O Conflito Entre Israel e o Grupo Terrorista Palestino Hamas
O Conflito Entre Israel e o Grupo Terrorista Palestino Hamas
O Conflito Entre Israel e o Grupo Terrorista Palestino Hamas
O artigo de hoje visa analisar o que est ocorrendo, nas ltimas semanas, entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas. Mais uma guerra provocada pelo Hamas contra Israel ocorre deixando feridos e mortos de ambos os lados, como todos os outros. Todavia, este conflito marcado com as palavras do Hamas de fomentao ao dio e por ter ameaado os polticos moderados palestinos e a populao que no apia a ofensiva contra o pas judaico. No ano de 2007, o Hamas tomou o poder fora na Faixa de Gaza, exilando o grupo de oposio e conciliador Fatah, para a regio da Judeia ou Cisjordnia. Alm disso, at hoje, faz imperar uma ditadura sanguinria, reprime obstinadamente a liberdade de expresso e prega o genocdio de americanos e judeus. Em 10 de agosto deste ano, o vice-presidente do Parlamento de Gaza, Ahmad Bahr, declarou em discurso: Dus1, destrua os judeus e seus apoiadores. Destrua os americanos e seus apoiadores. Dus, mate todos, sem deixar um s. Logo em seguida, Yussuf al-Sharafi, membro do Conselho Legislativo Palestino, tambm fez coro: Dus, pegue os judeus, os americanos e seus aliados e aniquile-os completamente. Destarte, torna-se impossvel no interpretar tais argumentaes como no sendo incitaes ao genocdio. A veiculao de palavras de terror ao vivo na TV do prprio Hamas e nas redes sociais para toda Gaza, para estimular a violncia e o extremismo contra seus vizinhos, formam uma atmosfera de perigo na regio. Surpreendentemente, essa afronta foi ignorada pela ONU e pela comunidade internacional de defesa dos direitos humanos. O Holocausto da Segunda Guerra Mundial legou lies que deveriam ser colocadas em prtica e a mais relevante sem dvidas a partir do momento que um governo ameaa aniquilar uma etnia, importante lev-lo a srio. Foi assim na Alemanha e em praticamente todos os fatos de assassinatos em massa. Evidente que existem diferenas substanciais entre o Hamas e a Al-Qaeda, no entanto a linguagem empregada similar: so racistas, defendem o genocdio, estimulam ataques suicidas e o uso de escudos humanos, principalmente crianas, censuram a livre expresso e defendem sem constrangimento a destruio de um Estadomembro da ONU. Mais um grave problema gerado pela linguagem extremista em Gaza que fundamenta a ditadura, alm do silncio forado pelo Hamas de polticos democratas, liberais e moderados, o aniquilamento do pensamento libertrio e cultural. Em 2010, invadiu e fechou um centro de juventude porque ensinava msica e dana. Em 2011, censurou um filme que
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mostrava as interaes entre homens e mulheres sem vu. Em janeiro de 2012, o Hamas proibiu a exibio de um programa de calouros por ser secular; em maio, acabou com um festival literrio por ser contestador; em outubro, interditou uma festa de hip hop e apreendeu as gravaes do evento. Simultaneamente, o Hamas propagava, e ainda propaga, no rdio, na TV e nas escolas de Gaza os discursos mais agressivos possveis. A Educao escolar ensina, para as crianas, uma disciplina de dio com teoria da conspirao hitlerista. Lderes do Hamas, como o primeiro-ministro Ismail Haniyeh, orgulhosamente proclamam que a morte em nome de Dus o nosso [dos terroristas] desejo mais supremo. Assim, cabe um questionamento: como as crianas palestinas podem aprender a valorizar a vida em detrimento da morte, uma vez que os lderes ensinam o contrrio? Realmente, a democracia, a paz e o esprito de liberdade em Gaza no tm como nascer sob essas condies adversrias. A guerra de palavras e as aes repressoras do Hamas impedem qualquer esperana de democracia. O respeito no floresce no deserto, portanto deve ser plantado nas famlias, nas escolas, na imprensa e na linguagem cotidiana. Em sociedades livres como na Europa, nos EUA e em Israel, o discurso radical combatido pela imprensa livre que aponta e responsabiliza os lderes polticos por suas palavras proferidas. Na contramo, esto as sociedades oprimidas como em Gaza e no Iran, imersas em discursos de dio propalados por pseudogovernantes. Falecido em 2011, ex-presidente tcheco, Vclav Havel2, frequentemente afirmava que sem paz interna, isso , paz entre os cidados e o Estado, no pode haver garantia de paz externa. Nessa esteira, ntido que o Hamas est em guerra tanto contra seu inimigo histrico, Israel, quanto contra seus prprios cidados. Por fim, o Hamas no aceita conversar sobre paz com o tambm partido poltico palestino Fatah, sediado na Judeia/Cisjordnia, do moderado primeiro ministro Mahmoud Abbas. Ou seja, os prprios palestinos no compactuam uma unidade entre si, dificultando os
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Vclav Havel (Praga, 5 de outubro de 1936 Praga, 18 de dezembro de 2011) foi escritor, dramaturgo e intelectual tcheco, ltimo presidente da Tchecoslovquia e o primeiro da Repblica Checa. Firme defensor da resistncia no-violenta, tornou-se um cone da Revoluo de Veludo, em 1989. Em 29 de dezembro de 1989, no cargo de chefe do Frum Cvico, elegeu-se presidente da Tchecoslovquia pelo voto unnime da Assembleia Federal. Manteve-se no cargo aps as eleies livres de 1990. Apesar das crescentes tenses, Havel apoiou a preservao da federao entre tchecos e eslovacos durante a dissoluo da Tchecoslovquia. Em 3 de julho de 1992, o parlamento federal no o reelegeu, mesmo sendo candidato nico a presidente, devido falta de apoio dos deputados eslovacos. Aps a declarao de independncia da Eslovquia, Havel renunciou presidncia, em 20 de julho. Quando foi criada a Repblica Tcheca, candidatou-se ao cargo de presidente e venceu as eleies em 26 de janeiro de 1993. Aps combater um cncer de pulmo, Havel foi reeleito presidente em 1998. Seu segundo mandato presidencial terminou em 2 de fevereiro de 2003, sucedendo-lhe Vclav Klaus.
acordos. Para haver paz, fazem-se prementes um dilogo e um gabinete de governo, do contrrio, com essa diviso, seria mais fcil haver dois pases nascendo: Palestina (Faixa de Gaza) e Cisjordnia, pois assim, cada qual teria seu governo independente. Ou o Hamas abandona a posio genocida e chega a uma resoluo interna ou continuar a oprimir o prprio povo palestino, atacar Israel e no aceitar dilogo com os lderes palestinos do Fatah. O problema da instabilidade no Oriente Mdio chama-se Hamas. A defesa de Israel contra o Hamas e no contra o sofrido povo palestino. Uma semana de Presena Divina a todos. No sincero SHALOM, Prof. Renato Dasg3 [email protected] e www.facebook.com/linguahebraicaeculturajudaica
Formado em Portugus-Hebraico pela UFRJ, professor de Hebraico Bblico, Cultura Judaica, Cabal e Meditao Cabalstica. Autor de publicaes no Brasil e em Israel sobre Judasmo, Cabal, Cultura Judaica e Ensino de Lngua Hebraica.