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Manual do Formador Manual tcnico de iluminao para espectculos Autores Pedro Moreira Cabral Jos lvaro Correia Colaborao Joo Guedes

SETEPS Edio financiada pela Medida 4.2. Desenvolvimento e Modernizao das Estruturas e Servios de Apoio ao Emprego e Formao; Tipologia 4.2.2. Desenvolvimento de Estudos e Recursos Didcticos

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ndice
Manual Tcnico do Formador rea de formao: Formao de tcnicos operadores de iluminao

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06 Introduo 08 Estrutura do manual 08 Objectivo do manual do formador 09 Objectivos do curso 11 Perfil do formador 11 Plano geral de desenvolvimento dos temas 15 Desenvolvimento temtico 15 Planificao do curso 15 Orientaes Metodolgicas 16 Proposta de actividades 16 Mdulo 1 Fsica, percepo visual e cor 17 Unidade 1 Fsica da luz 18 Unidade 2 Percepo visual 19 Unidade 3- Cor 22 Mdulo 2 Electricidade e segurana 22 Unidade 1 Organizao do trabalho mtodos e procedimentos 24 Unidade 2 Manuteno dos equipamentos 24 Unidade 3 Electricidade e equipamentos elctricos

27 Unidade 4 Preveno de riscos laborais 28 Mdulo 3 - Equipamento de iluminao 28 Unidade 1 Lmpadas 35 Unidade 2 - Controlo da luz 37 Unidade 3 Projectores Unidade 40 Unidade 4 Sistemas de controlo 46 Mdulo 4 - Autmatos de iluminao 47 Unidade 1 Introduo aos autmatos de iluminao 48 Unidade 2 Instalao e manipulao de autmatos de iluminao 49 Unidade 3 Iniciao programao de autmatos de iluminao 50 Unidade 4 Filosofia de programao 52 Mdulo 5 Desenho de luz 53 Unidade 1 Funo do iluminador 55 Unidade 2 Funes da luz 57 Unidade 3 Propriedades da luz 59 Unidade 4 Mtodos de iluminao 60 Unidade 5 A Luz na Arte e na Sociedade 62 Glossrio

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Introduo

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Este Manual pretende apoiar um curso de formao profissional de Nvel 3, que se dirija preferencialmente a profissionais do sector das artes e da cultura, cujas funes compreendam a montagem e operao de sistemas de iluminao de espectculos. Dado o facto de uma parte dos activos do sector cultural se concentrarem ao nvel municipal (directamente nas autarquias ou em espaos por ela tutelados e geridos), o percurso formativo foi, ainda, elaborado com base no diagnstico comum que aponta para alguma desadequao das qualificaes dos funcionrios do sector cultural das autarquias face s novas actividades e responsabilidades dos municpios em matria cultural, em particular no que diz respeito a reas de tal exigncia e especificidade, como o caso da iluminao, podendo constituir-se deste modo, tambm, como um suporte a um curso de reconverso profissional.

O pblico-alvo de um curso deste gnero ser, portanto, de preferncia, profissional; no entanto, os contedos do presente Manual podero igualmente ser teis numa situao em que os formandos sejam amadores (por exemplo, membros de companhias de teatro ou associaes culturais). Em qualquer dos casos, os formandos devero sempre cumprir, pelo menos, os seguintes requisitos bsicos: possuir conhecimentos mnimos na rea; ter acesso regular a equipamento tcnico; ter aptido para trabalho manual; possuir conhecimentos bsicos de ingls e de informtica.

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Estrutura do manual
Estruturado em trs partes: uma parte introdutria, em que so apresentados os objectivos deste manual, os objectivos do curso, os pr-requisitos e o perfil do formador. Uma segunda parte onde apresentado o plano geral de desenvolvimento dos temas, por mdulos e unidades, bem como, a durao de cada mdulo do curso de formao de tcnicos operadores de iluminao. Finalmente, uma terceira parte que contm um aprofundamento do desenvolvimento temtico, incluindo o sumrio e o modo de avaliao de cada mdulo. Nesta ltima parte, para cada unidade de aprendizagem so apresentados os contedos programticos, as orientaes metodolgicas (com proposta de exerccios e outras actividades), os critrios de avaliao e o suporte bibliogrfico principal ou outros textos de apoio.

Objectivo do manual do formador

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Objectivos do curso
A competncia de sada deste curso est identificada como: ser capaz de realizar a montagem e operao de luz de um espectculo. No essencial, trata-se de: 1. Conhecer os conceitos fundamentais da fsica da luz. 2. Adquirir os conhecimentos tcnicos sobre equipamentos de iluminao de espectculos. 3. Adquirir os conhecimentos tcnicos sobre robtica e mesas de luz digitais. 4. Conhecer normas e procedimentos sobre segurana e manuteno de equipamentos. 5. Compreender os programas de informtica aplicada (software) a mesas de luz digitais. Adquirir conhecimentos elementares para a elaborao de de um desenho de luz para um determinado evento e local. Os objectivos especficos do curso foram elaborados tendo em conta o Referencial de Emprego que traava o perfil profissional de Tcnico de Iluminao/Operador de Luz, publicado pelo IQF (Instituto para a Qualidade na Formao), em Maio de 2006 O Sector das Actividades Artsticas, Culturais e de Espectculo em Portugal. Reproduzimos aqui algumas das competncias tcnicas e saberes especficos: Competncias tcnicas Identificar e interpretar as indicaes presentes numa planta de luz Identificar as caractersticas da luz (espectro, registos, intensidades, mudanas) de um lugar Observar e identificar a forma como a luz interfere com um espao, um objecto, uma pessoa Definir e seleccionar os materiais e efeitos de luz desejados, o equipamento de iluminao em funo dos objectivos pretendidos Experimentar e manipular os materiais e fontes de iluminao, de forma a encontrar as melhores solues de iluminao Testar o equipamento verificando a sua conformidade e efectuando eventuais ajustamentos. Testar e experimentar os efeitos de iluminao durante os ensaios (tcnicos, gerais) e procede aos devidos ajustes, caso seja necessrio Definir as condies de colocao do material (projectores, filtros, geradores de electricidade, etc.) adequados ao local e ao tipo de actividade, articulando as exigncias tcnicas com os objectivos artsticos do/a encenador/a. Identificar as caractersticas dos equipamentos de iluminao 8projectores, filtros, mesas de luz, etc.) Identificar e utilizar as aplicaes informticas especficas de iluminao Utilizar os mtodos e tcnicas de produo de efeitos de luz Utilizar as tcnicas de operao e regulao do equipamento de iluminao Utilizar as tcnicas de montagem e afinao do equipamento de iluminao

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Adaptar projectos e plantas de luz a espaos com caractersticas e equipamentos distintos Preparar o material e controlar o seu funcionamento e manuteno Outros saberes Conhecimentos profundos de iluminao, cor, ptica, direco e movimento da luz Conhecimentos profundos dos equipamentos de iluminao e suas caractersticas (projectores, filtros e outros equipamentos) Conhecimentos profundos de leitura de um desenho de luz Conhecimentos profundos de montagem e afinao de projectores Conhecimento do vocabulrio tcnico especfico, incluindo os termos ingleses. Conhecimentos slidos de programao de mesas de luz Conhecimentos bsicos de programao, em mesas de luz, de autmatos de iluminao Conhecimentos slidos de electricidade (saber verificar e manipular quadros elctricos, fazer ligaes de cabos, reparar fichas e projectores, etc.) Conhecimentos fundamentais dos vrios elementos tcnicos do espectculo Conhecimentos fundamentais de organizao, planeamento e programao de trabalho Noes bsicas da histria da iluminao Noes bsicas de histria do Teatro, da Dana, do Cinema, da Televiso e Fotografia Noes bsicas de comunicao interpessoal Pr-requisitos Os pr-requisitos para se ser formador do curso de Formao de tcnicos operadores, so as seguintes: Conhecimentos de informtica ao nvel do utilizador

Conhecimentos de software especfico: Power Point Conhecimento de aplicaes informticas especficas de iluminao: Wysiwyg ou outras aplicaes que sirvam de visualizadores virtuais de apoio programao de mesas de luz. Conhecimentos da lngua inglesa. Ter formao Superior na rea de Luminotcnia Ter CAP de Formador Nota: Uma vez que se trata de um rea muito centrada em elementos de carcter tecnolgico, o formador dever procurar uma actualizao constante.

