01 - Noções Da Língua Espanhola

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LNGUA ESPANHOLA

NO;ES DA LNGUA ESPANHOLA

Dicas para alcanar o bilingismo


Ns, professores de lngua estrangeira, nos deparamos diariamente com alunos que tm problemas na aquisio de uma segunda lngua (seja ela ingls, espanhol, francs, russo, grego ou japons). Nesse pequeno texto, queremos comentar o problema da interferncia da lngua materna contato de lnguas , exemplificando-o atravs das interferncias que ocorrem na relao portugus-espanhol. O contato entre lnguas pode ser dado de diversas maneiras: invaso territorial, colonizao, migrao, relaes trabalhistas, poder e prestgio, religio etc. A partir desses fatores, um indivduo ou comunidade pode entrar em contato com novas lnguas e o tipo de relao estabelecida entre a comunidade falante da lngua A (materna) e a comunidade falante da lngua B (segunda lngua) quem vai determinar o nvel de interferncias e marcas deixadas em cada lngua; ou seja, se a uma comunidade falante de uma lngua A lhe imposta uma nova lngua (B) caso dos ndios em relao ao portugus e dos povos da pennsula ibrica em relao imposio do latim , a lngua B receber muito mais influncias da lngua A do que se a comunidade A se dispusesse a aprend-la voluntariamente. No final do sculo XX, as pessoas se viram obrigadas a falar uma lngua estrangeira para que pudessem ter acesso a melhores oportunidades de emprego (aquelas que j estavam empregadas tiveram que aprender uma segunda lngua, muitas vezes, porque a empresa comeou a expandir-se e precisava de profissionais habilitados a negociar com o exterior). Ouvimos frases clssicas: Quem no sabe ingls, hoje em dia, analfabeto; O ingls a lngua universal. E mais: nos anos noventa, com o advento do Mercosul, o espanhol entrou na roda. S que com uma diferena: espanhol e portugus so irmos. Por serem parecidos e possurem palavras e construes semelhantes, muita gente pensa que so lnguas iguais e que, por falar uma, compreender e falar perfeitamente a outra1. Podemos comprov-lo pelo ndice de estudantes que prestam exame vestibular: os que no sabem nem ingls, nem espanhol, nem francs, optam pelo espanhol; e pelo balano de turmas nos cursos de idioma: h uma proporo mdia de quatro turmas de ingls para uma de espanhol. Uma das maiores dificuldades de qualquer aluno de lngua estrangeira pensar na nova lngua. O to famoso portunhol decorrente disso. Segundo a escola Gerativista, todas as lnguas possuem as mesmas leis gerais (princpios), porm cada lngua as organiza exibe ou no de uma maneira (parmetros), ou seja, os parmetros so os elementos que as diferenciam. Por exemplo, vamos analisar as oraes que podem ter sujeito oculto ou no: (1) a. Eu vou praia. b. I go to the beach. a. Vou praia. b. I go to the beach.

Existem diversos textos publicados sobre este tema. Textos nos quais so expostos pontos onde as pessoas se equivocam por pensarem que falar espanhol fcil porque falam portugus

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c. Je vais a la plage d. Yo voy a la playa. c. Je vais a la plage. d. Voy a la playa.

