O documento descreve as partes principais das bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike, incluindo quadro, transmissão e materiais usados na construção. Detalha os componentes do quadro como tubos, juntas e materiais como aço, alumínio e titânio. Também explica as partes da transmissão como coroas, bielas e correntes.
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A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana:
problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
4. MORFOLOGIA DA BICICLETA
As bicicletas tm sua estrutura bsica semelhante mesmo quando de diferentes estilos. Apresentamos aqui as partes que compe as bicicletas em geral e algumas partes especficas de algumas categorias.
4.1 PARTES DA BICICLETA DO TIPO SPEED FIGURA 1.4 Partes da Bicicleta tipo Speed (ANGELI, 1994) 1. Espigo (mesa ou avano) 2. Guido 3. Alavanca do cmbio 4. Manete do freio 5. Cabo do freio 6. Tubo da direo 7. Freio dianteiro 8. Pneu 9. Aro 10. Raios 11. Cubo 12. Garfo 13. Tubo obliquo 14. Pedal 15. Firma-p 16. Biela 17. Coroas 18. Desviador 19. Corrente 20. Cmbio posterior 21. Roda livre 22. Garfo posterior 23. Vara posterior 24. Freio posterior 25. Canote do selim 26. Selim 27. Tubo vertical 28. Tubo horizontal 29. Cabo do freio 30. Alavanca de blocagem rpida 4.2. O QUADRO suzi mario pequini USP 2000
4.1 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
O quadro a coluna vertebral da bicicleta, onde se fixam todas as outras partes. Caracteriza-se pelo seu peso que deve ser leve e, ao mesmo tempo, rgido. Suas qualidades mecnicas, dependem dos materiais de que feito e das tecnologias de fabricao utilizadas. O quadro determina o tamanho da bicicleta, a forma e suporta todos os acessrios. Do quadro depende tambm grande parte do rendimento do conjunto (HINAULT, 1988; NORET, 1991). Deve apresentar maior rigidez junto s unies, pois onde ocorrem as solicitaes mecnicas mais importantes. O centro da transmisso central sofre, em particular, esforos considerveis, sobretudo quando o ciclista se levanta do selim. Apesar dos enormes progressos realizados nos quadros colados, de alumnio ou em fibra de carbono, so ainda os quadros em ao os mais rgidos na zona da transmisso central. O quadro representa cerca de um quarto do peso da bicicleta. Como j dissemos, o quadro ideal deve ser leve, porm o peso do quadro passa a ser favorvel nas descidas aumentando a estabilidade da bicicleta. J, em pistas de velocidade, o que favorece a sua rigidez, proporcionando um melhor comportamento da mquina. O ciclista que desce uma encosta sente melhor uma bicicleta um pouco mais pesada do que uma bicicleta demasiado leve (HINAULT, 1988). O quadro compe-se de trs tubos unidos entre eles pelos extremos por meio de solda simples ou com cachimbos soldados (Fig. 2.4). 1. tubo do selim; 2. tubo horizontal; 3. tubo obliquo; Compreende tambm: 4. o jogo da transmisso central; 5. o jogo de direo; 6. o garfo posterior; 7. o garfo anterior;
FIGURA 2.4 Partes do quadro (NORET, 1991) suzi mario pequini USP 2000
4.2 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
4.2.1 Materiais mais empregados:
Segundo GALSKIN (1988) e PORTE (1996), entre as qualidades e os sistemas distintos de fabricao, existe uma ampla gama de materiais, ainda que quase sempre estes estejam de acordo com a relao peso/preo, ou seja, quanto mais leve mais caro.
4.2.1.1 Ao: componente bsico da bicicleta tradicional, possui excelentes propriedades mecnicas. No muito caro e muito slido, em contrapartida relativamente pesado. H quadros de ao estirados um pouco mais leves, e os de ao temperado, que so muito utilizados em competio pela sua robustez, rigidez e leveza.
4.2.1.2 Alumnio: o alumnio mais leve que a liga de ao, porm no to forte. Dobrar o dimetro do tubo o torna vrias vezes mais rgido. Nas bicicletas de corrida existem queixas de que a espessura extra transmite demasiada vibrao ao ciclista. Mesmo assim, os fabricantes utilizam no alumnio o dobro de espessura que na do ao, tornando a resistncia tima e com uma economia de 1/3 no peso.