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Perfil do Formador
O formador deve ser capaz de preparar, planear, gerir e orientar a formao, desenvolver a aco de formao e proceder respectiva avaliao. O formador deve ser capaz de compreender e integrar-se no contexto tcnico em que exerce a sua actividade: a populao activa, o mundo do trabalho e os sistemas de formao, o domnio tcnico-cientfico e/ou tecnolgico, objecto de formao; a famlia profissional da formao, o papel e o perfil do formador; os processos de aprendizagem e a relao pedaggica; a concepo e organizao de cursos ou aces de formao. Ser capaz de adaptar-se a diferentes contextos organizacionais e a diferentes grupos de formandos. As principais actividades solicitadas ao formador so: Planeamento e preparao da Formao: Analisar o projecto de aco de formao em que ir intervir, definindo os objectivos da aco, perfis de entrada e perfis de sada dos formandos, assim como a elaborao do programa a ser cumprido Constituir o dossier da aco de formao; Conceber e planificar o desenvolvimento da formao, definindo, nomeadamente, objectivos, contedos, actividades, tempos, mtodos, avaliao, recursos didcticos e documentao de apoio. Elaborar os planos das sesses de formao. fazer o acompanhamento do formando e o seu envolvimento no grupo. Desenvolvimento e animao da Formao: Conduzir/mediar o processo de formao/ aprendizagem, desenvolvendo os contedos, estabelecendo e mantendo a comunicao e a motivao dos formandos, gerindo os tempos e os meios materiais necessrios, utilizando auxiliares didcticos; Promover a interaco e a participao dos formandos nas diferentes actividades Gerir a progresso na aprendizagem realizada pelos formandos, utilizando meios de avaliao formativa e implementando os ajustamentos necessrios. Avaliao da Formao: Proceder avaliao final da aprendizagem realizada pelos formandos; Avaliar o processo formativo; Reestruturar o plano de desenvolvimento da formao. Plano geral de desenvolvimento dos temas Mdulos Mdulo 1 Fsica, percepo visual e cor na iluminao Unidade 1 Fsica da luz 1.1 A origem da luz 1.2 Espectro electromagntico 1.3 Interaco da luz e matria 1.4 Propagao da luz no espao e Unidades de medida 1.5 A luz na Natureza 1.6 A luz e o Homem Durao: 14h00 Unidade 2 Percepo visual 2.1 Percepo visual 2.2 O olho humano e a sua reaco luz 2.3 Percepo espacial Durao: 14h

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Unidade 3 Cor 3.1 Introduo cor 3.2 Filtros 3.3 Temperatura de cor 3.4 ndice de reproduo cromtico 3.5 Propriedades das cores 3.6 Sistemas de cor 3.7 Interaco de cores 3.8 Reaco s cores Durao: 14h00 Mdulo 2 Electricidade e segurana Unidade 1 Organizao do trabalho mtodos e procedimentos 1.1 Teatro de acolhimento e teatro de produo prpria 1.2 O papel da equipa de luz num Teatro 1.3 A organizao do Departamento 1.4 A organizao dos equipamentos Durao: 8h00

3.3 Proteco humana e de equipamentos Durao: 6h00 Unidade 4 Preveno de riscos laborais 4.1 Definies 4.2 Factores que afectam a higiene e segurana 4.3 Preveno de riscos no posto de trabalho Durao: 2h00 Mdulo 3 Equipamento de iluminao Unidade 1 Lmpadas 1.1 Introduo s lmpadas 1.2 Lmpadas Incandescentes (constituio e funcionamento) 1.2.1 Lmpadas de tungstnio-halgeneo 1.3 Lmpadas de descarga 1.3.1 Lmpadas de baixa presso 1.3.2 Lmpadas de alta presso 1.4 Bases e suportes para lmpadas Durao: 14h00

Unidade 2 Manuteno dos equipamentos 2.1 Equipamentos por grupos e tipos de manuteno Durao: 6h00 Unidade 3 Electricidade e equipamentos elctricos 3.1 Noes bsicas de electricidade 3.2 Principais equipamentos elctricos e sua utilizao

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Unidade 2 Controlo da luz 2.1.1 Reflexo 2.1.2 Tipos de reflector 2.2 Refraco 2.2.1 Tipos de lentes Durao: 4h00 Unidade 3 Projectores 3.1 Introduo aos projectores 3.2 Tipos de projectores 3.3 Acessrios dos projectores Durao: 16h Unidade 4 Sistemas de controlo 4.1 Evoluo histrica do controlo da luz 4.2 Reguladores de intensidade 4.2.1 Hard Patch 4.2.2 Funes complementares 4.3 Mesas de luz 4.3.1 Mesas manuais 4.3.2 Mesas Computorizadas 4.4 Protocolos de comunicao 4.5 Introduo ao DMX512 4.5.1 Distribuio de sinal DMX512 4.5.2 Endereamento 4.5.3 Diagramas de instalao elctrica e de sinal 4.5.4 Novas tecnologias em comunicao Durao: 26h00 Mdulo 4 Autmatos de iluminao

Unidade 1 Introduo aos autmatos de iluminao 1.1 Utilizao de robtica em espectculo 1.2 Tipos de autmatos de iluminao 1.3 Elementos que compem um autmato Durao: 8h00 Unidade 2 Instalao e manipulao de autmatos de iluminao 2.1 Pr-requisitos na instalao de autmatos 2.2 Conhecer e entender as funcionalidades dos autmatos Durao: 12h00 Unidade 3 Iniciao programao de autmatos de iluminao 3.1 Noes bsicas de programao 3.2 Conceitos complementares fundamentais Durao: 8h00 Unidade 4 Filosofia de programao 4.1 Programao elementar Durao: 16h00

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Mdulo 5 Desenho de luz Unidade 1 Funo do iluminador 1.1 Responsabilidades 1.2 Relao com outras reas do espectculo 1.3 Diferentes espectculos 1.4 A relao do iluminador com a tecnologia Durao: 14h00 Unidade 2 Funes da luz 2.1 Visibilidade 2.2 Selectividade 2.3 Informao 2.4 Ambincia 2.5 Composio e Modulao 2.6 Acompanhamento dramtico Durao: 14h00 Unidade 3 Propriedades da luz 3.1 Movimento 3.2 Intensidade 3.3 Cor 3.4 Direco 3.5 Forma Durao: 14h00 Unidade 4 Mtodos de iluminao 4.1 Metodologia para a composio de um desenho de luz (luz geral) 4.2 Metodologia para a composio de um desenho de luz (luz pontual)

4.3 Registo de espectculos 4.4 Pr-Produo Durao: 14h00 Unidade 5 A Luz na Arte e na Sociedade 5.1 A Luz e a Pintura 5.2 A Luz nas Artes plsticas Durao: 7h

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Desenvolvimento temtico
Planificao do curso Neste curso, e por cada mdulo, esto previstos dois modos de aprendizagem: Uma componente terica, com suporte bibliogrfico, textos de apoio e apresentaes multimdia, e uma componente prtica que sustenta a aprendizagem terica. A componente terica no far sentido sem uma grande carga horria, onde os formandos podero experimentar, explorar e exercitar as tcnicas e conceitos desenvolvidos nas sesses tericas. Este curso composto por 5 mdulos, cada um, com uma carga horria diferente, especificada no plano geral desenvolvimento de temas, deste manual. O curso dever ser contnuo, seguindo a sequncia lgica dos mdulos. Ou seja, comear com o mdulo 1, que aborda os conceitos gerais sobre a natureza da luz, o modo como percepcionamos a luz e os conceitos bsicos da cor; o mdulo 2, prepara o formando para a utilizao dos equipamentos de iluminao, tocando nos pontos elementares de electricidade, organizao de trabalho e segurana; o mdulo 3 e 4, d a conhecer e a compreender os equipamentos de iluminao, tcnicas e sua aplicao e, finalmente, o capitulo 5, orienta o formando para a elaborao de um desenho de luz e alertar para responsabilidades de um iluminador. Orientaes Metodolgicas As estratgias e tcnicas que iro ser aplicadas para promover a aprendizagem e o sucesso do curso de Formao de tcnicos operadores, so: Aprender atravs da aco Os formandos aprendem fazendo, realizando experincias e exerccios prticos. Aprender atravs do pensamento activo O formador deve encaminhar o pensamento do formando, atravs de exerccios, propostas e questes, para que o formando chegue soluo por si. Aprender com os erros O feedback dos erros ajudam a aprender uma actividade. O formador tem o papel de encaminhar o formando para a correco do erro cometido. Aprender por analogias Comparar de conceitos e situaes desconhecidas com conceitos e situaes do foro comum, ajudar o formando a melhor assimilar e compreender situaes novas.

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Proposta de actividades
Mdulo 1 Fsica, percepo visual e cor Sumrio: Com este mdulo pretende-se dar a conhecer e a compreender a natureza da luz e a sua interaco com o homem e a natureza abordando as leis de propagao da luz e as suas unidades de medida. O estudo da cor e o modo como percepcionamos a luz, abordados neste mdulo, so conhecimentos fundamentais para a compreenso e realizao de trabalhos de iluminao. Modo de Avaliao: Avaliao Contnua Trabalho presencial individual. Exerccios prticos versando os diferentes temas envolvidos. Bibliografia: Fsica da luz Feynman, Richard P. QED A Estranha Teoria Da Luz e Da Matria. Gradiva, 1985 FRASER, Neil Stage Lighting Design. Marlborough: The Crowood Press, Lda, 2001 Percepo e psicologia Arnheim, Rudolf. Arte e Percepo visual. Pioneira, Thomson Learning, 1980 Arnheim, Rudolf. Arte e Entropia. Dina Livro, 1996 Harrison, Charles; Wood, Paul. Art in Theory. Blackwell Publishing, 2003 Cor Albers, Josef. Interaction of Color. Yale press, 1963. Beresniak, Daniel. O Fantstico Mundo Das Cores. Pergaminho, 1996. Bomford, David; Roy, Ashok. Colour, Pocket Guides. Natinal Gallery Company Limited, 2000. Gage, Jonh. Colou rand Meaning. Thames and Hudson, 1999. Goethe, johann wolfgang. Theory of colours. The MIT press, 2002. Judd, Donald. Colorist, Hatje Cantz, 2001.

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Unidade 1 Fsica da luz Objectivos especficos: Conhecer e compreender a natureza da luz, sua propagao e interaco com o espao e o Homem. Exemplos: Exemplo n 1 Demonstrao, atravs de um prisma, que a luz branca o conjunto de todas as cores.

