25 Árvores de Lisboa
25 Árvores de Lisboa
25 Árvores de Lisboa
FICHA TCNICA Concepo CML | DMAU | DAEV | DESA - Diviso de Educao e Sensibilizao Ambiental Espao Monsanto - Estrada do Barcal, Monte das Perdizes 1500-068 Lisboa Tel: 218 170 200 Fax: 218 171 329 Email: [email protected] Impresso CML | Diviso de Imprensa Municipal Tiragem 10.000 exemplares Data de edio Junho 2010
Pinheiro-manso
Pinus pinea
L 150
Fagceas
Livros
Beatriz e o Pltano Ilse Losa Edies ASA A rvore em Portugal Francisco Caldeira Cabral Gonalo Ribeiro Telles Assrio & Alvim O meu primeiro livro da Natureza A. Wilkes Civilizao rvores de Portugal e Europa C. J. Humphries F.A.P.A.S. Dicionrio escolar da natureza David Burnie Civilizao Editora Atlas bsico de botnica Llus Borrs Didctica Editora Enciclopdia Visual: rvores David Burnie Verbo Guia dos parques, jardins e geomonumentos de Lisboa Naturterra Cmara Municipal de Lisboa
Sites
Cmara Municipal de Lisboa www.cm-lisboa.pt Lisboa Verde lisboaverde.cm-lisboa.pt Autoridade Nacional Florestal www.afn.min-agricultura.pt Agncia Portuguesa do Ambiente www.apambiente.pt ICNB - Instituto da Conservao da Natureza e Biodiversidade www.icnb.pt LPN - Liga para a Proteco da Natureza www.lpn.pt Quercus - Associao Nacional de Conservao da Natureza www.quercus.pt Arborium - Atlas de rvores de Leiria www.arborium.net Naturlink www.naturlink.sapo.pt rvores e arbustos de Portugal arvoresdeportugal.free.fr Associao rvores de Portugal www.arvoresdeportugal.net
L 150
Longevidade aproximada Medida em anos, pode ser Pouco Longeva (PL), Longeva (L) ou Muito Longeva (ML). Nome comum o nome mais utilizado no dia-a-dia. Pode variar consoante o pas e at a regio.
Sobreiro
Quercus suber
Folhagem Pode ser caduca, persistente ou marcescente. Origem Pode ser autctone ou no autctone com identificao da origem.
Sudoeste Europeu Norte de frica
Accia-bastarda
Nome comum
Robinia pseudoacacia
Nome cientfico
Pgina 9 8
Acer negundo
10
Carvalho-cerquinho
12 14 16 13
11
ML 1000
Populus nigra
15 17
Nome cientfico Em latim, este nome igual em todo o mundo. A primeira palavra corresponde ao gnero; a segunda espcie. Famlia Grupo taxonmico que compreende um ou mais gneros. Cada gnero pode integrar uma ou vrias espcies.
10 m 20 m
Fagceas
Copa
Eucalyptus globulus
Fraxinus angustifolia Ginkgo biloba Jacaranda mimosifolia Celtis australis Cercis siliquastrum Olea europaea
20 22 24 23 25 21
19
18
Tronco
Phoenix canariensis
Pinus pinea Platanus x hybrida Acer pseudoplatanus Quercus suber Tilia tomentosa Tipuana tipu
26 28 27
Pltano-bastardo
Escala comparativa Com esta figura humana mais fcil perceber a real dimenso da rvore. Florao indica Este smbolo quando que surgem as flores. Frutificao Este smbolo indica quando que surgem os frutos.
Pequenas e simples, com 2,5 a 10 cm de comp., verde-escuras, brilhantes na pgina superior e acinzentadas na inferior, ovadas com margens muito serradas.
Folhas
Sobreiro
30 32 31
29
Flores
As dispostas em cachos de 5 a 6 cm, medem 4 a 8 cm de comp.. As apresentam-se isoladas ou em pequenos grupos. Abril~Maio, at Outubro.
Abunda no Parque Florestal de Monsanto, podendo ser ainda observado no Castelo de So Jorge, na Mata de Alvalade e na Quinta da Bela Vista.
Ulmus procera
Frutos
Bolotas secas e cilndricas, com 2 a 4,5 cm de comp., castanho-amareladas, ovais e revestidas por uma cpula que parece um Final do Vero~Incio Inverno. carapuo.
do tronco do sobreiro que, de dez em dez anos, se extrai a cortia. A cortia constitui um ptimo isolante contra o frio e o calor, sendo utilizada em inmeros materiais de isolamento na construo de edifcios e no fabrico de rolhas e outros objectos. com essa finalidade que o sobreiro cultivado desde a antiguidade.
Curiosidades
L 150
camada de clulas vivas. Tambm se pode chamar floema ou lber. Comp. Comprimento. Composta (folha) Folha que se divide em fololos, ou seja, formada por vrios limbos pequenos ligados ao mesmo pecolo. Copa Conjunto dos ramos e folhas. Corola formada pelas ptalas da flor e pode ser envolvida pelas spalas (clice). Dimorfismo foliar Diz-se das plantas onde possvel encontrar folhas de formas diferentes (por exemplo, em ramos superiores e inferiores, em jovem e em adulta, etc). Diica (planta) Diz-se de uma planta que tem s flores femininas ou masculinas. Eroso Fenmeno da natureza, provocado pela chuva, vento e outros factores ambientais, que consiste em desagregar e transportar as partculas mais finas, quebrar rochas e agregados e conduz diminuio da fertilidade dos solos. As plantas reduzem-na, protegendo os solos. Espcie Conjunto dos indivduos com maior afinidade gentica e caractersticas comuns, podendo reproduzir-se entre si. Estame Pea masculina da flor, constituda por filete e antera onde se encontra o plen. Famlia Grupo taxonmico entre a Ordem e o Gnero. Nas plantas, o nome em latim das famlias termina em acea. Flor rgo reprodutor das plantas angiosprmicas constitudo pelo clice, spalas, ptalas, androceu (estames) e gineceu (carpelos). Folha rgo da planta que capta a luz solar, onde se realiza a fotossntese e onde se do as trocas gasosas (respirao, transpirao). Fololo Parte ntegra de uma folha composta, correspondente a um limbo parcial.
