entendê-lo, devemos saber
que:
a) "Bojador" é o ponto ao extremo sul da África e que atravessá-lo significava encontrar o caminho
para o Oriente.
b) a "dor" representa as doenças, desconhecidas dos europeus, mas existentes nas terras a serem
conquistadas pelas expedições.
c) o "abismo" refere-se à crença, então generalizada. de que a Terra era plana e que, num
determinado ponto, acabaria, fazendo caírem os navios.
d) menção a "Deus" indica a suposição, à época, e que o Criador era contrário ao desbravamento
dos mares e que puniria os navegadores.
e) o "mar" citado é o Oceano Índico, onde estão localizadas as Índias, objetivo principal dos
navegadores
6. Em função dos seus efeitos na economia e na produção, um dos assuntos mais debatidos nos últimos
anos é a globalização decorrente do processo de evolução do sistema capitalista, sendo correto
afirmar que ela teve seu início:
a) no período das Grandes Navegações, quando os europeus fizeram longas viagens pelos oceanos
motivados pela expansão do comércio europeu, pondo fim ao isolamento em que viviam
determinados povos em relação ao restante do mundo.
b) com a Revolução Industrial, a partir da qual as nações foram se unindo e passaram a depender
uma das outras, iniciando-se as grandes importações e exportações que hoje caracterizam o
comércio exterior e propiciam o fim das fronteiras políticas dos países.
c) no pós 2ª Guerra Mundial, com a implantação da disputa entre o capitalismo e o socialismo que
acirrou a corrida por mercados, intensificando as trocas comerciais através da implantação da
livre circulação de mercadorias entre todos os países europeus.
d) no decorrer da Guerra Fria, graças ao progresso dos transportes e dos meios de comunicação,
ocasionando a modernização das trocas comerciais marcada pela mundialização da livre
circulação de mercadorias entre os países.
e) no pós-Guerra Fria, visto que o fim do socialismo propiciou a integração de países em blocos
econômicos que, ao se unificarem, intensificaram as relações comerciais que levaram à quebra
das barreiras alfandegárias.
8. A Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em 1500, é considerada como um dos documentos fundadores
da Terra Brasilis e reflete, em seu texto, valores gerais da cultura renascentista, dentre os quais destaca-
se:
a) a visão do índio como pertencente ao universo não religioso, tendo em conta sua antropofagia;
b) a informação sobre os preconceitos desenvolvidos pelo renascimento no que tange à
impossibilidade de se formar nos trópicos uma civilização católica e moderna;
c) a identificação do Novo Mundo como uma área de insucesso devido à elevada temperatura que
nada deixaria produzir;
d) a observação da natureza e do homem do Novo Mundo como resultado da experiência da nova
visão de homem, característica do século XV;
e) a consideração da natureza e do homem como inferiores ao que foi projetado por Deus na
Gênese.
9. Mar Português
His.
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena?
Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa in, Fernando Pessoa: Antologia poética / organizador Álvaro Cardoso Gomes. Sl: Moderna, 1994. Col.
Travessias.
No poema acima citado, Fernando Pessoa refere-se à expansão do Império Português, no início da Era
Moderna. Se os resultados finais mais conhecidos dessas "Navegações Ultramarinas" foram a abertura
de novas rotas comerciais em direção à Índia; a conquista de novas terras e a difusão da cultura
europeia, outros elementos também compõem o panorama daquele contexto, como:
a) os relatos de viajantes medievais; a reconquista árabe em Portugal; o anseio de crescimento
mercantil.
b) a ânsia de expandir o cristianismo; a demanda de especiarias; a aliança com as cidades italianas.
c) a busca do enriquecimento rápido; o mito do abismo do mar; a desmonetarização da economia.
d) o desenvolvimento da matemática; a busca do ouro para as cruzadas; a descentralização
monárquica.
e) o avanço das técnicas de navegação; a busca do mítico paraíso terrestre; a percepção do
universo, segundo uma ordem racional.
QUESTÃO CONTEXTO
Os ibéricos em especial os portugueses foram pioneiros das grandes navegações, a primeira conquista
portuguesa foi Ceuta no norte do Marrocos em 1415 a partir daí o império português não parou de crescer,
sendo o Brasil uma de suas principais conquistas, a colônia era a mais valiosa do império sendo a colônia com
o maior rendimento, mesmo com sua decadência durante o século XIX - principalmente depois da perda do
Brasil a influência portuguesa no mundo foi profunda devido a extensão de seu império e a presença de
portugueses em praticamente todos os continentes.
His.
GABARI TO
Exercícios de aula
1. e
as rotas monopolizadas pelos comerciantes italianos pelo mediterrâneo fizeram os países procurarem
novas rotas até a Índia.
2. c
as novas terras descobertas renderam muitos lucros para as coroas aumentando o seu poder.
3. e
o pioneirismo português levou os lusos para lugares bem distantes da metrópole.
4. d
o Tratado de Tordesilhas assinado por Espanha e Portugal era frequentemente disputado e desrespeitado
de todos os lados.
5. b
o poeta compara as extensões das colonizações da antiguidade e modernidade, fazendo menção as
conquistas greco-romanas no mediterrâneo.
6. a
o Tratado de Tordesilhas foi ratificado pela igreja e pretendia dividir o mundo entre as duas potências
marítimas.
Exercícios de casa
1. b
o monopólio das cidades italianas acaba com os lucros dos comerciantes de outras regiões da Europa.
2. b
a assinatura do tratado extremamente mal aceita nos impérios concorrentes em virtude da disputa pela
hegemonia.
3. e His.
o monopólio das rotas do mediterrâneo pelos italianos impulsionou os portugueses á achar novas fontes
de riqueza e novas rotas até as Índias.
4. e
o metalismo defendia a acumulação de minérios preciosos pelos reinos europeus.
5. c
apesar de conhecido o fato da terra ser circula diversos navegantes acreditavam que a terra era plana.
6. a
como o texto diz o capitalismo influenciou a integração dos mercados e do mundo, sendo o que o
primeiro contato com os povos americanos feito nas grandes navegações.
7. c
o absolutismo ajudou na medida em que o rei poderia fazer sua vontade e como o seu poder era
legitimado ele pode intervir a favor das navegações.
8. d
o pensamento humanista foi influenciador em colocar o protagonismo do homem na carta de Pero Vaz.
9. e
depois do renascimento, a ordem racional tomara conta mesmo nos assuntos antes explicado pela
religião.
Quest ão Contexto
a) O pioneirismo português pode ser explicado de diversas maneiras, podemos citar a sua posição
geográfica no extremo oeste da Europa, a sua atividade pesqueira, a influência árabe e seu controverso
espírito aventureiro.
b) A burguesia financiou grande parte das viagens ao continente americano e á Ásia a fim de conseguir
novas rotas para os gêneros não encontrados na Europa para comercia-los nos no velho continente, na
verdade a burguesia alcançou sua hegemonia as custas do comércio colonial.
His.
A Conquista da América 05/ 07
Espanhola mar
RESUM O
Os espanhóis conquistaram uma grande porção de terra nas Américas, da Terra do Fogo até o Texas
(atual estado estadunidense) somente com a exceção do atual território brasileiro, Suriname e das Guianas,
sendo que os primeiros administradores eram os próprios chefes das expedições como o conquistador
Hernán Cortês, mais tarde a administração se oficializou e as possessões espanholas foram divididas em Vice-
Reinos e Capitanias Gerais.
Os Vice-Reinos espanhóis eram as regiões que detinham uma complexa cadeia administrativa que
começava nos cabildos, que eram como câmaras municipais, estas eram controladas pelas elites locais, os
criollos eram filhos de espanhóis nascidos na América, estes irão capitanear o processo de independência
mais tarde. As Capitanias Gerais eram áreas consideradas estratégicas para a segurança das colônias como o
Chile que era de vital para a segurança das minas do centro da América do Sul ou Cuba que ficava no centro
do mar do Caribe, sendo ponto de parada dos navios saídos do norte da América do Sul e da América Central.
A principal fonte de renda espanhola no novo mundo eram os metais preciosos extraídos nos Andes,
os espanhóis montavam fortes esquemas de segurança em torno dos navios que eram levados para a
metrópole em comboios, os carregamentos de metais e outros gêneros aportavam em um porto único na
Espanha, para evitar o contrabando. Além dos metais preciosos os espanhóis lucravam com outras fontes de
renda, como o açúcar e o tabaco em suas colônias caribenhas e a pecuária nas áreas da atual Argentina e
Uruguai.
A coroa espanhola não se utilizou de mão de obra escrava em grande escala como Portugal, os
escravos eram usados como fonte suplementar de mão de o bra em suas colônias andinas, contudo estes se
utilizaram da forma de organização do trabalho dos povos pré-colombianos para explorar o trabalho de forma
compulsória nas minas de prata, a mita e a encomienda se tornaram famosos meios de exploração de mão
de obra dos povos nativos. Já nas colônias caribenhas como Santo Domingo e Cuba a mão de obra escrava
foi amplamente utilizada já que as populações nativas dessas localidades foram dizimadas pelos espanhóis
em batalhas, mas principalmente de doenças e fome provocada pelos porcos que, criados soltos pelos
espanhóis, comiam as plantações dos nativos.
Um fato horrendo, porém marcante dos espanhóis foi a grande destruição dos impérios andinos, em
His.
sua luta de conquista além das mortes nos campos de batalhas houve uma grande mortandade indígena pelas
doenças transmitidas pelos espanhóis, os povos andinos e da América Central quase foram totalmente
dizimados, no entanto a dominação desses povos dependeu também de acordos e alianças com os indígenas,
mas o contato com os europeus foi sem dúvida muito danoso para os povos originários.
EXERCÍ CI OS DE AULA
Um dos períodos [da história do México] mais riscados, apagados e emendados com maior fúria tem
sido o da Nova Espanha. [...] A Nova Espanha não se parece com o México pré-colombiano nem com
ao atual. E muito menos com a Espanha, embora tenha sido um território submetido à coroa espanhola.
PAZ. O. Sóror Juana Inés de la Cruz: As artimanhas da fé . São Paulo: Mandarin, 1998.
Sobre a sociedade colonial construída em Nova Espanha, é correto afirmar:
a) se apoiava, como na sociedade colonial brasileira, em uma visão bipolar entre senhores europeus
de um lado e escravos africanos de outro, visto que os indígenas haviam sido quase absolutamente
exterminados no processo de conquista por doenças ou pela violência do colonizador.
b) se distinguia de outras sociedades coloniais, pois as diferenças sociais presentes nela eram de
classe e não de cunho étnico: não importava a cor da pele para a determinação de um lugar social,
mas as posses de um indivíduo.
c) se tratava, como em outras sociedades coloniais, de uma sociedade de superiores e de inferiores
que, entretanto, reconhecia os mestiços, filhos de senhores brancos com mulheres indígenas,
como fazendo parte da elite política local, sendo chamados criollos.
d) recaíam, exclusivamente, os privilégios da sociedade colonial sobre a minoria branca que
apresentava, contudo uma divisão interna entre aqueles brancos nascidos na Europa, ocupantes
dos cargos de nível superior, e aqueles nascidos na América, ocupantes de posições claramente
secundárias na hierarquia social.
e) se constituía em uma sociedade com uma estrutura hierárquica bem clara, em cuja base se
encontravam os grupos desprovidos de quaisquer direitos sociais: índios e negros africanos,
ambos trabalhando como escravos e sendo tratados exclusivamente como mercadoria, vendidos
e comprados em grandes mercados nas principais cidades mexicanas.
Como indicado no texto, os espanhóis utilizaram um sistema de trabalho denominado mita, que
consistia:
a) no trabalho obrigatório e temporário, mobilizando mão de obra indígena geralmente escolhida
por sorteio entre as tribos, sendo deslocada para qualquer região da colônia.
b) no emprego de tribos inteiras de indígenas, dirigidas por seus chefes naturais, assegurando ainda
a instrução cristã dos envolvidos.
c) no trabalho compulsório e permanente de escravos que chegavam ao porto de Toledo.
d) em contratos de servidão realizados entre espanhóis e astecas.
e) em um sistema de servidão por dívidas, pois com a desintegração da economia tradicional
indígena, esses foram obrigados a adquirir produtos vindos da Europa.
LAS CASAS, Frei Bartolomeu de. O paraíso destruído. Brevíssima relação da destruição das Índias [1552]. Porto Alegra:
L&PM, 2001.
O trecho do texto de Las Casas aponta o processo de dizimação das populações indígenas americanas
por parte dos espanhóis. Além da guerra, os processos de trabalho e o controle disciplinar imposto
resultaram na morte de milhões de habitantes nativos da América.
Dentre os processos de trabalho impostos aos indígenas e que resultaram em sua mortandade,
destaca-se:
a) a escravidão imposta a eles, semelhante a dos africanos levados à América para trabalhar na
extração de metais.
b) a encomienda, um processo de trabalho compulsório imposto a toda uma tribo para executar
serviços agrícolas e extrativistas.
c) o assalariamento, pago em valores muito baixos e geralmente em espécie.
d) a parceria, onde os indígenas eram obrigados a trabalhar na agricultura e nas minas, destinando
dois terços da produção aos espanhóis.
Potosí foi um dos principais locais de exploração de riquezas naturais utilizadas pela coroa espanhola
durante a colonização da América. Em Potosí, os espanhóis fizeram com que os indígenas extraíssem
cerca de metade:
a) do ouro explorado nas Américas.
b) do mercúrio necessário à obtenção da prata.
c) do sal comercializado na Europa.
d) dos diamantes que enriqueceram a coroa espanhola.
e) da prata conseguida pelos espanhóis na América.
5. Carlos III, rei da Espanha entre 1759 e 1788, implementou profundas reformas conhecidas como
bourbônicas que tiveram grandes repercussões sobre as colônias espanholas na América. Entre elas,
a) o estabelecimento de medidas econômicas e políticas, para maior controle da Coroa sobre as
colônias.
b) o redirecionamento da economia colonial, para valorizar a indústria em detrimento da agricultura
de exportação.
His.
c) a promulgação de medidas políticas, levando à separação entre a Igreja Católica e a Coroa.
d) a reestruturação das tradicionais comunidades indígenas, visando instituir a propriedade privada.
e) a decretação de medidas excepcionais, permitindo a escravização dos africanos e, também, a dos
indígenas.
6. Em 2001, Alejandro Toledo tornou-se o primeiro peruano com ascendência indígena a assumir a
presidência da república de seu país. A cerimônia de posse, em Machu Picchu, foi marcada por rituais
e símbolos do império incaico. A respeito dos incas, é correto afirmar:
a) Eram monoteístas antes da chegada dos espanhóis à América e chegaram a associá-los ao seu deus
Viracocha.
b) Na sociedade incaica, havia uma clara separação entre política e religião, de tal modo que a seu
governante, o Inca, não era atribuído nenhum caráter divino.
c) Cuzco, além do principal núcleo político do império fundado em torno do século XII, era
considerado pelos incas o Centro do Mundo, o lugar mais sagrado da Terra.
d) A metalurgia para a produção de armas, adornos e ferramentas era a base econômica do império.
e) Ao contrário do tratamento dispensado a outros povos da América, não tiveram suas estruturas
político-sociais profundamente alteradas e puderam preservar suas tradições religiosas até os dias
de hoje.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. Na América espanhola, as lutas pela independência começam numa conjuntura precisa: a caduquice
da Coroa espanhola por obra e graça do poder napoleônico. A Espanha está ocupada. Um rei francês
(...) ocupa o trono real e os últimos vestígios de soberania refugiam-se numas espectrais Juntas ou num
Conselho de Regência.
(POMER, Leon. As independências na América Latina. São Paulo, Brasiliense, 1981.)
Para Portugal e sua colônia americana, outro será o desenrolar dos acontecimentos e outras serão suas
consequências. A ocupação do Reino não significou o fim da Monarquia, apesar da solene declaração
de Napoleão neste sentido.
(BERNARDES, Denis. Um império entre repúblicas. São Paulo, Global, 1983.)
De acordo com os textos apresentados, a diferença entre os processos de independência política das
colônias espanholas e portuguesa na América, respectivamente, está indicada na seguinte alternativa:
a) a invasão das tropas napoleônicas provocou o declínio da economia colonial espanhola; a não -
invasão de Portugal garantiu a manutenção de um rígido pacto colonial sobre o Brasil.
b) a invasão francesa na Espanha possibilitou a rápida difusão das id eias liberais em suas colônias a
não-expansão dos ideais liberais no Brasil ocorreu devido à manutenção de um Estado absolutista
em Portugal.
c) a invasão napoleônica contribuiu para a reorganização das colônias espanholas em cabildos livres;
a transferência da corte portuguesa para o Brasil possibilitou a autonomia sem o rompimento
definitivo com Portugal.
d) as colônias espanholas tiveram apoio de Napoleão e dos liberais franceses em sua luta contra a
exploração metropolitana; as elites coloniais brasileiras não se rebelaram contra Portugal devido
ao apoio inglês a esta metrópole.
2. (...) como puder, direi algumas coisas das que vi, que, ainda que mal ditas, bem sei que serão de tanta
admiração que não se poderão crer, porque os que cá com nossos próprios olhos as vemos não as
podemos com o entendimento compreender.
(Hernán Cortés. Cartas de Relación de la Conquista de Mexico, escritas de 1519 a 1526.)
O processo de conquista do México por Cortés estendeu-se de 1519 a 1521. A passagem acima manifesta
a reação de Hernán Cortés diante das maravilhas de Tenochtitlán, capital da Confederação Mexica. A
reação dos europeus face ao novo mundo teve, no entanto, muitos aspectos, compondo admiração
com estranhamento e repúdio. Tal fato decorre
a) do desinteresse dos conquistadores pelas riquezas dos Astecas.
b) do desconhecimento pelos europeus das línguas dos índios.
His.
c) do encontro de padrões culturais diferentes.
d) das semelhanças culturais existentes entre os povos do mundo.
e) do espírito guerreiro e aventureiro das nações europeias.
3. Entre as civilizações pré-colombianas dos maias e dos astecas, havia semelhanças culturais
significativas. No momento em que foram conquistadas,
a) os maias tiveram suas crenças religiosas e seus documentos escritos preservados e acatados pelos
espanhóis, enquanto que a civilização asteca foi destruída.
b) os astecas e os maias haviam pacificado as relações entre os diversos povos que habitavam as atuais
regiões do México e da Guatemala.
c) tiveram suas populações dizimadas pelos espanhóis, que se apossaram militarmente das cidades
de Palenque, Tikal e Copan.
d) os astecas dominavam um território que se estendia do oceano Atlântico ao Pacífico, mas os maias
já não contavam com as magníficas cidades, desaparecidas sob as florestas.
e) eram caçadores nômades, desconheciam a agricultura e utilizavam a roda e os metais para fins
militares.
4. Octávio Paz, escritor mexicano, assim se referiu à participação de índios e mestiços no movimento de
Independência do México:
A guerra se iniciou realmente como um protesto contra os abusos da metrópole e da alta burocracia
espanhola, mas também, e sobretudo, contra os grandes latifundiários nativos. Não foi a rebelião da
aristocracia contra a metrópole, mas sim a do povo contra a primeira. Daí que os revolucionários
tenham concedido maior importância a determinadas reformas sociais que à independência
propriamente dita: Hidalgo decreta a abolição da escravatura; Morelos a divisão dos latifúndios. A
guerra de Independência foi uma guerra de classes e não se compreenderá bem o seu caráter se
ignorarmos que, diferente do que ocorreu na América do Sul, foi uma revolução agrária em gestação.
(O labirinto da solidão, 1976.)
6.
Bartolomé de Las Casas, 1474 1566.
His.
Pablo Neruda, 1904 1973.
As duas frases acima colocam como causa da dizimação das populações indígenas a ação violenta dos
espanhóis durante a Conquista da América. Pesquisas hist óricas recentes apontam outra causa, além
da já indicada, que foi
a) a incapacidade das populações indígenas em se adaptarem aos padrões culturais do colonizador.
b) o conflito entre populações indígenas rivais, estimulado pelos colonizadores.
c) a passividade completa das populações indígenas, decorrente de suas crenças religiosas.
d) a ausência de técnicas agrícolas por parte das populações indígenas, diante de novos problemas
ambientais.
e) a série de doenças trazidas pelos espanhóis (varíola, tifo e gripe), para as quais as populações
indígenas não possuíam anticorpos.