Exemplo n 2 Demonstrao, com a utilizao de um fotmetro e de um projector de luz ou luz natural, da lei da propagao da luz Exerccios: Exerccio n 1 O formador dever dar os exerccios n 1, 2 e 3 do captulo 1, do livro: FRASER, Neil Stage Lighting Design

Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Unidade 2 Percepo visual Objectivos especficos: Conhecer e compreender a constituio e funcionamento do olho e da mente humana de maneira a perceber o modo como percepcionamos a luz e a cor.

Exemplos: Exemplo n 1 Demonstrao da sensibilidade do olho humano relativa s diferentes cores. Utilizando 4 projectores, cada um, com uma cor diferente: azul, amarelo, verde e vermelho, o formando dever observar e responder qual dos projectores parece mais brilhante.

Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Unidade 3 Cor Objectivos especficos: Adquirir e compreender conhecimentos relativos cor e sua aplicao na iluminao cnica. Conhecer e compreender os diferentes tipos de filtros e sua aplicao Exemplos: Exemplo n 1 Demonstrao da mistura aditiva. O formador dever fazer uma pr-montagem de 3 projectores cada um com uma cor primria diferente e dever afinar os projectores para uma parede, sobrepondo a luz dos projectores, de modo a obter as cores primrias, secundrias e o branco. Exemplo n 2 - Demonstrao da mistura subtractiva. O formador, com a ajuda de um projector de luz e trs filtros com as cores secundrias, dever demonstrar a mistura subtractiva, com a colocao e conjugao alternada dos filtros de cor em frente luz branca do projector. Exemplo n 3 Demonstrao real dos diferentes tipos de filtros e sua aplicao

Exerccios: Exerccio n 1 O captulo 6 do livro FRASER, Neil Stage Lighting Design apresenta vrias propostas de exerccios. O formador dever escolher 2 ou 3 exerccios para apresentar nas sesses de formao Exerccio n 2 O formador dever fornecer diferentes fontes de luz e os formandos devero ser capazes de identificar as diferentes temperaturas de cor

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Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Mdulo 2 Organizao, manuteno, electricidade e segurana Sumrio: Com este mdulo pretende-se dar a conhecer e compreender a organizao e procedimentos de trabalho do Departamento de iluminao de uma sala de espectculos, abordando os temas de manuteno de equipamentos, electricidade e segurana atravs de breves explicaes tericas mas, essencialmente, recorrendo exemplificao e exercitao real. Modo de Avaliao: Avaliao Contnua Trabalho presencial individual. Exerccios prticos versando os diferentes temas envolvidos. Bibliografia: SIMPSON, Robert S. Lighting Control: Technology and Applications. Oxford: Focal Press, 2003. Creos Sol, A. (2006). Prevencin de riesgos laborales. 1 edio, Cano Pina, S.L. - Ediciones Ceyesa. Espanha Hermosa Donate, A. (1998). Principios de electricidad y electronica I. Marcombo, S.A. Barcelona, Espanha. Hermosa Donate, A. (1998). Principios de electricidad y electronica II. Marcombo, S.A. Barcelona, Espanha.

Unidade 1 Organizao do trabalho mtodos e procedimentos Objectivos especficos: Conhecer e compreender os mtodos e procedimentos, em termos de organizao do trabalho, da equipa de iluminao de uma sala de espectculos Contedos e metodologia por ndice temtico: Exemplos: Exemplo n 1 Demonstrao e anlise de fichas tcnicas. Actividades: Actividade n 1 Visita guiada a diferentes Teatros com actividades distintas. Exerccios: Exerccio n 1 O formador fornece uma ficha tcnica de um Teatro de acolhimento e uma ficha tcnica da companhia a acolher. O formando dever fazer a anlise de acordo com a metodologia fornecida na sesso terica. Exerccio n 2 O formador dever elaborar uma ficha tcnica de um Teatro imaginrio contendo toda a informao necessria. Exerccio n 3 O formador dever fornecer um desenho de luz simples e os formandos procedero respectiva montagem seguindo os procedimentos e mtodos estudados na sesso terica.

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Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Unidade 2 Manuteno dos equipamentos Objectivos especficos: Conhecer e compreender as tcnicas, procedimentos e sua aplicao na manuteno de equipamentos utilizados em iluminao de cena.

Exemplos: Exemplo n 1 Demonstrao real da manuteno dos diferentes tipos de projectores e outros equipamentos utilizados em iluminao de cena Exerccios: Exerccio n 1 Os formandos devero proceder manuteno dos diferentes tipos de projectores, cabos, quadros elctricos, dimmers e mesas.
Contedos e metodologia por ndice temtico:

Unidade 3 Electricidade e equipamentos elctricos Objectivos especficos: Conhecer e compreender as tcnicas, procedimentos e sua aplicao na manuteno de equipamentos utilizados em iluminao de cena.

Exemplos: Exemplo n 1 Demonstraes de circuitos elctricos, utilizando ligaes em srie e paralelo e exemplos prticos de clculo das diferentes unidades de medida, aplicando a Lei de Ohm. Exemplo n 2 Demonstrao real dos cabos e conectores utilizados em iluminao de cena. Exemplo n 3 Demonstrao real das diferentes proteces existentes numa instalao elctrica Exerccios: Exerccio n 1

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Contedos e metodologia por ndice temtico:

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1. Complete o esquema elctrico da Figura n1 de modo a conseguir ligar os 6 projectores sem ter nenhum problema de ordem elctrica. 1.1 Seria possvel ligar 2 projectores, com uma lmpada a 230v com uma potncia de 1200w, em paralelo num dos circuitos da figura n 1? 1.2 Se a proteco no quadro elctrico que alimenta esta rack fosse de 16A por fase,

dispararia quando os 6 projectores estivessem a 100%? Justifique. Exerccio n 2 Os formandos devero construir alguns cabos elctricos utilizando os diferentes tipos de conectores.

Figura n 1

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Unidade 4 Preveno de riscos laborais Objectivos especficos: Conhecer e compreender as definies relacionadas com os riscos laborais Conhecer e compreender os procedimentos de preveno dos riscos laborais.
Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Mdulo 3 Equipamento de iluminao Sumrio: Com este mdulo pretende-se dar a conhecer e compreender a tecnologia e aplicao dos equipamentos elementares utilizados em iluminao de cena, atravs de breves explicaes tericas mas, sobretudo, recorrendo manipulao dos equipamentos e realizao de exerccios prticos. Modo de Avaliao: Avaliao Contnua - Trabalhos experimentais e projectos. Trabalho presencial individual traduzido em exerccios prticos versando as diferentes tcnicas envolvidas. Bibliografia: Lmpadas KELLER, Max Light Fantastic: The Art and Design of Stage Lighting. Munich; London; New York: Prestel Verlag, 1999 SIMPSON, Robert S. Lighting Control: Technology and Applications. Oxford: Focal Press, 2003 Controlo da luz BELLMAN, Williard F. LIGHTING THE STAGE ART and PRACTICE, Harper and Row, Nova York, 1967 CADENA, Richard Focus on Lighting Technology. Hertfordshire: Entertainment Technology Press, Feb. 2002 KELLER, Max Light Fantastic: The Art and Design of Stage Lighting. Munich; London; New York: Prestel Verlag, 1999

Projectores BELLMAN, Williard F. LIGHTING THE STAGE ART and PRACTICE, Harper and Row, Nova York, 1967 FRASER, Neil Stage Lighting Design. Marlborough: The Crowood Press, Lda, 2001 FRASER, Neil Stage Lighting Explained. Marlborough: The Crowood Press, Lda, 2002 KELLER, Max Light Fantastic: The Art and Design of Stage Lighting. Munich; London; New York: Prestel Verlag, 1999

Sistemas de Controlo BENNETTE, Adam Recommended Pratice for DMX512. London: PLASA e USITT, 1994 CADENA, Richard Focus on Lighting Technology. Hertfordshire: Entertainment Technology Press, Feb. 2002 HOWELL, Wayne - Rock Solid Ethernet. Cambridge: Entertainment Technology Press, Set. 2004. IZENOUR, George - Theatre Technology. Yale: Yale University Press, Mai. 1997 MOBSBY, Nick Pratical DMX. Cambridge: Entertainment Technology Press, Set. 2005 SANDSTRM, Ulf Stage Lighting Controls. Oxford: Focal Press, 1997 SIMPSON, Robert S. Lighting Control: Technology and Applications. Oxford: Focal Press, 2003

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Unidade 1 Lmpadas Objectivos especficos: Conhecer e compreender a tecnologia e aplicao das fontes de luz elementares utilizados em iluminao de cena
Contedos e metodologia por ndice temtico:

Identificar as fontes de produo da luz e compreender suas aplicaes em cena

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Actividades para aquisio de conhecimentos: Exemplos: Exemplo n 1 Exemplo real dos diferentes tipos de lmpadas de tungstnio-halgneo, seu manuseamento e aplicao. Exemplo n 2 Mostra real dos diferentes tipos de lmpadas de descarga de baixa presso, seu manuseamento e aplicao.

Exemplo n 3 Mostra real dos diferentes tipos de lmpadas de descarga de alta presso, seu manuseamento e aplicao. Exemplo n 4 Mostra real dos tipos de bases e suportes elementares das lmpadas.