Pinheiro-manso
Pinus pinea
Fotossntese Processo que transforma energia luminosa em energia qumica processando o dixido de carbono e outros compostos, gua e sais minerais, em compostos orgnicos e produzindo oxignio. Fruto um ovrio amadurecido que contm as sementes da planta. Gnero Grupo taxonmico entre a famlia e a espcie; inclui uma ou mais espcies. Gineceu Parte feminina de uma flor, constitudo por ovrio, estilete e estigma. Glabra (folha) Superfcie lisa, sem plos. Hermafrodita (flor) Uma flor que tem rgos reprodutivos femininos e masculinos. Inflorescncia Um grupo de flores no mesmo caule. Imparipinulada Diz-se de uma folha composta que tem fololos em ambos os lados do eixo principal e que rematado por um dos fololos que existem em nmero mpar. Larg. Largura. Lobada (folha) Folha cujo recorte do limbo dividido em pores arredondadas. Longevidade Tempo de vida que pode, geralmente, ser atingido pela rvore. Mcula Mancha. Monica (planta) Apresenta rgos masculinos e femininos na mesma planta. Marcescente (folha) Folha que no se desprende imediatamente aps murchar, podendo coexistir com as folhas novas. Oposta (folha) Plantas que apresentam duas folhas em cada n. Pgina (folha) Face da folha; inferior ou superior. Pecolo P da folha que une a bainha ao limbo. Pednculo P da flor ou do fruto.
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Masculino Feminino
Agulha Folha rija, estreita e longa apresentada por algumas espcies de rvores pertencentes s conferas (pinheiros, abetos e cedros). Alterna (folha) As plantas de folhas alternas tm apenas uma folha em cada n. Amentilho Inflorescncia em espiga densa pendente. Androceu Parte masculina de uma flor. rvore Planta dividida em trs partes principais: copa, tronco e razes. rvore classificada de interesse pblico rvore que pelo seu porte, estrutura, idade, raridade ou ainda por valor histrico ou cultural se distingue de outros exemplares. O Ministrio da Agricultura, Desen volvimento Rural e Pescas o organismo responsvel por esta classificao (acto publicado na forma de aviso, na pgina de internet da Autoridade Florestal Nacional). Autctone As espcies autctones so as que podem existir naturalmente no local em que se encontram. Bolota Fruto do carvalho, sobreiro e azinheira, provido de cpula e casca grossa. Brctea Folha modificada em forma de escama, geralmente menor do que a folha vulgar. Cacho Tipo de inflorescncia que apresenta flores com p curto. Caduca (folha) As rvores de folha caduca perdem todas as suas folhas em menos de um ano, ficando nuas at nascerem as novas. Clice Conjunto das spalas da flor. Cpsula Fruto seco que liberta as sementes, atravs de mecanismos especiais de abertura. Casca Camada protectora que cobre o tronco. A parte externa est morta mas por baixo dela existe uma
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Persistente ou Perene As folhas das rvores de folha perene ou persistente caem e so sempre substitudas de modo a que a rvore nunca fique sem folhas. Ptalas Partes das flores que constituem a corola e protegem os estames; normalmente coloridas, ajudam a atrair os insectos que fazem a polinizao. Pubescente (folha) Superfcie coberta de plos. Raiz Nas rvores, costuma ser muito forte e serve para se fixarem na terra e para absorverem do solo a gua e as substncias minerais que necessitam. Estes constituem a seiva bruta e sobem atravs do tronco e dos ramos at s folhas. Recompostas (folhas) Folha formada por diversas folhas compostas em torno de um eixo central. Smara Fruto seco com um prolongamento em forma de asa. Semente Estrutura reprodutora que contm uma planta embrionria e uma reserva alimentar. Spalas Abas externas que protegem o boto da flor e constituem o clice. Serrada (folha) Folha cujo recorte do limbo aparenta dentes agudos e inclinados. Simples ( folha ) Diz-se de uma folha no composta. Taxonomia ou Sitemtica Cincia que classifica e denomina os seres vivos. Tronco Caule mais ou menos grosso que suporta o peso dos ramos que dele partem. A seco do tronco mostra uma srie de anis que indicam a idade da rvore, j que cada anel corresponde a um ano. Vagem Fruto seco que se abre ao comprimento de ambos os lados. Variedade Conjunto de indivduos que, embora pertenam mesma espcie, possui caractersticas prprias que os distingue dos mais pertencentes mesma espcie.
Accia-bastarda
Robinia pseudoacacia
L 150
25 m
Accia-do-Japo
Sophora japonica
L PL 150 70
25 m
Leguminosas
Leguminosas
Copa
Copa
Tronco
Liso com casca castanho-escura nas rvores jovens, tornando-se mais cinzenta e fendida nas rvores adultas.
No Jardim da Praa da Alegria, no Jardim do Campo Grande, na Mata da Madre Deus, ao longo da Avenida da Liberdade e ainda na Avenida Infante Dom Henrique.
Tronco
Folhas
Flores
Inflorescncia com flores brancas com pequeno clice dourado, com 1 ou 2 cm, perfumadas e comestveis. Abril~Maio.