As quatro lnguas, portugus, francs, espanhol e ingls, no exemplo acima, apresentam oraes com sujeito agente. Contudo, as lnguas de morfologia verbal forte (espanhol e portugus) podem ter oraes com sujeito oculto porque a morfologia verbal vai indicar quem o sujeito da orao mas as lnguas de morfologia verbal fraca (ingls e francs) precisam marcar o sujeito da orao porque o verbo no possui morfologia suficiente para indicar quem pratica a ao. Dizendo de outra maneira, apesar de as lnguas terem os mesmos elementos, cada uma os organiza de uma maneira especfica. Como o estudante vai adequar sua realidade lingstica realidade da nova lngua? 1. O primeiro passo saber que, como vimos acima, cada lngua organiza suas estruturas de maneira independente. No porque falamos em portugus eu gosto de maa que vamos falar yo gusto de manzana* em espanhol. 2. Ao comunicar-se na lngua estrangeira, esforce-se para pensar na prpria lngua. No faa tradues. Como vimos, para dizer eu gosto de ma, no traduzimos literalmente (eu = yo, gosto = gusto, de = de, ma = manzana), porque se assim o fizermos, vamos falar uma sentena que no pertence lngua espanhola (agramatical, representada pelo smbolo *). Alm disso, teremos dois trabalhos ao pensar na lngua materna e traduzi-lo para a estrangeira: 1) o trabalho de traduzir; 2) o trabalho de ajustar a traduo (ajustar yo gusto de manzana* para me gusta la manzana). 3. O terceiro passo para iniciantes, e de fundamental importncia, a observao. Observe como os falantes nativos constroem as frases ou, ao ler algum texto na lngua estrangeira, observe como esto escritos. Esse passo fundamental para evitar a interlngua (portunhol, por exemplo). Sabemos que nativos cometem erros Como ilustrao, damos o exemplo da construo que te vaya bien. Em uma de nossas conversas pela internet, um nativo nos disse que te balla bien2; no por isso vamos repetir o erro ; porm, as pessoas que aprendem uma lngua estrangeira sistematicamente, geralmente, aprendem-na na sua forma culta. Ningum que estude idiomas vai aprender a linguagem da rua ou das pessoas menos escolarizadas. A Lingstica define trs tipos de variaes: a. diatpica (variao decorrente da mudana de lugar, ou sejam em cada lugar, regio, se fala de uma maneira); b. diafsica (para cada ocasio, usa-se um tipo de linguagem); c. diastrtica (uso da lngua em decorrncia de fatores sociais, nvel de escolaridade etc).

Em algumas regies, no se faz distino entre o y/ll (chamada yeismo) e v/b; por isso, acontece tal equivoco na hora da escrita

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A pessoa que estuda um idioma aprende as outras normas depois que domina a norma culta e vai para a vivncia em outro pas. Caso contrario, a pessoa vai usar palavras informais em contextos inadequados e vice-versa. Como exemplo, damos a palavra wey/gey, do espanhol mexicano. Se um estudante s observa o uso do nativo mas no atenta para a situao em que o mexicano est usando wey, o estudante correr o risco de referir-se a uma pessoa mais velha ou pronunciar-se em contextos formais chamando o seu interlocutor de wey, que uma palavra coloquial e muito usada entre os jovens. 4. Quanto pronncia, siga o mesmo exemplo de 2. Para ns brasileiros, a letra J tem um som; para os que falam espanhol, tem outro som. Podemos fazer uma associao com a dicotomia significado/significante de Saussure: Significante o smbolo que usamos para representar um significado; ou seja, ns chamamos o animal que late de cachorro, os espanhis o chamam de perro. Ou seja, o mesmo significado com significantes diferentes. Assim tambm acontece com os fonemas: uma letra pode representar sons completamente diferentes em duas lnguas. 5. Lembre-se que voc s aprendeu a falar portugus porque esteve exposto Lngua Portuguesa. Se voc estivesse exposto Lngua rabe, voc aprenderia a falar rabe. Ento, voc s aprender uma lngua estrangeira se estiver exposto a ela. Se voc for para as suas aulas no curso e ao sair da sala no se envolver com a lngua, na aula seguinte no se lembrar do que estudou dois dias antes na aula anterior. Voc deve estar em contato com a lngua que est aprendendo o maior tempo possvel. Se encontrar algum que a fale, converse na lngua estrangeira. Se tiver acesso a materiais escritos, leia-os. O fato de no poder viajar para os Estados Unidos no significa que voc no possa aprender ingls: a internet, os filmes, a tv a cabo e as msicas so os melhores meios de transporte para quem no pode pegar um avio. 6. Antes de querer fazer conversao, lembre-se de que voc precisa saber como se constroem as frases na nova lngua e deve ter vocabulrio suficiente para manter um dilogo. Voc pode acoplar a conversao ao estudo sistematizado da gramtica da lngua (entenda-se por gramtica, a noo de como se estruturam as palavras na lngua gramtica descritiva , no o estudo de regras gramtica normativa). No entanto, no se deve querer conversar desde o primeiro momento de aula porque o aluno no tem elementos suficientes para isso. Voc est APRENDENDO uma lngua, NO A EST ADQUIRINDO. Como conversar sobre comida se o estudante no souber como so os verbos na lngua estrangeira e como so conjugados, se no souber os componentes bsicos das comidas e os nomes de certos pratos? A resposta impossvel. 7. O aprendizado de uma lngua estrangeira requer tanta disciplina como se estivssemos estudando uma outra rea do conhecimento. Necessita leitura, estudo, sistematizao. Isso no quer dizer que o aluno v estudar somente os verbos, as conjugaes como tabuada. H diversas maneiras de pratic-lo. Contudo, far-se- necessrio o estudo sistemtico do idioma sim. Como antes mencionamos, quando vamos a um curso de idiomas, aprendemos uma lngua.