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Questionrios: Questionrio n 1: (Dever ser apresentado aos formandos no final do ponto 1.2.1) P:O que o lmpada de incandescncia? R: uma lmpada que irradia luz visvel a partir do aquecimento de um filamento (tungstnio) atravs de corrente elctrica. As diferentes temperaturas do filamento vo originar diferentes reprodues da luz visvel muito semelhante radiao do corpo negro. P: Que materiais so usados numa lmpada de halogneo? R: Filamento tungstnio; ampola quartzo; gs halogneo (iodo, bromo) gs inerte rgon, crpton, nitrognio; condutores (molibdnio) P: Porque que a ampola de uma lmpada de halogneo feita de quartzo? R: Para aguentar as altas temperaturas e garantir a temperatura mnima (250 C) para que o ciclo do halogneo funcione correctamente. P: Porque que o material usado no filamento o tungstnio? R: Porque mais fcil de trabalhar, tem um ponto de fuso elevado (3655K) e a evaporao mais lenta do que qualquer outro material. P: Como se processa o ciclo do halogneo? R: O tungstnio evapora (aos 3000 C) e reage com as molculas do halogneo a uma certa distncia do filamento (aos 1400 C). O quartzo garante a temperatura mnima necessria para no se dar a condensao e o composto conduzido, atravs da corrente trmica, novamente para o filamento. Junto ao filamento, a temperatura mais elevada

e o composto separa-se. O halogneo volta ao ciclo e o tungstnio depositado novamente no filamento. P: Porque que as lmpadas de Tungstniohalogneo tm uma temperatura de cor constante e uma maior esperana de vida? R: Devido ao ciclo do halogneo que permite a reciclagem do filamento aumentando, assim, o tempo de vida e mantendo a temperatura de cor. Como o ciclo de halogneo evita a condensao do tungstnio na ampola de vidro e, consequentemente, o escurecimento da ampola, a temperatura de cor consegue, tambm por esta razo, manter-se constante. P:O que faz com que a lmpada de halogneo deixe de funcionar? R: Derreter ou partir o filamento. Pode partir nas partes mais fracas que no so fortalecidas pelo ciclo do halogneo. As extremidades do filamento podem ser atacadas pelo halogneo por estarem mais frias e por isso, esto mais fragilizadas e podero partir com os picos de corrente ao iniciar a lmpada. A cristalizao do quartzo por causa de gorduras pode levar a rachar ou explodir a lmpada. A utilizao em posies incorrectas tambm levar a um decrscimo substancial no tempo de vida da lmpada. P: Quais so os cuidados e os hbitos a ter quando se trabalha com este tipo de lmpada para aumentar a esperana de vida? R: Inici-las lentamente atravs de dimmers. No usar a lmpada na sua potncia mxima. Intensidades demasiado baixas reduzem o tempo de vida e por isso, nestas situaes, deve-se aumentar, esporadicamente, a intensidade, para que o ciclo de halogneo actue. Evitar o contacto manual directo com a ampola de quartzo ou com

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outras superfcies com eventuais resduos. Usar a lmpada na posio correcta recomendada pelo fabricante e esperar o arrefecimento total da lmpada antes de transportar. Questionrio n 2: (Dever ser apresentado aos formandos no final do ponto 1.3.2) P: Como se distinguem as lmpadas de descarga, entre si, em termos de funcionamento? R: Existem dois grandes grupos de lmpadas de descarga: lmpadas de alta presso e de baixa presso, diferenciando-se ainda em trs categorias: Arco curto os elctrodos esto muito prximos. Luminosidade alta. Geralmente de alta presso. Arco mdio Um pouco mais afastados. Arco elipsoidal. Luminosidade mais baixa. Geralmente lmpadas de baixa presso. Arco longo os elctrodos bastante afastados. No se pode falar em ponto focal. Normalmente de baixa presso. P: Indique quatro tipos de lmpadas de descarga que conhece, inserindo-as nos campos que referiu na resposta anterior. R: Lmpadas fluorescentes (baixa presso com arco longo), lmpadas de sdio (alta presso com arco curto ou baixa presso com arco longo, lmpadas de haletos metlicos (HMI) (alta presso com arco curto) e lmpadas de xnon (alta presso com arco curto). P: Observe os grficos da Fig. n 1. 1.1 Faa corresponder cada grfico a um tipo de lmpada conhecido.

R: A Incandescente; B Haletos metlicos (HMI); C: Sdio de baixa presso; D Lmpada fluorescente 1.2 Ordene essas lmpadas por CRI. R: Ordem crescente: C, D, A e B 1.3 Ordene essas lmpadas por temperatura de cor. R: Ordem crescente: C, A, D e B 1.4 Quais destes espectros se assemelha mais luz do dia? R: O espectro B. 1.5 Como se d o processo de radiao de luz nas lmpadas com o espectro D? R: Uma lmpada fluorescente caracterizada por um tubo selado de vidro preenchido com gs (rgon) baixa presso e vapor de mercrio, tambm baixa presso parcial. A parte interior do tubo revestida com uma poeira fosforosa composta por vrios elementos, entre eles, clcio e chumbo. Os elctrodos so constitudos por tungstnio, revestidos com uma substncia emissora de electres. Quando aplicada uma diferena de potencial elctrico, os electres passam de um elctrodo para o outro, criando um fluxo de corrente denominado de descarga elctrica. Estes electres chocam com os tomos de rgon, os quais, por sua vez, emitem mais electres. Os electres chocam com os tomos do vapor de mercrio tornando-os mais enrgicos e causando a emisso de radiao ultravioleta (UV). Quando os raios ultravioletas atingem a camada
Fig. n 1

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fosforosa que reveste a parede do tubo, ocorre a fluorescncia, emitindo radiao electromagntica na regio do visvel. Exerccios: Exerccio n 1 (Dever ser apresentado aos formandos no final da Unidade 1) O formador dever fazer uma pr-montagem de diferentes tipos de fontes de luz, escondendo a fonte de luz do campo de viso do observador, apenas permitindo a observao da luz incidente num determinado espao. Neste espao dever conter diversos tecidos ou materiais com diferentes cores. O formador, recorrendo a uma mesa de luz, gravar 9 memrias, cada uma, fazendo acender uma fonte de luz distinta. O formando dever identificar os diferentes tipos de fontes de luz e preencher a grelha n1. Respostas: Efeito 1 Lmpada de descarga de baixa presso; no tem; sdio e non; 1800K; Grande; pssimo; nica lmpada monocromtica, todos os componentes no palco parecem mortas. (Nota: No efeito 1 no dever ser mostrado o praquecimento da lmpada. Deve-se, portanto, fazer o aquecimento prvio de 10 minutos antes de ser observada pelos formandos) Efeito 2 Lmpada de incandescncia de vcuo ou gs inerte de 60w; monoplanar; gs inerte (se for o caso); 2700K; mdio; bom; luz de interiores, luz motivadora (candeeiros) Efeito 3 Lmpada de incandescncia halogneo (ciclorama); axial; gs inerte e halogneo; 3000K ou 3200K; grande; muito bom; Iluminao de ciclorama, iluminao industrial

(Nota: Deve-se fazer uma alternncia entre o efeito 2 e 3 para uma melhor identificao, por comparao) Efeito 4 Lmpada halogneo 1000w; biplanar; gs inerte e halogneo; 3000K ou 3200K; pequeno; muito bom; Iluminao de grandes reas (luz geral), boa eficincia a mdias e grandes distncias, boa para projeco ptica. Efeito 5 Lmpada halogneo HPL 575w; arranjo especial de 6 filamentos; gs inerte e halogneo; 3200K; pequeno; muito bom; Iluminao de grandes reas (luz geral), boa eficincia a mdias e grandes distncias, boa para projeco ptica. (Nota: Deve-se fazer uma alternncia entre o efeito 4 e 5 para uma melhor identificao, por comparao) Efeito 6 Lmpada PAR 1000w; monoplanar; gs inerte e halogneo; 3200K; pequeno; muito bom; Feixe de luz concentrado, com extremidades suaves mas com muita disperso, ovalizao do feixe de luz. Efeito 7 Lmpada de descarga de baixa presso (Fuorescente); no tem; vapor de mercrio e rgon; 4000K; Grande; mau; Intensidade complicada de controlar, luz instvel, podem ser montadas bem juntas a cenrios e utilizadas para luz de ribalta. Efeito 8 Lmpada de descarga de alta presso (Haletos metlicos- HMI); no tem; haletos metlicos, vapor de mercrio e rgon; 5600K; pequeno; Excelente; Espectro semelhante luz de dia, utilizadas em Follow spots e autmatos de iluminao. Efeito 9 Lmpada de descarga de baixa presso; no tem; Non no arranque, sdio durante e ps o perodo de aquecimento; 800K; Grande; pssimo; utilizao do tempo de aquecimento como efeito de luz.

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Grelha n 1

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Unidade 2 Controlo da luz Objectivos especficos: Conhecer e compreender os principais fenmenos de interaco da luz com o meio ambiente: reflexo e refraco
Contedos e metodologia por ndice temtico:

Identificar os diferentes tipos de lentes e reflectores e compreender suas aplicaes em iluminao de cena

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Actividades para aquisio de conhecimentos: Exemplos: Exemplo n 1 Mostra real do fenmeno de reflexo, atravs de uma luz laser e de diferentes superfcies reflectoras (especulares, difusas e dispersas). Exemplo n 2 Mostra real dos diferentes tipos de reflectores atravs da interaco de uma luz laser com os tipos de reflectores mais utilizados em iluminao de cena. Exemplo n 3 Mostra real do fenmeno de refraco, atravs de uma luz laser e sua propagao em diferentes meios: gua, vidro e ar. Exemplo n 4 Mostra real dos diferentes tipos de lentes, atravs de uma luz laser e seu comportamento com os tipos de lentes mais utilizados em iluminao de cena.