7. Organizada com base na exploração estabelecida pelo mercantilismo metropolitano espanhol, a
sociedade colonial apresentava, no topo da escala hierárquica,
a) os criollos, grandes proprietários e comerciantes que, por constituírem a elite colonial,
participavam das câmaras municipais.
b) os chapetones, que ocupavam altos postos militares e civis.
c) os calpulletes, que ocupavam altos cargos administrativos dos chamados ayuntamientos.
d) os mestiços, que, por serem filhos de espanhóis, podiam estar à frente dos cargos político
administrativos.
e) os curacas, donos de grande quantidade de terra, que administravam os cabildos.
8.
na Nova Espanha foram causadas por qual cometa? Nenhum. Portanto, os males que porventura
aconteçam, não serão causados pelo cometa de agora, ainda que as autoridades se empenhem em
prová-
Carlos de Sigüenza y Gongora, astrônomo mexicano, 1680.
9. ...as casas se erguiam separadas umas das outras, comunicando -se somente por pequenas pontes
levadiças e por canoas... O burburinho e o ruído do mercado (...) podia ser ouvido até quase uma légua
de distância... Os artigos consistiam em ouro, prata, joias, plumas, mantas, chocolate, peles curtidas
ou não, sandálias e outras manufaturas de raízes e fibras de juta, grande número de escravos homens
e mulheres, muitos dos quais estavam atados pelo pescoço, com gargalheiras, a longos paus...
Vegetais, frutas, comida preparada, sal, pão, mel e massas doces, feitas de várias maneiras, eram
também lá vendidas... Os mercadores que negociavam em ouro possuíam o metal em grão, tal como
vinha das minas, em tubos transparentes, de forma que ele podia ser calculado, e o ouro valia tantas
mantas, ou tantos xiquipils de cacau, de acordo com o tamanho dos tubos. Toda a praça estava cercada
por piazzas sob as quais grandes quantidades de grãos eram estocadas e onde estavam, também, as
lojas para as diferentes espécies de bens.
Este texto foi escrito pelo cronista espanhol Bernal Diaz Del Castilho em 1519, sobre a cidade asteca de His.
Tenochtitlán. A partir dele, é correto afirmar que, na época, os astecas
a) estavam organizados a partir de uma economia doméstica, coletora e caçadora.
b) tinham uma economia comercial e de acumulação de metais preciosos (ouro) pelo Estado.
c) tinham uma economia monetária que estimulava o desenvolvimento urbano e comercial.
d) estavam organizados em duas classes sociais: os grandes proprietários de terra e os escravos.
e) desenvolviam trabalhos no campo e nas cidades, associando agricultura, artesanato e comércio.
QUESTÃO CONTEXTO
A extensão do domínio espanhol nas Américas era enorme, a exploração econômica da América deu a
Espanha um dos lugares de destaque no mundo moderno, o modelo administrativo espanhol se modificou
modernizando-se e buscando a eficiência na exploração do cont inente. Com base no mapa identifique e
explique qual ilha do Caribe era de vital importância para os espanhóis.
His.
GABARI TO
Exercícios de aula
1. d
o Vice Reino da Nova Espanha, tinha influências culturais e étnicas diferente do resto dos outros
territórios espanhóis, ainda sim a diferença entre os Chapetones (espanhóis da metrópole) e os Criollos
( espanhóis nascidos na colônia).
2. a
os espanhóis se utilizaram de um antigo sistema de trabalho do povo Inca em obras do estado para a sua
exploração de minérios preciosos, o trabalho forçado era extremamente danoso aos índios por causa dos
vapores do mercúrio usado no processo no processo.
3. b
os espanhóis foram mortíferos aos indígenas desde os primeiros contatos, dizimando as populações
nativas no caribe e depois nas minas da América do Sul com os vapores de mercúrio e o pesado trabalho
compulsório.
4. e
a mina de Potosí foi importantíssima para o projeto colonial espanhol, sendo um dos principais
investimentos em segurança nas américas, além disso a mineração modificou drasticamente o cenário.
5. a
as reformas do século XVIII foram motivadas por um crescente descontrole das colônias, principalmente
nos conflitos internos entre criollos e chapetones, as reformas causaram grande impacto na colônia já
que esta perdia diversas liberdades.
6. c
os antigos impérios em sua maioria tinham uma linha de separação entre estado e igreja bem tênue, assim
a capital política era o centro do mundo também.
Exercícios de casa
1. c His.
as ações de napoleão ajudaram na libertação das américas, ainda que de maneiras diferentes. No caso
do Brasil foi estruturando a colônia a partir de 1808, na parte hispânica napoleão ao submeter a monarquia
os cabildos tomaram o poder na colônia.
2. c
a cultura mexica era inferiorizada diante dos olhos espanhóis que não tinham nenhuma noção de
preservação ou respeito pelas culturas diferentes.
3. d
os povos pré-colombianos no México existiram em períodos diferentes , sendo que os Maias não
chegaram a ter um contato com os espanhóis.
4. e
a independência do México foi um processo a parte por contar com uma participação popular por conta
das reformas sociais, os ideais dessa reformas ainda inspiraram a Revolução Mexicana de 1910.
5. e
a encomienda era como uma posse sobre o corpo do indígena mas com a divisão de geográfica, essa
exploração do trabalho compulsório chegou a destruir aldeias inteiras.
6. e
os nativos de toda a América foram mortos pelas doenças trazidas pelos espanhóis já que estes conviviam
intensamente por causa da exploração do trabalho indígena, o que também matou um cem números nas
minas.
7. b
os chapetones nascidos na Espanha ocupavam os altos cargos no governo colonial e no exército para
manter um contato e controle maior com a metrópole, o que permitia uma centralização maior do
comando pela coroa, já que desde o início da história colonial tiveram revoltas na América Espanhola.
8. e
muitos nativos e seus descendentes adotaram a cultura e as ciências europeias como sua, no entanto
nem sempre se esqueciam de suas raízes culturais.
9. e
os mexicas contavam com uma ampla classe urbana de pequenos comerciantes, artesãos e funcionários
públicos, muitos desses, principalmente os artesãos e comerciantes ainda continuaram vivendo a seu
modo e se adaptaram ao comando dos espanhóis.
Questão Contexto
A
que proporcionava segurança para as colônias da América Central e do norte da América do Sul.
His.
Lit.
Professor: Diogo Mend es
Monitor: Rodrigo Pamplona
Lit.
Gêneros literários: dramático e 07/ 09
ensaístico mar
RESUM O
Gênero Dramático
Como gênero dramático, entende-se textos que foram criados para serem representados, encenados, como
ocorre com os textos de cunho teatral. A voz narrativa está vinculada aos personagens, encenada por atores,
e esses contam uma história por meio de diálogos ou monólogos.
Gênero Ensaístico
Lit.
Não faz parte dos gêneros literários clássicos (épico, dramático e lírico), mas, com o passar do tempo, textos
novos foram aparecendo e não se encaixavam na divisão clássica de gêneros, por isso muitos teóricos
defendem o surgimento desse gênero.
É um texto não ficcional que apresenta características literárias (uso artístico expressivo da linguagem).
Exemplos de textos eu se enquadram nesse gênero:
• carta,
• crônicas
• discursos
• autobiografias
• biografias
• ensaios
• etc.
Observação: para um texto ser enquadrado nesse gênero ele deve apresentar literariedade, isto é,
características literárias. Dessa forma, não é qualquer carta, crônica etc. que pode ser encaixada nesse
gênero.
A instância enunciativa de textos desse gênero é o próprio autor, isto é, não há um narrador ou eu-lírico.
EXERCÍ CI OS DE AULA
1. Gênero dramático é aquele em que o artista usa como intermediária entre si e o público a
representação. A palavra vem do grego drao (fazer) e quer dizer ação. A peça teatral é, pois, uma
composição literária destinada à apresentação por atores em um palco, atuando e dialogando entre si.
O texto dramático é complementado pela atuação dos atores no espetáculo teatral e possui uma
estrutura específica, caracterizada:
1) pela presença de personagens que devem estar ligados com lógica uns aos outros e à ação;
2) pela ação dramática (trama, enredo), que é o conjunto de atos dramáticos, maneiras de ser e de agir
das personagens encadeadas à unidade do efeito e segundo uma ordem composta de exposição,
conflito, complicação, clímax e desfecho;
3) pela situação ou ambiente, que é o conjunto de circunstâncias físicas, sociais, espirituais em que se
situa a ação;
4) pelo tema, ou seja, a ideia que o autor (dramaturgo) deseja expor, ou sua interpretação real por
meio da representação.
(COUTINHO, A. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973 (adaptado).)
Considerando o texto e analisando os elementos que constituem um espetáculo teatral, conclui -se
que
a) a criação do espetáculo teatral apresenta-se como um fenômeno de ordem individual, pois não
é possível sua concepção de forma coletiva.
b) o cenário onde se desenrola a ação cênica é concebido e construído pelo cenógrafo de modo
autônomo e independente do t ema da peça e do trabalho interpretativo dos atores.
c) o texto cênico pode originar-se dos mais variados gêneros textuais, como contos, lendas,
romances, poesias, crônicas, notícias, imagens e fragmentos textuais, entre outros.
d) o corpo do ator na cena tem pouca importância na comunicação teatral, visto que o mais
importante é a expressão verbal, base da comunicação cênica em toda a trajetória do teatro até
os dias atuais.
e) a iluminação e o som de um espetáculo cênico independem do processo de produção/ recepção
do espetáculo teatral, já que se trata de linguagens artísticas diferentes, agregadas
posteriormente à cena teatral.
Nesse texto teatral, o emprego das expressões "o peste" e "cachorro da molest'a" contribui para
a) marcar a classe social das personagens.
b) caracterizar usos linguísticos de uma região.
c) enfatizar a relação familiar entre as personagens.
d) sinalizar a influência do gênero nas escolhas vocabulares.
e) demonstrar o tom autoritário da fala de uma das personagens.
3. Aquele bêbado
Juro nunca mais beber e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: Álcool.
O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana.
Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana, embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso
Antônio.
Curou-se 100% do vício comentavam os amigos. Só ele sabia que andava mais bêbado que um
gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu féretro
ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras anônimos.
ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.
A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico no texto
porque, ao longo da narrativa, ocorre uma:
a)
b) aproximação exagerada da estética abstracionista.
c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.
d)
e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.
4.
de aperto fui obrigado a atirá-los na água. Certamente me irão fazer falta, mas terá sido uma perda
irreparável?
Quase me inclino a supor que foi bom privar-me desse material. Se ele existisse, ver-me-ia propenso a
consultá-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, quantas
demoradas tristezas se aqueciam ao sol pálido, em manhã de bruma, a cor das folhas que tombavam
das árvores, num pátio branco, a forma dos montes verdes, tintos de luz, frases autênticas, gestos,
gritos, gemidos. Mas que significa isso?
Essas coisas verdadeiras não ser verossímeis. E se esmoreceram, deixá-las no esquecimento: valiam
pouco, pelo menos imagino que valiam pouco. Outras, porém, conservaram-se, cresceram,
associaram-se, e é inevitável mencioná-las. Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade.
notado. Outros devem possuir lembranças diversas. Não as contesto, mas espero que não recusem as
minhas: conjugam-se, completam-se e me dão
(RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. Rio, São Paulo: Record, 1984.)
O fragmento transcrito expressa uma reflexão do autor-narrador quanto à escrita de seu livro
contando a experiência que viveu como preso político, durante o Estado Novo.
No que diz respeito às relações entre escrita literária e realidade, é possível depreender, da leitura
do texto, a seguinte característica da literatura:
a) revela ao leitor vivências humanas concretas e reais.
Lit.
b) representa uma conscientização do artista sobre a realidade.
c) dispensa elementos da realidade social exterior à arte literária.
d) constitui uma interpretação de dados da realidade conhecida.
5. A relação entre autor e narrador pode assumir feições diversas na literatura. Pode-se dizer que tal
relação tem papel fundamental na caracterização de textos que, a exemplo do livro de Graciliano
Ramos, constituem uma autobiografia - gênero literário definido como relato da vida de um indivíduo
feito por ele mesmo.
A partir dessa definição, é possível afirmar que o caráter autobiográfico de uma obra é reconhecido
pelo leitor em virtude de:
a) conteúdo verídico das experiências pessoais e coletivas relatadas
b) identidade de nome entre autor, narrador e personagem principal
c) possibilidade de comprovação histórica de contextos e fatos narrados
d) notoriedade do autor e de sua história junto ao público e à sociedade
6. De homem para homem
- Ateu, não: agnóstico
- Pois eu te dou quinhentas pratas se você me disser o que quer dizer essa palavra.
- Ora, para começar você não tem quinhentas pratas. Estou conversando a sério e você me vem com
molecagem. Acho que Deus é uma coisa, os padres outra. O ranço das sacristias me enoja. Tenho
horror ao bafo clerical dos confessionários! O bem que a confissão pode nos fazer é o de uma
catarse, um extravasamento, que a psicanálise também faz, e com mais sucesso. Estou mesmo com
vontade de me especializar em psiquiatria.
- É isso mesmo - concordou o outro, sério. - Estou exatamente preocupado com o meu próprio caso.
Já iniciei o que eu chamo de "a minha libertação".
- Vista pela sua, que já é completa. O que eu chamo de libertação é a possibilidade de me afirmar
integralmente, como homem. O homem é que interessa. Se Deus existe, posso vir a me entender
com ele, mas há de ser de homem para homem.
(Fernando Sabino)
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. FABIANA, arrepelando-se de raiva Hum! Ora, eis aí está para que se casou meu filho, e trouxe a
mulher para minha casa. É isto constantemente. Não sabe o senhor meu filho que quem casa quer
casa... Já não posso, não posso, não posso! (Batendo com o pé). Um dia arrebento, e então veremos.
Lit.
(PENA, M. Quem casa quer casa. www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 dez. 2012.)
As rubricas em itálico, como as trazidas no trecho de Martins Pena, em uma atuação teatral,
constituem:
a) necessidade, porque as encenações precisam ser fiéis às diretrizes do autor.
b) possibilidade, porque o texto pode ser mudado, assim como outros elementos.
c) preciosismo, porque são irrelevantes para o texto ou para a encenação.
d) exigência, porque elas determinam as características do texto teatral.
e) imposição, porque elas anulam a autonomia do diretor.
3. Lições de motim
DONA COTINHA É claro! Só gosta de solidão quem nasceu pra ser solitário. Só o solitário gosta de
solidão. Quem vive só e não gosta da solidão não é um solitário, é só um desacompanhado. (A
reflexão escorrega lá pro fundo da alma.) Solidão é vocação, besta de quem pensa que é sina. Por
isso, tem de ser valorizada. E não é qualquer um que pode ser solitá- rio, não. Ah, mas não é mesmo!
É preciso ter competência pra isso. (De súbito, pedagógica, volta-se para o homem.) É como poesia,
sabe, moço? Tem de ser recitada em voz alta, que é pra gente sentir o gosto. (FAZ UMA PAUSA.)
Você gosta de poesia? (O HOMEM TORNA A SE DEBATER. A VELHA INTERROMPE O DISCURSO E
VOLTA A LHE DAR AS COSTAS, COMO SEMPRE, IMPASSÍVEL. O HOMEM, MAIS UMA VEZ,
CANSADO, DESISTE.) Bem, como eu ia dizendo, pra viver bem com a solidão temos de ser
proprietários dela e não inquilinos, me entende? Quem é inquilino da solidão não passa de um
abandonado. É isso aí.
ZORZETTI, H. Lições de motim. Goiânia: Kelps, 2010 (adaptado).
a) I e II.
b) I e III.
c) IV e V.
d) I e V.
e) III e IV.
6. O labirinto dos manuais
Há alguns meses troquei meu celular. Um modelo lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora, era
capaz de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar.
Abri o manual, entusiasmado. ora eu decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira,
tentei executar as funções. Duas horas depois, eu estava prestes a roer o aparelho. O manual tentava
prever todas as possibilidades. Virou um labirinto de instruções!
Na semana seguinte, tentei baixar o som da campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall, não achava.
Era só alguém me chamar e todo mundo em torno saía correndo, pensando que era o alarme de
incêndio! Quem me salvou foi um motorista de táxi.
Insisti e finalmente descobri que estava no vibracall há meses! O único problema é que agora não
consigo botar a campainha de volta!
Atualmente, estou de computador novo. Fiz o que toda pessoa minuciosa faria. Comprei um livro. Na
capa, a promessa: e um guia prático, simples e colorido! Resolvi: seguir cada
instrução, página por página. Do que adianta ter um supercomputador se não sei usá- Quando
cheguei à página 20, minha cabeça latejava. O livro tem 342! Cada vez que olho, dá vontade de chorar!
Não seria melhor gastar o tempo relendo Guerra e Paz?
Tudo foi criado para simplificar. Mas até o micro-ondas ficou difícil. A não ser que eu queira fazer
pipoca, que possui sua tecla própria. Mas não posso me alimentar só de pipoca! Ainda se
emagrecesse... E o fax com secretária eletrônica? O anterior era simples. Eu apertava um botão e
apagava as mensagens. O atual exige que eu toque em um, depois em outro para confirmar, e de novo
no primeiro! Outro dia, a luzinha estava piscando. Tentei ouvir a mensagem. A secretária disparou todas
as mensagens, desde o início do ano!
Eu sei que para a garotada que está aí tudo parece muito simples. Mas o mundo é para todos, não é?
Talvez alguém dê aulas para entender manuais! Ou o jeito seria aprender só aquilo de que tenho
realmente necessidade, e não usar todas as funções. É o que a maioria das pessoas acaba fazendo!
(Walcyr Carrasco, Veja SP, 19.09.2007. Adaptado)
Entre as características que definem uma crônica, estão presentes no texto de Walcyr Carrasco
a) a narração em 3ª pessoa e o uso expressivo da pontuação.
b) a criação de imagens hiperbólicas e o predomínio do discurso direto.
c) o emprego de linguagem acessível ao leitor e a abordagem de fatos do cotidiano.
d) a existência de trechos cômicos e a narrativa restrita ao passado do autor.
e) a ausência de reflexões de cunho pessoal e o emprego de linguagem em prosa poética.
o livro, várias vezes temos a sensação de estar diante de uma bio não autorizada, tamanha a honestidade nas
histórias. A infância e os primeiros passos na vida artística; sua prisão em 1976; o encontro de almas com Roberto
de Carvalho; o nascimento dos filhos, das músicas e dos discos clássicos; os tropeços e as glórias. Está tudo lá.
E você pode ter certeza: essa é a obra mais pessoal que ela poderia entregar de presente para nós. Rita cuidou
de tudo. Escreveu, escolheu as fotos e criou as legendas - e até decidiu a ordem das imagens -, fez a capa,
pensou na contracapa, nas orelhas... Entregou o livro assim: prontinho. Sua essência está nessas páginas. E é
Sucesso nas livrarias, o livro sobre a vida da Rita Lee é uma autobiografia que foi um presente para seus fãs e
curiosos.
Aponte em que gênero literário se enquadra essa obra e comente as vantagens de ter uma biografia escrita pela
própria cantora.
Lit.
GABARI TO
Exercícios de aula
1. c
Comentário: O espetáculo teatral possui uma forma específica: é contado a partir da ação dos
personagens e do diálogo entre eles. No entanto, a sua temática pode originar-se de diferentes fontes,
de diferentes gêneros textuais, como está afirmado na alternativa C.
2. b
Comentário: No gênero dramático, a história é contada, principalmente, através da fala dos personagens.
Dessa forma, analisar o modo como eles falam é importante, muitas vezes, para compreender
determinados aspectos da história. As palavras destacadas são características da região nordeste
brasileira.
