Nação Jeje
Nação Jeje
Nação Jeje
Portanto, no existe e nunca existiu nenhuma nao Jeje, em termos polticos. O que chamado de nao Jeje o candombl formado pelos povos fons vindoda regio de Dahom e pelos povos mahins. Jeje era o nome dado de forma perjurativa pelos yorubs para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluv ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluv ou Savalu, na verdade, vem de "Sav" que era o lugar onde se cultuava Nan. Nan, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originria de um filho de Odudu, que o fundador de Sav (tendo neste caso a ver com os povos fons). O Abomei ficava no oeste, enquanto Axantis era a tribo do norte. Todas essas tribos eram de povos Jeje. Os povos Jejes se enumeravam em muitas tribos e idiomas, como: Axantis Gans Agonis Pops Crus, dentre outros.
Portanto, teramos dezenas de idiomas para uma tribo s, ou seja, todas eram Jeje, o que foge evidentemente s leis da lingstica - muitas tribos falando diversos idiomas, dialetos e cultuando os mesmos Voduns. As diferenas vinham, por exemplo, dos Minas - Gans ou Agonis,Pops que falavam a lngua das Tobosses, que a meu ver, existe uma grande confuso com essa lngua. Os primeiros negros Jeje chegados ao Brasil entraram por So Lus do Maranho e de So Lus desceram para Salvador, Bahia e de l para Cachoeira e So Flix. Tambm ali, h uma grande concentrao de povos Jeje. Alm de So Lus (Maranho), Salvador e Cachoeira e So Flix (Bahia), o Amazonas e bem mais tarde o Rio de Janeiro, foram lugares aonde encontram-se evidncias desta cultura. Os *Ayzan *Sogb *Agu *Loko Voduns:Segue Vodun alguns Vodun do nomes da trovo Vodun Vodun dos nata famlia da do Deuses da de Voduns: terra Heviosso folhagem tempo
da
Os vodun-ses da famlia de Dan so chamados de Megit, enquanto que da famlia de Kaviuno, do sexo masculino, so chamados de Dot; e do sexo feminino, de Don. Os cumprimentos ou pedidos de benos entre os iniciados da famlia de Dan seria Megit Beno? Resposta: Beno; e aos iniciados da famlia Kaviuno, ou seja, Dot e Don seria Dot Ao? Resposta: "Atin".
O termo usado "Okolof", cuja resposta "Olorun Kolof" vem da fuso das Naes de Jeje e de Ketu. Muitos Voduns Jeje so originrios de Ajud. Porm, o culto desses voduns s cresceram no antigo Dahom. Muitos desses Voduns no se fundiram com os orixs nagos e desapareceram totalmente. O culto da serpente Dng-bi um exemplo, pois ele nasceu em Ajud, foi para o Dahom, atravessou o Atlntico e foi at as Antilhas. Quanto a classificao dos Voduns Jeje, por exemplo, no Jeje Mahin tem-se a classificao do povo da terra, ou os voduns Caviunos, que seriam os voduns Azanssu, Nan e Becm. Temos, tambm, o vodun chamado Ayzain que vem da nata da terra. Este um vodun que nasce em cima da terra. o vodun protetor da Azan, onde Azan quer dizer "esteira", em Jeje. Achamos em outro dialeto Jeje, o dialeto Gans-Crus, tambm o termo Zenin ou Azeni ou Zani e ainda o Zokl. Ainda sobre os voduns da terra encontramos Loko. Ele apesar de estar ligado tambm aos astros e a famlia de Heviosso, tambm est na famlia Caviuno, porque Loko rvore sagrada; a gameleira branca, que uma rvore muito importante na nao Jeje. Seus filhos so chamados de Lokoses. Ague, Azak tambm um vodun Caviuno. A famlia Heviosso encabeada por Bad, Acorumb, tambm filho de Sogb, chamado de Runh. Mawu-Liss seria o orix Oxal dos yorubs. Sogb tambm tem particularidade com o Orix em Yorub, Xang, e ainda com o filho mais velho do Deus do trovo que seria Averekete, que filho de Ague e irmo de Anaite. Anaite seria uma outra famlia que viria da famlia de Aziri, pois so as Aziris ou Tobosses que viriam a ser as Yabs dos Yorubs, achamos assim Aziritobosse. ,A palavra Ewe-Fon, por exemplo, a casa de candombl da nao Jeje chama-se Kwe = "casa". A casa matricial em Cachoeira e So Flix chama-se Kwe Ceja Und. Toda casa Jeje tem que ser situada afastada das ruas, dentro de florestas, onde exista espao com rvores sagradas e rios. Depende das matas, das cachoeiras e depende de animais, porque o Jeje tambm tem a ver com os animais. Existem at cultos com os animais tais como, o leopardo, crocodilo, pantera, gavio e elefante que so identificados com os voduns. Ento, este espao sagrado, este grande stio, esta grande fazenda onde fica o Kwe chama-se Runpame, que quer dizer "fazenda" na lngua Ewe-Fon. Sendo assim, a casa chama-se Kwe e o local onde fica situado o candombl, Runpame. No Maranho predomina o culto s divindades como Azoanador e Tobosses e vrios Voduns onde a "sacerdotisa" chamada Noche e o cargo masculino, Toivoduno. Histrico - no Brasil: "Kwe Ceja Und", esta casa , chamada em Cachoeira de "Roa de Baixo" foi fundada por escravos como Manoel Ventura, Tixerem, Z do Brech e Ludovina Pessoa.Ludovina Pessoa era esposa de Manoel Ventura, que no caso africano o dono da terra. Eles eram donos do stio e foram os fundadores da Kwe Ceja Und. Essa Kwe ainda seria chamada de Pozerren, que vem de Kip, "pantera".