4.2.1.3 Titnio: o titnio um material muito leve e resistente, empregado na indstria aeronutica; o seu peso por volta da metade de um quadro de ao, e apresenta a melhor relao peso/resistncia, porm muito caro, por isso , geralmente, utilizado pela elite esportiva.
4.2.1.4 Materiais compostos: so formados por um composto base de carbono e liga de kevlar um tipo de resina e vidro. So quadros muito leves, resistentes e rgidos, mas, como os suzi mario pequini USP 2000
4.3 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
outros materiais leves, so relativamente caros, impossibilitando seu uso de forma mais popular.
4.2.1.5 Monocascos: geralmente fabricados em carbono so quadros aerodinmicos. So muito especficos e, portanto, caros. So utilizados nas competies contra-relgio e nas de pista.
4.2.1.6 Cromo-Molibidnio: a liga de ao mais utilizada nas bicicletas Mountain Bike o cromo-molibdnio, conhecida no mercado como Chrome-Moly. So considerados de alta qualidade, razoavelmente leves. Um bom tubo de cromo-molibdnio no tem soldas, pois seguir um processo de laminado em sua fabricao com grande preciso, sendo calibrado interna e externamente. Existem os tubos moldados que so aqueles que tm diferentes espessuras de parede ao longo de sua extenso. Ao se variar a espessura do tubo nos pontos precisos, eles se tornam mais fortes, geralmente em cada extremo, sendo leves nos pontos onde no necessria tanta fora. Os tubos de cromo-molibdnio especiais so duplamente moldados ao longo de sua extenso, o que significa que a parede tem duas espessuras diferentes e os quadros altamente especiais so triplamente moldados para diminuir mais o peso e tm sido tratados a altas temperaturas para torn-los ainda mais resistentes. Os tubos de cromo-molibdnio oscilam entre 0,8 a 1 mm de espessura e os moldados, em seu ponto mais fino, podem chegar aos 0,6 mm.
4.2.2 Tcnicas de unio
A unio dos tubos realiza-se por meio de solda. O mtodo consiste em levar at o ponto de fuso os extremos dos tubos que se queira unir, e posteriormente, recobre-se com material da mesma composio dos tubos segundo ANGELI (1994). suzi mario pequini USP 2000
4.4 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
4.2.2.1 Tipos de solda
Solda de lato: os quadros de liga de ao tm utilizado cachimbos, peas em ao fundido em forma de cachimbos para encaixar os extremos dos tubos. Ajustam-se mecanicamente os tubos dentro dos cachimbos, soldando-os e deixando esfriar. Os extremos dos tubos ficam encaixados e soldados por dentro do cachimbo. mais seguro para os tubos de pouca espessura, porque o lato penetra em todo seu interior, reduzindo progressivamente os esforos nas unies dos tubos. Tem sido, de acordo com GLASKIN (1988), o sistema mais popular. Solda TIG: tem-se convertido na forma mais adequada para a construo de quadros de Mountain Bike, ainda que seu procedimento seja quatro vezes mais lento e, portanto, mais caro. Os tubos se unem com uma solda de tungstnio em torno de gs inerte, ou seja, TIG (tungstnio em gs inerte). Estas soldas no tm porosidade externa e mostram um anel muito estreito de ondas de unio em volta da juno. Solda MIG: a mais rpida de fazer, limpa, um pouco larga, sendo utilizada nas bicicletas de um custo mais baixo. muito segura, porm, no muito bonita, ainda que sempre depender da mo do soldador. A solda MIG chamada tambm solda de fio contnuo e, em definitivo, a que tem substitudo aos antigos eletrodos. Tambm leva gs inerte (oxignio), igual a Tig, em seu processo. As soldas com materiais no afins: este tipo de solda utiliza material para soldar que tem caractersticas diferentes dos tubos. Este material constitudo geralmente de ligas de cobre ou prata e tem um ponto de fuso inferior ao material a ser soldado. usada quando se quer evitar que, como conseqncia das elevadas temperaturas da solda, determinadas ligas de ao ou alumnio suzi mario pequini USP 2000
4.5 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
percam parte de suas propriedades. utilizada geralmente na Europa mediante o uso de cachimbos e no requer tanta tecnologia, sendo muito adequada principalmente para as grandes produes em srie.