3. a
4. d
Comentário: No trecho do texto de Graciliano Ramos, é possível perceber que o autor utiliza
características do texto literário, como a ficcionalidade para, com base na realidade, interpretar e
transfiguras essas ideias, o que confirma a letra D. Com essa característica, as letras A, B e C tornam-se
errôneas à questão, pois não dispensa elementos da realidade, mas sim, faz uso dessas para a construção
de seu texto.
5. b
Comentário: Num relato autobiográfico, gênero enquadrado como ensaístico, o narrador, personagem
principal e autor são a mesma pessoa.
6. c
Comentário: O texto apresenta características de uma crônica, pois aborda acontecimentos diários, com
linguagem simples.
Exercícios de casa
1. b Lit.
Comentário: As rubricas servem para orientar a produção e a montagem de cena.
2. a
Comentário: Nos textos dramáticos, não há, necessariamente, predominância da 1ª pessoa e, tampouco,
a preocupação com a musicalidade. Além disso, não há um poeta e o amor não é, obrigatoriamente,
temática desse gênero. Dessa forma, apenas a III e a IV estão corretas.
3. d
Comentário: As rubricas são marcas do texto teatral, pertencente ao gênero dramático.
4. c
Comentário: O gênero dramático diz respeito aos textos que foram escritos para serem encenados. O
romance e a novela pertencem ao gênero narrativo.
5. a
Comentário: As outras alternativas dizem respeito às características do conto e da carta.
6. c
Comentário: Linguagem coloquial e temática cotidiana são as principais características do gênero
crônica.
7. d
Comentário: o conto é uma estrutura parecida com o romance, só que mais curto. Não necessariamente
aborda questões do cotidiano, como acontece com a crônica.
Questão Contexto
A autobiografia pertence ao gênero ensaístico. É interessante que ela própria tenha escrito o livro, pois, dessa
forma, ela é ao mesmo tempo protagonista, autora e narradora da obra. Sendo assim, a veracidade e
detalhamento dos fatos de sua vida conferem maior credibilidade à obra e aproxima ainda mais os fãs da
cantora a ela própria.
Lit.
Mat.
Professores: Alex Amaral
Gabriel Miranda
Luanna Ramos
Mat. 1
Exercícios de grandezas 08
proporcionais e escala mar
EXERCÍ CI OS DE AULA
1. A relação da resistência elétrica com as dimensões do condutor foi estudada por um grupo de
cientistas por meio de vários experimentos de eletricidade. Eles verificaram que existe
proporcionalidade entre:
Mat. 1
resistência (R) e área da secção transver
(A) são, respectivamente,
a) direta, direta e direta.
b) direta, direta e inversa.
c) direta, inversa e direta.
d) inversa, direta e direta.
e) inversa, direta e inversa.
2. Sabe-se que a distância real, em linha reta, de uma cidade A, localizada no estado de São Paulo, a uma
cidade B, localizada no estado de Alagoas, é igual a 2 000 km. Um estudante, ao analisar um mapa,
verificou com sua régua que a distância entre essas duas cidades, A e B, era 8 cm.
Os dados nos indicam que o mapa observado pelo estudante está na escala de
a) 1 : 250.
b) 1 : 2500.
c) 1 : 25000.
d) 1 : 250000.
e) 1 : 25000000.
3. A resistência mecânica S de uma viga de madeira, em forma de um paralelepípedo retângulo, é
diretamente proporcional à sua largura (b) e ao quadrado de sua altura (d) e inversamente proporcional
ao quadrado da distância entre os suportes da viga, que coincide com o seu comprimento (x),
conforme ilustra a figura. A constante de proporcionalidade k é chamada de resistência da viga.
a)
b)
c)
d)
e)
4. O veículo terrestre mais veloz já fabricado até hoje é o Sonic Wind LSRV, que está sendo preparado
Mat. 1
para atingir a velocidade de 3 000 km/ h. Ele é mais veloz do que o Concorde, um dos aviões de
passageiros mais rápidos já feitos, que alcança 2 330 km/ h.
Para percorrer uma distância de 1 000 km, o valor mais próximo da diferença, em minuto, entre os
tempos gastos pelo Sonic Wind LSRV e pelo Concorde, em suas velocidades máximas, é
a) 0,1.
b) 0,7.
c) 6,0.
d) 11,2.
e) 40,2.
5. Na construção de um conjunto habitacional de casas populares, todas serão feitas num mesmo
modelo, ocupando, cada uma delas, terrenos cujas dimensões são iguais a 20 m de comprimento por
8 m de largura. Visando a comercialização dessas casas, antes do início das obras, a empresa resolveu
apresentá-las por meio de maquetes construídas numa escala de 1 : 200. As medidas do comprimento
e da largura dos terrenos, respectivamente, em centímetros, na maquete construída, foram de
a) 4 e 10.
b) 5 e 2.
c) 10 e 4.
d) 20 e 8.
e) 50 e 20.
6. Há um novo impulso para produzir combustível a partir de gordura animal. Em abril, a High Plains
Bioenergy inaugurou uma biorrefinaria próxima a uma fábrica de processamento de carne suína em
Guymon, Oklahoma. A refinaria converte a gordura do porco, juntamente com o o óleo vegetal, em
biodiesel. A expectativa da fábrica é transformar 14 milhões de quilogramas de banha em 112 milhões
de litros de biodiesel.
Revista Scientific American. Brasil, ago. 2009 (adaptado).
Considere que haja uma proporção direta entre a massa de banha transformada e o volume de
biodiesel produzido. Para produzir 48 milhões de litros de biodiesel, a massa de banha necessária,
em quilogramas, será de, aproximadamente:
a) 6 milhões.
b) 33 milhões.
c) 78 milhões.
d) 146 milhões.
e) 384 milhões.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. Um biólogo mediu a altura de cinco árvores distintas e representou-as em uma mesma malha
quadriculada, utilizando escalas diferentes, conforme indicações na figura a seguir.
Mat. 1
3. O hábito de comer um prato de folhas todo dia faz proezas para o corpo. Uma das formas de variar o
sabor das saladas é experimentar diferentes molhos. Um molho de iogurte com mostarda contém 2
colheres de sopa de iogurte desnatado, 1 colher de sopa de mostarda, 4 colheres de sopa de água, 2
colheres de sopa de azeite. Considerando que uma colher de sopa equivale a aproximadamente 15 mL,
qual é o número máximo de doses desse molho que se faz utilizando 1,5 L de azeite e mantendo a
proporcionalidade das quantidades dos demais ingredientes?
a) 5
b) 20
c) 50
d) 200
e) 500
Mat. 1
4. Um jornaleiro irá receber 21 revistas. Cada uma terá um carrinho na escala de 1:43 do tamanho real
acompanhando-a em caixinha à parte. Os carrinhos são embalados com folga de 0,5 cm nas laterais,
como indicado na figura. Assim, o jornaleiro reservou três prateleiras com 95 cm de comprimento por
7 cm de largura, onde as caixas serão acomodadas de forma a caberem inteiramente dentro de cada
prateleira. Além disso, sabe-se que os carrinhos são cópias dos modelos reais que possuem 387 cm de
comprimento por 172 cm de largura.
Quantos carrinhos, no máximo, cabem em cada uma das prateleiras?
a) 2
b) 3
c) 7
d) 9
e) 10
5. Pedro ganhou R$ 360 000,00 em uma loteria federal e resolveu dividir integralmente o prêmio entre os
seus três filhos, Ana, Renato e Carlos, de forma que cada um receba uma quantia que seja inversamente
proporcional às suas idades. Sabendo que Ana tem 4 anos, Renato, 5 anos e Carlos, 20 anos, eles
receberão, respectivamente:
a) R$ 54 000,00; R$ 216 000,00 e R$ 90 000,00.
b) R$ 90 000,00; R$ 54 000,00 e R$ 216 000,00.
c) R$ 216 000,00; R$ 90 000,00 e R$ 54 000,00.
d) R$ 180 000,00; R$ 144 000,00 e R$ 36 000,00.
e) R$ 180 000,00; R$ 120 000,00 e R$ 60 000,00.
6. Toda a esfera visível ao longo do ano, nos hemisférios celestes Norte e Sul, está dividida em 88 partes,
incluindo, cada uma delas, um número variável de estrelas. A unidade de medida utilizada pelos
astrônomos para calcular a área de uma constelação é o grau quadrado. Algumas constelações são
imensas, como Erídano, o rio celeste, localizada no hemisfério celeste Sul e ocupa uma área de 1 138
graus quadrados. Em contraponto, a constelação Norma, localizada no mesmo hemisfério, não passa
de 165 graus quadrados. Em um mapa do hemisfério celestial feito em uma escala de 1:1 000, as
constelações Erídano e Norma ocuparão, respectivamente, uma área, em graus quadrados, de:
a) 0,1138 e 0,0165.
b) 0,1138 e 0,165.
c) 1,138 e 0,165.
d) 11380 e 1 650.
e) 1138 000 e 165 000.
7. Sabe-se que o valor cobrado na conta de energia elétrica correspondente ao uso de cada
eletrodoméstico é diretamente proporcional à potência utilizada pelo aparelho, medida em watts (W),
e também ao tempo que esse aparelho permanece ligado durante o mês. Certo consumidor possui
um chuveiro elétrico com potência máxima de 3 600 W e um televisor com potência máxima de 100
W. Em certo mês, a família do consumidor utilizou esse chuveiro elétrico durante um tempo total de 5
horas e esse televisor durante um tempo total de 60 horas, ambos em suas potências máximas. Qual a
razão entre o valor cobrado pelo uso do chuveiro e o valor cobrado pelo uso do televisor?
Mat. 1
a) 1:1200
b) 1:12
c) 3:1
d) 36:1
e) 432:1
8. Uma fábrica vende pizzas congeladas de tamanhos médio e grande, cujos diâmetros são
respectivamente 30 cm e 40 cm. Fabricam-se apenas pizzas de sabor muçarela. Sabe-se que o custo
com os ingredientes para a preparação é diretamente proporcional ao quadrado do diâmetro da pizza,
e que na de tamanho médio esse custo é R$ 1,80. Além disso, todas possuem um custo fixo de R$3,80,
referente às demais despesas da fábrica. Sabe-se ainda que a fábrica deseja lucrar R$ 2,50 em cada
pizza grande. Qual é o preço que a fábrica deve cobrar pela pizza grande, a fim de obter o lucro
desejado?
a) R$ 5,70
b) R$ 6,20
c) R$ 7,30
d) R$ 7,90
e) R$ 8,70
9. A Figura 1 representa uma gravura retangular com 8 m de comprimento e 6 m de altura.
Mat. 1
A reprodução da gravura deve ocupar o máximo possível da região disponível, mantendo -se as
proporções da Figura 1.
PRADO, A. C. Superinteressante, ed. 301, fev. 2012 (adaptado).
PUZZLE
Você está na interseção de suas cidades (entre uma cidade e outra), de um lado a cidade da verdade e do
outro lado a cidade da mentira. Os cidadãos da cidade da verdade sempre falando a verdade e os da cidade
da mentira sempre mentem. Um cidadão de algumas das cidades (você não sabe qual) está na interseção.
Qual pergunta você poderia fazer para saber aonde é a cidade da verdade?
GABARI TO
Exercícios de aula
1. c
Na primeira figura, com a área constante, dobrou o comprimento e dobrou a resistência.
Resistência e comprimento são, pois, grandezas diretamente proporcionais.
Na segunda figura, com o mesmo comprimento, a área dobrou e a resistência se reduziu à metade.
Resistência e área são, portanto, grandezas inversamente proporcionais.
Na terceira figura, com a mesma resistência, o comprimento dobrou e a área também dobrou.
Comprimento e área da secção transversal são, pois, grandezas diretamente proporcionais.
2. e
O mapa observado pelo estudante está na escala de:
8 cm/ 2 000 km = 8 cm/ 200 000 000 cm = 1/ 25 000 000 = 1 : 25 000 000
3. a
A constante de proporcionalidade deve ser multiplicada pelas grandezas a que a resistência mecânica S
é diretamente proporcional e dividida pelas grandezas inversamente proporcionais, o que dá a expressão
da letra A.
4. c
s
Considerando que a velocidade pode ser calculada como a razão da distância pelo tempo , v .O
t
s
tempo é igual a razão da distância pelo tempo ou t . Para calcular o do Sonic Wind , usa-se a
v
1000 1
velocidade 3000km/ h e o a distância de 1000 km temos t h . Como uma hora tem 60
3000 3
minutos. O tempo será de 20 minutos. Para o Concorde, usa-se a velocidade 2330 km/ h e a distância
1000 10
1000 km, calculando o tempo: t h = 25,75minutos. A diferença será 25,75-20=5,75
2330 233
Mat. 1
aproximadamente 6.
5. c
Seja x o comprimento e y a largura. Como pede-se a reposta em cm, 20m = 2000cm e 8m = 800cm
1-----200 1-----200
x-----2000 , y----800
x 10 y=4
6. a
Considerando a proporcionalidade e montando a regra de 3:
14.106 M 14.106.48.106
M 6.106 kg
112.106 48.106 112.106
Exercícios de casa
1. d
medida do lado de cada quadrado, as alturas das árvores I, II, III, IV e V, são respectivamente:
2. e
A partir da análise do gráfico, o consumo diário de cigarros e o número de casos de câncer de pulmão
são grandezas que estão relacionadas, porém sem nenhuma proporção, pois entre um e quatorze
cigarros diários o número de casos de câncer é constante. Também é constante entre as pessoas que
fumam de quinze a vinte e quatro cigarros diários.
3. c
Uma colher de sopa equivale a 15mL, para 1,5L de azeite que vale 1500mL , temos 100 colheres de sopa.
Para um molho se usa 2 colheres de azeite, com 100 colheres de azeite se farão 50 doses de molho.
4. d
387
Usando a escala de 1:43. O comprimento de 387 cm em escala 9 cm. A largura de 172cm em escala
43
será de 4 cm. Considerando os dois espaços a mais de 0,5cm, o comprimento totaliza 10cm e a largura 5
cm. Com isso serão colocados 9 carrinhos, pois 90cm < 95 cm e o 10° carrinho ultrapassará a prateleira
(seria 100 cm) e será apenas uma fileira pois duas fileiras daria total de 10 cm de largura maior que o limite.
5. d
1 1 1
Ser inversamente proporcional a 4,5 e 20 é equivalente a ser diretamente proporcional a , ,
4 5 20
respectivamente. Somando as partes totaliza o total de 360000.
1 1 1 5 4 1 10
360000
4 5 20 20 20
1
36000
20
1 4
4.36000 144000
5 20
1 5
5.36000 180000
Mat. 1
4 20
6. c
Usando a escala de 1:1000, temos que 1 grau quadrado no mapa representa 1000 graus quadrados no
hemisfério. Logo aplicando em 1138 graus quadrados no hemisfério eq uivale a 1,138 no mapa e 165 no
hemisfério equivale a 0,165 no mapa.
7. c
5.36000 3
A razão entre o valor cobrado será dada por: .
60.400 1
8. e
Como o valor pago é diretamente proporcional ao quadrado do diametro, temos:
900 cm² ------- 1,80
1600 cm² ------ x
9x = 28,8
x = 3,2
Assim, como ele quer lucrar 2,50 com cada pizza média, temos:
3,20 + 3 + 2,50 = 8,70.
9. d
A figura possui dimensões 800 cm x 600 cm e a folha possui dimensões 36 cm x 24 cm, portanto, fazendo
a razão entre os lados temos que 800/ 36 é aproximadamente 22 e 600/ 24 = 25.
Assim, a gravura ocupará o máximo possível da folha de papel se for desenhada na escala 1 : 25.
Puzzle
Você
O cidadão da cidade da verdade apontará para a cidade de verdade, o cidadão da cidade da mentira apontará
para a cidade da verdade
Mat. 1
08
Regra de três simples
mar
RESUM O
A regra de três é o processo pelo qual podemos relacionar duas grandezas, sejam elas diretamente ou
inversamente proporcionais. É comum termos 3 valores e precisarmos encontrar o quarto valor.
Exemplo. Se em uma banca de jornal vende em uma semana 20 revistas em duas semanas venderá quantas?
Para resolvermos o problema precisamos analisar as grandezas. Quanto mais tempo passar mais revista
venderá logo as grandezas são diretamente proporcionais assim:
1 20
multiplicando cruzado x 2.20 x 40 x 2.20 x 40
2x
EXERCÍ CI OS DE AULA
1. Uma mãe recorreu à bula para verificar a dosagem de um remédio que precisava dar a seu filho. Na
bula, recomendava-se a seguinte dosagem: 5 gotas para cada 2 kg de massa corporal a cada 8 horas.
Se a mãe ministrou corretamente 30 gotas do remédio a seu filho a cada 8 horas, então a massa corporal
dele é de
a) 12 kg
b) 16 kg
c) 24 kg
d) 36 kg
e) 75 kg
2. A London Eye é uma enorme roda-gigante na capital inglesa. Por ser um dos monumentos construídos
para celebrar a entrada do terceiro milênio, ela também é conhecida como Roda do Milênio. Um turista
brasileiro, em visita à Inglaterra, perguntou a um londrino o diâmetro (destacado na imagem) da Roda
Mat. 1
do Milênio e ele respondeu que ele tem 443 pés.
3. Para uma temporada das corridas de Fórmula 1, a capacidade do tanque de combustível de cada carro
passou a ser de 100 kg de gasolina. Uma equipe optou por utilizar uma gasolina com densidade de 750
gramas por litro, iniciando a corrida com o tanque cheio. Na primeira parada de reabastecimento, um
carro dessa equipe apresentou um registro em seu computador de bordo acusando o consumo de
quatro décimos da gasolina originalmente existente no tanque. Para minimizar o peso desse carro e
garantir o término da corrida, a equipe de apoio reabasteceu o carro com a terça parte do que restou
no tanque na chegada ao reabastecimento.
Disponível em: www.superdanilof1page.com.br. Acesso em: 6 jul. 2015 (adaptado).
4. Um banco de sangue recebe 450 mL de sangue de cada doador. Após separar o plasma sanguíneo das
hemácias, o primeiro é armazenado em bolsas de 250 mL de capacidade. O banco de sangue aluga
refrigeradores de uma empresa para estocagem das bolsas de plasma, segundo a sua necessidade.
Cada refrigerador tem uma capacidade de estocagem de 50 bolsas. Ao longo de uma semana, 100
pessoas doaram sangue àquele banco. Admita que, de cada 60 mL de sangue, extraem-se 40 mL de
plasma. O número mínimo de congeladores que o banco precisou alugar, para estocar todas as bolsas
de plasma dessa semana, foi
a) 2
b) 3
c) 4
d) 6
Mat. 1
e) 8
5. Quanto tempo você fica conectado à internet? Para responder a essa pergunta foi criado um
miniaplicativo de computador que roda na área de trabalho, para gerar automaticamente um gráfico
de setores, mapeando o tempo que uma pessoa acessa cinco sites visitados. Em um computador, foi
observado que houve um aumento significativo do tempo de acesso da sexta-feira para o sábado, nos
cinco sites mais acessados. A seguir, temos os dados do miniaplicativo para esses dias.
Analisando os gráficos do computador, a maior taxa de aumento no tempo de acesso, da sexta-feira
para o sábado, foi no site
a) X.
b) Y.
c) Z.
d) W.
e) U.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. Cinco marcas de pão integral apresentam as seguintes concentrações de fibras (massa de fibra por
massa de pão):
• Marca A: 2 g de fibras a cada 50 g de pão;
• Marca B: 5 g de fibras a cada 40 g de pão;
• Marca C: 5 g de fibras a cada 100 g de pão;
• Marca D: 6 g de fibras a cada 90 g de pão;
• Marca E: 7 g de fibras a cada 70 g de pão.
2. Em 20 de fevereiro de 2011 ocorreu a grande erupção do vulcão Bulusan nas Filipinas. A sua localização
geográfica no globo terrestre é dada pelo GPS (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento
h.