Frutos
Por ser muito parecida com as accias foi chamada accia-bastarda; no entanto, esta rvore no pertence ao mesmo gnero das verdadeiras accias. Recebeu o nome Robinia em homenagem ao seu introdutor na Europa, Jean Robin, jardineiro de Henrique IV, que semeou em 1624 a primeira rvore desta espcie. A sua madeira, cuja cor amarelo-limo pouco frequente, tem diversas aplicaes. H quem acredite que esta planta pode ter usos medicinais: para preparar um tnico ou fortificante, devem macerar-se 15 gramas das suas flores em 1 litro de vinho do Porto, durante 3 dias, agitar todos os dias e, depois, filtrar. Dever ser tomada uma colher de sopa antes do almoo e duas antes do jantar.
Curiosidades
Folhas
uma rvore ornamental e de sombra, mais utilizada em alinhamento nos passeios dos jardins e avenidas, como se pode observar na Avenida da Liberdade, na Avenida Ressano Garcia ou ainda no Parque Eduardo VII.
Flores
Inflorescncia piramidal com pequenas flores brancas, com clice branco. Meados do Vero.
Frutos
Tem inmeras propriedades medicinais: os seus botes florais so muito utilizados na indstria farmacutica. Em Portugal, a accia-do-Japo, quando se encontra longe das cidades, porque o vento ou algum animal transportaram as suas sementes para uma floresta natural, pode tornar-se uma praga, pois cresce mais depressa do que as outras espcies, roubando-lhes o espao e os nutrientes. Em Lisboa, a plantao da accia-do-Japo controlada, no havendo esse perigo. 9
Curiosidades
Azinheira
Quercus rotundifolia
L 500 150
20 m
Fagceas
Brdo
Acer negundo
L 200
12 m 20 m
Acerceas
Copa
Copa
Tronco
Folhas
Tal como o sobreiro, existe em grandes ncleos nas principais matas e parques da cidade, abundando no Parque Florestal de Monsanto, fazendo parte de povoamentos classificados de interesse pblico. Vale ainda a pena ver os melhores exemplares de Lisboa no Jardim Botnico da Ajuda.
Tronco
Curto, casca lisa e cinzenta nas rvores jovens, tornando-se fendida na superfcie e mais escura com a idade.
Simples, arredondadas, verde-escuras e glabras na pgina superior e esbranquiadas e pubescentes na pgina inferior, com as margens recortadas.
Flores
Frutos
Bolotas castanho-claras, ovais, que consistem numa grande semente com 1,5 a 3,5 cm de comp. com uma cpula em forma de carapuo. Outubro~Novembro.
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Esta rvore, muito abundante em Portugal, forma extensos montados chamados montados de azinho. A azinheira uma das poucas rvores que, por ser to valiosa, tem uma proteco especial em Portugal (Decreto-Lei n. 155/ 2004) porque, em certas situaes de temperatura alta e secura extremas, associada a outros arbustos, forma um matagal que constitui a nica proteco do solo. As azinheiras jovens so arbustos cujas folhas tm picos nas pontas e so parecidas com as do azevinho e do carrasco. Nas rvores adultas, a forma da folha diferente redonda. Nesta espcie existe dimorfismo foliar.
Curiosidades
Folhas
Compostas, imparipinuladas, com 5 a 15 cm de comp., verde-claras, com 3 a 5 fololos ovais, longos, grosseiramente dentados.
Flores
Existe em locais to diferentes como no Jardim do Campo Grande, no Jardim da Estrela, na Mata do Vale do Silncio, no Miradouro de Santa Catarina, no passeio ribeirinho ao longo da Avenida da ndia entre o Cais do Sodr e a Praa do Comrcio e ainda na Rua Rodrigues Sampaio. No Parque Bensade existe um povoamento de rvores classificadas de interesse pblico, onde podemos encontrar esta espcie.
rvore diica: as so inflorescncias erectas avermelhadas enquanto que so pendentes branco-amareladas. Maro~Abril.
Frutos
Foi introduzida na Europa nos finais do Sc. XVII: para facilitar a propagao da espcie, as sementes do brdo tm duas asas que lhes permitem voar e disseminar-se. A variedade cultivada pelo Homem variegatum apresenta folhas com um mosaico verde e amarelo. um exemplar feminino, muito usado com fins ornamentais. 11
Curiosidades
Carvalho-alvarinho
Quercus robur
L 300
30 m 45 m
Fagceas
Carvalho-cerquinho
Quercus faginea
L 300
20 m
Fagceas
Copa
Copa
Abobadada e rala.
Tronco
Alto e largo, casca clara e lisa nas rvores jovens, tornando-se, com o envelhecimento, mais gretada e castanho-escura.
Folhas
Embora existam alguns exemplares no Marqus de Pombal, no Parque Florestal de Monsanto que abundante, encontrando-se um pouco por todo o lado. O Parque do Calhau um dos espaos onde se encontra o carvalho-alvarinho.
Tronco
Normalmente direito, com casca acinzentada ou pardo-acinzentada, com muitas gretas pouco profundas, nas rvores mais velhas.
Simples, verdes na pgina superior e plidas na inferior, castanho-alaranjadas no Outono, com 5 a 19 cm de comp., lobadas, formando lobos assimtricos.
As flores so espigas pendentes verde-amareladas de 5 a 13 cm de comp. e as so avermelhadas, em grupos de 2 ou 3 flores muito pequenas. Maro~Abril.
Flores
Frutos
Bolotas oblongas, castanho-claras, ovais e com 15 a 40 mm de comp. As bolotas amadurecem e caem em Outubro.
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A sua madeira rija, pesada e resistente humi dade utilizada no fabrico de mveis e barcos. Tambm se obtm dele substncias para tinturas e as bolotas so um bom alimento para porcos. O nome druda deriva de uma palavra celta que significa carvalho. Os Drudas eram sacerdotes e reuniam-se em carvalhais para fazerem rituais misteriosos e recolherem o visco (um parasita com propriedades medicinais). Na Pennsula Ibrica o carvalho representa a fora e a resistncia e a sua folha o smbolo do ICN e da QUERCUS. Os bugalhos que podem confundir-se com as bolotas so formaes esfricas resultantes da picada de insectos.