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A aquisio feita quando estamos em contato direto e contnuo com o novo idioma. Algum que v morar em outro pas sem ter aprendido sua lngua previamente, a adquire no novo territrio. Esse processo de estudo sistemtico algo importante no perodo de aprendizagem e adaptao. Quando j estamos acostumados, fluentes no idioma, as regras gramaticais funcionam como na nossa lngua materna; naturalmente. Mas at chegarmos a esse nvel, acontecero muitos equvocos e teremos que estudar muito, ouvir bastante, praticar muito. Esse trabalho requer muita dedicao e pacincia. Demos, acima, apenas algumas dicas que lhe facilitaro alcanar o bilingismo. No entanto, os mtodos utilizados, com os quais se tem identidade, depende de cada pessoa. H pessoas que se identificam mais com o ldico, outras com a msica, outras com o estudo tradicional. Cada pessoa deve escolher o mtodo que mais lhe agrada e, a partir dele, procurar alcanar o melhor grau de fluncia na lngua estrangeira.

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LOS PRONOMBRES PERSONALES Los pronombres personales son los elementos gramaticales que se refieren a las personas del discurso, o sea, hacen alusin al que habla, a con quien se habla y de quien se habla. Y pueden ejercer dos funciones: sujeto, si practica la accin, y complemento verbal, si la accin recae sobre l (usamos recae como un trmino generalizador. Porque, si decimos llam a Mara, la accin no recae sobre Mara, sino que va en direccin a Mara). I. Pronombres personales sujetos Los pronombres sujetos son aquellos que ejercen la funcin de sujeto en la oracin. Abajo sigue una tabla con los pronombres personales sujetos: Persona del discurso 1 - la que habla 2 - con quien se habla 3 - de quien se habla Comentarios: a. Nosotros y vosotras poseen femenino en espaol y siguen la regla de formacin del femenino del sustantivo: si slo hay mujeres, vosotras; si hay, por lo menos, un hombre, vosotros. (1) Nosotras estamos muy guapas. Vosotros sois muy groseros. Singular Yo T, vos, usted l, ella Plural Nosotros(as) Vosotros(as), ustedes Ellos, ellas

b. A pesar de que usted y ustedes son pronombres de segunda persona, el verbo de ellos va en la tercera persona. (2) No fueron ustedes al cine anoche? Seor Jimnez, usted es el prximo.

c. En espaol se hace distincin de una segunda persona formal (con quien no se tiene intimidad o se respeta) de una segunda persona informal (con quien se tiene intimidad). Entonces, el esquema de las segundas personas es: Informal Formal T, vos usted Vosotros(as) ustedes

Resaltamos que el concepto de formalidad o informalidad no tiene que ver con el ambiente, sino tiene que ver con la intimidad que se haya entre los interlocutores.

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d. Vosotros no se usa en Amrica. Es un rasgo especfico del espaol peninsular. Entonces, en Amrica, ustedes puede ser usado para una situacin formal e informal. e. En Amrica hay la existencia de dos formas de tratamiento para la segunda persona del singular: t y vos. Las dos formas tienen la misma importancia. En algunas regiones, como la Argentina, Centroamrica y Chile, se usa el vos como segunda persona del singular. En otras regiones, como Mxico, el Per y las Antillas, se usa el t como segunda persona del singular del tratamiento informal. Hay una sutil diferencia en el uso del verbo de cada forma; pero, de eso, trataremos en otro momento. (3) T eres muy amable, mi hijo. Vos sos muy amable, mi hijo. T cantas muy bien! Vos cants muy bien!