4.3 A TRANSMISSO
4.3.1 Transmisso central O jogo da transmisso central se compe de um eixo, um cubo fixo, um cubo mvel, uma contraporca, um parafuso de fixao e uma arruela, a ela se acoplam as bielas, os pedais, as coroas e a corrente.
4.3.2 Coroas As coroas so aros dentados que transmitem a energia do pedalar s correntes. So sustentadas pelas bielas por meio de cinco raios (Fig. 3.4) as quais por sua vez, so sustentadas pelo eixo da coroa. Esto compostas por vrios dentes, segundo sua capacidade: quanto maior a coroa, mais difcil faz-la rodar (e vice-versa). O nmero de dentes vem escrito na coroa e pode variar de 26 a 53. At 1984, as coroas eram circulares. Desde ento, muitas delas passaram a ser ovais. No ano de 1991, as coroas voltam a ser redondas em vez de ovaladas. Os grandes fabricantes abandonaram as coroas ovais, alegando que so rompe-pernas, por causar muitas leses aos ciclistas que as utilizavam (GALSKIN, 1988). So de ao normal ou de liga de alumnio. A liga de alumnio mais leve e mais cara, ainda que mais propensa a deteriorar-se. As coroas esto muito prximas ao solo, so vulnerveis aos obstculos sendo mais recomendadas as coroas de ao, pois seus dentes so mais resistentes a esforos.
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4.6 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
FIGURA 3.4- Coroa (ANGELI, 1994)
O eixo da coroa est situado no tubo de ao transversal na parte inferior do quadro chamado de pedaleira ou transmisso (Fig. 4.4). O jogo de cubos dentro da mesma forma uma unidade a qual suporta o maior peso que qualquer outra parte mvel de toda a bicicleta. Dentro dele h uma combinao de bolas e graxa. Em bicicletas de qualidade, estes cubos devem estar selados ou protegidos para evitar que se escape a graxa e tambm impedir que penetre a sujeira. Segundo NORET (1991), a coroa de estrada mais fina que a de pista, pois se seus dentes fossem grossos haveria um problema de espao para a roda livre. Em pista, uma corrente suficientemente grossa, e portanto mais rgida, permite obter mais rendimento.
4.3.3 Pees Os pees encaixam-se sobre um bloco da roda livre e podem trocar-se para produzir diferentes desmultiplicaes ou relaes do cmbio (Fig. 5.4).
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4.7 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
FIGURA 4.4 Pedaleira (ANGELI, 1994)
FIGURA 5.4 Peo (ANGELI, 1994)
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4.3.4. Bielas As bielas so as alavancas que o ciclista move a bicicleta. So de liga leve e podem ter comprimentos diferentes. As bielas se fixam ao eixo por um montante quadrado. O comprimento das bielas pode variar de 165 mm a 180 mm segundo o tamanho do entrepernas do ciclista e sua especialidade. O comprimento mais comum 170 mm.
4.3.5. Pedais So considerados, para os especialistas, os componentes mais importantes na relao bicicleta ciclista. Todo o controle dos movimentos da bicicleta, a transmisso de fora, enfim, toda a performance do ato de pedalar e at o conforto do ciclista so determinados pela maior ou menor eficincia dessa relao. Inventado em maro de 1855, tem-se modificado e hoje existem trs tipos: os pedais comuns das bicicletas populares que podem ser feitos de resina ou de nylon; os pedais com firma-p, que so pedais com correias (Fig. 6.4) e podem ser de ao cromado ou alumnio. As correias servem para guiar e manter o p sobre o pedal e permitem que o p se apie convenientemente. Existem em 3 dimenses: pequenos, mdios e grandes. As correias so aparafusadas na caixa do pedal e medem por volta de 38 cm de comprimento e 1 cm de largura. Graas a uma fivela metlica, permitem o ajustamento ao p. E o pedal automtico (Fig. 7.4), que permite o encaixe do sapato no pedal fixando, o p que fica sobre ele, por isso, necessita do uso de calados adaptados marca correta do pedal escolhido para cada caso. suzi mario pequini USP 2000
4.9 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
FIGURA 6.4 Pedal com firma-p (ANGELI, 1994)
FIGURA 7.4 Pedal automtico (ANGELI, 1994)
4.3.6 Corrente De acordo com ANGELI (1994), a corrente formada por um conjunto de elos, constitudos por placas, em forma de oito, unidas entre si por pequenos eixos cilndricos e cavilhas que correm pelo interior de pequenos cilindros que separam as placas interiores e exteriores (Fig. 8.4). conveniente que os cilindros sejam duros, j suzi mario pequini USP 2000
4.10 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
que estes diminuem o atrito com os dentes do peo, em relao direta com o raio exterior e sua abertura; que os eixos sejam de dimetro pequeno; que os pees dentados sejam os maiores possveis (AMBROSINI, 1990).
