Trichomonas Vaginalis
Trichomonas Vaginalis
Trichomonas Vaginalis
Tricomonase
Etiologia
Trichomonas vaginalis
Filo: Sarcomastigophora Classe: Zoomastigophorea Ordem: Trichomonadida Famlia: Trichomonadidae Gnero: Trichomonas Espcie: Trichomonas vaginalis
Tricomonase
DST de distribuio mundial => AIDS;
Trichomonas Vaginalis
Morfologia
Clula polimorfa; Os espcimes vivos so ovides, alongados e algumas vezes esfricos; Tem a capacidade de formar pseudpodes, os quais so usados para capturar alimentos; No possui a forma cstica (forma latente do parasita), somente a trofozotica (organismo mvel e pouco resistente no meio ambiente).
Trofozoita
Canal periflagelar
10 a 30 m
Ncleo
Membrana ondulante
Possui quatro flagelos, desiguais em tamanho e se originam de uma depresso no plo anterior e um quinto que emerge fora desse canal e fica voltado para trs.
Axstilo
5 a 12 m
Cultura
Epitlio vaginal
Epitlio vaginal
Patologia
Possui metabolismo anaerbio; Se reproduz por diviso binria.; No se conhecem formas de reproduo sexuada; No h formao de cistos para a propagao; Sobrevive vrias horas em uma gota de secreo vaginal e cerca de 2 horas na gua a cerca de 40C.
Para alguns autores, a vagina normal resistente a infeces e a infeco por T. vaginalis estaria associado com modificaes do meio vaginal.
Modificaes da microbiota vaginal; Diminuio da acidez vaginal (pH normal 3,8 e 4,5); Acentuada descamao do epitlio vaginal.
Habitat
Vive normalmente sobre a mucosa vaginal, podendo ser observado em outros
Reproduo
]
Mecanismos de transmisso
Relao sexual mais frequente; Durante o parto (Tricomonase neonatal) (cerca de 5%);
CICLO BIOLGICO
Patogenia
Na mulher
No homem:
Assintomtica (a maioria) Uretrite aguda: corrimento abundante Sintomatologia leve: escasso corrimento, disria, prurido; Pela manh, antes da passagem da urina, pode ser observado um corrimento claro, viscoso e pouco abundante
Transmisso do HIV;
Doena inflamatria plvica; Cncer cervical;
Infertilidade ;
Parto prematuro Baixo peso de bebs nascidos de mes infectadas
Epidemiologia
A tricomonase uma das DSTs mais prevalentes no mundo (170 milhes de casos/ano OMS); mais comum em mulheres ; Incide de preferncia no grupo etrio de 16 a 35 anos; O trofozota suscetvel a dessecao, mas pode viver fora do seu habitat por algumas horas sob condies de umidade.
Diagnstico Laboratorial
Coleta da amostra
Mulher Material: secreo vaginal Orientaes: Preferencialmente no estar em uso de medicao antiparasitria sistmica ou tpica Sem higiene vaginal durante um perodo de 18 a 24h anterior coleta e no estar menstruada
Homem
Materiais: secreo uretral, urina primeiro jato, esperma, secreo prosttica e material Subprepucial; Orientaes: Preferencialmente no estar em uso de medicao antiparasitria sistmica ou tpica Estar pelo menos h 2 horas sem urinar
Diagnstico Parasitolgico:
Exame direto a fresco: Preparaes no coradas (diludas em soluo salina) Visualizao de parasitas vivos e em movimento Preparaes fixadas e coradas: Gram, Giemsa, Leishman Cultura (gold standard): isolamento do T. vaginalis em meios de culturas seletivos -
3 a 7 dias
Sensibilidade: > 80%
Diagnstico Imunolgico
sensibilidade e especificidade
Tratamento
Derivados Nitroimidazlicos:
Metronidazol No indicado para o tratamento de mulheres que estejam no primeiro trimestre de gravidez. J foram descritas linhagens de parasitas resistentes na Europa
Tinidazol (Fasigyn);
Ornidazol (Tiberal);
Nimorazol (Nagoxin).
Profilaxia
Prtica do sexo seguro (uso de preservativos); Abstinncia de contatos sexuais com pessoas infectadas Limitao das complicaes patolgicas mediante (tratamento simultneo para parceiros sexuais, mesmo que a doena tenha sido diagnosticada em apenas um dos membros do casal).
**Convm salientar que a presena de uma DST fator de risco para outra.
isso!!