f. Cuidado con las formas de tratamiento formal. No se usa el seor/la seora como sujeto de la oracin cuando nos referimos a la persona; en ese caso, se usa usted. Seor y seora slo se usan como vocativo o como tercera persona. Observen: (4) Seor Martnez, usted quiere que le prepare su t? (2 persona) La seora Yolanda ya ha llegado. (3 persona) Usted no puede entrar en la sala ahora. (2 persona) El libro rojo es del seor Jurez. (3 persona) Seor, usted no puede hacer eso. (2 persona)

II. Pronombres personales complementos Los pronombres complementos, como dice el propio nombre, funcionan como complementos verbales. Presentan dos formas, una tona y otra tnica. Las formas tonas nunca acompaan preposicin y las formas tnicas siempre acompaan preposicin. Pronombres Complementos Formas tonas Pronombres Sujetos Obj. directo Obj. indirecto Yo Me Me T/vos Te Te l, ella, usted Nosotros(as) Vosotros(as) Ellos, ellas, ustedes Lo, la Nos Os Los, las Le/se Nos Os Les/se

Formas Tnicas M, conmigo Ti/vos, contigo/con vos S, consigo, con l, con ella, con usted Con nosotros Con vosotros S, con ellos, con ellas, con ustedes

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Comentarios: a. Los pronombres complementos sustituyen al nombre a que se refieren. (1) Yo compr el libro. Yo lo compr. Mara llam a m. Mara me llam. Felipe lee las noticias. Felipe las lee. b). En espaol, cuando un verbo posee doble transitividad, se debe colocar los dos pronombres que sustituyen al nombre. (2) Juan dio la rosa a ti. Juan te la dio. LA sustituye la rosa, objeto directo TE sustituye a ti, objeto indirecto (3) Marcia entreg el examen a la profesora. Marcia Le lo entreg (equivocado)

Observen que en la tabla, en la columna de los objetos indirectos, aparecen LE/SE. La forma SE sustituye al complemento indirecto cuando empleamos los dos pronombres, para evitar la cacofona (mala pronunciacin). (3) Mara se lo entreg.

c. M, ti, s, l, ella, usted, nosotros, vosotros, ellos, ellas ustedes, siempre van precedidos de preposicin, salvo el caso de conmigo, contigo y consigo. (4) Mi mam lo compr para m Vamos a hablar de l. Queremos ir al cine con ustedes.

d. Como en portugus, s/consigo son pronombres reflexivos, y slo deben ser usados con ideas reflexivas. (5) l se lo llev consigo. Juanjo lo hizo para s.

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NO;ES DA LNGUA ESPANHOLA Gnero de los Nombres


Los gneros de los nombres, en espaol, son dos: masculino y femenino. Generalmente, los nombres poseen el mismo gnero que en portugus. Pero, hay excepciones. Veamos: TABLA 01 Espaol La casa El coche TABLA 02 Espaol El cuchillo La legumbre

Portugus A casa O carro Portugus A faca O legume

Observen que en la TABLA 01 las palabras tienen el mismo gnero en las dos lenguas. Ya en la TABLA 02, las palabras tienen gneros opuestos en las dos lenguas (OJO! Cuando nos referimos a las dos lenguas, aludimos al PORTUGUS y al ESPAOL). Estas palabras son llamadas HETEROGENRICOS. Sabemos que los artculos (que pueden acompaar sustantivos) son: Detefinidos el la los las Indefinidos un una unos unas

Se puede formar el gnero de tres maneras: Por flexin, por derivacin y por heteronimia. FLEXIN Flexin es un tipo de formacin de palabras de forma regular. No hay cambio en el radical de la palabra. Veamos: Ej.: El perro La perra El bailador La bailadora El profesor La profesora

Podemos dividir las palabras arriba de la siguiente forma: Perr Perr O A Bailador Bailador A Profesor Profesor A