FIGURA 8.4 Corrente (ANGELI, 1994)
Algumas correntes tm elos curvos ou modelados, porm na prtica no representam uma diferena muito notvel (GLASKIN, 1988). A corrente, portanto, constitui o rgo de transmisso da bicicleta. Dela depende uma porcentagem de trabalho importante, o qual pode perder-se por causa dos pequenos atritos a que est submetida (NORET, 1991).
4.3.7. Desmultiplicaes Desmultiplicao , segundo PORTE (1996), a relao do cmbio entre o nmero de dentes da coroa (frente), o nmero de dentes do peo (atrs) e o dimetro da roda traseira. A desmultiplicao d a distncia percorrida a cada volta do pedal, tambm chamada desenvolvimento. Calcula-se a partir do dimetro suzi mario pequini USP 2000
4.11 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
da roda (em metros) multiplicado por 3,1416 e pelo nmero de dentes da coroa dividido pelo nmero de dentes do peo.
De acordo com VESPINI (s/d), a combinao coroa grande e peo pequeno corresponde a relao mais importante e ser utilizada em plano, descida ou em trechos fceis. A combinao coroa pequena e peo grande permite unicamente um desenvolvimento pequeno (...) para trechos difceis, principalmente subidas. (...) somente se emprega a coroa grande com os trs pees de baixo, e a coroa pequena com os dois de cima. (...) pois a corrente, que deve conservar-se sempre alinhada, cairia muito se usssemos coroa grande com um peo grande. (...) Para trocar de peo se utiliza a maneta da direita, e para trocar a coroa, a da esquerda. A troca de velocidade se efetua simplesmente pedalando com suavidade no momento em que se troca a maneta de uma posio a outra.
Cada percurso tem sua peculiaridade em relao utilizao das desmultiplicaes, e, de acordo com HINAULT (1988), para percurso fcil o mais comum que as duas coroas sejam de 53 e 44 dentes e os pees de 13, 14, 15, 16 e 19. As coroas so geralmente seguidas de um dente de diferena, exceto o maior para o caso de uma rampa eventualmente difcil. Para percurso muito acidentado, aconselha-se a utilizao de um peo maior atrs e a dispensar o de 12 dentes no caso de se tratar de uma roda livre de seis velocidades. Ex.: coroas de 53 e 44 e pees de 13, 14, 15, 17, 19 e 21. As rampas muito difceis obrigam o uso do peo 22, ou mesmo o 23, fato que leva a criar diferenas de dentes mais pronunciadas. Nesse caso, mais conveniente utilizar uma coroa pequena de 42 dentes, que permite andamentos mais reduzidos. Para os percursos de montanha o peo 23 dentes suficiente; s em subidas muito acentuadas que os ciclistas tero de recorrer aos de 24, 25 ou 26 dentes. Ex.: coroas de 53 e 42 e pees de 12, 13, suzi mario pequini USP 2000
4.12 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
15, 17, 19, 21 e 23. O de 12 dentes deve apenas ser utilizado em descidas extensas e pronunciadas. As desmultiplicaes com coroa tripla so utilizadas no ciclo- turismo, pois os ciclistas profissionais no a utilizam. Ex.: coroas de 52, 42 e 35 e pees de 12, 14, 15, 16 e17. Segundo HINAULT (1988), com o 35/17 at se sobe paredes.
4.4 O CMBIO
O cmbio constitudo por trs elementos: o desviador, que atua sobre as coroas, o cmbio traseiro, que atua sobre os pees e as alavancas. ANGELI (1994) afirma que junto qualidade do quadro (determinada pela relao peso/rigidez), o cmbio o elemento que marca a diferena entre uma bicicleta normal e uma de competio, apesar de, hoje, as pessoas preferirem, mesmo que no seja para competio, as bicicletas com cmbio para facilitar a pedalada em percursos mais difceis. O conjunto exige caractersticas tais como resistncia, preciso milimtrica e facilidade de uso, assim como a capacidade de trocar de marcha com rapidez.
