A Miséria É de Todos Nós
A Miséria É de Todos Nós
A Miséria É de Todos Nós
. Como entender a resistncia da misria no Brasil, uma chaga social que remonta aos primrdios da colonizao? No decorrer das ltimas dcadas, enquanto a misria se mantinha mais ou menos do mesmo tamanho, todos os indicadores sociais brasileiros melhoraram. H mais crianas em idade escolar freqentando aulas atualmente do que em qualquer outro perodo da nossa histria. As taxas de analfabetismo e mortalidade infantil tambm so as menores desde que se passou a registr-las nacionalmente. O Brasil figura entre as dez naes de economia mais forte do mundo. No campo diplomtico, comea a exercitar seus msculos. Vem firmando uma inconteste liderana poltica regional na Amrica Latina, ao mesmo tempo que atrai a simpatia do Terceiro Mundo por ter se tornado um forte oponente das injustas polticas de comrcio dos pases ricos. Apesar de todos esses avanos, a misria resiste. Embora em algumas de suas ocorrncias, especialmente na zona rural, esteja confinada a bolses invisveis aos olhos dos brasileiros mais bem posicionados na escala social, a misria onipresente. Nas grandes cidades, com aterrorizante freqncia, ela atravessa o fosso social profundo e se manifesta de forma violenta. A mais assustadora dessas manifestaes a criminalidade, que, se no tem na pobreza sua nica causa, certamente em razo dela se tornou mais disseminada e cruel. Explicar a resistncia da pobreza extrema entre milhes de habitantes no uma empreitada simples. 01. O ttulo dado ao texto se justifica porque: a) a misria abrange grande parte de nossa populao; b) a misria culpa da classe dominante; c) todos os governantes colaboraram para a misria comum; d) a misria deveria ser preocupao de todos ns; e) um mal to intenso atinge indistintamente a todos. 02. A primeira pergunta - "Como entender a resistncia da misria no Brasil, uma chaga social que remonta aos primrdios da colonizao?": a) tem sua resposta dada no ltimo pargrafo; b) representa o tema central de todo o texto; c) s uma motivao para a leitura do texto; d) uma pergunta retrica, qual no cabe resposta; e) uma das perguntas do texto que ficam sem resposta. 03. Aps a leitura do texto, s NO se pode dizer da misria no Brasil que ela: a) culpa dos governos recentes, apesar de seu trabalho produtivo em outras reas; b) tem manifestaes violentas, como a criminalidade nas grandes cidades; c) atinge milhes de habitantes, embora alguns deles no apaream para a classe dominante; d) de difcil compreenso, j que sua presena no se coaduna com a de outros indicadores sociais; e) tem razes histricas e se mantm em nveis estveis nas ltimas dcadas. 04. O melhor resumo das sete primeiras linhas do texto : a) Entender a misria no Brasil impossvel, j que todos os outros indicadores sociais melhoraram; b) Desde os primrdios da colonizao a misria existe no Brasil e se mantm onipresente; c) A misria no Brasil tem fundo histrico e foi alimentada por governos incompetentes; d) Embora os indicadores sociais mostrem progresso em muitas reas, a misria ainda atinge uma pequena parte de nosso povo; e) Todos os indicadores sociais melhoraram exceto o indicador da misria que leva criminalidade. 05. As marcas de progresso em nosso pas so dadas com apoio na quantidade, exceto: a) freqncia escolar; b) liderana diplomtica; c) mortalidade infantil; d) analfabetismo;
e) desempenho econmico. 06. "No campo diplomtico, comea a exercitar seus msculos"; com essa frase, o jornalista quer dizer que o Brasil: a) j est suficientemente forte para comear a exercer sua liderana na Amrica Latina; b) j mostra que mais forte que seus pases vizinhos; c) est iniciando seu trabalho diplomtico a fim de marcar presena no cenrio exterior; d) pretende mostrar ao mundo e aos pases vizinhos que j suficientemente forte para tornar-se lder; e) ainda inexperiente no trato com a poltica exterior. 07. Segundo o texto, "A misria onipresente" embora: a) aparea algumas vezes nas grandes cidades; b) se manifeste de formas distintas; c) esteja escondida dos olhos de alguns; d) seja combatida pelas autoridades; e) se torne mais disseminada e cruel. 08. "...no uma empreitada simples" equivale a dizer que uma empreitada complexa; o item em que essa equivalncia feita de forma INCORRETA : a)no uma preocupao geral = uma preocupao superficial; b) no uma pessoa aptica = uma pessoa dinmica; c) no uma questo vital = uma questo desimportante; d) no um problema universal = um problema particular; e) no uma cpia ampliada = uma cpia reduzida.