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El morfema {O} no tiene ningn valor morfolgico en las palabras arriba. No es la {O} que determina que la palabra es masculina, sino la {A} que determina que es femenino. La ausencia de la {A} es que nos dice que la palabra es masculina. El femenino de las palabras del ejemplo arriba fue formado por flexin porque slo pusimos un morfema de femenino ({A}) en las palabras. Entonces, fijmonos que: Siempre que slo adicionemos un morfema {A} en la palabra, la formacin es por FLEXIN. A) Nombres que terminan en {O} en el masculino y {A} en el femenino: El amigo La amiga El hijo La hija El nio La nia El gato La gata El maestro La maestra El muchacho La muchacha B) Nombres que terminan en N, L, R, S, Z en el masculino, se aade {A} para formar el femenino: El chaval La chavala El len La leona El pintor La pintora El francs La francesa El rapaz La rapaza

DERIVACIN La derivacin es el proceso de formacin de palabras opuesto a la flexin. En la derivacin, las palabras son formadas de forma irregular, ocurriendo as cambios en el radical. Ej.: El actor La actriz El prncipe La princesa El poeta La poetisa actOR actRIZ prncIPE princESA poetA poetISA

Observen que no hubo un aumento en la palabra; no pusimos el morfema {A}. Sin embargo, hubo cambio. Salieron los morfemas originales {OR}, {IPE}, {A} (OJO! en este caso, {A} no indica femenino) y pusimos los morfemas derivacionales {RIZ}, {ESA} y {ISA}. Otros ejemplo: El gallo La gallina El duque La duquesa El emperador La emperatriz El hroe La herona El alcalde La alcaldesa El Papa La papisa El conde La condesa El rey La reina

OJO! embajador forma el femenino por FLEXIN EL EMBAJADOR LA EMBAJADORA

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HETERONIMIA Formamos el gnero de las palabras por heteronimia cuando las palabras que expresan los gneros masculinos y femeninos son totalmente distintas. Ej.: El hombre La mujer El yerno La nuera El potro La jaca El buey La vaca El caballo La yegua El jinete La amazona El padre La madre El macho La hembra

NOMBRES QUE EL FEMENINO ES DETERMINADO POR EL ARTCULO Terminados en STA: MASCULINO El artista El periodista El dentista El socialista Terminados en NTE: MASCULINO El estudiante El cantante El aspirante El principiante FEMENINO La estudiante La cantante La aspirante La principiante FEMENINO La artista La periodista La dentista La socialista

Exceto: el presidente la presidenta el dependiente la dependienta Referidos a profesiones, con desinencia culta: MASCULINO El mdico El teniente El abogado El coronel FEMENINO La mdico La teniente La abogado La coronel

NOMBRES DE ANIMALES CUYO SEXO ES DETERMINADO POR MACHO O HEMBRA MASCULINO La araa macho El elefante macho El bfalo macho La tortuga macho FEMENINO La araa macho El elefante hembra El bfalo hembra La tortuga hembra

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NOMBRES QUE NO ADMITEN ALTERNANCIA DE GNERO Son generalmente MASCULINOS los nombres terminados en: O OR AJE MA AN AMBRE El cario El olor El viaje El telegrama El pan El alambre

Son generalmente FEMENINOS los nombres terminados en:

A DAD TAD UMBRE UD EZ EZA IE CIN SIN NZA CIA NCIA

La casa La sociedad La amistad La muchedumbre La salud La vejez La belleza La barbarie La cancin La pasin La esperanza La eficacia La elegancia

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Todo lo referido arriba es como regla general. Sin embargo, la determinacin del gnero fue hecha de forma arbitraria y hay excepciones. Veamos las terminaciones de las palabras abajo: MASCULINO El carro El clavo El idioma El planeta El peine El pie El mes El cristal El error FEMENINO La mano La foto La fiesta La sbana La calle La noche La tos La crcel La labor

HETEROGENRICOS Heterogenricos son las palabras que poseen gnero invertido en las dos lenguas. Son las palabras que, en portugus, son femeninas y, en espaol, masculinas y lo contrario. A) Sustantivos MASCULINOS EN ESPAOL y FEMENINOS EN PORTUGUS ESPAOL El rbol El aguardiente El anlisis El aprendizaje El color El dolor El orden El desorden El equipo El estreno El nfasis El origen El fraude El humo El insomnio El margen El maratn El rezo El vrtigo El puente El vals PORTUGUS A rvore A aguardente A anlise A aprendizagem A cor A dor A ordem A desordem A equipe A estria A nfase A origem A fraude A fumaa A insnia A margem A maratona A reza A vertigem A ponte A valsa