4.4.1 Desviador
A funo do desviador de passar a corrente de uma coroa para outra (Fig. 9.4). Seu movimento se produz mediante a tenso de um cabo proveniente de uma das alavancas do cmbio. composto por um corpo, fixado mediante uma braadeira soldada no quadro. Para o bom funcionamento do conjunto do desviador, importante que seu garfo no ultrapasse a altura de 3 mm em relao coroa de maior dimetro.
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4.13 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
FIGURA 9.4 Desviador (ANGELI, 1994)
Hoje se utiliza para o desviador a alavanca de cmbio sincronizada, que permite passar de forma precisa a corrente de uma coroa para outra com apenas um toque.
4.4.2 Cmbio traseiro Tem a funo de passar a corrente de um peo ao outro, constitudo por um corpo principal, o qual vem unido a um tensor (Fig. 10.4). O corpo do cmbio, que constitui a parte superior, est fixado ao quadro. Assim como o desviador, hoje se utiliza a alavanca de cmbio sincronizada permitindo passar a corrente, de forma precisa, de um peo para o outro.
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4.14 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
FIGURA 10.4 Cmbio traseiro (ANGELI, 1994)
4.4.3 Alavancas de cmbio Tm a funo de mover o cmbio e o desviador, tencionam ou folgam os cabos de ao que correm pelo interior de umas determinadas fendas. Fixadas nas laterais do tubo oblquo do quadro, uma atua sobre o cmbio dianteiro e a outra sobre o cmbio posterior. Hoje existem as alavancas de cmbio sincronizadas e, de acordo com GALSKIN (1988), estas, posteriormente lanadas ao mercado, ficam situadas por cima do guido. Existem a thumbshift que necessrio gir-la para mudar a marcha, e a gripshift que faz parte do guido, e, para mudar a marcha, gira-se parte deste. H tambm, as duplas alavancas situadas debaixo do guido denominadas push-push ou rapidfaire. Estas alavancas situadas embaixo do guido resultam numa utilizao mais prtica, pois, cada vez que uma alavanca for empurrada at seu limite, ter uma marca superior ou inferior. suzi mario pequini USP 2000
4.15 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
Estas alavancas situadas debaixo do guido so mais prticas de utilizar, j que se cada vez que empurra uma alavanca e chega-se ao seu limite haver uma marca superior ou inferior.
4.5 OS FREIOS
Os freios mais utilizados pelos ciclistas so o de tiro central (Fig. 11.4), e o de tiro lateral (Fig. 12.4) pela eficincia e leveza. Alm do mais esses tipos de freio chegam simultaneamente ao aro, vem provido de um tensor de cabo, que permite graduar a tenso. O de tiro lateral possui um separador que facilita a roda passar, abrindo as duas mordaas do freio. Este sistema se utiliza em caso de roda fechada ou para colocar a roda sem desinflar o pneu. (VESPINI, s/d)
FIGURA 11.4 - Freio de tiro central (VESPINI, s/d) FIGURA 12.4 - Freio de tiro lateral (VESPINI, s/d)
Existem ainda, os freios contra-pedal, at ento utilizados em algumas modalidades de competio, como o cantilever, que vem a ser um avano do tiro central e lateral e, segundo os especialistas, no suporta uma freada pesada e rpida (Fig. 13.4). suzi mario pequini USP 2000
4.16 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
FIGURA 13.4 Freio cantilever (VESPINI, s/d)
Temos ainda os de vara muito pouco utilizado hoje em dia. Uns outros tipos so os v-brake que apresentam uma boa freada, tm os braos mais longos e so puxados lateralmente pelo cabo num ngulo de noventa graus, assim, toda fora aplicada nos cabos de freios usada para comprimir as sapatas contra o ar. Este sistema leva o manete de freio a no travar ou endurecer, continuando suave o suficiente para parar a bicicleta com apenas um dedo. O mais eficiente dos freios o freio a disco. Ele consegue desacelerar a roda rapidamente a qualquer velocidade. Os primeiros modelos eram acionados a cabo de ao, mas hoje em dia todos so com sistema hidrulico, sendo pouqussimos utilizados, pelo seu alto custo e excessivo peso. suzi mario pequini USP 2000
4.17 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
4.6 AS RODAS
As rodas compem-se de quatro elementos que so: os raios, os cubos, os aros, os pneus ou tubulares. Estes elementos devem ser fortes e variam de acordo com as necessidades da modalidade escolhida.