A roa de cima que tambm em Cachoeira oriunda do Jeje Dahom, ou seja, uma outra forma de Jeje. Estou falando do Mahin, que era comandada por Sinh Romana que vinha a ser "Irm de santo" de Ludovina Pessoa (esta ltima mais tarde assumiria o cargo de Gaiac na Kwe de Boa Ventura). Mas, pela ordem temos Manoel Ventura, que seria o fundador, depois viria Sinh Pararase, Sinh Balle e atualmente Gamo Loko-se. O Kwe Ceja Und encontra-se em controvrsia, ou seja, Gamo Loko-se escolhida por Sinh Pararase para ser a verdadeira herdeira do trono e Gaiac Agu-se, que seria Elisa Gonalves de Souza, vem a ser a dona da terra atualmente. Ela pertence a famlia Gonalves, os donos da terra. Assim, temos os fundadores da Kwe Ceja Und. NoRio de Janeiro, saindo de Cachoeira , Tat Fomutinho deu obrigao com Maria Angorense, conhecida como Kisinbi Kisinbi. Os Cargos: Os demais cargos so os mais importantes na hierarquia
Babalawo:Um Babalawo, ou Pai dos segredos (aw) muito respeitado pela cultura yorub.O Babalawo, como o nome diz, o conhecedor de todos os mistrios e segredos no culto Orunmil, sendo portanto sacerdote de if. Somente o Babalawo pode manipular o Rosrio de if que em yorub recebe o nome de opele-if e em ewe, lngua da cultura fon ou Jeje tem o nome de agmag. Ainda na cultura Jeje, if chamado de Vodun-f ou Deus do destino e o Babalawo denominado de Bokun. Ogan: Os cargos de Ogan na nao Jeje so assim classificados: Pejigan que o primeiro Ogan da casa Jeje. A palavra Pejigan quer dizer Senhor que zela pelo altar sagrado, porque Peji = "altar sagrado" e Gan = "senhor". O segundo o Runt que o tocador do atabaque Run, porque na verdade os atabaques Run, Runpi e L so Jeje. No Ketu, os atabaques so chamados de Il. H tambm outros Ogans como Gaip, Runs, Gait, Arrow, Arrontod, etc. A Nao Jeje muito particular em suas propriedades. uma nao que vive de forma independente em seus cultos e tradies de razes profundas em solo africano e trazida de forma fiel pelos negros ao Brasil. AJOI E EKEDI:A palavra ajoi correspondente feminino de ogan pois, a palavra ekedi, ou ekej, vem do dialeto ewe, falado pelos negros fons ou Jeje.Portanto, o correspondente yorub de ekedi ajoi, onde a palavra ajoi significame que o orix escolheu e confirmou.Assim como os demais oloys, uma ajoi tem o direito a uma cadeira no barraco. Deve ser sempre chamada de me, por todos os componentes da casa de orix, devendo -se trocar com ela pedidos de benos. Os comportamentos determinados para os ogans devem ser seguidos pelas ajois.Em dias de festa, uma ajoi dever vestir-se com seus trajes rituais, seus fios de contas, um oj na cabea e trazendo no ombro sua inseparvel toalha, sua principal ferramenta de trabalho no barraco e tambm smbolo do y, ou cargo que ocupa. A toalha de uma ajoi destina-se, entre outras coisas, a enxugar o rosto dos omo-orixs manifestados. Uma ajoi ainda responsvel pela arrumao e organizao das roupas que
