Módulo Geral Qdf23 Final
Módulo Geral Qdf23 Final
Módulo Geral Qdf23 Final
Coordenação Geral
Priscila Isaías da Silva
Coordenação Pedagógica
Maiara Caroline Braz Sobrinho
Revisão
Marllan Silva de Souza
Montagem da Capa
Leonardo Moreira Campos
Autores
Lucas Sérvio Gonçalves (Direito do Trabalho)
Ailton Sales dos Santos (Português)
Mario Henrique (Matemática)
Jéssica Mendes Miranda (Educação Ambiental)
wallace Rafael França Sousa (Educação Ambiental)
2023
Caros alunos e alunas,
Atenciosamente,
Coordenação Pedagógica Qualifica DF
Equipe Praxis
MÓDULO GERAL
DIREITO DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO
Prezados alunos,
Sobre o autor,
Lucas Sérvio Gonçalves Ramadas é advogado inscrito nos quadros da Ordem
dos Advogados do Brasil – Distrito Federal sob o nº: 53.468, formado pelo Centro
Universitário Euro Americano de Brasília (UNIEURO) (2013), pós-graduado em Direito
e Processo do Trabalho pelo instituto LFG – São Paulo (2018), pós-graduado em
Direito do Consumidor e Responsabilidade Civil pelo instituto UNYLEYA – São Paulo
(2020), mestre em direito econômico e desenvolvimento pelo Instituto Brasiliense de
Direito Público (IDP) (2021-2023). É professor de direito universitário bem como para
preparatório para exame de ordem e cursos profissionalizantes e concurso público.
Espero que todos tenham um excelente curso, preparei tudo com bastante
carinho e cuidado, pois a sua jornada também faz parte da minha. Meus alunos são
para sempre e o sucesso de vocês é o meu objetivo. Muito obrigado e bons estudos!
DIREITO DO 4 Qualifica DF
TRABALHO
ÍNDICE DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. O Direito do Trabalho, Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a justiça do
trabalho.
1.1 Direito do Trabalho
1.2 A Consolidação das Leis do Trabalho
1.3 A Justiça do Trabalho e sua organização
2. Empregador, empregado e a carteira de trabalho e previdência social.
2.1 Empregado
2.2 Empregador
2.3 Características do vínculo trabalhista
2.4 Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS
3. Espécies de contratos de trabalho.
3.1 Tipos de Contratação TRABALHISTA
3.2 Tipos de Relação sem vínculo TRABALHISTA
4. Direitos e garantias trabalhistas.
4.1 Direito ao salário
4.2 Direito as faltas justificáveis
4.3 Direito aos adicionais por atenuante
4.4 Direito as Horas Extras
4.5 Benefícios e garantias trabalhistas remuneratórias
4.6 Acidente de Trabalho
4.7 Garantias gerais
5. Tipos de rescisão e seus reflexos.
5.1 Verbas Rescisórias
5.2 Tipos de Rescisão
5.3 Prazos e multas
6. O Microempreendedor Individual – MEI.
6.1 O que é o MEI?
6.2 Quais são as exigências para ser um MEI?
6.3 Como é ser um MEI?
6.4 Como se tornar e se registrar como MEI?
6.5 Qual tipo de atividade econômica pode ser desenvolvida como MEI?
7. Considerações sobre o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
7.1 Curiosidades sobre o saque do FGTS
8. Considerações sobre o dano moral no ambiente de trabalho.
DIREITO DO 5 Qualifica DF
TRABALHO
Capítulo 1 – O Direito do Trabalho, Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT) e a Justiça do Trabalho.
DIREITO DO 6 Qualifica DF
TRABALHO
Súmula nº 51 do TST
NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULA-
MENTO. ART. 468 DA CLT (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 163
da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens de-
feridas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a re-
vogação ou alteração do regulamento. (ex-Súmula nº 51 - RA 41/1973, DJ
14.06.1973)
II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do
empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do siste-
ma do outro. (ex-OJ nº 163 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999)
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das res-
pectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não
resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nu-
lidade da cláusula infringente desta garantia.
§ 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador
para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente
DIREITO DO 7 Qualifica DF
TRABALHO
ocupado, deixando o exercício de função de confiança. (Redação dada pela
Lei nº 13.467, de 2017).
§ 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo,
não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gra-
tificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do
tempo de exercício da respectiva função.
DIREITO DO 8 Qualifica DF
TRABALHO
(Estadão – 70 anos da CLT).
DIREITO DO 9 Qualifica DF
TRABALHO
• Período de Descanso: Nas funções de natureza contínua, que a jornada
exceda seis horas, é obrigatório um intervalo para repouso ou alimentação
(intervalo intrajornada) de, no mínimo, uma hora e, salvo acordo escrito ou
convenção coletiva em contrário, não poderá exceder duas horas. No caso da
jornada de trabalho que não exceda seis horas, mas ultrapasse quatro horas,
será obrigatório o intervalo de 15 minutos. A Lei 13.467/2017 alterou o inciso III
do art. 611-A da CLT, permitindo a redução do intervalo de uma hora, para o
mínimo de meia hora nas jornadas acima de seis horas, podendo o trabalhador
usar o tempo restante ao seu critério.
• Férias: É o descanso anual remunerado, que deve ser concedido ao empregado
que completou o ciclo de um ano na sua atividade laboral, sendo esses 12 meses
chamados de período “aquisitivo”. Adiante, as férias do empregado devem ser
concedidas dentro dos 12 meses após a aquisição do direito, que passa a ser
chamado de período “concessivo”. As férias devem ser pagas até dois dias antes
do início do período de férias. Computa-se o período de férias como tempo de
serviço, conforme tabela adiante.
Mais importante ainda: As férias que não forem concedidas no período correto
devem ser pagas ao empregado em dobro!
Vejamos abaixo:
DIREITO DO 10 Qualifica DF
TRABALHO
1.3 A Justiça do Trabalho e sua organização.
A Justiça do Trabalho no Brasil tem sua origem histórica no ano de 1923 quando
da criação do Conselho Nacional do Trabalho, que veio atender as expectativas da
classe trabalhadora em franca formação e expansão.
(Biblioteca do TST).
DIREITO DO 11 Qualifica DF
TRABALHO
VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a,
e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; (Incluí-
do pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
DIREITO DO 12 Qualifica DF
TRABALHO
O Tribunal Superior do Trabalho (TST): A última instância da justiça trabalhista
é o Tribunal Superior do Trabalho localizado em Brasília. Como última instância, todas
as decisões que necessitem ser reavaliadas, no Brasil inteiro, são enviadas para o TST.
É do TST que saem as jurisprudências mais sólidas e é onde são firmadas as súmulas.
O Tribunal Superior do Trabalho é o “teto” da justiça trabalhista, da última decisão
que é tomada aqui, não caberá mais recurso. Após certificado o trânsito em julgado
da última decisão, o processo retorna para a Vara do Trabalho de origem, para dar
início ao processo de execução.
Ex: Não adianta tentar resolver a questão dessa maneira, pois os Tribunais já
fizeram jurisprudência sobre esse assunto.
Ex²: Não adianta entrar com essa ação, pois a súmula nº... já indica que não há
chance de vitória.
(www.tst.jus.br).
DIREITO DO 13 Qualifica DF
TRABALHO
Capítulo 2 – Empregado, empregador e carteira
de trabalho e previdência social (CTPS).
Conforme foi visto no capítulo um, as relações trabalhistas são formadas pela
convivência laboral entre empregado e empregador. Esses dois atores, dentro da
relação trabalhista, possuem direitos e obrigações que devem ser observadas para
que tudo ocorra dentro da Lei e para que não haja resultado prejudicial ou fraudulento.
Porém, para que a pessoa seja considerada empregada ou empregadora, ela necessita
cumprir algumas características típicas para ser classificada como tal.
(Fonte: TST)
DIREITO DO 14 Qualifica DF
TRABALHO
2.1 Empregador.
2.2 Empregado
Dúvida: Isso significa que eu não posso ser contratado como pessoa jurídica?
A resposta é: Sim, você pode ser contratado como pessoa jurídica ou “PJ”, mas
conforme visto a CLT é bem clara no sentido de que a pessoa para ser considerada
empregada é pessoa física. Logo, se houver uma contração via “PJ”, mas que o
contratante exija rotina e serviço típico de um empregado comum se trata de fraude
na relação trabalhista. Resumo, empregado legalizado, não “abre empresa e nem
emite nota”.
Tendo como base o que vimos acima, como identificar uma relação trabalhista
existente? Para que a pessoa seja considerada empregada, ela possui alguns requisitos
fundamentais que devem estar presentes, para que ela possa confirmar seu vínculo
empregatício, no caso de seu empregador estar agindo de má-fé. Os requisitos são:
• Subordinação: É o direito do empregador de supervisionar e dar ordens ao
seu colaborador contratado, desde dentro das funções que foram designadas
no contrato de trabalho e que respeitem as funções do cargo. Ordens que são
dadas pelos superiores que não tenham estrita relação com a função, não
DIREITO DO 15 Qualifica DF
TRABALHO
geram insubordinação no caso de não serem seguidas.
• Onerosidade: Não há vínculo empregatício sem que haja o pagamento da
contraprestação ou salário. A onerosidade, ou seja, uma despesa com o salário
é ponto indispensável na identificação do vínculo. Aquele que exerce função
sem remuneração é o voluntário.
• Habitualidade: Um dos vínculos principais é o da habitualidade ou não
eventualidade do empregado. Significa que para ser empregado deve existir
uma relação contínua de trabalho, ou seja, que o funcionário não realize serviços
pontuais ou eventuais, mas sim permanentemente e com jornada de trabalho
definida. Exemplo: O pintor que é contratado para executar o serviço de uma
semana não é um emprego, mas o funcionário da limpeza que trabalha todos
os dias seis horas por dia é considerado empregado.
• Pessoalidade: Aqui se caracteriza o empregado como aquele que foi contratado
para desempenhar uma determinação função, mediante jornada e salário. Ou
seja, aquele que foi contratado é quem deve se apresentar para o trabalho,
sendo vedado ao empregado se fazer substituir por outrem alheio ao contrato
de trabalho ainda que mais qualificado tecnicamente.
• Alteridade: Este princípio prevê a impossibilidade do empregador repassar
aos empregados os riscos inerentes a sua atividade. Ou seja, não podem os
empregadores em desfavor de seus empregados repassarem os prejuízos de
sua má-gestão ou de imprevistos econômicos. No entanto, é possível a divisão
dos lucros.
DIREITO DO 16 Qualifica DF
TRABALHO
Atualmente, desde o ano de 2019, todos os trabalhadores tem a emissão
prioritária de sua CTPS no formato digital, o qual pode ser acessado por um aparelho
celular com acesso a internet. O documento em formato impresso, ainda é exigido
somente nos casos de trabalhadores que são contratados por órgãos públicos e por
organismos internacionais
(Fonte: Gov.br).
DIREITO DO 17 Qualifica DF
TRABALHO
O que significa ser um trabalhador de carteira assinada? O trabalhador que
possui o registro de sua situação laboral em sua CTPS é considerado um trabalhador
formal, que está devidamente dentro das leis trabalhistas e tem a garantia de
direitos respeitada. Nesse registro, é obrigação do empregador, precisar qual é a
função do empregado, sua remuneração, tempo de serviço e recolhimento de FGTS
e INSS. Aquele que registra o empregado em uma função, mas o obriga a fazer outra
diferente ou ao mesmo tempo pratica fraude trabalhista.
Do Registro do Empregado
Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na
CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a re-
muneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de siste-
ma manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedi-
das pelo Ministério da Economia.
DIREITO DO 18 Qualifica DF
TRABALHO
Do Desvio ou Acumulo de Função
(Fonte: TST).
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das res-
pectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não
resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nu-
lidade da cláusula infringente desta garantia.
DIREITO DO 19 Qualifica DF
TRABALHO
Na ocorrência do desvio ou do acúmulo, é devida indenização para o empregado
em razão das condições anormais de trabalho impostas, bem como a rescisão indireta
do contrato de trabalho. A proteção do trabalhador contra o desvio e o acúmulo é
homenageada inclusive nos Tribunais Superiores:
TRT-7 - Recurso Ordinário RO 7372520105070004 CE 0000737-
2520105070004 (TRT-7)
Ementa: ART. 460 DA CLT. DESVIO DE FUNÇÃO. CARACTERIZAÇÃO. Para a
caracterização do desvio de função basta apenas a comprovação de que a
função existe e a empregada a exerceu, em desconformidade com a função
na qual estava enquadrada e era remunerada, prescindindo, portanto, de
paradigma no mesmo estabelecimento. Comprovado nos autos que a recla-
mante exercia funções de responsabilidades superiores às do cargo para o
qual foi contratado sem a devida remuneração, impõe-se reconhecer correta
a sentença que condenou o empregador ao pagamento de diferenças sala-
riais, nos exatos termos do artigo 460 da CLT.
DIREITO DO 20 Qualifica DF
TRABALHO
DIREITO DO 21 Qualifica DF
TRABALHO
Capítulo 3 - Espécies de contratos de trabalho.
(Fonte: https://pt.linkedin.com/pulse/reforma-trabalhista-rescis%C3%A3o-por-acordo-entre-empre-
gado-cleber-gomes-1f).
DIREITO DO 22 Qualifica DF
TRABALHO
Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser esti-
pulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451.
Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou ex-
pressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem deter-
minação de prazo.
DIREITO DO 23 Qualifica DF
TRABALHO
• Empregado rural: O trabalho rural está na Lei nº 5.889/73, regulamentado
pelo Decreto nº 73.626/74 e no artigo 7º da Constituição Federal/88. É todo
trabalhador pessoa física que presta serviço de natureza não eventual a
empregador rural, em propriedade rural ou prédio rústico, à disposição do
empregador e mediante o pagamento de salário e o devido registro.