A representação angular da localização do vulcão com relação a sua longitude da forma decimal é
Mat. 1
a) 124,02°.
b) 124,05°.
c) 124,20°.
d) 124,30°.
e) 124,50°
3. A insulina é utilizada no tratamento de pacientes com diabetes para o controle glicêmico. Para facilitar
4. Alguns medicamentos para felinos são administrados com base na superfície corporal do animal. Foi
receitado a um felino pesando 3,0 kg um medicamento na dosagem diária de 250 mg por metro
quadrado de superfície corporal. O quadro apresenta a relação entre a massa do felino, em
quilogramas, e a área de sua superfície corporal, em metros quadrados.
5. Um anel contém 15 gramas de ouro 16 quilates. Isso significa que o anel contém 10 g de ouro puro e 5
g de uma liga metálica. Sabe-se que o ouro é considerado 18 quilates se há a proporção de 3 g de ouro
puro para 1 g de liga metálica. Para transformar esse anel de ouro 16 quilates em outro de 18 quilates,
é preciso acrescentar a seguinte quantidade, em gramas, de ouro puro:
Mat. 1
a) 6
b) 5
c) 4
d) 3
6. Uma empresa tem 750 empregados e comprou marmitas individuais congeladas suficientes para o
almoço deles durante 25 dias. Se essa empresa tivesse mais 500 empregados, a quantidade de marmitas
já adquiridas seria suficiente para um número de dias igual a:
a) 10
b) 12
c) 15
d) 18
7. Diariamente, uma residência consome 20160 Wh. Essa residência possui 100 células solares retangulares
(dispositivos capazes de converter a luz solar em energia elétrica) de dimensões 6 cm x 8 cm. Cada
uma das tais células produz, ao longo do dia, 24 Wh por centímetro de diagonal. O proprietário dessa
residência quer produzir, por dia, exatamente a mesma quantidade de energia que sua casa consome.
Qual deve ser a ação desse proprietário para que ele atinja o seu objetivo?
a) Retirar 16 células.
b) Retirar 40 células.
c) Acrescentar 5 células.
d) Acrescentar 20 células.
e) Acrescentar 40 células.
8. Durante uma epidemia de uma gripe viral, o secretário de saúde de um município comprou 16 galões
de álcool em gel, com 4 litros de capacidade cada um, para distribuir igualmente em recipientes para
10 escolas públicas do município. O fornecedor dispõe à venda diversos tipos de recipientes, com suas
respectivas capacidades listadas:
I) Recipiente I: 0,125 litro;
II) Recipiente II: 0,250 litro;
III) Recipiente III: 0,320 litro;
IV) Recipiente IV: 0,500 litro;
V) Recipiente V: 0,800 litro.
O secretário de saúde comprará recipientes de um mesmo tipo, de modo a instalar 20 deles em cada
escola, abastecidos com álcool em gel na sua capacidade máxima, de forma a utilizar todo o gel dos
galões de uma só vez. Que tipo de recipiente o secretário de saúde deve comprar?
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
9. Um paciente necessita de reidratação endovenosa feita por meio de cinco frascos de soro durante 24
h. Cada frasco tem um volume de 800 mL de soro. Nas primeiras quatro horas, deverá receber 40% do
total a ser aplicado. Cada mililitro de soro corresponde a 12 gotas. O número de gotas por minuto que
o paciente deverá receber após as quatro primeiras horas será
a) 16.
b) 20.
c) 24.
d) 34.
e) 40.
10. Boliche é um jogo em que se arremessa uma bola sobre uma pista para atingir dez pinos, dispostos
Mat. 1
em uma formação de base triangular, buscando derrubar o maior número de pinos. A razão entre o
total de vezes em que o jogador derruba todos os pinos e o número de jogadas determina seu
desempenho. Em uma disputa entre cinco jogadores, foram obtidos os seguintes resultados:
• Jogador I Derrubou todos os pinos 50 vezes em 85 jogadas.
• Jogador II Derrubou todos os pinos 40 vezes em 65 jogadas.
• Jogador III Derrubou todos os pinos 20 vezes em 65 jogadas.
• Jogador IV Derrubou todos os pinos 30 vezes em 40 jogadas.
• Jogador V Derrubou todos os pinos 48 vezes em 90 jogadas.
Você está na interseção de suas cidades (entre uma cidade e outra), de um lado a cidade da verdade e do
outro lado a cidade da mentira. Os cidadãos da cidade da verdade sempre falando a verdade e os da cidade
da mentira sempre mentem. Um cidadão de algumas das cidades (você não sabe qual) está na interseção.
Qual pergunta você poderia fazer para saber aonde é a cidade da verdade?
Mat. 1
GABARI TO
Exercícios de aula
1. a
5 gotas ------ 2 kg ------ 8 horas
30 gotas ----- x kg ------ 8 horas , multiplicando cruzado 5x=60, logo x=12 Kg
2. d
1 pé = 12 polegadas e 1 polegada = 2,54 cm logo 1 pé = 12 . 2,54 = 30,48 cm. Assim o diâmetro da roda
gigante é 443 . 30,48 = 13502,64 cm convertendo para metros temos aproximadamente 135 m.
3. b
4
.100 40 kg
Na primeira parada foi consumido 10 . Logo restam 100 kg 40 kg = 20 kg de combustível.
750 g ------- 1 L
Temos que 20 kg = 20000 g e como a densidade é de 750 gramas por litro, assim
20000 g ---- x . Logo
20
x= 0, 75 .
4. b
Naquela semana, houve 450 . 100 ml de sangue. Logo,
60 ml (sangue) ---- 40 ml (plasma)
45000 ml ----------- x , 60x = 40 . 45000, assim x=30000 ml de plasma.
30000
120
Dividindo por 250 temos 250 bolsas e depois dividindo por 50 que é a capacidade do
120
2, 4
congelador temos 50 . Assim serão necessário mais de 2 congeladores, portanto 3 congeladores
é a resposta
Mat. 1
5. a
Para calcular a maior taxa, diminui-se o valor de sábado do de sexta e divide pelo total de sexta
referente ao site, assim:
21 12 51 30 11 10 57 38 56 40
x: 0, 75, y: 0, 70, z: 0, 10, w : 0, 50, u: 0, 40
12 30 10 38 40 .O
X é o maior.
Exercícios de casa
1. b
Deverá ser escolhida a marca de pão que apresenta a maior razão entre a massa de fibras e a massa de
pão. Calculando as concentrações de fibras em cada uma das marcas, temos:
A: 2/ 50 = 0,040
B: 5/ 40 = 0,125
C: 5/ 100 = 0,050
E: 7/ 70 = 0,100
Assim, deverá ser escolhida a marca B.
2. b
3. a
Serão utilizadas 12 unidades (10 + 2 para retirar as bolhas de ar), logo 0,12 ml de insulina por aplicação.
3
Com refil de 3 ml, tem-se , logo x= 25 aplicações.
x ----------------- 3 ml 0, 12
4. b
Temos que a dosagem é de 250mg por m². Além disso, o felino pesa 3kg e tem 0,208 m² de área. Basta
multiplicar um pelo outro 250 x 0,208 = 52.
5. b
Com o numerador representando a quantidade de ouro puro e o denominador a liga metálica. Para ter
10 x
uma proporção de 3, adicionando x gramas de ouro, tem-se 3 10 x 15 x 5 .
5
6. c
Se trata de uma regra de 3 inversa, pois quanto mais pessoas menos comida. Assim:
750 empregados ------- 25 dias 25.750
, x 15 dias
1250 empregados ------ x 1250
7. a
A cada retângulo de dimensões 6 cm x 8 cm, temos uma diagonal de 10 cm. Assim, por dia, cada célula
produz 10 . 24 = 240 Wh e 100 células produzem 100 x 240 = 24000 Wh. Desse modo, temos 3840 Wh a
mais que o consumo inicial, logo, percebemos que 3840 Wh / 240 Wh = 16. Assim, devemos
retirar 16 células.
8. c
Temos 16 galões, cada um contendo 4 litros de álcool em gel, assim teremos 16 x 4 = 64 litros de álcool
em gel. Como cada uma das 10 escolas receberá 20 recipientes, a capacidade de cada recipiente será de
64/ 10.20 = 0,32 litros.
Mat. 1
9. c
O volume total é de 800 mL . 5 = 4000 mL. Nas primeiras 4 horas ele tomou 40% então para o resto
sobram 60%. 60% de 4000 = 2400 mL. Como cada mL equivalem a 12 gotas, 2400 mL equivalem
2400.12 = 28800 gotas e como 1hora valem 60 minutos, 20 horas valem 20.60=1200. Assim dividindo 28800
por 1200 obtem-se 24 gotas por minuto.
10. d
; ; ; ;
. Logo, o melhor desempenho foi do jogador 4.
Puzzle
O cidadão da cidade da verdade apontará para a cidade de verdade, o cidadão da cidade da mentira apontará
para a cidade da verdade
Triângulos: Cevianas e pontos 07/ 09
notáveis mar
RESUM O
Ceviana é qualquer segmento que parte de um vértice de um triângulo e corta o lado oposto a esse vértice.
São exemplos de cevianas: mediana, altura e bissetriz
Mediana
Mediana é uma ceviana que liga o vértice de onde ela parte ao ponto médio do lado opost o a esse vértice.
Baricentro
O Baricentro é exatamente o ponto de encontro das medianas.
Mat. 2
Importante saber que que se for a mediana do triangulo temos duas relações importantes =2
, = e = .
Altura
A altura é uma ceviana que parte de um vértice e faz 90° com o lado oposto ao mesmo, ou seja, ela é
perpendicular ao lado oposto a esse vértice.
Bissetriz
A Bissetriz é uma ceviana que parte de um vértice do triângulo e que divide ao meio o ângulo referente a esse
vértice.
Incentro
O incentro é o ponto onde se encontram as três bissetrizes do triângulo.
Mat. 2
A reta r é a mediatriz do triângulo ABC relativa ao lado BC pois é perpendicular a BC e M é ponto médio
deste lado.
Circuncentro
Todo triângulo possui três mediatrizes que se encontram em um ponto denominado circuncentro,
simbolizado na figura pela letra C:
Mat. 2
EXERCÍ CI OS DE AULA
Quantos rolos de fita adesiva serão necessários, no mínimo, para cobrir todos os segmentos da figura,
se cada rolo possui 1m de fita?
a) 18
b) 20
c) 22
d) 24
e) 26
Mat. 2
e) 65°, 55° e 60°.
a)
b)
c)
d)
e)
4. No triangulo ABC a seguir, temos = e = . Sendo assim, os valores de x e y são,
respectivamente, iguais a:
a) 30 e 24.
b) 20 e 4.
c) 5 e 16.
d) 8 e 10.
e) 4 e 8.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. Considere um triângulo equilátero de lado L como mostra a figura a seguir. Unindo -se os pontos
médios dos seus lados obtemos 4 (quatro) novos triângulos. O perímetro de qualquer um destes quatro
triângulos é igual a:
a) b) L c) 3L d) e) Mat. 2
a) II e IV são verdadeiras.
b) I e III são verdadeiras.
c) I e II são verdadeiras.
d) III e IV são verdadeiras
é igual a:
a) 10.
b) 9.
c) 8.
d) 6.
e) 4.
4. Em relação a um triangulo qualquer ABC, quais pontos notáveis estão posicionados necessariamente
na região interna do triangulo?
a) Baricentro e ortocentro.
Mat. 2
b) Incentro e circuncentro.
c) Baricentro e circuncentro.
d) Incentro e ortocentro.
e) Baricentro e incentro.
5. Um aluno precisa localizar o centro de uma moeda circular e, para tanto, dispõe apenas de um lápis,
de uma folha de papel, de uma régua não graduada, de um compasso e da moeda.
a) 10°.
b) 20°.
c) 30°.
d) 45°.
e) 60°.
7. Um dos ângulos internos de um triângulo isósceles mede 100°. Qual e a medida do angulo agudo
formado pelas bissetrizes dos outros ângulos internos?
a) 20°
b) 40°
c) 60°
d) 80°
e) 140°
8. Dada a figura:
Mat. 2
Sobre as sentenças
I. O triangulo CDE e isósceles.
II. O triangulo ABE e equilátero.
III. AE e bissetriz do angulo BAD.
é verdade que:
a) somente a I é falsa.
b) somente a II é falsa.
c) somente a III é falsa.
d) são todas falsas.
e) são todas verdadeiras.
9. Qual dos pontos notáveis do triângulo pode coincidir com um de seus vértices?
a) baricentro
b) incentro
c) circuncentro
d) ortocentro
10. Três pontos, A, B e C, não pertencentes a uma mesma reta, representam as posições de três casas
construídas numa área plana de um condomínio. Uma farmácia está localizada num ponto M que fica
equidistante das três casas. Na Geometria Euclidiana Plana, o ponto M é conhecido como:
a) baricentro
b) circuncentro
c) ortocentro
d) incentro
e) ponto médio
PUZZLE
Quatro homens (chame-os de 1, 2, 3 e 4) estão em fila na frente de um grupamento dos bombeiros. Eles estão
todos olhando para a mesma direção, de maneira que '1' está no fim da fila e '4' está na frente da mesma. '1' e
'3' estão usando chapéus pretos, e '2' e '4' estão usando chapéus brancos. Entre '3' e '4' há uma parede de
concreto. Portanto, '1', no fim da fila, pode ver '2' e '3'. '2' pode ver '3'. Nem '3' nem '4' podem ver ninguém. Os
homens sabem que dois deles estão usando chapéus pretos e dois deles estão usando chapéus brancos, mas
não sabem qual chapéu está em sua própria cabeça. O comandante do grupamento lança um desafio: ele
deixará todos irem embora se APENAS um falar corretamente a cor do próprio chapéu. Os homens não
podem falar entre si. Qual dos homens sabe com certeza a cor de seu chapéu?
Mat. 2
GABARI TO
Exercícios de aula
1. b
Todo triângulo obtusângulo possui ortocentro na região externa do triângulo.
2. e
Como ABCE é um retângulo, podemos calcular alguns de seus lados:
AB = EC = AD = BD ⇒Então, a soma de tudo dá 4×3 = 12
Repare que AE e BC tem a mesma medida da altura do triângulo ABD.
AH = DH = BH ⇒
⇒ são retângulos, logo são inscritíveis numa semi circunferência logo "F" e "G" são
centros de tais semi círculos onde EF e DF são raios do mesmo semi círculo. Análago raciocínio em
relação DG e CG.
EF = CG ⇒ =3
2
Mat. 2
3. c
Observe a figura:
Podemos montar o sistema:
4. e
Pelo Teorema da Reta de Euller, sabemos que o ortocentro,baricentro e circuncentro, nessa ordem, são
colineares em um triângulo isósceles, bem como também sabemos que a distância entre o ortocentro e
o baricentro (x) é duas vezes a distância do baricentro ao circuncentro (y). Então:
x = 2y
x+y=k
3y = k
y = k/ 3 e x = 2k/ 3
5. c
Pelo teorema do baricentro:
Y = 2 x 8 = 16
X = 10/ 2 = 5.
Exercícios de casa
1. e
Ponto médio significa dividir o segmento em 2. Ou seja, cada segmento valerá L/ 2. Como são todos
triângulos equiláteros, todos os lados medirão L/ 2. Assim, o perímetro valerá 3L/ 2.
2. b
Já que BM = CM, então AM é uma mediana. Como AH é perpendicular a BC, então AH é altura do
triângulo ABC. Alternativa I verdadeira.
AP não é mediatriz pois não passa pelo ponto médio do segmento AC, que é o ponto M. Alternativa II
falsa.
Mat. 2
AP é uma bissetriz pois BÂP = PÂC. Alternativa III verdadeira.
AH é uma altura, mas AM não é mediatriz por não ser perpendicular ao lado AC Alternativa IV falsa.
3. e
Pelo teorema do baricentro, GM mede 1/ 3 do segmento BM ou seja, GM = 12/ 3 = 4.
Letra E.
4. e
O Circuncentro e o ortocentro estão localizados na região externa de triângulos obtusângulos.
Eliminando as alternativas ficamos com a letra E.
5. a
Considerando 3 pontos distintos da circunferência, tracemos o triângulo ABC como mostra a figura:
3º) Repete-se a construção para a reta s, reta mediatriz relativa do lado AC.
Mat. 2
O ponto de interseção entre essas duas retas (r e s) é o circuncentro do triângulo ABC, ou seja,
obtemos o centro da moeda.
6. a
Observando o triângulo ABH, temos os ângulos BAH = 30 e o ângulo reto AHB. Para completar os 180
graus do triângulo, nos resta 60 graus para o ângulo ABC. Como BS é bissetriz de ABH, temos que ABS =
SBC = 30 graus.
Como ASB mede 40 graus, temos que BSC mede 140 graus.
Olhando para o triângulo BCS, temos os ângulos 140, 30 e o BCA.
BCA + 140 + 30 = 180
BCA = 10 graus.
7. b
O triângulo isósceles tem 2 ângulos com a mesma medida.
x+x+y = 180º
O ângulo de 100º só pode ser y, pois se for x, só os 2x dariam 200 graus, e sabemos que os 3 somados
têm que dar 180.
x+x+100 = 180
2x = 180 - 100
2x = 80
x = 40º
Bissetriz é a ceviana que divide o ângulo no meio, então a bissetriz de um ângulo de 40º divide-o em 2
ângulos de 20º.
De início só temos como calcular o valor do ângulo obtuso, pois ele forma com as bissetrizes um novo
triângulo (é o que está pintadinho na imagem em anexo).
20+20+a = 180
40+a = 180
a = 180 - 40
a = 140°
a e b estão sobre a mesma reta. São ângulos suplementares. a é o obtuso, de 140º b é seu suplementar:
180-140= 40º
8. e
I) 90º(C) + 45º(D) + x(E) = 180º => x = 45º , portanto verdadeira => isósceles 2 angulos iguais
II)60º(A) + 60º(B) + x (E)= 180º => x = 60º, portanto verdadeira=> equilátero 3 ângulos iguais
III) bissetriz divide angulo em dois => 60º(B) + 90º(C) + 90º(D) + (60º + x)(A) = 360º => x = 60º, portanto
verdadeira
9. d
Mat. 2
Pegue um triângulo retângulo como exemplo. Seu ortocentro é exatamente no vértice que contém o
ângulo reto.
10. b
Esta é a definição de circuncentro.
Puzzle
'1'pode ver '2' e '3'. Se '1' visse dois chapéus pretos ou dois chapéus brancos, ele poderia falar qual a cor de
seu próprio chapéu. Mas, nesse caso, ele não pode: ele está vendo um chapéu branco e outro preto. Algum
tempo passa, e '2' percebe que '1' não tem certeza da cor de seu chapéu. A única maneira de '1' não ter tal
certeza seria se '2' e '3' estivessem usando chapéus de cores diferentes. '2', que vê a cor do chapéu de '3'
(preto), não tem dificuldade, então, para dizer a cor do seu próprio chapéu: branco.
Por.
Professores: Raphael Hormes
Fernanda Vicente
Eduardo Valladares
Por.
Conjunções: conceito, locução 06/ 08
conjuntiva mar
RESUM O
Conjunção é a palavra invariável que tem como objetivo ligar termos ou orações de mesma função sintática.
Elas podem ser classificadas como coordenativas ou subordinativas, dependendo da relação que elas
estabeleçam entre as orações. Possuem fundamental importância na coesão textual, podendo ser também
Além disso, há a locução conjuntiva, que ocorre quando duas ou mais palavras desempenham função de
conjunção. Por exemplo: uma vez que, tanto que, desde que, ainda que, assim que, etc.
sintaticamente as orações.
-lhes
uma relação semântica de adição.
Por.
estabelece valor semântico entre as orações, apenas liga sintaticamente
a segunda oração (subordinada) à oração principal.
EXERCÍ CI OS DE AULA
2. Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam
para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão
enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos p agando. Mas o
vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar
a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão,
não outras, mas essas apenas.
LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas
a) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.
b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.
c) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
d) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
e) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.
3. O BOI
Ó solidão do boi no campo,
ó solidão do homem na rua!
Entre carros, trens, telefones,
entre gritos, o ermo profundo.
Ó solidão do boi no campo,
ó milhões sofrendo sem praga!
Se há noite ou sol, é indiferente,
a escuridão rompe com o dia.