4.6.1 Raios Tm a funo de unir o cubo ao aro, so de ao cromado ou de ao inoxidvel, com os extremos reforados. Seu dimetro pode ser de 1,8 ou 2 mm, segundo seu uso. Um de seus dois extremos est roscado e inclui uma porca que permite regular a tenso do raio. O outro, a cabea do raio, est dobrado a 90 e permite unir o raio ao disco em volta do cubo. Instalam-se cruzados e determinam o equilbrio e a resistncia das rodas.
Independentemente da qualidade do aro ou do cubo da roda, a colocao dos raios o elemento mais importante para o rendimento, equilbrio e a resistncia da roda. Segundo NORET (1991), a maior parte das rodas em srie tem os raios cruzados a trs (Fig. 14.4), (...) para competio se prefere o cruzado a quatro, mais seguro e de melhor rendimento (Fig. 15.4).
O cruzamento por quatro melhor e somente se emprega nas rodas clssicas de 36 raios. Significa que cada raio cruza a outros quatro. As rodas com menos de 36 raios esto reservadas para as provas especiais, como a contra-relgio. As de 40 raios se empregam para alguns cicloturistas. Para dar maior resistncia e rigidez roda os raios devem ser soldados dois a dois [...] se os raios esto ligados, no caso que se rompa um deles, este no passear entre o restante. (VESPINI, s/d)
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4.18 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
FIGURA 14.4 Raio com cruzamento por trs (VESPINI, s/d) FIGURA 15.4 Raio com cruzamento por quatro (VESPINI, s/d) Segundo PORTE (1991), alm das rodas com raios, existem as rodas compactas e de bastes, utilizadas fundamentalmente para as provas contra-relgio em certos estilos de pista: as rodas compactas ou lenticulares (Fig. 16.4) so mais pesadas que as rodas clssicas, permitem uma maior penetrao no ar e, conseqentemente, h vantagem no tempo. Neste caso, o aro se une ao cubo por duas partes cheias em forma de lentilha (no lugar dos raios), porm a utilizao destas rodas precisa de uma adaptao, j que so menos manejveis. As rodas de basto (Fig. 17.4) so mais leves, pois so feitas de fibra de carbono e possuem trs raios na frente e cinco raios atrs, oferecendo uma penetrao no ar muito interessante.
FIGURA 16.4 Raio lenticular (ANGELI, 1994) suzi mario pequini USP 2000
4.19 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
FIGURA 17.4 Rodas de basto (ANGELI, 1994) 4.6.2 O Cubo De acordo com PORTE (1991), o cubo o elemento central onde se fixa o garfo, em volta do qual gira a roda se e fixam os raios (em nmero de 24, 28, 32, 36 ou 40). Para VESPINI (s/d), deve ser preferencialmente de alumnio ou carbono, mais leves que o ao. Os cubos dos centros apresentam-se basicamente em duas formas: modelos grandes ou modelos pequenos. Os primeiros asseguram uma maior rigidez, e os segundos, uma maior leveza (Figs. 18.4 e 19.4 ). Algumas bicicletas possuem o sistema de blocagem rpida, acessrio que permite retirar a roda simplesmente girando uma pequena alavanca. Nas bicicletas sem esse acessrio, esta operao se faz desatarraxando duas porcas na roda.
FIGURA 18.4 Cubo grande (VESPINI, s/d)
FIGURA 19.4 Cubo pequeno (VESPINI, s/d)
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4.20 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
4.6.3 Aros
Existem duas classes fundamentais de aros; para pneus e para tubulares. Devem ser leves ao mesmo tempo que rgidos, e, cada vez mais, so afilados para favorecer ao aerodinamismo. Atualmente, utilizam-se aros mais altos (de 6 a 8 cm) (Fig. 20.4), que so mais rgidos, se deformam menos e necessitam de menos raios (entre 16 e 20 no lugar de 32 a 36), adaptando-se a qualquer tipo de corrida. Alm disso debilitam menos os raios e permitem uma boa penetrao no ar.