DIREITO DO 24 Qualifica DF
TRABALHO
• Empregado deficiente: Por definição legal a pessoa com deficiência é aquela
que possui restrições ou impedimentos de longo prazo (pelo menos 2 anos)
seja de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Nesses casos, serão as
pessoas com deficiência contratadas normalmente, respeitadas suas limitações
e peculiaridades. As empresas são obrigadas a quotizar seus cargos de modo
a contratar pessoas com deficiência nas seguintes proporções: - Até 200
empregados 2%, - de 201 a 500 empregados 3%, - de 501 a 1.000 empregados
4%, - de 1.001 em diante 5%.
DIREITO DO 25 Qualifica DF
TRABALHO
DIREITO DO 26 Qualifica DF
TRABALHO
Capítulo 4 – Direitos e garantias trabalhistas.
(Google imagens).
• Alimentar: Tendo em vista que o empregado utilizará seu salário para sustento
próprio ou de sua família, o salário possui a proteção e a preferência da verba
alimentar.
DIREITO DO 27 Qualifica DF
TRABALHO
• Irredutível: Após o contrato de trabalho ser assinado e o salário definido, o
empregador não poderá em hipótese alguma reduzir o salário do empregado.
Reduzir o salário do empregado só é possível por força de acordo coletivo ou
pelas regras da MP 1045/2021.
• Pós-numerado: Deve ser pago sempre após a prestação do serviço.
Remuneração
• Adicional noturno;
• Adicional de periculosidade;
• Adicional de Insalubridade;
• Pagamento de horas extras;
• Participação nos lucros (PL);
• Gorjetas e gratificações;
• Gastos de viagens e hospedagens a serviço;
• Comissões e percentagens;
A forma de remuneração também pode variar dependendo do caso em
questão. Por exemplo, no caso da remuneração variável, que pode ser definida como
as gratificações e bonificações derivadas de metas atingidas ou objetivas da função.
Remuneração funcional é a mais conhecida e geralmente acompanha uma função
especial dentro do local de trabalho, como um cargo de gerência ou especialista
técnico. Remuneração por habilidade é aquela que beneficia o funcionário pela
função que ele vai executar e não apenas pelo cargo que vai ocupar. Remuneração
por competência é paga ao profissional que possui, diferentemente dos outros,
alguma competência adicional ou meritória. Ex: Domínio de línguas, perícia em
determinado ofício.
DIREITO DO 28 Qualifica DF
TRABALHO
4.2 Direito as faltas justificáveis
(Fonte: @cnj_oficial).
Conforme visto no capítulo 1, o empregado que possuir mais de 32 faltas perde
seu direito as férias, bem como ao dia trabalhado. No entanto, existem situações em
que lei ampara o trabalhador caso necessite faltar ao dia de serviço, sem que haja a
penalidade de perda da hora trabalhada e do dia para contagem das férias. As faltas
justificáveis são:
1. Doação de sangue: O empregado pode, uma vez ao ano, faltar ao serviço para
doar sangue. O dia da doação é o dia em que não pode ser computada a falta.
Não há como o empregado “escolher” o dia em que irá faltar após a coleta.
4. Gravidez: até dois dias por ano para acompanhar cônjuge em exames de
rotina. Nos casos de empregada gestante, é terminantemente proibido que o
empregador peça ou exija exames que comprovem sua situação gestacional.
5. Acompanhar filho: um dia por ano para acompanhar filho até os 6 anos de
idade.
DIREITO DO 29 Qualifica DF
TRABALHO
7. Mesário: o empregado que for mesário, tem direito ao dia de trabalho como
mesário convertido em folga mais outro dia subsequente.
10. Título de eleitor: são concedidos 2 dias para emissão de título de eleitor.
12. Afastamento por doença ou acidente: até 15 dias, transcorrido esse prazo o
afastamento pelo INSS é obrigatório.
(Google imagens).
DIREITO DO 30 Qualifica DF
TRABALHO
exposição. A exposição é classificada em grau mínimo, médio ou máximo e
geram pagamento adicional na ordem de 10%, 20% e 40%. Caso o empregador
forneça equipamento de proteção individual, que amenize ou cesse os efeitos
do agente nocivo o adicional pode ser revisto. O pagamento é de natureza
condicionada, ou seja, caso o empregado deixe a função exposta, ele deve ser
revogado. Artigos 189 a 192 da CLT.
DIREITO DO 31 Qualifica DF
TRABALHO
4.4 Direito as Horas Extras
DIREITO DO 32 Qualifica DF
TRABALHO
4.6 Acidente de Trabalho
DIREITO DO 33 Qualifica DF
TRABALHO
DIREITO DO 34 Qualifica DF
TRABALHO
Capítulo 5 – Rescisão e Verbas Rescisórias.
DIREITO DO 35 Qualifica DF
TRABALHO
5.2 Tipos de Rescisão
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do em-
pregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual
trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha
havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer
pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra
o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercí-
cio da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.
DIREITO DO 36 Qualifica DF
TRABALHO
• Demissão por acordo: No caso da rescisão em comum acordo, nesse caso o
empregado garante o recebimento do FGTS até o limite de 80% do saldo da
conta. A multa é reduzida para 20% que ainda deve ser paga pelo empregador.
No caso de demissão por acordo, não há pagamento de seguro-desemprego. É
importante ressaltar que simular rescisão por acordo, para que uma das partes
se beneficie é fraude trabalhista.
DIREITO DO 37 Qualifica DF
TRABALHO
• Aposentadoria ou morte do empregado: Em ambos os casos, o aposentado
ou seus herdeiros, devem receber saldo de salário, férias vencidas mais um
terço, 13º salário. Importante: Qual deve ser a providência do empregador no
caso do empregado que faleceu, não ter deixado herdeiros conhecidos para o
pagamento da rescisão?
a) Morto não gasta dinheiro.
b) Consignação em pagamento.
c) Empregador embolsa a rescisão.
DIREITO DO 38 Qualifica DF
TRABALHO
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à
multa de 160 BTN (Bônus do Tesouro Nacional) , por trabalhador, bem assim
ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao
seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo
quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. (Incluído pela
Lei nº 7.855, de 24.10.1989).
DIREITO DO 39 Qualifica DF
TRABALHO
Capítulo 6 – Microempreendedor Individual –
MEI
(Google imagens).
1 – Não ter sócios no negócio que está sendo aberto; O nome já diz, é um
microempreendedor individual, ou seja, não existe abertura de negócio em
que vai existir um sócio ou mais.
2 – Não ter o solicitante outra empresa aberta em seu nome/titularidade.
Quando for solicitar registro como MEI, não pode haver outra empresa exis-
tente.
3 – Não participar de outros negócios, seja como sócio, nem como admi-
nistrador. Sendo assim, ainda que o negócio aberto não seja seu, caso você
queira ser MEI, não poderá continuar como sócio ou administrador, devendo
se retirar para criar o seu próprio.
DIREITO DO 40 Qualifica DF
TRABALHO
6.3 Como é ser um MEI?
O cidadão que se inscreve para ser MEI recebe um número de CNPJ e então
passa a ter todos os direitos e deveres de uma pessoa jurídica. O que é uma pessoa
jurídica? A pessoa jurídica é definida como uma “entidade” desprovida de forma
física material ou natural, se tratando de uma construção da sociedade para definir
o que é uma empresa ou empreendimento. Pode ser formada por várias pessoas,
mas no caso do MEI, por uma pessoa só. Ainda assim, a principal característica da
pessoa jurídica é que sua personalidade não se mistura com a da pessoa física que a
representa.
Como assim? Como a pessoa jurídica é um ente capaz de direitos e deveres, ela
responde apenas ao que for de sua responsabilidade, ainda que existam múltiplos
sócios. Por exemplo, quando se entra com uma ação trabalhista, contra uma grande
rede de supermercados, o trabalhador não está processando o dono da rede, mas a
própria rede, ou seja, nos casos em que não há desconsideração da personalidade
jurídica, o patrimônio do dono da rede de supermercados não se mistura com o da
pessoa jurídica.
DIREITO DO 41 Qualifica DF
TRABALHO
Depois de confirmada a inscrição ocorrerá à emissão de um CCMEI – Certificado
de Condição de Microempreendedor Individual que comprova o registro do novo
CNPJ na Junta Comercial.
DIREITO DO 42 Qualifica DF
TRABALHO
6.5 Qual tipo de atividade econômica pode ser desenvolvida como MEI?
(Google imagens).
E quem pode ser MEI? Já dentro das possibilidades, o CNAE contabiliza diversas
atividades econômicas que podem ser desenvolvidas mediante o enquadramento
no MEI, por exemplo:
DIREITO DO 43 Qualifica DF
TRABALHO
6.6 O limite de faturamento do MEI.
O empreendedor que deseja se enquadrar como MEI, deve arcar com uma
taxa que dependerá do tipo de atividade que escolheu desempenhar.
O MEI sempre precisa emitir a nota fiscal? Caso o serviço seja prestado para
uma pessoa jurídica, a emissão de nota é obrigatória.
Quais são os direitos de um MEI? O cidadão que aderir ao MEI terá direito aos
seguintes benefícios desde que esteja com suas obrigações em dia:
Quais são as facilidades de ter um CNPJ em razão do MEI? Ser MEI garante
ao empreendedor a facilidade de iniciar um empreendimento ou de encerrá-lo
sem muita burocracia. Dispensa alvarás e licenças graças ao enquadramento. Tem
baixo custo de manutenção do CNPJ e opera na legalidade. Tem acesso facilitado
ao crédito. Declaração de renda facilitada. Apoio dos técnicos do SEBRAE. Pode abrir
conta em banco como pessoa jurídica. Pode emitir nota fiscal, o que dá segurança e
transparência.
DIREITO DO 44 Qualifica DF
TRABALHO
Capítulo 7 – Considerações sobre o FGTS (Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço)
(Fonte: Caixa.gov)
DIREITO DO 45 Qualifica DF
TRABALHO
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi uma criação do Governo
Federal que entrou vigor em 1967, instituído pela Lei nº 5.107, de 13 de setembro de
1966. Foi criado visando à proteção do trabalhador que pudesse ser demitido sem
justa causa, funcionando então como uma espécie de poupança obrigatória. O FGTS
funciona por meio de uma conta vinculada ao trabalhador na Caixa Econômica
Federal, que é aberta em seu nome, quando o empregador faz o primeiro pagamento.
Então essa conta é mensalmente alimentada, com o equivalente a 8% do salário
pago ao empregado com atualização monetária e juros de correção. O empregado
pode consultar todos os meses se o seu empregador está fazendo os depósitos em
seu nome, bem como é obrigação do patrão comprovar os depósitos.
Caso o empregado seja demitido sem justa causa ou requerer rescisão indireta,
o empregador deve pagar uma multa de 40% do valor depositado do FGTS e o
empregado recebe o direito de movimentar a quantia que lá estiver depositada.
No caso da demissão ocorrer por pedido do empregado, não há autorização de
movimentar o saldo. Caso a demissão venha por acordo, a movimentação é autorizada
até 80% e a multa cai para 20%. O saldo do FGTS deve ser pago aos herdeiros em caso
de falecimento do empregado.
(Google imagens).
1º Posso sacar o FGTS para financiar minha casa própria? É permitido sim, o
saque ou utilização do saldo do FGTS sem necessidade de haver demissão ou acordo,
para financiar a quitação ou amortizar as prestações de financiamento habitacional
(compra da casa própria) desde que o imóvel não faça parte de nenhum sistema de
moradia, como por exemplo, o programa Minha casa minha vida ou Casa verde e
amarela.
DIREITO DO 46 Qualifica DF
TRABALHO
3º Posso movimentar minha conta do FGTS em razão de doença grave?
Sim, caso o empregado seja acometido por uma doença grave, que conste no rol de
autorização da Caixa Econômica Federal, a conta pode ser movimentada. Ex: Câncer.
4º Posso utilizar meu FGTS para adquirir uma prótese ou órtese? Com o
decreto nº 9.345/18 foi ampliado o direito ao saque do FGTS para os trabalhadores
com deficiência de natureza física ou sensorial (auditiva e visual), desde que os
efeitos durem por pelo menos 2 (dois) anos, para aquisição de órtese e/ou prótese.
Esse decreto não ampara movimentação de natureza unicamente estética.
Formas que o empregado tem de identificar que está sendo vítima de assédio
moral no ambiente de trabalho:
DIREITO DO 47 Qualifica DF
TRABALHO
desrespeitoso;
• - Espalhar rumores ou divulgar boatos ofensivos a respeito do colaborador;
• - Fazer pouco caso de seus problemas de saúde;
• - Criticar a vida particular da vítima quando não é lhe dado o direito;
• - Atribuir apelidos pejorativos ou humilhantes;
• - Impor punições vexatórias (dancinhas, prendas);
• - Divulgar mensagens depreciativas em grupos, ainda que particulares, nas
redes sociais;
• - Evitando comunicação direta, sempre se dirigindo à vítima de assédio por
e-mail, bilhetes ou terceiros e outras formas de comunicação indireta;
• - Isolar fisicamente o colaborador para que não haja comunicação com os
demais colegas;
• - Desconsiderar ou ironizar, injustificadamente, as opiniões da vítima;
• - Retirar cargos e funções sem justo motivo;
• - Impor condições e regras de trabalho personalizadas, diferentes das que são
cobradas dos outros profissionais;
• - Delegar tarefas impossíveis de serem cumpridas ou determinar prazos
incompatíveis para finalização de um trabalho;
• - Manipular informações, deixando de repassá-las com a devida antecedência
necessária para que o colaborador realize suas atividades, assim expondo-o a
incompetência ou vexame;
• - Vigilância excessiva apenas com o mesmo empregado;
• - Limitar o número de vezes que o colaborador vai ao banheiro e monitorar o
tempo que lá ele permanece;
• - Advertir o empregado sem razão aparente;
• - Instigar o controle de um colaborador por outro, criando um controle fora
do contexto da estrutura hierárquica, para gerar desconfiança e evitar a
solidariedade entre colegas.
O assédio moral por parte do empregador ou de seus subordinados diretos é motivo para de-
missão desse empregado ou rescisão indireta do empregado.