Curiosidades
Folhas
Existe em pequenos conjuntos, muito espalhados por todo o Parque Florestal de Monsanto integrando povoamentos de rvores classificadas de interesse pblico. Se visitares a Zona Vedada do Espao Monsanto, pede ao guia para te mostrar um carvalho-cerquinho.
Muito pequenas, amarelo-esverdeadas, encontrando-se as agrupadas em cachos finos e as em pontos solitrios, dentro de uma pequena cpula. Abril~Maio.
Flores
Frutos
Bolotas cilndricas, castanho-claras, com 15 a 35 mm de comp., com uma cpula em forma de carapuo. As bolotas amadurecem no incio do Outono.
uma espcie de folha marcescente. muito utilizada para construo e marcenaria. Esta uma das espcies com distribuio mais alargada no nosso pas j que cresce em todo o tipo de solos e aguenta bem as variaes climticas. Consta que, durante o imprio romano, se podia ir de Lisboa (Olisipo) at Roma sob cobertura de uma grande floresta que, no primeiro troo, era de carvalho-cerquinho. A esta espcie tambm se d o nome de carvalho-portugus. 13
Curiosidades
Choupo-branco
Populus alba
L 150 200
30 m
Salicceas
Choupo-negro
Populus nigra
L PL 150 100
20 m 35 m
Salicceas
Copa
Copa
Tronco
Com casca lisa branca ou verde-acinzentada, nas rvores com mais idade apresenta mculas escuras e fendas.
Na Mata do Vale do Silncio, onde juntamente com choupos-negros, constituem a maior alameda da cidade composta por estas duas espcies. Existe uma rvore classificada de interesse pblico do mesmo gnero mas da espcie Populus x canadensis, no Parque dos Lilazes.
Tronco
Curto e direito, com casca castanho-acinzentada que escurece e ganha sulcos profundos com a idade.
Onde podemos v-la em Lisboa?
Folhas
Folhas
Ovadas nos ramos baixos e lobadas nos mais altos, verde-escuras na pgina superior e brancas na inferior, com 6 a 12 cm de comp., ligeiramente dentadas.
Simples, verde-claras brilhantes, com 10 cm de comp., mais ou menos triangulares e com margens finamente dentadas.
Flores
rvore diica: as flores formam amentilhos, avermelhadas, maiores e menos densas que as as quais so amarelo-esverdeadas. Maro~Abril.
Frutos
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Distingue-se dos outros choupos por ter a pgina inferior branca, enquanto que os outros as tm verdes, cinzentas ou prateadas. A sua madeira muito utilizada no fabrico de fsforos. Actualmente, j no so plantadas em Lisboa porque as suas razes destroem a calada e os passeios.
Curiosidades
so pequenas, dispostas em As amentilhos finos e compridos, com 5 cm com 6 a 7 cm e verde-amareladas; as e castanho-avermelhadas. Fevereiro~Maro.
Flores
Existem choupos-negros ao longo da Avenida Almirante Reis ou na Mata do Vale do Silncio onde, juntamente com choupos-brancos, constitui a maior alameda da cidade composta por estas duas espcies.
Frutos
Verdes, muito pequenos e em forma de boto, com 4 a 6 mm. Quando esto maduros abrem-se e soltam sementes Abril~Maio. cobertas de algodo.
muito parecido com o choupo-branco, distinguindo-se por ter folhas menos claras na pgina inferior e mais arredondadas. A sua madeira leve, macia, branca e de pouca durabilidade, empregando-se no fabrico de fsforos, colheres de pau e caixas. uma rvore que cresce rapidamente, apresenta muita resistncia poluio e exige poucos cuidados. Nas cidades muito utilizada porque o seu crescimento em altura permite complementar a forma dos prdios. 15
Curiosidades
Cipreste-comum
Cupressus sempervirens
ML 600
20 m 30 m
Sudeste da Europa
Espinheiro-da-Virgnia
Gleditsia triacanthos
PL 100
40 m
Amrica do Norte
Cupressceas
Leguminosas
Copa
Copa
Tronco
Tronco
Folhas
Parecem escamas muito pequenas enfiadas umas nas outras, com 0,5 a 1 mm de comp., com margens inteiras e verde-escuras. Muito pequenas, com 4 a 8 mm de comp., parecendo pinhas em miniatura, amarelo-esverdeadas. As surgem no extremo dos ramos enquanto as em cones solitrios ou em grupo. Maro~Maio.
Flores
Em quase todos os cemitrios, como o de Benfica, o do Alto de So Joo ou o dos Prazeres. Tambm existem belos exemplares nas tapadas da Ajuda e das Necessidades. Se passares perto do Viaduto do Campo Grande vers ciprestes muito bem alinhados.
Fino, direito, casca castanho-escura, com espinhos, que tambm existem nos ramos.
Folhas
Compostas ou recompostas, verde-claras, com 10 a 12 cm de comp., apresentando fololos muito pequenos e em forma de lana. Inflorescncia com flores muito pequenas, com 2 a 3,5 mm de comp., branco-esverdeadas, com clice achatado e dividido em forma de estrela com um estame em cada ponta. Junho.
Flores
Frutos
Secos e duros, com 25 a 40 mm de comp., esfricos com faces achatadas (escamas de proteco). Inicialmente verdes e, com o amadurecimento, tornam-se cinzentoMaro~Maio. -amarelados.