R: Ponto focal o ponto no qual convergem os raios de luz, no eixo ptico, depois de reflectidos, ou refractados. A distncia focal o comprimento medido, no eixo ptico, entre o ponto focal e o centro da lente, ou reflector. P: Que tipo de reflectores conhece? Escolha dois tipos para descrever o comportamento da luz, quando a fonte de luz colocada no ponto focal de cada reflector? R: Reflectores esfricos, parablicos, elipsoidais e em forma de calha (simtricos ou assimtricos. Num reflector esfrico, todos os raios de luz que saem do ponto focal da esfera e embatem no espelho esfrico so reflectidos de novo para o centro da esfera. Num reflector parablico, qualquer raio de luz proveniente do ponto focal da parbola, depois de atingir a curvatura espelhada da parbola, reflectido, paralelo ao eixo ptico. P: Que tipo de lentes conhece? R: Lentes convergentes: Plano-convexas, biconvexas, fresnel e cncava-convexa. Lentes divergentes: Plano-cncava, bi-cncava, convexacncava.

Questionrios: Questionrio n 1 P: O que entende por refraco e reflexo da luz? A reflexo uma propriedade de todas as superfcies slidas e da maior parte das superfcies lquidas e gasosas, que permitem mudar o rumo da luz sem existir transmisso. A refraco o processo de desvio da direco dos raios luminosos que incidem e penetram num obstculo, passando a propagar-se neste novo meio. Os diferentes meios modificam a velocidade da luz, mesmo que a direco permanea a mesma (caso a luz incida perpendicularmente numa superfcie em que ambos os lados so planos). O desvio da direco s acontece quando a luz incide com um determinado ngulo. P: Num sistema ptico, existe o ponto focal e a distncia focal. Defina-os.

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Unidade 3 Projectores Objectivos especficos: Conhecer e compreender a tecnologia e aplicao dos projectores de luz elementares utilizados em iluminao de cena
Contedos e metodologia por ndice temtico:

Experimentar e manipular os diferentes projectores de luz de forma a encontrar as melhores formas de iluminao Dominar e utilizar as tcnicas e mtodos de montagem, desmontagem e de afinao dos projectores de iluminao

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Exemplos: Exemplo n 1 Mostra real das diferentes partes de um projector. Exemplo n 2 Mostra real dos diferentes tipos de projectores, demonstrando e explicando a tecnologia de cada um, fazendo comparaes relevantes entre modelos e marcas.

Exemplo n 3 Mostra real dos diferentes tipos de acessrios e sua aplicao nos diferentes tipos de projectores.

Questionrio: Questionrio n 1: Preencha a seguinte grelha:

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Resoluo: Projector ciclorama: ptica reflector em forma de calha simtrico ou assimtrico e lmpada de halogneo tubular de filamento axial; Acessrios Palas e porta-filtros; Amplitude de ngulo fixa (80 e 90); Qualidade da luz difusa, dispersando bastante; Uso em palco - Iluminao de ciclorama, enchimento do palco com luz muito difusa, ambiente industrial, eliminao de sombras e usados como luz de trabalho no palco. Projector PC: ptica reflector esfrico e lmpada de halogneo monoplanar ou biplanar; Acessrios Palas, porta-filtros e scrollers; Amplitude de ngulo varivel (4 a 78); Qualidade da luz difusa, pouca disperso; Uso em palco - Utilizado para cobrir grandes reas (luz Geral), bom para varrimentos de cor, boa eficincia a mdias e grandes distncias e fecha mais o ngulo do que os projectores Fresnel. Projector Fresnel: ptica reflector esfrico e lmpada de halogneo monoplanar ou biplanar ou lmpada de descarga HMI; Acessrios Palas, porta-filtros, scrollers e persianas digitais; Amplitude de ngulo varivel (6 a 65); Qualidade da luz difusa, alguma disperso; Uso em palco - Utilizado para cobrir grandes reas (luz Geral), bom para varrimentos de cor, boa eficincia a mdias e grandes distncias e fecha menos o ngulo do que os projectores PC. Projector Recorte: ptica reflector esfrico com condensador ou elipsoidal sem condensador, lmpada de halogneo monoplanar ou biplanar e lente ou conjunto de lentes plano-convexas e biconvexas; Acessrios Facas, porta-filtros, porta-gobos, ris, rotores de gobos e discos,

donuts, top hat, half-hat e colour extender; Amplitude de ngulo recortes de ngulo fixo (fixa: 9, 26, 36, 50, 75, 90) recortes zoom (varivel, 8/16,15/30, 25/50); Qualidade da luz difusa ou dura; Uso em palco - Contorno do feixe de luz bem definido, ptimo para projectar a grandes distncias, ilumina reas muito reduzidas com grande preciso, as facas permitem a criao de formas geomtricas e o contorno de objectos e utilizao de gobos para projeco de imagens. Projector PAR: ptica reflector parablico e lmpada de halogneo monoplanar ou biplanar ou lmpada de descarga HMI; Acessrios Palas, porta-filtros, scrollers e persianas digitais; Amplitude de ngulo fixa (Cp60, CP61, CP62, CP95); Qualidade da luz difusa, disperso irregular; Uso em palco - Feixe de luz concentrado, bom a transmitir cores muito saturadas, ovalizao do feixe de luz e muito utilizado em concertos musicais. Exerccios: Exerccio n 1: Os formandos devero proceder limpeza dos diferentes tipos de projectores, desmontando-os e explorando as diferentes partes constituintes. Exerccio n 2: Montagem de um sistema simples, utilizando os diferentes tipos de projectores de iluminao. Cada formando, dever manipular e explorar as funcionalidades de cada tipo de projector, assim como os seus acessrios. O formador dever propor diversas situaes:

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- Afinao dos projectores para a iluminao geral de uma rea (Frente e contra-luz) - Iluminao de objectos - Iluminao de um ciclorama - Criao de corredores de luz - Criao de cortinas de luz Nota: O formando dever descobrir, por si, qual o melhor projector para determinado fim, assim como, os acessrios que dever utilizar para alcanar mais facilmente determinado objectivo. O formador ir conduzir o exerccio de uma maneira inteligente, ajudando o formando a atingir o objectivo, apelando reflexo deste.

Unidade 4 Sistemas de controlo Objectivos especficos: Conhecer e compreender a tecnologia e aplicao dos equipamentos elementares utilizados em iluminao de cena. Conhecer e compreender os protocolos de comunicao utilizados para controlar os equipamentos de iluminao de cena Aplicar as tcnicas de montagem de instalaes de iluminao que utilizem o controlo digital DMX512. Adquirir as noes bsicas de programao das mesas de luz computorizadas. Dominar a programao de canais de intensidade em mesas de luz Exemplos: Exemplo n 1 Mostra real dos diferentes tipos de reguladores de intensidade Exemplo n 2 Mostra real dos diferentes tipos de mesas de luz Exemplo n 3 Mostra real das funes das mesas manuais. O formando dever executar e praticar a operao de breves passos solicitados pelo formador.

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Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Exerccios: Exerccio n 1: Material necessrio: Rack de dimmers (exemplo: ADB PACK6), 6 projectores e cabos elctricos 1. Faa o Hard Patch conforme o desenho.

7. Faa com que o canal 6 no possa ser comandado atravs da mesa sem retirar Patch, fusvel, desligar o cabo ou mesmo o disjuntor. 8. Assegure-se que a rack fica em segurana de no ser possvel mudar nenhum dos atributos que modificou. Exerccio n 2: Material necessrio: Mesa de luz para PC (Ex: Horizon). Computadores pessoais (PC) ou portteis suficientes para os formandos. O formador dever fornecer um desenho de luz com duas linhas de luz frontal (canais de mesa: 1 ao 12), duas linhas de contra (canais de mesa: 13 ao 24), um corredor de pares (canais de mesa: 25 ao 30) e dois pontuais (canais de mesa: 31 e 32). O formador dever, ainda, colocar canais de dimmer aleatrios para o formando praticar o soft-patch.

2. Ligue a Rack de dimmers e mude o Menu Level para que tenha acesso a todos os parmetros da Rack de dimmers digital. 3. Faa o Soft Patch na rack de dimmers de acordo com a numerao em cima indicada. 4. Atribua ao canal 1 e 2 uma curva de resposta tipo: Square Law Ao canal 3 e 4 uma curva tipo: Preheat level 5%

1. Faa o soft patch. 2. O recorte com o canal de mesa 30, dever ter uma curva de resposta com pre-heat a 5%. 3. Construa grupos e submasters, sabendo que tem, 2 frentes e dois contras e um corredor de pares na horizontal. 4. Faa as seguintes memrias: Cue 1 - Frente 1 e 2 a 75% entra em 15s

Ao canal 5 uma curva tipo: linear Ao canal 6 uma curva tipo: Non-dim 5. Faa Teste aos canais todos 6. Crie uma memria 1 com os seguintes valores: CANAIS!!!: 1 e 2 a 50%; 3 e 4 a 20%; 5 a 70% e 6 a 20%. Fade de 15s e um wait de 3s Cue 3 - As frentes vo a 0% em 10s enquanto os contras sobem, em 5s, para 80% Cue 4 - Em 0s, o canal 31 sobe a 100%. Tudo o resto vai a 0% em 3s. Cue 2 - Contra 1 e 2 a 50% fazendo um fade de 5s. Ao longo do fade in, as frentes descem para 35%.