DIREITO DO 48 Qualifica DF
TRABALHO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAHALI, Yussef Said – Estatuto do estrangeiro. Editora Revista dos Tribunais, 2010(RT) –
ISBN: 978-85-203-3813-1.
LEITE, Carlos Henrique Bezerra - Curso de Direito do Trabalho - 14 edição, 2022 – Saraiva
Jur – eBook Kindle.
LENZA, Pedro e ROMAR, Carla Teresa Martins - Direito do trabalho - 8ª edição 2022 - Saraiva
Jur - eBook Kindle.
LIMA, Francisco Meton Marques de e LIMA, Francisco Péricles Rodrigues Marques de – Re-
forma trabalhista: entenda ponto por ponto. Editora LTr, 2017 – ISBN: 978-85-361-9354-0.
LONGHI, Dânia Fiorin – Direito e processo do trabalho – São Paulo: Atlas, 2010. (Coleção
exame de ordem; v.8). ISBN 978-85-224-5558-4.
MARTINS, Sérgio Pinto – Direito processual do trabalho. Editora Saraiva, 2017 – ISBN: 978-
85-472-1455-5.
PINTO, Marcio Morena – Introdução ao direito internacional do trabalho. LTr, -2014 – ISBN:
978-85-361-2865-8.
DIREITO DO 49 Qualifica DF
TRABALHO
RAMADAS, Lucas Sérvio Gonçalves. A condição jurídica do trabalhador imigrante. Revista
OAB 360° Ordem dos Advogados do Brasil - 1º Edição - 2019.
SANTOS, Ana Claudia Schwenck dos – Empregados domésticos: O que mudou? – 2º Edi-
ção – São Paulo: Rideel, 2015. ISBN 978-85-339-3580-8
REFERÊNCIAS ONLINE
DIREITO DO 50 Qualifica DF
TRABALHO
MÓDULO GERAL
LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação do Autor................................................. 53 NUMERAL............................................................................... 95
AS VARIEDADES LINGUÍSTICAS.............................. 61
EXERCÍCIOS.......................................................................... 62
NORMA-PADRÃO E VARIEDADES DE
PRESTÍGIO.............................................................................. 68
PRECONCEITO LINGUÍSTICO.................................... 70
COMPREENSÃO E
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO...................................... 70
EXERCÍCIOS.......................................................................... 71
TIPOLOGIA TEXTUAL...................................................... 73
EXERCÍCIOS.......................................................................... 74
COESÃO E COERÊNCIA................................................ 76
GRAMÁTICA........................................................................... 77
SUBSTANTIVOS................................................................... 77
CONCEITUANDO .............................................................. 78
EXERCÍCIOS.......................................................................... 78
EXERCÍCIOS.......................................................................... 82
ADJETIVOS............................................................................. 83
EXERCÍCIOS.......................................................................... 91
ARTIGOS.................................................................................. 92
VERBOS................................................................................... 93
ADVÉRBIOS ²⁷..................................................................... 95
LÍNGUA 52 Qualifica DF
PORTUGUESA
Apresentação do Autor
Ailton Sales dos Santos – Graduado em Pedagogia (Licenciatura), pela Faculdade
JK- Gama-DF. É Pós-graduado em Docência Virtual e Presencial no Ensino Superior e
Pós-graduado em Psicopedagogia Clínica e Empresarial pela Universidade Católica
de Brasília -DF (UCB-DF). Trabalhou como Analista Pedagógico na Universidade
Católica de Brasília, assessorando a alta gestão na elaboração, execução e avaliação
das políticas e estratégias nas áreas de Pesquisa, Extensão, Empreendedorismo e
Inovação, para alinhar com o planejamento.
LÍNGUA 53 Qualifica DF
PORTUGUESA
LINGUAGEM, LÍNGUA E FALA
• Leia esta tira abaixo:
• 1. A tira retrata uma situação cotidiana. Quem são as personagens? Onde elas
estão?
• 2. Observe o 2º e o 3º quadrinhos da tira. Na sua opinião, por que Mafalda estica
os olhos, puxando-os com os dedos? A que língua pertencem as palavras que
ela diz à mulher?
• 3. Converse com os colegas e tente descobrir o que significa cada uma das
palavras faladas por Mafalda. Essas palavras formam frases com sentido?
• 4. No 4º quadrinho da tira, a mulher foge. Você acha que a mulher entendeu
o que Mafalda disse? Deduza: O que a mulher pode ter pensado a respeito de
Mafalda?
• 5 O humor da tira concentra-se no último quadrinho, quando Mafalda diz:
“E depois ficam falando de maior compreensão entre Oriente e Ocidente!”
Quem você acha que é o enunciador de uma fala como essa? Que tipo de
compreensão é essa a que Mafalda se refere? Na imaginação de Mafalda, qual
das duas personagens representa o Ocidente? E o oriente?
Conceituando
¹https://diogoprofessor.blogspot.com/2016/11/atividade-sobre-linguagem-acao-e.html
LÍNGUA 54 Qualifica DF
PORTUGUESA
LINGUAGEM VERBAL E LINGUAGEM NÃO VERBAL
Na situação retratada na tira, as pessoas se comunicam usando palavras e gestos.
Na linguagem verbal, a unidade básica é a palavra falada ou escrita. Em linguagens
não verbais, como pintura, música, dança, código Morse e regras de trânsito, as
unidades são de outro tipo: podendo ser gestos, notas, movimentos, imagens, etc.
Existem também as linguagens mistas, que combinam unidades próprias e
diferentes linguagens. É o caso, por exemplo, da tira de Quino, que apresenta imagens
e palavras.
Com o aparecimento da informática, surgiu também a linguagem digital, que
valendo-se da combinação de números, permite armazenar e transmitir informações
em meios eletrônicos.
Os interlocutores
Ao se referir àquele que cria a linguagem - aquele que fala, aquele que pinta,
aquele que cria, etc. – ele é chamado de locutor, e quem recebe a língua é o locutário.
Dessa forma os interlocutores são o locutor e o locutário no processo de comunicação
EXERCÍCIOS
1. Leia este cartum, de Maitena:
LÍNGUA 55 Qualifica DF
PORTUGUESA
Leia a tira a seguir e responda às questões de 2 a 4.
3. Na tira, a personagem está falando; logo, ela é o locutor. Quem você acha que
é o locutário? Por quê?
4. Considere agora a tira como um todo. Ela foi criada pelo cartunista Adão Itur-
rusgarai e foi impressa num jornal.
A língua
Ao ler a tira de Quino reproduzida no início dessa seção, vimos que a linguagem
verbal é apenas uma das formas de comunicação existentes. Ao utilizarmos este
tipo de linguagem, inevitavelmente fazemos uso de uma língua. A linguagem varia
dependendo do indivíduo e da cultura.
Na tira por exemplo, aparecem na fala de Mafalda, além de palavras em
português, palavras em japonês.
No Brasil, nos comunicamos em português porque essa língua foi trazida pelos
portugueses durante sua expansão marítima no século XV. Outros países colonizados
por Portugal, como Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné
Bissau, na África, também tem o português como língua oficial.
Mas o que é necessário para falar uma língua? Será que basta conhecer um
conjunto de palavras para começarmos a falar uma língua?
LÍNGUA 56 Qualifica DF
PORTUGUESA
Apesar de haver algumas palavras japonesas na primeira frase, nem mesmo
um falante nativo da língua conseguiria entendê-las por não haver uma conexão
lógica entre as palavras. O mesmo ocorre na segunda frase, na qual há palavras
da língua portuguesa, mas também sem nenhuma conexão lógica. Já na terceira
frase há sentido lógico para falantes da língua portuguesa, porque nela, as palavras
dessa língua estão dispostas de uma forma lógica. Portanto, para dominarmos uma
língua, é necessário que conheçamos, além das palavras e seus sentidos, as leis de
combinação dessas palavras.
Assim, concluímos:
Os povos dos países de outros continentes que, como nós, falam a língua
portuguesa são nossos irmãos. Temos com eles muitas afinidades culturais, pois o
fato de ter uma língua em comum nos leva a ler os mesmos livros, ouvir as mesmas
canções, etc.
Para o escritor angolano Eduardo Agualusa, o português está em franca
expansão. Diz ele:
LÍNGUA 57 Qualifica DF
PORTUGUESA
A LINGUAGEM E OS CÓDIGOS
Pevopecê pejá peinpevenpetou pealpegum pecópedipego pesepecrepeto?
Se você conseguiu entender o que essa frase quer dizer, é porque conhece a
língua do pê. Se não conseguiu, veja como é fácil se comunicar nessa língua: basta
pôr pê antes de cada sílaba das palavras. Assim, para transmitir ou receber uma
mensagem na língua do pê, você tem que conhecer o código dessa língua.
Em qualquer tipo de comunicação, a mensagem só será compreendida pelo
interlocutor se ele também conhecer o código utilizado.
EXERCÍCIOS
Leia a tira a seguir, de Laerte, e responda às questões 1, 2 e 3.
LÍNGUA 58 Qualifica DF
PORTUGUESA
3. As revistas e os jornais são exemplos de meios que utilizam sobre as
linguagens verbal e não verbal, é correto afirmar que:³
a) As linguagens verbal e não verbal são duas modalidades de comunicação que
nunca são empregadas juntas.
b) A linguagem verbal representa a linguagem formal, enquanto a linguagem não
verbal é representada pela linguagem informal.
c) A linguagem verbal é sempre culta e segue os padrões da gramática da língua.
d) A linguagem não verbal não pode ser realizada nem com a fala, nem com a escrita.
e) A linguagem verbal também pode ser chamada de linguagem mista, pois utiliza
diversas variantes da língua.
a) Somente I
b) I e II
c) I e III
d) II e III
e) I, II e III
LÍNGUA 59 Qualifica DF
PORTUGUESA
7. Todos utilizam as linguagens verbal e não verbal em simultâneo, exceto:⁷
a) as sinalizações de trânsito
b) as apresentações teatrais
c) as charges e os cartoons
d) as publicidades e os filmes
e) as poesias e as palestras
LÍNGUA 60 Qualifica DF
PORTUGUESA
AS VARIEDADES LINGUÍSTICAS
Pechada
LÍNGUA 61 Qualifica DF
PORTUGUESA
EXERCÍCIOS
1. Rodrigo logo recebe o apelido de Gaúcho quando entra na nova escola.
a) O que os colegas mais estranham em Rodrigo?
b) Essa escola fica no Rio Grande do Sul ou em outro Estado Brasileiro? Por quê?
2. Dos colegas da sala, o gordo Jorge era o que mais insistia em rir e debochar
de Rodrigo. Por que você acha que ele agia desse modo?
3. Quando Rodrigo, ao contar por que achegou atrasado, diz “Nós vinha...” a
professora o interrompe dizendo “Nós vínhamos”. Por que você acha que ela
disse isso?
¹⁰Ziraldo. As anedotinhas do Bichinho da Maçã. 14. Ed. São Paulo: Melhoramentos, 1998.p. 8.
LÍNGUA 62 Qualifica DF
PORTUGUESA
2. A gíria é uma espécie de modismo linguístico, que geralmente dura um
tempo curto. Se, entretanto, ela persiste, acaba se incorporando ao vocabulário
da língua deixa ser gíria. A palavra cafona, por exemplo, foi uma gíria muito
utilizada na década de 1970.
Faz mais de 500 anos que a língua portuguesa foi trazida pelos por-
tugueses ao Brasil. Desde então, houveram muitas mudanças nas
línguas dos dois países. Às vezes temos a impressão de que falamos
línguas diferentes. Veja as palavras postas no Brasil e seus corres-
pondentes lusos.
Brasil Portugal
Ônibus Autocarro
Abridor de garrafas Tira-cápsulas
Aeromoça Hospedeira
Café da manhã Pequeno almoço
Chiclete Pastilha elástica
Filmes em Portugal
LÍNGUA 63 Qualifica DF
PORTUGUESA
Agora, tente descobrir a correspondência entre as palavras do português brasileiro e
do português lusitano. Indique-as em seu caderno.
a)Calcinha gelado
b)Caqui miúdo
c)Encanador chapéu de chuva
d)Esmalte cueca
e)Fila bicha
f)Garoto banda desenhada
g)Guarda-chuva dióspiro
h)História em quadrinhos canalizador
i)Pimenta banheiro
j)Salva-vidas telemóvel
k)Sorvete verniz para unhas
l)Telefone celular piri-piri
m) Bola esférico
LINGUAGEM FORMAL
Características
• utilização das normas gramaticais;
• pronúncia clara das palavras; e
• registro cuidadoso, prestigiado, complexo e erudito.
LÍNGUA 64 Qualifica DF
PORTUGUESA
Situações de uso
• em discursos públicos ou políticos;
• em salas de aula, conferências, palestras ou seminários;
• em exames e concursos públicos;
• em reuniões de trabalho e entrevista de emprego; e
• em documentos oficiais, cartas e requerimentos.
Público-alvo
• Superiores hierárquicos;
• Autoridades religiosas, oficiais ou políticas; e
• Público desconhecido.
LINGUAGEM INFORMAL
Ela é comumente usada quando há familiaridade entre os interlocutores ou
em situações descontraídas. Essa variante espontânea não apresenta preocupações
com as regras gramaticais. É um falar mais à vontade.
Características
• despreocupação com o uso das normas;
• utilização de vocabulário simples, expressões populares e coloquialismos;
• utilização de gírias, palavrões, neologismos, onomatopeias;
• uso de palavras abreviadas ou contraídas como “cê”, “pra”, “tá”
• sujeita a variações regionais,
culturais e sociais; e
• registro espontâneo pouco
prestigiado.
Situações de uso
• conversas cotidianas;
• mensagens de celular;
• chat na internet;
Público-alvo
• familiares e
• amigos
Fonte: https://cursoenemgratuito.com.br/norma-culta-e-lingua-falada/
CONCEITUANDO VARIEDADES LINGUÍSTICAS
LÍNGUA 65 Qualifica DF
PORTUGUESA
As diferentes formas de falar a língua de um país são chamadas de variantes
linguísticas porque a língua padrão de um país não é homogêneo. No Brasil, por
exemplo, essas variantes são percebidas nos diversos dialetos existentes como o
mineiro, carioca, gaúcho, baiano, pernambucano, sulista, paulistano etc.