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Diz-se que o facto de ser normalmente plantada perto dos cemitrios se deve forma da copa, que semelhante a uma vela. Estariam, assim, a velar os mortos. Muitas pessoas acham por isso, que tem um ar triste e misterioso mas a sua forma alta, estreita e elegante, embelezando qualquer espao verde. Alis, no passado, a sua utilizao era sinnimo de nobreza e, no norte do pas, a sua presena era frequente junto aos solares.
Curiosidades
Frutos
Vagens estreitas, curvas e muito comprimidas, verde-claras, com 3 a 4,5 cm de comp., de bordos grossos. Outubro, permane cendo todo o Inverno na rvore.
Como o seu prprio nome indica, tem muitos espinhos. Estes so uma defesa contra os predadores e, no caso do ser humano, deve evitar-se o contacto sem a devida proteco (luvas). A sua madeira utilizada na construo de estruturas como pavimentos e carroarias de veculos de carga ou em carpintaria, para mobilirio macio. 17
Curiosidades
Eucalipto
Eucalyptus globulus
PL 150
30 m 60 m
Mirtceas
Austrlia
Freixo
Fraxinus angustifolia
L 200
25 m
Oleceas
Copa
Copa
Tronco
Alto, liso, casca acastanhada, que cai nas suas partes mais altas.
Folhas
Nas rvores adultas so simples, verde-escuras, longas e estreitas, em forma de foice, com 10 a 30 cm de comp. e com margens inteiras.
Existem magnficos exemplares no Parque Florestal de Monsanto e no Parque Recreativo dos Moinhos de Santana. Na Quinta das Conchas existe um exemplar classificado como rvore classificada de interesse pblico e no Parque Bensade possvel encontrar um povoamento classificado, constitudo por vrias espcies, entre as quais esta rvore.
Tronco
rvore frequente na cidade de Lisboa, que se pode encontrar em espaos ajardinados, como o Jardim do Campo Grande e o Jardim da Estrela, ou ento alinhada ao longo de passeios, como na Avenida das Foras Armadas.
Folhas
Flores
Frutos
Secos, angulosos com seis lados, com 10 a 15 mm por 15 a 30 mm de comp., apresentando numa das faces, um disco grande, liso e grosso. Meses de Inverno.
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Durante as horas mais quentes nos dias de Vero, as suas folhas orientam-se paralelamente aos raios solares para perderem menos gua por evaporao. Por isso, no seria boa ideia utilizar esta espcie como rvore de sombra. Por ser uma espcie que cresce muito rapidamente, consome muita gua e esgota os solos podendo acelerar o processo de desertificao. Assim, a lei probe a sua plantao em solos com aptido agrcola e solos esquelticos. tambm conhecido por eucalipto-azul-da-Tasmnia porque as suas folhas, enquanto jovens, so azuladas. O mel de eucalipto de excelente qualidade.
Curiosidades
Compostas, imparipinuladas, verde-escuras, com 15 a 25 cm de comp., com 5 a 13 fololos pequenos e estreitos, em forma de lana e com margens finamente serradas. Cachos pequenos, amarelo-esverdeados, com ptalas estreitas e longas, muito afastadas, sem coroa ou clice. Abril~Maio, antes das folhas.
Flores
Frutos
Pequenas smaras, amarelo-pardas, em forma de lana com uma asa retorcida, de 3 a 5 cm de comp.. Setembro~Outubro.
uma rvore que, no seu meio natural, cresce nas margens de ribeiros e rios; na cidade, exige muitos cuidados em relao rega. O freixo uma das nossas folhosas mais importantes, tanto ecolgica como industrialmente. A sua madeira, dura e pesada, utiliza-se tanto na indstria de mobilirio como no revestimento de interiores. Pela sua grande consistncia e dureza, ideal para fabricar escadas, aparelhos desportivos e cabos de ferramentas. Antigamente, os criadores de animais davam-lhes folhas de freixo, acreditando que, por isso, estes no adoeciam. Esta das primeiras rvores de folha caduca a ter folhas na Primavera, sendo considerada um seu prenncio. da famlia da oliveira. 19
Curiosidades
Ginkgo
Ginkgo biloba
ML 1500
30 m
China
Jacarand
Jacaranda mimosifolia
L 200
15 m
Brasil
Ginkgoceas
Bignoniceas
Copa
Larga e irregular, piramidal quando jovem, com ramos muito virados para fora.
Copa
Tronco
Largo, casca castanho-acinzentada, lisa quando jovem, ganhando fissuras com a idade.
Folhas
Simples, verde-claro plido, com 10 a 12 cm de comp., em forma de leque, com um rasgo central, margens irregularmente serradas, adquirem um tom amarelo-limo antes de cair.
so cachos rvore diica: as flores amarelos, de 6 a 8 cm de comp., e as tambm amarelas, tm a forma de pequenas Abril. bolsas pedunculadas.
Flores
frequente como rvore de jardim ou alinhamento preferindo-se exemplares porque o fruto, que s se forma nas rvores , suja muito os passeios e tem um cheiro desagradvel. Existe no Jardim do Campo Mrtires da Ptria, no Jardim do Largo da Luz, no Jardim do Prncipe Real e no Parque Eduardo VII. No Jardim Botnico existem exemplares . Na Praa Paiva Couceiro existe um exemplar classificado oficialmente como rvore de interesse pblico.
Tronco Folhas
Pouco largo, casca castanho-escura, e rugosa. Grandes, imparipinuladas, recompostas em 80 a 150 fololos pequenos, verde-amarelados. Algumas folhas no caem no Inverno.
Nozes, verde-claras, com 25 a 30 mm de comp., ovais, envoltas por uma parte carnuda. Outubro. S nas rvores e quando ambos os sexos existem no mesmo espao.