vestiro os omo-orixs nos dias de festas, como tambm, pelos ojs que enfeitaro vrias partes do barraco nestes dias. Mas, a tarefa de uma ajoi no se restringe apenas a cuidar dos orixs, roupas e outras coisas. Uma ajoi tambm porta-voz do orix em terra. ela que em muitas das vezes transmite ao Babalorix ou Yalorix o recado deixado pelo prprio orix da casa. No Candombl do Engenho Velho ou Casa Branca, as ajois so chamadas de ekedis. No Gantois, de "Iyrob". J na Nao de Angola, chamada de "makota de angzo". Mas, como relatei anteriormente, "ekedi" nome de origem Jeje mas, que se popularizou e conhecido em todas as casas de Candombl do Brasil, seja qual for a Nao. ABIYAN:Dentro dos cultos afros-brasileiros existe uma categoria de pessoas que so classificadas de Abiyans. A palavra Abiyan quer dizer: Abi= "aquele que" e An= seria uma contrao de "On", que quer dizer caminho. As duas palavras aglutinadas formaram o termo Abiyan, que quer dizer aquele que comea, um novo caminho. O Abiyan uma pessoa que est comeando um novo caminho, uma nova vida espiritual. O Abiyan tambm pode ter fios de contas lavados, obrigao de bori e, at em alguns casos, ter orix assentado. O Abiyan um pr-iniciado e no um simples frequentador, como muitas das vezes classificado.Pode desempenhar vrias atividades dentro de um terreiro, como por exemplo, varrer, ajudar na limpeza, ajudar nos cafs da manh e almoos comunitrios realizados em dias de festas de orix, lavar louas, ajudar na decorao do barraco, enfim, o Abiyan pode desempenhar vrias tarefas sem maior envolvimento religioso. O perodo de Abiyan de muita importncia pois, nesse perodo que o recm-chegado no Candombl passa a observar o comportamento e a conviver com os j iniciados. Existem pessoas que passaram por um longo perodo sendo Abiyan, antes de se iniciarem no Candombl. Portanto, vale ressaltar a importncia deste perodo, ou seja, Abiyan e dizer que o frequentador em yorub, chama-se Lem-m.
VODUN .
DANGBE
O Dangb a serpente sagrada que representa o esprito de Vodum Dan. Na frica esse Vodum conhecido como DA. Dada Termo pelo qual o Vodum Dan louvado. A coroa de Dan chamada de Coroa de Dada. Dangb a pton sagrada, cultuada sobretudo em Uid, no Benin, onde seu convento principal fica em frente a catedral catlica romana.
No pode se confundir com Dan. Enquanto Dan associado s serpentes em geral, Dangb representado pela inofensiva pton real. A pton , alis, considerada como morada do prprio vodun. Enquanto Dan possui aspectos masculinos e femininos em separado, Dangb simultaneamente macho e fmea. Mas da mesma forma que Dan, tambm Dangb associado ao arco-ris. Dizem que o culto de Dangb originrio da provncia Hwed, no litoral ao sul de Uid, e que ele saiu diretamente do prprio mar, sendo considerado filho de Hu, o oceano imutvel e misterioso que a tudo circunda. Dangb rege a imortalidade, a durao das coisas, a preservao da vida, e seus iniciados, os dangbes falam em dialeto hwed durante o perodo de recluso no hunkpame. Uma tradio conta que foi Dangb quem abriu os olhos dos homens, mas se desconfia que essa afirmao pode ter nascido com a introduo da tradio bblica, que trata do papel da serpente no Jardim do den. O centro de seu culto era Savi, onde era cultuado como o thwy (ancestral mtico divinizado) da famlia real hwed reinante, sendo tambm, portanto, um henu-vodun. Quando o Reino do Daom conquistou o reino hwed em 1727, o culto de Dangb foi transferido de Savi para Uid. Os fon classificam quatro sub-espcies de pton, cada uma cultuada em um hunkpame diferente de Uid. * Na Dispora, tanto no Vodu do Haiti, como no Candombl Jje, Dan e Dangb parecem haver se fundido em uma nica entidade.