O sistema de línguas é formado por um conjunto de variantes que podem ser
socioculturais, estilísticos, regionais, etários e ocupacionais. Isso faz com que cada
grupo social, de diferentes ocupações, faixas etárias e regiões criem o seu próprio
dialeto, que é a sua forma de comunicação coloquial.
Assim, é possível notar-se que existem variações linguísticas nas comunicações
verbais de pessoas em diferentes partes do mundo. Elas ocorrem sob influências dos
contextos social, regional e histórico, em que tais processos de construção da fala
ajudam a caracterizar a forma como o sujeito vai se comunicar com o seu grupo.
Nordeste
• amofinado - aborrecido;
• azuretado – confuso;
• botar a barba de molho –
tomar as devidas precauções;
• cafuringa – coisa muito pequena;
• estrambólico - esquisito, extravagante;
• fuzuê – barulho, confusão;
• guenzo – magro, esquelético;
• rebole no mato – jogue fora;
• sustança – força, vigor
Norte
• Égua de largura – muita sorte;
• Gaiato – pessoa cheia de gracinhas;
• Levou o farelo – morreu;
• Miudinho – pequeno;
• Paga uma aí – paga uma bebida;
• Popudinho – pessoa alcóolatra;
• Umborimbora? Vamos embora?
• Zé ruela – abestado, besta.
LÍNGUA 66 Qualifica DF
PORTUGUESA
Sul
• alçar a perna – montar a cavalo;
• campo santo – cemitério;
• guri – menino;
• a cabresto – submetido, controlado;
• em cima do laço – imediatamente;
em cima da hora;
• estômago frio – pessoa que não sabe guardar
segredo;
• solito – sozinho, isolado;
• mas que barbaridade, tchê! =
expressão para algum fato ruim ou horrível.
Sudeste
• bicuda – chutar a bola;
• chapar o coco – beber todas;
• da hora – legal;
• encher linguiça – falar muito e explicar pouco;
• ôrra meu – admiração por algo;
• quebrado – sem dinheiro;
• marombado – pessoa viciada em musculação;
musculoso;
• rolê – dar um passeio, volta;
• tá ligado? – tá atento? Tá sabendo?
Centro-Oeste
• arruinou – piorou a saúde;
• borracho – bêbado;
• camelo – bicicleta;
• abiscoitar – receber dinheiro, herdar;
• empatar- atrapalhar;
• patife – mole, tímido, medroso.
Antigamente
LÍNGUA 67 Qualifica DF
PORTUGUESA
Sociais ou diastráticas: englobam as classes sociais, considerando que cada
grupo usa palavras restritas à sua comunidade, tendo em vista fatores como os
diferentes graus de escolaridade. As variações desse tipo chamam-se dialetos, que
são as formas de expressão na oratória adotadas por uma comunidade falante do
mesmo idioma. O campo de estudo sobre as variações desse tipo abrangem os
socioletos, que são as formas de falar em comum a um grupo social.
¹¹fonte:https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/variacoes-linguisticas
LÍNGUA 68 Qualifica DF
PORTUGUESA
Há situações em que a norma padrão não se faz necessária como em momentos
descontraídos, entretanto, há momentos em que ela é obrigatória, por exemplo
quando temos uma entrevista de emprego, quando apresentamos um trabalho
escolar, participamos de um debate, escrevemos uma carta para uma autoridade
pública, redigimos um requerimento etc. Dada a importância da norma-padrão, a
escola se propõe ensiná-la a todas as crianças e jovens do país, preparando-os para
ingressar na vida social.
As variedades do português que mais se aproximam da norma-padrão são
prestigiadas socialmente. É o caso das variedades linguísticas urbanas, faladas nas
grandes cidades por pessoas escolarizadas e de renda mais alta. Outras variedades,
faladas em lugares distantes dos grandes centros ou faladas por pessoas analfabetas
ou de baixa escolaridade, ou por pessoas mais pobres, são menos prestigiadas e, por
isso, frequentemente aqueles que as falam são vítimas de preconceito.
LÍNGUA 69 Qualifica DF
PORTUGUESA
PRECONCEITO LINGUÍSTICO
Preconceito linguístico “é uma forma de discriminação
social que consiste em julgar o indivíduo pela forma
como ele se comunica, seja oralmente, seja por escrito.
O parâmetro desse julgamento é a chamada norma cul-
ta: quanto mais distante dela, mais criticado (e rebaixa-
do) é o falante”. ¹³
O preconceito linguístico está intimamente relacionado
com as variações linguísticas. As pessoas cometem esse
preconceito tendem a pensar que seu modo de falar é
o correto e superior ao do outro. Entretanto, devemos
salientar que que todas as variações são aceitas se ne-
nhuma delas é superior, ou considerada mais correta.
¹³ fonte: https://toodi.com.br/blog/portugues/preconceito-linguistico-o-que/
LÍNGUA 70 Qualifica DF
PORTUGUESA
EXERCÍCIOS
1) (PREFEITURA DE SERTÃOZINHO – VUNESP/2012) De acordo com o poema, é
correto afirmar que:
a) Não se deve ter amigos, pois criar laços de amizade é algo ruim.
b) Amigo que não guarda segredo não merece respeito.
c) O melhor amigo é aquele que não possui outros amigos.
d) Revelar segredos para o amigo pode ser arriscado.
Casamento
a) As mulheres que amam valorizam o cotidiano e não gostam que os maridos fre-
quentem pescarias, pois acham difícil limpar os peixes.
b) O eu lírico do poema pertence ao grupo de mulheres que não gostam de limpar
os peixes, embora valorizem os esbarrões de cotovelos na cozinha.
c) Há mulheres casadas que não gostam de ficar sozinhas com seus maridos na co-
zinha, enquanto limpam os peixes.
d) As mulheres que amam valorizam os momentos mais simples do cotidiano vivi-
dos com a pessoa amada.
e) O casamento exige levantar a qualquer hora da noite, para limpar, abrir e salgar o peixe.
LÍNGUA 71 Qualifica DF
PORTUGUESA
3) (SABESP/SP) Atenção: para responder à questão, considere o texto abaixo.
a) fresta
b) marca
c) alma
d) solidão
e) penumbra.
LÍNGUA 72 Qualifica DF
PORTUGUESA
TIPOLOGIA TEXTUAL
Os gêneros textuais são enunciados fundamentados em tipos textuais. Eles apare-
cem, especialmente, em virtude do dinamismo das interações sociais.
Os tipos textuais são limitados e estão relacionados com a forma: narrativo, descriti-
vo, dissertativo, injuntivo e prescritivo.
a) Objetivo e ponto de vista - O objetivo pelo qual se produz uma descrição define o
ponto de vista ou a perspectiva que o sujeito tem diante do objeto descrito: se ele o
vê de dentro ou de fora, de frente, de trás, de cima, de baixo, de lado, com proximida-
de ou distanciamento etc.
b) Uso da percepção sensorial - A matéria-prima da descrição é a percepção senso-
rial, os nossos cinco sentidos: visão, audição, olfato, tato e paladar.
c) A linguagem descritiva: pode ser um tipo de texto cuja finalidade é caracterizar, a
descrição apresenta uma linguagem em que predominam os substantivos, os adje-
tivos, os verbos de estado e de ligação. Os tempos verbais mais utilizados na descri-
ção são o presente do indicativo e o pretérito imperfeito do indicativo.
a) presença de um narrador, que pode contar os fatos sob sua ótica, ou pode estar
inserido na história como um personagem;
b) possui enredo;
c) personagens;
d) tempo específico cronológico ou psicológico;
e) espaço;
f) discurso (direto quando a própria personagem fala ou indireto, quando o narrador
interfere na fala da personagem).
LÍNGUA 73 Qualifica DF
PORTUGUESA
3) Dissertativo: sua estrutura é baseada em três momentos como introdução
(tese), desenvolvimento (antítese) em que desenvolve argumentos através de
opiniões ou dados e o terceiro momento, a conclusão em que se colocam as
intervenções para melhorar.
3.1 Estrutura
EXERCÍCIOS
1 (CORREIOS – CARTEIRO - CESP – 2011) Um carteiro chega ao portão do hospício
e grita:
- Carta para o 9.326!!!
Um louco pega o envelope, abre-o e vê que a carta está em branco, e um outro per-
gunta:
- Quem te mandou essa carta?
- Minha irmã.
- Mas por que não está escrito nada?
- Ah, porque nós brigamos e não estamos nos falando!
O efeito surpresa e de humor que se extrai do texto acima decorre:
LÍNGUA 74 Qualifica DF
PORTUGUESA
2 – (Universidade Estácio de Sá – RJ) – Preencha os parênteses com os
números correspondentes; em seguida, assinale a alternativa que indica a
correspondência correta.¹⁵
1. Narrar
2. Argumentar
3. Expor
4. Descrever
5. Prescrever
a) 3, 5, 1, 2, 4
b) 5, 3, 1, 4, 2
c) 4, 2, 3, 1, 5
d) 5, 3, 4, 1, 2
e) 2, 3, 1, 4, 5
Dona Julieta chamou os filhos mais novos para uma conversa séria. Era uma manhã
de domingo, o dia estava claro e ensolarado. Pediu a eles que compreendessem a
situação do pai, que não tinha no momento condição de colocá-los em uma escola
melhor.
a) dissertação subjetiva
b) descrição
c) narração com alguns traços descritivos
d) dissertação objetiva com alguns traços descritivos
e) narração com alguns traços dissertativos.
¹⁵ https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-redacao/exercicios-sobre-tipos-textuais.htm.
¹⁶ https://brainly.com.br/tarefa/30599909#:~:text=Dona%20Julieta%20chamou%20os%20filhos%20mais%20
novos%20para%20uma%20conversa,dissertação%20subjetiva
LÍNGUA 75 Qualifica DF
PORTUGUESA
4 - Leia o texto abaixo e resolva à questão:¹⁷
Os tipos de textos são classificados de acordo com sua estrutura, objetivo e finalida-
de. A tirinha acima é um exemplo de texto:
a) narrativo.
b) descritivo.
c) dissertativo.
d) injuntivo.
A tipologia predominante do
texto é:
a) narrativa.
b) dissertativa.
c) descritiva.
d) injuntiva.
COESÃO E COERÊNCIA
Coesão textual são as conexões existentes entre palavras, orações, frases,
parágrafos e partes maiores de um texto.
Agora que você já sabe o que é coesão e coerência na produção textual, produza
em seu caderno um texto dissertativo, em torno de 15 linhas, com o tema: Preconceito
Linguístico.
¹⁷ https://brainly.com.br/tarefa/48008816
¹⁸ https://brainly.com.br/tarefa/47981156
¹⁹ Fonte: Cereja e Magalhães (2013, p.149)
LÍNGUA 76 Qualifica DF
PORTUGUESA
GRAMÁTICA
Afinal, o que é gramática? A gramática tem como principal função regular a
linguagem e estabelecer padrões de escrita e fala para os falantes de uma língua.
Graças à gramática, a língua pode ser analisada e preservada, apresentando unidades
e estruturas que permitem o uso da língua portuguesa.
1- Artigo 6 - Numeral
2- Adjetivo 7 - Preposição
3- Advérbio 8 - Pronome
4- Conjunção 9 - Substantivo
5- Interjeição 10 – Verbo
SUBSTANTIVOS
Drácula chamando Hugo
1. Nos contos e filmes de vampiros, o Conde Drácula provoca muito medo nas pes-
soas, porque se alimenta do sangue de suas vítimas até matá-las. Na tirinha, a moça
não parece amedrontada. O que demonstra que ela está tranquila?
²⁰https://www.portugues.com.br/gramatica
LÍNGUA 77 Qualifica DF
PORTUGUESA
2. Na tira, a palavra segredo tem sentidos diferentes para a moça e para o Drácula.
a) Qual o sentido de segredo na fala da moça?
b) O que o Drácula considera segredo?
CONCEITUANDO
“Substantivos são palavras que nomeiam seres – visíveis ou não,
animados ou não -, ações, estados, sentimentos, desejos e ideias.”
(Cereja e Magalhães, 2011, p. 91)
EXERCÍCIOS
1. Escreva em seu caderno, pelo menos três substantivos que nomeiam objetos
usados pelos seguintes profissionais: ²¹
a) cozinheiro d) modelo g) engenheiro
b) jogador de futebol e) médico h) pintor
c) pedreiro f) bombeiro
LÍNGUA 78 Qualifica DF
PORTUGUESA
Classificação dos substantivos
Existem diferentes tipos de substantivo. Há substantivos que se referem a
coisas, a pessoas, a sentimentos, entre outros. Alguns são compostos por uma só
palavra, outros por duas ou mais palavras. No estudo gramatical da língua, eles
são classificados, isto é, organizados, de acordo com certas características que
apresentam. Assim, os substantivos classificam-se em:
primitivos e derivados
telha – telhado
ferro – ferrugem
jardim – jardinagem
simples e compostos
Simples são os substantivos formados por apenas uma palavra: luz, mesa, chocolate
etc.
Compostos são os substantivos formados por mais de uma palavra: beija-flor, para-
-raios, pontapé.
comuns e próprios
Comuns são os substantivos que se referem a todos os seres de uma espécie, sem
particularizá-los.
O substantivo rapaz serve para nomear qualquer homem; por isso é substantivo
comum. Já Drácula particulariza um homem; por isso, é substantivo próprio.
uniformes
São os que possuem apenas uma forma para representar os gêneros masculino e
feminino dos seres.
a policial / o policial;
a cartomante / o cartomante.