Frutos
Esta espcie considerada um fssil vivo, pois existia j no tempo dos dinossauros, h mais de 150 milhes de anos. Apesar disso, s foi introduzida na Europa no Sc. XVIII. As folhas tm propriedades medicinais, sendo muito utilizadas para melhorar o funcionamento do crebro. O ginkgo resistente poluio e radioactividade tendo sido a primeira rvore a recuperar as suas folhas aps a bomba de Hiroshima.
Curiosidades
Pequenas, at 6 cm de comp., piramidais, azul-violeta, alinhadas em pequenos cachos nos extremos dos ramos. Maio~Junho, antes do aparecimento das folhas, podendo haver uma segunda fase em Setembro~Outubro. Secos e achatados, cpsulas em forma de castanhola, 5 a 8 cm de comp. e de larg., verdes de incio e tornando-se escuros com a maturao. Perduram muito tempo na rvore, antes de se abrirem ao meio, libertando as minsculas sementes que voam e se dispersam com o vento.
Flores
O jacarand existe no centro da cidade (Rua Castilho, disposto em alinhamento, Parque Eduardo VII), no Restelo, no Jardim Botnico da Ajuda, no Jardim da Estrela, onde se encontra espalhado em pequenos grupos ou isolado.
Frutos
uma das poucas rvores a ter o mesmo nome comum em quase todos os idiomas do mundo. Alm disso, tem dois nomes cientficos porque em 1822 foi identificada por duas pessoas que lhe deram nomes cientficos diferentes: jacaranda mimosifolia e jacaranda ovalifolia. Os frutos lembram castanholas, mas quando amadurecem e se entreabrem, compreende-se porque que em francs esta rvore tambm tem o nome de rvore das ostras. 21
Curiosidades
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Ldo-bastardo
Celtis australis
L 200
25 m 30 m
Ulmceas
sia
Olaia
Cercis siliquastrum
PL 100
10 m
Mediterrneo
Leguminosas
Copa
Copa
Tronco
Pouco largo, forte, casca lisa e cinzenta. Simples, verde-escuras, em forma de ponta de lana, com 7 a 15 cm de comp., de margens serradas.
Folhas
Flores
Muito pequenas, amarelas, com poucas ptalas e muito salientes do clice, dispostas em pequenos grupos dispersos nas Maio. extremidades dos ramos.
rvore muito utilizada em Lisboa, que pode ser encontrada disposta em alinhamento na Alameda D. Afonso Henriques ou na Rua Ferreira Borges, ou em pequenos conjuntos nas Praas Duque da Terceira (Cais do Sodr) e da Alegria e no Jardim do Prncipe Real. No Jardim do Palcio Pombal (perto da Rua de O Sculo) existem dois exemplares classificados oficialmente como rvores de interesse pblico. Tambm possvel encontrar outro exemplar classificado na Avenida de Berlim (Nascente).
Tronco
Folhas
Grandes, simples, com 7 a 12 cm de comp., verde-claras, em forma de corao. Pequenas, cor-de-rosa, com 1 a 2 cm de comp., em grupos de 3 a 6 flores inseridos nos ramos Maro~Abril, antes e tambm no tronco. das folhas.
Na Rua Mouzinho da Silveira, na Quinta das Conchas, ao p da fachada do lado direito da S de Lisboa e no Parque Eduardo VII. Existe ainda um belo exemplar no Jardim Nuno lvares (em Santos), o qual atingiu o pleno desenvolvimento desta espcie.
Pequenas bagas pedunculadas, com 9 a 12 mm de dimetro, verde-escuras e pendentes, comeam por ser verdes, depois averme lhadas e quando esto maduras so negras. Setembro, mas permanecem na rvore mesmo depois da queda das folhas.
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Frutos
uma rvore muito resistente poluio. A sua madeira muito utilizada para a produo de cabos para ferramentas, remos e tonis. Se gostares de criar bichos-da-seda, podes tambm aliment-los com as folhas do ldo. tambm conhecida por ginginha-do-Rei devido aos seus frutos, que so doces e comestveis. Do seu tronco extrai-se um corante amarelo.
Curiosidades
Flores
Vagens espalmadas, com cerca de 8 cm de comp., avermelhadas, contendo sementes Setembro, permanecendo pretas. os frutos muito tempo na rvore.
Frutos
A olaia, pela beleza e quantidade das suas pequenas mas vistosas flores, muito utilizada em Lisboa como espcie ornamental. Esta rvore j conhecida entre ns desde o Sc. XVI. Conta a lenda que Judas se enforcou numa olaia, sendo por isso tambm conhecida por rvore-de-Judas. Alm disso, por ter folhas em forma de corao h tambm quem lhe chame rvore-do-amor! 23
Curiosidades
Oliveira
Olea europaea
ML 3000
5m 15 m
Oleceas
Mediterrneo Oriental
Palmeira-das-Canrias
Phoenix canariensis
L 300
20 m
Ilhas Canrias
Palmceas
Copa
Copa
Em forma de coroa, com longas e enormes folhas erguidas e viradas para fora em direces opostas umas das outras.
Tronco
Curto e largo, erecto nas rvores jovens, tornando-se cada vez mais retorcido e cheio de cavidades com a idade, casca cinzento-parda.
uma rvore que existe h muito em Lisboa, desde o tempo em que era explorada comercialmente. Pode ser observada no Jardim da Torre de Belm, no Parque das Naes e onde antes existiam quintas que foram ocupadas devido ao crescimento da cidade de Lisboa (caso da rea circundante Estao do Metro da Pontinha).
Tronco
Largo e direito, castanho-acinzentado e com fortes salincias, pois formado pelas vrias camadas de folhas antigas, cujas bases no caram e endureceram com o crescimento da rvore, ficando sobrepostas.
Em Lisboa a palmeira mais abundante, encontrando-se normalmente dispersa em espaos verdes, como no Jardim da Estrela e no Parque Eduardo VII, ou ento em alinhamento como na Avenida da Liberdade, ou isolada no centro de pequenas pracetas, como em Alfama.
