Unidade de Centro Cirúrgico
Unidade de Centro Cirúrgico
Unidade de Centro Cirúrgico
Universidade Federal da Bahia Departamento de Patologia e Clnicas MEV A33 - Tcnica Cirrgica Joo Moreira da Costa Neto Vincius Moraes
Centro Cirrgico
a unidade hospitalar onde cuidados com as equipes mdica e paramdica so integralmente direcionados ao paciente em tratamento cirrgico. Instalaes e equipamentos apropriados so especialmente planejados com objetivo de evitar ou diminuir a contaminao da ferida cirrgica
Instalaes
Vestirio Sala de pr-operatrio e anestesia Sala de suprimentos de anestesia Sala de suprimentos estreis Sala de material de limpeza Farmcia Sala de paramentao Sala de cirurgia Sala de ps-operatrio Sala cirrgica para pequenos procedimentos Central de gases
Vestirios
Devem ser usados pela equipe para vestir os trajes adequados para adentrarem ao centro cirrgico Devem possuir armrios fechados para guardar indumentria cirrgica, alm da rea para serem guardadas as roupas normais Devem tambm possuir cesto grande para armazenar as roupas sujas. Devem ser equipados com chuveiro e sanitrios
Sala de Pr-operatrio
Onde realizada a preparao cirrgica Mesas de ao inoxidvel com pias embutidas so recomendadas Balces e superfcies de preparao devem ser impermeveis e facilmente desinfetados Deve haver boa fonte luminosa geral para toda a sala e um foco luminoso para cada mesa de preparao Devem estar disponveis macas para transporte dos animais
Sala de Anestesia
Onde realizada a induo anestsica Deve conter o equipamento para administrao de fluidos intravenosos: suporte para fluidos, cateteres, agulhas e fluidos, incluindo sangue e plasma Deve conter todos os itens necessrios para lanterna emergncias
desfibrilador equipamentos de monitorao laringoscpio sondas endotraqueais oxignio suco medicamentos abre-boca anti-spticos lcool gaze recipiente de objetos perfurocortantes agulhas seringas
UCC Unime
UCC Unime
Devem existir diversas caixas de instrumental agrupados de acordo com a necessidade para cada cirurgia
Farmcia
Estocagem de frmacos Uso adequado dos medicamentos comuns e controlados
Retorno de ampolas vazias Responsabilizao dos profissionais envolvidos
Sala de Paramentao
A sala de paramentao deve se localizar prxima s salas cirrgicas Deve conter pias de ao inoxidvel equipadas com ativadores de gua acionados por ps, joelho ou cotovelo e sabo anti-sptico em recipiente que possa ser ativado pelos ps Deve conter ainda escovas esterilizadas para limpeza das unhas
Sala de Paramentao
A pia de escovao deve ficar distante dos suprimentos estreis, pois estes podem ser contaminados com respingos de gua As pias nunca devem ser utilizadas para limpeza de equipamentos ou instrumentos
Sala de Cirurgia
Espao Fsico Ventilao Temperatura e Umidade Mobilirio e Equipamentos Iluminao
As paredes devem ser pintadas com tinta hospitalar, devido a alta durabilidade, agente fungicida, baixo odor, fcil manuteno e resistncia a produtos de limpeza hospitalar e suas cores devem ser suaves e claras
UCC UFSM
Evita alta perda de gua por exposio das serosas Evita suor na equipe cirrgica
Armrios (embutidos)
Materiais de sutura Substncias/Instrumentos de uso comum
Intensidade adequada
Conforto para o cirurgio
Reduo do calor
Lmpadas ideais e filtros atrmicos
Focos auxiliares
base+rodzio bateria
Focos de teto
Foco auxiliar
Sala de Ps-operatrio
a unidade de recuperao ps-anestsica Monitoramento contnuo durante todo o perodo de recuperao anestsica A temperatura desta sala deve ser maior do que as das salas cirrgicas, variando entre 21,1C a 25C Gaiolas individuais, providas de fonte de oxignio e com possibilidade de aquecimento