FIGURA 20.4 Aros altos (ANGELI, 1994)
Os aros para pneus tm bordas para coloc-los. Os para tubulares so lisos para receber a fita adesiva sobre a qual se colocar o tubular (aros mistos servem para pneus e tubulares). O aro para tubular deve ser de alumnio e se encontra em diferentes larguras, pelo que a escolha depende ento do uso que se deseja fazer dele. O mais estreito o aro aerodinmico.
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4.21 A evoluo tecnolgica da bicicleta e suas implicaes ergonmicas para a mquina humana: problemas da coluna vertebral x bicicletas dos tipos Speed e Mountain Bike
So oferecidos aros com bordas lisas ou estriadas. As estriadas propiciam uma freada melhor, exceto em caso de chuva. A gua fica nas estrias e as sapatas deslizam sobre o aro. De acordo com dados de HINAULT (1988), os aros variam seu peso conforme a necessidade da modalidade. Os aros de 420 gramas so para corridas consideradas normais; os aros de 340 gramas, para as etapas de montanha com ascenso de vrias serras; os aros aerodinmicos de 430 gramas, para as provas contra-relgio em terreno acidentado com subidas longas e de inclinao relativamente pronunciada ou com muitas curvas e as rodas discoidais (carenadas) de 1600 gramas, para as provas contra-relgio que tenham grandes desnveis (Fig. 16.4).
4.6.4 Pneus e tubulares Os pneus transmitem o movimento das rodas ao cho e, de acordo com os especialistas, um bom pneu deve oferecer trao nas subidas e freadas, agarrar bem nas curvas, deve ser forte e flexvel para absorver os impactos e irregularidades do terreno e oferecer pouca resistncia rolagem. Na dianteira, o pneu deve oferecer trao nas curvas, e segurar tambm nas freadas, na traseira, deve tracionar bem nas subidas, segurar nas curvas e agarrar bem nas freadas, por isso j existem pneus especiais para tudo, com desenhos diferentes para traseira e dianteira. Segundo VESPINI (s/d) o pneu (Fig. 21.4) se compe de duas partes: uma cobertura de borracha e uma cmara de ar de ltex. A cobertura de borracha confeccionada a partir de uma malha de nylon emborrachada, disposta em diversas direes e vrias camadas, uma faixa de borracha ento vulcanizada nessa carcaa junto com todo o pneu, ao que se d o nome de cravos. suzi mario pequini USP 2000
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FIGURA 21.4 Pneu (VESPINI, s/d) FIGURA 22.4 Tubular (VESPINI, s/d)
J o tubular forma um bloco com cmara de ar fechada no interior, costurada e envolvida por uma tira de algodo, sobre a qual se aplica um adesivo para fixar ao aro (Fig. 22.4). A diferena entre o pneu e o tubular se centra em alguns pontos: o tubular mais caro e mais leve que o pneu; o pneu, no entanto, permite uma reparao mais fcil quando se fura a cmara de ar. Porm obriga a levar um mnimo de material para consert-lo, por isso se destina principalmente aos cicloturistas. Para o tubular no necessrio levar nenhuma ferramenta, pois, em caso de furo, o tubular trocado por outro que se leva de reserva, debaixo do selim. Existem vrias classes de tubulares: vulcanizados, que so os mais utilizados, selados a frio ou pregados mo (os mais finos, de algodo, ou de seda, para os mais leves e frgeis). O peso varia, segundo sua utilizao, entre 145 gramas para pista, e 300 gramas para as estradas em mau estado. Os pneus geralmente so inflados com uma presso entre 4 a 5 kg. Os de seo fina podem receber presso de 5 a 6 kg. Os tubulares podem receber uma presso de 5 a 8 kg, ou de 10 a 12 kg para os de pista. Infla-se sempre mais o traseiro que o dianteiro (de 0,5 a 1 kg. de diferena). Quanto mais cheios de ar, melhor o rendimento dos pneus e dos tubulares na estrada. No vero, deve-se infl-los normalmente, porm com chuva deix-los um pouco vazios para evitar risco de furos. suzi mario pequini USP 2000
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Os principais fabricantes investem muito no desenvolvimento de novos compostos para a confeco de pneus, em busca de solues mais resistentes e mais leves.