Folhas
Pequenas, simples, em forma de lana, com 1 a 8 cm de comp., verde-escuras na pgina superior e prateadas na pgina inferior. Muito pequenas, brancas e cheirosas, agrupadas em cachos pendentes cnicos, Maio~Junho. com 12 a 20 cm de comp..
Flores
Azeitonas, pequenas, primeiro verdes e negras depois de amadurecerem, com 1 a 3,5 cm de comp., ovais e corpo carnudo. Fim do Vero; as azeitonas levam quase um ano inteiro a amadurecerem.
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Frutos
uma rvore com enorme longevidade: existem oliveiras com mais de 3.000 anos! O ser vivo mais antigo da Pennsula Ibrica uma oliveira situada no Concelho de Tavira, Algarve. O seu fruto, a azeitona, tem elevado valor nutritivo para o ser humano e comestvel, depois de curada, ou transformada em azeite. J na Antiguidade o azeite era utilizado na cozinha, para iluminao e tambm com fins litrgicos. O ramo de oliveira utilizado como smbolo cristo porque a Bblia refere que a pomba enviada por No trouxe um ramo de oliveira como anunciador de que o dilvio tinha terminado. Em Portugal existe uma variedade autctone: o Zambujeiro.
Curiosidades
Folhas
Compostas, verde-escuras, rijas e muito compridas, at 7 m de comp., em forma de lana, divididas em fololos. Parecem autnticas penas gigantes de ave.
Flores
Frutos
Carnudos, assemelham-se a pequenas tmaras cor-de-laranja, at 3 cm, ovais e agrupados em enormes cachos redondos e apertados. Junho~Agosto.
Existe um pouco por todo o lado, tendo a sua utilizao sido incrementada na dcada de 50 por se identificar com destinos tursticos exticos. Anteriormente era utilizada em quintas como smbolo da riqueza colonial. Um dos aspectos mais curiosos das palmeiras o facto de o seu tronco, uma vez formado, no engrossar. uma rvore que se transplanta facilmente e que tem um crescimento lento: com menos de 30 anos no permitem que se aproveite a sua sombra porque tem folhas at muito abaixo. Uma rvore com 10 metros pode ter mais de 100 anos! Actualmente, abriga muitos exemplares de periquito-gigante-verde-de-coleira-rosa, recentemente chegado a Lisboa. 25
Curiosidades
Pinheiro-manso
Pinus pinea
L 120
30 m
Pinceas
Pltano
Platanus x hybrida
L 200
30 m 40 m
Platanceas
Copa
Copa
Tronco
Muito alto e direito, casca castanho-acinzentada que se destaca em placas deixando marcas vermelho-alaranjadas.
Existe em pequenos conjuntos, como na Praa de Armas do Castelo de So Jorge, ou em grandes extenses, como no Parque Florestal de Monsanto. Se procurares um belo alinhamento de pinheiro-manso, dirige-te Avenida Cardeal Cerejeira e se quiseres ver um exemplar classificado como rvore de interesse pblico, ento podes encontr-lo no Campo dos Mrtires da Ptria, na margem do lago, junto ao abrigo dos patos.
Tronco
Largo com casca lisa, geralmente castanho-clara, cheia de manchas esbranquiadas e arredondadas.
Folhas
Transformadas em agulhas, verde-escuras, com 10 a 20 cm de comp., rijas e finas, alinhadas aos pares (acicular) e flexveis.
Muito pequenas, parecendo pinhas em miniatura, muito alinhadas e encaixadas nos extremos mais so amarelas e as jovens dos ramos. As so verdes. Maro~Maio.
Flores
Pinhas, secas, ovais, com 8 a 14 cm de comp. e 7 a 10 cm de larg., so verdes em novas e castanhas durante a maturao, revestidas por escamas rijas que protegem as sementes (pinhes). Precisam de 3 anos para amadurecer, caindo os pinhes no Outono.
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Frutos
As suas sementes, os pinhes, so muito nutritivas, sendo muito apreciadas, especialmente no Natal. Esta rvore, pela forma e densidade da sua copa, das melhores espcies existentes em Lisboa para dar sombra e abrigo a pequenas aves ou mesmo aos esquilos, que muitas vezes l constroem o seu ninho, como acontece no Parque Florestal de Monsanto. As naus que dobraram o Cabo da Boa Esperana tiveram na sua construo pinheiro-manso de Alccer do Sal, tendo o prprio Bartolomeu Dias escolhido as rvores a usar. de realar que a colheita de pinhas est regulamentada (Decreto-Lei 528/1999 de 10 de Dezembro) proibindo esta operao entre 1 de Abril e 15 de Dezembro.
Curiosidades
Folhas
Simples, largas, verde-amareladas, entre 12 a 25 cm, em comp. e larg., com 3 ou 5 lobos, com entradas profundas e salincias pontiagudas. Muito pequenas, verdes, agrupadas numa inflorescncia esfrica com pednculo comprido. Abril~Junho.
uma rvore muito frequente em Lisboa, quer em jardins, como no caso do Jardim do Campo Grande, no Campo Pequeno, ou na Quinta das Conchas, quer em Avenidas, como poders constatar em plena Avenida da Repblica. No Largo do Arco da Torre existe um e no Parque Monteiro-Mor existem dois exemplares classificados oficialmente como rvores de interesse pblico.
Flores
Frutos
Parecem ourios esfricos, com cerca de 2,5 a 3 cm de dimetro, que acabam por se desintegrar no Inverno. Outubro.