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Cue 5 - Mal o fade out da Cue 4 acabe, volta o estado da Cue 3. Cue 6 - Sai tudo em 15s. Mal haja B.O. completo, os Pares, sobem em 5s, para 65%. Cue 7 - Os pares descem para 25%. Quando atingirem os 25%, o canal 26 e 27, vo a 100%, em 0s. Cue 8- B.O. em 4s. Exerccio n 3: Material necessrio: Mesa de luz para PC (Ex: Horizon). Computadores pessoais (PC) ou portteis suficientes para os formandos. O formador dever fornecer um desenho de luz com duas linhas de luz frontal (canais de mesa: 1 ao 12), duas linhas de contra (canais de mesa: 13 ao 24), dois corredores de luz(canais de mesa: 25 ao 36), laterais esquerdo e direito (canais de mesa: 37 e 42) e 3 projectores de 5Kw (canais 43 ao 45). O formador dever, ainda, colocar canais de dimmer aleatrios para o formando praticar o soft-patch. 1. Comece por fazer o Soft Patch. 2. Atribua um preheat a 5% aos projectores de 5Kw. 3. Faa no mnimo 9 grupos (frentes, contras, corredores, laterais, 5Kw) de modo a facilitar, futuramente, a programao. Faa com que tenha acesso a esses grupos por submaster, ou seja, o submaster 1 leva a Full o grupo 1! 4. Crie a seguinte sequncia: Efeito 1 Os contra 1 e 2 sobem para 80%, em 10 segundos.

Efeito 2 Apenas o corredor 2 a 50%. Tem um Fade in de 5 segundos. Os contra 1 e 2 descem no dobro do tempo do corredor 2! Efeito 3 Os projectores de 5Kw sobem em 20 segundos para 60%. Tudo o resto sai em 5 segundos depois do Fade in dos 5Kw. Efeito 4 Apenas os laterais a 30%. Crossfade em 3 segundos. Logo aps o crossfade, a cadeira sobe em 7 segundos, para 90%. Efeito 5 O estado anterior sai completamente em 8 segundos. A meio desta sada, entram as frentes, em 4 segundos, a 70%. Efeito 6 B.O. em 0 segundos. Aps 1 segundo de B.O., entram os dois corredores em 2 segundos para Full. Mantm-se 3.5 segundos em Full e, depois, sai: 1, o corredor 1 em 0 segundos e depois o corredor 2, em 4 segundos. Efeito 7 Laterais e contras chegam ao mesmo tempo a 70% mas, com tempos de subida diferentes. Lateral esquerdo a 10 segundos, Lateral direito a 14 segundos e contras a 5 segundos. Quando todos chegarem a 70%, Frente a Full em 0 segundos. Efeito 8 B.O. em 0 segundos, 3 segundos depois da frente entrar.

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Mdulo 4 Autmatos de iluminao Sumrio: Com este mdulo pretende-se dar a conhecer e compreender a tecnologia e aplicao dos equipamentos automatizados utilizados em iluminao de cena, atravs de breves explicaes tericas mas, sobretudo, recorrendo manipulao dos equipamentos e realizao de exerccios prticos. Modo de Avaliao: Avaliao Contnua Trabalhos experimentais e projectos. Trabalho presencial individual traduzido em exerccios prticos versando as diferentes tcnicas envolvidas. Bibliografia: BENNETTE, Adam Recommended Pratice for DMX512. London: PLASA e USITT, 1994 CADENA, Richard Focus on Lighting Technology. Hertfordshire: Entertainment Technology Press, Feb. 2002. CADENA, Richard Automated Lightin:The art and science of moving light in theatre, live performance, broadcast and entertainment. Oxford: Focal Press, Out. 2006. HOWELL, Wayne - Rock Solid Ethernet. Cambridge: Entertainment Technology Press, Set. 2004. IZENOUR, George - Theatre Technology. Yale: Yale University Press, Mai. 1997. KELLER, Max Light Fantastic: The Art and Design of Stage Lighting. Munich; London; New York: Prestel Verlag, 1999.

KENT, Raymond A A Spin Around Moving Lights. USA: High End Systems, Fev. 2001 MOBSBY, Nick Pratical DMX. Cambridge: Entertainment Technology Press, Set. 2005. SANDSTRM, Ulf Stage Lighting Controls. Oxford: Focal Press, 1997. SCHILLER, Brad The Automated Lighting Programmers Handbook. Burlington: Focal Press, 2004 SIMPSON, Robert S. Lighting Control: Technology and Applications. Oxford: Focal Press, 2003.

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Unidade 1 Introduo aos autmatos de iluminao Objectivos especficos: Conhecer e compreender os tipos de autmatos de iluminao, suas funes e aplicaes em espectculos teatrais Identificar os elementos fsicos dos diferentes tipos de autmatos de iluminao Exemplos: Exemplo n 1 Mostra real dos elementos constituintes de um autmato e explicao do seu funcionamento.
Contedos e metodologia por ndice temtico:

Trabalhos: Trabalho n 1 A partir da leitura do captulo 2 do livro: KENT, Raymond A A Spin Around Moving Lights, em grupos de 2 ou 3 elementos, os formandos devem elaborar um trabalho sobre as vantagens e desvantagens da utilizao da robtica nos diferentes tipos de espectculo. Exerccios: Exerccio n 1 Os formandos devero proceder limpeza dos diferentes tipos de autmatos, desmontando-os e explorando as diferentes partes constituintes.

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Unidade 2 Instalao e manipulao de autmatos de iluminao Objectivos especficos: Conhecer e aplicar as tcnicas e mtodos de instalao dos autmatos de iluminao Dominar o controlo dos atributos dos autmatos de iluminao atravs de mesas de luz Exemplos: Exemplo n 1 Exemplificao, com uma mesa de luz e com um autmato de cada tipo, das tcnicas de manipulao dos diferentes atributos dos autmatos.

Exerccios: Exerccio n 1: O formador dever fornecer um desenho de luz envolvendo autmatos de iluminao e os formandos devero proceder sua instalao, tomando os procedimentos necessrios abordados na sesso terica. Exerccio n 2: Material necessrio: No mnimo, 3 mesas de luz e um autmato de cada tipo por mesa de luz. Os formandos, em grupos de 2 ou 3 elementos por mesa de luz, devero aplicar as tcnicas de manipulao e explorar os atributos de cada tipo de autmato.
Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Unidade 3 Iniciao programao de autmatos de iluminao Objectivos especficos: Dominar o controlo e as noes bsicas de programao dos autmatos de iluminao atravs de mesas de luz.

Exemplos: Exemplo n 1 Exemplificao e explicao, com uma mesa de luz com suporte de robtica, das noes bsicas, procedimentos e tcnicas para controlar autmatos de iluminao atravs de mesas de luz. Nota: A mesa de luz dever ser para PC ou um off-line para possibilitar, atravs de um projector de vdeo, a projeco visual numa tela.

Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Exerccios: Exerccio n 1: Material necessrio: Uma mesa de luz para PC ou off-line com possibilidade de ligao a um software de visualizao. Exemplo: Horizon e wysiwyg ou GrandMA onPC e Wysiwyg/GrandMA 3D. 1. Tome os procedimentos necessrios, abordados nas sesses expositivas, de maneira a conseguir controlar 16 autmatos, atravs da mesa de luz, sabendo que: - Existem 4 Cyberlights, 6 Mac 600 e 6 Mac 500 - As mquinas esto endereadas a partir do canal DMX n 1, por ordem sequencial e por modelo: 1 Cyberlights (modo 2), 2 Mac 500 (modo 4), 3 Mac 600 (modo 4) - Se possvel, edite a personalidade do autmato, de maneira a que o posicionamento, na posio Home, seja igual para todos os tipos de autmatos. 2. Construa grupos. 3. Para cada grande grupo de atributos (Intensidade, Beam, Posio e cor), grave 4 presets sua escolha.

Unidade 4 Filosofia de programao de autmatos de iluminao Objectivos especficos: Dominar o controlo e a programao elementar dos autmatos de iluminao em mesas de luz. Utilizar os mtodos e tcnicas de produo de efeitos de luz Exemplos: Exemplo n 1 Exemplificao e explicao, com uma mesa de luz com suporte de robtica, dos procedimentos e tcnicas utilizados na programao de autmatos de iluminao atravs de mesas de luz. Nota: A mesa de luz dever ser para PC ou um off-line para possibilitar, atravs de um projector de vdeo, a projeco visual numa tela. Exerccios: Exerccio n 1: Material necessrio: Uma mesa de luz para PC ou off-line com possibilidade de ligao a um software de visualizao. Exemplo: Horizon e Wysiwyg ou GrandMA onPC e Wysiwyg/GrandMA 3D. 1. Tome os procedimentos necessrios, abordados nas sesses expositivas, de maneira a conseguir controlar 20 autmatos, atravs da mesa de luz Horizon, sabendo que: Existem 2 linhas de cyberlight e 2 linhas de Studio Colors. As mquinas esto endereadas de maneira sequencial (comeando no canal DMX n 1), por modelo e da esquerda para a direita, por esta ordem: primeiro, os 10 cyberlights e depois os 10 Studio Colors.