LÍNGUA 79 Qualifica DF
PORTUGUESA
biformes
São os que possuem duas formas diferentes para marcar o gênero masculino e fe-
minino dos seres.
menino / menina
Traidor / traidora
sobrecomuns
São os que não admitem variação de gênero, ou seja, ou são apenas masculinos ou
apenas femininos.
epicenos
O gênero é dado pelas palavras “macho”, “fêmea” usado majoritariamente para ani-
mais.
concretos e abstratos
LÍNGUA 80 Qualifica DF
PORTUGUESA
As palavras fome e perfeição empregadas na tira são substantivos abstratos,
pois dependem de outro para existir. A fome é sempre sentida por alguém, e a per-
feição existe em pessoas ou coisas. A característica principal de Magali, personagem
da tira de Maurício de Sousa, é comer muito; portanto, ela só fica feliz quando está
saciada. Para ela, a perfeição depende principalmente da saciedade, isto é, de não ter
fome.
coletivos
LÍNGUA 81 Qualifica DF
PORTUGUESA
fauna de animais de uma região.
manada de gado.
matilha de cães.
panapaná de borboletas.
rebanho de ovelhas, de cabras etc.
vara de porcos.
acervo de obras
álbum de fotografias, de figurinhas etc.
antologia de textos.
arquipélago de ilhas.
arsenal de armas ou de munições.
atlas de mapas.
constelação de astros ou de estrelas.
cordilheira de montanhas.
esquadra de navios de guerra.
frota de navios, de carros etc.
pinacoteca de quadros.
EXERCÍCIOS
1- Classifique se os substantivos abaixo em: epiceno, comum de dois gêneros ou
sobrecomum. ²²
a) cobra
b) cônjuge
c) camarada
d) mártir
e) testemunha
f) piranha
²² https://www.todamateria.com.br/exercicios-sobre-substantivos-simples-e-compostos/
LÍNGUA 82 Qualifica DF
PORTUGUESA
3- complete as frases com o plural das palavras.
a) Falou para os __________ (alemão)
b) Os ____________foram apresentados primeiro. (escrivão)
c) Não sei quais __________escolher. (cão)
d) Costuma colocar alguns _______na comida. (anis)
e) Apenas consegui resolver o problema das formigas com uns _____. (pó)
f) Tinham __________muito bem definidos. (abdômen)
g) Os ____________ foram agredidos. (jogador).
h) Comprou __________em alta. (dólar)
i) Há ________que vêm para o bem. (mal)
j) Foram tão _________comigo. (gentil)
k) Eles são muito _______para fazer as coisas. (ágil)
l) A caneta que eu tenho é diferente das ___________que você tem. (caneta)
ADJETIVOS
Observe a foto ao lado de Inês Calixto
2 – Observe a menina.
a) O que ela está fazendo?
b) Como ela está vestida?
LÍNGUA 83 Qualifica DF
PORTUGUESA
4– A menina da foto vive em Moçambique, na África, num distrito da Zambézia,
chamado Gilé. Nesse país também se fala português. Você acha que a menina
tem uma vida diferente da sua? Por que?²³
simples
compostos
pátrios ou gentílicos
LÍNGUA 84 Qualifica DF
PORTUGUESA
Goiás goiano Rondônia rondoniense ou
rondoniano
Maranhão maranhense ou Roraima roraimense
maranhão
Mato Grosso mato-grossense Santa Catarina catarinense, santa-
-catarinense, cata-
rineta ou barriga-
-verde
Mato Grosso do Sul mato - grossense- São Paulo paulista ou bandei-
-do-sul ou sul-ma- rante
to-grossense
Minas Gerais mineiro ou geralis- Sergipe sergipano ou sergi-
ta pense
Pará paraense, paroara Tocantins tocantinense
ou parauara
LÍNGUA 85 Qualifica DF
PORTUGUESA
Adjetivos pátrios de países ²⁴
País adjetivo País adjetivo
Afeganistão afegane ou afegão Arábia Saudita saudita, árabe-sau-
dita
África do Sul sul-africano ou aus- Argélia argelino ou argelia-
tro-africano no
Albânia albanês Argentina argentino
Alemanha alemão, germânico, Austrália australiano, austra-
germano ou teutô- lês ou austrálio
nico
Andorra andorrano ou an- Áustria austríaco
dorrense
Angola angolano ou ango- Azerbaijão azerbaijano, azeri
lense
Antígua e Barbuda antiguano
Bahamas bahamense, baa- Cabo Verde cabo-verdiano
mense, baamês,
baamiano ou baha-
miano
Bangladesh bangladeshiano Camarões camaronense ou
camaronês
Barbados barbadiano Camboja cambojano, cam-
bojiano ou campu-
cheano
Bélgica belga Canadá canadense, cana-
diano ou canadien-
se
Belize belizenho ou beli- Catar catariano ou cata-
zense rense
Benim beninense Cazaquistão cazaquistanês
Bielorússia bielo-russo Chade chadiano ou cha-
diense
Birmânia birmanês, bir- Chile chileno
mã, birmane ou
mianmarense
Bolívia boliviano China chinês, china, chim
ou chino
Bósnia e Herzegó- bósnio Chipre cipriota, cíprio ou
vina chiprense
Botsuana botsuanense ou Colômbia colombiano
botsuanês
²⁴ https://www.todamateria.com.br/adjetivos-patrios/
LÍNGUA 86 Qualifica DF
PORTUGUESA
Brasil brasileiro ou brasi- Comores comorense ou co-
liano moriano
Brunei bruneano Congo congolês, congo ou
conguês
Bulgária búlgaro Coreia do Norte coreano, norte-co-
reano
Burkina Faso burquinense, bur- Coreia do Sul coreano, sul-corea-
quinabê ou burqui- no
no
Burundi burundiano, bu- Costa do Marfim marfiniano, marfi-
rundinês nense, ebúrneo ou
costa-marfinense
Butão butanês, butanen- Costa Rica costa-riquenho ou
se, butâni ou butani costa-riquense
Croácia croata
Cuba cubano
LÍNGUA 87 Qualifica DF
PORTUGUESA
Eslovênia esloveno Luxemburgo luxemburguês
Etiópia etíope ou etiópio Macedônia macedônio
Fiji fijiano, fidjiano Malásia malásio, malaio ou
malasiano
Filipinas filipino Malaui malaviano ou ma-
lauiano
Finlândia finlandês ou finês Maldivas maldívio, maldiva-
no, maldiviano ou
maldivo
França francês Mali maliano
Gabão gabonense ou ga- Malta maltês
bonês
Gâmbia gambiano ou gam- Marrocos marroquino
biense
Gana ganense ou ganês Maurícia mauriciano
Geórgia georgiano Mauritânia mauritaniano ou
mauritano
Granada granadino México mexicano
Grécia grego, heleno ou Moçambique moçambicano
argivo
Groenlândia groenlandês ou Moldávia moldávio
gronelandês
Guatemala guatemalteco ou Mônaco monegasco
guatemalense
Guiana guianense ou guia- Mongólia mongol, mongoli-
nês no ou mongólico
Guiné guineano ou gui- Myanmar birmane, birmanês
néu ou birmã
Guiné-Bissau guineense Namíbia namibiano ou na-
míbio
Guiné Equatorial guinéu-equatoria- Nauru nauruano
no
Haiti haitiano Nepal nepalês
Holanda holandês, neerlan- Nicarágua nicaraguano ou ni-
dês ou batavo caraguense
Honduras hondurenho Níger nigerino ou nige-
rense
Hungria húngaro ou hunga- Nigéria nigeriano
rês
Iêmen iemenita Noruega norueguês
LÍNGUA 88 Qualifica DF
PORTUGUESA
Ilhas Marshall marshalino Nova Zelândia neozelandês
Ilhas Salomão salomônico Omã omanense, oma-
niano ou omani
Índia indiano, índio, índu Palau palauano, palauen-
ou hindu se
Indonésia Indonésia Panamá panamenho ou pa-
namense
Inglaterra inglês, anglo, an- Papua Nova Guiné papua ou papuásio
glo-saxão ou britâ-
nico
Irã iraniano ou irânico Paquistão paquistanense ou
paquistanês
Iraque iraquiano Paraguai paraguaio ou para-
guaiano
Irlanda irlandês Peru peruano ou peru-
viano
Islândia islandês Polônia polonês ou polaco
Israel israelense ou israe- Porto Rico porto-riquenho ou
liano, israelita (rela- porto-riquense
tivo à religião)
Itália italiano, itálico ou Portugal português, lusitano
ítalo ou luso
Iugoslávia iugoslavo ou iugos-
lavo
LÍNGUA 89 Qualifica DF
PORTUGUESA
Santa Lúcia santa-lucense Togo togolês, togolen-
se, toguense ou to-
guês
São Cristóvão e Ne- são-cristovense Tonga tonganês
vis
São Marino são-marinense ou Trinidade e Tobago trinitário, trinitário-
são-marinense -tobagense e toba-
guiano
São Tomé e Prínci- são-tomense ou Tunísia tunisiano
pe santomense
São Vicente e Gra- são-vicentino Turquia turco
nadinas
Seicheles seichelense ou sey- Tuvalu tuvaluano
chellense
Senegal senegalês, senega- Ucrânia ucraniano
lense ou senegalia-
no
Serra Leoa serra-leonense ou Uganda ugandense ou
serra-leonês ugandês
Singapura singapurense ou Uruguai uruguaio ou uru-
singapurano guaiano
Síria sírio ou siríaco Uzbequistão uzbeque, uzbequis-
tanês
Somália somali ou somalia- Venezuela venezuelano
no
Sri Lanka cingalês Vietnã vietnamita ou viet-
namense
Suazilândia suazi, suázi ou sua- Zaire zairense
zilandês
Sudão sudanês Zâmbia zambiano, zam-
biense ou zâmbio
Zimbábue zimbabuense ou
zimbabuano
LÍNGUA 90 Qualifica DF
PORTUGUESA
EXERCÍCIOS
1 – (Prefeitura de Petrópolis) Assinale a alternativa correta em relação à
classificação dos adjetivos destacados nas frases:²⁵
( ) pátrios
( ) primitivos
( ) compostos
( ) derivados
( ) simples
a) II, III, V, IV e I
b) V, IV, III, III e I
c) I, III, IV, II e V
d) V, III, II, IV e I
²⁵https://educaemcasa.petropolis.rj.gov.br/uploads/arquivos
²⁶ https://educaemcasa.petropolis.rj.gov.br/uploads/arquivos
LÍNGUA 91 Qualifica DF
PORTUGUESA
4 – (Prefeitura de Petrópolis) Meu crush é inteligente.
a) substantivo;
b) adjetivo;
c) pronome.
Exemplo:
ARTIGOS
Leia a tira de Laerte.
LÍNGUA 92 Qualifica DF
PORTUGUESA
No primeiro quadrinho, a pessoa que fala com Overman diz: “Anote o endereço”. Na
sua opinião, por que ela empregou o e não um?
Como você viu, algumas palavras que antecedem um substantivo podem mo-
dificar o seu sentido, definindo-o ou particularizando-o, como é o caso de o e a, ou
indefinindo - o ou generalizando-o como é o caso de um e uma. Quando dizemos
um endereço, estamos nos referindo a um endereço qualquer, indefinido. Quando,
porém, dizemos “o” endereço, estamos nos referindo a um endereço determinado,
definido.
As palavras o, a, os, as e um, uma, uns, umas são denominados artigos.
VERBOS
Leia esta tira, do desenhista argentino Nick:
1 – Nas tiras de Nick, Gaturro é uma personagem que vive tentando conquistar o
coração de sua amada. Para responder à pergunta de Gaturro, Agatha utiliza três
formas verbais. “não te amei, não te amo e não te amarei”
LÍNGUA 93 Qualifica DF
PORTUGUESA
A estrutura do verbo
pergunt + a + rei
As partes dos verbos são radical, vogal temática e desinências. Cada uma dessas par-
tes informa alguma coisa.
Vogal temática: é a parte constituída pela vogal que a aprece depois do radical e in-
dica a conjugação que o verbo pertence.
- a indica 1ª conjugação
- e indica 2ª conjugação
- i indica 3ª conjugação
Desinências: são as partes que indicam as pessoas do discurso (1ª, 2ª ou 3ª), o número
(singular ou plural), o tempo e o modo do verbo:
pergunta/re/mos
pergunt- radical
a – Vogal temática
re – desinência de modo e tempo (futuro do indicativo)
mos – desinência de número e pessoa
Todos os verbos cujo radical não mudam e que conservam as mesmas desinências
do modelo de conjugação são chamados de regulares.
LÍNGUA 94 Qualifica DF
PORTUGUESA
ADVÉRBIOS ²⁷
Advérbio é a palavra que indica as circunstâncias em que se dá a ação verbal.
Eis alguns dos valores semânticos dos advérbios e das locuções adverbiais:
tempo
hoje, ontem, amanhã, sempre, nunca, jamais, na semana passada, daqui a dois anos,
numa tarde, às vezes, de vez em quando etc.
lugar
modo
devagar, rápido, com cuidado, mal, melhor, pior, bem e quase todos os advérbios ter-
minados em -mente: regularmente, gradativamente, vagarosamente etc.
intensidade
meio ou instrumento
cortar a faca, escrever a mão, bater com uma flor, viajar de avião, andar a pé.
NUMERAL
Numeral é a palavra que manifesta a ideia de quantidade ou de posição numa de-
terminada sequência.
LÍNGUA 95 Qualifica DF
PORTUGUESA
Fracionários – são os que indicam o número de vezes pelo qual uma quantidade é
dividida:
PRONOMES
Pronomes são as palavras que substituem ou acompanham um nome, principal-
mente o substantivo.
(Português Linguagens, p. 211, 2010)
PRONOMES PESSOAIS
RETOS OBLÍQUOS
1ª pessoa do singular eu me, mim, comigo
2ª pessoa do singular tu te, ti, contigo
3ª pessoa do singular ele (a) o, a, lhe, se, si, consigo
1ª pessoa do plural nós nos, conosco
2ª pessoa do plural vós vos, convosco
3ª pessoa do plural eles (as) os, as, lhes, se, si, consigo
CONJUNÇÕES
Assim como a preposição, a conjunção é um importante elemento de conexão
entre as orações. Conjunções são palavras invariáveis que ligam duas orações ou dois
termos semelhantes de uma mesma oração.