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El lenguaje El cuchillo El cutis El testigo El lavaplatos El contestador automtico Los rboles frutales: El naranjo, el manzano Los das de la semana: El lunes, el martes... Las palabras terminadas en aje: El viaje, el paisaje A linguagem A faca A ctis A testemunha A lava-louas A secretria eletrnica A laranjeira, a macieira A 2 feira, a 3 feira A viagem, a paisagem

B) Sustantivos FEMENINOS EN ESPAOL y MASCULINOS EN PORTUGUS ESPAOL La aspiradora de polvo La baraja La estufa La leche La miel La sal La sangre La risa La sonrisa La nariz La radio (aparato y medio de difusin) La protesta La rodilla La licuadora La multiprocesadora La brea La seal La crcel La hiel La samba La alarma La paradoja Las palabras terminadas en umbre: La costumbre, la legumbre Las letras del alfabeto: La A, la B, la C... PORTUGUS O aspirador de p O baralho O aquecedor O leite O mel O sal O sangue O riso O sorriso O nariz O rdio (aparato) A rdio (M. de difusin) O protesto O joelho O liquidificador O multiprocessador O breu O sinal O crcere O fel O samba O alarme O paradoxo O costume, o legume O A, o B, o C...

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LOS HOMNIMOS Las palabras homnimas son aqullas cuyo significado es determinado por el gnero del artculo. Si el artculo est en el masculino la palabra tiene un significado; si est en el femenino, otro. El clera La clera (enfermedad) (ira) El cabeza La cabeza (jefe) (parte del cuerpo) El trompeta La trompeta (instrumentista) (instrumento) El margen La margen (lucro/espacio vacio en una (orilla de ro o camino) pgina) El clave La clave (musical) (resolucin) El pez La pez (animal) (resina) El gua La gua (persona que acompaa) (manual/libro) El capital La capital (dinero) (ciudad principal) El corte La corte (del verbo cortar) (de realeza) El frente La frente (militar/de un edificio) (parte de la cara) El cometa La cometa (cuerpo celeste) (juguete) El orden La orden (secuencia) (religiosa/mando) EL CURA LA CURA (sacerdote) (del verbo curar) EL PARTE LA PARTE (mensaje) (porcin indeterminada de un todo) EL PENDIENTE LA PENDIENTE (adorno para las orejas) (cuesta o declive de un terreno) EL SECANTE LA SECANTE (papel absorvente) (lnea secante, de la geometra) EL ESPADA LA ESPADA (torero) (arma) El radio La radio (metal/mitad del dimetro) (aparato sonoro/medio de difusin) EL DELTA LA DELTA (terreno comprendido entre los (4 letra del alfabeto griego) brazos de un ro y su desembocadura) EL POLICA La polica (hombre) (corporacin)

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EJERCICIOS 1) Identifica en la tira abajo la palabra heterogenrica en relacin al partugus.

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NO;ES DA LNGUA ESPANHOLA FONTICA DE LA LENGUA ESPAOLA


Parte I Las Vocales Antes de todo, debemos definir la nomenclatura alfabeto. Existe, en una determinada lengua, el alfabeto ortogrfico y el alfabeto fontico/fonolgico. El alfabeto ortogrfico es el conjunto de las letras que componen la escrita. El alfabeto fontico/fonolgico es el conjunto de sonidos que las letras de la escrita representan. Observemos las vocales del portugus: ESCRITA a /an/am/m em/en i in/im /om/on u un/um HABLA [a] [] [e] [] [] [i] [] [o] [] [] [u] []

Observemos que aunque existe slo 5 letras (a, e, i, o, u) hay 12 fomemas para las 5 letras. Es decir, dependendo del contexto en que la letra aparezca, va a tener un sonido diferente. Observemos ahora las vocales del espaol: ESCRITA a/ am/m/an/n e/ em/em/en/n i/ im/m/in/n o/ om/m/on/n u/ um/m/un/n HABLA [a] [an] [e] [en] [i] [in] [o] [on] [u] [un]

Observemos que, en espaol, mismo que la vocal aparezca en diferentes contextos va a tener la misma pronunciacin.