Os seus troncos mais altos so procurados pelas aves de tamanho mdio, como o gaio e a rola, para fazerem os seus ninhos espaosos. Por vezes, os plos largados pelas folhas jovens provocam reaces alrgicas em algumas pessoas. Ilse Losa escreveu o livro infantil Beatriz e o Pltano (Ed. ASA), 1976, no qual conta a histria de uma criana que se tornou herona por defender um pltano que existia na sua rua. 27
Curiosidades
Pltano-bastardo
Acer pseudoplatanus
L 200
35 m
Acerceas
Oeste Asitico
Sobreiro
Quercus suber
ML 1000
10 m 20 m
Fagceas
Copa
Copa
Tronco
Direito, casca cinzenta, fendida, criando placas que por vezes descamam.
Tronco
Folhas
Simples, com 10 a 15 cm de comp., verde-escuras, com entradas que a dividem e do uma forma que faz lembrar uma mo, com margens serradas. Inflorescncia com pequenas e numerosas flores, amarelas, em forma de estrela, dispostas em cachos abertos e pendentes com 6 a 12 cm. Abril.
Flores
No Jardim das Amoreiras, no Jardim do Largo da Luz, na Parque da Bela Vista e em alinhamento na Rua Ferno Mendes Pinto. No Parque Bensade existe um povoamento de rvores classificadas de interesse pblico constitudo por vrias espcies, entre elas a Acer spp..
Folhas
Pequenas e simples, com 2,5 a 10 cm de comp., verde-escuras, brilhantes na pgina superior e acinzentadas na inferior, ovadas com margens muito serradas.
Abunda no Parque Florestal de Monsanto, fazendo parte de povoamentos classificados de interesse pblico. Pode ainda ser observada no Castelo de So Jorge, na Mata de Alvalade e no Parque da Bela Vista.
Frutos
Pequenos, disposto aos pares, com 6 cm de larg., verdes com traos vermelhos, apresentando duas asas largas que fazem um ngulo recto entre ambas. Outubro.
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Embora no seja do mesmo gnero dos pltanos verdadeiros, semelhante aos mesmos na aparncia, por isso se apelidou de bastardo. A sua madeira muito utilizada em carpintaria de pormenor, na construo civil e no fabrico de artigos desportivos e de brinquedos. Esta folha est representada na bandeira do Canad.
Curiosidades
dispostas em cachos de 5 a 6 cm, As medem 4 a 8 mm de comp.. As apresentam-se isoladas ou em pequenos Abril~Maio, at Outubro. grupos.
Flores
Frutos
Bolotas secas e cilndricas, com 2 a 4,5 cm de comp., castanho-amareladas, ovais e revestidas por uma cpula que parece um Final do Vero~Incio Inverno. carapuo.
do tronco do sobreiro que, de dez em dez anos, se extrai a cortia. A cortia constitui um ptimo isolante contra o frio e o calor, sendo utilizada em inmeros materiais de isolamento na construo de edifcios e no fabrico de rolhas e outros objectos. com essa finalidade que o sobreiro cultivado desde a antiguidade. O sobreiro, tal como a azinheira so espcies protegidas (Decretos-Lei 169/2001 e 155/2004) 29
Curiosidades
Tlia-prateada
Tilia tomentosa
ML 500
20 m
Tiliceas
Pennsula Balcnica
Tipuana
Tipuana tipu
L 200
25 m
Amrica do Sul
Leguminosas
Copa
Copa
Tronco
Largo e pouco alto, casca cinzento-esverdeada, inicialmente lisa e, mais tarde, gretada.
Folhas
Simples, com 4 a 9 cm de dimetro, estreitas e arredondadas, verde-escuras, bastante rugosas e mais claras na pgina superior, com margens inteiras. Pequenas, muito aromticas, plidas, no extremo de finos pednculos dispostos em inflorescncias pequenas e abertas. Os pednculos esto soldados a uma brctea verde mais clara que as folhas e muito Maio~Junho. caracterstica das tlias.
Na Praa da Alegria, no Jardim do Prncipe Real, no Jardim da Estrela e no Jardim das Amoreiras. Na Avenida Infante Santo existe em alinhamento. Existe um povoamento de rvores classificadas de interesse pblico constitudo por vrias espcies, entre elas a Tilia spp. no Parque Bensade.
Tronco
Folhas
Flores
Frutos
A infuso das flores tem propriedades calmantes e existem mesmo rvores que so plantadas apenas para a colheita das suas flores. A madeira muito boa para a escultura e a marcenaria. A maior tlia existente em Portugal (Paredes) tem 22 metros de altura e 24 de dimetro de copa e, segundo o seu proprietrio (citado Alves, L., 1992) a colheita da sua flor ocupa 20 homens durante 3 dias! Para os germnicos, as tlias eram rvores sagradas com poderes mgicos que protegiam os guerreiros.
Curiosidades
Compostas, verde-amareladas, cerca de 4 cm, com 11 a 21 pares de fololos ovais com margens inteiras.
Na Praa Duque de Saldanha, em alinhamento na Avenida Elias Garcia e no passeio ribeirinho entre o Cais do Sodr e a Praa do Comrcio. Na Praa de So Bento e no Jardim Nuno lvares, existem alguns exemplares classificados oficialmente como rvores de interesse pblico.
Flores
Frutos
Vagens, verde-claras, tornando-se castanhas com o amadurecimento. Cada vagem possui uma asa larga e membranosa de 5 cm de comp. e, na maior parte dos casos, uma s semente. Outubro~Novembro.
uma das rvores preferidas dos arquitectos paisagistas, especialmente no alinhamento ao longo de alamedas nas cidades porque a transparncia das suas folhas verde-claras e a sua distribuio por andares, tornam-na numa rvore muito luminosa com uma sombra muito agradvel. Embora seja uma rvore de folha caduca, tem folhas durante quase todo o ano porque a sua caducidade tardia (fim do Inverno) e as novas nascem logo no incio da Primavera. 31
Curiosidades