Ó solidão do boi no campo,
homens torcendo-se calados!
A cidade é inexplicável
e as casas não têm sentido algum.
Ó solidão do boi no campo!
O navio-fantasma passa
em silêncio na rua cheia.
Se uma tempestade de amor caísse!
Por.
As mãos unidas, a vida salva...
Mas o tempo é firme. O boi é só.
No campo imenso a torre de petróleo.
DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. Obra Completa. 2a Ed. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1967. p. 122.
Observe os versos:
A expressão que, empregada para ligar esses versos, expressa noção adequada ao contexto é:
a) portanto, com sentido de conclusão.
b) desde que, com sentido de condição.
c) embora, com sentido de concessão.
d) pois, com sentido de explicação.
e) que, com sentido de consequência.
4. Indique a alternativa em que não se estabelece uma relação de causa-consequência.
a) A diferença de salários para o homem e para a mulher, no exercício da mesma função, é devida
a discriminações na aplicação da lei.
b) A constituição, por ter afirmado a proteção ao mercado de trabalho da mulher, provocou muita
polêmica em alguns setores.
c) A educação, processo de aprendizagem e aperfeiçoamento, defende a integração do homem
em seu meio social.
d) A vivência em um meio familiar em que se pratica o respeito pelo outro motiva a formação da
criança para a solidariedade.
e) Com o apoio à educação e à saúde, os governos de alguns países têm conseguido diminuir a
desigualdade social da população.
5. "Podem acusar-me: estou com a consciência tranqüila." Os dois pontos (:) do período acima poderiam
ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as duas orações pela conjunção:
a) portanto.
b) e.
c) como.
d) pois.
e) embora.
6. O senso comum é que só os seres humanos são capazes de rir. Isso não é verdade?
Não. O riso básico o da brincadeira, da diversão, da expressão física do riso, do movimento da face
e da vocalização nós compartilhamos com diversos animais. Em ratos, já foram observadas
vocalizações ultrassônicas que nós não somos capazes de perceber e que eles emitem quando
l
específico no cérebro, o rato deixa de fazer essa vocalização e a brincadeira vira briga séria. Sem o riso,
o outro pensa que está sendo atacado. O que nos diferencia dos animais é que não temos apenas esse
mecanismo básico. Temos um outro mais evoluído. Os animais têm o senso de brincadeira, como nós,
mas não têm senso de humor. O córtex, a parte superficial do cérebro deles, não é tão evoluído como
o nosso. Temos mecanismos corticais que nos permitem, por exemplo, interpretar uma piada.
Disponível em http:/ / globonews.globo.com. Acesso em 31 maio 2012 (adaptado)
A coesão textual é responsável por estabelecer relações entre as partes do texto. Analisando o trecho
-se que
ele estabelece com a oração seguinte uma relação de
a) finalidade, porque os danos causados ao cérebro têm por finalidade provocar a falta de
vocalização dos ratos.
Por.
b) oposição, visto que o dano causado em um local específico no cérebro é contrário à vocalização
dos ratos.
c) condição, pois é preciso que se tenha lesão específica no cérebro para que não haja vocalização
dos ratos.
d) consequência, uma vez que o motivo de não haver mais vocalização dos ratos é o dano causado
no cérebro.
e) proporção, já que à medida que se lesiona o cérebro não é mais possível que haja vocalização
dos ratos.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. Racismo e Fraude
A campanha para provar que o Brasil é um país racista não esmorece. Há uma semana, o IBGE
divulgou pesquisa sobre emprego e raça, e os jornais concluíram que os dados "comprovavam" que
os negros são discriminados no mercado de trabalho. A pesquisa revelou que os negros - a soma de
pretos e pardos - são a maioria dos desempregados, têm as piores ocupações e ganham a metade do
salário dos brancos. Mas nada no estudo permitia dizer que os negros estão nessa condição porque o
Brasil é racista ou porque os brancos são racistas ou porque os empregadores discriminam os negros.
O nosso problema não é o racismo, mas a pobreza e o modelo econômico que, ao longo dos anos, só
fizeram concentrar a renda: os que eram pobres - e os negros, ex-escravos, por definição foram os
despossuídos da nação - permaneceram pobres ou ficaram mais pobres; e os que eram ricos, ricos
ficaram ou enriqueceram mais ainda. O Brasil deveria estar unido para resolver esse problema,
distribuindo renda e investindo maciçamente em educação. Quando os pobres deste país tiverem uma
educação de qualidade, todos terão a mesma chance no mercado de trabalho. E as distorções entre
brancos e negros terão um fim.
Adap. de KAMEL, Ali. JORNAL O GLOBO, 15/ 06/ 2004, p. 7.
"Há uma semana, o IBGE divulgou pesquisa sobre emprego e raça, e os jornais concluíram que os
dados 'comprovavam' que os negros são discriminados no mercado de trabalho ."
Para eliminar a repetição do conectivo que na última oração desse período, pode-se reescrevê-la da
seguinte forma:
a) sendo os negros discriminados no mercado de trabalho.
b) tendo sido os negros discriminados no mercado de trabalho.
c) serem os negros discriminados no mercado de trabalho.
d) discriminam os negros no mercado de trabalho.
e) discriminando os negros no mercado de trabalho.
O texto acima possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática. A partir dessa
perspectiva, conclui-se que
a)
b) complemento no
restante do texto.
c)
reforçam a ideia que perpassa o texto sobre o perigo do efeito estufa.
d) io para dar credibilidade ao texto, uma vez
e) -
Por.
reforçando a ideia de catástrofe.
3. Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas
também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável
e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas.
Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no
sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados,
reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e
moderação, é altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.
Neste poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas construções e
expressões linguísticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer a relação entre as frases.
Essa conjunção estabelece, entre as idéias relacionadas, um sentido de:
a) comparação
b) conclusão.
c) oposição.
d) alternância.
e) finalidade.
5.
"rendendo a verdadeira substância da coisa em si, seja ela aço polido ou carne palpitante". (l. 12-13)
O emprego do conectivo grifado, no contexto, explica-se porque:
a) revela ideias excludentes entre si
b) expressa fatos em sequência cronológica
c) representa acontecimentos em simultaneidade
Por.
d) enfatiza a existência de mais de uma alternativa
8. "Volto, como antigamente..."; neste segmento do texto há uma ideia de comparação entre dois
momentos; a alternativa em que NÃO está presente uma ideia de comparação é:
a) Qual a antiga dona, o novo proprietário também me oferece batida;
b) A casa que visito é que nem as de antigamente;
c) A dona oferece ao turista a mesma cachacinha de sempre;
d) O freguês é agradado feito turista americano;
e) O dono da casa é tal qual o antigo proprietário.
9. "De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de
uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O
rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo."
Não, o trecho acima não foi publicado por descuido. Trata-se de uma brincadeira que está circulando
na internet, mas que é baseada em princípios científicos
ais
ou relevantes, a partir dos quais o cérebro completa o que falta ou coloca as partes corretas nos seus
leitor.
III. Os dois-p
informação enunciada anteriormente.
Por.
Assinale
a) se todas as alternativas estiverem corretas.
b) se todas as alternativas estiverem incorretas.
c) se apenas I e II estiverem corretas.
d) se apenas I e III estiverem corretas.
e) se apenas II e III estiverem corretas.
QUESTÃO CONTEXTO
A empresa Hortifruti é bastante criativa em sua publicidade. Na imagem acima há uma conjunção com valor
de condição. Identifique-a e explique por que ela foi utilizada na propaganda.
GABARI TO
Exercícios de aula
1. c
Comentário: A conjunção
o fato de essa filosofia não pertencer a nenhum partido político específico, não faz com que ela deixe de
ser política.
2. e
ação de oposição. Já no segundo, assume
valor de adição, pois está somando uma ideia à outra.
3. d
Comentário: O segundo verso explica uma condição expressa pelo primeiro. Portanto, a alternativa
4. c
Comentário: A única opção que não apresenta relação de causa-consequência é a letra c. Nas demais,
5. d
6. c
Comentário: Há uma relação de condição, pois o rato apenas deixa de fazer a vocalização se o cientista
provocar um dano em um local específico do seu cérebro.
Exercícios de casa
1. c
iona como conjunção integrante, unindo as orações sintaticamente.
2. c Por.
eforça uma ideia.
3. a
ão.
4. c
5. d
7. b
Comentário: As relações semânticas são, respectivamente, explicação, explicação, oposição, conclusão
e explicação.
8. c
Comentário: Na alternativa c, não há relação de comparação. Em todas as demais opções, existe.
9. a
Questão Contexto
Por.
Conjunções (coordenativas X
06/ 08
subordinativas + valores das
mar
coordenativas)
RESUM O
Veja os exemplos:
a) Rodrigo dormiu cedo, mas acordou cansado.
b) Luana saiu de casa assim que começou a chover.
Vamos analisar, a seguir, os tipos de conjunções coordenativas e as relações semânticas que elas ajudam a
estabelecer.
I. Aditivas: Indicam soma dos conteúdos, de ideia, etc. São elas: e, nem, não só... mas também, além disso,
ademais, etc.
Ex.: Ela não dormiu nem estudou no final de semana.
II. Adversativas (opositivas): Indicam contraste, quebra de expectativa. Além disso, introduzem o argumento
mais forte. São elas: mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no entanto, etc.
Ex.: Acordou cedo, mas voltou a dormir.
III. Alternativas: Indicam exclusão ou alternância entre os conteúdos. São elas: ou, ora... ora, quer... quer,
seja... seja, etc.
Ex.: Ele vai à praia ou ao cinema hoje.
IV. Conclusivas: Indicam conclusão lógica do conteúdo de um enunciado em relação ao outro. São elas:
Por.
portanto, pois (depois do verbo), logo, então, por isso, assim, por conseguinte, etc.
Ex.: Acordou cedo hoje, logo, conseguirá estudar mais.
V. Explicativas: Indicam por que se pode declarar algo em um enunciado em relação ao outro. São elas:
porque, que, pois (antes do verbo), porquanto, etc.
EXERCÍ CI OS DE AULA
1. Tarefa
Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
do amargo e injusto e falso por mudar
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
sintática,
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.
2.
Disponível em: http:/ / clubedamafalda.blogspot.com.br. Acesso em: 21 set. 2011. (Foto: Reprodução)
Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a)
a) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final.
b) uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações.
d) utilização da forma
3. Assinale a alternativa em que aparece uma conjunção que poderia ser empregada para estabelecer o
valor semântico entre parênteses. Ouvimos um ruído. Havia gente nos fundos da casa.
(conclusão)
a) à medida que
b) se bem que
c) conquanto
Por.
d) Por isso
e) que
4. "Esse progresso mecânico, porém, baseado apenas no domínio..." Assinale a alternativa em que não
aparece palavra ou expressão que substitui, com perfeição, a conjunção "porém":
a) entretanto
b) no entanto
c) todavia
d) porque
e) contudo
5. Preços mais altos proporcionam aos agricultores incentivos para produzir mais, o que torna mais fácil
a tarefa de alimentar o mundo. Mas eles também impõem custos aos consumidores, aumentando a
pobreza e o descontentamento
A segunda afirmativa introduz, em relação à primeira , noção de
a) condição.
b) temporalidade.
c) consequência.
d) finalidade.
e) restrição.
6. Classifique as conjunções coordenativas segundo o código expresso abaixo:
( ) Preparou-se muito bem para a avaliação, logo obterá um ótimo resultado.
( ) Márcia é alegre e bastante extrovertida.
( ) Ora estuda, ora trabalha na empresa comandada pela própria família.
( ) Não pôde comparecer à festa, porque não estava se sentindo muito bem.
( ) Não compareceu à reunião, porém tratou logo de enviar as devidas justificativas.
(1) Adversativa
(2) Aditiva
(3) Explicativa
(4) Alternativa
(5) Conclusiva
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. Esparadrapo
quebrou a cara fica mesmo com cara de esparadrapo. No entanto, há outras, aliás de nobre sentido,
QUINTANA, Mário. Da preguiça como método de trabalho. Rio de Janeiro, Globo. 1987. p. 83.
*Incunábulo: [do lat. Incunabulu; berço]. Adj. 1- Diz-se do livro impresso até o ano de 1500./ S.m. 2
Começo, origem.
-se em
a) ligar duas orações que querem dizer exatamente a mesma coisa.
b) separar acontecimentos que se sucedem cronologicamente.
c) ligar duas observações contrárias acerca do mesmo assunto.
d) apresentar uma alternativa para a primeira ideia expressa.
e) introduzir uma conclusão após os argumentos apresentados
2.
a) oposição
b) condição
c) consequência
Por.
d) comparação
e) união
6. Assinale a alternativa em que aparece uma conjunção que poderia ser empregada para estabelecer o
Devolva-
a) a fim de
b) caso
c) porquanto
d) mesmo que
e) no entanto
8. Considerando a relação lógica existente entre os dois segmentos dos provérbios adiante citados, o
espaço NÃO poderá ser corretamente preenchido pela conjunção MAS apenas em:
a) Morre o homem, (...) fica a fama..
b) Reino com novo rei, (...) povo com a nova lei.
c) Por fora bela viola, (...) por dentro pão bolorento.
d) Amigos, amigos! (...) negócios á parte.
e) A palavra é de prata, (...) o silêncio é de ouro.
Por.
que o nacionalismo é uma virtude.
Mas há uma hora em que os bares se fecham
e todas as virtudes se negam.
(...)
Carlos Drummond de Andrade
Assinale a alternativa que apresenta conjunção com sentido equivalente ao de Mas (sexto verso).
a) Anda que anda até que desanda.
b) Não só venceu mas também convenceu.
c) Mas que beleza, Dona Creuza!
d) Atirou-se do vigésimo sétimo andar e não se feriu.
QUESTÃO CONTEXTO
Explique a imagem acima com base nos seus conhecimentos sobre classes gramaticais.
Por.
GABARI TO
Exercícios de aula
1. c
Comentário: Uma das características das conjunções adversativas é introduzir o argumento mais forte,
além de marcar a oposição.
2. a
Comentário: O que gera o humor dessa charge é a quebra de expectativa sobre como devemos reagir à
preguiça, introduzida pela conjunção adversativ
3. d
4. d
5. e
relação à primeira.
6. 5; 2; 4; 3; 1
-2-4-3-
Exercícios de casa
1. c
2. c
Comentário: O fato de ter perdido o ônibus foi uma consequência de ter saído atrasada.
3. b
4. a Por.
vas temos a ideia de alternância,
adversidade e adição.
5. e
6. c
ntiva explicativa. As demais são, respectivamente, final,
condicional, concessiva e adversativa.
7. a
Comentário: A relação semântica correta seria a de oposição, podendo ser expressa por qualquer
8. b
Comentá
9. d
Questão Contexto
Por.
Quí.
Professor: Abner Camargo
Allan Rodrigues
Monitor: Gabriel Pereira
Quí.
Classificação periódica dos 06
elementos mar
RESUM O
A Tabela Periódica dos elementos químicos, está organizada em função dos números atômicos dos
elementos químicos, suas propriedades e características.
Os elementos na Tabela Periódica estão em ordem crescente de seus números atômicos e podem
ser classificados como:
Metais: Na temperatura de 25 °C e pressão de 1 atm eles são sólidos, com exceção do mercúrio (Hg), que é
líquido. São bons condutores de calor e eletricidade e possuem brilho, maleabilidade (capacidade de ser
moldado) e ductilidade (capacidade de formar fios).
Não metais ou Ametais: Apresentam características opostas às dos metais, pois não são bons condutores de
calor e eletricidade e não possuem brilho, com exceção do iodo.
Gases Nobres: São gasosos na temperatura ambiente e encontrados na natureza em sua forma isolada por
serem estáveis; a nível médio não formam compostos com outros elementos espontaneamente.
Existem outras classificações para os elementos, eles são divididos em períodos e famílias.
PERÍODOS Linhas horizontais da tabela, no total são sete. Em termos de distribuição eletrônica, o
período refere-se às camadas de um átomo eletricamente neutro (estado fundamental).
GRUPO OU FAMÍLIAS Linhas verticais da tabela, no total são dezoito. Atualmente os grupos são
identificados pelos números de 1a 18, contudo, há a maneira mais antiga e ainda usual: divisão em sub -grupos
Quí.
ou famílias. Elementos representativos e de transição
Nos elementos representativos, ou seja, os grupos 1, 2 e de 13 a 18, o elétron mais energético está no
subnível s ou p. Já os elementos de transição podem ser divididos em dois grupos distintos: os de transição
externa, estando o seu elétron de maior energia no subnível d (se encontram no centro da tabela periódica),
e os de transição interna, com o seu elétron de maior energia no subnível f (Se encontram nas duas linhas,
que geralmente, estão no inferior de cada tabela).
Nomenclatura das famílias
Grupo 17 (7A)
Metais alcalinos 1
Metais alcalinos terrosos 2
Quí.
Elementos ou metais de transição 1 ou 2
Família do boro 3
Família do carbono 4
Família do nitrogênio 5
Calcogênios 6
Halogênios 7
Gases nobres 8, com exceção do He, que possui 2
EXERCÍ CI OS DE AULA
1. O ambiente marinho pode ser contaminado com rejeitos radioativos provenientes de testes com armas
nucleares. Os materiais radioativos podem se acumular nos organismos. Por exemplo, o estrôncio 90
é quimicamente semelhante ao cálcio e pode substituir esse elemento nos processos biológicos.
FIGUEIRA, R. C. L.; CUNHA, I. I. L. A contaminação dos oceanos por radionuclídeos antropogênicos . Química Nova na Escola,
n. 1, 1998 (adaptado).
Um pesquisador analisou as seguintes amostras coletadas em uma região marinha próxima a um local
que manipula o estrôncio radioativo: coluna vertebral de tartarugas, concha de moluscos,
endoesqueleto de ouriços-do-mar, sedimento de recife de corais e tentáculos de polvo.
2. O mercúrio é um elemento químico que apresenta como temperaturas de fusão 38 C e de ebulição,
357 C. Forma liga metálica facilmente com muitos outros metais, como o ouro ou a prata, produzindo
amalgamas.
Quí.
D : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1.
E : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 .
É correto afirmar que o elemento radioativo Césio, na tabela periódica, é classificado como
a) metal alcalino.
b) calcogênio.
c) semimetal.
d) actinoide.
e) não metal.
5. Segundo o Centro de Tecnologia Mineral, cerca de 70% dos metais pesados e demais elementos
potencialmente tóxicos encontrados em lixões e aterros sanitários são provenientes de equipamentos
eletrônicos, entre eles, computadores, celulares e baterias descartados, que contaminam o solo e os
lençóis freáticos, colocando em risco a saúde pública, pois causam muitas doenças graves e a grande
maioria também é cancerígeno.
6. Em uma aula de Química e para apresentar a Tabela Periódica de uma forma lúdica, o professor propôs
um jogo.
Grupos de quatro alunos foram formados, cada grupo recebeu uma Tabela, um dado e cada aluno Quí.
recebeu uma peça colorida.
- Para mover sua peça o aluno joga um dado e o número obtido é a quantidade de casas (elementos),
que ele deve se deslocar na Tabela.
- O aluno só pode deslocar sua peça em uma única direção, vertical ou horizontal (a cada jogada).
- Vence o jogo quem chega com a sua peça no elemento químico de número atômico 118.
colocá-las sobre elementos cujo grupo (ou família) na Tabela Periódica é identificado pelo número
a) 1.
b) 2.
c) 16.
d) 17.
e) 18.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1. Suponha que um aluno esteja com sua peça no elemento químico sódio, localizado no grupo 1 da
Tabela Periódica.
Ao jogar o dado, tira o número três e decide deslocar sua peça no mesmo grupo, de modo a se
aproximar do elemento químico de número atômico 118.
2. A calagem é uma etapa do preparo do solo para o cultivo agrícola em que materiais de caráter básico
são adicionados ao solo para neutralizar a sua acidez, corrigindo o pH desse solo.