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Ej.: Canto, Casa y Cama. La A en negrita es pronunciada de la misma manera en los tres contextos [kanto]. [kasa], [kama]. En portugus, hablaramos distintamente. Miremos: [ktU]. [kaza], [kma]. OJO! En fontica y fonologa, la seal de nasalizacin es la (~). En espaol todas las vocales son orales. Entonces, aunque aparezca la [n] con la vocal, sta no es nasalizada. En espaol no hay vocal nasal. Slo cinco vocales orales. Entonces, si viene una consonante nasal tras la vocal (n/m), debemos pronunciarlas separadamente (ca n to). I) LAS VOCALES

A) La A La A es hablada como en la palabra CASA (port). Siempre abierta como si fuera . Como lo dicho arriba, JAMS se puede nasalizar la vocal. B) La E La E siempre es CERRADA como en FEZ (port). En espaol NO existe (^). Slo (). Entonces, mismo que la palabra lleve la tilde (), dede ser hablada como si tuviera (^) del portugus. Ej. CAF (esp) es hablada como si fuera caf en portugus. C) La I La I es hablada como la del portugus. La I en espaol es hablada como la I de IGREJA (port) D) La O La O es como la E. Slo es hablada CERRADA. SIEMPRE debe ser hablada como la O de AV (port). JAMS como la O de AV (port). E) La U La U es como la I. Debe ser hablada como la U de URUBU (port). II) LAS SEMIVOCALES A diferencia del portugus, las nicas letras que pueden ser semivocales, en espaol, son la I y la U. En portugus, adems de la I y la U, la E y la O pueden ser semivocales. Las semivocales siempre son pronunciadas ms dbiles que las vocales y forman diptongo con ellas. Ej.: Peine (La I es semivocal. Es hablada ms blanda que la E.) Cuarto (La U es semivocal. Es hablada ms blanda que la A.)

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III) LOS ENCUENTROS VOCLICOS

As como en portugus, en espaol la slaba es formada por apenas una vocal. Se aparecen dos letras llamadas vocales juntas en una palabras, el encuentro puede ser diptongo (si una es vocal y otra es semivocal) o es hiato (si las dos son vocales). Observemos la tabla abajo: SIEMPRE VOCALES A E O VOCALES O SEMIVOCALES I U CONSONANTE O SEMIVOCAL Y

Observemos que em la tabla arriba tenemos siempre la A, la E y la O como vocales. Y la I y la U como semivocales. Es decir, siempre que aparezca la A junto a la E, tenemos un HIATO.

A) Los diptongos Diptongo es la unin de una vocal a una semivocal. Pueden ser crecientes o decrecientes. CRECIENTES cuando la semivocal viene antes de la vocal. DECRECIENTES cuando la vocal viene antes de la semivocal. Ej.: CRECIENTES cuanto, lucirnaga, pasin. DECRECIENTES peine, cantas, aula, ruido. OJO! Slo forman diptongo A/E/O con I/U o I con U: ai, au, ia, ua, ei, eu, ie, ue, oi, ou, io, uo, iu, iu. La Y puede funcionar como consonante o como semivocal. Cuando aparezca tras una vocal al final de la slaba, funcionar como vocal. Ej.: Rey (semivocal) Yerno (consonante) B) Los hiatos Los hiatos son los encuentros de dos vocales. No se puede decir que son encuentros de dos vocales en la misma slaba porque slo es posible una vocal por sbala. Los hiatos son los encuentros de vocales en slabas vecinas. Ej.: rea, mediterrneo, bal, raz. OJO! Slo forman hiato A, E, O juntos o con o (tnicos): ae, ao, a, a, ea, eo, e, eu, oa, oe, o, o, C) Los triptongos Los triptongos son los encuentros de dos semivocales y un vocal. El orden del triptongo siempre es semivocal vocal semivocal (SV + V + SV). Ej.: Paraguay, Uruguay, limpiis, estudiis.

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