4.7 A DIREO
Chama-se de direo ao conjunto construdo pelo garfo dianteiro, o tubo do eixo e o guido. Esta parte da maior importncia, no s porque sua funo principal consiste em conservar o equilbrio e a estabilidade, mas por ser tambm a que primeiro recebe os tombos produzidos pela estrada. AMBROSINI (1990) diz que imprescindvel que este conjunto satisfaa plenamente todas as exigncias de estabilidade, flexibilidade de direo e resistncia. A bicicleta possui estabilidade quando se pode conduzir facilmente sem usar as mos. Normalmente a inclinao do tubo da direo igual do tubo do selim, Aumentando a inclinao, podem ser obtidas mais elasticidade, segurana de direo, estabilidade na postura etc., ainda que o rendimento mecnico seja menor. Diminuindo a inclinao se minimiza a estabilidade, notando-se, porm, mais as vibraes, apesar de se conseguir maior rapidez de sada.
4.7.1. Guido O guido largo para proporcionar bom apoio quando se conduz. Alguns ciclistas preferem os guides mais estreitos, para trafegar num trfego denso. Geralmente os guides so de ao normal ou de alumnio, ocasionalmente uma bicicleta cara pode ter guides de cromo-molibdnio e, ainda mais raramente, pode ter guides de fibra de carbono. A largura normal de 56 cm. Existem guides diferentes que correspondem morfologia do corredor e sua posio preferida: guido inclinado, quadrado ou redondo (Fig. 23.4). Tambm possui larguras diferentes, em funo da largura do espaldar do corredor. As dimenses do espigo variam em relao ao suzi mario pequini USP 2000
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comprimento dos braos e do trax, as quais obedecem anatomia de cada ciclista.
FIGURA 23.4 Tipos de direo de bicicletas Speed (ANGELI, 1994)
4.7.2 Garfo dianteiro O comprimento, a inclinao e a curvatura do garfo dianteiro se medem desde a borda inferior do garfo ao centro de sua cabea superior, tendo este comprimento aproximadamente 385 mm. A inclinao do garfo , naturalmente, a do tubo de direo. A curvatura varia de 4 a 6 cm. Para corridas em linha, sobre estradas perfeitas, aconselhvel que seja 4 cm, e de 6 cm nas provas por etapas ou de ciclocross. Em competies de velocidade pura, ser de 2 a 3 cm. Hoje, j existe garfo com suspenses, as quais so encontradas tanto nos garfos dianteiros como nos garfos traseiros, alm de existirem tambm, vrios modelos diferentes. Uma boa suspenso verificada de acordo com seu peso, resistncia e rigidez alm da sua compresso, que deve ser bem macia. Os garfos com suspenso foram introduzidos no mercado americano no final dos anos 80 e funcionam de modo a absorver os impactos. So divididos em duas partes: uma mola que absorve a suzi mario pequini USP 2000
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fora de um impacto estocando sua energia na compresso e liberando-a no retorno num processo mecnico. A segunda parte o mecanismo de controle adotado para dar uniformidade a esse processo de forma a no deixar que o retorno libere toda energia adquirida pela mola na compresso, rebatendo com fora o impacto. Existem vrios tipos de amortecedores no mercado. Temos os amortecedores hidrulicos; os amortecedores de elastmeros; os amortecedores de mola de ao e elastmeros; os amortecedores de mola de ao, elastmeros com sistema hidrulico; amortecedores de elastmeros com controle hidrulico e, ainda, os amortecedores de mola de ao helicoidal, cada um com suas caractersticas, que so adaptadas de acordo com as necessidades do estilo.
4.8 O SELIM Segundo PORTE (1996), o selim constitui um dos trs pontos de apoio do ciclista, junto com o guido e os pedais. Suporta praticamente todo o peso do corpo, exceto dos membros inferiores. sustentado pelo tubo do selim que pode regular a altura e, em algumas bicicletas, a inclinao. fundamental para o conforto do ciclista. Existe o selim largo e montado sobre molas que usado nas bicicletas comuns; o de competio mais estreito e comprido, com o objetivo de diminuir o risco de atrito; o de cicloturismo largo e comprido, para o mximo conforto; o de Mountain Bike, tambm mais largo que o de corrida.