Vejamos a seguir:
PREPOSIÇÕES
A preposição é uma palavra invariável que liga dois termos da oração, subordinando
um ao outro. A preposição estabelece ainda, uma certa relação de dependência en-
tre elas.
LÍNGUA 96 Qualifica DF
PORTUGUESA
INTERJEIÇÃO
A interjeição é a reação espontânea da emoção de determinadas situações.
Elas expressam diferentes tipos de sentimentos como sensações e emoções e não
possuem função sintática.
Ui!
Ah!
Oh!
Parabéns!
Atenção!
Obrigada!
Meu Deus!
Muito obrigada!
Que horror!
Muito Bem!
Que Pena!
Santo Deus!
Nossa senhora!
Puxa Vida!
LÍNGUA 97 Qualifica DF
PORTUGUESA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL Emília; FERREIRA Mauro; LEITE Ricardo; ANTÔNIO Severino. Novas Pala-
vras. Ed. FTD. São Paulo, 2010.
DUARTE, Marcelo. Guiados curiosos – língua portuguesa. São Paulo: Panda, 2003.p.
60
Entrevista de Eduardo Agualusa concedida a Edgard Murano. Revista Língua Portu-
guesa, nº 39, jan, p.12. Editora Segmento
ROBERTO, William Cereja e COCHAR, Thereza Magalhães. Português Linguagens. 6.
Ed. São Paulo: Atual, 2010.
LÍNGUA 98 Qualifica DF
PORTUGUESA
MÓDULO GERAL
MATEMÁTICA
sumário matemática
Apresentação.........................................................................................................................................................101
CONJUNTOS NUMÉRICOS.................................................................................................................................102
EXERCÍCIOS............................................................................................................................................................105
AS 4 OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS...............................................................................................................108
EXERCÍCIOS............................................................................................................................................................116
EXERCÍCIOS ...........................................................................................................................................................120
Exercícios................................................................................................................................................................124
RADICIAÇÃO...........................................................................................................................................................125
Exercícios................................................................................................................................................................128
PORCENTAGEM.....................................................................................................................................................130
Exercícios................................................................................................................................................................131
REGRA DE TRÊS....................................................................................................................................................133
EXERCÍCIOS............................................................................................................................................................140
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................................................142
Quando for representar o Conjunto dos Naturais não – nulos (excluindo o zero)
devemos colocar * ao lado do N.
Representado assim:
N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,...}
Por muito tempo, problemas desse tipo foram considerados sem resposta, pois
a subtração a – b entre dois números naturais só era aceita enquanto a ≥ b.
Representamos o conjunto dos números inteiros pela letra Z, isto é, Z= {...,-3, -2,
-1, 0, 1, 2, 3,...}.
Os números racionais são todos aqueles que podem ser colocados na forma
de fração (com o numerador ∈Z e denominador ∈ Z*). O conjunto dos números
racionais é indicado pela letra Q.
Exemplos:
a) ⅝ ou 0,625
b) 1/9 s ou 0,111...
c) -13/1 ou -13
d) 15/3 ou 5
e) -7/50 ou -0,14
f) 35/11 ou 3,181818...
10) As idades de Mariana, Maria Alice e Marcela são três números consecutivos.
Sabendo que a soma desses números é igual a 48, qual é a idade da mais
velha?
A) 14
B) 15
C) 16
D) 17
E) 18
14) O oposto de – 7 é:
a) 7
b) – 7
c)1/7
d) 0,7
e) – 1/7
AS 4 OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
Adição
Operação com o objetivo de somar (+), ou seja, ela agrupa dois números, os
quais, se somarmos tornam-se apenas um. Esta operação nada mais é que reunir
todas as frações ou totalidades de algo. O resultado da soma dos números é o
resultado da operação.
Exemplo:
• 10 + 5 = 15
• 10 e 5 são as parcelas;
• 15 é a soma ou resultado da operação de adição.
Exemplo:
1.253 + 2.715
Resultado:
• Adiciona-se 1 milhar a 2 milhares = 3 milhares (3 mil),
• Adiciona-se 2 centenas a 7 centenas = (9 centenas),
• Adiciona-se 5 dezenas a 1 dezena = (6 dezenas),
• Adiciona-se 3 unidades a 5 unidades = (8 unidades),
• Então 3.968 é o resultado (ou seja, a soma) da operação adição dos números
1.253+2.715.
Observe:
+ 5 = 9 ▶ 4 + 5 = 5 + 4 onde 5 + 4 = 9
Deduz-se :
4 + 5 e 5 + 4 possuem a mesma soma.
As ordens das parcelas não alteram o resultado da soma.
Na adição, tanto faz o número que será somado primeiro. O resultado final será
igual.
Propriedades da adição
Propriedade comutativa
Propriedade associativa
Elemento neutro
Para todo número diferente de zero, existe um número que é o seu oposto, e a
soma desse número com o seu oposto é igual a zero.
Exemplo:
5 + (-5) = 0
–3+3=0
Subtração
A subtração é o ato ou efeito de subtrair algo. É diminuir alguma coisa. O
resultado desta operação de subtração denomina-se diferença ou resto e pode ser
representada pelo sinal (–).
Como fazer conta de subtração:
O cálculo é feito da direita (coluna das unidades) para à esquerda e os termos
da subtração ficam organizados assim:
D U
3 4 Minuendo
- 1 2 Subtraendo
2 2 Resto ou diferença
Exemplo: 9 – 5 = 4
D U
3 5 Minuendo
- 1 8 Subtraendo
2 2 Resto ou diferença
D U
32 ¹5 Minuendo
- 1 8 Subtraendo
Resto ou diferença
O 3 passa a valer 2, e o 5 passa a valer 15, pois fizemos uma dezena mais 5.
Assim, podemos prosseguir a conta.
D U
2 15 Minuendo
- 1 8 Subtraendo
1 7 Resto ou diferença
Propriedades da subtração
Comutativa
Elemento Neutro
Associativa
6 – 0 = 6 Entretanto: 0 – 6 ≠ 6
Logo: 0 – 6 ≠ 6 -0
Considerando:
7 + 2 = 9 “equivale a” 7= 9 – 2
7 + 2 = 9 “equivale a” 2= 9 - 7
Concluindo:
a) A subtração é inversa à adição.
b) Uma das parcelas é igual a soma menos a outra.
Veja as análises abaixo:
10 – 10 = 0 > O minuendo pode ser igual ao subtraendo.
9 – 11 > é impraticável em N, é o mesmo que escrever 9 – 11 não pertence N.
6 - 0 = 6 No entanto: 0 - 6 ≠ 6
Consequentemente: 0 - 6 ≠ 6 -0
Considerando:
7 + 2 = 9 “equivale a” 7= 9 – 2
7 + 2 = 9 “equivale a” 2= 9 - 7
Concluindo:
a) A subtração é inversa à adição.
b) Uma das parcelas é igual a soma menos a outra.
Multiplicação
Conhecida pelo sinal de X, esta operação multiplica-se um número vezes o
outro para se obter o resultado final que é chamado de produto.
Exemplos:
3x9 = 9+9+9=27
3x9> fatores
27 > produto da operação.
Propriedades da multiplicação
Comutatividade
A ordem dos fatores não altera o valor do produto.
Exemplo: 3 x 5 = 15 ou 5 x 3 = 15
Associatividade
Quando multiplicamos três fatores não importa se eles foram agrupados ou
não, o resultado é o mesmo.
Exemplo: (3 x 5) x 2 = 30 ou 3 x (5 x 2) = 30
Distributividade
Quando multiplicamos um valor por uma soma, o resultado é a soma do
produto desse valor com as parcelas da soma.
Veja na imagem abaixo como fazer, siga a indicação das setas vermelhas:
Elemento neutro
Na multiplicação o número 1 (um) é o elemento neutro, ou seja, qualquer valor
multiplicado por 1 (um) é o próprio valor.
Exemplo: 2 x 1 = 2
Anulação
O número 0 (zero) anula qualquer produto.
Exemplos: 2 x 3 x 6 x 0 = 0 ou 10 x 0 = 0
Jogo dos Sinais
Quando multiplicamos dois números com sinais iguais, a resposta é sempre
positiva; quando os números possuem sinais opostos, o produto é sempre negativo
Exemplo:
a) – 4 × 5 = – 20
b) 4 × (– 5) = – 20
c) 4 × 5 = 20
d) – 4 × (– 5) = 20
Divisão
É o ato de dividir ou fragmentar algo. É a operação na matemática em que
se procura achar quantas vezes um número contém em outro ou mesmo pode ser
definido como parte de um todo que se dividiu.
Ato de quebrar ou quebrar algo em nacos. Em matemática, uma operação
que tenta descobrir quantas vezes um número contém outro número ou pode ser
redigido como parte de um todo dividido.
A divisão dá o nome de operação e o resultado é chamado de Quociente.
(10 + 6) ÷ 2 = 16 ÷ 2 = 8
(10+6) ÷ 2 = 10 ÷ 2 + 6 ÷ 2 = 8
A divisão não-exata
Exemplo:
9 ÷ 4 é igual a resultado 2, com resto 1, onde 9 é dividendo, 4 é o divisor, 2 é o
quociente e 1 é o resto.
A prova do resultado é: 2 x 4 + 1 = 9
64 4
6’4 4 4
- 4 1 x 1
2 4
6’4 4 4
- 4 16 x 6
24 24
- 24
0
Exemplos:
a) (+ 55) ÷ (+11) = +5
b) (+243) ÷ (– 3) = – 81
c) (– 1050) ÷ (+5) = – 210
d) (– 12) ÷ (– 6) = +2
EXERCÍCIOS
1) Arme e efetue as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão.
a) 8.337 + 2.791
b) 7.594 + 5.872
c) 275.103 + 94.924
d) 8.649 + 7.514 + 3.211
e) 2.620 – 945
f) 7.000 – 1.096
g) 11.011 – 7.997
h) 140.926 – 78.016
i) 153 x 7
j) 1.007 x 9
k) 758 x 46
l) 1.782 x 240
m) 7.650 ÷ 3
n) 11.376 ÷ 2
o) 4.416 ÷ 6
p) 2397 ÷ 17
2) Resolva os problemas:
a) Um reservatório contém 400 litros de água e efetuamos, sucessivamente, as
seguintes operações:
- retiramos 70 litros
- colocamos 36 litros
- retiramos 193 litros
- colocamos 101 litros
- colocamos 18 litros
6) Resolva as divisões
a) 30/2 – 25/7 – 35/7
b) 44/4 + 32/8 – 38/3
c) 18/6 – 13/8
d) 20/4 – 32/8 - 38/3
10) Uma escola funciona em dois turnos. No turno matutino há 1.407 alunos e
no turno vespertino há 1.825 alunos. Quantos alunos estudam nessa escola?
11) De acordo com o censo realizado em 1991, o estado da Paraíba tem 1.546.042
homens e 1.654.578 mulheres. Qual é a população da Paraíba segundo esse
censo?
Potenciação
Exemplos:
3.3.3.3 = 34= 81
5.5.5 = 53= 125
7.7 = 72= 49
3²
3 é a base (o número que está sendo multiplicado por ele mesmo)
2 é o expoente (quantidade de vezes que a base se repete na multiplicação)
32 = três elevado ao quadrado
32 = 3 . 3 = 9
Lembre-se!
- Todo número elevado a um tem como resultado ele mesmo (21=2).
a¹ = a
2¹ = 2;
25¹ = 25
- Todo número elevado a zero tem como resultado 1 (20=1).
a0 = 1
10000 = 1
250 = 1
• Todo número negativo elevado a um expoente par tem resultado positivo (-22
= 4).
O valor da base -2 (menos dois) está sendo elevado ao expoente 2, por isso é
necessário uso de parênteses.
(-2)2 = (-2) . (-2) = 4.
6³ 6.6.6 216
2⁷ 2.2.2.2.2.2.2 128
(-1)² -1 x (-1) 1
-2² - (2.2) o sinal negativo não está e parênteses -4
(-2)² -2 . (-2) 4
4) Calcule as potências:
a) (+6)¹ =
b) (-2)¹ =
c) (+10)¹ =
d) (-4)⁰ =
e) (+7)⁰ =
f) (-10)⁰ =
g) (-1)⁰ =
h) (+1)⁰ =
i) (-1)⁴²³ =
j) (-50)¹ =
k) (-100)⁰ =
l) 20000⁰ =
5) Calcule:
a) (-2)⁶ =
b) -2⁶ =
6) Calcule as potências:
a) (-5)² =
b) -5² =
c) (-7)² =
d) -7² =
e) (-1)⁴ =
f) -1⁴ =
Notação Científica
A notação científica é um método formal de escrever números que representam
algo muito grande ou muito pequeno. É uma forma de retratar esses números e
algumas de suas características de forma mais simples. Para converter um número
para notação científica, é necessário entender o que são as potências de base 10.
Multiplicação
A multiplicação de números na forma de notação científica é feita multiplicando
os números, repetindo a base 10 e somando os expoentes.
a*10m*b*10n=(a*b)10m+n
Exemplos:
a) 1,4 . 10 3 x 3,1 . 10 2 = (1,4 x 3,1) . 10 (3 + 2) = 4,34 . 10 5
b) 2,5 . 10 - 8 x 2,3 . 10 6 = (2,5 x 2,3) . 10 ( - 8 + 6) = 5,75 . 10 - 2
c) 4·103)·(2.10²)= (4·2)·10³+²
d) (5,5·10-2)·(3·10³) == (5,5·3)·10-²+³
e) (9·109)·(1·105) = (9·1)·109+5
Divisão
Para dividir números na forma de notação científica devemos dividir os
números, repetir a base 10 e subtrair os expoentes.
Soma e subtração
Para efetuar a soma ou a subtração com números em notação científica
devemos somar ou subtrair os números e repetir a potência de 10. Por isso, para fazer
essas operações, é necessário que as potências de 10 apresentem o mesmo expoente.