RASPAR
ORI
.O ato de "usar" a navalha numa feitura de iyaw tem significados muito sutis e importantes. Chamado de sacrifcio (sagrado ofcio), simboliza a passagem de um estado inferior para um superior. o smbolo mais usado para exprimir a ruptura de nveis e a penetrao no "outro mundo", no mundo supra-sensvel (seja o dos mortos ou o dos deuses). penoso passar pela lmina afiada da navalha, pela "ponte apertada e perigosa" que exprime a necessidade de transcender os contrrios, de abolir hbitos que caracterizam a condio humana a fim de conseguir alcanar um modelo de vida mais prximo retido do esforo espiritual, colocando-se no eixo de uma outra polaridade. Os cabelos possuem o dom de conservar "relaes ntimas" com o Vodum/Orix/Inkice, mesmo depois de separados do corpo. Simbolizam suas propriedades ao concentrar espiritualmente suas virtudes: permanecem unidos a quem foi oferecido. Na maior parte das vezes, os cabelos representam certas virtudes ou certos "poderes": a fora e a virilidade, por exemplo, no mito de Sanso. Os cabelos oferecidos ao Vodum/Orix/Inkice tornam-se imantados e influem "magicamente" sobre o destino de seu proprietrio, o iniciado. O ato de doar o cabelo divindade corresponde no s a um sacrifcio mas tambm a uma rendio: a renncia s virtudes, s prerrogativas, enfim prpria "personalidade" para uma estreita relao ao arqutipo dessa divindade. Ficar sem fazer uso do pente durante o perodo de resguardo e obrigaes, simboliza a submisso, a concentrao e a ligao com as dividades. Ficar com os "cabelos desgrenhados" j era um costume dos antigos feiticeiros em seu ofcio e de seus aspirantes. De modo geral trata-se de uma renncia s limitaes e s convenes do destino individual, da vida comum, da ordem social. Os cabelos so considerados como a morada da alma. A queda do cabelo (feitura) uma importante cerimnia que requer inmeros preceitos preparatrios e representa que aquele nefito deixa de ser pago recebendo ento, nessa ocasio, seu verdadeiro nome (digina). Considera-se que o abian esteja vunervel s foras negativas, a partir do momento em que
despojado com a perda de seus cabelos, liberta-se dessas energias. O elo estabelecido entre o cabelo e a fora vital primria de um abian se renova no ato da feitura, tornando-o, ao mesmo tempo em que perde seus cabelos ligados a sua vida profana, uma nova pessoa com um nova fora vital. O conceito de fora vital traz consigo, forosamente, os de alma e de destino. Por tudo que representa o fio da navalha e o cabelo, podemos avaliar o quanto de preceitos uma navalha tem que passar para poder ser usada em uma feitura.
KR. A palavra Kr vem do iorub K ( permanecer) ; R (introduzir-se), ato este que viabiliza plantar o Oris e fazer com que ele permanea seja no far, seja nas krs dos braos, pernas, e demais partes do corpo do iniciado ... De acordo com as crenas iorubanas, a mente e o corpo esto unidos e as Krs propiciariam esta unio, as linhas da pele so primordiais , e segundo essa filosofia, os homens desenvolveram a arte de marc-la com incises. Cicatrizes identificam, protegem e delegam uma forte identidade dentro do contexto divino. Assim como aqueles que recitam mitos na oralidade, as Krs imprimem e complementam a a histria de cada Oris nos corpos e mentes dos seus filhos. Algumas dessas marcas localizam uma pessoa no tempo e no espao, marcando indelevelmente o lugar e a condio do indivduo em um amplo sistema scio-cultural e religioso.
TITULO DE OXUM .
Como Oxum ganhou o ttulo de IYALD (ttulo mais alto entre as mulheres). O conselho do mundo era o evento mais importante para os orixs e os homens. Eles se reuniam com Olorum e decidiam sobre os destinos do mundo e dos homens, e l s era permitido os orixs masculinos. Yiabs? Completamente proibidas de chegar perto do tal conselho. Oxum, que sempre fora caprichosa, no aceitou a situao. Pensou: Oras, se ns mulheres somos necessrias para a manuteno desse mundo, temos o direito de decidir sobre as coisas dele. Pois bem ento, j que Oxum no tem direito de deciso retiro minhas guas do mundo e a terra secar.`` Assim se fez. Os rios secaram, a chuva no caia, o cho ficou arenoso. O leite dos seios secaram, a vida comeou a morrer. Desesperados os homens pediram a Ex que levasse aos orixs o que estava acontecendo, e sem alternativa se fez um novo conselho com Olorum.
Oxal tomou a palavra e disse: Olorum, tudo morre! A vida no mais na terra se estabiliza. O que planta no floresce, as crianas no tem leite, o que faremos?!`` foi quando uma voz se propagou do cu: Aonde est Oxum? Ela faz parte deste conselho?!!`` - Oxal responde que s os orixs masculinos decidem sobre o mundo, e Olorum responde - Como querem que a vida brote, que a vida permanea no Ay(Terra), se Oxum, a me da vida no faz parte da festa da vida? Peam o perdo de Oxum e tudo ficar bem``. Foram todos na mesma hora aos ps de Oxum. Pediram perdo e admitiram o erro convidando a todas as Yiabs para o conselho do mundo, para que decidissem juntos sobre o destino do homem e da Terra, dando a Oxum o ttulo de IYALD, a mais importante das mulheres. Ttulo que todas as Yiabs levam, mas que Oxum recebeu por mrito. Oraiei .