Os principais sais, adicionados ao solo na calagem, são o calcário e a cal virgem. O calcário é obtido
pela moagem da rocha calcária, sendo composto por carbonato de cálcio (CaCO3 ) e/ ou de magnésio
(MgCO3 ). A cal virgem, por sua vez, é constituída de óxido de cálcio (CaO) e óxido de magnésio
(MgO), sendo obtida pela queima completa (calcinação) do carbonato de cálcio (CaCO3 ).
Fontes: Sítio http:/ / alunosonline.uol.com.br/ quimica/ calagem.html e Sítio https:/ / pt.wikipedia.org/ wiki/ Calagem . Acessados
em 21/ 03/ 2017. Adaptados.
Quí.
III. Presente na atmosfera
IV. Constituída por átomos da coluna ou família VI-A (calcogênios)
Discovery and Assignment of Elements with Atomic Numbers 113, 115, 117 and 118
IUPAC announces the verification of the discoveries of four new chemical elements: The 7th period of
the periodic table of elements is complete.
Foi assim que, em 30 de dezembro de 2015, a IUPAC (sigla, em inglês, de International Union of Pure
and Applied Chemistry) anunciou, formalmente, a inclusão de novos elementos na Tabela Periódica:
Unúntrio ( 113 Uut), Unumpêntio ( 115 Uup), Ununséptio ( 117 Uus) e Ununóctio ( 118 Uuo).
6. A revista Química Nova na Escola, vol. 37, p.3, traz a seguinte manifestação sobre a produção do tecido
da toxicidade envolvida no cultivo de sua matéria-prima, na produção industrial
Quí.
de jeans a etapa de tingimento consome 90% da água de todo o processo e gera grande volume de
cádmio, chumbo, mercúrio, zinco e, ainda, surfactantes, sulfetos e solventes que deixam na água
elevados índices de acidez.
8. Os sais minerais são nutrientes que têm a função plástica e reguladora do organismo. São encontrados
na água (água mineral) e na maioria dos alimentos e participam de várias estruturas do corpo humano,
em grande parte do esqueleto.
São exemplos de sais minerais: sais de cálcio, de fósforo, de potássio, de sódio e de ferro .
9. Um elemento químico, representativo, cujos átomos possuem, em seu último nível, a configuração
eletrônica 4s2 4p3 está localizado na tabela periódica dos elementos nos seguintes grupo e período,
respectivamente:
a) 12 e 3°
b) 3 e 4º
c) 14 e 3º
d) 4 e 5º
e) 15 e 4º
QUESTÃO CONTEXTO
Quí.
20% de cálcio, o superfosfato triplo com 12%.
O cálcio participa de funções enzimáticas em processos de transferência do fosfato como, por exemplo, a
enzima fosfolipase. Constituinte de pectatos, que são depositados na lamela média, dando resistência à
Conforme dito pelo texto acima, o cálcio é um elemento químico muito importante seja para indústria, seja
para desempenhar papel fisiológico nos seres humanos. Com base na tabela periódica dos elementos
químicos, apresente a família, período do cálcio e a distribuição eletrônica em subnivel do seu cátion
bivalente.
GABARI TO
Exercícios de aula
1. b
O estrôncio (família IIA ou grupo 2) apresenta propriedades químicas semelhantes ao cálcio (família IIA
ou grupo 2) e pode substituí-lo.
O cálcio pode ser encontrado em estruturas derivadas de carbonatos e fosfatos de cálcio, como nas
colunas vertebrais de tartarugas, conchas de moluscos, endoesqueletos de ouriços-do-mar e sedimentos
de recife de corais
O estrôncio, assim como o cálcio, não poderá ser encontrado, em grandes quantidades, em tentáculos
de polvos.
2. c
[A] Incorreta. O amálgama é uma liga metálica, ou seja, uma mistura homogênea, em que o principal
componente é o mercúrio.
[C] Correta. O mercúrio apresenta ponto de fusão a 38 C, portanto, à temperatura ambiente (24 C)
ele é líquido.
3. e
A : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 pertence ao 4ºP da família 8A ou grupo 18 (gases nobres).
B : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s1 pertence ao 5ºP da família 1A ou grupo 1 (metais alcalinos).
C : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p5 pertence ao 4ºP da família 7A ou grupo 17 (halogênios).
Quí.
D : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 pertence ao 4ºP da família 1A ou grupo 1 (metais alcalinos).
E : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 pertence ao 3ºP da família 6A ou grupo 16 (calcogênios).
Teremos:
[A] Incorreta. O elemento E é um calcogênio.
[B] Incorreta. A é um elemento representativo da família dos gases nobres.
[C] Incorreta. O elemento C é um halogênio
[D] Incorreta. O elemento D pertence a família dos metais alcalinos.
[E] Correta. Os elementos B e D pertencem a família dos metais alcalinos.
4. a
O Césio pertence ao 1º grupo da Tabela Periódica, grupo dos metais alcalinos.
5. b
Os elementos que pertencem a família 6A ou grupo 16 (calcogênios) serão: Sêlenio (Se) e Telúrio (Te).
6. e
O grupo 18 (VIIIA ou zero) é conhecido como grupo dos gases nobres na classificação periódica ou tabela
periódica.
Exercícios de casa
1. b
Metais alcalinos (grupo 1): Li, Na, K, Rb, Cs, Fr.
O aluno deve se deslocar no sentido do elemento potássio (K).
2. d
O texto cita os elementos cálcio e magnésio, que pertencem a família dos alcalinos terrosos da tabela
periódica.
3. d
[A] Incorreta. O CO2 apresenta 2 elementos químicos sendo, portanto, uma substância composta.
[B] Incorreta. O nitrogênio pertence a família VA (família do nitrogênio) da tabela periódica.
[C] Incorreta. A molécula O3 é triatômica.
[D] Correta. O gás oxigênio (O2 ) é uma substância simples, pois apresenta apenas o elemento oxigênio
em sua fórmula, é diatômico, pois apresenta, dois átomos ligados, está presente na composição da
atmosfera e pertence a família VI-A da tabela periódica.
4. c
Quí.
Elementos pertencentes ao grupo 15 (5A) apresentam 5 elétrons na camada de valência.
5. b
Teoricamente ou experimentalmente, os elementos transurânicos citados no texto
113 115 117 118
( Uut, Uup, Uus e Uuo) são artificiais e apresentam elevados números atômicos (possuem
grandes núcleos) sendo altamente radioativos.
6. d
Chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) localizam-se no mesmo período da tabela periódica, ou seja, na sexta
linha.
Hg Tl Pb
7. d
[A] Incorreta. Em um grupo, todos os elementos apresentam a mesma quantidade de elétrons da última
camada.
[B] Incorreta. A partir do grupo 16, todos os elementos presentes nos grupos são ametais.
[C] Incorreta. Todos os gases nobres estão descritos em um único grupo da tabela periódica.
[D] Correta. A tabela periódica está atualmente disposta em ordem crescente de número atômico.
[E] Incorreta. O raio da átomo será maior quanto mais níveis energéticos ele possuir e menos prótons no
núcleo, que atrai de forma menos intensa os elétrons presente na eletrosfera.
8. d
[A] Incorreta. O sódio e o potássio pertencem à mesma família da tabela periódica.
[B] Incorreta. Os únicos elementos que pertencem à mesma família da tabela periódica são o potássio e o
sódio.
[C] Incorreta. O cálcio pertence à família 2A (metais alcalinos terrosos) enquanto o potássio pertence à
família 1A (metais alcalinos);
[D] Correta. O sódio e o potássio pertencem à família 1A (metais alcalinos).
[E] Incorreta. O ferro pertence ao grupo 8B da tabela periódica.
9. e
A distribuição eletrônica do elemento será: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p3 .
Portanto, 4° P da família VA.
Questão Contexto
Quí.
06
Distribuição eletrônica
mar
RESUM O
Distribuição eletrônica
Linus Pauling propôs um diagrama prático de distribuição eletrônica. Nele, os elétrons são
distribuídos em ordem crescente de energia em níveis e subníveis na eletrosfera do átomo. Veja o Diagrama
de Pauling de subníveis de energia, na figura abaixo, e perceba a ordem de preenchimento expressa nas setas
vermelhas.
Neste ponto, é importante notar que os elétrons que existem hoje, com exceção dos descobertos
em 2016, se distribuem em até 7 níveis de energia e cada nível contém um determinado número de subníveis.
Além disso, todo átomo tem um certo número de elétrons* que devem ser preenchidos seguindo o Diagrama
de Pauling.
Quí.
Veja o preenchimento de um átomo de Bário que possui 56 elétrons como exemplo:
*Para saber o número de elétrons a preencher em um átomo neutro lembre-se que o número de prótons é
igual ao número de elétrons em um átomo neutro. Portanto, o número atômico indicará o número de
elétrons. No caso de íons, deve-se adicionar ou remover elétrons à quantidade de elétrons no átomo neutro,
mas todo muito cuidado, alguns podem gerar pequenas confusões.
Íons podem seguir a seguinte regra de distribuição: faz-se o preenchimento do átomo em seu estado
neutro e, depois, retira(m)-se o(s) elétron(s) da camada de valência (a mais externa). No caso de ânions,
adicionam-se os elétrons nas camadas seguintes.
Exemplo:
Fe: 1s22s22p 63s23p 64s23d 6
Fe2+: 1s2 2s2 2p 6 3s2 3p 6 3d 6
Obs.: a camada de valência não necessariamente é a última da sequência.
Camada 1 ou K = 2;
Camada 2 ou L = 8;
Camada 3 ou M = 18;
Camada 4 ou N = 32;
Camada 5 ou O = 32;
Camada 6 ou P = 18;
Camada 7 ou Q = 8.
Perceba a diferença entre os tipos de preenchimento pelo exemplo do enxofre (S). Em uma das
distribuições, mostram-se os subníveis, enquanto a outra mostra apenas as camadas preenchidas.
EXERCÍ CI OS DE AULA
1. O elemento químico mais raro presente na superfície terrestre pertence ao grupo dos representativos.
A previsão é que exista apenas cerca de 28 g desse elemento em toda a superfície da Terra,
dificultando assim a definição das suas propriedades e características. A distribuição eletrônica,
abreviada, desse elemento está representada a seguir, onde [Xe] corresponde à distribuição eletrônica
do gás nobre xenônio:
Quí.
b) polônio, Po.
c) bismuto, Bi.
d) chumbo, Pb.
e) sódio, Na.
2. As propriedades das substâncias químicas podem ser previstas a partir das configurações eletrônicas
dos seus elementos. De posse do número atômico, pode-se fazer a distribuição eletrônica e localizar
a posição de um elemento na tabela periódica, ou mesmo p rever as configurações dos seus íons.
Sendo o cálcio pertencente ao grupo dos alcalinos terrosos e possuindo número atômico Z 20, a
configuração eletrônica do seu cátion bivalente é:
a) 1 s2 2 s2 2 p6 3 s2
b) 1 s2 2 s2 2 p6 3 s2 3 p6
c) 1 s2 2 s2 2 p6 3 s2 3 p6 4 s2
d) 1 s2 2 s2 2 p6 3 s2 3 p6 4 s2 3 d2
e) 1 s2 2 s2 2 p6 3 s2 3 p6 4 s2 4 p2
3. O mercúrio é um elemento químico que apresenta como temperaturas de fusão 38 C e de ebulição,
357 C. Forma liga metálica facilmente com muitos outros metais, como o ouro ou a prata, produzindo
amalgamas.
Sobre o mercúrio é correto afirmar que:
a) forma uma mistura heterogênea na produção de amalgamas com ouro.
b) apresenta 80 elétrons e 80 nêutrons.
c) encontra-se no estado líquido na temperatura ambiente (24 C).
d) localiza-se no quinto período da tabela periódica.
e) apresenta distribuição eletrônica [Xe] 6 s2 4f 14 4d10 .
4. O tungstênio (74 W184 ) é um elemento químico de aplicações variadas, que flutuam desde fabricação
de armamentos até o filamento das antigas lâmpadas incandescentes. Além do símbolo W que não
condiz diretamente com o seu nome, esse elemento apresenta outras particularidades relevantes,
como a elevada dureza e os altíssimos valores de pontos de ebulição e de fusão. A respeito de sua
estrutura nuclear e distribuição eletrônica, assinale a alternativa CORRETA.
a) Seu núcleo atômico possui o mesmo número de nêutrons que o elemento Darmstácio (110 Ds281)
e por isso esses elementos são ditos isótonos.
b) Seu raio atômico deve ser menor que o do elemento ferro ( 26 Fe56 ), pois trata-se de um átomo
com elevada carga nuclear, o que influencia na atração do núcleo perante os elétrons.
c) Seu elétron de valência encontra-se no mesmo subnível que o elétron de valência do sódio
(11Na23 ).
d) Seu subnível mais energético é o mesmo que o da distribuição do elemento urânio (92 U238 ) e
por isso esses dois elementos são considerados de transição interna.
e) Por possuir aplicações importantes tanto na área industrial como em nosso cotidiano, o elemento
tungstênio é considerado um elemento representativo.
5. Três elementos químicos são essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo. O Ferro, que
o nosso corpo utiliza na forma de Fe2+, mas que muitas vezes ingerimos na forma de íon Fe 3+, cuja
deficiência desse elemento é responsável pelo tipo mais comum de anemia. O cálcio, presente em
nosso organismo na forma de Ca2+, que tem a função de construir ossos e dentes, participa dos
processos de coagulação, transmissão nervosa, além de regular os batimentos cardíacos. O iodo,
encontrado no organismo na forma de iodeto (I1- ), atua principalmente na tireoide, músculos,
crescimento e produção de energia.
Dados: Número atômico do Fe (Z = 26), Ca (Z = 20) e I (Z = 53).
Indique a alternativa correta em relação a esses elementos.
Quí.
a) Os três elementos são classificados como metais.
b) Os íons Ca2+ e Fe3+ são isoeletrônicos.
c) O iodo pertence à família dos chalcogênios.
d) O cálcio pertence à família 3A (13).
e) A distribuição eletrônica correta do Fe3+ é: 1s2 2s2 2p 6 3s2 3p 6 3d 5.
6. Durante muitos anos, supôs-se que o íon A 3 fosse completamente inofensivo e atóxico ao homem.
O hidróxido de alumínio, por exemplo, é muito utilizado para o tratamento de indigestões. Já o sulfato
de alumínio é usado no tratamento de água potável. Contudo, há indicações de que o íon alumínio
talvez não seja tão inofensivo quanto se pensava, pois ele provoca intoxicações agudas em pessoas
com insuficiência renal, além de se acumular no cérebro de pacientes com doença de Alzheimer.
3
O íon A
a) combina-se com o ânion hidroxila, na proporção de 1:2, respectivamente, para formar o hidróxido
correspondente.
b) apresenta distribuição eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1.
c) dá origem a um ácido, ao combinar-se com o ânion sulfato.
d) tem 3 elétrons na sua camada de valência.
e) é menor do que o átomo de alumínio no estado fundamental.
EXERCÍ CI OS DE CASA
2. O ferro é bastante utilizado pelo homem em todo o mundo. Foram identificados artefatos de ferro
produzidos em torno de 4000 a 3500 a.C. Nos dias atuais, o ferro pode ser obtido por intermédio da
redução de óxidos ou hidróxidos, por um fluxo gasoso de hidro gênio molecular H2 ou monóxido de
carbono. O Brasil é atualmente o segundo maior produtor mundial de minério de ferro. Na natureza, o
ferro ocorre, principalmente, em compostos, tais como: hematita Fe2O3 , magnetita Fe3O4 ,
siderita FeCO3 , limonita Fe2O3 H2O e pirita FeS2 , sendo a hematita o seu principal mineral.
Assim, segundo o diagrama de Linus Pauling, a distribuição eletrônica para o íon ferro (+3), nesse
mineral, é representada da seguinte maneira:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d9
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d3
e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d2
3. Os modelos atômicos são elaborados no intuito de explicar a constituição da matéria e têm evoluído
ao longo do desenvolvimento da ciência, desde o modelo filosófico dos gregos, passando pelos
modelos de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr, até o modelo atual. O modelo mais recente
caracteriza-se pela
a) quantização dos níveis de energia dos elétrons.
b) indivisibilidade do átomo em partículas menores.
c) forma esférica de tamanho microscópico.
d) distribuição dos elétrons em órbitas circulares em torno do núcleo.
Quí.
e) distribuição dos elétrons de maneira uniforme na superfície do átomo.
5. Quando um átomo, ou um grupo de átomos, perde a neutralidade elétrica, passa a ser denominado
de íon. Sendo assim, o íon é formado quando o átomo (ou grupo de átomos) ganha ou perde elétrons.
Logicamente, esse fato interfere na distribuição eletrônica da espécie química. Todavia, várias espécies
químicas podem possuir a mesma distribuição eletrônica.
Considere as espécies químicas listadas na tabela a seguir:
I II III IV V VI
2 2 1 1 2 3
20 Ca 16 S 9F 17 C 38 Sr 24 Cr
A distribuição eletrônica 1s2 , 2s2 , 2p6 , 3s2, 3p6 (segundo o Diagrama de Linus Pauling) pode
corresponder, apenas, à distribuição eletrônica das espécies
a) I, II, III e VI.
b) II, III, IV e V.
c) III, IV e V.
d) I, II e IV.
e) I, V e VI.
6. Munições traçantes são aquelas que possuem um projétil especial, contendo uma carga pirotécnica
em sua retaguarda. Essa carga pirotécnica, após o tiro, é ignificada, gerando um traço de luz colorido,
permitindo a visualização de tiros noturnos a olho nu. Essa carga pirotécnica é uma mistura química
que pode possuir, dentre vários ingredientes, sais cujos íons emitem radiação de cor característica
associada ao traço luminoso.
Um tipo de munição traçante usada por um exército possui na sua composição química uma
determinada substância, cuja espécie química ocasiona um traço de cor correspondente bastante
característico.
Sabe-se também que uma das espécies apresentadas na tabela do item III (que mostra a relação de cor
emitida característica conforme a espécie química e sua distribuição eletrônica) é a responsável pela
cor do traço da munição desse exército .
III. Tabela com espécies químicas, suas distribuições eletrônicas e colorações características:
Quí.
Considerando os dados contidos, nos itens I e II, atrelados às informações da tabela do item III, a
munição traçante, descrita acima, empregada por esse exército possui traço de coloração
a) vermelho-alaranjada.
b) verde.
c) vermelha.
d) azul.
e) branca.
7. Devido aos efeitos ao meio ambiente e à saúde, países do mundo inteiro vem desenvolvendo ações
com o intuito de minimizar os riscos oriundos da utilização de mercúrio (Hg).
8. O ouro, Au, é tão inerte que pode ser encontrado na natureza na forma do metal. O ouro puro é
classificado como ouro 24 quilates. Suas ligas com prata e cobre são classificadas de acordo com a
proporção de ouro que contém.
9. Um íon pode ser conceituado como um átomo ou grupo de átomos, com algum excesso de cargas
positivas ou negativas. Nesse contexto, a distribuição eletrônica do íon Mg2 pode ser representada
corretamente por:
Dado : 2412Mg
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2 .
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 .
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2 .
d) 1s2 2s2 2p6
e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 .
Com base no texto e na imagem acima, a distribuição eletrônica em subnivel do metal responsável pela cor
verde é:
a) [Rn] 5f 14 6d6 .
b) [Ar] 3d10 4p4 .
c) [Kr] 4d10 5p6 .
d) [Xe] 6s2 4f 14 5d10 .
e) [Xe] 3s2
Quí.
GABARI TO
Exercícios de aula
1. a
[Xe] 6s2 4f 14 5d10 np(n1)
n 6 (sequência da distribuição eletrônica)
Assim, teremos:
[Xe] 6s2 4f 14 5d10 6p(6 1) 85
85 At
2. b
Configuração eletrônica do cátion bivalente do cálcio:
2 2 6 2 6 2
20 Ca : 1s 2s 2p 3s 3p 4s
2
20 Ca : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s0
2
20 Ca : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
3. c
[A] Incorreta. O amálgama é uma liga metálica, ou seja, uma mistura homogênea, em que o principal
componente é o mercúrio.
[C] Correta. O mercúrio apresenta ponto de fusão a 38 C, portanto, à temperatura ambiente (24 C)
ele é líquido.