Cano Do Sal Composio: Milton Nascimento Trabalhando o sal amor, o suor que me sai Vou viver cantando O dia to quente que faz Homem ver criana Buscando conchinhas no mar Trabalho o dia inteiro Pra vida de gente levar gua vira sal l na salina Quem diminuiu gua do mar gua enfrenta o sol l na salina Sol que vai queimando at queimar Trabalhando o sal Pra ver a mulher se vestir E ao chegar em casa Encontrar a famlia a sorrir Filho vir da escola Problema maior,estudar Que pra no ter meu trabalho E vida de gente levar Interpretao de texto 01. Nos primeiros versos da cano o autor demonstra que: a) o trabalho fcil mas ele no gosta dele. b) o trabalho bom pois d dinheiro. c) o trabalho rduo mas ele faz com amor. d) o trabalho rduo mas d dinheiro. 02. O autor alega que o sol de to quente:
a) faz as pessoas cantarem. b) faz as pessoas sentirem amor. c) faz o homem delirar e ver miragem. d) faz o homem trabalhar com mais amor. 03. O autor afirma que ele trabalha arduamente para: a) vida de gente levar. b) para a mulher se vestir bem. c) para ver a famlia alegre. d) para o filho poder estudar. e) todas esto corretas. 04. O autor diz que amor o suor que sai de si e ele quer que o filho estude para: a) ganhar mais dinheiro. b) seja um homem rico. c) seja dono da salina. d) no tenha a vida que o pai tem. 05. O autor afirma que seu trabalho sacrificante e: a) que trabalha apenas para ter vida de gente. b) que bom ficar na salina vendo criana buscar conchinha no mar. c) que ainda assim vai viver cantando a despeito de seu desgaste sob o sol. d) por seu trabalho o sol no vence a gua. Eladesatinou ChicoBuarque Composio: Chico Buarque Ela desatinou, viu chegar quarta-feira Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando E ela ainda est sambando Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias Os dias sem sol raiando e ela ainda est sambando Ela no v que toda gente j est sofrendo normalmente Toda a cidade anda esquecida da falsa vida da avenida Onde ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias Os dias sem sol raiando e ela ainda est sambando Quem no inveja a infeliz, feliz No seu mundo de cetim, assim, Debochando da dor, do pecado Do tempo perdido, do jogo acabado Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando E ela ainda est sambando
01. A msica descreve uma situao que ocorreu em certa poca do ano. Que poca essa? a) Pscoa e) Semana da Ptria d) Carnaval c) Natal b) Semana Santa
02. Na passagem Os dias sem sol raiando pode ser comparado a: a) Dias nublados c) Dias de pobreza b) Dias sem alegria d) Dias chuvosos
03. Em Ela no v que toda gente, j est sofrendo normalmente, o autor quis dizer: a) Que existe sofrimento normal. b) Que as pessoas voltaram ao seus quotidianos de sofrimento. c) Que normal sofrer. d) Todo mundo sofre. 04. Ela no viu que toda a cidade anda esquecida da falsa vida da avenida .... No sentido figurado isso significa: a) A lembrana das alegrias curta. b) As pessoas preferem o sofrimento. c) As alegrias no deixam lembranas. d) melhor no pensar na alegria para no sofrer mais. 05. Na mesma passagem da questo acima podemos inferir o seguinte tema:
a) O uso do cachimbo deixa a boca torta. b) Tristeza no tem fim, felicidade, sim. c) Desse couro que sai a correia. d) Tudo que sobe, desce.
06. No seu mundo de cetim... o autor quer se referir a: a) Uma vida rica. d) Uma vida frgil. b) Uma vida boa. c) Uma vida fantasiosa.
07. Em debochando da dor, do pecado, do tempo perdido, do jogo acabado... o autor dizer quer: a) A protagonista sdica. b) A protagonista masoquista. c) A protagonista considerada louca por ser indiferente a tudo. d) A protagonista invejada porque usa roupa de cetim. 08. Quem no inveja a infeliz, feliz, significa: a) Todo rico infeliz, mas invejado. b) Mulher bem vestida invejada, mesmo sendo infeliz. c) Todo mundo queria ficar louco como a coitada. d) A inveja a arma dos incompetente.
2. B 6. C
3. A 7. C
4. B 8. A
3. B 8. C
4. A
5. B