Exemplos
a) 3,3 . 10 8 + 4,8 . 10 ⁸ = (3,3 + 4,8) . 10 ⁸ = 8,1 . 10 ⁸
b) 6,4 . 10 3 - 8,3 . 10 ³ = (6,4 - 8,3) . 10 3 = - 1,9 . 10 3
c) 3,1.103 + 6.103 = (3,1 + 6).103 = 9,1. 103
d) 8 .10-4 – 2 .10-4 = (8 – 2).10-4 = 6 .10-4
Sabemos que:
0,00003 = 3 · 10– 5 e que 0,0027 = 27 · 10 – 4 , então, temos que:
0,00003 · 0,0027
3 · 10 – 5 · 27 · 10 – 4
(3 · 27) · 10 – 5+ (– 4)
81· 10 – 9
R: 0,000000081
b) 0,0000055 : 11.000.000.000
Vamos escrever os números utilizando a notação científica, logo 0,0000055 =
55 · 10 – 7 e 11.000.000.000 = 11 · 109.
0,0000055 : 11.000.000.000
55 · 10 – 7 : 11 · 109
(55 : 11) · 10 (– 7 – 9)
5 · 10 – 16
0,0000000000000005
8) Efetue as divisões.
a) 6 . 108 / 3 .103 =
b) 9 .108 / 3 . 10-3 =
c) 9 . 108 / 2 . 10⁵ =
d) 25.108 / 2.108 =
e) 9.108 / 18.10-3.0,5. 08 =
f) 2 . 10-3 / 20 . 103 =
g) 99 . 10-8 / 99 . 10-8 =
RADICIAÇÃO
Radiciação é a operação matemática inversa à potenciação. Ao passo que a
potenciação é uma multiplicação na qual todos os fatores são iguais, a radiciação
procura descobrir que fatores são esses, dando o resultado dessa multiplicação.
Exemplos:
Dada a potência: 42=4·4=16
Dizemos que a raiz quadrada (raiz com índice 2) de 16 é igual a 4 →
Dada a potência:
Dizemos que a raiz sexta de 64 é igual a 2→
Note que, ao dizer raiz sexta, estamos deixando claro que procuramos
um número que foi multiplicado por ele mesmo 6 vezes e cujo resultado desta
multiplicação é igual a 64.
Propriedades da Radiciação
1ªpropriedade:
Já que a radiciação é a operação inversa da potenciação, todo radical pode ser
escrito na forma de potência.
Exemplo:
2ªpropriedade:
3ªpropriedade:
4ªpropriedade:
Exemplo:
Obs.:Quando o índice e a potência apresentam o mesmo valor:
Exemplo:
Exemplo:
Simplificação de radicais
Exemplo1:
Escreva na forma simplificada a raiz quadrada de 360. Vamos realizar a fatoração
de 360.
Logo,360=2·2·2·3·3·5
Como o nosso objetivo é simplificar uma raiz quadrada, vamos agrupar esses
fatores de 2 em 2, logo, podemos reescrever 200 como:
360=2²·2·3²·5
Exercícios
1) Calcule os radicais a seguir.
a) 4
b) 6
c) 8
d) 12
5) O radical possui uma raiz não exata e, por isso, a sua forma simplificada é:
a) √8
b) √27
c) 3√81
d) √50
e) √72
f) √98
g) √99
h) √200
PORCENTAGEM
A Porcentagem ou Percentagem representa uma razão cujo denominador é
igual a 100 e indica uma comparação de uma parte com o todo.
O símbolo % é usado para designar a porcentagem. Um valor em porcentagem
pode ainda ser expresso na forma de fração centesimal (denominador igual a 100) ou
como um número decimal.
Exemplo:
3 0 % = 30/100 = 3/10 = 0,3
Calcule 20% de 50.
Resolução:
Pode-se escrever 20% da seguinte maneira:
Exercícios
1) Calcule os valores abaixo:
a) 6% de 100
b) 70% de 100
c) 30% de 50
d) 20 % de 60
e) 25% de 200
f) 7,5% de 400
g) 42% de 300
h) 10% de 62,5
i) 0,1% de 350
j) 0,5% de 6000
5) Na última liquidação de verão, uma loja vendia todos os seus produtos com
um desconto de 15%. Se uma camisa antes da liquidação custava R$ 145,00,
quanto passou a custar na liquidação?
8) João recebeu um aumento de 10% e com isso seu salário chegou a R$1.320,00.
O salário de João antes do aumento era igual a ?
a) R$ 1.188,00.
b) R$ 1.200,00.
c) R$ 1.220,00.
d) R$ 1.310,00.
e) R$ 1.452,00
9) Um plano de uma empresa de sinal de tv custava R$50,00, porém houve um
aumento de 4%. Qual é o valor do aumento em reais? Qual é o novo valor da fatura?
10) Uma cesta básica custava R$ 400,00 e teve um desconto de R$ 25,00. Qual
foi o valor percentual de desconto?
12) Um computador custava R$ 300,00. Seu preço foi aumentado em 12%. Qual
o seu novo preço?
13) Uma geladeira custava R$ 2.100,00. Seu preço foi aumentado em 8%. Qual o
seu novo preço?
14) Uma casa custava R$ 45.000,00. Seu preço foi aumentado em 4%. Qual o
novo preço?
15) Um skate custava R$ 400,00. Seu preço foi aumentado em 11%. Qual o novo
preço?
1ª Exemplo:
Em um determinado mês do ano, o litro de leite custava R$ 0,50. Tomando
como base esse dado podemos formar a seguinte tabela.
Observe:
I. Se a quantidade de leite dobra, o preço a ser pago também dobra.
II. Se a quantidade de leite triplica, o preço a ser pago também triplica.
III. Neste caso as duas grandezas envolvidas, quantia a ser paga e quantidade
de leite, são chamadas grandezas diretamente proporcionais.
IV. Duas grandezas são chamadas, diretamente proporcionais quando,
dobrando uma delas a outra também dobra; triplicando uma delas a outra também
triplica.
Resolução
1ª Exemplo¹
Um professor de português tem 24 livros para distribuir entre os seus melhores
alunos. Se ele escolher apenas 2 alunos, cada um deles receberá 12 livros. Se ele
escolher 4 alunos, cada um deles receberá 6 livros. Se ele escolher 6 alunos, cada um
deles receberá 4 livros.
2ª Exemplo:
Em uma fazenda com 800 frangos, 984 kg de ração duram exatamente 10 dias.
Caso a fazenda tivesse 200 frangos a mais, essa ração duraria:
A) 9 dias
B) 8 dias
C) 7 dias
D) 6 dias
E) 12 dias
Resolução:
Primeiro vamos identificar as grandezas, são elas: tempo e quantidade de
frangos. Agora é possível montar a tabela e analisar se elas são diretas ou inversamente
proporcionais. Sabemos que quanto maior a quantidade de frangos, menos tempo a
ração vai durar, logo, as grandezas são inversamente proporcionais.
A informação da quantidade de ração torna-se irrelevante para responder o
problema.
Sabemos que 800 + 200 = 1000, e queremos descobrir por quanto tempo a
ração duraria se tivessem 1000 frangos.”
2º passo: Deverá analisar a proporção que existe entre a grandeza que contém
a incógnita.
Exemplo²
Uma construtora foi contratada para realizar a reforma de todas as creches
do município de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. As escolas são construídas com
formato e tamanho padrão nessa cidade, logo o muro externo possui a mesma
medida. Sabendo que 4 pintores levariam 8 dias para pintar 6 creches, quanto tempo
8 pintores levariam para pintar 18 creches?
Dias↓ Pintores↑
10 5
x 9
Dias↑ Creches↑
10 7
x 19
63x = 760
Exemplo:
Uma loja de peças para carro, fabrica uma determinada roda de carro e sabemos
que 3 máquinas, trabalhando durante 5 dias, ligadas 4 horas, conseguem produzir
4.000 rodas e que é a demanda mensal da loja. Durante a fabricação, uma das
máquinas estragou, o que fez com que a loja decidisse por aumentar a quantidade
de dias de produção para 6 dias, e o tempo de trabalho das máquinas para 8 horas.
Qual será a quantidade de rodas produzidas na loja nesta situação?
As grandezas são: quantidade de máquinas, dias, horas e quantidade de rodas
produzidas.
Analisando as proporções entre as grandezas, comparando máquinas com
rodas, dias com rodas e horas com rodas, podemos afirmar:
5x = 4000 . 8
5x = 32000
x=6400
A regra de três simples é utilizada para problemas com somente duas grandezas.
Ela é aplicada quando conhecemos três valores, dois de uma grandeza e um de outra.
Já a regra de três composta é aplicada em situações um pouco mais complexas,
envolvendo mais de duas grandezas.
Exercícios resolvidos
1º) Para ler os 8 livros indicados pela professora para realizar o exame final, o
estudante precisa estudar 6 horas durante 7 dias para atingir sua meta.
Nesse caso, x é a nossa incógnita, ou seja, o quarto valor a ser descoberto. Feito
isso, os valores serão multiplicados de cima para baixo no sentido contrário:
1x=300.5
1x = 1500 g
3x = 5120
3 - Para atender todos os pedidos feitos por ligações uma pizzaria empresa
utiliza 3 telefonistas, atendendo cada uma delas, em média, a 125 ligações diárias.
Aumentando-se para 5 o número de telefonistas, quantas ligações atenderá
diariamente cada uma delas em média?
MÓDULO GERAL
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
SUMÁRIO EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Conceito De Educação Ambiental................................................................................................................... 145
Qual a importância da Educação Ambiental?............................................................................................. 146
Exercícios.................................................................................................................................................................. 147
Conferências sobre o Meio Ambiente............................................................................................................. 147
Conferência Intergovernamental de Tbilisi.................................................................................................. 150
Agenda 21.................................................................................................................................................................. 152
Rio + 20....................................................................................................................................................................... 155
Exercícios.................................................................................................................................................................. 156
Educação Ambiental, Cidadania E Cultura................................................................................................... 156
Hábitos que conservam o meio ambiente.................................................................................................... 158
Decomposição dos materiais............................................................................................................................. 159
Tipos de poluição................................................................................................................................................... 160
Exercícios.................................................................................................................................................................. 164
Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável..........................................................................................166
Desafios da sustentabilidade............................................................................................................................. 168
Exercícios.................................................................................................................................................................. 169
O Papel Da Educação Ambiental Na Empresa............................................................................................ 170
ISO 14001 e 9001...................................................................................................................................................... 171
Exemplos de empresas preocupadas com o meio ambiente................................................................ 173
Exercícios.................................................................................................................................................................. 174
Educação Ambiental na Constituição Federal............................................................................................. 174
Exercícios.................................................................................................................................................................. 179
Resíduos Sólidos - Reuso e Reciclagem......................................................................................................... 180
Mas por que é errado jogar o lixo no lixão?.................................................................................................. 182
Reuso e Reciclagem.............................................................................................................................................. 186
Exercícios.................................................................................................................................................................. 187
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)............................................................................................. 189
Logística Reversa.................................................................................................................................................... 190
Tipos de Lixos.......................................................................................................................................................... 192
Coleta Seletiva......................................................................................................................................................... 192
Exercícios.................................................................................................................................................................. 194
Indicadores Ambientais....................................................................................................................................... 194
Exercícios.................................................................................................................................................................. 199
Projeto Final............................................................................................................................................................. 199
Considerações Finais............................................................................................................................................. 200
Ei, você! Você mesmo que está lendo aqui. Tem alguma dúvida?
Não deixe de anotar para perguntar para o (a) professor (a)!
Alguns princípios:
Princípio 1
O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute
de condições de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que
lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, tendo a solene obri-
gação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e
futuras [...]
Princípio 2
Os recursos naturais da terra incluídos o ar, a água, a terra, a flora e a fauna
e especialmente amostras representativas dos ecossistemas naturais devem
ser preservadas em benefício das gerações presentes e futuras, mediante
uma cuidadosa planificação ou ordenamento.
Princípio 3
Deve-se manter, e sempre que possível, restaurar ou melhorar a capacidade
da terra em produzir recursos vitais renováveis.
Princípios 4
O homem tem a responsabilidade especial de preservar e administrar judi-
ciosamente o patrimônio da flora e da fauna silvestres e seu habitat, que se
encontram atualmente, em grave perigo, devido a uma combinação de fato-
res adversos. Consequentemente, ao planificar o desenvolvimento econômi-
co deve-se atribuir importância à conservação da natureza, incluídas a flora e
a fauna silvestres.
[...]
ATENÇÃO!!
ECO 92
Caro aluno,
Agenda 21
Agenda 21, como resultado da ECO 92, apresenta-se como um plano
internacional de objetivos que deve ser adotado de forma global, nacional e local
pelos governantes e pela sociedade civil em tudo que diz respeito à ação humana
sobre o meio ambiente. É resultado de um consenso de todas as nações que estiveram
presentes no evento.
Essa agenda busca firmar um compromisso mundial e permanente de maneira
que haja um desenvolvimento mais igual e justo entre as nações buscando um
padrão de desenvolvimento no século 21 que vise a sustentabilidade dos recursos
ambientais.
Abaixo, alguns trechos da Agenda 21:
Sobre a pobreza:
Objetivos [...]
[...]
4.3. A pobreza e a degradação do meio ambiente estão estreitamente rela-
cionadas. Enquanto a pobreza tem como resultado determinados tipos de
pressão ambiental, as principais causas da deterioração ininterrupta do meio
ambiente mundial são os padrões insustentáveis de consumo e produção,
especialmente nos países industrializados. Motivo de séria preocupação, tais
padrões de consumo e produção provocam o agravamento da pobreza e
dos desequilíbrios.
4.5. Especial atenção deve ser dedicada à demanda de recursos naturais
gerada pelo consumo insustentável, bem como ao uso eficiente desses re-
cursos, coerentemente com o objetivo de reduzir ao mínimo o esgotamento
desses recursos e de reduzir a poluição. Embora em determinadas partes do
mundo os padrões de consumo sejam muito altos, as necessidades básicas
do consumidor de um amplo segmento da humanidade não estão sendo
atendidas. Isso se traduz em demanda excessiva e estilos de vida insustentá-
veis nos segmentos mais ricos, que exercem imensas pressões sobre o meio
ambiente. Enquanto isso, os segmentos mais pobres não têm condições
de ser atendidos em suas necessidades de alimentação, saúde, moradia e
educação. A mudança dos padrões de consumo exigirá uma estratégia mul-
tifacetada centrada na demanda, no atendimento das necessidades básicas
dos pobres e na redução do desperdício e do uso de recursos finitos no pro-
cesso de produção [...] (MMA, 1992).