74 W : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f 14 5d4
elétron
de
valência
5. e
Distribuição eletrônica do ferro:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
K = 2 e
K = 8 e
K = 14 e
K = 2 e
6. e
Comentários das alternativas:
[A] Falsa. A fórmula do hidróxido correspondente, o hidróxido de alumínio é A OH3 .
3
[B] Falsa. A distribuição eletrônica do cátion A é: 1s2 2s2 2p6 , pois houve a perde de 3 elétrons.
[C] Falsa. O composto originado é um sal de fórmula mínima A 2 SO4 3 .
3
[D] Falsa. O íon A apresenta oito elétrons em sua camada de valência, conforme mostra a distribuição
do item [B].
[E] Verdadeira.
Exercícios de casa
1. e
2. a
A distribuição eletrônica do ferro atômico é:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 ; retirando 3 elétrons, teremos Fe3 :
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5 .
3. a
[A] Correta. Segundo Bohr, os elétrons ocupam níveis de energia, e possuem determinada quantidade de
energia, ou seja, a energia é quantizada.
[B] Incorreta. A indivisibilidade do átomo são as primeiras teorias a surgirem, até o modelo de Rutherford.
Quí.
[C] Incorreta. Trata-se do modelo de Dalton, esfera maciça, indestrutível e indivisível;
[D] Incorreta. Modelo de Rutherford, onde os elétrons giravam ao redor do núcleo em órbitas circulares.
[E] Incorreta. Átomo de Thomson, onde os elétrons estariam distribuídos uniformemente na superfície do
átomo.
4. a
34 Se2- = 1s2 2s2 2p 6 3s2 3p 6 4s2 3d 10 4p 6
n(elétrons) = 36 36Kr
5. d
2 2 6 2 6 2
20 Ca : 1s 2s 2p 3s 3p 4s
2
20 Ca : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 (I)
2 2 6 2 4
16 S : 1s 2s 2p 3s 3p
2
16 S : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 (II)
2 2 5
9 F : 1s 2s 2p
1 2 2 6
9 F : 1s 2s 2p
2 2 6 2 5
17 C : 1s 2s 2p 3s 3p
1
17 C : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 (IV)
2 2 6 2 6 2 10
38 Sr : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p6 5s2
2
38 Sr : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6
2 2 6 2 6 2 4 2
24 Cr : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 24 Cr : 1s 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 3d5
3
24 Cr : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d3
6. b
A representação do elemento químico do átomo da espécie responsável pela coloração pertence à
família dos metais alcalinos-terrosos da tabela periódica, ou seja, família IIA ou grupo 2.
O átomo da espécie responsável pela coloração do traço possui massa de 137 u e número de nêutrons
81, ou seja, 56 prótons (137 81). Trata-se do bário.
De acordo com a tabela:
Sal: cloreto de bário.
Distribuição eletrônica: 56 Ba : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 .
Coloração característica: verde.
7. d
80 Hg 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f 14 5d10
[Xe]
2 14 10
80 Hg [Xe] 6s 4f 5d
8. c
79 Au 1s2 , 2s2 , 2p6 , 3s2 , 3p6 , 4s2 , 3d10 , 4p6 , 5s2 , 4d10 , 5p6 , 6s1, 4f 14 , 5d10
9. d
2
Quí.
12 Mg 1s2 2s2 2p6 (10e )
Questão Contexto
Red.
06/ 08
Introdução: funções e estrat égias
mar
RESUM O
Já vimos, na aula anterior, a necessidade de, buscando criar ideias consistentes que convençam o
leitor, apresentarmos uma estrutura dissertativo-argumentativa que divida as informações em introdução,
desenvolvimento e conclusão. De certa forma, tudo é muito semelhante ao que você já ouviu ao longo da
informações e a conclusão retoma tudo e fecha a redação. Porém, veremos, aqui, algumas técnicas
essenciais na construção desses parágrafos, de forma que aproveitemos cada linha, cada espaço, tentando
convencer a banca de correção.
Nesta aula, passaremos pela introdução, o cartão de visitas do nosso texto. Vamos lá?
O que é a introdução?
A introdução, como você já sabe, introduz a dissertação. Isso significa que, se estamos falando de
um texto dissertativo-argumentativo, o primeiro parágrafo deve ser responsável por despertar interesse no
leitor, falando sobre a temática e apresentar o que será defendido durante o texto. Se seu papel é convencer,
não existe parágrafo melhor para mostrar a sua opinião global e interessar o leitor.
Na sua etimologia, o verbo introduzir deriva de introducere (intro = dentro; duce = levar), que
significa levar para dentro. Se o foco do nosso texto é o convencimento de um leitor, já sabemos quem deve
ser levado para dentro de que lugar. Despertando o interesse da banca já no primeiro parágrafo, você cumpre
-la, utilizamos duas
funções.
Funções e objetivos:
Como acabamos de ver, uma introdução minimamente eficiente deve revelar apenas o necessário para
situar o leitor no texto, estimulando-o a prosseguir com a leitura. Para que isso aconteça, o parágrafo deve
conter os dois aspectos anteriormente mencionados:
Red.
longo do texto, ou seja, sua tese.
A melhor forma de cumprir a segunda função, de direcionamento, é elaborar uma linha de raciocínio.
Para isso, podemos construir uma frase-tese. A tese é responsável por apresentar a opinião global do texto.
Isso, de certa forma, já justifica a sua presença na introdução, que deve levar o leitor para dentro da redação.
Se pudéssemos reduzir o texto a um único período, sobraria a sua essência, a sua ideia principal. Essa ideia é
a tese.
Observe o parágrafo, sobre a redução da maioridade penal no Brasil:
Impunidade. Esse é o sentimento que leva grande parte dos brasileiros a defender a redução da
maioridade penal para 16 anos. O estado de violência no qual estamos inseridos, somado à frequente
associação de menores aos atos de violência expostos pela mídia, gera um desejo de vingança, que se
consuma com a prisão desses transgressores das regras morais que regem a sociedade. Entretanto,
estudiosos e entidades internacionais condenam essa proposta, alegando que não reduz a criminalidade.
Para compreender - e superar - essa discussão, é importante analisar os fatores políticos, econômicos e
sociais que sustentam a problemática no Brasil.
Note que não há um posicionamento bem definido. O texto apenas diz que, durante o
desenvolvimento, analisaremos diversos fatores a fim de alcançarmos uma conclusão. Essa é uma
apresentação perigosa, uma vez que, na introdução, não tem direcionamento, linha de raciocínio. Observe,
agora, o mesmo parágrafo, com uma tese bem elaborada:
Impunidade. Esse é o sentimento que leva grande parte dos brasileiros a defender a redução da
maioridade penal para 16 anos. O estado de violência no qual estamos inseridos, somado à frequente
associação de menores aos atos de violência expostos pela mídia, gera um desejo de vingança, que se
consuma com a prisão desses transgressores das regras morais que regem a sociedade. Entretanto,
estudiosos e entidades internacionais condenam essa proposta, alegando que não reduz a criminalidade.
Devemos, então, analisar os dois extremos para resolver esse impasse e encontrar a melhor forma de mostrar
que diminuir a maioridade não é o caminho mais interessante.
Certa vez, Paulo Freire, importante educador e filósofo brasileiro, destacou a necessidade de a leitura
ser um ato de amor. Em outra ocasião, Jorge Luis Borges, poeta argentino, apontou o ato de ler como uma
forma de felicidade. De fato, durante séculos, tal atividade foi fonte de conhecimento e desenvolvimento da
sociedade, trazendo importantes ensinamentos a quem a tinha como um hábito. Entretanto, nos dias de
hoje, tal avidez t em perdido seu espaço no meio social, vítima de uma falta de incentivo por parte dos
setores responsáveis por criá-lo (1) e do próprio mercado, que desest imula um hábito crucial na vida
da população (2).
Note que há um posicionamento global no texto: o hábito da leitura perdeu seu espaço nos dias de
hoje. Para fundamentar essa ideia, o autor apresenta, então, dois argumentos, em duas camadas da
sociedade que, de alguma forma, têm responsabilidade na criação desse hábito: a escola (1) e o mercado (2).
Red.
Temos, aqui, um modelo de tese um pouco mais elaborado, mas que precisa de um bom
planejamento de texto, de forma que o desenvolvimento dê conta dos argumentos apresentados. A tese com
sugestão dos pontos de vista aparece quando, por meio de uma palavra ou expressão-chave, o autor sugere
o seu posicionamento. Veja um exemplo já apresentado, sobre a redução da maioridade penal no Brasil.
Impunidade. Esse é o sentimento que leva grande parte dos brasileiros a defender a redução da
maioridade penal para 16 anos. O estado de violência no qual estamos inseridos, somado à frequente
associação de menores aos atos de violência expostos pela mídia, gera um desejo de vingança, que se
consuma com a prisão desses transgressores das regras morais que regem a sociedade. Entretanto,
estudiosos e entidades internacionais condenam essa proposta, alegando que não reduz a criminalidade.
Nesse sentido, convém analisar dados que deixem de lado a emoção e levem em consideração a razão,
necessária em uma decisão importante como essa.
Note que há uma palavra que torna possível a sugestão do ponto de vista: mesmo. Se não houvesse
o mesmo, a pergunta apresentada no fim do parágrafo seria apenas uma questão sem resposta, não
configurando uma tese. A palavra colocada faz toda a diferença: mostra que, para o autor, não há limites,
hoje, na liberdade de expressão.
Tema: Os efeitos do Marco Civil da Internet na liberdade de expressão e privacidade dos brasileiros.
Em 2014, foi aprovado o Marco Civil da Internet, lei que atua sobre as principais problemáticas
existentes na rede, buscando uma navegação segura e produtiva por parte dos cidadãos. Dentre os objetivos
da lei, a garantia de liberdade de expressão e de privacidade são os principais pontos. Entretanto, em uma
sociedade de perda dos limites da livre manifestação de ideias e de crimes virtuais, é crucial perceber que
tais resoluções propostas pelo Marco podem trazer consequências negativas para a Internet e seus usuários,
como o agravamento de tais problemas já existentes na contemporaneidade.
A eleição presidencial de 1989 ficou marcada pelo fervoroso embate entre os candidatos Brizola e
Maluf. As ofensas herdadas do período ditatorial permaneceram ao longo de todos os encontros e chegaram
à boca do povo. 25 anos depois, nada foi diferente: os debates presidenciais mostraram o quanto as palavras
podem definir posições, e, desta vez, não chegaram só à boca do povo, mas também aos dedos, às redes
sociais. Diante da falta de respeito em qualquer assunto e local, é válido refletir: há mesmo limites na
liberdade de expressão no mundo de hoje?
Red.
3- Apresentação cultural
Certa vez, Paulo Freire, importante educador e filósofo brasileiro, destacou a necessidade de a leitura
ser um ato de amor. Em outra ocasião, Jorge Luis Borges, poeta argentino, apontou o ato de ler como uma
forma de felicidade. De fato, durante séculos, tal atividade foi fonte de conhecimento e desenvolvimento da
sociedade, trazendo importantes ensinamentos a quem a tinha como um hábito. Entretanto, nos dias de hoje,
tal avidez tem perdido seu espaço no meio social, vítima de uma falta de incentivo por parte dos setores
responsáveis por criá-lo e do próprio mercado, que desestimula um hábito crucial na vida da população.
4- Apresentação jornalística
Uma imagem, recentemente, tomou conta das mídias do mundo inteiro: a de uma criança síria
encontrada morta numa praia turca, como resultado de uma tentativa de sua família de fugir do país de
origem, em conflito. Essa cena chocante representa uma situação trágica enfrentada por muitas pessoas que
tentam fugir dos infernos na terra que seus países se tornaram por conta de guerras, ditaduras, embates
religiosos. No entanto, se por um lado algumas nações se mostram dispostas a ajudar a resolver esse
problema, outras, se esquivam da responsabilidade, causando um grande desequilíbrio.
Em uma redação de vestibular que pede dos alunos certa informatividade e capacidade de conectar
os diversos conhecimentos adquiridos ao longo do Ensino Médio, é fundamental o uso da
interdisciplinaridade. Por isso, aproveite a sua Filosofia, a sua Sociologia, a História, Geografia, Química,
Física, Biologia, Matemática e até o Português e faça boas conexões! Veja um exemplo interessante, no qual
unimos redação e Literatura:
sobrevivência humana, a fim de obter um direito universal inquestionável: a água. A escassez desse bem
hídrico tornou-se um problema atemporal e aflige a sociedade contemporânea à medida que sua demanda
e consumo aumentam. Assim, torna-se imprescindível alterar esse uso desregulado e combater a
desigualdade na obtenção de tal recurso.
Fórmulas Desgastadas
EXERCÍ CI OS DE AULA
Red.
humanizadora da literatura considerando as suas três funções: a psicológica, a formativa de tipo educacional
e a de conhecimento de mundo e de ser. Nesse sentido, ela é indispensável a quem quer que seja, pois
contribui não somente com o enriquecimento intelectual e cultural, mas também desenvolve o senso crítico
e amplia a visão de sociedade.
EXERCÍ CI OS DE CASA
Estados Unidos já discutiam o tão perigoso bullying. Violentada pelo pai e negligenciada pela mãe, a menina
de 16 anos, já com um filho, ainda precisava lidar com os duros deboches em sala de aula, alimentando o seu
isolamento e, consequentemente, o distanciamento do aprendizado escolar. No Brasil, a realidade não é
diferente; porém, a verdadeira preocupação só chegou às instituições de ensino em 2016, ano em que a
prevenção e o combate à prática virou lei no país. Isso confirma que, diferentemente da situação norte-
americana, a luta aqui é recente e precisa ser valorizada, tanto no ambiente escolar quanto no familiar.
2. Sabendo como se constrói uma tese, mostre que trecho define o posicionamento do texto e que
estratégia foi utilizada na sua formulação.
3. Que outra estratégia poderia ter sido utilizada nessa mesma temática?
prazer pela leitura e explorava sua inclinação imaginária ao projetar seus sonhos, temores e emoções para o
Red.
mundo fictício. Assim como ocorre com Alonso, as crianças também usufruem da fantasia e, a partir dela,
criam novas visões e questionamentos; neste contexto, a literatura contribui na construção da formação
infantil. No entanto, um empecilho ao desenvolvimento dos pequenos é que nem sempre há o estímulo à
leitura, ficando clara a necessidade de alterações.
4. Sabendo que a introdução é exemplar, identifique elementos que a tornaram um parágrafo nota mil.
5. Identifique outras duas estratégias de contextualização que poderiam ser utilizadas em um tema sobre
"a importância da literatura na formação da criança".
6. Suponha que você, aluno, tenha decidido defender a ideia de que a literatura, hoje, tem sido muito
valorizada nas escolas e, consequentemente, entre as crianças. Formule uma tese com esse
posicionamento.
Leia o parágrafo a seguir e faça o que se pede.
No ano de 2010 elegeu-se como líder maior da nação brasileira a presidenta Dilma Rousseff. A faixa
presidencial que ela ostenta desde então, representa, simbolicamente, o empoderamento da mulher - algo
impensável há décadas atrás. Com isso, o mesmo povo que a colocou no poder é capaz de produzir
vergonhosa estatística: índices crescentes de violência contra o sexo feminino. Analisar as causas dessa
prática hedionda é o primeiro passo para reverter este triste quadro.
8. Como você já deve imaginar, um bom parágrafo não vem, apenas, de uma utilização perfeita de suas
estruturas, mas também de alguns outros fatores, como linguagem, vocabulário e, principalmente, a
modalidade escrita. Nesse contexto, analise o parágrafo acima e identifique problemas que, em uma
avaliação mais detalhada, possam prejudicar a nota do autor.
QUESTÃO CONTEXTO
Uma das maiores autoras infanto-juvenis do Brasil fala da importância da escola na formação das futuras
gerações de leitores
Red.
Como escolher um título para indicar para a classe?
Ana Maria Em primeiro lugar, o professor nunca deve indicar algo que não tenha lido. Nem algo que, tendo
lido, não lhe tenha agradado. O trabalho será sempre melhor quando usarmos um tema com o qual temos
afinidade. Como referência, sugiro que o professor conheça os catálogos das editoras, os rankings dos
prêmios e as listas de seleções feitas anualmente pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, que são
muito confiáveis e variadas. Com tudo isso em mãos, é só começar a fuçar nas bibliotecas.
De acordo com a entrevista apresentada, Ana Maria Machado fala sobre a importância da escola na formação
dos leitores. Por meio da leitura, identifique o quê poderia ser considerado como ponto de vista da autora
acerca desse tema.
GABARI TO
Exercícios de aula
4. Não. Apesar de apresentar uma contextualização, não há posicionamento claro. É, portanto, expositivo.
5. A contextualização é cultural, uma vez que usa a obra de Roberto Da Matta na apresentação do tema.
Exercícios de casa
1. A contextualização termina em "lei no país" e tem como estratégia a utilização de um filme, sendo,
portanto, reconhecida como cultural.
2. A tese, a partir de "isso confirma", tem construção de maneira analítica, visto que apresenta, na sua
formulação, os dois argumentos a serem defendidos no desenvolvimento: o que de (1) a escola e (2) a
família têm papel na resolução do problema.
3. O aluno poderia apresentar uma análise histórica da ideia de bullying nas escolas, comparando a sua
presença nesse meio ontem e hoje.
4. Além do cuidado gramatical, o parágrafo apresenta uma contextualização muito interessante, levando
em consideração a história e os desafios de Dom Quixote, além de uma tese bem construída e clara.
5. Dados sobre o hábito de leitura entre as crianças poderiam ser interessantes na contextualização. Além
disso, o aluno poderia criar uma comparação entre a forma como a leitura é levada em consideração
aqui, no Brasil, e fora do país (e os resultados disso).
6. Um exemplo de tese seria: Percebe-se, então, que, já muito valorizada na escola e entre as crianças, a
literatura só tem a acrescentar na vida daqueles que têm o hábito de conviver com ela.
Red.
7. o mesmo povo que a colocou no poder é capaz de produzir
8. Há problemas de escolha vocabular (elegeu-se, em vez de foi eleita), redundância (há anos atrás), uso
errado do pronome demonstrativo (este, em vez de esse) e outros.
9. No ano de 2011, tomou posse como líder maior da nação brasileira a candidata Dilma Rousseff. A faixa
presidencial que ela ostenta desde então representa, simbolicamente, o empoderamento da mulher -
algo impensável décadas atrás. Contudo, o mesmo povo que a colocou no poder é capaz de produzir
vergonhosa estatística: índices crescentes de violência contra o sexo feminino. Analisar as causas dessa
prática hedionda é o primeiro passo para reverter esse triste quadro .
Questão Contexto
A autora afirma que por meio da literatura é possível conhecer diferentes mundos, os quais não seriam
possíveis ter acesso se não fosse por meio de livros. Sendo assim, ela reforça que para que o professor
desperte o gosto pela leitura, é necessário que ele indique livros que já tenha lido para que cada vez mais
possa crescer o número de crianças que leem no Brasil.
Soc.
Professor: Larissa Rocha
Monitor: Leidiane Oliveira
Soc.