IEMONJA = E SUAS IRMS . Eram 7 Irms todas paridas por Iy Olokun as quais recebiam o nome de Iymas, Iyxab, Iyxalg, Iylos, Iyoloj,Iykamar e Iy Mm, todas ligadas por suas genes e nascimento grande Me dos Oceanos Iy Olokun ! Certa feita Sng se v furioso com Iyxab sua Tia irm de Iymas, pois a mesma havia induzido Iyoloj a tomar as chaves da casa e expulsa-lo da casa em que viviam, motivada por Iymas que no aceitava que seu filho vivesse maritalmente com a prpria Tia (Oloj). Um dia chegando de uma batalha Sng solicita a Oloj que desfizesse suas bagagens, espertamente Oloj enrola em seus laos os Edun Ars de Sng, ceifa-lhe os Xres e envolve-os em seus laos, quando Sng ento a ordena que ponha a mesa para refeio, ela responde altivamente que nada mais faria em prol de servi-lo e que daquele momento em diante ele procurasse uma nova esposa para servi-lo e tambm uma nova moradia, pois daquele momento em diante ela assumia a liderana da casa que em outrora era de ambos e administrada por Sng, numa tentativa de reao violenta de Sng Oloj saca de seus laos 3 edn ars e lana sobre o Rei causando-lhe espanto e medo ! Sng ento no via outra sada que no fosse seguir seu caminho, porm com a personalidade machista e o orgulho ferido, ele consulta Agbonrgn que de imediato relata a intromisso de sua Me Iymas na questo vivida ... Sng ento promete vingana contra o Reino de Olokn a av, e lanou por 7 dias edun ars contra todas elas, causando desta forma a Segregao das Iys acima citadas, foi quando ento cada uma delas dispersas pela fora e poder dos Coriscos passaram a assumir um Reino, ficando: Olokn com as profundezas dos Oceanos longqos confinada em um habitat turvo e escuro fora das vistas do ser humano!
Iymas envergonhada recolhe todos os edun ars e arruma em sua casa dentro dgua sempre para resfriar a ir e vingana do filho revoltado, logo habitando Iymas nas caixas e receptculos encontrados no fundo do mar ... Iyxab Condenada a viver no etreo e na utopia, sugando sempre os sonhos dos seres para tentar retomar seu poder de ao, sem sucesso ... Iyxalg sobre a superfcie das ondas simbolizada pela espuma brilhante que cega os que tentam adentrar o Reino de Iy Olokun ... Iyolos Assume as guas paradas, pantanos e lagoas, inexpressiva e sem grandes objetivos, a comedora de crocodilos ... Iyoloj Confinada entre os inmeros laos funfun que os envolve ... Iykamar Vivendo nos arrecifes, amargante e ressentida ... Iy Mm Morando no Igb com Osaniyn ...
Neste sentido cada Iy assumiu um Reino e nem todas habitam o Mar ...
.ORUNK .
Orunk (literalmente "eco do cu") o nome que todos os orixs obrigatoriamente tem que ecoar no dia especial, chamado nome do santo (Feitura de santo) em pblico, na presena de todos os irmos, filhos e adeptos. Momento mais esperado da iniciao ketu, ritual de tenso muito grande e a expectativa dos sacerdotes que contriburam nesta sagrada iniciao, podendo ser afirmada ou negada pelo novio de que tudo foi bem feito ou no, em caso positivo, ouve-se um grito triunfal do seu Orunk, todos os ias "eleguns" que no tem obrigao de sete anos odu ej entram em transe. Tambm o nome que todos os iniciados recebem depois da sua iniciao e chamado por todos da comunidade. Na nao Angola Dijna tem o mesmo sentido que a palavra Orunk.Salve, salve! Nossa religio cheia de segredos (ew) e neles que nossa f nos apia, no estou aqui para revelar segredos de quarto de santo, afinal creio na importncia deles, mas para demonstrar a minha opinio sobre um determinado assunto, como disse em outros posts, no sou a verdade absoluta, e o que escrevo baseado nas minhas experincias e na minha viso sobre o que escrito. E hoje vou falar sobre o orunk (nome): O Orunk significa em yorub nome, sendo que no Brasil tem o mesmo sentido, porm ele mais usado para descrever o nome do orix. No podemos confundir com a digina, que usada na nao angola, que seria o novo nome do iniciado, ns que somos de ketu, no temos digina, temos apenas o orunk do nosso orix. E esse tem uma enorme importncia, tanto que para mim, o Yao s nasce a partir do dia do nome, onde o orix pronncia seu segredo em alto e bom som, porm o iniciado deve mant-lo em sigilo, pois ele diz a essncia de seu orix, e de sua vida.