Sala de Ps-operatrio
Deve-se encontrar disponveis equipamentos, materiais e medicamentos que possam ser necessrios em uma emergncia A sala de ps-operatrio deve ser adjacente sala cirrgica
Deve estar equipada com equipamentos similares e possuir as mesmas caractersticas fsicas da sala cirrgica Preconiza-se que esta sala seja adjacente a sala de anestesia
Central de Gases
Os gases anestsicos e os de ventilao devem preferencialmente ser instalados em rea adjacente ao centro cirrgico
devido ao risco de exploso facilitar a recarga
Os torpedos e as tubulaes devero ter suas cores padronizadas para evitar conexes errneas
Ambientes de Circulao
Zona contaminada ou rea irrestrita Zona mista ou rea semi-restrita Zona limpa ou rea restrita
Zona Contaminada
rea onde se pode utilizar roupas comuns rea de recepo do paciente Sala de pr-operatrio Sala de anestesia Vestirios
Zona Mista
Pijama cirrgico Corredores entre as salas do centro cirrgico rea de processamento de instrumentos Suprimentos
Zona Limpa
Pijama cirrgico + gorro + mscara + prop Sala de paramentao Salas de materiais esterilizados Salas cirrgicas
Protocolo de Circulao
Fluxo de materiais, paciente e pessoal deve-se dar em nico sentido pessoas oriundas de reas contaminadas s devem entrar em reas limpas aps vestir trajes cirrgicos adequados ao sair da rea limpa para a contaminada devese cobrir as roupas antes de sair e descartar esses itens ao retornar
Protocolo de Circulao
portas entre reas limpas e contaminadas devem ser mantidas fechadas roupas sujas e o lixo devem ser mantidos numa rea especfica do centro cirrgico enquanto esperam sua sada
Equipe Cirrgica
Equipe Cirrgica
Composta por:
Cirurgio chefe Cirurgio auxiliar Anestesista Instrumentador Enfermeiros
Indispensvel para o bom andamento cirrgico Tamanho da equipe varia de acordo com o tipo e a complexidade do procedimento
Deve ser capaz de substituir o cirurgio chefe se necessrio Curativo e prescrio ps-operatria Paramenta-se aps o instrumentador
2 enfermeiro
responsvel por estabelecer comunicao com o exterior
Indumentria prpria
Gorro, mscara, camisa, cala e props
Calas
Fechada nos tornozelos por tubo de malha
Mscaras
Cobrir boca e nariz Funo de filtro: prevenir escape de gotculas expiradas
Cirurgias infectadas
troca de luvas
Nunca devendo se cruzar as mos na regio axilar, pois as axilas no so consideradas esterilizadas
Referncias
Princpios da Tcnica Cirrgica - Texto - Joo Moreira da Costa Neto Manual de Cirurgia de Pequenos Animais Slatter Cirurgia de Pequenos Animais Thereza Welch Fossum Tcnica Operatria e Cirurgia Experimental Ruy Garcia Marques Tecnologia Cirrgica Princpios e Prtica Joanna R. Fuller Metodizao Cirrgica Conhecimento e Arte Erasmo Magalhes Castro de Tolosa www.ufsm.br/lace/fotos%20equipamentos.htm LACE- Laboratrio de Cirurgia Experimental da Universidade Federal de Santa Maria(UFSM) RS www.ufsm.br/antartica - Ncleo Antrtico - UFSM www.unipar.br Universidade Paranaense http://hospitalgeral.com.br/1_prof/tec_assist/div_enferm/ccirurgico.htm www.facid.com.br/novo/v2/doc/gustavo/centro_cirurgico.ppt - Prof. Gustavo Santos www.facid.com.br/novo/v2/doc/gustavo/equipe_cirurgica.ppt - Prof. Gustavo Santos www.eccpn.aibarra.org/temario/seccion5/capitulo78/capitulo78.htm www.huav.com.br/cem.htm - Hospital Universirario Alzira Velano - Unifenas www.erwinguth.com.br www.pce-brasil.com/cirurgia.htm www.unicadonline.com http://images.google.com.br http://br.yahoo.com/