09
Marx e o trabalho
mar
RESUM O
Diferente da grande maioria dos filósofos que o precederam, Marx não acreditava que o principal objetivo
da filosofia era explicar a realidade, mas sim transformá-la. Por isso seu pensamento é chamado de filosofia
Materialismo histórico
Tese central de toda a filosofia marxista, o materialismo histórico consiste na afirmação de que todos os
elementos da vida de uma sociedade se reduzem, em última análise, às suas condições materiais. Em outras
palavras, para Marx, toda sociedade humana se explica, no fim das contas, por sua estrutura econômica, pelo
modo como é organizado seu sistema produtivo. Assim, todos os fenômenos sociais de uma dada civilização,
como a arte, a política, a religião, a cultura, a medicina, o direito, o vestuário, etc., seriam tão somente
reflexos, diretos ou indiretos, do modo de produção vigente em tal sociedade. Sendo o trabalho a atividade
mais fundamental do homem, já que ligada à sua própria sobrevivência, também a economia, que é a
organização do trabalho em sociedade, seria a atividade mais básica do corpo social. Não à toa, Marx é
tachado como um pensador economicista
uma vez obtido, serviu de fio condutor aos meus estudos, pode
resumir-se assim: na produção social da sua vida, os homens contraem determinadas relações necessárias e
independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a uma determinada fase de
desenvolvimento das suas forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção forma a
estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta a superestrutura jurídica e política e à
qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material
condiciona o processo da vida social, política e espiritual em geral. Não é a consciência do homem que
Prefácio para
Soc.
a Crítica da Economia Política)
Luta de classes
Convencido de que o elemento central para a explicação da sociedade é a economia, Marx se dispôs a
passar um bom tempo estudando sistemas econômicos. Sua conclusão foi de que, ao longo da hist ória, o
trabalho e os frutos do trabalho nunca foram divididos de modo igualitário. Em outras palavras, desde a pré-
história, todas as sociedades humanas sempre se estruturaram em termos de grupos econômicos diversos,
de classes sociais distintas. Assim, aos membros das classes superiores sempre coube o bônus; às classes
inferiores, o ônus; aos primeiros, o domínio; aos segundos, o serviço; a uns, o poder; a outros, a submissão.
Como se sabe, para Marx, o elemento que propicia as transformações sociais, o motor da história é
a luta de classes. No sistema econômico em que vivemos, no chamado capitalismo, tal luta se dá entre duas
classes sociais opostas: a burguesia e o proletariado. De modo simples, podemos dizer que a grande
diferença entre essas duas classes sociais é que, enquanto a burguesia possui os meios de produção (ou seja,
todos os elementos não-humanos que são necessários para a produção, tais como o espaço físico, o
fornecimento de energia elétrica, os materiais de trabalho, etc.), por sua vez, o proletariado possui
unicamente sua força de trabalho, isto é, sua capacidade de exercer atividades produtivas, sejam mentais ou
físicas. No capitalismo, o que há é uma relação de troca entre essas duas classes. Os trabalhadores, os
proletários, precisando sobreviver, vendem aos burgueses uma parte da sua força de trabalho, em troca de
uma quantia em dinheiro, denominada salário. Por seu turno, ao pagar salários, os empresários, os burgueses
põem suas empresas em funcionamento, de onde obtém rendimentos para si.
Trabalho e Mais-valia
Do ponto de vista de Marx, o modelo de trabalho assalariado é injusto e promove uma exploração, pois,
segundo ele, na prática, quem realiza todo o trabalho são os proletários, quem produziu a riqueza foram os
trabalhadores, mas eles nunca ficam com todo o lucro. Dentre a quantia de riqueza que uma empresa lucra,
o burguês sempre tira uma quota de dinheiro para si. Esse valor a mais que o burguês toma do lucro é
chamado por Marx de mais-valia. Do ponto de vista marxista, a mais-valia é sempre um roubo, pois o burguês
está tomando algo que pertence aos trabalhadores. Vemos assim que as classes sociais no capitalismo são
interdependentes, uma não vive sem a outra, mas ambas ocupam posições diferentes. Uma é exploradora,
outra a explorada, uma é opressora e a outra oprimida.
Reificação
Explorado e roubado, para Marx, o operário sofre no capitalismo um processo de reificaç
Seu salário, aquilo com que irá sustentar a si e aos seus, passa a ser definido simplesmente pela lei da oferta
e da procura, tal como se ele mesmo fosse um produto qualquer. No mesmo sentido, o proletário vivencia
no capitalismo uma experiência que Marx chama de alienação. Tal experiência consiste no fato de que o
trabalhador perde qualquer identificação com seu próprio trabalho, passando a ver no trabalho não a grande
atividade de que o homem é capaz e que o torno superior aos animais, mas apenas um meio de subsistência,
do qual se tira um salário no fim do mês. Como, para Marx, o trabalho é a atividade humana mais importante,
ao alienar-se do trabalho, o homem acaba por alienar-se de si mesmo.
Alienação
Soc.
o trabalho? Primeiramente, ser o trabalho externo ao trabalhador, não fazer
parte de sua natureza, e por conseguinte, ele não se realizar em seu trabalho mas negar a si mesmo, ter um
sentimento de sofrimento em vez de bem-estar, não desenvolver livremente suas energias mentais e físicas
mas ficar fisicamente exausto e mentalmente deprimido. O trabalhador, portanto, só se sente à vontade em
seu tempo de folga, enquanto no trabalho se sente contrafeito. Seu trabalho não é voluntário, porém
imposto, é trabalho forçado. Ele não é a satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer
outras necessidades. Seu caráter alienado é claramente atestado pelo fato, de logo que não haja compulsão
física ou outra qualquer, ser evitado como uma praga. O trabalho exteriorizado, trabalho em que o homem
se aliena a si mesmo, é um trabalho de sacrifício próprio, de mortificação. Por fim, o caráter exteriorizado do
trabalho para o trabalhador é demonstrado por não ser o trabalho dele meso mas trabalho para outrem, p or
-filosóficos)
Socialismo
O único meio de solução das contradições do capitalismo seria, de acordo com Marx, através de uma
revolução proletária que, destruindo o sistema econômico vigente, extinguisse com a propriedade privada
dos meios de produção e fizesse das empresas uma propriedade comum, de onde todos seriam operários,
mas de onde todos também seriam donos.
EXERCÍ CI OS DE AULA
Seguindo o pensamento de Karl Marx, veremos que a alienação se dá em uma situação determinada
que gera toda uma gama de desdobramentos e consequências. Tal situação ocorre na esfera
a) religiosa, por meio das concepções escatológicas.
b) cientifica, com a ampliação do conhecimento.
c) política, por meio da organização partidária.
d) cultural, com o avanço da cultura de massa.
e) produtiva, a partir das relações de produção.
2. O século XIX foi marcado pelo surgimento de correntes de pensamento que contestavam o modelo
capitalista de produção e propunham novas formas de organizar os meios de produção e a distribuição
de bens e riquezas, buscando uma sociedade que se caracterizasse pela igualdade de oportunidades.
No que diz respeito a essas correntes, assinale a afirmação verdadeira.
a) O socialismo cristão buscava aplicar os ensinamentos de Cristo sobre amor e respeito ao próximo
aos problemas sociais gerados pela industrialização, mas apesar de vários teóricos importantes o
defenderem, a Igreja o rejeitou através da Encíclica Rerum Novarum, lançada pelo Papa Leão XIII.
b) No socialismo utópico, a doutrina defendida por Robert Owen e Charles Fourrier, prevaleciam as
ideias de transformar a realidade por meio da luta de classes, da superação da mais valia e da
revolução socialista.
c) O socialismo científico proposto por Karl Marx e Friedrich Engels, através do manifesto
Comunista de 1848, defendia uma interpretação socioeconômica da história dos povos,
denominada materialismo histórico.
d) O anarquismo do russo Mikhail Bakunin defendia a formação de cooperativas, mas não negava a
importância e a necessidade do Estado para a eliminação das desigualdades.
Soc.
3. Texto I
Cidadão
Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
Ou tá quere
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer.
BARBOSA, L. ln: ZÊ RAMALHO. 20 Super Sucessos.Rio de Janeiro: Sony Music, 1999 (fragmento).
Texto II
O trabalhador fica mais pobre à medida que produz mais riqueza e sua produção cresce em força e
extensão. O trabalhador torna-se uma mercadoria ainda mais barata à medida que cria mais bens. Esse
fato simplesmente subentende que o objeto produzido pelo trabalho, o seu produto, agora se lhe
opõe como um ser estranho, como uma força independente do produtor.
MARX, K. Manuscritos econômicos-filosóficos(Primeiro manuscrito).São Paulo: Boitempo Editorial, 2004 (adaptado).
Com base nos textos, a relação entre trabalho e modo de produção capitalista é
a) baseada na desvalorização do trabalho especializado e no aumento da demanda social por novos
postos de emprego.
b) fundada no crescimento proporcional entre o número de trabalhadores e o aumento da
produção de bens e serviços.
c) estruturada na distribuição equânime de renda e no declínio do capitalismo industrial e
tecnocrata.
d) instaurada a partir do fortalecimento da luta de classes e da criação da economia solidária.
e) derivada do aumento da riqueza e da ampliação da exploração do trabalhador.
4.
de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor feudal e servo, mestre de corporação e
companheiro, em resumo, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra
ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre ou por uma transformação
(MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010, p. 40).
Assinale a alternativa CORRETA: para Karl Marx (1818-1883) como se originam as classes sociais?
a) As classes sociais se originam da divisão entre governantes e governados.
b) As classes sociais se originam da divisão entre os sexos.
c) As classes sociais se originam da divisão entre as gerações.
d) As classes sociais se originam da divisão do trabalho.
e) As classes sociais se originam da divisão das riquezas.
5. Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades mais dinheiro, mais prestígio, mais
poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens valorizam. Tais desigualdades criam divisões na
sociedade divisões com respeito a idade, sexo, riqueza, poder e outros recursos. Aqueles no topo
dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles no nível inferior querem mais e
Soc.
devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina
que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais,
protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças
separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes,
dominarão a vida social.
TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).
EXERCÍ CI OS DE CASA
2. Para entender os conflitos sociais nas sociedades modernas, Karl Marx (1818-1883) defendeu a
importância de estudar como ocorrem as relações entre as diferentes classes sociais de uma
tomou posse dos meios de produção, enriqueceu e também obteve o cont role do Estado [...] criando
leis para proteger a propriedade privada (particular) e manter-se no poder; [...] Enquanto isso, a classe
Soc.
assalariada (os proletários), sem os meios de produção e voz política na sociedade, transformava-se
em parte fundamental
(LORENSETTI, E. Sociologia Ensino Médio, Curitiba, SEED-PR, 2006, p. 44).
4. Fundador do materialismo histórico, Karl Marx (1818-1883) defendia que a tendência do modo
capitalista de produção é separar cada vez mais o trabalhador e os meios de produção. Na perspectiva
teórica de Marx, é INCORRETO afirmar que
a) a sociedade capitalista é a fase final da história da humanidade, em que as classes sociais
especialmente o proletariado desenvolvem toda sua potencialidade por meio da revolução
tecnológica, assegurando mais liberdade aos indivíduos modernos.
b) o postulado básico do marxismo é o determinismo econômico, segundo o qual as condições
econômicas são fundamentais no desenvolvimento da sociedade.
c) a divisão social do trabalho reproduz modos de segmentação da sociedade, resultando em
desigualdades e exploração de uma classe social sobre a outra.
d) a procura do lucro é intrínseca ao capitalismo, cujo objetivo do capital não é apenas satisfazer
determinadas necessidades, mas produzir mais-valia.
5. Para Marx, diante da tentativa humana de explicar a realidade e dar regras de ação, é preciso considerar
as formas de conhecimento ilusório que mascaram os conflitos sociais. Nesse sentido, a ideologia
adquire um caráter negativo, torna-se um instrumento de dominação na medida em que naturaliza o
que deveria ser explicado como resultado da ação histórico-social dos homens, e universaliza os
interesses de uma classe como interesse de todos. A partir de tal concepção de ideologia, constata-se
que
a) a sociedade capitalista transforma todas as formas de consciência em representações ilusórias da
realidade conforme os interesses da classe dominante.
b) ao mesmo tempo que Marx critica a ideologia ele a considera um elemento fundamental no
processo de emancipação da classe trabalhadora.
c) a superação da cegueira coletiva imposta pela ideologia é um produto do esforço individual
principalmente dos indivíduos da classe dominante.
Soc.
d)
mascarando as reais condições do trabalho alienado no modo de produção capitalista.
6. Assinale a alternativa que não corresponde a uma interpretação sociológica possível da tirinha acima.
a) O negócio motivacional assume uma função ideológica.
b) O líder é um proletário.
c) O chefe da empresa é um proletário.
d) O dono da empresa e o chefe são a mesma pessoa.
e) O dono da empresa é quem se apropria da produção dos trabalhadores.
[...] com exceção das conquistas obtidas em acordos ou convenções coletivas desde a Constituição
de 1988, praticamente todas as alterações nos direitos trabalhistas foram no sentido de diminuir direitos
e/ ou de intensificar o ritmo de trabalho.
Soc.
DIEESE. A Jornada de Trabalho no Brasil . Disponível em
<http:/ / portal.mte.gov.br/ data/ files/ FF8080812BA5F4B7012BAB0CD8FE72AD/ Prod02_2006.pdf>. Acesso em: 22 fev.
2015.
Tomando por base as reflexões de Karl Marx acerca da jornada de trabalho e seus conhecimentos sobre
a realidade nacional, é correto afirmar que:
a) Tal como todo aparato jurídico burguês, a Constituição de 1988 trouxe consigo a redução dos
direitos trabalhistas e a ampliação da exploração sobre o trabalho.
b) A redução de direitos trabalhistas é uma marca presente em todos os Estados de Bem-Estar Social
no centro e na periferia do capitalismo.
c) Intensificar o ritmo de trabalho significa, em outras palavras, ampliar a extração de mais valia
relativa.
d) Vive-se o paradoxo de a redução dos direitos conviver com um momento especial de
crescimento e ofensiva da mobilização sindical.
A figura acima, claramente marxista, faz uma crítica à ideia de meritocracia. Assinale a alternativa que
apresenta uma interpretação marxista desse conceito.
a) Meritocracia corresponde ao modelo de gestão que tem como princípio básico o mérito e as
capacidades que cada uma das pessoas possui.
b) Meritocracia é uma noção bastante atual, que tem como objetivo valorizar a livre iniciativa e a
inovação nas relações de trabalho.
c) Meritocracia corresponde a um mecanismo ideológico, que oculta a relação de exploração e de
desigualdade entre as classes sociais.
d) Meritocracia diz respeito à reformulação da ética protestante que deu origem ao capitalismo
moderno.
e) A meritocracia é um fato social, pois corresponde à representação coletiva da sociedade
Soc.
capitalista contemporânea.
unidade de São José dos Campos (SP), onde são fabricados o Trailblazer e a picape S10. A deliberação foi
feita pela manhã de ontem (19), em assembleia realizada pelos trabalhadores do primeiro turno de produção.
Ainda não foi comunicado se a paralisação deve se manter.
Já são dois dias de interrupção na linha de produção da montadora. Nesta segunda-feira (18), os funcionários
já tinham aprovado a suspensão da jornada de trabalho em protesto à oferta da GM sobre o valor da segunda
parcela da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) - que, segundo os trabalhadores, deveria ter sido pago
na última sexta-
http:/ / revistaautoesporte.globo.com/ Noticias/ noticia/ 2016/ 01/ funcion arios-da-gm-entram-em-greve-na-fabrica-de-sao-jose-
dos-campos.html
Karl Marx é reconhecidamente um dos mais importantes sociólogos da história, sobretudo pelo potencial
que sua obra tem para nos ajudar a compreender os fenômenos sociais dos dias de hoje. A greve relatada na
reportagem acima, por exemplo, representaria claramente, aos olhos de Marx, uma exemplo concreto
a) do materialismo histórico, uma vez que mostra que a economia é a base última de todas as relações
sociais.
b) da luta de classes, visto que revela o inevitável conflito de interesses entre patrões e empregados.
c) do livre-mercado, uma vez que explicita com clareza os benefícios do sistema de livre-concorrência e de
uma economia desregulamentada.
d) de alienação, já que os trabalhadores preferem submeter-se ao modelo de trabalho vigente, sem
protestar contra ele.
e) de fetichismo da mercadoria, na medida em que explicita o papel de atratividade e dominação que os
produtos exercem sobre seus consumidores
Soc.
GABARI TO
Exercícios de aula
1. e
A alienação se dá na exclusão do trabalhar do processo produtivo.Ele não decide o que produzir, não
conhece todo processo e muitas vezes nem pode consumir o que produz. o trabalhar oferece apenas sua
força de trabalho, sendo assim reificado pelo sistema.
2. c
Marx pretendia interpretar a história do homem à luz do materialismo histórico ou seja, tratando a
economia como base da história de qualquer sociedade.
3. e
Como o trabalhador é alienado do processo produtivo, o aumento de riquezas produzidas não diminuem
a desigualdade social, o contrário, a produção de riqueza é fruto da exploração do trabalhador. Quanto
maior for a riqueza, maior será a exploração.
4. d
A divisão social é oriunda da divisão do trabalho. Há duas classes: burguesia (donos dos meios de
produção) e proletariado (trabalhadores que vendem sua força de trabalho)
5. b
Marx acredita que a desigualdade social é fruto da posse desigual dos meios de produção. Sendo assim,
os donos dos meios de produção são capazes de manipular os símbolos culturais por meio da ideologia.
6. d
Ideologia é o mascaramento da realidade. O homem pensa que está vendo a realidade tal como ela é,
mas na verdade está sendo enganado pela teia ideológica da classe dominante. A frase " o trabalho
dignifica o homem" dá ao proletária a falsa sensação de que o trabalho é uma coisa boa, quando na
verdade ele é explorado e alienado
Exercícios de casa
1. d
Soc.
Embora sejamos muitas vezes confundidos, levados a achar que a diferença entre burgues e proletário é
a riqueza, não foi isso que Marx defendeu. Burguês é o dono do meio de produção; pode ser uma padaria
ou uma multinacional, os dois são burgueses. O proletário é todo indivíduo que vende sua força de
trabalho, seja ele caixa de supermercado ou diretor de uma multinacional. Provavelmente o diretor de
uma grande empresa possui muito mais bens do que o dono de uma padaria de bairro, mas mesmo assim
o primeiro é proletário e o segundo burguês.
2. 04 e 16- O proletário é aquele não possui os meios de produção e o burguês o que possui. Se um
proletário conseguir comprar um meio de produção, automaticamente ele se torna burguês e a luta de
classes continua. Toda riqueza do Burguês é sempre produzida pelo proletariado que vende sua força de
trabalho.
3. a
Esse valor a mais que o burguês toma do lucro é chamado por Marx de mais-valia. Do ponto de vista
marxista, a mais-valia é sempre um roubo, pois o burguês está tomando algo que pertence aos
trabalhadores. Vemos assim que as classes sociais no capitalismo são interdependentes, uma não vive
sem a outra, mas ambas ocupam posições diferentes. Uma é exploradora, outra a explorada, uma é
opressora e a outra oprimida.
4. a
Para Marx, a história acontece em um movimento dialético. A burguesia é a tese, o proletariado a antítese
e o socialismo será a síntese. Por tanto o capitalismo não poderá ser a fase final da história da sociedade.
5. d
Ideologia é o mascaramento da realidade. O homem pensa que está vendo a realidade tal como ela é,
mas na verdade está sendo enganado pela teia ideológica da classe dominante. A frase " o trabalho
dignifica o homem" dá ao proletária a falsa sensação de que o trabalho é uma coisa boa, quando na
verdade ele é explorado e alienado
6. d
Ainda que exerça uma função de poder, o chefe não é o dono da empresa. Ele é um proletário, que tem
como função fazer com que os seus subordinados produzam mais. O dono da empresa, em
contrapartida, somente lucra com essa relação entre chefe e subordinados.
7. c
Questão difícil, pois trata de um conceito bem específico de Marx. Quando o trabalhador é obrigado a
trabalhar por mais tempo, aumenta a mais-valia absoluta. No entanto, quando, em um mesmo período
de tempo, o trabalhador produz mais, o que se está aumentando é a mais-valia relativa.
8. c
Somente a alternativa [C] apresenta uma interpretação marxista a respeito da noção de meritocracia.
Segundo Marx, a sociedade burguesa cria mecanismos ideológicos que fazem as pessoas não
perceberem o estado de exploração e dominação em que vivem. A ideia de meritocracia pode ser
enquadrada dentro dessa lógica, pois afirma que, pelo mérito, as pessoas podem alcançar seus objetivos,
desconsiderando as desigualdades de classe social.
9. e
Para Marx, no capitalismo, o dinheiro oculta a relação de exploração existente no processo de produção
de mercadorias. Isso porque se torna um equivalente genérico de troca entre coisas, e não de trabalho
Soc.