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2. Agrupe as mquinas de uma forma lgica, formando, no mnimo, 6 grupos. 3. Faa as alteraes necessrias, ao movimento das mquinas, tornando a manipulao destas mais facilitada. 4. Construa os seguintes presets: - 5 presets universais de cor para cada tipo de autmato. - 5 presets de posio - 5 presets de Beam, utilizando diferentes parmetros deste grupo de atributos, de maneira a formar estados definitivos. Por exemplo: gobo, bem focado, com o zoom no mximo, com rotao lenta e com prisma.

5. Construa 7 imagens diferentes, utilizando as seguintes mquinas para cada efeito de luz: (Nota: Construa progressivamente, os presets necessrios para cada imagem) Imagem 1 1 linha de Cyberlights e a 2 linha dos Studio Colors. Imagem 2 A 1 linha de Studio Colors Imagem 3 2 linha de Studio Colors Imagem 4 A 1 linha de Studio Colors e a 1 linha de Cyberlights Imagem 5 2 linha de Studio Colors e 2 linha de Cyberlights Imagem 6 A 1 linha de Studio Colors Imagem 7 Todos os Cyberlights e 2 linha de Studio Colors 6. Faa uma Cue List, com as 7 imagens que construiu, sem que haja algum movimento ou alterao de feixe, visvel ao olho humano. Temporizao de passagem entre imagens: 5 segundos.

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Mdulo 5 Desenho de Luz Sumrio: Este mdulo final serve para contextualizar as funes de um luminotcnico, que tenha como responsabilidade a elaborao de um desenho de luz para um espao com determinado evento. Atravs da anlise das principais funes modelveis da luz elaborase um mapa para uma correcta utilizao dos conhecimentos adquiridos nos mdulos anteriores. Modo de Avaliao: Avaliao Contnua Trabalhos experimentais e projectos. Trabalho presencial individual traduzido em exerccios prticos versando as diferentes tcnicas envolvidas. Bibliografia: Schaefer, Dennis. Masters of Light. University of Califrnia Press, Berkeley 1984. Valentin, Franois-ric. Lumire pour le Spectacle. Librairie Thatral, Paris 1980. Palmer, Richard H. The Lighting Art. Prentice-Hall, New Jersey 1985. Keller, Max. Light Fantastic. Prestel, 1999. McGrath, Ian. A Process for Lighting the Stage. Allyn and Bacon, 1990. Pilbrow, Richard. Stage Lighting Design. Nick Hern Books, London 1997. Griffitchs, Trevor R. Stagecraft. Phaidon, 1990. Moddy, James L. Concert Lighting. Focal Press, 1998.

Hays, David. Light on the Subject. Limelight Editions, New York 1988. Dribr, Maurice. A luz na nossa vida, Estdios cor Fraser, Neil. Stage Lighting Explained. The Crowood Press, 2002. Moody, James L. The Business of theatrical design. Allworth Press, 2002. Freeman, Michael. Manual de Fotografia Digital. Livros e Livros, 2005. Davis, Tony. Stage Design. RotoVision Book, Switzerland 2001 Lecat, Jean- Guy; Andrew Todd. The open Circle. Faber and Faber, 2003 Seckel, Al. Optical Ilussions. IllusionWorks, 2000, Carlton Books. Schaal, Hans Dieter. Stage Architecture. Menges, 2002. Viebrock, Anna. Buhnen/Raume. Theatre der Zeit Berlin, 2000. Wonder, Erich. Buhnenbilder Stage Design. Hatje Cantz, Thalia, Theatre. ...Vom Himmel Durch Die Welt Zur Holle! Thalia Theatre, 2000. Gotterdammerung. Der Neue Bayreuther Ring. Propylaen, 2000. Drain. Richard. Twentieth Century Theatre. Routledge, 1995

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Judd, Donald. Architecture, Hatje Cantz 1992. Flavin, Dan. A Retrospective. Dia/ National Gallery of Art, 2004. Turrell, James. Eclipse, Michael Hue-Williams Turrell, James. The Other Horizon. Hatje Cantz, 2002. Popper, Frank. LArt Cinetique. Gauthier- Villars, 1967

Unidade 1 Funes do Iluminador Objectivos especficos: Conhecer as funes do iluminador dentro da montagem de um espectculo Identificar as vrias relaes e particularidades do iluminador com outras reas do espectculo Conhecer as responsabilidades especficas do iluminador em diferentes tipos de espectculo Entender a importncia da tecnologia no trabalho do luminotcnico Exerccios: Exerccio n 1 Os formandos devero ser divididos em grupos e tentar identificar as diferentes necessidades tcnicas de diferentes tipos de eventos (concertos, eventos ao ar livre, opera, dana, exposies, teatro, iluminao de interiores). Tendo como pontos de anlise: a) Material b) Pessoal tcnico c) Problemas previstos

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Unidade 2 Funes da luz

Exerccios: Exerccio n 1 Devero os formandos ter montado um desenho de luz fornecido pelo formador com um projector por ngulo principal (frente directa, dois projectores em frente a 45, contra-luz, picado, contra-picado, lateral). Todos os projectores devem estar afinados para um objecto no centro do palco.

Objectivos especficos: Identificar as principais funes da luz num espectculo Entender a importncia de cada uma das funes da luz
Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Contedos e metodologia por ndice temtico:

Exerccio n 2 Com a mesma montagem apenas se vai mudar a focagem devendo cada projector apontar para um local especfico da sala ou objecto. Dever ser programadas vrias deixas, em que, em cada uma, cada projector que ilumina um objecto est a full devendo os outros estar com percentagens entre 30% e 80% Material necessrio: 1 mesa de luz, com, pelo menos, 12 canais e programao, 6 pcs de 650w ou de maior potencia, teia com 3 varas afastadas, uma base de cho e um objecto. Cablagem diversa

para alimentao e cablagem de Dmx assim como alimentao trifsica. Os formandos devero fazer a montagem previamente a partir de desenho de luz fornecido e elaborado pelo formador. Assim como programao atravs de guio fornecido com indicao de canais percentagens e tempos das memrias.

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Unidade 3 Propriedades da luz Objectivos especficos: . Identificao das principais propriedades da luz . Conhecer a melhor forma de utilizar e conjugar as diferentes propriedades da luz Exerccios: Exerccio n 1: Montagem de um desenho de luz pelos formandos atravs de planta feita previamente pelo formador. Um objecto com textura no centro da sala. Um projector em cada um dos ngulos indicados (frente, frente 45, contra, picado, contra-picado, um lateral ao nvel do objecto, laterais pendurados

na teia), um projector a iluminar o fundo (ciclorama). Material necessrio: Uma mesa de luz com, pelo menos, 12 canais e possibilidade de memorias ligadas (follows) e temporizaes. 12 Projectores de 650w ou mais potentes, cablagem diversa. 12 canais de dimmer 1. Montagem da planta desenhada previamente pelo formador 2. Focagem de todos os projectores apenas para o objecto, excepto o projector de ciclorama que deve banhar o fundo por traz do objecto 3. Elaborao de 12 deixas, em cada uma, um s canal e todas encadeadas 4. Correr a programao e explicao das principais qualidades de cada ngulo

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Contedos e metodologia por ndice temtico:

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Unidade 4 Mtodos de iluminao Objectivos especficos: Formas de compor um desenho de luz para um espectculo
Contedos e metodologia por ndice temtico:

Vrias formas de compor uma luz geral e suas vantagens e desvantagens Perceber a importncia do uso de pontuais na iluminao

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Unidade 5 A luz na arte e Sociedade Objectivos especficos: . Conhecer e contextualizar a luz e a iluminao na pintura e nas artes plsticas

Contedos e metodologia por ndice temtico:

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glossrio

16 bits Parmetro ou atributo que utiliza dois canais DMX 8 bits Parmetro ou atributo que utiliza apenas um canal DMX. ACN Advanced Control Network Um protocolo de comunicao, em desenvolvimento, para o controlo de equipamento de iluminao, que utiliza a Ethernet como base do sistema de comunicao. Adereos Props Objectos usados pelos actores durante o espectculo Afinao de luz Focusing Processo final da montagem de luz no qual se aponta o projector para um determinado local de forma provocar o efeito pretendido Atributo ou Parmetro Attribute ou Parameter A cada funo de um autmato de iluminao referido como atributo ou parmetro. Autmatos de iluminao Automated Light Projector de iluminao controlado remotamente que tem, normalmente, o atributo de se mover ou/e alterar a cor, entre outros parmetros. Bambolina Flys Pano geralmente em flanela ou veludo preto que esta preso a uma vara da teia, com o comprimento do palco e com uma altura varivel dependendo da altura da teia. Serve para tapar da vista do espectador equipamento e para enquadrar o espao de representao.

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Buffer Buffer Amplificador de sinal DMX512 Canal de dimmer Dimmer Channel Canal correspondente a um nico controlador de intensidade numa rack de dimmers. Canal de mesa Channel Controlador fsico ou virtual, exclusivo das mesas de luz. Cenografia Set Espao e objectos que o espectador v durante o espectculo Chase Sequncia de vrias memrias que se repetem continuamente. Ciclorama Cicloram Tela translcida geralmente em P.V.C. ou em tecido branco que serve para a projeco de luz. Existem cicloramas que apenas permitem a retro projeco ou a projeco frontal. Contra-luz Back Light Iluminao que tem o ngulo contrrio ao do pblico Cores Frias Cold Colours Cores na gama dos azuis e violetas. Cores Quentes Warm Colours Cores na gama dos vermelhos, laranjas e amarelos. Crossfade Modificaes dos valores DMX, de uma forma linear e temporizada, de um determinado atributo ou canal de dimmer.