J vi duas ou trs maneiras de tirar o orunk, e isso vai de ax para ax. O sentido o mesmo. Nosso orunk eternizado em um ax, pois ele citado em muitas obrigaes, e quando temos casa aberta ele se torna ainda mais importante, pois tanto ele quanto o orunk de nossos antepassados so citados, como uma forma de demonstrar que os atos e ensinamentos que esto sendo passados tm fundamento, tem hierarquia, que no viemos do nada e tambm tem a funo de agradecer aqueles que tanto se dedicaram para que hoje possamos desfrutar dessa religio to mgica e especial. Em casa eu digo a traduo do orunk do Yao, acho importante ele saber o que significa, e assim ele pode entender melhor seu prprio destino. Outra coisa que acontece os apelidos que so usados dentro da casa de santo, por exemplo: Quem de Ogun, chamamos de Ogunssy, quem de Oxum, Oxunssy...Essa terminao, ssy, vem de "s" que significa "adorar" em yorub, ou seja, quando chamamos algum de Oxunssy, na verdade estamos chamando de Adorador de Oxum, iniciado a Oxum, ou seja, uma forma carinhosa, no confunda com orunk.
OS ABIKS , E OLUWER .
..Caador que mora no p de iroko? este mesmo? Oluwere Para o povo yorub, Iroko uma de suas quatro rvores sagradas normalmente cultuadas em todas as regies que ainda praticam a religio dos orixs. No entanto, originalmente, Iroko no considerado um orix que possa ser "feito" na cabea de ningum. Para os yorubs, a rvore Iroko a morada de espritos infantis conhecidos ritualmente como "abiku" e tais espritos so liderados por Oluwere. A arvore de Iroko aps sua consagrao no deve mais ser chamada de Iroko e sim de OLUWERE As pessoas feitas ou iniciadas no culto de Iroko na verdade so iniciadas para Oluwere. .OLUWERE Um dos motivos que faz uma pessoa procurar este Irunmole o problema de infertilidade, isto pode acontecer quando a mulher ta sofrendo ataque de Abiku e por isto no consegue ter filhos e muitas vezes aborta espontaneamente e no consegue gerar filho Caso isto ocorra com uma mulher ela deve procurar um Babalawo ou balalorisa ou ainda uma Yalorisa para consultar o oraculo e o que costuma ser revelado no Odu que Oluwere est junto dela. Se ela no procurar onde ele mora (um Iroko consagrado) e cultua-lo seu problema no ir melhorar.
Iroko Gente o que eu quis dizer e aprendi assim com meus mais velhos do Oloroke que a arvore Iroko no sagrada por si s, tem que plantar o orisa que Oluwere para que ela passe a ser sagrada, no Iroko que se planta o espirito da arvore Oluwere.Aps essa arvore ter se tornado orisa as mulheres devem entoar a seguinte cantiga e deve-se colocar um oja na arvore
Oni wo igi loke o ola wo igi loke o oluwere ma n se oso eyin wo igi loke o
Orin Oluwere Oluwere ko omo da sile mo He mo bere mo gbe omi tutu mo He Oluwere mo gbe idiku de o mo wa omo temi omumusi mo gbe idiku de o mo wa gba omo temi oluwere omumusi olomu aperan omo oloroi ogogo
eis agumas cantigas de Oluwere que naturalmente so de Iroko s que volto a repitir o Iroko por si s no orisa pois o orisa que habita o Iroko Oluwere Iroko como um Ota onde plantamos um orisa.
No Candombl tem sim, regras, e se tratando a respeito de um suicida, sabemos que o mesmo perde o direito ao axexe, e desta forma privado de se tornar um lessaegun, ou seja, ser cultuado como um ancestral do seu ax, e louvado no ypade, sendo o baba/yalorisa. E para ns, isso seria uma grande perda, pois como em toda religio entre outros propsitos um deles a imortalidade da alma e a paz eterna. O Candombl como outra religio qualquer tem os seus ensinamentos, dogmas e propsitos em ensinamentos de bom viver e orientar numa vida social. Para os Yorub, e por extenso lgica, para os seguidores da religio afro brasileira de etnia nag ou Yorub, a moralidade, como dissemos, fruto da religio. No h como separ-las." O direito ao axexe no caso de um suicdio no deciso do zelador, e sim como disse, uma regra. Sim perde o direito de axexe sim, e no s um suicida que perde no, como tambm mortes provocadas por consequncias de atos indignos. bom so alguns dogmas da nossa religio que para alguns no existem, mas existem. E a respeito das decises do Ori, claro que o livre arbtrio vlido, mas no podemos esquecer que para cada ato haver a consequncia, agora se certo ou errado, se bom ou ruim, isso vai da capacidade de cada um em enfrentar as consequncias de tais atos. seja, dogmas, regras, fundamentos, ou o nome que seja mais confortveis, existe sim. e no tem nada a ver com influncia crist, ao contrrio. Quem quiser pesquise sobre axexe, tem antroplogos confiveis e professores srios que escreveram sobre este assunto, alm de ter aprendido pelos meus antigos, e ver que os rituais fnebres do povo yoruba que foi trazido para o Brasil junto com o Candombl, com adaptaes que foram necessrias, e vero o impedimento para as pessoas terem direito a um axexe, e te ser cultuado como um lesseegun. No candombl realmente no existe pecados, mas isso no quer dizer que podemos fazer de tudo, e que esse de tudo no ir gerar consequncias. Temos a liberdade de escolha, e teremos que ter tambm coincidncia que o tudo que podemos fazer, ir nos proporcionar um de tudo na mesma proporo e at mesmo maior. a privao ao axexe, no seria um castigo, e sim uma consequncia, a pessoa vai ter o seu ritual sim, a retirado do oxo, o "carrego", entre outras coisas, mas o axexe, o ritual que nos consagra como um lesseegun, este infelizmente a pessoa que escolheu esta forma de viver, ou de morrer, perde o direito..