Objetivos [...]
Rio + 20
Figura 3 - RIO+20.
Fonte:http://professordegeografiaatual.blogspot.com.br/2012/06/brasil-na-rio20-crescer-incluir.html
Em 2012, vinte anos após o ECO 92, foi realizada a Conferência das Nações Unidas
sobre o Desenvolvimento Sustentável – também chamada de RIO+20 - participaram
193 países. Note que a palavra Sustentável já intitula a conferência, significando uma
renovação do compromisso da Agenda 21. A RIO+20 também buscou avaliar as
lacunas deixadas na última conferência e tratar de decisões tomadas pelas principais
cúpulas ambientais.
5- De que forma esses grandes eventos contribuíram para que hoje haja uma
maior preocupação com o meio ambiente, diferentemente da década de 1960?
Você sabia que Cidadania tem origem do latim? Sim, civitas, que
quer dizer cidade. Assim, na Grécia só era considerado cidadão
o indivíduo que era nascido nas terras gregas. Atualmente, esse
conceito extrapola os limites urbanos.
Porém, juridicamente, qualificar um indivíduo como cidadão diz
respeito ao entendimento dos seus direitos e deveres vivendo
em sociedade.
Entre esses direitos e deveres podemos destacar o voto eleitoral,
o cumprimento das leis e o cuidado com o espaço de convivência.
Figura 4- Cidadania.
Fonte: <http://raquelmichelline.blogspot.com.br/2014/07/cidadania-ilustre-
desconhecida_41.html>. Acesso em: 11 jan. 2018.
Tipos de poluição
Poluição atmosférica – poluição do ar: é o resultado do lançamento de gases
poluentes na atmosfera. São exemplos de gases poluentes o monóxido de carbono,
efeito da queima de combustíveis; o dióxido de carbono liberado pela decomposição
da matéria orgânica.
Esse tipo de poluição é um grave problema nas grandes cidades pela
concentração de automóveis, indústrias e é uma das poluições que causam mais
danos à saúde.
Outras consequências além das doenças, podemos citar a chuva ácida e as
ilhas de calor:
a )Poluição atmosférica
c )Poluição de ruídos
d )Poluição sonora
e )Poluição visual
Qual das alternativas abaixo não representa um fator que favorece a ocorrência
da Ilha de calor?
a) Impermeabilização dos solos pelo calçamento e desvio da água por bueiros
e galerias, o que reduz o processo de evaporação;
b )Grande concentração de área natural preservada, como parques e áreas
verdes;
c) Elevada capacidade de absorção de calor de superfícies urbanas como o
asfalto, paredes de tijolo ou concreto, telhas de barro e de amianto;
d) Concentração de edifícios, que interfere na circulação dos ventos;
8. (ENEM -2012)
A maior parte dos veículos de transporte atualmente é movida por motores a
combustão que utilizam derivados de petróleo. Por causa disso, esse setor é o maior
consumidor de petróleo do mundo, com altas taxas de crescimento ao longo do
tempo. Enquanto outros setores têm obtido bons resultados na redução do consumo,
os transportes tendem a concentrar ainda mais o uso de derivados do óleo. ³
Um impacto ambiental da tecnologia mais empregada pelo setor de
transportes e uma medida para promover a redução do seu uso, estão indicados,
respectivamente, em:
A) Aumento da poluição sonora – construção de barreiras acústicas.
B) Incidência da chuva ácida – estatização da indústria automobilística.
C) Derretimento das calotas polares – incentivo aos transportes de massa.
D) Propagação de doenças respiratórias – distribuição de medicamentos
gratuitos.
E) Elevação das temperaturas médias – criminalização da emissão de gás
carbônico
A empresa não precisa investir muito capital para se efetivar sustentável, precisa
apenas capacitar e esclarecer seus objetivos para a sociedade e se tornar consciente
a respeito dos seus impactos para com o meio ambiente.
As ações sustentáveis de uma empresa podem gerar um retorno positivo à
medida que a produtividade aumenta por causa da economia da matéria-prima.
[...]
Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - Meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de
ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas;
II - Degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características
do meio ambiente;
III - Poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades
que direta ou indiretamente:
a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) Afetem desfavoravelmente a biota;
d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos;
IV - Poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável,
direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental [...]
(BRASIL, 1981).
A partir dessa lei um sistema de políticas públicas começou a sair do papel e
de fato atuar efetivamente na proteção ambiental. Pode-se destacar a Lei nº 6.902 de
1981 que institui áreas de preservação ambiental.
Na constituição atual o meio ambiente é tratado em diversas categorias. No
título II, capítulo II (dos direitos e deveres individuais e coletivos), art. 5º, inciso LXXIII
que versa sobre a atuação do cidadão frente à atos danosos:
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise
a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe,
à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência; [...] (BRASIL, 1988).
No título VII, capítulo III (da política agrícola e fundiária e da reforma agrária),
art. 186, trata sobre a função social da terra, onde para que esta seja cumprida precisa
seguir requisitos, sendo um deles o de “[...] utilização adequada dos recursos naturais
disponíveis e preservação do meio ambiente;” (BRASIL, 1988).
O título VII trata da Ordem Social e traz um capítulo que aborda especificamente
a questão ambiental. O capítulo IV, art. 225 nos diz que:
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público
e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações (BRASIL, 1988).
Ou seja, todo cidadão tem direito de usufruir o meio ambiente não degradado,
sendo essencial para o desenvolvimento do ser vivo, revelando a necessidade do uso
consciente dos recursos naturais, cabendo ao Estado e ao povo não o destruírem,
tendo em vista que esta e futuras gerações precisarão dele.
2. LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência; [...] (BRASIL, 1988).
De que forma esse trecho se assemelha à Educação Ambiental?
Figura 22 - Lixão.
Fonte: http://sustentahabilidadeanchietana.blogspot.com.br/2016/06/lixoes-vs-aterros-sanitarios.html
SE LIGA!
Aterro sanitário e lixão são duas formas distintas de descarte de resíduos.
Ambas causam danos ao meio ambiente, como a liberação de gás metano.
No entanto, o aterro apresenta menor grau de contaminação do que o lixão.
Reuso e Reciclagem
Exercícios
1 Qual a destinação da maior parte dos resíduos produzidos no Distrito Federal?
2 Como funciona o lixão e de que forma ele pode contaminar o meio ambiente?
3 Como funciona o aterro sanitário e de que forma ele pode contaminar o meio
ambiente?
a) O lixo é caracterizado como tudo aquilo que não tem mais utilidade e não
apresenta nenhum valor para o homem e, consequentemente, é jogado fora.
b) A destinação inadequada do lixo pode desencadear vários problemas
socioambientais, como, por exemplo, poluição do solo, entupimento de bueiros e
poluição visual.
c) A produção de lixo não é tão prejudicial ao meio ambiente, visto que em
todas as cidades brasileiras ocorre a coleta e o tratamento adequado desse material.
d) O lixo urbano recebe classificação de acordo com sua fonte geradora e
composição do material, havendo a necessidade de tratamento específico para cada
tipo de lixo.
e) A população não deve se preocupar em reduzir a produção de lixo, pois todo
esse material é reciclado, fato que fortalece a economia local.
Logística Reversa
A logística reversa é um conceito importante na gestão de resíduos sólidos que
se refere à prática de devolver os resíduos ao setor produtivo para reaproveitamento
ou destinação adequada. Ela é considerada uma das principais estratégias para a
gestão ambientalmente adequada de resíduos sólidos.
A logística reversa tem como objetivo reduzir a quantidade de resíduos
destinados a aterros e lixões, aumentar a reciclagem e reutilização de materiais e
preservar os recursos naturais. Além disso, a logística reversa também pode trazer
benefícios econômicos, pois permite ao setor produtivo obter matérias-primas a um
custo mais baixo e evita o desperdício de materiais valiosos.
Tipos de Lixos
Os tipos de lixo são classificados de acordo com sua composição e suas
características, sendo os mais comuns:
1. Orgânicos: São compostos por restos de alimentos, folhas, madeiras e outros
materiais que podem ser decompostos pela natureza.
2. Recicláveis: São compostos por materiais como plástico, vidro, papel, metal
e outros que podem ser reciclados e transformados em novos produtos.
3. Eletrônicos: São compostos por equipamentos eletrônicos como
computadores, televisores, telefones celulares e outros que possuem componentes
perigosos e precisam ser destinados corretamente para evitar impactos ambientais.
4. Perigosos: São compostos por materiais tóxicos e inflamáveis, como lâmpadas
fluorescentes, baterias, pilhas e outros que precisam ser destinados corretamente
para evitar impactos ambientais.
5. Resíduos hospitalares: São compostos por resíduos gerados em hospitais
e clínicas, como seringas, equipamentos contaminados e outros que precisam ser
destinados corretamente para evitar impactos à saúde pública.
Essa classificação é importante para que os resíduos possam ser destinados
corretamente e minimizar os impactos ambientais negativos. A regulamentação da
classificação de resíduos pode variar de país para país, porém é uma prática essencial
para a gestão ambientalmente adequada de resíduos sólidos.
Coleta Seletiva
As lixeiras coloridas para separação do lixo são uma estratégia utilizada para
fomentar a coleta seletiva e a reciclagem de resíduos. Elas funcionam separando
os resíduos por tipos, como papel, plástico, vidro, metal, entre outros, em lixeiras de
cores diferentes.
A ideia por trás da utilização de lixeiras coloridas é incentivar a separação dos
resíduos em casa, para que possam ser reciclados de forma mais eficiente e adequada.
Isso permite a separação dos materiais por tipos, facilitando o trabalho dos coletores
e aumentando as chances de reciclagem dos resíduos.
Além disso, a utilização de lixeiras coloridas também ajuda a conscientizar a
população sobre a importância da gestão ambientalmente adequada de resíduos
sólidos e sobre a importância da reciclagem.
A utilização de lixeiras coloridas para separação do lixo é uma estratégia
amplamente utilizada em muitas cidades e países, e pode ser uma importante
ferramenta na busca por soluções mais sustentáveis para a gestão de resíduos sólidos.
A cor das lixeiras coloridas para separação do lixo é utilizada para identificar
o tipo de resíduo que deve ser descartado em cada uma delas. Embora as cores
possam variar de acordo com a cidade ou região, algumas das cores mais comuns e
seus respectivos significados são:
Existem mais cores de lixeiras para outros tipos de materiais como madeira,
resíduos perigosos como pilhas e baterias e lixeiras para lixo hospitalar, mas é
importante destacar que a cor das lixeiras coloridas para separação do lixo pode
variar de acordo com a cidade ou região, por isso é importante verificar as orientações
específicas de sua localidade antes de descartar os resíduos.
A utilização correta das lixeiras coloridas para separação do lixo é fundamental
para garantir a eficiência da coleta seletiva e a qualidade da reciclagem dos resíduos,
contribuindo para uma gestão ambientalmente adequada de resíduos sólidos.
Também é importante lembrar que não é necessário ter uma lixeira de cada cor para
fazer a separação do lixo em casa, separando o lixo úmido do lixo seco (orgânico e
reciclável) já é de grande ajuda para os catadores e para todo o processo de gestão
dos resíduos.
7. Quais são os tipos de lixo mais comuns e do que eles são compostos?
10. Quais são algumas das cores mais comuns usadas nas lixeiras coloridas para
separação do lixo e seus respectivos significados?
Indicadores Ambientais
Indicador ambiental é uma representação gráfica de dados e informações
acerca de um fenômeno urbano e/ou ambiental com o objetivo de informar de
maneira mais fácil as características desses fenômenos. Abaixo podemos perceber
que pouco sobrou do Bioma Mata Atlântica, o bioma mais desmatado da história do
Brasil.
Já os recursos não renováveis são aqueles que não têm a capacidade de renovar-
se e demoram muito tempo para que se renove.
São esses recursos que o homem precisa ter consciência na hora de utilizar.
Carvão mineral, alumínio e gás natural são exemplos desses recursos.
A concentração de CO2 na atmosfera teve um crescimento significativo desde
o final do século XVII, isso é explicado pela expansão do número de indústrias,
urbanização e meios de transporte no mundo no século XXI. A queima de combustíveis
fósseis é a principal causa das emissões desse gás poluente, que se concentram nos
países ricos onde há um excessivo consumo de energia para atender as demandas
2. Observe a tabela dos problemas ambientais mais comuns, feito isso escreva
nesse espaço com detalhes de você identificou um desses problemas na cidade
onde você mora. (Não repita o mesmo de um exercício anterior, se for observar
apenas um tipo de poluição na sua cidade, escreva sobre alguma cidade que
você visitou e observou)
3. Pesquise outro tipo de energia renovável e escreva neste espaço. Cite ainda
se é possível que nosso país adote essa maneira de gerar energia.
Projeto Final
Esse projeto tem como objetivo colocar em prática toda a teoria apreendida até
agora. Esse trabalho deve ser elaborado por todos os alunos da turma em coletividade,
ou seja, haverá apenas um projeto por turma.
Para a elaboração desse projeto devem-se seguir três etapas:
Notem que a proposta do trabalho é que você tome conhecimento das suas
práticas profissionais e seja consciente no que tange a conservação do meio ambiente.
Espero que esse material contribua de forma significativa na vida de cada um.
Todos somos educadores, o que torna fácil a transmissão de conhecimento e sua
chegada em todo tipo de cultura.
Quanto mais cedo tomarmos consciência dos nossos danos ao meio ambiente,
mais cedo conseguiremos buscar soluções para preservação dele. Buscando sempre
um futuro sustentável, garantindo um meio ambiente saudável para as gerações
futuras.