Curva de resposta Profile ou Dimmer Law Num regulador de intensidade, a forma grfica como o dimmer responde a uma variao linear dos valores DMX. Numa mesa de luz, a forma grfica como os valores DMX sero enviados, respondendo a uma variao linear dos valores dos canais de mesa. Dicroico Camada ptica especial que transmite apenas determinados comprimentos de onda e reflecte outros. Dimmer Dimmer Equipamento que regula a potncia elctrica, geralmente, para lmpadas incandescentes. Chama-se rack de dimmers a um conjunto de dimmers. Direco de Cena Stage Manager Responsvel pela coordenao tcnica das vrias reas intervenientes no espectculo, Actores, encenao, Luz, Som durante os ensaios corridos e representaes. Direco tcnica Technical Manager Responsvel pela coordenao tcnica de todas as reas envolvidas na montagem do espectculo. Distncia focal Focal Length o comprimento medido, no eixo ptico, entre o ponto focal e o centro da lente, ou reflector. DMX512 Digital Multiplexing Protocolo de comunicao utilizado, normalmente, para controlar equipamento de iluminao. Efeitos Effects Clculo matemtico usado pelas mesas de luz para criar Chases automticos.

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Endereo DMX DMX Address O canal DMX inicial para o qual endereado um regulador de intensidade ou um autmato de iluminao. Ensaio Corrido Run Through Ensaio do princpio da pea at ao seu final sem paragens. Normalmente realizado quando os aspectos tcnicos esto resolvidos Ensaio Geral Dress Rehearsal Ensaio final antes da estreia onde todos os aspectos tcnicos esto resolvidos. No devendo haver alteraes deste ensaio para a estreia Ensaio Tcnico Technical Rehearsal Ensaio usado para aprimorar aspectos tcnicos do espectculo tais como som, luz, maquinaria, movimentao etc. Que tem especial nfase em mudanas de cena. ETHERNET A Ethernet um sistema elctrico de comunicao desenvolvido na indstria dos computadores, que permite a troca de informao entre dispositivos1 ligados em rede, atravs de um cabo comum F.O.H. Front of House Frente de casa. Zona da plateia. Ficha Tcnica Technical Rider Dossier onde consta toda a informao tcnica do teatro com listas de material de todas as reas tcnicas assim como plantas do espao e normas de conduta. Figurinos Costumes Roupas usadas pelos actores ou interpretes durante a representao

Filtro Filter Normalmente feito em derivado de plstico serve para colorir a luz dos projectores Fixture Um nico instrumento de iluminao. Pode ser um projector convencional ou um autmato de iluminao. Fosso de orquestra Orchestra pit Fosso a boca de cena geralmente com elevador que serve para colocar a orquestra ao nvel do palco. Gobo Gobo Disco metlico, de vidro ou vidro dicroico resistente ao calor, utilizado nos projectores de recorte, para projectar imagens. Semelhante a um diapositivo. HARD PATCH Correspondncia fsica de um circuito a um canal de dimmer. HMI Lmpada de descarga de alta presso que utiliza haletos metlicos para produzir radiao electromagntica, na regio do visvel. Marca registada da OSRAM. HSR, MSR, HSD, HTI, HMP so variaes deste tipo de lmpada, caracterstica por produzir uma luz muito branca e brilhante. HTP Highest takes precedence Funo das mesas de luz, que d prioridade aos valores numricos mais altos de um parmetro, quando este modificado. Iluminador Light Designer Responsvel pelo desenho e montagem de luz

1 A cada dispositivo de uma rede Ethernet dado o nome de node

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Iris ris Acessrio de iluminao usado nos projectores de recorte, que serve para fechar mais o ngulo de projeco da luz IV IR Infra-red Infravermelhos. Radiao electromagntica acima dos 780nm. LED Light Emmitting Diode Pequenas luzes em forma de semicondutores de diodo. A cor do LED definida pelo material utilizado para a sua construo. Lista de memrias ou sequncia Cue List Uma srie de memrias, dispostas numa determinada ordem, com a inteno de serem executadas sequencialmente. LTP Latest takes precedence Funo das mesas de luz, que d prioridade ltima modificao de um parmetro, independentemente dos valores numricos. Luz convencional Conventional light Dispositivos de iluminao (normalmente projectores) que no so automatizados, que so controlados por dimmers. Luz de frente Front Light F.O.H. Front Of House Iluminao feita a partir do auditrio para o palco Luz geral General Light Luz composta por vrios projectores que tem como objectivo permitir a visibilidade de toda a zona de representao assim como distinguir claramente todas as formas nele presente. Luz lateral Side Light Luz que vem das laterais do palco

Memria Cue Memorizao computorizada de valores DMX de um ou mais canais de mesa. Mesa de luz Desk, Console ou Lighting board Dispositivo electrnico, geralmente computorizado, que controla equipamento de iluminao. Serve para armazenar informao e operar a iluminao do espectculo N de Circuito Circuit Channel Conjunto de cabos e fichas responsveis por levar a corrente para um projector. Palas Barndoors Acessrio de iluminao, normalmente usado em PC e Fresnel que serve para controlar a forma do feixe de luz Palco Stage Espao onde se representa Panejamento Cloth Pano geralmente em flanela ou veludo preto que serve para enquadrar a cena ou tapar equipamento. Pano de Fundo Back Cloth Pano usado no final do espao de representao Perna Wings Pano geralmente em flanela ou veludo preto que pode estar preso a uma vara da teia com a altura de pelo menos a boca de cena e que serve para tapar as laterais do palco, permitindo a entrada e sada de actores e cenrio, assim como enquadrar o espao de representao Picado Down Light Luz localizada por cima do objecto ou intrprete a iluminar

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Planta de Luz Light Plan Desenho tcnico que contem informao sobre o desenho de luz, com indicao de tipo e quantidade de projectores usados assim como a sua localizao e acessrios montados Ponto focal Focal Point o ponto no qual convergem os raios de luz, no eixo ptico, depois de reflectidos, ou refractados Pontuais Spots Luz composta normalmente por s um projector que ilumina apenas uma pequena parte do espao total de representao. Porta-gobos Gobo-Holder Acessrio de iluminao que se introduz na ranhura indicada pelo fabricante do projector e que tem como objectivo segurar o gobo e fixa-lo numa determinada posio Projector de Seguir Follow Spot Projector operado por um tcnico que tem como objectivo acompanhar determinado intrprete Projector Lantern Equipamento para projectar luz RDM Remote Device Management Permite a bi-direccionalidade ao Protocolo DMX512 a partir do primeiro par de fios. Rgie de luz Lighting Booth Local onde esta o equipamento de controlo e operao da luz do espectculo Regulador de intensidade Dimmer Ver dimmer.

Scroller Scroller Equipamento controlado pela mesa de luz via Dmx que serve para ter vrias possibilidades de cor no mesmo projector. SOFT PATCH Numa mesa de luz, a correspondncia entre canais de mesa e canais DMX. Numa rack de dimmers a correspondncia entre canais de dimmer e canais DMX. Som sound Equipamento, Banda sonora ou msicos presentes no espectculo Splitter splitter Equipamento electrnico que divide o sinal Dmx de entrada em vrios de sada Sub Palco Understage Parte por baixo do palco Teia Grid Local por cima das varas onde se fazem suspenses de material e serve de suporte a todas as varas. Torres laterais Booms Equipamento usado nas laterais do palco, entre pernas, que serve para suportar um ou mais projectores. Tracking Funo das mesas de luz, onde os valores de um canal, s sero gravados numa memria, se forem modificados. Os valores manter-se-o, arrastados, at que sejam modificados numa memria posterior ou, atravs de outra funo da mesa de luz.

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Tule Scrim Tecido com uma perfurao muito pequena que permite o uso de efeitos de transparncia e opacidade quando conjugada com determinados ngulos e distribuio de luz Universo DMX DMX Universe Um Universo um pacote com 512 canais de sinal DMX, enviado pela mesa de luz, atravs de uma sada fsica (ficha XLR5 fmea)distinta. UV UV Ultra-violet Ultravioletas. Radiao ultravioleta abaixo dos 400nm. UV-C: 100-280nm (bastante prejudicial sade); UV-B: 280-315nm (prejudicial sade); UV-A: 315-400nm (pouco prejudicial sade). Vara de luz Light Bar/PIDE Vara em ferro ou alumnio usada para pendurar projectores Varandas Gallery Varandas na caixa de palco de onde se pode fazer o controlo de equipamento de maquinaria

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Ficha Tcnica Editor SETEPS Ttulo Manual Tcnico de Iluminao de Espectculos. Manual do Formandor Coordenao Editorial J. Henrique Praa Coordenao Cientfica Joo Teixeira Lopes

SETEPS Rua do Almada, 28, 2 Tr. 4050-030 PORTO Portugal T +351 22 208 19 69/ 97 85 F +351 22 208 97 84 www.setepes.pt [email protected]

Autores Pedro Moreira Cabral Jos lvaro Correia

Assistente Editorial Mrcia Pinto Design ?????????? Impresso ????????????? 1 Edio, 2007. Porto ISBN: 978-972-99312-9-1 Depsito Legal: ???????? Tiragem: 500 ex.

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