ERINL . CADA PESQUISADOR TEM UMA IDIA . .Aqui no Brasil Erinl seria cultuado somente em suas duas fases: a de Ibolamo ( em que ele aparece na fase j Senhor ) e Como ele mesmo Erinle na fase jovem. uma divindade Yorubana que, aqui no Brasil pertence ao culto a Od. Divindade do Rio de mesmo nome que tambm um alfuente do Rio Oxun, esse Rio passa por ma cidade comercial importante, Ogbomoxo, onde existe um grande comrcio de inhame, dend, inhame, quiabo etc. Seus sacerdotes usam um cajado similar aos dos sacerdotes de Osse. Na natureza o encontramos ora como caador, ora como mdico botnico, aqui justifica os parafetos parecido comm os de Osse. Muitos pesquisadores o vem como uma divindade hermafrodita, afirmando que na sua fase feminina, o que dsicordo, a fase que se apresenta como feminina seria Abatan, a que considero ser apenas um equilbrio da natureza, tendo em vista que na nossa religio, muitas vezes numa Regio africana, quando se precisa ver a independncia de uma divindade, ento lhe atribudo o poder da fecunda feminino e masculino, eu acho que isso ocorre desde o culto a Obatal e Odudua ( j na frica), os dois cultos so quase que inimigos um do outro e no admitiria os dois envolvidos, precisando um do outro na criao do mundo. Porm na Nigria, e na Nigria (.....) ele teria os caminhos: ojt, lamo, Owl, Abtn, ymkn, n e desconheo qualquer um que tenha feito essas qualidades em solo brasileiro, mesmo porque um dos grandes segredos do Candombl de Ketu envolve um grande segredo com essa divindade.
O culto a Top yorub, sendo ela a prpria combusto, ou seja, o encontro do atrito com o vento, que d origem ao fogo, Top aquela que caminha com Es, Xang e Ogum. Suas cores so, marrom e vermelho, carrega adaga de cobre enfeitada de pedras vermelhas. Oy Top e In Por onde Es In passava, deixava um rastro de destruio, pois tudo pegava fogo, as pessoas tinham muito medo dele, e por isso ele exercia certo poder, contudo In queria dividir uma mesa, falar com as pessoas, sem que tivesse que atear fogo nas coisas, sendo que In nasceu do encontro do trovo com a terra, ele foi pedir conselho a Xang, sobre o que fazer, ento foi aconselhado a procurar if, que disse:
- In, enquanto houve ar, existir fogo, v busca de quem controla o vento, ao norte existe uma jovem feiticeira que tem o poder de mudar as correntes de ar, invocar os tufes e controla o fogo, o nome dela Top. - Mas como vou encontr-la? Disse In - Aps o grande lago, existe uma montanha de dois picos, sua at o momento onde elas se dividem l onde o vento faz curva e o eco te engana. S lembre-se de levar um pote com dend para presentea-la. Assim Es foi busca da tal moa de poderes miraculosos, andou, andou at que encontrou a tal montanha, como a terra era seca, seu fogo nada queimava apenas os bichos que dele fugia. Chegando onde If disse, ele gritou por Top e seu eco por nove vezes se repetiu. Ento surgiu ela, envolta de pele de bfalo e tecidos vermelhos, da cor do fogo. In tratou logo de se apresentar e pedir ajuda, ela ento olhou bem para ele, e disse que o ajudaria, mas em troca ele teria que d a ela o poder sobre a chama e assim fizeram um acordo. Top demorou meses para confeccionando algo que ela mantinha em segredo, at que um belo dia, ela acordou In com uma pele aos braos, enfeitada de bzios, negra, e jogou em cima dele, no mesmo momento seu fogo se apagou, e ela repetindo o que If disse, explicou que se abafasse seu corpo ele pararia de emanar chamar, feliz por poder controlar seu poder, ele cortou um pedao da prpria pele e jogou no pote que havia trazido com dend, e no mesmo momento a chama e o vento desenhou um tufo de fogo. .
BENI = KOLFE .
JEJE. importante lembrar que estes cumprimentos variam de acordo com a famlia do Vodun, com o Vodun e com o Vodun da pessoa que est recebendo o cumprimento. KOLOFE - resposta - kolofe Lo hun (a mais usada). Tambm usamos como resposta "konlof mi" ou "konlonf vodun ji" Seminaho - resposta - Azan berekesse ik (usada por pessoas feitas de Vodum ou Orix feminino). Tambm usamos como resposta "seminaho n kwe" DABOSSI A - resposta - a tim (usada pelos feitos de Hevoiso/Xango). Usamos tambm para a famlia Hevioso:
A - resposta A tin Nogremu a resposta A tin BENOI - resposta - Benani (usada pelas pessoas feitas de Bessen) No usamos desta forma, dizemos assim : Benoi resposta - Benoi a ganji Adunsi Benoi resposta - Benoi Dabosi Benani resposta - Benani Ezam Le mi - resposta - Ezam (usada pelos feitos de Otolu/Oxosse) Esta igual !. .
.OXUM . AMOR , CARINHO , SINNIMO = ME . .Osun, Oshun, Ochun ou Oxum, na Mitologia Yoruba, um orix feminino. O seu nome deriva do Rio Osun, que corre na Iorubalndia, regio nigeriana de ijex e Ijebu. Identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejioko e x, representada pelo candombl, material e imaterialmente, por meio do assentamento sagrado denominado igba oxum. Rio Osun em Osogbo (Foto Alex Mazzeto). tida como um nico Orix que tomaria o nome de acordo com a cidade por onde corre o rio, ou que seriam dezesseis e o nome se relacionaria a uma profundidade desse rio. As mais velhas ou mais antigas so encontradas nos locais mais profundos (Ibu), enquanto as mais jovens e guerreiras respondem pelos locais mais rasos. Ex.: Osun Osogbo, Osun Opara ou Apara, Yeye Iponda, Yeye Kare, Yeye Ipetu, etc. Em sua obra "Notas Sobre o Culto aos Orixs e Voduns", Pierre Fatumbi Verger escreve que os tesouros de Oxum so guardados no palcio do rei Ataoj. O templo situa-se em frente e contm uma srie de esttuas esculpidas em madeira, representando diversos Orixs: "Osun Osogbo, que tem as orelhas grandes para melhor ouvir os pedidos, e grandes olhos, para tudo ver. Ela carrega uma espada para defender seu povo." O Festival de Osun realizado anualmente na cidade de Osogbo, na Nigria. O Bosque Sagrado de Osun-Osogbo, onde se encontra o Templo de Osun, Patrimnio Mundial da UNESCO desde 2005. [editar]Grande desavena Oxum, Ians e Ob eram esposas de Xang.[2] Muitos dizem que Oxum enganou Ob e a induziu a cortar a orelha e coloc-la no amal de Xang, criando, com isso, uma grande desavena entre ambas. Mas, pensa-se que Ob apenas cortou sua orelha para provar seu amor a Xang. Muitos difundiram este mito porque Oxum a orix da beleza e da juventude, ao passo que Ob tem mais idade e protege as mulheres dignas, idosas e necessitadas, alm de trabalhar com Nan. Quem
afirmar que h uma desavena entre Oxum e Ob e que esta a menos amada por Xang est totalmente enganado, porque Ob aquela mulher que fica ao lado do marido e que mais recebe o amor dele. Quanto ao fato de algumas qualidades lutarem entre si, no por causa da "desavena", que nem verdadeira, e sim porque as qualidades fazem uma representao de conflitos e guerras do tempo em que tais qualidades estavam na Terra. Do mesmo jeito que, se houver uma qualidade de Ians que, quando viveu na Terra, teve uma guerra com Ogum, quando ambos incorporarem, representaro uma luta entre si, para mostrar que possuiam certa desavena, e um pouco da histria do mundo. Vale lembrar que estamos falando dos ORIXS Ob e Oxum, e no de suas qualidades (caminhos). Os orixs tiveram uma histria aqui na Terra, e as qualidades, outra. Ento, se Ians tiver um conflito com Ogum, no podemos dizer que a Ians (ORIX) tem conflito com o Ogum (ORIX), porque quem tem a desavena so suas qualidades, e no os orixs entre si.